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C. Avaliação pelo professor
A autoavaliação tem desta forma lugar no novo paradigma da “cultura da avaliação” (Amante & Oliveira, 2019, p. 7) cujo objetivo pretende ir ao encontro de uma avaliação mais significativa e próxima da realidade do estudante.
Nesta atividade de formação e de modo a que a autoavaliação possa contribuir para o processo de regulação do próprio aluno, opta-se por realizar a autoavaliação através de um questionário no Google Forms no final de cada módulo permitindo assim que o aluno faça uma autorreflexão do seu processo e possa introduzir eventuais ajustes que considere necessários para o futuro.
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Vivemos um período de transição do paradigma da “cultura de teste” cujas aprendizagens do aluno são medidas sobretudo numa ótica quantitativa, para um cenário em que o sucesso da educação abrange o desenvolvimento de determinadas competências dando lugar a uma “cultura de avaliação” que integra não apenas os conhecimentos, mas também as capacidades e as atitudes de todo o processo (Amante & Oliveira, 2019).
Deste modo, através de uma visão mais ampla e integradora, cabe ao professor repensar as suas estratégias de avaliação e analisar igualmente o processo que permite chegar ao produto cuja tónica assenta na observação das competências a alcançar. A aprendizagem ganha agora um novo protagonista, o estudante, o que faz com que ao professor seja atribuído um novo papel (Nobre, 2015). Assim, cabe ao docente guiar e orientar ao longo de todo o processo, estimulando o aluno com a atribuição de tarefas desafiadoras e interessantes. Deverá recorrer à utilização de métodos e instrumentos variados, mas sempre apropriados à natureza das
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aprendizagens e às diferentes tarefas que lhe forem atribuídas. (Fernandes & Tinoca, 2015).
De acordo com Birenbaum et al. (2006, cit. por Nobre & Relvas, 2015) pretende-se que o professor encare a avaliação numa perspetiva de “avaliar para aprender” que pressupõe um procedimento contínuo, isto é, uma atenção continuada, de modo a permitir um acompanhamento ao longo de toda a situação, tirando periodicamente conclusões sobre a forma como a aprendizagem vai decorrendo, para que eventuais correcções possam ir sendo introduzidas. (2015, p.42).
A avaliação do professor deve ainda estruturar-se na disponibilização de feedback de teor descritivo (Gipps, 1999, cit. por Amante & Oliveira, 2019) onde o enfoque é atribuído ao progresso e à construção do caminho que o aluno deverá seguir, assemelhando-se a uma bússola norteadora do processo de aprendizagem.
Na atividade que apresentamos a avaliação por parte do professor ocorre de forma formativa ao longo de todo o processo, com uma maior evidência no final de cada módulo onde elabora um feedback personalizado e orientador do percurso.
No final da atividade o professor elabora uma avaliação sumativa que dará resposta ao processo formal de regulação da aprendizagem.
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