FEVEREIRO DE 2011 - NÚMERO 322 WWW.CRN.COM.BR
Enrique Perezyera,da Salesforce.com: “O mundo agora é mobilidade, informação e decisões em tempo real, além de colaboração em redes sociais”
De olho na SEGUNDA
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índice Fevereiro / Edição 322
A vanguarda
da Cloud 2 | 20
Colunistas
Em entrevista excluvisa, Enrique Perezyera, presidente da Salesforce AL, afirma que acredita que a mobilidade e a comunicação por meio de redes sociais ditarão os negócios
Shopping
na nuvem | 24
Globalweb fecha acordo com Salesforce a fim de expandir sua estratégia totalmente fincada na computação em nuvem
Mais
nuvem | 26
Microsoft lança mundialmente sua ferramenta de gestão de clientes na nuvem, o Dynamics CRM Online
Dagoberto Hajjar | 32 Depois de voltar de New York onde participou da NRF2011, o maior evento de varejo e tecnologia do mundo, o especialista conta, impressionado, o destaque dado para mobilidade. “No ano passado falou-se de mobilidade enquanto tendência. Este ano mostraram diversos casos”
5 PERGUNTAS PARA Siewert & Kau Computertechnik GMBH | 30
Distribuidora alemã está determinada a encontrar negócios fora da Europa e está em contato com o mercado brasileiro
Programas de canais,
você ainda vai ter um | 36
Distribuidores investem em relacionamento com revendas ao criar ou aprimorar estratégias complementares às dos fabricantes
Kip Garland | 48 Existem três maneiras de inovar. Uma delas é por meio da mudança das dimensões de desempenho, o tipo de inovação que Clayton Christensen chamou de “disruptiva”
O show
do varejo tecnológico |42
NRF: o maior evento mundial do setor mostrou que o comércio moderno está intimamente ligado ao bom uso da tecnologia
Perfil | 62 Rafael Nassar Paloni assumiu a presidência da Network1 aos 29 de idade e já mexeu bastante com a empresa desde então
Patrocínio de seção:
No
Mundo | 50
A Ruckus, empresa de equipamentos de rede WLAN, foi apontada pela IDC e Gartner, no ano passado, como a empresa que mais cresce no mercado
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EXPEDIENTE
PRESIDENTE-EXECUTIVO
ADELSON DE SOUSA • adelson@itmidia.com.br
VICE-PRESIDENTE EXECUTIVO
MIGUEL PETRILLI • mpetrilli@itmidia.com.br
DIRETOR-EXECUTIVO E PUBLISHER ALBERTO LEITE • aleite@itmidia.com.br
DIRETOR DE RECURSOS E FINANÇAS
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www.crn.com.br MARKETING REVISTAS
EDITORIAL EDITORA-EXECUTIVA Roberta Prescott • rprescott@itmidia.com.br EDITORA Haline Mayra • hmayra@itmidia.com.br REPÓRTER Patricia Joaquim • pjoaquim@itmidia.com.br PRODUTOR DE ARTE E VÍDEO Francisco Yukio Porrino • fporrino@itmidia.com.br
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GERENTE DE MARKETING Gaby Loayza • gloayza@itmidia.com.br ANALISTA DE MARKETING Gabriela Vicari • gvicari@itmidia.com.br
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carta ao leitor Foto: Ricardo Benichio
Fevereiro 2011 / Edição 322
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Canais nas nuvens
termo computação em nuvem não é novo. Quem cobre tecnologia lida com ele há alguns anos. Contudo, me parece agora que estamos diante de um novo boom. O conceito deixou de ser meramente uma tendência para invadir, de uma vez por todas, as estratégias das empresas. Entrou no discurso mesmo dos descrentes sobre se cloud vingaria ou não — lembram-se do quanto se discutiu sobre o empecilho que a segurança representava? — e se impôs como um caminho sem volta. Diante deste cenário, é preciso analisar o papel do canal, respondendo claramente a questões como: até que ponto a nuvem representa (ou não) uma ameaça, qual é o melhor momento de inserir ofertas de cloud em seu portfólio e se a empresa está preparada para isto. Talvez este último ponto seja o mais urgente, porque o conceito traz mudanças significativas ao negócio, tornando primordial ter um time capacitado e que entenda as diferenças em relação ao modelo tradicional. Apesar de estar há pouco tempo no time da CRN Brasil, venho acompanhando este mercado durante os seis anos que trabalho na IT Mídia, mais precisamente na redação de InformationWeek Brasil. Quando a computação em nuvem veio à tona, o receio das corporações em adotá-la era bem grande devido aos questionamentos já mencionados aqui. Falou-se muito de que seria algo apenas para as pequenas empresas e que não caberia nas exigências de uma grande companhia. Bastou um tempo relativamente curto para esta visão mudar. Aos poucos, alguns sistemas foram adotados. Lógico, que eles não eram os softwares principais, mas o fato evidenciou que a mudança de paradigma definitivamente havia ocorrido. Se, na ponta, o CIO mostra-se mais aberto às nuvens, não estaria na hora de os fornecedores contemplarem esta plataforma? Na entrevista para a seção Canal Aberto, o presidente da Salesforce para América Latina, Enrique Perezyera, tocou em um ponto crucial. Ele disse: “Para nós, é uma grande felicidade que a Microsoft tenha apresentado seu produto para a nuvem. Porque, mesmo estando 11 anos atrás da gente, sua entrada confere legitimidade”. Em uma frase o executivo resumiu um sentimento universal. Mas ele foi além, e trouxe à tona outro tópico que ditará as ofertas dentro de pouquíssimo tempo. Perezyera chama de segunda onda da nuvem — ou cloud 2 — o futuro do conceito ao casar-se com a mobilidade. Outro caminho sem volta. “A cloud 1 tem a ver com utilizar um browser em um ambiente de desktop como aconteceu com Amazon e Google. Mas o mundo virou para mobilidade. Depois, houve a mudança para colaboração em redes sociais. As soluções empresariais têm de se adaptar a estas novas regras sociais. É preciso ser nativo para dispositivos móveis.” Ou seja, ao pensar em computação em nuvem o canal precisa ir além e enquadrá-la dentro da mobilidade. Tudo em tempo real. Portanto — e para terminar —, volto com a pergunta sobre o que e como você está se aprontando para isto. Deixo para a Patricia Joaquim, autora da reportagem de capa, a reflexão final deste editorial: “Ficou muito claro, tanto na entrevista com a Salesforce, como com as impressões do Dago na NRF, que o mundo vai viver a mobilidade. Só fico pensando, e até preocupada, em quanto o canal brasileiro está preparado para esta oferta. A demanda logo virará imposição de mercado!” Espero que gostem desta edição. Fico esperando os comentários no meu e-mail: rprescott@itmidia.com.br Boa leitura e até a próxima!
Roberta Prescott Editora-executiva
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TV Reseller
Foto: Divulgaçã
Começa a corrida pelo Canais Referência 2011
Os 50 canais que mais crescem de forma sustentável
Do anonimato à fama, IT First colhe frutos da premiação
Estudo inaugura o relatório "Os 50 canais que mais crescem no Brasil". Empresas vencedoras serão conhecidas em maio.
Especialista da Advance Consulting, consultoria parceira da IT Mídia no Canais Referência 2011, explica os critérios de análise dos competidores
Reconhecida como Canal Destaque 2009, IT First atribui aos prêmios o estreitamento da relação com fabricantes parceiros
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slideshows Top 15: aplicativos do Facebook para negócios
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Enquanto muitos dos 500 milhões de usuários do Facebook gastam parte dos seus dias cuidando de colheitas virtuais ou cometendo crimes imaginários, há muitos aplicativos projetados especificamente para melhorar a produtividade dos negócios. No total, são cerca de 500 mil com estas características. Muitos deles são gratuitos. Há também diversos casos de produtos pagos ofertarem um serviço básico gratuito. Além de aplicativos de negócios, há aqueles para segmentos verticais específicos, tais como mercado imobiliário, educação, indústria de entretenimento, web design e marketing. Mostramos 15 que valem a pena dar uma olhada, segundo Alison Diana, jornalista da InformationWeek EUA.
Saiba Mais: http://www.resellerweb.com.br/galeria/album.asp?codAlbum=316
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enquete Qual a relevância do seu distribuidor oferecer um programa de canal? Importante, benefícios ao canal são sempre bem-vindos
80,70%
Desnecessário, são apenas mais regras extremamente burocráticas
10,53%
Indiferente, não enxergo retorno sobre essas ações
8,77%
No ar
2011 é o ano da cloud computing no mercado brasileiro de tecnologia?
Na sua opinião: Responda no www.resellerweb.com.br q Com certeza, está mais que na hora! q Tenho minhas dúvidas, o mercado ainda não confia q Não, ainda levará tempo para adoção
fevereiro 2011 n www.crn.com.br
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Você Sabia? Toda vez que você ver esses icones acesse nosso portal para ver mais fotos, videos e Podcasts.
dança das cadeiras Novo presidente na Intel Brasil
Foto: Divulgação
A Intel anunciou Fernando Martins como presidente e gerente-geral para o Brasil. O executivo brasileiro está na empresa há mais de 13 anos, atuou como diretor global de planejamento estratégico de tecnologia e foi responsável pela iniciativa corporativa de virtualização da Intel. O executivo ocupa o posto deixado por Oscar Clarke, em abril de 2010. Formado em engenharia elétrica e computação pela USP, Martins é Ph.D. em engenharia elétrica e computação.
Estelas Bernardes e a IBM
A IBM Brasil promove a executiva ao posto de diretora de vendas de produtos e serviços em grande escala. Segundo a assessoria de imprensa da companhia, trata-se de uma nova área de negócios, mas ainda não se sabe qual interação
terá com a estrutura de canais da fabricante. Estela ingressou na IBM em março de 2009 e, desde então, ocupava o cargo de executiva de estratégia de canais e alianças. Estela já esteve em empresas como Positivo e HP. A executiva passa a responder diretamente para o presidente, Ricardo Pelegrini.
Ainda na Big Blue
A companhia também anunciou que Katia Vaskys foi nomeada como diretora de business analytics & optimization (BAO), área que reúne soluções analíticas desenvolvidas pelos laboratórios de pesquisa da IBM, plataformas de hardware, software e consultoria de negócios. José Luis Spagnuolo assumirá o cargo de diretor de computação em nuvem, em uma área estratégica na qual a IBM Brasil enxerga grandes oportunidades de negócios. Os executivos estão em áreas recém-criadas e respondem também à Ricardo Pelegrini.
CEO deixa Google
Após dez anos no cargo, Eric Schmidt anunciou a saída do posto, dando lugar ao também cofundador da empresa Larry Page. O ex-CEO passa a ser presidente do conselho de administração da companhia. Sergey Brin continuará como cofundador da empresa, focando na área de novos produtos.
Sobre o expresidente da AMD
Uma fonte da AMD afirmou à agência Reuters que a saída de Dirk Meyer, presidente-executivo que abandou a empresa neste mês, foi motivada pela dificuldade de inserir a companhia de microprocessadores no mercado móvel. Meyer teria afirmado a analistas em outubro que, apesar de computadores tablet como o iPad estarem conquistando demanda de notebooks, a AMD iria esperar antes de investir no desenvolvimento de processadores para este mercado.
AGENDA DE EVENTOS * Datas sujeitas a alterações Certificação Proofpoint Administrator Training 14 a 16 de fevereiro de 2011 Local: Centro de Treinamento Ka Solution - Rua Bacaetava, 396 SP Inscrições: www.afina-la.com Treinamento Certificado Proofpoint Administrator Training 14 a 16 de fevereiro de 2011 Local: Centro de Treinamento Ka Solution - Rua Bacaetava, 396 SP Omni oferece cursos das linhas de visão COGNEX em fevereiro 15 a 18 de fevereiro de 2011 Local: Rua Jerônimo da Veiga, 428 - conjunto 122 Itaim Bibi - SP Inscrições: omni@omniimpex.com | site www. omniimpex.com Blue Coat Bootcamp - BCCPA + BCWAA + BCPSA 21 a 25 de fevereiro de 2011 Local: Rua Alexandre Dumas, 1.711 - 3º andar, Edificio Birmann 11 - São Paulo Preço: Consulte em (11) 5186-4300 Inscrições: treinamento@westcon.com.br | treinamento. westcon.com.br Gestão de Suporte para Empresas de Tecnologia São Paulo 23 a 25 de fevereiro de 2011 Local: IMAM - Rua Loefgreen 1400 - ao lado metro Santa Cruz Inscrições: www.4hd.com.br
Cisco - Securing Your Email With Cisco IronPort™ C-Series Part I 28 de fevereiro a 1 de março de 2011 Local: Rua Alexandre Dumas, 1.711 - 3º andar, Edificio Birmann 11 - São Paulo Preço: Consulte em (11) 5186-4300 Inscrições: treinamento@westcon.com.br | treinamento. westcon.com.br Cisco - ICND2 - Interconnecting Cisco Networking Devices Part 2 28 de fevereiro a 4 de março de 2011 Local: Rua Alexandre Dumas, 1.711 - 3º andar, Edificio Birmann 11 - São Paulo Preço: Consulte em (11) 5186-4300 Inscrições: treinamento@westcon.com.br | treinamento. westcon.com.br Cisco - Securing Your Email With Cisco IronPort™ C-Series Part I 28 de fevereiro a 1 de março de 2011 Local: Rua Alexandre Dumas, 1.711 - 3º andar, Edificio Birmann 11 - São Paulo Preço: Consulte em (11) 5186-4300 Inscrições: treinamento@westcon.com.br | treinamento. westcon.com.br
Saiba Mais: www.resellerweb.com.br/agenda
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Blogs
TOP
1º Oscar Burd
Minha vida com um tablet Nosso especialista em mobilidade é mais uma vez o mais acessado da quinzena. Em um de seus últimos posts, ele começa a retratar, em forma de diário, o uso de seu Galaxy Tab.
2º Coriolano Almeida Camargo IR Dr. Coriolano alerta que a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) deste ano pode ser corrigida em 4,5%. Estas e outras informações exclusivas do mundo jurídico estão em seu blog.
3º Vitor Peixoto
Mercado de compras coletivas Peixoto, embora da automação comercial, levanta alguns números da internet brasileira e mostra o mercado de compras coletivas do País.
4º Elaine Lina Calúnias O que fazer com as calúnias na internet? É disto que a nossa especialista em gestão de crise explica em seu texto.
5º Dagoberto Hajjar NRF Hajjar acaba de voltar da NRF 2011 – o maior evento de varejo e tecnologia do mundo – e conta, em seus posts, as novidades vistas por lá.
Saiba Mais: www.resellerweb.com.br/blogs
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Campus Party 2011: palestras, geeks e exposições A Campus Party 2011 reuniu cerca de 7 mil pessoas no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Durante o evento, os geeks aproveitaram palestras, exposições e diversas outras atrações. Veja, por meio da galeria de imagens, o que aconteceu dentro das paredes do local. Fotos de Thaís Sabatini e comentários de Adriele Marchesini.
Galeria
Veja Mais:
Diversas palestras ocorrem simultaneamente no salão
http://www.resellerweb.com.br/galeria/ album.asp?codAlbum=311
Android é o que mais vende
Comerciantes do sistema operacional Android, juntas, venderam 32,9 milhões de aparelhos celulares com a plataforma no último trimestre de 2010. Segundo a Canalys, a Nokia comercializou 31 milhões de smartphones Symbian. O gap numérico pode não ser grande, mas para a indústria de TIC esta é uma grande notícia.
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PRÓXIMA>
Recall de chips na Intel
SAP cresce no Brasil
Os resultados de 2010 mostram crescimento de 91% nas vendas de software, em comparação com 2009, e ampliação de 104% nas vendas de soluções SAP Business Analytics & Technology. A SAP Brasil passa a ser a terceira subsidiária em software, ficando atrás apenas dos EUA e da Alemanha.
altos baixos
A Intel encontrou uma falha de desenvolvimento do chip que suporta os processadores de segunda geração Core. A empresa diz que ao arrumar o problema suas receitas cairão cerca de US$ 300 milhões no primeiro trimestre. A fabricante informou que parou de enviar os chipsets da série defeituosa, a Cougar Point.
Microsoft em crise
O presidente-executivo da Microsoft, Steve Ballmer, demitiu o chefe de servidores, Bob Muglia. O afastamento faz parte das tentativas da empresa em retomar a liderança no mercado de tecnologia. As informações foram confirmadas pelo próprio executivo em carta enviada aos colaboradores.
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legítimo Enrique Perez- Yera, da salesforce: "É uma grande felicidade que a Microsoft tenha apresentado seu produto para nuvem. Porque, mesmo estando 11 anos atrás da gente, sua entrada confere legitimidade ao mercado"
Por Patricia
Joaquim | pjoaquim@itmidia.com.br
Salesforce.com reforça que a mobilidade e a comunicação por meio de redes sociais ditarão os negócios nos próximos dez anos
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Foto: Ricardo Benichio
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vanguarda da cloud 2
Enrique Perezyera é presidente da Salesforce para América Latina e Caribe desde 2005. Há três anos, a CRN Brasil entrevistou o executivo. De lá pra cá, duas diferenças marcantes. A primeira diz respeito ao seu português: hoje, o executivo de origem mexicana exibe um “portunhol” perfeitamente compreensível. A segunda diferença é sua clara preocupação em se aproximar do mercado local. Perezyera tem como missão, além da expansão dos negócios, propagar o que a empresa batizou de segunda onda da computação em nuvem, a Cloud2. O conceito e os planos da companhia para o Brasil são questões respondidas na entrevista a seguir, quando o executivo também falou sobre a concorrência. CRN Brasil - Quantos parceiros a Salesforce tem atualmente no Brasil?
Enrique Perezyera – Até agora, temos cerca de quinze. Nosso primeiro foi a Valuenet, que é uma parceria de muito sucesso desde o começo. Hoje, eles já estão desenvolvendo em nossa plataforma e vendendo aplicativos. Nossa grande aposta agora é a parceria com a Globalweb, uma empresa com alta capacidade financeira, grande número de funcionários e abrangência nacional. (Leia mais na pág. 24) CRN Brasil - Como a Salesforce encontrou a Globalweb?
Perezyera - A Globaweb está com toda a sua estratégia de soluções voltadas a computação em nuvem. Ela nos procurou e fizemos todo o processo de diligência para fechar o contrato. A parceria foi bem-sucedida com conveniência para as duas empresas. E, quando você quer estar neste mercado, você tem de falar com quem o inventou, isto é, com a gente, com o Yahoo, e-Bay, Amazon, Google. A cloud computing começou quando Mark Benioff saiu da Oracle para fazer aplicativos empresarias, como o CRM, com browser, sem infraestrutura no modelo de nuvem. CRN Brasil - Quais são as expectativas em relação à parceria?
Perezyera - A Globalweb tem 300 revendas no
Brasil. Eles foram atrás destes canais, com a ajuda de uma consultoria, e escolheu 300 parceiros muito bem-selecionados. CRN Brasil – Eles terão o papel de distribuidor da Salesforce no Brasil?
Perezyera - A Avnet é nosso distribuidor. Mas a Globalweb é a primeira empresa que tem todo seu foco na nuvem e revendas bem especificas neste sentido. O negócio deles é bem particular. Há 50 anos, o mundo era mainframe. Há 25 anos, client service e, hoje, este modelo está morrendo. Os próximos anos são de cloud computing por conta do custo, da facilidade de uso e da implementação. O mundo vai mudar para esta arquitetura de soluções. Sempre estamos em processo de buscar parceiros, há muitas oportunidade em todas as indústrias. CRN Brasil – Empresas de todos os portes tendem a usar Salesforce?
Perezyera - Sim, um terço da base instalada mundial da Salesforce são de pequenas e médias empresas (PMEs). Na América Latina, apenas um terço são empresas de grande porte. Não temos limite, é assinatura por usuário. Pode ser uma empresa de um vendedor apenas, e ele paga uma assinatura. Ou então um cliente como o Citibank que paga por centenas de milhares de assinaturas. É a mesma solução. Este é um modelo que democratiza o uso da TI.
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CRN BRASIL – COMO A EMPRESA ENXERGA O BRASIL?
Perezyera - Eu acho que a oportunidade neste momento está na América Latina. Todos enxergam a região como importante, porque vive desafios importantes, que é a troca da tecnologia legada. Este é o momento para a nuvem. O homem de negócio no Brasil gosta de utilizar as novas tecnologias, que, agora, tem de estar totalmente disponível para mobilidade. Sem contar que os brasileiros amam as redes sociais. O mercado brasileiro gosta de inovação, por isto, aqui é preciso sair na frente para se ter vantagem competitiva.
Perezyera - A cloud1 tem a ver com utilizar um browser em um ambiente de desktop como aconteceu com Amazon e Google, por exemplo. Mas aí o mundo virou para mobilidade (primeira grande tendência) e os sistemas precisaram ter inteligência para GPS, tudo em tempo real. Depois, houve a mudança para colaboração em redes sociais. No mundo, temos 5 bilhões de pessoas, 1 bilhão com acesso à internet, sendo que 500 milhões estão no Facebook, 200 milhões estão no Twitter, 64 milhões, no Orkut. Os números de usuários das redes sociais ultrapassaram o número de uso de emails em 2009. As soluções empresariais têm de se
Há 50 anos, o mundo era mainframe. Há 25
anos, client service e, hoje, este modelo
está morrendo. Os próximos anos são de
cloud computing por conta do custo, da
CRN BRASIL – VOCÊ ACREDITA QUE TODAS AS EMPRESAS ADOTARÃO A COMUNICAÇÃO POR MEIO DE REDES SOCIAIS?
Perezyera - Sim, e isto vai acontecer em menos de dez anos, para todas as empresas. Qualquer pessoa com menos de 30 anos tem uma conta de rede social e sabe como utilizar estes meios de comunicação. São elas que vão ocupar os postos diretivos do mundo nos próximos anos. Quando estas pessoas trabalharem, vão buscar informações como estão acostumadas, de forma instantânea, online, mesmo que esta seja uma informação contábil ou de seu cliente. E, mais, por meio de uma interface intuitiva, sem precisar de treinamento algum.
facilidade de uso e da implementação
CRB BRASIL – QUAL A IMPORTÂNCIA DO BRASIL PARA A ESTRATÉGIA MUNDIAL DA EMPRESA?
CRN BRASIL - COMO A SALESFORCE VÊ OPORTUNIDADES NO CAMPO DA MOBILIDADE?
Perezyera - O Brasil é um mercado muito importante. Nós investimos de forma diferente, temos margem baixa e muito volume. Ter um escritório no território quem paga, inevitavelmente, é o cliente. Nós preferimos direcionar todos os nossos recursos para entregar valor ao nosso cliente. Isso significa manter um portal totalmente em português, com cases de sucesso brasileiro, as melhores práticas de acordo com a cultura brasileira, uma rede de parceiros bem capacitada e desenvolvida. Aliás, a capacitação é uma das coisas que não poupamos investimentos. Pense: se fizermos um investimento benfeito com Globalweb isso é maravilhoso para o nosso negócio, porque não teríamos 300 escritórios no Brasil, em diversas regiões. Trabalhamos por meio de um sistema virtual, nossa rede de distribuição é viral, porque um amigo recomenda a outro amigo e assim vai. Nunca você nos verá em uma propaganda
Perezyera - Observamos oportunidade em todas as plataformas móveis: Windows mobile, iOS, Android; rodamos nossos aplicativos de forma nativa em qualquer uma destas plataformas. CRN BRASIL – VOCÊ ACREDITA EM UMA TENDÊNCIA DE AS PESSOAS OPTAREM PELOS PRODUTOS APPLE?
Perezyera - Se você olhar as estatísticas, o principal fornecedor continua sendo a Apple. Mas a RIM e os aparelhos com Android, de uma forma geral, continuam a ganhar terreno também. Estas são as três plataformas preferidas nos próximos anos. A Microsoft vai estar inserida em uma briga interessante. CRN BRASIL – COMO É O CONCEITO DE CLOUD 2?
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nião, bem como lembrá-lo de algum item a ser colocado em pauta.
adaptar a essas novas regras sociais. Tem de ser nativo para dispositivos móveis e colocar tudo em tempo real para fazer essas conexões. Os nossos produtos SalesForce Automation (SFA) são nativos, como o Chatter que é uma rede social criada por nós, que está acima de uma camada de segurança que todas as empresas podem utilizar. CRN BRASIL – QUANT0S CLIENTES JÁ USAM O CHATTER?
Perezyera - Temos 87 mil clientes no mundo todo, 70% destas empresas estão utilizando nossa rede social. Isto porque o produto foi lançado há três meses. Quando uma empresa compra o serviço está incluído o Chatter, mas nós temos uma edição de chat sem custo e qualquer empresa pode se escrever. O que acontece é que, por exemplo, seu chefe vai a uma reunião e em tempo real você pode o seguir e saber o que se passa na reu-
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de jornal, mas somos reconhecidos por meio de recomendações. Nós moramos em nosso portal. CRN Brasil – Como é treinar os canais em um novo modelo de negócios?
Perezyera - Os cliente compram a nossa tecnologia por conta de duas razões fundamentais: a primeira é rapidez para implementar. Com a tecnologia tradicional, você toma 18 ou 24 meses para implementar, já o nosso ciclo médio é de oito a 12 semanas, esta redução de tempo significa valor para seu cliente. A segunda razão é facilidade de uso, investimos muitos milhões de dólares para ser muito fácil utilizar nossos produtos. Não é preciso estudar para ser um usuário de Salesforce. Para o canal é fácil também porque temos duas linhas de código, uma que é a usada e a outra que está em desenvolvimento para o upgrade das soluções. Quando o cliente quer fazer uma mudança não é preciso escrever código nenhum, tudo acontece em uma camada de metadados, e o cliente faz as alterações de forma fácil, pode criar campos e tabelas, mudar as telas. É preciso um curso de uma semana para uma pessoa se tornar administrador de Salesforce. CRN Brasil - A Microsoft lançou, em meados de janeiro, mundialmente, sua ideia de gestão de clientes por meio de computação em nuvem. O Dynamics CRM Online promete facilidades tanto para grandes empresas, que desejam reduzir custos, portando a TI para a nuvem, como para as pequenas e médias. Como a Salesforce avalia a entrada deste grande concorrente?
Perezyera - Para nós, é uma grande felicidade que a Microsoft tenha apresentado seu produto para a nuvem. Porque, mes-
mo estando 11 anos atrás da gente, a entrada da empresa confere legitimidade ao nosso mercado. Outra coisa importante é que o aplicativo da Microsoft tem grandes desafios: o primeiro é que ele foi feito para desktop e eles não tem versão móvel. O segundo é que a tecnologia está baseada em Outlook, nós temos interface com Outlook! E eles não têm rede social, logo, tem muito a evoluir. Agora estão resolvendo problemas do passado que não temos mais, esta é a primeira versão de produtos na nuvem nós estamos na versão 32... CRN Brasil - Ainda que a tecnologia esteja atrasada, mercadologicamente falando a Microsoft é muito forte. A CRN australiana noticiou que a companhia está oferecendo rebate (de até 249 dólares) para os clientes da Salesforce e da Oracle se trocarem para o da Microsoft...
Perezyera - Para nós, a principal coisa é o sucesso do cliente, nós temos uma pesquisa anual. Consultamos quatro mil empresas clientes no mundo todo. Essas empresas nos relataram, na última pesquisa que, por utilizar Salesforce, tiveram, em média, 26% de incremento na receita durante o primeiro ano de uso da ferramenta. E o pipeline teve um incremento de 50%. Somos a única empresa na nuvem que reporta essa estatística, provando que a ferramenta traz resultado aos nossos clientes. CRN Brasil – Quantos clientes vocês tem no Brasil?
Perezyera - Não divulgamos por país, só por região. Na América Latinha temos 12 mil empresas clientes. Mas posso afirmar que o Brasil é o líder, seguido por México, Colômbia e Chile. CRN Brasil - Muitos apostam em um modelo híbrido, você acha que seria possível a Sales-
force lançar um produto que ficaria hospedado no cliente e não na nuvem?
Perezyera - Não, por conta da economia das nuvens públicas. Explico o porquê. Quando você quer entrar no mundo da nuvem, a principal questão é a da segurança de informação. Construir um grupo de data center que tenha certificações, ISO 27 001, não é coisa que se faça da noite para o dia. Temos quatro data centers no mundo, eles processam 400 milhões de informações por dia com tempo de resposta de 300 milisegundos. Isto demanda muito trabalho. A segunda coisa é que, quando você tem uma nuvem pública, como Google e e-bay, você não consegue fazer o upgrade das versões com todos os usuários. Temos apenas uma linha de código e quando fazemos o upgrade da versão, subimos todos os usuários de uma vez. Se você começar a hospedar as instalações dos clientes em vários lugares, não dá pra fazer. Por conta disso, não cremos que a nuvem privada é um conceito que vá permitir evoluir cloud computing em grande escala. Se for preciso ter um servidor no cliente, este é um grave problema. O cliente não tem certificação de segurança. Como fazer o upgrade da solução e garantir que o tempo de resposta seja de resposta seja de 300 milissegundos. Hoje, nós podemos controlar os parâmetros, os nossos aplicativos, porque estão em nossa plataforma e em nossos servidores. CRN Brasil – Quanto a Salesforce espera crescer no País este ano?
Perezyera - Não divulgamos separadamente. Mas para você ter ideia, a GlobalWeb está planejando crescer 40%, só com soluções em computação em nuvem. Mundialmente, a Salesforce está crescendo de 25% a 30% a cada ano, durante os últimos quatro anos foi assim que crescemos.
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RECÉMNASCIDA Cláudio Pecorari, da Globalweb: R$ 30 milhões em contratos já fechados
om foco totalmente voltado para computação em nuvem, a Globalweb, empresa brasileira especialista em soluções baseadas na nuvem, terceirização de infraestrutura, governança em TI e consultoria, quer se tornar um verdadeiro shopping de TI na internet. A proposta é oferecer, ali, na web, recursos tecnológicos para empresas de todos os portes e segmentos de mercado, não só do Brasil, mas de toda América Latina. Para endossar o movimento ousado na nuvem, parcerias com empresas como Symantec, Benner, Symantec, Check Point, UOL Host, Microsoft, Positivo e Salesforce – é claro – aparecem no portfólio de oferta. A meta, nada modesta, é faturar R$ 170 milhões dentro de cinco anos. À frente da operação está Claudio Pecorari, ex-Diveo e personalidade conhecida no mercado. E liderando o time de canais está Renato Panessa, 14 anos na área de tecnologia e ex-NFe do Brasil. Se, apenas pelo peso das parcerias firmadas e dos exe-
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cutivos citados, você ainda não se convenceu de que a empresa veio para mexer com o negócio de TI, atente-se a mais esta relevante informação: a oferta de serviços, a preço competitivo, está garantida com a aliança da empresa com a CoreSite, um dos maiores data centers dos Estados Unidos. “A empresa nasceu no Brasil e foi constituída nos EUA, onde está situada nossa sede. Temos acionistas privados e um ou dois fundos de private equity. É uma startup com capital privado”, revela Pecorari, em entrevista exclusiva à CRN Brasil. O executivo não abre quem são os possíveis investidores, no entanto, boatos de mercado dão conta de que a empresa faz parte do Grupo TBA, formado pela B2Br, TrueAccess, NFedoBrasil. No blog do grupo, o logo da Globalweb aparece, mas procurado pela reportagem o marketing da TBA não confirmou a participação. O fato é que a empresa, que nasceu em outubro do ano passado, conta 400 colaboradores e afirma que possui R$ 30 milhões em contratos já fechados, atendendo seus clientes por meio de seus escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Por meio de um comunicado divulgado a toda imprensa, a Globalweb informou que o funcionamento e a entrega de resultados são assegurados por um rigoroso contrato de
nível de serviço (SLA, na sigla em inglês). O leque de produtos e serviços que podem ser contratados da empresa inclui hosting services, full outsourcing, e-mail e colaboração, consolidação de servidores, armazenamento e backup, nota fiscal eletrônica, service desk, consultoria de implementação para data center e segurança da informação, dentre outros. O que é de interesse dos canais Por meio de road shows pelo País, já foram captados cerca de 300 parceiros. Na visão do diretor de canais, Renato Panessa, o maior desafio está na capacitação e treinamento. “A ideia é fazer com que cem canais fiquem totalmente ativos”, conta. Parte do trabalho de Panessa tem sido focado em fomentar a capacitação, bem como oferecer todo o suporte e condições de negócios aos parceiros. A Globalweb irá atender diretamente às médias e às grandes empresas, que estão classificadas por tipo de atividade, faturamento e número de colaboradores, segundo os executivos. “Mas o canal poderá mapear projetos e oportunidades. Por outro lado, podemos inserir parceiros em nossos projetos”, aponta Panessa ao explicar que a empresa terá dois tipos de canais: comerciais e de serviços.
Foto: Divulgação
Um shopping na nuvem
Os ISVs e as software houses também estão na mira da Globalweb que deve funcionar com uma incubadora de empresas nacionais. “Eu pego o produto desse parceiro e homologo. Depois vendo como Globalweb”, afirma o executivo.
ISVs e SOFTWARE HOUSES Renato Panessa, da Globalweb: “Eu pego o produto do parceiro e homologo. Depois vendo como Globalweb”
Daqui pra frente A empresa não revela as expectativas de faturamento para 2011, mas Pecorari acredita em um ano de “desenvolvimento forte”. Embora a companhia tenha se apresentado de maneira muito grandiosa e até sólida, todo seu crescimento irá depender da concretização de que a computação em nuvem veio não apenas para ficar, mas substituir sistemas legados. Pecorari parece entender a situação: “Temos de evangelizar o mercado. Mas a transição para nuvem é um fato irreversível e definitivamente atraente para qualquer tamanho de empresa e segmento da economia”, finaliza. Por Patricia Joaquim pjoaquim@itmidia.com.br
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ÚLTIMAS NOTÍCIAS SND fecha com a Asus A SND anuncia a ampliação de sua parceria com a Asus e torna-se o distribuidor exclusivo da nova linha de soluções networking da fabricante no Brasil. Com o incremento dos produtos Asus em seu portfólio - os roteadores sem fio, de 150 e 300 Mbps, e o adaptador USB de 150 Mbps -, a SND prevê triplicar o número de vendas de roteadores em 2011.
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Processadores Cougar Point não serão vendidos até o fim de fevereiro
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decisão da Intel em suspender as vendas dos chips para a segunda geração de processadores Core irá atrasar para março a comercialização de PCs que usarão a nova tecnologia. A opção é de fabricantes de computadores, que vão retomar as vendas com sistemas que já fazem parte de seus hardwares. As companhias optaram pelo atraso porque a Intel afirmou que a correção da sexta versão da sua série de chips, nomeada Cougar Point, não seria feita até o fim de fevereiro. Segundo afirmou o analista do Gartner Leslie Fiering à InformationWeek EUA, abril seria o prazo de inicio de vendas, no pior dos casos.
Segundo a produtora de chips, a recuperação completa do volume não vai ocorrer até abril, que é o prazo que a empresa entende como necessário para começar as vendas da demanda completa. As maiores fabricantes de computadores serão as primeiras a comercializarem seus produtos com a nova linha, segundo informou o analista da IDC Shane Rau. Em 31 de janeiro, a Intel surpreendeu a indústria ao anunciar que pararia de produzir os chips Sandy Bridge até que a nova linha estivesse disponível. Até o fechamento desta edição (2/2), a companhia não havia informado quais computadores deveriam sofrer o recall.
A Dell está conversando com a Intel sobre o problema de desenvolvimento dos chips e ainda não sabe qual atitude tomar. Os produtos da companhia afetados pela falha incluem o XPS 8300, o Vostro 460, o Alienware M17x R.3, e o Alienware Aurora R.3. Eles não estavam mais disponíveis no site da companhia na terça-feira (01/02). Espera-se que as produtoras de computadores tenham medidas conservadoras em relação ao problema e suspendam as vendas dos sistemas Sandy Bridge. Por Antone Gonsalves InformationWeek EUA
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MICROSOFT LANÇA CRM NA NUVEM A
Microsoft lançou, mundialmente, em meados de janeiro, sua ideia de gestão de clientes por meio de computação em nuvem. O Microsoft Dynamics CRM Online promete facilidades tanto para grandes empresas que desejam reduzir custos portando a TI para a nuvem como para as pequenas e médias que pretendem aprimorar a infraestru-
tura com aplicações que antes tinham o preço proibitivo. Pelo site http://crm.dynamics.com os clientes podem conhecer a nova ferramenta e fazer um teste por 30 dias. A versão completamente online tem preço promocional de US$ 34 por usuário ao mês durante os 12 primeiros meses. A promoção de lançamento é válida até o meio do ano. Após este
período está previsto o preço de US$ 44. A grande vantagem do novo Dynamics é a integração com os aplicativos conhecidos da Microsoft, como o Outlook. A sincronia e visualização de dados de clientes neste software de produtividade é tão fácil que qualquer usuário sem grandes conhecimentos de informática pode se tornar
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VISUALIZAÇÃO NA WEB
é facilmente percebido e é uma das apostas da Microsoft para conquistar o mercado de cloud no mundo corporativo”, aponta o gerente-geral da divisão da Microsoft Business Solution, Mauricio Prado Silva. A versão on-premise do produto, hosteada em parceiros da Microsoft, estará disponível em 28 de fevereiro. Ela se destina a quem deseja trabalhar uma nuvem privada. Atualmente, existem 450 parceiros aptos a venderem a novidade no Brasil e a empresa diz que 90% dos desenvolvedores estão trabalhando novas soluções em cloud. No mundo, o Dynamics tem 23 mil empresas clientes e 1,4 milhão de usuários em 80 países.
Foto: StockPhotos
A Microsoft sabe que vender cloud é diferente de vender caixa ou serviço como até hoje tem sido praticado. “É quase como um casamento”, analisa a diretora de marketing, Paula Bellizia. “Não será a mesma relação de antes quando o parceiro vendia uma solução e ia embora, agora o relacionamento será mais longo e próximo”, explica. É também um desafio, já que o lucro passa a ser pelos serviços. Para isso, a Microsoft definiu uma comissão de 40% para o canal se o cliente acessar o site e indicar o nome da empresa como parceiro de negócios. Além disso, promete a manter estratégias que aprimorem esse tipo de cultura no mercado. O Dynamics na versão cloud computing é uma das principais apostas da empresa nesse novo paradigma da tecnologia. A empresa já possui versões do seu banco de dados, do sistema operacional Windows (Azure) e do Office com características de nuvem. Mas a ferramenta de gestão de clientes deve ser a porta de entrada para usuários de negócios e para que a TI mostre o quanto pode contribuir para a sobrevivência das empresas. “O valor do CRM
um excelente gestor de relacionamento. As regras de negócio podem ser facilmente criadas de acordo com a estratégia para clientes. A ferramenta integra dados de redes sociais e utiliza o login do Live para gerenciar acessos. Essas novidades representam uma facilidade imensa para pequenas empresas que não possuem departamentos de TI.
É possível também a visualização do CRM por meio da web. Por enquanto, somente usando o navegador da própria marca, Internet Explorer 7 ou superior. Mas, a empresa se comprometeu, durante o lançamento no Brasil, a buscar a operabilidade com outras plataformas, sejam browsers, sistemas operacionais, agendas corporativas ou banco de dados. A criação de conectores específicos para a infraestrutura diversificada do mercado ficará a cargo dos parceiros integradores. Cada nova solução ou aplicativo pode ser divulgada no marketplace da Microsoft. A empresa espera que isso vá, aos poucos, criando uma comunidade do Dynamics e ajude a transformar o modelo de negócio de uma forma lucrativa para todo o ecosistema de vendas. por Gilberto Pavoni Junior editorialcanal@itmidia.com.br
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ÚLTIMAS NOTÍCIAS Incentivo às startups A IBM afirmou que pretende investir US$ 150 milhões ainda este ano em programas para ajudar empresários americanos a começar negócios que envolvem inovação e novas tecnologias. O capital será usado para serviços de tutoriais para startups, desenvolvimento de habilidade em colaboração e empreendimentos capitalistas, além de assistência aos desenvolvedores de software na procura de oportunidades de negócios.
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Ações da Apple caem após saída de Jobs ações estava fechado. Ele afirmou que tomaria a “licença médica para poder se focar em sua saúde”. A notícia gerou especulações a respeito do retorno do câncer pancreático de Jobs, diagnosticado em 2003. Outras informações apontavam que ele sofreria de complicações por conta do transplante de fígado, realizado em 2008. O anúncio não detalhou qual problema de saúde estava por trás do inesperado afastamento. Ele informou ter colo-
cado o chefe do escritório de operações, Tim Cook, como responsável pelos detalhes do dia a dia, mas que ele continuaria CEO e permaneceria envolvido em decisões estratégicas. “Tenho muita confiança de que Tim e o resto do time gerencial farão um trabalho incrível executando os grandes planos que fizemos para 2011”, disse. “Eu amo a Apple demais e espero retornar tão longo quanto seja possível.” Desde então, as ações da companhia caíram mais de 6%.
AFASTADO Steve Jobs, da Apple: “Tenho confiança de que TIM Cook e o resto do time farão um trabalho incrível”
Foto: Divulgação
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s ações da Apple caíram 2,1% no dia 21 de janeiro, em resposta ao mau humor dos acionistas diante da saída de Steve Jobs do posto de CEO por conta de problemas de saúde - os papéis terminaram o dia valendo US$ 326,72, valor que se manteve no início das negociações da segunda-feira, 24 de janeiro. O executivo esperou até o dia 17 de janeiro, feriado de Martin Luther King nos Estados Unidos, para anunicar seu afastamento. Por conta do feriado, o mercado de
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Biostar investe na produção de placas-mãe em fábrica brasileira
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om objetivo de ampliar presença em território nacional e oferecer garantia local de seus produtos, a Biostar, fabricante taiwanesa de placas-mãe, anuncia o investimento em produtos fabricados no Brasil. Inicialmente, a capacidade de produção da Biostar é de 20 mil placas/mês, e a previsão é de ampliar a produtividade, chegando a 60 mil placas/mês, até meados de 2011. Com isso, a Biostar visa atender a demanda do mercado brasileiro - que chega a média de 500 mil placas-mãe por mês -, com produtos voltados tanto para usuários que estão adquirindo seu primeiro computador como para aqueles que já buscam por equipamentos com maior poder de velocidade e desempenho. Segundo o diretor da Biostar Latin America, John Gamba, por meio de comunicado à imprensa, o benefício de fabricar produtos localmente é o fato de torná-los mais acessíveis, com preços competitivos e por garantir uma política de canais mais estruturada. A fábrica, instalada em Minas Gerais, vai fornecer placas-mãe diretamente às distribuidoras autorizadas da Biostar, que por sua vez serão responsáveis por disponibilizar os produtos ao consumidor. A Biostar continuará produzindo placas com tecnologia para as plataformas Intel e AMD. Ainda de acordo com John Gamba, uma das expectativas da Biostar é atuar com modelos de placas-mãe que já trazem acopladas placas de vídeo de alta qualidade para também atender o setor de entretenimento, que está em ascensão. "Queremos consolidar nossa marca na região, oferecendo produtos de qualidade com preços atrativos. Apostamos no Brasil como um mercado consumidor que busca soluções diferenciadas, sem perda de performance", diz na nota. Por Reseller Web editorialcanal@itmidia.com.br
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Com redes sociais, malwares dobram em 2010
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parece um novo malware, em média, a cada um segundo. Em 2010, 95 mil peças únicas de malware apareceram no total, dobrando o volume de incidências em 2009. Essas descobertas foram divulgadas pela Sophos Security Threat Report. Invasores também estão cada vez mais concentrados em redes sociais. A Sophos disse que em 2010, 40% dos usuários dessas plataformas receberam malware, mais dos que os 36% de 2009. No mesmo período, o número de pessoas que receberam spams por meio de mídias sociais aumentou de 57% para 67%, enquanto o total de internautas que sofreu um ataque phishing aumentou de 30% para 43%. O relatório observou também que os Estados Unidos continuam a liderar o mundo em transmissão de spam, com 16% do total mundial. Mas outros países também viram a sua produção crescer. Os mais notáveis foram no Reino Unido e França, onde cada uma transmitiu 4% do volume mundial. “Nós vimos uma queda significante de spam vindos da América do Sul – uma queda de 7%, que é, na verdade, bem significativa”, disse Beth Jones, pesquisadora sênior no SophosLabs em Boston. “Ou talvez o partneka – a máfia Russa – esteja expandindo seu alcance, porque obviamente a China a vem reprimindo.”
Beth disse que com o volume de malware de hoje, é quase possível de realizar detecção de assinaturas. “Consegue imaginar o aumento dos dados?” ela disse. Assim, os fornecedores de segurança estão se focando em mecanismos de detecção mais proativos. À luz das principais ameaças atuais, um passo proativo que as organizações podem tomar para melhorar sua segurança é abordar o uso de redes sociais por meio do uso de políticas aceitáveis ou instituir alguns acessos de restrição, disse Beth. “Nós estamos vendo muito mais malware e tentativas de phishing com mídias sociais e estamos percebendo muita preocupação com negócios, mas nós não vemos empresas restringirem o acesso dos usuários, o que é surpreendente”, disse, “porque se eu fosse uma corporação, estaria muito mais preocupada com a perda de dados do que com os incidentes com malware”. Seu raciocínio: considerando a predominância dos firewalls e softwares de antivírus, hoje a maioria dos malwares tem uma boa chance de ser descoberta. Mas não um vazamento de dados – acidental ou não. “A perda de dados é um problema maior, porque se a informação dos clientes vazar. O que acontecerá ao seu negócio?” Por Mathew J. Schwartz InformationWeek EUA
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Mirando a América Latina, Network1 abre operação nos Estados Unidos
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distribuidora Network1 deu o primeiro passo de seu plano de atuação internacional, com a abertura de operação nos Estados Unidos. "Tomamos a decisão com o objetivo de começar um projeto de expansão para América Latina", afirma o presidente da companhia, Rafael Paloni. Com sede em Miami, a subsidiária torna-se uma unidade de negócios dentro da estrutura organizacional da Network1, sob comando do executivo Miguel Daud. "A partir dos Estados Unidos e com a força de vendas, a estratégia é abastecer a região", afirma Paloni, sem dar detalhes sobre quais países estão na mira da distribuidora. O plano de expansão da companhia também ataca o mercado interno. Paloni anuncia a inauguração de um centro de distribuição em Recife, o quarto da empresa - ao lado das instalações em São Paulo, Itajaí (SC) e Goiânia. "Com o novo centro de distribuição, nos tornamos mais competitivos e com melhor cobertura, mais próximos do mercado, tendo os estoques regionalizados", afirma o presidente. Para ele, a logística é um dos pontos críticos do negócio. "Processamos dez mil pedidos de venda por mês. Com a base em Recife, ganhamos em eficiência operacional, custos de frete e questões tributárias". A Network1 começou 2011 com estratégias favoráveis ao mercado. "Em cinco de janeiro, lançamos nosso programa de canais", declara Paloni. Voltado aos segmentos corporativo e PME, o Premium Partner Program promete inovações, como estrutura de atendimento diferenciada, suporte de marketing, tanto na inteligência como em marketing cooperado, além de apoio financeiro (Leia mais na pág. 36). Reuniões periódicas de planejamento e geração de leads também estão entre os benefícios. Os canais que se candidatarem ao programa precisam ter como pré-requisitos lealdade à companhia, um bom histórico de crédito e volume/potencial de negócios. Segundo Paloni, a Network1 aproveita a onda de bons negócios de 2010, quando registrou 50% de crescimento, e prepara novas estratégias. Entre elas, mais um pacote de inovações para os canais e novas parcerias de portfólio. Algumas devem aparecer já no primeiro trimestre. por Ligia Sanchez editorialcanal@itmidia.com.br
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ABRINDO TERRENO Axel Holst, da Siewert & Kau Computertechnik GmbH: “Queremos ser importadores de componentes no Brasil e também distribuidores de produtos brasileiros” Foto: Divulgação
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Siewert & Kau Computertechnik GmbH Por Haline Mayra | hmayra@itmidia.com.br Quais são suas principais vantagens competitivas?
Axel Holst - Somos um distribuidor, não um trader. Conhecemos o mercado ao redor do mundo. E a nossa maior vantagem é a disponibilidade que oferecemos, em termos de logística -, além do preço, claro. Temos uma área gigante de estoque, em 40 países. Distribuímos mais de 3,5 milhões de HDDs por ano, 100 mil placas-mãe por mês e 5 mil CPUs por dia. Quais são os interesses em expandir para fora da Europa?
Holst – Planejamos abertura de escritórios em Dubai (EAU), EUA e Brasil. Somos uma empresa privada e descobrimos que a Europa é muito pequena, se quisermos nos manter no mercado nos próximos 20 anos. Uma hora você tem de se tornar uma empresa global! Especificamente para o Brasil, quais são os planos?
Holst – Já sabemos que, dos Brics, o Brasil é o país que tem a situação mais complicada no processo de importar produtos. Além disso, é dominado por
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Fundada em 1994, a empresa alemã cujas atividades nasceram na distribuição de componentes, está determinada a abraçar mercados fora da Europa, ciente de que o crescimento e a sustentabilidade da marca só serão possíveis com novos mercados e produtos. Com mais de 70 linhas no portfólio, a companhia afirma estar entre os cinco distribuidores mais importantes para Canon e Samsung, na Alemanha; Asrock, Sapphire e Kingston, em toda a Europa; e 7º lugar na distribuição mundial de HDDs Samsung Corsair No.2. Em 2010, faturou 340 milhões de Euros. Por telefone, Axel Holst, diretor de vendas internacionais, falou com a CRN Brasil. empresas situadas em Miami (EUA). Estamos em conversa com cerca de 30 empresas locais para entender a melhor forma de chegar ao País. Se for necessário abrir um escritório local, nós o faremos, mas não estamos apressados. Queremos ser importadores de componentes no Brasil e também distribuidores de produtos brasileiros.
compra processadores e placas toda semana. De nós, você terá os melhores preços. Buscamos integradores, montadores de PCs e distribuidores, além de marcas brasileiras para distribuir.
A empresa está em busca de que tipos de parceiros locais?
Holst – Temos de ser mais competitivos em componentes e também entrar em novos mercados, como laptops, videogames e tantos outros. A ideia é esta. Ainda não há acordos no Brasil, mas em breve teremos uma pessoa que ficará dois meses no País, para captar parcerias.
Holst – Tudo é possível. Queremos relações confiáveis e consistentes. O Brasil importa componentes. Queremos colocar toda a nossa força neste discurso – você
Existe a intenção de ampliar o portfólio para além de componentes?
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cabo de voltar de Nova York, onde Esta tecnologia de celular faz com que o vareparticipei da NRF 2011, o maior jo passe a focar no cliente (customer centric retail), evento de varejo e tecnologia do ao invés do produto (product centric retail). Hoje, o mundo. Fiquei impressionado com varejo está preocupado é com o check-out, ou seja, o destaque dado para mobilidade. quando o consumidor sai da loja (e paga), mas poNo ano passado, falou-se do assun- derão utilizar o conceito de customer check-in, ou to enquanto tendência. Este ano, mostraram diversos seja, registram quando o cliente entra na loja e pocasos de sucesso e insucesso. derão transmitir promoções e informações para o Os participantes tiveram a grande oportunidade celular dele, melhorando a experiência de compra e de experimentar algo totalmente novo. Meu iPhone aumentando as vendas. ganhou outra vida com os apliAs redes sociais ganharam cativos que instalei lá. Parecíauma importância fundamenmos um bando de crianças com tal na estratégia das empresas brinquedos novos. e na forma de comunicação Empresas como Target, com os clientes. Não dá para Best Buy, Whole Foods, Secontrolar o que acontece nas phora, GAP, Blockbuster, Walcomunidades virtuais, mas -Mart e Starbucks desenvolvedá para acompanhar, monitoram aplicações para o iPhone, rar e responder rapidamente permitindo que o cliente locaaos consumidores. E o celular lize a loja mais próxima, recevirou o dispositivo de acesso ba informações e promoções preferencial às redes sociais. quando estiver dentro do estaVoltei para o Brasil e o "Seu belecimento, faça pagamento Lular" parou de funcionar por dos itens comprados e receba Dagoberto Hajjar (dagoberto. dois dias. Acho que ele estava atendimento pós-venda, fe- hajjar@advancemarketing. revoltado de ter que voltar a ser chando o ciclo e fidelizando com.br) é diretor da ADVANCE e aquela coisinha de falar, só voz. escreve mensalmente na o cliente. Vale a pena baixar e O Brasil ainda tem um núCRN Brasil brincar com os aplicativos. Eles mero grande de celulares “pai mudam radicalmente a experide santo” – aquele que só receência de compra “in store” e permitem que a loja faça be (chamada). Mas o País consumiu 20 mil iPads em promoções segundo a localização do consumidor. duas semanas de vendas. É um mercado de contrastes. Empresas como o Grupo Casino usam a mobili- Um país de dois mundos. Os celulares serão o grande dade para criar o conceito de gôndola eletrônica, lei- aliado do consumidor – dando-lhe um poder incrível loando espaço entre os fornecedores. Será um novo e de barganha. O consumidor INFORMADO é REI!!! muito rentável “negócio”. Vale a pena lembrar que, em 2005, o governo puEmpresas como Red Laser e Shop Savvy criaram blicou a MP do Bem (medida provisória que baixava aplicativos que usam a câmera do iPhone para tirar a carga tributária dos PCs), que inundou o mercafoto do código de barras e mostrar, ao consumidor, do de computadores baratos e promoveu a inclusão todos os detalhes do produto, com notas e revisões de digital. Quem sabe em 2011 ou 2012 teremos a MP outros consumidores e permitindo, inclusive, compa- do Bem para smartphones ou tablets? Com isto, faração de funcionalidades, preços e promoções entre ríamos a inclusão das classes C e D no novo mundo produtos ou lojas concorrentes. Estes aplicativos são digital, dando a oportunidade para que ganhem e um grande aliado, conferindo poder ao consumidor. compartilhem conhecimento.
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Apoio
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A IT Mídia dá largada à 4ª edição do Canais Referência, que apresenta os melhores casos de sucesso implementados pelo canal no cliente. E paralelamente lança com exclusividade o estudo “Os 50 canais que mais crescem no Brasil” que tem o objetivo de mapear as empresas que crescem de forma sustentável. O ranking será apresentado aos principais players do setor como ferramenta primordial para o desenvolvimento de estratégias de canais. O ranking dos 50 canais que mais crescem será revelado em maio deste ano, ocasião em que serão revelados os vencedores do prêmio Canais Referência. Canal: participe de ambos os estudos e conquiste o seu acesso aos maiores players do mercado de TI e Telecom. Mais informações, acesse: www.crn.com.br/canaisreferencia
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Foto: Ricardo Benichio
O INICIATIVA CARLOS TIRICH, DA ALCATÉIA: " Com o sucesso do Inovar, muitas revendas se interessaram em participar, inclusive o lojista, que compra da nossa área de volume"
Por Gilberto Pavoni Junior e Patricia Joaquim | pjoaquim@itmidia.com.br
Programa de canais:
VOCÊ AINDA
VAI TER UM Distribuidores investem em relacionamento com revendas ao criar ou aprimorar estratégias complementares às dos fabricantes. O movimento vem crescendo nos últimos meses e deve marcar o ano de 2011 36
s distribuidores de TI e automação comercial brasileiros devem investir pesado em programas de canais próprios em 2011. Quem já possui ações neste sentido irá se dedicar ao aprimoramento e, quem não tem, irá lançar um. Este é o sentimento de muitos executivos do mercado, sejam eles ligados às revendas finais ou aos próprios distribuidores. O movimento vem sendo feito ao longo do último ano e só deve aumentar nos próximos meses, apoiado no crescimento do próprio mercado nacional de tecnologia para empresas. “Tivemos casos de canais que cresceram acima de três dígitos e percebemos impacto no negócio da nossa revenda”, analisa o diretor-comercial da Alcateia, Carlos Tirich. Para ele, tal expansão é inegável para qualquer empresa que compare 2009 com 2010. O programa Alcateia Inovar irá completar um ano em março. Quando foi lançado, 60 revendas fizeram cadastro para serem beneficiadas com as vantagens previstas como planos de marketing, campanhas de vendas, eventos, brindes e cursos de capacitação. Atualmente, são 120 participantes e a ideia da empresa é chegar a 150 por volta do primeiro aniversário do Inovar e estabilizar esse grupo pensando nos próximos passos. “Com o sucesso do Inovar, muitas revendas se interessaram em participar, inclusive o lojista, que compra da nossa área de volume”, diz Rodrigo Silva, gerente de marketing da Alcateia. Assim, a partir do sucesso do programa, a companhia decidiu criar o AlcaVip, voltado a área de volume da empresa, mais especificamente aos varejistas, lojas de in-
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formática e integradores. O lançamento deve acontecer em março e a expectativa é cadastrar cerca de cem revendas. Na visão de Tirichi, diretor da Alcateia, o programa é importante, mas o arroz com feijão tem de continuar sendo bem feito. “Além dos benefícios do programa oferecemos crédito, faturamento direto e logística. E este é um diferencial da Alcateia, como temos experiência em importação, colocamos as demandas de projetos em um canal de importação diferenciado para atender todos os compromissos dentro do prazo. Sabemos que é um projeto do canal que já está vendido e ele precisa desta agilidade e do nosso compromisso”, conta. Além dos benefícios, ele terá atendimento para troca de produto, atendimento mais rápido e eficiente de nossos regionais. “Faz parte da nossa estratégia treinar a equipe para um atendimento mais ágil.” Busca pela diferenciação
Outros distribuidores estão seguindo o caminho independentemente do tamanho e o nicho de mercado. A Interway lançou o programa de canais no meio de 2010, chama-se Interligados. Seis meses após a estratégia ter sido colocada em prática, o CEO, Marco Castro, da companhia
acredita ter feito a coisa certa. “Conseguimos um diferencial entre os concorrentes e já sentimos uma aproximação com as revendas”, comenta Castro. O Interligados é uma mistura das metodologias já praticadas pela empresa, os programas definidos pelos fabricantes e a vontade de melhorar tudo isso com um jeito próprio. Na realidade atual, é impossível dizer que não existem programas de canais nos distribuidores. Muitos apenas não possuem uma ação própria nesse sentido e preferem usar os programas dos fabricantes que representam. A prática é comum, histórica até, e não chega a ser vista como um problema entre os parceiros de negócio. O movimento que vem ocorrendo nos últimos meses é uma dedicação aos programas gerados internamente, com investimento e marca que independem dos fornecedores. “O distribuidor tem mais capilaridade do que os fabricantes e conseguem lidar melhor com o mercado brasileiro”, aponta Castro. O Interligados consumiu cerca de R$ 300 mil apenas em investimentos de suporte tecnológico quando foi lançado. O custo total não chegou a ser calculado pela empresa. Junto com o montante gasto em ferramentas de gestão de clientes,
Dia a dia é importante, mas o futuro é ainda mais Muitos distribuidores com programas de canais têm notado que as revendas, a medida em que passam a ter um contato mais próximo, preferem ajuda na capacitação técnica e de negócios. “Há muitas ações desse tipo que só distribuem verba de marketing e premiam metas alcançadas, isso não é o suficiente para nós que somos canais e estamos preocupados com a evolução dos negócios no longo prazo”, aponta o presidente da Cinco TI, Ramiro Guerra Martini. Para ele, alguns programas de distribuidores chegam a fazer algo nesse sentido, mas estão longe de serem ideais. “Uma inovação para todos eles seria selecionar um grupo, digamos 10% ou 20% das revendas e investir para que elas mostrem os caminhos possíveis no futuro do mercado”, diz. Martini lembra da própria experiência para basear suas idéias. “Quando começamos e éramos pequenos, nenhum distribuidor nos atendia desta forma e isso chegava a desanimar.” É o problema de ser considerado padrão de mercado quando todo o planejamento de expansão da empresa é baseado justamente no contrário. Por isso, as divisões de categorias de um programa de canais de distribuidores não pode ser tão rígida. “Em determinadas situações, a revenda não pode esperar 24 horas para uma decisão de crédito ou ser atendida de forma padrão porque ela se definiu ou está envolvida em projetos que não permitem essa visão padronizada”, destaca o diretor comercial da Handheld, Renato Alves, diretor comercial.
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site para acesso fácil de parceiros e integrações necessárias com o ERP pode-se juntar as dezenas de horas-homem usadas no projeto e as verbas destinadas para a comunicação. “Não há uma adesão em massa no primeiro momento, é preciso divulgar a estratégia e explicar os benefícios”, diz o CEO. A Interway decidiu apoiar seu programa de canais na premiação de revendas e dos próprios funcionários que fazem a interface com o parceiro. A intenção foi gerar o máximo de visibilidade e aceitação possível logo de saída. Na primeira fase, o Interligados é mais um programa de incentivos. Somente em 2012 o projeto visará a um foco maior em aprimoramento de negócios e geração de demandas futuras. Um caminho diferente foi escolhido pela EsyWorld, especializada em segurança da informação. A empresa está na fase final de planejamento de suas ações para as revendas com as quais trabalha. Além de lançar pacotes de incentivos o programa irá promover a capacitação visando o futuro do negócio. Tudo de uma vez. “Vivemos uma realidade de grandes mudanças, há modelos de vendas como serviço (SaaS, na sigla em inglês) que precisam ser explicados
para os parceiros e terem os potenciais clientes identificados”, aponta a gerente de marketing da empresa, Flávia Sales. A EsyWorld utiliza o programa de canais da fabricante de antivírus Kaspersky há seis anos. A opção por uma estratégia própria ocorreu pela complexidade que esse segmento de TI alcançou e pela entrada de novas marcas no portifólio da empresa. Flávia, que já trabalhou em revendas e em distribuidores que não possuíam programas de canais próprios, é favorável a este tipo de iniciativa por parte dessas empresas que fazem a ligação entre o fabricante e a ponta de contato com o cliente final. “Isso facilita o relacionamento do dia a dia e traz benefícios no longo prazo”, destaca. Os ganhos imediatos, conforme destaca a executiva, estão nos ganhos de diferencial competitivo, mas é algo que nunca se encerra e é preciso sempre buscar o aprimoramento constante.Outra que utiliza o programa de fabricantes atualmente mas planeja um próprio é a CDC. O assunto está sendo discutido internamente na empresa e, por enquanto não há data de lançamento. Mas, já há uma certeza nos planos. “O programa será de relacionamento e
Foto: Ricardo Benichio
TEM DE TER fabio gaia, da officer: " O pior programa para o distribuidor é não ter qualquer programa"
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Canais querem relacionamento A definição do presidente da Officer, Fabio Gaia, para o segredo dos programas de canais dos distribuidores é uma verdade incômoda para o mercado. Se uma revenda não se sente valorizada, o relacionamento pode ser encerrado de forma irrecuperável. Foi o que ocorreu com a Scunna, de Porto Alegre (RS). Após quatro anos de relacionamento com um distribuidor a relação foi cortada de um dia para o outro após não ter sido bem atendida durante uma concorrência que participava. “Eu solicitei uma negociação especial e quando me disseram que eu não poderia ter isso porque não era cliente, mesmo após quatro anos de relacionamento, eu decidi mudar de parceiro”, lembra o diretor-geral, Raul Gonçalves. Aparentemente, o erro foi do sistema do distribuidor que não trazia o cadastro da Scunna pelo fato de a empresa realizar muito faturamento direto. “Não me preocupei em descobrir o que aconteceu, tinha de resolver o problema do meu cliente”, enfatiza Gonçalves. O executivo diz que o comportamento “tirador de pedido” compromete qualquer programa de distribuidor. A empresa substituiu o antigo parceiro pela Aplidigital e não planeja voltar na decisão. Em geral, esse problema de comunicação entre revenda e distribuidor – seja ela um problema do suporte tecnológico ou da falta de processos transparentes e definidos – é fatal para o relacionamento. Com canais abertos e funcionando perfeitamente, o distribuidor pode até passar toda experiência dele para ajudar o canal. A parceria entre Scunna e Aplidigital é um exemplo disso com vários casos de indicação de novos negócios. “O distribuidor tem um papel, mas a efetivação é da revenda”, aponta o diretor da Aplidigital, Francisco Gandin.
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complementar para não concorrer com os já definidos pelos nossos fornecedores”, explica Juliana Bastasini, coordenadora de vendas e marketing. O SEGREDO DO PROGRAMA
Apenas analisando os exemplos citados é possível identificar que não há uma fórmula mágica para programas de canais de distribuidores. Ele pode ser mais abrangente ou mais restrito, baseado na premiação das metas cumpridas ou na geração de novos negócios. “O pior programa para o distribuidor é não ter qualquer programa”, diz o presidente da Officer, Fabio Gaia. Ele prefere chamar estas ações de “programas de relacionamento” para diferenciar entre o que já vem formatado dos fabricantes e as inovações próprias conduzidas pelos distribuidores. “O que fazemos na realidade é operacionalizar as estratégias dos fornecedores usando nosso conhecimento e contato direto com quem está na ponta da demanda do mercado”, aponta Gaia. Com isto, boa parte do sucesso já fica esclarecida. O segredo é o relacionamento com o canal do distribuidor. Se isso é baseado na premiação do giro da mercadoria ou na potencialização de novos mercados futuros, não importa. “Depende do foco de cada um”, destaca o executivo da Officer. De resto, não há grandes segredos em desenvolver um programa próprio de canais nos distribuidores. Segundo os executivos ouvidos pela reportagem da CRN Brasil, é praticamente impossível haver conflito entre as fórmulas definidas pelos fabricantes e os ingredientes que podem ser acrescentados pela empresa que vai ter o contato com revendas, fornecedores de valor agregado e integradores. O básico é dividir a rede de relacionamento ao menos em três partes. As revendas cadastradas e de compra aleatória – em geral alguns milhares; as revendas de compras pontuais – algumas dezenas; e as de relacionamento recorrente – um seleto
grupo que ajuda na identificação de novos negócios e podem usufruir de atendimento prioritário em muitos casos. No entanto, essa divisão não pode ser rígida ( Leia box na pág. 37 ). A complexidade do mercado de tecnologia nacional não permite a perda de oportunidades porque a teoria não se encaixa na prática. Os responsáveis pelos programas de canais devem ter tanta maleabilidade nas estratégias de relacionamento quanto os projetos possíveis da atual realidade da TI e da automação. Com isso, o próximo passo a se preocupar é cuidar da evolução do próprio programa. Os dois maiores erros que comprometem o relacionamento estabelecido entre distribuidores e revendas é a falta de transparência e de continuidade das ações. “Os distribuidores precisam entender que a revenda sabe que há concorrência e que se não for bem atendida por um irá para outro no dia seguinte”, alerta Gaia.
COM A PALAVRA RAMIRO GUERRA MARTINI, CINCO TI: " Quando começamos e éramos pequenos, nenhum distribuidor nos atendia desta forma e isso chegava a desanimar"
Diferenciação da diferenciação Ter um programa de canais é ganhar destaque no mercado. Os executivos gostam de chamar isso de diferencial competitivo. Mas é uma vantagem que só se estabelece no início. Para que seja sustentável, o planejamento deve ser de longo prazo. Até porque é baseado no relacionamento e não no oportunismo. A Officer, por exemplo, que tem vários sabores no seu programa, irá unir duas estratégias em um grande evento em março próximo. O i-Planet vai promover um show digital de relacionamento a distância e presencial. A expectativa é convocar oito mil pessoas no local das palestras ou pela internet para discutir o futuro do mercado, apresentar novidades e fazer capacitação técnica. Essa é uma ação que serve de modelo para outros distribuidores. A partir do momento que o plano do programa de canais está definido, a tecnologia da informação passa a fazer parte intrínseca disso. Com o passar do tempo, as fronteiras físicas são rompidas e o distribuidor precisa entender isso e oferecer facilidades online. A Network1, que lançou programa recentemente, é um modelo de como a parte essencial disso precisa funcionar logo nos primeiros momentos. As ferramentas virtuais facilitam a abertura de chamados de RMA e permitem o tracking do chamado. Os workshops são realizados tanto na empresa quanto no parceiro e ainda há a possibilidade se serem feitos pela web. O futuro portal de relacionamento irá permitir o acompanhamento das regras do programa para saber o que cada parte ganha nessa relação comercial de longo prazo. Isso é o mínimo ideal que deve ser oferecido. Com canais abertos e participação, o programa de canais dos distribuidores tem condições de cuidar de sua própria sobrevivência. A garantia de continuidade deles é parte fundamental da confiança que resulta em metas alcançadas e descoberta de novas oportunidades. E isso, atualmente, só ocorre com o apoio da tecnologia e da boa gestão. Foto: Ricardo Benichio
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Por Gilberto Pavoni Junior | editorialcanal@itmidia.com.br
SHOW do varejo O maior evento mundial do setor mostrou que o comércio moderno está intimamente ligado ao bom uso da tecnologia
Os varejistas começam o ano cedo. Já nas primeiras semanas de janeiro os empresários desta indústria se preparam para as demandas que estão por vir. Muitas delas, têm como baliza as novidades apresentadas na feira da National Retail Federation (NRF), a associação comercial americana. O evento é uma prévia das tendências que causam impacto 42
no setor. Em 2011, houve muita discussão sobre economia global e seus reflexos, mas também muita tecnologia inovadora. O diretor-presidente da Advance Marketing, Dagoberto Hajjar, visitou este show de varejo com um grupo de empresários brasileiros e conta, na entrevista a seguir, o que esperar para os próximos meses.
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Foto: Magdalena Gutierrez
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o futuro Dagoberto Hajjar: a tecnologia cada vez mais ajudará o varejo a rentabilizar a operação
CRN Brasil – Geralmente, esses eventos apresentam tendências. Na NRF 2011, foi possível perceber algo?
Dagoberto Hajjar – Tecnologia foi o que mais se viu por lá. No ano passado, já houve isso, mas agora era algo diferente. Havia muitas soluções usando a mobilidade e nas palestras, o uso de celulares para vender e atender melhor ao cliente foi bem destacado. O que foi possível notar é que a tecnologia já está muito presente no varejo e isso só deve aumentar. As novidades e os cases apresentados mostraram que o empresário precisa da tecnologia para atender, vender, melhorar o relacionamento e transformar o ponto de venda. CRN Brasil – Este destaque para a tecnologia tem a ver com o momento de recuperação da economia americana e as soluções seriam mecanismos para reduzir custos e enxugar processos?
Hajjar – Não, esse foi realmente o clima do ano passado. Desta vez, o foco não era a redução de custos. Os varejistas querem e usam a tecnologia para gerar vendas. O celular, por exemplo, era mostrado como uma forma de estimular impulso de compra no consumidor. Tudo era solução para a camada tecnológica que cria oportunidades de negócio. Em geral, o varejo já está com uma boa infraestrutura, com rede, servidores, ERP e aplicações que automatizam os processos comuns. O momento, de agora em diante, é de investir em ideias que se aproximem do cliente para gerar vendas. CRN Brasil – Seria possível aproveitar no país de imediato tudo que foi apresentado no evento?
Hajjar – Têm coisas que são aplicadas de imediato, outras não. Há realmente algumas diferenças entre os dois mercados. Mas existem ideias que podem ser usadas já em 2011. Havia um grupo de 1,5 mil brasileiros na NRF e eu vi muita gente entusiasmada com tudo que foi apresentado.
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dernidade do varejo? Quais você destacaria?
Os aplicativos para o celular que podem ser utilizados no varejo é um exemplo. Eu entrei em uma Starbucks e de imediato meu iPhone baixou um programa que me permitiu escolher a bebida e pagar. Se eu quisesse inventar algo para beber também podia fazer ali com o telefone na mão. Teria apenas de ir até o balcão para pegar meu copo. Isto não tem no Brasil. Mas poderia. Não é algo complicado. CRN Brasil – E dá para ter este salto do uso da tecnologia no Brasil? Há varejistas por aqui que ainda acham que o investimento que fizeram em equipamentos e software só deu prejuízo.
Hajjar – É perfeitamente possível. Para mim, ainda nos próximos meses, vamos ver boas ideias surgindo no varejo brasileiro e quando forem verificar vão notar que são pessoas que participaram da NRF deste ano. Do grupo que estava com a gente, eu vi muitos empresários entusiasmados. A maioria era jovem. Os mais velhos não achavam que o celular poderia fazer tantas coisas assim. Para eles, o aparelho era só para ligações telefônicas. Mas nem era algo relacionado à idade. Havia muita gente mais velha e muito bem sintonizada com tudo isso. Eles devem promover mudanças no varejo brasileiro ainda em 2011. CRN Brasil – Houve oportunidade de visitar lojas que mostram a mo-
Hajjar – Eu gostei muito da Hollister. A loja tem todo um clima californiano e para fortalecer isto, toda a fachada é feita com monitores. Na realidade, não há vitrine, a não ser uma virtual, usada para exibir imagens da praia de Malibu, mas seria possível mostrar ofertas, desfiles etc. As possibilidades são muitas. O uso de monitores é uma tendência muito forte por lá. A loja da Disney também utiliza este recurso para ganhar o coração das crianças no ponto de venda. Outra que vi assim era da Nike. No ramo de tênis, os estabelecimentos precisam mostrar todos os modelos existentes. São lojas enormes, mas vi uma muito pequena, que, para mostrar os modelos, usavam telas touchscreen. Era só escolher e o vendedor ia pegar no estoque. CRN Brasil – O que pode significar esse tipo de solução nos pontos-de-venda?
Hajjar – O consumidor quer mais informação e os monitores estão ajudando nisso. Eles exibem mais detalhes do produto e isso é muito bem aceito. Mas, há outro lado. Esses monitores ajudam a gerar impulso de compra. É o caso da Nike, da Disney e de outros varejos que são destaque hoje no mercado americano. CRN Brasil – Quando este grupo que foi à NRF quiser procurar parceiros tecnológicos para colocar em prática as ideias aqui no Brasil, encontrarão provedores preparados para isso?
Hajjar – Creio que não haverá dificuldades, porque não chegam a ser ideias complicadas. São grandes idéias, sem dúvida, mas nada que não se possa fazer por aqui. Os aplicativos podem ser feitos sem muita dificuldade, os monitores podem ser comprados aqui mesmo. Existem cuidados e tudo precisa ser planejado conhecendo-se o mercado local. Mas não é nada que seja fora do alcance do varejista brasileiro.
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Está na hora da disrupção no Brasil
Foto: Ricardo Benichio
iquei muito feliz quando estive em um workshop para website da rede social “Facebook” começa a oferecer a possibilidade presidentes de grandes empresas no mês passado e de fazer transferências de dinheiro diretamente entre os membros, ouvi um presidente falar que “no Brasil, faltam estraté- esta pode ser uma inovação disruptiva. Mas isto não melhora o degias de inovação disruptiva”. sempenho das dimensões atuais (acesso ao capital, reputação, abranEu vivo uma frustração muito grande com gência de acesso) em comparação com as soluções atuais (agência, este assunto... bank-line etc.). Ao contrário, cria uma dimensão de performance (a Neste ano se marca o 15º aniversario da publicação do livro possibilidade de transferir dinheiro sem intermediário). mais importante sobre negócios – O dilema A segunda importante característica de de inovação, de Clayton Christensen. Este liuma inovação disruptiva é que ela utiliza vro é fundamental para entender a inovação assimetrias de motivações para conseguir e também a evolução de negócios de forma conquistar mercados novos. Se o Facebook geral. O livro comprova, por meio de dados oferecer a possibilidade de transferência de e pesquisas profundas, que a evolução de dinheiro entre os membros, inicialmennegócios acontece de uma forma muito difete os bancos não terão muito interesse em rente que a intuitivamente entendida. atacar a oferta por duas razões: Vamos associar a evolução de negócios 1. Mercado: Os tipos de clientes aproveitando com o aumento de desempenho. Cada tipo este oferta provavelmente não são o mercado de negócio tem suas dimensões de perforalvo para um banco (por falta de CPF limpo, mance. Por exemplo, a de um banco pode emprego formal ou custo alto do banco); ser: acesso ao capital, reputação, abrangência 2. Lucratividade: A alta estrutura de custo de acesso etc. O livro comprovou que exisdo banco (que Facebook não terá) não faria tem três maneiras de inovar, e que a tercei- Kip Garland é o fundador da o banco muito interessado em uma oferta ra – inovação “disruptiva” (a qual é menos innovationSEED - "Learning to com valores tão baixos. conhecida e mal-compreendida) é que cria a Innovate" e escreve mensalmente Esta “assimetria” facilita inovação disem CRN Brasil. possibilidade de sobrevivência e crescimenruptiva, pois competidores atuais não têm kgarland@iseed.com.br to ao longo prazo. Estes três são: motivação de atacar quando os piores clientes 1. Aumentar a performance por meio de me(e não-clientes) estão com uma proposta funlhorias incrementais (chamada, às vezes, de “inovação incremental”) damentalmente diferente que tem baixa lucratividade pelo ponto de 2. Aumentar a performance via “um grande salto”(chamada, às ve- vista do incumbente (no caso, o banco). Eles têm motivação de ataque zes, de inovação “breakthrough ou radical”) quando seus melhores clientes têm ofertas que aumentam a perfor3. Mudar as dimensões de performance (o tipo de inovação que mance nas dimensões existentes e também aumentam a lucratividade. Christensen chamou de inovação “disruptiva”) Os problemas do Brasil são amplamente entendendo por todo o Existe uma enorme confusão entre a segunda e a terceira. Em mundo. O Brasil tem um custo alto e ainda falta infraestrutura, edunosso exemplo do banco, o aumento de números de agências será cação, saúde e segurança. Se as estratégias de inovação disruptiva uma inovação incremental, pois ajuda a dimensão de “abrangência foram empregadas teremos condições de ter um solto de progresso de acesso” em uma forma incremental. Fazer transações financeiras em estes fatores importantes. Por ter uma confusão entre inovação pela internet (o chamado “banking online”) é uma inovação “break- “radical o breakthrough” (que aumenta a performance atual) e inothrough” ou “radical”, pois ele melhora a dimensão de performance vação disruptiva (que muda as dimensões) existe a falta de estratéde “abrangência de acesso” em uma forma não-incremental. Porem gias adequados para disrupção. Sem uma formatação deliberada e a inovação “disuptiva” fundamentalmente muda a dimensão de especifica para disrupção o curso natural e de sustentar as dimencompetição e não aumenta a performance atual. Se, por exemplo, a sões de performance atuais. Esta na hora para disrupção no Brasil.
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O Ruckus’n Por Chad Berndtson, CRN EUA | editorialcanal@itmidia.com.br
Roll no canal de WLAN A empresa especializada em equipamentos sem fio não para de crescer. E, por isto, tem chamado a atenção de parceiros, consultorias e, principalmente, dos concorrentes
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Foto: Robert Houser
SEM MEDO DE CACHORRO GRANDE Selina Lo, da Ruckus: "Sou gananciosa. Nosso foco é conquistar um market share em um ambiente tumultuado como wireless LAN"
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ão tem a fama de seus maiores concorrentes, nem o leque de canais ou de recursos. Está num dos mercados mais competitivos no segmento de banda larga – wireless LAN –, que tem inflado cada vez mais. E tem muita gente de olho devido às aspirações de abertura de capital (IPO, na sigla em inglês), mas ainda acredita que a empresa será comprada antes disto acontecer. Tudo bem que este não é o melhor dos momentos para ser uma revenda de equipamentos wireless da Ruckus. Produtos, margens, peculiaridades e tudo mais – a empresa tornou-se um dos players mais quentes do canal de WLAN, nos últimos dois anos, e não para de crescer. “Vendemos duas ou três tecnologias wireless diferentes e a maneira que estamos sendo conduzidos pela Ruckus é melhor, comparando com a maneira que éramos no passado”, diz Dave Casey, diretor da Westron, de Carrollton, Texas. “Eles nos ajudam a conduzir e definir os negócios e a sermos criativos para diferenciar o produto. Tem sido muito bom para nós: são uma combinação de técnica e de pessoas.”
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“O que me mantém aqui é a paixão”, diz Pat Grillo, presidente e CEO da Atrion Communications Resources, de Branchburg, New Jersey (EUA). “Ficamos mais de um ano fazendo reuniões para que me convencessem a trocar de fornecedor de wireless, mas o que facilitou foi conhecer Selina [Lo, presidente e CEO da Ruckus], a equipe e toda a agitação que eles trazem. Então, quando o pessoal técnico deles veio nos conhecer, minha equipe comentou que era muito melhor do que a empresa com quem trabalhávamos.” Tim Hebert, presidente e CEO da Atrion Networking, da cidade de Warwick, Rhode Island (EUA), começou a trabalhar com a Ruckus no início de 2010. Apesar de ser primeiramente uma compra da Cisco, o valor dos produtos que a Ruckus apresentou para alguns clientes provou ser muito forte para ignorar, comentou o executivo. “Este é um ambiente bem tumultuado e todos dizem a mesma coisa, mas o que me deixou muito feliz com a Ruckus foi a paixão e a energia que trouxeram,” diz Hebert. “Trabalhamos predominantemente com a Cisco, que é grande, e o wireless é uma prioridade para eles, mas as pequenas empresas não são, de forma geral, então não recebemos a mesma atenção e energia que a gente pega de uma empresa como a Ruckus, onde é o negócio principal.”
Os maiores concorrentes de WLAN da Ruckus - Cisco, líder de mercado, Aruba Networks, Meru Networks e muitos outros - prestaram atenção, principalmente pelo fato de tanto a IDC quanto o Gartner, por diversas vezes, no ano passado, terem indicado a empresa como a que mais cresce no mercado. De acordo com o Gartner, que em março de 2010 classificou a Ruckus em 8º lugar, ela foi a que mais lucrou com ações desde 2009, com 105,8% de ganhos de um ano para o outro. No Annual Report Card (ARC) da CRN EUA, a aparição impressionante da Ruckus na categoria de rede de hardware no PME colocou-a muito próxima dos
CONSULTORIAS COMO IDC E GARTNER INDICARAM A RUCKUS COMO A QUE MAIS CRESCE NO MERCADO tops da categoria, como a Cisco e Adtran, em quase todos os critérios, à frente de players como D-Link, HP e Netgear. Ganhos com a receita também fazem parte desta história. A Ruckus, em 2009, cresceu US$ 56 milhões em embarques de produtos, um ganho de 100% de 2008 - atingiram esta marca e passaram o terceiro trimestre de 2010 com a
expectativa de anunciar outro ano de crescimento vulcânico. Então como chegaram a este nível? E por que a Ruckus ganhou o canal? CÃO QUE LADRA E MORDE
A CRN EUA teve a oportunidade de visitar, com os executivos do alto escalão da Ruckus e alguns de seus parceiros tops – como mídia exclusiva – a conferência de parceiros da Ruckus, Big Dogs, em outubro de 2010. Algumas dezenas de entrevistas, em dois dias em Atlanta (EUA), produziram entusiasmo, compromisso e antecipação – pela Ruckus dar o seu grande salto; pelo fato de seus ganhos terem sido tão consistentes, nos últimos dois anos, principalmente; pela ideia de que seu latido – o mascote é um cachorro latindo, afinal de contas – foi mais alto do que o barulho e o tumulto; fez com que o mercado hipercompetitivo de WLAN se tornasse algo como um eco no abismo. Primeiramente, é um produto forte. A Ruckus tem uma grande história, dizem os VARs, por trás do beam-forming, o método de transmissão de frequência de rádio que, quando incorporado nos pontos de acesso wireless (APs), pode aumentar o sinal de transmissão do cliente e, portanto, a produção, por focar a energia RF diretamente nos clientes Wi-Fi. Sua linha ZoneFlex surgiu, princi-
O que os canais dos EUA andam dizendo... Eles nos ajudam a conduzir e definir os negócios e a sermos criativos para diferenciar o produto. Tem sido muito bom para nós: são uma combinação de técnica e de pessoas. Dave Casey, diretor da Westron, de Carrollton, Texas
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O que me mantém aqui é a paixão. Ficamos mais de um ano fazendo reuniões para que me convencessem a trocar de fornecedor de wireless, mas o que facilitou foi conhecer Selina [Lo, presidente e CEO da Ruckus], a equipe e toda a agitação que eles trazem.
Este é um ambiente bem tumultuado e todos dizem a mesma coisa, mas o que me deixou muito feliz com a Ruckus foi a paixão e a energia que trouxeram.
Pat Grillo, presidente e CEO da Atrion Communications Resources, de Branchburg, New Jersey
Tim Hebert, presidente e CEO da Atrion Networking, da cidade de Warwick, Rhode Island
Adoro argumentar e vender. Quero ter menos trabalho para vender Ruckus e não consigo enxergar isto em todas as verticais. Acho que deveríamos aumentar o mindshare, então, desta forma não ficaria tão difícil. Gary Berzack, CTO e COO da eTribeca, de Nova York
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palmente, para a atuação no PME, entretanto a Ruckus, no início de 2009, começou a expandir seu foco para médias e grandes empresas. A combinação da proeza técnica de seus produtos com seu preço de varejo, que chega a ser menor que a maioria dos concorrentes, faz com que seja fácil de vender, uma vez que eles têm a chance de incrementar seus produtos. “Como principal aspecto técnico de nosso negócio, sou chamado de vez em quando para auxiliar a equipe de vendas, quando já esgotaram todas as possibilidades,” diz Brian Young, CTO da Convergence Technologies Inc., Burr Ridge, III. “Eles já se decidiram e conseguimos a atenção deles mostrando como o beamforming funciona – esqueça o luxuoso material de marketing, nós desenhamos para eles usando lápis e borracha – e o diferencial da presença física da Ruckus. Os clientes gostam disto. Somos parceiros da Ruckus há três anos e fizemos muitas instalações no mercado fora da nossa área de atuação por conta das referências que temos.” Quase todos os entrevistados disseram que estão confortáveis não apenas vendendo, mas também lidando com os produtos da Ruckus, e o restante disse que confia muito na situação. A Ruckus tem uma fortaleza, por exemplo, entre os clientes no ramo da saúde, entretanto ainda está entrando em verticais
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Bate-bola com a presidente e CEO da Ruckus, Selina Lo Selina Lo é animada, apaixonante, devoradora de M&M, presidente e CEO da Ruckus Wireless e, graças ao crescimento que a empresa registrou, desde sua fundação em 2004, o Gartner e a IDC a classificaram como o fabricante de wireless LAN que teve o mais rápido crescimento de receita em 2009. É uma força que deve ser reconhecida. O ambiente tumultuado de wireless LAN e seus atuais concorrentes não a assustam. Lo sentou com o editor de networking da CRN EUA, Chad Berndtson, na conferência Ruckus’ Big Dogs, em Atlanta. O que segue são os principais trechos desta conversa: CRN EUA: Você tem um canal em ascensão, que apóia a empresa é seriamente comprometido e os negócios estão crescendo em todos os seus segmentos. Qual é o seu maior desafio agora? Lo: Acredito que o maior desafio seja aparecer. O mercado de Wi-Fi é enorme, então, todos conseguem sobreviver, e se você observar a Meru e os nossos outros concorrentes, quando a maré está alta, todos os barcos sobem. Acho que se quisermos construir uma boa empresa, estaremos bem andando sobre as águas. Mas quer saber? Sou gananciosa. Eu quero conquistar um market share. Nosso foco é conquistar um market share em um ambiente tumultuado como wireless LAN, de grandes empresas, que não é apenas ir bem pelos nossos parceiros, mas também trazer parceiros e desenvolver a classe correta de canais Premium e realmente ajudá-los a terem um negócio significativo e multimilionário conosco. Outra fatia do mercado é das operadoras, que têm uma força significativa. Acredito que eles serão uma peça importante da nossa logística. O que está acontecendo agora é que as operadoras olham para os novos negócios e não podem contar apenas com voz, não podem contar com a mesma maneira que ganhavam dinheiro há anos. Estão todos de olho nas grandes empresas e acho que podem acabar competindo com alguns de nossos parceiros atuais, entretanto, olhando sob um ponto de vista global, é uma boa notícia. Muitas das operadoras, principalmente as tierone, não possuem recursos para fazerem um hotel ou uma escola. CRN: Mas você está ciente de que, indo por este caminho, naturalmente poderá ter conflito em seu canal. O que você diz aos VARs orientados a serviços para diminuir temores de perder espaço para operadoras? Lo: Bem, esqueça que elas são operadoras. Quando você cresce em qualquer canal, alguns dos seus parceiros mais próximos não vão gostar do fato de você estar trazendo mais aliados. Como em todas as boas práticas de canal, a habilidade para fazer isto sem machucar seus parceiros existentes é crucial.
Tendo processos formais mais fortes, como o aviso antecipado de negociação de grandes negócios ao fabricante, coisas como lidar com as oportunidades e como fazer para que não percam a confiança em você, isto é: ser uma empresa de canal. Mas, acima de tudo, acho que precisamos ajudar nosso canal a ver que as operadoras podem ser parceiras. CRN: Se você já tem experiência para ganhar market share, e continuará a crescer a níveis de CAGR (taxa composta de crescimento anual) como estamos vendo, de quem vocês estão tirando uma fatia do mercado? Lo: É interessante. Não saio por aí batendo no peito e dizendo que é da Cisco, mas a realidade é que a Cisco está perdendo espaço. A IDC e o Gartner mostram que a Cisco perdeu mais de dez pontos nos últimos dois trimestres em wireless. Muitas pessoas podem se beneficiar com isto. Acredito que a HP é outra empresa que, potencialmente, está um pouco no olho do furacão, por conta do que está acontecendo com a integração da Huawei e 3Com. É uma situação caótica da qual podemos tirar vantagem. E a Motorola, que está caindo aos pedaços, abriu uma brecha que podemos tirar vantagem também. CRN: Você espera que sua empresa seja comprada? Lo: Aquisição é algo que basicamente você não procura... CRN: É algo que você estaria aberta para fazer? Lo: É como namorar. Se você estiver procurando um namorado, isto tira sua atenção das coisas que você está fazendo. As empresas interessadas em comprar querem buscar o melhor preço que lhes convêm, então, se você está procurando alguém para comprar sua empresa, talvez você fique do lado certo da mesa para poder negociar. Mas, acima disto, se você monta uma empresa esperando ser comprado, você pode focar em coisas erradas. A Ruckus nunca procurou compradores. E se nos oferecerem um número irrecusável? É claro que tomaremos a decisão certa. Mas isto ocupa um pedaço bem pequeno na minha mente agora.
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NOMUNDO
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SOBRE CANAIS SELINA LO, DA RUCKUS: "Como em todas as boas práticas de canal, a habilidade para fazer isto sem machucar seus parceiros existentes é crucial"
com interesse em WLAN, como assistência médica, onde concorrentes como Cisco e Aruba dominam. Sua força vertical, entretanto, permitiu a diversos VARs fazerem manualmente todas as práticas em torno destes nichos de mercado. Gary Patrick, dono do Hotel Internet Services, de Palm Harbor, Flórida, observou que muitos hotéis têm, em média, um AP por oito a 12 acomodações, entretanto, a cobertura da Ruckus é de um por 20 – com menos investimento por AP. “O wireless é tão importante lá quanto ter as luzes acesas ou o telefone ou qualquer outra coisa funcionando no apartamento,” diz Patrick sobre o ramo hospitalar. “Então, para eles é um investimento muito importante. A Ruckus entrou com um excelente preço de varejo, mas existem muitos equipamentos baratos por aí. Tem que funcionar também e os clientes têm que ver funcionando. Sabemos que está funcionando, porque eles não reclamam. E construímos milhares de referências de pessoas que podem atestar o fato de que o negócio é muito bom. Lem-
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SEM O RECONHECIMENTO DO NOME DA CISCO E DA ARUBA, OS PRODUTOS DA RUCKUS EXIGEM UMA DEMONSTRAÇÃO PARA CONVENCEREM OS CLIENTES bro de um cliente que tiramos a Cisco de todos os seus escritórios, e colocamos metade do equipamento e estão felizes da vida por isto.” Muitas revendas dizem que a falta de um nome forte da Ruckus pode ser um obstáculo. Entretanto, permite que os VARs sejam consultores com maior confiabilidade uma vez que, sem o reconhecimento do nome da Cisco e da Aruba, os produtos da Ruckus exigem uma demonstração para convencerem os clientes. “É uma venda que se faz pessoalmente, cara a cara. A equipe tem que ir e demonstrar, deve literalmente trazer o cliente e convencê-lo,” diz Gary Ber-
zack, CTO e COO da eTribeca, de Nova York (EUA). “Adoro argumentar e vender. Quero ter menos trabalho para vender Ruckus e não consigo enxergar isto em todas as verticais. Acho que deveríamos aumentar o mindshare, então, desta forma, não ficaria tão difícil.” Quando discutimos o cotidiano do mecanismo de seus programas e do suporte de marketing – que obscuramente definiu o canal reconhecido como “proteção” – uma palavra que os parceiros na maioria das vezes usam para a Ruckus é “agilidade”. “A proteção deles é de dez para dez”, diz Berzack. “Temos um conjunto de produtos simplificados. Estamos vendendo wireless, não estamos vendendo laptops ou muitas das coisas complicadas e interativas. Quando você faz isto, torna-se fácil entender a mensagem e se comunicar. Muitos do FUD (Fear, Uncertainty and Doubt ou Medo, Incerteza e Dúvida, em português) foram retirados tanto do marketing quanto do posicionamento.” Trinh Pham, diretor de marketing e vice-presidente de vendas da OCx Networks, uma revenda de Denver, disse que não só a Ruckus encontrou um lugar no mercado em preço, mas também viu e educou uma classe de parceiros que nem sempre recebia suporte de seus fabricantes de wireless. “A comunidade de VARs e as margens de lucro estão sendo pressionadas”, diz Phan. “Quando você tem 12 VARs diferentes da Cisco no seu mercado, as margens serão apertadas. Mas quando você vê um único nome e é um dos poucos que vendem, você consegue se diferenciar. A facilidade de se fazer negócio com a Ruckus é uma ligação telefônica, que geralmente não vemos. Quando a indústria era mais jovem, os fabricantes queriam os VARs – tratavam você como se fosse rei. Mas agora eles vão atrás de todas as operadoras, os caras grandes e os VARs não são mais importantes para eles. Acho que a Ruckus vê isto, e é por isto que os VARs deles são reconhecidos e fecham muitos dos grandes contratos.”
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Por Tatiana Negrão | editorialcanal@itmidia.com.br
Tempo é dinheiro!
PALAVRA DO CLIENTE Cristiano Jacometti de Souza, da AE: “Não posso ter uma cotação saindo daqui com alguns milésimos de segundo de atraso. Nossos níveis de qualidade e desempenho da rede têm de ser altíssimos”
Para garantir uma operação segura e rápida, a Agência Estado trocou sua gestão de segurança baseada em Linux para uma ferramenta da Check Point
E
m uma mesa de operação do mercado financeiro a afirmação “tempo é dinheiro”, não é uma metáfora. Ela é tão real quanto a responsabilidade de quem tem como negócio a transmissão de informações financeiras. O Grupo Estado é composto por cinco empresas e, entre elas, a Agência Estado (AE), que oferece justamente notícias e informações do mercado financeiro. “Nossos clientes são bancos e corretoras. Nosso produto é premium, porque atende aos operadores de mesa nos bancos, responsáveis por comprar e vender ações”, conta Cristiano Jacometti de Souza, coordenador de infraestrutura da AE. Para a área de Souza, a tecnologia é tão essencial que a AE possui uma área de TI específica para ela. “Uma cotação não pode sair daqui com alguns milésimos de segundo de atraso. Existem robôs que executam ordem de compra e venda para tornar o processo mais ágil. Nossos níveis de qualidade e desempenho da rede têm de ser altíssimos”, afirma o executivo, tamanha a exigência e complexidade do trabalho de sua área. A agência tem servidores IBM e HP em modelos específicos para atender a esta demanda.
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Mas nem sempre a velocidade e a segurança estiveram no nível atual. Segundo Souza, com a profissionalização do serviço prestado pela AE, e com a demanda dos clientes, não havia a menor possibilidade de ser tolerante a um segundo de atraso. Assim, a empresa decidiu trocar a gestão de segurança que estava, até então, baseada em uma ferramenta open source, Linux, para a Check Point Secure Platform, que possui mais que o dobro da capacidade do iptables (tabelas de controle) no mesmo hardware, com mais ferramentas de administração e controle. Todos os equipamentos de rede da empresa são Cisco, mas ainda assim a escolha foi pelo produto da Check Point. “Tivemos um grande desafio de adaptação da ferramenta, mas deu tudo certo”. A AE chegou à ferramenta por meio da Digital Work, empresa que a atende em hardware. “Investimos em torno de US$ 300 mil. A manutenção custa, ao ano, cerca de US$ 50 mil - gastos com licença e serviço”, calcula Souza. Hoje, a AE registra um crescimento no número de usuários. São 15 mil usuários ante menos de um mil na época em que iniciou o projeto, no final de 2006.
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O aumento expressivo no volume de negociações do mercado financeiro e, consequentemente, de circuitos de comunicação, firewalls, servidores etc, também contou com o suporte da nova ferramenta. “Este volume cresceu quatro vezes nos últimos três anos. Hoje, temos alta disponibilidade das conexões, isto é, quando um firewall cai, o usuário não tem impacto no serviço”, avalia Souza. A satisfação com o Check Point é tanta que a AE, em 2010, implementou a marca em todos os data centers. “Hoje, temos dois data centers em São Paulo, mais dois no Rio de Janeiro e um em Nova York. Todos com Check Point e administração centralizada em uma só ferramenta (smartcenter)”, diz.
O projeto Cliente: Agência Estado Canal: Digital Work Fabricante: Check Point Investimento: US$ 300 mil O projeto: trocar a gestão de segurança que estava, até então, baseada em uma ferramenta open source, Linux, para a Checkpoint Secure Platform, que possui mais que o dobro da capacidade do iptables no mesmo hardware, com mais ferramentas de administração e controle. Foto: Ricardo Benichio
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PERFIL
AMBIÇÃO SAUDÁVEL RAFAEL NASSAR PALONI, DA NETWORK1: "Sozinho a gente não faz nada, precisamos de um time forte, de gerentes, diretores e colaboradores”
Por Ligia Sanchez | editorialcanal@itmidia.com.br
Energia e
pés no chão Rafael Nassar Paloni assumiu há menos de um ano a presidência da Network1 e já mexeu bastante com a empresa. O executivo mostra como clareza e valores sólidos podem se combinar com ousadia
É
Foto: Ricardo Benichio
o momento de acelerar. Eu me considero com muita energia e a nossa marca é inovação.” A declaração de Rafael Nassar Paloni, presidente da distribuidora Network1, resume sua disposição à frente da companhia e mostra a cara de sua gestão. No cargo há menos de um ano, o jovem executivo – que assumiu a liderança do negócio aos 29 anos de idade – tem consciência dos atuais ventos favoráveis ao segmento de canais de distribuição. Sua reação foi rápida e os resultados aparecem em diversas frentes: dentro e fora da companhia.
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perfil
Em 2010, a Network1 atingiu a meta abraçada por Paloni ao chegar à presidência: crescer 50% no ano. Em 2009, no pós-crise, a empresa já tinha registrado expansão de 40%. Atento aos sinais positivos do mercado, o executivo tratou de arrumar a casa. “Investimento em pessoas, estrutura organizacional adequada com unidades de negócios trabalhando com mais foco, preparo do time de gestores com o mix de portfólio alinhado. Eu diria que estes foram alguns dos pontos-chave para chegar aos resultados”, avalia. E Paloni não parou por aí. Ele acaba de anunciar um programa de canais, a abertura de um novo centro de distribuição em Recife (o quarto da Network1) e o início das operações fora do Brasil, com escritório sediado em Miami (EUA) para atender a América Latina. Caminho
A forma como aconteceu sua entrada na companhia, há cinco anos, revela sua sede por mudanças e movimentação. “Vi uma oportunidade na empresa, que era mais focada na distribuição de soluções de comunicação de dados e tinha uma operação bem menor do que a atual”, conta. Ele já chegou com uma proposta que continha um plano de reestruturação prevendo verticalização da logística e acesso a mais capital. “Entrei como sócio, no cargo de diretor de operações e finanças”, afirma. Sua visão fica clara ao explicar os meandros de seu negócio. “Eu resumo distribuição como capital, logística e força de venda”. Sua trajetória explica um pouco a tese. Antes, Paloni trabalhou em uma companhia de comércio exterior, onde permaneceu por cinco anos. “Entrei na base, fui crescendo e saí como diretor-comercial”, conta. O contato com a Network1 foi iniciado durante esta experiência profissional. A empresa fazia parte de sua carteira de clientes, composta também pelos segmentos de produtos químicos, confecção, cosméticos e TI. A escolha do segmento de distribuição de produtos de TI para sua atuação resultou da visão de Pa-
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loni do potencial de mercado e de seu gosto pessoal pela área. “Sou formado em administração de empresas pela PUC-SP e fiz pós-graduação na FGV em negócios com apoio de sistemas integrados, curso que tinha também um viés de TI.” Valores
Olhando para sua história, Paloni comenta que “as coisas foram acontecendo”, sem buscar muitas explicações para a rápida ascensão. Ele demonstra empolgação e gosto pelo que faz e considera-se feliz – algumas indicações geralmente atribuídas a sucesso. Por outro lado, o presidente da Network1 prova que tem os pés no
“O exemplo tem que vir cima. O líder precisa motivar a equipe, envolvê-la e estar comprometer todo o time. Temos de estar orientados a resultados, com objetividade, mas nos preocupando com o meio de atingi-los, pois não vale resultado a qualquer preço” chão. “ Temos o objetivo de crescer com sustentabilidade, é um projeto de ter uma companhia cada vez mais sólida, em longo prazo", afirma, mostrando que as diversas iniciativas e estratégias que está promovendo fazem parte de um plano mais amplo e bem assentado. Ao definir seu perfil de liderança, Rafael Paloni menciona a ética como valor de referência na Network1. “O exemplo tem que vir cima. O líder precisa motivar a equipe, envolvê-la e estar comprometer todo o time. Temos de estar orientados a resultados, com objetividade, mas nos pre-
ocupando com o meio de atingi-los, pois não vale resultado a qualquer preço”, reflete. Em duas palavras - “ambição saudável” - ele resume sua filosofia. O bom senso contribui para que Paloni não se deslumbre com o fato de ter chegado à presidência relativamente jovem. “Sem dúvida é um desafio estar à frente de uma empresa de um porte como a nossa, que tem planos de crescimento agressivos. Quanto à idade, vejo de forma muito positiva, porque é preciso muita energia para tocar o dia a dia.” Com mais de oito mil revendas ativas, a Network1 distribui soluções de comunicação de dados, comunicações unificadas, segurança, TI, videovigilância, mobilidade e data center, emite 10 mil notas por mês. A empresa atende grandes empresas [corporativo], PME e varejo, pela Move1. Reconhecimento e humildade também aparecem em sua forma de encarar a liderança. "Sozinho a gente não faz nada, precisamos de um time forte, de gerentes, diretores e colaboradores”, constata. Ao longo da entrevista, são recorrentes as menções de Paloni à equipe. “Estamos trabalhando com todo o time de gestão, para preparar diretores e gerentes para nossos planos. Fizemos um projeto de desenvolvimento em que todos ajudaram a delinear o perfil do líder Network1. Agora estamos trabalhando nos gaps desse perfil”, relata. O trabalho em conjunto fica patente até mesmo na disposição do escritório da empresa. A direção, incluindo o presidente, compartilha o mesmo ambiente com os demais colaboradores, sem salas próprias, favorecendo uma cultura de transparência, que reduz as formalidades da hierarquia. Clareza de papeis desponta como outra característica de Paloni. Além de presidente da Network1, ele é sócio e conselheiro. “Quando você é sócio, pensa ‘coloquei capital, preciso ter retorno’. Aí, tem um conselho para te representar e cobrar o presidente. E, quando se é o presidente, tem de executar aquilo que está no plano. Mas é bem legal”, diverte-se.
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CRNtech Por CRN EUA | editorialcanal@itmidia.com.br
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O MONITOR NEC LCD EX231W SABE ONDE VOCÊ ESTÁ
ADAPTADOR NVIDIA QUADRO 2000 GRAPHICS
Uma das coisas mais legais (e que economiza mais energia) do EX231W, o MultiSync lançado no final de outubro de 2010 pela NEC, é algo que não pode ser visto. Desenvolvido dentro do monitor está um sensor de proximidade humana, que ajusta o brilho da tela (e, portanto, seu consumo de energia), baseado onde o usuário está sentado. E, melhor, quando o usuário sai da sala, o monitor também se desliga até que retorne. Quando está operando, o painel de 23 polegadas consome 16 watts e libera um máximo de 250 nits. Uma porta USB fica em cima do monitor, com resolução máxima de 1.920 x 1.080, e é integrado a um suporte de quatro saídas quick-release. Um suporte opcional de picture-frame permite que o painel não necessite de suportes e seja mais portátil. Além do DisplayPort input, o EX231W inclui cabos para as portas DVI-I e DVI-D. O preço de tabela é US$ 339 (nos Estados Unidos).
Com lançamento do Quadro 2000 no início de outubro de 2010, a Nvidia substituiu o Quadro FX 1800 para o segmento de PCs para médias empresas por praticamente o mesmo preço – US$ 599. Os novos cores de processamento Quadro 192 trabalharam juntos para fornecer resultados de benchmark duas vezes maiores do que seu antecessor. Para medir a taxa máxima de frame para jogos, os pesquisadores rodaram o Dirt2, um jogo de corrida da Codemasters Software com resolução configurada para 1440 x 900, 4 x MSAA (multisample anti-aliasing) e com sincronização vertical desligada. Uma taxa máxima de frame de 414 fps foi medida usando Fraps 3.2.2 da Beepa. O frame médio durante o jogo foi próximo de 1005 fps. Onde o 2000 melhorou mais foi no teste de ensight no Viewperf de visualização científica de carga de trabalho, resultado 20,87, um ganho percentual de 1.797 acima dos 1.1 do 1800. No teste Maya, mensurando mudanças de estado quando apresentamos modelos com milhões de vértices, o 2000 aprimora 735%, resultando 49,59 comparado com o 5.94 do 1800.
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CRNtech
O Test Center da CRN EUA revisou os melhores produtos do ano passado e mostrou os que mais se destacaram
SEGURANÇA VELOZ: PROSECURE UTM50 DA NETGEAR
O SERVIDOR DA DELL POWEREDGE R815 IMPRESSIONA
Com o ProSecure UTM50, a NetGear combina detecção de vírus, com antispam, filtro de URL e capacidade de firewall em uma caixa que é cerca de oito vezes mais rápida do que o modelo mais próximo, o UTM25. Esta combinação de características e capacidades dentro de um aparelho especial de 1U faz do UTM50 uma boa opção para pequenas empresas e filiais de escritório com espaço e budgets limitados. E, se nestes locais usa-se servidores Microsoft, os administradores ficarão felizes em saber que o UTM50 também adiciona suporte para o Active Directory e single sign-on. Isto permite que sejam criadas políticas para web e aplicativos de filtros baseados em usuários e grupos já existentes no AD domain, um real time-saver (salvar a qualquer momento), ambos para manutenção inicial ou para a que está em progresso. O UTM50 suporta até 60 usuários e 40.000 conexões simultâneas. O ProSecure UTM50 da NetGear está com o preço de tabela de US$ 899 (nos Estados Unidos), incluindo garantia de um ano com suporte de segunda a segunda, 24 horas por dia e uma assinatura para serviços de terceiros.
A Dell, durante o verão, lançou o PowerEdge R815, um servidor 48-core de 2U, angariando quatro processadores Opteron (com 12 cores cada um) e outros quatro adaptadores Gigabit Ethernet para servi-los. O desempenho de benchmark fornecido pelo novo servidor da Dell foi impressionante. Para medir o desempenho do console do R815 com relação a outros servidores e estações de trabalho, os pesquisadores instalaram o GeekBench 2.1.5 para 64-bit do Windows. Com seus 64 GB de memória (32 GB usados pelo Windows) e drives de 6 GBps 15K SAS, esta eficiente máquina conseguiu impressionantes 9,695. Isto o posiciona em terceiro lugar na lista de desempenho de todos os tempos para servidores. O R815 testado tem o valor de US$ 14,169 mil (nos Estados Unidos). Onde o R815 brilhou foi no processo de transação. Para medir I/O transações (IO/s) e taxas de transferências (MBps), os pesquisadores utilizaram o IOmeter da Intel e 100% de leituras aleatórias de 4-KB blocks. Quando está funcionando no próprio R815, o IOmeter relatou respeitáveis 9.957 IO/s e uma taxa de transferência de 37,5 MBps. Com escritas sequenciais, fornece um pico de cerca de 9080 IO/s e 35,5MBps.
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KENSINGTON CAR MOUNT PARA SMARTPHONES: A SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR
O Test Center da CRN recebeu um Windshield/Vent Car Mount para smarphones da Kensington, que a empresa começou a comercializar em julho de 2010. A Kensington oferece modelos específicos para iPhone, entretanto, nos enviou um modelo universal, que se encaixa confortavelmente no pára-brisas e em aparelhos de até 7 cm de largura e 10,5 cm de altura, incluindo a maioria dos aparelhos da HTC, LG, Motorola, Palm, Samsung e RIM. Uma unidade com cabeça ajustável coloca o aparelho na posição vertical ou na horizontal, mas não conseguimos fazer aparecer as teclas do aparelho de testes, um Android G1. No entanto, a unidade se encaixa no aparelho rapidamente com apenas uma mão e desencaixa pressionando um botão atrás do dispositivo. Um braço de 30 cm é muito mais rígido do que a curvatura – talvez um pouco rígido demais – e não deve se movimentar, como faz uma grande ventosa. O kit custa US$ 29,99 (nos Estados Unidos) e inclui também um suporte com ventosa.
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APPLE
IPAD
O IPAD TRATA-SE DE UM TABLET DA APPLE COM DESIGN ULTRAFINO COM ACABAMENTO EM BORADAS ARREDONDADAS E MARGEM NA TELA PARA EVITAR TOQUES INDESEJADOS. Seu processador é o Apple A4 de 1 Ghz em um chip, seu sistema operacional é o IOS 4.2. O tablete possui conexão Wi-Fi e i-Fi 3G, ambos com Bluetooth. Sua tela de 9,7 polegadas é iluminada por LED, a memória RAM do iPad é de 256 MB, e sua capacidade de armazenamento é de 16Gb, 32Gb e 64 GB. Sua bateria dura em média dez horas em uso. O preço varia de acordo com a configuração do iPad e pode ser encontrado no site da Apple ou em lojas autorizadas. Confira a galeria de imagens do aparelho no site.
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Pavilion dv6 3090br
Curve 8520
HP
E TEM MAIS...
Com design refinado e tela que responde bem aos toques, este notebook possui leitor Blu-ray, leitor de impressão digital SimplePass e vem configurado com Windows 7 Professional, processador AMD Vision, memória interna de 6GB com capacidade máxima de 8 GB.
O preço estimado é de R$ 3.999,00. 70
BLACKBERRY
Smartphone básico, opera em Edge e possui conexão com internet via Wi-Fi. Tem capacidade para configurar até dez contas de e-mails e suporte para editar documentos criados em Microsoft. O Blackberry Curve 8520 está disponível para compra em lojas varejistas e nas operadores Oi e Claro.
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IGADGETS
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NOKIA
N8
O CELULAR N8 DA NOKIA POSSUI CÂMERA DE 12MP COM LENTES CARL ZEIS E FLASH XENON, QUE FILMA EM ALTA DEFINIÇÃO. O smartphone vem com sistema operacional Symbian 3, que permite que o usuário controle as atividades por gestos e multitoques. Sua tela inicial é de AMOLED, e possui 3,5 polegadas com resolução de 640X360 e é sensível ao toque. Sua tela é personalizável, e o celular já vem com acessos configurados às redes sociais Facebook e Twitter. O widgets Web Tv permite que o usuário assista a Tv Local e streaming global da internet. O celular vem com 16 Gb de memória, e pode expandir para até 32Gb. O preço estabelecido pelo fabricante é de em média R$ 800,00, e pode ser encontrado em lojas autorizadas. Confira a galeria de imagens do aparelho no site.
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Photosmart
Blu-ray BD-C7500
HP - MULTIFUNCIONAL
O grande diferencial é a conexão com rede wireless WLAN. Além dsto, tem entrada para cartão de memória Memory Stick e Duo, SD, XD e MMC na parte frontal. Ela requer SO Windows XP, Vista ou 7 ou Mac OSX. O preço sugerido é de R$ 390, e pode ser comprada em lojas de informática ou pelo site da HP.
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SAMSUNG
A Samsung utilizou a tecnologia “Internet@TV”, que possibilita a conexão com a web, podendo arquivar o conteúdo na biblioteca de aplicativos. Com o All Share, pode ser sincronizado com a TV, sem a utilização de fios, e fazer streaming de conteúdo com acompanhamento em tempo real na tela.
O preço sugerido é de R$ 1.399.
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á falei algumas vezes sobre este tema, mas voltarei a falar. Latinos não gostam de proteger o que mais importa a eles. Deixa isso sempre para uma instituição de fora: religião, política, etc. Começamos com nossa casa, nossa calçada, nosso bairro e vamos até a nossa família, passando por uma infinidade de coisas. Vejamos o caso de nossa saúde. Brasileiros não compram planos de saúde, mesmo que custem baratinho. Se você der hoje 500 reais a mais para 92 milhões de brasileiros que perfazem a classe C, provavelmente teremos que produzir mais 92 milhões de carros, mas não planos de saúde. Por quê? Senso de proteção. Isso não é problema deles, é do governo. Qualquer brasileiro que se preza faz conta com de qual a melhor gasolina deve colocar no seu carro, mas não sobre a sua alimentação, afinal, isso anda é problema do plano de saúde. A calçada então é da política, assim como o bairro, a rua, o trânsito e mais um montão de itens. Quando falamos de empresas a coisa piora. Um dia desses conversei com um amigo e citei que na empresa que dirijo qualquer projeto merece atenção financeira, de marketing, de vendas, de operações e jurídica. Jurídica? Sim, jurídica, temos mais de 150 marcas registradas e nada sai sem registrar. Por quê? Isso é problema nosso e não do governo. Estou cansado de ver projetos lindos, sem dono, sem registro, sem nada. De quem é essa preocupação? Do governo? Nunca, do pai da criança. Teve a criança, registre-a ou outro o fará. Estou agora em Lua de Mel, e passeando pelo Louvre, tive uma impressão de que o Brasil não sabe contar história. Criamos o samba, o carnaval. Milhões de pessoas já viajaram milhares de
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milhas para ir até o carnaval brasileiro, ver as mulatas, a bateria, o enredo, as escolas etc. Um ano depois, todo o trabalho é desfeito e vai para o lixo. A única empresa que detém todo o conhecimento do carnaval chama-se Rede Globo. Fora isso, nenhum carnavalesco bom sabe. Por quê? Novamente, não é problema de ninguém, e sim do governo. Chamo através desse algum empresário fã do carnaval que crie o Museu do Samba, do tamanho do Louvre, com quilômetros de extensão, com carros alegóricos expostos, suas explicações, fotos, músicas para escutar, comprar, cadernos, itens de decoração, máscaras etc. Alberto, mas espere aí, isso não tem nada a ver com tecnologia. Não tem mesmo, tem a ver com a atitude com as nossas riquezas. Se cada empresário que criou algo no Brasil tivesse o interesse, a preocupação ou a vontade de registrar suas ideias, patentear (sei que é difícil em nosso país), seríamos hoje donos de empresas como SAP, Oracle, IBM, etc. Nós criamos o avião, o relógio de bolso, de pulso, o samba, a bossa nova, o futebol, a novela, temos uma das maiores frotas de helicópteros do mundo, somos o terceiro em produção de aeronaves, primeiro em energia, temos carros flex, elétricos, a gás, gasolina, álcool e até a vinho. Temos três das angels da Victoria Secret e não sabemos contar isso. Somos do Brasil, o melhor país desse mundo. E vamos juntos!
Alberto Leite é diretor-executivo e publisher da IT Mídia S.A. E-mail: aleite@itmidia.com.br
Foto: Ricardo Benichio
PROTEÇÃO
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