CONTEÚDO PARA QUEM MOVIMENTA O SETOR DE TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
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DEZEMBRO DE 2011 - NÚMERO 340 WWW.CRN.COM.BR
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ÍNDICE
dezembro 2011 / Edição 340
2011
2012
RETROSPECTIVA PÁGINA | 39
DICAS DE QUEM VIVE O MERCADO PÁGINA | 71
Relembre todos os acontecimentos mais relevantes de cada um dos 12 meses de 2011
Acompanhe as dicas, palpites e avaliações de experts convidados sobre o próximo ano
COLUNISTAS
TOP 12 | 18
Relembre quais foram as notícias mais acessadas em todo o ano de 2011 na crn.com.br
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KIP GARLAND PÁG | 16
CORIOLANO ALMEIDA PÁG | 66
LUIS AUGUSTO LOBÃO MENDES PÁG | 34
LUIS MASSOCO PÁG | 68
DAGOBERTO HAJJAR PÁG | 36
RICARDO JORDÃO PÁG | 89
BLOGS TOP 5 | 21
Convidamos os 5 blogueiros que tiveram mais audiência durante 2011 para contarem suas visões para o ano que vem
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Expediente
PRESIDENTE-EXECUTIVO
Adelson de Sousa • adelson@itmidia.com.br
vice-presidente executivo
Miguel Petrilli • mpetrilli@itmidia.com.br
Diretor Executivo de Marketing e Vendas Alberto Leite • aleite@itmidia.com.br
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João Paulo Colombo • jpaulo@itmidia.com.br
Diretora Executiva Editorial
Stela Lachtermacher • stela@itmidia.com.br
CONSELHO EDITORIAL
Adelson de Sousa, Miguel Petrilli, Stela Lachtermacher e Alberto Leite.
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GERENTE-COMERCIAL Wilson Galluzzi • agalluzzi@itmidia.com.br • (11)7133-8274
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EXECUTIVA DE CONTAS Elaine Castro • elaine.castro@itmidia.com.br • (11) 7203-7840
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Haline Mayra • hmayra@itmidia.com.br
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Minas Gerais: Newton Espírito Santo • comercialmg@itmidia.com.br (31) 2551-1308 - (31) 7815-3095 Vera Santo • comercialmg@itmidia.com.br (31) 2551-1308 - (31) 7815-3096
Santa Catarina: Lucio Mascarenhas • comercialsc@itmidia.com.br (48) 3025-2930 - (48) 7811-4598 USA: Huson International Media Tel.: (1-408) 879-6666 - West Coast | Tel.: (1-212) 268-3344 - East Coast ralph@husonusa.com Europa: Huson International Media Tel.: (44-1932) 56-4999 - West Coast | t.holland@husonmedia.com
Paraná: Heuler Goes dos Santos • comercialpr@itmidia.com.br (41) 3306-1659 - (41) 7811-5397 Planalto Central (DF e GO): Gaher Fernandes • comercialdf@itmidia.com.br (61) 3447-4400 - (61) 7811-7338 Mauricio Caixeta • comercialdf@itmidia.com.br (61) 3447-4400 - (61) 7811-0949
Felipe Dreher • fdreher@itmidia.com.br Renato Galisteu • renato.galisteu@itmidia.com.br
PRODUTOR DE ARTE e VíDEO Francisco Yukio Porrino • fporrino@itmidia.com.br
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Gerente Geração de Negócios Gabriela Vicari – gvicari@itmidia.com.br
Gerente Inteligência de Mercado Gaby Loayza – gloayza@itmidia.com.br
Analista Geração de Negócios Thiago Rocha – thiago.rocha@itmidia.com.br
Vladimir França • Diretor da Abradisti
Analista Inteligência de Mercado André Quintiliano - aquintiliano@itmidia.com.br
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Haline Mayra • IT Mídia
Analista Inteligência de Mercado Andréia Marchione – amarchione@itmidia.com.br
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Cadeira especial: Prof. Luis Augusto Lobão, da Fundação Dom Cabral
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CARTA AO LEITOR Crédito: Emer (Emerson Moraes, gerente de marketing da IT Mídia)
dezembro 2011 / Edição 340
MOMENTOS FINALÍSSIMOS DO FECHAMENTO DA CRN BRASIL 340: Renatera, Hal, PJ, Felipe e Chicão vivendo o presente!
Q
ueridos amigos leitores, esta vigésima e última CRN do ano que você recebe agora se dedicou, basicamente, a relembrar os fatos passados neste ano de 2011 e a pinçar visões para o futuro próximo que 2012 reserva, com o intuito de te ajudar na tomada de decisão. Então, para fechar a escala de tempo que conhecemos, eu vou aproveitar este último editorial de 2011 para falar do presente – afinal, o passado já está só na lembrança e o futuro ainda não passa de uma ideia. Todos sabemos que o presente é o único momento REAL, em que coisas podem, de fato, ser construídas, ideias podem ganhar vida, relações podem ser estabelecidas, valores podem ser vistos. Já que é assim, então, não faz sentido darmos mais atenção a este precioso e implacável instante para nos dedicarmos verdadeiramente a vivê-lo? Quanto tempo passamos analisando estratégias passadas, comparando momentos anteriores, ou projetando ideias futuras com fundamentos duvidosos, focando o depois? Pode reparar: com que frequência você se sente verdadeiramente entregue a uma determinada situação? Uma conversa, uma reunião, uma aula, um almoço qualquer. Quando digo entregue, quero dizer aberto a enxergar cada episódio de forma isenta, livre de conceitos pré-concebidos, com vontade de captar tudo o que a cena tem a te oferecer. A entrega verdadeira ao momento presente é a maior riqueza que alguém pode desejar para si e para o mundo. E não digo isso sob o aspecto banalizado de que “não sabemos se amanhã estaremos vivos”...Digo
QUE TAL AGORA?
isso porque o momento presente nos obriga a tomar decisões, logo, a nossa própria vida é fruto dessas escolhas: o que comer, o que dizer, como agir, que caminho seguir, com quem casar, em que investir e por aí vai. Se nos mantivermos focados em tomar decisões sinceras – das mais simples às mais complexas –, concorda que estamos automaticamente construindo um passado e um futuro compatíveis com este estado mental? E aí, por consequência, revisões de rota deixam de existir em função de equívocos passados e passam a acontecer por uma necessidade orgânica, natural. Assim como a ideia de futuro deixa de ser uma grande tela branca – ou preta – para se tornar o encadeamento natural de escolhas caprichadas. Eu espero, sinceramente, que a retrospectiva e a futurologia que apresentamos neste número te ajudem a guiar seus passos no ano que se aproxima. E desejo, sinceramente, que sua arma mais valiosa na batalha diária da vida seja a confiança na sua capacidade de escolher a cada segundo que tipo de instante você quer viver, que tipo de caminho você vai seguir. Aproveito para agradecer a todos os leitores, anunciantes e colegas de trabalho por mais um ano em que fizemos juntos a CRN Brasil. E que 2012 seja um acumulado de hojes e agoras muitíssimo bem sucedidos e muitíssimo bem escolhidos. Um grande abraço e até ano que vem!
HALINE MAYRA Editora Email: hmayra@itmidia.com.br
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opinião
Kip Garland Foto: Ricardo Benichio
kgarland@iseed.com.br
Kip Garland é Professor da Fundação Dom Cabral, fundador da innovationSEED. escreve mensalmente na CRN Brasil
E
é difícil, mas vale a pena
No começo do século 20, com a transformação industrial em u já escrevi nesta coluna sobre o conceito de inovação disruptiva, que é o tipo mais difícil para empresas já es- pleno vapor, foi dada uma nova tarefa a este padrão educacional: tabelecidas. Isso porque ela começa com produtos mais formar trabalhadores e ensinar habilidades básicas (alfabetizasimples, com lucros menores, em mercados piores. Com- ção, cálculos etc). O importante a notar é que o modelo acrescenpanhias bem situadas simplesmente não conseguem prio- tou esta tarefa em cima da tarefa anterior (formar cidadãos). E rizar projetos “piores”, em cima de oportunidades de in- agora tinha que cumprir duas funções! Depois do término da segunda guerra mundial, com tanvestir em melhorias no negócio principal, que normalmente tem retornos mais expressivos, com menos riscos. Porém, há tos homens voltando de guerra que precisavam ser emprevários estudos que comprovam que é a inovação disruptiva que gados, foi dada mais uma tarefa fundamental ao modelo de criou quase todas as grandes oportunidades de criação de nova educação. As escolas expandiram suas matérias para incluir riqueza econômica. Resumindo a ópera: inovação disruptiva é artes, música, esportes e até profissões técnicas e domésticas (no colégio, eu mesmo tive que fazer cursos de costura, cozimuito difícil, mais vale a pena. O setor de educação nos dá um exemplo ótimo para olhar as nha, mecânica etc, em paralelo aos cursos de preparação para possibilidades e talvez seja o setor mais importante para o futuro faculdade). De novo, esta nova tarefa foi dada sem abrir mão do Brasil. A possibilidade do País mudar de patamar depende das anteriores, e sem grandes mudanças do modelo em si (pronitidamente dele. Entretanto, é um setor com muito pouca ino- fessor, sala e livro). O modelo estava bem cheio de tarefas. Nos últimos 20 anos, mais uma atribuição fundamental foi vação. O modelo de educação – professor, turma de alunos, livro e sala de aula – mudou muito pouco nos últimos 200 anos. As colocada em cima deste padrão cada vez mais frágil: a eliminapoucas tentativas de incorporar tecnologia aparentemente tem ção de pobreza e da desigualdade. Nos últimos anos, programas mais o efeito de deixar o aluno fazer “chats” e responder e-mails de governo e as próprias crenças dos indivíduos deram esta tarefa durante uma aula chata do que realmente inovar no modelo de ao modelo educacional para equilibrar as vantagens econômicas e sociais. Realmente, este modelo educaaprendizagem. Dada a importância descional está mesmo sobrecarregado. te setor, acho que um olhar dos potencias Companhias bem situadas Não são necessárias “melhorias” no para inovação disruptiva vale a pena. simplesmente não conseguem modelo (melhores professores, salas e livros), O modelo atual de educação comepriorizar projetos “piores”, çou no século 19. Naquela época, estava em cima de oportunidades de mas, de fato, um novo modelo mais adequado à variedade, quantidade e imporem pleno crescimento um novo modelo investir em melhorias no tância das tarefas que ele tem que cumprir. político: a democracia. Ela nasceu no negócio principal, que A inovação disruptiva gera a oportunidade século 17, como um experimento muito normalmente tem retornos de fazer isto. Neste conceito, o modelo foarriscado. Nunca antes a seleção dos pomais expressivos, cado no professor vira um padrão focado deres nacionais foi dada ao “povo”. Isto com menos riscos no diagnóstico do aluno e a facilitação de sempre foi feito por um superior, ou uma classe de elite. Os proponentes do modelo democrático ( Jeffer- ferramentas e processos de aprendizagem, que combinam com o son, Washington, etc.) tinham muito medo do experimento, tipo de inteligência dominante do aluno (existem sete tipos de inteachando que, se o “povo” não tivesse uma formação adequa- ligências). Em vez de forçar todos no mesmo formato, este diagnósda, o modelo poderia quebrar por não escolher bem os líderes tico do aluno o ajudará a enxergar as ferramentas e processos de políticos (um claro problema que sofremos no Brasil). Para aprendizagem que funcionam melhor para ele. A mudança para aliviar a questão, eles criaram um modelo de educação univer- esta plataforma educacional será disruptiva, pois elimina a necessal, financiado pelo governo, usando um formato massificado sidade de salas e infraestrutura tão cara, e é focada no estilo de (um professor e muitos alunos). Importante notar que o modelo aprendizagem do aluno, em vez do ensino do professor. Precisamos repensar o modelo educacional como um não nasceu para formar pessoas para empregos e profissões, mas para criar um cidadão melhor, com maior capacidade de todo, em vez de continuar investindo recursos na melhoria do modelo atual. escolher seus líderes.
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Por Renato Galisteu | renato.galisteu@itmidia.com.br
LÍDERES DE AUDIÊNCIA O ano de 2011 vai chegando ao seu final e nós preparamos um ranking dos conteúdos mais visitados em todo o site para você que acompanhou a crn.com.br o ano inteiro 2011
outubro
1
STEVE JOBS MANDAVA MAIS NO MICKEY DO QUE NA APPLE É verdade. O fundador da Apple, considerado gênio por muitos especialistas e executivos de TI, além de ser a mente por trás da revolução do mundo corporativo com produtos do universo usuário, tinha exatos 7% de participação na Disney, parcela que conquistou após a Pixar ser adquirida pela companhia do Mickey Mouse, em 2006. Já na Apple, sua participação acionária era de, apenas, 0,6%.
2011
setembro
7
CLOUD COMPUTING NÃO É TENDÊNCIA De acordo com Fernando Belfort, analista de mercado da Frost & Sullivan, computação na nuvem é uma necessidade corporativa, pois se trata de um caminho sem volta. Em sua apresentação durante a Futurecom 2011, Belfort apresentou dados de uma pesquisa feita com CIOs, onde a conclusão foi que os responsáveis pelas áreas de TI nas companhias ainda não sabem lidar com esta tecnologia, mas estão empenhados em torná-la útil e aplicável à sua corporação.
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agosto
TECH DATA RESTRINGE ATUAÇÃO APENAS AO MERCADO PAULISTA Notícia-bomba no mercado de distribuição. No fim de julho, fontes da CRN Brasil confirmaram que a distribuidora passava a operar somente no estado de São Paulo, em função de revezes ligados a créditos tributários, que acabaram tornando a operação inviável. A informação foi confirmada em primeiro de agosto, em comunicado. Em dezembro, a TD informou o fechamento total da unidade brasileira
2011
junho
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2011
setembro
HP E A NOVELA DO PSG A informação que chocou canais da HP em todo mundo: a companhia estudava vender a divisão de computação pessoal, pois, segundo o então CEO da fabricante, Léo Apotheker, a área não estava rendendo o suficiente, lucrando “apenas” 2 bilhões de dólares. A notícia preocupou parceiros em todo o mundo, além de gerar grande “felicidade” em concorrentes como Michael Dell, que foi exaustivamente à imprensa falar sobre o tema. Com a saída de Apotheker e a entrada de Meg Withman, em setembro deste ano, a HP decidiu ficar com PSG, por ser “um negócio muito entrelaçado” à companhia.
OS 11 MAIORES CIBERATAQUES DE JUNHO Eis o mês em que a moda era invasão de grandes instituições e empresas. Gmail, Sony, CitiGroup, FMI, Acer, Sega Groupon India, departamento de segurança pública do Arizona, Senado norte-americano, FBI e a Receita Federal brasileira – além do Portal Brasil e a Presidência da República – foram alvos de ações de hackers.
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XBOX 360 SERÁ FABRICADO NO BRASIL Em setembro deste ano, a Microsoft fez muito marmanjo feliz – e, claro, muitos canais otimistas com a oportunidade de negócios. Em comunicado à imprensa, a fabricante informou que o console será produzido na Zona Franca de Manaus pela Flextronics, com capacidade de produção de 17 mil unidades por semana, podendo este número ser triplicado. A iniciativa reduziria em 40% o valor do Xbox 360 no Brasil.
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outubro
2011
agosto
9
TIM COOK RECEBERÁ “AGRADO” POR SE TORNAR CEO E que agrado! O novo CEO da Apple, na época recém-nomeado, receberá 383 milhões de dólares em ações por substituir Steve Jobs no comando da fabricante. De acordo com documento da companhia, Cook receberá 50% das ações em 24 de agosto de 2016 e, após completar 10 anos como CEO da Apple, em 24 de agosto de 2021, receberá a outra metade.
10
MICHAEL DELL FALA DE HP, CANAIS E O FUTURO Lembra que eu disse que o homem não parava de falar da HP? Então...Em entrevista para a CRN EUA, o CEO da Dell falou coisas como “Se você é um canal e ainda não faz parte de nosso programa, nunca houve uma decisão tão simples de ser tomada ou um momento mais propício” sobre a questão HP com seu PSG. Além de falar que a fabricante pretende investir no relacionamento com o canal, devido ao grande crescimento via parceiros.
18 DEZEMBRO 2011 WWW.CRN.COM.BR
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2011
julho
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2011
maio
AS 10 MAIORES FALHAS NA NUVEM Em julho deste ano nós listamos as 10 maiores falhas na utilização da nuvem em 2011 – até aquele momento, claro. Entre as empresas que bobearam estavam Google, Microsoft, Amazon, VMware, Yahoo!, Intuit e Jive, sendo que a companhia de Bill Gates apareceu quatro vezes na lista. Os principais erros? Instabilidade de serviços e vulnerabilidade de armazenamento da informação.
11
6
OS CANAIS QUE MAIS CRESCEM NO BRASIL Em maio deste ano, a CRN Brasil divulgou a lista dos 10 canais que mais crescem em todo o País. Entre março e abril deste ano, a área de estudos recebeu 215 questionários, sendo 160 deles válidos, de onde saíram 50 canais destaque. Os 10 primeiros da lista são: L&B Consulting, VTI, Grupo JBR, Infobit.net, Audere, Innovent Solutions, Valspe, Prime Soluções, Cinco TI e Global Red.
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agosto
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MUTE
VÍDEOS TOP 3
MEU PEDIDO: O GARÇOM DIGITAL DA SAMSUNG E TO.BE
Lançado em agosto, em projeto pioneiro no bar de stand-up Comedians, em São Paulo, o aplicativo Meu Pedido, desenvolvido pela To.Be para rodar no Samsung Galaxy Tablet, faz o meio campo entre balcão e cliente, otimizando o trabalho do garçom. Basta selecionar no aplicativo o seu pedido, a quantidade e pronto! ACESSE NOSSA GALERIA ONLINE! http://crn.com.br/video/meupedido/
2011
setembro
2011
julho
AS 10 CPU/GPUS MAIS LEGAIS DE 2011 (ATÉ AGORA) A CRN EUA listou as 10 plataformas de processamento de dados e gráficos mais bacanas que foram criadas até junho deste ano. Foram eles: Core i7 e i5, Xeon i3 e Atom N570, todos da Intel; Fusion E-Series Zacate, Radeon HD 6990, Fusion A-Series Llano e Radeon 6990m, da AMD; e GeForce GTX 580M, da Nvidia.
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MUTE
INTEL REÚNE PARCEIROS PARA FALAR DE NEGÓCIOS
O pontapé inicial do road show da Intel, que passou por São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre e Brasília, trouxe Mooly Eden, VP mundial e gerente-geral da unidade de PCs da fabricante à capital paulista para falar de negócios com os ultrabooks, treinamentos e expectativas de mercado com novos produtos. ACESSE NOSSA GALERIA ONLINE! http://crn.com.br/video/intel-canais/
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junho
MARCELO LANDI, DA CITRIX: Em 2010 a companhia registrou crescimento de 400% na venda de licenças, chegando a 4 milhões de embarques
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12
VIRTUALIZAÇÃO DE DESKTOP GANHA FORÇA NO BRASIL A reportagem do nosso amigo Vitor Cavalcanti, da InformationWeek Brasil, abordou o mercado de virtualização no País, e entrevistou Marcelo Landi, presidente da Citrix no Brasil, que falou do crescimento dos negócios da companhia em solo nacional, algo como o embarque de quatro milhões de licenças em 2010, um avanço de 400%.
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agosto
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MUTE
CCE APRESENTA NOVIDADES NA ELETROLAR SHOW 2011
O pessoal ficou bem interessado nos equipamentos da CCE. Rogério Fleury, diretor de projetos da fabricante, falou um pouco das novidades em produtos que foram apresentadas na Eletrolar Show 2011, como o tablet com Windows, que será fabricado no Brasil. ACESSE NOSSA GALERIA ONLINE! http://crn.com.br/video/cce-leva-novidades-a-eletrolar-show-2011/
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. com.br
ENQUETES 2011
janeiro
BLOGS TOP5
1) QUAL A RELEVÂNCIA DO SEU DISTRIBUIDOR OFERECER UM PROGRAMA DE CANAL?
Em janeiro deste ano a pergunta foi direto na jugular do mercado de distribuição. A enquete mais votada na CRN Brasil mostrou que o programa de canais é, sim, muito bem-vindo e relevante para o relacionamento com os parceiros:
79%
Importante, benefícios ao canal são sempre bem-vindos
11%
Desnecessário, são apenas mais regras extremamente burocráticas
8%
outubro
2) COMO SERÃO OS PRIMEIROS PASSOS DA ERA PÓS-STEVE JOBS?
Em 5 de outubro morreu Steve Jobs, o fundador da Apple e gênio dos tempos modernos da tecnologia. Com sua morte, a pergunta não poderia ser diferente do que a preocupação do mercado com a continuidade do trabalho:
O poder de inovação de Steve Jobs já foi transmitido à equipe que hoje lidera a Apple, então, ela não sofrerá abalos;
42,55%
Concorrentes ganharão espaço, devido à ausência de Jobs;
21,28%
A empresa perde sua grande inspiração criativa e deve demorar para se recuperar;
19,15%
A Apple manterá o mesmo patamar de lançamentos, mas perderá parte do prestígio;
2011
novembro
17,02%
3) EM 2012, QUAL SERÁ A TECNOLOGIA QUE VAI MOVIMENTAR O MERCADO DE TI NO BRASIL?
Presidente da FórumAccess. Graduado em Física pela USP, com MBA em economia pela FGV, foi diretor de marketing e consultor de novos negócios da Gradiente e Fox Propaganda, colunista do caderno de informática da Folha de S.Paulo e da Rádio Cultura.
Sócio-fundador e Presidente da 2S Inovações Tecnológicas. Contribui para a criação de políticas de canais dos fabricantes que representa e preocupa-se com a correta formação e boa convivência do ecossistema de canais de distribuição.
3ºMAURO SEGURA
Tem mais de 20 anos de experiência em marketing, comunicação e vendas, em empresas de tecnologia e telecom. Hoje é diretor de marketing e comunicação da IBM Brasil. É autor do blog A QUINTA ONDA, sobre comunicação e comportamento na era digital.
Façam suas apostas! Na enquete de novembro, a dúvida sobre as tendências de 2012 foi jogada no ar. E, ao que parece, é o ano da consolidação de tudo que foi falado durante todo este ano:
38,46%
5º FERNANDO BELFORT
15,38% 15,38% 7,69% Computação na nuvem
Virtualização
20 DEZEMBRO 2011 WWW.CRN.COM.BR
4º VITOR PEIXOTO
Há 10 anos no mercado de automação comercial, atua como gerente-comercial da Control Ware Sistemas. Propõe uma visão profissionalizada sobre a tecnologia da automação, a partir da disseminação de informações corretas sobre o mercado e suas particularidades.
23,08%
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1º OSCAR BURD
2º RENATO CARNEIRO
Indiferente, não enxergo retorno sobre essas ações
2011
2011
Networking
Comunicações Unificadas
IaaS (Infrastructure as a Service)
Analista de mercado sênior da Frost & Sullivan para o mercado de TI na América Latina. É responsável por estudos e consultoria em TI, análises tecnológicas e de mercado para as tomadas de decisão e planejamento estratégico de players de serviço, software e hardware.
Saiba Mais: www.crn.com.br/blogs
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Líderes de audiência Foto: Ricardo Benichio
Oscar Burd, blogueiro da CRN.com.br desde outubro de 2008: “Está na hora
de focarmos o uso da tecnologia no fundamental, na geração dos benefícios que realmente nos interessam”
2012: a ti volta a focar no ser humano
E
screvo há mais de 25 anos sobre tecnologia e venho elaborando uma tendência interessante nos últimos seis meses.
MOBILIDADE
Quando falamos em tendências no setor de mobilidade e TI, verificamos que os telefones celulares seguem os mesmos passos já trilhados pelos PCs. Estão cada vez mais rápidos, mais compactos e mais conectados a tudo e a todos. Além disso, notamos a ausência dos teclados, os comandos por voz, o nascimento dos tablets etc. Isso sem falar da onipresença e da febre das redes sociais, especialmente o Facebook. Sim, cada vez mais a TI agrega tecnologia às nossas vidas.
MAIS DO MESMO?
Entretanto, tenho uma sensação de vazio no meio de tantas “novidades” tecnológicas. Os preços caem, há novos lançamentos todas as semanas, mas – no fundo – estamos recebendo mais do mesmo: tecnologia e mais tecnologia. Aqui, numa reflexão, cabe a pergunta:
VÍCIO X USO RELEVANTE DA TECNOLOGIA MÓVEL
Sim, esta é a pergunta-chave: o que ganhamos realmente com tanta tecnologia? Será que a nossa qualidade de vida melhorará? Será que teremos mais eficiência no trabalho e, como consequência, mais e melhor tempo livre para nós? Indo um passo mais a fundo: será que ter mais de 10 mil amigos no Facebook significa amizades reais ou apenas rótulos estampados na tela? Estas reflexões me levam ao foco da relevância na TI:
Isso mesmo: não confunda os seus hábitos (às vezes vícios) com o uso relevante da tecnologia. Como vimos mais acima, o uso da tecnologia passa a ser relevante quando gera benefícios reais para nós. Alguns exemplos de usos não-relevantes: ler e-mails a cada 3 minutos, postar no Facebook a cada hora, checar a bolsa de valores a cada 30 minutos e assim por diante. Provavelmente, você perceberá, agora, que faz usos da tecnologia móvel que não te levam a lugar nenhum, sem falar que podem ser nocivos à sua vida pessoal e profissional. É neste ponto do artigo que devemos focar nos:
EU, VOCÊ, A TECNOLOGIA E A RELEVÂNCIA
INDÍCIOS DO RETORNO AO FUNDAMENTAL
ONDE ESTÃO OS BENEFÍCIOS REAIS?
Relevância é tudo aquilo que é realmente importante para nós. Assim, escrever este artigo é importante e relevante para mim. Se estiver lendo até aqui, provavelmente, este artigo também é relevante para você.
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Como o foco deste texto são as tendências em tecnologia, devemos supor que a tecnologia é relevante para todos nós. Entretanto, temos que ter o maior cuidado para não confundirmos:
Tenho visto recentemente indícios da tendência no foco da relevância humana. A Microsoft tornou público, há semanas, um vídeo que apresenta o futuro da tecnologia na visão dela. Veja o vídeo (http://alturl.com/
ywqsn) e note que o foco está no bem estar humano, e não apenas na tecnologia. Outro exemplo é um filme (http://alturl. com/rbecw) que apareceu há pouco tempo no Facebook e que mostra o vício em “estar conectado o tempo todo” e seus aspectos negativos. Finalmente, os protestos realizados há poucos meses no encontro do G20 traziam cartazes com a frase “O HUMANO ANTES”. Recomendo que você veja estes dois filmes antes de ler a CONCLUSÃO: Está na hora de focarmos o uso da tecnologia no fundamental, na geração dos benefícios que realmente nos interessam. Está na hora de nós, consumidores e formadores de opinião, passarmos a refletir e informar sobre este tema. Nada contra usar tecnologias de última geração; eu mesmo uso os aparelhos mais modernos. Entretanto, está na hora de “acordar” e de perceber que 2012 tem tudo para ser o ano da volta do foco no humano. É fundamental, em meio aos lançamentos de telefones celulares e tablets com apelos de design, velocidade, usabilidade, conectividade e status, que estejamos lúcidos: usando as tecnologias sempre a nosso favor. Apenas desta forma teremos condições de ter qualidade de vida e relevância verdadeira em nossas vidas pessoais e profissionais.
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UM ANO PARA NÃO TERMINAR
previsão para a inflação no Brasil em 2012 (5,57%) é menor do que a de 2011 (6,50%). Na mão contrária desta tendência numérica, a estimativa de crescimento econômico (3,50%) é superior à de 2011 (3,20%). A Classe C deve crescer quatro pontos percentuais em 2012 (de 54% para 58%). E o setor de construção civil, que já cresceu desenfreadamente em 2011, tem a previsão de ser dilatado em mais 6% no próximo ano. O que podemos esperar para o nosso setor num ano em que a economia estará aquecida como nunca em nosso País? Parece que as previsões para a TI no Brasil são ainda mais animadoras: a indústria deve crescer 10% em relação ao crescimento de 2011, sendo o índice mais relevante da América Latina e o terceiro maior em todo o mundo (perdendo apenas para a China e para a Índia). Não é necessário escrever muito mais para perceber o tamanho do potencial de 2012 para o nosso mercado. E está absolutamente claro que o próximo ano não trará desafios de baixa demanda para o setor, como sentimos durante todo 2009, herança da crise do final de 2008. Em 2012, nossos clientes felizmente continuarão crescendo junto com a nos-
Líderes de audiência mática dos camponeses na China e, mais recentemente, com as inundações intermináveis que já passam de quatro meses na Tailândia – e que já fez a Honda recuar a produção de automóveis no Brasil em 30% para o próximo mês. É verdade que a centralização das fábricas de componentes na Ásia já nos trouxe ganhos significativos porque reduziram muito o preço da matéria-prima para os produtos eletrônicos. No entanto, como efeito colateral desta centralização, criou-se uma dependência regional maligna em nosso setor, tendo em vista que começamos a sentir cada milímetro de crises ou desequilíbrios naturais e econômicos nos países daquele continente. O mesmo desafio deve ser sentido com relação aos “componentes vivos” do mercado em 2012. Com o aumento da demanda de projetos, nosso setor sofrerá como nunca a falta de profissionais capacitados e especializados para entregá-los. E, se você acha que esse é um tema antigo e que você já está convivendo com Renato Carneiro, isso, espere até sentir na pele o que será o blogueiro da CRN.com.br ano mais desafiador neste quesito. desde dezembro de 2007: Pra quem concorda e já procura “2012 será o primeiro ano uma solução para estes dois problefortemente lembrado pela falta mas, apesar das diferenças significatide mão de obra especializada e vas entre eles, parece-me que a saída é pela escassez de componentes exatamente a mesma: estoque. Sim, as eletrônicos para atender à empresas que estiverem estocadas de demanda” produtos industrializados e de pessoal capacitado certamente terão maiores sa economia, e farão o setor de TI chegar índices de crescimento daqui pra frente. Por este motivo, 2012 será um ano cada vez mais perto do topo, tendo em vista que a dependência de TI nos negó- onde capital intensivo no negócio fará muita diferença, já que o momento cios aumenta a cada ano. No entanto, não há espaço apenas exige muitos investimentos em formapara a euforia. Em 2012, vamos preci- ção de pessoas e no planejamento de sar ter uma preocupação redobrada para suas soluções. Criar academias, treinar profissionais entregar os projetos. Mesmo com a tentativa do governo federal e estadual em entrantes, especializar ainda mais seu estragar nosso setor com leis nada ade- time, e garantir um estoque dos produtos rentes à nossa realidade (refiro-me às leis mais utilizados em suas soluções farão da Substituição Tributária e a da Desone- toda a diferença para quem quer colher ração da Folha de Pagamento), 2012 será frutos bons e saudáveis em 2012. Agindo o primeiro ano fortemente lembrado pela dessa forma, será possível ter uma certefalta de mão de obra especializada e pela za sobre o próximo ano: a de que apesar escassez de componentes eletrônicos do esforço intenso, do trabalho antecipado e do necessário aumento da capacipara atender à demanda. Esses últimos, que hoje em dia são dade financeira em seu negócio, o sabor predominantemente asiáticos, já nos que ficará registrado para sempre sobre atrapalharam no passado com a proble- ele será forte, doce e inesquecível.
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s CMOs, líderes de marketing e comunicação, vivem um tsunami de grandes transformações. Como sou um deles, posso confirmar que andamos ansiosos para descobrir como surfar nessa onda gigante e não sermos tragados por ele. Temos uma agenda de necessidades e projetos desafiadores para 2012. Essas ansiedades e desafios aparecem no estudo global com CMOs, realizado pela IBM em 2011, e nos ajudam na sinalização de nossas prioridades para os próximos anos. Hoje, o campo de jogo dos CMOs é bem diferente do passado. Com a competição global e a tecnologia galopante, a concorrência está muito mais dura, o tempo para o lançamento de produtos e serviços é cada vez menor e os clientes querem experiências pessoais. A internet mudou a forma como nos relacionamos e fazemos negócios. Estamos diante de uma nova geração de consumidores e de funcionários. As mídias sociais transformaram as relações pessoais: todos falam sobre todos, de maneira transparente e em "real time". Muitos dos conceitos tradicionais de marketing estão mudando e a transparência é o novo preço de entrada para quem quer vencer o jogo. Tal cenário avassalador sinaliza algumas tendências inevitáveis para a agenda 2012 dos CMOs:
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eu quero surfar no tsunami corporativo. E você?
ro da atividade de relacionamento com os clientes está ali.
NOVA GERAÇÃO DE COLABORADORES E CLIENTES
A geração Y em breve já será mais da metade da força de trabalho nas organizações. São funcionários e clientes com expectativas próprias e comportamento digital, cujos sentidos de fidelidade e amizade são diferentes das gerações anteriores. Colaboração intensa, transparência e ousadia fazem parte do novo consumidor, que exige um novo tipo de relacionamento com as empresas e lideranças.
INOVAÇÃO COLABORATIVA Foto: Divulgação
TECNOLOGIA PERVASIVA
A proliferação de canais de comunicação e relacionamento com os clientes é avassaladora, como os smartphones, tablets e todos os outros gadgets que nos cercam. Os CMOs sabem que suas empresas precisam investir em tecnologia e estar em todos esses canais, com sinergia e qualidade, integração e continuidade.
MAIS TECNOLOGIA
Num mundo em tempo real, onde oportunidades se tornam ameaças em instantes, um dos grandes desafios é a tomada de decisão. Coletar, analisar e tirar insights dos dados disponíveis será foco das áreas de marketing e comunicação, e a TI das empresas terá que lidar com essa pressão.
NOVO Perfil de pROFISSIONAL
Não basta ser criativo e bom planejador. O uso de mais tecnologia para análise de dados, e para a própria operação da área vai exigir profissionais que tenham mais intimidade com tecnologia, matemática e estatística. Vamos caminhar para o "matemarketing". Paixão por mídias digitais e tecnologias inovadoras também precisará estar na cabeça deste profissional.
As empresas já descobriram que a maior fonte de novas ideias são os funcionários. No entanto, elas ainda exploram pouco a capacidade de mobilização e criatividade coletiva de seus colaboradores. As empresas investirão na mudança desse quadro, adotando as mídias sociais para sua comunicação interna, colaboração e inovação.
ROI – O MAIOR DESAFIO DE TODOS MENTALIDADE EM TEMPO REAL
Incorporar essa mentalidade será questão de sobrevivência. Em busca de ganhos de velocidade e agilidade, as empresas descentralizarão cada vez mais suas pesadas hierarquias organizacionais, dando mais autonomia e poderes aos seus funcionários, gerando maior fluidez para suas operações e incentivando uma cultura de co-responsabilidade e foco total no cliente.
MARKETING DO DIÁLOGO
O marketing tradicional está migrando para o marketing do diálogo. Sair da publicidade de mão única é
Mauro Segura, blogueiro da CRN.com.br desde agosto de 2011: “Muitos dos conceitos tradicionais de marketing estão mudando e a transparência é o novo preço de entrada para quem quer vencer o jogo”
inevitável. Estamos na era de escutar e conversar em tempo real. Apesar das empresas ainda realizarem um acanhado investimento publicitário nas mídias sociais, elas já descobriram que o futu-
Apesar de todas as mudanças em curso, o desafio do ROI (retorno sobre investimento) de marketing ainda parece ser o maior de todos. A pesquisa da IBM indicou que dois terços dos CMOs acreditam que o ROI será a medida básica de resultado das ações de marketing até 2015, porém, apenas metade se considera suficientemente preparada para oferecer números concretos. Em resumo: conhecer melhor cada cliente, usar mais tecnologia, agir de forma estratégica dentro da empresa, acompanhar as transformações de sua área e investir mais no desenvolvimento e capacitação dos profissionais de marketing e comunicação são alguns dos maiores desafios dos CMOs. Bem-vindo, 2012!
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O ano do Sped e do amadurecimento do mercado de TA
Vitor Peixoto, blogueiro da CRN.com.br desde janeiro de 2010: “Devemos ver em 2012 novidades no relacionamento com o canal e os papéis de cada distribuidor ficarão mais definidos”
2011
foi um ano de altos e baixos no mercado de TA (ou automação comercial se preferirem). Havia muita expectativa por parte dos fabricantes e distribuidores, já que 2010 foi um ano de crescimento contundente. Entretanto, o que se viu no final das contas foi muita oscilação. Em 2011, o mercado se comportou de forma instável, com meses de ótimo faturamento e outros de receita muito aquém do esperado. Na média, o mercado cresceu. Alguns mais, outros menos. Algumas linhas mais, outras menos. Sendo assim, o que movimentou mesmo o mercado de automação em 2011 foram as aquisições, fusões e os acordos de distribuição, com a Scansource adquirindo a CDC Brasil, a Prime Technologies adquirindo a Interway e a Network1 firmando-se como parceira da Bematech.
Neste momento, temos que fazer uma pausa para um parênteses: enquanto o mercado de hardware oscilou, o de software cresceu. E muito. Impulsionado pelo PAF-ECF (programa de normatização para softwares de ponto de venda) e Sped (escrituração fiscal digital), o mercado de sistemas para varejo apresentou forte expansão em 2011. Os varejistas enquadrados no Lucro Real finalmente (e mais uma vez graças ao governo) entenderam que sem um produto de qualidade não conseguirão administrar suas obrigações fiscais. Por isso, investiram em 2011 e continuarão investindo em 2012, quando as multas por entregas parciais ou falta de entrega dos arquivos do Sped deverão virar o mercado de cabeça para baixo. Por isso, é justo fazer previsões diferentes para o ano de 2012: no mercado
de hardware, a entrada no jogo de players como Officer, Scansource, Network1 e Prime Interway tornará a concorrência por espaço ainda mais acirrada. Deveremos ver em 2012 novidades no relacionamento com o canal e os papéis de cada distribuidor ficarão mais definidos. Aquele que se considera distribuidor de volume, finalmente se mostrará assim para o mercado. Aquele que distribui valor agregado também deverá se posicionar. Também acredito em uma maior aproximação dos fabricantes com os canais, o que ajudará a colocar as revendas também em seus lugares. Com todos estes movimentos, acredito que 2012 precisa e deve ser um ano de amadurecimento do segmento de TA. Com os canais mapeados de forma menos míope pelos fabricantes e distribuidores ofertando mais mix de produtos e serviços, acredito que, até o final de 2012, o número de canais considerados parceiros deverá diminuir, uma vez que será possível diferenciar aqueles que têm foco e os oportunistas. Para quem oferta software e se especializou em gestão, o mercado de 2012 será fantástico. Basta o canal enxergar o Sped como uma oportunidade para ganhar muito dinheiro, e não como um problema exclusivo do cliente final e de seu contador. As oportunidades ligadas ao Sped serão muitas, uma vez que grande parte dos canais não está preparada para lidar com esta situação e devem perder clientes e contratos. Aqueles que se prepararam, estudaram e capacitaram sua equipe para gestão fiscal, ganharão muito espaço. Acredito também que movimentos relacionados a fusões e aquisições de software houses ligadas a automação e gestão de varejo deverão continuar. No mais, desejo a todos grandes negócios e um feliz 2012!
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Fernando Belfort, blogueiro da CRN.com.br desde agosto de 2011: o nosso colaborador mais empolgado também gosta de cocriar – igualzinho a redação – e chamou 4 de seus colegas da consultoria onde trabalha para comentarem sobre suas áreas de expertise
Restrospectiva sobre 2011 & Expectativas para o ano que se inicia
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ão senti que 2011 foi um ano repleto de novidades com relação às tendências de mercado. Na verdade, foi um ano de consolidação de alguns conceitos que nasceram desde 2009. Estou falando da implementação de soluções de Business Analytics, investimentos em projetos-piloto que usam arquiteturas de cloud computing, adoção de solu-
ções de mobilidade, unified communications e tablets no corporativo e a contratação crescente de serviços de TI, principalmente com relação a segurança gerenciada e data centers. Foi um ano de consolidação também com relação ao cenário competitivo. Aquisições importantes, como Tivit/ Apax Partners, CPM Braxis/Capgemini, Global Crossing/Level 1, Alog Data
Centers/Equinix e Diveo/UOL fizeram com que 2011 fosse o ano da reestruturação interna destes grandes players. Este alto número de fusões e aquisições significa que o mercado brasileiro hoje faz parte da estratégia de crescimento global de empresas com sede nos Estados Unidos e na Europa. Por um lado, é uma pena que hoje temos um número muito pequeno de
grandes empresas nacionais de tecnologia no País. Por outro, continuaremos vendo investimentos estrangeiros significativos ao longo de 2012 que, indubitavelmente, serão impulsionadores para nossa economia. Olhando para 2012, sinto que será o ano em que a TI dará o primeiro passo para a Tecnologia dos Negócios (Business Technology) no Brasil. Esperamos que sim.
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Foto: Ricardo Benichio
Bruno Arrial, analista de mercado, Frost & Sulivan
Bruno Tasco, analista de mercado, Frost & Sulivan
Software: a nuvem imperando
Serviços de TI: caminhando para um mundo “as a service”
Como o Brasil segue crescendo devido a investimentos em infraestrutura, consolidação da classe C e grandes eventos, o mercado de computação em nuvem e TI deve seguir firme com diversos players mantendo fortes taxas de crescimento em 2012. As grandes empresas do País demonstram que pretendem investir em nuvens privadas e híbridas. O uso do conceito deve saltar de 46% para 66%. Aproveitando essa tendência, fornecedores estão se movimentando: temos a Microsoft entrando com força com o Office 360, versão cloud da plataforma empresarial (Office, Sharepoint, Exchange, Lync); IBM com grande foco nos mercados emergentes, investindo na parceria com governos através de seu programa Smarter Cities e na parceria com a Totvs, para oferta de sistemas de gestão integrados para as SMBs brasileiras; Citrix ampliando sua rede de distribuidores e focando em novas parcerias, apostando forte no avanço da adoção de desktops virtuais. E outras grandes, como VMware,
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focando nas nuvens públicas, em parcerias locais para a plataforma vFabric; e gigantes como Oracle e Amazon lançando plataformas por aqui. O governo também não está de fora, com o Serpro trabalhando em projetos para construir sua nuvem pública. Ainda é esperado que, em 2012, o País dê passos importantes de consolidação, como um hub de cloud computing para a América Latina. Entidades (como a Brasscom) trabalham para mostrar as oportunidades em TI para geração de empregos e renda e para construir um ambiente de negócios competitivo. Há ainda várias barreiras para quem oferece produtos de nuvem e aplicações no Brasil. A falta de conhecimento sobre ferramentas, dúvidas quanto à segurança de informações e interoperabilidade devem continuar a ser tópicos em destaque. O desafio dos fornecedores continuará a ser o de demonstrar como suas tecnologias podem impactar positivamente o negócio de seus clientes, ajudando líderes de TI a participarem mais estrategicamente nos objetivos de negócio de suas empresas.
O mercado de serviços de TI no Brasil segue a clara tendência de crescimento já observada nos anos anteriores. Em 2011, o segmento de outsourcing de infraestrutura alcançará 1,4 bilhão de dólares, um crescimento de 13,3% sobre 2010. Esse avanço acompanha mais maturidade das ofertas, atrelada a uma demanda também mais madura, o que passa pela implementação de políticas de governança e mapeamento de processos internos. Isto permite que as empresas tenham uma visão sistêmica do negócio e entendam onde usar serviços de TI para reduzir custos, focar no core business e gerar otimização. Dentre as ofertas de serviços, outsourcing de infraestrutura se mostra a mais demandada no Brasil, estimulada principalmente por movimentações do mercado como: • Foco das empresas na redução de custos operacionais e melhoria dos sistemas operacionais; • Computação em nuvem, incluindo tecnologias como virtualização, que aumentam
a eficiência de hosting dedicado e serviços de armazenamento; • Fortalecimento do mid-market como cliente, principalmente, com serviços básicos de infraestrutura de TI, como co-location e hosting; • Forte demanda de serviços de armazenamento, devido ao aumento considerável de dados gerados. Para 2012, a expectativa é de um ano com novas movimentações semelhantes às de 2011, com muitas empresas olhando para o Brasil para estabelecer novos data centers. Porém, existe uma concorrência cada vez maior por parte de outros países da América Latina, com vantagens fiscais que os tornam mais atrativos para este tipo de investimento. O CAGR, (Taxa Média de Crescimento) esperado para o período de 2011 a 2016 é de 8,7%. Outra vertente que vem ganhando corpo no Brasil é o BPO. Ele tem sido discutido abertamente, mas a verdade é que ainda há muito discurso e pouca realidade. Quando falamos de processos de negócio, ainda há um caminho para evoluirmos e amadurecermos a solução e a demanda para que essas ofertas se
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tornem uma realidade, tanto quanto a terceirização de infraestrutura.
Segurança da Informação: aos poucos, educando o mercado
Há alguns anos, o principal objetivo quando uma empresa buscava solução de segurança era a proteção da infraestrutura através de firewall, antivirus etc. Hoje, é possível perceber um movimento em busca de proteger informações ou o acesso a elas e a aplicações de negócio que estão disponíveis na internet. Para isso, muitas empresas olham para proteção de estações de trabalho, tablets, smartphones e demais ativos de onde informações podem ser partilhadas. Cada vez mais, as companhias evoluem para segurança baseada em cloud, principalmente no caso de ofertas maduras, como a gestão de segurança do servidor de e-mail e CRM. É fato, porém, que toda a questão de segurança passa por um aculturamento dos usuários, para que a informação esteja sempre protegida. Outro paradigma a ser mudado é condição reativa do mercado na adoção de segurança. A questão custo permanece como impeditivo. Ainda há uma cultura muito forte de que segurança é despesa e não traz benefício real. Apesar das restrições orçamentárias, regulamentações determinam muito das movimentações nesse mercado e aparecem como principal acelerador de investimento na área. Para citar exemplos, temos PCI para cartão de crédito; SOX para governança e segurança de empresas listadas na bolsa, além de Basiléia para bancos. Além disso, movimentos de convergência e adoção de cloud começam a incentivar fortemente investimentos em segurança. A realidade é que está mais fácil vender soluções de segurança em função do momento que o mercado local vive, com os constantes ataques a sites, e-mail etc. A segurança ainda é muito baseada em firewall e antivírus e a tendência é que isso evolua no futuro próximo, garantindo um mercado muito grande e cheio de oportunidades. Dentre as principais tendências observados para o futuro estão investimentos de biometria a Data Loss Prevention (DLP).
Marcelo Silva, analista de mercado, Frost & Sulivan
Redes Sociais: briga de gigantes
O mercado de redes sociais teve um ano movimentado. A entrada do Google, com o Google+; o IPO do LinkedIn; e as parcerias do Facebook com empresas de vídeo e música digitais (Hulu, Netflix, Spotify) foram alguns dos principais eventos do ano. Além disso, as desenvolvedoras de redes sociais passaram a dar mais importância aos dispositivos móveis, que têm se tornado os principais meios de acesso a esses sites. Comecemos pelo Facebook. 2011 foi um ano-chave para a empresa, que finalmente consolidou sua posição no Brasil. Segundo estudo da Frost & Sullivan, levando em conta universitários com acesso à internet, o Facebook possui taxa de penetração de 83%, seguido por Orkut e LinkedIn com 66% e 49,5%, respectivamente. Não somente, a empresa tem adotado medidas para diversificar seu modelo de negócios com parcerias estratégicas, para ofertar variados produtos e serviços na interface da rede social. O Google, por sua vez, na tentativa de relançar uma rede social para com-
petir com o Facebook em escala global (já que o Orkut só tem presença relevante em alguns países como Brasil e Índia), desenvolveu o Google+, embasado no conceito de grupos sociais que permitiriam filtrar melhor os destinos do conteúdo publicado na rede. Apesar das inovações do projeto (algumas delas rapidamente copiadas pelo rival, como o vídeo chat e o sistema de RSS de notícias) e da rápida taxa de adesão de usuários, o Google+ ainda está longe de apresentar ameaça concreta ao Facebook que, nas palavras do prórpio Mark Zuckerberg, o Plus é “uma pequena versão” de sua rede social. Já o LinkedIn realizou IPO em maio e conseguiu captar um montante considerável, cerca de 4 bilhões de dólares. Apesar de um resultado modesto no terceiro trimestre, com um prejuízo de 1,6 milhão de dólares, a empresa viu crescimento considerável nas receitas. Iniciativas como serviços mais completos de recrutamento para empresas e de busca por vagas para potenciais candidatos têm alavancado consideravelmente seu resultado.
Compras Coletivas: 2012 será o ano da consolidação ou do estouro da bolha?
O mercado de compras coletivas floreceu rápido no País, impulsionado por características locais, como o aumento do acesso da classe C à internet e planos de dados mais flexíveis. Além disso, o elevado número de cidades em comparação com outros mercados emergentes da América Latina também torna o Brasil muito mais atraente. O sucesso do modelo não passou despercebido pelas grandes empresas de web. Google, Facebook e Amazon já atuam no ramo e usam suas poderosas marcas e plataformas para divulgar serviços e angariar as melhores ofertas. Por enquanto, elas ainda estão testando seus sites de compras coletivas nos Estados Unidos. Por isso, seu impacto no mercado ainda não pode ser medido. Mas a expectativa é que suas agressivas estratégias gerem desconforto considerável aos players atuais. O GroupOn busca assegurar a liderança com o IPO realizado em novembro, que garantiu importante aporte de capital. Apesar das dúvidas em torno do modelo do GroupOn nos últimos meses, impulsionadas pelas sucessivas mudanças no quadro administrativo e pelos incomuns modelos contábeis utilizados, o papel teve demanda excepcional, com alta de 55,7% no dia do IPO. O Peixe Urbano também tem adotado uma estratégia de expansão agressiva, passando a atuar fora do Brasil, na Argentina e no México, para aumentar a base de clientes. Não somente, investe montantes consideráveis em soluções inovadoras, como aplicativos para smartphones e tablets. A expectativa é de consolidação e de mais maturidade das ofertas e dos hábitos de consumo. Com base nesse panorama, os grandes competidores já estão se preparando com parcerias: o Peixe Urbano firmou acordo com o Yahoo! para a criação do Yahoo! Ofertas; o GroupOn se aliou à Visa para oferecer benefícios e facilidades de pagamento; e o Click On recebeu altos investimentos do grupo Globo e tem usado da mídia televisiva para divulgação. Outras iniciativas incluem alta interação com redes sociais e desenvolvimento de aplicativos móveis.
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Luis Augusto Lobão Mendes
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lobao@fdc.org.br
Luis Augusto Lobão Mendes é professor da Fundação Dom Cabral e escreve mensalmente na CRN Brasil
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Preparados para 2012?
potencialização das incertezas cria um ambiente no quência: volatilidade e perda absoluta de fundamentos nas oscenário global absolutamente nebuloso, ficando uma cilações de preços e indicadores no mercado financeiro global. sensação de que tudo pode acontecer. Inegavelmente há sinais preocupantes do setor imobiliário e do crédito Vamos às previsões “paralelo” na China (os cinco maiores bancos chineses do mercado: controlam a maioria dos empréstimos concedidos no Arrefecimento econômico: O problema é saber qual será país, sendo que o teto para cobrança de juro gira em torno de a intensidade. Tudo vai depender de quanto será a desacele6,3%. Isto faz com que o dinheiro saia do sistema financeiro ração da atividade econômica no Brasil e no resto do mundo. regulamentado e busque alternativas mais interessantes, o que Em uma queda abrupta do PIB, neste caso, companhias infomenta um enorme mercado negro de crédito). dustriais devem sofrer mais, pois não teriam espaço nem no Nos Estados Unidos, a realidade pode ser exposta de inú- mercado externo, nem no doméstico, que estaria mais fraco. meras formas pelo FED, mas a interpretação do conteúdo per- Assim, setores cuja demanda seja menos sensível à atividade manece a mesma, a economia tende a crescer menos do que o econômica, como o elétrico, seriam os menos prejudicados. previsto, o próprio banco central ameriPor outro lado, um crescimento do PIB cano fez a revisão para 1,7% e o desembrasileiro em torno de 2,5% a 3,5% pode Há incertezas demais e prego não encontra solução e, pior, pode ser benéfico para setores dependentes de praticamente nenhuma até ampliar-se além dos 9,1%. A rigor, o crédito, como as imobiliárias e bancos, certeza neste momento. pois o crescimento ainda seria razoável e desemprego nos Estados Unidos é bem Consequência: volatilidade os juros estarão menores. maior, e, segundo analistas, atinge 20%, e perda absoluta de se o subemprego for considerado como A volta do dragão da inflação: A fundamentos nas desemprego. Não se vislumbra para os inflação anual ficaria em torno de 6% oscilações de preços e Estados Unidos melhor sorte, mas tudo a 7% ao ano. O dilema “maior inflação indicadores no mercado para maior crescimento” é falso, pois a leva a crer que o problema americano, financeiro global embora sério, é menor do que o problemanutenção da inflação por longos períma europeu, mas isto pode não ser suficiente para evitar um odos inviabiliza os alicerces para o crescimento. Contudo, no período de recessão. curto prazo, o ritmo da atividade econômica pode continuar Cresce a percepção de que a solução para a Europa de- em patamares mais elevados. mandará muito mais tempo do que o imaginado e que a recesO fantasma do câmbio: A taxa cambial no próximo ano são parece inevitável. Precisamos acompanhar bem o desen- poderá ir bem além da projetada, pois uma ocorrência de dévolvimento das ações na Itália, Portugal e Grécia. E também ficit em transações correntes com algum grau de dificuldade devemos ficar de olho nos impactos na Alemanha e França. de financiamento poderá colocar pressão sobre o preço, salvo Isto será determinante para a manutenção da zona do euro e se o Banco Central passar a gerar liquidez para o mercado de da unidade da comunidade. Com quadros recessivos na Euro- câmbio à vista, utilizando parte das reservas cambiais. pa e nos Estados Unidos, reflexos negativos ocorrerão na Ásia Consumo menor: A força da demanda pode ser bem e, inevitavelmente, nos países emergentes. Há incertezas de- menor, havendo riscos de aumento de inadimplência. Estumais e praticamente nenhuma certeza neste momento, conse- dos do BC revelam que o comprometimento da renda em
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22%, porém, não considera o parcelamento concedido pelo próprio comércio e os cartões de crédito. Estudo feito pelo economista José Márcio Camargo, professor da PUC-Rio, incluindo os itens não considerados pelo BC indicam que o comprometimento já está em 43%, portanto, acima do razoável, o que aumenta a probabilidade de inadimplência. Um país de commodities: Somos preponderantemente exportadores de nossas riquezas “in natura”, sem valor agregado. Não basta somente desejar que o nosso maior cliente de produtos primários compre produtos manufaturados, uma vez que é necessário que os tenhamos e a preços competitivos. Ao longo da história, todos os países que basearam suas exportações em produtos primários não lograram sustentabilidade de crescimento, já que é a industrialização que agrega valor, gera mais empregos e mais renda, e tem impactos efetivos na melhora da qualificação da mão de obra. Continuaremos com um apagão de talentos, não de oferta, mas de conhecimento e capacidade produtiva. Por isso mesmo, não podemos perder de vista o ano de 2008. Ele é mais do que sintomático, ele é emblemático, porque marca o término de um período de crescimento mundial sem precedentes na história. Um crescimento do PIB de 28,3 trilhões de dólares em 2000 para 60,1 trilhões de dólares em 2008, segundo dados do Banco Mundial. Tudo leva a crer que teremos um crescimento mais anêmico nos próximos anos. E que os caminhos serão menos óbvios do que foram no passado. Desta forma, prudência e cautela com os investimentos, foco no ciclo financeiro e no caixa, são fundamentos da gestão. Outra recomendação é a atenção redobrada às margens de contribuição. Sejam conservadores no orçamento e forcem mais as unidades de negócio e produtos com melhor desempenho. Eles naturalmente têm a musculatura para trazer mais resultados. Para terminar, a essência da estratégia continua sendo criar uma fonte de vantagem competitiva. Uma empresa ganha dinheiro não só ao executar uma tarefa que tenha valor, mas por ser diferente das concorrentes de um modo que lhe permita atender criando valor. Quanto maior a diferenciação, maior a vantagem. Aproveite 2012 para fazer a diferença!
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D re qui d dio om
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Dagoberto Hajjar Foto: Ricardo Benichio
dagoberto.hajjar@advancemarketing.com.br
Dagoberto Hajjar é diretor da ADVANCE e escreve mensalmente na CRN Brasil
Mobilidade: ai que medo!
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omeçam os preparativos dos brasileiros que o poder de barganha. Você vai até uma loja, vê o proparticiparão na NRF2012 – o maior evento do duto, tira foto do código de barra e um aplicativo te mundo de tecnologia e varejo. O evento será diz se tem alguma loja próxima com o mesmo item e em Nova York com um frio típico de menos 15 preço mais barato. O vendedor típico (sem tablet) tem graus, mas com temas extremamente acalora- muito menos informação do produto que o cliente. As dos nas palestras. Olhando a grade de conte- empresas não querem se transformar em show-room, údo percebemos uma evolução nítida na temática de onde o consumidor vai ver a mercadoria e compra em mobilidade. outro lugar. Para evitar isto, terão que tomar o pé da Em janeiro de 2010 eles trataram mobilidade situação e transformar o varejo. como sendo uma tendência inexorável, que traria A preocupação agora é como permear a mobiligrandes desafios e vantagens para todos os tipos de dade para a empresa inteira, ou seja, como fazer com empresas, incluindo o varejo. que o departamento de marketing entenda e use o Em janeiro de 2011 apresentaram os primeiros conceito a favor das vendas. Como melhorar o decasos de sucesso de algumas marcas que estavam “ex- sempenho operacional da empresa usando a mobiperimentando” mobilidade. Empresas como Target, lidade para que os sistemas se comuniquem com os Best Buy, Whole Foods, Sephora, GAP, Blockbuster, colaboradores – apoiando-os nas tarefas do dia a dia Walmart e Starbucks desenvolveram aplicativos para e melhorando o seu desempenho. o iPhone, permitindo que o consumidor localizasse a Esta é uma temática complexa. Envolve pouca loja mais próxima, recebesse informações e promo- tecnologia e muito conhecimento de negócios. ções quando estivesse dentro da A tecnologia da mobilidade loja, fizesse pagamento dos itens é simples e já está absorvida, mas O acesso à informação, comprados e recebesse atendivia smartphone, muda o muitas empresas terão que mumento pós-vendas, fechando o dar radicalmente seus processos poder de barganha ciclo e fidelizando o cliente. e talvez até o modelo de negóO Grupo Casino mostrou o uso da mobilidade cios. E quem serão os profissionais capazes de ajudar para criar o conceito de gôndola eletrônica, leiloan- as empresas neste momento? Será que os profissionais do espaço entre os fornecedores. Red Laser e Shop tradicionais de operações, marketing e vendas conseSavvy criaram aplicativos usando a câmera do iPho- guirão remodelar as empresas para esta nova realidane para tirar foto do código de barras e mostrar ao de? Eu duvido...Será que existem empresas de conconsumidor todos os detalhes do produto com notas sultoria capazes de fazer isto e em número suficiente e avaliações de outros consumidores, permitindo, para atender à demanda de mercado? Eu duvido... inclusive, comparação de funcionalidades, preços e E, aqui no Brasil, a coisa está pior ainda, porque promoções entre produtos ou lojas concorrentes. sequer passamos do estágio de testes preliminares da Em 2012, muitas sessões serão de mesas redon- mobilidade, que os americanos fizeram ao longo de das onde os empresários discutirão o impacto atual 2010. Temos pouquíssimos casos de sucesso e, obviada mobilidade em seus negócios. É como seu fosse um mente, pouquíssimos casos para estudar o impacto grande “Ihhhhh...fu...tudo o que a gente falava que ia da tecnologia nos negócios. Portanto, o evento da acontecer com mobilidade...aconteceu. E sabe o que é NRF2012 será de fundamental importância para as pior? A gente não se preparou para isto.” empresas brasileiras aprenderem com os americanos Os empresários estão desesperados, porque os o que fazer com a mobilidade, tanto do ponto de consumidores contam com um grande aliado nas vista de tecnologia, quanto de negócios. Vejo vocês mãos: o acesso à informação, via smartphone, muda em Nova York.
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O ano voou e trouxe muitas novidades para o mercado nacional e global de TI. A CRN Brasil convida vocĂŞ a relembrar os acontecimentos mais marcantes de 2011 e se inspirar para o ano que chega
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RETROSPECTIVA
/ JANEIRO
Por Martha Funke, especial para a CRN Brasil
MOBILIDADE, NUVEM E REDES SOCIAIS
CRN
Brasil abre 2011 de cara nova. Com novas seções, layout com forma mais prática e rápida, mais engajada com a comunidade, com espaço para informações aprofundadas e uma série de Especiais Regionais programados para, ao longo do ano, cobrir o Brasil de Norte a Sul – a série é aberta com o Nordeste, região que está atraindo o interesse do mercado de TI graças a taxas de crescimento superiores ao do resto do País. Fora de casa, o ano nasce sob o signo da mobilidade. Em 2010, quando as vendas mundiais de computadores cresceram 13,6%, a Apple toma lugar entre as principais fabricantes de PCs do mundo e divide o terceiro lugar no ranking com a Dell, graças ao sucesso do iPad. Mas a empresa precisa enfrentar a turbulência causada pela licença médica de seu fundador e CEO, Steve Jobs, debilitado pelo câncer – menos de uma semana depois do afastamento, as ações da companhia já
haviam perdido 6% de seu valor. Com os tablets começando a roubar espaço de desktops e notebooks, o mercado começa a se mexer. Na CES, a grande vitrine tecnológica mundial organizada em Las Vegas, as atenções ficam divididas entre as tecnologias 4G, os smartphones e os tablets Android (a plataforma do Google já mostra a que veio e encosta no iOS como preferido do desenvolvedor). Entre os fabricantes, Asus, Lenovo, Samsung, Toshiba, todos apresentam suas novidades, não há quem queira ficar de fora desse segmento. Entre os movimentos indicativos do que ele representará dali para a frente, a IBM e a ARM firmam parceria com foco em chips para tablets e Dirk Meyer, presidente da AMD, deixa o cargo depois de ficar patente o fracasso de sua insistência para a companhia esperar antes de investir em microprocessadores para o mercado móvel. A onda também chega ao Brasil e, em janeiro, Dilma Rousseff começa o périplo pelo Oriente em busca de par-
CRN BRASIL INICIA SÉRIE DE REPORTAGENS REGIONAIS, A FIM DE DESVENDAR AS OPORTUNIDADES ESCONDIDAS NO BRASIL. A PRIMEIRA FALA DO NORDESTE
CONECTANDOO BRASIL
cerias tecnológicas, dando início a um movimento que vai culminar, antes do fim do ano, com a desoneração fiscal para a produção de tablets e a promessa de instalação no País de uma fábrica de telas. O Brasil está com a bola cheia. É uma das ilhas mundiais de crescimento econômico em um mundo atolado na recessão. Indicadores positivos pipocam ao longo do mês: a TV por assinatura cresceu 30% em 2010, somando 9,7 milhões de domicílios no ano; a receita da SAP cresce 91% no Brasil, que se torna o terceiro maior mercado para a companhia alemã; a Biostar investe na fabricação de placas-mãe em fábrica brasileira, a Motorola quer produzir aqui seu tablet Xoom (segundo analistas, um dos únicos que pode fazer frente ao iPad). Apesar de todo o crescimento, porém, o País ainda enfrenta mazelas como a fragilidade de infraestrutura. Um dos reflexos foi o apagão que deixou sem energia e sem internet os quase 7 mil frequentadores da Campus Party, realizado em São Paulo e
que destacou algumas das tendências que marcariam o ano: além dos tablets, cuja desoneração é anunciada pelo Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, discussões envolvendo software livre, mídias sociais e busca de projetos inovadores marcam o evento. Como que para comprovar as discussões, na Europa, o Firefox, da Fundação Mozilla, acaba de ultrapassar o Internet Explorer, da Microsoft, no ranking de browsers e, na mesma semana do evento, o Facebook levanta 1,5 bilhão de dólares e atinge avaliação aproximada de 50 bilhões de dólares, com perspectiva de arrecadar mais de 4 bilhões de dólares em investimentos em propaganda ao longo do ano. Enquanto isso, o LinkedIn anuncia a abertura de seu capital para levantar 175 milhões de dólares. Neste meio tempo, o Gartner divulga que a receita mundial de softwares de redes sociais será superior a 769 milhões de dólares até o fim do ano, 15,7% mais que em 2010.
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Foto: Divulgação Foto: Thinkstockphotos
NA CES, DE LAS VEGAS, MOBILIDADE É O TEMA DOMINANTE, COM TODOS OS FABRICANTES EXIBINDO SEUS TABLETS
Foto: Thinkstockphotos
FIREFOX ULTRAPASSA O INTERNET EXPLORER
GARTNER ESTIMA QUE RECEITA DE SOFTWARES DE REDES SOCIAIS SE APROXIMARÁ DE 180 MILHÕES DE DÓLARES, EM 2011, COM ALTA DE QUASE 16% SOBRE 2010
Outra tendência a reconfigurar o setor de TI é a crescente adoção de cloud ao redor do mundo. Os exemplos de sucesso vão desde os 10 bilhões de downloads registrados pela App Store da Apple (resultado perseguido pelas concorrentes Google, RIM, Palm/ HP e Microsoft) até a constatação de que uma em cada 100 empresas do ranking da Fortune já usam a tecnologia de nuvem privada. Até
Larry Elison volta atrás em sua ojeriza ao modelo de nuvem e diz que a Oracle passará a ser também uma fornecedora da nuvem também. O modelo de software como serviço (Saas, da sigla em inglês) está a todo vapor e representou 70% da receita de softwares em nuvem em 2010, com o de infraestrutura como serviço (IaaS, também da sigla em inglês) ficando com os 30% restantes.
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RETROSPECTIVA
/ FEVEREIRO
Martha Funke, especial para a CRN Brasil
DISPOSITIVOS ANDROID ENCERRAM 2010 COM ALTA ACEITAÇÃO, MOSTRANDO-SE FIRME CONCORRENTE DA APPLE
ação
detalhadamente a saúde do CEO, que clama por privacidade. Mas a perspectiva é que o volume de vendas do iPad ultrapasse os 33 milhões de aparelhos até o fim do ano. Até a HP anuncia seu tablet – em meados do ano, com nível de vendas insatisfatório, resolve liquidar o produto no varejo e causa uma verdadeira corrida de consumidores em busca do equipamento, vendido a cerca de 200 dólares. A Nokia, que decide substituir aos poucos seu sistema Symbian pela plataforma da Microsoft, anuncia que seu Windows Phone deve chegar ao mercado em 2012. A nova parceria visa criar um ecossistema e vai em busca de desenvolvedores de software para competir com Apple e Android, sendo qualificada como “dependência mútua” pelo vice-presidente de mercado Niklas Savander.. “Seremos o fornecedor principal para o Windows Phone”, afirmou na Espanha. A transição é vista como base para a queda de preços dos smartphones e já leva a empresa a avaliar seus tablets. A finlandesa, aliás, transfere para o Brasil seu quartel-general da América Latina, com objetivo de ficar mais perto dos clientes, já que o País tem servido como benchmark para muitas das ações da fabricante. Por aqui, as vendas de tablets, que chegaram a 100 milhões de unidades em 2010, devem no mínimo tripli-
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om o World Mobile Congress em Barcelona a todo vapor, a mobilidade, os tablets e os smartphones roubaram mais uma vez a cena em fevereiro. Não é à toa. Segundo o Gartner, em 2010 as vendas de smartphones cresceram 72% e, ao redor do globo, 1,6 bilhão de novas unidades chegaram às mãos de usuários finais em todo o mundo. A perspectiva fez a chuva de lançamentos dar continuidade ao que já tinha sido visto na CES, em Las Vegas, em janeiro. A Motorola traz o Xoom com Android 3.0 e preço para competir com iPad; mas causa alguma decepção pela falta de suporte para Adobe Flash, antes apresentado como um dos diferenciais do aparelho. O sistema é o bambambam dos celulares: no último trimestre de 2010 as vendas de aparelhos com Android chegaram a 32,9 milhões de unidades, à frente do Symbian da Nokia. Mas, nos Estados Unidos, os consumidores também não se mostram assim tão felizes com o Galaxy Tab, da Samsung, que enfrenta um índice de satisfação de 16%, contra 2% do iPad. A LG sai com tablet e celular 3G e a Kyocera apresenta seu aparelho celular com duas telas. A Apple enfrenta dificuldades com a sucessão de Steve Jobs: com o COO Tim Cook ocupando interinamente o comando da companhia, os acionistas rejeitam o plano de sucessão e insistem em acompanhar
Foto: Divulgação
INCENTIVO AQUI, BARREIRA ALI...
HP ANUNCIA SEU TOUCHPAD, QUE, SEIS SEMANAS DEPOIS, SERIA DESCONTINUADO
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Foto: Divulgação
NIKLAS SAVANDER, VP DA NOKIA, FALA PELA PRIMEIRA VEZ SOBRE A CHEGADA DO WINDOWS PHONE DA MARCA EM 2012
car até o fim do ano. Os fabricantes se animam com a possibilidade de redução de tributos para a produção local e já acenam com custos atraentes para o consumidor, abaixo de 1 mil reais. A Asus, por exemplo, é uma das que mostram interesse na produção local de seus tablets. Mas se os incentivos fiscais a produtos de informática beneficiam os brasileiros, desagradam aos argentinos, que decidem aplicar barreiras à importação, ampliando o número de itens afetados pelo sistema de Licenças Não Automáticas (NLA) e colocando a obrigação prévia do governo para a entrada de notebooks, desktops e celulares, entre outros produtos eletrônicos. Outro tema que se sobressai ao longo do mês é o da inovação. A IBM anuncia que trará ao Brasil sua competição de startups no Smarter Planet: durante três dias em um acampamento, empresas brasileiras tiveram o desafio
de apresentar soluções tecnológicas que resolvam problemas sociais. O Buscapé, por sua vez, divulga que dará 300 mil reais o projeto de web inovador, buscando as melhores ideias em comércio eletrônico móvel e redes sociais. Do outro lado da moeda, a desenvolvedora nacional de antivírus AVware recebe aporte de 1,2 milhão de reais da BluePex, especializada em soluções de segurança de informação corporativa. Segundo seu criador, o professor universitário João Eduardo Vieira (o produto nasceu na academia), o diferencial do software é a localização e o fato de estar focado no mercado brasileiro. “Somos fortes em acesso bancário. Existem muitos vírus para roubar informações bancárias.” Ainda neste mês, começa a corrida pelo Canais Referência 2011, cujas ganhadoras serão conhecidas em maio e que inaugura, este ano, o relatório “Os 50 canais que mais crescem no Brasil”.
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Foto: Sindpd
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Martha Funke, especial para a CRN Brasil
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ma inédita greve de trabalhadores no setor de tecnologia da informação, que estava sendo gestada desde janeiro, acabou sendo detonada este mês. Tudo começou com o impasse em torno da negociação de reajuste salarial e com a interrupção das negociações depois de quatro rodadas de debates entre o sindicato patronal e o Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação (Sindpd). As principais reivindicações dos trabalhadores são 11,9% de aumento salarial linear, desenvolvimento de plano de Participação em Lucros e Resultados (PLR), auxílio-refeição de 15 reais por dia e ampliação de pisos. O Sindicato das Empresas de Processamento de Dados e Serviços de Informática do Estado de São Paulo (Seprosp), patronal, oferece reajuste salarial de 6,47%, índice que repõe a inf lação, e refuta todas as outras solicitações. Sem acordo, os profissionais da
PROFISSIONAIS DE TI EM GREVE REIVINDICAM AJUSTES SALARIAIS E BENEFÍCIOS. RESOLUÇÕES ACONTECEM EM JUNHO
Foto: Reuters
GREVE E APAGÃO
APÓS O TSUNAMI NO JAPÃO, FÁBRICAS LUTAM CONTRA QUEDAS DE ENERGIA E INTERRUPÇÃO DE FORNECIMENTO; PREÇOS DOS COMPONENTES AUMENTAM 30% EM 24 HORAS
categoria decidem-se pela paralisação, com direito a manifestações em frente a grandes empresas localizadas em São Paulo, como Sonda Procwork, Totvs, T-Systems, Prodesp, Indra, ConnectCom, Stefanini, HP/EDS, Tivit e Fidelity. A decisão acaba ficando para
o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que em junho decide-se por aumento salarial de 7,5% para toda categoria; obrigatoriedade de criação de plano de Participação nos Lucros e Resultados (PLR); reajuste dos pisos de digitador, office boy, administrativo, técnico em infor-
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Foto: Divulgação
JOSÉ LEAL JR, PRESIDENTE DA AFINA NO BRASIL: DISTRIBUIDORA OFERECERÁ CONSULTORIA A CANAIS QUE DESEJAM EXPANDIR PARA O MERCADO INTERNACIONAL Foto: Ricardo Benichio
mática e help desk; pagamento de vale refeição; aumento de horas extras; estabilidade de 90 dias (a partir de 25 de maio) benefício para trabalhadores com filhos excepcionais; e direito a não descontar os dias parados durante a greve, que foi considerada não abusiva. A situação, na verdade, só expõe o que todo mundo sabe: o mercado vai ter de rebolar para dar conta do apagão profissional de TI. Do outro lado do globo, tem início a onda de desastres naturais que vai impactar a TI ao longo do ano com o tsunami e o terremoto que arrasaram boa parte do Japão, grande fornecedor mundial de partes eletrônicas como memórias f lash Nand, usadas em smartphones e dispositivos móveis, e Dram, memória de sistema usada em PCs, além de rótulos de silício usados na fabricação de chips. Com fábricas lutando com quedas de energia e interrupção de fornecimento, os preços dos componentes aumentaram 30% em 24 horas. Outra notícia que envolve o segmento é a condenação de cinco ex-executivos da Mude, após quatro anos de deflagração da Operação Persona – Carlos Carnevali, ex-executivo da Cisco envolvido no caso, foi inocentado. Outro recado importante é o da IBM, que fez 100 anos em 2011 e retomou seu encontro mundial de canais, o PartnerWorld Leadership Conference, depois de cinco anos de interrupção. A estratégia da empresa é se apoiar nas revendas para avançar 20% no ano, bem mais do que a expectativa de expansão do mercado, de 9%.
CARLOS TIRICH, DIRETOR-COMERCIAL DA ALCATEIA: DISTRIBUIDORA INAUGURA OPERAÇÃO EM VITÓRIA, NO ESPÍRITO SANTO
Além da IBM, os eventos mundiais de canais da HP e da Cisco batem na mesma tecla: todas anunciam seus programas na nuvem,
mostrando que agora é para valer. O até então CEO da HP, Léo Apotheker, declara que quer usuários conectados pela nuvem “na estra-
da, em casa ou no trabalho”. Enquanto isso, no Brasil, a HP cria uma camada intermediária em sua cadeia de distribuição nomeando cinco subdistribuidores – Veja Mercantil (Belo Horizonte), Primetek (Goiânia), Handytech (Salvador), Houter (São José dos Campos) e Leblon (Cuiabá). As revendas brasileiras, aliás, ganham apoio extra para buscar o mercado externo. Enquanto a Network1 abre uma unidade nos Estados Unidos, a Afina anuncia que vai prestar serviço de consultoria para o canal que queira abrir operação nos países em que a distribuidora já está instalada. E a mais internacional das empresas nacionais de TI, a Stefanini IT Solutions, compra mais duas empresas no exterior: depois de adquirir em 2010 a TechTeam, sediada nos Estados Unidos, compra a também norte-americana CXI e a colombiana Informática & Tecnologia. O Brasil, que continua na rota dos investimentos, passa a ser polo logístico para a Panduit para atender à América do Sul. Mas como, apesar da expansão do mercado, a distribuição não está com a vida fácil, por aqui, graças ao labirinto tributário, a Alcateia escolhe Vitória, no Espírito Santo, e a Officer anuncia uma operação no Rio de Janeiro, ambas com o objetivo de aumentar suas chances de expansão regional (a da Officer, na verdade, acabou demorando bem mais que o previsto para ser viabilizada por conta de dificuldades na obtenção de benefícios fiscais).
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Foto: Roberto Stuckert Filho/Agência Brasil
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Por Patricia Joaquim | pjoaquim@itmidia.com.br
ESPECULAÇÕES E CONCRETIZAÇÕES
O
clima começava a ficar ruim para Kadhafi, o Japão ainda sofria os impactos de terremotos e tsunamis e Fidel Castro renunciava à liderança do partido comunista em Cuba, ao mesmo tempo que o Papa, pela primeira vez, respondia perguntas pela televisão. Ainda em abril, a presidente Dilma Rousseff, estava em viagem à China, quando anunciou, de lá mesmo, a notícia mais quente da área de TI do mês: a Foxconn, maior fabricante de produtos da Apple, investiria no Brasil, em seis anos, o valor de 12 bilhões de dólares (cerca de 18,9 bilhões de reais). O projeto prevê a produção de telas usadas em equipamentos como celulares de terceira geração e iPads. A notícia, de especulação, passou a ser uma promessa. O que foi desmentido categoricamente foi a união de Positivo, Bematech e Itautec, para a criação de
“EM VIAGEM À CHINA, PRESIDENTE CONFIRMA INVESTIMENTO DE 12 BILHÕES DE DÓLARES PELA FOXCONN NO BRASIL”
um grande conglomerado tecnológico brasileiro. A ideia teria partido da presidente Dilma, que utilizaria recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) para isso. Mas nada aconteceu. E, na luta para não perder terreno, a Microsoft reafirmou sua aliança com a Nokia, ao informar ao mercado que os projetos de criar dispositivos móveis estão indo bem e devem resultar em um aparelho Nokia com sistema operacional Windows Phone 7, que poderá ser lançado em 2012. Mas abril não foi um mês apenas de especulações, como também de concretização de alguns boatos do passado. A brasileiríssima CDC Brasil foi finalmente vendida para a norte-americana ScanSource. De acordo com os termos, a ScanSource fez um pagamento inicial de 57,3 milhões de reais. O potencial da compra, considerando os negócios, era de aproximadamente 103 milhões de reais. Alexandre Conde, líder da CDC, foi nomeado presidente da ScanSource no País. A notícia bombástica do mês foi, sem dúvidas, a da fabricante Cis-
co, que decidiu pela demissão de cerca de 550 profissionais no quarto trimestre deste ano. Em comunicado, a empresa disse que a medida foi amplamente prevista pela corporação, que observou seguidas decepções na unidade de consumo. A companhia ainda informou que vai fechar o negócio da videocâmera Flip; “redefinir o foco” de seu negócio home networking, por uma “melhor rentabilidade”; integrar a Cisco Umi – sistema de telepresença focado no consumidor final – na linha de telepresença corporativa; e observar como integrar as soluções de mídia Cisco Eos em outras partes do portfólio. Já a Dell, fez um importante anúncio: disse que migrará seus esforços de hardware para soluções. Os focos serão cloud computing e a “era dos data centers”. A companhia pretende aplicar 1 bilhão de dólares no desenvolvimento de serviços para gestão de dados e cloud computing. O objetivo seria fornecer um processo de virtualização mais rápido para as empresas e, por consequência, a adoção acelerada do modelo computacional. As notícias mais positivas ficaram por conta dos tablets, uma febre, que
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Foto: Divulgação
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“CDC BRASIL É VENDIDA PARA SCANSOURCE”
fez o mercado de TI bombar. De acordo com o Gartner, os gastos em TI devem aumentar até 5,6% com a chegada desses dispositivos. A estimativa dos gastos mundiais com TI para 2011 é de 3,6 trilhões de dólares. A empresa aumentou levemente suas estimativas em relação à sua previsão anterior, um crescimento de 5,1%. As estimativas de gastos com os tablets, como o iPad, cresceram de 7,5% (2010) para 9,5% (2011). Globalmente, a estimativa dos gastos totais com este tipo de equipamento é de 29,4 bilhões de dólares, em 2011, acima dos 9,6
bilhões de dólares registrados no ano passado. Até 2015, os investimentos deverão aumentar 52%, ano a ano. E, para não perder este bonde, a Motorola, lançou oficialmente o tablet Xoom e o smartphone Atrix na América Latina. No Brasil, o Xoom, primeiro tablet com a plataforma Android 3.0 Honeycomb, chegou às lojas da Claro por 1,749 mil reais no plano banda larga 3 GB, em abril. A fabricante Sony também anunciou a chegada de seus devices, até o final deste ano.
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DELL FOCA EM SOLUÇÕES NA NUVEM
MOTOROLA LANÇA O TABLET XOOM E O SMARTPHONE ATRIX NO BRASIL
CISCO FECHA OPERAÇÃO COM A VIDEOCÂMERA FLIP E ANUNCIA DEMISSÃO DE 550 FUNCIONÁRIOS
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/ MAIO
Por Patricia Joaquim | pjoaquim@itmidia.com.br
OS BONS VENTOS DA INOVAÇÃO Foto: Thinkstockphotos
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nquanto a Petrobrás anunciava lucro recorde relativo ao primeiro trimestre do ano, a Positivo Informática apontava um resultado pior que o esperado, com um Ebitda negativo em 7,5 milhões de reais. O mesmo acontecia com a Sony, que apresentava prejuízo de 3,2 bilhões de dólares e a RIM reduzia a expectativa de seu forecast, de 14, 5 bilhões para 13,5 bilhões de unidades de BlackBerry vendidos. Mas não apenas os resultados desencadeavam certa insegurança no mercado, a morte de Osama Bin Laden, neste mês, deixou um ar de incerteza em relação ao câmbio no mundo inteiro. O anúncio da morte do terrorista acelerou um pouco a valorização mundial do dólar. Mas, enquanto alguns estavam receosos, o gigante Google mostrava que para o ano de 2011, a expectativa era manter a sua taxa de crescimento de 80% ao ano no Brasil. Sem a cultura de fazer previsões, a empresa anunciou que pretendia expandir a inf luência do seu mercado para display, mobilidade, cloud computing e redes sociais, mas a busca continuaria como principal fonte de renda. Maio trouxe ainda boas novas sobre o desenvolvimento tecnológico. A Intel anunciou uma inovação na evolução do transistor – o componente microscópico, base dos eletrônicos modernos. Pela primeira vez desde que os transistores de silício foram inventados, há 50 anos, ferramentas utilizando uma
POSITIVO, RIM E SONY: RESULTADOS E EXPECTATIVAS EM BAIXA
Foto: Divulgação
INTEL E A EVOLUÇÃO DO TRANSISTOR. PELA PRIMEIRA VEZ DESDE QUE OS TRANSISTORES DE SILÍCIO FORAM INVENTADOS, HÁ 50 ANOS, FERRAMENTAS UTILIZANDO UMA ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL SERÃO INCLUÍDAS NA LINHA DE PRODUÇÃO EM LARGA ESCALA
estrutura tridimensional serão incluídas na linha de produção em larga escala. O Tri-Gate será incluído no processo de produção de um chip de 22 nanômetros (nm) ainda em 2011, o Ivy Bridge. Segundo a companhia, os novos transistores tridimensionais Tri-Gate representam uma mudança da estrutura bidimensional plana do transistor que equipou computadores, telefones móveis e eletrônicos de consumo. Os transistores 3-D Tri-Gate possibilitam que os chips operem em voltagens menores e com menos perdas. Eles fornecem uma melhoria de 37% no desempenho em baixa voltagem, se comparados aos transistores planos de 32nm. O que especialistas do mundo inteiro comentaram é que, tal lançamento, representa um salto tecnológico importante não apenas para a Intel, e que isso dobra se a empresa souber usar suas cartas e explorar uma parceria inédita. As especulações seriam de que uma possível parceira Intel/Apple seria arrasadora. O que até agora, não aconteceu. Ainda na seara do desenvolvimento, a Alcatel-Lucent inaugurou o seu centro tecnológico no Brasil no mês cinco. O prédio, localizado em sua filial de São Paulo (SP), terá tecnologias e aplicações avançadas (que incluem o 4G, LTE, aplicações de vídeo, nuvem e serviços baseados em localização) para ajudar os provedores de serviços móveis e fixos do País a responderem aos desafios cria-
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COINOVAÇÃO: SAP E SIGGA LANÇAM PRODUTO JUNTAS
Foto: Ze Gabriel
NO BRASIL, GOOGLE QUER MANTER 80% DE CRESCIMENTO
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IPAD 2 COMEÇA A SER VENDIDO NO PAÍS
Foto: Roger Soares
ALCATEL-LUCENT INAUGURA CENTRO TECNOLÓGICO NO BRASIL
FESTA DOS CAMPEÕES DO CANAIS REFERÊNCIA 2011
dos pela explosão de dados móveis. O primeiro produto lançado como resultado dos trabalhos do laboratório brasileiro de coinovação da SAP, inaugurado em outubro de 2010, também foi lançado em maio: um sistema para realizar o gerenciamento da manutenção de ativos por meio de dispositivos móveis. Parceira de serviços da SAP, a mineira Sigga e seu projeto foram selecionados entre 25 outros para entrar no rol daqueles que têm o apoio do laboratório. Agora certificada — após um processo longo composto por quatro fases — a solução SM2 tem o endosso da SAP. A IBM também mostrava ao mercado o Programa Global de Empreendedorismo (GEP) para startups brasileiras, que tem foco em descobrir quais empresas farão
parte da próxima geração de empreendedores com visão diferenciada de mercado, apoiando na captação de novos negócios em várias bases da indústria. E para apoiar canais de todo o Brasil, a IT Mídia, em seu papel de desenvolver e apoiar o mercado de tecnologia da informação do País, entregava, em maio, os prêmios do Canais Referência 2011, em que foi divulgado o estudo Os 50 canais que mais crescem no Brasil. O ranking está baseado no CAGR (Compound Annual Growth Rate) – que, em português, significa taxa composta de crescimento anual – da empresa, considerando o faturamento líquido obtido nos exercícios de 2008, 2009 e 2010. Perto do final do mês de maio, o esperado IPad 2 começou a ser vendido no Brasil.
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SITE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA É INVADIDO POR HACKERS
junho (veja material completo em www.crn.com.br), que devem ficar para história da segurança da TI: 1. Gmail - O Google colocou a China contra a parede depois de apontá-la como a fonte de um sofisticado ataque de phishing contra um alto escalão de usuários do Gmail, incluindo oficiais do governo dos EUA, ativistas políticos chineses, funcionários dos governos sul-coreano e de outros países asiáticos, além de militares e jornalistas. 2. Sony - A companhia conseguiu ser mais uma vez vítima de ataques, quando hackers quebraram a segurança de sua rede de computadores e expuseram informações pessoais de mais de um milhão de clientes. 3. CitiGroup - A instituição financeira se tornou vítima quando seu sistema de cartões de crédito foi invadido e cerca de 200 mil usuários do serviço tiveram seus dados comprometidos. O início dos ataques acon-
Foto: Divulgação
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oticiado nos principais meios de comunicação do mundo, o ataque hacker às páginas da Presidência da República, Portal Brasil e da Receita na madrugada do dia 22 de junho foi o maior já sofrido pela rede de computadores do governo brasileiro, segundo informações do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). Ainda segundo o órgão, os dados e informações destes sites foram absolutamente preservados. A atividade dos hackers foi tão intensa em junho, que a CRN norte-americana fez, em uma matéria especial, um apanhado dos ataques pelo mundo. Os alvos incluíram desde páginas governamentais a grandes desenvolvedores de jogos. Os motivos variam desde ativismo político até o desejo de infligir humilhação pública a antigos modelos de roubo de dados. Em resumo, aqui estão os 10 mais notáveis ataques de hackers em
EMPRESAS DO MUNDO TODO SOFREM COM OS ATAQUES DE HACKERS
ALOG INAUGURA TERCEIRO DATA CENTER NO BRASIL Foto: Ricardo Benichio
NA MIRA DOS HARCKERS
Foto: Divulgação
Patricia Joaquim | pjoaquim@itmidia.com.br
NETWORK1 ABRE CENTRO DE TREINAMENTO AUTORIZADO EM SÃO PAULO
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Ilustração: CRN Brasil
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IT BUSINESS FORUM 2011 ESTREIA NA BAHIA, REUNINDO TODA A CADEIA DE TI BRASILEIRA
teceu em maio, mas apenas em junho foram revelados, afetando cerca de 1% dos 21 milhões de clientes. 4. Fundo Monetário Internacional Hackers anunciaram a invasão ao portal do Fundo Monetário Internacional, por meio de phishing. 5. Acer - Foram feitos ataques cibernéticos contra o braço europeu da fabricante. A ação comprometeu dados de 40 mil usuários por meio de um código fonte armazenado em um servidor. As informações surrupiadas incluem históricos de vendas, nomes, e-mails, telefones e endereços físicos de uma série de clientes com registro no site Acer-euro.com. 6. Sega - A companhia de videogames Sega também sofreu este mês. A ação expôs nomes, datas de nascimento, endereços de e-mail e senhas de 1,3 milhão de membros de sua rede online. 7. GroupOn Índia - Em um mês intenso no que diz respeito a atividades hackers, os sites de compras coletivas não ficaram de fora. O SoSasta.com, como é chamado o braço indiano do GroupOn, sofreu uma ameaça que expôs endereços de e-mails e senhas de 300 mil usuários, bem como indexou arquivos SQL no Google. 8. Departamento de Segurança Pública do Arizona - Um grupo famoso de hackers liberou mais de 700 documentos furtados do Departamento de Segurança Pública do Arizona. 9. Senado norte-americano - O mesmo grupo continuou sua maratona hackeando sites de governo com um ataque contra o site do Senado dos EUA. Ele disse que invadiu a página e postou “informações básicas sobre os sistemas de ar-
quivos”, incluindo nomes de usuários e de configuração Web do servidor. 10. FBI Affiliate InfraGard/CIA Ataques cibernéticos de cunho político mostraram-se bem ativos quando um grupo de hackers lançou uma ação contra a InfraGard, pequena afiliada do FBI, em resposta à declaração do governo norte-americano que disse que os Estados Unidos podem responder com violência às atividades hackers. Mas junho de 2011 não viveu apenas dos ataques, o mês registrou ainda o anúncio de investimentos da EMC no Brasil - em cinco anos, devem ser injetados 100 milhões de dólares aqui. A distribuidora Network1 inaugurou um Centro de Treinamento Autorizado em São Paulo, o Network1 Academy. A Informática Fueguina, empresa resultante da joint venture entre Positivo e BGH, anunciou o início de suas operações na Argentina com a produção de notebooks. Além da Alog inaugurar seu terceiro data center, em São Paulo. Maior site da empresa, o empreendimento recebeu investimentos de 30 milhões de reais nesta primeira fase, de um investimento total de 60 milhões de reais, que serão diluídos em mais três fases ao longo dos próximos cinco anos. Maio também foi marcado pelo sucesso do primeiro IT Business Forum, na Praia do Forte, em Salvador (BA), realizado pela IT Mídia, por meio da CRN Brasil. Estavam presentes cerca de 120 convidados da cadeia tecnológica, 23 patrocinadores e cerca de 400 participantes. Lá, aconteceu o prenúncio da festa de 15 anos da CRN no Brasil, comemorado em julho.
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RETROSPECTIVA
ALTOS E BAIXOS
CRN BRASIL COMEMORA 15 ANOS E 331 EDIÇÕES EM 16 DE JULHO DE 2011
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Felipe Dreher | fdreher@itmidia.com.br
IBM INAUGURA NO BRASIL SEU PRIMEIRO LABORATÓRIO DE PESQUISAS DO HEMISFÉRIO SUL Foto: Divulgação
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omeçou com festa! A CRN completava 15 anos no Brasil. Revendas e executivos contaram suas histórias nas páginas (físicas e virtuais) da revista. Foi o mês, também, de premiar os Campeões do Canal 2011 e a lista dos vencedores trouxe nomes como Motorola, Intel, HP, Cisco, Furukawa, Commscope, D-Link, Dell, IBM, Lenovo, Samsung, Symantec e Microsoft. Na frente de negócios, acordos eram fechados. Alcateia passou a distribuir tablets da Asus; Officer estabeleceu parceria com a Wacom; CLM aliou-se com a Force10 Networks. Boas perspectivas apresentavam-se. A IBM inaugurava seu primeiro laboratório de pesquisas no Hemisfério Sul no Brasil. O mercado parecia seguir uma dinâmica positiva – com destaque especial para os acontecimentos em solo brasileiro. O País avançava no Índice Global de Inovação (Global Innovation Index), do Insead. Mesmo que ainda longe dos líderes, atingimos um desempenho melhor do que no ano anterior e alcançamos a 47ª posição no ranking mundial, e melhoramos em aspectos como eficiência. A Arcon inaugurou um novo escritório na capital federal como parte de sua estratégia de expansão. A Totvs alcançou o 22º trimestre consecutivo com crescimento acima de “dois dígitos” em sua receita. No segundo trimestre do ano fiscal, chegou a 315,19 milhões de reais de
DESPRETENSIOSAMENTE, PAUL MARITZ, FALA SOBRE CONSUMERIZAÇÃO, MEDO DA NUVEM E MOBILIDADE NA ESTRATÉGIA DA VMWARE
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Foto: Renato Araújo\Agência Brasil
ALOIZIO MERCADANTE, MINISTRO DO MCT: ESTÍMULO À INDÚSTRIA LOCAL COM INCENTIVO PARA PRODUÇÃO DE TABLETS Foto: Divulgação
receita líquida, atingindo 620,21 milhões de reais no acumulado nos seis primeiros meses do ano. Em proporções maiores, a Intel divulgou uma receita trimestral da ordem de 13 bilhões de dólares, acima das expectativas. E a Check Point alçava um executivo de canal – Amnon Bar-Lev – à posição de presidente. Julho deu mais uma prova de que o ano inclinava-se em direção à nuvem. A Microsoft seguiu nessa frente. A Citrix concluiu a compra da Cloud.com. Paul Maritz, CEO da VMware, deu declarações estratégicas e despretensiosas, enquanto sua companhia promovia atualizações nas infraestruturas de cloud computing. Quase nessa frente, o In-Stat projetava que o mercado de IaaS (Infrastructure-as-a-Service) movimentará 4 bilhões de dólares nos próximos quatro anos. Por outro lado, uma pesquisa com 1 mil empresários realizada pela Newtek Business Services revelava que 48% dos pequenos e médios negócios não acreditam na redução de gastos a partir da adesão de tecnologia dentro do conceito. Enquanto o Gartner estimava elevação de 7,1% nos gastos mundiais com TI, que devem totalizar 3,67 trilhões de dólares em 2011, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, anunciava seu desejo de expandir o modelo de produção dos tablets para outros produtos de TI no Brasil. "Precisamos de uma política industrial que estimule o conteúdo local", disse. Tudo ía às mil maravilhas. Mas os ventos começaram a mudar – chegando a um patamar de tormenta em seu final, como você verá mais adiante.
LG, SAMSUNG, YAHOO! E RIM DIVULGAM QUEDA NO FATURAMENTO
TECH DATA ANUNCIA REDUÇÃO NA OPERAÇÃO BRASILEIRA, ALÉM DE CORTES NO QUADRO DE FUNCIONÁRIOS
A LG Electronics reduziu suas metas de vendas. A Samsung reportou lucro 26% menor no segundo trimestre de 2011, ante o mesmo período do ano anterior. A Nokia amargou um dos piores resultados de sua história. A Research in Motion (RIM) revelou intenções de cortar cerca de 2 mil empregos, ou 11% de sua força de trabalho. Só que a bruxa solta não se restringiu a rondar o mercado de telecom. Pelo segundo trimestre consecutivo, o Yahoo! vira sua receita recuar devido à fraqueza dos negócios de publicidade online com recursos gráficos. Mas, talvez, a grande bomba veio quase no final do mês: a Tech Data comunicou que reduziria suas operações no Brasil, em função de revezes ligados a créditos tributários, que acabaram tornando a atuação local inviável. A companhia confirmou que passaria a operar somente no estado de São Paulo. O problema intensificou-se após a entrada em vigor da Substituição Tributária (ST) para produtos eletroeletrônicos no estado, em 15 de maio de 2009. A distribuidora informou que reduziria “bastante” o quadro de colaboradores e analisaria a carteira de fabricantes parceiros. “A questão tributária está prejudicando muito o distribuidor. Você compra do fabricante com ST. Se vender em São Paulo, tudo bem, mas para vender para fora do estado, você gera créditos tributários. O custo do dinheiro no Brasil é inviavelmente alto”, argumentou uma fonte que pediu anonimato, completando: “Não é a Tech Data que está com este problema. É todo o mercado de distribuição.”
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ão é à toa que agosto leva a fama de mês do cachorro louco. Foi um período agitado para o universo de tecnologia. Teve um pouco de quase tudo: desafios fiscais no mercado de distribuição, anúncio de programas governamentais, uma compra de empresas que pegou muitos de surpresa, um abalo sísmico na estratégica na HP, queda de executivos e movimentos de gigantes em direção à nuvem. O mundo chegava à era do zettabyte, chacoalhando nos embalos de uma crise econômica desencadeada há cerca de três anos. Vamos por partes. Luis Oliveira, vice-presidente e gerente-geral da Tech Data para a América Latina, assinou um comunicado enviado ao mercado falando da redução das operações da companhia em solo brasileiro. O revez tributário fez a distribuidora descontinuar as vendas de hardware para fora de São Paulo – sendo que os demais estados serão abastecidos de equipamentos por meio de importação a partir de Miami. A divisão de software, disse o executivo, não sofre impacto. A questão com a TD funcionou seguindo a lógica das peças de um dominó e fez todo o mercado buscar formas de adequar-se para não cair na mesma cilada fiscal. Só que agosto não foi só de desgraça para a indústria de TI. Logo no dia 02, a presidente Dilma Rousseff anunciou uma nova política industrial, válida pelo período de 2011 a 2014. Batizado de Brasil Maior, o plano dará a desoneração da folha de pagamento para alguns setores específicos, entre eles, o de software, que terão substituídos os 20% do INSS por 2,5% do faturamento dessas empresas. O programa foi comemorado por representantes da indústria. “É uma vitória. Certamente irá alavancar o segmento”, comemorou Luis Mario Luchetta, presidente da Assespro, que acrescentou: “não é algo que resolve toda a questão estratégica para a indústria brasileira de TI, mas é um grande passo”. Contudo, algumas arestas
DILMA ROUSSEFF EM PRONUNCIAMENTO OFICIAL DO BRASIL MAIOR
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SÓ 31 DIAS?
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Foto: Wilson Dias /Agencia Brasil
RETROSPECTIVA
SEVERINO BENNER E CRISTINA BONER ASSINAM O NASCIMENTO DA GLOBALWEB CORP
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leiro, nascia a Globalweb Corp – joint venture entre a Benner e a TBA. Com a missão de alcançar receitas de 214 milhões de reais ainda em 2011, a companhia foca a oferta de soluções em nuvem e almeja agregar 300 canais no primeiro ano de operação. Na camada de distribuição, a Network1 criou uma unidade focada em software, a Softe1. Ainda, a rede social Facebook abria escritório em São Paulo, com o ex-Google Alexandre Hohagen à frente do negócio. Recordes eram batidos por aqui também. O mercado local de com-
putadores atingia patamares inéditos. O País ultrapassou o Japão e assumiu a terceira posição – atrás de China e Estados Unidos – no ranking global com a venda de 3,86 milhões de máquinas durante o segundo trimestre, de acordo com a IDC. Do total, 51,5% foram de notebooks e 69,5% comprados pelo segmento doméstico. A Positivo Informática retomou a dianteira do mercado, com 13,5% de market share e 520 mil computadores vendidos entre abril e junho. O bom momento despertou a atenção de fabricantes globais. A taiwanesa Asus planejou ampliar atuação local, onde o País serviria de plataforma para o mercado regional. A Intel também prometeu Ultrabooks localmente ainda em 2011. O Google também desenhou estratégia para chegada de seus Chromebooks, laptops ofertados como serviço. Os dispositivos devem chegar ao Brasil em 2012 a um preço aproximado de 30 dólares por mês. Maurício Fernandes, presidente da Dedalus, canal que trabalha soluções
da gigante de buscas, acredita que o produto amplia o leque de serviços aos parceiros da marca. Para fechar, no dia 24, depois de cerca de seis meses afastado por problemas de saúde, Steve Jobs enviou carta ao mercado anunciando sua saída da Apple. “Eu entrego meu cargo de CEO, gostaria de servir, caso a diretoria entender que cabe, como presidente do Conselho de Administração, diretor e empregado da Apple. Recomendo que o executivo a me suceder seja Tim Cook", escreveu. E assim se fez. Foto: Divulgação
ainda necessitam ser aparadas. “A medida do governo deve ser vista com muitíssimo bons olhos, pois é atraente para a maior parte do mercado. A desoneração, em si, é muito positiva, mas a medida deve ser revista”, comentou o presidente da Brasoftware, Jorge Sukarie. Tudo acontecia quase que ao mesmo tempo. Numa segunda-feira, do nada, mais uma notícia bombástica. O Google desembolsou 12,5 bilhões de dólares para comprar a divisão de celulares da Motorola. A gigante de buscas entrava com os dois pés no mercado de hardware. A aquisição trazia um bônus de mais de 17 mil patentes e outras 7,5 mil em processo de aprovação. “Agora ele tem a mesma oportunidade de negócio que seu maior concorrente [a Apple], o que pode trazer benefícios para todos os usuários Android, assim como um upgrade na linha de soluções da Motorola”, ponderou Fernando Belfort, analista da Frost & Sullivan. Olhando agora, agosto de 2011 parece com aqueles comerciais de facas Ginsu, de tanto “brinde” que vem com o produto anunciado! Veja que inusitado: em um processo de transformação em direção ao serviço, a HP jogou no mercado a informação de que cogitava fazer um spin-off de sua divisão de computadores pessoais, divisão que mais lhe gera receitas e menos garante lucratividade. O anúncio repercutiu mundo afora e pegou muita gente desprevenida. “Infelizmente, a notícia veio de surpresa (uma grande surpresa)”, escreveu o executivo de um grande canal aliado à fabricante no Brasil. A gigante balançava. Enquanto isso, o mercado nacional movimentava-se. Em solo brasi-
RECOMENDADO POR JOBS: TIM COOK É DESDE AGOSTO O CEO DA APPLE
APÓS ULTRAPASSAR O JAPÃO, O BRASIL ESTÁ LOGO ATRÁS DOS ESTADOS UNIDOS E CHINA, SENDO, RESPECTIVAMENTE, A MAIOR ECONOMIA DO MUNDO E O PAÍS COM A MAIOR POPULAÇÃO NO GLOBO
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TOCANDO EM FRENTE
MARK HURD, EX-HP, SUBSTITUÍDO POR APOTHEKER E ATUAL CEO DA ORACLE
PANORAMA
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ogitar a separação da divisão de computadores pessoais (PSG) representou um golpe aparentemente forte demais nas estruturas da HP. Na manhã de 22 de setembro, a fabricante cogitou demover o autor daquelas declarações públicas do posto de CEO. Naquela mesma tarde confirmou o movimento e dispensou Léo Apotheker de seu quadro. No lugar do executivo, que viera da SAP em substituição a Mark Hurd, elegeu Meg Whitman – que estampava em seu currículo a presidência do eBay. A companhia lutava para manter o controle da situação. Claudio Raupp, vice-presidente de PSG no Brasil, frisou que o movimento não se tratava de desmembrar uma unidade por desempenho ruim, mas de separar operações com perfis distintos, que pedem esforços e ecossistemas diferentes de uma organização que movia seu negócio em direção a serviços e softwares. Lá fora, a fabricante movia-se. Todd Bradley, VP global da unidade, enfatizava que o spin-off criaria a maior e mais rentável fabricante de PCs do mundo, avaliada em 40 bilhões de dólares. Enquanto isso, em um evento da Salesforce, Michael Dell – que se manifestou algumas vezes sobre a condição da
LÉO APOTHEKER, NÃO CAUSOU SORRISOS NA HP Foto: Divulgação
Felipe Dreher | fdreher@itmidia.com.br
concorrente – disse: “às vezes, a bola quica para o nosso lado. Estava refletindo sobre isso e sobre como as coisas verdadeiramente grandes que já aconteceram conosco nunca estiveram sob nosso controle, e essa certamente é uma das melhores dessas coisas”. Acontece que ele não esperava perder uma fatia do mercado de computadores. A chinesa Lenovo já planejava ultrapassar a Dell e se tornar a segunda maior fabricante de PCs do mundo ainda em 2011. Agora, quem seguiu o mesmo rumo de Apotheker foi Carol Bartz, demitida da presidência do Yahoo!. “Estou muito triste por dizer a vocês que eu acabei de ser demitida por telefone”, disse ela, em breve e-mail. O diretor-financeiro da companhia, Timothy Morse, assumiu interinamente o cargo. Balançando e lutando por “uma completa estratégia de mudança”, a empresa atraiu o interesse de potenciais compradores. O chairman e CEO de outra empresa de buscas afirmou que a tecnologia é como uma encruzilhada e que as próximas mudanças serão em torno de mobilidade, geolocalização e mídias sociais. Eric Schmidt, do Google, disse que se desdobrará para criar um ecossistema que seja verdadeiramente “real time”. Aliás, a empresa na qual o executivo atua figurou entre as mais valiosas do mundo, ao lado de Apple e Microsoft, de acordo com a consultoria Brand Finance.
MICHAEL DELL, SÓ SORRISOS: “ÀS VEZES A BOLA QUICA PARA O NOSSO LADO”
Em setembro, o Gartner reduziu sua projeção de crescimento para o mercado mundial de computadores pessoais de 9,3% para 3,8% este ano, mencionado impactos da desaceleração das economias na Europa e Estados Unidos, e a forte demanda por aparelhos como o iPad. Enquanto
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ERIC SCHMIDT, DO GOOGLE, QUE VEM INVESTINDO EM MOBILIDADE, SEJA COM HARDWARE OU SOFTWARE
SEM DEMORA: POSITIVO LANÇA O YPY, O PRIMEIRO TABLET DA FABRICANTE BRASILEIRA
isso, o Ministério da Educação (MEC) divulgava a iniciativa de distribuir tablets a escolas públicas a partir do próximo ano. Quase na mesma toada, a Positivo Informática lançava dois produtos no conceito batizado de Ypy (do Tupi, “primeiro”). Um estudo avaliando 66 países do Economist Intelligence Unit mostrou o Brasil avançando uma posição e chegando ao 39º lugar ranking geral de competitividade dos setores de TI. O desempenho pautou-se pelo bom ambiente de negócios, número de estudantes e empregos, e melhoras no ambiente jurídico. O País, contudo, perdeu pontos por tributação excessiva e baixa penetração de PCs e banda larga. Em evidência, o Brasil atraía a atenção. O LinkedIn decidiu fincar raízes em território nacional, onde registra mais de quatro milhões de usuários. Para concretizar o plano, faltava apenas encontrar um presidente para abrir e tocar o escritório. No campo fabril, a Alcatel One Touch – empresa do grupo TCL Corporation – estudava produzir celulares por aqui. Já a Microsoft, comunicava a manufatura de sua plataforma de games Xbox 360 na planta da Flextronics, na Zona Franca de Manaus (AM). Outro dado interessante tocou o bom momento local para as fusões e aquisições (F&A). De janeiro a junho, ocorreram 46 operações desse tipo no País, com a indústria de tecnologia ocupando posição de protagonista desse tipo de iniciativa. Um exemplo disso ocorreu quando a Anatel aprovou a compra da AES Atimus pela Tim Partici-
pações por 1,6 bilhão de reais. Falando em telecom, o mercado nacional seguia a todo vapor. A base de celulares chegou a 224 milhões de acessos em agosto. De acordo com a agência, a Vivo liderava, com 66,2 milhões de clientes (29,5% de participação), seguida pela Tim (26%), Claro (25,3%) e Oi (18%). No campo da mobilidade, alguns fornecedores ajustaram estratégia para aproveitar tendências de proliferação massiva de celulares. O Grupo Binário engrossou seu portfólio com o lançamento de serviços de MDM (Mobile Device Managment), de olho em um contingente de 92% das organizações nacionais que ainda não utilizam o conceito para um parque móvel em expansão. Os aparelhos móveis, ainda, caminharam em direção à virtualização, com uma parceria firmada entre VMware e Samsung. Para dizer que não se falou de nuvem, o modelo manteve-se em evidência. A Damovo lançou um pacote de colaboração como serviço (CaaS). A Bematech apostou na oferta de Software como Serviço (SaaS) para algum de seus produtos, e a MicroStrategy disponibilizou uma plataforma de business intelligence (BI) no conceito. A IBM, por sua vez, desenvolveu uma linha de pacotes de cloud computing, segurança e business analytics, e está se comprometendo com 1 bilhão de dólares em financiamento, pelos próximos 18 meses, para estimular as pequenas e médias empresas a adquirirem as soluções em todo o mundo. As novas ofertas e financiamentos serão viabilizados por canais.
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NOVO COMEÇO DE ERA Martha Funke, especial para a CRN Brasil
FALECIMENTO DE STEVE JOBS MOBILIZA O MUNDO INTEIRO
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utubro começou de luto, com a morte de Steve Jobs. Na noite do dia 5, o CEO da Apple, Tim Cook, emitiu um comunicado a todos os funcionários juntando o nome do fundador da marca a adjetivos como visionário e extraordinário. Não foi exagero. O gênio que lutou alguns anos contra um câncer no pâncreas e estava afastado da empresa desde o início do ano criou do Macintosh até o iPad, deixou uma legião de milhões de fãs entristecidos pelo mundo todo e não chegou a ver a reação do mercado ao iPhone 4S, lançado poucos dias depois. No Brasil, enquanto isso, o movimento de nacionalização da indústria é reafirmado com a sanção de Dilma Rousseff à concessão de incentivos fiscais para a produção de tablets – a fabricação dos equipamentos fica isenta de PIS e Cofins – e com o fortalecimento
do mercado interno: a classe C já soma 105 milhões de brasileiros, uma população maior que a da Alemanha, respondendo por 46% do poder de consumo, enquanto a classe AB fica com 44%. O cenário leva a Foxconn a reafirmar a fabricação local do iPad e estimula a entrada de mais um fabricante no segmento, a Itautec. Segundo o Ministro da Tecnologia Aloizio Mercadante, o acordo entre a companhia e o Governo viabilizará, também, duas fábricas de telas no País, sendo que já há parceiros nacionais para este fim. “As duas fábricas (novas) são na área de display (telas)”, disse, após reunião com o presidente-executivo da Foxconn, Terry Gou, e a presidente Dilma Rousseff. Mas o movimento vai além dos tablets. A Alcatel, que vendeu 4 milhões de aparelhos celulares no Brasil em 2011, estuda iniciar a fabricação local em 2012 e a Microsoft anuncia que
a produção do X Box 360 passará a ser feita em Manaus (AM) pela Flextronics, que confecciona o equipamento na China – a medida derruba o preço em 40% e, pouco depois, é seguida também pela Nintendo para a fabricação do Wii. No mesmo período, o estudo Distribuidor Preferido expõe o perfil e as mazelas da distribuição. Os entrevistados indicaram que o maior entrave para a operação no mercado brasileiro é a questão tributária. A maioria das empresas tem mais de 15 anos, origem familiar e perfil conservador, o que explica alguma morosidade na evolução da gestão e na profissionalização do segmento. Mas também fica latente que, aos poucos, o setor adota maior direcionamento ao modelo voltado a valor agregado (44%) ou híbrido (26%) para combater os principais problemas do segmento:
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DISTRIBUIDOR PREFERIDO CELEBRA 13ª EDIÇÃO EM 2011
PRESIDENTE DILMA SANCIONA LEI QUE ISENTA PRODUÇÃO DE TABLETS DO PAGAMENTO DE PIS E COFINS
o achatamento das margens, indicado por dois em cada três entrevistados, e as dificuldades com a retenção de mão de obra. Um terço dos participantes do estudo aponta que não se dedica exclusivamente à venda de produtos de fabricantes parceiros – e, deste grupo, um em cada quatro já investe na fabricação de linha própria. Além disso, foram apontados os vencedores de 2011 das diversas categorias do Distribuidor Preferido 2011. Rafael Paloni, da Network1, foi nomeado Melhor Executivo de Distribuidor do ano. A Aldo foi reconhecida como a melhor distribuidora de Volume, enquanto a Comstor levou o mesmo título no segmento de Valor. No segmento Volume, a Aldo foi a mais bem colocada nas categorias Atendimento, Logística, Política Comercial, RMA e Site; a Officer, em Capilaridade, Mix de Produto e Treinamento e Certificações. No caso de Valor, a Comstor levou a melhor nas categorias Alcance Geográfico,
Política Comercial, Política de Geração de Leads e Site; a Klint, em Atendimento e Logística; a Anixter, em Gestão de Portfólio e Política de RMA; a Network1, em Mix de Produto; e a Westcon, em Treinamento e Certificações. Ao longo do mês, as distribuidoras se movimentam em diferentes rumos estratégicos. A Network1 investe no exterior com a contratação de Matthew Gharegozlou como vice-presidente de negócios internacionais, enquanto a Officer cria sua unidade Governo e a Ingram, beneficiada pela redução das operações da Tech Data em 80%, enriquece seus quadros com a contratação de ex-funcionários da concorrente. Do outro lado da cadeia, a Dell se torna a fabricante número 1 em canais no Brasil. A fabricante fez o anúncio logo depois de verem frustrados seus planos de aquisição da linha de computação pessoal da HP, que decide não se desfazer de PSG.
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Martha Funke, especial para a CRN Brasil
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m um ano pródigo em desastres naturais, com tsunamis e terremotos violentos, o mês abre com mais um cataclisma afetando drasticamente os negócios no setor de tecnologia. Dessa vez, são as enchentes na Tailândia, onde se concentra a produção de discos rígidos de fabricantes como Seagate, Toshiba e Western Digital – as duas últimas fecharam temporariamente suas plantas no país. Somadas, Seagate e WD respondem por mais de 75% do mercado mundial e quase 60% dos HDs da WD são fabricados naquele país. Além do aumento de preço, a perspectiva de encolhimento de 25% na oferta mundial de discos rígidos em 2012 deixou fabricantes e consumidores de cabelo em pé, afetando a produção de notebooks e desktops para atendimento da demanda nos três primeiros meses do
ano – principalmente no Brasil, um dos últimos na fila do fornecimento. Entretanto, como as estimativas do Gartner para gastos de TI e Telecom no País alcançam 144 bilhões de dólares em 2012 e o ritmo de expansão do mercado por aqui só foi superado pela China e pela Índia, o Brasil se mantém na mira de investimentos mundiais. De acordo com o instituto, só no setor corporativo serão gastos 65 bilhões de dólares, graças à indústria local em alta no momento em que a recessão assola os mercados centrais. O setor financeiro, por exemplo, deve despender quase 10 bilhões de dólares, 8,8% mais que em 2011, e espera-se enorme impulso do segmento de comunicação e mídia, que deve se expandir 9,1% ao ano até 2015 com o impulso dos eventos mundiais. Entre as que colocam mais foco no Brasil estão IBM, Cisco e CA. A
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RIO DE JANEIRO ABRIGA O SMARTER CITIES RIO, LIDERADO PELO ATUAL CEO E PELA FUTURA LÍDER GLOBAL DA IBM Foto: Thinkstockphotos
BRASIL, SINÔNIMO DE PROSPERIDADE
ENCHENTES NA TAILÂNDIA PODEM GERAR REDUÇÃO DE 25% NAS PROJEÇÕES DE ENTREGA DE DISCOS RÍGIDOS EM 2012
COMPANHIAS (COMO CA E CISCO) EVIDENCIAM O MERCADO BRASILEIRO COMO CENTRO DE INICIATIVAS GLOBAIS DAS CORPORAÇÕES
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PRIME TECHNOLOGIES ADQUIRE A INTERWAY E FORMA A PRIME INTERWAY, QUE DEVE ENCERRAR 2011 COM RECEITA DE 200 MILHÕES DE REAIS
Big Blue, em 2011, completou 100 anos e viu seu valor de mercado, 214 bilhões de dólares, ultrapassar o da Microsoft, 213,2 bilhões de dólares, pela primeira vez desde 1996 (a Apple continua na frente, com 362 bilhões de dólares, o que pode indicar que o setor de TI está deixando a área de computadores pessoais em segundo plano, voltando o foco para outras plataformas, como smartphones, tablets e na computação em nuvem). Colocando o Brasil na roda de seus grandes eventos mundiais, a gigante azul traz para cá sua próxima CEO, Virginia Rometty, para discutir cidades digitais, um de seus principais objetivos estratégicos atualmente. A América Latina – Brasil à frente – está na mira da CA e da Cisco. A CA anuncia sua nova estrutura mundial de canais, que entra em operação a partir de 2012, e aposta em características e benefícios específicos para cada tipo de parceiro, além do fortalecimento de capacitação técnica e comercial. A empresa indica que o continente serviu como referência para parte das transformações, levando às práticas globais modelos já adotados regionalmente. A Cisco, por sua vez, insere a região em sua unidade Américas, o que rende escalabilidade, com maior disponibilidade de recursos e conhecimentos para apoiar as equipes, os canais e os clientes locais. Até a rede varejista norte-americana Best Buy mira o mercado e, por meio de joint ventu-
re com a Carphone e a Five Star, avalia a chegada via parceiras locais. Outro movimento marcante é apontado pela KPMG: o das consolidações (fusões e aquisições). O mercado brasileiro bate novo recorde nesta área. Foram 606 operações entre janeiro e setembro de 2011, 14% mais que no mesmo período do ano passado; 66 delas envolvendo o setor de TI, normalmente líder da lista – neste mercado, onde há grande necessidade de capital de giro, o que leva uma empresa a buscar este movimento é a necessidade de capital para investir em desenvolvimento ou conseguir maior escala. Um dos exemplos é o da Prime Technologies. Depois de trocar a postura de integradora pela de VAD de automação e ver o faturamento saltar de 38 para 100 milhões de reais em dois anos, compra a Interway, nascida em 2001. O movimento trará à nova Prime Interway faturamento superior a 200 milhões de reais ainda em 2011. havia apenas 1% de intersecção dos negócios com canais das duas companhias, o que facilita a integração dos sistemas de ofertas. “Pescávamos em lagos diferentes. Vamos continuar fazendo isso, cada um em sua área de expertise, mas aos poucos vamos integrar tudo”, afirmou o CEO da Prime Interway, Henrique Castro, até então presidente da Prime. Com a união, as empresas passam a ter mais de um mil canais ativos.
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Foto: Alexandre Machado
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Martha Funke, especial para a CRN Brasil
Foto: Ricardo Benichio
TECH DATA ANUNCIA O FIM DE SUA OPERAÇÃO NO BRASIL. ATENDIMENTO AO MERCADO LOCAL SERÁ VIA MIAMI
MARIANO GORDINHO, PRESIDENTE DA ABRADISTI: ESTUDO ENCOMENDADO PELA ASSOCIAÇÃO MOSTRA QUE UMA EM CADA CINCO REVENDAS DO PAÍS CONTA APENAS COM O DONO
LINKEDIN, REDE SOCIAL PARA CONTATOS PROFISSIONAIS, ABRE SUA PRIMEIRA UNIDADE NA AMÉRICA LATINA COM UM ESCRITÓRIO NO BRASIL
PERDAS E GANHOS
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último mês de 2011 (que para nós, da Redação, teve de contar com apenas uma semana para que pudéssemos fazer estas páginas chegarem às suas mãos, caro leitor, ainda este ano), começa com uma bomba no mercado da distribuição: depois de encolher suas operações em julho, em função de complicações com questões tributárias inviabilizando manter os trabalhos no mesmo ritmo de antes, a Tech Data resolve encerrar seus negócios no Brasil, onde chegou em 1997. Em comunicado, Luis Oliveira, vice-presidente e gerente-geral da empresa na América Latina, explica que devido às mudanças nas políticas fiscais do Brasil, a distribuidora descontinuaria as vendas de hardware para fora do estado de São Paulo, mas que as vendas para outras regiões do País seriam atendidas por Miami – a
comercialização de software não sofreriam impacto. “O fechamento se dá pelo ambiente complexo em impostos, leis e questões regulamentárias brasileiras, que torna difícil para a companhia gerar retorno suficiente sobre o capital investido”, disse, depois de um comunicado assinado pelo CEO da companhia, Robert M. Dutkowsky. Como resultado, a companhia espera perdas operacionais e outras cobranças no quarto trimestre fiscal de 2012 de 22 milhões a 25 milhões de dólares. Isso logo antes de serem divulgados os resultados de um estudo encomendado pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação (Abradisti) à IT Data, para mapear o desenvolvimento do setor. As projeções indicam que o crescimento do mercado brasileiro de distribuição chega a 7,6% frente a 2010, com faturamento acumulado
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Foto: Divulgação
DO BRASIL PARA O MUNDO - RICARDO LEPPER, CEO DA SOFTEXPERT: COMPANHIA TEM CLIENTE ATÉ NA PEQUENA LUGANO, CIDADEZINHA NA SUÍÇA
ao longo do ano de 12,7 bilhões de reais. O levantamento foi feito junto a 86 empresas – representantes de mais de 95% do segmento, que gera 9,9 mil empregos no País. Do faturamento total, 84% provém de venda de hardware, 10% de software e 1% de serviços. Componentes representam 18%, PCs e servidores, 15% e produtos de redes, 12%. O alto valor dos impostos é um dos destaques: com emissão de, em média, 340 mil notas fiscais a cada mês, o recolhimento apurado em 2011 supera 1 bilhão de reais. O levantamento retratou também o universo de revendas atuantes no país, que passou de 29,5 mil em 2010 para 31 mil este ano, 60% delas com faturamento inferior a 500 mil reais ao ano. Uma em cada cinco conta apenas com o dono e 83% possuem até dez profissionais. Somados, os canais geram 158 mil empregos. Entre as boas notícias, o LinkedIn, rede social para contatos profissionais, abre sua primeira unidade na América Latina com um escritório no Brasil, onde
contava com 1 milhão de usuários em abril de 2010 – naquele mês, foi lançada a versão em português do serviço, que fez o número ser multiplicado por seis. No ano de destaque para as redes sociais, a Bematech segue a onda e lança sua rede social corporativa, a Conecta, para ser comercializada na modalidade SaaS e que funciona como canal entre colaboradores, empresa/cliente, empresa/parceiros e até clientes/clientes. E o Brasil marca presença até na pequena Lugano, cidadezinha suíça do cantão italiano de Tessino com 30 mil habitantes, que adota a ferramenta EQM Suite, da SoftExpert, para aprimorar seus processos de auditoria interna. A Dell, por sua vez, avisa que pretende investir mais no desenvolvimento de negócios com o canal e trará para o País três novas certificações para atuação por vertical de mercado: governo, saúde e educação, enquanto a Oracle anuncia sua intenção de triplicar o número de canais que possui na América Latina e no Brasil (atualmente, 1,8 mil no total).
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opinião
Coriolano Almeida Camargo Foto: Ricardo Benichio
coriolano@almeidacamargo.com.br
Coriolano Almeida Camargo é Juiz do Tribunal de Impostos e Taxas de São Paulo e Mestre em Direito e escreve mensalmente na crn brasil
A
Guerra fiscal
A dependência econômica dos agentes subnacionais pode enestagnação das economias europeia e norte-americana tem feito investidores procurarem mercados em desenvolvimento, sejar uma acirrada disputa política. Isso está claro, por exemplo, como América do Sul e África, uma vez que o potencial de na contenda sobre os royalties do petróleo. A descoberta de bolsões crescimento dessas regiões é muito grande. Neste cenário, po- de óleo suficientes para alavancar economias locais tem causado demos colocar o Brasil em destaque, por apresentar um gover- um imbróglio que ultrapassou mandados presidenciais. Estados no e uma economia estável, além de um público consumidor produtores não aceitam abdicar de suas proporções e os demais esávido por produtos e serviços de qualidade. A classe média brasileira tados da nação querem receber o que entendem ser de direito, por já faz parte da maior parcela da população e o poder de compra das se tratar de um bem da União, segundo previsão constitucional. Essa situação também pode ser claramente encontrada no classes mais baixas cresce a cada dia. E os investimentos não se originam apenas de empresas estran- âmbito do comércio eletrônico. A disparidade na arrecadação por geiras. Pela primeira vez, as companhias brasileiras investiram mais parte de alguns estados levou à edição, em abril de 2011, do Protofora do País do que internamente. E estas, assim como as estrangeiras, colo ICMS CONFAZ n. 21. assinado por 19 estados, mais o Distriquando decidem atuar dentro do território nacional procuram locais, to Federal, que, segundo o seu texto, sobre as compras realizadas regiões e estados que possam lhes oferecer melhores condições, dentre por consumidores residentes nos estados subscritores incidirá uma elas as tributárias, que são responsáveis por fatia considerável de todos alíquota adicional de ICMS, devida no destino (além daquela paga no estado de origem), por força da aquisição de mercadoria ou bem os gastos e, eventualmente, são repassadas aos consumidores. Cientes desse requisito, os estados da federação ofertam incen- de forma não presencial por meio de internet, telemarketing ou tivos econômicos que acabam por iniciar uma verdadeira guerra showroom. Infelizmente, a capacidade da União de fiscal entre os entes internos. Trata-se de equalizar essas disputas é restrita. Tentativas instrumento utilizado por localidades disInfelizmente, são feitas através de concessão de créditos tantes dos grandes centros urbanos para a capacidade da União por meio de agências de fomento, como o atrair investimentos, oferecendo benesses, de equalizar essas BNDES. Este ente da federação atua ainda como isenção fiscal ou tributos bem menodisputas é restrita como meio diplomático para deslocar empreres a agentes privados, que tendem sempre a buscar o menor custo produtivo. Nesses moldes, os principais tri- endimentos para determinadas regiões do País desprovidas natubutos utilizados como armas nessa guerra são o ICMS e o ISS, em ralmente de atrativos, como o feito através das Zonas Francas e as face da competência estadual e municipal, respectivamente. São, Zonas de Processamento de Exportação (ZPE). Todavia, a capacidade de ingerência da União neste ceainda, adotadas outras medidas, como concessão de créditos, disnário é inversamente proporcional à descentralização imposta farçando os incentivos postos à mesa. Sob a ótica do estado ou do município que oferece os incen- pelo processo constituinte de 1988, que culminou na autonomia tivos fiscais, muitos são os pontos positivos. Para compensar a di- federativa fiscal. Como expõe o Instituto de Pesquisa Econôminuição na arrecadação, muitos empregos são criados, diretos e mica Aplicada - IPEA, o “principal fator para a viabilidade e indiretos, além do crescimento do setor como um todo, uma vez sustentação do conf lito fiscal entre os estados brasileiros enconque a implementação de grandes parques industriais traz consigo tra-se na sistemática de tributação estabelecida no comércio inempresas menores, que são fundadas para aproveitarem o levante terestadual”, o que acontece por meio do ICMS. Muitos advogam que uma solução eficiente para por um fim à econômico da região. Todavia, nem sempre as vantagens superam as consequências guerra fiscal seria a criação do Imposto de Valor Agregado (IVA), nefastas. A diminuição na arrecadação influencia a capacidade de de competência federal, que pode levar em consideração a caracinvestimento direto em políticas públicas por parte dos entes federati- terística de cada região para determinar o valor da alíquota. Desta vos. Um estado ou um município que tem sua capacidade arrecada- forma, os estados dependerão apenas da correta distribuição do tória ferida tende a depender cada vez mais dos recursos da União, quantum arrecadado pela União, e não mais de políticas locais que apenas aumentam as desigualdades sociais. que já são delimitados pela Constituição Federal.
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opinião
Luis Carlos Massoco Foto: Ricardo Benichio
luis.carlos@massoco.adv.br
Luis Carlos Massoco é advogado especialista em Direito do Consumidor e Processo Civil e Mestre em Direito na Sociedade da Informação e escreve mensalmente na CRN Brasil
2012, O FIM DE TUDO OU O COMEÇO DE UMA NOVA ERA
S
egundo informações das consultorias especializadas, os milionárias pelo descumprimento da lei por parte dos órgãos balanços do ano de 2011 registrarão novos recordes de de proteção ao consumidor e estão correndo o risco de serem crescimento para o setor de TI. Com base nesta infor- retiradas do ar por alguns dias como penalidade adicional ao descumprimento da norma. Caso isto, de fato, venha a mação, o que esperar de 2012? Os Incas estavam certos? O mundo vai mesmo aca- acontecer, certamente o prejuízo será razoável, ainda mais bar? Ou o setor de TI vai ressurgir para uma nova era no final do ano, já que o Papai Noel eletrônico é uma realidade no mercado brasileiro. de Aquário (ou seria a era de Jobs)? Este singelo exemplo demonstra a falta de articulação Os índices mais conservadores falam em um crescimento médio em 2011 superior a 25% para o setor de TI, o que, sem política de um setor que impulsiona a indústria de produtos e dúvida – como diz um grande amigo minero que tenho – é bom serviços de TI, visto que a maior fatia do faturamento das empresas online vem basicamente dos produtos eletroeletrônicos demais da conta, sô. Contudo, tão desconfiado como esse meu amigo, pen- e de informática. Como cumprir um horário de entrega no trânsito caóso que esse crescimento tem várias implicações do ponto de vista estrutural do País. Não é segredo para ninguém que tico de São Paulo? Esta equação, até o momento, ninguém conseguiu resolver, mas a lei deve ser a política tributária brasileira é um cumprida pelas empresas. Se existem “salve-se quem puder”. Os setores reO crescimento do gulados ficam ao sabor da vontade posetor de TI é sustentável muitos problemas com a logística no e-commerce, o que dizer do aspecto trilítica do Estado, muitas vezes movido a longo prazo ou é algo butário no setor de TI como um todo? por fatores ideológicos e fisiológicos de passageiro como Aí, meu amigo mineiro normalmente alguns setores dos Poderes Executivo e uma bolha prestes a surta e diz: uai, esse trem é coisa de Legislativo, sem falar das decisões “inestourar? maluco, sô! E põe maluco nisso. Ora teressantes” do Judiciário. Outro fator muito importante é que 2012 é um ano eleito- é substituição tributária, ora é guerra fiscal entre estados, ral – o que por si só já enseja uma latência natural nas decisões ora somente software de prateleira paga ICMS, ora todo políticas que deveriam ser tomadas em todos os segmentos es- software paga ICMS e não ISS, ora o estado quer cobrar o ICMS na origem da venda, ora no destino nos casos de truturais do Brasil. Com este cenário, a pergunta que se apresenta é: o cres- vendas online. Isso sem falar nos “benefícios” fiscais que pipocam a todo cimento do setor de TI é sustentável a longo prazo ou é algo instante sem qualquer padrão técnico e que, muitas das vezes, passageiro como uma bolha prestes a estourar? Tome-se como exemplo a Lei do Estado de São Paulo somente beneficiam o governo e nunca as empresas que adenº 13.747/2009, a famigerada “lei da entrega”, que determi- rem. Bem, 2012 está aí e até 20/12/2012 descobriremos se o na que as empresas devem disponibilizar turnos para que os mundo acabará ou se bateremos outro recorde no setor – seja clientes escolham o horário de recebimento dos produtos ad- com os mesmos desafios ou com novos, pois, se passarmos por quiridos, e que está deixando as empresas de e-commerce na 2012, como diz meu amigo mineiro: não pira o cabeção não, berlinda. As maiores empresas desse setor já sofreram multas sô, até a Copa de 2014 resolve esse trem todo!
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visões Com o compromisso de ajudar a cadeia de TI a se mover rumo a padrões cada vez mais evoluídos de gestão e de tendências, convidamos executivos do mercado e consultores para compartilharem suas opiniões sobre o que devemos esperar e como devemos agir em 2012
para 2012
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visões para 2012
/ Empreendedorismo
Por Laércio Cosentino
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m 2012, o Brasil precisará se tornar mais competitivo, por meio de uma maior produtividade. O nosso País está caro. Acredito que só com muita inovação agregada a seus produtos e serviços, o Brasil conseguirá ampliar o número de empregos de alto valor agregado. Desta forma, terá como ser mais competitivo com o outro lado do mundo. Ao lado, dicas para que qualquer empreendedor consiga se destacar e ter sucesso em seu mercado de atuação neste ano que se inicia.
Laércio Cosentino 51 anos, é presidente e idealizador do grupo Totvs. Formado em engenharia eletrotécnica pela USP, atuante na área de informática, escreveu diversos livros sobre linguagens de desenvolvimento de sistemas, incluindo “Genoma Empresarial”. Cosentino destaca-se como um dos principais líderes empresariais do mercado brasileiro de software e aplicativos, ativo na defesa e no fortalecimento da indústria nacional de software. Hoje, a Totvs é a maior empresa de sistema de gestão empresarial (ERP) do Brasil, e a 6ª maior empresa de ERP no mundo.
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Inove.
Foto: Tulio Vidal
Para viver 2012 Verifique se você consegue fazer o mesmo com muito menos.
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Inove.
Antecipe a contratação das pessoas que você precisará para execução de seus planos. Não deixe para a última hora – vão faltar bons recursos.
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Inove.
Melhore a qualidade do seu produto/serviço. Sempre um concorrente de algum lugar tentará ser melhor que você.
Laércio Cosentino: “Inove!”
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Inove.
Trate muito bem os seus clientes. Alguém já está de olho!
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Inove. Mude seu alvo de lugar, desafie-se!
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Inove.
Comemore sempre as suas vitórias e entenda as suas derrotas rapidamente.
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/ gestão
Por Benjamin Quadros
A chave do 8 sucesso é simples Benjamin Quadros: “Servir ‘qualidade’ é uma obrigação da companhia”
Persistência - É necessário ser persistente! Você tem que superar o fracasso, críticas, rejeição, pressão, pois uma coisa é certa: dificilmente você acertará na primeira tentativa. Este ponto é fundamental para o suceso.
A
evolução de qualquer negócio passa pela transformação gerencial e por modelos aplicados ao longo dos anos, de acordo com o momento e a maturidade da empresa. A premissa é sempre testar, readequar, definir metas e também desistir. Nesses 18 anos administrando a BRQ, aprendi, principalmente, que a chave do sucesso está na simplicidade. É preciso simplificar a forma como a organização está estruturada. Pensando nisso, separei 12 dicas que considero fundamentais para uma gestão eficiente e que fazem parte do DNA da empresa:
1
Paixão - Você tem que ter amor por aquilo que faz. É fundamental trabalhar motivado e não por dinheiro. E se você atuar naquilo que realmente gosta e acredita, o dinheiro e o sucesso serão consequências.
2
Dedicação - É raro encontrar algum empreendedor de sucesso que não tenha trabalhado duro. O segredo é realmente 99% transpiração e 1% inspiração. O trabalho nunca será fácil, mas ele tem que ser prazeroso e divertido!
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Praticar - Não tem segredo! Para fazer algo bem feito, é preciso praticar, praticar, praticar! Caso erre na primeira tentativa, aprenda e acerte na próxima! O primeiro erro é aceitável, mas persistir é uma escolha.
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Foco - Foque em uma coisa e dê o melhor de si! Não adianta querer abrir muito o leque, pois se você não estiver preparado, o fracasso é quase certo.
5
Superação - Você tem que, constantemente, procurar se superar tanto fisicamente quanto mentalmente. Se esforçar, dar o máximo de si e ir além sempre. Não é fácil! É preciso apoio da família e amigos.
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Servir com qualidade - Todos os empreendedores que venceram ofereciam qualidade, seja nos produtos seja nos serviços. Servir “qualidade” é uma obrigação da empresa.
7
Ideia - É fundamental ter uma boa ideia! Identificar as oportunidades do mercado e aproveitar um nicho que não tenha sido explorado. Não há nenhuma mágica para ter uma boa ideia, é preciso ouvir, observar e ser curioso, mas, principalmente, não ter medo de errar.
Benjamin Quadros Benjamin Quadros é formado em informática pela Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro, e fundador da BRQ. Durante a faculdade, participou de um programa de estágio de seis meses na IBM Brasil e, em seguida, atuou por cerca de um ano na Digiponto, empresa onde teve participação decisiva no desenvolvimento de um novo sistema. A partir de então, seu desenvolvimento profissional chamou a atenção da Esso Brasileira de Petróleo, a grande vitrine que o projetaria de volta à maior empresa de informática do País na ocasião: a IBM Brasil, onde trabalhou até 1993, ano de fundação de sua empresa, a BRQ.
Foto: Ricardo Benichio
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Estratégia - Pode parecer óbvio, mas ela é essencial. Antes de começar qualquer empreitada, é preciso ter em mente um plano de negócio bem definido e claro. Essa estratégia deve ser de conhecimento de todos os funcionários, afinal, como eles atingirão os objetivos sem conhecê-los?
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Cliente - Ele é fundamental, pois sem comprador não há produto nem serviço. Portanto, é essencial atender suas expectativas constantemente.
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Cultura - A empresa deve ter uma cultura de alta performance e com valores definidos. Tendo-a de forma estruturada e consciente, é mais fácil engajar os funcionários e garantir bons resultados.
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Estrutura - Por fim, é fundamental prover uma estrutura adequada, que simplifique o trabalho e a organização. Sem uma boa organização, que facilite o trabalho em equipe, fica difícil gerir um negócio de sucesso.
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/ vendas
Por Luis Paulo Luppa
Foto: Divulgação
Um pouco de introspecção para Melhores vendas P
erguntas e reflexões interessantes para direcionar o seu negócio em 2012:
Luis Paulo Luppa: "Não posso mais ter clientes. Tenho que ter fãs"
1
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Qual a melhor forma de incentivar meus colaboradores?
Pense nisso: Perdi meu cliente. E agora?
Será que eu devo potencializar meus talentos ou melhorar os mais fracos? Qual é o meu plano B quando a minha força de vendas não bate as metas?
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Quem contrata meus vendedores: o RH ou o gerente de vendas?
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Eu tenho chefes ou líderes?
Qual é o perfil ideal de vendedor que o meu negócio precisa? Meu vendedor comunica valor ou agrega valor? Este produto já deveria existir, mas não existe.
Não posso ter mais clientes, tenho que ter fãs.
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Tenho que parar de vender preço e vender valor.
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Se eu fizer as mesmas coisas de 2011, terei os mesmos resultados.
Luis Paulo Luppa Luppa é autor do conhecido O Vendedor Pit Bull, Best seller publicado em mais de 30 países e um de seus 16 livros sobre o universo das vendas. Originalmente advogado, Luppa desistiu da carreira há mais de 20 anos, quando optou por ser vendedor, carreira que o colocou em diversos cargos de liderança em organizações brasileiras e estrangeiras. Suas palestras e títulos publicados o levaram à distinção internacional quando o assunto são as vendas.
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/ Inovação
Por Fábio Gandour
10 recomendações para ter em mente quando pensar em inovação
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no após ano, quando o medidor temporal fecha o seu ciclo, é inevitável resistir à sensação da necessidade de preparo para o ano que se aproxima. Se este preparo funciona ou não, é outra história, mas ele se apoia basicamente em duas atividades: exercícios de futurologia e produção de tabelas prescritivas, com recomendações a serem seguida à risca e ai de quem ignorar a prescrição! Há tempos, executo paciente e criteriosamente uma tarefa nesta época do ano: coleciono exercícios de futurologia. Esta coleção tem me produzido vários resultados, mas dois deles são especiais: o primeiro é o encadeamento da tecnologia, pois o que acontece em um ano influi no ano seguinte, e o segundo é a diversão que certas previsões me trazem algum tempo depois. Agora, me vejo diante de uma oportunidade nova: criar uma tabela prescritiva em torno do tema inovação. Claro que não vou perder esta oportunidade! E acho que esta tabela só faz sentido se for construída de forma inovadora. Para isto, vou me apoiar nas experiências vividas ao longo de tanto tempo dedicado ao tema e faço a você, leitor, uma sugestão: colecione esta tabela e vamos voltar a conversar sobre este mesmo tema no próximo ano. Vamos ver se a prescrição funcionou ou não. Vai ser, no mínimo, bem divertido! Lá vai: Coisas que você deve fazer e não deve fazer, ou deve evitar, neste movediço terreno da inovação
1
A filosofia ensina que uma coisa só é válida e sensata se o seu extremo oposto também é válido! Portanto, algo só pode ser inovado se também puder ser “envelhado”. Se algo não pode ficar velho, também não pode ser inovado.
2 FáBIO GANDOUR Dr. Fábio Gandour é graduado em Medicina e em Ciências da Computação. É membro da Academia de Ciências de New York e da Academia IBM de Tecnologia. Ingressou na IBM Brasil em 1990, tendo atuado no país e no exterior nas áreas de Engenharia de Software, Estratégia de Marketing, Desenvolvimento de Mercado e Desenho de Soluções. Como Cientista Chefe da companhia liderou, entre outras iniciativas, o projeto que resultou na instalação de um laboratório de pesquisa da IBM Research Division no Brasil.
Se você é patrão, não se esqueça que os verdadeiros inovadores são seres estranhos. Estranhos em todos os sentidos. Roupas estranhas, conversas estranhas, comidas estranhas, diversões estranhas. Às vezes, andam em bandos. Outras vezes, vivem isolados. E eles também te acham muito estranho. Portanto, respeitem-se!
3
Se você é empregado, lembre-se que o seu patrão fala de inovação só porque é uma palavra da moda. De fato, para ele a inovação só trará mais custos e menos atenção no que ele acha que de fato precisa ser feito. Apesar disto, siga inovando. Se não na sua empresa, na que está do outro lado da rua!
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Parece que inovar um produto é sempre mais fácil do que inovar um processo. Afinal, o produto você pega e vê. O processo você só sente. Na verdade, para inovar em produtos você precisa de um monte de coisa e para inovar um processo você só precisa dos seus neurônios, tempo, lápis e papel. Dedique-se a inovar nos processos. Há grande risco de sucesso!
5
Inovar leva tempo e requer conhecimento. O conhecimento nem precisa ser explícito. Pode ser tácito. Mas para adquirir conhecimento de qualquer
tipo, também é preciso tempo. Portanto, se você não tem tempo, invista a sua falta de conhecimento em outra coisa e deixa a inovação para lá...
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Inovar custa dinheiro. Não só para promover a inventividade e a criatividade, mas principalmente para tirar a idéia do PowerPoint e fazer ela se materializar no mundo das coisas reais, em produto ou em processo. Inovação construída sem nenhum investimento tem outro nome: milagre!
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Teorias sobre inovação existem aos montes. Experiências práticas com as teorias existentes são mais escassas. E resultados confiáveis na aplicação prática das teorias são ainda mais raros. Portanto, não dá para acreditar em tudo que está escrito sobre este tema.
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Inovação requer dois ingredientes essenciais: inventividade e usabilidade. Inventar algo muito bom, mas que ninguém usa não inova. E para ser usada, uma invenção precisa ser concebida, desde o início, pensando em usabilidade.
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Existem várias fórmulas para resumir o conceito de inovação, mas eu fico com esta: Inovação = Invenção + Usabilidade. Ela aumenta, pelo menos, a possibilidade de aproveitamento do valor agregado pela inovação. E isto vira dinheiro.
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Desconfie muito de qualquer lista de recomendações sobre inovação!
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visões para 2012
/ marketing
Por Ronaldo Miranda
O novo papel do profissional de marketing O
mercado de tecnologia vive um momento de profundas transformações. Parte disso deve-se ao fato de que o setor tem sido guiado por uma nova tendência, na qual os consumidores definem produtos e serviços que melhor lhes atendem e há uma multiplicação dos devices, o que torna o contexto ainda mais complexo. Essa nova dinâmica do setor tem obrigado os fabricantes a reverem os modelos de pesquisa e desenvolvimento, assim como a relação com os consumidores. E os profissionais de marketing assumem um papel fundamental para o sucesso das empresas de TI, ao ajudá-las a entender os desejos dos clientes, detectar mudanças de comportamento e, assim, guiar a criação de soluções bem-sucedidas. A seguir, separei dicas para ajudar os profissionais de marketing que atuam no mercado de TI a terem sucesso em 2012:
1
Entenda o momento do mercado – O setor de TI vive hoje um ponto de inflexão, no qual as tendências são ditadas pelos consumidores finais, por meio do seu real modelo de utilização da tecnologia. Cabe ao marketing ajudar a empresa a reconhecer esse cenário e identificar oportunidades e ameaças.
2
Conheça muito bem o setor – Parece óbvio, mas muitos profissionais se esquecem de que cabe ao marketing conhecer profundamente o ecossistema em que está inserido. Isso inclui entender a dinâmica do setor, conhecer concorrentes e parceiros, assim como as tendências. Estar
atento a novas tecnologias – entrantes e substitutas – é imprescindível.
3
Tenha foco no cliente – Em um mercado no qual as empresas precisam, mais do que nunca, entender a necessidade do consumidor para criar produtos e serviços adequados, cabe ao marketing a tarefa de utilizar pesquisas e ferramentas de monitoramento para detectar demandas e buscar a satisfação dos clientes.
4
Apoie a equipe de vendas – No segmento de TI, o profissional de marketing tem também outra função essencial: dar todos os subsídios
para que a equipe comercial esteja alinhada com o posicionamento da organização, em especial, para acompanhar as mudanças. Afinal, tentar vender um produto novo da maneira antiga é o mesmo que comercializar um algo velho e certamente não vai atingir o público-alvo desejado.
5
Posicione os produtos de forma adequada – Outra questão fundamental ao papel do marketing é estabelecer o público-alvo das soluções comercializadas. Em outras palavras, se um cliente precisa de um carro 1.0, a companhia não pode tentar empurrar para ele uma Ferrari.
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Equilibre teoria e prática – Mais do que nunca, o equilíbrio entre conhecimento teórico e a prática virou uma exigência para os profissionais do setor. Com isso, além de uma formação acadêmica e de cursos de especialização, deve-se buscar uma experiência em atividades e projetos que complementem essa capacitação.
7
Atue nas redes sociais – O marketing também não pode ignorar o poder que novas mídias, como Facebook e Twitter, têm na relação das empresas com seus clientes. Por isso, esses profissionais devem ter planos não apenas para monitorar, mas sim para interagir de fato com esses internautas, além de integrar as campanhas tradicionais com campanhas e ações de divulgação nessas redes.
8
Evite o “achismo“ – Cada vez menos, o mercado tem espaço para profissionais que tomam decisões baseadas em ‘feelings’ ou opiniões subjetivas. Com base nisso, o estudo e as ferramentas para análise passaram a ser fundamentais para embasar qualquer projeto de marketing.
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Ronaldo Miranda: “Tentar vender um produto novo da maneira antiga é o mesmo que comercializar algo velho e certamente não vai atingir o público-alvo desejado”
Alinhe o discurso – Cabe ao marketing encontrar formas de garantir que todos os profissionais que atuam na empresa tenham consciência dos principais valores e objetivos da organização. Desde o presidente até a recepcionista precisam conhecer os produtos e serviços oferecidos pela companhia, assim como devem entender o posicionamento deles no mercado.
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Antecipe tendências – O verdadeiro profissional de marketing do século 21 é aquele que não só entende as demandas do mercado, como consegue antecipá-las. Isso exige um conhecimento profundo do setor, uma análise de cenários e muito pensamento estratégico.
Esteja aberto a mudanças – Não são só os produtos e serviços das empresas que devem se adaptar constantemente a novas demandas. Os próprios profissionais precisam estar abertos a transformações, se quiserem acompanhar as novas demandas. O perfil do consumidor brasileiro hoje é bem diferente de cinco anos atrás e a velocidade das transformações aumenta exponencialmente a cada ano.
Atue de forma estratégica – Por fim, a última dica, mas não menos importante, para os profissionais de marketing é: tenha um planejamento para 2012 alinhado com todas as áreas da empresa e que se adeque às necessidades individuais delas.
Ronaldo Miranda Gerente-geral da AMD Brasil e vicepresidente da empresa para América Latina, Miranda tem mais de 27 anos de presença na área de TI, em posições de marketing, vendas e negócios. Entre suas experiências, ocupou a vice-presidência da divisão de produtos de TI da Samsung Brasil e trabalhou por dez anos na Intel, onde participou da implementação do programa de canais no país. O executivo ainda soma passagens por empresas como Texas Instruments e Itautec, entre outras.
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visões para 2012
/ finanças Por Newton Garzon Moreira Cesar
A
crescente sofisticação das economias leva a uma necessidade cada vez maior da gestão financeira em qualquer empreendimento. E a aventura de adentrarmos um cenário financeiro passa por trabalhar com probabilidades. Tudo o que desejamos conquistar tem um valor e a probabilidade de ganhar ou perder deve ser planejada e calculada para permitir o que chamamos de “jogar com riscos calculados”. Atualmente, qualquer empreendimento tem que ter numa das pontas uma sólida engenharia financeira. Buscando no dicionário a definição da palavra finanças, descobrimos que é arte e ciência na gestão de ativos financeiros. Assim, percebemos que o funcionamento dos sistemas financeiros dentro de nossa vida pessoal ou de empresa é um campo onde influi o racional e o emocional. Creio que devemos considerar, num cenário financeiro, algumas probabilidades,
1
O crescimento previsto pelo Bacen (Banco Central) para 2012 de cerca de 4% significa crescer uma Santa Catarina no ano (valor relativo ao PIB interno Brasil). Considerando o cenário internacional, o crescimento será estimulado pelo crédito farto para aumento do consumo interno, geração de emprego e baixa dos juros. Assim, vamos trabalhar para fazer os 12 meses nos primeiros oito meses do ano.
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A distribuição de renda continuará evoluindo pelo aumento consistente na participação da mulher no mundo corporativo, pela longevidade e maior tempo de presença no mercado de trabalho, e também pelas mudanças sociais e aspirações em alta das novas classes B,C e D. Aí é pé no acelerador e buscar os clientes.
por exemplo, as questões comportamentais, cujo principal foco é identificar e compreender as ilusões que fazem com que pessoas cometam erros sistemáticos de avaliação de valores, probabilidades e riscos. No Brasil, as mudanças trazidas principalmente pela estabilização da economia e pela queda da inflação alteraram a forma como a população lida com seus recursos financeiros, o que nos leva à necessária educação financeira pessoal, que influencia diretamente as decisões econômicas dos indivíduos e das famílias. E diversas dimensões importantes moldam as decisões financeiras das pessoas: Padrões de vida material (renda/ consumo), saúde, educação, atividades pessoais (incluindo trabalho), conexões e relações sociais, insegurança econômica e física. Podemos, então, traçar alguns cenários dentro dos quais podemos aventar algumas teorias aleatórias para o próximo ano de 2012:
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A nova classe média está ávida por consumir. Com crédito farto (inclusive muitos comerciantes têm funding próprio para ofertar crédito aos consumidores), existe uma grande massa ascendendo para o consumo e levará muito tempo para esse movimento se desacelerar. A expectativa é firmada na ascensão das classe C e D e pela manutenção da política de geração de emprego formal. Então, cuidado com a inadimplência e esforço na geração do caixa.
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Setores de tecnologia continuam a manter ritmo forte e as probabilidades aumentam com crescente comunicação de massa e em rede, com a democratização do acesso à informação (67% dos brasileiros têm acesso à internet em 2011, tendendo a 100% em 2015, segundo a CGI.br). O grande gargalo continua sendo a disponibilidade de mão de obra especializada em qualidade e quantidade.
Finanças e suas probabilidades no Brasil
Newton Garzon Moreira Cesar Especialista em administração de negócios, com ênfase em finanças pelo Insead França/ Columbia University EUA. Coordenador técnico e professor associado da Fundação Dom Cabral, nas áreas de estratégia empresarial, gestão de operações e logística, logística empresarial, gerenciamento das cadeias de suprimento, gestão empresarial, organizações e comportamento organizacional.
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E o sistema tributário, que é muito complexo e dá muito trabalho às empresas? O governo tem demonstrado esforços nesse sentido, ao ampliar o enquadramento no Simples (regime simplificado de tributação para empresas, aplicável às microempresas e empresas de pequeno porte). Enquanto isso, é continuar considerando o sistema tributário brasileiro “ruim” ou “muito ruim”.
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Análise mais detalhada dos dados do IBGE indica que a demanda interna mantém o forte ritmo de crescimento com a absorção doméstica crescendo 7% ao ano, resultado da expansão do crédito e do crescimento do salário real. Vale lembrar que a taxa de desemprego, atualmente em 6,3%, se encontra no menor patamar da série histórica.
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Paradoxalmente, há uma possível redução da produção (num ambiente de demanda aquecida), devido às importações, em um cenário de aumento das exportações, combinado com leve alta da produção interna. O aumento das importações evidencia uma desindustrialização do País, pois o produto estrangeiro está tomando lugar da produção nacional. Estamos em um mundo globalizado, não é ruim importar. O problema é que a indústria não consegue competir aqui e tem que exportar, enquanto o consumo local está sendo substituído pelos produtos de fora. Investimentos mantêm tendência de aumento devido a fatores macroeconômicos, como solidez, estabilidade monetária, competição acirrada, mobilidade social e aumento do capital estrangeiro. Somados à atratividade de ter o maior potencial global para produção de bioenergia, energias renováveis, auto-suficiência em petróleo e avanços tecnológicos contínuos. Fundamentos diferenciais em nossa economia proporcionam abundância e diversidade de capital natural, alta diversidade produtiva, potenciais para grandes projetos, reservas cambiais cinco vezes superiores à dívida externa de curto prazo. Nosso sistema financeiro como referência mundial em tecnologia operacional torna-se atrativo para o investimento de grandes players.
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O Copom de outubro reiterou que a taxa de juros continuará a ser ajustada para baixo e que o Banco Central está de prontidão para acelerar o ritmo dos cortes, caso a deterioração externa piore. Também detectou a desaceleração inflacionária
e atividade mais moderada nos emergentes. Aponta que o pior da inflação já passou e a partir de agora a convergência para a meta nos próximos 12 meses será mais clara. Além disso, o cenário de desaceleração externa ajuda a formar uma leitura mais benigna para a formação de preços. No cenário externo, a crise de 2008/2009 impôs significativo aumento do endividamento das economias maduras, mas não restabeleceu o crescimento sustentado. Há nítida crise de confiança quanto à sustentabilidade de dívidas soberanas na União Europeia, que estão contagiando economias de maior porte da região e as instituições financeiras locais. Prevê-se em 2012 uma forte deterioração das expectativas de crescimento mundial, um nítido esgotamento das políticas monetárias e fiscal nas economias maduras. Não atingirá o nível de tragédia, mas vai dar trabalho.
Newton Garzon Moreira Cesar: "Enquanto isso, é continuar considerando o sistema tributário brasileiro como ruim ou muito ruim”
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No cenário interno, o mercado de trabalho anuncia uma evolução, com tendência positiva ao aumento da formalização, recuo no tempo de procura por colocação e redução no número de horas trabalhadas. Uma política de governo centrada na promoção dos objetivos de máximo emprego, preços estáveis, taxas de juros moderadas de longo prazo e controle inflacionário. Então, se considerarmos tudo, nossa pátria amada, a segunda economia das Américas, de acordo com as leis das finanças probabilísticas, continuará sendo um belo lugar para se viver e investir. A não ser que os Maias estejam certos e tudo terminará em 21/12/2012. Foto: Ricardo Benichio
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visões para 2012
/ varejo
6 Por André Torreta
E
O ano do vai ou racha
m 2012, a gente vai saber se o Brasil vai ou racha. Os pessimistas de plantão acham que seremos engolidos pela crise. Os otimistas, grupo no qual eu me incluo, acham que dessa vez o Brasil vai. E, se vai, vai para onde, quando a gente fala de consumo? Vamos lá para as 12 dicas do ano 12:
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As mulheres estão em pleno emprego. Nunca tanta mulher esteve trabalhando como nos dias de hoje. Ou seja, a mulher brasileira vai precisar mais e mais de eletrodomésticos. E não apenas da geladeira e liquidificador, no ano que vem ela vai aumentar a sua cesta de consumo destes produtos.
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O mobile (celular com mais tecnologia) estourou nos Estados Unidos tem dois anos. Provavelmente irá estourar no Brasil nos próximos dois anos. Até porque as empresas de telefonia no País já começaram as suas apostas.
Estamos chegando perto da Copa do Mundo. O “made in Brazil” vai estourar junto com a autoestima do brasileiro. Você já incorporou essa brasilidade a sua empresa?
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Com o Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, milhares de pessoas em todo o Brasil vão ter a sua primeira casa própria e, com isso, vão ter que comprar móveis e eletrodomésticos. m Uma nova classe média, uma nova cesta de compras. Este novo consumidor da classe C está sofisticando suas compras, a nova classe média brasileira está consumindo vinho, e muito! Nestes próximos anos, esta cesta vai ampliar ainda mais.
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De acordo com o estudo O Observador Brasil 2011 nas classes DE, está crescendo a intenção de compra dos seguintes itens: telefone celular, carro e moto.
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O mundo está com uma velocidade que nunca imaginamos. Como diria Alice No Pais das Maravilhas, a gente corre muito para ficar no mesmo lugar. Por isso, mudanças no comportamento do varejo serão intensificadas. As experiências nas lojas são e serão muito importantes.
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Os tablets serão a escolha da indústria televisiva para a interatividade aqui no Brasil. Você já vende tablet? A sua empresa já tem aplicativo?
A famosíssima e badaladíssima classe C vai continuar bombando e, por isso mesmo, a onda de fusões com vistas para o atacarejo vai continuar no ano de 2012. A descentralização do crescimento econômico brasileiro já é um fato. Abra uma loja onde você nunca pensou em abrir. As cidades de 200 mil habitantes podem ser a última fronteira do varejo.
O varejo vai precisar ir aonde o povo está, levar experiências para fora da loja, criando sensações únicas ao entregar produtos e serviços.
Marcas próprias, novas marcas, novas empresas. Prepare-se: a concorrência vai ficar muito maior e muito mais complicada.
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André Torreta
Foto: Divulgação
André Torreta: “A descentralização do crescimento econômico brasileiro já é um fato”
O especialita em varejo começou sua vida como redator publicitário, atuou em agências como Colucci, Salles e Propeg. Depois trabalhou em marketing político. Em seguida, tornouse estrategista e coordenador de campanhas no Brasil, Argentina e Bolívia. atuou em mais de 50 campanhas, para mais de 30 governos de Estados e prefeituras. Foi aí que ganhou expertise nas classes C, D e E. Em 2001, começou a prestar serviços para a iniciativa privada. Executou uma série de trabalhos de pesquisa e comunicação cujo foco era a Classe C. Em 2007, funda A Ponte, instituto de pesquisa e consultoria com foco neste nicho. É palestrante convidado da George Washington University, da Fundação Getúlio Vargas e escreveu o livro “Mergulho na Base da Pirâmide”.
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/ Soluções Foto: Divulgação
visões para 2012
A tecnologia em 2012
de controle e garantia que atrasam a adoção do serviço.
Por Mike Suby (Tradução: Alba Milena, especial para CRN Brasil)
A
incerteza da economia global nos últimos anos não ajudou muito em inovação na indústria de Tecnologia de Informação e Comunicação. Agora, com as condições econômicas globais e regionais melhorando, a indústria está em posição de um grande crescimento. A Stratecast – uma divisão da Frost & Sulivan – apresenta algumas previsões para 2012:
Mike suby é vice-presidente de pesquisa da Stratecast (divisão da Frost & Sullivan). Com 25 anos de experiência no campo de análise, possui habilidades de mapeamento de tendências em tecnologias da informação e comunicações. Com passagens por AT&T e Qwest Communications, o especialista possui formação e especialização acadêmica em economia e matemática.
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Gerenciamento da experiência do cliente: Para um grande número de empresas, seus sites representam o primeiro contato com o cliente. Para garantir melhores experiências, os proprietários irão ampliar seus investimentos em ferramentas de Customer Experience Management (CEM), em particular na Application Performance Management (Gerenciamento de Performance de Aplicações, em portugês).
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Redes sociais: A mídia social está rapidamente se transformando de uma ferramenta puramente social para uma solução de transação de negócios. Como mecanismo de negócios, as empresas irão usar a Social Network Analytics (análise de rede social, em português) para compreender melhor e fortalecer sua relação com os clientes.
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Nuvem: Cloud com melhor desempenho na internet deixará de ser aceitável. As empresas deverão exigir o desempenho e atributos de confiabilidade que são habituais em centros de dados privados e em redes de longo alcance privadas, juntamente com os atributos de elasticidade, escalabilidade e acessibilidade da nuvem.
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Redes: O 3G parece apenas um teste, conforme as empresas passam para o 4G. Onde as redes 4G se tornam comuns – como nos Estados Unidos –, as empresas irão utilizar a rede tanto para conexão estática, quanto para móvel. Além disso, a substituição e o aumento de circuitos de linha privadas T1 se tornarão rotineiros.
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PaaS: Platform as a Service será o novo “X as a service” da moda, em 2012. Integrando funções de desenvolvimento, entrega e gerenciamento dentro de uma plataforma + infraestrutura de fácil entendimento irá desviar ainda mais os gastos de TI para os prestadores de serviços em nuvem.
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IaaS: Infrastructure as a Service está crescendo. O IaaS on-demand, que dominou os primeiros cinco anos da era da nuvem irá se retirar para serviços e opções de valor agregado que parecem mais com os serviços de gerenciamento de hospedagem.
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Serviços de nuvem: A nuvem capacitando a nuvem ganhará destaque como um elemento padrão nas estratégias das empresas na adoção do serviço. Uma nova onda de serviços situados de nuvem e segurança na nuvem irá diminuir a falta
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Telemetria: 2012 marca o surgimento da telemetria no ambiente do lar. Os serviços de telemetria, como alarme de segurança e gerenciamento de energia irão tornar-se os componentes padrões de pacotes de serviços de comunicação.
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Consumidor: Os serviços em nuvem e o gerenciamento de mídia serão tendência para o consumidor. Os ciclos na liderança dos serviços de nuvem ficarão entre a Apple, o Google e a Amazon. Consumidores – por meio dos canais de mídia social – decidirão por meio de seus votos virtuais quem sai ganhando e quem sai perdendo.
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Realidade aumentada: Começará a ser usada nas residências e nos dispositivos móveis. A próxima geração de smartphones e redes wireless 4G serão a base dos aplicativos móveis de realidade aumentada. Além disso, a inovação acelerada em telas e vidros irão rapidamente transformar os atuais dispositivos em relíquias empoeiradas.
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Vídeo: O crescimento em assinaturas de serviços de vídeos continuará a cair conforme o crescimento da banda larga monta um novo cenário. Com melhor qualidade, a rede de banda larga continuará a diminuir as inscrições convencionais de vídeos. Para os consumidores, a escolha de opções em vídeos irá aumentar.
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/ economia Foto: Ricardo Benichio
visões para 2012
Por Samy Dana
Cautela em 2012
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ivemos em 2011 um ambiente macroeconômico intenso e incerto, que deve se manter em 2012, com o agravamento da crise econômica mundial. Neste ambiente, o Brasil continuará se esforçando para manter o crescimento do PIB em níveis saudáveis, sem pressionar a inflação. Em 2012, os investidores e empresários devem agir com cautela, preparando-se para um período de incertezas, que pode se alongar por mais de um ano.
1
Juros: A taxa Selic deve atingir 9,75% ao ano, com o Banco Central trabalhando para manter o aquecimento da economia e trazer a inflação para o centro da meta. Entretanto, o spread bancário deve continuar alto, ao não repassar ao consumidor o total da redução dos juros, dada a incerteza do cenário econômico mundial.
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Inflação: O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deve se estabelecer em torno de 5,5% ao ano em 2012. O desaquecimento da economia mundial, agravado pela crise europeia, tende a afetar o indicador.
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Preços Administrados: Devem manter a tendência histórica e ser reajustados de acordo com a meta inflacionária de 4,5% ao ano, estabelecida pelo Banco Central.
Câmbio: Com o agravamento da crise mundial, o dólar tende a se depreciar, chegando aos 1,70 reais em 2012. A apreciação demasiada do Real prejudica diretamente a demanda para itens produzidos no Brasil, com a queda das exportações e do consumo interno. Por conseguinte, o setor industrial brasileiro tende a andar de lado em 2012.
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PIB: O PIB brasileiro tende a se manter em torno de 3,5%, mesmo com incentivos governamentais prócrescimento.
Produção Industrial: Deve seguir a mesma tendência do PIB nacional, com um crescimento estimado na casa de 3,5%. As deficiências que tanto afetam o setor industrial brasileiro, como falta de infraestrutura e política tributária ineficiente, agravarão ainda mais a competitividade industrial interna frente aos produtos importados, dado um cenário macroeconômico não tão atraente como nos anos anteriores.
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Dívida do setor público: O governo não indica que efetuará mudanças radicais em seu nível de gastos, levando a crer que a dívida do setor público se manterá em torno de 40% da dívida total da União.
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Balança comercial: Com o desaquecimento da economia, o superávit da balança comercial brasileira deve cair para a casa dos 17 bilhões de reais anuais.
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Samy Dana: “Também afetado pela incerteza econômica mundial, o investimento estrangeiro direto tende a recuar 10% em relação a 2011”
Saldo em conta corrente: O saldo em conta corrente brasileiro deve diminuir de 54 bilhões de dólares para cerca de 68 bilhões de dólares .
Ações: Dado o ambiente de incerteza econômica, o mercado de ações continuará apresentando altíssimo risco, quando ponderado pelo seu retorno esperado, fazendo com que a renda fixa ainda seja a melhor alternativa de investimento em 2012.
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Investimento estrangeiro: Também afetado pela incerteza econômica mundial, o investimento estrangeiro direto tende a recuar 10% em relação a 2011, com investidores se voltando para investimentos (e países) de menor risco.
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Bolha imobiliária: Evidencia-se no Brasil o surgimento de uma bolha imobiliária, que se forma desde 2008. A bolha fica evidente quando comparamos a taxa de aluguel (aluguel sobre valor de venda do imóvel) com a taxa anual Selic. Com o agravamento da crise, existe a chance desta bolha estourar, depreciando significativamente o valor dos imóveis no Brasil, principalmente nas capitais.
samy dana professor da Fgv, Samy dana possui graduação em Economia, mestrado em Economia, doutorado em Administração pela EAESP e Ph.D in Bussiness Administration pelo IE Business School. Atualmente, é professor da Escola de Economia em São Paulo e Coordenador de International Affairs do projeto GV JAZZ (EAESP, EDESP e EESP). Possui experiência na área de Administração e Finanças, com ênfase em Derivativos e Risco.
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opinião
Ricardo Jordão Foto: Ricardo Benichio
ricardom@bizrevolution.com.br
Ricardo Jordão é fundador da BizRevolution e escreve mensalmente na CRN Brasil
Cinco ideias de marketing para 2012
E
ai, já fez seu Plano de Marketing Quebra Tudo para 2012? O meu palpite é que você nem começou a pensar neste assunto. Acertei? O lado bom da coisa é que pode começar a pensar agora mesmo levando em conta algumas ideias de marketing. São estratégias, táticas, pontuais, dê o nome que quiser, mas recomendo colocá-las em prática antes que o mundo acabe para a sua empresa em 2012. Aqui vão elas:
cara a cara. Premie também quem participar do maior número de eventos presenciais ou online. Premie o mais sociável. Pessoas compram de pessoas, não de empresas.
4. Meça a satisfação do usuário, e não a satisfação do consumidor. Para muita gente o mundo dos negócios é a arena do toma lá dá cá, tipo "Se não vai comprar nada, cai fora". Dá para contar nos dedos de uma mão as empresas que incentivam os consumidores a 1. Fazer negócios com você TEM QUE SER divertido. A era sisuda se tornarem usuárias dos seus serviços. Explico. A grande maioria já era. O web site, os textos dos seus produtos, as fotos, os vídeos, quer apenas que o consumidor consuma a droga do produto que o futuro aplicativo móvel da empresa, o atendimento de vendas, o vendem e caiam fora o mais rápido possível. Não existem sofás e cadeiras para você relaxar dentro das lojas de varejo. Não existe ambiente de trabalho, as reuniões, tudo tem que ser divertido. Se o Google, que é o Google, bagunça com a própria marca conteúdo relevante dentro dos web sites das empresas. Ao terminar a sua refeição, em 95% dos restaurantes que tem quando celebra alguma data especial, por que você, que nem de por aí, você é imediatamente convidado a se retirar para livrar a perto é um Google, é rabugento com a sua marquinha? mesa para o próximo consumidor. No Fran´s Café, por exemplo, 2. A sua empresa tem que entrar na era do vídeo! 17% de todas as não existe uma única maldita tomada de energia elétrica para o televisões vendidas no Brasil em 2011 serão com conexão à inter- consumidor plugar o seu notebook enquanto consome o seu cafenet. Estima-se que, até 2015, 75% das televisões vendidas terão acesso zinho. A Starbucks, por outro lado, oferece uma dúzia de tomadas à internet. Internet e TV, tudo a ver! Imagina o que vai acontecer com em seus restaurantes. A ideia aqui é criar situações online a televisão e internet quando a Apple lançar a Apou offline que incentivem a permanência pleTV no ano que vem, o tráfego vai explodir! Uma pessoa lê, dez escutam do seu cliente DENTRO da sua empresa. Em 2013, 90% de todo o tráfego na web será música, mil assistem vídeos. As agências de propaganda, escritóVÍDEO. O YouTube tive mais de 3,5 bilhões de Nunca se esqueça disso: rios de advocacia, engenharia ou mesmo visualizações no mês passado, um crescimento vídeo é muito poderoso contabilidade, poderiam criar a SALA de 500 milhões em apenas seis meses. Revolution total! Uma pessoa lê, dez escutam música, mil assistem vídeos. DO CLIENTE dentro dos seus escritórios, e incentivá-los a trabalhar de lá mesmo; as empresas poderiam fazer uso da sua Fan Page Nunca se esqueça disso. Vídeo é muito poderoso. na Facebook para criar um espaço de troca de ideias. Em 2012, você deveria medir a quantidade de tempo que o 3. Chega de muros, chega de paranóia. A sua empresa tem que ser social! Nós somos o resultado da rede de relacionamentos que consegui- seu cliente permanece em contato com você, e não apenas o númos formar durante a nossa vida. Quanto maiores forem as conexões mero de transações. dos funcionários da sua empresa, maiores serão as oportunidades de negócios que ela terá. Em 2012, a sua empresa PRECISA incentivar e 5. Compre cinco, doamos 1. 50% das ONGs que tem por aí são entidades de fachada criadas para lavar dinheiro ou ajudar a empresapremiar a sociabilidade dos seus funcionários. Permita que a galera use as redes sociais durante o horário de -mantenedora a pagar menos impostos. Ao invés de criar uma ONG trabalho, e premie aqueles que fizerem o melhor uso delas. Premie ou Fundação ou qualquer coisa do tipo para ajudar uma causa que quem apresentar o maior crescimento de número de seguidores da não tem nada a ver com o que você faz todos os dias, simplesmente sua marca pessoal; quem melhor engajar os clientes da empresa nas doe alguns dos produtos que você vende para quem precisa. Eu faço isso desde sempre. Em todos os meus cursos, palestras e suas redes sociais pessoais; quem tiver o maior número de comentários no texto que escreveu e publicou no blog da companhia; quem web seminários tem gente participando de graça. Se o produto que nós vendemos realmente resolve os problemas obter o maior número de "likes" na Facebook. Premie o funcionário que der a cara para bater nos vídeos da humanidade, por que não usá-lo para ajudar as pessoas? ARREBENTA! da empresa e quem transformar os relacionamentos virtuais em
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O N T H E R E C O R D
CANÇÕES DE NATAL PARA O CANAL junte seus amiguinhos e cante
JINGLE BELLS REFRÃO INICIAL Chegamos a mais um fim de ano. Junto com ele, chegam as festas, as promessas, os sonhos de um ano melhor. Pensando em tudo isso, produzi duas lindas paródias para cantarmos juntamente com nossos amigos do canal. Então, junte a turma e solte a voz.
(CANTAR ANIMADO)
Jingle Bells, Jingle Bells
Jingle Bells, Jingle Bells
Jingle all the way
Jingle all the way
Se não der este ano
O canal está bem, isso eu já sei
Será ano que vem
Jingle Bells, jingle Bells Jingle all the way
Jingle Bells, Jingle Bells
Vamos lá terminar falta só um mês
Que ano vamos entrar Saiba aqui na CRN
PARTE I A margem era bela
Onde vai lucrar
Ficou amarela
NOITE FELIZ
Foi avermelhando até ninguém achar
Noite feliz
E o nosso lucrinho
Noite feliz
Lucrinho pequenino
Ó integrador
Pra aumentar pouquinho
Ó distribuidor
Precisa suar Nobres amigos que vendem tão bem REFRÃOZINHO
Neste mercado que é um vai e vem
Faz forecast apertadinho
Margenzinha onde está você?
Para o nosso bem
O governo comeu com a ST
Abençoe a borrachinha
Reze comigo integrador-or
E apaga o que não vem
Reze ó distribuidor
Distribuidor ou revendinha Integrador ou VAR
Noite feliz
Abençoe este mercado
Noite feliz
De quem ama lutar
Ó integrador
PARTE 2 Vamos dar os braços
Deixo a mensagem para o ano que vem
E seguir além
Toda quinzena lendo a CRN
Esquecer o pipe
Reze comigo integrador-or
ST ou MP do bem
Reze ó distribuidor
Vamos cantar juntos E comemorar Pra em 2012 A vida melhorar
Foto: Ricardo Benichio
Ó distribuidor
ALBERTO LEITE É DIRETOR-EXECUTIVO DA IT MÍDIA S.A. ALEITE@ITMIDIA.COM.BR
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