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IT Mídia Debate
UMA DISCUSSÃO EM TORNO DO QUE É O SOCIAL BUSINESS E COMO ELE VAI IMPACTAR O COTIDIANO DAS EMPRESAS
SETEMBRO DE 2012 NÚMERO 353 WWW.CRN.COM.BR
VAR REPORT PESQUISA INTERNACIONAL MOSTRA O COMPORTAMENTO DAS EMPRESAS NA ADOÇÃO DE OUTSOURCING
AGORA, O NEGÓCIO
É SOCIAL
CIOS
APONTAM QUE ABORDAGEM DO FORNECEDOR AINDA É GARGALO PARA AS SOLUÇÕES DE TI
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Eu Acredito...
DIEGO DZODAN Conheça um pouco a forma de pensar do novo presidente da SAP Brasil
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índice Setembro / Edição 353
nova crn brasil 2012
HP
página | 14 Cláudio Raupp abre o que está acontecendo internamente com a junção das unidades de computação e impressão, que estão sob seu comando
IT Forum+
página | 20 Conheça alguns dos casos de implementação de conceitos e tecnologias nas palavras de CIOs de 4 empresas entre as 501 a 1000 maiores do Brasil
EU ACREDITO
página | 32 Durante o SAP Partner Summit, no México, Diego Dzodan falou um pouco sobre seu modo de pensar e suas visões em torno da subsidiária brasileira que acaba de assumir
IT MÍDIA DEBATE
página | 48 O segundo, da série de debates que a CRN vai organizar, refletiu sobre o conceito de Social Business, que impacta a indústria, as relações de negócios e as interações profissionais e pessoais
ANTES DA TI
página | 54 Desta vez, a abordagem do fornecedor foi a pauta para falar com os CIOs. Veja como esse approach é recebido pelos compradores de tecnologia da informação
NESTE MÊS...
página | 62 A CRN Brasil esteve em Ribeirão Preto, no evento de cloud da LCS, e conversou longamente sobre o Interior Paulista com o presidente da integradora, Roberto Campos
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E FOI ASSIM...
página | 58 A operação brasileira da Mitsubishi colhe os benefícios da evolução do trabalho apenas com o ERP para a adoção do BI no trato das informações corporativas e com o mercado
CRN PARTNER SUMMIT
página | 68 Carlos Schwager, da Sonda, mostrou um pouco do que viu na edição 2012 do SAP Partner Summit, que aconteceu na Riviera Maya, em Cancún, no México
66 I CRN Tech 70 I Daqui pra lá 74 I Papo Aberto
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CARTA AO LEITOR Foto: Francisco Yukio Porrino
Setembro / Edição 353
Um jeito mais legal de trabalhar
É
engraçado...mês passado lançamos a nova CRN Brasil e o link que eu fiz para traduzir o novo espírito da revista foi comparar como as listas de amigos do LinkedIn e do Facebook estão ficando parecidas...E a nossa matéria de capa desta edição traz o resumo, justamente, de uma discussão que organizamos aqui na IT Mídia para refletir sobre social business, onde falamos bastante sobre as duas redes sociais, dentre outros aspectos que você vai ver na reportagem. Neste IT Mídia Debate* deu pra perceber que, apesar de o conceito de social business não estar assim tão claro e definido na cabeça de quem transita no mundo corporativo, tem uma coisa comum a todos que começa a mostrar uma nova atmosfera de se fazer negócios. Veja, um dos componentes da mesa, o presidente da Totvs, Laercio Cosentino, falou bastante sobre a rede da empresa, o By You. Num dado momento, ele comentou que todas as informações acerca do programa de participação nos lucros e resultados da empresa são lançadas na rede, de forma que o funcionário pode acessar a qualquer momento em que tiver dúvidas. Do mesmo modo, já é muito comum, hoje, os fabricantes e distribuidores criarem (ou desejarem criar) mecanismos de comunicação transparente com seus canais de revenda, também com o objetivo de facilitar e clarear o trânsito das informações importantes. Essa coisa comum que eu mencionei tem a ver com a exclusão de fronteiras ou barreiras, que, no passado, pareciam fazer sentido e isolavam a empresa e o executivo dentro de uma função exclusivista e com pouca visão sistêmica. “Proteger” a informação de valor, ou “nominar” a autoria de um projeto eram atitudes vistas como estratégicas do ponto de vista competitivo – tanto empresarial, quanto de carreira.
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Pouco a pouco, esses termos entre aspas acima vêm sendo substituídos por outros, como “cocriação”, “colaboração”, “compartilhamento”, “desierarquização”...(caramba...duas, dessas quatro palavras ainda nem são reconhecidas pelo dicionário do Word!) O mercado – não só o nosso, de TI – está ganhando uma cara nova, mais engajada, mais unificada e – que legal! – mais focada no resultado do projeto do que na autoria da ideia! Será que estamos saindo da era do “meu”, para a era do “nosso”? Da ideia do exclusivo, para a do inclusivo? Da estratégia do segredo, para a do compartilhamento? Olhando para a criação dessas redes sociais gigantescas, vendo o desenvolvimento tecnológico em torno de facilitar a comunicação ao extremo, eu fico com uma sensação de que a sisudez e a imponência típicas do mercado corporativo estão dando lugar à sinceridade e bom humor típicos das relações pessoais. E, melhor, sem perder de foco a única coisa que interessa: a execução de projetos que, em última instância, melhoram a vida das empresas e das pessoas. *Mensalmente, a CRN Brasil reunirá executivos da cadeia de TI para o que chamamos de IT Mídia Debate. A cada mês, um tema pertinente ao nosso mercado será discutido na sede da IT Mídia e, depois, transformado em reportagem aqui na revista. Como sempre, fique à vontade para mandar suas sugestões! Entre e fique à vontade!
HALINE MAYRA Editora
Email: hmayra@itmidia.com.br
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CRN BRASIL ENTREVISTA | CLAUDIO RAUPP
OLHANDO
para o futuro Por Felipe Dreher, fdreher@itmidia.com.br de setembro. Estamos em uma torre do World Trade Center e o relógio acaba de passar das 9h. Dia emblemático para um lugar de nome emblemático. Ocorre que estamos onze anos à frente daquela data e milhares de quilômetros distantes daquele episódio fatídico. Afinal, esse escritório do WTC fica ao lado da Marginal Pinheiros, Zona Sul de São Paulo. "Onde você estava naquele dia?" Essa foi uma das primeiras coisas que pensei em perguntar. “Trabalhava na IBM e lembro exatamente do que estava fazendo quando eu soube da notícia”, recorda Claudio Raupp, hoje vice-presidente de PPS na HP, contando que estava no escritório na
rua Tutóia em uma conference call com seu chefe norte-americano quando os aviões se chocaram com as torres em Nova York. A reunião por telefone foi encerrada. Não havia mais clima para prosseguir. Aquelas cenas chocantes ainda permanecem muito vivas. De certa forma, criam uma espécie de conexão mesmo entre aqueles que só vivenciaram a experiência de muito longe, pelas imagens na televisão. Mas o motivo da reunião de agora não era para falar sobre as insanidades geopolíticas da última década. A razão de estarmos ali era outra, mais específica, como você já poderá perceber a seguir.
Foto: Divulgação
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O MERCADO FOI PEGO DE SURPRESA QUANDO A HP AVENTOU VENDER SUA DIVISÃO DE PCS. A FABRICANTE, CONTUDO, DECIDIU UNIR AS ÁREAS DE IPG E PSG. NO BRASIL, A FUSÃO ALÇOU CLAUDIO RAUPP A LIDERANÇA DA NOVA ÁREA QUE SURGIA, A DE PRINTING AND PERSONAL SYSTEMS (PPS). O EXECUTIVO FALA SOBRE COMO AS COISAS TEM ANDADO POR AQUI
A DANÇA DOS CEOS Tornar pública a possibilidade de sair do negócio de computadores pessoais custou o emprego de Léo Apotheker, ex-SAP e que ocupava o posto de CEO da HP há cerca de 11 meses naquele mês de agosto. A divisão de PCs era a que gerava mais receita para a companhia. Só que, na balança, a que trazia menos lucratividade em seu portfólio. A ideia era conduzir o futuro tendo como base três pilares: computação em nuvem, conectividade e software. Depois de balançar no cargo por algumas semanas, ele foi substituído por Meg Whitman, que trazia no currículo uma bem sucedida passagem pela presidência do eBay. Vale lembrar que a executiva tentou uma carreira política, vencendo as primeiras corridas ao governo da Califórnia em 2010, pelo partido republicano, mas perdeu as eleições gerais para o democrata Jerry Brown. Em sua campanha, gastou cerca de 140 milhões de dólares do próprio bolso.
CRN Brasil – Já faz um ano que o Léo Apotheker (ex-CEO da HP) lançou aquela bomba de vender a divisão de computação pessoal, não? Claudio Raupp – Foi em agosto [de 2011].
CRN – As coisas já se estabilizaram? Raupp – Totalmente. Isso foi feito no início do nosso terceiro quartil, que terminou em julho. Houve aquela hesitação sobre o que seria feito com o business de PC. E aquilo custou a carreira dele. Quando a Meg Whitman entrou, foi muito hábil e, logo no primeiro momento, tratou de definir a importância
CLAUDIO RAUPP, DA HP: Existe, internamente, um processo de aprimoramento organizacional e desenvolvimento de competências. Com o desenvolvimento, também, vem a questão de construir ofertas conjuntas, englobando diversos pedaços do portfólio. Esse é o tipo de progresso daqui para frente também
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CRN – Mas isso não significa que foi tirado de cima da mesa e jogado para baixo do tapete... Raupp – Não. Não havia razão para colocar debaixo do tapete porque o assunto foi analisado até o último detalhe. A Meg tomou a decisão que ela tinha que tomar naquele momento. Isso significava ir em frente com o processo de separação ou não.
CRN – Olhando agora, você acha que a declaração do Apotheker foi infeliz naquela ocasião? Raupp – Teve um lado ruim e um lado bom naquilo tudo. O lado ruim foi a insegurança que gerou para clientes, para parceiros de negócios, para funcionários e o lado bom foi que a empre-
sa tomou a decisão em cima de fatos, não foi em cima de pouca informação.
CRN – E nesse um ano, o que mudou na sua rotina? Raupp – Bastante coisa. A gente fez uma megafusão de duas divisões líderes de mercado em todas as áreas em que atuam. Ou seja, houve um merge de duas áreas líderes, criando uma empresa de 65 bilhões de dólares e que na época tinha 36 mil funcionários. Não é um movimento trivial e, desde o primeiro momento em que houve o anúncio de que a HP faria a fusão das duas áreas, foi encarado como um fato de alta relevância para os acionistas, clientes, parceiros e funcionários. Uma coisa que posso dizer é que não teve nenhum stakeholder que disse “puxa vida eu acho que isso não está certo”. Todo mundo percebeu que naquele momento, pela dinâmica de mercado, de indústria, era o correto a se fazer. Foi um processo muito bem conduzido. Em um primeiro momento foram anunciados os líderes globais, depois os regionais. Depois foi feito o anúncio aqui no Brasil, e eu tive a honra de ser convidado para tocar a operação. A partir da definição das estruturas locais, houve um processo bem amplo de juntar as duas áreas e sempre focando em dois objetivos principais: simplificar a interface com o mercado e ganhar escala nos processos de retaguarda.
CRN – Já dá para mensurar o quanto a fusão trouxe de ganho? Raupp – O que posso dizer é o seguinte: dentro do projeto de buscar escala existem benefícios que você consegue alcançar no curto, no médio e no longo prazo. Por exemplo, ter uma entrega combinada de produtos das duas áreas é uma vitória rápida que já traz uma economia em transporte, maior rapidez e mais facilidade. Outra, que não
chamaria de economia simples, é que tínhamos duas forças de vendas: uma para PCs e outra para Printer. Hoje a gente tem uma força de vendas. Você poderia pensar: então quer dizer que você economizou cortando pela metade o time comercial? Não! As coisas são complementares e, ao mesmo tempo, aumentamos a cobertura de território, reduzindo custo. Infelizmente eu não posso dar números disso.
CRN – A empresa anunciou recentemente cortes de 29 mil funcionários. Raupp – É parte de uma reestruturação de toda companhia até o fim de 2014. Ou seja, estamos falando de uma redução de 8% da força de trabalho da HP. Diria que, dada a magnitude do nosso negócio, não é nada anormal para uma empresa do nosso porte.
CRN – De que forma isso chega ao Brasil e à área de PPS? Raupp – O Brasil tem um pedacinho disso aí, como não poderia deixar de ser. PPS tem um pedacinho também e, na realidade, quando fizemos a fusão de PSG e IPG, antecipamos um pouco o movimento. Mas, mesmo assim, não perdemos nenhum centímetro de qualidade e de cobertura de atendimento.
CRN – Como avalia a fusão que cria uma unidade de 65 bilhões de dólares? Raupp – Se comparar com outros processos que vivenciei, talvez tenha sido o melhor, do ponto de vista de gestão de mudança. Na realidade, quando você faz um anúncio desse tamanho, gera um clima de ansiedade. Mas o processo de desenvolvimento organizacional, de anúncios, de comunicação interna e externa foi muito bem conduzido. Não pode esquecer que isso foi feito durante o período em que a empresa não para.
Foto: Ricardo Benichio
da divisão de computação pessoal versus o resto do portfólio da HP. Com isso, em menos de um mês, tomou uma decisão. O importante é que esse processo fez com que houvesse muita análise do ponto de vista de quão estratégico era ter o negócio de PC. Se, por um lado, a notícia do spin off trouxe toda essa insegurança e ansiedade para o mercado, para os clientes e para os próprios funcionários, por outro, quando a decisão foi tomada, foi tomada com fatos, com muita informação e análise. Isso é uma decisão extremamente sólida e uma página definitivamente virada. Faz parte da atividade do CEO avaliar a compra e venda de ativos. Depois que o Léo levantou a possibilidade de vender ou não, a empresa botou os números em cima da mesa e concluiu definitivamente que é um grande ativo para a HP, pelo business de PC, pela escala que ele traz, pela complementaridade de portfólio. Foi um assunto que foi tirado de cima da mesa.
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crn brasil entrevista | Claudio Raupp
Unificação do comando de canais A integração de IPG e PSG, aos poucos, chega às estratégias de canais. A reorganização de estruturas fez Renato Barbieri, que respondia pela diretoria de vendas e marketing, absorver as relações com os parceiros. Segundo a fabricante, a ideia para o futuro é simplificar programas e incentivar sinergia entre as estratégias.
CRN – Como fica para as revendas? Raupp – Estávamos indo para um caminho que cada uma das áreas criava seus próprios programas, incentivos e contratos. Num primeiro momento, as coisas continuam como estão. Mas, unificando a área de canais dentro de um só líder, unificaremos os programas e traremos parceiros que hoje, eventualmente, são só de PCs, ou só de Printers. Ganhamos facilidade de complementação de portfólio dada a estratégia, objetivos e característica de cada parceiro. Temos uma oportunidade de simplificação e unificação de programas. Vamos privilegiar e incentivar o parceiro a ter o portfólio mais completo de PPS.
CRN – A ideia é ter um programa único?
Positivo e operante Faz um tempo que a Lenovo mirava a compra de uma empresa brasileira. Volta e meia dizia-se de um negócio já fechado com a Positivo. Mesmo que a curitibana tenha sido um alvo inicial, a chinesa acabou arrematando a CCE, no que marcou o início da globalização de sua estratégia de PC+.
Não é só tropicalização O centro de P&D mantido no Rio Grande do Sul desenvolveu uma solução de e-print, que permite enviar um documento para impressão a partir de um endereço IP. Atualmente a tecnologia é comercializada pela HP mundo afora.
Raupp - Um guarda-chuva único, porém com algumas iniciativas que são específicas de determinada área.
CRN – Em todo esse movimento de reestruturação, o que você enxerga no futuro de PPS? Raupp – Existe, internamente, um processo de aprimoramento organizacional e desenvolvimento de competências. Com o desenvolvimento, também, vem a questão de construir ofertas conjuntas, englobando diversos pedaços do portfólio. Esse é o tipo de progresso daqui para frente também.
CRN – Mas o que esperar em um viés mais estratégico? Raupp – A parte mais importante está em poder fazer “savings” oriundos da otimização no back end para poder reinvestir em inovação, seja na área de computação pessoal, seja na de impressão.
CRN – Esses dias o comitê organizador da Copa do Mundo foi até o estádio do Corinthians, em Itaquera, e falou que a obra está 49% concluída. Quantos por cento concluída está essa integração entre IPG e PSG? Raupp – Passamos pelo processo de finalização de reestruturação e agora estamos fazendo o “ajuste fino” organizacional. Diria que estamos muito mais adiantados do que as obras da arena do Corinthians. Mas dentro da nossa indústria, uma empresa nunca estará 100% estabilizada porque sempre se buscam novas oportunidades de mercado ou o preenchimento de uma necessidade de cobertura. Todos os anos se faz algum ajuste organizacional. É normal. Basta olhar para o que acontece em volta da gente, com a tecnologia, a computação pessoal, os tablets...
CRN – Aí você citou um mercado em que não atuam fortemente, o de tablets, e acrescento também a parte de mobilidade. Raupp – Por enquanto. Dentro da nossa estratégia, lançaremos um tablet junto com o Windows 8. Achamos que o mercado corporativo, hoje, carece de uma solução de ultramobilidade. O que esse segmento exige? Gerenciamento, segurança e integração com o mundo que você tem hoje. Quando se leva um dispositivo que roda Android ou iOS para a empresa, se introduz um elemento que não consegue implementar dentro das políticas de segurança. Na realidade, a indústria ainda não ofereceu uma alternativa para o CIO.
CRN – Por isso você está usando um Apple (o iPhone do executivo descansa sobre a mesa)? Raupp – O que eu faço com isso
aqui? Uso para email e telefone. Não consigo fazer aprovação dentro do sistema corporativo, por exemplo. Agora, quando você traz uma ferramenta corporativa, um tablet com Windows 8, posso garantir que a gente apresentará uma solução muito boa, que alia a necessidade de portabilidade e toda a interface touch que o usuário precisa e gosta, com a demanda do CIO.
CRN – Você acha que a HP pode entrar nessa de consumerização pela porta dos fundos? Digo, da empresa para o usuário doméstico, meio como o discurso da Microsoft? Raupp – Acho que não tem uma porta só ou uma resposta única para a questão. O consumidor vai escolher o que é mais adequado para ele. O que não faz sentido é você começar a ter excesso de device.
CRN – Mudando de assunto, como ficam as coisas no Brasil com a compra da CCE pela Lenovo? Raupp – Não falo de concorrente, mas na realidade é algo comum na nossa indústria. A Lenovo compra a CCE, a HP comprou a Compaq, a Palm, a 3Par . É um movimento que não dava para dizer que era inesperado.
CRN – Afinal, faz bastante tempo que se fala que eles comprariam a Positivo... Raupp - Talvez essa compra possa ser interpretada como uma demonstração clara da importância do mercado brasileiro de computadores. Hoje, o Brasil é o oitavo maior mercado de TI do mundo; em 2015 será o quarto. Já é o terceiro maior mercado de PCs e todo mundo coloca o País em suas estratégias de crescimento.
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Para a HP não é diferente. A quantidade de investimento que fizemos aqui é imensa, temos fabricação local de diversas linhas de produtos e já investimos mais de 250 milhões de dólares em nosso centro de desenvolvimento em Porto Alegre, onde temos mais de 400 engenheiros entre mestres e doutores.
CRN – Farei uma pergunta mais conceitual. Como é, para uma empresa com portfólio diversificado, competir em diversas batalhas contra concorrentes específicos? Raupp – É preciso ser muito bom em cada área que atua. Mais, tem que escolher as batalhas que você quer e as que não que entrar.
A falta da mobilidade e o efeito Windows 8
A HP ainda busca musculatura em uma área crítica para quase todos fornecedores de TI: mobilidade. É um ponto que falta em sua oferta. Além disso, a companhia derrapou algumas vezes, desembolsando um bom dinheiro pela Palm, prometendo um tablet – TouchPad – poderoso que foi descontinuado, jogando para escanteio o WebOS, entre outras medidas que não surtiram muito resultado efetivo. “Nossa mobilidade hoje está restrita a notebook e ao Slate [tablet corporativo]”, reconhece Raupp. Contudo, há uma
expectativa grande com a chegada do Windows 8, programada para outubro. A ideia é lançar um aparelho com o sistema operacional e retomar o tempo perdido – inclusive, executivos da fabricante já foram à mídia dar declarações entusiasmadas sobre a nova versão do software da Microsoft. Em agosto, a HP contratou o ex-Nokia Alberto Torres para comandar uma recém-criada divisão de mobilidade. O mercado ainda espera uma resposta da fabricante sobre suas possibilidades no mundo móvel.
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Em sua quarta edição, o IT Forum+ reuniu cerca de 150 CIOs das 500 a 1 mil maiores empresas do País. Nos quatro dias de encontro na Praia do Forte (BA), os líderes de TI tiveram a oportunidade de trocar histórias de sucesso na implementação de tecnologias em suas organizações. A seguir você confere os principais casos expostos no Forum. A cobertura completa está no site da InformationWeek Brasil.
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reportagem | it forum + 2012 Foto: Photogama
Inovação:
Como inovar superando limitações de time e orçamento
Com inovação de processos, Banco BBM
melhora relação com áreas de negócio Por Vitor Cavalcanti | vcavalcanti@itmidia.com.br
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nquietude é, sem dúvida, algo essencial para quem lida com desafios diários e, além de pensar o negócio, precisa mostrar que pode entregar algo diferente e gerar impacto positivo na execução das tarefas ou nos resultados da companhia. No Banco BBM, que carrega fortemente a cultura dos bancos de investimentos, onde a busca incessante por equipes de alto desempenho é algo normal, a visão da TI amplamente voltada ao negócio-fim gerou uma nova cara ao departamento que, ao inovar processos e aplicar um modelo de desenvolvimento colaborativo, garantiu mais eficiência e redução de custos. O CIO da instituição Alexandre Cabral compartilhou essa experiência durante o IT Forum+ 2012, na Praia do Forte (BA). Ao falar para mais de 20 gestores de TI, o executivo lembrou que a iniciativa de renovação surgiu da necessidade de tornar o departamento de tecnologia mais próximo do negócio. Ou seja, tornar a área mais relevante e atuante no sentido de entregar projetos que realmente façam diferença. Mas como fazer isso? A saída, por lá, entre outras coisas, foi exportar funcionários da TI para as áreas de negócio e trabalhar um novo modelo mental onde muita coisa é resolvida pelo próprio departamento, além de envolver as áreas em projetos mais amplos que permeiam toda a corporação.
A questão, como o próprio Cabral ressaltou, é que o modelo não se adapta a qualquer companhia. Por ser um banco com poucos funcionários (130 contratados e 30 estagiários), mas altamente especializados, é mais fácil para o BBM ter pessoas capazes de solucionar problemas nas áreas ou mesmo que possam ser parte integrante de um projeto. “Mais da metade dos funcionários do banco é de engenheiros, eles estão espalhados pela instituição”, pontua o CIO, ressaltando o nível da equipe. Entre os desafios enfrentados por Cabral está a própria mudança no modelo mental e não apenas das áreas como, também, do profissional de TI exportado, que passa a ser um multiplicador de processo. “Ainda não sabemos
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alexandre cabral, cio do banco bbm: Para entregar projetos de real valor, uma das medidas foi exportar profissionais da TI para as unidades de negócios
como tudo vai evoluir, mas tem sido uma coisa boa. Aumentou a sinergia entre áreas. Eles entendem quando não é possível fazer na hora ou que algo é mais complexo do que parece e TI passou a entender mais do negócio.” Além da equipe especializada, vontade e apoio da direção, favoreceu o processo de intercâmbio de pessoas o fato de o BBM cultivar a necessidade de os funcionários conhecerem toda a atividade da empresa, assim, a TI não tem o gap de não entender o que a companhia faz. Essa mudança vem em curso há dois anos e, atualmente, chegou a um ponto de maturidade interessante. Entre os resultados desse desenvolvimento colaborativo, por exemplo, está uma iniciativa que consistiu na adoção de uma ferramenta de ETL voltada para tratar algo essencial para o BBM: a base de informações. “No processo de ETL se mapeia como o dado se transforma e se transporta pela empresa, mostra quem é o dono. Trata-se de tratamento da informação.” Aumentar o foco na gestão de dados e criar soluções na camada analítica estavam entre os objetivos do projeto e eles souberam fugir de modismos de mercado. “O mais importante é o dado e não siglas bonitas que o mercado cria. Lidar melhor com os dados era essencial para todas as áreas. Criamos uma solução para ter visão geral da informação”, comentou Cabral. “Além da ferramenta (adquirida da Informatica Corporation), não investimos nada, só recursos internos, isso pelo alto nível dos funcionários.” Da implantação do ETL e dessa integração entre áreas, três produtos surgiram: datamart do private banking, da carteira de operações do banco e da análise de crédito. Para se ter ideia de como a colaboração pode ser boa para a TI, a base de dados da carteira de operações foi criada 80% pela área de risco do banco e 20% pela TI.
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reportagem | it forum + 2012
Mobilidade: Agilizando a tomada de decisão a qualquer hora e em qualquer lugar
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om 50% das vendas provenientes do sistema porta a porta, a Yakult estuda utilizar dispositivos móveis para apoiar as mudanças em seu sistema de distribuição. “Hoje, a revendedora retira o produto na filial mais próxima da sua casa. Queremos inverter o fluxo, para que um transportador deixe os produtos na casa dela. Assim, conseguimos garantir a entrega, independente do clima ou de alguma outra dificuldade que ela tenha para chegar ao centro de distribuição”, conta o CIO, Renato Cezar Pinto. Hoje, no Brasil, a Yakult conta com três fábricas – uma em São Bernardo do Campo (SP), uma em Lorena (SP), e uma em Lages (SC), 288 filiais de vendas, 40 representações e 2,4 mil funcionários, sendo dois mil na força de vendas. Com a adoção de mobilidade e a mudança no sistema logístico, a expectativa é reduzir as filiais de vendas para apenas 80. O executivo enumera como vantagens esperadas com o uso de dispositivos móveis: levar o posto de atendimento à casa da revendedora, controlar as atividades do assistente de vendas, acelerar processos e aumentar os negócios. “Entre as funções da Renato Cezar Pinto, CIO da Yakult: Com a adoção de mobilidade e a mudança no sistema logístico, a expectativa é reduzir o número de filiais de vendas
Yakult usa mobilidade para melhorar
desempenho logístico e de vendas
Por Cylene Souza | csouza@itmidia.com.br
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aplicação estão: fazer o pedido, fazer venda pronta-entrega, administrar a
situação de cobrança e registrar as informações da operação, como tempo
de atendimento, localização por GPS, controle de quilometragem, etc”. A TI da Yakult estipulou um período de testes de seis meses para analisar qual dispositivo melhor se adapta à função (smartphones, tablets, coletores de dados, etc.), avaliar o pacote de dados a ser contratado junto às operadoras, se utilizará impressoras móveis para questões como registro de pedidos e nota fiscal eletrônica e como abordar questões relacionadas à segurança e problemas trabalhistas. “Estes são dois grandes desafios. Nos preocupamos mais com a segurança do funcionário, que fica exposto a assaltos por causa do tablet. Para isso, adotamos o rastreamento do dispositivo. Em relação à legislação trabalhista, como o vendedor vai ficar com o equipamento, precisaremos nos certificar que o tablet será utilizado somente para as aplicações corporativas – e, para isso, já contamos com o bloqueio da própria operadora, para que o dispositivo se comunique apenas com nosso IP, por meio de uma VPN fechada, e também criamos restrições de horários, para bloquear o acesso fora da jornada de trabalho.”
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reportagem | it forum + 2012 Por Vitor Cavalcanti | vcavalcanti@itmidia.com.br
Por que as empresas resistem em adotar o conceito e o que pode ser feito para contornar eventuais problemas para quem usa a nuvem
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aposta no modelo de computação em nuvem tem sido mais frequente do que se imagina e os motivos pelos quais uma companhia opta por esse caminho são os mais variados. No Grupo Cornélio Brennand, sediado em Recife (PE), o principal motivador foi uma reestruturação causada pela venda de uma das maiores empresas da holding, uma unidade focada na fabricação de vidros ocos para embalagem e que detinha a maior parte dos ativos de tecnologia da informação. Como lembra o gerente de TI do grupo, Sérgio Barreto, essa manobra reduziu muito a estrutura da holding que, mais uma vez, aproveitou seu DNA dinâmico para se reinventar. O executivo apresentou o caso no IT Forum+. Atualmente, o grupo tem atuação na geração de energia, empreendimentos imobiliários e vidros planos e automotivos. A chegada de operações como setor imobiliário e mesmo a retomada do negócio de vidros, mas com outro foco, desafiou a TI que, naquele momento, estava com uma operação menor por todo o redimensionamento. “O projeto era de grande complexidade. Mas queríamos acelerar o processo e dar mais eficiência com
Cornélio Brennand aposta em cloud
para acelerar processos
Sérgio Barreto, gerente de TI da Cornélio Brennand: Maior desafio da implementação de colaboração em nuvem está na integração
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Cloud Computing: Quais são seus medos?:
colaboração, indo para a nuvem do Google, que trouxe acesso móvel, ferramenta de busca”, lembra o executivo. Convencer a família controladora do grupo sobre esse passo não foi tão simples, especialmente, no quesito segurança e por haver, anteriormente, a cultura de ter tudo internamente. Mas diversos argumentos, como deixar de promover um investimento pesado em um momento de incerteza, e as garantias de segurança do Google ajudaram na aprovação da iniciativa. “Esse foi o escopo. Mas tendo em conta que o Google oferecia condições que o negócio demandava e nos deixava com nível de preocupação baixo em relação à segurança”, comenta. “Mudança de custo de capital para despesa, ganho de escala, capacidade do fornecedor”, frisa, ao ressaltar o que foi levado em consideração. No início do projeto, 250 contas foram migradas para o Google Apps, hoje são 750. Como alternativa ao gigante
das buscas, a companhia chegou a avaliar o BPOS – hoje Office 365 –, da Microsoft, mas na ocasião os cases no Brasil não eram tão maduros. No escopo do projeto, o principal desafio foi e segue sendo a integração que, de acordo com Barreto, não é tão simples com as ferramentas do Google. “Tudo parece favorável, porque não tem preocupação com equipe, servidores, mas perde muito em integração. E isso nos leva a ter no radar a possibilidade de ter outro tipo de plataforma no futuro.” Até por conta de a arquitetura Microsoft estar permeada na organização, incluindo um bom uso de SharePoint como ferramenta de colaboração, Barreto não descartou a possibilidade de, num futuro próximo, deixar a plataforma Google, podendo, inclusive, sair do modelo de nuvem para um tradicional, mas tudo isso está em análise e a companhia ainda não se decidiu sobre o futuro.
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reportagem | it forum + 2012
Segurança na era da consumerização: Novos dispositivos, como tablets e smartphones, são cada vez mais trazidos para o ambiente de trabalho pelo usuário. Como fica a questão da segurança?
Nelson Carpinelli, CIO do SBT: “Em nossa visão de empresa, trata-se de um movimento sem volta. Quem falar que vai contra, dificilmente continuará vivo, e não falo só do CIO, a empresa que não se modernizar, não continuará viva”
Por Vitor Cavalcanti | vcavalcanti@itmidia.com.br
CIO do SBT opta por soluções simples para lidar com consumerização
h
á muito tempo a TI corporativa deixou de ser a propagadora de tecnologias emergentes. É fácil encontrar usuários que possuem em suas casas equipamentos mais sofisticados que os oferecidos pelas empresas para as atividades do dia a dia. O barateamento dos dispositivos favoreceu muito essa curva e, mais recentemente, contribuiu muito para a onda de consumerização. Mais interessante é o fato de o movimento não ser liderado apenas por funcionários das novas gerações ou diretores e gerentes que querem usar seus equipamentos para tomada de decisões. Assim, cabe ao
CIO fazer algo para se adequar, tendo em vista disponibilização de sistemas e segurança da informação. No SBT, o CIO Nelson Carpinelli brinca dizendo que foi pego de surpresa. “Não estávamos prontos para isso. Não tínhamos nem a rede sem fio”, lembra. O movimento dentro do SBT teve um estopim com mudanças na diretoria e, com novas pessoas, demandas diferentes surgem e uma delas foi justamente para o acesso sem fio. Mais que isso, Carpinelli assistiu à chegada de diversos tablets na empresa, trazidos, sobretudo, pelos executivos que viajavam ao exterior. Quando chegavam à emissora, o desejo era acessar tudo pelo dispositivo. E o que fazer? O padrão para email e telefonia móvel estava em BlackBerry e a mobilidade estava atrelada, também, aos laptops. O primeiro passo foi trabalhar numa solução para levar o email para o iPad. Sim, o dispositivo escolhido pelos executivos foi o da Apple e esse “padrão” se estabeleceu. “Em nossa visão de empresa, trata-se de um movimento sem volta. Quem falar que vai contra, dificilmente continuará vivo, e não falo só do CIO, a empresa que não se modernizar, não continuará viva”, avalia. “Minha sugestão é ir para guerra, pensar, fazer e colocar nas agendas. A gente permite o uso, talvez não assuma, mas permite.”
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Foto: Photogama
E o CIO foi realmente para a guerra. Para os executivos (diretoria e uma parte da gerência), além do email, ele liberou acesso ao ERP – eles utilizam Oracle – via virtualização. Foi um movimento bastante acertado já que, criar uma aplicação nativa demandaria tempo e investimento e eles estão perto de atualizar a versão do sistema. Com a manobra, basta o executivo baixar o Receiver, da Citrix, para ter o fluxo de aprovação no tablet. “Em sistemas antigos o acesso será a partir do Receiver. Não dá para converter ou criar versões. Para novos sistemas, colocamos como pré-requisito rodar em dispositivo móvel.” Quem também se beneficiou desse movimento foi a equipe de jornalismo da emissora. A última versão da plataforma já veio pronta para iPad e muitos profissionais, especialmente os correspondentes internacionais, conseguem enviar conteúdo para a emissora a partir de um tablet a qualquer
hora e de qualquer lugar. E isso vale não apenas para textos, mas também vídeos em alta definição. Como os executivos já não querem mais o laptop para diversas tarefas, Carpinelli reuniu TI, RH, Jurídico e Financeiro para debater o assunto e chegar a um conjunto de regras. Hoje, ele até tem uma política, mas foram linhas gerais para não estar num ambiente de consumerização sem qualquer tipo de regra. “Não achei que deveria fazer sozinho. Se houver ‘não’, será o ‘não’ da empresa e não do Nelson.” Na questão da segurança, o CIO sabe que muito do trabalho está ligado à educação do usuário e ele confidenciou que já promove algumas ações de conscientização. Embora não estejam focadas apenas na questão dos dispositivos móveis, elas abrangem o tema segurança de maneira geral, com orientações sobre acessos, senhas, spam, entre outros.
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Aos 15 anos, IT Mídia é uma marca forte, com reputação consolidada no mercado editorial brasileiro. Para a Central Nacional Unimed, operadora nacional do Sistema Unimed, tem sido importante acompanhar a evolução dos mercados e das inovações tecnológicas por meio das publicações da editora. Suas revistas, informes digitais, estudos, fóruns e catálogos são vitais para os negócios das companhias que atuam no Brasil, devido ao inteligente casamento da tecnologia da informação com a saúde. Que os próximos 15 anos tragam ainda mais crescimento para a empresa, sempre com o foco no desenvolvimento tecnológico e nos cuidados com a qualidade de vida. Parabéns! Mohamad Akl Presidente Central Nacional Unimed
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São poucas as iniciativas que conseguem combinar visão, inovação e empreendedorismo com seriedade, profissionalismo e excelência. Os 15 anos da IT Mídia mostram que essa combinação pode sim ser alcançada com sucesso a partir da dedicação de um grande grupo de profissionais e por que não dizer amigos. Por tudo isso, não é surpresa hoje ver a IT Mídia como referência, ajudando a fazer com que nossas empresas, setores e País sigam avançando em direção a um futuro melhor. Para nós da Cisco é uma felicidade poder compartilhar desses objetivos, e deixamos nossos parabéns pelas conquistas passadas e também futuras! Rodrigo Abreu Presidente Cisco
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eu acredito... Por Patricia Joaquim | pjoaquim@itmidia.com.br
Desafios do mercado mundial significam.... manter um
crescimento de produtividade que garanta boas margens ainda com volatividade na receita. Este é o nome do jogo.
O mercado brasileiro é.... similar à situação da América
Latina, mas, alavancando as oportunidades de produtividade, a área de inovação terá um papel enorme no País.
Cloud, mobilidade e big data são.... três áreas que
O novo líder da SAP no Brasil é argentino. Já comandou outras subsidiárias da gigante alemã, na Colômbia e no México. Neste último país, conseguiu resultados expressivos. No primeiro semestre do ano atingiu 80% de crescimento, se comparado ao ano mesmo período de 2011, e elevou o escritório mexicano ao título de unidade de maior crescimento dentro da corporação
vão transformar totalmente a forma que a TI é consumida pelas empresas e pelas pessoas.
Estar em 60% de todas as transações no mundo significa....
ter uma responsabilidade muito grande e o potencial de ajudar o mundo a operar melhor.
Inovar com mais de 40 anos no mercado demanda.... muita
flexibilidade organizacional e investimentos em treinamento para parceiros e internamente e não ter medo de errar. Estar na mente das pessoas como uma empresa que vende
mais que aplicações é... vender uma plataforma para o
aumento da produtividade e vida dos negócios.
A plataforma Hana deve colocar a SAP... como um
dos líderes indiscutíveis de processamento de grandes volumes de dados.
Assumir a presidência da unidade brasileira é.... um desafio,
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porque ela tem impacto nos clientes. O board está de olho.
Gerir um time de outra nacionalidade
exige.... flexibilidade para se adaptar
a valores e comportamento de cada time.
O Brasil precisa melhorar em...
alavancar plataformas de processos existentes. O País tem feito projetos enormes de infra em TI, agora tem que alavancar os mais sofisticados. Sob minha gestão, a SAP Brasil será...
extremamente focada em entregar valor aos nossos clientes e alavancar os nossos ecossistemas e rede de parceiros para atingir os objetivos.
Mudar para o Brasil foi.... voltar para
casa. Eu já tinha morado aqui. Foi estar de volta em casa! A maior invenção da humanidade é... a
Foto: Divulgação
tecnologia da informação porque a evolução da nossa raça se acelerou quando a gente começou a processar a informação, mesmo no papel. Hoje é possível, por exemplo, um amplo aprofundamento nas análises genéticas. 33
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Conexão CRN Brasil Por Renato Galisteu | renato.galisteu@itmidia.com.br
O negócio da China
que falta no Brasil
As lições de infraestrutura e comportamento que o país oriental pode nos ensinar
Q
uando o assunto são mercados emergentes, quase podemos adivinhar quais são as falas de muitas empresas e fabricantes sobre mercados como Brasil, China, México, Índia...É um fato: as projeções e expectativas são tão similares, que, por vezes, as notícias soam como déjà vu. Eis que fui convidado a almoçar com David LaRose, vice-presidente de mercados em crescimento (Growth Market Unit) da IBM, que tem uma vivência de mercado muito peculiar: australiano, mora na Ásia há quase dez anos e, nos últimos cinco, está instalado, com toda sua família, em Xangai, a cidade mais populosa da China, com quase 14 milhões de pessoas. O bate papo foi na sede da Big Blue, em São Paulo, e o que era para ser apenas uma pauta sobre expectativas da IBM para os mercados em crescimento, tornou-se uma conversa com traços relacionais entre Brasil e China. Para pontuar, a fabricante divide o globo em duas esferas: os mercados emergentes e os maduros.
Tendo em vista a grande peculiaridade de ter disponível um australiano, que mora na China, e lidera uma das maiores empresas americanas na divisão de economias em crescimento, para estabelecer parâmetros entre nosso País e a terra do mandarim, a primeira, e mais óbvia pergunta, foi se a maturidade da China é muito maior que no Brasil? “Vou te dar um exemplo que não tem, de forma propriamente dita, a ver com TI: quando fui pel a primeir a vez par a Xangai, havia poucas linhas de trem, quatro ou cinco. Apenas cinco anos depois, er am 25 linhas. Eles construír am o trem mais r ápido do mundo entre Xangai e Pequim, numa viagem de trem-bal a que leva cinco hor as, em alta velocidade, sendo que este trem sai a cada 15 minutos”
Nos países do
BRIC,
o incremento na receita foi de
19%,
em 2011.
Em
2005,
growth markets representavam
15% da receita da IBM .
2011 representou 22% Receita em mercados em crescimento avançou
16% no ano passado e representa
22% da receita global
Com 1,318 mil km de extensão e custo de 33 bilhões de dólares, a linha de trem mencionada por LaRose foi construída em 39 meses, viaja a 300 km/h, e, dependendo da classe e do trem, a passagem custa de 410 yuans (101,20 reais) a 1,750 mil yuans (431,90 reais). De 2011 a 2015, chamado de Plano Quinquenal chinês para o setor ferroviário, a China prevê investimento de 432 bilhões de dólares, com a construção de 30 mil quilômetros de novas linhas, extensão 87,5% superior à que foi concluída entre 2006 e 2010. No Brasil, a planejada – quase sonhada – ligação entre Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro teria 518 km e ainda não saiu do papel. A grande China – território que comporta o país como um todo, Hong Kong e Taiwan – têm 45% de participação na área de mercados emergentes. “A região é muito grande e cresce muito rapidamente”, complementa o executivo. Mal começamos a conversa e já temos esse monte de números. Mas são os números e as dúvidas que movem as “coisas de negócios”, não é mesmo? Com esse panorama inicial, quis saber o que o Brasil precisaria fazer para se tornar uma potência emergente dentro da IBM, assim como é a China e seus 45% de representatividade. “O Brasil já é um mercado grande entre os emergentes, mas é, hoje, muito difícil comparar a China com o País. São pontos de vista diferentes quanto a necessidades de crescer, evoluir e dimensionar o dinheiro para que tudo seja entregue. É cultural do chinês, do oriental como um todo. Para ser uma China, o Brasil precisa, primeiro, ser extremamente honesto na relação governo/setor privado/ investimento/ população. A história também tornou o povo chinês mais suscetível a acatar ordens do governo, o que facilita a criação e desenvolvimento, mesmo que, por vezes, fiquemos chocados em entender essa visão.”
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David La Rose É vice-presidente da Business Partner Organization da IBM para mercados em crescimento. Esta unidade é chave para a fabricante no roadmap até 2015, com foco na transformação dos modelos de negócios nessas regiões, que abrigam, segundo a IBM, 87% da população mundial.
Foto: Divulgação
Mas LaRose afirmou que este tipo de comparação é complicado quando se fala de mercados em crescimento. “Também é muito complicado comparar a Índia com o Brasil”, acrescenta. Novamente, o australiano da IBM volta a falar de alguns números que, a seu ver, são norteadores para compreender o quão necessário foi investir em infraestrutura na China. “Uma coisa que pouco se fala é que nos últimos 15 anos, 400 milhões de pessoas saíram da zona rural para viver e trabalhar nas áreas urbanas da China. É mais que a população do Brasil! Então, como comportar todas essas pessoas num regime ‘comunista’ em questões de entregar igualdade existencial, mas também ‘capi-
talista’ quanto a ganhar mais poder de mão de obra? Eles estão no meio de um colapso na questão de necessidade de fazer as coisas e isso está dirigindo um crescimento gigantesco ao País, que investe para crescer”. Acho que para não me deixar chateado em determinado ponto da conversa, mas também para ponderar expectativas do mercado brasileiro, LaRose afirmou que a oportunidade de crescer em tecnologia e infraestrutura no Brasil é clara, pois, ao que tudo indica, “os olhares do mundo e a chegada de grandes eventos esportivos estão forçando um crescimento tão acelerado quanto o da China, que por um momento pode parecer travado, estagnado, mas em dois anos estará a todo vapor.”
Com isso, o executivo, que se ajeitou na cadeira e pareceu ter se lembrado de informações relacionais entre os países, mencionou mais algumas similaridades com o Brasil, mas dessa vez já contornando o mundo da tecnologia e o mercado de distribuição. “São países geograficamente enormes, que só podem ser bem atendidos com canais, pois é necessário ter capilaridade e parceiros”, disse, complementando com uma cereja no bolo: “mas, na questão maturidade do canal, o parceiro brasileiro se mostra muito mais pronto e entendido das oportunidades e tecnologias. Quando a chave dos investimentos, de fato, for virada, eles já estarão preparados.” Enfim, ponto para nós! O mercado chinês também é nublado quando se fala de cloud computing. Assim como no Brasil, apenas as grandes empresas e multinacionais já entendem a necessidade de migrar alguns ambientes para a nuvem, ou desenvolver novas so-
luções e aplicações através de ofertas de plataformas como serviços. “Nós, nossos concorrentes e os canais, ainda estamos tentando entender qual é a melhor forma para ofertar computação em nuvem nos mercados emergentes. Os parceiros, por exemplo, sabem que podem fazer dinheiro com cloud computing e por mais que já haja negócios, ainda falta uma compreensão de aplicabilidade no mercado” Para ele, os números não mentem: hoje, mercados emergentes ainda são ditados por hardwares, com maiores inclinações de absorverem propostas de serviços. “Nesse ponto eu vejo muitos negócios para o Puresystems”, disse o VP.
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CONEXÃO CRN BRASIL BRASIL
Alfabetização
CHINA
Alfabetização
90,4%
da população
93,3%
da população
População
Área Total 8.514.876,599 Km²
+ de 192 milhões
População
+ de 1,3 bilhão
Área Total 9.596.960 Km²
PIB
PIB
US$ 2,367
US$ 7,46
trilhões
trilhões
FONTE: DE POPULAÇÃO: SIXTH NATIONAL POPULATION CENSUS OF THE PEOPLE'S REPUBLIC OF CHINA, CONDUZIDO PELA NATIONAL BUREAU OF STATISTICS DE VALORES É O FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL (FMI)
“QUANDO SE ESTÁ NO ORIENTE, APRENDE-SE UMA SÉRIE DE DITADOS. O PRIMEIRO QUE APRENDI, E LOGO ENTENDI QUE ERA ASSIM QUE TUDO DEVERIA FUNCIONAR, É QUE TEMOS DUAS ORELHAS E UMA BOCA, ENTÃO TENHO QUE SABER USAR DE FORMA PROPORCIONAL. É ASSIM QUE SE FAZEM NEGÓCIOS DE VERDADE, PRINCIPALMENTE NA UNIDADE DE MERCADOS EM CRESCIMENTO: OUVIR E OUVIR NOVAMENTE ME TORNOU APTO A ENTENDER E FALAR CLARAMENTE. NESTA TOADA, SEI QUE A IBM É MUITO BUROCRÁTICA, ENTÃO TENHO A MISSÃO DE TORNAR O RELACIONAMENTO MAIS SIMPLES”
Mais similaridades: o australiano LaRose afirmou que “essa coisa de mais ouvir do que falar” mostrou que, de fato, os mercados emergentes estão mais ligados no “engajamento olho no olho”. “É o que faz a diferença em países como Índia, Brasil, China, Coreia do Sul, México, entre outros. Essa questão da proximidade é muito mais
sensível em economias em crescimento.” Essa visão contextualiza a expansão da IBM Brasil, que, em maio deste ano, chegou a 38 escritórios em todo o País. “Alguns dos nossos maiores investimentos em mercados emergentes são destinados à contratação de pessoas e à abertura de escritórios”, contou. Mas já que estávamos falando de negócio, não pude deixar de perguntar sobre o que é mais fácil de vender nos mercados emergentes: valor ou volume?
Receita da IBM em 2011
=
106,9 BILHÕES DE DÓLARES
“ACREDITAMOS QUE AMBOS. EU POSSO TE DAR UM EXEMPLO: SE VOCÊ OLHAR PARA O MERCADO DE SOFTWARE COMO SERVIÇO, ELE ESTÁ CRESCENDO TANTO EM VALOR QUANTO EM VOLUME. SE VOCÊ OLHAR PARA SOFTWARE E SERVIÇOS, VERÁ O MESMO CRESCIMENTO, MAS HARDWARE CONTINUA SENDO A MAIOR REPRESENTATIVIDADE.”
2015,
Extremamente popular na Austrália, o críquete é um dos hobbies do VP de mercados emergentes da IBM. Um único jogo, quando o esporte foi criado no Sul
30% do total
Até
se tudo caminhar bem, a receita em GMU representará
da Inglaterra, podia levar – pasmem – até dez dias, sendo que o resultado final poderia ser um empate. Hoje as regras mudaram e a partida leva apenas dois tempos. Mesmo estando na China, LaRose continua a praticar seu esporte favorito e também acompanha jogos de times australianos. O link dessa história perdida no meio do caminho é: como é adaptar a visão profissional de alguém que veio de um país maduro para lidar com as diversidades e dificuldades de mercados emergentes? “UMA VEZ, CONVERSANDO COM UM AMIGO MEU, ELE FEZ ESSA MESMA PERGUNTA. CONHECER O MERCADO E ENTENDER AS REGRAS DO JOGO DE UM PAÍS COMO A CHINA É TÃO COMPLEXO COMO PARA UM CHINÊS ENTENDER O CRÍQUETE. O DESAFIO É ADAPTAÇÃO. AS PESSOAS SE ADAPTAM, AS OFERTAS SE ADAPTAM E O CONHECIMENTO CHEGA. NÃO É DIFÍCIL LIDAR COM ESSE MANEJO, A QUESTÃO É TER DISPONIBILIDADE PARA APRENDER”
36 SETEMBRO 2012 WWW.CRN.COM.BR
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INTERNACIONAL | OUTSOURCING
VAR REPORT: Por Scott Campbell, CRN EUA | Tradução: Erika Joaquim
MAIS EMPRESAS TERCEIRIZAM MAIS FUNÇÕES DE TI
38 SETEMBRO 2012 WWW.CRN.COM.BR
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O status do outsourcing de TI Cada vez mais os usuários finais estão buscando aprimorar um modelo de sourcing variado para atender a suas necessidades de TI, por conta da falta de pessoas qualificadas e da necessidade de adquirir mais serviços de forma mais ágil, quando as necessidades mudam, analisa um novo estudo de outsourcing de TI conduzido pela Bluewolf, uma revenda de Nova York. O que vamos mostrar a seguir são algumas descobertas que devem ajudar os usuários finais a tomarem decisões de TI mais conscientes, acredita Corinne Sklar, vice-presidente de marketing da Bluewolf. Um trabalho flexível “Em resumo, estamos vendo um novo modelo de outsourcing que está amadurecendo. Vemos isto no tipo de trabalho flexível,” Sklar disse. Neste contexto, a Bluewolf define trabalho flexível como “uma comunidade dinâmica de especialistas altamente qualificados, independentes e provedores de serviços externos, que se adapta constantemente de acordo com as necessidades de recursos provenientes das céleres mudanças de iniciativa das empresas.” Em outras palavras, mais empresas buscam alterar o número de pessoas que trabalham em TI em épocas diferentes, mas não querem depender apenas dos recursos internos ou terceirizados, segundo a pesquisa.
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INTERNACIONAL | outsourcing
O que direciona para o Outsourcing? Há três direcionamentos principais para a busca de um modelo variado de outsourcing de TI, disse Sklar. Primeiro, há uma falta de profissionais qualificados sentida por muitas empresas atualmente. “Não encaramos isto como um problema de emprego. Em vez disto, os tipos de recursos e tecnologias que estão aparecendo hoje estão em ritmo tão rápido que esta falta de talentos já é passado”, acrescentou. “As empresas precisam acessar os especialistas que são difíceis de encontrar. Isto é o que direciona para o outsourcing.”
FORNECEDORS
PRESTADORES
DE SERVIÇOS EXTERNOS
FORÇA DE TRABALHO VIRTUAL
CONRATANTES
EXTERNOS FUNCIONÁRIOS INTERNOS
EMPRESAS DE CONSULTORIA
PROVEDOR DE SERVIÇOS GERENCIADOS
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Mais do que uma redução de custos
Principais descobertas Direcionadores do outsourcing de TI em 2012 Produtividade & lucratividade Flexibilidade para ligar e desligar processos Acesso a experts & escassez de mão de obra
MERCADO DE OUTSOURCING
ESTÁ CRESCENDO
Nos próximos 12-18 meses... 32% vão aumentar os investmentos em outsourcing
Cerca de $0.48 de cada dólar do outsourcing são gastos em Application Services SERVIÇOS GERENCIADOS são a 1a. estratégia de outsourcing para Disaster Recovery, Segurança e serviços web/eCommerce
32% vão contratar mais terceiros do que funcionários fixos
das operações de data center são gerenciadas na nuvem
hot
cloud technologies Salesforce Eloqua Amazon Web Services
O segundo direcionamento para o outsourcing é a flexibilidade necessária para utilizar ou não os recursos de TI de acordo com a necessidade. O terceiro direcionamento é uma necessidade pronunciada de mais produtividade e lucratividade, disse Sklar. “O outsourcing não trata mais de redução de custos. Trata-se de criar um diferenciador competitivo com capacidade para fazer mudanças em seus negócios”, explica a empresária. As empresas que ainda veem o outsourcing como uma medida para redução de custos estão perdendo tempo, disse. “As pessoas buscam acessar esses recursos para fornecer inovação e uma maneira de crescer. Acreditamos que esta é a nova tendência no outsourcing”, comenta.
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INTERNACIONAL | outsourcing
Outsourcing não é Offshoring A Bluewolf acredita que outsourcing é um nome ruim, principalmente neste ano eleitoral, pois as pessoas acham que estão lhes roubando trabalho. O outsourcing de TI não é a mesma coisa que offshoring, explica Sklar. Enquanto os provedores de offshore podem fornecer às empresas uma força de trabalho com redução de custos, a Bluewolf explica aos clientes que outsourcing significa transferir operações de TI específicas para um especialista na área para ajudar a aprimorar a produtividade e lucratividade, disse a empresária. Duas das maiores áreas de outsourcing são os serviços de aplicação e serviços de infraestrutura, que juntas respondem por 83 centavos de cada dólar em outsourcing, mensura o estudo.
Budgets de outsourcing
Gastos atuais e futuros ao longo de 2013
Orçamentos para terceirização de infraestrutura e aplicação estão em alta. Curioso para ver como as empresas estão gastando seus dólares de outsourcing. Rapidamente, a taxa com que as empresas têm terceirizado serviços de aplicação está relacionada ao tamanho do negócio. Entretanto, para serviços de infraestrutura, as PMEs terceirizam com mais frequência, de modo a tirar vantagem das economias de escala que o modelo provê. Como está a sua estratégia?
Serviços de Aplicação
Serviços de infraestrutura
Cerca de $0.48 de cada dólar gerado pelo outsourcing são gastos em Serviços de Aplicação
Budget de outsourcing
Quanto do seu budget annual de TI é alocado ao outsourcing?
por tamanho de empresa
quase metade dos cios disseram...
Quanto do seu budget de outsourcing está alocado em serviços de aplicação e infraestrutura?
51% 49% 26% 28% SMB: menos de 300 funcionários Midmarket: menos de 5 mil funcionários Enterprise: mais de 5 mil funcionários
Serviços de Infraestrutura
50%
do budget
Serviços de Aplicação
44%
Cerca de $0.35 de cada dólar gerado pelo outsourcing são gastos em Serviços de Infrastrutura.
anual Como isso deve ficar nos próximos 12-18 meses?
Como o uso de terceiros deve se comportar nos próximos 12-18 meses?
32 9 52 7
48 13 37 2
aumentar cair
não muda
não sei
aumentar cair
não muda
não sei
O orçamento para o Outsourcing
Metade do orçamento de outsourcing em TI das pequenas empresas, que possuem menos de 300 funcionários, vai para serviços de infraestrutura, enquanto 51% das empresas de médio porte gastam seus recursos em serviços de aplicação, segundo o estudo. Entretanto, quase metade dos CIOs pesquisados disseram que o outsourcing engloba de 10 a 25% de seu orçamento anual de TI. “Uma das coisas mais importantes também é que 32% das empresas aumentarão seus investimentos em outsourcing de TI nos próximos 12 a 18 meses”, disse Sklar.
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As funções do Outsourcing
Share por funcionalidade Serviços de Aplicação
Dentre os serviços de aplicação, o desenvolvimento é o mais popular para fazer outsourcing, enquanto 26% análise dentro dos serviços de Manutenção de infraestrutura e operações de Aplicações data center estão juntos com 23%, segundo a Bluewolf. “Também vemos que muitas empresas estão movendo as operações de data center para a nuvem”, disse Sklar. “O desenvolvimento de aplicações é a maior vertente porque há muitas plataformas para serem 28% aprimoradas atualmente,” Hospedagem de acrescenta Sklar. “Estas Aplicações plataformas aparecem e as pessoas precisam de acesso e recursos qualificados difíceis de encontrar. Devem procurar fora do escritório. Também não querem manter internamente.”
Serviços de Infraestrutura 15%
23%
Segurança
Operações de Data Center
12% Help Desk
46%
17%
Desenvolvimento de Aplicações
39% Desenvolvimento Web
Recuperação de Desastres
17% Administração de banco de dados
Fontes: 1. 2012-2013 Bluewolf IT Outsourcing Benchmark Survey, May 2012
16% Operações de rede
2. 2011-2012 Bluewolf Technology Outlook
3. 2012 Bluewolf IT Salary Guide
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INTERNACIONAL | outsourcing
46% A nova geração de trabalhadores quer liberdade
Segundo a Bluewolf, o desenvolvimento de aplicações é a função de TI que é mais terceirizada tanto em oportunidades como em variedade de estratégias de recursos utilizados. Enquanto isto, as revendas também identificaram uma classe emergente de funcionários que não querem um trabalho em tempo integral, mas querem trabalhar em uma sucessão de projetos curtos, segundo Sklar. “Esta é uma tendência forte que continua. Antigamente, você trabalhava na mesma empresa por 10 anos. Temos um pouco de uma sociedade com déficit de atenção. Os trabalhadores da nova geração querem variedade. Querem manifestar seu próprio destino e gerenciar sua própria carreira,” explica.
Desenvolvimento de Aplicações Desenvolvimento de aplicações é a função mais terceirizada, tanto em escopo, quanto em variedade. Alguns projetos são melhor executados por um time de terceiros, enquanto outros requerem uma empresa especializada em consultoria, ou um parceiro de serviços gerenciados. À medida que as aplicações se tornam mais centradas no processo, a comunidade de desenvolvimento precisa ter um conjunto de habilidades em torno de processos de negócios específicos, além de expertise na indústria.
Previsão da Bluewolf
crescimento
30% offshore
vão terceirizar mais nos próximos 12 a 18 meses
Principais contratações Desenvolvimento de Software (Todas as linguagens)
offshore
Força de trabalho elástica Aumento da equipe
40%
Empresas de consultoria
36%
Provedores de Serviços Gerenciados
16%
Provedores de nuvem
16%
Provedores Offshore
26%
Outsourcing Parcial
11%
Desenvolvimento Salesforce Analista QA
Ações de Desenvolvimento de Aplicativos
39% Suave no aplicativo?
Enquanto 26% das empresas vão para o offshore para o desenvolvimento de aplicações, apenas 4% buscam o offshore para desenvolvimento de aplicativos web e de dispositivos móveis. Neste caso, a explosão das tecnologias web e de aplicativos móveis refizeram indústrias inteiras, segundo Bluewolf. “Enquanto as empresas continuam a integrar as estratégias de web e de mobilidade em suas atividades de marketing e e-commerce, os CEOs e CIOs estão reavaliando as melhores maneiras de gerenciar a demanda. Alguns escolheram manter o desenvolvimento web e mobilidade dentro de TI e aprimorar a variedade de trabalho flexível; outras reorganizaram estas funções no marketing ou em vendas por conta do potencial de renda”, segundo a empresa.
Desenvolvimento de web e mobilidade A explosão da web e da mobilidade refez indústrias inteiras. As organizações continuam a integrar estratégias de web e mobilidade em seus esforços de marketing e e-commerce, CEOs e CIOs estão reavaliando os melhores meios para gerenciar a demanda. Alguns escolhem manter o desenvolvimento web e de mobilidade dentro de casa e enrijecer o mix da força de trabalho; outros organizam essas funções dentro das áreas de marketing ou vendas por conta do potencial de receita.
Previsão da Bluewolf
crescimento
27% offshore
4%
offshore
vão terceirizar mais nos próximos 12-18 meses
Principais contratações Desenvolvedor em mobilidade (Android, iPhone) Desenvolvedor Front End UI/UX Designer
Força de trabalho elástica Aumento da equipe
16%
Empresas de consultoria
18%
Provedores de Serviços Gerenciados
22%
Provedores de nuvem
16%
Provedores Offshore
4%
Partial Outsourcing
4%
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Hosting de aplicações
28%
Tradicionalmente, as empresas têm construído e rodado suas infraestruturas para suportar aplicações on-premise. Muito dos custos de propriedade e operação dessa infraestrutura estão, agora, mudando para provedores de serviço gerenciado e cloud. Prevemos que a terceirização do hosting de aplicação só vai crescer, à medida que mais organizações confiam nos provedores de cloud e mais provedores de serviços integram a nuvem em suas ofertas.
Previsão da Bluewolf
crescimento
35% offshore
10%
offshore
vão terceirizar mais nos próximos
12-18 meses
Principais contratações
Força de trabalho elástica Aumento da equipe
7%
Empresas de consultoria
7%
Provedores de Serviços Gerenciados
26%
Provedores de nuvem
26%
Consultores de força de venda Consultores Eloqua Desenvolvedores de software (Todas as linguagens)
Provedores Offshore
9%
Partial Outsourcing
4%
Hospedagem de aplicação
Mais de um terço dos CIOs entrevistados esperam terceirizar mais a hospedagem de aplicação, nos próximos 12 a 18 meses, segundo a pesquisa. Muitas empresas também estão gastando mais tempo tentando encontrar o modelo de recurso correto para funções diferentes. “Não é apenas encontrar um recurso correto para o momento correto, mas também para o mix correto. Às vezes você quer fazer um contrato; às vezes um provedor de serviços gerenciado faz mais sentido, principalmente se é de alguém que conhece seu negócio, mas não está sob o mesmo teto”, disse.
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INTERNACIONAL | outsourcing A velocidade para se entrar no mercado
A agilidade em colocar produtos no mercado pode ser um diferenciador competitivo para explicar porque os CIOs procuram terceirizar, principalmente quando as aplicações tornam-se mais complexas, disse Sklar. Então, a manutenção da aplicação tornase mais importante na medida em que o tempo passa, adiciona. Se um consumidor final terceiriza o desenvolvimento de uma aplicação, eles devem terceirizar sua manutenção também. “Você não desenvolve um aplicativo, vira as costas e vai embora. Trata-se realmente de um modelo de sourcing flexível. Os CIOs precisam prestar atenção em como eles estão variando o seu sourcing,” comenta.
26%
Manutenção de Aplicações Manutenção de aplicações—especialmente com aplicações nativas e legadas – pode pegar uma fatia significativa do seu budget. Com a ubiquidade das aplicações de cloud e o TCO para software diminuindo, esperamos que a terceirização de manutenção de aplicações decresça com o tempo. Com isso, os líderes de TI serão ameaçados a focarem em inovações, com suas aplicações existentes e novos projetos de desenvolvimento
Previsão da Bluewolf
crescimento
27 26% offshore
15%
offshore
vão terceirizar mais nso próximos 12-18 meses
Principais contratações Desenvolvimento de Software (Todas as linguagens)
Força de trabalho elástica Aumento da equipe
13%
Empresas de consultoria
19%
Provedores de Serviços Gerenciados
15%
Provedores de nuvem
11%
Provedores Offshore
15%
Outsourcing Parcial
9%
Salesforce Admin Analista de Sistemas %26
Demonstre o valor
Segundo a Bluewolf, as empresas de pequeno, médio e grande porte buscam o outsourcing, embora procurem diferentes funções (como operações de data center, descrito aqui). Entretanto, as empresas iniciantes tipicamente terceirizam mais do que as empresas que já estão há algum tempo no mercado porque elas não querem investir em infraestrutura, explica Sklar. As revendas é que devem decidir mostrar aos clientes o valor que podem fornecer ao assumir certas funções de TI para seus clientes, disse. “O outsourcing é seu amigo. Parece bobo e muitas empresas entendem isto, mas acho que voltamos à história do ano eleitoral, não é isto que está se falando no momento. Está sendo definido um novo outsourcing realmente. A educação ajudou os CIOs a entenderem o novo outsourcing e o sourcing variado, por conta das questões de offshoring dos últimos 15 a 20 anos. Mostre o valor, que não se trata de redução de custos.”
Operações de Data Center 23
%
A demanda por armazenar e analisar dados combinada à grande quantidade de dados não estruturados captados no corporativo está fazendo com que haja um crescimento nas operações de data center em tamanho, complexidade e escopo. Soluções terceirizadas como colocation e ambientes virtualizados podem gerar custo-benefício e um approach escalável para um maior crescimento do data center, ao mesmo tempo em que crescem a resiliência e a capacidade de recuperação
Previsão da Bluewolf
crescimento
27 22% offshore
11%
offshore
vão terceirizar mais nos próximos 12-18 meses
Principais contratações Arquiteto de Data Warehouse Desenvolvedor Data Warehouse Data Warehouse QA
Força de trabalho elástica Aumento da equipe
7%
Empresas de consultoria
7%
Provedores de Serviços Gerenciados
22%
Provedores de nuvem
16%
Provedores Offshore
11%
Partial Outsourcing
4%
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Segurança
15%
A Segurança —tão crítica ao negócio—é, geralmente, uma das últimas funcionalidades em que se considera a terceirização. A combinação da complexidade da segurança de TI (envolvendo firewalls, patches e analytics) e o aumento do número de parceiros se especializando em segurança de rede e dados 24/7 tem levado os CIOs a considerar o outsourcing para expandir suas equipes atuais.
Previsão da Bluewolf
crescimento
15% offshore
7%
offshore
vão terceirizar mais nos próximos 12-18 meses
Principais contratações Administração de segurança de rede QA Segurança Analista de Segurança
Força de trabalho elástica Aumento da equipe
7%
Empresas de consultoria
11%
Provedores de Serviços Gerenciados
11%
Provedores de nuvem
7%
Provedores Offshore
7%
Partial Outsourcing
7%
Vencendo as preocupações
Pode ser uma tarefa desafiadora para fazer os CIOs mudarem sua maneira de pensar sobre o outsourcing como redução de custos, mas as revendas também precisam trabalhar para superar os bloqueios dos clientes em compartilhar seus dados e segurança para expandir seus negócios de serviços e de outsourcing, segundo a Bluewolf. “Enquanto as empresas vão para a nuvem e quanto mais você constrói a confiança em novos modelos para o acesso de dados, isto não é mais uma preocupação. Depende da estratégia de outsourcing e da variedade de sourcing que você escolher. Há níveis diferentes de custo, de impacto nos negócios e de controle”, disse Sklar.
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REPORTAGEM |
IT MÍDIA DEBATE
SOCIAL BUSINESS
Por Patricia Joaquim | pjoaquim@itmidia.com.br
UMA QUESTÃO DE
NEGÓCIO
@R GRAND PR MANA LIKE
O QUE PARECIA UMA DISTRAÇÃO NA INTERNET VIROU DE FATO UMA POSSIBILIDADE DE NEGÓCIOS. COMO ISTO ACONTECEU? A DEMANDA DAS NOVAS GERAÇÕES E A EXPLOSÃO DE DADOS ORGANIZADOS DETERMINOU A CRIAÇÃO DO CONCEITO DE SOCIAL BUSINESS
desc exec parte da que nasc gerar n na
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@MARIO COSTA, IBM COLLABORATION SOLUTIONS BRAND MANAGER. Trabalha na empresa que investe pesado no termo social business. Inovadores por origem, atuam com a cautela e a ousadia que seu tamanho permite
@GILBERTO MAUTNER, CEO DA LOCAWEB. Lidera a empresa que adotou a estratégia de social business como canal de relacionamento com cliente e parceiros. Coleciona histórias sobre o tema e não tem dúvidas de que o caminho da relação transparente é a energia que move as redes
@OSVALDO BARBOSA DE OLIVEIRA, DIRETORGERAL DO LINKEDIN BRASIL. Está à frente da rede social que agrega profissionais das mais variadas formações acadêmicas e empresas de todos os tipos de segmento e porte
@RICARDO GRANDINETTI, PRODUCT MANAGER DA LIKESTORE. Jovem, descolado, o executivo faz parte da startup que nasceu para gerar negócios nas mídias sociais
Fotos: Danilo Sanches
@FERNANDO TEIXEIRA, HEAD PRE-SALES LATIN AMERICA DA GOOGLE. Trabalha na companhia que carrega o conceito de colaboração desde sua concepção. A ideia parece estar intrínseca a todos os atos da empresa e até dos colaboradores
@LAÉRCIO COSENTINO, CEO DA TOTVS. A companhia lançou o By You, uma rede social colaborativa, em maio do ano passado. O presidente da empresa é o maior entusiasta do produto e carrega a bandeira da rede com afinco dentro e fora de sua empresa
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REPORTAGEM |
#
IT MÍDIA DEBATE
SOCIAL BUSINESS
retweet, @, fan page, marcar foto, atualização de perfil, me recomende, followers e afins.... O que sua empresa tem a ver com estes termos tão usados atualmente? #Seisexecutivos vieram ao IT Mídia Debate: Social Business pela mesma meta: desvendar os mistérios que envolvem o tema para o mercado. A presença de cada um mostra em si toda a experiência que carregam. Há os que preservam o traje social, sapato, calça, camisa e gravata. Há os que já dispensaram este último artefato. E há os que adotaram o sapatênis e a camisa xadrez como assinatura. Estilos diferentes. Em comum, a vontade de compartilhar o que pensam, suas ideias e, ao mesmo tempo, ouvir para agregar. E, ao abandonar conceitos particulares, desfrutar de um relacionamento que é bom para todos. Se você está pronto para embarcar nesta ideia, considere-se pronto para entrar no fantástico mundo do social business. Aí você aproveita, neste momento, e joga fora o que você pensa sobre segurança da informação e legislação trabalhista, na época dos neg´cios sociais – a CRN Brasil se compromete a ir atrás deste tema mais para frente. Mas agora não. Porque caso você resista, você não se permitirá entender. Na visão da mesa debatedora, a nova geração não se sente usurpada por receber um email do chefe depois do expediente. Este é o novo modo de vida deles. E os ganhos com a aplicabilidade de
“HÁ UMA NOVA GERAÇÃO E COMO PREPARAR AS NOSSAS EMPRESAS PARA RECEBER ESTAS PESSOAS PRONTAS PARA COLABORAR? TEREMOS, NO FUTURO, NO COMANDO DAS EMPRESAS, PESSOAS MUITO COLABORATIVAS” @LAÉRCIOCOSENTINO, CEO DA TOTVS
“A MÍDIA SOCIAL E A COLABORAÇÃO SOCIAL PROPORCIONARAM UM NÍVEL APURADO DE COMO ENCONTRAR INFORMAÇÃO IMPORTANTE E PESSOAS RELEVANTES”, @FERNANDOTEIXEIRA, HEAD PRE-SALES LATIN AMERICA DA GOOGLE
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social business são inúmeros, segundo os executivos. Por outro lado, as empresas também adotam posturas bastante inéditas para o meio corporativo. Laercio explicou que, certa vez, soltou um comunicado na rede social interna e um funcionário de outro estado respondeu, de forma aberta, criticando o texto, dizendo que estava incoerente com o que o presidente da companhia havia prometido em outra ocasião. “Na hora, algumas pessoas próximas a mim acharam que o comentário de-
veria ser excluído e o profissional ser penalizado. Mas não! A rede é para isto mesmo! Parei para analisar e meu texto não estava claro no quesito apontado pelo funcionário. Respondi me desculpando pelo erro”, afirma. Esta mentalidade aberta não foi relatada apenas pela Totvs. Mario, da IBM, coleciona histórias moderninhas na rede social da Big Blue. Um dos causos curiosos diz respeito ao lançamento do iPad. Quando a novidade da Apple chegou, um grupo de funcionários abriu uma comunidade na rede da em-
presa para falar sobre o tablet. Lá, postaram até como burlar a rede corporativa para conectar o aparelho. Nada foi reprimido. Quando a IBM foi trabalhar em torno do dispositivo, coletou diversas informações da comunidade. Bingo! Sem repressão, a criatividade rolou solta e o conteúdo trocado na comunidade foi usado a favor do negócio. O grande desafio está em entender como se aproveitar das redes em seu negócio. “Não é fazer redes sociais por redes sociais. A consumerização demanda e empurra o conceito. O melhor PC que você usava era no trabalho, agora isto é invertido. As pessoas querem ter produtividade dentro da empresa com seus aparelhos”, lembra Costa, ao apontar que não se pode reduzir a questão de social business à tecnologia que se usa. A questão é: como você usa tudo isso a favor do seu negócio? “O impacto para todas as empresas será muito grande. Quem não se tornar um social business terá problemas no mercado. A tecnologia não é o ponto central da discussão”, pontua. O fim das fronteiras entre pessoal e profissional foi o que levou o Google a lançar, este mês, funcionalidades no Google+ voltadas às empresas. “Queremos que nossa rede seja a veia principal de comunicação entre as pessoas”, afirma Fernando Teixeira, head pre-sales Latin America da Google. Do mesmo modo, a Totvs espera que assim como os funcionários, seus clientes usem o By You para qualquer aspecto de sua vida. “Hoje ficou mais fácil buscar a informação, mas ficou mais difícil porque todo mundo está fazendo a mesma coisa. E agora vamos ter de lidar com o monstro que criamos. Neste momento, o desafio é fazer com que o próprio sistema seja um indivíduo na rede, podendo interagir automaticamente”, afirma Cosentino, CEO da Totvs.
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SOCIAL BUSINESS
A sacada de que indivíduos agrupados pelo mesmo interesse profissional interagindo na rede renderia negócios foi o que manteve o sucesso do LinkedIn. “Você consegue recrutar o profissional que você deseja por meio do buscador. Hoje, são 175 milhões de profissionais no mundo e 9 milhões no Brasil”, conta Osvaldo Barbosa de Oliveira, diretor-geral da rede no Brasil. A velocidade do acesso à informação, o agrupamento de pessoas por interesses em comum e a troca de ideias na web, atestam uma opinião unânime entre os seis executivos no que tange a produtividade. Ao contrário do que se imaginava sobre a internet ocupar parte do tempo para a distração dos funcionários, as companhias presentes relatam aumento de produtividade, por conta do uso do social
business. Claro que é preciso definir uma estratégia com políticas claras para isto. Segundo Costa, da IBM, há estudos que indicam que o uso dos conceitos das redes sociais internamente nas empresas, onde os funcionários interagem entre si, pode gerar um ganho para a força de trabalho de cerca de 20%. Na Totvs, o help desk social interno - feito pela rede social By You - reduziu em 30% o custo com o atendimento aos 12 mil funcionários. Na IBM, que conta com cerca de 450 mil empregados no mundo todo, o uso da busca social - além da tecnologia tradicional de buscar por palavra-chave - economizou cerca de 4,5 milhões de dólares por ano. “As pessoas acham as informações que precisam muito mais rápido, isto se traduz em ganhos de produtividade”, explica Costa.
“SEGURANÇA É ALGO IMPORTANTE PARA ENTRAR NAS REDES SOCIAIS, E ISTO SE CONQUISTA COM EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO”, @LAERCIOCOSENTINO, CEO DA TOTVS
Claro que tudo isso leva ao famoso jargão: explosão de dados, pela quantidade de informação, que leva ao big data, que leva à computação em nuvem, que leva a inúmeras possibilidades de negócios em torno do social business. Desde o desenvolvimento das plataformas de relacionamento até o uso das informações no que diz respeito à evolução do conceito de CRM. A LikeStore é um caso de empresa que nasceu olhando para este entorno. A companhia cria lojas no Facebook e já possui nove mil clientes. Mas @Ricardo Grandinetti, product manager, avisa: “O negócio tem que ser pertinente. É preciso analisar o quanto meu produto é social e quanto ele faz sentido ser vendido na rede”. Por outra lado, fora do comércio propriamente dito, a Locaweb também encarou a rede de frente
“NO COMEÇO, OS RELATÓRIOS SOBRE IMPACTO NEGATIVO ERAM MAIORES. HOJE NÃO! O POSITIVO É MAIOR! NÃO CHEGAMOS AO PONTO DE GERAR NEGÓCIO, DE FECHAR CONTRATO, MAS A PERCEPÇÃO E REPUTAÇÃO DA EMPRESA SUBIU MUITO”, @GILBERTOMAUTNER, CEO DA LOCAWEB
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“É IMPORTANTE QUE OS FUNCIONÁRIOS SE SINTAM PARTE DA EMPRESA NESSE PROCESSO DE USO CONSCIENTE DAS FERRAMENTAS. TEM DE HAVER POLÍTICAS CLARAS E MUITA TRANSPARÊNCIA NAS RELAÇÕES. É IMPORTANTE QUE, EM VEZ DE MEDO, ELE SE SINTA ENGAJADO A USÁLA” @OSVALDOBARBOSADEOLIVEIRA, DIRETOR-GERAL DO LINKEDIN BRASIL
“NESSA NOVA SOCIEDADE DIGITAL NÃO CABE MAIS A PROIBIÇÃO E SIM O USO CONSCIENTE POR MEIO DE UMA POLÍTICA. NÃO SE PODE TIRAR A POSSIBILIDADE DO FUNCIONÁRIO DE FAZER NOVOS NEGÓCIOS PARA SUA EMPRESA”, @FERNANDOTEIXEIRA, HEAD PRE-SALES LATIN AMERICA DA GOOGLE
e relatou como uma comunicação transparente com o cliente agrega benefícios intangíveis ao negócio. Com histórico neste quesito, inclusive quando teve de fazer uma gestão de crise, Gilberto Mautner, CEO da Locaweb, explica que a adoção das redes sociais na estratégia da empresa está acontecendo por estágios: O INEVITÁVEL - “As pessoas estão falando de você, antes que você permita. A primeira ação foi estabelecer um diálogo e interagir. O cliente diz: ‘tem algo que não funciona bem’ e, de forma humilde, você se disponibiliza para ajudá-lo”.
CONHECENDO O TERRENO “Começamos a estudar por meio de ferramentas de reports quais são os principais tópicos, impacto e reputação”. AÇÃO SEM FIRULAS – “Iniciamos o diálogo, produzindo conteúdo com informações úteis aos nossos clientes e desenvolvedores. Não fazemos propaganda ou autopromoção”. PRÓXIMOS PASSOS – “A abordagem é unificar o conceito de CRM com redes sociais. No nosso CRM vemos os dados internos dos clientes, nada mais natural que plugar isso aos interesses que eles manifestaram na rede”.
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ANTES DA TI Por Gilberto Pavoni Junior | especial para a CRN Brasil
Fornecedores tornam-se gargalos para soluções em TI ESTUDO DA IT MÍDIA MOSTRA QUE 53% DOS PARCEIROS AINDA POSSUEM O DISCURSO MUITO FOCADO NAS FUNCIONALIDADES DOS PRÓPRIOS PRODUTOS E AJUDAM POUCO OS CIOS A CRIAREM SOLUÇÕES
O
s CIOs das empresas usuárias de TI estão pouco satisfeitos com o trabalho desenvolvido por fornecedores de tecnologia e desejam uma proximidade maior por parte desses parceiros. A situação está exposta no estudo Antes da TI, a Estratégia, realizado pela IT Mídia para mapear o atual cenário e descobrir as motivações que determinam a compra de produtos e serviços de TI no Brasil. Segundo os executivos de tecnologia ouvidos, o mercado não assimilou por completo a necessidade dos clientes que, hoje, vão além do controle do orçamento para a aquisição de ofertas prontas e procuram inovações. Os números do estudo
mostram isso quando 53% dos CIOs afirmam que os fornecedores têm o discurso extremamente focado nas funcionalidades dos próprios produtos e não conseguem pensar em soluções mais amplas. O quadro aparenta ser melhor do que no ano passado, quando esse índice ficou em 70%. No entanto, ainda é insuficiente para evitar críticas por parte dos gestores de tecnologia de empresas. O maior problema apresentado é que a realidade atual exige mais dos fornecedores e isso vem sendo detectado há anos. Por esse motivo, esperava-se que não apenas uma maioria irrisória se destacasse compreendendo o cenário e fornecendo soluções. “Não é de hoje que isso vem
mudando, mas a maioria dos fornecedores parece viver em um mercado no qual nós comprávamos somente produtos e serviços básicos. Hoje estamos sendo cobrados por soluções que não existem prontas e inovações que só podem ser criadas por quem conhece os processos internos e mercados onde atuamos e é aí que falta uma ajuda maior”, explica o CIO da Carbocloro, José Carlos Padilha. Os CIOs sentem falta de parceiros que possam contribuir com o futuro dos negócios. O problema não é técnico. “Eles conhecem muito bem o próprio produto, mas quando precisam entender além da commodity que vendem e ajudar na estratégia, a relação complica”, explica Padilha. Para o executivo, uma das expli-
cações pode estar na alta rotatividade de profissionais dentro dos fornecedores. “É preciso mais de um ano tendo contato com nossa realidade para entender o negócio da Carbocloro, só que esses profissionais saem das empresas, às vezes, em menos tempo. E é uma situação comum”, diz. Com isso, as conversas sobre soluções que ajudam a definir o futuro das corporações precisam sempre reiniciar do zero, causando desgaste no relacionamento e perda de tempo. O estudo aponta essa situação. Segundo a análise dos resultados, “os fornecedores de tecnologia que não estiverem pensando somente no curto prazo – em auferir os bônus e lucros promissores deste ano – devem investir na formação de suas equipes,
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Antes da TI
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Qual afirmação melhor retrata a abordagem dos fornecedores de TI quanto aos benefícios da adoção das tecnologia s Grande parte dos fabricantes ainda não conseguiu evoluir o discurso centrado em funcionalidades de produto, para focar em soluções de negócios
2011 2012
69,57% 53,15%
Satisfatória para atender às demandas mais urgentes de TI, mas pouco efetiva nas questões estratégicas
2011 2012
63,77% 37,06%
Adequada para ajudar a TI a demonstrar que a tecnologia é tema estratégico nos planos de crescimento da empresa
2011 2012
34,78% 25,87%
Proativa, eficaz e esclarecedora para colocar a TI como propulsora do crescimento do negócio
2011 2012
23,19% 20,28%
Os fornecedores não entendem as particularidades do segmento em que a minha companhia está inserida
2011 2012
21,74% 17,48%
Fonte: IT Mídia Estudos
porque os clientes esperam muito mais em termos de entendimento do seu negócio e das suas necessidades”.
Buscando soluções Os números da pesquisa mostram que dentro das empresas usuárias, o investimento em TI é percebido como algo ligado à inovação e aplicação de novas tecnologias que tornem os negócios mais competitivos e inovadores por 49,66% delas. Em 2011, esse índice era de 45,16%. O acréscimo mostra como a cultura de TI vem se modificando e está deixando de ser operacional e reativa aos problemas que se apresentam. Em outra questão do estudo, o percentual de CIOs que afirmaram que TI é percebida como estratégica para o negócio ou como ferramenta de competitividade subiu para mais
de 85%, contra pouco mais de 80% no ano passado. Diante desse descolamento entre necessidade e oferta, os CIOs estão assumindo posturas mais duras em relação aos fornecedores. As exigências de contato constante e mais próximo vêm aumentando e soluções simples e criativas começam a surgir para driblar a rotatividade de bons profissionais nos fornecedores. “Fomos obrigados a criar um banco de talentos que acompanha o desempenho de quem nos atende e esses índices nos ajudam a definir as compras de TI”, diz Cláudio Antonio Fontes, CIO da Spaipa, indústria de bebidas que detém marcas importantes como Coca-Cola, Kapo, Dell Vale, Crystal e Kaiser. Uma planilha simples contém os nomes dos principais fornecedores e dos profissionais que atendem a em-
presa. São acompanhados alguns itens de desempenho e isso serve de argumento para definir quem a empresa deseja que faça o atendimento. Se o profissional muda e vai para outro fornecedor, ele é acompanhado e o novo parceiro passa a contar com um ponto a mais na hora das negociações. Segundo Fontes, não é algo que define a aquisição de TI, mas ajuda na hora de diferenciar os parceiros e mostrar quem está apto a contribuir mais com o negócio da empresa. “Os CIOs sabem que o mercado de mão de obra em TI tem particularidades e as mudanças fazem parte da procura de novas oportunidades dos profissionais ou corte de custos dos fornecedores, mas esse acompanhamento nos ajuda a valorizar o bom relacionamento e o conhecimento que necessitamos para criar soluções e inovar”, comenta Fontes.
Espaço para crescer Apesar do atrito exposto nas relações entre empresas usuárias e fornecedoras de TI, os CIOs estão otimistas em relação ao mercado. “É uma situação incômoda, mas isso não determina cancelamento de contratos ou rompimento de relações”, aponta Fontes. Para ele, há muito espaço para ambos os lados crescerem e o mercado busca melhorias nesse sentido já que há um aquecimento que não pode ser desperdiçado. O estudo da IT Mídia mostra que em 64,93% das empresas, o orçamento de TI foi cumprido conforme o planejado e outras 11% até aceleraram os planos originais. Mesmo nas 23,78% nas quais os planos ficaram aquém do previsto, é esperada uma aceleração para que a companhia não perca espaço no mercado e resolva demandas para as quais a TI não estava preparada.
Antes da TI, a Estratégia é um estudo anual realizado pela IT Mídia com líderes de TI das 1 mil maiores empresas do País
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E foi assim que aconteceu
Por Tatiana Negrão | especial para a CRN Brasil
Relacionamento antigo,
negócio novo Além de uma boa oferta, um relacionamento embasado em credibilidade sempre abrirá portas para o seu negócio
C
om uma história bastante peculiar no País (1), a Mitsubishi Motors do Brasil completou 23 anos, este ano. A infraestrutura de tecnologia sempre esteve presente com sistemas legados. Só em 2000, com a aquisição do ERP da PeopleSoft (companhia comprada pela Oracle, em 2003), aconteceria a primeira mudança radical no que tange à TI como ajuda aos negócios. Nesta época, o consultor de tecnologia Gerson Gildin auxiliou na implementação do novo sistema de gestão e trabalhou diretamente com o então diretor administrativo Geraldo Oppenheim. Quando Gildin foi trabalhar na Nórdica Software, fornecedora brasileira da QlikTech – desenvolvedora do aplicativo de BI QlikView –, ele lem-
brou que a Mitsubishi possuía um ERP, mas não tinha um BI. “Fui ao Geraldo Oppenheim, que ficava baseado em Catalão (GO), na fábrica da empresa, e mostrei a nossa solução”, conta Gildin. Embora tenha gostado da solução, a aprovação da ferramenta só poderia acontecer pelas mãos de Eduardo Zalamena, gerente de TI da empresa. Um processo técnico de avaliação por teste foi o bastante para a companhia perceber que o BI iria atendê-los. A negociação aconteceu de forma rápida e 40 licenças foram compradas. “Não tínhamos análise crítica do nosso sistema orçamentário. Relatórios de despesas e investimentos demoravam 30 dias para ficarem prontos. Com a nova ferramenta e a reestruturação dos nossos processos internos, os dados passaram a vir em um dia”, conta Za-
lamena ao explicar: “O investimento é baixo pelo que proporciona, a grande questão é que não adianta você ter a ferramenta, se você não tem uma base de dados pronta para recebê-lo” A implementação aconteceu em cinco dias e contou com um funcionário da Nórdica e com a equipe de TI da Mitsubishi. Gildin explica que para o usuário final não foi preciso treinamento por conta da facilidade de interação com a ferramenta. A aceitação foi tão grande, que o número de licenças compradas dobrou, e o que estava restrito à unidade orçamentária foi expandido para as áreas de marketing e vendas, atendimento ao cliente e controle de estoque. “Além de auxiliar nosso CRM, o BI ajuda na parte de produção com análises qualitativas e quantitativas.”
Hoje, 100 funcionários utilizam a ferramenta e a ideia é colocá-la ainda em outros processos.
Eu uso... João Carlos Barrozo Ferreira trabalha na área de compras corporativas, no departamento de suprimentos. Em depoimento à CRN Brasil ele relata: “Hoje é possível gerar os relatórios gerenciais com informações do sistema. Antes, a gente não conseguia mesclar as informações que trabalhávamos no Excel. Com o BI, é possível gerar gráficos e cálculos em que podem ser aplicados filtros em determinadas informações. Isto facilitou muito o meu dia a dia. Deixei de perder meio dia de trabalho, instantaneamente, com a velocidade com que os relatórios são emitidos.”
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Você sabia que....
Geraldo Oppenheim era diretor administrativo da Mitsubishi Motors Brasil
Eduardo Zalamena, gerente de TI da Mitsubishi
Era meado de 1998 quando Eduardo de Souza Ramos e Paulo Ferraz decidiram largar o trabalho que faziam para entrar na área de importação e venda. Fizeram um book caprichado do que seriam capazes e o enviaram a três Gerson Gildin é consultor grandes marcas. A japonesa Mitsubishi Motors da Nórdica Software, antes trabalhava com a respondeu interessada. Souza reuniu números, PeopleSoft, por isto sabia que a Mitsubishi não tinha um BI fotos, dados do Brasil e foi para o Japão. Voltou nomeado importador. Depois de um tempo, outra conquista: produzir no País as peças e os carros da fabricante. Até hoje, é a única operação industrial de veículos Mitsubishi no mundo que não pertence à marca japonesa. João Carlos As cabines duplas Mitsubishi L200 fabricaBarrozo das no Brasil não eram as mesmas que rodavam Ferreira, pelo Japão. Estavam mais longe do solo, equipadas com largas rodas cromadas, a imponência ressaltada pela adição de faixas laterais e pelo inusuário da ferramenta terior bem cuidado onde se incluía, além da sonorização, um distinto revestimento em couro.
Os convidados para a inauguração também não eram os mesmos que costumavam consumir picapes por aqui. Representantes da elite econômica e cultural paulistana se mostraram encantados com os luxos e novas possibilidades que a Mitsubishi lhes oferecia. Até os nipônicos se surpreenderam ao ver, pela primeira vez, suas valentes e trabalhadoras Mitsubishi L200 transformadas em desejo de consumo no mercado de alto luxo. Os conceitos de qualidade superiores aplicados à cabine dupla da Mitsubishi L200 diferenciavam-na das demais. Essa imagem passou a se refletir também nos utilitários esportivos Pajero. Esse pensamento, aliado às boas vendas, transformaram a versão Full, topo-de-linha, em refinado objeto do desejo e permitiram a produção do modelo Sport em Catalão, Goiás, alguns anos depois.
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NESTE MÊS...
Foto: Divulgação
Por Patricia Joaquim | pjoaquim@itmidia.com.br
...A VOCOLLECT GANHOU ESCRITÓRIO NO BRASIL
BUSCAR UMA EMPRESA:
A executiva achou a vaga na Vocollect no LinkedIn. As primeiras entrevistas foram feitas por telefone, até a ela ir à sede da companhia, nos Estados Unidos, para ser entrevistada pelos seus superiores e subordinados.
TECNOLOGIA INOVADORA:
Fundada em 1987, por Roger Byford, Larry Sweeney e Bob Salicce. Um dos fundadores trabalhava em laboratório de pesquisa e percebeu que ao fazer observações no telescópio e anotar o que via, quando retornava a lente, o material observado já estava modificado. Percebeu que precisava que seus registros acontecessem de forma a ficar com os olhos fixos e as mãos livres.
INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS: Vocollect VoiceWorld Suite integra-se com todos os grandes sistemas de WMS e ERP, SAP, e suporte a soluções móveis
100% VIA CANAL:
Os parceiros atuais, no Brasil, são Seal Tecnologia, Boreal Technologies, Prologbr, TWx, Quebeck e ScanLaser.
Paula Saldanha Graduada em engenharia de produção mecânica pela Universidade de São Paulo (USP), possui especialização em marketing pela ESPM, além de MBA pela Fundação Instituto de Administração (FIA)
DEPOIS DE TRABALHAR EM GRANDES COMPANHIAS PAULA SALDANHA REALIZOU O SONHO DE ATUAR EM UMA EMPRESA COMEÇANDO OS NEGÓCIOS NO BRASIL. ELA É GERENTE DE NOVOS NEGÓCIOS DA VOCOLLECT PARA A AMÉRICA DO SUL E TAMBÉM A PRINCIPAL EXECUTIVA DA COMPANHIA NA REGIÃO Depois de ser adquirida pela Intermec FUTURO por 190 milhões de dólares e se transformar em uma unidade de negócios da empresa, a Vocollect, provedora de soluções
de captura de dados por meio de voz para operadores móveis, tem o desafio de disseminar seus produtos no Brasil. “Falta às empresas brasileiras conhecerem nossa solução para entenderem o ganho na produtividade que ela oferece. Sem
contar o bem-estar do próprio funcionário”, conta Paula Saldanha. As soluções da companhia são voltadas, sobretudo, para operadores logísticos, permitindo que o colaborador receba e responda aos comandos por meio da voz. “Isto é fantástico, porque deixa as mãos da pessoa livre. Isto cansa menos e as chances de erro são bem menores. O brasileiro tem um trauma com a tecnologia de voz que foi usada por muitos call centers e não deu certo. O nosso produto possui uma tecnologia que não dá para comparar, é muito superior”, comenta Paula que, além de comandar a operação brasileira, é também apaixonada pela tecnologia da empresa. “Sempre trabalhei em grandes companhias de TI. Chegou um momento que decidi buscar uma empresa. Ela deveria ter três características: ter tecnologia inovadora, ser norte-americana e estar começando no Brasil”, revela. Entre as vantagens do produto, a executiva ressalta que em duas horas de treinamento o operador está apto a utilizar a solução; o retorno do investimento se dá entre 12 a 15 meses; e é de fácil integração com outros sistemas de TI. “Nos Estados Unidos, nove entre os dez maiores varejistas utilizam Vocollect. No Brasil, não podemos divulgar nome de clientes, mas já estamos nos maiores”, diz. A companhia que atuava no País desde 2005, apenas por meio de parceiros, resolveu, em 2010 contratar Paula para tocar os negócios por aqui. A atuação continua 100% via canal. De casa, a executiva comanda os negócios e para reuniões com clientes e parceiros utiliza as instalações da Intermec. Sem revelar números, deixa escapar que no primeiro semestre de 2011, já havia batido todas as metas estipuladas para o ano. Em troca, ganhou a responsabilidade de cuidar da operação da empresa na Argentina, Chile e Uruguai.
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ão Paulo re fiscal, de TI. As
Por Renato Galisteu | renato.galisteu@itmidia.com.br
O interior paulista é um dos destinos mais cobiSÃO çados pelos fabricantes PAULO de todo o mundo. Quente durante a maior parte do ano, é reduto de 15% do produto interno bruto (PIB) do estado de São Paulo, que, por sua vez, representa mais de 35% da receita de todo o Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Seade. Composto por cidades como Campinas, Jundiaí, São José dos Campos, São Carlos, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto – e tantas outras –, o PIB da região, em 2009, foi de 542 bilhões de reais, o que configura cerca de metade de tudo o que é arrecadado no estado de São Paulo, e é maior que a arrecadação em países como Chile, Peru e Nova Zelândia. O consumo dos domicílios das cidades do interior paulista em 2012 deve somar 382,3 bilhões de reais, ou 50,2% do total do estado, revelou um estudo da IPC Marketing. Outras coisas que chamam a atenção no interior paulista são universidades como a de Campinas e São Carlos, que estão entre as melhores do Brasil. Agora que você já não se aguenta e quer mudar com toda a família para essa região riquíssima de São Paulo, e pensa em seguir alguns fabricantes que, de fato, estão se alojando por lá, para desenvolver essa grande oportunidade para o mercado de tecnologia, é sempre bom ouvir alguém com sotaque interiorano para ver em que pé está a região. O personagem que arrasta vários “erres” e pode nos ajudar a compreender todo esse cenário é Roberto Campos, fundador e Chief Commercial Officer (CCO) da integradora LCS, maior parceiro Citrix na América Latina e um dos mais premiados pela Microsoft no que tange a negócios com o Office 365, que fica sediada em Ribeirão Preto. Para começar, vamos fazer um balanço de todos esses números: “São indicadores econômicos que se apresentam ao mercado, mas que criam certa confusão para as empresas de tecnologia. É um fato que nossa região tem crescido, percebemos um mercado mais robusto em investimentos de TI, mas o ponto principal da tomada de decisão ainda está concentrado nas grandes capitais. O interior paulista
Foto: Divulgação
...A CRN FOI AO INTERIOR
A visão caipira do interior paulista Por Roberto Campos, da LCS Apesar de reconhecido como extensão das grandes capitais, as empresas ainda não levam decisões estratégicas core para o interior Canais das capitais se interessam pelo interior pelos números interessantes que mostram, mas acabam voltando às metrópoles por não dominarem o contexto de negócio da região Empresas do interior também precisam entender e seguir a dinâmica imediatista dos grandes centros urbanos Questões de infraestrutura, como a telefonia, ameaçam o potencial de avanço do interior em maturidade de negócios As grandes universidades do interior formam talentos que, dificilmente, têm interesse em se estabelecer oficialmente na região; desejam as capitais
está repleto de extensões das metrópoles”, avalia Campos. Campos certifica que o interior segue a evolução natural do mercado, ampliando aos poucos a maturidade em vários segmentos econômicos, principalmente na tecnologia – que permite uma evolução de vários outras verticais -, porém, as decisões ainda são tomadas nos grandes centros e, por vezes, a região gera a receita, mas o dinheiro é direcionado para as sedes das empresas. A confusão sobre “onde está o dinheiro?” também gerou um cenário curioso, como conta Campos: “Muitos canais vieram para o interior de São Paulo para atender a necessidades de fabricantes, mas apenas baseados nos números, sem conhecimento regional. O resultado é que muitas delas, quase todas, voltaram, pois é primordial ter o jeito interiorano de trabalhar, saber como a banda toca”. É uma troca: da mesma forma que as empresas da capital devem ter sotaque para fazer negócios contínuos no interior, as empresas da região também são obrigadas a entender a velocidade e imediatismo das capitais. Até ponderando a afirmação anterior, a verdade é que, se em grandes centros como São Paulo os investimentos em cloud computing são complexos, a nuvem no interior também está passando por uma zona de conforto e conflito, pois apesar de as coisas estarem funcionando, a necessidade evolutiva é latente. “A adoção não está acelerada, mas está acontecendo.” O que falta, aos olhos do executivo, são ofertas realmente agressivas, que instiguem as empresas a migrarem, a procurar entender e avançar mais rápido para tecnologias em geral, não só a nuvem, pois esperar casos de sucesso pode ser prejudicial para o futuro de todo o País. Para ele, existe muita pressão para que o mercado de tecnologia se desenvolva no interior paulista, como um escoamento natural das oportunidades de São Paulo, mas há vários problemas que representam ameaças para a maturidade de toda a nação. “Nós não conseguimos atualmente ter um serviço básico de telefonia, para falar, imagine chegar com propostas de big data, que rodam principalmente em dispositivos
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móveis? O problema do mercado é a sede ao pote, sem uma evolução contínua, estruturada. Cobrar resultados é simples, entender de onde vêm esses resultados é complexo, e é necessário maior esforço neste ponto.” Outro grande direcionador de negócios para o interior paulista são as universidades. Reter talentos na região é “um desafio à parte”, pois os cérebros formados no interior raramente ficam por lá. “É difícil concorrer com multinacionais”, diz. “Temos uma coisa peculiar na região: formamos um grande número de gente boa que migra para as metrópoles, e as pessoas que não se encaixam dentro da nova perspectiva de negócios das capitais se realocam no interior. Esse é um cenário pouco abordado pelas pesquisas, mas que influencia muito no desenvolvimento real da região.” Quem retém esses recém-formados por lá, em suma, são grandes empresas – a maioria delas de tecnologia e do setor automotivo – que se instalaram no interior,
com fábricas e centros de distribuição. “Profissionais nativos são os ideais para desenvolver negócios e tecnologias na região, mas, dos que ficam, poucos visam se estabelecer no interior, a não ser que seja para dar continuidade nos estudos.” Isso significa que só pessoas ruins ou medianas ficaram na região? “De forma alguma. O problema é que os jovens estudam no interior visando um melhor emprego na capital, então ficamos órfãos de pessoas capazes de acelerar a inovação.” Resumindo, vá para o interior paulista, mas mude a mentalidade: o pote de ouro existe e não está no final do arco-íris, mas sim na relação compreensão, conhecimento e continuidade. “Quem não está no interior, sofre pressão para migrar. Quem está, sofre pressão para deslanchar nos resultados. O interior paulista é um bom negócio, mas pode melhorar. É um esforço mútuo entre quem quer vender e o motivo pelo qual as pessoas deveriam comprar”, analisa.
O LADO DE DENTRO DE SÃO PAULO
$ $ $ == R$ 382,3 bilhões 50% do estado Consumo do interior de São Paulo em 2012
13 aeroportos, Campinas
sendo Campinas o maior, e Piracicaba o menor
Piracicaba
População
das 20 cidades que formam o interior: + 8 milhões (2011)
PIB: 542 bilhões
de reais (2009) = 15% do total Brasil
Fonte: IBGE
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Por Martha Funke | especial para a CRN Brasil
Foto: Divulgação
...A Aerohive se abriu ao mercado brasileiro A entrevista começou com atrabrasil so considerável. O trânsito paulistano, claro, não decepcionou e deu sua parcela de contribuição, mas a causa foi bem menos prosaica e a explicação chegou com os pedidos de desculpas sinceras e um sorrisinho discreto ao fundo: uma reunião alongada por uma inesperada oportunidade de negócios. “A inicial meta envolvia 100 access points. Acabamos incluídos em uma concorrência por 25 mil”, comemorou justificadamente o diretor-geral da Aerohive para a América Latina, Fernando Lobo. O executivo brasileiro festeja cada uma das etapas vencidas rumo ao plano de estabelecer a marca no continente e, particularmente, no Brasil. A estratégia tem por trás seu conhecimento do mercado, acumulado na gestão de empresas como Nortel, Radware e, mais recentemente, a concorrente Aruba, da qual se desligou seduzido pela inovação tecnológica que diferencia a Aerohive – a eliminação da controladora em redes wifi, substituída por uma arquitetura distribuída sustentada por protocolos com sistema operacional colaborativo e gerência na nuvem pública ou privada, com pontos de acesso turbinados para suportarem todos os recursos disponíveis. Tal conhecimento definiu os passos estratégicos para a implantação da marca. O primeiro deles, contar com o apoio de uma distribuidora musculosa o suficiente para suportar as necessidades de revendas e clientes. A eleita foi a Westcon, hoje responsável pela distribuição na América Latina. No Brasil, a função é dividida com a
Axyon. Os canais vieram atrás. Hoje, por aqui, são cinco mais parrudos, com alguns menores distribuídos pelas diferentes regiões. Menores, mas não menos importantes. A base da conquista de espaços da Aerohive pode ser definida na expressão “comer pelas beiradas”, buscando espaços menos valiosos para os concorrentes, mas nem por isso menos rentáveis. No continente, isso significou começar com presença mais acentuada em mercados como a Colômbia, ao invés de duelar com as líderes pelo México. No Brasil, estão em foco o interior de São Paulo, o Norte e o Nordeste. Ironicamente, a globalização deu seu pitaco final e negociações em mercados quase periféricos estão rendendo cases de uso e uma porta de entrada em clientes globais como DHL, já atendida na Colômbia, e Devry, instituição de ensino norte-americana que comprou a Faculdade Vale do Ipojuca (Favip), que atua no agreste pernambucano no município de Caruaru. “O investimento de 1,5 milhão de dólares está mostrando resultados”, diz Fernando Lobo. Os recursos foram direcionados para, por exemplo, a contratação do engenheiro Kleber Freitas, que ficará sediado no Brasil e responderá pelo suporte técnico e pelo treinamento de canais. Também sustentam os deslocamentos continentais do executivo globetrotter, que “mora no avião e há 15 anos paga imposto em Miami”. Uma habilidade adquirida ao longo dos anos essencial para turbinar a inovação e a empresa, que já contabiliza mais de 3 mil clientes e cujo crescimento médio anual bate em 40%.
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Tecniquês Os pontos de acesso wireless corporativo 802.11n da Aerohive são baseados em infraestrutura wireless com tecnologia de controle cooperativo para fornecer solução LAN wireless baseada em controladora – mas sem a necessidade da controladora. Os pontos de acesso da marca são organizados em grupos que compartilham o controle da informação entre si e possibilitam funções como roaming L2/L3 seguro e rápido, gerenciamento de RF coordenado, segurança, QoS e rede mesh. Esta capacidade de compartilhamento possibilita uma nova geração de arquitetura LAN wireless mais fácil de implementar e expandir, confiável, escalável (não é necessária uma nova controladora a cada filial, por exemplo), de alta performance e otimizada para voz sobre WLAN – tudo sem a necessidade de uma controladora.
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a Joaqu ão: Erik Traduç | A U E CRN
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NOVA INTERFACE DE PROGRAMAÇÃO
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REFORÇANDO SUA LINHA DE STORAGE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS, A BUFFALO TECHNOLOGY, DE AUSTIN, TEXAS, LANÇOU A SÉRIE TERASTATION 7000: DOIS SERVIDORES DE ARMAZENAMENTO MONTADOS EM RACK COM VALORES A PARTIR DE 5 MIL DÓLARES PARA STORAGE DE 8 TB, COM CARACTERÍSTICAS DE REDUNDÂNCIA.
B
aseado nos processadores Intel Xeon quadcore, estes servidores 2U podem ser configurados para NAS e iSCSI simultaneamente. A série TeraStation 7000 possui quatro portas Gbit Ethernet e fornecimento de energia redundante, e pode oferecer até 24 TB de capacidade de storage online. As portas Ethernet podem ser combinadas ou redundantes. Tanto o TeraStation 7120r quanto o 7120r Enterprise possuem drive bays 3.5 polegadas e 12 hot-swap e são certificados pela VMware para NFS. Ambos também rodam no sis-
tema NAS no TeraStation da Buffalo, que apresenta uma configuração altamente intuitiva baseada em browser. O TeraStation 7120r possui 4 GB de memória DDR3 e um processador Xeon quad-core E3-1225 de 3.1 GHz e está disponível nos modelos de 8 GB ou 12 GB. O TeraStation 7120r Enterprise foi feito com um processador Xeon quad-core E31275 de 3.4 GHz com 9 GB de memória DDR3 e pode gerenciar até 24 TB ou storage. Ambos podem gerenciar drive SATA de 6 Gb/s e podem ser configurados como RAID 0, 1, 5, 66, 10. 51, 61 ou só um pacote de
discos ( JBOD). A Buffalo enviou ao Centro de Testes da CRN EUA um TeraStation 7210r equipado com 12 drives. Utilizando o browser de software, pudemos configurar o array como iSCSI e acessá-lo do nosso sistema de teste, um Dell T1600 workstation. Utilizando um Iometer e nosso procedimento padrão de teste para maximizar o processo de transação e throughput de dados, os testes alcançaram um pico de taxa de transferência de 96.6 MB/s utilizando blocos de 32K. Com blocos de 512byte, a taxa de transferência do Te-
raStation alcançou pico de 83,796 IOps. Para as revendas que procuram soluções de storage eficazes em termos de redução de custo para pequenas e médias empresas que podem crescer junto com cliente, a série TeraStation da Buffalo deve ser considerada. Eles suportam Active Directory, replicação compartilhada, cotas de disco, expansão de memória e PCI-e add-ons. Também possuem garantia de três anos com suporte telefônico 24 horas por dia e 7 dias por semana, nos Estados Unidos.
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Fotos: Carlos Busch
crn | Partner Summit
Um encontro entre latinoamericanos Realizado em uma das mais belas regiões da América Latina – Cancún, no México – o evento concentrado no Hotel Grand Velas, contou com uma infraestrutura de primeira linha e atendimento cinco estrelas
carlos Alberto Schwager, da sonda: Entre os pontos altos do evento, intercâmbio com canais da Oceania e Europa evidenciou que parceiros latinos não ficam para trás no trabalho com novas tecnologias
Trabalho:
O Summit...
Festa de encerramento que ocorre na praia, com a palavra dos patrocinadores e entrega de premiações
premiação:
Time da Sonda recebeu a premiação “Top Channel Partner 2012”
Obrigatório:
A viagem até Cancún também reserva algumas surpresas adicionais. A maioria dos voos com esse destino faz escala em Miami, a “Meca” de compras dos brasileiros. Os inúmeros shopping centers são atrativos por conta dos preços baixos ofertados para produtos de qualidade e marcas famosas. Sawgrass Mills e Dolphin são os shoppings preferidos pelos brasileiros e, nesta viagem, fiz uma “escala” por lá para algumas compras pessoais
all inclusive:
O Gran Velas conta com acomodações exemplares e um serviço “all inclusive” que prima pela qualidade da alimentação e instalações muito bem preparadas
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Este é o terceiro Partner Summit que tenho o privilégio de participar. Como nos anteriores, a SAP consolidou sua capacidade de gerar eventos de qualidade, sempre levando uma mensagem direta e com forte conteúdo estratégico. Comparando aos anos anteriores, neste evento pude notar uma significativa mudança de orientação de marketing da SAP na condução do evento, cujo principal objetivo sempre foi a integração com parceiros da América Latina e Caribe (LAC). Primeiramente no formato, mais orientado a produto, dado que o portfólio da SAP aumentou nos dois últimos anos e o ecossistema ainda está se preparando para absorver o conhecimento. Mais importante, ficou clara a mensagem da SAP no que toca a estratégia orientada à inovação, com o posicionamento dos produtos de analytics e tecnologia, com ênfase em mobilidade, Hana e soluções pré-configuradas. Além destes, chamou a atenção a forte orientação para as soluções “na nuvem”, um dos cinco pilares de inovação da fabricante. Torna-se um desafio difundir o portfólio, orientando o ecossistema. Também houve a participação de parceiros da Europa e Oceania, abrilhantando o evento com experiências regionais com os produtos da SAP. Neste aspecto, os países da LAC mostraram-se alinhados com a estratégia global da SAP, uma vez que nesta região alguns dos produtos de inovação já estão bastante difundidos. Mande você também as suas dicas para esta seção: hmayra@itmidia.com.br
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DAQUI PRA Lá, DE LA PRA Cá D-Link nomeia gerentes em duas regiões
Fotos: Divulgação
Com foco em vendas, Patricia Chaves Todero subiu à posição de gerente de canais em São Paulo e região; e Paulo de Camargo Scano foi à gerência de governo, com foco em empresas estatais, em Brasília. Com passagens por Westcom e Network1, Patricia assume o desafio de desenvolver e ampliar uma base de canais da empresa focada equipamentos de rede. Scano, que passou por companhias como Huawei, Juniper, Avaya e IBM, tem a missão de desenvolver um canal direto com o mercado de companhias do governo na capital federal.
Marcelo Pizzotti Maldi assume Extreme no Brasil
Com oito anos de casa, o executivo já respondia há um ano por parte das atividades comerciais e técnicas. Agora, oficialmente no comando das operações, Maldi se reporta ao diretor-geral da empresa para a América Latina, Carlos Perea.
Infor tem novo VP de vendas para AL
O brasileiro Roberto Regente Jr. será responsável pelas metas de novos negócios estabelecidas pela empresa na região e por conduzir iniciativas de crescimento. Com 28 anos de mercado, Regente Jr. já foi vice-presidente para a América Latina e o Caribe na RSA, a divisão de segurança do EMC, onde foi responsável pelo planejamento estratégico, ações de marketing, e liderança das equipes de vendas, canais e técnica.
Citrix nomeia líder de canais e vendas para AL
Nova diretoria de serviços gerenciados e cloud na Cisco Leonardo da Cunha Pinheiro foi promovido a diretor da área na estrutura de canais da Cisco do Brasil, respondendo pelo desenvolvimento de ofertas para operadoras e parceiros. Com 20 anos de experiência em vendas, marketing e desenvolvimento de negócios, o executivo ocupava o cargo de gerente de vendas para operadoras, empresas de mídia e TV a cabo.
Senior quer mais parceiros com novo gerente de canais Marcos Roberto Guenther foi promovido a gerente nacional de canais na desenvolvedora. Interinamente na função desde junho, agora, ele coordenará canais e quer captar novos.
Fotos: Magdalena Gutierrez
Javier Cuellar assume a diretoria para reforçar o compromisso de gerar táticas, recursos e soluções a fim de tornar o negócio dos canais mais rentável. Javier atuava como diretor de canais da Avaya para América Latina e Caribe. Anteriormente, ocupou diferentes cargos em companhias como Microsoft (EUA e Colômbia) e NCR Colômbia.
Beto Santos cuida da Norton no Brasil
O executivo é o novo country manager da marca de varejo da Symantec no País. Sua contratação parece ter o objetivo de criar estratégias para os diferentes públicos do produto de segurança, com vistas também a aumentar o alcance que as soluções têm no mercado. Santos também vai ser responsável pelo canal de vendas, incluindo varejo, OEM, online e provedores, entre outros. Ele tem mais de 15 anos de vivência em TI, em empresas como SanDisk Corporation, Apple, Epson e Macromedia (atual Adobe).
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Foto: Magdalena Gutierrez
Papo Aberto
Colaboração em sua essência E ste negócio do viral, motivado pelas redes sociais é uma coisa incrível. O que antes estava ligado à doença, hoje tem uma nova conotação, de algo que se multiplica “como uma virose”. E fico assombrada com a velocidade com que isso acontece. Ainda sou daquelas que se assusta com este tipo de coisa por mais que atue na cobertura jornalística da área de Tecnologia da Informação e interaja em meu dia a dia com uma equipe extremamente jovem, com idade variando de 25 a 30 e poucos anos, e com meus filhos, todos os três recém-chegados ao mercado de trabalho. Um viés interessante de toda esta história é a colaboração, que corre na velocidade da internet. Antes restrita às paredes da empresa e acontecendo tradicionalmente dentro do departamento para, num segundo estágio, extrapolar e incluir áreas afins, a colaboração, conceito e ato que muitas vezes não faz parte do dicionário corporativo, hoje não tem mais limites, literalmente. Exemplo prático foi o da Fiat, que lançou no Brasil o projeto Fia Mio, que resultou em um carro concebido em cima do desejo dos consumidores, a partir de ideias enviadas pelos próprios para o site da companhia. O projeto contou com mais de 2 milhões de visitantes únicos e 17, 8 mil cadastrados que enviaram mais de 10 mil sugestões. A construtora Tecnisa lançou o portal colaborativo Tecnisa Ideias, que reúne sugestões para melhorar a vida das pessoas, unindo o nome da construtora ao conceito de inovação.
As melhores sugestões concorreram a um prêmio de 5 mil dólares. Recentemente, tive contato com alguns sites que buscam colaboradores que queiram contribuir com projetos com os quais se identificam. Pode ser um projeto cultural, social ou em qualquer outra esfera. O site tem o papel de aglutinador de apoiadores e, em vez de fundos de investimento, quem banca os projetos são estes apoiadores. Um exemplo é um projeto que contempla uma ação social que necessita de verba. O projeto é apresentado no site juntamente com as opções de valores para contribuição e há um objetivo comum de atingir uma meta dentro de determinado prazo para que ele se realize. Se o objetivo é atingido, o valor é entregue ao organizador para que, então, se viabilize e este retribui como achar mais adequado, com um presente, brinde etc... Este tipo de atividade já patrocinou diversos projetos, como a realização de filmes e mesmo de iniciativas sociais. Caso o valor mínimo não seja atingido, cada contribuinte recebe seu dinheiro de volta. Se você tiver histórias do gênero e queira compartilhá-las envie para mim no e-mail stela@ itmidia.com.br e desta forma estaremos um grau mais unidos. Até a próxima!
Stela Lachtermacher Diretora Editorial IT Mídia stela@itmidia.com.br
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