Exclusivo Uma visita à sede e às estratégias da francesa
CAPGEMINI DEZEMBRO DE 2012 NÚMERO 356 WWW.CRN.COM.BR Paulo Iudicibus, da Microsoft
José Carlos Duarte, da IBM Cirano Silveira, da HP Sandra Vaz, da SAP
IT Mídia Debate
2013
10 PONTOS DE ATENÇÃO PARA O CANAL OBSERVAR
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Inovação e Desenvolvimento no Brasil A CONTRIBUIÇÃO DAS MULTINACIONAIS E QUEM PODE SE BENEFICIAR COM AS CENTENAS DE MILHÕES DE REAIS EM INVESTIMENTOS ANUNCIADOS
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índice Dezembro / Edição 356
nova crn brasil 2012
Stefanini
página | 12 As estratégias, esquemas de pensamento e orientações do fundador da integradora, Marco Stefanini
EU ACREDITO
página | 24 Há mais de 30 anos compartilhando da cultura japonesa da fornecedora Furukawa, o líder da companhia no Brasil, Foad Shaikzadeh, fala sobre sua forma de pensar e agir
Capgemini
página | 26 Uma imersão na identidade da integradora francesa e um resumo de sua história enquanto ruma para ser uma fornecedora global de soluções em TI
Internacional
página | 30 Olhando para o ano que se aproxima, um compilado com 10 orientações que podem guiar uma trajetória de negócios bem sucedida em 2013
watchguard
página | 53 Meta de aproveitar a maturidade conqusitada pelos canais para elevar o ticket médio das soluções vendidas
Antes da TI
página | 56 Uma revisão nas intenções dos CIOs quando a pauta é a escolha das prioridades de investimento tecnológico para o próximo ano
Case
página | 58 A imobiliária Eduardo Feitosa e sua estratégia de rede social para aproveitar o perfil web de quem busca por imóveis
IT Mídia Debate
página | 40 Investimentos milionários têm sido anunciados pelos grandes players que atuam no País. Para onde vão e como parceiros e clientes podem usufruir das facilidades que estes centros proporcionam
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60 I CRN Tech 62 I Daqui pra lá 66 I Papo Aberto
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CARTA AO LEITOR Foto: Francisco Yukio Porrino
Dezembro / Edição 356
Invista nas bases
O
instantaneamente à primeira opção nessas mesmas perguntas, aí sim podemos lá, querido leitor. falar sobre o investimento nas bases. Chegamos ao final de mais um ano e gostaria de deixar aqui Considerando, então, que você prioriza a entrega de seus produtos/ a minha gratidão por mais este período em que estivemos em serviços acima de tudo e que sua realização está na execução desta atividade, contato, conectados por este ponto de convergência que é a você se torna, naturalmente, uma antena captadora de tudo o que possa ser comunidade de empresas de TI no Brasil. Entra ano, sai ano e o que todo mundo procura nos últimos meses é fazer importante para você aprimorar esta função que assumiu pra si. É aí que mora a tal resiliência, um termo não tão novo, mas que bombou em 2012. Dá uma avaliação mais realista possível sobre se esse período foi bom ou ruim. para traduzir esta palavra da seguinte forma: o que é, de fato, imprescindível Procuramos os porquês de erros; comemoramos as boas ideias; juramos se mantém. Talvez careça de adaptação, melhoria, redução, aumento, negonão cair mais nas mesmas ciladas; nos arrepiamos lembrando de fases difíceis ciação etc....mas se for algo importante, é indispensável. – e também das surpresas boas; resmungamos de quem acreditamos ter-nos E o caminho infalível para criar uma base sólida está na resposta a estes prejudicado; rimos dos micos sem consequência grave; prometemos que desta itens que já compartilhei com vocês no ano passado: vez vamos cumprir à risca o planejado; mas também prometemos ser mais 1) Onde estou? Entender o contexto, usando de muita observação, isenção e flexíveis; desistimos de umas ideias, aderimos a outras; refazemos as contas; leitura sistêmica; procuramos colocar a mente em ordem... 2) Quem sou eu neste contexto? Reconhecer potencialidades; E por mais que se saiba tirar proveito do que foi visto como bom e ruim, 3) Para onde vou? Conhecendo o cenário e o que eu tenho a oferecer, que temos certeza de que o próximo ano será mais uma nova caixinha de surpremeta pode ser vista como consistente a partir disso? Em que projetos vou sas, em que a nossa maior previsibilidade tem, simplesmente, iguais chances investir minhas energias? entre vingar e não vingar. No máximo, dependendo da direção do vento, vou 4) De que ferramentas eu disponho? É hora de saber se tenho as ferramentas me sentir favorecido, ou prejudicado pelas circunstâncias. Mas isto só dá pra de que preciso. Olhar ao redor e reconhecer as peças certas. saber depois da bola em jogo. E, para quem foca no que é indispensável, a atenção fica por conta de, Para se colocar em uma posição a salvo dessa instabilidade de cenário, só gentilmente, facilitar o acesso do público à sua oferta diante de intempéries mesmo investindo nas bases. E, para isto, é preciso muita sinceridade com o do mercado. Isto, e mais nada, garante a significância de uma pessoa numa que se quer. E aí, antes disso, algumas perguntas carecem de respostas muito, empresa, ou de uma empresa no mercado. mas muito honestas, do tipo: Junto com esta lista – escrita a partir de muita observação e muito uso Estou mais focado na entrega do serviço/produto que vendo ou na fatura? Me realizo mais na execução da atividade que escolhi para mim ou quan- – deixo a você o meu abraço com votos de um Natal tão inspirador quanto o personagem que aniversaria na data e um novo ano repleto dos frutos do recebo os bônus/dividendos? São perguntas fortes, sim, mas somente a clareza a respeito delas é que vai desta inspiração! garantir certeza mesmo em tempos de dúvida. Vamos ver: se a sua escolha nas perguntas acima for pela segunda alternativa, você, necessariamente, deverá HALINE MAYRA Editora rever sua atividade. Depois que você encontrar uma atividade que te leve Email: hmayra@itmidia.com.br
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crn brasil entrevista | Marco Stefanini
Identidade empresarial
Por Haline Mayra | hmayra@itmidia.com.br
Os perfis de atitude que Marco Stefanini compartilha e estimula em sua organização hoje reconhecida internacionalmente CRN Brasil – Há pouco tempo você desempenhou o projeto de fazer com que a Stefanini, que carregava muita semelhança com a sua própria figura, atingisse uma identidade corporativa. Qual foi o resultado disso? Marco Stefanini – Você não tem resultados imediatos. Mas estou satisfeito porque eles vêm crescendo. Temos criado uma estrutura gerencial que independa de mim. É um pro-
N
o mesmo dia em que reuniu a imprensa em São Paulo para estimar um crescimento de 50% em suas operações, Marco Stefanini conversou rapidamente com a CRN Brasil sobre o modo como gere sua empresa, sobre aquisições e inovação. Stefanini também refletiu sobre o posicionamento do empresário brasileiro de TI. Aproximando-se dos 2 bilhões de reais de faturamento em 2012, sua empresa obtém 35% das
cesso gradativo que deve durar ainda alguns anos. Mas eu acho que está indo bem. E a gente tem bons desafios porque está crescendo, tem perfil global, o que sempre é mais difícil nessa abrangência geográfica. Fizemos aquele movimento de ter quatro CEOs (América Latina, Europa, Estados Unidos e Ásia e Brasil. Agora tem mais um para a Orbitall). Então, estamos crescendo, estamos fazendo um trabalho legal.
receitas em negócios fora do Brasil, com unidades em 30 países. Na condução deste empreendimento há 25 anos – celebrados neste ano –, Stefanini valoriza a atuação com tranquilidade na detecção e correção de equívocos estratégicos com a mesma prioridade que dá à avaliação precisa de números e previsões. “O empreendedor trabalha muito no feeling. Mas como todo mundo, faz besteira e acerta. Talvez o mais importante nisso tudo é a humildade de corrigir”, comenta, durante o bate-papo que você lê a seguir.
CRN – Quais as características que você gostaria de manter? Stefanini – Temos feito campanhas na questão de valores internos, que são princípios que a gente não pode perder. O mercado muda, a sua oferta pode mudar, mas os valores, não. É o que chamamos de atitudes Stefanini, como o líder ser o exemplo; gostar de pessoas; humildade e saber ouvir (ouvir o cliente o colaborador, as partes interessadas); sempre buscar a exce-
lência – é o que chamamos de learning organization: aqui é um lugar onde se aprende; a persistência, ou talvez o termo seja resiliência.
CRN – Como é sua atuação, em específico, no radar de aquisições da Stefanini ao redor do mundo? Stefanini – Sou sempre eu e um diretor que cuida dessa parte de M&A, e sempre envolvemos pessoas pertinentes àquela operação, ou seja, da área técnica da
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Foto: Ricardo Benichio
oferta e também da região em questão. Em geral, é um grupo de quatro a seis pessoas que acaba decidindo. Quem faz o papel de “olheiro” é o nosso diretor de M&A. Eventualmente sugiro uma ou outra, mas não é uma atividade que eu exerço a maior parte do tempo. E o mercado também nos procura demais.
CRN – Qual o seu maior investimento de tempo hoje na empresa? Stefanini – Ainda sou o CEO global e tenho uma participação importante no aculturamento dos valores; no processo de decisão e integração de aquisições e principalmente nessas atividades relativamente novas, como de reinvenção do negócio.
CRN – É aí que reside o negócio de inovação?
Marco Stefanini: “Todo empreendedor tem que ser otimista. Mas, em geral, você tende a subestimar as despesas e superestimar as receitas. Isso não é bom”
Stefanini – Parte é inovação, parte não. Uma parte, às vezes é você mudar o business da tua empresa porque o negócio não está indo bem ou está sem perspectiva. Como falamos da Orbitall, cartão de crédito para bancos é algo que está diminuindo, você tem que ir para outros segmentos. Então, quando falo de reinventar o negócio, não é exatamente só uma revolução, mas, muitas vezes, uma evolução.
CRN – E neste aspecto da evolução, hoje, o seu olhar está sobre a Orbitall e o que mais? Stefanini – Eu olho como um todo. Há várias reinvenções parciais, definições estratégicas que vamos tomando ao longo do tempo. E inovação é uma parte disso, à qual eu, pessoalmente, ainda não dedico tanto tempo meu, mas uma parte.
CRN – Você tem falado em inserir o Brasil no contexto de criadores de solução. Como este posicionamento já tem se dado na estratégia da Stefanini? Stefanini – Este é um ponto que eu trabalho muito e que pode ser até colocado na parte da inovação, que é a questão de maior valor agregado, de reforço de oferta...isso eu participo bastante.
INVESTIDA Em abril de 2012, a Stefanini terminou de comprar do Itaú a processadora de cartões de crédito Orbitall. Sem valores de transação revelados, a previsão de investimento na nova empresa do grupo é de 150 milhões de reais nos próximos três anos. O caráter de distinção competitiva que receberá atenção da matriz em 2012 está ligado à oferta de novos serviços “diferenciados”, nas palavras do diretor-geral da empresa, Marcos Monteiro. “É o que a gente chama de operações premium, que envolvem, por exemplo, atendimento especializado na área de seguradoras”, apontando para segmentos ainda pouco explorados, como também o varejo. Outras áreas em que a Orbitall receberá atenção da Stefanini são um DAC (distribuidor automático de chamadas), um novo data center terceirizado, estruturação de equipe de apoio e TI, entre outras. 13
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crn brasil entrevista | Marco Stefanini
INOVAÇÃO No final de outubro de 2012, a Stefanini comprou a sorocabana Woopi. Com 50 funcionários, dos quais 20% contam com mestrado e doutorado, a desenvolvedora chega ao grupo com a função, entre outras coisas, de abrigar seu centro de pesquisa e desenvolvimento, de onde devem partir novas ferramentas que ajudem a colocar o Brasil como exportador de soluções, como é a intenção do CEO Marco Stefanini. Originalemente, a Woopi tem como carros-chefe as áreas de aplicação, portais, inovação e mundo digital, usando expertise em inteligência artificial, sistemas, algoritmos de apoio à decisão, simuladores e sistemas satélites.
Por exemplo, estamos fazendo uma oferta de centro de desenvolvimento de aplicações de mainframe específica para os Estados Unidos. Estamos desenvolvendo uma série de ofertas globais em aplicações, como mobilidade, BI, então nessas ofertas eu participo bastante. A maior parte delas nasce com inteligência do Brasil.
CRN – Este ano você criou o Stefanini Inovação, com uma projeção alta de investimento. Pode compartilhar um pouco os resultados já alcançados com ele? Stefanini – A Woopi faz parte desse movimento. Mas inovação você vê a médio e longo prazo. Quanto mais inovador for, maior o risco e mais de longo prazo vai ser o retorno. A gente já vem trabalhando no conceito de inovação há uns três ou quatro anos. Mas este ano houve um investimento inédito. Quatro anos atrás não teríamos esta visão. E com certeza nos próximos anos haverá uma força maior ainda.
CRN – Como teve acesso à Woopi? Stefanini – Fui apresentado a eles no Ciab.
CRN – É uma empresa com perfil bem diferente, com profissionais mestres e doutores e bastante ligação com o meio acadêmico. Você vê novas investidas desse estilo? Stefanini – Tenho que trazer empresas com alguma coisa mais focada, um produto específico, para evitar sobreposição.
CRN – Como você faz a gestão desse portfólio de empresas – e inteligência – adquiridas? Stefanini – Primeiro como empresa, eu tenho que tomar cuidado para não matar uma organização desse tipo. Tenho que mantê-la em separado. Mas também não posso mantê-la muito em separado, se não ela também não sobrevive, porque precisa de uma série de experiências que nós temos do ponto de vista de gestão, de canal comercial, que eles também não têm. É uma zona cinzenta interessante...Então, eu
procuro me envolver em conseguir as pessoas certas para fazer a interface. Vai depender muito de quem vai fazer a relação entre a Stefanini e esse tipo de empresa....e até nivela expectativas, procurar tirar resistências, alguns excessos. Eu acabo sendo um intérprete dos lados. Estou falando do velho e do novo. Muitas vezes, o cara novo tende a subestimar tudo o que é antigo. E o antigo tende a resistir ao novo. Então, encontrar o balanço não é muito fácil. E no mundo de TI, o que funciona é o mix, você sempre vai ter que lidar com o legado.
CRN – Assim como o papel de intérprete, a decisão é um atributo da sua condição de empresário e empreendedor. Como você costuma se sair nesses momentos, no balanço entre a inspiração e as melhores práticas recomendadas? Stefanini – O empreendedor trabalha muito no feeling. Mas como todo mundo, a gente faz besteira e acerta também (risos). Talvez o mais importante é a humildade de corrigir uma besteira que você fez...mas aí é um pouco a diferença entre um empreendedor e um executivo. O executivo é um cara muito mais de números. Um empreendedor, em geral, vai mais no feeling. Os dois, lógico, têm prós e contras. Mas ao longo do tempo você vai refinando. Significa que você tem que incorporar cada vez mais dados pra decidir, mas, por outro lado, segurar os executivos, que perdem o feeling. Esse é o equilíbrio. Eu, especificamente, sempre fui um cara de números. Meu feeling vai mais na forma de decidir. Então, se tiver algo errado, você tenta corrigir ou desistir (risos). Isso é fundamental.
CRN – Você consegue compartilhar este perfil com quem está junto a você na tomada de decisão? Stefanini – Acho que sim. O fato de a maioria dos concorrentes terem sido vendidos e a gente não, acho que é isso. De vez em quando a gente olha mais os números, de vez em quando menos – não é perfeito, não (risos) –, mas corrige em tempo hábil.
CRN - Qual a sua sensação para o ano que vem? Stefanini – Não tenho grandes perspectivas. O Brasil deve crescer. Vai ser melhor do que este ano, um otimismo moderado talvez 3%. E Estados Unidos vai ter crescimento baixo e Europa continua difícil, ou seja, a perspectiva não é muito positiva.
CRN – Em termos de visão de negócios, que orientação você daria ao empresário brasileiro de TI que atua como canal da indústria? Stefanini – Acho que é um ponto importante. Se você é só um canal, você agrega pouco valor e depende muito de uma tecnologia. E o mundo da TI muda. Você não sabe o que vai ser daqui a três anos. E lembrar que agregar valor não é necessariamente vender serviços, porque entrando nisso, você tem que investir muito em pessoas. E fazer gestão de empresa de serviços é diferente de produto. Como o canal consegue se diferenciar? O caminho de adicionar serviço é válido, mas não é o único. Tem o caminho de assertividade, de produtividade, com novos produtos. Há formas de trabalhar melhor dentro do mundo dele, e com a vantagem de ter estrutura mais enxuta. É preciso tomar cuidado para não se iludir com as margens de quem vende serviço. O pessoal de comércio costuma se impressionar com isso. Mas às vezes pra eu faturar o mesmo em serviço, eu preciso ter 10, 20 vezes mais estrutura. Há uma maximização de que a área de serviços é boa. Mas eu também não acho que ele deve ser um mero canal, tem que pensar maior e sempre fazer conta. Todo empreendedor tem que ser otimista. Em geral, você tende a subestimar as despesas e superestimar as receitas. Isso não é bom. E o custo financeiro no Brasil é alto. Então, sempre faça contas de maneira conservadora. Pode ser otimista ao criar uma oferta. Mas na hora de fazer contas, é o contrário, porque normalmente é pior do que você imagina, mesmo que a longo prazo você consiga tudo o que você quer.
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Reportagem | Enchentes na Tailândia - 1 ano depois
De po do t is Por Patricia Joaquim | pjoaquim@itmidia.com.br
Pouco mais de um ano após as enchentes da Tailândia o mercado de HDs vai bem, obrigada. Mas, com a consolidação dos fabricantes, o cenário, novamente, se torna um tanto incerto
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CHIANGMAI TAILÂNDIA - 28 DE SETEMBRO DE 2011: INUNDAÇÃO DE EDIFÍCIOS PERTO DO RIO PING
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Reportagem | Enchentes na Tailândia - 1 ano depois
mil quilômetros separam o Brasil da Tailândia. Apesar da aparente distância, as enchentes que detonaram o país asiático em outubro de 2011 afetaram diretamente o mercado local de computadores. Lá estão as fábricas das maiores fabricantes de HDs do mundo. O desenrolar das inundações fez a produção diminuir e até parar, enquanto no Brasil faltava mercadoria e os preços dos HDs chegavam a triplicar. Segundo Camila Santos, analista sênior da IDC, esperava-se que o mercado de TI no Brasil crescesse, em 2012, 13%. Entretanto, os resultados marcam apenas 3% de avanço. E a falta de HDs que também seria vista como um problema para o setor não aconteceu. “Os HDs não afetaram significativamente esta conta”, afirma a analista. O fato é que a enxurrada d´água por lá não veio regar os solos brasileiros, muito pelo contrá-
mento, começaram a repassar para os canais de 10% a 15% o custo do produto”, diz. Logo, o impacto chegou ao preço dos computadores e, as ofertas no varejo de notebooks a 999 reais, ficaram bem mais escassas. “Mas o aumento não superou os 15%. Entrevistamos muitos fabricantes e os HDs não são um ponto preocupante para eles”, afirma Camila.
“A crise acabou e os preços estão retornando à sua normalidade, com queda acentuada de preço e aumento de volume dos discos SSD. Para os discos s-ata enterprise que usamos nos nossos servidores, hoje, estamos conseguindo pagar somente 12% acima do preço de antes da crise, porém chegamos a pagar 100% a mais”, revela Silvio Ferraz de Campos, diretor e sócio da Accept. Foto: Divulgação
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rio. O ápice da falta de HDs aliada à variação do dólar fez pequenos integradores do Nordeste do País quebrarem. “Para os pequenos foi insustentável”, conta. Mesmo os fabricantes maiores acabaram pagando mais pelo produto. No segundo trimestre de 2012, alguns fabricantes começaram a reportar aumento do custo do HD, segundo Camila. “Neste mo-
Camila Santos, da IDC: “A diminuição da competitividade eleva o preço do produto”
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Foto: Divulgação
Na comparação de preços feita pela distribuidora Aldo, ainda hoje os HDs se encontram na faixa de 25% mais caros. “Comparando outubro do ano passado com agora ainda estamos pagando mais”, conta Aldo Teixeira, presidente da distribuidora. Mas na visão do executivo, o mercado não deixou de comprar os tradicionais HDs por conta disto. Embora tenha registrado 3000% de aumento na venda de SSD. “Lembrando que a venda deste produto era muito pequena há um ano”, afirma.
Além do preço
Aldo teixeira, da distribuidora Aldo: Aumento de 3000% na venda de SSD - no passado, a venda deste produto não era significativa
Sem entrar na seara de qual é o melhor produto – HD versus SSD – ou qual deles será mais compatível com os novos devices lançados, o fato é que o mercado de HDs hoje, passa por um momento singular. Até recentemente, havia cinco grandes empresas fabricantes de HDs: Seagate, Western Digital, Samsung, Hitachi – detentoras do maior volume das vendas – e a Toshiba. Só que no finalzinho do ano passado, a Seagate anunciou oficialmente a compra da divisão de discos rígidos da Samsung, pelo valor de 1,4 bilhão
de dólares. O acordo previa que, com a aquisição, a empresa produzisse discos rígidos anteriormente produzidos pela Samsung, e também fornecesse HDs para produtos da fabricante sul-coreana, incluindo PCs e notebooks. No embalo, a Western Digital anunciou, em abril deste ano, a conclusão da compra da Viviti Technologies (antiga Hitachi Global Storage Technologies) por 3,9 bilhões de dólares. A receita agregada das duas empresas em 2011 foi de 15 bilhões de dólares. Assim, duas gigantes se formaram e, é claro, uma leve tendência ao controle do mercado. “Isto acontece em qualquer segmento, a diminuição da competitividade eleva o preço do produto”, aponta Camila. Para Teixeira, este é o principal ponto na questão de HDs no mundo e no Brasil. Fontes do mercado apontam que, no momento das inundações, a elevação dos preços, e consequentemente o significativo aumento das receitas destas empresas este ano, apontam a força do controle destas corporações. Mas a hegemonia não é garantida. Ninguém sabe quais serão os melhores produtos para tantos novos hardware.
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NENHUMA EMPRESA BRASILEIRA SE DEDICOU TANTO AO DESENVOLVIMENTO DO MERCADO DE TECNOLOGIA DA INFORMACÃO COMO A IT MÍDIA.
E ISSO É SÓ O COMECO.
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Outubro de 2013 Integrando a cadeia de valor de TI
02 janeiro a 29 março de 2013
08 abril a 09 agosto de 2013
Estudo que identifica e destaca iniciativas relevantes e inovadoras de todos os elos da cadeia de valor de TI
Estudo que destaca os fabricantes indicados e avaliados por seus parceiros de negócios
itweb.com.br Tudo sobre a comunidade de Tecnologia da Informação
Conteúdo para quem movimenta o setor de tecnologias da informação e comunicação
www.itmidia.com.br
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eu acredito... Por Felipe Dreher | fdreher@itmidia.com.br
O mercado brasileiro representa... tanto oportunidade de desenvolvimento, por ser dinâmico e crescente, quanto 80% de nossa renda na América Latina. A infraestrutura do Brasil... sendo curto e rápido: está em uma fase de maturidade em que a demanda ainda é maior do que o oferecido. A população começa a provar serviços de banda larga. Ainda somos muito crus em usar serviços sofisticados para valer, porque o sistema não é tão forte. O País caminha para passar a barreira de dois celulares por pessoa. Isso abre... uma oportunidade, pois a oferta de serviço pede rede bem estruturada e principalmente de fibra. O futuro do cabeamento e da fibra será... de complementaridade. Redes físicas com cabos até os pontos de distribuição wireless. Um iraniano radicado no Brasil preside a subsidiária local de uma empresa japonesa. Em um contexto global, no fim das contas, somos todos cidadãos do mundo. Foad Shaikhzadeh sabe disso. O executivo traz sua visão de gestão e de mundo e conta o segredo de trabalhar por três décadas na empresa que agora lidera, a Furukawa (que, traduzido para o português, significa “grande rio antigo”).
Trabalhar em uma empresa japonesa exige... a cultura do Japão é que tudo lá é muito previsível, por ser fechado em uma ilha. Aí a disciplina está envolvida. Ao mesmo tempo que temos o lado disciplinado em sua área industrial, de vendas e desenvolvimento; temos o fator inovação muito forte. Nos últimos 30 anos eu vi a Furukawa se reinventando várias vezes. Como ficar em uma empresa por 30 anos... só se tiver inovação. Para mim não é a mesma empresa. A Furukawa de hoje é diferente da do ano passado. É bom quando há renovação. Se a empresa estiver estagnada, não faz sentido. O nome Furukawa significa grande rio antigo. A característica de um rio é que a água está sempre em movimento, mesmo que o leito alargue e afunile. Dos 12 estádios que abrigaram jogos da Copa, vocês já ganharam seis projetos, perderam 1 e têm perspectivas de ficar com mais três ou quatro; isso ocorre devido a... um bom serviço local, suporte, desenvolvimento de produto adequado e uma rede forte de integradores. Conseguimos ser locais no Brasil inteiro, graças aos canais que temos no País.
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Os rumos da economia mundial... afetam diretamente a economia brasileira. Alguns setores não cresceram à altura da nossa expectativa. Por outro lado, investimentos em TI e telecom são essenciais para melhorar a produtividade. Por mais que tenha crise, é um setor com investimento. Com isso, o Brasil pode se posicionar melhor... à medida que tiver investimento e suporte à indústria local, que a torne competitiva, não apenas protegendo a indústria local contra a entrada de investimentos estrangeiros. A mudança traz... o inusitado, todos têm receio. É natural. Mas tenho uma visão otimista. Não tenho uma imagem sombria do futuro com o big brother controlando. Creio que o lado humano vai prevalecer e usar a tecnologia para o bem coletivo. Essa tecnologia integrou economias e acabou com guerras. Quando você diz que nasceu no Irã, as pessoas recebem... otimamente. Somos cidadãos do mundo. Seu estilo de gestão é... por resultado. Ao mesmo tempo que gera flexibilidade e inovação. A Furukawa é ao mesmo tempo top down e botton up. As duas se complementam em uma equipe integrada com o desejo de continuar crescendo.
Foto: Ricardo Benichio
Para equilibrar o botton up e o to down é preciso... muita conversa, plano transparente, acompanhamento para não abandonar as coisas. Onde há integração, as pessoas se sentem parte.
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Conexão CRN Brasil
Multi Por Felipe Dreher* | fdreher@itmidia.com.br
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Participação nas receitas por vertical
outros (manufatura, consumo e varejo)
23%*
8%
Brasil
47%
governo
22% bancos telcos e utilities
O caminho percorrido para transformar-se em uma provedora de TI em escala global e as ambições da Capgemini para o futuro
que era para ser um voo rasante transformou-se em um oportuno mergulho semiprofundo no que é a Capgemini. Em dois dias cheios de reuniões deu para conhecer mais de uma dezena de executivos da empresa de origem francesa, alguns de seus escritórios, uma fatia de seu passado e um punhado de suas intenções futuras. Deu para perceber a seriedade com a qual tocou um processo de expansão para transformar-se uma empresa global, sem perder suas origens ou deixar de valorizar culturas locais dos países onde atua. “As raízes europeias, talvez, nos transformaram na única empresa global realmente multicultural”, afirma Paul Hermelin, CEO e chairman, batendo numa das teclas que, possivelmente, seja a mais marcante da companhia. O executivo refere-se a uma postura que prima por uma operação descentralizada. “Não temos uma cultura dominante. É um pouco
complexo, mas extremamente diferente”, avalia, para acrescentar: “Práticas globais podem rodar a partir de qualquer parte do mundo. Tentamos trabalhar com alguns alinhamentos, mas incentivamos posturas empreendedoras. A lógica do grupo é rodar com forças locais”. Claro que a história começou bem antes de a provedora cobrir o mundo e estabelecer tal filosofia de gestão. Faz pouco mais de uma década que a Capgemini começou um processo de reorientação que serviria muito bem para inspirar empresas brasileiras com espírito ambicioso (não há nada de errado nisso, certo?) e desejo de fincar bandeira em outros territórios. De forma geral e já estabelecida como uma das principais empresas de TI na Europa, viu que chegara a hora de ganhar corpo na América do Norte. Em 2000, foi à terra do Tio Sam e comprou a Ernst & Young Consulting. “Sem uma presença forte nos Estados Unidos, não nos tornaríamos um player global”, julga. Aquele pas-
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Foto: Divulgação
so praticamente deu novo eixo e dimensões à Capgemini. A experiência norte-americana colocou o modelo indiano de operação no caminho da empresa. “Era uma abordagem ainda única na Europa. Descobrimos os atributos da Índia. Iniciamos uma plataforma lá e começamos a tocar um pouco o mercado asiático”. O passo seguinte – conectado ao anterior – residiu em presença mais sólida em economias emergentes. Daí veio a compra da CPM Braxis, há dois anos.
Pontos de mutação
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Reforço nas operações nos Estados Unidos Fortalecimento de operações de offshore com modelo indiano Direcionamento das estratégias para mercados emergentes
Paul Hermelin, CEO: “Sem uma presença forte nos Estados Unidos, não nos tornaríamos um player global”
Gerar negócios a partir de propriedade intelectual
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Conexão CRN Brasil PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA
RAIO-X * Receita
9,7 bilhões
55%
de euros
Capgemini
22% 15%*
Bradesco
8%*
Outros
Caixa Participações
POSIÇÃO no MERCADO BRASILEIRO DE SERVIÇOS DE TI M
ce c A
9,9%
6 mil
clientes *em 2011
*Percentual aproximado
IB
120 mil
profissionais
u nt
re
8%
HP
5%
C
G AP
EM
IN
I v ti
it
3,6% 2,7%
Fonte IDC – 2011
Sobre a brasileira, Hermelin reforça que a aquisição veio com desejo de cobrir territórios. “Era uma demonstração clara de que o grupo poderia atuar de forma global, lutando contra os líderes de mercado”. O executivo diz que ainda não sabe exatamente o que os negócios no Brasil trouxeram ou trazem para o grupo. “Sinto a influência da Índia, mas ainda não sinto a do Brasil. Talvez por uma razão: o centro de gravidade dos negócios por aqui – muito vinculados a serviços de infraestrutura – não estão exatamente alinhados com o restante das operações”. Nos dois anos de Brasil aprendeu que o rápido crescimento econômico vive sujeito a condições bastante voláteis. Os humores variam de forma rápida. Negócios mudam de uma hora para outra. A parte boa sobre o País é que reconhece um alinhamento próximo entre o vendedor e os clientes.
Passado a limpo
PARTICIPAÇÃO POR LINHA DE PRODUTO NAS RECEITAS GLOBAIS
41,5%
Serviços de tecnologia
37,5%
Outsourcing
15,7%
local Professional services
5,3%
Consultoria
O delineamento histórico descrito até então nos traz aos dias e estratégias atuais. Com a expansão territorial praticamente consolidada e observando pela frente um cenário econômico global incerto, a empresa traça seus planos. “Quando há muito vento, qualquer navio anda veloz. Quando o tempo é de calmaria, é necessário um bom navegador para conduzir bem o barco”, analisa o CEO, sinalizando que isso reverte desafio de valor e de retorno sobre os investimentos em TI. Na estratégia, e na medida em que percebe novas bordas da tecnologia, a empresa busca novas abordagens de crescimento não-linear.
O presidente cita que o modelo de mensuração atual do trabalho (pessoas vezes dias/horas de trabalho) progressivamente será canalizado para a oferta de serviços recheados de soluções e busca por mais agilidade operacional. Para tanto, a Capgemini lançou em 2010 uma estratégia para alavancar seus ativos de propriedade intelectual, transformando práticas, processos e modelos internos em possíveis ofertas ao mercado. Durante cinco meses focou na identificação de domínios específicos de conhecimento. O movimento resultou em um inventário que identificou mais de 300 ativos de IP, que, pelas suas contas, representaram um total de mais de 300 mil dias/homem de desenvolvimento. Isso reverte tanto em produtos (cerca de 60, identificados); aceleradores (150 soluções semiacabadas) e ferramentas (110 ativos de protótipos, frameworks e metodologias, por exemplo). Dessa forma caminha a transformação do portfólio na francesa. “O povo da tecnologia adora uma revolução. Temos uma a cada três anos”, diz. Faz bastante sentido, afinal, jargões como cloud, social media, mobilidade, big data e outros se sobrepuseram com grande velocidade nos últimos tempos. Enquanto o mundo espera pela nova onda tecnológica, provedores como a Capgemini fazem suas apostas. No caso da empresa que lidera, Hermelin direciona que os rumos usarão os pilares de experiência dos usuários, processos operacionais e modelo de negócios. *O jornalista viajou à França a convite da Capgemini
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maiores tendências para o canal em 2013 30 dezembro 2012 www.crn.com.br
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es Por Marcia Savage, CRN EUA | Tradução: Erika Joaquim
Na COMDEXvirtual, o CEO da UBM Channel Robert Faletra falou sobre as tendências da indústria e as oportunidades que as revendas podem esperar para o ano que vem
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01
Oportunidades móveis
Cloud Computing
Apesar da tendência em cloud, a realidade é que os departamentos de TI ainda adquirem muita infraestrutura tradicional, segundo Faletra. Por isto, as revendas não devem jogar fora todos seus modelos de negócios existentes e trocá-los para a nuvem. Ao invés disto, a arquitetura de soluções será uma grande tendência em 2013, dando às revendas a oportunidade de criarem soluções híbridas que incluem componentes de cloud.
02
As empresas que permitem aparelhos móveis pessoais no trabalho estão lidando com diversas questões. Como podem tirar do dispositivo delicadas informações corporativas se ele é perdido ou roubado? Como fazer um backup de dados corporativos no aparelho? O que fazer em relação à segurança? Para o canal, esta é uma oportunidade de vender serviços para ajudar as organizações a gerenciarem a tendência BYOD (Bring Your Own Device, ou, traga seu próprio aparelho, em português).
Mudança nas vendas
Muito do faturamento com nuvem está acontecendo fora da tecnologia da informação; ramos de negócios estão direcionando a distribuição de nuvem. Para as revendas, isto significa uma mudança na maneira de vender. Precisam ter a capacidade de negociar fora dos departamentos de TI, o que requer relacionamento com o diretor de vendas, financeiro ou de recursos humanos. “Você deve estar em sintonia com seus clientes e, desta forma, irá vender para mais áreas da empresa,” comentou Faletra.
03
A tendência BYOD
Com os colaboradores querendo utilizar seus aparelhos pessoais no trabalho, muitas empresas estão elaborando programas que permitem ao colaborador adquirir os aparelhos móveis de sua preferência. A nova geração de profissionais quer ter a possibilidade de utilizar a tecnologia que quiser em vez de aceitar qualquer aparelho que a empresa oferece. Para os colaboradores, “trata-se de acessar informações a qualquer momento, em qualquer lugar no aparelho” que lhes seja mais conveniente, explica.
05
A virtualização de desktop
As empresas querem levar a inteligência de negócios que está na rede para qualquer dispositivo. Muito dessa inteligência está trancado na rede e inacessível àqueles que necessitam, mas “a virtualização de desktops vai destrancar isto”, disse Faletra. Ter a possibilidade de acessar aplicativos de business intelligence e análise em um aparelho de mão pode dar às empresas uma vantagem competitiva.
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06 Especialização na indústria
As revendas precisarão se especializar na indústria vertical, como varejo ou manufatura para serem bem sucedidas no futuro. Quanto mais o canal compreender o mercado vertical e suas necessidades, mais facilmente irá juntar novas soluções que fornecem vantagem competitiva. Todos os clientes estão buscando maneiras em que a tecnologia da informação ofereça vantagem competitiva a suas operações.
07
Novos modelos de negócio
Os modelos tradicionais de VAR estão mudando. O “VAR vintage” que foca em vendas mais tradicionais estão dando espaço ao “VAR progressivo” que possui alguns negócios tradicionais, mas quer ter mais receita recorrente. O modelo progressivo representa a maior parte do canal atual, com aproximadamente 65%. O “VAR transformador” – geralmente uma revenda mais jovem, que possui bastante conhecimento em cloud – também está crescendo sua participação no canal.
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08 Programas de parceiros dos fabricantes
Em 2013, veremos uma mudança dramática na maneira com os fabricantes se apresentarão no mercado. Os fabricantes terão que enfrentar o dilema: “entrar no mercado com o canal ou por meio do canal?”, indaga Faletra. Ao invés de armar os parceiros de canal com produtos, os fabricantes irão trabalhar a entrada no mercado junto com as revendas parceiras.
09
Atualização de fornecedor
Na medida em que a tecnologia constantemente evolui, as revendas necessitam continuamente reavaliar seus parceiros fabricantes e dispensar alguns, ao mesmo tempo em que adiciona outros para satisfazer as necessidades dos clientes. “Há uma atualização constante que é necessária,” disse o empresário. As revendas precisam se certificar de que seu portfólio satisfaz as necessidades e planos de gastos dos clientes.
10
Inovação
Cada vez mais, a inovação tecnológica vem mais de empresas novas do que de fabricantes plenamente estabelecidos. As pequenas novas empresas respondem mais rápido, enquanto as grandes têm mais dificuldade em mudar e, como consequência, precisam adquirir pequenas empresas para inovarem. “As startups podem ser adquiridas – aí está a grande inovação,” lembra Faletra.
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Em nome da HP parabenizo a IT Mídia pelos 15 anos de muito sucesso. A IT Mídia e a HP compartilham de muitos valores. A IT Mídia, assim como a HP, motiva seu time (e seus leitores) a encarar desafios, criar e ultrapassar barreiras na busca do novo. Além de conectar pessoas, ter compromisso com a qualidade da informação e foco nos resultados e na satisfação dos clientes. E, acima de tudo, ter verdadeira paixão pelo que faz! Estamos muito felizes e orgulhosos em participar desta trajetória ímpar. Desejamos que os próximos 15 anos sejam ainda melhores e que nossa parceria se fortaleça e continue próspera.
Daurio Spenranzini Vice-Presidente América Latina GE HelthCare
Oscar Clarke Presidente HP
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A IT Mídia é uma adolescente! Quinze anos nos ajudando a encontrar caminhos promovendo a arte do encontro! Meu desejo neste simbólico momento de seu crescimento é que continue contribuindo para a construção de um mundo melhor através da disseminação /inse mina ção/fertili zação de nossos sonhos e visões de um futuro que merecemos se o construirmos! Parabéns – CONSTRUTORES!!
IT Mídia, parabéns pelos 15 anos conectando pessoas e empresas e incentivando o desenvolvimento e sucesso dos clientes, com paixão pelo resultado, integridade e responsabilidade. Por meio dos eventos, publicações e ações organizados pelo grupo, vocês fazem a diferença no mercado brasileiro, inspirando os líderes da indústria e contribuindo para a prosperidade das empresas!
Raymundo Peixoto Diretor Geral Dell
Gonzalo Vecina Superintendente Corporativo do Hospital Sírio Libanês Professor da Faculdade de Saúde Pública da USP
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Falar da IT Mídia é fácil e prazeroso, afinal temos muitas coisas em comum: coerência entre a fala e a ação, entre a promessa e a entrega. Além disso, comungamos das mesmas práticas, atitudes, crenças e valores. Isso faz toda a diferença nos relacionamentos pessoais e profissionais. E foi por isso que tornamo-nos grandes amigos, Adelson, Miguel e eu.
Dr. Mario Wrandecic Diretor Presidente Biocor Instituto
Luis Carlos Nacif Presidente Microcity
A Petrobras Distribuidora se s 15 orgulha de estar presente nesse os anos da IT Mídia. Testemunham de, lealda o seu crescimento, onde ram, marca , tência compe e amizade ao longo dessa década e meia, o BR excelente relacionamento com a e com o mercado brasileiro de TI. Fomentar o desenvolvimento das TI lideranças e do corpo técnico de do Brasil sempre será uma marca registrada da IT Mídia. Nelson Costa Cardoso
Gerente Executivo de Tecnologia da Informação Petrobras Distr ibuidora
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Sonhar e ter a ousadia de realizar leva a IT Mídia a mudar paradigmas. No nosso setor da Saúde ninguém até hoje conseguiu conectar pessoas de um modo tão agradável e produtivo.
Dr. George Schahin Diretor Presidente Hospital Santa Paula
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as A IT Mídia consegue quebrar barreiras dos negócios proporcioproe o mágic nte nando um ambie pagador, porém altamente quam lificado e profissional e també gerador de grandes resultados para todos os envolvidos.
Jorge Nitzan Presidente Aceco TI
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nome da Agfa HealthCare benizo a IT Mídia pelos nos de inovação em cionamento e geração de ócios que tem garantido seu sso nos setores de Saúde e ecnologia da Informação. Mídia vem conectando a eia produtiva da Saúde de ma exemplar. Com seriedade, fissionalismo e coerência tem envolvido as comunidades negócios fazendo com que profissionais destes setores ejam mais próximos e novas as sejam criadas. Continuem nhando e Realizando, pois, este super jeito IT Mídia de ser.
A Philips do Brasil tem muito orgulho em fazer parte da história de sucesso da IT Mídia. A se destaca por Mídia IT promover, de forma ativa, a saúde no país, contribuindo para criar oportunidades e novos caminhos.
A Petrobras Distribuidora se s 15 orgulha de estar presente nesse os anos da IT Mídia. Testemunham de, lealda o seu crescimento, onde ram, marca , tência compe e amizade ao longo dessa década e meia, o BR excelente relacionamento com a e com o mercado brasileiro de TI. Fomentar o desenvolvimento das TI lideranças e do corpo técnico de do Brasil sempre será uma marca registrada da IT Mídia. Nelson Costa Cardoso
Vitor Rocha CEO Philips Healthcare Latam
Ricardo Peleg rini Vice-P residente de indústrias e iniciativas estratégica s na organ izaçã o de merca dos emergentes IBM Brasi l
Gerente Executivo de Tecnologia da Informação Petrobras Distr ibuidora
José Laska Diretor Geral do Brasil hCare Agfa Healt
Nestes 15 anos de existência a IT Mídia tornou-se uma referência na valorização do profissional e do próprio setor de Tecnologia da Informação, identificando, questionando e influenciando tendências. Atinge de forma competente um público fundamental nas definições que suportam as estratégias corporativas de TI, compartilhando opiniões, experiências e cases de destaque nos diversos segmentos de mercado. É protagonista de eventos diferenciados, que além de conectarem a comunidade de TI, proporcionam um ambiente descontraído para networking e negócios.
Fabio Faria Diretor de Tecnologia da Informação Votorantim Industrial
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O “jeito IT Mídia de ser” vem conectando clientes e fornecedores de maneira eficiente, sempre levando em conta a conveniência de todas as partes interessadas. O resultado não poderia ser diferente, 15 anos de sucesso !
“Talvez seja mesmo impossível tordescrever qual a essência que r na a IT Mídia tão especial. Atrai es grand pessoas já é difícil, atrair esta profissionais mais ainda, mas procapacidade de atrair pessoas e fissionais e conectá-las de forma sem tão surpreendente e eficaz, é, dúvida, o toque mágico que corre esa.” empr e nas veias desta grand
José Luiz Rossi CEO da CPM Braxis Capgemini
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Laércio Albuquerque Presidente América Latina CA Technologies
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Uma nova tecnologia, tendência, dispositivo ou sistema só se torna realidade quando o mercado toma conhecimento sobre os impactos positivos e ou negativos decorrentes de sua adoção. Para isto acontecer, um jornalismo de alto impacto, coerente e de vanguarda tem um papel relevante quer pela simples divulgação ou pelo seu firme posicionamento. É exatamente isto que a IT Mídia fez nos últimos 15 anos contribuindo com o mercado de TI de maneira expressiva. Sempre esteve presente em tudo que aconteceu no mercado de TI.
xistência u-se uma ização do prio setor ormação, stionando endências. ompetente ndamental suportam rporativas artilhando ias e cases os diversos mercado. É de eventos ue além de unidade de m ambiente networking e negócios.
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Fabio Faria cnologia da nformação Industrial
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São poucas as iniciativas que ção conseguem combinar visão, inova ade, e empreendedorismo com seried 15 profissionalismo e excelência. Os anos da IT Mídia mostram que essa çada alcan ser sim combinação pode de com sucesso a partir da dedicação is e um grande grupo de profissiona tudo Por s. amigo por que não dizer Mídia isso, não é surpresa hoje ver a IT como referência, ajudando a fazer se setore com que nossas empresas, oa País sigam avançando em direçã um futuro melhor. Para nós da Cisco r é uma felicidade poder compartilha s desses objetivos, e deixamos nosso das e parabéns pelas conquistas passa s! também futura
Rodri go Abreu Presidente Cisco
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CENTROS DE TECNOLOGIA
José Carlos Duarte, da IBM: “Ainda falta planejamento, foco e disciplina nos projetos. A definição de escopo é algo complexo, mas fundamental”
Onde está seu
Cirano Silveira, da HP: “O vício de ter de passar mais uma nota para bater a meta do mês é que precisa ser quebrado. Senão não é possível inovar”
Reportagem Patricia Joaquim | pjoaquim@itmidia.com.br
APETITE PARA A INO Condução do Debate Haline Mayra | hmayra@itmidia.com.br
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Fotos: Ricardo Benichio
Paulo Iudicibus, da Microsoft: “As empresas não têm orçamento para inovar, errar, ter projetos de longo prazo e criarem patentes”
Sandra Vaz, da SAP: Os centros não são explorados em sua capacidade máxima por conta da escolha de mão de obra pouco preparada para encarar os desafios da pesquisa
UM MONTANTE IMPRESSIONANTE DE DINHEIRO ATERRISSA EM SOLO BRASILEIRO POR MEIO DOS CENTROS DE INOVAÇÃO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DAS GIGANTES MULTINACIONAIS. A EXPECTATIVA É QUE HAJA ENVOLVIMENTO DE TODOS OS ELOS DA CADEIA PARA QUE SE FAÇA JUS AO INVESTIMENTO TRAZIDO. EM CONTRAPARTIDA, O BRASIL ESPERA DESENVOLVER-SE NO CENÁRIO ECONÔMICO MUNDIAL E, É CLARO, EM TECNOLOGIA
NOVAÇÃO?
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centros de tecnologia
eados de agosto deste ano e o governo brasileiro anunciava por meio do Ministro da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, que tinha interesse em atrair quatro centros globais de pesquisa e desenvolvimento (P&D) de multinacionais de software. O desafio é estimular grandes empresas de TI a produzirem aplicativos no País via Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (Plano TI Maior). Segundo Karin Breitman, diretora do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Big Data da EMC, inaugurado em julho deste ano, o centro é fruto desta iniciativa.
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“O primeiro centro é o da Microsoft e o segundo é o nosso. Nós já temos um lugar na agenda do Ministro. Isto significa o reconhecimento do governo sobre a relevância deste trabalho. Nosso centro é focado em big data e ser um destes quatro é uma honra enorme e um desafio. A intenção é colocar o Brasil no mapa de big data do mundo”, pontua. A executiva está animada com seus desafios e quer que seus clientes, canais e parceiros tragam problemas para que lá, indubitavelmente, encontrem a solução. Estimulados pelo ouro negro - o
pré-sal -, a EMC aporta cerca de 100 milhões de reais em seu primeiro centro de P&D fora dos Estados Unidos. O centro, que será finalizado em 2013, está localizado no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além das atividades de pesquisa aplicada, o centro abrigará laboratórios para o desenvolvimento de soluções e um Executive Briefing Center. A previsão é de que 50 colaboradores atuem na unidade, sendo que 40 serão pesquisadores. O objetivo é aproveitar a sinergia entre o ambiente
I BM IBM Research Lab Brazil Cidade: São Paulo e Rio de Janeiro Data de inauguração: 10 de Junho de 2010 Número de funcionários: não divulgado Investimento inicial para a inauguração: não divulgado Aporte anual: não divulgado Já criou algo usado pela corporação toda? não divulgado
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acadêmico e a indústria de TI e também unir os melhores pesquisadores da área de tecnologia. O burburinho em torno do tema estimulou o IT Mídia Debate deste mês com uma mesa debatedora que contou com Paulo Ludicibus, diretor de inovação e novas tecnologias da Microsoft; José Carlos Duarte Gonçalves, CTO da IBM Brasil; Sandra Vaz, vice-presidente de ecossistemas e canais da
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SAP; e Cirano Silveira, diretor de P&D da HP. Com os maiores representantes do setor na mesa, ficou claro que o maior desafio está em torno da cultura de inovação que não está presente nas empresas brasileiras. “As empresas não têm orçamento para inovar, errar, ter projetos de longo prazo e criarem patentes”, aponta Ludicibus, da Microsoft. Aliás, o que o mercado vê é justamente
o contrário das palavras citadas pelo executivo - o foco está totalmente voltado ao curto prazo e ao aproveitamento de oportunidades. “Sempre nos perguntamos: onde está o apetite para risco?”, reflete. “Inovação não se restringe a tecnologia, tem de se entender que a inovação está em tudo. Inclusive em identificar uma nova oportunidade de negócio. Mas o vício de ter de passar mais uma
nota para bater a meta do mês é que precisa ser quebrado. Senão não é possível inovar”, pontua Silveira, da HP. A conclusão é que, por enquanto, as empresas de TI podiam se aproveitar ainda mais destas instituições. Para Sandra Vaz, da SAP, os centros não são explorados em sua capacidade máxima por conta da escolha de mão de obra pouco preparada para encarar os desafios da pesquisa.
HP HP Brasil – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Cidade: Parque Tecnológico da PUCRS – TecnoPUC, Porto Alegre (Rio Grande do Sul). Data de inauguração: 2003 Número de funcionários: “A HP não divulga o número de funcionários, mas o Centro está inserido num ecosistema com mais de 800 profissionais, incluindo pesquisadores e bolsistas em 17 instituições de P&D e Universidades no Brasil” Investimento inicial para a inauguração: 250 milhões de reais Aporte anual: “A HP investiu nos últimos 5 anos mais de R$ 250M em P&D no Brasil” Já criou algo usado pela corporação toda? “Todos os produtos desenvolvidos são comercializados internacionalmente”
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As iniciativas nesta seara, além de qualificação, exigem uma certa dose de gosto pelo risco, como aponta Duarte, da IBM. “Falta ainda planejamento, foco e disciplina nos projetos. A definição de escopo é algo complexo, mas fundamental”, diz.
COCRIAÇÃO A ideia de cocriar é a base destes centros, inclusive com a participação dos clientes no desenho dos projetos. “Mais que colocar em prática um conceito, isto é expandir e envolver”, dispara Silveira, da HP.
O SAP Co-Innovation Lab Brasil (COIL) tem começado a colecionar histórias neste sentido. A empresa, junto com a Sigga, anunciou, no final do ano passado, o resultado do trabalho desenvolvido em parceria no Laboratório de Coinovação da SAP. O produto SIGGA SM2 insere o gerenciamento de ativos do SAP PM em dispositivos móveis, por meio da plataforma SAP Sybase. O novo SIGGA SM2 v4.0 é a primeira solução no mundo baseada na tecnologia Sybase Unwired Platform (SUP).
ATL Brasil - Laboratório de Tecnologia Avançada da Microsoft Research Cidade: Rio de Janeiro Data de inauguração: Ainda não definida, previsto para dezembro de 2013 Número de funcionários: Divulgado apenas o número de funcionários de todos os projetos contemplados no investimento: 100 empregos - incluindo pesquisadores, empreendedores e engenheiros Investimento inicial para a inauguração: 200 milhões de reais (em todos os projetos, não apenas no ATL) Aporte anual: O valor de 200 milhões de reais será distribuído no período de 5 anos. Já criou algo usado pela corporação toda? Ainda não foi inaugurado *A aceleradora terá parcerias com a Universidade Estácio de Sá enquanto o prédio não fica pronto. No entanto, mais parcerias estão previstas para o futuro.
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SAP SAP Labs Latin America Cidade: São Leopoldo (RS) Data de inauguração: 2006 Número de funcionários: aproximadamente 500 Investimento inicial para a inauguração: 14,8 milhões de euros Aporte anual: 50 milhões de reais (anunciado em julho de 2012) Já criou algo usado pela corporação toda: Solução de nota fiscal eletrônica (NFE 1.0)
EM Centro de Pesquisa & Desenvolvimento em Big Data Cidade: Parque tecnológico do Fundão, no Rio de Janeiro Data de inauguração: julho de 2012 Número de funcionários: 10 ( em cinco anos, deve haver 50 funcionários) Investimento Inicial para a inauguração: 100 milhões de reais no centro nos próximos cinco anos. Já criou algo usado pela corporação toda? Já existem soluções no processo de patenteamento
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SAP Co-Innovation Lab Brasil Cidade: São Paulo (SP) Data de inauguração: outubro de 2010 Número de funcionários: não divulgado Investimento inicial para a inauguração: Um milhão de euros Aporte anual: não divulgado Já criou algo usado pela corporação toda? Desenvolvimento de solução juntamente com a Sigga
O desenvolvimento aconteceu a partir do programa global para parceiros pré-qualificados da SAP com vistas a acelerar a adoção das tecnologias SAP e Sybase aplicadas à área de mobilidade. O programa Partner delivered Mobile Application and Solutions (PAdMA), contou com o apoio do SAP Mobility Unit e do COIL.
A Sigga foi um dos cinco parceiros no mundo a fazer parte deste programa e foi a primeira solução baseada na nova Co-Innovation Platform. “Este é mais um resultado do trabalho de inovação colaborativa entre a SAP e a Sigga com uma visão a longo prazo”, informou a SAP por meio de comunicado enviado à imprensa.
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...AMAZON CELEBRA UM ANO NO BRASIL Por Adriele Marchesini* | amarchesini@itmidia.com.br
Com a licença poética dada a todos os clichês, OFERTA parece que foi ontem, mas agora, em dezembro de 2012, a Amazon Web Services, braço de cloud computing da Amazon.com, completa um ano em operações diretas em solo brasileiro. Por conta da oferta no estilo de autosserviço da marca, quando tornou-se principal responsável pelas operações tupiniquins e de toda a América Latina, José Nilo se deparou com uma carteira que já contabilizava milhares de clientes ativos. O desafio era aumentar a capilaridade na região e permitir, com operações locais, contratações de serviços que não eram feitos a distância. E foi sobre o balanço de (quase) 12 meses de operações que Nilo e o evangelista da empresa no Brasil, José Papo, conversaram com a CRN Brasil durante o re:Invent, primeiro evento realizado pela companhia para parceiros e clientes globais, que ocorreu em Las Vegas, no fim de novembro.
José Nilo, da Amazon Evolução de 20 para 200 parceiros, com consciência clara de que sem os canais não será possível entregar oferta correspondente à necessidade do mercado.
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A avaliação ficou mais focada em sensações do que em números propriamente ditos. O fato é que os milhares de clientes existentes no Brasil e região antes da instalação oficial da companhia por aqui se transformaram em dezenas de milhares. Os dados sobre parceiros são um pouco mais concretos: em um ano, evolução de 20 para 200, com consciência clara de que sem os canais não será possível entregar oferta correspondente à necessidade do mercado. E, claro, o Brasil é líder na região – não foi à toa que recebeu o papel de hospedar a unidade para a América Latina. O País foi a oitava região a receber as operações da companhia, que existe há seis anos e meio e soma 1,3 trilhão de objetos armazenados na solução de storage Amazon S3. Nilo explica que as operações diretas permitiram uma latência dez vezes melhor do que a verificada com os serviços prestados pelos Estados Unidos. Além disso, o fato de o data center ser localizado no Brasil endereça questões sobre a já conhecida necessidade de compliance de algumas companhias, que exigem a presença de seus arquivos armazenados em cloud computing no mesmo país de suas operações. “Também houve uma facilitação para clientes querem fazer o direct connect, que é a ligação física entre data center do cliente e da AWS. Isso ajuda no conceito de nuvem híbrida”, contou, explicando que esse processo, por ser feito fisicamente, via cabos, seria inviável a longas distâncias. Como resultado, as facilitações trouxeram mais aplicações de missão crítica para dentro da nuvem pública da marca. “Quando a AWS faz um investimento significativo no Brasil e dá esse tipo de passo, o cliente cria uma confiança muito grande, porque eles sabem que podem contar conosco”, explicou Nilo. “Quando se avaliam os serviços globais internacionais de nuvem, somos o único com infraestrutura no Brasil”, adicionou. O desafio, então, foi estreitar laços com empresas nacionais, já que relacionamento é um diferencial na hora que se fecha um contrato de negócios. Familiarizando-se com clientes Não foi fácil para Nilo puxar da memória a primeira reunião que fez com cliente em nome da AWS. Com esforço, ele conseguiu se recordar de uma delas, feita com o grupo Record, que já contratava, por meio do sistema de autosserviço soluções da marca para o portal de notícias R7. “Eles tinham uma série de dúvidas sobre como ir mais fundo na utilização. Hoje são um dos maiores clientes que temos no Brasil”, contou. Empresas como Peixe Urbano, Buscapé, Faculdade Anhanguera e Pão de Açú-
car também estão na lista. Como é egresso no departamento de vendas do Google no Brasil, onde tinha foco na comercialização do serviço de App Engine, ficou mais fácil para Nilo traçar objetivos ao prospectar clientes. “Nos dedicamos a empresas que já tinham histórico em aplicações de cloud pública, o que com certeza facilita a adoção pela parte de infra”, comentou. O executivo citou também o caso de uma rede que tinha serviço de intranet baseado em infraestrutura própria. Por conta dos altos custos para ampliação do sistema, a companhia determinava um certo nível de disponibilidade. Quando contratou serviço de cloud da AWS, a liberação da disponibilidade ocorreu conforme a busca. Ao final, o resultado: a demanda reprimida era na ordem de 700%. Também são esperados fechamentos de contratos com empresas do segmento financeiro e entidades do setor público. Inclusive, governo já é atendido pela AWS por meio da parceira Conan, que criou seu sistema de gestão pública baseado na tecnologia da norte-americana. “Essa entrada no setor público vai acontecer muito frequentemente de forma indireta”, contou. Política de parceiros A companhia também estruturou sua política de parcerias no Brasil, que está dividida em três eixos. A primeira delas é por tipo de negócios, onde a classificação ocorre na modalidade de valor que é oferecida ao cliente (se é um ISV, um integrador, revenda ou ditribuidor). O segundo eixo avalia a experiência com produtos e a profundidade de relacionamento com a AWS. Dentro deste item, há os subitens Register, Standard, Advanced e o Premier, este último uma novidade anunciada durante o re:Invent. Por fim, em terceira análise, são consideradas especializações de cada parceiro, como por exemplo certificação em Itil ou capacidade de atendimento 24/7. Mais uma vez, a companhia não detalhou o número de parceiros para cada situação. Apesar da ausência de números, Nilo considera que a missão dos 12 meses foi cumprida. “Existia um foco muito grande em transformar o que temos em algo familiar para nossos clientes e nossos prospects. Não somente no Brasil, mas na América Latina”, contou. Poucos dias depois da entrevista, a Amazon.com ganhou o sufixo “.br” e anunciou suas operações, para livros digitais, no Brasil. Mais um passo foi dado pelo grupo no País. *A jornalista viajou aos Estados Unidos a convite da AWS
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Neste mês...
...a Dzyon colocou seu ERP na nuvem Há 20 anos, quando fundou a Dzyon Sofcloud tware a partir de sua própria necessidade como dono de uma sorveteria, Milton Nonaka provavelmente não imaginava que seu software ganharia uma versão cloud, o Dzyon Dreams, lançado recentemente, sob o comando de sua filha e CEO da empresa, Francine Nonaka. A nova versão do ERP, segundo a executiva, tem a promessa de colocar o sistema em uso e treinar as equipes do cliente em um prazo de cinco dias para cada um dos 13 módulos do software, que podem ser comprados separadamente a 90 reais mensais por usuário. “A venda feita por parceiros que já conhecem a necessidade do cliente é sempre o melhor caminho”, aponta Francine, indicando a busca por aliados que possam disseminar a solução especialmente em localidades como o interior de São Paulo e outros estados do Brasil. A empresa cuja base instalada de ERP está em cerca de 350 clientes iniciou experiências com canais na metade do ano, quando abriu parceria com uma empresa no Nordeste. A carência das companhias locais por boa prestação de serviço fez com que os resultados surpreendessem a liderança da Dzyon que, hoje, busca mais parcerias na região. “É muito difícil encontrar empresas que estejam comprometidas com o nível de serviço e atenção ao cliente que costumamos dar. Por isso vamos focar em parceiros que compartilhem dos mesmos valores que temos e seguimos”, diz a executiva. E é no serviço que está o diferencial proposto pela fornecedora em relação aos competidores – entre os quais se destaca a Totvs.
“Priorizamos qualidade inquestionável no atendimento”, argumenta Francine, levando adiante o intuito do pai, que desenvolveu, ele próprio, o sistema Dzyon, quando enfrentava sérias dificuldades para gerenciar tudo o que acontecia nas duas franquias de sua sorveteria, no final da década de 80. Além das sorveterias, Nonaka era tradutor juramentado português-japonês e viajava muito ao Japão levando grupos de executivos daqui em missões de intercâmbio cultural no âmbito de metodologias de padronização e qualidade. De tanto viajar e traduzir informações do assunto, especializou-se nas técnicas, contratou programadores e criou seu próprio sistema de gestão. “Envolvido com o sistema, ele descobriu essa vocação e acabou até fechando as franquias pra transformar o software no ERP que ele é hoje”, lembra Francine, que juntou-se ao trabalho com o pai por volta de 1995, na época transição do sistema DOS para Windows. Ao lado do carro-chefe, a Dzyon também oferece outros produtos, dentre os quais a solução online gratuita para nota fiscal eletrônica, o NotaSoft, que ajuda empresas a emitirem notas digitais. “Temos o produto desde 2007 e ele serviu muito de base para desenvolvermos o ERP em nuvem”, lembra Francine. Hoje, a Dzyon espera encerrar o ano com um crescimento em torno de 50%, com vistas a dobrar o tamanho do negócio em 2013, em função da chegada de novas soluções. E Milton Nonaka, atualmente, participa apenas do conselho administrativo da companhia, dedicando a maior parte de seu tempo à função de monge da Happy Science, uma religião derivada do budismo.
Foto: Divulgação
Por Haline Mayra | hmayra@itmidia.com.br
Francine Nonaka, da Dzyon: busca por parceiros no interior paulista e demais estados brasileiros
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NESTE MÊS...
ão Paulo re fiscal, de TI. As
Por Felipe Dreher | fdreher@itmidia.com.br
...TUDO VIROU SOFTWARE Geladeira, micro-ondas, automóvel. A NOVO lista de produtos que carregam linhas de código cresce dia a dia. “Tudo virou software”, crava Robinson Klein, CEO da Cigam, fabricante gaúcha de ferramentas de gestão empresarial, citando uma lista de utensílios que passou a embarcar tecnologia e sistemas ao longo dos últimos anos. Enquanto isso, a indústria encara o desafio de simplificar as soluções em tempos de TI cada vez mais pervasiva e adaptar-se a uma velocidade superior à que sempre se adaptou. A história do próprio executivo revela essa transformação inerente e incansável. “De 1986 a 1990 aprendi como não se faz software”, comenta, em alusão ao fato de que apenas atendia solicitações de clientes que, ao fim do processo de construção de um sistema, traziam uma nova (e, por vezes, contraditória) demanda: integrar os retalhos de tudo que havia sido construído de forma distinta. Na ocasião, Klein procurou uma forma de resolver questões para dar novo rumo à sua empresa. Contratou uma consultoria, mapeou fluxos, compreendeu processos de negócio e, por fim, construiu um software de gestão
empresarial – nicho em que a Cigam atua até os dias de hoje. Há alguns meses a companhia adaptou seus softwares para a nova versão do sistema operacional da Microsoft. “Ainda não sabemos qual será o resultado, mas entendemos que as próximas máquinas comercializadas já virão com o Windows 8”, pontua o executivo. A ideia é que o movimento de migração e atualização de máquinas faça com que empresas busquem por ERPs com aderência. O processo de mudança da ferramenta Cigam para o produto que a companhia de Steve Ballmer colocou na rua em outubro contempla, de uma forma simplificada, interface mais amigável. A tendência é uma primeira onda de adesão por parte das pequenas companhias – com parques menores e menos legado. Em outra frente, a gaúcha também prepara para lançar nos próximos meses um “integrador de soluções”, que conectará soluções distintas desenvolvidas internamente ou por outros fabricantes para aplicações especificas, conectando-as ao software de gestão. O movimento mira nichos verticais e encontra-se em fase de testes em uma rede de farmácias. No projeto, a ideia é integrar rotinas específi-
Robinson Klein, da Cigam: Faturamento de 46 milhões de reais e a meta de estar em todas as capitais do País
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PARCEIROS EM TODAS AS CAPITAIS Atualmente, a companhia mantém sua sede em Novo Hamburgo (RS) com cerca de 200 colaboradores, além de outras 34 unidades que funcionam no modelo semelhante ao de franquia e se espalham pelo Brasil. Além disso, mantém uma base no México. Somados, os 35 escritórios empregam 700 pessoas. Aliás, os números atuais de canais refletem um esforço em fortalecer suas alianças. Nos últimos 60 dias, três novos canais integraram a base da fabricante. São parceiros no Maranhão, Rondônia e no Espírito Santo. Há, ainda, conversas com empresários no Pará. Tudo isso e uma meta de ter uma revenda em cada capital brasileira até o final de 2013. “Faltam dez!”, contabiliza o executivo. A lista de alvos aponta para estados do Nordeste, Norte e Centro-Oeste, além de interior de São Paulo. A Cigam deve fechar 2012 com um crescimento da ordem de 23% sobre os números do ano passado. O faturamento tende a bater na casa dos 46 milhões de reais, sendo que há uma proporção quase simétrica do que vem da venda de licenças, manutenção e serviço (um terço originário em cada uma dessas vertentes). A fabricante soma 3,5 mil clientes.
Foto: Divulgação
cas dessa indústria ao ERP.
JOE WANG, DA WATCHGUARD: operação brasileira cresce a taxas anuais acima dos 30%
Por Felipe Dreher | fdreher@itmidia.com.br
... LIMITES Joe Wang sustenta otimismo quando OLHAR olha para o futuro. O CEO da WatchGuard Technologies acredita que bons ventos soprarão para sua empresa, que atua no mercado de segurança da redes e de conectividade, provendo soluções integradas através de appliances. “O céu é o limite”, afirma o executivo, sobre as oportunidades de crescimento nos próximos anos. Sua visão vem embasada por um histórico de alguém com experiência em expandir negócios e gerar retorno. Em 20 anos de carreira, liderou a Landesk Software em um movimento de crescimento da ordem de 150% em quatro anos que, por fim, culminou com a venda da companhia por valor acima de 400 milhões de dólares.
A projeção de Wang para o mercado onde sua empresa atua vincula-se a um momento que passou pela evolução do hardware, desencadeando o fortalecimento do desempenho dos appliances a partir de sistemas mais robustos e interesse dos compradores nos projetos de segurança com tecnologias mais modernas. O mercado tem evoluído no lado da oferta e da demanda. Se antigamente os clientes não confiavam tanto nos appliances e preferiam comprar ferramentas de segurança de diversos provedores para fazer a integração; agora já há robustez suficiente na oferta que justifica a escolha de uma solução já preparada para as demandas. “Existem muitas oportunidades”, enfatiza. Isso ocorre, explica, devido a uma base ainda
pequena de usuários. Wang observa que sua companhia tende a ganhar mercado de empresas que hoje exploram de alguma forma esse nicho, mas não são complemente focadas nele (citando a Cisco). REGIONAL América Latina verifica seis anos de crescimento trimestre a trimestre. O Brasil cresce a uma velocidade superior a 30% ao ano, fechando 2011 com expansão da ordem de 45% sobre os números anteriores. No País, a WatchGard mantém uma base de aproximadamente 65 parceiros, dos quais, 35 respondem por 80% dos negócios locais. O objetivo é fortalecer os parceiros, aumentando o ticket médio a partir do avanço da maturidade dos canais.
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Antes da TI
Gerson Luis Agostini, da Coca-Cola: Foco atual está em segurança física, com criação de data center espelho; planos de cloud foram adiados por conta de insuficiência de retorno sobre o investimento
Na Mira N do CIO
Por Martha Funke, especial para a CRN Brasil
UMA REVISÃO NAS TECNOLOGIAS QUE OS CIOS APONTARAM COMO PRIORITÁRIAS PARA O INVESTIMENTO EM 2012 E SUAS JUSTIFICATIVAS PARA EVENTUAIS MUDANÇAS DE RUMO
o começo do ano, os responsáveis pelos departamentos de TI indicavam como temas e tecnologias merecedores de maior atenção ao longo de 2012 a mobilidade, a segurança da informação, os sistemas de gestão empresarial, sites de backup/data centers e virtualização – nesta ordem. Mas como até mesmo os melhores planos tendem a sofrer modificações ao longo do tempo, conversamos com alguns gestores da área para entender para onde, afinal, foram direcionados seus investimentos, e quais as perspectivas para o ano que vem. De acordo com os dados do estudo Antes da TI, a Estratégia, da IT Mídia, levantados entre as mil maiores empresas do País, neste ano, quase metade (48%) das organizações estavam de olho em smartphones e tablets, mas o interesse já era menor do que em 2011, quando 56% miravam a mobilidade como uma das prioridades para o período. “A mobilidade não está tendo crescimento vertiginoso em 2012. Ainda tem muito investimento, mas não mais que em anos anteriores”, confirma Alexandro Camilo Perez, diretor de marketing da BRQ , empresa de serviços de TI.
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2011/2012 Ano a ano os líderes de TI nomeiam as vertentes tecnológicas que pretendem focar no período seguinte. A seguir, uma análise do que alguns deles previam ao participar do estudo Antes da TI, a Estratégia, e como suas apostas têm se comportado
2011 2012
Virtualização
2011 2012
Aplicações web
2011 2012
Sistemas de gestão empresarial (ERP + CRM + BI)
2011 2012
site Backup / data center
2011 2012
Mobilidade (Smartphones, tablets)
2011 2012
Ferramentas de colaboração
2011 2012
COBIT / ITIL
Vídeoconferência
2011 2012 2011 2012
VoIP
2011 2012
Cloud computing (private cloud)
2011 2012
Gestão do Conhecimento
Storage
2011 2012 2011 2012
Redes sociais
2011 2012
Segurança física
2011 2012
Cloud computing (public cloud)
2011 2012
RFID
2011 2012
Serviços gerenciados
2011 2012
Telepresença
Biometria
Upgrade de sistemas
2011 2012 2011 2012 2011 2012
Antes da TI, a Estratégia é um estudo anual realizado pela IT Mídia com líderes de TI das mil maiores empresas do País
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72,83% 65,77% 63,04% 50,34% 57,61% 41,61% 57,61% 32,89% 56,52% 59,73% 55,43% 65,77% 50,00% 36,91% 40,22% 40,94% 39,13% 28,19% 36,96% 27,52% 35,87% 38,26% 33,70% 30,20% 31,52% 56,38% 30,43% 30,20% 22,83% 19,46% 19,57% 14,77% 17,39% 11,41% 14,13% 12,75% 10,87% 11,41% 6,71% Foto: Photogama
Segurança da Informação
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Antes da TI A cooperativa de produtores rurais Coopercitrus, sediada em Bebedouro (SP), é uma das que investiu nesta área ao longo do ano. Adotou uma solução própria para colocar nas mãos da força de vendas mais informações por meio de smartphones e tablets conectados por VPN. “Acaba agilizando os negócios”, diz o CIO Silvio Luis Maestro. A Coca-Cola Sorocaba também ampliou seu parque de dispositivos móveis. Hoje são 30 pesquisadores com smartphones e em janeiro, serão mais 30 repositores que também pesquisam dados como preços e não-conformidade. “É quase um CRM carregado com os colaboradores”, descreve o CIO Gerson Luis Agostini. Tablets, diz, não decolaram: os vendedores utilizam Lotus e equipamentos MPA5, mais robustos para aguentarem o dia inteiro em cima da moto. O projeto é um dos que vai crescer para o ano que vem, mas de outra maneira. Segundo Agostini, o modelo atual de conexão via VPN por 3G deve ser trocado por solução de virtualização da Cisco. “Fizemos estudos este ano, investimos alguma coisa em virtualização de desktops. No ano que vem vamos virtualizar os aparelhos móveis, com a mesmas aplicações que o usuário tem no desktop”, adianta o CIO. A prioridade de Agostini em 2012 (e também em 2013) é a segurança física. Ao longo do ano, foi construído um data center espelho, distante do principal, com replicação online. Está sendo ainda implantado um anel de fibra para ligar todos os prédios da empresa, sediada em Sorocaba (SP). “São 15 terabites de dados e 10 servidores replicando os físicos, todos virtualizados em três níveis, dois no principal e um no secundário, tudo VMware com blades HP”, enumera o CIO. Um dos planos abortados era direcionado a cloud. Ainda está na agenda, embora hoje a tecnologia sustente apenas oportunidades pontuais, como sistemas de análise de cargos e carreiras – folha de pagamento
Foto: Antonio Eduardo
Alexandre Camilo Perez, da BRQ: “A mobilidade não está tendo crescimento vertiginoso em 2012. Ainda tem muito investimento, mas não mais que em anos anteriores”
e área fiscal foram avaliados, mas o retorno sobre o investimento não era suficiente. “A infra de telecom não ajuda. Sorocaba não tem largura de banda”, diz. “Para 2013, continuamos com a folha de pagamento em pauta. Mas não só em cloud, agora com BPO.” Outra iniciativa que deve se intensificar no ano que vem é o rastreamento de equipamentos frios por RFID – a empresa tem 10 mil geladeiras distribuídas entre seus pontos de venda, mas muitas vezes eles são destinados a outros objetivos e a ideia é os 110 vendedores e pesquisadores registrarem a presença da máquina por meio de seus palms. Também já está definido o orçamento para desduplicação de dados, além de investimentos em virtualização de desktops para padronizar e facilitar a gestão do parque e em business analytics. “O principal dashboard já roda em BA, a área core, comercial, logística e trade marketing já está pronta. No ano que vem vamos colocar áreas de apoio, financeira, orçamentos, planejamento”, explica Agostini. Tudo isso, lembra, vai exigir também muito investimento em servidores.
Planos atropelados
Na Coopercitrus, segundo Maestro, ainda está em aprovação o projeto de videoconferência, uma das apostas para 2012 que deve ser implantada no ano que vem para reduzir tempo, dinheiro e riscos de acidentes nas estradas envolvidos nos deslocamentos realizados principalmente por conta de reuniões comerciais e técnicas envolvendo mais de 50 localidades. Com base na solução Vidyo, fornecida pela OTG, a ideia é atender de início 60 pessoas, dobrando o número ao longo do ano. O uso de voz sobre IP para reduzir custos de telefonia também ficou para março, quando será implantada uma solução híbrida, usando parte desenvolvida em Asterix integrada a software da 3CX.
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Também passa pelos planos do CIO mapear os processos da cooperativa, que tem 1,6 mil funcionários, 1,4 mil estações de trabalho, 50 servidores e 30 profissionais na TI. “Não definimos os projetos, ainda não sei o orçamento”, diz. Mas uma coisa é certa: ao longo do primeiro semestre, ele ainda vai estar envolvido com a digitalização de documentos iniciada em 2012, que sequer estava em seus planos ao responder a pesquisa. Com software da Tornatti, o foco principal da tarefa é digitalizar os cadastros de cooperados – 25 mil documentos com entre 50 e 100 páginas cada. Outro que redefiniu metas este ano foi Ulisses Santos Diniz, gestor de TI do Hospital Novo Atibaia, de Atibaia (SP). Apesar de manter o foco em segurança e storage, principalmente ampliando o espaço em máquinas virtuais, pouco andou com questões como governança, mobilidade e voz sobre IP, adiadas para 2013 – seus principais desafios passaram a ser ampliar a capacidade do banco de dados e estruturar uma rede de dados mais sólida. Há cerca de três meses, adquiriu mais máquinas virtuais e ampliou em dois terabites o servidor de arquivos na nuvem. Mas o banco de dados com 300 gigabites está próximo do limite – em seis meses, a ocupação passou de 180 GB para 220 GB e a perspectiva é de ter espaço para mais apenas dez meses. “É a prioridade no começo do ano”, afirma Diniz. Também está definido o investimento de 350 mil reais em infraestrutura de rede para os próximos dois anos e está no horizonte ampliar o nível de virtualização. Segundo o gestor, hoje praticamente só o banco de dados e os servidores de aplicação são físicos; ao longo de 2012, somaram-se mais três servidores virtuais e a meta é ampliar o número – hoje são 16 servidores em dois hosts, que renderam ganhos em segurança, performance e energia. “Gostamos da ideia, principalmente por contingência”, pontua Diniz. Outra meta que deve se intensificar em 2013 é a colaboração, com implantação
da plataforma Office em substituição à BR Office. A intranet, inclusa no planejamento estratégico, é mais um item que ficou para o ano que vem. Camilo, da BRQ , acredita que o tema colaboração ainda vai crescer muito. Depois de mudar sua plataforma de e-mail e colaboração para Google, facilitando a vida dos 3,5 mil funcionários com uso de internet, intercâmbio de documentos e videoconferência, tornou-se parceira da antes fornecedora, e hoje contabiliza 30 clientes desenvolvidos em conjunto. De quebra, acabou adotando o Google + como plataforma social, desistindo do desenvolvimento de uma ferramenta própria para rede social na qual investiu até o meio do ano. “É o assunto mais novo dentro da empresa. Agora estamos indo a mercado apoiar nossos clientes com iniciativas semelhantes”, diz o executivo. Também por conta disso, deve ser mantido o ritmo de crescimento em cloud, o maior movimento de 2012 na empresa, principalmente relacionado a serviços para empresas médias. “As grandes ainda estão testando. A proposta de valor para quem tem equipe grande de TI e investimentos em casa não é tão clara”, explica Camilo. Mais uma área de expansão está relacionada a sistemas de gestão, com presença mais intensa junto da SAP no Nordeste e investimentos em treinamento comercial das equipes de Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA) e Aracaju (SE). A gestão de serviços, que já avançou em 2012, é outra grande aposta. “Avançou muito”, diz ele. Além da gestão de parque de PCs e impressão para alguns clientes, a empresa, que nasceu com desenvolvimento e manutenção do parque de aplicações de seus clientes, passou a gerir o processo completo atendido pela aplicação, usando know how de TI – para um banco, cuida da gestão das despesas das agências; para uma fornecedora de energia elétrica, as agências de atendimento ao público. “Isso inclui sistemas de atendimento, lojas, pessoas. Deve crescer muito nos anos seguintes.”
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E foi assim que aconteceu
Por Tatiane Negrão | editorialcanal@itmidia.com.br
Para ser o primeiro na web
E
star presente e disponível no ambiente de pesquisa web do consumidor foi o motivador para que a Eduardo Feitosa, empresa do segmento imobiliário com forte atuação em Recife, capital pernambucana, procurasse a GVP IT Solutions, desenvolvedora de soluções personalizadas com clientes já na área imobiliária. "As pessoas hoje interagem mais pela rede do que por qualquer outro canal. Ter um corretor disponível para o cliente no momento em que ele está fazendo sua pesquisa na web facilita a disseminação do produto”, aponta Rogério Angelim, gerente de marketing da Eduardo Feitosa. De acordo com Daniel Pereira, diretor da GVP, com a implantação dessa
solução e uso inteligente da ferramenta, empresas de diversos portes e segmentos podem não só prestar atendimento imediato ao cliente, como também, por meio de um contato cercado de cuidados, conquistar a fidelidade daquele consumidor. Como consequência há o ganho de um bom posicionamento da marca. “A ferramenta é um gerenciador de contact center. Estamos evoluindo nosso produto para o CRM social. Coletando dados destes novos e potenciais clientes”, aponta Ricardo Castro, diretor-comercial da GVP. Para tanto a atuação na web depende muito mais das pessoas do que da própria ferramenta. A recomendação da companhia é que os funcionários recebam um bom treinamento para que as expectativas sejam atingi-
Foto: Divulgação
Chat online no Facebook da GVP IT Solutions foi a solução encontrada pela Eduardo Feitosa para estar sempre presente nas pesquisas dos possíveis clientes
Rogério Angelim, da Eduardo Feitosa: “Temos um chat em nosso site para atendimento ao público internauta, que navega em busca de empreendimentos imobiliários, além do controle e gerenciamento de dúvidas e reclamações, pois a ferramenta possibilita mais agilidade e maior interação, portanto, pode ser considerada um diferencial competitivo”
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tem perfil na rede social perde a oportunidade de reverter possíveis crises e principalmente, de conhecer melhor seu potencial cliente”, avisa Pereira. De acordo com o executivo, empresas do setor imobiliário, redes hoteleiras, e operadoras de turismo – atentas as oportunidades com os eventos esportivos que acontecerão no Brasil – buscam ferramentas para interação com o público em redes sociais, além de empresas varejistas e de serviços. “O objetivo em boa parte dos casos é converter oportunidades em negócios e interagir com o cliente”, conta Pereira. A solução oferecida pela GVP IT Solutions a Eduardo Feitosa permite que o vendedor ou corretor controlem e gerenciem informações, prestem consultoria, e ainda, possam interagir com
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das. “Atuar em redes sociais pode ser muito benéfico, mas é necessário criar um manual de conduta específico e prever situações, dúvidas, comportamentos”, avalia o Pereira. Quando bem utilizada, a ferramenta e todos os relatórios gerados podem contribuir para um aumento na taxa de conversão de negócios, segundo estimativa da GVP. De acordo com Angelim nenhum negócio foi fechado efetivamente pelo chat, mas, houve um acréscimo de 5% por conta da ferramenta que aproxima o cliente da empresa. O Facebook é uma das principais redes sociais utilizada no Brasil. Essa já uma das garantias de que se trata de uma importante ferramenta de comunicação principalmente para ações comerciais. “Hoje, a empresa que não
Corretores online de plantão para atendimento ao cliente
os clientes, de uma forma prática e fácil de conquistar o consumidor potencial que está em dúvida sobre a concretização ou não de um negócio. Para tanto, foram investidos em novos servidores, computadores e mais banda larga. No total, o projeto custou 50 mil reais. Para Angelim, a solução oferecida pela GVP permite mais oportunidade de captura de leads, interação com os clientes e relacionamento em diversos canais. Trata-se de uma forma de estar à frente da concorrência na velocidade
de atendimento dos potenciais clientes. “Acredito que nosso objetivo tenha sido alcançado, mesmo que com pouco tempo de implantação do sistema. Hoje, temos um chat em nosso site para atendimento ao público internauta, que navega em busca de empreendimentos imobiliários, além do controle e gerenciamento de dúvidas e reclamações, pois a ferramenta possibilita mais agilidade e maior interação, portanto, pode ser considerado um diferencial competitivo”, conclui Angelim.
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CRN TECH
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XPS 12 da Dell Foto: Divulgação
Por Edward J. Correia, CRN EUA | Tradução: Erika Joaquim
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esde que saíram os primeiros ultrabooks, não víamos um aparelho que nos deixasse tão impressionados quanto o touch conversível XPS 12, da Dell. O elegante equipamento possui um monitor claro e brilhante de 12,5 polegadas e com resolução de 1080p, que quase não se distingue de sua versão XPS 13 de 13,3 polegadas. Ficamos impressionados quando o XPS 12 se transformou de um laptop com Windows 8 em um tablet com Windows 8. Em vez de girar horizontalmente (e de forma entediante), como a maioria dos conversíveis, a tela da Dell gira verticalmente em
sua moldura de metal, removendo-se de imãs invisíveis e prendendo-se novamente em seu lugar com um sólido e confiável clique. Feche a tampa e voilà! O XPS 12 é agora um tablet de 12 polegadas rodando o Windows 8 Pro. Com preço inicial de 1,199 mil dólares, o XPS 12 inclui um monitor IPS Gorilla Glass com ângulo de visão de 160 graus e um LED backlight de 400 nits, uma resolução máxima de 1.920 x 1.080 que é conduzido por um processador gráfico da série HD 4000 da Intel com 512 MB de memória de vídeo dedicada. Também possui webcam de 1.280 x 1.024 (1.3 MP) e áudio ALC3260 Realtek com alto-falante estéreo, cujo som
é surpreendentemente bom, mesmo a níveis extremos de volume. O equipamento testado de 1,7 mil dólares era o mais completo e foi desenvolvido a partir de um processador Intel da terceira geração Ivy Bridge Core i7, dual-core 2.0 GHz rodando em Windows 8 Pro de 64-bit com memória DDR3 de 8-GB e frequência de 1,333-MHz com configuração dois canais de um SSD eSATA de 256-GB da Samsung. O XPS 12 conseguiu uma pontuação máxima de 8775, tornando-o o mais rápido ultrabook que o Test Center da CRN EUA analisou até o momento e colocando-o em quarto lugar em nossa
lista de melhores de todos os tempos (atrás de dois outros equipamentos da Dell e outro da Samsung).
AUTONOMIA DA BATERIA E ACABAMENTO O mais recente equipamento fino e leve da Dell também pontuou bem no aspecto visual. Assim como seus irmãos XPS, o XPS 12 foi feito em alumínio, com ligas de magnésio e fibras de carbono, deixando o aparelho com uma sensação de robustez, que é resistente a marcas de dedos. Um revestimento de borracha nas partes interna e externa o torna fácil de segurar com
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uma mão tanto aberto quanto fechado, e a parte inferior permanece fria para o toque (e para o colo) a qualquer momento. As aberturas amplas neste lado ajudam a manter o fluxo de ar. Na parte mais quente do lado de baixo, a unidade chegou a 38,9º Celsus. Pesando aproximadamente 1,3Kg, o XPS 12 é ainda um laptop, afinal de contas, e as pessoas ficariam cansadas se segurassem com uma mão por muito tempo. Uma dobradiça resistente permite que o monitor descanse em qualquer ângulo, e quando está no modo tablet, também permite que o XPS 12 fique em pé, como uma barraca. A unidade versátil também permite que a tela fique virada para fora enquanto o operador controla o teclado, mas isto exige uma consulta no manual da tela. Uma tecla de função (Fn) pode ser dedicada a esta finalidade. Iniciando com uma bateria completamente carregada, colocamos o XPS 12 no modo
avião e configuramos ao máximo as economias de energia. A única modificação foi ter que voltar a configuração da tela mais brilhante manualmente. Então fizemos download de diversos vídeos no HD 1.080p para o SSD e assistimos no modo full screen a maioria deles com fones de ouvido em um loop contínuo até que descarregássemos completamente a bateria. O Windows nos avisou quando estava em 10% e mais uma vez quando estava em 7%. O XPS 12 ofereceu 4 horas e 45 minutos de uso contínuo com uma única carga. Durante a reprodução dos vídeos, ouvimos durante alguns minutos pelos alto-falantes, que ofereceu um som rico e profundo, que não era baixo, e sem nenhuma distorção. Seu touchpad de 4 polegadas é maior do que a maioria e, embora tivemos alguns problemas com ele no início, os novos drivers resolveram todos os problemas. A unidade desempenhou um boot frio em cerca de 8 segundos. As portas incluem duas USB 3.0 e uma mini-DisplayPort. Existem controles de hardware dedicados para volume e energia, e os LEDs acesos e apagados indicam o status de bateria e hibernação. Com um preço inicial de 1.199 mil dólares, o XPS 12 tem um bom desempenho fora das listas de equipamentos com preço inferior a 1 mil dólares apresentados pela Intel para ultrabooks. Além disso, a unidade versátil trouxe uma grande novidade para os portáteis, ao menos por enquanto; ele até se comunica enquanto está no modo de hibernação graças ao Smart Connect da Intel. Em se tratando de mobilidade profissional, quem estiver procurando a última palavra em aparelhos com Windows 8, que seja tanto laptop e tablet, o Test Center da CRN EUA recomenda o ultrabook touch conversível XPS 12 da Dell.
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DAQUI PRA Lá, DE LA PRA Cá André Petroucic assume vicepresidência da Informatica Corporation
Petroucic comandará as operações da Informatica Corporation na América Latina, incluindo Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Peru, Porto Rico, Panamá, Equador, República Dominicana, Jamaica e Caribe. Reportando-se ao principal executivo de vendas mundiais, John McGee, Petroucic garante que a região seguirá o direcionamento global da companhia, atendendo com suas soluções as maiores empresas nos principais setores do mundo. “As soluções de integração de dados da Informatica têm ajudado muitos clientes na América Latina a obterem retorno sobre os seus ativos de dados”, afirmou Petroucic, por meio de comunicado enviado à imprensa. “A oportunidade de atuar no crescimento, escalabilidade e aumento da liderança da empresa na região é um desafio único que eu acredito permitir cada vez mais clientes se beneficiarem resolvendo suas demandas de integração de dados, incluindo big data, relatórios, entre outras”. Petroucic é formado em engenharia eletrônica pela Fundação Armando Álvares Penteado, pós-graduado em administração pela FAAP e tem MBA em marketing e vendas pela ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing. Ao longo de mais de 20 anos de atuação no setor, desenvolveu carreia na área de TI em empresas como BMC Software, GE, Vignette Corporation, SAS Institute e SAP, onde ocupava a vice-presidência de vendas.
Michel Abranches assume diretoria de canais da Enterasys
Michel Abranches assume a diretoria de canais da Enterasys Networks para o Brasil e o Cone Sul. O executivo chega com a missão de tocar um plano estratégico de expansão da empresa de redes, que pretende reforçar o suporte aos seus parceiros e duplicar o número de integradores certificados até o final do próximo ano.
Ele terá por objetivo fortalecer a rede de parceiros e capacitá-los para ofertar e implantar as soluções para mobilidade e BYOD (sigla em inglês para conceito de “traga seu próprio dispositivo”) da empresa. No currículo, Abranches registra passagens pela diretoria comercial da 2S Inovações. Antes disso, o executivo atuou por 11 anos na Cisco Brasil nas áreas de vendas e canais.
T-Systems do Brasil anuncia novo executivo para área de negócios estratégicos
A T-Systems do Brasil, pertencente ao grupo Deutsche Telekom, anuncia Paulo Roberto Bertaglia como novo Head of Strategic Deals da T-Systems do Brasil. Segundo a companhia, a contratação do executivo faz parte da expansão da empresa no mercado brasileiro definida por Ideval Munhoz, presidente da empresa no Brasil, onde será responsável por expandir a presença da T-Systems nos segmentos de manufatura, varejo, energia e finanças e terá como desafio mapear e empreender negócios relevantes e estratégicos no mercado local. Paulo Bertaglia tem mais de 35 anos de experiência no mercado, incluindo tecnologia da informação e áreas de negócios, que incluem compras, distribuição, manufatura e engenharia, entre outras. Trabalhou em organizações como EDS, Oracle, HP, Unilever e IBM, envolvendo projetos realizados no Brasil e países da América Latina, Estados Unidos, Europa e Ásia, além de ter conhecimento em estratégia, negociação, gestão de pessoas, plano de negócios, gestão de relacionamento com o cliente, desenvolvimento de negócios, melhoria de processos de negócios e em supply chain management e vendas estratégicas. Formou-se em engenharia civil, administração de empresas e análise de sistemas e especializou-se em gestão estratégica de negócios e supply chain management. É autor do livro Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento, lançado pela Editora Saraiva em 2003, e também do livro Serviço ao cliente.
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Papo Aberto
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O previsto e o realizado
á cerca de um ano, nesta mesma época, o IT Web consultou especialistas para saber, na opinião deles, quais seriam as tendências para 2012. Proponho agora um olhar crítico sobre o que aconteceu e o que não aconteceu dentre aquilo que havia sido projetado e sobre o que podemos esperar de 2013. Naquela ocasião, o Gartner previu um aumento da ordem de 40%, nos investimentos das empresas em mídias sociais, atingindo a cifra de quase 15 bilhões de dólares. A ideia era de que a chamada social mídia ao longo deste ano seria incorporada aos processos corporativos de vendas e marketing. Acho que isso ainda está longe de acontecer na prática. As corporações já reconhecem a força das mídias sociais mas ainda patinam em sua utilização e por enquanto são muito mais reativas do que pró ativas no que tange a ações que as incorpore ao dia a dia em benefício dos negócios. Quem sabe 2013 venha a ser o ano de grandes e inovadoras iniciativas nesta área. É esperar pra ver. De acordo com o instituto, cresceria a computação em nuvem, como de fato aconteceu, e a mobilidade, o que, segundo a instituição,fará com que até 2015 os projetos de desenvolvimento de aplicações voltadas para smartphones e tablets venham a superar em quatro vezes os projetos nativos de PCs. Os funcionários, conforme previsto, usariam cada
vez mais seus próprios aparelhos no ambiente de trabalho, aumentando a complexidade de gerenciamento da TI para o CIO. E executivo do Gartner adiantou que as tecnologias estariam mais pulverizadas pelas empresas este ano, fazendo com que o orçamento de TI migrasse para outros departamentos e colocando em cheque a função do CIO. A crescente adoção de dispositivos móveis não só continua na lista de 2013 como encabeça a mesma. Para os analistas do instituto, a computação em nuvem vai guardar todos os aspectos da vida de uma pessoa; a internet das coisas, com cada vez mais dispositivos ligados à internet, vai provocar mudanças significativas em produtos e serviços; o chamado big data será mais estratégico para as empresas e a análise preditiva vai focar mais o futuro. Se em termos de novas tecnologias pode-se dizer que não se deve aguardar grandes mudanças, por outro lado as tecnologias atuais deverão ser mais exploradas mudando projetos e processos dentro do ambiente doméstico e corporativo. Um Feliz 2013 a todos! Stela Lachtermacher Diretora Editorial IT Mídia stela@itmidia.com.br
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