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ALGARVE INFORMATIVO 30 de outubro, 2021
MUSEU DE LAGOS DR. JOSÉ FORMOSINHO | «DISCURSOS - O TRIUNFO DA PALAVRA» 1 ALGARVE INFORMATIVO #313 CABRITA | CATI FREITAS | HUMOR FEST | GRAFONOLA VOADORA & NAPOLEÃO MIRA
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32 - Museu de Lagos Dr. José Formosinho
22 - Campeonato do Mundo de Pesca Desportiva de Mar - Clubes
46 - «Discursos - O triunfo da palavra» 70 - Humor Fest
60 - João Cabrita 108 - Grafonola Voadora & Napoleão Mira
OPINIÃO
100 - Cati Freitas ALGARVE INFORMATIVO #313 ALGARVE INFORMATIVO #313
122 - Ana Isabel Soares 124 - Adília César 126 - Júlio Ferreira 130 - João Ministro 10 10
82 - «Morte de um Caixeiro Viajante»
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CAMPEONATO DO MUNDO DE PESCA DESPORTIVA DE MAR – CLUBES DISPUTOU-SE EM ALBUFEIRA Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina lbufeira recebeu, de 23 a 30 de outubro, o 28.º Campeonato do Mundo de Pesca Desportiva de Mar – Clubes, numa organização da Federação Portuguesa de Pesca Desportiva com o apoio da Câmara Municipal de Albufeira. A prova teve lugar nas praias dos Salgados, da Rocha Baixinha e dos Tomates, envolvendo várias dezenas de atletas de 16 clubes de Portugal, Itália, Holanda, Gibraltar, França, Espanha, Chipre, Bélgica e ALGARVE INFORMATIVO #313
Alemanha. “Espero que todos se
divirtam durante esta semana e que partam com a vontade de, no futuro, regressar a Albufeira noutras circunstâncias, nomeadamente para gozarem as vossas merecidas férias. A atividade principal – e quase única – de Albufeira é o turismo, pelo que sabemos receber quem nos visita e temos excelentes condições para acolher pessoas, sejam participantes em eventos, 22
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sejam turistas”, referiu José Carlos Rolo, presidente da Câmara Municipal de Albufeira, na cerimónia de abertura do campeonato que teve lugar no Pau da Bandeira. Com vários quilómetros de costa e extensas praias, Albufeira enquadra-se na perfeição neste género de atividades desportivas, sendo “o mar uma fonte
inesgotável de oportunidades, cabendo ao Município apoiar organizações desta natureza”, entende José Carlos Rolo. “Eventos desta dimensão, como aconteceu
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também recentemente com o Campeonato Europeu de Snooker Amador, que reuniu 500 atletas em Albufeira, ajudam-nos a minimizar o impacto da sazonalidade e a dinamizar o Outono/Inverno do concelho e região”, acrescentou o edil albufeirense. Seguiu-se no uso da palavra Carlos Batista, presidente da Federação Portuguesa de Pesca Desportiva, que realçou igualmente a importância destas provas num tempo de pandemia
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“que tem modificado as nossas vidas, que nos tem afastado do que mais gostamos, impossibilitando o relacionamento e o convívio com os nossos entes queridos, e que também afetou a prática desportiva”. “O mundo começa agora a recompor-se e os campeonatos avançam nos seus diversos escalões e disciplinas e foi com grande honra e enorme orgulho que nos foi atribuída a organização do 28.º Campeonato do Mundo de Pesca Desportiva de Mar – Clubes. Agradeço a confiança em 27
nós depositada e tudo faremos para que este campeonato seja coroado de sucesso”, assumiu o dirigente. Carlos Batista considera ainda que nunca o apoio e as parcerias com as autarquias foram tão importantes e imprescindíveis para a dinâmica desportiva em Portugal. “As câmaras
municipais conhecem como ninguém as necessidades das populações, vivem de perto e em tempo real as suas preocupações e carências, e sabem da apetência dos eventos desportivos para ALGARVE INFORMATIVO #313
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incentivarem a economia local, motivando, igualmente, o turismo no futuro. Sem o apoio da Câmara Municipal de Albufeira não seria possível realizar este grande evento internacional, com a presença de 16 equipas representativas de nove países”, indicou o presidente da Federação Portuguesa de Pesca Desportiva, deixando um agradecimento sincero a toda a edilidade. “Em regra, observa-
se a praia marcada e organizada para a competição, os pescadores a postos e em ação, as classificações a tempo e horas, mas não se dá conta de tudo aquilo que foi necessário fazer para se obter o êxito desejado. A Associação Regional de Pesca Desportiva do Algarve, em 29
comunhão com os seus clubes, tem sido inexcedível sempre que foi solicitada pela Federação para organizar uma prova internacional, exibindo uma relevante prestação de superação e valorizando o respeito que merecem as equipas em competição e os seus pescadores. Por tudo isso, muito obrigado ao seu presidente Carlos Lopes e a toda a sua equipa”, manifestou ainda Carlos Batista, desejando que, no final, vencesse a melhor equipa e que, quando todas as comitivas regressassem a casa, o façam com o desejo de voltarem mais tarde ao Algarve e a Albufeira. “Nós cá
estaremos para vos receber de braços abertos” ALGARVE INFORMATIVO #313
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QUATRO ANOS DEPOIS REABRIU AO PÚBLICO O «NOVO» MUSEU DE LAGOS DR. JOSÉ FORMOSINHO Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina agos comemorou, a 27 de outubro, o seu Dia da Cidade e um dos momentos altos dos festejos foi a reabertura ao público do Museu de Lagos Dr. José Formosinho, após este ter encerrado, em setembro de 2017, para extensas obras de remodelação. A intervenção permitiu uma nova programação dos conteúdos, a conservação e restauro do acervo e uma valorização da coleção exposta, agora exibida em ambientes museográficos de acordo com conceitos atuais, mas com o máximo respeito pelas ideias originais do patrono e fundador do Museu, José ALGARVE INFORMATIVO #313
Formosinho (1888-1960), que promoveu junto da Câmara Municipal de Lagos a constituição, em 1930, de um Museu Regional. Situado no mesmo edifício onde se instalou há quase um século atrás, o museu surge com melhoramentos substanciais no imóvel e com uma exposição de longa duração que dá a conhecer importantes peças correspondentes ao período posterior a 1460 (ano da morte do Infante D. Henrique) e que vai até ao fim da Guerra Peninsular, conflito bélico em cujos cenários de operações se destacou o Regimento de Infantaria N.º 2, de 32
Nuno Gusmão, Elena Móran, Hugo Pereira e Rui Parreira Lagos. A esta irmandade religiosa pertenceu, recorde-se, a Igreja de Santo António, Monumento Nacional barroco que integra o percurso do Museu e que beneficiou também de uma nova iluminação que valoriza a talha dourada, as pinturas em tela, o teto pintado em perspetiva e a imagem do Santo Patrono da Irmandade.
Naturalista dos séculos XIX e XX e uma secção dedicada às chamadas indústrias artesanais ou caseiras, com um impressionante conjunto de objetos que resultam de saberes transmitidos usualmente no seio da família, mas que foram também alvo de inovação no ensino formal entre a I República e o Estado Novo.
No interior do Museu, algumas peças notáveis do seu acervo ganham igualmente o merecido destaque e contextualização histórica e artística por meio de textos acessíveis, grafismos e aplicações multimédia. O percurso cronológico é complementado com a exibição de Coleções Especiais, constituídas pelo fundador do Museu e enriquecidas por diversas doações de lacobrigenses, entre as quais um Gabinete de Curiosidades, uma secção de pintura
A remodelação do Museu de Lagos Dr. José Formosinho foi realizada no âmbito do Programa Operacional CRESC Algarve 2020 e envolveu um investimento de 7,3 milhões de euros, financiados em 2,6 milhões de euros pelo FEDER. Este valor engloba as empreitadas, os projetos museográficos e de comunicação, a produção dos conteúdos expositivos e o restauro de peças, abarcando a remodelação do núcleo primitivo do Museu (que agora
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reabre com a designação «Museu de Lagos Dr. José Formosinho) e a sua ampliação, através da criação do Núcleo de Arqueologia, cuja obra já foi adjudicada. De facto, terão muito em breve início as obras de ampliação deste equipamento museológico para o edifício fronteiro, onde funcionou a antiga esquadra da PSP, para ali instalar as coleções correspondentes ao período que vai até 1460, de caráter predominantemente arqueológico. “Este
museu foi criado, em 1930, por insistência e vontade da Câmara Municipal de Lagos e de José Formosinho, instalou-se na Sacristia da Igreja de Santo António e a partir daí foi sendo progressivamente ampliado. Na época as coleções foram criadas por vontade pública, fruto do trabalho do José Formosinho enquanto arqueólogo, mas também ALGARVE INFORMATIVO #313
resultantes de doações, e decidimos retomar essa filosofia com esta requalificação, incorporando já peças novas, umas doadas, outras adquiridas pelo Município de Lagos”, explicou Elena Móran. “Para chegarmos a este museu tivemos o contributo de muitíssimas pessoas, conforme se pode verificar pela extensa ficha técnica, desde o tratamento das peças à investigação e produção de conhecimento e à construção do espaço”, reforçou ainda a coordenadora geral do projeto, antes de atravessarmos a imponente entrada do museu original e que constitui, precisamente, a primeira peça do «novo» Museu de Lagos Dr. José Formosinho . 34
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MARIONETAS DA «LA FONTANA» RECORDARAM DISCURSOS FAMOSOS NO ALGARVE Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina/Festival FOMe
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iscursos – O Triunfo da Palavra foi a vibrante proposta que a «La Fontana – Formas Animadas», de Vila do Conde, trouxe ao FOMe – Festival de Objectos e Marionetas & Outros Comeres, organizado pela ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve, abordando a retórica como instrumento de persuasão das massas e capaz de transformar as sociedades, tendo como ponto de partida a voz de algumas das personagens mais marcantes da política do século XX. “Alguns deles,
no entanto, entusiasticamente aclamados pelos respetivos povos. As suas palavras e ações mudaram o curso da História, redesenharam a geografia do Mundo. As suas ideias e argumentos foram ouvidos e aceites por milhões de cidadãos. O poder da palavra é enorme. Como classificar estes oradores: monstros ou heróis, ou ambas as coisas? É esta a discussão que o nosso espetáculo pretende abordar”, explicou o encenador e intérprete Marcelo Lafontana .
ditadores implacáveis que foram, ALGARVE INFORMATIVO #313
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JOÃO CABRITA: ENTRE O ROCK E O JAZZ Texto: Daniel Pina | Fotografia: Jorge Gomes
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Auditório do Solar da Música Nova, em Loulé, acolheu, no dia 10 de outubro, numa produção da Associação Folha de Medronho, o fantástico concerto de João Cabrita, um nome amplamente reconhecido como saxofonista, compositor e diretor musical. Com uma carreira de mais de três décadas, tem brilhado graças às suas colaborações em discos e espetáculos com Sérgio Godinho, Dead Combo, The Legendary Tigerman, Sitiados, Cais Sodré Funk Connection e outros nomes da ALGARVE INFORMATIVO #313
música moderna portuguesa. Em 2020, João Cabrita lançou «CABRITA», eleito o 6.º melhor álbum do ano pelos leitores da Blitz e que conta com diversos convidados ilustres, como Tó Trips (Dead Combo), Sam the Kid, Gui (Xutos & Pontapés) e Selma Uamusse, entre outros. No palco louletano, João Cabrita apresentou mais três pujantes saxofonistas, André Murraças, João Capinha e Gonçalo Prazeres, para além de Filipe Rocha na bateria e do multiinstrumentista João Rato nas teclas e guitarra, num concerto que quebrou as barreiras entre o rock e o jazz . 62
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HUMOR FEST CHEGOU AO FIM COM DOSE DUPLA DE BOA DISPOSIÇÃO Texto: Daniel Pina | Fotografia: Município de Lagoa
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hegou ao fim, no fimde-semana de 23 e 24 de outubro, no Auditório Carlos do Carmo, mais uma edição do Humor Fest, festival de humor organizado pela Câmara Municipal de Lagoa. Para terminar em beleza o ALGARVE INFORMATIVO #313
evento houve lugar a dois espetáculos cheios de boa disposição, com o sábado a receber «O Teu Talk Show» de António Raminhos, Luís Filipe Borges e alguns convidados especiais e, no domingo, os «Monólogos da Vagina», protagonizados por Marta Andrino, Teresa Guilherme e Melânia Gomes . 72
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«MORTE DE UM CAIXEIRO VIAJANTE» RECORDOU EM PORTIMÃO A ÉPOCA DO «SONHO AMERICANO» Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina
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Rede Eunice AGEAS, projeto de difusão de espetáculos produzidos e coproduzidos pelo Teatro Nacional D. Maria II, continua a trazer até ao TEMPO – Teatro Municipal de Portimão, peças extraordinárias e, no dia 16 de outubro, foi a vez do público algarvio assistir a «Morte de um Caixeiro Viajante», de Arthur Miller, com encenação de Jorge Silva Belo. ALGARVE INFORMATIVO #313
O enredo coloca-nos nos Estados Unidos da América, nos Anos 40 do século passado, em plena época do «Sonho Americano», do ideal de self made man e do mito do sucesso. Willy Loman quer dar o mundo aos seus filhos, quer que o conquistem, contudo, após 34 anos a trabalhar como caixeiroviajante, vê os seus sonhos desvanecerem-se, perdendo o chão e, consequentemente, a noção de realidade. “Uma tragédia moderna
do cidadão comum, que encontra 84
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na impotência do fracasso a derradeira violência. Escrita no imediato pós-guerra, é um sentido requiem por uma sociedade que se baseia no triunfo individual, na competição, na exploração. Um requiem pelo capitalismo. E um dos retratos mais magoados do «Sonho Americano»”, descreve Jorge Silva Belo. “E agora que outras crises do capitalismo se abatem sobre as nossas vidas? E agora que estamos metidos nisto? E agora,
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que é feito de nós?”, questiona ainda o encenador. «Morte de um Caixeiro Viajante» foi interpretado por Américo Silva, André Loubet, António Simão, Helder Bráz, Joana Bárcia, Joana Resende, José Neves, Pedro Baptista, Pedro Caeiro, Paula Mora, Sara Inês Gigante, Tiago Matias e Vânia Rodrigues, numa produção «Artistas Unidos» e coprodução do Teatro Nacional D. Maria II e Teatro Nacional São João, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa .
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Cati Freitas de regresso aos palcos com Estrangeira Texto: Daniel Pina | Fotografia: Jorge Gomes
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ati Freitas apresentou, no dia 16 de outubro, no Auditório do Solar da Música Nova, o seu disco «Estrangeira», editado em 2018, mas cuja promoção foi, entretanto, interrompida devido a uma gravidez de risco. A cantora regressou aos palcos, de corpo inteiro, no início de 2020, na Casa da Música, mas, por ironia do destino, viuse novamente forçada a adiar a tour devido à pandemia por covid-19. ALGARVE INFORMATIVO #313
Longe da estrada, Cati Freitas teve por companhia o piano e as canções e foi com essa simplicidade que decidiu voltar aos palcos em 2021. Assim sucedeu, nesta tarde de sábado, em Loulé, acompanhada por João Salcedo no piano, com as letras e a voz a fluírem livremente, num cenário cru, envolvendo o público numa experiência mais íntima e emocionante.
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TEATRO LETHES CONHECEU «LUGAR NENHUM» DA GRAFONOLA VOADORA & NAPOLEÃO MIRA Texto: Daniel Pina | Fotografia: Camille Leon
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Grafonola Voadora & Napoleão Mira continua a percorrer Portugal de lés-a-lés a promover o seu álbum de estreia «Lugar Nenhum» e, no dia 22 de outubro, subiu ao palco do Teatro Lethes, em Faro. O projeto, encabeçado por Luís Galrito, João Espada e Napoleão Mira, a que se juntaram depois Ricardo J. Martins na guitarra portuguesa, João Campos Palma no acordeão e Sickonce na eletrónica,
“procura criar de um modo original, diferenciador e com um cariz declaradamente interdisciplinar um diálogo permanente entre a ALGARVE INFORMATIVO #313
imagem, a música, e a palavra dita/cantada”, explicam. Para tal embarcam “num percurso
que (re)constrói uma geografia afetiva, simbólica, visual e musical de quadros audiovisuais referentes a lugares comuns do ser humano”. “Viajando visual e musicalmente por espaços urbanos, rurais, marítimos, numa busca de ambientes naturais e culturais ligados ao património material e imaterial de todos nós”, descrevem . 110
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OPINIÃO Trigésima quarta tabuinha A minha festa é uma vida Ana Isabel Soares (Professora universitária) minha manhã começa cedo, mas é entre o escuro: acendo o rádio e nas duas últimas horas do sono embalo-me a ouvir os camionistas, as padeiras, carteiros desta terra, emigrantes reformados que a vida retém lá fora, embrulhados numa ideia de país que os suplicia. Ouço e derramo-me de carinho por essas pessoas, de saudade de gente que desconheço – longe, cedo, alarves de ridentes, lembrando-se de conversas de há anos, tantos, noutras rádios, que o locutor esqueceu na vertigem das vozes dos anos sem fim, falando sem queixume de maleitas que me anulariam, cantando como as melhores sopranos ou desafinando com alegria igual, uma festa. Ouço a voz do locutor e consola-me saber que é ele. (Qual é o mistério das vozes? Há tanto do que ele diz que me não é simpático, franzo a testa quando interrompe quem telefonou, “Temos de acabar, despeçase, tenha um bom dia!”, mas o que sofro quando está de férias e a voz é outra. O que sofri quando esteve doente e a cada dia que não regressava aquela voz familiar eu tentava e não conseguia ALGARVE INFORMATIVO #313
aceitar a ideia de ele poder deixar de se ouvir. Qual será o mistério das vozes? Onde tocam em mim?). Obrigo-me a levantar depois de caírem mais de quatro sinais sonoros no telemóvel: não tarda começarão a telefonar e terei, pelo menos, de apresentar uma voz mais limpa do que este sono emborrachado que ainda se me cola à pele, aos tecidos, às cordas da voz. Acendo a luz do corredor, arrastada (“Que é dos chinelos...?”), e o espelho surpreende-me: esperava ver o mal encarado de rugas das almofadas, incontáveis volumes acumulados no meu vale de lençóis, esperava cumprimentar a recusa do dia, equivalente às nuvens que, de ontem para hoje, vejo acumular-se da janela e forçar o sol ao silêncio, carregadas: mas quem sou aparece no vidro de sorriso aberto, alegra-se, ri, macaqueia. Esta sou é eu, cinquenta e um anos largada no mundo, de surpresa em surpresa, a persistência de um sorriso que se vinca mais meu a cada dia, despreocupado de olhares que o cobicem, a oferecer-se mesmo, alardeando uma força que sei lá de onde chega, já nem quero saber, recebi-o, ei-lo aqui. 122
Foto: Vasco Célio
Preparo-me para reinar na cozinha, mas descubro – “Shoot”. Não tenho pão. É o dia dos meus anos e não tenho pão em casa: pior, só se me faltasse o sal. Toca, vestir qualquer coisa, sair de casa – casaco fechado sobre a garganta, mas sandálias, que lá vem o sol a teimar ainda, as chaves, a carteira, elevador chamado, portas trancadas, “Shoot”. O diabo da máscara. Volta. Máscara. Anda, a rua está cheia de gente como tu, que se esqueceu ontem de trazer para casa o pão nosso. Um pão de cabeça (compro flores?, mas não, que neste dia as cores floridas são para os cemitérios), mais um queijinho fresco de leite de cabra. Martins, diz o rótulo – é o mesmo apelido do meu avô materno, como se 123
ele jamais tivesse desaparecido, que não desapareceu, só sumiu a sua presença fora de mim. Como é?, de volta à cozinha, os sinais sonoros a atropelar-se, respondes à torrente de mensagens, ou sentas-te a tomar o chá que já está pronto? A vela mantém-no quente, bebo e respondo. Respondo e já como nas torradas o queijo fresco lambuzado de azeite transmontano (verto-o de uma garrafinha de porcelana, o luxo dos amigos que me oferecem maravilhas...), folhas de orégão salpicadas sobre o prato, porque terei de limpar este cenário que quotidianamente preparo, que tanto gosto de olhar? Ah, claro, as moscas. Vamos. Amanhã será ainda melhor . ALGARVE INFORMATIVO #313
OPINIÃO Notas Contemporâneas [24] Adília César (Escritora) “Ora o júri da Academia parece também pensar que livros de viagens, odes, comédias, dramas em verso, romances arqueológicos – tudo são coisas em letra redonda”. Eça de Queirós (1845-1900), in Notas Contemporâneas (1909, obra póstuma) IZ UMA VIAGEM pelos dias acima e encontrei o passado. Não foi o tempo remoto, oblíquo, consignado a um ponto de fuga dos acontecimentos. Não foi o tempo da memória ofuscada. Pelo contrário, esse tempo era um dia muito presente, fresco, inalterado, tal como as pequenas fontes de movimentação circular e contínua que nunca secam nem mudam de lugar. Por exemplo: uma fotografia numa página de jornal: uma legenda que queremos ler à pressa: ou apenas um certo fastio. * OS PRÉMIOS literários dão que falar e, portanto, todos dão a sua opinião – merecido, não merecido, nem por isso. Eu não tenho opinião. Como poderia ousar um pensamento de admiração, inveja, desagrado ou indiferença por algo que desconheço? Resta-me a curiosidade. O que significa ser o melhor livro a ALGARVE INFORMATIVO #313
concurso? Nada, muito? Ocorre-me uma ideia obstinada e omnipresente que me parece verdadeira, no sentido em que a seta não erra o alvo: aquele livro foi considerado o melhor livro a concurso, tendo em conta os critérios daquele júri específico. Ah… é isso: o mistério está desvendado. * AS ACADEMIAS literárias proliferam. Umas, ad aeternum, robustas como rainhas velhas. Outras, viçosas e inofensivas como cabritinhos. A maior parte delas – as rainhas – erguem altos muros de alvenaria em seu redor e só lá entra quem possui a palavra-passe. Uma proeza de engenharia corporativa. O grupo de iluminados e o novo candidato – aos saltinhos para se mostrar, como belo cabritinho que é, – testemunham o mesmo incómodo: Portugal é um país de escritores. E agora? Resta um belo cozido à portuguesa para enfardar, porque nada disto se pode comer cru. * 124
É TAMBÉM VERDADE que os escritores portugueses têm alguma vantagem, ainda que frágil, em relação aos escritores do resto do mundo: escrevem numa língua que pouca gente escreve e pouca gente lê e, assim, a concorrência é aceitável. Contudo, no seio deste marasmo manso das palavras portuguesas, a concorrência é desleal. Tenho provas irrefutáveis de que o sucesso não persegue os melhores escritores, mas são mistérios com muitas pontas soltas que, afinal, não seria justo revelar. Creio que até seria perigoso para a minha integridade física – ou será que quero dizer integridade literária?... Bem, prefiro escrever poesia porque não aprecio as poses dos cabritinhos e o som dos seus badalos. “Não é a poesia um pouco isso, esse vigor de um maestro que, em vez de mandar este ou aquele músico tocar, é o maestro que antes manda calar?”. (António Franco Alexandre, entrevista ao Jornal i de 28/10/2021). *
pedaço de mundo escrito, visualizar a página e ter coragem para prosseguir. É um caminho de silvas, de rosas com espinhos. E ninguém se cala… O ruído invade o livro e protagoniza demónios. E, todavia, adoro os meus demónios feitos de letras redondas. Um dia, hei-de escrever um poema concentrado num ponto universal, feito apenas dos dias de silêncio, para recuperar da futilidade das palavras .
A LETRA REDONDA obriga-nos à utilização de uma visão periférica. Tomar consciência daquele 125
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OPINIÕES, REFLEXÕES E DEMAIS SENSAÇÕES
Peão, mas com estilo! Júlio Ferreira (Inconformado Encartado) inda não será desta que vou escrever sobre os resultados eleitorais das autárquicas. Sou muito mais feliz, não aturando certos e determinados mamíferos a quem já nem as pastilhas Rennie fazem efeito. Para todos os aziados, os votos sinceros de um feliz Natal e uma Santa Páscoa. Vou continuar a escrever sobre o trânsito. Mas, desta vez, dos mamíferos que atravessam as estradas na passadeira. Não façam essa cara de espanto porque eles existem, em menor número que os unicórnios, mas existem e são de carne e osso como eu e vocês. Num país civilizado, as passadeiras servem para indicar aos automobilistas e aos peões onde uns devem parar para os outros puderem atravessar a rua. Em Portugal não! A passadeira em Portugal tem, para a maioria dos peões, um carácter místico a roçar o sobrenatural inconsequente. A passadeira está para nós como a poção mágica está para o Asterix e restantes gauleses: torna-nos invencíveis. No momento em que põe o pé numa passadeira, qualquer um se torna num Hulk mal-humorado, pronto a dilacerar o ALGARVE INFORMATIVO #313
carro ou camião que o impeça de desempenhar a hercúlea tarefa de atravessar a rua. Não adianta explicar aos peões portugueses que não há nenhum dispositivo mágico e inexpugnável que se ergue entre eles e os automóveis a partir do momento em que eles pisam naquelas faixas brancas. Não adianta explicar aos peões portugueses que a passadeira é um compromisso tácito entre eles e os automobilistas. Isto porque os peões se recusam a assumir qualquer compromisso com as bestas condutoras. Afinal de contas, a maioria dos peões portugueses são também eles condutores, e sabem o que a casa gasta quando estão atrás do volante. Por isso mesmo não há compromissos possíveis. A passadeira é deles e os automobilistas que se lixem! Após anos de estudo, cheguei à conclusão que esta perspetiva nacional da passadeira deu origem a uma série de estilos de passagem. Os tugas são uns verdadeiros artistas a atravessar as passadeiras e fazem-no com um estilo muito próprio, perfeitamente alheados do facto de puderem ser passados a ferro no momento seguinte. Eis então o resultado do estudo aprofundado, numa lista dos estilos mais comuns: 126
Peão forcado Este peão aborda a passadeira de forma agressiva, atravessando-a determinado e sem medos, de peito cheio e com a cabeça ostensivamente à frente do corpo, olhando os condutores fixamente nos olhos, com ar de que lhes come o carro todo à dentada. 127
Peão suicida Este peão circula normalmente no passeio e de repente… mete o pé na passadeira e atravessa carrancudo, de headphones ou a olhar para o telemóvel. Pensam que estão num jogo de consola e gozam de vidas infinitas ou poderes de ressuscitar. Indiferentes ou não aos ALGARVE INFORMATIVO #313
palavrões dos automobilistas, têm sempre razão. O pior acontece, quando a travagem não é suficiente para evitar o acidente. Estes peões em particular, acreditam mesmo que os carros travam como nos filmes de Hollywood ou anúncios publicitários de pneus. Peão Jet Set Entra na passadeira com o ar mais descontraído do mundo, olhando desinteressadamente por cima dos automóveis que dele se aproximam, como se estivesse à procura de qualquer coisa no horizonte longínquo. No momento em que está no meio da passadeira agradece com um displicente acenar de mão ao condutor mais próximo, sem se dignar a olhar para ele, para este peão é uma honra para qualquer condutor ter o privilégio de o ver atravessar a passadeira. Peão Polícia Trânsito Os peões desta estirpe parecem polícias sem farda, dado que atravessam a passadeira levantando o braço em sinal de stop para a esquerda e para a direita com um ar autoritário de agente da autoridade. Peão Zangado Esta tipologia de peões não é muito assertiva a atravessar a passadeira. Ficam ali parados, a olhar de um lado para o outro à espera que algum condutor tenha a amabilidade de parar. Depois, continuam parados, mas a gesticular indignados e a apontar para a ALGARVE INFORMATIVO #313
passadeira, sem, no entanto, a atravessar para o outro lado. Peão hesitante São aqueles chatos, porque entram na passadeira e recuam e voltam a avançar para recuar no momento seguinte, o que baralha o mais santo dos condutores. Na realidade não se percebeu até hoje se estes tipos de peões querem mesmo atravessar a rua ou se estão simplesmente a testar a paciência dos condutores. «Peona» Irresistível Exclusivo do género feminino, encara a passadeira como uma passarela e o seu objetivo não é somente passar para o outro lado: é fazer os condutores do sexo oposto passarem-se, também eles, para o outro lado. São normalmente e entusiasticamente apupadas e por vezes até atropeladas por outras condutoras. Que invejosas… Peão amável É tão inconsciente como os outros a atravessar alarvemente a passadeira, mas tem uma exuberância que normalmente lhe salva a vida. Este peão, parece ser amigo de longa data de todos os condutores à sua volta, cumprimentando e agradecendo efusivamente a todos à sua passagem. Sobre os outros, que atravessam uma via com a passadeira a poucos metros, o resultado do estudo foi muito claro, são apenas apelidados de: PARVOS! 128
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OPINIÃO Um futuro para o Artesanato João Ministro (Engenheiro do Ambiente e Empresário) ermina hoje, 29 de outubro, mais um curso de transmissão de saberes «MestreAprendiz» promovido pela Cooperativa QRER, no âmbito do projecto Magallanes_ICC. Desta vez, a acção centrou-se no ensino de uma arte ancestral outrora popular no barrocal algarvio e hoje quase extinta na região (e no país): a cestaria em esparto. Esta técnica, no passado muito comum na freguesia de Alte, tem uma longa história no mediterrâneo, tendo sido utilizada ao longo de milhares de anos por vários povos na construção de numerosos objectos utilitários, desde cestas, alforges, tapetes, esteiras, cantis, fundas, peças de vestuário, calçado, entre muitos outros, bem como em cerimónias diversas, incluindo as fúnebres – há registos arqueológicos que confirmam a aplicação de revestimentos vegetais em mortos com recurso a tecidos feitos de esparto. Porém, a dificuldade e a grande exigência física associada ao processo de fabrico com esta planta, e sobretudo a desvalorização ocorrida nas últimas décadas desta actividade (e de muitas outras), levou a que hoje apenas restem menos de 10 pessoas no Algarve – de idade já avançada – que saibam ALGARVE INFORMATIVO #313
executar, parcialmente, este trabalho. Esta é, aliás, a realidade que assistimos em torno de muitos outros ofícios tradicionais no Algarve. Contudo, neste curso, como em outros já realizados, pela QRER ou pelo Projecto TASA – dos quais sou parte integrante – a esperança da continuidade é agora sorridente e musculada. Um grupo de oito jovens aprendizes adquiriram os conhecimentos práticos das várias técnicas e todos demonstram interesse e vontade em perpetuar os mesmos em diversos projectos próprios a desenvolver. Há motivos para acreditar que se deu um passo fundamental na preservação desta arte no Algarve! No entanto, a garantia de um futuro sustentável para esta arte não termina aqui, na fase de passagem de conhecimentos. Ainda que seja uma acção-chave fundamental para a preservação das artes e dos ofícios, a continuidade destas depende, também, da criação de uma valia económica. Não é expectável fixar novos artesãos não havendo capacidade em gerar receitas suficientes da sua actividade. E este é o aspecto fulcral no sucesso de qualquer projecto de revitalização deste nosso rico património imaterial. E é também 130
aquele por qual tanto nos batemos e não poucas vezes embatemos nos mais diversos obstáculos, um dos quais – por ventura um dos mais relevantes – a enraizada cultura da subvalorização do trabalho manual. Há um futuro para o artesanato. Assim o demonstram vários casos em Portugal e nesse mundo fora. Veja-se o caso do mestre Pedro António, sexta geração de uma família de artesãos de esparto, da vila de Úbeda, Espanha, hoje classificada como Património Mundial da Unesco. A 131
sua actividade, não só está classificada pela Unesco, como está na capa de algumas melhores revistas de moda e design do mundo, atingindo um nível de qualidade hoje alvo de procura dos vários quadrantes do planeta. (https://www.artesaniaconesparto.com/ es/). Foi ele um dos mestres do curso realizado, juntamente com as únicas artesãs das Sarnadas, onde a iniciativa decorreu, e foi ele que desvendou um pouco das oportunidades inerentes a esta arte que está agora no rumo da continuidade no Algarve . ALGARVE INFORMATIVO #313
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