Editorial
Órgão informativo da Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo Presidente: Jeanderson Ricardo Santaguita Editor chefe: Rodrigo Zevzikovas (MTB 51.109) Projeto Gráfico: Studio DR 43 Impressão: Grass Indústria Gráfica Contato: R. Machado Bittencourt, 361 - CJ. 1105/1106 CEP 04044-001 - Vl. Clementino - Capital - SP Tel.: 11-5085-5833 - E-mail: pintounaartesp@artesp.org.br
Adeus ano velho!
Jeanderson Ricardo Santaguita Presidente
As expectativas são sempre positivas em torno de um ano novo. Quando ele começa com um novo governo, são ainda maiores. A retomada do crescimento da economia brasileira, com especial atenção para a construção civil, setor que tem influência direta no nosso negócio, é a principal esperança para 2019. Um dos fatores que intervém positivamente em toda a cadeia produtiva é o fim do processo eleitoral, que gerou instabilidade na economia enquanto havia indefinição dos próximos administradores do Brasil e respectivos estados da Federação, e a chegada de uma nova política de governo. Além disso, a retomada da confiança também é razão fundamental, já que gera um movimento positivo na economia. Se por um lado leva os empresários a voltar a investir, por outro faz com que os consumidores se sintam mais confiantes para consumir. Desta forma, movimenta todo o ciclo econômico. Então, agora é o momento de irmos à luta e nos dedicarmos muito ao trabalho para aproveitarmos essa onda de bons resultados que devem estar por vir. Uma dica para que este processo seja exitoso está na matéria de capa desta edição da revista Pintou na Artesp. A inteligência de mercado, por ser baseada em pesquisas, faz a leitura da movimentação do setor (revendedor e consumidor de tintas), identifica suas macrotendências, analisa e compara índices, ajudando o lojista no planejamento estratégico e com a tomada de decisão. Desejo que 2019 seja o ano que todos esperamos Boa leitura!
Diretoria Executiva: Jeanderson Ricardo Santaguita - Presidente, Amilcar José de Sá, Anny Burihan, Carlos Alberto Pasquini, Ivan Carlos Ferreira, Lasaro Geraldo Beltrami, Willians Chêquer Burihan. Diretorias Regionais: Arnaldo Barrado- Ribeirão Preto, José Roberto Meirelles - Taubaté, Marcelo Perina- Jaboticabal, Marcus Vinicius Silveira e Souza - Santos, Raphael Brandão - Campinas. Conselho Deliberativo: Luís Fernando Ferrari - Presidente, Amilcar José de Sá, Anny Burihan, Carlos Alberto Pasquini, Cybelle Sartori Viciano, Douglas José da Silva Rodrigues, Edson Roberto Aggiunti, Francisco Maria L opes, Gilberto de Souza Braccialli, Ivan Carlos Ferreira, Ivanei Sanches, Jeanderson Ricardo Santaguita, Marcelo José Perina, Paulo Roberto Vazen, Reinaldo Correa, Renato de Sá, Vagner Terra Benetti .
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Entrevista
Entrevista
Por: Rodrigo Zevzikovas
Por: Rodrigo Zevzikovas
Revista Pintou na Artesp - Qual o segredo para uma marca tão longínqua em um mercado tão concorrido? Durante toda a trajetória de 66 anos, a Montana nunca abriu mão da qualidade, olhando sempre para o futuro sem esquecer-se de toda a sua tradição e experiência. E por falar em futuro, nossa missão é “preservar para o futuro”. A partir dessa missão, que respiramos em nosso dia a dia, seguimos valores como comprometimento e satisfação do cliente, inovação como atividade diária de transformação, melhoria contínua de produtos, serviços e processos, desenvolvimento de líderes e trabalho em equipe.
Montana não cansa de se reinventar A Montana nasceu como Osmose Pentox do Brasil Preservação de Madeiras no dia 23 de fevereiro de 1953. De lá para cá, tornou-se líder em tecnologia para madeira no Brasil, tornando-se referência nacional em preservação e tratamento de madeiras. Foi responsável pela introdução da madeira tratada no país, com o Osmose K33. Também foi pioneira no stain, em 1981, com o Osmocolor. A companhia tem ainda outros produtos consagrados no mercado, como o removedor Striptizi Gel, o cupinicida Pentox e o Goffrato, acabamento texturizado de alto padrão para móveis. Sem nunca esquecer-se do legado construído em seis décadas, foram nos últimos cinco anos que uma nova mentalidade se expan-
diu na empresa, dando início a uma profunda transformação em sua cultura organizacional, processo agora constante envolvendo todos os colaboradores. Em meio a essa nova realidade, a Montana definiu uma missão: “Preservar para o futuro”. A simbiose desse ideal com a empresa é tão perfeita que essa frase resume com propriedade o dia a dia da gigante de madeiras e química. Essa missão é tanto causa quanto consequência do que é a Montana hoje: uma jovem multinacional com sede em São Paulo e filiais em Porto Alegre e Medellín (Colômbia). Para celebrar os 66 anos da empresa, Andreas de Salis, da Montana, recebeu a reportagem da Revista Pintou na Artesp.
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Revista Pintou na Artesp - Quais foram as principais dificuldades ao longo do caminho? Como elas poderiam ser evitadas? Muitas empresas tradicionais, com décadas de história, caíram no erro de se agarrar demais a modelos prontos, que funcionavam em um mercado consolidado e com pouca mutação. Mas o mundo tem mudado cada vez mais rápido e parte das empresas que não se adaptou à evolução do mercado acabou não resistindo. A Montana iniciou, nesta década, um amplo e detalhado processo de modernização, que envolveu e tem envolvido ações como modernização da planta fabril e laboratórios, implantação de nova cultura organizacional e expansão internacional. O constante investimento, mesmo em épocas de crise, tem permitido à Montana crescer e se expandir ano a ano. Revista Pintou na Artesp - Quais parceiros foram importantes nesta trajetória? Apontar alguns parceiros seria injusto com os demais, já que todos foram importantes na construção e evolução da Montana. O que podemos dizer é que os nossos colaboradores são fundamentais nessa trajetória, seja com seu comprometimento de atingir os objetivos e resultados da organização, com a ética e com o meio ambiente, seja ao unir esforços, ultrapassando barreiras departamentais para a realização de objetivos em comum. Revista Pintou na Artesp - A Montana Química está fazendo 66 anos. Considerando toda essa experiência acumulada e diante das novas expectativas para o país, como a empresa vê o ano de 2019 para o setor (varejo de tintas)? A Montana fez 66 anos no último dia 23 de fevereiro. O ano de 2019 continuará sendo um pe-
ríodo de desafios, mas as expectativas para o setor são de um cenário bem mais favorável. No ano passado, o PIB da construção civil registrou sua menor queda no período, de 2,5%, segundo números recentes do IBGE. Em relação ao setor de tintas, sondagens têm mostrado um janeiro positivo em relação ao mesmo mês de 2018 em todos os segmentos, com expectativa de aumento de vendas para o próximo trimestre. Apesar de todas as dificuldades pelas quais passou o país nestes últimos anos, a Montana decidiu não esperar o advento de um cenário positivo e vem crescendo ano a ano. Dentro do nosso planejamento estratégico, temos apoiado incessantemente e firmemente o lojista, auxiliando-o no giro de produtos no ponto de venda. Da mesma forma, aumentamos parcerias com os profissionais da área, como pintores, decoradores e arquitetos, seja na capacitação ou no oferecimento de soluções diárias. Também fizemos ações sistemáticas, como promoções e ampliação de mix de produtos, além de investimos na reformulação da unidade fabril e na ampliação da área de distribuição, fora a continuidade de projetos audaciosos, como a internacionalização da empresa. Revista Pintou na Artesp - Cada vez mais percebemos iniciativas do setor para incentivar o “faça você mesmo”, empresas se preocupando em “falar” melhor com o consumidor e facilitando processos de aplicação dos produtos. A Montana atua num segmento específico (madeiras). Há esse entendimento na empresa também? Nosso lema é “faça do seu jeito”. Entendemos que o consumidor é livre para escolher se quer executar o serviço sozinho ou optar por ajuda profissional. Nossos produtos atendem ambos os caminhos. A empresa tem fortes parcerias com profissionais do setor, oferecendo capacitações constantes a pintores, arquitetos, decoradores, entre outros. Faz parte da política da empresa valorizar esses profissionais, que também nos ensinam muito para que possamos promover cada vez mais a melhora na qualidade de nossos produtos. Revista Pintou na Artesp - As indústrias têm criado iniciativas para promover o conceito do “Omnichannel” (facilitar os processos de compra por vários canais além da loja física, como a internet, por exemplo). Como a Montana vê os caminhos para alcançar o consumidor além das lojas? Dentro da política de modernização da empresa, temos uma forte atuação nas redes sociais, ofe-
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Entrevista Por: Rodrigo Zevzikovas
recendo aos clientes ideias para o consumo da madeira em itens de decoração e construção civil, além de treinamento especializado em lojas sobre os produtos Montana. Nosso trabalho junto ao consumidor é extremamente próximo, da idealização de produtos até o pós-venda. Revista Pintou na Artesp - Muito se propaga a “demanda reprimida” do Brasil com relação à pintura e consumo de produtos para tal. Isso se reflete no mercado de produtos para madeira também? Quais iniciativas, na visão da Montana, poderiam ajudar a estimular o aumento de consumo nesse setor? Repito: a Montana tem como missão “preservar para o futuro”. Dentro desse conceito, uma das iniciativas mais importantes, na nossa visão, é a de conscientização do consumidor contra mitos em relação ao uso da madeira na construção civil. A madeira tratada é mais durável, renovável e ecologicamente correta. Garante segurança contra fogo e é extremamente resistente contra apodrecimento e insetos. Permite os mais variados designs na construção. Outra importante iniciativa é o comprometimento das próprias empresas. O mercado brasileiro está entre os dez maiores mercados de tintas do mundo. Temos mais de mil fábricas e mais de oito mil lojas de tintas. E são mais de 140 mil lojas de material de construção no país. A Montana tem uma política comercial bem enraizada, que respeita de forma muito clara a sua demanda, com estratégia capaz de fazer distribuição nacional e de forma consistente. Entre as principais metas da Montana Química para 2019 está oferecer ao mercado uma linha cada vez mais ampla e completa de produtos. Esse objetivo vem sendo germinado nos últimos anos com investimentos sólidos na
ampliação de seu mix de produtos. Só em 2018 a empresa lançou dez novidades. E não são só produtos novos: a Montana tem se voltado a novas aplicações de produtos já consolidados no mercado, estratégia benéfica para a própria empresa, o lojista e, claro, o consumidor. Dois exemplos são o Pentox Aerossol, com combate a cupins, brocas e, agora, formiga e o Isolare, com aplicação em gesso. Revista Pintou na Artesp - Quando falamos em produtos para madeira, inapelavelmente nos remetemos à questões ambientais ligadas ao desmatamento, por exemplo. A Montana participa ou tem algum programa relacionado à sustentabilidade? Um dos mitos do uso da madeira na construção civil é o de que “a madeira tira árvores da floresta”. É possível dizer, sem errar, que a madeira é o único material sustentável na construção. Ela não reduz a quantidade de árvores no mundo – pelo contrário: quando há manejo sustentável, o ritmo de plantio é maior do que o de retirada. Outro benefício para o meio ambiente é o menor consumo de energia. A cadeia de produção da madeira é a de menor gasto de energia entre os materiais de construção – é o único material com input negativo de energia, ou seja, devolve ao meio ambiente mais do que o retira em energia. A Montana Química renovou, em 2018, a Certificação ABNT NBR ISSO-9001, que atesta a aplicação, em seus processos, de padrões de gestão e qualidade. Além disso, participa de associações e programas de qualidade como a Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) e PSQ (Programa Setorial da Qualidade), ABPM (Associação Brasileira de Preservadores de Madeira) e Núcleo de Madeiras.
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Abrafati
Abordando o mercado de forma cada vez mais inteligente
O tema de capa desta edição da Revista Pintou na Artesp, “inteligência de mercado”, é muito atual e relevante em função das mudanças que vêm ocorrendo no mundo em velocidade cada vez mais alta. Esse termo não é uma novidade, sendo usado há mais de 50 anos, mas é uma necessidade cada vez mais premente. Recorrendo à inteligência de mercado, todos os elos da cadeia de produção e distribuição de tintas estarão preparados para a nova realidade já enfrentada. Com informações facilmente acessíveis on-line e consumidores cada vez mais exigentes e conscientes de seus direitos, não basta fazer o que já vinha sendo feito com sucesso ou ter apenas bons produtos para oferecer. É preciso ter atenção a uma série de fatores para conquistar, manter e ampliar seu espaço no mercado: isso vale para quem fabrica e para quem revende tintas, assim como para quem está ligado a qualquer outra atividade. Felizmente, temos a tecnologia como uma aliada, primeiramente para processar e utilizar a nosso favor a infinidade de dados disponíveis atualmente. Há muita informação facilmente coletável que, analisada de maneira inteligente, se transformará em novas ideias, em conhecimentos e, algumas vezes, em inovações e disrupções. Para isso, já existem as soluções (o chamado big data) que permitem processar enormes volumes e variedades de dados, nos dando a possibilidade de obter informações que podem alavancar os negócios. É cada vez mais essencial usar esses recursos, tanto para conhecer as melhores práticas (incluindo as dos concorrentes, mas não se limitando a elas), quanto para obter informações que possam nos ajudar a entender
tendências, desejos dos consumidores, motivadores das compras e muitos outros aspectos que contribuam para que fabricantes e revendedores consigam seu objetivo comum de vender mais tintas. Aliado a isso, a tecnologia criou meios digitais que proporcionam uma comunicação muito mais fácil e direta com quem está interessado em tintas. É possível, com a análise dos dados mencionados acima, direcionar mensagens personalizadas para cada público — e até mesmo para cada indivíduo. Essas mensagens, assim como outras ações, permitem, entre uma enorme gama de outras possibilidades, destacar os benefícios trazidos pela pintura, informar sobre inovações, divulgar promoções ou estimular o desejo de comprar tintas. Da mesma forma, os aplicativos e outros recursos desenvolvidos por várias empresas vêm se tornando ferramentas muito importantes na interação com os potenciais compradores de tintas, mostrando alternativas, facilitando as simulações de cores nos ambientes e abrindo novas formas de relacionamento. Como eu disse em um artigo anterior, há muito espaço para a inovação nas indústrias (muito além da produção: na pesquisa e utilização de novos materiais, nas vendas, na comunicação etc.) e também nos canais de vendas de tintas. É nessa direção que todos devemos caminhar (ou talvez seja melhor usar o verbo “correr”, em função da velocidade das transformações). Antonio Carlos de Oliveira é presidente-executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas Abrafati.
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Sitivesp
Indústria de tintas aposta em crescimento
Um ano de recuperação. Essa é a expectativa do Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp) e de toda a cadeia produtiva de tintas. Estamos começando um novo ano em que a esperança surge como tendência em todas as áreas, levando-nos a crer que 2019 será diferente dos últimos quatro anos. Temos um governo federal empenhado em mostrar que o país está mais confiável para os investimentos e, na verdade, isso é tudo o que precisamos: a confiança do investidor. Tenho certeza que a reforma da Previdência e a promessa de uma reforma Fiscal, que garanta aos investidores entenderem como funciona nossa tributação, serão fundamentais para provocar reflexos na economia. Depois de muito tempo, voltamos a ouvir propaganda de lançamentos imobiliários, por exemplo, mostrando que o cenário começa a melhorar. O déficit de moradias no Brasil ainda é muito grande, logo, ações nessa área surgem como excelentes oportunidades de cres-
cimento para o mercado de tintas, uma vez que nosso principal mercado é o de tintas imobiliárias. Nossa capacidade produtiva está abaixo do volume vendido atualmente, portanto, o que precisamos é somente receber os pedidos e estaremos prontos para atender às demandas do mercado. É fato que cada indústria terá como desafio gerenciar o recebimento de matérias- primas e a logística do atendimento ao mercado, mas não há dúvidas de que, se a demanda surgir, a indústria de tintas se alinhará rapidamente. Enquanto entidade sindical, o Sitivesp estará atento para dar suporte às empresas associadas na defesa da competitividade. Se em tempos ruins conseguimos resistir, temos de continuar acreditando e trabalhando para colocar a indústria novamente nos patamares que ela merece. Narciso Moreira Preto é presidente do Sindicato dos Fabricantes de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo - Sitivesp.
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Capa Por: Rodrigo Zevzikovas
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Inteligência de mercado,
o pulo do gato do empresário
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Com certeza você já se perguntou se deveria começar a vender um determinado produto ou uma marca específica. Ou se este é o momento para expandir seu negócio, quem sabe abrir outra unidade da sua loja. Mas, assim como o entusiasmo, as dúvidas e incertezas chegam com uma rapidez avassaladora e o que fica é a pergunta: será que vai dar certo? A garantia de sucesso de qualquer empreendimento é impossível, mas o bom empresário pode conhecer os riscos e as possibilidades de êxito. A melhor forma para isso são as pesquisas de inteligência de mercado. A técnica consiste no levantamento e monitoramento de dados e informações sobre a sua empresa, clientes, mercado e concorrentes a fim de gerar análises que levem a uma melhor tomada de decisões. Além de ajudar a conhecer seu público-alvo, a prática também é uma ferramenta importante para enfrentar com sucesso os que estão vendendo os mesmos produtos que você, mas com condutas cada vez mais agressivas. Sabedora da necessidade de oferecer essa ferramenta aos seus associados, a Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo (Artesp) antecipou-se para começar, ainda em abril, um projeto piloto de três meses afim de montar uma plataforma de inteligência de mercado para o setor (leia mais na página 18). Grupos de revendas de tintas foram convidados a fornecer informações para consolidá-las num painel diário. Os dados serão ofertados para as empresas associadas (lojas) participantes do projeto gratuitamente. Cada uma poderá usar esses informes de acordo com as suas necessi-
dades, mas sempre com o objetivo principal de melhorar as vendas e tornar o negócio cada vez mais lucrativo. Para o diretor-executivo da Implanta IT Solutions, Rômulo Prudente, as empresas que incorporam a inteligência de mercado em seu cotidiano são mais proativas e lucrativas, pois estão sempre atualizadas com o humor do mercado e criam ações inovadoras ou de pronta-resposta às mudanças. “Elas não são pegas de surpresa pela concorrência e conseguem ditar o ritmo dos negócios. O gestor de uma loja de tintas, assim como qualquer empresário que toma decisões estratégicas, precisa de informes confiáveis para fundamentar essas definições. Muitas vezes, ele tem dificuldade de obter informações confiáveis até de dados internos, imagine de dados externos.” Rodnei Domingues, presidente da Federação Brasileira das Empresas de Consultoria (Febraec) e diretor do Axxus Institute, revela os benefícios mais citados pelos representantes das empresas que possuem áreas de inteligência de mercado estruturadas: planejamento eficaz, decisões assertivas, otimização dos processos, controle efetivo, visualização clara do desempenho de pessoas e agilidade na análise. “O monitoramento dos concorrentes também é uma das principais atribuições da inteligência de mercado. Não só saber o que os concorrentes estão oferecendo em produtos e serviços, mas também como os clientes estão reagindo. Pesquisas para saber a opinião dos clientes em relação a concorrência são imprescindíveis”, explica Domingues.
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Por: Rodrigo Zevzikovas
Por: Rodrigo Zevzikovas
#mas
Data Mart: pequeno armazenamento de dados que fornece suporte à decisão de um grupo restrito de pessoas, uma espécie de pequeno Data Warehouse. Indicado para cuidar da solução de problemas departamentais. Vantagens apontadas: baixo custo, implantação fácil e rápida.
por onde
começar? Já Domingues defende que cada negócio estruture seu modelo de inteligência de mercado de acordo com suas necessidades, objetivos e cultura. Pesquisa realizada pelo Instituto Axxus em 2018 mostrou como as atividades de inteligência de mercado estão inseridas no organograma das empresas no Brasil. O levantamento envolveu 600 companhias, sendo 200 de grande porte (que figuram entre as 500 maiores do país) e 400 de médio porte (que figuram entre as duas mil maiores). Os resultados desse estudo demonstram como os modelos variam.
Grandes empresas
Médias empresas
Como uma diretoria
119
29
Como uma gerência
61
99
Como um departamento
18
112
2
160
200
400
Não tem uma área dedicada a inteligência de mercado Total
Data Mining:
Data Warehouse: ambiente estruturado,
De acordo com Prudente, é preciso, em primeiro lugar, entender quais são as informações importantes que devem ser coletadas para as melhores tomadas de decisão. “O próximo passo é prospectar fontes de dados para a coleta dessas informações e, em seguida, criar processos de coleta e validação desse material. Com segurança da qualidade desses elementos, é necessário montar indicadores estratégicos de consulta diária, semanal ou mensal. Por fim, é importante ter uma cultura de análise dos indicadores, o que proporciona a tomada de melhores decisões a partir dos insights lançados.”
Alternativas
On-Line Analytic Processing (OLAP):
oferece análise de dados on-line. Vantagens: pode responder as perguntas da alta direção da empresa rapidamente, permite uma análise dinâmica e multidimensional dos dados consolidados.
A pesquisa também apurou as principais ferramentas mais citadas pelos entrevistados e suas respectivas vantagens:
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• 67% dos diretores de Inteligência de Mercado se reportam diretamente ao presidente. Os demais ao vice-presidente e outras diretorias. • 46% dos gerentes de Inteligência de Mercado se reportam à Diretoria Financeira e 42% às diretorias de Marketing ou Comercial. • 56% dos Departamentos de Inteligência de Mercado se reportam ao setor de Marketing ou Comercial. Os demais aos setores de TI, Finanças e Operações
processo de extração de informações de grande abrangência e atende requisitos de validade. Utiliza algoritmos complexos e técnicas estatísticas. Vantagens: enquanto o cérebro humano é capaz de efetuar até oito comparações simultâneas, o Data Mining transforma esse rol de possibilidades ao infinito.
escalável e de alta capacidade de armazenamento dos dados. Vantagens apontadas: fornece soluções gerenciais em todos os níveis, suporta a análise de múltiplas aplicações, as quais são sumarizadas, agregadas e correlacionadas para uma análise rápida e precisa.
O presidente da Febraec, Rodnei Domingues, lembra que a melhor forma de aplicação da inteligência de mercado no varejo é integrar e compartilhar os dados da revenda com os da indústria, adotando uma postura colaborativa entre os canais. “A indústria e a revenda tem o mesmo objetivo, que é vender mais, assim sendo os esforços devem ser somados. Em muitos casos o varejo não segue as recomendações ou os planos de marketing da indústria e em outros a indústria não considera os dados e as recomendações do varejo e nessas situações todos perdem.” Ele lembra ainda que pesquisas e estudos de mercado não podem ser pontuais, devem ser contínuas. “Realizar pesquisas ou estudos pontuais de mercado é o mesmo que assistir apenas ao trailer de um filme, nunca será possível conhecer toda a história. Pesquisas e estudos devem fazer parte do plano de ação.” Rômulo Prudente, da Implanta IT Solutions, vai além. “O trabalho de levantamento de dados para inteligência de mercado é complexo e intenso e os lojistas precisam buscar parcerias como a que a Artesp está oferecendo, que facilitam a obtenção dos dados de forma mais acessível e segura.”
O diretor-executivo explica ainda que em um mercado competitivo, com margens estreitas e consumidores conectados e mais preparados, a arte de gerenciar os negócios exige uma mudança de cultura, na qual o uso das informações passa a ser fundamental. “Neste sentido, obter dados primários (coletados especificamente para a Artesp e seus associados) e secundários (disponíveis no mercado), cruzar estes dados e gerar informação estratégica para a tomada de decisão sobre preços, estoques, promoções, etc. é de grande relevância para empresários revendedores de tintas.” Por fim, Prudente afirma ser possível montar um time de inteligência de mercado, mas fazer isto de forma isolada encarece o processo e limita sua abrangência, principalmente porque o segmento de tintas no Brasil não tem ainda um grande banco de dados consolidado. “Por este motivo a Artesp está iniciando este projeto, ocupando uma lacuna que tanto faz falta. inteligência de mercado para ser bem aplicada necessita de competências variadas, pois é composta de especialistas de marketing, tecnologia da informação com várias aplicações em conjunto e estatísticos para a tabulação dos dados”, explica.
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Artesp
Você quer sair do escuro?
testa projeto
e oferecerá dados sem custos aos associados
De olho nessa nova tendência de troca de dados, a Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo (Artesp) inicia, em abril, um projeto piloto de três meses para montar uma plataforma de inteligência de mercado. “Esta plataforma vai oferecer informações do mercado varejista de tintas que acreditamos não existir atualmente com o nível de detalhamento, precisão e segurança que vamos obter”, informou Salvador Nascimento, diretor-executivo da Artesp. Para isso, quatro grupos de revendas de tintas vão fornecer informações, previamente autorizadas pelas lojas, para consolidá-las num painel diário. Os dados serão ofertados para as empresas. Essas, vão ter informações atualizadas do mercado varejista, mas sem saber de quais lojas virão em decorrência dos contratos de confidencialidade. Algumas já estão inscritas no projeto. “Nossa meta é oferecer o melhor nível de informação do mercado varejista de tintas”, completa Nascimento. As lojas que vão ceder as informações terão, em troca, um comparativo de vários itens com a média praticada efetivamente pelo mercado. “Isso é consultoria objetiva, de fato. O proprietário poderá tomar providências e terá mais recursos para se estruturar estrategicamente. Ele verificará imediatamente se os preços praticados pela loja estão adequados comparativamente, se os níveis de estoque estão equilibrados, dentre outros quesitos. Com o tempo e, conforme mais revendas forem aderindo, nós vamos evoluindo na base e no tratamento dessas informações”, explicou o mandatário da Artesp.
“A loja associada que participar da plataforma de inteligência de mercado da associação não arcará com custo nenhum para obter as informações, pois ela oferecerá a matéria-prima para refinarmos essa base de dados e, assim, alimentarmos os demonstrativos, sempre com a garantia contratual de confidencialidade”. Paralelo a isso, a Artesp vai oferecer aos seus associados o resultado de uma pesquisa feita com os consumidores de tintas sobre hábitos de consumo. “Ou seja, vamos ofertar uma verdadeira joia para quem quiser conhecer o mercado”, finalizou Nascimento.
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STF exclui ICMS da base de cálculo do PIS e Cofins
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Espaço do revendedor
O Supremo Tribunal Federal (STF) pacificou, recentemente, o entendimento, por meio do RE 574.706/PR em âmbito de repercussão geral, que o ICMS não faz parte da base de cálculo do PIS/COFINS. De acordo com as respectivas leis de regência, a base de cálculo dessas contribuições é o faturamento ou o total de receitas. Por se tratar de um tributo calculado “por dentro”, nas operações de venda de mercadorias e serviços, o valor do ICMS está embutido no preço. Assim, todo o valor recebido em operações de venda transita em conta de resultado (receita). Resta-nos saber qual seria o valor de ICMS que transita em conta de resultado e que não deveria fazer parte da base de cálculo do PIS/COFINS. Na prática, nos parece que o valor que transita na conta de resultado é o valor total da nota fiscal de venda do bem ou serviço. O principal questionamento feito pelos contribuintes é com relação ao montante de ICMS que compõe o valor total da nota fiscal: se o ICMS efetivamente incidente e/ou recolhido ou o ICMS destacado no documento fiscal. Para a Receita Federal, o valor do ICMS destacado na nota fiscal é o que compõe o total da nota fiscal. Ao analisar qualquer exemplo de nota fiscal correspondente é possível concluir que o valor que compõe o total da nota fiscal é o valor destacado e não o efetivamente incidente/recolhido, considerando que há situações que dão direito ao crédito do ICMS (aquisição de mercadoria sujeita ao tributo, aquisição de imobilizado, entre outros). “Por tal motivo, entendendo que a melhor interpretação do precedente do STF é anular o efeito total do ICMS na base de cálculo das contribuições do PIS/COFINS”, registra o comunicado. A Receita Federal do Brasil (RFB) se posicionou
de forma diferente ao entendimento jurídico do STF. “De acordo com a Solução de Consulta 13/2018, o ICMS a ser excluído da base de cálculo do PIS/COFINS é somente aquele efetivamente recolhido, de maneira que a diferença do ICMS destacado deveria ser oferecida normalmente a tributação.” O principal fundamento utilizado pela RFB é que a diferença do ICMS destacado para o ICMS efetivamente recolhido não é objeto de pagamento de guia de recolhimento das contribuições para o PIS e COFINS, pelo contribuinte vendedor da mercadoria ou serviço. Porém, a RFB desconsidera que essa diferença se constitui em ICMS pago na cadeia anterior e, portanto, também não se trata de receita para o contribuinte vendedor da mercadoria ou serviço. Vale lembrar que a decisão do STF ainda não transitou em julgado, de maneira que poderá haver esclarecimentos no conteúdo da sentença sobre qual o critério para apuração do ICMS que deve ser considerado para exclusão da base de cálculo do PIS/COFINS. “Se aquele efetivamente recolhido ou o imposto destacado em nota fiscal. Vale destacar que a Procuradoria da Fazenda Nacional opôs embargos de declaração questionando também esse ponto. Pende, portanto, de decisão pelo STF uma posição adicional sobre este tema que deverá trazer elementos para esclarecer a interpretação da decisão já proferida.” “Independente do resultado dos embargos de declaração, foi pacificado que o ICMS deverá ser excluído da base de cálculo do PIS e COFINS. A Artesp, através dos seus advogados (Duarte & Tonetti) está estudando a melhor maneira de trazer aos seus associados a recuperação dessas diferenças”, afirmou Salvador Nascimento, diretor executivo da Artesp.
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Espaço do revendedor
Espaço do revendedor
Por: Newton Guimarães
Por: Newton Guimarães
Consumidores de materiais de construção não desaparecem
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Até pouco tempo atrás, o segmento de materiais de construção havia se conformado com o fato de que os consumidores reformavam ou realizavam obras residenciais e, depois, em sua maioria, desapareciam para sempre. Então, aguardávamos passivamente a chegada de novos consumidores, que fariam novas reformas e obras residenciais, para, também, depois de um longo ciclo de compras, desaparecerem. E, assim, seguia-se um circulo vicioso, em que clientes apareciam e desapareciam, apareciam e desapareciam, apareciam e desapareciam do varejo e das indústrias de materiais de construção... Até a próxima reforma e obra, ou nunca mais! No entanto, não era essa uma postura muito lógica, pois, em suas residências novas e bonitas, esses consumidores continuavam muito vivos e, ainda, sendo compradores em potencial, e, muito provavelmente, após a finalização da obra, no embalo, tinham uma série de desejos de continuar melhorando suas residências, quem sabe com os estímulos corretos do varejo e da indústria. Após vivenciarmos a maior crise econômica e política da história do Brasil, e, particularmente, do segmento da construção civil, não seria prudente retomarmos essa velha postura passiva para novos consumidores, muito mais ágeis e conectados, e amadurecidos pelas incertezas político-econômicas e a alta taxa de desemprego do triênio 2014, 2015 e 2016. Se nos restringirmos apenas a três dados conjunturais, poderemos melhor dimensionar o tamanho da crise no segmento de materiais de construção, porém, também, constatarmos que o melhor está vindo. Segundo o Relatório Contas Nacionais Trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) da Construção decresceu 25,8% no acumulado do quadriênio 2014/2015/2016/2017, o maior entre todos os sete subsetores que compõem o setor Indústrias, que decresceu, no total e no mesmo período, 15,6%. Para 2018, em dados ainda sendo elaborados pelo IBGE, projeta-se uma quinta queda no PIB da Construção, porém muito mais próxima da estagnação, o que significa a eminência da inflexão na curva de queda. Esses números são fortemente impactados pelas obras de infraestrutura. Já o saldo dos empregos formais ou celetistas na construção civil, segundo o Ministério da Economia (outrora, Ministério do Trabalho), ficou negativo em 1.326.558 de trabalhadores, em 2016; em -11.964 trabalhadores, em 2017; e finalmente positivo em 529.554 trabalhadores com carteiras assinadas, em 2018. Esses resultados são fortemente impactados pelas construções de unidades novas residenciais e comerciais. E, por fim, o comércio de materiais de construção (varejo e atacado), segundo o IBGE, cujo volume de ven-
das (nominal deflacionado) decresceu 18,2% no triênio 2014/2015/2016, voltou a crescer 9,2%, em 2017; e 3,5%, em 2018, recuperando parte dessa queda, porém retrocedendo, mesmo com dois crescimentos consecutivos, a um faturamento estimado de 6,6% acima do resultado final do ano de 2011. Esses dados são fortemente impactados pelos compradores finais e pequenas empreiteiras. Espera-se que, assim como os consumidores se reciclaram durante a crise, o setor de materiais de construção também tenha amadurecido e compreendido que muito mais do que ficar a reboque da conjuntura macroeconômica, é possível ter uma postura pró-ativa, até mesmo para atenuar o impacto de uma próxima crise. Em relação aos consumidores finais, a cultura de dados, que ao lado da internet e da economia de compartilhamento, que se fortaleceram no mundo pós-crise de 2008, e, tudo indica, se fortalecerão no Brasil pós-crise da Nova Matriz Econômica de Dilma Rousseff, se bem formatada e aplicada, poderá conhecer melhor quem são esses consumidores, que estão reformando e realizando obras residências, num momento em que eles estão próximos do varejo e da indústria – sim, com a proeminência da internet a distância entre consumidores e produtor da matéria-prima encurtou –, e investigar o que eles estão fazendo, como estão fazendo e, principalmente, o que mais gostariam de fazer e não fizeram. Em 2018, no quinto ano do Painel Comportamental do Consumo de Materiais de Construção, realizado pelo DataMkt Construção – sistema de inteligência de mercado cogerido por Leroy Merlin, Eucatex, Votorantim Cimentos e Deca, dos 900 consumidores de materiais de construção que realizaram reformas e obras residenciais, no período de setembro de 2017 a agosto de 2018, 85,2% disseram que mesmo já tendo concluído uma reforma/obra, tinham intenção de continuar “fazendo reparos e melhorias, dando continuidade a obra ou coisas pontuais”. Então, somente para esses entrevistados, perguntamos o que eles fariam ao dar sequência à obra, no período máximo de um ano? Pintar outros ambientes, com 43,3%, apareceu como primeira resposta. Descobrir quem são esses consumidores, quais as cores já usadas, quais os ambientes pintados, de que maneira, por quem e, principalmente, quais os ambientes que não foram pintados, pode ser uma boa alternativa para ressuscitá-los para o consumo em curto prazo, mediante abordagens inteligentes pós-obra. Os dados, quando coletados, organizados e lidos adequadamente, não deixam os consumidores de materiais de construção desapareceram. Newton Guimarães é diretor do Grupo Revenda e
Head DataMkt Construção
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Espaço do revendedor Por: Duarte e Tonetti Advogados
Como lidar com os comentários ofensivos na internet contra a sua empresa
Bilhões de pessoas ao redor do mundo beneficiam-se a cada segundo das facilidades trazidas pela chamada era digital. Torna-se quase impossível pensar numa vida sem computadores, celulares, tablets, redes sociais, compras e pagamentos on-line, enfim, em toda a gama de produtos e acessos disponíveis com a revolução tecnológica – que, gostemos ou não, ainda está em sua fase embrionária. No entanto, essa revolução advinda desse novo estilo de convivermos no mundo algumas vezes acaba sendo utilizada sem limites e de forma irresponsável. Diante de algumas situações, pessoas realizam em suas redes sociais postagens inverídicas, difamatórias, que distorcem a realidade dos fatos, afetando as pessoas jurídicas. De uma hora para a outra, por conta de um determinado fato que caracterize, por exemplo, um acidente de consumo, empresas tornam-se alvo de manifestações caluniosas por parte dos consumidores que abusam do seu direito à manifestação. E uma vez que a mensagem “caiu” na rede mundial de computadores, a postagem pode viralizar, fugindo do controle de todos. Juridicamente falando, há previsão legal para responsabilizar quem envia ou publica uma mensagem ofensiva que configure violação à honra ou à imagem
de outrem, podendo dar ensejo à indenização. Como advogada atuante no contencioso cível, voltado às relações de consumo, recebo muitas perguntas de empresas sobre postagens nas mídias sociais, uma vez que seus proprietários sentem-se vulneráveis nessas situações. Em casos extremos, minha primeira orientação a essas pessoas é providenciarem que seja lavrada uma ata notarial para identificar o conteúdo ofensivo. Em posse desse documento, servirá como medida preparatória de uma eventual ação de indenização em face do autor das postagens abusivas, evitando que venham a ser apagadas pelo ofensor. Além da propositura de ação de indenização, outras medidas de natureza civil também podem ser adotadas, como a obrigação da exclusão do conteúdo de determinado site ou rede social. O Duarte e Tonetti Advogados possui uma célula de trabalho que trata justamente das relações com o consumidor, com profissionais especializados no assunto, e coloca-se à disposição para sanar eventuais dúvidas e prestar mais informações. Débora Canal de Farias é advogada do contencioso cível do Duarte e Tonetti Advogados
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Espaço do revendedor
Espaço do revendedor
Por: Tiago Martin
Por: Tiago Martin
Pricing e inteligência de mercado Estamos passando, nos últimos anos, por muitas inovações na forma de trabalhar em mercados competitivos e dinâmicos. Quando pensamos em estratégia de preços, a situação não é diferente. Cada vez mais, as indústrias estão reconhecendo — e investindo para isso — a importância de ter uma área focada em inteligência de mercado e pricing. A tomada de decisões, baseada em dados estatísticos, é uma realidade. E justamente daí vem a expressão da língua inglesa pricing. Em um resumo simplista, significa fornecer às empresas métodos de identificação de seus diferentes segmentos de clientes, além de estabelecer preços para cada respectivo grupo, permitindo, assim, aferir melhores resultados de acordo com o perfil dos consumidores que entram na loja para comprar. É muito comum encontrarmos empresas que não possuem uma estratégia clara para seus negócios. Ou ela até existe, mas se apresenta diferente entre os diversos níveis hierárquicos, fazendo com que haja muitas pessoas “remando” para caminhos diferentes. Este é um ponto de atenção que deveria ser rapidamente corrigido com uma melhor comunicação, di-
recionamento claro da liderança e incentivos para todo o time. Uma vez sanado este ponto, passamos a enfrentar o desafio de como colocar a estratégia em prática. Um grande aliado para enfrentar este desafio é a inteligência de mercado. Ter visibilidade do mercado por meio de uma área de inteligência de mercado tornou-se essencial para ajudar na tomada de decisões. Medir e acompanhar movimentos dos principais concorrentes, nos diferentes canais de atuação, avaliar ações promocionais dos concorrentes, apurar se suas próprias ações de preço estão sendo percebidas, avaliar o impacto em volume e em rentabilidade e se o resultado está vindo conforme planejado são imprescindíveis para uma maior chance de sucesso. Boa parte das empresas líderes em seus segmentos possui áreas inteiras, com pessoas exclusivas, para tratar desse tipo de informação, as quais fornecem subsídios para tomadas de decisões estratégicas e táticas. Uma vez que sua empresa percebeu a importância desta atividade, é necessário munir, abastecer a área com conhecimento. Há muitas formas de conseguir esse conhe-
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cimento, seja por meio de assinatura de meios especializados para identificar principais tendências; a participação em eventos e feiras do segmento; a contratação de empresas especializadas em coleta de dados de mercado; ou, ainda, a utilização da própria força de vendas para obtenção desses dados de mercado. Concluídas essas etapas, destaco alguns cuidados que devem ser tomados considerando as informações disponíveis: 1- Olhar apenas para dentro: Quando não há informações suficientes, é comum olharmos sempre para “dentro de casa”. Dados históricos de posicionamentos de preços entre canais é um exemplo clássico de erro. Tomamos a base histórica como a forma mais correta de fazer, afinal, “sempre foi assim e estamos vivos até hoje”. É muito comum muitas oportunidades passarem pela falta de visão do mercado. 2- Copiar os concorrentes: Uma vez que há informações disponíveis, decide-se copiar a estratégia do rival, indexando os preços dos produtos aos do concorrente. Desta forma, passamos a confiar que nosso “vizinho” de segmento faz uma correta aplicação da estratégia (o que não necessariamente é a mesma pretendida pela sua empresa). Ou, o que pode ser ainda pior, estaremos sujeitos a replicar os possíveis erros ao copiar o método do “inimigo”. Claro que este tipo de comportamento depende da força (ou não) da sua marca. Se ela é fraca, fica mais difícil ter liderança em preços. Este tipo
de mecanismo, quando percebido de forma errada pelo concorrente, pode levar a guerras de preço ou ainda a um “looping” entre os players, em que um tenta copiar o outro. 3- Cuidado com a análise dos dados: Não importa ter em mãos muitas informações, coletadas com fontes externas e internas, se não há gente capacitada para fazer uma boa análise dos dados. A falta de interpretação dos números é mais comum do que parece. Ter um especialista em análises, fazer o tratamento correto das bases, levar em consideração a relevância para o negócio são ações necessárias. Além de uma boa análise, recomenda-se o envio de reportes de principais indicadores e a criação de um comitê de pricing com as diversas áreas envolvidas, a fim de se discutir as reais necessidades de alteração e oportunidades. 4- Não se esqueça de pensar no negócio como um todo: Os dados dizem muito, mas cuidado para não fechar os olhos e concluir fatos que não sejam factíveis para o negócio ao considera-los unicamente. Sempre é bom escutar as pessoas experientes de marketing, comercial e finanças e levar em consideração o “expert judgement” (parecer especializado) para a tomada de decisões. 5- Criatividade e inovação: Fazer boas análises dos dados e um estudo qualitativo sério ajudará muito na tomada de decisões. Tenha em mente que ser criativo e, na medida do possível, inovador no momento de apresentar ações para o mercado poderá ser um diferencial muito forte. Desenvolver uma área de inteligência de mercado para apoiar ações em pricing é muito mais complexo do que se imagina. A maturidade não se conquista de uma hora para outra e a excelência em análises de mercado para definir preços competitivos e, principalmente, lucrativos pode levar anos. Mas ter um objetivo claro e dar passos na direção correta permitirão alcançar excelentes resultados. Tiago Martin é sócio gerente da Quantiz Pricing Solutions
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Eventos
Eventos
Sherwin-Williams coloriu Sambódromo do Anhembi no Carnaval
Tietê pinta ruas de azul para atenuar calor
Após vencer a licitação da SPTuris (empresa ligada à Secretaria Municipal de Turismo de São Paulo), a Sherwin-Williams doou tintas, vernizes e similares para a pintura do Sambódromo do Anhembi para o Carnaval de 2019. O complexo foi palco dos desfiles das Escolas de Samba do Grupo Especial, que este ano ocorreram nos dias 1 e 2 de março, e do Grupo de Acesso, no dia 3. Foram doadas 216 latas de 18 litros de tinta para piso nas cores cinza, concreto, vermelho, azul, branco e amarelo, que coloriram arquibancada, pista de desfile, recuo da bateria e camarotes, principalmente. A fabricante também disponibilizou 149 galões de 3,6 litros de esmalte nas cores alumínio, preto, verde folha, vermelho, amarelo ouro e cinza, além de vernizes, aguarrás e epóxi. Em contrapartida, a Sherwin-Williams teve o direito a exposição da marca no camarote do sambódromo e convites para acompanhar os dois dias de desfile do Grupo Especial, além dos das escolas do Grupo de Acesso e das Campeãs, no dia 9 de março.
A Prefeitura de Tietê, no interior de São Paulo, pintou, no início deste ano, as ruas da cidade de azul. A medida foi tomada para diminuir a temperatura ambiente, já que o asfalto escuro absorve muita luz e calor. O secretário de Meio Ambiente do município, George Nicolosi, explicou que estudos apontam que a cor azul reflete mais a luz, o que favorece a redução da temperatura do piso. Segundo ele, com a diminuição do calor, os moradores podem reduzir o uso de ventiladores e ar-condicionado. “Você tem um ambiente com temperatura mais amena e vai demandar menos capacidade de resfriamento de um ar-condicionado, por exemplo, e vai consumir menos energia. Embora o branco absorva mais, ele tem uma particularidade de gerar muita luminosidade e causa transtorno visual. Azul favorece o conforto visual e térmico”, afirmou Nicolosi. O secretário acredita que a economia nas contas de energia possa chegar a 10%, em média.
Inscrições para o desafio “Invent a New Future 2019” 3M estão abertas Estudantes com mentes curiosas que buscam solucionar problemas do futuro em um ambiente colaborativo e diverso estão convidados a participar do programa “Invent a New Future 2019” da 3M. O objetivo principal é buscar talentos em diferentes países na América Latina e, por isso, vai proporcionar aos participantes enfrentar desafios que fazem parte do dia a dia dos profissionais da empresa, exercitando suas habilidades. Para participar é necessário ter mais de 18 anos, falar inglês fluentemente, ser estudante do último ano de graduação ou primeiro ano de pós-graduação nas áreas de engenharias, ciências, tecnologia, vendas, marketing, comunicação, administração, finanças e supply chain. Também é necessário ter passaporte com validade mínima de seis meses anterior à data da viagem. A 3M selecionará, dentre os inscritos, 15 participantes para a etapa local, que ocorrerá na sede da empresa em Sumaré, São Paulo, em maio desse ano. Na ocasião, os estudantes serão divididos em grupos para solucionar um desafio real de negócios. Os dois finalistas da etapa Brasil ganharão uma viagem para a Costa Rica, para conhecer o Global Service Center da 3M e disputar a fase final América Latina do desafio, competindo com representantes das subsidiárias do México, Panamá, Costa Rica, Colômbia, Peru, República Dominicana e Argentina. A 3M será responsável pelas despesas dos finalistas que irão à final na Costa Rica.
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Sherwin-Williams renova semáforos em São José do Rio Preto Quase dois mil litros de tintas foram utilizados para renovar 660 semáforos nos oito corredores principais de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. A ação é realizada pela Sherwin-Williams, que desenvolveu um tom específico para a revitalização dos aparelhos. A cor foi criada no laboratório da empresa em Sumaré e recebeu o nome de cinza constroeste, um cinza escuro que leva o nome da construtora que assina o projeto com a Sherwin-Williams. Os galões de tinta foram utilizados para restaurar 230 semáforos (pé e braço), específicos para veículos automotores, e 430 semáforos para pedestres, com durabilidade de cinco anos, em média. A ação contou com 184 galões de Primer e 280 galões de tinta para acabamento, totalizando 5.678 metros quadrados de área pintada e 1.830 litros utilizados. São José do Rio Preto tem aproximadamente 450 mil habitantes.
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Axalta elege sahara como a cor automotiva do ano de 2019
Akzonobel recebe certificação Top Employers pelo terceiro ano consecutivo
Pela primeira vez, em cinco anos, a Axalta anunciou uma cor preparada para a customização de veículos, tanto em pintura original quanto no mercado de repintura: sahara. Trata-se de um tom de bronze-dourado que irradia calor, robustez e força para veículos de todos os tamanhos – especialmente o mercado global de caminhonetes e SUVs que está se expandindo – e pode servir como a cor principal para as possibilidades de dois tons, incluindo tetos pretos. “Na Axalta, nós estamos vendo designers de carro inclinados a opções de tetos e listras de dois tons”, disse Nancy Lockhart, do Marketing Global de Cores da Axalta. “Quando se trata de customização em massa, sahara é o tipo de cor que serve como a base para opções premium”. Originada da linha ChromaDyne™, de cores para cobertura, e formulada para fabricantes globais de automóveis, sahara é parcialmente inspirada pelas tendências mundiais para os tons mais quentes, destacadas no “Relatório Global de Popularidade de Cor Automotiva da Axalta”. Veículos amarelos/dourados são os mais populares na Índia e na China enquanto carros marrons/beges aumentaram na América do Norte, mais do que em qualquer outra região, no último ano.
A AkzoNobel foi certificada como Top Employers Brasil, um reconhecimento que analisa as políticas de recursos humanos de companhias e avalia quesitos como remuneração, benefícios, cultura, aprendizado e desenvolvimento. Esta é a terceira vez consecutiva que a AkzoNobel é premiada. “Estamos muito orgulhosos com essa nova conquista. Ela nos mostra que estamos no caminho certo no que diz respeito à gestão de pessoas e ao ambiente de trabalho”, afirmou, ao receber o prêmio, o presidente da companhia para a América do Sul, Daniel Geiger Campos. “Pessoas são a base da nossa empresa em qualquer lugar do mundo. Trabalhamos, portanto, com práticas e políticas focadas em oferecer as melhores condições para que os colaboradores desenvolvam a sua carreira na companhia. Temos como pilares essenciais a sustentabilidade e a diversidade, valores da cultura holandesa que trazemos para o dia a dia da organização”, completou o executivo. Campos acrescentou ainda que a saúde organizacional da empresa é tão relevante que as metas da área têm o mesmo peso dos objetivos financeiros.
Abrafati e Nürnbergmesse Brasil firmam aliança estratégica Desde janeiro, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) e a NürnbergMesse trabalham em parceria para a realização do Congresso Internacional de Tintas e a Exposição Internacional de Fornecedores para Tintas. Os dois eventos eram de responsabilidade da associação e acontecem bienalmente há 15 edições. A novidade de 2019 é a realização conjunta com a feira da Abrafati, principal celebração da cadeia de tintas na América Latina e uma das três mais importantes em âmbito global, já marcada para a São Paulo Expo entre os dias 1 e 3 de outubro. O congresso e a exposição também são reconhecidamente dois dos mais importantes em seus gêneros no mundo. Eles tornaram-se valorizados pela qualidade da sua programação e por reunir as principais empresas e milhares de profissionais, gerando efeitos positivos para a indústria brasileira e latino-americana ao longo do tempo, tanto em termos de negócios quanto no que se refere à evolução tecnológica. “A parceria com a NürnbergMesse começa nesta edição, envolvendo a operacionalização da Abrafati 2019, e será muito importante para agregar toda a expertise dessa empresa a um evento que já tem grande sucesso, fazendo-o dar mais um salto qualitativo e estar alinhado ao que existe de mais inovador no mundo”, explicou Antonio Carlos de Oliveira, presidente-executivo da Abrafati.
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Sitivesp nomeia coordenadores da Comissão de Repintura Automotiva O Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp) nomeou, em fevereiro, os novos coordenadores da Comissão de Repintura Automotiva. Mariana Souza, da Maxi Rubber, assumiu a função de coordenadora, e Carlos Thurler, da Autoluks, de sub-coordenador. A comissão tem por objetivo promover os eventos vol-
tados aos profissionais do setor, estabelecendo um estreitamento da relação entre fabricantes e seus clientes, oficinas de repintura, bem como reciclar os funcionários dessas empresas. Os profissionais também possuem papel fundamental na elaboração do Manual de Repintura, publicado oficialmente pelo Sitivesp e referência junto ao mercado automotivo.
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DeVilbiss fortalece sua presença no país com crescimento A DeVilbiss, fábrica de pistolas de pulverização para pintura e acabamento industrial, reforça e amplia a sua atuação no Brasil com novas ações voltadas principalmente ao consumidor e revendedores, além de aumentar seu portfólio de produtos e conquistar novos clientes. A DeVilbiss começou a produzir seus produtos em 1888 e está presente no país há mais de 60 anos. Reconhecida pela alta qualidade, passou a ser distribuída localmente desde 2017 pela Codinter, multinacional de longa experiência. Para garantir uma transição bem-sucedida, a empresa investiu em um depósito de mais de 900 metros quadrados em Jundiaí, próximo a São Paulo, e já opera com normalidade para suprir qualquer demanda de mercado. Foram criados diversos canais de comunicação com o público, para manter um diálogo aberto e contínuo. As mídias sociais locais da DeVilbiss já podem ser acessadas nas plataformas Facebook, LinkedIn, Instagram, YouTube e Twitter - e a #devilbissnobrasil reitera sua presença. Um canal 0800, de ligações gratuitas, para tirar dúvidas e esclarecer questões dos usuários e um site também foram desenvolvidos.
Dow expande produção de metilcelulose para atender à crescente demanda de químicos para a construção A Dow anunciou a expansão da produção de metilcelulose para dar suporte aos clientes do mercado de construção e garantir fornecimento confiável de aditivos essenciais para esse segmento. O aumento da capacidade faz parte do plano de investimentos em várias etapas que demonstram o compromisso da empresa com a indústria da construção. A Dow vai produzir mais metilcelulose em suas unidades de fabricação em Bomlitz e Bitterfeld, na Alemanha, com o objetivo de atender as exigências dos clientes por éter de celulose de alta qualidade. Somados, esses projetos de expansão representam um aumento de 19 mil toneladas de capacidade para os éteres de celulose Walocel™ e Methocel™ da Dow. Os produtos são usados em uma variedade de aplicações para argamassas básicas, colantes especiais, rejuntes, tratamento de juntas e nivelamento, tanto a base de cimento como de gesso. A expansão de produção deverá entrar em operação em 2019 e 2020. “Acreditamos que a indústria irá receber este anúncio como mais uma comprovação da nossa estratégia de crescimento sustentado e do nosso compromisso em fornecer matérias-primas inovadoras, de alta qualidade, que ajudam a atender às necessidades atuais e futuras da indústria da construção”, disse Jane Palmieri, presidente Comercial da Dow para Poliuretanos, CAV e Químicos para a Construção. “Nossos clientes não precisam apenas atender à demanda atual por esses produtos, mas também impulsionar aprimoramentos contínuos de desempenho em um mercado competitivo. Por isso, mantemos nosso compromisso com a inovação e buscamos ampliar nosso portfólio de produtos com soluções diferenciadas. ”
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Sherwin-Williams aposta em redes sociais para divulgar nova campanha
AXAL TA
A Sherwin-Williams traçou uma estratégia diferente para divulgar o Novacor Piso Mais Resistente, um dos produtos mais importantes da marca e líder de vendas na categoria. A ideia, segundo Vitor Cybis, gerente de marketing e trade, é ampliar o conteúdo e dar relevância ao principal produto da Sherwin-Williams. “O vídeo nos possibilita aproximarmos de forma interativa com o nosso público nas redes sociais e coloca nossa marca mais perto de pintores, lojistas, balconistas e consumidores, nossos principais parceiros”. Desenvolvida pela agência Ciclo, a peça tem 20 segundos e traz os principais atributos da Novacor Piso Mais Resistente. “Nos concentramos em destacar as características do produto no vídeo, como máxima resistência e excelente cobertura e durabilidade”, explicou Rony Pereira, analista de marketing da Sherwin-Williams e líder do projeto. O conteúdo já está disponível nas redes sociais da Sherwin-Williams (YouTube, Facebook, Instagram) e será veiculado no WhatsApp também.
lança o novo Duxone®: sistema de repintura completo com excelente custo benefício
A Axalta lançou no final de março um produto com recursos que permitem agilizar o diagnóstico da cor, facilitar a preparação da tinta e tornar a aplicação nos veículos mais rápida. O novo Duxone® chega ao mercado para atender a demanda por precisão e fidelidade de cores de quem trabalha com repintura, já que conta com o suporte de plataformas digitais para consultar um banco com mais de cem fórmulas globais, um dos maiores do mercado. A solução também funciona no celular ou em software instalado no computador que permite o manuseio offline. Além de encontrar a cor ideal, é possível consultar o preço via internet em tempo real. A linha promete excelência em cor oferecendo as mais modernas ferramentas disponíveis no mercado, como o Colour Detector: um espectrofotômetro digital e portátil que faz a medição da cor e a compara com o banco global de cores do Duxone®. Seu principal diferencial está no software, que possui uma inteligência para análise dos dados e mais de cem mil fórmulas para comparação e escolha da melhor alternativa. Essa ferramenta permitirá um aumento significativo da produtividade do colorista. As possibilidades são ampliadas pelo Colorbox, ferramenta que contém diversas variações de cores, com mais de 4.120 chips de cor pintados com a própria tinta Duxone®. Ele auxilia o colorista a comparar e encontrar as melhores alternativas, ganhando assim maior agilidade na identificação e preparo da cor. Dessa forma, a ferramenta funciona como um banco de cor original e o profissional terá um laboratório de cores pronto para o dia a dia. Para Marcus Lima, diretor de Negócios de Repintura da Axalta Brasil, “o novo Duxone® irá fazer toda a
Grupo Edson Queiroz e Hidracor concluem negociação da Hipercor
diferença no dia a dia do pintor. Com todos esses atributos, o profissional verá um aumento da produtividade e da qualidade na entrega do trabalho”. Entre os avanços que acompanham o novo Duxone®, destaca-se a tinta de alta performance, com excelente produtividade, cobertura e aspecto. Desenvolvida com tecnologia global da Axalta, é um sistema tinta com tinta, balanceado, em que o pigmento está dessaturado com a resina, o que facilita na preparação, reprodutibilidade e ajuste da cor. “O novo Duxone® irá elevar o mercado brasileiro a um novo patamar por aliar tinta de alta performance, modernas ferramentas de cor e uma plataforma digital com diferenciada oferta de cem mil fórmulas a um excelente custo benefício”, ressaltou Lima. A novidade chega para reforçar a linha Duxone®, comercializada no Brasil desde 2005. Trata-se do principal lançamento para o segmento de repintura do ano para a companhia no Brasil.
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O Grupo Edson Queiroz encerrou, nos últimos dias de 2018, a venda da marca Hipercor para a empresa Hidracor, pertencente ao conglomerado J. Macêdo. O negócio transfere a propriedade da Hipercor e suas respectivas linhas de produtos no segmento de tintas imobiliárias para os novos donos. Como parte do acordo, a Hidracor garante no seu portfólio os artefatos da Hipercor, dando continuidade à sua produção, comercialização e distribuição no mercado de tintas. A incorporação do negócio Hipercor pela Hidracor, que tem expertise de 55 anos neste segmento, representa uma expansão importante da sua presença nos mercados e canais de distribuição. A venda do negócio de tintas imobiliárias faz parte de uma decisão estratégica do Grupo Edson Queiroz, que pretende focar seus esforços na consolidação e inovação nas áreas de GLP, alimentos e bebidas, eletrodomésticos, incorporação, comunicação, agropecuária, tintas industriais e mineração. Em 2018, o grupo adquiriu o negócio de água mineral natural da Nestlé, a Nestlé Waters, e iniciou um novo momento no Sistema Verdes Mares, com uma redação totalmente integrada e inovadora para todos os seus veículos de comunicação (jornal impresso, rádios e emissoras de televisão). “A Hidracor vem apresentando uma sequência de resultados muito positivos e confiamos que esta transação vai acelerar ainda mais o seu crescimento rumo à liderança nas regiões Norte e Nordeste”, salientou Paulo Janousek, diretor superintendente da Tintas Hidracor S.A. “O Grupo Edson Queiroz está em um novo momento. Ficamos muito felizes com o resultado da negociação, pois temos a certeza que o negócio de tintas, tocado a partir de agora pelo Grupo J. Macêdo, estará em excelentes mãos, através de um trabalho sério e reconhecido”, concluiu Abelardo Rocha, presidente do Grupo Edson Queiroz.
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Vedaci t L abs anuncia startups escolhidas
O Vedacit Labs, primeiro programa de inovação aberta do mercado de impermeabilização, anunciou, em março, as cinco startups escolhidas para seu primeiro ciclo. São as empresas: Net Resíduos e Obra Azul, ambas de Belo Horizonte (MG), Programa Doce Lar, de Navegantes (SC), Lógica-e, de São José (SC), e Construcode, de Salvador (BA). A Vedacit investiu cerca de R$ 2 milhões no programa. Com ele, espera ampliar a sua oferta de soluções ao segmento de construção civil, levando produtos, serviços e tecnologias, ganhando agilidade e inovação por meio das startups. Marcus Campos Bicudo, diretor presidente da Vedacit, explicou que o programa representa também um processo de transformação da empresa. “Hoje somos uma empresa de produtos. Nós queremos ser uma empresa de tecnologia, de soluções. E o programa nos ajuda a pavimentar esta mudança, com uma perspectiva de longo prazo.” “Por meio das construtechs, a intenção é contribuir com a construção de um ecossistema de inovação para o setor da construção civil brasileira. Neste primeiro ciclo, escolhemos startups que podem contribuir com essa jornada de expansão, pois apresentam negócios e projetos realmente promissores em nosso mercado”, afirmou Luis Fernando Guggenberger, gerente de Inovação e Sustentabilidade da Vedacit. O Vedacit Labs oferece para cada selecionada um investimento (Seed Money) de R$ 100 mil, seis meses de residência no WeWork em São Paulo, quatro meses de aceleração em parceria com a Liga Ventures e o incentivo para geração de negócios no segmento de construção civil. Além disso,
cada construtech conta com um padrinho, executivo da alta gestão da Vedacit, que atuará diretamente com um olhar estratégico especialmente para o negócio. O segundo ciclo já está confirmado para este ano. As inscrições serão abertas no segundo semestre.
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Nós entendemos de loja de tinta O mercado tinteiro de varejo tem suas particularidades e dificuldades e por conta disso nós desenvolvemos alguns serviços e parcerias com vantagens para os associados ARTESP. O propósito fundamental é proporcionar melhorias e facilidades para o negócio.
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ARTESP Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo Rua Machado Bittencourt nº 361 - 11º andar - Conj. 1105 - 1106 Cep.: 04044-000 - São Paulo - SP artesp@artesp.org.br Pintou na Artesp 36