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Editorial
Órgão informativo da Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo Presidente: Jeanderson Ricardo Santaguita Editor chefe: Rodrigo Zevzikovas (MTB 51.109) Arte/fotos/capa: Studio DR 43 Impressão: Grass Indústria Gráfica Contato: R. Machado Bittencourt, 361 - CJ. 1105/1106 CEP 04044-001 - Vl. Clementino - São Paulo - SP Tel.: 11-5085-5833 - E-mail: pintounaartesp@artesp.org.br
Ponte para o futuro!
Jeanderson Ricardo Santaguita Presidente
Chegamos ao último trimestre. E o mês de outubro foi recheado: mês do pintor, das definições eleitorais e do nosso futuro como nação. No mercado de tintas, o tão esperado final de ano com o tradicional aumento no consumo. No que diz respeito ao processo eleitoral, à essa altura devemos ter definições claras dos caminhos do país. Quaisquer que sejam nossos governantes e legisladores, uma certeza: a necessidade de reformas e mudanças para que os negócios fluam e para a economia enveredar novamente no caminho que o Brasil merece: o do crescimento. A necessidade de infraestrutura, a demanda reprimida de moradias e o já notado aumento nas vendas da indústria automobilística – dentre outras coisas - apontam para oportunidades e crescimento na revenda de tintas. As lojas devem estar atentas às necessidades dos clientes e consumidores para melhorar seus resultados. E um desses clientes – talvez o mais relevante do nosso negócio – é o personagem do mês. No dia 18 de outubro comemoramos o Dia do Pintor e notamos, há algum tempo, o movimento dessa categoria de profissionais na busca por mais conhecimento, capacitação e profissionalização, o que resulta na necessidade de novas abordagens por parte dos lojistas. Inclusive, por exemplo, no incremento de itens no portfólio das lojas, como ferramentas e acessórios modernos e com maior capacidade de produtividade. Além disso, neste mês já tivemos acesso aos indicados para o Prêmio Artesp 2018, resultantes da pesquisa feita em lojas do estado de São Paulo. A nova estrutura do levantamento – com o objetivo de democratizar ainda mais o processo de escolha – trouxe resultados muito interessantes.
Boa leitura! Diretoria da Artesp - Conselho Deliberativo: Luís Fernando Ferrari, presidente, Amilcar José de Sá, Anny Burihan, Carlos Alberto Pasquini, Cybelle Sartori Viciano, Douglas José da Silva Rodrigues, Edson Roberto Aggiunti, Francisco Maria L opes, Gilberto de Souza Braccialli, Ivan Carlos Ferreira, Ivanei Sanches, Jeanderson Ricardo Santaguita, Marcelo José Perina, Paulo Roberto Vazen, Reinaldo Correa, Renato de Sá, Vagner Terra Benetti . Diretoria Executiva: Jeanderson Ricardo Santaguita - Presidente, Amilcar José de Sá, Anny Burihan, Carlos Alberto Pasquini, Ivan Carlos Ferreira, Lasaro Geraldo Beltrami, Willians Chêquer Burihan. Diretorias Regionais: Arnaldo Barrado- Ribeirão Preto, José Roberto Meirelles - Taubaté, Marcelo Perina- Jaboticabal, Marcus Vinicius Silveira e Souza - Santos, Raphael Brandão - Campinas.
Entrevista Por: Rodrigo Zevzikovas
De cara nova Mudar nunca é fácil, ainda mais quando trata-se de algo tradicional e conhecido em todo o país. Por isso, a reportagem da Revista Pintou na Artesp entrevistou Juliana Hosken, da Suvinil. Ela é uma das protagonistas da alteração do posicionamento da marca anunciada no primeiro semestre de 2018 e explica como se deu este processo
Qual foi o objetivo da recente mudança na marca Suvinil? Esta alteração em uma empresa consolidada está dando os frutos esperados? Realizamos diversas pesquisas nos últimos dois anos para entender a relação do consumidor com a categoria de tintas e concluímos que ele mudou bastante. Hoje em dia o consumidor é mais participativo, engajado e quer praticidade e conveniência em suas escolhas. Com isso, identificamos a oportunidade de nos aproximar ainda mais do nosso público-alvo para oferecer soluções mais alinhadas às suas necessidades, além de tornar a nossa comunicação mais simples e direta. Queremos facilitar o processo de escolha dos produtos e, com isso, estimular maior frequência de pintura e uma relação mais simples e prazerosa com a categoria de tintas. O novo posicionamento da Suvinil traz diretrizes de uma marca com mais energia, modernidade e sintonia com os nossos consumidores e demais públicos. O desafio foi incorporar os novos conceitos à confiança, tradição e qualidade, que são caracte-
rísticas fortes da marca Suvinil construídas ao longo de seus 57 anos de história. Estamos no primeiro ano de implementação das mudanças e já colhendo bons resultados com a chegada do novo posicionamento ao mercado: nas fachadas dos nossos clientes, nos materiais de apoio ao ponto de venda, na comunicação on-line e off-line, nas embalagens dos produtos, em novos formatos de treinamentos, e principalmente, em uma nova atitude, mais próxima e em sintonia com os nossos públicos. A mudança no propósito de marca Suvinil está apenas começando. Queremos ir mais longe, nos diferenciar e crescer com os nossos clientes e parceiros. Você assumiu o novo cargo há cerca de um ano. Já ciente dos desafios, quais são as metas que vem pela a frente? A Suvinil continuará no caminho da inovação e da diferenciação para o desenvolvimento de produtos e serviços alinhados às novas necessidades de nossos consumidores. Queremos consolidar o
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Entrevista
novo posicionamento da marca e estreitar ainda mais a nossa relação de confiança e cocriação com os nossos grandes parceiros, os clientes/lojistas e os profissionais da pintura. Tudo isso tem o grande objetivo de gerar, com mais agilidade, soluções que facilitem a jornada de pintura, melhorem a experiência de compra dos usuários de tintas e consumidores e proporcionem maior fidelização à marca Suvinil. Queremos continuar sendo uma referência no mercado de tintas pintando e transformando as histórias de milhares de brasileiros. Para tanto, temos dito que somos a Suvinil de sempre para sermos a Suvinil como nunca: cheia de energia, inspiradora, conectada e mais próxima. Essa é a nossa principal meta. Como a Suvinil inova em seu mercado? Com foco em entender e atender as necessidades dos nossos clientes/lojistas e consumidores com mais velocidade e assertividade, buscamos a inovação por meio de investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento de produtos e tecnologias, além de estudos de comportamento, de hábito, de atitude e tendências em geral e testes de novos modelos de negócios. Também temos aplicado novas metodologias de inovação para a concepção, desenvolvimento e implementação de projetos que tenham uma participação mais colaborativa dos nossos principais públicos e o apoio de parceiros. Um exemplo desse processo foi o lançamento da primeira jornada de compra digital completa: desde a inspiração para repaginar o ambiente, passando pela indicação do melhor produto, a compra da tinta e material de pintura, até a busca pelo profissional ideal e o compartilhamento de resultados do pós-pintura. Como exemplos, temos a loja on-line da Suvinil, pioneira no mercado e hoje disponível em mais de 10 estados em parceria com os nossos clientes lojistas; o Vitrine Suvinil, a primeira plataforma de recomendação de profissionais de pintura da indústria e o Chatbot, um assistente virtual desenvolvido com o uso de automação e inteligência artificial que ajuda consumidores no processo de escolha de cores e do produto ideal, por meio do Facebook Messenger da Suvinil. Qual será o papel dos revendedores de tintas
neste trabalho? Os revendedores são os parceiros que levam a nossa marca aos consumidores de todo o Brasil. São os principais embaixadores da Suvinil e exercem o papel essencial de replicar as nossas estratégias no mercado. Sabemos a importância de escutá-los e envolvê-los cada dia mais em nosso planejamento e projetos para a identificação de oportunidades e para que possamos evoluir juntos. Temos muito orgulho dos parceiros que desenvolvemos ao longo dos 57 anos de história que constroem e fortificam a marca Suvinil no dia a dia conosco. Uma das nossas preocupações mais recorrentes é à modernização das estruturas e no modelo de gestão das lojas de tintas. Na sua opinião, quais seriam as prioridades que o varejo de tintas deveria adotar para fomentar o negócio? Temos de estar atentos às mudanças no comportamento dos consumidores, que atualmente se informam mais antes de comprar, que buscam mais conveniência, querem entender os benefícios dos produtos que compram, buscam variedade, customização e ainda valorizam e indicam as melhores experiências de compra.
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Diante disso, temos o desafio, juntamente com os nossos clientes, de identificar ferramentas, soluções e formatos de lojas que possam reduzir as eventuais “fricções” do consumidor em uma loja de tinta, como a escolha de cores, a identificação do produto ideal para a sua necessidade ou motivação de pintura. Temos ainda o desafio de desenvolver melhores formatos e conteúdos para a capacitação das equipes dos lojistas e também dos profissionais de pintura, visando o atendimento eficiente desse consumidor cada dia mais exigente. Estamos juntos nessa jornada e preparados para continuar apoiando os nossos clientes no que diz respeito à modernização de estruturas e modelos de gestão. Como exemplos atuais em apoio à gestão, um programa de preparação de sucessores de empresas familiares, temos um serviço de apoio aos nossos clientes para a profissionalização do processo de recrutamento e seleção, entre outras iniciativas. Na sua opinião, o novo consumidor brasileiro, os “milleniuns” (18 a 34 anos), em relação ao varejo de tintas? Eles serão digitais, como podemos ver em outros mercados, ou a visita à loja física ainda será preponderante? Por quanto tempo? O e-commerce é uma tendência de comportamento, um canal cada vez mais relevante para os “milleniuns” e poderá ter uma importância crescente para o setor de tintas nos próximos cinco anos. Um estudo da PWC, PricewaterhouseCoopers, aponta que 82% do público que compra on-line é o consumidor da categoria Casa e Decoração. Destes, 38% já demonstram como principal interesse a compra on-line em diferentes plataformas (mobile, desktop e tablets). Acreditamos que a loja física continuará tendo o seu relevante papel. Ela proporciona experiências complementares às obtidas no universo digital. Ela é o espaço adequado para gerar a conexão emocional entre os consumidores e a marca e isso não vai acabar. Para os milleniuns, que são mais conectados, temos de ampliar o uso de ferramentas e experiências digitais, inclusive nas lojas. A experiência se completa nas lojas e por isso temos de investir em aprimorá-la sempre.
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Entidades
Prêmio Fornecedor completa 30 anos
O tradicional Prêmio Fornecedor do Ano, promovido pelo Departamento de Matérias-Primas do Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp), completará 30 anos. Entregue sempre em dezembro, o prêmio já se tornou tradicional por eleger as melhores empresas do ano em nove categorias. Olhando para trás, podemos perceber como esse mercado mudou. Empresas nos deixaram, outras chegaram, companheiros partiram, tecnologias surgiram, enfim, muita coisa mudou. Mais do que premiar a competência, atendimento e inovações, o prêmio acabou por agregar o mercado. Cada apuração é um reencontro dos agentes do setor em clima de total descontração. Houve momentos em que a contagem dos votos virou uma verdadeira festa, com direito a torcida organizada, gritos, vaias e muitas risadas. Para o Sitivesp fica o orgulho de contar com a confiança de cada concorrente e o prazer de celebrar a qualidade, além da responsabilidade de garantir um processo íntegro e sigiloso. Vale lembrar que a apuração é feita com antecedência em um evento promovido pelo sindicato. Na oportunidade, os votos são abertos e apurados diante de todos, garantindo transparência ao processo. Completando tudo isso, os vencedores são reunidos em um dia de festa, durante o Jantar de Confraternização de Final de Ano e recebem um lindo troféu desenvolvido exclusivamente para a data. Como é bom olhar para trás e ver que aquele “filho” cresceu, prosperou e é motivo de muito orgulho. Parabéns a todos nós. Narciso Moreira Preto é presidente do Sindicato dos Fabricantes de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp)
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Entidades
Inovação nas tintas, na produção e na venda
No Fórum Abrafati da Indústria de Tintas, realizado em setembro, temas essenciais para o nosso setor foram abordados. Um primeiro bloco mostrou uma visão panorâmica da situação e das perspectivas na política e na economia, seguido pela nossa tradicional pesquisa interativa dataFATI, que revelou as expectativas do público presente em relação aos mesmos temas e ao desempenho do setor de tintas em 2018 e 2019. As análises e as opiniões dos presentes no evento promovido pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) mostraram que há espaço para melhoria em relação à conjuntura atual, com um crescimento econômico maior no próximo ano (podendo até superar 3%) e boas possibilidades de aprovação de reformas essenciais para o país. O setor de tintas também deve ter resultado mais positivo, crescendo em ritmo superior ao deste ano e de 2017. Um segundo bloco de apresentações teve foco no varejo de tintas e na experiência do consumidor, trazendo importantes informações sobre o que deve ser feito para aumentar as vendas do produto e, mais do que isso, fazer crescer o valor percebido pelos usuários. A palavra-chave que surgiu nas apresentações foi Inovação. E é exatamente na inovação e na sua importância para o setor que quero me deter. É consenso que existe um grande espaço para o aumento do consumo de tintas no Brasil. Também há uma concordância quase unânime de que a gradual retomada de confiança do consumidor e do crescimento econômico impulsionará as vendas do setor. Basta pensar na demanda reprimida em relação às reformas e repinturas de imóveis, à construção habitacional, à infraestrutura. Entretanto, devemos ir além de apenas atender à demanda reprimida. É preciso criar novas necessidades e
transformar a tinta e a pintura em objetos de desejo. Isso exige ousadia e novos olhares, que são facilitados pela tecnologia. Os fabricantes atuantes no Brasil têm todas as condições de inovar e criar soluções que encantem e surpreendam o potencial comprador – como já vêm fazendo. O caminho é esse e não tem volta. Temos de oferecer ao mercado tintas cada vez mais avançadas, agregando valor a elas. Inovar significa, por exemplo, incorporar novas características e funcionalidades às tintas (como foram a secagem cada vez mais rápida, a eliminação do odor, a ação antibactéria ou repelente de mosquitos e tantas outras). Inovar também é criar e oferecer utilizações diferenciadas (tintas magnetizadas, que conferem o “efeito lousa” etc.), assim como desenvolver produtos para aplicações específicas (pintura de telhas, azulejos, pisos, gesso, tetos, decks de piscinas, hospitais etc.). Também existe a necessidade de inovar para tornar mais fácil a aplicação da tinta imobiliária, o que incentivaria mais gente a pintar seus imóveis com maior frequência. Logicamente, elevar a barra em termos de qualidade das tintas e de cumprimento dos princípios mais avançados da sustentabilidade faz parte desse conjunto de demandas ligadas à inovação. Apostando nesse caminho, com o indispensável apoio das revendas, vamos aumentar o valor percebido do produto, o que resultará em mais e melhores negócios, fazendo o mercado entrar em um círculo virtuoso: quanto mais se vende, mais estímulo à inovação; quanto mais inovação, mais se vende. Para isso, precisamos ficar em constante movimento de aprendizado e ter a ousadia de nos reinventar a partir da compreensão das principais tendências e das possibilidades proporcionadas pelas novas tecnologias. Há muito espaço para a inovação também nos canais de vendas de tintas! Mas esse tema vou explorar numa próxima coluna. Até lá. Antonio Carlos de Oliveira é presidente-executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas.
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Capa Por: Rodrigo Zevzikovas
A hora é agora? Diante de um cenário conturbado, a Artesp pretende ajudar o empresário do setor tinteiro a enxergar as oportunidades
O brasileiro está no momento de maior incerteza de todos os tempos. Depois de uma das eleições mais conturbadas da história, não é possível identificar o futuro político-econômico do país. Com isso, a tentativa de prever como será o mercado tinteiro em 2019, para embasar as ações futuras das revendas, fica ainda mais difícil. Um exercício importante para o êxito neste movimento é mergulhar no passado para tentar entender o nosso mercado e visualizar os passos a seguir. A história do varejo no Brasil sempre acompanhou os principais momentos econômicos e sociais do país e, de certa forma, reconta a história por uma perspectiva diferente. Com o varejo de tintas não poderia ser diferente. Desde a virada do século 20, quando as lojas ofereciam insumos para a preparação da tinta pelos pintores até os incrementos tecnológicos atuais
que apresentam uma infinidade de possibilidades e usos, muito aconteceu para que o comércio varejista especializado em tintas se consolidasse. Nesse intervalo, vários fatores determinaram os caminhos e características principais do negócio e a maneira de conduzi-lo. Seja a econômia, o produto, o consumidor ou a tecnologia, cada um deles ocupou um papel central em determinado momento. Desde a década de 1920, a economia mundial teve papel fundamental nos negócios de forma geral em decorrência dos problemas na bolsa de valores norte-americana. As dificuldades para a importação e o processo de industrialização em curso no Brasil criaram as oportunidades para o começo da implantação de indústrias de tintas em território nacional. Na década de 1950, começou a tomar corpo a
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indústria de automóveis, com a chegada das montadoras, que acabam por criar de forma vigorosa o consumo de produtos para a repintura automotiva, fato refletido no comércio com o surgimento de lojas especializadas nessa linha de produtos. O regime militar em 1960 e o chamado “mi-
lagre brasileiro” da década de 1970, impulsionado por obras de infraestrutura e um crescimento vigoroso da economia, aumentaram o consumo e as indústrias ampliaram sua atuação, antes muito concentrada nos grandes centros, para várias regiões do Brasil. O negócio tomou proporções nacionais e começaram a surgir nas lojas os consumidores/compradores, antes papel exclusivo dos pintores. Nesse processo de expansão, grandes multinacionais instalaram-se no Brasil através de estruturação de plantas industriais ou pela aquisição de empresas nacionais. Com o aumento de consumo e com produtos de qualidade disponíveis, as lojas, que antes comercializavam outros produtos além das tintas, dedicaram-se à venda exclusiva com mais vigor. Em 1980, surgiu a inflação galopante e o comércio, já consolidado, utilizou a tinta como meio de investimento. Os estoques aumentaram em grandes proporções, pois a moeda era diariamente desvalorizada. Os sucessivos insucessos em planos econômicos transformaram o comércio em refém de uma série de equívocos cometidos pela administração pública. Surgiu então, a Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo (Artesp) para representar e proteger os interesses das lojas de São Paulo. Na década de 1990, fatores preponderantes apontaram para a necessidade de mudanças na maneira de gerir as lojas de tintas: o surgimento dos sistemas tintométricos e o Plano Real, que propiciou, finalmente, a estabilidade econômica. Os comerciantes precisaram se adequar ao fim da inflação e da especula-
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Capa Por: Rodrigo Zevzikovas
ção financeira e a uma nova maneira de gestão de estoques. O fim da reserva de mercado de informática passou a oferecer condições para acesso a computadores e uma nova era iniciou-se a partir daquele momento. Além dos desafios de gestão, o consumidor passou a ocupar cada vez mais espaço no comércio, estimulado pelas opções de produto, diversidade de cores e de uma nova maneira de atendimento, impulsionada pelo surgimento de novos conceitos de lojas: os home centers começam a se consolidar no mercado, obrigando os estabelecimentos menores a adaptarem-se à essa nova modalidade de competição. Antevendo essa nova fase do mercado, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) lançou o Programa Setorial de Qualidade (PSQ), padronizando os produtos em três níveis de qualidade. O balizamento propiciou maior segurança no fornecimento de produtos ao consumidor. Depois deste apanhado histórico, chegamos nos dias de hoje com a crise econômica que comprometeu o consumo, exigindo criatividade para manter os volumes de vendas em níveis que não comprometessem a sustentação do negócio. De acordo com dados levantados pela Artesp, o faturamento de vendas de tintas e correlatos chegou a R$ 8 bilhões e 400 milhões de litros em 2017. Deste total, 85% são comercializados nas revendas de tintas. O estado de São Paulo conta com 4,5 mil pontos de vendas de tintas. Quinhentos deles pertencem a grupos que contém mais de 11 lojas. O restante são pequenos e médios lojistas espalhados pelo estado. “O comércio de tintas vivencia um período de complexidade intensa. Conhecer o produto, atender as expectativas dos clientes – consumidores e pintores – e manter níveis de estoque adequados a preços compe-
titivos já não basta. É preciso criar estruturas de gestão para administrar custos cada vez maiores – em especial os de mão de obra da loja – para entender o emaranhado fiscal característico do setor e se adaptar às novas obrigações que surgem quase que diariamente, sejam ambientais, a logística reversa, por exemplo, de leis do consumidor, como não manter produtos vencidos em estoque, e de iniciativas pontuais das autoridades locais, como o Cidade Linda de São Paulo”, explicou o presidente da Artesp, Jeanderson Ricardo Satanguita. Para ele, o mercado tinteiro aponta para um novo protagonista, com papel cada vez mais relevante: o consumidor. “As iniciativas frequentes das indústrias estimulando o uso de cores, os produtos com maior facilidade de uso e com embalagens que ‘falam’ sua língua provocam o consumidor a conhecer os processos e tintas mais de perto. Já os pintores se preocupam cada vez mais em profissionalizar-se, ampliando sua capacitação com necessidade de novas ferramentas e se propondo a interagir melhor com seus clientes.” Santaguita é otimista quando à recuperação do setor automotivo devidos aos resultados já apresentados, como aumento das vendas de carros novos, além do crescimento do mercado de locação de veículos (em especial pelos motoristas de aplicativos), que impactam diretamente no número de sinistros e reparações. “Tudo isso dentro de um contexto de mercado com demanda reprimida. O consumo brasileiro de tintas é muito abaixo dos níveis mundiais. A expansão do mercado tinteiro, apesar da crise recente, pode ser notada pelo crescimento de redes de varejo. Iniciativas são estimuladas pelas indústrias, inclusive através de franquias, segmentação por setores de atuação (lojas especializadas) e outros estímulos para au-
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mento dos pontos de vendas”, fala.
Muitos desafios pela frente A mais recente previsão da equipe econômica do governo federal para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2019 é de 2,5%. A estimativa consta da proposta de Orçamento Geral da União encaminhada ao Congresso Nacional no final de agosto. O aumento das estimativas da inflação fez o governo revisar para cima o valor do salário-mínimo no próximo ano para R$ 1.006, fator que influencia diretamente o mercado varejista. Salvador Nascimento, diretor executivo da Artesp, acredita que o comerciante tem hoje e cada vez mais, que incrementar suas ferramentas de gestão. “Há muito que as preocupações prioritárias ultrapassam a necessidade quase que exclusiva de vender, vender e vender. Além das vendas, há que se preparar estrategicamente e adotar novas ferramentas (como as digitais). É vital conversar simultaneamente com vários potenciais clientes (pintores, consumidores, reparadores automotivos, arquitetos, indústrias, frotistas e etc..) de forma sistêmica e ininterrupta para sempre se fazer presente.” De acordo com ele, os controles, leis e as relações com fornecedores, clientes e consumidores impõem sistematização de políticas de governança. “A credibilidade do negócio é vital para sua sobrevivência. Grande parte das lojas de tintas são empresas familiares e estão em processo de sucessão, que deve ser tratado com zelo e cuidado. A sobrevivência do negócio pode ser comprometida”, avisa. As inovações tecnológicas também apontam para oportunidades como a adoção de canais digitais, ain-
da incipiente no setor, para aproximação com o pintor e consumidor, seja para venda propriamente dita ou para estimula-lo a conhecer o ponto de venda. “O mercado de vendas digitais tem crescido vigorosamente, assunto abordado na edição anterior da Pintou na Artesp”, lembrou Nascimento. Ele acredita que a conjunção de fatores como a maior intimidade do consumidor com o produto, campanhas que promovem o consumo de tintas e a constante evolução dos profissionais ligados ao nosso setor, como arquitetos, decoradores e pintores, gera um grande leque de oportunidades para os revendedores.
Chances O presidente da Artesp, Jeanderson Ricardo Santaguita, defende que todas as oportunidades que o momento propicia sejam aproveitadas de alguma forma. “Crescimento orgânico: melhorias no PDV, melhorias na gestão, investimento, expansão de PDV´s, com filiais e franquias; Aquisições e parcerias com fábricas, através de franquias ou segmentação, são algumas opções para quem já é do setor e para os que desejam entrar.” Para o sucesso no aproveitamento dessas oportunidades, reforça Santaguita, o empresário do setor precisa de alguns cuidados, como conectar-se às macrotendências, definir políticas de gestão e governança corporativa e estratégias para sucessão familiar. “Nisso tudo a Artesp pode ajudar o revendedor. Auxiliamos na interação com o mercado, além do nosso papel de consultor e informativo sobre as novidades do setor. Temos também parcerias jurídicas, contábeis, de certificação digital e de máquinas de cartão, que concedem muitos benefícios aos nossos associados”, finalizou
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Jurídico
Fiscalização, fique atento Com tamanha quantidade de siglas e regras, muitas pessoas se aproveitam da situação para agir de má-fé
Inúmeros órgãos, agências reguladoras e autarquias repartem entre si a responsabilidade de verificar a conduta na atuação das empresas brasileiras. Com tamanha quantidade de siglas e regras, muitas pessoas se aproveitam da situação para agir de má-fé, se apresentando falsamente como fiscal ou forçando a compra de linhas de produtos por meio da desinformação. Por isso, é importante saber que somente três órgãos estão devidamente autorizados a fiscalizar o cumprimento dos direitos do consumidor: a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), a Polícia Civil do Estado de São Paulo e o Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (IPEM-SP). O trabalho desses órgãos ocorre em paralelo, mas, em casos especiais, podem ser realizadas blitzes, ou seja, operações em conjunto. Enquanto a Polícia Civil faz o trabalho policial propriamente dito, a partir de indícios de crime contra o consumidor, com a possibilidade até de prisão e denúncia ao Ministério Público, o Procon e o IPEM-SP instauram processos administrativos por meio da lavratura de um auto de infração. O Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção de São Paulo (Sincomavi) criou uma cartilha de orientação para os lojistas. Ela destaca importantes cuidados que eles devem tomar no dia a dia como afixação de preços, informações na embalagem, cartazes e produtos controlados. Pintou na Artesp 14
Jurídico
Em afixação de preços, o texto mostra que essa informação deve ser correta, clara, legível, precisa e ostensiva. “O preço à vista deve ser sempre divulgado e um possível parcelamento da compra também. É preciso constar ainda no mesmo local a divulgação de suas condições: número e valor das prestações, taxa de juros, TAC e demais acréscimos ou encargos. Não se esqueça de colocar ainda o valor total”, ressalta a publicação. Vale lembrar ainda que existe a exigência de observar na área de vendas a distância máxima de 15 metros entre qualquer produto e o leitor óptico mais próximo. Outro detalhe importante: é necessário manter um mapa da área de vendas contando com a identificação clara e precisa da localização dos leitores ópticos. Isso se mostra essencial para fiscalização por permitir demonstrar o cumprimento da distância máxima exigida pela lei. A legislação federal 13.455, de 26 de junho de 2017, autorizou a diferenciação de preços de bens e serviços oferecidos em função do prazo ou forma de pagamento (à vista, parcelado etc.) e acrescentou à lei 10.962 o artigo 5º-A, que conta com a seguinte orientação: “O fornecedor deve informar, em local e formato visíveis ao consumidor, eventuais descontos oferecidos em função do prazo ou do instrumento de pagamento utilizado”. O comerciante deve ter atenção também em relação às embalagens dos produtos comercializados na loja, que necessitam de uma série de informações dos fabricantes. O prazo de validade também deve constar em todos os itens comercializados, inclusive ferramentas, ferragens etc. Nesses casos, o recomendado é informar: prazo de validade indeterminado. Muitas empresas são multadas em razão dos dados do produto constarem do pacote principal, mas não nos itens individualmente. “É importante também o comerciante ficar atento às condições físicas da embalagem, que não pode estar danificada, pois é considerada pela fiscalização imprópria ao consumo, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor. Configuram esse caso as latas amassadas ou enferrujadas e caixas, envelopes e outros tipos de embalagens, como blisters rasgados, violados ou amassados”, orienta a cartilha. Muitos produtos do segmento estão sujeitos a certificação e etiquetagem compulsórias. Em razão de sua amplitude e mudanças constantes na listagem, o Departamento Jurídico do Sincomavi recomenda aos interessados consultar as informações necessárias diretamente no site do Inmetro (www.inmetro.gov.br). “Por ser o órgão delegado do Inmetro no Estado de São Paulo, o IPEM-SP possui a total responsabilidade pela fiscalização de instrumentos, processos de medição e qualidade de produtos regulamentados pelo Inmetro. Para cada produto existe um procedimento. Por essa
razão, muitos itens precisam contar obrigatoriamente com certificação, etiquetagem ou declaração do fornecedor para serem comercializados. Ou seja, o instituto não se preocupa apenas em fiscalizar o peso e a medida do produto, mas também se o mesmo responde por um determinado nível de qualidade de fabricação, comprovado pelo selo do Inmetro.” As informações do referido Selo de Conformidade do Inmetro deverão estar expostas na comercialização e divulgação do produto. Isso precisa ocorrer, conforme Portaria número 333, de 28 de junho de 2012, e resposta solicitação número 709399, da Área Técnica do Inmetro, de maneira clara e ostensiva em todos os canais de venda (PDV, comércio eletrônico, hot site) e formas de comunicação (jornal de bairro, folhetos, flyers, revistas etc.). No entanto, para maior segurança nas operações dos comerciantes do segmento e para evitar problemas de interpretação da lei por parte da fiscalização, o Departamento Jurídico do Sincomavi recomenda a reprodução da imagem do selo de conformidade com todos os seus detalhes. A fiscalização de agentes da Policia Civil pode ser motivada pela compra, venda, armazenamento e utilização de produtos controlados. Diversos produtos, especialmente os ácidos, cloro, água raz, soluções limpadoras, alguns tipos de tintas, vernizes, solventes, thinner etc., dependendo da quantidade e da concentração ou grau de pureza, são controlados pelos órgãos e, para serem adquiridos e comercializados, as empresas necessitam se cadastrar nos respectivos órgãos policiais e, em alguns casos, até no Exército. Além disso, é preciso obter as respectivas licenças ou alvarás, pagar as correspondentes taxas e cumprir diversas obrigações administrativas, tais como: o preenchimento de relatórios, mapas, renovações etc. As legislações municipal, estadual e federal obrigam ainda o comerciante a manter em exposição na loja uma série de cartazes e avisos, além de oferecer um exemplar em boas condições do Código de Defesa do Consumidor (CDC) para consulta. A relação de consumo realizada por meio de lojas virtuais deve seguir as determinações contidas no Código de Defesa do Consumidor. Para elucidar tal quadro, o governo federal regulamentou por meio do decreto 7962, de 15 de março de 2013, a contratação do comércio eletrônico, que abrange simplificadamente os seguintes aspectos: informações claras a respeito do produto, serviço e do fornecedor; atendimento facilitado ao consumidor; e respeito ao direito de arrependimento. Vale lembrar que todos os pontos do decreto servem apenas para reforçar os conceitos já estabelecidos no CDC.
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Artesp firma parceria com a operadora de máquinas de cartões BIN A Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo (Artesp) firmou uma parceria com a operadora de máquinas de cartões BIN. A empresa é resultado da união entre a First Data, com larga experiência em operações de pagamento de forma segura, e o Bancoop, Banco Cooperativo do Brasil S.A., especializado no atendimento a cooperativas financeiras. Salvador Nascimento, diretor executivo da Artesp, explica que o objetivo desse novo convênio é oferecer taxas competitivas e atendimento de excelência a todos revendedores de tintas, com diferenciais para os associados contribuintes. “Com a segurança da experiência da First Data, uma das maiores empresas de adquirência do mundo em atividade há mais de 40 anos, a proposta da Artesp é assegurar às lojas de tintas soluções seguras, rápidas e fáceis nas operações com cartões de crédito e débito de todas as bandeiras.” Salvador lembra que a Artesp tem como uma de suas premissas prover ao revendedor de tintas recursos que facilitem a gestão do seu negócio. Por isso, tem estabelecido parcerias e convênios com empresas que ajudem o lojista a gerir e fomentar seu empreendimento. “A BIN First Data vem aumentar nosso portfólio com esse mesmo propósito. Com taxas mais atrativas, serviços relevantes, maiores facilidades e melhor atendimento, as negociações e recebimentos com cartões de débito e crédito seguramente colaborarão com os resultados das lojas de tintas.” Para mais informações, entre em contato com a Artesp.
DCTFWeb: nova declaração previdenciária usa informações do eSocial Com o avanço da implantação do eSocial, os empresários devem ficar atentos a uma nova declaração previdenciária: a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb). Esse documento, na verdade, será gerado automaticamente com base em informações previamente encaminhadas no eSocial e na Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf). A DCTFWeb deve ser acessada pelo portal eCac da Receita Federal, por meio do certificado de segurança ou código de acesso. Com base nos dados, o sistema gera a declaração – a contar débitos (desconto de segurados, contribuição patronal etc.) e créditos (dedução de salário-família, salário-maternidade e de retenções sobre notas fiscais) – e consolida o saldo a pagar. Devem enviar a DCTFWeb as pessoas jurídicas em geral, os microempreendedores individuais (MEI) com empregado, os consórcios que tiverem empregado em seu nome e as pessoas físicas produtoras rurais. O envio do documento será obrigatório de acordo com um cronograma que vai de julho deste ano a janeiro de 2019, em substituição à Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços e Informações à Previdência Social (GFIP). Por meio dessa transmissão será possível gerar o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) para recolhimento da contribuição previdenciária. O prazo de envio será no dia 20 do mês subsequente, mesma data de vencimento do Darf. Pintou na Artesp 16
At work
Logística reversa e as lojas de tintas Desde 2010 está em vigor a Política Nacional de Resíduos Sólidos, regulamentada pela lei nº 12.305/10 que trata do gerenciamento dos resíduos sólidos e dos impactos ambientais causados por eles. Na legislação são atribuídas responsabilidades a todos os componentes da cadeia que fazem os produtos chegarem ao consumidor, por conta dos resíduos que esses materiais produzem e do seu papel nas medidas necessárias para diminuir os impactos ambientais causados pela produção do lixo. A reciclagem é fundamental para o sucesso desse objetivo e a melhoria das condições ambientais. Materiais recicláveis devem, por determinação dessa lei, voltar a seu ponto de origem para reaproveitamento. Esse é o conceito básico da logística reversa. Recentemente, o Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema), do Ministério Público Estadual, criou iniciativas para implantação da logística reversa das latas de tintas vazias nas cidades da Baixada Santista (que fatalmente se estenderá para todo o território nacional) e várias lojas foram notificadas. Em conjunto com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) e a Associação Brasileira da Embalagem de Aço (Abeaço), a Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo (Artesp) tem atuado nos processos de implantação de logística reversa para que as atribuições determinadas aos revendedores sejam efetivadas (dentro do contexto da responsabilidade compartilhada apontado na lei) com o mínimo de impacto possível nos custos e na estrutura das lojas, assegurando o cumprimento legal. O papel das revendas será o de informar o consumidor do programa e algumas receberão as embalagens vazias e tratarão do seu encaminhamento para os pontos de descarte e reciclagem. Toda a estrutura (pontos de entrega das latas nas lojas, cooperativas de recicladores e entrepostos das indústrias de embalagens) devem ser instalados e formalizados ainda neste ano, pois todo o processo de logística reversa, por força da lei, tem de ser documentado. Para mais informações, entre em contato com a Artesp. Salvador Nascimento é diretor-executivo da Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo (Artesp)
Adesão ao eSocial para micro e pequenas empresas é adiada O prazo para micro e pequenas empresas aderirem ao eSocial, que se encerraria no dia 16 de julho, foi adiado para novembro, conforme decisão do Comitê Diretivo do eSocial publicado no “Diário Oficial da União” no último dia 11 de Julho (resolução nº 4 do Comitê Diretivo). Ganharam mais tempo para se adequar às regras empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões (as EPPs), MEIs (microempreendedores individuais) com funcionário e MEs (micro empresas).
Parceria
Artesp assina nova parceria jurídica Os revendedores de tintas poderão usufruir da consultoria a partir do ano que vem A partir de novembro de 2018, os lojistas de tintas terão mais um benefício, a consultoria jurídica. A Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo (Artesp) acaba de fechar uma parceria com o escritório Duarte e Tonetti Advogados. As empresas associadas que estiverem com a situação regular perante a Artesp terão como benefícios o suporte jurídico consultivo para questões relacionadas às áreas tributária, trabalhista, cível, contratos, cobrança, consumidor e penal empresarial. “Os associados também poderão participar, sem custo, de palestras, que serão organizadas pela associação no auditório de sua sede, com temas relacionados a essas áreas. Além disso, os associados contarão com um plantão jurídico na sede da associação”, reforçou Wesley Duarte, sócio do escritório Duarte e Tonetti Advogados. A parceria permite aos lojistas tratar de forma preventiva e com profissionais especializados sobre
assuntos relacionados às rotinas operacionais de suas empresas, além de dar segurança jurídica nas tomadas de decisões, atualização constantes sobres mudanças das legislações em vigor que reflitam na respectiva atividade empresarial e a possibilidade de buscar alternativas jurídicas que permitam maior rentabilidade para as empresas, como redução da carga tributária. Os revendedores poderão ainda minimizar os riscos empresariais, como passivo trabalhista, tributário, penhora on-line, fiscalizações, multas e processos judiciais, o que proporciona maior segurança aos proprietários de lojas. “O contato inicial deverá ser feito obrigatoriamente com a associação, que repassará o caso ao escritório para proceder com o atendimento. O atendimento será prestado por e-mail ou telefone e no caso de atendimento presencial, este ocorrerá na sede da associação, mediante prévio agendamento”, explicou Duarte.
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Espaço do Revendedor Por: Frederico
Zornig
Fim do ano: hora de vender e lucrar mais!
Na melhor época do ano para o comércio varejista em geral - e também para o mercado de tintas -, algumas medidas simples para adequar a loja, seus preços e motivar a equipe poderão fazer a diferença nas vendas e nos lucros da empresa. O fim do ano é um dos períodos mais aguardados pelos comerciantes, pois, com as festividades dessa época e a sazonalidade do setor de tintas, o esperado é que os negócios aumentem. Contudo, este próximo Natal deverá registrar uma menor taxa de crescimento do volume de vendas do que o registrado ano passado (quase 6% de crescimento), segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Apesar da projeção não ser das melhores, o momento pode ser uma excelente oportunidade para o varejista rever os procedimentos do seu comércio, como o preço que será praticado, as promoções que naturalmente acontecem nessa época, atendimento ao público, mix de produtos a ser oferecido e agilidade nas entregas para, desta forma, adequar-se à nova realidade do consumidor brasileiro, cada dia mais atento aos valores cobrados, comparando-os, buscando melhores serviços e optando, na maioria
das vezes, pela relação custo/benefício oferecido pelas lojas. Neste cenário, pequenas mudanças podem fazer a diferença para melhorar as vendas. Entender a alteração do mix de venda neste período para promover os itens mais “nervosos” a fim de atrair consumidores e capturar maior valor nos que estarão também com maior demanda, mas não são tão relevantes para a percepção de preços do consumidor, é uma estratégia mais do que válida. É importante pensar em promoções que incentivem a venda de um mix de produto maior, rentabilizando cada cliente. Pensar em descontos em artigos complementares quando vendidos juntos com itens de maior volume pode ser uma forma de alterar o comportamento deste consumidor. Para esse tipo de ação funcionar melhor, o treinamento da equipe de atendimento, para que indiquem as ações promocionais para ampliar o alcance da mesma nesta ocasião, é crucial. Provavelmente pelo recebimento do 13º salário, os consumidores saem em busca de produtos de qualidade para atender suas necessidades. A tão sonhada reforma da casa ou a pintura para o fim de ano, quando recebemos familiares para as festas, é um momento mais propício para valorizar os produtos corretamente. Com esse objetivo, abaixo segue uma lista de aspectos relevantes para o consumidor escolher onde irá comprar seus produtos: 1 - Lay-out/show room/ambiente da loja: É uma importante ferramenta de vendas e não é apenas a imagem da sua empresa que está em
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jogo neste aspecto. Mantendo sua equipe treinada para usufruir de todos os seus benefícios de maneira certeira e eficaz, certamente haverá um incremento de saída de mercadorias ao fim do dia. Os itens mais consumidos devem ficar no fundo da loja, “obrigando” o consumidor a passear, observando ofertas e outros itens estrategicamente expostos. A forma pela qual o vendedor percorre o showroom e demonstra os produtos nele dispostos também fará toda diferença no resultado do atendimento. 2 - Conhecimento de produto: Numa venda técnica como tintas, é muito importante treinar a equipe para que ela conheça a fundo os produtos oferecidos na loja. Para isso, vale investir em cursos, treinamentos e reciclagem dos vendedores. Eles terão papel de consultor no momento da compra. Explicar como funcionam as promoções e garantir que elas sejam devidamente oferecidas aos clientes também ajudarão no fechamento das metas. 3 - Mais público (ou até mesmo um novo público) no período: Com o aumento sazonal de demanda, aproveite a oportunidade de ter um público diferenciado entrando em sua loja nesta época. Proporcione a eles um atendimento também diferenciado, dando enfoque nos produtos inovadores selecionados por você ou pela sua gerência. Todos deverão estar em destaque e, preferencialmente, na entrada da loja.
a sua imagem do que para mantê-los. 5- Mix de Produtos: Em situações que estamos com mais dinheiro no bolso, nossa propensão a gastar mais aumenta. E aqui precisamos pensar estrategicamente e oferecer produtos de melhor qualidade ao cliente. Muitas vezes quando os produtos apresentados no showroom das lojas são diferenciados, a falta de argumentos de venda pode comprometer o giro esperado da mercadoria. A venda de itens mais caros só é possível instigando o cliente a desejar tais produtos, demonstrando os benefícios que ele terá ao comprar algo melhor. Entender bem tudo o que está por trás daquele objeto é de suma importância para fazer jus ao preço atribuído ao mesmo. Enfim, são dicas triviais, mas se bem executadas poderão garantir um maior lucro até o dia 25 de dezembro. Reforço ainda que a maioria dos varejistas buscam despertar a emoção natalina em suas lojas, mas o cuidado em escolher os produtos que estarão à venda deve estar aliado também à identidade da loja e ao perfil do cliente que se pretende atingir. Vale a pena avaliar as referências históricas de volumes de suas lojas e os materiais que tiveram maior saída no período (os que aumentaram mais os volumes). Concluo com o ditado que diz: “A sorte acompanha os audazes”. Prepare-se bem e tenha um final de ano com muito sucesso!
4 - Preços: Não basta ter um showroom com produtos destinados a um determinado público-alvo se os preços estiverem fora da média do mercado (para baixo ou para cima). Claro que diferenças deverão existir sempre, mas ela deveria estar relacionada ao atendimento, conveniências (estacionamento, formas de pagamento, etc.), agilidade de entrega (ou nível de estoque) e o pós-venda. Não acompanhar, com coerência, a relação entre esses diferencias e os preços na boca do caixa poderá trazer perdas de lucro importantes para sua empresa. Lembrando que estudos comprovam que o consumidor deixa de ser cliente mais pela falta de atendimento, serviços ruins ou não resolução de problemas do que pelo preço. E gasta-se mais para recuperar um cliente ou Pintou na Artesp 21
Espaço do Revendedor Por: Vilson
Trintinaglia
Gerenciamento de estoques e seu impacto na lucratividade Neste meu primeiro artigo para a Revista Pintou na Artesp, vou abordar o conceito de estoque, tipos de estoques, níveis, custos envolvidos na gestão desse estoque, como este segmento de mercado vem se comportando neste contexto - fabricantes e revenda -, rentabilidade (geração de valor) e por fim, diferença entre solidez e liquidez. O controle adequado do estoque tem por finalidade a otimização do investimento e, consequentemente, minimizar a necessidade de capital investido em produtos armazenados, visto que é um dos ativos circulantes com menor índice de liquidez para a grande maioria das empresas! O estoque de segurança indica o nível adequado necessário para evitar faltas diante da volatilidade da
demanda e da incerteza no tempo necessário para recompor o nível recomendado. Com o índice de atendimento e capacidade de produção que as industrias atingiram, a inflação sob controle e a malha rodoviária e de cabotagem que interliga todas as partes do país, uma indústria localizada em São Paulo pode atender pedidos, após seu processo de aprovação, entre 1 a 5 dias para qualquer região do Brasil. A exceção é a Norte, onde há necessidade de mais tempo em função das grandes distâncias. Por isso, não é mais necessário ter níveis elevados de estoques de segurança pois o fornecimento acompanha a demanda. Dessa maneira, a redução é, sem dúvida, necessária e faz bem para a saúde da organização.
Giro e tamanho do estoque No quadro ao lado temos três simulações: na coluna 1 temos volume de litros, faturamento e preço médio de compras mensais sem impostos. Na coluna 2 temos o número de meses de estoque, que é de 3, 6 meses, e quantas vezes o estoque gira no ano, neste caso, 3,3 vezes. Na coluna 3 temos quanto este estoque parado representa em litros e em valor. Simulamos uma redução de 50% do volume de estoque passando para 1,5 meses, (vide coluna 4). Nesse caso o giro de estoque seria de 8 vezes ao ano com uma redução significativa de dinheiro parado que poderia voltar para o caixa da empresa para investimento (vide coluna 6).
Custos envolvidos na gestão de estoques:
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Melhorando a lucratividade
No quadro acima temos uma pequena simulação de onde realmente está o “pote de dinheiro”. É comprando bem! Com as políticas comerciais dos fabricantes cada vez mais focadas em descontos ou benefícios por meritocra-
cia, é importante ter fôlego financeiro para aproveitar todas as oportunidades que são apresentadas, fazendo assim a melhor compra. Neste momento, trabalhando com um estoque enxuto e dinheiro em caixa, faz a diferença.
Melhorando a lucratividade Solidez Empresa sólida é a que tem capacidade de cumprir com suas obrigações para manter a operação no seu dia-a-dia, tem baixo índice de endividamento, funcionários engajados, foco no seu business, está à frente de seus concorrentes, dita conceitos para o mercado, é inovadora e rentável.
caixa e demais ativos que poderão ser convertidos em caixa nos próximos 12 meses. Contas a receber representam as vendas já realizadas e com recebimento esperado para um futuro próximo. Ativo sem Liquidez = Não é convertido em caixa sem uma redução significativa de preços.
Liquidez É a velocidade e facilidade que a empresa tem para converter um ativo em caixa. Expressa a capacidade de pagamento de uma empresa. Por exemplo: Ouro é um ativo com liquidez alta, pois pode ser vendido rapidamente em relação a um prédio ou caminhão ou estoques. Podemos avaliar a liquidez de duas maneiras: facilidade de conversão versus perda de valor. “Qualquer ativo pode ser convertido em caixa com rapidez, desde que se reduza drasticamente o preço”. – Perda de dinheiro! Ativo de alta liquidez = Venda rápida sem perda de valor. Ativos com maior chance de liquidez imediata são o
Estoques representam ativos circulantes com menor índice de liquidez para a grande maioria das empresas! A decisão de comprar à vista ou a prazo e a gestão de estoques é relativamente fácil de ser tomada. Sob o aspecto financeiro, a empresa deve comparar os preços à vista, a prazo e o cenário econômico antes de decidir pela forma de financiamento de estoque. O dimensionamento do estoque depende de cada tipo de negócio, da facilidade de reposição, das oportunidades de compra e do valor que se quer investir. A decisão é sempre do gestor! Vilson Trintinaglia é sócio diretor da VJP Consultoria e Treinamento Comercial.
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Espaço do Revendedor Por: Newton
Guimarães
Cores de um Brasil que dá certo
Segundo a pesquisa mensal do comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de vendas do comércio de materiais de construção cresceu 9,2% em 2017, no comparativo com o ano de 2016. Deveremos crescer novamente em 2018, porém com percentuais menores, interrompendo a trajetória de queda dos dois anos anteriores, 2015 e 2016. No acumulado desse biênio, houve um decréscimo real nas vendas de 18,2%, sobre o ano de 2014, ou, se preferirem, ano zero da maior crise econômica da história do capitalismo brasileiro. Crise essa da qual, insistimos, como sociedade, em permanecer, muito devido às lutas, divisões e polarizações político-sociais, que ora pendem para a esquerda, ora para a direita, mas nunca convergem para o centro, cuja verdadeira e única causa poderia ser o próprio país. Logo, lar é fortaleza, campo neutro, o lugar onde nos protegemos, nos recolhemos e acolhemos aqueles que amamos, onde compartilhamos momentos de lazer e alegria com familiares e amigos. Não é a toa que no Painel Comportamental do Consumo de Materiais de Construção 2017, realizado anualmente pelo DataMKt Construção, sistema de inteligência de mercado cogerido por Leroy Merlin, Eucatex, Atlas, Votorantim Cimentos e Deca, quando perguntamos para 900 consumidores que haviam realizado grandes obras residenciais se eles estavam passando mais tempo em suas casas do que antes da crise econômica, 86,6% responderam afirmativamente.
Bem, na onda de 2018, a mesma pergunta também foi feita para outros 900 entrevistados que também concluíram grandes obras residenciais. O índice de respostas “sim” foi de 84,4%, uma discreta e insuficiente diferença para dizermos que há uma tendência dos consumidores ganharem novamente, como ocorria até 2014, o mundo, de Miami aos resorts do Nordeste, numa época de recursos aparentemente abundantes e contabilidades criativas. Parafraseando a famosa definição da crise financeira de 2008, quando “gastávamos recursos que não tínhamos, para comprar coisas que não precisávamos e impressionar pessoas que não conhecíamos”, hoje, numa sociedade de recursos financeiros reais, mais escassos e com alta taxa de desemprego, amadurecida pela crise, “gastamos apenas os recursos que temos, para comprar coisas que precisamos e impressionar pessoas que conhecemos”. E há melhor lugar para impressionar as pessoas próximas do que o próprio lar? O importante para o setor de tintas, e para o setor de materiais de construção em geral, é compreender o atual momento econômico-social, e quem é esse novo consumidor que surge pós-crise, em meio a uma sociedade cada vez mais virulenta e violenta. Além disso, temos de saber de que maneira, ao compreendê-lo, podemos sensibilizá-lo, cada vez mais, no sentido de melhorar continuamente seu próprio lar e não apenas num momento de uma grande obra. Recentemente, tivemos o privilégio de participar do 12º Fórum Abrafati da Indústria de Tintas, percorrendo com os presentes uma sucinta jornada de compra de ma-
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teriais de construção, com highlights para o setor. Os resultados catalogados pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) podem nos dar alguns insights relevantes. Segundo os dados do Painel Comportamental 2017, nas reformas residenciais o tipo de obra mais realizada é a pintura, por 85,4% do total da amostra de entrevistados, seguida por troca de pisos e azulejos (68,9%) e, apenas para ficarmos nos três tipos mais realizados, parte elétrica (63,3%). É importante frisarmos que desde 2014, quando iniciamos o Painel, pintura sempre foi o tipo de intervenção mais realizada durante as obras É, portanto, sintomático que quando perguntamos para essa mesma amostra sobre pesquisas de técnicas de Faça Você Mesmo, dos 900 entrevistados que haviam passado por grandes obras residenciais, 69,1% disseram que haviam realizado-as. E, quando questionados, onde haviam pesquisado essas técnicas, 77,2% desse mesmo grupo de entrevistados disseram ter sido no YouTube. Para termos uma ideia do que isso significa, o segundo meio mais utilizado foram amigos e parentes, com 31,5%. Na terceira colocação aparecem empatados blogs especializados em reforma e construção e Facebook, com 27,5%, e somente no quinto lugar os sites dos fabricantes, com 25,5%. Baseados nesses dados podemos concluir que, dos cinco meios mais citados, quatro deles fazem parte daquilo que chamamos de universo digital, o mesmo que rompeu barreiras, definitivamente, pós crise financeira de 2008, dando decisiva força à nova economia da qual falamos, ou, se preferirem, a economia de compartilhamento. E, por fim, aprofundando ainda mais as técnicas de
Faça Você Mesmo buscadas no YouTube, os três assuntos mais acessados foram: como pintar os ambientes da casa, com 47,5%; como preparar paredes antes de pintar, com 41%; e, por fim, como aplicar efeitos especiais/ texturas nas paredes, portas e janelas, com 36,2%. Ou seja, tintas, tintas e tintas! Porém, é digno de nota que não acreditamos que 100% desses entrevistados puseram a mão na massa, e nas tintas, propriamente dito, mas, sim, também buscaram melhores informações, até mesmo como referência para a compra e uso dos materiais, em linha com a baixa qualificação da mão de obra disponível para as reformas residências. No entanto, para o setor de tintas, participar efetivamente desse movimento para tornar o lar melhor e mais acolhedor para a convivência afetiva (o tal porto seguro contra um mundo cada vez mais dividido e agressivo), e oferecer o máximo de informações sobre utilização dos produtos (e os ganhos decorrentes disso), nos meios digitais para os consumidores, pode ser um estimulo e tanto, num momento de frágeis sinais de crescimento, em que ganhar share dos concorrentes é menos efetivo do que a aculturação desses novos consumidores para continuamente melhorarem seus lares. Quem sabe até com as cores da moda para o próximo verão! Para os tempos incertos que se apresentam, nada melhor do que deixar os próprios lares em ordem, acolhedores para as famílias, em ambientes íntimos, protegidos e bonitos, e, de preferência, bem pintados. Essas são as cores de um Brasil que ainda dá certo. Newton Guimarães e diretor Grupo Revenda e Head DataMkt Construção
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Eventos
Festa do Pintor Artesp 2018 é um show de criatividade e diversão
Não faltaram atrações para cerca de mil e quinhentas pessoas que estiveram presentes na Festa do Pintor da Artesp 2018, realizada no dia 20 de Outubro, no Clube Esperia, em São Paulo. “Este é o dia deles, é o momento de nós revendedores e os fabricantes agradecerem por todo o trabalho que fazem pelo nosso setor. Por isso, não medimos esforços para realizar a melhor festa possível”, declarou Jeanderson Ricardo Santaguita, presidente da Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo (Artesp). Santaguita enalteceu que, além de comida, bebida e boa música, os pintores puderam aprimorar seus conhecimentos técnicos nos estandes das patrocinadoras do evento. A própria Artesp sorteou duas pistolas airless, que otimimiza o trabalho dos profissionais. A criatividade sobrou nos estandes dos fabricantes patrocinadores da festa. Um dos destaques foi a Coral, que trouxe uma máquina de bolinhas para os pintores caçarem o tipo de brindes que ganhariam e máquinas para cadastrar os profissionais na Academia Coral. A Suvinil também chamou muita atenção com sua roleta que destacavam alguns de seus principais produtos e
cada um valia um brinde. A fabricante também montou um estande de fotos, que foram publicadas nas redes sociais. A Sherwin-Willians, por sua vez, cadastrou os pintores e deu um selo com um número para cada um. A missão seria achar outro colega de profissão com o mesmo número e voltar ao estande para buscar seu prêmio. Grandes filas também se formaram no estande da Tigre, que montou um gol com diversos buracos, nos quais os participantes deveriam acertar as bolas para ganhar presentes. A Stone Hammer fez uma demonstração da sua pistola de pintura, a mesma distribuída pela Artesp. A Adelbras criou uma competição de colagem de fita. Quem colava mais rápido, ganhava. Já a Norton criou um dado no qual cada lado valia um brinde. A Brasilata manteve sua tradicional demonstração da ferramenta para abrir as latas com mais facilidade. Os pintores aprendiam e levavam uma para casa. Montana, Sicad Group, Atlas e Adere também fizeram a felicidade dos participantes com inúmeros brindes.
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Eventos
Fórum Abrafati debate cenários e desafios da cadeia de tintas
Feitintas 2018 marca retomada do setor de tintas e vernizes no Brasil
A Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas realizou no dia 20 de setembro a 12ª edição do Fórum Abrafati da Indústria de Tintas, no hotel Grand Mercure, em São Paulo. Com a participação de importantes especialistas e lideranças setoriais, o evento passou uma visão mais clara sobre os desafios que a cadeia de tintas enfrentará nos próximos anos e as oportunidades existentes. “No momento atual, com as incertezas na política e na economia, é fundamental ter acesso a análises consistentes e poder debater a situação da indústria, para planejar e decidir as estratégias a serem seguidas. Essa foi a lógica que levou à definição da programação, que abrangeu temas muito relevantes. Por isso, o Fórum é um programa obrigatório para quem ocupa posições de destaque no setor”, afirmou o presidente-executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati), Antônio Carlos de Oliveira. No primeiro bloco, focado no panorama político e econômico, foram realizadas duas palestras de especialistas conceituados. O cenário eleitoral e os desafios do próximo governo foram abordados por Cristiano Noronha, cientista político e vice-presidente da consultoria Arko Advice, enquanto Adriana Dupita, economista sênior do Santander, tratou do cenário econômico para o país em 2019. As análises centradas no mercado de tintas foram a tônica do segundo bloco de apresentações. Primeiramente, Fernando Baialuna, diretor de Retail Sales da consultoria GfK, mostrou as principais conclusões do estudo do universo das tintas imobiliárias no varejo. Na sequência, Newton Guimarães, gestor do DataMkt Construção do Grupo Revenda, falou sobre a jornada de compra do consumidor de materiais de construção no momento atual. O Fórum Abrafati foi encerrado por Oliveira, que falou como presidente da associação, com o panorama geral e as perspectivas do setor.
A 11ª edição da Feira da Indústria de Tintas, Vernizes e Produtos Correlatos (Feitintas) marcou a retomada do crescimento do setor no Brasil. Ao longo de quatro dias do evento – de 12 a 15 de setembro –, 45 mil pessoas visitaram a São Paulo Expo. “Visitantes e expositores sabem que a Feitintas é o melhor canal para encontrar-se com toda a cadeia produtiva do setor em um só lugar. Estamos felizes com os resultados relatados pelas marcas e com a disposição para negócios dos visitantes, fosse ele o pintor profissional, os proprietários de revendas, arquitetos e outros”, comentou o diretor de Vendas da Cipa Fiera Milano, Rimantas Sipas. “Como realizadores da Feitintas, o resultado de tudo que planejamos e determinamos atendeu totalmente nossas expectativas. O conteúdo do 1º Fórum Internacional de Tintas e Vernizes ajudou a atrair exatamente os visitantes que buscávamos, o que é sempre muito importante para a interação com nossos expositores. Esta edição foi bem expressiva e comprovou que este novo modelo de conteúdo somado às exposições realmente é interessante para o público, criando real oportunidade de negócios”, avaliou Narciso Moreira Preto, presidente da entidade. O 1º Fórum Internacional de Tintas e Vernizes reuniu especialistas de mercado, pesquisadores e representantes do setor como a Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo (Artesp ), ProCor, Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) e companhias de consultoria. Ao todo, 16 painéis de livre acesso para profissionais do setor discutiram varejo, tendências de cor, estratégia de vendas, profissionalização da mão de obra e novas tecnologias. Próximo ao espaço do Fórum, os visitantes puderam visitar várias companhias de uma vez só, nas ilhas de Tintas Imobiliárias e de Repintura Automotiva. Alguns líderes de mercado, como Montana Química, Sherwin-Williams, Anjo Tintas, Universo Tintas, entre outras.
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Pinceladas
Coral aponta Creme brulée como a cor de 2019
Pensar, sonhar, amar e agir são as quatro atitudes que darão o tom para o próximo ano, segundo o Colour Futures – estudo de tendências de cores da Coral, marca da holandesa AkzoNobel. A edição de 2019, que ouviu especialistas mundiais de diferentes áreas, incluindo as artistas plásticas brasileiras Carlota Gasparian e Adriana Pedrosa, aponta o tema “Deixa a Luz Entrar” apresenta o creme brulée como a cor de 2019. Trata-se de um tom quente de caramelo que pode ser tanto relaxante e revitalizante quanto estimulante e revigorante, dependendo da luz e das tonalidades ao seu redor. Creme brulée vai bem com cores escuras, como preto e azul
marinho; com mais suaves, como rosa e verde pálidos; e com laranjas e vermelhos vibrantes. “Esse estudo mostra que as pessoas se sentem energizadas e prontas para agir, ao mesmo tempo que querem criar lares que reflitam um senso de despertar, que transformem os pensamentos e sonhos em ações e que sejam convidativos. A cor Creme Brulée traduz perfeitamente esse espírito e o mote de 2019”, afirmou a gerente de cores e de comunicação de marca da AkzoNobel, Fernanda Figueiredo.
Suvinil elege Quentão como cor do ano para 2019 A Suvinil apresentou a sua aposta de cor para 2019: quentão – um amarelo terroso, que traz luminosidade e aconchego aos ambientes, trazendo uma sensação de acolhimento, afago e proteção. É uma cor que consegue ser curiosamente nostálgica e moderna, saudosa e alegre e traz à tona as lembranças e afetos da infância, transmitindo um aconchego muito familiar, que pode transformar qualquer casa em lar. Além da cor do ano, a Suvinil traz mais 32 tonalidades para compor as cartelas de combinações para 2019. A ideia é estimular as pessoas a escolherem o que melhor representa sua personalidade. Por isso, desde o ano passado, a marca vem trabalhando a cor do ano como algo mais democrático, afinal, cada pessoa define o que melhor representa sua história. O objetivo é ofere-
cer caminhos para cada um mergulhar em sua descoberta particular de cor do ano. “Para 2019, trouxemos exemplos de histórias e personagens reais para cada paleta. Convidamos as pessoas para abrir suas casas e contar como as cores fazem parte e influenciam suas vidas”, comentou Juliana Hosken, diretora de marketing da Suvinil.
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Pinceladas
Leonardo Vidal é o novo diretor de Negócios de Transportes da Axalta América do Sul A Axalta Brasil anunciou Leonardo Vidal como o novo diretor de Negócios de Transportes da Axalta América do Sul. O executivo, que respondia pela gerência de Negócios VW e Veículos Comerciais/Brasil, assumiu o cargo no dia 1º de outubro. “Leonardo sempre contou com nossa admiração e respeito. Vê-lo assumindo novas responsabilidades e desafios nos deixam muito felizes e, sem dúvida, ele irá desempenhar um papel muito bom também nesta nova posição”, comentou o presidente da Axalta Brasil, Mateus Aquino. Graduado em administração e logística, Vidal possui também MBA em negócios executivos. Desde 1998 trabalhando na empresa, sempre esteve ligado à área de pintura de veículos originais. “É um orgulho poder ocupar um cargo desta relevância na Axalta. Estou muito honrado e preparado para esta oportunidade e espero fazer os negócios da empresa crescerem ainda mais”, finalizou. Vidal continuará exercendo seu trabalho na sede da Axalta Brasil, em Guarulhos, São Paulo.
N84 – Nason Acabamento Epoxi promete revolucionar o mercado da resina A Axalta Coating Systems acaba de lançar uma linha nova de resinas epoxi. Atendendo às necessidades do segmento, chegou ao mercado a N84 – Nason Acabamento Epoxi. O produto pode ser encontrado em galão de 3,6 litros em conjunto com o Catalisador F496, de 900 ml. Essa nova resina é muito econômica e indicada para acabamentos coloridos com os concentrados Alquídicos Nason ou Duxone. De fácil aplicação, a resina apresenta uma grande variedade nas possibilidades de uso, sendo indicada para pinturas de superfícies como pisos de concreto com circulação de veículos leves, pisos de cerâmica e azulejos, tubulações e superfícies de metais em gerais. Para aplicar o produto, pode-se usar pincel, trincha, rolo de pelo baixo ou pistola.
Maxi Rubber compra ativos da marca de massas plásticas Iberê A Maxi Rubber anunciou em meados de setembro a aquisição dos ativos da marca de massas plásticas Iberê. A Iberê tem 54 anos de mercado e é considerada a marca mais tradicional do Brasil no segmento de massas. Os produtos estão sendo comercializados pela Maxi Rubber desde 1 de Outubro de 2018. Pintou na Artesp 31
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Sika apresenta solução para resolver problemas de infiltração A Sika traz uma dica para ajudar a resolver o problema de infiltração em áreas frias da casa e ainda economizar caso seja necessário fazer manutenção futura. O produto Sikatop 100 é um revestimento impermeabilizante protetor, a base de cimento, com areias selecionadas e resina acrílica, que possui excelente aderência e impermeabilidade. As áreas frias, por exemplo, como a de serviço, cozinha ou banheiro, precisam ser devidamente impermeabilizadas, pois suas frequentes exposições à água, em seus respectivos usos e à lavagem para a limpeza, podem causar problemas de umidade nos cômodos em andares inferiores, como o desprendimento de placas de revestimentos ou até mesmo formação de bolhas na pintura e danos ao forro de gesso do pavimento inferior.
Saint-Gobain Abrasivos tem nova diretora de Marketing e Customer Experience Vivian Marques assumiu a diretoria de Marketing e Customer Experience para América do Sul da Saint-Gobain Abrasivos, empresa do grupo Saint-Gobain que detém, entre outras, a marca Norton. A executiva, graduada em administração de empresas, tem 18 anos de experiência profissional em indústrias de bens de consumo na gestão de marcas líderes como Lego, Nívea, Avon e Suvinil. Especialista em planejamento estratégico e construção de marca, Vivian tem entre as missões trazer maior foco para a área de marketing da Saint-Gobain Abrasivos na América do Sul, desenvolver e implementar estratégias de comunicação de forma integrada, além de contribuir com a ampliação dos canais de negócios da empresa por meio de plataformas digitais.
Associação dos Pintores com a Boca e os Pés revitalizam muro do Hospital Sorocabana Artistas da Associação dos Pintores com a Boca e os Pés pintaram o muro do Hospital Central Sorocabana, em São Paulo, com obras de arte de suas autorias. A ação foi realizada pelo Projeto Lapa 21, da Prefeitura Regional da Lapa, em conjunto com a Prefeitura de São Paulo e a agência Babel-Azza, que tem como objetivo destacar alguns temas como deficiência física, acessibilidade, arte de rua e superação. A Tintas Brazilian, um das apoiadoras da ação, se sensibilizou e patrocinou o evento com as tintas para a realização da revitalização. Foram enviadas várias cores do produto tinta acrílica Pinta+Super e a resina acrílica Telhas & Tijolos para finalização da pintura. “A importância de participar de um evento como esse para a Tintas Brazilian vai muito além do que revitalizar com uma nova pintura um muro de um lugar histórico de São Paulo. Os artistas foram os principais protagonistas durante os dois dias de evento e mostraram a população um verdadeiro exemplo de superação, talento e arte. Contagiando a todos, os pintores com a boca e os pés misturaram cores e vida junto às pinturas e a Tintas Brazilian apoia essa causa. Parabéns a todos os envolvidos e, em especial, aos grandes artistas”, definiu Margareth Pummer, gerente de marketing da marca. Pintou na Artesp 32
Pinceladas Família Loctite Durepoxi possibilita diferentes reparos e aplicações Loctite oferece quatro versões diferentes de colas epóxi bicomponente aos consumidores brasileiros: Loctite Durepoxi, Loctite Durepoxi Branco, Loctite Durepoxi Líquido e Loctite Durepoxi Líquido Seringa. Com essas opções, a marca disponibiliza produtos de alta performance para reparo de materiais variados. Loctite Durepoxi e Loctite Durepoxi Branco podem ser utilizadas em diferentes tipos de reparos, como soldar a frio, moldar, fixar, vedar e reconstruir diversos tipos de materiais, além de garantirem qualidade em trabalhos artesanais. Os produtos, que secam até debaixo d’água, podem ser aplicados em diferentes superfícies: porcelana, paredes, peças de alumínio, metal, inox, telhas, madeira, objetos decorativos e alguns tipos de plásticos. Loctite Durepoxi Líquido é indicado para reparos em vidro, madeira, metal, porcelana, borracha, pedra e alguns tipos de plástico. Sua fórmula extraforte seca em 10 minutos, é resistente à tempe-
ratura, adere mesmo exposto às condições submersas e proporciona acabamento transparente perfeito. Por fim, Loctite Durepoxi Líquido Seringa é indicada para uso profissional, doméstico e para artesanato. O produto pode ser utilizado em colagens e reparos de variados materiais, como madeira, vidro, couro, borracha, alumínio, ferro, cobre, prata, ouro, latão, mármore, porcelana, fibras naturais e alguns tipos de plástico.
NOVAS LINHAS DE PRODUTOS
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Tintas Coral lança Renova, um creme de pintura que vem pronto para uso A Tintas Coral acaba de lançar Renova, o creme de pintura, com o objetivo de surpreender consumidores e pintores. Ao abrir a lata, eles terão certeza que atingirão ótimos resultados em acabamento com a durabilidade esperada para a categoria. Inspirado em Crème de Couleur, produto líder em vendas na França, Renova é a primeira tinta premium no mercado com consistência de um creme. “Mudamos a forma de pensar e desenhar nosso portfólio. Agora, pensamos na tarefa da pintura que será realizada. Dividimos nosso portfólio de produtos de paredes e tetos interiores em quatro pilares: estético, alta performance, saúde e bem-estar e essencial. O Renova chega para atender as necessidades do pilar essencial: proteção contra os desgastes do dia a dia, garantia de ótimos resultados, agregando mais praticidade e produtividade ao processo de aplicação e personalização do ambiente com uma escolha fácil de cor”, destacou Tamara Góes, gerente de produto da AkzoNobel Tintas Decorativas.
Novacor Piso é destaque em campanha voltada às revendas da Tintas Sherwin-Williams Para endossar a qualidade da tinta Novacor Piso Premium Mais Resistente, a Sherwin-Williams tem renovado o piso de entrada de diversas revendas permitindo que os clientes confiram de perto a excelência do produto. A ação é direcionada para os parceiros que trabalham com a linha completa da marca e faz parte da iniciativa de trade marketing da companhia. Com o slogan A Tinta Especialista em Piso, o produto selecionado para a execução da campanha é da categoria premium, tem rendimento de até 350 metros quadrados por demão, alta resistência e durabilidade e excelente cobertura. Está disponível no acabamento fosco e é indicado para a demarcação de garagens, pisos comerciais, quadras poliesportivas, áreas de recreação, entre outras. Pintou na Artesp 34
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Pistola de pintura MP-610 da Wimpel combina leveza e desempenho Fornecida pela Wimpel, a pistola HVLP MP-610 destaca-se por combinar baixo peso com elevada taxa de transferência de tinta para a peça. Com apenas 850g – 100g a menos do que os outros modelos injetados em alumínio disponíveis no mercado –, a pistola da Wimpel garante a aderência de 80% do volume de tinta projetada, o que impacta diretamente na produtividade dos pintores. De acordo com Ubiratan Peixoto, gerente de vendas da Wimpel, a maior eficiência da MP-610 baseia-se na produção de um leque mais uniforme e em formato de taça. “Com essa pistola, o pintor consegue 22cm de leque a uma distância de 20cm da peça. Ou seja, as extremidades da superfície pintada obtêm o mesmo nível de cobertura da parte central”, detalhou.
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06/04/2018
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Instituto Vedacit e Aliança pelo impacto buscam iniciativas no campo de negócios Incentivar investimentos e negócios de impacto em áreas de atuação pouco exploradas é o desafio da Impulse, chamada de apoio para projetos e iniciativas realizadas pela Aliança pelos Investimentos e Negócios de Impacto em parceria com o Instituto Vedacit, Itaú e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O Instituto Vedacit e a Aliança compartilham a preocupação com o fortalecimento do campo de investimentos e negócios de impacto no Brasil e a criação de uma agenda estratégica para a solução de problemas sociais, em especial os relacionados à vida nos municípios. “Para o desenvolvimento das cidades do futuro são necessários recursos para financiar modelos de inovação que gerem mudanças positivas. É importante investir no fortalecimento do ecossistema de impacto para criar um campo fértil e saudável no Brasil para a busca de soluções aos nossos problemas socioambientais”, afirmou Luis Fernando Guggenberger, gerente de Inovação e Sustentabilidade da Vedacit.
Tintas Sherwin-Williams lança imagens em movimento para usuários do Instagram A Sherwin-Williams apresentou ao mercado a coleção de gifs, formato de imagens animadas utilizadas na internet, para os usuários da rede social Instagram. Com temas inspiradores e personalizados à marca, a empresa pretende motivar os consumidores por meio das animações criativas e um tanto quanto divertidas na rede social. Para utilizar os gifs basta entrar no Instagram, clicar na opção Stories, selecionar a opção gifs, digitar o nome da empresa (Sherwin), ou palavras relacionadas ao segmento, e usufruir dos efeitos animados. Desde um rolo de tinta em movimento pintando o logo Sherwin-Williams até as cores do aplicativo ColorSnap, que reluzem e ganham vida. Os gifs oferecem opções para os usuários do Novacor Piso Premium e fãs da marca que querem citá-la e interagir com a animação do galão da tinta acrílica Metalatex ou se divertir com o tubo de Colorgin Arte Urbana fazendo grafite na internet.
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Axalta realiza sua quinta convenção anual de distribuidores na América Latina A Axalta Coating Systems realizou sua quinta Convenção Anual de Distribuidores da América Latina. O evento aconteceu em Cancun, México, em agosto, com a presença de mais de 400 distribuidores e parceiros de negócios dos países da América Central e Brasil. Os líderes globais e regionais da Axalta falaram sobre os novos projetos, programas e inovações da empresa para os clientes na América Latina. A equipe brasileira teve como convidados os 20 principais clientes que fazem parte do Conselho de Distribuidores da Axalta (CDA). Eles discutiram junto com os líderes da Axalta o futuro da empresa em várias áreas, falaram sobre os novos projetos e tomaram conhecimento das inovações e investimentos na América Latina como um todo, mostrando a importância dos clientes para a marca e os aproximando cada vez mais do negócio. Robert Bryant, vice-presidente executivo e CFO da Axalta, apresentou uma visão geral da companhia e reforçou a importância da América Latina para os planos de crescimento geral da Axalta. Ele abordou ainda o compromisso da empresa com a América Latina e delineou seus planos de continuar investindo em tecnologia, inovação e pessoas na região. “A Axalta opera na América Latina há mais de sete décadas”, ressaltou Bryant. “Nossa filosofia é oferecer o melhor atendimento ao cliente, apoiando o crescimento de nossos parceiros por meio de programas de treinamento para pintores e fornecendo as ferramentas para que eles possam oferecer um melhor serviço e maior produtividade”.
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Axalta lança site de conteúdo celebrando seus times de competição no automobilismo A Axalta anunciou o lançamento de seu novo site da Axalta Racing. O axaltaracing.com será a casa dos fãs de corridas automotivas para notícias e informações atualizadas sobre a rede de parcerias globais da empresa no automobilismo. As equipes de competição da Axalta incluem a Mercedes-AMG Petronas Motorsport, atual campeã do mundial de construtores da Fórmula 1, a Hendrick Motorsports, 12 vezes campeã da Nascar Cup Series, a Movistar Yamaha, sete vezes campeã da MotoGP, a Ford Chip Ganassi Racing, oito vezes campeã da Rolex 24 at Daytona, e muitas outras. “Estamos empolgados em lançar o novo site axaltaracing.com, que oferecerá aos nossos clientes, funcionários, parceiros e fãs de automobilismo de todo o mundo um espaço exclusivo e abrangente de notícias, informações e conteúdo em todo o portfólio de corridas da Axalta”, disse Joseph McDougall, vice-presidente executivo e presidente global de repintura e Emea.
Anjo anuncia a primeira tinta com garantia vitalícia A Anjo Tintas está oferecendo garantia vitalícia limitada da Tinta Emborrachada da marca. Ou seja, se acontecer um eventual problema com o produto, desde que preenchidos os requisitos técnicos, a Anjo garante a substituição da tinta ou o reembolso do valor da nota fiscal. A Tinta Emborrachada Anjo é um produto diferenciado que, além de embelezar e proteger superfícies, reduz o calor, é isolante acústico e evita fissuras. A ideia partiu do diretor presidente da empresa, Filipe R. Colombo, depois de analisar estudos e números sobre a tinta emborrachada. “Sou fã deste produto, acho fantástica sua versatilidade e durabilidade e é uma tinta inteligente”, comentou. Escolher a Tinta Emborrachada na hora de pintar uma residência é sinônimo de qualidade e tranquilidade por ser um produto com características que se destacam. Pode ser usada em paredes externas e telhados e no segundo caso garante a redução de até 3°C na temperatura e reduz ruídos em até 5 decibéis dentro do ambiente. E a formação de uma película elástica ao ser aplicada tem a capacidade de acompanhar a dilatação que acontece naturalmente nas paredes, evitando as microfissuras. Pintou na Artesp 38
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Nós entendemos de loja de tinta O mercado tinteiro de varejo tem suas particularidades e dificuldades e por conta disso nós desenvolvemos alguns serviços e parcerias com vantagens para os associados ARTESP. O propósito fundamental é proporcionar melhorias e facilidades para o negócio.
Assessoria Jurídica
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Cartões de Crédito & Debito
Informações Comerciais e Cadastrais
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