TRILHA DA BIODIVERSIDADE
Alfredo Volpi
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Alfredo Volpi
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O Parque Alfredo Volpi foi inaugurado em 27 de Abril de 1971. Abrange uma área de 142.400 m², que antigamente pertencia à Fazenda de Chá Morumby. A área foi doada em 1949 para a Prefeitura de São Paulo, que o transformou em Parque, então com o nome de Bosque do Morumbi. O Projeto paisagístico foi elaborado por Rosa Grena Kliass com colaboração do arquiteto Carlos Welker e do botânico Helmut Schlik, responsável pelo levantamento botânico. Seu nome atual é uma homenagem ao conceituado pintor Alfredo Volpi, que nasceu na Itália em 1896 e fixou-se em São Paulo antes de completar dois anos de idade. É popularmente conhecido como o "pintor das bandeirinhas". Alcançou reconhecimento durante a II Bienal de Arte de São Paulo e passou a participar de exposições de arte no Rio de Janeiro e em São Paulo. Morto em 1988, aos 92 anos, é considerado um dos mais importantes artistas da segunda geração do Modernismo. O Parque dispõe de uma infraestrutura que atende ao público frequentador com banheiros, estacionamento, mesas para piquenique, acesso para
ao público frequentador com banheiros, estacionamento, mesas para piquenique, acesso para deficientes, aparelhos para ginástica, bicicletário e parquinho. É um lugar perfeito para a prática desportiva, para a contemplação da natureza e para atividades educativas, especialmente aquelas voltadas para as questões ambientais.
O Parque e a Cidade A cidade foi, com o tempo, chegando até os arredores do Parque e hoje o circunda, usufruindo dos benefícios que ele pode oferecer. Mas como foi esse processo de crescimento? De que forma aconteceu a urbanização dos arredores do Rio Pinheiros? O início: os jesuítas e a Fazenda de Chá Em meados do século XVI os jesuítas dão início à colonização da região e nela permanecem até serem expulsos pelo Fisco Real, órgão controlador de terras na colônia, em 1750. Dois séculos depois, a região do Morumbi e adjacências ganharam "ares de nobreza" quando D. João VI presenteou John Maxwel Rudge com um terreno para o cultivo do chá, iniciando assim a plantação de chá no Brasil, na Fazenda Boa Vista do Morumby. Após a abolição da escravatura no Brasil, em 1888, o cultivo do chá entrou em decadência e com ele a Fazenda, que foi derrubada. Mais tarde, em 1940, o Casarão da Fazenda foi reconstruído para sediar um centro cultural. Século XX: o crescimento Pertencente ao distrito do Morumbi, o Parque Alfredo Volpi é uma das áreas que restaram dos loteamentos da Fazenda Morumby, que tiveram início nos anos 1950. Transformado em parque municipal em 1971, sofreu tentativa de privatização em 1974, porém os moradores se organizaram
para impedir que o Bosque do Morumbi, como era conhecido anteriormente, se tornasse propriedade particular. A formação dos bairros no seu entorno aconteceu no final dos anos 1970, com o forte crescimento econômico da cidade, tanto urbano quanto industrial. Nessa época, as partes oeste, sudoeste e a região de Santo Amaro, que no começo do século passado eram ocupadas por áreas de lazer, foram transformadas em bairros destinados à moradia. Esse processo marcou uma rápida mudança no uso do solo da região. Com o desmatamento, a impermeabilização e contaminação do solo, além da poluição e retificação dos córregos e rios, houve uma grande degradação dos recursos naturais. Isso acabou prejudicando não só a flora e a fauna nativa, mas também os seres humanos.Por isso a importância do Parque para a região, como lazer e manutenção da vida.
A vida no Parque
Remanescente de Mata Atlântica O Parque é um fragmento remanescente da Mata Atlântica, um dos biomas com maior biodiversidade do mundo. Por esse fato, há um grande número de espécies nativas de plantas e animais que remetem à São Paulo anterior ao grande processo de urbanização que a tornou uma metrópole. Além das nativas, podem ser encontradas também espécies exóticas, que foram introduzidas no passado e que hoje fazem parte da paisagem. A Mata Atlântica originalmente ocupava uma grande extensão ao longo das costas brasileiras, acompanhando seus relevos desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul. Com os proces-
acompanhando seus relevos desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul. Com os processos de colonização e urbanização, a Mata Atlântica perdeu grande parte de sua área, restando muito pouco de sua cobertura original. As florestas fazem parte de um sistema dinâmico, onde todos os elementos interagem mantendo um equilíbrio. A dinâmica é o ponto-chave para entendermos como ocorrem e como podemos conservar a sua biodiversidade. O domínio da Mata Atlântica é um dos mais ameaçados do planeta e o Parque Alfredo Volpi está voltado à conservação deste fragmento. Além do Parque, há em suas proximidades a Reserva Ecológica do Morumbi, área de acesso restrito, exclusivamente destinada à preservação do bioma Mata Atlântica.
Os lagos: habitat e destino O Parque é entrecortado por diversas nascentes que dão origem a três lagos, criando um ambiente muito agradável e de extrema importância para a cidade de São Paulo e para a qualidade de vida da
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população. Os lagos do Parque são o destino natural das águas pluviais que não são absorvidas pelo solo. Por estarem localizados na parte mais baixa do relevo, as águas chegam aos lagos com bastante força e em grande quantidade, carregando sedimentos internos e externos ao Parque. Essa situação acaba acelerando o assoreamento, processo observado em qualquer sistema lacustre, mas que pode ser acelerado pelo homem e levar ao fim prematuro da vida de um lago.
Espécies Exóticas e Introduzidas Uma espécie animal ou vegetal é considerada exótica ou introduzida quando se instala em um novo ambiente, diferente do qual pertence. Para chegar ao novo ambiente a espécie pode viajar pelo próprio esforço (voando, nadando ou andando) ou "pegar uma carona" com outros animais ou meios. O homem frequentemente introduz espécies com vários objetivos, como fazer controle de pragas, produzir novos produtos agrícolas, uso ornamental, ou mesmo acidentalmente.
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Nos parques urbanos, alguns dos animais encontrados foram introduzidos pela própria população, muitas vezes com boa intenção. Algumas pessoas soltam animais por não terem suporte para criá-los em casa, sem saber que, abandonando-os, estão cometendo um crime ambiental (Lei Federal 9605/98). No Parque Alfredo Volpi temos como destaque de espécies exóticas o lagostim vermelho e de espécie introduzida o sagui-de-tufo-preto. Esses animais, devido à ausência de predadores, consolidaram-se nos lagos e árvores do Parque. O lagostim, cuja venda foi proibida pelo IBAMA pela Portaria nº 5 de 28 de janeiro de 2008, consolidou-se nos lagos do Parque devido à ausência de predadores e compete por recursos, como espaço e comida, com as populações de peixes e sapos dos lagos, o que reduz bastante o número de indivíduos desses grupos. Já o sagui-de-tufo-preto é uma espécie nativa, mas introduzida no município. É originário
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de Cerrado e da Mata Atlântica do interior de São Paulo e de outros estados, e atualmente ocupa a área de uma outra espécie nativa, o sagui-da-serra-escuro. E quanto à arborização, é necessário priorizar espécies nativas ao invés de estrangeiras, pois as primeiras já fazem parte da dinâmica do ambiente e não corremos o risco de causar impactos.
A Flora: Preparando o ambiente para a vida Há uma enorme diversidade de árvores no Parque. Podem ser encontradas espécies que são características de matas muito conservadas, como por exemplo os jequitibás (alguns com mais de cem anos), as canelas-de-cheiro, os ipês, os cedros, os jatobás, os guarantãs, os guamirins, os jasmins-domato, além de espécies como o tapiá-guaçu, a cuvitinga e a crindiúva.
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Caminhando pelo Parque, pode-se observar que as copas das árvores se encontram lá no alto, mantendo certo isolamento entre o interior da mata e o mundo lá fora. Esse encontro nas alturas forma o dossel, característica que identifica uma área como floresta.
característica que identifica uma área como floresta. Uma área florestada mantém-se com condições mais estáveis do que as de uma área sem mata. Por esta razão, pode-se notar uma redução substancial no nível de ruído próximo ao centro do Parque. Além disso, a umidade relativa do ar se mantém estável mesmo em épocas de estiagem, a temperatura se mantém mais amena, a poluição do ar é absorvida, e a água das chuvas é drenada mais facilmente, o que contribui para evitar enchentes. Essas condições são repassadas às áreas adjacentes ao Parque, trazendo os benefícios de uma área natural para a população.
A Fauna: Acelerando a dinâmica da vida Assim como a flora, a fauna do Parque também é bastante diversificada. Aqui encontramos os mais diferentes tipos de animais, de todos os tamanhos, cores e formas. Todos fazendo parte de uma gigantesca teia que mantém todo o sistema em equilíbrio dinâmico.
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Habitando a área do Parque há representantes de mamíferos, como saguis e preguiças; de répteis, como iguanas e tartarugas; anfíbios, como as rãs do folhiço, exclusivas da Mata Atlântica; peixes, como tilápias e carpas; e aves, como beija-flor, gaviãocarijó, caracará e pica-pau-de-cabeça-amarela. É comum a presença de aves migratórias como oirerê e a garça-branca-grande, atraídas pelo refúgio e a oferta de alimento. Existem também aves aquáticas, como gansos e marrecos. Os invertebrados também são numerosos. Nos lagos, podemos encontrar crustáceos como o lagostim vermelho e o caranguejo-de-água-doce. Os insetos, grupo mais diverso do planeta, são abundantes. Para comprovar, basta observar a grande quantidade e diversidade de borboletas no Parque. As aranhas também estão presentes com suas teias exuberantes e seus hábitos discretos, porém muito eficientes na captura de alimento. O respeito aos animais é fundamental para a sua manutenção no Parque. Isso inclui não alimentálos, pois muitas vezes nossos alimentos não são adequados à dieta desses bichos. Além disso, se estiverem carregando filhotes, esses animais podem ser agressivos como modo de proteção. O respeito também significa não se aproximar mais do que o necessário para observá-los, pois corremos o risco de estressá-los ou causar algum tipo de acidente.
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Os fungos: completando os ciclos da vida Pela área do Parque podem ser observados diversos organismos que não são nem planta, nem bicho. São os fungos, fundamentais na dinâmica da vida, que contribuem na ciclagem de nutrientes na floresta. Alguns desses fungos possuem até bioluminescência, brilhando no escuro e dando um espetáculo à parte durante a noite. Exemplos de fungo são as orelhas-de-pau e os cogumelos, alguns dos quais estamos habituados a ter como alimentos, como shitake, shimeji e champignon. Os cogumelos do Parque não podem ser consumidos.
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Podemos encontrar fungos também em associação a algas, formando os líquens. As algas fornecem alimento por meio da fotossíntese, enquanto os fungos secretam substâncias que estimulam o crescimento das algas. Apesar de serem bastante assemelhados a plantas, os fungos não fazem fotossíntese e possuem quitina (a mesma proteína encontrada no exoesqueleto de insetos) como componente fundamental de sua parede celular. As plantas, por sua vez, possuem parede celular de celulose (matéria-prima para a fabricação de papel). Por incrível que pareça, os fungos são mais aparentados aos animais do que às plantas. No entanto, por questões históricas, a Micologia (ciência que estuda os fungos) faz parte da Botânica. No passado, acreditava-se que os fungos eram, de fato, plantas.
Programa Trilhas Urbanas Os parques situados em áreas urbanas são considerados patrimônios ambientais, onde coexistem áreas verdes e o ambiente construído. Oferecem à população um espaço propício para convivência social, lazer, prática de esportes, contemplação e educação ambiental . O Programa Trilhas Urbanas oferece aos trilheiros a oportunidade de conhecer e interagir com estes importantes espaços públicos da cidade por meio de trilhas interpretativas em educação ambiental. Com o nosso trabalho buscamos estimular as pessoas a comportarem-se de forma pró-ativa frente às questões ambientais, presentes não só em nossa cidade como também em outras áreas urbanas. Venha trilhar a história, a geografia, a cultura, a fauna, a flora e muito mais. O Volpi te espera!
Para agendar trilhas monitoradas entre em contato pelo email: equipetrilhasurbanas@gmail.com
Créditos coordenação do programa Trilhas Urbanas Virginia T. V. Tristão coordenação de pesquisa e texto Leandro Rodrigues Gonçalves participação técnica Andréia Tavares Fortino Alexandre Luke Shahini Bárbara Manuela dos Santos Eduardo Cortez Camila Capassi Malagodi Mariano Ribeiro da Silva Michele Cavalcanti Toledo Rubens Koloski Chagas Virginia T. V. Tristão Sandra Carolina Amaral Marcos Vinícios G. de Medeiros revisão de textos Mônica Cristina Ribeiro coordenação de arte Sílvia Glueck projeto gráfico Natan de Aquino Giuliano / Gabriela Casellato Carnasciali fotos Marcelo Furlan (1, 7, 9, 10, 11 e 13 ), Sandro Mazer (8 e 12) Andréia Tavares Fortino (4), Marcello Sellan (5, 6, 14 e 15), Leandro Rodrigues Gonçalves (2, 3 e 16) produção Célia Giosa revisão dos nomes científicos e status das espécies da fauna Juliana Summa - SVMA/Divisão de Fauna /Depave-3 revisão técnica - flora Biól. Ricardo J. Francischetti Garcia -SVMA/DEPAVE-8 / Herbário Municipal apoio técnico Arq. Hélia S B Pereira -SVMA/DEPLAN edição 2010
Parque
Alfredo Volpi Agora, além de todas essas informações, vamos observar o Parque com mais cuidado. Quais segredos estão guardados nessa área verde? O que mais de interessante podemos saber?
O Monjolo Em meio à vegetação existente no Parque, encontramos um elemento peculiar próximo a um dos lagos. Existe ali uma estrutura constituída de um forno, um fogão a lenha rudimentar e um monjolo. Diz a lenda que tal estrutura foi criada ainda durante o período no qual a região pertencia à Fazenda Morumby, e que esta serviu para fazer pães e outros alimentos à base de grãos para os moradores desta antiga propriedade. No entanto, esta não é a história real do monjolo. Na verdade ele foi construído em 1976, pelo administrador do Parque Tenente Siqueira Campos (Trianon), Jaime Marques. Ele se utilizou da madeira de uma centenária peroba rosa, que havia 14 sido derrubada por um raio há muitos anos. Com a ajuda de "Seu Mané", um dos guardas do Parque Trianon, o Monjolo foi construído inspirado no antigo monjolo da fazenda da família de Jaime Marques. Foram gastos aproximadamente oito meses para que as instalações das peças de madeira ficassem prontas e, em 23 de dezembro de 1976, a estrutura foi instalada, tornando-se uma das atrações do Parque Alfredo Volpi.
Reserva Ecológica do Morumbi
A função do monjolo nas fazendas é moer grãos para a fabricação de pães e massas, semelhante a um moinho. A diferença é que o moinho utiliza a força dos ventos para moer os grãos, e o monjolo faz o mesmo processo movido pela água. O monjolo é constituído por duas peças principais e distintas: o pilão, que soca os grãos; e a haste, que suspende de um lado o socador do pilão, também conhecido como "a mão", e, do outro, a gamela, recipiente utilizado para armazenamento de água corrente. A água, motor deste processo, chega através de uma calha, geralmente feita de bambu, cai na gamela e, quando esta fica cheia, abaixa-se, elevando a haste. Assim que a água escorre a haste desce pesadamente, socando o que estiver no pilão.
A reserva do Morumbi, com cerca de 15.600 m² de acesso restrito, é um remanescente de Mata Atlântica, assim como o Parque Alfredo Volpi. Sua flora é rica e podem ser encontradas espécies arbóreas como clúsia, camboatá, copaíba, pimdaíba e tamanqueiro, diferentes espécies de trepadeiras e um sub-bosque composto por espécies arbustivas e herbáceas, incluindo orquídeas terrestres como Prescottia e Cranichis.
Espécies Ameaçadas de Extinção
A Reserva é uma área de mata fechada, portanto bastante valiosa. Por ser uma reserva, o acesso ao público não é permitido. A Administração do Parque Alfredo Volpi é responsável pela gestão dessa área, o que amplia a gama de serviços ambientais prestados pelo Parque.
Seguindo sua vocação de refúgio da vida selvagem na cidade, o Parque abriga algumas espécies que figuram nas listas de ameaçadas de extinção. Aqui você pode conhecer essas relíquias naturais e cuidar para que sigam fortes em sua luta pela recuperação do espaço perdido. Garantir sua reprodução é a única forma de salvar essas espécies da extinção, e essa é uma das tarefas desempenhadas pelo Parque. As espécies ameaçadas são as seguintes: Vegetais Brosimum glaziovii Taub. (Família Moraceae) Marmelinho - Vulnerável Eugenia burkartiana (D. Legrand) D. Legrand (Família Myrtaceae) Guamirim - Vulnerável Ocotea mosenii Mez (Família Lauraceae) Canela-preta - Criticamente em perigo Animal Diopsittaca nobilis (Linnaeus, 1758) Maracanã-nobre – Criticamente em perigo (Decreto Estadual n° 53.494/08).
Legenda
Administração Telefones Sanitários Bica d’água Composteira
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Guarita Piquenique Musculação Monjolo Playground Trilhas de Corrida/Caminhada Igreja São Pedro e São Paulo
Bibliografia ALMEIDA, R.C. Mata Atlântica: essa história pode ter um final feliz. Disponível em: < http://educar.sc.usp.br/biologia/textos/matatlan.htm > Acesso em 13/07/2010. ARAGAKI, S. Florística e estrutura de trecho de remanescente de floresta no Planalto Paulistano (SP). Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo. São Paulo, 1997. BROMBIM, L.R.L., BASSO, F.U., RAMOS, C., PONZETTO, G., SANTOS, V.M. Monjolo, 2006. Disponível em: <http://www.cienciamao.if.usp.br/tudo/exibir.php?midia =pmd&cod=_pmd2005_0807 > Acesso em 15/03/2010. BROWN, J.M. & LIMOLINO, M.V. Biogeografia. 2ªed. São Paulo: Editora Funpec, 2006. HASHIMOTO, G. (coord.). Conheça o Verde. CPHN. São Paulo, 1988. GOHN, M.G. Morumbi: o Contraditório Bairro/Região de São Paulo. In: Anais do XIV Congresso Brasileiro de Sociologia, 2009, Rio de Janeiro, UFRJ. LANGANKE, R. Espécies Exóticas, 2010 Disponível em: <http://eco.ib.usp.br/lepac/conservacao/ensino/conserva_ exoticas.htm > Acesso em 20/03/2010.
Composteira Na natureza, o ciclo de nutrientes se mantém pela decomposição de matéria orgânica (animais e vegetais mortos, por exemplo) em compostos mais simples, chamados inorgânicos. Essa matéria inorgânica, ao penetrar no solo, é absorvida pelas raízes das plantas, fazendo com que elas cresçam e mantenham todos os demais seres vivos pela cadeia alimentar.
Trilhas de Caminhada e Corrida Ao longo dos caminhos do Parque, pode-se observar indicações com setas amarelas ou azuis. Como o Parque é bastante frequentado por esportistas diversos, além do público que vai apenas para caminhar, foram separadas duas trilhas para que não haja conflito entre os dois tipos de atividade. Os que desejam caminhar, seguem a trilha demarcada pelas setas amarelas. Os que desejam exercitar-se pela corrida, seguem o caminho demarcado pelas setas azuis. Obviamente, as trilhas para caminhada e corrida são apenas sugestões da Administração do Parque para os visitantes, mas manter-se dentro da trilha adequada ao seu interesse é inegavelmente mais seguro e torna sua visita mais agradável. O regulamento completo da utilização da área do parque foi publicado na Portaria 040/DEPAVE-G/09. 15
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Na composteira aproveita-se esta dinâmica para acelerar a decomposição de matéria orgânica, sendo parte do processo no solo. Este processo ocorre por meio da ação de organismos como fungos e bactérias, o que resulta em desprendimento de gás, água e energia liberada na forma de calor. O Parque Alfredo Volpi possui uma área destinada à compostagem, onde são empilhadas folhas e galhos para a produção de composto orgânico, usado para adubar o solo, especialmente no plantio de mudas no seu interior. Periodicamente, as pilhas são revolvidas para melhor decomposição do material, que atingirá elevada temperatura dentro do composto, até que se resfrie e o composto fique homogêneo, solto e sem cheiro, pronto para ser utilizado. O uso de adubo orgânico possui várias vantagens, entre elas a reciclagem de matéria orgânica, a diminuição da quantidade de organismos patogênicos (que causam doenças) e o aumento do número de microorganismos benéficos no solo.
LOBATO, S. A queda d'água, a batida do pilão. Jornal da Tarde, São Paulo, 26, fevereiro, 1977. MATOS, L.V., CAMPELLO, E.F.C., RESENDE, A.S., PEREIRA, J.A.R. PEREIRA, J.A.R. FRANCO, A.A. Plantio de leguminosas arbóreas para a produção de moirões vivos e construção de cercas ecológicas. In: Sistemas de produção 3 - Versão Eletrônica, 2005. Disponível em: <http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML /Moirao/MoiraoVivoCercaEcologica/glossario.htm> Acesso em 07/03/2010. São Paulo (Estado) Secretaria do Meio Ambiente / Secretaria Municipal de Planejamento. Vegetação Significativa no Município de São Paulo. São Paulo, 1998. São Paulo (Município). Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Guia dos Parques Municipais de São Paulo, Vol 2, 2009. São Paulo (Município). Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Parque Alfredo Volpi, 2008. Disponível em: <http://www9.prefeitura.sp.gov.br/sitesvma/100_parques/re giao/centrooeste/index.php?p=109 > Acesso em 14/03/2010. São Paulo (Município). Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Parque Morumbi, 2008. Disponível em: <http://www9.prefeitura.sp.gov.br/sitesvma/100_parques/ regiao/centrooeste/index.php?p=131 > Acesso em: 08/07/2010. SILVA, H.L.M. & BUENO, S.L.S. Population size of the exotic crayfish Procambarus clarkii (Girard) (Crustacea, Decapoda,Cambaridae) in the Alfrezdo Volpi City Park, São Paulo, Brazil. In: Revista Brasileira de Zoologia, 22(1): 93-98, 2005. TOWSEND,C.R., BEGON, M., HARPER, J.L. Fundamentos em ecologia. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. YAMAMOTO, M.A & STEINBERG, J. Levantamento qualitativo de público aos finais de semana no Parque Alfredo Volpi em São Paulo - SP. In: Caderno Virtual de Turismo, 15: 45-51, 2005.
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CIDADE DE SÃO PAULO
2010
Ano Internacional da Biodiversidade