Piqueri
Parque
Paisagens do
TietĂŞ!
o parque piqueri e o tatuapé
O Parque do Piqueri tem sua história fortemente ligada ao Rio Tietê, que antes das sucessivas modificações de seu leito natural fazia parte do espaço que hoje compreende o Parque. Localizado no bairro do Tatuapé, zona Leste da cidade, completou 30 anos de existência em 2008, e a população que o frequenta ganhou como presente a sua preservação por meio do processo de tombamento de sua área de 97.934m². Em 1927, o Conde Francisco Matarazzo (1854-1937) adquiriu a Chácara do Piqueri para ser utilizada como área de lazer. Matarazzo, imigrante italiano, é considerado o precursor da implantação dos grandes complexos industriais na cidade de São Paulo. Proprietário das Indústrias Reunidas Matarazzo, morou em um palacete na Avenida Paulista, a Vila Matarazzo, símbolo da ascensão do capitalismo industrial paulistano. O nome Piqueri, dado à antiga chácara, faz alusão ao nome da tribo indígena que habitava a área localizada na confluência do ribeirão Tatuapé atual leito da Avenida Salim Farah Maluf, (hoje canalizado e tamponado) e do Rio Grande (hoje Tietê).
Por sua vez, o termo Tatuapé, que posteriormente seria o nome do bairro, significa “caminho do tatu”, pois era muito comum tropeiros e viajantes depararem-se com várias espécies de tatu nas terras do Tatuapé. O território que hoje abriga o bairro durante muito tempo foi pouco povoado; em seus sítios e chácaras havia criação de gado e de porcos, e algumas culturas como a cana para engenhos de açúcar e as uvas para fabricação de vinho, além da agricultura de subsistência. A existência de portos de areia e argila na várzea do Rio Tietê possibilitou respectivamente a chegada das olarias e dos portos de areia, diversificando as atividades econômicas da região. A argila matériaprima fundamental para a fabricação de tijolos e telhas e a areia foram largamente extraídas das várzeas do Tietê, com a finalidade de substituir as construções de taipa de pilão moradia típica paulistana na época, que cedeu lugar à “cidade de tijolos” a partir da segunda metade do século 19. Neste período a cidade de São Paulo começava a conviver com as intensas mudanças socioeconômicas, demográficas e urbanísticas, decorrentes da chegada de grande número de imigrantes e da riqueza gerada pela crescente exportação cafeeira. No contexto do desenvolvimento do Tatuapé, o Estaleiro da família Frassi teve sua importância. Labindo Frassi, italiano natural de Livorno, chegou ao Brasil em 1917. Viveu no Tatuapé, onde, ajudado por seus filhos homens, começou a fabricar, na década de 1940, barcos de 12 e 16 metros. Em pouco tempo os batelões fabricados pela família Frassi subiam e desciam as águas do Tietê carregando areia, tijolos, telhas, pedregulhos e transportando a população que tinha no rio uma opção de lazer. A partir de 1928, com a chegada da Companhia Imperial de Indústrias Químicas e da Tecelagem Tatuapé, do grupo Santista, seguidas de outras indústrias que se instalaram na região, o bairro que se caracterizou por subúrbio de chácaras foi se transformando em um bairro industrial e operário. Nos anos de 1950, parte da Chácara do Conde Matarazzo foi vendida. Na década de 1970,
a área que restou foi desapropriada e declarada de utilidade pública, resultado da mobilização dos moradores do entorno do Parque que condenavam os atos de depredação contra a vegetação que ocorriam no local. Em 16 de abril de 1978, a área foi incorporada definitivamente ao patrimônio do Município.
tietê O Rio Tietê, também chamado no passado de Rio Grande, Anhembi ou Anhambi, teve grande importância para a formação da cidade de São Paulo, que se desenvolveu nas suas margens. A cidade, que se transformaria na principal megalópole brasileira, historicamente vivenciou os períodos caracterizados pelas Bandeiras, cafeicultura e industrialização. O Rio Tietê testemunhou este processo de acelerado crescimento pelo qual a cidade passou. Atualmente, nos deparamos com o velho Tietê morto, conseqüência de ações antropogênicas (impactos provocados pelo homem no meio ambiente) que resultaram na alteração da sua forma original e do seu ecossistema. Durante um longo período, o rio foi utilizado como meio de transporte pela população paulistana e como fonte de alimentação. No Tietê, pescavam-se camarões, guarus, traguiras, piabas, tabaranas, bagres, mandis e cascudos, capturavam-se caranguejos e traíras e trairões eram apanhados nas lagoas que se formavam depois das enchentes. A fauna encontrada às margens do rio, como capivaras, quati, tatu, anta, entre outros, era caçada para o consumo humano. Este tipo de carne era muito apreciado quando comparado às demais carnes obtidas de animais de criação como porcos, galinhas e carneiros. A vegetação existente nas proximidades do rio era composta por gabirobeiras, amoreiras, pitangueiras, pés de bananas do brejo e morangos do mato que serviam tanto para alimentação como produto básico para a prática de medicina caseira.
No final do século 19, quitandas e boticas vendiam folhas secas, raízes e casca de paus para o tratamento de doenças. Chorões e outras espécies arbóreas espalhavam-se pela margem do rio, onde pássaros como sabiás, corruíras, pintassilgos, bem-te-vis e azulões levavam a sua sonoridade ao local, especialmente ao amanhecer. Em suas margens, ao longo do século 19, podiam ser encontradas as lavadeiras que iam à busca das águas limpas, abundantes e gratuitas do rio, para lavar a roupa da família e daqueles que encomendassem o serviço. Durante os séculos 18 e 19 as chácaras e sítios localizados no Tatuapé forneciam as frutas consumidas pela população, exercendo um papel considerável na dinâmica econômica da região. Até a década de 1950, as competições de remo, regatas, natação, mergulhos, passeios, encontros, brincadeiras, fizeram parte do cotidiano dos paulistanos adultos ou crianças, que iam à procura de locais à beira do Tietê ou de suas várzeas para o tradicional jogo de futebol. O estado de degradação que encontramos hoje no Tietê foi resultado de um intenso processo de urbanização que marcou a estruturação da Região Metropolitana de São Paulo. Associada à falta de planejamento, essa situação teve como conseqüência a péssima qualidade ambiental que o rio Tietê apresenta no trecho que compreende a metrópole. Uma série de ações vem sendo adotada pelo poder público com a participação da sociedade civil para a recuperação do Rio Tietê, que somente a longo prazo e com a continuidade destas ações poderá alcançar um grau maior de recuperação ambiental.
casa da chácara atual casa da administração
A
Na década de 1930, o italiano Saule Carpinelli chegou ao Brasil especialmente para administrar a Chácara do Piqueri, onde havia um grande pomar, horta, granja e áreas destinadas à criação de cavalos e búfalos. O Parque do Piqueri, a exemplo de outros Parques Municipais provenientes de áreas desapropriadas, guarda em suas características as preferências estéticas de seus antigos proprietários. A Alameda das Sibipirunas ainda ornamenta o caminho central que outrora conduzia os proprietários da Chácara e seus visitantes até o antigo palacete, que posteriormente foi demolido. A casa que serviu de residência para a família Carpinelli, onde hoje funciona a administração do Parque, ainda permanece com sua arquitetura preservada. No contexto ambiental, o Parque do Piqueri constitui-se em um dos poucos refúgios de áreas verdes do Tatuapé. O maciço arbóreo existente no Parque atua diretamente na melhoria da qualidade do ar, na diminuição do nível de ruídos e sobre a paisagem.
flor-de-abril A Flor-de-abril árvore originária do continente asiático (Índia, Filipinas e Java), conhecida no Brasil também como dilênia, bolsa-de-pastor, árvore-do-dinheiro e pataca, esteve presente no anedotário dos primeiros anos de colonização. Neste período propagava-se em Portugal uma história que dizia que o Brasil era tão rico que “nascia” dinheiro em árvores. A razão de sua fama é uma particularidade. O seu fruto de forma globosa é envolto por gomos carnosos que se desenvolvem a partir da parte externa da flor, cujas extremidades se fecham sobre si mesma. Por causa desta singularidade, o que ocorria é que algumas pessoas escondiam uma pataca, moeda de bronze, na robusta flor da árvore, para que quando o fruto se formasse, a moeda ficasse ali presa dando a impressão de que havia nascido lá. O fruto era levado para Portugal como prova de existência da árvore produtora de dinheiro.
cancha de bocha
B
O jogo de bocha foi introduzido no Brasil pelos imigrantes italianos, sendo sua prática consolidada em praças, centros comunitários, parques e clubes a partir da década de 1960, sempre conquistando novos adeptos. Atendendo à solicitação da Sociedade de Amigos do Tatuapé, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente construiu uma cancha de bocha coberta no interior do Parque. Atualmente, é utilizada pela comunidade regional, estimulando o convívio social e garantindo a função comunitária do Parque.
tietê - cadê o rio que passava aqui? Você pode imaginar que o Rio Tietê passava por dentro da chácara dos Matarazzo? É verdade. O curso do rio Tietê adentrava a área original da Chácara antes da sua retificação, o que viria a ocorrer neste trecho do rio por volta de 1950. Um ancoradouro foi construído no local, onde provavelmente os barcos da família Matarazzo ficavam atracados.
lago A água, elemento essencial para a formação e manutenção da vida, possui também uma função paisagística, representada pelo lago do Piqueri de uma beleza cênica que se integra perfeitamente à paisagem do local. Construído artificialmente, no período em que a chácara ainda pertencia ao Conde Matarazzo, o lago é o hábitat de algumas espécies de peixes e de aves migratórias, como o Martim-pescador, que se alimenta dos pequenos peixes pescados em vôos rasantes sobre as águas. Podemos observar que a água apresenta uma coloração verde, resultado da presença das algas que se proliferaram de maneira exagerada, devido ao excesso de nutrientes disponibilizados no ambiente. Estes nutrientes foram produzidos pela decomposição da matéria orgânica depositada no lago, proveniente de alimentação ativa (fornecida por usuários do Parque à fauna local) e dos excrementos das aves. Todo este contexto, associado às águas calmas e de baixa circulação, reduz a capacidade de autodepuração e compromete a existência de peixes no lago.
porto de areia Relatos de antigos moradores do Tatuapé confirmam que, a exemplo de outros portos que se localizavam nas cercanias do bairro, existiu dentro da Chácara do Piqueri, um importante porto de areia – o porto de areia do Piqueri, que posteriormente foi adquirido pela família Matarazzo. Com a retificação do rio, a área ocupada pelo porto foi aterrada, constituindo o local onde hoje encontramos as quadras poliesportivas.
programa trilhas urbanas Os parques situados em áreas urbanas são considerados patrimônios ambientais, históricos e culturais, proporcionando ao seu público usuário um espaço geográfico propício para convivência social, lazer, prática de esportes, contemplação, educação ambiental e a possibilidade de coexistência do ambiente natural com o ambiente construído. Potencializando o aspecto pedagógico dos Parques Municipais, o Programa Trilhas Urbanas, vem desenvolvendo nestes espaços trilhas monitoradas como estratégia em educação ambiental, proporcionando aos participantes a oportunidade de uma melhor compreensão acerca do processo de antropismo (ação humana sobre o ambiente) e suas conexões espaço-tempo que resultaram nas transformações socioambientais contemporâneas. As trilhas interpretativas em Educação Ambiental, desenvolvidas pela equipe do Programa visam estimular a capacidade de observação e reflexão, viabilizando assim, a informação biológica, social, cultural, geográfica e histórica, a sensibilização e a conscientização socioambiental, propiciando ao cidadão a partir de uma nova leitura da realidade, repensar e rever sua relação com o meio ambiente como um todo.
Educação Ambiental nos parques municipais!
Trilhar
Vivenciar, conhecer, lembrar Observar, perceber o ambiente e suas interações
Apropriar-se
Criar movimento
Fazer e refazer a história Viver, viver a cidade
Trilhar, trilhar seus caminhos, seus parques
Trilhar, trilhas urbanas
tietê - 1930
No “Mappa Topographico” do Município de São Paulo, executado pela empresa Sara Brasil em 1930, podemos observar o traçado original do rio Tietê no trecho que compreende a área da Chácara Piqueri e do seu entorno, apresentando toda sua sinuosidade e uma baixa ocupação do solo.
tietê - 1954
No levantamento aerofotogramétrico de 1954, registrado pela Vasp, notamos que o rio já estava totalmente retificado constituindo-se em um canal a perder de vista e sem nenhum vestígio do seu traçado original, sua mata ciliar e de sua várzea.
chácara do Piqueri agradecimentos Sidney Ferreira Fátima Antunes Mário Frassi
SECRETARIA MUNICIPAL DO VERDE E DO MEIO AMBIENTE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CULTURA DE PAZ - UMAPAZ DIVISÃO TÉCNICA DE DIFUSÃO E PROJETOS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Coordenação do programa Trilhas Urbanas Virgínia T. V. Tristão
Coordenação de pesquisa e texto Julie Reiche
Participação técnica Karina M. Ono, Marcelo V. Almeida, Mayra M. Barboza, Verena Malone, Ronaldo M. Figueira, Graça Maria P. Ferreira
Revisão de texto Mônica Ribeiro e Virgínia T. V. Tristão
Ilustrações e Fotos Julie Reiche e Natan de Aquino
projeto gráfico Natan de Aquino Giuliano
coordenação de arte
créditos
Sílvia Glueck
Parque
Piqueri
A
B
1
2
sibipiruna
Caesalpinia peltophoroides
araucária
Araucaria augustifolia
Originária da Mata Atlântica, a Sibipiruna é uma árvore que pode viver mais de 100 anos. Normalmente alcança uma altura média de 10 metros quando adulta, podendo atingir excepcionalmente até 15 metros. A sua floração ocorre durante a primavera, quando flores amarelas e perfumadas dispostas em densos cachos cônicos, despontam acima da folhagem e atraem abelhas. É muito utilizada no paisagismo urbano em geral, sendo também indicada para projetos de reflorestamento pelo seu rápido crescimento e grande poder germinativo. Muitas vezes é confundida com o pau-brasil devido à semelhança entre as suas folhas.
De origem brasileira, a imponente araucária – também conhecida como pinheirodo-paraná - é uma pioneira, isto é, é uma árvore cuja proteção permite o crescimento das demais espécies ao seu redor. O fruto do pinheiro (o pinhão) é comestível e integra o folclore brasileiro, sendo bastante utilizado nas festas juninas do sul e sudeste. O pinhão também é essencial para a alimentação da fauna, principalmente no inverno. Por isso, é procurado pelos ratos-do-mato, cotias, pacas, capivaras e ouriços, além de muitas aves, como o papagaio-charão, a gralha-azul, a coleirinha, o canário-da-terra e o pintassilgo.
3
eritrina
Erytrina speciosa
A Eritrina (perde as com a p desta esp e apresen vermelho das de sui O format polinizaçã beija-flore mais bela desenvolv vegetand nas marg excelente plantio é ção de eco
a possui folhagem decídua folhas no inverno) e floresce planta sem folhas. As flores pécie lembram um candelabro ntam uma coloração em tons o. Popularmente, são chamainã, crista de galo e mulungu. to de suas flores facilita a ão, principalmente pelos es. Classificada como uma das as árvores brasileiras, a Eritrina ve-se em solos úmidos, do bem em terreno brejoso e gens de cursos d’água. Tem e efeito paisagístico, e seu recomendado na recuperaossistemas degradados.
árvores Aroreira–Mansa Schinus terebinthifolius
Magnólia branca Magnolia grandiflora
Eritrina
Erytrina speciosa
Pata de Vaca Bauhinia longifolia
Espatódea Spathodea campanulata
Flamboyant
Delonix regia
Bambu Bambusa vulgaris
Araucária
O Sabiá-laranjeira
Araucaria angustifolia
Falsa Seringueira
Muito frequente em área urbana, o sabiá-laranjeira é encontrado também no Parque do Piqueri. Possui um canto melodioso principalmente durante o período reprodutivo. Sua popularidade o tornou símbolo representativo da fauna ornitológica brasileira e Ave Nacional do Brasil (decreto federal). É muito comum encontrá-lo andando pelo chão capturando invertebrados, mas sua dieta consiste basicamente de frutos de pitangueiras (Eugenia uniflora), das figueiras-benjamim (Ficus microcarpa), das palmeiras como o jerivá (Syagrus romanzoffianus) e a seafórtia (Archontophoenix cunninghamiana) e das amoreiras (Morus nigra). Ele costuma visitar comedouros para comer frutas (mamão, banana, laranja) ofertadas pelo homem.
Ficus elastica
Flor de Abril
Dillenia indica
Paineira Ceiba speciosa
Mangueira Mangifera indica
Pau Ferro Caesalpinia férrea var. leiostachya
Figueira Bejamim Ficus benjamina
Jatobá
Hymenaea courbaril
Legenda
Sibipiruna
Caesalpina pluviosa var. peltophoroides
Jerivá Syagrus romanzoffiana
4
Lago
Aves
mangueira
Mangifera indica
jerivá
5
Syagrus romanzoffiana
Cooper / Caminhada / Trilhas Quadras
A mangueira é uma espécie exótica, originária do sul da Ásia e amplamente cultivada em regiões tropicais. Foi trazida para o Brasil pelos portugueses, por volta do século 18. É uma árvore de grande porte, com uma copa muito frondosa. As sementes, quando jogadas em solo fértil e bem irrigado, podem germinar com facilidade e originar novas árvores de crescimento rápido nos primeiros anos. Suas folhas são perenes, as flores são diminutas e seu perfume pode ser sentido de longe. Floresce de agosto a novembro e frutifica de novembro a fevereiro.
Playground
Espécie nativa da Mata Atlântica, o Jerivá, adapta-se com facilidade a diferentes climas e solos e, por esta razão, pode ser encontrado nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Esta palmeira também é conhecida como baba-de-boi, coco-catarro, coqueiro, coqueiro-jerivá, coquinho ou jeribá. Seus frutos quando maduros podem ser consumidos ao natural e servem de alimentos aos animais silvestres, entre eles, papagaios e periquitos. A planta é indicada na arborização de ruas, praças, parques, jardins públicos e na recuperação da vegetação em áreas degradadas.
Composteira
Sanitário
Parque
Piqueri próximo a ponte tatuapé
RIO TIETÊ Av. Rogér io
Alves de Toledo Av. Cond essa Eliza bete de R obian
Rua Tuiuti
o
Rua Pitangui
Rua Tuiuti, n.º515 - Tatuapé Fone/Fax: (11) 6196-2213 Funcionamento: 6h às 18h/6h às 19h (verão)