Deccs Skateboarding Magazine - Especial Documentário - N01 - Revista Skate

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EM 2020 COMEÇOU A

JORNADA DA VALS... DA EM 2020 COMEÇOU A JORNADA DA VALS...

[02] - DECCS MAGAZINE VALS FINGERSHOP

Em 2020, começou a jornada da VALS... uma fingershop com propostas e ações diferentes das habituais; rompemos hábitos desde então e mudamos o jogo nesses 3 anos.

Durante todo esse tempo, eu encontrei ainda mais a essência da VALS, assim como os seus propósitos e a forma como quero que a marca seja vista. Se fez necessário um ajuste após esses anos para que possamos expressar com mais clareza nossa individualidade e DNA.

"Valentina Corrêa, fundadora e dona da VALS."

Mantemos o preto e o branco como cores da marca, cores clássicas, mas ao mesmo tempo modernas e versáteis. Mas agora também temos a nossa versão colors, onde os nossos elementos estarão muito bem representados.

Vocês que já nos acompanham sabem da importância do Smile (felicidade) e do diamante (resiliência) aqui na VALS. Representados na logo colors pelo amarelo e azul, ao lado dessas cores temos também o vermelho e o verde, que simbolizam nossos dois novos elementos: hidrante (vermelho) e câmera vx (verde).

O hidrante representa todos os obstáculos que devemos pular na vida para seguirmos nosso caminho. Já a câmera vx para enaltecer os registros dessa jornada e manter nossa história.

Com o preto e branco sendo cores oficiais da marca e com a logo colors, passamos então uma ideia de marca séria, mas que preza pela diversão e felicidade dos nossos amigos e clientes.

Formalizamos essa mudança de logo com o nosso novo drop, onde foram feitos 10 gráficos novos para os decks em maple na medida 34x96mm, um tamanho ideal para aplicar as suas manobras! Com aplicação gráfica em heat transfer, igual aos skates profissionais. Adicionamos dois diferenciais em nossa experiência, agora a tape inclusa nos decks é uma tape com nossa logo gravada a laser! Assim como um upgrade nas cartelas de adesivos que agora são metalizadas.

DECCS MAGAZINE - [03]

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indiceEditorial
[04] - DECCS MAGAZINE

A REVISTA DECCS MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO SEMANAL DCS

JOSE

CAPA:

EDITORIAL

DIREÇÃO: DIPAIVA

REVISÃO: DECCS MAGAZINE

EDIÇÃO: ESPECIAL DOCUMENTARIO N01

REDAÇÃO: DECCSMAGAZINE

CORREÇÃO: DECCS MAGAZINE

ANUNCIE: DECCSMAGAZINE@GMAIL.COM

ASSINE: WWW.SHOP.DECCSMAGAZINE.COM.BR

INDICE CAPA

Documentário: Solo Hazlo

Skatista: Filipe Moura

LANÇAMENTO: 05/08/2023

EDIÇÃO: ESPECIAL DOCUMENTÁRIO N01

Manobra: F/S FLIP

Acompanhe a entrevista

Agradecimentos e Novidades

Salve!! Meu nome é Andre Paiva satisfação total. A edição Especial DOCUMENTARIO N01 é um marco no skate nacional e internacional. Lançada em 5 de agosto de 2023, celebra a cultura do skate com estilo e gratidão aos envolvidos. Com matérias exclusivas e imagens impactantes, retrata talento, eventos emocionantes e paisagens urbanas. É uma imersão na paixão dos skatistas e uma celebração da comunidade do skate. Com design moderno e narrativa cativante, é leitura imperdível para entusiastas e curiosos. Uma pérola que marca o coração dos leitores, reafirmando o skate como arte e movimento que inspira gerações.

SOLO HAZLO: 10-17 ABERTURA: ANUNCIANTE - VALS FINGERSHOP: 2-3 IND & EDIT: REVISTA IMPRESSA - JOSE DAVID: 04-05 FLOW/AM: WILGLYSON GUIGUI: 06 FLOW/AM: ELIVELTON PRADO: 07 FLOW/MATÉRIA: JUNIOR MENDES "LAPADO": 08 FLOW/INICIANTE: LEONARDO FREITAS: 09 FLOW/AM: THIAGO MATEOTTA: 18 FLOW/AM: VICTOR FALCÃO: 19 FLOW/INICIANTE: DEULER CRISTIANO: 20 FLOW/INICIANTE: LEONARDO LUIZ: 21 FLOW/INICIANTE: PEDRO UNGARO: 22 FLOW/INICIANTE: GABRIEL ANDRADE: 23 FLOW/GIRL: ISABELLE DOMINGOS: 24 FLOW/GIRL: MICA CAMARÃO: 25 FLOW/MASTER: MAURÍCIO TIM: 26 FLOW/MASTER: JAHNIAO GRILADO: 27 FLOW/MORIM: JOÃO TISCHER: 28 FLOW/MIRIM: MIGUEL FRIVOLI: 29 FLOW/INICIANTE: WESLEY MORAIS: 30 FLOW/INICIANTE: MARCELLO AUGUSTO: 31 CONTRA CAPA: SOLO HAZLO: 32 WWW.SHOP.DECCSMAGAZINE.COM.BR DIPAIVA DECCS MAGAZINE - [05] MAGAZINE @josedavidskt
Corre lá Pag: 10-17 DAVID

WILGLYSON GUIGUI

30 ANOS, 18 ANOS DE SKATE, IPATINGA – (MG) / @GUIGUI_BDR

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Sempre fui fã de todo tipo de esporte radical, aos 12 anos de idade fui para BH de férias e meu primo tinha um skate velho, no mesmo dia eu já me joguei na mini ramp e machuquei o joelho. Passei as férias machucado e senti como obrigação ficar bom no skate como forma de superação! Sempre aprendemos com os tombos!

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista amador?

A maior dificuldade foi o preconceito da minha família contra o skate. Escolher viver de skate no interior de Minas é algo como acreditar no impossível, e só para contrariar, hoje estou dando entrevista para revista e sou exemplo no lugar de onde eu venho!

Como você concilia a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

Meu trabalho é andar de skate e fazer música, minha filha é sustentada com dinheiro do skate e da música, automaticamente minha responsabilidade é o skate, é a rua!

Quais são as suas principais fontes de inspiração no mundo do skate?

O skate salvou minha vida, da minha geração no bairro, eu sou o único que não virou bandido graças ao skate, se o skate não entra na minha vida, talvez eu nem estaria aqui hoje!

Quais foram os momentos mais marcantes da sua trajetória como skatista amador até agora?

Foi um campeonato em João Monlevade - MG, eu e os amigos da minha crew, ninguém tinha dinheiro nem da passagem de volta para nossa cidade, nem para alimentação e a única forma de ganhar dinheiro era ganhando o campeonato. Nossa carta na manga era meu aliado Pedro Augusto, que sempre foi sinistro em cima do skate e no aquecimento ele passou mal, nisso ficamos preocupados de como iríamos comer e voltar para nossa cidade, foi quando eu acertei a linha toda e consegui ficar em primeiro lugar no amador, daí já comemos na pizzaria mais cara da cidade e conseguimos chegar em casa sem causar preocupações nas nossas famílias! Como você lida com o medo e os desafios que surgem ao tentar manobras mais difíceis?

Eu não vejo manobras difíceis como desafio, até porque manobras todo mundo manda, o difícil é ser o skate de verdade sem copiar ninguém! Eu acredito que não existe manobra impossível, com fé e dedicação, demore o tempo que for eu sempre vou conseguir voltar qualquer manobra que eu por na cabeça!

Quais são as principais habilidades que você busca desenvolver no skate e como você trabalha para aprimorá-las?

Eu foco em andar diferente das pessoas que eu conheço, se todo mundo tá descendo o corrimão, eu vou tentar subir, e para aprimorá-las eu só penso que amanhã eu sempre tenho que ser melhor do que fui hoje e não tenho mais tempo para desistir!

Como é a relação com outros skatistas amadores e profissionais na sua comunidade?

Na minha cidade nunca teve skatista profissional, eu sempre tento ajudar os locais com o que posso, passar um pouco do meu conhecimento pra eles e mostrar que o skate salva vidas, vai além de categoria, ou competição, em cima do skate todo mundo é igual! Ninguém é mais que ninguém, absolutamente!

Quais são as principais competições ou eventos de skate que você participou ou gostaria de participar?

O mais foda que eu já participei foi um campeonato da Etnies em Amsterdam que eu ganhei e abriu muitas portas pra mim, e o que eu gostaria de participar é o Dime Challenge da Thrasher!

Quais conselhos você daria para aqueles que estão começando sua jornada como skatistas amadores?

Faça por amor, respeite quem veio primeiro e entenda que skate é arte e estilo de vida. E a rua sabe quem é de verdade!

Qual é o seu maior sonho ou objetivo como skatista amador?

Ser espelho pra galera mais nova da minha área, e mostrar pra essa galera que viver do que ama é melhor do que viver pro dinheiro, não tem dinheiro que pague as viagens, as amizades e as vivências que só o mundo do skate pode proporcionar!

Por fim, deixe uma mensagem final para os skatistas amadores e aproveite para expressar seus agradecimentos.

A mensagem pros skatistas é fazer sua mala e se jogar nos picos, filmar com sua crew, conhecer os picos clássicos como o Vale do Anhangabaú, Macba. Isso era impossível pra galera mais old e o que fica são as lembranças e as amizades, a rua não é Instagram! Escutem meu álbum no Spotify "Vida De Rock" haha. E só tenho a agradecer a vocês pelo convite e ao Takim, que abriu a primeira skateshop da minha cidade que hoje é a mais antiga de Minas Gerais ainda viva (Kim e Kris Street Wear), ele faleceu há 2 anos atrás e foi a primeira pessoa a acreditar no meu potencial e sempre me criou como filho! Com certeza ele tá feliz de eu ter chegado até aqui, e também grande agradecimento ao Alex Varas que sempre foi inspiração pra mim no skate e hoje é meu patrocinador (Skateboard Livre) e tá sempre acreditando e me ajudando no meu corre além de profissionalismo, agradeço também meu irmão Pedro Augusto por me ensinar o caminho no skate e sempre me buscar no hospital, agradeço ao Arthur pelas aulas de rua, e dedico essa entrevista à minha mãe que fez mais do que podia e acho que hoje ela deve estar com orgulho por eu estar fazendo parte dessa revista!! Fronteira Skate Family, R.I.P Takim, Ulisses Negão, Mendingo, Naldin, Manel, Tayrone, Nego Vila! Obrigado!

FLOW am FLOW/AM
FOTOGRÁFO: ALEX VARAS - @ALEXVARAAS MANOBRA: NOLLIE FS 180º
[06] - DECCS MAGAZINE

ELIVELTON PRADO

31 ANOS, 13 ANOS DE SKATE, UMUARAMA – (PR) / @ELIVELTON_PRADO

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Meu primeiro contato com skate foi em 1996, quando me mudei de Umuarama para Curitiba, com apenas 4 anos de idade. Porém, não continuei praticando naquela época. Quando tinha 14 anos, tive outro contato com o skate, mas foi apenas uma fase. Foi aos 18 anos, em 2010, que montei meu primeiro skate e nunca mais parei. Um dos motivos que me levaram a começar a praticar foi meu amigo Leo (Leonardo Peicho). Eu fui na loja só para comprar um parafuso de base para o skate dele, mas acabei comprando um skate também.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista amador?

As principais dificuldades que enfrentei no início da minha carreira como skatista amador foram a falta de peças e materiais, algo comum para muitos iniciantes.

Como você concilia a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

Para mim, o skate é mais do que um hobby, é minha vida e também minha fonte de renda. Tenho minha própria marca de skate, chamada Resistencia Skate, além de dar aulas particulares de skate e trabalhar como narrador em campeonatos. Atualmente, estou no 2º ano de educação física, conciliando meus estudos com a paixão pelo skate. Quais são as suas principais fontes de inspiração no mundo do skate?

Minhas principais fontes de inspiração no mundo do skate sempre foram os amigos que conheci através desse esporte. Além disso, meus alunos também me inspiram, a cada manobra que eles aprendem, sinto mais motivação para ensiná-los e melhorar minhas habilidades também.

Quais foram os momentos mais marcantes da sua trajetória como skatista amador até agora?

Narrar o campeonato brasileiro em 2022, meu primeiro 360 flip, o primeiro blunt em uma mini rampa e levar um dos meus alunos para competir no campeonato brasileiro na Bahia foram alguns dos momentos mais marcantes da minha trajetória como skatista amador. Como você lida com o medo e os desafios que surgem ao tentar manobras mais difíceis?

Sempre respiro e me concentro ao máximo para enfrentar o medo e superar os desafios ao tentar manobras mais difíceis.

Quais são as principais habilidades que você busca desenvolver no skate e como você trabalha para aprimorá-las?

Busco desenvolver a longevidade no skate, pois quero andar de skate até o fim da vida. Para isso, cuido muito do meu corpo e da minha mente, buscando sempre aprimorar minhas habilidades.

Como é a relação com outros skatistas amadores e profissionais na sua comunidade?

Minha relação com os outros skatistas é muito boa, formando uma grande família na comunidade skate.

Quais são as principais competições ou eventos de skate que você participou ou gostaria de participar?

Já participei de vários eventos, como Drop Pro 2014, STU em Floripa, brasileiro amador na Bahia e também em Cascavel, onde tive o prazer de narrar. Gostaria de participar de mais eventos e competições no futuro.

Quais conselhos você daria para aqueles que estão começando sua jornada como skatistas amadores?

Meus conselhos para aqueles que estão começando sua jornada como skatistas amadores são: saiam de suas cidades, filmem suas vídeo partes, participem de eventos e, o mais importante de tudo, andem de skate por amor e divirtam-se!

Qual é o seu maior sonho ou objetivo como skatista amador?

Meu maior sonho e objetivo como skatista amador é poder viver através do skate pelo resto da minha vida.

Por fim, deixe uma mensagem final para os skatistas amadores e aproveite para expressar seus agradecimentos.

Queria agradecer à família Resistenciaaaaa e também a todos os amigos que o skate me apresentou. Skate é vida! Para os skatistas amadores, sigam seu coração, divirtam-se e busquem sempre evoluir no skate. É uma jornada incrível!

FOTÓGRAFO: HEITOR MAGALHAES

MANOBRA: MILLER FLIP

FLOW AM FLOW/AM
DECCS MAGAZINE - [07]

JUNIOR MENDES "LAPADO" - IMPULSIONANDO O SKATE EM BARCARENA

CONHEÇA A HISTÓRIA DO IDEALIZADOR E ORGANIZADOR DE EVENTOS QUE TRANSFORMOU A CENA DO SKATE NA CIDADE

MATÉRIA

FOTÓGRAFO MTÉRI: EDUARDO SANTANA

TEXTO: JÚNIOR LAPADO - @DJJRLAPADOOFICIAL

Nascido

em Belém do Pará, minha jornada no skate começou nos idos da década de 90, especificamente em 93/94, pelas ruas da minha cidade natal. Porém, foi nos anos 2000 que decidi me mudar para a vibrante cidade de Barcarena, localizada a uma hora de barco da capital. Foi lá, com o valioso auxílio do amigo Dudu Sardo, o presidente fundador da primeira Associação de Skate no Pará, que conquistamos o nosso sonho: uma pista de skate, fruto de uma árdua e empolgante batalha em 2001.

Em 2013, alçando novos voos, fundei a ASBARC, a Associação dos Skatistas de Barcarena. Foi um marco, permitindo a revitalização e aprimoramentos na pista de skate. Desde então, nossa associação tem sido berço de diversos projetos empolgantes, como oficinas de skate, escolinha especializada e campeonatos amadores. Foram muitas vitórias e conquistas ao longo do tempo em que estive à frente dessa associação querida.

Embora tenha me afastado da diretoria por um período, jamais consegui ficar inerte. Meu espírito sempre inquieto e comprometido com o skate me levou a buscar parcerias na capital. No ano passado, estabeleci uma valiosa colaboração com a Federação Paraense de Skate, o que nos permitiu realizar com sucesso a quarta edição do Verão Radical em 2022. E agora, em 2023, tivemos a felicidade de repetir o feito no último domingo, dia 30/07, com o quinto Verão Radical, marcando a terceira etapa do prestigiado Circuito Paraense de Skate. Essa edição contou ainda com uma emocionante homenagem ao saudoso amigo Menandro Comesanha, carinhosamente apelidado de "Chato", cuja partida ocorreu em 15/07/2020.

Minha gratidão ao skate é imensurável, pois ele não apenas moldou minha trajetória, mas também cultivou em mim valores fundamentais, como a persistência, coragem, amizade e respeito.

E assim, finalizo essa história com a sábia frase do meu amigo Dudu Sardo: "Ninguém faz nada sozinho". Pois, sem dúvidas, cada conquista e evolução no mundo do skate só foram possíveis graças à força da união e da paixão compartilhada por esse esporte desafiador e apaixonante.

DECCS MAGAZINE - [08]
JÚNIOR LAPADO INSTAGRAM: @DJJRLAPADOOFICIAL

FLOW/INICIANTE

LEONARDO FREITAS

13 ANOS, 2 ANO DE SKATE, JAGUARIAÍVA _ (PR) / @LEOZINSKT8

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Minha jornada no mundo do skate começou de maneira inesperada quando minha irmã começou a praticar. Curioso, fui acompanhá-la na pista, e a magia do skate me envolveu instantaneamente. A liberdade de deslizar sobre quatro rodas, a adrenalina dos rolês, e a camaradagem entre skatistas me motivaram a embarcar nessa aventura radical.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista iniciante?

No começo, minha maior dificuldade foi não ter meu próprio skate. Ressignado a emprestar dos outros, meu tempo de treino era limitado. Mas ao invés de me deixar abater, usei essa limitação como combustível para buscar meu próprio equipamento e me dedicar cada vez mais ao skate.

Como você lida com a frustração e os desafios que surgem ao aprender novas manobras?

Frustração é apenas mais uma rampa que precisamos superar no mundo do skate. Encaro os desafios com a mentalidade de um verdadeiro skatista: quedas e falhas fazem parte da jornada. Conto com o apoio inestimável dos meus amigos, que sempre me incentivam a persistir e me dão dicas valiosas para aprimorar as manobras.

Quais são as suas fontes de inspiração no mundo do skate e como elas influenciam a sua prática?

O mundo do skate é repleto de ícones que transcendem as pistas. Meus maiores inspiradores são meus amigos skatistas, cuja paixão pelo esporte é contagiante. A forma como eles desafiam os limites, buscam a inovação e se divertem incondicionalmente com o skate me impulsiona a evoluir e encontrar minha própria essência no esporte.

Quais foram os momentos mais gratificantes da sua trajetória como skatista iniciante até agora?

A trajetória como skatista iniciante tem sido emocionante. Conhecer novas pessoas, explorar cidades através do skate e superar meus próprios limites são experiências que valorizo profundamente. Um dos momentos mais gratificantes foi quando conquistei meu primeiro patrocínio da @thewild.company, um marco que me mostrou que meus esforços estavam sendo reconhecidos.

Como você organiza o seu tempo e concilia a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

A vida de skatista exige equilíbrio, e encontrar tempo para aprimorar minhas habilidades é fundamental. Estabeleci uma rotina eficiente: dedico o período da tarde aos estudos e responsabilidades e, à noite, reservo um espaço sagrado para o skate. Esse comprometimento me permite conciliar as paixões da minha vida.

Quais são os seus principais objetivos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meu maior objetivo é conquistar o status profissional no skate. Para alcançá-lo, mantenho uma dedicação implacável. Treino todos os dias, focando em aprimorar manobras e ampliar meu repertório. Também busco participar de competições locais e regionais para ganhar visibilidade e me testar em um cenário competitivo.

Quais são as habilidades ou manobras que você está focando em aprender e como você está se preparando para isso?

No momento, estou obcecado em dominar a manobra Bs 50-50, passando para feeble reto e descendo com maestria. Para isso, passo horas praticando incansavelmente com a ajuda de meus amigos, que compartilham suas técnicas e sabedoria. Tenho certeza de que logo conseguirei acertar essa manobra desafiadora.

Como é a relação com outros skatistas iniciantes na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e trocar experiências?

A comunidade de skatistas iniciantes é uma verdadeira família. Nos apoiamos mutuamente, celebramos as conquistas e aprendemos juntos. Trocamos experiências e conhecimentos, formando uma rede de apoio que impulsiona cada um a melhorar. Essa camaradagem é o que torna o mundo do skate ainda mais especial.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para os skatistas iniciantes que estão trilhando seu caminho no skate. Aos skatistas iniciantes que estão trilhando seu caminho, quero dizer que o skate é mais que um esporte, é uma jornada de autodescoberta, superação e amizade. Acreditem em si mesmos, nunca desistam e divirtam-se em cada passo dessa trajetória. Agradeço a todos que compartilham essa paixão comigo e tornam o skate uma experiência inesquecível. Vamos continuar evoluindo juntos, sempre com o coração nas rodas!

FOTÓGRAFO: JÚLIO - @JULIOBECK

MANOBRA: FLIP

FLOW iniciante
DECCS MAGAZINE - [09] INSTAGRAM: @DIEGORACHADEL

Como surgiu a ideia de fazer a SkateTrip para a Argentina e transformá-la em um documentário?

A ideia da SkateTrip para a Argentina surgiu após uma intensa sessão de skate, onde eu (Filipe) e o Neto definimos uma meta ousada: conhecer outro país e mergulhar em uma nova cultura através do skate. Sentimos que essa viagem tinha um significado especial e único, algo que nunca havíamos experimentado antes. Por isso, decidimos que essa jornada extraordinária merecia ser registrada em um documentário, de forma a transmitir toda a magia e importância do skate em nossas vidas.

Por que escolheram um país da América do Sul em vez de uma viagem internacional mais distante para a prática de skate?

Optamos por um país da América do Sul por razões financeiras, tornando a viagem mais viável e acessível para nós aqui no Brasil. Além disso, Buenos Aires nos chamou a atenção por ser uma cidade com fortes influências europeias e repleta de picos skatáveis incríveis. Encontramos na capital argentina uma mistura fascinante de arquitetura e cultura que nos instigava a explorar novas possibilidades com o skate, enquanto vivíamos uma experiência enriquecedora em solo sul-americano.

Quais foram os principais desafios que enfrentaram durante a viagem e a produção do documentário?

Durante a viagem e a produção do documentário, um dos principais desafios foi encontrar skatistas com a mesma visão e paixão pelo skate, que estivessem dispostos a somar no projeto. Além disso, tínhamos a missão de transmitir nossa ideia e identidade de forma autêntica e significativa no documentário, algo que nos exigiu criatividade e dedicação para capturar cada momento de maneira especial.

Durante a SkateTrip, compartilhem uma história especial que destaque a importância das novas amizades feitas nessa jornada.

Uma das histórias que nos marcou profundamente foi o momento em que, antes da viagem, fizemos abridores de garrafa com shapes usados que seriam descartados. Durante a SkateTrip, onde quer que fôssemos - na rua, na balada, no metrô ou na pista de skate -, tentávamos vendêlos para ajudar com nossa alimentação durante a viagem.

O que aconteceu foi extraordinário: todas as pessoas para as quais explicamos o motivo da venda e compartilhamos um pouco sobre o objetivo do documentário ficaram surpresas e extremamente solícitas. A comunidade de skatistas e os moradores de Buenos Aires nos apoiaram com entusiasmo, o que reforçou ainda mais a importância das conexões humanas que o skate é capaz de criar. Essa experiência nos ensinou que, independentemente das diferenças culturais, quando vivemos com paixão e autenticidade, a amizade genuína surge como uma língua

DOCUMENTÁRIO

SOLO HAZLO

FILIPE 31 ANOS - @FLIPINSTA - TRÊS CORAÇÕES-MG

VITOR 24 ANOS - @VITOR_TAVRRS - VARGINHA-MG

NETO 24 ANOS - @_NETOJAYME_ - EXTREMA-MG

[10] - DECCS
MAGAZINE
CAPA -Solo Hazlo
SKATISTA: FILIPE MOURA - @FLIPINSTA_ FOTÓGRAFO: VITOR TAVARES - @VITOR_TAVARRS PICO : PORTO MADERO, BUENOS AIRES MANOBRA : ROCK TO FAKE

SOLO HAZLO

universal, capaz de conectar corações e mentes.

Como foi a colaboração do Vitor na concepção do documentário? Quais ideias ele trouxe para o projeto?

A colaboração do Vitor, também conhecido como Vitinho, foi absolutamente essencial para o sucesso do projeto. Além de contribuir com suas habilidades em skate, motivando a todos durante as sessões, ele também possuía uma visão cenográfica que se alinhava perfeitamente com nossa proposta para o documentário.

Vitinho capturou imagens de qualidade excepcional e tirou diversas fotos que poderiam facilmente se tornar verdadeiras obras de arte. Além disso, a atmosfera colaborativa que estabelecemos durante a viagem permitiu que todos filmassem uns aos outros, o que acabou trazendo uma riqueza ainda maior à narrativa do documentário. Acreditamos que essa sinergia e coletividade foram fatores determinantes para o sucesso do projeto.

O documentário mostra a perspectiva de skatistas de outros países, como Venezuela e Uruguai. O que vocês aprenderam com essas experiências culturais diferentes?

Nossa SkateTrip pela Argentina nos proporcionou a oportunidade de conhecer skatistas de outros países, como Venezuela e Uruguai. Durante esses encontros, aprendemos que, apesar das diferenças culturais, nós, sul-americanos, compartilhamos um vínculo especial de receptividade e união. Estabelecemos muitas amizades e, mesmo sem falar a mesma língua em alguns casos, nos entendíamos perfeitamente através do skate e de nossas paixões compartilhadas.

Essa experiência nos mostrou que, quando vivemos com o coração aberto e genuinamente amamos o que fazemos, o sentimento de camaradagem transcende as barreiras culturais. Essa união e conexão entre skatistas de diferentes países nos inspirou a valorizar ainda mais as relações humanas e a encontrar força em nossa comunidade global de skatistas.

Como a SkateTrip influenciou ou mudou a perspectiva de vocês em relação ao skate e às viagens?

A SkateTrip foi uma experiência transformadora que mudou completamente nossa perspectiva em relação ao skate e às viagens. Através dessa jornada, percebemos que tudo o que precisamos para alcançar nossos sonhos está ao nosso alcance, basta ter coragem para correr atrás e persistir incansavelmente.

A viagem nos mostrou que o skate é uma poderosa ferramenta para conectar pessoas, culturas e lugares, e que cada sessão é uma oportunidade de vivenciar momentos únicos e inesquecíveis. Além disso, aprendemos a valorizar cada aspecto das viagens, desde a exploração de novos picos até as conexões humanas que criamos ao longo do caminho. A SkateTrip nos ensinou que, ao seguirmos nossas paixões, podemos descobrir um mundo de possibilidades e alcançar nossos objetivos, não importa o quão desafiador possa parecer.

Compartilhem um momento emocionante ou memorável vivenciado durante a SkateTrip. Um dos momentos mais emocionantes que vivenciamos durante a SkateTrip aconteceu na última noite da viagem. Nós três estávamos sem dinheiro e decidimos vender os últimos abridores de garrafa que havíamos feito com shapes usados, como mencionamos anteriormente.

Quando os skatistas locais da Plaza Houssay, ao saberem que era o nosso último dia, organizaram uma comovente confraternização para celebrar nossa passagem e a

DECCS MAGAZINE - [11]

realização do documentário. Com determinação e amor pelo skate, vendemos todos os abridores e comemoramos comprando várias caixas de vinho, virando a noite em meio a risadas, amizade e gratidão.

Esse momento nos mostrou que, mesmo diante das adversidades, o skate nos une como uma grande família e que as conexões que criamos durante essa viagem serão eternamente especiais em nossos corações.

Como foi a experiência de viver por 20 dias na casa do Pedrão e como ele contribuiu para o documentário?

A experiência de viver na casa do Pedrão foi incrível e enriquecedora em todos os aspectos. Pedrão é um verdadeiro amigo, com um coração generoso e acolhedor, que fez questão de nos acompanhar em todas as nossas jornadas pela cidade. Ele se tornou um guia local e nos apresentou os melhores picos de skate, além de nos ensinar sobre a cultura e os costumes dos argentinos.

Sua contribuição para o documentário foi inestimável, pois sua presença e amizade trouxeram ainda mais autenticidade e profundidade à nossa narrativa. Pedrão nos ajudou a compreender a essência do skate em Buenos Aires e a conectála com nossa própria jornada de skate e autoconhecimento. Sem sua parceria e apoio, a SkateTrip não teria sido a mesma.

O que mais os surpreendeu durante a viagem em relação à cena do skate em Buenos Aires?

Durante a viagem, ficamos imensamente surpresos ao perceber o quanto o skate brasileiro é admirado e respeitado em Buenos Aires. A receptividade calorosa que recebemos dos skatistas locais e da comunidade em geral foi emocionante. Descobrimos que, mesmo em terras estrangeiras, a paixão e a essência do skate transcendem fronteiras, unindo pessoas de diferentes origens em uma só comunidade.

Além disso, nos impressionamos com a abundância de picos perfeitos para andar em Buenos Aires. A cidade possui uma arquitetura única e diversificada que oferece inúmeras possibilidades para a prática do skate. Essa experiência nos ensinou que, independentemente do lugar, o skate é uma linguagem universal que nos conecta através da paixão compartilhada pelo esporte.

Vocês mencionaram a importância de manter a essência e passá-la para as novas gerações. Como a CriaClips contribui para isso?

A CriaClips busca transmitir uma visão única do skate, além das manobras e habilidades técnicas. Para nós, o skate é mais do que apenas um esporte; é um estilo de vida que envolve verdadeiras amizades, conexões humanas e uma abordagem autêntica à vida. Através da CriaClips, buscamos inspirar as novas gerações de skatistas a entenderem que o skate é uma jornada de autodescoberta e crescimento pessoal.

Nosso objetivo é mostrar que, ao andar de skate, não se trata apenas de evoluir nas manobras, mas também de ter uma conduta positiva, respeitar os outros e fortalecer a comunidade. O skate nos ensina a ser persistentes e a perseverar em nossos objetivos, independentemente das dificuldades que possam surgir. Queremos mostrar que o skate pode ser uma ferramenta poderosa para a autoconfiança, o autodesenvolvimento e para buscar a felicidade genuína, mesmo quando não vivemos exclusivamente do skate.

Qual é a mensagem central que vocês querem transmitir com o documentário? O que esperam que as pessoas extraiam dessa experiência?

A mensagem central que queremos transmitir com o documentário é a importância de acreditar em nossos sonhos e objetivos, e persistir incansavelmente para alcançálos. A SkateTrip Argentina foi uma jornada transformadora

SOLO

[12] - DECCS MAGAZINE CAPA -Solo Hazlo

HAZLO

para nós, e esperamos que as pessoas que assistirem ao documentário se sintam inspiradas a também buscar seus próprios objetivos e desafios.

Queremos que as pessoas percebam que, independentemente de onde viemos ou das dificuldades que possamos enfrentar, o skate pode ser uma poderosa ferramenta para nos conectar com nossas paixões, vencer obstáculos e encontrar a verdadeira realização em nossas vidas.

Como vocês equilibram o amor pelo skate e a dedicação ao trabalho e outros compromissos?

Encontrar o equilíbrio entre o amor pelo skate e nossos outros compromissos nem sempre é fácil, mas é uma questão de prioridades e determinação. O skate é uma paixão que nos energiza e nos motiva, por isso, buscamos integrá-lo em nossas vidas da melhor maneira possível.

O trabalho e outras obrigações são importantes, pois nos proporcionam a estabilidade financeira e a oportunidade de crescer em outras áreas. No entanto, nunca deixamos de priorizar o tempo para o skate e para estar com amigos que compartilham a mesma paixão. Ao encontrarmos esse equilíbrio, percebemos que somos mais produtivos, criativos e felizes em todas as esferas de nossas vidas.

Durante a SkateTrip, houve algum momento desafiador em que pensaram em desistir do documentário ou da viagem? Como superaram isso? Sim, enfrentamos um momento especialmente desafiador durante a primeira semana da viagem. Recebemos uma notícia muito triste sobre a avó do Neto, que havia falecido. Estávamos em outro país e a possibilidade de voltar para casa não era simples.

Foi um momento extremamente difícil para todos nós, mas, ao mesmo tempo, essa situação nos uniu ainda mais como amigos e fortaleceu nossa determinação em continuar com a viagem e o documentário. Oferecemos total apoio ao Neto, e essa experiência nos ensinou a valorizar ainda mais as pessoas que nos apoiam e acreditam em nossos objetivos.

O sentimento de tristeza que experimentamos foi transformado em motivação para realizar o documentário em memória da avó do Neto, que foi uma das principais incentivadoras da viagem. Essa experiência nos mostrou que, mesmo diante de desafios e obstáculos, a união e o apoio mútuo podem nos ajudar a superar qualquer adversidade. Como a viagem pela Argentina influenciou suas perspectivas sobre a cultura do skate na América do Sul em comparação com outras regiões do mundo?

Nossa viagem pela Argentina nos permitiu vivenciar em primeira mão a riqueza da cultura do skate na América do Sul. Descobrimos que, apesar das diferenças culturais, o skate é uma linguagem universal que conecta skatistas em todo o mundo. Essa experiência nos ensinou a valorizar ainda mais a diversidade e a riqueza de perspectivas que o skate traz consigo.

Ao conhecer skatistas de outros países sul-americanos, como Venezuela e Uruguai, percebemos que compartilhamos valores e paixões comuns que transcendem as fronteiras. Essa jornada nos inspirou a continuar promovendo essa conexão entre culturas através do skate, e nos mostrou que, ao compartilharmos nossas experiências e valores, podemos enriquecer ainda mais nossa comunidade global de skatistas.

Quais são os próximos projetos individuais ou em equipe relacionados ao skate ou ao audiovisual que vocês têm em mente?

SKATISTA: FILIPE MOURA - @FLIPINSTA_ FOTÓGRAFO: VITOR TAVARES - @VITOR_TAVARRS

PICO : PORTO MADERO, BUENOS AIRES MANOBRA : BS BOARDSLIDE

Nosso próximo projeto será uma web série com episódios individuais, destacando skatistas que vivem no Brasil e em outros países. A ideia é mostrar diferentes perspectivas e histórias de vida relacionadas ao skate, destacando o que cada um de nós tem de único e especial para contribuir

DECCS MAGAZINE - [13]

para a cultura do skate. Queremos mostrar a diversidade e a riqueza de experiências que o skate proporciona em diferentes lugares do mundo, destacando as particularidades de cada skatista e sua trajetória pessoal.

Além disso, estamos planejando expandir a SkateTrip para outras cidades e países da América do Sul. Queremos continuar explorando novos horizontes, conectando-nos com outras culturas e comunidades skatistas, e trazendo ainda mais visibilidade para as ricas experiências que o skate proporciona.

Vocês enfrentaram desafios financeiros para realizar a viagem. Como lidaram com isso e o que aprenderam com a experiência?

Lidar com os desafios financeiros foi, sem dúvida, uma parte importante da nossa jornada. Para tornar a viagem possível, fizemos um planejamento cuidadoso e contamos com o apoio e a colaboração mútua entre nós. Tivemos que administrar nossos recursos de maneira consciente, estabelecendo um limite diário para os gastos e priorizando o essencial.

Essa experiência nos ensinou a valorizar ainda mais as oportunidades e a importância de trabalhar com persistência para alcançar nossos objetivos. Aprendemos a valorizar cada momento e a aproveitar ao máximo cada experiência, independentemente dos desafios financeiros que pudéssemos enfrentar.

Como vocês veem o cenário do skate na América do Sul, e quais são os desafios e oportunidades para o desenvolvimento da cena local?

Vemos o cenário do skate na América do Sul como vibrante e promissor. A região possui uma cena skatista rica e diversificada, com comunidades apaixonadas e talentosas que contribuem para o crescimento do esporte e da cultura do skate.

Um dos principais desafios que enfrentamos é a falta de investimento e apoio governamental para o skate, que muitas vezes é considerado apenas como uma atividade de lazer, e não como um esporte legítimo. No entanto, vemos isso como uma oportunidade para conscientizar e sensibilizar sobre os benefícios do skate e seu potencial de impacto positivo na sociedade.

Através de projetos como o nosso documentário e a SkateTrip, acreditamos que podemos continuar promovendo o skate como uma forma de expressão cultural e esportiva, conectando diferentes comunidades e criando uma rede sólida de skatistas sul-americanos.

Compartilhem alguma história inspiradora de skatistas que conheceram durante a SkateTrip. Durante a SkateTrip, conhecemos muitos skatistas inspiradores, mas uma história que nos marcou profundamente foi a de alguns skatistas da Venezuela e do Uruguai.

Esses skatistas vieram de países com governos ditatoriais e condições adversas para a prática do skate. No entanto, apesar dos desafios e dificuldades que enfrentaram em suas terras natais, eles encontraram uma nova vida e oportunidades para se dedicar ao skate em Buenos Aires.

Suas histórias de perseverança e determinação nos mostraram a importância de valorizar e aproveitar ao máximo as oportunidades que temos. Esses skatistas

SKATISTA: FILIPE MOURA - @FLIPINSTA_

FOTÓGRAFO: VITOR TAVARES - @VITOR_TAVARRS

[14] - DECCS MAGAZINE CAPA -Solo Hazlo
SOLO HAZLO
PICO : PORTO MADERO, BUENOS AIRES MANOBRA : ROCK TO FAKE

nos inspiraram a nunca desistir de nossos sonhos, independentemente das adversidades que possamos enfrentar, e a encontrar força em nossa paixão pelo skate.

O documentário mostra a conexão entre skatistas de diferentes países. Essas conexões continuam a se desenvolver mesmo após a viagem ter acabado?

Sim, as conexões que fizemos durante a SkateTrip continuam a se desenvolver e crescer mesmo após o término da viagem. Nossos laços com os skatistas da Argentina, Venezuela, Uruguai e outros países sulamericanos se fortaleceram com o tempo.

Graças à tecnologia e às redes sociais, podemos continuar mantendo contato com esses skatistas, compartilhando nossas experiências, manobras e, acima de tudo, nosso amor pelo skate. Essas conexões internacionais nos inspiram a expandir nossos horizontes e a planejar novas viagens e projetos que possam trazer ainda mais diversidade e riqueza à cultura do skate.

Como foi o processo de edição do documentário e escolha das cenas mais marcantes para a narrativa?

O processo de edição do documentário foi uma jornada criativa e intensa. Tivemos que revisitar todas as filmagens e selecionar cuidadosamente as cenas mais marcantes que melhor representassem nossa jornada e a essência da SkateTrip.

Foi uma tarefa desafiadora, mas também gratificante, pois nos permitiu reviver todos os momentos especiais que vivemos durante a viagem. Buscamos transmitir as emoções, as conexões e as reflexões que tivemos ao longo do caminho, criando uma narrativa envolvente e inspiradora que tocasse os corações dos espectadores.

O que cada um de vocês aprendeu consigo mesmo durante essa jornada de skate e conexões pela Argentina?

Cada um de nós aprendeu valiosas lições sobre si mesmo durante essa jornada única de skate e conexões pela Argentina. Aprendemos a confiar em nossas habilidades e intuições, a persistir mesmo diante dos obstáculos e a valorizar cada momento como uma oportunidade de crescimento e autodescoberta.

Essa viagem nos ensinou sobre a importância da amizade verdadeira e do apoio mútuo, mostrando que a conexão entre pessoas é essencial para alcançar nossos objetivos e encontrar realização em nossas vidas.

O que vocês consideram como o maior legado que o documentário deixará para a cena do skate?

O maior legado que o documentário deixará para a cena do skate é a mensagem inspiradora de que, quando perseguimos nossos sonhos com paixão e dedicação, podemos superar quaisquer obstáculos e criar conexões significativas com outras pessoas ao longo do caminho.

Esperamos que o documentário motive skatistas de todas as idades e origens a acreditar em si mesmos, a valorizar as amizades verdadeiras e a buscar suas próprias jornadas de autodescoberta através do skate.

Como o skate tem evoluído e se destacado como forma de expressão cultural e esportiva na América do Sul?

O skate tem evoluído e se destacado cada vez mais como uma poderosa forma de expressão cultural e esportiva na América do Sul. A cena do skate na região vem crescendo de forma significativa, e skatistas talentosos estão emergindo, trazendo sua originalidade e paixão para o esporte.

SKATISTA: FILIPE MOURA - @FLIPINSTA_

FOTÓGRAFO: VITOR TAVARES - @VITOR_TAVARRS

PICO : PONTE DAS MULHERES

MANOBRA : BS CROOKED

DECCS MAGAZINE - [15]
SOLO HAZLO

O skate, além de ser um esporte desafiador e emocionante, tornou-se uma plataforma para a expressão artística, social e política. Skatistas sul-americanos usam o skate como uma forma de contar suas histórias, expressar sua identidade cultural e chamar a atenção para questões sociais relevantes.

O engajamento em competições internacionais e o surgimento de skatistas profissionais de destaque têm contribuído para aumentar a visibilidade do skate sulamericano no cenário global. Essa evolução demonstra o impacto que o skate tem na formação de identidades, na promoção de valores e na criação de uma comunidade diversificada e unida.

Vocês pretendem levar a SkateTrip para outras cidades ou países da América do Sul no futuro?

Sim, temos planos ambiciosos para levar a SkateTrip para outras cidades e países da América do Sul no futuro. Queremos continuar explorando novos destinos, conectando-nos com skatistas de diferentes culturas e compartilhando nossas experiências através do skate e do audiovisual.

A cada nova SkateTrip, queremos enriquecer nossa narrativa, expandir nossa rede de conexões e promover ainda mais a cultura do skate em toda a América do Sul. Essa jornada é contínua, e estamos animados para ver o impacto positivo que podemos causar ao longo do caminho. Como foi a reação das pessoas da comunidade de skate em Minas Gerais ao assistirem ao documentário?

O documentário ainda não foi lançado, mas estamos ansiosos e entusiasmados para compartilhá-lo com a comunidade de skate em Minas Gerais e além. Durante a produção do documentário, recebemos apoio e incentivo de amigos e skatistas locais que estão ansiosos para ver a SkateTrip Argentina ganhar vida na tela.

A expectativa é que a comunidade de skate em Minas Gerais se sinta representada e inspirada pelas nossas experiências e conexões na Argentina, e que o documentário desperte um sentimento de união e valorização do skate como um estilo de vida significativo e transformador.

O que vocês diriam a outras pessoas que têm o desejo de realizar uma viagem com um propósito semelhante?

Para todas as pessoas que têm o desejo de realizar uma viagem com um propósito semelhante ao da SkateTrip Argentina, diríamos que acreditem em si mesmas e em seus sonhos. O primeiro passo é decidir que você quer fazer acontecer, e então se dedicar, persistir e trabalhar duro para tornar essa viagem uma realidade.

Uma viagem com um propósito pode ser uma experiência de autodescoberta, conexão com outras culturas e uma oportunidade para explorar seus limites pessoais. Planejar e executar uma jornada assim requer planejamento, determinação e, acima de tudo, coração aberto para aproveitar cada momento da jornada.

Pode ser desafiador em alguns momentos, mas essas experiências únicas nos ensinam lições valiosas, fortalecem nossas amizades e nos permitem crescer como indivíduos. Não desistam de seus sonhos e estejam abertos a tudo que a viagem e as conexões podem proporcionar.

Vocês já tiveram algum feedback inesperado ou impactante do público em relação ao documentário?

Até o momento, recebemos feedbacks emocionantes e inspiradores das pessoas que acompanham nosso trabalho e estão ansiosas para ver o documentário. Algumas delas compartilharam histórias pessoais de como o skate as impactou em suas vidas e como estão ansiosas para ver essa paixão refletida na tela através da SkateTrip Argentina.

SKATISTA: FILIPE MOURA - @FLIPINSTA_

FOTÓGRAFO: VITOR TAVARES - @VITOR_TAVARRS

[16] - DECCS MAGAZINE SOLO HAZLO
CAPA -Solo Hazlo
BOARDSLIDE
PICO : PORTO MADERO, BUENOS AIRES MANOBRA : BS

Recebemos mensagens de apoio, incentivo e gratidão, o que nos motiva ainda mais a seguir com nossos projetos. Ainda não lançamos o documentário oficialmente, mas as expectativas são positivas, e estamos animados para compartilhar essa jornada com todos que se identificam com o skate e suas conexões.

Durante a viagem, algum momento foi especialmente significativo para o projeto do documentário?

Poderiam compartilhar essa experiência?

Um momento especialmente significativo para o projeto do documentário foi quando conhecemos um grupo de skatistas locais em Buenos Aires, que compartilharam suas histórias pessoais e suas experiências com o skate em meio a desafios e dificuldades políticas e econômicas em seu país de origem. Esses skatistas eram da Venezuela, onde enfrentavam um contexto político difícil e tinham dificuldades em encontrar recursos para praticar o esporte.

Eles compartilharam conosco como o skate se tornou uma forma de escapar das adversidades e um meio de expressão de suas emoções e esperanças. Essa conversa foi um momento muito tocante e revelador para nós, pois nos mostrou a importância do skate como uma ferramenta de superação e resistência, mesmo em meio a circunstâncias difíceis.

Esse encontro nos incentivou ainda mais a dar voz a essas histórias e a mostrar como o skate pode ser uma fonte de inspiração e força, mesmo em tempos difíceis. Foi um momento crucial para a narrativa do documentário e reforçou nossa motivação em criar uma obra que transmitisse a essência do skate como uma forma de conexão humana e superação de desafios.

Após a conclusão do documentário, quais são os próximos passos para o projeto SkateTrip Argentina? Após a conclusão do documentário, nosso próximo passo será promover e compartilhar a SkateTrip Argentina com o público. Vamos buscar parcerias com festivais de cinema, plataformas online e eventos relacionados ao skate, para que o documentário possa ser visto e apreciado por pessoas de diferentes partes do mundo.

Além disso, continuaremos a usar o documentário como uma plataforma para promover a cultura do skate e a importância das conexões humanas que ele proporciona. Também estamos planejando realizar sessões de exibição em eventos e encontros de skate, para que possamos compartilhar essa experiência com a comunidade skatista e outros entusiastas.

Por fim, pretendemos continuar expandindo o projeto SkateTrip para outras cidades e países da América do Sul, levando nossa paixão pelo skate e pela produção audiovisual para novos horizontes e promovendo ainda mais a cultura do skate em toda a região.

DECCS MAGAZINE - [17] SOLO HAZLO
SKATISTA: NETO JAYME - @_NETOJAYME_ FOTÓGRAFO: VITOR TAVARES - @VITOR_TAVARRS PICO : PONTE DAS MULHERES MANOBRA: NOSEGRIND REVERSE

THIAGO MATEOTTA

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Eu sempre gostei muito, desde muito cedo sempre quis andar, mas o meu primeiro contato foi através de um amigo da escola, que um dia se ofereceu para montar o meu primeiro skate. Daí começou uma nova fase em minha vida, que mudou completamente a minha percepção sobre o mundo, como começar a se imaginar manobrando em qualquer lugar.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista amador?

Com os shapes e as lesões, claro, quanto mais eu sentia que estava começando a evoluir, bastava uma pisada em falso para estragar tudo. Shape até que eu conseguia dar um jeito, já que sempre tenho um reserva, quase todos sem pop, mas tem, só que quanto às lesões, sempre envolviam ligamentos e eu tinha que ficar afastado por um mês ou mais. Mas agradeço por nunca ter tido nenhum osso quebrado ou deslocado. Hoje em dia consigo evitar boa parte dos acidentes, mas no começo isso, com toda a certeza, me prejudicou bastante.

Como você concilia a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

Eu trabalho de forma autônoma, fazendo entrega de bike, então sempre que tenho um tempinho consigo passar pela pista aqui perto de casa, dar umas voltas até dar o horário, e tem vezes que consigo passar até depois, depende muito do dia. Tem vezes que faço a cota do dia e volto mais cedo, aí fica mais suave dar um rolê de passagem antes de voltar para casa.

Quais são as suas principais fontes de inspiração no mundo do skate?

Eu me inspiro demais em uns skatistas locais aqui da pista que eu ando, como o meu mano Kauê e o Vilares, que me inspiraram desde o começo. Mas em quem eu comecei a curtir demais o estilo foi o do Chris Joslin, eu me inspiro demais nele para mandar as manobras. Comecei a curtir muito gap, graças a ele.

Quais foram os momentos mais marcantes da sua trajetória como skatista amador até agora?

Um momento muito marcante para mim foi quando eu estava em um best trick aqui na pista local e mandei um 360 flip na escada, na última tentativa, e todos gritaram e vieram comemorar comigo. Aquela vibe, a energia, isso não tem preço.

Como você lida com o medo e os desafios que surgem ao tentar manobras mais difíceis?

Eu sempre penso em respirar muito fundo e imagino a manobra na minha mente, me concentro muito. Depois de ter mentalizado tudo isso, penso em tentar acertar em poucas tentativas. Então, todas que eu mando para ficar em cima, vou bem consciente.

Quais são as principais habilidades que você busca desenvolver no skate e como você trabalha para aprimorá-las?

Eu busco sempre melhorar a minha concentração e meu foco nas manobras, para não ir de qualquer jeito. O que mais eu tenho treinado ultimamente é a minha mente, é o essencial para qualquer coisa que você for fazer.

Como é a relação com outros skatistas amadores e profissionais na sua comunidade?

Muito boa, sempre muito bom trocar umas ideias com quem tem mais experiência, ouvir as vivências deles. Isso é uma coisa que qualquer esporte deveria ter. Quando você fala com os que são sangue bom mesmo, você percebe que vocês estão conversando de igual para igual, você não se sente superior nem menor que ninguém. É essa a verdadeira essência do skate.

Quais são as principais competições ou eventos de skate que você participou ou gostaria de participar?

Eu já participei de várias competições locais, e um evento até que grande que participei foi organizado pela cbsk, valendo vaga para o brasileiro. Mas infelizmente não passei, porém uma que eu penso em participar em breve é o stu, e um dia chegar a participar do tampa, que com certeza é o sonho de muitos e comigo não é diferente.

Quais conselhos você daria para aqueles que estão começando sua jornada como skatistas amadores?

Eu estou no começo ainda, para ser bem sincero, mas o segredo é sempre deixar a consciência limpa, foco no progresso. Se esse é seu sonho, corre atrás, sem ligar para o que o resto vai pensar. Todo mundo que não entende acha loucura ouvir você falando que quer ser skatista profissional, mas não é eles que estão no controle da sua vida. Eles queriam ser muitas coisas, mas todos esses que julgam foram os primeiros a desistir do próprio sonho.

Qual é o seu maior sonho ou objetivo como skatista amador?

Mesmo que não chegue ao profissional, eu quero olhar para trás e ver tudo o que eu já fiz, todos os que eu conheci no caminho, e agradecer por ter tido a chance de poder aproveitar ao máximo todos os momentos. Meu sonho é deixar um legado que eu possa me orgulhar e orgulhar todos aqueles que fizeram parte disso.

Por fim, deixe uma mensagem final para os skatistas amadores e aproveite para expressar seus agradecimentos.

Eu queria agradecer de coração mesmo por ter recebido esse convite, é uma honra fazer parte disso tudo. Obrigado, família da Deccs. E a mensagem que eu tenho para deixar é:

A caminhada é dura, é difícil, cansativa, mas faça algo que você possa se orgulhar daqui alguns anos e que não se arrependa de nada. Aproveite cada momento como se fosse o último, pois não sabemos o dia de amanhã.

FLOW am FLOW/AM
19 ANOS, 4 ANOS DE SKATE, SÃO PAULO – (SP) / @SKT_MATEOTTA FOTOGRÁFO: PEDRO LANDINI - @LANDINI.__ MANOBRA: FLIP
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VICTOR FALCÃO

21 ANOS, 9 ANOS DE SKATE, GUARULHOS – (SP) / @DIZEMGORDINHO

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar? Descobri o skate na escola, onde a cultura do skate sempre foi muito presente. Ao ver algumas pessoas andando lá, me interessei e comecei a praticar. Desde então, me apaixonei pela sensação de liberdade e criatividade que o skate proporciona, o que me motiva a continuar praticando.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista amador?

Uma das principais dificuldades foi a falta de recursos financeiros. Sempre utilizei peças usadas e, quando meu shape quebrava, eu o remendava para continuar andando. Além disso, no início, aprender algumas manobras mais complexas foi desafiador, mas a persistência me ajudou a superar essas dificuldades.

Como você concilia a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

Atualmente, o skate é minha principal dedicação, mas também sei que equilibrar as responsabilidades é importante. Procuro planejar meu tempo com antecedência para garantir que eu possa praticar skate, trabalhar e estudar sem comprometer nenhuma área da minha vida.

Quais são as suas principais fontes de inspiração no mundo do skate?

Luan de Oliveira é minha maior inspiração no mundo do skate. Seu estilo único e habilidades excepcionais me motivam a buscar constantemente a evolução no meu próprio skate.

Quais foram os momentos mais marcantes da sua trajetória como skatista amador até agora?

Existem vários momentos marcantes, como conhecer pessoas que sempre admirei no mundo do skate, visitar lugares icônicos onde skatistas profissionais gravaram vídeos e conquistar a superação de desafios pessoais, como aprender manobras mais difíceis.

Como você lida com o medo e os desafios que surgem ao tentar manobras mais difíceis?

Vejo o medo e os desafios como oportunidades de crescimento. Encaro cada tentativa como uma chance de aprender, e o medo se torna uma energia positiva que me impulsiona a superar meus limites e aprimorar minhas habilidades.

Quais são as principais habilidades que você busca desenvolver no skate e como você trabalha para aprimorá-las?

Busco constantemente aperfeiçoar minha técnica em diversas manobras, especialmente aquelas que me desafiam mais. Dedico muito tempo à prática constante, assisto a vídeos de outros skatistas para aprender novas abordagens e também busco conselhos e orientações de skatistas mais experientes.

Como é a relação com outros skatistas amadores e profissionais na sua comunidade?

Aqui na minha comunidade, a relação com outros skatistas, sejam amadores ou profissionais, é muito positiva e unida. Compartilhamos o mesmo amor pelo skate, o que cria um ambiente de amizade e respeito mútuo.

Quais são as principais competições ou eventos de skate que você participou ou gostaria de participar?

Gostaria muito de participar de eventos como o Hellbomb e competições organizadas pela Dime, como o Desafio de Rua. Essas competições são desafiadoras e oferecem uma oportunidade incrível de mostrar minhas habilidades e conhecer outros skatistas talentosos.

Quais conselhos você daria para aqueles que estão começando sua jornada como skatistas amadores?

Acredite em si mesmo e divirta-se ao longo do caminho. O skate é uma jornada de aprendizado constante, então não tenha medo de cometer erros. Continue praticando, seja paciente e nunca desista, pois com dedicação e paixão, você alcançará seus objetivos no skate.

Qual é o seu maior sonho ou objetivo como skatista amador?

Meu maior sonho como skatista amador é evoluir constantemente, superar meus próprios limites e, quem sabe, alcançar um dia o patamar de skatista profissional. Além disso, adoraria participar de eventos internacionais e inspirar outros skatistas ao redor do mundo.

Por fim, deixe uma mensagem final para os skatistas amadores e aproveite para expressar seus agradecimentos.

Aos skatistas amadores, quero dizer que o skate é uma jornada incrível, repleta de desafios e realizações. Aproveitem cada momento, aprendam com as quedas e celebrem cada evolução. Agradeço a todos que me apoiaram nessa caminhada e acreditaram no meu potencial. Obrigado pela força e pela inspiração para seguir em frente!

DECCS MAGAZINE - [19]
FLOW/AM FLOW am
FOTOGRÁFO: NICK - @DIZEMNICK MANOBRA: 50-50 SUICIDA

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Descobri o skate em 2019 através de amigos que já praticavam. Comecei andando de Longboard, mas logo me interessei pelo skate por influência deles.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista iniciante?

No início, enfrentei dificuldades financeiras para comprar um skate, devido ao seu alto valor. Além disso, as pistas de skate eram distantes da minha casa, o que dificultava a prática, e minha família não me incentivava muito.

Como você lida com a frustração e os desafios que surgem ao aprender novas manobras?

Quando comecei a andar de skate, passei por momentos de muita frustração ao tentar aprender algumas manobras por meses sem sucesso. Porém, hoje em dia, quando encontro dificuldades, busco alternar entre manobras, voltando àquelas que me desafiaram anteriormente após praticar outras, o que tem me ajudado a superar a frustração.

Quais são as suas fontes de inspiração no mundo do skate e como elas influenciam a sua prática?

Minha maior fonte de inspiração são meus amigos skatistas que andam comigo. Eles me incentivam, dão conselhos valiosos e oferecem apoio moral, o que me motiva a sempre buscar melhorar. Admiro profundamente cada um deles.

Quais foram os momentos mais gratificantes da sua trajetória como skatista iniciante até agora?

Os momentos mais gratificantes foram aqueles em que, mesmo enfrentando dificuldades pessoais, o skate me proporcionou alegria e escapismo. Em meio a tristeza, o skate trouxe sorrisos ao meu rosto e, acima de tudo, sou grato pelas amizades verdadeiras que o skate me proporcionou.

Como você organiza o seu tempo e concilia a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

Atualmente, trabalho em escala de 12 horas por 36 horas, o que me dá folgas regulares. Nestes momentos, descanso e aproveito para andar de skate. Além disso, tento encaixar a prática nos finais de semana, alternando entre sábados e domingos, e, nos momentos de folga em casa, aproveito para andar na área próxima da minha residência.

Quais são os seus principais objetivos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meu principal objetivo no skate é evoluir constantemente e participar de campeonatos em diversas regiões do Brasil, e quem sabe, até mesmo fora do país. Para alcançá-los, busco aprender novas manobras sempre que possível, pratico com skatistas experientes e busco aprimorar meus conhecimentos sobre o esporte.

Quais são as habilidades ou manobras que você está focando em aprender e como você está se preparando para isso?

No momento, estou focado em aprender a manobra "Fifty". Tenho praticado intensamente, repetindo a manobra em diferentes contextos e superfícies, como um caixote na pista. Quando dominála, pretendo executá-la com confiança em diferentes lugares, o que me deixará bastante satisfeito.

Como é a relação com outros skatistas iniciantes na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e trocar experiências?

A relação com outros skatistas iniciantes na minha comunidade é muito positiva. Nos vemos como uma família do skate, onde há sempre apoio mútuo, troca de experiências e dicas valiosas. Os skatistas mais experientes também são amigáveis e acolhedores, criando um ambiente propício para o crescimento de todos.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para os skatistas iniciantes que estão trilhando seu caminho no skate. Minha mensagem final é de incentivo a todos os iniciantes: não desistam diante das dificuldades. O skate trará recompensas incríveis em suas vidas. Além de aprender manobras, vocês farão amizades verdadeiras e conhecerão pessoas incríveis no caminho. Sou extremamente grato ao Skateboard por tudo que ele tem me proporcionado até hoje. Muito obrigado e continuem em frente!

DEULER CRISTIANO

19 ANOS, 2 ANOS DE SKATE, GOIÂNIA – (GO) / @CRISTIANO____SS

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FLOW INICIANTE FLOW/INICIANTE
FOTOGRÁFO: LUIZ FELIPE - @LUIZGRAM MANOBRA: OLLIE

LEONARDO LUIZ

16 ANOS, 5 ANOS DE SKATE, SÃO MIGUEL ARCANJO –(SP) / @LEO_LUIZZBR

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Tudo começou quando eu ganhei um skate de plástico no meu aniversário de 4 anos em 2011. A partir daí, comecei a frequentar a pista de skate da minha cidade. No início, foi difícil, pois eu era o mais novo que andava lá na pista, mas com o tempo fui pegando gosto e contando com o apoio da minha mãe e dos skatistas mais experientes, que me ajudaram a descer minhas primeiras rampas. Andei até meus 7 anos e voltei no final de 2021, focando e treinando sempre que possível. Desde sempre, minha família teve envolvimento com o skate; meus primos andavam, meu tio também, e isso influenciou meu gosto pelo skate.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista iniciante?

No início, na minha cidade, não havia aulas de skate gratuitas e muito menos apoio para os skatistas iniciantes. Isso pode ter atrasado um pouco meu aprendizado de novas manobras e minha evolução no skate.

Como você lida com a frustração e os desafios que surgem ao aprender novas manobras?

Eu tento me manter calmo, focado e encarar cada erro como um passo mais perto do acerto.

Quais são as suas fontes de inspiração no mundo do skate e como elas influenciam a sua prática?

Sempre tive meu primo Paulinho como inspiração, pois desde sempre me incentivou a praticar e persistir no skate. Também me inspiro muito no estilo e foco de um skatista amador da minha cidade. Além disso, admiro muito o skatista profissional Luan de Oliveira e quero treinar para chegar ao nível que ele alcançou.

Quais foram os momentos mais gratificantes da sua trajetória como skatista iniciante até agora?

Quando olho tudo o que já passei, todas as lesões e tombos, sinto que estou evoluindo e tendo resultados positivos, além da vivência que o skate me proporciona a cada rolê e campeonato, conectando-me cada vez mais ao mundo do skate.

Como você organiza o seu tempo e concilia a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

Nos dias de semana, costumo treinar de manhã, das 9:00 até umas 12:00, pois estudo à tarde. E todo final de semana, foco em treinar e aprender novas manobras.

Quais são os seus principais objetivos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meus principais objetivos são conseguir um patrocínio, melhorar cada vez mais, aprender novas manobras e, se Deus quiser, tornarme profissional no skate. Para isso, estou treinando intensamente, com foco e determinação.

Quais são as habilidades ou manobras que você está focando em aprender e como você está se preparando para isso? Atualmente, estou focando em aprender 50-50 frontside bigspin no caixote. Todos os dias, ao chegar na pista, faço um aquecimento com algumas manobras básicas e logo começo a tentar essa nova manobra dos sonhos.

Como é a relação com outros skatistas iniciantes na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e trocar experiências?

A relação com os outros skatistas iniciantes da minha comunidade é muito positiva. Nós nos apoiamos mutuamente, compartilhamos dicas e ensinamos uns aos outros novas manobras. Somos muito unidos e sempre buscamos treinar juntos para evoluir e registrar filmagens e manobras novas.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para os skatistas iniciantes que estão trilhando seu caminho no skate.

Nunca desista do seu sonho! Encare cada tombo como uma oportunidade de aprendizado para que, na próxima tentativa, você acerte perfeitamente. Treine, dedique-se, divirta-se e, acima de tudo, confie em Deus, pois ele estará sempre ao seu lado em todos os momentos! Agradeço a todos os skatistas iniciantes que compartilham essa paixão pelo skate e que estão dispostos a superar desafios e evoluir constantemente. Juntos, vamos seguir em frente e conquistar nossos objetivos!

DECCS MAGAZINE - [21]
FLOW INICIANTE
FLOW/INICIANTE
FOTOGRÁFO: ARTHUR GOMES - @ARTHURGOMESDASFOTOS MANOBRA: F/S ROCKSLIDE

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Eu tinha um skate de brinquedo em casa, então resolvi aprender a andar. Conforme eu fui evoluindo, senti cada vez mais vontade de aprender. Até que um dia, um cara que jogava bola comigo me deu um skate bom, então comecei a frequentar a pista, onde hoje sou local, e daí pra frente segui em frente.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista iniciante?

Nunca tive dificuldades grandes, mas o medo em si era algo que me bloqueava muito na hora de aprender coisas novas. Porém, depois que percebi que é normal e faz parte do processo, fiquei mais tranquilo.

Como você lida com a frustração e os desafios que surgem ao aprender novas manobras?

Não deixo que a frustração vença. Mesmo que demore para aprender uma manobra nova, sempre penso que se insistir, uma hora ela vem. Persistência sempre!

Quais são as suas fontes de inspiração no mundo do skate e como elas influenciam a sua prática?

Meu amigo de pista, Thiago, sempre me inspira e está sempre comigo!

Pedro Rayone é um grande skatista que admiro, assim como Rodrigo TX, que é uma lenda e a maior inspiração para mim. Além disso, todos que estão sempre apoiando e acreditando no meu corre também influenciam positivamente.

Quais foram os momentos mais gratificantes da sua trajetória como skatista iniciante até agora?

Quando acertei um hardflip num gap da pista que sou local, depois de um bom tempo tentando. Além disso, as vezes que fui no skateday e todos os momentos felizes e incríveis que o skate me proporcionou foram muito gratificantes.

Como você organiza o seu tempo e concilia a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

Estudo de manhã e à tarde faço curso de tatuador; o resto do tempo livre dedico 100% ao skate. Sempre mantendo o foco e pensando na evolução!

Quais são os seus principais objetivos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meu objetivo é conseguir meus patrocínios e me tornar skatista profissional. Para isso, busco sempre crescer na comunidade do skateboard e ser reconhecido.

Quais são as habilidades ou manobras que você está focando em aprender e como você está se preparando para isso?

Estou me dedicando a manobras de corrimão e gaps mais altos, e sempre pensando em manobras complexas para executar nesses obstáculos. Treino com afinco e busco aprender com outros skatistas mais experientes.

Como é a relação com outros skatistas iniciantes na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e trocar experiências?

Ando com quem me apoia e compartilha sempre momentos bons, trocamos experiências e vivências positivas, deixando o que for negativo de lado e seguindo em frente!

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para os skatistas iniciantes que estão trilhando seu caminho no skate. Acredite sempre no seu potencial! Independente das dificuldades, nada é impossível para quem realmente quer crescer. Mesmo que demore, comemore! Uma hora aquilo que você mais deseja vai chegar, e quando vier, virá com tudo! Agradeço a todos os skatistas iniciantes que compartilham a paixão pelo skate e desejam evoluir nessa jornada. Juntos, podemos conquistar grandes feitos no mundo do skateboard. Keep rolling!

PEDRO UNGARO

18 ANOS, 2 ANOS DE SKATE, PIRITUBA – (SP) / @PEDROUNGARO____

[22] - DECCS MAGAZINE
FLOW iniciante
FLOW/INICIANTE
FOTÓGRAFO: JULIA MOREIRA - @JUBZUBZ MANOBRA: FLIP

GABRIEL ANDRADE

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Não sei ao certo quando comecei a gostar de skate. Desde criança, sempre gostei de ficar vendo os outros andarem, mas comecei a andar com 15 anos quando ganhei meu primeiro skate de aniversário.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista iniciante?

Uma das principais dificuldades foi financeira, pois conseguir peças e equipamentos de qualidade não era fácil.

Como você lida com a frustração e os desafios que surgem ao aprender novas manobras?

Frustrações sempre acabam acontecendo, mas sempre tento respirar, colocar a cabeça no lugar e tentar mais uma vez até conseguir.

Quais são as suas fontes de inspiração no mundo do skate e como elas influenciam a sua prática?

São muitos skatistas que me inspiram, como Fortunato, Marcelinho, Aguilar, entre outros. Eles me influenciam desde o jeito de se vestir até o jeito de executar as manobras.

Quais foram os momentos mais gratificantes da sua trajetória como skatista iniciante até agora?

Um dos momentos mais gratificantes foi quando fui para São Paulo andar no Vale do Anhangabaú, o coração do skate. Foi um dia muito especial para mim.

Como você organiza o seu tempo e concilia a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

Sempre tento encaixar o skate em algum horário para poder andar. Antes, estudava em período integral e acordava às 4 horas da manhã para poder andar. Hoje, tenho mais horários disponíveis, pois ainda não tenho um trabalho fixo, apenas faço alguns "bicos".

Quais são os seus principais objetivos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Acho que o principal é me tornar profissional e também poder andar em picos famosos. Para isso, estou sempre praticando e, acima de tudo, me divertindo ao fazer isso.

Quais são as habilidades ou manobras que você está focando em aprender e como você está se preparando para isso?

Gosto muito de brincar no caixote e estou sempre buscando aprender novas manobras para poder executá-las em picos de rua. Para isso, pratico constantemente e estudo vídeos de outros skatistas.

Como é a relação com outros skatistas iniciantes na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e trocar experiências?

A relação com outros skatistas iniciantes na minha comunidade é muito boa e gratificante. Sempre que podemos, estamos nos ajudando e compartilhando experiências. Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para os skatistas iniciantes que estão trilhando seu caminho no skate.

Gostaria de agradecer muito ao skate por tudo que tem me proporcionado e a todos que estão perseverando. Não desistam e acreditem sempre que vão conseguir. Um agradecimento especial ao meu amigo G Davi, que sempre está me apoiando. Vamos continuar evoluindo juntos!

DECCS MAGAZINE - [23]
FLOW iniciante
16 ANOS, 1 ANO DE SKATE, PIRACICABA – (SP) / @GABRI.COM__
FLOW/INICIANTE
FOTÓGRAFO: GUSTAVO - @MISTIK0_.SKT MANOBRA: BS NOSESLIDE

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Com aproximadamente 10 anos de idade, enquanto brincava na rua com meus irmãos, vimos um grupo de meninos andando de skate, e acabou que um deles esqueceu o dele na rua. Então, eu decidi guardá-lo para ele, e foi quando comecei a andar com o skate dele em casa mesmo. No dia seguinte, ele veio até mim à procura do skate, assim peguei amizade com ele e os meninos da pista que viraram minha motivação para praticar. Até que, finalmente, ganhei um skate no meu aniversário do meu pai, e desde então, peguei amor pelo skate.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista feminina?

Como mulher, enfrentei muitos preconceitos dentro da minha família. Além disso, era difícil conseguir as peças que eu precisava, por questões financeiras.

Como é a representatividade feminina no mundo do skate e como você lida com possíveis estereótipos ou preconceitos?

Hoje em dia, o skate feminino vem ganhando muita visibilidade, abrindo espaço e oportunidades para as meninas se destacarem e fazerem disso uma carreira. Diferentemente de quando comecei, que frequentemente escutava “skate é coisa de menino”, principalmente da minha família, aprendi a lidar com esse preconceito apenas ignorando, pois tinha apoio de outras pessoas.

Quem são as suas skatistas femininas favoritas e como elas influenciam a sua prática?

Minhas skatistas favoritas são aquelas que estão sempre andando comigo e outras que ainda não tive oportunidade de conhecer, mas me inspiro muito vendo os vídeos delas, como a Chloe Covell, Ariadne Souza e a Letícia Gonçalves, entre outras.

Quais foram os momentos mais empoderadores da sua trajetória como skatista feminina até agora?

Os momentos mais empoderadores foram quando vi outras skatistas femininas se destacando e mostrando que somos tão capazes quanto os homens no skate. Também me senti empoderada ao superar os preconceitos e desafios que enfrentei.

Como você equilibra a prática do skate com outros aspectos da sua vida, como trabalho, estudos e família?

Ando de skate todo dia de manhã e sempre vejo minha família antes de ir para o trabalho, tentando manter equilíbrio entre todas as áreas da minha vida.

Quais são os seus objetivos e sonhos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meu sonho é chegar a pro, e para isso venho buscando reconhecimento e visibilidade, e me esforçando cada dia mais para alcançar o meu melhor.

Como é a relação com outras skatistas femininas na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e se unir para promover a presença feminina no skate?

Minha relação com as meninas é muito massa, sempre que dá a gente tá andando juntas e nos apoiando mutuamente para promover a presença feminina no skate.

Quais são os principais desafios que você enfrenta ao competir em eventos de skate ou participar de projetos relacionados ao esporte?

Antes eu ficava muito nervosa, hoje em dia para mim é tranquilo, mas sempre tem aquele friozinho na barriga que deixa tudo emocionante.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para as skatistas femininas que estão deixando sua marca no mundo do skate.

Fico muito feliz pelas meninas, agradeço todas por tornarem isso incrível. Bora pra cima, mulheres, vocês são foda!

ISABELLE DOMINGOS

FLOW girl FLOW/GIRL
20 ANOS, 7 ANOS DE SKATE, ITAPETININGA – (SP) / @ISAH_SKATEE FOTOGRAFO: ARTHUR GOMES - @ARTHURGOMESDASFOTOS MANOBRA: BS CROOKED
[24] - DECCS MAGAZINE

MICA CAMARÃO

8 ANOS, 1 ANO E 4 MÊSES DE SKATE, SÃO LUÍS – (MA) / @MICACAMARAO_SK8

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Desde sempre, fui uma garota muito ativa e apaixonada por esportes. Um dia, ao ver meu irmão com um skate encostado, decidi tentar andar e me apaixonei imediatamente! A adrenalina de cada manobra e a emoção de arriscar novos truques me motivam a buscar constantemente a evolução no skate.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista feminina?

Graças ao apoio incondicional dos meus pais, não enfrentei muitas dificuldades. Eles sempre me incentivaram na prática do skate, reconhecendo o meu talento para o esporte. No entanto, a falta de estrutura adequada nas pistas da minha cidade e os desafios enfrentados durante o período chuvoso foram obstáculos que precisei superar.

Como é a representatividade feminina no mundo do skate e como você lida com possíveis estereótipos ou preconceitos?

Atualmente, temos muitas meninas no skate, e isso tem contribuído significativamente para quebrar estereótipos e preconceitos. Para mim, é uma fonte de orgulho e alegria, especialmente por ser do mesmo estado da Raissa Leal. A recepção positiva das pessoas ao me verem seguindo no esporte é muito gratificante e mostra que estamos avançando na luta pela igualdade no skate.

Quem são as suas skatistas femininas favoritas e como elas influenciam a sua prática?

Minhas skatistas favoritas são Raissa Leal, Letícia Bufoni e Pamela Rosa. Elas são grandes inspirações para a minha prática, pois demonstram talento, dedicação e perseverança, o que me motiva a aprimorar minhas habilidades no skate.

Quais foram os momentos mais empoderadores da sua trajetória como skatista feminina até agora?

Os momentos mais empoderadores foram quando participei de campeonatos fora do estado e até mesmo em outros países. Conquistar o 3º lugar no campeonato piauense, o 2º lugar em Buenos Aires e o 1º lugar no campeonato maranhense foram experiências incríveis que me impulsionaram a buscar um crescimento contínuo no skate.

Como você equilibra a prática do skate com outros aspectos da sua vida, como trabalho, estudos e família?

Eu e meus pais sempre organizamos minha rotina de treinos de forma a conciliar com as obrigações sociais e escolares. Quando se aproxima algum campeonato, intensifico ainda mais os treinos, mas sempre encontramos um equilíbrio para que tudo esteja em harmonia.

Quais são os seus objetivos e sonhos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meu grande sonho é me tornar uma skatista profissional e competir em diversos lugares pelo mundo, aspirando o título de campeã mundial de skate. Para alcançar esses objetivos, estou me dedicando intensamente aos treinos, cuidando da minha saúde e alimentação para estar sempre no melhor desempenho possível.

Como é a relação com outras skatistas femininas na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e se unir para promover a presença feminina no skate?

Sim! Tenho várias amigas skatistas na minha comunidade. Sempre estamos juntas, nos apoiando mutuamente e incentivando o crescimento do skate feminino. Essa união e apoio são fundamentais para promovermos a presença das mulheres no mundo do skate. Quais são os principais desafios que você enfrenta ao competir em eventos de skate ou participar de projetos relacionados ao esporte?

Um dos principais desafios é o baixo número de participantes femininas em algumas categorias de competição, o que pode impactar a visibilidade do esporte feminino. Contudo, continuamos determinadas a superar esses desafios para tornar o skate feminino cada vez mais presente e reconhecido.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para as skatistas femininas que estão deixando sua marca no mundo do skate.

A todas as skatistas femininas que estão trilhando seu caminho no mundo do skate, meu mais sincero agradecimento! Obrigada por não desistirem de seus sonhos e por amarem esse esporte tanto quanto eu. Vocês são exemplos inspiradores e fundamentais para que possamos construir um futuro cada vez mais inclusivo e igualitário no universo do skate. Juntas, continuaremos a deixar nossa marca e conquistar novas vitórias!

FLOW girl FLOW/GIRL
FOTOGRÁFO: MICAHEL CAMARAO - @MICHAELCAMARAO MANOBRA: DROP GRIDE
DECCS MAGAZINE - [25]

MAURÍCIO TIM

33 ANOS, 23 ANOS DE SKATE, POÁ – (SP) / @TIM_SKTMDT

Como foi o seu início com o skate e quais foram os principais desafios que enfrentou nessa jornada?

Meu início no skate foi graças ao meu irmão Marcel. Comecei junto com ele quando eu era muito novo, tinha uns 9 anos. Não tínhamos dinheiro, então resolvemos vender os geladinhos que minha mãe fazia para juntar dinheiro e comprar as peças para montar um skate para os dois. Um dos desafios que enfrentei foi a questão da idade, pois era muito novo, e o skate não era visto como hoje, um esporte olímpico; era marginalizado ou chamado de vagabundo para quem andava de skate. Na época, eu jogava futebol, e meu pai não queria que eu trocasse o futebol pelo skate. O que o levou a escolher entre se profissionalizar no skate ou mantê-lo como uma atividade para diversão?

Quando era mais novo, queria ser profissional, com certeza. A vibe de viver do skate, viajar para eventos e realizar tudo o que sempre sonhei era muito forte. No entanto, com o tempo, tive que fazer escolhas mais sérias na minha vida que afetariam o meu futuro. Comecei a entender que o skate não é apenas uma questão de ser profissional, mas sim um estilo de vida muito completo, com amizades, alegria, dificuldades e persistência, assim como na vida em geral.

Qual a sua visão sobre a atual geração do skate? Quais são os aspectos mais positivos e desafiadores que você enxerga nesse cenário?

A nova geração do skate está em um nível muito alto, e estão de parabéns por isso. O que vejo de positivo é que hoje não falta pista de skate, o esporte é mais acessível, e isso é ótimo para quem pratica. Antigamente, muitos skatistas foram discriminados simplesmente por andarem de skate, e é bom ver que isso mudou.

Os desafios para a nova geração são manter a humildade e reconhecer o trabalho que a geração anterior fez para fortalecer o skate brasileiro e possibilitar tudo o que acontece hoje. É importante valorizar e respeitar essa história. Poderia compartilhar um pouco sobre como é o seu dia a dia envolvendo o skate, desde a preparação até a prática em si?

No dia a dia, assisto a muitos vídeos com meu irmão, vejo matérias sobre skatistas que andaram na minha época e hoje são profissionais. Passo o dia todo imaginando manobras em diferentes picos. Durante a semana, cuido do corpo e da mente, me preparando para o final de semana, quando estou ansioso para andar de skate.

Atualmente, tenho uma estética automotiva, então não estou diretamente ligado ao skate no meu trabalho, mas meus funcionários e amigos também são skatistas, como o Di e o Bruninho. O skate está sempre presente em minha vida, mesmo sem estar andando. Está na alma e no coração.

Conte-nos sobre uma viagem marcante que teve em sua carreira no skate e como essa experiência influenciou o seu desenvolvimento no esporte.

Não foi bem uma viagem, mas sim uma temporada que passei com meu irmão em Natal, Rio Grande do Norte. Eu havia me afastado do skate por um tempo e fui morar com ele. Chegando lá, participei de um campeonato de skate e fiquei em 1° lugar na categoria amador 2, o que me deixou muito feliz. Essa experiência fez com que eu voltasse ao esporte. Em Ponta Negra, onde morávamos, não existia pista de skate, então andávamos em qualquer lugar. A companhia um do outro já era suficiente para perceber que o skate pode ser praticado em qualquer lugar, independente de ter uma pista. Isso me ajudou a valorizar todos os lugares e, principalmente, a companhia de quem eu amo, meu irmão Marcel Dias.

Como estão sendo suas participações em campeonatos de skate Master atualmente? O que ainda busca conquistar nesse âmbito?

Atualmente, ainda não participei de nenhum campeonato Master, pois não tinha idade suficiente. Agora, estou na idade certa, e há uma nova categoria que me enquadra. Procuro diversão, fazer novas amizades e andar de skate em novas pistas. Meu objetivo é tentar trazer um troféu para casa, mesmo que o nível esteja muito alto. Acredito que, com esforço e dedicação, posso alcançar esse objetivo antes de me aposentar.

Na sua opinião, como você enxerga a evolução do skate Master e seu impacto no cenário do skate em geral?

Na minha opinião, os skatistas Master são excelentes exemplos por não desistirem do skate mesmo com as dores e os desafios do dia a dia, conciliando o esporte com o trabalho e a vida cotidiana. São guerreiros que merecem respeito e incentivo para continuar andando de skate. No passado, não havia a mesma estrutura, e eles andavam com tênis furados e shapes mais simples. Mesmo com as dificuldades, encontravam satisfação na prática do skate. Quais são os patrocínios que têm sido fundamentais para impulsionar o seu skate e como você estabelece parcerias duradouras com eles?

Atualmente, não tenho patrocínios, mas estou aberto a parcerias com marcas que estejam interessadas em fazer um trabalho em cima do skate, não apenas oferecendo dinheiro, mas um apoio mais completo. Hoje em dia, sou meu próprio patrocinador, acreditando em mim mesmo e contando com minha empresa "Eco Diamante Estética Automotiva".

Existe algum tópico importante relacionado ao skate que ainda não discutimos e você gostaria de mencionar?

Acredito que o skate precisa de mais incentivo e apoio no esporte. Mesmo sendo tão evoluído, ainda tem um custo muito alto para sua prática. Tornar-se um skatista profissional é difícil, principalmente em relação às despesas com peças e tênis, que são itens que gastam muito dinheiro. É importante que mais marcas se interessem em patrocinar e apoiar os skatistas, e que as cidades invistam em mais pistas de skate para incentivar a prática desse esporte.

Para você, o que realmente significa ser um skatista? Quais valores e ideais estão associados a essa identidade? E se quiser, aproveite o espaço para expressar agradecimentos a quem te apoiou nessa jornada.

Ser skatista para mim é ser livre e entender que não há limites, apenas obstáculos que podem ser superados com dedicação e persistência. Os valores que levo para minha vida são as amizades, sorrisos e alegria sincera ao ver alguém acertando uma manobra ou ao acertá-la eu mesmo, compartilhando essa felicidade com as pessoas ao redor. Essa sensação é gratificante e única.

Nessa jornada, muitas pessoas fizeram parte do meu caminho. Sou grato ao meu irmão Marcel, que me introduziu no skate, ao meu pai e minha mãe pelo apoio, a Deus, minha esposa Maiara e meu filho Vinícius por serem minha base e a todos da revista DECCS MAGAZINE que me concederam este espaço para compartilhar minha história. Muito obrigado a todos!

FOTOGRÁFO: RAFAEL KATAYAMA - @RAFAEL.KATAYAMA

MANOBRA: OLLIE

FLOW master FLOW/MASTER
[26] - DECCS MAGAZINE

FLOW/MASTARE

JAHNIAO GRILADO

40 ANOS, 16 ANOS DE SKATE, SÃO PAULO – (SP) / @JANIAO_GRILADO_NOS_TRUKS

Como foi o seu início com o skate e quais foram os principais desafios que enfrentou nessa jornada?

Ah, meu primeiro encontro com o skate foi em 1995, e posso dizer que foi amor à primeira vista! No entanto, não posso negar que enfrentei alguns desafios durante essa jornada emocionante. A falta de material e peças para o skate era uma verdadeira luta, mas o que realmente me marcou foi a época em que o skate era mal visto por alguns setores da sociedade, e ainda tínhamos que lidar com a opressão militar em certos lugares onde praticávamos. Foi uma jornada desafiadora, mas também incrivelmente gratificante.

O que o levou a escolher entre se profissionalizar no skate ou mantê-lo como uma atividade para diversão?

Ah, essa é uma pergunta que toca bem no fundo do meu coração. Desde o momento em que pisei naquele skate pela primeira vez, soube que ele seria uma parte essencial da minha vida. O amor pelo skate sempre foi forte, e ele se tornou uma verdadeira paixão. Então, minha escolha foi clara: transformar o que amo em uma parte importante da minha vida, mas sem deixar de lado a diversão e a essência libertadora do skate. Não se trata apenas de uma profissão, mas de uma parte essencial da minha identidade.

Qual a sua visão sobre a atual geração do skate? Quais são os aspectos mais positivos e desafiadores que você enxerga nesse cenário?

A nova geração do skate é absolutamente incrível! Eles estão levando o skate brasileiro para o mundo, desbravando novas manobras e trazendo uma energia contagiante para o cenário. É maravilhoso ver como eles estão levando o esporte a patamares cada vez mais altos. E o mais legal é que essa expansão tem permitido que a periferia também tenha mais acesso ao skate, tornando-o mais inclusivo e abrindo portas para talentos que, de outra forma, poderiam passar despercebidos. No entanto, o desafio continua sendo a luta contra o estigma que alguns ainda têm em relação ao skate, mas tenho certeza de que a nova geração vai quebrar essas barreiras com ousadia e determinação.

Poderia compartilhar um pouco sobre como é o seu dia a dia envolvendo o skate, desde a preparação até a prática em si?

Ah, meu amigo, o skate se tornou muito mais do que apenas uma atividade esportiva para mim. Hoje, ele é minha terapia mental e física, minha fonte de equilíbrio em meio à agitação do dia a dia. Desde o momento em que acordo, meu pensamento já está no skate. Eu me preparo mentalmente para os desafios que enfrentarei nas manobras e para superar meus próprios limites. Cada dia é uma oportunidade de crescer, aprender e me divertir. E quando estou na pista, é como se todo o resto desaparecesse, é só eu e meu skate, em perfeita harmonia.

Conte-nos sobre uma viagem marcante que teve em sua carreira no skate e como essa experiência influenciou seu desenvolvimento no esporte.

Uma das viagens mais marcantes da minha carreira foi quando tive que abrir mão de um campeonato de skate por causa de um noivado. Foi uma decisão difícil, mas acreditei que o momento era importante para mim em um nível pessoal. Essa experiência me ensinou que o equilíbrio entre minha vida no skate e minha vida pessoal é essencial para o crescimento como skatista e como pessoa. Isso me fez perceber a importância de valorizar cada aspecto da minha vida e encontrar uma harmonia entre eles. E, apesar de ter sido uma escolha difícil, não me arrependo, pois fortaleceu meu vínculo com a minha paixão pelo skate e me tornou uma pessoa mais completa. Como estão sendo suas participações em campeonatos de skate Master atualmente?

O que ainda busca conquistar nesse âmbito?

Participar de campeonatos de skate Master tem sido uma experiência incrível! Além da oportunidade de reencontrar amigos de longa data e compartilhar risadas e histórias, também tenho a chance de me divertir ao máximo em cima do meu skate. O que busco nesse âmbito é manter a chama da paixão pelo skate sempre acesa, continuar evoluindo e me superando a cada competição. O objetivo não é apenas subir ao pódio, mas sim mostrar ao mundo a essência do skate, a adrenalina de cada manobra e o espírito de camaradagem que permeia a comunidade skatista.

Na sua opinião, como você enxerga a evolução do skate Master e seu impacto no cenário do skate em geral?

A evolução do skate Master tem sido extraordinária! É incrível ver skatistas mais experientes demonstrando manobras agressivas de alta performance, provando que a paixão pelo skate não tem idade. O impacto disso no cenário do skate é notável, pois quebra estereótipos e mostra que o skate é para todas as idades. Além disso, os campeonatos de skate Master ajudam a incentivar e manter o nível participativo de skatistas de todas as faixas etárias, criando um ambiente de aprendizado contínuo e inspiração mútua.

Quais são os patrocínios que têm sido fundamentais para impulsionar o seu skate e como você estabelece parcerias duradouras com eles?

Atualmente, não conto com patrocínios formais, mas posso dizer que isso nunca me impediu de continuar seguindo minha paixão pelo skate. Eu trabalho duro para manter meu skate vivo, porque o amor e a dedicação que tenho por esse esporte são maiores do que qualquer contrato de patrocínio. Acredito que, ao demonstrar meu comprometimento e minha paixão genuína pelo skate, posso atrair parcerias duradouras e autênticas no futuro. É tudo uma questão de manter a chama acesa e nunca desistir.

Existe algum tópico importante relacionado ao skate que ainda não discutimos e você gostaria de mencionar?

Claro! Um tópico que merece destaque é a importância de olharmos além dos grandes centros urbanos e valorizarmos o skate que acontece nas regiões mais afastadas, nas periferias e nos cantos mais remotos do país. Nessas áreas, existe uma cena skatista pulsante, repleta de talentos genuínos e histórias inspiradoras. É fundamental dar visibilidade a esses skatistas e apoiar o crescimento do skate em todas as suas formas, independente de onde aconteça. Isso é o que torna o skate uma cultura rica e diversificada, capaz de transformar vidas e impactar comunidades inteiras.

Para você, o que realmente significa ser um skatista? Quais valores e ideais estão associados a essa identidade? E se quiser, aproveite o espaço para expressar agradecimentos a quem te apoiou nessa jornada.

Ser um skatista vai além de apenas praticar um esporte. É uma identidade, uma forma de enxergar o mundo e se relacionar com ele. Para mim, ser skatista é ter coragem para enfrentar os desafios, superar as quedas e continuar buscando a evolução, mesmo diante das adversidades. É também ser autêntico, ser você mesmo e encontrar sua própria forma de se expressar através do skate. Valores como respeito, camaradagem e determinação estão profundamente associados a essa identidade.

E aproveitando o espaço, quero expressar meus sinceros agradecimentos a todas as pessoas que me apoiaram nessa jornada incrível. Primeiramente, agradeço a Deus, minha maior fonte de força e inspiração. Também sou imensamente grato à minha mãe, Maria José, e ao meu pai, José Lopes, por sempre me incentivarem e acreditarem no meu sonho. À minha esposa, Roberta Rodrigues, que é meu pilar de apoio e compreende minha paixão pelo skate. Agradeço também a todos os meus amigos e parceiros de skate, aqueles com quem dividi risadas, manobras e desafios. Um agradecimento especial ao Fadlo Skate Park e à Praça Brasil Itaquera Cohab 2, onde tudo começou para mim. E, por último, mas não menos importante, meu filho Pietro Rodrigues, que me acompanha nessa estrada e é minha inspiração diária. Todos vocês fazem parte do meu coração e me impulsionam a seguir em frente com meu skate, sempre buscando superar meus próprios limites e compartilhar essa paixão com o mundo. Muito obrigado!

FOTOGRÁFO: ARQUIVO PESSOAL

MANOBRA: 360 FLIP

FLOW master
DECCS MAGAZINE - [27]

JOÃO TISCHER

10 ANOS, 5 ANOS DE SKATE, SÃO PAULO – (SP) / @JOAO_TISCHER

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Minha aventura com o skate começou aos incríveis 3 anos de idade, quando minha família fez uma viagem para a ensolarada Califórnia. Foi lá que fui fisgado pelo skate bug! E o responsável por essa paixão foi meu padrinho, um skatista fervoroso, que me levou para conhecer a adrenalina da Marquise do Ibirapuera.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista mirim?

Ah, as dificuldades, como elas temperam a jornada! No começo, eu sentia falta de uma bowl pertinho da minha casa para treinar. Mas você sabe, a sede de andar de skate é mais forte do que qualquer obstáculo!

Como você lida com a pressão e as expectativas, tanto de si mesmo quanto dos outros, enquanto ainda está no início da sua carreira?

Pressão? Quem disse que ela é uma vilã? Eu vejo a pressão como a temperança do skate, ela me mantém no foco e me faz superar desafios. Quanto às expectativas, é algo que aprendi a encarar com leveza. Viver o presente é a chave, e eu só me preocupo em dar o meu melhor a cada rolê!

Quais são os seus skatistas profissionais favoritos e como eles influenciam a sua prática?

Meus ídolos são demais! Murilo Peres, Pedro Barros, Wesley Alves, o lendário Moskito e o talentoso Victor Ikeda. Sabe o que é mais alucinante? Eu tenho a oportunidade de treinar com o Victor e o Moskito! A determinação desses caras é contagiante, e eles me inspiram a evoluir como skatista a cada manobra.

Quais foram os momentos mais emocionantes ou significativos da sua trajetória como skatista mirim até agora?

Vou te contar três momentos que fizeram meu coração bater mais forte: conhecer a lendária casa de Bob Burnquist em Vista, encarar minha primeira competição no Circuito Futuro da Nação e, é claro, vivenciar a emoção do Vans Park Series em 2019. Ver os profissionais mandando manobras insanas foi simplesmente alucinante e me deixou com a certeza de que o skate é o meu caminho!

Como você equilibra a prática do skate com os estudos e outras atividades do dia a dia?

Nada como um equilíbrio skateado! Pela manhã, me entrego aos estudos, mas meu coração inquieto anseia pelas atividades. Então, 4 vezes por semana, o skate é a energia que move meu dia, e nos fins de semana, ainda encontro tempo para jiu-jitsu e natação. Com organização e paixão, a gente sempre dá um jeito!

Quais são os seus objetivos e sonhos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Tenho um sonho grandioso: ser um skatista olímpico e, quem sabe, ter uma pista de skate só minha em casa! Para atingir esses objetivos, é simplesmente não parar de treinar, persistir e, acima de tudo, me divertir a cada momento sobre o shape. Acredite, a jornada é tão alucinante quanto as manobras!

Quais são as principais lições que o skate ensinou a você até agora?

O skate é um verdadeiro mestre da vida! Ele me ensinou a persistência, a focar nos objetivos e jamais desistir, não importa o quanto seja difícil. Mas a grande lição é aprender a vibrar com as conquistas dos amigos também, afinal, no skate, somos uma verdadeira irmandade movida pela paixão pelas quatro rodinhas! Como é a relação com outros skatistas mirins na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e se ajudar?

A união é o que faz o skate ser tão especial! Desde os tenros 5 anos, ando com uma turma incrível, e juntos somos mais fortes. O apoio mútuo e a torcida um pelo outro fazem do nosso rolê uma experiência única!

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para os skatistas mirins que estão começando sua jornada. Uma mensagem especial para os futuros skatistas destemidos: peçam para seus pais levá-los para essa incrível aventura do skate! Desbravem as pistas e deixem a paixão pelo skate ser a sua bússola.

E, acima de tudo, divirtam-se! Quem sabe, no próximo role, vocês podem cruzar com um ídolo inspirador! Muito obrigado pelo convite e vibes positivas a todos! Abraços e rolês insanos!

FLOW mirim FLOW/MIRIM
FOTOGRAFO: LUIZ CLÁUDIO - @LUIZCLAUDIOLACER MANOBRA: BACK SIDE AIR
[28] - DECCS MAGAZINE

MIGUEL FRIVOLI

8 ANOS, 2 ANOS DE SKATE, INDAIATUBA – (SP) / @MIGUEL_FRIVOLI_SK8

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Descobri o skate através do meu primo Isaac Frivoli, que trouxe um skate para minha casa durante as férias. Fiquei interessado e pedi um para meu pai, que prontamente comprou um para mim. Desde então, começamos a frequentar as pistas, e foi amor à primeira vista. Meu entusiasmo e paixão pelo skate me motivaram a começar a praticar. Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista mirim?

Uma das maiores dificuldades foi quando sofri uma fratura no cotovelo em setembro do ano passado. Esses dias foram extremamente desafiadores para mim. Não poder andar de skate durante dois meses foi frustrante, mas com o apoio do meu pai, consegui superar o medo de algumas manobras quando retomei os treinos.

Como você lida com a pressão e as expectativas, tanto de si mesmo quanto dos outros, enquanto ainda está no início da sua carreira?

Ainda sinto bastante nervosismo e pressão, mas procuro focar em meus objetivos e no que desejo alcançar. Busco sempre fazer o meu melhor, independentemente das expectativas que os outros têm de mim. Acredito que o crescimento como skatista virá naturalmente com dedicação e perseverança.

Quais são os seus skatistas profissionais favoritos e como eles influenciam a sua prática?

Tenho como favoritos os skatistas profissionais Rayssa Leal e Nyjah Huston. Ao assistir suas performances em campeonatos televisados, sinto-me inspirado a melhorar minha técnica. As manobras que eles executam nos corrimãos são especialmente empolgantes para mim. Quais foram os momentos mais emocionantes ou significativos da sua trajetória como skatista mirim até agora?

Um dos momentos mais emocionantes foi quando participei do campeonato em Artur Nogueira e conquistei meu primeiro troféu na categoria mirim, além de outros prêmios. Essa vitória significou muito para mim e me encheu de alegria e orgulho.

Como você equilibra a prática do skate com os estudos e outras atividades do dia a dia?

Minha mãe sempre me diz para priorizar os estudos, então estabeleci uma rotina em que estudo pela manhã, faço as atividades escolares e, à tarde e à noite, dedico-me aos treinos de skate junto com meu pai. Esse equilíbrio me permite continuar me desenvolvendo como skatista, enquanto também cuido do meu crescimento acadêmico.

Quais são os seus objetivos e sonhos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meu principal objetivo é me tornar um skatista profissional e conquistar o primeiro lugar na STU. Para alcançar esses sonhos, dedico-me diariamente aos treinos, buscando aprimorar minhas habilidades e aprender novas manobras. Além disso, participo de competições para ganhar experiência e visibilidade no cenário do skate.

Quais são as principais lições que o skate ensinou a você até agora?

O skate me ensinou que a diversão e a amizade verdadeira são fundamentais. Nessa comunidade, somos unidos e apoiamos uns aos outros, o que torna o processo de aprendizado muito mais enriquecedor. Além disso, aprendi que a persistência é essencial para superar desafios e alcançar meus objetivos.

Como é a relação com outros skatistas mirins na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e se ajudar? Minha relação com os outros skatistas mirins na comunidade é muito boa. Sempre nos apoiamos e celebramos as conquistas uns dos outros. Essa amizade e camaradagem são essenciais para criar um ambiente positivo e encorajador, onde podemos crescer juntos como skatistas.

Agradeço imensamente por me convidarem para esta entrevista, espero que seja a primeira de muitas oportunidades. Para os skatistas mirins que estão começando sua jornada, desejo que o skate seja tão especial na vida de vocês quanto é para mim. Continuem dedicados, se divirtam e nunca desistam dos seus sonhos. Que vocês cresçam e evoluam sempre! Obrigado pelo apoio de todos!

FOTOGRÁFO: ALEXANDER GIMENES - @FIFTYSKATESCHOOL

MANOBRA: FLIP NO GAP

FLOW mirim FLOW/MIRIM
DECCS MAGAZINE - [29]

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Descobri o skate desde a infância, mas não tive a oportunidade de começar cedo, pois morava em um distrito do Ceará onde o ambiente não era muito favorável. Comecei a andar entre os 14 e 15 anos quando vim morar em Fortaleza, pois aqui a cena sempre foi muito forte e ativa, e desde então nunca parei.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista iniciante?

As principais dificuldades que enfrentei no início da minha carreira como skatista iniciante foram minha timidez e insegurança. No entanto, hoje em dia, já me sinto parte da família do skateboard e estou sempre fazendo novos amigos.

Como você lida com a frustração e os desafios que surgem ao aprender novas manobras?

Lido com a frustração e os desafios ao aprender novas manobras com muita calma e treinamento constante. Não me cobro demais, apenas deixo fluir, pois as manobras vêm com o tempo. Tento ser o mais criativo possível.

Quais são as suas fontes de inspiração no mundo do skate e como elas influenciam a sua prática?

Minhas fontes de inspiração no mundo do skate são as videopartes, músicas e o rolê ao vivo. A magia do skate em grupo, ver meus amigos mandando bem no street ou na pista de skate e evoluir junto ao longo dos anos sempre me influenciam positivamente.

Quais foram os momentos mais gratificantes da sua trajetória como skatista iniciante até agora?

Os momentos mais gratificantes da minha trajetória como skatista iniciante foram quando consegui executar o primeiro ollie ou o primeiro flip haha. Não há sentimento melhor do que pular e sorrir de alegria. Essas conquistas me transformaram e desde então estou sempre em busca de mais.

Como você organiza o seu tempo e concilia a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

Para conciliar a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos, organizo meu tempo, principalmente andando de skate à noite após o trabalho. Aos finais de semana, aproveito a tarde para andar de street com meus amigos.

Quais são os seus principais objetivos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meus principais objetivos no skate são fazer um filme de skate, pois as video-partes são uma das minhas paixões genuínas. Estou evoluindo para que isso se torne realidade algum dia.

Quais são as habilidades ou manobras que você está focando em aprender e como você está se preparando para isso?

No momento, estou focado em aprender manobras de borda e estou treinando constantemente para melhorar minha habilidade nessa área.

Como é a relação com outros skatistas iniciantes na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e trocar experiências?

A relação com outros skatistas iniciantes na minha comunidade é ótima. Tenho muitos amigos na cena de skate local, como o Gabriel Lima, que esteve comigo desde o início. Nós andamos de street na rua, fazemos vídeos e trocamos experiências ao longo dos anos.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para os skatistas iniciantes que estão trilhando seu caminho no skate. Para os skatistas iniciantes que estão trilhando seu caminho no skate, deixo uma mensagem de encorajamento. Nunca desistam, continuem firmes nesse movimento que as coisas acontecem naturalmente. Persistam no skate, vivenciem ao máximo essa experiência e sejam felizes, pois o skate é isso!

WESLEY MORAIS

18 ANOS, 4 ANOS DE SKATE, FORTALEZA - (CE) / @WESLEYMORAISKT

FLOW INICIANTE FLOW/INICIANTE
FOTOGRÁFO: THIERRY - @WTFTHIERRY MANOBRA: FS NOSE-SLIDE
[30] - DECCS MAGAZINE

MARCELLO AUGUSTO

18 ANOS, 7 ANOS DE SKATE, BALNEÁRIO CAMBORIÚ – (SC) / @_MARCELLOSANTOS_

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Minha história com o skate começou quando fui apresentado a esse universo incrível pelos meus amigos que já deslizavam com habilidade sobre as quatro rodinhas. O que me motivou a começar a praticar foi a possibilidade de fazer novas amizades e sentir a liberdade e adrenalina que só o skate pode proporcionar.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista iniciante?

No início, ouvi muitas opiniões negativas sobre o skate, com pessoas dizendo que só trazia prejuízos e lesões. Mas, ao enfrentar essas dificuldades, descobri uma comunidade unida e solidária, e encontrei força para seguir em frente com meu amor pelo skate.

Como você lida com a frustração e os desafios que surgem ao aprender novas manobras?

Confesso que sou um skatista bastante ansioso, sempre querendo dominar as manobras de forma rápida. Mas aprendi que a frustração faz parte do processo de crescimento e evolução. Então, cada vez que caio, levanto com mais determinação para enfrentar o desafio novamente.

Quais são as suas fontes de inspiração no mundo do skate e como elas influenciam a sua prática?

Minha maior fonte de inspiração são meus parceiros de skate. Na pista, estamos sempre desafiando nossos limites e apoiando uns aos outros, o que cria uma energia contagiante. A troca de conhecimento e a camaradagem entre nós nos impulsionam a buscar sempre o melhor.

Quais foram os momentos mais gratificantes da sua trajetória como skatista iniciante até agora?

Desde o dia em que subi pela primeira vez no skate, tenho vivido momentos gratificantes. Cada nova manobra aprendida, cada superação de medo e a sensação de estar evoluindo fazem com que todo o esforço valha a pena. Além disso, conheci pessoas incríveis que compartilham a mesma paixão pelo skate. Como você organiza o seu tempo e concilia a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

Conciliar o skate com outras responsabilidades pode ser um desafio, mas não impossível. Divido meu dia em blocos de tempo, reservando as manhãs para os estudos, as tardes para o trabalho e as noites para me dedicar ao skate. Dessa forma, consigo equilibrar todas as áreas da minha vida.

Quais são os seus principais objetivos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

O skate me ensinou a valorizar as coisas simples e a importância do respeito. Meu principal objetivo é levar minha história adiante e inspirar outros skatistas. Com persistência, foco e muita dedicação, acredito que posso alcançar novos patamares e conquistar meus sonhos no mundo do skate.

Quais são as habilidades ou manobras que você está focando em aprender e como você está se preparando para isso?

Uma das manobras que mais me empolga é o heelflip, e estou determinado a aprimorá-la em todas as bases. Dedico horas de treino, buscando aperfeiçoar minha técnica e superar meus próprios limites. A cada sessão na pista, me concentro em aprimorar essa e outras manobras que me desafiam.

Como é a relação com outros skatistas iniciantes na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e trocar experiências?

Minha comunidade de skatistas iniciantes é como uma grande família. Estamos sempre juntos, compartilhando nossas experiências e aprendendo uns com os outros. O apoio mútuo é essencial, e ver os amigos progredindo nos motiva a seguir em frente e alcançar nossos objetivos.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para os skatistas iniciantes que estão trilhando seu caminho no skate.

Aos skatistas iniciantes, minha mensagem é: não desistam!

O início pode ser desafiador, mas as recompensas do skate são imensas. Não se deixem abalar por opiniões negativas, sigam com paixão e dedicação. A jornada é repleta de aprendizado e diversão, e tenho certeza de que vocês encontrarão na pista uma verdadeira família. Agradeço a todos que estão trilhando esse caminho e, juntos, vamos conquistar novos horizontes sobre nossas quatro rodinhas!

FLOW/INICIANTE FLOW INICIANTE
FOTOGRÁFO: CARLOS RIBEIRO - @_.CARLOSRIBEIRO MANOBRA: OLLIE
DECCS MAGAZINE - [31]

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