Aline Hirai - Estudo de viabilidade de uma marca de roupas unissex em Curitiba

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FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI CURITIBA CURSO DE DESIGN DE MODA ALINE LYE HIRAI

ESTUDO DE VIABILIDADE DE UMA MARCA DE ROUPAS UNISSEX EM CURITIBA-PR

CURITIBA NOV./ 2015


ALINE LYE HIRAI

ESTUDO DE VIABILIDADE DE UMA MARCA DE ROUPAS UNISSEX EM CURITIBA-PR

Plano de negócio apresentado como requisito parcial para obtenção de grau de tecnólogo em Design de Moda, 6º período do Curso de Design de Moda da Faculdade de Tecnologia Senai Curitiba. Orientador: Rafael Carvalho Machado

CURITIBA NOV./ 2015


TERMO DE APROVAÇÃO

ALINE LYE HIRAI

ESTUDO DE VIABILIDADE DE UMA MARCA DE ROUPAS UNISSEX EM CURITIBA-PR

Este trabalho foi julgado e aprovado como requisito parcial para a obtenção do grau de Designer de Moda do curso de Design de Moda da Faculdade de Tecnologia Senai Curitiba.

____________________________________ Edson Korner Coordenador do Curso

Orientador(a): Prof. Rafael Machado__________________________________ Banca: Prof. Kesia Rodrigues__________________________________ Prof. Rafaela Grochewski_______________________________

Curitiba, ___/_____/___


RESUMO A moda unissex traduz o ideal de liberdade de escolha e quebra das definições de masculino/feminino, e vem ganhando cada vez mais espaço nas passarelas. Porém, geralmente o varejo precisa de um tempo maior para incorporar mudanças de comportamento. Diante disso, o presente estudo é importante para auxiliar na decisão do investimento e desenvolvimento nesse novo segmento. Sendo assim, teve como objetivo a análise de viabilidade econômica de uma confecção de roupas unissex. Através da pesquisa exploratória, por meio de levantamento bibliográfico, buscou-se informações sobre moda, para identificação de tendências de consumo e para a construção do plano de negócio. E para coleta de dados, foi aplicada uma pesquisa quantitativa com o público para a análise de padrões de consumo. Como resultado, pode-se identificar o segmento de clientes que a marca deseja atingir, que será o grupo entre 25 e 35 anos, e em relação à parte financeira da empresa, concluiu-se, com a estimativa de faturamento, custos e despesas, que o negócio não será viável. Palavras-chave: moda unissex, confecção, viabilidade econômica.


LISTA DE TABELAS TABELA 1 - FREQUÊNCIA DOS RESPONDENTES QUE AFIRMAM QUE COMPRARIAM ROUPAS UNISSEX, POR GÊNERO ....................................... 19 TABELA 2 - FREQUÊNCIA DOS RESPONDENTES QUE AFIRMA QUE JÁ COMPROU UNISSEX ........................................................................................ 19 TABELA 3 - ESTILO QUE O RESPONDENTE SE DEFINE, PARA O GRUPO QUE ESCOLHEU PELO MENOS DUAS PEÇAS UNISSEX.............................. 20 TABELA 4 - NÚMERO DE PEÇAS UNISSEX SELECIONADAS PARA CADA CLASSE DE ENVOLVIMENTO COM MODA DO RESPONDENTE PARA GÊNERO FEMININO ......................................................................................... 20 TABELA 5 - NÚMERO DE PEÇAS UNISSEX SELECIONADAS PARA CADA CLASSE DE ENVOLVIMENTO COM MODA DO RESPONDENTE PARA GÊNERO MASCULINO ..................................................................................... 21


LISTAS DE QUADROS QUADRO 1 MARCAS CONCORRENTES PERCEBIDAS PELO PÚBLICO .... 23 QUADRO 2 CONCORRENTES ENCONTRADAS EM PESQUISA NA INTERNET ......................................................................................................... 26 QUADRO 3 PREÇOS PREVISTOS PARA AS PEÇAS DA MARCA ................ 29 QUADRO 4 CARGOS, ATIVIDADES E SALÁRIO DA EQUIPE....................... 34 QUADRO 5 INVESTIMENTO FIXO DA EMPRESA ......................................... 37 QUADRO 6 ESTIMATIVA DE FATURAMENTO .............................................. 37 QUADRO 7 CUSTOS FIXOS ........................................................................... 38 QUADRO 8 DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS ....................................... 39 QUADRO 9 RESULTADOS DO PRIMEIRO SEMESTRE DO PRIMEIRO ANO .......................................................................................... .................................. 40 QUADRO 10 RESULTADOS DO SEGUNDO SEMESTRE DO PRIMEIRO ANO ......... ................................................................................................................. .41 QUADRO 11 RESULTADOS DO PRIMEIRO SEMESTRE DO SEGUNDO ANO ........ .................................................................................................................. .41 QUADRO 12 RESULTADOS DO SEGUNDO SEMESTRE DO SEGUNDO ANO ........ ................................................................................................................... 42 QUADRO 13 PONTO DE EQUILÍBRIO ............................................................. 42 QUADRO 14 TAXA DE RETORNO ................................................................... 42


SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO........................................................................................... 7 2 REVISÃO DE LITERATURA ..................................................................... 9 2.1 MODA UNISSEX ....................................................................................... 9 2.2 MERCADO DE MODA UNISSEX .............................................................. 10 2.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ........................................................... 11 2.3.1 Missão e visão ........................................................................................... 12 2.3.2 Modelo de negócios .................................................................................. 12 2.4 PLANEJAMENTO DE MARKETING .......................................................... 14 2.4.1 Os 4p’s de marketing................................................................................. 15 3 SUMÁRIO EXECUTIVO ............................................................................ 16 3.1 DESCRIÇÃO DO PROJETO ..................................................................... 16 3.2 DADOS DO EMPREENDIMENTO............................................................. 16 3.3 DADOS DOS EMPREENDEDORES, PERFIS E ATRIBUIÇÕES.............. 17 4 MODELO DE NEGÓCIO ........................................................................... 18 4.1 ANÁLISE DE TENDÊNCIA DE MERCADO ............................................... 18 4.2 DESENVOLVIMENTO DO MODELO DE NEGÓCIO ................................ 21 4.3 MISSÃO E VISÃO...................................................................................... 22 5 PLANO DE COMERCIALIZAÇÃO ............................................................ 23 5.1 ESTUDO DOS CONCORRENTES ............................................................ 23 5.2 DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS .......................................... 26 5.3 ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO ........................................................ 27 5.4 ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO/ DISTRIBUIÇÃO ........................ 28 5.5 ESTRATÉGIAS DE PREÇO ...................................................................... 29 6 PLANO OPERACIONAL ........................................................................... 31 6.1 PROCESSO DE PRODUÇÃO E/OU COMERCIALIZAÇÃO ...................... 31 6.2 ESTUDO DOS FORNECEDORES ............................................................ 33 6.3 CAPITAL HUMANO ................................................................................... 34 6.4 CAPACIDADE PRODUTIVA E/OU COMERCIAL ...................................... 35 6.5 OBJETIVOS, METAS E PLANO DE AÇÃO ............................................... 35 7 ANÁLISE DE VIABILIDADE ..................................................................... 37 7.1 ESTIMATIVA DO INVESTIMENTO TOTAL ............................................... 37 7.2 ESTIMATIVA DO FATURAMENTO MENSAL DA EMPRESA ................... 38 7.3 ESTIMATIVA DE CUSTOS ........................................................................ 38 7.4 DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS .................................................... 39 7.5 PREVISÃO DE FLUXO DE CAIXA PARA OS DOIS PRIMEIROS ANOS DE ATIVIDADE DA EMPRESA ............................................................................... 40 7.6 PONTO DE EQUILÍBRIO ........................................................................... 42 7.7 TAXA INTERNA DE RETORNO E INDICADORES DE VIABILIDADE ...... 42 8 AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS .............................................. 43 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 44 APÊNDICES ...................................................................................................... 46


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1 INTRODUÇÃO

No Brasil, segundo o Sebrae (2011), são criados mais de 1,2 milhão de novos empreendimentos formais a cada ano. Considerando esse cenário, que a cada dia encontra-se mais competitivo e dinâmico, o crescimento e tempo de vida das empresas são determinados pela aptidão e rapidez na adaptação às mudanças e evolução no ambiente de negócios. A utilização de ferramentas de planejamento e análise de mercado é capaz de minimizar os erros na gestão das empresas. Para Dornelas (2014), preparar a entrada no mercado, criando um plano de negócios e avaliando sua capacidade financeira, é o primeiro passo a ser tomado pelo empreendedor. O Business Model Canvas, segundo Osterwalder e Pigneur (2011), é uma das ferramentas que auxilia no processo de desenvolvimento do Modelo de Negócios, que consiste em uma análise da cadeia de valor e identifica quem é o cliente, a sua posição social e econômica, e como obter lucro. De acordo o Sebrae (2014), o Brasil, 4º colocado no varejo de moda em termos de desempenho econômico e crescimento, nunca vendeu tanto como nos últimos dez anos. O país saltou da sétima para a quinta posição no ranking dos maiores consumidores mundiais de roupas, com US$ 42 bilhões em vendas. Além disso, o setor, que detém mais de 679 mil postos de trabalho, movimenta cerca de R$ 9,3 bilhões em salários. Só o segmento de moda masculino cresceu 4,5% em 2014, uma alta maior do que o comércio para o público feminino, cujo crescimento foi de aproximadamente 3,7%. Dados referentes ao mercado global, relatados na Euromonitor International Launches Apparel & Footwear Data (2015), sobre os resultados de uma pesquisa realizada pela Euromonitor International, indicam o potencial do setor masculino que deve contribuir com U$40 bilhões até 2019. Magdalena Kondej, chefe da pesquisa, acredita que o crescimento acontece por um foco cada vez maior na aparência pessoal do homem, acompanhado de grandes rendas sem destino certo. Em consequência disso, nos últimos anos, as semanas de moda e feiras de luxo do setor têm investido em um jeito de vestir bem mais ousado, autoral e bemhumorado. Aliado a isso, está acontecendo na moda um movimento de inversão de códigos do vestuário masculino e feminino, quebrando normas pré-estabelecidas.


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Porém, não se trata da apropriação do vestuário masculino pelo feminino, ou viceversa, mas de uma moda neutra, que propõe um novo conceito, o unissex. O gender-bender (além-gênero), como é chamado esse ideal que permite escolhas independentes das definições de masculino/feminino, tem sido cada vez mais apropriada por aqueles que preferem estilo a regras. Tendo em vista todas essas informações, o presente estudo tem o objetivo de elaborar um plano de negócios que avalie a viabilidade de abertura de uma confecção de roupas unissex para o público curitibano e, também, definir a faixa etária que será o foco da marca. Para isso, utilizou-se inicialmente a pesquisa exploratória, por meio de levantamento bibliográfico, buscando informações sobre moda, especificamente a unissex, para identificação de tendências de consumo e para a construção do plano de negócio. Para coleta de dados, foi aplicada uma pesquisa quantitativa com o público, via typeform, para a identificação de padrões de consumo.


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2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 MODA UNISSEX

Gender-bender, além-gênero, em tradução livre, é o termo utilizado para pessoas transgêneras. Segundo Bakker (2015), de forma mais ampla, também é utilizado para nomear o movimento de neutralização de gênero. No mundo da moda, a definição é simples: roupas que não faz distinção entre os sexos. O conceito não é novidade. Em 1960 foi criado o termo unissex, que provém do prefixo uni-, do latim unus, significando “apenas um para ambos os sexos”. Para Cullen (2015), curadora do Museu Victoria e Albert, em Londres, os anos 20 foram decisivos para a aparição desse novo estilo. Segundo ela, foi quando o look feminino passou a ser bem neutro, com cabelos curtos e roupas íntimas desenhadas para manter uma silhueta reta, pois foi a época em que muitas mulheres estavam se juntando à força de trabalho e se tornando independentes. Durante a Segunda Guerra Mundial, de acordo com Bakker (2015), calças e botinas masculinizadas e funcionais se tornaram trajes populares entre as British Land Girls, como ficaram conhecidas as mulheres que substituíram os homens na agricultura. Já nos anos 60 foi outro auge da moda andrógina, com a chegada da contracultura, do movimento feminista e de novas mudanças sociais. O "Le Smoking", criado em 1966 por Yves Saint Laurent para mulheres, se tornou um ícone da elegância masculinizada. Baudot (2002) afirma que a partir da década de 1960 a moda apresentou uma aceleração considerável no seu ritmo em decorrência a esses movimentos sociais. A moda se tornou democrática e revolucionária. Foi também quando houve a experimentação de diferentes materiais, cores, formas e texturas: tecidos sintéticos e rústicos, estampas geométricas e florais, roupas unissex, brilho, jeans e roupas esporte. Nos anos 70, segundo Golçalves (2007), quando a roupa se consolidou como uma plataforma de manifestação contra o sistema, uma revolução cultural, foi lançado o primeiro movimento anti-moda, fazendo com que as tendências da rua fossem assimiladas para a passarela e não mais ao contrário. Foi a época também das peças unissex, como por exemplo, a calça boca de sino.


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Braga (2005) aponta que todas as tribos urbanas eram compostas por ambos os sexos, com sutis peculiaridades do que era do masculino e do que pertencia ao feminino. Não havia mais tanta diferença de linguagens entre os vestuários, fazendo com que cada vez mais a moda unissex caminhasse para o aspecto de androginia, uma das características dos anos 80. Foi nessa década, que houve uma tendência de vestuário reflexo de um posicionamento feminino no mercado de trabalho. Paletós, jaquetas e calças apresentaram cortes masculinos até o início dos anos 1990. Para Cullen (2015), atualmente a forte tendência gender-bender se deve a uma nova geração querendo derrubar fronteiras, mas também é um reflexo de onde estamos hoje, pois há um interesse renovado no feminismo e também pela comunidade trans. E a sexualidade não é mais um assunto tão tabu quanto antes.

2.2 MERCADO DE MODA UNISSEX

Não se trata de uma mulher usar roupa de homem e vice-versa, e sim da mesma peça ser vestida pelos dois, sem diferenciação na modelagem. Há algum tempo essa fronteira entre os gêneros não está mais fazendo sentido, e a androginia, tem se firmado como comportamento de moda, criando, assim, uma nova oportunidade para as grifes. Marcas como Prada, Hermès, Saint Laurent e Giorgio Armani mostraram looks, que poderiam ser usados tanto por homens quanto por mulheres, nas últimas edições nas semanas de moda masculina internacionais. Segundo Paris (2015), Alessandro Michele, estilista da italiana Gucci, trouxe à nova coleção masculina, camisas com laços de seda no pescoço, estampas românticas e mangas com babados, e na feminina, ternos com botões cruzados, jaquetas curtas e alfaiataria militar. A autora ainda aponta que o mais recente caso de sucesso financeiro do mundo da moda, o estilista Heidi Slimane, da marca francesa Saint Laurent, alcançou um crescimento de 27% nas vendas de 2014, justamente nesse segmento. Pontual (2015) acredita que o varejo tem um timing diferente e geralmente necessita de um tempo maior que as passarelas para incorporar mudanças de comportamento. Porém, já em março desse ano, a loja de departamentos britânica Selfridges anunciou o fim da separação de roupas por gênero, além de grifes como


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a nova-iorquina Bindle & Keep e a da Califórnia , a Tomboy Tailors, que também começaram a apostar no segmento. No Brasil, segundo Justum (2015), mais recentemente, a marca Trendt, de Renan Serrano, também adotou a moda unissex. Para isso, escolheu recortes com silhuetas soltas em malharia e alfaiataria. Outra marca brasileira no mesmo caminho é a Beira, da estilista Lívia Campos, que prefere a definição de “plurissex”, na qual o usuário, homem ou mulher, decide de que forma usar a roupa, pois o foco de sua coleção é no ato de vestir. Raquel Davidowicz, estilista da grife brasileira UMA, também leva inspiração andrógina no seu trabalho.

2.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Para Dornelas (2014), é cada vez maior o número de empresas no Brasil que, diante da complexidade no cenário empresarial, estão buscando ferramentas e técnicas para que as auxiliem no processo gerencial, sendo o planejamento estratégico uma dessas ferramentas. O desenvolvimento do planejamento estratégico traz as bases para a construção de um futuro mais seguro e promissor, ajudando o empreendedor a entender melhor a situação atual de seu negócio e as melhores alternativas ou meios para atingir seus objetivos. No plano de negócios, de acordo com o autor supracitado, é muito importante a análise dos ambientes externo e interno, nos quais se medem os riscos que podem atingir o negócio, as oportunidades de mercado, além dos pontos fortes e fracos da empresa. Para só depois de uma análise ambiental, a empresa estabelecer seus objetivos e metas e definir, assim, as estratégias que implementará para atingi-los. Em relação às empresas no Brasil, normalmente os recursos da pequena e média empresa são limitados, por isso, segundo Dornelas (2014), o planejamento é mais essencial ainda, pois auxilia as empresas a utilizarem melhor suas capacidade e minimizar a perda de energia em atividades que não apontam para o caminho correto.


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2.3.1 Missão e visão

Utilizadas como base para o Planejamento Estratégico, esses conceitos definem qual o papel da empresa, suas atribuições e aspirações. Segundo Dornelas (2014), uma análise estratégica deve seguir um processo básico, que pode ajudar o empreendedor a entender melhor a situação atual de seu negócio e as melhores alternativas para atingir os objetivos e metas estipulados. Para o referido autor, o processo de planejamento estratégico inicia-se pela definição da visão e missão da empresa, passando por uma análise dos ambientes externos e internos e pela definição de objetivos e metas, para, então, chegar às estratégias adotadas. De acordo com Oliveira (2014) a missão é a determinação do motivo central da existência da empresa, ou seja, a área de atuação de seus produtos e serviços. Portanto, a missão representa a razão de ser da empresa. Para Kotler (2001), a missão da empresa deve ser definida em termos de satisfazer a alguma necessidade do ambiente externo, e não simplesmente oferecer algum produto ou serviço ao mercado. Já a visão, segundo Collins (apud KOTLER & KELLER, 2012), é a idealização de um futuro desejado para uma empresa. Oliveira (2014), por sua vez, afirma que ela representa o que a empresa quer ser em um futuro próximo ou distante.

2.3.2 Modelo de negócios

Em um ambiente empresarial, que a cada dia encontra-se mais competitivo, Osterwalder e Pigneur (2011) acreditam que a utilização de ferramentas é essencial para possibilitar o desenvolvimento de formas inovadoras de criação, entrega e captura de valor. O Business Model Canvas, proposto pelos autores citados acima, é uma das ferramentas que auxilia no processo de desenvolvimento do Modelo de Negócios de maneira interativa e simples. Segundo Santos e Santos (2014), enquanto o plano de negócios explica como a sua empresa funcionará e como irá criar valor para a mesma, o modelo Canvas ajuda-o a esquematizar as ideias. Ou seja, o plano de negócios auxilia a


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pensar em todos os detalhes do modelo de negócio da empresa, e o Canvas permite a visualização mais fácil das informações. Assim, uma das grandes vantagens em utilizar essa ferramenta, é que é possível visualizar o todo facilmente e a forma com que cada processo se encaixa, podendo modifica-lo de maneira mais rápida até chegar ao seu ideal. Para Osterwalder e Pigneur (2011), o modelo pode ser descrito com nove componentes básicos, que abrangem as quatro áreas principais de um negócio: clientes, oferta, infraestrutura e viabilidade financeira. Segundo o Sebrae (2013), as ideias representadas nos nove blocos formam a conceitualização do negócio, ou seja, a forma como irá se operar e gerar valor ao mercado, definindo os principais fluxos e processos, e permitindo uma análise e visualização do modelo de atuação no mercado. Osterwalder e Pigneur (2011) definem os nove componentes assim: a) Segmentos de clientes: diversos grupos de pessoas ou organizações que uma empresa quer alcançar/servir. Assim, para melhor satisfazê-los, uma empresa precisa agrupá-los em diferentes segmentos, de acordo com as necessidades, comportamentos, e outros atributos em comum; b) Proposta de valor: é um conjunto de benefícios que uma empresa oferece, buscando resolver os problemas e satisfazer as necessidades do consumidor. Os valores podem ser quantitativos (preço, velocidade do serviço) ou qualitativos (design, experiência do cliente); c) Canais: como uma empresa se comunica para atingir os segmentos de clientes e entregar sua proposta de valor; d) Relacionamento com clientes: é estabelecido e mantido de diferentes formas com cada segmento de clientes, podendo variar de pessoais a automatizadas; e) Fontes de receita: representa o dinheiro gerado pela empresa, resultado das propostas de valor oferecidas com sucesso aos clientes; f) Recursos principais: recursos exigidos para fazer um modelo de negócios funcionar. Podendo ser físico, intelectual, humano ou financeiro; g) Atividades-chave: descreve as ações mais importantes que uma empresa deve realizar para fazer seu modelo de negócios funcionarem;


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h) Parcerias principais: atividades terceirizadas e recursos adquiridos fora da empresa. É a rede de fornecedores e parceiros que põem o modelo de negócios para funcionar; i) Estrutura de custo: descreve todos os custos envolvidos na operação de um modelo de negócios.

De acordo com Gava (2014), o processo de concepção de um modelo de negócio pode ser subdividido em etapas, que contém os objetivos, focos e fatores críticos de sucesso. As etapas, segundo Osterwalder e Pigneur (2011), são: a) Mobilização: são reunidos os elementos necessários à elaboração de um modelo de negócios de sucesso. É descrita a motivação que desencadeou o processo e estabelecida uma linguagem única para a discussão e análise do modelo. Sendo o objetivo principal dessa primeira etapa a preparação do cenário para o sucesso da empreitada; b) Compreensão: são estudados os problemas e as necessidades dos potenciais clientes, o que já foi testado e fracassou, e estudar as possíveis causas dos problemas. Para se obter resultado nessa etapa é necessário possuir conhecimento do mercado-alvo; c) Projeto/design: informações e ideias da fase de compreensão são transformadas em protótipos de modelos de negócio para poderem ser testadas e avaliadas com o objetivo de verificar a viabilidade do projeto e selecionar a proposta mais promissora; d) Implementação: o foco é a implantação do modelo de negócio, ou seja, a execução do modelo selecionado na fase de projeto, no mercado; e) Gerenciamento: adaptar e modificar o modelo de negócio em função de respostas provenientes do mercado. O feedback é crucial pois o ambiente deve ser monitorado continuamente.

2.4 PLANEJAMENTO DE MARKETING

O marketing pode ser conceituado como um processo para planejar e executar a concepção, a determinação do preço e promoção, e a distribuição de


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ideias, bens ou serviços para criar negociações que satisfaçam metas individuais e/ou organizacionais (COBRA, 2009). As estratégias de marketing são os meios e métodos que a empresa deverá utilizar a fim de tentar atingir seus objetivos. Essas estratégias, segundo Dornelas (2014) geralmente se referem ao composto de marketing: produto, preço, praça e propaganda. 2.5.1 Os 4p’s de marketing

A projeção de vendas da empresa, de acordo com Dornelas (2014), está diretamente relacionada à estratégia de marketing que será estabelecida, pois depende de como será o posicionamento do produto no mercado, qual será sua politica de preços, os canais de venda que serão utilizados e, ainda, como o produto chegará até o cliente. Para que a empresa defina uma estratégia, ela deve definir seus objetivos, incluindo qual será sua participação de mercado, o quanto quer vender e lucrar, e em quais segmentos e regiões quer atuar. Para o referido autor as estratégias de marketing são os meios e métodos que a empresa deverá utilizar para atingir seus objetivos. Essas estratégias geralmente se referem ao composto de marketing, classificado primeiramente, na década de 1960, por McCarthy (apud KOTLER & KELLER, 2012). Esses p’s são caracterizados, segundo Kotler (2001), como: a) Produto: o produto deve, com obrigatoriedade, ser o desejado pelo cliente, dentro das suas expectativas e que satisfaçam as suas necessidade; b) Preço: o cliente procura por um preço justo, que não deve ser nem muito elevado de modo que o consumidor entenda que vale a pena comprá-lo, nem tão baixo que o leve a pensar que há algo de errado com o produto, a ponto de recusá-lo; c) Praça: o produto desejado com um preço justo deve estar ao acesso do cliente, isto é, num local em que ele possa comprá-lo no momento que desejar; d) Promoção: envolve a comunicação do produto com o consumidor. Se não for feita a divulgação do produto aos clientes, eles não saberão da sua existência e poderão não adquiri-lo.


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3 SUMÁRIO EXECUTIVO

3.1 DESCRIÇÃO DO PROJETO

O negócio proposto no presente estudo é uma empresa de confecção e venda de roupas sem gênero, podendo assim vestir tanto homens quanto mulheres. São peças de estilo casual, confortáveis, com modelagem diferenciada e ampla, atemporais e com durabilidade. O segmento de clientes que a marca deseja atingir, foi identificado através da pesquisa de tendência de mercado, e será o grupo entre 25 e 35 anos, que valorizam, principalmente, preço e qualidade na hora da compra. Além disso, são pessoas que não tem preconceito e acreditam na igualdade de gêneros. A comercialização será realizada apenas através de uma loja própria e de rua, em Curitiba/PR, no bairro Água Verde, o 9° bairro mais populoso da cidade. O local que será alugado, tem 70m² de área, e será dividido em 40m² para a loja e 30m² para o estoque/escritório, com o preço do aluguel em R$1.200/mês. Em relação às previsões financeiras do empreendimento, a estimativa de investimento total é de R$41.828,30, e de faturamento mensal de R$27.068,50. Porém, com a estimativa de custos e despesas, concluiu-se que o negócio não será viável como proposto.

3.2 DADOS DO EMPREENDIMENTO

A empresa, cuja razão social proposta é Hirai Comércio e Confecção Unissex, e o nome fantasia é Made4all (feita para todos, em inglês), atuará no setor de produção de bens de consumo, especificamente na produção de peças do vestuário, e no setor de comércio. No que se refere à arrecadação tributária, a empresa estará enquadrada como Microempresa - ME, ou seja, empreendimentos que apresentam um faturamento anual de até R$360 mil. Sua formalização deve ser feita na Junta Comercial e o titular seleciona o enquadramento tributário pelo Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido. A Made4all optará pelo Simples Nacional, em que 8 tributos são agrupados

(IRPJ, CSLL, PIS/PASEP, Cofins, IPI, ICMS, ISS e CPP)

numa única forma de cálculo e pagamento.


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3.3 DADOS DOS EMPREENDEDORES, PERFIS E ATRIBUIÇÕES

A proprietária da empresa, Aline Hirai, é graduada em Design de Moda, com habilidade e conhecimento em processo produtivo do vestuário, na área de criação, modelagem e costura.


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4 MODELO DE NEGÓCIO

4.1 ANÁLISE DE TENDÊNCIA DE MERCADO

Utilizando como metodologia a pesquisa quantitativa com o possível públicoalvo, pelo typeform, para identificação de padrões de consumo, foram feitos dois questionários, aplicados via internet, contendo 19 perguntas, sendo um para homens e outro para mulheres. No total, 155 pessoas responderam o questionário, incluindo 81 do sexo masculino e 74 do feminino, entre 18 e 47 anos. Primeiramente os respondentes de ambos os sexos respondiam sobre seus dados pessoais, que incluía: idade, local onde mora, profissão, escolaridade, renda mensal e escolaridade. Posteriormente, foram feitas perguntas sobre moda e consumo, onde os entrevistados respondiam sobre o estilo pessoal, onde costuma fazer compras, o que valoriza e o gasto aproximado em roupas por mês, e qual o seu envolvimento com a moda. Já em uma terceira etapa, havia três questões em que os entrevistados escolhiam uma entre duas opções de fotos, qual o agradava mais. Uma das fotos era uma opção de look de uma marca unissex e outra de uma marca masculina. E por fim, havia questões sobre roupas unissex. Se já haviam comprado ou conheciam alguma marca nesse segmento, e se comprariam/usariam alguma peça. Os questionários aplicados estão ao final, em apêndice A. Segundo a pesquisa realizada, pode-se concluir que o público entre 25 e 35 anos é o que mais investe em roupas mensalmente (em média R$286) e o grupo que, percentualmente, mais disseram já ter utilizado roupas de outro gênero. Embora não tenha uma significativa diferença estatística, mais homens, proporcionalmente, afirmaram ter comprado roupas unissex ao menos uma vez. Porém mulheres têm maior preferência pelo produto na hora da escolha visual, como visto na TABELA 2. Estatisticamente pode-se afirmar que o sexo feminino optou mais por looks unissex que o masculino (média de 1,62 para mulheres contra 1,20 para homens). Contudo, não podemos concluir que as mulheres são mais predispostas que os homens para comprar roupas unissex, pois a diferença entre as médias de homens e mulheres que comprariam os produtos não são estatisticamente significativas. A frequência pode ser avaliada na


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TABELA 1.

Com os resultados da pesquisa, pode-se observar também que mulheres envolvidas com moda tendem a escolher mais produtos sem gênero que pessoas que não têm envolvimento com moda. No caso dos homens, não há relação do envolvimento de moda e a propensão de comprar produtos sem gênero, como pode ser visto nas TABELAS 4 e 5. Das pessoas que escolheram as peças unissex, a maior parte define seu estilo como casual, conforme TABELA 3, e também disseram comprar mais em lojas de ruas ao invés da internet. No geral, a maioria dos entrevistados afirmou valorizar preço e qualidade, e não diversidade, exclusividade ou atendimento. Segundo o público também, as lojas percebidas como de produtos unissex foram, na sua maioria, lojas de departamento, como Zara, Renner, Riachuelo e C&A. Além dessas, foram citadas as marcas Back Wash, Canui, Hering, Outfit4you, Trendt, Uniqlo, Mareli.

TABELA 1 - FREQUÊNCIA DOS RESPONDENTES QUE AFIRMAM QUE COMPRARIAM ROUPAS UNISSEX, POR GÊNERO.

Gênero

Não

Sim

Total

F

7

67

74

M

13

68

81

Total

20

135

155

FONTE: A autora.

TABELA 2 - FREQUÊNCIA DOS RESPONDENTES QUE AFIRMA QUE JÁ COMPROU UNISSEX. Gênero

Não

Sim

Total

F

66

8

74

M

66

15

81

Total

132

23

155

FONTE: A autora.


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TABELA 3 - ESTILO QUE O RESPONDENTE SE DEFINE, PARA O GRUPO QUE ESCOLHEU PELO MENOS DUAS PEÇAS UNISSEX.

Estilo

Frequência

Percentual

Cum.

Casual

37

45.12

45.12

Clássico

14

17.07

62.20

Esportivo

23

28.05

90.24

Social

8

9.76

100.00

Total

82

100

FONTE: A autora.

TABELA 4 - NÚMERO DE PEÇAS UNISSEX SELECIONADAS PARA CADA CLASSE DE ENVOLVIMENTO COM MODA DO RESPONDENTE PARA GÊNERO FEMININO. Envolvimento com moda

0

1

2

3

Total

Trabalha/estuda na área

0

3

1

0

4

Atualizado através de revistas/redes sociais e segue as tendências

0

2

6

0

8

Atualizado através de revistas/redes sociais, porém não segue todas as tendências

1

15

16

3

35

Procura informações de moda poucas vezes, ou apenas quando precisa renovar o guarda-roupa

1

1

8

2

12

Não presta atenção em tendências, ao menos que alguma grande mudança apareça

0

6

7

0

13

Não tem envolvimento algum com moda

1

0

0

0

1

3

27

38

5

73

Total FONTE: A autora.


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TABELA 5 - NÚMERO DE PEÇAS UNISSEX SELECIONADAS PARA CADA CLASSE DE ENVOLVIMENTO COM MODA DO RESPONDENTE PARA GÊNERO MASCULINO. Envolvimento com moda

0

1

2

3

Total

Trabalha/estuda na área

0

0

1

1

2

Atualizado através de revistas/redes sociais e segue as tendências

1

1

3

0

5

Atualizado através de revistas/redes sociais, porém não segue todas as tendências

4

9

6

0

19

Procura informações de moda poucas vezes, ou apenas quando precisa renovar o guarda-roupa

1

1

3

0

5

Não presta atenção em tendências, ao menos que alguma grande mudança apareça

4

4

1

1

10

Não tem envolvimento algum com moda

12

15

5

8

40

22

30

19

10

81

Total FONTE: A autora.

4.2 DESENVOLVIMENTO DO MODELO DE NEGÓCIO

O segmento de clientes que a marca deseja atingir, identificado através da análise de tendência de mercado, foi o grupo entre 25 e 35 anos, que se define de estilo casual e valorizam, principalmente, preço e qualidade na hora da compra. A empresa se propõe oferecer a esse grupo um estilo de vida sem restrições ou preconceitos, através de uma moda “feita para todos”, independente do gênero. Além de estimular a individualidade de cada um e valorizar suas diferenças. O relacionamento com os clientes será feito através de assistência pessoal, pois os atendimentos e as dúvidas serão esclarecidas em contato direto com os vendedores no ponto de venda ou através de e-mails/ redes sociais. A marca contará primeiramente apenas com uma loja própria, de rua, identificado pelo público como local de preferência de compra. Para atingir tais propostas de valor, terá como atividades-chave a realização de eventos e workshops sobre igualdade de gêneros e preconceito, em parceria com o grupo do projeto Igualdade de Gênero e Não Discriminação, do Município de Abrantes. Também será parceiro em projetos como Grupo Dignidade e Construindo a Igualdade de Gênero. No site, haverá um espaço para encontro e discussões de


22

pessoas que se identificam com a marca. Além disso, as campanhas realizadas para a divulgação do produto será feita como um manifesto contra o preconceito. E em relação ao produto, estudos sobre a modelagem unissex será realizado para poder atender ao público. Como recurso para a fabricação do produto, serão necessários: os materiais, como os tecidos, linhas e aviamentos, máquinas de costura, funcionários, incluindo costureiras, modelistas, vendedoras e faxineira, o ponto de venda e produção, além de estudo sobre o público-alvo e o mercado de moda unissex. Todos os recursoschave entrarão para a estrutura de custo, além dos custos fixos como: luz, água e telefone. E como fonte de receita, a empresa contará com a venda dos produtos.

4.3 MISSÃO E VISÃO

Missão: A prática da inclusão social é baseada em princípios como a aceitação das diferenças e valorização individual, e a convivência dentro da diversidade humana. Inclusão social é oferecer oportunidades de acesso dentro de um sistema que beneficie a todos. Assim, empresa tem como missão a inclusão de gêneros, pois acredita que as diferenças são de grande importância quando as pessoas são colocadas em um grupo que as aceite, nos acrescentando valores morais e respeito ao próximo.

Visão: A marca visa uma sociedade sem preconceito, que entenda e respeite cada individuo e valorize suas diferenças, em um mundo em que todos possam ter acesso a bens e serviços, independentemente do seu gênero ou escolha sexual.


23

5 PLANO DE COMERCIALIZAÇÃO 5.1 ESTUDO DOS CONCORRENTES Segundo o público respondente do questionário realizado para a pesquisa de mercado, as lojas percebidas como de produtos unissex foram, principalmente, as lojas de departamento, como: Zara, Renner, Riachuelo e C&A. Além dessas, também as marcas Back Wash, Kanui, Hering, Outfit4you, Trendt, Uniqlo e Marelli. Foram observados os pontos fortes e fracos de cada marca e os preços dos produtos que podem ser considerados próximos a produtos unissex. Porém não foram encontradas informações sobre a marca Marelli. QUADRO 1 – MARCAS CONCORRENTES PERCEBIDAS PELO PÚBLICO MARCA

PONTOS POSITIVOS

PONTOS NEGATIVOS

Tendência mundial imediata; novas coleções a cada 15 dias;

distribuição

de

mercadoria em um ou dois dias ZARA

pelo

mundo;

preços

competitivos em relação a outras

marcas

nacionais;

vitrines grandes e chamativas; marketing apenas pela loja; encontra-se

em

lugares

estratégicos.

Qualidade; elevado

preço

levando

em

consideração qualidade;

a cópia

estilistas

de

renomados;

nome prejudicado por conta

do

trabalho

escravo; apenas

website em

inglês

e

espanhol.

PREÇOS

Camisetas básicas de R$45 a R$70, estampadas aprox. R$90

/

aprox.

blazer R$330/

casacos amplos de R$300

a

R$670/

suéter de R$150 a R$405

Maior qualidade em relação a outras

fast

fashion;

site

organizado mostrando peças a partir da escolha do seu Renner

estilo, lançamentos e mais desejados; predominância em shoppings centers; uso do cartão próprio e oferta de

Forte

concorrência

Camisas em torno

setorial;

peças

com

de R$90 e R$120/

fashion

camisetas básicas

menos que

apelo a

zara,

por

entre R$20 e R$50/

exemplo, predominando

jaquetas de RS80 a

peças mais básicas.

R$150

serviços financeiros.

Continua...


24 ...continuação Parcerias

Riachuelo Presente em todas as etapas da

cadeia

têxtil;

“premium”

em

lojas lugares

estratégicos, como na Oscar Freire;

marketing

com

blogueiras famosas; uso do cartão próprio.

com

grifes

internacionais caíram

no

não gosto

da

maioria do público da marca; preços acima da média

em

parceria; com

peças

concorrência

mais

moda

de

por

apelo um

de

Camisetas

entre

R$19,90

e

R$39,90/

camisas

entre R$79,90 e R$ 99,90

preço

parecido. Parcerias

com

famosos

nacionais

internacionais;

estilistas e

fashion

like:

cabides mostravam likes que a peça recebia via facebook C&A

em tempo real; preço baixo em

coleções

normais;

reposicionamento da marca com

a

modelo

Bundchen;

Preço das peças em parcerias com estilistas; não

conseguiu atingir

classes A e B; qualidade

Camisetas

entre

R$17,99

e

R$39,99/

casacos

entre R$149,99 e 199,99

Gisele

fidelização

do

público; cartão próprio. Multimarca

de

acessórios Back Wash

e

roupas, acessórios

esportivos; atendimento jovem próximo ao público alvo; site de

venda

Site e loja física com pouca

variedade

no

setor feminino.

Moletom R$159

entre e

R$399/

camisetas de R$64

organizado

a R$170

separado por setores.

Kanui

Site multimarca dividido por

Não possui loja física;

categorias também

de por

gênero

e

pouco apelo de moda;

esportes

e

não

marcas; muitas promoções.

tem

padrão

de

mercadoria.

Foco em diferentes classes

a R$180/ camisas de R$60 a R$300

Moletons R$69,99

sociais e faixa etária; além de Hering

Moletons de R$70

a

R$99,99/

roupas possui acessórios; loja

Sem apelo de moda;

camisas

online; presente em peso em

pouca

R$109,99

a

shoppings;

peças.

R$169,99/

calça

R$119,99

a

benefício;

bom

custo

reconhecida

x

pelo

público (comprador ou não).

variedade

de

de

R$159,99

Continua...


25 ...continuação

Além de roupas possui livros e Outfit4you

objetos

de

decoração,

calçados e acessórios.

Apenas uma loja física

Peças

em

características

rua

sem

pouco site

saída

movimentada; em

construção;

peças

apenas

femininas.

bem

femininas. Apenas uma

opção

camiseta

de mais

básica por R$80.

Roupas de ótima qualidade; preços

baixos;

coleções

por

estilistas

assinadas

famosos; peças apresentadas em uma grande variedade de cores; lojas com ambientes modernos; marca para todos os tipos de pessoas e de qualquer gênero ou idade; site Uniqlo

onde o usuário posta fotos com um look da marca e recebe feedbacks de estilistas profissionais usuários;

linha

e de

Preços não variam Não há lojas no Brasil, sendo a grande maioria no Japão; apenas peças mais básicas.

muito/

camisas

$29,90 e $39,90/ casacos

entre

$39,90 e $129,90/ camisetas $5,90 a

outros

$49,90.

roupas

chamada HEATTECH, feita a partir de uma fibra sintética mesclada a uma proteína do leite,

deixando

as

roupas

leves, macias e confortáveis. Camisetas Coleções sem distinção de gênero; site com setor de TrendT

moda modelagens/estampas diferenciadas.

unissex;

R$225 Preço possui pouco país.

elevado; loja

não

própria;

conhecida

no

e

entre R$975/

moletom R$337,50 e

R$385/

shorts

R$337,50/

saia

R$312,50/

blazer

aprox. R$400/calça R$442,50

FONTE: A autora

Ao avaliar os produtos dos concorrentes que foram citados na pesquisa, muitos apresentam produtos com gênero bem definido, embora sejam produtos básicos. Aparentemente, o público confunde o conceito de produto sem gênero com


26

produtos básicos. Por isso, uma pesquisa foi feita também através da internet, em que duas outras marcas foram encontradas. A UMA, da estilista Raquel Davidowicz, que leva inspiração andrógina em seu trabalho e a marca Beira, da estilista Lívia Campos, que faz moda sem gênero, e a chama de plurissex. QUADRO 2 – CONCORRENTES ENCONTRADAS EM PESQUISA NA INTERNET

Pouca Possui UMA

além

de

roupas,

perfume e acessórios; possui lojas físicas e e-commerce

variedade

Camisetas

principalmente no setor

R$110

masculino;

peças

camisas

cores

R$230

e

neutras; marca pouco

calças

R$530

conhecida.

R$570

apenas

em

e

entre R$165/ entre R$280/ e

Peças de seda pura ou 100% algodão;

Beira

modelagens

Não possui estampas

diferenciadas e amplas para

ou cores; não possui e-

Não

foi

possível

serem usados por homens e

commerce;

encontrar

os

mulheres;

informações;

detalhes

diferenciados internos; peças

site

sem marca

valores praticados

pouco conhecida.

todas produzidas no Brasil. FONTE: A autora

5.2 DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS

O produto proposto pela empresa são peças de roupa sem gênero, podendo assim vestir tanto homens quanto mulheres. São de estilo casual, confortáveis para o dia-a-dia. Apesar de terem uma modelagem diferenciada e ampla, serão peças básicas. O diferencial serão os pespontos, recortes, transparências, botões, porém tudo em pequena quantidade, apenas como detalhes. Também terá muito cordão e outros aviamentos que permitam o ajuste da peça. A marca pretende oferecer produtos com preço abaixo do observado nos concorrentes diretos. Diferentemente também dos produtos das lojas fast fashion, a marca prezará peças com durabilidade e atemporais.


27

Além disso, a coleção contará também com estampas localizadas, saindo apenas das cores neutras. As peças serão principalmente em malha, sendo todas confeccionadas pela marca. O mix de produtos oferecidos será composto por calças, bermudas, moletons, camisetas, blusas, casacos, camisas e jaquetas. Em relação à sazonalidade, os picos de venda encontram-se em outubro/novembro e maio/ junho, nos lançamentos da coleção de alto verão e inverno, respectivamente. Já em julho/agosto e janeiro/fevereiro, as vendas continuam altas, pois são os meses de promoção da loja.

5.3 ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO O contato da marca com o público será através de assistência pessoal no ponto de venda e via internet. Esse tipo de relacionamento é baseado na interação humana, ou seja, o cliente pode se comunicar com um representante de verdade para obter auxílio durante o processo de venda ou depois que a compra esteja completa. É uma forma rápida e eficiente de manter um relacionamento com seus clientes. A venda do produto será feita na loja física, enquanto que dúvidas, sugestões e críticas poderão ser feitas também através do site/email da marca. Não haverá ecommerce pois, segundo os dados obtidos com a pesquisa de mercado, o grupo que aparentemente compraria os produtos unissex, não tem costume de comprar pela internet. O site apenas apresentará as características da marca, como endereço, telefone, produtos e valores oferecidos, missão e visão. Além de divulgar projetos e workshops de parceiros, e os que serão realizados pela empresa, também haverá uma comunidade, através do site, onde as pessoas que se identificam com a marca poderão se comunicar. Redes sociais também farão parte do marketing da loja, como o Facebook, o Instagram e o Snapchat, por serem ferramentas de contato direto com o cliente/seguidor, proporcionando uma chance de aproximação do público-alvo, de maneira mais pessoal, dirigida e segmentada. Através delas podemos nos aproximar de forma mais efetiva do consumidor e conhecer suas necessidades e anseios, facilitando assim, não só a criação de estratégias mais eficientes para divulgação da marca, como também o conhecimento sobre o público que estamos querendo impactar.


28

As vantagens de utilizar as redes são: monitoramento de marca, concorrência e seguidores, interação em tempo real, mensuração de impacto, criação e gestão de anúncios, realização de promoções e sorteios, produção e disseminação de conteúdo. Para o Snapchat, será criado um conteúdo exclusivo, com vídeos mostrando os bastidores dos eventos realizados pela marca e workshops, a produção das peças, inspirações para novas coleções, ou tudo o que pode ser relacionado ao que a marca acredita. Já pelo Instagram, haverá apenas fotos dos produtos, looks, anúncios da loja ou eventos. No Facebook a interação com os clientes será maior. Haverá promoções para quem curte a página da loja, compartilhamento de vídeos ou notícias que a marca considerar de interesse ao cliente, além de responder comentários e manter contato através do Facebook Messenger.

5.4 ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO/ DISTRIBUIÇÃO A comercialização será realizada apenas através de um canal físico, onde as vendas serão diretas, ou seja, realizadas pelo pessoal de vendas para os consumidores finais. A loja será própria e de rua, pois através da pesquisa de mercado, foi observado que é o local onde o público que mais está propenso a comprar roupas unissex prefere fazer compras. O bairro escolhido para a loja, o Água Verde, possui como característica a mescla de bairro residencial e comercial, em uma boa localização, fazendo divisa com o Batel, Portão, Vila Izabel, Rebouças e Centro. Ruas arborizadas, proximidade do centro e serviços de alto padrão são alguns dos atributos que fazem com que o Água Verde seja um dos endereços mais cobiçados da cidade. O bairro tornou-se um excelente ponto em vendas, pois os imóveis da região atendem às exigências de um novo perfil de comprador, com bom padrão, próximos ao centro e que não custam tão caro. O local que será alugado, terá 70m² de área, dividido em 40m² para a loja e 30m² para o estoque, com o preço do aluguel em 1.200/mês.


29

5.5 ESTRATÉGIAS DE PREÇO Como visto na pesquisa de mercado, uma das características que o público em geral mais valoriza na hora da compra é o preço. Por isso, a empresa investirá para que o preço seja justo, e possa oferecer peças com o melhor custo-benefício. Após avaliar os concorrentes de mercado, não foram consideradas as redes fast fashion como concorrentes diretos do negócio, pois a durabilidade dos produtos, tendências seguidas e valores passados ao público não condizem com a nossa marca. Por isso, foram avaliadas a TrendT e a UMA, consideradas concorrentes diretas, para precificar as peças abaixo do preço de mercado. QUADRO 3 – PREÇOS PREVISTOS PARA AS PEÇAS DA MARCA Produto

Preço

Bermudas

Aprox. R$168

Blusas

R$80 a R$150

Calças

R$260 a R$330

Camisas

Camisetas

M. longa

R$165 a R$200

M. curta

R$105 a R$145

Lisa

R$70 a R$85

Estampada

R$90 a R$105

Casacos

R$270 a R$315

Blazer

R$260 a R$300

Moletons

R$200 a R$265

Fonte: A autora

Em relação ao modo de cobrança, os clientes da loja poderão comprar tanto à vista quanto à prazo. O pagamento à vista gera um aumento de dinheiro em caixa em um prazo mais curto de tempo. Além disso, permite à loja trabalhar com mais descontos, o que é um atrativo para os clientes que têm o dinheiro disponível. Já no pagamento à prazo, o menor valor da parcela é o que torna este tipo de pagamento vantajoso, visto que o consumidor tende a comprar mais sem sentir tanto.

A

concessão de prazos maiores é uma opção para manter consumidores habituais e atrair novos clientes para as compras. A loja que oferece o máximo de opções de


30

pagamento possíveis consegue atrair o maior número de clientes, sendo assim, a marca aceitará o pagamento em cartão e dinheiro.


31

6 PLANO OPERACIONAL 6.1 PROCESSO DE PRODUÇÃO E/OU COMERCIALIZAÇÃO O Processo Produtivo da confecção é uma sequência operacional que se inicia no planejamento da coleção e desenvolvimento do produto, passando por toda a produção até a expedição (BIERMANN, 2007). Sendo assim, o processo da marca será de acordo com o seguinte esquema: FIGURA 1 – FLUXOGRAMA DA CONFECÇÃO

Fonte: A autora.


32

Primeiramente haverá o planejamento da coleção, que é a etapa em que a empresa irá desenvolver os seus produtos, observando sempre a necessidade do público, e dimensionar as quantidades de modelos de acordo com a capacidade de produção da empresa, para depois ser realizada a etapa de moldes. A modelagem será realizada a partir da modelagem masculina, mais ampla, e modificada aos poucos para servir tanto em homens quanto em mulheres. A peça piloto da modelagem será feita pela costureira da loja, para depois de avaliada e aprovada. As etapas 1, 2 e 3, serão realizadas pela própria empresa. Após aprovado o piloto, será feito o risco e o encaixe, computadorizado, através do sistema CAD, para a digitalização dos moldes e da gradação para vários tamanhos. As etapas 4 a 6 serão terceirizadas, pois a empresa não terá o CAD. A preparação para costura será na empresa para depois as partes das peças serem levadas para a costura até a etapa embalagem, que serão terceirizadas também. Por fim serão levados e estocados na própria loja. Em relação ao processo de comercialização, a qualidade dos serviços é, hoje, um dos maiores motivos de preocupação, uma vez que os novos clientes estão cada vez mais exigentes, resultando numa concorrência cada dia mais acirrada. Para a marca, como peças unissex ainda são pouco comuns no país, o atendimento será de forma informativa, em que os atendentes irão receber os clientes e passar informações sobre o que a marca pretende e os seus produtos e valores. Por isso todos os funcionários que passarão pela loja receberão, primeiramente,

um

treinamento

básico

sobre

postura,

comportamento

e

conhecimento sobre a marca, incluindo as características dos produtos, suas propostas de valor e atividades-chave. De acordo com Kotler (2000), podem ser distinguidos cinco diferentes níveis de relacionamento com clientes, entre eles, a marca utilizará dois métodos: o reativo, que o vendedor vende o produto e incentiva os clientes a ligarem sempre que tiverem algum problema ou dúvida, comentários ou reclamações; e o de parceria, que a empresa trabalha continuamente com o cliente para identificar meios de oferecer melhor valor. Em relação aos materiais, os fornecedores serão escolhidos por questão de facilidade de compra e obtenção dos produtos, qualidade da matéria-prima e fornecimento de produtos atuais que seguem tendências e tecnologias.


33

Para a compra dos tecidos, a RVB malhas, fornecedora de Santa Catarina, foi escolhida pela variedade e atualização de tendência. Já BRC, de Apucarana/PR, por ter parcerias com marcas já conhecidas e facilidade de compra. Também no Paraná, foi escolhido o Armarinho São José, pela variedade de aviamentos. E a estamparia será pela Fábrica do Silk, por ser um local conhecido, de qualidade e opções diversas. Também é próprio de Curitiba, podendo assim ter um contato mais fácil e direto.

6.2 ESTUDO DOS FORNECEDORES

A RVB malhas, fornecedora de Santa Catarina, atende a Região Sul, além do Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. É composta por 5 segmentos (basic, fashion, fitness, menswear e outerwear), com coleções que variam a cada estação, incluindo 22 linhas diferentes: Algodão, Cotton, Eco, Freeze, Frost, Linho, Listrado Cozy, Groove, Holiday, Rattles, Lumina, Mistos, Misto listras, Moletom, Moletinho, Pacific, Piquet, Rayon, Ribana, Royals, Sintéticos e Viscose. As linhas possuem tecidos com diferentes composições, estampa (liso, mesclado, listrado) ou gramatura. O site é completo, contendo todas as informações de cada produto, além de sugestões em que tipo de peças utilizá-los. Alguns dos preços são (kg): meia malha lisa a partir de R$17,79, malha mescla a partir de R$19,98, algodão com elastano R$29,90, moletom R$39,90. O compromisso com a comunidade e colaboradores também é um diferencial da empresa. Oferecem programas de capacitação e educação em salas de aula que possuem na sede, para adultos, jovens e crianças sem condições de estudo. Também doam tecidos, apoiam ONGs para incentivo de capacitação profissional e patrocínio a atletas e eventos locais. Assim, é uma marca que também valoriza a inclusão social. Já a BRC, fornecedora de Apucarana/PR, com amplo estoque, se comprometem a atender os clientes de forma rápida e a pronta entrega. Possuem loja online e entregam em todo o território nacional. Tem como parceiros as marcas Santanense, Adar, Paranatex, Vicunha, Adina, Albercam, entre outras. O site é completo, com todos os produtos e suas características.

Também estão presentes

em redes sociais, como o Facebook, Twitter, Youtube e um blog, mostrando as principais tendências de cada estação. Através do suporte online, telefone e Skype,


34

pode-se obter um atendimento rápido e prático. O pagamento é à vista ou depende da quantidade comprada, e o frete também é por conta do cliente. Os preços dos tecidos são (metro): brim leve R$8,50; brim com elastano R$11,00; brim estampado R$10,50; jeans R$10,90; oxford R$5,50; microfibra R$4,80. Para a estamparia, foi escolhida a Fábrica do Silk que tem uma estrutura completa, incluindo um departamento de design, com profissionais antenados nas tendências nacionais e internacionais. Possui o serviço de sublimação digital, a estampa sobre costura, a serigrafia, bordados, termocolantes e corte a laser. Preços: sublimação em poliéster R$16,00, serigrafia em algodão R$ 20,00, termocolante (1000 pedras) R$ 11,00, estampa sobre costura R$50,00. Os preços diminuem conforme aumenta a quantidade de peças. Em relação aos aviamentos, o fornecedor será o Armarinho São José, localizado em Londrina/PR, por possuir uma variedade grande de produtos. Possui diversas categorias de agulhas, cordões, botões, fitas, elásticos, bojos, argolas, entretelas, etiquetas, fios, rendas, zíperes, strass, pedrarias, linhas, lãs, apliques, entre outras. Alguns dos preços do armarinho são: botões camisaria (144uni.) entre R$7,09 e R$12,99; linha R$3,39; zíper YKK entre R$0,90 e R$1,07; cordão (50m) entre R$9,18 e R$17,00; viés entre R$4,79 e R$15,17.

6.3 CAPITAL HUMANO QUADRO 4 – CARGOS, ATIVIDADES E SALÁRIO DA EQUIPE CARGO

QUANTIDADE

Vendedor

2

Faxineira

1

Costureira/Pilotista

1

Modelagem

1

FONTE: A autora.

ATIVIDADE

SALÁRIO

Venda de produtos, auxilio aos clientes na escolha, informações sobre preços, forma de pagamento, qualidade, diferenças dos produtos e garantia, R$ 2.015,50 informação sobre a marca e eventos relacionados a ela, auxilio na atualização do site e redes sociais, revezamento no caixa e controle do estoque Limpeza da loja 3x na semana R$ 582,00 Costura das peças, ajustes da R$ 1.411,49 loja Modelagem e preparação R$ 1.735,63 para costura, meio período


35

O empreendedor, além da parte administrativa, será quem desenvolverá as coleções e fará, juntamente com uma profissional, a modelagem das peças. Além disso, acompanhará algumas das etapas da confecção e também da venda quando houver necessidade.

6.4 CAPACIDADE PRODUTIVA E/OU COMERCIAL

Baseado na informação de que a rede Hering tem o faturamento médio de R$1354/mês por metro quadrado de área, em 40 m, possuiria o potencial de venda de R$54.160. Considerando que a rede acima é reconhecida nacionalmente, e o tamanho da equipe, estrutura e o segmento dos produtos da marca, acredita-se que a loja terá um potencial de venda de 50% do valor da Hering. O ticket médio da Hering está em R$ 85. Como as marcas possuem valores dos produtos próximos, considera-se o ticket médio também em torno de R$85. Portanto, para alcançar o total de R$27.080 mensalmente, a loja deverá ter um total de 13,2 vendas por dia.

6.5 OBJETIVOS, METAS E PLANO DE AÇÃO

META: Atingir o faturamento de R$54.169,00 até 31/12/2019. a) Abrir outra loja; b) Dobrar a capacidade de produção; c) Recrutamento e treinamento de novos empregados; d) Estudo do mercado e dos clientes através da primeira loja; observar o que pode ser melhorado; e) Realizar eventos com outras marcas para aumentar o reconhecimento; f) Pesquisar marcas e empresas com valores parecidos à marca; g) Entrar em contato com empresas de interesse; h) Divulgar eventos.

META: Abrir loja em outra cidade/estado em 5 anos. a) Pesquisar cidades/estados com maior aceitação pelo público; b) Pesquisar preços e locações para loja;


36

c) Aumentar a produção; d) Entrar em contato com transportadoras para envio do produto; e) Recrutar nova equipe na cidade.

META: Duplicar o número de venda em cada loja até 31/12/2025. a) Investir em marketing da marca; b) Produzir grandes eventos para reconhecimento da marca; c) Fazer promoções e sorteios aos clientes em redes sociais; d) Fazer cartão da loja para conseguir fidelização do cliente proporcionando descontos; e) Realizar evento de lançamento de coleções.

META: Faturar R$40.000,00 mensalmente através de e-commerce até 31/12/2025. a) Fazer pesquisa de mercado de outros países para saber se o público compra através da internet; b) Pesquisar empresas que façam o e-commerce; c) Entrar em contato com as empresas; d) Abrir o e-commerce até o ano de 2022; e) Pesquisar melhor forma de envio dos produtos.


37

7 ANÁLISE DE VIABILIDADE 7.1 ESTIMATIVA DO INVESTIMENTO TOTAL QUADRO 5 – INVESTIMENTO FIXO DA EMPRESA

INVESTIMENTO FIXO Discriminação

Valor

Construções

25.000,00

Reforma

25.000,00

Máquinas e equipamentos

5.776,30

Máquina Reta Industrial

1.145,80

Overloque

1.663,20

Galoneira

2.548,30

Ferro Industrial Móveis e utensílios

5.938,00 130,00

Mesa e cadeira de escritório

435,00

2 Manequins para loja

594,00 160,00

Provador de cortina e espelho

160,00

Mesa para a loja

400,00

Mesa para máquinas e modelagem

14%

10,00%

14%

10,00%

11%

20,00%

560,00 879,00 905,00

Computadores e softwares

4.429,00

Computador

1.249,00

Notebook

1.000,00

CorelDrawX7

2.000,00

Impressora

5,00%

1.715,00

Cabides 100 uni.

Balcão para o caixa e 3 banquetas Cabide de parede, 2 gaveteiros e 3 araras fixas

60%

419,00

Material de costura/modelagem*

2 Manequins para moulage

%*

%

180,00

Licenciamentos/ taxas de franquia

-

0%

0%

Veículos

-

0%

10,00%

2%

10%

Outros Máquina de cartão Aparelho de telefone fixo Total investimento fixo * - Percentual de depreciação por grupo. FONTE: A autora.

685,00 650,00 35,00 41.828,30


38

7.2 ESTIMATIVA DO FATURAMENTO MENSAL DA EMPRESA QUADRO 6 – ESTIMATIVA DE FATURAMENTO

PRODUTOS Estimativa de custos

Descrição do produto

Estimativa de vendas Preço de venda Faturamento unitário 2.016,00 168,00

Vendas unitárias

Custo unit.

Custo da mercadoria

Bermuda

12

19,80

237,60

Calça

15

32,30

484,50

295,00

4.425,00

Blusas

20

14,60

292,00

115,00

2.300,00

Camiseta lisa Camiseta estampada Casacos

35

8,40

294,00

78,00

2.730,00

25

24,40

585,00

97,50

2.437,50

8

49,30

394,40

292,00

2.336,00

Blazer

8

42,00

336,00

280,00

2.240,00

Camisa manga curta Camisa manga longa Moletom

18

22,50

405,00

125,00

2.250,00

22

26,90

591,80

182,00

4.004,00

10

31,70

317,00

233,00

2.330,00

CMV

3.937,30

Total de produtos

FONTE: A autora.

7.3 ESTIMATIVA DE CUSTOS QUADRO 7 – CUSTOS FIXOS

CUSTOS FIXOS Discriminação

Valor R$

Mão-de-obra + encargos

10.915,92

Retirada dos sócios

4.440,00

Água

100,00

Luz

800,00

Telefone

260,00

Contador

300,00

Despesas com veículos

250,00

Material de expediente e consumo 150,00 Aluguel

1.200,00

Seguros

150,00

Propaganda e publicidade Depreciação mensal

150,00 281,31 Continua...

27.068,50


39 ...continuação Manutenção 200,00 Condomínio

-

Outros

1.912,00

Faxineira

920,00

Internet

110,00

Cartão da loja

60,00

Material de loja

770,00

IPTU FONTE: A autora.

52,00

7.4 DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS QUADRO 8- DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS

DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS DISCRIMINAÇÃO

VALOR

1. Receita total

%

27.068,50 100,00%

Venda (à vista)

5.413,70

20%

Venda (à prazo)

21.654,80

80%

2. Custos variáveis totais

6.105,49

22,56%

Previsão de custos (custo da mercadoria + custo de serviço)

3.937,30

14,55%

Impostos Federais (PIS, COFINS, IPI ou SIMPLES)

1.220,79

4,51%

0,00

0,00%

0,00

0,00%

947,40

3,50%

0,00

0,00%

3. Margem de contribuição

20.963,01

77,44%

4. Custos fixos totais

21.109,23

77,98%

Mão-de-obra + encargos

10.915,92

40,33%

4.440,00

16,40%

Água

100,00

0,37%

Luz

800,00

2,96%

Telefone

260,00 300,00

1,00%

4,51%

Impostos Estaduais (ICMS) Imposto Municipal (ISS) Previsão de inadimplência Comissões Cartão de Crédito e Débito Outros custos variáveis

Retirada dos sócios

Contador

0,00%

1,11%

Continua...


40 ...continuação Despesas com veículos

250,00

0,92%

Material de expediente e consumo

150,00

0,55%

1.200,00

4,43%

Seguros

150,00

0,55%

Propaganda e publicidade

150,00

0,55%

Depreciação mensal

281,31

1,04%

Manutenção

200,00

0,74%

Aluguel

Condomínio

-

Outros 5. Resultado Operacional

-

6. Investimentos

0%

1.912,00

7,06%

146,22

-0,54%

-

0,00%

Financiamento

0

0,00%

7. Imposto renda pessoa jurídica e contribuição social (presumido/real)

0

0,00%

Imposto de renda pessoa jurídica - IRPJ

0

0,00%

Contribuição social - CS

0

0,00%

-146,22

-0,54%

8. Resultado Líquido Financeiro FONTE: A autora.

7.5 PREVISÃO DE FLUXO DE CAIXA PARA OS DOIS PRIMEIROS ANOS DE ATIVIDADE DA EMPRESA QUADRO 9 – RESULTADOS DO PRIMEIRO SEMESTRE DO PRIMEIRO ANO

PRIMEIRO ANO jan/16

fev/16

mar/16

abr/16

mai/16

jun/16

Crescimento da atividade

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

65,00%

70,00%

Sazonalidade

95,00%

90,00%

75,00%

85,00%

90,00%

110,00%

1. Receita total

7.714,52

9.744,66

10.150,69

13.804,94

15.835,07

20.842,75

2. Custos variáveis totais 3. Margem de contribuição

1.740,06

2.197,98

2.289,56

3.113,80

3.571,71

4.701,22

4. Custos fixos 5. Resultado operacional 6. Investimentos 7. Outros Investimentos 8. Resultado líquido financeiro Acumulado no ano FONTE: A autora.

5.974,46

7.546,68

7.861,13

10.691,14

12.263,36

16.141,52

21.109,23

21.109,23

21.109,23

21.109,23

21.109,23

21.109,23

-15.134,77 -13.562,54 -13.248,10 -10.418,09

-8.845,87

-4.967,71

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0

0

0

0

0

0

-15.134,77 -13.562,54 -13.248,10 -10.418,09

-8.845,87

-4.967,71

-15.134,77 -28.697,31 -41.945,41 -52.363,51

-61.209,37 -66.177,08


41

QUADRO 10 – RESULTADOS DO SEGUNDO SEMESTRE DO PRIMEIRO ANO jul/16

ago/16

set/16

out/16

nov/16

dez/16

Crescimento da atividade

75,00%

80,00%

85,00%

90,00%

95,00%

100,00%

Sazonalidade

95,00%

90,00%

80,00%

100,00%

110,00%

95,00%

19.286,31

19.489,32

18.406,58

24.361,65

28.286,58

25.715,08

1. Receita total 2. Custos variáveis totais 3. Margem de contribuição

4.350,16

4.395,95

4.151,73

5.494,94

6.380,23

5.800,21

14.936,15

15.093,37

14.254,85

18.866,71

21.906,35

19.914,86

4. Custos fixos

21.109,23

21.109,23

21.109,23

21.109,23

21.109,23

21.109,23

5. Resultado operacional

-6.173,08

-6.015,86

-6.854,38

-2.242,52

797,12

-1.194,37

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0

0

0

0

0

0

-6.173,08

-6.015,86

-6.854,38

-2.242,52

797,12

-1.194,37

6. Investimentos 7. Outros Investimentos 8. Resultado líquido financeiro Acumulado no ano FONTE: A autora.

-72.350,16 -78.366,02 -85.220,40 -87.462,92

-86.665,80 -87.860,17

QUADRO 11 – RESULTADOS DO PRIMEIRO SEMESTRE DO SEGUNDO ANO

SEGUNDO ANO jan/17 Sazonalidade

fev/17

mar/17

abr/17

mai/17

jun/17

95,00%

90,00%

75,00%

85,00%

90,00%

110,00%

25.715,08

24.361,65

20.301,38

23.008,23

24.361,65

29.775,35

5.800,21

5.494,94

4.579,12

5.189,66

5.494,94

6.716,04

3. Margem de contribuição

19.914,86

18.866,71

15.722,26

17.818,56

18.866,71

23.059,31

4. Custos fixos

21.109,23

21.109,23

21.109,23

21.109,23

21.109,23

21.109,23

5. Resultado operacional

-1.194,37

-2.242,52

-5.386,97

-3.290,67

-2.242,52

1.950,09

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

-

-

-

-

-

-

1. Receita total 2. Custos variáveis totais

6. Investimentos 7. Outros Investimentos 8. Resultado líquido financeiro Acumulado no ano Acumulado desde o início da atividade FONTE: A autora.

-1.194,37

-2.242,52

-1.194,37

-3.436,88

-5.386,97

-3.290,67

-2.242,52

1.950,09

-8.823,85 -12.144,52 -14.357,04 -12.406,95 -89.054,53 -91.297,05 -96.684,02 -99.974,69 102.217,21 100.267,12


42

QUADRO 12 – RESULTADOS DO SEGUNDO SEMESTRE DO SEGUNDO ANO jul/17 Sazonalidade

ago/17

set/17

out/17

nov/17

dez/17

95,00%

90,00%

80,00%

100,00%

110,00%

95,00%

25.715,08

24.361,65

21.654,80

27.068,50

29.775,35

25.715,08

5.800,21

5.494,94

4.884,39

6.105,49

6.716,04

5.800,21

3. Margem de contribuição

19.914,86

18.866,71

16.770,41

20.963,01

23.059,31

19.914,86

4. Custos fixos

21.109,23

21.109,23

21.109,23

21.109,23

21.109,23

21.109,23

5. Resultado operacional

-1.194,37

-2.242,52

-4.338,82

-146,22

1.950,09

-1.194,37

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

-

-

-

-

-

-

1. Receita total 2. Custos variáveis totais

6. Investimentos 7. Outros Investimentos 8. Resultado líquido financeiro

-1.194,37

Acumulado no ano Acumulado desde o início da atividade

-2.242,52

-4.338,82

-146,22

1.950,09

-1.194,37

-13.601,32 -15.843,84 -20.182,66 -20.328,87 -18.378,79 -19.573,15 101.461,49 103.704,00 108.042,82 108.198,04 106.238,95 107.433,32

FONTE: A autora.

7.6 PONTO DE EQUILÍBRIO QUADRO 13 – PONTO DE EQUILÍBRIO

PONTO DE EQUILÍBRIO Operacional Mensal

27.257,30

Diário

1.090,29 Financeiro

Mensal

27.257,30

Diário

1.090,29 Econômico

0,00%

Lucro desejado Mensal

27.257,30

Diário

1.090,29

Dias úteis FONTE: A autora.

25

7.7 TAXA INTERNA DE RETORNO E INDICADORES DE VIABILIDADE QUADRO 14 – TAXA DE RETORNO

TAXA DE RETORNO TMA - Taxa Mínima de Atratividade TIR- Taxa Interna de Retorno VPL- Valor Presente Líquido FONTE: A autora.

1,80% Inferior a zero -4.057.556,05


43

8 AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS

Conforme os resultados obtidos através da análise financeira da empresa, levando em consideração a taxa interna de retorno - TIR, que apontou ser inferior a zero, e o prazo de retorno do investimento, superior a 60 meses, pode-se concluir que o empreendimento não será viável. Além disso, podemos constatar que o ponto de equilíbrio do negócio, nome dado ao ponto em que os produtos vendidos pagam todos os custos e despesas (fixas e variáveis), é de R$27.257,30, sendo a estimativa de faturamento mensal de R$27.068,50. GRÁFICO 1 – PONTO DE EQUILÍBRIO

FONTE: A autora.

Ao avaliar a capacidade produtiva da empresa e conhecer o ponto máximo de otimização possível com a estrutura atual, acredita-se que se um novo plano for feito considerando mais canais de venda e maior variedade de produto, pode tornar-se viável. Assim, com o presente estudo pode-se observar, através da metodologia aplicada, se o empreendimento de moda unissex na cidade de Curitiba/PR, seria economicamente viável ou não, atingindo o seu objetivo.


44

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAUDOT, F. Moda do século. São Paulo: Cosac Naify, 2002. BAKKER, L. Por que a indústria da moda aposta na fusão de gêneros. Disponível em:<http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/04/150419_vert_cul_moda_andro gina_ml>. Acesso em: 12 out. 2015. BIERMANN, M. J. E. Gestão do processo produtivo. Disponível em: < http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/4 D917E1B8D6C668F8325745700482839/$File/NT00037982.pdf>. Acesso em: 21 out. 2015. BRAGA, J. Reflexões sobre moda: volume I. 2. ed. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2005. COBRA, M. Administração de marketing no Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. CULLEN, O. What is the future of fashion, Oriole Cullen. Revista 1 Granary, 15 jun. 2015. Entrevista. DORNELAS, J. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2014. EUROMONITOR INTERNATIONAL LAUNCHES APPAREL & FOOTWEAR DATA. United States Fashion Industry Association. Disponível em: <http://www.usfashionindustry.com/resources/2102-euromonitor-internationallaunches-2015-apparel-footwear-data-exclusive-early-access-for-usfia-members > . Acesso em: 13 out. 2015. GAVA, E. M. Concepção e análise de modelos de negócios por meio do Business Model Canvas. Criciúma, 2014. Trabalho de pós-graduação – Curso de Gestão Empresarial, Universidade do Extremo Sul Catarinense. GOLÇALVES, D. O. Avesso e direito: movimento hippie e mercado cultural da moda. Uberlândia, 2007. 122f. Trabalho de conclusão de pós-graduação – Curso de História, Universidade Federal de Uberlândia. JUSTUM, S. Geração unissex. Disponível em: <http://gq.globo.com/Estilo/Modamasculina/noticia/2015/01/geracao-unissex.html>. Acesso em: 13 out. 2015. KOTLER, P. Administração de Marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. KOTLER, P. Marketing para o século XXI. 8. ed. São Paulo: Futura, 2001. KOTLER, P; KELLER, K. Administração de marketing. 14. ed. São Paulo: Pearson, 2012.


45

OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico. 32. ed. São Paulo: Atlas, 2014. OSTERWALDER, A.; PIGNEUR, Y. Business Model Generation: Inovação em modelos de negócios. Rio de Janeiro: Editora Alta Books, 2011. PARIS, B. A. O visual pós-andrógino chega para revolucionar o guarda-roupa deles e delas. Disponível em: <http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/07/o-visual-posandrogino-chega-para-revolucionar-o-guarda-roupa-deles-e-delas.html >. Acesso em: 12 out. 2015. PONTUAL, M. Gender-bender: a moda reacende debate sobre a questão de gêneros. Disponível em: <http://ffw.com.br/noticias/comportamento/gender-bender-amoda-reacende-debate-sobre-a-questao-de-generos/>. Acesso em: 12 out. 2015. SANTOS, C. Z. G.; SANTOS, J. R. Design de moda: o corpo, a roupa e o espaço que os habita. Disponível em: < http://www.uniesp.edu.br/revista/revista9/pdf/artigos/17.pdf> Acesso em: 17 out. 2014 SEBRAE. Taxa de sobrevivência das empresas no Brasil. Disponível em: < http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/Sobrevivencia_das_em presas_no_Brasil_2011.pdf>. Acesso em: 22 out. 2014. ______. Crescimento do mercado brasileiro de vestuário e acessórios abrem oportunidades para empreendedores. Disponível em: <http://www.sebraesp.com.br/arquivos_site/noticias/revista_conexao/conexao_39>. Acesso em: 20 set. 2015. ______. Cresce o mercado da moda no Brasil. Disponível em: < http://www.ms.agenciasebrae.com.br/sites/asn/uf/MS/Cresce-o-mercado-da-modano-Brasil>. Acesso em: 14 out. 2015


46

APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO APLICADO PARA A PESQUISA DE MERCADO

1 Idade 2 Bairro/cidade onde mora 3 Escolaridade A. Fundamental incompleto B. Fundamental completo C. Médio incompleto D. Médio completo E. Superior incompleto F. Superior completo

4 Profissão 5 Renda mensal A. Até um salário mínimo (R$788,00) B. De 1 a 3 salários mínimos (R$788,01 a R$2.364,00) C. De 3 a 6 salários mínimos (R$2.364,01 a R$4.728,00) D. De 6 a 9 salários mínimos (R$4.728,01 a R$7.092,00) E. De 9 a 12 salários mínimos (R$7.092,01 a R$9.456,00) F. De 12 a 15 salários mínimos (R$9.456,01 a R$11.820,00) G. Superior a 15 salários mínimos (superior a R$11.820,00)

6 Como você define o seu estilo? A. Casual B. Clássico C. Esportivo D. Social

7 Onde você costuma comprar roupas? A. Shopping B. Loja de departamento C. Loja de rua D. Internet E. Outro

8 Quanto você gasta, aproximadamente, em roupas por mês?


47

9 O que você valoriza na hora da compra? A. Facilidade de compra B. Qualidade C. Diversidade D. Exclusividade da peça E. Preço F. Atendimento

10 Qual é o seu envolvimento com a moda? A. Trabalha/estuda na área B. Atualizado através de revistas/redes sociais e segue as tendências C. Atualizado através de revistas/redes sociais porém não segue todas as tendências D. Procura informações de moda poucas vezes, ou apenas quando precisa renovar o guardaroupa E. Não presta atenção em tendências, ao menos que alguma grande mudança apareça F. Não tem envolvimento algum com moda

11 Qual dos looks abaixo você usaria? (Questionário feminino)

A

B

11 Qual dos looks abaixo você usaria? (Questionário masculino)

A

B


48

12 Qual dos looks abaixo você gosta mais? (Questionário feminino)

A

B

12 Qual dos looks abaixo você gosta mais? (Questionário masculino)

A

B

13 Qual dos looks abaixo você provavelmente compraria? (Questionário feminino)

A

B


49

13 Qual dos looks abaixo você provavelmente compraria? (Questionário masculino)

A

B

14 Conhece lojas que vendem roupas unissex? A. Sim

B. Não

15 Qual/ quais? 16 Você já comprou alguma peça unissex? A. Sim

B. Não

17 Você compraria uma peça unissex? A. Sim

B. Não

18 Você já utilizou uma peça do sexo oposto? A. Sim

B. Não

19 Você se incomodaria de encontrar uma pessoa do sexo oposto utilizando a mesma peça de roupa que você? A. Sim

B. Não


50

APÊNDICE B MODEL CANVAS).

QUADRO DE

MODELO

DE

NEGÓCIOS

(BUSINESS


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