Flavia Verchai - Transfiguração de figurino: uma nova proposta para a arte circense

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TRANSFIGURAÇÃO DE FIGURINO - UMA NOVA PROPOSTA PARA A ARTE CIRCENSE Flávia Gonçalves Rozas Vechai1 Mariana Mariah2 Roseli do Pilar Monteiro Stencel3 RESUMO

Figurino é a vestimenta utilizada quando o artista está em cena. Na arte circense, o figurino é um dos principais elementos para a composição do espetáculo. Ao se criar um figurino, o designer deve pensar nas questões ergonômicas e criativas para o processo. Desta forma, o presente estudo apresenta a criação de um figurino circense com elementos do design transformável e para a escola de circo e produções artísticas Mahallo. Ele se justifica, pois o design é uma ferramenta importante para a criação cênica, ajudando na economia e na praticidade do vestuário. Para o desenvolvimento do trabalho, foi utilizada a pesquisa bibliográfica e coleta de dados com o fundador da Mahallo para conhecimento dessa área. O resultado gerou a composição de dois looks transformáveis atendendo as necessidades do cliente.

Palavras-chave: Figurino circense, roupa transformável, design

1 INTRODUÇÃO

De acordo com o dicionário Priberam de língua portuguesa, edição de 2013, transfigurar significa alterar a ideia de alguma coisa. Com a transfiguração podemos pensar diferente e enxergar outros pontos de vista. É um grande elemento para o processo criativo do design. Quando uma roupa se transforma, ela surge com um novo significado. A arte circense tem como o figurino um dos seus pilares da apresentação. A fluidez dos tecidos, a seleção das cores e aviamentação expressam a simbologia do espetáculo. O intuito é fascinar o público com as performances feitas. E é nesse momento que entra o trabalho do designer em pensar nessa indumentária afim de 1

Aluno do 6° Período de Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda da Faculdade de Tecnologia Senai Curitiba 2

Professora Orientadora

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Professora Co - orientadora


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que ela cumpra seu objetivo. Esse estudo procura como transfigurar um figurino através do vestuário transformável.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 O CIRCO

Circo é o conjunto de várias atrações artísticas com intuito de alegrar e entreter o público. Sendo apresentado tradicionalmente em tendas com formato específico onde, dentro, se encontra o picadeiro onde são apresentadas atividades para a plateia. É a atração cultural mais antiga registrada no mundo. Como diz Rosa (2010, p 16) "O Circo é um universo de vida e espetáculo, uma realidade de trabalho e lazer que sobrevive a muitas mudanças culturais, constituindo uma atividade milenar e complexa de lazer e cultura popular."

2.1.1 O Circo moderno e o Circo contemporâneo

O circo moderno é aquele tradicional que passa de geração a geração. Em que as atrações não depende uma das outras e seu intuito é alegrar o povo. Com os impactos da comunicação em massa, o circo começou a ser administrado e apresentado de uma maneira diferente. No circo contemporâneo normalmente não existe vínculo familiar e as apresentações dependem de cada atração, pois é um teatro e vem com mais visão comercial. Um grande exemplo é o Cirque du Soleil. (STEINKE, 2015) Cirque du Soleil (Circo do Sol) é uma companhia circense de Montreal, Canadá. Nos anos 80, era uma equipe que fazia apresentações artísticas nas ruas de Quebec, com o nome de Les Échassiers de Baie-Saint-Paul (Os Equilibristas de Pernas-de-pau). Em 1982, Guy Laliberté se juntou a esses artistas e fundou uma trupe com o nome de Le Club des Talons Hauts (O clube dos Saltos Altos). Em 1984, Guy Laliberté apresentou um projeto chamado Cirque du Soleil para a festa de aniversário de Quebec. Um show que misturava o teatro com a arte circense, com


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figuinos, iluminação e músicas originais. O espetáculo foi um sucesso e então a companhia se desenvolveu. É atualmente o maior e mais famoso circo contemporâneo. (CIRQUE DU SOLEIL, 2013)

2.2 FIGURINO

Figurino ou traje de cena é a vestimenta que os artistas utilizam quando estão em plena apresentação. Assim como diz Souza (2013, p 23), a composição do figurino pode-se dar por roupas e acessórios do cotidiano ou por vestimentas produzidas

especificamente

para

personagens,

intérpretes,

bailarinos,

apresentadores e outros. É criado, projetado, elaborado, e/ou escolhido pelo figurinista, que se baseia no roteiro, nas característica dos personagens e nas pré-definições da direção, nos coreógrafos, nos produtores e nos artistas em geral. Sempre considerando todas as possibilidades e limitações do orçamento financeiro disponível. Normalmente, por essas limitações, o figurino pode ser produzido com materiais alternativos (papel, metal, plástico). A preocupação do figurinista é com a mobilidade do ator, o vestir e o despir. Na maioria das vezes ao invés do figurino ser costurado, ele é colado e recebe armações, pinturas e apliques. (BASSO, 2014)

2.3 ERGONOMIA

Ergonomia é um conceito que engloba as atividades e ambientes relacionados ao ser humano para adaptar o produto a capacidades, limitações e necessidades da pessoa. Serve para gerar eficácia na atividade, com sensação e percepção de maior segurança e conforto para o usuário. (QUINTERO, 2011) A ergonomia circense foca na necessidade para o artista realizar seu trabalho, aumentando a segurança e o conforto, visando atender a mobilidade, proteção e atrito. A análise ergonômica é feita através das descrições das atividades realizadas pelos acrobatas. Envolvendo os movimentos, áreas de impacto, posições tomadas, riscos de acidentes, dificuldades físicas e mentais, habilidade e


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competência. Analisa-se também a interação de equipamentos ou objetos para o número, o espaço a ser utilizado e a iluminação.(QUINTERO, 2011)

2.4 VESTUÁRIO TRANSFORMÁVEL

Quando algo se transforma, ele se ressignifica, que é a maneira de dar um novo sentido a aquilo que já existe. Com a mudança do circo moderno para o circo contemporâneo, os artistas buscam uma releitura das técnicas e propõem um novo olhar para a tradição circense. Resgatam o histórico do circo para o universo sofisticado. Design é um processo que envolve pesquisa e experimentação e que no universo cênico, ocupa o espaço destinado à criação. O design aponta para o futuro, cabe a importante tarefa de desenvolvimento de um trabalho arrojado, surpreendente, ajustável à necessidades, reprodutível e amparados pelos preceitos de sustentabilidade. Os resultados poderão remeter o usuário a novas experiências, instiga-los a repensar seu comportamento diante das ofertas de produtos e serviços e fazê-lo assumir um papel questionador e criador de novas maneiras a uso destes.(SCAPIN JR, 2011)

Para Scapin Jr, o design é uma ferramenta para o processo do espetáculo circense. E acredita que o designer vai ocupar-se da identidade do objeto que ele cria, sem deixar de mencionar aspectos da ergonomia. Como afirma Machado, são apontadas duas características para denominar se a roupa é transformável ou não. A primeira característica consiste em que o design da peça deve possuir pelo menos uma outra possibilidade de construção. Estas opções só devem ser obtidas através de componentes especialmente desenhados para a roupa em questão. A segunda característica refere-se à possibilidade de, depois de transformada, a peça poder voltar a ser convertida para sua forma original. Quando verificadas estas duas características estamos perante um design transformável.(MACHADO, 2011)

Além

dessas

características,

encontramos

três

tipos

de

variações

transformáveis. A primeira é o vestuário que é transformado mediante a recomposição de sua superfície, como é o caso das peças reversíveis e destacáveis. A segunda característica são as peças que possuem duas ou mais


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possibilidades no seu design, normalmente são reversíveis e inovadoras na fixação dos componentes. E a terceira variação são os vestuários que podem ser modificados através de um sistema de módulos. (MACHADO, 2011) Peças modulares, com mecanismos que podem ser adicionados ou removidos da base e peças multifuncionais que possibilitam ao usuário maneiras diferentes de serem utilizadas são iniciativas que incentivam o consumidor a aumentar a vida útil dos produtos. Assim, sendo uma opção sustentável, aproveitando mais a mesma peça. A capacidade de alteração pode ser considerada no momento da criação do molde. (SALCEDO, 2014) As peças modulares tem sistemas de montagem e desmontagem. A marca polonesa "Blessus" criou uma coleção de roupas transformáveis, que através de um zíper invisível os vestidos longos podem virar vestidos curtos e ainda podem virar blusas (ver figura 1). E as camadas das peças ainda podem ser trocadas, para o usuário interagir com cores e tecidos. (MARCA POLONESA..., 2012)

FIGURA 1 - PEÇA MODULAR DA BLESSUS

FONTE: MARCA POLONESA... (2012)

A designer americana Galya Rosenfeld, utilizou-se da modularidade na sua coleção "G Construction" (ver figura 2). Ela utilizou várias pecinhas feita de feltro de lã que se encaixam entre si e formam-se peças de roupas e acessórios. Cada peça pode ser retirada ou colocada no conjunto. (MACHADO, 2011)


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FIGURA 2 - VESTIDO MODULAR COLEÇÃO G CONSTRUCTION

FONTE: SUSTAINABLE DESIGNERS AND COMPANIES (2012)

OMÍNIMO é uma marca brasileira de roupas transformáveis. Todas as suas peças podem ser usadas mais de uma maneira. Dirigida pelo designer

Rafael

Korbes, a marca propõe não ter coleções, mas sim, sempre novas peças. As roupas se transformam por meio de amarrações e todas são produzidas em malha (ver figura 3). O cliente pode usar a peça da maneira que lhe convém e a marca disponibiliza vídeos com o passo a passo das possíveis transformações. (OMINIMO, 2016)

FIGURA 3 - VESTIDO TRANSFORMÁVEL DA OMINIMO

FONTE: OMINIMO (2016)

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Imagem retirada do site da marca

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Patrick Cox e um designer de calçados que desenvolveu uma coleção nos anos 2.000 chamada "Pieces", que consistia em um look completo com uma construção modular (ver figura 4). A roupa era composta por fechos e molas que permitiam a alteração de cada peça. Ao retirar as mangas, a blusa se transformava em colete e a calça podia ter o comprimento que desejasse. (MACHADO, 2011)

FIGURA 4 - LOOK COMPLETO PIECES

FONTE: MACHADO, 2011, P. 30.

3 DESENVOLVIMENTO

3.1 MAHALLO A Mahallo5 é uma escola de circo e produtora de eventos artísticos, situada na cidade de Curitiba – PR. Foi fundada em 2010 por Fábio Salgueiro, que faz parte da 5ª geração de família tradicional de circo. Ao se instalar em Curitiba, fundou a Mahallo para não deixar suas atividades circenses de lado e passar seu conhecimento tradicional artístico atendendo assim as necessidades do mercado de produções circenses. Começou apenas com ele, e à medida que a demanda foi crescendo uma equipe foi se formando e hoje conta com 15 profissionais. A empresa oferece aulas de circo para adultos e crianças, como técnicas de manipulação, equilíbrio, acrobacias de solo e aéreas. Dividido em 3 módulos: básico, formação e profissional. Além da escola, a Mahallo apresenta espetáculos e pequenos números solos. Essas projetos são programadas sem validade específica, 5

As informações foram coletadas por meio de entrevista com o fundador e no site da escola.


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pois o que determina isso é a aceitação do público. Os shows são apresentados em teatros, escolas, shoppings e eventos corporativos.

3.2 FIGURINO MAHALLO

A Mahallo não só é uma escola circense mas também uma produtora de espetáculos. Cada espetáculo e apresentações solo dos artistas tem seu próprio figurino. Segundo Sr. Salgueiro, a maior dificuldade está em criar algo que ainda não tenha sido feito e fazer um figurino que seja transformável e que possa ser usado em outra apresentação, seria uma inovação. Neste momento, a Mahallo está desenvolvendo um espetáculo chamado TRADICIONAIS, que como o nome já diz, consiste na ideia de trazer o circo tradicional para o novo circo, assim sendo apresentado no modelo cabaré. Para a criação do figurino foram consideradas duas apresentações: o espetáculo TRADICIONAIS e nos números solos que os artistas realizam. As performances que compõem o espetáculo são: a) Os palhaços são os artistas que alegram a plateia. Seu número se baseia em esquetes cômicas, as vezes utilizam da técnica da pantomima, cambalhotas, se molham ou se sujam e normalmente interagem com o público. Sua roupa é exagerada e com vários elementos que ficam em evidencia, como calças largas com suspensórios e os sapatos, mostrando sempre uma incompatibilidade com suas reais medidas. Na maquiagem sempre a base é branca com a boca extremamente grande e vermelha, acompanhado de um nariz específico e uma peruca colorida que provoca certa calvície. b) Os ilusionistas são os que provocam perplexidade ao público com seus truques e performances. Como eles desafiam a razão da mente humana, seu figurino deve acompanhar essa linha de raciocínio e indicar que eles realmente possuem poderes. A roupa deve ser majestosa, porém sombria para dar a sensação de mistério. c) Os acrobatas aéreos são os que mais utilizam força, juntamente com o equilíbrio. Os artistas tem que ter concentração, controle do corpo e elasticidade para desenvolver seu número. A força se concentra nos braços,


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pernas e abdômen. A roupa precisa ser confortável para não prender os movimentos e também não pode ser muito pesada para não atrapalhar os cálculos de peso x força x equilíbrio. As performances acontecem no trapézio, lira e tecido acrobático. d) Os acrobatas de solo que também utilizam da força física, necessitam ainda mais ainda da força mental. No caso de malabarismo, o equilíbrio é fundamental e do contorcionismo o equilíbrio e a elasticidade trabalham juntas. Alguns números de solo utilizam da técnica de piruetas e é necessário muita concentração. A roupa a ser usada também deve ser confortável e que não tenha grandes adornos para não incomodar as performances e causar desordem com os acessórios já usados na apresentação.

3.2 PROCESSO

Para saber como realizar um processo de criação de figurino, foi entrevistado a figurinista e proprietária do ''Atelier, Viu?'', Fabianna Pescara, que afirmar que para criar um figurino, o diretor ou grupo deve passar todas as informações do espetáculo (texto, estética a ser usada, números a serem executados e ideias em geral). Os números e performances são então analisados para a escolha dos materiais mais adequados e o posicionamento de recortes que não limitem os movimentos. Os croquis são feitos e apresentados em tempo pré-determinado e após a aprovação, as medidas dos artistas são coletadas e seguem para a costura. Para criação do figurino foi pensado em dois momentos: o primeiro para o espetáculo Tradicionais e o segundo para as performances solo dos artistas. Por questões econômicas, o figurino poderá se transformar em outro. A maior preocupação para desenvolve-lo, foi pensar na ergonomia para a realização das performances. Houve o estudo dos movimentos realizados pelos artistas e os materiais que eles utilizam em seus números, quando necessário. Também foi realizada uma entrevista com o fundador da Mahallo, para saber sobre os figurinos já criados, suas próximas atrações e como eles desenvolvem-nos. Junto à isso, pensando em como fazer para transformá-los.


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3.3 RESULTADO

Como Sr. Salgueiro veio de família tradicional de circo e preza por essa herança, seu espetáculo Tradicionais traz o circo antigo para o novo circo. Pensando nisso, o figurino inspirou-se na década de 20. Utilizando elementos de estilo daquela época com aspectos da Mahallo, como é o caso das cores vivas. Utilizando da modularidade, as peças terão elementos de estilos que podem ser adicionados ou retirados (ver figura 5) e também deixando o comprimento que preferir (ver figura 6). Algumas peças poderão ser usadas dos dois lados com estampa e cor diferente (ver figura 7). O passo a passo da transformação está mostrado na figura 8. Nas performances que sofrem impacto no solo, existe joelheira para proteção. Cada material escolhido contém elastano para fácil mobilidade e vestibilidade.

FIGURA 5 - COLLANT TRANSFORMÁVEL

FONTE: A AUTORA (2016)

FIGURA 6 - CAMISETA MANGA LONGA E CURTA

FONTE: A AUTORA (2016)


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FIGURA 7 - CALÇA QUE SE USA DOS DOIS LADOS

FONTE: A AUTORA (2016)

FIGURA 8 - PASSO A PASSO DA TRANSFORMAÇÃO DO FIGURINO

FONTE: A AUTORA (2016)


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Foram confeccionados 2 looks para esta proposta, o do palhaço e o da acrobata na modalidade lira. O primeiro consiste na calça que pode ser usada nos dois lados e na camiseta que pode usar a manga longa ou curta. (figura 9).

FIGURA 9 - FIGURINO REALIZADO PELA AUTORA

FONTE: A AUTORA (2016)

Já o segundo, é um collant que pode ser adicionado ou retirado elementos de estilo através do velcro (figura 10).

FIGURA 10 - FIGURINO REALIZADO PELA AUTORA

FONTE: A AUTORA (2016)

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para a projeção da proposta, conhecer sobre o circo e sua história foi fundamental para o cuidado de se manter no clássico. A percepção sobre as performances ajudaram na escolha dos materiais e estrutura das peças. A transfiguração ficou em evidencia podendo dar um novo conceito ao figurino.


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Os dois figurinos foram apresentados a Mahallo e foram bem aceitos, uma vez que poderá ser utilizado em diferentes apresentações sem que fique visível que é o mesmo traje, trazendo economia e possibilitando inclusive performances que mostrem as transformações da roupa. Dessa forma, o projeto apresentado poderá ser incorporado a Mahallo e servir de inspiração para os novos figurinos da escola.


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REFERÊNCIAS

BASSO, A.T. A costura do invisível: uma discussão sobre as fronteiras entre arte e moda na obra de Jum Nakao. Recife, 2014. 104 f. Dissertação - Pós Graduação em Artes Visuais, Universidade Federal de Pernambuco CIRQUE DU SOLEIL. Varekai figurino. Disponível <https://www.cirquedusoleil.com/pt/press/kits/shows/varekai/costumes.aspx>. Acesso em: 10 mai. 2016.

em:

MACHADO, A.M.D. Vestuário transformável: O contributo de um novo sistema modular. Lisboa, 2011. 186 f. Dissertação de mestrado - Universidade Técnica de Lisboa. MARCA POLONESA lança roupas modulares. 08 jul. 2012. Disponível em: <http://www.fashionbubbles.com/colaboradores/marca-polonesa-lanca-roupasmodulares/>. Acesso em: 12 set. 2016 MUNDO DAS MARCAS. Cirque du soleil. Disponível <http://mundodasmarcas.blogspot.com.br/2006/08/cirque-du-soleil-o-circomgico.html>. Acesso em: 07 mai. 2016.

em:

OMINIMO. 01 mar. 2016. Disponível em: <http://ominimo.com.br/> Acesso em: 28 set. 2016. QUINTERO, L. M. J. Vestuário ergonómico apto para los artistas circenses. Santiago de Cali, 2011. 90 f. Proyecto de trabajo de grado diseno de vestuário - Universidad de San Buenaventura Cali ROSA, C. M. Corpo espetáculo circense, uma prática tradicional para o lazer poplar. Porto Alegre, 2010. 74 f. Monografia - Escola de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. SALCEDO, E. Moda ética: para um futuro sustentável. São Paulo: G. Gili, 2014 SCAPIN JR, A. O design cenico do circo: um olhar para o processo projetual. São Paulo, 2011. 140f. Dissertação de mestrado - Universidade Anhembi Morumbi SOUZA, Anderson Luiz De; FERRAZ, Wagner. O trabalho do figurinista: Projeto, pesquisa e criação. 1 ed. Porto Alegre: INDEPIN, 2013. 116 p. STEINKE, Rosana; SILVA, Miguel Fernando Perez. Lonas e memórias: A história esquecida do circo paranaense. 1 ed. Maringá: Maringá, 2015.


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