Cláudia Grochowicz - Plano de negocios para marca direcionada a mulheres de alta estatura

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CLÁUDIA GROCHOWICZ

PLANO DE NEGÓCIOS PARA MARCA DIRECIONADA À MULHERES DE ALTA ESTATURA Plano de negócios apresentado como requisito parcial para avaliação final da disciplina de Projeto integrador, do Curso Superior em Design de Moda, da Faculdade de Tecnologia Senai Curitiba Orientador: Rafael Carvalho Machado

CURITIBA


TERMO DE APROVAÇÃO

CLÁUDIA GROCHOWICZ

PLANO DE NEGÓCIOS PARA MARCA DIRECIONADA À MULHERES DE ALTA ESTATURA

Este trabalho foi julgado e aprovado como requisito parcial para a obtenção do grau de tecnólogo em design de moda do Curso Superior em Design de Moda na Faculdade de Tecnologia Senai Curitiba.

_____________________________________ Edson Korner Coordenador do Curso

Orientador(a): Prof. Rafael Carvalho Machado ________________________ Banca: Prof. Patrícia Gaspar _________________________________ Prof. Rafaela Grochewsk i _____________________________

Curitiba 3 de dezembro de 2015


Eu dedico este estudo Ă minha famĂ­lia, pelo incentivo e apoio constante.


AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus pais, pelo investimento e apoio nos meus estudos e por estarem sempre presentes em todos os momentos. Ao meu irmão por me ajudar com conhecimentos que ainda não dominava e fornecer contatos. A todas as pessoas que responderam minhas pesquisas e me ajudaram na fase de desenvolvimento. A todos os professores que passaram pelo curso de Tecnologia em Design de Moda da Faculdade de Tecnologia Senai Curitiba, pela contribuição que cada um deixou em minha formação profissional e ao meu professor orientador Rafael Carvalho Machado. Aos meus colegas de sala, por todos os momentos que passamos juntos e o suporte que nos demos mutuamente.


RESUMO

O trabalho tem o propósito de analisar a viabilidade de uma marca voltada para mulheres de alta estatura. Com o aumento da quantidade de pessoas altas no Brasil e a falta de itens de vestuário personalizados para as necessidades dessas pessoas, encontrou-se a oportunidade para um negócio. Então os objetivos específicos foram explorar ferramentas de plano estratégico e marketing, elaborar e aplicar pesquisa de mercado, elaborar estratégia empresarial e comercial, descrever operação da marca e desenvolver o planejamento financeiro da operação. Através de revisão de literatura, pesquisa de mercado, aplicação de canvas, e matérias que levaram a obtenção de resultados como metodologia, chegou-se a conclusão de que o negócio é viável se o empreendedor tiver todos os recursos iniciais. A marca terá lucro de 33,57% e taxa TIR de 10,25%. Palavras-chave: Estatura, Plano de Negócios, Análise de Viabilidade.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 – 4 P’s.......................................................................................................16 FIGURA 2 – CANVAS................................................................................................17 FIGURA 3 – IMÓVEL EXEMPLO...............................................................................33


LISTA DE QUADROS QUADRO 1 – ANÁLISE CONCORRÊNCIA...............................................................26 QUADRO 2 – TABELA DE PREÇOS.........................................................................28 QUADRO 3 – TABELA PREÇOS ARADEFE.............................................................30 QUADRO 4 – TABELA PREÇOS SANTANENSE.....................................................31 QUADRO 5 – CAPITAL HUMANO.............................................................................31 QUADRO 6 – INVESTIMENTO FIXO........................................................................35 QUADRO 7 – ESTIMATIVA DE FATURAMENTO MENSAL.....................................36 QUADRO 8 – CUSTOS FIXOS..................................................................................37 QUADRO 9 – DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS..............................................38 QUADRO 10 – PRIMEIRO ANO................................................................................39 QUADRO 11 – SEGUNDO ANO................................................................................39 QUADRO 12 – INDICADORES DE DESEMPENHO.................................................39


SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 10 2 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................ 11 2.1 FENÔMENOS DE PRODUÇÃO .......................................................................... 11 2.1.1 Hipersegmentação ........................................................................................... 11 2.1.2 Customização em Massa ................................................................................. 12 2.2 ESTATURA NO BRASIL ..................................................................................... 13 2.4 FERRAMENTAS MARKETING ........................................................................... 14 2.4.1 Branding ........................................................................................................... 14 2.4.2 Marketing Mix ou 4 P’s ..................................................................................... 15 2.5 CANVAS.............................................................................................................. 16 3 SUMÁRIO EXECUTIVO ....................................................................................... 18 3.1 DESCRIÇÃO DO PROJETO ............................................................................... 18 3.2 DADOS DOS EMPREENDEDORES, PERFIS E ATRIBUIÇÕES ....................... 18 3.3 DADOS DO EMPREENDIMENTO ...................................................................... 19 4 MODELO DE NEGÓCIOS .................................................................................... 19 4.1 ANÁLISE DE TENDÊNCIA DE MERCADO ........................................................ 19 4.2 DESENVOLVIMENTO DO MODELO DE NEGÓCIOS........................................ 24 4.2.1 Descrição dos resultados ................................................................................. 24 4.3 Visão e Missão .................................................................................................... 25 5 PLANO DE COMERCIALIZAÇÃO ....................................................................... 25 5.1 CONCORRÊNCIA ............................................................................................... 25 5.2 DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS .................................................... 26 5.3 ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO ................................................................. 27 5.4 ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO/ DISTRIBUIÇÃO .................................. 27 5.5 ESTRATÉGIA DE PREÇOS ................................................................................ 27 6 PLANO OPERACIONAL ...................................................................................... 28 6.1 PROCESSO DE PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO...................................... 28 6.2 ESTUDO DOS FORNECEDORES...................................................................... 30 6.3 CAPITAL HUMANO............................................................................................. 31 6.4 LOCALIZAÇÃO DO NEGÓCIO/LOGÍSTICA ....................................................... 32 6.5 CAPACIDADE PRODUTIVA ............................................................................... 33 6.6 OBJETIVOS, METAS E PLANO DE AÇÃO ........................................................ 34 7 ANÁLISE DE VIABILIDADE ................................................................................. 34 7.1 ESTIMATIVA DE INVESTIMENTO TOTAL ......................................................... 34 7.2 ESTIMATIVA DE FATURAMENTO MENSAL DA EMPRESA ............................. 35 7.3 ESTIMATIVA DE CUSTOS ................................................................................. 36


7.4 DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS .............................................................. 37 7.5 PREVISÃO DE FLUXO DE CAIXA PARA OS DOIS PRIMEIROS ANOS DE ATIVIDADE DA EMPRESA ....................................................................................... 38 7.6 TAXA INTERNA DE RETORNO E INDICADORES DE VIABILIDADE ............... 39 8 AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS ........................................................... 39 9 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 40 10 APÊNDICES ........................................................................................................ 42


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1 INTRODUÇÃO

A partir da percepção da presença de grande número de mulheres altas no Brasil, este estudo pretende avaliar a viabilidade da abertura de uma marca com uma loja própria voltada para mulheres altas em Curitiba. Segundo o IBGE (POF 2002-2003 e POF 2008-2009), em seis anos houve o aumento de 3cm na altura média dos jovens brasileiros. Isso acontece devido ao aumento da qualidade de vida, diminuição da taxa de desnutrição e aumento dos cuidados com a saúde e vacinas. Na região sul do país, as pessoas são ainda mais altas do que no resto do Brasil, devido a grande colonização européia e maior qualidade de vida como mostra ranking IDHM unidades da federação 2010 (PNUD, 2010). No caso paranaense, há outro fator que indica o aumento da quantidade de pessoas altas: o aumento do número de lojas de sapatos em Curitiba com numeração especial. Em 2008 só existia uma loja com calçados em numeração grande; agora, em 2015, há mais de 8 lojas que oferecem opções nessa numeração. Existem muitos brasileiros altos que não são atendidos corretamente com os produtos ofertados no mercado pelas marcas nacionais e dessa forma acabam buscando roupas no mercado plus size por falta de marcas que atendam suas necessidades, mas essas acabam não sendo ideais. No exterior já existem marcas voltadas para pessoas altas ou com linhas especializadas para atender essa demanda. A maioria das grandes marcas tem uma linha de produtos com comprimentos maiores, tais como: Gap, Anthropologie, Calvin Klein, Levi’s, Banana Republic, ASOS. Considerando a grande presença de mulheres altas no sul do país Este projeto parte do questionamento: Qual a viabilidade de uma marca voltada para mulheres altas no sul do Brasil? Esta pesquisa tem como objetivo geral estudar a viabilidade de uma marca segmentada para mulheres altas (mulheres acima de 1,75m de altura) no mercado. E tem como objetivos específicos: Explorar ferramentas de plano estratégico e marketing, elaborar e aplicar pesquisa de mercado, elaborar estratégia empresarial e comercial, descrever operação da marca, desenvolver o planejamento financeiro da operação.


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Essa pesquisa foi desenvolvida utilizando como metodologia: pesquisa bibliográfica, entrevistas, survey e análise de dados e materiais que levam à obtenção de resultados.

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REVISÃO DE LITERATURA

2.1 FENÔMENOS DE PRODUÇÃO 2.1.1 Hipersegmentação

Segundo Kotler (1992), "segmentação de mercado é o ato de dividir um mercado em grupos distintos de compradores com diferentes necessidades e respostas." Também conforme Kotler (1992),segmentos de mercado são formados por grande grupo de consumidores identificáveis em um mercado. As pessoas se diferenciam em poder de compra, atitudes, hábitos de compras, localização geográfica e desejos. É necessário identificar as semelhanças e isolar essas pessoas em segmentos diferentes para melhor atingi-las. Lobos (1993, p.269) afirma que "divisão de mercado em populações de ‘clientes’ que apresentam certas ‘características’. É impossível prestar serviços igualmente excelentes a todos os clientes imagináveis; daí a necessidade de segmentar. Segundo Harvey (2003), a partir de 1973 o fordismo foi substituído mais frequentemente pelo regime de acumulação flexível, ou seja, a produção em massa passou gradativamente a ser substituído por um regime mais flexível, que permitiu a fabricação de lotes menores de produtos variados para vários pequenos mercados. No fim do século XX, se iniciou a transição dos mercados de massa para pequenos nichos de mercado. Com a crescente saturação dos mercados de bens, a hipersegmentação é uma grande tendência. Em um mercado em que todos os concorrentes tem as mesmas tecnologias e são capazes de produzir produtos muito semelhantes, a diferenciação e busca de novos clientes pode surgir através da segmentação da marca a novos pequenos nichos, dando preferência a especialização. Com essa estratégia de marketing de nicho há uma amenização da concorrência em relação ao marketing de massa.


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Os aumentos de consumo, a contrapartida dos aumentos de produção, agem por sugestão ou emulação na criação das necessidades. As expectativas aumentam à medida em que vão sendo alcançadas. Ou então

os

produtores

podem

proceder

ativamente

à

criação

de

necessidades através da publicidade ou do marketing. As necessidades passam assim a depender da produção. Em termos técnicos, já não se pode mais supor que o bem-estar seja maior com nível geral de produção mais elevado do que com um nível mais baixo: talvez seja o mesmo. O nível mais elevado de produção significa apenas um nível mais elevado de criação de necessidades que urge um nível mais elevado de satisfação. (GALBRAITH, apud IANNI, 2001, p.65)

Segundo

Anderson

(2006),

outro

grande

fator

que

impulsionou

a

hipersegmentação foi o avanço da internet como meio de varejo, pois possibilitou oferecer uma variedade de produtos maior e facilitou, através de ferramentas de busca, filtros e sugestões, para o consumidor encontrar produtos para atender suas exatas necessidades. “Em vez de avançarem como manada numa única direção, eles (os consumidores) agora se dispersam ao sabor dos ventos, à medida que o mercado se fragmenta em inúmeros nichos.” (ANDERSON, 2006, p.2). 2.1.2 Customização em Massa Segundo Porter (1993), empresas tem que realizar suas funções com a finalidade de disponibilizar valor comparável para o cliente, através de diferenciação e menor preço. Essas atividades podem ser agrupadas em categorias, que são camadas de cadeia de valor. Estudando a cadeia de valor é possível descobrir quais são as atividades relevantes estrategicamente e compreender o comportamento dos custos e as possibilidades de diferenciação. Segundo Rodrigues e Rossi (2011), a customização em massa é a produção em massa de bens de consumo e serviços que atendam às necessidades específicas de cada cliente, a custos semelhantes a produtos não customizados. Peppers e Rogers (1997) afirmam que em um contexto de mercado no qual as necessidades são cada vez mais diversas, são importantes novas estratégias de produção. Neste panorama, produtores compreenderam que consumidores não podem mais ser agrupados em um imenso mercado uniforme. Compradores, detentores de um papel central na cadeia, são cada vez mais exigentes com


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demanda por produtos diferenciados capazes de suprir as suas necessidades com as suas preferências individuais. Para que isso ocorra de fato é necessário que o produto seja customizável e realizar grande análise de seus clientes alvos. Dessa forma, para atingir o processo de customização em massa são necessários a comunicação e interação com os clientes, a flexibilidade nos processos produtivos, permitindo a modificação do processo de fabricação com as novas informações coletadas, a distribuição, a identificação, e a rastreabilidade do item (Rodrigues e Rossi, 2011). A customização em massa não é personalização total de um item, é uma customização de acordo com o que é possível para a empresa oferecer como diferencial ao cliente (Rodrigues e Rossi, 2011).

2.2 ESTATURA NO BRASIL

Estima-se que a genética corresponde a 80% da definição se a pessoa será alta ou baixa e 20% corresponde a nutrição e fatores externos. O ser humano tem se tornado mais alto nas última gerações devido a melhoria de fatores externos (MED UNIVERSITÁRIO, 2014). Segundo o IBGE na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). Em 20022003, a POF apontou altura mediana de 1,69 m para o homem brasileiro aos 19 anos. A mais recente POF disponível, de 2008-2009, revela 1,72 m de altura média. No caso das mulheres, a média, aumentou apenas um centímetro, de 1,60 m para 1,61 m. Entre os jovens de 18 anos nas principais capitais, o IBGE registrou em 2008 as estaturas médias de 1,77 m para homens e 1,67 m para mulheres. Estes resultados são semelhantes aos dos países desenvolvidos, que têm média de 1,77 m para os homens. Pesquisadores atribuem o “estirão” dos brasileiros à melhoria da alimentação, saneamento, saúde, educação, tratamento médico e índices de vacinação da população mais carente nas últimas quatro décadas.


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2.4 FERRAMENTAS MARKETING 2.4.1 Branding Branding significa gestão de marcas. Marcas são a identidade da empresa, a percepção, impressão e sentimentos vividos em relação a determinada empresa, produto ou serviço. Ele trata de cuidar de todos os pontos de contato entre um consumidor e a marca. (MARTINS, 2006). Segundo Cobra (2007), até 1990 o marketing era voltado somente para a construção da marca sem levar em conta seu valor simbólico. Na atualidade, o valor simbólico das marcas passou a ser bem mais avaliado, pois é considerado um dos maiores ativos que uma empresa pode ter. ”mais que um produto, a marca vende um estilo de vida” (COBRA, 2007, p. 45). Branding é o conjunto de ações ligadas à administração das marcas. São ações que, tomadas com conhecimento e competência, levam as marcas além da sua natureza econômica, passando a fazer parte da cultura, e influenciar a vida das pessoas. Ações com a capacidade de simplificar e enriquecer nossas vidas num mundo cada vez mais confuso e complexo. (MARTINS, 2006, p.8)

Um dos conceitos mais importantes dentro do branding é o de brand equity. “Brand significa marca e equity, patrimônio. Brand equity é o valor patrimonial que uma marca representa para a empresa proprietária” (PINTO, 1999 apud KELLER, 2006, p. 30). Brand equity é, para o consumidor, o quanto ele se dispõe a pagar a mais pela experiência de consumo e o valor da marca com base no passado da mesma e perspectiva do futuro. Para a empresa, é a soma do valor

da quantidade de pessoas que a

preferem e de quanto elas estão dispostas a pagar pelo valor do seu universo de consumo. A construção do conceito de brand equity é formada por quatro dimensões: (a) qualidade percebida pelo cliente; (b) associações de marca; (c) fidelidade à marca; (d) conscientização da marca. A força de uma marca está no que os clientes aprenderam, sentiram, viram e ouviram sobre ela no decorrer do tempo, ou seja, uma marca forte é aquela que remete boas lembranças aos consumidores. AAKER (2000) afirma que, para atingir o brand equity, deve-se focar em alguns


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objetivos, tais como: (a) Medir a eficiência da relação marca/consumidor; (b) Entender o que faz com o consumidor se relacione com a marca (hábitos e atitudes); (c) Compreender o significado do preço na relação (seus riscos ou oportunidades); (d) Supervisionar e entender as tendências dos consumidores e sua evolução econômica; (e) Apreender como a mensagem de marcas intrusas é recebida e, eventualmente, remunerada; (f) Medir a eficiência e a qualidade dos investimentos em propaganda e comunicação.

2.4.2 Marketing Mix ou 4 P’s

O Marketing Mix, é a combinação de elementos variáveis que compõe as atividades de Marketing. O conceito se baseia nos estudos de Neil Borden. O Marketing Mix é considerado como base fundamental para o Marketing tático / operacional. Sendo assim, Philip Kotler (2006), complementou a teoria do Mix de Marketing e a dividiu em quatro categorias, mas renomeou para a famosa nomenclatura conhecida mundialmente como os “4P’s do Marketing”. Os 4P’s são chamados assim, pois juntam todas as fases do planejamento de ações de um Produto, desde a definição do Preço, a Promoção de seus atributos e a Praça (local de venda) do seu mercado potencial. Segundo Tuleski (2009), os 4 P’s de marketing são os quatro elementos básicos presentes em todas as estratégias de marketing, são eles: preço, praça, produto e promoção. Preço: é o valor que será cobrado do cliente, podem ser tomadas diversas estratégias de precificação. Praça: refere-se ao ponto de venda do produto, pode ser um ponto físico ou pela internet. Produto: são as características e atributos que o produto da sua empresa terá. Promoção: são as ferramentas de divulgação utilizadas, como anúncios online, e anúncios no meio físico como revistas e jornais. Kotler, apesar de outros estudiosos tentarem incluir outros P’s no mix, ainda considera a teoria original e mantém o Marketing Mix com “apenas” 4 P’s. Ele define


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o composto de Marketing como “o conjunto de ferramentas que a empresa usa para atingir seus objetivos de marketing no mercado alvo”. (1998, p. 97). FIGURA 1 – 4 P’s

FONTE: http://blog.luz.vc/wp-content/uploads/2013/10/exemplo-4-Ps.png

2.5 CANVAS

O Business Model Canvas é uma ferramenta de gerenciamento estratégico inicialmente

desenvolvida

por

Alexander

Osterwalder.

Ela

serve

para

o

desenvolvimento e esboço de planos de negócios novos ou já existentes. A ferramenta consiste em um mapa das principais áreas que formam uma empresa, dividido em nove quadrantes que devem ser revisados ao longo do tempo para saber se cada um está bem completo e de acordo com os outros ou se é necessária alguma mudança para se obter um melhor resultado. O mapa resume os pontos principais de um plano de negócio, mas não exclui o plano de negócio em si, é menos formal podendo assim ser utilizado mais frequentemente. São quatro área principais: infra estrutura, oferta, clientes e finanças e estas são subdivididas em nove categorias menores que são as que compõe os quadrantes do mapa. Elas são: segmentos de clientes, proposta de valor, canais, relacionamento com clientes, fontes de receita, recursos principais, atividadeschaves, parcerias principais e estrutura de custo. O quadro de modelo de negócios melhor funciona impresso em uma grande superfície, para que várias pessoas possam discutir, escrever, rascunhar juntas


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sobre todos os elemento do modelo de negócio, utilizando post it ou marcadores de quadro branco. A ferramenta é útil e prática e promove discussão, criatividade e análise. FIGURA 2 - CANVAS

FONTE: Business Model Generation (2011)

Segundo Malhotra (2001), a pesquisa qualitativa é uma ferramenta para fazer análise de dados não mensuráveis de um determinado grupo de pessoas, respondendo o problema que levou à elaboração da pesquisa. “não existe maneira melhor do que a pesquisa qualitativa para compreender a fundo as motivações e os sentimentos dos consumidores.”(MALHOTRA, 2001). Aaker (2001) afirma que “o propósito da pesquisa qualitativa é desvendar o que o consumidor tem em mente, no que pensa”. Segundo o autor, a pesquisa quantitativa é uma das melhores ferramentas de pesquisa, pois as pessoas tendem a serem mais transparentes respondendo os questionamentos e emitir mais opiniões. A pesquisa qualitativa é mais flexível e as respostas são mais amplas. E por esse motivo, a análise das informações precisam ser bastante apuradas. Para se


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coletar as informações mais relevantes dentro da pesquisa que ajudarão a responder os questionamentos do estudo. (MALHOTRA, 2001). Uma forma de pesquisa qualitativa são as entrevistas de profundidade. Estas são feitas a partir de um roteiro com perguntas amplas e abertas, para dar ao entrevistado maior liberdade para expressar sua opinião. Algumas vezes acabam sendo melhor do que pesquisas de grupo de foco pois não tem influências externas nas respostas do entrevistado. É uma conversa pessoal, em que o entrevistado é instador a falar sobre suas opiniões, crenças, sentimentos e atitudes. O entrevistador começa com perguntas genéricas do roteiro como base e incentiva o entrevistado a falar livremente sobre o assunto.

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SUMÁRIO EXECUTIVO

3.1 DESCRIÇÃO DO PROJETO

No Brasil, com o passar dos anos o números de pessoas altas está aumentando e ainda não tem nenhuma marca nacional que atenda suas necessidades. Dessa forma se identificou a oportunidade para o desenvolvimento de um plano de negócios focado em atender as necessidades de mulheres altas no Brasil. Essa marca funcionará atendendo localmente através de loja física e o resto do país através de loja online. A partir do desenvolvimento deste plano obteve-se como resultado um negócio viável desde que o capital inicial seja próprio sem auxílio de financiamentos. A TIR é de 10,25% e foi considerada uma TMA de 1,80%. Mostrando que o projeto remunera o risco da operação em 8,45%, provando sua viabilidade. A taxa de lucratividade é de 33,57% e é um negócio de retorno lento. O payback será só no 26º mês, não sendo atrativo para investidores externos.

3.2 DADOS DOS EMPREENDEDORES, PERFIS E ATRIBUIÇÕES

A proprietária da empresa chama-se Cláudia Grochowicz, tem 1,80m

de

altura e experiência pessoal com a dificuldade de encontrar roupas adequadas a sua altura, tem formação técnica em estilismo de confecção industrial pelo Senai e graduada em design de moda, com experiência profissional em duas marcas


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pequenas de curitiba, conhecendo os processos internos de uma indústria de confecção.

3.3 DADOS DO EMPREENDIMENTO

O negócio proposto nesse plano é uma marca voltada para mulheres altas. Ficará localizada no bairro mercês em Curitiba, onde será a sede do escritório e da loja fisíca.

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MODELO DE NEGÓCIOS

4.1

ANÁLISE DE TENDÊNCIA DE MERCADO No Reino Unido já existem lojas que são especializadas em atender o público

de maior estatura e elas trabalham principalmente por e-commerce. Essas marcas são a “long tall sally” e a “taller than your average” que fornecem produtos com tendência e design mas em comprimentos maiores. A marca long tall sally trabalha tanto com produtos próprios quanto revenda de produtos de terceiros. Os principais canais de venda são e-commerce, lojas físicas nos Estados Unidos, Reino Unido e alemanha e venda através de telefone. As vendas por telefone e internet são para o mundo inteiro e a marca tem como missão ser a primeira escolha de mulheres altas nas compras de seus produtos no mundo inteiro. A marca taller than your average trabalha com produção própria e funciona somente com e-commerce atendendo o mundo inteiro também. As duas marcas foram criadas por mulheres que também são altas e enfrentavam dificuldades para encontrar roupas que servissem perfeitamente e que elas se sentissem bem vestindo e só atendem ao público feminino. Aqui no Brasil existem duas marcas de jeans que disponibilizam calças mais compridas: a Damyller e a R.I.19 que vestem bem mulheres de até 1,80m de altura. Através de pesquisa na internet, é possível perceber várias queixas sobre a dificuldade de encontrar roupa no comprimento certo para quem é muito alto. Em reposta ao post “dicas de estilo para mulheres altas” do blog supremas, Daianne diz “Eu tenho 25 anos, 1,82m e calço 42. Sofri muito pelo fato que boa


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parte dos lojistas não sabem nos atender, sempre dizem palavras como não atendemos a esse perfil. Poxa estamos precisando de mais atenção temos valores e necessidades iguais a qualquer mulher de estatura normal, eu quero me vestir bem e calçar sandálias femininas e ser atendida pela marca líder de tênis (que sejam femininos) sem ter que ficar me matando de procurar. Precisa ter um consenso entre os lojistas de que a população mudou e as necessidades também mudaram. Quando era mais nova eu chorava cada vez que tinha que ir a sapataria pois nunca tinha o modelo que eu queria do meu número.” Outra resposta foi da Giovana “Eu tenho 13 anos e eu tenho 1.80m , e calço 41. É muito difícil achar roupas como calças e sapatos.” Outra menina comentou “14 anos e 1,82m! Olha confesso que ser alta não é tudo de bom não, pra achar calça, meu como sofro!”. A blogueira Sofia Rezende de 1,85m do blog amor engorda gravou um vídeo para seu vlog falando das dificuldades de ser alta. Sofia diz “é difícil comprar calça, nada chega até o fim da perna, é um saco!” e em resposta a uma pergunta de como ela faz pra comprar roupas e calçados que sirvam ela disse “quando eu vou para o exterior, gosto muito de comprar calças jeans, porque lá eles tem linha tall. Todas minhas calça compridas o suficiente são do exterior.” Em outro vídeo do youtube, a blogueira Olga Bon do blog diva sem frescura chamou sua prima de 1,77m de altura para falar das dificuldades de comprar roupa. Algumas frases importantes sobre o tema foram: “Pra menina alta não existe aquele negócio de vou aproveitar o horário do almoço pra fazer compras porque você não vai achar nada que sirva.”, “Compro sempre o mesmo estilo porque é o que tem, não tem muita variedade.”, “Uma coisa que me deixa meio frustrada é calça jeans, sempre ficam curtas e não é um curto estilo pescador, é um curto feio.”, “Quando você precisa muito de uma calça jeans e não encontra, muitas vezes acabo recorrendo a sessão masculina.”. Foi realizada uma pesquisa direta com pessoas altas, na segunda semana de setembro. No início, a pesquisa era mais abrangente sendo feita com homens e mulheres. Após a entrevista de dois homens e duas mulheres, foi possível perceber que a necessidade de homens e mulheres com relação a altura é muito diferente e que só homens ultra altos tinham realmente dificuldade em encontrar roupas. Dessa forma foi decidido atender o público feminino, mudando a ideia inicial de uma marca para atender ambos os gêneros. A pesquisa continuou então só com mulheres


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totalizando cinco mulheres entrevistadas. Essas mulheres foram selecionadas seguindo o critério que elas deveriam ter mais de 1,80m de altura e encontrar dificuldades para comprar roupas. As entrevistas foram feitas ou pessoalmente ou pelo telefone, visto que algumas das mulheres entrevistadas não são de Curitiba. O roteiro da pesquisa foi dividido em três setores para entender melhor as necessidades e problemas reais que essas mulheres enfrentam comprando roupas e eles são: O que incomoda no processo de ir as compras, durante o momento de compra e atendimento. A primeira entrevistada tem 1,80m de altura, mora no Maranhão, é bem magra e tem 21 anos. Gosta de fazer compras e compra pelo menos uma vez ao mês, ou por necessidade ou por estar olhando e gostar muito de alguma coisa. O provador não é um ambiente agradável para ela, o considera muito pequeno e se sente apertada. Quando vai as compras normalmente já vai direto em peças determinadas, mas não leva mais do mesmo modelo quando gosta muito. Quando seleciona peças pra provar na loja normalmente de umas cinco peças, quatro são devolvidas porque não serviram direito. Seus maiores problemas para comprar roupas é largura de pernas, largura da cintura e comprimento da perna e braço. Não compra em seções da loja não designadas para seu gênero e encontra pouca variedade de peças que a sirva corretamente. Quanto ao atendimento prefere quando a deixam olhar tranquilamente, mas ter alguém para atendê-la se sentir necessidade. Já teve experiências negativas com atendentes de loja que fizeram perguntas indiscretas e não souberam lidar com sua altura. A segunda entrevistada tem 30 anos, 1,90m de altura e mora no Rio de Janeiro. Gosta de comprar roupas e compra pelo menos uma vez ao mês, compra mais por necessidade, pois seu emprego exige roupas formais e como tem dificuldade em encontrar roupas adequadas compra mais saias e meia calça. Se sente incomodada dentro do provador. Quando vai as compras vai direto no que procura e em seguida uma vendedora para auxiliar, quando gosta muito de alguma peça leva mais de uma do mesmo modelo, encontra muita dificuldade para encontrar jeans que sirvam e acaba optando por usar pantalonas. No rio de janeiro até que tem variedade de roupas que dêem para adaptar para mulheres mais altas.


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Quanto ao atendimento, gosta de atendimento atencioso em que o vendedor se preocupa com o cliente e ajuda a escolher o que fica melhor para seu corpo. Já teve problemas com atendimento e foi tratada mal por causa de sua altura com a vendedora a olhando de cima a baixo e dizendo que a peça não iria servir, também já teve problemas com discriminação racial. A terceira entrevista tem 1,88m de altura, 21 anos e mora em Curitiba. Gosta de fazer compras, compra quando vê algo que gosta ou quando tem eventos que precise de roupas específicas, compra mais blusas, vestidos e croppeds. Comprando roupas as vezes se sente um pouco desconfortável, pois encontra extrema dificuldade em comprar calças, shorts, e sapatos. Normalmente acaba levando por necessidade e escolhe a menos pior das limitadas opções e não algo que realmente goste. Vestidos e blusas são mais tranquilos de comprar. Costuma ir em lojas que já sabe que vendem seu tamanho e estão na faixa de preço que pode pagar. Dentro do provador se sente apertada e desconfortável, vários têm tetos baixos e precisa dobrar os joelhos ou sentar para provar uma camiseta, muitas vezes os espelhos também são pequenos ou baixos, a ponto de não conseguir enxergar sua cabeça e ombros. Durante a compra, gosta de olhar todos os itens disponíveis nas lojas até o que não precisa, quando gosta muito de algum produto e sabe que é algo difícil de encontrar leva mais de um produto do mesmo modelo, gosta de comprar algumas coisas pela internet. Quando vai em lojas plus size para comprar calças, na maioria das vezes a maior parte delas ficam curtas e não se ajustam bem aos quadris e coxas. Suas maiores dificuldades para comprar roupa são: mangas compridas, comprimento de pernas, medida do ombro curta, largura do busto, quadris e coxas, também alguns vestidos que ficam curtos demais virando blusas ou batas. Quando era mais nova comprava roupas na seção masculina e já chegou a ganhar de presentes roupas masculinas. Hoje em dia não compra mais a não ser tênis que não possuem modelos femininos na sua numeração. Não consegue achar variedade na hora de fazer compras, suas opções são muito limitadas comparadas as pessoas de estatura média/ baixa. Prefere atendimento que deixem a pessoa a vontade, mas considera importante em alguns casos um atendimento mais pessoal. Já teve experiências desagradáveis com atendimento de algumas lojas em que percebeu olhares maldosos de funcionários e clientes e já ouviu várias perguntas pessoais sobre seu


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tamanho, medidas, vida pessoal e considera essas perguntas inconvenientes e desconfortáveis. A quarta entrevistada tem 18 anos, 1,80m de altura e mora em curitiba. Não gosta muito de fazer compras, mas compra mais ou menos uma vez por mês por necessidade. No provador se sente a vontade. Durante a compra normalmente vai direto nos itens que precisa mas no caminho acaba pegando algumas peças para provar, quando gosta de uma peça leva mais de um mesmo modelo. As vezes o momento de compra se torna meio frustrante porque muitas peças não vestem bem e a maioria é devolvida. Seus maiores problemas ao fazer compras são comprimento das pernas e mangas, cós muito baixo e ombros apertados. Quanto ao atendimento, nunca teve nenhuma experiência ruim por causa do seu tamanho e gostaria que o atendimento das lojas fossem no estilo loja de departamento mas com mais vendedores disponíveis para esclarecer dúvidas e trazer outros tamanhos sem a pessoa ter que sair do provador se uma peça não deu certo. A quinta entrevistada tem 21 anos, 1,80m de altura e mora em curitiba. Gosta de fazer compras e compra pelo menos uma peça ao mês. Compra por necessidade e diversão e não se sente muito confortável dentro de provadores pois eles são apertados e os espelhos normalmente baixos demais. Durante a compra olha tudo o que tem dentro da loja e vai separando peças para provar, quando gosta de alguma peça que sabe que é díficl de encontrar como calças jeans leva mais de uma do mesmo modelo. A maioria das peças selecionadas para provar são devolvidas por não servirem adequadamente. As vezes o momento da compra acaba sendo muito frustrando quando prova muitas peças e nenhuma dá certo a fazendo questionar seu corpo, já teve experiência quando era mais nova que quando nada servia a fazia ter problemas de auto estima e achar que estava muito fora dos padrões. Suas maiores dificuldades na hora de comprar roupas são os comprimentos de perna, braço, largura do quadril e busto, a maior dificuldade está na hora de comprar calças por isso opta bastante por vestidos, blusas e saias. Prefere atendimento em que o cliente fica livre na loja para olhar e escolher o que quer provar mas gosta da possibilidade de atendimento se necessário. Já teve experiências negativas com atendimento em algumas lojas, percebendo olhares maldosos e recebendo perguntas indiscretas sobre seu tamanho.


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Analisando esses comentários, blogs e experiência pessoal é possível perceber que muitas pessoas sofrem as mesmas dificuldades relacionadas as roupas e que ainda não encontram lojas e marcas que atendam suas necessidades. A maioria já experienciou mal atendimento em lojas devida a sua altura e a maior dificuldade é para encontrar calças e blusas com comprimento suficiente. Outro ponto muito citado pelas entrevistadas foram as dificuldades com espaço do provador ou pela altura dos espelhos ou por ser muito apertado. A dificuldade real dessas mulheres é encontrar roupas que sirvam corretamente em todas as suas medidas, sem ter que comprar roupas maiores que seus corpos para ficarem mais compridas. É encontrar roupas que as façam sentir bem com seus corpos. São problemas de auto-estima por serem mais altas do que a maioria das pessoas e o fato de não encontrarem roupas adequadas só contribuir para aumentar esse problema.

4.2

DESENVOLVIMENTO DO MODELO DE NEGÓCIOS

4.2.1 Descrição dos resultados

Com base nos dados obtidos na pesquisa de mercado, foi preenchido o canvas determinando que diretrizes seguir com o modelo de negócios. O público alvo da marca foi definido como mulheres acima de 1,75m, que tem dificuldade em encontrar roupas adequadas ao seu tamanho, e também segmento ultra alto (mulheres acima de 1,90m). A proposta de valor da marca é roupas tamanhos especiais. Para atender a esse público foi determinado que a marca atenderá através de loja física e e-commerce. A loja física será toda personalizada e adaptada para pessoas de maior estatura desde os móveis até o atendimento. Atendendo com uma grande preocupação com o serviço e a experiência do consumidor na hora da compra. As vendedoras saberão tudo sobre os produtos e marca, para responderem todas as dúvidas das clientes, serão solicitas e farão todo o possível para ajudar o cliente a encontrar o que procura. Na loja física também terá serviço de sob medida que atenderá os segmentos ultra altos ( mulheres acima de 1,90m). A marca terá grande foco em e-commerce esperando que 70% das vendas sejam por esse canal.


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O relacionamento com o cliente será feito através de mídias sociais, ponto de venda, anúncios na internet. As atividades chave para que isso seja possível são: modelagem, adaptação da loja para pessoas altas, serviço de entrega para as compras pela internet, trabalho com mídias sociais. Dentro da empresa na parte de confecção só serão feitas as parte de modelagem e pilotagem e os serviços de sob medida, toda a produção será terceirizada. Os recursos principais necessários para a marca são: costureira, modelista, loja virtual, designer, espaço físico, mobiliário, maquinário, equipe marketing, funcionários. E as parcerias necessárias são fábricas de calçados que trabalham com tamanhos grandes, correio, facção, arquiteto, web designers, contador. Os principais custos seriam com matéria prima, custos para montagem da loja, logística, custo funcionamento loja, site. E as fontes de receita serão venda de produtos, revenda de produtos de terceiros, serviço sob medida.

4.3

Visão e Missão

Missão Fazer com que as mulheres altas se sintam incríveis, tornando o momento de compra em uma experiência agradável e memorável. Visão Um dia todas as pessoas altas se sentiram dentro do padrão de medidas.

5

PLANO DE COMERCIALIZAÇÃO

5.1

CONCORRÊNCIA

No momento não existem marcas no Brasil atuando como a marca pretende atuar, com as pesquisas foi possível descobrir que a maioria do público compra suas roupas atualmente de grandes varejistas como: Renner, C&A, Riachuelo, Pernambucanas, Marisa. Também consomem de outras marcas que escolhem pelo estilo pessoal ou por necessitarem de roupas maiores, dentre elas estão lojas plus size como a moça de saia.


26

QUADRO 1 – ANÁLISE CONCORRÊNCIA

FONTE: A autora.

5.2

DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS

A marca atenderá o público feminino de alta estatura com peças pret-a-porter com comprimentos maiores mas mantendo a tabela de numerações existentes no mercado, ou seja, haverá uma graduação de comprimento em todos os tamanhos da grade em três versões de comprimento diferente, para mulheres com até 1,80m, até 1,85m e até 1,90m. A grade será do tamanho 36 ao 60 para peças de tecido plano e do PP ao XLG para peças de malha e cada tamanho terá três subtamanhos, exemplo: 38A para mulheres de até 1,80m, 38B para mulheres de até 1,85m, 38C para mulheres de até 1,90m.


27

Dentro da loja também terá serviço de atelier sob medida, que possibilitará atingir as mulheres acima de 1,90m (segmento ultra alto). A loja será projetada inteiramente para uma pessoa alta, com todos os móveis e ambientes adaptados. Tudo dentro da loja estará a venda até os móveis. Como muitas mulheres de estatura acima de 1,75m tem tamanho de pé maior do que os tamanhos oferecidos na maioria das lojas de sapato, Através de parcerias com marcas de calçados, estarão disponíveis à venda calçados em numeração especial.

5.3

ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO

A marca se comunicará com as clientes principalmente através de mídias sociais como facebook, instagram, whatsapp, snapchat. No facebook serão postados fotos de produto, dicas de moda. E também terá um contato mais direcionado com o público dentro de grupos voltados para pessoas altas. No instagram, fotos de produto, famosos altos que inspiram a marca. O whatsapp servirá para esclarecer dúvidas de clientes comprando online, pós venda, e atendimento a dúvidas de clientes a respeito da loja física e no snapchat dia-a-dia da loja. O marketing será feito online através de anúncios pagos no facebook, google e instagram.

5.4

ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO/ DISTRIBUIÇÃO

A marca comercializará seus produtos através da loja física e poderão para clientes da loja serem vendidos através de sacola (venda direta). Também serão comercializados pelo e-commerce vendendo para todo o Brasil, as peças vendidas pela internet serão entregues pelo correio.

5.5

ESTRATÉGIA DE PREÇOS

Os preços serão similares aos preços praticados pela concorrência, variando preços conforme ocasiões de uso. Esta decisão de ter o preço parecido foi tomada devido ao fato de o consumidor querer conseguir peças que lhe sirvam corretamente pelo mesmo preço que pessoas médias/baixas pagam. Os preço do sob medida


28

serão diferenciados porque serão produzidas peça a peça. O preço do sob medida será feito a partir de orçamento individual de cada projeto, levando em conta o preço da hora da costureira. QUADRO 2 – TABELA DE PREÇOS PEÇAS Calça Jeans Camisas Blusas Casacos Cardigans Jaquetas Vestidos Macacões Blazers Leggings Moletons

R$ 200,00 80,00 a 100,00 50,00 a 80,00 200,00 a 300,00 50,00 a 80,00 150,00 a 250,00 100,00 a 250,00 100,00 a 200,00 150,00 a 250,00 60,00 a 100,00 80,00 a 100,00

FONTE: A autora.

6

PLANO OPERACIONAL

6.1

PROCESSO DE PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO

O design dos produtos será feito pelo estilista da marca que levará todas as idéias para a área de pilotagem da empresa, composta por um modelista e um pilostista, que se encarregará de fazer as peças pilotos e suas modelagens para encaminhar para a facção que irá produzir as peças. As peças serão produzidas do tamanho 36 ao 60 e do PP ao XLG, tendo três subtamanhos dentro de cada tamanho. O controle da produção será realizada pelo encarregado da produção e pela estilista, que esclarecerão qualquer dúvida por parte da facção, da pilotista, modelista, serigrafia, corte e demais funcionários e controlarão a qualidade. Para facção serão enviadas peças piloto, desenhos técnicos e fichas de costura para demonstrar como as peças deverão ficar. Por peça serão produzidas lotes de 234 peças para modelos que são graduados por numeração (do 36-60) e 126 peças para modelos graduados por letras (PP-XLG), o que representa produzir 4 peças do tamanho A e 4 do tamanho B e 10 peças do tamanho C. O designer de estamparia em parceria com o estilista desenvolverá as estampas e se encarregará de supervisionar e mandar para a empresa que fará o trabalho de estampar as peças.


29

Após as peças retornarem das facções prontas, a parte de empacotar e tagear serão realizadas todas dentro da empresa para serem armazenadas no estoque ou repor o que falta dentro da loja. Serão lançadas duas coleções ao ano.

A coleção de

primavera verão será lançada em agosto e terá uma coleção de alto verão lançada em dezembro. A coleção de inverno será lançada em março. As peças mais vendidas da coleção serão repetidas na coleção de alto verão. Em caso de ir acabando peças de determinados tamanhos, as peças do tamanho C serão adaptadas para os tamanhos A e B, conforme necessidade. Para vender o resto de estoque após o lançamento de nova coleção os preços da coleção antiga serão remarcados com desconto. Na loja terá em todos os momentos pelo menos duas vendedoras e uma pessoa para cuidar do caixa, a loja funcionará de segunda a sexta das 10h as 19h e nos sábados das 10h as 13h. O sob medida funcionará nos mesmos horários que a loja e terá duas costureiras para fazer o serviço e uma estilista para atender as clientes, criar peças, tirar medidas e auxiliar as costureiras na hora da prova. O serviço de ajustes fará ajustes básicos como barra, será feito por uma das costureiras do sob medida. A troca de produtos é permitida tanto para peças compradas na loja física quanto as compradas pela loja online dentro de um período de 30 dias da compra da peça com apresentação de nota fiscal. No site terá um setor para realizar as trocas da loja online, fornecendo um cupom para o cliente escolher outra peça. Para extorno do valor da peça o cliente precisará ligar para o número fornecido na sessão de troca do site. Uma pessoa será encarregada de cuidar das vendas online e atualizar o site e juntamente com um estagiário separar, embalar e enviar as peças das compras online. A loja online funcionará na plataforma do ilúria. A mesma pessoa cuidará de todo o relacionamento da marca com os clientes através de mídias sociais, respondendo perguntas e gerando conteúdo para posts e atualizando todas as redes sociais. A marca terá um grande foco em vendas online e espera-se que a maior parte da venda será realizada por esse canal. 70% venda online e 30% venda em loja. Por isso a maior parte da publicidade será através da internet com anúncios no google e facebook.


30

O atendimento por sacola funcionará somente para clientes que já compraram na loja pelo menos uma vez e através de contato por telefone, whatsapp pode requisitar da gerente que prepare uma sacola a ser entregue em seu domicílio. As clientes que forem atendidas na loja serão cadastradas e suas compras serão marcadas em seu cadastro, para que o vendedor consiga informações para atender as clientes com suas preferências e tamanhos certos. O atendimento do sob medida será feito principalmente pelas costureiras e se nenhuma delas estiver na loja, será pelas vendedoras. Será preenchido um arquivo com todas as especificações do que os clientes pediram e será feito um orçamento.

6.2

ESTUDO DOS FORNECEDORES

Os principais fornecedores serão: a) Facção : Pagamento à vista. Preços: -Peças simples R$3,00 -Peças médias R$6,00 -Peças difíceis R$10,00 b) Plataforma loja online: Ilúria plano 200 peças. Preço ao mês R$29,90 completo sem precisar pagar comissão ao site. c) Correio: entregas das compras feitas pela loja online, frete será pago pelo cliente comprador. d) Corte: será feito na empresa Visual. Pagamento à vista. Preços: - Peças básicas R$0,30. - Conjuntos, vestidos e peças complexas R$0,60. - Peças intermediárias R$0,40. e) Serigrafia: será feita na mesma empresa do corte. Pagamento à vista. Preços: - Tamanho A4 R$1,00 (uma cor) – aumenta R$1,00 a cada cor adicionada - Tamanho A3 R$2,00 (uma cor) – aumenta R$1,00 a cada cor adicionada. f) Tecidos: Malhas da Aradefe QUADRO 3 – TABELA PREÇOS ARADEFE Produto

Baby Look 30X1 Penteado Cor Clara 97% Algodão 3% Elastano Cotton 5 Cor Clara 95% Algodão 5% Elastano Dry Poliamida Freeze Cor Clara 100% Poliamida Elanca Light Cor Clara 100% Poliéster M/M 24X1 Cor Clara 100% Algodão

À Vista

30 dias

30/60

R$ 23,80 R$ 25,65 R$ 25,84 R$ 17,63 R$ 19,77

R$ 24,28 R$ 26,16 R$ 26,36 R$ 17,98 R$ 20,17

R$ 24,51 R$ 26,42 R$ 26,62 R$ 18,16 R$ 20,36


31

Malha Legging Cor Clara 88% Viscose 12% Elastano Moletinho Algodão Cor Clara 100% Algodão Moleton 2 Cabos Peluciado Cor Clara 67,5% Algodão 32,5% Poliéster

R$ 35,24 R$ 19,88 R$ 19,58

R$ 35,94 R$ 20,28 R$ 19,97

R$ 36,30 R$ 20,48 R$ 20,17

FONTE: Aradefe (2015)

Jeans Santanense QUADRO 4 – TABELA PREÇOS SANTANENSE SANTANENSE Tecidos à vista 30 dias 60 dias 563 DND DOURADOS 9,5 OZ 22,9 25,19 27,7 561 DND CORVUS 12 OZ 27,3 30,03 33,1 397 DND TROY 7 OZ 19,35 21,28 23,4 512 DND URANO 8,5 OZ 20,1 22,11 24,32 FONTE: Santanense (2015)

g)Aviamentos: zíper ykk, etiquetas haco, botões e rebites eberle h)Fábricas de calçados: Armazém do couro representações comerciais LTDA. Representação de sapatos que fornece sapatos da marca Usaflex.

6.3

CAPITAL HUMANO QUADRO 5 – CAPITAL HUMANO Cargo

Quantidade

Vendedor

4

Gerente

1

Pilotista

1

Modelista

1

Descrição das atividades Venda na loja física, comissão de vendas de 1%, organização da loja, atender clientes, relacionamento com clientes por whatsapp. Gerenciar loja, cuidar do caixa, atender telefone, separar sacola pra clientes fiéis, contato com clientes pelo whatsapp. Responsável pela pilotagem das peças da marca e produção de ficha de costura Responsável pela modelagem das peças da marca, graduação e moldes finais para mandar

Salário 1500,00

2320,00

1166,00

2500,00


32

Costureira

2

Responsável mídias sociais e vendas online

5

Administrador

1

estagiários

4

Designer

1

Encarregado produção

1

para o corte. Responsáveis pelo 1166,00 serviço de sob medida desde a tirada de medidas até a costura. Interação com 2200,00 clientes através das mídias sociais, criação de material para alimentar facebook e instagram e snapchat. Atualização e manutenção da loja virtual, controlar estoque da loja online e separar e enviar as peças compradas. Responsável pela área administrativa da empresa. Cada um para uma área da empresa: administrativo, loja, design, venda online. Responsável pela criação e supervisão das peças para a marca. Pesquisa de tendências e material para posts. Responsável pela supervisão da produção junto a todos os fornecedores e funcionários da empresa

3529,00

700,00

2540,00

2745,00

FONTE: A autora

6.4

LOCALIZAÇÃO DO NEGÓCIO/LOGÍSTICA

A marca vai ter como base de operação um espaço físico que vai servir tanto de loja, serviço sob medida, escritório e local para pilotagem e estoque. Vai ser localizada em um bom bairro de curitiba. Possíveis bairros seriam o Juvevê, Batel, Água verde, Mercês e São Francisco. Tudo vai ficar no mesmo local pois já será necessário um grande investimento para montar o espaço físico e seria muito caro


33

ter dois espaços físicos. Também organizacionalmente é mais prático ter todas as funções da empresa centralizadas em um único lugar. A parte da produção não será feita dentro da empresa e a logística das peças será feita por alguém da empresa. A logística das entregas das vendas online serão feitas através do correio. FIGURA 3 – IMÓVEL EXEMPLO

FONTE: http://www.imoveiscuritiba.com.br/propriedades/loja-bem-localizada-em-ponto-movimentadoda-avenida-2924400456.html

Espaço comercial no bairro Mercês na Rua Manoel Ribas. Área útil 300m², área total 385m². Espaço para estacionamento, espaço amplo no térreo. 3 banheiros. Aluguel R$6500,00.

6.5

CAPACIDADE PRODUTIVA

Desenvolvimento

de

8

novas

peças

todos

os

meses.

(design/pilotagem/modelagem) Facção aproximadamente 1080 peças ao mês, considerando a produção de 3 modelos de peças de malha e 3 de tecido plano. Sob medida 58 peças por costureira ao mês, 116 peças ao mês total. Considerando que uma costureira gasta um tempo de aproximadamente 3h em uma peça de média complexidade e ela trabalha 44 horas na semana, totalizando 176h ao mês.


34

Potencial de venda estimado: R$1973,00 por m². Foi calculado à partir do faturamento mensal estimado na planilha de faturamento e dividido pela área física da loja. Peças por atendimento estimadas: 2 peças. Foram estimadas comparando a outras lojas com a mesma faixa de preço. Ticket médio estimado: R$300,00. Valor médio de venda de duas peças.

6.6

OBJETIVOS, METAS E PLANO DE AÇÃO

Meta: Vender 1080 peças por mês até 31/12/2016 Ações: - Treinamento vendedores para bom atendimento e deixar cliente confortável; - Anúncios na internet no google e facebook da loja online; - Contato pós venda com clientes através de email de satisfação ou por telefone; - Promoções. Meta: Aumentar para 10% a participação de sapatos na venda mensal até 31/12/2016 Ações: - Anúncios dos sapatos na loja online; - Campanhas nas redes sociais; - Email marketing. - Propaganda loja física (vendedores vão oferecer sapatos para todos os clientes na loja física). Meta: Aumentar o ticket médio para R$450,00 por compra até 31/12/2016 Ações: - Treinamento vendedores para oferecer combinações entre as peças para os clientes; - Anúncios na internet no google e facebook da loja online; - Promoções ao comprar mais de uma peça.

7

ANÁLISE DE VIABILIDADE

7.1

ESTIMATIVA DE INVESTIMENTO TOTAL


35

QUADRO 6 – INVESTIMENTO FIXO

FONTE: A autora

7.2

ESTIMATIVA DE FATURAMENTO MENSAL DA EMPRESA


36

QUADRO 7 – ESTIMATIVA DE FATURAMENTO MENSAL

FONTE: A autora

7.3

ESTIMATIVA DE CUSTOS


37

QUADRO 8 – CUSTOS FIXOS

FONTE: A autora

7.4

DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS


38

QUADRO 9 – DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS

FONTE: A autora

7.5

PREVISÃO DE FLUXO DE CAIXA PARA OS DOIS PRIMEIROS ANOS DE

ATIVIDADE DA EMPRESA


39

QUADRO 10 – PRIMEIRO ANO

FONTE: A autora

QUADRO 11 – SEGUNDO ANO

FONTE: A autora

7.6

TAXA INTERNA DE RETORNO E INDICADORES DE VIABILIDADE QUADRO 12 – INDICADORES DE DESEMPENHO

FONTE: A autora.

8

AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS

Com um investimento inicial próprio de R$663.575,62, a empresa começará a retornar o investimento a partir do 6º mês e no 26º mês terá finalizado todo o retorno do capital inicial e começará a gerar lucro. A taxa de lucratividade é de 33,57%, que é uma taxa alta para uma marca de comércio de vestuário que normalmente tem taxas de lucratividade em torno de 30%.


40

A TIR (taxa interna de retorno) é de 10,25% e foi considerada uma TMA (taxa mínima de atratividade) de 1,80%. Dessa forma, o projeto remunera o risco da operação em 8,45%, o que demonstra a viabilidade da operação. O VPL (valor presente líquido) do investimento inicial de R$663.575,62 será de R$25.001.909,46 provando a atratividade do negócio. Não está previsto nenhum tipo de financiamento através de agente financeiro, o que poderia comprometer a viabilidade dependendo das taxas de juros praticadas atualmente no país. Conclui-se que este plano de negócio só seria viável se o valor do investimento inicial for próprio, pois é um negócio de retorno lento, uma vez que o payback só ocorre no 26º mês. Ou seja, não é atrativo para investidores externos. Mas possuindo o capital inicial necessário é um negócio viável e vantajoso, visto que possui alta taxa de lucratividade.

9

REFERÊNCIAS

IBGE, Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_ encaa/comentario.pdf>. Acesso em: 08 jun. 2015. IBGE, Pesquisa de orçamentos familiares 2002-2003. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2003medida s/pof2003medidas.pdf>. Acesso em: 08 jun. 2015. ANDERSON, C. A Cauda Longa. Rio de janeiro: Elsevier, 2006. KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing: a Bíblia do Marketing. 12. ed. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2006. HARVEY, David. Condição Pós-moderna. São Paulo: Edições Loyola, 1992. RODRIGUES, Amanda de Souza; ROSSI, Rodrigo Rodrigues. Customização em Massa. Florianópolis, 2011. Dissertação (Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas – Programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) – Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC Florianópolis- SC.) TULESKI, Yumi Mori. 2009. Dissertação (Centro de Desenvolvimento Profissional e Tecnológico). Disponível em: <http://www.cedet.com.br/index.php?/Tutoriais/Marketing/5-forcas-de-porter.html> Acesso em: 05 jun 2015.


41

MARTINS, José Roberto. Branding - o manual para você criar, gerenciar e avaliar marcas. 3. ed. São Paulo: Global Brands. 2006. PEPPERS, D. e ROGERS, M. 1997. Empresa 1:1: instrumentos para competir na era da interatividade. Rio de Janeiro, Campus. AAKER, David A. Administração Estratégica de Mercado. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2.001AAKER, David e JOACHIMSTHALER, Erich. Como Construir Marcas Líderes. São Paulo: Futura, 2000. COBRA, Marcos. Marketing e Moda. São Paulo: Senac São Paulo, 2007. PNUD, Ranking IDHM unidades da federação 2010. Disponível em: <http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/Ranking-IDHM-UF-2010.aspx>. Acesso em: 08 jul. MED UNIVERSITÁRIO. Estudo identifica fatores genéticos que determinam a altura das pessoas. Fonte: G1. 2014. Disponível em: <http://www.meduniversitario.com.br/noticias/noticia.php?id=12702>. Acesso em: 08 jul. OSTERWALDER, Alexander. Business Model Generation. Rio de Janeiro: Alta Books Editora, 2011. AAKER, D. A.; KUMAR, V.; DAY, G. S. Pesquisa de Marketing. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2001. MALHOTRA, N. Pesquisa de Marketing: Uma Orientação Aplicada. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. KOTLER, Philip. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 2. ed., São Paulo: Atlas, 1992. LOBOS, Julio. Encantando O Cliente: Externo E Interno. 9ª Ed. São Paulo: Hamburg, 1993. PORTER, M. E. A Vantagem Competitiva das Nações. Tradução : Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Campus, 1993.


42

10

APÊNDICES

APÊNDICE A – ROTEIRO ENTREVISTAS...............................................................43 APÊNDICE B – CANVAS...........................................................................................44


43

APÊNDICE A – ROTEIRO ENTREVISTAS

O QUE INCOMODA NO PROCESSO DE FAZER COMPRAS      

Você gosta de fazer compras? Com que frequência faz compras? Qual a motivação sua motivação ao fazer compras: necessidade, diversão? Como se sente quando vai as compras? Como se sente no ambiente da loja? Como se sente no provador? DURANTE A COMPRA

       

Qual a primeira coisa que busca quando chega na loja? (olha tudo dentro da loja e depois pega o que gostou ou se já vai em peças determinadas) Quando gosta de determinada peça, leva mais do mesmo modelo? Pega peças para provar na loja? Prefere provar em casa? Quantas peças são devolvidas porque não serviram direito? Quais as regiões em que as peças não se adequam ao corpo? Gosta de comprar em setor da loja não designado para seu genêro? Consegue achar variedade de produtos que atendam suas necessidades? ATENDIMENTO

  

Acha adequado o atendimento das lojas? Já se sentiu mal por como foi tratado em uma loja por causa do seu tamanho? Como gosta que seja o atendimento: mais pessoal, ou como é em loja de departamento?


44

APÊNDICE B – CANVAS


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