FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE MODA EVELISE MOREIRA PARTIKA
PROTOTIPAGEM DA PEÇA DE VESTUÁRIO A VIABILIDADE DA TERCEIRIZAÇÃO
CURITIBA JUN./2015
EVELISE MOREIRA PARTIKA
PROTOTIPAGEM DA PEÇA DE VESTUÁRIO A VIABILIDADE DA TERCEIRIZAÇÃO Plano de negocio apresentado como requisito parcial para obtenção de grau de Designer de Moda, 6º período do curso de Design de Moda da Faculdade de Tecnologia Senai Curitiba. Orientador: Rafael Carvalho Machado
TERMO DE APROVAÇÃO
EVELISE MOREIRA PARTIKA
PROTOTIPAGEM DA PEÇA DE VESTUÁRIO – A viabilidade da Terceirização
Este trabalho foi julgado e aprovado como requisito parcial para a obtenção do grau de Designer de Moda do curso de Design de Moda da Faculdade de Tecnologia Senai Curitiba.
____________________________________ Edson Korner Coordenador do Curso
Orientador(a): Prof.____________________________________________________
Banca:
Prof.____________________________________________________ Prof.____________________________________________________
Curitiba, 29 de junho de 2015.
Dedico este estudo a minha mãe e a minha, querida tia Aurélia, que, ainda na infância, despertaram em mim a paixão pela costura.
AGRADECIMENTOS Agradeço ao meu marido Paulo, meu companheiro de todas as horas, aos meus filhos, Eduardo e Fernanda, razão da minha vida, por estarem ao meu lado durante essa jornada. A toda a equipe de professores de Design de Moda da Faculdade de Tecnologia Senai Curitiba, em especial ao Prof. Coordenador Edson Korner, pela dedicação e carinho que dispensou à primeira turma de graduação em Design de Moda, e aos meus professores orientadores, Profº Rafael Carvalho Machado e Profª Maria Bernadeth Ferraz Koteski. A todos os meus amigos de turma, por compartilharem horas boas e ruins durante todo o período deste curso, principalmente minha amiga Débora Altini, fiel companheira de trabalhos, por me ensinar e auxiliar durante o curso. E principalmente a Deus por me dar forças, saúde e esperanças a fim de concluir meus estudos.
RESUMO
O desenvolvimento de novos produtos/serviços é uma iniciativa importante e arriscada, pois é grande o número de empresas que fracassam ao oferecer novos produtos/serviços aos consumidores. Desta forma, por ocasião da abertura de um negócio é fundamental que se faça uma profunda análise acerca da real viabilidade econômico-financeira do negócio que se pretende constituir. Para tanto, se faz necessário elaborar um plano de negócios, detalhando todos os aspectos que envolvem o referido negócio, tais como: setor de atuação, missão, visão, concorrência, fornecedores, estratégias de preço e marketing, plano de produção e financeiro. Diante desse cenário, este estudo tem por objetivo analisar o mercado de prototipagem de confecção da região de Curitiba e avaliar a viabilidade econômico-financeira da constituição de uma empresa de prototipagem da peça do vestuário, tendo em vista o crescimento da indústria de confecção e a prática, adotada pelo setor, de terceirização do processo de produção. Através da pesquisa de mercado identificou-se que a terceirização da prototipagem do peça vestuário é um ponto critico do processo de produção. Para atingir esse objetivo, foi realizado pesquisa de mercado com clientes e prestadores de serviços, cujo análise de dados subsidiou a elaboração de estratégias para prestação de serviços de modelagem, pilotagem e fichamento técnico da peça do vestuário, que visam oferecer aos clientes soluções, confiáveis para terceirização do processo de produção. Palavras chaves: Viabilidade econômico-financeira. Prototipagem. Peça do vestuário.
LISTRA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1 - PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTIVO – PDP ........... 14 FIGURA 2 – CIRCUITO PRODUTIVO DO PDPD E O PDPC ....................................... 15 FIGURA 3 - PRINCIPAIS LINHAS DE REF. PARA A CONSTRUÇÃO DA MODELAGEM PLANA .................................................................................................. 20 FIGURA 4 - LINHAS DE REF. PARA A CONSTRUÇÃO DA “MOULAGE ................. 22 FIGURA 5 - TIPOS DE PESQUISA ............................................................................ 25 FIGURA 6 - PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO ....................... 36 FIGURA 7 - PROCESSO DE DESENVOLV. DO PRODUTO DE CONFECÇÃO........ 37 FIGURA 8 - ORGANOGRAMA ................................................................................... 51
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 - PESQUISA DE MERCADO ................................................................... 32 QUADRO 2 - FÓRMULA DE PREÇO ......................................................................... 48 QUADRO 3 - TABELA DE PREÇO ............................................................................. 48 QUADRO 4 - EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO DE PREÇO .......................................... 50 QUADRO 5 - TEMPO PARA REALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS ................................... 53 QUADRO 6 - PRODUÇÃO MENSAL 1 PROFISSIONAL ............................................ 54 QUADRO 7 – PRODUÇÃO MENSAL 3 PROFISSIONAIS ........................................... 55 QUADRO 8 – INVESTIMENTO FIXO ........................................................................... 56 QUADRO 9 – ESTIMATIVA DE FATURAMENTO ........................................................ 57 QUADRO 10 – CUSTOS FIXOS ................................................................................... 57 QUADRO 11 – DEMOSTRATIVOS DE RESULTADOS ............................................... 58 QUADRO 12 – RESULTADOS PRIMEIRO ANO .......................................................... 59 QUADRO 13 – RESULTADOS SEGUNDO ANO.......................................................... 59 QUADRO 14 – PONTOS DE EQUILIBRIO ................................................................... 60 QUADRO 15 – TAXA DE RETORNO ........................................................................... 60
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 10 2. REVISÃO DA LITERATURA .................................................................................... 11 2.1 MODA E ERGONOMIA ........................................................................................... 11 2.2 PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO ........................................ 13 2.2.1 Processo de Desenvolvimento do Produto de Confecção.................................... 14 2.2.2 Modelagem ........................................................................................................... 17 2.2.3 Pilotagem ............................................................................................................. 23 2.3 PESQUISA DE MERCADO ..................................................................................... 24 2.4 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ......................................................................... 25 2.4.1 Ferramentas do Planejamento Estratégico .......................................................... 26 2.4.1.1 Análise de mercado – matriz SWOT ................................................................ 26 2.4.1.2 Desdobramento do PE – PDCA ........................................................................ 27 2.4.1.3 Balanced Scorecard – BSC ............................................................................... 27 2.5 PLANO DE MARKETING ........................................................................................ 28 2.5.1 Ferramentas do Plano de Marketing .................................................................... 29 3 SUMÁRIO EXECUTIVO ............................................................................................. 30 3.1 DESCRIÇÃO DO PROJETO ................................................................................... 30 3.2 DADOS DOS EMPREENDEDORES, PERFIS E ATRIBUIÇÕES ........................... 30 4 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ........................................................................... 31 4.1 DADOS DO EMPREENDIMENTO .......................................................................... 31 4.2 SETOR DE ATIVIDADES ........................................................................................ 31 4.3 CONSTITUIÇÃO JURÍDICA E ENQUADRAMENTO TRIBUTÁRIO ........................ 31 5 AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA .................................................................................. 32 5.1 MISSÃO E VISÃO ................................................................................................... 32 5.2 ANÁLISE SWOT ..................................................................................................... 32 5.3 OBJETIVOS E METAS............................................................................................ 33 5.4 DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA ............................................................................... 34 6 PLANO DE MARKETING .......................................................................................... 36 6.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS ............................................................................... 36 6.1.1 Modelagem da peça piloto ................................................................................... 37 6.1.2 Criação e Aprovação da peça Piloto .................................................................... 37 6.1.3 Graduação/encaixe da peça piloto ...................................................................... 38 6.1.4 Elaboração da Ficha Técnica ............................................................................... 38 6.1.5 Plotagem .............................................................................................................. 38 6.2 ESTUDO DOS CLIENTES ...................................................................................... 39 6.3 ESTUDO DOS CONCORRENTES ......................................................................... 42 6.4 ESTUDO DOS FORNECEDORES ......................................................................... 46 6.5 ESTRATÉGIAS PROMOCIONAIS .......................................................................... 46 6.6 ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO ................................................................. 47 6.7 ESTRATÉGIAS DE PREÇOS ................................................................................. 47 7 PLANO OPERACIONAL ........................................................................................... 51 7.1 PROCESSO DE PRODUÇÃO ................................................................................ 51 7.2 ORGANOGRAMA ................................................................................................... 51 7.3 CAPITAL HUMANO ................................................................................................ 52
7.4 LOCALIZAÇÃO DO NEGÓCIO ............................................................................... 52 7.5 ARRANJO FÍSICO .................................................................................................. 52 7.6 CAPACIDADE PRODUTIVA ................................................................................... 52 8 PLANO FINANCEIRO ............................................................................................... 56 8.1 ESTIMATIVA DO INVESTIMENTO TOTAL ............................................................ 56 8.2 ESTIMATIVA DO FATURAMENTO MENSAL DA EMPRESA ................................ 57 8.3 ESTIMATIVA DE CUSTOS ..................................................................................... 57 8.4 DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS .................................................................. 58 8.5 PREVISÃO DE FLUXO DE CAIXA PARA OS DOIS PRIMEIROS ANOS DE ATIVIDADE DA EMPRESA ........................................................................................... 59 8.6 PONTOS DE EQUILIBRIO ...................................................................................... 60 8.7 CAPITAL SOCIAL ................................................................................................... 60 8.8 TAXA INTERNA DE RETORNO E INDICADORES DE VIABILIDADE ................... 60 9 AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS ................................................................ 61 10 REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 62 12 APÊNDICES ............................................................................................................ 64
1 INTRODUÇÃO
Como um dos mais importantes setores da economia nacional, a indústria têxtil e de confecção vem crescendo tanto na geração de empregos, quanto no valor de sua produção. Nesse cenário, de constantes mudanças, no qual os consumidores estão em busca de produtos cada vez mais diferenciados, a terceirização do processo de produção tornou-se uma prática adotada pelo setor, permitindo assim, maior concentração em etapas que são fundamentais
para estabelecer o diferencial
competitivo do produto final. No processo de construção do produto de vestuário, as atividades de modelagem, pilotagem e fichamento técnico exigem competências específicas. Entre elas podemos citar: compreensão entre as linguagens técnicas e criativas, domínio de equipamentos, materiais, processos e metodologias, bem como
habilidades de
gerenciamento de equipes. Através da pesquisa de mercado, foi possível identificar que os serviços de prototipagem da peça do vestuário não atendem, plenamente, as expectativas dos clientes, gerando assim novas oportunidades de negócios. Nesse contexto este Plano de Negócio tem por objetivo verificar a viabilidade econômico-financeira da constituição de uma empresa prestadora de serviços de prototipagem do produto de vestuário.
11
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 MODA E ERGONOMIA
Moda significa costume, maneira ou modo e provém do latim modus. É um sistema que ao longo do tempo expressa os valores da sociedade – usos, hábitos e costumes – no contexto político, social e sociológico (TREPTOW , 2005). Ela impera em todos os meios de comunicação da sociedade moderna, a partir do momento em que usamos um certo vestuário, criamos um estilo próprio, estamos produzindo e respondendo aos estímulo da sociedade e nos comunicando através da moda. “Moda é também um fenômeno temporal, caracterizado pela constante mudança, quando um lançamento faz com que o estilo anterior seja descartado” (LIPOVETSKY,1987, p.159). A moda é
um elemento capaz de inserir o indivíduo no seu grupo social,
através da individualidade, e ao mesmo tempo determinar padrões para o mercado. Moda é um fenômeno que passa pelas seguintes fases: lançamento, aceitação, cópia e desgaste. Moda diferencia-se de estilo, pois este e é pessoal. Para que a moda aconteça, é preciso que existam seguidores, ou seja, ninguém “faz” moda sozinho. Moda é um fenômeno sociológico. É preciso que exista um consenso, pessoas que acreditem concordem e consumam esta ou aquela ideia para que ela vire moda (TREPTOW, 2005, p.26).
Ergonomia, por sua vez, é um termo que deriva do grego ergon, que significa “trabalho” e nomos, que significa “leis ou normas”. Seu objetivo prático é a adaptação do ser humano a qualquer objeto que utilize roupa, acessórios do vestuário, utensílios, imobiliário, equipamentos de qualquer natureza e a todo e qualquer ambiente, buscando a melhor adequação possível, principalmente relacionado à segurança, conforto, eficácia de uso, de funcionalidade e de operacionalidade. De acordo com Iida, (1993, p.1) ergonomia é “o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos
12
desse relacionamento”. Para a autora são três as características de qualidade que ocorrem genericamente, porém com relativa intensidade: a) A ergonomia considera que todos os produtos, não importando o seu tamanho e complexidade, destinam-se a satisfazer certas necessidades humanas, e, dessa maneira, direta ou indiretamente, entram em contato com o homem. Para que funcionem bem na sua interação com o usuário ou consumidores, esses produtos devem apresentar as seguintes características básicas qualidades técnicas – referem-se ao funcionamento e eficácia na execução das funções, facilidade de manutenção – limpeza e manuseio; b) Qualidades ergonômicas – incluem a compatibilidade de movimentos, a adaptação antropométrica, o fornecimento claro de informações, o conforto e a segurança oferecidos; c) Qualidades estéticas – envolvem a combinação de formas, cores, materiais e texturas, para que o produto apresente um visual agradável.
A roupa é a segunda pele para o corpo. A modelagem de uma peça do vestuário deve respeitar as características da estrutura física do ser humano, pois o corpo e a roupa devem estar em perfeita harmonia. Se desejamos obter produtos adequados e compatíveis com o nosso usuário, devemos trabalhar a ergonomia de concepção, desde a etapa inicial de idealização de um produto. Quando não acontece dessa forma, e um produto apresenta várias inadequações, é necessário corrigir o que não se conseguiu prever durante a fase projetual. Se o projeto for reiniciado, gera retrabalho e desperdício de tempo e recurso. (PIRES, 2008, p.320)
Atualmente a indústria da moda enfrenta uma concorrência acirrada e, para que os clientes sejam mantidos e novos sejam conquistados, as empresas necessitam investir em conhecimento especializado e em tecnologia, garantindo assim, a qualidade do produto, a estética e a ergonomia do conforto.
13
2.2 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO
O Processo de Desenvolvimento de Produtos (PDP) tem por objetivo criar um novo produto para atendimento de necessidades reais ou simbólicas, e que pode ser negociado no mercado, mediante determinado valor. Um conjunto de atividades por meio das quais busca-se, a partir das necessidades do mercado e das possibilidades e restrições tecnológicas, e considerando as estratégias competitivas e de produto da empresa, chegar às especificações de projeto de um produto e de seu processo de produção, para que a manufatura seja capaz de produzi-lo. (ROZENFELD, 2006, p.3)
O lançamento de novos produtos na indústria é considerado uma vantagem competitiva. Com o objetivo de lançar novos produtos com maior rapidez, qualidade e menor custo, é cada vez maior o numero de empresas que implantam Processo de Desenvolvimento de Produtos em suas estruturas. O modelo referencial proposto por Rozenfeld (2006) contempla três macro-fases – Pré-desenvolvimento, Desenvolvimento e Pós-desenvolvimento - e nove fases. A Figura1 apresenta sucintamente os objetivos e os resultados das fases do modelo de PDP que consiste em um registro da coletânea das melhores práticas e estudos de diversos autores sobre o tema.
14
FIGURA 1 - PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTIVO - PDP
FONTE: Rozenfeld (2006, p44)
Para Baxter (1998, p.17) “uma empresa que tenha uma estratégia bem definida, procura ativamente as oportunidades que contribuam para alcançar os seus objetivos”. Entende que cada produto novo faz parte de uma etapa para cumprir a missão da empresa, e reforça que é com a definição da missão que inicia a formulação de uma estratégia de negócios. Para que o produto tenha uma boa aceitação no mercado, um fator relevante para o sucesso é entender e conhecer profundamente as necessidades dos clientes, agregar valor ao produto e assim obter um diferencial competitivo.
2.2.1 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO DE CONFECÇÃO O Processo de Desenvolvimento do Produto de confecção (PDPC)
segue a
mesma estrutura do PDP, inicia-se no planejamento da coleção, logo após ocorre a etapa de desenvolvimento do produto, passando por toda a produção até a expedição. Fazendo uma correlação entre as macrofases do PDP e as fases do PDPC, observamos que a macro fase de Pré-desenvolvimento do PDP contempla 3 (três) fases do PDPC, pesquisa de moda, planejamento de coleção e criação, e que a macro fase de Desenvolvimento do PDP contempla 4 (quatro) fases do PDPC, engenharia, modelagem, aprovação da peça piloto e divulgação.
15
Já a macro fase de Pós-desenvolvimento do PDP contempla 7(sete) fases do PDPC, encaixe, compras, pilotagem, corte, costura, beneficiamento e acabamento, conforme observamos na Figura 2.
FIGURA 2 – CIRCUITO PRODUTIVO DO PDPD E O PDPC
PDPC Pós-desenvolvimento - PDP Pré-desenvolvimento - PDP
Desenvolvimento - PDP FONTE: AUDACES (2012) – Ciclo de Vida da Produção Nota: Dados trabalhados pela autora
De acordo com a correlação apresentada na Figura 2 podemos concluir que o desenvolvimento do produto da confecção deve utilizar da metolodogia de processo de desenvolvimento do produto, usufruindo assim de todos os benefícios que um processo bem estruturado pode proporcionar. Descrição detalhada das atividades realizadas nas fases do PDPC: a) Fase 1 - Pesquisa de moda: busca de informações sobre as necessidades dos clientes por meio de dados primários e secundários, destacando as oportunidades de mercado e seu potencial. Nesta etapa é muito importante o estudo do estilo de vida dos consumidores do vb segmento que se pretende atender.
16
b) Fase 2 - Planejamento da coleção: planejamento em relação ao mix de produtos e linhas (amplitude, profundidade, consistência), ciclo de vida (longo, médio ou curto), cronograma de lançamento e execução do desenvolvimento em si. c) Fase 3 - Criação: coleta de elementos que possam ser usados como referência para a coleção, como cores, formas, texturas e produtos similares; é nesta fase que o produto é concebido através da ilustração dos croquis. d) Fase 4 - Engenharia: as ideias da etapa anterior são convertidas em uma versão detalhada com os elementos mais significativos para o consumidor. O conceito deve atender as necessidades do consumidor e possuir um diferencial em relação a outros existentes no mercado. e) Fase 5 - Modelagem: nesta fase são feitas as modelagens e ajustes necessários, as graduações e é elaborada a ficha técnica dos produtos com informações desde a matéria-prima até especificações de costura, e a confecção da peça piloto. f) Fase 6 - Aprovação da peça piloto: por meio das peças piloto e fichas técnicas aprovadas são feitos estudos de métodos e processos para a produção. São produzidas as peças de mostruário que seguem para os representantes ou para postos de venda. Esta fase serve de base para ajustes dos métodos e processo de produção. g) Fase 7 - Comunicação: nesta fase é realizada a comunicação interna e externa e entregue o mostruário para os representantes ou para postos de venda. h) Fase 8 – Produção: nesta etapa ocorre a construção do produto, passando pelas etapas de encaixe, compras, pilotagem, corte, costura, beneficiamento e por fim o acabamento embalagem.
De acordo com Menezes e Spaine (2010, p. 83) No processo de desenvolvimento do produto do vestuário uma etapa de grande responsabilidade pela adaptação do produto ao usuário é a modelagem. A modelagem consiste numa atividade voltada para a planificação da roupa a fim de viabilizar a produção em escala industrial.
17
A prestação de serviços estudada neste projeto contempla algumas fases do PDPC, sendo elas: modelagem e aprovação da peça piloto, fases responsáveis pela produção dos moldes, da peça piloto, da graduação, dos métodos e dos procedimentos para a produção, bem como a fase de produção onde ocorre a construção do produto de confecção.
2.2.2 Modelagem
A modelagem é a técnica que, a partir de uma tabela de medidas do corpo humano, transforma uma ilustração ou um produto já acabado em um molde geométrico. Para Treptow (2005) ela é o inicio do processo produtivo do vestuário e responsável pela criação dos moldes, que reproduzem as formas e medidas do corpo humano, de acordo com as medidas do público alvo e com as adaptações propostas pelo estilista. É o setor que transforma o trabalho artístico, sem modificar o estilo, em moldes e onde ocorre a primeira etapa para a concretização do produto. Ainda segundo o referido autor o profissional que confecciona os moldes é chamado de modelista; é ele quem transforma o que esta no desenho em moldes para posteriormente se transformar em peça experimental, em protótipo ou peça piloto. Para executar a modelagem de peças do vestuário, os principais fatores de referência são as formas, as medidas e movimentos do corpo humano. O modelista deve interpretar corretamente as formas projetadas no desenho técnico ou de estilo propostas pelo designer. A modelagem é o inicio do processo produtivo do vestuário, é responsável pela criação dos moldes, que reproduzem as formas e medidas do corpo humano, de acordo com as medidas do público alvo, e com as adaptações propostas pelo estilista. É o setor que transforma o trabalho artístico, sem modificar o estilo, em moldes. (RODRIGUES; PEDRO; MENDES; 2013, p. 3)
Na estrutura do PDPC a modelagem é uma das etapas mais importantes, considerando que é um fator determinante para o consumidor no momento da aquisição de um produto de confecção.
18
A modelagem também é considerada um fator de competitividade entre os produtos, visto que exerce grande influência sobre o consumidor no momento da aquisição de um produto do vestuário. Diante de uma oferta de produtos muitas vezes semelhantes, como é o caso dos produtos de moda, o consumidor irá optar pelo que atender não só pelo estilo, pela cor e pela função, mas também o que melhor vesti-lo, ou seja, o que tiver a melhor modelagem. (SABRA, 2009, p. 72)
Quando bem executada é ela que dará a forma, os volumes e o caimento perfeito. Esta é uma etapa fundamental na concretização da criação do estilista, o amplo conhecimento nessa técnica possibilita soluções na interpretação dos modelos a serem produzidos (ROSA, 2009). Para Treptow a modelagem pode ser realizada por dois processos: a moulage e a modelagem plana (2005) A modelagem plana ou bidimensional, como também é chamada é a técnica utilizada para reproduzir uma peça do vestuário de uma forma tridimensional para a forma bidimensional, em papel utilizando-se de princípios geométricos. Esse processo pode ser realizado manualmente ou de forma computadorizada por meio de sistemas CAD/CAM. A expressão CAD significa-Computer Aided Design, cuja tradução significa Projeto Assistido por Computador e CAM-Computer Aided Manufaturing cuja tradução significa Manufatura Assistida por Computador.O conceito CAD abrange qualquer atividade que com o auxílio do computador desenvolve, analisa ou modifica o projeto de um produto ou processo. O Audaces Vestuário é o software de modelagem líder de mercado e reconhecido internacionalmente como o ponto de partida para a automação da confecção. Oferece a segurança que as empresas necessitam para criar moldes com precisão, graduar bases com rapidez e fazer encaixes com qualidade e melhor aproveitamento de tecido. De acordo com Treptow (2005, p.154), “na modelagem plana, os modelos são traçados sobre papel, utilizando uma tabela de medida e cálculos geométricos. A tabela de medidas representa as circunferências de busto ou tórax, cintura e quadril, medidas com fita métrica rente ao corpo”.
19
Para Araújo (1996), existem normas de ajustamento do vestuário que devem ser respeitadas e estas consistem na utilização de cinco conceitos: folga, alinhamento, correr do tecido, equilíbrio e assentamento. A aplicação da metodologia de criação de moldes base é a técnica mais utilizada para se obter diferentes estilos. Para o referido autor, esse princípio consiste na utilização de um bloco de moldes base, ao qual são introduzidas modificações e manipulações, a fim de produzir um modelo. Um bloco de moldes base pode dar origem a muitos modelos das coleções da empresa, durante várias estações. Ele ainda ressalta que o bloco de moldes base é um conjunto de moldes sem qualquer interesse estilístico, mas com pormenores estruturais em locais clássicos ou tradicionais. Não possui geralmente margens de costura para criar um modelo. Os moldes base são aprovados e podem ser utilizados com segurança, desde que não haja alterações nos tecidos ou na moda. A Figura 3 apresenta a indicação dos pontos para tomada de medidas do corpo humano.
20
FIGURA 3 - PRINCIPAIS LINHAS DE REFERÊNCIA PARA A CONSTRUÇÃO DA MODELAGEM PLANA.
FONTE: Rodrigues; Pedro; Mendes (2013, p. 6)
De acordo com Araújo (1996), moldes e tecidos são bidimensionais, constituídos apenas de comprimento e largura. A peça de vestuário, resultante da montagem das várias partes componentes, possui também uma terceira dimensão: a profundidade. Esta é incorporada no molde através de pences. Assim, para que a modelagem obtenha sucesso, é necessário que siga uma sequência lógica de desenvolvimento. Segundo o autor, esta sequência deve levar em consideração os passos apresentados no Tabela 1.
21
TABELA 1 - SEQUÊNCIA CRONOLÓGICA DE DESENVOLVIMENTO DE MOLDES BIDIMENSIONAIS
FONTE: Araújo (1996, p.97).
A moulage, literalmente moldagem em francês, conhecida também como draping em inglês, é uma técnica de modelagem tridimensional. O nome vem do francês moule, que significa forma, molde. Nessa técnica, a modelagem é desenvolvida sobre um manequim, com medidas padronizadas de acordo com o publico alvo, o que possibilita a visualização e ajuste imediato do produto. O conceito de moulage para Sabrá é: [...]técnica de modelagem tridimensional executada por meio da manipulação de tecido sobre um manequim, utilizada para a criação de modelos sob a forma tridimensional, comparada a uma forma de escultura. Como suporte utiliza um manequim industrial acolchoado, com medidas e formatos próximos ao do biótipo mediano feminino, masculino ou infantil. (2009, p. 95)
22
Segundo Souza (2006), a visualização da tridimensionalidade do produto efetivamente permite a avaliação imediata das questões de vestibilidade, e essa avaliação se processa num intervalo de tempo relativamente curto, tendo em vista a multiplicidade de elementos envolvidos e as contribuições positivas desse resultado para o processo. Ainda segundo a autora, a grande vantagem da técnica tridimensional é a possibilidade de se trabalhar as técnicas de criação e materialização de modo simultâneo A Figura 4 apresenta as principais linhas de referência par a construção da moulage.
FIGURA 4 - LINHAS DE REFERÊNCIA PARA A CONSTRUÇÃO DA MOULAGE
FONTE: Rodrigues; Pedro; Mendes (2013, p. 11)
23
2.2.3 Pilotagem
É a técnica de construção de uma peça piloto, cuja função é representar os modelos das coleções, verificar a viabilidade da produção e demonstrar a qualidade dos modelos a serem produzidos. Serve de amostra para aferir se os moldes estão dentro dos padrões estabelecidos, para o setor de produção visualizar a peça e para o setor de vendas montar o mostruário da coleção. O profissional que confecciona a peça piloto é chamado de pilotista. Normalmente são costureiras experientes que discutem com o designer e com o modelista as dificuldades encontradas no processo de costura. É ele que identifica possíveis inconformidades na modelagem que possam comprometer a qualidade do produto final, no que diz respeito ao conforto e usabilidade, adequação da estrutura das peças às matérias primas, bem como aspectos ergonômicos. Para Heirich (2007, p.08) “O protótipo ou peça-piloto é uma peça confeccionada para prova e correção de algum eventual problema. Depois de analisada, se houver necessidade, faz-se a correção no molde, pilota-se novamente e somente depois se passa para a fase de graduação do molde”. Para o referido autor a pilotagem de peças básicas tem como objetivo testar a modelagem no corpo ou no manequim, é a maneira de testar a base confeccionada em tecido e aferir as medidas do molde. Vale salientar que não é feito apenas uma peça piloto, pois é a prototipagem quem vai determinar todo o processo produtivo, desta forma é necessário varios estudos para poder aprovar o modelo. As fases de modelagem e pilotagem devem ser vistos como um laboratório de estudos e pesquisas. É a partir da confecção da peça piloto
que se planeja todo o processo
construtivo, definição da matéria prima, maquinário e dimensionamento da produção.
24
2.3 PESQUISA DE MERCADO
A pesquisa de mercado é uma ferramenta muito útil para a empresa, pois auxilia no planejamento do negocio. Quanto mais informações a respeito do mercado a empresa tiver mais preciso será seu posicionamento. Para Mattar, Wolfinbarger e Ortinau (2012, p.6) a pesquisa de marketing faz parte do Sistema de Informação de Marketing (SIM) da empresa e visa coletar dados pertinentes e transformá-los em informações que venham a ajudar os executivos de marketing na solução de problemas específicos e esporádicos que surgem durante o processo de administração de marketing e que não estão no SIM. Segundo Hair (2014, p.6) a pesquisa de marketing depende bastante das ciências sociais tanto para seus métodos quanto para sua teoria. Assim, os métodos de pesquisa de marketing são diversificados, abrangendo uma variedade de técnicas qualitativas e quantitativas e aproveitando conceitos de disciplinas como psicologia, sociologia e antropologia. De acordo com Gil (2008), existem três grupos de pesquisa: a) Pesquisas Exploratórias; b) Pesquisas Descritivas; c) Pesquisas Explicativas.
Segundo o autor, após a fase inicial de escolha do objetivo de uma pesquisa, segue-se outra fase, em que se escolhem os procedimentos técnicos e/ou metodológicos para efetivamente conduzir a pesquisa, sendo que o elemento mais importante da fase de delineamento é a coleta de dados. Para Gil (2008), existem basicamente dois grandes grupos de delineamentos: o grupo que se vale de informações secundárias (provenientes de livros, revistas, documentos impressos ou eletrônicos), e o grupo que utiliza informações obtidas por meio de pessoas ou experimentos. No primeiro grupo destaca-se a pesquisa bibliográfica e documental. No segundo grupo, temos a pesquisa experimental, a pesquisa ex-post facto, o levantamento, o estudo de caso, a pesquisa-ação e a pesquisa participante, como podemos observar na Figura 5.
25
FIGURA 5 - TIPOS DE PESQUISA
FONTE: GIL (2008) Nota: Dados trabalhados pela autora
A metodologia utilizada neste Projeto será descritiva com levantamento de dados, qualitativos utilizando questionários aplicados a potenciais clientes serviços de modelagem, pilotagem e acompanhamento da produção do produto de vestuário.
2.4 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O Planejamento Estratégico (PE) é uma forma de organizar ideias e nortear as atividades de uma empresa com objetivo de atingir um determinado resultado. De acordo com Falconi (1996) o Planejamento Estratégico é composto por três planos:
26
a) Plano de Longo Prazo (5 a 10 anos) – Neste plano, são definidas estratégias(meios) para se atingir a Visão do Futuro (fins) da empresa. Estas estratégias visam a trazer mudanças estruturais no negocio. Plano de Médio Prazo (3 anos) – Neste plano, são estabelecidas metas sobre as estratégias do plano de longo prazo e realizadas projeções financeiras que suportem as medidas para o atingimento das metas. b) Plano Anual – Neste plano, é feito um detalhamento do primeiro ano dos planos de longo e médio prazos, com metas concretas, até o ponto de se terem os planos de ação e o orçamento anual.
Para Chiavenato (2003) o planejamento estratégico esta relacionado com objetivos estratégicos de médio e longo prazo que afetam a direção ou a viabilidade da empresa. Mas, aplicado isoladamente, é insuficiente, pois não se trabalha apenas com ações imediatas e operacionais. Segundo o referido autor o processo de planejamento estratégico é constituído, basicamente pelos seguintes elementos: declaração de missão e visão, diagnostico estratégico de cenários internos e externos, identificação de fatores críticos de sucesso O planejamento estratégico é fundamental para que a empresa, independente do porte ou segmento, cresça de forma contínua e acelerada.
2.4.1 Ferramentas do Planejamento Estratégico
2.4.1.1 Análise de mercado – matriz SWOT
A matriz SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário ou de ambiente, sendo utilizada como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa. Criada por Kenneth Andrews e Roland Cristensen, professores da Harvard Business School, e posteriormente aplicadas por inúmeros acadêmicos, a análise SWOT estuda a competitividade de uma organização segundo quatro variáveis: Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Oportunities (Oportunidades) e Threats
27
(Ameaças). Através destas quatro variáveis, poderá fazer-se a inventariação das forças e fraquezas da empresa, das oportunidades e ameaças do meio em que a empresa atua. Quando os pontos fortes de uma organização estão alinhados com os fatores críticos de sucesso para satisfazer as oportunidades de mercado, a empresa será por certo, competitiva no longo prazo (RODRIGUES; CARDOSO; NUNES; EIRAS, 2005)
2.4.1.2 Desdobramento do PE – PDCA
A etapa de controle na implementação do planejamento estratégico é fundamental para se realizar avaliações no processo de gestão. É através do controle que se avalia a eficácia das ações realizadas. Para essa etapa uma ferramenta bastante utilizada é o PDCA Segundo Werkema (1995), o ciclo PDCA é um método gerencial de tomada de decisões para garantir o alcance das metas necessárias à sobrevivência de uma organização. Ainda segundo a autora,
ciclo do PDCA é composto pelas seguintes
etapas: a) b) c) d)
Planejamento(Plan) – Esta etapa consiste em estabelecer o método para alcançar as metas propostas. Execução (Do) - Executar as tarefas exatamente como foi previsto na etapa de planejamento e coletar os dados que serão usados na próxima etapa. Verificação (Check) – A partir dos dados coletados na execução, comparar o resultado alcançado com a meta planejada. Ação (Action) - Agir sobre as causas do não alcance da meta, caso o plano não tenha sido efetivo. (1995, p. 17)
A matriz SWOT e PDCA serão utilizadas neste projeto para auxiliar na elaboração e gestão do planejamento estratégico do negócio na prestação de serviços de modelagem, pilotagem e acompanhamento da produção do produto de vestuário
2.4.1.3 Balanced Scorecard – BSC
De acordo com Kaplan e Norton (1997), o BSC é um instrumento que mede o desempenho organizacional em quatro perspectivas (financeira, clientes, processos
28
internos aprendizagem/crescimento), permitindo que a organização acompanhe o desempenho financeiro, monitore e ajuste a estratégia.
a) Perspectiva Financeira: abrange o crescimento e o perfil da receita, a melhoria da produtividade e a redução de custos, além da utilização de ativos em relação à estratégia de investimento. b) Perspectiva do Cliente: as empresas identificam os segmentos de clientes e mercado nos quais desejam competir, assim, as empresas alinham suas medidas básicas de resultados relacionados aos clientes, como satisfação; fidelidade; retenção; captação e lucratividade, com segmentos específicos de clientes e mercado. c) Perspectiva Processos internos: Os executivos procuram conhecer os processos críticos que devem ser melhorados na empresa assim, buscando a excelência, a fim de atender aos objetivos dos acionistas e dos clientes. d) Perspectiva
Aprendizagem
organizacional
e
contextualizada
Crescimento: à
Pilares
sociedade
do
da
estratégia
conhecimento
Competências essenciais, capacidades e comportamento organizacional. Às habilidades e conhecimentos organizacionais são indispensáveis para se manter competitivo.
2.5 PLANO DE MARKETING
O plano de marketing tem o mesmo objetivo do Planejamento Estratégico, organizar ideias e nortear atividades com objetivo de atingir um determinado resultado, nesse caso o objetivo e o resultado estão relacionados com oportunidades especificas de marketing. De acordo com Skacel (1992) o plano de marketing é um documento escrito que detalha ações específicas de marketing dirigidas a objetivos específicos no âmbito de um certo ambiente de marketing. Segundo o autor existem seis passos para desenvolver um plano de marketing:
29
e) Prepare um conjunto de informações básicas; f) Faça uma lista de problemas e oportunidades; g) Fixe objetivos específicos; h) Desenvolva estratégias; i) Estabeleça o orçamento; j) Projete vendas, lucros e resultados da atividade de marketing.
2.5.1 Ferramentas do Plano de Marketing
Os 4 P’s de Marketing, também chamado de ou Marketing Mix ou Composto de Marketing – são um conjunto de variáveis formado por Preço, Praça, Produto e Promoção, que, conforme a estratégia da empresa, pode ser usados para influenciar na forma como os consumidores respondem ao mercado. Para David (1999) o mix de marketing, é o conjunto de ferramentas que a empresa utiliza para perseguir seus objetivos de marketing no mercado. Segundo ele essas ferramentas são classificadas em quatro grupos, os 4P’s de marketing: produto, preço, praça (ou canal) e promoção (ou comunicação). Os 4 P’s de Marketing e a matriz SWOT serão utilizadas neste projeto para subsidiar a elaboração do Plano de Marketing.
30
3 SUMÁRIO EXECUTIVO
3.1 DESCRIÇÃO DO PROJETO
O setor de confecção vem crescendo tanto na geração de empregos, quanto no valor de sua produção. Esse cenário, de constantes mudanças, no qual os consumidores estão em busca de produtos cada vez mais diferenciados, a terceirização do processo de produção tornou-se uma prática adotada pelo setor. Por outro lado foi percebido que clientes dos serviços de modelagem e prototipagem da região de Curitiba apresentam descontentamento com os serviços oferecidos pelo mercado. Esses serviços são oferecidos isoladamente pelo mercado, o que dificulta e onera o processo de produção para os clientes, considerando que os mesmos
necessitam transitar a modelagem e a peça piloto entre fornecedores
diferentes. Analisando esse cenário foi possível identificar que existe uma oportunidade de negócio para prestação de serviços que ofereça aos clientes o conjunto completo de serviços
da prototipagem, a modelagem, a pilotagem, a graduação, o fichamento
técnico e encaixe e risco. Neste contexto este projeto apresenta o planejamento de uma empresa de prototipagem em Curitiba, com carga horária de 4 horas diárias que oferece todos os serviços necessários para a prototipagem da peça do vestuário.
3.2 DADOS DOS EMPREENDEDORES, PERFIS E ATRIBUIÇÕES
A proprietária da empresa chama-se Evelise Moreira Partika, é uma profissional empreendedora, detalhista e organizada, com experiência profissional em gestão de processos e de RH, Graduada em Tecnologia da Informação e Design de Moda, com habilidade e conhecimento do processo de produção da peça do vestuário, além de especialista em Gestão da Qualidade e Planejamento Estratégico.
31
4 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
4.1 DADOS DO EMPREENDIMENTO
O negócio ora proposto é uma empresa de prestação de serviços de prototipagem, cujo razão social é Empreendimentos & Partika e nome fantasia, PERFECTY – Prototipagem da Confecção, ficará localizado em Curitiba, Pr, e prestará serviços de modelagem, pilotagem, graduação, ficha técnica e plotagem para produção da peça do vestuário, atende a micro, pequenos e médios empresários.
4.2 SETOR DE ATIVIDADES
A empresa atuará na indústria têxtil, no setor de confecção, especificamente no processo de produção da peça do vestuário, nas etapas de criação de modelagem, construção de peça piloto e no fichamento técnico.
4.3 CONSTITUIÇÃO JURÍDICA E ENQUADRAMENTO TRIBUTÁRIO
No que se refere à arrecadação tributária, nos primeiros 5 anos a empresa estará enquadrado como Micro Empreendedor Individual – MEI. Sistema enquadrado no Simples Nacional, com regime simplificado e reduzido de impostos (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSSLL). Mensalmente o MEI paga um imposto fixo de R$ 39,90, sendo R$ 5,00 de ISS (serviço), R$ 1,00 de ICMS (comercialização) e ainda 5% do salário mínimo para a Previdência Social (INSS- R$ 33,90). A partir do 6 ano a empresa irá implantar estratégia de crescimento e fará a opção pelo Simples Nacional, sistema que se aplica somente a microempresas(ME), ou seja empresas com receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00, uma empresa inscrita no SIMPLES pagará um único tributo baseado em sua Receita Bruta Mensal.
32
5 AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA
5.1 MISSÃO E VISÃO
a) MISSÃO: Oferecer soluções para o processo de construção da peça do vestuário.
b) VISÃO: Ser reconhecida, até 2020, por seus clientes, fornecedores e colaboradores pela excelência de seus serviços.
5.2 ANÁLISE SWOT
QUADRO 1 - PESQUISA DE MERCADO Pontos Fortes
Ambiente Interno
Pontos Fracos
• Conhecimento técnico;
• Falta de experiência técnica;
• Experiência em gestão de
• Falta de experiência no
processos;
Processo de Desenvolvimento
• Qualidade dos serviços
do Produto de Confecção PDPC.
realizados; • Perfil empreendedor. Oportunidades
Ameaças
• Alta demanda de serviços;
•
Instabilidade econômica;
• Mercado pouco profissionalizado;
•
Falta de valorização pelo
Ambiente
• Cliente não tem conhecimento do
Externo
processo de desenvolvimento e produção de moda.
FONTE: A autora.
cliente; •
Falta de mão de obra qualificada.
33
5.3 OBJETIVOS E INDICADORES DE DESEMPENHO
De acordo com Kaplan e Norton (1997), metodologia de medição e gestão do desempenho, Balanced Scorecard – BSC, foram identificados as Diretrizes e Objetivos Estratégicos da empresa, conforme segue:
a) Perspectiva Financeira Diretriz: Lucratividade e Crescimento de Vendas Objetivos: − Inserir-se no mercado; − Manter e aumentar as vendas; − Reduzir custos; − Obter lucratividade.
Indicadores de desempenho: − Quantidade de clientes; − Índice de crescimento das vendas; − Custo total sobre o faturamento; − Margem de lucro líquido.
b) Perspectiva dos Clientes Diretriz: Satisfação e Fidelização dos Clientes Objetivos − Expandir mercado de atuação; − Garantir a satisfação do Cliente; − Fidelizar o Cliente.
Indicadores de desempenho − Novos Clientes; − Pesquisa de satisfação do Cliente; − Retenção de Clientes.
34
c) Perspectiva dos Processos Internos. Diretriz: Competitividade e Produtividade Objetivos − Garantir qualidade dos serviços; − Disponibilizar serviços no prazo; − Estabelecer normatização dos processos de trabalho.
Indicadores de desempenho − Incidência de reclamações; − Incidência de retrabalho; − Entregas no Prazo; − Procedimentos estabelecidos.
d) Perspectiva do Aprendizado e Crescimento Diretriz: Valorizar e Apoiar o Crescimento das Pessoas Objetivos − Promover o diálogo, o respeito e a participação dos funcionários; − Incentivar o desenvolvimento e aperfeiçoamento técnico da força de
trabalho; − Garantir a segurança; − Promover um ambiente de trabalho agradável.
Indicadores de desempenho − Implantar Gestão Participativa; − Investimento em desenvolvimento e aperfeiçoamento; − Índice de acidentes de trabalho; − Pesquisa de Clima Organizacional.
5.4 DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA
Através da análise de mercado, descrita nos cap. 6.2 e 6.3, foi possível identificar que a oferta de serviços do processo de construção da peça do vestuário é restrita a etapa de construção e ajuste da modelagem, sendo que a confecção da peça piloto,
35
normalmente é de responsabilidade do cliente. Também foi identificado, através das entrevistas,
que a grande maioria dos clientes é
processo de confecção,
comerciantes e não domina o
o que dificulta a comunicação entre os fornecedores de
modelagem e de pilotagem. Desta forma, podemos concluir que existe um nicho de mercado que é a prestação de serviços de todas as etapas da prototipagem, contemplando a modelagem, a pilotagem, os ajustes e a elaboração da ficha técnica. Para alcançar os objetivos estratégicos, nos primeiros 5 anos a proprietária da empresa realizará 4 horas de trabalho por dia e executará todas as funções necessárias à prestação dos serviços propostos, zelando pela qualidade, de modo a fidelizar seus clientes através da oferta de serviços de excelência, com preços justos e atendimento no prazo. Após o 5º ano ela irá implementar a estratégia de crescimento, alterando sua jornada de trabalho para 8 horas diárias e contratando uma equipe de profissionais capacitados e com experiência no PDPC. Amplia, assim, sua carteira de clientes, zelando sempre pela qualidade dos serviços prestados. A gestão desses objetivos estratégicos será realizada através de indicadores de desempenho, os quais serão monitorados e avaliados periodicamente. Os resultados não desejados serão analisadas a fim de identificar e neutralizar as causas indesejadas, proporcionando assim condições favoráveis a realização da Missão e da Visão Estratégica.
36
6 PLANO DE MARKETING
6.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS
Conforme citado na Revisão da Literatura, o modelo referencial do Processo de Desenvolvimento do Produto – PDP, proposto por Rozenfeld (2006), contempla três macro fases, Pré-desenvolvimento, Desenvolvimento e Pós-desenvolvimento.
FIGURA 6 - PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO
FONTE: Rozenfeld (2006) Nota: Dados trabalhados pela autora
Os serviços de Prototipagem, oferecidos nesse plano de negócio, ocorrem nas macro fases de Desenvolvimento e Pós-desenvolvimento e contemplam as etapas de modelagem, pilotagem, graduação, encaixe, fichamento técnico e Plotagem. Nessas etapas ocorre, respectivamente,
a modelagem e graduação dos
moldes, criação e aprovação da peça piloto, a documentação da peça contendo todas as especificação necessárias para sua montagem e a impressão dos moldes, conforme descritos abaixo.
37
FIGURA 7 - PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO DE CONFECÇÃO
.
FONTE: Rozenfeld (2006) Nota: Dados trabalhados pela autora
6.1.1 Modelagem da peça piloto
A modelagem será criada a partir das informações apresentadas pelo cliente, essas informações serão identificadas a partir de um croqui, de uma imagem ou de uma peça já confeccionada. Os moldes poderão ser criados manualmente ou através do software Audades, dependendo da criticidade apresentada e da preferência do cliente. Quando criados manualmente, os moldes serão entregues, exclusivamente, em papel kraft , quando criados a partir do software Audaces serão entregues impressos em plotter, em papel sulfite 75gr ou em papel kraft 120gr, e/ou em arquivos eletrônicos. Em qualquer uma das formatações os moldes conterão especificações de, nome e descrição de cada peça,
sentido do fio, margens de costura, quantidade de peças e
piques. A modelagem será revisada de acordo com os ajustes realizados após a prova da peça piloto.
6.1.2 Criação e Aprovação da peça piloto
A peça piloto será confeccionada a partir da modelagem já elaborada, com tecidos e aviamentos fornecidos pelo cliente. Também poderá ser confeccionada a
38
partir de modelagens fornecidas pelo cliente, desde que contenham todas as especificações como, nome e descrição de cada peça,
sentido do fio, margens de
costura, quantidade de peças e piques. A peça piloto será aprovada após prova e eventuais ajustes da modelagem.
6.1.3 Graduação/encaixe da peça piloto
A graduação dos moldes será realizada a partir da modelagem da peça piloto, aprovada. Também poderá ser confeccionada a partir de modelagens fornecidas pelo cliente, desde que contenha todas as especificações como, nome e descrição de cada peça, sentido do fio, margens de costura, quantidade de peças e piques. O encaixe
será realizado exclusivamente através do software Audaces.
A
graduação/encaixe será entregue em arquivo eletrônico ou plotadas em papel sulfite 75gr ou kraft 120gr. O rendimento do tecido depende da capacidade de encaixe dos moldes utilizados.
6.1.4 Elaboração da Ficha Técnica
A Ficha Técnica (Apêndice A) é elaborada após a aprovação da peça piloto, somente depois que todos os detalhes que envolvem a execução da peça tenham sido acertados, nela constam todos as informações necessárias a confecção da peça de vestuário, como: identificação, ilustração, modelagem, materiais, grade e maquinário.
6.1.5 Plotagem
A plotagem da modelagem base, da graduação, e do encaixe será impressa em em papel sulfite 75gr ou Kraft 120gr e será contabilizada em metro linear.
39
6.2 ESTUDO DOS CLIENTES
Através da pesquisa com os clientes foi possível identificar um mercado aquecido, com alta demanda, porém com poucas opções de fornecedores. Na sua grande maioria os clientes são micro e pequenos empresários, designs autônomos e iniciantes que necessitam de serviços qualificados que diferencie seus produtos no mercado da moda, altamente competitivo. A opinião de todos os clientes entrevistados é unanime quando se trata de avaliar a qualidade e os prazos dos serviços oferecidos, os clientes sinalizam inexistência de fornecedores qualificados e com processos operacionais bem estruturados, o que resulta em retrabalho, elevando os custos de produção. Foi realizada entrevistas (Apêndice B) com 12 clientes,
identificando-se algumas
características, as quais estão representadas através dos 5 (cinco) clientes relacionados abaixo:
Cliente “1” a) Proprietário de marca; b) Segmento feminino; c) Terceiriza todo o processo de produção, modelagem, pilotagem, corte e costura; d) Não está satisfeito com a qualidade dos serviços e o que mais lhe incomoda é a entrega fora do prazo e falta de capacitação dos profissionais; e) Teve muitas dificuldades para encontrar fornecedores, reclama que procurou muito em faculdades e agência de emprego; f) Sua demanda é semanal; g) Costuma contratar diversos fornecedores, paga por peça e à vista; h) Contrata só modelagem manual, pois não conhece modelagem de CAD; i) Estaria disposto a pagar mais se encontrasse serviços mais qualificados.
40
Cliente “2” a) Designer e criador; b) Segmento feminino; c) Terceiriza todo o processo de produção, modelagem, pilotagem, corte, costura, estamparia, bordado, corte à laser, lavanderia; d) Está satisfeito com a qualidade dos serviços contratados, mas não está satisfeito com os prazos de entrega; e) Sempre vai até os fornecedores; f) Sua demanda é mensal; g) Prefere contratar vários fornecedores, pois assim sente-se mais seguro; h) Não tem preferência pela técnica de modelagem, deixa a critério do fornecedor; i) Estaria disposto a pagar mais se encontrasse serviços mais qualificados.
Cliente “3” a) Proprietário de marca; b) Segmento linha praia e lingerie; c) Terceiriza todo o processo de produção, modelagem, pilotagem, corte e costura; d) A dificuldade que encontra na terceirização de serviços de produção é a interpretação das solicitações, reclama que no final acaba recebendo um produto totalmente diferente do que havia solicitado; e) Existem poucos fornecedores no mercado e quando encontra geralmente estão saturados de trabalho; f) Não encontra serviços de modelagem e pilotagem para linha praia e lingerie; g) Costuma contratar diversos fornecedores, paga por peça e à vista h) Não tem preferência por técnica de modelagem; i) Estaria disposto a pagar mais se encontrasse serviços mais qualificados.
41
Cliente “4” a) Proprietário de marca; b) Segmento de uniformes; c) Terceiriza todo o processo de produção, modelagem, pilotagem, corte e costura; d) Tem dificuldade com a qualidade dos serviços prestados; e) Tem dificuldades para encontrar fornecedores em Curitiba, no interior (região de Cianorte) e Santa Catarina é mais fácil encontrar f) Sua maior dificuldade é encontrar modelista qualificada; g) Contrata o pacote de modelagem, pilotagem e graduação e em média paga R$ 145,00 em peças de média complexidade; h) Prefere a técnica manual para modelagem, pois os profissionais que trabalham com CAD não tem noções suficientes.
Cliente “5” a) Proprietário de comércio; b) Segmento masculino, feminino e infantil; c) Comercializa peças prontas e desenvolvidas; d) Terceiriza todo o processo de produção, modelagem, pilotagem, corte e costura; e) Sua maior dificuldade é encontrar profissionais disponíveis e que atendam no prazo; f) Busca seus fornecedores através de contato com conhecidos; g) Sua demanda acompanha o fluxo de vendas, ao menos uma vez por mês necessita de serviços; h) Trabalha com um fornecedor fixo e quando este não lhe atende contrata outros; i) Prefere trabalhar com um fornecedor fixo por afinidade e experiência sobre suas preferências; j) Seus fornecedores trabalham só com modelagem manual;
42
k) Estaria disposto a pagar mais se tivesse a garantia de que os prazos de entrega seriam atendidos.
Principais pontos observados: a) Dificuldade para encontrar fornecedores; b) Qualidade e prazos dos serviços não atendem as necessidades; c) Geralmente os fornecedores não estão disponíveis e selecionam os serviços para execução; d) Terceirização das etapas do processo de prototipagem.
6.3 ESTUDO DOS CONCORRENTES
Foi realizada entrevista (Apêndice C) com 3 (três) concorrentes. Por meio desta pesquisa foi possível identificar que existem poucos concorrentes no mercado e os existentes são pouco profissionalizados. A grande maioria são profissionais que atuam de forma autônoma em pequenos estúdios com pouquíssima ou nenhuma equipe de trabalho. Os concorrentes que se estabeleceram com mercado cativo são aqueles que estão há muito tempo no mercado e detém muita experiência. A demanda do setor é alta e os clientes não dominam o processo de desenvolvimento e de produção da peça do vestuário. Foi identificado que ao especificar o serviço os concorrentes
acabam suprindo os clientes
com
esclarecimentos sobre o PDPC, principalmente sobre materiais. A seguir características dos concorrentes entrevistados Concorrente “1” a) Está no mercado há 04 anos; b) Oferece serviços de modelagem, Ficha Técnica, encaixe e digitalização de modelagem; c) Os clientes trazem desenho de moda, imagem, peças e muitas vezes somente a especificação do que necessitam; d) As modelagens são diversas e de todos os tipos e gêneros.
43
e) O preço é definido por molde, de acordo com a complexidade e variam de R$ 30,00 a R$ 60,00 reais; f) Seu processo contempla análise da solicitação, elaboração de orçamento, modelagem, ajustes na modelagem após prova da peça piloto; g) As entregas para os clientes consistem em modelagem em arquivo ou impresso, enfesto em papel fino e arquivo digitalizado da modelagem; h) Acompanha a pós modelagem e acaba indicando pilotistas e costureiras pois entende que o sucesso de seu trabalho depende dessa etapa; i) Os clientes são de pequeno e médio porte, todos da região de Curitiba; j) A demanda de trabalho é sazonal e tem muita dificuldade em períodos entre as coleções; k) Utiliza software Audaces para modelagem, Corel e PDF para desenho técnico e arquivos digitalizados, respectivamente; l) Trabalho em casa utiliza FrontPage para divulgação de trabalho; m) As dificuldades encontradas no setor é a sazonalidade das demandas, a falta de valorização do trabalho, falta de mão de obra qualificada para pilotagem; n) As oportunidades estão relacionadas com a carência de profissionais qualificados; o) As ameaças estão relacionadas com a crise econômica, a busca frenética pela redução de custos de produção e a falta de fortalecimento do setor em Curitiba.
Concorrente “2” a) Está no mercado há 10 anos, começou a prestar serviços de modelagem a aproximadamente 7 anos, esta abrindo uma fábrica de roupa, situada no centro, terá sua marca prória e irá prestar serviços para terceiros; b) Oferece serviços e produtos envolvendo todo o processo de produção, desde o desenvolvimento, modelagem, pilotagem, corte, costura e embalagem da peça, todo o processo será realizado em um único ambiente. Opina na escolha dos tecidos e utilizará serviços de terceiros em sublimação, bordados entre outros;
44
c) Os clientes trazem imagem ou peça pronta para reprodução, a maioria dos clientes não são profissionais da moda, são comerciantes que visam lucro; d) O preço é definido por peça pronta, unidade ou peso; e) Os clientes são de médio porte e todos tem foco em negócios, não conhecem muito do processo de desenvolvimento de peça do vestuário. f) Não utiliza software para modelagem, mas está revendo esta decisão; g) Não utiliza mídia para divulgação, os contatos são realizados via network; h) A estrutura da empresa é dividida em setor de desenvolvimento, administrativo, comercial, loja, produção (corte, costura e limpeza); i) As dificuldades encontradas no setor é a falta de mão de obra qualificada j) As oportunidades são imensas, principalmente na região de Curitiba; k) As ameaças estão relacionadas com a instabilidade econômica do país.
Concorrente “3” a) Está no mercado há 30 anos; b) Oferece serviços de modelagem, muito embora tenha que dar consultoria (de graça) no desenvolvimento, escolha de materiais e no processo de produção (corte e costura) devido o despreparo dos clientes; c) Os clientes trazem imagem, croquis (raramente), peça pronta e muitas vezes somente a ideia para reprodução. Sempre subestimam o tempo para confecção, pedem sempre urgência. Não utiliza briefing, sua clientela é muito variada, e a grande maioria não entende de conceitos, seu objetivo é vender e lucrar; d) As modelagens são diversas e de todos os tipos e gêneros; e) Reconhece que não atende aos prazos e entrega as encomendas com atraso médio de 7 dias; f) O preço é definido por molde, para cada graduação contabiliza-se um molde. Quando o cliente não solicita a graduação o preço do primeiro molde tem valor maior; g) Sua sequencia de trabalho é a seguinte: recebe e analisa a solicitação do cliente, elabora a modelagem, entrega o molde para o cliente pilotar, quando
45
a peça piloto retorna, ela analisa a peça e faz as devidas correções na modelagem e entrega novo molde para o cliente, esse processo se repete até que a peça piloto não tenha mais correções; h) Reconhece que seu trabalho depende da pilotagem do corte e da costura, por isso acaba dando consultoria e indicando profissionais como referência; i) Os clientes são de pequeno e médio porte e todos tem foco em negócios, e não conhecem muito do processo de desenvolvimento de peça do vestuário; j) A demanda de trabalho é constante, diminui quando o dólar esta em baixa e aumenta quando o dólar esta em alta, devido os custos de importação. k) Não utiliza software para modelagem, pois entende que faz um trabalho artesanal, tem aversão à software;. l) Não utiliza mídia para divulgação, os contatos são realizados via network, nunca fez sequer um cartão; m) Trabalha em casa, tem um atelier e uma ajudante para fazer a graduação, todo o trabalho é realizado unicamente por ela. Durante o dia atende os clientes e dá as consultorias necessárias e no período da noite realiza os moldes; n) As dificuldades encontradas no setor é a falta de mão de obra qualificada, a experiência é fundamental nesta área; o) As oportunidades são imensas, desde que o modelista esteja atualizado, deve participar de feiras, treinamentos para acompanhar o movimento do setor de moda, investir em revistas que servem de referência para os clientes que não tem clareza de sua necessidade. O cliente não tem dinheiro para perder ele busca acertar na primeira;. p) As ameaças estão relacionadas com a instabilidade econômica do pais.
Principais pontos observados a) Demanda por serviços é alta; b) Existe pouca concorrência; c) O mercado é pouco profissionalizado; d) Falta qualificação para prestação de serviços;
46
e) Os clientes não tem conhecimento do setor de moda: f) Qualidade dos serviços é um fator importante; g) O serviço é pouco valorizado pelos clientes; h) A redução de custos de produção recaem sobre a exigência de preço baixo na modelagem.
6.4 SELEÇÃO DE FORNECEDORES
O fortalecimento do relacionamento com os fornecedores pode aumentar o lucro de uma empresa, reduzindo assim o custo de matéria-prima. Neste sentido a escolha dos fornecedores foi realizada com muita cautela, considerando sempre: qualidade e disponibilidade do produtos oferecidos, preços e prazos de pagamento. A seguir estão relacionados os principais fornecedores: a) Joca - Comércio de Maquinas. b) Apreferida do Brasil – autorizada Singer. c) Papyteck – Plotters e Suprimentos. d) A Casa do Computador. e) Casa das Embalagens e Casa Nova Embalagens. f) Comércio de tecidos e armarinhos, bairro Boqueirão em Curitiba. g) Audaces, Loja Oficial. h) A Contabilista. i) CCS corp – papeis para impressão. j) Draft – Manequins.
6.5 ESTRATÉGIAS PROMOCIONAIS
Durante a pesquisa de campo verificou-se que o investimento na divulgação é baixíssimo ou nulo por parte dos concorrentes. Como existem poucos fornecedores para os serviços de prototipagem,
os clientes acabam conhecendo todos os
fornecedores sendo desnecessária a divulgação dos serviços.
47
A empresa proposta divulgará seus serviços através cartão de visita e comercio de tecidos, lojas de aviamento e em eventos promovidos pelo Sinditextil.
6.6 ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
Os serviços serão comercializados diretamente pela proprietária, o segmento de prototipagem de confecção permite esse tipo de venda, pois a especificação dos serviços requer muito conhecimento técnico. A relação de negócio se dará através do preenchimento do Formulário de Pedido(Apêndice D) onde serão descritas as especificações necessárias a execução do serviço, bem como preços e prazos acordados com os clientes.
6.7 ESTRATÉGIAS DE PREÇOS
A estratégia de definição de preços foi baseada nos preços praticados pelo mercado e no valor dos serviços, percebido pelo cliente. Como mencionado no item 4.1 os serviços oferecidos são: modelagem, pilotagem, graduação/encaixe, ficha técnica e plotagem. Esses serviços poderão ser contratados individualmente e, em caso de grande quantidade contratada, poderá ser negociado desconto sobre os valores de tabela. A forma de pagamento oferecida pela empresa será de 30% de entrada à vista, e o saldo parcelado através de cartão de crédito, de 1 até 6 vezes,
com parcelas
mínimas de R$ 100,00. A seguir encontra-se a fórmula de composição dos preços de Pilotagem e Graduação/Encaixe.
48
QUADRO 2 - FÓRMULA DE PREÇO FÓRMULA PARA COMPOSIÇÃO DE PREÇO PILOTAGEM = P.Mod * 70%
GRADUAÇÃO/ENCAIXE = P.Mod * 20%
FONTE: A autora.
Onde: •
P. Mod. = Preço de MODELAGEM da peça do vestuário.
O quadro abaixo demonstra os preços praticados para cada um dos serviços oferecidos.
QUADRO 3 - TABELA DE PREÇO
TABELA DE PREÇOS PARA PROTOTIPAGEM DE PEÇA DO VESTUÁRIO MODELAGEM
PILOTAGEM
GRADUAÇÃO ENCAIXE
BODY BÁSICO
R$ 50,00
R$ 35,00
R$ 10,00
BODY COM DETALHES
R$ 70,00
R$ 49,00
R$ 14,00
BLUSA SIMPLES
R$ 50,00
R$ 35,00
R$ 10,00
BLUSA COM DETALHES
R$ 70,00
R$ 49,00
R$ 14,00
CALÇA SOCIAL
R$ 70,00
R$ 49,00
R$ 14,00
CAMISA FEMININA
R$ 80,00
R$ 56,00
R$ 16,00
CAMISA POLO FEMININA
R$ 60,00
R$ 42,00
R$ 12,00
CAMISETA REGATA
R$ 40,00
R$ 28,00
R$ 8,00
CAMISETA T-SHIRT
R$ 50,00
R$ 35,00
R$ 10,00
CORSELET
R$ 70,00
R$ 49,00
R$ 14,00
JAQUETA FEMININA
R$ 150,00
R$ 105,00
R$ 30,00
LEGGING
R$ 50,00
R$ 35,00
R$ 10,00
MACACÃO
R$ 150,00
R$ 105,00
R$ 30,00
SAIA BÁSICA
R$ 50,00
R$ 35,00
R$ 10,00
SAIA COM DETALHES
R$ 70,00
R$ 49,00
R$ 14,00
SHORT COM CÓS
R$ 60,00
R$ 42,00
R$ 12,00
MOLDES FEMININOS
Continua
49
em continuação
TOP VESTIDO BÁSICO CURTO VESTIDO FESTA CURTO VESTIDO FESTA LONGO MOLDES MASCULINOS BERMUDA CARGO BLAZER CALÇA DE ELÁSTICO CALÇA SOCIAL CAMISA POLO CAMISA SOCIAL CAMISETA T-SHIRT JAQUETA MOLDES INFANTIS CALÇA CAMISETA T-SHIRT JAQUETA ROUPA DE BEBÊ SAIA SHORT VESTIDO VESTIDO FESTA
R$ 50,00 R$ 80,00 R$ 132,00 R$ 150,00
R$ 35,00 R$ 56,00 R$ 92,40 R$ 105,00
MODELAGEM
PILOTAGEM
R$ 80,00 R$ 180,00 R$ 60,00 R$ 80,00 R$ 60,00 R$ 80,00 R$ 50,00 R$ 150,00
R$ 56,00 R$ 126,00 R$ 42,00 R$ 56,00 R$ 42,00 R$ 56,00 R$ 35,00 R$ 105,00
MODELAGEM
PILOTAGEM
R$ 60,00 R$ 40,00 R$ 60,00 R$ 30,00 R$ 60,00 R$ 60,00 R$ 50,00 R$ 80,00
R$ 42,00 R$ 28,00 R$ 42,00 R$ 21,00 R$ 42,00 R$ 42,00 R$ 35,00 R$ 56,00
SERVIÇOS DIVERSOS R$ 6,00 R$ 8,00 R$ 30,00 R$ 20,00 R$ 30,00
PLOTAGEM - RISCO (m) PLOTAGEM - KRAFT (m) FICHA TÉCNICA ALTERAÇÕES SIMPLES MUDANÇA DE MODELO
FONTE: A autora.
R$ 10,00 R$ 16,00 R$ 26,40 R$ 30,00 GRADUAÇÃO ENCAIXE R$ 16,00 R$ 36,00 R$ 12,00 R$ 16,00 R$ 12,00 R$ 16,00 R$ 10,00 R$ 30,00 GRADUAÇÃO ENCAIXE R$ 12,00 R$ 8,00 R$ 12,00 R$ 6,00 R$ 12,00 R$ 12,00 R$ 10,00 R$ 16,00
50
QUADRO 4 - EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO DE PREÇO
EXEMPLO DE PRECIFICAÇÃO: MOLDE VESTIDO BASICO CURTO TAMANHOS (P AO GG) – BASE TAMANHO M 1 MODELAGEM
R$ 70,00
1 PILOTAGEM
R$ 49,00
1 ALTERAÇÃO SIMPLES
R$ 20,00
3 GRADUAÇÃO/ENCAIXE (P,G,GG)
R$ 42,00
1 FICHA TÉCNICA
R$ 30,00
5m PLOTAGEM – RISCO
R$ 30,00
TOTAL
R$ 241,00 FONTE: A autora.
51
7 PLANO OPERACIONAL
7.1 PROCESSO DE PRODUÇÃO
O Processo de produção (APÊNDICE E) da empresa de prototipagem da peça do vestuário é composto por processos de suporte e de prototipagem. Os processos que dão suporte a prototipagem são: Contábil e Financeiro, Atendimento ao Cliente, Marketing, Suprimentos e RH e os processos
de prototipagem são: Modelagem,
Pilotagem e Fichamento Técnico.
7.2 ORGANOGRAMA
A estrutura organizacional da empresa é composto por uma gerência e dois setores, um setor responsável pelas atividades administrativas e o outro pelas atividades operacionais.
FIGURA 8 - ORGANOGRAMA
FONTE: A autora.
52
As atribuições e responsabilidades de cada um dos setores, bem como as competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) necessárias para realização dos serviços oferecidos, estão descritos no Funcionograma (Apêndice F).
7.3 CAPITAL HUMANO
A mão-de-obra para suprir a necessidade inicial da empresa é de 1 (um) profissional que realizará as atividades, administrativas e operacionais. Em 2020 a empresa irá desenvolver sua estratégia de crescimento, ampliando seu expediente, diário de 4 para 8 horas e contratando 2 (dois) profissionais para exercer as funções de modelista e de costureira-pilotista.
7.4 LOCALIZAÇÃO DO NEGÓCIO
A empresa será localizado na residência da proprietária a qual está situada em uma localização comercial, a rua Av. Affonso Camargo, 3769, Capão da Imbuia, Curitiba Paraná.
7.5 ARRANJO FÍSICO
O espaço físico da empresa é de aproximadamente
30m2 e o layout
(APÊNDICE G) do ambiente esta disposto em dois ambientes, um ambiente destinado ao atendimento dos clientes e as
é
atividades administrativas e outro,
destinado as atividades operacionais de prototipagem. Além dos espaços citados tem também um espaço destinado ao armazenamento do estoque e um banheiro.
7.6 CAPACIDADE PRODUTIVA
Entre 2016 e 2020 a capacidade de produção da empresa será obtida através da força de trabalho de um profissional com carga horária de 4 (quatro) horas dia. A partir de 2021 a capacidade de produção será ampliada através da contratação da força de
53
trabalho de três profissionais, com carga horária 8 (oito) horas dia. Uma modelista e duas costureiras pilotistas. A produção média, para composição do faturamento,
foi obtida através da
análise do tempo (médio) para execução dos serviços em peças de vestuário, divididas em duas categorias: peças sem detalhe e peças com detalhe. A plotagem de risco e de molde depende da capacidade da máquina, que é superior à demanda.
QUADRO 5 - TEMPO PARA REALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS TEMPO NECESSÁRIO PARA REALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
Peças de Roupa
Modelagem
Pilotagem
Graduação Encaixe
Ficha Téc. Alterações TOTAL
H/h
H/h
H/h
H/h
H/h
Sem detalhe
0:45
1:45
0:30
1:00
0:30
4:30
Com detalhe
2:00
4:00
0:45
1:30
1:00
9:15
FONTE: A autora.
54
A tabela a seguir apresenta a produção mensal média, considerando 1 profissional, trabalhando 20 horas semanais, totalizando 80 horas .
QUADRO 6 - PRODUÇÃO MENSAL 1 PROFISSIONAL 77:45:00
HS MENSAIS
TABELA DE PRODUÇÃO MENSAL Peça sem detalhe
Peça com detalhe
PROTOTIPAGEM
SERVIÇOS Qtde
h/h
Qtde
h/h
Modelagem
7
5:15
5
10:00
Pilotagem
7
12:15
5
20:00
Graduação Encaixe
7
3:30
5
3:45
Ficha Técnica
7
7:00
5
7:30
Alterações
7
3:30
5
5:00
-
7:30
-
22:15
TOTAL
FONTE: A autora.
55
A tabela a seguir apresenta a produção mensal média, considerando 3 profissional, trabalhando 120 horas semanais, totalizando 480 horas mensais.
QUADRO 7 – PRODUÇÃO MENSAL 3 PROFISSIONAIS 471:30:00
HS MENSAIS
TABELA DE PRODUÇÃO MENSAL Peça sem detalhe
Peça com detalhe
PROTOTIPAGEM
SERVIÇOS Qtde
h/h
Qtde
h/h
Modelagem
39
5:15
32
16:00
Pilotagem
39
20:15
32
8:00
Graduação Encaixe
39
19:30
32
0:00
Ficha Técnica
39
15:00
32
0:00
Alterações
39
19:30
32
8:00
-
7:30
-
8:00
TOTAL
FONTE: A autora.
56
8 PLANO FINANCEIRO
8.1 ESTIMATIVA DO INVESTIMENTO TOTAL
QUADRO 8 – INVESTIMENTO FIXO INVESTIMENTO FIXO DISCRIMINAÇÃO
VALOR R$
Construções
-
Máquinas e Equipamentos Impressora - Plotter (usada) Maquina de costura reta Maquina de costura overlock Maquina de costura galoneira (usada) Maquina de corte de tecido Maquina de cortar viês Tesouras, utensilios e aparelhos para corte e costura Móveis e Utensílios Mesa de corte e modelagem Armário arquivo Manequim Mesa de escritório 2 cadeiras de escritório
% 0%
17.950,00 45% 10,0% 10.000,00 2.500,00 2.000,00 2.000,00 200,00 750,00 500,00 2.567,00 6% 800,00 200,00 1.167,00 300,00 100,00
Computadores e softwares Computador Audaces (versão 10, usada) Corel draw X7 Office Home & Business (Word, Excel, PowerPoint Outlook) Impressora
%* 5,0%
10,0%
19.519,00 49% 20,0% 4.500,00 13.000,00 1.500,00 219,00 300,00
Licenciamentos, Taxas de Franquia
-
0%
0,0%
Veículos
-
0%
10,0%
100,00 0% 100,00 40.136,00
10,0%
Outros Total Investimento Fixo * - Percentual de depreciação por grupo.
FONTE: A autora
57
8.2 ESTIMATIVA DO FATURAMENTO MENSAL DA EMPRESA
QUADRO 9 – ESTIMATIVA DE FATURAMENTO ESTIMATIVA DE FATURAMENTO MENSAL
TOTAIS
Custo Direto
Faturamento
Produtos
30,00
100,00
% do Faturamento 2,1%
Serviços
411,00
4.624,69
97,9%
Total
441,00
4.724,69
SERVIÇOS Estimativa de Custos Descrição do Serviço
Vendas Unitárias
Prototipagem de peças sem detalhes Prototipagem de peças com detalhes Plotagem - Risco (em metro) Plotagem - Kraft (em metro)
Custo Direto Preço de Venda do Serviço Unitário
Custo Unit.
7 5 150 150
3,00 3,00 1,00 1,50
Custo Direto
411,00
Estimativa de Vendas
21,00 15,00 150,00 225,00
TOTAL DE SERVIÇOS
FONTE: A autora
8.3 ESTIMATIVA DE CUSTOS
QUADRO 10 – CUSTOS FIXOS CUSTOS FIXOS Discriminação
164,67 274,40 6,00 8,00
Valor R$
Mão-de-Obra + Encargos
-
Retirada dos Sócios (Pró-Labore)
888,00
Água
20,00
Luz
80,00
Telefone
100,00
Contador Despesas com Veículos Material de Expediente e Consumo
200,00
Aluguel Seguros Propaganda e Publicidade Depreciação Mensal
496,29
Manutenção
100,00
Condomínio Despesas de Viagem Serviços de Terceiros Ônibus e Táxis Outros
-
devoluções TOTAL
FONTE: A autora
1.884,29
Faturamento 1.152,69 1.372,00 900,00 1.200,00 4.624,69
58
8.4 DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS
A equipe de trabalho inicial será composta somente pela mão-de-obra da proprietária da empresa, sendo remunerada com um pró-labore de R$ 800,00, e os custos variáreis estão restritos a taxa de cartão de crédito de 5% aplicado a 25% do faturamento.
QUADRO 11 – DEMOSTRATIVOS DE RESULTADOS
Demonstrativo de Resultados DISCRIMINAÇÃO
VALOR R$
%
1. Receita Total
4.724,69
100,00%
Vendas (à vista)
3.543,52
75,00%
Vendas (a prazo)
1.181,17
25,00%
548,31 441,00
11,61% 9,33%
0,02%
1,00
0,02%
1,00%
47,25
1,00%
0,00
0,00%
2. Custos Variáveis Totais Previsão de Custos (Custo da Mercadoria + Custo do Serviço) Impostos Federais (PIS, COFINS, IPI ou SIMPLES) Impostos Estaduais (ICMS) Imposto Municipal (ISS) Previsão de Inadimplência Comissões
59,06
1,25%
0,00
0,00%
3. Margem de Contribuição
4.176,38
88,39%
4. Custos Fixos Totais
1.884,29
39,88%
Cartões de Crédito e Débito Outros Custos Variáveis
Mão-de-Obra + Encargos
0,00
0,00%
888,00
18,79%
Água
20,00
0,42%
Luz
80,00
1,69%
Telefone
100,00
2,12%
Material de Expediente e Consumo
200,00
4,23%
0,00
0,00%
Depreciação Mensal
496,29
10,50%
Manutenção
100,00
2,12%
2.292,09
48,51%
0,00
0,00%
0,00
0,00%
Retirada dos Sócios (Pró-Labore)
Propaganda e Publicidade
5. Resultado Operacional 6. Investimentos Financiamento 7. Imposto Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social (Presumido/Real)
529,79
11,21%
Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ
331,12
7,01%
Contribuição Social - CS
198,67
4,20%
1.762,30
37,30%
8. Resultado Líquido Financeiro
FONTE: A autora
59
8.5 PREVISÃO DE FLUXO DE CAIXA PARA OS DOIS PRIMEIROS ANOS DE ATIVIDADE DA EMPRESA
QUADRO 12 – RESULTADOS PRIMEIRO ANO
Primeiro Ano
jun / 15 Crescimento da atividade
jul / 15
ago / 15
set / 15
out / 15
nov / 15
dez / 15
jan / 16
fev / 16
mar / 16
abr / 16
mai / 16
35,00%
65,00%
80,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
Sazonalidade
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
1. Receita Total
1.653,64
3.071,05
3.779,75
4.724,69
4.724,69
4.724,69
4.724,69
4.724,69
4.724,69
4.724,69
4.724,69
4.724,69
2. Custos Variáveis Totais
100,00%
191,91
356,40
438,64
548,31
548,31
548,31
548,31
548,31
548,31
548,31
548,31
548,31
3. Margem de Contribuição
1.461,73
2.714,65
3.341,11
4.176,38
4.176,38
4.176,38
4.176,38
4.176,38
4.176,38
4.176,38
4.176,38
4.176,38
4. Custos Fixos
1.885,13
1.885,13
1.885,13
1.885,13
1.885,13
1.885,13
1.885,13
1.885,13
1.885,13
1.885,13
1.885,13
1.885,13
-423,39
829,52
1.455,98
2.291,26
2.291,26
2.291,26
2.291,26
2.291,26
2.291,26
2.291,26
2.291,26
2.291,26
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
5. Resultado Operacional 6. Investimentos 7. Outros Investimentos
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
8. Resultado Líquido Financeiro
-423,39
829,52
1.455,98
2.291,26
2.291,26
2.291,26
2.291,26
2.291,26
2.291,26
2.291,26
2.291,26
2.291,26
Acumulado no Ano
-423,39
406,13
1.862,12
4.153,38
6.444,64
8.735,90
11.027,15
13.318,41
15.609,67
17.900,93
20.192,19
22.483,45
abr / 17
mai / 17
FONTE: A autora
QUADRO 13 – RESULTADOS SEGUNDO ANO
Segundo Ano
jun / 16 Sazonalidade 1. Receita Total 2. Custos Variáveis Totais
jul / 16
ago / 16
set / 16
out / 16
nov / 16
dez / 16
jan / 17
fev / 17
mar / 17
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
4.724,69
4.724,69
4.724,69
4.724,69
4.724,69
4.724,69
4.724,69
4.724,69
4.724,69
4.724,69
4.724,69
4.724,69
548,31
548,31
548,31
548,31
548,31
548,31
548,31
548,31
548,31
548,31
548,31
548,31
3. Margem de Contribuição
4.176,38
4.176,38
4.176,38
4.176,38
4.176,38
4.176,38
4.176,38
4.176,38
4.176,38
4.176,38
4.176,38
4.176,38
4. Custos Fixos Totais
1.884,29
1.884,29
1.884,29
1.884,29
1.884,29
1.884,29
1.884,29
1.884,29
1.884,29
1.884,29
1.884,29
1.884,29
5. Resultado Operacional
2.292,09
2.292,09
2.292,09
2.292,09
2.292,09
2.292,09
2.292,09
2.292,09
2.292,09
2.292,09
2.292,09
2.292,09
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
6. Investimentos 7. Outros Investimentos 8. Resultado Líquido Financeiro Acumulado no Ano Acumulado desde o início da atividade
2.292,09
2.292,09
2.292,09
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2.292,09
2.292,09
2.292,09
2.292,09
2.292,09
2.292,09
2.292,09
2.292,09
2.292,09
2.292,09
4.584,19
6.876,28
9.168,37
11.460,46
13.752,56
16.044,65
18.336,74
20.628,84
22.920,93
25.213,02
27.505,11
24.785,55
27.077,64
29.369,73
31.661,82
33.953,92
36.246,01
38.538,10
40.830,19
43.122,29
45.414,38
47.706,47
49.998,57
FONTE: A autora
60
8.6 PONTOS DE EQUILIBRIO
QUADRO 14 – PONTOS DE EQUILIBRIO
FONTE: A autora
8.7 CAPITAL SOCIAL
O capital social é de R$ 41.698,15, oriundo de recursos próprios, sendo 97% correspondente ao investimento inicial e 0,3 % correspondente ao capital de giro.
8.8 TAXA INTERNA DE RETORNO E INDICADORES DE VIABILIDADE
QUADRO 15 – TAXA DE RETORNO
FONTE: A autora
61
9 AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS
Levando em consideração o fluxo de caixa, a empresa oportunizará o retorno do investimento (payback) realizado pela proprietária em 21 meses, sendo que a lucratividade e o retorno financeiro ocorrerão a partir do 2º mês, demonstrando estar dento do prazo médio de mercado para retorno de investimento desta proporção. A taxa interna de retorno – TIR será de 20,95%, ratificando que o negócio proposto gerará retorno de 9%, acima do esperado pela taxa mínima de atratividade – TMA, fixada em 12%. Em relação ao resultado líquido financeiro, o valor acumulado nos anos 1 e 2 será de R$ 107.722,93, representando 67,27% sobre a receita total do referido período. Vale a pena ressaltar que esse negocio se tornará ainda mais lucrativo a partir do 6º ano, quando será implantada a estratégia de expansão. Por fim, o valor presente líquido – VPL do investimento de R$ 41.698,15 se equipara a R$ 85.745,99, capitalizado pela TMA, o que reafirma que o investimento é atrativo. Por fim, conclui-se que o estudo realizado atingiu o seu objetivo, identificando, através da metodologia aplicada, a viabilidade econômico-financeira da constituição da empresa de prototipagem do produto do vestuário, tendo em vista o VPL, a TIR e o prazo de retorno do investimento (payback).
62
10 REFERÊNCIAS
ARAÚJO, M. Tecnologia do vestuário. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996. BAXTER M. Projeto de Produto – Guia prático para o design de novos produtos; tradução Itiro Iida. – 2.ed.-São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda,1998. CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. DAVID, H. BANGS,Jr. Guia prático – Planejamento de marketing: criando um plano de Marketing de sucesso para seu negócio, produto ou serviço: tradução Rosa Krausz. São Paulo: Nobel, 1999 FALCONI, V.C, Gerenciamento pelas Diretrizes. Belo Horizonte: MG: Fundação Christiano Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, 1996 GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008 HAIR, J.F. Jr.WOLFINBARGER, R. ORTINAU, D. J. BUSH, R.P. Fundamentos em Pesquisa em Marketing. 3.ed. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda, 2014 HEIRICH, D. P. Modelagem: ferramenta competitiva para a indústria da moda. Porto Alegre: SEBRAE/RS: FEEVALE, 2007. IIDA, I, Ergonomia Projeto e Produto. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda,1993. LIPOVETSKY, G. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo: Cia das Letras, 1987. MATTAR, F. N. Pesquisa de marketing, edição compacta. 5.ed. Rio de Janeiro:Elsevier, 2012. MENEZES, M. S.; SPAINE, P. A. A. Modelagem Plana Industrial do Vestuário: diretrizes para a indústria do vestuário e o ensino-aprendizado. Projetica, v. 1, n. 1, p. 82-100, 2010. PIRES, D. B. (Org.). Design de Moda: olhares diversos. São Paulo, Estação das Letras e Cores Editora, 2008. RODRIGUES, J.N.; CARDOSO, J.F.; NUNES,C.; EIRAS,R, 50 Gurus Para o Século XXI. 1. ed. Lisboa: Centro Atlântico.PT, 2005. RODRIGUES, J.R.; PEDRO, E.S.; MENDES, F.D. CONVERGÊNCIAS NA MODELAGEM PLANA E MOULAGE. 9°Colóquio de Moda – Fortaleza (CE) – 2013 Disponível em: < http://www.coloquiomoda.com.br/anais/anais/9-Coloquio-de-Moda_2013>. Acesso em: 29 out. 2014. ROSA, S. Alfaiataria: modelagem plana masculina. Brasília: Senac, 2009.
63
ROZENFELD, H. et al. Gestão de desenvolvimento de produtos: uma referência para a melhoria do processo. São Paulo Saraiva, 2006. SABRA, Flávio.(Org.). Modelagem: tecnologia em produção de vestuário. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2009. SOUZA, P. de M. A moulage como implemento do processo de desenvolvimento do produto de moda. In: CONGRESSO BRASILEIRO DEDESENVOLVIMENTO EM DESIGN, P&D Design, 2006. Anais... São Paulo: P&D Design, 2006. SKACEL, Robert K, Plano de marketing: como prepara-lo. São Paulo: Nobel, 1992. TREPTOW, D. Inventando moda: planejamento de coleção. Brusque, 2005. WERKEMA, M.C.C, As ferramentas da qualidade no gerenciamento de processos. Belo Horizonte, MG: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 2005. KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. A estratégia em ação: Balanced Scorecard. Tradução de Luiz Euclydes Trindade Frazão Filho. 13.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
64
12 APENDICES
APÊNDICE A – FICHA TÉCNICA ............................................................................................ 65 APÊNDICE B – ROTEIRO DE ENTREVISTA COM CLIENTES .............................................. 71 APÊNDICE C – ROTEIRO DE ENTREVISTA COM CONCORRENTES.................................. 73 APÊNDICE D – FORMULÁRIO DE PEDIDO ........................................................................... 75 APÊNDICE E – PROCESSO DE PRODUÇÃO ........................................................................ 77 APÊNDICE F – FUNCIONOGRAMA ....................................................................................... 78 APÊNDICE G – LAYOUT FÍSICO ............................................................................................ 79
65
APÊNDICE A – FICHA TÉCNICA
FICHA TÉCNICA
LOGO
Coleção
Pedido nº
(numeração do Form. do Pedido)
Referência
Verão 2015
Descrição Cliente ESTILO Categoria Feminino
Estilo Basico
Data: Segmento Casual
ILUSTRAÇÃO
Tamanho M Desenhista
(Espaço reservado para o desenho técnico)
1/6
66
FICHA TÉCNICA
LOGO
Coleção Modelagem
Verão 2015
Modelista Observações
Pilotagem
Pedido nº
(numeração do Form. do Pedido)
Referência Qtde. Moldes
Pilotista Observações
Prova
2/6
67
(numeração do Form. do Pedido)
FICHA TÉCNICA
Pedido nº
Coleção
Referência Fornecedor
Preço
Uni. Cpr.
Fornecedor
Preço
Cor
Fornecedor
Qtde
LOGO
Referência
Descrição
Cor
Verão 2015 AVIAMENTOS Qtd. Composição Uni. Cpr.
Referência
Descrição
Cor
Qtd.
ACESSÓRIOS Composição
ACABAMENTO Referência
Descrição
LINHA Tipo
Referência
FIO Cor
Descrição
TECIDO 1
CUSTOMIZAÇÃO Cor
TECIDO TECIDO 2
Tipo
Qtd.
Cor
Fornecedor
TECIDO 3
Preço
TECIDO 4
Amostra
Fornecedor Referência Tecido Cor Composição Composição Composição Consumo Largura Rendimento Preço
3/6
68
LOGO
FICHA TÉCNICA Verão Coleção IMAGEM DO PRODUTO
Pedido nº
(numeração do Form. do Pedido)
Referência
(Espaço reservado para o ilustração da peça)
IDENTIDADE VISUAL
(Espaço reservado para imagem da identidade visual)
4/6
69
FICHA TÉCNICA
LOGO Coleção Grade de Corte
Referência
PP
P
M
G
XG
TOTAL
AVIAMENTO
REF./OUTROS
PP
P
M
G
XG
Observações
ACESSÓRO
REF./COR
PP
P
M
G
XG
Observações
5/6
ACABAMENTO
REF.
PP
P
M
G
XG
Observações
Peça
VARIANTE 1 Detalhe
Botão
COR 1
COR 3
COR 1
VARIANTE 2 COR 1
COR 4
COR 1
VARIANTE 3 COR 2
COR 5
COR 2
VARIANTE 4 COR 2
COR 6
COR 2
5/6
70
Pedido nº
FICHA TÉCNICA
LOGO
Verão 2015
Coleção
(numeração do Form. do Pedido)
Referência
SEQUÊNCIA OPERACIONAL Sequencia
Operação
Temp. Seq
Máquina
Classe/ Observação para execução Ponto
Preparação
Montagem
Acabamento
Total Tempo
Costureira
LEGENDA DA FICHA TÉCNICA
Identificação
Ilustração
Corte de Piloto
Modelagem
Pilotagem
Materiais
Customização
Tecidos
Imagem Produção
Grade
Variantes
Maquinario 6/6
71
APENDICE B - ROTEIRO DE ENTREVISTA COM CLIENTES
1. Além dos serviços de modelagem, graduação e pilotagem você terceiriza mais algum serviço na produção de roupa? Quais
2. Você esta satisfeito com a qualidade dos produtos e com os prazos de entrega dos serviços que contrata?
3. Qual é a maior dificuldade que você encontra na contratação desses serviços? modelagem e pilotagem e outros
4. Você encontra fornecedores para esses serviços com facilidade?
5. Qual o meio de comunicação que acha ser o mais adequado para divulgação?
6. Você vai até eles ou eles vem até você?
7. Com que frequência você contrata esses serviços?
8. Existe algum serviço que necessita e não encontra no mercado?
9. Você contrata um único fornecedor ou vários? Se contrata vários, gostaria de contratar somente um?
10. Quando você terceiriza a modelagem, graduação e pilotagem, paga um valor para cada um desses serviços ou pelo pacote completo?
72
11. Poderia preencher a tabela abaixo com os preços que costuma pagar pelos serviços Serviços contratados
Preço pago por peça (média)
Modelagem
R$
Graduação
R$
Pilotagem
R$
ou pacote com os três serviços
R$
12. Se tiver alguma outra forma de pagamento, favor informar.
13. Qual o custo com esses serviços, por semana e por mês?
14. Considera um preço justo?
15. Quais as formas de pagamento (a vista, parcelado)?
16. Estaria disposto a pagar mais se suas expectativas fossem supridas integralmente?
17. Com relação a modelagem tem preferencia por moldelagem artesanal ou eletrônica? Porque? Conhece o CAD?
18. Quando terceiriza esses serviços como costuma repassar suas necessidades, preenche algum formulário ou é somente através de conversa?
73
APENDICE C - ROTEIRO DE ENTREVISTA COM CONCORRENTES
1. Quanto tempo esta nesse mercado?
2. Como começou?
3. Quais produtos e serviços oferece?
4. Como é o fluxo de sua produção? •
Entradas:
•
Etapas:
•
Saídas:
•
Preços:
5. Qual o perfil de seus Clientes? •
Segmento
•
Porte
6. Quais seus principais Fornecedores? •
Software
•
Materiais
•
Equipamentos
7. Que meios de divulgação utiliza para comunicar-se com seus clientes?
8. Oferece algum serviço de pós-produção da peça de vestuário?
9. Quadro de funcionários tem?
10.
Sua demanda é constante ou sazonal?
74
11.
Quais as dificuldades encontradas nesse ramo?
12.
Quais as oportunidades existentes nesse ramo?
13.
Quais as ameaรงas existentes nesse ramo?
75
APÊNDICE D – FORMULÁRIO DO PEDIDO 1/2
FORMULÁRIO DE PEDIDO Especificações
LOGO
Pedido Nº Data: CLIENTE Endereço: Contato:
Depto.
Fone / Fax:
ESPECIFICAÇÃO CATEGORIA:
FEMININO
MASCULINO
TIPO DE SERVIÇO:
INFANTIL
Medidas
(Espaço reservado para esboço e/ou descrição do serviço)
Referências
(Espaço reservado para registrar as referências do serviço)
RESPONSAVEL PELA ESPECIFICAÇÃO
RESPONSAVEL PELA APROVAÇÃO (CLIENTE)
76
2/2
FORMULÁRIO DE PEDIDO Orçamento
LOGO Pedido Nº Orçamento Nº
Observações:
ORÇAMENTO Item
Qtd.
Descrição de Serviço
Valor Unitário
Valor Total
1
R$ 0,00
2
R$ 0,00
3
R$ 0,00
4
R$ 0,00
5
R$ 0,00
6
R$ 0,00
7
R$ 0,00
8
R$ 0,00
9
R$ 0,00
10
R$ 0,00
11
R$ 0,00
12
R$ 0,00
13
R$ 0,00
14
R$ 0,00
15
R$ 0,00
16
R$ 0,00
17
R$ 0,00
18
R$ 0,00
19
R$ 0,00
20
R$ 0,00
Prazo de Entrega
Valor Total do Pedido
R$ 0,00
Valor
Situação
DATA DA APROVAÇÃO DO PEDIDO: DATA PREVISTA PARA ENTREGA DO PEDIDO: CONDIÇÕES DE PAGAMENTO ENTRADA DE 30% : SALDO:
RESPONSAVEL PELO ORÇAMENTO
PAGO A vista Parcelado RESPONSAVEL PELA APROVAÇÃO (CLIENTE)
77
APENDICE E – PROCESSO DE PRODUÇÃO
78
APÊNDICE F – FUNCIONOGRAMA ÁREA
FUNÇÃO
FUNCIONOGRAMA ATRIBUIÇÃO
ADMINISTRATIVO
• Relacionamento com clientes;
Gerente Comercial
COMPETÊNCIAS • Conhecimentos em Administração, Contabilidade e no Processo de Desenvolvimento de Moda;
• Gestão de suprimentos;
• Noções de Marketing;
• Gestão comercial e financeira;
• Bom relacionamento interpessoal;
• Gerenciamento do processo de produção;
• Experiência em gestão e supervisão;
• Conferência dos serviços realizados.
• Experiência Planejamento e Controle da Produção - PCP.
PROTOTIPAGEM / MODELAGEM
• Experiência de 5 anos como modelista;
Modelista
• Projetar e desenvolver a modelagem de confecções de roupa manualmente ou através de software CAD (Audaces);
• Segundo Grau Completo, de preferencia Técnico na área de moda;
• Elaborar de fichas técnicas; tabela de medidas, procedimentos e encaixes;
• Preferencialmente com cursos de moulage;
• Desenvolver graduação de tamanhos, ajustes de moldes e gabaritos;
• Dinamismo;
• Operar Plotter.
• Bom relacionamento interpessoal; • Experiência em supervisão;
PROTOTIPAGEM / PILOTAGEM
• Domínio do software Audaces e Corel.
Costureira Pilotista
• Confeccionar peças-piloto
• Experiência de 5 anos;
• Corte do tecido;
• conhecimento em alta costura, e ser perspicaz em detalhes;
• Alinhavar, demarcar a área de costura;
• Segundo Grau Completo;
• Fechamento da roupa feito a maquina;
• Preferencialmente com cursos de corte de costura e bordados;
• Arremate, acabamentos feito a maquina;
• Dinamismo;
• Acabamento manual;
• Bom relacionamento interpessoal.
• Verificar se os acabamentos estão dentro das normas da empresa • Efetuar levantamento dos tempos operacionais da peça, que servira de base para os custos e definição de tempo padrão da peçapiloto; • Elaborar sequencia operacional de peça-piloto.
79
APÊNDICE G – LAYOUT FÍSICO