Design para igrejas

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DESIGN PARA IGREJAS Laice Teixeira

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro Universitário SENAC - Santo Amaro, como exigência parcial para obtenção do grau em Bacharel em Design com linha de formação específica em Design Gráfico. Orientador: Profa. Ms. Denize Roma de Barros Galvão

São Paulo, 2019


Elaborada pelo sistema de geração automática de ficha catalográfica do Centro Universitário Senac São Paulo com dados fornecidos pelo autor(a). Santos, Laice Teixeira dos Design para Igrejas / Laice Teixeira dos Santos - São Paulo (SP), 2019. 154 f.: il. color. Orientador(a): Denize Roma de Barros Galvão Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Design com linha de formação específica em Design Gráfico) - Centro Universitário Senac, São Paulo, 2019. 1. Igreja 2. Voluntário 3. Comunicação 4. Facilitador I. Galvão, Denize Roma de Barros (Orient.) II. Título


GRATIDÃO! Obrigado, meu Deus, pela tua grandeza e seu amor incondicional. Obrigada Dedê, por orientar cada letra, diagramação e cor com tanta graça e carinho. Obrigada Luiz, meu amor, por todo apoio, força e dedicação que sempre teve comigo. Obrigada Mamãe, Papai e Pérolinha por sempre terem acreditado e investido na minha vida. Obrigada meus peludos Gandalf, Galadriel e Safira por me ensinarem sobre amor puro e sem reservas. Com amor!


SUMÁRIO 1

INTRODUÇÃO................ 06 Objetivo...............................................................07 Justificativa..................................................... 08 Metodologia......................................................10

2 CONCEITO....................... 12 Reformadores.................................................. 13 Batistas Fundadores...................................14 O movimento batista no Brasil............ 16 Igreja x Comunicação................................ 19

3 EDITORIAL...................... 22

4 DIGITAL.......................... 53

5 RESULTADOS................ 68

6 PROJETO........................ 90

7 CONSIDERAÇÕES......... 117

8 DESCRITIVO.................. 119

Estrutura Editorial........................................ 23 Diagramação.................................................. 26 Tipografia........................................................... 29 Cor.......................................................................... 31 Objetos gráficos na Igreja...................... 34 Produção gráfica em igrejas................ 51

Livro eletrônico..............................................54 Programas para produção..................... 56 Bancos gratuitos............................................ 61 Website............................................................... 63 Ergodesign.......................................................66

Painéis Semânticos..................................... 91 Identidade Visual.........................................96 Ebook.................................................................104 Templates......................................................... 110 Website...............................................................113

Referências..................................................... 120 Lista de Figuras........................................... 130 Anexos............................................................... 138


INTRODUÇÃO

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OBJETIVO Geral: Este projeto tem o objetivo de investigar as dificuldades em comunicação em Igrejas Batistas da capital de São Paulo, cadastradas na Convenção Batista Brasileira (CBB), e colaborar nessa divulgação nos veículos utilizados, dando facilidade para o voluntário que conduz este departamento utilizar de ferramentas do design, melhorando a clareza e qualidade dos produtos da mesma. Específicos: 1) Identificar quais os veículos de comunicação são usados na maioria das igrejas, analisando sua construção da identidade visual, produção e resultados finais. 2) Detectar os programas, fontes e plataformas utilizados para a realização dos materiais. 3) Facilitar a comunicação dos veículos mais utilizados, fornecendo a igrejas mais simples, um material em que qualquer voluntário que possua conhecimentos básicos consiga comunicar com clareza, ao público interno e externo de uma igreja, todas as informações pertinentes.

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JUSTIFICATIVA A importância da comunicação está em tudo e todos que nos rodeiam, inclusive na rotina de empresas e instituições. A Igreja é a instituição utilizada para os estudos desse projeto e mesmo possuindo dogmas e práticas religiosas predeterminadas, precisa comunicar para quem é membro suas crenças, programações e tantos outros assuntos pertinentes que somam na vida da membresia¹. Essa importância também se dá a quem é de fora do meio religioso, alvo de muitas denominações com visão missionária, convidando a conhecer e viver as mesmas intenções espirituais. Para uma comunicação eficaz é preciso clareza e objetividade na mensagem que será passada. Isso deve se manifestar em qualquer veículo que for utilizado, seja na comunicação verbal, escrita ou por meios digitais. Segundo Penteado (1974), a palavra comunicar significa do latim, communicare, “pôr em comum”. O receptor precisa compreender aquilo que lhe é apresentado. Foi observado através dos materiais visuais de algumas igrejas, inferior a cem membros, uma precária estrutura de comunicação. A dificuldade de passar a mensagem começa desde um folheto simples, chama-

¹ O termo membresia é de origem informal da língua portuguesa, utilizado verbalmente em cultos pelos líderes ao se referir aos membros eclesiais.

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do de “boletim”, com a ordem de culto para o participante acompanhar, até a projeção das letras dos hinos, avisos de reuniões, envelope para dízimos e tantos outros materiais importantes que estão com formulação e diagramação confusas no uso de tipografias e cores causando um grande ruído na mensagem. A relevância desses estudos está em trazer facilidade a quem se voluntaria a trabalhar diretamente nesses veículos dentro de instituições, que em sua maioria não possui nenhum conhecimento nas áreas de design e comunicação, dando um cenário de organização visual e didática para estabelecer efetivamente uma estrutura comunicacional. Levando em consideração o público alvo do projeto, que são voluntários leigos na área de design, foram trabalhados softwares populares existentes nos computadores das igrejas, assim como fontes e bancos de imagens gratuitos. Toda instituição, empresa e indivíduo tem por necessidade comunicar. E dentre todos os eixos podem surgir dificuldades para ser um emissor que transmita com clareza. A partir disso, surge a seguinte inquietação: Como estimular de forma didática e simples em voluntários que não possui conhecimentos na área de design, a criação desses veículos mais usuais de comunicação em igrejas, que seja de fato claro, organizado e atraente visualmente?

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METODOLOGIA Pesquisa Bibliográfica Foi feito um levantamento histórico para compreender as raízes da igreja, suas influências e como o design pode colaborar para sua propagação na comunicação com êxito, assim como levantamentos técnicos nas áreas de design e comunicação. Foi usado como base os materiais descritos nas referências ao final desse projeto. Aprofundamento de estudo na área Editorial Nesta etapa foi feito um aprofundamento de conhecimentos em hierarquia de informações, tipografia, diagramação e colorização que serão um importante pilar para a construção do projeto, com o fim de viabilizar o uso destas técnicas para o voluntário que realizará as peças gráficas. Aprofundamento de estudo na área Digital Aprofundamento e conhecimento nas áreas de livro eletrônico; programas como pacote office, microsoft paint e o aplicativo canva, para estabelecer a possível criação dos produtos da igreja nestes programas; além do apanhado geral de bancos de imagens, grafismos

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e tipografias gratuitas, entendendo que seu fim será igrejas com baixo orçamento para comunicação. Pesquisa de campo Foram realizadas três pesquisas. A primeira avaliando a experiência de alguns voluntários que trabalham na comunicação de Igrejas Batistas. A segunda avaliando o conhecimento de alguns voluntários em informática básica e a familiaridade com os softwares citados acima. E por último uma pesquisa de campo feita em uma oficina de comunicação. Desenvolvimento do projeto para Igrejas Design para Igrejas focará na criação de um manual de uso simplificado no formato ebook com condições de um leigo adquirir um breve conhecimento de Design e aplicá-lo na sua vida eclesial, utilizando de ferramentas que já fazem parte do uso cotidiano como o Pacote Office; templates simples como modelo de materiais gráficos utilizados na igreja para alteração livre do voluntário; e um website one-page para disponibilizar todo esse material online.

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CONCEITO

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A HISTÓRIA DOS BATISTAS Segundo Crabtree (1962), em seu livro “História dos Batistas no Brasil”, havia sempre grupos de cristãos inconformados com o distanciamento do evangelho descrito na Bíblia. Perseguidos em sua maioria, era perceptível as dificuldades encontradas em fundar igrejas e propagar novos costumes numa época claramente sob domínio do catolicismo. Dentre muitos desses grupos encontra-se reformadores que foram marcos na história dos Batistas e na construção da vertente religiosa no Brasil, como os waldenses e anabatistas, que constroem doutrinas fundamentais vividas até hoje. Da denominação cristã, a principal característica da Igreja Batista é o batismo por imersão quando o batizado possui consciência e maturidade para tomar essa decisão sozinho, crendo no evangelho e entendendo o que significa o ato cerimonial e de ordenança e não como condi-

ção para a salvação. Tem diferença clara do seguimento católico, que realiza batismos em bebês, quando ainda não há consciência para o ato. Segundo a Etimologia da palavra do latim “baptismus”, vinda do grego “baptistés” traz o significado de imersão, ablução, ligada diretamente a João Batista o responsável por imergir Jesus nas águas do Rio Jordão. A doutrina básica, segundo João Libanio, se dá na reforma protestante do monge católico Martinho Lutero, contestante ao posicionamento da Igreja Católica com os fiéis, (1483-1546) ele carregou à frente de seu descontentamento e suas teses: sola fide, sola gratia, sola Scriptura (LIBANIO, 2002). Somente pela fé, somente pela graça, somente pela escritura, é como se descreve os dogmas seguidos por ela, uma igreja que se baseia fielmente nas descrições da Bíblia.

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BATISTAS FUNDADORES Desde o ano de 1641, no máximo, a doutrina e prática batistas têm sido as mesmas, em todos os rasgos essenciais, que são na atualidade (J. REIS, 1979). A Igreja Batista nasceu fruto de uma necessidade de liberdade religiosa, frutos de valores do catolicismo como já citado. Existem teorias que fundamentam o surgimento da igreja, uma delas é vinda dos ingleses John Smith e Thomas Helwys, de fundamentação Calvinista com base no livro “The Theology of Jonh Smyth: Puritan, Separatist, Baptist, Mennonite” (LEE, 2003). John Smyth, nos seus estudos abraçou os princípios batistas, mas enfrentou dificuldades ao tentar entender questionamentos que poderiam fundar uma igreja, como quais devem ser seus membros. Chegou a compreender que para ser contado como membro é preciso ter alguma experiência espiritual com Cristo. Smyth aceitou ser pastor na igreja

separatista em Gainsborough, distrito da Inglaterra. Segundo o escritor Crabtree (1962), a igreja de Grainsborough foi perseguida porque pregou princípios divergentes da católica, principalmente na vertente de membros. Então foi obrigado a emigrar para a Holanda, onde foi concretizando seus estudos encontrando fendas ilógicas nas crenças habituais da época da Igreja Apostólica. Com o tempo as doutrinas de liberdade da consciência foram sendo abraçadas como características dos batistas, a relação direta do crente com Deus. Jonh Smyth e Thomas Helwys organizaram a primeira igreja, fundada na Holanda, composta por ingleses que aceitavam novos membros apenas através do batismo consciente. Após a morte de Smyth, membros e outros fundadores voltaram à Inglaterra em 1611 e organizaram a primeira igreja batista inglesa.

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(CRABTREE, 1962) O princípio bíblico, após estes eventos, como regra de fé e prática passou a ser esclarecido gradualmente. Também segundo A. R. CRABTREE, em 1673, havia 975 batistas numa população de 160.000; em 1930, numa população total de 122.800.000, havia 9.200.000 batistas. Um grande salto onde foram os responsáveis pelo crescimento reformadores ingleses e norte-americanos. A doutrinação composta por pessoas que tem um batismo consciente ganhou aceitação com o passar dos anos e o movimento batista foi crescendo e fundando novas igrejas. As igrejas evangélicas, em sua maioria, foram influenciadas pelos batistas e zelam até hoje por essa distinção de membros. A separação de Igreja e Estado caminhou junto da liberdade de consciência, ganhou força principalmente nos Estados Unidos da América que hoje é difícil de acreditar este marco fruto do movimento batista.

O resultado tem sido resolvido, e o veredito dos eruditos já foi pronunciado... Nenhum erudito de reputação mundial arriscaria a sua fama, negando que o batismo primitivo fosse a imersão, e esta unicamente... As afirmações a este respeito de eruditos pedobatistas de todos os países se contam às dezenas e às centenas. Não há vozes contrárias, exceto as de homens de escassa erudição, e a questão já não é mais discutida por alguém que mereça a atenção de uma pessoa séria. (VEDDER, 1907, p.462).

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O MOVIMENTO BATISTA NO BRASIL O Catolicismo reinava em Portugal no período que o Brasil foi colonizado, entre os séculos XVI e XIX. Exploradores e colonizadores, que vinham ao Brasil sob a proteção do crucifixo dos padres jesuítas, que acompanharam o primeiro governador do país, enviado à Bahia, pelo rei de Portugal. (BOXER, 2002) Portugal foi uma nação que apoderou o Brasil em terras, recursos e religião, modificando culturas locais, alfabetizando os índios a religião católica. Era um território que foi dos portugueses por tanto tempo que adquirimos seus valores. O século XVIII foi a época de dificuldades do Brasil, como a lei que proibia estrada de estrangeiros em 1720. Tiveram impedimentos na época da entrada de até barões, com a política de que eles envenenariam a mente do povo com “novas ideias e princípios falsos”, segundo escreve Crabtree em seu segundo capítulo “Influxo de liberalismo”, na obra História dos batistas no Brasil.

Segundo o historiador Armitage (1836), no fim do século XVIII o Brasil foi privado de toda a comunicação e comércio com os países da Europa, com exceção de Portugal. Quando finalmente foi aberto ao comércio internacional, o inglês era o único povo da Europa que poderia aproveitar a nova lei. Assim durante três séculos, o catolicismo era a única religião conhecida e que poderia ser praticada em território brasileiro, produzindo raízes e costumes que perduram até hoje. Somos nascidos dos índios com uma filosofia onde a natureza é o seu lar, com a grandeza do nosso território, a fertilidade da terra, o clima e a natureza. Essa forma de vida foi abafada durante os três séculos do isolamento colonial de Portugal, sendo aliviada após a fuga de João VI e da família real, por estarem padecendo na fome e na crise financeira. Logo aquele isolamento chegou ao fim quando finalmente estabelecem que os imigrantes

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tinham as portas abertas ao território brasileiro. Em 1810 Lord Stranford abriu os portos do Brasil com o tratado para o comércio estrangeiro, durando até 1824 quando foi criada a Constituição do Império. (GASPARI, Folha de S. Paulo, 2008) Princípios democráticos e liberais que agitavam a Europa eram inspiração para a América do Sul. Movimentos como o da Inconfidência Mineira, vitória na guerra do Paraguai e etc, consolidaram o espírito de liberdade política. E apesar da Igreja Católica ser contra o liberalismo político pois ele produziu, consequentemente, o liberalismo religioso. Com as portas abertas para a imigração, culturas, ideias e religiões adentrava ao Brasil, assim os protestantes ganharam espaço. Antes da evangelização dos brasileiros, através de missionários que vinham do mundo todo, a imigração protestante preparou o lugar para ser bem recebido dentre todos.

No Continente americano a agitação não é menos intensa. Acabamos de experimentar as primeiras escaramuças na luta entre o governo imperial e os bispos de Olinda e Belém. O Conflito episcopal, que à maioria da gente entre nós, representa um incidente acabado e estéril, foi apenas o primeiro pródromo das perturbações inerentes ao sistema das religiões oficiais e, portanto, inevitáveis no Brasil, como, em iguais circunstâncias, noutra qualquer parte. A diátese perdura; os sintomas exteriores e recônditos agravam-se aceleradamente; e tudo indica a esta questão no Brasil uma gravidade não remota, não adiável, não secundária, mas urgente, imediata, atual, impreterível, e preponderante a todas as questões agitadas hoje no país. (BARBOSA, 1923, p.209)

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A atuação de Rui Barbosa preparou o ambiente para a separação da Igreja e Estado no Brasil, com garantia da liberdade religiosa. E hoje, com algumas exceções infelizmente, o governo tem mantido fielmente a Magna Carta², restringindo ao mínimo a perseguição do povo no exercício da sua fé. O Primeiro pregador batista no Brasil chamava-se Thomas Jefferson Bowen, missionário que atuou na África e por motivos pessoais viajou para o Brasil em 1859, especificamente no Rio de Janeiro. Chegou a ser preso devido seu trabalho com escravos, por ser fluente da língua ioruba, tinha facilidade na comunicação com os negros. Em 1861 deixou o Brasil retornando para sua terra, aparentemente sem deixar igrejas. (J. PEREIRA, 1979) A Primeira igreja fundada aparece doze anos mais tarde, em 10 de setembro de 1871. Ela é fruto da vinda dos colonos norte-americanos. Derro-

tados na guerra de Secessão, muitos escolheram o Brasil para reconstruir suas vidas. Escolheram alguns lugares como regiões da então Província de São Paulo. Das diversas vertentes evangélicas dos colonos (metodistas, batistas e presbiterianas), foi em Santa Bárbara, próximo de Campinas que foi fundada a primeira igreja batista, chamada Igreja Batista de Santa Bárbara, em solo brasileiro. Não perdurou, não tinha visão missionária e estava ali para atender muitas conveniências locais. Mais tarde, em 15 de outubro de 1882, foi organizada a Primeira Igreja Batista da Bahia. Essa com a visão missionária tanto de membros quanto visão de plantação de igrejas. Sofreu perseguição da igreja Católica devido a divisão Igreja e Estado que já era um dogma forte na Igreja Batista, mas não para a Católica. Segundo descreve o autor João Reis Pereira, em seu livro “Breve história dos batistas”. (1979, p. 81)

² É a forma reduzida em latim de: Magna Charta Libertatum, seu Concordiam inter regem Johannen at barones pro concessione libertatum ecclesiae et regni angliae (Grande Carta das liberdades, ou concórdia entre o rei João e os barões para a outorga das liberdades da Igreja e do rei Inglês).

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IGREJA X COMUNICAÇÃO “Pôr em comunicação. Participar, fazer saber, transmitir. Estar em comunicação. Corresponder-se. Propagar-se. Transmitir-se.” (AURÉLIO, 2019) Na pré-história a comunicação só era possível através da propagação da voz humana, a tecnologia da época era a pedra lascada. Comunicação é quando o emissor consegue passar uma informação/ mensagem para um receptor. Assim era na era da pedra lascada, como hoje onde a tecnologia continua a nos surpreender. (GONTIJO, 2001) A comunicação evoluiu, de desenhos, pinturas, através do descobrimento da escrita e foi disseminando em diferentes línguas e formas de falar (sotaques regionais). Segundo Silvana Gontijo, no século IX, a Europa experimentou notável desenvolvimento cultural. Carlos Magno, o imperador da época, mandou construir escolas nos mosteiros, catedrais e na corte, para os cleros e os nobres. Naquela época a cultura e educação

eram exclusividade dessas personalidades da Igreja, sendo o povo facilmente manipulável pelas informações passadas pela mesma, isso se perdurou até o século XVI. Aqui a informação/ mensagem era a religião e fundamentos católicos. Questionar tais informações era ser um opositor ao poder que era representante da vontade divina. (GONTIJO, 2001, p.101) A igreja perseverou ao longo dos séculos como unidade cultural disseminando valores que expressavam dogmas intocáveis. A busca de liberdade de expressão ainda era árdua, agora também a busca por conhecimento. Quanto mais conhecimento foi acumulado mais cresceu a demanda para difundir e consumir esses conhecimentos. Então no século XV, foi possível mecanizar o processo da escrita e produzir em série o mesmo livro. A criação da prensa gráfica de Johannes Gutenberg foi um marco histórico para a comunicação. O conhecimento

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passou a ser possível disseminar fora dos limites dos mosteiros se passando entre nações. Segundo escreve Marshall McLuhan (1964, p.101) “[...] quando combinado com o papiro, o alfabeto decretou o fim das burocracias templários estacionárias e dos monopólios sacerdotais do conhecimento e do poder”. No século XV foram editadas Bíblias para o clero e para a plebe. Com linguagens mais vulgares, em diversas traduções, publicadas entre 1446 e 1520. Os reformadores protestantes tiveram que atender a uma demanda que a Igreja Católica não estava preparada. Segundo Gontijo (2001, p.114), quando Martinho Lutero colocou suas 95 teses nas ruas, denunciando as corrupções e erros da Igreja Católica em 1517, as oficinas de impressão garantiram uma disseminação grandiosa das suas ideias. Gontijo afirma que, foi a maior campanha de propaganda utilizando panfletos e cartazes impressos.

Os 4.000 exemplares de seu panfleto em alemão “À nobreza da nação alemã” foram vendidos em poucos dias. Muitas vezes foi dito que a Reforma é filha da impressora. A ruptura com a Igreja Católica iniciou-se com Lutero e seu movimento levou à criação de algumas igrejas, que foram chamadas, protestantes. A comunicação foi utilizada visceralmente nessa época, acolhendo o entusiasmo da reforma, com traduções de Bíblias e panfletos. Os livros impressos aceleravam as transformações políticas. A partir daí, abriu o espaço para o surgimento da imprensa, conhecida como jornais, revistas e afins, que passa informar a massa através de um único emissor. Ao desenvolver a técnica de produzir textos por tipos móveis metálicos, Gutenberg produziu o fenômeno da comunicação ilimitada, fiel e simultânea de uma mesma mensagem. Segundo STEPHENS (1993), durante

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o século XV, boletins informativos manuscritos começaram a mover-se pouco a pouco, por alguns dos caminhos pelos quais as cópias das atas haviam seguido mais de uma dúzia de séculos antes. Para Moisés Sbardelotto, autor do livro “E o Verbo se fez bit: a comunicação e a experiência religiosas na internet” (2012), a Igreja sempre se apropriou dos meios de comunicação disponíveis em cada época da história. E sempre obteve diferentes jeitos de utilizá-la, vemos isso na exploração intensa da imprensa na época da reforma. Claramente com o passar dos anos a notícia foi se tornando primordial na vida eclesial. Mas não olhando apenas para ela, observa-se um grande uso da comunicação para que a Igreja continue a crescer e se multiplicar, como por exemplo convites para suas programações e cultos e avisos dos padres e pastores. Com o tempo e seguindo o avanço tecnológico, caminhando juntamente, temos

o avanço de demandas na comunicação. Envelopes para o dízimo, folhetos evangelísticos, panfleto com a programação e tantos outros produtos que se tornaram ícones em seus cultos.

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EDITORIAL Esta parte do estudo está reservada para o Design Editorial, promovendo aprofundamento em algumas vertentes e se armando assim do conhecimento necessário para a realização do projeto.

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ESTRUTURA EDITORIAL Design Editorial, área que engloba livros, panfletos, jornais, folders e tudo que possui um volume de informações que precisa ser passada de forma clara para o receptor. (ADG, 2010) Sendo assim esse veículo da comunicação lida diretamente com a legibilidade e a função dos caracteres distribuídos em um produto. No século XX, o argumento que ganhou força é de que as palavras impressas precisam ser passadas de forma transparente. O ensaio feito por Beatrice Warder, escritora, tipógrafa e pesquisadora, chamado “The Crystal Goblet” (1969), narra a importância de uma tipografia que discrimina um conteúdo sem chamar atenção para si, dando fluidez e concisão ao leitor de todo texto apresentado independente da forma e objetivo final. Sendo assim uma boa estrutura editorial não é notada, é garantida quando o receptor recebe toda a informação e assimila com facilidade e clareza. Como em

outras plataformas, o design se torna transparente servindo apenas como um facilitador para a compreensão da informação. Tendo como suporte um produto físico, antes de passar a decodificar as palavras, lemos os objetos que a compõe, lemos a cor, lemos grafismos, acionamos todos os símbolos daquele ambiente e como um todo construímos as expectativas para aquela obra. Ele é lido como símbolo verbal. O estudo da linguagem visual e sua alfabetização, busca compreender como a visão humana percebe essas informações. Portanto, esse estudo, explica que o olho humano primeiro decodifica todos os elementos visuais para depois compreender a obra e assim iniciar a leitura, partindo para a compreensão direta do texto. (DONDIS, 2003)

Através da nossa percepção automática, podemos estabe-

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lecer o equilíbrio ou uma ausência marcante do mesmo, e também reconhecer facilmente as condições visuais abstratas. Mas há um terceiro estado da composição visual que não é nem o nivelado nem o aguçado, e no qual o olho precisa esforçar-se por analisar os componentes no que diz respeito a seu equilíbrio. A esse estado dá-se o nome de ambiguidade, e embora a conotação seja a mesma que a da linguagem, a forma pode ser visualmente descrita em termos ligeiramente diferentes. (DONIS A. DONDIS, 2003, p.38) A observação de alguns desses termos visuais, utilizados pelo design, serve para trazer a reflexão sobre questões da comunicação que podem ser artifícios para o uso em igrejas, aju-

dando a decompor visualmente a vida eclesial e informar suas necessidades para o público interno e externo, da mesma, em produtos editorais. Fundamentado então na pesquisa bibliográfica poderemos estudar argumentos e aplicá-los ao projeto, com o objetivo de apanhar todo conhecimento para ser exequível a criação gráfica final.

Ao colocarmos em relevo justamente este elemento, potencializamos a visão do design como uma atividade, um processo de fazer e comunicar signos híbridos, e não somente o de produzir um conjunto de vestes gráficas de um determinado estilo para signos linguísticos ou de simples dimensionamento de ilustrações: Como processo ativo, o design gráfico envolve forjar relações entre imagens e textos ao cor-

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tar e colar, aumentar e reduzir, dispor em camadas e enquadrar, comparar e isolar. Os designers usam lápis, câmeras, tesouras e scanners para gerar novas imagens e formatos de letras ou para juntar elementos já prontos. Desde a ascensão dos meios de massa na metade do século dezenove, as tecnologias de artes gráficas têm promovido a manipulação e colagem de materiais existentes. Nunca a habilidade de misturar elementos díspares foi maior do que nos últimos quinze anos. O uso da imagem digital, programas de layout de página, softwares de design de tipos e tecnologias de produção de vídeo deram aos designers novas formas de encontrar, criar, manipular e disseminar imagens e informações. (LUPTON, 1996)³

³ Cooper-Hewitt National Design Museum understands design as an active process of making and communicating rather than a body of static artifacts. As an active process, graphic design involves forging relationships between images and texts by cutting and pasting, enlarging and reducing, layering and framing, comparing and isolating. Designers use pencils, cameras, scissors, and scanners to generate new images and letterforms or to piece together ready-made elements. Since the rise of mass media in the mid-nineteenth century, graphic arts technologies have promoted the manipulation and collage of existing material. Never has the ability to mix disparate elements been greater that during the past fifteen years. Digital imaging, page layout programs, type design software, and video production technologies have given designers new ways to find, create, manipulate, and disseminate images and information. (LUPTON, Ellen: Mixing messages: graphic design in contemporary culture, Tradução da Autora)

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DIAGRAMAÇÃO É na diagramação onde vai se concentrar todo o segredo do discurso gráfico, em que a tipologia mínima contida harmonicamente e padronizada, alia-se ao ritmo dado às mensagens. Em vez de preto ocupando cada pedacinho do papel, a leveza do espaço em branco valoriza a mensagem e o efeito sútil é obtido com o planejamento gráfico e a significação estética. (SILVA, 1985, p.13) Allen Hurlburt, constrói argumentos sobre o equilíbrio como elemento-chave do design gráfico, independente da forma que o designer pretende atingir ao final, simétrica ou assimétrica. Ele diz que “Tal como caminhar numa corda de acrobacia, a arte do layout é a arte do equilíbrio” (HURLBURT, 1980). “O Equilíbrio” é o manifesto que pode

conduzir o design na criação de peças belas e funcionais, os elementos estéticos que inspiraram o design clássico, servem ainda hoje para inspirar o design contemporâneo. Sendo assim, mesmo que seja indispensável o conteúdo textual e de suma importância a informação que um emissor deseja passar a um receptor, não se deve ignorar o valor da diagramação e estruturação visual para a construção de uma linguagem que instigue a leitura. Diagramar é verbo, portanto é ação. Segundo o dicionário Aurélio da língua portuguesa, a palavra diagramar traz como significado: “Determinar a disposição de espaços. Dispor, de acordo com estrutura predeterminada, o que vai ser impresso.” Para a redatora Fran Dias do blog Lynx Comunicação “a diagramação nada mais é do que distribuir os elementos gráficos em um material de divulgação, aproveitando

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cada espaço de forma que todas as informações fiquem claras e organizadas, deixando mais atraente aos olhos do leitor.” Para o Jornalista e escritor Juarez Bahia, enquanto a paginação quer dizer a montagem de títulos, notícias e fotos em um jornal, a diagramação é a consciência dos elementos gráficos como estética, é a arte da apresentação, dando padrão na representação gráfica com harmonia e técnica. (SILVA, 1985) O professor Bernard Voyenne diz que a diagramação age como um discurso com uma linguagem própria e capaz de instigar o leitor, ela entra como um elemento gráfico importante na decodificação dos símbolos da obra determinada.

Capaz de fascinar a diagramação é também capaz de en4

(VOYENNE, 1962, apud SILVA, 1985, p.42)

ganar. Agradável, pode ser fútil; sedutora, pode ser demagógica; atrativa, pode ser simplesmente comercial e, sabendo provocar e concentrar o interesse, ela sabe também como dispersar e, assim, dissolver. Estas são as perigosas contrapartidas de suas riquezas: quem ousaria pretender que elas são imaginárias? (VOYENNE, 1962)4 A diagramação tem muitos aparatos que usados da forma correta podem produzir bom efeito e funcionalidade. Aplicado a uma série de unidades pode dar continuidade, dando noção de um todo pelo poder da identidade, padronizando a obra. Porém, sem seu uso pode-se obter resultados duros com efeitos contrários à uma padronização, trazendo distância das unidades para o todo.

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O escritor Allen Hurlburt cita, em seu livro, o designer suíço Josef Müller-Brockmann que afirma que a diagramação torna possível reunir todos os elementos do design – composição, fotografia, ilustrações – de uma forma harmônica. É um processo de disciplina do designer. (HURLBURT, 1980) E mesmo tendo conhecimento de todas essas vertentes de ideias e estudos, não se pode limitar a diagramação a ser apenas ligada a tipografia e a organização de texto. Diagramar necessita de um processo criativo estudando o produto gráfico, considerando não ser uma parte única, mas um conjunto de coisas que dão ligação a um todo. Um exemplo disso é um livro que faz parte de uma trilogia ou até mesmo uma série de livros, possuem a mesma identidade visual com todos os grafismos, cores e relevâncias simbólicas, mas são únicos em si. Ou os elementos gráficos que uma igreja 5

(BRAJNOVIC, 1985, apud SILVA, 1985, p.67)

possui boletim; envelope para dízimos; convite para evento; cartão para o visitante e tantos outros que são pensados e diagramados para ser parte do mesmo contexto, mas com diferentes funções individuais estando ligados pela marca, cor, tipografia e símbolos em comum. (SILVA, 1985)

É preciso respeitar o hábito visual do leitor, acostumado a encontrar sempre na mesma página e no mesmo lugar, o mesmo assunto ou tipo de informação. Assim, manter essa tradição e orientação, deve ser uma das obrigações fundamentais do diagramador.” (LUKA BRAJNOVIC,1985)5

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TIPOGRAFIA A tipografia tem o objetivo de comunicar por palavras, o termo foi dado pelos chineses no século XI, até a invenção de Gutenberg em 1441 quando substitui as tábuas xilográficas, tipografias feitas à mão, pelos tipos móveis com cada caractere gravado em um pedaço de madeira. Segundo descreve Aurélio6, tipografia é o sistema de impressão que utiliza fôrma com a imagem a ser impressa gravada em relevo. É uma arte que abrange vários sistemas de impressão e de criar tipos e caracteres. Letras e símbolos são chamados de tipos, que deu origem a palavra tipografia. As letras maiúsculas são chamadas de caixa alta e as minúsculas de caixa baixa. Os termos vêm por convenção da época que os tipos móveis, quando os tipógrafos guardavam os tipos em compartimentos como gavetões, na parte de cima ou de baixo. (SILVA, 1985) A busca por novos desenhos e expe6

rimentações em famílias tipográficas fez surgir diferentes estilos. Observa-se em 1970, o surgimento de novas técnicas inspiradas em movimentos como Art Nouveau e Art Déco, bem como estilos clássicos e modernos do final do século XIX e início do século XX. Embora tenha tido uma grande contribuição com estilos realmente inovadores à tipografia, em sua maioria observam modismos, impulsionados pelos movimentos. Portanto, o mau projeto de design seja em diagramação, seja em publicidade ou em tipografia, podem trazer apenas modismos excêntricos e não verdades criativas que perduram com tempo. (HURLBURT, 1980) Pode-se dizer que a tipografia tem uma grande importância em um produto impresso, mesmo em layouts que as palavras são quase que um segundo plano. Palavra é comunicação. O layout tem que estar pronto para re-

Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, autor do Dicionário Aurélio.

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ceber as palavras como parte da sua composição visual. (HURLBURT, 1980) Pensando um pouco na forma das letras, até o século XIX as letras romanas eram as mais usadas para todo tipo de material impresso. Porém, em 1816, a fundidora de William Caslon7, trouxe um novo modelo para o mercado da época, a tipografia sem serifa. Esse era mais um tipo no meio de muitas matrizes que incluíam estilos até de serifas retas, que no século XIX dominaram os cartazes e pôsteres na publicidade. (HURLBURT, 1980) Segundo escreve Allen Hurlburt, o avanço da tecnologia possibilitou a criação em dias ou até horas de novos tipos, nas mãos dos designers. Uma possibilidade que jamais poderia ser imaginada antigamente, onde os tipos eram feitos a mão e mais tarde poderiam ser impressos, pela prensa manual. Com a ajuda de um computador o leque de experimentos que podem ser feitos em uma família tipográfica

é enorme, podendo assim sobrepor, intercalar, condensar, controlar o espaçamento entre letras, entre linhas, incluir símbolos, grafismos e quantas possibilidades mais o designer sentir necessidade de experimentar. Essas grandes técnicas podem beneficiar ou atrapalhar a criação de uma obra, precisando passar pelo trabalho de se livrar dos excessos para construir a simplicidade no layout. Allen Hurlburt finaliza o capítulo “Tipografia: Estilo e Legibilidade” argumentando sobre a legibilidade e sua importância para o fechamento de um objeto visual. A tipografia e a legibilidade caminham de mãos dadas rumo a clareza das informações. Um texto grosseiro com uma apresentação visual cansativa, não será lido. Para um projeto bem-sucedido, é necessário utilizar de todos os estudos que o design oferece de forma a despertar o receptor o interesse pela leitura do produto apresentado, seja ele qual for.

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Tipógrafo e fundidor inglês. Começou seu negócio em Londres como gravador de armas em 1716. Com o bom contato com outros impressores, abriu uma fundidora de tipos. <pt.wikipedia.org/wiki/William_Caslon>

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COR Através da história, o design gráfico tem significado compor, estetizar e estilizar componentes numa página, embalagem ou sinal para atrair a atenção visual e transmitir uma mensagem. O designer gráfico é um navegador que estrategicamente posiciona sinais, cores e essas coisas são marcos, elementos integrais na arquitetura de uma página. Lê-se naturalmente uma página seguindo estas hierarquias de organização até atingir-se um destino ou se as usa como referência para ir para trás ou para frente de uma página a outra. (HELLER; DRENNAN, 1997, p.27)8 Na comunicação visual, a cor exerce três tipos de ações: a de impressio-

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nar, a de expressar e a de construir. Quando é vista ela impressiona nosso olhar, quando sentida provoca emoção, quando analisada como um todo ela carrega os valores e significados do determinado produto, possuindo então a linguagem que comunica a ideia. (FARINA, 1986) Wallacy Kandinsky (1969) diz que “A cor é o toque, o olho, o martelo que faz vibrar a alma, o instrumento de mil cordas”. A cor é o toque exato, produto das nossas sensações visuais, uma força que torna possíveis as intenções do homem. (FARINA, 1986) Segundo o autor Fábio Mestriner9 (2002, p. 53) , “a cor, constitui-se num elemento de comunicação, provocando estímulo visual como nenhum outro elemento”. A cor é um fator que tem uma ligação muito grande na vida de cada ser humano, ela nos influencia em compras, escolhas e gostos. Não é

(HELLER; DRENNAN, 1997, p.27 apud GRUSZYNSKI, 1999, p.2)

(MESTRINER, 2002, p.53 apud BATTISTELLA; COLOMBO; ABREU, 2007, p.7)

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possível comprar a cor porque ela tem é um produto físico. Mas é possível comprar pela cor. Nos relacionamos indiretamente com ela, mas ela é sempre ligada ao físico e imaginário. “A preferência pelas cores, na maior parte das vezes, está ligada ao objeto em que a cor se aplica. Há pessoas que, dentro das diversas faixas de idade e de acordo com sua cultura, sofrem a influência do clima, da moradia e mesmo de sua própria saúde.” (FARINA, 1986, p.178). A cor pode ser uma ferramenta para uso climatológico, na escolha de roupas para frio ou calor, pode traduzir uma cultura, pode influenciar nosso psicológico, pode facilitar a comunicação, pode curar, alegrar, entristecer, traduzir, falar, pode tanto que ela é essencial. Sua preferência se modifica pela influência do meio que vive, sua educação, temperamento, idade e etc.

Cientificamente constatado pelos pesquisadores norte-americanos, cor é relacionamento físico entre raio de luz e sistema visual neurofisiológico do ser humano. Cada ser humano capta o externo de acordo com seus sentidos, e apesar de serem os mesmos para todos, existe uma diferenciação cultural e até biológica dando efeitos distintos, como por exemplo a idade, uma criança tende a preferir cores vivas e vibrantes. (FARINA, 1986) No Design e na comunicação, a cor tem algumas vertentes do conhecimento que são relevantes observar, como o a nossa percepção, como interagimos, as harmonias, contrastes e saturações, a assimilação psicológica e fisiológica, os efeitos que ela desperta como fome, sono, alegria, energia e etc. “A cor é o primeiro elemento percebido em um elemento, é o elemento que pode ser visto na maior distância

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que os outros. Nela mora o poder de prender a primeira atenção.” (MOLLERUP, 2005, p.161). Como já foi falado, em um produto gráfico existe a tênue linha da compreensão perfeita com a diagramação e a legibilidade da tipografia e dos outros símbolos. A ferramenta da cor é responsável pela comunicação, mesmo com a leitura diferente dos outros elementos, ela é a que contribui para o convencimento e persuasão do alvo. A cor tem simbolismos, provoca o emocional, cria relacionamento, traduz mensagens, torna fácil a memorização de produtos, provoca o interesse visual, ajuda a focar a atenção. (SILVA; PASCHOARELLI; SILVA, 2010) Portanto, após observar todos estes estudos é possível tomar conhecimento que podemos decodificar a cor e a compreender através do seu significado atribuído pela cultura onde estamos, é indiscutível que somos acumuladores de experiências, culturas

e influências externas, que formam a nossa identidade e nos fazem entender o mundo de formas distintas uns dos outros e consequentemente, agir diferente também. Compreender isto é estratégico para a comunicação. A Imagem passou a ser um fator dominante no final do século passado, a cor caminha em sua importância juntamente com esse processo. Já que para a construção de uma imagem ou objeto gráfico precisamos levar em conta: as formas, tons, espaços, tipografias, símbolos e a cor, pode-se afirmar que a cor é o elemento mais rico de todo o objeto com toda a carga e memória visual que ela carrega consigo. (FARINA, 1986).

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OBJETOS GRÁFICOS NA IGREJA Depois de finalmente compreender o significado de comunicação, que é “fazer chegar, transmitir uma mensagem10”, podemos compreender que comunicar necessita de um transmissor e um receptor que receberá a mensagem. Mas mesmo a teoria sendo simples, a prática pode, muitas das vezes, possuir ruído, que também já foi citado neste estudo. Quando a mensagem não pode ser passada com clareza e pode até ser interrompida, segundo Penteado, em sua obra “A técnica da comunicação humana”, de 1974. Quando observamos a comunicação funcionando em Igrejas, sobretudo as desse objeto de estudo, podemos ver a importância que ela tem para a vida eclesiástica. A trajetória que ela possuiu até finalmente utilizar da comunicação é longa e lenta muitas das vezes, passou por diversas situações 10

para que pudesse ser algo inseparável. (PUNTEL, 2011) Mas, após observar todo conteúdo histórico, vivendo de fato o dia-a-dia numa Igreja membro da Convenção Batista, ou ocasionalmente visitando outras da mesma ordem, é evidente a existência permanente de ruídos em diversos produtos da comunicação no culto. O momento de avisos dos acontecimentos da igreja, quando projetado, pode ser de baixa legibilidade gerando dificuldade na leitura. Boletins, que possuem a função de informar horários, datas e locais de eventos e até a ordem do culto, podem dar mais confusão do que informação devido a diagramação. E, sem falar da qualidade do que pode estar sendo transmitido, atraindo ou não a leitura, que é feito apenas para passar a mensagem sem pensar no uso dos símbolos, cores e fontes11.

Segundo o autor do Dicionário Aurélio, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.

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Informações baseadas no blog CRIATIVOS, institucional de 2017, da Primeira Igreja Batista de Curitiba. (pertencente à ordem da CBB).

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Figura 1 - FRENTE do Boletim da Igreja Batista no Bairro Santa Rita

(Fonte: Rede Social @IgrejaBatistaSR; Acessado em 09.05.2019)

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Figura 2 - VERSO do mesmo boletim apresentado na imagem anterior

(Fonte: Rede Social @IgrejaBatistaSR; Acessado em 09.05.2019)

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Figura 3 - FRENTE do Boletim da Igreja Batista GetsĂŞmani

(Fonte: Slideshare; Acessado em 09.05.2019)

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Figura 4 - VERSO do Boletim da Igreja Batista GetsĂŞmani

(Fonte: Slideshare; Acessado em 09.05.2019)

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Figura 5 - FRENTE do Boletim da Igreja Batista Betel

(Fonte: Slideshare; Acessado em 09.05.2019)

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Figura 6 - VERSO do Boletim da Igreja Batista Betel

(Fonte: Slideshare; Acessado em 09.05.2019)

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Figura 7 – Banner Digital Igreja Batista Jardim Satélite

(Fonte: Site Igreja Batista Jardim Satélite; Acessado em 09.05.2019) Figura 8 – Banner Físico Igreja Batista Central em Valença

(Fonte: Site Igreja Batista Central em Valença; Acessado em 09.05.2019)

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Figura 9 – FRENTE do Envelope de Dízimos da Batista no Horto do Ypê

(Fonte: Editora Elim; Acessado em 09.05.2019) Figura 10 – Envelope de Dízimos e Ofertas da Igreja Batista no Areal

(Fonte: Oliverartelucas; Acessado em 09.05.2019)

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Figura 11 – FRENTE Cartão do visitante da Igreja Batista da Fé

(Fonte: Mídia Batista Regular; Acessado em 09.05.2019)

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Figura 12 – VERSO Cartão do visitante da Igreja Batista da Fé

(Fonte: Mídia Batista Regular; Acessado em 09.05.2019)

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Figura 13 – CAPA: Informativo A4 da Igreja Batista da Água Branca

(Fonte: Issuu; Acessado em 10.05.2019)

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Figura 14 – MIOLO: Informativo A4 da Igreja Batista da Água Branca

(Fonte: Issuu; Acessado em 10.05.2019)

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Figura 15 – CONTRA-CAPA: Informativo A4 da Igreja B. da Água Branca

(Fonte: Issuu; Acessado em 10.05.2019)

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Figura 16 - Convite para evento da Igreja Batista no Campo Novo

(Fonte: Voz da Barra; Acessado em 10.05.2019)

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Figura 17 - Convite para evento da Igreja Batista MissionĂĄria

(Fonte: ConexĂŁo Cumaru; Acessado em 10.05.2019)

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Figura 18 - Convite para evento da Igreja Batista às Nações

(Fonte: Às Nações; acessado em 10.05.2019)

Analisando os objetos listados acima, pode-se notar uma irregularidade na diagramação, diferentes tipografias em um mesmo arquivo e de diversas cores. Todos esses elementos usados erroneamente geram uma grande poluição visual (exemplo Fig. 3); Há exemplos de um design coerente com um bom uso das ferramentas e do conte-

údo (exemplo Fig. 7 e 13); E por último, também muito frequente, a identidade aplicada na frente do arquivo, com uma construção clara, já no verso do mesmo objeto ela é quebrada e completamente distinta da anterior. Isso é extremamente prejudicial para a pregnância visual. (exemplo Fig. 1 e 2).

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PRODUÇÃO GRÁFICA EM IGREJAS Falando em sistemas de impressões em igrejas, na grande maioria, como já foi vivenciado através de visitas, possuem poucos recursos e utilizam impressoras à laser no próprio estabelecimento, que precisam de menos tinta para imprimir mais arquivos. Difere da realidade de igrejas que têm melhores condições e, portanto, podem enviar os materiais para gráficas e utilizar de profissionais e técnicas até para a impressão em alta tiragem.

Antes de chegar às mãos dos leitores, o livro passa por um longo processo de produção. Cada etapa é fundamental para garantir que o material final esteja livre de erros e imperfeições. Editores, tradutores, diagramadores, revisores, entre outros, formam uma grande equipe multidisciplinar

que tem como principais valores o cuidado, a organização e o comprometimento com toda a logística que esse trabalho envolve. Nesse time, a atuação de um profissional exige especial atenção: a do produtor gráfico. Ele, entre outras funções, é responsável pelo visual do livro — projeto gráfico, formato, cores, papel e acabamento —, pela avaliação da qualidade de impressão, além da interlocução entre a gráfica e a editora. (EDITORA MUNDO CRISTÃO, 2016) A produção, como já vimos, feita com recursos mais simples é efetuada por voluntários que se dispuseram a atuar no determinado departamento. Geralmente, em todos os ministérios que envolve uma igreja batista os atuantes são leigos que optaram por fa-

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zer aquilo de forma livre e espontânea. Sendo assim, a grande dificuldade é liderar departamentos que precisem de um certo conhecimento técnico para executar tarefas mas que não se pode exigir isso da equipe, pois ela se dispôs a colaborar livremente. Em sua maioria os materiais são impressos sem cuidados, da forma que foi possível executar, gerando no fim um material que não atinge com totalidade o alvo informacional por possuir ruídos, problemas técnicos de impressão, entre outros.

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DIGITAL Neste item será estudado o Design Digital, um importante pilar para a realização do projeto. Primeiro o estudo do ebook e suas funções. Em seguida alguns softwares de fácil compreensão ferramental, onde os voluntários utilizarão para a criação dos materiais da igreja. Por fim, o estudo de alguns bancos gratuitos de recursos visuais, para instruir a produção dos materiais gráficos.

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LIVRO ELETRÔNICO Eletronic Book, traduzido por Livro Eletrônico ou apenas ebook é um livro lido em um suporte tecnológico que difere do papel, pode existir nos formatos PDF, Epub ou MOBI que obtém leitura em aparelhos como tablets, smartphones, computadores e também eReaders como por exemplo o Kindle12. (GONÇALVES, 2014) Esse conteúdo pode conter textos, imagens, vídeos, multimídia e interatividade. A forma de organização visual, é uma adaptação de um texto verbal em ferramentas audiovisuais. O criador pode escolher organizar o conteúdo em três categorias: Fluido sem seguir a organização padrão de página; fixo que obedece a estrutura pré-definida; ou de forma interativa que tem uma liberdade criativa de inserir sons, vídeos e objetos interativos para instigar e

envolver a leitura. (TEIXEIRA; GONÇALVES, 2015) Um livro eletrônico, é um livro imaterial. Um objeto que perdeu sua forma primária do papel e se tornou membro de um outro objeto que é capaz de possuir diversos materiais do mesmo universo, ou diferente, dentro de si. Ou seja, um livro físico é único nele mesmo, um ebook dentro de um smartphone, pode ser um de vários outros da memória do aparelho. Livro digital é aquele que as palavras foram substituídas por outra linguagem, como um código de uma máquina. (FARIA; PERICÃO, 2008). Um ebook pode possuir diversas vantagens como permitir atualização automática, interatividade no objeto de leitura, disponibilidade imediata e permanente do material, a oportu-

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Kindle é um leitor de livros eletrônicos criados e desenvolvidos pela Amazon, que permite aos usuários comprar, baixar, pesquisar e, principalmente, ler livros digitais, jornais, revistas, e outras mídias digitais. <https:// pt.wikipedia.org/wiki/Kindle>

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nidade de ter muitos livros dentro de um único espaço físico, possibilitando facilidade de acesso, transporte e pouca ocupação de espaço. Disponibilidade de adquirir alguns livros de forma gratuita, se for a proposta do autor e desfrutar de vários conteúdos em seu próprio celular. E além da facilidade de atualização do conteúdo sempre que for necessário já que é um arquivo online, móvel e sempre há a possibilidade de modificação. (REIS, 2010) Porém, possui também suas desvantagens diretamente ligados a tecnologia, como o aparelho estar sem bateria ou até quebrar, sujeito ao uso do usuário. Outra desvantagem é sobre sua imaterialidade, perdendo o contato físico com um livro, trazendo uma consciência tátil do objeto, tratando aqui

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da intimidade entre leitor e livro. Mas, ainda sim, isso não é um impeditivo para que o livro imaterial trate dessa intimidade com interações entre texto, ilustrações e cor, o transformando em um livro vivo. (SILVA, 2010)13

(SILVA, 2010, p.57 a 61 apud GOLÇAVES 2014, p.118)

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PROGRAMAS PARA PRODUÇÃO I - Microsoft PowerPoint Faz parte do pacote Office da Microsoft, geralmente muito conhecido e bem aceito em todos os computadores e plataformas. Feito para produção de apresentações com recursos multimídia (som, vídeo, imagens, textos, figuras e etc.). Boa gama de ferramentas para a inserção de recursos e boa formatações de conteúdo. Possui interação com qualquer aplicativo do Windows. Com ele é possível também criar imagens, ilustrar, produzir uma palestra e organizar de maneira muito fácil e prática. (GENNARI, 1999) Pode ser usado estrategicamente para a construção de imagens para convites de eventos, banners e etc. Figura 19 – Foto de tela de computador com Programa PowerPoint

(Fonte: Microsoft; Acessado em 10.05.2019)

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II – Microsoft Word Esse software também pertencente ao pacote Office da Microsoft, foi feito para registrar a escrita de qualquer língua, alinhando, formatando, modificando e tudo quanto for pertinente pertinente a edição de texto. Nele existe uma abundante liberdade de reformatar o arquivo da forma que achar melhor dando a cara que quiser ao documento, contém características básicas de edição e formatação para leigos e alguns recursos mais sofisticados e desenvolvidos. Nele recomenda-se o uso para criação de anúncios, cartas, relatórios, livros e tabelas. (OLIVEIRA, 2000) Figura 20 – Foto de tela de computador com Programa Word

(Fonte: Microsoft; Acessado em 10.05.2019)

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III – Microsoft Paint Software de desenho que também pertence a Microsoft. Permite edições de imagens simples, mas é especialmente para a criação de desenhos. Pode-se utilizá-lo para a criação de desenhos simples e complexos, podendo ser criado do zero ou a partir de uma obra já existente. Permite que todos símbolos reconhecidos pelo computador possam ser copiados para a área de transferência, e podem ser colados no Paint para serem modificados. (WIKIPEDIA, 2019)

Figura 21 – Tela de computador com Programa Paint

(Fonte: UOL Notícias; Acessado em 10.05.2019)

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IV – Canva Um aplicativo para dispositivos móveis, criado por Melanie Perkins. A ferramenta foi desenvolvida após a professora universitária perceber que seus alunos tinham muita dificuldade de aprender o básico de design. Criado para ser um facilitador, o aplicativo permite a criação de designs com acabamentos profissionais com o recurso de arrastar-e-soltar e essa criação com elementos que a própria ferramenta te deixa a disposição. Pode-se criar banners, cartazes, panfletos, apresentações e etc. É um editor de imagens online. (CANVA, 2019) Figura 22 – Mockup do programa Canva

(Fonte: Canva; Acessado em 10.05.2019)

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V - Windows Story Remix O antigo editor de vídeos que já vinha instalado juntamente com o Windows era o Movie Maker. Em 10 de janeiro de 2017 ele foi descontinuado e não se adapta a mais nova versão do Windows 10. Porém existem alternativas gratuitas de editores que são leves e práticos na aprendizagem do programa. Um deles é o Windows Story Remix, que possui ferramentas simples que atendem a criação de vídeos rápidos. Têm uma interface moderna, controles intuitivos e funciona interligado com a função Fotos do Google. (TECHTUDO, 2017; 2018) Figura 23 – Tela de computador do Programa Story Remix

(Fonte: TECHTUDO; Acessado em 10.05.2019)

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BANCOS GRATUITOS O Banco de imagens e vídeos gratuitos é uma opção para obtenção de objetos e ferramentas e sem perigo de sofrer um processo judicial. Usar produtos que não são seus e que não pagou pelo direito autoral pode dar uma complicação que deve ser evitada. Além de claro, utilizar de artes que não são suas se usurpando do trabalho de outra pessoa. Nos bancos gratuitos, os autores disponibilizam seus trabalhos para uso comercial ou não, livre ou não. Basta seguir sempre as instruções deixadas pelo artista em questão, e usar do que precisar. (CANHA, 2015) I – Imagens Freepik: Banco de ilustrações, fotos, ícones, vetores e arquivos para photoshop de alta qualidade e gratuitos, livres para uso sem riscos judiciais. Possibilidade de extensão para linha Premium. Fundado em 2010 pelos irmãos Alejandro e Pablo Blanes, juntamente com seu amigo Joaquín

Cuenca, fundador do Panoramio (pelo Google). A necessidade surgir em criar uma plataforma que pudesse oferecer recursos gráficos gratuitos para uso de designers. (FREEPIK, 2019) Freely Photos: Banco de fotografias exclusivamente cristãs, criado no final de 2014. O fotógrafo e autor do Freely Photos que revela apenas o primeiro nome, Daniel, faz a seleção das melhores imagens, que considera boas para o uso de igrejas, blogueiros e quaisquer criativos cristãos, e revela que também disponibiliza fotos pessoais. Além dele, conta com fotos de fotógrafos do mundo inteiro, que doam seus trabalhos para o banco, contribuindo para a variedade de materiais. (FREELY PHOTOS, 2018) II – Vídeos Pexels: Banco de vídeos e fotografias gratuito, oferece todo o material com alta qualidade ajudando milhões de

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designers, escritores, artistas, programadores e outros criativos a ter acesso a vários conteúdos que podem ser usados gratuitamente. Criado por Bruno Joseph e Ingo Joseph em 2014 e a junção na equipe em 2015 de Daniel Frese. (PEXELS, 2019) Videvo: Banco de vídeos e Motion Graphics gratuitos, fundada por Tom Limb em 2012, se consideram o maior banco de vídeos online que se dedica a filmagens em HD e Motion Graphics gratuitos. Com o que ganha do site a atual equipe de Videvo reinveste em novos equipamentos, conteúdos e melhorias na plataforma. (VIDEVO, 2019) III – Áudios Youtube Library: Plataforma gratuita criada pelo Youtube que oferece músicas, sons, ruídos de diversos tipos, para uso livre em qualquer projeto. A intenção principal é a de ajudar produtores de filmes e de vídeos independentes.

Conta com uma ampla biblioteca com diversos gêneros musicais. (G1, 2013) IV – Fontes Font Squirrel: Banco de fontes gratuito, fontes para uso comercial, que são escolhidas pelos fundadores. Pode acontecer de ao escolher uma fonte, ser redirecionado para outro site. Eles prezam pela qualidade do produto mesmo que isso signifique mandar você para outro lugar para pegá-los. (SQUIRREL, 2019) DaFont: Plataforma online com várias opções gratuitas para download de fontes. A interface do site é simples e intuitiva de usar. Baixando suas fontes você pode utiliza-las dentro de programas comuns como o Microsoft Word ou PowerPoint. (TECHTUDO, 2011)

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WEBSITE A internet conquistou um grande espaço no cotidiano. E seu crescimento vai acrescentando ainda mais conteúdos de todos os formatos e categorias possíveis ao nosso dispor. E a World Wide Web ou “www”, surgiu para atender às necessidades de informações entre usuários e pesquisadores, hoje é o maior objetivo de quem se dedica a arquitetar informações na web, organizando essas informações em websites. A estrutura precisa ser clara, como uma boa diagramação em um projeto gráfico, que é o chamado estudo da arquitetura de informação que será visto no próximo capítulo. (SILVA, 2008)

Quando o usuário abre uma página com ou sem um objetivo definido, realiza sua análise por alguns milésimos de segundos, para decidir em que link clicar primeiro. A intenção de todo site é impressionar o internauta, mas não se pode esquecer

que o usuário vai precisar ler e encontrar certos elementos no site, navegar, ser induzido a clicar. Essas primeiras impressões se somam aos aspectos técnicos. (SILVA, 2008) Segundo ROSENFELD e MORVILLE (2006), um website de boa qualidade deve sempre responder a três perguntas básicas; onde estou? onde há aqui? aonde posso ir? Oferecer uma boa navegação ao usuário garante que ele se torne um leitor, que se sirva da informação que procurava com êxito e assim possa seguir seu percurso, precisa ser dinâmico, claro e fácil.

Na verdade, ao apoiar a pesquisa e a navegação, a estrutura inerente ao conteúdo permite que as respostas às perguntas dos usuários “subam” à superfície. Esta é uma arquitetura de

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informação de baixo para cima; estrutura de conteúdo, sequenciamento e marcação ajudam a responder perguntas como: • Onde estou? / • O que há aqui? / • Onde posso ir daqui? (ROSENFELD; MORVILLE, 2006)14 Websites também estão sujeitos a sofrerem ruídos na passagem de informações para o receptor, isso até mesmo na hora de passar um número de telefone ao visitante. Pode acontecer por não ser pensado de que seria uma informação necessária para o público final. Esse exemplo faz-nos pensar que não é possível imaginar todas as neces-

sidades que o usuário terá ao acessar o website, a melhor maneira é através de pesquisas e estudos sobre o público. Além de identificar demandas, é necessário escolher de que forma será suprida. Há muitos gêneros de sites, como blog, ecommerce, one-page e institucional15, por isso a melhor estratégia para a construção de um site é a de realizar um escopo desenhando as suas características, hierarquizar sua estrutura de páginas e os caminhos entre elas, desenhar o estrutural de telas e menus criando o esqueleto e pôr fim a superfície que seria o design gráfico. (AMSTEL, 2004)

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So, if you look closely enough, you can see information architecture even when it’s embedded in the guts of your content. In fact, by supporting searching and browsing, the structure inherent in content enables the answers to users’ questions to “rise” to the surface. This is bottom-up information architecture; content structure, sequencing, and tagging help you answer such questions as: • Where am I? / • What’s here? / • Where can I go from here? (ROSENFELD; MORVILLE, 2006, Tradução da Autora) 15

Blog; relacionamento direto com um público fiel, necessidade de alimentação sempre. Ecommerce; para comércio eletrônico, lojas online. One-page; toda a informação é carregada em uma única página. Institucional; cartão de visitas online, onde toda a alma da empresa está apresentada. (ID7, 2018)

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Perguntas que o usuário faz a si próprio ao entrar em um website: Onde estou? Eu sei o que estou buscando, mas como faço para achar? Como navego neste site? O que é importante e único sobre essa organização? O que está disponível neste site? O que está acontecendo aqui? Eles querem minha opinião sobre o site? Como contato um humano? Qual o endereço físico deles? (SILVA, 2008)

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ERGODESIGN “Mais do que barras de botões, ícones ou menus, desenhamos a viagem do navegante através do espaço formado por informações e conhecimento.” (AGNER; MORAES, 2003) Ergodesign é o nome dado ao livro pelo autor Luiz Agner (2006). Este capítulo dedica-se ao estudo desse material. Arquitetura da informação, é a organização de sites na internet para que usuários possam encontrar o que procuram. Ergodesign pode ser definido como a pesquisa com o usuário. Os dois são campos de estudos que estão diretamente ligados a interfaces e produtos tecnológicos. Ou seja, tornar sistemas fáceis e acessíveis, desenhando os produtos de acordo com a linguagem do usuário. (AGNER, 2006)

Quem são vocês? Seria, provavelmente, a pergunta mais importante que uma empresa

deveria fazer, ao criar um site. Muito poucas a fazem. As empresas sempre querem ter uma estratégia ou uma visão para o site. As empresas constroem sites para si próprias e não para seus clientes. As organizações que não compreendem isso acreditam que a web diz respeito somente a questões de tecnologia ou de execução. Se a organização muda a sua cultura e reorganiza-se totalmente em torno de seus clientes, uma mágica acontece. Os funcionários começam a trabalhar com mais energia. A organização evolui estrategicamente na direção dos seus clientes e das suas novas necessidades. E o site naturalmente começa a funcionar, já que as perguntas certas são formuladas. (SIEGEL, 1999)

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O Ergodesign é o campo que se dedica a entender como as pessoas utilizam, ou não, a tecnologia da informação, um dos primeiros passos é observar como os usuários navegam e a partir do seu estudo provocar a mudança centrada no sistema centrando-se no resultado da observação. Portanto, ergodesign possui foco no usuário, comunicação instantânea dentro das plataformas, links claros, lógicos e bem redigidos, padrões estéticos adequados as expectativas dos usuários com um layout de apresentação visual que estimule a interação e facilidade de uso. Algumas áreas podem contribuir para o processo, mostrando ser uma área polivalente, analisando todos os aspectos psicológicos, educacionais, interativos e técnicos para alcançar sucesso. (AGNER, 2006)

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RESULTADOS

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PESQUISAS ONLINE Os estudos feitos nesse trabalho foram responsáveis para entender de que forma pode ser facilitado o núcleo de comunicação em igrejas batistas. A imersão neste projeto trouxe a conexão entre design e igreja e conhecimentos suficientes para prosseguir de forma prática. Foi de suma importância compreender aspectos técnicos do design mais profundamente, relacionando com as necessidades do público-alvo, que são voluntários na área de comunicação eclesiástica, gerando uma comunicação de fato efetiva, e dando a eles condições de servir no departamento com mais segurança e qualidade. O processo teve por necessidade algumas etapas de pesquisa, focando sempre nas necessidades do consumidor final. Foi necessário o teste de hipóteses para linearmente ir solucionando problemas existentes cita-

dos por alguns dos entrevistados na pesquisa de campo. Assim sendo, foi possível implementar soluções que amenizaram o impacto de uma comunicação feita por leigos, trazendo melhor qualidade visual e estrutural para projetos gráficos cristãos. A primeira pesquisa foi feita para 13 voluntários de departamentos de comunicação de diferentes Igrejas Batistas, em São Paulo, para compreender sua experiência na área de comunicação e as dificuldades encontradas no departamento. Feita online no dia 13 de maio de 2019, na plataforma do “formulários do google”:

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- Apenas 4 de 13 pessoas entraram para o departamento de comunicação em sua igreja com algum conhecimento na área.

Figura 24 – Gráfico de entrevista - Completa em anexo

(Fonte: AUTORAL; Acessado em 13.05.2019)

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- Dos entrevistados os problemas encontrados mais relevantes foram: falta de voluntários e capacitação com técnicas e programas pertinentes a comunicação.

Figura 25 – Gráfico de entrevista - Completa em anexo

(Fonte: AUTORAL; Acessado em 13.05.2019

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- A maioria dos entrevistados gostaria de capacitação, aprender técnicas e possuir programas para que possam servir com excelência.

Figura 26 – Gráfico de entrevista - Completa em anexo

(Fonte: AUTORAL; Acessado em 13.05.2019)

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A segunda pesquisa foi feita pela necessidade de compreender o nível dos voluntários em informática básica e na criação das artes para igreja em softwares conhecidos popularmente. Foi respondida por 28 voluntários de diferentes igrejas espalhadas por estados do Brasil. Realizada no dia 14 de agosto de 2019, via formulários do Google; - Idades variadas de 16 a 42 anos.

Figura 27 – Gráfico de entrevista - Completa em anexo

(Fonte: AUTORAL; Acessado em 15.09.2019)

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- A maioria dos entrevistados têm facilidade com informática básica. Figura 28 – Gráfico de entrevista - Completa em anexo

(Fonte: AUTORAL; Acessado em 15.09.2019)

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- Os entrevistados já editaram algum arquivo em pelo menos 1 dos softwares avaliados.

Figura 29 – Gráfico de entrevista - Completa em anexo

(Fonte: AUTORAL; Acessado em 15.09.2019)

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- Muitos entrevistados têm acesso à internet própria.

Figura 30 – Gráfico de entrevista - Completa em anexo

(Fonte: AUTORAL; Acessado em 15.09.2019)

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- Observa-se grande dificuldade em boa parte dos entrevistados na criação de produtos para a igreja. Em destaque o depoimento que mais chamou a atenção, pelo próprio entrevistado não conseguir editar sozinho o boletim de sua igreja.

Figura 31 – Gráfico de entrevista - Completa em anexo

(Fonte: AUTORAL; Acessado em 15.09.2019)

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PESQUISA DE CAMPO Foi analisada a possível criação de projetos gráficos dentro de softwares que fazem parte do universo de cada voluntário, que dará a possibilidade de qualquer um, desde que membro da igreja, possa se voluntariar com o conhecimento e material que têm disponível. Então o objetivo continua claro, trazer ferramentas de design que possam facilitar a efetuação de demandas em plataformas disponíveis, solucionando também o pouco interesse de pessoas para o departamento de comunicação em igrejas, devido a parte ferramental. Por fim, foi realizada uma pesquisa de campo que foi um teste do projeto já funcionando, para analisar se ele é uma ferramenta de fácil compreensão e se é de fato útil para ser implementado no uso direto em igrejas batistas cadastradas na Convenção Batista Brasileira. Foi feita uma abordagem com o foco em dicas ferramentais e apresentação do projeto “Design para

Igrejas” para a oficina de comunicação da 40ª Assembleia dos Batistas da Capital, realizada no dia 09 de novembro de 2019. A assembleia disponibilizou a parte da manhã para diversas outras oficinas de ministérios que uma igreja batista abrange, este momento foi nomeado como “grupos de interesse”. A oficina foi dividida com à líder de comunicação da Jubacentral, que abordou assuntos de como gerir um grupo de comunicação e recursos linguísticos na criação de textos informativos. Após a oficina, alguns deram suas opiniões sobre o projeto e produtos disponíveis no website de design para igrejas. As oficinas aconteciam simultaneamente, por conta disso, alguns participantes assistiram a oficina da porta por se interessarem também por outros temas. Ao todo foram 3 participantes que viram em pedaços e 4 fixos que ficaram até o final. A seguir, algumas fotos da oficina e depoimento de alguns participantes:

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Figura 32 – Material divulgativo da 40ª Assembleia.

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Figura 33 – Identificação de porta da Oficina de comunicação

Figura 34 – Apresentação dos palestrantes das oficinas

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Figura 35 – Fotos da primeira etapa da oficina por Fernanda Gonçalves

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Figura 36 – Fotos da oficina dando dicas ferramentais por Laice Teixeira

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Figura 37 – Fotos da oficina apresentando o projeto “Design para Igrejas”

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Figura 38 – Participantes que ficaram até o final, escrevendo suas opiniões sobre o projeto

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Figura 39 – Foto da opinião dada por Felipe Gramajo

Legenda: “É um projeto inovador, ele abrange um nicho extremamente não-profissionalizado mas que possui grande demanda. Um projeto desse pode trazer grandes benefícios a pequenas igrejas e também, incentivar o surgimento de novos profissionais, que após esse primeiro contato vão se especializar.” Felipe Gramajo

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Figura 40 – Foto da opinião dada por Rafael de Araújo dos Santos

Legenda: “A atitude de criar este projeto é digna de um prêmio power. Tiveram essa atitude muito mais do que uma caridade mas amor ao próximo e a obra de Deus.” Rafael de Araújo dos Santos

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Figura 41 – Foto da opinião dada por Fernanda Gonçalves Silva

Legenda: “Sim, achei muito interessante e muito inovador. Acredito que irá auxiliar muito o dia-a-dia das igrejas, começando pelo meu. Também achei que o projeto tem uma visão humanista, por compartilhar conhecimento visando auxiliar a caminhada das pessoas.” Fernanda Gonçalves Silva

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Figura 42 – Foto da opinião dada por Luiz Carlos O. de A. Junior

Legenda: “Antes de qualquer coisa, foi uma honra poder participar desta palestra/debate sobre o design nas igrejas e poder apreciar este projeto nascendo. Acredito que, com esta iniciativo, teremos não só uma melhoria na qualidade da comunicação das igrejas, como uma mudança, um novo olhar em relação às equipes atuantes desta área em cada igreja. Podemos perceber hoje a necessidade deste projeto, existe uma busca, pessoas que realmente se interessam por fazer algo novo, diversificar sua comunicação, mas muitos partem só da vontade, sem ter uma estrutura sólida, e este projeto ao meu ponto de vista, pode mudar completamente este cenário. Espero que este projeto siga em um rumo maior que projetado!” Luiz Carlos O. de A. Junior

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RESULTADOS: Após toda a analise feita, de todas as pesquisas em questão, foi definido que o projeto tem um público-alvo de voluntários homens e mulheres, com diferentes idades e realidades. Entendendo assim, que é preciso ser um projeto com fácil compreensão e leitura para que qualquer um independente da sua bagagem de vida possa assimilar o conteúdo apresentado. O projeto focará na criação de objetos gráficos dentro de programas do conhecimento da maioria dos voluntários, e tem como intenção ser um facilitador na realização das demandas de comunicação de uma igreja.

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PROJETO

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PAINÉIS SEMÂNTICOS Depois de observar todos os quesitos da pesquisa, entender suas dificuldades e como o projeto teria sua participação, foi importante observar como é o posicionamento de marca e identidade da maioria das igrejas batistas, para então criar uma identidade visual que fosse mais assertiva na linguagem com público. A saída foi a elaboração de painéis semânticos que conseguisse mostrar padrões de cores, símbolos e grafismos. Painel Ilustrativo de Identidades Visuais Exemplos das identidades de igrejas e projetos cristãos por todo o mundo, exemplos gráficos e digitais. Figura 43 – Painel Ilustrativo de Identidades Visuais

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Painel Ilustrativo de Mídia Social Exemplos da identidade de duas igrejas aplicada em mídias sociais, postagens com versículos reflexivos. Célula Avalanche e Ministério Farol.

Figura 44 – Painel Ilustrativo de Social Media

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Painel Ilustrativo de Websites Alguns exemplos da homepage de sites de igrejas do exterior; Rock City church, The Father’s House, Heart Church, The Village Church, Cross e Crown Church e Hillsong Church.

Figura 45 – Painel Ilustrativo de Websites

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Painel de logos de igrejas cadastradas na CBB Igrejas preferencialmente paulistas. Figura 46 – Logos igrejas batistas

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Logo da Convenção Batista Caracterizado pelo peixe que significa, segundo os cristãos, pescadores de homens devido ao versículo: “Então, disse-lhes Jesus: Vinde após mim, e Eu vos farei pescadores de homens”. Mateus, 4.19. Uma marca fortíssima nas igrejas batistas se tratando de missões. Figura 47 – Logo Convenção Batista Brasileira

(Fonte: CONVENÇÃO; Acessado em 13.05.2019)

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IDENTIDADE VISUAL Foi fundamental a criação da identidade primária, amarrando os conhecimentos e dando essência visual. Os grafismos utilizados na identidade foram todos retirados de bancos de imagens gratuitos, fazendo assim o próprio projeto ser uma inspiração visual para os leitores e provando ser possível realizar bom design tendo poucos recursos. Através desse estudo de painéis semânticos, foi possível visualizar as cores e elementos persistentes na maioria das igrejas e projetos cristãos. Elementos como a cruz e o peixe são de muita presença visual, destaca-se os que conseguem mostrar a essência sem usar a figura diretamente representada, mas brinca com formas trazendo novidade na identidade das igrejas. Esses argumentos foram utilizados para a criação do logo do projeto. Figura 48 – Rascunhos no papel do logo do projeto

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Figura 49 – Rascunhos digitais do logo do projeto

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Figura 50 – Rascunhos digitais do logo do projeto

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Figura 51 – Definição e explicação do logo

Após vários rascunhos e experimentações, foi definida uma forma que traduz cinco vertentes fortes que envolvem o projeto de design para igrejas: As iniciais de design e igrejas, o peixe batista vindo da CBB, a cruz de Jesus Cristo e o voluntário. Sendo assim, a marca foi ajustada à um grid dando uma proporção equilibrada.

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Figura 52 – Grid do Logo

Figura 53 – Logo em negativo

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Paleta Cromática Pensada para serem estimulantes ao aprendizado e a criatividade, como o amarelo e azul dando modernidade e elegância. Suas cores neutralizantes, além de harmonia, aspiram confiança e solidez remetendo à boa qualidade. A cor amarela, pensando no sol como a essência deste tom, é luminosa e responsável por nos energizar, nos despertar a atenção e estimular nosso cérebro ao trabalho, ela foi convencionada à principal do projeto, sendo balanceada com o restante da paleta. O azul e rosa são responsáveis por destaques e os marrons títulos e corpo de texto. Principalmente no ebook, elas têm a função de guiar o olhar do leitor, separando os capítulos por tópico e cor.

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Tipografia Durante o ebook, que é o manual de design do projeto, fala-se sobre a tipografia e sua escolha inteligente. E se caso for necessário usar mais de uma, que sejam no máximo três, mas a recomendação dada é escolher uma boa tipografia com muitas opções de variações de pesos. Assim foi a escolha da tipografia para o projeto, a família tipográfica Montserrat é a única utilizada em títulos, corpo de texto, legendas e tudo quanto for necessário palavras. Moderna e com a forma mais arredondada, conversando harmoniosamente com o logo do projeto. A tipografia tem variações do “thin” ao “black”.

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Grafismos Por fim, para guiar o olhar, trazer destaques e elementos visuais predominantes nas peças a serem produzidas, foi explorado elementos do próprio logo. Tirando formas e detalhes e transformando-os em grafismos disponíveis em todos os elementos que unificam a identidade visual e dão pregnância da forma principal. Figura 54 – Grafismos

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EBOOK Após a criação da identidade e logo, o foco tornou-se o manual e os templates dos objetos gráficos. O primeiro produto é o guia básico de Design para Igrejas no formato de ebook, com dicas práticas para orientar uma boa diagramação, uso de fontes e cores como aliados na criação de artes para a igreja, todos fundamentados em programas considerados comuns no cotidiano de boa parte dos voluntários que possuem o mínimo conhecimento em informática. Nenhum dos produtos é físico, ou seja, não há livro ou templates impressos, devido ao custo que isso acarretaria ao voluntário ou a igreja. Fica por conta de cada leitor adquirir o seu material e imprimir seus templates já modificados para uso interno da igreja. Abaixo alguns processos da construção do ebook. Figura 55– Rascunhos no papel de páginas do ebook

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Figura 56 – Rascunhos digitais de páginas do ebook

Depois de várias experimentações e definindo alguns padrões o ebook ganhou uma forma moderna e acompanhando todos os elementos do logo e identidade. Ao todo são 47 páginas dispostas em um PDF, em tamanho simbólico de uma folha A4, disposto apenas no meio digital com o peso de 4MB, sendo leve e rápido de ser baixado para o celular, mesmo se a conexão à internet do usuário for lenta. O Sumário e links de websites internos do ebook são interativos,

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facilitando a leitura e o acesso a material de estudo. Todo o conteúdo de texto foi elaborado pela autora com base na pesquisa teórica adaptando uma linguagem simples que atende a um público diversificado. Como já foi dito, todas as ilustrações foram retiradas de bancos de imagens gratuitos, disponível no capítulo 5 do ebook, como forma de inspirar o leitor a criar seus materiais e o encorajando que é possível produzir conteúdo de qualidade mesmo sem recursos ou habilidades aprofundadas. O ebook está disponível no terceiro produto, que é o website one-page com a identidade do projeto e é gratuito para download. Figura 57 – Ebook Responsivo

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Figura 58 – Imagem demonstrativa de ebook visto pelo celular

Figura 59 – Telas completas do ebook

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Figura 60 – Primeiras telas do ebook

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Figura 61 – Algumas Telas do ebook

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TEMPLATES O segundo produto também disponível na página online é o pacote de 10 templates exemplos de boletim, cartão do visitante, envelope para dízimos e ofertas, página timbrada, cartaz vertical e convite exemplo de evento ministerial. Podem ser adquiridos gratuitamente e modificados pelo voluntário para se adequar a identidade de sua igreja, utilizando as dicas do Guia em ebook. Todos os templates foram feitos nos próprios programas comuns na vida do voluntário como o word, powerpoint, paint e canva. Figura 62 – Painel de Mockups dos Templates produzidos

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Figura 63 – Template do boletim com guias no word

Figura 64 – Template do cartão do visitante com guias no word

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Figura 65 – Template do envelope puro no word

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WEBSITE Por fim, foi feito um website one-page, com o intuito de todos os materiais feitos (ebook e templates) terem um endereço online para downloads. O site apresenta toda a identidade do projeto e alguns resumos em seu interior, para quem entra a primeira vez conhecer do que se trata. Ele é responsivo e pode ser visualizado em todas as plataformas digitais. Foi evitado usar animações e efeitos internos para que o seu carregamento seja mais rápido. Ele é otimizado e pensado para acessos até com uma conexão à internet compartilhada, o wi-fi público. A hospedagem foi feita no endereço da Caramujos Voadores, que é a empresa pessoal da autora, aberta desde 2014 e prestadora de serviços de design gráfico e digital. A razão para utilizar o mesmo domínio é a de ter ligação com a parte religiosa da empresa, já que sempre prestam serviços voluntários à igrejas. Essa seria a realização pessoal de um projeto que já era pensando desde a fundação e finalmente pôde ser idealizado. Dentro do site da “Caramujos Voadores” existe um botão que leva para o “Design para Igrejas” e assim também em “Design para Igrejas” que leva para a “Caramujos”. O link também foi pensando em como seria pronunciado, foi idealizado dizer: “de Igrejas”, formalizando a ideia da Caramujos também ser para Igrejas.

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O site está disponível no endereço: www.caramujosvoadores.com.br/digrejas

Figura 66 – Mockup mostrando responsividade do website

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Figura 67 – Telas do Website vista Mobile

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Figura 68 – Pedaços de telas do Website vista Desktop

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CONSIDERAÇÕES

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CONSIDERAÇÕES FINAIS A temática abordada nesse projeto é importante para a vida eclesiástica da igreja. Ela também é uma instituição e quando olhamos com uma visão do mercado, toda instituição que tem suas ideologias precisa de um sistema de comunicação que funcione. Em suma aqueles que são membros e sentem a necessidade em frequentar uma instituição religiosa tem benefícios para sua vida pessoal. Mas essas instituições em sua maioria, como observado neste estudo, possui dificuldades de mantê-la sempre inteiramente funcional, como por exemplo a comunicação, pois não tem remuneração para ministérios e lida com essas áreas dependendo do trabalho voluntário dos membros. Para garantir que essas instituições possuam qualidade em seus departa-

mentos de comunicação, este trabalho é extremamente importante, pois será um grande facilitador dos conhecimentos e poderá disseminá-los para outros corações desejosos de se voluntariar. Esse projeto destina-se a voluntários de idades diversas, com bagagens diversas, pois será um agente neutro para abranger o conhecimento do Design em um ferramental que qualquer um tem acesso possuindo um computador ou celular. Melhorar a comunicação em igrejas e dar oportunidade para novos aprendizes se inserirem no departamento, é levar em consideração a importância da igreja e religião brasileira que também precisa de um olhar técnico do design.

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DESCRITIVO

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LISTA DE FIGURAS Figura 1 – FRENTE do Boletim da Igreja Batista no Bairro Santa Rita (18.11.2017) Disponível em: www.facebook.com/IgrejaBatistaSR (Acessado em 09.05.2019) Figura 2 – VERSO do mesmo boletim apresentado na imagem anterior (18.11.2017) Disponível em: www.facebook.com/IgrejaBatistaSR (Acessado em 09.05.2019) Figura 3 – FRENTE do Boletim da Igreja Batista Getsêmani (Publicado em 03.10.2010) Disponível em: https://www.slideshare.net/40404040/igreja-batista-getsmani-boletim-263-2010c (Acessado em 09.05.2019) Figura 4 – VERSO do Boletim da Igreja Batista Getsêmani (Publicado em 03.10.2010) Disponível em: https://www.slideshare.net/40404040/igreja-batista-getsmani-boletim-263-2010c (Acessado em 09.05.2019) Figura 5 – FRENTE do Boletim da Igreja Batista Betel (Publicado em 23.10.2010) Disponível em: https://www.slideshare.net/portalibbetel/boletim-pg-out10-n13 (Acessado em 09.05.2019) Figura 6 – VERSO do Boletim da Igreja Batista Betel (Publicado em 23.10.2010) Disponível em: https://www.slideshare.net/portalibbetel/boletim-pg-out10-n13 (Acessado em 09.05.2019) Figura 7 – Banner Igreja Batista Jardim Satélite (2018) Disponível em: https://ibjs.com.br/20181114-banner/ (Acessado em 09.05.2019) Figura 8 – Banner Igreja Batista Central em Valença Disponível em: http://www.ibcvalenca.com.br/ (Acessado em 09.05.2019)

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Figura 9 – Figura 9 – FRENTE do Envelope de Dízimos da Batista no Horto do Ypê Disponível em: http://www.editoraelim.com.br/b/product (Acessado em 09.05.2019) Figura 10 – Envelope de Dízimos e Ofertas da Igreja Batista no Areal Disponível em: http://oliverartelucas.com.br/igreja-batista-no-areal/ (Acessado em 09.05.2019) Figura 11 – FRENTE Cartão do visitante da Igreja Batista da Fé Disponível em: https://midiabatistaregular.wordpress.com/igreja/cartao-visitante-copy/ (Acessado em 09.05.2019) Figura 12 – VERSO Cartão do visitante da Igreja Batista da Fé Disponível em: https://midiabatistaregular.wordpress.com/igreja/cartao-visitante-copy/ (Acessado em 09.05.2019) Figura 13 – CAPA: Informativo A4 da Igreja Batista da Água Branca (FEV/2011) Disponível em: https://issuu.com/ibab/docs/infoibabfevereiro2011 (Acessado em 10.05.2019) Figura 14 – MIOLO: Informativo A4 da Igreja Batista da Água Branca (FEV/2011) Disponível em: https://issuu.com/ibab/docs/infoibabfevereiro2011 (Acessado em 10.05.2019) Figura 15 – CONTRA-CAPA: Informativo A4 da Igreja B. da Água Branca (FEV/2011) Disponível em: https://issuu.com/ibab/docs/infoibabfevereiro2011 (Acessado em 10.05.2019) Figura 16 – Convite para evento da Igreja Batista no Campo Novo (30.03.2018) Disponível em: https://www.vozdabarra.com.br/ (Acessado em 10.05.2019)

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Figura 17 – Convite para evento da Igreja Batista Missionária (04.03.2017) Disponível em: http://www.conexaocumaru.net/2017/02/convite-igreja-batista-missionaria.html (Acessado em 10.05.2019) Figura 18 – Convite para evento da Igreja Batista Às Nações (19.04.2019) Disponível em: http://asnacoes.com.br/novo/roots-conference-como-jesus/ (Acessado em 10.05.2019) Figura 19 – Foto de tela de computador com Programa PowerPoint (2016) Disponível em: https://products.office.com/pt-br/powerpoint (Acessado em 10.05.2019) Figura 20 – Foto de tela de computador com Programa Word (2016) Disponível em: https://products.office.com/pt-br/word (Acessado em 10.05.2019) Figura 21 – Tela de computador com Programa Paint (2017) Disponível em: https://noticias.uol.com.br/tecnologia/noticias/redacao/2017/07/24/o-fim-do-paint-apos-32-anos-microsoft-removera-programa-do-windows.htm (Acessado em 10.05.2019) Figura 22 – Mockup do programa Canva (2019) Disponível em: https://www.canva.com/pt_br/ (Acessado em 10.05.2019) Figura 23 – Tela de computador do Programa Story Remix (2018) Disponível em: https://www.techtudo.com.br/tudo-sobre/windows-story-remix.html (Acessado em 10.05.2019) Figura 24 – Gráfico de entrevista - Completa em anexo (2019) Fonte: AUTORAL (Acessado em 13.05.2019)

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Figura 25 – Gráfico de entrevista - Completa em anexo (2019) Fonte: AUTORAL (Acessado em 13.05.2019) Figura 26 – Gráfico de entrevista - Completa em anexo (2019) Fonte: AUTORAL (Acessado em 13.05.2019) Figura 27 – Gráfico de entrevista - Completa em anexo (2019) Fonte: AUTORAL (Acessado em 13.05.2019) Figura 28 – Gráfico de entrevista - Completa em anexo (2019) Fonte: AUTORAL (Acessado em 15.09.2019) Figura 29 – Gráfico de entrevista - Completa em anexo (2019) Fonte: AUTORAL (Acessado em 15.09.2019) Figura 30 – Gráfico de entrevista - Completa em anexo (2019) Fonte: AUTORAL (Acessado em 15.09.2019) Figura 31 – Gráfico de entrevista - Completa em anexo (2019) Fonte: AUTORAL (Acessado em 15.09.2019) Figura 32 – Material divulgativo da 40ª Assembleia Fonte: AUTORAL (Acessado em 09.11.2019) Figura 33 – Identificação de porta da Oficina de comunicação Fonte: AUTORAL (Acessado em 09.11.2019) Figura 34 – Apresentação dos palestrantes das oficinas Fonte: AUTORAL (Acessado em 09.11.2019)

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Figura 35 – Fotos da primeira etapa da oficina por Fernanda Gonçalves Fonte: AUTORAL (Acessado em 09.11.2019) Figura 36 – Fotos da oficina dando dicas ferramentais por Laice Teixeira Fonte: AUTORAL (Acessado em 09.11.2019) Figura 37 – Fotos da oficina apresentando o projeto “Design para Igrejas” Fonte: AUTORAL (Acessado em 09.11.2019) Figura 38 – Participantes que ficaram até o final, escrevendo suas opiniões sobre o projeto Fonte: AUTORAL (Acessado em 09.11.2019) Figura 39 – Foto da opinião dada por Felipe Gramajo Fonte: AUTORAL (Acessado em 09.11.2019) Figura 40 – Foto da opinião dada por Rafael de Araújo dos Santos Fonte: AUTORAL (Acessado em 09.11.2019) Figura 41 – Foto da opinião dada por Fernanda Gonçalves Silva Fonte: AUTORAL (Acessado em 09.11.2019) Figura 42 – Foto da opinião dada por Luiz Carlos O. de A. Junior Fonte: AUTORAL (Acessado em 09.11.2019) Figura 43 - Painel Ilustrativo de Identidade visual (2019) Fonte: AUTORAL (Acessado em 13.05.2019) Figura 44 – Painel Ilustrativo de Social Media (2019) Fonte: AUTORAL (Acessado em 13.05.2019)

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Figura 45 – Painel Ilustrativo de Websites (2019) Fonte: AUTORAL (Acessado em 13.05.2019) Figura 46 – Logo Igrejas Batistas Fonte: AUTORAL; (acessado em 13.05.2019) Figura 47 – Logo Convenção Batista Brasileira Fonte: http://www.convencaobatista.com.br/siteNovo/index.php; (acessado em 13.05.2019) Figura 48 – Rascunhos no papel do logo do projeto Fonte: AUTORAL (Acessado em 19.09.2019) Figura 49 – Rascunhos digitais do logo do projeto Fonte: AUTORAL (Acessado em 19.09.2019) Figura 50 – Rascunhos digitais do logo do projeto Fonte: AUTORAL (Acessado em 19.09.2019) Figura 51 – Definição e explicação do logo Fonte: AUTORAL (Acessado em 19.09.2019) Figura 52 – Grid do Logo Fonte: AUTORAL (Acessado em 19.09.2019) Figura 53 – Logo em negativo Fonte: AUTORAL (Acessado em 19.09.2019) Figura 54 – Grafismos Fonte: AUTORAL (Acessado em 19.09.2019)

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Figura 55 – Rascunhos no papel de páginas do ebook Fonte: AUTORAL (Acessado em 05.10.2019) Figura 56 – Rascunhos digitais de páginas do ebook Fonte: AUTORAL (Acessado em 05.10.2019) Figura 57 – Ebook responsivo Fonte: AUTORAL (Acessado em 05.10.2019) Figura 58 – Imagem demonstrativa de ebook visto pelo celular Fonte: AUTORAL (Acessado em 05.10.2019) Figura 59 – Telas completas do ebook Fonte: AUTORAL (Acessado em 05.10.2019) Figura 60 – Primeira telas do ebook Fonte: AUTORAL (Acessado em 05.10.2019) Figura 61 – Algumas telas do ebook Fonte: AUTORAL (Acessado em 05.10.2019) Figura 62 – Painel de Mockups dos Templates produzidos Fonte: AUTORAL (Acessado em 20.10.2019) Figura 63 – Template do boletim com guias no word Fonte: AUTORAL (Acessado em 20.10.2019) Figura 64 – Template do cartão do visitante com guias no word Fonte: AUTORAL (Acessado em 20.10.2019)

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Figura 65 – Template do envelope puro no word Fonte: AUTORAL (Acessado em 20.10.2019) Figura 66 – Mockup mostrando responsividade do website Fonte: AUTORAL (Acessado em 07.11.2019) Figura 67 - Telas do website vista mobile Fonte: AUTORAL (Acessado em 07.11.2019) Figura 68 - Pedaços de telas do website vista desktop Fonte: AUTORAL (Acessado em 07.11.2019)

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ANEXOS Pesquisa 1- feita com voluntários em igrejas batistas na area de comunicação de são paulo, capital, para compreender o público alvo do projeto e suas dificuldades.

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Pesquisa 2- feita com voluntรกrios em igrejas batistas no brasil sobre entendimento de softwares e internet.

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- Termos livre e esclarecido, completos, estão disponíveis com a autora para consulta se for necessário. Por motivos de preservação da privacidade dos entrevistados, as informações pessoais foram ocultas.

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