RÉVEILLON EM PORTUGAL ENTRE COM O PÉ DIREITO publicidade
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FIM DE ANO
PORTO SANTO SAÍDA DE LISBOA A 29 DEZEMBRO 4 NOITES | VILA BALEIRA 4**** | PC
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Ano 1 | Nº 20 | Quinzenal | 18 de novembro a 1 de dezembro de 2015 | Diretor: José Luís Elias
COLÔMBIA LUGARES APAIXONANTES
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halcon.pt
PASSATE M
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VÁ CO O DESTINM OS E A ALTO ASTRAL FIM DE AAO NA BAHNO IA
>E >POR CÁ ÓBIDOS VILA NATAL
ARRÁBIDA
COASTEERING PARA ATREVIDOS
>GASTRONOMIA RESTAURANTE INEVITÁVEL, VINHOS & PETISCOS TUDO À PORTUGUESA
>LÁ FORA LIVERPOOL
PARA ALÉM DOS BEATLES
CANÁRIAS
DESPORTO COMO ATRAÇÃO
ALGARVE
ENTRE A RIA E O BARROCAL
> passageiro frequente
CONTE-NOS AS SUAS FÉRIAS
nota de abertura
Vamos para a folia Estamos a mês e meio da passagem de ano, podem parecer muitos dias mas ao ritmo que a vida corre esta festividade é já “amanhã”. Em edições anteriores fomos apresentando sugestões aos nossos leitores, umas mais longínquas como Nova Iorque ou Brasil, em vários países europeus ou nas nossas ilhas. Neste número do jornal destinos, propomos-lhe uma série de opções para que passe o seu réveillon em Portugal. O conselho que lhe deixo por experiência própria é que marque a sua noite “mágica” antes que o local da sua eleição fique esgotado.
Todas as possibilidades da Ilha do Pico
O nosso tema de capa é a Colômbia, país que a nossa repórter considerou “apaixonante”. Andou por Bogotá, a frenética capital colombiana, foi para a região de Pereira uma das cidades do triângulo do café onde nasce e se produz um dos melhores cafés do país. Porque as viagens também se fazem de contrastes e diferenças, viajou até San Andrés uma ilha no Mar do Caribe, um paraíso onde o mar quente de sete tons bem diferenciados faz a delícia dos turistas que visitam este pedaço da terra. Por cá nesta edição do destinos sugerimos que aproveite os dias soalheiros e de temperaturas amenas no Algarve, não aquele que milhares de portugueses procuram no verão que basicamente é a praia. Fomos descobrir o nosso sul à partida de Faro, capital da região, atrevemo-nos a andar pelo interior onde Loulé e São Brás de Alportel são excelentes surpresas e percorremos um pedaço da Ria Formosa, talvez a pérola menos conhecida da região algarvia. No caminho visitámos Olhão e a “Veneza algarvia”, a cidade de Tavira. Deixamos-lhe aqui o testemunho da qualidade que é estar uns dias nestas paragens nesta época do ano. Sabemos que viajar e ter experiências é hoje em dia uma opção cada vez mais procurada, por isso fomos ao encontro dos desejos dos nossos leitores e publicamos várias opções desportivas nas ilhas Canárias e damos espaço a uma atividade cada vez com mais procura, o Coasteering, que encontra na serra da Arrábida. Muitas outras sugestões vai encontrar ao ler esta edição do jornal destinos. Se tem um tempinho livre aproveite para viajar, se repetir destinos que tenha feito apenas nos períodos de verão vai ver que se surpreende com as cambiantes que esta época do ano produz na paisagem e no ambiente da própria viagem.
José Luís Elias
ficha técnica
Administrador: Gracinda Alves Diretor: José Luís Elias Proprietário e editor: SOGAE Editora, Lda. NIPC: 504 651 757 Sede (administração, redação e publicidade): Rua da Cova da Moura, nº 2 – 2º esq. 1350 – 117 Lisboa
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empre que falamos dos Açores pensamos em ilhas verdes cheias de espaços onde a natureza brilha, lagoas, cascatas e, claro, no vulcão do Pico. Os amantes da natureza não se dececionarão porque todas as ilhas têm muitos espaços de natureza para explorarem. O Pico, no entanto, é uma das melhores opções para quem quer ver além da natureza também o nosso vulcão. A Ilha do Pico é ideal para aventureiros, subir o Pico é uma prova de esforço mas também de vontade. É o local ideal para quem gosta de desafiar os seus limites! Mas a Ilha do Pico é muito mais que isso, primeiro é a ilha mais jovem dos Açores, a paisagem é verdejante e a cultura mais tradicional mantém-se bem conservada e é motivo de orgulho dos seus habitantes. Se além de visitarmos os locais turísticos e de fazermos espectaculares caminhos pedestres (em vários pontos da ilha existem locais para iniciar caminhadas), existem tantos espaços a conhecer: parques, lagos, falésias com vista para o Faial, vinhas muradas com as pedras vulcânicas (que são património mundial) e não pode deixar de visitar as grutas vulcânicas como a Gruta das Torres sendo o maior túnel vulcânico subterrâneo e de visitar os mistérios da ilha. Não pode perder igualmente as festividades populares que acontecem um pouco por toda a ilha e dançar Chamarritas, danças tradicionais do Pico que não se encontram reservadas apenas aos
grupos tradicionais ou profissionais como, por exemplo, o folclore no resto do país, pode ser dançada em qualquer festa com um tocador de viola da terra e um instrutor (que dirige a dança). É muito comum ter ambos nas festas populares, por isso, por muito pequena a festa leve companhia e misture-se ao povo da ilha e na sua cultura. Mesmo para os amantes de praia e de conforto podem encontrar-se facilmente piscinas naturais (e não só) e vários locais como parques, por exemplo, onde pode aproveitar a natureza e descansar. Aproveite e visite ainda a ilha do Faial que poderá ir de barco por um preço acessível (3,40€) e ainda para fazer Whalewatching (observação de cetáceos – baleias e golfinhos). Para visitar toda a ilha com facilidade se aluga um carro. Ficar numa localidade e explorar os arredores também é uma boa opção principalmente para quem gostar de caminhadas. Desafie-se e deixe-se conquistar pela ilha do Pico! Marta Sousa O jornal destinos tem vindo a publicar nas suas últimas edições as participações dos nossos leitores no passatempo que habilita o vencedor a uma semana de férias em Salvador da Bahia, no Brasil, durante a passagem de ano. Esta é a participação da leitora Marta Sousa, que andou à descoberta da ilha do Pico, nos Açores. Leia e inspire-se para participar neste desafio!
www.facebook.com/jornalDestinos Telefone: +351 213 929 640 Email geral: sogae@jornaldestinos.pt Email redação: redacao@jornaldestinos.pt Inscrição na E.R.C.: 126614 Depósito legal: 386 719 / 15 Tiragem: 12.000 exemplares Periodicidade: quinzenal (à quarta-feira)
Distribuição: VASP Impressão: MX3 Artes Gráficas - Parque Industrial Alto da Bela Vista, Pavilhão 50 Sulim Park 2735-340 Cacém Tel: 219 171 088/89/90 Fax: 219 171 004 Departamento Comercial: clientes@mx3ag.com
Colaboradores: Fernanda Ramos, Fernando Borges, Luís Canto, Maria Morgado, Sara Cunha Ferreira, Sofia Soares Carraca, Vasco Ricardo (design)
18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
> Os interessados em participar devem enviar-nos um texto sobre as suas últimas férias, acompanhado de duas fotografias com fator humano. O autor do melhor conjunto de texto e fotos recebe uma semana de férias para uma pessoa em Salvador da Bahia. > Inclui voo especial Lisboa – Salvador, alojamento no Hotel Vila Galé Salvador (só dormida), transferes e seguro de viagem.
PASSATEMPO CONTE-NOS AS SUAS FÉRIAS
Uma semana de férias para uma pessoa, avião e hotel (só dormida) em Salvador da Bahia, Brasil
> A viagem terá partida de Lisboa a 26 ou 28 de dezembro de 2015. > A escolha do melhor conjunto de texto e fotos é da responsabilidade da equipa do jornal destinos e dos patrocinadores do passatempo. > Os textos e fotos deverão ser enviados por email para o endereço sogae@jornaldestinos.pt até dia 30 de novembro e o vencedor será conhecido até dia 11 de dezembro. > O jornal destinos fica autorizado a publicar os textos e fotos que lhe sejam enviados para este passatempo. > O regulamento do passatempo estará acessível a partir de dia 27 de agosto (quinta-feira) na página de Facebook do jornal destinos, em www.facebook. com/jornalDestinos.
Passe o fim de ano em Salvador da Bahia com o COM O APOIO:
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> tema de capa
Colômbia DOS ANDES AO CARIBE
Guia de Viagem INFORMAÇÕES ÚTEIS
Moeda: Peso Colombiano, 1€ = 3094,30 COP Passaporte: Certifique-se que leva um passaporte com mínimo de seis meses de validade Horário: Na Colômbia não é utilizado horário de verão pelo que, de momento, são lá 5 horas a menos que Portugal Idioma: Espanhol
Confesso desde já a minha ignorância perante um país de tal magnitude como é a Colômbia. Antes de aterrar em solo colombiano prendia-me a ideias pré concebidas de guerrilhas e droga. O que vim a descobrir foi um país apaixonante com uma força de viver incrível, gentes dóceis e uma beleza natural ímpar. Aconselho e volto a aconselhar uma ida à Colômbia. Eu voltava já!
Texto: Sofia Soares Carraca
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oram oito dias de viagem por terras colombianas. Oito dias intensos de um reboliço incansável, com muito para ver, conhecer, experimentar, degustar. Trata-se afinal de um grande país que faz fronteira com o Panamá, a Venezuela, o Brasil, o Peru e o Equador, sem esquecer a sua costa pacífica e caribenha. Lá encontrase um bocadinho de tudo, e a sua geografia não podia ser mais díspar. Não me atrevo a dizer que conheço a Colômbia pois muito pouco foi aquele que conheci do seu imenso território. Passei por três locais tão distintos entre si que quase podia dizer não pertencerem ao mesmo país, mas assim o é. E começando pela Cordilheira Oriental dos Andes, o ponto de partida é a capital Bogotá.
BOGOTÁ: INTENSA CAPITAL A chegada a Bogotá é impressionante e algo inesquecível. A cidade é imensa!
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Edifícios atrás de edifícios, entrecruzados com estradas e grandes avenidas. É um planalto onde vivem cerca de nove milhões de habitantes, é o mesmo que imaginarmos cerca de 90% da totalidade dos portugueses a viverem numa única cidade. Ainda assim tudo é extremamente organizado e aparte de um trânsito caótico demais para ser descrito por palavras, a vida flui calmamente. Era na quantidade de pessoas a habitar num só local que pensava enquanto sobrevoava Bogotá e via, lá em baixo, milhares de luzes, um mar de luz sem fim. Contudo, com avião aterrado, portas abertas, burocracias ultrapassadas e mala a meu lado a preocupação era outra: o ar que aqui se respira. Os perto de 2.600 metros de altitude a que a cidade se encontra não são brincadeira nenhuma. Lógico que passadas umas horas nem o jetlag nem a pressão se fazem sentir, mas tenha em atenção este facto porque é certo que ao chegar a Bogotá irá sentir um cansaço inexplicável.
Não se preocupe, é a altitude. Na primeira noite fez-se questão de comer o prato típico da capital, o Ajiaco. Desde 10.500 a.C. que se vive neste planalto e desde 500 a.C. que está difundido o cultivo do milho e da batata. Assim sendo, a sopa de Ajiaco é uma espécie de caldo onde encontramos três diferentes tipos de batata, frango e uma rodela de milho. É temperada com alcaparras e creme de leite e acompanhada por arroz branco e uma fatia de pera-abacate. Verificamos que a Colômbia tem muita fruta e da boa. A fruta é usada em grande parte das receitas e pratos do país e toda e qualquer refeição se faz acompanhar de um qualquer maravilhoso sumo de fruta natural. Outro fator que é imediatamente percetível é que os colombianos são um povo amável, não me refiro somente a empregados de mesa e concierge do hotel mas sim a toda e qualquer pessoa com que nos cruzamos na rua. Há sempre um sorriso na cara,
uma vontade de ajudar e toda e qualquer conversa ou pedido termina com um “con mucho gusto”. Bogotá é uma cidade internacional e multirracial, veem-se traços e cores de todos os cantos do mundo, mas aqui parece que quando o ar escasseia a simpatia cresce.
CATEDRAL DE SAL Na manhã seguinte é altura de visitar o local que é considerado como sendo a primeira maravilha da Colômbia, a Catedral de Sal de Zipaquirá. Zipaquirá é a capital salineira da Colômbia, é daqui que vem a produção de sal que abastece todo o país. Esta zona, agora a mais de 2600 metros de altitude, esteve em tempos debaixo de água. Foi devido à movimentação das placas tectónicas que houve a junção da terra sobre o mar e surgiram esta fantásticas minas de sal. A Catedral de Sal é uma literal catedral que 18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
se encontra 180 metros debaixo da terra. Foi construída nas minas onde anteriormente era feita a extração do sal. Para chegarmos à nave principal levamos cerca de hora e meia, tempo que é ocupado a percorrer uma representação da Via Crucis, com as 14 estações bem visíveis em enormes cruzes esculpidas na própria pedra de sal. Outro dos marcos do culto religioso em Bogotá é a Igreja de Monserrate, na montanha homónima. O Santuário de Monserrate localiza-se no topo da colina que estando a mais 3000 de altitude oferece uma das melhores, senão a melhor, vista sobre o emaranhado de casas e estradas que compõem Bogotá. O acesso até lá acima é feito através de um funicular ou a pé, o percurso de eleição para os muitos peregrinos. De lá de cima é visível a divisão que é feita nesta grande cidade. Dizem-me que a norte fica a zona rica, uma área alaranjada devido ao “tijolinho” que utilizam para construir grande parte dos prédios. A sul é a zona mais pobre, com casas que parecem subir umas pelas outras e ruas desordenadas. O centro é a parte mais antiga, a zona história de Bogotá, a Candelaria.
LA CANDELARIA La Candelaria é, sem sombra de dúvidas, a parte mais interessante de Bogotá. É onde se respira e melhor se percebe a alma colombiana. É feita de ruas estreitas e íngremes e pinta-se a tons garridos de corde-rosa, verde, laranja, amarelo, vermelho,
azul, tanto nas casas como nas próprias ruas pintadas. Uma miscelânea de cores que em tudo resulta e lhe concede um status de pitoresco como poucas outras. Aqui, bem como por toda a Colômbia, muito se fala de Simón Bolívar, o libertador da Colômbia tal como de outros países da América Latina. Em Bogotá, tal como em todas as grandes cidades colombianas, existe uma praça em seu nome. Uma praça cheia de significado à qual de atribui a fundação de Bogotá e onde se encontra a Igreja da Candelaria, a primeira catedral da Colômbia. A Colômbia é um país com uma fortíssima ligação ao seu passado e a todas as distintas épocas que viveu. E se numa praça qualquer cidadão nos conta de sorriso rasgado a história de Simón Bolívar e o percurso do país até à liberdade, numa outra retrocedemos uns anos mais e ficamos a conhecer histórias mais antigas. Numa praça a parcos passos de distância da Plaza dell Bolívar é onde está situado o Museo del Oro. O museu fala da riqueza do país no que diz respeito a este nobre metal e da sua exploração pelas tribos indígenas colombianas. Fala dos seus costumes e das suas crenças, da sua ligação ao cosmos e de animais sagrados. De Caciques, os chefes das tribos, de Xamãs, os líderes espirituais, e de rituais em que era mascada a folha de coca. Fala do passado mas também do presente. Hoje em dia existem oito tribos na Colômbia, três delas sem qualquer contacto com a civilização.
Passado um dia inteiro, com várias horas presa no trânsito (prepare-se pois é esta a realidade de uma cidade com muita gente e sem metro ou comboio), sinto que muito desta enorme capital ficou por conhecer, como a sua famosa noite e os ritmos quentes da salsa. Ainda assim é hora de seguir viagem e passar a uma outra cidade.
PEREIRA: ENTRE MONTANHAS VALES E CAFÉS Pereira é a maior cidade do Triângulo do Café, e todos nós já ouvimos falar, e bem, do café da Colômbia. É aqui que se produz o melhor Coffea Arabica da Colômbia, exportado para os quatro cantos do mundo. A cidade encontra-se num piso ligeiramente abaixo de Bogotá, mas ainda assim a 1410 metros de altitude, na Cordilheira Ocidental dos Andes. E são exatamente as diferentes altitudes e variações de temperatura que se fazem sentir no Eixo Cafeteiro que fazem nascer um café único que não se bebe mas se saboreia. De avião fica a uma hora de distância de Bogotá, mas de carro a muito mais horas. Não que o caminho seja longo mas sim tempestuoso, carregado de vales e
PEREIRA: NOME FAMILIAR
Se, tal como eu, achou que o nome Pereira era familiar, parecendo nome de vila portuguesa, tem aqui a explicação. O nome da cidade advém de Francisco Pereira, um advogado que lutou ao lado de Simón Bolívar, descendente de pai português e mãe espanhola. Um nome bem português.
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montanhas em subidas e descidas e milhares de curvas. Isto implica que em tempos idos tenha sido de difícil acesso e também devido à animosidade das duas tribos que aqui habitavam, uma delas canibal, a outrora cidade de Cartago foi abandonada pouco depois da colonização espanhola. Hoje em dia Pereira é uma cidade bonita e organizada. Os locais têm claros traços de descendência indígena e estaturas que fazem o meu metro e 60 parecer altura de top model. E por falar em pequeno, diz-se que “O Libertador” Simón Bolívar media pouco mais de metro e meio, sendo enganadores os seus diversos retratos e estátuas espalhadas pela América Latina. Ainda assim a polémica estátua que se encontra na Plaza de Bolívar de Pereira é de uma franca grandeza. A estátua foi nomeada como “Bolívar Desnudo” porque o é realmente, Bolívar aparece montado no seu cavalo mas completamente nu. Informam-me que a nudez representa a liberdade do espírito e a futilidade dos bens materiais. A estátua foi inaugurada em 1963, no centenário da cidade. É nesta praça, uma das mais importantes da cidade, que se encontra a peculiar Catedral de Nossa Senhora da Pobreza. O edifício tem à mostra a sua estrutura original, construída em 1890. Por isto, no seu interior, ao olhar para cima, vemos mais de 13.000 peças de madeira que sustentam a sua cúpula. O centro da cidade é povoado de praças catitas, ruas cheias de lojas e restaurantes, um sem fim de bancas de rua a vender fruta fresca e dezenas de cafés, numa altura em
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> tema de capa
COMO IR
A TAP efetua voos diretos entre Lisboa e Bogotá, com a frequência de três voos semanais. O voo de ida dura cerca de 10 horas e o de regresso um pouco mais, com uma escala a ser feita no Panamá. Entre Bogotá, Pereira e San Andrés os voos são operados por diversas companhias aéreas, como a Avianca e a LAN Airlines.
ONDE FICAR
Cosmos 100 HHHHH, Bogotá Desde 78€ / noite Sonesta Hotel PereiraHHHHH, Pereira Desde 65€ / noite Hotel Arenca BlancaHHHH, San Andrés Desde 150€ / noite
ONDE COMER
Andrés Carne de Res, Bogotá Comida sul-americana, carnes e churrasco El Roble, Pereira Comida típica da região cafeteira La Regatta, San Andrés Peixe fresco e marisco
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que finalmente nem todo o bom café sai da Colômbia e cada vez mais se aposta em disponibilizar café de qualidade dentro do próprio país. Contudo, a verdadeira pérola desta região encontra-se para lá das ruas da cidade. Está nos altos e baixos das plantações de café, nos parques naturais, na paisagem de um verde tão intenso que parece dominar o mundo, nas suas fabulosas florestas de bambu, nas enormes Palmas de Cera, as palmeiras características da região que crescem até aos 60 metros altura, das plantações de banana e de cana-de-açúcar. É caso para dizer, alugue um carro e percase por todo esse Eixo Cafeteiro, encontrará mil locais de beleza inigualável e diversas vilas encantadoras, cada uma com sua história para contar.
SAN ANDRÉS: SETE TONS DE MAR Depois da capital e da zona do café foram mais de duas horas de avião até um lugar radicalmente diferente, tão diferente que parece um outro país. San Andrés é uma ilha em pleno Mar do Caribe, à beira da costa da Nicarágua. É daqueles recantos paradisíacos que vemos em fotografias e postais de fazer inveja. San Andrés é envolta por um mar composto por sete nitidamente diferentes tons de azul, a vista do avião é absolutamente deslumbrante. Um amor à primeira vista. O avião desce sobre o mar e quase parece que aterramos sobre o mesmo. A pista percorre a estreita ilha de uma ponta à outra. Toda a ilha parece ter sido desenhada para oferecer o maior sentimento de relaxamento possível, algo até terapêutico. Depois das consideráveis altitudes por onde andámos
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sabe bem estar ao nível do mar e sentir na cara a leve brisa marítima. A ilha é território colombiano há relativamente pouco tempo. Em primeira instância foi povoado pelos ingleses que para lá levaram os escravos africanos. Foram estes últimos que lá permaneceram, agora muitas gerações depois. Assim, os idiomas falados em San Andrés são múltiplos, entre os locais fala-se o crioulo inglês ou o isleño, o inglês em si é também falado sem falhas com o mais perfeito sotaque norte-americano, o espanhol é a língua oficial desde 1803, data em que passou a pertencer à Colômbia, e o português do Brasil é também ouvido frequentemente. A ilha vive sobretudo do turismo e turistas brasileiros é o que mais há por lá. Quando chego ao aeroporto e me apercebo deste facto dou por mim a pensar “se no Brasil existem praias maravilhosas porquê percorrer tanto quilómetro para cá chegar?”. Passados dois dias na ilha consegui responder à minha própria pergunta. Os locais têm aquela maneira de estar na vida despreocupada de quem sabe que está no paraíso e que a vida é boa. É verdade que a pobreza existe, mas o espírito resiste. Parece que todos se conhecem, o sorriso na cara está sempre presente, anda-se em motas sem matrícula (dizem que é preciso encomendar de não sei onde, dá muito trabalho e por isso não é preciso) aos três e quatro de uma só vez, canta-se e dança-se como se fosse rotina e come-se como se não houvesse amanhã. E come-se bem! A comida é caribenha, os condimentos fortes, limão, alho e pimentas em tudo, fruta fresca e o melhor que o mar oferece, como lagostas de tamanhos incríveis. À noite, ou mesmo ao longo do dia com os pés dentro
do mar, a bebida de eleição é o Coco Loco, com três diferentes tipos de álcool e umas misturas milagrosas servidas dentro de um coco com direito a chapeuzinho e tudo. Mas vamos ao que é importante, a verdadeira razão pela qual esta ilha é lugar de ir e voltar e regressar novamente: as praias. Voltamos ao postal turístico de fazer inveja, areia branca cercada de palmeiras e coqueiros que dá acesso ao tal mar de sete tons de azul. Pelas palmeiras sobem camaleões e voam colibris, no mar podemos nadar com mantas e tubarões e perto dos recifes de coral vivem peixes das mais variadas cores. É obrigatória a visita às pequenas ilhas que se encontram ao redor de San Andrés, como Johnny Cay. Horas seguidas dentro de um mar quente onde andamos e andamos e água continua pela cintura.
O clima ameno e espírito festivo de San Andrés foram o final perfeito para uma viagem de sonho. A Colômbia está bem e recomenda-se! Da próxima vez que aterrar do outro lado do Atlântico espero conhecer cidades como Medellín no sul e Cartagena na costa atlântica. Por agora trago na memória momento deliciosos de um país mágico. Até à próxima Colômbia, “con mucho gusto”. > O Jornal destinos viajou até à Colômbia a convite do operador turístico Solférias, que apresenta um programa para este mesmo país. Com preços desde os 1395€ o programa de 7 noites é um combinado de Bogotá e Cartagena. O programa para a Região Cafeteira e San Andrés será lançado em breve. 18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
> seleção
AF_[canadá]_bestravel_Setembro15_V2.pdf 1 03/11/2015 13:17:11
Férias do best são… ... a desfrutar de paisagens indescritíveis UM PAÍS QUE ENCANTA TODOS Hospitalidade, cultura e paisagens de tirar o fôlego. Só isso já faria a viagem para o Canadá valer a pena. Mas há mais: milhares de passeios por monumentos e cidades históricas, o hábito de praticar desporto ao ar livre e um intenso calendário de actividades de lazer. Vamos viajar? TORONTO
Não pode perder esta cidade vibrante e multicultural em que algo está sempre a acontecer. A fantástica CN Tower, um ícone nacional e um dos edifícios mais altos do mundo, é ponto de passagem obrigatório. Quem a visita sobe de elevador, em apenas 58 segundos numa velocidade de 24 km/h, deliciando-se com a imperdível vista de 360 graus sobre a cidade. Toronto guarda outros fantásticos segredos como o acelerado movimento de lojas, galerias, teatros e cafés do Distillery District ou as requintadas lojas da Bloor Street ou o centro de Eaton. É o local perfeito para desfrutar duma maravilhosa peça de teatro, ópera ou sinfonia e os mais cosmopolitas irão ficar rendidos às tendências de arquitectura e design mais vanguardistas desta cidade canadiana. Na Primavera há uma série de eventos especiais que permitem desfrutar desta estação em todo seu esplendor, seja com instalações de arte ou em pitorescos passeios de bicicleta que lhe permitirão ligar-se à natureza.
QUEBÉC
Sendo uma das cidades mais francesas do país, Quebéc não perde a sua autenticidade canadiana. Parta à sua descoberta e deixe-se seduzir pelo icónico Fairmont Chateau Frontenac, o luxuoso hotel semelhante a um castelo, que possui uma imponente vista sobre o rio São Lourenço e sobre o bairro histórico de Quebec, classificado como Património Mundial da UNESCO em 1985. Caminhe ainda por um dos maiores campos de batalha da história deste país, cujas Planícies de Abraham mudaram o caminho da história canadense em 1759 sendo hoje possível seguir cada passo onde as duas culturas se cruzaram. Misture-se com a multidão na Rue du Trésor, uma galeria de arte ao ar livre e ouça o carrilhão de sinos da igreja quando for jantar à luz de velas numa pousada do século XVIII. 18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
MONTREAL
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Glamorosa e criativa, Montreal - a M segunda maior cidade falante de francês Y do mundo - é ponto de passagem obrigatório na sua viagem. É impossível CM resistir às suas magníficas invenções, bem visíveis nas cozinhas de restaurantes, MY nos bares e nos palcos. Bastará para CY isso deambular pelas ruas repletas de CMY arte urbana que espreita em lugares inesperados. Mesmo o metro é uma K galeria para arte pública. Suba até Mount Royal, o ponto mais alto da cidade, e veja a mudança de cor das folhas. Vai sentir-se como se estivesse numa pintura de Monet. Não importa onde vá, de Chinatown até Little Italy ou do Latin Quarter à Gay Village, os chefs de Montreal irão convidá-lo a degustar a famosa fusão servida com o típico sorriso e cordialidade multicultural. Sorria de volta e diga merci. * Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico.
DE FACA E GARFO
Em Ottawa pode comprar os ingredientes para um piquenique no Mercado de Byward, onde produtores locais expõem os seus melhores produtos. De seguida vá para Major's Hill Park saborear estes petiscos enquanto desfruta um dos marcos arquitectónicos mais belos de Ottawa.
A NÃO PERDER
As Cataratas do Niágara, com altura equivalente a um prédio de 13 andares, formam a segunda maior queda de água do mundo, com 168.000 metros cúbicos de água a cair das suas margens por minuto. Com parques temáticos, parques aquáticos, museus de cera, um passeio de jet-boat, o relógio floral, entre outros, as Cataratas do Niágara são imperdíveis, a um pequeno passo de Toronto.
GUIA EM (1) PORTUGUÊS
7 Rota do Leste
Canadá Hotéis 3 /4 Desde
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ITINERÁRIO Toronto (1 noite) Niagara (1 noite) Mil Ilhas Ottawa (1 noite) Quebec (2 noites) Montreal (2 noites)
REGIME APA PARTIDAS DE LISBOA, AOS DOMINGOS, 15 MAIO A 30 OUTUBRO DE 2016
(*) Preço desde, POR PESSOA, com base na tarifa e partida mais baixa disponível à data de elaboração da oferta, dentro do período indicado. Inclui passagem aérea; taxas aeroporto, segurança e combustível (sujeitas a alterações legais); circuito conforme itinerário disponível na agência em autocarro de alto conforto ou minibus consoante o número de participantes, incluindo 7 noites nos destinos, categoria de hotéis e regime indicados, quarto duplo standard; (1) guia acompanhante em português e/ou castelhano durante todo o circuito; seguro viagem. Não inclui despesas reserva (25€); outros não mencionados. Válido para novas reservas, efectuadas a partir de 01 Novembro de 2015 e para as condições descritas salvo erro tipográfico. Sujeito a disponibilidade e alteração por parte dos fornecedores. Pode ser retirada sem aviso prévio. Obriga à consulta das condições particulares das ofertas e das condições gerais disponíveis em www.bestravel.pt. Gecontur | Gestão e Consultoria em Turismo, S.A. | R EMB Martins Janeira, 4B, 1º E | 1750-404 Lisboa | NIF: 506 529 975 | RNAVT 2577
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> notícias
Airberlin liga Zurique ao aeroporto de Faro Desde o final de outubro até 25 de março de 2016 que o Aeroporto de Faro e todos os algarvios estão ligados a Zurique, na Suiça, por um voo de duas frequências semanais, operado pela Airberlin. Todas as quintas-feiras e domingos um A320, de 180 lugares, parte de Zurique em direção a Faro, às 14h00, regressando à primeira às 16h35. Para além de uma bonita cidade esta nova ligação a Zurique dá acesso ao importante hub que é o Aeroporto de Zurique. Deste ponto poderão partir, com maior facilidade, para outros destinos mais longínquos. As reservas podem ser feitas em www.airberlin.com.
Mosteiro de São Bento da Vitória aberto para visitas guiadas O Mosteiro de São Bento da Vitória, no Porto, foi edificado entre XVII e XVIII, foi um dos mais importantes edifícios religiosos da cidade, a grande obra de arquitetura da Ordem de São Bento e abre agora as suas portas para visitas guiadas diárias. Estas visitas guiadas ao Monumento
Já reabriu a Fontana di Trevi Quem vai a Roma vai à Fontana di Trevi. É um dos mais conhecidos postais turísticos da cidade italiana e foi eternizada por Federico Fellini, no filme “La Dolce Vita”. A bela fonte andava a “perder peças” desde 2012 e assim esteve fechada os passados 17 meses, de modo a ser restaurada. Após o investimento de 2,18 milhões de euros pela marca de luxo italiana Fendi, a Fontana di Trevi encontra-se como nova, com água a correr pela sua bacia. Os viajantes já podem lançar de novo uma moeda à fonte, com a mão direita sobre o ombro esquerdo, e prometer voltar a Roma.
Hotel Mundial lança aplicação móvel O Hotel Mundial Lisboa tem agora disponível na App Store e Google Play a sua nova aplicação móvel. A app é a melhor maneira de ficar a conhecer o hotel de 4 estrelas, localizado na Praça Martim Moniz em Lisboa. Com informações sobre o hotel, os quartos, as instalações e os restaurantes, a aplicação apresenta ainda uma galeria para melhor ilustrar a unidade hoteleira. Ainda assim, a mais-valia da app “Hotel Mundial” é o acesso fácil que dá ao seu calendário de eventos e às promoções efetuadas pelo hotel, podendo fazer a reserva diretamente.
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Nacional ocorrem de segunda-feira a sexta às 12h30, para grupos até 30 pessoas. O preço é de 3€ por pessoa, com entrada gratuita para crianças até aos 10 anos. O percurso conta com sete “estações” que permitem descobrir os segredos, histórias e detalhes desta grande obra.
Crowne Plaza Porto tem novo espaço de bem-estar O hotel Crowne Plaza Porto, na Avenida da Boavista, inaugurou um novo espaço de beleza e bem-estar. O The 1423 Wellness Lounge @ Crowne Plaza está localizado no 14º andar (no número 1423), com vistas privilegiadas sobre a cidade Invicta. O centro resulta de uma parceria com
a Escola de Hidroterapia & Spa Carla Moreira e está aberto somente a hóspedes que procurem momentos relaxantes. Estão disponíveis várias técnicas de massagem, tratamentos faciais e de corpo e ainda serviços de estética, com Spa de mãos e pés e maquilhagem.
Palácio Nacional de Sintra celebra 20 anos de Sintra como Património Mundial da UNESCO Foi há 20 anos atrás que a Paisagem Cultural de Sintra foi classificada como Património Mundial pela UNESCO. Para celebrar tal acontecimento o Palácio Nacional de Sintra abre as suas portas, gratuitamente, na noite de 6 de dezembro. Mediante inscrição prévia, com limite para 1.500 visitantes, qualquer pessoa pode aproveitar o Palácio entre as 20h00 e as 00h00. A noite incluirá apresentações de música renascentista e dança de época, ou seja, dos séculos XV e XVI. A música fica à responsabilidade do Ensemble La Peña e a dança da Associação Danças com História”, onde não faltarão os trajes típicos. As apresentações têm lugar às 21h00, 22h00 e 23h00, na Sala dos Brasões e na Sala do Cisne, respetivamente. É assim celebrada a entrada do primeiro sítio europeu classificado pela UNESCO como Paisagem Cultural, em 1995.
Confirmada a festa de passagem de ano em Albufeira
O melhor da gastronomia portuguesa em livro “Mesa Nacional” é o nome do novo livro de Paulo Salvador que fala sobre a gastronomia portuguesa no seu estado mais puro. São histórias reais de pessoas reais, em restaurantes mais ou menos caricatos, em localidades portuguesas, a maioria delas desconhecidas pela maior parte de nós. O livro baseia-se numa viagem nacional, ilhas incluídas, feita por estradas secundárias, em localidades como Babe, Valhelhas e Moreanes. Foi nestes sítios que o jornalista Paulo Salvador ficou a conhecer histórias particulares de restaurantes únicos, com deliciosos petiscos.
Após a intempérie que assolou Albufeira no início do mês de novembro, chega a confirmação de que se irá realizar o espetáculo de passagem de ano que todos os anos agracia a cidade. Assim, todo o programa de fim de ano continua “de pé”, com o cartaz previamente anunciado. A passagem de ano em Albufeira é um dos grandes acontecimentos deste género a nível nacional, este ano a contar com um grande cartaz. É na Praia dos Pescadores que à meia-noite se assiste ao espetáculo pirotécnico, seguido de uma atuação de Anselmo Ralph, às 00h15, e muita animação noite dentro.
18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
“Selo de Garantia” é uma rubrica de conselhos da redação que versa sobre os mais diversos produtos. De pacotes de viagens a unidades hoteleiras, de vinhos a espetáculos, de parques temáticos a museus e exposições, as nossas sugestões têm sempre em atenção a boa relação entre o preço e a qualidade do que é oferecido. Ou seja, se figura no “Selo de Garantia” é porque vale a pena ir e experimentar.
> selo de garantia
AS MELHORES SUGESTÕES AO MELHOR PREÇO/QUALIDADE
FIM DE SEMANA PROLONGADO EM ÉVORA DESDE
OUTONO NA TAPADA
O facto de o outono ter chegado em força não é, de maneira nenhuma, razão para se fechar PREÇO: dentro de casa. Lá fora, mesmo ao CONJUNTO ar livre, há muitas DE TODAS AS experiências a ATIVIDADES APRESENTADAS viver. E boas experiências é o que nos apresenta o programa “recheadinho” da MAFRA Tapada Nacional de Mafra. Desde as 9 da manhã às 4 da tarde há atividades “non stop”. Mas, tratandose da Tapada de Mafra, as mais aliciantes passam pelas experiências com animais, começando pelos mais pequeninos, as abelhas. Logo pelas 10h00 há a Experiência Apícola, um “venha ser apicultor” na Casa do Mel. Duas horas e meia depois, duração da experiência “abelhuda”, pode optar pelo espetáculo com aves de rapina. E se a atuação lhe despertar o interesse mais tarde, 15h00, pode ter uma aula de como ser um falcoeiro. Se prefere os mamíferos às aves às 9h30 há o Batismo Equestre, onde poderá ter a sua primeira experiência com cavalos.
236€
P/ PESSOA
54€
ÉVORA Há um delicioso hotel, parcialmente feito de cortiça, a 15 minutos do centro de Évora. O Ecorkhotel Évora, Suites & Spa, um quatro estrelas superior, é um eco hotel com 56 suites privativas, rodeadas por sobreiros, azinheiras e oliveira centenárias. É aqui, em pleno monte alentejano, que sugerimos que passe um fim de semana prolongado. Nesta época que não está reservada para grandes temporadas de férias para a maior parte dos portugueses o Ecorkhotel convida a um longo fim de semana, quatro noites pelo preço de três. Durante estes cinco dias especiais a estadia é feita em regime de alojamento e pequeno-almoço, dá acesso à piscina interior aquecida e a oportunidade de experimentar o Spa. Aproveite também o Restaurante Cardo para desfrutar da melhor comida tradicional portuguesa, com traços mediterrânicos.
RÉVEILLON EM TIMES SQUARE Ir a Nova Iorque tem o seu quê de espetacular seja qual DESDE for a altura escolhida para lá irmos. Contudo, é inegável P/ PESSOA que a passagem de ano na EM QUARTO “Big Apple” é maravilhosa. E DUPLO é exatamente este momento mágico que o operador turístico You pretende conceder. São sete dias em Nova Iorque, com partidas de Lisboa a 27 ou 29 de dezembro, para regressos a 2 ou 4 de janeiro, respetivamente. Por preços desde os 2.046€ tem direito a passagens aéreas, alojamento em hotéis de 4 ou 5 estrelas, conforme a sua preferência, transferes e taxas. NOVA IORQUE No programa está ainda incluída uma visita de meio dia à Baixa e Alta Manhattan, passando por ícones como Central Park, Lincoln Center, Rockfeller Center, Flatiron e, lógico, o Empire State Building. E no dia 31 de dezembro não se esqueça de abrir caminho entre a multidão até Times Square, para fazer a contagem decrescente até o ano novo.
PREÇO:
16€
P/ PESSOA TOUR 1790
2046€
18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
VILA NOVA DE GAIA
CAVES DO VINHO DO PORTO
Se se encontra pela zona do Porto é impensável não passar pelas míticas caves do Vinho do Porto, em Vila Nova de Gaia. A escolha é muita, mas uma opção segura de agradar é as Caves Sandeman, no Largo Miguel Bombarda. Situado em frente ao Centro Histórico do Porto, com vista para o Douro, o edifício de granito de 1811 transmite um aura tradicional e ao mesmo tempo cosmopolita. A Tour 1790, ano em que a Sandeman foi fundada, transporta-nos a segredos antigos do Vinho do Porto, com uma longa prova de cinco refinados vinhos, com a toda a sua contextualização. As Caves estão abertas todos os dias entre as 9h30 e as 12h30 e entre as 14h00 e as 17h30. Lá encontra-se ainda o Museu Sandeman, com toda a história do escocês George Sandeman que em 1790 começou a comercializar estes vinhos em Londres. Há uma extensa coleção de pintura, fotografia, cerâmica, garrafas antigas e artigos memoráveis da Sandeman.
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> festividades
Réveillon em Portugal ENTRAR EM GRANDE NUM NOVO ANO
A despedida do ano velho e a entrada num novo ano é sempre pretexto para festa. Noite de celebração por excelência, em que todos gostamos de comer iguarias e esquecer o ano que finda para entrar alegremente no que se inicia, o réveillon tem lugar cativo na programação das unidades hoteleiras em Portugal, em especial na Madeira. Se ainda não decidiu onde vai, deixamos-lhe algumas sugestões. Texto: Fernanda Ramos
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omer 12 passas, uma por cada badalada da meia-noite e a cada uma delas pedir um desejo. Subir a uma cadeira com o pé direito, guardando numa mão, de preferência também a direita, algumas notas ou a carteira tão “recheada” quanto possível e erguida bem alto (diz-se que se o fizermos haveremos de ter dinheiro o ano inteiro). Na outra mão a taça de champanhe com que se há de brindar ao novo ano para que traga felicidade. Fazer barulho, muito barulho, com tampas, tachos, pequenas “cornetas”, “gaitas”, ou buzinas para, segundo reza a tradição, afugentar o que aconteceu de mau no ano que findou. Todos estes são gestos que se repetem a cada passagem de ano. É difícil fazer tudo isto de uma assentada mas todos tentamos porque, diz-se, contribuem para a boa sorte no ano que começa. Há também o fogo de artifício que alia dois elementos fundamentais dos ancestrais rituais pagãos de passagem, o fogo e a luz – o primeiro simboliza a purificação, o segundo afasta todos os males. Este ritual transformado e modernizado atinge o seu expoente máximo na ilha da Madeira onde se tornou cartaz turístico por excelência, tanto que além dos residentes e turistas que enchem ruas e hotéis há cada vez mais navios de cruzeiro que ficam ao largo do Funchal, para que os seus passageiros possam usufruir do espetáculo grandioso. Para quem fica no Continente, há fogo de artifício em praticamente todos os lugares. Destacamos Porto e Gaia, onde o fogo ilumina a paisagem noturna do rio Douro, e Lisboa que nesta noite se une
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a Almada pela força deste fogo. Não podemos esquecer o Algarve onde a festa se estende igualmente das ruas ao interior das unidades hoteleiras, muitas com o seu próprio espetáculo de pirotecnia. Bem mais tradicionais são as enormes fogueiras que ainda se vão acendendo pelas aldeias, como em Trás-os-Montes, para dar apenas um exemplo. E nas proximidades de Bragança é mesmo feito um boneco de trapos e palha para ser queimado na noite de 31 de dezembro em representação do ano velho que termina. Se optar por passar o “réveillon” nesta região, numa unidade de turismo rural, por exemplo, por certo lhe falarão destes usos. Tradições de passagem do ano, daquelas a que mais estamos habituados, há ainda outras como sair do local onde se encontra e voltar a entrar com o pé direito, beijar a família, estrear uma roupa interior nova. Azul? A tendência por cá vai sendo essa porque “traz sorte”, mas há quem prefira vermelho para que a paixão não arrefeça, amarelo para ter dinheiro, branco para ter paz. Escolha a que melhor lhe convier, evite apenas discutir com alguém pois passará um ano de arrelias. Acima de tudo, divirta-se em grande. Não esqueça que o réveillon é para ser festejado fora de casa, em festa grande e muita animação e que a grande maioria das unidades hoteleiras do Continente e ilhas organiza festas especiais para esta data que pode ser passada a dois ou em família porque os mais pequenos também não são esquecidos e muitas vezes beneficiam de programas especiais que permitem aos mais velhos festejar descansados. Seja onde for, esteja onde estiver neste réveillon, da minha parte desejo-lhe Bom Ano Novo!
> MONTE SANTO RESORT, 5H CARVOEIRO, ALGARVE
Um réveillon do “outro mundo” é o que promete o cinco estrelas algarvio Monte Santo Resort. Localizado nas proximidades da antiga vila piscatória do Carvoeiro, o mote da passagem do ano será dado pelo “Fantasma da Ópera” numa noite que vai ser repleta de música e de animação, com muitas surpresas à mistura. Para uma festa que promete ser “de arromba” o hotel preparou pacotes de alojamento para
uma ou mais noites. Para uma noite propõe alojamento em suite T1 ou T2 com direito a jantar, ceia e brunch por 225€ ou 245€ por pessoa, respetivamente. Quem preferir alojarse por mais uma noite poderá contar com preços a partir de 250€ e 280€ por pessoa, com mais um pequeno-almoço incluído. Além da festa pode contar com oito hectares de jardins e lagos, Spa e com os serviços do restaurante Monte dos Comensais. > 18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
> TROIA DESIGN HOTEL, 5 TROIA
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Jantar de gala, espetáculo Secret Voices, ceia, festa com DJ, bar aberto, música até às 4h00 da manhã e ainda brunch de Ano Novo (uma refeição que alia o pequenoalmoço e o almoço) é o que oferece o Troia Design Hotel, a cerca de uma hora de Lisboa, na paisagem única formada pelo rio Sado e pela Serra da Arrábida. Estão disponíveis programas de uma, duas ou três noites com preços a partir de 620€ por quarto com ocupação dupla (uma noite). O hotel preparou ainda um réveillon para os mais novos, a Festa de Gala Koala
Club para crianças dos 3 aos 12 anos que decorre entre as 20h00 e as 4h00, na companhia de animadores profissionais e especialistas em segurança, para que os pais possam divertir-se sem preocupações pela noite dentro. O programa dos mais novos custa 75€ com jantar, bebidas, animação e brunch. Os mais pequenos, até aos três anos de idade, não pagam. >
> JUPITER ALGARVE HOTEL, 4 PRAIA DA ROCHA
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No cenário magnífico da Praia da Rocha, o Jupiter Algarve Hotel totalmente remodelado e com uma temática ligada ao mar, volta a convidar para uma passagem de ano inesquecível. Para que possa festejar em grande e repousar depois da festa, o hotel criou um pacote de três noites em regime de alojamento e pequeno-almoço, incluindo jantar de gala no dia 31 de dezembro em serviço direto e com buffet e baile até de
> ÉVORA HOTEL, 4 ÉVORA
madrugada com a banda Convergência, além do habitual brunch de 1 de janeiro (entre as 11h00 e as 15h00) e acesso ao circuito de SPA. Porque esta é uma quadra festiva, todas as noites serão animadas por duas bandas musicais, no restaurante e no bar do hotel. Os preços, para três noites de alojamento, são desde 500€ por quarto standard vista cidade, com cada noite extra, nesta categoria de alojamento, a valer 43€.>
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Para entrar em 2016 com “o pé direito”, o Évora Hotel que tem a cidade Património Mundial ali bem perto, preparou pacotes especiais de duas, três ou quatro noites e preços que vão dos 250€ (duas noites) aos 295€ (quatro noites) por pessoa, com alojamento em quarto duplo. O preço inclui, além do alojamento, cocktail, jantar de fim de ano, ceia de São Silvestre, animação musical com Rodrigo 18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
d’Orey e buffet de ano novo. O hotel também não se esqueceu dos mais pequenos e preparou um Réveillon Especial Infantil, a decorrer em sala própria com assistência de babysitter e atividades várias. O hotel oferece ainda a utilização da piscina interior aquecida, sauna e jacuzzi, além de um city tour e visita à adega da Ervideira, com prova de vinhos e petiscos regionais. >
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> festividades
> ARCOS HOTEL NATURE & SPA, 4 ARCOS DE VALDEVEZ
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> QUINTA DA FETEIRA ALMEIRIM Por este Portugal fora não são apenas as unidades hoteleiras que promovem animados réveillons. Há muitos espaços para eventos, quintas por exemplo, que oferecem festas de passagem do ano se bem que, nestes casos, sem alojamento. A sugestão que lhe deixamos é a Quinta da Feteira, em Almeirim, uma quinta tipicamente ribatejana, dotada de amplos espaços ajardinados em que se destaca uma belíssima fonte e salões onde pontificam lustres antigos que imitam a luz das velas. Para que os seus convivas se despeçam da melhor forma possível deste ano de 2015,
a Quinta da Feteira delineou um programa que tem início pelas 20h00 de dia 31 de dezembro com um menu de entradas de índole regional. Segue-se o jantar pelas 21h00 e pelas 23h30 começarão a ser distribuídas as passas, o bolo rei e o espumante. Depois da entrada em 2016, às 02h00 será servido um buffet com mesa de quentes, carnes frias, mariscos e doces entre outras iguarias e pelas 05h00 será a vez do tradicional cacau quente. A animação não vai faltar durante toda a noite, com música ao vivo e bar aberto. O preço é de 65€ por pessoa.>
Integrado no Parque Nacional Peneda Gerês, Reserva da Biosfera Mundial da Unesco, o novíssimo Arcos Hotel Nature & Spa, em Arcos de Valdevez convida para o seu primeiro réveillon e promete marcar a data com a animação e o requinte que ela merece. O hotel organizou programas de uma a três noites, com preços que vão dos 160€ por pessoa em quarto duplo aos 225€ em suite
para uma noite de alojamento. O início da festa está marcado para as 19h00 com um cocktail, seguindo-se jantar de réveillon, brinde ao Ano Novo, bar aberto, ceia buffet às 02h00 e brunch de Ano Novo. A animação musical vai estar a cargo do Quarteto Black Bean Band e do DJ Estimulus. O preço inclui ainda acesso ao circuito de água do Spa e ao espaço cardio-fitness e check out tardio (até às 15h00).
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Situado numa zona privilegiada e desfrutando de uma localização única, o Hotel Amaranto proporciona uma panorâmica deslumbrante sobre o centro da cidade de Amarante...
> FIM DE ANO NA MADEIRA
Rua Acácio Lino, 333, 4600-045 Madalena | Amarante - Portugal Telefone: +351 255 410 840 - Fax: +351 255 410 849 - Telemóvel: +351 913 045 036 Email: reservas@hotelamaranto.com www.hotelamaranto.com
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Se não é o melhor réveillon do mundo é um dos melhores. Na Madeira a folia é grande na passagem do ano e é mundialmente conhecido o espetáculo pirotécnico que ilumina os céus do Funchal às 12 badaladas de 31 de dezembro. A par disso a capital madeirense mantém por estes dias a sua semelhança com um presépio iluminado por mais de 250 mil luzinhas coloridas. Para milhares de portugueses a Madeira é sempre opção para a passagem do ano mas se não marcou hotel é quase certo que terá alguns problemas – e também
com o avião. Por isso sugerimos um pacote elaborado pelo operador Sonhando, com preços desde 520€ por pessoa para programas de 5 dias/4 noites em hotéis com festa de fim de ano e partidas de Lisboa a 28 de Dezembro e a 29 de Lisboa e Porto. Dorisol Buganvilia (3*), Four Views Oasis, Jardins d’Ajuda, Alto Lido e Pestana Bay, todos de 4* são alguns dos hotéis sugeridos neste programa. Em todos há lugar ao pagamento de um suplemento para jantar de réveillon que vai dos 59€ aos 129€.> 18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
> HOTEL DOS CARQUEIJAIS, 4 SERRA DA ESTRELA
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Se a meteorologia ajudar, a passagem do ano na Serra da Estrela será branca. A 1.100m de altitude e com vista sobre o vale da Cova da Beira, no Hotel dos Carqueijais, unidade de charme a 5Km da Covilhã, está tudo a postos para receber os foliões. O programa é de duas noites, com os hóspedes a serem recebidos, a 30 de dezembro, com um welcome drink regional, petiscos serranos com bebidas e degustação de queijos e vinhos regionais. No último dia do ano, após o pequeno-almoço,
haverá deslize nas pistas de ski, a 2.000m de altitude, com diversão garantida para toda a família. Segue-se a visita ao Centro de Interpretação da Torre, cocktail Bye Bye 2015, jantar de fim de ano, fogo de artifício Salus 2016 e animação com música ao vivo. O programa inclui ainda pequeno-almoço no primeiro dia do ano, bem como forfait e material diário para a estância de ski nos dias 31 de dezembro e 1 de janeiro e 20% de desconto no Spa. Preços desde 710€ por quarto (duplo classic).>
> CASAS DO CÔRO MARIALVA, MÊDA Nas proximidades de Mêda, Marialva integra as Aldeias Históricas de Portugal. É aqui que ficam as Casas do Côro Country Houses - Historic Village Wine Hotel – EcoFriendly Spa que propõem uma passagem de ano completamente diferente, feita de charme, história e genuinidade. O frio da região da Guarda convida a passar momentos ao redor da lareira enquanto se aguarda a festa que há de ter lugar no Casão do Largo, assim que se ouvir o chamado do sino da igreja de Marialva, pelas 20h00.
18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
Depois dos “mimos” saboreia-se a Ceia de Fim de Ano e pelas 23h45 começa a contagem decrescente para a entrada num novo ano. Não faltarão uvas passas, espumante, fogo de artifício, música e muita dança pela noite dentro. O programa de fim de ano nas Casas do Côro inclui três noites de alojamento (de 31 de dezembro a 3 de janeiro) com pequeno-almoço, ceia de fim de ano, animação e almoço buffet a partir das 14h00. Os preços são desde 975€ para duas pessoas. >
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> lá fora
Liverpool OBRIGATORIAMENTE OS BEATLES É impossível pensar em Liverpool sem que se comece logo a assobiar um Hey Jude ou um Yesterday, All you Need is Love ou um Yellow Submarine. Assim como é difícil resistir à sedução deste que foi o grande porto do Império Britânico durante mais de 600 anos. Sem esquecer que esta mesma Liverpool é o berço de um quarteto liderado por John Lennon, os Beatles. Talvez por isso, quando a deixamos, continuamos a assobiar e a trautear essas músicas que continuam a marcar gerações. Texto: Fernando Borges
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isseram-me para o fazer. E eu fi-lo. Disseram-me que quando fosse a Liverpool, antes de mais nada, deveria ir até Pier Head, o seu porto, e apanhar um dos barcos que continuam a cruzar as águas do rio Mersey. Sim, esse mesmo que foi imortalizado por Gerry & The Pacemakers, também eles filhos de Liverpool, na canção datada de 1965, Ferry Cross The Mersey. Ali chegados, e antes mesmo de começar a sentir as primeiras nuances das ondas de um rio sempre calmo, sentimos que estamos a ser transportados no tempo, que nos convertemos num passageiro de alguns dos muitos navios que outrora chegavam da América, e que dali partiam. Mas também dos que chegavam da Índia ou da Austrália. Passageiros que terminavam a sua viagem neste cais em frente de uma fachada marítima insólita, com a sua sucessão de
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enormes edifícios de pedra, competindo em grandiosidade e esplendor, continuando a encantar quem para eles olha. Dizem mesmo que só a chegada a Nova Iorque, Xangai e Sidney consegue rivalizar com a chegada a Liverpool, que pode provocar tantas emoções. Sim, dificilmente pelo mundo encontraremos algo comparável a Pier Head, considerado Património Universal pela Unesco, uma zona da cidade onde mais se sente a história da cidade e muita da Grã-Bretanha, uma zona marcada pelas “três irmãs”, os edifícios Royal Liver Building, Cunard Building e Port of Liverpool Building. É certo que desde há muitas décadas que esses “palácios” deixaram de ser os escritórios dos grandes magnatas do comércio marítimo, mas continuam implacáveis recordando um passado cheio de luzes e sombras, pois era aqui,
neste cais, que se controlava o comércio de escravos entre África e a América, desenhando lendas e realidades. Por vezes complexas.
de história, no mapa, tornando-a numa das mais faladas do planeta. Uma cidade que nunca se deixou vencer pela adversidade, mesmo quando a II Grande Guerra assolou a Europa. Dizem que este segredo, o de nunca ter ENTRE ANFIELD ROAD E OUTRAS “caído”, está nas suas gentes. Uma mescla CATEDRAIS de raças e culturas que não demorou a identificar-se com a paisagem do nordeste Mas, olhando para a sua história, não deixa de ser curioso que sejam os voos low de Inglaterra que a envolve. São irlandeses, chineses, a mais antiga comunidade na cost, um fenómeno cada vez mais atual, Europa, caribenhos, africanos, hindus, o que mais tem ajudado ao crescimento paquistaneses e italianos. E todos eles unidos de Liverpool como destino turístico, tendo pela música que aqui nasceu, mas também em conta que foi o desenvolvimento da por um outro fenómeno, o futebol, o Liverpool aviação comercial o que provocou parte Football Club. do seu “adormecimento” económico, por Por isso, não é de estranhar que quando volta dos anos 60. Justamente na década se fala em catedrais logo apareça Anfield em que apareceram em cena aqueles que foram e continuam a ser o principal ícone de Road, atraindo “religiosos” de todo o Liverpool, os Beatles. Aqueles que voltaram a continente. Assistir a um jogo entre o colocar esta cidade, com mais de 800 anos Liverpool FC e uma outra qualquer equipa, 18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
de maior ou menor importância, é algo único. E se for um Liverpool – Manchester United, como aconteceu na minha primeira visita à cidade do Mersey, jamais se esquecerá. Principalmente quando ao intervalo se é convidado a ir ao centro do relvado. Arrepiante! Mas se não for num desses dias de clássico, procure estar em Anfield Road quando acontecer um Liverpool FC – Everton FC, o outro clube da cidade. Então entenderá porque chamam a Anfield Road “a terceira catedral de Liverpool”. Mas também as outras não deixam ninguém indiferente, mesmo que aqui se dividam mais as crenças. A Catedral Metropolitana de Liverpool, católica, que esconde projetos embrionários de dois gigantes da arquitetura britânica do século XIX e começo do século XX, Pugin e Luytens, este último responsável pela conceção de Nova Deli, e a protestante. Uma catedral imponente, conhecida como Liverpool Anglican Cathedral, a última igreja construída em neo-gótico na Inglaterra, onde todos os tipos de superlativos se encontram, inclusive o de ser o edifício mais alto do mundo neste estilo.
PELO MUNDO DAS ARTES E PELO MAGICAL MYSTERY TOUR
“GOT A TICKET TO RIDE” COM OS THE BEATLES Decorria o ano de 1960 quando os The Quarrymen, um modesto grupo musical criado por um tal John Lennon, passava a chamar-se The Beatles. Naquela convulsiva época, havia uma cidade ao nordeste de Inglaterra que começava a vibrar ao ritmo do que pouco depois se converteria num conjunto lendário. Hoje, o seu nome é constantemente escutado em todo o planeta. E a melhor forma de celebrar a sua música, o que eles nos deixaram, é ir onde tudo começou, a Liverpool. Não há canto nenhum nesta cidade portuária que escape a iconografia e aos acordes de John, Paul, Ringo e George. Principalmente em Mathew Street. Acordes que são obrigatórios no The Cavern Club, onde os The Beatles se apresentaram pela primeira vez em 1961 e onde foram descobertos por Brian Epstein, que se tornaria o seu empresário. O mesmo lugar onde também tocaram os The Rolling Stones, The Yardbirds, Elton John, Queen, Status Quo, Suzi Quatro ou ainda John Lee Hooker. Mas também acordes que são constantes no famoso Brittania Adelphi Hotel, no Phillarmonic Hall ou ainda no Hard Days Night Hotel. Mas as atrações relacionadas com os “Fab Four” são infinitas em Liverpool. Como o Beatles Story no Albert Dock, uma espécie de museu que conta ao detalhe a história da banda, ou o Magical Mystery Tour, um passeio de duas horas de autocarro que nos leva aos bairros modestos onde John, em Mendips, Paul, na Fothlin Road, Ringo e George cresceram. As suas casas, as antigas escolas, as ruas onde cresceram, os lugares onde se encontravam e onde esboçaram os seus primeiros êxitos.
18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
Apesar de não ser uma cidade muito grande, existem muitas e distintas Liverpool. A mais popular, desde alguns anos, está relacionada com os Beatles, começando no aeroporto, que tem o nome de John Lennon. Ao aterrar, o que se vê quase de imediato é uma estátua de Lennon, e fora do edifício “navega” o famoso Yellow Submarine, enquanto que o antigo terminal, que sempre apareceu nas imagens da época quando o quarteto começava uma turnê, tornou-se um hotel temático em torno da Art Decó, lembrando os felizes anos 30. Já no centro da cidade, que já foi Capital Europeia da Cultura, o mais recomendável para qualquer mitomaníaco é juntar-se ao Magical Mystery Tour. Em duas horas passa-se por Strawberry Field e Penny Lane, conhece-se a casa natal de Paul McCartney, preservada como protótipo de edifício social da década de 50, para terminar no reconstruído e famoso The Cavern Pub. Depois, é seguir os caminhos que nos levam à convertida Albert Dock, onde além de vários museus relacionados com o património histórico da cidade e de um parque temático em torno dos Beatles, pode visitar a primeira e mais importante ramificação da Tate Gallery fora de Londres Não muito longe, os amantes da arte têm ainda um encontro marcado na Walker Art Gallery, uma das mais espetaculares pinacotecas da Grã-Bretanha, lugar onde muitos dos comerciantes locais bilionários depositaram as suas coleções de arte
antiga, bem como de mestres do século XIX. É obrigatório parar perante os célebres quadros esquestres de George Stubbs, talvez o homem que melhor tem sido capaz de compreender o mundo sob o ponto de vista pictórico. Mas também tem de se deixar perder pelo Museu Walker Art, que abriga obras de Hockney, Degas, Turner e Rembrandt, o The Bluecoat, um centro de artes com trezentos anos, e a moderna e incrível FATO (Foundation for Art and Creative Technology), o principal centro de artes de media do Reino Unido, apresentando, entre outras atrações, projetos artísticos cativantes e os últimos “blockbusters” de Hollywood. E não há mais tempo nesta breve visita. Há que deixar Liverpool. E se a caminho de Liverpool dei por mim a assobiar ainda no avião um Hey Jude e um Yesterday, quando deixei esta fascinante cidade à beira Mersey já cantarolava um All you need is Love e um Yellow Submarine. Mas sempre a respirar esse verdadeiro hino que dá pelo título de Imagine! >
COMO IR
São três as companhias aéreas que oferecem voos diretos para Liverpool a partir de Lisboa. A TAP (458,26€), a Air Lingus (326,88€) e a easyJet (180,79€). À partida do Porto, a TAP oferece dois voos diários, com saídas às 9h55 e 13h45, com a Ryanair a fazer igualmente ligações entre as duas cidades
ONDE FICAR
Hampton by Hilton Liverpool City Centre HHH – Kings Dock Mill, 7 Hurst St, desde 82€ Jurys Inn HHH – 31 Keel Wharf, desde 76€ Hard Days Night Hotel HHHH – North John Street/Mathew Street, desde 114€ Radisson Blu Hotel HHHH – 107 Old Hall Street, desde 97€ Yellow Sub HHHHH – Albert Dock, desde 177€ 62 Castle Street, Boutique hotel – 56-62 Castle Street, desde 160€
ONDE COMER
Restaurant 60 – O mais carismático restaurante de Liverpool, onde se encontra a cozinha típica desta região de Inglaterra 60 Hope Street The London Carriage Work – A nova cozinha britânica encontra-se aqui 40 Hope Street Far East – Cozinha cantonesa 27-35 Berry Street Samrat – Para os apreciadores de comida indiana 4AD, Chinatown The Noble House – Carnes assadas 5 Brunswick Stree Jamie’s Italian – Cozinha italiana com a assinatura do famoso chefe Jamie Oiliver 45 Paradise Street The Monro – Um gastro-pub onde o tradicional fish and chips ganha um ar de modernidade 92 Duke Street
O QUE VER
Rádio City Tower Museu Marítimo Mersey River Liverpool Hall of Fame The Beatles Story Yellow Submarine St. George Hall Dársena Stanley Dock
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> lá fora
NARIA GRAN CAT MARA ÓN D E D E S
392€ P / PE S S O A
OITES 4 DIAS/3 N NEIRO) JA E D (21 A 24
CLUI:
IN N OA – GRA VO O LISB LISBOA – – IA C ANAR U PL O N TO E M D ALOJAME 4* - PEQUENO D STANDAR - INSCRIÇÃO ALMO ÇO DALIDADE O PARA A M TONA M AR A
M SVIAJA.CO
The North Face®/Transgrancanaria®
CANARIA
Canárias
UM CENÁRIO DE ELEIÇÃO PARA GRANDES COMPETIÇÕES Ficam no Atlântico, a poucas “braçadas” do continente africano, também a escassas duas horas de Lisboa. E já os romanos as chamavam de “Fortunae Insulae”, ou seja “Ilhas da Fortuna”. E basta percorrer cada uma delas para saber do porquê de assim as chamarem. Praias e mais praias, uma vida selvagem diversificada, belezas naturais únicas e sol 365 dias por ano. Por tudo isso se converteram num destino turístico por excelência. Mas também um lugar ideal para a prática desportiva todos os dias do ano. Em terra, no mar e no ar! Texto: Fernando Borges
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mas são praias de areia dourada. Por vezes importadas do vizinho Deserto do Saara, tornando-as mais atrativas para turistas. Outras, mantêm o charme único da areia negra. E são essas praias que separam a colorida e diversa vida selvagem que acontece em terra da que habita no azul do Atlântico. Também são praias que parecem proteger as 142 reservas naturais do arquipélago, as 131 reservas e 11 parques naturais cheios monumentos naturais, como o parque nacional de "Timanfaya", em Lanzarote, "Garajonay", em La Gomera,
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"Caldera de Taburiente" em La Palma e "Teide" em Tenerife. E tudo isto faz parte de uma paisagem natural cheia de magia onde o mar e a montanha se tornam cenários idílicos para que as Canárias se tenham convertido num lugar ideal para a prática desportiva, a que se juntam as excelentes condições climatéricas. E todos os dias do ano. E assim se tornaram também um paraíso para treinar e competir. Uma realidade que nos últimos anos tem ganho forma, um palco para grandes eventos desportivos, muitos deles de nível mundial, em especial quando se fala
em desportos que têm como palco essa paisagem feita de montanha, vales e dunas. E é este o cenário cada vez mais procurado para competições de atletismo, em especial maratonas e triatlo, oferecendo um invejável e intenso calendário, mas também de treino, bem como as melhores condições para a sua prática. E 2016 não fugirá a esta realidade, iniciando-se logo em janeiro com a Gran Canaria Maraton, num percurso especialmente desenhado que mostrará e percorrerá a cidade da Las Palmas, a 18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
COMO IR
praia de Las Canteras e a zona histórica de Vequeta. Para quem prefere percursos fora do asfalto e pretende subir à montanha, o encontro acontece com a La Transgrancanaria, em março, uma das mais famosas provas “ultras” de montanha do mundo. Uma prova de 125 quilómetros que integra o calendário internacional da Ultra Trail World Tour, juntando corredores oriundos de mais de 70 países, uma aventura que dá a descobrir o interior da ilha de Gran Canaria, oferecendo
CORRER NAS CANÁRIAS, UMA EXPERIÊNCIA ÚNICA… Se quer descobrir uma ilha, nada há melhor maneira do que participar numa corrida pela montanha, percorrendo os seus trilhos. E as Canárias oferecem muitas alternativas: Transgrancanaria, Transvulcania de La Palma, Bluetrail de Tenerife, Haría Extreme en Lanzarote, Maratón del Meridiano en El Hierro, Coast to Coast Fuerteventura o Paradise Gomera Trail. E eu conto-lhes o que é suposto encontrar numa prova “trail” nas Canárias. Como acontece na Transgrancanaria, que se realizará em março. Uma prova que atravessa a ilha de Gran Canaria, ligando Agate e Maspalomas, que percorre 123 quilómetros de puro esforço e alguns trilhos de sonho… e de grande resistência. A partida acontece sempre à meia-noite, com o frontal a iluminar algumas estradas que percorrem lugares inóspitos como Tamadaba, Artenara, Tejeda, Roque Nublo, Teror, Valleseco,e El Garañón. Até aqui, há o encontro com condições climáticas extremas. Passa-se do frio e da chuva ao calor de praia em questões de poucos quilómetros. Depois, já na segunda parte da prova, já em direção a sul, altera-se a fisionomia e a paisagem que se viveu antes. É o descer em direção de La Plata, Tunte, Ayagaures e Meloneras, testemunhos de um teste que por vezes arrepia, que não te permite adormecer, que por vezes parece “esmagar” fisicamente. Mas que dá uma satisfação enorme quando atravessamos a linha de meta, uma satisfação difícil de descrever. Sim, correr nas ilhas Canárias é, acima de tudo, descobrir a sua beleza através do desporto. É uma questão se animar e de aceitar o desafio. Rafa Falcon – Jornalista e atleta canário
ainda as modalidades Advanced - 83 km, Maratona - 44 km, Starter – 34 km e Promo – 17 km, adaptando-se assim ás características de cada atleta. Outra competição que ano após ano vai conhecendo mais atletas e reconhecimento internacional é a Binter Plus, acolhendo em Las Palmas, na Gran Canaria, uma prova de triatlo em distância olímpica que conta com a companhia aérea Binter como seu patrocinador e que se desenrola na praia de Las Alcaravaneras. Mas nas ilhas Canárias existe uma outra prova “ultra” de montanha, a La Transvulcania de La Palma, que anualmente celebra as paisagens de montanha da ilha de La Palma, ou “Isla Bonita” como também lhe chamam, oferecendo três modalidades: Ultra, Maratona e Media Maratona, uma prova que se converteu em outra referência internacional. Uma competição que percorre trilhos de verdadeiro encanto, como a que acontece igualmente em Tenerife, a La Bluetrail, refletindo bem o que já foi denominado de “continente em miniatura”, e que também é palco da Maratona de Santa Cruz, uma prova de 42 quilómetros que percorre as ruas da cidade e que tem como complemento mais popular uma Meia Maratona de 8 quilómetros. Mas também Lanzarote perfila-se neste calendário com a sua Haria Extreme, 18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
The North Face®/Transgrancanaria®
Sosakurunner©
A Binter voa actualmente entre Lisboa e a Gran Canaria às quintas e domingos, com partidas às 18:00 horas, e no sentido inverso às 15:00 horas, utilizando modernos Bombardier CRJ-900. A partir do aeroporto da Gran Canaria, a Binter tem ligações a Lanzarote, La Palma, La Gomera, Fuerteventura, Tenerife Norte e Tenerife Sul, e El Hierro, as outras ilhas do arquipélago.
um traçado que atravessa a montanha, fazendo parte da Spain Ultra Cup e que quer ser uma referência entre as principais competições europeias e mundiais. Para quem prefere reunir numa só prova natação, ciclismo e atletismo, encontra também em Lanzarote a prova ideal, o Ironman, que se realiza em maio, uma competição que junta atletas com uma ampla capacidade de “sofrimento”. E se de dia as paisagens parecem querer entrar pelos olhos em todo o seu esplendor enquanto se corre, se nada ou se pedala, há noites que também convidam a faze-lo. Como acontece em outubro, com a LPA Night Run, uma prova noturna com duas modalidades, uma Meia Maratona e uma prova de 10 quilómetros que percorre as principais ruas de Las Palmas. Ou quando chega a noite em que o mundo se despede de um ano para abraçar outro. É a tradicional corrida de São Silvestre que na Gran Canaria tem um percurso de 6 quilómetros juntando mais de 8500 participantes entre mais ou menos profissionais, mas sobretudo desenhada para que num grupo de amigo ou em família se receba o Novo Ano. Pois assim é também as Canárias que, para além de se perfilar como um destino constante de férias e de lazer, pois que aqui o sol marca presença 365 dias por ano, é igualmente um destino desportivo,
quer para competir em provas de nível mundial, quer para treinar, de janeiro a dezembro. E está ali, a duas escassas horas de Lisboa. > CALENDÁRIO DE PROVAS 31 de dezembro 2015 São Silvestre de Las Palmas, Gran Canaria 2016 24 de janeiro Gran Canaria Maratón 4 a 6 de março Transgrancanaria 7 de maio Transvulcania, La Palma 21 de maio Ironman, Lanzarote 5 de julho Binter Triplus, Gran Canaria 24 de outubro Tenerife Bluetrail, Tenerife 15 de novembro Maratona de Santa Cruz de Tenerife 19 de novembro Haría Extreme, Lanzarote
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> gastronomia Inevitável – Vinhos e Petiscos Vila Galé Estoril Avenida Marginal – Estoril Horário: Aberto todos os dias Almoço – Das 12h30 às 14h30 Jantar – Das 19h30 às 23h00
EMENTA COUVERT
Pão Rústico, manteiga e azeitonas temperadas 3€
PETISCOS
INEVITÁVEL – VINHOS & PETISCOS
Mar de combinações Pintado de fresco, reabriu o restaurante Inevitável do hotel Vila Galé Estoril. Agora, há a possibilidade de “matar saudades” dos petiscos tradicionalmente portugueses, ao mesmo tempo harmonizados pelos conhecidos vinhos da cadeia hoteleira nacional. Texto: Sara Cunha Ferreira
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aminhar pelo Estoril, na praia do Tamariz ou pelos jardins do Casino, é um dos melhores programas para qualquer momento do dia, seja durante ou no fim de uma jornada de trabalho ou ao fim de semana. Agora existe outra razão para por aqui passear. O Hotel Vila Galé Estoril, a abrir a Avenida do Casino, renovou o seu restaurante “Inevitável”, para dar-nos a saborear um excelente conceito para comer a dois ou em grupo: Vinhos e Petiscos. Um espaço completamente despretensioso, onde a decoração principal se faz, literalmente, à mesa. E apesar de ser um restaurante inserido num hotel, tem porta para a rua, num claro convite a quem por aqui se passeia, inclusive com esplanada, perfeita para temperaturas amenas e mergulhos gastronómicos. Uma vez à mesa, sentada nos sofás corridos de frente para todo o espaço, foram-me chegando, paulatinamente, as delícias do chef executivo dos hotéis Vila Galé, Francisco Ferreira, acompanhadas de um tinto Grande Reserva Santa Vitória. O conceito é muito simples: de um cardápio de 14 sugestões de petiscos, entram ainda em cena uma entrada de pão rústico, manteiga e azeitonas temperadas, e o bife da casa: o Inevitável. A partir daqui é escolher o que lhe for de leitura mais apetecível, ou seja, o petisco cuja descrição mais apetite lhe provocar. Como não poderia deixar de ser, na minha mesa calharam todos, para que nenhum ficasse “ofendido”. E começaram a surgir os mais portugueses: o polvo assado com azeite, coentros e alho e os mexilhões,
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também com coentros, a apelar às tradicionais saladas de verão. Talvez por ter uma memória muito feliz e vincada destas saladas, que por vezes chegam à mesa lá de casa, estas não foram as escolhas de que mais gostei, não deixando no entanto de ser dignas de degustação. A partir daqui, confesso que tudo se transformou numa difícil tarefa de eleger um leque de favoritas.
SURPRESAS FELIZES
Na lista de petiscos há apostas sempre vencedoras e que também aqui não deixaram cair a fama. É o caso dos ovos mexidos com farinheira (soberbos!), o
queijo chèvre com mel e nozes (de babar!), o salmão fumado com queijo de limão (perfeito!) e o hambúrguer em bolo do caco e morcela assada com cominhos, ambos a não desiludir. Já o rosbife com molho de rábano e o bife da casa não conseguiram convencerme, mas também sei que a minha exigência com carne é “sobrenatural”. Restam as surpresas. Se à partida não estava muito inclinada a experimentar o bacalhau com pimentos assados em pão (para mim, esta combinação resume-se à sardinha), ainda hoje o sabor desta combinação me povoa as mais felizes recordações deste petisco. Muito, mas muito bom. Ao mesmo nível estiveram as
Queijo Chèvre Mel e Nozes 9€ Crocantes de Alheira de Caça com Redução de Vinagre 5€ Morcela Assada com Cominhos 5€ Pataniscas de Atum 5€ Ovo Mexido com Farinheira 5€ Rosbife com Molho de Rábano 9€ Salmão Fumado com Queijo de Limão 5€ Polvo Assado com Azeite, Coentros e Alho 9€ Bacalhau com Pimentos Assados 5€ Mexilhões com Coentros 5€ Feijoada de Búzios 5€ Hambúrguer no Caco 5€ Batatinhas Novas Fritas com Alho 3€ Batata Rústica Assada 3€ Bife Inevitável 15€
SOBREMESAS
Encharcada Gratinada 4€ Farófias 4€ Pão de Ló Torrado com Doce de Abóbora 4€ O Nosso Bolo de Chocolate 4€ pataniscas de atum, rodelas macias numa reinterpretação dos pastéis de bacalhau, a feijoada de búzios, numa alusão aos meus longos verões na Figueira da Foz, e os crocantes de alheira de caça com redução de vinagre, numa doce dança gustativa. Para os insatisfeitos por natureza, o Inevitável — Vinhos e Petiscos dá ainda a escolher como acompanhamento umas batatinhas novas com alho ou batata rústica assada, ambas cortadas em gomos e “viciantes”! A acompanhar, o restaurante tem as habituais cervejas, refrigerantes, águas e sumos naturais de fruta, mas o destaque vai para os vinhos da casa: o Versátil tinto, branco ou rosé, o Santa Vitória branco, rosé, tinto reserva ou Grande Reserva tinto e branco, o Inevitável ou a Sangria com vinhos Santa Vitória, todos a copo ou garrafa. Como sobremesas, a carta inclui uma deliciosa encharcada gratinada (escolha obrigatória!), umas suaves farófias, o pão de ló torrado com doce de abóbora (um pouco seco) e “O Nosso Bolo de Chocolate”, como lhe chama o restaurante: uma deliciosa combinação de chocolate com crème fraîche. Na verdade, o sucesso do repasto no Inevitável Vinhos e Petiscos reside precisamente nas combinações; o seu gosto vai comandar e ditar as regras, havendo porém a certeza que os pratos mais inusitados serão certezas felizes. > 18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
Quinta de Casaldronho Wine Hotel HHHH Preço: Duplo p/pessoa/noite desde 84,55€ Localização: EN 313 Valdigem 5100-829 Lamego, Douro T: +351 254 318 331 Quartos: 18 quartos duplos com casa de banho privativa e 2 suites Restaurante: “Egas Moniz”, para experiência gastronómica única acompanhada pelos néctares da região Bar: “VistaDouro”, ponto de encontro com o vinho
> ficar
FICHA TÉCNICA
Quinta de Casaldronho Wine Hotel APOLOGIA AO VINHO
Na quinta que foi pertença de Egas Moniz, tutor do primeiro rei de Portugal D. Afonso Henriques, existe hoje um hotel de 4 estrelas: Quinta de Casaldronho Wine Hotel. É natureza pura, tranquilidade, requinte e conforto, é a imensidão das mais belas paisagens do Douro, rio que abraça montanhas verdejantes de uma terra que o homem ainda não pisou.
Texto: Maria Morgado
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Quinta de Casaldronho Wine Hotel está situada nas margens do rio Douro, em Valdigem, na região de Lamego. Distingue-se pela combinação harmoniosa e minimalista da decoração contemporânea mais vanguardista com a essência autêntica dos elementos típicos da zona, assim como materiais associados á produção vinícola, como a cortiça. É um espaço temático, acolhedor e agradável onde pode intimar de perto com a cultura da região. Toda a decoração é uma apologia viva ao vinho, à sua produção e degustação. Feche os olhos. Deixe que o seu olhar se perca na imensidão das mais belas paisagens do Douro. O rio abraça as montanhas verdejantes de uma terra que o homem ainda não pisou. É natureza pura, tranquilidade. Está instalado num lugar de requinte com o melhor conforto. Já pode abrir os olhos! Seja bem-vindo à Quinta de Casaldronho Wine Hotel, um lugar onde passará dias de descanso e desfrute inigualáveis. O hotel dispõe de 20 quartos, sendo 18 duplos e duas suites, dois dos quais adaptados para portadores de deficiência motora, que oferecem as melhores paisagens aos seus hóspedes e com uma equipa fortemente motivada e profissional disponível com a preocupação de que nada falhe para garantir-lhe a melhor experiência. A piscina ao ar livre goza de uma astuta manobra de arquitetura que a posiciona num lugar ímpar, 18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
um cenário digno da sua presença. Sendo um Wine Hotel, apresenta-se não só como um lugar para passar umas férias ou um fim de semana afastado ao bulício da cidade, mas também como uma ótima opção para a realização de distintos eventos, ou celebrações especiais, onde poderá provar vinhos de produtores locais
da zona, acompanhados de comida típica da região, servidos no restaurante que recebeu o nome de Egas Moniz. O Bar “VistaDouro” apresenta-se como um ponto de encontro com o vinho. Num ambiente acolhedor e relaxante, aqui poderá render-se às sugestões de degustação de vinhos do Porto, queijos e outras iguarias portuguesas,
REGIÃO REPLETA DE CONTRASTES
O Douro assemelha-se a uma tela que vai mudando de cor consoante a estação do ano, pintada pelas folhas e flores das diversas plantações. No outono, os montes e vales são cobertos por um manto de castanho e cobre. O verde da vegetação contrasta com o brilho das águas dos vários rios e ribeiras que serpenteiam pela região. O Sabor percorre locais selvagens sem intervenção humana, o Côa encerra tesouros milenares e o Corgo, Tua, Távora e Varosa abraçam o coração da região vinhateira, afluentes que com ele convivem em estreita harmonia, onde a natureza conseguiu adaptar-se às mãos trabalhadoras do homem da lavoura, assim como este conseguiu preservar a natureza e manter a sua beleza intacta. Uma paisagem repleta de contrastes, onde a cultura da vinha, a amendoeira e a oliveira abundam e marcam a gastronomia local.
com o enquadramento paisagístico do vale do Douro. Todos os quartos estão equipados com ar condicionado, TV LCD com tecnologia LED com canais de satélite disponíveis, secretária, wi-fi com acesso gratuito, telefone com ligação para o exterior, cofre, mini-bar, secador de cabelo e espelho de maquilhagem. A Quinta de Casaldronho proporciona uma magnífica vista sobre o rio e o vale de Peso da Régua. Trata-se de uma propriedade com uma área de 24 hectares sendo 15 hectares de vinha, com uma produção atual de cerca de 100 pipas sendo 30 destinadas ao vinho do Porto. Esta quinta preserva um olival, a partir do qual faz produção de azeite, pomares, percursos pedestres, nascentes e tanques de água que, em conjunto, conferem um enorme valor paisagístico a esta área. Data da primeira fase na demarcação da região para a produção de vinho do Porto. Foi pertença de Egas Moniz, tutor do primeiro rei de Portugal D. Afonso Henriques, tendo posteriormente sido propriedade de D. Sofia. No ano de 1885, Alódio Teixeira Santos adquiriu esta propriedade que se mantém na família há quatro gerações. Rezam as vozes dos antigos da terra, que D. Sofia antiga proprietária da Quinta e mulher muito abastada, terá escondido na propriedade todo o seu tesouro, mantendo-se no ar este mistério...>
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> por cá
D E D E S
35€
| QUARTO P/ PESSDOUAPLO
NOITES 2 DIAS / 1 RETO LOULÉ CTOEL S O H ME N TO SÓ ALOJA
INCLEUMI: QUARTO N TO E M ALOJA O SUPERIOR | CASAA DUPL NHO PRIVATIV DE BA
Por caminhos do Algarve DO LITORAL AO INTERIOR
Prender-se à ideia de que o Algarve é um destino apenas de praia é erro crasso que domina muitos dos portugueses. Há praias paradisíacas e clima ameno, verdade. Mas, é exatamente este clima ameno, ao longo de todo o ano, que faz do Algarve um destino perfeito para qualquer época, com muito para além da praia para conhecer.
Texto: Sofia Soares Carraca
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a história à gastronomia, passando pela cultura, costumes e estórias das gentes. Uma panóplia de paisagens entre o verde dos campos ao azul do mar, sem esquecer o branco das salinas. Arquitetura típica e património que nunca mais acaba. É por tudo isto e muito mais que o Algarve se pode orgulhar de ser a escolha ideal para umas férias cá dentro, para uns dias a calcorrear caminhos desconhecidos que nos dão a conhecer aquilo que é nosso. Conhecia pouco ou nada do Algarve. Sem grande orgulho confesso lá ter ido umas míseras três ou quatro vezes em férias de família onde de dia se fazia praia e à noite se ia ao bar mais movimentado. Também eu caí no preconceito de um Algarve que só tem areias douradas e aguinha quente. Foi
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desta vez que fiquei a conhecer o verdadeiro Algarve. Aliás, uma pequena parte dele porque o tempo não abunda. Agora digo que, para mim, a melhor maneira de passar uns dias no Algarve é de mala na bagageira do carro e mãos ao volante. É não nos cingirmos a uma cidade, mas conhecer também as aldeias à sua volta. É partilhar experiências e histórias com os locais. É dormir poucas horas, não porque fomos ao bar mais “in” do momento, mas para visitar tudo aquilo a que temos direito. É comer, passear, relaxar e fotografar.
INÍCIO CITADINO
Foi nesta altura de “fora da época alta” que escolhi conhecer, verdadeiramente, o Algarve. Decidi que a confusão seria
menor e mais fácil seria de aproveitar tudo aquilo que tem para oferecer. Foi de mapa na mão (sim, mapa de papel como no antigamente) que resolvi começar pela capital de distrito, Faro. Faro é uma cidade ativa e cosmopolita, com todas as vantagens de estar ali mesmo à beira mar. Tal como todo o Algarve é agraciada com temperaturas amenas ao longo de todo ano. Verões que não são excessivamente quentes e invernos que requerem pouco mais que uma simples camisola. Ainda assim, após uma pequena caminhada pela zona histórica de Faro com paragem na Sé Catedral, num dos inúmeros cafés para comer um Dom Rodrigo e no Centro de Ciência Viva do Algarve, junto à Marina, para um estímulo
ao conhecimento científico, o que me atrai como um polo magnético inverso de um íman é o Parque Natural da Ria Formosa. Fui visitar a ilha que não é ilha. A mais comumente conhecida como Ilha de Faro que é na realidade Península do Ancão. Atravesso a estreita ponte, que a seu fim tem apenas uma faixa de rodagem, e chego à Praia de Faro. Percorro um pouco da Avenida Nascente, onde passo entre casas, restaurante e bares. Olho para a direita e vejo o mar, para a esquerda a Ria. É um pedaço de terra deveras interessante. Existe toda uma multiplicidade de espécies que habitam esta zona com diferentes características geográficas. Por todos estes restaurantes se serve o que de melhor se apanha nestas águas, peixe, marisco e bivalves. Eu lanço-me com agrado a este mesmo fim, comer. Cheguei a este local já com a fisgada de me deleitar com os petiscos do Restaurante Zé Maria. Da rua o espaço não é exatamente chamativo, mas acredite que esta casa sem grandes luxos é uma paragem obrigatória quando de passagem 18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
pela Praia de Faro. Mais que isto, tem uma esplanada bem por cima do areal. Ou seja, estamos a comer na praia. E voltando àquilo que de melhor o mar fornece aqui há de tudo, peixe fresco pronto a ser grelhado, amêijoas que são divinas, lulas grelhadas de fazer crescer água na boca e o ex libris desta zona, o arroz de lingueirão – dizem que é o melhor do Algarve. Foi desfrutar de uma fantástica refeição sempre de olhos postos no mar. Com almoço comido é hora de aproveitar a tranquilidade da Ilha de Faro. De sapatos na mão e pés enterrados na areia há um sentimento de paz que toma conta de nós. A areia ainda está quente nesta altura do ano e as pessoas que aproveitam o sol e água morna são escassas, pelo que parece que estamos numa praia privativa, só nossa.
LOULÉ ENVOLTA EM TRADIÇÃO Mais tarde passo do mar a uma localidade que se encontra paredesmeias com a serra. É pela Nacional 125-4 que deixo a cidade de Faro para trás, a caminho do interior. O município de Loulé é amplamente conhecido por empreendimentos turísticos de luxo como 18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
PELCOR São Brás de Alportel e a indústrica da cortiça estão intimamente ligados. Assim, não vem como surpresa o facto de ser lá a sede de uma das maiores empresas de cortiça de Portugal, a Pelcor. Malas, cintos, pulseiras, cadernos, canetas, guarda-chuvas e chapéus, tudo feito em cortiça.
a Quinta do Lago e Vale do Lobo ou a Marina de Vilamoura. Contudo, a encantadora cidade de Loulé é deixada ao esquecimento, e muito injustamente. Antes de me instalar na sede de concelho, passo por esta e sigo para norte. Querença toma lugar num monte homónimo. Dirijo-me a esta aldeia com um objetivo claro, encher a mala. Querença, fora a sua beleza natural e edificada, é rainha do artesanato e produtos típicos. Comprei mel, chouriços, licores, bonecas de pano e bonitos cestos. É com pena de não ter provado a Galinha Cerejada e o Xerém que me despeço de Querença. É tempo de explorar Loulé, uma cidade carregada de história e tradição. E a sua história remonta a tempos há já muito idos, em concreto ao Paleolítico Antigo. É um importante ponto do roteiro arqueológico de Portugal, como aliás tantos outros pontos do Algarve. Nisto estou eu, já a pé, a caminhar por avenidas ladeadas de árvores, onde a estrada ainda é empedrada. As ruas do centro de cidade enfeitam-se com casas coloniais de dois ou três andares e cores
neutras de tons diversos. É por caminhos assim que chego às paredes amuralhadas do Castelo de Loulé. O castelo é de origem árabe e foi posteriormente reconstruído no século XIII. A visita às suas muralhas abre portas para a importância que teve outrora no contexto islâmico. Mas há mais. O castelo alberga hoje o Museu Municipal de Arqueologia de Loulé, com uma coleção de fragmentos da Idade do Bronze e da cerâmica romana, bem como dá acesso às escavações de ruínas mouras. É por ruas estreitas que passo de tempos mouros a cristãos e encontro a Igreja Matriz de São Clemente, em frente ao Jardim dos Amuados. O pequeno jardim tem um também pequeno miradouro, que se localiza no topo de uma parte das antigas muralhas da cidade com uma bela vista sobre a mesma. Depois de entrar na igreja com origens da segunda metade século XIII o cansaço começa a tomar conta de mim. Recolhome e depois de uma noite bem dormida continuo no coração de Loulé. Uma ótima decisão para uma manhã de sábado bem
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> por cá passada é o Mercado Municipal, que só pela sua fachada é digno de visita. É dentro e fora do edifício com imponentes cúpulas vermelhas que se encontra uma variedade de produtos frescos da zona rural do concelho, bem como o sempre presente por estas paragens: peixe e marisco. E, para que não se ache que este roteiro é só andar e comer, o que se seguiu foi a aventura. Foi uma hora de BuggySafari a passar por lama e muita água e, de maior importância, por algumas das aldeias típicas que se encontram espalhadas à volta de Loulé.
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AINDA PELO INTERIOR É precisamente por caminhos entre aldeias e bonitos campos de laranjeiras e limoeiros carregados de frutos que chego a São
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Brás de Alportel. Por estes lados o Algarve prima por uma paisagem deslumbrante de uma tranquilidade de invejar. É certo que o interior da vila é uma verdadeira ternura, mas é esta envolvente rica que, oscila entre o barrocal e a serra, que lhe conferem um misticismo sui generis. Esta terra do interior foi escolhida pelo seu clima ameno como a residência de verão do bispo do Algarve, no século XVI. Há traços claros do que foi em tempos idos. O Centro Cultural António Bentes foi outrora a residência de um criador de caprinos que enriqueceu com o comércio da cortiça. É também conhecido como Museu do Trajo e apresenta trajes típicos usados na região e país nos séculos XIX e XX. Efetivamente a cortiça é uma forte componente das terras de Alportel, pojadas de sobreiros. E, dito isto, nada melhor do que percorrer o roteiro da
cortiça, que começa precisamente no Museu do Trajo, bem no centro de São Brás de Alportel. A rota enaltece a longa relação ente o homem e o sobreiro e passa por diferentes polos que instruem em relação ao património, natureza, vida rural, tradição e inovação. É uma rota de sensações e sabores. E de sabores é feita São Brás de Alportel, local onde reina a gastronomia mediterrânia, tão rica em paladar. Para degustar tais iguarias o jantar é feito na Adega Nunes, o típico mais típico que há. Comida farta num ambiente familiar é exatamente aquilo que esperava e consegui alcançar. Pela manhã do terceiro dia caminho pelo centro histórico da cidade, com passagem pela Igreja Matriz de São Brás de Alportel. A igreja do início do século XVI dá direito a uma maravilhosa vista para a serra e
para o mar. Um pouco à frente, o Jardim da Verbena, com o seu pequeno coreto e fonte de oito bicas, pertenceu em tempos ao Paço Episcopal e é pintado pelo cor-derosa e roxo das flores da verbena.
JUNTO À RIA Satisfeita com o aconchego do interior sinto que é hora de regressar ao litoral. Desço até Faro com intuito de melhor explorar a diversidade da Ria Formosa. Mas, para o fazer, percorro a costa até Olhão da Restauração (sim, é este o nome oficial da cidade). Olhão é uma simpática cidade piscatória, em que tudo, do cheiro às vivências, parece uma ode ao mar. Não será preciso dizer que aqui se come peixe e marisco da mais alta qualidade. Assim, bem rentinho ao mar, passo o Jardim Pescador de 18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
CARNAVAL DE LOULÉ Há poucos carnavais em Portugal tão famosos quanto o de Loulé. São três dias cheios de animação que atraem milhares de pessoas ao mais antigo corso do país (será a sua 110ª edição em 2016). Para além do divertido desfile o destaque vai para a Batalha das Flores, onde são distribuídas flores e confetis a quem festeja o Carnaval.
Olhanense e dou uma volta aos Mercados. Mercados plural, porque são dois e não um. Dois mercados gémeos de paredes em tijolo e telhados vermelhos, com o odor típico do peixe fresco. Os mercados estão localizados na praça que demarca o ponto médio entre a Barreta e o Levante, as zonas do centro histórico de Olhão. O centro é composto por uma desordem de casario branco e ruas e ruelas estreitas. Independentemente
da quantidade de locais e turistas que aqui estão é local onde se vive um silêncio peculiar. É de passo a passo que exploro esta zona, transitando por entre pontos de interesse como a Igreja Matriz de Olhão, a Casa de Compromisso Marítimo, o antigo edifício da Alfândega e o Monumento aos Heróis da Restauração. Tanto este monumento como o nome oficial da cidade falam da ganha revolta olhanense contra a invasão francesa, em junho de 1808. Já começa a se aproximar o anoitecer quando parto para uma viagem de barco pela Ria Formosa, ao pôr do sol. A Ria é de uma beleza ímpar que é elevada a todo um outro nível nesta hora de luscofusco. Pelos canais marítimos admiro a dissemelhança com que me deparo, cada ilha é diferente da sua vizinha, cada bloco de areia vai mutando ao longo dos tempos devido a ventos e marés. Conhecer a Ria Formosa é uma aventura que nunca acaba, ao longo destes 60Km de comprimento cada espaço é uma novidade. O jantar é feito na Ilha da Armona, pertencente ao território de Olhão. A ilha é a mistura perfeita entre uma parte habitada, onde encontrei o restaurante que uma vez mais faz uso daquilo que a Ria fornece, e uma zona selvagem com exemplares únicos de fauna. O delicioso jantar decorre n’O Tolinhas, um verdadeiro ícone da região, e o regresso a Olhão é feito já de noite. Ao longe veem-se as luzes da cidade emolduradas pelas estrelas, numa noite que parece ser de verão.
CIDADE DO POLVO Na manhã seguinte continuo o percurso da Ria Formosa até chegar a Tavira. Logo a chegar à cidade vou até ao Castelo de Tavira, por onde inicio o meu reconhecimento local. Como qualquer castelo encontra-se numa posição de destaque e por isto mesmo oferece uma das melhores vistas sobre o emaranhado de casas da cidade, o rio e a ria. É um pequeno castelo que, tal como outros, é dono de sua história, estórias e lendas. Paredes-meias com o Castelo encontra-se a Igreja Matriz, Igreja de Santa Maria do Castelo, também ela digna de visita. Tavira é embelezada pela foz do Rio Gilão, em cujas margens cresceu a cidade. Rio Gilão que antes de passar a ponte romana, que na verdade não é romana mas medieval, é Rio Séqua. Diz-se que Tavira é a cidade do polvo e do atum e assim sendo o almoço tinha de honrar estas duas pérolas gastronómicas. Descendo o rio até à marina chego ao Restaurante Marisqueira Quatro Águas, bem por cima das águas da foz. Para a entrada Polvo à Homem do Mar, para prato principal Bife de Atum. De barriga cheia parto a conhecer outro importante ponto do património tavirense. É no Parque Natural da Ria Formosa que, com uma ajudinha da mão do homem, nasceram as salinas de Tavira. Num passeio pedestre, com a duração de mais ou menos três horas, fico a perceber o processo do sal, as histórias das gentes que trabalham nas salinas e a fauna que habita por estas zonas. Tal como todo o parque esta zona da Ria Formosa é ideal para birdwatching,
com várias espécies a habitar por aqui. Enfim, é de vistas cheias e com papilas gustativas felizes que “aponto” o carro em direção a Lisboa. O coração vai cheio e na cabeça vai a certeza que ainda há muito do Algarve por conhecer. Fica regresso marcado para o início da primavera. >
COMO IR
Desde o Porto é apanhar a A1 e A2 e percorrer grande parte do território nacional, até o sul. Após isto é seguir a N125 com sentido a Faro, até chegar ao centro da cidade. A viagem do Porto dura cerca de 4:40 horas, ao passo que de Lisboa (seguindo o mesmo percurso) dura cerca de 2:30 horas. Atenção que são percursos sujeitos a portagens.
ONDE FICAR
Orange 3 House, Loulé Desde 70€ / noite Hotel Rural Rocha da Gralheira, São Brás de Alportel Desde 50€ / noite Real Marina Hotel & Spa, Olhão Desde 68€ / noite
ONDE COMER
Restaurante Zé Maria, Praia de Faro Peixe, marisco e bivalves. Especialidade: arroz de lingueirão Adega Nunes, São Brás de Alportel Comida típica algarvia O Tolinhas, Olhão Peixe fresco e marisco Marisqueira Quatro Águas, Tavira Peixe e muito marisco
Loulé Coreto Hostel “A sua casa longe de casa”
Os testemunhos dos hóspedes falam por si: Adorei! Bem situado. Simples... Confortável... Limpo... Acolhedor... Pequeno almoço com umas compotas caseiras deliciosas... Mas... o luxo neste espaço é... a simpatia do casal ... aqui não nos sentimos clientes... mas sim... convidados. Recomendo.
Loulé Coreto Hostel - Av. José da Costa Mealha, nº 68 r/c · 8100-500 LOULÉ Tlm: +351 96 666 09 43 / 96 108 51 64 – Tel: +351 289 411 063 www.facebook.com/loulecoretohostel – www.loulecoretohostel.com
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> experiência
Coasteering na Arrábida TERRA, MAR E AVENTURA Num país com tal tamanho de costa marítima quanto o nosso, parece que já nascemos com um fascínio especial pelo mar, pela sua rebeldia e frescura. Para o contacto pleno com esta força da natureza, em que o desafiamos quase tanto quanto ele a nós, existe o Coasteering, que nos dá a conhecer partes da belíssima costa portuguesa, neste caso em Sesimbra. Foi vestir o arnês e lançar-me à aventura. Texto: Sofia Soares Carraca
F
oi à responsabilidade do José Saleiro, da Vertente Natural, que fui conhecer a Enseada da Mula, em Sesimbra. Depois de perceber como funcionava esta empresa de animação turística orientada para o turismo ativo, através do seu site, contactei-os para perceber, ainda melhor, como se iria processar toda esta manhã de adrenalina. A conversa com o José, um dos sócios, serviu na perfeição para me esclarecer que a atividade foi e é desenhada com toda
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a segurança e mais alguma. Todos estão convidados a efetuá-la desde que tenham mais de 12 anos, o que é efetivamente o meu caso, e o percurso da Enseada da Mula é aquele destinado a principiantes. Deixei-me de temores e agendei o Coasteering. No dia e hora marcados o ponto de encontro foi na loja da Vertente Natural, junto ao Porto de Abrigo de Sesimbra. Lá me esperavam com todo o material necessário, pronto a vestir. O Coasteering
é feito em grupo e todo o material é providenciado pela Vertente Natural, sendo igual para todos tornando-se de mais fácil identificação. Primeiro o fato isotérmico, depois o capacete e o colete, e por fim o arnês. Os ténis ficam à responsabilidade de cada um e aconselha-se que sejam confortáveis e prontos a mergulhar. O José dá um pequeno briefing explicativo daquilo que dali para a frente nos espera. Neste zona de costa protegida as flutuações da maré não são extremas pelo 18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
que o Coasteering na Enseada da Mula não requer horários específicos, como em outros locais. Foi o primeiro percurso a ser criado pela Vertente Natural, há cerca de sete anos atrás, pelo que já o conhecem até melhor que a palma das próprias mãos. É único e especial pela deslumbrante beleza envolvente. É aqui que explica ao grupo exatamente aquilo que é o Coasteering, informações já por mim conhecidas dado o telefonema prévio. O Coasteering é o percorrer da linha da costa na sua vertente mais pura. Para isto recorremos à natação, escalada, rapel, saltos para a água, slide e caminhada. É um tudo em um, num contacto pleno com a natureza e com o mar.
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Explica ainda que o percurso está pensado para todos os gostos e níveis de preparação física, com trajetos alternativos para o menos ou mais aventureiros. Não só isto como o grupo é sempre acompanhado por dois ou mais guias e um barco semirrígido, que nos transporta de novo ao ponto de partida uma vez terminada a aventura. Enfim, menos conversa e mais ação. É hora de começar! O Coasteering começa “de mansinho” com uma caminhada até o local onde teremos o primeiro encontro com o mar. O José vai à frente contextualizando os locais por onde vamos passando, a fauna e a flora presentes. No início o Coasteering quase parece Trekking. Passamos do alcatrão para a terra batida até começarmos a andar por entre arbustos e rocha, e percebermo-nos que devemos estar a chegar ao primeiro mergulho. É a descer de cócoras que chegamos junto ao mar, uns metros mais a baixo. Nisto um dos guias salta e ficamos a ouvir o José explicar que “saltar é sem medo”, é lançar-se ao mar que ele recebe-nos carinhosamente. Assim se comprovou mais tarde. Primeiro o capacete, depois eu. Este foi o primeiro momento de pura adrenalina, deixarmo-nos cair e sermos abraçados por este mar calmo que aqui tem impressionantes tons de azul e verde. Saltamos um por um, e uma vez o grupo todo reunido, a boiar com os coletes, é altura de continuar. Agora é nadar e voltar a “trepar” a rocha. Chegamos a uma zona em que a costa que percorremos a pé se torna íngreme, senão a pique. É aqui que praticamos as manobras de cordas. Há uma corda que circunda a rocha, à qual nos agarramos (com a ajuda do arnês) para a poder ultrapassar. Do lado de lá é preciso escalar para chegar ao ponto alto de onde inicia o slide. Sim, assim tudo de seguida temos o tudo em um. No Coasteering não há descanso ao mesmo tempo que não há cansaço. Estamos num minuto a escalar e no seguinte a mergulhar e depois disso a nadar… É uma sequência constante de acontecimentos que ao mesmo tempo nos permite explorar esta costa, a que de outra
forma não teríamos acesso. Senti que estava a percorrer uma zona virgem, deixada tal como a natureza a criou. É o percurso que dita as regras e não nós, que o cruzamos. Se ele diz “salta”, nós saltamos. E foi exatamente isso que fizemos a seguir. A corda de rapel terminou a meio caminho e fiquei, como todos à minha frente, pendurada da rocha. É deixar-me ir e “cair” no mar. São poucas as alturas da vida em que sentimos total liberdade, e deixem que vos diga que esta é uma delas. Nas horas que seguiram continuamos metade do tempo dentro de água e metade a tentar dominar a rocha. Subimos, descemos, contornamos e mergulhamos. Até que chegamos a outro dos pontos que confesso ter sido dos meus favoritos. Subimos a um pequeno ilhéu e dali fizemos slide até à costa.
Deslizar sobre o mar e apreciar, nas calmas e sem qualquer trabalho, a envolvente mágica em que nos encontramos. O último salto é o mais imponente, para uma despedida inesquecível, e uma vez mais com alternativas menos radicais. Oito metros em queda livre até ao mar.
Depois disto ainda entramos em contacto com o mesmo em zonas mais baixas, mas o salto final é deveras impressionante. Com o aquecimento do resto do percurso é sem hesitações que nos lançamos ao mar desta altura que mete respeito. Por fim chegamos a uma praia. Ao longo do percurso encontramos pequenos blocos de areia mas praia a sério é só esta. É daqui que apanhamos o barco de apoio para o regresso. Digo agora que um percurso que parecia longo e denso no fim até sabe a pouco. Esta aventura pede sempre mais e mesmo antes de entrar no barco começo a magicar qual será a próxima a que me irei lançar. Foi nesta sequência de mar, rochedos, falésias e arribas que me apaixonei novamente pela costa de Sesimbra, de beleza ímpar. No caminho de regresso vejo ao longe a área que percorri, repleta de recantos deslumbrantes. Realmente, de outra forma não seria possível “agarrar” esta maravilha da natureza. O Coasteering é uma experiência a repetir!
VERTENTE NATURAL A Vertente Natural está em Portugal, em particular em Sesimbra, há mais de dez anos. É especializada em turismo ativo e apresenta uma panóplia de atividades no seu catálogo. Para além do Coasteering oferece propostas menos “radicais”, como passeios pedestres (Trekking), passeios 4x4 ou de barco. Há também canoagem e BTT, como todo o material a ser sempre fornecido pela empresa. Para os mais aventureiros tem ainda espeleologia, rapel, escalada, canyoning e mergulho, entre outros. As ofertas são muitos e, se for de seu desejo, desenhadas à medida, podendo juntar mais de uma atividade num só dia. O ponto de encontro é em
Sesimbra, mas, para aqueles em Lisboa que não têm como lá chegar, a Vertente Natural faz transferes em 4x4, por mais 27€.> vertentenatural.com coasteering.pt 210 848 919 / 937 275 992 actividade@vertentenatural.com
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> grandes dicas
por FERNANDA RAMOS
CONTO DE NATAL
QUINTA DAS ESCOMOEIRAS
Quinta da Regaleira, Sintra
Celorico de Basto
O “cheiro” do Natal está no ar, ajudado pelo odor a castanhas assadas e dentro em pouco será mais forte com o acender das iluminações e as montras recheadas de brinquedos e imagens natalícias. Natal que se preze tem que ter um bom Conto e não há nenhum que bata o de Charles Dickens com as aventuras e desventuras de Scrooge, um velho teimoso e egoísta incapaz de sorrir e que odeia o Natal. Mas só até ao dia em que os espíritos do passado, presente e futuro lhe mostram o significado da palavra Natal e lhe dão uma lição de vida. Em época natalícia não podia deixar de sugerir a representação deste Conto de Natal que miúdos e graúdos podem apreciar no Auditório das Cavalariças da Quinta da Regaleira, aos sábados pelas 16h00 e aos domingos pelas 11h00. A peça é para maiores de três anos, tem a duração de 50 minutos e o preço é de 7€, incluindo visita à Quinta para menores de 14 anos.
Rumar a norte, à região dos Vinhos Verdes, é sempre um programa interessante, mais ainda se aliarmos alojamento, enoturismo e natureza, ingredientes que se juntam na Quinta das Escomoeiras, herdade de 10,5ha situada na margem direita do Rio Tâmega, junto à Serra do Marão. Dividida entre vinhas e floresta, a Quinta é um alojamento rural com nove quartos, cada um com identidade própria. Sala de estar com lareira, bar, sala de repouso, leitura e TV, utilização gratuita de bicicletas, piscina exterior com balneários, sauna e banho turco, acesso WI-FI e internet grátis são algumas das facilidades oferecidas pela unidade onde pode fazer-se acompanhar pelo seu animal de estimação. Aderente da Rota dos Vinhos Verdes, a Quinta proporciona visitas à vinha e adega e provas de vinhos ali produzidos. Ao pequeno-almoço não se esqueça de experimentar as várias compostas caseiras produzidas na Quinta e, se desejar, aproveite a proximidade do rio para praticar atividades como pesca ou canoagem. Os preços são de 90€ por quarto/noite em ocupação dupla.
QUINTA DA BORRACHOTA, GOUVEIA
Parque Ecológico de Gouveia Numa época em que muito se demanda a Serra da Estrela pela neve e pelos desportos que lhe estão associados, não deixe de passar com os mais pequenos da família pelo Parque Ecológico de Gouveia, a cerca de cinco minutos da cidade que leva o mesmo nome. Com cerca de 6ha, o parque divide-se em infraestruturas de apoio às espécies faunísticas que por ali habitam e percursos assinalados numa área de 2,98ha. Trata-se de um espaço interativo onde o lazer se conjuga com a educação ambiental e que os mais pequenos irão adorar conhecer. O parque funciona de segunda a sexta entre as 10h00 e as 16h00 e aos sábados, domingos e feriados das 10h00 às 12h00 e das 13h00 às 17h00. Os ingressos são de 1,15€ para crianças dos 6 aos 14 anos e maiores de 65 anos e 2129€ dos 15 aos 64 anos. As visitas guiadas até 20 pessoas custam 17,21€.
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CENTRO HÍPICO DE PORTO SANTO
Ilha de Porto Santo Se vai de férias ao Porto Santo por altura das Festas, aproveite para praticar uma atividade que lhe permite apreciar a ilha sob um ponto de vista menos habitual, passeando a cavalo. Propomos-lhe que se dirija ao Centro Hípico do Porto Santo situado na base do Pico de Ana Ferreira, a escassas centenas de metros do Hotel Vila Baleira. O Centro organiza passeios com cavalos e promove lições de equitação a principiantes, utilizando um método que permite em menos de uma hora começar a montar a cavalo de forma autónoma, além de que possui cavalos especialmente adaptados a crianças. O Hipocenter é apoiado por amplas áreas de lazer, assim como um bar e um restaurante (Restaurante Equestre), com comida regional genuína. Está aberto ao público todo o ano, das 11h00 às 24 horas. 18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
Os spas não são propriamente sítios que requerem uma etiqueta muito aprimorada, do mais fino que há. Não são locais elitistas, que exigem todo um “savoir faire”. Mas também não são espaços para descurar os princípios básicos da boa educação. Afinal, o que perturba os outros, também perturba a si. Por isso, se é a sua primeira vez num spa, sinta-se à vontade, mas não “à vontadinha”! Texto: Sara Cunha Ferreira
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eservar uma massagem num spa tem vários objetivos, consoante o tipo de espaço que escolher. Existem os spas de cidade (day spa), de hotéis e de resorts e, apesar de servirem tratamentos universais, a forma como os encaramos é diferente, ou seja, se os spas de cidade funcionam como uma fuga à rotina, os spas de resort são a forma ideal de usufruir dos tratamentos sem pressas e deles retirar acima de tudo prazer. Seja para uns ou para outros, há normas e regras a cumprir para que a sua estadia seja plena de relaxamento e com isso retirar o máximo proveito dos tratamentos. É natural ter algum receio sobre como agir, o que levar e o que encontrar, se é a sua primeira vez num spa. Mas nada tema: a palavra de ordem é relaxar e, em caso de dúvida, as/os terapeutas vão ajudá-lo em tudo o que precisar. Antes de mais, é obrigatória a marcação do tratamento, para que seja escalado o terapeuta especialista e todo o material seja preparado, como aquecer óleos ou pedras, por exemplo. As regras da boa educação dizem também que não se deve chegar atrasado, mas antes com cerca de dez minutos de antecedência. RECONHECIMENTO: A roupa com que se apresenta no spa não é importante. Por aqui não há “dress > Quando se deslocar ao spa para reservar code”, mas também tudo depende a que o seu tratamento, peça para lhe mostrarem tipo de espaço vai: se for de cidade, é as instalações. Assim saberá orientar-se no natural que vá com a roupa do dia a dia, espaço e preparar-se para o ambiente que de trabalho. Se for a um spa de resort, o espera. quando efetuar a reserva, certifique-se > Escolha o tratamento de acordo com o que permitem roupa de praia e chinelos, objetivo. Para isso, aconselhe-se com o sendo que a maioria não impõe restrições. terapeuta. À parte destas regras de “boa > Os spas não são exclusivos a mulheres convivência”, seguem as dúvidas que os terapeutas. Se não se sentir à vontade com a AF_camp_otono_235x60_port.pdf utilizadores de spa de primeira viagem1 16/10/15 ideia de 11:36 um homem a tocar-lhe, alerte para sempre têm. Ora leia! essa circunstância no ato da reserva.
tronco e membros, não requerem que fique em frente à/ao terapeuta como chegou ao mundo. Se for o caso de trabalhar o corpo todo, ser-lhe-ão dados uma cueca descartável e um roupão para se tapar. A/o terapeuta sairá da sala para que se possa preparar e o mesmo terá o cuidado de o tapar sempre nas zonas que não serão trabalhadas. A sua intimidade será sempre salvaguardada. > Facilite o trabalho dos terapeutas e leve a barba desfeita ou, no caso das mulheres, a depilação feita. Os pêlos atrapalham a fricção da pele. Mas atenção: não deve desfazer a barba ou marcar a sua sessão de depilação para horas antes do tratamento, os movimentos, pressões e produtos utilizados podem irritar ainda mais a pele.
MELHORAR A EXPERIÊNCIA:
APOSTE NA SIMPLICIDADE: > No dia de se deslocar ao spa, deixe colares, brincos, pulseiras e relógios em casa ou no quarto do hotel. Estes objetos são obstáculos ao trabalho dos terapeutas e por isso poupa tempo a tirá-los no spa. E nada de telemóveis, nem sequer no silêncio. Se não quiser desligar o seu, coloque-o em modo de voo, para que nem a vibração interrompa o relaxamento. > Não receie a nudez, pois ela não irá acontecer. Mesmo os tratamentos de corpo inteiro, nomeadamente de cabeça,
> Não reserve os tratamentos para horas imediatamente antes e depois das refeições, não convém ir de estômago cheio, e não consuma bebidas alcoólicas. > Os tratamentos são geralmente acompanhados de música relaxante, pouca luz e temperatura ambiente quente ou fria. Se algum destes fatores (ou todos) o estiver a incomodar (acontece muito com a temperatura da sala), não hesite em pedir à/ao terapeuta para os tornar mais consonantes com o seu gosto. > Falar durante o tratamento não é obrigatório. Há pessoas que gostam de conversar com o terapeuta e outros que simplesmente se mantêm em silêncio e até adormecem. Fica ao seu critério. O que interessa é que saia do spa revigorado, satisfeito com a experiência e vontade de repetir. >
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18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
> conselhos ao viajante
COMO USUFRUIR AO MÁXIMO DOS SPAS
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> agenda
EVENTOS E ESPETÁCULOS
28 de novembro a 2 de dezembro
MERCADO DE NATAL LISBOA
É no Campo Pequeno que se pretende recriar o espírito dos mercadinhos de Natal de antigamente, onde se encontrava de tudo um pouco. Os artigos expostos e à venda são todos portugueses ou manufaturados em Portugal, tradicionais ou contemporâneos. Do artesanato a joalharia, passando por cerâmica, brinquedos, livros…
4 de dezembro a 3 de janeiro
Como chegar à Vila Natal De Lisboa: A8 Norte – Saída 16 – Gaeiras/Óbidos Do Porto: A17 e A8 Sul – Saída 15 – Óbidos
até 10 de janeiro
INDIA – ROSTO DE CANELA MONSARAZ
“India – Rosto de Canela” é uma exposição de fotografia, de Luís Lobo Henriques, que estará patente na Igreja de Santiago – Galeria de Arte, na vila medieval de Monsaraz. São 60 imagens captadas durante as viagens do fotógrafo à Índia, que retratam um pouco da alma do país, do seu exotismo, das suas gentes e cultura, num rebuliço de cores, aromas e sabores.
4 a 6 de dezembro
COMIC CON PORTUGAL PORTO
A Comic Con é a maior convenção de cultura pop a ser realizada em Portugal. São diversas as áreas visadas como cinema, séries de televisão, videojogos, banda desenhada, anime e manga. Durante os três dias passarão diversos artistas nacionais e internacionais para painéis, sessões de autógrafos e meet&greets, na EXPONOR. Há ainda estreias exclusivas, exposições, exibições e muito mais.
28 de novembro a 13 de dezembro
MOSTRA GASTRONÓMICA DA CAÇA MORA
São duas semanas em que é exaltado o melhor da gastronomia e caça alentejana, em Mora. Participam os melhores restaurantes do concelho com mais de 40 receitas desenhadas para o evento. Para celebrar o certame há ainda um jantar especial a decorrer na Quinta de Santo António.
27 e 28 de novembro
VODAFONE MEXEFEST LISBOA
É o festival que corre as ruas de Lisboa, em particular a Avenida da Liberdade. Apresenta projetos inovadores de música independente, certo de agradar a todos os gostos. Com bilhetes (2 dias) a 45€, conta com um cartaz com nomes como Patrick Watson, Benjamin Clementin, Peaches, Ariel Pink e Chairlift, entre outros.
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Óbidos Vila Natal Óbidos volta a vestir as cores do Natal já nos primeiros dias de dezembro. Com animação e atrações para todos os tamanhos, a edição deste ano promete “raptar” novamente o Pai Natal e seus ajudantes, para fazer da Vila de Óbidos a casa de todas as surpresas.
A
s iluminações de rua, o “Last Christmas” dos Wham, os fritos e o frio são os primeiros sinais da chegada do Natal que ganham o seu ponto alto com a abertura da Vila Natal de Óbidos, o “quartel-general” do Santo Nicolau por terras lusas. As portas abrem-se para um mês inteiro de alegria, descoberta, diversão e muito espírito natalício para todos os sentidos, onde pequenos, grandes, verdes como duendes e encarnados como o Pai Natal, se reúnem para dias de autêntica magia e sonho. Dentro da Vila, essa magia ganha forma em diversos espetáculos que se desenrolam em palcos existentes no recinto, entre teatro, música, dança e outras tantas formas mágicas de entretenimento, todos juntos na Cerca do Castelo. A maioria dos espetáculos são de assistência gratuita, ou seja, já incluídos no bilhete de entrada na Vila, mas outros há que são pagos, caso das múltiplas diversões que provocam instantes mágicos, como a patinagem no gelo. Para os mais experientes ou simplesmente curiosos, a pista de gelo vai dar aquele friozinho que nos permite deslizar por metros e metros, com cambalhotas que prometem arrancar os maiores sorrisos até aos mais sisudos. A acompanhar a pista estarão duas rampas, em descidas com boia de pura adrenalina que garantem proporcionar momentos muito especiais, com paisagem privilegiada para a Vila. Também para uma paisagem sobre a Vila sem qualquer interrupção, todos os maiores de seis anos podem subir bem alto
Texto: Sara Cunha Ferreira
e embarcar no slide que a atravessa, sem colocar os pés no chão, ou uma parede de escalada, para conquistar a Vila. Para os mais pequenos há um carrossel mágico, onde podem domar autênticas feras como leões e elefantes, carinhosamente subir no pescoço de girafas ou galopar em dóceis cavalinhos, em voltas por voltas ao som do Natal. Haverá também uma Mini Roda Gigante, com cinco cabines decoradas pelos duendes onde esperam pelos mais novos viagens divertidas, a que se seguem outras voltas pela pequena locomotiva que desliza pelos trilhos na vila. Nesta carruagem os mais pequenos podem ser condutores ou conduzidos, imaginando com ela levar os brinquedos a todos os cantos e recantos do mundo. Para além dos espetáculos de cor e música, e das animações mecânicas, os mais pequenos podem acreditar nas pinturas faciais que os irão transformar em verdadeiras personagens natalícias, Horários: Das 11h00 às 19h00 exceto: Dias 04, 09, 10, 11, 14, 15, 16, 24 e 31 Abertura: 11h00; Encerramento: 16h00 Dias 25 de dezembro e 1 de janeiro Abertura: 16h00; Encerramento: 20h00 Bilheteira: Praça de Santa Maria 30 minutos antes dos horários do evento Preços: Crianças (3-12 anos): 4€ Adultos: 5€ (até dia 17 de dezembro) 6€ (a partir de 18 de dezembro)
onde o limite apenas encontra o seu fim na imaginação, mas também em workshops dedicados às mais variadas temáticas, onde pais e filhos podem colocar mãos à obra, para que nada fique a faltar para a grande noite de Natal.
NATAL TRANSVERSAL Se as animações arrancam os sorrisos de alegria dos mais pequenos e dilatam o orgulho dos pais, a Casa da Encosta do Pai Natal é para grandes e pequenos. Aqui não há tamanho nem idade limite para entrar. A Casa do Pai Natal, situada na encosta do Castelo de Óbidos, é uma casa de montanha, onde se encontra o Trono de Natal e se senta o tal velhote de barbas brancas que ouve os desejos e anseios dos mais pequenos, como presentes para este ano. Para aqueles que querem ter a certeza que o pedido não é esquecido, há também um Marco do Correio, onde é possível enviar para o “Polo Norte” a carta ao Pai Natal. Para além da tradicional fotografia com o “barbudo”, haverá por toda a Vila pontos onde se pode congelar uma imagem para a posteridade. Já para os mais crescidos, e como vem sendo habitual, a Vila terá ainda um grande presépio e em Gaeiras, uma das freguesias de Óbidos, o Convento de São Miguel recebe mais uma belíssima exposição de presépios, com 110 artesãos inscritos para esta 9ª edição do evento. A exposição é de entrada gratuita e acontece de 5 de dezembro a 6 de janeiro, entre as 14h30 e 18h30, durante a semana, e até às 19 horas ao fim de semana. Uma ótima forma de juntar as duas atividades! > 18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
4 a 28 de dezembro
PROGRAMA 3 e 4 de dezembro: Abertura oficial da competição às 10h00 5, 6 e 7 de dezembro: primeiras corridas do dia a iniciar às 10h55 8 de dezembro: corridas entre as 10h55 e as 15h00, com a entrega dos prémios a decorrer ao final do dia
EVENTOS E ESPETÁCULOS Até 31 de janeiro
HOGWARTS IN THE SNOW LONDRES
Para quem não é indiferente à magia do Harry Potter pode também viver o espírito invernal no Warner Bros. Studio Tour London – The Making of Harry Potter, local onde estão expostos os modelos e adereços originais do filme. Há pudins de Natal nas longas mesas do salão de Hogwarts, lareira acesa na sala comum dos Gryffindor e neve no exterior do castelo.
Até 29 de fevereiro
PICASSO MANIA PARIS
É nas Grand Palais Galeries Nationales que estarão expostas uma centena de obras primas de Picasso, algumas delas nunca antes vistas. A exposição apresenta os traços de diferentes momentos da carreira do artista, das suas fases estilísticas e do seu “confronto” com outros artistas como David Hockney, Roy Lichtenstein, Andy Warhol e Basquiat, entre outros.
Dezembro
Semana Olímpica Canaria de Vela Com o pomposo nome de XVII Semana Olímpica da Vela “Trofeo Real Club Náutico de Gran Canária” esta competição de vela é um natural ponto de encontro dos melhores atletas desta modalidade, na bonita baía de Las Palmas, em Gran Canaria. Texto: Sofia Soares Carraca
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esmo quem pouco ou nada percebe de vela, e de mim falo, garanto não vai querer perder estes dias intensos de competição nas bonitas águas das Canárias. A vela é um desporto nobre e ao mesmo tempo duro. Exige um rigoroso esforço físico e concentração por parte dos velejadores. Mas, como por aí se diz, isso agora não interessa nada. O “desporto” de assistir a competições de vela é significativamente mais simples e extremamente prazeroso. Qualquer coisa ligada ao mar é e sempre há de ser algo belo. A vela, mais que uma competição entre uns e outros, é o desafiar das forças do gigante que é o mar. É a isto que se assiste, com prazer, da costa. Uma “brincadeira” em que velas brancas parecem dançar por entre os tons de azul deste magnífico mar. As embarcações têm lugar para uma ou duas pessoas e o desporto em si consiste no manobrar das velas em função do vento para que, logicamente, seja o primeiro a cruzar a meta. Assistir a esta dança constitui sempre momentos bem passados e o que torna 18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
tudo ainda mais apetecível é a pitoresca envolvente da baía de Las Palmas. A capital da Gran Canária a certo ponto estende-se numa península que forma uma belíssima praia. Praia esta que se estende ao longo de uma movimentada marginal, ao género de calçadão brasileiro. É aqui que tudo decorre. Na areia dourada sentam-se os espetadores com vistas no
GRAND CANARIA
Grand Canaria parece ter sido feita para desportos aquáticos, com praias a perder de vista e sol todo o ano. Ainda assim não só de mar se faz a ilha, que tem em Las Palmas e Maspalomas os locais mais atraentes para os turistas. É ilha de rico património cultural, onde existe uma Reserva Mundial da Biosfera que domina quase metade do território. E património edificado também não falta com locais de visita obrigatória como a Catedral de Santa Ana, Casa Museo de Colón, o Museu Canario ou o Centro Atlântico de Arte Moderna. Pela noite a ilha renasce com um outro dinamismo, com uma agitação e alegria dos locais difícil de igualar.
reboliço do mar e de costas para a azáfama de gentes que se passeiam por entre bares, cafés e lojas. O areal desta praia é extenso e amplo, com espaço para todos os interessados nas regatas e também para aqueles que estão só curiosos. E não fique surpreendido por estarmos a falar de praia e mar a esta altura do ano porque Las Palmas continua com máximas que rondam os 26°C e sol, muito sol todos os dias. Enfim, só por si a zona é digna de visita, mas tanto mais quando está ocupada pelos melhores velejadores que hoje em dia competem. A Semana Olímpica Canaria de Vela é francamente internacional, com equipas de 15 países diferentes inscritas na competição, até à data. É também uma competição já consolidada que organiza este ano a sua 17ª edição. Pode-se assim contar com quatro dias de alta e genuína competição na Classe Olímpica, e aguerrida e saudável regata na Classe de Lazer. Faça questão de não perder a entrega dos prémios, a ocorrer no dia 8 de dezembro, depois das 15h00. Prémios que serão entregues aos primeiros três participantes de cada uma das classes. >
MÚSICA NAS IGREJAS FLORENÇA
Florença é uma cidade francamente encantadora mas o seu misticismo é intensificado na época natalícia. Isto acontece por diversas razões entre elas os concertos de música clássica e ópera que tomam lugar em diversas igrejas da cidade. Momentos intimistas de música celestial em locais de culto. A não perder!
5 de dezembro
KRAMPUSNACHT KLAGENFURT
Krampus é uma figura mitológica que acompanha São Nicolau na sua viagem natalícia e é na cidade austríaca de Klagenfurt que se celebra esta personagem. A figura representa a parte má do Natal, a que castiga as criancinhas más e parece-se com um demónio. No dia 5 há um imenso desfile com os locais vestidos de Krampus, um desfile que se torna num festival com música e animação pela noite dentro.
12 de dezembro
SANTACON
SÃO FRANCISCO Nada lembra mais o Natal que milhares de Pais Natal a vaguearem pelas ruas. Esta tradição existe nos Estados Unidos da América e é capaz de converter os céticos em verdadeiros amantes da época natalícia. O enorme grupo vestido de Pai Natal faz um percurso de bar em bar, onde compram bebidas para os presentes, acompanhados de dança e canções típicas desta quadra. O SantaCon decorre não só em São Francisco como em várias cidades norte americanas e europeias.
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ROMÂNTICA COIMBRA
Coimbra é cidade do conhecimento, das artes, da história, do fado e também do romance. Foi palco de umas das mais belas histórias de amor, a de Pedro e Inês, na qual é protagonista a Quinta das Lágrimas. É nesta envolvente mágica que a Q’Viagem! o convida a relaxar. O programa é desenhado para dois, com um quarto Spa com banheira de hidromassagem no Hotel Quinta das Lágrimas e garrafa de espumante à chegada. Dá direito a uma massagem “Pedro&Inês” a dois e à massagem de relaxamento lado-a-lado. Há ainda um presente surpresa para o casal, a possibilidade de um late check-out e livre acesso à piscina interior, sala de cardiofitness e banho turco e sauna. Tem também 10% de desconto no Restaurante Arcadas e, quando quiser regressar, um voucher de 25% de desconto na próxima estadia.
D E S D E
D E S D E
70€
745€
P/ PESSOA | QU ARTO DUPLO STANDA 3 DIAS / 2 NO RD ITES HOTEL UM 3H SÓ ALOJAM ENTO VÁLID O PARA AS NOIT DE 5, 6 E 7 DE DEZEMBRES O INCLUI: ALOJAMENTO | TAXAS AGÊNCIA DE VIAGENS: BESTRAVEL
P/ PESSOA | QUARTO DUPLO 4 DIAS / 3 NOITES HOTEL KYRIAD PARIS SUD - PORTE D’IVRY 3H TUDO INCLUÍD O PARTIDA DE LISBOA A 5 DE DEZEMBRO INCLUI: PASSAGEM AÉREA | TAXAS | TRANSFERES | ALOJAMENTO | VISITAS SEGUND O O PROGRAMA | SEGURO BÁSICO DE VIAGEM
355€
P/ PESSOA | QUARTO DUPLO 5 DIAS / 4 NOITES HOTEL ZIRYAB E3* ALOJAMENTO O PEQUENO-ALMOÇ ENTRADA A 8 DE DEZEMBRO INCLUI: S ALOJAMENTO | 4 DIA DE FORFAIT GENS: AGÊNCIA DE VIA ORBITA VIAGENS
AGÊNCIA DE VIAGENS: HALCON VIAGENS
ESCAPADINHA A PARIS
Uns dias passados em Paris é sempre um programa aliciante. Aproveitar o feriado do 8 de dezembro e estender o que seria um fim de semana a umas miniférias é uma ideia brilhante. É assim que a Halcon Viagens nos apresenta um programa recheado para ficar a conhecer em pleno a cidade da luz e do amor. Durante quatro dias irá calcorrear todos os cantinhos de Paris, a começar com uma visita panorâmica à cidade, que passa por alguns dos seus ex libris como a Catedral de Notre Dame, os Campos Elísios, o Arco do Triunfo, a Ópera, a Praça da Bastilha e também pelo Quartier Latin e o bairro de Saint Germain. Mais tarde terá um passeio pelo Sena. Nos dias que se seguem terá uma excursão ao Palácio de Versalhes e jardins com guia local e visita ao bairro de Montmartre, também incluídos no programa.
NEVE EM ANDORRA
Está na altura de voltar a calçar as luvas, as botas de ski, o fato e o capacete e começar a deslizar pista abaixo, ou para outros ter uma primeira aventura na neve. Para isto a Bestravel sugere uma ida ao sexto menor país da Europa, que tem no entanto a maior estância dos Pirenéus: Andorra. Aqui há paisagem de tirar o fôlego em toda a volta e uma história ligada aos desportos de neve que vem de há muitos anos atrás, sem esquecer os preços aliciantes das suas mais de quatro mil lojas. Durante a noite a animação é muita e durante o dia o desporto mistura-se com a mágica envolvente branca, em estâncias de renome como Grandvalira e Vallnord, que fazem uma viagem de carro até Andorra ser bem digna.
No restaurante Varanda de Lisboa, que é uma verdadeira varanda sobre a fantástica baixa lisboeta, celebra-se a Quinzena da Caça, até ao dia 29 de novembro. É época áurea destas fantásticas carnes e por isso foi desenhado um menu que as honra, com o preço de 30€ por pessoa. A refeição inicia com um amuse bouche, sugestão do chef, e depois, como entrada, pode escolher entre terrine de coelho com alho-porro e romã ou creme de cogumelos com crocante de bacon. Como prato principal há perdiz glaceada com chutney de cebola roxa, cogumelos e puré de batata ou lebre recheada com foie gras, feijão branco, toucinho fumado e espargos verdes. As sobremesas são a escolher do carro e como bebidas há vinhos da Adega Cooperativa do Fundão, água, refrigerantes e café. O menu da Quinzena de Caça está disponível ao almoço, entre as 12h30 e as 15h00, e ao jantar, das 19h30 às 22h30.
SIERRA NEVADA
A Serra Nevada é um destino de eleição para as férias de inverno dos portugueses, há já muitos anos. A distância acessível de carro, permite-nos lá chegar com a maior das comodidades e passar uns dias a admirar o manto branco. O Hotel Ziryab situa-se em plena estância a 400 metros de um dos teleféricos que dão acesso às pistas. Tem um confortável salão com lareira, para aproveitar ao final da tarde e uma sala de jogos com mesa de bilhar para se divertir depois do jantar. Dispõe de parque de estacionamento onde podemos recolher os nossos carros e de cacifos para guardar o material de ski ou snowboard. O restaurante tem uma bela vista para a cidade de Granada e o bar é certo de ser boa escolha para começar a noite, que na Serra Nevada é longa.
DESDE:
Dias de caça no Varanda de Lisboa
30
D E S D E
126€ P/ quarto
Programa a dois no Convento da Sertã
É na vila portuguesa de mesmo nome que se encontra o Convento da Sertã, um hotel de quatro estrelas com uma longa história. Como diz o nome foi em tempos o Convento de Santo António, fundado em 1634. Possuía uma bonita igreja com campanário, claustro, oficinas, poço e uma rica biblioteca. Hoje em dia é um requintado hotel, onde poderá usufruir de um programa romântico, pensado para o bem-estar do casal. Com o preço base de 126€, o pacote está disponível até março de 2016, excluindo o mês das festas, dezembro. De entre as mordomias intrínsecas ao Convento da Sertã, durante os dois dias com alojamento de uma noite em quarto prestige duplo, terá direito a pequeno-almoço regional buffet, welcome basket no quarto, jantar de cozinha tradicional portuguesa, com entrada de bucho e maranhos da Sertã, e late check-out. 18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
D E S D E
1485€
P/PESSOA QUARTO D UPLO STAN D 6 DIAS/5 N OITES ARD VO OS ICEL AN IR PA RTIDA DE BARCDEALO NA A 27 DE D E Z E M BR O HOTEL PL A ZA
Viaje com a Q’Viagem! A bordo da AirEuropa.
INCLU
D E D E S
1477€
VO O PARI TIR DE BARCEALO NA, GUIA ACOMPAN H A N TE A VIAGEM, TRANSFTEORDA ALOJAME ES, N E PEQUEN ALMO ÇOTO OUM JANTARNO HOTEL, ANO NO RE DE FIM DE KOL ABRAU STAURANTE TIN DE VIAGEEMSEGURO . OPERAD OR : CA
P
TAI TOURS
D E S
1524€
ORTUGAL D E A (CONSULT P/PESSDOUPLO E O SEU AG EN TE O T D E VIAGEN QUAR /4 NOITES S) 5 DIAS ES P H AIRLBIN IS QUAR/PESSOA K R A U O T T O DU VO O IDAS DE LIS O S R T T R B PA EZE M 8 DIA ANDARDPLO S A 30 DE D /7 NO I TE S BUL D GE 4H ISTAMK YA LO VO O S O P D A A P R A TAP T ID A HOT EL K H CIA 27 DE DE LIS BOA CAPADNÓIC CIT Y 4 D EZ ITA O T L Á S I S A E M BR O A E T O H T : I L FORT NT INCLU EQUENOALEÂ Z A 4IHCO EM E N TO E P ALOJAMÇO, 2 ALMO ÇONSTAR I N VO OS CLUI ALMO URANTE, 1 JAE ANO, : RA AL ,JT RESTAIAL DE FIM D UL E AMENNSFERES, P EQUO ESPEC AS A ISTAMB LOCAL T E SEGU NO-AL O E VISIT IA COM GUIA FERES R O D E MO Ç O C NS S VI A G , CAPADRÓTUGUÊS, TRAIA N E EN S O G PE R A O IV P T L EM GURO MU D OR : S O L E SE T RÓ (C OR : O PE R A D R A D O R AGENONSULTEPICO E EN TE P TE DE O SEU O R U O G VI A G YOUNTSULTE O SEU SA) EN S) EN (CO DE VIAG
Propostas atrevidas de fim de ano
P
or que não escolher locais atrevidos e diferentes para receber o novo ano, ele que também será diferente!? É que 2016 é ano bissexto e as três propostas que lhe apresentamos são o sonho de muitos para o réveillon. Temos a contagem decrescente em Istambul e região da Capadócia, na Turquia, mas também a contemplar as auroras boreais na Islândia ou a mergulhar nas cálidas águas de Fortaleza, no nordeste brasileiro. A primeira proposta é do tour operador You, que nos leva até à belíssima cidade do Bósforo, com Aya Sofia a ditar as regras, cidade que vive uma vibração única, para assistir a uma das mais belas passagens de ano no mundo. O programa de quatro noites inclui ainda uma visita a Istambul e à região da Capadócia, acompanhada de guia local
18 de novembro a 1 de dezembro de 2015
em português. Já a proposta da Catai Tours Portugal levanos até à Islândia. Por lá esperam-nos as fabulosas auroras boreais, num programa que parte de Barcelona para a capital deste país do cume da Europa, Reykjavik, com um leque de excursões opcionais muito abrangente, como a Lagoa Azul. Por fim, a Soltrópico sugere-nos o calor do Brasil, em Fortaleza, capital do Ceará. Com areias douradas e até de outras cores, como branco, preto ou encarnado que encontramos na famosa Praia de Morro Branco. Seja onde for, seja qual for a sua escolha, aqui todas as apostas são ganhas. São três destinos de eleição em qualquer altura do ano, mas que ganham um indubitável encanto especial nesta altura do ano. Boa viagem! >
RNAVT:2637
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P A S S A T E M P O
www.facebook.com/jornalDestinos
50 fins de semana em Portugal com o
Fique atento às próximas edições.