Jornal destinos de junho de 2017

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FIA lisboa: Cultura, tradição e inovação

P.V.P.

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Ano 2

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Nº 38

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Mensal

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Junho de 2017

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Diretor : José Luís Elias

>por cá

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30/3/17 14:00

Costa da Caparica

muita praia, muito surf

santarém

54ª edição da Feira Nacional de Agricultura

>ficar

Le Consulat

Mais que um alojamento, um consulado de artes

>lá fora budapeste

Charmosa capital

madrid

Museu do Prado

barcelona

Festa de São João

maravilhas da

lezíria

nos braços dos rios

madeira publicidade

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> passageiro frequente

nota de abertura

Aproveite e vá à FIA

Viajar na fotografia

Já se notam os dias bem mais quentes, o corpo a pedir um pouco de sol, uns banhos de praia e uns passeios, que os dias não foram criados só para o trabalho. Nesta edição do jornal destinos fica um conjunto alargado de sugestões para uns dias de descanso, mas também muitas ideias para as suas férias. Esta é uma edição onde damos uma prenda aos nossos leitores. Tal como há um ano oferecemos uma entrada na FIA – Feira Internacional de Artesanato. Para isso publicamos, na página 3, um cupão que pode ser trocado na entrada da feira por um bilhete. Mais do que uma feira de artesanato a FIA é um encontro de culturas e uma viagem pelo mundo que não deve perder.

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A capa do jornal destinos é a Madeira, um lugar ao qual apetece sempre ir, seja pela simpatia das suas gentes, seja pelos encantos paisagísticos que sempre nos surpreendem.

Acabadinha de inaugurar. É a primeira praia do Grande Lago Alqueva. Em frente à praia fluvial de Monsaraz, no

Por Cá fomos à lezíria ribatejana, terra de arroz e cavalos. Visitámos Benavente e a nossa jornalista veio de lá encantada. Continuamos pelo Ribatejo na nossa secção de agenda com a Feira Nacional de Agricultura que terá lugar em Santarém. Também fomos ver as praias da Costa da Caparica, em especial as que recolhem a preferência dos surfistas, aproveitámos e passeamos na vila, que se prepara para um verão com muitos turistas. Nas páginas do Ficar apresentamos aos nossos leitores o novíssimo Le Consulat, em Lisboa que, para além de hotel é uma galeria de arte. O restaurante destacamos na Charneca da Caparica, bem próximo de Lisboa, o Primeiro Pecado, um pequeno espaço que, no entanto, em termos gastronómicos tem muito para lhe dar.

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enogastronómica, devidamente alicerçada no alojamento de qualidade e na riqueza da oferta de serviços na área do turismo de natureza. Paralelamente, são dezenas os eventos e feiras de projecção nacional e internacional que têm lugar durante todo o ano na vila. Estamos a falar, claro, de Ponte de Lima. O concelho orgulha-se de reunir um leque alargado de infra-estruturas e de eventos capazes de satisfazer as exigências dos que procuram o lazer e uma experiência distinta para passar as suas férias ou um fim-de-semana prolongado, possibilitando a fruição de dias singulares, longe do bulício das grandes cidades, em contacto com uma cultura milenar e com uma ambiência em que se destaca, sobremaneira, a qualidade de vida e o respeito pelo Património e pela Natureza que nos rodeia. <

É um dos principais destinos do Norte do país, pela sua dinâmica turística e vivacidade cultural, artística,

Lá Fora fomos até Budapeste, uma cidade com um charme próprio que lhe advém das margens do rio Danúbio, e visitámos o museu do Prado que é imperdível em Madrid. Na agenda e ainda em terras espanholas destacamos a Festa de São João em Barcelona.

É também uma experiência única que não nos deixa indiferentes, pois para além de poder apreciar a beleza e o encantamento que as suas paisagens oferecem, podem-se fazer mil e uma excursões, visitar vinhas, cidades, vilas e aldeias vivas, conhecer os segredos de vinhos que a crítica mundial elogia, provar o mais famoso néctar da região: o Vinho do Porto, produzido nas suas encostas, descobrir história grandiosa e cultura genuína. Ninguém fica indiferente ao serpentear dessas águas tranquilas que cavaram na terra os vales profundos, enquanto o Homem transformou as montanhas de xisto em terra e muros e nela plantou a vinha, verde no verão, cor de fogo no outono. <

Espero que aproveite a nossa oferta de entrada na FIA, e que as temáticas abordadas nesta edição lhe possam deixar boas motivações para viajar.

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José Luís Elias

ficha técnica

Administrador: Gracinda Alves Diretor: José Luís Elias Proprietário e editor: SOGAE Editora, Lda. NIPC: 504 651 757 Sede (administração, redação e publicidade): Rua da Cova da Moura, nº 2 – 2º esq. 1350 – 117 Lisboa

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espelho de água há uma piscina de 100 metros quadrados integrada numa estrutura flutuante, com solário e dividida em piscina infantil e adulta. A praia tem uma torre de vigilância e posto para os nadadores salvadores, posto médico, duches públicos, chuveiro duplo com lava pés, rampas de acesso à água e estacionamento para 120 lugares, incluindo para veículos de pessoas com mobilidade reduzida. A frente de praia tem 120 metros de extensão e poderá ser utilizada por centenas de banhistas em simultâneo. A zona da praia dispõe também de um espaço relvado adjacente ao estacionamento que faz a ligação ao areal. Neste relvado há sombreamentos e o areal tem 20 toldos, para além das árvores existentes no local. No Centro Náutico de Monsaraz existe um bar/restaurante, parque infantil, zona de merendas, ancoradouro e rampa para acesso dos barcos à água. <

Um cruzeiro no Douro é um encontro íntimo com tudo o que caracteriza este rio e o torna único.

www.facebook.com/jornalDestinos Telefone: +351 213 929 640 Email geral: sogae@jornaldestinos.pt Email redação: redacao@jornaldestinos.pt Inscrição na E.R.C.: 126614 Depósito legal: 386 719 / 15 Tiragem: 12.000 exemplares Periodicidade: mensal (1ª quarta-feira)

Distribuição: VASP Impressão: MX3 Artes Gráficas - Parque Industrial Alto da Bela Vista, Pavilhão 50 Sulim Park 2735-340 Cacém Tel: 219 171 088/89/90 Fax: 219 171 004 Departamento Comercial: clientes@mx3ag.com

Colaboradores: Fernanda Ramos, Fernando Borges, Luís Canto, Carolina Morgado, Sofia Soares Carraca

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Madeira

Entre as flores e o mar A Pérola do Atlântico é flores e mar. É o verde luxuriante da Floresta Laurissilva, Património Mundial da UNESCO, e as mil cores de festas e arraiais que nela decorrem ao longo do ano. Passeios em levadas e veredas, banhos em águas quentes, iguarias de comer e chorar por mais e a doce poncha de maracujá são algumas das característica da Madeira de que jamais se irá esquecer. Texto: Sofia Soares Carraca

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Madeira mantém a distinção de “Melhor Destino Insular do Mundo” pelos World Travel Awards, também conhecidos como os “Óscares do Turismo”. Este galardão que lhe diz ser a melhor ilha do mundo é bem merecido. Há um sem fim de programas, que vão desde a cultura e história à natureza e outras experiências mais radicais. Há paisagens deslumbrantes e experiências à espera de ser vividas com toda a intensidade. Há comida e bebida que surpreendem pelos seus sabores fortes e inesquecíveis. Há tudo isto e tanto mais, numa ilha com pouco mais de 800Km². A ilha, e restante arquipélago com as ilhas do Porto Santo, Desertas e Selvagens, está situada ao largo de Marrocos, beneficiando de um clima ameno, com temperaturas agradáveis no Inverno e um calor moderado no Verão, com as águas do mar, essas sim, a temperaturas invejáveis. Porém, mesmo com uma das suas principais mais-valias a ser o maravilhoso mar que a rodeia, a Madeira tem muito mais para mostrar a quem a visita. Convida a explorar o seu verde interior e as suas cidades, cada uma delas com seu encanto. Já diz o Bailinho da Madeira que “a Madeira é um jardim, como ela não há igual”. Um dos ex-libris da ilha é a sua flora, o intenso verde das serras, as flores que nascem de todos os recantos com uma força sem igual. É um jardim florido ao longo de todo o ano e não é preciso sair da sua capital, o Funchal, para apreciar esta beleza de mil cores e cheiros, com flores que são uma constante pela cidade, em canteiros espalhados pelas ruas e em postes de eletricidade, dentro das ribeiras, nos seus jardins. Só no Funchal há três jardins de visita obrigatória. Se deseja dar uma volta ao mundo pelo reino vegetal, conhecer um Museu de História Natural e um Herbanário, visite o Jardim Botânico da Madeira, que ostenta mais 2.000 plantas exóticas oriundas de todos os cantos do mundo. Já bem junto ao mar temos o Parque de Santa Catarina, ao lado do Casino da Madeira, ideal para desafiar a sua sorte e assistir a glamorosos espetáculos, pela noite. O parque tem várias altitudes, com caminhos entre grandes relvados e um sem fim de plantas e, lá de cima, oferece uma vista fantástica sobre o Porto do Funchal, com o seu bonito cais, as dezenas de pequenas embarcações e grandes navios de cruzeiro. É precisamente no Porto do Funchal que se encontra um dos novos e mais atrativos espaços da cidade. É no topo de um ilhéu, junho de 2017


Dica Após subir de teleférico para o Monte, só há um meio de transporte lógico que pode tomar para voltar a descer. Os carros de cesto são produzidos artesanalmente, com vimes e madeira, e dispõem de dois lugares sentados. A viagem faz-se em 10 minutos de pura emoção em que os carros de cesto descem uma distância de 2Km, deslizando pelas estradas íngremes, conduzidas por dois carreiros, que utilizam as próprias botas como travões.

e, claro, o espaço dedicado aos troféus do nosso craque nacional, oriundo da ilha, o Museu CR7. A Quinta das Cruzes diz-se ter sido a última residência de João Gonçalves Zarco, descobridor da Madeira, tendo depois passado pelas mãos de várias figuras ilustres. Hoje apresenta-se como uma típica quinta madeirense perfeitamente decorada, mostrando a vida de outros tempos. Dispõe ainda de um núcleo de porcelanas, ourivesaria, joalharia, mobiliário, de escultura e de desenho, tendo as portas abertas para o seu belíssimo jardim, com árvores centenárias, plantas endémicas e exóticas e um orquidário. É de referir também o património religioso da cidade, com a Sé Catedral do Funchal, de linhas hispano-árabes e romano-góticas, com características do período manuelino, a ser o templo religioso mais importante da capital madeirense. São também imponentes a Igreja do Colégio, um dos mais belos monumentos do século XVII, localizada na Praça do Município, paredes-meias com a Câmara Municipal do Funchal, e a Igreja de São Pedro.

Na Zona Velha da cidade que foi ligado ao porto através do seu molhe, que toma lugar o Design Centre Nini Andrade Silva, onde podemos admirar algumas das obras da designer madeirense, degustar uma requintada refeição no restaurante, ou aproveitar a esplanada para beber um cocktail com as vistas mais perfeitas,- ou para o mar a acabar no horizonte, ou para o anfiteatro natural do Funchal. Outro dos espaços verdes da cidade é o peqeno, mas delicioso, Jardim Municipal. Numa área reduzida encontram-se exemplares de vários pontos do mundo, por onde podemos passear por caminhos de empedrado madeirense, entre árvores altas e flores de mil cores, sem esquecer o lago e riacho com peixes e patos.

Funchal cultural Mesmo em frente ao Jardim Municipal, do outro lado da Avenida Arriaga, está o Teatro Municipal Baltazar Dias, o centro cultural do Funchal, onde a qualquer altura do ano pode assistir a concertos, peças de teatro, bailados. É teatro pequeno mas de uma beleza imponente, em especial no seu interior, mesmo se não aproveitar um dos seus espetáculos, não deixe de ingressar nas visitas guiadas, todas as terças-feiras às 10h00. Uns passos mais à frente, percorrendo o largo passeio da avenida, por entre esplanadas e um movimento constante de madeirenses e turistas, encontramos o Palácio de São Lourenço, antiga fortaleza que data de anos de 1500. Foi residência dos Capitães Donatários do Funchal e de Governadores Capitães-Gerais. O seu núcleo museológico está aberto a visitas, de segunda a sexta-feira, podendo nela ver salões ricamente decorados, conhecer as entranhas da sua arquitetura militar, subir à torre e passear nos jardins. É também por estas zonas que se encontra o Museu Madeira Wine, nas Adegas de São Francisco, as mais antigas adegas de Vinho Madeira, que datam dos séculos XVII / XVIII. Neste museu pode conhecer a história e processo de fabrico do néctar da ilha e as junho de 2017

suas diferentes castas – Sercial, Verdelho, Boal e Malvasia, do seco ao doce, e ainda Terrantez e Tinta Negra – numa visita que termina com uma prova destes magníficos vinhos. Nas imediações das Adegas de São Francisco encontram-se tantos outros espaços museológicos, merecedores de referência. Tal

é o caso do Museu de História Natural do Funchal, a Casa-Museu Frederico de Freitas, que com a sua chamativa fachada vermelha apela a conhecer a notável coleção de arte do Dr. Frederico de Freitas, o Museu de Arte Sacra do Funchal, em que se destaca a arte flamenga em período áureo da produção açucareira, o Museu da Quinta das Cruzes

Visita obrigatória é o fantástico Mercado do Lavradores, a melhor montra para tudo o que é regional. O mercado é um quadro vivo onde abundam as mais variadas cores e cheiros, de dezenas de frutas diferentes, algumas bem conhecidas e tantas outras mais exóticas. Logo à entrada são mil flores que encontramos, com as suas vendedoras a envergar o traje tradicional da Madeira. Nele pode ainda encontrar bonitos painéis de azulejos, na entrada da lota, onde se veem peixes-espada pretos e atuns, entre outros. Paredes-meias com o mercado encontra-se o Armazém do Mercado, um projeto recente que transformou edifícios antigos num espaço lúdico, com quiosques, pequenas lojas e locais de comes e bebes. Tudo isto se encontra na Zona Velha, cujo maior atrativo nos dias que correm é a Rua de Santa Maria com as suas portas pintadas. Toda a rua passou por um projeto de requalificação, em que as suas portas foram transformadas em obras de arte, por diversas entidades ilustres do panorama artístico madeirense. Toda a Zona Velha se abre em bares, restaurantes e lojas que primam pela diferença, porta sim, porta sim. Junto ao mar toma lugar o Forte de São Tiago, com as suas paredes amarelas a contrastar com os tons de azul do mar, e os jardins de onde parte o Teleférico do Monte. O Monte é um dos locais mais encantadores da Madeira, que se abre num cenário luxuriante que parece saído de um conto de fadas. O ambiente pontilhado com as antigas quintas senhoriais, entrecruzado com o frondoso verde das serras, faz com que o Monte seja o equivalente a Sintra na Madeira. Com uma altitude de 550 metros acima do nível do mar, oferece fantásticas vistas sobre o Funchal, que só podem ser superadas se a ele chegar de teleférico, numa viagem de 15 minutos com preços desde os 10€. Depois de uma viagem entre o mar, a terra e o céu, há muito por onde explorar. Se quer abraçar a fantástica flora o primeiro lugar onde se deve dirigir é o Jardim Tropical Monte Palace, com plantas de todos os pontos do mundo, incluindo cicas centenárias consideradas fósseis vivos. É visto como um

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museu de espécies vegetais, tendo em conta que das 72 espécies conhecidas apresenta 60, incluindo exemplares em vias de extinção da Laurissilva da Macaronésia. O Jardim Tropical Monte Palace apresenta uma beleza difícil de igualar, estando entrecruzado por lagos, lagoas com peixes Koi, pontes, painéis de azulejos, pagodes, budas, lanternas e esculturas, de diferentes partes do mundo, de diversas culturas e épocas. Para o Jardim, pertencente à Fundação Berardo, foram trazidas peças que deram origem a não um, mas dois museus. O Museu Monte Palace – Segredos da Natureza mostra cerca de 1.000 exemplares minerais, de todas as cores, brilhos e formas. Já o Museu Monte Palace – Paixão Africana apresenta um impressionante acervo de escultura em pedra do Zimbabué. Contudo, nem todos os jardins são privados, e o Jardim Municipal do Monte é igualmente merecedor de passagem. Com diversas espécies indígenas e exóticas, e algumas árvores centenárias, apresenta também uma fonte, um nicho com a imagem de Nossa Senhora do Monte e caminhos labirínticos que sobem e descem por entre plantas de todos os tipos. Ali bem ao lado toma lugar a deliciosa Igreja do Monte, onde se encontra o túmulo de Carlos de Habsburgo, o último imperador da Áustria que tomou asilo na ilha.

Vistas vertiginosas A Ilha da Madeira, de origem vulcânica, abre-se numa imensidão de miradouros com vistas estonteantes, tanto para o mar, quanto para o seu interior, rasgado por vale e ribeiras. O mais impressionante de todos será, porventura, o do Cabo Girão, o cabo mais alto da Europa. No topo dos seus 580 metros de altura encontra-se o miradouro,

que se faz numa plataforma suspensa de vidro onde, por baixo dos nossos pés, vemos os recortes da fajã a dar para o mar. E, não se pode falar de fajãs – pequenas extensões de terreno plano, situadas à beira mar, formadas através de materiais desprendidos das arribas – sem falar na Fajã do Padres, para mim a mais bonita. O teleférico parece dar acesso a uma ilha tropical. Lá em baixo há árvores de fruto com mangas à mão de semear, plantações e uma fila de palmeiras que nos leva até à praia. Primeiro um bar, depois uma plataforma com guarda-sóis e espreguiçadeiras, de seguida um cais que dá acesso ao mar, mais à frente as águas mais límpidas em que vai ter o prazer de pôr a vista em cima. O Cabo Girão e o topo da Fajã dos Padres são magníficos miradouros sobre o mar, mas

não pode deixar a Madeira sem se deleitar com os seus cénicos vales, como é caso da paisagem a que temos acesso através do Miradouro da Eira do Serrado. Com 1.095 metros de altitude, neste miradouro já sopra um vento fresco e, inclinando o corpo sobre o varandim, parece que estamos a pairar sobre o nada. À nossa volta os picos das montanhas recortam os céus, lá em baixo vemos o casario do Curral das Freiras, uma vila encerrada entre os picos e que desce ao longo dos socalcos da montanha. Não deixe, também, de visitar os picos da ilha. As subidas para as serras madeirenses não são próprias para quem enjoa. Numa curva contra curva vamos subindo, até sentirmos a temperatura descer, até passar as nuvens, deixar para trás o nevoeiro e ver um céu tão límpido como nunca antes.

A Ilha Dourada Se o que procura é praia, praia, praia e mais praia, tem obrigatoriamente de ir conhecer a outra ilha habitada do Arquipélago da Madeira. O Porto Santo tem, e perdoem-me as outras, a melhor praia de areia de Portugal. São 9Km de extensão de areias douradas que percorrem toda a costa sul da ilha. A areia é quase tão fina quanto farinha, tornando deliciosos os passeios na praia. A água é quente ao longo de todo ano, tanto quanto é límpida e calma deixando-nos ver o fundo do mar com toda a clareza e abrindo-se numa panóplia de tons de azul e verde no seu horizonte. A ilha é conhecida como dourada devido ao seu clima mais árido, que lhe confere tons de dourado nas suas serras cobertas de vegetação rasteira e pinheiros.

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A pequena ilha tem na Vila Baleira a sua capital. A cidade com nome de vila apresenta diversos restaurantes e lojas, sendo incontornável a passagem pelas Lambecas, uns gelados de máquina que são já um ícone da ilha e onde se formam filas intermináveis nas noites de Verão. Não deixe de subir ao Pico Castelo, um dos mais altos da ilha, de percorrer o Morenos, com vista para a Madeira, de explorar as formações de rocha de areia da Calheta, na ponta sudoeste da ilha, de aproveitar a mancha verde do Porto Santo, o seu campo golfe, e de se deliciar com o verdadeiro bolo do caco, que com origem nesta ilha é aqui onde ainda se pode encontrar a melhor e mais saborosa versão deste pão.<

Numa subida para o Pico do Areeiro, a partir do Funchal, quando se sente a temperatura a baixar é sinal que estamos a chegar ao Poiso. Aqui deve parar, entrar na Casa de Abrigo do Poiso e beber uma poncha regional, certa de lhe aquecer a alma. Após este ponto é ir com o nariz colado à janela a admirar a natureza. A Floresta Laurissilva da Madeira é única, sendo Património da Humanidade da UNESCO. Uma mancha verde que remonta ao Período Terciário da Terra, uma autêntica relíquia viva. Numa incursão pelas serras não deixe de passar no Parque Florestal do Ribeiro Frio, localizado num vale profundo envolto por montanhas altas. Aqui pode visitar o Posto Aquícola do Ribeiro Frio e ver a criação de trutas, colocadas em bonitos lagos artificiais, localizados entre labirintos de sebes e flores. É também daqui que parte o trilho para a Levada dos Balcões, um trilho simples e curto, que nos leva ao Miradouro dos Balcões, que se abre em vistas para um enorme vale e a cordilheira central da ilha, destacando-se o Pico do Areeiro e o Pico Ruivo, o mais alto da ilha, 1.862 metros de altitude.

Onde o sol sempre brilha Há um recanto mágico na Ilha da Madeira onde, seja Inverno ou Verão, faça frio ou calor na restante ilha, o sol sempre brilha. Corretamente batizada, a Ponta do Sol é um lugar encantador, que dada a sua localização é também o ponto da ilha que apanha mais horas de exposição solar por dia. Para melhor tirar proveito deste local abençoado, nada mais indicado que uma subida de elevador até à fantástica Estalagem da Ponto do Sol, um projeto arquitetónico inovador que foi subindo pela montanha e de onde cresceu uma luxuosa estalagem que na perfeição se junta aos edifícios históricos da vila. Uma das suas zonas comuns abre-se num enorme terraço relvado com confortáveis cadeiras e apetecíveis almofadões que convidam a um “chá das cinco” com vista mar. A Ponta do Sol sempre foi uma das zonas eruditas da ilha e hoje apresenta dois espaços de visita obrigatória. O Centro Cultural John dos Passos é uma homenagem ao famoso escritor lusodescendente, com uma exposição permanente a si dedicada, dois espaços museológicos e uma biblioteca onde visa a sua extensa obra. Contudo, mais conhecido por estas zonas é o Mudas. Museu de Arte Contemporânea. Também conhecido como Casa das Mudas, o museu é um marco arquitetónico da ilha, um edifício premiado internacionalmente que se mistura perfeitamente com a natureza que o envolve, na colina onde tomou lugar. É a meca para tudo o que é arte moderna e contemporânea, tendo vindo a albergar, recentemente, o núcleo contemporâneo da ilha, sendo ainda palco de diversas exposições, espetáculos musicais, de teatro ou dança e conferências. Na Ponta do Sol, a poucos metros do centro da vila, vai encontrar a Praia dos Anjos, com o Zion Project, um bar construído sobre o calhau, onde se pode deliciar com petiscos ao final da tarde ou cocktails para se refrescar nas horas mais quentes. Como ilha vulcânica, a Madeira não tem praias de areia, sem ser as artificiais na Calheta e em Machico. As praias típicas da Madeira são de calhau, uma pedra preta rolada e macia junho de 2017


Como ir

Tanto a TAP como a easyJet realizam voos diretos diários entre Lisboa e Funchal, com a duração de cerca de uma hora e meia de viagem. Do Porto, às duas companhias aéreas referidas junta-se a low cost Transavia, em voos com a duração de aproximadamente duas horas.

Onde ficar

Belmond Reid’s Palace hhhhh Estrada Monumental, 139 | Desde 315€ p/ duplo Tel.: +440 203 117 1380 | web: belmond.com/pt-br/reids-palace-madeira/ The Vine Hotel hhhhh Rua dos Aranhas, 27 | Desde 130€ p/ duplo Tel.: 291 009 000 | web: hotelthevine.com Pestana CR7 Funchal hhhh Avenida Sá Carneiro / Praça do Mar | Desde 86€ p/ duplo Tel.: 291 140 480 | web: pestanacr7.com Estalagem Ponta do Sol Quinta da Rochinha, Ponta do Sol | Desde 86€ p/ duplo Tel.: 291 970 200 | web: pontadosol.com

Onde comer

Riso, Rosottoria del Mundo – Rua de Santa Maria, 274 Restaurante sobre o mar | excelentes risotos e pratos com base no arroz Tel.: 291 280 360 | mail: info@riso-fx.com Il Gallo d’Oro – Estrada Monumental, 147 2 estrelas Michelin | inspiração ibérica e mediterrânica Tel.: 291 707 700 | mail: cliffbay@ portobay.pt Restaurante Montanha – Estrada Conde Carvalhal, 321 Restaurante típico de ambiente rústico | melhor espetada madeirense Tel.: 291 793 182 | mail: r.montanha@ oceangardens.pt Santana: Casa de Palha – Rua Padre Francisco Marques Mendonça, 5 Antiga casa típica de São Jorge | pratos tradicionais madeirenses Tel.: 291 576 382

onde pode andar com alguma facilidade. Não deixe de viver a aventura que é entrar no mar de uma praia de calhau!

Reserva da Biosfera Quando se fala de Santana é difícil não viajar mentalmente para imagens das antigas casas tradicionais da zona, mas este local é muito mais que isso. Ainda assim, algumas destas casas ainda existem. O Núcleo de Casas Típicas de Santana apresenta alguns dos antigos exemplares, bem no centro da cidade, na zona norte da ilha. Nas casas triangulares, com telhados de colmo que quase resvalam no chão, as pequenas janelas e a típica risca vermelha junto ao chão, pode adquirir uma panóplia de produtos regionais, como broas e licores, e ver como se vivia no antigamente. O concelho foi agraciado, em 2011, com a distinção de Reserva da Biosfera pela UNESCO, que reconhece a riqueza do seu ecossistema. Aqui pode visitar o Parque Temático da Madeira, que dá a conhecer a história, natureza e tradições da ilha. Contudo, para um melhor contacto com a flora e fauna da ilha nestas zonas, o local indicado é o Parque Florestal das Queimadas. A sua casa de abrigo, com bonito telhado de colmo, os jardins e lagos com patos, o ar puro da natureza fazem dele o local ideal para uma caminhada ou delicioso piquenique. Daqui partem duas levadas que não deve deixar de seguir, a junho de 2017

que leva ao Pico das Pedras e a que cruza as serras até ao Caldeirão Verde, uma fantástica lagoa de águas puras e frias no final de uma cascata entre o verde das serras. É também em Santana que se encontra a pacata localidade de São Jorge, onde não pode deixar de descer a sua ribeira até ao mar e ir ao encontro das ruínas no calhau de São Jorge, pertencentes aos antigos engenhos de cana-de-açúcar, o seu moinho de água, o último em funcionamento na ilha, a barroca Igreja Matriz, com interiores desenhados a talha dourada, e o deslumbrante Roseiral da Quinta do Arco, o quarto maior da Europa, com uma valiosa coleção de rosas raras e antigas, algumas em vias de extinção, num conjunto de mais de mil espécies.

Rodeada de praias Como ilha que é, é natural que a Madeira ofereça uma panóplia de praias impressionantes. Pode aproveitar as areias importadas na Calheta e em Machico, mas

deve também viver a experiência das praias locais. Dois dos melhores sítios de veraneio da ilha encontram-se na sua costa norte, a curta distância entre si, o Seixal e Porto Moniz. Existem distintas maneiras de chegar à vertente norte, sendo a mais impressionante através da Serra de Água. A Serra de Água é um impressionante vale que corta a ilha de sul a norte, da Ribeira Brava até São Vicente, mais concretamente. Dos seus dois lados vai ver tão depressa o intenso verde das serras, que se encontram tão perto, ou as paredes de betão de longos túneis que atravessam a terra. A meio caminho entre sul e norte, pare, saia do carro e beba uma poncha de maracujá ou tangerina na Taberna da Poncha da Serra de Água, para muitos o melhor local onde pode provar este sumo reforçado com aguardente de cana. Chegando a São Vicente, e depois de admirar e ternurenta vila e visitar as suas grutas cobertas de estalactites e estalagmites, continue a percorrer a costa até ao Seixal. Entre as duas localidades vai encontrar o Miradouro do Véu da Noiva, de onde

pode ver uma cascata a deixar cair a sua água diretamente para o mar. O Seixal é uma zona abundante em água onde se encontram riachos, ribeiras e pequenas cascatas ao longo de todo o caminho. É um local especial, pois é o único sítio da ilha que apresenta uma praia coberta somente de areia natural, que aqui é preta. Não deixe de enterrar os pés nestas areias particulares e depois relaxar nos cadeirões do Clube Naval do Seixal, espaço de bar impecavelmente decorado que dá acesso a uma imensa piscina natural. É, contudo, impossível falar de piscinas naturais sem referir as do Porto Moniz, uma magnífica construção da natureza, em que águas azuis turquesa nos embalam calmamente entre rochas onde bate com força, do lado de lá, o irreverente mar do norte. O complexo balnear disponibiliza casas de banho, balneários, bar, espreguiçadeiras e guarda-sóis. Pode ainda aproveitar as águas quentes da Madeira na sua capital. O Funchal oferece alguns acessos de praia, sendo os melhores o renovado Complexo Balnear do Lido, com uma enorme piscina e acesso ao mar quente, e as piscinas naturais da Doca do Cavacas, uma outra construção da natureza, desta feita em pequena escala.<

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> notícias

Pestana CR7 Lisboa recebe noites de Pitch Slam

Museu de Leiria é um dos melhores da Europa O Hotel Pestana CR7 Lisboa vai tornar as noites da primeira quinta-feira de cada mês num ponto de encontro noturno para que empreendedores possam trocar ideias, aperfeiçoar o pitch e para que qualquer pessoa possa assistir e oferecer o seu feedback de maneira informal. O Pitch Slam vai realizar-se todos os meses no CR7 Corner Bar&Bistro. Inspira-se na tradição do Poetry Slam para trazer ao universo empresarial um evento onde membros da comunidade se reúnem num bar e são convidados a subir ao palco e praticar o seu pitch. Não há júri, mas permite a qualquer pessoa partilhar e receber feedbcak. Localizado na Baixa, o CR7 Corner Bar&Bistro é o espaço de restaurante e bar do hotel Pestana CR7 Lisboa. Qualquer pessoa interessada no Pitch Slam deve dirigir-se ao local, sendo que a participação é limitada à capacidade horária do evento. <

Conheça a Bélgica com o Hi Belgium Pass Se quer passar um fim de semana a conhecer Bélgica tem agora a oportunidade ideal de o fazer, com o Hi Belgium Pass. Estes fins de semana são um conceito alargado, com os viajantes a poder escolher um programa da sua preferência entre quinta-feira e terça-feira. Por 149€ o turista garante as passagens aéreas de e para o Aeroporto de Bruxelas, um bilhete que dá acesso a ilimitadas viagens de comboio por todo o país, incluindo as de e para o aeroporto e ainda a uma panóplia de atrações turísticas em duas cidades à sua escolha. Por enquanto as cidades belgas aderentes ao Hi Belgium Pass são Bruxelas, Antuérpia, Bruges, Gent, Leuven, Liège e Mechelen, mas prometem-se mais adesões para breve. Nelas pode aproveitar museus, visitas guiadas e tanto mais. O Hi Belgium Pass está disponível ao longo de todos os fins de semana do ano e pode ser reservado com facilidade através do site brusselsairlines. com. <

Aquashow Park Hotel abre com novidade O Aquashow Park Hotel reabriu no passado mês de maio, dando acesso às suas inúmeras atrações a que se junta o novo River Slide, desenhado para toda a família. Com 147 metros de comprimento e dois de diâmetro, o River Slide é um escorrega para percorrer com a ajuda de uma boia, para três ou quatro pessoas. No seu interior, miúdos e graúdos vão ser surpreendidos com um efeito de iluminação LED. A novidade vem juntar-se ao escorrega duplo Twin Space Shuttle, inaugurado em 2016, ao Free Fall, à Montanha Russa, ao Speed Race e a muitas outras atrações feitas para fazer disparar a adrenalina. Para os mais pequenos, os espaços Aquakids e Aqualândia, com divertimento

ajustados à idade, vão ser os locais de eleição. Para os menos aventureiros, o Aquashow Park Hotel dispõe de uma piscina de ondas, piscina de natação e espetáculos com animais. A escassos metros do parque encontrase o Hotel Aquashow, com 148 quartos, Spa, ginásio e o Restaurante Charme. O acesso ao parque é gratuito para todos os hóspedes e quem comprar as suas entradas em aquashowparkhotel.com usufrui de 15% de desconto imediato. As entradas no parque, já com o desconto online, têm o valor de 16,15€ para crianças e seniores e 24,65€ para adultos. O Aquashow Park Hotel está de portas abertas até ao dia 30 de Setembro. <

O Museu de Leiria foi um dos grandes vencedores dos Prémios EMYA – European Museum of the Year Awards, que distinguem os museus que mais se destacaram durante o ano. O espaço leiriense recebeu o Prémio Silletto, um dos mais importantes da cerimónia. O Museu de Leiria dá a conhecer o território e património local, estando localizado no antigo Convento de Santo Agostinho. Inclui o acervo do antigo museu, as coleções artísticas municipais e a reserva arqueológica. Organiza-se em dois espaços expositivos. No primeiro, uma exposição de longa duração faz uma leitura da história do território. No segundo são apresentadas exposições temporárias. O Museu de Leiria está aberto todos os dias da semana, entre as 9h30 e as 17h30, podendo reservar visitas guiadas, de segunda a sexta-feira,através do telefone 244 839 677, ou do email museudeleiria@ cm-leiria.pt.

Já regressaram os voos diretos da Croatia Airlines Os voos diretos da Croatia Airlines, entre Lisboa e Zagreb, estão de volta, às segundas, quartas, sextas e sábados. Em 2017, a operação vai prolongar-se no período de Inverno até ao dia 6 de janeiro, diminuindo para duas frequências semanais, às segundas e sextas-feiras. Os voos partem de Lisboa no Verão às 10h55, para chegar a Zagreb às 15h05 (hora local), durante a semana. Aos sábados saem de Portugal às 17h00 com chegada marcada para as 21h20. A Croatia Airlines é a companhia de bandeira da Croácia, com o hub localizado em Zagreb. Liga, assim, a capital a diversas outras cidades croatas tais como Dubrovnik, Split, Zadar e Pula. <

Palmela tem novo roteiro religioso A Câmara Municipal de Palmela lançou o Roteiro Religioso do Concelho de Palmela, disponível em formato digital no site da autarquia em cm-palmela.pt, que reúne informação sobre o rico património religioso edificado no concelho, com muitos séculos de história. O roteiro faz um levantamento de igrejas,

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capelas, ermidas e outros locais de interesse religioso e identifica, igualmente, algumas das manifestações religiosas que pontuam o calendário litúrgico e outras que, embora não sejam exclusivamente de carácter religioso, reúnem narrativas e performances que estabelecem ligações entre o sagrado e o profano.< junho de 2017

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CRUZEIROS 2017

CRUZEIRO DE 4 NOITES

NO MEDITERRÂNEO (LISBOA/GENOVA) + MINI CIRCUITO ROMA, FLORENÇA E PISA Saída de Lisboa a 31 Outubro – 6 noites Interior Fantastica

439€

509€

Interior Bella

Varanda Bella

619€

539€

+ 200€ taxas Total: 709€

+ 200€ taxas Total: 639€

Exterior Fantastica

Exterior Bella Vista Obstruída

649€

+ 200€ taxas Total: 819€

+ 200€ taxas Total: 739€

+ 200€ taxas Total: 849€

Mini CIRCUITO

ROMA, FLORENÇA E PISA + CRUZEIRO DE 5 NOITES NO MEDITERRÂNEO (GENOVA/LISBOA) Saída de Lisboa a 18 Setembro – 7 noites

549€ Interior Bella + 200€ taxas Total: 749€

Interior Fantastica

599€ + 200€ taxas Total: 799€

Exterior Fantastica

779€ + 200€ taxas Total: 979€

Varanda Bella

799€ + 200€ taxas Total: 999€

RNAVT 2281

O preço inclui: Cruzeiro de 4 ou 5 noites em Pensão Completa (Bebidas à refeições não incluídas) a bordo do MSC Magnífica; Autocarro para o mini circuito Porto de Genova/Pisa/Florença/Roma ouRoma/Florença/Pisa/Porto de Génova ; Voo Roma/Lisboa ou Lisboa/Roma com taxas de aeroporto incluídas; Guias locais para as visitas de Roma , Florença e Pisa; Acompanhante Halcon de Lisboa a Lisboa; 2 noites incluindo pequeno-almoço bu fet nos hotéis indicados 2 jantares nos hotéis ( sem bebidas); 1 almoço em Roma ( sem bebidas); 1 almoço em Florença ( sem bebidas). Não inclui: Despesas de reserva (30€, por processo),Gratificações a bordo, Pacote de bebidas a bordo (opcional), excursões junho de 2017 durante o cruzeiro e outras despesas de caráter pessoal. Seguro (opcional) - consulte-nos.

HALCON.PT

9 707 200 201


> selo de garantia

AS MELHORES SUGESTÕES AO MELHOR PREÇO/QUALIDADE “Selo de Garantia” é uma rubrica de conselhos da redação que versa sobre os mais diversos produtos. De pacotes de viagens a unidades hoteleiras, de vinhos a espetáculos, de parques temáticos a museus e exposições, as nossas sugestões têm sempre em atenção a boa relação entre o preço e a qualidade do que é oferecido. Ou seja, se figura no “Selo de Garantia” é porque vale a pena ir e experimentar.

Cruzeiro pelas ilhas gregas Serralves em Lisboa Até 6 de agosto, a Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional acolhe uma exposição da coleção do Museu de Arte Contemporânea de Serralves. Intitulada "O Olhar do Artista: Obras da Coleção de Serralves”, na mostra podem apreciar-se mais de 40 obras daquela coleção que habitualmente “mora” no Porto. A exposição, que inclui pintura, escultura, desenho, instalação e vídeo, apresenta obras de 20 artistas convidados, portugueses e de outras partes do mundo, acompanhados por trabalhos de outros 20 autores com a curiosidade de estes últimos terem sido selecionados pelos primeiros, mas todos fazendo parte da Coleção de Serralves. Adulto: A exposição pode ser visitada de terça Até 25 anos: a sexta-feira entre as 10h00 e as 13h00 e Famílias : das 14h00 às 18h00 e ao fim de semana no horário da tarde. Contactos: Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, Av. da Índia, Tel. 21 364 6128

Fazer um cruzeiro pelas ilhas gregas é uma experiência sempre especial, mais ainda se for realizado a bordo de um iate que, pela sua dimensão, permite atracar em portos onde navios maiores não chegam, além de proporcionar um ambiente mais exclusivo a bordo. “O melhor das ilhas gregas a bordo do iate Harmony G” da Variety Cruises é a proposta da Lusanova Cruzeiros, que tem uma promoção especial para as partidas de 7 e 21 de julho e 4 e 11 de agosto, com preços desde 1.245€ por pessoa em Meia Pensão para cabines twin em Categoria C Deck inferior. O preço, com base em ocupação dupla, inclui já as taxas portuárias no valor de 245€ por pessoa. Com partida e chegada a Atenas, o cruzeiro, de sete noites, escala os portos de Kea, Mykono, Santorini, Creta, Kythira, Nafplion e Hydra, deixando dias livres em várias ilhas para atividades pessoais. Mais informações em: www.lusanovatours.pt/promocoes-destaques/cruzeiros-lusanova

2€ 1€ 4€

Brunch do Oeste com toque gourmet

Desde:

1245€ P/ Pessoa Meia Pensão 7 noites

Adulto:

30€

Esta é a proposta que faz todos 4 a 12 anos: os domingos o Dolce CampoReal Lisboa, em plena zona Oeste: um pequeno-almoço tardio, servido no restaurante Grande Escolha, entre as 12h00 e as 16h00. Este brunch oferece a típica seleção de pastelaria e padaria, saladas simples e compostas, queijos e enchidos e mesa de sobremesas, mas diferencia-se pela oferta de pratos quentes feitos ao momento. Tem ainda uma zona dedicada a peixes e mariscos, onde nem sequer faltam ostras. Para as crianças, existe uma seleção especial, com todos os pratos que os mais pequenos adoram, incluindo algumas guloseimas, e uma zona de animação infantil com vigilância de monitores, para que os pais fiquem mais descansados. O brunch de domingo custa 30€ por pessoa, as crianças até aos três anos não pagam e entre quatro e doze anos têm desconto de 50%. Mais informações em: www.dolcecamporeal.pt Reservas: camporeal.guestservices@dolce.com ou 261 960 900

50%

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Desde:

2,5€

Centro de Interpretação da Cultura do Ananás

Bilhete completo

Tem um travo de acidez facilmente reconhecível e há quase 200 anos que molda a paisagem da ilha de São Miguel, nos Açores. Na ilha, a capital do ananás é a freguesia da Fajã de Baixo que por isso tem, no seu centro histórico, um Centro de Interpretação da Cultura do Ananás (CICA). O espaço conta a história da cultura do ananás, com os visitantes a poderem “viajar” pela história do ananás. No Centro pode fazer-se uma visita guiada (por marcação) à exposição permanente, assistir à projeção de um filme/documentário e até comprar uma recordação na loja. Até 30 de setembro o Centro de Interpretação abre todos os dias das 10h00 às 18h00. As crianças até aos 12 anos não pagam e o bilhete familiar custa 4€. Contactos: Telefone: 296 383 026; email: pnsmiguel.centroananas@azores.gov.pt. junho de 2017


> por cá

Benavente

Borda-d’água, lezíria e charneca Os braços do Tejo, os touros bravos e cavalos lusitanos, o montado de sobro, os arrozais e a lezíria. A 40 minutos de Lisboa, o Concelho de Benavente deve ser visitado por um sem fim de razões, que se prendem com a sua ligação a três rios, às suas vivências e tradições. As localidades entre a vasta extensão de floresta e de charneca constituem um perfeito equilíbrio entre a ascendência rural e a componente urbana de Benavente. Texto: Sofia Soares Carraca

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m plena região ribatejana, o Município de Benavente beneficia da sua enorme proximidade à Área Metropolitana de Lisboa. O concelho cuja sede é uma vila, a de Benavente, é como o campo ao pé da cidade, um local de imensas referências rurais, que prima também pela vida dinâmica das suas quatro localidades, nomeadamente Benavente, Samora Correia, Santo Estêvão e Barrosa. A borda-d’água, a lezíria e a charneca ribatejana marcam a sua identidade e conferem-lhe grande importância a nível de património natural, com menção especial para a sua avifauna selvagem. É zona, também, de riqueza histórica e cultural, com diversos pontos de interesse incontornáveis, sem esquecer a primazia da atividade física ao ar livre, num dos campos de golfe, junho de 2017

localizados na freguesia de Santo Estêvão, aldeia localizada em plena charneca.

Benavente, a vila Embora Samora Correia seja cidade, é a mais pequena Vila de Benavente que tem honra de ser sede de concelho. Foi em 1200 que foi concedida carta de Foral a Benavente, com confirmação feita por D. Sancho I. A vila encontra-se num pequeno esporão do Rio Sorraia, com o seu Centro Histórico a ser delimitado pelo rio a nascente e pela Lezíria dos Cavalos, a poente. O centro da vila assume forma de triângulo, com o vértice superior a tomar lugar no Cruzeiro do Calvário, mandado construir em 1644. O então denominado Rocio do Moinho de Vento é um calvário

elaborado em mármore de Estremoz. Está envolto por um adro, sobranceiro ao Rio Sorraia, com vista despojada para a Zona Ribeirinha de Benavente e sobre a vasta Lezíria Ribatejana. Nesta Zona Ribeirinha tomou forma o Parque Ribeirinho, local ideal para aproveitar a margem do Sorraia e onde decorre todos os anos a Festa da Sardinha Assada [ver caixa]. Se descermos pela vila, a partir do ponto norte no Cruzeiro do Calvário, vamos encontrar a Câmara Municipal, um edifício construído de raiz para esse mesmo efeito, em 1875. Os antigos Paços do Concelho albergavam também o tribunal, a cadeia e outras repartições públicas, até ao terramoto de 1909, que muito destruiu na sua passagem. É na Praça do Município, em frente à

Câmara, que toma lugar o Pelourinho de estilo manuelino, edificado aquando da atribuição do Foral Novo a Benavente, por D. Manuel I, em 1516. Continuando para sul deparamo-nos com a Igreja da Misericórdia, ponto de passagem obrigatória. Com origem na antiga Capela do Espírito Santo, a igreja sofreu grandes alterações nos séculos XVI e XVII. O seu ex-libris são os painéis de azulejo provenientes do extinto Convento de Jenicó. Para completar a rota das igrejas é preciso falar sobre a Igreja Matriz, localizada no Parque 25 de Abril. Datada de 1956, com a antiga Igreja Matriz a ter sido violentamente destruída no terramoto de 1909, alberga a imagem de Nossa Senhora da Paz, a padroeira. Entre as duas igrejas da vila encontra-se o Museu Municipal, um palacete do século

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> por cá XVIII reconvertido a Pensionato do Colégio e mais tarde a museu, em 1981. O museu apresenta-se como um museu do território de Benavente, com coleções relativas à alfaia agrícola. Contudo, se deseja explorar a fundo este tema o espaço a visitar é o Núcleo Museológico Agrícola, instalado no antigo Matadouro Municipal de Benavente, mantendo as suas linhas arquitetónicas originais. O Núcleo Museológico Agrícola, criado em 2000, apresenta uma exposição permanente sobre a vivência rural e tradicional da região. A exposição O Calendário Agrícola apresenta todo o ciclo de produção, desde a sementeira feita na Primavera, à ceifa e à debulha, integrando ainda o núcleo do campino, o guardador de touros, e dos ranchos de trabalho.

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Caminhar pela lezíria A ligar Benavente e Samora Correia temos a recentemente inaugurada Rota das Lezírias, um percurso pedestre e ciclável incontornável. A rota, inaugurada no decorrer da primeira edição do Festival do Arroz Carolino das Lezírias Ribatejanas, nos passados dias 19 a 21 de maio, tem uma extensão total de 23Km, sendo que pode percorrer somente metade, escolhendo uma das voltas do “8” em que se desenha. Ao caminhar pela Rota das Lezírias atravessamos terrenos que pertencem a vários criadores do Cavalo Lusitano, sendo este uma importante zona de coudelarias e ganadarias. As águas dos rios Almansor e Sorraia acompanham os nossos passos, que passam também pelos velados (diques) que protegem as terras das cheias sazonais. Os sons da água estão sempre presentes,

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Dica Não deixe de se deleitar com a fabulosa gastronomia ribatejana de Benavente. Ao longo do ano pode degustar iguarias como cozido de carnes bravas, migas com entrecosto, bolo podre e delícias de batata, com destaque para o arroz doce confecionado com o ex-libris da região, o Arroz Carolino das Lezírias Ribatejanas. Em alturas específicas pode ainda deliciar-se com a maravilhosa açorda de sável.

Safari pela lezíria

Um dos melhores momentos da visita a Benavente foi o safari em 4x4 pelas terras da lezíria. Um passeio que deu a conhecer paisagens soberbas, que nos permitiu entrar em contacto (quase) direco com touros bravos e cavalos lusitanos no seu habitat natural. Um dia que mostrou a história destas terras, antigos coutos e tapada real, a cultura e a tradição ribatejana. Ao volante do 4x4 e explicar todos os detalhes da paisagem circundante ia Carlos Cabral da Al-Taurus, empresa de animação turística. A Al-Taurus faz passeios à medida, consoante a preferência de cada grupo, podendo ser de horas ou de dia inteiro. Através dos contactos 91 407 95 70 e safari@altaurus.pt, pode escolher o percurso que melhor a si se adequa. <

também como o canal que rega o Rio Sorraia e o ciclo do arroz. O Arroz Carolino das Lezírias Ribatejanas é, efetivamente, uma das imagens de marca de Benavente e uma das principais culturas a ser feitas nesta zona. É nesta rota que podemos admirar estes arrozais em toda a sua magnitude. O percurso altera-se consoante a época do ano e altura do ciclo do arroz. Por esta altura, o arroz começa a despontar, pintando toda a plantação de um verde vibrante e limpo, como em poucas outras se encontra. Em setembro o arroz é ceifado, com os campos a apresentar um falso ar de abandono ao longo do Inverno, com pontuais cheias dos rios. É em abril que se faz novamente a sementeira e a paisagem assemelha-se a um imenso espelho de água, que pode ter vários de hectares de extensão. Para além das maravilhosas paisagens facultadas pelos campos da lezíria, a rota é imensamente rica a nível de fauna. Ao longo de todo o percurso temos o prazer de encontrar Cavalos Lusitanos, com toda a sua imponência e elegância, sendo que podemos também ter a sorte de observar perdizes, coelhos bravos, texugos, lontras, javalis, raposas, cegonhas, águias de asa redonda, patos bravos, garças e flamingos. Em um dos finais do “8” encontra-se Samora Correia, cidade que se veio a desenvolver junho de 2017


Anœncio_destinos(junho).pdf

essencialmente após o ano de 1951, aquando da construção da Ponte Marechal Carmona em Vila Franca de Xira, que veio ligar as duas margens do Tejo, com o concelho de Benavente a localizar-se na margem esquerda. Era, noutros tempos, local de coutos e paraíso da realeza para caça maior. Do seu património edificado é de destacar o Palácio do Infantado, um porto de abrigo para nobres e realeza, na altura em que o território era feito de coutos, e também a Igreja Matriz, de 1721.

Natureza em estado puro Há mais de 170 anos foi aqui criada a Companhia das Lezírias, dividida por três concelhos, sendo que a parte terrestre de maior importância se encontra no de Benavente, em concreto em Samora Correia, com a parte fluvial a ser dividida com Vila Franca de Xira e Salvaterra de Magos. São 20.000 hectares de património histórico e natural da região, que se fazem numa visita idílica para qualquer amante da natureza, do ar puro do campo. Na área mais descampada e perto do Rio Sorraia, que atravessa a Companhia, encontra-se o EVOA – Espaço de Visitação e Observação de Aves, um santuário de aves, local ideal para o birdwatching. Alberga mais de 12.000 aves de 200 espécies, que aqui nidificam. A Companhia das Lezírias é ainda dona de uma coudelaria de elegantes Cavalos Lusitanos e do restaurante A Coudelaria, onde se pode degustar aquilo que de melhor a região oferece, com destaque para o cozido de carnes bravas à ribatejana

Festa da Sardinha Assada São muitas as festas e feiras que ano após ano animam o Concelho de Benavente. Em junho temos de destacar a Festa em Honra de São João, no Lugar da Coutada Velha, e a Festa da Sardinha Assada, no Parque Ribeirinho de Benavente. Esta última, que é também conhecida como a Festa da Amizade, decorre a 24 de junho. Nela pode contar com a distribuição gratuita de sardinhas, pão e vinho, e também com picaria à vara larga, largadas de touros, condução de jogo de cabrestos e espetáculos musicais. <

junho de 2017

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18/05/17

16:17

de domingo, com uma lista de espera de semanas para conseguir reservar mesa. Dispõe, ainda, da Wine Shop, onde podemos comprar os vinhos da Companhia das Lezíria e visitar a sua adega e 130 hectares de vinha branca e tinta. Para além da fausta natureza com que nos podemos deleitar na Companhia das Lezírias, é preciso destacar também a Reserva Natural do Estuário do Tejo. O C estuário do Rio Tejo é a maior zona húmidaM do país e uma das mais importantes da Y Europa. É zona de extrema riqueza natural, tanto a nível de fauna como de flora. Tem CM uma área com mais de 14.000 hectares, MY que inclui uma extensa superfície de águas, CY campos, mouchões, sapais, salinas e terrenos aluvionares agrícolas.< CMY K

Como ir

De Lisboa, deve percorrer A1 e a A10 em direção a Benavente/Algarve e seguir pela saída para a N118 em direção a Benavente/Samora Correia/Porto Alto. Do Porto as indicações são as mesmas, apenas diferindo no sentido em que se apanha a A1.

Onde ficar

Benavente Vila Hotel hhh Praça da República, 39/40 | Desde 55€ p/ duplo Tel.: 263 518 210 | benaventevilahotel.pt Hotel São Lourenço Av. Mário Mendes Delgado, 41 | Desde 50€ p/ duplo Tel.: 263 654 447 | hotelslourenco.com

Onde comer

Restaurante Vila Hotel – Praça da República, 39/40 Pratos tradicionais da cozinha portuguesa | último piso do Benavente Vila Hotel Tel.: 263 518 210 | mail: benaventevilahotel@benaventevilahotel.pt Santo Gula – Rua Manuel Martins Alves, 41 Gastronomia tradicional com requinte inovador Tel.: 263 948 003 | mail: geral@ santogula.com Santinho Petiscaria – Rua do Parque, 50 Pestiscaria tradicional | esplanade exterior Tel.: 263 092 034 | mail: geral@ santinhopetiscaria.pt

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> por cá

Cultura, tradição e inovação

FIA LISBOA 2017 – FEIRA INTERNACIONAL DO ARTESANATO

Um espaço onde anualmente Lisboa partilha emoções e revisita tradições, numa simbiose perfeita entre economia e cultura, feita pelas hábeis mãos de homens e mulheres, resultando em produções que espelham almas de diferentes povos. Tudo isto vai estar presente na FIA Lisboa, de 24 de junho a 2 de julho, na FILParque das Nações, numa ode ao artesanato que se faz nos cinco continentes do mundo. Texto: Carolina Morgado

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FIA LISBOA – Feira Internacional do Artesanato é a plataforma de excelência para a promoção da identidade e desenvolvimento dos territórios nacionais e estrangeiros, ao nível económico, cultural e turístico. Aqui é apoiado o desenvolvimento regional através do artesanato, gastronomia, património, recursos naturais atividades culturais e turísticas, procurando evidenciar micro, pequenas e médias empresas, territórios e proporcionar a venda de produtos regionais. É a maior Feira intercultural na Península Ibérica. Traz à capital profissionais e apreciadores dos ofícios artesanais, artes e design, agentes da área da gastronomia tradicional, bem como interessados no artesanato enquanto manifestação cultural. Existem diversos sectores em exposição, nomeadamente artes e ofícios têxteis,

cerâmica, trabalhos em elementos vegetais, peles e couros, madeira e cortiça, metal, pedra, ligados ao papel e artes gráficas, construção tradicional, restauro de património (móvel e integrado), restauro de bens comuns e produção e confeção artesanal de bens alimentares. Dentro da grande feira vai ainda encontrar outros pequenos eventos, que a enriquecem. Na Semana da Gastronomia Nacional reúnem-se, no mesmo espaço, produtos genuínos distinguidos de cada região, produtos da mercearia tradicional, vinhos e outras bebidas e produtos gourmet elaborados artesanalmente, que mostram o melhor de cada região portuguesa. O Espaço Design Nacional by LXD, que surge de modo a promover o design nacional, repete-se. Do vestuário à joalharia, passando por calçado, acessórios de moda, mobiliário,

CALDAS INTERNACIONAL HOTEL R. Dr. Artur Figueiroa Rego Caldas da Rainha 2500-186 Leiria Tel. 262 838 157 Telem. 927 753 193 Tel. +351 262 830 500

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iluminação, tapeçaria e ainda lifestyle. Tudo isto poderá encontrar no Pavilhão 1 –Pavilhão Nacional da FIA Lisboa. Vai haver também o Concurso de Artesanato FIA Lisboa, que tem por objectivos dinamizar o artesanato nacional, distinguir artesãos portugueses, promover o artesanato nacional como identidade cultural das diferentes regiões e impulsionar o emprego e o desenvolvimento regional. Para tal, a FIA Lisboa distingue as melhores peças de artesanato em duas categorias diferentes: Melhor peça de artesanato tradicional; e Melhor peça de artesanato contemporâneo. Com uma enorme riqueza cultural, a China, país convidados desta edição da Feira, possui artesanato muito variado composto por porcelanas, seda, papel, bordados e laqueados, artes de corte de papel e tecelagem de bambu. A presença na FIA Lisboa será uma forma de dar a conhecer a cultura chinesa e procurar oportunidades de mercado para os seus produtos na Europa e por todo o mundo.

No 30º aniversário da FIA Lisboa, o município de Pampilhosa da Serra soma nove presenças consecutivas na Feira, desta vez feita como município convidado. <

INFORMAÇÕES Local: Feira Internacional de Lisboa, Parque das Nações Horários: Área Exposicional: 15h00 – 24h00 Área Gastronomia: 12h30 – 24h00 junho de 2017


TURISMO

AS MELHORES VISTAS

SOBRE LISBOA ESTÃO DESTE LADO

… e 13km de praias … e bons restaurantes … e o Santuário Nacional a Cristo Rei ... e espetáculos de teatro, dança, música … e museus, centros de arte e património histórico

Vista do Miradouro do Castelo

ATRAVESSE O RIO E EXPERIMENTE ALMADA www.m-almada.pt

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> lá fora

Guia de Viagem Informações úteis

Budapeste

Língua: Húngaro Moeda: Florim húngaro – 1€ equivale a cerca de 311HUF Fuso horário: Mais duas horas que em Portugal Continental

Charmosa capital Por esta altura, em que a luz banha as cidades com outra intensidade, Budapeste torna-se ainda mais atraente. Um destino cosmopolita com o charme habitual de uma capital do Velho Continente. Às margens do Danúbio, a cidade apresenta um exotismo particular, uma mistura entre a descendência de diferentes culturas e a modernidade que em recentes anos nos vem apresentando. Texto: Sofia Soares Carraca

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uda é separada de Peste pelas plácidas águas do Danúbio, que é atravessado por dez pontes na capital da Hungria. A mais famosa é a Széchenyi Lánchíd uma ponte suspensa construída em ferro forjado e pedra em 1849. Com grandes leões de pedra a proteger as suas entradas, transporta-nos até Buda e deixa-nos aos pés do famoso Funicular da Colina do Castelo, após nos oferecer vistas despojadas sobre ambos os lados da “Pérola do Danúbio”. O Sikló (funicular) ajuda a íngreme subida pela colina, até ao Castelo de Budapeste, 170 metros acima do nível do rio. O castelo é formado por um conjunto de imponentes edifícios e seus igualmente belos jardins. Contíguo ao antigo Palácio

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Real dos reis húngaros encontra-se o encantador Bairro do Castelo, que em conjunto com as margens do rio e a Avenida Andrássy é reconhecido como Património Mundial pela UNESCO. O bairro é conhecido pelas suas ruas empedradas que se desenham por entre casas barrocas do século XVIII, deliciosos cafés e a Coluna da Santíssima Trindade, na praça com o mesmo nome. Aqui, é imprescindível a passagem pela igreja gótica Mátyás-templom, com o seu padrão de telhas coloridas. Ainda em Buda é de destacar o miradouro da Montanha de Gellért, com uma vista deslumbrante para Peste. É aqui que se encontra a Estátua da Liberdade, ou Szabadság Szobor, que celebra o final da ocupação nazi na Hungria durante

DICA: Budapeste ganha um outro encanto quando é vista a partir do Danúbio. Existem diversas empresas que organizam passeios de barco pelo rio, alguns com paragem na verdejante Ilha Margarida, outros onde pode conhecer a cidade à noite, com direito a jantar tradicional. Os preços variam entre os 20€ e os 90€, aproximadamente, consoante a modalidade e empresa escolhida. <

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Cidade dos Spas

a II Guerra Mundial, e a velha fortaleza Citadella. Já junto à margem do Danúbio toma lugar o Hotel Gellért, local de visita obrigatória onde nos podemos deleitar com as reconhecidas águas termais de Budapeste, disponíveis nos Banhos Gellért.

Budapeste pode também ser conhecida como a cidade dos Spas. Para além de todas as suas joias arquitetónicas e agitada vida cosmopolita, a capital húngara é famosa pelas suas águas termais com características medicinais. Os Banhos Szechenyi são um dos mais conhecidos da cidade e os primeiros do lado de Peste. É considerado um dos maiores e melhores Spas da Europa, com 15 piscinas interiores e três grandes piscinas exteriores. Os Banhos Szechenyi, construídos em 1913, estão localizados no interior do Parque da Cidade. O palácio cresceu em estilo neobarroco, tendo sido desenhado especificamente para as funções que desempenha atualmente. O bilhete para um dia de acesso a estes banhos tem o valor de 18€ durante a semana e 19€ aos fins-desemana e feriados nacionais húngaros. Os banhos estão abertos até às 19h00, com as piscinas exteriores a permitir entradas até às 22h00, deixando aproveitar as águas quentes em conjunto com a brisa fresca das noites de Verão em Budapeste.

Como ir

A companhia aérea TAP realiza voos diretos com destino a Budapeste, a partir de Lisboa. A companhia aérea low-cost Wizz Air liga de forma direta as cidades de Lisboa e Porto à capital da Hungria.

Bela Peste A Vací utca é uma das ruas mais movimentadas do lado oriente da cidade. Paralela ao Danúbio, a rua pedonal é um rodopio constante de transeuntes, que se passeiam por entre inúmeras lojas e cafés. No seu final desemboca na Praça Vörösmarty, onde se encontra um dos cafés mais belos e tradicionais de Budapeste. A imponente fachada do Café Gerbeaud deixa adivinhar o seu rico interior, em mármore, madeiras exóticas, bronze, tectos em estuco e fantásticos candelabros. Este era o café de eleição da Imperatriz Sissi em Budapeste, onde se pode deliciar com uma panóplia de doces. A Avenida Andrássy, por seu lado, é dona de mansões neo-renascentistas, bem como de diversos outros pontos de interesse, como a Ópera Estatal Húngara, a Praça Franz Liszt com uma multiplicidade de cafés e a Academia de Música, o Terror Háza, museu com exposições relacionadas com os regimes ditatoriais fascista e comunista que oprimiram o país no século passado, e a Praça dos Heróis, entrada para o Parque da Cidade. junho de 2017

Onde ficar

Danubius Hotel Gellért hhhhh 2 Szent Gellért | Desde 100€ p/ duplo Tel.: +36 1 889 5500 | danubiushotels. com Bliss Hotel & Wellness hhhh Ó utca, 43-49 | Desde 99€ p/ duplo Tel.: +36 1 269 0949 | blisshotelbudapest. com Park Residence Budapest hhh Paulay Ede utca, 3 | Desde 84€ p/ duplo Tel.: +36 1 633 3465 | parkresidence.eu

O Parque é o local ideal para passeios entre o verde das árvores e momentos de relax à beira lago, e, por seu lado, a Praça dos Heróis é uma dos mais importantes locais da cidade. O Mucsarnok de arte contemporânea encontra-se do lado direito da praça, de frente para o Museu de Belas Artes, Szépmuvészeti Múzeum, em período de renovação até março do ano que vem. No centro da praça toma lugar o Memorial do Milénio, com estátuas dos fundadores da nação húngara e outras

personalidades da história do país. Por fim, é imprescindível falar nos ex-libris da cidade, a Basílica de Santo Estevão e o Parlamento de Budapeste, curiosamente também os edifícios mais altos da cidade. A basílica cresceu em estilo neoclássico e é detentora de uma cúpula que oferece as mais belas vistas sobre Budapeste. Por seu lado, o segundo maior parlamento da Europa eleva-se a partir da margem do Danúbio, sendo também dono de uma impressionante cúpula, tornando-se na fotografia postal da capital húngara. <

Onde comer

Costes Restaurant – Ráday utca, 4 Gourmet de excelência | liderado pelo português chef Miguel Rocha Vieira Tel.: +36 1 219 0696 | mail: reservation@ costes.hu Barack & Szilva – Klauzál utca, 13 Comida tradicional húngara | ambiente acolhedor Tel.: +36 1 798 8285 | barackesszilva.hu Voros Postakocsi – Ráday utca, 15 Diz-se servir o melhor goulash de Budapeste Tel.: +36 1 217 6756 | vorospk.com

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> ficar Ficha técnica Le Consulat Morada: Praça Luís de Camões, 22 Suites: 16 Áreas das suites: entre 36m² e 140m² Preços: entre os 180€ e os 480€ Galeria Bar Restaurante Loja

Le Consulat

Mais que um alojamento, um consulado de artes O Le Consulat nasceu no coração de Lisboa, numa das arestas da Praça Luís de Camões. É uma unidade de alojamento, uma galeria de arte, um bar, um restaurante e uma loja. É um conceito inovador onde pode dormir com a arte, viver com a arte, num espaço cultural que faz a interligação da cultura de Portugal, com a de Espanha, França e Itália. Texto: Sofia Soares Carraca

A

quando da minha visita foi-me dito que o Le Consulat “não é um hotel, é um espaço cultural” e tal não podia estar mais certo. Para além de 16 maravilhosas suites oferece muitas outras áreas que podem ser aproveitadas não somente pelos seus hóspedes. O espaço é “novinho em folha”, inaugurado no primeiro dia deste mês. Contudo a sua história é longa, tendo anteriormente funcionado como Consulado do Brasil ao longo de vários anos. O nome é uma mistura desta história com a origem francesa dos seus dois sócios. Sem qualquer experiência a nível do alojamento, François Blot e Valérie

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Guérend há muito que estão investidos no mundo da arte contemporânea, o que transparece no ar que se respira no seu Le Consulat. Para além do casal, toda a equipa responsável por lhe dar vida é portuguesa, contando com nomes já bem conhecidos, como o de André Magalhães, chef da Taberna da Rua das Flores, que aqui está responsável pela Taberna Fina au Consulat, segundo o mesmo “um espaço mais refinado”. A sua cozinha vai contar regularmente com permanências de chefs internacionais, para que se faça a tal ponte entre culturas, também através da mesa. Já André Ribeirinho, do projeto Addega, tem a seu cargo o Aperitivo Bar à Vins.

É responsável pelo bar e pela loja, num espaço que oferece uma seleção de charcutaria, queijos e vinhos locais e internacionais. Também Mike Stellar faz parte da equipa como DJ residente e responsável pela programação de entretenimento. O anfitrião de alguns dos maiores eventos da cena musical de Lisboa vai animar as noites de todas as quintas, sextas e sábados no Le Consulat. A grande cabeça por trás deste conceito inovador, François Blot, explica que nas suas viagens pela Europa foi vendo a mesma oferta em todos os países. As mesmas lojas, os mesmos espaços de restauração, o mesmo tipo de hotel. Um mundo projetado para o cidadão

consumidor, mas “somos muito mais do que apenas consumidores”, explica. É por tudo isto que nasce o Le Consulat, sem dúvida um conceito diferente, com a oportunidade de dar mais à cidade e a quem a visita, de “mostrar a vertente cultural de Lisboa”.

Dormir com a arte Só pela localização o Le Consulat já merece visita, e principalmente visita prolongada que dure por alguns dias. É uma agradável surpresa descobrir, ao cruzar as suas imponentes portas, que que é um espaço incontornável bem para lá da importância da sua localização. A junho de 2017


entrada, no número 22 da Praça Luís de Camões, conduz-nos até uma escadaria que nos leva ao primeiro andar. É aqui que se encontra o Le Consulat que todos nós podemos visitar. O restaurante, o bar, a loja e as sete salas da galeria de arte contemporânea [ver caixa]. O edifício está divido em duas áreas distintas, mais concretamente o anteriormente falado primeiro piso, e o segundo e terceiro piso onde toma lugar a parte dedicada ao alojamento. Do primeiro piso, subindo mais um lanço das escadas pintadas a negro encontramos uma ampla sala onde se localiza a receção do hotel. Para lá desta, os

Panorama

janelões do antigo casarão deixam ver de cima o vaivém e burburinho da sempre movimentada Praça Camões. Neste andar encontram-se, também, algumas das suites que a somar com o andar de cima perfazem o total de 16. Para além de toda a novidade que encontramos num espaço como o Le Consulat, podemos contar com uma estadia de luxo, tal como a poderíamos esperar em qualquer hotel ou resort de 5 estrelas. É um Alojamento Local, mas oferece todas as regalias de hotel a nível de serviços, bem como um atendimento de qualidade, com uma equipa sempre disponível, quer o assunto seja fome, a

Até dia 25 de agosto vai estar presente no primeiro andar do número 22 da Praça Luís de Camões a primeira mostra coletiva de artistas portugueses emergentes, com organização de Adelaide Ginga. A exposição tem como propósito oferecer um panorama sobre a atualidade artística de nomes que ainda não entraram no mercado da arte contemporânea, mas que têm já pertinência de trabalho, que merece a pena ser conhecido. A Panorama, de entrada livre, reúne um total de 14 artistas, todos com formação especializada, ainda que alguns se encontrem em final de curso. Propõe, ao longo de sete salas, uma visão diversificada sobre as várias artes e suportes de criação, das artes plásticas às multimédia, com diversos trabalhos inéditos, que não vai querer perder. <

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necessidade de uma massagem no quarto ou até dúvidas sobre o que este expõe. Sim, porque também as suites podem ser consideradas pequenas galerias. É aqui que entra em pleno a ideia de viver e dormir com a arte. Adelaide Ginga, curadora de arte contemporânea e historiadora, é a consultora na área de projetos artísticos, responsável por toda a programação artística do Le Consulat. Com uma fabulosa galeria aberta ao público, Adelaide Ginga achou que os hóspedes que pagam por uma experiência única mereciam algo de mais. Assim, temos arte contemporânea emergente no primeiro piso e os “pesos pesados” nas suites. As suites foram decoradas em estreita colaboração com as principais galerias de arte de Lisboa, escolhidas a dedo por Adelaide Ginga. Isto significa que, a par de peças magníficas selecionadas criteriosamente por Luis Mangas, criador de ambientes e proprietário da loja “Muito Muito”, encontramos obras fantásticas de artistas, sobretudo nacionais, mas também internacionais, representados pelas galerias Cristina Guerra, Filomena Soares, Graça Brandão, Carlos Carvalho, 3+1, BeloGalsterer, Caroline Pagès e Pedro Cero.

Cada galeria é responsável pela sua suite ou suites, complementando os espaços com as mais modernas peças de arte, que estão também para venda. Uma vez que um dos hóspedes se apaixone por uma das obras de arte e a leve para casa, esta é substituída por uma outra e assim por diante. Na decoração dos quartos, impecavelmente desenvolvida por Luis Manga, encontram-se peças vintage restauradas e outros objetos que foi encontrando nas suas viagens. Um pormenor que merece menção são os rádios do tempo dos nossos avós, que aqui se encontram perfeitamente restaurados e com ligação Bluetooth, para poder ouvir música diretamente do seu telemóvel. Tal como não podemos chamar o Le Consulat de hotel, não podemos chamar de quartos aquilo que são luxuosas suites, apartamentos com capacidade para máximos entre duas a seis pessoas, com espaçosas casas de banho, com amenities da Rituals, confortáveis salas e alguns até cozinhas totalmente equipadas. Aqui pode não somente dormir com a arte, mas também comer com a arte. Verdadeiramente, uma experiência única.<

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> gastronomia

Ficha técnica Restaurante Primeiro Pecado Rua do Botequim, 39 Charneca da Caparica Telf. 216 089 377 Tlm. 934 759 463 Horário Terça a domingo: das 11h30 às 16h00 e das 19h00 às 02h00 Encerra à segunda-feira

Primeiro Pecado Gin Bar

Restaurante pequeno mas atrevido O primeiro pecado pode não ser a gula mas para quem entra no restaurante “Primeiro Pecado” que abriu já este ano na Charneca da Caparica depressa nele se poderá tornar. Por aqui as entradas são quase divinas, feitas de sabores do mundo, os pratos principais fazem jus ao que de bom temos na gastronomia portuguesa e as sobremesas não desmerecem dos restantes manjares. Texto: José Luís Elias

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estrada da Charneca da Caparica é bem comprida pelo que qualquer endereço que se procure por lá nem sempre é fácil de encontrar e este restaurante, “Primeiro Pecado” de seu nome, não foge à regra, antes pelo contrário. Esquinado com uma outra loja, enfiado um pouco para dentro e de porta estreita, o restaurante fica meio escondido, mas um barril à porta acaba, no entanto, por chamar a atenção. Chegado e olhando para a porta de vidro, imagino que vou entrar no mais pequeno restaurante do mundo. Estava errado, não é o caso. Passada a entrada, o espaço abre-se num agradável e amplo hall que funciona - e bem - como bar. Descidos dois degraus encontra-se uma sala ampla com desafogadas janelas e vista para os campos por onde a claridade penetra e ao fundo

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uma cozinha, aberta quanto baste, fica separada dos olhares dos comensais apenas por um vidro. A decoração da sala é simples mas atraente criando um bom ambiente, as ardósias na parede quais quadros de escola, são o nosso primeiro contacto com a ementa, o recanto da garrafeira e os candeeiros que caem sobre as mesas conjugam-se na perfeição, e a apoteose está no contacto visual com o Chef por detrás do vidro que divide a sala da cozinha. Este restaurante também é bar e funciona como tal, pelo que para lá ir não precisa jantar. Estamos muito perto das praias da Costa de Caparica, na parte de cima da grande falésia que as acompanha, por isso, se depois de um dia de praia quiser uma bebida refrescante ou um petisco, o convite está feito pelo Tiago Fernandes barman e um

dos gerentes do espaço, que afirma que no “ Primeiro Pecado” se bebem os melhores gins da zona. Depois da minha prova não sei se são os melhores lá do sítio mas garanto que são excelentes.

Vamos jantar Na mesa há pão, azeite extra com toque de vinagre balsâmico e dois tipos de azeitonas de muito boa qualidade, tanto que ainda hoje me pergunto quais as melhores. Para entradas a escolha recaiu nos cogumelos recheados à camponesa que não surpreenderam e no crocante de queijo de cabra com couli de frutos silvestres - uma delícia. As minhas papilas gustativas entraram em festa, a mistura de sabores da massa estaladiça envolvida com o sabor intenso do queijo de cabra fresco e o toque

de doce, formaram uma sinfonia perfeita na minha boca. Entre os vários pratos principais disponíveis, a decisão recaiu em dois pratos de peixe e um de carne: polvo à lagareiro com batata a murro, bacalhau à lagareiro com espinafres e batata a murro e naco de novilho grelhado. O polvo apresentou-se bem regado de azeite quente, muito macio, a desfazer-se na boca – algo que na maioria dos restaurantes não acontece por se tratar de partes de polvo excessivamente grande para ser cozinhado assim -, as batatas vinham com o tamanho perfeito e por isso bem assadas, o que tornou o conjunto num prato de nota elevada. O bacalhau, posta alta, estava bem assado e bem envolto de azeite, tinha como cama os espinafres que realçaram o prato pelo crocante e intenso sabor, quanto às batatas junho de 2017


Ementa:

ENTRADAS: Crocante de queijo de cabra com couli de frutas silvestres ------ 4,50€ Cogumelos recheados à camponesa ------ 4,00€ Escabeche de rabo de boi -------- 8,85€ Ovos mexidos com farinheira --------4,00€ Pica-pau à Primeiro Pecado ------ 6,00€ Tábua de enchidos ------- 7,00€ PRATOS VEGETARIANOS Risoto de cogumelos silvestres ----- 6,50€ Caril de legumes do dia ----- 7,00€ PEIXES Bacalhau à lagareiro com espinafres e batatas a murro ----- 10,00€ Polvo à lagareiro com batatas a murro----10,00€ CARNES Bife da vazia -------- 12,00€ Naco de novilho ------- 10,85€ Bife de acém redondo ----- 11,80€ Secretos de porco preto ------ 8,00€ Lagartos de porco preto ------ 8,50€ Costeletas de borrego ------ 12,00€ Mista de carne ------- 9,00€ SOBREMESAS Cheesecake à Primeiro Pecado -----3,80€ Mousse de chocolate -------- 3,00€ Mousse de maracujá ------ 3,00€ Fruta da época ----- 2,50€

que acompanhavam merecem o destaque anterior. O naco de novilho era mesmo de rês nova pois estava bem macio, vinha acompanhado de migas de batata sem espargos como diz a ementa, e esparregado. O único senão deste prato residiu nas migas por estarem frias, mas a carne estava suculenta e macia. A pedido, os pratos de carne grelhada podem fazer-se acompanhar por um destes três molhos: o molho Primeiro Pecado, com café e enchos reys, criado pelo Chef Zhivko de nacionalidade búlgara, residente em Portugal há vários anos e que dirige o espaço com Tiago Fernandes. Os outros molhos de opção são o queijo Roquefort e o molho três pimentas. O Primeiro Pecado recebe também de braços abertos os clientes vegetaríamos para os quais apresenta sempre duas opções. Para além disto, o hambúrguer Primeiro Pecado e o hambúrguer Che Guevara podem ser pedidos em porções de 120 ou 200 gr., existindo também uma lista de acompanhamentos.

No reino das sobremesas Fruta da época existe por aqui sempre, mas porque uma das atenciosas empregadas de

mesa me tinha segredado que o Cheesecake à Primeiro Pecado era “de comer e chorar por mais”, esta acabou por ser a minha escolha, e não me arrependi porque estava perfeito. Com uma base cozida no ponto, que não se desfez ao passar do garfo não estando no entanto demasiado dura, um creme que parecia de pasteleiro no meio e coberto de frutos silvestres, este que apesar do nome “cake” não é um bolo, deliciou-me. Sou guloso, admito, e estava num restaurante de nome sugestivo, por isso não quis deixar de pecar, a gula foi mais forte e experimentei as duas mousses propostas na ementa, e se a de chocolate era como tantas outras, sem diferença nem para melhor nem para pior, já a de maracujá estava acima da média, de paladar e textura muito boa sem ser demasiado ácida ou adocicada.

No que concerne às bebidas o bar é bem guarnecido, apresentando um leque de marcas de reconhecida qualidade, onde nas propostas sobressaem os gins e os cocktails. A carta dos é surpreendente já que vinhos considerados de referência são poucos os que existem, mas quando surgem as palavras “não temos esse vinho”, vem sempre uma sugestão que se equivale mas a um preço bem mais baixo. A aposta, explicaram-me, é a de diferenciar no vinho apresentado dando ao cliente um que não conhece mas sempre de qualidade. O que lhe recomendo mesmo é que venha, seja para tomar um copo e comer uns petiscos no bar, seja para uma refeição, o espaço é digno e agradável, as bebidas são boas e a relação qualidade-preço é bem conseguida. <

“... é uma aventura que reune o mar, a paisagem e divertimento num Parque Natural marinho”

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> experiência

se deslocam nos meses de Verão. Além disso, também são muitas as famílias com crianças que tiram vantagem de, com a maré vazia, aproveitar as formações de areia e mar como pequenas lagoas, que são perfeitas para os mais novos. Mas, mais a sul ainda, encontra a também já muito famosa Praia da Fonte da Telha, que se enquadra numa zona procurada para a prática de desportos como kite e windsurfing. As praias da Costa da Caparica são, na sua maioria, vigiadas no verão, possuindo estacionamento e restaurantes e bares de apoio.

Surf para toda a família

Costa da Caparica Cheia de sol, de mar e ondas de cortar a respiração

Fica bem pertinho de Lisboa, é um paraíso com 19 praias, extenso areal dourado, águas cristalinas, e voltou a estar na moda. A Costa da Caparica é dotada de condições extraordinárias para a prática de surf e dos outros desportos de água. Com muitos picos por onde escolher, a zona para a prática da modalidade vai desde a Cova do Vapor, passando pelos pontões “Praia do CDS” até a Praia da Nova Vaga (kitesurf), onde é possível encontrar ondas para os vários níveis de surf.

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ão as suas belas praias atlânticas de águas transparentes de ótima qualidade, qualificadas com bandeira azul, e com extensos areais que atraem todos os anos dezenas de milhares de visitantes e, é também aqui que, cada vez mais, os desportos de mar, em particular o surf, se têm vindo a afirmar e a destacar a Costa da Caparica no circuito nacional. As praias da Costa da Caparica são consideradas ideais para a prática da modalidade pela diversidade de níveis de exigência das ondas, pelo clima temperado que permite a prática durante todo o ano e pela beleza do seu areal, além de estarem situadas a menos de meia hora do centro de Lisboa, com todas as facilidades de acesso. A enorme costa compõe-se por um conjunto de praias, cada uma com o seu próprio ambiente. Na verdade, não há nada que separe as variadas praias a não ser divisórias imaginárias, que

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Texto: Carolina Morgado

se ligam por uma extensão de cerca de 30km, ligadas, ainda, por um pequeno comboio turístico, que funciona durante os meses de verão e faz as delícias de locais e turistas. As praias do centro são as mais frequentadas, enquanto as praias mais afastadas são procuradas por quem vai passar o dia na areia ou nas espreguiçadeiras dos excelentes bares de apoio. Para norte, encontra a praia de S. João, um pouco mais tranquila. A praia do CDS é uma das mais frequentadas dessa zona. Foi apelidada de "praia do CDS" na segunda metade da década de 1970, depois de ser pintada numa pedra do lado norte do pontão a sigla "CDS" (abreviatura de Centro Desportivo de Surf) depressa se generalizou como nome para distinguir esta das outras praias do pontão. É também uma das mais procuradas da zona para a prática do surf e de bodyboard.

Localizada a Norte da Costa de Caparica e a Sul da Cova do Vapor, a praia de São João da Caparica é muito procurada por todo o tipo de condições que tem para oferecer. Desde ondas de classe mundial a uma zona balnear de excelência, esta praia tem tudo para agradar a gregos e troianos. Das praias da Costa da Caparica, a mais frequentada é a que se encontra no centro da cidade. Esta é a que reúne um maior número de banhistas e turistas. Se preferir, poderá continuar para sul, onde irá encontrar mais espaço, privacidade, bem como bares. Nesta área, as praias da Costa da Caparica preferidas são as da Praia da Morena e a da Praia da Sereia. São muito frequentadas por jovens que enchem os bares para verem e serem vistos. Relativamente às praias da Costa da Caparica mais conhecidas, a Praia da Morena é frequentada, sobretudo, por camadas jovens da população que lá

As suas praias, devido às caraterísticas do fundo do mar e da forma das ondas, são excelentes para a prática de surf de iniciação, e é essa aposta que as entidades locais estão a fazer ligada ao conceito de família: desenvolver o surf de iniciação para toda a família. A poucos minutos de Lisboa, encontra os 15 km das praias da Costa da Caparica. É muito fácil chegar de carro, atravessando a ponte, ou apanhando um dos autocarros a partir da Praça de Espanha ou do Campo Grande. A Costa de Caparica tem, historicamente, uma forte ligação ao mar, é uma terra construída por pescadores, inculcada por uma forte cultura e tradição de raízes piscatórias que lhe conferem a sua singular identidade. Terra onde a pesca artesanal, se faz durante todo o ano, com destaque para a arte-xávega, praticada essencialmente nos meses de março a novembro, esta é uma arte ancestral que atrai milhares de curiosos na espera da chegada do seu afamado peixe, sardinha, carapau, cavala, entre outros. Este tipo de pesca só existe em Portugal, nas zonas compreendidas entre Espinho e Vieira de Leiria e na Costa de Caparica. Outrora as redes eram puxadas à mão, depois passaram e serem puxadas por bois e no atualmente essa tarefa é desempenhada por tractores. Unidades hoteleiras, parques de campismo, bares e restaurantes de boa qualidade gastronómica onde se pode saborear os produtos locais, sendo a caldeirada à pescador dos pratos mais apreciados da região, completam a oferta turística. Além das maravilhosas praias da freguesia, podemos visitar a Arriba

É nesta extensa costa que, principalmente no verão, as pessoas procuram os tão desejados banhos de sol e de mar e partilham a alegre animação dos bares e das esplanadas que se espalham pelo imenso areal. Em comum, todas as praias têm os excelentes bares e restaurantes onde pode e deve beber um jarro de sangria, pedir um peixe grelhado ou uma dose de ameijôas. Vai ver como a praia sabe muito melhor. Os bares de praia estão renovados desde a requalificação do programa Polis. <

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Fóssil Costa da Caparica e toda a sua biodiversidade envolvente, o Jardim Urbano,a igreja matriz e a Mata dos Medos, um local também bastante rico em biodiversidade Situado na Avenida Afonso de Albuquerque, o Jardim Urbano da Costa da Caparica conta com 14 hectares de área, perfumados pelo cheiro a mar. Encostado à linha da praia, este é um espaço único que conjuga espaços de diversão, recintos desportivos, área de merendas e zona de restauração. Aqui os mais novos encontram dois parques infantis e um espaço juvenil onde, além dos equipamentos tradicionais, não faltam trampolins, pedras para escalar, um slide e carrosséis de cordas e pneus.

Emolduradas por paisagem única A Costa da Caparica oferece também uma impressionante arriba fóssil, Paisagem Protegida, emoldura a praia. A Mata dos Medos está inserida na Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica, esculpida pela violência das vagas oceânicas da Era Quaternária e pelo capricho dos vários elementos erosivos, já depois da emersão dos continentes. Por isso, as riquezas desta reserva botânica são inúmeras e muito apelativas para todas as idades. O pinheiro manso domina a Mata, mas debaixo das suas copas, identifique dois dos vários arbustos, como a sabina das praias, com os seus bagos vermelhas, e o medronheiro, usado para fazer aguardente e licor. Agora, teste o olfacto,

descobrindo o rosmaninho, o tomilho e a salva, por exemplo. A observação da fauna é outro dos passatempos dos amantes da natureza. Com sorte, vai poder admirar o voo sereno da águia de asa redonda, a coruja do mato, o mocho galego e o peneireiro. Mais raras são as visitas do falcão peregrino, açore e águia de bonelli. No chão, procure vestígios da passagem da raposa, dos ouriçoscacheiros, coelhos, ginetes, texugos e répteis. E não se esqueça: a circulação é exclusivamente pedonal estando limitada aos trilhos já estabelecidos. Esta rede de caminhos é apoiada por oito parques de merendas, equipada com contentores de lixo, assadores e parqueamento informal. No que toca a eventos, a não perder é o Concurso da Caldeirada Pescador que se realiza em janeiro/fevereiro com a duração de três semanas. Conta com a participação de vários restaurantes e atrai centenas de visitantes à freguesia. Há ainda a Festa do Chocolate em março, e o Caparica Primavera Surf que decorre na altura da páscoa, com componente musical e desportiva e com um público-alvo bastante definido, normalmente ligado ao surf. Atenção também para as datas da Feira do Artesanato Internacional que decorre no verão, em julho/agosto e que reúne vários expositores, e o Festival Sol da Caparica que decorre normalmente em agosto, no Jardim Urbano, que é uma das referências das festividades da cidade. Um evento de música portuguesa, ligado à cultura local e à família.<

Centro Internacional de Surf Está localizado na Costa de Caparica (junto à praia do CDS), e é considerado a maior surf town de Portugal, onde existem mais surf shops e ondas m2 do que qualquer outra cidade do nosso país. Trata-se de um centro de ensino de surf, ou seja, cria novos surfistas desde 2001, ajudando miúdos e graúdos a apanhar as tuas primeiras ondas ou até quem sabe, a aperfeiçoar-se nesta modalidade, tão na moda em Portugal. O centro disponibiliza aulas de surf (iniciação e aperfeiçoamento), aluguer de material, balneários femininos e masculinos (exclusivo para utentes), bar e restaurante (Café do Mar) e parque de estacionamento. No Verão, o centro promove as já conhecidas Semanas de Surf, onde ensinam todas as técnicas básicas desta modalidade, a sua história, o conhecimento do mar e como aproveitar a natureza. A prioridade dos monitores, treinadores e todo o staff do Centro Internacional de Surf é garantir que a segurança e formação como surfista vá mais além das tuas expectativas. Morada: Muralha da Praia – Café do Mar – Apoio 10 Praia do CDS 2825 Costa de Caparica Telefone: 21 291 90 78 | Telemóvel: 91 253 06 89 | email: geral@caparicasurf.com

cm-figfoz.pt

marchas populares | espetáculo piromusical | arraiais populares | fogueiras de s. joão feira popular | feira das freguesias | regatas | beach sports | meia maratona

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concert� com entrada livre

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> cultura

Museu do Prado

Dezassete mil… e mais 10 motivos para o visitar! Para quem gosta de arte e cultura Madrid é o que poderemos chamar de um “menu farto”. Mas como em todos os “menus” existe um “prato principal”. E em Madrid esse “prato principal” chama-se Museu do Prado, sendo mesmo uma das maiores atracções da capital espanhola, um dos lugares de visita obrigatória, parte indissociável de qualquer agenda turística. E não só para os amantes dos clássicos da arte ou da História que aqui se conta através da magia intemporal e da criatividade dos maiores mestres da pintura. Texto: Fernando Borges

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odos concordamos quando se diz que Madrid é uma cidade cheia de vida, cultura, história e tradição. Uma cidade que necessita de tempo para ser percorrida, para ser descoberta, para ser respirada. Também que é um permanente convite a um regresso, pois a cada momento enche-se de novos atractivos. Sim, estamos todos de acordo. Assim como estamos todos de acordo quando se diz que Madrid tem lugares que são de visita obrigatória em todos os regressos. E um desses lugares chama-se Museu do Prado. Não apenas porque é mais completa pinacoteca de arte espanhola e uma das mais importantes do mundo. Não, não é apenas por essa razão. É também, ou principalmente, porque

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é aqui que encontramos algumas das mais icónicas obras de Francisco Goya, Diego Velásquez ou El Greco, como as sempre disputadas Las Meninas, Maja Vestida e Maja Desnuda, El Dos de Mayo e a Rendição de Breda. Apenas alguns dos destaques dos amplos salões e corredores do antigo Palácio Villanueva. Como o são as peças-chave da arte ocidental que percorrem extensas galerias, como um tríptico de Hieronymus Bosch, A Anunciação, de Fra Angelico, ou as muitas obras de diversos pintores renascentistas como Botticelli, Ticiano e Rafael. Ou ainda e simplesmente qualquer uma das mais de 17 mil obras de arte expostas. Mas existem 10 razões principais para o fazer.

Poderíamos começar pelo próprio edifício, um imponente prédio em estilo neoclássico concebido em 1785 a mando do rei Carlos III com intuito inicial de abrigar o museu e gabinete de Historia Natural e Ciências, a academia de ciências e as juntas académicas de diferentes academias (linguística, história, belas artes, entre outros). Por essa razão condicionante para o projeto, o edifício foi concebido com três edificações distintas. Cada uma delas, e sem deixar o seu estilo neoclássico, diferenciadas pela inclusão de toques que nos levam ao encontro da ordem jônica, coríntia e dórica. A segunda razão é a própria localização, bem no caminho arborizado do Passeio do Prado, próximo da Fonte de Cibeles

e em frente do Palácio de Cibeles, sob a protecção das fontes de Apolo e de Neptuno e bem perto do Parque do Retiro e da Porta de Alcalá. A terceira razão é a sua própria história, uma história ligada à invasão napoleónica, em 1808, tendo sido utilizado pelos franceses como um dos seus quartéis e estrebaria, fazendo com que a inauguração como museu apenas acontecesse 34 anos após finalizada a sua construção. Mas também uma história marcada pela Guerra Civil de Espanha e pela Segunda Guerra Mundial. Também aqui se aprende um pouco sobre a história da monarquia espanhola, pois ao longo dos tempos foi sempre uma apoiante dos grandes artistas espanhóis, detendo e conservando ao longo de junho de 2017


A que horas, quanto e como? As portas do Museu do Prado abrem de segunda a domingo às 10h00 e encerram de segunda a sábado às 20.00h e aos domingos e feriados às 19.00h. Para o visitar, e para além da “happy hour” de que já falámos, existem três diferentes valores: 14 euros, 7 euros para maiores de 65 anos, e gratuito para os estudantes e jovens até aos 25 anos. Para lá chegar, se está perto do Paseo del Prado, da Puerta del Sol, Gran Via ou de Atocha poderá ir a pé e aproveitar para desfrutar de alguns dos lugares mais emblemáticos de Madrid. Se está mais longe, poderá ir de Metro e sair na estação Banco de España ou Atocha, ou utilizar os autocarros 9, 10, 14, 19, 27, 34, 37 e 45.

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MUNDO

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junho de 2017

Aigle Azur - RCS Bobigny 309 755 387 - Shutterstock

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ao levantamento patriótico de 2 de maio de 1808, numa guerra que marcaria a personalidade e a obra de Goya e que levaria o artista a entrar na sequência das suas “Pinturas Negras”, passando a reflectir o mais sombrio e indesejável da vida através do pincel. E o que podemos chamar de sétimo motivo para visitar o museu do Prado vai para as 36 pinturas do pintor renascentista El Greco, para o colorido das suas obras, para as pinceladas e tons verdes, azuis, vermelhos, num claro contraste com o que naquela época se produzia. Outro motivo igualmente importante está nas suas exposições temporárias, assim como nas 16 salas dedicadas à pintura italiana, com obras que vão de Caravaggio a Botticelli, de Tintoreto a Rafael. E para terminar o que resolvemos chamar de “10 razões principais” para visitar o Museu do Prado, dizemos-lhe que a entrada é gratuita todos os dias da semana das 18.00h às 20.00h, e das 17.00h às 19.00h aos domingos e feriados. <

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séculos um acervo impressionante, havendo uma sala totalmente dedicada aos retratos da Família Real espanhola, muitos deles pintados por Goya. E há Velazquez, outro grande pintor que trabalhou para os reis de Espanha, destacando-se “As Meninas”, uma composição complexas cheia de elementos e figuras, deixando qualquer um, apreciador ou não de arte, preso a essa tela que muitos dizem ser mesmo “revolucionária”. Ao centro, num vestido branco e rodeada pelas suas damas de companhia está a Infanta Margarida, enquanto ao fundo os reis, reflectidos num espelho, admiram o ensaio. Um trabalho perfeito de perspectivas, podendo mesmo dizer-se que aqui, nesta obra, nasceram novas inovações técnicas e temáticas. Mas o maior destaque do Museu do Prado vai para a obra de Francisco Goya, para as suas 152 peças expostas e, sobretudo, para essa notável e arrepiante obra que tem como título “O Fuzilamento na Montanha do Príncipe Pio”, um retrato aterrador dos fuzilamentos napoleónicos em represália

Fantástico, aproveita e! dá um beijinho meu à Tia dá um beijinho meu à Tia !

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> grandes dicas

por fernanda ramos

Alqueva

E que tal estrear uma praia fluvial?

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ão será o primeiro a entrar nas águas da praia fluvial de Monsaraz, a primeira praia do Grande Lago Alqueva, inaugurada dia 1 de junho, mas será dos primeiros. Com bandeira azul e piscina flutuante de 100 m2 para crianças e adultos dotada de solário, a praia fica no Centro Náutico de Monsaraz e ostenta as classificações de “Praia Acessível”, por cumprir os requisitos de acesso para pessoas com mobilidade condicionada, e de “Praia Saudável”, por ter as devidas normas de segurança e de qualidade do ambiente. Torre de vigilância, nadadores salvadores, posto médico, duches públicos, rampas de acesso à água e estacionamento, incluindo para veículos de pessoas com mobilidade reduzida, são algumas das facilidades oferecidas. A praia, com 120 metros de frente, dispõe de um espaço relvado que liga ao areal, onde há zona de toldos. Soma-se, no Centro Náutico de Monsaraz, um bar/restaurante, parque infantil, zona de merendas, ancoradouro e rampa para acesso dos barcos à água.

Hotel Rural Quinta do Marco - Tavira

Ao encontro do “outro” Algarve

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om os dias quentes rume ao “outro” Algarve que oferece o Hotel Rural Quinta do Marco, em Santa Catarina da Fonte do Bispo, no concelho de Tavira. Ali a serra manda e a vista para ela estende-se por 10 Km, com o hotel a inserir-se no meio de um jardim mediterrânico e numa quinta povoada de alfarrobeiras, medronheiros, figueiras e amendoeiras, por entre pomares de citrinos e uma horta biológica de onde saem muitos produtos que poderá ter à sua mesa no restaurante. O local convida a ficar e a desfrutar. E há tanto para fazer. Há 18 hectares de propriedade para percorrer a pé, ou numa das bicicletas disponíveis, fazer piqueniques campestres ou participar nas atividades diárias da quinta. Os amantes dos animais podem dar comida às galinhas e apanhar os seus ovos, ver ovelhas, cabras, cabritos, gansos, brincar com os cães e espreitar os cágados, mas há muitos espaços para descobrir como a piscina aquecida, com jacuzzi, que convida a um mergulho e o spa, onde é possível entregar-se ao prazer da sauna, do banho turco ou de uma massagem. O hotel tem 24 quartos, seis dos quais familiares (até 4 pessoas) e dois para pessoas com mobilidade reduzida, piscinas de adultos e crianças, spa, sala de massagens, restaurante e esplanada. Mais informações em: www.hotelquintadomarco.com/ Reservas: 281 971 500 | reservas@quintadomarco.com

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Lisboa

Marchas populares e muito mais…

…Q

ue é como quem diz, Santo António, sardinha assada, sangria, caldo verde, bailaricos, manjericos… junho é mês de Santos Populares e eu, alfacinha de gema, neste mês que é de festa em Lisboa, não podia deixar de convidar todos os leitores a visitar a minha cidade, desfrutarem do muito que ela sempre oferece e do que mais tem nesta época. Os festejos já começaram, já há um manjerico em cada canto e um arraial em cada bairro – na verdade há bem mais que um – onde todas as noites, até ao final do mês, cheira a sardinha assada. Se se apressar ainda vem a tempo das marchas populares que, de 12 para 13 de junho, percorrem a Av. da Liberdade. O desfile inicia-se pelas 21h00, primeiro com as marchas convidadas, depois as 20 marchas representativas de outros tantos bairros lisboetas. A festa em qualquer bairro é da “rija”. Alfama tem pergaminhos (e muitos turistas), o Castelo segue-lhe o rasto e a Mouraria é mais “out of the box”. Suba então do Martim Moniz ao antigo mercado Chão de Loureiro, entre por ruelas, detenha-se em torno da Rua das Farinhas, próximo à Igreja de São Cristóvão, coma uma sardinha e refresque-se com sangria. Junho em Lisboa é este ano mês de “Instagramar à vontade do freguês!”. Por isso fotografe algumas das 63 lojas com história da cidade e partilhe as imagens com o hashtag #lojascomhistoria. As festas acabam a 1 de julho, na Praça do Comércio que será “ocupada” pelos Gipsy Kings, banda de rumba e flamenco, e pelos Los Van Van, grupo de música cubano. Ou não fosse Lisboa Capital Ibero-Americana da Cultura. Programa das Festas de Lisboa em www.egeac.pt junho de 2017


> conselhos ao viajante

Cuidados a ter neste final de Primavera As temperaturas continuam a subir e o clima está a mudar em todas as regiões do país, neste final de Primavera, quase a dar lugar ao Verão. Com os raios de sol mais fortes, mudanças atmosféricas e alteração para um clima mais seco existem alguns cuidados que deve tomar para que as suas férias Texto: Sofia Soares Carraca em junho corram tranquilamente.

N

os últimos anos tem-se verificado um aumento da temperatura máxima e mínima, bem como dos chamados “dias de Verão”. Tal significa que atenções que tinha antes só em tempos vindouros, deve ter também neste mês de junho. Com o aumento das atividades ao ar livre, mesmo que não vá à praia, não deixe de utilizar protetor solar todos os dias das suas férias. Com uma maior quantidade de pele exposta à luz solar, o protetor deve ser aplicado um mínimo de duas vezes por dia, sendo o fator aconselhado o 30, com peles mais sensíveis a requerer índices mais elevados. Se optar por dias de praia deve colocar o filtro meia horas antes de sair de casa e repor de duas em duas horas, ou quando sai da água. Tenha atenção a zonas frequentemente esquecidas, como é o caso dos pés, mãos, lábios, orelhas e zona ao redor dos olhos. É aconselhável usar um fator de proteção mais elevado para a cara, zonas cicatrizadas e com sinais. Escolha um filtro que proteja dos raios UVB e UVA e, mesmo que se encontre debaixo de um guarda-sol ou toldo, não descure da proteção, pois estes não evitam totalmente a passagem de raios solares. Uma pele protegida é uma pele que não envelhece precocemente, facto que se prende também com a utilização de um bom hidratante. Esta altura de transição entre a Primavera e o Verão existem por dois fatores que podem provocar lesões na pele, o vento e o clima mais seco. A pele seca pode provocar a perda de elasticidade, aspeto opaco, descamação, comichão e em casos extremos até fissuras. Para evitar tudo isto deve hidratar,

hidratar e hidratar! A escolha de um creme hidratante adequado ao seu tipo de pele é importante, pelo que deve consultar um dermatologista, ou o seu farmacêutico. Não se esqueça que a hidratação facial é ainda mais sensível e que ter uma pele saudável é importante quer seja homem ou mulher. Se a sua predileção para esta altura

do ano vai, efetivamente, para umas férias de praia, atente às mudanças a nível de marés, detalhes que podem ser consultados no site do Instituto Hidrográfico, em hidrografico.pt. Atente, também, para a diferença de temperatura entre a terra e o mar, enquanto no exterior as temperaturas se mostram cada vez mais elevadas, a temperatura média

da água ainda não acompanhou em pleno estas subidas. Ao chegar ao mar não entre de mergulho e se for uma piscina entre de pés, pois é na cabeça onde se encontram em maior quantidade os recetores de temperatura. Molhe, em primeiro lugar, os pés, braços e nuca e deixe a pele habituarse à temperatura mais baixa. Não descure, também a atenção às bandeiras que indicam a condição do mar e às instruções do nadador salvador. Se, por outro lado, as férias são passadas no campo ou cidade, a sua maior preocupação deve ser as alergias. O pólen e a poeira dão aso à rinite alérgica, cujos sintomas são a obstrução nasal, espirros, comichão no nariz, garganta e olhos e corrimento nasal. Para evitar tudo isto deve abrir as janelas do seu quarto e deixar entrar o sol. Deve manter, tanto quanto possível, os ambientes ventilados, o que também se aplica ao seu veículo, caso viaje de carro. A Primavera apresenta tempo quente e húmido ao passo que o Verão passa para temperaturas ainda mais elevadas e clima seco. A transição de uma para a outra apresenta um pouco dos dois mundos. Então, este é também tempo propício a conjuntivites e urticária, em que deve evitar o contacto direto dos olhos com as mãos e, nos primeiros sinais de irritação, utilize colírio e lave os olhos com soro fisiológico, antes de ir dormir. Esta altura está, ainda, ligado a um aumento das doenças respiratórias como a sinusite, faringite, amigdalite, gripe e pneumonia. A baixa humidade do ar possibilita que os poluentes permaneçam mais tempo em suspensão causando, assim, desconforto respiratório. Para evitar que tal aconteça beba muitos líquidos e tente humedecer os ambientes fechados. <

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> agenda

EVENTOS E ESPETÁCULOS 9 a 11 de junho

Festa da Cereja do Fundão Alcongosta

A Festa da Cereja são três dias de muita animação, que contam com grupos musicais que vão percorrendo as ruas de Alcongosta. Aqui as iguarias de cereja competem entre si pelo título de mais saborosa do evento. O artesanato também tem destaque, com a cestaria, arte ancestral intimamente ligada à apanha da cereja. Conta também com o percurso pedestre pela Rota da Cereja, dia 11, e destaca-se, ainda, os live cookings com chefs de renome a nível nacional, e o comboio turístico da cereja, que permite aos visitantes passear pelos pomares do vale de Alcongosta.

30 de junho

Colete Encarnado Vila Franca de Xira

A festa brava regressa às ruas de Vila Franca de Xira para o seu 85º aniversário. Esta é uma festa carismática que se instituiu como marca do concelho. Um fim de semana cujos ingredientes principais são as esperas de toiros nas ruas da cidade, a Corrida de Campinos e o momento solene da Homenagem ao Campino. Para além de tudo isto pode ainda contar com o cheiro de sardinhas assadas que invade o ar da cidade, com o convívio nas tertúlias, com o fado e com grandes concertos de artistas nacionais, ainda por anunciar.

10 a 18 de junho

Centro de Portugal

Este festival traduz-se num mês inteiro com vários concertos, espetáculos de dança e de rua. A sua 35ª edição conta com música clássica, contemporânea, fado e jazz a ser apreciada em Leiria, Batalha, Marinha Grande e nas vilas de Figueiró dos Vinhos, Pedrogão Grande e Castanheira de Pera. A 8 de junho sobem ao palco a Orquestra Jazz de Matosinhos com Manuela Azevedo. E encerra com um espetáculo de dança pela Companhia Nacional de Bailado, comemorativo do seu 40º aniversário, acompanhado por Maria João e João Farinha.

Até 13 de agosto

Exposição azulejaria Lisboa

“O encanto na hora da descoberta. A azulejaria de Coimbra do século XVIII” é uma exposição temporária que apresenta 64 peças, na sua maioria painéis de azulejo, mas também peças de cerâmica tridimensional. Resulta de um trabalho de inventariação de milhares de azulejos que se encontravam no fundo antigo do Museu Nacional do Azulejo e pretende valorizar a produção setecentista das olarias de Coimbra. A exposição está patente no Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, e está aberta de terça-feira a domingo.

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10 a 17 de junho Nave A “Prazer de Provar”: 12h00 às 22h30 Nave B: 10h00 às 22h30 Nave C: 10h00 às 24h00 Zona exterior: 10h00 às 22h30 Atividades lúdicas: 10h00 às 3h00 18 de junho Nave A “Prazer de Provar”: 12h00 às 20h00 Nave B e C | zona exterior | atividades lúdicas: 11h00 às 20h00 Entradas Bilhete simples: 7€ Caderneta de 10 bilhetes: 45€ Livre-trânsito: 20€ 12 de junho: entrada gratuita Crianças até aos 11 anos: entrada gratuita

Feira Nacional de Agricultura

O que de melhor se produz em Portugal

É já a 54ª edição da Feira Nacional de Agricultura e a 64ª Feira do Ribatejo, que tomam lugar no CNEMA, em Santarém. Em 2017 a temática central é “Cereais de Portugal”, com o evento a contemplar áreas de referência do mundo rural agrícola, com espetáculos, largadas de touros, provas de campinos, atividades equestres e música popular e tradicional.

Até 2 de julho

Festival Música em Leiria

Horários

Texto: Sofia Soares Carraca

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Feira Nacional de Agricultura surgiu em 1964, dando continuidade à Feira do Ribatejo, que nasceu 10 anos antes. É, portanto, um evento pejado de história, que alia a tradição de bem receber com o mostrar do que de melhor se produz em Portugal. O palco desta festa anual é o CNEMA – Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, que durante nove dias acolhe a que é a maior e mais antiga feira do setor agrícola. A Feira Nacional de Agricultura apresenta várias razões pelas quais deve ser visitada, que se prendem com o seu ambiente descontraído e convidativo, com a qualidade da gastronomia e do artesanato e também com os variados espetáculos que apresenta no seu programa. Ainda assim, o seu ponto mais importante é exatamente a panóplia de produtos alimentares de qualidade e de todas as regiões do país que apresenta, com 750 expositores presentes na feira no ano que passou. O espaço da feira divide-se por três naves interiores e um espaço exterior. Conta, como nos vem habituando, com o Salão Prazer de Provar, na Nave A, que reúne no mesmo espaço vários produtos de qualidade como azeites, queijos, enchidos, mel, compotas e frutas, entre outros. É aqui onde decorrem as “Provas na Cozinha” com showcookings e degustações de produtos, ou

harmonizações de vinhos e azeites. Nesta edição da feira vão estar em destaque, nesta mesma nave, os vencedores dos Concursos Nacionais de Produtos Portugueses, que tomaram lugar no início do ano. Pão, broas, empadas, gelados, folares, doçaria conventual e tradicional portuguesa, enchidos, licores, carnes, ervas aromáticas, azeitonas, vinagres, mel, vinhos. Todos estes produtos, e mais alguns, ainda vai poder encontrar em exposição, dando a conhecer o que de melhor aqui se produz. Vai encontrar ainda o 10º Salão de Alimentação, 11º Salão Nacional do Azeite e o 12º Salão Nacional do Vinho. Espaços com mostras, degustações de produtos, ações de live cooking, cursos de análise sensorial, conferências e palestras. Pode

Vá à FNA de transporte público O CNEMA estabeleceu uma parceria com a CP – Comboios de Portugal, através da qual garante ao público que se desloca a Santarém nos dias de feira 30% de desconto nos bilhetes de ida e volta em comboios Intercidades, Regionais e Inter-regionais. O percurso entre a estação de Santarém e o recinto da feira é assegurado gratuitamente por transferes. <

contar também com o Espaço Tasquinhas onde pode provar o melhor da gastronomia portuguesa, com a participação de diversos restaurantes de carnes de raças autóctones, bem como tasquinhas regionais a confecionar deliciosas iguarias. Os bares também marcam presença, no espaço exterior da feira. O que é certo na Feira Nacional de Agricultura é que o visitante pode ficar a conhecer, comprar e saborear os melhores produtos portugueses. E como a organização da FNA dá prioridade ao conforto dos visitantes, o certame oferece, em 2017, mais áreas de sombra no espaço exterior de exposição, bem como o alargamento do parque de estacionamento gratuito, agora com capacidade para mais de 1.200 lugares. A feira não desilude no que diz respeito à animação, contando novamente com grandes nomes da música portuguesa a pisar o seu palco. Começa logo em força, com o concerto de Richie Campbell no dia 10 de junho. A 14 de junho a noite promete com David Antunes & The Midnight Band, com Simone de Oliveira, Luís Jardim, Vanessa Silva, Berg e FF como convidados especiais. Por fim, dia 16 há concerto de Ana Moura e 17 de Ana Carolina. Para além disto, haverá também largadas e corridas de touros, concursos equestres, sessões de karaoke e espetáculos de dança. < junho de 2017


23 e 24 de junho

EVENTOS E ESPETÁCULOS 18 de junho

El Colacho

Castrillo de Múrcia O El Colacho é uma festa mirabolante, como só em Espanha poderia existir. É conhecida como a Festa de Saltar Bebés. Consiste num ritual em que homens mascarados de diabo saltam sobre bebés nascidos nos 12 meses anteriores ao evento. É uma festa associada a crenças religiosas que funciona como um batismo para os bebés, que confortavelmente deitados em colchões veem os “diabos” saltar por cima deles. A festa começa uma semana antes do dia dos saltos, com música nas ruas e boa comida em qualquer parte da pequena localidade.

Festa de São João

Os santos em Barcelona Chama-se a festa de São João, mas verdade seja dita que a celebração mais tem de pagã que de religiosa. A noite mais pequena do ano é vivida com intensidade na Catalunha e em especial em Barcelona, que dá as boas vindas ao Verão com uma imensa festa.

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catolicismo ensinou-nos que Zacarias acendeu uma fogueira em jeito de celebração na noite de nascimento do seu filho, João Baptista. Já antes disto eram acesas fogueiras em rituais pagãs que tinham como objetivo dar força ao sol, na noite que marca o início do Verão. Pode ser a noite mais pequena do ano, mas em Barcelona e um pouco por toda a Catalunha é, figurativamente, a noite mais longa do ano. As festas começam no cair da tarde de dia 23 de junho e duram até aos primeiros raios de sol da manhã de dia 24, feriado nacional. Toda esta região espanhola vibra com o Solstício de Verão, numa noite com uma atmosfera vibrante em que as ruas de Barcelona se enchem de pessoas, os céus de luz e as praças de festas. Esta festa que comemora a chegada do Verão e do tempo quente é vivida por todas as pessoas, em todos os cantos, um pouco à semelhança da nossa Cidade Invicta, se bem que as manifestações festivas diferem entre si. Mas vamos por partes. O São João de Barcelona é caracterizado por três símbolos distintos, as ervas medicinais que se acreditam ter a sua força curativa multiplicada por 10 no decorrer desta noite e por isso são nela colhidas, a água e o fogo. A água é um elemento purificador e é comum, nesta noite, precisamente à meianoite, os locais banharam-se nas águas do mar. Assim, é natural que um dos mais importantes pontos de encontro desta festa sejam as praias, em concreto a Praia de Barceloneta. As festas em honra de São João são algo de muito tradicional, algo que ainda se vive muito em privado e no seio familiar, com amigos e conhecidos. As celebrações junho de 2017

Texto: Sofia Soares Carraca

iniciam durante a tarde, com música e comida em terraços e casas particulares. Contudo, mais tarde todos estes saem à rua numa festa que continua até às altas horas da manhã. É neste momento que muitos se dirigem às praias com cestos de piquenique com a comida que foi sobrando e a Cava que ficou por beber. Com o passar da noite os bares e restaurantes de praia juntam-se à festa, ficando cada vez mais animados, com músicos e percussionistas que fazem o ar vibrar. Bares e restaurantes que se encontram decorados a preceito para a ocasião. Outro local de grande concentração de gentes é Montjuïc, onde tantos festejam até ver o sol raiar. Ainda assim, e embora a festa seja intensa nestes dois locais, não deixe de explorar as ruas da cidade, onde em cada esquina e em cada praça nascem pequenas festas, onde não falta música e dança e claro, o fogo e a água, em forma de balões que voam em todas as direções.

mobiliário, roupa ou peças antigas e em desuso, sendo este um ritual purificador. Vai encontrar fogueiras espalhadas por toda a cidade, em todo o local, inclusive na praia. Mas, atenção! atear fogueiras na praia é um ato proibido, que apenas nesta noite pode tomar lugar e somente mediante uma autorização. Ah! E não se esqueça de saltar três vezes seguidas por cima de uma fogueira, reza a lenda que traz boa sorte. Para além de fogo no chão, existe também fogo no ar, com fogo de artifício a “estalar” por todo o espaço. São várias as lojas temporárias de fogo que se espalham pela cidade nesta altura. Não deixe de se desfazer de uns euros e comprar alguns foguetes, ou bombinhas, ou “estrelinhas” e “beijinhos” para os mais modestos. Faça a festa você mesmo e viva o São João! <

Montreux Jazz Festival Montreux

A cidade suíça de Montreux recebe todos os anos um festival que tem jazz no nome, mas é, na verdade, de toda a música que tenha “alma”. Techno, jazz, hip-hop e música tribal africana. Durante duas semanas pode embarcar nas viagens que contam estes e outros géneros musicais. O festival apresenta um ambiente íntimo, o que se traduz na oportunidade ideal para conviver com os artistas que nele participam. Faz-se numas centenas de concertos gratuitos que decorrem em todo o espaço da cidade que consiga imaginar, dando vida ao pitoresco ambiente dos Alpes.

6 a 14 de julho

Fiesta de San Fermín Pamplona

A famosa corrida de touros, em que primam as vestes brancas e os lenços vermelhos, regressa às ruas de Pamplona. A Fiesta de San Fermín é uma das mais conhecidas celebrações de “nuestros hermanos” que promete não desiludir os fãs da adrenalina. Para além das corridas de touros pode contar com uma festa constante que se divide em centenas de pequenas celebrações espalhadas ao longo da cidade, onde não falta boa comida, muita dança, música e vinho.

19 a 22 de julho

Nit del Fol A Festas de São João são conhecidas como a Revetlla de Sant Joan, com a revetlla a ser uma festa de rua que decorre maioritariamente à noite, e também como Nit del Foc, ou seja, a Noite do Fogo. O elemento fogo está, efetivamente, sempre presente. Esta é a festa que celebra o sol, oferecendo-lhe força através da luz de fogueiras e também de fogo de artifício. É uma noite em que os barcelonenses brincam com o fogo. Homens mascarados fazem espetáculos a parca distância de quem se passeia pelas ruas. É uma noite quente e empolgante, dada a proximidade ao fogo. São, também, acesas fogueiras um pouco por toda a cidade, muitas vezes com

30 de junho a 15 de julho

Cores de Ostrava Ostrava

Coca de Sant Joan

Como qualquer festa que se digne, também a Revetlla de Sant Joan tem a sua comida típica. As Cocas de Sant Joan são um bolo em forma de pão, que se encontra em todas as padarias e montras da cidade por estas alturas. Podem ser doces ou salgados, variando o seu recheio em frutas, frutos cristalizados, nozes, creme ou até torresmo. O ingrediente que nunca lhe falta, e lha dá um travo especial e inconfundível é o anis.<

O Cores de Ostrava é um festival dedicado a artistas emergentes nas áreas do indie, jazz, R&B e música experimental, incorporando doutrinas criativas como o cinema e a poesia, numa enorme festa das artes que se desenrola na zona industrial da cidade de Ostrava, na República Checa. São mais de 12 palcos, a par com tendas de dança e estruturas apropriadas a diversos mini eventos. É o aliar de diversas artes que em 2017 apresenta nomes como Jamiroquai, Imagine Dragons, Norah Jones, Justice, Alt-J e Benjamin Clementine.<

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Maurícias

Praias de areia branca e muito fina, palmeiras a tombar sobre o mar, montanhas com escarpas abruptas, são apenas algumas das características mais óbvias das Maurícias. Depois vêm os resorts, a gastronomia, que se requintou com a fusão de variados registos, e a qualidade geral dos serviços prestados aos turistas. Formada por diversas áreas de proteção ambiental, resorts paradisíacos e praias únicas, o arquipélago transformou-se numa referência para o turismo mundial. Conhecida como terra da baunilha, Port Louis é capital e maior cidade do arquipélago. Os seus mercados vendem diversos produtos, mas o aroma doce e inconfundível da baunilha é o grande destaque. Uma dica para quem gosta de chás é experimentar o famoso chá de baunilha que é servido nos bares e restaurantes locais. <

Índia -Triângulo Dourado

Em pleno século XXI, a terra de figuras inspiradoras como Buda e Gandhi ainda mantém as suas cores e misticismo. Porém, em fervilhante e constante mutação, a Índia de hoje também olha o futuro, numa combinação bem moderna de empreendedorismo e espiritualidade. Uma pequena amostra deste impressionante país é dada no triângulo dourado, a rota entre a capital, Nova Déli, a linda Agra e Jaipur, passando ainda por Bombaim e Goa. Em Nova Déli há um encontro marcado com um cenário pluricultural, caótico e vibrante, enquanto em Jaipur oferece edifícios de paredes rosadas.Em Agra, duas grandes joias da arquitetura deleitam os viajantes há séculos: o Forte Agra e o belíssimo Taj Mahal. Fora do triângulo, descubra outros destinos como a antiga colónia portuguesa de Goa e a grande metrópole Mumbai (Bombaim). <

Experimente os almoços temáticos do Hotel Real Parque

Para os amantes da boa comida portuguesa, o Real Restaurante, no Hotel Real Parque, em Lisboa, lança almoços temáticos de terça a sexta-feira, com o primeiro a ser dia de cozido à portuguesa. A quarta-feira é dedicada a petiscos, com uma variedade de 15 iguarias portuguesas. Quinta é dia de bacalhau, onde o poderá encontrar em algumas das suas 1001 variedades. Sexta é tempo de arroz, com uma seleção diferente todas as semanas. Os almoços são servidos entre as 12h30 e as 15h00 com o valor de 12€, que inclui uma bebida. As crianças dos 5 aos 11 pagam apenas 50%.<

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Tudo Incluído à de Lisboa e Porto s ída Sa quinta-feira

Meia : Até 31 de Validade bro Ou t u

Inclui

Passagem aérea, transferes, taxas, o de serviço, IVA, segur ia viagem e assistênc lo cal

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Inc aérea via Passagem , transferes, d ão . Amester guro de viagem e taxas e s s: de viagen Agência

Agência de viagen

Zanzibar

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Halcon Viagens

el Bestrav

Ao largo da costa tanzaniana, em pleno Oceano Índico, encontramos Zanzibar, mais conhecida pela ilha das especiarias. Abraçada pelas águas tórridas do Índico que espelham um profundo céu azul, Zanzibar deslumbra logo à chegada. Stone Town é a parte mais antiga e bonita da sua capital, Zanzibar Town. Cidade erguida em tempos antigos, leva-nos numa viagem no tempo em que voltamos à época do Oriente, das especiarias, do comércio de escravos. Zanzibar vive muito do encanto das suas praias de areias brancas, de água transparente a perder de vista, bordadas de palmeiras, coqueirais, bananeiras, mangueiras e pimenteiros. Mergulhar na impressionante barreira de corais do Oceano Índico que possui uma profundidade de 10 a 12 metros de águas cristalinas que revelam recifes com as mais variadas formas e centenas de habitantes. A não perder. <

Tropea

Fica no Sul de Itália. A sua singularidade é de tirar o fôlego e cortar a respiração, construída sobre uma rocha com vista para o mar a uma altura de 50 metros no ponto mais baixo e 61 metros no ponto mais alto. Localizada no coração do Mediterrâneo, Tropea é uma estância balnear de uma beleza inigualável. No topo das douradas falésias banhadas pelo azul do mar Tirreno, está a encantadora vila histórica, de ruas e vielas típicas repletas de pequenas esplanadas onde poderá apreciar o pôr do sol, enquanto saboreia a gastronomia admirada mundialmente. Entre as suas encostas, abaixo da vila, nascem belas praias de areia fina e água cristalina que chega aos 29º C no mês de agosto. Estas características associadas às temperaturas quentes no verão, fazem de Tropea o destino ideal para umas férias relaxantes, repletas de cultura, sol e praia. <

DESDE

679€ ida e volta por passageiro

Aproveite as tarifas especiais da Emirates para o Camboja

A Emirates tem uma nova rota para Phnom Penh, no Camboja, a iniciar no próximo dia 1 de julho. Como tal, lançou uma tarifa especial de 679€, ida e volta para esse destino, para as reservas efetuadas até ao dia 16 de junho, e para viagens entre 1 de julho e 14 de dezembro. A nova rota faz escala em Yangon, o que permite que os passageiros voem entre as duas cidades do Sudoeste Asiático. A tarifa apresentada é válida para partidas de Lisboa, Porto e Faro e inclui taxas aeroportuárias e suplemento de combustível.<

DESDE

110€

p/ pessoa

Relaxe no Spa do Hotel Flôr de Sal

O Hotel Flôr de Sal, em Viana do Castelo, propõe um programa relaxante dentro das suas portas. Com preços desde os 110€ por pessoa em quarto de ocupação dupla, pode beneficiar de uma noite de alojamento em quarto com vista mar, bebida de boas-vindas, late check-out e um programa Spa com ritual de chá de chocolate, com duração de 60 minutos. O programa de Spa visa a esfoliação corporal profunda com envolvimento corporal, massagem craniofacial, hidratação e massagem corporal. Tem ainda entrada gratuita no Health Club Solinca e acesso livre a todos os equipamentos disponíveis. O programa está também disponível com mais uma noite de alojamento. < junho de 2017


Hora do bronze

Brasil, Rota do Ouro

Para muitos turistas as férias perfeitas têm de incluir destinos com sol e praia. Se pertence a este grupo, então siga as nossas sugestões. São destinos que oferecem uma imensidão de possibilidades de lazer, onde é possível desfrutar de um contacto com a natureza e de aproveitar para recarregar as energias.

Cayo Coco

948€

P/pessoa/duplo

Hotéis de 4

h

das 3 noites no Ilhéu S. Tomé em s ite no 2 e s la Ro eiras Partidas: quartas-f s ira -fe as e sext Vo os: STP Airways de Lisboa Validade: Até 30 de Setembro

Inclui

Passagem aérea, e transferes, taxas s seguro de viagen o: Operad or turístic

Solférias

ente

(Consulte o seu ag de viagens)

Localiza-se na província de Ciego de Ávila (Cuba) e, juntamente com Cayo Guillermo, é parte de uma cadeia de ilhas conhecidas como "Jardins do Rei". É um verdadeiro paraíso tropical repleto de praias de areia branca, com águas calmas em tons azuis e verdes, onde as gaivotas fazem admiráveis mergulhos. É também lar de uma das maiores colónias de flamingos cor-de-rosa do mundo. Cayo Coco é um lugar onde pode escolher a sua própria aventura, permanecer nas ilhas e explorar as maravilhas naturais através da observação de aves, ou realizar passeios e excursões de mergulho sobre o recife de coral. <

São Tomé + Ilhéu das Rolas

Praias paradisíacas pintadas pelo mar quente de diferentes tons de azul, cascatas imponentes, florestas virgens de um verde opulento. Estamos a falar de São Tomé e Príncipe, terra de um povo hospitaleiro, de sorriso fácil e de um destino ainda preservado. São Tomé e Príncipe é um arquipélago situado na costa ocidental de África, em pleno Oceano Atlântico. É composto por várias ilhas e ilhéus, sendo as principais a Ilha de São Tomé e a Ilha de Príncipe. <

upl P/pessoa/d

P/pessoa/d uplo 12 dias

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Hotéis de 3 h

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Inclui

íd o Tud o inclu lho a 11 Ju 10 de Partidas: bro 2017 Setem

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In aérea, Passagem s e seguro a x ta s, transfere iagens de v Operad or

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Assine o Desejo assinar o jornal por um período de ______________ ano(s)

Hot e BelorizloOásis n te 4 h T

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2.950€

1.331€

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D E S D E

D E S D E

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e 4h

Passagem (percurso in aérea te e d oméstico rnacional transferes ), taxas, IVA, , al e pequeno-almojamento refeições semo ço, duas bebidas, visitas e ex acord o co cursões de m o itinerá rio, acompanhada s seguro mult por guia e iviagens Operad or tu rí Nortr stico : (Consulte o avel seu agente de viagens)

Passagem i aérea, transfer viagem, t es, seguro de axas, IVA e visto. Operad o r turístic Soltrópic o : o (Consult e o seu a de viagen gente s)

Sal

A paisagem incita a olhar para o mar: as praias paradisíacas que rodeiam a ilha do Sal, os inúmeros desportos aquáticos que poderá praticar e o delicioso peixe que os pescadores locais capturam diariamente, evidenciam a relação próxima que esta ilha mantém com o oceano. Terra da morabeza, a ilha do Sal é muito mais do que um destino de praia onde o sol brilha todo o ano. Aqui, o tempo corre devagar, “sem stress”. Sugerimos que reserve, pelo menos um dia, para conhecer as suas paisagens deslumbrantes. Não se arrependerá de descobrir os fantásticos recantos secretos. <

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D E S D E

Rio de Janeiro, Paraty, Petrópolis, Ouro Preto, Mariana, Congonhas , Belo Horizonte e Salvador da Bahia, são as cidades que vai visitar neste circuito da Rota do Ouro no Brasil. Vai descobrir o centro histórico de Paraty, visitar o Museu Imperial de Petrópolis, o Palácio de Cristal e a Catedral São Pedro de Alcântara, os principais ícones do Rio de Janeiro como o Corcovado, o Pão de Açúcar, as suas praias mais famosas, os museus da Inconfidência e Mineralogia, a Casa dos Contos e a Igreja de São Francisco de Assis e Pilar, em Ouro Preto, a Catedral da Sé, Museu Arquidiocesano e o Pelourinho de Mariana, o conjunto arquitetónico e paisagístico do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas e, finalmente, as maiores atrações turísticas e culturais de Salvador da Bahia.<

Nome: ___________________________________________________________________________________________________ E-mail: ___________________________________________ Empresa: _____________________________________________________________ Morada: ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ C. Postal: ___________________________ Telefone: __________________________________________ E-mail: ___________________________________________________ Contribuinte: _____________________________________________ Data: ___________________________________ Assinatura anual Continente e Ilhas (12 edições) 9,00e – inclui 6% IVA Portes de envio: 4,80e isento de IVA Valor total: 13,80e junho de 2017

O pagamento deverá ser efectuado por cheque emitido à Sogae – Editora, Lda. ou por transferência bancária para: IBAN: PT50 0036 0447 9910 2478 735 26 Montepio Geral

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junho de 2017


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