Diário do Comércio - 02/09/2014

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Conclusão: 23h40 Ano 91 - Nº 24.198

www.dcomercio.com.br

A candidata Marina foi questionada por ir e voltar em posições. Um ioiô.

Jornal do empreendedor

As candidatas à presidenta e presidente polarizaram o debate eleitoral. Dilma atacou de pré-sal. Marina trouxe à tona o escândalo da Petrobras e outras várias fontes de energia . E atacou: "Por que deu errado seu governo? " Dilma falou só de acertos. Pág. 5 Enrique De La Osa/Reuters

Renato Silvestre/Estadão Conteúdo

R$ 1,40

A batalha do pião contra o ioiô

São Paulo, terça-feira, 2 de setembro de 2014

A presidente Dilma gira em suas posições sem sair do lugar. Um pião.

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Ficha Limpa barra Maluf O TRE-SP indeferiu o registro de candidatura do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) à reeleição com base na lei. Ele recorrerá. Pág. 6

Os mandamentos do e-commerce para os pequenos O que fazer para se dar bem num mercado em expansão e que fechará o ano com vendas acima de R$ 35 bilhões. Pág. 18

Agora, Cuba declara guerra aos sacoleiros. O governo aumentou as taxas sobre bens de consumo que chegam ao país por avião ou correio. Exemplo: o imposto para TVs de 32 a 42 polegadas passou a US$ 400. Pág. 7

PM do Estado de Goiás

Assassino de Glauco preso por latrocínio Cadu, que teve alta psiquiátrica há 1 ano, foi preso após perseguição. Estava em carro roubado de jovem morto anteontem. Pág. 8 ISSN 1679-2688

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terça-feira, 2 de setembro de 2014

Não creio em mundos e países perfeitos, mas é sempre possível melhorar o que aí está. Roberto Fendt

O MELHOR DOS MUNDOS Eden/ Jan Brueghel/Reprodução

governo insiste em nos dizer que vivemos no melhor dos mundos. Estaríamos diante de um caso agudo de autoengano ou de uma tentativa, já agora frustrada, de nos enganar a todos? Qual dessas hipóteses seria a mais correta? Buscando a resposta, recorri à boa literatura em busca de uma solução. Caiume à mão uma edição antiga do pequeno romance Cândido, ou o otimismo, de Voltaire, o célebre romancista e filósofo do iluminismo francês. O tema central da história é o otimismo e seus personagens centrais são Pangloss e seu aluno Cândido. Eles sustentam que tudo que ocorre é o melhor nesse melhor de todos os mundos possíveis. O texto original satiriza a filosofia de alguns dos principais expoentes do Iluminismo do século 18, para os quais um Deus perfeito somente poderia criar, à sua imagem e semelhança, um mundo também perfeito. As imperfeições percebidas pelas pessoas no mundo em que vivemos decorreriam, não do mundo, mas da forma como o percebemos. Há um desígnio maior no fato de o mundo ser como é, imperceptível aos nossos olhos.

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pesar do otimismo, a dupla Pangloss e Cândido assiste a um festival de horrores em suas andanças pela Europa de seu tempo – flagelos, estupros, assaltos, execuções injustificadas, doenças, um terremoto, traições – e persiste, impávida, em imaginar perfeito o vale de lágrimas em que viviam. Perceber esses horrores não é de qualquer valia para Pangloss e seu pupilo. Eles apenas indicariam a crueldade e a loucura da humanidade e sua indiferença para com o

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ROBERTO FENDT flação está controlada e os preços na feira e no supermercado não param de subir, não podemos mais nos conformar com a fantasia de estabilidade dos preços que nos pretendem fazer acreditar. ândido percorreu a Europa vendo todo tipo de atrocidades com seu mestre e justificando-as em nome da filosofia. Percorremos um longo período de crescimento pífio e com a inflação sempre alta, corroendo o poder de compra dos salários. E tentam nos fazer crer que o desemprego é baixo, esquecendo de nos informar que uma parcela expressiva dos trabalhadores deixou de procurar emprego e vive dos benefícios das diversas bolsas distribuídas pelo governo e custeadas pelos contribuintes. Diziam-nos (dizem) que nada disso era duradouro e que o melhor dos países possíveis já estava próximo. Talvez nisso tenham acertado. Afinal estamos a pouco mais de quatro semanas das eleições e o povo pede mudanças. Não creio em mundos e países perfeitos, mas é sempre possível melhorar o que aí está. Como dizia o personagem de Brecht no seu Galileu, "no mundo só acontecerá o que fizermos acontecer". Quem sabe está chegando a hora de mudar e fazer acontecer.

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sofrimento humano. Pangloss procura encontrar justificativas para a cruel realidade, mas seus argumentos são simplesmente absurdos. Até que, ao final do romance, incapaz de racionalizar as imperfeições do mundo, Pangloss é forçado a admitir que não mais acredita em suas conclusões otimistas iniciais. ós também, eleitores brasileiros, vivemos durante muito tempo no torpor de acreditar que estávamos no melhor dos países possíveis. Mas, finalmente chegou a hora, como a de Pangloss, de admitir que essa perfeição é ilusória. No romance, o otimismo de Pangloss é baseado na abstrata especulação filosófica. Essa fuga da realidade não

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permite que ele a perceba, mesmo diante da evidência acachapante dos fatos. No episódio em que Voltaire ambienta a ação no terremoto de Lisboa de 1755, Pangloss deixa de socorrer Cândido para ficar meditando sobre as causas do sismo. Por fim, Cândido rejeita a filosofia de Pang l o s s e p e rc e b e q u e n a d a substitui a ação baseada na

realidade percebida, sem a intermediação da filosofia. m nossa terra, onde tudo o que o governo faz acontecer é tido como perfeito e algo que jamais havia ocorrido antes na história, também estamos começando a perceber que é preciso ver o que se passa com nossos próprios olhos, sem a intermedia-

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Assim como os personagens de Cândido, vivemos muito tempo acreditando que vivíamos no melhor dos países. Mas chegou a hora de admitir que essa perfeição é ilusória.

ção da filosofia barata de nosso tempo, a ideologia. Por muito tempo fomos enganados quando nos mostravam o caminho ideológico para a superação das imperfeições que vemos à nossa volta. De tanto fracassar essa maneira de ver, começamos a perceber que nada substitui o trabalho duro se pretendemos modificar e melhorar o que não nos agrada no país real. Custamos muito a abrir os olhos, mas agora começamos a tê-los bem abertos. Quando dois trimestres de queda no PIB mostram que estamos em recessão e que isso vai ameaçar o emprego e o rendimento dos trabalhadores, não podemos mais aceitar a quimera que a retomada do crescimento está à volta da esquina. Quando nos dizem que a in-

ROBERTO FENDT É ECONOMISTA

O DEUS DE SPINOZA oucos homens nasceram para anunciar ao mundo verdades até então ignoradas", disse Paulo Winkelmann, com simplicidade, como quem comenta o tempo. Ele almoçava comigo no Bertolo, o melhor freje de São Paulo, pouco antes do lamentável fechamento daquela casa modesta mas inesquecível. "Outros pensadores fizeram coisa melhor quando atualizaram ideias já conhecidas mas desbotadas pelo mau uso ou pelo hábito humano um tanto arrogante de modificar uma realidade inconveniente ou dolorosa", prosseguiu naquele seu jeito paciente, quase preguiçoso de falar. E concluiu: "Spinoza fez isso com maestria". Foi a partir dessa conversa, lembro agora, que tomei a decisão de ler com atenção reconduzida

que identificam esse filósofo quase divino que em família ganhou o prenome luso de Bento, na sinagoga chamou-se Baruch e entre os cristãos de Amsterdã fez-se conhecido como Benedict.

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avô português tinha o sobrenome D'Espinoza, depois mudado nos cartórios da Holanda. "Ele foi sem dúvida o primeiro verdadeiro filósofo da modernidade", dizia Winkelmann, "o primeiro a dizer que religião e política não devem ser misturadas, e foi também o defensor entusiasmado da democracia, para ele a única forma tolerável de governo". E meu amigo lembrava, no finado botequim, que para Spinoza superstição e fé não deviam misturar-se na cabeça humana, do mesmo modo que fé e ciência

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Reprodução

(expressão típica de Winkelmann) os principais livros daquele judeu de Amsterdã que muitos consideram o pai da filosofia moderna. Mas nesse mesmo almoço – e nunca mais depois – falamos no mistério e na profundidade

precisam ser mantidas em frascos diferentes em benefício de nossa saúde mental. "Toda infelicidade humana deriva do desejo de conciliar à força elementos inconciliáveis", dizia Winkelmann. E emendava que era de espantar que Spinoza tivesse sido, nos séculos que se seguiram, o mais odiado dos pensadores, pela simples razão de que a estupidez humana não suporta ser contrariada pelo discernimento. filósofo nasceu na mesma época de Rembrandt e foi de Leiden para Amsterdã, para estudar numa escola judaica da capital. Depois, na sinagoga, estudou hebraico e mergulhou no Talmud. Tendo-lhe morrido o irmão mais velho, ele teve de assumir os negócios da família, à frente da firma de importação Bento y Gabriel D'Espinoza, mas sua paixão

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LUIZ CARLOS LISBOA pelos livros e sua curiosidade – aquilo mesmo que apaixonava outros jovens para os negócios – empurrou o moço para a filosofia, a teologia e a observação de si mesmo. A leitura de Descartes deixou o negócio à beira da falência, mas tudo se resolveu com o seu afastamento. Pouco mais tarde ele foi excomungado por suas ideias livres e sua aversão ao supersticioso. Para ele, Deus devia existir, mas era tolo preocupar-se em provar isso. Alguns séculos depois, lembrou meu amigo Winkelmann , já à altura da sobremesa, outro

homem brilhante e igualmente livre, Einstein, respondeu a um rabino que lhe perguntou se acreditava em Deus: "Sim, acredito no Deus de Spinoza, que se revela a si mesmo na harmonia do universo, mas não num Deus preocupado com os bons e os maus costumes humanos". inkelmann mostrou um dos seus raros sorrisos quando repetiu Einstein naquele freje de São Paulo. A conselho seu, naquela mesma tarde comprei num sebo da Praça da Sé um exemplar usado e rabiscado a lápis do Tratado Teológico- Político, de autoria do homem mais curioso que o mundo já conheceu. Isso recomendado por um seu irmão espiritual, aliás muito meu amigo.

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LUIZ CARLOS LISBOA É JORNALISTA, ESCRITOR E VIVE EM PRINCETON, EUA. ALGUTE22@GMAIL.COM

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terça-feira, 2 de setembro de 2014

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SER A RESERVA MONETÁRIA DO MUNDO PODE NÃO REPRESENTAR UMA VAN TA G EM .

Destronando o rei dólar

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JARED BERNSTEIN xistem alguns truísmos sobre a economia mundial. Um deles, há décadas, tem sido o papel do dólar americano como reserva monetária do mundo. É um princípio central da política econômica americana. Afinal, quem não gostaria que sua moeda fosse escolhida pelos bancos e governos estrangeiros como reserva? Pois uma pesquisa revela que o que antes era um privilégio agora é um fardo, que enfraquece a geração de empregos, aumenta os déficits orçamentários e comerciais e inflam as bolhas financeiras. Para colocar a economia americana nos trilhos, o governo precisa abandonar seu comprometimento de manter o status do dólar como moeda de reserva. Quem explica é Kenneth Austin, economista do Ministério da Fazenda, na última edição da Revista de E c o n o m i a P ó s - Ke y n e s i a n a (nem preciso dizer que é a opinião dele, e não necessariamente a do departamento).

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do conhecimento geral que vários países, incluindo China, Cingapura e Coreia do Sul, desvalorizam suas moedas em relação ao dólar para estimular as exportações para os Estados Unidos e reduzir a exportação dos EUA para eles. Esses países compram muitos dólares, o que aumenta o valor do dólar em relação às suas próprias moedas, barateando assim suas exportações e encarecendo as nossas. Em 2013, o déficit comercial americano ficou em cerca de US$ 475 bilhões. Só o seu déficit com a China ficou em US$

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318 bilhões .Embora Austin não afirme explicitamente isso, seu trabalho mostra que, longe de uma vítima de um comércio gerenciado, os EUA são um participante disposto, pelo empenho de manter o dólar como a moeda de reserva mais importante do mundo. uando um país quer incentivar suas exportações, barateando-as através do processo citado, o seu banco central acumula a moeda dos países que emitem as reservas. Para sustentar esse processo, esses países restringem o consumo e incentivam a poupança nacional. Já que as contas globais precisam ter equilíbrio, quando os "acumuladores de moeda" poupam mais e consomem menos do que produzem, os outros países, – "os emissores de moeda", como os EUA – precisam poupar menos e consumir mais do que produzem (ou seja, administrar os déficits comerciais). Isso significa que os americanos sozinhos não determinam seus índices de poupança e de consumo. Pensem na economia global aberta como uma enorme quantidade de receita agregada que deve ser consumida, poupada ou investida. Isso significa que os países, individualmente, devem se ajustar entre si.

gações do Tesouro, a Coreia aumenta o valor relativo do dólar em relação às moedas dos nossos concorrentes, e o nosso déficit comercial aumenta, embora a transação original não tenha tido nada a ver com os Estados Unidos.

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e os países com saldo comercial restringem o próprio consumo e usam o saldo na poupança para acumular dólares, os países com déficit comercial precisam absorver esses saldos nas poupanças para financiar seus excessos de consumo ou

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omo resultado dessa dança, conforme vimos durante toda a morna recuperação da Grande Recessão, temos a demanda interna insuficiente no próprio mercado de trabalho americano. Segundo Austin, a métrica correta para estimar o custo em empregos é o valor do dólar nas vendas de reserva para os compradores estrangeiros. Em sua estimativa, isso atingiu seis milhões de empregos em 2008, e esses tendem a ser os tipos de empregos na indústria de alta remuneração que são mais vulneráveis às mudanças nas exportações. Destronar o "rei dólar" seria mais fácil do que as pessoas pensam. Os EUA poderiam, por exemplo, criar regras para evitar que os outros países acumulem demais da nossa moeda. Na realidade, os outros países fazem isso precisamente para evitar a exportação de empregos. O exemplo mais recente é a intervenção do Japão para segurar o valor do iene quando os bancos centrais da Ásia e da América Latina começaram a comprar a dívida japonesa.

de investimento. Assim, enquanto o dólar for a moeda de reserva, o déficit comercial americano pode piorar mesmo quando não es-

tamos diretamente envolvidos no comércio. Suponha que a Coreia do Sul tenha um saldo com o Brasil. Ao guardar o seu excedente de receita em Obri-

Destronar o dólar seria mais fácil do que as pessoas pensam. Os EUA poderiam, por exemplo, criar regras para evitar que os outros países acumulem demais nossa moeda.

laro que se menos pessoas procurassem dólares, as taxas de juros poderiam aumentar, em especial se os fabricantes domésticos mais fortes procurassem mais investimento.

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Mas não existe nenhuma relação negativa claramente empírica entre as taxas de juros e os déficits comerciais e, em longo prazo, os países com equilíbrio comercial ou saldo comercial positivo tendem a ter, em média, taxas de juros mais baixas do que os países com grandes déficits na conta corrente, prejudicados pelo c re s c i m e n t o m a i s l e n t o e maior dívida. Outros alertam que os preços mais altos para a importação elevariam a inflação. Contudo, considere os resultados quando "pagamos" para manter o crescimento do preço tão baixo através das exportações artificialmente baratas e dos grandes déficits comerciais: o enfraquecimento da indústria, a estagnação dos salários e os déficits e as bolhas para compensar o desequilíbrio da balança comercial. as ao mesmo tempo em que um equilíbrio comercial pode elevar os preços, não existe razão para que isso aumente persistentemente o índice de inflação. Podemos estabelecer a norma de 2% ou 3% de inflação, versus o atual 1% ou 2%. Mas é um preço que vale a pena pagar por mais empregos de alta qualidade, recuperações mais estáveis e revitalização do setor industrial. O privilégio de ter a moeda de reserva do mundo é algo que os EUA não podem mais bancar.

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JARED BERNSTEIN É MEMBRO SÊNIOR DO CENTRO DE ORÇAMENTO E DE PRIORIDADES POLÍTICAS

THE NEW YORK TIMES NEWS SERVICE/SYNDICATE

LEI ANTICORRUPÇÃO: MUITO A FAZER. m agosto fez um ano a aprovação da lei nº 12.846, que cria sanções mais severas para empresas e gestores do setor privado que participam de esquemas de corrupção junto ao poder público. A chamada Lei Anticorrupção foi saudada como um grande avanço na legislação brasileira, na medida em que abre o foco para o fenômeno como um todo, jogando luz no pólo ativo do processo de corrupção –e não apenas no pólo passivo, uma vez que ambos lesam a sociedade, corruptos e corruptores. A lei prevê multas salgadas que podem chegar a 20% do faturamento bruto da empresa. Em casos extremos, empresários podem ter seus negócios fechados pela Justiça. O tema é para lá de polêmico e tem provocado muitos debates, encontros e matérias em jornais e revistas nacionais. Em São Paulo, em agosto, foi promovido um debate público sobre o impacto da nova lei nas empresas, com a presença de autoridades do setor, gestores de programas de compliance das empresas e escritórios de advocacia e consultoria especializadas.

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ara o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, o país está em pé de igualdade com os diplomas legais dos

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países mais desenvolvidos. O secretário de Transparência e Prevenção da Corrupção da CGU, Sérgio Nogueira Seabra, deu uma indicação do que pode ser considerado para a avaliação de um programa de compliance empresarial: a estruturação do programa, a aferição de sua efetividade, demonstrando que realmente funciona dentro das especificidades de cada empresa. O que me chama a atenção em toda essa discussão sobre a relação entre empresas e poder público é a preocupação com o caráter de legalidade em si mesma; se as punições são severas demais, se são facilmente aplicáveis, se o Ministério Público está capacitado para identificar e investigar práticas de corrupção com extensão global etc. advogado Sérgio Tostes, em recente vídeo-depoimento dentro do programa de Agentes de Cidadania de nosso Instituto, entende que o caminho mais efetivo para "quebrar" essa cultura de corrupção e impunidade seria uma atenção maior no ressarcimento dos valores desviados. Nosso arcabouço jurídico, diz ele, está preparado para isso, e os códigos tributário e penal dão conta do recado. Resta saber se o Ministério Público irá buscar o efetivo

JORGE MARANHÃO

Para qualquer organização empresarial, ou mesmo para o mais simples negócio, muito além das sanções penais, o que realmente causa prejuízo é a perda da credibilidade, o valor por excelência dos mercados.

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ressarcimento dos culpados pelos valores desviados dos cofres públicos, sobretudo por governantes, autoridades e agentes públicos corruptos. Para além da legalidade, sabemos que o grande problema da cultura de transgressão e impunidade que caracteriza as relações políticas e sociais do País é o cumprimento da lei. A lei tem de doer no bolso, o órgão mais sensível do empresário

corruptor. Se houver leniência na execução penal, é o mau sinal de que prevaleceu a cultura da "lei que não pega", e fica o dito pelo não dito. ara qualquer organização empresarial, ou mesmo o mais simples negócio, mais do que sanções penais, o que realmente traz prejuízo é a perda da credibilidade, o valor por excelência dos mercados. Em especial os

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globais, onde grandes corporações podem ter suas marcas mundiais jogadas na lama por um deslize de gestão de uma filial de terceiro mundo. Num mundo conectado e sem fronteiras, a reputação de uma empresa global está na rede e o que não interessa aos seus consumidores globais não interessa aos seus acionistas, fornecedores e demais segmentos de públicos.

Esse foi o principal motivo para o esforço internacional para a criação do Global Compact, pelas Nações Unidas, formado por um conjunto de empresas transnacionais comprometidas com iniciativas de prevenção e controle de corrupção interna e nas suas relações com outras empresas e governos dos vários países em que atuam. ssa é a base de uma verdadeira cidadania corporativa que, além de ações de assistencialismo e solidariedade , quer os cidadãos (dentro e fora da organização) mais atentos e atuantes, seja como moradores, consumidores, pagadores de impostos ou eleitores. Instrumentos como proteção e anonimato para denunciantes dentro das próprias corporações são armas eficazes para dissuadir potenciais deslizes de conduta e mobilizar o espírito de cidadania corporativa dentro das organizações, com benefícios para toda sociedade. Para tanto, é preciso mobilizar o empresariado para a necessária revisão do conceito de moralidade pública como grande missão da cidadania corporativa.

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JORGE MARANHÃO É DIRETOR DO INSTITUTO DE CULTURA DE CIDADANIA A VOZ DO CIDADÃO. JORGE@AVOZDOCIDADAO.COM.BR


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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GibaUm

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gibaum@gibaum.com.br

No coque, não dá para mexer: na make-up, Marina Silva está experimentando a marca americana MAC e sua pele está aceitando.

k “Marina demoniza Sarney, Renan e Collor. Os três apoiaram o

governo Lula, do qual ela foi ministra. Eles prestavam e agora não prestam?” ALOYSIO NUNES FERREIRA // candidato a vice-presidência com Aécio Neves.

Fotos: BusinessNews

Olho nos clientes O eleitorado de Marina Silva – do antigo ao novo que está sendo formado nos últimos dias – não tinha a menor idéia de que a candidata também vinha fazendo conferencias (e faturando mais de R$ 40 mil mensais) e tampouco que o Instituto Marina Silva, apoiado por sua amiga Neca Setubal, sócia do Itaú/ Unibanco, estivesse funcionando. Como não revela quem contrata suas palestras e ninguém sabe o conteúdo delas, os demais candidatos estão revirando o mercado para ver se encontram informações nessa área. Na declaração de bens apresentada no TSE, Marina tem um patrimônio de R$ 135 mil apenas.

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DOAÇÃO Quem diria: na prestação de contas do senador Eduardo Matarazzo Suplicy há uma contribuição para sua campanha de reeleição (nas pesquisas, José Serra está em primeiro lugar) do candidato do PT ao governo paulista, Alexandre Padilha. O valor é de oito reais. Detalhe: a doação foi feita num encontro entre eles, quando Suplicy se queixava de falta de dinheiro em sua campanha. Aí, Padilha enfiou a mão no bolso e só tinha oito reais: “Ajuda?”.

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Com 74 anos de idade, Al Pacino transformou-se na grande atração do 71º Festival de Veneza (foi acompanhar seus dois últimos filmes, Manglehorn, de David Gordon Green e The Humblong, de Barry Levinson), que acontece recheado de histórias de amor e guerra, entre culturas diferentes. No tappeto rosso, dando um toque de glamour e elegância ao evento cinematográfico, entre tantas, estavam, da esquerda para a direita, a brasileira Alessandra Ambrósio, usando Alberta Ferreti; Emma Stone, com Valentino; Kirsten Dunst (Miu Miu); Dakota Fanning, também usando Miu Miu; e Bianca Balti, de Dolce&Gabbana.

Tappeto rosso

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O ex-presidente Lula deverá aumentar sua participação no horário eleitoral da TV reforçando a candidatura de Dilma Rousseff, mesmo considerando que um dos principais motivos de sua queda nas pesquisas foi o endurecimento dela no trato com aliados e com o mundo empresarial. Por outro lado, o ex-chefe do Governo deverá ir se afastando da campanha de Alexandre Padilha ao governo paulista. A entrada de Beto Albuquerque, vice de Marina, em São Paulo, apoiando Geraldo Alckmin, significa novo reforço ao candidato do PSDB. Em Pernambuco, Lula acha que terá problemas com Armando Monteiro (PTB): Paulo Câmara (PSB), candidato de Eduardo Campos, não para de subir.

Mais e menos

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MAIS: no horário eleitoral da TV, já se nota que suas grossas sobrancelhas estão mais finas e bem delineadas: é um new look.

Marido e vídeo Circula na internet um vídeo de sessão da Câmara Federal, em 12 de maio de 2011, quando o então deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), depois de ser acusado por Marina de haver alterado um texto acordado com ambientalistas, dizia, em alto e bom som, no plenário: “Quem fraudou contrabando de madeira foi o marido de Marina Silva”. Hoje, Aldo comenta que, no papel de líder do governo Lula, evitou que o marido da exsenadora (Fábio Vaz de Lima) prestasse depoimento sobre denúncias de crime ambiental e contrabando de madeira.

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Depois de ter sido a grande vencedora da última premiação do MTV Video Music Awards, a polêmica Miley Cyrus, 22 anos, que chega ao Brasil este mês para uma série de apresentações, é capa e recheio da nova edição da V Magazine, em ensaio assinado por Karl Lagerfeld, onde aparece totalmente nua. Na imagem promocional, aparece com os seios cobertos por um aviso (destaque). Nas demais, se divide entre fotos sensuais e até posa vestida de coelha.

Miley, de novo

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Coque para homens No site da campanha de Marina Silva, o staff da candidata incentiva as mulheres brasileiras a aderirem ao coque habitualmente usado pela ex-senadora e até publica fotos de diversas alternativas para o penteado. A novidade é que o mesmo site mostra igualmente um homem, que usa cabelos longos, também aderindo ao coque. Walter Feldman, um dos coordenadores da campanha ao lado de Luiza Erundina, ironiza a campanha pró-coque, argumentando que usa cabelos curtos.

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Costeletas no lugar.

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Os ministros estão percorrendo várias cidades brasileiras para defender a presidente Dilma Rousseff e tentar conseguir maior apoio de prefeitos em suas cidades. Só podem, contudo, trabalhar para a campanha na hora do almoço ou depois do expediente. Então, a estratégia é marcar um evento oficial, viajar para a cidade em aviões de carreira ou eventualmente, até em jatinhos da FAB. Estariam desempenhando essas missões, entre outros, os ministros Ricardo Berzoini (Relações Institucionais), Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário), Ideli Salvatti (Direitos Humanos) e Tereza Campelo (Desenvolvimento Social e Combate à Fome). Tereza, a propósito, é a autora do famoso episódio da dentadura dada a uma eleitora, na Bahia.

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Costeletas longas.

Primas entre si 333 A atriz Suzy Rego, a polemica Beatriz Bolgari da novela Império, anda irritada quando blogs, levando em consideração a caracterização de personagem, dizem que ela fica muito parecida com Dilma Rousseff. “Se colocar um terninho, fica igualzinha” é frase corrente na internet. A comparação foi parar até no perfil de Dilma Bolada e no perfil fake Katylene. Há tempos, entrevistada por Jô Soares, Suzy ouviu a mesma comparação e não deixou por menos: “Aí, que desconsagração!”

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Sol com muitas nuvens. Pancadas de chuva à tarde e à noite.

A atriz, cantora e rapper Queen Latifah chega esta semana a São Paulo para participar da festa que comemora, no próximo dia 5, a mostra Made By...Feito por Brasileiros, que marca a revitalização no Hospital Matarazzo como espaço de artes e que conta com nomes como Vik Muniz, Lygia Clark, Tunga, Beatriz Milhazes e Adriana Varejão. Estão programadas mais de 40 performances com 100 artistas. Além de Queen Latifah, também estarão na largada Seu Jorge, Carlinhos Brown e Preta Gil.

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MISTURA FINA 333 NECA Setubal é uma das raras pessoas que Marina Silva ouve. A milionária garante que não dá conselhos: emite sua opinião quando é consultada. E foi consultada sobre a autonomia do Banco Central, manifestando seu total apoio. Se Marina Silva chegar à Presidência, Neca Setubal é a mais cotada para o Ministério da Educação.

ALÉM de Eduardo Campos (PMDB-RJ) e Arlindo Chinaglia (PT-SP), também Miro Teixeira (PROS-RJ), que está buscando seu 11º mandato, pretende se lançar para a presidência da Câmara Federal, no ano que vem.

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AMANHÃ, 03/SET Mín.

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SE MARINA Silva assumisse a Presidência hoje, teria sérias complicações para aprovar quaisquer projetos no Congresso. Sua base é composta pelo PSB, PPS e quatro partidos nanicos que tem 30 deputados de 513 e quatro de 81 senadores. AS NOVAS séries em produção para a TV por assinatura vêm recheadas de erotismo: Lili, a Ex (GNT), baseada nos quadrinhos de Caco Galhardo; Magnifica 70 (HBO), sobre a época das pornochanchadas na Boca do Lixo em São Paulo; Motel (HBO); e A Segunda Vez, baseada no livro de Marcelo Rubens Paiva. Todas terão cenas de sexo e muita nudez.

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333 ANTES do final do ano, Maria Ribeiro, a Daniele da novela Império, deverá estrear como escritora: vai lançar Meio Velha, Meio Nova, livro de crônicas, com ilustrações de Rita Wainer. E ainda estará em três filmes: Domingos, Los Hermanos (Esse é o começo do fim de nossas vidas) e Leonidio (sobre o pai da atriz).

333 NAS GRAVAÇÕES de Tudo pela Audiência, do Multishow, Tatá Werneck acabou dando um beijão em Luiz Bacci, que avisou que estava solteiro. E nada mais acontecerá entre eles.

Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

Sol com muitas nuvens a nublado com chuva no fim da manhã. Tarde e noite chuvosas.

QUI, 04/SET

12o | 19o C

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Nos discursos

REVOADA

HOJE NA CAPITAL

QUEM CHEGA

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333 Marina Silva e Lula têm algo em comum: os dois começam seus discursos da mesma maneira, dizendo “Companheiros, companheiras”. Só que Marina agora emenda: “Parceiros, parceiras, amigos e amigas de luta e de luto”. O importante é manter a ligação com a morte de Eduardo Campos, ou seja, não desgrudar da comoção que ganhou o país depois do acidente de Santos.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Nublado com aberturas de sol à tarde. Pode garoar de manhã e à noite.

SEX, 05/SET

11o | 22o C

Sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. Noite com muitas nuvens.

CRUZADAS DIRETAS


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 2 de setembro de 2014

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Paulo Whitaker/Reuters

Presidenciáveis em debate (da esq. para a dir.): Dilma (PT); Eduardo Jorge (PV); Luciana Genro (PSol); Carlos Nascimento, âncora; Aécio Neves (PSDB); Marina Silva (PSB); Pastor Everaldo (PSC) e Levy Fidelix (PRTB).

SBT põe debate no lugar de 'Chaves'

Candidatos à Presidência da República substituíram ontem o programa humorístico e insistiram na fórmula que repetem à exaustão em discursos e entrevistas. Alice Vergueiro/FuturaPress/Estadão Conteúdo

Alice Vergueiro/FuturaPress

horário do programa humorístico "Chaves" foi ocupado ontem pelo debate promovido pelo jornal Folha de S.Paulo, pelo portal UOL, pelo SBT e pela rádio Jovem Pan. A candidata do PSB, Marina Silva, e a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, protagonizaram o principal embate, que teve como marca momentos engraçados, protagonizados pelos nanicos Eduardo Jorge (PV) e Levy Fidelix (PRTB). Dilma e Marina, que na mais recente pesquisa Datafolha aparecem empatadas na disputa presidencial, ambas com 34% das intenções de voto, escolheram uma a outra como alvos preferenciais. Enquanto a candidata do PSB insistiu em apontar o que chamou de erros da gestão Dilma na condução da política econômica do governo, a petista explorou o que considera contradições das propostas de Marina e a falta de sustentação política de seu grupo. Aécio Neves (PSDB), tentou, de início, polarizar com a presidente, também mirando a gestão da economia, mas ficou em segundo plano. Apenas Levy Fidelix (PRTB) e Luciana Genro (PSol) perguntaram ao tucano.

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Logo no primeiro momento do debate, Dilma questionou a viabilidade de promessas feitas por Marina. E perguntou de onde a candidata do PSB tiraria os R$ 140 bilhões que seriam necessários para custear benefícios sociais como a antecipação de 10% do PIB para a educação, o investimento de 10% da receita bruta da União para a saúde e o passe livre para estudantes da rede pública. Sem apontar as fontes dos recursos, a ex-ministra do Meio Ambiente disse que firmou compromissos assumidos para que o Brasil volte a ter eficiência. "Quando é para subsidiar juros de banco, as pessoas não ficam preocupadas de onde vai sair o dinheiro", afirmou Marina, que voltou a ser cobrada por Dilma: "A senhora falou e não respondeu de onde vem o dinheiro", provocou a petista. "Vamos fazer com que nosso orçamento possa ser acrescido a partir da eficiência que teremos com relação aos tributos. A sociedade paga muito alto para que as escolhas sejam sempre feitas na direção errada", reagiu Marina. Na oportunidade que teve para questionar Dilma, Marina perguntou o que deu errado no governo da petista, já que o ela não teria cumprido os comAlice Vergueiro/Futura Press

Vamos baixar a Selic, coisa que nenhum desses G-3 aí [Dilma, Aécio e Marina] têm coragem... EDUARDO JORGE (PV )

promissos de fazer o País crescer, manter os juros baixos, conter a corrupção na Petrobras e controlar a inflação. Na resposta, a presidente preferiu falar de acertos e sobre o que chamou de "contradição" da adversária. "Há uma contradição de uma política macroeconômica ligada a interesses de arrochar salários, aumentar tarifas e atender interesses. O cobertor é curto. Sem apoio político, sem discussão e sem negociação, a senhora não consegue aprovar os grandes programas do Brasil", afirmou Dilma, que também tocou em outro tema polêmico da candidatura de Marina. "Eu apostei na governabilidade, nunca negociei os interesses do Brasil. Ganhei e perdi, mas sem apoio do Congresso Nacional, é impossível governar. Quem escolhe os bons é o povo brasileiro, por meio da eleição."

sações de ter um partido de aluguel, Levy Fidelix atacou: "O senhor Kennedy é um típico representante dessa mídia vendida, dessa mídia lavada... A Luciana também vai tratar disso (referindo-se, na verdade, ao candidato Eduardo Jorge, que comentaria a resposta dele em seguida). Eduardo Jorge emendou arrancando risos da plateia: "Eu não tenho nada a ver com isso!". Minutos depois, Fidelix resmungou: "Esse Kennedy Alencar língua de trapo..." E disse que seu partido estava lá defendendo propostas para a mobilidade urbana, como o aerotrem. MESMO DISCURSO Dilma e Aécio foram e voltaram no mesmo discurso. A petista negou a recessão e usou a crise econômica internacional para explicar os baixos ín-

Dilma ataca de gerentona egou mal o tom de voz ríspido da presidente Dilma Rousseff, logo na segunda pergunta de abertura do debate. Carlos Nascimento deu a palavra a Eduardo Jorge (PV) que decidiu perguntar diretamente para Dilma. Imediatamente, com ar de gerentona, ela afirmou: "Ele não pode". O apresentador, constrangido com a intervenção, disse: "Pode".

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Dilma então, sem graça, respondeu: "É o nervosismo do debate, Nascimento..." Visivelmente abalada, a petista teve que ouvir do apresentador e mediador que ela é quem tinha feito a pergunta anteriormente, portanto, naquele bloco, podia sim responder. "Tem razão Nascimento...". Daquele momento em diante a presidente baixou o tom e concentrou a artilharia em Marina Silva. Paulo Whitaker/Reuters

Alice Vergueiro/FuturaPress

Aécio fica de escanteio iante das regras do debate promovido pelo SBT entre os candidatos a presidente da República, que permitiam a alguns candidatos serem mais ou menos alvos de perguntas, Aécio Neves, do PSDB, acabou recebendo menos questões que Marina Silva, do PSB, e Dilma Rousseff, do PT. Aécio Neves respondeu a um total de três perguntas. Dilma e Marina responderam, cada uma, a quatro perguntas. Isso deixou o tucano em uma posição secundária, o que reflete em certa medida as últimas pesquisas. O tucano também, em determinado momento, acabou fazendo uma aliança tácita com o microcandidato Levy Fidelix, do PRTB, quando trocaram perguntas e respostas sem se atacar, o que o nivelou por baixo da polarização principal no momento, que é entre Marina e Dilma.

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SEGUNDA VIA DO PSDB Os elogios de Aécio à Marina vieram depois que a candidata foi chamada de uma "segunda via do PSDB". "A receita dos tucanos é ainda mais dura para o baixo crescimento econômico. Arrocho salarial e juros altos. Pelo que eu vi no seu programa, suas receitas são iguais. Você é a segunda via do PSDB?", perguntou Luciana Genro (PSol), que chegou a chamar Marina, Dilma e Aécio de "três irmãos siameses que não vão à raiz do problema e só querem votos para governar com os mesmos de sempre". Outros nanicos como Eduardo Jorge (PV) e Levy Fidelix (PRTB) também criticaram a tríplice Marina-AécioDilma. "Nós não concordamos que esse controle da inflação tem que ser feita pela Selic. Nenhum desses G-3 têm coragem de fazer", afirmou Jorge. "Eles estão comprometidos com o status quo. Tem uma candidata aqui que anda com um sonegador, o Guilherme Leal, e com uma banqueira. Quem está dando dinheiro depois vai querer receber", completou depois Fidelix, em ataque indireto à Marina Silva. Ao ser questionado pelo jornalista Kennedy Alencar sobre como se defenderia das acu-

Tem uma candidata aqui que anda com um sonegador e uma banqueira... E esse Kennedy Alencar língua de trapo... LEVY FIDELIX (PRTB)

dices econômicos. "Não estamos em recessão. Porque o mercado consumidor aumenta por conta do emprego e do aumento de salário", afirmou. Já o tucano alertou para o crescimento negativo e insistiu: "O Brasil precisa de um novo ciclo de governo que controle a inflação. Precisamos acabar com o ciclo do PT no poder".

Marina daria nomes, se empresas concordassem. Questionada sobre as empresas que pagaram R$ 1,6 milhão por suas palestras nos últimos três anos, Marina Silva disse não ver problema em revelar as fontes pagadoras, desde que as companhias queiram sair do anonimato. E insistiu na diferença de sua vida privada e pública. Em resposta, disse que gostaria de ver um comparativo entre os grupos que a contrataram e aqueles que pagaram Lula (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Ambos mantêm segredo sobre valores e identidade de seus clientes. Em pouco mais de três anos, Marina fez 72 palestras remuneradas.


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Senado: PMDB poderia criar problema para Marina

.Ó..RBITA Michèle Souza/Estadão Conteúdo

Marina Silva não tem e não quer interlocutor que converse e agrade as alas do PMDB bancada peemedebista do Senado tem potencial para criar dificuldades em um eventual mandato presidencial de Marina Silva. Mesmo tendo sido senadora por dois mandatos, de 1995 a 2011, com uma passagem no Ministério do Meio Ambiente (2003 a 2008), ela não tem um interlocutor dentro do PMDB capaz de conversar e agradar a todas as alas do partido, acosotumado a apoiar os governos FHC, Lula e Dilma em troca de distribuição de cargos e de emendas parlamentares. Ela tem dito que quer fazer uma "nova política" sem barganha. O apoio do PMDB é de grande importância para os planos de Marina, que, em caso de vitória, disse que vai trabalhar no Congresso para aprovar duas reformas constitucionais: a política e a tributária. Para tanto, precisaria de, pelo menos, 49 votos dos 81 senadores. A tendência é que, após as eleições, o PMDB permaneça com a maior bancada no Senado (hoje tem 19 senadores), o que lhe garante direito, pelo

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FALCÃO TOMA POSSE NO STJ

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o tomar posse ontem como presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro Francisco Falcão afirmou que lutará pelo salário dos magistrados e também dos servidores da Corte. "Esta presidência não lhes faltará na luta para encontrar um sistema que lhes assegure justa remuneração, com recomposição das perdas acumuladas pela inflação e, ainda, melhores condições de trabalho", disse no discurso.

Falcão assume a presidência do STJ no lugar do ministro Félix Fischer e fica à frente da Corte até 2016. Também tomou posse ontem, como vice-presidente, a ministra Laurita Vaz. No discurso, Falcão também sinalizou que vai cobrar do Legislativo aprovação de projetos encampados pelo Judiciário: "Convém deixar bem claro que a responsabilidade pela morosidade e as formas de superá-la não devem ficar à conta exclusiva desse Poder".

ANDRÉ VARGAS, PEDIDO NEGADO.

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deputado federal Sérgio Zveiter (PSD-RJ) negou o recurso do deputado André Vargas (sem partido - PR) à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara questionando a condução do processo por quebra de decoro parlamentar contra ele no Conselho de Ética da Casa. Zveiter, relator do recurso, protocolou a decisão ontem. O recurso já tranca a pauta de votações da CCJ e a ideia é aproveitar a presença de deputados na semana de esforço concentrado de votações da Câmara, a última antes das eleições. É necessária a presença de pelo menos 34 deputados para que a sessão seja aberta e o voto seja colhido. Se os deputado da CCJ, em sua maioria, acompanharem o voto de Zveiter, o recurso é negado e a recomendação, já

terça-feira, 2 de setembro de 2014

aprovada no Conselho de Ética pela cassação do mandato de André Vargas seguirá para a Presidência da Câmara; Cabe ao presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), incluir o pedido de cassação na pauta do plenário da Câmara. A defesa de Vargas apresentou o recurso contra a recomendação do Conselho de Ética de cassar o mandato do deputado na quarta-feira. O advogado de Vargas, Michel Saliba, sustenta que a condução do processo de seu cliente no Conselho feriu princípios constitucionais, ao não observar garantias fundamentais não só de deputados, mas de qualquer cidadão. Mas Zveiter disse não ter encontrado qualquer ação que tenha descumprido as normas vigentes na condução do processo pelo Conselho de Ética.

Ninguém vai implodir o País numa primeira circunstância. A oposição não é uma empresa de demolição. CACIQUE ANÔNIMO DO PMDB

regimento interno, a indicar o presidente do Senado e do Congresso, e o comando da principal comissão, a de Constituição e Justiça (CCJ). Com esses dois postos, o andamento das propostas poderiam ser facilitadas ou dificultadas. A avaliação é a de que a "bancada" de Marina sozinha (que abrigará apoios individuais de integrantes do PSB, PMDB, PT, PSDB, PDT, entre outros partidos) deve ter no máximo 40 parlamentares. Os apoios de bancadas completas não estão certas por enquanto, exceto o do próprio partido dela, o PSB. A "presidente-Marina" tem

Ela começou muito mal quando disse que governa com pessoas e não com partidos. KÁTIA ABREU, SENADORA (PMDBTO) , PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO DE AGRICULTURA E PECUÁRIA

boas relações com senadores peemedebistas que atualmente não têm ascendência sobre os colegas, como o candidato à reeleição Pedro Simon (RS), que nem sequer participa das reuniões da bancada. Teria de fazer acenos para conquistar apoios no partido. Mas ela tem adotado uma postura em relação ao Congresso mais pragmática do que Eduardo Campos, morto em acidente aéreo no dia 13: em vez de "fulanizar" como fez Campos que, em seu governo, o atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), forte candidato a ficar na cadeira pelos próximos dois anos, vai

para a oposição, Marina defende uma nova forma de fazer política sem vetar nominalmente qualquer pessoa. A leitura é de que Marina tem tentado garantir pontes com o PMDB do Senado. Um cacique peemedebista disse que a relação de Marina com o PMDB vai depender da "sinalização" que ela dará logo no início da gestão, caso vença. "Ninguém vai implodir o País numa primeira circunstância. A oposição não é uma empresa de demolição", numa indicação de que o partido não iria, desde já, para o confronto. Presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) disse: "Ela começou muito mal quando disse que governa com pessoas e não com partidos". O candidato a vice de Marina, Beto Albuquerque, é apontado como uma possível ponte dela diante da ausência de um interlocutor forte, por ora, no PMDB. Ligado ao agronegócio, Beto já acenou a senadores que está à disposição para se aproximar do partido. (EC)

Prefeitos dirigem-se a candidatos Reunidos, eles pedem mais recursos e novas ações no transporte público de suas cidades. Frente Nacional de Prefeitos (FNP) divulgou ontem carta aos candidatos à Presidência, com 23 reivindicações, divididas em três grandes temas: Pacto Federativo, Mobilidade Urbana e Equilíbrio Fiscal. Entre as propostas, os prefeitos de capitais e de grandes cidades querem aumento no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), hoje em 23,5%, proposta que todos os candidatos defendem, em diferentes percentuais. Além disso, querem que a União aumente sua participa-

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ção nos gastos em saúde, argumentando que os municípios receberam as obrigações, mas não todos os recursos para custear este setor e outros, como educação. No caso do transporte, as propostas querem como resultado "o barateamento da tarifa do transporte coletivo". Além disso, querem revisão da legislação que institui o vale transporte para elevar a contribuição do setor empresarial no financiamento do sistema de transporte público; e novas fontes de financiamento para benefícios tarifários para usuários do transporte público.

A questão do transporte coletivo foi a principal bandeira dos movimentos de rua do ano passado, com os estudantes reclamando do aumento nas tarifas de ônibus. A carta diz que a situação dos prefeitos é "perniciosa" diante de mais obrigações do que recursos, o que leva a embates na Justiça, inclusive. "Prefeitos e prefeitas de todo o País, reunidos na 65ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), nos dias 19 e 20 de maio de 2014, em São Paulo, deliberaram por elaborar e encaminhar essa carta, dirigida a todos os candidatos

à Presidência da República. O objetivo da FNP com esta iniciativa é incidir na agenda programática dos candidatos à Presidência da República, elencando elementos para a revisão do pacto federativo", diz o documento. Em seguida, o documento pede reformas política, fiscal e tributária. O presidente da frente, José Fortunati (PDT), prefeito de Porto Alegre, destacou a proposta de se criar uma mesa federativa plena, com representante das três esferas de governo, coordenada pela presidência da República. (AG)

TRE-SP barra candidatura de Maluf com base na Ficha Limpa Renato Silvestre/Estadão Conteúdo - 14/07/2014

Tribunal Regional Eleit o r a l d e S ã o Pa u l o (TRE-SP) indeferiu ontem o registro de candidatura do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) à reeleição na Câmara, com base na Lei da Ficha Limpa. A defesa do parlamentar disse que vai recorrer da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na última sexta-feira, três juízes eleitorais votaram a favor da impugnação do registro da candidatura de Maluf. Outros três foram favoráveis à manutenção do registro. Com o empate, coube ao presidente do TRE-SP, desembargador Antônio Carlos Mathias Coltro, o voto de minerva, e isso foi feito ontem. No pedido de impugnação ao TRE-SP, o procurador regional eleitoral André de Carvalho Ramos se baseou no fato de que o ex-prefeito de São Paulo foi condenado por improbidade administrativa no processo que julgou a construção do complexo viário Ayrton Senna, no Ibirapuera, zona Sul de São Paulo, durante a gestão dele frente à Prefeitura de São Paulo (1993-1996). O advogado de Maluf, Silvio Salata, argumentou que "a peculiaridade do caso requer uma análise minuciosa, pois esse é o primeiro caso no TRE, cujo acórdão do Tribunal de Justiça (TJ) reconhece a inexistência de dolo indicado na sen-

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A Associação Comercial de São Paulo, por seu Conselho de Infraestrutura, sob a coordenação do Vice-presidente Luiz Gonzaga Bertelli, convida para o Seminário

“O desenvolvimento e utilização da energia solar” Programação: 9h30

Recepção, entrega de material informativo e café da manhã.

9h45

Abertura Pronunciamento do Dr. Rogério Pinto Coelho Amato Presidente da Associação Comercial de São Paulo – ACSP e Federação das Associações Comerciais de São Paulo – FACESP

10h00

Apresentação do Dr. Carlos Mathias Aloysius Becker Neto Presidente da Renova Energia

10h30

Apresentação do Dr. Nelson Côrtes da Silveira Diretor Presidente da Brasil Solair

11h00

Apresentação do Dr. Gustavo Malagoli Buiatti Diretor Técnico Operacional da ALSOL Energias Renováveis

11h30

Conclusões e encerramento

Data: 10 de setembro de 2014 (quarta-feira) Local: Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 – 9º andar – Sala Plenária Inscrições gratuitas! Confirme sua presença pelo telefone (11) 3180-3310 ou pelo e-mail secretariageral@acsp.com.br

Paulo Maluf barrado desde já nas eleições do dia 5 de outubro tença, somente há culpa". Para a defesa, fica claro no acórdão que houve a culpa pela nom e a ç ã o d e Re y n a l d o d e Barros, então secretário de Obras e presidente da Emurb, que autorizou os pagamentos indevidos às construtoras. Já a Procuradoria Regional Eleitoral argumenta que houve sim dolo, não culpa, pois foi Paulo Maluf quem nomeou Reynaldo de Barros, amigo de longa data do ex-prefeito. E que também existiu enriquecimento ilícito. Ontem, após a decisão do presidente do TRE-SP, Salata confirmou que irá recorrer da decisão. "Me surpreendeu que não houve a apreciação da cumulatividade da improbidade administrativa, exigida na lei, sendo o dano e o enriquecimento ilícito, elementos es-

senciais à causa da inelegibilidade", afirmou. Ainda segundo Salata, a campanha de Paulo Maluf continua sem nenhum abalo. "Nossa tese jurídica continua em consonância com a jurisprudência de TSE", disse. A Lei da Ficha Limpa estabelece que o condenado por improbidade administrativa só será enquadrado na chamada ficha de limpa se houver as seguintes característic a s c u m u l a t i v a s : 1. decisão proferida por órgão colegiado, 2. determinação da suspensão dos direitos políticos, 3. que haja dolo comprovado no ato, 4. que o ato tenha causado prejuízo ao erário e que o ato tenha causado enriquecimento ilícito do agente público. (Agência O Globo)


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terça-feira, 2 de setembro de 2014

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ASSENTAMENTOS Estados Unidos, Reino Unido e França criticam decisão de Israel de expropriar novas terras na Cisjordânia Ernesto Mastrascusa/EFE

Acabou a farra dos sacoleiros cubanos governo de Cuba aumentou as taxas e restringiu as importações de bens de consumo levados ao país por avião ou correio, sobrecarregando o incipiente setor privado e revoltando as pessoas que buscam alternativas à escassez crônica. As novas restrições, que entraram em vigor ontem, têm em mira o mercado negro de produtos difíceis de encontrar ou que são vendidos com altos impostos, e ao mesmo tempo almejam proteger o monopólio estatal sobre a venda de bens importados. “Ninguém gosta disso”, afirmou Silvio Madero, cubano-americano da Flórida, nos Estados Unidos, que visitou sua família cubana seis vezes

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nos últimos quatro anos levando produtos em todas as ocasiões. “Este país precisa de dinheiro entrando, e com estas regras isso não vai acontecer. Eles deveriam deixar os bens de consumo entrarem para podermos ajudar nossos familiares e amigos”. No Aeroporto Internacional de Miami, é comum ver cubanos e cubano-americanos pegando voos com grandes televisores, pneus de bicicleta e uma infinidade de itens escassos na ilha comunista. Antes, as pessoas podiam levar 40 pares de calças à ilha, mas o novo limite é de vinte. Restrições semelhantes foram impostas sobre meiascalça, meias, blusas, sapatos e outros itens. (Reuters)

Rebeldes na Ucrânia querem 'status especial'

Facundo Arrizabalaga/EFE

Presidente ucraniano acusa a Rússia de 'agressão sem disfarces' Valentyn Ogirenko/Reuters

eparatistas pró-Rússia participaram de conversas de paz preliminares com a Ucrânia, ontem, na capital bielorrussa, Minsk, dizendo que estão dispostos a continuar a fazer parte do território ucraniano se receberem "status especial". A reunião do chamado “grupo de contato”, que teve a participação de representantes russos e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), terminou sem o anúncio de quaisquer detalhes, mas com a promessa de novas consultas ainda nesta semana. Andrei Purgin, um dos líderes separatistas que participaram das negociações, disse que "nós demos a eles a nossa visão da situação e deram-nos a deles", segundo a agência russa RIA Novosti. "Nós entregamos documentos uns aos outros e vamos estudá-los", afirmou Purgin, segundo a agência Interfax. "As consultas podem continuar em 5 de setembro." Antes da reunião, o lado rebelde anunciou que iria buscar "um status especial" para as regiões que controla, com autoridades locais eleitas, garantias sobre o papel da língua russa e o direito dos militantes de permanecer como agentes de aplicação da lei. Os insurgentes também querem anistia para todos os separatistas e a retirada das forças de Kiev. Em troca, os rebeldes disseram que concordariam em continuar a fazer parte da Ucrânia.

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O premiê britânico (centro) diz que Estado Islâmico é a maior ameaça ao país em todos os tempos

Terrorista não voltará para casa Cameron defende confiscar passaportes e barrar extremistas britânicos

O Após derrotas, Poroshenko vai mudar alto escalão militar. O governo ucraniano não fez comentários sobre a reunião, mas a princípio as exigências não pareceram aceitáveis, já que deixariam territórios do leste industrializado ucraniano em mãos dos rebeldes. As forças militares ucranianas vêm enfrentando uma série de revezes no campo de batalha, que Kiev atribuiu ao apoio de pelo menos 1,6 mil soldados russos aos rebeldes. O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, acusou a Rússia de assumir uma "agressão sem disfarces", que "fundamentalmente mudou a situação na zona de ação militar." Poroshenko disse que haveria mudanças no alto escalão militar por causa dos eventos da semana passada, quando separatistas, que o governo em Kiev diz serem apoiados por

Irã mais conectado presidente do Irã, Hassan Rouhani, pediu aos clérigos do país, ontem, que sejam mais tolerantes com a internet e as novas tecnologias, que costumam receber críticas de líderes islâmicos conservadores. Rouhani fez o apelo durante encontro em Teerã, onde ele disse que a internet é uma importante fonte de conhecimento e inspiração para estudantes e especialistas. "Nos dias de hoje, quem não está conectado com a rede, não pode ser chamado de estudante ou de especialista. Não podemos fechar as portas do mundo para as gerações mais jovens", disse o presidente, em discurso transmitido pela televisão estatal. Nas últimas semanas, o governo permitiu que mais operadoras ofereçam serviços de internet com 3G. Algumas redes sociais, como o Facebook e o Twitter, são proibidas, mas os jovens têm usado servidores alternativos para driblar o controle. (Estadão Conteúdo)

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primeiro-ministro britânico, David Camero n , a p re s e n t o u a o Parlamento ontem uma nova legislação antiterrorismo que dá à polícia o poder de apreender temporariamente passaportes de suspeitos de lutar junto com militantes islâmicos. A medida seria uma forma de enfrentar a ameaça representada por britânicos radicais que voltam da Síria e do Iraque. No discurso ao Parlamento, Cameron disse que o governo também está analisando planos para impedir que tais suspeitos retornem para o Reino Unido. O poder para monitorar

uma unidade armada russa, tomaram a cidade de Novoazovsk, no sudeste do país, e agora ameaçam a cidade portuária estratégica de Mariupol. Kiev ainda reconheceu ontem a perda do estratégico aeroporto de Luhansk, enquanto a guarda costeira ucraniana buscava dois marinheiros desaparecidos após um dos barcos de patrulha ter naufragado no Mar de Azov devido ao fogo de artilharia de rebeldes. Por sua vez, Moscou nega que suas tropas estejam na Ucrânia. Ontem, o presidente russo, Vladimir Putin, culpou os líderes da Ucrânia pela escalada da violência. Para ele, a principal razão para o conflito é que "as autoridades atuais em Kiev não querem fazer um diálogo político substancial com o leste de seu país". (Agências)

Oração de Chávez s participantes da "I Oficina de Projeto de Sistema de Formação de Partido Socialista", do governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), lançaram ontem a "Oração do delegado", a versão do "Pai Nosso" em homenagem ao expresidente venezuelano Hugo Chávez. "Chávez nosso que estais no céu, na terra, no mar e em nós, os delegados. Santificado seja teu nome. Venha a nós teu legado para levá-lo aos povos daqui e de lá. Dai-nos hoje tua luz para que nos guie a cada dia e não nos deixe cair na tentação do capitalismo, mas livrai-nos da maldade da oligarquia, do crime do contrabando. Porque nossa é a pátria, pelos séculos e séculos. Amém. Viva, Chávez", leu a delegada do PSUV María Uribe. O evento teve a participação do presidente Nicolás Maduro, que defendeu a "formação de valores de Chávez... criando e construindo a revolução". (EFE)

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Estado Islâmico sofre nova derrota Exército do Iraque, forças curdas e milicianos xiitas recuperaram ontem o controle da cidade de Suleiman Beg, após mais de dois meses de ocupação por parte dos militantes do Estado Islâmico (EI). Especialistas começaram ontem a desativar explosivos instalados pelos radicais em ruas e prédios da administração local de Suleiman Beg. A cidade fica próxima a Amirli, que foi recuperada pelas forças iraquianas no dia anterior. Ontem, o premiê Nouri al-Maliki fez uma visita surpresa a Amirli, onde prometeu vencer o EI. "Todo o Iraque será um túmulo para aqueles infiéis e vamos mandar a gangue do Estado Islâmico para a morte", disse. A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou ontem que ao menos 1.420 pessoas morreram no país em agosto. Outros 1.370 iraquianos ficaram feridos e 600 mil pessoas tiveram que abandonar suas casas, à medida que o EI avança em direção a regiões controladas pelos curdos e persegue minorias religiosas. (Agências)

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esses indivíduos que já estiverem dentro do país também será reforçado. Atualmente, apenas o ministro do Interior tem poder para retirar um passaporte. A proposta foi apresentada dias após Cameron ter elevado o alerta de ameaça de terrorismo no Reino Unido para o segundo nível mais alto, alegando que o Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque representa o maior risco à segurança do país em todos os tempos. "Há duas áreas nas quais nós agora precisamos reforçar nossos poderes para preencher lacunas específicas: prevenir

suspeitos de viajarem e lidar decisivamente com aqueles que já impõem riscos", disse. Um vídeo do EI divulgado no mês passado, supostamente mostrando um homem com sotaque londrino decapitando um jornalista norte-americano, causou preocupação de que britânicos que estejam lutando na região possam voltar ao país e realizar ataques em território britânico. O serviço secreto calcula que 500 muçulmanos britânicos viajaram a Síria e Iraque para combater ao lado do EI, dos quais 250 podem ter retornado ao Reino Unido. (Agências)

SECRETARIA DA SAÚDE DIVISÃOTÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3 Encontram-se abertos no Gabinete: PROCESSO: 2013-0.291.564-5 CONSULTA PÚBLICA 003/2014-SMS.G COMUNICADO Abertura de Pregão Eletrônico para contratação de empresa especializada para prestação de serviços de vigilância patrimonial armada e desarmada, com instalação de sistema de CFTV com manutenção preventiva e corretiva do sistema e monitoramento de imagens e ronda eletrônica para as unidades pertencentes ao gabinete da Secretaria Municipal da Saúde. A Secretaria Municipal da Saúde da Cidade de São Paulo coloca à disposição dos interessados a Consulta Pública para colher subsídios para finalização do edital do objeto acima, cuja minuta poderá ser consultada no site e-negócios http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, no período de 04/09/2014 a 08/09/2014. Solicitamos aos interessados que solicitem esclarecimentos ou apresentem suas sugestões somente no endereço eletrônico consultapublicasms@prefeitura.sp.gov.br, dentro do período acima mencionado. ABERTURA DE LICITAÇÔES PREGÃO ELETRÔNICO 268/2014-SMS.G, processo 2014-0.213.491-2, destinado ao registro de preço para o fornecimento de FLUORETO DE SÓDIO EM GEL A 1,23%, para a Divisão Técnica de Suprimentos, SMS.3/Grupo Técnico de Compras - GTC/Área Técnica de Odontologia, do tipo menor preço. A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 9 horas do dia 17 de setembro de 2014, pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da 4ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde. PREGÃO ELETRÔNICO 272/2014-SMS.G, processo 2014-0.144.330-0, destinado ao p registro de preço para o fornecimento de TIRAS REATIVAS PARA BHCG, CAIXA DE PAPELÃO PLÁSTIFICADA PARA MICROTUBOS E LÂMINAS DE VIDRO, 26 X 76MM, 6 CÍRCULOS, para a Divisão Técnica de Suprimentos, SMS.3/Grupo Técnico de Compras - GTC/Área Técnica de Laboratório, do tipo menor preço. A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 9 horas do dia 12 de setembro de 2014, pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da 3ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde. PREGÃO ELETRÔNICO 273/2014-SMS.G,processo 2014-0.216.324-6, destinado ao registro de preço para o fornecimento de OFTÁLMICOS E ANTI-DIABÉTICOS, para a Divisão Técnica de Suprimentos, SMS.3/Grupo Técnico de Compras - GTC/Área Técnica de Medicamentos, do tipo menor preço. A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 9 horas do dia 15 de setembro de 2014, pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da 5ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde. RETIRADA DE EDITAIS Os editais dos pregões acima poderão ser consultados e/ou obtidos nos endereços: http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br, quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, na Rua General Jardim, 36 - 3º andar -Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010, mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital, através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo. DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICO Os documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresas interessadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema, www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital.


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Assassino de Glauco é preso em Goiás Condenado pela morte do cartunista em 2010, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, foi preso ontem em Goiânia acusado de latrocínio. Ele estava em liberdade. Divulgação/PM de Goiás

Christian Rizzi/Estadão Conteúdo

ondenado em 2010 pela morte do cartunista Glauco Vilas Boas e de seu filho, considerado inimputável e libertado de uma clínica psiquiátrica há um ano, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, de 29 anos, foi preso novamente ontem, em Goiânia (GO), por assassinato. Ele acabou detido após perseguição policial dirigindo um carro de luxo, roubado de um jovem de 21 anos, que foi executado. É suspeito ainda de uma tentativa de latrocínio na quinta-feira passada. Às 21 horas de domingo, o estudante Mateus Morais Pinheiro deixava a namorada em casa, no Setor Bueno – um dos mais populosos da capital goiana, com grande concentração comercial e de colégios –, quando foi abordado por dois assaltantes. Um deles, visivelmente nervoso, segundo testemunhas, apontou uma arma contra o rapaz. Ainda não se sabe se Pinheiro tentou reagir ou fez um movimento, mas o criminoso disparou no peito do estudante. Na sequência, levou o carro, um Honda Civic, deixando a vítima morta na calçada. O caso foi atendido pelo delegado Thiago Damasceno Ribeiro, da Delegacia Especializada em Homicídios. Ontem, às 12 horas, quando seguia em um veículo descaracterizado, o delegado se deparou com o Honda Civic, com a mesma placa do carro roubado no domingo, e percebeu que o condutor dirigia em alta velocidade, acompanhado de perto de um Honda Fit. Ribeiro ainda se lembrou que, na quinta-feira, quase houve outro latrocínio (roubo seguido de morte) no Setor Bueno, envolvendo um Honda Fit. No caso, a vítima foi o agente prisional Marcos Vinícius Lemes, de 45 anos, que continua internado em estado grave.

C

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Ao lado, Cadu na época em que foi preso pela morte de Glauco, em 2010. Acima, após ser detido ontem em Goiânia, acusado de latrocínio.

Enquanto estudava a abordagem, o delegado notou um carro da Guarda Municipal e pediu auxílio para deter os suspeitos em um engarrafamento. Quando policiais mandaram os motoristas descerem, o condutor do Civic, que era Cadu, agiu com frieza e apontou a arma. Nesse momento, os guardas relataram que teve início um tiroteio. "Ele (Cadu) deu ré violentamente e escapou dirigindo sobre a calçada, mas o outro homem desceu do Fit, se entregou e disse que estava ajudando a roubar uns carros", afirmou Ribeiro. O outro preso foi identificado como Ricardo Pimenta Andrade, de 23 anos, que responde por tráfico em Minas. Na sequência, a Polícia Militar foi acionada e algumas quadras depois se deparou com o Civic batido em um muro. Cadu fugia a pé, quando foi detido pelos soldados. Ele ainda portava a arma. Após ser preso, o rapaz teria admitido que sabia que o carro

ANO XXVIII

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MEI COM REGISTRO EM OUTRA EMPRESA Proprietário de MEI possui registro em carteira em outra empresa.Foi demitido obtendo todos os direitos trabalhistas.Terá direito ao seguro desemprego? Saiba mais:[www.empresario.com.br/legislacao]. BENEFÍCIO DO COMPANY CAR Empresa pretende programar o benefício company car para alguns funcionários.O benefício será oferecido no modelo de carro alugado e sobre este benefício refletem todos os encargos trabalhistas e IR.Qual o procedimento para o recolhimento correto? Saiba mais acessando a íntegra do conteúdo no site:[www.empresario.com.br/legislacao]. IMPOSTOS DA CORRETORA DE SEGUROS Quais as alíquotas dos impostos para uma empresa corretora de seguros? Saiba mais acessando:[www.empresario.com.br/legislacao]. EMPREGADA DOMÉSTICA QUE TRABALHAR SÁBADO E DOMINGO, QUAL É A PORCENTAGEM DAS HORAS EXTRAS? Poroutroladosehouvernecessidadedetrabalho,emqualquerdiasemana, apósajornadalaboraldessedia,desdequenãoexcedadeduashoras,para esse trabalho eventual,mas com a concordância da doméstica,o empregadoiráremunerá-lacomohora-extra,calculadaa50%deacréscimosobre a hora normal.FUNDAMENTO:CR,parágrafo único do artigo 7°. FUNCIONÁRIO QUE RECEBE INSALUBRIDADE, OS DIAS EM QUE ELE APRESENTAR ATESTADO DE FALTA TERÁ DEDUÇÃO DO VALOR PROPORCIONAL? O trabalhador que recebe adicional de insalubridade ou periculosidade, conforme dispõe os artigos 192 a 195 da CLT, desde que a empresa tenha o laudo circunstanciado acerca das condições de trabalho desse trabalhador, referidos adicionais não podem ser pagos pelo critério da proporcionalidade por ausência de previsão legal e jurisprudencial nesse sentido.Portanto,não se aplica valor proporcional. REDUÇÃO NAS FÉRIAS DEVIDO ÀS FALTAS INJUSTIFICADAS Funcionário que perde dias de férias devido às faltas sem justificativa,no caso deve folgar apenas 24 dias devido às faltas, nesse caso terá só 24 dias de folga e remuneração,será punido com a folga e com os valor das férias a receber? Saiba mais:[www.empresario.com.br/legislacao]. 13º SALÁRIO - DIREITO - EMPREGADO NÃO REGISTRADO O empregado que trabalha em uma empresa há cinco meses e não é registrado tem direito ao 13º salário? Saiba mais acessando a íntegra do conteúdo no site:[www.empresario.com.br/legislacao]. AGENDA FISCAL® SETEMBRO/ 14 Acesse a íntegra no site:[www.agenda-fiscal.com.br]. • MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM • ADMINISTRAÇÃO DO RH • CONTABILIDADE

CONTABILIDADE E ASSESSORIA

• LEGALIZAÇÃO • GESTÃO FISCAL

do filho dele, Raoni Vilas Boas, e foi considerado inimputável porque houve diagnóstico de esquizofrenia paranóide. Ele matou os dois a tiros durante um surto psicótico, após consumir maconha, haxixe e uma mistura de ervas fornecida pela igreja Céu de Maria, fundada pelo cartunista, que seguia

a doutrina do Santo Daime e oferecia aos praticantes um chá alucinógeno típico. Cadu teve alta do hospital porque, diagnosticado como doente mental, ele já havia cumprido os prazos legalmente previstos no Código Penal nesses casos. Na época, a juíza Telma Apa-

recida disse que levou em consideração os relatórios psiquiátricos que assinalavam que a periculosidade da esquizofrenia sofrida por Cadu estava sob controle e ele não oferecia ameaça. Também pesou uma avaliação pela junta médica do Tribunal de Justiça, em junho do ano passado. (EC) Luis Moura/EC

De olho nas nuvens etembro começou com a esperança de volta das chuvas e melhora no quadro crítico dos reservatórios de água de São Paulo. Porém, a previsão não indica um cenário animador para os próximos 30 dias. "As chuvas retornam aos poucos, mas os modelos meteorológicos mostram volumes abaixo da média para o mês, que é de 90mm", explica o meteorologista Willians Bini. Até sexta-feira, algumas instabilidades atuam em São Paulo e podem provocar chuva no Sistema Cantareira, mas é bom salientar que serão chuvas fracas e isoladas. A segunda quinzena de setembro será mais chuvosa do que a primeira. Hoje, o Sistema Cantareira está com 10,8% da capacidade máxima, o ritmo de

S

Sertão paulista: a água desapareceu e ficou o barro em reserva na cidade de Bragança Paulista. queda é de 0,2% por dia. Se continuar assim, as represas devem secar em cerca de 55 dias. A Somar Meteorologia prevê que em meados de outubro as chuvas serão mais fortes e com volumes de água maiores. "Uma coisa já podemos afirmar com certeza, as chuvas de 2014/2015 serão melhores do as de 2013/2014", conclui Bini.

Paraíba do Sul – A Agência Nacional de Águas (ANA) decidiu estabelecer redução temporária da vazão mínima afluente à barragem de Santa Cecília, no rio Paraíba do Sul, que segue na direção do Rio de Janeiro. A determinação está presente na Resolução nº 1.309, publicada ontem no Diário Oficial da União. A redução, de 190 metros cú-

A .Ó..RBITA

GREVE NA USP

A O DIA DOS GOLFINHOS – Defensores de animais estão em

guerra contra a matança anual de golfinhos e baleias que ocorre em Taiji, no Japão. Ontem, eles protestaram no Consulado Geral do Japão, em São Paulo, no "Japan Dolphins Day 2014".

bicos por segundo para 165 metros cúbicos por segundo, vale até o dia 30 de setembro. Ao justificar a medida, a ANA citou "a importância de se preservar os estoques de água no reservatório equivalente da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, composto pelos reservatórios de Paraibuna, Santa Branca, Jaguari e Funil." (Agências)

CICLOVIA

Dario Oliveira/EC

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Fundador: José SERAFIM Abrantes

TERÇA-FEIRA, 02 DE SETEMBRO DE 2014

era roubado, mas negou participação na morte ou na tentativa de latrocínio de quinta. "Amanhã (hoje) teremos condições de dizer em quais crimes está envolvido", observou o delegado. G la uc o – Em 2010, Cadu confessou o assassinato do cartunista Glauco Vilas Boas e

Justiça do Trabalho decidiu que a Universidade de São Paulo (USP) deve pagar em 48 horas os salários dos grevistas que tiveram o ponto cortado em julho. Em caso de descumprimento, a instituição pagará multa de R$ 30 mil por cada dia de atraso. Em relação aos salários de agosto, que serão pagos na sexta-feira, dia 5, a Justiça determinou que fossem pagos sem qualquer tipo de desconto. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), cerca de 1,6 mil funcionários tiveram o ponto cortado em julho por causa da greve. A decisão é da juíza Fernanda Cobra, da Seção de Dissídios Coletivos. (EC)

ciclovia da Avenida Paulista vai começar a sair do papel neste mês. A informação foi divulgada ontem pelo secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto. A gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) tem nas bicicletas uma de suas prioridades na área de mobilidade. Desde junho, 44,9 quilômetros de ciclovias já foram implantados na cidade. "Acho que vamos começar (a obra da Paulista) agora em setembro, no canteiro central", afirmou o dirigente. Ainda de acordo com ele, o objetivo é, até o final do ano, entregar a ciclovia. A ciclovia da Paulista fará com que o canteiro central da avenida seja alargado em cerca de 25 centímetros em cada lado, a fim de acomodar a passagem das bikes nos dois sentidos. Mesmo assim, a via não perderá nenhuma das suas oito faixas de rolamento para veículos motorizados. (EC)


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SHOW

Trilha sonora das eleições André Domingues comum falar-se que as eleições são a festa da democracia; pouco comum, porém, é que sejam, mesmo, uma festa. De toda forma, se tomada pelo critério estético, cada eleição traz, ao menos, uma trilha sonora interessante, e a atual não é diferente. Apesar de não ter aparecido nenhuma pérola destinada a se eternizar – como Varre, Varre Vassourinha, de Jânio Quadros, ou o Sem Medo de Ser Feliz, de Lula –, o pleito deste ano também mobiliza um repertório cultural significativo. Os três nomes mais bem colocados nas pesquisas têm jingles de tipos diferentes. Dilma Roussef, por exemplo, num xote nordestino tranquilão em Coração Valente apostou, com certo pendor para a música sertaneja nos sublinhados de canto a duas vozes nas estrofes. A melodia busca inteligentemente um apelo afetivo, mas se perde em frases esticadas sem uma conclusão convincente. Marina Silva, por sua vez, herdou o jingle de Eduardo Campos, que combina rap e um samba de terreiro. Fica patente, ali, um discurso de união dos jovens de periferia urbana. Já Aécio Neves tem resultados muito diferentes na ideia de criar um jogo verbal em cima do seu nome, com a repetição de "ah é, ah é, Aécio" (algo que lembra o imortal jingle de seu concorrente José Maria Eymael: "Ei, ei, Eymael..."). No caso da vinheta curta e celebrativa, com ares de propaganda de fim de ano, o

resultado é confuso, uma tragédia; já no frevinho baiano Muda Brasil, a repetição funciona muito bem, criando um jogo rítmico empolgante. O trocadilho com o nome, aliás, virou a marca sonora do PSDB nessa eleição, já que a campanha estadual de Geraldo Alckmin investe num iê-iê-iê que repete "Andou geral do campo ao litoral, andou geral do...". Tirando esse achado verbal, porém, as demais trilhas da campanha paulista não convencem. Os jingles de Ênio Skaf são nervosos, beirando um estilo pós-punk em Skaf Chegou, um rock rudimentar de batida dura e frases quase gritadas. No jingle de Alexandre Padilha, por sua vez, a letra palavrosa deforma a melodia, feita sobre uma eclética cruza de sertanejo universitário, axé music e rap. Com erros e acertos, é inegável que os jingles moldam as imagens dos candidatos. caso da corrida presidencial, por exemplo, Dilma fica mais afável e interiorana, Marina se identifica com a juventude emergente das grandes cidades e Aécio assume uma festividade difusa. Qual é a melhor escolha? Difícil dizer. Porém, dada a falta de brilhantismo dos jingles, é certo que o eleitor não escolherá o candidato pelo som. Até porque vai ser difícil ouvir algum nome cantado nas vozes anônimas de um passageiro no ônibus ou de crianças brincando no playground.

Arnaldo Antunes – Disco Gênero: pop cabeça Teatro Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93. Tel.: 3871.7700 Dias 5 e 6, às 21h, e 7, às 19h R$ 40 Erasmo Carlos, part. Marcelo Jeneci e Luis Carlini – Gigante Gentil Gênero: iê-iê-iê maduro Hsbc Brasil – Rua Bragança Paulista, 1281. Tel.: 4003.1212 Dia 6, às 22h R$ 60 – R$ 180

Gaby Amarantos Gênero: tecnobrega com lampejos cult Centro de Tradições Nordestinas – Rua Jacofer, 615. Tel.: 3488.9426 Dia 5, às 22h R$ 20 – R$ 30 Guilherme Arantes – Condição Humana Gênero: pop tipo anos 80 Teatro Sesc Belenzinho – Rua Padre Adelino, 1000. Tel.: 2076.9700

É

Gonzagão para os pequenos. No Teatro Itália. universo de Luiz Gonzaga foi inspiração para o espetáculo infantil Procurando Luiz, que estreia no Teatro Itália (Avenida Ipiranga, 344) no sábado (6). Leve e bem-humorada, a narrativa se desenrola ao som das canções de Luiz Gonzaga, algumas executadas ao vivo. As referências à sua obra inva-

O

Erasmo, o rochedo. Divulgação

melhor imagem para traduzir Erasmo Carlos talvez fosse a de um daqueles rochedos que resistem ao assédio das ondas do mar. Apesar do tempo, da tragédia que levou seu filho no ano passado, o velho Tremendão se mostra inteiro ao lançar o disco Gigante Gentil. É um trabalho vigoroso, bem amarrado, em que aparecem canções boas inéditas, como o rock cru que dá nome ao disco e a romântica e divertida Coisa por Coisa. Participam do show o compositor e tecladista Marcelo Jeneci e o guitarrista Luiz Carlini. Além do Gigante Gentil de Eras-

A

da em torno do afrossamba, c o m b o n s r esultados em Até a Volta, Doce Flor e na releitura do clássico romântico R isque. Os trabalhos mais novos, aliás, dão o tom principal da Erasmo Carlos: HSBC Brasil, sábado (6), 22h. progr amaç ão mo, a semana tem mais um lança- paulistana, com Arnaldo Antunes mento importante: o do disco Bos- seguindo com os shows de Disco, sa Negra, que reúne os jovens Dio- Guilherme Arantes retomando o go Nogueira e Hamilton de Holan- ótimo Condição Humana, Paulo Pa-

GARGAREJO Seleção dos espetáculos da semana Dias 5 e 6, às 21h, e 7, às 18h R$ 40 (ingressos esgotados) Hamilton de Holanda e Diogo Nogueira– Bossa Negra Gênero: afrossamba

Theatro Net – Shopping Vila Olímpia, Rua Olimpíadas, 360. Tel.: 4003-1212 Dias 2 e 3, às 21h R$ 50 – R$ 180

oje, às 21h, o Instituto Tomie Ohtake (Rua dos Coropés, 88), recebe show do acordeonista Toninho Ferragutti. Toninho irá apresentar algumas de suas composições mais conhecidas, como Na Sombra da Asa Branca e Nem Sol Nem Lua, além de homenagear Hermeto Paschoal.

Prepare-se para a Bienal de Arte A 31ª Bienal de São Paulo começa neste sábado (6). Preenche o 3º Piso do Pavilhão Ciccillo Matarazzo, com 250 trabalhos, originados de 81 projetos autorais ou coletivos, que envolvem cem artistas. Parque Ibirapuera. Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº. Portão 3. Tel.: 5573-9332. Até 7/12. Livre. Grátis.

Dia 4, às 21h30 R$ 35 Vitor Ramil, Carlos Moscardini, Ensamble Chancho a Cuerda e Benjamim Taubkin – Músicas del Sur Gênero: salada cone sul Auditório Ibirapuera – Parque do Ibirapuera, portão 3. Tel.: 3629.1075 Dia 6, às 21h R$ 20 (Cotação AD)

A Ç N DA Bailarina do corpo da companhia Russian State Ballet, que apresenta no domingo (7) o espetáculo A Bela Adormecida.

dem o palco, seja no figurino e cenografia, ou através de seus personagens. A idealização da peça é de Roberto Haathner, que também entra em cena, ao lado de Yris Yasbek e Bruno Perillo. A temporada vai até o dia 26, com sessões aos sábados e domingos, às 16h. R$ 20.

O espetáculo dá continuidade a série Concertos Brasileiros que celebra os 20 anos da instituição ACTC - Casa do Coração. Ingressos a R$ 180. Renda destinada a subsidiar parte das despesas da instituição. No dia 11, a série Concertos Brasileiros termina com a Banda Mantiqueira.

Marcos Valle convida Roberto Menescal Gênero: reencontro bossa-nova Bourbon Street – Rua dos Chanés, 127. Tel.: 5095.6100 Dia 4, às 22h30 R$ 90 – R$ 150 Paulo Padilha – Na Lojinha de Um Real Eu Me Sinto Milionário Gênero: stand-up sambado Casa de Francisca – Rua José Maria Lisboa, 190 – Tel.: 3052.0547 M. Logvinov/Divulgação

Show beneficente com Toninho Ferragutti e seu acordeom

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dilha apresentando o criativo Na Lojinha de Um Real Eu me Sinto Milionário e Gaby Amarantos interpretando sucessos de sua carreira solo, como Ex Mai Love e Xirley. Dois encontros interessantíssimos, por fim, se destacam na agenda desta semana. De um lado, os mestres Marcos Valle e Roberto Menescal relembram os tempos da bossa-nova. De outro, acontece uma grande confraternização de brasileiros e argentinos no evento Músicas del Sur, que reúne o gaúcho Viton Ramil, o paulista Benjamin Taubkin e os hermanos Carlos Moscardini e Ensamble Chancho a Cuerda.

Clássico russo Ana Barella Russian State Ballet, uma das companhias de dança mais respeitadas do mundo, desembarca no Brasil neste final de semana para apresentação única do espetáculo A Bela Adormecida. A companhia tem 32 anos de existância – está sob a liderança do coreógrafo Viatcheslav Gordeev, seu criador, diretor artístico e diretor geral – e conta com 40 solistas em suas apresentações. Na coxia, as nacionalidades se misturam: japoneses, australianos, coreanos, entre outros, formam a equipe. No ano passado, o Russian Ballet realizou turnê extensa com o espetáculo O Lago dos Cisnes,

O

passando por 19 cidades brasileiras. O sucesso de público foi o responsável pela apresentação de domingo (7) do clássico de Tchaikovsky (1840 -1893). A iniciativa de trazer a companhia ao Brasil foi do produtor brasileiro Augusto Stevanovich, com apoio do ministro da Cultura da Rússia, Vladimir Medinski. A sua intenção faz parte de uma campanha de popularizar o Balé Russo em todo o Brasil. A Bela Adormecida. HSBC. Rua Bragança Paulista, 1281, São Paulo. Domingo (7). Às 19h. Ingressos de R$ 50 a R$ 200.


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Omer Saleem/EFE

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Mesquita Real Vista da Mesquita Badshahi, a Mesquita Real, em Lahore, no Paquistão. Construída entre 1671 e 1673 pelo rei Mughal Aurangzeb, a mesquita tem capacidade para 50 mil pessoas.

App do Google Glass identifica emoções A empresa alemã Fraunhofer lançou um aplicativo para Google Glass que identifica o gênero e as emoções das pessoas em tempo real. O app, chamado Shore, opera integrado à câmera dos óculos inteligentes e, a partir dos gestos e expressões faciais da pessoa, identifica algumas emoções básicas como alegria, tristeza, irritação e surpresa. As informações são reveladas ao usuário no monitor do dispositivo. O app ainda indica o gênero da pessoa (masculino ou feminino) e sua faixa etária.

.A..RQUITETURA

.T..ECNOLOGIA

Morre Sergio Rodrigues M

iWatch por US$ 400 O site Re/code revelou ontem que o iWatch será lançado pela Apple junto com o iPhone 6 e custará cerca de US$ 400.

.C..OPA 2022

.S..ÃO PAULO

Fifa deve redefinir datas de competição

Incor fará um perfil dos ciclistas

A Fifa vai intensificar a busca por novas datas para a realização da Copa do Mundo de 2022, no Catar, em conversações com dirigentes em um encontro na próxima semana. No ano passado, o presidente da federação, Joseph Blatter, declarou que o torneio não poderia ser jogado no calor do verão do deserto. Ontem, a Fifa anunciou que o encontro contará com representantes das seis confederações continentais, clubes, ligas e sindicatos de jogadores de todo o mundo. A reunião será realizada em Zurique. O comitê organizados do Mundial do Catar é contra a mudança da data do torneio.

O Instituto do Coração (Incor), do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), lançou ontem o Projeto Pedal para captar informações dos ciclistas da capital paulista e, com base nos dados, traçar um perfil das pessoas que andam de bicicleta na cidade. Depois da coleta do material, o Incor poderá propor à Prefeitura e ao governo estadual políticas públicas para tornar mais saudáveis e seguras as viagens de bicicleta pelas vias paulistas. Um aspecto importante será determinar o grau de influência da poluição atmosférica na saúde dos ciclistas.

orreu ontem o arquiteto e designer carioca Sergio Rodrigues, aos 86 anos, vítima de insuficiência hepática, segundo informações divulgadas pela família. O corpo será cremado amanhã no Memorial do Carmo, no Rio. Apontado como um dos mais importantes criadores do móvel moderno no Brasil, Rodrigues foi responsável por uma grande variedade de peças, das quais a mais famosa é

a chamada Poltrona Mole, de 1957. Ele também é o criador dos pavilhões de hospedagem e restaurante da Universidade de Brasília, em 1962. Ao lado de Joaquim Tenreiro e José Zanine Caldas, ele contribuiu para o reconhecimento internacional do design brasileiro. Atuando inicialmente como arquiteto, Rodrigues trabalhou ao lado de David Azambuja, Flávio Regis do Nascimento e Olavo Redig de Campos no projeto do Centro Cívico de Cu-

EFE

www.incor.usp.br.

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Los hermanos O ex-craque Maradona foi uma das 400 pessoas a participar da audiência entre o papa Francisco e jogadores antes de uma partida de futebol que aconteceu em Roma para promover a paz e a cooperação interreligiosa. Maradona conversou com seu compatriota mais tempo que os outros e lhe deu uma camisa azul e branca da seleção argentina com o número 10 e o nome Francisco estampados. Em discurso, o papa pediu a "coexistência pacífica entre todos, excluindo toda discriminação baseada em raça, linguagem ou religião".

Concurso 3576 da QUINA

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ritiba. Depois, trilhando caminho percorrido por Oscar Niemeyer, Oswaldo Bratke e Paulo Mendes da Rocha, saltou para o design de móveis. O arquiteto usava madeiras nativas em suas criações, além de aspectos do Brasil indígena. Teve várias de suas peças escolhidas para integrar o mobiliário do Palácio do Planalto, do Itamaraty e da Universidade de Brasília. O arquiteto era casado e deixa três filhos. (EC)

.E..NCONTRO

.L..OTERIAS

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.C..RIATIVIDADE

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A lata virou caneca Das Can-in-Stein é um apetrecho que transforma aquela latinha de cerveja genérica em uma caneca de cerveja com tampa. Além disso, segundo o fabricante, o suporte para a latinha atrasa aquilo que todo o apreciador de cerveja odeia: que a bebida esquente depressa. Por U$ 9,99 a unidade. http://goo.gl/dTFEKI

.E..DUCAÇÃO Laurent Dubrule/Reuters

Meninas conversam durante o intervalo das aulas na cidade de Mariupol, na Ucrânia. O dia 1º de setembro marca o início do ano letivo no país. O governo ucraniano se reuniu ontem com rebeldes pró-Rússia para negociar a paz.

Alexandre Meneghini/Reuters

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A rainha Mathilde, da Bélgica, leva as filhas princesa Elisabeth (direita) e princesa Eleonore e o fílho, príncipe Gabriel, para o primeiro dia de aulas em Bruxelas.

Vasily Fedosenko/Reuters

Em Havana, Cuba, alunos do ensino médio também retornaram ontem às aulas para o período acadêmico 2014-2015. A educação universal e gratuita é um dos pilares do regime socialista instituído em 1959, após a revolução cubana e, mesmo sob embargo e problemas econômicos, a ilha mantém os padrões educacionais.


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CARRO NOVO O Banco do Brasil passou a oferecer taxas promocionais a partir de 0,97% ao mês para financiar veículos novos e 1,18% ao mês para usados, com prazo de até 60 meses. O financiamento é de até 100% do valor do veículo e tem até 180 dias de carência. Leandro Moraes/LUZ

Vendas crescem, mas não convencem. Comércio paulistano obteve resultado positivo em agosto, ante julho. Já na comparação com 2013, registrou queda. Karina Lignelli As ações promocionais ajudaram os lojistas a desovar os estoques em agosto, fechando o mês com alta de 2,4%. Paulo Pampolin/Hype

s liquidações e o Dia dos Pais puxaram as vendas do comércio paulistano em agosto, que cresceram, em média, 2,4% ante julho. Os dados são do Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Só no movimento de vendas à prazo, a alta foi de 5,1% mas, nesse caso, o indicador foi impulsionado também pela base fraca de comparação do mês passado, que teve Copa do Mundo com feriados e alteração nos horários do funcionamento do comércio. A comparação interanual também sofreu esse impacto, e registrou queda de 3,1% ante igual mês de 2013. "Mesmo com a reação parcial das vendas a crédito, o movimento não conseguiu chegar ao nível do ano passado. O efeitocalendário (um dia útil a menos que em agosto de 2013) também influenciou. Já o acumulado do ano (de 0,8%) segue o próprio desempenho do PIB (0,5% no primeiro semes-

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tre)", explica Emílio Alfieri, economista da ACSP. Segundo Rogério Amato, presidente da ACSP, da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (ACSP) e presidente-interino da Confederação das Associaç õ e s C o m e rc i a i s d o B r a s i l (CACB), o resultado também reflete a política macroeconômica de subir os juros para combater e inflação e restringir o crédito. "A isso se soma o comportamento do consumidor, que está mais cauteloso e com a confiança em patamar baixo", ressalta. Já o movimento de vendas à vista, que registrou queda de 0,3% na comparação agosto-julho, e alta de 0,3% ante agosto de 2013, sugere estabilidade, segundo Alfieri. "O resultado é reflexo do comportamento da massa salarial e do nível de desemprego, que flutuam próximos à estabilidade. Já no acumulado janeiro-agosto, a alta foi de 1,8%, puxada pela compra de presentes dos pais ou itens

Número de endividados aumentou em 2013 volume de famílias endividadas no Brasil acelerou para 63% no ano passado, ante 59% em 2012, de acordo com a quarta edição da Radiografia do Endividamento das Famílias Brasileiras, realizada pela FecomercioSP. No período, houve acréscimo de 770 mil famílias com algum tipo de crédito ou financiamento. O valor mensal das dívidas aumentou 8%, de R$ 14,9 bilhões para R$ 16,1 bilhões. Apesar disso, a parcela mensal das dívidas por família brasileira recuou 1,5%, ao passar de R$ 1.869,00 para R$ 1,840,00. De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, essa queda contribuiu diretamente para manter o comprometimento da renda em 30%, nível considerado "razoavelmente adequado" para não sinalizar um eventual risco de estouro da inadimplência. No ano passado, a média do saldo de crédito com recursos livres para pessoa física foi de R$ 738,2 bilhões, o que equivale a cerca de 17% do Produto Interno Bruto (PIB). Na avaliação de economistas da Federação, esse baixo porcentual mostra que ainda existe um "grande espaço para a expansão de empréstimos à população brasileira, desde que haja critérios rigorosos de segurança na hora da oferta".

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Em nota enviada à imprensa, economistas da FecomercioSP afirmam que os dados revelam que o consumidor ficou mais "cauteloso" na tomada de crédito, principalmente em razão da alta dos juros, o que justifica a estabilidade do nível de inadimplência. A entidade lembra que esse comportamento impactou diretamente no desempenho do varejo, que registrou crescimento "bem abaixo da média" em 2013, que persiste em 2014. Analistas da Federação destacam ainda que a tendência é de o mercado de famílias tomadoras de crédito ficar ao redor de 60% do total, asseguradas pela renda e pelo emprego em níveis positivos, seja para consumo ou quitação de dívidas. "De toda forma, esse cenário pode se modificar, caso a inflação se mantenha em patamares elevados por um período maior", destacam em nota. Curitiba foi a capital que registrou o maior nível de endividamento, com 87% do total de famílias curitibanas. Aparecem ainda no ranking: Florianópolis (86%), Brasília (84%), Belém (78%) e Palmas (78%). Já as cinco capitais com menores níveis são Porto Alegre (60%), Cuiabá (60%), São Paulo e Belo Horizonte, ambas com 53%, e Goiânia (46%). (EC)

de uso pessoal, como vestuário, farmácia e perfumaria. "Essa alta sinaliza espaço para crescer, e melhora as perspectivas para o segundo semestre", completa o economista. Recessão técnica – Nos indicadores de inadimplência medidos pelo Balanço de Vendas da ACSP, a alta em agosto ante julho foi de 8,8% – um reflexo das vendas do Dia das Mães, segundo Alfieri. Por outro lado, na comparação com agosto de 2013, houve queda de 1,1% – o que acompanha a concessão de crédito mais rigorosa pelas lojas e bancos. Quanto a recuperação de crédito, a alta foi de 9,1% em agosto – um "dado alentador", segundo o economista –, mas que registrou leve queda de 1,8% ante igual mês de 2013. "Esses indicadores têm sinalizações ambíguas e oscilações que sugerem estabilidade com pequena propensão à alta. Mas nada que preocupe o varejo", completa. De modo geral, o economista afirma que, embora os dados da

economia real sugiram pessimismo (como o crescimento do PIB) – inclusive frente ao cenário eleitoral –, os principais indicadores do mercado financeiro, como dólar e Bolsa, continuam estáveis ou subindo. Ou seja, sinalizam outra perspectiva. "Claro que esse não é o momento para comprar ações ou vender imóveis, por exemplo. É precipitado chegar a qualquer conclusão com esses indicadores ambíguos. Eles não estão tão bem, mas vale lembrar que essa é uma espécie de recessão técnica, e tudo isso pode ser temporário", conclui.

O consumidor está mais cauteloso e com a sua confiança em patamar baixo ROGÉRIO AMATO, PRESIDENTE DA ACSP

Comércio admite avanço menor té as grandes vare j i s t a s d o Pa í s vão sentir os efeitos da desaceleração econômica, que afetou a confiança dos consumidores. Altos executivos da Riachuelo, Máquina de Vendas, Dafiti, Dicico, Boticário, Bob’s e Carrefour, em diferentes proporções, admitem que 2014 será mais frio em vendas do que 2013. No setor de eletrônicos – um dos poucos beneficiados com a Copa, por causa da procura por televisores no primeiro semestre – a previsão é de um período "difícil de agora em diante", diz Allan Barros, diretor Comercial da Máquina de Ven-

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das, que administra Ricardo Eletro e Insinuante. "Há um esfriamento no consum o. O c o n s u m i d o r e s t á apreensivo, ele sente que há algo errado. Existe um clima de apreensão entre os brasileiros que nos afeta diretamente", diz. Já o diretor executivo da Riachuelo, Flávio Rocha, que também é presidente do Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), diz que junho e julho foram meses "catastróficos" tanto na sua rede de lojas quanto no varejo em geral. Para o Natal, ele prevê desempenho "igual ou um pouco menor" que o de 2013. Quando questionado se fechar o ano com bons reChico Ferreira /LUZ

sultados será mais difícil, Rocha se desvencilha e diz estimar que o varejo cresça uns 3% este ano. "Isso significa que o crescimento varejista será três vezes maior que a evolução do PIB. Claro que, com um PIB menor, nosso crescimento pode ser menor. Mas a correlação é de uma alta três vezes superior ao PIB", comenta. O setor de material de construção, fortemente afetado pela retração da construção civil, é um dos que tem enfrentado mais dificuldade para crescer com taxas parecidas às do passado. Dimitrios Markakis, presidente da Construdecor, dona da Dicico, diz que suas lojas também vendem o "morar melhor", e não apenas produtos para construção. Mas admite que circula no País um receio de desemprego, que prejudica os planos de obras em casa. Embora não fale em números, afirma que este ano "está mais frio que 2013". Para impulsionar as vendas, o Carrefour tem feito

O crescimento varejista será três vezes maior que o PIB. Claro que, com um PIB menor, nosso crescimento pode ser menor. FLÁVIO ROCHA, DA RIACHUELO

"boas promoções" e tentado "melhorar os pontos de venda", diz Eduardo Gasperini, diretor de Marketing da empresa. Já o Bob's conta com o movimento nos shoppings no fim do ano para garantir o crescimento de 2014. "Falta planejamento estratégico no Brasil e é por isso que vamos crescer menos que o mundo. Não dá para focar em tudo. É preciso eleger os setores para os quais você tem mais propensão. Aí sim, vamos ver a economia deslanchar de novo", afirma Ricardo Bomeny, presidente do Bob's. A Dafiti, que vende roupas e sapatos só pela internet e que está ativa há menos de quatro anos, não repetirá o desempenho de 2013. Seu fundador, Malte Huffmann, diz que nos últimos anos o faturamento cresceu na faixa dos dois dígitos. Para 2014, prevê expansão vigorosa, mas admite que logo registrará apenas um dígito, devido à base de comparação forte e redução da confiança. O setor de cosméticos, que historicamente consegue se descolar dos ciclos econômicos, é o que menos deve sentir a redução da c o n f i a n ç a . A r t u r G r y nbaum, presidente do Grupo Boticário, diz que suas lojas fecharão o ano com crescimento, mas não de dois dígitos, como têm experimentado. "Mas há uma regra básica: para ser varejista tem que ser otimista", brinca. (AG)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Leve recuperação da indústria em agosto Pesquisa do HSBC mostra expansão depois de quatro meses de contração, favorecida pela alta da produção após Copa do Mundo. atividade da indústria brasileira voltou a mostrar expansão em agosto após quatro meses de contração, favorecida pelo aumento da produção com o fim da Copa do Mundo e pela atividade de compras, de acordo com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgado ontem. Em agosto, o PMI da indústria apurado pelo Markit subiu a 50,2 contra 49,1 em julho, voltando a ficar acima da marca de 50, que separa crescimento de contração, pela primeira vez desde março. "O índice sugere que a atividade melhorou modestamente em agosto, no que pode ter sido uma recuperação após os impactos provocados pela Copa do Mundo", disse o economista-chefe do HSBC, André Lóes. Os PMIs em junho e julho mostraram que a Copa do Mundo afetou a atividade industrial. Mas com a conclusão do Mundial, a indústria aumentou a produção em agos-

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to, bem como garantiu a assinatura de novos acordos comerciais, segundo o Markit. O maior aumento da produção foi registrado pelo subsetor de bens intermediários, enquanto a indústria de bens de capital teve ligeira queda. Por sua vez, a atividade de compra cresceu pelo segundo mês seguido, e no ritmo mais rápido desde março. Todas as categorias registraram aumento, sendo o mais forte entre os produtores de bens de investimento. Cedo para champanhe A melhora indica que o setor pode ter atingido o fundo do poço, o que não quer dizer que haverá uma rápida recuperação, avalia a consultoria Capital Economics. "É muito cedo para estourar o champanhe. A relação entre o PMI e os dados concretos sobre a indústria se quebrou nos últimos meses. O PMI tem sido muito otimista e a realidade é que o setor indus-

trial, como mostram os dados do PIB, encolheu por quatro trimestres consecutivos", diz o relatório, afirmando que o PMI pode sugerir, na melhor das hipóteses, que a indústria pode estar caminhando para ficar estagnada no terceiro trimestre, na margem. Embora o resultado geral tenha interrompido quatro meses seguidos de queda, Lóes destacou que os novos pedidos ficaram praticamente estáveis em relação ao mês anterior, sugerindo que "o cenário para o setor permanece fraco". A Capital Economics aponta que a melhora foi guiada pelo índice de produção atual, mas que a recuperação provavelmente não será sustentada, já que os dois índices antecedentes, de novas encomendas e novas encomendas para exportação, permaneceram muito próximos da estabilidade. "No fim das contas, embora o PMI de agosto dê um primeiro indício de que as coisas pararam de piorar no Bra-

Pressão da inflação As pressões inflacionárias persistiram em agosto, porém mais fracas. Os custos dos in-

sumos aumentaram, mas a u m a t a x a m a rg i n a l e b e m abaixo da média de longo prazo para as séries. Consequentemente, os preços cobrados aumentaram pelo terceiro mês seguido. As perspectivas para o setor industrial brasileiro são negativas, em 2014. Segundo dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados na última sexta-feira, o setor fechou o segundo trimestre com retração de 1,5% sobre os três meses anteriores, prejudicando a atividade econômica, que encolheu 0,6% no período. Com isso, o Brasil entrou em recessão econômica no primeiro semestre. A indústria não tem conseguido se desvencilhar do baixo nível de confiança, que em agosto caiu pelo oitavo mês seguido, e a contração do setor neste ano já é dada como certa. Economistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central acreditam em retração de 1,7%. (Agências)

Alemães dão voto de confiança

País bebeu menos no mês passado Paulo Liebert/Estadão Conteúdo

Federação da Indústria local defende investimentos no Brasil

produção brasileira de cerveja recuou 2,67% em agosto sobre um ano antes, a 1,036 bilhão de litros, segundo dados do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe) divulgados pela Receita Federal. O resultado negativo interrompeu uma série de seis meses de alta na produção na comparação anual. Em relação a julho, a produção também mostrou queda em agosto, de 1,86%. Entre janeiro e agosto, a produção se mantém em alta, a 9,038 bilhões de litros, avanço de 8,65% sobre igual período de 2013. A produção de refrigerantes, por sua vez, teve queda de 8,99%, a 1,2 bilhão de litros em agosto, ante o mesmo mês do ano passado, e caiu 4,32% na comparação com julho. Entre janeiro e agosto, a produção de refrigerantes soma 9,97 bilhões de litros, acréscimo de 0,18% sobre o mesmo intervalo de 2013.

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Christian Kruppa/BDI Presse

presidente da Federação da Indústria Alemã (BDI), Ulrich Grillo, defendeu um aumento dos investimentos privados da Alemanha no Brasil, em discurso realizado ontem em Hamburgo, durante o 32º Encontro Econômico BrasilAlemanha. O executivo pediu que o País enfrente os desafios que podem prejudicar sua competitividade e ressaltou a necessidade de se eliminar as barreiras que ainda restringem o comércio bilateral. O presidente da BDI se referiu aos "gargalos na infraestrutura de transporte, à falta de mão de obra especializada e à burocracia", e pediu para o Brasil atuar a fim de impedir que as dificuldades não se traduzam em um aumento dos custos e afetem a competitividade. O Brasil, ressaltou Grillo, é o principal parceiro comercial da Alemanha na América Latina e a contribuição das empresas germânicas ao Produto Interno Bruto (PIB) do País chega a 8%. Na opinião de Grillo, os investimentos também receberão um impulso quando for assinado o tratado que evitará a dupla tributação e que, advertiu, está atrasado. Grillo defendeu ainda o relançamento das negociações do tratado de livre-comércio entre a União

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Heineken A cervejeira holandesa Heineken acertou a venda do negócio de embalagens mexicano Empaque à Crown por US$ 1,23 bilhão incluindo dívidas, se desfazendo de um negócio não essencial que comprou ao entrar no mercado mexicano em 2010. A terceira maior cervejeira do mundo disse ontem que a venda permitirá que ela concentre recursos na fabricação de cervejas e no marketing de suas bebidas. A Heineken informou que a venda da Empaque, que gerou receita de US$ 660 milhões e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de US$ 130 milhões em 2013, resultará em um ganho contábil pósimpostos de cerca de 300 milhões de euros (US$ 394 milhões).

sil, não há sinais de uma melhora significativa nos próximos trimestres. Assim, o PIB n ã o d e v e c re s c e r m a i s d e 0,2% este ano", afirma a consultoria. O PMI indicou ainda recuo na força de trabalho, com as empresas apontando a ausência de demanda como causa, após modesta criação de vagas em julho. "No entanto, a taxa de cortes foi fracionária, de um modo geral, com mais de 99% dos entrevistados relatando uma ausência de mudanças nos números de funcionários", disse o relatório. Os produtores de bens intermediários foram os únicos a apontar queda no número de funcionários, sendo que os produtores de bens de consumo e de bens de investimento indicaram leves aumentos.

O acordo preservará a posição da Empaque como fornecedora de latas, garrafas e rolhas para a Heineken através de contratos de longo prazo. A companhia holandesa afirmou que já está a caminho de alcançar sua meta de uma relação dívida líquida/Ebtida de menos de 2,5 vezes até o final do ano, quando o acordo deve ser concluído, embora o anúncio de venda dissesse que o negócio dará à Heineken mais flexibilidade financeira. Ao final de junho, essa relação era de 2,5 vezes. A companhia de embalagens de alimentos Crown, sediada na Filadélfia, é uma fabricante de contêineres de metal e latas de bebidas que opera em 40 países. (Reuters)

País produziu 1,036 bilhão de litros em agosto, queda de 2, 67% em relação a um ano antes e de 1,86% ante julho.

Europeia (UE) e o Mercosul. Segundo o executivo, faz quase quinze anos que começaram as conversas em torno de um tratado que, quando for aprovado, beneficiará todas as partes. No caso concreto do Brasil, o acordo aumentaria as exportações em 15%, disse. O Encontro Econômico Brasil-Alemanha é um dos principais eventos nas relações entre os dois países. Participam desta edição mais de 600 representantes do mundo empresarial e da política. (EFE)

Grillo: precisa eliminar barreiras.

A empresa FBV SERVIÇOS E PARTICIPAÇÕES LTDA., CNPJ nº 05.275.217/0001-28 e CCM 166.8179, conforme boletim de ocorrência nº 986.978/2014, comunica o extravio de 04 talões de notas fiscais Série A, AIDF nº 8731/08, não utilizadas, do nº 51 ao nº 250.

Ministério da Justiça

AVISO DE LICITAÇÃO - PE 25-2014 Objeto: Registro de preços para aquisição de bandeiras oficiais do Brasil para uso interno e externo do Ministério da Justiça. Total de Grupo: 01. Edital a partir de: 02/09/2014 no site: www.comprasnet.gov.br ou www.mj.gov.br/licitacao ou no Edifício Anexo II do Ministério da Justiça, Bloco “T”, Sala 621, CEP 70064-900 – Brasília-DF, das 08h30 às 17h30. Abertura das Propostas: 15/09/2014 às 10h00min (horário de Brasília), no endereço eletrônico: www.comprasnet.gov.br. INFORMAÇÕES: (61) 2025-3230. ALEXANDRA LACERDA FERREIRA RIOS Pregoeira do MJ

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 1º de setembro de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: BG Banco Gestor de Cobranças Vencidas Ltda. Requerido: MSM Construções e Empreendimentos Imobiliários Ltda. ME. Rua Paulo Gonçalves, 170 - 1ª Vara de Falências. Requerente: Latina Eletrodomésticos S/A. Requerido: Nederkk Representações e Comércio Ltda. EPP. Avenida Paulista, 967 - Conjunto 6 - 2ª Vara de Falências.

VIDAGIRO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS, ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A. Balanço Patrimonial ATIVO ATIVO CIRCULANTE DISPONIBILIDADES CAIXA GERAL Caixa BANCOS - CONTA MOVIMENTO REALIZAVEL A CURTO PRAZO CONTAS A RECEBER Alugueis a Receber Outras Contas a Receber IMPOSTOS A RECUPERAR I.N.S.S a Recuperar ESTOQUES Imóveis para Comercialização Terrenos para Comercialização IMOBILIZADO Veiculos Depreciação Acumulada/Veiculos

Valor (2012) 14.845.919,54 14.845.919,54 102.914,27 5.927,47 5.927,47 96.986,80 14.743.005,27 373.342,09 218.060,66 155.281,43 14.369.663,18 13.762.213,18 607.450,00 66.700,00 (66.700,00)

Valor (2013) 13.041.089,62 13.041.089,62 164.289,90 105.568,82 105.568,82 58.721,08 12.876.799,72 308.580,84 308.580,84 357,31 357,31 12.567.861,57 11.960.411,57 607.450,00 66.700,00 (66.700,00)

plicativas Notas Ex Explicativas 1. Apresentação das demonstrações financeiras. As presentes demonstrações financeiras, Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado,Demonstração de Mutação do Patrimônio Líquido, Demonstração de Fluxo de Caixa, Demonstração de Valor adicionado deste trimestre, foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei 6.404/1976 e nas normas estabelecidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). 2. Práticas contábeis adotadas 2.1 Imobilizado: O ativo imobilizado é demonstrado pelo custo histórico de aquisição. A depreciação é calculada pelo método linear utilizando o critério de vida útil e taxas constante na IN SRF: 162/1998 e IN SRF: 130/1999. Tratando-se de bens adquiridos usados, o prazo de vida útil adotado para fins de depreciação é o maior entre os seguintes: (i) metade da vida útil admissível para o bem adquirido; (ii) restante de vida útil do bem, considerada em Gilberto Zaborowski – Presidente - CPF 073.213.888-40

C CNPJ NPJ 0 04.801.983/0001-16 4.801.983/0001-16 ções Financeiras Demonstrações Demonstra Balanço Patrimonial Valor (2012) Valor (2013) PASSIVO 14.845.919,54 13.041.089,62 PASSIVO CIRCULANTE 91.653,32 279.146,37 OBRIGACOES TRABALHISTAS 553,58 603,42 Pro-Labore a Pagar 553,58 603,42 OBRIGACOES PREVIDENCIARIAS 192,82 210,18 I.N.S.S. a Recolher 192,82 210,18 OBRIGACOES TRIBUTARIAS 46.387,02 69.685,30 Imposto de Renda a Recolher 46.387,02 69.685,30 CONTRIBUICOES A RECOLHER 26.997,05 38.777,96 Contribuicao Social a Recolher 18.859,33 27.246,72 P.I.S. a Recolher 1.449,18 2.053,51 Cofins a Recolher 6.688,54 9.477,73 OUTRAS OBRIGACOES 17.522,85 Rendimentos a Distribuir 17.516,00 Contas a Pagar 6,85 OBRIGACOES COM TERCEIROS 169.869,51 Depósito Fiança/Caução 169.869,51 PATRIMONIO LIQUIDO 14.754.266,22 12.761.943,25 CAPITAL SOCIAL INTEGRALIZADO 5.786.163,00 5.786.163,00 Capital Social - Pais 5.786.163,00 5.786.163,00 RESERVA DE LUCROS 8.968.103,22 6.975.780,25 Lucro do Exercicio 1.196.879,16 6.088.924,13 Lucros a Disposição 7.771.224,06 886.856,12 relação à primeira instalação para utilização. 2.2 Apuração do Resultado: O resultado das operações foi apurado em conformidade com o regime contábil de competência. 2.3 Empréstimos e Financiamentos. Os empréstimos e financiamentos são tomados e reconhecidos inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação e posteriormente apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”), e reduzidos pelos pagamentos efetuados. 3. Regime Tributário. A empresa é optante pelo regime de lucro presumido para apuração do IRPJ e CSLL e pelo regime cumulativo para apuração do PIS-PASEP e Zylber Assessoria Contábil Digital Ltda. – CRC 2SP010036/O-8

Demonstração do Resultado do Exercício RECEITA OPERACIONAL BRUTA Receitas de Aluguéis Vendas de Imóveis Comercializáveis DEDUCOES DA RECEITA BRUTA PIS - sobre Aluguéis Cofins - sobre Aluguéis PIS - sobre Vendas Imóveis Cofins - sobre Vendas Imóveis RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA RECEITA LIQUIDA - ALUGUÉIS RECEITA LIQUIDA - IMÓVEIS CUSTOS DAS RECEITAS DE ALUGUÉIS Mão de Obra Direta Outros Custos RESULTADO OPERACIONAL BRUTO RESULTADO BRUTO - ALUGUÉIS RESULTADO BRUTO - IMÓVEIS DESPESAS/RECEITAS OPERACIONAIS Despesas com Vendas - Imóveis Despesas Administrativas Despesas Tributarias Despesas Financeiras Receitas de Capital Outras Receitas RESULTADO OPERACIONAL LIQUIDO Resultado Antes da Contribuição Social Contribuicao Social Resultado Antes da Provisão para IR Imposto de Renda RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO

Valor (2012) 2.630.197,72 2.630.197,72 (96.002,25) (17.096,28) (78.905,97) 2.534.195,47 2.534.195,47 (1.596.165,67) (8.956,80) (1.587.208,87) 938.029,80 2.534.195,47 523.084,17 (106.599,16) (53.878,68) (575,75) 6.085,91 678.051,85 1.461.113,97 1.461.113,97 (76.297,45) 1.384.816,52 (187.937,36) 1.196.879,16

Valor (2013) 10.395.866,49 3.706.243,39 6.689.623,10 (379.449,13) (24.090,58) (111.187,30) (43.482,55) (200.688,70) 10.016.417,36 3.570.965,51 6.445.451,85 (325.575,26) (9.763,20) (315.812,06) 9.690.842,10 3.570.965,51 6.445.451,85 (3.016.638,34) (2.940.159,34) (18.047,33) (57.967,94) (463,73) 6.674.203,76 6.674.203,76 (178.987,74) 6.495.216,02 (406.291,89) 6.088.924,13

da COFINS conforme determina a legislação destes tributos. Jairo Zylberstajn – CRC – CT 1SP072516/O-6 – CPF 230.510.518-53


14 -.ECONOMIA

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terça-feira, 2 de setembro de 2014

Balança comercial sai do vermelho Joe Raedle/AFP

Importações de petróleo e derivados crescem 24,7%

Em agosto o superávit foi de US$ 1,16 bilhão. No ano, saldo positivo entre exportações e importações é de US$ 249 milhões. om exportações de US$ 20,46 bilhões e importações de US$ 19,29 bilhões, a balança comercial de agosto registrou um superávit de US$ 1,16 bilhão. O resultado permitiu que a situação deficitária do comércio exterior brasileiro fosse revertida. Agora, o saldo positivo acumulado no ano está em US$ 249 milhões, resultado de exportações, de US$ 154,02 bilhões e importações de US$ 153,77 bilhões. No ano passado, no período janeiro agosto havia um déficit de US$ 3,752 bilhões. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) não quer fazer previsões para as exportações em 2014, mas projeta que o saldo da balança comercial será positivo ao fim do ano, segundo Roberto Dantas, diretor do Departamento de Estatísticas e Apoio à Exportação da pasta. Ele garantiu ainda que os dados do ministério mostram que o Brasil mantém tendência de crescimento das exportações para os EUA. No mês de agosto, as exportações cresceram 0,1% em relação a agosto de 2013

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Sem citar números, o Ministério do Desenvolvimento projeta que o saldo da balança comercial será positivo neste ano. e uma queda de 2,6% ante julho deste ano. As importações aumentaram 0,1% frente ao mesmo mês de 2013 e redução de 1,5% sobre julho de 2014. Como reflexo do enfraquecimento da atividade econômica, caíram, em agosto, as importações de bens de consumo (8,2%); bens de capital (7,3%) e matérias-primas e intermediários (1,1%). Por outro lado, aumentaram em 30,6%, as compras externas de combustíveis e lubrificantes, devido à expansão dos preços e das quantidades

embarcadas de petróleo, gás natural, naftas e gasolina (leia mais ao lado). Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), no segmento de bens de consumo, as principais quedas foram observadas nos gastos com máquinas e aparelhos de uso doméstico, automóveis, móveis, partes e peças para bens de consumo duráveis e produtos alimentícios. Em bens de capital, diminuíram as importações dos seguintes itens: equipamen-

to móvel de transporte, maquinaria industrial, máquinas e aparelhos de escritório e acessórios de maquinaria industrial. Já em matérias-primas e intermediários, decresceram as compras externas de acessórios de equipamento d e t r a n s p o r t e , p ro d u t o s agropecuários não alimentícios, minerais, químicos e farmacêuticos. A exportação de uma plataforma de petróleo, no valor de US$ 1,1 bilhão, foi a maior contribuição para o superávit de US$ 1,168 bilhão em

agosto. Foi, ainda, graças a esse equipamento, que os embarques de produtos manufaturados aumentassem 3,8% ante o mesmo mês de 2013, enquanto as vendas de básicos e semimanufaturados caíram, respectivamente, 3,3% e 1,8%. Por mercados compradores, a China continuou a ser nossa principal cliente, com US$ 3,716 bilhões. Os chineses são seguidos por Estados Unidos (US$2,257 bilhões), Suíça (US$ 1,049 bilhão) e Argentina (US$ 1,163 bilhão). (AG)

Valor de mercado, um recorde.

Continua baixando a previsão do PIB

Empresas de capital aberto com ações negociadas na Bolsa atingiram R$ 2,59 trilhões, em 29 de agosto. Fábio Motta/EC

uxada por bancos e pelo setor de petróleo e gás, as empresas de capital aberto com ações negociadas na Bolsa atingiram no último dia 29 de agosto o seu maior valor de mercado da história, de R$ 2,59 trilhões, conforme dados da consultoria Economática. O recorde anterior havia sido estabelecido em janeiro de 2013, quando o valor dessas companhias atingiu R$ 2,5 trilhões. No mês de agosto de 2014, o valor de mercado das empresas brasileiras cresceu R$ 196,5 bilhões em relação a julho, quando juntas essas companhias valiam R$ 2,39 trilhões. O Ibovespa, principal índice do mercado de ações brasileiro, está no patamar dos 61 mil pontos, o maior desde janeiro do ano passado. Analistas afirmam que a escalada da Bolsa, mesmo com perspectivas mais fracas para o crescimento da economia, pode ser atribuída em boa parte às pesquisas eleitorais que passaram a indicar perspectiva de realização de segundo turno na eleição presidencial. Alguns desses levantamentos mostram inclusive derrota do atual governo. "O movimento de alta que estamos vendo na Bolsa, apesar dos indicadores da economia mais fracos, é a antecipação pelo mercado de tudo o que pode mudar em 2015 e 2016, seja em termos de gestão das empresas estatais (Petrobras, Banco do Brasil e Eletrobras) ou de

P

pós confirmação de que o Brasil entrou em recessão técnica no primeiro semestre, com o recuo de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, economistas de instituições financeiras pioraram suas projeções para a expansão da economia tanto neste ano quanto no próximo. Ao mesmo tempo, veem manutenção da Selic na reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), e voltaram a projetar a taxa de juros a 11,75% em 2015. A pesquisa Focus do BC divulgada ontem mostra que a estimativa para o crescimento do PIB em 2014 caiu a 0,52%, contra 0,70% na semana passada. A trajetória descendente já dura 14 semanas seguidas. A expectativa é de recuperação em 2015, porém a projeção também foi reduzida após duas semanas de manutenção em 1,2% para 1,1%. A expectativa para a produção industrial, um dos maiores pesos sobre a economia, é de contração de 1,70% neste ano, sobre queda de 1,76% anteriormente. Para o próximo ano, houve manutenção da projeção de crescimento de 1,7% para o setor. Já para a política monetária, os economistas consultados pelo BC mantiveram a perspectiva de que a Selic será mantida nos atuais 11% na reunião de hoje e amanhã do Copom, encerrando o ano neste mesmo patamar. Mas para 2015, os economistas voltaram a projetar que a taxa básica de juros chegará aos 11,75%, contra

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Setor de petróleo e gás, liderado pela Petrobras, registrou o segundo maior crescimento nominal no mês. perspectivas econômicas. Se as estimativas de mudança se concretizarem no ano que vem, os valores que estamos vendo hoje poderão ser até baratos", analisa Paulo Bittencourt, diretor da Apogeo Investimentos, empresa do grupo Vinci Partners. Para Bittencourt, este é um movimento cíclico do mercado de renda variável, que é o primeiro a antecipar novas expectativas. "Além das pesquisas eleitorais sinalizarem perspectivas de mudança de governo, temos um cenário internacional mais positivo, com a economia dos Estados Unidos voltando a crescer num ritmo de 4% e a China sinalizando que manterá a expansão de 7,5% para seu Produto Interno Bruto (PIB) este

ano", diz o executivo. Segundo Álvaro Bandeira, da Órama Investimentos, as ações das companhias na Bolsa ganharam fôlego pelo fator eleitoral, mas o fluxo de investidores estrangeiros no pregão e o cenário externo mais calmo também contribuíram. "Os investidores estrangeiros já despejaram R$ 18 bilhões no pregão, este ano, o que é um volume muito significativo e também ajuda a Bolsa a subir. Além disso, vejo perspectivas melhores para a economia no segundo semestre do ano, depois de um segundo trimestre de 'fundo do poço'. E a conjuntura externa está mais favorável, com os Estados Unidos voltando a crescer forte e a China se expandindo a um ritmo de 7,5% ao ano",

avalia Bandeira, O levantamento da Economática mostra que os 22 bancos com papéis negociados no pregão apresentavam o maior valor de mercado, totalizando R$ 561,8 bilhões. Entre julho e agosto, essas instituições tiveram uma valorização de R$ 70,4 bilhões, já que em julho valiam R$ 491,4 bilhões. O segundo setor mais valioso da Bolsa foi o de alimentos e bebidas, alcançando R$ 382 bilhões. Em julho, as 16 empresas desse segmento valiam R$ 356,6 bilhões. Já o setor de petróleo e gás, liderado pela Petrobras, foi o terceiro com maior representatividade, com R$ 310,9 bilhões, e também o segundo maior crescimento nominal no mês de agosto com R$ 55,6 bilhões. (AG)

s importações brasileiras de petróleo e derivados somaram US$ 2,976 bilhões em agosto, 24,7% superior ao valor importado em igual mês do ano passado, informou ontem o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDic). "No grupo dos combustíveis e lubrificantes, o crescimento (das importações) ocorreu principalmente pelo aumento dos preços e das quantidades embarcadas de petróleo, gás natural, naftas e gasolina", afirmou o ministério em nota. Incluído no grupo combustíveis e lubrificantes, as importações de petróleo somaram US$ 1,142 bilhão em agosto, avanço de 64,1% em comparação com o mesmo período de 2013. As compras de gasolina e diesel no exterior, não detalhadas pelo ministério e realizadas em sua grande maioria pela Petrobras, têm trazido prejuízo aos resultados da empresa nos últimos anos. Isso porque a estatal vende os produtos no país por valores inferiores aos praticados no exterior. Já as exportações de petróleo, segundo o MDIC, somaram US$ 1,489 bilhão em agosto, montante 36,85% maior que o exportado em igual mês de 2013. O crescimento acontece em um momento em que a Petrobras volta a apresentar crescimento da produção de petróleo, que estava estagnada nos últimos anos. (Reuters)

12% do levantamento anterior. Para os especialistas consultados, apenas em março que vem se iniciará novo ciclo de aperto monetário, com alta de 0,5 ponto percentual, sem alteração sobre a pesquisa anterior. Por sua vez, o Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeção, vê a Selic a 11% neste ano e a 12% no próximo, sem alterações. A pesquisa Focus mostra ainda que as expectativas de inflação sofreram pouca alteração. A estimativa para a alta do IPCA em 2014 permaneceu em 6,27%, enquanto para 2015 a projeção subiu 0,01 ponto percentual, a 6,29%. Em relação aos preços administrados, um dos principais vilões da inflação neste ano e que deve permanecer nesse papel em 2015, a projeção de inflação caiu 0,05 ponto percentual para este ano, a 5,05%, e foi mantida em 7% para 2015. Em 12 meses, o IPCA vem se mantendo em torno do teto da meta do governo, que é de 4,5% com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos. A expectativa agora fica para a divulgação na sexta-feira dos números de agosto do indicador. Para os próximos 12 meses, a pesquisa Focus mostra que o mercado manteve a previsão de alta do IPCA em 6,24%. O Top-5 de médio prazo calcula um pouco mais: 6,34% em 2014, contra 6,27%. Para 2015 a expectativa é de 6,48%, o mesmo que no levantamento anterior. (Reuters)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 2 de setembro de 2014

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ASSOCIAÇÃO CULTURAL E DESPORTIVA LASER KARAOKÊ Edital de Convocação - Assembleia Geral Extraordinária Ficam convocados os associados da ASSOCIAÇÃO CULTURAL E DESPORTIVA LASER KARAOKÊ, CNPJ nº 62.284.815/0001-05 a se reunirem em AGE, na Rua Galvão Bueno nº 18, 3º andar, S/32-A, Liberdade/SP, a ser realizada no dia 13/09/2014, às 9h em 1ª convocação, e em 2ª convocação uma hora depois com qualquer número de presentes, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: 1Dissolução da Associação, nos termos do Artigo 36º do Estatudo; 2- Dissolvida a Associação, definir destinação do acervo social, Parágrafo Único do Artigo 36º. São Paulo, 01 de setembro de 2014. Tsukasa Kaneko, CPF nº 005.138.738-72.

ASSOCIAÇÃO FAZENDA TAMBORÉ RESIDENCIAL CNPJ/MF nº 56.348.691/0001-73 - EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Ficam convocados os senhores associados da Associação Fazenda Tamboré Residencial a se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, que se realizará no dia 30 de Setembro de 2014, com início às 20h00 em primeira chamada e às 20h30 horas, em segunda convocação, na sede da Associação Fazenda Tamboré Residencial, na cidade de Barueri, Estado de São Paulo, sito à Avenida Ceci, 100, Tamboré, CEP 06460-120, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: a) Aprovação Regulamento Interno. Qualquer dúvida, favor entrar em contato pelo telefone (11) 2078-3116 ou por e-mail: comunicacao@tambore1.com.br. A administração estará pronta para atender todas as suas dúvidas de segunda a sexta- feira, das 08h00 às 17h00, até a data da Assembléia.Barueri, 21 de Agosto de 2014. Vitor Manuel Andrade Braz - Vice-Presidente do Conselho Deliberativo.

Centro Automotivo Moscatel Ltda, torna público que recebeu da CETESB a Licença de Instalação, 30004417 e Requereu a Licença de Operação para com. varejista de combustíveis e lubrificantes para Veículos, sito à Av. Salim Farah Maluf ,1999-Tatuapé - São Paulo-SP

Centro Automotivo Omega Ltda, torna público que requereu da Cetesb a Renovação da Licença de Operação para comércio varejista de combustíveis e lubrificantes para Veículos, sito à Av. João Paulo I , 2181- Freguesia do Ó - São Paulo-SP

INAB - INSTITUTO NACIONAL AMIGOS DO BRASIL CNPJ: 07.399.641/0001-00

INAB - INSTITUTO NACIONAL AMIGOS DO BRASIL

Balanços Patrimoniais levantados em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 - Em Reais R$ 31/12/2013 31/12/2012 ATIVO 31/12/2013 31/12/2012 PASSIVO 3.784.007,93 1.662.739,18 CIRCULANTE 4.555.795,04 5.220.118,45 PASSIVO CIRCULANTE 15.520,00 134.458,40 DISPONIBILIDADES 195.568,87 196.984,71 Fornecedores Diversos 0,00 809,22 Banco do Brasil C/C 26.107-6-TP S André 0,00 918,88 Cheque a Compensar 808.687,62 8.710,90 Banco do Brasil C/C 26.106-8 – Inab 1.978,65 65,83 FINANCIAMENTO CP - OUTROS 11.461,87 83.246,42 Tit. invest. Ourocap c/ restrição 193.590,22 196.000,00 OBRIGAÇÕES FISCAIS 0,00 1.443,58 TÍtulos e valores a receberem 4.360.073,46 4.417.189,84 ISS a Recolher 159,83 19.813,00 IRRF a Recuperar 0,00 259,56 IRRF s/ serv Tomados a Recolher ISS a Recuperar 0,00 50,00 PIS/COFINS/CSLL 495,47 52.766,10 PIS s/ Salários a Recuperar 0,00 37,50 s/ Serv Tomados a Recolher 10.806,57 9.223,74 CSRF a Recuperar 0,00 279,70 PIS a Recolher 2.948.338,44 730.241,70 Adiantamentos a funcionários 0,00 1.773,00 OBRIGAÇÕES SOCIAIS 10.299,12 472.927,76 Adiantamento a Fornecedor 0,00 434.832,22 Salários a Pagar 1.944.591,58 0,00 Adiantamento de Despesas 0,00 4.545,11 Rescisão a Pagar 2.340,00 0,00 Desemb p/ Ressarcimento Futuros 0,00 27,49 Indenizações a pagar 592.197,25 189.664,29 Adiant. Desp. Projeto e Parcerias 0,00 161.576,32 INSS a Recolher 376.014,58 59.157,18 Depósito Judicial 152,71 0,00 FGTS a Recolher 22.895,91 7.168,54 Prêmios de Seguros 0,00 2.563,00 IRRF s/ salário a Recolher 0,00 1.206,91 NÃO CIRCULANTE 156.663,54 179.938,81 Contribuição Sindical a Recolher 0,00 117,02 IMOBILIZADO 156.663,54 179.938,81 Contribuição Assistencial 0,00 702.894,38 BENS TANGÍVEIS COM RESTRIÇÃO 97.578,75 97.578,75 Provisões 0,00 2.378,16 BENS TANGIVEIS SEM RESTRIÇÃO 69.074,59 67.474,59 Seguros a Pagar PASSIVO NÃO CIRCULANTE 7.147.761,47 5.968.022,06 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA 3.605.829,47 1.561.618,55 COM RESTRIÇÃO -14.271,73 -4.513,92 EMPRÉSTIMO LONGO PRAZO SUBVENÇÕES E ASSISTENCIAIS 3.541.932,00 4.406.403,51 DEPRECIAÇAO ACUMULADA -6.219.310,82 -2.230.703,98 SEM RESTRIÇÃO -26.740,10 -19.833,64 PATRIMÔNIO SOCIAL -6.219.310,82 -2.230.703,98 BENS INTANGIVEIS COM RESTRIÇÃO 21.906,00 21.906,00 FUNDO PATRIMONIAL -6.219.310,82 -2.230.703,98 BENS INTANGIVEIS SEM RESTRIÇÃO 19.149,00 19.149,00 FUNDO SOCIAL -6.219.310,82 -2.230.703,98 (-) AMORTIZ. ACUM. COM RESTRIÇÃO -5.715,86 -1.334,66 Fundos Institucionais (-) AMORTIZ. ACUM. SEM RESTRIÇÃO -4.317,11 -487,31 4.712.458,58 5.400.057,26 TOTAL DO ATIVO 4.712.458,58 5.400.057,26 TOTAL DO PASSIVO DEMONSTRAÇÃO DO SUPERAVIT OU DEFICIT DO EXERCÍCIO RECEITAS OPERACIONAIS 2013 2012 2013 2012 Recursos PM Santo André na Custos Termo de Parceria 013/2012, Área de Educação PM Santo André - TP 013/2012 2.333.272,68 13.248.582,70 Área Educação -4.969.652,03 -13.891.204,49 Recursos próprios–sem restrição 222.555,91 168.253,16 Administrativo -101.858,01 0,00 Outras Receitas Operacionais 0,00 207,22 Afastados e Licenciados -90.845,04 0,00 TOTAL DE RECEITAS 2.555.828,59 13.417.043,08 Atividade Técnica -177.104,28 0,00 Despesas com Gestão corporativa -1.574.783,40 -172.441,86 Contabilidade -306.992,27 0,00 Administrativo -427.509,53 -139.660,42 Financeiro -26.471,69 0,00 Afastados e Licenciados -160.055,63 0,00 Gestões dos Programas -251.808,06 0,00 Comercial -16.771,36 0,00 Informática -909,41 0,00 Contabilidade -55.202,00 10.830,57 Jurídico -63.521,56 0,00 Despesas Recuperadas 0,00 38.324,66 Locação -32.200,92 0,00 Financeiro -109.210,57 -2.533,74 Prestação de Serviços -11.531,75 0,00 Informática -28.549,93 0,00 Recursos Humanos -3.462.452,76 0,00 Jurídico -189.115,41 0,00 Tributos -443.956,28 0,00 Locação -60.139,42 0,00 DEFICIT DO EXERCÍCIO -3.988.606,84 -646.603,27 Prestação de serviços -138.945,59 -511,25 NIVALDO LOPES JOEL FERREIRA DA SILVA Recursos Humanos -354.007,97 -75.729,08 CPF 221.789.618-00 CRC 1PR047142/O-8T SP Tributos -35.275,99 -3.162,60 PRESIDENTE CONTADOR

Ministério da Fazenda

SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SERPRO) REGIONAL SÃO PAULO

AVISO DE LICITAÇÃO Pregão Eletrônico SRP nº 675/2014 – São Paulo PROCESSO VERDE Nº 675/2014. OBJETO: Software para solução de virtualização. DATA DE ABERTURA: 15/09/2014, às 10h00. LOCAL: www.comprasnet.gov.br. O Edital poderá ser obtido nos sítios www.serpro.gov.br e www.comprasnet.gov.br.

Harpia Ômega Participações S.A. CNPJ/MF nº 13.407.573/0001-86 - NIRE nº 35.300.391.942 Ata de Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 06/08/2014 Data, horário e local: 06/08/2014, às 10 horas, na sede da Harpia Ômega Participações S.A.(“Companhia”), na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3477, 14º andar (parte), Itaim Bibi, em SP/SP. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia. Composição da mesa: Carolina Cury Maia Costa - Presidente; Gabriella Rodrigues Menezes de Freitas - Secretária Convocação: Dispensada, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas, nos termos do parágrafo 4º do artigo 124 da Lei nº 6.404/76, conforme alterada (“Lei nº 6.404/76”). Deliberações (tomadas por unanimidade de votos e sem quaisquer restrições): 1. Os acionistas deliberaram, de forma irrevogável e irretratável, aprovar e autorizar a oneração de 10.050.864 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal de emissão da União de Lojas Leader S.A., companhia com sede na cidade de Niterói/ RJ, na Avenida Visconde do Rio Branco, n.º 511, complemento 401-parte, CNPJ/MF n.º 30.094.114/0001-09, de titularidade da Companhia, por meio de instrumento particular de alienação fiduciária em garantia ou penhor (“Instrumento de Garantia”), a ser celebrado entre Companhia e o Banco Citibank S.A.e/ou qualquer de suas sociedades controladas, controladoras e/ou sociedades sob o controle comum (“Afiliadas”), Instrumento de Garantia esse que garantirá uma dívida não subordinada (unsubordinated loan) no valor de US$180.000.000,00 a ser outorgada pelo Banco Citibank S.A. e/ou quaisquer de suas Afiliadas à BTG Investments LP e/ou suas Afiliadas (“Dívida”). 2. Os acionistas deliberaram, de forma irrevogável e irretratável e independentemente de qualquer previsão no estatuto social da Companhia, autorizar e conferir poderes aos procuradores Senhores Bruno Duque Horta Nogueira, RG nº M-8.036.395 SSP/MG e CPF/MF nº. 284.954.908-89; Felipe Bonse Manderbach, RG nº 10200876-0 IFP e CPF/MF nº. 025.279.307-27; Jonathan David Bisgaier, RNE nº V536699-7 e CPF/MF sob o nº. 060.562.687-13; Pedro Bueno da Rocha Lima, RG nº 33.294.043-3 e CPF/MF nº. 226.131.068-40; Nandikesh Anilkumar Dixit, RG nº 28.156.930-7 e CPF/MF sob o nº. 265.991.998-44; e Marcelo Bittencourt Guariento, RG nº 13.274.935 e CPF/MF sob o nº.104.170.118-73; nomeados através do instrumento particular de procuração datado de 06/08/2014, para formalizar em nome da Companhia, sempre agindo em conjunto de dois, o Instrumento de Garantia e quaisquer outros instrumentos e contratos necessários e acessórios para a formalização da operação descrita no Item 1 acima. Fica ainda decidido que os procuradores acima mencionados só poderão assinar em conjunto de dois para as operações expressamente mencionadas nesta ata. Encerramento: Nada havendo mais a tratar, foi lavrada e lida a presente ata que, achada conforme, foi assinada pelos presentes. Assinaturas: Carolina Cury Maia Costa - Presidente, Gabriella Rodrigues Menezes de Freitas - Secretária; btg pactual stigma LLC - Acionista neste ato representando por Roberto Balls Sallouti. SP, 06/08/2014. Carolina Cury Maia Costa - Presidente; Gabriella Rodrigues Menezes de Freitas - Secretária. Acionista presente: Btg Pactual Stigma LLC; Roberto Balls Sallouti. Jucesp nº 317.971/14-1 em 13/08/2014. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.

RUA DR. DIOGO DE FARIA, 1202 – cj. 36, CEP 04037-004 Vila Clementino, São Paulo/SP - Tel 11 3662.0077 contabilidade@inabbrasil.org.br DATA: 30/06/2014

EXTRATO DA EXECUÇÃO DO TERMO DE PARCERIA PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANDRÉ Secretaria de Educação Extrato de Relatório de Execução Física e Financeira do Termo de Parceria - 013/2012 Custo do Projeto:

R$ 2.333.272,68 (dois milhões, trezentos e trinta e três mil, duzentos e setenta e dois reais e sessenta e oito centavos)

Local de realização do projeto: Município de Santo André Data de assinatua do TP: 17/02/2012 Início do projeto: 1/1/2013

Término: 31/3/2013

Objetivos do projeto:

Apoio á gestão e de cooperação técnica na implantação, gerenciamento e execução dos seguintes programas e serviços: Escola de Preservação Ambiental; Apoio à Inclusão Escolar; Apoio à Inclusão Digital; Vivências Corporais; Educação de Jovens e Adultos; Oficinas e Ações Complementares.

Resultados alcançados:

Os objetivos do projeto foram alcançados em sua plenitude. Foram 12.776 pessoas atendidas ao longo da vigência do projeto, conforme dimencionamento subscrito: 1 - EMEIEF que somam 51 Escolas, foram atendidas 10.996 alunos; 2 - Casa da palavra, Inclusão Digital, foram atendidas 90 pessoas; 3 - Chácara Pignapari, Inclusão Digital, foram atendidas 90 pessoas; 4 - Parque Escola, foram atendidas 300 pessoas; 5 - CPEJA são cinco, foram atendidas 1.500 pessoas; 6 - CESA são dez e atenderam 1.800 pessoas.

Custos de Implantação do Projeto: Categorias de despesa Custos com Pessoal Custos Gerais Prestação de Serv Terceiros (-) Recuperação de Custos Custos Tributário Custos Financeiros TOTAIS: Nome da OSCIP: Endereço: Cidade: São Paulo Tel.: 3662-0077 Nome do responsável pelo projeto: Cargo / Função / Assinatura PRESIDENTE

Previsto 3.932.424,00 107.769,62 925.004,73 0,00 14.515,67 14.854,58 4.994.568,60

Realizado 3.932.424,00 107.769,62 925.004,73 -24.916,57 14.515,67 14.854,58 4.969.652,03

Diferença 0,00 0,00 24.916,57 0,00 0,00 24.916,57

Instituto Nacional Amigos do Brasil - INAB Rua Dr. Diogo de Faria, 1202 - Conjunto nº 36 UF: SP CEP: 04037-004 Fax: 3662-0077 E-mail: contabilidade@inabbrasil.org.br NIVALDO LOPES - CPF 221.789.618-00

Instituto Esporte e Educação - IEE Prezados Senhores(as) Associados, Em obediência às disposições legais e estatutárias, temos o prazer de submeter à apreciação de V.sas., o Balanço Patrimonial, as Demonstrações do Superavit e das Mutações do Superavit Acumulado dos Exercícios, dos Fluxos de Caixa e da Demonstração Contábil Complementar por Projeto, acompanhadas das Notas Explicativas, do Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012. As demonstrações contábeis e financeiras encontram-se de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Desta forma, permanecemos a inteira disposição de V.Sas., para os esclarecimentos que se fizerem necessários. São Paulo, 22 de março de 2013. ATIVO Circulante Disponibilidades Imediatas Caixa e equivalentes de Caixa Aplicações Financeiras Outros Créditos Contas a Receber Adiantamentos a Empregados/Terceiros Valores Pendentes de Prestação de Contas Caixa e Equivalentes de Caixa Aplicações Financeiras Créditos de Projetos a Receber Adiantamentos a Terceiros Não Circulante Realizável a Longo Prazo Permanente Imobilizado (-) Depreciações/Amortizações Acumuladas TOTAL DO ATIVO

Descrição ATIVO Bancos Conta Movimento Aplicações Financeiras Créditos de Projeto a Receber Adiantamentos a Terceiros TOTAL DO ATIVO PASSIVO Recursos Captados Saldos de anos anteriores Em 2012 Rendimentos de Aplicações Financeiras Saldos de anos anteriores Em 2012 (=) Recursos dos Projetos (-) Recursos Aplicados anos anteriores (-) Recursos Aplicados no exercício (-) Recursos Devolvidos Recursos a Receber/Ajustes (=) Recursos de Projetos a Aplicar Despesas Incorridas e Não Pagas TOTAL DO PASSIVO Receitas de Projetos - Líquida Despesas com Projetos Recursos Humanos Despesas de Produção Despesas Administração Central

2012 20.398.059 1.687.919 68.260 1.619.659 8.723 – 8.723 18.701.417 3.474.612 10.892.137 4.239.892 94.776 86.806 21.021 65.785 374.822 (309.037) 20.484.865

2011 16.578.827 1.486.507 114.036 1.372.471 195.437 195.437 – 14.896.883 102.302 12.142.985 2.479.413 172.183 24.713 10.000 14.713 361.161 (346.448) 16.603.540

PASSIVO Circulante Fornecedores Obrigações Sociais e Tributárias Obrigações Trabalhistas e Sociais Obrigações Tributarias Provisão Trabalhista e Sociais Adiantamentos de Convênios Recursos de Projetos e Convênios Públicos Recursos Recebidos a Aplicar Obrigações Vinculadas Obrigações Vinculadas com a entidade Patrimônio Social Reserva Especial de Superavit Acumulado Superavit Líquido do Exercício TOTAL DO PASSIVO

2012 18.979.245 12.390 265.438 26.263 11.259 245.650 (17.734) 18.701.417 15.070.369 3.612.465 18.583 1.505.620 1.185.928 319.692 20.484.865

DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL COMPLEMENTAR POR PROJETO 2012 Caravana Cidades Núcleo Jovem do Esporte da Copa Petrobras do Esporte

Rede de NúcleoS-SP

Rede de Núcleos-BR

308.823 2.149.559 1.223.865 18.631 3.700.878

359.495 1.005.207 816.085 16.848 2.197.635

2.707.731 4.430.226 – 8.517 7.146.474

4.775 1.093.829 360.049 8.194 1.466.847

31.359 829.078 1.487.648 22.381 2.370.466

11.159.443 8.025.385 3.134.058 662.539 591.434 71.105 11.821.982 (6.784.647) (1.480.996) (106.915) – 3.449.424 251.454 3.700.878

3.498.085 1.620.000 1.878.085 131.898 74.343 57.555 3.629.983 (316.976) (1.117.781) (137.174) – 2.058.052 139.583 2.197.635

10.356.799 9.599.084 757.715 839.167 567.730 271.437 11.195.966 (4.415.526) (2.173.628) (225.492) – 4.381.320 2.765.154 7.146.474

1.657.224 733.175 924.049 55.892 24.229 31.663 1.713.116 – (308.615) – – 1.404.501 62.346 1.466.847

4.958.825 4.958.825 – 128.582 89.472 39.110 5.087.407 (1.435.344) (1.485.401) – – 2.166.662 203.804 2.370.466

1.480.996 (1.480.996) (1.210.248) (240.797) (29.951)

1.117.781 (1.117.781) (860.906) (219.697) (37.178)

1 Contexto Operacional: O Instituto Esporte e Educação, criado em 06 de dezembro de 2004 é uma organização civil de direito privado, sem fins lucrativos, tem a missão de fomentar o desenvolvimento econômico e social por meio de práticas desportivas, contribuindo de maneira efetiva para a formação de crianças e adolescentes de baixa renda como indivíduos autônomos, utilizando-se do esporte como ferramenta de educação. A instituição, para cumprimento dos seus objetivos, desenvolve programas sob a metodologia de trabalho esportivo, educativo e social, cujos focos principais são as crianças e adolescentes na faixa etária de 06 a 18 anos, em parceria com a comunidade envolvida e da iniciativa pública e privada. O Instituto possui como principais fontes de manutenção de suas atividades a captação por projetos de acordo com a Lei de incentivo ao esporte, convênio com a Petrobrás e outros por patrocínio ou doação. O instituto atende ao inciso VI alínea “c”, do artigo 150 da Constituição Federal de 1988 e à Lei nº 9790/99, também denominada Lei do Terceiro Setor, regulamentada pelo Decreto nº 3100/99, possuindo a qualificação, pelo Poder Público, como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP. 2 Bases de preparação das Demonstrações Contábeis: 2.1. Conformidade: As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que incorpora os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade, especificamente a Norma Brasileira de Contabilidade NBC T 10.19 e a NBC-T 19.4, ambas relativas a entidades sem fins lucrativos, assim como as determinações do CPC-PME homologado pela Resolução CFC nº 1255/09 que trata da contabilidade para pequenas e médias empresas. 2.2. Autorização: A Administração da Entidade aprovou a conclusão das presentes demonstrações contábeis em 23 de abril de 2013, as quais consideram os eventos subsequentes ocorridos até esta data, que pudessem ter efeitos sobre essas demonstrações contábeis. 2.3. Moeda: As demonstrações contábeis estão expressas em Reais (R$). 2.4. Estimativas e julgamentos: As práticas contábeis adotadas no Brasil para efeito da elaboração das demonstrações contábeis determina que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Desta forma os resultados reais podem divergir dessas estimativas, razão delas serem revistas continuamente e reconhecidas quando destas revisões ou em qualquer período futuro. Não obtivemos informações sobre julgamentos críticos relativos às políticas contábeis adotadas que apresentassem efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações contábeis. 2.5. Mensuração: Na preparação das demonstrações contábeis tomou-se como base o custo histórico. 2.6. Resultados abrangentes: as demonstrações de resultados abrangentes não estão sendo apresentadas, pois não há valores a serem apresentados sob esse conceito, considerando que o resultado do exercício é igual ao resultado abrangente total. 3 Principais Práticas Contábeis: As principais diretrizes contábeis adotadas de maneira consistente pela entidade são as seguintes: a) Doações e Contribuições: as doações e contribuições recebidas que visam o patrocínio de programas e projetos, bem como a receita financeira resultante da aplicação desses recursos antes de sua alocação ao projeto, foram aplicados em suas finalidades institucionais em conformidade com o estatuto social. As doações e contribuições espontâneas e sem destinação específica são reconhecidas na rubrica de receitas com doações e as despesas são reconhecidas pelo regime de competência. b) Imobilizado: demonstrado ao custo histórico de aquisição ou construção, deduzido da depreciação acumulada calculada pelo método linear sobre o valor depreciável, às taxas anuais, ajustado ao valor recuperável (impairment) acumulado, quando este é menor do que o valor contábil. c) Caixa e equivalentes de caixa: Consistem de fundos de caixa, recursos em contas correntes bancárias de livre movimentação e de aplicações financeiras com vencimento em até 90 dias. Os Certificados de Depósito Bancário, Fundos de Investimentos e Cadernetas de Poupança são registrados ao custo mais rendimentos auferidos até as datas de encerramento dos exercícios e são resgatáveis no prazo inferior de três meses. Não houve operações com instrumentos financeiros derivativos durante 2012. d) Ativos e Passivos circulantes e não circulantes: São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias incorridas até a data dos balanços. Os valores do circulante são realizáveis ou exigíveis no curso do período subsequente. e) Provisões: Reconhecida em função de um evento passado, decorrente de uma obrigação legal e conhecida que possa ser estimada de maneira confiável, com probabilidade do uso de um recurso econômico para a sua liquidação, como a provisão de férias/encargos constituída com base nos períodos aquisitivos incorridos, com os correspondentes encargos sociais/previdenciários. f) Apuração do Resultado: Lei de incentivo fiscal - as receitas e despesas são reconhecidas em conformidade com o regime contábil de competência de exercício, segundo a NBC TG 07. Os recursos recebidos são registrados a débito de caixa ou equivalente de caixa e o crédito de recursos recebidos de projetos a aplicar no passivo circulante. Quando ocorrem as despesas estas são reconhecidas nas rubricas correspondentes, registradas em contrapartida a débito do passivo circulante de recursos recebidos a aplicar. Os rendimentos de aplicações financeiras relativa a recursos incentivados são reconhecidas a débito de caixa e equivalentes de caixa e a crédito de recursos recebidos a aplicar no passivo circulante. O mesmo critério de reconhecimento da receita e das despesas dos recursos incentivados recebidos é adotado aos recursos vinculados a propósitos específicos conforme estabelecido nos convênios e termos de compromisso. 4) Caixa e Equivalentes de Caixa: Os saldos de caixa e equivalentes de caixa são compostos como segue:

2011 15.247.158 5.127 345.148 22.733 5.090 283.727 33.598 14.896.883 13.905.900 830.349 160.634 1.356.382 868.368 488.014 16.603.540

Aos Administradores do INSTITUTO ESPORTE E EDUCAÇÃO - IEE São Paulo/SP. Examinamos as demonstrações contábeis do Instituto Esporte e Educação, que compreendem o balanço patrimonial em 31/12/2012 e as respectivas demonstrações do superávit, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Contábeis: A Administração do Instituto Esporte e Educação é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis

2011 8.994.120 1.291.957

8.143.735 7.702.163 (71.502) (70.061) (71.502) (70.061) 9.398.125 8.924.059 (8.143.735) (7.702.163) (4.790.812) (4.791.003) (333.707) (324.573) (3.019.216) (2.586.587) 1.254.390 1.221.896 (1.067.459) (801.336) (1.088.124) (792.053) (2.571) (9.283) 23.236 – 186.931 420.560 132.761 67.454 319.692 488.014 1.185.928 868.368 1.505.620 1.356.382 Em Reais (R$) 2011

Formação

UNICEF

SP é uma Escola

Consolidado

Consolidado

1.058 218.505 – 9.565 229.128

40.189 1.165.734 300.000 – 1.505.923

21.181 – – – 21.181

– – 52.244 10.642 62.886

3.474.611 10.892.138 4.239.891 94.777 18.701.417

102.302 12.142.985 2.567.595 84.001 14.896.883

3.841.746 3.591.746 250.000 381.439 338.162 43.277 4.223.185 (2.894.435) (1.049.234) (145.073) – 134.443 94.685 229.128

1.504.190 – 1.504.190 1.733 – 1.733 1.505.923 – – – – 1.505.923 – 1.505.923

700.860 700.860 – (110) (110) – 700.750 (623.533) (4.429) – (51.607) 21.181 – 21.181

2.020.592 1.496.941 523.651 49.844 49.844 – 2.070.436 (1.580.974) (523.651) – – (34.189) 97.075 62.886

39.697.764 30.726.016 8.971.748 2.250.984 1.735.104 515.880 41.948.748 (18.051.435) (8.143.735) (614.654) (51.607) 15.087.317 3.614.100 18.701.417

33.611.885 20.315.277 13.296.608 1.747.288 1.084.460 662.828 35.359.173 (12.944.547) (7.686.513) (916.711) 94.388 13.905.790 991.093 14.896.883

2.173.628 308.615 1.485.401 1.049.234 (2.173.628) (308.615) (1.485.401) (1.049.234) (287.255) (207.047) (887.812) (833.501) (1.817.724) (100.368) (425.069) (191.862) (68.649) (1.200) (172.520) (23.871) Descrição 31/12/2012 31/12/2011 Caixa e bancos 68.260 114.036 Conta banco para projetos 3.474.612 102.302 Aplicações financeiras 1.619.659 1.372.471 Aplicações financeiras vinculadas a projetos 10.892.137 12.142.985 Total 16.054.668 13.731.794 A composição das aplicações financeiras: Certificado de Depósito Bancário (i) 0 767.754 Fundos de investimento - Renda Fixa (i) 11.628.199 11.399.200 Caderneta de Poupança (ii) 883.597 1.348.502 As aplicações financeiras conversíveis de imediato em um montante conhecido de caixa e estão sujeitas a um risco mínimo de mudança de valor. Essas aplicações financeiras referem-se a: (i) Certificados de Depósitos Bancários - CDB e fundos de investimento, objetiva buscar a valorização das cotas através da aplicação dos recursos em carteiras diversificadas de ativos financeiros, remunerados a taxas superiores a 96,00% do Certificado de Depósito Interbancário – CDI; (ii) Caderneta de Poupança, que se caracterizam por ser investimento de menor risco, remuneradas as taxas oficiais, estando disponível para resgate em períodos trimestrais. 5 Imobilizado 2012 2011 Depreciação Descrição Custo Acumulada Residual Residual Bens Móveis de Uso 155.080 89.295 65.785 14.713 Centro de Esporte Heliópolis 219.742 219.742 0 0 Total 374.822 346.448 65.785 14.713 6 Patrimônio Líquido: Representado pelo patrimônio inicial da entidade, acrescido das doações, subvenções, superavits e deficits apurados anualmente desde a sua constituição. Por força da Lei 11.638/2007 a conta de Superavit Acumulado, Fundo Patrimonial teve seu saldo zerado em 31/12/2008. O valor apurado neste exercício servirá para aplicar exclusivamente nos propósitos institucionais da entidade. 7 Fundo Trabalhista de Rescisão: A administração da organização procedeu à constituição da provisão para rescisão trabalhista correspondente aos empregados contratados por força da execução dos Projetos, considerando que não é ressarcida, quando da rescisão, para fazer frente às verbas rescisórias relativas ao depósito de 50% da multa rescisória (FGTS). 8 Instrumentos Financeiros e Derivativos: As transações financeiras apresentadas no balanço pelos valores de custo, acrescidas das respectivas apropriações de receitas, destinam a atender às suas necessidades, bem como a reduzir a exposição a riscos de moeda. Risco de taxas de juros - As taxas de juros nas aplicações financeiras são na sua maioria vinculadas à variação do CDI. A administração é de opinião que os instrumentos financeiros apresentado nas demonstrações contábeis não apresentam variações significativas em relação ao valor de mercado. Riscos de capital - Para continuar operando e exercendo suas funções sociais, o Instituto depende de doações e subvenções. A Administração do Instituto entende que continuará recebendo as doações e subvenções necessárias a manutenção e continuidade dos projetos e convênios. 9 Formação e Benefícios aos colaboradores: Na formação e capacitação de futuros profissionais o Instituto contrata estagiário, monitores principalmente universitários de educação física inserindo no mercado de trabalho. Aos empregados o instituto concede programa de benefícios, tais como, convênio médico, auxílio alimentação, auxilio transporte e seguro de vida. 10 Créditos de Projetos a Receber: Correspondem a convênio celebrado com a Petrobrás com recebimento do valor de R$1.487.648, ajustes ente projetos R$ 2.700.000 e repasse por gastos realizados com a PMSP R$ 52.244. 11 Contingências: A entidade, no curso normal de suas atividades, está sujeita a processos judiciais de natureza fiscal, trabalhista e civil. Faz parte em um processo de natureza trabalhista, mas não há para ele ou quaisquer outros processos que devessem estar registrados nos demonstrações contábeis de 2012 e 2011. 12 Convênios e Parcerias: Informações adicionais dos principais projetos firmados de captação de recursos pela entidade incentivados ou de patrocínio financeiro no ano calendário foram: a) São Paulo é Uma Escola – continuidade da parceria com a Prefeitura Municipal de São Paulo, realizando oficinas de Atividades Esportivas na Coordenadoria de Educação de São Miguel e Campo Limpo; c) Ministério do Esporte – captação de recursos incentivados junto a pessoas jurídicas, relativo a projetos voltados ao esporte social, aprovados com base na Lei de Incentivo aos Esportes do Ministério do Esporte, Rede de Núcleos, Caravana do Esporte, Núcleo Jovem e Cidades da Copa. e) Rede Multiplicadora - Parceria da Petrobras, o Instituto desenhou, baseando-se na experiência acumulada uma estratégia de disseminação das práticas de Esporte Educacional a partir da TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA e da parceria com outras instituições (ONGs, Universidades) e Municípios. É o Projeto Rede de Parceiros Multiplicadores de Esporte Educacional. O instituto propõe FORMAR 05 NÚCLEOS ESTRATÉGICOS nos Estados da Bahia, Rio de Janeiro, Amazonas, Região Nordeste e Região Sudoeste, através do empoderamento de Parceiros Locais e Municípios, formando gestores e professores para que estes sejam os responsáveis diretos pelas atividades de atendimento às crianças e adolescentes. f) P&G Esporte na Escola - O Projeto Esporte na Escola, financiado pela P&G, consistiu na implantação de Núcleo de Esporte Educacional em escolas municipais. As cidades são determinadas a partir do sorteio da Promoção P&G, Provou Gostou – Avião do Faustão: nas cidades de Camaçari (BA), Parnamirim (RN), Porto Alegre (RS) e Salvador (BA). ANA BEATRIZ MOSER Diretora Presidente

2012 9.469.627 1.325.892

RECEITA BRUTA DAS OPERAÇÕES SOCIAIS Receitas de Serviços e Doações Privadas Repasses e Captações de Projetos e Convênios Públicos DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA Impostos Incidentes sobre Serviços RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Dispêndios Diretos - Vinculados a Projetos Recursos Humanos Administrativos Despesas de Produção RESULTADO BRUTO (-) Despesas operacionais Despesas Administrativas Despesas tributárias Outros Resultados Operacionais RESULTADO LÍQUIDO OPERACIONAL Efeitos Financeiros Líquidos SUPERAVIT LÍQUIDO DO EXERCÍCIO SUPERAVIT ACUMULADO NO INÍCIO DO EXERCÍCIO SUPERAVIT ACUMULADO NO FIM DO EXERCÍCIO

4.429 523.651 8.143.735 7.686.513 (4.429) (523.651) (8.143.735) (7.686.513) – (504.043) (4.790.812) (4.791.003) (4.091) (19.608) (3.019.216) (2.575.029) (338) – (333.707) (320.481) RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DE ATIVIDADES Área de Abrangência do Instituto com os projetos, presente em 19 estados, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe, São Paulo e Tocantins. Destacamos os principais projetos, programas e eventos que a entidade se fez presente no transcorrer do ano de 2012. PROGRAMA MÉTODO DE CAPACITAÇÃO - O Instituto Esporte & Educação aplica vários programas de capacitação dos recursos humanos. Abaixo os principais formatos desenvolvidos atualmente: Formação Continuada em Esporte Educacional e Gestão Social: voltada aos professores e profissionais atuantes nos núcleos esportivos, totalizando 100h de curso/ano. Programa Método: atende professores e gestores atuantes nos parceiros conveniados, especialmente redes municipais de ensino e esporte. São 200 horas de formação, durante um ano, intercalando Módulos Teórico/Práticos e Supervisões da Prática. Apresentam conteúdos pedagógicos, de gestão e social, aliados ao conhecimento e interação à estrutura de atendimento local. Apresenta, como um dos produtos, a implantação e acompanhamento de Núcleos Esportivo/Sócio/Educativos. Este formato já foi aplicado envolvendo alguns municípios desde 2004, em 2012 a Formação Continuada em Esporte Educacional em parceria com empresa Suzano nos estados da Bahia e Espírito Santo. O objetivo e a formação dos professores, o Programa oferece subsídios teóricos e práticos que criam bases para as implementações de processos pedagógicos, sociais e de gestão nas instituições de atendimento a crianças e adolescentes. Tem como objetivo, estruturar e qualificar programas de educação formais e não formais relacionados à cultura corporal de movimento, enfatizando jogos, brincadeiras e esporte. Os professores capacitados ampliam sua visão de esporte, de educação e de mundo. Através das trocas de experiências, planejamento e aplicação das suas aulas, são capazes de intervir nas comunidades e promover inclusão social, desenvolvimento humano e cidadania. No trabalho articulado em rede, constroem coletivamente as tecnologias sociais. Até 2012, participaram das Formações cerca de 840 educadores e implantados 25 Núcleos diretos. Os professores capacitados ampliam sua visão de esporte, de educação e de mundo. Através das trocas de experiências, planejamento e aplicação das suas aulas, são capazes de intervir nas comunidades e promover inclusão social, desenvolvimento humano e cidadania. No trabalho articulado em rede, constroem coletivamente as tecnologias sociais. A partir de uma ampla intervenção na rede de professores dos parceiros, através do programa de formação, acontece uma reflexão sobre as propostas de políticas públicas voltadas ao esporte nos municípios atendidos. A formação de um amplo contingente de professores com uma nova visão sobre o esporte proporciona um movimento em relação a novas propostas de políticas de atendimento. PROJETO CARAVANA DO ESPORTE - Uma parceria com a UNICEF e a ESPN Brasil procura mostrar a ação eficaz do esporte como elemento educacional e de transformação social em cidades de baixa renda do Brasil. O projeto Caravana do Esporte teve seu início em 2005, atendendo municípios indicados pelo UNICEF segundo as urgências por ações direcionadas às crianças e aos adolescentes, prioritárias por seu baixo Índice de Desenvolvimento Humano. A Caravana possui uma metodologia completa para a mobilização desses municípios, ao integrar ações de atendimento a crianças e adolescentes através de um grande evento esportivo; formação de professores e educadores locais em Esporte Educacional; articulação política e apoio para a continuidade local da Caravana, através do envolvimento da comunidade e poder público, e de apoio na construção de Planos Estratégicos. O Projeto Caravana do Esporte representa um movimento de ação social pelo esporte educacional, pelo direito da criança à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer, que reúne professores, atletas, instituições, organizações esportivas da sociedade civil e se traduz em ação de atendimento direto a crianças, adolescentes, professores da rede pública, educadores comunitários e lideranças comunitárias. A ação se dá através de clínicas esportivas para crianças e adolescentes e formações pedagógicas para os professores locais. Essas formações objetivam um entendimento maior da metodologia do Esporte Educacional, desenvolvida pelo IEE, ao mesmo tempo em que articulam educadores e lideranças locais em torno da proposta. A Caravana do Esporte objetiva contribuir para a reflexão sobre a importância das práticas da cultura corporal relacionada aos jogos e aos esportes como ferramenta de educação, inclusão e transformação social em comunidades de baixa renda e de baixo índice de desenvolvimento humano. Além disso, procura formar continuadamente professores, agentes esportivos, jovens, lideranças comunitárias através da capacitação e reconhecimento contínuo, provocando a reflexão sobre o esporte como ferramenta de educação, transformação e inclusão social nas comunidades, escolas, bairros, etc. Procura mobilizar o poder público para repensar e refletir sobre o seu papel de promotor e articulador de políticas públicas voltadas à criança e ao adolescente, aliando os valores do esporte à educação, incentivando ações que se originam na escola e envolvem Secretarias Municipais de Educação, Prefeituras, líderes políticos, alunos, família e toda a comunidade. Nos 8 anos de realização da Caravana foram realizadas 75 Etapas em 75 Municípios de 18 Estados. Ao todo foram atendidas cerca de 203.000 crianças e adolescente, além de 16.600 professores e educadores. CIDADES DA COPA - O Projeto Cidades da Copa é uma iniciativa que faz parte do Movimento pelo Legado Social dos Megaeventos Esportivos (Copa do Mundo de 2014 e Olimpíada/Paraolimpíada de 2016), realizado pelo Instituto Esporte e Educação, presidido pela ex-atleta olímpica Ana Moser, apoiado pela REMS (Rede de Esporte pela Mudança Social), pelo UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e pelos Atletas pela Cidadania. O Projeto é financiado pelas empresas Votorantim e CCR, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, pelo UNICEF e pretende contribuir com os esforços do País previstos no Plano Plurianual (PPA) 2012-2015, para a construção do legado da Copa do Mundo de 2014. A proposta é garantir a todos o direito ao esporte, à educação e ao desenvolvimento pleno. As ações são de mobilizar, formar, discutir e refletir sobre o direito da prática esportiva para todos os cidadãos, com

ANA MARTA NOGUEIRA ROCHA Diretora Financeira

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TÂNIA PATRÍCIA MEDEIROS KRUG Diretora Administrativa

com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevantes. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis do Instituto Esporte Educação para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Instituto Esporte Educação. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e as razoabilidades

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 31/12/2012 31/12/2011 Superavit do exercício 319.692 488.014 Ajustes para reconciliar o superávit do exercício Ajustes de Exercícios Anteriores (170.454) Depreciação e amortização 10.221 8.462 Valor residual dos bens do ativo imobilizado 828 Redução (aumento) nos ativos operacionais: Outros créditos a receber 186.714 (17.376) Adiamentos de projetos (1.683.072) (2.371.220) Realizável a longo prazo (11.021) (10.000) Aumento (redução) nos passivos operacionais: Fornecedores 7.263 (2.647) Obrigações Trabalhistas 3.530 13.361 Obrigações Tributárias 6.169 3.122 Provisões Trabalhistas (38.077) 22.052 Obrigações vinculadas a projetos (51.332) (40.018) Recursos de projetos a aplicar 3.804.534 4.833.113 Caixa gerado pelas atividades operacionais 2.384.167 2.927.691 FLUXO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aquisições de bens para o imobilizado (61.293) (6.001) Caixa aplicado nas atividades de investimentos (61.293) (6.001) AUMENTO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO EXERCÍCIO 2.322.874 2.921.690 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO INÍCIO DO EXERCÍCIO 13.731.794 10.810.104 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO FIM DO EXERCÍCIO 16.054.668 13.731.794 os atores esportivos desses municípios – gestores públicos, dirigentes esportivos, professores de educação física, atletas e outros - durante três encontros de dois dias de duração, com o objetivo de formular propostas de políticas esportivas e projeto de ação para democratizar o acesso e ampliar a prática esportiva nessas cidades. O Projeto Cidades da Copa visa à construção de um legado social e esportivo, com a mobilização e participação do poder público, iniciativa privada, universidades e sociedade civil, que transcenda os aspectos relacionados à infraestrutura, comunicação e transporte. O Projeto conscientiza as atores esportivos das cidades sedes da Copa que os impactos dos megaeventos, quando planejados e estruturados antecipadamente, com intervenções e ações concretas (Projetos, Eventos, Formações, Políticas, Torneios e outros), acarretam em educação e mudanças de comportamentos e cultura nas pessoas em relação ao esporte, possibilitando melhorar a saúde, favorecer a educação, garantir a segurança e consolidar a democracia e cidadania da população, consequentemente no legado social dos megaeventos esportivos. Em 2012, foi realizado o projeto Cidades da Copa em Brasília, Porto Alegre e Rio de Janeiro, participaram mais de 300 representantes de diferentes instituições do poder público, ONG, sistemas, clubes, federações e associações Ao final das três etapas foram construídos os Planos de Ação Municipal de Esportes para Todos e apresentado em uma solenidade pública. REDE DE PARCEIROS MULTIPLICADORES - A Rede de Multiplicadores de Esporte Educacional faz parte do Programa Petrobrás Esporte e Cidadania. O projeto atua nos eixos de atendimento direto, formação de professores e gestores e também na sensibilização do poder público para a implantação de políticas públicas voltadas para o esporte educacional. O objetivo do projeto Rede de Parceiros Multiplicadores é democratizar a prática do Esporte Educacional através da transferência da metodologia do IEE para organizações locais que formarão gestores e professores de diferentes municípios para proporcionar o acesso ao esporte educacional a crianças e adolescentes dos municípios, de forma a apoiar a construção de políticas públicas esportivas. Com o apoio da Petrobras, o Instituto viabiliza a realização de 05 NÚCLEOS ESTRATÉGICOS, através da implementação de Redes de Parceiros Multiplicadores de Esporte Educacional em dois estados da região nordeste (BA, PE), um estado da região sudeste (RJ), um na região sul (RS) e um na região norte (AM). Em 2012 foram capacitados 320 professores e gestores, gerando um atendimento direto para cerca de 15 mil alunos em 17 municípios da BA, AM e RJ. Os professores capacitados ampliam sua visão de esporte, de educação e de mundo, com um trabalho articulado em rede, desenvolvem ações de esporte educacional em 170 núcleos, localizados em escolas públicas. Além da participação de 13.197 participantes em eventos para a comunidade local, pais, amigos. PARCEIROS PELA EDUCAÇÃO - um projeto de formação de professores, vinculado ao Instituto Parceiros da Educação, realizado em 02 grupos de Escolas Públicas Estaduais no município de São Paulo e da Rede Municipal de Ilhabela, com o IEE. Com formações continuadas realizadas em 8 encontros mensais de 4h, 2 encontros bimestrais de 8h e 1 supervisão da prática pedagógica por mês. Estes encontros tiveram 3 focos principais: 1. Formação Continuada Professores + Acompanhamento das atividades de campo (Supervisão da Prática); 2. Formatação de Sequências Didáticas (a partir de Orientação Curricular, Sequências Cadernos Pedagógicos); e 3. Construção dos Indicadores de Monitoramento. Desenvolver conteúdos que contribuam para a reflexão, a organização e a sistematização, por parte do professor, da sua prática e ação pedagógica, além de fortalecer o espaço público como espaço da comunidade, integrando as escolas e projetos esportivos e sociais aos outros projetos comunitários desenvolvidos no entorno, fortalecendo as escolas como Polos Esportivos Socioeducativos. Em 2012, foram realizadas 5 formações e 3 supervisões da prática, para um grupo de 40 professores das escolas públicas de São Paulo, estes professores aprenderam estratégias e desenvolveram habilidades para mediar os desafios e conflitos pedagógicos presentes nos diferentes contextos de ensino do esporte nas suas aulas. Desenvolveram 23 unidades didáticas com qualidade e relevância para a sua prática. REDE DE NÚCLEOS - Os Núcleos Esportivos Socioeducativos são estruturados a partir de parcerias locais e institucionais, que atendem crianças e adolescentes da comunidade onde está inserido, com atividades regulares e contínuas de esporte. Gerenciados nas dimensões pedagógicas e administrativa, utilizando como estratégia atividades esportivas, sociais e educativas, que possuem o objetivo de contribuir para a formação de cidadãos críticos, participativos e transformadores. O Núcleo atendem alunos de 6 a 18 anos. Estes espaços são considerados referências na comunidade ao redor e envolvem, além dos alunos, outros grupos de interesse nas diversas ações como: aulas de ginásticas para mães, projetos socioculturais e Conselho Gestores. Em São Paulo ocorre em parceria com duas Diretorias Regionais de Ensino do Município de São Paulo (Campo Limpo e São Miguel), por meio do Programa Contra turno Escolar e da Secretaria Municipal de Educação, o Instituto Esporte & Educação desenvolve dentro dos CEU’s e das unidades escolares das Diretorias de Ensino, oficinas com atividades regulares que compõem a rede de núcleos. Em Ponta Grossa e Itatiba acontece em parceria com as prefeituras municipais que disponibilizam os professores e os espaços públicos, e o IEE desenvolve a metodologia pedagógica, social e de gestão. Desenvolver atividades esportivas e culturais para crianças e adolescentes de 6 a 18 anos, baseados na metodologia do IEE e nos princípios do esporte educacional: inclusão de todos, construção coletiva, respeito à diversidade, educação integral, rumo à autonomia e objetiva o desenvolvimento de competências nos jovens além das esportivas, as atividades realizadas são nas esferas da cultura, saúde, cidadania, protagonismo juvenil e ação comunitária. Em 2012, foram atendidos 6.531 alunos em atividades esportivas-sócio-educativas, realizadas formações continuadas em serviço de 74 professores/ estagiários de educação física. Além da participação de 44.968 participantes em eventos para a comunidade local, pais, amigos. Em 24 núcleos esportivos, em 7 municípios, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. NÚCLEO JOVEM - O Projeto Núcleos Jovem de Esporte prioriza a educação esportiva em dois Estados brasileiros: Rio Grande do Sul e São Paulo. As atividades acontecem em escolas públicas Federais, Estaduais e Municipais, parceiras na realização do Projeto nos municípios de: Pelotas / RS, Rio Grande / RS e São Paulo /SP. O Projeto visa atender, regularmente adolescentes entre 15 e 18 anos. Indiretamente, o atendimento pode chegar a atender pessoas das comunidades atendidas, com a realização de Eventos Esportivos, Culturais, Comunitários, Sociais e de Promoção da Saúde, que envolvem as famílias e a população do em torno dos Núcleos. Os espaços são estruturados através de parcerias locais e institucionais. São gerenciados nas dimensões pedagógicas e administrativas utilizando como estratégia atividades esportivos sociais e educativos. O núcleo passa a ser referencia na comunidade do entorno envolvendo além dos alunos, grupos de interesse nas ações propostas. Desenvolver atividades esportivas e culturais para adolescentes acima de 15 anos, baseados na metodologia do IEE e nos princípios do esporte educacional: inclusão de todos, construção coletiva, respeito à diversidade, educação integral, rumo à autonomia e objetiva o desenvolvimento de competências nos jovens além das esportivas, as atividades realizadas são nas esferas da cultura, saúde, cidadania, protagonismo juvenil e ação comunitária. Em 2012, foram atendidos 318 jovens em atividades esportivas-sócio-educativas, realizadas formações continuadas em serviço de 9 professores/ estagiários de educação física. Além da participação de 1.989 participantes em eventos para a comunidade local, pais, amigos. Em 3 núcleos esportivos, em 3 municípios, nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. P&G ESPORTE NA ESCOLA - O Projeto Esporte na Escola, financiado pela P&G, consistiu na implantação de Núcleo de Esporte Educacional em escolas municipais. As cidades são determinadas a partir do sorteio da Promoção P&G, Provou Gostou – Avião do Faustão: nas cidades de Camaçari (BA), Parnamirim (RN), Porto Alegre (RS) e Salvador (BA). O projeto propõe a qualificação, animação, otimização e ampliação da prática da educação física, da cultura esportiva e do lazer no espaço da escola pública, com ações protagônicas dos jovens da comunidade do em torno. Foram reformados os espaços de prática esportiva das escolas de Camaçari, Parnamirim, Porto Alegre e Salvador, 8 professores e 440 jovens líderes foram capacitados em esporte educacional, mobilização e liderança comunitária, realizando 16 eventos esportivos atendendo 7.233 e atividades esportivas nos intervalos escolares 866, e a elaboração do Plano de Ação para implantação de programa esportivo permanente na comunidade em parceria com os três setores da sociedade (poder público, sociedade civil e empresas).

MHM ASSESSORIA CONTÁBIL LTDA. CRC 2SP014.808-O/5

Marco Aurélio Rogério Franco CRC 1SP127.276-O/5

das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Instituto Esporte e Educação em 31/12/2012, o desempenho de suas operações e os fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 18 de março 2013. Ricardo de Souza Medeiros Normas Auditores Independentes Contador CRC SP 1SP 95.097/O-9 CRC SP 2SP – 016.052/O-9 Responsável Técnico


16 -.ECONOMIA/LEGAIS

Também na Alemanha o PIB encolheu Recuo esperado é de 0,2% no segundo trimestre

DIÁRIO DO COMÉRCIO

astos fracos em investimentos e lentidão do comércio levaram a economia da Alemanha a contrair pela primeira vez em mais de um ano no segundo trimestre, de acordo com dados divulgados ontem. A Agência Federal de Estatísticas da Alemanha confirmou dado preliminar de contração de 0,2% em dados ajustados sazonalmente do Produto In-

G

terno Bruto no trimestre entre abril e junho. O investimento bruto em capital recuou 2,3% e o investimento em construção caiu 4,2%, em parte devido ao inverno ameno que impulsionou a atividade de construção no primeiro trimestre. O comércio exterior, tradicionalmente o motor do crescimento econômico alemão, subtraiu 0,2 ponto percentual

terça-feira, 2 de setembro de 2014

do crescimento enquanto o consumo privado e os estoques tiveram contribuição positiva. Ministro – As crises políticas globais vão deixar marcas na economia da Alemanha, disse o ministro das Finanças do país, Wolfgang Schäuble. A declaração foi feita depois de a chanceler Angela Merkel dizer que as sanções econômicas impostas pela União Euro-

peia à Rússia provavelmente vão prejudicar empresas alemãs. "Como resultado, teremos uma situação econômica bastante difícil no futuro próximo", afirmou Schäuble. O governo alemão prevê que a economia do país crescerá 1,8% em 2014 e 2% em 2015, mas o sentimento das empresas deteriorou nos últimos meses, em meio a incertezas geopolíticas. (Reuters)


ECONOMIA/LEGAIS - 17

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Telefónica vai sair da Telecom Italia César Alierta, presidente do conselho da companhia espanhola, diz que o pl ano é se desfazer das ações da empresa italiana após a compra da brasileira GVT.

espanhola Telefónica planeja sair da Telecom Italia após o grupo finalizar a compra da unidade brasileira de banda larga da empresa francesa Vivendi, a GVT, disse o presidente do Conselho da Telefónica, César Alierta. Relações tensas entre as empresas da Espanha e da Itália culminaram na semana passada quando a Telefónica venceu a Telecom Italia na disputa pela compra da GVT, um golpe contra a companhia italiana que pode transformá-la num alvo de aquisição em uma indústria que se consolida cada vez mais rapidamente. "Após a operação da GVT a mensagem é clara: não queremos permanecer na Telecom Italia", afirmou Alierta, após participar ontem de uma conferência em Santander, na Espanha. A Telecom Italia não se pronunciou sobre o assunto. A Telefónica já tomou medidas nos últimos meses para vender parte de sua fatia na Telecom Italia, que detém por meio da holding Telco. A empresa espanhola deterá 8,3% dos direitos a voto na Telecom Italia depois de converter um bônus de três anos conversível em ações da Telecom Italia. A empresa ofereceu estes direitos remanescentes à Vivendi como parte de sua oferta em dinheiro e ações pela GVT, que totaliza 7,45 bilhões de euros, sinalizando que estava pronta para cortar laços com a Telecom Italia.

A

Centro Automotivo Zamboto LTDA, torna publico que recebeu da CETESB a Licença de Operação nº 36007763, val. até 29/08/2019, para Com. Var. de Combustíveis e Lubrificantes sito à Rod Edgar Maximo Zamboto, 5791 - Campo Limpo Paulista/SP PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SP

AVISO DE LICITAÇÃO Concorrência Pública no 009/2014. Faço público, para conhecimento dos interessados, que se acha aberta, na Prefeitura deste Município, o Edital de Concorrência Pública no 009/2014, que visa a contratação de empresa para execução de Transporte Coletivo Urbano, pelo tipo de menor valor da tarifa, regida pela Lei Federal no 8.666/93, suas alterações e demais dispositivos legais expressos no Edital. Os envelopes dos licitantes com a documentação e a proposta deverão ser entregues no Departamento de Compras e Licitações, sito à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade, até as 11:00 horas, do dia 07 de outubro de 2014. O início da abertura dos envelopes será às 14:00 horas, do dia 07 de outubro de 2014, na Sala de Abertura de Licitações, sita à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade. O Edital e seus respectivos anexos poderão ser retirados no Departamento de Compras, sito à Rua Valentim Amaral, 748, Centro Cívico desta cidade, o qual será fornecido das 08:00 às 16:00 horas, ou através do site: www.saopedro.sp.gov.br. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que será publicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de São Pedro, em jornal de grande circulação no estado e no Município. São Pedro, 01 de setembro de 2014. Hélio Donizete Zanatta - Prefeito Municipal

PREFEITURA MUNICIPAL DE PEREIRA BARRETO/SP PROCESSO Nº 084/2014 – PREGÃO Nº 033/2014 SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS RESUMO DE EDITAL ARNALDO SHIGUEYUKI ENOMOTO, Prefeito de Pereira Barreto-SP, faz saber que se acha aberto até as 09h do dia 11 de setembro de 2014, o Pregão Presencial nº 033/2014, do tipo menor preço por item, objetivando o Registro de Preços para aquisição futura e eventual de Equipamentos de Segurança para Proteção Individual (E.P.I.) para uso em diversas Secretarias do município, conforme descrição constante no Anexo I – Termo de Referência, do Edital. Maiores informações no Dep. de Licitações pelo fone/fax (18) 37048505, pelo e-mail: fernando.noguchi@pereirabareto.sp.gov.br com cópia para luis.aguuilar@pereirabarreto.sp.gov.br e licitacao@pereirabarreto.sp.gov.br ou ainda o Edital completo no website www.pereirabarreto.sp.gov.br. Pereira Barreto-SP, 01 de setembro de 2014. Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito

PREFEITURA MUNICIPAL DE PINDAMONHANGABA

EDITAL RESUMIDO PREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 162/2014 A Prefeitura torna público que se acha reaberto no Depto.de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº 162/14, referente à “Contratação de empresa especializada na prestação de serviço de lavagem de uniformes e agasalhos de competição, com a finalidade de manter em boas condições de uso, para atletas e usuários das escolinhas da Sejelp”, com encerramento dia 17/09/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 01 de setembro de 2014. PREGÃO Nº 228/2014 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 228/14, referente à “Aquisição de scanner com alimentador automático, conforme Termo de Referência”, com encerramento dia 16/09/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba. sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 01 de setembro de 2014. PREGÃO Nº 238/2014 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 238/14, referente à “Aquisição de placa de inox gravada em baixo relevo, com texto em cor na dimensão de 70×50 cm em cor com quatro furos e quatro parafusos para fixação”, com encerramento dia 15/09/2014, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 01 de setembro de 2014. PREGÃO Nº 239/2014 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 239/14, referente à “Aquisição de ferramentas e material de ferragens aplicação: manutenções e obras diversas no Distrito de Moreira César”, com encerramento dia 15/09/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br.Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 01 de setembro de 2014. PREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 240/2014 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº. 240/14, referente à “Aquisição de película para confecção de placas de sinalização viária”, com encerramento dia 16/09/2014, às 8h, e abertura às 8h30.O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br.Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 01 de setembro de 2014. PREGÃO Nº 250/2014 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 250/14, referente à “Aquisição de Dector Fetal de mesa e portátil aplicação Unidade de Saúde”, com encerramento dia 18/09/2014, às 8h, e abertura às 8h30.O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br.Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 01 de setembro de 2014. PREGÃO Nº 251/2014 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 251/14, referente à “Aquisição de compressor de ar”, com encerramento dia 18/09/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 01 de setembro de 2014. PREGÃO Nº 273/2014 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 273/14, referente à “Contratação de Empresa especializada para prestação de serviços de acesso a solução integrada de colaboração de comunicação corporativa baseada em nuvem pelo período de 36 meses”, com encerramento dia 12/09/2014, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 01 de setembro de 2014. PREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 275/2014 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº 275/14, referente à “Aquisição de água mineral de 20 Litros e embalagem (galão 20 Litros) para consumo dos Setores, Departamentos e Secretarias da Prefeitura de Pindamonhangaba pelo prazo de 12 meses”, com encerramento dia 12/09/2014, às 10h, e abertura às 10h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 01 de setembro de 2014.

Concorrência Deixar sua participação na Telecom Italia ajudaria o grupo a acalmar reguladores sobre a concorrência no Brasil, seu segundo maior mercado atrás da Espanha em termos de geração de caixa. A Telefónica controla a Vivo, operadora de telefonia líder no Brasil, que compete diretamente contra a unidade local da Telecom Italia, a TIM Participações. Em dezembro, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deu 18 meses à Telefónica para vender sua fatia na Telecom Italia ou buscar um novo parceiro para a Vivo. As italianas Intesa Sanpaolo, Mediobanca e Generali formaram em 2007 a holding Telco com a Telefónica, com a meta de afastar uma oferta de aquisição da Telecom Italia pelo grupo norte-americano AT&T e pelo magnata Carlos Slim. Apesar de o movimento, estratégico à Telefónica, ter obtido sucesso acabou sendo um investimento deficitário. A Vivendi deve aceitar assumir 5,7% das ações da Telefónica na Telecom Italia, ou 8,3% dos direitos a voto, disseram fontes à Reuters, e também pode acabar se tornando o maior investidor na companhia italiana. Analistas têm especulado que, mais tarde, a Vivendi também poderá comprar a participação dos investidores italianos. Os sócios italianos da Telco também afirmaram que venderiam eventualmente suas ações, que totalizam uma participação combinada de 7,6%. (Reuters) Jaguarí Holding S/A

– CNPJ/MF nº 05.505.422/0001-32

Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 (Em Reais) Balanços Patrimoniais Comparativo Demonstrações dos Resultados Ativo 31/12/2012 31/12/2011 Passivo 31/12/2012 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2011 Ativo Circulante 5 5 Passivo Não Circulante Receita Bruta Operacional – – Caixa e Equivalentes de Caixa 5 5 Exigível a Longo Prazo 748 – Lucro Bruto Operacional – – Ativo não Circulante 70.258.139 259.655 Parte Relacionadas 748 – Receita e (despesas) operacionais Imobilizado Líquido 255.000 255.000 Patrimônio Líquido 70.257.396 259.660 Despesas administrativas (748) – Intangível 3.145 4.655 Capital Social 44.894.997 265.000 Depreciações e amortizações (1.510) (1.509) 258.145 259.655 Adiantamento para aumento de Capital 7.902 7.902 Outras receitas e (despesas) operacionais 25.369.997 – Investimentos 69.999.994 – Lucros Acumulados 25.354.497 (13.242) 25.367.739 (1.509) 69.999.994 – Resultado Operacional 25.367.739 (1.509) 70.258.144 259.660 Lucro Líquido Total do Ativo 70.258.144 259.660 Total do Passivo e Patrimônio Líquido 25.367.739 (1.509) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa findos em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012 Lucros Total do 31/12/2012 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2011 Capital AFAC Acumu- Patrimônio Fluxo de caixa das atividades Operacionais: Fluxo de caixa das atividades Social Sócios lados Líquido Lucro líquido do exercício 25.367.739 (1.509) de financiamentos Saldos em 31/12/2010 265.000 7.902 (11.733) 261.169 Ajustes para conciliar o resultado ás Aumento Capital Sócios 44.629.997 – Resultado do Exercício – – (1.509) (1.509) disponibilidades geradas pelas Contas a Pagar Parte Relacionadas 748 – Saldos em 31/12/2011 265.000 7.902 (13.242) 259.660 atividades operacionais: Caixa liquido aplicados nas (gerados pelas) Aumento Capital 44.629.997 – – 44.629.997 Depreciações e amortizações – 1.510 1.509 atividades de financiamento com terceiro 44.630.745 Resultado do Exercício – – 25.367.739 25.367.739 Aumento(diminuição)passivo Aumento liquido (redução)de caixa Saldos em 31/12/2012 44.894.997 7.902 25.354.497 70.257.396 Fornecedores – – – – e equivalência de caixa Variação das disponibilidades Caixa liquido gerado pelas (aplicado nas) Diretoria atividades operacionais 25.369.249 – Caixa e equivalentes de caixa no inicio do Carlos André Andrioni Salgueiro Lourenço – Diretor Comercial exercício 5 5 Fluxo de caixa das atividades de investimento Contador Desembolso do ativo investimentos (69.999.994) – Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 5 5 Caixa liquido aplicados nas (gerados Carlos Henrique Florencio dos Santos – Gerente Contábil – – pelas) atividades de investimento (69.999.994) – Aumento liquido de caixa e equivalência de caixa CRC/SP 1SP 182.351/O-0

BTG Pactual OIL & Gas Empreendimentos e Participações S.A. CNPJ/MF: 17.020.505/0001-10 – NIRE: 35300444337 Ata da Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 16 de Abril de 2014 1. Data, hora e local: Em 16/04/2014, às 10:00 horas, na sede da BTG Pactual Oil & Gas Empreendimentos e Participações (“Companhia”), em SP/SP, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 3.477, 14º andar - parte, Itaim Bibi. 2. Presenças: Presente acionista representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas apostas no Livro de Presença de Acionistas. 3. Convocação: Dispensada a convocação prévia em virtude da presença de acionista representando a totalidade do capital social da Companhia, em conformidade com o artigo 124, §4º da Lei nº 6.404/76 (“Lei das S.A.”). 4. Mesa: Presidente: Edwyn Neves; Secretário: Paulo Rezende. 5. Ordem do dia: deliberar sobre (i) a lavratura da ata desta AGE (“Assembleia”) na forma de sumário, contendo apenas a transcrição das deliberações tomadas, na forma prevista no §1º do Art. 130 da Lei das S.A.; (ii) a emissão de ações e o aumento do capital social da Companhia; (iii) a alteração do Artigo 4º do Estatuto Social da Companhia; (iv) a criação do Conselho de Administração da Companhia, na forma da Seção I do Capítulo XII da Lei das S.A., e a consequente alteração do Artigo 11 do Estatuto Social da Companhia; (v) a eleição dos 5 (cinco) membros efetivos e seus respectivos suplentes para compor o Conselho de Administração da Companhia; e (vi) a reforma e consolidação do Estatuto Social da Companhia. 6. Deliberações: Instalada a Assembleia, a única acionista da Companhia aprovou as seguintes matérias: 6.1. Autorizar lavratura da ata a que se refere esta Assembleia na forma de sumário, nos termos do art. 130, § 1º, da Lei das S.A.. 6.2. Aprovar a emissão de 129.089.733 novas ações ordinárias nominativas da Companhia, sem valor nominal, ao preço de emissão de R$1,161982418 por ação, fixado nos termos do artigo 170 §1º, inciso I da Lei das S.A., totalizando R$150.000.000,00, dos quais R$15.000.000,00 serão destinados à conta do capital social, e R$135.000.000,00 serão destinados à conta de reserva de capital. Em razão do montante ora destinado à conta do capital social, o capital social da Companhia passa dos atuais R$77.694.081,72 para R$92.694.081,72. A totalidade das ações ora emitidas são, nesta data, (i) subscritas pelo Fundo Brasil Óleo e Gás - Fundo de Investimento em Participações (“FBOG”), nos termos do Boletim de Subscrição que integra a presente ata como seu Anexo I, e (ii) integralizadas pelo FBOG em moeda corrente nacional, mediante a transferência de recursos imediatamente disponíveis para a conta bancária da Companhia indicada a seguir: BTG Pactual OIL & Gas Empreendimentos e Participações S.A. CNPJ/MF sob nº 17.020.505/0001-10; Banco 208 - Ag 0001 - CC 144954. O atual acionista da Companhia renuncia expressamente ao respectivo direito de preferência na subscrição das novas ações ora emitidas pela Companhia. 6.3. Aprovar, em decorrência da deliberação anterior, a alteração do Artigo 4º do Estatuto Social da Companhia, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 4º. O capital social é de R$92.694.081,72, representado por 904.230.550 ações, totalmente subscritas e integralizadas, sendo todas ordinárias nominativas e sem valor nominal.”. 6.4. Aprovar a criação do Conselho de Administração da Companhia, na forma da Seção I do Capítulo XII da Lei das S.A., o qual deverá ser composto por 5 membros, eleitos pela Assembleia Geral e por ela destituíveis a qualquer tempo, com mandato unificado de 1 ano, sendo permitida a reeleição. Em razão de tal deliberação, aprovar a alteração do caput do Artigo 11 do Estatuto Social da Companhia, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 11. O Conselho de Administração da Companhia será composto por 5 (cinco) membros efetivos e o mesmo número de suplentes, sendo que um dos membros efetivos será nomeado Presidente do Conselho de Administração, todos com mandato unificado de 1 ano, sendo permitida a reeleição.” 6.5. Eleger, para compor o Conselho de Administração da Companhia, para um mandato de 01 ano, sendo permitida a reeleição: (a) o Senhor Alvaro Pereira Novis, RG nº 9.519.693-6 SSP/SP, CPF/MF sob n° 024.595.407-44, e seu suplente Senhor Daniel Pegorini, RG nº 5.819.984-2 SSP/PR, CPF/MF sob n° 569.169.060-49; (b) o Senhor Marcelo Kalim, RG nº 9.037.096 SSP/SP, CPF/MF nº 185.178.498-50 e seu suplente Senhor Edwyn Neves, RG nº 8.062.080-2 e CPF/MF sob o nº CPF 041.251.829-57, o qual exercerá a função de presidente do Conselho de Administração da Companhia; (c) o Senhor Carlos Daniel Rizzo da Fonseca, RG nº 20.951.838-8 SSP/SP, CPF/MF sob o nº 257.157.868-51 e seu suplente Senhor Felipe Maroni Picchetto, RG nº 37.747.555, e CPF/MF nº CPF 405.303.488-45; (d) o Senhor Roberto Balls Sallouti, RG nº 17.035.489-1 SSP/SP, CPF/MF sob o nº 135.962.478-37 e seu suplente Senhor Lucas Caulliraux Martinelli, CPF/MF sob n° 094.411.547-09; e (e) o Senhor Marcelo Pechinho Hallack, RG nº 11.598.729-9 IFP/RJ, CPF/MF sob o nº 085.753.937-07 e seu suplente Senhor Otavio de Garcia Lazcano, RG nº 07354194-8- IFP/RJ, CPF/MF sob o nº 002035707-90; Os membros do Conselho de Administração ora eleitos são investidos, neste ato, em seus respectivos cargos, mediante a assinatura dos respectivos termos de posse constantes do Anexo II desta Ata. 6.6. Aprovar a reforma do Estatuto Social, tendo em vista as alterações aprovadas nos itens acima, bem como outras alterações aprovadas pelos acionistas decorrentes da admissão da FBOG como acionista da Companhia e do Acordo de Acionistas celebrado entre os acionistas nesta data e arquivado na sede da Companhia. Em razão da reforma ora aprovada, os acionistas resolvem consolidar o Estatuto Social, que passa a vigorar com a redação constante do Anexo III da presente Ata. 7. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, encerraram-se os trabalhos e lavrou-se a ata a que se refere esta Assembleia Geral em forma de sumário, que, após lida, foi aprovada e assinada por todos os presentes. Mesa: Presidente - Edwyn Neves, e Secretário - Paulo Rezende; Acionista: BTG Pactual Principal Investments Fundo de Investimento em Participações. São Paulo, 16/04/2014. Autenticação da Mesa: Edwyn Neves - Presidente; Paulo Rezende - Secretário; Acionistas: BTG Pactual Principal Investments Fundo de Investimento em Participações; Fundo Brasil Óleo e Gás - Fundo de Investimento em Participações; Estatuto Social da BTG Pactual Oil & Gas Empreendimentos e Participações S.A. - Nome e Duração: Artigo 1º. BTG Pactual Oil & Gas Empreendimentos e Participações S.A. é uma sociedade por ações, com prazo de duração indeterminado, regida pelo disposto no presente Estatuto Social e pelas disposições legais aplicáveis, em especial a Lei n.º 6.404/76, e suas alterações posteriores (“Lei das S.A.”). Sede Social - Artigo 2º. A Companhia tem sede e foro na Cidade e Estado de São Paulo, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.477, 14º andar, parte, Itaim Bibi, CEP 04538-133, podendo manter filiais e escritórios de representação em qualquer localidade do país ou do exterior, mediante deliberação da Diretoria. Objeto Social - Artigo 3º. O objeto social consiste na participação como investidora em empreendimentos econômicos, especialmente no capital social de empresas voltadas para a atividade marítima de afretamento, armação, manutenção, operação e reparação em embarcações em geral, navegação de longo curso, cabotagem, apoio e agenciamento marítimo, transporte de granéis líquidos, incluindo operações de cargas e descargas de navio e terminais de produtos de petróleo e seus derivados, construção e reparação de embarcações em geral, bem como serviços de proteção ambiental e em estaleiros. Capital Social e Ações - Artigo 4º. O capital social é de R$92.694.081,72, representado por 904.230.550 ações, totalmente subscritas e integralizadas, sendo todas ordinárias nominativas e sem valor nominal. Artigo 5º. Cada ação ordinária confere ao seu titular o direito a 01 voto nas Assembleias Gerais de Acionistas, cujas deliberações serão estabelecidas na forma estabelecida no acordo de acionistas arquivado na sede da Companhia, bem como na legislação brasileira, conforme aplicável. Artigo 6º. A propriedade das ações será comprovada pela inscrição do nome do Acionista no livro de “Registro de Ações Nominativas”. Mediante solicitação de qualquer Acionista, a Companhia emitirá certificados de ações. Os certificados de ações, que poderão ser agrupadas em títulos múltiplos, quando emitidos, serão assinados por 02 Diretores da Companhia. §Único - A Companhia não poderá emitir partes beneficiárias. Assembleia Geral de Acionistas Artigo 7º. As Assembleias Gerais de Acionistas realizar-se-ão ordinariamente uma vez por ano, nos 04 primeiros meses seguintes ao encerramento de cada exercício social, a fim de que sejam discutidos os assuntos previstos em lei. Artigo 8º. As Assembleias Gerais Extraordinárias serão realizadas sempre que necessárias, quando os interesses sociais assim o exigirem, ou quando as disposições do presente Estatuto Social ou da legislação aplicável exigirem deliberação dos acionistas. Artigo 9º. As Assembleias Gerais serão convocadas e realizadas durante o horário comercial, na sede da Companhia e de acordo com as disposições da Lei das S.A. e deste Estatuto Social. § 1º. A convocação de Assembleias Gerais, tanto em primeira quanto em segunda chamada, deverá respeitar as disposições da Lei das S.A.. O edital de convocação deverá estabelecer a respectiva ordem do dia de forma detalhada. § 2º. As Assembleias Gerais serão presididas pelo Presidente do Conselho de Administração ou por quem este vier a indicar e, na ausência do Presidente do Conselho de Administração, os Acionistas presentes na Assembleia Geral indicarão, por maioria de votos, quem será o Presidente da respectiva Assembleia, que deverá nomear um dos presentes para atuar na qualidade de secretário, sendo que a mesa será responsável por anotar as discussões e deliberações em atas. § 3º. As Assembleias Gerais serão consideradas validamente instaladas na forma da lei, observado o disposto em acordos de acionistas arquivados na sede da Companhia. § 4º. Exceto nos casos em que a Lei dispuser diferentemente e observado o disposto em acordos de acionistas arquivados na sede da Companhia, as deliberações tomadas em Assembleia Geral exigirão o voto favorável de acionistas da Companhia representando pelo menos a maioria do capital votante presente na Assembleia Geral. Administração da Companhia - Artigo 10. A Companhia será administrada por um Conselho de Administração e uma Diretoria, estando os administradores dispensados de oferecer garantia para o exercício de suas funções. § 1º. Os administradores tomarão posse mediante a assinatura dos respectivos termos no livro próprio, permanecendo em seus cargos até a posse de seus sucessores. § 2º. A remuneração global dos administradores será fixada pela Assembleia Geral. A remuneração dos membros do Conselho de Administração deverá ser aprovada em reunião do Conselho de Administração, respeitada a remuneração global estipulada em Assembleia Geral. Por decisão da Assembleia Geral, os membros do Conselho de Administração poderão não receber remuneração, porém as despesas razoáveis que estes venham a incorrer para o exercício de suas funções, tais como despesas de transporte, estadia e alimentação serão reembolsadas pela Companhia, desde que devidamente comprovadas. § 3º. A Companhia e suas subsidiárias deverão ser administradas por profissionais experientes que atendam às exigências de qualificação necessárias à ocupação e desempenho de seus respectivos cargos. Os acionistas deverão instruir e exigir que os administradores da Companhia e das subsidiárias indicados pela Companhia (i) cumpram integralmente com as disposições dos acordos de acionistas arquivados na sede da Companhia, conforme aplicável, e (ii) envidem seus melhores esforços na busca de altos níveis de rentabilidade, eficiência, produtividade, segurança e competitividade na condução das atividades da Companhia e das subsidiárias. Conselho de Administração da Companhia - Artigo 11. O Conselho de Administração da Companhia será composto por 5 (cinco) membros efetivos e o mesmo número de suplentes, sendo que um dos membros efetivos será nomeado Presidente do Conselho de Administração, todos com mandato unificado de 1 ano, sendo permitida a reeleição. § 1º. As decisões do Conselho de Administração serão tomadas por maioria de votos dos conselheiros presentes em reunião regularmente convocada, salvo quando de outra forma definido em Lei ou conforme previsto em acordos de acionistas arquivados na sede da Companhia. § 2º. O Conselho de Administração terá competência e deverá deliberar a respeito das matérias previstas em Lei, bem como sobre: (i) qualquer fusão, incorporação, cisão ou outra reestruturação societária da Companhia e/ou das subsidiárias (sujeito à ratificação da Assembleia Geral da Companhia e/ou das subsidiárias, conforme o caso); (ii) aprovação do Orçamento Anual e Plano Plurianual de Negócios da Companhia; (iii) aprovação das diretrizes da política financeira e de investimentos da Companhia, que deverão ser discutidas pelo Conselho de Administração anualmente; (iv) alterações exclusivamente das seguintes matérias do Estatuto Social da Companhia e das subsidiárias: (a) objeto social; (b) número de membros do Conselho de Administração e/ou da Diretoria, (c) matérias de competência do Conselho de Administração e/ou da Diretoria, e (d) alteração dos direitos, preferências ou vantagens atribuídos às ações de emissão da Companhia e/ou das subsidiárias, ou a criação de novas classes de ações de emissão da Companhia e/ou das subsidiárias; (v) aprovação de qualquer dissolução, processo de recuperação judicial ou liquidação da Companhia e/ou de qualquer das subsidiárias; (vi) aprovação de aquisição pela Companhia ou qualquer de suas subsidiárias de sociedade que não desenvolva principal atividade relacionada ao objeto social da Companhia ou de qualquer de suas subsidiárias; (vii) operações com Partes Relacionadas que não estejam de acordo com as diretrizes comerciais e política de conflito de interesses da Companhia. Para fins de esclarecimento, aumentos de capital da Companhia não são considerados operações com Partes Relacionadas; (viii) aprovação e alteração do Orçamento Anual e do Plano Plurianual de Negócios da Companhia (ix) apreciação das matérias discutidas e deliberadas pelos Comitês da Companhia e que determinado membro do Comitê solicite expressamente que seja apurada pelo Conselho de Administração. § 3º. O Conselho de Administração nomeará os membros a serem indicados pela Companhia nos conselhos de administração das subsidiárias, conforme definido e sujeito aos termos dos respectivos acordos de acionistas ou quotistas e estatutos sociais ou contratos sociais das subsidiárias, conforme o caso, e observado o previsto em acordos de acionistas arquivados na sede da Companhia. § 4º. O Presidente do Conselho de Administração (ou o membro do Conselho de Administração que houver convocado a reunião do Conselho de Administração) deverá entregar a todos os membros do Conselho de Administração, em conjunto com a convocação da respectiva reunião do Conselho de Administração, podendo inclusive ser por e-mail, os documentos e materiais relativos à ordem do dia da respectiva reunião. § 5º. Quaisquer membros do Conselho de Administração poderão participar de suas reuniões remotamente, por meio de teleconferência, videoconferência, internet ou por qualquer outro meio de comunicação que possibilite a discussão em tempo real entre os membros do Conselho de Administração. Uma cópia devidamente assinada do voto proferido por qualquer conselheiro que participar remotamente de reunião do Conselho de Administração deverá ser enviada via fax, carta registrada, e-mail ou carta entregue em mãos (i.e., protocolada), na data da reunião, para o devido registro e arquivamento na sede da Companhia. Em qualquer caso, as deliberações tomadas nas reuniões do Conselho de Administração deverão ser registradas em atas assinadas pelos membros presentes. § 6º. O Conselho de Administração se reunirá em caráter ordinário bimestralmente e, em caráter extraordinário, sempre que necessário. § 7º. Caberá ao Presidente do Conselho de Administração ou a qualquer membro do Conselho de Administração convocar qualquer reunião por meio de aviso por escrito, informando a data, o horário e a ordem do dia dessa reunião. O aviso de convocação deverá ser entregue com, no mínimo, 3 dias úteis de antecedência, em primeira convocação, ou com 1 dia útil de antecedência, em segunda convocação. Independentemente do procedimento para convocação disposto neste §, será considerada regularmente convocada qualquer reunião a qual compareçam todos os membros do Conselho de Administração. § 8º. As reuniões do Conselho de Administração, sejam ordinárias ou extraordinárias, serão consideradas validamente instaladas (i) em primeira convocação, com a presença (inclusive remotamente) de, pelo menos, 3 dos membros do Conselho de Administração; e (ii) em segunda convocação, com qualquer número de membros; exceto conforme previsto em acordos de acionistas arquivados na sede da Companhia. Diretoria - Artigo 12. A Diretoria será composta por 3 membros sem designação específica, acionistas ou não, residentes no país, eleitos pelo Conselho de Administração da Companhia, e por este destituíveis a qualquer tempo. Os Diretores terão prazo de mandato unificado de 01 ano, considerando-se ano o período compreendido entre 02 Assembleias Gerais Ordinárias, sendo permitida a reeleição. §Único. No caso de vacância de cargo da Diretoria, a respectiva substituição será deliberada pelo Conselho de Administração da Companhia, a ser convocada no prazo de 10 dias, contados da vacância. Artigo 13. Compete à Diretoria a representação da Companhia, ativa e passivamente, bem como a prática de todos os atos necessários ou convenientes à administração dos negócios sociais, respeitados os limites previstos em lei ou no presente Estatuto Social. § 1º. Observadas as disposições contidas no presente Estatuto Social, a representação da Companhia em juízo ou fora dele, ativa ou passivamente, perante terceiros e repartições públicas federais, estaduais ou municipais, compete aos Diretores, agindo em conjunto de 02 entre si, ou aos procuradores por eles nomeados, agindo nos termos dos poderes então conferidos. § 2º. As procurações outorgadas em nome da Companhia o serão por 02 Diretores, agindo em conjunto entre si, devendo especificar os poderes conferidos e, com exceção daquelas para fins judiciais, deverão ter um período máximo de validade de 01 ano. § 3º. Na ausência de determinação de período de validade nas procurações outorgadas pela Companhia, presumir-se-á que as mesmas foram outorgadas pelo prazo de 01 ano. Artigo 14. São expressamente vedados, sendo nulos e inoperantes com relação à Companhia, os atos de qualquer acionista, Diretor, procurador ou funcionário que a envolverem em obrigações relativas a negócios ou operações estranhos aos objetivos sociais, tais como conceder fianças, avais, ou qualquer outra forma de garantia, bem como onerar ou alienar bens imóveis da Companhia, salvo quando expressamente autorizados pela Assembleia Geral de Acionistas. Artigo 15. A Diretoria reunir-se-á sempre que necessário, mediante convocação por qualquer dos Diretores, com antecedência mínima de 05 dias, devendo constar da convocação a data, horário e os assuntos que constarão da ordem do dia. As atas correspondentes serão lavradas no Livro de Atas das Reuniões da Diretoria. As reuniões da Diretoria serão instaladas mediante o comparecimento da maioria de seus membros. As decisões das reuniões da Diretoria deverão ser tomadas pela maioria dos votos dos membros presentes. Conselho Fiscal - Artigo 16. O Conselho Fiscal terá funcionamento permanente e se reunirá, pelo menos, 1 vez por ano ou sempre que um conselheiro solicitar. As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria de votos dos respectivos membros presentes em reunião regularmente convocada, salvo quando de outra forma definido em Lei, sendo que a nenhum dos membros será concedido direito de veto ou voto de minerva com relação a qualquer matéria. § 1º. O Conselho Fiscal será composto por 05 membros e por igual número de suplentes, eleitos pela Assembleia Geral de Acionistas, sendo permitida a reeleição, com as atribuições e prazos de mandato previstos em lei. § 2º. A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será estabelecida pela Assembleia Geral de Acionistas que os eleger. Comitês - Artigo 16. Além do Conselho de Administração, da Diretoria e do Conselho Fiscal, a Companhia contará com os seguintes Comitês, que terão função de aconselhamento do Conselho de Administração: (a) Comitê de Pessoas, Organização e Remuneração; (b) Comitê Financeiro e de Investimentos; e (c) Comitê de Riscos Corporativos e Ambientais (“Comitês”). § 1º. Os Comitês serão compostos, cada um, por 5 membros. § 2º. Os Comitês terão a função de simples aconselhamento do Conselho de Administração e não possuem qualquer competência de deliberação de modo vinculativo. Os temas principais a serem acompanhados pelos Comitês incluem: (i) Comitê de Pessoas, Organização e Remuneração: a. propor ao Conselho de Administração nível de remuneração para os principais executivos, inclusive para remuneração variável em função dos resultados obtidos; b. avaliar e recomendar os conceitos de classificação de desempenho dos resultados da Diretoria; c. subsidiar o Conselho de Administração na Política de Remuneração dos empregados da Companhia, inclusive para a participação nos lucros; d. proceder a estudos, análises e propostas a ele requeridos pelo Conselho de Administração no âmbito de sua atuação; e. propor políticas e estratégias gerais de recursos humanos da Companhia; f. planejar e recomendar ações estratégicas para sucessão dos membros da Diretoria; g. propor políticas de seleção, avaliação, desenvolvimento e remuneração dos membros da Diretoria; h. avaliar Plano de Sucessão (promoções e substituições); e i. propor ao Conselho de Administração que solicite a elaboração de pareceres por qualquer consultor especializado ou empresa de consultoria, quando se tratar de matéria cujo teor seja complexo ou controverso. (ii) Comitê Financeiro e de Investimentos: a. avaliar o processo de seleção de fornecedores de serviços financeiros para contratos da Companhia e das Subsidiárias de valor superior a R$1.500.000,00 e emitir parecer sobre a melhor proposta; b. examinar questões financeiras relevantes e que necessitem de um estudo e/ou detalhamento adicional do seu impacto; c. proceder a estudos, análises e propostas a requeridos pelo Conselho de Administração relativos a serviços financeiros ou a qualquer aspecto a eles relacionados; d. sugerir ao Conselho de Administração parâmetros a serem estabelecidos no orçamento e na programação financeira anual da Companhia; (iii) Comitê de Riscos Corporativos e Ambientais: a. assessorar o Conselho de Administração na definição de diretrizes e estratégias para a gestão de riscos; b. opinar sobre as matérias que lhe sejam submetidas pelo Comitê Financeiro e de Investimento; c. monitorar o gerenciamento de riscos da Companhia; d. conforme solicitado pelo Conselho de Administração, realizar recomendações sobre a gestão de riscos da companhia; e. apreciar e deliberar sobre os riscos levantados pelo Conselho de Administração; f. elaborar e manter atualizado o regulamento de gestão de riscos, em conformidade com os controles internos da Companhia; e g. zelar pelo cumprimento da política de gestão de riscos corporativos da Companhia. § 3º. Aplicam-se às reuniões a serem realizadas pelos Comitês, mutatis mutandis, os mesmos procedimentos descritos no Artigo 11 acima com relação a “Entrega de Documentos”, “Convocação”, “Participação Remota”, e “Instalação”, sendo que todas as funções designadas ao Presidente do Conselho de Administração no referido Artigo 11 deverão ser realizadas pelo Presidente do respectivo Comitê. § 4º. Os Comitês se reunirão em caráter ordinário bimestralmente e, em caráter extraordinário, sempre que necessário. Exercício Social e Lucros - Artigo 18. O exercício social terminará no dia 31 de dezembro de cada ano. Ao fim de cada exercício a Diretora elaborará, com base na escrituração mercantil, as demonstrações financeiras previstas em Lei, observadas as normas então vigentes, as quais compreenderão a proposta de destinação do lucro do exercício. Artigo 19. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e as provisões para impostos. O prejuízo do exercício será absorvido pelos lucros acumulados, pela reserva de lucros e pela reserva legal, nesta ordem. § 1º. O lucro líquido apurado terá a seguinte destinação: a. 5% para a constituição da reserva legal, até que o saldo da reserva atinja 20% do capital social, sendo facultado à Companhia deixar de constituir a reserva legal no exercício em que seu saldo, acrescido do montante das reservas de capital previstas no artigo 182, §1º da Lei das S.A., exceder 30% do capital social; b. o valor necessário para o pagamento do dividendo obrigatório previsto no Artigo 20 deste Estatuto Social; e c. o saldo poderá, conforme deliberado em Assembleia Geral, ser destinado, total ou parcialmente, à reserva de investimentos de que trata o § 2º abaixo ou ser retido, total ou parcialmente, nos termos de orçamento de capital, na forma do artigo 196 da Lei das S.A.. Os lucros não destinados na forma da lei e deste Estatuto Social deverão ser distribuídos como dividendos, nos termos do artigo 202, §6º, da Lei das S.A.. § 2º. A reserva de investimentos tem o objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Companhia, investimentos em atividades relacionadas com o objeto social da Companhia e/ou o pagamento de dividendos futuros ou suas antecipações. A parcela anual dos lucros líquidos destinada à reserva de investimento será determinada pelos acionistas em Assembleia Geral Ordinária, com base em proposta da administração, obedecendo às destinações determinadas nas alíneas do § 1º deste artigo (cuja alínea (c) faculta a alocação de até 100% do saldo remanescente do lucro líquido para essa reserva), sendo certo que a proposta ora referida levará em conta as necessidades de capitalização da Companhia e as demais finalidades da reserva de investimentos. O limite máximo da Reserva de Investimentos será aquele estabelecido no artigo 199 da Lei das S.A.. Quando a Reserva de Investimentos atingir seu limite máximo, ou quando a Companhia entender que o saldo da reserva excede o necessário para cumprir sua finalidade, a Assembleia Geral poderá determinar sua aplicação total ou parcial na integralização ou aumento do capital social ou na distribuição de dividendos, na forma do artigo 199 da Lei das S.A.. Artigo 20. A Companhia distribuirá, a título de dividendo obrigatório, 0,001% do lucro líquido do exercício, entre todas as ações, em cada exercício social, ajustado nos termos do artigo 202 da Lei das S.A.. Artigo 21. Os dividendos atribuídos aos acionistas serão pagos nos prazos da lei, somente incidindo correção monetária e/ou juros se assim for determinado pela Assembleia Geral, e, se não reclamados dentro de 3 anos contados da publicação do ato que autorizou sua distribuição, prescreverão em favor da Companhia. Artigo 22. A Companhia poderá levantar balanços semestrais, ou, em períodos menores, e declarar, por deliberação da Assembleia Geral, dividendos à conta de lucros apurados nesses balanços, por conta do total a ser distribuído ao término do respectivo exercício social, observadas as limitações previstas em lei. § 1º. Ainda por deliberação da Assembleia Geral, poderão ser declarados dividendos intermediários, à sua conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço levantado, inclusive à conta da reserva de investimentos a que se refere o § 2º do artigo 20. § 2º. Também, mediante decisão da Assembleia Geral, os dividendos ou dividendos intermediários, poderão se pagos a título de juros sobre o capital social. § 3º. Dividendos intermediários deverão sempre ser creditados e considerados como antecipação do dividendo obrigatório. Juízo Arbitral - Artigo 23. Com exceção das controvérsias referentes a obrigações de pagar que comportem, desde logo, processo de execução judicial e aquelas que possam exigir, imediatamente, execução específica, todo e qualquer litígio e/ou controvérsia entre a Companhia, seus acionistas, administradores e/ou membros do Conselho Fiscal e dos Comitês oriundo de e/ou relativo a este Estatuto Social, deverão ser notificados pela parte às demais, que envidarão seus melhores esforços para dirimi-los de modo amigável por meio de negociações diretas mantidas de boa-fé, em prazo não superior a 15 dias úteis contados da data do início espontâneo das negociações por qualquer das partes e por qualquer meio, incluindo, sem limitação a cartas, conversas telefônicas, reuniões, e-mails, etc. § 1º. Na hipótese de impossibilidade de solução amigável na forma do item acima, as partes expressamente concordam que todos os conflitos oriundos de ou relacionados a este Estatuto Social - incluindo, mas não se limitando a, aqueles que envolvam sua aplicação, validade, eficácia, interpretação ou violação das disposições constantes neste Estatuto Social, na Lei das S.A., normas emitidas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM, regulamentos da Bolsa de Valores de São Paulo - BOVESPA e demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral - serão resolvidos por arbitragem, nos termos da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996. § 2º. A disputa será submetida ao Centro de Mediação e Arbitragem da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (“CCBC”) e de acordo com o seu Regulamento em vigor na data do pedido de instauração da arbitragem (“Regulamento”). § 3º. A sede da arbitragem será na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, Brasil. A lei aplicável será a brasileira, sendo vedado aos árbitros julgar por equidade. A arbitragem deverá ser conduzida de forma confidencial no idioma português. A sentença ou laudo arbitral será proferido em território brasileiro de forma final, vinculando as partes e seus sucessores por qualquer razão. § 4º. As partes renunciam ao direito de apelar contra o laudo ou sentença arbitral, assim como discutir judicialmente sua execução. Para a ação de execução da sentença arbitral, as partes elegem o foro do domicílio do executado, ou qualquer outro lugar onde este tenha bens sujeitos à execução, a critério da parte exequente. § 5º. A arbitragem será conduzida por três árbitros, cabendo à cada parte da disputa indicar um árbitro. Caso sejam mais de uma demandante ou demandada, as demandantes conjuntamente e as demandadas conjuntamente indicarão seu respectivo árbitro. Os dois árbitros assim indicados, nomearão, de comum acordo, o terceiro árbitro que atuará como Presidente do Tribunal Arbitral (“Tribunal Arbitral”). § 6º. Cada parte permanece com o direito de requerer no juízo competente as medidas judiciais que visem à obtenção de medidas cautelares para proteção ou salvaguarda de direitos ou de cunho preparatório previamente à instauração do tribunal arbitral, sem que isso seja interpretado como uma renúncia à arbitragem. Para tanto, as partes, desde já, elegem o foro da Comarca da Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo em detrimento de todos os outros, por mais privilegiados que possam ser. Quaisquer pedidos ou medidas implementadas pela autoridade judicial deverão ser notificados sem demora a CCBC, devendo a CCBC informar ao Tribunal Arbitral, que poderá rever, conceder, manter ou revogar a medida de urgência solicitada. § 7º. Para facilitar a completa resolução das controvérsias, e após pedido de qualquer uma das partes, o Tribunal Arbitral poderá, em um período de até 60 (sessenta) dias da sua constituição, consolidar o procedimento arbitral com qualquer outro procedimento arbitral envolvendo as partes. Os árbitros não devem consolidar as arbitragens, exceto se (a) existirem questões de fato ou de direito comuns aos procedimentos, fazendo com que a consolidação dos procedimentos seja mais eficiente do que a existência de procedimentos separados; e (b) nenhuma parte deste instrumento seja prejudicada com a consolidação por meio de atrasos indevidos e/ou conflitos de interesses. § 8º. As partes concordam que a arbitragem deverá ser mantida em confidencialidade e seus elementos (incluindo-se, sem limitação, as alegações das partes, provas, laudos e outras manifestações de terceiros e quaisquer outros documentos apresentados ou trocados no curso do procedimento arbitral) somente serão revelados ao tribunal arbitral, às partes, aos seus advogados e a qualquer pessoa necessária ao desenvolvimento da arbitragem, exceto se a divulgação for exigida para cumprimento das obrigações impostas por lei ou por qualquer autoridade reguladora. § 9º. Exceto pelos honorários de seus respectivos advogados, que serão arcados pelas partes individualmente, todas as outras despesas e custos da arbitragem serão arcados por uma ou mais partes conforme o Regulamento ou conforme determinação específica emitida pelo Tribunal Arbitral. Disposições Finais - Artigo 24. Em caso de abertura de capital, a Companhia obriga-se, perante seus acionistas, a aderir ao segmento especial de bolsa de valores ou de entidade mantenedora de mercado de balcão organizado que assegure, no mínimo, níveis diferenciados de práticas de governança corporativa previstos no artigo 2°, § 4° da Instrução CVM n.° 391/2003. Artigo 25. A Companhia obriga-se a cumprir todas e quaisquer disposições de acordos de acionistas arquivados na sede da Companhia durante o período de suas respectivas vigências. A Companhia não irá registrar, consentir ou ratificar qualquer voto ou aprovação dos acionistas, ou de qualquer diretor ou membro do Conselho de Administração, ou realizar ou deixar de realizar qualquer ato que viole ou que seja incompatível com as disposições de acordos de acionistas arquivados em sua sede ou que, de qualquer forma, possa prejudicar os direitos dos acionistas previstos em acordos de acionistas arquivados na sede da Companhia. Artigo 26. Nos termos do artigo 118, § 8º, da Lei das S.A., o presidente da Assembleia Geral, bem como os membros dos órgãos de administração da Companhia, não deverão computar qualquer voto proferido em desacordo com as disposições de acordos de acionistas arquivados na sede da Companhia, observando-se o previsto no artigo 118, § 9º, da Lei das S.A., no caso de não comparecimento ou abstenção de voto em deliberações das Assembleias Gerais ou de reuniões dos órgãos de administração da Companhia. Artigo 27. As partes concordam que, na hipótese de qualquer conflito entre as disposições de acordos de acionistas arquivados na sede da Companhia e as disposições deste Estatuto Social, as disposições dos referidos acordos de acionistas deverão prevalecer para todos e quaisquer fins. Artigo 28. Conforme disposto no artigo 2°, § 4° da Instrução CVM n.° 391/2003, a Companhia deverá disponibilizar os contratos com partes relacionadas, acordos de acionistas e programas de opções de aquisição de ações ou de outros títulos ou valores mobiliários de emissão da Companhia. Artigo 29. A Companhia deverá realizar auditoria anual nas suas demonstrações financeiras conduzida por auditores independentes registrados na Comissão de Valores Mobiliários. Liquidação - Artigo 30. A Companhia será liquidada nos casos previstos em lei, sendo a Assembleia Geral o órgão competente para determinar o modo de liquidação e indicar o liquidante. Artigo 31. Em tudo o que for omisso o presente Estatuto Social, serão aplicadas as disposições legais pertinentes. Lido e aprovado o Estatuto Social da BTG Pactual Oil & Gas Empreendimentos e Participações S.A. em 16/04/2014 por todos os acionistas. Acionistas: BTG Pactual Principal Investments Fundo de Investimento em Participações; Fundo Brasil Óleo e Gás - Fundo de Investimento em Participações. Jucesp nº 318.501/14-4 em 13/08/2014. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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ncontrar um nicho de m e rc a d o , f o c a r n o atendimento mais atencioso e personalizado, dispor de infraestrutura tecnológica amigável para o consumidor encontrar facilmente o que procura e trabalhar muito. São regras simples, mas se seguidas pelo pequeno empreendedor podem salvar seu negócio na internet e destacá-lo entre milhares de lojas de médio e grande porte. O e-commerce brasileiro fechou o primeiro semestre com crescimento de 26% sobre o mesmo período do ano anterior e faturamento de R$ 16 bilhões. Segundo levantamento da Ebit, encerrará o ano com vendas acima de R$ 35 bilhões. É desse bolo que os pequenos varejistas desejam participar mais ativamente e obter bons resultados. É o que estão conseguindo um vendedor de esmaltes, um atacadista de roupas íntimas e fitness e uma empresária de artigos para organização da casa. Os três têm vários pontos em comum. Relativamente novos na web, abandonaram o ponto físico para se dedicar ao virtual, têm como foco principal as mulheres, utilizam soluções de ecommerce para o seu tamanho de negócio e personalizam o atendimento aos consumidores espalhados pelo País. A loja Mulheres e Segredos, por exemplo, começou, há dois anos, a vender esmaltes na internet porque as manicures das cidades do interior de São Paulo não encontravam muitas opções. Hoje, o site dispõe de dois mil tipos de produtos, um diferencial encontrado pelo empreendedor Orlando Silva, um dos sócios, para atingir seu público específico. Desde que adotou a D LojaVirtual, Silva consegue ótimos resultados. No início, atendia um ou dois pedidos por semana; hoje, chegam a 20 por dia. “Até encontrar a plataforma certa para instalar minha loja tive muitas dificuldades”, conta. O negócio se expandiu agregando cosméticos e produtos para cabelos e atende a 20 mil clientes do Acre ao Rio Grande do Sul – salões, manicures e consumidoras finais. Possui 30 fornecedores e seu faturamento estimado é de R$ 800 mil neste ano.

Espaço no e-commerce para pequenos

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Atenção ao cliente A D Loja Virtual, por sua vez, fornece tecnologia para m i c ro e p e q u e n o s c o m e rciantes, e possui 600 lojistas rodando na sua base. “O site entra no ar 24 horas depois do cadastramento dos produtos, e mesmo não entendendo nada de tecnologia o empreendedor consegue administrar o ponto facilmente porque detalhamos tudo em vídeos e documentação. Se tiverem dúvidas, a gente explica”, diz Márcio Eugenio, diretor da empresa. Ele próprio montou seu ponto comercial online sem conhecimento e s e m d i n h e i ro e l e v o u t rê s

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Personalizar o atendimento, adequar plataformas e fixar nicho de mercado são algumas dicas para se conseguir bons resultados. Barbara Oliveira

anos para ter resultados. Mas abandonou o n e g ó c i o v a rejista para criar uma ferramenta voltada aos magazineluiza.com. acaba de micro e pequelançar um aplicativo para nos comerciansmartphones e tablets rodando tes. nos sistemas Android e iOS. A interface Eugenio enfatraz milhares de produtos, diversas tiza a importâncategorias, com ofertas e promoções c i a d o a t e n d ido dia, avaliações de mercadorias mento entre os feitas por outros clientes e p e q u e n o s c oacompanhamento de pedidos com a merciantes. garantia da loja. Se o consumidor já for “Ter o produto cliente da rede varejista com dados certo, a tecnolosalvos na plataforma, a compra pode gia adequada, ser feita com um clique. O app pode ser prazo de entrebaixado nas lojas Google Play ou App ga e meios de Store gratuitamente. pagamentos são fundamentais, mas só se conquista o vez dele e anexa uma carta, consumidor com uma aten- assinada do próprio punho, ção especial”, ensina. Silva, como agradecimento. da Mulheres e Segredos seKátia Rodrigues tem a mesgue o conselho: envia brindes ma preocupação de fidelizar ou dá descontos para aquelas a clientela. Ela é dona da Arque compram mais de uma rumare, loja especializada

Luiza, em versão móvel.

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em artigos para a organização da casa – 400 itens, como caixas, cabides, estojos, cestas, armários. A loja é um dos destaques entre os empreendedores instalados no market place Rakuten Shopping, divisão da gigante japonesa para o pequeno e-commerce e que só no Brasil conta com 960 lojistas e mais de 3 milhões de produtos. A Rakuten fez parceria com a Associação Comercial de São Paulo para incentivar seus associados a investirem com lojas próprias no e-commerce e, segundo a empresa, as consultorias que oferece fazem a diferença para o sucesso do pequeno negócio online.

vender e também tive a ajuda de um consultor sobre como fazer para col o c a r a s f otos no site, trocar a vitrine, criar promoções”, diz. “Minhas vendas começaram devagar, mas, meses depois, levei um susto com o crescimento de 3.500%”. Ela investiu em marketing, contratou o serviço dos correios para entregas e uma transportadora, e não precisa se preocupar com o sistema de pagamentos porque a análise de risco está incluída no preço pago à Rakuten. A empresa cobra uma mensalidade de R$ 199 dos varejistas além de uma comissão sobre as vendas. Na embalagem enviada à cliente, Kátia coloca papeis de seda coloridos e perfumados e uma carta escrita à mão agradecendo a compra. Com uma base de 9 mil consumidores ativos, a empresária vai ampliar sua atuação, adotando outra solução mais robusta (também da Rakuten) para ter sua marca também fora do market place e integrar seu sistema de gestão nos dois pontos online. “Terei dois canais de vendas com platafor-

Papéis perfumados Quando fechou o ponto físico para vender apenas no ecommerce, em 2012, Kátia não conhecia nada do novo ramo. “Estudei, fiz treinamento, pesquisei esse novo jeito de

mas diferentes e integradas”. A HoneyBe, por sua vez, atua como atacadista de moda íntima e fitness para revendas do Rio e São Paulo. Está na web há dois anos, mas a virada só aconteceu mesmo no primeiro semestre deste ano, depois da adoção da plataforma VTEX, que customizou o atacado online para o perfil desejado. “Metade da base de clientes da VTEX, com 500 lojas no ar, é do segmento de roupas e acessórios, um dos mais vigorosos da internet”, avalia o vicepresidente da HoneyBe, Alexandre Soncini. Eliedson Jardim, diretor de operações da empresa, revela que de fevereiro a julho deste ano o número de pedidos feitos por pequenos lojistas e revendas subiu para 12 mil mensais. “Até o ano passado, eram 800 no máximo, mas a troca da tecnologia impulsionou as vendas e a taxa de conversão aumentou para quase 5%”, informa Jardim. Um recurso inserido no site da HoneyBe foi o SmartCheckOut, capaz de acelerar as vendas e facilitar a compra. A ferramenta permite finalizar uma operação sem a necessidade de senhas, apenas com e-mail, e ainda armazena o número do cartão de crédito para futuras aquisições. A quantidade de itens passou de 6 mil para 16 mil, com variação de cores e tamanhos, e a liberação das mercadorias acontece em até oito horas. “Antes isso demorava até três dias”, explica Jardim. Nas próximas semanas, a HoneyBe vai integrar sua loja ao Rakuten Shopping, como já fez a Arrumare. Franquias também

Outra frente interessante para quem quer vender no mundo virtual mas não tem dinheiro para investir em soluções de e-commerce, estoques, logística de entrega, cobrança e marketing, é participar de um modelo de franquias. A Zets é uma dessas opções disponíveis para quem sabe vender mas não quer ter a responsabilidade de gerenciar uma loja ou arcar com seus custos. A Zets fica responsável pela montagem do espaço online, toda a sua logística e por expor as mercadorias na internet (são 7 mil itens em diversas categorias – de artigos para bebês a eletrônicos). “O franqueado com perfil de vendedor é o que me interessa”, avisa Clement Aboulafia, um dos sócios da empresa online. A plataforma dispõe de 140 ERVIÇO franqueados e o exehttp://arrumare.loja.rakuten.com.br/ cutivo espera ter 50% mais em 2015. http://www.dlojavirtual.com/ “É uma fonte de renhttp://www.honeybe.com.br/ da para essas peshttp://www.mulheresesegredos.com.br/ soas e risco zero”. O http://www.rakuten.com.br/ ganho do vendedor é http://www.superzets.com.br/ um percentual sobre http://www.vtex.com.br/ a sua venda feita dentro da Zets.

S

n IMAGEM

SMARTPHONE

Lumia, com diferenciais, a preço competitivo.

Para fotógrafos exigentes, mira holográfica.

Nokia Lumia 635, modelo desenvolvido para países emergentes e a preços acessíveis, está sendo lançado pela Microsoft no Brasil. Com rede 4G, o smartphone possui processador quad-core Qualcomm, tela de 4.5 polegadas IPS e traz o sistema operacional Windows Phone 8.1. Os diferenciais são a central de notificações e a digitação facilitada pelo teclado Word Flow. A câmera traseira é de 5 MPixels e o telefone vem com o programa Here para mapas e navegação guiada por voz. O usuário conta com 15 GB grátis de armazenamento na nuvem no OneDrive, pacote Office e aplicativos para download da loja Windows Phone Store. Por R$ 599 nas operadoras.

Olympus traz para o Brasil a Stylus SP-100, da linha de câmeras semiprofissionais e Ultra Zoom. Primeira máquina do mundo a incluir uma mira holográfica embutida, permite que o fotógrafo siga objetos em movimento com facilidade, como um jogo de futebol ou um pássaro voando. Assim, grava vídeos mais nítidos sem perder o objeto de vista. Quando o objeto para, basta fazer o enquadramento e tirar a foto. A mira holográfica é combinada com a lente óptica Ultra Zoom de 24-1.200mm, desenvolvida recentemente e com um alcance de 50x para registrar fotos mais detalhadas de objetos distantes e em movimento. A resolução é de 16 Mpixels. O modelo chega ao País nas próximas semanas, sem preço definido. Nos Estados Unidos, custa US$ 400.

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A


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