DIGESTO ECONÔMICO, número 228, novembro e dezembro 1972

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íDICESTO EMMICO

SOB OS auspícios

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO

( Hui — a cultura o a ciòncia

SUMARIO

Antônio Gontijo do Carvalho

●O Dia da Cultura Brasileira — Afonso Arinos de Melo Franco

Aulo

A Natalidade

O dcsaiio do auntento da população

●A Corroçdo Monetária o o Projeto do Código Civil Gaslão da Cunha — Antônio Gontijo de Carvalho ... Draonert, precursor do Ensino Agrícola Superior no Brasil Toma/.

O reencontro do uma vizinhança — Mario Gibson Barbosa

< O Nacionalismo do gerente — Roberto de Oliveira Campos

t'0 Brasil em 1822 — Geografia pclitjca

<'Educação o mudança social — Fernando de Azevedo — Arthur Cezar Ferreira Reis doclsõcs nulas ou abusivas da

irrcaponsabilidado da sociedade anônima por . Da 82 asscimbléia gorai

Amoldo Wald

j' Origem, importância o competônein do Tribunal do Contas

Um caráter

Geraldo Pinto Rodrigues

Jarbas Maranhão

A Fundação da Sociologia por Augusto Comto o Iniluência nos Sociólogos sua

Atuais —●

In Memoriam Ivan Lins — Paulo. Amora

^

^precioso de informações guardadas sob sigilo absolulo e confiadas exc/usi\/aedírelamenleaos/n/eressQdcs%

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0 MLKDO DOS SECÓCIOS .UM PUORUM BIMLUna

Publicado sob os auspícios Ha ASSOIBÇÍO

tO.MEItCIAini: S.rAlJ.O

Diretor:

Antônio Gontijo dc Carvalho

o Dfgesto Econômico, õrgao de Uiíormações econômicas e financei ras, 6 publicado bmiesíralincnte pela Edítôra Comercial Ltda.

A direção não se responsabilizo pelos dados cujas íonte.s estejam devidamente citadas, nem pelos conceitos emitidos em artigos assi nados.

Na transcrlçSo de artigos pede-sc- citar o nome do D i g o s 1 o Economico.

Acelia-se intercâmbio com publi cações congêneres nacionais e es trangeiras.

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Dígesio Econômico

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Telefone: 233-1333 — Ramal 19

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São Paulo

publicará no próximo número:

GASTÃO DA CUNHA O AMIGO

Antônio Gontijo dê Carvalho

Rui a cu!fura e a ciência

(Discurso prolc-rid

Educação dn Itii » ( ) dr

■m Moiiu- da Ca.sa Uui líarhosa o O Globo, no Instituto de j.im iro. para distribuição de prêmios aos mellioros tr.iliallios sobu! Uui Uarbosa)

QUAN‘DO o Go\cjih

0 "Dia da Càilt identificando-ü com o noiiu- ilc Uui Bar bosa, nato nos 5 de nada mais fc/. do (jiic l■s^ollu●r riitic’ to dos os brasileiros a(pu‘lr paradigma da própria conceito do homem simples d<' no julgamento da (luast' dos valores intelectuais r mor.iis do Bra sil, juízo corroborado por eiaiul da cultura univ<Tsal.

1‘edei.d iUStituiAl as nações prosjxTam. as civ ilizações se desfazem cia.s impurezas que n história nelas acumula, o são asseguradas ã pes soa humana svs lihordaclos quo fazem a V ida digna do ser \ i\ ida. Distingue, ade mais. os povos conscientes de .scii pa[>el civilizador, dos povos Intelados.

A cultura pnjporciona, portanto, \ima de vida ao homem. Pode ela l.A tãèneia’’. ura e (

novembro <le 18-19. i que fos^e o l ullura. não no ; rua. mas

Sendo a cultura o des<‘n\'oK imenlo in telectual cie um indivíduo, cb' ciedadf, ou de a conceituam c a distinguem ch“ di\maneiras.

Cultura é o conjunto de instituições, de usos e co.slumi's. dcí eoutribuições ciais, que, acumnlando-si' séculos, dão conteúdo a uma civilização. É uma .suma de valores, fundidos coiminidude, para enriquei t-r ção, à (jnal eoimiinea a sna seiva

Auiauimidado eoncej>çao ser aliastardada [X)r vícios, por erros, por mentiras, por essas nódoas que fal sas ideologias lhe transmitem- Mas sc ela bobe sua inspiração na natureza das coisas c no destino espiritual do homem, constitui os fundamentos da paz social e das liberdades. Soja a cultura científi ca. seja a artística, seja, mesmo, a cul tura de massa, que ó difundida ao maior numero de pessoas pelos meios de conumicação. a autêntica cultura é pacificadora c libertadora-

es nomes t, miui so- 1 uma epoea. os escritores ersas

A palavra tem se jAvestado a varias iuterpretaçõe-S: por r\r mânicos a confundem eom so- - ^ através dos

numa a CM\ÍlÍ/.!l‘iiiplo, autores gereivilização.

Pedagogicamenlc conceituada, consistf no conhecimento dos princípios gerais do várias disciplinas, tomando-se enci clopédica, como foi a dc Pico Do La Mirandola.

S(‘ consideram Mas, para todos f|uantos integrado.s na civilização cristã, tura é inn fenômeno, em enja a culongem yamo.s encontrar o bomem c .sua elevação a planos mais altos, na sociedade :1 (jUO pertence. É, portanto, a eullnra um pro cesso de apcrfciçnamcnlo humano. Pe las vária.s formas de desenvolver a in teligência, dc abri-la para o mundo, cultura é a única via através da qual dínamo civilizador.

a

Com a forniidáv’cl riqueza do.s seuS conhecimentos cm todos os domínios do direito público c privado, a sua plena posse dos segredos da linguagem que a Replica nos desvenda, a sua clara visão dos problemas sociais c humanos dc que são testemunhas as memoráv-eis campa nhas políticas, a sua irrefreável vocação liberal, o seu c.spírito fudamentalmcnte cristão e combativo, Rui Barbosa foi mn a exprimir, no seu

1 i aln.irdo Pr.ido sabia de cor, perimentou cjuando Jo. ●nd' II à catedra. para l{, lnir,fit i(}(i(lc (Ids Icis: “Tixe a rc\cla<,ãü \iva da ;inlnl<’)ili< i)N a »-mn(,'ão ipic i-\ Sf Hnltil.uío .i.stf clisili.ir (I tempo, um estado de cultura ipie tonsa- domínio das ciências, da;> arte.s, do gra o ciireito, da rc’igiáo, da jxjiitica. incbtre dos mestre.s da pal.txra. Foi o qual, na exprc.ssão de Alencar, “itosmi.- «ma arte c uma ciência: como ciência com tod.i a

p.1.1 \ (●/, pi liiieir.Ii-v,i d.i (ii ncia «pie abraçavamos". a íor.im p.iI.iMas Mi.is ao e\ocá-!o. Hiii. irtr.itando o jurista, o orador pars.- dcscrcxesse a si

pensamento ela exprime o fidelidade c singeleza, como arl.idéia de todos os reiexos, d - Inforin.is iifre- sua lamentar, é cimio veste a das as graça.s e de todas as fascinar o espirito”. mesmo.

In< onlestáx i l, por»'-m. é qne ü grande Amhada — um tios maiores da sua gens \ ida dramaliea do seu de longe- th ixou o mocessarias para

Se a cíxilização era para jxdis grega” eivitas romana , poiieo a dos demais ptnos. os an-gos — não \ 11'' 11 a sòmc-ntc a da romanos a da e ji.ira tix

lhes importando eonsiderado.s bárbaros, para o lienio ciarividenle de Hui Barbosa ela

ntmit discípulo ftii o tpie mais realmcnte ê, ou seja, nm corpo vivo tpie se nutre da seiva de todos os pf>vos, po dendo desenvolver-sc on <!'●conforme

idr [Ue. <'in sintegrar-se, ideal o rais. dicado à que anima esse corpo, que só se desenvolve cultura intelectual e moral.

coin a

A civilízíição

as t num

— assunto sempre eritiiara o bai.mo dialética do seu U oscrevf.li Hui na campanha presi dência) de 1919 — juntou as raças, a.s nacionalidades, constituições políticas vasto anfiteatro, íindv atuando .síihre a.s demais, no .seu tanto, recebeu, ao me.snio tempo, a açãf) ch; todas as outras; c onde, pela genernli-zação do contato entre foda.s, pe'a sua instantaneidade, pela continuidade, pela Sua vivacidade, as exigências do progres so, adquirindo uma aceleração vertigi nosa, f|uebram a.s formas da evolução, desmentem as regras da experiência, c baldam os cálculos da ciência do go-

iiiliiiçãn da “A vcrdadi-, nesta época dc ciência i-xperiineiilal — ]->roi'lama\a ele — está em (|ue diíiiadora legítima do direito drias. cada unia

jrancaii i.st.i nem ■nta! a( < r\o de ohras primas que o legou, fixaiuh) os inomento.t altos d;i iiillnra brasileira. ,\o ( itar |osê lionihicio, o Moço, não nos estjucç.uno." 1879. prinuiro ,] ;mo de m.mdalo de Hui. na (,■.miara dos i;)eputad(i,s ge<-m ' riitlilo discurso doHeforma Eleitoral atual — genial a prolcssar qne. com as suas abstrações ideológicas, se afastara d.i investigação [uálica, som a realidade.

i a evolução sociológica ê a ino1883. Hui i Em páginas escritas, cm jiriniado da ciência, na odudas no\as gerações: “todo o fuluda nossa es|iécie, todo o governo das sociedades, toda a prosperidade moral e material das nações dependem cia ciên cia, como n vida do boincm depende do ar. Ora a ciência é todo obstrwação, todo c.xatidão, todo verificação experi mental”. ]?rega\'a o cação ro verno-

Cultuando a memória de José Bonifá cio, o Moço, Rui recorda, cm 1886, cm discurso famoso, cujos inúmeros trechos

Mas, atis( iiltamio .is \n/i s inlniori s. náü deixou (U- pn -^ar. srinpir. o i-spiritualísmo, a <juu “cniuln/. hitlo, a iiitcligeDcia c a matiTia, n !nm f o mal. o lioniem e o tlcstiim lininaiui”. 1-^ encontrara e\elnsi\ ami ntr

([uc n.u) no s.iln r pori'. sitívo e nas ciências cx.ilas ,i lição de lativ idade Xão eonlu.\.o qiinn tenlia melhor sintrtizado êste i-slado de espirito do qm- H. creveu cpie a “eièneia do lolelaiu i.i. e

ii on quando e.s_ homem ê co sí e do .llto lUü a agna, que eni pait<- drs e ein parte hrot.i do piol mulo; is{() i-, um pouco iníorm.id.i p l.i hi/ il.i n.itme/;i e um pouco inspirada lação”. [>el.i di\iii;i rete¬ rem na \

Como consegitiia o acumular uma soma tão ineoiiiensmátel de conhecimentos, a ponto da tiira .sohrelet ar a diiiiens.io iuleleelual <■ a CTudiçao tios seus mais ihistii-s coutemporàncos, como I .alavet le ou recentemeiih- à de |■|alH■i,Slo C.uiipos. jurista filosofo?

ulorioso brasiiiáro o sna lul-

intiuiamentt nas fonle.s' morais, vai on-_ la^.lr-^»^ jH-ias rel.n,ôcs mais constantes, ct>m .1 llistóiia. com a Geograíia- Tal cdiicavão já c\i>tia naquela época — recordaxa cie — na escola americana, na Iranti-sa. na alnnã. na suiça. na be’ífa, na italiana- Indaga. “Tereis institnido ii.dmcnte a cilncavâo popular, sc a es cola não derramar no seio do po\'o a substância das tradii,ões nacionais? Se não comunicar ao indi\ íduo os princí pios na organi/arvão social <pie o envoU \f? Sc não imprimir no ruluro cidadão a idéia c.xala tios i-Iemeiitos (|uc concorida orgânica do município, da província, do Estado? Se não llie inilnir sentimento do seu \alor e da sua resptmsabilidade como parcela inUgrantb da cnlitlade nacional?”

■ CãihVieras.

O ine.slre nos ehieid trabalho se tneoiilra o êxito. Tildo o da cultura, iletc.o sal (jiic, na liase iiu-S(jueeí\el d de León, preserva da torrupção . vida e a nossa alma”.

l'm dos mais competentes pedagogos do Hr.isil. Lonronço Filho, vc no autor ila í\cfonua do .Fnsoio Hiijnririo nm pri“cnrsm-, o primeiro a tratar do pedagogia como problema integral da cultura. o« soja. problema filosófico, social, político o Iccnico a um só tempo.

a que .qn nas no Segredo do seu (|ue anuMlhou no mundo ao trabalho, ainuáe X K e l.uiz

I nossa

Os patriarcas da independência ame ricana sabiam, por intuição, tpic “a cul tura da alma Immana é o primeiro ele mento não só moral como econoinico e político da vida dc nm Estado”.

Como Carble, clamado: ele poderia ha\'er exa<]Ui'lc não Bem-a\ eulurado c qne encontrou o seu liahalhu! Que peça mais felicidade!

Tanto a Uc'onu:i do Ensino Prinidrio a do Ensino Secundário c Superior, parte relativa à instrução públio relatório do nii-

Rui Barbos-.i loi nm dos pioneiros, tre nós, da edneai.ão eíxica \ineulada como a ca (juc redigiu para nistro Hodolio Üanlas, constituem obras fundamentais de alto valor cultural, cujos plano.s .seriam depois adotados por iusigues mestres do pedagogia. Imenso servi ço prestadfi à Instrução Pública do Bra sil, o qual le\'ou o Imperador a acolher o alvitre do Gabinete Lafavette de conenà educação moral, uma lei santa Níazzini

Se não ex‘stisse imáolável — pergunta não criad.i jielos homen;. que normas li-riainos para julg.ir sc um ato é justo ou injusto”.

Em outro passo do sou monumental parecer sobre o ensino primário, Rui afir ma cpic a educação patriótica, bebendo

ceder, em 1S8-Í ,n título dc Conselheiro a Rui Barbosa, titulo de que se ufanava e com o naal eva tratado na intimidade. \

●aslelaclus cada imli\idiiai'-. ac (lin-üo intratável, inas uma

Assim, a luminosa c fecunda exi^f<●ncia de Kui Barbosa decorreu com a p: IIxão perene da cultura, com a coraj^cnn heróica da lei, o sentimento indómito do - direito, o amor da Patria e o Liberdade, sob todos os seus aspectos, liberdade do voto e da palavra, da imdf) entá\'-is. dr' lltdos 0-o direito \ .ii ( l íii ndo a moral, o o indi(-^oismo à solidafaseínio da \iduo à iaçãri, ri''dade iiumaiia”.

prensa e da tribuna, do culto c sino, do crédito e da indústria, do tr.ib; Iho e da permuta nacional cíonal”.

imicladcs fjnal no srii nilidad. n.itnr.d (triianica em C]ue a es fera do iiidiviílno Iciii j^or limitos ínCNTlados. a coletividade.

ICsse, o lionn'111 < I it

do idí-ai e da ação, cm prol da < las'^iíicava número um ilula píTcne

«●

abaio sísinii voz iiiicnsa

011 int<rna- <juc vivr-ii r-m ju'-tiç.'i, <|lli- na |jiciarf|nia dos problemas de govemo. '● Torrjuato Tasso”, forma na solidão; o caimbilhão do mundo”, da sabedoria, no l)iblioteca. Rui

Mas com os acontecimentos revoliicio^ nários do nosso sé*c-ulo, enjo ** CO ele clicgou a .surpreender na deílaiiia' do primeiro conflito mundial, cons¬ tatou que a concepção individualista dos direitos humanos evolucioncni ccOi-ri.*-

mente para uma mudança nas noções jurídicas do individualismo, re.stringidas y por uma amplitude maior do.s direitos |T sociais. E ele, com o milagre da palav’ra t que fotografa o pensamento, a.s.sim sc exprimiu; “Já se não ve na sociedade mii mero agregado,

cadc;kv;i a tcnip chis c os c ventos". justaposição de uma

Disse Cãn-lli". uo fjiic o labailo sc rater cm meio ao Apos ouvir a silencio <la sua vinha com a alma retemperada para, confiante, arrostar a fúria das procelas. l-:lc p;issou pela vida como aquele sá- ],io de Confiicio “(luc sentia o temor an te o cfu .sereno; porém quando desenstade enfrentava as on-

0 DIA DA CULTURA BRASILEIRA

Aruss(.) Ajuncis m: Mklo Fuancü

● ili. a! ! ( .'Iim-Í!;o lAdei.il de Càdtma)

^ palasTU cultura. i|U' eni Cícero e nn lioiaiio no m ntido de tollicila di- Irutos do espiiit,), obti dos pelo Iralaiiienlt) td<<[uado do teiieno espiritual, é fi como sinônima d«verdade, represmla pioi difcrctíle.

tu Olllí.t

/Jigc.sto Econoniico Irm a honra dO' fuilcwlra jHihUcor cm primeira (juc o í'niííh n/c Profcs.u)r Afonso Arinos ilc Melo Franco realizou no Conselho dc mao a ci]Ui'ut«'ini-iitc u^.ul.í I i\ ili/.i«,ãi). 111.is, n.l hislói ieo ('rdtura.

«SS( J

A cultura di/ respeitn á lui.iui.i eNpiritual de um ptj\<>, < injiMnt(í qiu- a civi lização se apresi-nta na loruia da aeiiimilação e do funcionanu nto dos seus va lores técnicos ou maltriais

Tanto a eiiUnra (luanlo .1 i i\ili/..içã*> tendem a se uni\a‘rsali/ai. ]íori'in a piiineira .se enraiza mais naturalmenli> rpie a segunda. l’or isto mesmo .1 saKaguarda dos elementos cnUur.us tb uma na ção confumle-S(‘ eom a inanulcnção da .sua personalidade dilen iu iad.i. Os po\'os de formação enllmal liomoaenoa como. por exemplo, os da l'air<ipa ocidental, não encontram dificuldades nem riscos no dcsenvoKiniento dos seu.s jíioccs.sos culturais-

Bem diferente é a situação di- países, como o nosso, enja eoiuplcNa formação étnica exige nni eslorço Ix-in maior de compreensão e de dcdes.i das suas eullura.s. Quanto a i‘Sle aspeeto, a ação do governo nacional se faz scmtir, desde liá muito, pela presença de orgãos como o Instituto do Valrimonio Histórico c Artís tico Nacional, fundado e consolidado por Büdrigo Melo Fram:o dc Andrade o liojc entregue ã douta x igilancia do nos.so companheiro Riaiato SociroA evolução cultural do Brasil, estuda da nos seus diverso.s ângulos por nume-

Afonsít Aritios acaha de cscreccr uma alentada hio^rafia de liodrigues Alves, com vasto material inédito.

ro.sos escritores, entro os cpiais sc inclunn :dgims ilustres membro.s do no.s.so Cã)n>'cllu). constitui esix'táculo histórico I mp('lganto. jHii.s rcprosonla um esfordi* siulc.';i' das mais variachas condi- ço ções humaiias. .-\s tentativas de unifor-, mização cultura! do nosso país não mena sua rica varie-

revem apoio, jmrque dade, digamo.s no quadro do seu federa lismo cultural, é cptc -so encontra o se'do da nossa união.

Bovos como o nos.so, como os da União Soviólita ou dos Esl;idos Unidos, cnllnralmento à medida gri se emiquecem absorvem as conlrilmiçõcs dc di- nn que versas fontes, da ino.snia maneira que os . rios se expandem c-urso.s tributários.

.V fusão de raçius, o sineerctismo rea oxislcneia de pequenas ilhas absorção dos com a

ligioso, linguísticas não portuguesas exprimem a i .xilidade de um Brasil inconfundível no mundo c insolúvel no tempo, do um Bra sil unido pelas dessemelhanças.

Ê escusado insistir na importância di ferencial dos subsídios trazidos pelos elementos culturais que delinearam a cultura brasileira, pois essa tarefa jú foi rc

magi.siralmeníe cxecniaci-i por sociólo. gos tomo Gilberto l●'rc●^rL● oii DiéLím-'Junior, por r<miaticis..is, tomo J<)^uc'● Montí'l(}, \'iuna ^íoo^. ÜUatio dt- l-'aria. Adonias J^illio t Haípiel dt iroz, por historiadores tomo rjcrgio J5iuir<pic d«-

Artur Heis ou Pedro (iaimoii ou por poetas como Cassiano Ricardo. A daca escolhida para simijolizar a cultura l)rasilfira é a do nascimento tle

n.'io |)iop[iaiii nte ( idtura iBacional. <]ue mas seem aiiieiite uma consciência SOtia! biasiliira.

itiiM foiisciuiiciu de aiiicla não existia,

1‘oi no sé( ido -\\ II. esp(vialmente com a Es( ola .Mim ir.i, (pie a cultura iiacioil tomou coiiliei imeiito de si inesina. L . jlolunda, n. nles de Gon/-iga, nos de Gáudio, nas reveren-

cias \

l'OÍ IMS iir.ls pliUlg' jxu nias [ristes cTbais cbujneles doutores c padres (jue a alma d(j Rr.isil desjxmtmi, com as suas características peculiaresleito })or onde flui a c'viliz.irão, iiao toiiMcl.i estritamente co mas considerada no seu

Rui Rurbusa. .\ão há dii\id.i de cjiic a lembrança do grande nome sc apre senta apagada na pei.s[)ectiva das no. vas r A cultura c o gerações. O barrocj.nsmo cio seu c-sa ameaça esmagadora da sua el )- progresso, quencia, a centelha de genío (jue üu- j)ocler cie busca da felicidade, como a - minou as suas pai.xõ.s «iiti-ndeu Tomaz Jeffer- encontrain corres- cultura é inãe da coni as neces- eivili/araoMac hado cie Assis, em estudo jirecursor, identifi cou-lhe o espírito de brasilidade. Realincnte, alra\ c-s dc- todo o seu progres so iusteVieo, a no,ssa cultu ra imprimiu inconfiinclivel caralcr nacional às conlril)ui(,ões cjue recebia c mesmo procurava no estilo, nao pondencia

í- sicTades .. Isso contemporánea.s. não impede cpie , ^^■^mheçainos CJ-proclamemos em Rui o símbolo da cultura brasileira e oferti-mos à sua preito do reconlic-cimento nacional. Rui exibe na sua e.visténcía de der rotas, uma

qiie nos leva a ad-

Iraiigeiro.

Na ArcácHa, o inaneirismo tropícalizoii-se, fazendo da poesia dc Gonzaga uma espéc ii' dc p:<b*o’rantisino nacioial. Os proprios estrangeiros da Missão Fran. amoldaram o classicisnio napoleòni. cia terra, como vemos na de Grandjean de Universidade cesa co aos ares construção existente Montigny, atual seclc cia Católica do Rio cie Janeiro.

O romantismo inclianizou-se, com Gonçalves Dias c- Alencar; o realismo abrasilcirou-sc com Aloisio dc Azevedo e Macliado dc Assis, mestre incomparável, fundiu no cadinho cia sua sensibilidade 'f t as

* Na centúria seguinte um poeta de gcnio, como Gregorio de Matos, revelava

mestiça a forma nacional para o humo-

í\ I cp:e memorÍ.i o jÉÉm mipressionantc messe de trabalJios y mímr mais sua vida, que sua obra. r P‘\ Colonía ao império e deste à Re pública foi se integrando a cultura bra- |- síleira através da superposição de influ. t^cias as mais dívrrsas b-o primeiro século o Brasil era o pa- t raiso da selva inocente. Seus iialntantes primitivos tornaram-se mitos culturais para Montaigne e Sliakospeare. Mas já cartas dos jesuítas os viam como ele.s j eram e não sob a máscara neeessaria , aquele.s cjue, como Montaigne, queriam V. atingir através deles o rei e a lei.

Í-:

rismn inglês, que surge vitoriosa <los m us Kaimundf) Faoro tem tudo nu (jual ílcs\»n'la estrutura social obra tnuchadiana.

a siH ied.ide l)i.isjK-ira estritos, e

lu asi'eir.1

em prep.iin um eslealidatle da deiili

O parlamentaiisino inales Reinado nunca ahtlii do Poder Modeia<lor, d Poder Executiv radamentf ser unia maiva

d. i)

llo Seeinulo

As contingências da \ ida jK)Iitica ein alguns Estados modernos têm imposto lumta(,('*es à liberdade de criarão cultiu r.d. jx’!o menos à da palavra escrita. jK>is as artes plásticas não interterem no processo jK)litico. Revonhetida a inevita bilidade tb.sse lato. inipõ.-se a observa rão de (pie o aml.)iente de ülítrclade é o (|ue de\e cercar a criarão da cultura, em todos os M-ns aspeelos.

Não ê difieil prewr a projerão da cul tor.i br.isüeira na llistcuia. O tlosvtuda-

«>u. pelo i-\ei'i. leio io predoiniiiio do o, (|ue l.mtos supõem erlepublic ana. A palpitarão do sangue nacional v tão forte em Ril.ie ipie ba ipu ni lhe negue condição de p.irnasi.uio. l-inalmenle sistinios, ainda este nuMilo da .-Vmazonia opera-se aos nos.sos olhos, desdobrando-se em visõe.s xerligiuosas (jne eonfirinam as cleserircães anti gas a asano. a'« c(*m;-morações da revolução modciuista ipu- tiniu nos alicerces, a nicn \ - r. lítica. O modi rnismo l)c

cie Gristobal de .\euna. Um onlro mundo surgirá por ali, dando lugar uma r.i/.io pom ipu- pode ter sido uma tentativa eiillmal ineouseienle de recompiisla da liderança politic-a nacional, (pie São 1’aido jx-rdera morte do Presidente Rodriguc-s .\lv

eom a i-s.

A alma cantante do povo atingiu às culminancias na música de \ ila-l .obos; c a revolução plástica operada no mun do moderno floriu nos tc-ireiros cli' café

Os de Broclovvski e na ar([uili-lura triimtal de Lncio Costa e Oscar Nicanever, eu([uanto Burle Marx utiliza a liotániea nacional na composição das snas telas viva.s de flores, folhas i- frutos-

Ci'Í5crto Frc‘vre laia inglês mas bola água de cc)co no sen whiskt^y c- .-\chiano Suassuna faz com as l('lras o cpie \^ilalobo.s fcv. coin a música.

A lingua, sem percU-r a neeessaria unidade, tornou-so mais doce, como übservuu João Ribeiro, e pivslou-se a tentativas jmlêmieas como as cic Mario cie Andrade c Guimarães Rosa, tentativas cjuc, possivelmente, deixarão resíduo.s na nossa fala erudita,

Inumeráveis seriam os exemplos do espírito dc Ijrasilidadc cultural, sc hou vesse aqui tempo para dcsfiá-lo.s.

uovo a expresscães culturais cpie surprconclea Euclides da Cunha e a .Aílierto riam RangelBrasília, a .\crc>pole do século XX, .se rá no futuro o centro cie um Continente vc'climiclo. enjos países têm a frente vol tada para o mar. mas se apresentam, ain da. cie costas uns para o.s outros, resultados aluais da urbanização e da industrialização reagem sobre a enU Inr.i. dando expressão lili-ratura. quitetnra. à nova mú.siea brasileiras.

adequada à nova à nova pintura, à nova ar-

X s

Aproveitando o transcurso da data da Cultura o Conselho Federal de Cultura a legislação cm vi de funcionamento dos deveria examinar se gor e as normas seus scMviços correspondem às necessidade-s ditadas pelas exigências da cullurcconhocer que não foi uma política de * ra. Devemos ainda formulada no país desenvolvimento da cultura nacional, que deveria ser a essência das preocupa ções cio Conselho- Falta-nos todo um corpo dc doutrina c toda uma serie de elementos de política fiscal e econômica

jÉÉm

meiito.s ou utc-n.silios eni Í( tiv.minite d( lii c nltm.ii''. Miln iilciidido |uc para assumir Consellio precisa rceslru●lulo indispensável para tanto do Sr. Minislio da Educação e 1' u a tais funções o r<-lurar-se S( o ajmio Càiltuia.

A '4rand(-/a da c iiltura brasileira acom- r< |Kimia o nigrandeci- (lisl j)aiiliaia si’iii in,-nlt. inr\ila\rl do no^iso paLs.

jM-rmita c determi- Oir- 13<-iin avsiiu o nc.

geral tjue sa í\ atividades que nos permitisse, balisados pela doutrina, promover c intensificar a ativida de cultural. Apenas a título cxcmpliiicativo o Consellio poderia, au.xiliado por uinu secretaria técnica, administrar cursos oriundos de uma parcela \inculada do fundo de participarão dos Esta dos, Distrito Federal c T(;rritorio', ●● con tribuições de empresas, dfsd<- que pu dessem e.vcluir do seu lucro r^al impor tâncias deduzidas dos scus impostos so bre a renda ou conceder i.sc'nt.õcs de im postos e taxas sobre aparelhos, instru-

Auto controle das populações animais

( .1 St I>N i»i Pain a

DOBERT AUDUKV, e.si riiur americano, é autor do hest.seller “t.)

Imperativo em 196Ü. Territorial”, Seu últim publicado o livro ile suces80 “0 Contrato Soc-ial” i'oi rcsumi».lo pela revista Life 1970. Foi traduziilo m» Biasil pi'lo engenheiro Jorge Sclmoor, técnico de desenvolvimento urban ile fevereiro de li t-\)ver- l> C) no do EsUulo da presente artigo é das idéias de Ardrey. mecanismo do controle populações animais, no artigo do Life.

CO tia poptilação corti\sse a curva do crescimento aritmético da alimen tação.

(íuanabara. mero conu-ntário relativas ao natural da.s como alistadas ü

Esses mecanismos funcionaram também como estabilizadores da população humana, a das nações in dígenas por exemplo, alé o progres sivo domínio das influencias modificadoras da cultura humana, principalmgntc a cristã ciue se orientou para a desorganização desses nismos.

Como consc({üencia dosse impacto sobre o mecanismo auto vcgulndor surgiu 0 crescimento ilimitado da população humana ora amPaçada do extinção, a não scr {|ue processos cultuinis subslitulivos <\q eiinilibrio populacional entrem em .logo franco de.sde agora.

O cpK* Ardrey insisto no Contrato Social é que muito antes disso ocor rer, outros elementos distribuidores da .‘^ociedado animal surgirão, roduzindo-lhc significativamente o núme ro, relacionados com predomínio do ten.são animal agindo sobre elo e .sobro terceiros, destrnÍn<lo-o ou ini bindo-o sexunlmcnte. Ivxplica-sc a se guir o funcionamento desses mocanismos.

A limitação natural da população animal

A população animal se auto r^. gula através de vários mecanismos: redução do tamanho da ninhada; aborto expontâneo; infantieídio; ca nibalismo; inibição sexual por falta do espaço territorial; negligencia matPrnal calculada; morte por tensocial e deterioração genética.

mecasao Esses mecanismos na sua totalidade buscam fazer <lo controle da popu. lação uma lei própria da espécie ani mal. Explica-se abaixo no que consistPm:

0 processo seletivo dP população, criação de Darwin c do Russel, de que o apto sobrepiija-sc ao inapto, decorre em linha rpta do livi'o do economista Thomaz Mallhus dc 1798 Essays on Popiilation. Segundo Malthns íis dificuldades do convívio social surgiríam dominadoras quan do a curva do crescimento geonictri-

Cumpre mencionar inieialmente a existeneia natural dc proporção rela. taxa fixa de machos iiva entre a o dc. íemPas em um povoado animal

Quando artificialmente se livre, tenta alterar essa relação fixa, a po pulação utiliza um dos mecanismos acima, geralmentP infantieídio ou canibalismo, para restabelecê-la.

As experiências de Breder de 1932, Diretor do Aquário de Nova York,

nuiito acustuhi nos rebanhos de gnu. experimentado em peixinlios gujjias são conclusivas. Em qualquer atiuário isolado povoado de í^upias, Brcder verificou a relação de duas femeas por um macho, mesmo que artiíicialmente se buscasse* alterá-la.

Outro mecanismo limitíitivo <lo crescíme^nto populacional de um con junto de animais da mesma espécie é o teiTitório ocupado pela unidade populacional habitual da espécie*.

r. Tudo se passa como se a unidade populacional fosse proprietária do seu território desti nado a ocupação e a procriação. O acasa lamento e*ntre mem bros da unidade popu lacional rege-se pela extensão do território e pela sua t-apacidade portanto de alimentar e de assegurar a vida da unidade popula cional.

■ porque* as

■ Qualquer do território limita população íjue nele se aga.salha, femeas passam redução a

Esse mecanismo é freqüente entre as populaçê>es animais nômades de te*r-. ritório indefinido. A femea gnu por exemplo dá a luz a um filhote c ajjenas o aguarda alguns minutos (pie e.ste a acompanhe cambafizer, abandona-o deixando a mercê dos carnívoros (pie acompanham o IKira leante. definiti vanienle Se nã(.» o reljunlio <le gnus. I']s.se mesmo festa entre .M(iita uma mecanismo se niani'.is alcatéias de leões. j)rcsa, comc*m-na até a .saciedade' os leÕes maelios; a seguir as leoas. Só cm último lugar, e com que da jiresa sobra, (.ornem os filhotes. Desse modo esses acusam cievadissima taxa dc mortali dade, agindo a fome como regulador po pulacional.

Tem muita impor tância o mecanismo da morte por stress a seguir salifntaclo.

A morte por stress a nao responder sexualmente aos machos sem propriedade.

A sexualidade das femeas funcio-

1 na como garantia dc* que o acasa lamento só é cumprido dentro do círculo seleto dos machos proprietá rios de teiTÍtório, ficando os restan tes machos sexualmente inibidos.

Abundam observações dc*sse pro cedimento no antilope de Uganda, na gazela sul-africana, no alcéfalo, no topi, no palcu, no oribi, no dilc-<lik e no raphicerus.

Outro mecanismo de regulação da população é a negligencia mateimal.

As atividades mórbidas do leminum rato da Noruega, tem gues torturado a imaginação humana nos últimos séculos cm busca de explica-

ção convincente.

Quando a população deles atinge densidade que consideram exagerada, lemingues jovens abandonam seu território, movimentando-se à noite,

A longa caminhada termina no mar ou em lagos, onde morrem em massa. Comem os lemingues em marcha os cadávc*res dos que iiiorrc*m. Segundo as autópsias feitas. os

»<

morrem os leminvrucs acusando deficivm-iu do sangue* e numerosas temas. O stress õ pela falta de alimento, pttniuo há mi grações em anos <io abuiulancia alida súbita liopulaciodo cln)(|ue.

colonia natural de* -1.000 gamos em equilíbrio ecológico com o ambiente e com a fauna local dc carnívoros (lobos, pumas c* coiotes). Estos sem pre se alimcnt4U*am dos gamos do entes, aleijados ou modo que a gamos era saudável, graças baliio dos carnívoros.

glict)se Itemorrugias inno provocado. nao deficientes de mentar, mas em função consciência da densidade nal intolerável, ineanuoda lemingues. Dfk-se a convulsõe.s súl)itas.

Da mesma maiudia (pie gues, a lebrt* di* )>ata nesota. ElO.UlI.. conclusiva, j)or de populacional, revela danos nal.

população rc*stante de ao tra-

para os a morte em meio l’onsando em proteger os homens caçaram eliminando-os cio território, pulação de gamos mente, atingiu os gamos, os c*armvoros, A pocresceu rapicla-* GO.000 om 1920 e Repo.utinamente, os leminl>ranca do Mié suji-ita a morte excesso de densida.-\ autóp-.kia delas na glândula sujira re-

100.000 om 1921. sem motivo aparente, caiu a popula ção para -10.000 em 192G; e 10.000 em Havia alimentos piua todos, mesmo no auge* populacional, de momorreram de lOot).

O ofeitíí Hruce do que cortnmcntc não fome.

Verificou-se entre os ralos (pic são simples O mesmo fenômeno foi observado com os voados rangifer levados para a Ilha de São Paulo no arquipélago Pribilof, EE.UU. Eram 4 machos c 21 corças em 1911; c mais do 2.000 cm 1939. u oito animais em animais monogamos, cheiro de um rato sal, faz abortar seu macho, mecanismo do quoda do roproduUvidade que talvez haja mana sob forma ainda dualizada.

Exi)lica-se o nascimento d pelo número maior dc competição mais acirrada entre os aelultos; e pe'la afluência do indiví duos estranhos a comunidade, processo do stress é inicialmontc psicológico; posteriormente fisiológi co; interessando desfavoravclmcnto a glândula sui)ra rt'nal.

«lue (.‘stranlio ao cao a rata grávida dc Trata-se no caso do um 523 animais cm 1932: Reduziram-se 1950, simplesmente* porque os fracos os deficientes entre os animais joacasalavam não foram na espécie hunão indivi-

c .stress crias; pela o vens que se ecologicamente eliminados, lidade do gene do rebanho foi atin. ■ essa situação para

Degenerescêneia do gene

O fenômeno foi inicialmente expli cado polo zoólogo Bourbiere no Ari zona, tório daquele Estado americano uma Havia em determinado terriaborto.

A totagicla. Prevê-se a espécie humana. O sociedade* animal Em resumo, na aturai, imperam procedimentos que ●● Iho evitam crescimento desordenado, A sociedade humana, inicialmente, os aplicou, até qne, influenciada pela '● cultura, abandonou-os parcialmente. O infanticídio por exemplo, tão co mum e natural nas tribos da Austrália e da África, foi substituído pelo n

A constância populacional das so● ciedades primitivas fra estabiüzítda ^ não só pelo infanticídio, como pelo canibalismo, o sacrifício humano, o assassinato ritual e ainda, pelos ta bus, que limitavam o exercício da í atividade sexual.

(lo por imiitos aspiVtos, um dos quais tondcmia ^^oneralizada para o

e a uso das ».lro}j:a.s. a.s quais tem grande poder de i-eduçãn do capacidade de rejirodução dos viciados. i r

0 incremPnto populacional da so ciedade humana, cada vez maior nos Séculos XVIII, XIX e XX, é fruto ^ do triunfo cultural do humanismo P sobre as instituições tribais. Por que o humanismo despertou o res peito pela dignidade do I^omcm e r pelo caráter sagrado da vida humar na. Espalhando.o pela África, o.s r missionários influiram na terminaI: ção das guerras tribais e no desenl' corajamento ao infanticídio. Os ve- r Ihos das tribos

passaram a ser pou pados e surgiram como classe. Ces sou, igualmente, ^ contra os a discriminação _ excepcionais negativos IA' pois o humanismo ensina que a vida, qualquer que seja, importa peitada. ser rgs-

Traduz-se ainda a tPnsão pelo número de casais des- do aii mento feitos, pela impolmicia sexual origi nária de alcoolismo, pela taxa crescenti' 'ie suicídios e de homosexualisKE.UU. (C//< da população)

mo nos tudo agindo no sentido da limitação do crescimento jjopiilacional.

Surgo assim nova forma de reduniiniero na população, em r ção do sul>stituição às guerras que hoje, vi timando nuiiío nu*nos, ja nao constiinstruniento do equilibrio po. importância exercida tUC;'m pulacional da no passado até a metade des*e .século. Nenlium instrumento mais ativo de limitação pojtulacional todavia sob esse signo da tensão do que o auto móvel ,() qual destrói a machos jo vens â taxa superior a HIO.OOO por todo o Mundo, com efeito

Esse entendimento do fenômeno p populacional, segundo alguns biólo- y,. gos, pode determinar colapso social, .í por degenerescencia genética, dad ^ acumulação reprodutiva dos defici entes, mente descrito com os gamos do Ari zona, quando deixaram dtí ser selecio nados pelos carnívoros que se ali mentavam desses deficientes do re banho de gamos, procedimento que, indiretamente, mantinha alta pureza genética.

em ano negativo aprcciáivel sobre incremento populacional.

o j)ara terminar, a a população Em resumo, toíidência para limitar é inata nas sociedades animais e na humana também. A cultura pode condenar forma.s do limitações de nascimentos nias a sociedade humadiferentemente da animal ,as substitui por nutras no esforço na tural incoercívcl de buscar equilíbrio li a exatamente como anteriorna. com o meio.

Acredita-se que antes da morte pela fome, a humanidade pereça pela tensão consequente ao brutal incre mento da densidade demográfica. Viverá no chamado crowding. A tensão, aliás já se manifesta no Mun-

O presente instante mundial é do inci*emcnto do tensão (str^ss) como forma de limitação, a menos que a sociedade humana se decida pelo uso amplo do meios artificiais de limita ção de concepções. Èt

A NATALIDADE

jti-r íOmav N\ia\’0 .. *'

RESUMO !)() l’.r DISS1-: NA

CÂMARA DOS l)lCi’ri'AIU)S NO

DIA 23 1)K .\(;()S'ro 1)V: ip-2.

PERANTE A COMISSÃO 1)K

SAÚDl-h FIOITO PARA O OUIIOSTO V:CONòMICO.

A naialidadi* vcin to tempo.

Em 1800 ela caindi, há nunera ile criança.^

Km 1000 ola se acha nu por mil habitantes, estava om 3^0, e boje altura de 17 crianças por mil habi tante^, nos Estailos Unidos.

Essa ipieila se deve íi revolução industrial, que foi afastando as pes soas do campo, concentrando-as nas cidades e tornando cada vez mais difícil o casamento e FclizmCnte

mas ao fato de que, com a redução da natalidade, vão escasseando os moços na população e esta vai enve lhecendo, iln sua média etária.

Nüs Estados Unidos a porcenta^ gem lie velhos na população, no co-" moço deste século, era de 3Ç^, como é a do lírasil hoje. Agora já está Pm UK<. Em Berlin, a cidade mais envelhociihi do mundo, 20Có da po-' pulnção tem mais de G5 anos de idade.

Sc n;io

a procriaçíio. os progie.'.sos da ciên cia tém permitido baixar extraordi nariamente os imlicc.s (le mortalida de, sol)retudo na infâmia, fosse isso, a mojdalid-.ule lioje seria maior do quo' a natalidade c a po pulação do mundo, ou. judo menos, a das nações industrializadas, estaria cm queda constante. Mesmo assim, as ilua.s taxas \'ão

se aproximando c nos Estados Uni dos para cada 17 nascimentos há ccr. ca de 10 mortes.

Se a natalidade americana de 1900 j)ara cá tivesse sido a metadg do que foi, a sua população, por oca sião da Giieria de 1914 a 191S teria sido do 85 milhões, cm vez de 106 milhõt.‘s e. por ocasião da Guerra de 89 a 45. de 90.000.000. em vez de 180.000.000, privando-a do poten-’ ciai humano necessário ao esforço de guerra que desenvolvfu.

E, o que é mais grave, as suas classes om idade militar seriam me- ; nores.

Em 1900, a produção da Argentina ■de 23 milhões de habitantes e a cra do Brasil de 70 milhões do habitan-' tes, ou seja, três vezes maior. Mas, quinquênio 1960 a 1905, o cresci mento natural (nascimentos menos

Na Bélgica, o índice de mortali dade está acima de 12 por mil e, em Berlim, ela anda por volta do dobro da natalidade no mortes) da Argentina foi de 14 por mil habitantes e o nosso de 31 por^ mil, 0 que quer dizer que as nossas idade militar não serão ® três, mas oito vezes maiores do que ^ as da Argentina. . ' Não é só no campo militar que o i envelliecimento da população é pre- ^ classes em 20 mortes para cada 10 nascimentos por ano.

Esse aumento da mortalidade não se devo a um estado sanitário pior,

T(»rna-se caçãoi dos vi flücnta. novo. .-V sua dc* fiue o ocorrem

Dickstí) Econômico

sobretudo difícil a colo■Ihn.-í. íjue, depois dos cinencontram infelicidade' é tão granindic-e de suicídios (que s(d)retudo na velhice) dos

O mesmo acontece no de para nojudicial. senvolvimento econômico, vos empreendimentos é preciso haver entusiasmo e disposição emprego nau de correr sentimentos desapa- riscos e esst‘s Tecem com a idade.

A população da França, cm VXVJ, era dois ou três anos mais velha do que a da Alemanha. O nosso time de futebol que vc*nceu no México era dois anos mais moço do que os da Inglaterra ou da Itália,

(l(‘.senvolvi(los é muitas v^es subdesenvolvidos. paiscs

Banco o Working Paper do’*) <1«) i)r<)i)lema natalidade, no envelliecimento da

Com a natalidade elevada, a população tem a forma de um cone, adaptando-se facilmente aos orga nogramas dos estabelecimentos fa bris. Quando ela começa a baixar, a classe mais recente é menor do (juahiuer oulio restrição à natalidade.

superior ao <ios Má pouco (cm fevereiro deste ano) Mundial publicou um (“bases para estudemográfico da (jual não se aborda o população, nem asjiecto negativo da

O estudo se concentra em demonstrar que, indo como vai, a população mundo muito em breve excederá .●idade de alimentação do gloa redução dos do ; que a que a precedeu, e a população vai adquirindo a forma de um cone mais d fícil o a capuc-.. 1k> terrestre e que alívio para as nascimentos é um classes pi-odutoras, diminuindo o núde seus dependentes.

{ invertido, tomando aproveitamento da populaçã ^ quadros das empresas. o nos mero

A primeira cias ol»je(,'õos não toni, por enquanto, (luahiuor aiilicavão ao Brasil, oiule a nossa tlcnsid-.ule de mográfica ó da ordi’m dc» 10 habitan tes por km2. contra eerca de -JOO habitantes por knri na Holanda. E 0 perigo da falta de rec‘nr.sos no mundo causado pelo aumento da população dos países subdesenvolvi dos é nuiilo menor do ciue o do c*onsumo, cada veV. mais gigantesco, dos bens da natureza (jue realizam os países adiantados. Nisso, o princi pal culpado são os Estados Unidos, onde os gastos j)or habitante são da ordem de $4.000 por ano. enquanto os do Brasil são de $400 e os dJ um país africano, da ordem de $80.

O segundo argumento de que a relação de depemlcncia melhora com a redução da natalidade, porque os pais têm menos filhos a sustentar, não leva em conta a necessidade do expandir as classes produtoras à me dida que aumentam os velhos a str*.^tentar, nem o fato do que e^se sus-

tonto é mais caro do que o das crianças.

Finalmcntc. o Banco apresenta um terceiro argumento, do que* a nata lidade alta prejudica o desenvolvi mento, mas isso não se coaduna com O Brasil, o México e a os fatos.

Venezuela, qiif têm altos índices de mográficos. estão se desenvolvendo muito mais depressa do que o Chile, a Argentina ou a Bolívia, que têm índices baixos e o mesmo se verifica em todo o mundo subdesenvolvido. No Uruguai também país de baixa natalidade, a pro<lução dos anos de 50 a G5. om vez de aumentar, caiu cerca de lOCí'.

Tudo isso demonsh'a que ii(?m sob aspecto da defesa nacional, nem sob da felicidade humana, nem sob o do doscnvolvimento econômico, há qual quer vantagem na restrição da nata. lidado e que o está em conservar uma vazia para o dia em o o interesse do nosso pais nao vasta reserva quC o resto do mundo precisar se ex pandir.

O desafio do aumento da população

Huiíi-Vs (ã)si \ í.\ C.'(Hi'.;i'-'"'(' \ac iciiial di' Ban;o.s) (Coiiíerencia pnaiuneiafla no

!e fiO, do conhecimento de todos que sil atingiu, rcccntemeiite, a eifra d-100 milhões de habitantes. Destes, pouco tfe mais de *10 milhões \ ivem nas áreas ruo Bra-

dt'’eada ( íd.ides e \ ilas. re\ el.id' u a*^

●rihcon nas capitais, listas cifras, altamente da j>roínnda Iran.sfomiação n.i soc iedade brasileira, não a aiírienltnra tenha sido

SC \ ( ocnlTe tjiie simiiíicMin rais, enquanto quase 60 milhões residem vilas. O CTCSciimmlo da (|lie 'ilíííciu iad.i. Prlo coiitraiio. a conchisãn correta que ● f) crescimento nas cidades .h população brasileira é íle mais cic 2.7(K) da Uii-n<- e mil drias deseinos lir.ir e (|11 d.i produção a dias siii>erioi< s 25 anos. impulsionou os urbanização e do desem'ol\im<*nto ccopessoas prjr ano, superior a<i sía, dos Estados Unidos, ou d<* fjiiabincT V país ocidental.

L:rícola a taxas anuais méa 1", durante os últimos mecanismos da í

Parte considerável do crescimento jiopulacional ocorre na zona rural. A mi gração do campo para a cidade ('●. ]>rep sentemente, da ordem de 1.300 niü pes- - soas por ano, equivalendo ao excesso d" r'pascimnnlos sobre óbitos, ^ raís. Como resultado, a popnlaçã ^ não mais aumenta, verificando

TIOIIIICO.

n-s |V

É uma t-c iclencia histórica que a assislidcs rurais atra\’és do credito dos fertilizantes e defensivos. (ciicia as orientado, cl.i lufícanização da huoura, da irriga ção, de sementes selecionadas, dc melhopastagens c dc animais dc maior f dc tudo mais nas árca.s riilo rural . ... -SC na.s ci¬ dades e vilas, o crescimento dcmnerafieo brasileiro.

mj Se lançarmos nossas ^ turo, diví - vistas para o fu'isarcmos uma nação que foz a opção de vi\-er nos aglomerados urbanos. Projeções conservadoras indica

poi't<‘ <* mais precoces, (jiic signifiqm: aumento dos rendimentos prodiili\ idarle, acariíHa, inevítavelmenli-. um procc.sso dc redução da forçade-trabaliio agro pccuaria. Só uma agri cultura estagnada on dc baixa produtivi dade, é capaz do “fixar o homem à ter ra” e di“

c da m qiic. cni 1980, seremos 120 milhões. No fim desta década, de cada trés brasileiros, dois rcsidirão nas áreas urbanas. Há ab.sor\X‘r crescentes contíngeiide mão-dc-obra. A(piclcs a quem esta noção possa parecer paradoxal, su<riro cpic comparem a rapida evolução da a«a-ieul[iira dos Estados Unidos, que ho je produz alimentos c filiras para mais dc 200 milhões dc americanos e exporta 8 Í)ilhões dc dólares por ano, ocupando 3.600 mil pessoas; ou a agricu!30 apenas anos, a proporção era e.xatamcntc inver sa. Em 1940, dois terços da população brasileira viviam áreas ruraisles e traba1ha\-am nas Talvez fossemos, então, o “país essencialmente agrícola”, de que falam as crô nicas da época. Hoje, somos uma nação preponderantemente urbana. Mais da metade da população reside nas cidades; 82 por cento da população nacional pro vém de atividades urbanas; 87% do au mento das ocupações remuneradas na apenas tura do Mercado Comum Europeu, cuja população economicamente ativa dimi nuiu dc 20 milhões de trabalhadores cm 1950, para 10 milliões cm 1970, e que

ai.i apinas o nueoiii .1 estagnação da

possivclmcnle onipn ii Ihões em 1980, agricultura tia índia tjiu d.i ocnpai,ão a maíü tlu 150 iniUirii s. consülui cK-im-iilo dinamu o. Iransfomiiíclor País. Este iiilinio n,n desejamos para o Brasil.

200 MII.HÕE.S D1-: n.MU l AN l KS

Se quisesseinos ir m.iis aU’in. cuiação sobre o iiiluro. timar que no ano 2(M)(), o Brasil terá o dobro (lii população .ilua': 200 de liahitantes. D’e.stes. ●30 milhões

111.is <pie n.io nn iorc.i >■' iMinniM tl.upiele é nimlelo qmda que iis grandes metropolevS eonlinuarão progreilindo o creseendo. 1’edc que tenhamos sulieiente \ isão o discernimento

mo ou amargura, Koquer de nós, bem o Sei. i]ue nus adaptemos a no\as idéias c a um novo estilo de vida. E.vige que ab.indonomus definitivnmcnle o chavão da “ii\ay.'u) do homem ao campo” c que sepnllcmos a no^ão de que dcwmos con ter o chamado “êxodo rural”- Inq>õe que aceitemos como fato irreeorrÍ\ol

para orientar os imestimentos públicos e inclu/ir os imestimentos privados no apro\ c itanicaito do poleneial de crescimento d.ís cidailes de tamanho medio. Manda n.i i-spepoUc-naiuos e.s-

viverão ii.i.-i

170 iiiilliões estarão

milhois ape-nas cerca <le '/onas rurais. qiu‘ não tcmanuxs fundar novas cidades e \ilas no interior do País.

Apro.ximadamenle nas megalópoles. cid.uUs <■ \ilas. Tripli caremos, no (|uc rtsla desti' século, a população urliana. -Adit imiaremos mais de 100 milhões de brasil, iros à.s c-id.ules, enquanto a pojmlação em numero, mas aumentarão de compra, siu eonforto.

rur.d di-elinará seu poder si-us ]>adrões de educação. Melhoiaiá a (ptalidade da vida do homem do campo, cpie sc inte grará no seio da eresc(.‘nli‘ prospruidade nacional, participando dos frutos do ]irogresso qvic ajuda a criar com seu traba lho c seu esforço.

O cenário dc um país urbano c indus trializado, nas próximas décadas, não deve ser inolivo dc aprctmsão. pessimis-

Sabemos cpie o crescimento urbano desordenado acarreta problemas: j^>oUução ambiental, eongeslionamenlo gene ralizado. fa\elas, mo:ambos e outras formas de habitação iufra-lumuma, ten.são. aoiueut»') da eriminalidade c da mai*giualidadi- social. É longa a lista dos ma les cpie afligem os grandes centros metrojx)lilanos. Mas o crescimento das ci dades é constante o inevitável. É tam bém essencial ao dc-sen\olvimento economico. O crescimento urbano gera re cursos mais que suficientes para a soludos problemas que lhe são ineD'iante disto, cabe-nos aprovei tar inteligentemente as oportunida des fav oraveis c minimizar os efeitos negativos da urbani zação. Incumbe que nos or ganizemos para ordenar e comandar o processo de crescimento \irbano. Do ●na da nos scr\'irá reagirmos con tra imia tendcncia histórica constatada cm todos os paí ses descnx olvidos e que se confunde com a própria evo lução da humanidade.

I çao rentes.

O trcscíiiiento urbano aumenta c di versifica as necessidades de bens e ser viços. Isto significa mais empregO'. opor. tunidades adicionais dc imestinu tilo. nrgociüs mais prosperos, salários tos, vida mais ct)níorta\ cl. Daí porqiiiO in\'cstirnentü seU)rial dc maior soiiiinque SC fa/. no de moradias urbanas

I‘iiiaucriro da Habita^ao aitc das moradias ImciUe à bundia se ele\ii

() Si'-lciiia iin.uici.i apciM'' nma p í iitrcma-N anua <|II" s,l() bia-il< ir.i. !●: mii i paiicla (|ue a ●'autíjconslru^ãü’ á iiii-dida mais al- (JllC lir.idnaliiicnli- sobslituida pe. tin.mci.iiiiciifos a linuío pr.izo do Sis1'in.incciro cm

' aquisição da casa própria ó a tr.insjçao das 1.1- mais importante que a maioria milias realiza- Contrai divida que rá dc 20 a 2-5 anos para todos os meses, a uma instituição ceira parte do seu orçamento p.ir.i cumprimento do compromisso assumido. Cada pagamento representa um sciviço que ü setor financeiro presta c p<-lo <pial é rtinunerado direta ou indirctamente.

l.lss.l .1 S<T r »s d.i I l.ibitaçâo, dentro dc progr.iiiias cli\*■!sifiiados ijue O I3XII atnidcr às múltiplas ne-

tema Pais, objetiva a construirão J^or ontro lado, a iiistiluiu par.i ●ssid.idcs cl<- luoiailía i- de serviços ur banos incicntcs ao dcsciivoKimentt) ecoKsla p.irccla corresponde, no da luctatle do invos-

1-3. As 600 mil moradias que, cm nu-dia, serão necessárias para atender ao crescimento da população das nossas ci dades

Cl tom.iresgatar. Lev.i. linannoimco. luouiciilo. a menos (iiiicnlo global cm 1 inaiiciaiucnlo ilc J.50 mil nniclainoradias. .Sem einbar- o go, o des dc mais dc 0$ -1 l»ilhões no ativo dos do BllX. Km SC tratando de fiauinento l.abitacionais origina um ageiites n iiii iameiito médio da ordcin de lOí?' ao oferta de haliitações financiadas, conta os empréstimos já ■alizados, pod<--se estimar que. no Sistema I''in.incciro da Ha-

r<

Não liá

ano. na |c\ ando mii c fim nos próximos anos, exigirão recur sos reais da ordem dc Cr-$ J2 bilhões por ano. Tal soma representa ccrca de 45S do Produto Xacional Bruto c cie 20:, K do investimento total do País. outra necessidade humana em cuja sa tisfação estejamos investindo parcela lão elevada dos nossos recursos. Xão existo, talvez, atividade que crie tantos empre gos diretos e indiretos, dc mão-dc-obra espe-cialízada e de operários não quali ficados, quanto à construção dias. 'Xenluim outro setor, aciona tantas industrias, faz compras das de materiais, bens c serviços, e con-

(Ia década, o liitação Urá ativos da ordem de CrS 50 bilhões.

OS BANCOS DK IXVESTI.MEXTOS

Contingente apreciáv(.‘l do tais ativos der dos bancos do investi- estara ciii po mento. Os serv iços de cobrança, cm proimportante, serão confiados aos porção baneos comerciais. As estimativas conserde negócios, justificam o apcno sentido dc que se atender à crescente dedc mora\adoras lo aos banqueiros tão divcrsificapreparem pura tula de serviços do Sistema Financei- tribui mais positiv’amentc para tenção do taxas elevadas de crescimento econômico. Pode-se afirmar que a trução civil ó, por excelência, o setor acelerador e excitador das demais ativi dades economicas. Daí, talvez, a razao do velho ditado francêS; construção vai bem, tudo vai bem ● ina a manuEm 1973, estaremos de uiiicladc.s da Habitaçãoatingindo o primeiro milhão habUacionais financiadas pelo SFH. Isto significa (lue um milhão de famílias csinensalmentc pagando as prestaro conslarão ções da casa própria. Serão 12 milhões dc pagamentos por ano! Boa parte deste (C quando a

tr*í

n»o\inicnlü fiuiiiicviin p.tNs.u.i pclus mii- thés dos bancns. T.iK cstíif planejando sistrni.i cie pelo correio, proprielários de casa 5almentc sc dcriainai.i solHc e postos de .srrv iyo i

trn(,õcs ilf sersivos, fi;:cram manuais cio o[>j rai,'ão. jxira uu‘llu)r atender à deman da iU> cunslruvão em lote inóprio que c\istc i-m todo o l’ais. mas de maneira «■/. ja iie\es''emos p.i'j,inu'iilos para r\Uai a a\alaiulii' il

piopii.i que ● IS .icclici.ls nicii-

Kiiit al ii »s.

A cxinstriK.ân d.is uuid.id cs liahitaiionais, inclusisf cm muitos c,im»s d.i intr. estrutura de scr\i(,os Imsíids. sideráveis somas dc

do nxn.

COX i-

[delindo ilc lou''. os i-nq>icstirnos aos agcntcN promoloio nlcici cm ex celentes ojiorluiiidad realizarem bons ncgncius,

lltsos

atpii paitieularmeiite inl.iisa, nas cidádes dc tamanho medit». onde c menos .sigJiitic.ui\a a jni-.seiu,M th- outros programas .\s poteueiaiidades ilo UEsao imensas i‘. [>or isso mesmo, SC .ibrem jKissibilidades de maior parlicipae.u) tia rede bancária. alra\és da.s' Mias milhares de agèneias espalhadas jMir todo o Pais. \o apoio que o BXII \em dando a imiusítia de material de ronstruç’.âo. a colabor.ivão da ri-de l>aneária tem sido inestimável. Sua taitusiasliea parlicípaREGIU o REIN-

c\igc toncapü.i! ilc liabalho (Jiie o sisti-nia tin.uuciro <■ cliamado ; 1 ( i antctip.ir. !■! lomo o tniçáo é rclativ.11111 ntc louco, dc modo geral superior a 12 meses

li.iiicos dc i < -s a< Is I Xcss.is liaii-

pioprios. no exte-

sações não .só .iplieam ic; como também Imidos captados rinr c rcjxisscs do BXll. P.ipd relevante df.senipfi)haram os bancos nos cliainados financiamentos intiTCorrentes e a estes baneos ,como aos ile in-

l veslimento, continua aberta grande oporlimidaclc dc ative i)artieipaçãn c jvor va riadas formas, nos I inaneiamenlos luibilacionaís por(|iie o BXII alua, exclusiva mente, como liaiico de segmula linha. Xo línanciamenlo d.i moradia em lo te próprio, nas cidades do interior do Pais a rede bancaria vem

nos.

ç.ui nos programas \‘K.Sr pirmite que inúmeras fábricas recebam o capital de giro de que ne cessitam para operar a plena capacida de e ]>ara melhor programar suas ativiilade.x. lu-ni como facilita a execução do^ planos de expansão, modernização, leloe.ilização e a implantação do muitas industrias. A amplitude deste programa aeaba de ser aumentada, com a extendos financiainenlos do RECIR c do RKIX\'KST à indústria produtora do material e ixpiipamento para os proje tos ile água potável o esgotos sanitámagnitude das oportunidades

A ESTRUTURA DO SETOR PRn^ADO

A confiança na capacidade dos agen tes financeiros c a vantagem social de usar estruturas que o setor privado

sao i preslamlo i'xcelentc colaboração ao BXII. Através do RECOX, isto é, do ]>iograma de finan ciamento de material de construção, bancos comerciais estão inlcriorizando plano liabitacíonal c facilitando a eons. trução da casa própria a dezenas de mi lhares dc famílias brasileiras. Nesta área, a oportunidade de ampliação de nogocios c vasta, imediata e ((uase iliinilada. Algun.s banqueiros dc ampla visão, per- cül)c*ndo o potencial que o RECON rcpre.senta, organizaram programas do trei namento para gerentes, elaboraram in-S-

de fiiumeiamonlo pode ser aferida pelo investimento programado de CrS 9 billiõe.s. na ampliação c implantação dos sistemas de água jxilávcl, a fim dc que 65 milhões de brasileiros contem com \ os o um bom .serviço, antes de 1980.

montou Ie\arain o BXH a atuar, <.\dubanco dc bciimula li- sivamenle, como nha, em hií»ar de adotar a op(,ã(j tnitadora, mas cheia de percalços, de Sua própria rede dc agencias, c cí)nq>etir direta ou indiretamenle conr o sis tema existente. Esta decisão amplia «) campo de colaljoraçáo e alarga as ripirtunidades de negíK.-ios c de hnríis para OS bancos privados-

,i K Linxts (jUL* llic ^xTiiiitcm inipor coiUa própria ou em piahjuer oulro fim, (juanclo dispensaà família, ate

c lar iM it) siK H'dad<', ou para < loim-í r-lln- dinheiro. ●● inaiiter e tei do. paia ' ( iii{>r<-4(): adianta mcios pafinanceiro deobt<i' no\ o i( dii/ir o compromisso ( or da ar jiiisíçao

I a da casa própria e família em o (r.tballiador e sua p.ira c ireiuislaiK ias. inclusive se a ad- \ ;inas \«Tsi(lacl'- alinilir. o a colaboração do BXn dc\c ser

Mas a área em que sistema bancário ao objeto do no.sso rnaís caloroso aiiraíh tidepósito'

Aos ( jllc Iiao ( oiil opt.iiain ciii-uar o dia «Ia l-C rS, i- sabem que ao aposentadoria verão os « in seu nome reI. !>' mento é o recebimento dos do Fundo de Garantia do Tenq>o de 1- prjsilados ( rri ursos \crtrrcin {(■iidi- dar. Serviço, funda e de maior repercussão na socio-economica do País realizada ]><‘la Revolução de 196-í foi a oj>ção dada assalariado de manter-sc no sistema d;i

(-s 1 ã() arrepciidklos porque .ir.iMi na iio\a insliluiçao, e não

Sc nao do social corres-

A reforma de base mais pro\ ida patrão, o Congresso prealra\és dc projeto dc lei em portunidade de ao imia ultima o curso, optar'ni pelo !'(hrS, com efeito retroa-coucordáncia do ao desde «jue baja t is o. eiuj^regaclor. I( estabilidade”, ou preferir um mecanis mo financeiro que lhe assegura vanta gens indiscutiveis. A resposta cio tra balhador brasileiro não deixo lugar a dúvidas: maioria esmagadora fez a op ção financeira. a instituição alariados, li;i (iri\ida (jne l'(ri'.S briicficiou os a.ss lamiiém ó certo cjuc permitiu às empreapropriarem o encargo poncloute como custo cie produção.

1'OU

Em ver de mauter-scnum sistema: I) que aos poucos a quem eventualmcTite dava e.stabilidade prego, retirava ou reduzia as possibili dades de acesso profissional e dc me lhoria salarial; II) que equiparava, maioria dos casos estabilidade emprec no sas Geos recursos cjuc o Governo usa na do programa clc maior pene(jiie é a casa própria a família brasileira — c aplica no cinexecuçao tração socia na para solução de problemas relacionados com cle.sen\'olvimcn(o urbano. Não é me nos \erdadeiro, sem embargo, que implantação só foi possível graças à co laboração na gaticia a estagnação na carreira salário; III) que significava desemprego quase certo antes de 10 anos de casa; IV) cpie “dissolvia” a cítabíÜdacle no momento da aposentadoria; v) que fonte de infindos conflitos trabalhistas que dificultavam o desenvolvimento do País e perturbavam a paz social; vc-z de manter-se no sistema de falsa o sua intensa o calorosa que sistema bancário. Hoje. 7 milhões de contas ativas, pnra IranquilidaEste elcnos proporcionou o são (piasc mantidas nos bancos, de do trabalhador brasileiro. era cm cuide da xado número exige que sc simplificação dos registros c da redução Uma avaliação de custos estabilidade, repito, o trabalhador bra-Sileiro optou pelo FGTS, que lhe asse cla aposentadoria, cios encargos, está sendo realizada por consultores dos gura, por ocasiao

bancos arrecadadou s. la-sultado'; tle 1972, ou seja, 200 milhões, pela reteuyão dos de i-xrrs-

São fundos tle natureza está\el 11). o equivalente a US$ recursos >s constituirão subsidio a um.i uvtsão das condições sob as .p presta sua iuesliuiávi l Paralelaiueuto

A ADMIXISriiACÃO DO

Fcrs ’

A contrapartida do BXII. dade de administrador o.i ipialido nâo só no apoio ijiu' sms \ário'< nias levam aos bancos' alr.uós lUses, alguns do.s quais relacionados o desempenlio ua principalnunlo pcio caráter pcrmamul<- coiu remunera os bancos atra\i's d.i p.-rmisdias os

rc-tcubam [mr ●1.5

o ({uc exigira ree controles simpliliendos Sem

lais a ird.' lauearja i olalioia^Mo ao l●slalUl'^ nando algumas jiro\ irl. iu ia' ficarão rotinas i' redn/ir.ui .'iu',uet)s par.» e que aumentam inee.ssanlcmente. à disposição iloN bancos para aplicação no desenvol\iiuento da ec'onomia brasileira, íle linanciamentos a curto c medio e\ann. pie siiuplialra\és os arrecadadore.s do l'GTS. pra- O numero de contas individuais se ele\ará a mais do ZüS. <los .1'salariados 12 milhões, em 19S0, gistros j»i't“juizo da segurança, c da disp nsáveis. Os j>ennilindo rede bancária

previsão inrepasses crescerão esta aumentar progr.u lepaslom

.Mi.i colaboração ao govèmo na execu ção da política habitacional.

mas arrccailação, iinauciamculo de BXII (|U<‘ o ar- .são de cpie depósitos recebidos', elevam, no momeiilo.

600 niilhõ'es, que os bancos aplicam nos seus vários programas, oblend bulção com c|uc- se conípc-nsam dos ser viços prestados na arrecadação FG'rs.

o a rctrido

O volume das retenções tando, em termos reais. 17% ao ano, pelo que lalvc-z sc constU rccursos

As relações, reciprocnmente provei tosas. entro o BXH c o sistema bancá rio, conformam imia estrutura ampla, de carater circular, que emolve a rceadação do FGTS, a aplicação dos cursos ao financiamento da ca.sa própria e do dtsemolvimcnto urbano, o finan ciamento aos produtores e consumidores de materiais de construção e os serviços de cobrança, encadeados cm completa gama do transações financeiras. O Ban co Xhacional da Habitação está certo de (|uc continuará recebendo a colaboração prestimosa dos bancos privados, aos cpiais, por sua \'ez, ofcrccc aniplas, cres centes c diversificadas oportunidades de negócio.

Tais rec-ursos res^a ccrc a dc- Cr$ Icí

Ncm auuicnao ritmo dc d, tiiam numa das fontes cie mais dinâmicas bancos comerciais, de crescimento está coin que contam os 'hão clo\acla dirclauumtc vclalaxa clonada com o aumento dc emprego c com a elevação do salário médio "real. Embora nada indique que o dinamismo registrado nos últimos anos tende a di minuir, podcr-sc-ia estimar, consen-adoramente, que no fim da década, os bandisporão dc mais de Cr$ 1 200 mi lhões, em moeda de podex dc C0.S

compra

A pala\ra cpie llics trago nesta oca sião é de otimismo c confiança. O se tor financeiro Icm mostrado grande ca pacidade de criar, ino\’ar e eiicontrar as soluções adequadas às necessidades da economia brasileira. Saberá enfrentar os problemas c aproveitar as oportuni dades dc uma sociedade crescentemeiite urbanizada, de um país que se indus-

Io<lo'-, (](● de uma 7Kição a opção do cconoimco, de mn

Liride liumuiiizaiido a eco as para triali2:a rapidamente, que fez conscientemente dcsemolvimento povo que prog nomia e aumentando nina socia dl- eidadaos rosa

lífiilf (juc tun na justiça l I mii (l«3s sriis (il)jflivos niiiis caros; (jiic forjam o por\ir de uma comimicladr (ii-iiiocratica c aberta, vigoproLir< ssista.

A Correção Monetário e o Projeto de Código Civil

QOM a redução

ção tem ad<iuirid sitlade, nos últimos

gradual da inflao maior inlonmeses, (í movi-

110 sentido de ^áo monetária, iniciativas cmn

corrigir a correnuilti|)Iii:uidi> esta finalidade, I-aitendemos C[ue i* necessário ilistinguir tntre o aperfeiçoamento doa indici's que almeja dar maior precisão à eorreção monetária evitando ● se as «luo se transforme dm realimentaiior d '■ nação e, por outro lado. extinção pura c simples da monetária, l>aseada no de já ter a mesma finalidades. Quanto ao

ua ina te.so da correção argumento at<'iulido ãs suas primeiro aspecto, as recentes medidas do Con selho Monetário, insjiiradas cm dclibc-Tação do Exmo. Sr. Presidente da República, constituem inequivoea con tribuição para mcdhorar o sistema vit?onte, evitar injustiças 0 funcionamento de dor da alta de preços. Posição distipta é, todavia, a daipudes que comba tem u correção o pretendem abolí-la.

(esta^nação com inflação), o Brasil conse^ruiu, graças à política econô mica do governo revtducionário, mo bilizar todas as suas forças e reali zar. em curto prazo, um programa de industrialização e reestruturação econômica (pie normalmcnte levaria longos anos.

l>rojeto de (.'(idig,) Civil que acalia ile ser publleado para reeebcr sugiVlões estabelece, como princípio geral, a vedação da correção monetá ria inn- convenção das partes, res guardadas as hipóteses em que haja loi permissiva expressa. Em segui<la. acrescenta o legislador quo, eventualmente, diante do despropor ção manifesta entre as prestações contratuais, poderá o jniz corrigir os créditos a }>edido da jiarte. A po sição do legislador nos parece, no caso. duplamonío infeliz. Em pri meiro lugar porque parte do princíjiio geral da vt^lnção da correção monetária, admítindo-a cxcepcionalmc-^ito, quando, ao contrário enten demos qiie, atualmente, a corrcçbo 6 ]ndneípio gernl do direito que só por lei expressa deve ser excluído. Eretivamc'iito, lá existem dezenas de leis que consagraram a corre ção om todos os setores da vida públiea ii comercial, deduzindo-se dessa posição do legislador a plena licitudo da convenção das partes no sentido de coiTigir os créditos. Se o próprio Estado reconhece na sua legislação a constante variação do podfr aquisitivo da moeda, tanto no

e nao ensejar uni multijiHca0 movimento para vedar ção monetária a corree^tá, rcalmento, ampliando as suas bases, esquecidos os seus promotores (luc foi ela permitiu o desenvolvimento mic‘0 do país, oferecendo ao nuinão uma experiência nova e construtiva do conciliação de moderada alta de quo oeonôV preço com uin aumento de produção e de riqueza do país sem sacrifício da justiça nas redações interindividuais e sociais. Enquanto outros países so debatiam na stagflação

teor c o seguinte:

é, realredação do artigo

"As dividas cm dinheiro devem ser ; i‘m moeda corrente e pelo seu jtagas valor nominal.

.\ULAS SÃO .-VS CL.4USULAS DE DA MOEDA, como RKVALOUIZACÃO

as próprias admi-

circun.stâncias, redações )'ím tais mentí', inieli/. a .‘MO (Io Projeto de Código Civil, cujo campo interno, como nas internacionais (câmbio flexível), não se concebe que ela possa vedar aos jiarticulares a faculdade dg reajustamento dos créditos e débitos dc acordo com a variação do custo dc vida ou com base em qualquer índice. Evidentementg, não há mais sustentar a exi.stôncia da ficção le gal da estabilidade do poder aquisi tivo da moeda, (jue autoridadfs públicas não mais tem. Ao contrário, é evidente (jue, na atual conjuntura, toda relaçao jurídica que envolva pagamento em dinheiro passa a ser triangular, nela participando, além dos contraLantg.s. o próprio Estado que modifica, cons tantemente, a densidade da mo(*da, seja, o seu poder aejui.

KXCI*ri’U.AI>OS OS CASOS PREVISTí)S, OU QUANDO RESULTAR DA XATUItKZA 1)0 Nl-:(;úCIO JURÍ-

DICO.”

preliminarmente, Ocorre, no caso, uma impropriedade do redação, pois, evidentemente, as partes não podgm reval(U*izar a moeda, matéria da al çada exclusiva da União Federal. A idéia d<i [irojetista deve tc*r sido no sentido de impedir nao a valorização da moeda, nias .sim, a dos créditos. No mérito. também não se justifi ca essa verdadeira inversão a

Ire- ou BitivO.

Depois de longo período de dúvidas e incerteza, a doutrina e a juri.sprudência reconheceram, Tnonetária, princípio geral do direito aplicável a todas as hiiió- teses, de'áde que não houvesse norma específica em sentido contraído, tendendo-se

na correção um verdadeiro

do atual sistema em que a correção monetária é admi tida em tose em todas as hipóteses, soja em virtude de lei, sCja em decorrência da natiu-eza do débito, seja, finalmente — last but not least —, em virtude da Não vemos,

enesta- que as regras que bclecem a coiTeção monetária ou são coatívas, obrigando as partes a con vencionar o reajustamento de acordo com certos índices, ou são meramenfaculconvenção das partes. realmCnte, qualquer motivo para imliberdade de contratar pedir que a inclua a do fixar preços ou valo- nao reajustáveis, dando, assim, maior flexibilidade às rClações comerciais e permitindo maior justiça nas conse quências dos Na realidade, por mais estranho que a inclusão da corre¬ to permissivas, criando uma dade, mas não significam "a necessi dade de lei específica para validar a convenção entre os particulares neste sentido. Ao contrário, as leis sobre ,correção monetária têm o explicitante, tornando expresso, determinados casos, aquilo que encontra consagrado pelo próprio sistema jurídico inspirado na política econômica do governo.

re.s contratos bilaterais. caráter possa parecer, ção monetária é fator d<? estabilidade e de segurança jurídica, pois garan te, a cada um, o recebimento de mu valor certo em poder aquisitivo. em se

Porque proibir iis partiS a vineulnçáo do crédito ao imliee (juo ptulc ser livremente estipulada pelo Kstndo o que recai sobri^ os déliii«»s fiscais? A lei devendo sc>r geral, igual o abstrata não haveria injustiça cni só permitir a correção em alguns casos, em detrimento de outros. Poríjuc o comerciante não pode receber o seu crédito corrigido, mas. no caso dc mora, deVe ))agar (* imposto eorrigido? Na realidade', o iírincii>io cons titucional da iguaklade de todos pe rante a lei iniiiÕG 0 estabelecimento <lo um regime' único aplicável. basi(“\mente, a todas as 1'elações jurídicas, que só pode sei* exeluído. diante dc circunstâncias esiicciais. i'm virtude de lei.

Entendemos, pois, (pic. na ma,téria, 0 princípio consagrado polo Có digo deveria sor o seguintt'’:

“As dívidas em dinheiro devem ser pagas cm moeda corrente c' ]K'1o seu vaior nominal.

São lícitas as cláusulas de revalorização do créditos, excetuados os casos cxpressamc-*ntc vedados cm

Acresce que o artigo ?.ll do pro jeto autoriza o juiz a corrigir os cré ditos, permitindo, assim, à aulori(lade judiciária, realizar o roajustamento que a conv(t*nção não podo nrever. Do ])onto dc vi.sta lógico, ti*ata-se de aberração, poi.s em vez tório, ser

de consagrar um sistema da corre ção monetária a priorí, por acordo das partes, e‘xige-so que, deprecian do-se a moeda, seja dada a solução judicial íx po.steriori, criando, inclusi ve, uma insegurança jurídica para os contrutanti^s que. dificilmente pode rão prever a orientação om cada caso concreto do Poder Judiciário. Na realidade, a concessão ao juiz do po der de reajustar comjirova que tixl ri^jijustamento não viola nem a loi nem a sistemática jurídica, não ha vendo motivo liara jiroibir que as partes convencionem o (luo ao magis trado SC permite fazer. Finalmonte, a atual revlação do projeto implictirá em aumentar o movimento forense, quando sabemos que os nossos tribu nais já estão congestionados e que a demora da justiça a transforma em Porque dfponder de seni { injustiça, tença judicial quando a correção podo previamente estipulada pelas 1 1 ser parles, dando-lhes maior segurança e garantindo o relação jurídica? t^iuilíbrio contínuo de 1 r' correção monetária nao é contrária n ordem pública — tanto assim que o juiz pode concedê-la — porque impedir a convenção das partes neste* sentido quando, dentro do nosso sistema de direito obrigatudo que não é vedado deve considerado permitido desde que coadune com a ordem pública?

So a ü lei.

se i

GASTÃO DA CUNHA

An íoNií (C.ipifnlos inu iais dc

> ( .ON I I I O JH ( \it\ AI.Hi > (>s .\Ios<jiieteil

Io J, (iil.im ia > I »s ( o <la

A ]’AM1M.\ 1) .1

Caslâo d;i (ámii.i desceiiía- de prcclaros [Nirfngiiesi s ipie se fixaram no Br-isil, no .sécnifj traiiSaclo.

I íon.i ,\lai i.i. \ * io llieiido .1 < í<lade

Hei oineiul.id l*«-<lro I. pai de para o Brasil, cscole .São João iyi'd Rei dedicou-se à i;.

rnoi.idia.

pai.i a SIM )ioi< ^sorado. ( lliili .1 e .lo

dos Ci.id.iril●'ons' < .1.

O avo materno, da casa nlie, João Crisóstomo Pinto «la doutor em rlircito [X-l.i Univer.sidade <lc

Coinibr.a. em ISüO. <oni ajirnv.icão nrmine cliscríjjautr, disempenbon .is i (ÕC.S de juiz. d- i-'ora de .Salmr.i gui, aiites da Indcpendèiicia. mente, c.vcrceu o cargo

Capital de CJoiáz. Abandonando a ma gistratura. tornou-se em .São jo.ãí)

Rei advogado notável, meada n.i regi.ão. Bisavó de Melo Franco, joao Criséísioino

íl- maior no.Afrãnio de nne idtan-

1'ir.i lílbo leiritiino de l^omingo.s José d.i (áiiili.i e M.ui.i M.oií.uida (àiiiha. d.i ti>in.o(.i do I’,irlo. .\elo p.ilerno d*' Anlonío da (.‘iinii.i e Hos.i .Angélica í.imlia I- mateiiio de .Antonio laii/. de Abreu c Hos;i M.iruarid.i de .Almii. (àislão da (Jiinba, d.ido a estudo.s gi-.

Posieiiorcle ouvidor na nealogieos, na ]')iimeira visita à L'nivcrsidade de Coimbra, pesipiisou a origem da fainilia e a ])ul)lii-ou no Didrio. jyos filbos (le Domingos José da destacoii-se Halbino Càmdido da dj:i

Manoel Joscí da Fon.seca e de Maria Toreza da Fonseca, do big / da freguesia d(* São Tiago dã Bil -Veto paterno de Domi 0 Cactaiia da F o

'iar do Outeiro, I)’nf. >a

● liiigos da l●oIlse'.●a onseca, r materno (!'● Mano-I Pinto c Rosa .Maria Pinto. João Crí.só.stomo

Cãmb.i Coiiba. casado com .Anlonia (àirolina di xi'.i.\()li pro!e iininerosa. era filho 1< ”ítímo d l-'()iiseca (àinba. médico pela Faculdade do Itio de I.iie iro. Vereador cin Cristina, luesidente da (iàmara dc São Joao DEI B< i. dc IS7B a I.S7.S. l-ixerccu o magistéanligo Kxlcrnalo c na Escola Nor. al. deputado geral de 1872 a 1875 o pi-ovin.ia do Paraná, do 18 de jnlho de

Joao D j:,! J{(.i c,mi .Maria .Aorelia Al vares d;i Silva,

rio no m: pri sideiile d.i 'I (le jollio (le 1888 a 1889. Isra liliado ao partido Conserva-

Sã<J rin casou-se da de Pitangiii, )>ai‘cnta famosa Dona [oaípiina do Pomjieu. dc fpiem descendia i'ranci.sco (.'anijiosavó p.iterno, doutor Domingos José da Cimba. grad la Universidade de dor Tnlorma .Afonso Arinos (!●■ Melo l'ranl.'m estadista d.i República", que oitavo bispo de Mariana, D. Antonio Correia d(‘ Sá e Benevides tora mocidade (pias.' noivo de Anlonia Caroiina. mãe de Caslão da Cànilia, Desfciidem dc Balbino, além de Cas. Ioi eonsni ein Madrid ‘inbaixacla da Sociedade das ( o. em : o o

Maria na i tão, Álvaro, ([ii( e adido à Na<;(~)es, iniiito lig: l:ela inleligé-neia f[ue logo se eclipsou; Ernesto, oficial dc marinha; Augusto, ao irinan e uma

uou-sc em medicina ]X‘C.’oiml)ra, (piando rompeu ;i lula entre Dona Maria II c o al3.snIiiiisino, seivido por )3on Migiio). Voliinl ário do laitalbão aeadóinico, batciusc pelas armas cm favor da causa constitucional- Com inúmeros patriotas, entre os quais Palmella, esteve- em Lon dres, foragido.

mtdiai <}ll(‘ K(‘ ÍUÍcinil n.i piniiss.in , n;i i> (lifflor (ii) l^istd S.nnt.iiiii di

r.iílw. cm Minas, r Bio df Janeiro.

\n Difirio (]«■ iyi6 liá c.sla rci ord.a .'m

I, no\ <'Uil>i o d- ‘'Sext.i-I II.I

\"i^',onclr

.uK ( .e^.id 1 ».U > no

|●.llst●|,)U-llll^ 11.í iKMM.m. d.11 loiuio «’ inU-i i">s;mh’.ssimo cl fii Miluv o \I.- I rpomuMU .1 ijiK-da d.i m()n;u<|iii.i. Iransiiiln no />íVirio. rojirndu/.ido com a iid.ulc d.' uma nu-mõría prodiiíiosaH.ilhiiio ioi cntcnado com o liáhito d ●

Doze anos de mitilia oil.nid.itlr. I! d poi^ diSH* tíolj>e. Lmtos onlios nu t< in .i moi. t>' vibrado no cor.i<,’io‘', (âiin 7 dias ile diii k iu .i p idi-ii o “imirreii, sua\enu nte. «i>ino uma tliama fjUC se vai e\t inuuindo", 0 \’isconde de ()ui o Ti aprescnlado. im Hio l’i< to, a (àinba. disse oLis p.ihni.is. i.unlicin !<●ÜLsIadas: “fni sempH' nmilo .uniu,) de MU pai. ciiihora em partidos

Ire as boas (pialidades (joe o distinoui.un wlinito as de e\eni[)lar cliele rlc l.iiiiília”.

S.io i-r.mcisi-o e Ouro Preto com a l)an<leir. r*. 1. nnjvi la (7istão ci.i «.'oncmibado cK“ Alon.so ()e|. so )nnior. bàn jnnbo de 1S92. consigna no /)i</rio; “Coalicci mais familiarmciUe o .\lonso C?elso e .qvreciid-o mais aimla.*’ ()ntio 1 oiu nnliado s«ai. o Dr. Antonio Pi*niilo. d.i meibor uen.s de |ni/. <b' b'ora. () cas.il Càistào tia (àmlia le\c tves iilbas; M.nia .\ntoni; ta. Maria ri-r«'za c Hi-.ilri/. tàisfão não usava o nonu' <.1 Maria, no Ir.itamento com as Hibas. .\ntoniet.i. a primom-nila. morreu aos dO de jull'0 de 191:1. Clasíáo. no l.iiàrio.

etn. .lo SCI ( l.islão d i J opostos, eu.

j)lica o ineslrr d<» (Iriiominaváo ilos São joão. li.iMia-s'- um, (' outro recorda sempre cíjuj íiraiid*- emoti\id dc Mia \ida tão enrSão

f dor as p.jssagens Ali! Meu Deus, <juc anuiisti.i!’ pahnras suas scmiprc repr-tidas. ta.

.\o Diário, na data de ine deparou este pen.samento: saudade dolorida, hora de ret

(

\ ( \ <● i'\ ■I" a'l>a siii'.^nlai

U.U 1j

paItifio^ inilit.nilcv <-iii

“Uns limpos

[|OIII'-S em dão de mn,i sofrer! Tudo \ ivo, como se houve.ssein transcorrido. O pior o ípu* bulicio do ambiente me impedia de (ic.ir a ri^iser . As d.itas as.sinalad.is í anos iiao

sua inort.', s. “Ilor.i d (irdar e d piade-se não mas na iscuri-

rm gtiqx

l●.m(leira dos sujos “ Tildo II.i pr.ti.i \ l idade a ipiiTia. o n so só — u rebanbrar, de 30 d(? jiillio Diário com uma cruz.

l > iloi es. tem jxilitii a. Ilie não no eram It.isi.ii. ei xmdei.iiido i|ue e Castão escrevia amiude às filb.is e co lou , no Diário, algniTias cartas «pie crevcii e recebeu de sua Antonieta.

|n.i<) 1 nm j-)arli(los i I .eiiibri -se da es● Wbigs". 192 lies < em

Uns sll|( A .jenese (iesses .1 IK.itr- (Ins tempos, projetada obra dc esguios, dos üinpü.s c na i.i\ia o lema de ”!... l●'o:.lm csie.s os \minão tem esgotos: mas . I-; se esta eompi'usai;ão uisola-'> - ao menos Sâo nnica torra ●\eènti ieaiiienle rotulados, jnxlalerra com seus To-

Elisa, a e.spôsa, faleceu, cm Paris, fjuundo Castão da (âmba exerei.i o cargo de Eiiibai.vadnr do Brasil Conselho da Sociedade das Nat(')es. .1

Tal o rel;'\o vi'e São João D El Hoi, no discutir na no setor da iiist nieao. ipie, iiii.ua dos ao deputados em 1S27, o pmde imixc-rsidade.s. Bcr- jeti) da criação nardo Pereira dc‘ \'asc()uec‘lo.s‘, talvez o SÃO JOÃO D'EL KEI

Sau joao D'El Rei, que e.xploradores de c.snieraldíLs fundaram em J684, des tinada pedos Inconfidentes para capital da Republica, centro de operações inovinieníos revolucionários, é uma das relíquias de Minas Gerais. ’

●stadista do Império, pugnou para 0’Kl Hei. com preferènsede de uma

maior i (jiie .São joao cia sobre São i^mlo. fó.sse delas. .Alfredo Valadáo, num dos seus Hrefere-sr eom elogios ao projeto (ie

dv vios, Bernardo.

A sua história, os prinicirdios d vida, Aiireliano Pimentcl, o sábio filólogo, (|iie Carlos de Lael dizia \ ;iler mua biblioteca, reviveu-os. Augusto Viegas, uma tradição da velha cidade, cm exce lente monografia, também percorreu a sua trajetória no tempo. Mas foi Càirlos de Laet, o humanista quase sem igual, o polcunista que enfrcnloii Camilo, <(ueiu no livrinho, de linguagem clássica, :Em MINAS”, melhor soube, com as cores vivas de .sua palheta, descrevcr-lhes os costumes, o espírito religioso do po vo e a maravillici arcpiiletôniea da.s igre jas.

a sua

Brasileiros, dc* todos os quaclranles do pais, esliiclarain cun São João Ivxpoenles eoiiio Afonso Arinos, Afrànio dc- Melo !-Taneo. Carlos Chagas e Raul D-El Rei.

1-Vrnandes. ftslc narrou, num grosso ca derno, a sua vida colegial, a sua passa gem triste pelo Asilo de .S. Í''rmií.m'0O Ginásio de Sâo l'ranciseo, primeiro s('cimdário e(|UÍparado Colégio Pedro 11. informa Viegas que eoiujuista dc Cuislao du Gunlia. margeada slahcleeiiucnto ( ao loi lima Nessa soturna cidade*, j-ielo riberão que di-sce da .Serra do Le- nlic-iro, \indo da margem eS(|m‘rda do Rio das Mortes, “localizada no vale e esforçandü-sc por galgar a montanha”,

berço (Ir Tir;K!i'iit< > < H.nl ra. é a terra <! (ire* José Miui.t N <.T)gnomíni»i o uijo busto < stá 1111 l „ atual Praça Cunha.

i li li.xlo. 1U'I''U isí .1 I < nloii-sc Sã.. 1 na l-"ai'uhlailf de Dirtilo do il a i| o «●S<[U'- 11 a\ iri, Al.ail. ●oilo. rin cujo .irijuivo consta ajH.'na-. .1 Mia .jprmação plena no primeiro, tcic-iii. c ijuarto ano. ,\a csiol.i de São !● I .nicisi o. n.ujucl.i cj>oea. não .s«‘ da\ ;i (lisl ini.âo, \ciu Ivui a ohlr\e.|U' imI 1 I it ii o I hl.lsil, I XOs.l I IO. I‘i l< vi t1',:n .1 ■ isadni f! l':ml d.l ( ãlsl.ão I

São joão era todo nmsi< .il. S.uni 1 lilai. re impres.sionoii-si<la arte divina de seus i illi, (liçío que não se intrininipe

eom n I onhec mieiito ’s. Tum ti.u u. is.

Aos 29 de juliio dl bSlv'. ii.is» i.i C. tão da (.‘unha.

gi aiiiie o ''.io|i),uieiisc. cujo cenleiiárío ioi eombgn.mieiite memorado, em .São [não 1)‘1\1 Uei, Patrimoniü llistiWic c opelo o e .Arlistieo N.ieional, inieialiva do c inénto la.isilrim. Bo. ílrigo Melo l'*ram o de .Amlr.ide, Castão da Ciiulia ei.i piei ido com legitiemreeepçao. mas a Jiiaior (pu> \-j i.ni tnnilo tiii sua cidade natal, .\iiol.i. mo orgulho, uo Diário cie 2.” de \o\ bro de 1915 — “Craiule grande sem c-xaguro; São João”.

1’reito ao filho ipie hiilluua 1

O 1-:.S'TU1)A\TE.

Gastão da Cunlia feV, o eiuso de hunuanidacles no exlc-mato São |oâo, ótimo corpo dotcule, apesar d mais tarde, na Irilmna

cbe ter èle, da Câmara dos deputados, procl.miado as falhas d ensinoo s"U

Mi destissimo era. nas ante\‘é.speras da piiHlaniac.ão da Uepuhlie.í. o enslo de \id.i n.i eid.ide paulistana.

Speneer \'anipié. nas menu)rias aeademie.ts. u*pr«nln/imln um depoiinenlo del'ViijUÍel l’’ieiu\ de.seri‘\c‘ o iidmliço cpie liou\'' entre a clientela do l>r. CuiilluTnu- Isllis. ;u) ler eonheeimenlo dc qUs." ,u|nèle elínieo. de m)lavel reputação, au mentar.i o preço d.is consnllas médicas de '.20 par.i 100 réis. Os elientc‘s li/.eram gr \c‘ e impediram a lenl.iti\a de se eU‘. \.u aeima cl.i “p.il.tea" o preço dacptelas eonsnit.ts.

lAUo (|m Inan signitiea\'a. apc'sar do \alor da inoed.t. cpianto eram mal rc'mnn«*r.ulos os l.ibores das profisscães lilie-

rai-.!

'Turma brilbaiUe. a (iue se bacharelou em IS I b Dos estudantes paulistas o riograndeiisc's. matriculados com Gaslão da (ãml.a. salienlaram-.se o relraido Pedro de Toledo, que iria ter. na vida política do l’aís. um momento eiilminante, e o va dio Cbumano Ilasloeher, o mais famoso c“Stucbinte do seu tempo pelas peraltiees e que sv lormm um parlamentar de vas tos reenrsos. i‘sgrimista hálul da palavra falada.

Cènio folgazão e irrequieto, obrigado a abandonar a .Academia de São Paulo, Germano matrieuÍou-se na Eaciddade de Dircálo de Hccife.

jDreparo magnifico, sua declaração, matricom

Ein Ouro Prélo, nos exames tinais de preparatórios, obteve as seguintes notas: aprovado em português, inghvs e geogra fia; plenamente em fr: 1878; aprovado ein geometria; plcnamente cm filosofia e latim; distinção em história e retórica, cm 1879. Essas duas últimas matérias foram d pc-la vida à fora. Em 1880, em que pc.se a 1 nicc's. no ano dcsua dileção ('

.Amigo de Tobias Barreto, que estava ein lula tom Scabra, pòs Germano em pnova. eom êxito, a ambição política do “conservador” baiano, ao redigir-lhe, pi- Ihcriaiido, em nome do “liberal” Silveira Martins, um telegrama em epre o convi-

Presidente do l^iu (li.nide do ii ( (!a\u para Snl. Publicado. SikHra Martins piot» s. hctc >>CII.I< lol . tou de pnljlico.

([. (:,ir\alli() íiV. lariciloi tíi.imlr acKoíiaclo. (l.- rolui.i «■ sccTiiário l.i Aliiu 111tlu.t n:i (1< Bcriuirdilio I I 0(1 (linoii. i.i cm S.(o

Sabetlor da maldade do ato. Germano «● .S alua s') li/e‘.^o\eriio do ílc ( \mi]>os. IMiidaiile Iii.lá\el. pela inlelieènda e aiiasi.ulo p ia com-nle loieervador e monarcortou rehu;r/<*s com ram as pa/.('S íjiiando. no Marechal Hermes, um eta .Ministro da niaiori.i d t ● ipm a(,ao. (ias noi-as nao idcias. Viação e o outro, lidir da Câmara dos Deputados. /\ í'sse acoiil(*cimeiíto. (jue deisoii Se.ilira mnito mal. Hui Barho'a ahid.n

Caim”, artigo est.impado nas

Diário (Ir Sotícúi\’'. por , ocasião do b.ombíirdeio d-- São SabadWr

t;.ist.'io pr. sidente do Clul)e ●ideii o seu en- (|iiis(a ( ionsi itiieional. miiu a pi tiiM.iMiio pr'a'Cond eora(,rHvs. insienias e — ledalor da “Ordem”, jornal ●.idemico diiieálo por 'fito l-ulgènciü.e .(histão da n > télehre colunas do a( leve vida não eletncra (pie (.‘unha, o oiador iia ciitreiia simbólica d i “(diavc '. a teiimônia eslndailtil de t.mto mistciio, lormon-se no .mo d"' bSS-l, em ● Sociais, lendo coino para garantir a .Seabra a j>ossr do go verno da Bahia. O origina! d«'s.se artigo do i'..ão (ihlive de Antão de .Morais p.ir.i a (àisa Bni Barbosa.

Iciaria, a maior repMrua da Cüns'ola(,ão. na Lobo, o i-'acn

A por inosiiperiores, afa— Rodrigo Otáv io e; (le. turma d(* 1886 — Ali se estudava

lima monografia sobre (áen.ia PeiiitniIigiira (le mna turma de of} estndanlls — depoinienlo de Belágio (fraiid"' cronista dos lastos da Id.uie de Direito de São Paulo.

(àciicias |iir idi C.I.S ( rival iios estudos. .Sabiiio Bairosü. luo dos mais sagazes c pr(‘sligiosos da Jtepública Anloiiio l.obo. (jue loi pre- (los Deputados de lAiculdado. 'iáirina g’oriosa para as letras jmidicas. a de 1884, qm* b z dos Ijacharelandos Sebastião Lacerda, Goclofrcdo Càinlia. Oliveira rigvicrcdo e .Mnniz Barreto Mi nistros do Supremo 'rril)unal I-’cdcral. ●‘Foi nm da (ànnaia o e seu col ga na Gastão (ia Gimha, autor de sidente .São Pau! coiisiderav a Rodrigo Otávio, mi palestra dia um convento", recorda (pic, csfiidan- Ic de Direito, foi admitido blica mineira”, da rc publica era constüiiida (OS estudiosos, de anos mados na Escola-

Olavo lègiclio dl .Souza .●\ranha o A\\[oiiio (le Padiia Salles. políticos paulistas, esliveiaiii em Reiife, lambem co1884. ■;i com seriedade, acresccnla ‘‘.Minhas memórias dos Oiúros”. e (|uanto às brincadeiras c lroí,as, jamais exce diam de certa medida. A '‘república” não e.scandaiizava o bairro. . autor das (pic ..ram grau em Na e\posic,ão (le São joão I’alrimonio Ilisloii.o e Arlisticx) (I

Mora\'am mupielc ‘‘cenáculo da Cunha, 13ernardo Monteiro, Sabino Barroso, Conslantino Paleta c Francisco Brant, nomes que cm Minas rc-prescntain uma tradição política.

D’E1 lUi. (pie o Nacional organizou, além do exempl.ir das Orcli ns Ih-mirífieas tí.) ‘‘()rgaiii/.a(,'ão Império IMnhciro, com cled’icalói'ia humorística, a Gastão da Cmilia. de Sabiuo Barroso e república” da I'acul-

outros colegas cie clade cic Direito de São Paulo, loi cxiliiH do um caderno de notas filológicas tomacias por élc, sob a direção de .Auroliano Piincnlel, tmi 1878, rpiando cstiu

Gastão da Cunlia, na Faculdade, li gou-se ao seu contemporâneo, mineiro da Bagagem, de formação caracen.se, Tendoro cie Carvalho, cuja amizade perií Gastão (lo Brasil” de .árticUno Xavier

djtile ni> úIiídmi anu <ln i ii[s> fatórifis, rm São |iiãi>.

Gastão cl.i Ciiiih.i iulti\<in i^ludos liiuiuisMins.

Na mi‘Miia ui ct)filK‘tiimnhi dn púl>h ias de nolas, ntn.i. 'víMiu- n uso I)iilo> (● lo('U(,õt>. niili.i, cmpn-yadas em aiini (](.● nina cadeinri.

\ oi.mi ilad.is .IO ( adci I ic. dii.is ( ( I

● Ml ( ail.i > f pn pa. \lcl bVvl. I .Hu O. em { > poi AIoiim) Aiinos ein ' Kl pnl >lica''. iim enrio.so proenóstico sò)ie o biilliante p.nlamenlar t‘ diplomata liiasdeiro, l>i/. èe; "Men sobrinho. Càiss> moi c (is i

tlnioid.i ao ecnro. \'ituilio de ( di\ nliíada rm estatlista da

(Ic \ 0( ,1\pies'ò s il.UU e-. sot >1 c easlelli.iiio in-:i H. i. e 0.10

I (Ic a[>:inl.unentns (le estudos da hngu.i meles.i. .\pcifcivotni èss(* idioma, IKIK). homem cm iiudiiro portanto. i om prolcNsoí ctilar, pe’o novo método Hcilii/. aiila trê.s \('/es por s- maiia. \a Universid.ide de Hom.i. sendo p.ti tiI om

t.ui íÍa Cunlia, já V' aclni lormado. st''.iiimlo \i puhlieailo no Artiiito de São Este rapa/, há ih- lazer (.arieiia. mormenie na politiea. poiipu* tem os retpiisitos nec('s.sarios para ela. isto é, l.i*iaieliee ha.stante. c não é destituido d<‘ t.dento, Otiis o ajude”. O tlesem «>1\iinento dado ao.s tres l a-

pitnios iniciais deste ensaio (\\[>lica-sv' com estas p.davr.is do pensatlor politico Milton (!ampos; “l^u.is categorias mari.nn de protunda re.didadc a vida Im¬ cm|■.l'XJdo;, inscrcvcu-si . eonio ahmo. nnm (urso sòhre Danie i litcr.itma No Diário são imimcr.is de versos da Diriitu (.'onirdia IMO epitáfios ladnos d” momimenlos roit.ilian i. as 11 aiisi ri(,ões assim coman.i: o tempo t“ o espa(,(u O tcmjx) se Ir.ide./ na gcvai^ão a ([Ue jxMlencemos <.■ .ivsin.da em cada nm do nós as ins- I pU' piravões (Ic sua origem para projogão no lutuid. O esp;u,-o ó (v lugar onde nas cemos. onde nos formamos e onde prenossas for(,'as ])ara (“ulrcnlar (v siMiipri' de nni se trata onde naseen. manos.

A sua curiosidade cia enorme: iKupicle precio.so dotumi iifo, (iastão d.i n signi ficado de diversos vociilnil os dos dialetos paramos ipie lia de vir. Indagne-st' hoinem ei»m (pie . onde se formou c em (pu- tempo, poriiun ès(('s (hidos se terá a eliave da (ii)s (diavanles e (àirajiis, Iliães, como imlianista. é autor muito lado.

João Gris(’)stoiiio i’inlo da l'‘oiiseea 1 nior. lio de Gastão di Gniiba, u- ipie deciliacão da persimalid.ule”. ●\pntne

( 'oilto M.lg.lel1

Draenert, precursor do Ensino

Agrícola Superior no Brasil

11 1 N() |- I l.M is-vl MM I t M' ||.

iilo',:n f cientista Orxile

IIK Ollip.ll.lX 1 j\ ibx . a p.tr il.i tlf.sincmnlH-nda tiii^s.u) dr preu ptor, di*dicou-'«e, ●sindos agrícolas.

“ dêsle século, nasceu aos de 1838 em Wá.imar, formou-sc' em ciências ans

Ol.irlK il, aiHi.s <1. SIM piniuii(l.iliiente. prÍMti}iahiirute ans pertinentes á cultura <1.1 c.m.i d<- ac úcar. tjuimica agrícola, pa● Iccnologia de alimen-

inte-

Bea-

' Erederito Maurício Diaemrt. eimm nle profc-ssírr c cultitr das ciências aítiii.- coia.s no Brasil, 110 último «juartel do sc. ‘ ctilo passado e nos três primeiros .3 (!<● de/embro Alemanha, tind fisicas (● naturais, t Inicíoii-sc no magistério na Ksiola <h' í Instrução Superior de Macklenhurgi- L mais tarde, em Hamhiirgt), oiubI grou o corpo doetnte do Ginásio í lista do Dr. II. Schieiden, regendo a ca[●' deira de ciências fí.sicas.

K. Seu talento despertou a atem.ãn y nosso Cônsul em 1 lamhiirgo. Eranciset» Nluniz Barreto de Aragão, 2P IVtrão th’ |r Pnragiiassu, fidalgo da Casa Iinpirial.

JT cavaleiro da Ordem da Bosa e do GrãI Ducal Baldensc do Leão d- Zachringe. eminente dij)!omaía versado cm íabrif T cação de açiiear e comcTcío internacional, t que 0 convidou

tclngia \ rgri.i'

Ins.

prin e ex teaiíi)

tl se. ein I.kIos serx jt,'os ao cola d.i (Iro II rm tnnidadc (!'●

Argolo, mais tarde titulo d" Barão de Pas.

l\iss;oi(ln .1 ensinar os iillios do prt>Soliiidn .igricoltor l-Vaiicisco AnBn: ha Pita e agr.ieiatlo ('(Uii o rc< onlircimento aos seus assinaluiperial Instituto AgriBahia, inaugurado por D- Pe185‘). texf Draenerl a oi>t)rrstudar no Eng‘ nho Sãu propriedades agrícolas os efeitos de dexastadora o

Paulo, iniia (Ias de Algo'o, ● nioleslia ()iic anif|iiiia\a as plancle açúcar e. cm consciirax ( tações de cana '●ncía de suas singulares obseixações.

Brasil a fim para vir ao do ser pr(»c('ptor dos fillios de abastado .' agricultor da entã (|ii( firscobiiii. pela ]>riiiieira x'e/. no reino ■gelai ,a haclcriose.

O gramle significado cinitilico d i de.s. cob.irta tle Draciierl. sobressai do lato dela surgir cm 186S, muito ante.s do Biiicc (l‘-scol)rir o agente da febre de Malta, (|iic se d<’u cin 1887. e do Bang descobrii' o bacilo do al)ór(o boxino, eui j^rovíncia da Babia. 10 X ( Brasil nos ido^í I.ouis Draenerl clicgou ao o inesmo g. de 1865, ano eni (pie jj Agassiz também arpú chegou eliefiaudo ^ a briliianle Expedição Tliavcr”, (pie con- 6 tava, entre .seus componentes, o famoso

Charles Fredcrik Harll, (pie prestem assinalados serxlços à geologia p- brasileira e, para atpii, \’ollou mais lari df à frente du ‘‘Expedição Morgan”, Ij, última ini.ssão científica desbravadora do ?'■ ignoto território lirasileiro, (pie, além dos seus as.sÍnalados serxíços técnico-cleiití^ fico.s à geologia brasileira, nos legou o I8ü7.

A noláxcl dtscohcita de Draenerl loi publicada em 1863, no ‘‘lornal da Bahia 11.^^ 'M7. (le 6 de junho .o no Europ('an Mail for Bra/.i' and Bi\ei- Plale”, de 20 (le .Sí.-tenibro de 1<S60, c no Zeitschrifl fui* Para.stenkunde cm 1899. Não obsa

lanlf sua alta .siiinili- .n,-.n* n> l’atoÍoi»ía \’c‘grtai. .iiti]><i (1.) .(● >nl I I iiii< iito passoii (juasu <juc (K s.ip, u ( mi Bia. SÜ, fntâü uin ]>ais cin i]iu- ,is , li&ii'a.s V natutais .iplic.ul ti.ui tinliain tuUou-s »●.

.iN .1 .e.^iiiiumii.1 lUlU MlCMUl), ms●■'C t >l.t ,l<4l'l-

'a éjjota. haxia iieslr r.os cola de ni\'el siipeiioi

Ainda no correi' tlr iSíi'), Di.uneil e Louís Moreau tor.ini rnlni .ulns sob A dirc%áo dti nalnrahsla l.unis ],i.<|ins Hrunt-l, para reformar o vdlio convento tios frad(*s lieneditiii liiado no Emieubo Sáü Bento das L-atí« s, ^’ila (le São Kr.mt is. CO, Bahia, p.ira a iiis. Ialu(,'ãn (ia “Kseola Agrícola da proposta em junlio de 18í)8, em Jiicnsagcm encami nhada ao Iiupf.atlor. Êsse local dtinoraxa a 3 horas de \ iagem, pelos meios da é|)oca, da Ciapital l)aana, e sna escolha, (|iie não ioi muito ftjliz e motixo tle acirrado dchate, loiu toii com t) apòio do B A conclusão da 1872 c cola da Bahia”, no Brasil, 1877, jusliimcnle 4 iues('s após a inaugu rarão solene da ‘‘Escola Oiirn Prèlo". rcali/.ada cin 12 de oultihro de 1876. ns. ,si.

toram os sons liõs primoiros profVssoro.s. l/iariu ii assninin a togiauaa da cadoira <.K- V (^)uiinica. Miiuralogia e Tec¬ nologia Agríc«)Ia c a rcspon.sabilidacU^ da oigani/ai,-ão c fiincionainciUí) di- s(‘us I OI icspomlontes laboratório, imiscn o t ampo de e\piTÍmentavão.

W vse ano. nraenert estCTC na Europa e tasoM-se com D. Augusta 1'redcricu lila Krevsig. íilha do pastor luterano Er nesto Krevsig r ili' D. Einilia Engliardl Kre\\sig. () easal U'\‘e 10 filhos, todos brasi leiros. deixamlo, ao falecer, 7 filhas e um único íHllio.

Duruíile a perma nência de Draeiiert na h'sct)la Agrícola, dt‘cènio

B.ihia". 2P (le 1877-1887. a

I’assc. reforma st deu cm a inauguração da “Escola .-\gria primeira do gtaicro ocorreu a 15 de fcwrciro de ou

de Minas de A diretoria da Escola Agrícola da Bahia” foi atribuída ao Dr. Arlluir Cé¬ sar Rios e os Drs. Draenerl, João Ladisliiu de Cerqu‘ ira Bião e Leal Eerrcira

hk-ologia, na sua atual significarão cientílica, (Nlava dando seus primeiros passos, uma \e’/. (}ue fòra lançada cm 1875', pelo 7.00I0gista alemão Ernesto 1 la('ckel. não obstan. le sua eonceprão pla tônica e pcripatótica ler surgido mais de xínte anos mUes, do ascctiio escritor naturalista Ilonvy Da\id 'rluireau na sua obra máxima-: Walden; a \'ida no Mato '("^Valden; or Life in the Woods). publicado em 1854. 13raenert. tpie desde logo cerrou fi leira ao lado dos evolucionistas e naltiralistas do porte de Goethe, Lamarck, Darwin, llaeckel c Fritz Muller, ô.stc último notável naturalista austríaco que emigrou para o Brasil cm 1852, como colono, e foi, mais tarde, admitido co mo naturalista \iajantc junto ao Museu ● j do Hio de Janeiro — conhecia, perfeii

Itaincnfc. a <s(i<ÍJ;i rclat.ão « nti'- a a-^iicultiira e o n!'i<i ainl)icnt<-. «● tomo cíniiplcmfnfai.áo tlc siia indtilf U't nit.o. í-lcntifica, cm« rrdon-sf, tamlu in. pai.i o da niclí-í)roIo'íi.i, {orn iiid a maior aiiforidatl - l»ra-'icicíui.i .ip'icafi.i a agrop;cnária. coiiio pro\a -mi priuicii.i contribni(,ão ijcs-^c sentido, scciiitl.i inin l(Trnj)tamcnlc j>or mais de líiO conçc — ●‘IP ^llllados PrátÍKJs à Açii-

' I II I CII .iii/.ii '■ .sI.iIhÍ lí.iliil i IS I I nir nli do 1 Cl. .11 ) Imid.iV.ai. cm c'd'- sii. I-SC campo tle.sdc cnlão, Icira no trato dessa (l<- aiii ( i i aimlii adido ao durante o I >i .1' nci l pci m.incecii Aci i( nltur.i \1 imsl Cl io d.i ■ último, gabi2."’ Impciio, rcspectivameute (.iinsclliciro Joáo Alfre>.1,". pcoiillimo. c o n< tc do neres:

lrstÍIH)S clrSM' llOVfl tl ( MÍCI-cil lltificO. uttipoii, jMir tliuis \r/i*s. a diA'ii(ni<)iiiifn. >«-ticlo a inicial 1S.S7, atr H) d< I,S‘IU c, a final. (Ic M dc niar(I,- 1S‘):: a IS‘JT-

cultura das Obscr\a(,.H's Mctcoitdocit -is. feitas cm Sáo Bento <las Latícs .1

jiicsiditio'' do (.oricia <lc ()li\' iia c pelo \’isconde dc Ouro !'iclo, M iido o autor do “HeBrasil”. P ( ) desd'1.*^ de 1872 ate 81 dc dcznnbro d” 1874”. editada cm opiistidt) prcmiad C('in a Mciiçáo Honrosa iia l-Aposii ao Xacional do Kio df- |aiu-iro cm presidida pelo fàmde d’!'ái. \'iiieiiitma no Impn ns.i Nacional em Nome.ulo consultor técnico dèsSc latório sobre a piililitado p.la I8S8. Ministério em () IS7Õ. 1889, .limla sob o regime Impeli.d. dcscmjMiilioii brilhanleuientr* ●oroaiido-a eoin o excelen- a eonvitr; do (ionselliciro AgriciilEm 1887, Bodrigo Augusto, Ministro da lura du Gabinct<? do Barão de (àitt gi-

siia inissao. t ●●()s \'inlios Nacionais na [<● trabalho: Primeira l■'..\posi^.'ão dc .At,i’icar e Vinho:' , iiéssc mesmo alio, [X‘la Inu X.ieion.il. o acKcnto da ainda mantido no pe, :34" Gabinete do 2. Império, qu'" durou de 20 de agosto dc 1885 a 10 d ■ margo dc 1888, Comissão blieado. P"

Draenerl inteiznm c-ncarregada de estudar a di fusão aplicada à cana dc cujo Rclaiórío, publicado em 1887 p< l:> Imprensa .Nacional, descre .seus JI capítulos, tornandode.ssa época, c reconlic/cída autoridade nésse assunto. a

|>rensa (]om

em açúcar,

Draeiicrt ( oiis nomeado cérío

d()s SC a partii estudioso \cu / para <|iMÍs a da Escola

rpie clc difundiu, em nosso meio, ;ilravés d-’ inúmeros artigos técni.os.

não (1 os (à)\ClllO, iim pennaneiile

República, foi cargíí de iillor Técnico do Miiii,slérÍo, .sendo pelo Ministro 1'ianeisco Cli(li\ersas missões, entre a< elaboração dos estatutos da Agrieola de l’ernambuco. que ebegon a fiineioiiar. e a inspeção ngeiilios siiliveneioiiados pelo

Nesse ano é criada, pelo Go\'éruo Geral, a “Estação Agronômica de Cáimpínas”, origem do atual InstiliUt) Agro nômico e, por .solicitação do Minislrt) Antonio Prado sulistiluído cm JO de maio pelo Conselbc-iro Rodrigo du Silva — à Legação Brasileira em Berlim, é contratado o eminente naturalista Fraii/. \\'. D<ifert, da Universidade dt; Bonn, aiilor de numerosos trabalhos agríco las c distinguido especialista, para or!';m \<)

( onlnbro de 1891, D;iierl, de noeont ralado pelo Càivènio Federal. \-ollou da Alemanim (“ recelieu a ineum-

bència de organizar os eslaíulos para a tia l'At'ola Gienlilica de Vini- ermçao cultura do Estado de .São Paulo, missão (|ut“ dest inpcnlioii cm estreita colaboraçáo com Dr;icm‘r(. Em 27 dc fetereiro tle 1892. com .a posse (lo Dl', Alfredo Maia, inaugurous(* a .Secretaria da Agricultura do Esta-

do df Sáo Paulo

c. ni n.i tias pi iiu ip-ii-. preotupavões do no\o Smicl.um t!< tado, foi ol)lcr o lA. ic D.iicU >ii( ni so ( para rcassíimir .i tli

I <'( .lO >1.1 >11 l.|S <li { 1

Agroiiòmit..1 dl ( .im| da a 14 d c in.lM^MI di-ii sua nmncat^.An p.n.i cToneravão tio l)i. Ado'l L-chna Càu.iK .mfi. \m.

I '.t .1 . .io

n Ir I.I .11 II1 c i -

ipi.nulo MeSM' t .11 Co f .1

U.iilt.dlin '-nl 'st it uiii cm

N

1> TtM.

tlriiiui -s 1’ereÍKi no tliploinado |X'I.i I‘a. ola H.ilii.i. no (cMiiino tle l.SSO

t^s.» «’poia. .issninia a din^ãt) do \_tionoinict» tlc ('.iinpin.is. t> já rcnomudt> ptotfSsor c .ímommio Cài.sla\o Uoo [)rinu*iro alnAciicola da D‘Ulra.

al>rc\i.iiiir.i iiomin.d ct>m tpio linna\-a a .mtori.i ilc scns tr.dí.dht)s técnico-cicn-

tle ( .impm.is. tle .S tlv ii/' TOT.

A li.sta<,‘ão Agi oiioi lu .1 pelo Decreto LCtlri.il Iwerciro de Í.St)2. paNsai.i p.ira o doimnio do Estado.

Dafcrt maníc\e-se á iicnte do Agiolu (-11. lOU ru|a mico até 185)7 tpi.md para tratar dc iiitcnsscs ●'\lemaiilia. onde. ilcs^.i \>v..

rcle\ .mies (lefiiiitivameiite. s ind

]’jisaio'

I ) SI a pro[)i los n i pci m.mct cu. o a assumir o c.ugo de Diretor da l!stat,.‘m dc 9uíinicü-Agríeolas, dt» Impí ri.d Institu to Agronômico dc \'ieiia.

tilims. clegfi.i o Ir.dndlm de Oraenert: *■ \n.domi.i ilo eolino d.i eana ilo ai.’i’u'av p.n.i iutiiuto tic sua leso inaugural, .ipit)\.ul.i eoin tlislim..'io. ijiu’ represen tou a ili.ue p.UM stia imedi.tta inlroduV."u) no eoi|so tloeeuti* ilatpiela 1‘lseola. direc.Ao aliaucou e euuveu tle IS9-1 1S97\.i diit\.ui do Acriinòinieo, prestou si'r\ii,‘>s t' euritpieeeu a bil)'it.M;ral ia agrouoiniea dt> Isslailo. com \ iiltoso ninuero tli' exeelenles trabalhos.

inesino

IMIgO cultura. .1 i ●i'.

tle|X>is de sua s.iída dessa iustituieãti. em abril de 1907. para ocupar o de Duftt>r tia Diretoria da .Agri-omite de (àulos Btilelho.

sua eo- i^niMute sua geslãt) no .Agronômico. G. l)'Ulra tratou, com alto tliseemia questão tia íturugein do café leai hliglit”. a lt“ni\el e devaslaaila pt lo iungo “hcmileia \’aslatri\”, euj.i propaga(,'ão eó lica e pt‘i‘ outros ageultxs dixscitneu com traballio: *‘.As manelias das

autoria

Durante sua úlliiu.i gest.áo à treiitc (lo Instituto Agroiiònúeo tle t!ampin. Draenerl coulimum prestando laboração a Dalert, eoiiio sc eomlui da piesen(,'a de Iraballios dc sua in.stTlos no Bclatório .Anual e VIU — Amo I.S5J l-l8‘}.ò,

\'ol. \ I1 lueulo. ou tlor.i molesti.i c.ius l'’ni 1898, Draenerl pr- sltm scii curso ao Go\crno dc .Minas tá r.iis elal)orar os textos legais e estatutos \ isando a iniphmlação tio eiisiiu) .Agrieola no Estado, lauto no campo agrtMuniúco (juanto 110 /oolécnico- Nessa ocasião, vigência tio Govérno Grispim Bi; les, foi coiuidado piua dirigir luto Zooléenico de Ubeial

I eoiip;ir.i

mmueuts no lòllias dos eareeiros”. inserlo no Bole.Série. N. 1. tim da Agrieuhnra de 1902. Nèsse irtiballu), e lum;iborda o combale da meio tios óxitlos eúprieos, utimt‘sma léenie;i e eusinameueomo ve.snU;mlos (lo

janeiro Iros posteriores. is eoro lusli>a e !t“eionar Rotànica e Agronomi:!, .eutairgos ([ue assumiu em 23 d<> tle/.embro tle 189(>, sendo, mais l;irdt‘, exoiieratlo tio tle Diretor, iims permaneecmlo professor alc agosUi tle 1898\ qiuuitlo toi essa nolás'(‘l iusUtuiçru) reehada judo Covêrno SíKiaiio Brandão. [)i;ig;i por li/.aiitlo ;i tos hoje di\ulg;idos pesi [uisas hoditrnas. c;irgo como A imoeação tle C. U UUa é para lcmhr;tr que o mestre prossegue no dis cípulo e latos, fomo èsse, também inleressiim à bio-bibliogral'ia dos mestres.

II >i(;r^sTO EcoKf)Mico

de tudo. tiin

prl.i í il i'-r I V .n, .11

H S l;u

pn-r <pie prepodnites, vieSPoi mais fácil ;i

Draenert tr.i uin lumiem <!<● .dta <-oipulència, de gènii) violento, eoslinnes austeros, honestidade ilil):ida. e.vcessivamente organiz:ulo e. acima gênio privilegiado. És.scs hitons tonstituiain-no em fort.de/a imum-rável .jii< não temia alaipu-s di* (iiiem fôsse, potentados oii sem de onde viessem.

Agrictikiira Oficial Wemeck destruir o de Uberal)a, do ípic tiohr.ir o sábio.

do Dr- .Américo (t Instituto Z<jolecuÍco ililleviv c-1 r.i

era I ( >UN Ii <. .111 I l< lirri.i, nas inúnieriLs cliãear.is rsistrnirs .it«- niesiiu) nu área mhan.i d.i <itl.nl'- on nos seus arrccloMibirssaia o motle. .iriitiii.i *‘(^trinla tia Ho.i i\spri,int.a”. ( irnlilii ameiite eiiltivado r pl.uirj.uio pelo Kiigeulieiro Cris. piniano Tav.in s. formado pcl;i Eseola de Min.is dr Ouro Piéfn. (jue regeu lom alta proficiriicia e diseortiuio, a cadei(Ir <■ (^)niinir.i .-\gricola do Ins(.‘oni o falecimento '|■a\ .lies. ocorrido em iiiodri.ir i stabclecimento íoÍ

r« forvacl.i I )i l

provniK i'. i-stalirlrt nurlilo (>11(

lítiilo Zootéciiií I). (Ir (■rispiniano HJOÍ). éssr inantitlo. ( ni todo srii esplendor, jxdn I-'< lieissiinn, lamlHMU .itiv id.ides do Após a suspcii.sãu das Instituto Zootécnico, por um símple.s te legrama do Dr. Silviano Brandão, Go vernador de Minas Gerais, sem a jx)sterior e necessária coinplemcnta(,’rio [>or ato deelaratório competeute, Or.tcnerl residência

Puigi-nlieiro |esnino formado j>el.i “l',s((»l.i dr Minus de OuPréto”. .Aptis o falia inieiito do Kng. rni IHof). (● a fragmentação propi iedade por exigência do prew (la ( idade no setor de resiclèneias ro l-’cIieissiiiio, insistiu em oficial perrnancctr oa ^ue vinha ocupando na qualida de de professor do estabelecimento, pois já havia sido dcinitido do cargo de diretor e substituido Prancisco Soares de não

por seu

colcga s, com o propó-sito noljrc inlerroper a série de obscrvaçõ .s metcorológica.s ípie vinha faz.c-ndo, gra tuitamente para a Xução, difícil seiia(J impossível de outro proceder, fac<* á de pendência do posto c* do.s instrumentos do governo mineiro para a obtenção dos dados. As ohser\aç(jcs eram c-fcluatlas no liorário internacional obedecido ])clo Observatório Xacional

da gr( "sso urbanas, modelar eslá reduz.ida a liojc, essa ()iitror:i faniosa e explora(,'ão Initi-liorlignmjeira, um recanto de menos jiie apenas testemunha, époea de plenitude, ilida e perfeita reconsUtuiçâü

de 3 ahjueires, i palidanienle, soa ainda de n na immória dos moradores mais antigos de Glieraba- Borges .Sampaio, o gran de liistoriadnr de Uberaba, na 74.Ses. do Centro de Giéneias, Letras e .sao Arte.s de Campinas, em maio de 1903. ofereceu o opúsculo: “Jirizo da Imprende Uberaba soiiic as culturas da Bòa para as estações meteorológicas a .seu sctvúço, de modo que os dados de Draenerl eram perfe-itamente comparávei.s aos oficiais, divul gados pelo Observatório Nacional, sob a direção de Luiz Cruls. sa M Esperança Ira a razão siderada e lanlcs.

, eu]u ]vreeisa exposição ino.s. di; ser (?ssa propriedade conadinirada pelos seus habi-

A opo.sição de Dr;uniort contra sua retirada Zootécnico loi, afinal, vencida em setíMiibro dc 1899, jxxr força judicial e policial de (jiic se \'al(“ii o então Secre tário da AgricuUitra de Minas Gerais,

De suas próprias observações, DVae. nert firmou convicção sobre a excelên cia do clima dc Uberaba, porfeitamente favorável para a cnlturíi dc* todos os frutos e legumes europeus assim como Essa dos domínios do Instituto cereais, trigo, cevada e aveia-

r loi (I iuiul;u)oi (li) jornal: Mim iio". tjiu- prt'sl«») assinalados servi dos à região de sen nome.

n.d. {M>de-'e eoiielnir. e<vm pleuo co ube vimento de e;uisa. «pie o ahsolulaluenle eerto na ».(>ut<Mula da tvvtiuvâiv do (nstilulo Zootéeiiieo loi Draeuort e uao .\méiieo Wemeck. Silviauo Brandão ou

Triângulo <4 Dr. Américo Weineik. 11.10 so p.u.i pu nir E^enerl, (jiie. iiMonloiin.ulo eoin o fechamento do Instituto /.oolócnieo. moveu, através do "ni.iiio dr Min.is”. violenta canipanlia lonli.» o Covétno. niis também paia drinonst i .n,-ão d<- j>ocltT contra o "1'ailido d.i l,a\onra”. criado em IMnTaba paia <uinl).itei o inu pôsln territorial.

Iiislil nto Zootée-

Oraeiieit jv‘rmauee<'u em Lduraba até laleeimenlo. oiavirido uo di:i 0 do ●lembro de H)0'i. Ki\ou rcsid«'ueia na Olluí.s d*.\gua. boje rua Dracucrl, resitlèmia ampla o eom .'uvores Irulifc\\ ri nrt k

Uni dos aigninrnl para o feelianuaito do liíto, foi c) alto custo unit.iiio nia(,-áo de agròuoino. i alculailo rni . . 5O:0OOSO() (eincoeiita iimlos d. reis), ü Instituto Zootécnico loinum sonu-nte uma turma de oito enr« iibeiros agrom')mos, a saber: Hildeluando de .\raujo Ponle.s, Kidelis Ib-is. josé M.iria dos Heis, D(’lcidi‘s de (!ar\allio. Cudiriel Laurindo de Paiva, l.ni/ In.icio tle Son-

.7a Lima, Militino Pinto de Carvalho e Otávio Augusto de Sem exee(,ão. assinalados prestaram

segmamente em (piiutal arborizatlocomo predominância d;i época. Auunle via natureza e nalurali.sta de oseôl. a vivviula dos “Ollios d .Agua” rccabixras. presenlou para Diuenerl o (pie a recanto do Gago Thoroiai, de nudeira e o na s\;ildeu representaram para poLs ai deu éle a/.o a sua impre-ssionanle atividade intelectual (pie. no espaço de I :inos. produziu eèrea balbo.s lécuieos-eienlilieos. polêmicos e eritieos. valorizados pelo auge de sua pVmilude e domínio dos assuntos xevsados.

P.iiv .1 Teixeira, todos ()^ diplomados relrx antes serv iregiao como t;iiubém ao atividades agrieolas. pode 520 traços nao .so a País, (|iier nas líticas, jornalísticas ou cdneaeioiuus p;ir.i as quais sè derivaram.

O último nome iiu lu ionado. Otáv io sen alto saber. no

von na bar ein

“Ijie Tropisdc 1877. de Ilein- ano

U SlM V ICO ()ric‘utal' eonlratad:i eom o Ministmio da .Agricul tura, compunha-se zendo 3.200 páginas, tradução da Essa de -1 volumes, pevfaEslava concluí¬ obra novloamericana da a ,';é.bre indústria pecuária: Feeding”, dc A. TTcnry, decano do

Nésse último quadriéaiio de léneia. toneluiu. em notável e enlao s(')bre agricultura tropical: eho .Agiiknllm”, rieh Scmlcr. agricultor alemão que moCalifornia e morreu em Zanz.i1888, para onde f()ia, dada sua alta repnla(.ão como esp('eialista agríco- (la Gompanhia da .África obra. enja tiadiu,’ão fôra svia exus1901. a tradução da nuiis alvudizada obra .Augusto de I’aiva. ixai do engenheiro d,ininas e ceonouiisla Glveou de Paiva, eonhccidíssiino eonlereueisla c liomeiu de ciências do Pais. meta ve uma refe rência especial poi([uo faleeou aos 20 anos. Não obstante sua morte prema tura, foi ôlc ativo impressor do “O \‘agão”, jornal fuiulado por sen pai losé Augusto de Paixa Tei\eir;i (Gasnsa). <|iic lainlicin loi secretário do Instituto Zootécnico, com o patriótico propcásilo de atrair o pros.seguimimtn da Mojiana. então com seus trilhos l<“rminais em Casa Branca, SP., até Uberaba. Depois de formado, o agronòino Paiva Teixeira realizou inúmeras mediçr)e.s de fazendas

Feeds-and U

C-olégio Agrícola c diretor da i^^la(,ão Agronômica da L‘ni\cr.sidade de consiii. Estados L nidos tia \ort' -Ani'rica — 1<S99. A ohra ‘^'orragein ●● Nu trição”, -se publicada na cjKJca, s( ria um excck-ntc manual .stibrr indiísiria i)asi ríl, accessivel a(j estudante- e. tambrni, ao criaflíjr d(- líado.

.! (( as Wisí-

Parctc íjiie Draeicrl. néssr derradei ro peritalí) de .sua c\i.st(’-m ia. \i\ia eotn o rcndiinentíj da veixl.i de seiis arti-

gos, imiitos dc’f*s publicados n.i ta Agrícola”, fundada em dc Í895

Be\ isl." de jinilio er>il.l

>●11 ● tii M nas capitais da haln.i, \liii.i' í.'iais. Hii) tlc Jauciro e S.K) vriidr» aliiims clclcs rcproI tu alriiiar». no Mftcorologische /.(-ils( hiili ti' \'i< na «r.\nstria. então o maior <● mais impoi Iant>‘ caMltro cultu ral mct« (iiolo:iit o (Io innmlo, comandafamoso (Irão |ii)iiis llaim, na t( ( onlirt ido. iinaiiiincincntc. coinloiidadr nrsii* rauK) cicn-

do 1'’ r) ejio: a iiio a maior tifa o.

\ rif.id.i p' los a niol iv o^ \ ar ios. jiode )ii id.i; ( diui:rtoloui.i ;i.‘^rieola.s li()lo'4Ía de alimentos íiO; (' diri'iida jxir Barreto. Carlos Botelho e l)oiniii'jos j.iguaribe. Morreu paupérrimo e loi aber ta uma .sn]>scri(,ãr) de.stinada a socoin i sua numerosa família, mas parece que a soma obtida não atingiu o e(jui%alente a um vencimento mensal de seiis hono rários como profeessor.

■!ss,i iinl,i\el (‘infrilmii.ão. inal aptooii( nlloies da é[X)ca, por ser assim dislriindústrias l●')(); assinitos diseisos GO: teveulturas c.s|X‘(ifieas GO; alemães no Brasil 50: mo léstias vegetais 30; niie'<'os coloniais 30: a^ritoia 30; zoolécnia 30: fer iei in< ntarpães 25; estatística e

IOs engenheiros agrônomos de Ube raba cogitaram, mas não b-varam a efei to, a construção tlc iim mansoléo ein bomenagern a memória mestre. .ur/. ITü;

de sen egrégio liio

geiji e 1.5: solo*^ e

(piiimea inentos e economia rinal 20; jiolitica agrícola 20; ciigenliaiia agrícola 20; fertiliz-uitos 20: forragens 20; \ilienUur;i 1.5; e.spirilvialis15; poI(’’inieas eieiitilicsis 15: tlrenuii ligação 15; inili-iiorticultura asaliação dc solos 15: cconorlitiea 15; ensino agrícola 15'; cus10; soc icdadi‘s e congresso.s 10; liigieni’ 10; onsi’agem 8; moléstias ani-

A família de Dra(‘nerí. te, mudnii-sc para .São Pa‘olo, brenome pf-rden-se na marclia do tem po. O “Belatíkio da Secretaria da Agri de 1908. ap(')s sua ui("'so- mia p( leio agrícola SCO 10: eollieitas riol íeias agrieolas cultura de São Panlo, do : registra, à página 38. Draenert 8; ino ● d-' TI('lena |●e]igião 8; niedieina agrícola iS; (lilica 8; mercado cxlemais 8: ]>ibliografia 8; G; ins(4os nocitos G: evolução agrí;ht G; demissão do Irislilnlo ZooUxnidc Uberaba G; Centros cullurai.s G; o nonu corno diplomacia, nesse ano. Laticínios”, por um curso rcgnlanicntar do “Posto Dr. Carlos Botelho”. (I em rior (●( situado na Aíooca, bairro industrial d i cidade dc São Panlo.

CO agrícolas 6; pequena proprii'. 5: física 5: energia in(h'istri;i pastoiil 5: homenugnis 5: saluães 4; inelaliolisnio \‘0gelal -1; niertsrdo interno 4; títulos lionoríficos 4; forrageirashras 3; ' 3; cnizanienlo d(> abastecimento ele práticas dade 5; inseticidas O resto é siI('ncio.

A grosso modo, pode-se; avaliar a ]>rodução técnico-cienlífiea de Draenert (‘tn perto de 1 .000 artigos e sna jrreKlnção humanística c polemica cm lôrno dc 100, editados, em sua quase totalida de, nas principais revistas técnicas c jornais especializados em assuntos agrílurla t: no\-as 3; cuUnras de firaçoes balanceadas 3: enxertías cereais 3; anúli.ses 3: águas e esgotos 3;

aml 2; supri st i(^ão méincniori.is 2; biil.utiia C; t.ilsiliO ; leoii.i

ü'Cs e annnais domrshi logia 3; alcoolismo ò. pohiua ti.d>alliisla 2; cientistas 2: iloicsias gia 2; vinhos 2; dica 2; cação tlc produtos 2. oietloeia da nulrição 2: crise cação 2; origem das

.\ per l('it.í apt eciaç.u» l)raemit. «pu' ,sõ podi-rà ●ipus a rerrniâi» i!e todos «● tareia ãulua «pte demandará çao e\clusi\a. recursos

>atler to- d.i obra de ser reali/acia >; 2; tisiolo- os seus artigos, dotlicapara reproduç-ões xeroor.ítie as e rnieroftlrncs. jxu tfita clas-silicação por assnnlos e. alguns dèlt\s. eornentários j>or (éenteos espectali/^rdos. I\ss.r gr.mdiosa tarefa deve ser roali-

1; mi-

s.ih.i l; aeriaori» riltm.i inteilro-

aeiuol.i 2; nitrilii ; expedi¬ roísas çòes cientificas 1; puerit idtm.i nhocas 1: progiu')sticn de ctillura tropical 1; picai 1; discurso I; ràmia 1; coiinária 1; iiujxisin

m.uleir.is I ; belioeaurieol.i 1; lerrorisino 1; e\all.u,\ão ;ioiiiol.i 1 finalinnite. ueriuinismo uo Br.isjl l.

— (5; .5—79; 5—82: -18—83; -15— 80; 28—87; 52—85i; ●91; 1—92; 11 —

/.ul.i sob o patrocínio do Ministério tia .\ojit-ultnra. ipie conlon com o \alioso concm.so D'raeiU'rl numa épuco <'in (|uc .1 ausência di' txspccialislas c“ui as suntos aiiricohis era manifesta, mais. Mia i-diçao Icmptxstiva constitui rá uma estnjxmda conlrihnivãtí oficiid, ao primeiro (amttuário do Knsino -\grílola Superior mí Brasil ijue. por imper.rtivo bislrmco e dever de autenlicidad«'\i' reeair. indiscutivelmente’, no

tlc.

12 r;i

tli;i 15 dl* fevercuro dc 1977. data (pio reiminor;uá o centenário da inauguração da Escola .Agrícola d;i Bahia, n priineiinslituida no Brasil.

Ade. i’ \o ternj'»). èsses tr;ilMlhns t lizados c-nfre bSG8 or.nn re.iperl.i/eiult assim r)id<‘n.i1901. e mn período de 38 anos, dos: 1 —18G8; 1—G9; 8—80; IG—81: 8-1; -lft-85: -13Õ0_89; 10—90; 93; G—91; 20—95: l—9G; 70—97; 102 —98; 4G—99; 77—1900; 1;10_()1. iSG —02 e 53—0.3,

E óbvio ([iie tanto a elassUie;>ção dos a.ssimlos tr;i(ados (pranto smi ção anual estão sujeitos :i correção, por(juc o autor desta bio-l)ibliogr;ifia p(‘;de compulsar mais de 20V dos ;irlidistrilmi- ses antes iá wm n;io gos (}iie comp( produção editada dc i)iaieneit.

»ein a nnensa e preeiosa

A Escohi dc Minas dc Ouro Préto. inaugiiiMCÍa. txmio já \ imos. apiMuvs 4 uiêd;r Kscola Agrícola da Bahia, biz.cndo o.s i)repar;iti\os para a eoincinoraçrm so*cnc dc seu centenário, obedecnido mna programação condigtn e cMiltantc dc' tão car;i c significativa el●●lmTidc nacioiKil.

O reecontro de uma vizinhança

.Maiuo ( Haíuí' \

● |lli'0( M. tu'. da toii.i

pa’a\ra.s de hoas-\iodas <lo \. f refori;-nraoi-nos p desde a chegada a .Abidjao, ^ pondo ein cada uin de nós: a tio lll). .l\ ,1111 IIM)S « f ])i(iduti>>> \ i( issitudos

SO ssr s ra, pois não está do tí)do ansonto do

io'tumos, friu (lu (r.iballio luida Ilislori.T in-

I A.l, jii.-. se \ai imnnppssao a Ili:i0'i. A' lotioMij>oiam ossos \iiHiilus antigos. Nao nus brasileiros, as litorais do onde proantopassados. De .egndo sontimen\ida, do pio il não estanio.s de lodo om ferra osirangei- apao.iiani. puivni. Il iiibr.UH,.is d'-

SO vo fi-r- \ ior.uii niiiitIIS dl' sous ibroiutlo. o sua casa e de sna patria íjucin cado pela plenitude da amizath-.

t Venho \isitar a Costa do Marfim,

^nhü ver de perto eonio .so ctinstrui coiu energia, constante de esldrçtis e saiiia detCTinina^-ão de um no\o pais. mo ano em ejue o fJrasil comoinor. anos de Indeprndõneia. Hoali/a-so vi.«nta, as.sini, numa ocasião loÜz, tjn.indo os brasileiros, ao nedifaroni sobro que no passado é permanência, prt.jol.im para o futuro o sentido essencial do ''"a ■ trajetória histórica.

' Na coereneia d sileira, há uma conslanlo

(lUfl \ oin, s( tn d<i pri-iloinitiin, oiu nussa litiiio o dus \ o\aluios dl iiitnii,ão. trai,AJ ■ id ntiiii < III [utlris os brasileide cad.x

ros. I no me.s1õ:i um

( miMini ( jU.d(|uoi ijiio (|o nos. iiiiiu soja .1 ongoin Pais íormaclo cm sua

m.tioi p ulo pm dos i'lio'.i.Maiii

A roíiii iiio! aç.io

memória coletiva bra- a Brasil a ipie o a , presença < África. Nao apenas da AIrica tomo rea lidade geográfica do outro lado do mar qne no.s é comum. Não aix-nas da Aíriqne tao penosamente contribuiu p;ua da ler-

iiK ntos a prceoiidiçao. razões tle cada a ca ocupar 0.S va.stos espaços ra brasileira. Mas da África cujos filhos transplantados para o Brasil deram al' guns do.s nossos mais antigos exemplo'’ C- de amor à liberdade vazios

1 (iiio iis lujils anlepas.sado outros contiiiflitO.s. históiit-a e a eonscicn●molliaiilis. entre hra●Ifineiilos afeampla ●oliva (in liori/onio d<- nossa mutua essa ost.i ( I tia d" |iio sao M ● m.irliniaiios. os < sUriKlS i abreni-nos tivos do <-spirito. a persp cooporação- Aspira rolaboração. j:'i iniciada e qiie desejamos ampliar c aprofundai. lenliu por iunda- aiiiizad" Iraiica. a amizade sem amizade (|uc respeita as pais. (jiic não exige con●mbora busque

cordam ia ])ermaiien(e. ( nlendiineuto <● lenha sempre a soma de s“iupre o ( por inspiraçrio a eoneordia, ("■forços. a eoincitléneia dos projXis to.s Iniais. nos ofereceu. t* (jtie .1. coin Henrícjiie Dias, um dos nossos tré' i, primeiros heróis nacionais. Mas da Afnfonnar

Costa do Marfim tem O Brasil e a lido pcrmaneiilemenle a voeaçao para o I iistoriu íjiie ajudou deeisivamente a f.. o no.sso povo, a imprimir nele traços es>●' senciais de sua personalidade, ao é lhe uma ca iima eonslaule na dialogo. K brasiieira a firme emiça de tiue não hã resolvido darconflito nao possa ser pela paciência do qiH' pela negoeiaeão.liilidade tle atitudes, .●\eredilanios no va lor (Ia iiisisteiieia. da eo nova e vigorosa percepção abrir-lhe a sensibilidade ]X\ra o qnc é deslmnl)ramento. iantasia vibração na vida.

Tempos honve ein (pie os L-, do Atlântico se .eorrespondiaiu com fre c flexi- ●' mundo, ao e meiliação. tio pvo. longatlo afirmar tle razõe.s, mesmo tjuaiu tardem a ser as dcçeja- i dois lados do as rtxsposlas

das. E nos orgiilli. c s<Miic!h;uitr IIMI >s I Jll \ t 'l il Ii .11

i» pnis.m II iil' jnaiorci ostatlisi.is aiiu.mos.

< Il' um 1» jllovulollI .11 I >s i Io-tf Houphom t um l^o^^<●s hoiiUMls (|iio la/om ,i lliston.i oonsfionoia tU- i|u< .i m.ttoi i.i-piim.i df .sen trabalho «'● o lutum.

Amplas podom tooj>‘.Ta(,'áo oiiiro do .Marfim. Somolhant de nossas pulitio.ts. propo.sitos. idciitica umtado tio \on » r o suhil

Rcencontramns, uma nova \’i/inhau(,'tí. Ijaino-iios conta de (jiie é nosamoiite verdade serem os-

I mu .1 pio-

SOI .is dinionsõcs o Br.isil i- a Ca»sta os s.id .IS pn-miss.is OI lilU itlolltos lll ISSOS nuss.t tlotoimin.ul.i osom ol\ imonto. .\llanli«. II. tl.i .lUi ii .i.ui I

ishimos. \iiulos tias torras ijiio ima^iium t> .M.insa. cli- iim 1’ai.s cotu Iròs luiii> uma ílas (juais ó airioaiui. íllu-aamus a uma torra da Aírioa, ondo. oomo om no-^s;! torra, oorro intonso o rspiuto latim». T(‘mos o ilo\or tio transtorinar oss.is ouincithaicias do ÍK'ran;^a mmi.í toi\\» para o progresso oüimnu. .\o>sa ó a tarof.» imposíorga\-ol ilo ostaIn l«-ifr lol●ma^ ilo ooo[X'ravâo pormanonto, tio pmourar simpro o onlondimonto p»»ssi\ol. of»m paoitaicia o por.so\oram.a. s\ m nos Ihulirmos oom as granilos o\pootati\as. mas sahnido tpio tumpro trabalhar com aíinco c sem de.sa,m-

1-: se. no

fegraclo, de pmspei idatle convívio lianmmiosu c

treiliLs as aguas (pir nos unem. piessatlo. ossa ]>ro\imidade esteve a ser viço de U1I1 Iralico odioso, cabe-nos tolocá-la no )>ifsoulc. a serviço tias gran des aspiraçôi s bumanas d ● progresM) inrepartitla. tle do pa/ porniaiiente- Se assim fi/.ormos, estaromos a dar rcspn.sta justa ao graiult- sonho tio nm Iiomciu :iirifauo, ao Mansa do Mali. Abiibakar II, (|iio, nos iuieins do Século XIV, buscou alcançar a outra oxlromidadt; do mar circundanto. Como lalliass'.' a primeira t( n.uvia tle ebegar às ti“rras do outro lado do oce.mo. armou nova t'\pediçáo e com dois mil ele próprio mar adentro, mens, sem a alternaliva do ri‘greS-so, Ignoramos sc logrou tomar real o .sonho, mn.s rendemos Iriljuto a sua imaginação iluminada, à audaeia prodigiosa de s(mj projeto, a coragem de dar a v ida a um i certeza visionária.

uimo. para criar enIri' as duas Nações laços reais e prt)\’eiloso.s' de iulcressc.s. E.slamos

con\‘enfidos de t[ue sãt» vastas as ixjssiblidatles de cooperação e ç comereio entre os * países em dosnivolse impõem mesmo o aues na V inumlo. que lueiito tia presença tle eatla um dei vitla dos (Innais. Por muito tempo, l'oi nossas terras e os nossos homens ..

ram as ãntlados eoiuo se pertencessem os 'Iroa um universo distante o secimchiInunaniclade separada. Já es pieos .. rio, a uma houve épirea porém, em que os homens puniuun nas terras do Snl as suas espe ranças: cpiando sc cumpriam os très grandes ciclos de navegaçõe-s, o pevsaiuilico-avabico. o chinês c: o maior de to- mareos partiu com seus ho- tios. o lusitano, para abrir ã líumanidaamplas perspectivas dos oceanos Imlieo e .Atlântico. E nes.sa época, não na parte superior dos maarabes. lusitanos e geno- ^ ; — pois no alto sempre esteve o fossem colocados os nossos tlc as era raro que pas eliinescs.

A‘ese.s paraíso i. rí

lin-ito cU- cada Xiivão sdlu ian.i '● livrcinfjiti-, pa us po\ns, os recursos rios (● no mar; liiiiidd cloí.s. coiitiin nlcs meridionais. »ni 'ju'navegadores e os carasaneiros da l-.uiopa «● da Asia puidiain suas exi>f(-t;ili\as tie tiiiienar felicicLide.

na .ISS1II.II !f( lis.l-si .1 teiitpo de \'ív fuios iiu\ aiiieiite um ^ grandes esperan^-as. E sal)emos (]ue, lor constante e certeira a contade,

nc-gain a ipiaM pr‘Trn'.^ali\ .i'-. tuam j)ri\ilrgios »ic -S<‘ (juc sr s compKtarcnio.s a jjenhado.s de tornu-las reais, dcitino íay«-r Historia. Ic a estamos i '/enclo. obra, í-m (juc estamo.s emÉ nosso M) III,-.IO p ( K-M(,a lia \ersias; reiteia a i(>ii\U,ao tnd.i a ( f a- colocai iiiti niac ioii.tl \ e

o < < las. os ●\plor.ii. licliet K iii d'- s( d.- 1 ra o lutlurais. telia. iios ti.itados c-iii t[ue se ● todos íis países diroilos e prelendt.’ con.slial^Miis; riafirma a atiliea das controde (jlU“ .SC di‘●iiiase d.i alividad t.isor dos poso.s »|ue.

Se buscarmo.s reunir as linhas cia.s costa.s atlânticas da África e Sul c s.diència do Nordeste l^rasileiro com jj. 'imenso Golfo da Guiné, saltara Sos olhos a afortunada coinciclencia ilo íjuc a foz do Amazonas coiifr<jnta,

em

eomo os iiosMis, aspir.mi ;io prourcs.so pa cifico. a pli iia sos. ;io acc.sso j ntili/ação de si’us recurcla ciência da Amerca ch; k j cl;t graiuh- às eoiiijuislas la ao lU -eiu oK imciilo. a err;i- procurarmos a jtinçao o (’ ( (Ia miséria. (lie.K.ão O Brasil est;i eit nle de suas responsatransformar aos iios●IStarei.I de a biiidachs na de propasitos coincidência <le ideais i Í)ase lirine de uma colaboração objerralista, niut iiainente pro\eilosa. Heconlu’C'0 com encaixe, a Costa d«j .Marfim. Ha quase uma linha continuada de constniti\() <'Sfc>rço humano Estrada na jí d;i entre a rela pionvir;i Transainazonica ti\a e entre nos.so.s dois paises. ,ser idenlic-o grande í e a interesse da ocupação territorial mica satisfação (àisla ao e valorização econoque a Costa do Marfim cleseiivoKia partir de São Pedro. Quero cofncidencii o incrementar eSsas idcnciado Marfim em intert-sse tão bem e\ Br isilia do c iubai.xador \er nessa I uma razao a mais para ‘p'c o J}ra.si! inicie na Co.sta do Marfim o primeiro passo para criar um no\ o e mais fecundo tipo de rcdacioiiamento eom as Xaçeães africanas.

rela(;ocs. p.-ia iiresença em Se\'(loM Diana, \' llu) amigo das e lioje por todos dos nuis lialu is.

.Miiito pocieiuos fazer juntos, a Costa do Marliiu e o conen^tí/ação Brasil, p;ira apressar a (lo.s ()bjrli\-os comuns a (IcsemoKimenlo. todas as iiaçoes cm fazer [laiii dinaiuiz;ir e colocá-l;is a jiltma (jUc eleve ler o relacionamento de países ligados pelo espirito e pelo ílmo do coração, pela sizinhança e liclariedade.

.Muito podemos nossas relações bi'alerais .●mesino I pela so Venho a(|ui para c!izer-\(is: “é tempo cl(' começarmos, ombro a uinbro, esta fascinante tarefa comum”. a

nosso (le ivgoeiações ■itado como uin seu mesas iitVs resj» imaginati\'os e luilhantes cliploinalas epu' ser\'C'in em meu pai.s. Somos \ izinhos, pois, a Costa do Mar fim e o J3ra.sil. E o Atlântico na correia antevisão do Mansa do Mali, nos aproxi ma como se fora um rio- Compartilha mos princípios es.scTiciais de ação exter na. O Brasil rejeita a violência nas relaçõe.s internacionais; repele o racismo, qualquer que seja a sua forma; opõe-so todos os tipos de preconceitos cultu rais; recusa-se a aceitar que se pcrp(;tuo a divisão do inundo em países ricos e países pobres; rechaça a cristaliação de posições internacionai.s de poder e partilha do mundo cm zonas de inflmm-

O Nacionalismo do gerente

()i j\ i m \ (■ \\if« >s >iu n I (I I ii

enipre.‘<a

uma das ^TamU-.s merciais do nuiml ;istema ocidental

mulliiKieional eon.st il ui l:in«,’o de pairamenlos, desestimular a expeutução íle eapiUiis e acelerar a r<*pairia<;âü de rendimentos; enquan to às empresas multinacioníiis jKxle ;mer»‘sstir expandir itwc^timeiitos no exterior para ainaiveitar oportunidad»-s de mereado.

r»‘Vulu«,*õi‘S inudrrno. eoNu n c-uméreio entfi' ü.s nações e.stu .sendo i*nt ptirte suhstituido pelo cmnérrio ontrt* multinacionais. |> iunpri*s:is ‘

ou a a Nestlê; ou muitos anos viceja a East Asiatic Co.

CONFUTOS

nor ao

Hesse modo. quanto mais se internaeionaliztim. mais temlc-*m as empre sas a eriar rejrras prciprias de jog:o, tpie representam mais uma média de interesses internacionais do que a confiiruravão politic:» e social do país ilt* oriircm. K convém não esquecer ipie os prerontes nacionais das filiais em diferentes países oxcTcem pcxlerosa e construtiva influência no sc-iiti» do -le ajustar o processo dccisório aos interesses dos países onde nas ceram. vivem o operam. Não há motivo, a priori. para acreditar qiu^ sou írrnu do ]>atriotisino seja infed(» burocrata, ao do milit;\r, ou ao do empresário nacional. Na verdade, uma fórmula intolig-ente de nacionalizar pacificamonte as einprcísas é naciontdizar seus gerentes. Ironieamente, as grandes empre sas multinacionais e^tão expostas, )K‘lo monos temporariamente, a inn fogo cruzado; começaram a ser acu sadas de apatridia (ou apatridismo?) nos países de origem, e de impe rialismo -c^strangeiro nos países onde operam.

VANTAGENS E DESVANTAGENS

Há alguns pn-eoiu-eiio.^ cio conviria c‘xoreÍ7,;u-. pii* ili- iniImagimun tlue se trata norte-amealguns, por exi’mplo, (le unia típica invem;ão ricana, refletindo inU‘r«'sses de impe rialismo econômico. 1 Em realidade, no caso. há (pie se pioneirismo ln\ dar crédito tios europeus c“, mente, a pcViueiios imíses Holanda, ondi* nasceram c-unosacomo a a Philips, n Shell e a Unilever (us duas últimas em parceria com os ingK*sos); Suiça, (pie iiroduziu a Dinannirca, onde* Ini

Um segundo iionto a esclarecer é (lUe as empresas multinacionais tornam cada voz mais apátridas e cada vez menos obedic.'ntos aos inte resses dos seu.s países do origem. As empresas governamentais norto-anic?ricanas estão sendo vergastadas los sindicatos operários, ponsabilizam pela agiavação do do¬ se pe que as resscmprego, porquanto a exportação de capitais c uma exportação de tecno logia e de emin-egos. T-ambém os interesses governamentais conflitam ireauentemente com os da ,1

empresa O governo norto-ameri- apátrida. cano desejaria, )ior motivos do ba-

As vanta.gens, que exvilioam o ex traordinário surto das empresas

Xãü é por

K niultinacionaiá. são bastíuite coiiheriV das: a) a transmissão dc tecnologia; F b) a facilidade de mobilização de ca- ^ pitais intCmacionalmente; c) a capa is cidade de comercialização internacioi' nal da produção; d) a racionalidade i possível nas decisões de localizaçao, independentenientfe' de relações traj dicionais ou afetivas, k outra razão que as empresas multit nacionais foram as primeiras e talbenCficiárias da cria-

‘ vez as majore.s

^ ção de mercados integrados com o da Comunidade Econômico Européia.

Sob o ponto-de-vista dos países anfritiões a empresa multinacio nal apresenta algumas de^svantagens. que pedem se transforma-- t^ín perise os Governes são in^ competoates e desatentos mas f' que pedem ser minimizadas e controladas, de modo a transP- formar a empresa multinacio- fc' nal em instrumento útil de Ir desenvolvimento fconômico e social, f. Essas desvantagens ‘ £ foque gIobi.sta quanto i produção pode levar a de‘çisões sobre nível de produção local ou reserva de merf cados de exportação consideradas efiI cientes sob o ponto-de-vista da mal triz, mas inconvenietites sob a ótica } do país anfitrião; 2) a excessiva conJ corréncia em relação ao empresaria- r do nacional; 3) a extra-territorialii'w dade de compoi-tamento, provocada pela pressão dos países de origem em decorrência de seus problemas de ba lanço de pagamentos ou de seus inE£ teresses político-fstratégicos.

í. O primeiro desses problemas pode F. ser circunscrito através de uma comE"’

llCbiMrv.. t r ^ ^ ■

lo !● neK«)0iaçao por anfitriões. Assim prr.- ● inav;i pait<' pa!>es

Brasil tem 1ok'>-uIo. por exemplo, indnzi f ompi-esas multinacionais a r|iU a exportação de manufatupaitii- lias subsidiárias brasiliber.ar ras a leiras mesmo em competição com as ir.atjázi-s. uu cn:ãu a nos rc^sen^ar uma parcela ra/.oável do mercado in ternacional Kssa. :i posição r.alista. .V po.siçãu irrcali.sta é a advogada por alguns jitiises latino-aniericanos, de vcd:jr ;is cinpi'csas multinacionais parlicipar(’ni vias liberalizações adua neiras dos csíiuenias regionais de? li vre comércio, ('omo são precisamenessas cm))resas as mais capa citadas. a curto prazo, para desen volver cx|)ortações, o surto expoi'Lador se cstiola e o comércio regional deixa de realizai- sCu jiotencial de ex-

jiansao.

O segundo dos problemas ser resolvido por medidas neg‘Hivas. As medidas cifram em forttilectV o nacional dando-lhe trapreferencial no acesso ao tem de positivas e positivas se emjn-esário lamento crédito e a certas vantagens fiscais. As negativas consistem principalmenlc na aplicação adeciuada de uma legislação anlitriiste (que impeça jn-áticas predatórias de tipo neoinonopolista) o, cm alguns casos, pre ferivelmente raros, reservando o

sao: 1) o cnis decisões de ou comercialização, que campo à operação nacional.

O terceiro gTuj)o de ])roblemas — influência extra-territorial dos paimanifestou-se a I cie origem — sobretudo em re'lação às empresas norteamerícanas, sobretudo no Cana dá, onde os interesses canadenses do ampliar exportações para China e ses

Cuba se chocaram de bloqueio por Wnshin^rton. lítica da fase

contra i>t>litu*a pat rocinaila (’om ;i (l»‘tentc porecontí" do (íovtTno Xixon, o assunto (*st:i rapidamentt’ perdendo importância. 0 me^mo se pode di/.cr dos esfor ços norteamerieanos de influeneiar ●fomporlamento <’e

suas cmpí t'sas ropuexno exterior no sentido de. pela triação de lucros ou suspensão de portaçõfs de capitais, minorarem problemas do biilanç,, <lc })agamonti*s. Com o rcalinhamento das taxjis de cambio pelo .-\cordo Smitlisoniano de dezembro do os alcnu()U-sc a prCs.são sobre o dólar c tenderá a diminuir pr<> tanto a tentativa, de resto ineficaz, de influeneiar territorialmenti.' as decisões econômi cas das cmin-e.sas.

muito suas desvantagens. A não obviamenlo, im caso de anfitriões incompetentes, saibam agir ou negociar. govcriK)s que não

EMPRESAS REGIONAIS

No balanço global, as da empresa multinacional, instrumento de transmissão dc tecno logia. angariação dc moção de e’X)H)rlaçÕes. extravantagens como

capitais e ])rosuperam de

Há alguns campos, e.xígindo, po rém. participação governamental do minante. nos quais já se pode g deve pensar em empresas regionais: o de senvolvimento elétrico de Sete? Que das, por exemplo, o gasoduto BrasilBoHvia. c indústrias correlatas, a ex ploração de petróleo no exte-Tior pela Braspetro poderiam marcar nosso début no cenário internacional. o

Evtiuualmentc, os pítíses da Amêrii-a Batina poderão pensar em lan çar suas empresas na grande aventui*a do mercado internacional aberto. ^ Num futuro imediato teremos que , i'omt\’ar associaiulo-nos às grandes ’j empresas multinacionais ou tentitndo criar empresas de porte binacional i ou regional.

Educação e mudança social

[●I UN ANI><> l'l

ilu¬

.\/.l A I Iio

l.K oes

ma ( (im< I

cacão e imidancas ser esclarecido st-m <|ue procure antes arlfjiiirir exala quanto jKJSsivel tlesse fenomí no v'. ciai íjue é a crlucacáo c de sua ■e.specífica niiin conte xto 'ócio-( i Proces.so de socÍa'izacárí f)U pn). esso pe^ lo qual ü indivíduo é integrado nunia cícIcrminacla .sociedade, rcali/a-se atravis das forças c instituições tjiie coojn-ram para a sobrevivência e o desvnvolvimi ii/ to de toda sociedade, clesd<* as (b- orita'● nização inaí.s <;l(;nr nlar ou <-mbrionári

das relaçõ»' s I iitrr- a sociais não porl,se t‘'iiiia ou se uma not,ão tao |i )V eli'.

A lílmac.ão, porlUlUo. just.inienle observa

“.q)ie''eiil.i-s’ . lúnilio \\ ill< iijs. sub dois aspectos difcp.iile iiiteitr.mte das cnbu(omo mecanisnur de pi'iprias culturas." . em eoiiseíjuèneia da dilesoei.d e <la espeeiali/acao “i('lai,ão pr-daií«’iitica . entre ao tomar a ixlueacão.

rentes: < nino i,is bnmaii.is tr.insiiiissao «1‘ ssas .\n siiritir r<neiacão !● itiiivao dtnral. de — nma mestres e disci-

uiiçoes, .1 ■iacão esj)-'( ifiea pulos. <● eseoia. a I ( com a de uma instituição soembon OI ma fí-iMuneno da ●diieacão. eíal. o processai-se p Ia conviveii- c oiitinue ( ía das ueiacões nos múltiplos contatos a atividades do a até às mai.s complexas e altamente luidas- É ev odão louar a vida e as nni mecanismo de pi-rpetiiacão que se encontra em todas as culturas ' (jlK uru|K). intensidadeeoneentra-s<‘. i‘ < fi<';íeia. em ])ara adrpiirir maior orgãos es[H*as eseolas. a primi, mais tarde.

fjue a sociedade- sc e social com unidad assegura a sua ou sua coerência inl<-nia no espaço e a p<.‘rmanência des.sa unida-

> ]^io grup

Icializados’’ (pie sao isoladas e dispersas c. adas e estralific-adas nu

D-sde o momento em cpie apareceu a difundindo-so. tomou a nova sistemas- de ou .sua existência contínua Sendo, portanto. no teiiqx»uni jiroc.v.sso (pu.- c onsis te na tran.sinissao da Iierança soc-ial. im- ; P\ íca uma constante ^ gógica entre pais ç fílbos de jovens c camadas dc,' adultos c- velhos, agentes veicu'adores cia cuUura de ipie sao depositários. Mas, com o progressiv aumento, por processo acumulativo, eonhecinienlos gc rais c- especialidades, c-om a complexidade crcscc-nte do sistema organizatório e a divisão do trabalho sor ciai, a cchicacão, sem dc*ixar de- ser um processo geral de- cjuc participa toda a ■; soc-iedaelc, tende a inslitucionuli/ar-sc ou

cSeola <●. instituição um caracter do generalidade tornou-se jwssiv<-l e*;s;i distinção ●ula’ í )>ar(ic'nlannenle imjwrlanto análise) (-nli(' “educacão assisteimilica <’ informal’’. lelação social-jí 'da. eiitn- camadas

A fundam< a nossa jíara iiiorgani/; ida. cpie se lí nua a sei I)ásieas avras o ●aii/ava e.xelusivainenlc e conti* (!<● dada pelas (família, religião, etc-.), na.s pide Ibiberl J. TTaviglmr.st (1. on ●lo c-omplexo das forças c instituições educação organizada, sisleiná(● ministrada |íc-las- esU f institniçõc'.s soci:\is soc iais, c tic-a. formal”, cpie a tomar configuração e caracter iiistitucional pela impossibilidade de se cl( tuai a Iransinissão de iima cultura mais ri. a i; complexa apenas pi;la ação contínua i- difusa, das gerações adultas sobre as gf-

(1) Roberi J. Havighursl. Como a (jducação mu(da -a sociodode. in '-EcUicação e CMcmeia.s Soc-iais". I?.oietim cio Centro Brasileiru cie Pe.scjuisas Edueaeioiiais. Ano II. V-ol. 2. N.o -l. Março cie l!)r)7. Rio cie Ja neiro. e - J ,1

íel lU í li.mi.u I .1 esta ultun.i, it.ula P’

MIS. íutre vellms

colas cic líul«)s tis lijins t '^i.ms. A i tlntação ininisfraila prl.is iiistitnu;oc s stu i.ii'há^icMN, 11.k\ iüliiirsi “ti.Hi um\cncinii.il”. pilas cscolii.s. ccliii .u.ãn "i on\cm loii.i!". Falar i-m icliK.u,-”"’ in"iU.un/.ul.i oii ii.iofOnsfiifional, c pm-sc n olisc r\.ulm < lu íatt* tlf rflai,ó<’.s mk í.iís n.u)-pc(laiió'4u as. isto ó. ntlrc pai «■ <● mO(,()S, cnlri- p<-ssò.is cnllas c im nltus — rfl:i(,õí-s essas, d.is ipi.us. n.i i>l)sci\.iÇ.ÍO (Ic Alois 1'istlicr (2), jM»ilc (Icrisai iim.1 ‘‘relat,á(i pi-cl.iuoiiii .i . ou ipi»- jx dem tomar um c.u.u tci c<liu .iti\o. pela íntiTS ciivão ali\a c i onsci<'ul<-. <lc iilll liulo. solirc as ni.mciias df sentir v <!<● aaji. de ontio. scj.i pcl i orienlavrio passi\a do coii){xn't.inicuto sej»iiiKl(i os padrões do ampo. iudisirlun ou classe considerada sup» lioi- A lel.icáo pedauóliica como relação social é a (|ur sc cstal)> lece, como cscresc [''isdier. » nIrc* a ^(“racáo adulta c a ite ração nova c, dentro dess.is camadas sociais, eiitir' ediieadores i‘ edncandos. entre mestres «■ dis-

1le-s» )v-].i de p» lis.lt.

II I pat nte «pie. si udo .t ediieavão. iiuM'●.tam/.ila on oruam/atl.i. mua avao exrTI ida j'.M uma ueiavãir /</ fornuidíl sobre imia umação a tiumar ou rin fornuii,'('io. pilas .'.teiacõtN .uluit.is sobie as geiayrK*s H>\<iis. .» adapJ.ic.u* distas ao nriuo lisi1 c) ● soii.d se l.i/. pela soma total dt‘ pro.esMis em ipie sempia- intiusèm, rli' nuu m-ira li>rmal ou inlonnal. as camadas de adultos e velhos. De modo eeral. ^>o● di/.- r rpie a ti.msmissão do conbeeimeiiliis, \a'ores. simboios o tradi^õi^s eoiistitui antes nm lator de intiçirac’;'»!» tios iiuliviiluos no i*rujH). de assimilarão siK-ial. dt‘ imilie.içào. como h<i.st\ para div ersilii ações ulteriores. mas ilentro d.is direc.’a» ilas atividailes i'

exiiteueuis e na d.i tullura domiuauUs em ead.i soeiedule sua evolução. (,)ue .sistemática. d«' e mn c.ul.i l.is»- r .1 eibuMcào. orgaui/.ula mi sem uma torça qu<“ atue de eima [i.ua bai.xo. iuqxmdti-llu um senliilo e uma tlirt“c‘áo re-

Volmionária, é. por .sua nalure/-i. emlnentemrMitc' conservador.i, parece não luwer duisso mesmo, quando vetlele

V- \ vida; e, por mudanças .sociais cjui- si' pvoci'Ssam a é geralinenie com um delenuimulo pi‘la prcelogt'vacõc's desccT\eleuavêss;is a inovações. eípulos, c' essa rel.icão e mareachi ]>el.i intenção, pelos meios c pelos resulta dos (la ação educativa. l’’oi dessa “rela ção pedagógica’’, pura. de liualidade es|X‘cífica (relação i-utre mestres c diseipiilos), (pie derivaram sociais, como agregados (grupos se-s tli- alunos), iustituiçõi-s sisteina.s), cuja finalidade, atividade func-ional ri-eebem o 'e.stilo c o

as volt;i d;i escola. grande ;itra/.o. minàneiii. nela, das ti‘-; e doininanlis. diferença no ritmo di' dc'senvolvi- Kssa mento nos v;ii‘ios setores d;i cmltnra c a 4 novas relações e i-las_ (eseolas i’ islriitura e a direção, ritmo da ideia eduealiva: elas rcprc.senlain, eoino c)bserv;i l''iselit'r. “o processo educativo cristalizado t-m instituições”.

(2) Aloys Fischor Püdagogischo Sozlologio. in Hanclõrtorbuch der So/.iologie Stuttgart, lí)31.

Da observação desses falos já sc lordt'inora de ehamamos lenòmeno qiueullnrar’ {citUural bíg). manife.sla-se si‘lor da educação e _ jvarticnhiruumle no com tanta evidência epu- não tem eseapado aos observadores menos aUmlos dos '1 fcmòmenos da cultura. Eiupianto, dc fa lo, se rca’i/am rapidamente' e sem grandc's resistêneias as mudanças tecnológi(lc'enicas de produção, de lrans^x)rlc‘S. de eomunicação e do atividades reerc'ativas) e sc- transformam a estrutura

cas

● econômica <● o .sísImim «Io rcl.M,õcs so. ciais, a c.scola cie IíkIos os h‘jios e segue, em graus \.iria\eis. mai-s lento, esSas transforin;u,õ<*s. ni.mlenclo a sua fí.siíjiiomia Jraclíi ííiiul. 'periTuuieef aíiicla por algum (●■imjh) .iiiti<|uada na sua organização, no coiileudo da cultura c|ue tran.smite e nas suas tétnicas de c'nsino, cncjuanto tudo se trans forma eni torno dessa instituição, ein cpje. como na família e n.t n ligião.

t II'

As t I” .1 num ntmo

p< < i.disl .t s <l.n

I>1 Mii ij>.iliiii'n(<' o ginásio t*.scvN.u» tirsM >; grupos, l Ml' ' I snl.i(l<-s ^--r.iliiH-iit»' prfjxíMin t*sj),ii.i pinlissiHs clfíinidas c [■ Mi'\.i<.'in [i)inar-si- interexs.iu-

I' . 11 (’■ I < 1111 SI I, :●.la jxiiito à.s liasses clirigenle.s. ,\f.is o giii.isKi .|ur ministra uma “cultura gri. nntrole idcolôgideliherado pura fi< iciK ia.” 1 1) I’'alor anle.s da

J)I0{ |s,t (Ir um i >de II.lo ser t(l (JUr jX ;ui<jiiirir tudo dr umd.idr ●- esl.ihilidade .social, a ediirasão oig.iui/.id.i eoiiii) projcção iiLStílurion.il d.i socird.ide. não SÓ rc*ílftt\ se faz

sentir com mais força a pn-^são tíniníca da tradição, jxda iiiíhiêm ia ine vitável e mais próxima das cam.idíLS de aduUo.s e velhos e, através delas, d.i'cla.s.ses con.servadora.s cpie detém o jxider ecomãmicí) e político.

A questão .sob esse aspecto já li\e ociLsião de amihsa-ía c-m vários trali.ilhí)'' e, sobretudo, aS vezes

Sociologia Educacional

em si-iis d.is

por I(hI.i .1 p.ule. iiuno que lUllll Iho. o MKÍn em (jiie -si' iuseriu c a que seive. conio tami)('iii Iaeilinenlc se toma. jKiiilos eslr.iiégieos. unia pres.i ei.i^ses c ouseiV .idoias. intercssad.is

(,. I o <1 tf

m.mulciição de um lijxi cie eduea● loiislitiM um dos ineios ou ius. lhes asseiiii (jiii

Irumeiilos mai.s eficazes para a ((uit iimidade. I-',ssa relaç.ão que capítulos da em cpie tratei da rotina na educação e da ethicaeão progresso. (3) Em um pcejueno artigo observa igiialmenlc; Einilio WilI lucidez em alguiLS

linrur existe entre a ( (Ine.K.ão lonio regimo in,s. lítiieíonal e o amlíiciiie .social que em cMcIa |)aís servi; de Inndo à instituição*' a rdação não menos e{lm.;i(;ão e

ems, com e precisão, que as inslituiçõ: s, íiuas maneiras de fimi jonar e quadros humanos patente entre a organizad.i e os grupos domi, uanles sao fatos (jne se tem de conside rar. antes ilc <|iiai.s(juer oiiíros. ua an.\lise <io jiroblí-ma do p..pel da escola eni face da.s mnd.mças soi-iais. sobretudo <● o.s fjue a.s integram, refletem fíelmente a distriliiiição do po der. As instituições educativas, princípal- mente as do ensino secundário e siqx-nor, encontram-se íntimarnenle ligadas aos interesses clc

grupos ou classes do minantes .Essas pelo geral, são interessa das em uni determinado tipo de echica- çãü secundária e supc-ríor. È preci.sanmite o tijV) que lhes garanta a sua própria continuidade. Onde quer qiie seja, os grupos dominantes conservadores admira esscncialmcnte sao e, em tai.s condições, não a csco'a adípiira mna feição rígida e hostil à renovação. Comprceii-

(3) Fernando de Azevedo — Sociologia Educacional — 4.a edição. Obras Comple tas. Volume X. Edições Melhoramentos, S. Paulo, 1956.

l’arcce-ine, à vista dessas refloxéHvs. baseadas na observação de fato.s, ip^. lem moita r.izão Orlega v Casset quan. (h,-. examinando essa a(.h (|uação entre a (sliiitma inslitiieional e o ijuadro sócio(uitmal cpie pn vahie em forno dela. afirma (joe “isso de atribuir ã escola uma força criadora liistiniea ipie não tem nem pode ter’’, é “mn risíihio da beatice idealista do século passado- (. ● ●) Certamenle, (piando mna nação c grande, é

(4) Emílio Willoms

O Ginásio "humanísiico" como forma do controlo ideológi co, in "O E.stado de S. Paulo".

»'M 01,1 se sua est <r.i n.m »● mesmo jx»de cli/i r-s, d,. Slla política, de su.i oonoima tousas mais. ,\ íorial' /.i dr

1)0:1 laniliéin sii.i grande. \.io li.i n.ii,ão !'o.i, Mas e sua ic ligião, (Ir ile ini! uma n.içâo

Ao estudar a rnixorsiclade o o.s- pro- Mem.is ipie Ie\anla a .sociedade de mas. o A\-ala.

s.js. ac-tuitua pur sua \èz l->aneis: em uma \igoros.i análise. o caracter constTvador das in.stituiçôes uni\ ersilárias, manifesto na fiVipiento ineongmôneia entre elas e o meio .social cm mudança, — “inadi-íjuaçào ipu* se ohsona mais ou menos acenlu.ida uo mundo inteiro, e príKhiz-se íntegialim nt< polilicamnite \il, ('● são espn.u algo (!<● sua esti)la mais peifeita. .Sii i .ihe então a t-scola <!'● minorias 'pi*' sisi in à parte e (ontra o resto do pais

possjv r| (piv lun dia os echie.uhtv ii« ''l.i inllu.mi na vi da lota) ele sen p.iis r alr.iviA de sna totalidade consig.nn ipir .i evo1a nacio nal (c não a r\«- p ional ) Princípio de «(hir.iç.ão: a instituição norm.d de um

Se um povo é 1 !■:

seriam inlransferivi is jxirparlc de mn o pais que

ça:

iião tem outra origem senão na transforMução da sociedade moderna de.scU' o esjuema de uma e.siratifieaçrio jxir elas.se.s ítê às massas ipie hoji- a di‘finem e .ser vem para qualifiia-la e doscrevcl.i”. (fi) () lato jxmdera o sociólogo c.-.panhoI. é ipie "a realidade social mudou muito )os últimos dcccnios. enquanto as unier.sidades (refere-se parlicularmente às ● le países sul-americanos), por razões lisdi' logo imúto explicáveis, mautinham i)iu ligeiros retoques, no melhor dos ca;os. a su.i fisionomia tradicional. .As insrituições. — e isso é o que. tipicamente, ‘ a Universidade. — uma instituição, — constituem dentro de toda sociedade aqoel-'s núcleos firmes (pic. por sua tra vada solidez, melhor resistem ã muclanespécie de armação rígida que sii.slenta o conjunto e o conligura, à manei ra (h' eS(|Uch'lo nos animais vertc'brado.sMas como. à diferença desses organisas socicd'adc\s mudam sua

exi

mos naturais, estrutura conforme vão evoluindo aquf’as instituições que lhes servem dc es queleto. ou S(‘iu .se adaptam, como, por ●mplo, .SC adaptou em .seu momento, sem rc.sislència e transtornos, o par-

tt nuo lamento medieval inglês, ou se quedam, postas de lado por imiteis e losseis en quanto nos dislintas instituições ■as c

bò.i. escola como país (Irpende muito mais do ar pi'ib’ieo em que inligralmcnle fiiiliia do <|Ur gico artifieialmriite pmdu/ido dentr seus muros. .S<’i <|uaudo h,’i equação en tre a pressão de mn outro ar. a c‘Scola chna. Consequência: .liuda que perfeitos o ensino secundário inglês <■ s-|a (lo ar pedagóo de a 1'niversidade alemã, (jiie eles são sònienie uma tedo. Sua rcalhlade integra é os criou (■ os manlêiii.” (5) É que a cultura (no sentido antropológico) de um país é nm lodo orgânico, enjas par tes estão inlimanicnle articidadas de tal modo (|iie as niodilieações operatlas em nm setor atetam os oiilros. ainda que coin dllerenças no ritmo de sen desenvnlvimeiilo. Não foi (para dar mn exem plo citado por Orlega v CassiA). não foi das virtudes insliliu ionais da Univ('rsidade” (joe nasceu a ciência alemã, ma.s por fortuna o ar livre que refri-sea a al ma alonfi, está carregado de incitação e de qualidades para a ciência v supre de feitos enormes da Universidade.”

(5) José Orlega y Gassol — Misión do la Univorsidad. Frimora Edición. Revista do Ocidente. Madrid. 1930. pg. 42/-13.

(tí> Francisco Ayala — Univorsidad y Sociodad do masas. in "La Torre". R'3vista General de la Universidad de Puerto R*.co. Sobretiro dei N.o 18, Ano V, Abril-Junio de 1957.

I— o

ll.is .is i-p( K .IS r Oin < (ln< .lí, .s< iiistilm ioi..d.

.1 'eiM|)i«- 1'v rci'n cin t(.ind.is ,is soeied.ides .M^.mi/.mi cm for. l«-i.\ar, por isso. ii/ar smmll.iue.mienlc. fora da^^ : .1, lÜSf-t I .1'

eu ipie ma d<- se le.l sem I ( OIU o jiKuessn de sociali/.ação, de .issisi< m.itiia. p -lo conjunto das í)í(,as c insl il lií.ócs sociais. \ão esqueííiiifoMiie nos .idvcrte n.'io uin reclama. I’. reiiMitcs de « '< o!as, inaiK-ir.i

ç.iinos. ioiogo .m.is um [xiela «● eiisaista como numa obscí \ ação ah.solula. de SOI

ertscem a sua rnariieiii para um-piii as funções atiialinente i'<pi«-ridas ou. rpu? é catiLstrófico. — s.iltam i' ilas pi-daç-íjs dc-poi.s de liavi rem esfnr%adt stm rigidez, o desenvoKimento normal df atividades (jue a éjxica o <jue explica as foriiia(,<”M-s no\as instituições d ● cultura, ensino «■ pesfjuisa fjue, «■ncmitramlo diíi ulíladise inserirem nos próprios sísti-ma. universitários, liostis às inov.uõis. criam e se dc.S' n%í)lvem à niargem «- íór.i deles.

P.oi! \'ah'iv. s'-

(omo imu z.ula nem mesmo orgaiiizavel. nias, ao i-ssciici.ilmente desordi-iuda. e <lo coiitranii.

!"● .KJIMSK Oes. e ra favorccc-las? Em fator na j onl( ( j IIC Mlll . II ser

■di.ido- iiiiia iiK I c* a eiiltura ii'>-

( va, ou,

e as

loii^-iste nu (oiijunto das iinpres.scVs ●u.is (Ml más (conforme o dc vist.i í in (pic nos colocamos) (levíinos ã vida”, ao contato csim lluras. Não c so ;i cscol.i ipie instrui (● educa os jovens, pois o meio e u éjx>c;i !■ in sobre cics hmt.i ou niaís influèn. ia (pic os edm adores. riia. as convtTsas. os cspctaciilos, o cím-ira o rádio a telev isão, as relações, o ar do tempo, modas (pi<“ -Sc sucecl”m (nusmo as modas de liiigii.igem )atiiani constante e pod

miia seei-osameiile solire seu espírito. A educação organizada funciona, pois. r(‘(lc iiitrinead;i de j>ress('»es. iníluèn. ( ias e sugestões (]ue o indivíduo recc'be por toda a parte, eonio iini instrumento de captação. se'eç:"o ou peneiraiivnlo (● ordenação da c-iil(nra cpie transmite. Milormidade eom o.s valores morais. complicados demais )>aexposieao. Tenve iia orgaoii, se preferirem, convnicioiml,

eni e< espirituais, inc-nte int<‘!eetliais, jiolíticos .socialreconhec idoS’ Para resolver esse |>ro])Ic-ma, a sabí‘r, se a eclueação emu veneional é on não, e até cpie ponto [Xide vir a ser nma cansa on agenle d > mudança”, é ])reeiso, pois. ler em vista .is inierrelaçcães e toda a série clc* inlera(Milie a escola e a sociedade, as fator de estabi- , iim çoi-s reações de inna sobre a outra, tomo tam- função eminentemente

iMciit'- cv.it.i, "Mâo esipiix^amos cpio a iioss.i viil.i iiiteiia pode ser eoiisidcrada ●doe.K.ãí). náo mais org.uii. Mas íjiiai o papel da c-scola «-m íae« das iniidan(,as .sociais c, partíciilanueiite, progresso ci<-ntífico c técm'c-o? han «p» cia c-ontribní ou pode contribuir p.ir.i vencer a rcsislcncia ;us inovações ou j).i(pic medida c dinâmica social ou um i loute geradora d*^- imidinça? K ou )>ode c’a, inivialnvcnte c nãu coiud (feito dis transfonnaçocrs operadas, ra entre a cultura antig: ao contrário, instituição cpic .sera ante.s, como vimus. unia força re- calcitrante ou consc-rvaclara, um « Icim J'lo, portanto, dc rc-sistí-ncía? H ríe de prolilcni; iS ra podermos- dar, cm lirc respostas a todas c-ssas perguntas, tarei, ao meno.s, pti-ios «-in sc-us devidos termos. A educação sistemática e nizada, isto c, o conjunto de escolas de diver.so.s tipos c graus, é, antes de tudo. eunfornie já o dissemo.s lidade e de perpetuação da so.iedacle como proces.so cpic c, dc transmissão d<‘ c-onlic^cinicntos c valoreis ou da cultura dominante de nma sociedade em uma época determinada. Essa função social de assegurar aos gruj^us bimianos a su i nnidade no espaço e sna conlinnidade no tempo,

In-m 'as rftrci-a(,'cirs. .ssis jrril.luuks, — i‘Sí>as miUisors im .U.õrs rm irloino”

V ri «jiumlo afiim.i. «mu rrlavão a uo\a'>' li ml«MK Ías <la rclm-a(,-ão hrasiUM'ra. <|iu‘ « Ias "st' (.-oailimaiu eoni as nm<lam,*iis so. l iai- j.i rin prm-fsso <' contribuirão para toina-las mais «.●fotisas."

10 «'Sso. (lo lato. o pajx-l (juo pode «■\rn - r a ctliuMção organizada, tun tace d »s tmidani,Ms stu-iais. — o de contribuir náo para promo\ i'-las. mas para lornál.is e cnraiz-i-las. para ordcna-las e ale até ii-rto ponto i'neaminha-las e diriijilas l'ode-se objil.ir «pie os governos de forva, o da ltá’ia fascista, o na/.isnio na Alemanha, de llitler. o da Uussia comu-

í|!ie se excrci-m .i p.iiln d.i « siol.i. «o_ m» um receptor na medula em «pi<- .ipreende da soci«'<liule os < lem nto^ ipi - d«-\«elalxirar para tiansmiss,'io. «● i«tnu) mu emissor, na medida em <|ui se tom.i um foco de irradiação”. .ilu.imUí vubie «-1 i atravi-s d.is gerações jovens. ,\ « iliie.ição <|uc a escífla niiiiisii.i (jm- i<-elmi.i. em cada épiea. a soiiedadi' e atemle às suas exigèneias e aspir.u^iãcs; e. sc ,\ mu dança entra na eseol.i. i' antes, de iato ou em uerladi', cuja acompanhar de peito, se n.ão cpiiser deS:irtlcular-M- do meio a (pie selvc ou do coniplexo social <-m ipie se inli grou. l'\içamos uma iseola rev ohu iomu ia num meio conservador. ou pii' j.i enliou jH»t< tieial. na soev()'M<..io a es« ola |em de nisl.i. o de Portugal, u cie Içspanha. imtre outros, tém proeurado servir-se da edue.ição eomo “agiMile” ou instrumen to de iimdança. ou dc eonservant‘.snuí. lonforme os easos. para atiMulc-r a seus fins |>oliticos de eonstrução d - uma sosoeiedade segundo os ideais impostos pe la vitória de nma revolução. E é verda de. 1'omo veneional pc das as tc'-cnieas e i-fiea/menle totalitários de para prodn/.ir inação soeial em

(|ue ou

coiiscrv .idoia. iHJina sociedade rc\olucionári.i. c c (piasi certo cpic fica ãs moscas ou Ilic tciluirão as portas... iMitrc “as esptcies ilc imidança social” (pic seriam lu.iis eficaziiicntc produzidas )X-la educação conven cional, aponta bobert 1 lav igluirsl, acredita na ação ruiiwJ da cS(-ola no seu pa^x*l como fator clr mudança so. ciai, “a) aquelas que podem ser rapida mente ensinadas, e b) as qiie a soei'cla(!c gcralmente aprova; c entre os setores meno.s .sujeitos ã inlhiém-ia da educação indica acjuek-s sobre o.s qmiis ]>aira a) a'giini tabú ou b) ecM-la eonlrovc'’MSia.” Ora, SC as inalérias ou idéias solue pesam tabús v pr<“conc<Mlos ou cpie litiiam objeto de controvérsia, não podem -ser ou náo são giMalmcntc «“nsinadas, a não ser com pcMÍgo ou sob ameaça de represálias, e sc scàmente tc-ni curso livre

Mas, iKSle caso. se c ional é 1; ça tanto quanto de çõi-s planejadas de exato), é porque i- rea iz.ar

todos sabem. .\ educação eon)de siM- e tem sido, como tode eoinunieação. efetiva “nlilizada". nos regime.s direita on de escpierda. ou assegurar a transforlal on cpial direção, a educação conveneapaz de provocar a mijclanmodifici anU'-mão'' (o cjue é i'!a cleixtm de. se or ganizar de acordo com os quadros sociais as suas nece.ssidados real-

plantaram ou vierem a ses regimes, lida pelo Estado autoritário a um trata mento cclnealivü dc carater c.ssencial-

mais incMile político. “Em primeiro logar, po-

(jue cons- existentes e mcMilc sentidas, para ser manejada coinstrumenlo” pelos poderc's públivontade à sociedade NVssc.‘s países em cpie se imimplantar-se e.si a mcxãdade inteira é submc'mo eos para nnpor sua à nação. na escola o c[uc a soeiedade aprovou ou tolera, deve segiiir-sc, como eonsec|iiéncia, que a educação organizada é um reflexo do qiic iim fator de mudan ças. É 0 cpie ele mesmo parece reconhe-

solirc \n ' iilanl'i lítícn”, — tal leiii sido o primipín do' programas e das dí-seiplinas esc-olaic' nessas nações; protir inias e disLiplin cpie têm oin vista a formavão miiíoriiif dos espíritos jowns, o as intem. õ« v p líticas e sociais sn}>r( pitjain toda consi deração dc cnlfiira. A Mhi-rd.idc de pírilo é rcsoliitainentc subordinada doutrina do Estado, — doutrina qiw. Seui duvida, \aria segundo as naçó« N os regimes, nos s('us princípios, in.is '|0'●. pode-se di/aír, é idêntica fpianfo .io objetiso da “uniformidade’ é a sociedade, portanto, mas o rjue forma os liomens <]<● fjm- precisa, para a reconstruçslo .social c po Ora, |>erguntainos com (jue resultará disso para o \ tura? rpie será feito da ind'-p< ndência dos espíritos, da das pescpiisas < tudo, da dos sentimentos? (pie sera liberdade da inteligência?"

n.io (I

d iniss.M» (Ir lima as .1/ scin (pie iM<) mais \ el l.imbiàn 'cm niii.i ;< <içá<

M'i,i (Irinais insistirniiiij |.i c^(ic\i. fSsa Irans^.llnl.s (● (1 l(■p^l‘S(●lUavõc^; '^l●ta^,.ln .1 iMitt.i. s(* i* vcrdaclo iiina pressão dos não se faz (la parte ck^!rssa prfAsflt) e \aii.i\cl conlorme a

■■e|).n liai.os (● de separam nm.is temp: (jiie .is separa o gráu ●smiM in se dada ( ● sentir, modos d -sejada. Nao lêstado e as as g( Ta(;()es (Ias outras. U lítica.

I !<● jmeiis. i<is Mihre os c‘s|rS Ora. .1 ie'.««,ão eiitie a Ciwill e I S.S (listoiiria soriiil" n'o .1 distancia que as conjunto de I ● Mo teni|Hi. nias o ( ara( ter» s (’m.inciras dc jxursar de xida. etc.) qiio distinguem Kss.i (lislàiicia é a um a ) linri:<)}\hil. isto é. a distância tempo; l>) fcrficid ou :● elevaram ou ado acima dos

1'aul \'al«Tv. alor da (ni¬ no U a (|ur os |ov(*ns s( terem ( lex ; pr. :i tendêmia dos jovens, indos críticos di' llios; <●. V (● ●ninada nos pci id ;im,;is de estrutura e dc valores, cm ■ diferem dos x‘C■uil horizontal. -ada c dc Imiiu distância social

Abordanm.s. porem, mais de |UTto papel da escola em relação às ino\açbes e no .seu processo normal, sem as limi tações e os desvlo.s decorrí ntes di' sna iit/iizacão como “in.slnimento” de domi nação. É certo rpie a tscola. sendo, co mo ê, lima instituição social específica, em qiie se processa a transmissão d ■ cultura, mediante

tao ae« nii ai-cntu.ir aipiilo em ipn liins. e) o \i>< a complac cnlcmctilc grado fiansinndada em \'crlic;d on dc (|nalida(le. “Otianlo maior íi distância social entre as g<‘raçõc.s, — a dos pais c dos fi'bos. .i discípulos, eoino no Império al(’' a primeira guerra niun a liberdade c exagei dos mestres e e na Repú. diab tan. eonslanl*' nma ação dos adultos c dos mais vclbos sobre (>'● a idi ●

l>lu a In menores des as possibilidagcra(.õ(‘S jovtiis. o autoridade dos avlultos e velhos; a distância social se ro. alnal, oni virtude dc reação <las iovens. toma sempre nnvi fch ão menf:'’ conservadora. O qnc liie dá esse cara-ter é n predominância da ação gerações dominantes (pai.s e avós), deposilárlns tndi(,-'onal.- sobre as geracõ'\s jovi-ns qiH' maior a à medida cpic das c e descendí nt(“s dii/., como na ejaoea das transformações sócio-cnllurais. dimi. tnidi' a diminuir, eoni a reduçao dos mais vcda cultura nni on dc aiiloridadc. a pressão sofrem cm casa (na família, nos grupos Süraals como nas essa pressão dos mais velhos, gcralmcntc educados segundo determinados lores (habito.s, idéias, maneiras de pen sar e de agir) que procuram inculcar nos filhos e discípulos. Este é um ponto

1 instituições c-scolares aumentar, como vemos, a reação escola e fora Ihos e a dos jovens, abriiido-sc, na maiores perspectivas às Iransforexigidas pela soeiedade vadcla. cm nnu maçoes dança.

Dnntlr M* i-unclui (|ue% por meio d; ccnles a cstola sobre os acliillos í p. ionsequ«'iuia. sohi>● nmnklíKh*. So

(Ml IMH > <>ll( hlll-sc

II IN s mi.itni.is e e a uin in.nor «forço de ri-adaplação às i «mdições n<>va.S- Esse fato da iorça icuiix adoi.i ilos jovens (crianças e .nlolescente.s■) proxann. |>oí.s, não soinnile. pela sua in.iior ]>l.isiitidadü, de iiKiior poilei de .id.iplaç.ão às uova.s coudiçõi> de \id.i e d l teiuhhu ia natund de se oporem .los mais xclbos. para .çc o//rmmc;n r ,vr i {ilorizoron, emno lambem “do jnoeesso de desenxoKimenlo da cri;inça, <pie ora é r« treiado ora facilitado, mas sempre inllneiui:ido ]ielos grupos sociais aos ipiais \;ii |XMlencendo suci‘ssix’anienle’’. i“ pi-his atixiilades cxtra-cscolares (esjxovUvas. re creativas, clc.) d(’ (pie parlicip.nn. tornando-sc ind(‘pendenles e lixres muito cedo e dispondo-se a o]X)r os sens ponIn.s de vista novos aos <los adultos (pais ligados demais aos tradicional. A escola «[iialilicad;i como nina scni deixar, no en tanto, dc scr nin “traço dc união ení'it() íinliga c a nova ciiUur.i’’, não só. '*s Inn jox ens à ação i.Kiis xclbos, livando estes a c('(U‘i "‘ncias miovacloras, como tam bém no caso ck‘ eda própria. — a escola, já ter passado por unia tr;msfornmção mais ou menos radical, oferecendo iio-

\ .s lt<●ni^a^ «● no\t>s uiòlodos. abriíulo iio\ as im« s iu)\(»s

1 .l().>)l s. pej.spei à ação. lia/emli) vae inoditicando a.s atitudes existentes. Este lato (em siilo obserx.idn pui muitos {vstpii/.ailores ('omo. jxM exemplo, aiiul.i rccentmucnle por .M.ngaict .\bad e Meyiu' l'orles <pie ein scjis inx <‘slig.iç(H's na .\frica. mostra ram .1 infinència renoxailora «●xercidu (seol.i. modilicada na sua estrutnr.i c nns sens mêtodns. (' cnmo «gran de núineio dc rapa/es (pic \ áo a escola, leagem eontra as institniç(')es ou «.'inigr.nn p.ira bitscariun trabalho nas eiilailes lomo as.s'aIariailos. P.ireec' ipio bá nina relação tlirela entre n grau de edueação escolar e a Iretpièneia dessa (uni-

gravao. .-\ inllncnci.i ila (‘ilucaçao isto ê. da orgamqiu‘ SC vli^iHMisa dogescolas. /ad;i. inatixamcntc contribui n;is dias (época de dosonrcidinnrle cm nossos lr;msfonnaçru's prol mulas) para «.●rianças c adolescentes o inamformidade contra a xolxer nas espirito vicaulorkbidc dos pais. à (puil eles ojxlcm o pustigio c o cxmnplo dos coinpanhci' ohsorxinn i' omtnn, nos traLonge do negar ípirito dc revolta . — ijue apo1 também i’u constato, scin emitir soC. Bouglé. ■t ror^onisation sociaJc. mnu das forças qnc provo-com faiilitam a mudança

ros, o qui balbos quotidianos. esse cs nas dc \alor. )iv eles jnr/.os //im/irif/ii ( c iivslres), ainda ((uadros da vida pode scr. pois, íonlc dc mudança. cm (( vc nclo (liria s(u-icdadcs. ;inlt'S. (‘11

dacUs. Ni‘Ssc fato Jcan psicologo da criança, pecto importante põem as relações .‘\o estudarem esse as

CTida geração tendo a ‘slão limitas consas: bom d;is repor em qm meio dc evitar a amjuUo.sc das sociePiagcl, — este, vc também o asdo problema que ciilrc as gerações”problema, como o dü papel da escola cm face das mudan-

|s ( 1 I.IIM. .IS I ● i ii is c\ei« r ii:n,i ;i i) 'iiciu l,i lis I- MM stles c. eni o « IMipinto da ( o■iliMin si> \( ns tlMls \ r bre os ninçnx, — as g' i.m ascendentes, estas reag« m, .m s, i,-iu edu cadas, à ação daipe les. - do>, .ulnlloc velho.s, de luja ação (.dm-.iiix.i s<* tor nain não ajxm.is p.u ientes, hms espix la dor(*S (5 <piase mesmo (. ol.ibor.idoies « juizes, obriganilo-os ,i mn.i in.iior xigi. lància .sobre os seus .itos

< aiiop s. tlm.áo

jwn uiitiMs palavrils, a rc.lUMHMito tlc tcuíiüfs cülre iois polo’’, tiãii {'.Stão

«■ssrs l.as {'lU' oll. Ictn i)s so iaís. ntiii sempre. pcjr« rn. Içado sufícienteiiK nle alra\t-s das ças socíijlogos

■4<-ia(,oes- s< a soele-

Oll o ●t rea igadas aix.-cli-stíuicia social ( escola exerce. a ação (jiie ou menor sobre os dos adolc-scent<‘s'. relaçã» enreai.ao d(;[x.ncle ainda tanto coexistem, mu cnaiiças <● adultos e, indirctaincnle. sobre

Os velhos não

Sião muito .leesí»<uentoc rac ia e, Ao (ontratkde.

●paia as tri- ai.áo '● (!as prnj)iirí.‘')« s -daili’ <lada, as (la maior ou menor no (aiii|)o (liis i-stinlaiitfs.

-Ml ijue siveis às inovaç-ões: a diferentes geranmbüido magistério e Ora. enmo as cliferenSO( l< ma , S c omo dade soc ial mas^^a por definição, niisomasta.mocidade sempre sonha mudar no, a a face do mundo. Adultos c velhos teuclasse c-onserva- II.I dein a encjuadrar-sc* na dora (diy.ia Afrânio Peixoto cjue homem é incendiário

VOS

II.i li', e Ot .isiao de « si rc-Vc T. soei.lis de fslriitura e d<‘ instituições <1 todo mocidade (.as r O sen (● na tido e o ritmo da evolução (téx'sm i.d) não smmiile distaiieia soeial, isto é, o idade madora) e sivcin em ür.aiis niesmo o a\Íãn. bombeiro na mais do pa.ssado, rcaiíindo. variaveis. contra técnicas, como o antomó\cl e ao passo que os jovens (a não ser rpiando já nascem velhos) conslítimn geral forças renovadora.s. São mais ma leáveis, mais abertos às idéias no\as «‘ mais dispostos a aceitá-las. (escreveu Arí.stótelcs, no livro II da Retórica) vivem cia esperança porcjue ela mira ao futuro, ao revés dc recordar-se, que .se reporta ao pa.ssado. Para os moços o passado é insignificante, en quanto \nsto é o por\ir. No \erdor do‘' anos a recordação é nada; é tudo”, E é por isso qm.’, se suportam, da parte cios acliillos c* velhos, uma pressão freadora, os seu.s

(●(●(iiicimie.i e mc .1. cslabcluí em a as inovações e car.ietere-S, que geraçoeS .iseemlenlos, comn dc ti.iços ● distingue ;is < (injinilo clo.scvn- M-p.iia dentes d.i'' também exiílieani as proporções em mie diferentes gi‘rações (velhos. gciaçocs em cn(^istcnl ;is adtdlos c jovens). (Icrnos (7) Entro os i>o(acTeseenlava CXs nioçO'' então). nio a civilização ([iic inc“lhora as Cfiu. alongar.se cio ve.

“com (lições de cxist( ucia, tende a a aimic*nlar o mmiero vida (■ Ihos c*. a a tornar-se ein certos mais .sentid.\ portanto, como na ‘ r.inça paises.iuflm^neia da ve (|iic, além do p«‘So cxpiita a dasÉ M a geraçao . maior da tradição, em algumas o a a esperança eles não cios

excessivanienle regcroiiloeracia .soc-icciades aluais. . de aduHos e \elbos é um )l)Scr\a(1o nos Estados .Se o .aumento das gerações falo ollios e n sen pensaira o igiialmenle i Unidos, outros fatores, nesse p;õs, eoo, reduzindo.; mento sc voltam, impacientes, jn inundo novo ( ajudam a -criar. transformar a própria adulto.s, — de seus pais c do .seu.s mes tres. ●m. jiie, sem o procurari contribuindo para mentalidade dos para eoiilrajiesar. dos mais \c'lios. l. correm Enquanto 0;\ segnndo a esj ele Von Maycr, sobre 1.000 dividuos havia, cm 1928, 347 dc 20 anos, 400 dc 20 a 60. c'.éôq a açao ]''raiiça, por (“xcinplo. tíslica “V

Mas, se continuarmo.s a anáUsc sobre a educação, no .seu dinaiiii.smo interioi, nao nos custará reconhecer cpic essa reação das gerações jovens, — educandas, à pressão dos adultos e velhos, edunos

(7) Fernando do Azevedo — Sociologia Educacional. Obra.s Completas. Volume X, 4.a edição. Edições Meelhoramcntos. § Paulo, 1956.

iiins

<li- líJai-s (Ic no . adultos e vollios), im Hiasil ÇôfS coe^i.sliam <-m lOU),

urdoiiiniaiM ia (ii.1-. tii's o« ia*

de imli- o mesiiiii mimeio

mdi(,oes. .1 piepoiidi. as eerações jo\ens. eomo fator

●'Í K'U js. danti-s. nas sf-^iiinles pro{)or(;5es: 570. de m<-nos í\<- 2i) .nios. ●U)0 cie 20 a 60. ●ín de ()0 e tiiais u«que tra/aun ])ara aspiraEm anos, Sobre 'iduos. Nessas fáncia cl dinâmico de

eeoiumuea { * poilanto. tainbêin içao. e( |uilil II audi). SOscilão !<●-

c ( os pressupos tos de redação pc'clagc’)giea pela mera jííeseuç.t das mass.is nos c‘‘slabeleeiuu'Ulos doeimtc's”, na exata obser\ação cK‘ l'’raiK-iseo .'\yala; alterado o sistema cb' ielaç<'>e«; entre nu‘stres e discípulos, c' Mudo “as ueeessidades i'clueati\as clc*

rellete suíue reiioN aç ao, trxlns os setores da \ id.i vxio.fullura! r. I>rc a ecluc-; diizindo, a auloiidacU- dos \rll “marea (nas pala\ias ordem lr:iclieioual da Cr.íu de eonsisti'ueia“.

siu«-s. pro\(●iucni<‘s cio (otlas as eaniadus como tanil)('-m a massa cU‘ i\slu«[u«- já não são cie extrac,'ão hur●^m-Na. mas sac-in c- se recTUtam cli' lotlas as camadas smiais di‘ as escolas espirito. menlaliclacU'. c.oes i- i-siilos de \ida difermUc-s' ome»«m'-neia. "altcTados

los. <]ue de Sc lunollei ) a sociedade. i) sen

A ação cias gnações adult.is c‘ \* Ib.is ^<»hrc as gc-rações jo\ens c a re.ição deshrs à pressão exercida deixam de ser ainda proimul.mu nti.- afetada.s innna soede-dade (U- massas. “em qiie a totalidade da formação d.is 'as gerações está inleir.imeiitf confiada ao .si.stema c-ducativo jiúblico”, fenômeno dc* irrupção dc da.s as escolas, iiudnsixc nas Universisocial nas por aqiicl.is nao nol massas em todacles, e pelo da niobilichuU* camadas cb* probxssores c nas de estu dantes. Com a t‘xpain;ão qmmlüaliva da.s escolas cie todos os tipos e graus. ampliação do (|iiadro dr professores não se pode oiiter senão com o apèlo às gegerações dc inestrc^s ainda jovens, já poi se afrouxar o regime de competição, — o (jue contribui para anlecijKir a idacb* de ingresso no magistério. — fato, cm .conse(jm'neia, de as barreiras o aumentarem as facilidades de acesso à carreira a já ]rc*lo SC* rcdu/.irc*m prolissional. Não é S() o ([uadro docímlo <]ue, ^xir c*ssa forma, .se renova mai.s iu)ridamciito aos postos do magistério ]n'(ifes, com a ascen.são a direção de escolas, cb' jovens lí

nina soeiecladc' cU‘ massas nmito clilerc'n. tes cl.is necessicladi“s i‘dneati\as cUu^jnela minoria seleta “qiu‘ pro\inha onlrora de camadas bmmièsas. antigas c* eon.ser\adoras. surgem, sob a pic\ssão da dinâmica do grupo, maiores possibilidadc's cie assumir a eclvieação um pajxd mais iniportanli' na mudança social. Cloin a intensilicação cia mobilidade soc-ial, pela eliminação das Ijarreiras cie classe, reduz-se a açãcí c'dneati\a das gerações \i“lhas peda ascensão de jo\ens ã earreira magislerial e aumenta a reação das gerações estudantis contra a estrulma tradicional cio ensino seeunclúrio (' superior, cjnanlo à organização, ao eonte-ndo. às matiTÍas c técnicas clc ensino. (jue já não atendem às suas pró prias a.spiraçc~K's c‘orro.spondentcs às exigèiK-ias “do uma sociedade dinâmica, teenificada e rica cm cíporlunidadcís”.

A análise a que proec-demos, para imesligur em cpie medida a educação implica, pedo sen prciprio mecanismo o em ciadas circunstâncias, um elemento ou lato de mudança soeial, não será, porém, completa, se deixarmos de exa minar o problema .sob outro aspecto. K

!■) I (; iisTO Econômico Cí

l'io- 11 j. 1111 / 111.1 < \ lil.U aqui locamos mn ponto CCS.S<í de transmissjHj con.si.stc*

í-sseic laíde (idtnr.i < ni q rcaliz I

iii ediKa<,ão, iiao se u

C)|l-'l I lU. .!< < on< eíl c>N <1.1 « \ im"s. inecunicainenie”. através <le resistências «● (oníliios. |x>i meio dos qn.-iis sofrem a (otno mas.

(9) Não in .idiillo”. ii<](i l.il.i Iv Diirkiieitn

pi i| I in In. ■■ t i.in'iniss,in |U,< 1 I- |, Uewcy, Cin Aperièiicia social, dois iirediili\eis: transmsiiuvào. t omo já dcimmsduis asjx’ctos da educai,ão que re-

H ISti IS nll

liiiss.Kj e r ei ;ls líeravõ s umas ípie açao das reagem .sobre estas, cesso essencialrncntc \ivo <●

As formas de mitirlíLs” .silária do jialríinônio imiral

ti«i. “s.m »lnis Ifiiijxis rm do mesmo ieiioinelio

< nlie diMs geiMvõ^’S. uma tios .idoltos, c.xerce uma formas dc cxafioll.i'-. eerat.ois

íi. pois, um prodinàinit o. se prot ess.i das tpi.iis. .1 at.àn p.u.i “ti.uismitir” as pi iieiK í.i s<K'io-( nltiir.d. e a jmeiis, ie.i<4e. .lo i< (ío*ns e ii'L<

o .S/T tniaisso ines-

mslituinclo-as'.

●●tr.insé- (lepoexpt-riêneia socia pt)r imia geravão <jue outra, a do^ tcbe-las, modiíican- I í-spiritu do grupo, — sendo transmitidas, (timo o .sio, (lo scr organizado jiara íuro, não são “rectdiidns”. p>r ino, tais (piais, mas “reconstrnidas” pe * *

— mas <|c esirntma duos.

alterai.ões lia cultura uao do í.ito de .SC adiarem tdu-

.M.is ess.is .ip IMS i.ue nni.i da onlr.i, no procc.sso rali\o. .1 atisidadi- oig.inizada do adulto .ili\id.uli-. não (lesenvoKida. do elas, além j)ro\ em < III 1,a modifica, para uininn p.ilrimõni/», lent.i constanlemente renovada através d'- C" nndo nova geração (jue as tcgrá-l.is inas e a nnahiKi. — e, uosm- caso. sao de lentas, mais on ineim.s inconscÍcutPi>do falo da extrcina diversidade bio-psicoléigica dos indivi- individno é “esscnçiaU (8) É rações, observa p>r ISSO qiK*, .scg uma socitiedade John Dewcy, bumana está .sempre ennieçando d .sempre em proces.so de n noxaçao e perdura

« r IK>iàiis o vo, he- biológico, cuja é idêntica a de nehereditai cdade inliora sobre a manifute mn organismo re(Iilari< (!.ide não nliuin oiitro, e issa fluí desde a primeira tpial reage à das atitudes cpie lhe propõe C) iiomem (resume ainda (pniney \\biglil) “nnnea perde de todo sua individualidade, adotando a cultura Ao (onlrário, ele a modifi-

●'«■ó por cau-sa da r/ n<i\açao ● f/i. A.s alterações dc miia língua nunca 1’ani intencicjfiai.s e pre-cisas. As pessoa^ ●senipre pretenderam rejjroduzir a palaque ouviram a .seus pais snpns.’que o consegniani. Esse lato pode Servir dc símbolo da reconslrnção ope rada mesma açao e .. ira ])cla Sí- inspira meio”. vr.i ram o do nos liábitos, por de Cjiie podem causa Iransmitir-se das fato c fazer-se perdurar .só por meio imperfeitas atividades do jovem on mer cê do contato de pessôas cjiie têm luibitos cliferente.s A atividade do imaclt) grnjx). , a<!aplaii(ln-a a seus às condições criadas desejos pessoais pelas descoberc idéias ea C‘ Ias científicas, pe’as técnicas sociais novas c ])elo contato com outras A e.sse respeito, a cultura ação dos civili/,açõcs. evolui jierpeluarnentc. sob a inclivicliios dotados dc uma forte perso nalidade. notadamente daquelc-s que túro, não de.senvolvida, logrou modifi car, acidental e subrepticiamcnle, a ali-

Í8) Fernando de Azevedo — Sociologia Educacional. Parte I. Cap. IX. Obras Com pletas. Volume X. Edições Melhoramentos. 4.a edição. S. Paulo, 1956.

L'éducalion au polnt Année F'cdagogique‘’. (9) John Dowey de vio social — in

I 'pr I ai;( 1 ’ nu - lit e »!● nli I' nn t ■ >i a «bt' ,it e I ei t n. [>t min. s. um ' fettn nubi.-t

.1. nn pi n. <-ss( 1 (!<● 11 ,d \ n luo, p.ii .1 es nu muinl t,is .i| i un-psM n. peison.di.

|Ur ,t etbu .1.

● u) si u enmd.-

foinuin a “iniiini m inieicctual”, (lOi eicobs* <) qm-. p(x]e C-OllSKltT.lJ ttluca^-fio or^ani/.id fomiaiâo >islíiiiáti( a do tnlftírá-lo lu-ssiiv « lii vas. Sc a fssf lali). d-- Imm- 1 lógica, “da di\iTsid,i<U- da'< dadc> e da inale.d)ilitl.id»' íão, ine.snio nn aduiio. d,i portamcnlí)". atTrscml.uinox o tulluru, nas soc i«-da<lcs mais < não .SC aprcscTifa (.oiim “mn r.síju nii rígido e imifoniu'. lummn a Uuli>s membros de uma i id.ul «● ti.ins. niilido jnlcgralinenle às ^it a<;õrs vens”, podemos eoiulnir <pif a «a Uo organi'/-ida yodr ix-nb r. ues^f rasn. lima bôa parle do seu i onsrrv anlismo. ein favor das i-oncnlcs inovadoias. Pois, a cultura, «‘m l.iis sociedades i- i-ivilizações, aberlas a inlluèneias i-uhurais imiilo (livi-rsas, se ajni'senla. ao contrário, como “um sistem.i bastante frou.xo dc crcaicas, de \alores. de nor mas, dc tipos de eomporlamenlt) e il ‘ IccniciLS, aplicado diferenlemeiitt^ ]>or cada indi\iduo <■ cada pe<|ueu«) erupo’\ abrindo maiores ix rspi-etiwis às umdau^●as, tanto jx-la div<’rsidade de reações dc personalidades dilerenles à acão etlucativa, quanto ]>ela \ariedade de pa drões socialnuaili" reeonlHHidos ou. por outras palavras, pelo numero de allia ualivas, (jiie é tanto maior cpianto mais complexa e disi-inoN ida a ladlura. Assim, [X)is, a edueacão epu' é fator dc coesão inltana (' di- estabilidade do

.^Mip». jxide op. rar lonio ammle d» tnuil.im.i soei.d. eontoime as eoucIii,-ôus em que se ie.di/,i o processo rle Iransmiss.‘io tU* cnltuM de uma a outra tíei.u,ão. b)uaml«> se indaga em <pie medul.i el.i .itii.i ou pode atuar na tlinàmu I soei.d. »’● n.is coiulii,ões ambien<<*s.

0.1 siK io-t, nitur.ns. ein tpu* se produz o leluMuem» il.i etlne.it,ãt). <pu' st‘ tem <le toneenlrar a .m.ilise. para se eliegar a eni.i (om liis.ào seiinia. Xe.s.se nni\ t'r.so in-polar. eoiistitnido pelas tliias gera<,õivs, (auto pie .1 omples.is n.i sn.i e re.u,*.n' reciprocas, pude prejxmderar. como nas sociedade'; .dt.munte integradas, a at,ão das gerav,ões .idnltas e \elbas. tpianto e.stabelev't r-se mn eonilitt) entre as duas gerai.ões, pe’,i maior re.u,ão dos jmeiis. eoir.o eiilas fases de desorganizai,'ão so ou .ilennarem-se as tensões tpic <) |0lue.i<'in eial. existem entre elas. graças a um eonjimlo de fatores entre os quais a irrupção dc* influência di‘ culturas clifc- mass.is e a rentes. duas édtinias bipéite.sos, ação renovadora em \irtnde di‘ enlrt' as duas F, não são someiu no nK-eanisnio da que importa. As modipriiprio contendo da (.uUua infiltração, no elementos culturais

(10) Q. Wrighl Iniporiancc do Tóludo des Icnsions inlornationales. Qu'osí-co qu'unc lonsion socialo? in Bulletin Inter national cies Sciences Socialcs. Vol. Il N.m 1. 1Í).5Ü. Cfr. Harry Stack Sullivnn. CuUure and porsonality. Sargont and SmUli, New York, 1949.

cação, na sna [xider renos aclor que tos sobrc' o Numa civilização

Nessas .ibre-se o eainiulio à d.i escola f pela t'Seol.i. alliM.irem as rtdaçõ-s -e gerações ein contato. allc‘raçõc\s. fi* essas transmissão, o fic ações no la qn ' se transmite. (' sistema, de no\'0S podem coiuanrer para imprimir a c'dn- forma institucional, um não fica sem efeiproeesso das transformações ceonòmieas e sociais, induslviab de base eicmlífica e IcVniea, a difusão crescente das

a introdução e eièneias c. iiiétoclos científicos, no eiplinas e nas técnicas do stai ensino, instalam e tendem a d>'seiivolver nas esf.-olas imi fernu.niLü do renovação da portanto, do espírito e dos quadro das dis-

I .-m (]ii( SC puiloluza a siia ação fiiícnli- |)ara produzir to■fi ito'; sobro duas ou tre^ \rillilllll C\í <’vsr ii.i. cnUiira o f!r ;u,ão. cÍir( ta ou indircfa Sobro a tlináinica sí)fio-c iilfur.ib privilógin da ciòm ía r. de f.ifo. n.is pa- 1avra.s do Cdiarles Hiclu-5. ‘'.tiitorizar.

1 i.ii .1 iii.i-li nniii í iiltuia. d' \alores

.S'r-. polem, o c-iila vrgniido um;i

<■111 (i( o|)osi(,ão a idéias ino\ |''vpaiilia <● i-iii

( (int r.u io. rr)nsiT\ .idor d.i

ie;di/.ldn pela -liip.ibii.il .1 ( -dm acão o Iransforiu'!nuiu iito de niud.mça d” ● b.ibiln.s de vida.

l■;sla(lo totalitário sc oriliiib.a tradicionalista adoras como Portugal, csnitribiii nat.i refon ar o carac'-

n fir, ao -dmaç.ão o mipor. autoritários, a Mas. além f<’r ])or 1IH Mi'la aos

II i< ( S- o IX) I' IC 1111 X I Sll VI I s < |í )S (IV MDpIo mais cvircs|xnto dn que o Ilussia soviética '.i< !cl ivt ii (> cv|ni ( O .snscifar c rjiiasc dosc[ar c-onfradi(,õ»s”. se, para ser um verdadeiro r-ientisSa. “«'■ preciso ousar ser re\olu(if>nário. ispi tratar pída dú\ida inelíVlica as feoria'' clíLSsieas entre as mais elá'-sicas. tudo discutir c aprofundar”, pare-, e b cíiiun concluir fjuo a educação orüani/ada. que predominem o cnilli\o. intensoextcnsi\'o. das ciências c o disciivoivimenfo do espírito crítico e exjn rinienl.d. pode constiti!ir-so niin) ins[rm7ieiilo d-' transforniíKÔes técnicas c*. r-in conse. quências. dc mudança social.

É dentro de.ssos limites cpie a edinação organizada e em grande t-siala. atuando sobre as massas e na formação das elites dirigentes, assumir, um papel mais ou menos imjx»rtanle

'■Iodos ígiialmeiU-inodi-los anti<»os, r cbie -cão mcno|>ul'^dn

íli- iiimor' ar T-Mado a .'lo III 'is OU monos ● tinifoi nr'/ant . cujos resultados. aPani un «o●s abos \aloTo.s di pelo num 1 a: V r» d. ]VI>SÍ( i\ OS, n”'0 se los II) assume (Ml jxide condições dclcrinitiadas.

Tuodificaçao da cultura

> <111 UI preCO em 11 ■ (I a tradição liberal, é difie.ir claro <iue. p.Ua uin.'i cnlliir.i no sen 1'slado dc evercer mo. ● iia 111 coniiintn c se torna capaz até certo pmlo. de estimular c favorca.s mudanças sociais. Ela pnderá certamente transformar-se nmn agente poderoso de mudança quando, .segundo ja ob.servamo.s. à líianipiilada pelo Ins tado, íns-pírado e impelido lítica revolucionária i lodo 0 seu o b''reo|‘TÍa o podiT .sobr<- cer deseb' escreve Quimv ■ondenílanclo mm ■ transmite, de fa. en iin a a eiillnra. como rit.). ( .-inlign. “s( bloco. d(‘

Uma

Wrigbt (op. observação por iiinn jK)o aind.a assim na ccliiao mesmo passo os meios oii técniea.s de co municação, para uma ação convergente, preposta à promoção c desenvolvimen¬ to de mudanças, numa direção elcterniinacla, de mentalidade, dc va'ores e eb‘ (■stilos dc \'ida. É n epie so observa, eni condíçeães e com ínlensidadcs muito va riáveis, nos governos revolucionários, orientados jxir nnia jíolítica firme, e na

gcuação <'in geraçao i a filhe), desde o lo. <-m de pai Parece. nascimento. íiuandf), intervindo o Estado cação, inlerfe're ele, emi todos

u)dificá-la. soimiito cedo o filluv rgnlb;‘r num colocanclo-o om ])ois. ((iic. 11 ria preciso separar dc seus ]iais. para cnlliiral, dirigidas ]>or uma elite iiuEssa concepção (‘scolba senão on. o in oniro jnsti(MÍçc"H's biiida das idéias nova.s.

nieio deixíi. ])orem. a ausência de ioda e\ a passagem brutal a uma cullur,\

iiao tre a nil (■ iuteiramenie nova . -olução cultiu

Brasi em 1822 - Geografia Política

\nmrH (!i/\u (●'i imi ni \ Ib-is

Icsuli tiic d ConscllH) l''cdcral dc ('ultma (>

a) — :\ toiiiiaião d.i li.isc lisiia,

b) — O reionlieí imeiilo da feria,

c) — .\ identilieação do lic

cl) — A eslriilura poliliio-adniinislialiv a.

e) — A\'n s cio ( !as.il do Hravil.

f) — .-\ \ iagem ili

M) — () Prasil H.sieo, social, tural.

a ( Ifi igi .li ia i

.Spi\ (● M.utius.

1S22 pi.ubo econimiiio e eiil-

O Brasil, no momento «-ni iiiic- si‘ dc-sligoii de Poiliigal para c\[-KTÍnunl.ir a \ida soberana e o eoiii('-riio li\re. sem

iins-, teir.is. natim-zas. luiin.midados, cul turas. religiões. l'!ste.s poicpu*. ua criação do Brasil, como área torrilovial. ignorar.i-se o diploma da partilha, \iolando-o sem cessar «●. com a violação, partindo- ● se p.ua a el.iboração de uin mundo quo, ao final de sim forniaç;‘io colonial, equi\aleria a um i-ontimaite. pela {wtensão, e a uin ar(|uipc!;’go. pila di\c‘isificação re gional.

l’c'la p.irtilba. comem recordar, o Bra sil sc‘i'ia uma fatia costcàra. dc longa c.'c-

intcrincdiários. com os outros povos, os cio continente americano e os da. l*',urop.i. (jiie comandara a canjvre.sa ci<“ dcsiobrimenlo c cb' coloni/.ação dos e Laguna, então fixado, eslava o Brasil, na sjvaços i‘.\oticos, enmo nos c-emsideravam. era ainda a(|iicle conjunto dc unidades pnliticoaclministrativas epu- se liaviain criado no dveorrer dc trezentos anos? ()

gnraçao

tiuisão, c certo, mas latia costeira sem a liinlovland”, cobcrtur.i regular dc um que SC atribuiu ao outro participante da (Íi\'isão. Entro o epeo viríam a sor Bolem atra\c'Ssado por meridiano, profidos diplomatas, ncgociadorc.s do

Tratado. Mas essa longa faixa tcrrUorial não fora suiii-ienl.' ]>ara satisfa-zer o ape tite c- a dinâmica dos ciuc nc'lc se localidc lá rs]>aço ou base física c-m cpie assentava o maior Estado era um espaço onde o bomein realizara a façanha da posse »● do domí nio efetivos, c-onbecendo-o, j>ara nele exercer, com segurança, a ação dinàmic-a. não mais de ;:implcs r<’vc lação. mas de criatividade qiu* lhe significasse a prc“sença c essa nK'sma ação criadora?

A av-entura do desc-obrimenlo c da eompiista provara ou d-.-..peitara a cons ciência di.‘ outras gcnlc.s Imlandescs, iiig'cscs, es três, inconformados coin Torde/.ilhas, ((iiando sc- dividira do cin duas parl;s d'.'s’iguais dois povos cpie comandariam a façanha admirável dos descobrimentos de ocea-

zaram. defenderam, garantiram e partiram para a grande avi lõi\s interiores. ‘utura dos scr-

A bisl()via admirável (jiic escrevemos ‘iitúria.s de nossa vi- nas lre''S primeiras ei da como povo (\ juslamenlv’. dessa formação territorial, realizada ^sem ● ])or nós prcijnios. por decisão lo na twpcdição a bi.slória

franceses. pansao c asseguravam o 'panhiHs. Aíjuclcs a partilha dc o mimentre os

c‘issai cal. poslcriormentc coberta dc atos políticos (luc legalizavam a cx- fnturo político . do quanto era irulo di'ssa irradiação es petacular, ó bem o termo. Quando Saint Hilairo, espantado com a operação, clando-sc conta do que dela rcsultava, cha mou aos paulistas dus bandeiras de “ra ça de gigantes”, expressão que cabe

is«' .uiotav-i aos outros >ertanjstas. jgualmcnte atribuir do sul, do nordeste e do ní)rt«\ que pelo maravilhoso e político a verd.ide eslava

Oir.F<;Tr> Econômico

● vinha regiscresa obra de mmln dii (jiir int< ritir do pais cin

A'. ,MK,.ir.(-''!● sobre (áiufl-ivo. i-’ernão Cãirclin, Ca(](- .Sí)u/-i. \'ivcra-se. nos fins

e um ●stendera hires an jK-( (os paili( ii cedia agora o r< !a(o mais autêntico, concienlificas (jue -reorrer Ireelios dos terbalanço do valiam rcalda às expi-diçõrs seqiieiili* começaram a p< ritórios ullramarinos p.na o ' eram «● do (|iie ●nle (●{). fpie m<

Iraiido sobi»' <> OS cimento. também a merecem mdimenlo material Maz-dl i.irs einpree que sv entregaram, nina titiibicão f . lirie! .So.ires (lo sédtlo -Win. <oin o ilimiinismo rombst.ícnlos ã lilxrdade á iilierdade de ação, do ver dr renovação o do da ciirio.sidad * na eerta. proferindo perfeita. Porque só mesmo um jxivo th- gigantes, desprovido dos recursos tecni- ^ COS que não e.xístiam, então, poderia t<-r f efetuado a portentosa façanha. O Brasil em 1822, era fruto, territo'roídezilli.ts justa. p' tido todo'' de i ri.u.ão. os o f.is. uin- e pensar, inteiisidadr no j)arli( nl t K nlific .i ou at ●irntiHe.1. A literatura paiac <le viauriis. qur o;ii;intiia .iinplo conleú- (It)is séculos an- rialmente, daquela façanha, deixara dc ter sentídí». Nãf) éramos rn;u's descritivos dos flri aos Irriores. I rto modi as.segurana as* H'-nasc-imcnlo. sudr t ■’ a fai.xa costeira, mas um continente ^ arquipélago, continente rjuc se < , às margens do Prata, com a anexaçao CLsplatina e que jxideria, no momento, V- estender-se ao Caribe se não tivesse baí vido a devolução da Guiana Erancesa a França, ou tivesse sido aceita a sugestão do Intendente Manoel Marques, futuro Marcjués de Queluz, que sugerira a D- João a incorporação das dua.s ^ Guianas, a Holandesa o W nica ,para a formação de c vassalo (1).

Famíli.» da ●liegacla C]om a E Real, eri‘seera esse interesse, de todas as Capilaniu.s chegaram Hio as noli.ias pormenoriza das do q>"‘ significavam e do que fliam vir a melhor .significar. Esse nndivnlgar-se

em do (ine s< saber o pectos. Vej;; trnnlém U()

Eles participavam, agora, de s<

outra.s ao a Britânm Estado po tieiário é inn nso e rsla por obra global rpu' daria o relato e.xato ● fazia por toda parte para bem Brasil nos seus variadíssimos as■. |):ua exemplificar, o (|ue ‘Càilálogo da Expo.sição do do Brasil”, organizado i>or RaAngis da

História miz Gnlvão c divulgado no's Nacional”. voI_ IX. Só o que noticia pode dar uma liavia na época, c dos riosidade. a-sc

Is o tjtu' se t gu orio Arquivo

A identificação do conlinente-arquipe- lago proccssara-se e se proces.sava conli- nuadamente. Afjuclas rc.scrvas do passa do, quando ao estrangeiro não se permimitíu a entrada na colônia, c-stavain rc■ vogadas, nosso processo existencial, como rl'o ínventário sobre a realidade geográfica e econômica do Reino Unido. No século XVIII, face à,s obrigações a.ssumida.s pa^ ra a execução do.s Tratados de Limites ' em 1750 c 1777, Madri e St. Iddfonso, procedera-se a um levantamento de. [.● grandes proporções: cartas e descritivos U geográficos minuciosos, Frederico Mauro, Le Bresil au XVIIe .siécle’" (2), divulga peças fimdamentai.s desses descrít tivos. No livro famoso de Antonil (3) já

Biblioteca ideia da ali -SC 'iiriosidade (|ne -riitos dessa eii arda nos Arquivos Esladnai.s e no pro. Nacional? f

Ainda há pouco, tentando um primeiro esboço da liistória do iluminismo no Bra. sil, Maria Odila mostrava o que repreesforço como contribuição « em r ' sentou esse

Dicksto Ecünô.mko

(io própríí) Krino amnit.ino íaZLT-ie, jia cnrio.sid.iclf. «● ji.ir.i car-sc, lil)(.Tto tl'- <● lísnios (5).

p.ii.t .s.itisuh-iuil i-

idtíma auáli.se o complemento da opera ção tle (omjnista e tio domínio do espa ço, re.di/.tth> pelos b.mdeirantcs e sertanist.rs em tr4V.enti>s anos de \i\‘éncia ati va (bj.

N«-us.uiimai sii.i oio.un/.t. est.iva tliv i-

N«gu». hoje

São IVcomo

Insista-se na leso caií Quem com a colônia.

À chotíada tio l’iim i[«- I) |uâu, o Hut. sil, do pimto de \ isi.i dl<flo político-adiniuistiat i\ a. dido ein 1-S CJapitauias |^lam C^apit.ini.ís Gcniís o Í’ara. o Maraidian. Prriiamhiiio. Bahia, Hio d<- jam-iro, São Paitlo. Mato Cros-so, Minas Cà-iais. (íniás. l-aauí Capitunixs suhoriliiiadas; Hio Amazonas. l‘iaiii. (irará. Hio (ir.mdr do Norte, Paraíba. SiTnijx-, l-'.spirito Santo. Sta. Catarina, Hio Còandr cU* dro. Alagoas i-ra (iomana dr Ptanainlmcü. .Soria graduada na rondiv.áo de Ca pitania subordinada, i-ni 1S17. Paraná t-ra C«inarc‘a <le São Panlo c só rm 1853 lograria a condirão dr Pro\im Ía do Iinpcríü. O Vico-Ht“i do Hio tlc ]anriro não di.spimlia de coinprtrm ia maior ipie as atribuídíLS aos Capitars-Cnncrais. () ti tulo, bem compreendido. \alia uma distinc,ão. Esta\a muito longe dos poderes (jiie possviiam. na América Es panhola, os Vice.Heis do Prata. Peru. Nova Granada e Méxiio. Não ha\ia, portanto, no Brasil, autoridade maior para o governo global da Colônia. Em Lisboa, e.stavain o Hei e o Cionsrllm Ul tramarino, esle, sim, com acpiela capaci dade legal para bem dispor resoU tr as coisas de todo o império ultramarino: não luuia, no Bra sil, autoridade maior, responsável pelos destinos globais do luluro império. O ininbo para a dc.struição da unidade es tava portanto, de certo modo, proposto, bem proposto. A transferencia da Corte, para o Rio de Janeiro, valeu, por isso mesmo, para, fazendo funcionar. Corte, o poder controlador da na própria colônia, lançar os fundamento.s pré-políHcos daíjuela unidade, em

Km 182ÍÍ. ipiatorze anos tlecorridos j entre o desemb.uapie do Princijx> Re- ■■ gente IJ. |oão e o 7 de Setembro, o 13ra- ■< sii {V.íssara a ter uma outra feição Na j verd.ult'. não constituía mais um territó rio colonial, nem esse li-rritório estava s«>b ameaça tia pluralização política, co mo sncttlia na América e.spairbola. E ao Ri(j de laneiro ia caber a função funtlanuuUal de comandar a preservação da nnitlade no decorrer de mais de um séeuhi. Ksst' mesmo Rio de laneiro come- ■ (..ira a piutler a condição precári:i de eitlade stMu maitíres jx^rspeetiv as, apesar do esforço |Kír melhorar-lhe o arcabou ça) urbano, do alguns ^*ice-Reis, inleressatlos em ilar-lbe mna feição menos rús tica- A Corte, et)m as decorrências' de toda espécii'. mantivera as transforma ções. fpie .se operavam com maior voloeitlade e com maior intensidade. Leiamse os viajantes laslrangeiros, unânimes em registrar as mudanças, a renovação (|ue a cidade e.xperimentava. inclusive no particular do.s a.spoctos mundanos, (jue a presença de ostrangenros e.xplicava e mantinha. Spi.x c Martins, por e.xcmplo, logo ao primeiro contato, não esconderam a .surpresa. Esperavam en contrar um centro urbano pelas linhas tle um indigenisino retrógrado e se viam desembarcando num centro viv'o, q\ie elos imaginavam fruto exclusivo da in fluencia eniopéia. que civilizava c asse gurava vitalidade. Diziam:chega convencido de encontrar uma par te do mundo, descoberta só desde ti*ès séculos, com a natureza inteiramente ru de, forte c não vencida, poder-se-ia jul gar, ao menos aqui na capital do Brasil,

.1 (Ic Hol.iíogo, c cas«^ p.illi.itlas nos pilopr<iu’<K'ules do <|IUIÍS l ,.ii ,in|rir.is. m.iM >1 a ( uU Kuropa par.i da colõni.a os (aaiíK ric ana. «● .dta < ivili/.i( i!' I.- fora dela; tanto f-/ a inlluèiuia d tura da vcdha e educada remover destt' ponto racterísticíjs d.i seKageiia díir-lhc o cuidio da m.tis LOSiniiies.

lad .ip.O ■ I «'UI <●' ,1'' |si I ( I M < ps ( '■ H ( I X. .l<ll I, \ i/.inhos \ .1 o mais A cidade meia mire os (Ir apt.i/O e liied'-. extensão. ■a I, I na .Uiplil' tnl.i e de toa pr.u.a ção. Língua, aflu.\o dos produtos da indoslria dão iiiil) i. .lUiiru e baixo fundo, são -,:r.mito miúdo, ou pa\iinentos sllptTÍOU’S. \e/ d.is an de er.ule, agora p.irte portas inteiidi.iç.ul.is. e as jahnli.im sai adas xl.i oriental, foram [mt I .ispj.nl.is eiii s. dr pone.i l.iti\ aiueille .lO As '●das a.s partes d(j mimdo do Rio de Janeiro feição enropei. que, entretanto, lojo lembra .n> que ele se aclia parte do mundo, é sobielndo a turba xaiicjada de negros e mulatos, a ria com que ele topa por toda parle sim que jxãc o to foi-nos mais de »-s ( ,is. frontispu niaioila .nlell .1 to I o I. cilas t (un \ iajaiite rstr.uib i n. IH PS >ni m leli beit as d MU MS I ● (O 11 'ja s pi >i I a ●' \i-eiii |X)i j.inel.is p.e

● OI IlhM.is, . ordem .ibeilos. í (l.isse oper.tja s. riças inl.is. , as pe ein terra. Ksse aspeepanto do ipi'< ● fccli.rda.s < n i< agrado.

A nalurexit inlerior. btuta. desses lio- baleõi's SI ipel lol mens insi.stcnlr s, meio_nus. fere a s''iisibíMdade do europeu, cpie acaba de dei xar os costumes didicados e obscejuiosas d;cs suas pátrias”.

Acrescentavam: .is luas s.ão calçadas com são. entrct;mli\ N.i in.iioi la. granito e tem p.isseios; nmilo ri onoinii .uiientr üuinitiadas, c so- in nle alií"inas lioias (la noite, cüin lan- h inas eolot.idas junto das imagens do \,,ssa .Seiiliora. lúi/ prazer à vista, (Iri)nis (la K gul.oidade das nias, dar tom as praç.is abnlas. como as do PaçXí Rc.il do Teatro, do Passeio PúbliciJ OU de .Sant'.\na. Nas coli-

f(')rmnl i*- as a — “A parte mais antiga da cidade, a nordeste, é cortada por oito ruas diretas, bastante estreitas, paralelas, parlida.s por retangulares, em (pi.ia a oeste d i c.mijxi de Sant’.\iia. separa-a da cidade nma. Ixsta ólliin.i, na maior parte construída só depois da vinda da Corte, liga-se, por meio da ponte de São Diogo, sobre o braço de mar que forma o Saco do Alferc.s, com o quarteirão sudoeste ou bairro de Mata-porcos c pelo extenso arrcba''d‘c d" Caíunibi com a (juinla real dc .São Cris tóvão. Mata-porcos cncosla-sc logo dianteira do Corcovado (pie sc cle\'a a .sudoe.ste da cidade. Xo lugar onde essa série de colinas dá para o de Xossa Scnliora da Gloria, niuita.s travessas dras. üma grande praç cidade vellia, o do Cainjio longo da Minilo** e grandes prédios; osaprosenlani magnífico.s assobielndo \istos do mar, o CouRciieditinos, no outeiro a inargein nordc.sle, or¬ nas. ao gnein-se ■cialnii nle P‘ pe; tos. \-enlo nordeste, depoi-s i''orle da dos 1’alácio (lo Bispo o o o (.'oiioeiçaoresidòueia dos antigos \'ice-roÍs, ●imla da Corto do Lisboa, claustro das A a \ ●iilada e proi>arada para a família fronteira ao cais Ksto edifício não (pio. coin fora aiiiiH (àiniielilas real, ostá acima inciK foi dc todo construído segundo o e.stilo curojXMis-; sua aparência ●oiuli/ com a grandír/a do na coin o planície ●ionado. na mar, ostentase a igreja no murro (pic domina a sul, filasduasintí/rrompidas (üiseadas em meio círculo, parle mais ao de casas ocu- (lo.s palácios (xxlerior não ( pain as

monarca clr uni u íum táo pumiissor * Poresccntc’. As t uusti im,m’»cs in» Ki<> são cm ^(‘ral (Ir fru.ão ini-s<pnnh.i r smurr.nlr às (l.i p.utr \rlli.i dr Lisl)oa. HíltrclaiUo, p.llr<-r

pie .1 ,irle (le c (Uísde tão iinedi.it.1 ida. t.mibém se tem dp pn ss.i do ipie

Iniir, cujas oluas sao licccssidadr para a \ aijiii apriiuoi adi I mais <]ual(|urr nutra artr.

Corte já ravelnieiite no tre oiitins

Moeda <● di\rrsas

A presença da \ai eonieç.milo .i intlnir la\o'4osto ai<pnt’ t(>nii'o; enexeinplos. .i no\ a C.is.i da eas.is pai t ienlares uo <■ .\lala-poreos dão lesteiimnlio incessante mente se exploram pe* granito, (pier p.ira calç.ir a tornar mais iáceis as eoninni-

Ikmii \ini imliiv j^omliTiUvl ilo quanlo r*»{a\.i íHiirrrmlo pt*los cUnnnis trechos (In ci>nHiU'nli' Hra-«il. rra iini outro Uio

de janeiro, ainda mais cslnanlo de vida, já às voltas eoin a prohlejuátiea polilien, inlormado tU» (pie oeorria pela disadgav.ão e pelo dt'hate <pie a imprtuisa proporeionasa. Kra um (pie. não só eu‘Seera na t 11.i e rural.

Uio de janeiro xtensão urbumas eslaxa assumindo o pu de eonditlor dos lauccs iriam eoiulu/.ir ao T do expressix o polilieos. ipte SeltMubro.

l>e restaiilc do eonlinenle-artpiipél.igcr Rnisil? Como o Rio. também altemalerial

!●: o fisionomia panoràmiea. piritual. todo

* mudado luis suas

Catele disso; dreiras cKcidade e ca(,(M‘.s, (jucr para rud)rU-/ar os uo\os prédios. 1'ailre as igrejas. <pir não t outéin nem hrlas pinturas, urm são de estilo anjuilrlòuico. mas apresentam ricos dourados, deslaiam-se em parti cular a da ('aiidelária. a de São l*'raucisco do Paula por sua boa eoustni(,ão de Xossa Seulioia da Cíhnia por sua situação elesada. () mais helo e útil moniuueulo de aiipiilelura. (U“ cpie o Rio até a<[ui se pode oahar. é o atpiednlo, concluído no ano de 1710. cópia da ol)ra única uo seu gênero i-m láshoa do líMupo de i). |oao \", e jjor eujos arcos de alta anpieação corre para as fontes da cidade água jmláwl. A maior dessas fontes, o ehalari/. da praça do Palácio, logo junto do ptuto, ahasleee os navios (' está seinpre rodeado de bandos de marinlunros de todas as naçfn‘s

O Rio dc lauciro, (pic Spix c Martins bSl7.

(

ção. com a nicnçao ao tal crescimento cpio nao na condição do xirani assim, om (la Corto, jantes o ram iinànitnes com a ]irosença como assinalam os dois xiaos outros (ptc por aipii passana fase (pic nus inl(“rcssa agora, cni registrar mudanças tpie cidade exp(.TÍnicnlava c conslitníam om pormanccor niaroa crilÍ\'o, lório próprio para dix idir o Brasil, como a

ra\ .1 a ele também agitado emuliçaães eeontrmianseios de toda espécie, cpio D. João, auxiliares de e es l eas. nos continuadamente propusera a IV. Pednr e seus agora a maiores Se tcrrilo- responsabilidad('S. rialmenle não se ivgislrava qual(|U0r audos xa/.ios pros.sediMuográfica x'isí\’cl. nunlo, a oenpaçao dinàiniea giiia. com \ão baxia. dispimíxvl (' global, uni cennos desse o total da população, fa/.iam-se. e a r so (pK* Km várias Capitanias, (piando em (piando. lovantamenlos esta- líslieos mas. eoino ora nalural dc natuloval. regional.

1S17. publiea\a-S(' o io .sobre o brasil como mn “A Cliorografia Brasilica”, de do Casal, li\ro que de t i( v,a primeiro Km grande ensaio lodo — teria revoiníovmação minuciosa, das unidades .\vrcs lucionacU) com a (pit“ dava dc cada uma pic integravam o Impériolàreimstàueia do (pio já lazia Paraná oomo uma pvoxíncia pocleria mera Code São Paido. .\liás, om seu desAvros do Casal adotara um cricm claboia- (7).

!>icesto Econômico

»●

caso do extremo-norte,

tarlos .iléin <las florestal. íjuando não registra o nome Rio Xcuro. dc Cãipilania ali e.vislenlc, mas Solimõ<‘s e Guia na, que Ilic parec(Tam as ções apropriadas àqnpla área--Na "Cborografia”, populacional. 1821, ordenara-sc gráfico. Seria se fizera em Portugal, estarão os dois? P; e o espn irs in.iis (Ia jno <'afé. «●ar. (;ir« nl.iv a cana. con Re|('-in ( <iin.iml.iva nin jorna aisn-P.iraeiise”- 0 BispO dí-noininanão bá o rpiadro Quantos seríamos? Ivm o inventário diunogtmio jx' ]). RoínuaMii de Snn/.a (,'oelbo, nascera Seminário que for. ' ;Vs exigências Santarém, funcionava a Haiso .●\mazonas. Uin os* |x la Companhia do c Grão Pará. n í ãimeta. o cli-ro lu icssario

ruídos. .\ produção constava, nativas, do extralivis. lavrnira dc cacau, !<● se fabricava açii.1 vida política. 1 “O Paraense", sc-

O complemento do vpic cm 1827'? Onde a\ 1.1 cm mav a cspiritu.iis. \’ii;araria lalciro. Comércio constniia ira Adrien Balbi, no o R‘-iiio df’ M “Ensaio Estatí.stico sobre; Portugal”, eni 1819 o Rrasil 4.222.000 habitantes. algari.smus?

Vejamos, agora, cm balanço .sumário, o que mareava, na oportunidade. Brasil do litoral e o Brasil do interior. Comecemos pelo mais di.stante

CIO iiiont.ido somaria . . Kx.atos afpud .Maranhão (Io cs cmbarcaçíãcs para o giro ílu0 coHavia e iim jardim l>olãni● experimentavam c eslii■slranhas.(8). toda a ;\niazünia so* um censo efetuado eiu babit.mlcs. Belém deseninaior tonelagem para atlântica. de vial. c inéreio e teatro, cin CO. a navegaçao R( lém. o S( cm *i"c davam plantas regionais c t

A população niava, .s<*gu 181fi, 94.12.5 — o extremo-norte. (le iido o rania de Portugal capital. na fisionomia urbana cra «●(lificação (le grantlo .Sua Ivia-sc.

. Capitania de São José do Rio Negro fora criada cm 1757 para assegurar continuidade e consolidar .exercício da sobe Amazônia. Sua Barcelos, núcleo fundad litas, sediav^a

princípio fX‘los Carmeagora cin Lugar da Rar- ra, mais tarde cidade de Maiàaiis. f.ãi- pitanía de segunda clas.se, deb-ndia. perante as autoridades no Rio, sua des vinculação do Pará. Sen ultimo goverReflcxõcs” sobre a vo Marcava-a ; I’a!ácio (Io Coveruo, (aimara Mu do Carmo. Sto. Antônio. o boa. ]K)rlc: iiicipal. Igrej: Mercês. as Sto. .\lexaiulrc, Cale- Santana, Indo proicto do arquiteto .■Xntônin I.andi(9).

(|iio SC infere do Crílico-Polílifo”. CS' reveu, da dral, italiano José (piasc nante, (pio elaborara o meio do dar-lhe acusação dc

O Maraiiliao, ao u f|uc Garcia Estatística (lu Província do Kspcilio cie Abranc-bes bisttrrico-gcográfica Maranhão”, da autoria dc Anlimio Berdo Lago, editada em 1822, como ”Espelho-Críc()ik1íçÕ(>s do senA (‘xporlação da Capin^prcsenlada arroz, produzidos São Luiz era U progresso, sofria a inau administrador. Sua « economia era tos primários, flore.stais. reduzia-se representada por produA agricultura ao cacau. A pesca c-ra ren dosa, garantia a alimentação. Era sede de uma Vigararia Geral, subordinada ao Bi.spado do Pará. C.s núcleos nrbano.s na condição de vila, em número dc ,' sete, apenas.

No Pará, a vida mostrava-sc mais movimentada. O porto dc Belém era freque.ntado por barcos estrangeiros que faziam o tráfico com a Europa e os Es-

nardino Pereira

rcgíonai.s. e.xplendor desde (juc

Lí.sboa em tico”, sível progn-ssn. lania crescia ano a ano, pelo algodão c pelo intensamente no int(“ríor centro ativo qnc íondnzia as atividades P(rrdcni lun pouco do .seu a Capital do antigoJfii cx|XTÍmcntava

Kstado Iranferiia-se paia linlia .todavia, a (Ic sna ar(juit<“lnra «● de Mia sociedade. As l asas nordestino, não Havia iniprnisa.

Ic de antibrasileira. as melhores

PcUan. ManIv.idi^ru) lU- bom gosto rrfinamenU) de Üiandes, tle lit oiislit ui.im e\i ecão

■UI São l.ui/. fttii>taii-

“O Oom iliadoi”. ile tendência

Um Seminário preparav.i inteligências, não para o c‘.cro local, atividades do < spirilo.

c.slava cslim.ula em

cUtúvcI no iKivtícnlar da eniprt.'sa malerial. Ü algodão e o sal fortificavam a economia ix>lignar. A popnlavão do Clearâ or<,a\'u ix->r 150.000 liahilantcs; a do Hio Crande do Norte, pelos 50.000 da Paraíba. j>or jx)uco menos de

c a 100.000rortalczít, na descrição dc Koster (10). apresentava uma fisionomia urbanuiilo pobre: casas térreas, ruas sem calçamento, nenhum edifício de porta inomnnenlal.

O gro.sso ila população na ribeira do Jaguaribe. Capitania liabilunte-s.

São l.ni/. concentrava ... apciKi'' mas para as outras .'V jxipnlação via 1.52 S9> na

30.00U. Caxias eta o segvmdo micleo urbano. Rivalizava eoin a e.ipilal, a vila (le Gnimarães, cheia de tradiçvães e, por consleslamlo à Capital os (pie não aceitava. eontavani-Se «SO.ttOO b.d)i-

Quanto a Natal, era núcleo urbano, sem residiain 14.974 dos (puiis na lanlcs, Capital, a vila dc Oeiras. A Càipitania ivia, fundamcnlabncnlc, da criação dc fazendas.

conccnlrava-se Sun |X)rto próprio, a Paraíba e.xportava prvidnção pt'lo dc Recife, a que se linha constante dc corsna ligava por uma (jne imixxlava cm assegurar aos empresa paraibanos uma andamenreio, o hoimiis de intonnação eonstanle sobre o to do.s ncgiócios. ainda minúsculo pretensões que a de uma vida só cm J817 fora perturbada republicana. isso mesmo, foros de gramh /a, No Piauí,

maiores pacata, que pela comoção Pernambuco, com a tradição de he roísmo que vinha da luta contra o ho landês. mantinha superioridade como maior centro do Nordeste. A revolução republicana df 1817 assegurou-lhe mes- Sua civilização, com que levara mercados numcompumlo gado vacuni, onde se reunia esse gado, não se mossob o peso da ação progre.ssisla As fazendas das as trassem de seus proprietários, jesuítas patrimônio das demais. O comércio processava-se eoin o Maranhão, mar era Panuiíba, por onde a produção para o exterior. A como a do Maranhão, c a da haviam sido incoiqxuadas ao <lo Isslado. Não diferiam

uma posição ímpar, açúcar, Brasil a

O mais amplanumtc porto dc escoava mo alicerçada no Portugal c o diais,"cra uma civilização sólida, dc que Recife constituía o ponto mais alto. . da cidade era de excelente população, Aipazonia, elaborava-su através da mesO contingente africao A edificação jxirte. Seu porto, o mais movimentadonordestina. Suas Recife agasalhava A população total aos 500.000. Olinda, i intensa. tiçagem predominava no Maranhão, enquanindígena predominava na Amazôno

de toda a vasta região cidades cresciam. 26.000 habitantes, da Capitania ía to o nia.

O Ceará, como Rio Crande do Norte, Paraíba, \ivia na luta árdua do homem contra a natureza áspera. A criação de gado nas meio dc vida econômica, canavieira, no Rio Grande e na Paraíba, no entanto, constituíam expressão pon-

Seminário, forma\ a inteligencias, iluminadas pelas novidades ideoló- transformavam o mundo, ao tempo (pie preparava os homeus . com- -scu três Capitanias compunha o

A lavoura gicas que mesmo lúcidos que deveriam trazer a nova sei-

va política, torno nma espeeíe de pre fácio Ui) Curso Jurídico, «juf 1827. se limitava ao também no brcpujanclo o a^ueai_ da.s Antiiliu.s continuava a Todo o sertão <stava praticanient'pado.

A prodiifão peruam

no eiiJ viri.i biic.iua fseiil.iv .i*se li.IO

Hepi sl açnt.jr. .ilizodão, <jlle j.i esl.iva .\ t om (»rr« iM i-i

1". Sl Is .11 lol i( l.idi-. ■ iqiK p.O., .sentir-'e. ut >1" er ssi>

Sua gí-nte revelava »*nergui e*forçar |SSO dÍM.illlK .i d.is ao or-

‘uante, (juc .se jxrria ã prova a saída do Covernanti- jxirtuunes. gani^ar govérno local e [rattitipar joniada gui rre-ira tl.i JJalii.i, para grá-la ao Império. A.s (.'asas (íramles «● Senzalas coinpunluun o fuiidainenfal. paisagem social <● rural- Os sobra dos eram, de outro ladf>, a característiCü da capital, de forte comércio por tuguês, mas de expressiva cousiiéiuia nacionalista.

Alagoas, que se graduara cm Capita nia em 1817, deixando de constituir niera Comarca de Pernamljuco, inangii^■ava sua v/da aiitómriiia. A s*-dc do Govérno fora localizada que, durante nuiílo tempo, fora apenas porto. A p.opulação não ía a muito m ●nos de 10.000 li.ibitantes. Càmi a nova condição p<)lí[icu, .Maceió, (jnc preterir.i Alagoas, onde dev<-ra ser instalado o governo, com os loro.s <le capital come çava a receber :it<'iic.ões i sj)eciais do primeiro governador, .Melo e 1’ovoas. produção da (Japitania redii/.ii-se lieaniente ao açiica)'.

iiisial.u,ão cUi Corte Hii< <!'● I.ijiiciio, j)it<lri.i a ojjortuni11(11]) i.tr.sc (la porda dt* il)siatii M, (!f( (>i I' til<- ilo alo de 1767, uhIii II \iic -liri, at<- i'lilão ein SaU h\< i.i ■'II.I irsilli iui.i Iransferida lôiihora seu pr«v■'ido airtailo. neiu jx>r sriis nioia(lor<-s lias iam perdido a jiii- toinaia a (àipitani^ unu aii-as <!«● Miais iiitriisa atividade \ oi (Icslo. ,\ H.ilii

I. IIK iINK .1 <l< I N,() !(i;.uil« .111 .ispeelo lli' Mia cMpitul. Salvadoi. ()nr Toiiie de Smi/a eomvçara t.intii (.niniio. estav.i imúto acima Hiii. onde a lisionomia urbana, tão .ipiex nl.ul.t nos iclr.ilos fidolíssil.iii/ .rdniiindii, se n.'io ofcreci.i sini])ati.t (|ue .1 outra garantia. .1 H.ihi.i possui.I riipuv.a (juc lelcwi (■ bein-i'star de seus IS nneleos pojvnl.ieionai.s. que st' imensicladc territorial. t'( ( int< ●( oni (Io )>elll llios de < Olll as na ,1 llriii.ii*'.

scgiir.iv .1 le niúilipi» estendiam por cniiio em nenliuni outro trecho do Bra|’ode-se niesnio alinnar que estava .1 grande densidade jxipulaal do país. lêst.iva na Bahia o mais sabido, mais palmílliado. mais ociqi.ido do Inturo império. A H.ihia (lispnnlia de riservas Imiiianas eoiiin nenhuma outra Ca-

Sergipe dei Hei tivera (àistovam po« primeira capital. Vi\(‘ra submetida a Bahia. Cajiiinluiva lenlamente. lêni 1820, lograra obter maior soma dt* au tonomia. Açúcar c gado conslilníam o ccf)nomia, açúcar princi palmente. A jiopidação dos 80.000 habitantes, era o município mais inij^ortante cleptii.s -i. >in

sil- .Maeei(') em H.diia na eion “liinterhind" rconoiiiicas. (' pilaiiia. A ( ● pra(● aos (lasse, a dos setores da 1 dade. servinani -forte- de siui

mio passava Santa Luzia

Snpeiav a Minas, PemamhiicHi São i’aiilo, (pie dispersava energia no i-ieio do bandeii ismo. l'’iii 1822, além dess.i lorça [>odernsa ollio.s (le ipirm (jiier (pie a estnBaliia ]>;)ssnía, nos mais variainteligêneia c da socieesplêmlidos nomes cpic hem a na Itora dilieil das refregas, com os Insiliuios c depois llic dariam a nomeada de (pie gozou durante o se gundo império, como foni(?c(*dora de jíolílicos, de estadistas, de professores, de lininanisLas de primeira água, de jor-

pn ilos av aiu;aI ouqnistas d.IS

lioje \it('iõi- Sna graiule \ icla não sc la/aa na si-ili ilo go\eino colonial c do l-a/aa-so no inlerior, nas la/.eiida.s tle a<,aiear e de cale. Ie\’aiilan.dlshu-, df jjoel.is. d<- rs dos mesmo no tUuiiieiu ncTleriais,

A lialiia, c-nlã(). i-vpiu l.iv ,i o ai,ui af. (le seus qn.itruc« nt('s e l.inlos eng<iihos. t.tl)aeo c gado. b.i.i o loit<- ila proilução comercial e de -s.iida g.ii.mtiila. Il.ivia fortunas res^Hiláv eis. l'.m nenluun.i provincia, «is pioj>riel.irios titdi.un as posses dos baianos de lonna a clu*gar ao fonliecinn nto vlos mundos mais iiistanles c dos povos ni.iis lanuisos.

Vivia o Kspirilo Santo loino tjiu’ e.sqiieciclo na colé>nia. Su.i bistéuia. tlatando do período da experiência Ic-nd.il e ao mesmo Ic-mpo ca[>ilalista das Càipilanias, proeessar.i-sr s<-m relevos que aleiu,ao p.ir.i aquele ilislri-

leino joamno. gramlt s nos núcleos urbanos ipie sc vani. com ccilo iausto, a somhra da npropriextades agrícolas c o lacilmcnto. qucz.i qnc as negrt) escravo cAplicavam

8ão Paulo não cia, então, província Pculera seiva, que iransleria pro.-'iH'ia. a lodo o Brasil no bandeuisnu) enadot 1

Sti.i população tuçava ciu pouco tle 200.000 liahitantcs. Na conlava.se oO.ÜÜO. Santos já era nú cleo, conKi jx)rlo, de alta .-\ produção paulista reprc.sentava-so no algmlão, fumo, müho, leijfxo e () ealc eoineçava a ser cnlltvai azia nuns cajiital.

açnear, .irroz. do. jirovmasscm to poÜlico. piitavam pouco ou n ,Siias ritpn ignoradas, aluais lauto dá tU- si. reva-lando pos.sibilidades admiráveis ».● desalogando as res[X)Usabilidades <lo tesouro capieliaba, começava, em j5rinei[>ios do século XIX, a ser objtio de interesse. D'. )oão. mesmo, ordenara que llu* e.xplorassein as margens, subissem-liu* as águas, pacilicassein os índios que viviam às inavpovoassem-nas eom colonos de alidade, trabalhassem a gleba e eom as Minas Gerais, (pie precisavam escoar a produ ção de eerlos trechos por via mais fá-

Mineiros e b.iianos lhe ilislerrilénios. Seus governantes ada linliam l<-ito pela li-rra. .signiticaçãü.

●/.as como (jm- permaneciam O Hio J3oc'e, (jue nos dias

exportação paulista nao st* i.nicanunte para o exterior, inas signilieativamenle para o Hio do Janeiro. A capital não apresentava pompa arquito- lòniea. Seu i>ovü era retraído. As vi las. incluindo as do Paraná, totalizavam

36.

Paraná ainda i-ão havia Era

capitães-mores das Além da capital, liavia, iia Capitania, cm 1822, apenas cinco vilas., ch* prosprTidade mais (pic precária.

Em 1822. alcançado sua autonomia política, de São Paulo. Mas já essa situao apenas comarca liavia certos indícios do que apresentava caracteríscode comarca çao ticas cs^X'ciais, ^xiis sc não ptissma, podia possuir, governante além da autoridade do Ouvidor, já dispunha tle regalias dc que nenhuma comarca dispunha até então, suia a \hla dc Paranaguá, depois, a dc Curitiba, um capilão-mor com poderes mais amplos que os outras cidades c vilas do x>aís. Porque Paranaguá era a sede da capitania hevcdiláriu, concedida ao marquês de E como tal o respectivo capiSous mo nao gens, boa (ju abrissem cotmmicaçiãí-s, Enlrc outras, poscil.

A Capitania do Rio de Janeiro com preendia, no fim do período co’onial, o (jiie víria, mais tarde, ]vor via do Alo Adicional, a constituir a Província lluinincnsc, com c-apilal em Praia Grande, Cascais, lão-mor representava o donatáriopoderes não tinham as limitaç(ãcs qno os demais capitães-mores conheciam.

li:i< piM I II -I 1.1 l^I lu ueoei.lt .1 11 I e OI M. 1 I 1111 () lò \" U( * ( .1 .11 K ( Oll. !'● dl

se não can.savam em sí-iis

naiiç.ií'stal)ele cimentos

Si II terrilcírio o ou .1 destino hi>tóricolli>- ii.i/í.ui) os horrores ● Insii.iiius e c‘spanhóLs. Ii II ('«itiliuftile de São iiiiMli u.i iM \ lalgic a. {Hisstiia iiin.i «nniji.i mieiieii.i ioiiui só o \ord<st<-, n.i i.isi- (1.1 prest-nça holandesa. .ijiicM nl.ic .1 (.1 i.e. .i.se rra lula contra \izinho (sp.mliol- .\ C.ipitani;) for;i uiont.id.i jiisi.mieiiie p.ira <]iie naquele e\ti(ini» d.i (i)l(Hii.i lioiuesse a UUtori<1 ide loin .1 loMip tèiiiia p.ifa a urgaoi/.i(ão d;i oiileiii inlein.i, a clisciplin.i SOÍ jed.uii e j).r.i .1 defesa clo territiirio (ãis.iis de .ll.o^Mno^ participavam d,i el.iboi.iç.ão social. í couoinia fundanieiil.il < r,i a do ( riatório. com as inoni.id.is e mantidas cxntro

t ai;.i' I (;.q>ilaiiías uma Capitania de foriii; Seus .soldados de içao ram ótimo par.i o pi-las I

Os barriga-vc-rd' do nome entre os dos

Santn Calaiína nascera cm meio j agita^vãí) íliLS jincrras < o|iini;iis .ihu' mentaram (j Brasí' no>, <Iias th- sua loi● maçáo {(vrilorial. Kíira clt» (jin- l'(irtugal ajustara cm Tnrdc/illias Espanha, esta prucurara ucn2)á-!a mai' ele uma \f/-, < ri'.oJilraiifli) scmpr<- a opoj, SÍção tlfW cíjlonos lusitanos naíjm ■; .trecho do sid elo I5rasil. l\-io litoral Ni\áa populavão <juc alí m- msfalar.i desde o p.ritjdo d.i címijiiista da costa. Depoi.s. fora a c-lu-iíada dos c-asai'. de nçoríanos tjue colonizaram, com anu>r. a terra e se síiieidariziiram entre os ele mentos (jue vieram adaptar-se aos ri gores do iniindr> americam», seinjjre a’erta ante as sortidas niililarcs elos panhóis, f|uc objetivos de lá fixar um pmto ; dt) (jue garantisse os paraguaios v plalinos, Santa Catarina foi, assim, militar, sinal de pr(;.sença. então inscrevíTam nos.sos melhores soldados. Quando chegou a hora da dêncía, Santa Catarin; ínclíeíos de prosjjcTídade. esses indícios faia\-;im contra o caminii; da Capitania, que se fazia vagaroso, he sitante. Seus tavam iniiílo longe* de ler significação ]>rój>ria s'-dc cio gove-rno, o Deslc*rro, hoj'<; Jdorianópoiis, nculnuiia feição cie grandcz.i apresenlac a. A j)rodução da Capitania rcjnc-seiilava-.se em gc/neros alimentícios, ch- cjue se proviam a.s embarcações (|iie cleuiandavam o l^rata. Nesse p.irlicular luiví i mesmo certa abundância. Mas e.sses gênero.s não p?rmitiam larguc'//as aos , ' moradore.s, o (pie lhes clava s(-‘mpre iim ar de limitado bem-estar oii pelo menos de pequenos ha\t‘re.s. Santa Catarina

esl.lIK l.is mil leo ii.ilui.il e í i\ili/.idor. A (‘'.'Qwr.iz.ia-si- piiiM i]).dm< nle para as brasiliir.is «■ muito pauctj ( .steiior. () contingente militar, ondiçõrs espi-ciais da fronteira.

ind<'|V.'ua nao aju(>'nta\ a iiiao

(íunpunliii nin (pMiilitati\c) c.vpressivo, () núcleo .V de do poih r c-sta\a cin Por to .Alegre, antigo 1’orto dos Càisaís. Via. lora a priim ira sede. Itio Grande,

á entrada do (àmtiiieiite. \alia também ●Ao contrário, como j)rogrcssis(a. .A população, às \ esperas da indep; nd; ncia, c“sUmava-si.' <-m j)oiieo mais de 100.000 habitantc*s. O eoiiliiigente afiii-.mo era escas.so. Política”. Antônio |osé (lonçaKí-s ('liavcs propusc'^ ra o (jiiadro real da \ida gaúclu, ]>rob!(-mas qii<' s<- enfrentavam alí e soluções que se adola%am.

\'a-sc o (J.)utin<'nte. ao último capitulo da expansão.

Essa c\]>ausão não si- encerrava em definitivo. I’or(jMc, à clugada da Corte ao Rio, proceclcra-se à conquista do Unigiiai, a (asplalina, \i'ncidos os íjuc reagiam e incorpoi-.ida a região .ao nosir

nú: li'os populacionais esiirbuna. A l'!coiiôinii'as .Mí-miirías nos nas IneorpomRra.sil. t'omo

\ elho M iidii I eoino < 1 <111 .1 i umlaS.i( I .imenlo. em

50 quadro geojxilitií í) .\ liouteii.i, - nlào. alcançara o Prat.i. íicara bem c-\ iih lu i.uli çáo da Co’òni.1 16S0.

Viln Hica era. em .i í.ipii.d íl.is

Minas Crrais. ( ãd.ide ile um immdo lU’ tradições, sua \ ida con.sequciic-ia do ino\nuenlo çáo da terra no pei iodo I ({llLslu e dos deseobi imeiilos de i.iimis. Sua fisionomia uibana. piof uiubnm-nle típica e aiiula boj'- iimuIííI.i .» t*sforço clo Ser\iço de F.itriniònio Artís tico e Histórico .Nai ion.d <● jx la « ari. cMilla colabor.K, .'lo ílo povo «●

eiiuo mil habitantes, \i\ia cercada do beiu-í‘siar.

A C.ipitania. a cxsa altura. arro!a\a mais de im-io milbão de habitantes. A {vipnlaçâo clo e.scr.i\os da\a o .sentido da oiir.r econômica que se organizava. Kncíur.ulo j.i o inlinsiwi. íli

em ocup.i;ei oii-o da I onpi lu essai .1 S' ■ pa\ .\m-st \ ier.i cisco. íle

r.iç.io. tenes agrícolas, dadi- já a noticias dc qnc se instalar.» no rigor p«do

^xTÍodo da mincraç.ão as j>opnlaçõt‘S mimaras «icud.í hutuira t' do gado. <pu* Ibc pelas águ.ts amigas do .Sãi) l'ran.\ negraria. trazida para a mineer.i .igíira apro\<àlada nos misM.is as idéi.is de libiM'-

E uK)\imonta\ am. a.s u jegime' cUnuKrálico Brasil, criando a igual.' assanhara jihosa e autorÍchuU‘s honums. cda sc dade entre cs Iml.i c ciií \ários sitios c \ ilarc'jos \iera díinonstração ch' cmtnsiasmo.

ouropret i uses. o- |uc nao p.it ri(’)l ica síiitido das liaíliçõí’S r lu<m geni a comj)r <-iisao cspirilualiz-ula do íncai.s.

á época representa\.1 pmgr<'sso de -sar sensação. à rua para imagin.mdo ipu* Uu* aebiera a luua cia frateriiidadi' i' da libordado.

possiua

Uiia gaçoes Sua economia não ^ro.ssnía ini\a'rsal qnc lãipitanias possnia. mistir \i-nci-r 'isionomia.

()igulliava-sc di- seus cilificonm obras CIOS não se ihnni-la suav idade de tons dc Seus uma vida cheia naluralniente. tini, o Ic-alro c Dez capelas completavam o conjunto iinpivssionanlicla cidade, onde dentes sonhavam instalar a siale da Re pública planejada para o Brasil.

Todas c-alçail.is suas ruas. o que J t caiiebalarizes. ('.oiás coustituia como qm' do lí>ra do Brasil, (ãipitauias. ac is com um nmuXão era caminho Não linha \ijuatorz.í' cli- pedra d - ilois andares. c-aia<las com casas de branco, estilo b.urneo ini sua (piase .lara outras outras Oapitanias, a irradiação a produção das outras Para atiugi-lo cra mil dificuldades. Sua \'ila totalidade, liabitantes. públicos, considerados arípiitelònicas dc- alto \alor: a cániava nuinicipal, a l<-souraria, a cscobi dc la() palái-io go\t-nianH-nlab (‘ duas “\islosas igrejas’*

I liava eoin aqiu vida d'- mitras ivgiões brasileiras. arrastavam habitantes dl- mansidão, de eaulda. do qiia.se lotai lenas disconjurados de 'Piva- os ignoràneia do que agilav^a as tantos. Giiais não possuía, poroni. ()iiro Preto, í-ntre os núcleos aos olliaií-s inclaviajanles, Mariaiui, p(u’ Minas

A muiMas caraclc.A geiiU’ branea nao lidão lu-gra linha sna signifi avoUava e fiescc-ra. apenas iirbann.s que oferei ia gadores dos exemplo, era outro ci-tilro progri-ssivo. onde colher boas impressões. Sede de bispado, de seminário, por Ioda u eaçaoemprestava o qiu' rísliea à sueiedavh' era o povo da torra, o gentio, partieipanle da íAoludo- lontros orbanus ou espalhado si-m freios c a eriar intrauisto ó. i esse d' i;ao pelo sertão. |uilidade de ipumdo pruji-çao ri-gião sul do Brasil, i-oiuo de Olinda para o novle, com tpuisi- em vez. ( o

t poiuo para a «-nipn-sa inineírniixira la. .1

O hom<'m cio H<-ino r<-iíli/a\; em Goiás, \'íera radíjra. Explorara c ganhara, os rebanhos africanos. 1'imdara mília. i^i-ssacla a épí)( a d i imn« r.if.,io intensiva, deixara-se fic.ir

snii (pias'ânimo para <-mpr< ■●iKlimentos mais mis ido.s (jue ihe d<*fínisscm a têmjx-r.i lorna.s.seni credor da admiração d.t lericlad .-Xs vilas «jii»* fund.ira tinli.uu imiito pouco d<‘ grandiosas. í^liiasc meseoiilirciam prosp; ridadc de Boa. depois r o P' )S- P'

nio (|iie nao anjuitelóiiiea. Xil.i Coias. capital, não iinpri ssíon.tv a de maneira .síín.sív<‘l( 11).

O rpH.- íLS vésp;;ras tia inflcpi-mli n i.i, ainda mantinha em atividade

a<|nri< > gadí), (jiic

íjm- linf)s rcrc.ilicfiin moradores, era a criação de llie.s ocupava a alcMiç-ão <■ tlc vam o cabedal minguado Com banhos de ercseiimuto xítvain entendimentos São Baiilf) (* Minas Gerais.

SíMISÍVcl.

iiidilrp nics a soitc inateriai e cspililna! <1.1 iciia niidi‘ si- eUilwraxam. Siisti iil.uii iis (jiK- t<-m pr<'tenclido it>mpr<" iidei ( micipiflar ,i (‘volin,ão hrasiNira nos .ispc<los polítiios. ideoló«'i( os. d( (< rlo modo rstjiu eidos du regionali/ai,rn» <lf oiilcin r .linda de hoje, <jiir .IN popnl.niKs. s«’ espalhavam ●Io liint'li.ind”. riam [)0|)iiia(,õe.s níajs iii{< rcssad.i-» nas solm,õ: s imedíalíis e lo( ais «|MC as dr Itmeo jxTÍocIo c em diiiK iis.Vi li rrilorial.

maior

lnsis(a-‘-<' tentativas de brasih ira. o c*a íí Brasil

CM ]ii<'c<'r :i M t hiir M-m

piir.i 1

.Autor

inertauiins 1 Ivcssas duas (àipitaiiias rceeiiíam os utensílios niercadoria.s dc c mais (jiic careciamf 12). om decadcnc! com o enijiohredinenío das iniiias. Cíijiítáe.s-Cem.Taí.s re.staurá-la. (Ic

n.i t' SC —- <‘s(|iieciT, nossas <-\plie.i(,;u) da axenlura latoi ocoerálico. (jiie explicin sii.i dimensão exala, ê ●.didad<- <●. ]V)rtanlo, wnimidiiinento <jiie não seja a iiiiaeiniu.ãonordisliiio. i-c.iiense. Tlioma? .Sobiiiilio. cin ensaio intere.ssaniiias di\ II da .●\ulniionin

1 !J27. diseoiílaiulo .Abreu. <● M ni es<|iii'cer o (jii“ <Ta a ce.sso da

Bompiu t íssiiiin. pouco \ tão jioiico eoiiheeido. jxtr Igado, “1-atori‘s geogndictvs Nacional". lòirlaleza, (-ipislrano de arquipélago graiiílc cmulicionante do pro. fOI inação l)i asi'cira. su.stentou às poilas (Ia imlcpcmlciieia. o Bra-

Malfj Grosso estava ..-!a .Seus esforçavain-.se j)or O acc.-,.so a ela era dificil. que. sil j;i cia o coiitincnic que tomara cons. (I(- sitas nc( (●''sidades, de

IV a

A via fluvial do .Madeira perdera ini\’íla B'la, cajiita', rivali/; portam ia. com Cuiabá.

Evndenfcmenlc, a geografia polilica do Brasil, no momento da indcpcnd('ncia, rcvclavai a c.xistència dc um vasto arquipélago, cpie sc realizara com certa autonomia mas, agora, s*' evidenciav.i com o ol)j('tivo da unificaçãonhuma das Capitanias liavia espírito dc secessão. Spix c .Martins, Kciiry Ko.sl(>r c, posteriornumle, Snint Ililaire, sc não .encontraram um povo com a ilustra ção (]iic o definisse capaz dc grandes projetos, graiidc.s a.spiraçcãcs o maiores decisões, tamlxjin não cncoiUravam gcii-

ciciicia prnlilcioiit ica iiolílica c (MIC \ i\ ia. f) Brasil gi-ogr;'il ico. criado jiolos laasilciids. ( onio c.xprcssão Icrrilorial, e famliéin Brasil ]-)olílÍco, (“\j)lodia. Ioda sua cxicnsão. no desejo (* na deci são dc cinancipar-sc. Os pioimiiciamciu tos dc (.Viiiiaras Municipais de toda antiga Gohniia, divulgados em próxima edição coiijnnia do Consenio Federal d* fàilliira (● do .Arqiiivo Xaeiotiab cuiiijuovar (|iic. acima criadas pcla natureza c ([liando começaram a nlilizá-Ia sua da hora grave om sni nea Vau das distãneias, pelos lumions com 0

j)ovr)ainento. < s|.i\ te. j><md<Tanle, siniiiilar (jiie.

pii- Miii.i todos.

a 1 iin scnt itie nto |< uN."iu é la. «-is

SI nI < o:nniiu .u.iies antes mnilo tliiii < is. < idic .IS I cci<>- s. .IS o ipie esl.iiM .dlel.imlo .i panorãinie.t |>olit chegassem a todos mais dislaiit<-.s. n.i nova.s .sobre Ri-a uma. 1111 pe I i o u .1 do iiov o

mental sul»rc o cjue essa hterafura impor tou na revolução do Hcnaseímento “Les Nouvonu honzons de la Henaissanco iravieai.so'. I-Mris. lO.^kã.

iigan s. iiicsmo os .Xiii.i/iiiii.i r )s \l.do ■ m (írosso, provoc.nid mcnlos d“ .solidai i< dade .\ unidade <lo Bi.isil, siiherania. era indi\isi\<-i. o geográfico, mesmo n.i ilivcisiiii. o ear;K teri'/„i. iiáo jx i I ui b.iv .i ra<,ão.

ã "Aspoetos da ilustração no Brasil", in Revista do Instituto Histórico o Gconríifico .rTasileíro. vol. Cí. .-Artlnir C. F. Reis. "D. João VI e os primtirdios da Modernidade Brasi leira". lasboa. h>71.

7 - As duas tran.sericõos são do livro "ViaRcm pelo Brasil", vol. I. na traducâ<i brasileira de Lucia Furquim meye.r, iieo o GeoRrãfieo Brasileiro. Rio. 1P38

o os inrsiiK)s iilo\ i- Lahpublicadas pelo Irjdituto lUslò- d<- I ri\ iSMio: na aspii ai.ão d ●

I pi.idro

IX .u > (|iu.1 aspiI ● PP

2 Mauro escreveu, tjue localizava ;i a

C'f, .-Xrtluir C. F. Reis. "O Jardim Botânico do Belém". Rio.

Sobre Landi o sua atuação <ia .●Xmazònia há estudos recentes muito bo~is de Leandro Tocantins, .-\ujiusto Moira o Filho e Donato Melo Júnior. Hcnry Koster. "Viagens no Nor deste d-,> Brasil". São Paulo. l‘B2. Na capital sõ haviam levantado aljiiins criiticios para os serviços governamer.tais. Não possuiam. porem, grandeza dos que marcavanv a época do oui-i em rvlinas. região norte do Goiás realizava-.se. pratieamente. dcsvinculaci.a do restante da e'apitania. Sua vida processava-so em função do F’ará. pola bacia d;> Tocantin.s-Araguaia. o que explica a atitude que assumiu no processo político de fins do periodo colonial, quando .sc desligou da Capital e constituiu admi nistração própria, autônoma.

I -- O -Momurial tio Intciuh nto tem a data tic 30 de oulubi-') dc 1U12. c se guarda cm original, na Bibliolec.-i Nacional cV> leio do Janeiro. a Coimbra. 11)03, depois, dois ensaios cm vida br.sileira dt^pois du século XVllI princípios do XIX. 1755) a IBO»". c "Politicpie et institiiitions socialcs dans Ic Bresil olonial". incluídos no livro ■lOtudc.s Fcimòm quos siir Texpansion porloguaise. l.âlio-inu)" Paris. 1070.

São: "I.e Bro.sil dc ambos 12

3 — A mais recente ediç.io cio livro de Antonil. "O IVrasil por suas Droga.s e MIna.s". é a de André Mansuy. Paris, liupl. A literatura de viagens do grande período dos descobrimentos teve impor tância imensa na divulg,.içrio cio mundo exótico das Américas. África, respeito. Goffre.v Atkinson. tion.s de.s voyagcs du XVIIc 1'evoliition cies idées". inesTio Atkinson escreveu

4 Oriento. .-\ "Les rohisiécle et Paris. 15I2-1. livru funil;;O

Sobre essa situação dificil do Mato Grosso, como de Goiás o Minas Gcrai.s. o presbitero José Manoel de Siquei ra. membro da Academia das Ciências de Lisboa e professor de filosofia em Cuiabá, escrc'vcu interessante "Memória sòbre a decadência das três capitanias e os meios do a reparar", divulgada in Revista do Instituto Hií>tór’co o Geográ fico E*rasileiro. vol. 203. Fv.o. 15)31. Conferência pronunciada na Confedera ção Nacional <lo Comércio em 10 n/15172.

sociedade nu9as ou abusivas

■ Da irresponsabilidade do anônima

por decisões l da assembléia geral

AllNOt t‘ll \\ Al.l)

assembléia não deve sim sobre 1. No momento em que o projeto |'de Código Civil pretende' reformular 0 modernizar a estrutura da socieda de anônima, uma das questões cjue merecem sfi- discutidas c, talvez, atíí ensejar a elaboração de norma Icríslativa específica é o problona da res ponsabilidade da empre.sa pelas ilccisões da Assembléia Geral. Trata-se. na realidade, de situação pouco comum até agora na prática forenr se, pois as sociedades fechadas des, conheciam, praticamente, os conflitos entre maioria e minoria como, ■ também, não ensejavam a respon sabilidade civil dos diretores e admi nistradores em geral, pois as soIuçõt's eram sempre “ domésticas liares, não ocasionando pleitos judi ciais.

nia.i«»nlai‘in.-recair '.^●●brc a i'mj)re.'’a, mus ●ionistas ({Ue delibera¬ da j)roj)n<is at abu.sivamente. os ram sustentamos ie.se ipie ora fundamento legal de que A 8. parte d*>inexiste ijuabiuer texto leg:d que esqxinsnbilidadc da emdecisões tomadas nas tabeleça r<’s a j)e!as assembléias

presa, suas meiUc. ;i empresa se cm virtude de textos legais esp^ificos pel<*H atos dos seus reprcsentan- andatários (diretores, admi. dos seus propostos. Efetiva- gerais responsabilita,

tes oU m nistradores) e inexiste (|ual(iuor norma que re.s[)onsável pe- ^ías. a empresa cMiisidere decisões da maioria des seus acio,\ própria lei das sociedades reeonlieee que é a DIREde ADMINISTUAK p:I * RES EN rA ÇÂO DA Ias nistas. anônimas rORIA 1 e famiorgao

2. A recente e progressiva demo cratização da empresa e a abertura das sociedades anônimas, ejue teve ^ como catalizador a conce^ssão de in centivos, estão transformando o (luadro geral anteriormente existente <■, ; já agora, interes.sa ao direito pátrio uma definição das consequências jurídicas dos eventuais abusos pratio E CÂO . , SOCIEDADE (art. IIÕ), estobeleceii(le rosiionsabilidade dos e 122) e nào referência à resdo oS . !ii'etc)res casos (artigos 121 (juaUiUcniabilidade da cunpre.sa por atos da havendo *\ jHiU.S a.ssembléia.

^ cados pela maioria em assembléia gcral. A matéria tem ensejado alguexterior, mas momento, a I mas monografias no 'jtl- não despertou, até o atenção dos nossos estuetioso.s ilo cli- reito. Parece-nos ejue a res]ionsabi■(..Udade exti*aeontratual por decisões liá c-onio ))clo ato de semliléia as-

O iirincípio geral vigente no direito brasiledro é o da re.sponsabi1 idade p(*ssoa]. de tal modo que a responsabilidade pelo fato de outréni depende sempre de norma legal ex pressa. Não existindo tal norma, não re^qxinsabitizar a i’mpr^a seus acionistas em geral. 4 .

õ. A lei, a jui isprudém ia itrintt rec'onluHi’m adminislradori.*s sà<i representantes cia st.eiedaiK. iis normas do niandaio\ -mí a Assembléia (teral não considerada iUMt\ c-omo

a dou. <'iii I nai) 1 o v>s inaiulatarios ou tsujeitos <auui‘ãr.o, di'\e s.T mandatária, nem como prepost<i da empresa. (V. RENÉ SA\'AT1KU. Traito de la rc.sf.onsabililé ei\ ili‘ .-n droit Trançais. Paris Librairie Gónóralr. 198P, Tt»mo 1, pág. 258, n.t> 2(H)).

6. A tendência «louiiinária ê no sentido de atribuir :i Assembléia Ge ral podere.s exclusivaim-ntí' chiiherativos e nüo executivos, considoramlo-a como sendo o ór'p-ão soberano da em- presa, o Poder Lí^islaiivo euja atua ção depende, para eomroli/ar-se. Executivo (Diretoria), que já -lizia, em nionojíiafia clássica, G.

BOlU*AUT; générale

la direetion

uíua i xcev!‘‘* no ])rin<‘íiiio da re.sjion. s:.l*ilidadc‘ do Kstado, pois: “O aU) leg-islalivü, islg é, acjucle tiue eria unia situação jurídica ircral, objetiva, impessoal, abstra ia, considc'i'a-se ao abiago da res ponsabilidade.” tJüsc ue Aijuiar Dias, Da responsabilidade civil, Kio, Forense, 8.a edição, 1954, vol. II, pãg. ü3ü).

Xo mesmo sentido se manifestam AXTONIO GONÇALVES DE OLlVFIKA (lt^‘spon.sabilidade do Estado por ato lejíislativo, parecer Íii Kevista 1’orense, vol. 95, pág. 50 a 58) o tue:\iístocles bkandão Ca valcanti (Tratado administrativo, 1. iuiíí. 4;>7).

do direito a edição, 1955, vol. do

“L/’assemb!ée correspond au pouvoir léí^islatif; pouvoir exécutiT. lOntre les deux, le pouvoir de controle ou de surveillance scit de trait (1’union, de frein ou dc paiide.” ((}. BOURCART, l>e Porjíanisation et des liouvoirs des assemblées ii'énérale, Paris, lOOf), páR-. 8).

8. Na realidade, em iodos os paises, os autores e os tri bunais rejeitam a responsabi lidade civil da empresa por atos da Assembléia Geral,

preferindo, conforme o caso, admitir, cm tais hipóteses, a rt si)onsabilidade da diretoria, au qut' deliberação da maioria, ou a favor cumpriu dos acionistas, que votaram da decisão ilegal on irregular.

7. A doutrina salienta a sobera nia da Assembléia Geral e seu caráter democrático, como também o fato de que as suas decisões dependem, para a sua execução, da Diretoria e daí se admitir a irresponsabilidade da empresa pelas decisões majoritárias dos acionistas, pelos mesmo.s motivos pelos quais se rejeita a responsabili dade do Estado pelos atos leg-islativos.

Em relação a estes iiltimos, escla rece AGUIAR DIAS ciuc-' constituem

9. No Brasil, c essa a posição de MIRANDA VALVERDE e de PON TES DE MIRANDA. Enquanto o primeiro maiKÍa responsabilizar o culpado, 0 segundo entende que po derá caber ação de responsabilidade í‘ontra os diretores conformg as cirEnsina eimstãncias do cada caso.

TRAJANO DE MIRANDA VALVERDE que:

“ A ação civil é independente da ação anulíitória do ato ou operação que causou 0 prejuizo. O ato ou a oi)t'ração pode ser válido, e, no cie responsabilidade

l)jf;ivsrn EcoNÔMtro

,vi ii aii> la, entanto, cau.sar injustificaJu prcjuízt» ao acionÍHta ou á sociedade, ü ato ou o])eru^-ào pode ser latiíicado, e, contudo, iuiver prejuix.o rlele (iecorrentf e leíjalmente res.'a.Lí\ei. a.-'?5eltíbi^ la ifiual j)'- e, com efeito, ratificar atos ou ojjcrações praticados pelo diretor, quC causaíam a um ou ai^uns aci-nistas prejuízo.'. Nada imp<'d‘-, entretanto, que os prejudicados reclamem do autor do dano a res pectiva indeni/.iição”. (Trajano de Miranda Valverde, obra citada, 3.a edição, vol. III, pág. 115j.

ue ■, I

I rat‘‘íto (k- direito pnü..iieirj, par.tg.

...I' 1 lo »-‘K- 1 . I >< >< ●-; ni. l ld.LIO .-\SC.ARELL1 enionDiretoria e re.'.p‘*nsável ileii))eraçào ilegal ou ,\s'.<eml)leia tlerai, con, em tal liipólese, o ter>1>- (pie a quando aplica irregular da sidei aiulo qmjirejudicado

ceii o a re.spüiisabili- ■ p< ● le cuntar com dade pessoal dus administradores unui deliberação

(pie f.xecuiaram ilegal”. ('J'ul!io .Ascarelli, Socíedaassoei acione.s comerciales. i-spanho;. ; (k.s y L, iuu.ça<> liUOaüS (ru 11)17, pág. 322).

PONTES DE MIRANDA considei*a, por sua vez, a responsabilidade <io diretor, regulamentada no art. Iõ7 da Lei das sociedades anônimas, como consequência eventual, mas não necessária, da anulação da sembléia íçoral prevista no art. lõO do mesmo diploma, conforme fica pela citação setruinte do nente mestre do direito pátrio: A ação por nulidude

E.SCAKkA .Aires, J'ldiar .S.A, 11 JIO.VN R.AÜLT consiii)ol>servãncia de c’xigênLoeante â publickltuie articular, com referência às das assembléias gerais (it ram <píc a cias legais no así e, em J’ convocaçoes rnvolvem responsabilidade da direloJilscaira, Edüuard Escarra Rault, I^es sociétés commerse veiiemiria' (.Jean U e Jean ciales. Paris, Sirey, tomo IV, Ibõí), n.o 1573, pág. 313).

ou anulabilidade do ato da assembléia geral é propo.sta contia dade por ações.

A eficácia da .se'ntença na ação de nulidade ou de anulação pr posta por acionista é desconstitutiva a favor cie todos os interessadü.s Í4.a Câmara Civil do Tii-

Os iraladislas franceses JE.-^N

a socicsentido se manifesta 12. no mesmo L. RETAIL, quando expõe que: “La nuliité (Pune décision adopl'a.sseníhlée dans des conirrégulières entraiue la (jtée par ditions ponsabilité civile, soit du con- res .seil ePadministration, soit du bude Passemblce selon ipie la de nullité incombe à Pim ou bima! de .Justiça dc São Paulo, 21 de agosto de 1950, R. dos T., 100, 180).

reaii í- cause à Paiitre de ceux-ci. II appartient ã Piutéressé* de prouver que lo fail. (lommageable resulte de la nullité alléguée. doit étre praportionnelle au dommage, il apartient, aiix juges du fait d’en délerminer le montant. u-..

A doação a fundações e outras vantagens que não sejam, por sua natureza, elemento constituti vo da sociedade por ações, podem ser anuladas, e a pre*scrição é con forme o art. 15G e parágrafo imico. A responsabilidade civil, se há os pressupostos, é conforme o art. 157 e parágrafo único.” (Pontes dc

La réparalion

L’action en responsabilité, pour les faíls dont nullité résullait, . '

cesse d'être reccNabU* Ictr.^.que Ia cause de nullilô a c.-s.sê d’<-\.sur .soit avant l’int rodm-t i«m (U- bi de mande, soit au jour oii le trilnmal .statue Hur le fí>iul instance, mui dans Ic ilêbn U puur ceavrir la luillitê outre (jue troi.s ansse síuit êcoules ilepoiiis le jour ofi la nullitê êtaii encuiirue”. (art. S et 12 dc la loi de 1807). (Le Retail, .\dministration et des snciétes commerçiales, 2.a ''diçãu. Paris, Sirey, 10-17. vol. 1. pfiK’. olõ. n.o 203).

13. Em estudos monográficos, UENÉ DAVII), JKAN HKIUIIEK c' PIKllKE COPPENS. entendem >iue, na hiiHilese de decisão irregular ou ilegal da asseml>Icia geral, a respon sabilidade cabe aos acionistas q le deliberaram, devendo sobre eles inci dir a respectiva indenização. O emi nente comparatista francês já defi*ndia essa tese no seu jn-imeiro tra balho, publicado em P>28. afirmando de V conseipien tem ente o seus acionistas, noritários (pic “restitulio in restabelocc-los no na situação em ipie dano não que:

Sous cetle condilion de fauít', CHA()UE ACTIONNAIRI-: SER.V KESPONSAHLE (iUI AI RA VOTÉ UNE DECISlON PRK.1L D1CIARLE ET ILUCm-:...

dl* outn>s aiirunu-ntos juríilicos, o jur:.'ta suiço Invoea os princípios gelai.s da jusdça e da iVonomia ju-ocessual alegando que, se u ●.^ocieilade fo.sse responsabilizada, ela deveria 1*11 |)rimiere im|)aret I a ter ação n-grtVsiva eonlra os ver dadeiros culpados, que são os aeiomajoritjirios ijue votaram abu.■^ivamente na asseml>lêia geral, sendi» mais logieo que -.^e res])onsabilize* direi a mente os vi'rdadeiros causado res do prejuízo, t:uUo mais que inexiste qualiiuTr norma juriiüca im. pon-lo a ri‘si>onsal»ilitlade ila soeieilade i*m tal bipólese. .-Vereseenta quo os minoritários somente seVão eabalmenie imletnza<los se o ressarci mento for feito pelas pessoas que votaram na assembléia, pois o pagamento da indenização pela sociedade importa real mente em empobrecê-la dimimiindo o valor do sou patrimônio todos os inclusive o <Ios miassim nâo terão n integrum”. a fim <le statu quo ante” estariam so o tivesse ocorrido.

É o seguinte o raciocínio do JE.AN HEKCIEK, que se fundamenta na li ção do direito ak'inão. francos e suiço: (René David, La protecüon <les minorités dans les sociétés par actions, Paris, 1928, pág. 1G8)

14. Em tese intitulada I/abus de majorité dans les sociétés anonymesétude de droil commercial compare, publicada na Suíça em 1033, JEAN BERGIER também defende a resijonsabilidade individual ou pessoal üo acionista pelas decisões tomadas em assembléia geTal, mostrando como seria injusto responsabilizar a

“A la placo de cette responsabilité sociale. mms verrions. quaiit ã nous, une responsabilité ii\dividuoUe dos actionnaires do la majorité, lesquels seraiení appelés à réparer directoment le dommage (liPils ont causé en le payant sur kur patrimoine personnel et ni;u sur leurs droits d’actionnaire. E cctfo méthcde a encore ravauíago dc laisser parfaitement intacte la garant.ie des créanciers. tiiii ne

j)uut alors pas se Irniiver aftcctéc ]iar la réparation <lu iiréjudire. Mais envers qui ces actionnuires de la majoriié iniéressée laient-ils responsables ? On ])c*ul penser à une responsabililé vi.~a vis des aciionnair»-» de la min:>rité; ceux*ci feraient valoir leurs droits direclenient contre les actionnaires (jui ont conunis Tabus de pou'.>ir. La niise en de cette responsabilité se ferait en dehors de la société, qui n’y i)rendrait aucune part. Mais on peut aussi penser â une resijonsabilité de lá ^Tiajorité lautive envers m société, pour le donmiage que ladite société q subi du fait de Tabus de pouvoir; ainsi la société elltí-méme serait dédommaíjée et les actionnaires de la minorité

jMirc par <● la

un repréaent-nnt de sncií ic rharKc‘* de conduire 1< c*n permettónt à (i’ÍMlenter lui-mêrfie simplifie et Ton — CVst là, au

j)i'<K'i*s; Jiiais Tact ioniiairtai tioM. évile des foml. un <jUÍ soiU

neiivre

J'CS tj-ateiirs. pour causíMit à scon frais. parallèle des Solutions (lonnéc's ã la question j)onsabilité des adminisle (lonimage qu’Íls la s<a-iété. ].'i <!.●

3 nous attarder Xous ne puuvons .lavantairc a à cette question de (jui li^s dommages-inté- savoiJ' a réts (iüivent être dus par la maj.ii ité intéres.séc ;nous ne pouvons, c-m j)arti< ulier, étudicr les légòres de délail qui distin:‘sultats des deux solus -tí (iiffércnces 4 iruent k'.s li(»ns des re dbin.s responsabilité en face dircctament ou <l’une responsabilité en face de la Ue mémc', nous ne pouarreter aux conséquen-

n’auraient, en fim de compte, éprouvé aucun préjudice dans leurs intéréts dhictionnaires. Mais il faudrait alors U. í

actionnaires

société. c. vons nous ces qu('i(pie i)eu différentes, pour les intéréts des uns et des autres. <pii résullent dc^ la responsabilitémajoritaires ou

que cettíi' responsabilité envers la société .se être mise puisen oeuvre non seulenient par la société flle-méme, mais aussi par chaque actionnaire individuellement; irait bien sans dire que la majo rité coupable s’opposerait à ce qutí la société la poursuive, elle majoiité; et même si, comme nous Tavons indique plus haut, Ton pouvait obtenir du juge une' déactionnaircs des _ de celle de la soeiete pour le doindirect causé ã la minoa lá effectivement I sans quoi, il mmage ri té. (les résultats quelquer peu disen iiarticulier dans d’insolval)ilité; mais nous n y semblables, le.s cas fntrer dans ces dé- ne ])Oiivons tails.

cision de poursuivre en responsa bilité les actionnaires majoritai res, il seírait difficile, d’obtenii des organes chargés de Texécution de cette décision un so n et un zèle eonvenable, car ces organcs seront le plus souvent une éma_ nation de cette majoiité. On pourrait bien faire encore nommer apresentada u Faculdade de Di-

importe, c’est Tidée h aboutissons, d*um’ .■

Ce qiii laquclle nous responsabililé per.sonnelle le Tac* lionnaire pour un vote donné contrairement à la boniie foi. (Jenn Bergier) L’abus de majorité dans les sociétés anonymes,, Étude de droít commercial compare, tese ^

reito de í.«auHanm\ \\-v«v. Imprinierie Saulunlin ITeiffn S.A., 1933, páp:.

53 a 11.55).

lições

15. Numa das nu-llu-it-s numo.iíiaíias sobre o assunt»». o Trofessor PIERRE COIMMéXS .la Tniver-^idadtí Louvain. baseando-sc nas deJEAN RAULT <● <K‘ .IKAN TKRCEROU, conclui qiio:

“LMr.deniinité seia dàe, rn j>rincipe, par les membros de la majoritc qui auront usé av»V mauvaisc foi dc leur iiouvuir de vtitt*’*. (Fierre Coppons. I/abus «U» majorité dans los soriétés anonymes. 2.a edição, Louvain. IPã.ã, páp:. 117).

Entende o autor lu*le:a que. om \ais hipóteses, a responsabilidade devo re cair sobre os acionistas pessoalmente, oii, solidariamente, sobre os acionistas e os íUrelores (jue permi tiram ou facilitaram a prática do ato d^no.sü. Cheira a esta <‘onclusão in vocando as lições do CooiH^r-Uoiyov (: acórdãos da jurisprudência france sa recente. Em soiruida, indapra da possibilidade de responsabilizar tam bém a sociedade pelos atos da maio ria dos acionistas e vosponde. noirativamente, u esta imlairação, nos seíruintes termos:

“ Pourrait-on faire sup})ovlt'i- !’indemnite due aux actionnaires lésés, par le patrimoiiu* de la so ciété ])Uitôt que par celui des as socies nia.ioritaircs et los cas ccbéant, celui des adminislraicurs complices ou néii-lii>-ents?

Uns réi)onse néirativo s’imposL‘ au premier abord. Elle est commandée par deux considération fondementales:

1) Le manquemeut n la bonnc foi, le detournement de pouvoir

sont des fauts personnelle.s aux voianls et Ton voit mal comment ia*s errements pourraient être imputes ã la pcrsonne morale.

11) Lorsqiie Tindemnité est misc ã In charpo do la société, elle diminuo de son montant la valcur lU* Tactif social et pourtant cclle ile toutes ics participations. Los ilissiilenls et absents payeraiont donc. par la dépréciation partielle de leurs parts. uno fraction dí^ Tindemnité destinéo à los dedommairor". (Píoitc Qoppens. obra cití*da. i>áír. 11^ in fine o 110).

Id. ('01’rEXS ainda invoca dcci-

<la jurisprudência bol.ira que sc M.es enípindram na tese, por ele defendi da. da responsabilidade individual dos acionistas que compõem a maioria votantT pelos prejuízos causados à Resumindo decisão do Tri- nunona. hunal do Rruxollas. esclarece o autor (pie:

“Un nrrêt rócont de la Cour (le Bruxellos donne au problême de Tabus dc majorité. une teebniipie nouvolle do solution. La réprossion de Tabus de* pouvoir de la maiorité se base sur IC eon])t de la fraude entendup dans son sens lo plus large*: la fraude cc iTest pas coinpnse comme synonyme do dol, mais comme une notion équipollente ã celle >le détoiirnt'mont de pouvoir.

Cot arrét consacre le droít po>'v actionnnire. agissant indivi(luellemcnt. de s’cn ]ircmlrc en (Tautres actionnaivt*s. un justice à lorsquo ceux-ci ont abusé dc leur droi* (le vote. et pris dans leur inlcrêd particulier, des mosures contiairfs ã Vintérêt soclnV’, IPierre Coppens. obra citada, -j^ág 157).

ciad .1 í|uicncs ejecutaron ese art* nulo. fios

17. Xa Alemanha. reconlu'<eu.'.^c rcsarcimicnto de los di¬ que o principií) quc deve fU>minar m» tocante cn ao.s atos praiicaílos cTn as sembléia geral é o da responsabili dade individual do acionista pelos da nos decorrentes do seu voU>, <jue tfnha liavido tle .sua partí* í-uljia ou dolo. (V. SONXTAfí. Die .\ktiengesell.schaflen in Kampfe ,/^v■iso!u■^ .Macht und Kerht. Eerlim. lí*18).

18. Xo mesmo síuitido, a lei hún gara sobre' sociedtules, tle e.-^clarece íjue:

i la contribución en ria pcr.seguirapi-oporción al miincro de acciones ca<la uno cs titular. (pie '['ciigast nisf :i <lc manifestemt-nt aux 8f)ciété."

● cn cuenta que el acck>I rcsponsable .si In deciviída la Icy e los esinfraccióu ba suki ace.ptada por eL 10. scra vrúada no seu anímima.s rf

lo.S VÍCIOS

tal utí)S. t-xprcsamcntc (lircctíuc.^í során re.sponsablís deriiados de infra?* dc la c<mví)cación y juick» a o anulação dc’ asresiionsabilidaíie I os tx'r ciílUCS dc la dan ací la as ■'Icnm» a

I.O.- ací-ioni.'ílas o directores coa«jenados danos al icsarcimiento de los repetir contra los íiesílc pi )(l ran j-csponsables. según la ms- dcimis .iida d<* la respousabilidad de cad* adopción o ejccución dt* impugnadas. Enfalta de cn um l;is dccisioncs accionistas, dc una niayor responsabiacción recurso hkS a t j)rmdia I pcrscuial. la U La majorité engage* sa rc-'^ponsabilité lorsque’elle premle des résolutions dont elh.' sait qu'cllí‘S préjudicient intérêts essentiels de la IRAAC HALPMRIX. Manual de sociedades ferente ao direito argentino, esclare ce que, no caso de sembléia geral, pelos danos decorrentes recairá con forme o caso, sobre' os acionistas e os diretores, vej’ificando-se a cada um dele.s o. na hipótese de ■Sei Comprovada a cf'.'ci.slência de culpa de uni ou fie alguns deles, indenização deverá ser paga por dos, na proporção das ações ((ue pí>ssuirem. Efetivamcnte, ensina o mes tre da Universidade fie BLient>s Aires que:

responsabilidad cn que pue-cnlidnd de culpa fie incurnr por su nat) autoridades de (Isnac Halperin. anônimas. ●iouistas o como ambloa*’. I <lcs soci:‘dadcs cflição. Buenos .Aires Edicio* 1071. páginas 361 maior íi too.a Dcpalma. nes 2(;A). a lei argentin» comerciais, que ncaem vigor em 3 de rccenlíssmr.i

20. A sociedades entrar ■ la.s “Si se fleclara la nulidad de la dfcisión impugnada, la sentencia sei’á eficaz erga oinnes, incluso contra los terceros fiue tratarfm con la sociedad sobre base de la flccisíon nula. de ba outLilm» de 1072. reconhete e.xpresss*responsabilidade do aciv>* mente essa nisla. consagrando de modo explícit.x princípio que » doutrina c a jurisprudência já sufra gavam an t eriormente. texto do art.. 25-1 da Lei argen tina n.o Üb.õãO sobre sociedades ai’t. 25-^1 iio seu o Es iin efecto i-eflejo de la s(-’nafecta a estos terce- É 0 seguinte tencia, ejue ros aun tes en la causa, podrán perseguir en respon.sabilicLiamlo no hayan sido parTales terceros o mercuiis:

‘●Ari. 20-1. los aecionistas. -

Ufspimsohilitlad ilf aiH-ionista ' que votaram favor:kl»U'nu.*nto Ias reSüluoionvs <pu‘ s<_- ilvolarem nu las, respomlvn ilimitaila y soliilarianiente de Ias eonsi-oueneias tU' Ias mismas, sin perjui^do de la rcsponsabilidad que eoria‘spomla a los (lireetores síiulieos e inieiriaiu dei conseju de vi^ilaneia/’ 21. Em conelusãi). deseabe. lU) caso a responsabilidatle da em]>resa por nâo exist.ir lei ipie a torne resp‘*nsável pelas deliberatjões da maioria dos acionistas, e. sem texto lep-al es pecífico, mio se admite, no direito pátrio, responsabili<lade pelo fato dc üutrém. Assim, não semlo a assem bléia geral nem maiulalãria ou re presentante nem ])rci)osto da empre sa, as deyisões nela tomadas pela maioria não envolvem responsabili dade da socdodtid. esjieeialmente se. da decisão não adveit» em seu favor qualqutT lucro, benefício ou enrique cimento.

1 .os

22. A matéria é pacifica no di reito brasileiro, não havendo a res peito, qualquer divergência nem na jurisprudência, nem na doutrina. É c’.itemlime;.lo de

só pode aearret.ar ohriga;ão de reparar para aijuele que o pra tica. (. lula um responde pessoal mente pelos seus ati»s. Para os jiartiilãrios da doutrina objetiva, pois, o fato dc roeonliecerem o.s seus adver'.^ârios que existe', ao lado da responsabiliilade por fato próprio, \nnn responsabilidade por fato de outrem, significa a aeoilavão de caso.s dc responsabilidade som culpa, se argumento, os subjetivistas trata de^ um do-

Postos em frente desalegam que se inínio de exeei^ão, o que . do seu não deixa dc ter ponto íle vista, justificativas.

Interessa-nos pouco, ne.sta alturoabrir a discussão sobre os re.sponsabilidade Assim, até ,porque é indisfiliaçào do ('ódigo Civil dc culpa, a questão ra. fundamentos da civil. cutivel a ;u> si.steina deve ser estudada em função dos subjetivos. Se, em jjrincipios consideração ao raciocínio de que, é chamado a responder por

quem e ato ilícito de outrem, muitas vezes pcssoalmente respon- permanece sável. porque', dc sua parte, falao dever do vigilância sobre assim uníssono, o acordo com o qual, sem mandamento legal exprc.ssí>, não ocorre respon sabilidade ,por fato alheio, não i)0dendo, pois, a empresa responder pe lo voto preponderante -los scas acionistas. tou autor do dano. ocorre qiie. em ,essa responsabilida- outros casos de representa de fato derrogação sul>jeti^■os razao do art. aos princípios pela qual a enumeração 1.Õ21 do Código Civil só se pode limibativa e não 23. Para não nos alongarmos a respeito da matéria, (lue não piovoca qualquer divergência, basta recordar a lição de AGUIAR DIAS que escla rece a posição do direito brasileiro nos seguintes termos:

“No sistema de responsabilida de civil fundado na cnlpa, o dono

entender como simplesmente onunciativa, não importa, entretanto, em restringir o eonteiulo do dispositivo. (José de Aguiar Dias, Da responsabilidade civil, 3.a edição, Rio, o que 99 Forense, 1954. pág. 619/21).

24, Não havendo t-c^to legal que atribua responsabilidade ã empresa pelo voto «dos acionistas majoritários, descabe qualquer ação contra ela, em virtude da anulação de delibc^ração da assembléia geral, to se impõe a fortiorí quando se reco nhece que?, na legislação brasileira, a responsabilidade pelo fato de outrem depende’ de enumeração de caráter taxativo — e não exemplificativo — o que inexiste qualquer dever de vi gilância da emprgsa sobre os seus acionistas ou qualquer possibilidade de escolha pela sociedade dos mesmos acionistas, o que exclui as hipóteses de culpa, provada ou presumida, in vigílando ou in eligcndo.

lies Anônimas <inu tuin a seguinte

11 ilaçn'!:

K<->iiuiiiit.’rá por perdas e dam>.s o ncmnislu que, tendo cm uma interesses contrários aos upcjaçao «la .sociedade, vular deliberação que ●.leLtTmine com o seu voto a maio-

Tal entendimenria necessária,''

Acresce que, como vimos, aplican do-se o princípio básico da

responsabilidade civil, cada acionista deve responder pelo prejuízo causado pelo seu voto, como tem entendido a dou trina, a jurisprudência e a legislação de vários países. A ausência de texto legal nestó sentido no Brasil não sig nifica a irresponsabilidade do acio nista que decorre, aplicação, contido no art. Iõ9 do Código Civil segundo o qual:

A inlerprelaçâo sistemática da lei i.os leva a aplicar o mesmo princípio em tcnlas as hijiólCses aas quais, eni virtude do voto do acionista, ocorra i.m prejui/.ü seja jíara a empresa seja acionistas minoritá- (.●m relaçau ao.s vios, não havendo poi*que nem como as várias liipótcscs. desde que o voto do distinguir entre Assim sendo, acioiiistíi, cun virtude de sua atitude causa prejuízo u eul])osa ou dolosa, alguém, impõt'-se u dever de ressardano causado, pouco importan-

cir o (lo .se houve ou não empate e se a culiia tlecorre do impedimento de votar ou de algum outro fato.

liG. ao contrário, da ao caso, do princípio geial

iiar

Parc('(’-no.s. todavia, oportuno it.cduir no Código Civil disposição QXjn-essa sobre a matéria para saneio- mais eficientemente, no futuro, os eventuais abusos de maioria de-

terniinando-se que:

AQUELE QUE POR AÇÃO

OU OMISSÃO VOLUNTÁRIA, NEGLIGÊNCIA OU IMPRUDÊN

CIA, VIOLAR DIREITO, OU CAUSAR PREJUÍZO A OUTRÉM, FICA OBRIGADO A RE PARAR O DANO.

2õ. Acresce que já existe, no nos so ordenamento jurídico, norma ex pressa que admite a responsabilidade do acionista pelo seu voto quando enseja prejuízo para a sociedade, de vendo a referida regra ser aplicada por analogia ao presente caso. Tra ta-se do art. 95 da Lei das Socieda- »>

" Resiionsabilidade dos acionis tas: os acionistas que votarem fa. voruvelmente a rCsoluções nulas, aniilávois ou abusivas, respondem ilimitada e solidariamente pelos prejuízos decorrentí^s, sem prejuí zo da eventual responsabilidade dos diretores, administradores e membros do conselho fiscal.

ParágTafü único — A socieda de não responderá perante terceii*os pelos danos causados por de liberação nula ou abusiva da assembléia geral, salvo se gin virtude da mesma, tiver obtido qualquer lucro ou vantagem. ft

Origem, importância e competência do Tribunal de Contas

I \r.r. \ . \l \i; \nu.\0

Pt*’sidfnte do Tiilniii.d di t i>ni.is i- r.ol. ila l'ni\ tTsid.uU- (!.itõliea il. reiiumbiíco

ANTErEl)lvN'n':s 111ST<>UK'()S

Não c <lc hoje qu«.‘ se diseiiU" a necessidadí? o importância dos 'i'ri. bunais dc Contas.

Já o saudoso profe.>^si r p’.u,-uld idt'dc Direito do Ueeif(‘. José Soriano de Souza, em seu livro “Princípios Gerais do Direito Púlilico e Constitu cional", salientando (pie a importân cia do Tribunal de Contas resviUava a um tempo do seu caráter consti tucional e do fim a que o destinou a Constituição, e (pie a mVe.ssidtulc e 0 valor de Tinhunais dessa natureza eram reconhecidos, desde longo tem po, em todos os países civilizados, acrt'scentava que alguns escritores descobrem até na legislação í-omana a origem dêsses ingãos, enxergando cspecialmente nos Tabulavü e Numelarii um embrião dos me*smos.

Da mesma forma, lembra que, na França, desde 125G, os éditos de Luís IX fazem menção dc uma insti uiç'to chamada chambre de comptes; que, na Inglate'n’a, clesdo os tempos dos reis normandos, existiu um Tribunal de Justiça em matéria do finanças chamado Echiquior, composto de um certo número do barões feudais Cbarons of thc Echiquier); qu(?, na Prússia, desde 1824, se organizou um Tribunal semelhante, que foi modi ficado em 1872, para se reorganizar em 187G, com o título de Tribunal dc Contas do Império da Alemanha; e que, na Itália, desde 1807, existiu

organismo a Uêgia Côrte do Conti, quo sueodora a outros c (lue veio, eih 18-Ub a s<.*r modelado pelo da Bélgica,

NO HUASIL: OUUÍlCNS, CKIAÇ.ÃO, CONCEITO

Rui Barbosa Fazenda, no Go-

Xo Brasil, coube a como Ministro da vòrno Provisório, a iniciativa do De creto-lei OGG-.A, de 7 de novembro de Tribunal de Con- 1890. tas que cruni o da União, logo depois instituído, melbor. mantiilo na Constituição ou dc 1801. ,N

Rui Un um dos maiores propugnadores do Tribunal do Contos, ficando c defendendo sua criação, ele j Governo coJustiFaltava ao obim com a mais imporuma sociedaconstituída pode Refi. escrevia: roar a sua ''4 tanle providência, que dc política bc-'m exigir de seus representantes, ro-me à necessidade de tornar o orçainstituição inviolável e \ 'li J ine'nto uma soberana... Nenhuma instituição é movime*iito -.1 mais relevante, para o administrativo regular do mecanismo p político de um povo, do que a lei orçamentária. Mas em nenhuma também ha maior facilidade aos mais perigosos abusos... Cumprt' acautelar c vencer graves e esses oxces. traduzam em atentados sos, quer se contra a lei. inspirados em aspira ções opostas ao interesse geral, quer se originem (e estes são. porventura, os mais perigosos) em aspirações de

utilidade pública, nã(.» contidas nas raias fixadas à despesa, pela sua delimitação parlamenítir. Tal foi sempre, desde que o.s orçameruos dei xaram do ser rétat Boi. o empe nho de todas as nações re;rularmente orífanizaflas. . . É o sistema de contabilidade orçamentária deU-ituoso no seu mecanismo e frtico na sini Oxecução. O Governo Provisório reconheceu a urícéncia inevitável íle reoríçanizá-lo; e acredita haver lan çado os fundamentos para e.ssa re forma radií-al com a criação de um Tribunal do Contas, corpo fie maííi'’tratura intermediária â aflministrado 1 lunal. assim se fx|)i( s-axeo: necessi‘rl;ul(' a criação de um suma Trituinal dc Contas, devidamente* cr¬ ção e à ieírislatura. (jue. colocado em posição autônoma, com atribuições de revisão e julíjamento, cercado de garantias contra quaisquer amtíaças, possa exercer as suas funções vitais constitucional.. .

lia b'azenda Públic-a, com o poder de or.leiiar a prisão dos desobedientes e eontiima/.es e dc" julpar à revelia as contas que tivesses de prestar". l)ix, Ponte.s dt‘ Miranda que, se bem a idéia volvesse com PimcPta Bueno, Silveira Martins, o \'Íseomle de Ouro Preto e João Alfredo, o Império não p<íssuiu o sCu Tribunal de Contas. Todavia. Pimenta Hueno, analisannossas instiluirões monárquicas, em seu ^rrande livro“ Direito Público Brasileiro", insistia no jiliuUdo Tri" é do

. (pic examine e compare vas com os créas receitas com

jsSs;

crute no organismo Só assim o dc orçamento, passando, execução, por toma-se-á em sua êssG cadinho, veiviadeiramente verdade, útí que se fala, em vão, des de que neste as.sembléias parlamentar

No entanto, es.sa idéia de um Tri bunal de Contas. (»utix* nós. vem de longa data.

ganizauo ;● fidcliíladc das despi <litf)s votados. as leis <lc imi>ó.sto, que pers* c* siga pido testemunho documentos autênticos, em todos os seus movimentos, a dos valô-

aj)licaçao e omiirego res df) Estado e que, enfim, assegurar a realidade* e IcgaSem êsse podeessa ))ossa lidade das contas. auxiliar, nada conseguirão as pais se inauguraram os". rosf) Câmaras”. o Visconde do Uruguai. ni(‘ritoso livro " Estudos PráTambém. no s(*u tic-os sôbre a Administração das FroU Brasil", frisava que Em 1820, no Senado do Im])érÍo, o Visconde de Barbacena e José Inácio Borges apre.sentavam projeto a êsso respeito, o qual foi combatido ror Manoel Jacinto Nogueira da Gama, Conde e logo depois Marquês de Baependi.

Alguns anos depois, em 1845, Ma noel Alves Branco, então Ministro da Fazenda, de “ grandtí competência e prestígio”, propôs a organização do um Tribunal de Contas que, “sôbre Cxercer fiscalização financeira, apu, ● lasse a responsabilidade dos exatores nao vincias no pode havei* ê.s.se nome, sem contas", naturalmente tomadas com brevidade, periódica orçamc*nío que mereça e regularmente. João BarbaMio, comen- I or sua vez lando a Constituição de 1891, enfatiTribunal de Contas era zava fiLie o uma das grandes e indeclináveis mo las do mecanismo governamental. E parecendo multo dc‘sconfiado em ro. peder administrativo, arrereferindo-SG àquele órgão: bem entendida prevU laçao ao maüiva

■■ aconselha-ü

são dtí abusos, dado o ron}u-oi<l(* ponilor que lC*m os írovêrnos i>ara so alarprar nas dfspcsas. 1''xíki--si‘ a autonomia da instituirão criada oontra essa tendência fatal buinte e niiitosa fias finanras ilo Es tado".

fendiilo ttessas oportunichulos tia proibirão de novos impostos'n i't'm criados pi'lo monarca sem audi ência e eonsentimento do povo, ao menos de inicio, dos barões feu*lais. era o seou, et>nt ri- ao

So esta é a opiniãt» dc antiiros es tudiosos it tratadistas. o ê também de juristas da atualida«lc e da maior expressão intcdtatual. a exemplo do professor Tinto I''erreira. ejiteilrát ioo da Universidade^ l*\‘dernl de Pernam buco.

Ele

.V luta pela primazia e controlo das finanças ]>úblieas entre o pnrlame*nto e os Keis conduziu «Icssa mniteira O funda- ao Kstado ilemoerátíoo. ntonio, i>tus. tio contrôb' parlamentar finanças consisto numa manifes tação dtt solieraitia popular c*xi>rcssa atraves ilos iiotlôres do fiscalização e coutròle de sua \ > Ias ●epresentação logris- assim define o Tribunal <le Contas, uma instituição útil e jnovüitosa, ór^fão impai-cial. acima das pulsações emotivas dos jiartidos político.s, auxiliando o y:»»vcrno no exa me e prestação dc' contas, tendo as sim uma viva importância no rcirimc constitucional motlcrno. iativa". e finan- O ei>nt ròlo orçamoníãrio et'ii-0, direto ou indireto, interno ou administrativo, arlamentar, qualt}uer tiuo seja a forma que ole re vista. é sempre*, ori.irinariamcnte dc imU>le iiolitica.

1X'TA pela

FINANÇAS 1*0BL1CAS. CONTBòLE PARLAMENTAR DAS FINANÇAS.

OUTRAS

externo, do caráter jurisdieional ou p

Sylvio Santos Faria, no ensaio inConlrôle das Finanças estudo ma.e:nífico

titulado de íi Públicas”, sôbre faz um a evolução das finanças clás●:1o Estado

DE ( ON FRôLU: FORMAS orçamento. até o sica.s onde é possível, através do princípio contrõle mais efefinanceiras.

É 0 Tribunal ile Contas um órgão cia maior relevância jiara a admi nistração e o melhor desempenho do sisWma democrático.

As origens do regime, vamos en contrá-las, sem dúvida, na luta cio povo para distinguir as finanças do Estado das finanças do Rei.

Essa causa financeira — ca luta que provocou — veio, com o temi)o, a transferir a soberania nacional do ab^iolutismo dos monarcas para a vontadtí do povo.

Seus marcos iniciais, podemos de frontá-los na antiga Magna Carta Inglesa na " Petition of Rights” e "Bill of Rights”. O princípio de-

● la unidade, um livo das autorizações

Para ele, a impossibilidade do o gislaiivo intervir atividadc-*s administialivas determi nou o aparecimento de outras formas de controle financeiro que não parPode-se acrescentar — dc* indução, dizer que ledivetamonte nas lamentar, num csfôrço todos os outros processos, sejam quais forem, representam formas subsidiárias do controlo pelo parla mento. u quem compete originàriamente a função ominentemciite polí tica de saber do destino dado pela Administração aos tributos ain^ecadados por autorização sua e a serem

NO\ AS ATIMHfICüK.S

A ('oiislit iiição lu asikira de 196 não mais se refi-rc ao si.stema de rogislro piévio j>ai'a i|ual<pier ato adminislrnçrio pública, ilo que re^ul_ l)agamento pold |)or conta dêsto. Talvez, CMTiinslímcia ilo vir êsse- siste-'

imis empregados também cm de.spesas fixadas no orçamfnlo. Em alguns países, anota ele ainda, como a Ingla terra e os Estados 'Enidos, verificase a consolidação do controle juris- dícional e político no.s órgãos legis lativos. Em outros, porem, ti ôle jurisdicional constitui-se vés de um órgão próprio, considfrado auxiliar importante do Legislativo.

O tribunal de contas e o CONTRóLE TÉCNICO.

COMPETÍ5NC1A

Os Tribunais de Contas da necessidade de estabe!ecerem-sc* bases novas para a fiscalização da orçamt‘ntária.

ta.sse Tesouro, ou pela obrigação conati a«le o merecendo criticas de estudiosos ma e de ministros <los Triliunais dc Con-j tas, ora j)or<)Ue. na prática, não se( exereitassí-' s(*não sôl)rc uma percen tagem 7nínima <ias despe.sas, ora porijue jnulesse implicar mima dimi nuição (]

surgiram trahallío dn ritmo (le o administração, sacrificando, forma, por essa porventura, processo, mais ráiúdo, conforme as necgssida<ies e interêsse.s íio serviço público.

um

execução dessa conveniência de Surgiram emprestar um caráter técnico ao aludido controle, “seja ele preventivo.

como na Bél gica, seja repressivo, ou, ainda, misto. |.eomo é o caso brasileiro”, w É das suas atribuições atuar como órgão de fiscalização financei ra, como no caso da figura do regis tro ou de sua rcA-usa, ou de auditoria; ora como órgão judicante, quando julga as contas dos responsáveis dinheiro e bens públicos suas decisões têm fôrça dc sentença; como órgão normativo e de orienta ção, quando, por exemplo, elabora seu regimento intemo c o de .sua secretaria, ou mediante instruções expedidas e repartições e funcioná rios; e ainda como órgão consultivo Q de informação, ao emitir parecer acompanhado de relatório,

o ora

unidades por e em que

Em Côrles compensação, receberam d(‘ Contas atribuição nova que lhes emiiresta uma grande força: dosemjienho das funções dc audito ria financeira e orçamentária, que será exercida sobre as contas das administrativas dos três Podêre.s, f|Lie, para êsso fim, deverão remeter demonstrações contábeis ao Trilninal de Contas, a que caberá r('alizar as insiiecções necessárias.

Outra inovação da Constituiçã 19G7 ó a de que o julgamento da legalidade das aposentadorias, refor mas

as concessões iniciais, não dependen do da decisão dos Tribunais de Con tas as melhorias ))ostcriores.

Em relação aos Municípios, será motivo para intervenção nêles, o fato ●;le a administração municipal não prestar contas a que esteja obri gada, na forma da lei.

(le 0 pensões contem])lará apenas e prévio, sobre as contas que o Executivo deapresentar anualmente às Assem bléias políticas, e informações c paoutros a respeito de consulve receres tas formuladas pelo Legislativo, pelo Executivo e entidades autárquicas.

Com a Emenda Constitucional n.o 1, de 17 de outubro de 19G9, foi as

;v fiimpetônciji dos Tribuimis dl- ('imtas estaduais, u < -lUrnU- exU-i no da Câmara Munii-i{)al passa a ser exercido com o ;iuxnin das n\enciümidas Cortes ou tU* oríxão estadual a que íòr atribuiossa incumbência.

Ao Tribunal cabo\ ainda, emitir um

^obre as contas que Prefeito deve prestar anualmente e, somente por decisão de dois ter ços dos mtunbros da Cumara Municipivl, deixará o Con-j se( de prevalecer o alu¬ dido parecer.

clui aquelíi autoridade: Criação pos terior à teoria da separação dos po deres e fruto da prática, destoa das linhas rí^das da tripártição. De modo semelhante argumenta Agnello Uchôa Bittencourt: Poder-stí-á, talvez, dar-lhe, tam bém, a qualificação de órgão auxiliar do Poder Judiciário, uma vez que funciona, em matéria de contas, como instância necessária, cujas decisões se tomam indis pensáveis, constituindo prejudicial para o início de certas ações... Não se integra, muito menos, no Poder Executivo, a que deve fis calizar... Não é também Poder -

acima

Por outro lado, somente poderão instituir Tribunais de Contas os Mupopulação superior a milhões de habitantes e renda de quinhentos mietnn 11 u’ i j; o s dois --tributária Ihõos de cruzeiros novos.

POSIÇÃO

entre os poderes

(le atribuiçõe‘s de Com essa soma tão diversa, curioso é situãsistema dos poderes. Pontes -se com o assun-

Ltígislativo, embora certa subor dinação funcional, não hierárquica. Não o é materialmente, visto que não legisla; não o é formalmente, porque assim não o considerou a Constituição”.

E diz Castro Nunes:

“ Se 0 instituto está entrô os po deres é que a nenhum dêles per tence propriamente, nem ao Judi ciário, nem à Administração como jurisdição subordinada, porquê, já então, seria absurdo que pudesse fiscalizar-lhe os atos financeiros; nem mesmo ao Legislativo ,com o qual mantém afinidades”. Talvez, por isso, é que a Consti tuição Italiana o tenha qualificàdó órgão auxiliar da República —

vocaçao 4 lo 110 dc Miranda preocupa to, indagando e _ „ mesmo tempo: órgão do PodCr Exe- Fiscaliza o Poder respondendo ao Não. cutivo ? Executivo, opera com Se admitirmos que coele, será exterior tal codelimitadora, cerceante, órgão do Poder JudiSim, se bem que de modo Como órgão. operaçao, restringente. ciúrio ? especial, como função, embora de semelhante compoÓrgão do Poder Legislativo? (^●gão do Poder Judiciácomo da República, e não dêste ou daque le de seus poderes; e a Constituição Brasileira de 1934 o baja definido órgão de cooperação nas atiiiao, sição. Em parte, rio, sui generis; Órgão também sui gèncris do Poder Legislativo; e concomo vklades governamentais”.

UM CARÁTER

CIkhai.iw) I’ivi'<> Hodhk.üis

tral.iall)o paciente e comovente de amigo e admirador, Antonio Gontijo de Carvallio retirou das páginas .Jo

.Miltnn Cainpo'.^, “<i.s mesKui Barbo-sa, ja. üU de dade I mos picgado.s jior mais desertar.am da sua jicna ,São verdadeiras lições, civismo as que MHton ( arnpos mimslrou. qiiei’ na pal:ivi‘a. mora se'u Ijigestü J\conômi(o algumas já amarelecddas pelo tempo, mas todas ainda atuais e h'Jcddas

prosa escorreita e ele- I-' pensamento fecundo de Milton Campos — o Educador, o Po lítico, muioi. acima an^olados. ineluinios, curiicuium pemie. o dc Político, razão das funções de tal naíureza gai 1)0.

.sua de e cat.dra. governante.s,' — os exemplos dg integridade intelectual, de gante e do cpier na ojio.siçao atns fjuer no exei‘cício do j)oder”.

o professor Universitário, o Advogado, o Jornalista o, sobretudo, ' um Cíu-áter.

Ensinamentos, o poucos mesgs lançado pela contém discursos en- ^ José Uiympio , saios, conferências, artigus e tlisperr sos do grande brasileiro, cuja |V morte foi stím dúvida |r perda irreparável P teligência e os bons

JilntiA; os muitos títulos <lo ex-Se-

Testemunhos e livro há fni

por ede exercidas, e com <pie' Em verdade, porém. .Milton (’anii)o-; loi merujs político de eari-eiia e vo tação do (|ue um pensador político dt-« escol.

anvstado. tVentualmente por força de seu prestígio e dc injunçõe.s partidárias C de ami zade para ns li-Ies parlamen. Um uma pam a incu.stumcs políticos deste País. Todos os temas por ele versados de caráter educacional, gico,

tares e governamentais, de seus próprios testcnuuiho.s e*ncontramo-lo ^ ne.sse sentido socioló- diseurso que no primeiro liromineiou cpiando de sua canipanhq jiara o govt-‘i-no dc Minas (Jerais. oni JíbJí». Eogo após indicado pela UDN à chefia <io ExeeuJiográfieo, político. traíivo, jurídico e literáriíi adminissao, como acentua Gontijo. - frutos ou de injun- ’' _ ções indeclináveis ou de deveres íni^ periosos, decorrentes das funções públicas

concoric'i- r uns (i outros então: “Não me escolha. Apenas que exercia, ou de vínculos de amizade, a que Mil ton Campos nunca faltou”. Em difercntf.s fases de sua vida foram escritos e nem por isso lhes faltam ■' unidade f* eabeiia a grande Porque sei aVaum nome e coerência, principalmente coerência com o seu estilo exemplar '' de vida pública, seu modo de ser reto e lhano, sua sincera postura liberal. Com razão, salienta sgu amigo or ganizador e prefaciador da coletânea, que os ideais de justiça e de liber-

nara tivo mineiro, disse compete discutir a direi, st' dejicndesse de mim, nao es tariam sobre meus ombros as res ponsabilidades c os ônus da candi datura, nem me honra da indicação, liar o que significa, para modesto, a preferência de seus cor religionários em face de missão tão alta”. E sc não se permitiu a csquivança, foi porque tinha sempre em alta conta o exato cumjirimento

OuiKíiiií Va '>nC>nuc o

do (Ifver c. im caso, o (lu's-er <lo s<Tvir ao no .seu Ksiailu. entendia, não e(>m falsa modéstia, mas com abso luta et)nvit-»,-ão e sinceridade, que "o exercício di- K*^'Venu) é um tluro sacrifieiu, A tlisi)uta do j^overno é um alo dt’ fé e vim compromisso de aus teridade e devotamenlo”. E a aus teridade. talvez muis do que tudo, foi o íxramle exemplo qi:e <le*u em toda a sua vida. .Apesar disso, porém. e infelizmente, não o permitiu o elcitorailo Inasileiro, a despeito ila Kramle v(»tjicao obtida ijue viesse u Ser eleito viec-president-e da liepvib.ica, na ehapa de dãnio (Quadros, umas i)oucas centenas de votos a mais tivesse ele conseguido, é efrto (jue a história do Brasil mais re cente teriu sido escrita de outra for ma.

trutndista de Direito. Lembro— i\ única vez que o vi

devia cumprir e o seu Partido e nu\ aliás ^l^. pi.i lo — das pa\avvfts carinhosas, ostinuilaiites e enobreeeiloras, que proferiu de improviso quamlo, em 1047, fntão governador de Minas, recebeu no Palácio da Li- f herdade as delegações de vários Es- i lados que participavam, dtu Belo Ho rizonte do 2.0 de P.'criíorc’s. .Ali. muito mais à vou. comício político, e

Mas evitgmos conjeturar, até para <iue não sc agucem os remorsos dos qtie foram cúmplices de visível, eom qucmos eom o seu pensamento — 5jeus ensinamentos e testemunhos. Hma obra dispersa, assistemática, elaborada em meio aos afazeres afa*iosos dc suas funções múltiplas, públioi^s e privadas, que por isso meso impediram de ser o que ele talvez mais o desejasse: o e^scritor

Congresso' Brasileiro lade do que mim assentiu e consentiu com os reclamos c as reivindicações dos que se dis“meeting” cie pouca ressonância popular, punham, num ou neniuimn ilebater idéias e definir bases e di retrizes para o aprimorameínto da h cultura nacional e o melhoramento das condições da tarefa intelectual. Milton Campos sc disse então, aten to a tai.s problemas e aspirações e desejoso cie próprio de contribuir, parcela de poder, enquan-

com a sua to tivesse, ou mesmo como simples companliciro de profissão a que moclestamente dizia aspirar,

um caos prea eleição de GouUut. Fipara o das artes em progresso das letras e País. E de fato, os seus Tes- nosso temunhos e Ensiní^-jnentos sao uma prova de que foi um paladmo da cultura, tanto quanto o foi da liber dade e da democracia.

IA Fundação da Sociologia por Augusto

Comte e sua Sociólogos Atuais uenem nos

I\AN Lins

proieiid.i sob .1 de 1972) (Conferência no Ceiitnj de Estudos da Universidade de Hrasiha. presidência ilo Ministro .Abmn.ir Baletiro. i ni dO de nntnl)io ado. .Anlignidade. Ari.st<')teles, e esboçada.

J^XTRE\'1S'1A por no sêcnlo Kanl. funna <MUT lizad .is no deeeononneas. daçâo da Sociologia primeira niclaclc do sêcnlo passado, poi Augusto Coinle.

XVIII, por Vico, Montes(|nieii. Adam Smitb, 'I'urgot e Condorcel, a foi realizada, in modernos. Isstnd.indo nesse opúsculo, a das (is ilizaçeÕes procurando o fio < S|>OC. nuri ba o pass Ii.ilnreza r a desde a pré-bistoiia. e diretor das transior-

Publicou ele, a partir de 1819, uma série de opú.sculos onde mostrava não só a necessidade, mas ainda a possibili dade de serem os femnncnns sot-iais conma(,oes sociais. (|iier inleleclnais t morais, rca ●tnlos. apreende, do conjuu. to dos latos analisados, inna lei ‘|'>c Ibe pareceu presidir tanto ao e\obei da eo- leti\ idade (|iianlo ao do proprio indi\i- diK* .Segundo essa lei, d«s<le ent.io t.i- í.ci <los trás cs. dos nossos eonbe.isuc'essi\a mente correr dos st

ramo

mosa com o nome de tf/do.v”, cada siderados com o mesmo critério científi co dos demais, isto é, como sendo jeitos a leis, que seriam através da observação,

o estado nictali- i'iibo espiritual da Enciclopédia, pr,/. clamou, em 1819, aos 21 ano.s: "é preciso fundar uma ciência social posiliea, como a astronomia, a (juímica e a fisioloi^ia. e cujas concepções sejam susctfplíceis dc verificação”.

Slldes\endadas imntos ic(')ricos pa'-s.i por três e.sfaclos dibrciilcs; teológico ou ficlicio, o -sieo ou abstraio, e, por fim, o estado ciintífico ou posilixo”, de acordo toni a ordem de generalidade decresc(ail(,‘ e cie complicação dos fenômenos eorrespoudenles. O.s mais do nninero, da estado

No (;púscnlo — Plano dos trabalhos científicos ncce.ssários para reorganizai a sociedade — opúsculo (jue funda mente impressionou os espíritos mais fortes de sen tempo, como Alc.xandre de Huinboldt, Foiirier, Lamennais, Cuvier, Blainville, Poinsot, Dunoyer, Broussais e Guizot, entre muitos outros, apresen tou Comte, em 1822, pela primeira vez, a lei que, a seu ver, explicava o cvolver da mentalidade humana desde o antropofagismo primitivo até os tempos crescente simples e gerais forma c d() inoviimnto por isto mesmo complexos, — os tornani'S( (jue são menos mais accessíveis ii sua apreeiaçao pelo pírilo científico on positivo. São as teorias on es explicaçcães acerca c’in sua sucessão dos fcncHiienos que. atraxés dos tempos, passam estados a (jue Comte. Tomemos para exemplo a expli cação do raio: os consideravam como sendo produzido poi Dens: “disparará Deus as suas selas. pelos três aincle a lei ele Augusto liomens primitivos (' um

<pie s.Mi u' r.iin'. «● Pntíria l>.i\ i tantii. o i.iio, ,M) r.Mite e>sa (oneepção. c(')li ra divin.í .iliavés

pe. de lMiinilba(,(')e>. protí stos de .uTepeudimen- proiie '●s.is

In. l/ejKus p.issnu o laio a ser tid<t <oimt o resn'tadn d.i ,i<,ào de élert“S lluiatinoslei ii os mais oii menos mislerinsos. eiij.i ' \isteneia (’● eoncí hida eomo S' iidn iiiteii.miente distinta da dos on df>scor¬ pns nalniais. rinabnenle. sob n prisma científico, a partir d.is e\jXTÍèneias d( l'*rankliii. o raio n.'io (’● mais do (pie nin fi-nòineno idêntico ao (pie os fisicos diàri.imente provocam, em escala. em

(●ntÍM-o'i”, (li/, o Ho.ll n;i Hihlia. P.ira evitar, jxirliiM.iein iiá(t caln:, senào desarmar a de quo transmite ;i catapora, outra que produz o .saramjxi. outra o tifo c assim jx>r diante. .\fiiial, cientificamonte. a jíartir dc l'.iou.'isais e PasttMir. as doenças passa ram a ser lidas como alterações do es tado fisiológico normal, alterações que ^x>dcm ser acarretadas por agentes me(.ànicos, fisicos. ([uimicos e biológicos, fiHiirando. entre estts. os microorganismos, apresentando características próprias de acordo com a organização de cada doen te c daí diz(’r Aiiguslo Cointc que "juío há (tocuças. tuas docitlcs'\

Ao apreciar a lei dos três estados, no artigo da Eucichpéàio Fran cesa consagrado à evo lução (h pensamento, observa Abel Rey, deda Universidada pctpiena sens lal)orat<’)rii)s. quan do aprovimain dois eor|X)s diferentemente rletri/aidos.

cano Paris: “Augusto Conilc foi o primeiro a descrever a d(' Assim, a ('xjilicação positna on cientifica do raio consiste ein nioslr.ir (pie èlt‘ nada mais ('‘ do ipu' a realização em propor ções gigantescas, de um foncuneno da mesma natureza (pu* o da ecntolba (pic se jn-oclnz pela aproximação de dois cor]>os di\-ersamcnte ek'trizados, e qnc. no cas(i. são duas nn\’ens on uma nmem e ●~rr

procurar evolução do pensamento partindo dos fatos, isto é. partindo da sua bis- ^ tória, em \cz dc tomar por base as teo rias subjetivas V apiiorísticas do conhe cimento. Pai espiritual de DVirikbeun e de sua escola. Augusto Comte já pre\ ira, de modo notável, desde o primeiro quar tel do século XIX. através da lustória ainda tão rudimentar das civilizações, os Assim lamlnan as doenças. A princípio resultados a (pic dc\'criam chegar os os lionicns consideravain-nas produzidas etnólogos e sociólogos atuais, no atinen]x-los Deuses como castigo. Na Ilíada dc te no ponto de partida que poderiamos llonicro, (piei(‘ndo Apoio proteger os designar para uma liistória do pensaIroianos, procura dizimar as tropas gre. mento.-. O es.scncial conclui Abel gas atra\-cs da peste que c mandada por Hcy — é não considerar os três estados elo mesmo, mc cliaiilo flecbadas dirigidVis da lei de Augusto Comte como etapas contra os soldados de Agamenon. Mais bem nítidas que a humanidade houvesse tarde são as doenças concebidas eomo sucessivamente percorrido. O próprio entidades abstratas ({ue c.xistcm indepen-j JAngusto Comte insistiu a esse respeito: clcTítcmcnte dos doentes: bá uma entida-* Vsão as teorias, ou sejam as diversas ma;i terra.

100 Dm.ksio F» ' Ní‘i\frí n

nifestações intelectuais que passam por -.*sas trcs etapas, separaclaniuitr» e »‘m inomentos diversos pJira cada uma d<-las”. an r>-di'^n o ijiiaili ’í,'firsti tlr !■ ílosojni a’'.

Desenvolvendo suas meditações socicjlógícas. Augusto Comte deu à pulilicidade de 1822 a 1828 várias monografias sobre a nova ciência, à cjual nada menos dc trés \oIume.s d Curso de Filosofia Pos\tiva

ITratado de Sociologia”, estavam, amadurecidas as

iiao iio di/<-t

rt .rorrs prartcridíjiir

con.sagrnn o .seu ft c (jnatro vo. . lumes do "Sistema de Política Posiliva"

Tá 1ÍJ39, plcnamunte concepções de Comte em

acerca da nova ciência, sem que, entre tanto, êle houves.se ainda encontrado nome línico, com que a designas.se, ser vindo-se para tal, até e.s.se ano, da pressão "Física Social” através da qual pretendia tornar claro que- se tratava de cjencia dotada de métodos preci sos e leis tão certas quanto a.s da mática, da a.stronomia, da física, d; mica e da biologia,

íjiii- sr preocupam nti (h)lar .t lingii.i d ● tcTinos novos antes d<- priniriit) aiii.ulurcccrciii a.s couctpçõcs corre s[>ond< nf«-s. tomando palai rns por idrias — ‘'rriha iiildl".

V irgiliaiio — someiile íÍcj)ois de viiif anos de siiinifu ,iii\,is i (>Mlrihiii(,õ s p.ii.t o novo dominio c i« nliíieo. íntroclu/iu

Só rm liimc do i-scritíj de 1.0 (!<■ iiiar<;o .i 1 \ oo <lr jiillio da<jtiid<- aiMi. .Aiignslo (^otnlf i i ii m > i j< imo So<'iol‘"^i(i. Ao ((intraiio dos s.iluos. ; Essa evolução intelectual caracteriza a .''marcha da civilização, rnas esta última — frisava Augusto Comte em 1822 — se executa seguindo uina linha r' la. Compõc-sc de uma .série <ie f)‘<cilações .progressivas, mai.s í)ii menos extensa.s e mais ou menos lentas, com reentrâncias, aquém c além dc uma linha mediana, oscilações comparáveis às que apresenta o mecanismo da locomoção”.

Omite a palavra com tpie passaria a ser seiidr) iiotáv i-l designada a nova c iem i.i. o pudor com <]ue “se deseitlpa de l.i/.'-lo, visto haver sentido sempri- prolnnd.t repulsa pelo leviano Inihilo da criação de neologismos”.

Càmheccdor das boas normas lilohigica, ele la.stimon, a princípio, a eontpo'-içao hihrida do novo termo, hibridismo aliás, inevitável, à vista da insnfk ièiiei.i das

raiztçs puramcmte gregas c- do qiial já liavia precedentes, pio, a palavra porém, ele reennlieceii

como. por ('\einmiurridof^ia. Mais larde.

í|iie a iinperf<‘imação do vocábulo cra jdenanu-nte compensada pela feliz apljdão filosófica com nin

ção gramatical da for sodologia

c.\. qiu*, pe la .sua eslrulnra greco-latina, essa palavra l"mhrava o conciir.so histórico das duas uma mate:i qiií- principais fontes antigas da civilização modern.i: nnia mental, correspondente à civilização helênica, e outra .'iocioJ, rela tiva à civjlização romana.

O que Comte teve em vista ao denominar a nova ciência de "física social *^01 que os método.s indutivos fossem definítiv'amcnte introduzidos no estudo sis temático cia.s sociedades. DVvia a

Igualmenlc bem inspirado andou o fi lósofo quanto aos demais ncoiogismo' cjuc introduziu, dentre os f[uais se des taca o termo "altmismo” hoje incorpora do a loda.s as línguas cultas É (pio ele evitou sempre o gongorismo científico, a qnc se referia Alexandre Hcrculano. isto é, a eiéncia (jue, só o é de pala vras, e dc que são lamentáveis exem} n pesqui sa das suas Ieí.s fazer-se através da oliservação direta do.s fatos sociais, que não mais seriam deduzido.s de dados aprjorístico.s, tirados da metafísica ou das ciência.s mais simples — a biologia e a ]>sicologia. 1

plo;

\aiiü‘« iiiipinv is.idns I ti-l ■>go'>, ao itnturem d.u > iiim» .i .d loiiiin.u eis neo'ogísmos loino "\oi imni liiii. \ticiodih(iwi<i. KK-Muxia, '.oi iojiot :ii sormguf iu, .sOeJeríf. iúl. víi'-|í)/í ti<i. sti( ici/(/iu,virr' i- nmitos ouiil).ul).ili\os o detesl.ipic tom moiiido ^iMu os seus efé-

uário dr.vsa análise hi.stórica. E preciso lè-!a par.i hem apreeiá-ia. Quem quer que si‘ negue a crer ipu' da Filosofia da Instõria sc possa fazer uma ciência, d \e .sus^x-nder o seu juizo até haver lido i-sses \ (>Uimes de Augusto Comte”.

Itos, não luciios veis, meros c riadores. na

A teoria da Idade Média ocupa., filosofia de Augusto Comte. lugar de desla(|ue, jH‘vmitindo-)he uma série his tórica sem hiato. Ê o que salienta. cnlrK outros medies alistas, o Cardeal Ceiejeili\ro sohre a Idade -Mé-

Xo cjuarto volniiic do ,scu "(.'lírvo dc Í'ih)vo/t<í depois dc ia/c'r critica d.i eeonmni.i )>olitic.i dc .seu Icnu P^t coiiihaleiid fl/íer”, di tenniiioii tioinle <lc. luélodí a Udsscr fairc /uí,v.v<‘í ra cm precioso dia. o o OS caiactc‘i'i'S

p isitivo im c ienlilico nas pc‘s●inisas so< i.iis * i stucloii as S«CÍ()l(ígi;i coin ‘ipós consicl

relações d i as demais eiéiuias.

( rações prediminares sohrc' a ou temia da orde (stfíiicd \ori(d hiiiea di «>s leis d m e^p;m. is soc-iedade-s humanas, ele expõe o progresso ou seja a diiuimua ●w<:\al 1^),. (.ij. ^.riaclu' K entra 0 felichisiiu) o a

tal

zes M"*idro <lo <‘vt»lver da civilizaçã cujo Iniço coloca nas tc-oeiacias da Caldeia c do Isgilo. e taz vc-r eonio delas deriv;

Krega, ●ood

siva a aprc‘ciar aslrolatria, traçando o ao oeiden-

"Qmm cucarmi o problema da Idade Média no .seu aspecto mais geral, pro- emando dcfinir-lhc o scnitldo na histoia da civilização, foi o pai da filosolia positiva. Augusto Comte, que tão deci- influéncia o.xcrceu na direção do es pirito conlcnqxiváneo. Como tantas vc‘- I tom sucedido, foi o filósofo que, por estar aco.stumaclo a ver os problemas na sua maior generalidade, ensinou a hçao historiadores — no que estes nao cie vistas.

aos perderam, nom em largucza nem na liherdacle da investigação . em mn jornal de Loo1927. -sobre a ani, sncessiv anu iile, as civilizações roíiuma. calóliea-f<Midal. a fase ema. <●. por fim, a llevolução fran(jiie acaba o regime das castas c i os leinpos modernos.

Ei.s como, a respiúto, se externa Stuarl

Mül:

M Esse exanu- da evolução humana dois grandes volumes, ou seqa ”iui,s dc uni terço do "Curso dc Filosofia

^^■'‘iliva”. e nesse-s dois volumc.s difieil'^K‘iiic eorre se achará unia irase que não eniima iiléia. J'dgo este o trabalho

''‘ais considerável d('

"Nas páginas maciças do giai ● ciólogn dorme um sono \;;- porando. sem dúvida, a hora do ciusper- lar, uma doutrina que a uossa cpoca ne refutou, nem aceitou, como se ti.vc.ssc medo de descobrir, depois dc ser,o exa- ,n ● ser verdadeira. Que cliz essa doutn? Que duranie os Irê.s ullmios scculo.> o espírito ocidental não produziu, social c político, senão doutrinas doutrinas deram origem dos lesa, iuaiig,,,..

‘■■'^'taduado Augusto Cmnttç o sen balanço das ciências do tempo, sendo mesmo, sob certos as- R‘ctos, mais notável do (|uc este último.

'* desejaria fòsse compatível com os . ''"‘te.s de nm ensaio, como este. dar uma «clêi

Eis ainda como. di- i dres, SC externou, cm nàmica .social de Augusto Comte. um mais conceituados hislonadoros da mo dernidacle — Guillelmo Ferreio:

ua no seii campo críticas; c-ssas sua vez. goraram u revoluções, que, por doutrinas mais audaciosas ainda, as qiuus ou não tardarão a engen-

engendrarão nie.smü fraca, do valor exlraordi-

I <’( <>11 ]iri ' II I iliis()[i' drar revoluções ainda mais prcifuiul i'». De unia doutrina à onlra avam.a o Oci dente para uma ananjtiía argamas'-ad de sofismas (pie tornam o problema d i ordem e da autoridade (piase insolúvel. Xa.s éiItiiiULs páginas do Curso <lr I-'iloso. fi(- Posiíivd encontram.s.', solm* a so<i'dade moderna, alguns passos epn sem pre me pareceram conter váiias das \erdade.s mais penetrantes (pie liajani sido escritas <‘in nosso tempo”.

A sociologia, tal como (oi constilnid.i por Augusto Comte, c imvi ciência alistraia. Ela expõe o objeto, os inêlodos, ;is divisiícs fundamentais, as leis ap’icáveis u Iodas as sociedac»cs possíveis. | i/eurlo ab.slração dos fatores modificaclores de correntes do meio, do clima, da das condições políticas. Desde .Augusto Comte — escreve o Proiessor da Univ sidude dc Bni.xelas Meclor Deiiis filiação c a correlação dos fatos

f\ t-unlu-m o que llenrí Her-ison: ‘‘.Se, .solire |ii ●lito'-. podelli-s. ;'l iibl.i '●ocioluoil .1 ( eil(f> ●'tl i( ôrs .ipiescniar n .\ll'.ills(o C .'I iJMIc. itiérilo dc haver fi.n.ado .i socji.locj.i o ● ter eoiliei .idd .i pieeilMMiieiia de S(’u r.i(rrta diiv íd.i i m .u < itar a csle sempr ■ o IcI (!e

seu programa e|ie-lo. Ib íonnador a tes. ele ll.Mi div js;i Mieratii a: mo”, mas tiela-ia a 'Conlirri'.li- u íj tu' \ j)li .ido .'is MU ied.iaos iiidiv ídiios. ndu des e não conlieeiinentoapenasdo liom- in sm ial. .i seiis I eiilininantc d.i < i< nei.i t- I

o olhos, o iionlo o objeto, |K>r e\< i \ão diverge dos <pii' jiilgainenio de Diirkliei"i: ●lêiu i I. <1 I tiheoti.i''. ,u ,il X) dl < íl ar (> d (iointi* ieiiei.i lo)

era mi_ sociais

‘‘.A grandiosidade da obi.i é incontestável. Tina nova jX)r ele aereseeiilada ao sistenu eoiiq) ett» das ciências. .A sneíohigia. por ele piahpier estudo so bre coisas sociais, nias ap' nas .is coaitações conduzidas coiii espirito analogo ao existente nas outras ciências da natureza ra<;a.

ma

Ao concluir o sen “Ensino hisiórlco c crítico sohrc <i Sociolooid dr An<'u.sio Comte", pondera -Alengrv:

O nome dc Augusto fàinUe ficará etíTnamente ligado à história das ori gens da sociologia. Graças a ele, o rciuo .social foi definitivamente anexado ao resto da natureza. Tal ane,\ação é sem pre uma obra cie gênio: não liá maior conquista do cpie acrescentar um novo continente ao domínio inte’cctiial da Hu manidade. As descobertas de minúcia rpie aí se fizerem serão secundárias ao lado dessa que foi a única a possibjlitálas”.

entre nos, a pro[)o. «●(piívoeo (lecor(le eiiltura íi

^ .‘:áo estabelecidas através de nina oljs- r- W vação direta e indepcndinte. .Augusto Comte tornou verdadeiramente fecunda a obra dc Condorcet, (pi? conccbiTa a filiação dos fenômenos soeinis’ E. des de então, verificou-se um surto da So ciologia niie nada pôde deter”. :t. iiao ( ] Fau toda a doiilriiu de (.'oinlo S(; aeba um sentimento iiniilo vivo da re;iliclaih‘ social. Não há uiellior iiiiciaçao ao es tudo da sociologia”, F muito commn. sito da Soeioiogia. mn rente, via de regra, da lalta ciiuitífica.

I^or haver introduzido, de modo siste mático .a lialimça cas, Iraçaiiclo-lhes as * dcscobrinclo-llies algumas das h“is nas ]M's(|insas (pimiidirelrizcs cicnlilicas i fundamentais, foi Lavoisier proclamado í Fundador da Çiiíndca. Entretanto as o reaçnes e me.smo as pcscpnsas (pnimcas 'iniiain verificando descí" a mais reclevasse V mota antigiiiclacle. Lavoisier não todos ns segredos da (piímiea, e. ao não consc‘giiiu, em suas clusou contrário, cubraçücs, abranger senão uma peejue-

nii!.' ● (

I Í» IK'Í,| (If «jlK‘ toi o in;i|s d' c-isi\o íusiitiiklor. aproviMlunclo-sc dos Iraballios tlr \ ários

antecesson-.s, i imm. eiitre nutros. .Selieel, Beroman. Priestltn e (i.i\ eiidisl I t.uiiliidu

.Augusto Comte; enpreauleccssores, tornou

eontr.itiílo o i .unpo da eiêucia social p.ir.idi) j>or vários patente serein os lenòinenos sociais snji-itos ,t /( ÍV.

(|ue devem siT pesipiisad is cientiiico, tal .is leis das dianais ciências, consli-

eoiii < 1 itério positiv o oii <|ii.il luimlo. port.into. uni tloininio cientifivo cenn c aiaetei islicas próprias. K nisto. I.ido de .ilginnas liMS e vistas gerais so. I)ie .is condições de i‘\isténeia e ver das soiiedadcs. que se cifra a sua g’<')iia c-otno l''mulador da Sociologia, enje invest igai,ão cientifica sistematizou mediante o i-slalndi-eiinento do método (pie llu' é peculiarXáo monopolizou. ))orém, nem. muito menos, como c obvio, podia ler esgotado cièm ia so; ial, Se a matemática c a asii( noini;*. ((|ne. além de versarem assun tos ni-iis simples e vêm sendo cultivadas

mesmo

Dizia Descartes que o Padre Bourdin julga\a possuir elementos suficientes p.u;\ a.usá-lo tie ceticismo pelo próprio iiilo tle pn ocupar-se elo em refutar os céticos... Tem, igualmeíite. Augusto Comte .sido acusado de .ser contrário aos progressos científicos, por isto (|ue tomou jx>r hase de ,scu sistema a prx’)pria ciência, de nada lhe valendo adotar, como uma de suas má.\imas preililetas. o pensamento segundo o (jual. ’om:e de termos atingido o conliecinunto integral do que quer que soja. “lianos todos ainda o pé suspen.so sobre o limiar da verdade”.

I ao o i*volem o a .is

Atenta à falta de cultura cientifica dacjueles que fazem da sociologia um assunto para as suas horas de tedio, sao frequentemente veiculados enormes dis. lates até acerca da sua fundação.

Há mesmo quem negue tenha Augus to Comte instituido a Sociologia como liência, invocando o tmwnJO de e.\istir Fenômeno social a partir do dia que surgiu o primeiro agrupamento hu mano, ou, como escreve Alceu Ainoro.so Lima: “o problema social nasceu no dia cm que, segundo a revelação biblica. Adão se encontrou desamparado em fa-

desde a mais remota antiguidade) ape nas agora si“ acham snficientemcnlc de senvolvidas; si‘ ;i lísica. ;i <|uímica e biologia ainda apresentam imensos cla ros a scuvm investigados e preenchidos. ( oino pochu ia a sociologia, ciência mais eonqalexa do (pie (piaUpier chis (pic a antceedein istitnida d(“ a ce do nnmclo".

ma tos matemática se ncr gregaçao

cm suas

ência social começou no dia em cpie Adão e Eva tiveram de arcar com as química, ivi na

Ora, nudu mais evidente, para quem istud.i (jualquer ciência, constituindo o óhcw uluhmte dc Nelson Rodrigues, do que este pensamento segundo o qual fcaicmcMios sociais, assim como quaisoutros, não passaram a existir apepartir do dia em que foram conescala ('nciclopêdica, sí'*" um único jato, por um os na eoi s() céri-bro? quer na.s a siderados cientificamente. Essa a.sscrtiva dc Alceu Amoroso Lifoi candidamente esposada pela veá\'el Madre Francisca Petens, da Con de Santo André, ao escrever. Nofõcó' (Ic Sociologia, que a ciFoi., aliás, o (pie saMcntmi o pi()prio Augusto Chnute em seu ''Tratado de S(»ciologid”, oiidc mostra, adotando conccide 13/iclcvot e Condorcet, (pic só a achava satisfatc)riamcnte (■laborada cm seu tempo, c aixmta capí tulos inteiros absolutamente inéditos na astronomia, na física, biologia, nu soeioiogia e na moral.

IIII i.l \ <‘I < I |(I| I .104 i )..i

uiiiliHi. coni .1 Hniliva."

consequt-nL-tus dc ImNc-rnn s.d.on-..<io .. frulo proibido, “comendo o p.io com o dc sen rosto”. A ‘«t <-la acoUa. Hdo umio Iniid.iI I

(.inio t- ttcijiirnl'

itii .1 ci .issii U ai .11 ●, ,1 psil*!», mmli> i" iii esfl.í. i suor

Newlon não deve dor da luecaniea cel( .ste. ponitie a ei aMtamb('m e.\is‘.e desde (jiie existe ■fazendo o iiiatemátieo inr-llie a lei... ser

iiãi. íi^iir.ir, iH ss.i iiin Cl jim 0(0

!o2Mido por Ecltnntu! (àiMnl. [nnlessor i),. í/ok ( 'icu< Í//.S re( taráo universo, nao olès mais do qne determinar

Assim tamiiéiii C.aMcii nenhum méri to teria tido nn íonim'ar a I<‘i da (jiietl.t devd--

llish.tm <1(1 r I'iin ei sid.ide tl l.i.ui. .\ngus^ '11.t I 1.1'sil ,se\ (-l amelit' .1

“Int iepoii-se, |(; (-OMile. n.U) I (l.is eieiit ia'. i.i\el. ein ( niis,e.il ,idi 1 .1 psu < f I iid.l .1 p.s|^ I r.in r-sies t.lem dos cor[«)S. porque quo o llá aimla um

lug.ir cologia r< dii/ida (|iie ine (_tle Mia eptua.i ao probleiti.i

mij)eli-...

Uhids trala\a-se de prot.ir <pie (;ücs u verdade.s primárias .ser de origem imhilix.i ou empiiu. vendo a psicologi.i loMieeid*' passaxa à teodiiéia. ipie jjrincípio .segmido o (pia iio(,’õe.s e xerdades prim luonstrai' a cxislèmi.i de Deiis ( O mundo c iiiuiido... cst.ix.i. li.i nrige/u f/ox as nao pocliiiin *. lUu ponto importante a fo calizar a prop(ásito de Augusto C.omle e a sociologia; <■ psícolojgia na n atinente à posição da escala enciclopédica.

Depois de mostrar fine ; abstratas podem .ser dispnst; Coinle construiu a scala inlrlso as ciências pioxa. e";i is (>m .scric. Uo serx l.i iiiat.is Sl Augusto hctiti, cnlrcxisla por Bacfm, e ihissiiicou as ciências de acordo com a sua grT^tralidade decrescente c a sua com[xlicrescente, ordem, aliás, conformi* sao árias p.tra (' a espi^ ritiialklade da alma. l:àa a essa psieolo, gia (pic Augusto Coiiilc não d.ixM gnari, da. no sistema de ciinhecinientos eicnti-. caçao à origem, à ex-olnção histórica c às de pendências

A cla.s.sificação das ciências feita ])or Augu.s(í) Cointe em matemática, astrono mia, física, (jiJÍinica, hioIo'gia. sociolo gia, e moral — foi adotada pelos sáliio'de todos os países; métrico — nota Lc\'y brniil — ela i' característica do claro g('-nio fraiimiitnas das diversas ciéneias- ficos. Se é nni pecado — eonlinna o Irofessor üoblot aijsolvido. Augusto Cániile ligaxa unia parte <los fatos psicológicos (todos !es fjiie perteiieciii à x'ída iiulix idii.d) ; (pial foi pei,(> dele í( Como o sistenri fiiM(,'oes organieas, razao j>ela acusado de malerialismo grosseiro, mérito de haxer sido o primeiro i-:ie lexc o a compreender (pie Iodos o-s oiilios Io dei orrem da soeiologio testado por niiiobst*ruma cê.s”. (os psicológicos não é mais con

Tal c também a opinião de Ileiiri Berg.son: "O Curw dc Filosofia Positiv:i de Aiign.sto Conilc — escreve ele i-ma cia.s grandes obras da filosolia mo derna. A idéia simples c genial clc esta belecer entre as liierárcjuica, cjuc vai da matemática a so ciologia e à moral ,dc'pois cie passar ]:<Ia astronomia, pela física, pela química e pela bio’ogiu, impõe-se pírilü, desde f^ue Augusto Comte a foi-

o (jiie giiém. l-àii lanibém o primeiro a a objetividade do eonheciimn, há xcrclade, nem . t xar <|u" to, sem ciência, .sc . conliecinienlo, cm logo social. Aind',1 foi ConUe o primeiio a "salientar cpic. na orcleni dos fenóme. nos afcli\’os, com exclusão de algmiias inclinações inlrajmsmds, cpie .são lt‘n- j

a (jnal não acha no earáler coletixo d„ sen xailor impessoal. » ciências uma orcUun ao nosso cs-

dèncias iiit» u.luicnic nidiinenlarts c instintiv.is da \ ida animai, todos os nos sos scntinK-ntos. ini-Muo eiioisluos. são inclinavôc-» intf rp* svoo/‘>. «●. consiMpu ntenicntc. fatos mu iais, tiijo istlidtt c im|)ossívcl tora da smiolovíia. Sáo virdadi’estas nmilo im|>oit.íntcs c atn.iis — lonclni (ioblol — (● s' iiain Mtlici«‘ntes par.» colocar Aniiusto (Innitc entre os nuiovis nn‘,stres do peiis.miento linmaoo l'iiarain cnterr.td.is dm.inte mais dt' meio scciilo; .1 psieolneia eonlempoi.'mea aealia (!*■ ret TU outi á-l.is”.

Seiiiindo (!omte o emprego tios mét«tílcis tem d'- ser leito di' conloianidatle coni o feiiomeno .i ser im esfigado. s<»ciologia dcNci ia empreg.ir o imlod(> posiljco. qne se baseia n.i test“ de (|iie t»s ■itos Itdn de subordinar-se aos f.i-

coiict aei‘ita(,‘ão da idéia di' (juc sneiai.s estão sujeitos a leis (|iie pnssiilem aos lesneiais. são menos rigidas do tos e na feiuãnu nos gerai''- 1'slas leis. iiòineiios isieas. à vista da préipri i da soei* tlade e da mnlliplici-

as lei'' i}ii(‘ natureza (liifie dc xaiiáxi-is iu‘la presentes, (àimte meneiona quatro métodos iioje iiiiplo empregados em sociologia: obsor(‘xperinvntacão. comp;ua(.'ão "todo de iiliai.ão hislénica.

;mtecij>oii-sc aos l)ehavioristas (corrente j ijue \'è a psicologia como a cicncia do conqxirlainento, só considerando \álido o t^sludo do comportamento qne c c.\Icriori/uido. Esta escola, tomo se sabe.

foi iniciada por Watson). *

Cànnte não desconhecia (|uc o experi- » monto real dc laboratório ó quase imposi no estudo da socittladc. Mas apouobservarão controlada, lioje om sivc tou a dia muito iililizaida sob a forma de gni- J pos do controle.

Quanto ao método comparativo mos- ; Irou quo poderia scr empregado —^ roalmcnto o é — no estudo entre socico outro classes da c . dades coexistcnlos sociedade. mesma liislónecessá-

Comlc indicava a comparar riea como o principal método rio ao conhecimento dos fatos sociais.

dinàmieo c mostrava fpK' ta de substituir a eonccp(,sm

idé .'Hicess.ão não sc mas está sujeita cxolnção i’ xacm). so nu dessa os A oJíscrvacão ixara si'r frutífera .dexcser guiada pehi teoria. Mostra Com. ir (pie nfio bá fatos si'm teorias gerais os informem, salientando a insepa-

Companmdo-sc estes apreender a sua aimla s(‘r indispensáx el faz.fT-se o estu do dos falo.s sociais de um ponto cie visdevemos um sislenn absoluto no tempo e no espago pela do séries cie si.stemas veaus, cuja fnz. entretanto, ao acaa leis. No decurso fatos sociais reagem

uns sobre os outros. Atraxés cio método histórico t'le que- da variação

na leis gerais as ria ptsqin.-iarcontínua da opinião publica. Embora profundo conhecedor cU método positivo (pr‘ ráx'(l ligação entre Teorm (- Falo. liua(pie permite cbstinguir entre fofo i maifio sieuifr aliro c falo srm .sígm/ic-fTíY/O, di.slioje apresentada por lodo Maal d-’ .Sociologia. n(‘\‘C'inos salientar ● Comlc não dei.xon de abordar a iictemática, negava qne o ' idontificar-sc com o uso da mada estatística cm sociologia. 1 pudesse l('iiuitiea ou O (pic clc tinha cm (JUC para um conceito ser considerach) ccrlo, on seja exprimir certeza, não c obrigatori-.miciile necessário si‘ja c\pr('SSO em lc‘rmos numéricos. E se hoje a ciên cia social cada x'ez mais se vale dos reÁ 1 lincão V 1111 xisla cra mostrar (|IK ^.c.s.sidade da hipótese para a eoinjm-cnesti- do real. .Fle eoiisagrax i jKHua ou si‘ia à obserxacão são ma à iiilrosp'cção. qo,^ fenômenos om- oeom-m na nu-nte (V* piójTiio obserxaulor, lê, a t'slc respeito.

'‘iiiiiiM d'*N írori.i'' s()( i< ,is inais' ambiciosas dos dias aln.iis. a <!r Sõrokin . Cànnte antee ip.i niilro a|,n,clc socioloiiiodotiio, Mav \\ í biT, ao (onsiderar (js tipos s(KÍais “liinilcs dos quais a realidade social se aproxima, cada mv mais. sem coiisenuir nimea itiiiai-los . (.. int(. c-xpriiiiiii (!<■ modo nidimiMilar o li})tt-i(lrnl de WVber. < oiiio iiistrnmcMilo líiyii <» para a lónica. !●’ sugere ainda esses tipos 110 sociais.

ioliigie IX) n «t |iie podia ordcin plaiiifirada. leis racional J so. De aplicação

analista à o M 1 religiosa, e de outro, o aumento de doações e d ● óbulos faz supor e.xatameotc o contrário. isto é. o aumento progressivo da inlliiência da religião. Cabia assim, dí.scípiilo filosófico de Augusto Comte — Euciídes da Cunha — íiuamlo ch: c.statí.stica “a ser\a desleal da Sociolo gia” niini do.s maí.s intcres.sanfc,s capíln- lo,s de .sen líx ro fos". Também

cursos díi estatística, que (ionitc* despre-zou, é prex-isü lembrar ejue eorrent*-s so ciológicas muito importantes da atmilidade condenam peremploriamente a t]U(iutojTenui de c-ertos sociólo'ios. p- nderando que a «‘.xpressáo estatística d< ujn fenômeno n* in scunprc delinc a rea lidade autêntica, condnzindo. por sc-zes. a conclu.sões as mais sui>jeti\as jxissixt-is Relativanicnte à cautela necessária no r\' «●hmt.málise sociocomo utilizar '.stiido dos friioimuios emprego da estalísliea. jx)demos apoiarnos eiTl Mac-Iver cpie Ieml)ra. em sii 1 obra "Camação Social”, os rcsnllados dispares a cjne .se pode chegar, no eamsociológico, através do uso inach-quadu de índices estatísticos, citand 1 dois resultados anlagônico.s encontrados sobre as variações de comportamento religioso na população americana, um lado. a diminuição progrcs.sixu daS publicações religiosas leva conclusão de uma decadênci:

raz.an ao

la/em co ro com Augusto Coiiile nas ciíticu.s íjiic ele tecia à ('eonoiilia política d seu tempo, ima a "Contra.def,- e Confrono economista Hoberto Campos costuma dizer f|iie a estatística c como o bifpiini: “esconde o essencial”. Como

Muito imporlaiit' . iia obi.i de Conili-, é ainda sustentar ( ser estal)e'c-eida uma alraxés do conliecimeiito das ciais e de problemas nha-se (jue diziam Iiaxfr uma ordem natural es[K)ntànea na sociedade e que todo inter\'enc;ionismo 110 campo econoiníco dc\'ia ser condenado. .Sabianos todos que as escolas sociológic-as atuais estao, a este res{X‘ito, mais uma vez ao lado do fundador da Sociologia e

c‘ sitnaçõiN concretas, assim, aos eeoiiomistas c lassitos a sna Opu-

salientar <|ue (;omt«« em duas pai li s K esta em uso. ainda dilerc-nles. eodesiguar a indicar Cànule analisou a dixisão

Càimpre ainda <lí\ idii soc'iologia principais, eslálira c dinàniira divisão está plcnanieule I a as ponderações de \'emos, Comte não eram dcstítiiidas de Imidi- fjiie c.vprcssa em termos ino esfrutnra social, para esiálica, e tntidança .social, jiar.i r niinhiii' r/_ do trabaMio soeial. <|ue » eaiisa rimdamcofal da ereseeiile eoniplesocic-dade, dizendo i|ue se necessário eslndar f Sna metodologia é muito ri' e aprofundada e xa ni .sendo largamente empregada pehis sf)eíólogíis dc nossos dias.

xidadi* da (orna ainda assnn enidadosaniente a .solidariedade 011 eo, opevaçao no espaço e a continuidade ou

A obra de Comte renascí* a lodo momento em trabalhos modernos d” sociologia. Sna Lei do.s 7‘mv E.stadn.s, segundo 'rimascheff, pode ser vislnnihrada, embora sob forma modificada. mento. de.scnx'olx’ida a ●le ajíonla couio

Durklu‘im, mais sugorido jx>r fnlâo, a dfvicia

c- d.i I \(»( f(//, Tainbóm

l‘Uvo<>f)rra<,ín> no Irmpo. tarcK*, .»lM)i'(lará o tc-ina Cà)inlc. (lamlii.*^i-, cK-sdo <la .10

roM.seii.vo

sições rcliUivas ao fim e aos métodos da sociologia, proposições frequente mente retomadas por sociólogos poste riores, que o faznii. entretanto, -sem (pialquer alusão ao fundador da cic'nc|a socie Lontiamo'^ no fiUisolo d ● Montpellicr as e cie “gn/po ,\osociólogos modt'rnos nnade nc)(,()is ciai”, tpie os nimeinetite adotam, ri-ssante

Outro |xmlo intesoiiologin, (|iie clepiiramo'í*in Cáunl»-, é o das relaçõi-s entre cuVd.ide <● o imlixidno. Mostra cie da a so(jUC fimdauicntalnu-nte o iiulbiduo e a soi ciadi' são iusep.uav eis. dislinguindos<- apenas paia liiis de análise abstrata, (àmile apro\iinou-sr bastante da foiiuulação 110 couecàlo contemporâneo clf ctilíura: .soma total de eompiistas de iiic-ntes lui manas inler-atuanles. F prn[u')sito cli-\e-se assinalar a profunda iidiué-iuia <pu‘ Malinowski sofreu de

snia obra.

"A posição |K)SÍti\'isla de «pie exidente: é foineichmU'. Quem se der ao trabalho tU- íollicar ]>aralelanumte o xolume

ílc- C*otir.v (Ir Fhilo.soph\c Pos-ilive, cipaluR-nte a partir ila õiS'.

Quando vi\o, a obra de Comte não encontrou rejX‘rcussão em França pela sua radienl ojx)SÍção ao colonialismo ferrenho de seus compatriotas e pela sna destruição do ídolo na|X>Ieonico, entre oulnis eoi.sas. Ele sempre pregou, com desassombro. a libcatação da Ar gélia. de Marrneo,s, da índia e demais colônias européias e a re.stitnição de Gibraltar à Espanha.

Foram os pensadores ingleses os pri meiros a interessar-se por Comte, sobre tudo Sttiart Mill e Através dos autores ingleses suas ideiics penetraram nu Alcinanlui, e desta \ol- laram à França, onde Durkheim, ^ maior dos sociólogos de fins do séeulo XIX, imprimiu ã sociologja novo impeto, em qnc se podem distinguir muitas Augusto Comt?

.Malinowski é mais do o pnnlição, e formulações comteanas. influenciou também a sociologia a i I <● entiisiusla

A-ssis Bastos, docente de Política da Faciildacle dc l'i!osolia e Letras da UniN-ersidade cU' Minas Corais. , Cà)ino Malinowski, muilo.s outros au-

tores recorreiu aos escritos dc Comte. mas não têm a honestidade de apresen tar a fonte eni cpic se inspiram.

russa (Novikow, Wiroíiboff, Kovalev.sky, Snrokin, D'e Robert)-) c também a socin- logia norte-americana e espeeialmente Lcxster Ward.

"Unui teoria cici\lífica da cuUum” dc Malinowski. ainda ipie não encontre lima única citação dc Comte, xcrificará a e.xisténcia cU* um discípulo eomielo eomenla o Professor a Georges Lewes.

É intere.ssante notar que, em 1953, Estado.s Unidos um livro publicado tenta francameiitc reviver a de Comte. É de autoria dc Mac Quilkin de Grangc e so intitula "The Nature and Elemenis of Soe/ofogy”. E hoje observa-se um renascer do interesse em do filósofo de Monlpellier- É n França, os trabanos sociologia

história da bem

O leitor alento — iVisa Timaschefi -— encontra na oi)va comteana “enorme dc idéias que antecipam a das tcmdcncias xerificadas mi sociologia até o presente, como iiin grande número de propotorno que comprovam, na II10S de Alain, Ravmond Aron, Jcan Lacroix, Arl)Ous.sc Bastido, Pierre Arnancl e as rcecliçiães cm diversos países de vária.s obras de Comte. riqueza maioria

Dlf.FsJO 1\( «iNÒNHG*

Ao prefaciar, em Turim, a tradu(,.in volumes finais dn etUrc Comtr el.irn ijuc mriital \aliir n.i mk inl italiana dos Ires 'Ci/río (íe Filosofiü Posilica. consngrad<*' i'ro. por Augusto Cnnitf' à soiiologi.i. fessor Fraiuo |■^●rr.i^o^ti ( )

< M!

1967:

tradtizir Aimusto (.oiutr" tt Por <juc

Que sentido tiprcsonta liojc mento filosófico e .sociológico do (.omtc? Trata-so do uni.t dú\ ida Irgitiiiia que alguns considorarfu)

obri'iatória

Imidiis ,i .M.iiv. j.i '''● '11' >.'-os n.i iil>i .1 I ntir inili'1''. (r.di.dli.idiu

d. nic nlr <■ .\pri(ioitifr. ( omn. di- fjiii' L.id.i dl-

Mas é uma dúviíla infiiii<la(l:t: \i\niio. ] >[ 11 pons.i- (» )ri s.-- m |iii- I Ijii.MUI ] S01I ('Sfnr(,o alciii do trliipMM T< produção, dr .l( II. (,ão (hss.l loi ilisrlt.l l>OI (.'iinli.t innii dos f.’oiUr(/.v/r,s r

em tempo.s (pio paro. cm a póstuma dc Càiintc. cicncia proíundanu ntc a iniaginação i>o|)u O físico nuclear, o cngcnlu-iro. o tecnico especializado sairam do cír« iilo res trito do laboratório de*

F.ii lul I .iplt II lo>.Coulroutos. \ in‘i.'ii(,.i .ibídoii

Xão ni«' c.ib'’ a<pii f.i/i i iim p.iralcío M.ii\, III.is (jiicrn (K-ixur inililos lolil ritos (Ir illiula— OLll'l. 'I'lr s.’lo atri>1 j|1.1111 i Iara. Aii;iiisto I oiua‘Un (In/ mais liiito <^> ) iiriis-^ario ;» irdo loiii .1 tra<liii'** tl 1 sril Ii\ro

posípnsa o san os novos heróis, os protagonistas dc nm novo lipo dc divindade. l-'ala-s- de duas cuUuros <iue são reunidas; pi-stpiisam-se as condi(,ões, ciilturai.s c psic ilógicas, para um novo Immani.snio fun dado na ciência, uma ciência capaz dredescohrir c reavaliar as exigènd:is hu manas cpie a movem e llie confíTcm significado iiní\cr.sal. Ivslc é o proh'cina fumlamcnt.il de Comfo”.

Aparece, as.sim. Augusto (’omle eni Dü.s.so.s dias em sua v(Tcia:i'eira díiir nsão como filósofo qiir* inangiirou e sjslemalizoii nma da.s etapas mais imjmilantes do pensamento immano.

Podemos ainda olj.servar cjue, nniiío antes de Mar.\, Comte já clistinguia en tre a estrutura c a .supeií-strntura nas .sociedades. Não cniprc;gava, é el.iro, esses lormo.s, ma.s ns concfútos (pie c‘xpne são nítidos a esse respeito.

Já .SC encontra em Cointc' a noção dialética de mudança social, e tambe-m a luta de cla.sses como fator de progres so, precedendo, .sob esses aspfulos, a Mar.x.

SIM SlkMni.il Positis.i imjHirc h.imada l’.sicoIogia

Aiigiislo ('onilc aprosoiil.i na (●■olo'JM (● I lll SIM I.ar. tantos asju c los da .Soei,d, campo do ostndo ooimim a Psi^ à Socíohiiíia. <■ ‘p"' (●'i-ntilã'o da>í

oologia e ( <-fin'do ((imo o < a(i\'idades do por outros iiuli\ídnos.

Càmienioidii-se emc .sor ■stiido indisídiio inlliieiKiatl'

■>7 de jnnlio nlti_ ses(piic'ot'‘iiario cio 'Tlatto mcc.vvííno.s mo, cm Paris, o opúsculo cie Angnslo (.OmI' — dos Iralxãhos rinillfiros para reorgomeer a soric(la<lr

Foi aí que, cm 1822, .●\ugiislo C.omtc apresentou, pela primeira \'c/-. “a /<’i dos très C'sladus’\ fuiulanclo. a-ssim, a Sociu_ logia.

ticiparuiii o J3c-ão cia

Do Coióqiiio cüiueiiioratiNc) p;ir- cTsidadi- cR' Priilessores Canguilliem„ .Arnaucl, Jc‘Un (àiillaunn.' |-ai'i,s, (ieorge.s llenri Couliicr, Arboiisse Rastide, I.)avy V os CeorgC‘S Pierre Labbens. Cazcnciivc, |(‘an Malorci, Haymond Lalicz, Pierre Auben. que, Jcan d’Ünnc.sson, Raymond Poliu, P \I. Schull, tendo aprcseiitudo comu, francês Hcmi Gouliicr, u mcaçücs o polonesa Barbara Shaija, o norte-ame- ricano Tiryakiaii, os franceses Georges Canguilbom c P. M- Schull, a alemã Ângt.-la Kromer-MaricUi, o inglês Ro- nald Flctcher, os Inasileiros Paulo Car.

ndro. Rodolfo Pa\tla LopOvS e João Francisco <lv Son/.a.

Ao trriuin.ir. reprodu/o aqni as palavr.is «|iir

<1 KmlMÍ\;ulor Panlo Càtrneiligmar na tradução

ro rscriAI II pai.i brasileira d .Soríu/ f( il.i

(í/>ií.vri//o.v (/<● Filosofia

jxir mim c polo Dr. joão 1'ranoi.sco <lc Son/a o (|ue está prestes a sair na 1-alÍtòra Cdoho do Pòrlo Alegre: ‘‘l^/oScoRriu Augusto Cotnlc as pri-

que o jovem filósofo lançou, muna an tevisão de gónjo dos problemas que lioju dilaceram o mundos comparem as me didas que elo. sugere, cm moldes de alto rigor científico, com as ruido.sjts e \ã.s doulrina.s que agravam dia a dia os nos. süs males. Ao apelo à \’iolèocia, stihstiluain 0 apelo à razão!

Iris MU iohigii as. lormuladas nosI IS u naturais. Fechnn, ouvidos aos propagadores de golpes de força. A renoeconômica, política e moral inm< iras

tos OpÚM ulos. Hrasi! no mosino ano nu (|uo o pi ocl.imoii a sna indopi'iuh'ncia. assim, o nosSo p.iís sob o signo ciónola social, cm circunstâncias r-ropic i;is (■ nunca mais dola so separou. '1 r:i/. :i marca dos aforismos conitcanos. Xusc(.-u.

o o

A ciência social não lhes regateará sens frutos, como os não regateiam as cienejas físicas c pois, os panacéias a

da curso paroce .sair d:is p;igina.s do sou livro, preceito cpic fosó Ronifácio traçou eoiiio IcnM da no\ai nação; ‘"a sã pohiica r filiui (Hi razão c da moraV\

“(h; fnndadoro.s da República não \n)di;un afaslar-se dessa diretriz. Fo¬ ram, por isso, hanrir na inc.sma fonte a di\'isa que gravaram cm no.ssa ban deira.

vaçao dispcnsá\'el i\ sobre\'ivenciu da huma nidade, requCT, antes de tudo, o con de todas as classes civis e niilí. lares, dos homens de ciência e dos ar. Üstas, dos trnballiadores e do.s indus. ’ das mulheres.

t riais, dos filósofos e criação desse consenso é o primeiro objetivo destes opúsculos dc Comto, pois nenhuma reforma é possível sem o acordo prévio das opinioes e das von tades. A

Ao enviar esses seus primeiros tra- dos seus amigos, disse-lhe se de nma doutri-

U balhos a um Augusto Comte tratiu-- n i i ser pregada e chfundida por toda f('ira, em seu tempo, oalto sentido dos Augusto Comto e.stcs di22 c 28 anos de Fscrevou cuisaios onlro xcrsns idade. de Enfeixam eles a mensagem 'un moço à mocidade de lodo.s os lemP<^s. Apoderem-se dela os jovens bm- silcirosl Leiam-ua cm .suas universida des, diseul:

Augusto Comte, qne nossa língua em seus clubes, cm seus partidos, balam-sc por ela c unamplano do.s

parte, como o Evangelho. este ° de Filosofia Social da lavra de ora se publicam manifestos da paz da ordem contra a textos

u reorganização Pesem o valor das idéia.s em im-na, para j^xãr cm execução o trabalhos da sociedade.

contra a guerra, anarquia, da prosperidade contra a mi séria, da liberdade conha a tirania , SC nccc-ssiirios

IN MEMORIAM

■pRA em 20. Sentia-sí/, ^ certa inquietação social e polí● tica. Ruy Barbosa havia sido, o ano anterior, mais uma vez, afastado da meta desejada. A mocidade militar do Realengo já se movia no surto revolucionário, que se denominou de tenentista, u fim dc^ pôr têrmo, pelas armas, às distorções ■;{o rejílme, o que se fez com o sacnlicio de alguns bravos idealistas. Em São Paulo, Mario e Os^valdo de An drade iniciavam, no domínio das le tras e das artes, a P^evolução Cultural, conclamando os inte lectuais do Brasil à renova-

no Bra.sil, [laraninfa- <la Ru> pai a cx(*J ecr do da turma (laíjucde ano.

Inao se os mo-

“Descia o último treclio da montanlia da vida. Seria preciso trans crever todo o trabalho, ptira niostrar-lhe a excelcitiule. Os conselhos aos moços, o exemplo do humildade com que pede perdão aos inimigos, o seu projjósito de não animar rancores, todo o trabalho, enfim, tem toqueis de poema e de santidade, que só po(leriain partir de um corasontia i>restes a desdas contigências terreo ção, projetando novas pers pectivas sobre o passado, Não admira, assim, que do Convento histórico do Largo de São Francisco, evolvfc'ssem, também, ços idealistas com a finalidade de dar novos rumos à Nação, tante exato em que se pVeparavam as festas comemorativas de seu Pn. meiro Centenário da Independência. E ninguém melhor que Ruy Barbo sa, .então, o vulto insígne da Pátria, constituir o fulcro das aspira-

Recebe Ruy a moci<ladc idcalisUi das Arcadas. Acompanhado tle to da a família, de pé, junto a uma cadeii*a de balanço, envergando, com distinção, seu r<d>e de chambre, deixa retratar-se. .Muito abatido, desejava, contudo, aceitar o convite. A sauda de’ gemia em seu peito.

çao que já se cai tar-se no insn nas

Trat-ava-se de antigo colega, cujo se encontra gravado, como nome de outro.s ilustres, na laje da parede do vetusto Convento. Seria, pois, o Mestre, o representante fiel de seus os ideais.

J. Soares de Mello — dirige-se ao Rio, acompanhado de Cristiano Altenfelder, Horácio Lafer, Valentim Gentil, Carlos Pinto Alves, e convi-

De.sejava, onde, talvt'z, local, passara os melhores tempo.s de sua vida, lutando sempre pelos mais nobres ideais. Ao lado de Castro Alves, .Joaiiiiim Nabiico. Martim Cabral, Salvador de Mendonça, entre* outros, perlustrara os claus tros, sol) a inspiração estelar de Jo sé Bonifácio, o Môço. Erã a bandeila da Abolição, por ele levantada “num sitio, onde poucos ousavam bulir”. Era a lembrança da queda tempestuosa do Gabinete Zacarias. assim, i-ever o para ções ge’rais.

_(') E. Batista Pereira Pr'-'íYicio à Ora ção aos Moços. ecl. cia C.TSa cie Hui EmiIioso. Rio 195(J.

Tõdas essas recordações perpassarIhc-iani pelo espírito. Mas seu me dico. o ilustre Professor Dr. Luis Itarliosii. a<lvrrie-o de qvie seu esta do tle stuide não lhe permUíria Uú e.sfôrço. “.-Xcalio ile saber, "cscreverIhe-ia o bom médico e ami^ro. “acabo dt' saber (pie é sua intenção sepuir para São Paulo no corn.mte' mês. A(iui. estou, novamente, de lança cm riste, para ih*u- entraves a tão ino portuna resolução, pois o seu estado de saúde reclama poupança de c.s. lorços". í

A via^rem seria, destarte, adiada. Kuy. porém, era mau cliente, teimoso mesmo, com respeito às prescriçtões médicas. É quc entendia alde Medicina... Em certo dia de 1021. volta, de nôvo. ao Rio, J. Soa res de Mello. Vai correndo a São Cle mente f não enconti'a ^ Mestre, que estava convalo.scendo em Petrópolis. Sobe Soares de Mello a Serra, ao encontro di' Rviy. É. então, recebido com incxcedível carinho. Não tendo, todavia, Ruy podido contrariar os conselhos módicos, resolvera escre ver a famosa peça oratória. O Proo ra

convite honroso para fazer a leitii- j da famosa Oração mi Gerimônia

Oficial de formatura. ^ t Trata-se de um verdadeiro catecis- ^ mo cívico, que*, como despedida, ofe- do Brasil, através rccia aos moços da famosa Escola do Largo de São . sauda- Francisco. Era, enfim, uma ção h data do nosso Primeiro Cente nário dc Independência, que, sòinencivicamcnte, efetiva1 tc. devc'ria ser. da do planalto de Piratininga. modelo de \ B a sua obra de arte. clareza, persuasão e eloquência. É a übra-primu das obras-primos: licrfeição da arte de pensar redigir". {**) O O ) e dc a

Mas ninguém melhor que o prorelatar Ko pvio Soares de Mello, para êsses acontecimentos que, Ulo inten samente, viveu, pois foi, justamen te, êle quem, a rigor, conseguiu de decisão de assumir o papel de Ruy a -- 1. 4-- tanta significação, m^u momento tao a vida cultural do importante para Brasil.

Com a publicação de seu livro pós tumo, Ruy e a Oração aos Moços, eminente paulista, Desembargador, Professor de Dirdto, Historiador orador de brilho incontestável, foca lizará mais uma vez, a figura excel- do Mestre quc sfmpre foi o seu

fessor Luis Barliosa, porém, pertnaatento: “já fui Ínformaílo de na estada dêsse verão, em Peo e nece (jue, trópolis, tc>m o bondo.so amigo trans. gr(!dÍclo. dc modo flagrante, as reco mendações de repouso físico, moral e intelectual...

Mas o esforço já se havia realizaderradeiro esforço. Entrfga sa ídolo.

Ruy .seu monumental trabalho ao JSoares de Mello, não som, emprectider-lhc, solenemente. a leitura, ao .i<>(> c vcni amigo.

Regressa, às pressas, Soares de Melo a São Paulo e com Antônio Gontijo de Carvalho procura o Profes.sov ReinaUlo Porch-at, que acdtou

O saudoso mestre paulista,tributava grande meu M amigo, a quem eu amizade e respeito, há pouco se foi, privando o país dc um de seus mais | lídimos representantes da cultura e da inteligência, quem, afinal, pelas circunstâncias, expostas, e pelas nodo,

(●“) Carta do Dr. Luis Barbosa. n de março de 1921.

(*●1 E. Batista Pereira, Op. cit.

bres qualidades do intelecto, era, com justiça, conhecido como o maior dis cípulo de Ruy Barbosa.

Efetivamente, élc o provou. Ainda môço, foi responsável pela mensa gem bíblica, que o Mestre, como despedida, consagra à Mocidade do Brasil.

E, no fim de sua existência, escrevt?u

peça gi‘anítica de sabedoria, honra dez e patriotismo, que o tempo valo¬

rizará. ei)i defesa da memória do (Jrande Ancião, <jU(í a maledicência nunca deixou om paz.

São os detratores custuineiro'.^, a í]ue fêz rcfei-éncia João Kiliciro. ■'.sim ples díscolo.s, oml(! a desigualdaik* de humores exi)lica fii.‘<sidéncia.s inevi táveis”.

À saudo.so e nobre amigo J. Soares íle Mello priãto de saudaíU' de do memona Ruy e a (lue.stão Dreyfu.s, I’aul<» Amora

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l ín ! c forte ai.s

]Im:ii1u tein a cora^jem de Uiiai' por seus ciireilos. t tii i’ais so e jjrande quando lem a dij*nidade de respeitar os dircito.s do.s outros. Um País íío e grande quando tom orgulho de seus heians e humildade para ciêles as grandes lições apicmiei le |)airiolismo- 'rudo isso è um simbolo vivo da Mannha o do nosso Brasil

Mnsí.a

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O Banespa ttkmbèmpqdíp fiç$r qp uma de puas egtíncias espàlhàdás pp^tojdo qi&áàih ● /.

i:m 20 dc iiiarvo tic 1070. era inau^ur.ida no U.iirrü cio Paraíso, cm ●São Paulo,a Racy Indústria Grafica.] Menos de ãOO metros quadrados de área, Mas muitos metros quadrados de esiwranca. Pertinho dali. o Hancsixi instalava sua agência. K houve a têli^ apro\inui^'i5o de vizinhos recém chegados. Como primeira prova de amizade, a R;,cv abriu conta no > Banespa e lhe confiou uma scrie.de serviços bancários.

Km retribuição, o Banespa eonc rmanci.imenios p,vra compra de máquinas nacionais c imiHirtadas. ● K a amizade lui crescendo cada vez mais. I'az aj^nas 2 anos que o U Banespa e a Ra^y Ind. Gráfica 1 chegaram ao P.irjtso. Já p:'rti p.ira a Rua Domingos de Morais. 2010 com uma arca de 1.000 metros quadrados dc concretas realizações. I! agradece o apoio do Banespa. B Como dis.se uiii q^s seus diretores; parj nossas dores de cabeça J um santo remédio.

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banco do estado de São wulo SA. 1 !

inão tomei um pingo de r/i ara... nao senti yi-|/ u calor... fiz muita economia.,, encontrei tudo o que precisa\-i^^^ 'idos eram amáveis e atenciosos... nunca ví carne tao boa... as IS e verduras estavam muito frescas... comprei tudo num instante ão me can.sei ● « ●

.claro, ela foi fazer suas compras em um dos supcrríiercados

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Comgás, o gás encanado, como. 0 próprioifipme indica, é o gás que a C^ayMuhicípal de Gás leva derjfro canos para dentro|daS'^as empresas. Gás encanad^ul^ta menos da metue do que cust/ ene^ia elétrica. Gás encanaflo o^ta bem menos do ^ custa gás de / Gás encana/o cigta mais ou menos^ mesma coÍ^ c^u^custa óleo diesel. Gás encanaao cuita bem mais caro óleo ctimbustivel pe^do.

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Mas vocês pagan^uma nota para

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pagam uma nota de prêmio de se^ro, e ainda estragam o munáo em que vocês mesmos vivem, ®m a poluição provocada pela ^eima do óleo. Se vocês quiserqr informações mais completas sobro» gás encanado. deixem que os r»ssos engenheiros e eignomistas batam um papoSom os seus diretorentécnicos, com os seus chíros de compras, engenheiros de * manutenção, oiMuperintendentes.

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Ivstc r i> .síinl)itln düs oinprcsas do (Irupo do Baiioo de Sào Paulo, o arco-íris. lüle significa s<'in|ii'f dnas «Miisas imiilo importniilosra pre.senca dc uma empresa do Grupo; a eerlcza do liom lempo [lara os sons negócios. !●) fácil eticoiilrá-lo. O arco-íris cslá nas agências do Banco. ■Iicípics. nos escrilórios dc «●ada uma das empresas do Grupo, nos aniincios. em nossas lai.ões <aun voe*'-. Seu papel é o de anunciar o fim de «pialquer tormonla financeira e tainliéin. lí princi|ialmenle,o dc evilar que elas cheguem a acontecer. (>oloípie-se soh a proteção do arco-íris. Banco dtí Sào Í’aido S.A. - 1'^missor S.A. Oíditt). l-'inanciaincnto e Invesli‘iiíos - l●anissol' S.A. de (a-«'dilo Inioliiliário - límissor S.'\. ('.orriílora d«í Tílulos c Valores Moluliários - l'ànissor-1 )islrilundora d<; ’l'ítulos e Valores Mobiliários Lida. l-iinissor de l'assagens. riirisino e Serviços S.A. - |●Jnitur.

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fundação casa de lUU BARBOSA

of. Vr2{\

Em 17 (Ic novombro de 197-

Do Prcsidcnlc da Fiuuln(,'ão Casa de Rui Barbosa

A(í Dl*. Antônio Contijo dc Carvalho Assunto: Ajxradccimcnt 0

Dr. Antônio Liontijo de Carvalho,

Sinto-nuí lionrado cm agradecer a V. Sa. ter acedido ao nosso convite no sentido dc que par ticipasse das comemora^‘õ(?s do Dia da Cultura 0 da Ciência lalundo aos moços, que constituíam a maior parto do auditório, sobre Rui Barbosa, Defensor das Grandes Causas, tema escolhido concurso realizado ontr<? estudantes do para o nível médio.

i^Liis feliz sua palestra sido não poderia ter sido, V.Sa., na mais felizes não poderiamos tei e nos quo o ouvimos.

Creia- V.Sa. (pie todos os presentes muito aprüvcilai'íiin com a sua magistral dissertação soH cultura em geral e a cultura de Rui Bar- )re bosa.

Aproveito a oportunidade para apresentar a ' ●Sa. os protestos de <?levada estima e distinta consideração.

Américo Lourenço Jacobina Lacombe Presidente

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