Arte de Max sobre foto de José Cruz/ABr
Fabiano Maisonnave/Folhapress
O chanceler Patriota explicou a Dilma que os animais nos telhados da Cidade Proibida (à dir.) traziam sorte e proteção. Então, ela disse aos repórteres: "Vocês vão ver o que eu vou por lá no Palácio do Planalto, quando voltar". Pág. 5 Ano 86 - Nº 23.352
Jornal do empreendedor
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Coelhinho chegou antes Página 30
Crocodilo derruba avião Conclusão: 23h25
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São Paulo, quinta-feira, 14 de abril de 2011
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André Dusek/AE
Jadson Marques
Olha o partido do prefeito Kassab aí, gente. Ao lado de um governador, dois senadores, 31 deputados federais e do vice-governador de São Paulo, Kassab lançou ontem, em Brasília, o Partido Social Democrático. "Ele nasce independente", afirmou. Pág. 7 Amr Abdallah Dalsh/Reuters
Realengo: missa e mais um vídeo do atirador. Cerimônia (foto) reúne 2,5 mil pessoas. Em gravação, Wellington promete vingar os humilhados. Pág. 13 Antônio Cruz/ABr
Saída de dólares supera a entrada. Como o governo queria. Neste mês, saldo ficou negativo em US$ 14 milhões. E devem vir mais medidas para conter o dólar. Pág. 27
Bandeira líbia em protesto contra o ditador
HOJE Sol com pancadas de chuva Máxima 29º C. Mínima 18º C.
AMANHÃ Sol com pancadas de chuva Máxima 29º C. Mínima 17º C.
ISSN 1679-2688
23352
9 771679 268008
Aumenta pressão contra Kadafi França e Reino Unido pedem intensificação dos ataques. E todos da coalizão querem vê-lo fora do poder. Pág. 11
Fogo! Falta o negro nas cores do Brasil. Homem ateou fogo na bandeira em Brasília porque somos "uma pátria assassina de negros". Foi preso. Pág. 8
FHC e Aécio Neves convergem: a oposição não pode ser apenas reativa. Página 2
Entidades ligadas às lojas da Santa Ifigênia entram com Adin contra projeto. Página 12
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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quinta-feira, 14 de abril de 2011
Descentralização é tema que Brasília não gosta de ver aflorado. Mas é boa música aos ouvidos estaduais e municipais José Márcio Mendonça
pinião
Paulo Liebert/AE
SAMIR KEEDI
O VERDADEIRO PIB BRASILEIRO
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Aécio Neves, José Serra e Fernando Henrique Cardoso: oposição procura um caminho para sair da atual inação diante do governo.
A oposição em seu labirinto
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ode-se não concordar com tudo – e até com nada – do que disse o ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves, em seu discurso de apresentação no Senado, na semana passada, e com o que escreveu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em um longo artigo para a revista "Interesse Nacional", editada pelo embaixador aposentado Rubens Ricupero. Não se pode negar, no entanto, que os dois documentos formam um corpo crítico e propositivo para as ditas oposições nacionais começarem um roteiro para saírem da inação, da modorra em que mergulharam desde a sova nas urnas, pela terceira vez seguida, por Lula – duas diretamente e a terceira pela interposta pessoa de Dilma Rousseff. São dois documentos muito ricos. Na linha crítica, mostram a necessidade de resgatar a real herança que Lula recebeu de seus antecessores e que lhe permitiu realizar a obra que realizou no campo social e econômico. E fazem também um bom inventário, na área da economia, da herança um tanto quanto problemática que, em parte para eleger a própria Dilma, Lula deixou para sua substituta no Palácio do Planalto – o que tem feito o ministro Guido Mantega dançar miudinho e que às vezes até contraria certas lógicas econômicas tradicionais para não se perder num turbilhão inflacionário. Nesta linha, há ainda as cobranças ao PT por seu passado de franco atirador, até hoje não total-
JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA mente domado, e que está lentamente voltando à tona desde que, por obra e graça exclusiva da presidente, a política econômica começa a trilhar novas linhas, menos ortodoxas que as de FHC e, em parte, do próprio Lula. Linha que pode ser medida na ideia de que não se pode sacrificar um certo nível de crescimento econômico para ter uma inflação muito bem comportada.
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ai dar certo? Há quem diga que sim, há quem diga que não. A oposição não disse ainda o que pensa de tal política , e é isso que tanto Aécio como FHC cobram dela. Mas o mais importante está no roteiro para os partidos de oposição começarem a traçar suas pro-
postas, além do acompanhamento das ações governamentais no dia a dia, no câmbio, na inflação, na política energética e outros tais. Isto é o trivial. Para os dois, FHC e Aécio, a oposição tem de ir além. Tem de ter o seu próprio jogo, ser ativa, não pode ser apenas reativa, ficar esperando o governo fazer algo para depois criticar – ou aplaudir.
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écio, com a experiência de oito anos no governo de Minas, conhecedor das agruras dos governos estaduais e municipais (afinal, os prefeitos mineiros vivem em romaria a Belo Horizonte) propõe que os partidos oposicionistas se engajem mais na defesa de um federalismo de verdade, com mais au-
Para FHC e Aécio, a oposição tem de ir além. Tem de ter o seu próprio jogo, ser ativa. Não pode ser apenas reativa, ficar esperando o governo fazer algo para depois criticar.
tonomia e mais recursos diretos para estados e municípios. É um tema que nenhum governo em Brasília gosta de ver aflorado. Mas é boa música aos ouvidos estaduais e municipais. A descentralização, sob todos os aspectos, é positiva. Já Fernando Henrique Cardoso, entre outras muitas coisas a serem analisadas, adverte a oposição de que ela tem poucas chances de tomar o espaço do voto popular do PT e de Lula. Sugere então que ela procure conquistar a classe média que emergiu com as políticas sociais dos últimos anos, iniciadas em seu governo e aprofundadas e radicalizadas (no bom sentido) por Lula.
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ex-presidente já está sendo tachado de elitista e até seus parceiros e oposição fazem restrições à sua proposta. FHC tem razão, com pragmatismo. Desde que não se abandonem as políticas sociais – pois este é um país com extraordinárias carências – há esta "nova" classe a ser atendida. Ela subiu de patamar, mas apenas começa a deixar o limiar da pobreza, e também ainda tem grandes carências, novas aspirações. E está sendo deixada órfã, espremida. Aliás, o PSD lançado ontem farejou essa possibilidade. Quem sabe, a partir das provocações de Aécio e de FHC, a oposição não saia desse labirinto em que se debate. Antes que se extinga, por inanição. JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É JORNALISTA E ANALISTA POLÍTICO
Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Cláudio Vaz Edy Luiz Kogut Érico Sodré Quirino Ferreira Francisco Mesquita Neto João de Almeida Sampaio Filho João de Favari Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Paulo Roberto Pisauro Renato Abucham Roberto Faldini Roberto Mateus Ordine
emos visto todo mundo satisfeito com o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, aqui e no exterior: cerca de US$ 2 trilhões em 2010, com renda per capita de cerca de US$ 10 mil. E maior satisfação ainda por sermos a sétima economia do mundo. Seriam números para se orgulhar, sem dúvida alguma – conquanto fossem reais. O problema é que não são, e as pessoas parecem não perceber isso. Quanto ao governo, certamente deve saber, mas não lhe interessa a realidade. A população em geral não sabe até porque é mal informada pelo governo e pela imprensa e não tem conhecimentos econômicos mínimos para entender, interpretar, buscar, nem está interessada. O mais estranho são os economistas e a imprensa em geral escamotearem os fatos e ficarem com as fotos. Os números estão disponíveis. Não enxerga quem não quer. O Brasil não é a sétima economia do mundo, assim como a China não é a segunda – o que explicaremos na sequência. E ninguém pode dizer que sabe qual o verdadeiro PIB brasileiro: o Brasil não tem PIB real pelo menos desde o advento do Plano Real. Na época, se nossa memória não nos trair, o PIB brasileiro era de uns US$ 450 bilhões, com renda per capita de menos de US$ 3 mil. Com o Plano, sem mais nem menos, sem crescer algo, passamos a US$ 800 bilhões, levando o brasileiro a crer que o País estava bem e com renda per capita de mais de US$ 5 mil. Seria um bom PIB e uma boa renda per capita, se fossem reais e não mágica. a mágica foi simples: apenas permitir que a taxa do dólar caísse a ridículos R$ 0,83 por dólar. Como o PIB de cada país é considerado em dólares para efeito e comparação internacional, qualquer manipulação na taxa muda consideravelmente o PIB. E foi o que ocorreu. Isso é fácil de mostrar: basta buscar os números. E, também, perceber que a década de 90 foi a pior da economia brasileira, pelo menos do século 20. Cresceu 2,1% ao ano na média, contra 2,7% ao ano da chamada década perdida, a de 80. E assim foi por todo o Plano Real, com PIBs irreais, em contraste com o nome da moeda. Na eleição de 2002 ocorreu o inverso, e o dólar explodiu, atingindo R$ 3,99 por dólar. Com este nível, claro, caiu drasticamente o PIB. Hoje acontece é a mesma coisa. Temos um dólar ridiculamente baixo, que não contempla a realidade. E é simples entender porque é baixo: com a mais alta taxa de juros do mundo, a entrada de moeda estrangeira no País é
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Temos um dólar ridiculamente baixo, que não contempla a realidade. Isso porque com a mais alta taxa de juros do mundo, a entrada de moeda estrangeira no País é enorme.
extraordinária. E o excesso de oferta provoca a manutenção da moeda em seu atual patamar, de cerca de R$ 1,60. Matematicamente, bem abaixo daquele valor de R$ 0,83, considerando que a inflação do Real, até fevereiro de 2011, pelo IPCA do IBGE, foi de 178,9%. E tomam-se apenas medidas econômicas paliativas e inúteis, destruindo o País, em vez de ir ao cerne do problema, a taxa de juros. Que não mantém conexão ou contato de qualquer grau com a realidade brasileira ou mundial. Hoje temos um PIB irreal, pois irreal é o valor do dólar. No valor real, o PIB seria bem menor – e sem mudar nada na vida do brasileiro. Também não temos como ser a sétima economia mundial. Temos um PIB de US$ 2 trilhões, apenas, em face de uma população de quase 200 milhões de almas produzindo. A Coreia e a Espanha, com PIB menor, estão várias posições abaixo do Brasil, como sendo economias menores. Mas, em realidade, são muito maiores, com uma renda per capita de US$ 29,7 mil e US$ 29,6 mil, respectivamente (25ª e 26ª posição no mundo em 2010). O Brasil é a 71º renda per capital mundial. Nossa posição é 7ª ou 71ª? Quem tem a economia mais forte? Que respondam os iluminados que escondem a trágica realidade brasileira. Ninguém quer diminuir ninguém. Apenas colocar as coisas em seus devidos lugares e entender que temos de trabalhar muito para atingir uma posição de destaque real, e não fantasiosa. China, a propósito, tem renda per capita de cerca de metade do Brasil e está em 93º posição. O Japão tem renda de US$ 33,8 mil, em 24º lugar. Aliás, virou moda considerar a renda per capita pelo PPC - Poder de Paridade de Compra. Mas no nosso entender, o que vale numa economia é a produção real, realizada com os recursos disponíveis e à disposição da população. Não aquela potencial, um verdadeiro sexo dos anjos.
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SAMIR KEEDI É PROFESSOR, AUTOR DE VÁRIOS LIVROS EM COMÉRCIO EXTERIOR, TRANSPORTE E LOGÍSTICA E MEMBRO DA
CCI-PARIS NA REVISÃO DO INCOTERMS® 2010. SAMIR@ADUANEIRAS.COM.BR
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
quinta-feira, 14 de abril de 2011
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pinião
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e tempos em tempos, uma nova teoria ajuda a explicar por que nossas sociedades têm este ou aquele problema obesidade, drogas, criminalidade e outros que infernizam as populações e desafiam um governo após o outro durante décadas, sem dar sinal de que podem ser finalmente resolvidos. Praticamente não há país que não tenha este ou aquele problema – o que varia é o grau, a gravidade ou o tamanho, mas problema sempre existe: todos os países têm drogados, desabrigados, obesos, suicidas e assim por diante. No entanto, nunca na mesma quantidade e na mesma proporção, quando se compara os indicadores desses problemas com o total da população. As explicações para sua existência passam pela sociologia, pela psicologia, pela economia, pela política, e não é raro passar pela religião. Certas questões têm origem mais do que clara, mas os países não conseguem mesmo resolvê-las. Parecem estar atolados na areia. As drogas são um exemplo clássico de insolubilidade. Richard Wilkinson, professor aposentado de estatística da faculdade de medicina de Nottingham, Inglaterra, e Kate Pickett, professora de epidemiologia da Universidade de York, também inglesa, passaram anos estudando o porquê de tanta coisa continuar sem solução. Acabaram chegando a uma nova teoria sobre o assunto: eles estão convencidos de que é a desigualdade de renda das populações que provoca tantos problemas. Para comprovar o que dizem, estudaram principalmente o contraste entre o sucesso material e a falência social de muitos países ricos. "Se vamos ter melhorias na qualidade de vida, precisamos dar a mesma atenção dos padrões materiais e do crescimento econômico ao bem estar social e psicológico de todas as sociedades", dizem eles no livro que escreveram, Spirit Level: Why More Equal Societies Almost Always Do Better, editora Allen Lane, Inglaterra, 352 páginas). "Spirit level" é aquele nível com bolha que vários profissionais usam para nivelar superfícies (em
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CIENTISTAS ESTUDAM MOTIVOS DE TANTOS PAÍSES ENFRENTAREM PROBLEMAS DIFÍCEIS DE RESOLVER.
português, o nome do livro seria O nível: por que sociedades mais igualitárias quase sempre se saem melhor). O trabalho não é, naturalmente, de sociologia: os problemas foram abordados, na verdade, como epidemias, cada uma constatada por meio de dados estatísticos, enquanto as conclusões foram obtidas por meio das análises de correlação. Ou seja, os dois cientistas estudaram a força (e a direção) do relacionamento entre as diferentes variáveis do estudo. Eles investigaram com mais atenção os dados obtidos nas estatísticas dos 50 estados americanos, e trataram cada um como se fosse um país. A leitura dos números mostrou coisas surpreendentes: por exemplo, que uma criança nascida na Grécia tem um risco menor de morrer e expectativa de vida maior do que uma nascida nos Estados Unidos – embora a renda média do país seja metade da que os americanos ganham, e embora os EUA sejam o país que mais gasta com saúde no mundo. Há mais surpresas: a obesidade no Reino Unido é o dobro da encontrada em sociedades mais bem equilibradas em termos de renda, como Suécia e Noruega. Nos Estados Unidos, a taxa de obesidade é seis vezes maior que a do Japão. Os autores dão ainda mais exemplos usando o Reino Unido: a taxa de natalidade entre adolescentes é seis vezes maior do que em sociedades com renda mais equilibrada. E quando o tema é a doença mental, ela é três vezes mais comum nos EUA do que no Japão. Quanto às taxas de homicídio, as de países mais desiguais são o triplo dos mais equilibrados.
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por que isso acontece: os dois cientistas explicam que vivemos em sociedades hierárquicas, muito diferente, portanto, das sociedades de insetos, por exemplo, onde cada indivíduo sabe exatamente o que deve fazer, sem que isso seja determinado por uma hierarquia. Na nossa, é justamente a organização que torna os relacionamentos tensos. Muitos dos efeitos que eles estudaram são causados por essas tensões – elas aparecem sempre que as pessoas percebem que têm de
Na raiz dos problemas O homem é um ser sociável, podendo adotar duas atitudes básicas: ser cooperativo ou competitivo. Nas sociedades mais desiguais, as pessoas vivem menos cooperativamente.
PAULO BRITO conviver desconfortavelmente com sua obesidade, seus problemas mentais ou com seu desenvolvimento sexual precoce. Kate Picket lembra que o homem é um ser muito sociável, podendo adotar duas atitudes básicas: ser cooperativo ou competitivo. Nas sociedades mais desiguais, explica a epidemiologista, as pessoas estão mais sozinhas, têm muito menos oportunidades de viver cooperativamente, e isso
acaba sendo prejudicial. A conclusão dos autores é a de que os aumentos de renda e o crescimento econômico são importantes, sim, especialmente nos países mais pobres, onde ainda é preciso resolver questões básicas como boa alimentação para todos, habitação e saneamento básico. No entanto, quando a população já consegue ter excesso de bens, como mais de um carro por família, isso não significa que essa
família ou a sociedade estejam ganhando bem estar. Isso é puro consumismo, dizem Wilkinson e Picket, e tem relação direta até com as emissões de carbono. "O consumismo é impelido pela competição por status social e intensificado pela desigualdade", afirma Picket. "As sociedades mais bem equilibradas estão preferindo pensar no bem comum e em ter mais espírito público", acrescenta. Após terminar o livro, os cientistas ainda descobriram que as sociedades mais igualitárias são mais inovadoras, em termos de patentes per capita, e suas crianças vão bem melhor na escola. PAULO BRITO É JORNALISTA, GRADUADO EM ECONOMIA E MESTRE EM COMUNICAÇÃO E SEMIÓTICA
OS ATRIBUTOS DA
LUIZ OLIVEIRA RIOS
BOA COMUNICAÇÃO
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ergiversar é um verbo que significa "adotar evasivas", "não ir direto ao ponto"; enfim, numa definição popularesca, tergiversar é o mesmo que "ficar dando voltas no toco". E como é exasperante quando alguém, para comunicar apenas "a", fica encalacrado no "xyz". É um suplício. Inúmeros políticos, por sinal, são mestres com louvor na tergiversação. Ser direto pressupõe objetividade, mas sem suprimir dados relevantes que contribuam para o correto entendimento daquilo que se almeja dizer, assim como essa objetividade precisa trazer, no seu bojo, a franqueza. E nem sempre uma mensagem curta – falada ou escrita – é sinônimo de clareza. Uma única frase pode ser de obscuridade tal que ninguém entenda bulhufas o que o autor quis dizer de fato. E por falar em franqueza, urge realçar que confundir franqueza com rudeza gera "estupideza". Isso, infelizmente, muita gente faz, travando assim o diálogo produtivo com o outro, quer no ambiente de trabalho, quer no núcleo familiar. O dito torto, truncado, é sempre o mal dito – e essa deformidade nos processos de comunicação quase nunca fica
só no "dito pelo não dito": acaba gerando mágoas, ressentimentos. Será possível elaborar uma dinâmica de comunicação (verbal ou escrita) que seja clara, completa e coerente (para quem ama as siglas, eis aqui "3 Cês") ? Não apenas é possível, mas necessário. A história registra um magistral exemplo de comunicação verbal concisa, completa e coerente, e de uma rara beleza, digamos, prosística. É o que veremos a seguir. ão muito distantes do Lago de Genesaré estão as colinas de Kurun Hattin. Bem no topo de uma dessas colinas, falando para milhares de ouvintes, Jesus, o Christos, proferiu um dos discursos mais concisos e no entanto mais profundos jamais registrados. Esse discurso do Nazareno ficou conhecido como o "Sermão da Montanha" – ou as "Oito Belas Atitudes (Beatitudes)" - e é, sem dúvida, uma obra-prima de objetividade. Em termos práticos, e eliminando qualquer conotação religiosa, o que podemos aprender com o Sermão da Montanha? Que o foco de uma mensagem precisa atingir p público-alvo específico, caso contrário cairá
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no vazio, meras palavras (faladas ou escritas) "cheias de som e fúria significando nada". No caso do Sermão da Montanha, tendo numerosas pessoas para ouvi-lo ( com vários desses ouvintes atentos ao menor deslize do Mestre para acusá-lo perante as autoridades religiosas e políticas da época) , Jesus, em poucas palavras, fez um discurso no qual, combinando significantes (denotação) e significados (conotação), atingiu em cheio as mentes (Razão) e os corações (Emoção) de todos os presentes. Numa espécie de "varredura", a fala do Christo, abordada aqui de forma bastante simplificada teve a seguinte abrangência: - Uma mensagem direta para os humildes. Favor não confundir a palavra "humildes", nesse contexto, com "pobres", no sentido de pessoas literalmente desprovidas de bens materiais, bem como não significa aqui a percepção dogmática equivocada que muitas igrejas fazem ao afirmar que o Christos teria feito uma "opção pelos pobres", materialmente falando, pois isto seria um absurdo Teológico; - Uma palavra de conforto para os que choravam (coloco o verbo "chorar" no passado por
uma questão histórica, embora as mensagens crísticas sejam sempre atemporais); - O discurso deu ênfase à importância das pessoas serem pacificadoras e não de índole beligerante; - Destacou a certeza de que todos aqueles que buscavam a Justiça seriam plenamente atendidos; - Ressaltou de como um comportamento misericordioso seria também contemplado com a mesma moeda; - Mencionou a promessa de que as pessoas que não abrigavam a maldade no coração veriam a Deus; - Que os praticantes da paciência e da mansidão nas suas relações interpessoais teriam uma herança bendita; - Que os perseguidos por não abrirem mão dos princípios da ética e da Justiça formariam um reino especial, e que aqueles diretamente maltratados por causa de sua fé genuína em Deus receberiam, nesse reino, uma espécie de prêmio "Top of Mind". A mensagem multifacetada do Sermão da Montanha foi coerente com as necessidades daquele público-alvo. E primou pela
Para autores, a desigualdade de renda das populações é que provoca problemas.
clareza, pela completude e pela coerência, todos atributos indispensáveis da boa comunicação. então? A ideia aqui é que na sua próxima fala ao público você incorpore os "3 Cês" aludidos acima, positivamente considerados, até porque, se não, sua fala terá
E
inescapavelmente os "3Cês" negativamente considerados: será Comprida (ou Curta demais, no sentido de truncada), Confusa e Chata. LUIZ OLIVEIRA RIOS É PROFISSIONAL DE MARKETING E VENDAS E COLUNISTA DO DIÁRIO DO COMÉRCIO. OLIVEIRA.RIOS@HOTMAIL.COM
DIÁRIO DO COMÉRCIO
4 -.GERAL
Giba Um
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gibaum@gibaum.com.br
Cada um é solidário à sua maneira: o veterano Moacyr Franco, 74 anos, está compondo canção sobre o massacre de Realengo.
k As pessoas dizem: “Por que Sarney sobrevive tanto tempo?” E eu digo: «
“Porque sou um homem do meu tempo.
JOSÉ SARNEY // presidente do Senado, chegando aos 80 anos, que liberou assessores do ponto e quer novo plebiscito sobre armas.
Fotos: Paula Lima
Muitos brasileirinhos Enquanto o país chora consternado o massacre na escola de Realengo, a cada dois dias crianças até 13 anos de idade morrem no Brasil vítimas de agressão, o que representa uma criança morta a cada oito horas. São novos dados da ONU cruzados com outras informações do Mapa da Violência: o maior número de assassinatos ocorre no Nordeste, enquanto a região Sul apresenta o menor índice de morte violenta de crianças. A maioria dos assassinatos tem como causa uso de armas de fogo, seguido por mortes provocadas por objetos cortantes e estrangulamento. O espancamento está entre as causas das mortes violentas de crianças entre um e 10 anos de idade. Desse trágico quadro, também aparecem como causas afogamento, queimadura e agressão, inclusive sexual. 333
UP TO DATE 333 O bilionário Eike Batista, que acaba de lançar plataforma eletrônica para negociação de energia elétrica (o mercado livre representa 26% da energia consumida no país e quem atua nele sabe que é um grande negócio e com grandes lucros) e que vem sedeclarandoo inimigo número um da energia nuclear, disparando contra Angra 3, está circulando com um new look. Além dos cabelos caídos na testa, Eike agora ostenta uma barba rala: acha que fica com visual mais up to date.
333 O musical New York New York, com direção de José Possi, inspirado no famoso filme de Martin Scorsese, com Liza Minelli e Robert de Niro (produção de 1977), acaba de ganhar sua première no Teatro Bradesco, em São Paulo, numa noite dedicada a convidados e repleta de famosos do show biz. Num elenco de 54 pessoas, Alessandra Maestrini (primeira foto à esquerda) faz o papel que foi celebrizado por Liza (Juan Alba faz o saxofonista) e, na platéia, entre tantas, da segunda foto à esquerda para a direita, Adriana Prado, a Laura de Passione, Patrícia Naves, Luiza Possi e a sempre exuberante Ellen Roche.
Noite de estréia
Em constantes atritos com o ministro Antonio Palocci, com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho e também com Sérgio Gabrielli, da Petrobrás, Guido Mantega, da Fazenda, acaba de protagonizar manobra que objetiva levar o ex-secretário da Receita, Otacílio Cartaxo, para a presidência do CARF – Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. Como Cartaxo é aposentado, Mantega assinou nova portaria que permitirá, doravante, a qualquer auditor-fiscal da Receita “aposentado” também ser nomeado para o cargo. Cartaxo era o homem-forte da Receita na época em que auditores supostamente ligados ao PT quebraram o sigilo fiscal de inúmeras pessoas, especialmente de Verônica Serra, filha do então candidato à Presidência, José Serra. Até hoje ninguém foi punido e há quem aposte que a eventual ida de Cartaxo para o CARF pode ser entendida como prêmio . 333
Novo truque de Mantega
333 Quem acaba de ver, em alguns jornais, anuncio de meia página em cores da Daslu, que acaba de comemorar seus 53 anos de funcionamento, onde Eliana Tranchesi, que vendeu tudo para se livrar das dívidas, aparece ao lado de dezenas de dasluzetes, entenderá que os novos donos ameaçam trilhar o mesmo caminho de arrogância que abateu a companhia. Dasluzetes são aquelas moças que ficaram famosas ao olhar, de cimaparabaixo,qualquer misero mortal que entrasse pela porta com cara de pouco saldo bancário (no geral, o saldo era gordoeo emergente não voltava).
Quando gravava a minissérie Sansão e Dalila, na Record, Mel Lisboa, 29 anos, casada e mãe de um filho, que foi revelada em outra minissérie, Presença de Anita, ficava imaginando como seria se Dalila, que ela interpretava aparecesse no vídeo cheia de tatuagens. “Se nas novelas, a gente não tivesse de mostrar os braços e muito mais, eu tatuava tudo. Eu piro com tatuagem”. Agora, na capa e no recheio da revista Ink, Mel Lisboa exibe sua grande tatuagem no ombro direito e, para não perder o jeito, tira a roupa, para animar os fãs. 333
Dalila tatuada
Grisalhos, não
14 de Abril
Mais investigações O secretário de Logística e Transportes de São Paulo, Saulo de Abreu, ex-secretário de Segurança Pública do governo anterior de Geraldo Alckmin, deverá inspirar a instalação de novas ações de auditoria em contratos fechados anteriormente com o Estado em outras secretarias, como acaba de fazer na Dersa. É um método de trabalho que ele conhece bem e colocou em prática no começo do governo Mário Covas. A futura nova investida similar deverá acontecer na Secretaria da Educação de São Paulo, onde Saulo teria informações sobre supostas irregularidades no Bolsa-Universidade.
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Santa Liduína
IVON MUSICAL 333 Uma das figuras inesquecíveis do showbiz nacional, Ivon Curi, morto em 1995, vai virar musical – e escrito por um do seus admiradores mais fanáticos, o apresentador do Fantástico, Zeca Camargo. Ivon participou de muitos filmes da época das chanchadas da Atlântida e seu jeito de cantar, estilo chansonnier, provocava suspeitas sobre suas preferências sexuais (Curi era casado e pai de filhos). Alguns de seus sucessos: C’Est Ci Bom, Procurando Tu (muitos cantavam com certa troca de consoante), João Bobo , Me Leva e outros. Detalhe: Ivon sempre usou peruca.
MISTURA FINA AFINAL, se Alfred Hitchcock sempre arrumava um jeito de aparecer em seus filmes, se M. Night Shyamalan também põe a cara em suas produções e mesmo Chico Buarque fez uma ponta em Budapeste, Fernanda Young, que escreve Macho Man, com o marido Alexandre Machado, resolveu fazer a mesma coisa. Vai aparecer, pela primeira vez, como atriz numa série de sua autoria. 333
A NOVELA Amor e Revolução, nova atração do SBT, que transcorre nos tempos da ditadura militar, começa a provocar reações contrárias em setores das Forças Armadas em todo o país. Os militares (na ativa e de pijama) reclamam que os fatos estão sendo distorcidos e que está se pintando oficiais e soldados do Exercito, Marinha e Aeronáutica “com cores assassinas”.
Numa ligeira folga em sua visita a China, a presidente Dilma Rousseff acabou brincando com alguns assessores diretos: comentou que, no primeiro escalão do governo chinês, a começar pelo presidente Hu Jintao, exibir quaisquer sinais de cabelos grisalhos deve ser uma falta grave. Todos – e diga-se, todos mesmo – com os quais cruzou e conversou ostentam grandes cabeleiras (chineses têm cabelos muito lisos) mais do que pretas. E Dilma: “Os fabricantes de tintura daqui devem ser milionários”.
O QUINTO programa de Hebe Camargo na Rede TV amargou a pior audiência na terça-feira: 1,6 ponto, com picos de 2 pontos. O pessoal da produção reclama, nos bastidores, que o sobrinho da apresentadora, Cláudio Pessuti e o próprio dono da emissora, Amilcare Dallevo, dão palpites demais. 333
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TUDODENOVO
MAIS: chora as 12 crianças e já combinou com Neguinho da Beija-Flor: será o intérprete de um single em tempo recorde.
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Vinhos à chinesa 333 O espumante nas taças erguidas por Dilma Rousseff e Hu Jintao era nacional: o nome é Imperial Court , produzido de castas de uvas clássicas da região de Champagne, que crescem nos vinhedos da Vinícola Remy de Shen Ma, em Shangai (A Remy Martin chegou lá nos anos 80). A China produz 50 milhões de toneladas de uvas e 1,2 bilhões de litros de vinho por ano. Seus vinhos, respeitados no mundo, ganharam mudas de uvas clássicas. Ao lado do Brasil, os dois países têm 2,4% de participação no mercado mundial do vinho. O consumo per capita na China é de menos de 0,5 litros por ano para uma população de 1,3 bilhão de pessoas (o resto, vai de chá sem açúcar).
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Sapatos de camurça (eles).
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Sapatos de nobuk (eles).
Mais uminimigo O ministro Guido Mantega, da Fazenda, coleciona inimigos: seu novo alvo é o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, que anunciou aumento da gasolina e acabou desmentido (e o combustível será majorado ainda neste semestre). Mais: Guido era integrante, virou presidente do Conselho de Administração da Petrobrás (o cargo deveria ser de Edison Lobão, de Minas e Energia, por estatuto) e acha que Gabrielli tem que pedir sua benção (o que o outro se recusa a fazer). E reclama que o presidente da Petrobrás ganha R$ 1,5 milhão por ano, ou seja, ganha por mês quase dez vezes o que Mantega recebe mensalmente (fora a grande cabeleira de Gabrielli, que quando o italiano vê, suspira). 333
333 O PRESIDENTE nacional do PTB, Roberto Jefferson, que em seu material de comunicação se identifica como “advogado, cantor amador e motoqueiro”, pode acrescentar mais uma especialidade em seu perfil. Dia 19, vai visitar São Borja, interior do Rio Grande do Sul, para fazer uma gravação no túmulo de Getulio Vargas, criador do partido. Depois, coloca no ar no horário gratuito do PTB.
COM O show de domingo, em São Paulo, segundo a Billboard, a turnê mundial da banda irlandesa U2 ultrapassou o recorde de arrecadação por turnê, US$ 558 milhões (quase R$ 880 milhões), estabelecido pelo Rolling Stone entre 2005 e 2007. A previsão é de que, ao concluir a série deste show, o U2 terá faturado cerca de US$ 700 milhões (R$ 1,1 bilhão). 333
Colaboração: Paula Rodrigues,Alexandre Favero
Solução
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e origem holandesa, aos 15 anos Liduína sofreu um trágico acidente e ficou totalmente imóvel. Sob a orientação de seu pároco, logo compreendeu sua missão: ofertar seu martírio a Deus pela salvação das almas e fez do seu leito um santuário até morrer, em 1433, aos 53 anos.
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5 MISTÉRIO 'Vocês vão ver, o que eu vou por lá no Palácio do Planalto', diz Dilma
olítica Minoru Iwasaki/Reuters
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epois de dois dias te", explicou o ministro das Rede negociações pa- lações Exteriores, Antonio Para fechar "negócios triota, que fala mandarim. "Vocês vão ver, quando eu da China", a presidente Dilma Rousseff aprovei- voltar, o que eu vou por lá no tou a manhã de ontem, na pri- Palácio do Planalto", disse Dilmavera de Pequim, para co- ma, em tom bem humorado, nhecer a Cidade Proibida. dirigindo-se aos repórteres. No tempo dos imperadores, Acompanhada da filha Paula, de ministros, assessores e do que viviam ali com suas espoacupunturista Gu Hanghu, sas e concubinas, o número de Dilma percorreu o local onde estatuetas no telhado indicava está o Palácio Imperial e que a posição social dos ocupantes durante cerca de 50 anos foi a das residências, o grau na hieresidência oficial do impera- rarquia. Quanto mais poder, dor, tanto os da dinastia Ming mais bichos no local. A cada porta que passava, quanto da Qing. O local é admirado por chineses e estran- na cidade dentro da cidade, geiros não só por sua beleza ar- Dilma parecia descobrir um quitetônica, mas também pe- mundo diferente. "Nossa, olha las grandes dimensões e a de- que beleza!", exclamava ela. Ao entrar no Harmony Hall, licadeza das obras de arte. O nome Cidade Proibida foi principal prédio do complexo, dado porque na área apenas o a presidente viu a escultura de uma garça, no imperador, a jardim, e ficou família dele e curiosa. "A alguns funciogarça é símbonários tinham É uma experiência lo do quê?", autorização fantástica perguntou à para entrar. Os cicerone. cidadãos coa visita " Lo ng ev id amuns não tià Cidade Proibida. nham acesso É muito importante d e " , re s p o ndeu-lhe na hoao local. a parceria entre ra a guia. A presideno Brasil e a China. Diante de ta deixou uma um painel inmensagem no DILMA ROUSSEFF decifrável aos livro de visiolhos ocidentantes. "É uma experiência fantástica a visita à tais, Dilma parou por alguns Cidade Proibida, onde a China segundos. "Onde está o ideode outrora mostrava a sua for- grama da paz?", indagou. Ança e riqueza. Hoje, a China re- tes de se despedir da Cidade cupera em outras bases o seu Proibida – cenário do filme "O desenvolvimento. É muito im- Último Imperador", de Berportante a parceria entre o Bra- nardo Bertolucci –, ela ainda sil e a China", escreveu Dilma posou para fotos com diplomatas que cuidam das relações no livro de capa dourada. O governo chinês reforçou a com o Brasil na chancelaria segurança nas principais en- chinesa. "Eu espero voltar em tradas da Cidade Proibida e in- breve", comentou. Reunião e Brics – Depois da terrompeu o fluxo de turistas no momento em que Dilma an- visita à Cidade Proibida, no terceiro dia de presença na dava pelos pavilhões. Ela visitou o museu e ficou China, Dilma se reuniu com o encantada com a arquitetura presidente da Assembleia Podas edificações coloridas, pular Nacional, Wu Bangguo, construídas entre 1406 e 1420. e com o primeiro-ministro chiDepois, quis saber por que to- nês, Wen Jiabao. A presidente dos os telhados ostentavam conversou com Jiabao, na resinas extremidades estatuetas dência oficial dele, denominade pequenos animais, como da Dwon Nhai. Em seguida, a presidenta cachorros e dragões. "Acreditava-se que eles embarcou para Sanya, na ilha guardavam a casa contra os de Hainan (sul da China). No maus espíritos e traziam sor- local, acompanhada de minis-
Patriota: país mantém apoio ao Brasil na ONU
A Dilma e Wen Jiabao, primeiroministro da China, em encontro na residência oficial do mandatário chinês: estreitamento da parceria
Dilma se encanta em visita à Cidade Proibida Presidente admira arquitetura, história e obras de arte do local tros, assessores e especialistas, ela participa, a partir de hoje, da 3ª Reunião de Cúpula do Bric – bloco que reúne o Brasil, Rússia, Índia e China, mas que
a partir de hoje, oficialmente, incluirá a África do Sul, passando a se chamar Brics. O tema deste ano na reunião é "Visão Ampla: Prosperidade
Compartilhada". Dilma retorna a Pequim no sábado e, a partir daí, inicia a viagem de volta ao Brasil. Deve chegar ao País na segunda-feira. (Agências)
declaração da China sobre a candidatura do Brasil a membro permanente do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) não traz mudanças de fundo, afirmou ontem, em Pequim, o chanceler brasileiro, Antonio Patriota. Segundo ele, o apoio não tem sido mais explícito por causa da estratégia brasileira de se aliar a países que sofrem com a "reserva" de Pequim. Segundo o chanceler, "mudança de fundo não creio que tenha havido. É uma conciliação de uma disposição favorável em relação ao Brasil, de uma valorização do trabalho do Brasil, e acho que hoje em dia até maior do que no passado, com essa reserva com relação à articulação brasileira no G4, que une Brasil, Índia, Japão e Alemanha", disse. Patriota adiantou que "a declaração só não é mais explícita porque a República Popular da China não tem uma posição idêntica à do Brasil sobre a reforma do Conselho de Segurança. Ela tem dificuldades com alguns dos candidatos a membros permanentes", afirmou. E acrescentou: "Por isso, essa linguagem é às vezes um pouco difícil de ser entendida." Segundo Patriota, a China diz que, na hora de levar à frente a reforma no Conselho de Segurança, de identificar os novos membros permanentes, o "Brasil será um país com óbvias credenciais". Ele deu as declarações antes de embarcar para Hainam (ilha no sul da China), onde a presidente Dilma participa, a partir de hoje, da cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China). (Folhapress)
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Meu filho pode namorar quem ele quiser, desde que seja mulher e não tenha o comportamento de Preta Gil. Deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ)
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Sergio Lima/Folhapress
REFORMA POLÍTICA
Dornelles entrega proposta final Senado fixa o dia 20 de maio como data-limite para apresentação de projetos à parte
A Em mãos: Francisco Dornelles leva texto ao presidente da casa, José Sarney, observado por Itamar e Collor
Bolsonaro apresenta a sua defesa. 'Foi um equívoco' O parlamentar disse que confundiu a palavra "negra" com a de "gay", na pergunta Sérgio Lima/Folhapress
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perseguido pelo "fascismo das minorias", como declarou ontem em Brasília, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) entregou à Corregedoria da Câmara a sua defesa, na qual rebate, em 13 páginas, as acusações de crime de racismo. O deputado voltou a falar que entendeu de maneira equivocada a pergunta feita pela cantora Preta Gil no CQC da TV Bandeirantes. "Confundi a palavra negra com gay." O parlamentar também desafiou a produção a chamá-lo para participar ao vivo, pois tiveram 43 dias para questionálo outra vez sobre o assunto, antes de levar a cena ao ar. "Eles poderiam ter tido o mínimo de dignidade e ter entrado em contato comigo para esclarecer", disse. Em vez de retornar ao programa, Bolsonaro poderá ter de prestar esclarecimentos à Procuradoria Geral da República (PGR). O Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) decidiu encaminhar queixa formal à PGR contra as declarações preconceituosas de cunho racista e homofóbico feitas na imprensa pelo deputado. A representação foi aprovada durante reunião do conselho presidida pela ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da Repúbli-
Bolsonaro desafia: "Por que não me prendem por racismo?"
ca, Maria do Rosário. No dia 28 de março, o programa colocou no ar a pergunta da cantora Preta Gil, previamente gravada, sobre qual seria a sua reação se um filho dele se apaixonasse por uma negra. O parlamentar, que tem um extenso histórico de polêmicas, respondeu como lhe é peculiar: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados. E não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu." Ao responder, ontem, à mesma pergunta, Bolsonaro disse que seu filho é maior de idade e que ele "pode namorar quem ele quiser, desde que seja do sexo feminino e não tenha o mesmo comportamento de Preta
Gil", reafirmou. Em sua defesa, Bolsonaro relatou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propunha a volta do trabalho escravo. A PEC foi assinada por diversos parlamentares, entre eles José Dirceu. Para Bolsonaro, "foram dois equívocos." Bolsonaro, para não perder a mania, voltou a falar que não teria orgulho de um filho homossexual e atacou o projeto de lei que prevê a criminalização da homofobia. "É o fim da família, é o fim do respeito." Ele negou ainda que tenha cometido crime de racismo. "Se cometi, porque não mandaram me prender?" No total, a Corregedoria tem quatro representações contra ele. O caso será analisado por Eduardo da Fonte (PP-PE). (Agências)
O que ainda divide os ruralistas e os ambientalistas
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pesar de ruralistas e ambientalistas sinalizarem que estão próximos de encontrar um texto de consenso para votar no novo Código Florestal, as divergências permanecem em pelo menos dois pontos. O primeiro é em relação à anistia aos desmatadores, ou compensação a quem não desmatou. O segundo ponto é com relação à forma como o texto final deixará claro na legislação que não serão permitidos novos desmatamentos.
O relator do texto, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), ao sair da reunião com o presidente em exercício Michel Temer e líderes das bancadas ruralistas e ambientalistas, afirmou que espera pela votação em até duas semanas. Ele disse que vai preparar o texto deixando claro que novos desmatamentos não serão permitidos e para aqueles que não respeitaram a legislação anterior, e desmataram, vão ter que recompor aquelas áreas e assegurar que as novas áreas
SECRETARIA DA SAÚDE DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3 ABERTURA DE LICITAÇÕES Encontra-se aberto no Gabinete: PREGÃO PRESENCIAL 112/2011-SMS.G, processo 2011-0.324.508-7, destinado ao registro de preços para CONTRATAÇÃO de SEGURO PARA AMBULÂNCIAS, para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU 192, do tipo menor preço. A sessão pública de pregão ocorrerá às 10 horas do dia 29 de abril de 2011, a cargo da 3ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde. RETIRADA DE EDITAL O edital do pregão acima poderá ser consultado e/ou obtido nos endereços: http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, ou, no gabinete da Secretaria Municipal de Saúde, na Rua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010, mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital, através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo. DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL Os documentos referentes ao credenciamento, os envelopes contendo as propostas comerciais e os documentos de habilitação das empresas interessadas, deverão ser entregues diretamente ao pregoeiro, no momento da abertura da sessão pública de pregão.
não sejam desmatadas. Segundo Rebelo, não há outro texto do governo sobre o novo código. O que está sendo trabalhado são possíveis alterações no relatório feito por ele. O deputado José Sarney Filho (PV-MA), que também participou da reunião, não acredita que a votação possa ocorrer dentro das duas semanas previstas pelo relator. Ele, inclusive, adverte que as divergências são exatamente nos dois pontos mais abrangentes do texto, que tem muitas nuances que necessitam ser abordadas. "É preciso ver no papel o que está sendo discutido", disse Sarney Filho, deixando claro que é radicalmente contra qualquer redução de área de preservação ambiental. O parlamentar também insistiu que não pode haver anistia aos desmatadores e defendeu que eles paguem pelos seus delitos ambientais. Segundo ele, tem que haver diferenças explícitas entre quem cumpriu e quem não cumpriu a legislação ambiental. Para o deputado Moreira Mendes (PPS-RO) o consenso estaria perto e defendeu que os pontos sem acordos sejam definidos no plenário. (AE)
Comissão de Reforma Política do S e n a d o e n c a m inhou ontem ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), a proposta final aprovada pelos seus integrantes com mudanças no sistema político nacional. Sarney fixou o dia 20 de maio como data-limite para a comissão apresentar projetos separados com cada uma das propostas aprovadas – que serão submetidos à análise da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e dos plenários da Câmara e do Senado. "A reforma não é um tabu que não possa caminhar. Ela vai andar e não vai parar pela determinação do Senado e de cada um de nós", disse Sarney. O senador Francisco Dornelles (PP-RJ), presidente da comissão, afirmou que os projetos não vão modificar os pontos já aprovados pelos senadores – apenas consolidar o que a maioria dos integrantes da comissão decidiu. "Se eu por acaso fui contra, vencido em uma proposição, não é na comissão que eu vou mudar mais. A definição foi aquela", afirmou. Dornelles admite que o ponto de maior polêmica durante a tramitação da reforma política é a discussão sobre o sistema eleitoral brasileiro. A comissão aprovou o voto em listas fechadas nas eleições proporcionais (deputados e
vereadores), em que os eleitores passam a votar nos partidos, e não mais nos candidatos. Pela proposta, cada sigla elabora listas com os nomes dos políticos que vão ocupar as vagas recebidas pela legenda. Em contrapartida, Dornelles acha que não haverá dificuldades para o Congresso referendar a mudança na data da posse do Executivo, a redução no número de suplentes de senadores e o fim das coligações
Se eu por acaso fui contra, vencido em uma proposição, não é na comissão que eu vou mudar mais. FRANCISCO DORNELLES (PP-RJ ), RELATOR DO PROJETO
nas eleições proporcionais – propostas já aprovadas pela comissão. Os senadores ainda decidiram acabar com a reeleição no Executivo, com o aumento nos mandatos de quatro para cinco anos. Outra mudança é a adoção do financiamento público de campanha, com um teto para os gastos de cada partido nas campanhas. A comissão ainda autorizou o lançamento de candidatos
avulsos (sem ser filiado a nenhum partido) nas eleições municipais, desde que obtenham o apoio de 10% dos eleitores do município. Dados sigilosos – O processo de aprovação da lei de direito de acesso a informações públicas no Brasil deve ser acelerado pelo Senado, que pretende votá-la até maio. Apesar da falta de quorum para apreciar o relatório do senador Walter Pereira (PT-BA), lido na manhã de ontem na Comissão de Ciência e Tecnologia, o plano é firmar um acordo para o projeto seguir direto ao plenário do Senado no próximo mês. "Um acordo pode fazer com que o projeto vá ao plenário sem a necessidade de ser apreciado pelas comissões de Direitos Humanos e Relações Exteriores", afirmou o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia – segunda comissão a apreciar o projeto que regula o acesso a informações e propõe redução dos prazos de sigilo de documentos classificados como reservados, secretos e ultrassecretos. O principal ponto de discórdia entre governo e Congresso é o artigo que prevê uma comissão mista com representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário para analisar os documentos ultrassecretos. (Folhapress)
Mercadante é multado pelo TSE O tribunal entendeu que ele fez propaganda eleitoral antecipada no Twitter Renato Araújo/ABr - 15.03.2011
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ministro Hamilton Carvalhido, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aplicou multa de R$ 5 mil ao ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, por propaganda eleitoral antecipada, via Twitter, em seu favor e da então candidata à presidente Dilma Rousseff, antes do início da campanha eleitoral de 2010. À época, Mercadante era pré-candidato ao governo de São Paulo. A ação foi ajuizada no TSE pelo Ministério Público Eleitoral contra decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, que concluiu que Mercadante não realizou propaganda eleitoral antecipada ao publicar mensagens em seu microblog. De acordo com o Ministério Público, Mercadante dizia o seguinte nas mensagens: "se eleito governador darei prioridade ao ensino público em período integral, especialmente no ensino médio p/ criar curso profissionalizante" e "estou
Mercadante: R$ 5 mil de multa por fazer propaganda antes do prazo.
com a futura presidente Dilma em São Paulo. Ela veio me dar um abraço e o apoio a nossa Convenção Estadual, amanhã no Expo Center Norte". Para o Ministério Público, as postagens do candidato "demonstram, de forma explícita e inequívoca, sua pretensão de disputar ao cargo de governador nas eleições 2010." Segundo a defesa do minis-
tro, não se teria configurado propaganda eleitoral irregular, pois "não há pedido de votos, não há exaltação do candidato como o mais qualificado, não há divulgação de plataforma política." No entanto, esse não foi o entendimento de Carvalhido. Para ele, citando jurisprudência do TSE, também ocorreu antecipação de propaganda eleitoral. (Folhapress).
STF autoriza posse de Janete Capiberibe na Câmara Federal Janine Moraes
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anete Capiberibe (PSBAP), candidata a deputada federal mais votada no Amapá, com mais de 28 mil votos, poderá tomar posse na Câmara dos Deputados. A decisão é de Joaquim Barbosa, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por analisar o recurso de Janete, que contestava a Lei da Ficha Limpa. Teve o registro negado porque foi condenada, em 2002, por compra de votos. A decisão era esperada porque, em março, o STF autorizou que os ministros liberassem individualmente todos os políticos com registro pendente devido à aplicação da lei. A partir da publicação da deci-
Janete: vitória ao contestar lei que a condenou por compra de votos
são, que não tem data para ocorrer, os votos de Janete deverão ser contabilizados pelo Tribunal Regional Eleitoral do
Amapá. Diplomada, ela substituirá na Câmara a primeira suplente, a Professora Marcivância (PT-AP). (Folhapress)
p E nasce o Partido Social Democrático DIÁRIO DO COMÉRCIO
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A ideia é aproximar temas como democracia, drogas, juventude, num debate amplo entre gerações. Deputado Xico Graziano (PSDB-SP)
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Prefeito paulistano anuncia em Brasília o PSD, que já surge maior que legendas como o PDT e PPS. Agora, só falta recolher 500 mil assinaturas para registrar sigla no TSE. Alan Marques/Folhapress
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Já no ato de fundação do paro lado de um governador de Estado, tido, 28 deputados assinaram dois senadores, 31 o documento de filiação à nova deputados fede- legenda. "Até amanhã, devererais, e o vice-governador de São mos passar de 30. Temos ainda Paulo, Guilherme Afif Domin- cinco vice-governadores, dois gos, o prefeito de São Paulo, senadores e outros tantos deGilberto Kassab, lançou a ata de putados estaduais e prefeitos", fundação do PSD (Partido So- contou Gil berto Kassab. D is po si çã o – No discurso cial Democrático) num auditório lotado de políticos, na Câ- de lançamento da nova sigla, mara dos Deputados, em Brasí- Kassab disse aos cofundadolia. O ato deflagra o movimento res que o PSD está disposto a nacional de recolhimento das ajudar a presidente Dilma: 500 mil assinaturas necessárias "Queremos ajudá-la a goverpara a criação do partido e re- nar, torcemos para que o seu gistro junto ao Tribunal Supe- governo dê certo. Mas isso não significa atrelamento. rior Eleitoral (TSE). "O PSD nasce com identida- Campanha é campanha, gode própria, ideias claras, tendo verno é governo", avisou o um denominador comum: to- prefeito, sinalizando que o dos os seus integrantes defen- partido já nasce de olho nas dem as liberdades individuais, eleições de 2012 e, principalmente, nas de a liberdade de 2014. imprensa e a K a s s a b economia de adiantou que mercado", Os integrantes do não será o predisse Kassab. sidente nacio"Mas para que PSD defendem as nal da sigla, o País possa liberdades porque consicontinuar tenindividuais, de dera a função do um ritmo imprensa e a " i n c o m p a t íde desenvoleconomia de vel" com seu vimento commandato à patível com a mercado. frente da Presua expectatiGILBERTO KASSAB feitura de São va, é preciso Paulo. Mas que os investimentos em saúde e educação afastou especulações de que o sejam cada vez mais expressi- cargo estaria reservado para a senadora Kátia Abreu (TO), vos", completou o prefeito. Perguntado se a nova legen- de saída do DEM. "Seria um da apoiará o governo da presi- desrespeito definir isso sem dente Dilma Rousseff, o prefei- ouvir os demais companheito paulista saiu pela tangente: ros", afirmou Kassab. Com o ato, o prefeito de São "O partido nasce independente", respondeu, explicando Paulo pretende dar uma deque os parlamentares que fize- monstração de solidez, já que a ram campanha ao lado da pe- constituição do novo partido é tista "terão total liberdade para cercada de dúvidas. Em entrecontinuar apoiando o governo vista, após a assinatura da ata dela". Quem não a apoiou, está de fundação, o prefeito sugeliberado para votar a favor dos riu ao DEM, seu ex-partido, projetos "que estiveram de "que seja muito feliz". Preparativos – Um dos prinacordo com suas convicções". Kassab negou que o partido cipais articuladores do novo tenha nascido com crise de partido, o vice-governador de identidade porque será for- São Paulo, Guilherme Afif Domado por filiados que vieram mingos, disse que a expectatida base governista e também va é recolher as 500 mil assinada oposição. "O importante turas em até 90 dias. O objetivo não é de onde eles vieram, é registrar o partido junto à Jusmas que agora tenham identi- tiça Eleitoral até julho, quando dade e unidade. Todos serão se pretende eleger a Executiva Nacional. "Temos de preparar respeitados", afirmou.
Andre Dusek/AE
o partido antes de outubro, para os que quiserem concorrer nas eleições de 2012", disse Afif Domingos. Com a adesão inicial de deputados federais, o PSD já surge com uma bancada maior que a de legendas de médio porte, como PDT e PPS. A expectativa é atingir 40 deputados federais. A sigla nasce, ainda, com um governador (Omar Aziz, do Amazonas), cinco vice-governadores, dois senadores (Kátia Abreu e Sérgio Petecão, do Acre), dezenas de prefeitos e vários deputados estaduais Apesar da pressão dos governadores tucanos – especialmente o de São Paulo, Geraldo Alckmin – integrantes do DEM, PPS e até do PSDB assinaram, simbolicamente, a ficha de filiação ao novo partido. Embora se declare amigo do senador tucano Aécio Neves (MG), o vice-governador da Paraíba, Rômulo Gouveia, também tucano, disse que resistiu aos apelos do mineiro e avisou ao PSDB que trocará de partido. "Gosto de Aécio e atuei na cam-
FHC anuncia rede virtual para discutir papel da oposição Comunidade deverá ter extensão de conteúdo para o Twiter e Facebook
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movimento capitaneado pelo ex-presidente Fer nando Henrique Cardoso (FHC) de refundar a oposição ao governo federal ganhará um braço digital, a partir de junho. Com a contribuição de tucanos e intelectuais, o expresidente organiza o lançamento de uma comunidade virtual para a discussão de propostas políticas e econômicas para o Brasil. O portal, que deverá adotar um padrão de rede social, com a extensão de conteúdos para o Twitter e Facebook, tem a meta de reunir até um milhão de usuários e deve contar com um amplo time de blogueiros. Até o momento, foram convidados para colaborar com a iniciativa Francisco Weffort, Soninha Francine, Gustavo Franco, Pedro Abramovay e Paulo Renato Souza, entre outros. O ex-deputado federal Xico Graziano, assessor do ex-presidente, tem idealizado o projeto que, segundo ele, vai receber o nome de "Observador Político" e terá como mote o princípio de olhar, participar e espalhar a informação. O lançamento oficial do portal está programado para 18 de junho, dia em que o ex-
presidente completa 80 anos, mas ele deverá entrar no ar em maio. "O objetivo é oferecer uma plataforma para a discussão de temas atuais, partindo do ponto de que essa discussão é pouco feita pelos partidos políticos. Ela será aberta, transparente e apartidária, como em qualquer rede social. É um convite para que as pessoas criem páginas, discutam e se tornem observadores", explicou Graziano, complementando que o papel atual da oposição deve ser um dos focos da discussões. "A ideia é aproximar temas atuais, como a discussão sobre a democracia, as drogas, a juventude, num debate amplo entre as gerações."
O portal surge num momento em que é discutido o futuro do PSDB. No centro do debate, há a tese de criação de um conselho político no partido, instância formada por líderes da sigla, sem funções administrativas, para discutir a atuação nacional da legenda. Outra teoria sugerida – e defendida pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin – é sobre a implementação de um rodízio anual para o comando nacional da agremiação. Entre as propostas, FH propôs, em artigo na revista Interesse Nacional, que a oposição se aproxime da classe média e pare de disputar com o PT a influência sobre o "povão". (AE)
Edson Silva/Folhapress - 11.04.11
Fernando Henrique: refundação da oposição deve ter a contribuição de internautas e ampliar debate político
Cercado de lideranças políticas de vários matizes que aderiram ao novo partido, Kassab (acima) conclama todos a comungar os mesmos ideais. Guilherme Afif (à esquerda) estimula os novos filiados a pensar nas urnas. "Temos de preparar o partido antes de outubro, para os que quiserem concorrer nas eleições de 2012", diz. Abaixo, fila de filiação de parlamentares, que devem chegar a 40. Sérgio Lima/Folhapress
panha [presidencial] de [José] Serra. Mas, a partir de agora, serei fiel ao meu novo partido", afirmou ele, atribuindo a saída aos ataques do PSDB ao governo da Paraíba. Os que assinaram a ficha simbólica de filiação manifestam a intenção de entrar no PSD. Mas só poderá ser consumada quando a sigla estiver oficialmente criada. O evento teve o apoio de governistas, como o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS). (Agências)
Aécio propõe mudança em tramitação de MP no Congresso Contra o governo, senador sugere que a Câmara analise a medida em 60 dias
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m um embate com o governo, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) sugeriu ontem mudanças na proposta do senador José Sarney (PMDB-AP), que limita os poderes da Câmara na análise de medidas provisórias. Apesar de manter as restrições aos deputados, Aécio apresentou à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) relatório em que defende que as MPs só tenham força de lei depois de serem aprovadas por uma comissão tanto de deputados quanto de senadores. Pela atual legislação, as MPs já entram em vigor imediatamente depois de serem editadas pelo presidente da República. Se a proposta de Aécio prosperar no Senado, a comissão mista terá três dias úteis para decidir se a medida pode ou não entrar em vigor. "A medida provisória deve ser exceção, e não regra, como infelizmente continua a ocorrer hoje. Vamos recolocar o Congresso na posição de independente e ativo, e não dependente de um outro poder", disse o senador Aécio Neves. Senadores governistas ficaram irritados com o relatório do tucano. "Essa proposta inviabiliza a edição de MPs. É preferível extinguir a medida provisória. A oposição que apresenta matéria dessa natureza não espera ser governo,
Dida Sampaio/AE
Aécio Neves: proposta serve somente para fortalecer o Legislativo
nos próximos anos, sob pena de não ter nenhuma viabilidade", afirmou o senador José Pimentel (PT-CE). Com a polêmica, a CCJ adiou a análise do texto depois de pedido de vista coletiva dos senadores. A proposta de Aécio volta à pauta da comissão na próxima quarta-feira. O tucano disse que vai manter o texto, mesmo depois do protesto dos governistas. "Apenas seguimos a Constituição, que determina que a MP deve cumprir aos requisitos de relevância e urgência. Os governos são passageiros, mas as instituições não devem ser. O que estou fazendo e propondo é simplesmente o fortalecimento do Poder Legislativo", disse Aécio Neves. Mudanças – A PEC (proposta de emenda constitucional)
apresentada por Sarney fixa o prazo máximo de 55 dias para que a Câmara vote uma MP. Depois desse prazo, o texto da medida deve seguir para a análise do Senado – mesmo que não tenha sido aprovado pelos deputados federais. No modelo atual, o Congresso tem 120 dias para votar a MP. A Carta não estabelece prazo máximo para que a medida provisória fique na Câmara, onde começa a tramitar. Em geral, o texto chega ao Senado, para análise, às vésperas de perder a validade. Aécio sugere mudanças nos prazos. Propõe 60 dias para a Câmara analisar a MP, e outros 50 dias para o Senado. Os dez dias restantes serviriam para a Câmara votar eventuais emendas ao texto apresentadas pelos senadores.(Folhapress)
p Protestos em Brasília: no alto e no chão DIÁRIO DO COMÉRCIO
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quinta-feira, 14 de abril de 2011
Romero Jucá é um assassino, um líder amaldiçoado. Paulo Sérgio Ferreira, em um mastro, a cem metros de altura.
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Paulo Sérgio Ferreira queima bandeira do Brasil em cima de um mastro na Praça dos Três Poderes e servidores fazem passeata na Esplanada dos Ministérios
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ma passeata, que mobilizou cerca de dez mil servidores federais, e um homem, que ateou fogo num pedaço da bandeira nacional no alto do mastro de cem metros de altura, na Praça dos Três Poderes, foram duas ações mais do que suficientes, ontem, para atazanar a vida de quem vive em Brasília. Uma marcha reunindo 26 entidades sindicais e representativas dos servidores públicos federais pela Esplanada dos Ministérios marcou o início da campanha salarial de 2011. O protesto dos servidores seguiu pelo dia todo. Já a ação de Paulo Sérgio Ferreira, de 38 anos, durou cerca de três horas até que ele se entregasse à polícia, por volta das 14h30. Antes disso, em relato confuso feito por telefone, enquanto ainda estava no mastro, disse que estava ali para protestar contra o senador Romero Jucá (PMDB-RR), a quem chamou de "assassino" e "líder amaldiçoado". Também protestou contra um suposto "processo de esmagamento de negros" no País. E acrescentou, enfático: "O Brasil é uma pátria que assassina os negros." Ferreira rasgou e queimou um pedaço da bandeira nacional e aos bombeiros e policiais que negociavam a sua descida disse ter usado um combustível, porém sem especificar qual era. Depois, começou a jogar bilhetes no chão. Em um deles, informou seu telefone e pediu para falar com Jucá. Ferreira, que não revelou a sua profissão, foi indiciado pela Polícia Federal por dano
Fotos: Dorivan Marinho/Folhapress
qualificado contra patrimônio da União e autuado por lesão corporal. Antes da marcha, os servidores protocolaram no Palácio do Planalto uma carta à presidente Dilma Rousseff na qual pediram o fortalecimento da máquina administrativa e a valorização do quadro funcional. As entidades também criticaram o contingenciamento de mais de R$ 50 bilhões do orçamento, que já teve "como consequência imediata, por exemplo, a suspensão dos concursos públicos, comprometendo a ampliação de políticas públicas em áreas como saúde, infraestrutura e educação". A campanha salarial tem entre as reivindicações a retirada do Congresso dos projetos de lei e medidas provisórias que contrariam interesses da categoria, como a proposta que limita as despesas com pessoal e encargos sociais da União e com obras. Como o projeto que regulamenta a criação de fundações estatais de direito privado, a proposta de regime de previdência complementar Antonio Cruz/ABr
para os servidores públicos federais e o projeto que disciplina a perda de cargo público por insuficiência de desempenho do servidor público estável. Os servidores também são contra a MP que autoriza o governo a criar a empresa pública denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares para gerenciar os hospitais públicos universitários. Além da retirada das propostas em tramitação no Congresso, os servidores querem a regulamentação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), relativa à proteção do direito de organização e aos processos de fixação das condições de trabalho na função pública. Os líderes dos servidores foram recebidos pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior. (Agências) Servidores federais se inspiram nos bonecos de Olinda para caracterizar Dilma Rousseff e José Sarney. Abaixo, a bandeira do Brasil queimada.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
quinta-feira, 14 de abril de 2011
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*DUDQWLDV ILQDQFHLUDV VmR FRQWUDWRV TXH REULJDP D &RPSDQKLD D DVVXPLU SDJDPHQWRV HVSHFtILFRV SHUDQWH R SRVVXLGRU GD JDUDQWLD ILQDQFHLUD SRU XPD SHUGD TXH HOH LQFRUUHX TXDQGR XP GHYHGRU HVSHFtILFR GHL[RX GH ID]HU R SDJDPHQWR FRQIRUPH RV WHUPRV GR LQVWUXPHQWR GH GtYLGD D 0HQVXUDGRV DR YDORU MXVWR SRU PHLR GR UHVXOWDGR $V JDUDQWLDV ILQDQFHLUDV VmR LQLFLDOPHQWH UHFRQKHFLGDV QDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV DR YDORU MXVWR QD GDWD HP TXH D JDUDQWLD IRL GDGD 2 YDORU MXVWR GH 6mR UHJLVWUDGRV H DYDOLDGRV DR YDORU MXVWR VHQGR DV UHVSHFWLYDV PRGLILFDo}HV DR YDORU MXVWR UHFRQKHFLGDV LPHGLDWDPHQWH QR UHVXOWDGR (VWHV SDVVLYRV XPD JDUDQWLD ILQDQFHLUD QR PRPHQWR GD DVVLQDWXUD p ]HUR SRUTXH WRGDV DV JDUDQWLDV HVWmR GH DFRUGR VREUH RV WHUPRV QRUPDLV GH PHUFDGR R YDORU GR SRGHP VHU VXEGLYLGLGRV HP GXDV FODVVLILFDo}HV GLVWLQWDV SDVVLYRV ILQDQFHLURV GHVLJQDGRV DR YDORU MXVWR SRU PHLR GR UHVXOWDGR H SDVVLYRV ILQDQFHLURV SUrPLR DFRUGDGR FRUUHVSRQGH DR YDORU GD REULJDomR GD JDUDQWLD 1HQKXP UHFHEtYHO GH SUrPLRV IXWXURV p UHFRQKHFLGR $SyV R UHFRQKHFLPHQWR LQLFLDO PDQWLGRV SDUD QHJRFLDomR DV UHVSRQVDELOLGDGHV GD &RPSDQKLD VRE WDLV JDUDQWLDV PHQVXUDGDV SHOR PDLRU PRQWDQWH LQLFLDO GHGX]LGR GD DPRUWL]DomR GH HQFDUJRV H D PHOKRU HVWLPDWLYD GR PRQWDQWH QHFHVViULR SDUD OLTXLGDU D JDUDQWLD (VWDV HVWLPDWLYDV VmR GHWHUPLQDGDV FRP EDVH QD H[SHULrQFLD GH WUDQVDo}HV VHPHOKDQWH H D 'HVLJQDGRV QR UHFRQKHFLPHQWR LQLFLDO KLVWyULFR GH SHUGDV SDVVDGDV FRPSOHPHQWDGD SHOR MXOJDPHQWR GD DGPLQLVWUDomR $ UHFHLWD GH WD[D GH VHUYLoR ILQDQFHLUR p UHFRQKHFLGD GH IRUPD OLQHDU (P GH GH]HPEUR GH H H GH MDQHLUR GH D &RPSDQKLD QmR SRVVXtD QHQKXP SDVVLYR ILQDQFHLUR GHVLJQDGR DR YDORU MXVWR QR UHFRQKHFLPHQWR DR ORQJR GD JDUDQWLD 4XDOTXHU DXPHQWR GR SDVVLYR UHIHUHQWH jV JDUDQWLDV p UHFRQKHFLGR QD GHPRQVWUDomR FRQVROLGDGD GR UHVXOWDGR FRPR 2XWUDV LQLFLDO UHFHLWDV GHVSHVDV RSHUDFLRQDLV D 3DVVLYRV ILQDQFHLURV PDQWLGRV SDUD QHJRFLDomR 2V SDVVLYRV ILQDQFHLURV PDQWLGRV SDUD QHJRFLDomR VmR RV SDVVLYRV PDQWLGRV SHOD &RPSDQKLD FRP R SURSyVLWR GH YHQGD RX UHFRPSUD QR FXUWR SUD]R RX TXH *(5(1&,$0(172 '( 5,6&26 PDQWpP FRPR SDUWH GH XPD FDUWHLUD DGPLQLVWUDGD HP FRQMXQWR SDUD REWHQomR GH OXFUR QR FXUWR SUD]R RX SDUD WRPDGD GH SRVLo}HV $ &RPSDQKLD FRPR SDUWH LQWHJUDQWH GD 2UJDQL]DomR %UDGHVFR WHP HVWUXWXUD GH JHUHQFLDPHQWR GH ULVFRV TXH SHUPLWH TXH HVWHV VHMDP HIHWLYDPHQWH 2V SDVVLYRV PDQWLGRV SDUD QHJRFLDomR VmR LQLFLDOPHQWH UHFRQKHFLGRV H DYDOLDGRV SHOR YDORU MXVWR QR EDODQoR H RV FXVWRV GH WUDQVDomR VmR UHJLVWUDGRV LGHQWLILFDGRV PHQVXUDGRV PLWLJDGRV DFRPSDQKDGRV H UHSRUWDGRV GH PRGR LQWHJUDGR HQYROYHQGR D $OWD $GPLQLVWUDomR TXDQGR QHFHVViULR GLUHWDPHQWH QR UHVXOWDGR GR SHUtRGR 7RGDV DV PXGDQoDV QR YDORU MXVWR VmR UHFRQKHFLGDV QR UHVXOWDGR HP ´*DQKRV H SHUGDV OtTXLGRV GH DWLYRV ILQDQFHLURV 5LVFR GH &UpGLWR SDUD QHJRFLDomRµ 2 ULVFR GH FUpGLWR FRQVLVWH QD SRVVLELOLGDGH GH RFRUUHU SHUGDV DVVRFLDGDV DR QmR FXPSULPHQWR SHOR WRPDGRU RX FRQWUDSDUWH GH VXDV UHVSHFWLYDV REULJDo}HV (P GH GH]HPEUR GH H H GH MDQHLUR GH D &RPSDQKLD QmR SRVVXtD SDVVLYRV ILQDQFHLURV PDQWLGRV SDUD QHJRFLDomR ILQDQFHLUDV QRV WHUPRV SDFWXDGRV EHP FRPR j GHVYDORUL]DomR GH FRQWUDWR GH FUpGLWR GHFRUUHQWH GD GHWHULRUDomR QD FODVVLILFDomR GH ULVFR GR WRPDGRU j E 3DVVLYRV ILQDQFHLURV D FXVWR DPRUWL]DGR 6mR RV SDVVLYRV ILQDQFHLURV TXH QmR VmR DYDOLDGRV SHOR YDORU MXVWR SRU PHLR GR UHVXOWDGR (VWHV SDVVLYRV VmR LQLFLDOPHQWH UHJLVWUDGRV SHOR VHX YDORU MXVWR H VXEVHTXHQWHPHQWH PHQVXUDGRV DR FXVWR DPRUWL]DGR ,QFOXHP GHQWUH RXWURV UHFXUVRV GH LQVWLWXLo}HV GH FUpGLWR H GH FOLHQWHV UHFXUVRV GH HPLVVmR GH WtWXORV GH GtYLGD H WtWXORV GH GtYLGDV VXERUGLQDGDV 'HWHUPLQDomR GR YDORU MXVWR 2 YDORU MXVWR GRV DWLYRV ILQDQFHLURV p DSXUDGR GH DFRUGR FRP D FRWDomR GH SUHoR GH PHUFDGR GLVSRQtYHO QD GDWD GR EDODQoR 6H QmR KRXYHU FRWDomR GH SUHoRV GH PHUFDGR GLVSRQtYHO RV YDORUHV VmR HVWLPDGRV FRP EDVH HP FRWDo}HV GH GLVWULEXLGRUHV PRGHORV GH GHILQLo}HV GH SUHoRV PRGHORV GH FRWDo}HV RX FRWDo}HV GH SUHoRV SDUD LQVWUXPHQWRV FRP FDUDFWHUtVWLFDV VHPHOKDQWHV 1R FDVR GDV DSOLFDo}HV HP IXQGRV GH LQYHVWLPHQWR R FXVWR DWXDOL]DGR UHIOHWH R YDORU GH PHUFDGR GDV UHVSHFWLYDV FRWDV ,QYHVWLPHQWR HP &RQWURODGD 6mR FODVVLILFDGRV FRPR FRQWURODGDV DV HQWLGDGHV DV TXDLV D &RPSDQKLD H[HUFH FRQWUROH RX VHMD TXDQGR GHWpP R SRGHU GH H[HUFHU D PDLRULD GRV GLUHLWRV GH YRWR 3RGHUi DLQGD H[LVWLU FRQWUROH TXDQGR D &RPSDQKLD SRVVXLU GLUHWD RX LQGLUHWDPHQWH SUHSRQGHUkQFLDV GH JHULU DV SROtWLFDV ILQDQFHLUDV H RSHUDFLRQDLV GH GHWHUPLQDGDV HQWLGDGHV SDUD REWHU EHQHItFLRV HP VXDV DWLYLGDGHV PHVPR TXH D SHUFHQWDJHP TXH GHWpP VREUH R VHX FDSLWDO SUySULR IRU LQIHULRU D $ H[LVWrQFLD H R HIHLWR GH SRWHQFLDLV GLUHLWRV GH YRWR TXH VmR DWXDOPHQWH H[HUFtYHLV RX FRQYHUVtYHLV VmR OHYDGRV HP FRQVLGHUDomR DR DYDOLDU VH D &RPSDQKLD FRQWUROD RXWUD HQWLGDGH
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DIร RIO DO COMร RCIO
10
quinta-feira, 14 de abril de 2011
&RQWLQXDomR
-DSLUD +ROGLQJV 6 $ &13- 6HGH &LGDGH GH 'HXV 2VDVFR 63
127$6 (;3/,&$7,9$6 ยญ6 '(021675$dยฏ(6 &217ร %(,6 (P 5HDLV PLO 5LVFR GH /LTXLGH] 5LVFR GH /LTXLGH] p D SRVVLELOLGDGH GD QmR H[LVWrQFLD GH UHFXUVRV ILQDQFHLURV VXILFLHQWHV SDUD TXH D &RPSDQKLD KRQUH VHXV FRPSURPLVVRV HP UD]mR GRV GHVFDVDPHQWRV HQWUH SDJDPHQWRV H UHFHELPHQWRV FRQVLGHUDQGR DV GLIHUHQWHV PRHGDV H SUD]RV GH OLTXLGDomR GH VHXV GLUHLWRV H REULJDo}HV 2 FRQKHFLPHQWR H R DFRPSDQKDPHQWR GHVWH ULVFR VmR FUXFLDLV VREUHWXGR SDUD TXH D &RPSDQKLD SRVVD OLTXLGDU DV RSHUDo}HV HP WHPSR KiELO H GH PRGR VHJXUR 3URFHVVR GH *HUHQFLDPHQWR GR 5LVFR GH /LTXLGH] $ 2UJDQL]DomR %UDGHVFR WHP XPD 3ROtWLFD GH *HVWmR GH 5LVFRV GH 0HUFDGR H /LTXLGH] DSURYDGD SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR TXH WHP FRPR XP GH VHXV REMHWLYRV DVVHJXUDU D H[LVWrQFLD GH QRUPDV FULWpULRV H SURFHGLPHQWRV TXH JDUDQWDP j 2UJDQL]DomR R HVWDEHOHFLPHQWR GH 5HVHUYD 0tQLPD GH /LTXLGH] 50/ EHP FRPR D H[LVWrQFLD GH HVWUDWpJLD H GH SODQRV GH DomR SDUD VLWXDo}HV GH FULVH GH OLTXLGH] 1RV FULWpULRV H SURFHGLPHQWRV DSURYDGRV VmR GHWHUPLQDGRV D UHVHUYD PtQLPD GH OLTXLGH] D VHU PDQWLGD GLDULDPHQWH H RV WLSRV GH DWLYRV HOHJtYHLV SDUD FRPSRVLomR GRV UHFXUVRV GLVSRQtYHLV $OpP GLVVR VmR HVWDEHOHFLGRV RV LQVWUXPHQWRV SDUD JHVWmR GD OLTXLGH] HP FHQiULR QRUPDO H HP FHQiULR GH FULVH H DV HVWUDWpJLDV GH DWXDomR D VHUHP VHJXLGDV HP FDGD FDVR &RQWUROH H $FRPSDQKDPHQWR 2 FRQWUROH H R DFRPSDQKDPHQWR GDV SRVLo}HV VmR UHDOL]DGRV GH PDQHLUD LQGHSHQGHQWH j iUHD GH JHVWmR GD 2UJDQL]DomR %UDGHVFR 1R SURFHVVR GH JHUHQFLDPHQWR GH ULVFR GH OLTXLGH] D iUHD GH EDFN RIILFH WHP D UHVSRQVDELOLGDGH GH IRUQHFHU DV LQIRUPDo}HV QHFHVViULDV j JHVWmR H DR DFRPSDQKDPHQWR GR FXPSULPHQWR GRV OLPLWHV HVWDEHOHFLGRV -i D iUHD GH ULVFRV p UHVSRQViYHO SHOD PHQVXUDomR GR QtYHO PtQLPR GH OLTXLGH] UHYLVmR GH SROtWLFD QRUPDV FULWpULRV H SURFHGLPHQWRV H UHDOL]DomR GH HVWXGRV SDUD DV QRYDV UHFRPHQGDo}HV
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9DORU MXVWR GH DWLYRV H SDVVLYRV ILQDQFHLURV $ &RPSDQKLD DSOLFD R &3& SDUD LQVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV PHQVXUDGRV QR EDODQoR SDWULPRQLDO SHOR YDORU MXVWR R TXH UHTXHU GLYXOJDomR GDV PHQVXUDo}HV GR YDORU MXVWR SHOR QtYHO GD VHJXLQWH KLHUDUTXLD GH PHQVXUDomR SHOR YDORU MXVWR 1tYHO 3UHoRV FRWDGRV HP PHUFDGRV DWLYRV SDUD DWLYRV RX SDVVLYRV LGrQWLFRV $WLYRV H SDVVLYRV GH 1tYHO LQFOXHP WtWXORV GH GtYLGD H SDWULPRQLDLV H FRQWUDWRV GH GHULYDWLYRV TXH VmR QHJRFLDGRV HP XP PHUFDGR DWLYR DVVLP FRPR WtWXORV S~EOLFRV EUDVLOHLURV TXH VmR DOWDPHQWH OtTXLGRV H DWLYDPHQWH QHJRFLDGRV HP PHUFDGRV GH EDOFmR 1tYHO 'DGRV REVHUYiYHLV TXH QmR RV SUHoRV GH 1tYHO WDLV FRPR SUHoRV FRWDGRV SDUD DWLYRV RX SDVVLYRV VLPLODUHV SUHoRV FRWDGRV HP PHUFDGRV QmR DWLYRV RX RXWURV GDGRV TXH VmR REVHUYiYHLV QR PHUFDGR RX TXH SRVVDP VHU FRQILUPDGRV SRU GDGRV REVHUYiYHLV GH PHUFDGR SDUD VXEVWDQFLDOPHQWH WRGR R SUD]R GRV DWLYRV RX SDVVLYRV 2V DWLYRV H SDVVLYRV GH 1tYHO LQFOXHP FRQWUDWRV GH GHULYDWLYRV FXMR YDORU p GHWHUPLQDGR XVDQGR XP PRGHOR GH SUHFLILFDomR FRP GDGRV TXH VmR REVHUYiYHLV QR PHUFDGR RX TXH SRVVDP VHU GHGX]LGRV SULQFLSDOPHQWH GH RX VHU FRQILUPDGRV SRU GDGRV REVHUYiYHLV GH PHUFDGR LQFOXLQGR PDV QmR OLPLWDGRV D FXUYDV GH UHQGLPHQWR WD[DV GH MXURV YRODWLOLGDGHV SUHoRV GH WtWXORV GH GtYLGD H SDWULPRQLDLV H WD[DV GH FkPELR
&$,;$ ( (48,9$/(17(6 '( &$,;$
E $ FRPSRVLomR GRV ,QYHVWLPHQWRV HVWi GHPRQVWUDGD D VHJXLU &DSLWDO 6RFLDO
3DWULP{QLR /tTXLGR $MXVWDGR
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BIELO-Rร SSIA Trรชs suspeitos confessam ataque ao metrรด de Minsk; motivo nรฃo foi divulgado.
nternacional
ISRAEL Chanceler Avigdor Lieberman poderรก ser acusado de corrupรงรฃo e fraude
Amr Abdallah Dalsh/Reuters - 19/10/10
Mubarak e filhos na prisรฃo Ex-ditador egรญpcio รฉ acusado de corrupรงรฃo e responsabilidade no assassinato de manifestantes
A
saรบde do ex-presidente do Egito Hosni Mubarak piorou ontem, segundo a imprensa estatal, horas apรณs ser decretada uma ordem de prisรฃo preventiva contra ele e seus dois filhos, por um perรญodo de 15 dias, em investigaรงรตes sobre violรชncia contra manifestantes, corrupรงรฃo e abuso de poder. Os trรชs devem se apresentar a um tribunal no Cairo, na prรณxima terรงa-feira, para interrogatรณrio. Mubarak, de 82 anos, foi internado na terรงa-feira apรณs sofrer um enfarte durante interrogatรณrio em Sharm el-Sheikh. Ontem, ele foi transferido para
um hospital militar no Cairo, segundo fontes de seguranรงa citadas pela imprensa egรญpcia. Os dois filhos do ex-lรญder, Gamal, de 47 anos, e Alaa, de 49 anos, foram transferidos para a prisรฃo Tora, no Cairo. Nessa prisรฃo jรก estรฃo detidos vรกrios exministros de Mubarak, que governou o paรญs entre 1981 e 2011. Acusaรงรตes - O procuradorchefe Abdel Maguid Mahmud autorizou as prisรตes como parte da investigaรงรฃo sobre o uso da forรงa contra manifestantes durante os distรบrbios em janeiro e fevereiro no paรญs. Mubarak renunciou em 11 de fevereiro, apรณs 18 dias de protestos. ร a primeira vez que um lรญder
รฉ detido para investigaรงรฃo, cenรกrio impensรกvel atรฉ poucos meses atrรกs no Egito e nas outras ditaduras รกrabes. A ordem de detenรงรฃo foi tida como tentativa dos generais de recuperar apoio, em um momento em que a lua-de-mel entre oposiรงรฃo e Exรฉrcito dava sinais de azedar. "Este รฉ um passo positivo e esperamos que ele seja seguido pela libertaรงรฃo de manifestantes presos durante a revoluรงรฃo e depois", disse Shadi Ghazali Harb, um dos lรญderes do movimento jovem Revoluรงรฃo 25 de Janeiro. Um protesto marcado para sexta-feira foi suspenso apรณs as novidades. (Agรชncias)
Mesmo apรณs ordem de detenรงรฃo, Mubarak continua internado, apรณs sofrer ataque cardรญaco na terรงa-feira.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
quinta-feira, 14 de abril de 2011
11 Kadafi e o seu regime perderam toda a legitimidade e ele precisa deixar o poder. Grupo de Contato sobre a Líbia
nternacional Yannis Behrakis/Reuters
Massacres na Costa do Marfim serão investigados
O
O
Bloqueio de autoestrada levou as autoridades a libertar alguns dos homens detidos durante repressão
Mulheres sírias vão às ruas Principal rodovia do país é interditada, em protesto pela libertação dos parceiros.
M
ilhares de mulheres e crianças sírias, segurando bandeiras brancas e ramos de oliveiras, bloquearam ontem a principal rodovia costeira do país, pedindo às autoridades que libertem cerca de 350 homens detidos durante a repressão do regime sírio nos vilarejos de Baida e Beit
Jnad, disseram testemunhas. Forças de segurança fizeram uma operação em Baida na terça-feira, prendendo homens de até 60 anos, afirmaram os ativistas, depois que os moradores da cidade participaram dos protestos sem precedentes contestando o governo de 11 anos do presidente Bashar al-Assad.
Para acalmar as mulheres, as autoridades libertaram cerca de cem detidos, que foram levados ao local onde as mulheres protestavam. O gesto levou a um grito de triunfo, disseram testemunhas. Os manifestantes disseram que o protesto continuará até que todos os detidos sejam libertados. (Agências)
O dilema da água radioativa
T
écnicos da usina nuclear Daiichi, em Fukushima, começaram a retirar a água radioativa que está inundando instalações da usina, disseram funcionários ontem. Essa tarefa vinha sendo adiada nas três últimas semanas, enquanto se realizava o polêmico lançamento de água com baixa radioatividade para o oceano. A limpeza de estimadas 60 mil toneladas de água radioativa dos reatores mais danificados, os números 1, 2 e 3, e de outras estruturas deve durar semanas.
Isso porque há sérios riscos à saúde associados a qualquer contato direto com essa água. Acredita-se que a água no reator 2 tenha um nível de radiação 100 milhões de vezes maior que o permitido. Essa água ameaça transbordar da vala e vazar para o oceano. A água nesta vala será transferida para o condensador de vapor localizado no prédio da turbina do reator 2 ou para uma estrutura para reprocessamento de resíduos. Os reatores 1, 2 e 3 ficaram
cheios d´água após os problemas no sistema de refrigeração causados pelo terremoto e tsunami de 11 de março. A proprietária da usina, Tokyo Electric Power (Tepco), trabalha com a empresa francesa Areva para montar uma estrutura para purificação de água perto dos reatores, segundo uma pessoa ligada ao assunto. "A ideia é limpar a água radioativa e usá-la de novo para resfriar os reatores, em vez de bombeá-la para outro local", explicou a fonte. (AE)
(11) 2215-5422 / 5244 / 5499
Participantes afirmaram que trabalharão para criar um mecanismo financeiro para ajudar os rebeldes a governar a região leste do país, controlada por eles. Defesa - No encontro no Catar, os líderes dos rebeldes seguiram o coro da França e GrãBretanha e pediram que a Otan lance mais ataques aéreos contra Kadafi. "Os civis não estão suficientemente protegidos", afirmou Ali al-Essawi, chefe das Relações Exteriores dos rebeldes à France Presse. O grupo de contato concordou em fornecer "apoio material" aos insurgentes, de acordo com as resoluções 1970 e 1973 da ONU. Mas houve divergência quanto à interpretação das medidas durante a reunião. Enquanto o ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, mencionou o fornecimento de meios de comunicação, o seu colega italiano, Franco Frattini, considerou que "a resolução 1973 não impede o fornecimento de armas..., de armas de autodefesa". Em Benghazi, o porta-voz dos insurgentes, Abdel-Hafidh Ghoga, disse que o conselho dos rebeldes está em negociações para comprar armas dos três países que o reconheceram como governo legítimo da Líbia – França, Itália e Catar. (Agências)
primeiro encontro do chamado Grupo de Contato sobre a Líbia – formado por aliados na intervenção contra Muamar Kadafi – evidenciou as diferenças entre os membros da coalizão. Enquanto França e Grã-Bretanha pedem a intensificação dos ataques aéreos, outros países alertam para os limites do mandato concedido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Mas em uma coisa eles concordam: o ditador líbio precisa deixar o poder. Em uma vitória da Grã-Bretanha e da França, que lideram a campanha aérea na Líbia e pressionaram por um pedido inequívoco para a mudança no regime, o grupo de cerca de 16 países da Europa e do Oriente Médio, mais a ONU, a Liga Árabe e a União Africana, disse que Kadafi deve renunciar. "Kadafi e o seu regime perderam toda a legitimidade e ele precisa deixar o poder, deixando que o povo líbio determine o seu futuro", diz a declaração final do grupo, que se reuniu ontem em Doha, no Catar. O grupo também disse que o conselho nacional dos rebeldes, "em contraste com o regime atual... é um interlocutor legítimo, representando as aspirações do povo líbio."
Divulgação/R
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Operários bombeiam água radioativa de usina
DC
A
Câmara de Deputados da Itália aprovou ontem uma legislação que efetivamente acaba com o julgamento em curso, por corrupção, do primeiro-ministro do país, Silvio Berlusconi. O projeto de lei foi aprovado por 314 votos, com 296 deputados votando contra. A aprovação ocorreu em meio a protestos dentro e fora da Câmara. Agora, o projeto de lei irá ao Senado, onde Berlusconi possui uma folgada maioria. A lei corta a extensão dos julgamentos dos acusados que nunca foram condenados antes. Na prática, a lei libera o premiê do julgamento no qual ele é acusado de corrupção. Berlusconi atravessa atualmente quatro julgamentos, um dos quais é o de suborno e corrupção. Ele também é julgado em dois casos de evasão fiscal e em outro por ter pago uma menor para fazer sexo com uma adolescente, que faria parte de uma rede de prostituição. Ontem, os jornais italianos Corriere della Sera e Republica publicaram relatos de duas supostas testemunhas de festas eróticas promovidas pelo premiê. O depoimento foi feito ao Ministério Público por duas garotas italianas de 18 anos. (Agências)
Divulgação/Reuters
DC
Berlusconi se livra de julgamento. Faltam três.
MAIS LENHA NO FOGO REBELDE
DC DC
presidente eleito da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, anunciou ontem que pediu ao Tribunal Penal Internacional (TPI) que inicie investigações sobre as vítimas dos confrontos entre seus seguidores e as forças leais ao presidente deposto, Laurent Gbagbo. "Falei com o promotor-geral da TPI para que inicie investigações", declarou Ouattara em coletiva de imprensa. "Estes massacres são inadmissíveis, indignos. Estou indignado". Os partidários de Ouattara são acusados de serem os responsáveis por matanças que ocorreram no final de março, durante a ofensiva final contra Gbagbo. Relatos indicam que até 800 pessoas foram mortas em um só dia, no auge da crise que se arrastou por quatro meses no país africano. "Farei todo o possível para que estas condenações sejam o exemplo, não apenas para os marfinenses, como também para a África e mundo inteiro", prometeu Ouattara, que assumiu a presidência após a prisão de Gbagbo, que se recusava a abandonar o poder, apesar do reconhecimento internacional da vitória do rival nas eleições. Pouco antes, Ouattara declarara que Gbagbo havia deixado o Hotel Golf, em Abidjã, onde estava preso, para dirigir-se a um destino desconhecido, dentro do país. Segundo Ouattara, ele deve ser agora acusado formalmente e julgado. (Agências)
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
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quinta-feira, 14 de abril de 2011 Grizar Junior/AE - 25/08/2010
DROGAS O consumo aberto de crack é um dos maiores problemas vividos na região.
Divulgação
idades
REIVINDICAÇÃO Comerciantes da Santa Ifigênia querem garantias da Prefeitura.
Os planos de recuperação do bairro da Luz e a criação da Nova Luz, com áreas de lazer, de serviços e polo digital, é uma das metas da Prefeitura. Para isso, ela propôs o instrumento da concessão urbanística
Comerciantes vão à Justiça contra a Nova Luz
Projeto de recuperação da Cracolândia, na área central, preocupa lojistas da região da rua Santa ifigênia, que questionam a lei de concessão urbanística. Por ela, eventuais desapropriações serão feitas pela iniciativa privada. Além disso, comerciantes querem garantias de que poderão voltar a seus pontos de trabalho.
Marcos Mendes/Luz
Ivan Ventura
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ntidades ligadas ao comércio da região da rua Santa Ifigênia, o maior polo de produtos elétrico-eletrônicos do País, no Centro de São Paul o , i n g re s s a r a m c o m u m a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a lei geral de concessão urbanística (de número 14.917/09) e contra a lei específica que trata sobre o Projeto da Nova Luz (14.918/09). A proposta foi apresentada ao Tribunal de Justiça do Estado. Nos próximos dias, a Prefeitura deverá ser comunicada. A Adin foi impetrada por advogados que representam o Sindicato do Comércio Varejista de Material Elétrico e Aparelhos Eletrodomésticos no Estado de São Paulo (Sincoeletrico). Na ação, a entidade alega violação do direito de propriedade, além de desrespeito aos princípios da legalidade, da moralidade, da razoabilidade e da finalidade, com base nos artigos 111 e 119 da Constituição do Estado de São Paulo , além de outras alegações contra as leis. A ação conta com o apoio de outras entidades ligadas ao comércio da região da rua Santa Ifigênia. São comerciantes e até moradores que se uniram contra o projeto da Nova Luz. Entre eles está o comerciante Paulo Garcia, presidente da Associação de Co-
Paulo Garcia, presidente da Associação de Comerciantes da Santa Ifigênia, que defende a Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a lei geral de concessão urbanística e contra a lei específica que trata sobre o Projeto da Nova Luz. Ação teria apoio de outros comerciantes e moradores da Santa Ifigênia (abaixo). Andrei Bonamin/Luz - 11/12/2008
merciantes da Santa Ifigênia. Em entrevista ao Diário do Comércio , ele explicou os motivos que resultaram na ação contra as leis em vigor e diz que algumas entidades de comerciantes da região já descartam novos diálogos sobre o projeto. Agora, segundo Garcia, a briga é na Justiça. A seguir, trechos da entrevista:
na Câmara Municipal, qual será o próximo passo do comércio da Santa Ifigênia? Paulo Garcia - C on ti nu amos na defesa do nosso comércio, da nossa própria casa. Agora, queremos a revisão da lei de concessão urbanística. Queremos que ela seja extirpada, pois é inconstitucional, imoral e ilegal.
Diário do Comércio - Depois de mais uma audiência pública sobre o projeto da Nova Luz, ocorrida na última terça-feira
DC - Inconstitucional? A entidade vai entrar na Justiça contra a lei de concessão e contra a Nova Luz?
Patrícia Cruz/Luz
Pichação na fachada do antigo Cine Belas Artes: sujeira e desrespeito com a história da sala
'Pixo' é pá de cal no Belas Artes José Maria dos Santos
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nteontem, decorridos 25 dias do seu fechamento, em 17 de março passado, o Cine Belas-Artes amanheceu pichado. Na verdade, o ataque misturou grafites com os habituais garranchos que imitam signos fantasmagóricos. Mas os adereços e decoração que lembravam o cinema
haviam sido removidos; apenas algumas toscas cortinas brancas de brim guarneciam as portas de vidro. O cineasta André Sturm, ex-proprietário, informou que o prédio estava vazio, pois as poltronas e projetores das seis salas que formavam o conjunto foram vendidos e entregues aos novos proprietários. Certamente já estão sendo aproveitados em cinemas do interior. O "pixo", como dizem os
pichadores, é a pá de cal numa história iniciada em 1943. Naquele ano, a família Maluf, dona do edifício e sem parentesco com Paulo Maluf, inaugurou o Cine Trianon, que se tornaria o Belas Artes em 1967. O cinema caiu em pé. Na última noite, exibiu programa especial do qual constavam três clássicos: A Doce Vida (Federico Fellini), O Leopardo (Luchino Visconti) e Queimada! (Gillo Ponte Corvo).
Garcia - A região se uniu e houve um consenso. Na semana passada, o nosso advogado impetrou uma Adin questionando a legalidade das leis. Acredito que a Prefeitura deverá ser notificada nos próximos dias. DC - Qual o problema com as leis, segundo a entidade? Garcia - Este é o primeiro exemplo de concessão urbanística em São Paulo. Se for adiante, ela poderá ser aplicada em toda a cidade e em qualquer outro lugar. É o primeiro caso no mundo. Quer dizer, isso significa passar uma prerrogativa que é do Estado (as desapropriações) para a iniciativa privada. E isso não é bom. DC - Por que o ingresso da ação contra a lei proposta pela Prefeitura? Cessaram os debates? Garcia - Olha, participamos de mais de 10 reuniões. Como todos sabem, uma reunião precisa de uma ata, que é um documento oficial para que o diálogo tenha caráter oficial. Quer dizer, participamos de dez reuniões. A primeira, a segunda, terceira... e a décima. Nenhuma ata. Poxa, tem um momento em que a gente tem de parar de ser moleque e encarar a questão de frente. Não há boa vontade do poder público em nos criar garantias (de continuidade do comércio hoje estabelecido na região). Eles precisam saber que temos uma mobilização popular e capacidade financeira para enfrentar esses problemas. DC - A discussão sobre o projeto ficou concentrada entre a Prefeitura e o comércio. E quanto ao usuário de crack? Sumiu do foco da discussão? Garcia - Reparamos uma questão há anos. Aqui é assim: limpa-se todo o Centro
desses dependentes e os concentram todos aqui na Luz. Se alguém passar pela região da Praça da República não vai encontrar usuário de crack. Encontrava, hoje não mais. Eu me pergunto: porque, durante o dias, eles ficam ao lado da Sala São Paulo e, à noite, na Santa Ifigênia? Não faz sentido esse trânsito que ocorre todos os dias. DC - Como o comércio vê a atuação da Prefeitura e do governo do Estado? Garcia - Para eles, aqui é a Cracolândia. Aqui pode, aqui é livre. O consumo é tolerado. As viaturas transitam entre os usuários quase pedindo licença. Se eu fumo na minha loja, levo uma multa. Agora,
se fumo crack à luz do dia, no meio de uma multidão, é permitido. E mais: é livre e até protegido. Na rua do Triunfo, eu já presenciei, em algumas ocasiões, a presença de uma viatura de um lado e de uma ambulância do outro. DC - O que, então, o comércio sugere à Prefeitura? Garcia - O mais grave é que concentrar os usuários nesta região e divulgar isso nos meios de comunicação é ruim. Tem de parar com isso. Há um estudo que diz que 30% dos usuários de crack morrem ao fim de cinco anos. Pessoas estão morrendo. É preciso investir na remoção dessas pessoas e criar condições para a sua recuperação.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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13 É hora de seguir em frente. D. Orani João Tempesta, arcebispo do Rio
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Em vídeo, atirador pregou "vingança" Em nova gravação, Wellington Menezes de Oliveira afirmou que vingaria "humilhados, agredidos e desrespeitados". Massacre pode ter sido planejado desde 2010.
Missa e culto reúnem 2,5 mil Jadson Marques/AE
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missa de sétimo dia e o culto ecumênico em memória das 12 crianças mortas no massacre da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, contou com a presença de familiares dos estudantes, diversos líderes religiosos, parentes de vítimas da violência e reuniu cerca de 2,5 mil pessoas, em frente ao colégio, de acordo com a Arquidiocese do Rio. O sargento da Polícia Militar Márcio Alexandre Alves, que impediu a continuação da chacina ao ferir Wellington Menezes de Oliveira, foi recebido aos gritos de herói. Ele emocionou o público ao pedir que o colégio não fosse abandonado pelos alunos. "Aqui vocês terão todo o apoio necessário", disse o policial. Isabela – Muito emocionados, os parentes das crianças mortas assistiram às cerimônias sentados nas primeiras fileiras. Eles receberam a solidariedade dos familiares de vítimas da violência em casos de repercussão no País. Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabela Nardoni, morta pelo pai, Alexandre Nardoni, e pela madrasta, Ana Carolina Jatobá, em 2008, saiu de São Paulo para a missa. Muito aplaudido no ato ecumênico, o presidente do Conselho de Ética da União Nacional das Entidades Islâmicas, Sheik Jihad Hassan Hammadeh, disse, após a cerimônia, que muçulmanos foram hostilizados no Rio e em São Paulo, depois da divulgação que o atirador estudava o Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos. O arcebispo do Rio de Janeiro, d. Orani João Tempesta, disse que "é hora de seguir em frente". Dois helicópteros da Polícia Civil jogaram pétalas de rosas durante as cerimônias. (AE)
Helicópteros da Polícia Civil jogaram pétalas de rosas durante o ato ecumênico realizado ontem no Rio Marcos D'Paula/AE
Ricardo Moraes/Reuters
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Polícia Civil do Rio divulgou ontem outro vídeo do autor do massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste. Em 58 segundos, Wellington Menezes de Oliveira diz que se vingará em nome "daqueles que são humilhados, agredidos, desrespeitados, principalmente em escolas e colégios, pelo fato de serem diferentes". "A maioria das pessoas me desrespeita, acha que eu sou um idiota, se aproveitam (sic) da minha bondade e me julgam antecipadamente. São falsas e desleais. Descobrirão quem eu sou da maneira mais radical em uma ação que farei pelos meus semelhantes, que são humilhados, agredidos, desrespeitados, em vários locais. Principalmente em escolas e colégios pelo fato de serem diferentes, de não fazerem parte dos grupos dos infieis, dos desleais, dos falsos, dos corruptos, dos maus. São humilhados por serem bons", diz o assassino. Plan o – O vídeo estava no disco rígido de um computador encontrado na casa do assassino. Como o último acesso à máquina foi em julho de 2010, investigadores acredi-
tam que ele planejava a ação pelo menos desde o ano passado. Na terça-feira, dois trechos de um outro vídeo foram divulgados pela TV Globo. O inquérito do crime deve ser concluído até amanhã. A Divisão de Homicídios aguarda laudos da perícia na escola, exame toxicológico e perfil psicológico do atirador, que estão sendo feitos pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli, para remeter denúncia ao Ministério Público. Em nenhum momento, nos vídeos divulgados, Wellington menciona que faz parte de qualquer grupo religioso ou político. Pelo contrário, na gravação divulgada pela TV Globo, ele ressalta que vive sozinho e não tem "pessoas a dar satisfação". Além das gravações, a Agência Estado teve acesso a depoimentos da irmã, do primo e do sobrinho de Wellington. Todos eles afirmaram que o atirador passou a beber e a fumar depois da morte da mãe de criação, no final de 2009. Vítimas – Ontem, Luan Gomes Cruz, de 13 anos, teve alta do Hospital Universitário Antônio Pedro, em Vila Isabel. Cinco estudantes baleados permanecem internados. (AE)
Reprodução
Público ficou emocionado durante a cerimônia
Crianças participaram da missa com a família
Jadson Marques/AE
Marcos D´Paula/AE
Jovens e adultos dividiram o espaço na missa
Sargento PM Márcio Alves foi recebido como herói Wellington: vídeos mostram personalidade confusa do autor de tragédia
Lixo acumulado gera crise na Cidade Universitária Danilo Verpa/Folhapress
Foto: RR
Alunos e funcionários da empresa de limpeza espalharam sacos de lixo e fizeram piquetes em prédios da USP
Alunos da FFLCH fizeram protesto junto com funcionários da limpeza
João Romão
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esta semana, Aristóteles, Platão, Heródoto, Marx , Weber e outros nomes do mesmo quilate das ciências humanas foram esquecidos. Desde segunda-feira, o principal assunto entre os estudantes na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo – leia-se Filosofia, Geografia, História e Ciências Sociais –, foi o lixo espalhado pelos corredores e ao ar livre no campus da Cidade Universitária, no Butantã, zona oeste. Não se trata de detrito comum. Boa parte da carga veio de legítimo lixo de banheiro. Este problema teve início na sexta-feira passada por conta da greve dos cerca de 300 funcionários da limpeza, da Limpadora União, empresa contratada para o serviço, que cruzaram os braços porque estão há dois meses sem receber. A situação ficou insustentável para os aproximadamente 11 mil estudantes e o corpo professores que frequentam o prédio conhecido como "Fefelech", devido à situação dos banheiros sujos e montes de papéis higiênicos usados, além do fedor dominante. A direção suspendeu as aulas, confirmando em comunicado a falência da
prestadora de serviços. As aulas foram retomadas na manhã de terça-feira, acompanhadas de novo comunicado informando sobre a normalização das atividades e a contratação de nova empresa, em caráter emergencial, para a limpeza. No entanto, as coisas não ocorreram como haviam sido projetadas, pois manifestantes bloquearam o início da operação. Não se sabe se a iniciativa partiu de empregados da Limpadora União ou de estudantes. O fato é que universitários e funcionários estavam juntos. O principal capítulo dessa mobilização se deu por volta das 15h de terça. Os jovens e
trabalhadores ensaiaram uma passeata pelo campus gritando palavras de ordem e, no calor do combate, rasgaram sacos de lixo e espalharam o conteúdo, invadindo até salas de aula, aos gritos. Depois fizeram novas incursões punitivas pelos vizinhos departamentos de História, Geografia e Ciências Sociais. Apesar do caos reinante, as aulas recomeçaram na noite de terça-feira. Mas estudantes e professores precisaram se desviar do lixo, cuidando para não pisar em restos de comida ou coisa pior. O movimento está recebendo apoio do Diretório Central de Estudantes e de
centros acadêmicos da USP em torno do pagamento imediato de salários atrasados aos trabalhadores vitimados e da "incorporação dos terceirizados aos quadros de funcionários efetivos da universidade". É um pleito difícil de ser atendido, considerando as circunstâncias do caso. Este cenário pode confirmar a ameaça de que haverá novo bloqueio ao prédio nesta quinta feira, dando prosseguimento a mais uma batalha do confronto que já está sendo apelidado por alguns de "Guerra do Tico Tico" – alusão a uma antiga e histórica marca de papel higiênico.
Para estudantes, a universidade errou Mariana Missiaggia
"U
ma instituição de ensino como a USP não pode passar por uma situação desse tipo. Trabalhar sem receber não dá. Mas estudar em meio a tanto lixo e com esse mau cheiro é impossível", disse ontem Maria Joaquina Philler, de 19 anos, estudante de Letras na Cidade Universitária.
Ela e outros alunos apóiam a greve dos auxiliares de limpeza terceirizados. "Entendemos esses funcionários. Essa é a única maneira de eles conseguirem um pouco de respeito. Espero uma atitude da USP. No entanto, já se passaram três dias e a instituição só cometeu mais erros contratando outra empresa para realizar o serviço dos grevistas", afirmou a estudante.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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quinta-feira, 14 de abril de 2011
DE VOLTA Oito pinguins foram soltos no mar ontem, em Sydney. Eles chegaram à Austrália muito feridos e foram tratados pelos biólogos do zoológico de Taronga.
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14 Dia Mundial do Café
ABRIL
Fotos: Daniel Munoz/Reuters
C OPA 2014 I NTERNET
Fifa, contente com o Brasil
Fotos: Reproduções/UCLA
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Fifa está satisfeita com os preparativos do Brasil para a Copa do Mundo de 2014, disse ontem o presidente da organização, Joseph Blatter, que em março tinha reclamado do ritmo das obras no País. O dirigente suíço destacou que há duas semanas a Fifa pediu à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) um balanço dos avanços na preparação do
Onde a web começou A sala da Universidade da Califórnia (UCLA), nos EUA, onde, em 1969, funcionava o laboratório do professor Leonard Kleinrock vai entrar para a história. É que foi daquela sala que Kleinrock enviou a primeira mensagem da ARPAnet, uma espécie de precursora da internet. Segundo o site Boing Boing, todos sabiam que a rede mundial havia nascido no edifício Boelter Hall, da universidade, mas apenas recentemente um pesquisador, o historiador Brad Fidler, descobriu exatamente em qual sala isso aconteceu: a de número 3420 [na foto menor, como
País. "Recebemos informes muito positivos em todos os lados, especialmente na construção, não apenas dos estádios, mas também de aeroportos e hotéis nas diferentes regiões, nessa parte não temos problemas. Eles começaram a trabalhar como grandes", disse. Blatter demonstrou no fim de março preocupação com o andamento das obras nos estádios brasileiros para a Copa.
Segundo ele, cidades como Rio de Janeiro e São Paulo corriam risco de ficar fora da Copa das Confederações, que acontecerá em 2013 como principal teste para o Mundial. O presidente da Fifa acrescentou que a questão da segurança para a Copa do Mundo é de responsabilidade exclusiva das autoridades brasileiras. "A Fifa não tem nenhuma intervenção", disse Blatter.
Reuters
Max, agora, só tem seis vidas Se gatos têm sete vidas, Max, o gato da foto ao lado, já desperdiçou uma das suas. Ele foi atingido por uma flecha que atravessou sua cabeça, mas sobreviveu e se recupera bem. O gato, de 3 anos, sumiu de casa, em Santa Cruz, na Carolina do Norte (EUA), por dois dias. No domingo, voltou com a flecha atravessando o crânio, mas agindo e se alimentando normalmente. Levado ao veterinário, ele passou por uma cirurgia para a retirada do objeto. Segundo os médicos, a flecha não atingiu o cérebro de Max. Um policial de controle animal investiga quem seria o autor da flechada.
era na época e, na foto acima, como é hoje]. Fidler conversou com pessoas que trabalhavam no prédio na época, pesquisou fotos e conseguiu, inclusive, detalhes sobre quais móveis ocupavam a sala e como estavam dispostos. O espaço será restaurado e será aberto ao público em 1º de junho deste ano. http://internethistor y.ucla.edu/ p/mission.html
R EALEZA
Kate Middleton, crismada para casar Kate Middleton, a noiva do príncipe William, foi crismada na Igreja Anglicana. A informação foi divulgada ontem pela assessoria da família real. Ministrada pelo bispo de Londres, Richard Chartres, que fará o sermão no casamento marcado para 29 de abril, a cerimônia de crisma aconteceu em 10 de março. Kate, de 29 anos, foi acompanhada por seu futuro marido, disse uma porta-voz do Palácio Saint James. William também foi crismado
O presidente da Fifa realiza um giro pela América Central com o objetivo de buscar apoio das federações da região para sua candidatura à reeleição. A votação acontece no Congresso da Fifa de 1º de junho. Blatter, que comanda a entidade desde 1998, tem como adversário o presidente da Confederação Asiática de Futebol, Mohamed Bin Hamman, do Catar. (Reuters)
pelo bispo Chartres quando tinha 14 anos. Middleton, que já tinha sido batizada, decidiu ser crismada como parte dos preparativos para seu casamento", disse a porta-voz. A Igreja Anglicana é vinculada ao trono britânico desde que o rei Henrique VIII rompeu com a Igreja Católica, no século XVI, e se declarou líder supremo da Igreja Anglicana, cargo atualmente ocupado pela avó de William, a rainha Elizabeth II.
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FUTURO RECIFE - População observa a detonação de explosivos no navio HMAS Adelaide, da Marinha australiana, em Sydney. O navio foi afundado para se transformar em um recife artificial de corais. C A R T A Z
IMAGENS A exposição 'Negative Experience" exibe fotografias do paulistano Davilym Dourado. Caixa Cultural. Praça da Sé, 111, Centro. Grátis.
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Os designers Kenneth Cobonpue e Albrecht Birkner construíram em dez dias o que dizem ser o primeiro carro biodegradável do mundo. O carro é feito de bambu e movido a energia limpa, mas ainda é só um conceito.
A atriz, cantora e estilista Jennifer Lopez – JLo para os mais íntimos – foi eleita a mulher mais bonita do mundo e lidera a lista anual dos rostos mais belos da revista People. Em segundo lugar na lista está o ator Zac Efron, seguido por Reese Witherspoon, Jessica Simpson, Mandi Moore, Katie Holmes, Sandra Bullock, Eva Longoria, Ryan Reynolds, Anne Hathaway e Jennifer Aniston.
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Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:
CBF pode optar por CTs de Palmeiras e Corinthians para treinos da seleção Iphan libera a mudança da cobertura no Maracanã para Copa do Mundo
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DIà RIO DO COMÉRCIO
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! "! !" " ! ! ! " " ! ! !" ! " " " " " ! " " RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO Senhores Acionistas, Temos o prazer de submeter Ă apreciação de V.Sas. as Demonstraçþes Financeiras individuais e consolidadas da Alfa Holdings S.A. (a “Empresaâ€?), que incluem controladas, diretas e indiretas, relativas aos exercĂcios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, acompanhadas do relatĂłrio dos Auditores Independentes sobre as Demonstraçþes Financeiras e do parecer do Conselho Fiscal. Os documentos apresentados contĂŞm os dados necessĂĄrios Ă anĂĄlise da performance da Empresa no exercĂcio. Colocamo-nos Ă disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais que venham a ser julgados necessĂĄrios. Desempenho das Atividades Tratando-se de sociedade holding, o desempenho da Empresa reflete, basicamente, o comportamento de suas controladas. Estas, atuando em diversos segmentos da economia nacional, tais como financeiro, processamento de dados, informĂĄtica, serviços e outros, apresentaram resultados que permitiram Ă Empresa uma avaliação positiva de seus investimentos no valor de R$ 45.478 mil (R$ 48.691 mil em 2009). Preparação das Demonstraçþes Financeiras As Demonstraçþes Financeiras individuais foram preparadas e estĂŁo sendo apresentadas de acordo com as disposiçþes da Lei das Sociedades por Açþes e com as normas e procedimentos contĂĄbeis emitidos pela ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios e pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis atĂŠ 31 de dezembro de 2010. As Demonstraçþes Financeiras consolidadas foram preparadas e estĂŁo sendo apresentadas em conformidade com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo
Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB), sendo tambĂŠm observadas as disposiçþes da Lei das Sociedades por Açþes e as normas e procedimentos contĂĄbeis emitidos pela ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios e pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis atĂŠ 31 de dezembro de 2010. As informaçþes relativas ao ano de 2009 estĂŁo sendo informadas comparativamente com 2010, conforme estas prĂĄticas. Resultado do ExercĂcio A Empresa apresentou um lucro lĂquido de R$ 43.244 mil (R$ 47.347 mil em 2009), correspondendo a uma rentabilidade de 7,60% sobre o PatrimĂ´nio LĂquido inicial de R$ 569.236 mil. Os resultados obtidos levam-nos a propor o pagamento dos seguintes valores por lote de mil açþes, relativamente ao 2Âş semestre de 2010, a tĂtulo de juros sobre capital prĂłprio: R$ 1,48 para as açþes ordinĂĄrias, R$ 179,24 para as açþes preferenciais da classe “Aâ€? e R$ 1,64 para as açþes preferenciais da classe “Bâ€?, jĂĄ lĂquidos de imposto de renda, que, somados aos juros sobre capital prĂłprio do 1Âş semestre de 2010, totalizam R$ 4,15 para as açþes ordinĂĄrias; R$ 292,09 para as açþes preferenciais da classe “Aâ€? e R$ 4,57 para as açþes preferenciais da classe “Bâ€?, jĂĄ lĂquidos de imposto de renda. PatrimĂ´nio LĂquido O PatrimĂ´nio LĂquido atingiu o valor de R$ 604.963 mil em 31 de dezembro de 2010, com crescimento de 6,28% no ano, Ăndice superior Ă inflação de 5,91% medida pelo IPCA no mesmo perĂodo. Em 15 de abril de 2010, foi realizada Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, na qual se procedeu ao aumento do capital social de R$ 190.924 mil para R$ 206.127 mil, mediante aproveitamento de parte das reservas de lucros.
Divulgação sobre Serviços da Auditoria Independente Em atendimento Ă Instrução CVM nÂş 381/2003, informamos que a empresa contratada para auditoria das Demonstraçþes Financeiras da Empresa, ou pessoas a ela ligadas, nĂŁo presta outros serviços que nĂŁo os de auditoria externa. A polĂtica adotada atende aos princĂpios que preservam a independĂŞncia do auditor, de acordo com os critĂŠrios internacionalmente aceitos, quais sejam: o auditor nĂŁo deve auditar o seu prĂłprio trabalho nem exercer funçþes gerenciais no seu cliente, ou promover o interesse deste. Declaração dos Diretores Conforme Instrução CVM nÂş 480/2009, a Diretoria declara que, em reuniĂŁo realizada em 23 de março de 2011, revisou e concordou com as opiniĂľes expressas no relatĂłrio dos Auditores Independentes sobre as Demonstraçþes Financeiras e com as Demonstraçþes Financeiras relativas ao exercĂcio findo em 31 de dezembro de 2010. Agradecimentos Queremos, na oportunidade, agradecer aos nossos acionistas e fornecedores o apoio e confiança com que nos distinguiram, bem como a nossos funcionĂĄrios, pela dedicação e trabalho. SĂŁo Paulo, 24 de março de 2011 DIRETORIA Este RelatĂłrio da Administraçþes, elaborado pela Diretoria, foi examinado e aprovado em reuniĂŁo do Conselho de Administração de 24 de março de 2011, para encaminhar Ă Assembleia Geral.
BALANÇO PATRIMONIAL (Valores Expressos em Milhares de Reais) Notas Explicativas ATIVOS Ativo Circulante Caixa e disponibilidades em bancos Instrumentos financeiros derivativos Operaçþes de crĂŠditos e adiantamento a Instituiçþes financeiras Operaçþes de crĂŠditos e adiantamentos a clientes TĂtulos para Investimento Ativos tributados diferidos Ativos nĂŁo correntes mantidos para venda Outros Ativos Ativo nĂŁo Circulante Ativo RealizĂĄvel a Longo Prazo Instrumentos financeiros derivativos Operaçþes de crĂŠditos e adiantamento a instituiçþes financeiras Operaçþes de crĂŠditos e adiantamentos a clientes TĂtulos para Investimento Ativos tributados diferidos Outros Ativos Investimentos Investimentos em controladas e coligadas Imobilizado Ativos tangĂveis Ativos intangĂveis TOTAL DO ATIVO
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256.717 995.003 403.283 8.964 932 21.685 1.271.687 1.101.394 14.730
226.836 865.094 377.888 6.486 2.484 17.342 1.969.762 1.843.906 20.876
283.335 670.167 540.165 6.186 700 21.673 1.413.880 1.176.898 13.284
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235.182
12 13
– – 609.964
1 – 575.289
1 – 536.746
1.657 108 2.971.937
1.890 159 3.511.318
1.662 138 2.959.945
6 7 8 9 10 14 15
7 8 9 10
Notas Explicativas PASSIVO Passivo Circulante OBRIGAÇÕES Passivos com Instituiçþes Financeiras Passivos com clientes Instrumentos financeiros derivativos TĂtulos emitidos EmprĂŠstimos e repasses ProvisĂľes e ContingĂŞncias Obrigaçþes fiscais Outros passivos Total das obrigaçþes Passivo nĂŁo Circulante Exigivel Ă Longo Prazo Passivos com Instituiçþes Financeiras Passivos com clientes Instrumentos financeiros derivativos TĂtulos emitidos EmprĂŠstimos e repasses ProvisĂľes e ContingĂŞncias Obrigaçþes fiscais Outros passivos PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Capital social Reservas de capital Reservas de lucros Ajustes de avaliação patrimonial Total do patrimĂ´nio lĂquido dos acionistas controladores Participação de acionistas nĂŁo controladores Total do patrimĂ´nio lĂquido TOTAL DO PASSIVO
16 17 7 18 19 20 29 21
16 17 7 18 19 20 29 21 22
31/12/2010
INDIVIDUAL 31/12/2009
01/01/2009
31/12/2010
CONSOLIDADO 31/12/2009 01/01/2009
– – – – – 4.266 – 735 5.001 – – – – – – – – – –
– – – – – 5.589 – 464 6.053 – – – – – – – – – –
– – – – – 8.140 – 422 8.562 – – – – – – – – – –
636.833 272.924 9.382 91.728 172.010 8.427 4.193 32.478 1.227.975 1.138.999 1.138.999 247.661 234.911 12.245 338.986 189.783 77.446 31.611 6.356
1.218.940 356.375 5.280 32.956 57.415 7.000 11.855 24.424 1.714.245 1.227.837 1.227.837 183.431 387.039 11.159 275.094 256.152 94.656 10.399 9.907
829.812 225.903 7.970 10.027 167.681 3.277 16.531 95.128 1.356.329 1.070.056 1.070.056 207.483 371.173 7.209 169.805 186.837 60.623 14.186 52.740
206.127 5.906 374.627 18.303
190.924 5.675 351.861 20.776
170.782 5.348 331.278 20.776
206.127 5.906 374.627 18.303
190.924 5.675 351.861 20.776
170.782 5.348 331.278 –
604.963 – 604.963 609.964
569.236 – 569.236 575.289
528.184 – 528.184 536.746
604.963 – 604.963 2.971.937
569.236 – 569.236 3.511.318
507.408 26.152 533.560 2.959.945
As notas explicativas sĂŁo parte integrante das Demonstraçþes Financeiras DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO (Em Milhares de Reais)
DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO (Em Milhares de Reais) NOTA EXPLICATIVA Receita de juros Despesas de juros Margem financeira Receitas de serviços e comissĂľes Despesas de serviços e comissĂľes Resultado lĂquido de serviços e comissĂľes Resultado de instrumentos financeiros derivativos Resultado de variação cambial Resultado de participaçþes em controladas Outras receitas Resultado operacional Resultado de perdas com impairment de ativos financeiros Despesas de pessoal Gastos gerais administrativos Outras despesas Resultados antes dos impostos Imposto sobre a renda corrente e diferidos Resultado lĂquido do perĂodo/exercĂcio Outros resultados abrangentes do perĂodo Resultado de avaliação a mercado de tĂtulos disponĂveis para venda Outros resultados abrangentes do perĂodo, lĂquido de impostos Total dos resultados abrangentes do perĂodo Lucro por Ação (em Reais) Lucro bĂĄsico e diluĂdo por 1.000 açþes (em Reais - R$) Açþes ordinĂĄrias Açþes preferenciais Lucro lĂquido atribuĂdo (em Reais - R$) Açþes ordinĂĄrias Açþes preferenciais MĂŠdia ponderada das açþes emitidas bĂĄsica e diluĂda Açþes ordinĂĄrias Açþes preferenciais
23
24
25
26 27 28
INDIVIDUAL 2010 659 – 659 149 (7) 142 – – 45.478 898 47.177
2009 1.011 – 1.011 155 – 155 – – 48.691 2.083 51.940
– (2.796) – (1.137) 43.244 – 43.244
– (3.436) – (1.157) 47.347 – 47.347
CONSOLIDADO 2010 2009 325.656 399.064 (228.201) (287.639) 97.455 111.425 9.254 10.303 (5.300) (8.686) 3.954 1.617 (8.917) (6.323) 552 (8.122) 19.834 5.481 24.663 47.844 137.541 151.922 199 (37.151) (28.563) (17.536) 54.490 (11.246) 43.244
(8.847) (34.637) (33.252) (10.357) 64.829 (17.482) 47.347
–
–
268
(1.029)
– 43.244
– 47.347
268 43.512
(1.029) 46.318
488,36 537,19
534,69 588,16
– –
– –
22.470.241 20.773.479
24.601.960 22.862.166
– –
– –
46.011.632 38.670.637
46.011.632 38.670.637
– –
– –
DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOVALOR ADICIONADO (Em Milhares de Reais)
1. RECEITAS Receita de Juros Receita de variação cambial Receita de serviços e comissĂľes Resultado de perdas com impairment de ativos financeiros Outras receitas operacionais BenefĂcio Fiscal (Programa REFIS IV) Lei nÂş 11.941/2009 2. DESPESAS Despesas de Juros Variação nas provisĂľes tĂŠcnicas de seguros Despesa de instrumentos financeiros derivativos Despesa de Variação Cambial Outras Despesa Operacionais 3. MATERIAIS E SERVIÇOS ADQUIRIDOS DETERCEIROS Materiais, energia e outros (materiais de consumo, telefone e ĂĄgua) Serviços de ComissĂľes Serviços de terceiros Outras (especificar) 4. VALOR ADICIONADO BRUTO ( 1-2-3 ) 5. DEPRECIAĂ‡ĂƒO, AMORTIZAĂ‡ĂƒO E EXAUSTĂƒO 6. VALOR ADICIONADO LĂ?QUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (4-5) 7. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EMTRANSFERĂŠNCIA Resultado de participação em controladas 8. VALOR ADICIONADOTOTAL A DISTRIBUIR ( 6+7 ) 9. DISTRIBUIĂ‡ĂƒO DOVALOR ADICIONADO Despesas de Pessoal Remuneração direta BenefĂcios F.G.T.S. Imposto, taxas e constribuiçþes Federais Estaduais Municipais Remuneração de capitais de terceiros AluguĂŠis Outras (Doaçþes FilantrĂłpicas) Remuneração de Capitais PrĂłprios Juros sobre o Capital PrĂłprio Lucros retidos/PrejuĂzo do exercĂcio
Reserva de Lucros Reserva Reserva de Especial p/ Reserva Ajustes de Lucros a Aumento Especial p/ Avaliação Lucros Realizar Capital Dividendos Patrimonial Acumulados 112.715 153.385 29.888 – – – – – – 7.497 – – – 20.776 –
Capital Reserva Subscrito de Reserva HISTĂ“RICO e Realizado Capital Legal Saldos em 31/12/2008 170.782 5.348 27.793 Ajustes iniciais pelo IFRS – – – Ajuste Inicial da Adoção da Lei 11.638 – – – Saldos em 02/01/2009 Ajustado pelo IFRS 170.782 5.348 27.793 112.715 153.385 29.888 Aumento de Capital: Com Reservas 20.142 – – – (20.142) – Dividendos nĂŁo reclamados – 327 – – – – Constituição de reserva – – – – – – Realização de Lucros – – – (6.056) – – Lucro LĂquido do ExercĂcio – – – – – – Distribuição: Reserva Legal – – 2.031 – – – Reserva de Lucros a Realizar – – – 9.648 – – Reservas EstatutĂĄrias – – – – 25.539 2.837 Dividendos/Juros s/cap. prĂłprio (nota 22 c) – – – – – – Saldos em 31/12/2009 190.924 5.675 29.824 116.307 158.782 32.725 Distribuição do efeito IFRS: - Reserva Legal – – 711 – – – - Reserva de Lucros a Realizar – – – 3.378 – – - Reservas EstatutĂĄrias – – – – 9.121 1.013 Ajustes de Investimentos – – – – – – Aumento de Capital: Com Reservas 15.203 – – – (15.203) – Dividendos nĂŁo reclamados – 231 – – – – Constituição de reserva – – – – – – Realização de Lucros – – – (4.483) – – Lucro LĂquido do ExercĂcio – – – – – – Distribuição: Reserva Legal – – 2.162 – – – Reserva de Lucros a Realizar – – – 10.270 – – Reservas EstatutĂĄrias – – – – 27.018 3.002 Dividendos/Juros s/cap. prĂłprio (nota 22 c) – – – – – – Saldos em 31/12/2010 206.127 5.906 32.697 125.472 179.718 36.740 As notas explicativas sĂŁo parte integrante das Demonstraçþes Financeiras
Total 499.911 7.497 20.776
20.776
7.497
528.184
– – – – –
– – – 6.056 47.347
– 327
– – –
(2.031) (9.648) (28.376)
– 20.776 – – – (2.473)
– 47.347
(6.622) (6.622) 14.223 569.236 (711) (3.378) (10.134) –
– – – (2.473)
– – – – –
– – – 4.483 43.244
– 231 – – 43.244
– – –
(2.162) (10.270) (30.020)
– 18.303
– – –
(5.275) (5.275) – 604.963
DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO (Em Milhares de Reais) INDIVIDUAL 2010 2009 1.706 3.249 659 1.011 – – 149 155 – – 898 2.083 – – 225 233 – – – – – – – – 225 233 361 303 5 7 – – 356 296 – – 1.120 2.713 – 1 1.120 2.712 45.477 48.691 45.477 48.691 46.597 51.403 46.597 51.403 2.795 3.437 1.571 2.986 1.135 451 89 – 515 575 507 567 – – 8 8 43 44 43 44 – – 43.244 47.347 5.274 6.622 37.970 40.725
CONSOLIDADO 2010 2009 361.293 457.036 325.656 399.084 552 – 9.254 10.303 882 – 24.663 42.333 287 5.316 231.613 303.488 228.201 287.639 4 – 8.914 6.323 – 8.122 (5.505) 1.404 46.081 42.865 1.675 1.675 2.357 2.766 41.932 38.423 117 – 83.599 110.683 504 602 83.096 110.080 19.834 5.481 19.834 5.481 102.930 115.561 102.930 115.561 39.610 36.039 28.382 26.354 9.359 7.941 1.870 1.743 16.768 29.237 15.831 28.150 5 6 932 1.081 2.662 2.574 2.662 2.574 645 364 43.244 47.347 5.274 6.622 37.970 40.725
ExercĂcios findos em: ATIVIDADES OPERACIONAIS LUCRO LĂ?QUIDO DO PERĂ?ODO AJUSTES AO LUCRO LĂ?QUIDO - Depreciaçþes e Amortizaçþes - Resultado da Avaliação de Invest. pelo mĂŠtodo de Equiv. Patrimonial (AUMENTO)/REDUĂ‡ĂƒO NOS ATIVOS OPERACIONAIS ATIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAĂ‡ĂƒO Instrumentos financeiros derivativos Operaçþes de crĂŠditos e adiantamento a instituiçþes financeiras e clientes Ativos tributados diferidos Ativos nĂŁo correntes mantidos para venda Outros Ativos AUMENTO/(REDUĂ‡ĂƒO) NOS PASSIVOS OPERACIONAIS Passivos com Instituiçþes Financeiras DepĂłsitos de clientes. Instrumentos financeiros derivativos TĂtulos emitidos EmprĂŠstimos e repasses ProvisĂľes e contingĂŞncias Obrigaçþes Fiscais Outros Passivos CAIXA LĂ?QUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO) EM ATIVIDADES OPERACIONAIS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aquisição de bens e investimentos Aquisição de imobilizados de uso Ativos TangĂveis Ativos IntangĂveis Dividendos e juros sobre o capital prĂłprio e recebidos Alienação de bens nĂŁo de uso prĂłprio Alienação de bens e investimentos Alienação de imobilizados de arrendamento TĂtulos para Investimentos Ajustes iniciais do IFRS Ajustes de variação patrimonial em empresas ligadas CAIXA LĂ?QUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO) EM ATIVIDADES DE INVESTIMENTO ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Dividendos e juros sobre o capital prĂłprio prescritos Dividendos e juros sobre o capital prĂłprio pagos Ajustes de variação patrimonial em empresas ligadas Participação de acionistas nĂŁo controladores CAIXA LĂ?QUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO) EM ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO AUMENTO (REDUĂ‡ĂƒO) LĂ?QUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA Caixa e equivalente de caixa no inĂcio do perĂodo Caixa e equivalente de caixa no final do perĂodo Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa
INDIVIDUAL 31/12/2010 31/12/2009
CONSOLIDADO 31/12/2010 31/12/2009
43.244 (45.477) 1 (45.478) (279)
47.347 (48.691) – (48.691) 1.195
43.244 (11.741) 8.093 (19.834) (73.814)
47.347 (3.875) 1.606 (5.481) (219.784)
– – – – (279) (1.052) – – – – – (1.323) – 271 (3.564)
– – – – 1.195 (2.509) – – – – – (2.551) – 42 (2.658)
36.984 (108.775) 1.774 1.552 (5.349) (575.108) (517.877) (235.579) 5.188 122.664 48.226 (15.783) 13.550 4.503 (617.419)
(29.788) (173.344) (12.279) (1.784) (2.589) 515.697 365.076 146.338 1.260 128.218 (40.951) 37.756 (8.463) (113.537) 339.385
(54) – – – 5.334 – – – – – 2.473 7.753
(148) – – – 5.974 – – – – – 20.776 26.602
(608) – (243) (6) 5.334 – – – 638.994 (4.214) 2.473 641.730
(4.623) (3.522) – – 6.978 1.956 362 59 (484.204) 134.567 20.776 (327.651)
231 (5.275) (2.473) – (7.517) (3.328) 9.459 6.131 (3.328)
327 (6.622) (20.776) – (27.071) (3.127) 12.586 9.459 (3.127)
231 (5.275) (2.473) – (7.517) 16.794 173.349 190.143 16.794
327 (6.622) (20.776) (26.152) (53.223) (41.489) 214.838 173.349 (41.489)
NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em Milhares de Reais - Exceto Quando Indicado) NOTA 1 - ATIVIDADE E ESTRUTURA DO GRUPO A Alfa Holdings S.A., que ĂŠ uma Sociedade de capital aberto, originou-se com o nome de Participação e Administração S.A. PASA, fundada em 19/12/1959, com sede em Belo Horizonte - MG, e desde o inĂcio de suas atividades objetiva manter participaçþes em outras empresas. AtravĂŠs da Assembleia Geral extraordinĂĄria realizada em 11/08/1969, foi aprovada a transferĂŞncia da sede social para SĂŁo Paulo-SP, e a modificação da denominação para Real S.A. Participaçþes e Administração. A A.G.E de 08/04/1999, alterou a denominação social para Alfa Holdings S.A. Sua atividade principal atual consiste em manter participaçþes societĂĄrias em outras empresas, na qualidade de “holdingâ€?, com participaçþes direcionadas, principalmente aos segmentos financeiros diretos e indiretos (Banco Alfa de Investimento S.A., Financeira Alfa S.A. - C.F.I. e Alfa Arrendamento Mercantil S.A.), ramo de seguros atravĂŠs da coligada direta Corumbal Participaçþes e Administração Ltda. (Alfa Seguradora S.A. e Alfa PrevidĂŞncia e Vida S.A.) e serviços (Metro Tecnologia InformĂĄtica Ltda. e Metro-Dados Ltda.). A Sociedade nĂŁo possui filiais e seu controle ĂŠ integralmente nacional. NOTA 2 - APRESENTAĂ‡ĂƒO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As polĂticas contĂĄbeis utilizadas na preparação das demonstraçþes financeiras referentes a 31 de dezembro de 2010 sĂŁo consistentes com as polĂticas utilizadas na preparação das demonstraçþes financeiras referentes a 31 de dezembro de 2009, divulgadas em conjunto para efeito de comparação. As notas explicativas Ă s demonstraçþes financeiras contĂŞm descriçþes narrativas e detalhes da composição das informaçþes apresentadas nos balanços patrimoniais, nas demonstraçþes dos resultados abrangentes, na demonstração das mutaçþes do patrimĂ´nio lĂquido e nas demonstraçþes dos fluxos de caixa. Estas demonstraçþes financeiras foram concluĂdas em 23/03/2011 e aprovadas pelo Conselho de Administração da Sociedade e suas controladas em 24/03/2011. ConvergĂŞncia com as normas internacionais de contabilidade Durante o ano de 2009, a CVM aprovou um conjunto de pronunciamentos e interpretaçþes tĂŠcnicas emitidos pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis. Conforme determinado pela Deliberação CVM nÂş 603 de 10/11/2009, a Sociedade e suas controladas adotaram estes procedimentos a partir das Demonstraçþes ContĂĄbeis de 31/12/2010 e 31/12/2009 para fins comparativos. As Demonstraçþes Financeiras de 31/12/2009 estĂŁo sendo apresentadas para fins de comparação. a) Declaração de Conformidade As demonstraçþes financeiras individuais da Sociedade e suas controladas diretas e indiretas, para os exercĂcios findos em 31/12/10 e 31/12/09, estĂŁo sendo apresentadas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, em observância Ă s disposiçþes contidas na Lei das Sociedades por Açþes complementadas pelos novos pronunciamentos, interpretaçþes e orientaçþes do ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis - CPC, aprovados por resoluçþes do Conselho Federal de Contabilidade CFC e deliberaçþes da ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios - CVM, sendo 1Âş de janeiro de 2009 a data da adoção inicial.
As demonstraçþes financeiras consolidadas da Sociedade, para os exercĂcios findos em 31/12/10 e 31/12/09, estĂŁo sendo apresentadas em conformidade com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB); a tambĂŠm foram observadas as disposiçþes contidas na Lei das Sociedades por Açþes complementadas pelos novos pronunciamentos, interpretaçþes e orientaçþes do ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis - CPC, aprovados por resoluçþes do Conselho Federal de Contabilidade - CFC e deliberaçþes da ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios - CVM, sendo, tambĂŠm, 1Âş de janeiro de 2009 a data da adoção inicial. b) Moeda funcional e de apresentação As Demonstraçþes Financeiras individuais e consolidadas estĂŁo sendo apresentadas em Reais (R$), que ĂŠ a moeda funcional da Sociedade e suas controladas. Exceto quando indicado, as informaçþes financeiras expressas em Reais foram arredondadas para o milhar mais prĂłximo. c) Base para avaliação As Demonstraçþes Financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas tomando por base o custo amortizado, com exceção dos ativos financeiros mantidos para negociação, investimentos disponĂveis para venda e instrumentos financeiros derivativos, os quais sĂŁo mensurados ao valor justo. O valor contĂĄbil de operaçþes de arrendamento mercantil designado como objeto de “hedgeâ€? em transaçþes qualificĂĄveis para “hedge contĂĄbilâ€? ĂŠ ajustado ao valor justo no que diz respeito ao montante do risco “hedgeadoâ€?. d) Uso de estimativas e julgamentos (consolidado) No processo de elaboração das demonstraçþes financeiras individuais e consolidadas da Sociedade e suas controladas, a Administração exerceu julgamento e utilizou estimativas para mensurar certos valores reconhecidos nas Demonstraçþes Financeiras. As principais aplicaçþes do exercĂcio de julgamento e utilização de estimativas ocorrem com: • Redução ao valor de recuperação de Operaçþes de EmprĂŠstimos e Adiantamentos a Clientes, a instituiçþes financeiras e tĂtulos de investimento; • Categorização e avaliação de instrumentos financeiros; • Passivos Contingentes; e • Ativos tributĂĄrios diferidos. e) Informação comparativa consolidada Conforme requerido pelo IAS 1, as Demonstraçþes Financeiras devem incluir informação comparativa de/no mĂnimo, 02 exercĂcios ou perĂodos. Estas Demonstraçþes Financeiras em IFRS, trazem informaçþes dos exercĂcios findos em 2010 e 2009. f) Consolidação As Demonstraçþes Financeiras consolidadas da Sociedade e suas controladas diretas e indiretas para os exercĂcios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 foram elaboradas pelo mĂŠtodo proporcional, somando-se os saldos proporcionais das demonstraçþes financeiras individuais das empresas subsidiĂĄrias abaixo listadas e eliminando-se as participaçþes de uma empresa em outra, os saldos de contas, as receitas e as despesas correspondentes Ă s operaçþes realizadas entre as empresas integrantes.
As Demonstraçþes Financeiras das empresas controladas pela Sociedade utilizadas para fins de consolidação foram preparadas para os exercĂcios findos em 31/12/10 e 31/12/09 utilizando-se prĂĄticas contĂĄbeis consistentes. Para as controladas do ramo financeiro foram utilizada, para efeito de equivalĂŞncia patrimonial, as demonstraçþes financeiras ajustadas pelo efeitos decorrentes da aplicação dos CPC’s e para efeito de consolidação foram utilizadas as Demonstraçþes Financeiras elaboradas de acordo com as normas internacionais de relatĂłrios financeiros. As Demonstraçþes Financeiras consolidadas da Sociedade e de suas controladas diretas e indiretas consolidam juntamente com as Demonstraçþes Financeiras individuais da Sociedade, 4 (quatro) pessoas jurĂdicas controladas diretas e 4 (quatro) controladas indiretas, todas sediadas no Brasil. Percentual de Participação no capital total Empresas Controladas - diretas 31/12/10 31/12/09 Ă rea Financeira: Banco Alfa de Investimento S.A. 24,366 24,366 Financeira Alfa S.A. - CrĂŠdito Financiamento e Investimento 20,604 20,558 Serviços: Metro Tecnologia InformĂĄtica Ltda. 48,920 48,920 Metro-Dados Ltda. 49,782 49,782 Empresas Controladas - indiretas Banco Alfa S.A. 49,295 49,295 BRI- Participaçþes Ltda. 29,474 29,474 Alfa Corretora de Câmbio e Valores MobiliĂĄrios 34,343 34,343 Uvale - Uvas Vale do Gorutuba Ltda. 38,532 38,532 g) Desenvolvimentos contĂĄbeis futuros (consolidado) Em 31 de dezembro de 2010, novos pronunciamentos e interpretaçþes haviam sido emitidos pelo IASB (International Accounting Standards Board), porĂŠm ainda nĂŁo de adoção permitida pelo BACEN (Banco Central do Brasil). Consideramos que o pronunciamento abaixo poderĂĄ ter um efeito significante sobre as Demonstraçþes Financeiras consolidadas em IFRS da Sociedade. • IFRS 9 “Instrumentos Financeirosâ€? introduz novos requerimentos para a classificação e mensuração de ativos financeiros. O pronunciamento ĂŠ efetivo para perĂodos anuais que se iniciem a partir de 1Âş de Janeiro de 2013, com adoção antecipada permitida pelo IASB, mas ainda nĂŁo aprovada pelo BACEN (Banco Central do Brasil). A conformidade com o IFRS 9 ĂŠ requerida retrospectivamente. Se o pronunciamento for adotado antes de 1Âş de Janeiro de 2012, a entidade estarĂĄ isenta do requerimento de refazer informação comparativa do perĂodo anterior. O IFRS 9 estĂĄ sujeito a aprovação pela ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios - CVM e pelo BACEN - Banco Central do Brasil antes que possa ser adotado localmente. Neste momento ĂŠ incerto quando este instrumento serĂĄ aprovado. As principais mudanças introduzidas pelo IFRS 9 em relação aos requerimentos do IAS 39 sĂŁo resumidas abaixo: • Todos os ativos financeiros que estĂŁo atualmente no escopo do IAS 39 serĂŁo classificados ou como “custo amortizadoâ€? ou “valor justoâ€?. As categorias “disponĂvel para vendaâ€? e “mantido atĂŠ o vencimentoâ€? nĂŁo mais existirĂŁo.
DIà RIO DO COMÉRCIO
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quinta-feira, 14 de abril de 2011
! "! !" " ! ! ! " " ! ! !" ! " " " " " ! " " NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em Milhares de Reais - Exceto Quando Indicado) • A classificação ĂŠ baseada no modelo de negĂłcios da entidade para a gestĂŁo de ativos financeiros e caracterĂsticas dos fluxos de caixa contratuais dos ativos financeiros. Reclassificaçþes entre as duas categorias (custo amortizado ou valor justo) sĂŁo proibidas a menos que haja uma mudança no modelo de negĂłcios da entidade. • Um ativo financeiro ĂŠ mensurado ao custo amortizado se dois critĂŠrios sĂŁo satisfeitos: i) o objetivo do modelo de negĂłcios seja manter o ativo financeiro para cobrança dos fluxos de caixa contratuais; e ii) o fluxo de caixa contratual do instrumento seja unicamente pagamentos de principal e juros sobre o saldo devedor. Todos os outros ativos financeiros sĂŁo mensurados ao valor justo. Movimentos no valor justo dos ativos financeiros classificados ao valor justo sĂŁo reconhecidos no resultado, exceto para investimentos em açþes os quais sĂŁo reconhecidos como outros resultados abrangentes, sendo levados a resultado somente por ocasiĂŁo de sua realização. • É permitido a uma entidade designar um ativo financeiro que atenda Ă s condiçþes para “custo amortizadoâ€? a valor justo contra resultado se, ao fazer isto, reduzir significativamente um descasamento contĂĄbil. Esta designação deve ser feita no reconhecimento inicial e ĂŠ irrevogĂĄvel. NOTA 3 - PRINCIPAIS PRĂ TICAS CONTĂ BEIS As prĂĄticas contĂĄbeis discriminadas abaixo foram aplicadas nos exercĂcios apresentados nas Demonstraçþes Financeiras de forma consistente pela Sociedade. a) Caixa e disponibilidades em bancos (individual e consolidado) O saldo em caixa e em bancos compreende disponibilidades em caixa, depĂłsitos bancĂĄrios a vista (no Brasil e no exterior) e saldo de reservas livres em espĂŠcie no Banco Central. b) Instrumentos Financeiros Ativos e Passivos i. Reconhecimento e mensuração inicial Todos os instrumentos financeiros operados por controladas diretas e indiretas da Sociedade sĂŁo reconhecidos inicialmente ao seu valor justo. No curso normal dos negĂłcios, o valor justo de um instrumento financeiro no seu reconhecimento inicial ĂŠ o preço da transação, acrescido (para instrumentos nĂŁo avaliados subsequentemente a valor justo contra resultado) dos custos de transação que sĂŁo incrementais diretamente atribuĂveis Ă sua aquisição ou emissĂŁo. ii. Apresentação dos Instrumentos Financeiros Os instrumentos financeiros estĂŁo classificados em uma das categorias apresentadas a seguir: • Ativos financeiros a valor justo contra resultados; i. TĂtulos e valores mobiliĂĄrios detidos para negociação; ii. Instrumentos Financeiros Derivativos. • Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos; • TĂtulos de investimento; i. TĂtulos e valores mobiliĂĄrios disponĂveis para venda; ii. TĂtulos e valores mobiliĂĄrios mantidos atĂŠ o vencimento. • Passivos Financeiros; i. DepĂłsitos; ii. TĂtulos emitidos; iii. EmprĂŠstimos e repasses; e • Garantias financeiras. As prĂĄticas contĂĄbeis adotadas para cada uma das categorias de instrumentos financeiros sĂŁo apresentadas em tĂłpicos especĂficos deste capĂtulo. iii. Baixa Ativos financeiros sĂŁo baixados quando expiram os direitos contratuais sobre os seus fluxos de caixa, ou quando os direitos de receber os fluxos de caixa contratuais sĂŁo transferidos em uma transação na qual todos os riscos e benefĂcios da propriedade do ativo financeiro sĂŁo substancialmente transferidos. Os passivos financeiros sĂŁo baixados quando suas obrigaçþes contratuais sĂŁo extintas, canceladas ou se expiram. As controladas diretas e indiretas da Sociedade realizam operaçþes de cessĂŁo de crĂŠdito com coobrigação nas quais ativos financeiros reconhecidos sĂŁo transferidos, porĂŠm, em razĂŁo da coobrigação assumida, os riscos dos ativos cedidos sĂŁo retidos. Nestas circunstâncias, conforme requer o IAS 39, parĂĄgrafo 20, os ativos cedidos nĂŁo sĂŁo baixados do balanço patrimonial e uma obrigação ĂŠ reconhecida pelo montante captado na transação. O resultado da operação ĂŠ reconhecida tomando por base a taxa efetiva da operação ao longo do seu prazo remanescente. As controladas diretas e indiretas da Sociedade realizam a baixa de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos e de tĂtulos de investimento quando estes sĂŁo considerados incobrĂĄveis. iv. Compensação de ativos e passivos financeiros Os ativos e os passivos financeiros sĂŁo compensados e o valor lĂquido ĂŠ apresentado no balanço quando, e somente quando, as controladas diretas e indiretas da Sociedade possuem o direito legal de compensar os valores, e a intenção de liquidĂĄ-los pelo valor lĂquido ou de realizar os ativos e liquidar os passivos simultaneamente. As receitas e as despesas sĂŁo apresentadas em bases lĂquidas somente quando permitidas pelas normas contĂĄbeis. v. Mensuração ao custo amortizado O custo de um ativo ou passivo financeiro ĂŠ o valor no qual o ativo ou passivo financeiro ĂŠ avaliado quando do seu reconhecimento inicial, que inclui o montante de principal pago ou recebido e todos os custos incrementais diretamente atribuĂveis Ă operação, deduzidos os pagamentos de principal e juros posteriores, adicionado ou reduzido dos juros da operação apurados utilizando-se o mĂŠtodo da taxa efetiva de juros; deduzindo-se qualquer montante reconhecido de ajuste para redução ao valor de recuperação. vi. Mensuração ao valor justo Valor justo ĂŠ o montante pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecidas e empenhadas na realização de uma transação justa de mercado na data de balanço. Quando disponĂvel, as controladas diretas e indiretas da Sociedade determinam o valor justo de instrumentos financeiros com base nos preços cotados em mercado ativo para aquele instrumento. Um mercado ĂŠ reconhecido como ativo se os preços cotados sĂŁo pronta e regularmente disponĂveis e representam transaçþes de mercado fidedignas e regulares ocorridas de forma justa entre partes independentes. Para os demais instrumentos financeiros sem preços cotados em mercados ativos, o valor justo ĂŠ determinado utilizando-se tĂŠcnicas de avaliação, que podem incluir: preços de transaçþes recentes realizadas entre partes independentes em condiçþes justas de mercado, referĂŞncia ao valor justo de instrumentos similares, mĂŠtodo de fluxos de caixa descontados e modelos de precificação de opçþes. As tĂŠcnicas de avaliação utilizadas pelas controladas diretas e indiretas da Sociedade utilizam o mĂĄximo possĂvel de dados verificĂĄveis amplamente utilizados pelo mercado, baseando-se o mĂnimo possĂvel em estimativas especĂficas internas, e incorporam todos os fatores que os demais participantes do mercado consideram na determinação de um preço de negociação. SĂŁo consistentes com metodologias econĂ´micas amplamente reconhecidas e utilizadas pelos demais participantes do mercado na precificação destes instrumentos financeiros. Os dados utilizados nas tĂŠcnicas de avaliação representam razoavelmente as expectativas de mercado e avaliaçþes dos fatores inerentes de risco e retorno do instrumento financeiro avaliado. A administração da Sociedade e suas controladas diretas e indiretas ponderam as tĂŠcnicas de avaliação utilizadas e as testam para validação utilizando preços de transaçþes de mercado observĂĄveis do mesmo instrumento ou baseadas em outros dados de mercado observĂĄveis. c)TĂtulos eValores MobiliĂĄrios Detidos para Negociação Os TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios detidos para negociação sĂŁo os ativos mantidos por controladas diretas e indiretas da Sociedade com o propĂłsito de serem ativa e frequentemente negociados, e incluem instrumentos derivativos nĂŁo destinados ao gerenciamento de riscos. Os TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios detidos para negociação sĂŁo inicialmente reconhecidos e avaliados pelo valor justo, e os custos de transação sĂŁo registrados diretamente no resultado do perĂodo. As receitas e despesas de juros sĂŁo reconhecidas na margem financeira, enquanto as mudanças no valor justo destes ativos sĂŁo reconhecidos como parte da receita lĂquida de negociação no resultado do perĂodo. d) Operaçþes em Moeda Estrangeira As transaçþes em moeda estrangeira sĂŁo convertidas Ă taxa de câmbio em vigor na data da transação. Os ativos e passivos monetĂĄrios expressos em moeda estrangeira sĂŁo convertidos para Reais Ă taxa de câmbio de compra, divulgada atravĂŠs da cotação no mercado, na data do balanço. As diferenças cambiais resultantes desta conversĂŁo sĂŁo reconhecidas em “resultado de variaçþes cambiaisâ€?. e) Instrumentos Financeiros Derivativos Os instrumentos financeiros derivativos sĂŁo reconhecidos inicialmente e subsequentemente reavaliados pelo valor justo. O valor justo de instrumentos financeiros derivativos negociados em bolsa ĂŠ obtido atravĂŠs de preços de mercado cotados. O valor justo de instrumentos financeiros derivativos negociados em mercado de balcĂŁo ĂŠ obtido atravĂŠs de tĂŠcnicas de avaliação, que incluem modelos de fluxo de caixa descontado e de precificação de opçþes. Todos os ganhos e perdas decorrentes de mudanças no valor justo de instrumentos financeiros derivativos sĂŁo reconhecidos no resultado, considerando que a Sociedade e suas controladas nĂŁo operam com “hedgeâ€? de fluxo de caixa. Derivativos mantidos para gerenciamento de riscos incluem todos os derivativos ativos e passivos que nĂŁo sĂŁo classificados como mantidos para a negociação. A Sociedade e suas controladas designam derivativos mantidos para gerenciamento de riscos como instrumentos de hedge em relaçþes de hedge contĂĄbil. Na designação inicial do hedge, a relação de hedge entre os instrumentos de hedge e os itens hedgeados ĂŠ formalmente documentada, incluindo os objetivos de gerenciamento de risco e estratĂŠgias na contratação dos instrumentos de hedge, juntamente com a metodologia que serĂĄ utilizada na mensuração da efetividade do hedge. A administração avalia, no inĂcio e em bases periĂłdicas, se os instrumentos de hedge sĂŁo esperados de serem altamente efetivos na compensação das variaçþes no valor justo ou nos fluxos de caixa dos respectivos itens hedgeados, durante o perĂodo para o qual o hedge estĂĄ designado, e se os resultados atuais de cada hedge estĂŁo dentro dos limites de 80% a 125% para serem considerados como altamente efetivos. A Sociedade e suas controladas possuem instrumentos derivativos mantidos para gerenciamento de risco designados como hedge de valor justo e registram imediatamente no resultado as variaçþes no valor justo do instrumento derivativo utilizado e no valor justo dos itens hedgeados. f) Operaçþes de CrĂŠdito e Adiantamentos As operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos para instituiçþes financeiras e clientes sĂŁo ativos financeiros nĂŁo derivativos, com pagamentos fixos ou determinĂĄveis, que nĂŁo sĂŁo cotados em um mercado ativo, originados pelas investidas da Sociedade, reconhecidos por ocasiĂŁo do seu desembolso e para os quais nĂŁo existe intenção de venda no curto prazo. SĂŁo baixados quando o cliente paga sua obrigação, quando baixados como prejuĂzo ou quando cedidos com transferĂŞncia substancial de todos os riscos e benefĂcios. As operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos para instituiçþes financeiras e clientes sĂŁo inicialmente registradas pelo seu valor justo acrescido de qualquer custo incremental diretamente atribuĂvel, e sĂŁo subsequentemente mensurados pelo seu custo amortizado, utilizando o mĂŠtodo da taxa efetiva de juros, reduzido por qualquer perda por ajuste ao valor de recuperação. Para as operaçþes ou parcelas de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos que sejam designados como objeto de hedge, e cujo relacionamento de hedge se qualifica para hedge contĂĄbil de valor justo, o valor de carregamento destas operaçþes especificamente no que diz respeito ao risco hedgeado ĂŠ ajustado a valor justo. Operaçþes de compra de ativos financeiros com compromisso de revenda sĂŁo registradas como operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeiras. A diferença entre o preço de compra e revenda ĂŠ tratada como juros e apropriada de forma exponencial ao longo do prazo da operação. A controlada Alfa Arrendamento Mercantil S.A. ĂŠ arrendadora em contratos de arrendamento mercantil financeiro que se caracterizam por transferir substancialmente todos os riscos e benefĂcios de propriedade sobre os ativos arrendados aos arrendatĂĄrios. Estas operaçþes sĂŁo apresentadas como parte de “operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientesâ€? e sĂŁo avaliadas pelo valor do investimento lĂquido no arrendamento acrescido dos encargos incrementais diretamente atribuĂveis, sendo mensurados pelo custo amortizado, usando o mĂŠtodo de taxa efetiva de juros. g) Ajuste aoValor de Recuperação de Operaçþes de CrĂŠdito e Adiantamentos (Consolidado) Em bases contĂnuas, as administraçþes das controladas diretas e indiretas da Sociedade avaliam se existem evidĂŞncias objetivas de que os ativos financeiros nĂŁo contabilizados ao valor justo contra resultado apresentam necessidade de ajuste ao valor de recuperação. Os ativos financeiros sĂŁo considerados com necessidade de ajuste ao valor de recuperação quando evidĂŞncias objetivas demonstram que uma perda ocorreu apĂłs o reconhecimento inicial do ativo, e que esta perda representa um impacto nos fluxos de caixa futuros do ativo, que podem ser estimados de modo confiĂĄvel. A administração considera evidĂŞncias de necessidade de ajuste ao valor de recuperação tanto para ativos especĂficos como em termos coletivos.Todos os ativos financeiros individualmente significativos sĂŁo avaliados para se detectar perdas especĂficas. Todos os ativos significativos que a avaliação indique nĂŁo serem especificamente deteriorados sĂŁo avaliados coletivamente para detectar qualquer perda incorrida decorrente de ajuste ao valor de recuperação, porĂŠm que ainda nĂŁo tenham sido identificados individualmente. Os ativos que nĂŁo sĂŁo individualmente significativos sĂŁo avaliados coletivamente para se detectar necessidade de ajuste ao valor de recuperação, agrupando-se ativos financeiros contabilizados a custo amortizado (operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos e tĂtulos e valores mobiliĂĄrios para investimento) com caracterĂsticas de risco similares. As evidĂŞncias objetivas de que os ativos financeiros (incluindo instrumentos de capital) possuem necessidade de serem ajustados ao seu valor de recuperação podem incluir inadimplĂŞncia por parte do tomador do financiamento, reestruturação do financiamento ou adiantamento em termos que nĂŁo seriam aceitos em outra situação; indicaçþes de que o tomador do financiamento ou emitente entrarĂĄ em falĂŞncia, a nĂŁo-existĂŞncia de um mercado ativo para um tĂtulo, ou outros dados observĂĄveis relativos a um grupo de ativos, tais como: mudanças adversas no histĂłrico de pagamento de tomadores ou emitentes no grupo, ou condiçþes econĂ´micas que se correlacionam com inadimplĂŞncias no grupo. Na avaliação do ajuste ao valor de recuperação coletivo, as controladas da Sociedade utilizam modelo baseado nos histĂłricos verificado de perdas, anĂĄlises setoriais e macro econĂ´micas. As perdas por ajuste ao valor de recuperação de ativos contabilizados pelo custo amortizado sĂŁo mensuradas como sendo a diferença entre o valor contabilizado dos ativos financeiros e o valor esperado de recuperação dos ativos. As perdas sĂŁo reconhecidas no resultado na conta “Resultado de perdas com ajuste ao valor de recuperação de ativos financeirosâ€?.
Os juros de ativos ajustados ao seu valor de recuperação continuam sendo reconhecidos enquanto existir a expectativa de recebimento, limitados a 59 dias, considerando que apĂłs este perĂodo a experiĂŞncia de perdas indica que a probabilidade de perda aumenta significadamente. Quando um evento subsequente causa uma redução no valor de uma perda por ajuste ao valor de recuperação anteriormente reconhecida, esta ĂŠ revertida contra o resultado do perĂodo. As perdas por ajuste ao valor de recuperação de tĂtulos de investimento disponĂveis para venda sĂŁo reconhecidas transferindo-se a diferença entre o custo de aquisição amortizado e o valor justo atual do patrimĂ´nio lĂquido para o resultado do perĂodo. Quando um evento subsequente reduz o valor da perda por ajuste ao valor de recuperação anteriormente reconhecida em tĂtulos de investimento disponĂveis para venda, esta ĂŠ revertida contra o resultado do perĂodo. Entretanto, quaisquer recuperaçþes subsequentes no valor justo de um instrumento de capital disponĂvel para venda anteriormente ajustado por uma perda por ajuste ao valor de recuperação, sĂŁo reconhecidas diretamente no patrimĂ´nio lĂquido. h) Ativos Recebidos em Dação por Recuperação de CrĂŠditos (Consolidado) Os ativos recebidos em dação em pagamento por recuperação de crĂŠditos sĂŁo inicialmente classificados na rubrica de “ativos nĂŁo correntes detidos para vendaâ€? e sĂŁo registrados, no seu reconhecimento inicial, pelo menor entre seu valor justo, deduzidos custos esperados na venda, e o valor de balanço do crĂŠdito ou adiantamento concedido objeto da recuperação. Subsequentemente estes ativos sĂŁo registrados pelo menor valor entre o valor de seu reconhecimento inicial e o seu valor justo atual deduzidos dos custos esperados na venda. As controladas diretas e indiretas da Sociedade obtĂŞm avaliaçþes regulares, efetuadas por peritos, destes ativos recebidos em dação em pagamento. i) Investimento em Controladas e Coligadas Participaçþes em entidades sob controle comum, controladas diretas e indiretas e coligadas sĂŁo avaliadas pelo mĂŠtodo de equivalĂŞncia patrimonial nas demonstraçþes financeiras individuais e nas demonstraçþes financeiras consolidadas. Para consolidação, sĂŁo adotados os critĂŠrios descritos na nota nÂş 2 f. j) Ativos TangĂveis (Individual e Consolidado) O imobilizado ĂŠ demonstrado ao custo, excluindo os gastos com manutenção, deduzida a depreciação acumulada e, se necessĂĄrio, ajuste ao seu valor de recuperação. A depreciação ĂŠ calculada usando o mĂŠtodo linear para baixar o custo do imobilizado ao seu valor residual ao longo de sua via Ăştil estimada.Terrenos nĂŁo sĂŁo depreciados. As vidas Ăşteis estimadas de imobilizados sĂŁo as seguintes: Descrição Tempo de vida Ăştil estimado Edificaçþes 40 anos VeĂculos e Equipamentos de Processamento de Dados 5 anos Demais itens 10 anos O imobilizado ĂŠ baixado na alienação ou quando benefĂcios econĂ´micos futuros nĂŁo sĂŁo mais esperados do seu uso. Qualquer ganho ou perda geradas na alienação do ativo (calculado como a diferença entre a renda lĂquida da alienação e o valor contĂĄbil do ativo) ĂŠ reconhecido em “outras receitas operacionaisâ€? na demonstração do resultado do ano em que o ativo foi alienado. l) Passivos Financeiros (Consolidado) Um instrumento ĂŠ classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os passivos financeiros nĂŁo derivativos incluem recursos de depĂłsitos captados junto a clientes e instituiçþes financeiras, tĂtulos emitidos, captaçþes de emprĂŠstimos e recursos de repasses. Estes passivos financeiros sĂŁo registrados inicialmente pelo seu valor justo acrescidos dos custos de transação incorridos e sĂŁo subsequentemente avaliados pelo seu custo amortizado, com base no mĂŠtodo da taxa de juros efetiva. Quando tĂtulos sĂŁo vendidos sujeitos a um compromisso de recompra a um preço predeterminado, estes ativos sĂŁo mantidos no balanço e uma obrigação ĂŠ registrada considerando o montante captado. A diferença entre o preço de venda e recompra ĂŠ tratada como juros e reconhecida ao longo do prazo da operação. Da mesma forma, portfĂłlios de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos cedidos com clĂĄusula de coobrigação sĂŁo mantidos no balanço e uma obrigação ĂŠ registrada considerando o montante captado. Os ganhos e perdas apurados nas operaçþes de cessĂŁo com coobrigação sĂŁo reconhecidos no resultado ao longo do prazo das operaçþes atravĂŠs do mĂŠtodo da taxa efetiva de juros. m) Garantias Financeiras (Consolidado) As garantias financeiras sĂŁo contratos de fianças prestadas que requerem das controladas diretas e indiretas da Sociedade, pagamentos especĂficos no lugar do possuidor da garantia financeira em caso do mesmo deixar de efetuar um pagamento nos termos de um instrumento de dĂvida. Passivos de garantia financeira sĂŁo inicialmente reconhecidos pelo seu valor justo, que ĂŠ a comissĂŁo recebida ou a receber, a qual ĂŠ reconhecida no resultado de forma linear ao longo do prazo do contrato da garantia financeira. O passivo de garantia financeira ĂŠ subsequentemente contabilizado pelo maior valor entre o valor amortizado e a melhor estimativa de valor a ser desembolsado para liquidação da obrigação decorrente da garantia prestada. A Administração avalia em bases contĂnuas a necessidade de constituição de provisĂŁo para garantias financeiras, a qual, quando considerada necessĂĄria, ĂŠ contabilizada em “Outros passivosâ€?. n) Impostos sobre Lucros Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lucros sĂŁo reconhecidos no resultado, exceto quando estĂŁo relacionados com avaliação a valor justo de instrumentos financeiros disponĂveis para venda quando sĂŁo reconhecidos diretamente no PatrimĂ´nio LĂquido. Os impostos reconhecidos no patrimĂ´nio lĂquido decorrentes de avaliação de instrumentos financeiros disponĂveis para venda sĂŁo posteriormente reconhecidos em resultado, no momento em que forem reconhecidos em resultado os ganhos e perdas que lhes deram origem. Os impostos correntes sĂŁo os que se espera que sejam pagos com base no resultado tributĂĄvel apurado de acordo com as regras fiscais em vigor, utilizando-se as alĂquotas de imposto em vigor. Os impostos diferidos sĂŁo calculados sobre as diferenças temporĂĄrias entre os valores contĂĄbeis dos ativos e passivos e sua base fiscal, utilizando-se as alĂquotas de impostos em vigor na data do balanço. Os impostos diferidos passivos sĂŁo reconhecidos para todas as diferenças temporĂĄrias tributĂĄveis. Os impostos diferidos ativos foram reconhecidos considerando a expectativa, baseada em estudo documentado, de que lucros tributĂĄveis futuros serĂŁo capazes de absorver as diferenças temporĂĄrias dedutĂveis. o) ProvisĂľes As provisĂľes, que incluem demandas legais contra a instituição e garantias financeiras prestadas, tendo como origem fatos passados, sĂŁo constituĂdas sempre que uma saĂda de recursos para sua liquidação seja avaliada como provĂĄvel e possa ser exigĂvel legalmente, e o seu valor possa ser estimado em bases confiĂĄveis. As obrigaçþes contingentes incluem demandas legais contra a instituição e garantias financeiras prestadas, decorrentes de fatos passados, mas cuja existĂŞncia somente possa ser confirmada pela ocorrĂŞncia ou nĂŁo de um ou mais eventos futuros que nĂŁo estejam sob o controle da instituição, sĂŁo divulgadas em notas explicativas sempre que uma saĂda de recursos para sua liquidação seja avaliada como possĂvel ou provĂĄvel, neste Ăşltimo caso (provĂĄvel), com a condição de que seus valores nĂŁo possam ser estimados em bases confiĂĄveis. p) Margem financeira As receitas e despesas de juros sĂŁo contabilizadas em rubricas contĂĄbeis de receita de juros e despesas de juros, na margem financeira, para todos os instrumentos financeiros utilizando o mĂŠtodo da taxa efetiva de juros. A taxa efetiva de juros ĂŠ a taxa que desconta os pagamentos e recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro com base nos contratos, para o valor corrente atual de balanço dos ativos e passivos financeiros. A taxa efetiva de juros ĂŠ estabelecida no reconhecimento inicial dos ativos e passivos financeiros e ĂŠ revista subsequentemente em casos de renegociaçþes de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos que impliquem em mudança no seu fluxo estimado de pagamentos. Para o cĂĄlculo da taxa efetiva de juros sĂŁo estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais dos instrumentos financeiros, nĂŁo considerando, no entanto, perdas de crĂŠdito futuras. O cĂĄlculo da taxa efetiva de juros inclui todos os encargos incrementais diretamente atribuĂveis Ă s operaçþes, que incluem equalizaçþes de taxas, ĂĄgios e desĂĄgios, e custos da transação que puderam ser atribuĂdos diretamente. No que se refere aos instrumentos financeiros mantidos para negociação, inclusive instrumentos derivativos que nĂŁo os mantidos para gerenciamento de riscos, o componente de juros inerente Ă variação no valor justo nĂŁo ĂŠ separado e ĂŠ classificado na rubrica de resultado de instrumentos financeiros mantidos para negociação. O ajuste decorrente de variação no valor justo dos instrumentos financeiros derivativos mantidos para gestĂŁo de riscos que se qualificam para “hedge contĂĄbilâ€? do tipo “hedge de valor justoâ€? sĂŁo contabilizados como receitas e despesas de juros, na margem financeira, mesmas rubricas sĂŁo registrados os ajustes de variação no valor justo das exposiçþes ao risco de taxa de juros, objeto de hedge. As receitas de juros de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos vencidas sĂŁo reconhecidas atĂŠ o 59Âş dia apĂłs o vencimento, quando deixam de ser reconhecidas pela fluĂŞncia do prazo e passam a ser reconhecidas por ocasiĂŁo do seu recebimento. q) Resultado lĂquido de serviços e comissĂľes As receitas e as despesas de taxas e comissĂľes que sĂŁo incrementais e diretamente atribuĂveis Ă s operaçþes de crĂŠdito integram a taxa efetiva de juros das operaçþes e sĂŁo apropriadas ao resultado nas rubricas de receitas ou despesas de juros, na margem financeira, ao longo dos prazos das operaçþes. As demais receitas de taxas e comissĂľes, que incluem comissĂľes, taxas de administração de fundos de investimentos e outras, sĂŁo reconhecidas Ă medida que os serviços relacionados sĂŁo prestados. r) Resultado de instrumentos financeiros mantidos para negociação (consolidado) O resultado de instrumentos financeiros mantidos para negociação inclui todos os ganhos e perdas decorrentes de variaçþes no valor justo de ativos e passivos financeiros mantidos para negociação e os ganhos e perdas na venda destes ativos e passivos financeiros. s) Perdas por ajuste ao valor de recuperação em operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos (consolidado) Em bases contĂnuas a administração da Sociedade e suas controladas avaliam se existem evidĂŞncias objetivas de que os ativos financeiros nĂŁo contabilizados ao valor justo contra resultado apresentam necessidade de ajuste ao valor de recuperação. Os ativos financeiros sĂŁo considerados com necessidade de ajuste ao valor de recuperação quando evidĂŞncias objetivas demonstram que uma perda ocorreu apĂłs o reconhecimento inicial do ativo, e que esta perda representa um impacto nos fluxos de caixa futuros do ativo que podem ser estimados de modo confiĂĄvel. A administração considera evidĂŞncias de necessidade de ajuste ao valor de recuperação tanto para ativos especĂficos como em termos coletivos. Os ativos financeiros individualmente significativos, tal como definido nas polĂticas internas, sĂŁo avaliados para se detectar perdas especĂficas. Todos os ativos significativos que a avaliação indique nĂŁo serem especificamente deteriorados sĂŁo avaliados coletivamente para detectar qualquer perda incorrida decorrente de ajuste ao valor de recuperação, porĂŠm que ainda nĂŁo tenham sido identificados individualmente. Os ativos que nĂŁo sĂŁo individualmente significativos sĂŁo avaliados coletivamente para se detectar necessidade de ajuste ao valor de recuperação. As evidĂŞncias objetivas de que os ativos financeiros possuem necessidade de serem ajustados ao seu valor de recuperação podem incluir inadimplĂŞncia por parte do tomador do financiamento, reestruturação do financiamento ou adiantamento em termos que nĂŁo seriam aceitos em outra situação, indicaçþes de que o tomador do financiamento ou emitente entrarĂĄ em falĂŞncia, a nĂŁoexistĂŞncia de um mercado ativo para um tĂtulo, ou outros dados observĂĄveis relativos a um grupo de ativos, tais como: mudanças adversas no histĂłrico de pagamento de tomadores ou emitentes no grupo, ou condiçþes econĂ´micas que se correlacionam com inadimplĂŞncias no grupo. Na avaliação do ajuste ao valor de recuperação coletivo, a Sociedade e suas controladas utilizam modelo baseado nos histĂłricos verificados de perdas, anĂĄlises setoriais e macro econĂ´micas. As perdas por ajuste ao valor de recuperação de ativos contabilizados pelo custo amortizado sĂŁo mensuradas como sendo a diferença entre o valor contabilizado dos ativos financeiros e o valor esperado de recuperação dos ativos. As perdas sĂŁo reconhecidas no resultado na conta “Resultado de perdas com ajuste ao valor de recuperação de ativos financeirosâ€?.
Descrição Em 31 de Dezembro de 2010: Ativos Financeiros Caixa e Disponibilidades em Bancos Instrumentos financeiros derivativos Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeiras Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes TĂtulos para Investimento Total de ativos financeiros Passivos Financeiros DepĂłsitos de instituiçþes financeiras DepĂłsitos de Clientes Instrumentos financeiros derivativos TĂtulos emitidos EmprĂŠstimos e repasses Total de passivos financeiros Em 31 de Dezembro de 2009: Ativos Financeiros Caixa e Disponibilidades em Bancos Instrumentos financeiros derivativos Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeiras Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes TĂtulos para Investimentos Total de ativos financeiros Passivos Financeiros DepĂłsitos de instituiçþes financeiras DepĂłsitos de Clientes Instrumentos financeiros derivativos TĂtulos emitidos EmprĂŠstimos e repasses Total de passivos financeiros
Os juros de ativos ajustados ao seu valor de recuperação continuam sendo reconhecidos enquanto existir a expectativa de recebimento, limitados a 59 dias. Quando um evento subsequente causa uma redução no valor de uma perda por ajuste ao valor de recuperação anteriormente reconhecida, esta ĂŠ revertida contra o resultado do perĂodo. As perdas por ajuste ao valor de recuperação de tĂtulos de investimento disponĂveis para venda sĂŁo reconhecidas transferindo-se a diferença entre o custo de aquisição amortizado e o valor justo atual do patrimĂ´nio lĂquido para o resultado do perĂodo. Quando um evento subsequente reduz o valor da perda por ajuste ao valor de recuperação anteriormente reconhecida em tĂtulos de investimento disponĂveis para venda, esta ĂŠ revertida contra o resultado do perĂodo. Entretanto, quaisquer recuperaçþes subsequentes no valor justo de um tĂtulo de investimento disponĂvel para venda anteriormente ajustado por uma perda por ajuste ao valor de recuperação, sĂŁo reconhecidas diretamente no patrimĂ´nio lĂquido. t) Resultado por ação O resultado por ação bĂĄsico ĂŠ calculado dividindo o resultado lĂquido atribuĂvel aos acionistas da empresa pelo nĂşmero mĂŠdio ponderado de açþes em circulação, excluindo o nĂşmero mĂŠdio de açþes em tesouraria. Para o cĂĄlculo dos resultados por ação diluĂdos, o nĂşmero mĂŠdio ponderado de açþes em circulação ĂŠ ajustado de forma a refletir o efeito de todas as potenciais açþes diluidoras, como as resultantes de dĂvida conversĂvel e de opçþes sobre açþes prĂłprias concedidas aos trabalhadores. u) Segmentos operacionais (consolidado) Segmento ĂŠ um componente distinto das controladas diretas e indiretas da Sociedade que origina produtos ou serviços (segmento de negĂłcio) ou fornece produtos ou serviços dentro de determinado ambiente econĂ´mico (segmento geogrĂĄfico), e que estĂĄ sujeito a riscos e benefĂcios diferentes daqueles dos demais segmentos. Os segmentos operacionais reportados sĂŁo definidos em uma abordagem gerencial das controladas diretas e indiretas da Sociedade, ou seja, sĂŁo aqueles regularmente revisados pela sua Administração para avaliação de performance e alocação de recursos. As controladas diretas e indiretas da Sociedade mantĂŞm os seguintes segmentos operacionais: Atacado: Banco Alfa de Investimento S.A., Alfa Corretora de Câmbio e Valores MobiliĂĄrios S.A., BRI Participaçþes Ltda. Varejo: Alfa Arrendamento Mercantil S.A. e Financeira Alfa S.A. C.F.I. Serviços: Metro-Dados Ltda., Metro Tecnologia InformĂĄtica Ltda. e Uvale - Uvas Vale do Gorutuba Ltda. NOTA 4 - RELATĂ“RIO POR SEGMENTO As atividades da Sociedade e suas controladas encontram-se organizadas de acordo com as seguintes linhas de negĂłcios: i. Atacado: O segmento “atacadoâ€? ĂŠ composto das atividades realizadas pelas entidades legais: Banco Alfa de Investimento S.A. e Alfa Corretora de Câmbio e Valores MobiliĂĄrios S.A.; BRI Participaçþes Ltda. ii.Varejo: O segmento “varejoâ€? ĂŠ composto das atividades realizadas pelas entidades legais: Alfa Arrendamento Mercantil S.A., Financeira Alfa S.A. - C.F.I. e Banco Alfa S.A. iii. Serviços: O segmento “serviçosâ€? ĂŠ composto das atividades realizadas pelas entidades legais: Metro Tecnologia InformĂĄtica Ltda., Metro-Dados Ltda. e Uvale - Uvas Vale do Gorutuba Ltda. A segmentação ĂŠ baseada nas entidades legais que compĂľem a Sociedade e suas controladas considerando que a sua diretoria executiva revisa as informaçþes, aloca recursos e avalia performance, considerando esta segmentação. a) Demonstração da posição financeira consolidada por segmento de negĂłcio em IFRS. RELATĂ“RIO POR SEGMENTO EXERCĂ?CIO DE 2010 ATACADO VAREJO SERVIÇOS TOTAL SEGMENTOS ATIVOS Caixa e disponibilidades em bancos 1.169 608 61 1.838 Instrumentos financeiros derivativos 851 25.706 1 26.558 Operaçþes de crĂŠditos e adiantamento a instituiçþes financeiras 158.831 197.101 4.650 360.582 Operaçþes de crĂŠditos e adiantamentos a clientes 792.381 634.967 92.978 1.520.326 TĂtulos para Investimento 693.029 31.579 66.240 790.848 Investimentos em controladas e coligadas – – 168.528 Ativos tangĂveis 931 698 28 1.657 Ativos intangĂveis 46 48 14 108 Ativos tributados diferidos 16.114 18.983 516 35.613 Ativos nĂŁo correntes mantidos para venda 43 889 – 932 Outros Ativos 20.524 28.549 15.874 64.947 TOTAL DOS ATIVOS 1.683.919 939.128 180.361 2.971.937 OBRIGAÇÕES DepĂłsitos de Instituiçþes Financeiras 462.188 300.084 122.222 884.494 DepĂłsitos de clientes 494.797 – 13.038 507.835 Instrumentos financeiros derivativos 5.948 15.676 3 21.627 Titulos emitidos 97.836 332.878 – 430.714 EmprĂŠstimos e repasses 311.755 50.038 – 361.793 Obrigaçþes Fiscais – – – ProvisĂľes e contingĂŞncias 46.690 22.329 16.854 85.873 Imposto sobre a renda e Contribuição social a pagar – – 35.804 35.804 Outros passivos 14.811 16.162 7.571 38.334 Total das obrigaçþes 1.434.025 737.167 195.492 2.366.474 PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO 241.254 217.325 146.384 604.963 Total das Obrigaçþes e PatrimĂ´nio LĂquido 1.675.279 954.492 341.876 2.971.437 RELATĂ“RIO POR SEGMENTO EXERCĂ?CIO DE 2010 SEGMENTOS ATACADO VAREJO SERVIÇOS TOTAL Ativos Caixa e disponibilidades em bancos 1.756 913 91 2.760 Instrumentos financeiros derivativos 2.036 61.504 2 63.542 Operaçþes de crĂŠditos e adiantamento a instituiçþes financeiras 114.879 142.559 3.363 260.801 Operaçþes de crĂŠditos e adiantamentos a clientes 787.694 631.211 92.427 1.511.332 TĂtulos para Investimento 1.268.510 57.803 121.245 1.447.558 Investimentos em controladas e coligadas – – – 123.807 Ativos tangĂveis 1.062 796 32 1.890 Ativos intangĂveis 69 70 20 159 Ativos tributados diferidos 16.916 19.929 542 37.387 Ativos nĂŁo correntes mantidos para venda 114 2.370 – 2.484 Outros Ativos 18.834 26.198 14.566 59.598 Total dos Ativos 2.211.870 943.353 232.288 3.511.318 Obrigaçþes DepĂłsitos de Instituiçþes Financeiras 732.802 475.785 193.784 1.402.371 DepĂłsitos de clientes 724.328 – 19.086 743.414 Instrumentos financeiros derivativos 4.520 11.916 3 16.439 Titulos emitidos 69.973 238.077 – 308.050 EmprĂŠstimos e repasses 270.199 43.368 – 313.567 ProvisĂľes e contingĂŞncias 55.271 26.433 19.952 101.656 Imposto sobre a renda e Contribuição social a pagar – – 22.254 22.254 Outros passivos 13.265 14.286 6.781 34.331 Total das obrigaçþes 1.870.358 809.865 261.859 2.942.082 PatrimĂ´nio LĂquido 227.006 204.490 137.739 569.236 Total das Obrigaçþes e PatrimĂ´nio LĂquido 2.097.3651.014.356 399.599 3.511.318 RELATĂ“RIO POR SEGMENTO EXERCĂ?CIO DE 2010 SEGMENTO ATACADO VAREJO SERVIÇOS CONSOLIDADO Receita de juros 188.322 117.119 20.215 325.656 Despesas de juros (150.786) (62.824) (14.591) (228.201) Margem financeira 37.536 54.295 5.624 97.455 Receitas de Serviços e comissĂľes 5.123 377 3.754 9.254 Despesas de serviços e comissĂľes (1.322) (3.821) (157) (5.300) Resultado lĂquido de serviços e comissĂľes 3.801 (3.444) 3.596 3.954 Resultado de instrumentos financeiros derivativos (4.659) (4.255) (3) (8.917) Resultado de variação cambial 552 – – 552 Resultado de participaçþes em controladas – – – 19.834 Outras receitas 10.928 11.568 2.167 24.663 Resultado operacional 48.159 58.164 11.385 137.541 Resultado de perdas com impairment de ativos financeiros 2.198 (1.914) (85) 199 Despesas de pessoal (14.066) (14.971) (8.113) (37.151) Gastos gerais administrativos (10.385) (14.818) (3.360) (28.563) Outras despesas (5.831) (10.068) (1.637) (17.536) Resultado antes dos impostos 20.075 16.392 (1.811) 54.490 Parcela do resultado dos acionistas nĂŁo controladores Imposto sobre a renda corrente e diferidos (5.810) (3.911) (1.525) (11.246) Resultado lĂquido do perĂodo/exercĂcio 14.264 12.482 (3.336) 43.244 RELATĂ“RIO POR SEGMENTO EXERCĂ?CIO DE 2010 SEGMENTO ATACADO VAREJO SERVIÇOS CONSOLIDADO Receita de juros 230.773 143.519 24.772 399.064 Despesas de juros (190.061) (79.187) (18.391) (287.639) Margem financeira 40.712 64.332 6.381 111.425 Receitas de Serviços e comissĂľes 5.704 420 4.179 10.303 Despesas de serviços e comissĂľes (2.166) (6.262) (258) (8.686) Resultado lĂquido de serviços e comissĂľes 3.538 (5.842) 3.921 1.617 Resultado de instrumentos financeiros derivativos (3.304) (3.018) (2) (6.323) Resultado de variação cambial (8.122) – – (8.122) Resultado de participaçþes em controladas – – – 5.481 Outras receitas 21.200 22.440 4.204 47.844 Resultado operacional 54.024 77.913 14.504 151.922 Resultado de perdas com impairment de ativos financeiros (97.722) 85.074 3.800 (8.847) Despesas de pessoal (13.114) (13.958) (7.564) (34.637) Gastos gerais administrativos (12.089) (17.251) (3.912) (33.252) Outras despesas (3.444) (5.946) (967) (10.357) Resultado antes dos impostos (72.346) 125.832 5.862 64.829 Parcela do resultado dos acionistas nĂŁo controladores Imposto sobre a renda corrente e diferidos (9.032) (6.079) (2.371) (17.482) Resultado lĂquido do perĂodo/exercĂcio (81.378) 119.753 3.491 47.347 NOTA 5 - ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS Os ativos e passivos financeiros sĂŁo avaliados em base contĂnua a valor justo ou ao custo amortizado. O resumo das prĂĄticas contĂĄbeis apresentado nos tĂłpicos “3.bâ€? a “3zâ€? descreve como as classes de instrumentos financeiros sĂŁo avaliadas, e como as receitas e despesas, incluindo os ganhos e perdas de ajuste a valor justo sĂŁo reconhecidas. a) Classes de Ativos e Passivos Financeiros: A tabela a seguir apresenta a distribuição dos ativos e passivos financeiros por categoria conforme definido no IAS 39 e por classe de operação que corresponde a tĂtulos contĂĄbeis no Balanço Patrimonial.
Mantido para Negociação
Mantido atĂŠ o Vencimento
DisponĂvel paraVenda
Consolidado EmprĂŠstimo e recebĂveis
Derivativo designado como hedge de valor justo
Outros Custos AmortizĂĄveis
Total
– – – – 3.679 3.679
– – – – 207.067 207.067
– – – – 580.102 580.102
– – 360.582 1.520.326 – 1.880.908
– 26.558 – – – 26.558
1.838 – – – – 1.838
1.838 26.558 360.582 1.520.326 790.848 2.700.152
– – – – – –
– – – – – –
– – – – 361.793 361.793
– – 22.142 – – 22.142
884.494 507.835 – 430.714 – 1.823.043
884.494 507.835 21.627 430.714 361.793 2.206.463
– – – – 3.481 3.481
– – – – 573.521 573.521
– – – – 870.556 870.556
– – 260.801 1.511.332 – 1.772.133
– 63.542 – – – 63.542
2.760 – – – – 2.760
2.760 63.542 260.801 1.511.332 1.447.558 3.285.993
153.906 21.439 – – – 175.345
– – – – – –
– – – – – –
– – – – 313.567 313.567
– – 16.439 – – 16.439
1.248.465 721.975 – 308.050 – 2.278.490
1.402.371 743.414 16.439 308.050 313.567 2.783.841
– – (515) – – (515)
DIà RIO DO COMÉRCIO
quinta-feira, 14 de abril de 2011
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! "! !" " ! ! ! " " ! ! !" ! " " " " " ! " " NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em Milhares de Reais - Exceto Quando Indicado) b) CritĂŠrio de valorização de instrumentos financeiros: A tabela a seguir apresenta a distribuição dos ativos e passivos financeiros segundo a tĂŠcnica utilizada para sua mensuração, conforme definido no IAS 39 e descrito no tĂłpico 3.b destas demonstraçþes financeiras. Consolidado Nivel I NĂvel II Custo Preços de TĂŠcnicas de Amortizado mercado valorização Taxa Efetiva cotados em baseadas em dados de Juros mercados ativos observĂĄveis Total Descrição Em 31 de Dezembro de 2010: Ativos Financeiros Caixa e disponibilidades em bancos 1.838 – – 1.838 Instrumentos financeiros derivativos – – 26.558 26.558 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeiras 354.196 6.386 – 360.582 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes 1.454.322 – 66.004 1.520.326 TĂtulos de investimentos 190.820 600.028 – 790.848 Total de ativos financeiros 2.001.176 606.414 92.562 2.700.152 Passivos Financeiros DepĂłsitos de instituiçþes financeiras 884.494 – – 884.494 DepĂłsitos de Clientes 507.835 – – 507.835 Instrumentos financeiros derivativos – – 21.627 21.627 TĂtulos emitidos 430.714 – – 430.714 EmprĂŠstimos e repasses 361.793 – – 361.793 Total de passivos financeiros 2.184.836 – 21.627 2.206.463 Em 31 de Dezembro de 2009: Ativos Financeiros Caixa e disponibilidades em bancos 2.760 – – 2.760 Instrumentos financeiros derivativos – – 63.542 63.542 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamento a instituiçþes financeiras 260.801 – – 260.801 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes 1.296.813 140.831 73.688 1.511.332 TĂtulos para Investimentos 573.521 874.037 – 1.447.558 Total de ativos financeiros 2.133.895 1.014.868 137.230 3.285.993 Passivos Financeiros DepĂłsitos de instituiçþes financeiras 1.402.371 – – 1.402.371 DepĂłsitos de Clientes 721.975 21.439 – 743.414 Instrumentos financeiros derivativos – – 16.439 16.439 TĂtulos emitidos 308.050 – – 308.050 EmprĂŠstimos e repasses 313.567 – – 313.567 Total de passivos financeiros 2.745.963 21.439 16.439 2.783.841 O IAS 39 define que a determinação do valor justo de um Ativo ou Passivo financeiro pode prever o uso de trĂŞs abordagens quanto ao tipo de informação utilizada para avaliação, as quais sĂŁo chamadas nĂveis de hierarquia de valor justo, a saber: - NĂvel I - preços negociados em mercados ativos para ativos e passivos idĂŞnticos; - NĂvel II - outros dados alĂŠm daqueles cotados em mercado (NĂvel I) que podem precipitar os direitos e obrigaçþes direta ou indiretamente, por exemplo tĂŠcnicas derivadas de valorização que utilizam dados de mercados observĂĄveis; - NĂvel III - dados para precificação nĂŁo estĂŁo presentes em mercados ativos. A sociedade nĂŁo possui ativos ou passivos financeiros para os quais nĂŁo existam dados para precificação disponĂveis em mercados ativos, portanto, nĂŁo apresenta saldo que tenha sido avaliado conforme nĂvel III. Durante os exercĂcios de 2009 e 2010 nĂŁo houve mudanças na forma de mensuração de ativos ou passivos financeiros que implicassem em reclassificaçþes de ativos e passivos financeiros entre os diferentes nĂveis de hierarquia de valor justo. c) Distribuição dos ativos e passivos financeiros por faixa de vencimento: A tabela a seguir apresenta a distribuição dos ativos e passivos financeiros segundo suas faixas de vencimento. Consolidado: Distribuição dos Ativos e Passivos Financeiros por Faixa deVencimento Operaçþes AtĂŠ 3 3 meses 1 ano a Acima de Vencidas(a) meses(b) a 1 ano 3 anos 3 anos Total Descrição Em 31 de Dezembro de 2010: Ativos Financeiros Caixa de disponibilidades em bancos – 1.838 – – – 1.838 Instrumentos financeiros derivativos – 3.792 8.036 11.523 3.207 26.558 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeiras – 199.558 57.159 103.105 760 360.582 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes 1.706 545.580 447.717 425.470 99.853 1.520.326 TĂtulos de investimentos – 236.583 166.700 359.681 27.884 790.848 Total de ativos financeiros 1.706 987.351 679.612 899.779 131.704 2.700.152 Passivos Financeiros Passivos com instituiçþes financeiras – 510.024 126.809 221.273 26.388 884.494 DepĂłsitos de clientes – 89.957 182.967 212.246 22.665 507.835 Instrumentos financeiros derivativos – 2.961 6.421 8.753 3.492 21.627 TĂtulos emitidos – 14.025 77.703 323.938 15.048 430.714 EmprĂŠstimos e repasses – 30.288 141.722 156.885 32.898 361.793 Total de passivos financeiros – 647.255 535.622 923.095 100.491 2.206.463 Em 31 de Dezembro de 2009: Ativos Financeiros Caixa de disponibilidades em bancos – 2.760 – – – 2.760 Instrumentos financeiros derivativos – 17.314 25.352 16.482 4.394 63.542 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeiras – 199.146 27.690 32.662 1.303 260.801 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes 2.993 476.030 386.071 483.022 163.216 1.511.332 TĂtulos para investimentos – 63.469 314.419 987.416 82.254 1.447.558 Total de ativos financeiros 2.993 758.719 753.532 1.519.582 251.167 3.285.993 Em 31 de Dezembro de 2009: Passivos Financeiros Passivos com instituiçþes financeiras – 758.884 460.056 148.890 34.541 1.402.371 DepĂłsitos de clientes – 83.700 272.675 295.372 91.667 743.414 Instrumentos financeiros derivativos – 1.218 4.062 9.260 1.899 16.439 TĂtulos emitidos – 14.210 18.746 83.494 191.600 308.050 EmprĂŠstimos e repasses – 21.723 35.692 120.213 135.939 313.567 Total de passivos financeiros – 879.735 791.231 657.229 455.646 2.783.841 a) Refere-se a parcelas vencidas hĂĄ mais de 14 dias. b) Inclui caixa e disponibilidades em bancos, açþes de companhia abertas e depĂłsitos a vista sem data de vencimento. NOTA 6 - CAIXA E SALDOS EM BANCOS Caixa e Saldos em Bancos Centrais Individual Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 Descrição Caixa – – 186 175 DepĂłsito bancĂĄrio de livre movimentação em moeda nacional 11 20 1.348 2.158 DepĂłsito bancĂĄrio de livre movimentação em moeda estrangeira – – 304 427 Total 11 20 1.838 2.760 NOTA 7 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (CONSOLIDADO) Em consequĂŞncia do crescente nĂvel de sofisticação dos produtos financeiros utilizados pelo mercado, houve uma crescente demanda por instrumentos financeiros derivativos para administração dos riscos envolvidos, em função das variaçþes em taxas de juros, câmbio e preços de ativos. Desta forma, o Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas participam de operaçþes envolvendo instrumentos financeiros derivativos tanto para atender as necessidades de seus clientes como na execução de sua polĂtica de gestĂŁo de riscos. Tal polĂtica baseia-se na utilização de instrumentos financeiros derivativos como forma de minimizar os riscos resultantes das variaçþes das taxas de juros, câmbio e preços de ativos contidos nos instrumentos financeiros em operaçþes comerciais e financeiras, podendo-se valer, excepcionalmente, destas operaçþes para a geração de lucro, desde que dentro dos limites de exposição aprovados para o Banco e com a autorização do Diretor de Tesouraria. Para comercializar instrumentos financeiros derivativos com os clientes ĂŠ necessĂĄria a existĂŞncia de limites de crĂŠdito previamente aprovados e tais operaçþes sĂŁo neutralizadas de forma a eliminar eventuais riscos trazidos para o Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas. Os principais fatores de risco dos instrumentos financeiros derivativos assumidos atĂŠ 31/12/2010 eram relacionados a taxas prefixadas e taxas de câmbio e todas as operaçþes foram efetuadas para neutralizar exposiçþes com outros instrumentos financeiros da carteira. Portanto, na referida data base nĂŁo haviam instrumentos financeiros derivativos com outros objetivos que nĂŁo fossem para proteção patrimonial. Os instrumentos financeiros derivativos sĂŁo representados por operaçþes de contratos futuros, a termo, opçþes e de swap, registrados na BM&F BOVESPA S.A. ou na CETIP S.A. - BalcĂŁo Organizado de Ativos e Derivativos e na Companhia Brasileira de Liquidação e CustĂłdia (CBLC), envolvendo taxas prefixadas, mercado interfinanceiro (DI), variação cambial ou Ăndice de preços e correspondiam somente a operaçþes para proteção patrimonial. Esses instrumentos financeiros derivativos tem seus valores registrados em contas de compensação e os ajustes/diferenciais em contas patrimoniais. Abaixo, composição dessa carteira por tipo de instrumento indexador, demonstrada pelo seu valor de custo, referencial e de mercado. Para apuração dos preços de mercado destes contratos foram utilizadas as taxas mĂŠdias praticadas para operaçþes com prazo e indexadores similares na data do balanço, conforme divulgaçþes da BM&F BOVESPA S.A. a) Instrumentos Financeiros Derivativos Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Instrumentos Financeiros Derivativos para negociação (2.336) 34.189 Instrumentos Financeiros Derivativos para Hedge 6.751 12.914 Total 4.415 47.103 b) Instrumentos Financeiros Derivativos para negociação Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 Custo ReferĂŞncia Valor Justo Custo ReferĂŞncia Valor Justo Contratos Swaps PrĂŠ 35.206 41.251 41.264 60.626 65.510 65.623 Mercado Interfinanceiro 24.299 26.071 26.071 4.020 4.447 4.447 Moeda Estrangeira 1.658 1.632 1.630 3.894 4.047 4.233 Ă?ndices 895 938 926 2.920 3.118 3.149 Posição Ativa 62.058 69.892 69.891 71.461 77.122 77.452 PrĂŠ 24.495 26.555 26.587 3.134 3.663 3.765 Mercado Interfinanceiro 37.563 45.427 45.427 67.441 74.039 74.039 Moeda Estrangeira – – – 886 924 941 Posição Passiva 62.058 71.982 72.014 71.461 78.626 78.745 Contratos de SwapsExposição LĂquida – (2.090) (2.123) – (1.504) (1.293) Premio de Opçþes Açþes/Futuro (47) (47) (41) – – – Contratos aTermo a receberVendas de Açþes 706 706 706 34.797 35.548 35.602 Operaçþes de Câmbio Venda de Câmbio 102 2.862 102 5 2.348 5 Compra de Câmbio (987) 26.163 (987) (125) 14.675 (125) Total Operaçþes de Câmbio (884) 29.025 (884) (120) 17.023 (120) Non Deliverable Forward - NDF Posiçþes Ativas 196 200 200 – – – Posiçþes Passivas (196) (195) (195) – – – Exposição LĂquida - NDF – 5 5 – – – Total – – (2.336) – – 34.189 Contratos Futuros Compromissos de Compra - DDI – 212 Compromissos de Venda - DDI (2.193) (3.734) Compromissos de Compra - DI 171.624 – Compromissos de Venda - DI (37.498) (134.716) Compromissos de Compra - DĂłlar 1.017 – Compromissos de Compra - Ă?ndices 85 – Compromissos de Venda - Ă?ndices (85) – Total Contratos Futuros 132.950 (138.238)
c) Instrumentos Financeiros Derivativos para hedge de valor justo Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 Custo ReferĂŞncia Valor Justo Custo ReferĂŞncia Valor Justo Contratos Swaps PrĂŠ 142.462 195.907 202.809 228.441 272.486 285.853 Mercado Interfinanceiro 384.032 459.184 459.183 319.928 380.601 380.601 Posição Ativa 526.494 655.091 661.992 548.369 653.087 666.454 PrĂŠ 384.032 475.617 477.768 319.928 390.446 393.847 Mercado Interfinanceiro 142.462 177.473 177.473 228.441 259.693 259.693 Posição Passiva 526.494 653.090 655.241 548.369 650.139 653.540 Contratos de SwapsExposição LĂquida – 2.001 6.751 – 2.948 12.914 Passivo -Instrumentos Financeiros Derivativos - Longo Prazo – – 21.641 – – 23.498 Item Objeto de Hedge (1) 88.671 – 93.574 70.402 – 73.688 Contratos Futuros Compromissos de Venda - DI – (52.979) Contratos Futuros – (52.979) (1) Contabilidade de Hedge: A administração do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas adota a polĂtica de proteger operaçþes ativas prĂŠ-fixadas em consonância com suas polĂticas de gestĂŁo de riscos, levando em consideração as taxas de captação praticadas. Estas operaçþes de “hedgeâ€? sĂŁo realizadas na controlada Alfa Arrendamento Mercantil S.A. segundo o IAS 39, que exige documentação inicial e retrospectiva da estratĂŠgia de hedge e avaliação periĂłdica de efetividade do “hedgeâ€?, com o registro a valor justo tanto do instrumento financeiro derivativo como dos itens objeto de “hedgeâ€?, considerando tratar-se de uma operação de “hedgeâ€? de valor justo. d) Os seguintes valores a receber (ativo) e a pagar (passivo) foram registrados em contas patrimoniais sob o tĂtulo“Instrumentos Financeiros Derivativosâ€?: 31/12/2010 31/12/2009 Ativo - Saldo a Receber Ativo - Saldo a Receber Hedge de Hedge de Operaçþes Negociação valor justo Total Negociação valor justo Total de swaps 152 25.672 25.824 473 27.467 27.940 de vendas a termo 706 – 706 35.602 – 35.602 opçþes 22 – 22 – – – non deliverable forward 5 – 5 – – – Total 885 25.672 26.557 36.075 27.467 63.542 31/12/2010 31/12/2009 Passivo - Saldo a Receber Passivo - Saldo a Receber Hedge de Hedge de Operaçþes Negociação valor justo Total Negociação valor justo Total de swaps 2.275 18.921 21.196 1.766 14.553 16.319 opçþes 63 – 63 – – – câmbio 884 – 884 120 – 120 Total 3.222 18.921 22.143 1.886 14.553 16.439 e) O saldo de instrumentos financeiros derivativos a pagar/receber estavam distribuĂdos segundo as seguintes faixas de vencimento: Negociação: 31/12/2010 31/12/2009 AtĂŠ de 91 a de 181 a acima de AtĂŠ de 91 a de 181 a acima de 90 dias 180 dias 360 dias 360 dias Total 90 dias 180 dias 360 dias 360 dias Total Swap (250) (216) (181) (1.476) (2.123) (6) (146) (18) (1.123) (1.293) Opçþes (41) – – – (41) – – – – – Termo 706 – – – 706 15.842 19.182 578 – 35.602 Câmbio (447) (306) (131) – (884) (71) (34) (15) – (120) NDF 4 1 – – 5 – – – – – Total (28) (521) (312) (1.476) (2.337) 15.765 19.002 545 (1.123) 34.189 Hegde de valor justo: 31/12/2010 31/12/2009 AtĂŠ de 91 a de 181 a acima de AtĂŠ de 91 a de 181 a acima de 90 dias 180 dias 360 dias 360 dias Total 90 dias 180 dias 360 dias 360 dias Total Swap 861 921 1.529 3.440 6.751 330 474 1.269 10.841 12.914 Total 861 921 1.529 3.440 6.751 330 474 1.269 10.841 12.914 Total 833 400 1.217 1.964 4.414 16.095 19.476 1.814 9.718 47.103 f) Os seguintes resultados foram apurados sob o tĂtulo “Resultado de Instrumentos Financeiros Derivativosâ€?: 31/12/2010 31/12/2009 Hedge de Hedge de Operaçþes Negociação valor justo Total Negociação valor justo Total de swaps (1.693) (4.296) (5.989) (3.707) 1.558 (2.149) de vendas a termo 1.813 – 1.813 1.313 – 1.313 Futuro (4.660) (444) (5.104) 5.859 (4.490) 1.369 opçþes 355 – 355 – – – non deliverable forward 8 – 8 (6.856) – (6.856) Total (4.177) (4.740) (8.917) (3.391) (2.932) (6.323) g) O total dos ajustes, de marcação a mercado, registrado sob o tĂtulo “Resultado de Instrumentos Financeiros Derivativosâ€?: 31/12/2010 31/12/2009 Hedge de Hedge de Operaçþes Negociação valor justo Total Negociação valor justo Total de swaps (243) 4.234 3.991 100 2.730 2.829 de vendas a termo (54) – (54) 54 – 54 opçþes 6 – 6 (10) – (10) Total (291) 4.234 3.943 143 2.730 2.873 NOTA 8 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO E ADIANTAMENTOS A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS (CONSOLIDADO) Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Aplicaçþes em operaçþes compromissadas 24.471 79.355 Aplicaçþes em depĂłsitos interfinanceiros 311.662 151.966 Aplicaçþes em moedas estrangeiras 7.020 – Outros depĂłsitos no Banco Central 5.082 29.480 Outros depĂłsitos no Banco Central 12.199 – Outros depĂłsitos no Banco Central 148 – Total 360.582 260.801 b) AnĂĄlise das operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeiras por faixa de vencimento: As operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeiras distribuĂdas por faixa de vencimento sĂŁo apresentadas a seguir: Consolidado 31/12/2010 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano Acima de Descrição meses a 1 ano a 3 anos 3 anos Saldo Aplicaçþes em operaçþes compromissadas 24.471 – – – 24.471 Aplicaçþes em depĂłsitos interfinanceiros 166.513 42.255 102.134 760 311.662 Aplicaçþes em moedas estrangeiras 7.020 – – – 7.020 Operaçþes de CrĂŠdito Adquiridas por CessĂŁo 1.406 2.705 971 – 5.082 Repasses Interfinanceiros – 12.199 – – 12.199 Outros depĂłsitos no Banco Central 148 – – – 148 Total 199.558 57.159 103.105 760 360.582 31/12/2009 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano Acima de Descrição meses a 1 ano a 3 anos 3 anos Saldo Aplicaçþes em operaçþes compromissadas 79.355 – – – 79.355 Aplicaçþes em depĂłsitos interfinanceiros 107.756 15.403 27.504 1.303 151.966 Operaçþes de CrĂŠdito Adquiridas por CessĂŁo 12.036 12.286 5.158 – 29.480 Total 199.147 27.689 32.662 1.303 260.801 NOTA 9 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO E ADIANTAMENTOS A CLIENTES - (CONSOLIDADO) a) Composição do saldo de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes: Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes EmprĂŠstimos e tĂtulos descontados 705.130 729.667 Financiamentos 604.548 550.679 Financiamentos em moeda estrangeira 9.989 9.013 Financiamentos rurais 838 572 Arrendamento financeiro 174.095 222.069 Adiantamentos de contrato de câmbio 24.300 11.045 Ajuste a valor justo - Arrendamento financeiro - objeto de hedge 21.894 17.601 Total de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes 1.540.794 1.540.646 Descrição (–) EmprĂŠstimos e tĂtulos descontados (8.580) (10.435) (–) Financiamentos (7.746) (12.440) (–) Financiamentos em moeda estrangeira (106) (290) (–) Financiamentos rurais (7) (14) (–) Arrendamento financeiro (3.612) (3.827) (–) Adiantamentos de contrato de câmbio (417) (2.308) Total de perdas por ajuste ao valor de recuperação (20.468) (29.314) Saldo total de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes 1.520.326 1.511.332 b) AnĂĄlise das operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes por faixa de vencimento: As operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes distribuĂdas por faixa de vencimento sĂŁo apresentadas a seguir: Consolidado 31/12/2010 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano Acima Saldo meses a 1 ano a 3 anos de 3 anos 31/12/2010 Descrição Saldos Vincendos EmprĂŠstimos e tĂtulos descontados 327.197 172.694 161.827 46.471 708.189 Financiamentos 78.801 223.991 243.440 72.070 618.302 Financiamentos em moeda estrangeira - amparado em carta de crĂŠdito 2.009 7.741 239 – 9.989 Financiamentos rurais 127 282 486 204 1.099 Arrendamento financeiro 30.927 68.047 67.862 7.886 174.722 Adiantamentos de contrato de câmbio 11.557 12.639 – – 24.196 Total de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes vincendas 450.618 485.394 473.854 126.631 1.536.497 Saldos Vencidos EmprĂŠstimos e tĂtulos descontados 424 534 76 – 1.034 Financiamentos 314 12 2 – 328 Financiamentos rurais – 1 – – 1 Arrendamento financeiro 439 927 700 765 2.831 Adiantamentos de contrato de câmbio 103 – – – 103 Total de operação de crĂŠdito e adiantamentos a clientes vencidas 1.280 1.474 778 765 4.297 Total de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes 451.898 486.867 474.631 127.396 1.540.794 Consolidado 31/12/2009 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano Acima Saldo Descrição meses a 1 ano a 3 anos de 3 anos 31/12/2009 Saldos Vincendos EmprĂŠstimos e tĂtulos descontados 350.555 129.063 176.571 65.210 721.399 Financiamentos 83.106 165.745 230.271 91.012 570.134 Financiamentos em moeda estrangeira - amparado em carta de crĂŠdito 1.848 6.962 203 – 9.013 Financiamentos rurais 88 292 259 46 685 Arrendamento financeiro 40.082 87.719 86.966 9.792 224.559 Adiantamentos de contrato de câmbio 5.153 4.036 – – 9.189 Total de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes vincendas 480.832 393.817 494.270 166.060 1.534.979 EmprĂŠstimos e tĂtulos descontados 709 949 354 – 2.012 Financiamentos 481 500 21 – 1.002 Arrendamento financeiro 362 433 1 – 796 Adiantamentos de contrato de câmbio – – 1.857 – 1.857 Total de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes vencidas 1.553 1.882 2.233 – 5.667 Total de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes 482.385 395.699 496.503 166.060 1.540.646
c) AnĂĄlise da movimentação das perdas por ajuste ao valor de recuperação: A movimentação das perdas para ajuste ao valor de recuperação ĂŠ apresentada conforme segue: Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Saldo inicial 29.314 27.585 Complemento/ReversĂŁo (199) 8.847 Recuperaçþes Indedutiveis (*) 676 432 Baixados como prejuĂzo (9.323) (7.550) Saldo final 20.468 29.314 d) AnĂĄlise da movimentação das perdas por ajuste ao valor de recuperação por tipo de operação: A movimentação das perdas para ajuste ao valor de recuperação por tipo de operação de crĂŠdito e adiantamento a clientes ĂŠ apresentada conforme segue: Consolidado 31/12/2010 EmprĂŠstimos Financia- Arrenda- Adiantae tĂtulos mentos mento mento de descon- Financia- em moeda finan- contrato tados mentos estrangeira ceiro de câmbio Outros Total Descrição Saldo inicial 31/12/2009 10.436 12.454 290 3.827 2.308 – 29.314 Complemento/ReversĂŁo 3.663 (5.955) (184) 1.637 640 – (199) Recuperaçþes 110 485 – 81 – – 676 Baixados como prejuĂzo (2.600) (2.261) – (1.933) (2.530) – (9.323) Saldo final 31/12/2010 11.609 4.723 106 3.612 418 – 20.468 31/12/2009 EmprĂŠstimos Financi- Arrenda- Adiantae tĂtulos amentos mento mento de descon- Financi- em moeda finan- contrato tados amentos estrangeira ceiro de câmbio Outros Total Descrição Saldo inicial 31/12/2008 8.977 15.138 729 2.207 534 – 27.585 Complemento/ReversĂŁo 6.795 (1.704) (439) 2.421 1.774 – 8.847 Recuperaçþes 15 374 – 43 – – 432 Baixados como prejuĂzo (5.352) (1.354) – (844) – – (7.550) Saldo final 31/12/2009 10.435 12.454 290 3.827 2.308 – 29.314 NOTA 10 -TĂ?TULOS PARA INVESTIMENTO a) Composição dos tĂtulos de investimento: Individual Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 Descrição TĂtulos eValores MobiliĂĄrios DisponĂveis paraVenda - Livres TĂtulos de dĂvida pĂşblica – – 177.983 472.825 Letras Financeiras do Tesouro – – 57.849 87.966 Letras do Tesouro Nacional – – 83.205 384.859 Notas do Tesouro Nacional – – 36.929 – Açþes de companhias abertas – – 3.017 2 Cotas de fundos de investimento em direitos creditĂłrios – – – 394 Cotas de fundos de investimento 107 152 13.256 40.416 DebĂŞntures – – 14.200 17.674 Nota PromissĂłria – – – 52.377 Certificado de DepĂłsito BancĂĄrio 6.013 9.287 6.602 9.818 TĂtulos de dĂvida agrĂĄria – – 709 2.857 Subtotal 6.120 9.439 215.767 596.365 TĂtulos eValores MobiliĂĄrios DisponĂveis paraVenda -Vinculados TĂtulos de dĂvida pĂşblica – – 374.133 284.581 Letras Financeiras do Tesouro – – 177.490 115.672 Letras do Tesouro Nacional – – 184.370 168.909 Notas do Tesouro Nacional – – 12.273 – DebĂŞntures – – – 2.530 Subtotal – – 374.133 287.111 Total de tĂtulos e valores mobiliĂĄrios DisponĂveis paraVenda 6.120 9.439 589.900 883.476 TĂtulos eValores MobiliĂĄrios Mantidos atĂŠ o vencimento - Livres TĂtulos de dĂvida pĂşblica – – 89.775 173.202 Letras Financeiras do Tesouro – – 7.638 161.754 Notas do Tesouro Nacional – – 82.137 11.448 Letras de Câmbio – – 41.948 39.338 DebĂŞntures – – 3.963 5.937 Subtotal – – 135.686 218.477 TĂtulos eValores MobiliĂĄrios Mantidos atĂŠ o vencimento -Vinculados TĂtulos de dĂvida pĂşblica – – 65.262 345.605 Letras Financeiras do Tesouro – – 8.674 345.605 Notas do Tesouro Nacional – – 56.588 – Subtotal – – 65.262 345.605 Total de tĂtulos e valores mobiliĂĄrios Mantidos atĂŠ o vencimento – – 200.948 564.082 Total de tĂtulos de investimento 6.120 9.439 790.848 1.447.558 b) Composição de tĂtulos de investimento por faixa de vencimento Consolidado 31/12/2010 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano a Acima de Saldo Valor do meses a 1 ano 3 anos 3 anos 31/12/2010 Custo (2) Descrição TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios disponĂveis para venda TĂtulos de dĂvida pĂşblica 200.262 136.896 187.074 27.883 552.116 552.952 Letras Financeiras do Tesouro 96.741 102.576 8.140 27.883 235.340 274.162 Letras do Tesouro Nacional 103.521 33.895 130.159 – 267.575 229.647 Notas do Tesouro Nacional – 426 48.775 – 49.201 49.142 Açþes de companhias abertas 3.017 – – – 3.017 3.109 Cotas de fundos de investimento 13.256 – – – 13.256 13.149 DebĂŞntures 48 10.313 3.839 – 14.200 14.148 Certificado de DepĂłsitos BancĂĄrios 6.013 582 7 – 6.602 589 TĂtulos de dĂvida agrĂĄria 84 543 82 – 709 709 Subtotal 222.682 148.334 191.002 27.883 589.900 584.656 TĂtulos eValores MobiliĂĄrios mantidos atĂŠ o vencimento TĂtulos de dĂvida pĂşblica 13.902 – 141.135 – 155.037 138.725 Letras Financeiras do Tesouro 13.902 – 2.410 – 16.312 – Notas do Tesouro Nacional – – 138.725 – 138.725 138.725 Letras de Câmbio – 18.367 23.582 – 41.949 41.948 DebĂŞntures – – 3.963 – 3.963 3.963 Subtotal 13.902 18.367 168.680 – 200.948 184.636 Total deTĂtulos eValores MobiliĂĄrios236.584 166.701 359.681 27.883 790.848 769.291 31/12/2009 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano a Acima de Saldo Valor do meses a 1 ano 3 anos 3 anos 31/12/2009 Custo (2) Descrição TĂtulos eValores MobiliĂĄrios disponĂveis para venda TĂtulos de dĂvida pĂşblica 39.549 98.814 593.034 26.010 757.407 729.062 Letras Financeiras do Tesouro 39.549 71.801 66.277 26.010 203.637 198.975 Letras do Tesouro Nacional – 27.013 526.757 – 553.770 530.086 Açþes de companhias abertas 2 – – – 2 2 Cotas de fundos de investimento em direitos creditĂłrios – – 394 – 394 394 Cotas de fundos de investimento 14.210 2.552 – 23.654 40.416 28.372 DebĂŞntures – 5.371 3.102 11.730 20.203 20.139 Nota PromissĂłria – 52.377 – – 52.377 52.913 Certificado de DepĂłsitos BancĂĄrios 9.286 – 532 – 9.818 533 TĂtulos de dĂvida agrĂĄria 422 1.746 689 – 2.857 2.818 Subtotal 63.469 160.860 597.751 61.394 883.474 834.233 TĂtulos eValores MobiliĂĄrios mantidos atĂŠ o vencimento TĂtulos de dĂvida pĂşblica – 153.559 365.250 – 518.809 518.809 Letras Financeiras do Tesouro – 153.559 353.802 – 507.361 493.148 Notas do Tesouro Nacional – – 11.448 – 11.448 11.462 Letras de Câmbio – – 18.478 20.860 39.338 39.385 DebĂŞntures – – 5.937 – 5.937 5.945 Subtotal – 153.559 389.665 20.860 564.084 564.138 Total deTĂtulos eValores MobiliĂĄrios 63.469 314.419 987.416 82.254 1.447.5581.398.371 NOTA 11 - INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS E COLIGADAS Entidades sob controle comum, Resultado de controladas diretas % de equivalĂŞncia participação Investimentos patrimonial Consolidado e indiretas e coligadas 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 Banco Alfa S.A. 17,45 17,45 10.606 10.347 483 1.281 – – Banco Alfa de Investimento S.A. 17,45 17,45 181.127 172.290 11.838 10.151 – – Financeira Alfa S.A. CFI 16,44 16,44 98.150 94.790 5.413 16.541 – – Corumbal Partic. e Administ. Ltda 29,78 29,78 162.327 149.115 13.458 13.288 19.831 5.478 Metro-Dados Ltda. 39,67 39,67 52.955 47.037 7.392 1.884 – – Metro Tecnologia InformĂĄtica Ltda. 48,92 48,92 97.310 91.220 6.844 5.484 – – Outros Investimentos 702 653 50 62 3 3 DesĂĄgio na aquisição de investimentos (2.543) (2.543) – – – – Totais 600.634 562.909 45.478 48.691 19.834 5.481 NOTA 12 - ATIVOS TANGĂ?VEIS a) Composição dos ativos tangĂveis: 31/12/2010 31/12/2009 Taxa anual DepreDepre de depreCusto ciação Valor Custo ciação Valor ciação HistĂłrico Acumulada residual HistĂłrico Acumulada residual Descrição Ativos tangĂveis Edificaçþes 5% 706 (205) 501 705 (189) 516 Instalaçþes 10% 273 (158) 115 290 (192) 98 MĂłveis e equipamentos 10% 1.780 (1.377) 403 2.173 (1.778) 395 Sistemas de processamento de dados 20% 1.310 (1.002) 308 2.034 (1.605) 429 Sistemas de segurança 10% 2 (2) – 3 (2) 1 Sistemas de transporte 20% 389 (265) 124 478 (351) 127 Benfeitorias em imĂłveis de terceiros 20% 556 (350) 206 604 (280) 324 Total de ativos tangĂveis 5.016 (3.359) 1.657 6.287 (4.397) 1.890
DIà RIO DO COMÉRCIO
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quinta-feira, 14 de abril de 2011
! "! !" " ! ! ! " " ! ! !" ! " " " " " ! " " NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em Milhares de Reais - Exceto Quando Indicado) b) Movimentação dos ativos tangĂveis Descrição Saldo em Saldo em Ativos tangĂvei - custo histĂłrico 31/12/2009 Adiçþes Baixas TransferĂŞncias 31/12/2010 Edificaçþes 705 1 – – 706 Instalaçþes 290 39 (55) – 274 MĂłveis e equipamentos 1.670 75 (437) – 1.308 Sistemas de Comunicaçþes - Equipamentos 504 13 (45) – 472 Sistemas de processamento de dados 2.034 78 (800) – 1.312 Sistemas de segurança 3 – (1) – 2 Sistemas de transporte 478 36 (125) – 389 Benfeitorias em imĂłveis de terceiros 603 – (50) – 553 Total de ativos tangĂveis - custo histĂłrico 6.287 242 (1.513) – 5.016 Ativos tangĂveis - depreciação acumulada Edificaçþes (189) (16) – – (205) Instalaçþes (192) (20) 54 – (158) MĂłveis e equipamentos (1.303) (71) 436 – (938) Sistemas de Comunicaçþes - Equipamentos (474) (8) 45 – (437) Sistemas de processamento de dados (1.605) (198) 798 – (1.005) Sistemas de segurança (2) – 1 – (1) Sistemas de transporte (351) (40) 126 – (265) Benfeitorias em imĂłveis de terceiros (280) (118) 48 – (350) Total de ativos tangĂveis - depreciação acumulada (4.396) (471) 1.507 – (3.359) Total de ativos tangĂveis - valor residual 1.891 (229) (6) – 1.657 Descrição Saldo em Saldo em Ativos tangĂveis - custo histĂłrico 31/12/2008 Adiçþes Baixas TransferĂŞncias 31/12/2009 Edificaçþes 705 – – – 705 Instalaçþes 285 124 (40) (79) 290 MĂłveis e equipamentos 1.648 105 (162) 79 1.670 Sistemas de Comunicaçþes - Equipamentos 512 2 (10) – 504 Sistemas de processamento de dados 2.058 323 (347) – 2.034 Sistemas de segurança 3 – – – 3 Sistemas de transporte 539 118 (179) – 478 Benfeitorias em imĂłveis de terceiros 675 – (71) – 604 Total de ativos tangĂveis - custo histĂłrico 6.425 671 (809) – 6.287 Ativos tangĂveis - depreciação acumulada Edificaçþes (173) (16) – – (189) Instalaçþes (241) (22) 2 69 (192) MĂłveis e equipamentos (1.221) (100) 87 (69) (1.303) Sistemas de Comunicaçþes - Equipamentos (475) (9) 9 – (474) Sistemas de processamento de dados (1.494) (382) 272 – (1.605) Sistemas de segurança (2) – – – (2) Sistemas de transporte (456) (63) 168 – (351) Benfeitorias em imĂłveis de terceiros (225) (127) 71 – (280) Total de ativos tangĂveis - depreciação acumulada (4.286) (718) 608 – (4.397) Total de ativos tangĂveis - valor residual 2.139 (47) (201) – 1.890 NOTA 13 - ATIVOS INTANGĂ?VEIS (CONSOLIDADO) Composição dos ativos intangĂveis: 31/12/2010 31/12/2009 Taxa anual Custo Amorti- Valor Custo Amorti de amorti- HistĂłzação resi- HistĂłzação Valor Descrição zação rico Acumulada dual rico Acumulada residual Ativos intangĂveis Desenvolvimento de sistemas 20% 200 (120) 80 281 (165) 116 Outros IntangĂveis 20% 58 (30) 28 94 (51) 43 Total de ativos intangĂveis 20% 258 (150) 108 375 (216) 159 NOTA 14 - ATIVOS NĂƒO CORRENTES MANTIDOS PARAVENDA (CONSOLIDADO) Composição dos ativos nĂŁo correntes mantidos para venda: O saldo de ativos nĂŁo correntes mantidos para venda ĂŠ composto principalmente por bens recebidos por reintegração de posse e dação de pagamento. Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Ativos nĂŁo correntes mantidos para venda Bens recebidos por reintegração de posse ou dação em pagamento: - ImĂłveis 275 1.743 - VeĂculos e afins 882 960 - MĂĄquinas e equipamentos 4 4 Total de ativos nĂŁo correntes mantidos para venda 1.161 2.707 Perdas por ajuste a valor de realização de ativos nĂŁo correntes mantidos para venda (229) (223) 932 2.484 NOTA 15 - OUTROS ATIVOS Composição dos outros ativos: Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Outros ativos Despesas antecipadas 1.474 1.918 DepĂłsitos judiciais 44.828 38.154 Rendas a receber 448 691 ComissĂľes por coobrigaçþes a receber 44 19 Dividendos e bonificaçþes a receber 40 12 Devedores por liquidaçþes pendentes 4.464 4.977 Impostos e contribuiçþes a compensar 3.685 2.056 Tributos Antecipados 2.027 1.421 Investimentos - TĂtulos Patrimoniais e Açþes e Cotas 1.665 1.663 Opçþes por Incentivos Fiscais 2.808 2.804 Diversos 3.464 5.883 Total de outros ativos 64.947 59.598 NOTA 16 - PASSIVOS COM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS - (CONSOLIDADO) a) Composição dos depĂłsitos de instituiçþes financeiras: Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 DepĂłsitos de instituiçþes financeiras Obrigaçþes por operaçþes compromissadas 291.332 541.138 DepĂłsitos Ă vista de instituiçþes financeiras 4 4 DepĂłsitos interfinanceiros 542.786 682.581 Obrigaçþes por venda de ativos financeiros (cessĂŁo com coobrigação) 50.372 178.648 Total de passivos com instituiçþes financeiras 884.494 1.402.371 b) Composição dos depĂłsitos de instituiçþes financeiras por faixa de vencimento: 31/12/2010 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano a Acima de Descrição meses a 1 ano 3 anos 3 anos Saldo DepĂłsitos de instituição financeira Obrigaçþes por operaçþes compromissadas 291.332 – – – 291.332 DepĂłsitos Ă vista 4 – – – 4 DepĂłsitos interfinanceiros 212.097 112.940 194.695 23.054 542.786 Obrigaçþes por venda de ativos financeiros (cessĂŁo com coobrigação) 6.591 13.869 26.578 3.334 50.372 Total de depĂłsitos de instituiçþes financeiras 510.024 126.809 221.273 26.388 884.494 31/12/2009 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano a Acima de Descrição meses a 1 ano 3 anos 3 anos Saldo DepĂłsitos de instituição financeira Obrigaçþes por operaçþes compromissadas 541.138 – – – 541.138 DepĂłsitos Ă vista 4 – – – 4 DepĂłsitos interfinanceiros 188.820 401.505 69.986 22.270 682.581 Obrigaçþes por venda de ativos financeiros (cessĂŁo com coobrigação) 28.922 58.551 78.904 12.271 178.648 Total de depĂłsitos de instituiçþes financeiras 758.884 460.056 148.890 34.541 1.402.371 NOTA 17 - DEPĂ“SITOS DE CLIENTES (CONSOLIDADO) a) Composição dos depĂłsitos de instituiçþes financeiras: Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 DepĂłsitos de clientes DepĂłsitos Ă vista 16.779 21.441 DepĂłsitos a prazo 412.066 635.509 Box de Opçþes (Captaçþes) 78.990 86.464 Total de depĂłsitos de clientes 507.835 743.414 c) Composição dos depĂłsitos de clientes por faixa de vencimento: 31/12/2010 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano Acima de Descrição meses (*) a 1 ano a 3 anos 3 anos Saldo DepĂłsitos de clientes DepĂłsitos Ă vista de clientes (*) 16.779 – – – 16.779 DepĂłsitos a prazo 70.792 164.274 154.335 22.665 412.066 DepĂłsitos para investimento 3.148 18.693 57.149 – 78.990 Total de depĂłsitos de clientes 90.719 182.967 211.484 22.665 507.835 31/12/2009 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano Acima de Descrição meses (*) a 1 ano a 3 anos 3 anos Saldo DepĂłsitos de clientes DepĂłsitos Ă vista de clientes (*) 21.441 – – – 21.441 DepĂłsitos a prazo 58.502 260.104 245.719 71.184 635.509 DepĂłsitos para investimento 3.755 12.573 49.653 20.483 86.464 Total de depĂłsitos de clientes 83.698 272.677 295.372 91.667 743.414 (*) Trata-se de operaçþes sem prazos de vencimento. NOTA 18 -TĂ?TULOS EMITIDOS - (CONSOLIDADO) a) Composição dos tĂtulos emitidos: Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 TĂtulos emitidos Aceites de tĂtulos cambiais 204.528 203.971 Letras de crĂŠdito do agronegĂłcio 2.354 4.901 Letras financeiras 99.369 – Letras de arrendamento mercantil 123.356 90.298 DebĂŞntures 1.107 8.880 Total de tĂtulos emitidos 430.714 308.050 b) Composição dos tĂtulos emitidos por faixa de vencimento: 31/12/2010 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano a Acima de Descrição meses a 1 ano 3 anos 3 anos Saldo TĂtulos emitidos Aceites de tĂtulos cambiais 5.307 23.092 163.333 12.796 204.528 Letras de crĂŠdito do agronegĂłcio 1.232 1.122 – – 2.354 Letras financeiras – – 98.609 760 99.369 Letras de arrendamento mercantil 7.486 52.547 61.831 1.492 123.356 DebĂŞntures – 942 165 – 1.107 Total de tĂtulos emitidos 14.025 77.703 323.938 15.048 430.714 31/12/2009 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano a Acima de Descrição meses a 1 ano 3 anos 3 anos Saldo TĂtulos emitidos Aceites de tĂtulos cambiais – 5.813 8.404 189.754 203.971 Letras de crĂŠdito do agronegĂłcio 3.080 1.821 – – 4.901 Letras financeiras – – – – – Letras de arrendamento mercantil 11.130 3.275 74.047 1.846 90.298 DebĂŞntures – 7.837 1.043 – 8.880 Total de tĂtulos emitidos 14.210 18.746 83.494 191.600 308.050 NOTA 19 - EMPRÉSTIMOS E REPASSES - (CONSOLIDADO) a) Composição de emprĂŠstimos e repasses: Descrição 31/12/2010 31/12/2009 EmprĂŠstimos e Repasses Obrigaçþes por emprĂŠstimos em moeda estrangeira 32.042 – Obrigaçþes por emprĂŠstimos no exterior 12.029 22.053 Obrigaçþes por repasses - BNDES 163.116 106.997 Obrigaçþes por repasses - FINAME 154.606 184.517 Total de emprĂŠstimos e repasses 361.793 313.567
b) Composição de emprĂŠstimos e repasses por faixa de vencimento: 31/12/2010 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano Acima de Descrição meses a 1 ano a 3 anos 3 anos Saldo EmprĂŠstimos e Repasses Obrigaçþes por emprĂŠstimo em moeda estrangeira 12.675 19.128 239 – 32.042 Obrigaçþes por emprĂŠstimo no exterior – 12.029 – – 12.029 Obrigaçþes por repasses - BNDES 8.696 86.272 61.098 7.050 163.116 Obrigaçþes por repasses - FINAME 8.917 24.293 95.548 25.848 154.606 Total de emprĂŠstimos e repasses 30.288 141.722 156.885 32.898 361.793 31/12/2009 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano Acima de Descrição meses a 1 ano a 3 anos 3 anos Saldo EmprĂŠstimos e Repasses Obrigaçþes por emprĂŠstimo no exterior 11.642 10.183 228 – 22.053 Obrigaçþes por repasses - BNDES 3.642 5.823 49.913 47.619 106.997 Obrigaçþes por repasses - FINAME 6.439 19.686 70.072 88.320 184.517 Total de emprĂŠstimos e repasses 21.723 35.692 120.213 135.939 313.567 NOTA 20 - PROVISĂ•ES E CONTINGĂŠNCIAS a) Composição de provisĂľes: 2010 2009 Fiscais e PrevidenciĂĄrias 72.244 93.027 CĂveis e Trabalhistas 13.629 8.629 Total 85.873 101.656 A Administração da Sociedade e de suas controladas diretas e indiretas, conforme prescrevem as regras do IAS 37, no Brasil refletidas no CPC 25, o qual foi aprovado pela Deliberação CVM nÂş 594, de 15/09/09, constitui provisĂŁo para passivos de prazo e valores incertos, que se constituam em obrigaçþes presentes, cuja probabilidade de perda seja avaliada como “provĂĄvelâ€?. b) Movimentação das provisĂľes: Consolidado Fiscais e CĂveis e PrevidenciĂĄrias Trabalhistas Total Movimentação Saldo Final em 31/12/2009 93.027 8.629 101.656 (+) Complemento e Atualização de ProvisĂŁo 14.814 5.701 20.515 (–) Baixa por Pagamento/ReversĂŁo (35.597) (701) (36.298) Saldo Final em 31/12/2010 72.244 13.629 85.873 Consolidado Fiscais e CĂveis e PrevidenciĂĄrias Trabalhistas Total Movimentação Saldo Final em 31/12/2008 56.883 7.017 63.900 (+) Complemento e Atualização de ProvisĂŁo 36.149 3.530 39.679 (–) Baixa por Pagamento/ReversĂŁo (5) (1.918) (1.923) Saldo Final em 31/12/2009 93.027 8.629 101.656 A Sociedade e suas controladas diretas e indiretas, no curso normal de suas atividades, sĂŁo partes em processos de natureza fiscal, previdenciĂĄria, trabalhista e cĂvel. As respectivas provisĂľes foram constituĂdas levando-se em consideração a legislação em vigor, a opiniĂŁo de assessores legais, a natureza e complexidade dos processos, o posicionamento dos tribunais, histĂłrico de perdas e outros critĂŠrios que permitiram estimar o seu valor. A Administração considera que as provisĂľes existentes na data destas demonstraçþes sĂŁo suficientes para fazer face aos riscos decorrentes destes processos. (a) As obrigaçþes legais e as contingĂŞncias fiscais e previdenciĂĄrias referem-se principalmente a obrigaçþes tributĂĄrias, cuja legalidade ou constitucionalidade ĂŠ objeto de contestação nas esferas administrativa e judicial, com destaque para: (i) o alargamento da base de cĂĄlculo da COFINS determinado pela Lei nÂş 9.718/98;(ii) a cobrança da CSLL por alĂquotas diferenciadas para o Sistema Financeiro (Isonomia - 1996 a 1998); (iii) a cobrança do PIS pelas Emendas Constitucionais 01/94 e 17/97 e (iv) a dedução dos valores da CSLL na base de cĂĄlculo do IRPJ. As provisĂľes existentes amparam o risco decorrente das obrigaçþes legais e das contingĂŞncias fiscais e previdenciĂĄrias consideradas como de perda provĂĄvel, estas envolvendo nossas investidas do ramo financeiro. (b) A controlada Banco Alfa de Investimento S.A. possui outras contingĂŞncias fiscais e previdenciĂĄrias avaliadas individualmente por nossos assessores legais como de risco de perda nĂŁo provĂĄvel, conforme Deliberação CVM nÂş 594, de 15/09/09, com destaque para: (i) ISS sobre as operaçþes de arrendamento mercantil: trata-se de autos de infração no montante de R$ 41.862, lavrados por diversos municĂpios para cobrança de ISS sobre as operaçþes de arrendamento mercantil onde o bem ĂŠ adquirido, ao passo que o tributo ĂŠ recolhido ao municĂpio onde se encontra a sede da arrendadora, nos termos do artigo 12 “aâ€? do Decreto-Lei nÂş 406/68 e artigo 3Âş da Lei Complementar nÂş 116/03; (ii) ISS - Instituiçþes BancĂĄrias: trata-se de autos de infração no montante de R$ 14.002 lavrados pela Prefeitura de SĂŁo Paulo para a cobrança de ISS sobre valores registrados em diversas contas contĂĄbeis sob a alegação de se tratar de receitas de prestação de serviços. (c) As contingĂŞncias trabalhistas originam-se de açþes judiciais movidas por terceiros que buscam obter indenizaçþes referentes a pretensos direitos trabalhistas. Em geral, os pedidos referem-se a horas extras, equiparação salarial, enquadramento na categoria dos bancĂĄrios, indenização por danos morais e materiais, aviso prĂŠvio, fĂŠrias, 13 salĂĄrio, PLR, FGTS, indenização substitutiva alusiva ao seguro desemprego, adicional noturno/insalubridade/periculosidade, etc. (d) Em sua maioria, as açþes judiciais de natureza cĂvel referem-se a revisĂŁo de contratos, devolução de tarifas, devolução de valores supostamente cobrados indevidamente, danos morais pela inscrição nos ĂłrgĂŁos de proteção ao crĂŠdito, exibição de documentos, prestação de contas e inexigibilidade de crĂŠditos cobrados face Ă constatação de fraude, dentre outros, envolvendo, principalmente, nossas investidas do ramo financeiro. Todos os processos cĂveis sĂŁo de responsabilidade de escritĂłrios contratados, com acompanhamento pelo Departamento JurĂdico. A Administração da Sociedade e de suas controladas diretas e indiretas considera desnecessĂĄria a constituição de provisĂŁo para as garantias financeiras prestadas em razĂŁo de suas anĂĄlises indicarem nĂŁo ser provĂĄvel uma saĂda de recursos para a liquidação destes compromissos. NOTA 21 - OUTROS PASSIVOS a) Composição dos outros passivos: 31/12/2010 31/12/2009 Descrição Outros passivos Recursos em trânsito de terceiros 8.655 29 Adiantamentos em moeda nacional recebidos 9 1.899 Dividendos e bonificaçþes a pagar 5.747 5.724 Participação nos lucros e gratificaçþes a pagar 2.240 1.589 Credores conta liquidaçþes pendentes 1.612 1.801 Outras obrigaçþes por negociação e intermediação de valores 770 117 Obrigaçþes por aquisição de bens e direitos – 52 Contas a pagar 4.190 3.841 Rendas Antecipadas a Apropriar Outros 15.611 19.279 Total de outros passivos 38.834 34.331 NOTA 22 - PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO a) Composição do capital social: Individual e Consolidado 2010 e 2009 Descrição Total OrdinĂĄrias Preferenciais Capital R$ mil Saldo inicial 84.682.269 46.011.632 38.670.637 190.924 Aumento de capital – – – 15.203 (*) Saldo final 84.682.269 46.011.632 38.670.637 206.127 (*) Aumento de capital pela AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria de 15/04/2010, sem emissĂŁo de novas açþes. As açþes preferĂŞncias estĂŁo assim distribuĂdas: Individual e Consolidado 31/12/2010 Classe de açþes PNA PNB TOTAL - Quantidade 14.313.881 24.356.756 38.670.637 Individual e Consolidado 31/12/2009 Classe de açþes PNA PNB TOTAL - Quantidade 14.313.881 24.356.756 38.670.637 b) Reservas: Reserva legal É constituĂda Ă razĂŁo de 5% do lucro lĂquido apurado em cada exercĂcio social nos termos do art. 193 da Lei nÂş 6.404/76, atĂŠ o limite de 20% do capital social. Reservas de Capital As Reservas de Capital estĂŁo assim representadas: 2010 2009 Reservas de Manutenção do Capital de Giro 377 377 Reserva de Incentivos Fiscais 667 667 Outras Reservas de Capital 4.862 4.631 Total 5.906 5.675 Reserva de Lucros a Realizar No exercĂcio, foi contabilizado na rubrica “Reserva de Lucros a Realizarâ€? o montante de R$ 10.270 calculado sobre o resultado do exercĂcio e o valor de R$ 3.378 calculado sobre o efeito da aplicação dos CPC’s no individual e IFRS do consolidado de sociedades controladas dos exercĂcios de 2010 e 2009, reserva essa a ser aprovada em AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria a ser realizada em 2011, (R$ 9.648 em 2009), sendo composto de dividendos postergados (Quadro I - abaixo) e realizado o valor de R$ 4.483 (R$ 6.056 em 2009), referente aos dividendos recebidos de coligadas, conforme disposição contida no artigo 197, da Lei nÂş 6.404/76, com redação dada pela Lei nÂş 10.303, de 31/10/2001. A Reserva de Lucros a Realizar estĂĄ assim representada: Antes da Lei nÂş 10.303 ApĂłs a Lei nÂş 10.303 Soma Saldo inicial em 31/12/2009 92.931 23.376 116.307 Constituição – 13.648 13.648 Realização – (4.483) (4.483) Saldo Final em 31/12/2010 92.931 32.541 125.472 Reservas estatutĂĄrias Nos termos da Legislação SocietĂĄria, a Sociedade e suas controladas diretas e indiretas devem destinar 5% de seu lucro oficial anual, que pode ser utilizado para aumento de capital ou absorção de perdas, mas nĂŁo pode ser distribuĂdo na forma de dividendos. Lucros acumulados Qualquer lucro que restar apĂłs a distribuição de dividendos nos registros legais do Grupo e as apropriaçþes Ă s reservas legais serĂĄ transferido Ă Reserva Especial para Aumento de Capital em 90% e Reserva Especial para Dividendos em 10%, atĂŠ atingirem o limite de 80% e 20%, respectivamente, do Capital Social, e, quando houver excesso, este serĂĄ eliminado com aumento de capital. c) Dividendos: O Estatuto prevĂŞ dividendo mĂnimo de 25% do lucro lĂquido, ajustado conforme o disposto no art. 202 da Lei das Sociedades por Açþes. Conforme determina a Lei nÂş 6.404, artigo 17, § 1Âş, inciso II, estĂŁo sendo pagos dividendos 10% maiores para as açþes preferenciais da classe “Bâ€? do que aos atribuĂdos Ă s açþes ordinĂĄrias, devido ao Estatuto nĂŁo prever pagamento de dividendos fixos para as açþes daquela classe. Os dividendos propostos nos exercĂcios de 2010 e 2009 estĂŁo demonstrados abaixo: Quadro I 2010 2009 - Lucro LĂquido do ExercĂcio 43.244 47.347 - (–) Ajuste pelo CPC/IFRS – (6.726) - Lucro LĂquido do ExercĂcio para distribuição 43.244 40.621 - (–) Resultado da EquivalĂŞncia Patrimonial (45.478) (41.965) - (=) PrejuĂzo Financeiro (2.234) (1.344) - Lucro LĂquido do ExercĂcio 43.244 40.621 - Ajuste pela Adoção CPC/IFRS 14.223 – - Valor Base para Destinação do Lucro 57.467 40.621 - (–) Reserva Legal (2.873) (2.031) - Base de cĂĄlculo para dividendos 54.594 38.590 - Dividendos MĂnimos ObrigatĂłrios (25%) 13.648 9.648 - (–) Lucro Financeiro – – - Dividendos postergados em Reserva de Lucros a Realizar 13.648 9.648 Quadro II Valores dos dividendos calculados sobre realizaçþes de lucros, a serem adicionados aos dividendos mĂnimos obrigatĂłrios: 2010 2009 - Realização de Lucros de ExercĂcios Anteriores – – - Percentual 25% – – - Realização de Lucros no prĂłprio exercĂcio 4.483 6.056 -Total de dividendos lĂquidos 4.483 6.056 - Imposto de Renda devido de J.C.P. 792 566 -Total Bruto de J.C.P./Dividendos 5.275 6.622 Relativamente ao exercĂcio de 2010, foram pagos juros de capital prĂłprio, com base no balanço intermediĂĄrio de 30 de junho de 2010, no valor total de R$ 1.810, jĂĄ lĂquido do imposto de renda. Para o segundo semestre, estĂŁo sendo propostos R$ 2.673 de juros de capital prĂłprio jĂĄ lĂquidos do imposto de renda, conforme demonstrado abaixo: Valores pagos Valores propostos para no 1Âş Semestre o 2Âş Semestre Valores totais JCP (lĂquidos de I.R.) JCP (lĂquidos de I.R.) do exercĂcio Classes de Açþes (p/lote de mil açþes) (p/lote de mil açþes) (p/ lote de mil açþes) ON 2,67 1,48 4,15 PNA 112,85 179,24 292,09 PNB 2,93 1,64 4,57 d) Juros sobre o capital prĂłprio: Os juros sobre o capital prĂłprio sĂŁo calculados com base nas contas do patrimĂ´nio lĂquido, limitando-se Ă variação da taxa de juros de longo prazo (TJLP), condicionados Ă existĂŞncia de lucros computados antes de sua dedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o seu valor. Os dividendos sĂŁo calculados sobre o lucro lĂquido, conforme determinado nas Demonstraçþes Financeiras elaboradas de acordo com a legislação societĂĄria e as normas e instruçþes da CVM. A polĂtica de remuneração do capital adotada pelo Grupo visa a distribuir juros sobre o capital prĂłprio no valor mĂĄximo calculado em conformidade com a legislação vigente, os quais sĂŁo computados, lĂquidos de Imposto de Renda na Fonte, no cĂĄlculo dos dividendos obrigatĂłrios do exercĂcio previsto no Estatuto Social.
NOTA 23 - MARGEM FINANCEIRA Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 Descrição Receita de juros Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeiras 28.080 21.846 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes 170.992 201.526 TĂtulos de Investimento 126.336 175.692 Rendas de Repasses Interfinanceiros 248 – Total de receita de juros 325.656 399.064 Despesa de juros DepĂłsitos de Instituiçþes Financeiras (106.365) (142.567) DepĂłsitos de Clientes (59.186) (87.308) TĂtulos Emitidos (32.516) (25.183) EmprĂŠstimos e Repasses (22.716) (23.694) Instrumentos financeiros detidos para negociação (38) (31) Outros (7.380) (8.856) Total de despesa de juros (228.201) (287.639) Margem Financeira 97.455 111.425 NOTA 24 - RESULTADO LĂ?QUIDO DE SERVIÇOS E COMISSĂ•ES (CONSOLIDADO) Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Receitas de serviços e comissĂľes Administração de recursos de terceiros 3.736 3.276 ComissĂľes sobre avais e fianças prestados 1.882 2.212 Corretagem de câmbio e valores mobiliĂĄrios 792 819 Serviços de custĂłdia 39 39 Outros serviços 2.805 3.957 Total de receitas de serviços e comissĂľes 9.254 10.303 Despesas de serviços e comissĂľes ComissĂľes e intermediação (2.206) (5.030) Consulta Serasa, Sisbacen e AgĂŞncias de Informaçþes (1.188) (1.167) Serviços de registro de contratos e garantias (24) (192) Outros (1.882) (2.297) Total de despesas de serviços e comissĂľes (5.300) (8.686) Resultado lĂquido de serviços e comissĂľes 3.954 1.617 As receitas de administração de recursos de terceiros estĂŁo relacionadas aos honorĂĄrios auferidos pelas empresas do ramo financeiro em atividades fiduciĂĄrias, nas quais mantĂŠm ou investe ativos em favor de seus clientes. NOTA 25 - OUTRAS RECEITAS Descrição 31/12/2010 31/12/2009 ReversĂŁo de provisĂľes 13.194 5.206 Receita com custos de apĂłlices – – Renda de Câmbio 250 8.288 Lucro na alienação de tĂtulos de investimento 2.422 18.713 Lucro na alienação de bens nĂŁo de uso prĂłprio 252 183 Lucro na alienação de outros ativos tangĂveis 1 7 Ajuste ao valor de recuperação de outros valores e bens 24 57 Outras 8.520 15.390 Total 24.663 47.844 NOTA 26 - DESPESAS DE PESSOAL Descrição 31/12/2010 31/12/2009 SalĂĄrios (10.577) (9.620) BenefĂcios (2.846) (2.722) Remuneração diretoria e conselho de administração (4.095) (3.767) Encargos sociais e previdenciĂĄrios (6.897) (6.374) Outros (12.736) (12.154) Total (37.151) (34.637) A remuneração da Diretoria e do Conselho no exercĂcio totalizou R$ 4.095 (R$ 3.767 em 2009). A Sociedade e suas controladas diretas e indiretas nĂŁo tĂŞm por polĂtica oferecer plano de pensĂŁo e/ou quaisquer tipos de benefĂcios pĂłs-emprego ou remuneração baseada em açþes. NOTA 27 - GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS 31/12/2010 31/12/2009 Descrição AluguĂŠis, condomĂnio e manutenção de bens (2.764) (2.600) Comunicaçþes (1.097) (1.078) Processamento de dados e informĂĄtica (4.533) (4.473) Propaganda, publicidade, publicaçþes e relaçþes pĂşblicas (4.462) (1.501) Serviços do sistema financeiro – – Serviços de terceiros (3.654) (3.456) Vigilância e Segurança (392) (424) Transportes e Viagens (737) (567) Depreciação e Amortização (466) (544) Despesas tributĂĄrias (4.250) (10.389) Outras despesas administrativas (6.208) (8.220) Total (28.563) (33.252) NOTA 28 - OUTRAS DESPESAS Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Contribuição ao FGC-Fundo Garantidor de CrĂŠdito (1.207) (1.624) PrejuĂzo na alienação de tĂtulos de investimento (1.290) (170) Despesas com assistĂŞncia ao segurado (324) (490) Ajuste ao valor de recuperação de outros valores e bens (31) (74) Variaçþes cambiais (4) (4) ProvisĂŁo para contigĂŞncias trabalhistas (7.634) (7.001) Processos operacionais (7.683) (3.768) Outros 637 2.774 Total de outras despesas operacionais (17.536) (10.357) NOTA 29 - IMPOSTOS SOBRE A RENDA CORRENTES Demonstração do cĂĄlculo dos encargos de imposto de renda e contribuição social 2010 2009 IRPJ C. Social IRPJ C. Social Lucros antes das tributaçþes 43.244 43.244 47.347 47.347 - Adiçþes Juros s/o Capital PrĂłprio recebido de coligadas 5.333 5.333 5.974 5.974 Participação no lucro de Administradores (Prov.) 799 799 1.295 1.295 - ExclusĂľes: Juros de Capital PrĂłprio provisionados (5.275) ( 5.275) (3.869) ( 3.869) Resultado de EquivalĂŞncia Patrimonial (45.478) (45.478) (48.691) (48.691) Participação no lucro de Administradores (pago) – (407) – (506) Outras exclusĂľes (887) (887) (2.056) (2.056) - Lucro (PrejuĂzo) fiscal antes das compensaçþes (2.264) (2.690) – (506) - Lucro (PrejuĂzo) fiscal apĂłs compensaçþes – (501) – (506) NOTA 30 - NOTAS Ă€ DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO FLUXO DE CAIXA Caixa e Equivalentes de Caixa O saldo de caixa e equivalentes de caixa, sĂŁo representados por disponibilidades e ativos financeiros de alta liquidez, com prazos contratuais inferiores a trĂŞs meses, que possuem um risco insignificante de mudanças em seu valor justo, e tem como finalidade o gerenciamento dos compromissos de curto prazo da Sociedade e suas controladas. Demonstração dos Fluxos de Caixa - MĂŠtodo INDIVIDUAL CONSOLIDADO 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 Indireto No inĂcio do exercĂcio 9.459 12.586 173.349 214.838 Disponibilidade 20 34 2.760 4.158 Aplicaçþes interfinanceiras de liquidez (*) 9.439 12.552 170.589 210.680 No final do exercĂcio 6.131 9.459 190.143 173.349 Disponibilidade 11 20 1.838 2.760 Aplicaçþes interfinanceiras de liquidez (*) 6.120 9.439 188.305 170.589 Aplicação sem efeito de caixa (*) – – – – Caixa e equivalente de caixa (3.328) (3.127) 16.794 (41.489) (*) Refere-se a operaçþes cujo vencimento na data da aplicação foi igual ou inferior a 90 dias. NOTA 31 - GERENCIAMENTO DE RISCOS FINANCEIROS (CONSOLIDADO) O Gerenciamento de Riscos ĂŠ um instrumento essencial para garantir o uso adequado do capital e a melhor relação risco x retorno para o Conglomerado Financeiro Alfa (Banco Alfa de Investimento S.A., Financeira Alfa S.A. C.F.I., Alfa Arrendamento Mercantil S.A., Alfa Corretora de Câmbio e Valores MobiliĂĄrios S.A., e Banco Alfa S.A.). O gerenciamento e monitoramento dos riscos envolvidos nas diversas atividades do Conglomerado sĂŁo realizados por ĂĄrea independente atravĂŠs de polĂticas de controles, estabelecimento de estratĂŠgias de operação, determinação de limites e do acompanhamento constante das posiçþes assumidas atravĂŠs de tĂŠcnicas especĂficas, consoante Ă s diretrizes estabelecidas pela Administração. O gerenciamento dos riscos de liquidez e mercado no Conglomerado Financeiro Alfa ĂŠ realizado de forma consolidada para todas as empresas integrantes do Conglomerado. Isto decorre do fato de que o caixa das entidades integrantes do Conglomerado ĂŠ gerenciado de forma unificada. Esta nota explicativa demonstra os dados em formato gerencial, tal como analisados pela administração do Conglomerado, e por este motivo, estes dados refletem o consolidado operacional das empresas integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa. a) Risco de crĂŠdito Risco de CrĂŠdito ĂŠ a possibilidade de ocorrĂŞncia de perdas resultantes, dentre outras, mas principalmente, das seguintes situaçþes: A. Da inadimplĂŞncia dos tomadores de crĂŠdito (pessoas fĂsicas, empresas, instituiçþes financeiras) na liquidação dos compromissos assumidos sob posiçþes de emprĂŠstimos, ativos financeiros e ou seus respectivos instrumentos derivativos. B. Da possibilidade de desembolsos financeiros para honrar avais, fianças, compromissos de crĂŠdito, coobrigaçþes ou operaçþes de natureza semelhante. C. De possĂveis renegociaçþes, em termos mais desfavorĂĄveis, das condiçþes pactuadas na operação original. A estrutura de gerenciamento de risco de crĂŠdito do Conglomerado Financeiro Alfa deve, em conformidade com as disposiçþes do Art. 3Âş da Resolução nÂş 3.721 do Banco Central do Brasil, de 30/04/2009, permitir a identificação, mensuração e controle dos riscos associados Ă s operaçþes de crĂŠdito, bem como a aplicação de mitigadores a estes riscos. Ressalta-se que este objetivo estende-se a todas as empresas integrantes do Conglomerado Financeiro. A descrição da estrutura de gerenciamento de risco de crĂŠdito encontra-se disponĂvel no site www.alfanet.com.br. i) Exposição mĂĄxima ao risco de crĂŠdito: Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Exposição ao risco de crĂŠdito Instrumentos financeiros derivativos 26.558 63.542 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeiras 360.582 260.801 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes 1.540.794 1.540.646 TĂtulos de Investimento 790.848 1.447.558 Subtotal 2.718.782 3.312.547 Avais e fianças prestados 182.283 201.211 Total de exposição ao risco de crĂŠdito 2.901.065 3.513.758 ii) Descrição das garantias Os instrumentos financeiros sujeitos ao risco de crĂŠdito sĂŁo submetidos a criteriosa avaliação de crĂŠdito preliminar Ă contratação e desembolso e ao longo do prazo das operaçþes. As anĂĄlises de crĂŠdito se baseiam no entendimento das caracterĂsticas operacionais dos clientes, sua capacidade de endividamento, considerando fluxo de caixa, histĂłrico de pagamentos, reputação creditĂcia e consideram, subsidiariamente, as garantias que podem suportar estas operaçþes. Os contratos celebrados preveem as garantias consideradas necessĂĄrias e autorizam chamadas para reforço de garantias sempre que a situação creditĂcia das contrapartes apresente deterioração que justifique tal procedimento, o que ĂŠ acompanhado sistematicamente pelo Departamento de CrĂŠdito. As operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeiras sĂŁo realizadas pelas Instituiçþes Financeiras Alfa somente a instituiçþes ranqueadas internamente como “AAâ€?, e se constituem, conforme apresentado na nota 8, principalmente de aplicaçþes em operaçþes compromissadas Ă s quais se caracterizam por estarem lastreadas/garantidas por tĂtulos do governo federal. As operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes, conforme apresentadas na nota 9, estĂŁo representadas principalmente por operaçþes de: • CDC de VeĂculo e operaçþes de arrendamento mercantil financeiro, as quais tĂŞm como garantias os prĂłprios bens financiados, para os quais ĂŠ polĂtica do Grupo exigir uma participação inicial mĂnima do cliente com recursos prĂłprios de, no mĂnimo, 20%, o que faz assegurar a suficiĂŞncia das garantias ao longo do prazo das operaçþes. • CrĂŠditos consignados em folha de pagamento os quais sĂŁo concedidos com vinculação e desconto das parcelas diretamente na folha de pagamento destes funcionĂĄrios, em sua maioria funcionĂĄrios pĂşblicos estĂĄveis, com comprometimento mĂĄximo de renda de atĂŠ 30%, conforme determina a regulamentação especĂfica do produto. • As Operaçþes de Capital de Giro sĂŁo garantidas por recebĂveis, notas promissĂłrias, avais e fianças prestadas pelos seus proprietĂĄrios e ocasionalmente por garantias reais. • Repasses de recursos do BNDES/Finame sĂŁo suportados por garantias reais. • Adiantamentos de contrato de câmbio sĂŁo garantidos por notas promissĂłrias, avais e fianças prestadas, e pelos recebĂveis gerados por ocasiĂŁo das exportaçþes. • Operaçþes de vender sĂŁo garantidas por recebĂveis gerados pelo tomador final dos recursos e possuem garantia de aval ou fiança da empresa contratante. Os tĂtulos para investimento sĂŁo representados em sua grande maioria por tĂtulos do governo federal, entendidos como de risco mĂnimo. Quotas de fundos de investimento e debĂŞntures em geral sĂŁo garantidas por notas promissĂłrias e avais.
DIà RIO DO COMÉRCIO
quinta-feira, 14 de abril de 2011
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! "! !" " ! ! ! " " ! ! !" ! " " " " " ! " " NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em Milhares de Reais - Exceto Quando Indicado) iii) Concentração por segmento Consolidado Operaçþes de crĂŠditos e Operaçþes de adiantamentos crĂŠditos e Investimentos a instituiçþes adiantamentos TĂtulos de financeiros financeiras a clientes investimentos derivativos
Descrição Total Em 31/12/2010 Atacado 160.650 793.672 685.876 887 1.641.085 Varejo 199.932 747.122 104.972 25.671 1.077.697 Seguros – – – – Total 360.582 1.540.794 790.848 26.558 2.718.782 Em 31/12/2009 Atacado 163.247 756.639 1.317.742 36.075 2.273.703 Varejo 97.554 784.007 129.816 27.467 1.038.844 Seguros – – – – Total 260.801 1.540.646 1.447.558 63.542 3.312.547 iv) AnĂĄlise da composição do saldo de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes por setor de atividade: A composição da carteira de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes por setor de atividade ĂŠ apresentada a seguir: Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 Setor de Atividade Saldo % Saldo % Setor PĂşblico 4.563 0,3% 52.658 3,4% Setor Privado - Rural 5.720 0,4% 3.636 0,2% - IndĂşstria 493.967 32,1% 493.176 32,0% - ComĂŠrcio 189.274 12,3% 169.656 11,0% - IntermediĂĄrios Financeiros 43.707 2,8% 44.696 2,9% - Outros Serviços 323.848 21,0% 278.278 18,1% - Pessoas FĂsicas 479.715 31,1% 498.546 32,4% Total da Carteira 1.540.794 100,0% 1.540.646 100,0% v) Concentração da carteira de crĂŠdito e adiantamento a clientes: A concentração da carteira de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes ĂŠ composta conforme a seguir: Conglomerado Financeiro Alfa 31/12/2010 31/12/2009 Descrição Saldo % Saldo % Maior devedor 217.560 4,2 238.030 4,7% Total dos 20 maiores devedores 1.996.626 38,7 2.371.393 47,1% Total dos 50 maiores devedores 3.263.377 63,2 3.418.269 67,9% Total dos 100 maiores devedores 4.006.547 77,6 4.041.395 80,3% vi) Composição das operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes por faixa de vencimento: A composição operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes distribuĂdas por faixa de vencimento ĂŠ apresentada a seguir: Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 Descrição A vencer Vencidos Total % A vencer Vencidos Total % Parcelas vincendas - a vencer atĂŠ 180 dias 631.914 1.376 633.290 41,2 584.259 1.655 585.914 38,0 - a vencer entre 181 e 360 dias 293.599 641 294.240 19,1 258.040 904 258.944 16,8 - a vencer acima de 360 dias 609.916 1.117 611.032 39,6 687.647 2.261 689.908 44,8 Total vincendas 1.535.429 3.134 1.538.563 99,9 1.529.946 4.820 1.534.766 99,6 Parcelas vencidas - vencidos atĂŠ 60 dias – 648 648 – – 1.091 1.091 0,1 - vencidos de 61 a 180 dias – 740 740 – – 1.633 1.633 0,1 - vencidos acima de 180 dias 302 540 842 0,1 85 3.071 3.156 0,2 Total vencidas 302 1.928 2.230 0,1 85 5.795 5.880 0,4 Total da Carteira 1.535.731 5.062 1.540.794100,0 1.530.031 10.615 1.540.646 100,0 b) Risco de Liquidez O controle e estratĂŠgia de liquidez sĂŁo decididos pelo ComitĂŞ de Caixa que se reĂşne diariamente antes do inĂcio das operaçþes, com o objetivo de avaliar o comportamento dos diversos mercados de juros, dĂłlar e bolsas, domĂŠsticos e internacionais, bem como, definir as estratĂŠgias do dia e avaliar o fluxo de caixa das empresas financeiras. O ComitĂŞ de Caixa gerencia o risco de liquidez concentrando sua carteira em ativos de alta qualidade e de grande liquidez, cujas posiçþes sĂŁo monitoradas on-line e casadas cuidadosamente quanto a moedas e prazos. Adicionalmente, os controles do risco de liquidez utilizam-se de fluxo de caixa projetado diariamente, adotando-se as premissas de fluxo de vencimento das operaçþes financeiras, fluxo de caixa de despesas, o nĂvel de atraso nas carteiras e antecipação de passivos. Gerenciamento do risco de liquidez A abordagem do Grupo Financeiro Alfa com relação ao gerenciamento de liquidez ĂŠ assegurar, o mĂĄximo possĂvel, que o Grupo terĂĄ sempre a liquidez necessĂĄria para cumprir com suas obrigaçþes nos devidos vencimentos, sob condiçþes normais e de estresse, sem incorrer em perdas inaceitĂĄveis ou colocar em risco a reputação da organização. Plano de contingĂŞncia O Grupo Financeiro Alfa possui um plano de contingĂŞncia para riscos de liquidez, estruturado para vĂĄrios cenĂĄrios e em constante evolução. 31/12/2010 AtĂŠ 3 De 3 meses De 1 ano Acima de Descrição meses a 1 ano a 5 anos 5 anos Total Ativos Financeiros Disponibilidades 1.797 – – – 1.797 Aplicaçþes em DepĂłsito Interfinanceiros 1.306.815 215.713 814.903 – 2.337.431 TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios 1.508.840 1.065.711 2.053.798 33.581 4.661.930 Operaçþes de CrĂŠdito 1.327.815 1.353.347 1.815.941 302.730 4.799.833 Outros CrĂŠditos (Op. de Câmbio) 55.386 60.707 980 – 117.523 Total de Ativos Financeiros 4.201.103 2.695.478 4.685.622 336.311 11.918.514 Passivos Financeiros DepĂłsitos Interfinanceiros 1.208.546 436.449 1.149.798 – 2.794.793 DepĂłsitos a Prazo 299.191 792.837 900.237 69.065 2.061.330 Operaçþes Compromissadas 2.511.871 – – – 2.511.871 TĂtulos Emitidos 75.997 478.022 2.382.967 43.510 2.980.496 Outras Obrigaçþes - Câmbio 54.639 106.474 980 – 162.093 Total de Passivos Financeiros 4.150.244 1.813.782 4.433.982 112.575 10.510.583 31/12/2009 AtĂŠ 3 De 3 meses De 1 ano Acima de Descrição meses a 1 ano a 5 anos 5 anos Total Ativos Financeiros Disponibilidades 373 – – – 373 Aplicaçþes em DepĂłsitos Interfinanceiros 628.310 131.618 180.114 – 940.042 TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios 221.017 1.431.630 5.005.229 71.439 6.729.315 Operaçþes de CrĂŠdito 1.181.169 1.215.475 2.093.834 121.959 4.612.437 Outros Cr ditos (Op. de Câmbio) 4.768 10.785 382 – 15.935 Total de Ativos Financeiros 2.035.637 2.789.508 7.279.559 193.398 12.298.102 Passivos Financeiros DepĂłsitos Interfinanceiros 670.317 760.726 180.114 – 1.611.157 DepĂłsitos a Prazo 267.833 2.181.672 1.807.639 63.156 4.320.300 Operaçþes Compromissadas 2.311.197 – – – 2.311.197 TĂtulos Emitidos 120.998 234.205 2.758.715 53.970 3.167.889 Outras Obrigaçþes - Câmbio 45.588 21.922 382 – 67.892 Total de Passivos Financeiros 3.415.933 3.198.525 4.746.850 117.126 11.478.434 c) Risco de Mercado O risco de mercado estĂĄ relacionado Ă probabilidade de perda decorrente dos impactos de flutuaçþes dos preços e taxas de mercado sobre as posiçþes ativas e passivas da carteira prĂłpria do Conglomerado. A polĂtica global em termos de exposição a riscos de mercado ĂŠ conservadora, sendo a estratĂŠgia e os limites de VaR (Value at Risk) definidos pelo ComitĂŞ de GestĂŁo de Risco de Mercado da controlada Banco Alfa de Investimento S.A. e seu cumprimento acompanhado diariamente por ĂĄrea independente Ă gestĂŁo das carteiras, atravĂŠs de mĂŠtodos e modelos estatĂsticos e financeiros desenvolvidos de forma consistente com a realidade de mercado. A metodologia para apuração do VaR ĂŠ baseada no modelo paramĂŠtrico, com intervalo de confiança de 99% para o horizonte de tempo de um dia e as volatilidades sĂŁo calculadas pela metodologia EWMA com a utilização de lâmbda de 0,94. AlĂŠm do VaR, sĂŁo adotados os parâmetros de risco acumulado mensal e cenĂĄrios de estresse em que sĂŁo elaborados cenĂĄrios histĂłricos e hipotĂŠticos para as taxas de mercado e verificados os possĂveis impactos nas posiçþes. As informaçþes para elaboração das curvas de mercado sĂŁo obtidas atravĂŠs da tabela de taxas mĂŠdias divulgada diariamente pela BM&F BOVESPA S.A.. Complementando a estrutura de acompanhamento, controle e gestĂŁo de riscos de mercado, sĂŁo calculados diariamente os valores exigidos de capital para cobertura das exposiçþes ao risco de mercado, em conformidade com a Resolução do Banco Central do Brasil nÂş 3.490, de 29/08/2007. A descrição da estrutura de gerenciamento de risco de mercado encontra-se disponĂvel no site www.alfanet.com.br. AnĂĄlise de sensibilidade ao risco de taxa de juros O gerenciamento do risco da taxa de juros em relação aos limites da diferença da taxa de juros ĂŠ complementado pelo monitoramento da sensibilidade dos ativos e passivos financeiros do Conglomerado Financeiro Alfa, a vĂĄrios cenĂĄrios padrĂľes e nĂŁo padrĂľes de taxas de juros. Uma anĂĄlise da sensibilidade do Conglomerado Financeiro Alfa que inclui alĂŠm do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas, a Financeira Alfa S.A. - C.F.I. e o Banco Alfa S.A., que integram no conjunto, o consolidado operacional conforme descrito na nota 1. Com relação a um aumento ou diminuição nas taxas de juros do mercado ĂŠ apresentado abaixo: Deterioração Deterioração MTM Estresse - Alfa de 25% de 50% Descrição Exposição CenĂĄrio A CenĂĄrio B CenĂĄrio C 31/12/2010 PrĂŠ-fixado 3.164.427 (44.357) (75.879) (146.409) Ă?ndice de Preços 173.022 (4.243) (4.829) (9.446) Variação Cambial 5.309 (620) (1.327) (2.654) Cupom Cambial 1.859 (438) (465) (930) Geral 3.344.617 (49.658) (82.500) (159.439) Deterioração Deterioração MTM Estresse - Alfa de 25% de 50% Descrição Exposição CenĂĄrio A CenĂĄrio B CenĂĄrio C 31/12/2009 PrĂŠ-fixado 3.201.968 (32.886) (70.355) (136.445) Ă?ndice de Preços 83.062 (1.602) (1.682) (3.277) Variação Cambial (6.321) (1.287) (1.580) (3.160) Cupom Cambial (813) (675) (203) (406) Geral 3.277.896 (36.450) (73.820) (143.288) O quadro acima apresenta o valor das exposiçþes em anĂĄlise considerando o Conglomerado Financeiro Alfa, descrito na nota 1, e os testes de sensibilidade para trĂŞs cenĂĄrios de estresse possĂveis: a) Situação de estresse determinada pela administração do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas e aprovado em seu ComitĂŞ de GestĂŁo de Riscos de Mercado (CGRM); b) Situação de estresse com deterioração de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) na variĂĄvel de risco considerada; e c) situação de estresse com deterioração de, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) na variĂĄvel de risco considerada. É importante salientar que os cenĂĄrios “bâ€? e “câ€? estĂŁo sendo apresentados por exigĂŞncia da Instrução CVM nÂş 475, entretanto, referem-se a cenĂĄrios que a administração nĂŁo acredita que possam ocorrer. Quanto ao cenĂĄrio “Aâ€?, a administração entende que se trata de uma posição possĂvel de ocorrer. d) Risco Operacional A GestĂŁo de Risco Operacional tem por objetivo a identificação, avaliação e monitoramento dos riscos operacionais, conceituados na Resolução do Banco Central do Brasil nÂş 3.380, de 29/06/2006, aos quais o Conglomerado Financeiro Alfa estĂĄ sujeito, e Ă consequente adoção de medidas preventivas. Tais açþes visam resguardar nossa imagem de integridade e correção perante a comunidade, acionistas, colaboradores e autoridades reguladoras, gerando benefĂcios resultantes da boa gestĂŁo destes riscos. Em conformidade com a polĂtica institucional, o gerenciamento do risco operacional ĂŠ de responsabilidade do departamento de GestĂŁo de Riscos. Este departamento reporta-se diretamente Ă Controladoria, que alĂŠm de coordenar diretamente as atividades inerentes ao processo, desempenha tambĂŠm o papel de disseminador da cultura de prevenção ao risco operacional pelo Conglomerado. É sua responsabilidade reportar ao ComitĂŞ de Controles de Risco Operacional a identificação e açþes para correção de eventuais deficiĂŞncias de controle e gerenciamento de riscos operacionais. Cabe ressaltar que as medidas tomadas e registradas em atas neste comitĂŞ sĂŁo acompanhadas diretamente pela PresidĂŞncia e Conselho de Administração do Conglomerado. A descrição da estrutura de gerenciamento de risco operacional encontra-se disponĂvel no site www.alfanet.com.br. NOTA 32 - Ă?NDICES DE SOLVĂŠNCIA O Ăndice de solvabilidade atingiu 19,91% ao final do semestre, demonstrando a boa capacidade de solvĂŞncia das instituiçþes financeiras integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa, quando comparado com o mĂnimo de 11% exigido pelo Banco Central do Brasil e o mĂnimo de 8% recomendado pelo ComitĂŞ da BasilĂŠia. Para efeito do cĂĄlculo, utilizamos as demonstraçþes financeiras combinadas das instituiçþes financeiras (Consolidado Operacional), elaborado por nossas investidas do ramo financeiro. Consolidado Parcelas de capital 31/12/2010 31/12/2009 Parcela PEPR 868.919 866.870 Parcela PCAM 3.122 1.988 Parcela PJUR[1] 2.034 11.542 Parcela PJUR[2] 109 451 Parcela PJUR[3] 7.136 727 Parcela PJUR[4] 49 217 Parcela PACS 1.479 2 Parcela POPR 73.902 58.970 Parcela RBAN 7.234 22.106 PatrimĂ´nio de ReferĂŞncia Exigido (PRE) 956.750 940.767 PatrimĂ´nio de ReferĂŞncia (PR) 1.731.852 1.727.443 Excesso de recursos aplicados no ativo permanente – – PatrimĂ´nio de ReferĂŞncia para limite de compatibilização 1.731.852 1.727.443 Margem ou InsuficiĂŞncia 767.868 722.421 Indice Basileia 19,91% 20.20%
NOTA 33 - ADMINISTRAĂ‡ĂƒO DE RECURSOS DETERCEIROS A controlada Banco Alfa de Investimento ĂŠ responsĂĄvel pela administração de recursos de terceiros. O patrimĂ´nio lĂquido dos Fundos de Investimentos e das Carteiras de Particulares administrados pelo Banco Alfa de Investimento S.A. totaliza R$ 4.262.966 (R$ 5.017.420 em 2009) na data do balanço. NOTA 34 -TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS As operaçþes entre as partes relacionadas foram eliminadas nas demonstraçþes consolidadas e foram efetuadas pelas mesmas taxas e valores mĂŠdios praticados com terceiros. Em 2010: Ativo Passivo Despesas Receitas Empresas Banco Alfa de Investimento S.A. 203.107 116.860 (14.349) 16.553 Financeira Alfa S.A. C.F.I. 119.037 181.357 (15.406) 10.850 Metro - Dados Ltda. 343 4 (54) 29 Metro Tecnologia InformĂĄtica Ltda. 984 28.400 (3.350) 1.317 Em 2009: Ativo Passivo Despesas Receitas Empresas Banco Alfa de Investimento S.A. 51 71.582 (6.749) 20.676 Financeira Alfa S.A. C.F.I. 44.713 1.571 (4.139) 13.917 Metro - Dados Ltda. 5.709 – (131) 3.288 Metro Tecnologia InformĂĄtica Ltda. 5.483 – (109) 10.755 NOTA 35 - AJUSTES DE TRANSIĂ‡ĂƒO PARA OS PADRĂ•ES INTERNACIONAIS DE RELATĂ“RIO FINANCEIRO - IFRS Estas sĂŁo as primeiras demonstraçþes financeiras da Sociedade emitidas em conformidade com os padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS. As polĂticas contĂĄbeis descritas na nota explicativa nÂş 3 foram aplicadas na elaboração das demonstraçþes financeiras do exercĂcio findo em 31 de Dezembro de 2010, informaçþes comparativas do exercĂcio findo em 31 de Dezembro de 2009 e informaçþes na data de transição para os padrĂľes internacionais de reporte financeiro, 01 de Janeiro de 2009. Na preparação dos saldos de abertura, em 01 de Janeiro de 2009, data da transição, e registros contĂĄbeis posteriores relativos aos exercĂcios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a administração promoveu os ajustes necessĂĄrios para que as demonstraçþes financeiras consolidadas da Sociedade e suas controladas pudessem ser declaradas como estando em conformidade com as normas internacionais de contabilidade - IFRS. Os quadros abaixo tĂŞm como objetivo apresentar uma explicação de como a transição das normas de contabilidade societĂĄria aplicadas Ă Sociedade e suas controladas para os padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro impactaram o patrimĂ´nio lĂquido e resultados consolidados da Sociedade. b) SumĂĄrio das isençþes opcionais escolhidas pela Administração e exceçþes obrigatĂłrias utilizadas na preparação das demonstraçþes financeiras: O IFRS 1 deve ser aplicado quando uma instituição adota o IFRS na elaboração de suas demonstraçþes financeiras anuais pela primeira vez, com uma declaração explĂcita e sem reservas de aplicação do IFRS. Em geral, o IFRS 1 requer que uma organização siga as regras de cada uma das normas contĂĄbeis vigentes do IFRS na data de preparação de sua primeira demonstração contĂĄbil em IFRS. O IFRS 1 permite isençþes opcionais de seus requerimentos em ĂĄreas especĂficas nas quais o custo de geração de informaçþes possa exceder os benefĂcios dos usuĂĄrios das demonstraçþes financeiras. O IFRS 1 tambĂŠm proĂbe a aplicação retrospectiva de certas normas contĂĄbeis do IFRS em algumas ĂĄreas, particularmente onde condiçþes do passado e apĂłs o conhecimento de transaçþes jĂĄ ocorridas. A seguir, apresentamos um sumĂĄrio das isençþes opcionais escolhidas pela Administração e exceçþes obrigatĂłrias, segundo o IFRS 1, utilizadas na preparação das demonstraçþes financeiras: a.1) Designação de instrumentos financeiros previamente reconhecidos: O IAS 39 (“Financial Instruments: Recognition and Measurement) permite que uma organização designe instrumentos financeiros na categoria de ativos ou passivos financeiros ao valor justo contra o resultado (“fair value through profit or lossâ€? conforme definido pelo IAS 39) ou como ativos disponĂveis para a venda (“available-for-sale assetsâ€?) na data de aquisição ou emissĂŁo do instrumento financeiro. Segundo a isenção do IFRS 1, esta designação, no caso da primeira adoção do IFRS, pode ser feita na data de transição, mesmo que originalmente o instrumento tenha sido designado para outra categoria. A Administração da Sociedade e suas controladas revisou a classificação de ativos financeiros entre categorias: “negociaçãoâ€?, “disponĂvel para vendaâ€? e “mantidos atĂŠ o vencimentoâ€?, conforme mencionado no tĂłpico b.2 a seguir. a.2) Operaçþes de Arrendamento Mercantil (Leasing): Uma entidade que aplica IFRS pela primeira vez pode optar pela aplicação das regras de transição especĂficas do IFRIC 4 (“Determining Whether an Arrangement Contains a Leaseâ€?), podendo determinar se um contrato de leasing existe na data de transição para IFRS com base nos fatos e circunstâncias existentes na data de transição. Concluiu-se que a aplicação do IFRIC 4 nĂŁo gera impactos para Sociedade e suas controladas na data de transição para IFRS, uma vez que nĂŁo foram identificados contratos, alĂŠm daqueles mencionados na nota explicativa “3.fâ€? que deveriam ser contabilizados como um contrato de leasing, segundo o IFRIC 4. a.3)Valor justo considerado como custo inicial: Segundo o IFRS 1, uma entidade pode, na data da transição para o IFRS, mensurar um ativo imobilizado pelo seu valor justo, passando este valor, a partir desta data, a ser o novo custo deste ativo. A Administração da Sociedade e suas controladas nĂŁo adotou a faculdade prevista no IFRS 1 para esta isenção. O custo do ativo imobilizado foi determinado com base nos valores apurados segundo as normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis. a.4) Mensuração ao valor justo de ativos e passivos financeiros na data de transição: O IFRS 1 determina que uma organização deva aplicar requerimentos especĂficos do IAS 39 para mensuração de valor justo de ativos e passivos financeiros na data de transição para IFRS. O IAS 39 requer que tĂŠcnicas de avaliação de ativos e passivos financeiros avaliados a valor justo incorporem todos os fatores que um participante de mercado consideraria na determinação de preço quando se utilizam metodologias consistentes e aceitas economicamente para a precificação de tais instrumentos. Adicionalmente, o IAS 39 estabelece as regras para situaçþes nas quais uma entidade pode vir a reconhecer um ganho ou perda inicial na contratação de um ativo ou passivo financeiro. Como consequĂŞncia deste requerimento, o IAS 39 requer que um ganho ou perda gerado na contratação inicial ou mudanças subsequentes do valor justo de um instrumento financeiro, somente sejam reconhecidos caso a metodologia de cĂĄlculo de valor justo inclua dados e cotaçþes observĂĄveis diretamente no mercado na data de avaliação do valor justo. A Administração concluĂu que a Sociedade e suas controladas, na data da transição, possui ativos financeiros mensurados a valor justo, entretanto, a metodologia de avaliação utilizada para os mesmos toma por base dados e cotaçþes observĂĄveis diretamente no mercado na data de avaliação do valor justo. a.5)“Desreconhecimento (baixa)â€?de ativos e passivos financeiros: O IFRS 1 requer que uma organização que aplica IFRS pela primeira vez aplique as regras de “desreconhecimentoâ€? (“asset derecognitionâ€? como definido pelo IAS 39) de ativos e passivos financeiros prospectivamente para transaçþes ocorridas apĂłs 1Âş de janeiro de 2004. Consequentemente, caso a Sociedade e suas controladas tivessem “desreconhecidoâ€?, de acordo com o BR GAAP, um ativo ou passivo financeiro, nĂŁo derivativo, como resultado de uma transação ocorrida antes de 1Âş de janeiro de 2004, nĂŁo se poderia voltar a reconhecer esse ativo ou passivo na transição para o IFRS. Adicionalmente, o IFRS 1 permite a aplicação das normas de “desreconhecimentoâ€? de ativos e passivos financeiros retrospectivamente, em uma data escolhida pela entidade, desde que as informaçþes necessĂĄrias para aplicar tais normas tivessem sido obtidas na data de registro da transação que deu origem ao “desreconhecimentoâ€?. Este requerimento do IFRS 1 nĂŁo gerou impacto. a.6) Estimativas: O IFRS 1 requer que as estimativas usadas pela Administração para fins de IFRS na data de transição sejam consistentes com as estimativas feitas na mesma data, em comparação com as normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis Ă s instituiçþes seguradoras (GAAP anterior ao IFRS), a menos que haja evidĂŞncia de erros na preparação das estimativas segundo o GAAP anterior ao IFRS. Adicionalmente, caso a administração obtenha uma informação apĂłs a data de transição para o IFRS que impacte estimativas que tinham sido feitas de acordo com o GAAP anterior, ela deveria tratar esta informação como um evento posterior Ă data do balanço, e seguir o tratamento contĂĄbil do IAS 10 (Events after the balance sheet date). As regras do IAS 10 sĂŁo aplicĂĄveis para o balanço de abertura e para perĂodos comparativos apresentados na preparação da primeira demonstração contĂĄbil em IFRS de uma entidade. b) SumĂĄrio das prĂĄticas contĂĄbeis modificadas e demonstração dos efeitos no resultado e no patrimĂ´nio lĂquido: Listamos abaixo as principais alteraçþes nas prĂĄticas contĂĄbeis promovidas pela adoção inicial dos padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro: b.1)Taxa efetiva de juros: As normas de contabilidade societĂĄria aplicadas Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil preveem que certos encargos relacionados a determinados ativos financeiros sejam reconhecidos no resultado no momento da originação da operação. Outros encargos tais como, comissĂľes pagas a lojistas e revendedores sĂŁo registrados em rubrica de Outros Ativos Despesas Antecipadas e reconhecidos no resultado de forma linear pelo prazo das respectivas operaçþes. As normas internacionais de relatĂłrio financeiro determinam que os encargos incrementais diretamente atribuĂveis Ă s operaçþes de crĂŠdito componham a taxa efetiva de juros da operação e sejam alocados ao resultado ao longo do prazo da operação, de forma exponencial, tomando por base esta taxa efetiva de juros. Desta forma, os encargos relacionados a comissĂľes pagas aos lojistas e revendedores, bem como tarifas de serviços cobradas junto aos clientes, que possam ser diretamente atribuĂveis Ă s operaçþes, em IFRS, fazem parte da taxa efetiva de juros e serĂŁo registradas nas contas de emprĂŠstimos, financiamentos e adiantamentos de clientes e serĂŁo reconhecidos nos resultados dos perĂodos, na rubrica “Receitas de Jurosâ€? pelo prazo das respectivas operaçþes. b.2) Classificação de Ativos Financeiros entre as Categorias: Negociação, DisponĂveis para Venda, Mantidos atĂŠ oVencimento, e aoValor Justo para Resultado: As normas de contabilidade societĂĄria aplicadas Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil preveem que as instituiçþes financeiras devem classificar os instrumentos financeiros ativos componentes de suas carteiras nas seguintes categorias: para negociação, disponĂveis para venda e mantidos atĂŠ o vencimento. Essa classificação deve observar alguns critĂŠrios exigidos pelas regras especĂficas . As normas internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS, embora exijam a mesma classificação dos instrumentos financeiros requerida pelas regras especĂficas, conforme acima, apresentam diferenças quanto aos critĂŠrios para definir a classificação dos ativos financeiros, tais como: - Para fins de IFRS, classificar um instrumento financeiro como “para negociaçãoâ€?, exige que a instituição se assegure de que este instrumento serĂĄ, comprovadamente, frequentemente negociado. JĂĄ pelos critĂŠrios das regras especĂficas ĂŠ considerada suficiente a intenção da administração em negociĂĄ-lo; - Para o IFRS os instrumentos financeiros classificados como “mantidos atĂŠ o vencimentoâ€? devem permanecer na carteira da organização atĂŠ o seu vencimento, enquanto que as normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis Ă s instituiçþes autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil permitem a venda destes ativos financeiros, desde que os recursos obtidos sejam utilizados para aquisição de outros instrumentos financeiros com prazos de vencimentos mais longos. - Para o IFRS os instrumentos financeiros embora nĂŁo frequentemente negociados podem ser designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais investimentos e toma decisĂľes de compra e venda baseada em seus valores justos de acordo com a gestĂŁo de riscos e estratĂŠgia de investimentos. b.3) ProvisĂŁo para Devedores Duvidosos/Ajuste a valor de recuperação de ativos financeiros, prĂŞmios a receber e Bens aVenda (salvados de sinistro): Nossas controladas do ramo financeiro efetuam a provisĂŁo para devedores duvidosos, segundo as normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis Ă s instituiçþes autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, constituĂda com base nos requerimentos estabelecidos pela Resolução CMN nÂş 2682/99 que abrangem anĂĄlise da carteira quanto aos riscos de perda, estratificação por faixas de vencimento e consideração a determinados parâmetros regulamentares.A provisĂŁo para ajuste a valor de recuperação de ativos financeiros, segundo as normas internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS ĂŠ apurada tomando por base anĂĄlise individual e coletiva das operaçþes que compĂľem o portfĂłlio de ativos financeiros sujeitos ao risco de crĂŠdito e contemplam anĂĄlise do histĂłrico de perdas e informaçþes conhecidas por ocasiĂŁo das anĂĄlises. b.4) Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos sobre Ajustes de IFRS: As diferenças temporĂĄrias no reconhecimento de receitas e despesas quando da aplicação das normas internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS geram ativos e passivos diferidos de Imposto de Renda e Contribuição Social, os quais foram reconhecidos nas demonstraçþes financeiras consolidadas da Sociedade e suas controladas. AlĂŠm dos impostos diferidos sobre diferenças temporĂĄrias a administração promoveu nos livros IFRS o registro de 100% dos crĂŠditos tributĂĄrios existentes, os quais sĂŁo reconhecidos em menor proporção nos livros contĂĄbeis apurados segundo normas especificas de contabilidade societĂĄria. b.5) CessĂŁo de CrĂŠdito com Coobrigação: As normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Resolução CMN 3809/09) para o registro contĂĄbil de operaçþes de cessĂŁo de crĂŠdito com coobrigação, determinam que as operaçþes cedidas sejam baixadas do ativo da instituição cedente e resultado apurado por ocasiĂŁo da cessĂŁo. As normas internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS (IAS 39) determinam que se nĂŁo existe a transferĂŞncia substancial dos riscos e benefĂcios relacionados ao ativo cedido, no que se enquadra a “cessĂŁo de crĂŠdito com coobrigaçãoâ€?,nĂŁo deve haver a baixa contĂĄbil do ativo,mas o reconhecimento de uma obrigação,com o resultado correspondente sendo apropriado pela a taxa efetiva da operação ao longo do prazo das operaçþes cedidas. Em decorrĂŞncia desta diferença de critĂŠrio, a Administração da Sociedade e suas controladas realizou ajuste nos livros contĂĄbeis segundo as normas internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS, para refletir as definiçþes do IAS 39 para operaçþes de cessĂŁo de crĂŠdito com coobrigação, fazendo retornar para a carteira de operaçþes de crĂŠdito e adiantamento a clientes operaçþes que jĂĄ haviam sido baixadas nos livros contĂĄbeis, preparados segundo as normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Um passivo foi reconhecido pelo montante captado nas operaçþes e os ganhos e perdas sĂŁo apropriados pela taxa efetiva da operação ao longo do prazo das mesmas. Cumpre salientar que durante a vigĂŞncia da Resolução CMN 3533/08, de Outubro de 2008 a Outubro de 2009, as normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil permitiam a faculdade de as instituiçþes financeiras contabilizarem as operaçþes de cessĂŁo de crĂŠdito com coobrigação segundo procedimentos que em nada se diferenciavam dos requeridos pelo IAS-39. Durante aquele perĂodo, a Administração de nossa controlada Financeira Alfa S.A. - C.F.I. exerceu a faculdade prevista e efetuou os registros contĂĄbeis tal como requerido pelo IAS 39. c) SumĂĄrio das principais reclassificaçþes na demonstração da posição financeira: c.1)TĂtulos e valores mobiliĂĄrios para investimento: As normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil prevĂŞem a utilização de grupo de contas destinado ao registro de “TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios e Derivativosâ€?, unificando em um grupo Ăşnico TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios “para negociaçãoâ€?, “disponĂveis para vendaâ€? e “mantidos atĂŠ o vencimentoâ€?, e os “instrumentos financeiros derivativosâ€?. O padrĂŁo internacional de relatĂłrio financeiro - IFRS, prevĂŞ grupos de contas distintos para apresentação dos “TĂtulos e Valores MobiliĂĄriosâ€?, havendo a segregação dos “TĂtulos e Valores MobiliĂĄriosâ€? destinados Ă â€œnegociaçãoâ€?, daqueles destinados a “investimentoâ€?. Sendo classificados no grupo de contas de “TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios para Investimentoâ€? aqueles classificados nas categorias “mantidos atĂŠ o vencimentoâ€? e “disponĂvel para vendaâ€?. Os instrumentos financeiros derivativos em IFRS sĂŁo apresentados em grupo de contas especĂfico. Os TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios classificados como “para negociaçãoâ€? segundo as normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil foram em sua integridade reclassificados para a categoria “disponĂvel para vendaâ€? nas demonstraçþes financeiras preparadas segundo o “padrĂŁo internacional de relatĂłrio financeiroâ€?. c.2) ACC/ACE: As normas contĂĄbeis societĂĄrias aplicĂĄveis Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil preveem o registro dos “adiantamentos sobre contratos de câmbioâ€? em contas
redutoras do grupo de contas intitulado “Outras Obrigaçþesâ€?. Segundo os padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro estas operaçþes de “adiantamentos sobre contratos de câmbioâ€? sĂŁo registradas como “operaçþes de crĂŠditoâ€?, considerando a sua natureza. c.3) Operaçþes de Compra eVenda de Câmbio: As normas contĂĄbeis societĂĄrias aplicĂĄveis Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil preveem o registro de operaçþes de compra e venda de câmbio em rubricas contĂĄbeis de “Direito sobre Venda de Câmbioâ€? ou “Câmbio Comprado a Liquidarâ€?, integrantes do grupo de contas “outros crĂŠditosâ€?; em contrapartida de rubricas contĂĄbeis de “Câmbio vendido a liquidarâ€? ou “Obrigaçþes por Compras de Câmbioâ€? integrantes do grupo de contas intitulado “outras obrigaçþesâ€?, fazendo refletir no “Balanço Patrimonialâ€? como ativo, a “ponta ativaâ€? das operaçþes de compra e venda de câmbio e como passivo a “ponta passivaâ€? das operaçþes de compra e venda de câmbioâ€?. Segundo os padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS, as operaçþes de compra e venda de câmbio podem ser consideradas como “instrumentos financeiros derivativosâ€?, considerando suas caracterĂsticas de possuĂrem valor nacional, nĂŁo requererem investimento inicial, e serem de liquidação direta com a contraparte, com a segurança de que a instituição irĂĄ primeiro checar o pagamento dos montantes devidos pela contraparte antes de providenciar o seu pagamento. Considerando estas caracterĂsticas, as transaçþes de “compra e venda de câmbioâ€? sĂŁo apresentadas para fins de IFRS pelo seu valor justo e pelo saldo lĂquido a pagar ou receber, tal como um instrumento financeiro derivativo. c.4) Marcação a Mercado de Operaçþes de CrĂŠdito objeto de“Hedgeâ€?: O montante do ajuste ao valor justo de operaçþes de crĂŠdito objeto de “hedge de valor justoâ€? ĂŠ registrado segundo as normas contĂĄbeis societĂĄrias aplicĂĄveis Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil em rubrica contĂĄbil do grupo “outros ativosâ€? ou “outras obrigaçþesâ€?.Segundo as normas internacionais de reporte financeiro estes ajustes foram apresentados como parte do portfĂłlio de operaçþes de crĂŠdito no grupo “operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientesâ€?. c.5) Agrupamento das contas de“operaçþes de crĂŠditoâ€?: Na elaboração das demonstraçþes financeiras segundo os padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS buscou-se agrupar as contas que registram transaçþes com natureza de concessĂŁo de crĂŠdito em “operaçþes de crĂŠdito e adiantamento a instituiçþes financeirasâ€? e “operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientesâ€?. Como consequĂŞncia, saldos de operaçþes compromissadas, operaçþes de depĂłsitos interfinanceiros, relaçþes interfinanceiras foram apresentadas como integrantes do grupo “operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeirasâ€?. c.6) Agrupamento das contas de“depĂłsitosâ€?: Na elaboração das demonstraçþes financeiras segundo os padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS buscou-se agrupar as contas que registram transaçþes com natureza de “depĂłsitosâ€? em “passivos com instituiçþes financeirasâ€? e “passivos com clientesâ€?. d) SumĂĄrio das principais reclassificaçþes na demonstração do resultado do exercĂcio: d.1) Margem Financeira: As normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil preveem a apuração do “resultado lĂquido da intermediação financeiraâ€?. Segundo os padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro, as instituiçþes financeiras apuram “a margem financeiraâ€? a qual demonstra o resultado lĂquido de “juros auferidosâ€? nas operaçþes ativas ou “juros incorridosâ€? nas operaçþes passivas. O processo de elaboração da demonstração do resultado e resultado abrangente consolidada do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas envolveu a reclassificação de contas de forma a refletir o conceito de “margem financeiraâ€?. d.2) Resultado lĂquido de serviços e comissĂľes: Segundo os padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS, as instituiçþes financeiras apresentam na demonstração do resultado abrangente o resultado lĂquido de serviços e comissĂľes. Na conta de “despesas de serviços e comissĂľesâ€? devem estar refletidas, segundo os padrĂľes internacionais de reporte financeiro - IFRS, as despesas realizadas com o objetivo de aferição das receitas de serviços e comissĂľes. O processo de elaboração da demonstração do resultado e resultado abrangente consolidada de nossas controladas Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas, Financeira Alfa S.A. - CFI e Banco Alfa S.A., envolveu a reclassificação de contas de forma a refletir o conceito de “resultado lĂquido de serviços e comissĂľesâ€?. d.3) Resultado deVariação Cambial: Entre outras alternativas de apresentação das demonstraçþes de resultado segundo os padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS, as instituiçþes financeiras podem apresentar de forma segregada na demonstração do resultado abrangente o resultado de variação cambial. O processo de elaboração da demonstração do resultado e resultado abrangente consolidada de nossa controlada Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas envolveu a reclassificação de contas de forma a refletir o conceito de “resultado de variação cambialâ€?. d.4) Resultados nĂŁo operacionais: Segundo as normas internacionais de relatĂłrio financeiro o conceito de “resultado nĂŁo operacionalâ€? nĂŁo existe. O processo de elaboração da demonstração do resultado abrangente consolidada da Sociedade e suas controladas envolveu a reclassificação de contas de forma a refletir o fato de que nĂŁo existe “resultado nĂŁo operacionalâ€? nos padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS. d.5) ComissĂľes e encargos incrementais diretamente atribuĂveis a operaçþes de crĂŠdito: ComissĂľes e encargos incrementais diretamente atribuĂveis a operaçþes de crĂŠdito passaram a integrar a receita de juros. d.6) Demonstração do Resultado Abrangente: As normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil nĂŁo preveem a demonstração do resultado e resultado abrangente. Segundo as normas internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS, a demonstração do resultado e resultado abrangente ĂŠ exigida e compreende todos os componentes do lucro lĂquido e de outros resultados abrangentes, representados por outros valores que transitam diretamente pelo patrimĂ´nio lĂquido. SĂŁo exemplos de outros resultados abrangentes os ganhos ou perdas na remensuração de ativos disponĂveis para venda e ganhos e perdas de instrumentos de “hedgeâ€? em “hedgeâ€? de fluxo de caixa. Saldo antes dos Saldos apĂłs os ajustes IFRS Ajustes IFRS Ref. 01/01/2009 Ajustes IFRS 01/01/2009 ATIVOS Caixa e disponibilidades em bancos 3.369 – 3.369 Ativos Financeiros detidos para negociação b.2 452.603 (452.603) – Instrumentos financeiros derivativos 33.754 – 33.754 Operaçþes de crĂŠditos e adiantamento a instituiçþes financeiras 341.086 – 341.086 Operaçþes de crĂŠditos e adiantamentos a clientes b.1 b.3 1.144.873 112.830 1.257.703 Titulos para Investimento b.2 552.425 451.809 1.004.234 Investimentos em controladas e coligadas 235.001 181 235.182 Ativos tangĂveis 1.662 – 1.662 Ativos intangĂveis 138 – 138 Ativos tributados diferidos b.4 18.764 6.344 25.108 Ativos nĂŁo correntes mantidos para venda 700 – 700 Outros Ativos b.4 57.025 (16) 57.009 Total dos Ativos 2.841.400 118.545 2.959.945 OBRIGAÇÕES Passivos com Instituiçþes Financeiras b.5 926.715 110.580 1.037.295 DepĂłsitos de clientes 597.076 – 597.076 Instrumentos financeiros derivativos 15.179 – 15.179 TĂtulos emitidos 179.832 – 179.832 EmprĂŠstimos e repasses 354.518 – 354.518 ProvisĂľes e ContingĂŞncias 63.900 – 63.900 Imposto sobre a renda e Contribuição social a pagar b.4 30.717 – 30.717 Outros passivos 147.868 – 147.868 Rendas a apropriar b.1 48 (48) – Total das obrigaçþes 2.315.853 110.532 2.426.385 PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Capital social 170.782 – 170.782 Reservas de capital 5.348 – 5.348 Reservas de lucros 323.781 – 323.781 Lucros(prejuizos) acumulados b.2 b.3 b.4 – 7.497 7.497 Total do patrimĂ´nio lĂquido dos acionistas controladores 499.911 7.497 507.408 Participação de acionistas nĂŁo controladores b.2 b.4 25.636 516 26.152 Total do patrimĂ´nio lĂquido 525.547 8.013 533.560 Total das Obrigaçþes e PatrimĂ´nio LĂquido 2.841.400 118.545 2.959.945 PatrimĂ´nio LĂquido conforme normas contĂĄbeis aplicĂĄveis Ă s companhias antes da aplicação das normas do IFRS: Ref. 31/12/2009 01/01/2009 555.013 499.911 Ajuste taxa efetiva de juros b.1 2.646 (5.985) Estorno resultado em cessĂŁo de crĂŠdito com coobrigação b.5 – (94) Classificação de ativos financeiros entre as categorias: negociação, disponĂveis para venda e mantidos atĂŠ o vencimento b.2 (4) (956) ProvisĂŁo para devedores duvidosos/ajuste a valor de recuperação de ativos financeiros b.3 6.317 2.941 Contabilização de crĂŠdito tributĂĄrio b.4 1.132 9.314 Imposto de renda e contribuição social sobre ajustes IFRS b.4 (3.365) 2.276 Ajustes perĂodos anteriores 7.497 – PatrimĂ´nio lĂquido conforme IFRS 569.236 507.408 Ref. ExercĂcio Lucro lĂquido antes dos ajustes em IFRS 40.621 Taxa de juros efetiva b.1 3.143 Classificação de ativos financeiros entre as categorias: negociação, disponĂvel para venda e mantidos atĂŠ o vencimento b.2 (2) ProvisĂŁo para devedores duvidosos/ajuste a valor de recuperação de ativos financeiros b.3 7.501 Contabilização de CrĂŠdito TributĂĄrio b.4 26 IR e CS sobre ajustes - IFRS b.4 (3.942) Lucro lĂquido em IFRS 47.347 NOTA 36 - IMPACTOS NO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO E RESULTADO NAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS (ITR) ENVIADOS Ă€ COMISSĂƒO DE VALORES MOBILIĂ RIOS - CVM DURANTE O ANO DE 2010. A Sociedade optou por enviar Ă ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios - CVM durante o ano de 2010, informaçþes trimestrais (ITR) baseadas nas demonstraçþes financeiras elaboradas de acordo com as normas contĂĄbeis em vigor no Brasil antes da introdução das normas internacionais. Sendo assim, as referidas informaçþes deverĂŁo ser reenviadas levando-se em consideração as demonstraçþes financeiras elaboradas com base nas normas contĂĄbeis internacionais, considerando os pronunciamentos, interpretaçþes e orientaçþes do ComitĂŞ de Pronunciamento ContĂĄbil - CPC e referendados pela CVM. Abaixo estĂŁo sendo divulgados os impactos gerados por essa mudança de padrĂŁo contĂĄbil tanto no patrimĂ´nio lĂquido como no resultado para cada trimestre de 2010 e, para fins de comparação, tambĂŠm para os trimestres de 2009. A Sociedade optou por enviar Ă ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios - CVM durante o ano de 2010, informaçþes trimestrais (ITR) baseadas nas demonstraçþes financeiras elaboradas de acordo com as normas contĂĄbeis em vigor no Brasil antes da introdução das normas internacionais. Sendo assim, as referidas informaçþes deverĂŁo ser reenviadas levando-se em consideração as demonstraçþes financeiras elaboradas com base nas normas contĂĄbeis internacionais, considerando os pronunciamentos, interpretaçþes e orientaçþes do ComitĂŞ de Pronunciamento ContĂĄbil - CPC e referendados pela CVM. Abaixo estĂŁo sendo divulgados os impactos gerados por essa mudança de padrĂŁo contĂĄbil tanto no patrimĂ´nio lĂquido como no resultado para cada trimestre de 2010 e, para fins de comparação, tambĂŠm para os trimestres de 2009. 31/03/ 30/06/ 30/09/ 31/12/ 31/03/ 30/06/ 30/09/ 2009 2009 2009 2009 2010 2010 2010 Descrição I - RESULTADO Resultado cfe. normas de contabilidade anteriores a adoção das normas de contabilidade internacionais 11.371 20.148 27.517 47.347 22.698 34.714 46.309 Ajuste taxa efetiva de juros 597 1.162 1.702 2.237 (715) (339) 666 Estorno de lucro venda de cessĂŁo – – – – (60) (599) (1.019) Reclassificação de tĂtulos 1.103 916 176 (2) 141 (232) 371 PDD 142 (931) (1.961) 5.366 7.488 (6.428) (5.314) Contabilização de CrĂŠdito TributĂĄrio (537) (532) (528) 296 (2.292) (4.059) (6.027) IR e CS diferidos s/ajuste IFRS (295) (92) 103 (3.031) (2.685) 2.946 2.267 Resultado cfe. Normas de contabilidade internacionais, considerando pronunciamentos, orientaçþes e interpretaçþes do CPC - ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis 12.381 20.671 27.009 52.213 24.575 26.003 37.253 31/03/ 30/06/ 30/09/ 31/12/ 31/03/ 30/06/ 30/09/ 2009 2009 2009 2009 2010 2010 2010 Descrição II - PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO PatrimĂ´nio LĂquido cfe. normas de contabilidade anteriores a adoção das normas de contabilidade internacionais 511.503 517.212 524.687 555.013 578.589 589.023 598.570 Ajustes de conversĂŁo para IFRS ref. perĂodos anteriores 7.497 7.497 7.497 7.497 14.223 14.223 14.223 Ajuste taxa efetiva de juros 597 1.162 1.702 2.646 (715) (339) 666 Estorno de lucro venda de cessĂŁo – – – – (60) (599) (1.019) Reclassificação de tĂtulos 1.103 916 176 (4) 141 (232) 371 PDD 142 (931) (1.961) 6.317 7.488 (6.428) (5.314) Contabilização de CrĂŠdito TributĂĄrio (537) (532) (528) 1.132 2.292 (4.059) (6.027) IR e CS diferidos s/ajuste IFRS (295) (92) 103 (3.365) (2.685) 2.946 2.267 PatrimĂ´nio LĂquido cfe. Normas de contabilidade internacionais, considerando pronunciamentos, orientaçþes e interpretaçþes do CPC - ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis 520.010 525.232 531.676 569.236 594.689 594.535 603.737
DIà RIO DO COMÉRCIO
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quinta-feira, 14 de abril de 2011
! "! !" " ! ! ! " " ! ! !" ! " " " " " ! " " CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO
DIRETORIA
CONTADOR
PAULO GUILHERME MONTEIRO LOBATO RIBEIRO - Presidente LUIZ ALVES PAES DE BARROS JOSÉ ALOYSIO BORGES
PAULO GUILHERME MONTEIRO LOBATO RIBEIRO - Diretor Presidente RUBENS GARCIA NUNES - Diretor Vice-Presidente CHRISTOPHE YVAN FRANÇOIS CADIER - Diretor
Francisco Mafra Pereira Filho TC-CRC 1SP104.497/O-9
PARECER DO CONSELHO FISCAL Os membros do Conselho Fiscal da Alfa Holdings S.A. aprovam, por unanimidade: (i) o RelatĂłrio da Administração e as Demonstraçþes Financeiras referentes ao exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2010, individuais e consolidadas, preparadas com base no IFRS; (ii) o aumento do capital social no valor de R$ 21.513.700,00 (vinte e um milhĂľes, quinhentos e treze mil e setecentos reais), elevando-o de R$ 206.126.820,00 (duzentos e seis milhĂľes, cento e vinte e seis mil e oitocentos e vinte
reais) para R$ 227.640.520,00 (duzentos e vinte e sete milhĂľes, seiscentos e quarenta mil e quinhentos e vinte reais), mediante a capitalização de igual valor a ser retirado da conta “Reservas EstatutĂĄrias Reserva para Aumento de Capitalâ€?, sem emissĂŁo de novas açþes, visando eliminar referido excesso; (iii) a consequente alteração do Artigo 5Âş do Estatuto Social e (iv) a alteração da redação do Artigo 7Âş do Estatuto Social, com o objetivo de atualizĂĄ-la e adequĂĄ-la Ă atual composição do capital da Sociedade.
Os membros do Conselho Fiscal recomendam a sua aprovação pela Assembleia Geral. São Paulo, 24 de março de 2011 Eurico Ferreira Rangel Paulo Caio Ferra/z de Sampaio Rubens Barletta
RELATĂ“RIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Acionistas, Conselheiros e Diretores da Alfa Holdings S.A. SĂŁo Paulo - SP Examinamos as demonstraçþes financeiras individuais e consolidadas da Alfa Holdings S.A. (“Companhiaâ€?), identificadas como Individual e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstraçþes do resultado, do resultado abrangente, das mutaçþes do patrimĂ´nio lĂquido e dos fluxos de caixa, para o exercĂcio findo naquela data, assim como o resumo das principais prĂĄticas contĂĄbeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstraçþes financeiras A administração da Companhia ĂŠ responsĂĄvel pela elaboração e adequada apresentação das demonstraçþes financeiras individuais de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil e das demonstraçþes financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatĂłrio financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, e de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessĂĄrios para permitir a elaboração dessas demonstraçþes financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade ĂŠ a de expressar uma opiniĂŁo sobre essas demonstraçþes financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigĂŞncias ĂŠticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoĂĄvel de que as demonstraçþes financeiras estĂŁo livres de distorção relevante.] Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidĂŞncia a respeito dos valores e divulgaçþes apresentados nas demonstraçþes financeiras. Os procedimentos
selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstraçþes financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstraçþes financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que sĂŁo apropriados nas circunstâncias, mas nĂŁo para fins de expressar uma opiniĂŁo sobre a eficĂĄcia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, tambĂŠm, a avaliação da adequação das prĂĄticas contĂĄbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contĂĄbeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstraçþes financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidĂŞncia de auditoria obtida ĂŠ suficiente e apropriada para fundamentar nossa opiniĂŁo. OpiniĂŁo sobre as demonstraçþes financeiras individuais Em nossa opiniĂŁo, as demonstraçþes financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Alfa Holdings S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operaçþes e os seus fluxos de caixa para o exercĂcio findo naquela data, de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil. OpiniĂŁo sobre as demonstraçþes financeiras consolidadas Em nossa opiniĂŁo as demonstraçþes financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Alfa Holdings S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suas operaçþes e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercĂcio findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatĂłrio financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB e as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil.
e
ĂŠnfase Conforme descrito na nota explicativa n° 2, as demonstraçþes financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil. No caso da Alfa Holdings S.A., essas prĂĄticas diferem do IFRS, aplicĂĄvel Ă s demonstraçþes financeiras separadas, somente no que se refere Ă avaliação dos investimentos em controladas e coligadas pelo mĂŠtodo de equivalĂŞncia patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Outros assuntos Demonstraçþes do valor adicionado Examinamos, tambĂŠm, as demonstraçþes individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercĂcio findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação ĂŠ requerida pela legislação societĂĄria brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que nĂŁo requerem a apresentação da DVA. Essas demonstraçþes foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opiniĂŁo, estĂŁo adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação Ă s demonstraçþes financeiras tomadas em conjunto.
São Paulo, 24 de março de 2011
KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6
Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0
Produção chinesa chega a US$ 1,99 trilhão em 2010, acima do US$ 1,95 trilhão produzido pelos americanos.
conomia
Kevin Lamarque/Reuters
Aprovação do plano, no entanto, deve enfrentar dificuldades, visto que a maioria dos republicanos Ê contra aumentos de impostos.
Obama quer reduzir dÊficit nos EUA Objetivo da Casa Branca Ê reduzir o crescimento dos problemas orçamentårios em US$ 4 trilhþes ao longo dos próximos 12 anos ou menos.
O
presidente dos EUA, Barack Obam a , a p re s e n t o u um plano para conter o crescimento do dĂŠficit do paĂs ao longo dos prĂłximos 12 anos e pediu ao Congresso norte-americano que se comprometa com cortes de gastos e aumentos de impostos, se a dĂvida nĂŁo diminuir atĂŠ 2014. A aprovação do plano de Obama, no entanto, deve enfrentar dificuldades, visto que a maioria dos republicanos ĂŠ contra aumentos de impostos e os democratas estĂŁo resistindo em aceitar cortes nos gastos pĂşblicos. Obama apresentou seu plano em discurso feito ontem, na Universidade George Washington. Ele pediu pediu aos lĂderes da Câmara e do Senado para designarem deputados e senadores que participariam de reuniĂľes em maio com o vice-presidente Joe Biden, com o objetivo de "chegar a um acordo sobre a estrutura legislativa de uma redução abrangente no dĂŠficit". Os EUA devem atingir o teto de endividamento atĂŠ 16 de maio e as autoridades do Tesou-
ro acreditam que o paĂs pode ser obrigado a declarar default de suas dĂvidas atĂŠ 8 de julho se esse limite nĂŁo for expandido. Depois de se reunirem com Obama para receberem uma prĂŠvia do discurso, os lĂderes do partido republicano deixaram claro que nĂŁo vĂŁo aceitar medidas para elevar a arrecadação federal como parte de um acordo para o orçamento. "Se vamos resolver nossas diferenças e fazer algo significativo, o aumento de impostos nĂŁo farĂĄ parte disso", disse o presidente da Câmara dos Representantes, o deputado republicano John Boehner. Ele acrescentou, no entanto, que os lĂderes do partido entendem a urgĂŞncia de o Congresso aprovar um novo teto de endividamento. O plano de Obama inclui uma sĂŠrie de aumentos de impostos – particularmente para os mais ricos – e cortes nos gastos com forças armadas e planos de saĂşde pĂşblicos. O objetivo ĂŠ reduzir o crescimento do dĂŠficit orçamentĂĄrio em US$ 4 trilhĂľes ao longo dos prĂłximos 12 anos. A redução deve permitir que o
governo arrecade o suficiente para cobrir gastos, excluindo os relacionados ao juro da dĂvida. Obama pediu tambĂŠm a eliminação de uma sĂŠrie de isençþes fiscais, algo que corresponderia a US$ 1 trilhĂŁo dos US$ 4 trilhĂľes previstos no plano. O restante da redução viria de uma combinação de cortes nos gastos e de redução na quantidade de juros que os EUA pagam sobre a prĂłpria dĂvida. Atualmente, o paĂs possui US$ 14,2 trilhĂľes em dĂvidas, enquanto o dĂŠficit orçamentĂĄrio deve ficar entre US$ 1,5 trilhĂŁo e US$ 1,65 trilhĂŁo em 2011. O aumento crescente nos gastos com saĂşde, o envelhecimento da população nascida na ĂŠpoca do chamado "baby boom" e os encargos da dĂvida devem tornar o paĂs ainda mais instĂĄvel do ponto de vista fiscal. Democratas e republicanos descrevem o cenĂĄrio como insustentĂĄvel. Na semana passada, republicanos da Câmara dos Representantes apresentaram plano para reduzir o nĂvel de endividamento do paĂs, que consistia em uma sĂŠrie de cortes nos gastos
pĂşblicos e incluĂa reformas em programas de saĂşde federais, como o Medicare e o Medicaid. No programa apresentado por Obama, o que deve gerar mais polĂŞmica ĂŠ um mecanismo legislativo que permitiria a adoção automĂĄtica de cortes de gastos e aumentos de impostos, se atĂŠ 2014 as projeçþes orçamentĂĄrias mostrarem que a relação dĂvida/PIB nĂŁo se estabilizou e começou a cair. Programas de previdĂŞncia social e de saĂşde seriam poupados dos cortes nos gastos atĂŠ mesmo nesse cenĂĄrio, de acordo com a proposta do presidente dos EUA. Livro Bege– A economia norte-americana apresentou melhora entre o fim de fevereiro e o mĂŞs de março. A maioria dos 12 distritos pesquisados pelo Federal Reserve relatou expansĂŁo, sobretudo na indĂşstria de manufatura, e melhoras na mĂŁo de obra. O resultado estĂĄ no "livro bege", sumĂĄrio sobre as condiçþes econĂ´micas dos EUA, que serve de base para polĂtica monetĂĄria do ComitĂŞ de Mercado Aberto (Fomc), a ser realizado em 26 e 27 de abril. (AE)
Produção industrial: China alcança o topo.
A
pesar da retomada economica norteamericana, a China continua avançando e acaba de atingir o primeiro lugar no ranking mundial de produção industrial. Conforme levantamento da consultoria IHS Global Insight, as fåbricas chinesas assumiram a liderança em uma årea que os EUA dominaram por 110 anos. O volume em dólares tambÊm jå Ê o maior do mundo. A consultoria destaca que a valorização do yuan contra o dólar elevou o valor nominal da produção chinesa para US$ 1,99 trilhão, portanto, acima do US$ 1,95 trilhão produzido pelas americanas. Enquanto os americanos e boa parte do mundo passaram por uma contração, em 2008, a China continuou se expandindo. O setor industrial
cresceu 18% em dólares em 2010, diz o texto. Apesar da produção chinesa ter ultrapassado um marco histórico, a produtividade, entretanto, continua deixando a desejar. Para produzir um valor levemente superior ao verificado nos EUA, a China precisou de um número muito maior de trabalhadores. Segundo os dados, 11,5 milhþes de trabalhadores americanos produziram um pouco menos do que 100 milhþes de chineses. A economia americana ainda Ê cerca de três vezes maior que a da China, liderança que deve perdurar atÊ o fim da dÊcada. Pela maioria das projeçþes, a virada ocorreria entre 2020 e 2025. A diferença Ê o peso disso, maior na China que em qualquer outra economia. (Agências)
DIà RIO DO COMÉRCIO
quinta-feira, 14 de abril de 2011
21
# # "# #"! #! # "# # "# # " #" # ! #! # " " "# "! #! # # # # " # # RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO Senhores Acionistas, Temos o prazer de submeter Ă apreciação de V.Sas. as Demonstraçþes Financeiras individuais e consolidadas do ConsĂłrcio Alfa de Administração S.A. (a “Empresaâ€?), que incluem controladas, diretas e indiretas, relativas aos exercĂcios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, acompanhadas do relatĂłrio dos Auditores Independentes sobre as Demonstraçþes Financeiras e do parecer do Conselho Fiscal. Os documentos apresentados contĂŞm os dados necessĂĄrios Ă anĂĄlise da performance da Empresa no exercĂcio. Colocamo-nos Ă disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais que venham a ser julgados necessĂĄrios. Desempenho das Atividades Tratando-se de sociedade holding, o desempenho da Empresa reflete, basicamente, o comportamento de suas controladas. Estas, atuando em diversos segmentos da economia nacional, tais como: financeiro, processamento de dados, informĂĄtica, seguros, serviços e outros, apresentaram resultados que permitiram Ă Empresa uma avaliação positiva de seus investimentos no valor de R$ 52.976 mil (R$ 56.027 mil em 2009). Preparação das Demonstraçþes Financeiras As Demonstraçþes Financeiras individuais foram preparadas e estĂŁo sendo apresentadas de acordo com as disposiçþes da Lei das Sociedades por Açþes e com as normas e procedimentos contĂĄbeis emitidos pela ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios - CVM e pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis atĂŠ 31 de dezembro de 2010. As Demonstraçþes Financeiras consolidadas foram preparadas e estĂŁo sendo apresentadas em conformidade com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB), sendo tambĂŠm observadas as disposiçþes da Lei das Sociedades por Açþes e as normas e procedimentos contĂĄbeis emitidos pela
ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios - CVM e pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis atĂŠ 31 de dezembro de 2010. As informaçþes relativas ao ano de 2009 estĂŁo sendo informadas comparativamente com 2010, conforme estas prĂĄticas. Resultado do ExercĂcio A Empresa apresentou um lucro lĂquido de R$ 50.724 mil (R$ 54.702 mil em 2009), correspondendo a uma rentabilidade de 7,75% sobre o PatrimĂ´nio LĂquido inicial de R$ 654.706 mil. Os resultados obtidos levam-nos a propor o pagamento dos seguintes valores por lote de mil açþes, relativamente ao 2Âş semestre de 2010, a tĂtulo de juros sobre capital prĂłprio: R$ 21,95 para as açþes ordinĂĄrias; R$ 79,02 para as açþes preferenciais da classe “Aâ€?; R$ 189,65 para as açþes preferenciais da classe “Bâ€?; R$ 110,63 para as açþes preferenciais da classe “Câ€?; R$ 79,02 para as açþes preferenciais da classe “Dâ€?; R$ 94,82 para as açþes preferenciais da classe “Eâ€? e R$ 24,14 para as açþes preferenciais da classe “Fâ€?, jĂĄ lĂquidos de imposto de renda, que, somados aos juros sobre capital prĂłprio do 1Âş semestre de 2010, totalizam R$ 29,82 para as açþes ordinĂĄrias; R$ 158,04 para as açþes preferenciais da classe “Aâ€?; R$ 379,30 para as açþes preferenciais da classe “Bâ€?; R$ 221,26 para as açþes preferenciais da classe “Câ€?; R$ 158,04 para as açþes preferenciais da classe “Dâ€?; R$ 189,66 para as açþes preferenciais da classe “Eâ€? e R$ 32,80 para as açþes preferenciais da classe “Fâ€?, jĂĄ lĂquidos do imposto de renda na fonte. PatrimĂ´nio LĂquido O PatrimĂ´nio LĂquido atingiu o valor de R$ 697.770 mil em 31 de dezembro de 2010, com crescimento de 6,58% no ano, Ăndice superior Ă inflação de 5,91% medida pelo IPCA no mesmo perĂodo. Em 15 de abril de 2010, foi realizada Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, na qual se procedeu o aumento do capital social de R$ 215.424 mil para R$ 232.784 mil, mediante aproveitamento de parte das
reservas de lucros. Divulgação sobre Serviços da Auditoria Independente Em atendimento Ă Instrução CVM nÂş 381/2003, informamos que a empresa contratada para auditoria das Demonstraçþes Financeiras da Empresa, ou pessoas a ela ligadas, nĂŁo presta outros serviços que nĂŁo os de auditoria externa. A polĂtica adotada atende aos princĂpios que preservam a independĂŞncia do auditor, de acordo com os critĂŠrios internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor nĂŁo deve auditar o seu prĂłprio trabalho nem exercer funçþes gerenciais no seu cliente, ou promover o interesse deste. Declaração dos Diretores Conforme Instrução CVM nÂş 480/2009, a Diretoria declara que, em reuniĂŁo realizada em 23 de março de 2011, revisou e concordou com as opiniĂľes expressas no relatĂłrio dos Auditores Independentes sobre as Demonstraçþes Financeiras e com as Demonstraçþes Financeiras relativas ao exercĂcio findo em 31 de dezembro de 2010. Agradecimentos Queremos, na oportunidade, agradecer aos nossos acionistas e fornecedores o apoio e confiança com que nos distinguiram, bem como a nossos funcionĂĄrios, pela dedicação e trabalho. SĂŁo Paulo, 24 de março de 2011 DIRETORIA Este RelatĂłrio da Administração, elaborado pela Diretoria, foi examinado e aprovado em reuniĂŁo do Conselho de Administração de 24 de março de 2011, para encaminhamento Ă Assembleia Geral.
BALANÇO PATRIMONIAL (Valores Expressos em Milhares de Reais) Notas Explicativas
31/12/2010
6 7 8 24 9
10.413 15 – – – –
13.437 26 – – – –
18.144 9 – – – –
2.591.292 5.185 17.377 105.479 31.499 11.315
2.283.513 6.158 60.704 71.588 24.061 11.734
2.906.064 7.345 27.303 64.763 19.457 –
– – 7.779 – – 2.619 692.699
– – 11.100 – – 2.311 647.591
– – 14.625 – – 3.510 597.389
369.803 1.378.585 612.674 21.178 1.354 36.843 2.192.470
323.578 1.206.738 511.423 13.914 3.539 50.076 3.159.417
415.583 991.484 1.314.576 10.930 1.080 53.543 2.045.337
621 – – –
615 – – –
624 – – –
2.040.476 21.843 6.226 136
2.977.668 30.574 2.431 318
1.746.614 24.888 2.938 –
17
– – – – 621
– – – – 615
– – – – 624
147.251 761.457 974.750 30.114 98.699
48.013 902.620 1.875.948 39.542 78.222
89.957 895.165 635.643 27.627 70.396
Investimentos em controladas e coligadas Imobilizado
13
692.075
646.972
596.762
148.597
177.395
294.428
Ativos tangĂveis Ativos intangĂveis TOTAL DO ATIVO
14 15
3 – 703.112
4 – 661.028
3 – 615.533
3.189 208 4.783.762
3.771 583 5.442.930
3.914 381 4.951.401
ATIVOS Ativo Circulante Caixa e disponibilidades em bancos Instrumentos financeiros derivativos CrĂŠditos de operaçþes com seguros e resseguros Despesas de comercialização de seguros diferidas Despesas de resseguro e retrocessĂľes diferidas Operaçþes de crĂŠditos e adiantamento a instituiçþes financeiras Operaçþes de crĂŠditos e adiantamentos a clientes TĂtulos para investimento Ativos tributados diferidos Ativos nĂŁo correntes mantidos para venda Outros ativos Ativo nĂŁo Circulante Ativo RealizĂĄvel a Longo Prazo Instrumentos financeiros derivativos Despesas de comercialização de seguros diferidas Despesas de resseguro e retrocessĂľes diferidas Operaçþes de crĂŠditos e adiantamento a instituiçþes financeiras Operaçþes de crĂŠditos e adiantamentos a clientes TĂtulos para investimento Ativos tributados diferidos Outros ativos Investimentos
10 11 12 16 17
7 24 9 10 11 12
INDIVIDUAL 31/12/2009 01/01/2009
CONSOLIDADO 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009
Notas Explicativas PASSIVOS Passivo Circulante OBRIGAÇÕES Passivos com instituiçþes financeiras 18 Passivos com clientes 19 Instrumentos financeiros derivativos 7 TĂtulos emitidos 20 EmprĂŠstimos e repasses 21 DĂŠbitos de operaçþescom seguros e resseguros 22 ProvisĂľes e contingĂŞncias 23 ProvisĂľes tĂŠcnicas de seguros e resseguros 24 Obrigaçþes fiscais 33 Outros passivos 25 Total das Obrigaçþes Passivo nĂŁo Circulante ExigĂvel a Longo Prazo Passivos com instituiçþes financeiras 18 Passivos com clientes 19 Instrumentos financeiros derivativos 7 TĂtulos emitidos 20 EmprĂŠstimos e repasses 21 ProvisĂľes e contingĂŞncias 23 ProvisĂľes tĂŠcnicas de seguros e resseguros 24 Obrigaçþes fiscais 33 Outros passivos 25 PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Capital social 26 Reservas de capital Reservas de lucros Ajustes de avaliação patrimonial Total do PatrimĂ´nio LĂquido dos Acionistas Controladores Participação de Acionistas nĂŁo Controladores Total do PatrimĂ´nio LĂquido TOTAL DO PASSIVO
31/12/2010
INDIVIDUAL 31/12/2009 01/01/2009
CONSOLIDADO 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009
– – – – – – 4.521 – – 821 5.342 – – – – – – – – – – –
– – – – – – 5.733 – – 589 6.322 – – – – – – – – – – –
– – – – – – 8.758 – – 535 9.293 – – – – – – – – – – –
860.088 381.457 13.690 132.103 243.861 33.598 89.174 508.254 16.552 13.302 2.292.079 1.555.712 1.555.712 244.917 331.941 18.020 493.350 272.532 68.259 19.298 42.608 64.787
1.617.884 476.029 7.735 59.348 82.593 27.073 65.055 413.723 15.834 55.969 2.821.243 1.704.250 1.704.250 223.970 547.138 16.231 388.732 364.405 117.269 12.687 18.007 15.811
1.264.151 323.319 12.357 15.471 256.100 21.176 47.656 336.495 22.297 121.828 2.420.850 1.640.687 1.640.687 320.750 578.158 11.117 260.637 294.824 48.179 7.718 25.359 93.945
232.784 6.940 438.832 19.214 697.770 – 697.770 703.112
215.424 6.690 410.742 21.850 654.706 – 654.706 661.028
190.891 6.302 387.197 21.850 606.240 – 606.240 615.533
232.784 6.940 438.831 19.215 697.770 238.201 935.971 4.783.762
215.424 6.690 410.742 21.850 654.706 262.731 917.437 5.442.930
190.891 6.302 387.197 – 584.390 305.474 889.864 4.951.401
As notas explicativas sĂŁo parte integrante das Demonstraçþes Financeiras DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO (Em Milhares de Reais) NOTAS EXPLICATIVAS Receita de juros – Despesas de juros – Margem Financeira 27 Receitas de serviços e comissĂľes Despesas de serviços e comissĂľes Resultado LĂquido de Serviços e ComissĂľes 28 PrĂŞmios de seguros e resseguros ganhos Despesas de sinistro retidos Resultado de instrumentos financeiros derivativos Resultado de variação cambial Resultado de participaçþes em controladas Outras receitas 29 Resultado Bruto Resultado de perdas com impairment de ativos financeiros Despesas de pessoal 30 Gastos gerais administrativos Outras despesas 32 Resultados antes dos Impostos Imposto sobre a renda corrente e diferidos Resultado LĂquido do PerĂodo/ExercĂcio Outros Resultados Abrangentes do PerĂodo Resultado de avaliação a mercado de tĂtulos disponĂveis para venda Outros Resultados Abrangentes do PerĂodo, LĂquido de Impostos Total dos Resultados Abrangentes do PerĂodo LUCRO POR AĂ‡ĂƒO (em Reais) Lucro BĂĄsico e DiluĂdo por 1.000 Açþes (em Reais) Açþes ordinĂĄrias Açþes preferenciais Lucro LĂquido AtribuĂdo (em Reais) Açþes ordinĂĄrias Açþes preferenciais MĂŠdia Ponderada das Açþes Emitidas - BĂĄsica e DiluĂda Açþes ordinĂĄrias Açþes preferenciais
DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO (Em Milhares de Reais)
INDIVIDUAL 31/12/2010 31/12/2009 823 1.186 – – 823 1.186 551 560 (78) – 473 560 – – – – – – – – 52.976 56.027 893 2.087 55.165 59.860 – – (3.294) (3.876) – – (1.147) (1.282) 50.724 54.702 50.724
54.702
– – 50.724
– – 54.702
658,99 724,90
710,67 781,74
26.619.856 24.103.980
28.708.025 25.994.491
40.394.932 33.251.456
40.394.932 33.251.456
CONSOLIDADO 31/12/2010 31/12/2009 510.956 609.103 (342.312) (434.752) 168.644 174.351 11.237 13.666 (68.074) (53.193) (56.837) (39.527) 260.212 220.035 (130.214) (119.108) (12.913) (8.985) 783 (12.715) 20.608 26.721 42.486 75.034 292.769 315.806 284 (12.081) (74.806) (68.609) (65.407) (62.445) (55.160) (52.242) 97.680 120.429 (27.898) (31.931) 69.782 88.498 2.149 2.149 71.931
(1.433) (1.433) 87.065
DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO (Em Milhares de Reais) Reserva de Lucros Reserva Reserva Especial p/ Reserva Ajustes de de Lucros Aumento Especial p/ Avaliação Lucros a Realizar Capital Dividendos Patrimonial Acumulados 138.967 169.238 38.760 – – – – – – 8.274 – – – 21.850 –
Capital Subscrito Reserva Reserva HISTĂ“RICO e Realizado de Capital Legal Saldos em 31/12/2008 190.891 6.302 31.958 Ajustes iniciais CPC’s – – – Ajuste Inicial da adoção da Lei 11.638 – – – Saldos em 01/01/2009 Ajustado pelo IFRS 190.891 6.302 31.958 138.967 169.238 38.760 Aumento de capital: Com reservas 24.533 – – – (24.533) – Dividendos nĂŁo reclamados – 388 – – – – Realização de lucros – – – (6.044) – – Lucro lĂquido do exercĂcio – – – – – – Distribuição: Reserva legal – – 2.315 – – – Reserva de lucros a realizar – – – 10.995 – – Reservas estatutĂĄrias – – – – 29.165 3.241 Dividendos/Juros s/cap. prĂłprio (nota 26 c) – – – – – – Saldos em 31/12/2009 215.424 6.690 34.273 143.918 173.870 42.001 Distribuição do efeito IFRS: - Reserva legal – – 834 – – – - Reserva de lucros a realizar – – – 3.961 – – - Reservas estatutĂĄrias – – – – 10.696 1.189 Ajustes em investimentos – – – – – – Aumento de capital: Com reservas 17.360 – – – (17.360) – Dividendos nĂŁo reclamados – 250 – – – – Realização de lucros – – – (4.475) – – Lucro lĂquido do exercĂcio – – – – – – Distribuição: Reserva legal – – 2.536 – – – Reserva de lucros a realizar – – – 12.047 – – Reservas estatutĂĄrias – – – – 31.807 3.534 Dividendos/Juros s/cap. prĂłprio (nota 26 c) – – – – – – Saldos em 31/12/2010 232.784 6.940 37.643 155.451 199.013 46.724 As notas explicativas sĂŁo parte integrante das Demonstraçþes Financeiras
Total 576.116 8.274 21.850
21.850
8.274
606.240
– – – –
– – 6.044 54.702
– 388 – 54.702
– – –
(2.315) (10.995) (32.406)
– 21.850 – – – (2.635)
– – –
(6.624) (6.624) 16.680 654.706 (834) (3.961) (11.885) –
– – – (2.635)
– – – –
– – 4.475 50.724
– 250 – 50.724
– – –
(2.536) (12.047) (35.341)
– 19.215
– – –
(5.275) (5.275) – 697.770
DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO VALOR ADICIONADO (Em Milhares de Reais)
1.
2.
3.
4. 5. 6. 7. 8. 9.
INDIVIDUAL 31/12/2010 31/12/2009 RECEITAS 2.267 3.833 Receita de juros 823 1.186 Receita de variação cambial – – Receita de serviços e comissĂľes 551 560 Receitas com operaçþes de seguros e previdĂŞncia – – Resultado de perdas com impairment de ativos financeiros – – Outras receitas operacionais 893 2.087 BenefĂcio fiscal (programa REFIS IV) Lei nÂş 11.941/2009 – – DESPESAS 239 291 Despesas de juros – – Variação nas provisĂľes tĂŠcnicas de seguros – – BenefĂcio e sinistros – – Despesa de instrumentos financeiros derivativos – – Despesa de variação cambial – – Outras despesas operacionais 239 291 MATERIAIS E SERVIÇOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 372 349 Materiais, energia e outros (materiais de consumo, telefone e ĂĄgua) 14 14 Serviços de comissĂľes – – Serviços de terceiros 358 335 Outras (especificar) – – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2-3) 1.656 3.193 DEPRECIAĂ‡ĂƒO, AMORTIZAĂ‡ĂƒO E EXAUSTĂƒO 1 2 VALOR ADICIONADO LĂ?QUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (4-5) 1.655 3.191 VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERĂŠNCIA 52.976 56.027 Resultado de participação em controladas 52.976 56.027 VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (6+7) 54.631 59.218 DISTRIBUIĂ‡ĂƒO DO VALOR ADICIONADO 54.631 59.218 Despesas de Pessoal 3.293 3.839 Remuneração direta 1.881 1.971 BenefĂcios 1.300 1.750 F.G.T.S. 112 118 Imposto, Taxas e Contribuiçþes 571 632 Federais 543 604 Estaduais – – Municipais 28 28 Remuneração de capitais de terceiros 43 44 AluguĂŠis 43 44 Outras (Doaçþes FilantrĂłpicas) – – Remuneração de Capitais PrĂłprios 50.724 54.703 Juros sobre o capital prĂłprio 5.275 6.624 Lucros retidos/prejuĂzo do exercĂcio 45.449 48.079 Participação dos nĂŁo-controladores nos lucros retidos – – As notas explicativas sĂŁo parte integrante das Demonstraçþes Financeiras
CONSOLIDADO 31/12/2010 31/12/2009 926.957 973.789 510.756 609.103 783 – 11.237 13.666 360.040 274.268 1.250 – 42.485 69.177 407 7.575 590.218 651.316 342.312 434.752 87.825 31.398 125.195 117.237 12.909 8.985 – 11.481 21.977 47.463 167.166 151.970 2.355 2.337 52.951 53.193 111.738 96.440 122 – 169.574 170.503 1.614 1.412 167.960 22.462 22.462 190.422 190.422 77.206 54.009 15.524 7.673 36.612 35.062 161 1.389 3.739 3.739 917 71.949 5.275 45.449 21.225
169.091 26.721 26.721 195.812 195.812 69.859 48.298 14.529 7.032 48.475 46.744 164 1.568 3.580 3.580 570 73.328 6.624 48.079 18.625
INDIVIDUAL ExercĂcios findos em: 31/12/2010 31/12/2009 ATIVIDADES OPERACIONAIS LUCRO LĂ?QUIDO DO PERĂ?ODO 50.724 54.702 AJUSTES AO LUCRO LĂ?QUIDO (52.975) (56.025) - Depreciaçþes e amortizaçþes 1 2 - Resultado da avaliação de invest. pelo mĂŠtodo de equiv. patrimonial (52.976) (56.027) (AUMENTO)/REDUĂ‡ĂƒO NOS ATIVOS OPERACIONAIS (314) 1.208 Instrumentos financeiros derivativos – – CrĂŠditos de operaçþes com seguros, previdĂŞncia e capitalização – – Despesas de comercialização de seguros, resseguros e retrocessĂľes diferidas – – Operaçþes de crĂŠdito e adiantamento a instituiçþes financeiras e clientes – – Ativos tributados diferidos – – Ativos nĂŁo correntes mantidos para venda – – Outros ativos (314) 1.208 AUMENTO/(REDUĂ‡ĂƒO) NOS PASSIVOS OPERACIONAIS (980) (2.971) Passivos com instituiçþes financeiras – – DepĂłsitos de clientes – – Instrumentos financeiros derivativos – – EmprĂŠstimos e repasses – – DĂŠbitos de operaçþes com seguros e resseguros – – ProvisĂľes tĂŠcnicas de seguros e resseguros – – ProvisĂľes e contingĂŞncias (1.212) (3.025) Obrigaçþes fiscais – – Outros passivos 232 54 CAIXA LĂ?QUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO) EM ATIVIDADES OPERACIONAIS (3.545) (3.086) ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aquisição de bens nĂŁo de uso prĂłprio – (3) Aquisição de bens e investimentos (87) (147) Ativos intangĂveis – – Dividendos e juros sobre o capital prĂłprio e recebidos 5.325 5.964 Alienação de bens e investimentos – – TĂtulos emitidos – – TĂtulos para investimentos – – Ajustes iniciais do IFRS – 8.274 Ajustes de variação patrimonial em empresas ligadas 2.635 21.850 CAIXA LĂ?QUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO) EM ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 7.873 35.938 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Dividendos e juros sobre o capital prĂłprio prescritos 250 388 Dividendos e juros sobre o capital prĂłprio pagos (5.275) (6.624) Ajustes de variação patrimonial em empresas ligadas (2.635) (21.850) Ajustes iniciais do IFRS – (8.274) Participação de acionistas nĂŁo controladores – – CAIXA LĂ?QUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO) EM ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (7.660) (36.360) AUMENTO (REDUĂ‡ĂƒO) LĂ?QUIDO DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA (3.332) (3.508) Caixa e equivalente de caixa no inĂcio do perĂodo 11.126 14.634 Caixa e equivalente de caixa no final do perĂodo 7.794 11.126 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa (3.332) (3.508) As notas explicativas sĂŁo parte integrante das Demonstraçþes Financeiras As notas explicativas sĂŁo parte integrante das Demonstraçþes Financeiras
CONSOLIDADO 31/12/2010 31/12/2009 50.724 (19.447) 1.161 (20.608) (171.507) 52.058 (33.891)
54.702 (25.305) 1.416 (26.721) (172.538) (39.087) (6.825)
(10.632) (176.147) 2.164 2.185 (7.244) (855.075) (736.849) (309.769) 7.744 69.395 6.525 101.142 (24.891) 25.319 6.309
(16.149) (88.760) (14.899) (2.459) (4.359) 291.984 256.953 121.690 492 (103.926) 5.897 82.197 86.489 (13.815) (143.993)
(995.305)
148.843
– (609) 375 5.325 34 177.373 834.225 42.300 2.635
(736) (1.030) – 5.964 291 171.972 (426.407) 159.640 21.850
1.061.658
(68.456)
250 (5.275) (2.635) – (25.388)
388 (6.624) (21.850) – (42.743)
(33.048)
(70.829)
33.305 297.103 330.408 33.305
9.558 287.545 297.103 9.558
NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em Milhares de Reais - Exceto Quando Indicado) NOTA 1 - ATIVIDADE E ESTRUTURA DO GRUPO O ConsĂłrcio Alfa de Administração S.A., que ĂŠ uma Sociedade de capital aberto, originou-se com o nome de Cia. Mineira de Engenharia, fundada em 08/08/1952, com sede em Belo Horizonte-MG e que se dedicava a atividades de serviços de engenharia e construção civil. Em 28/12/1959, em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Cia. Mineira de Engenharia, deliberou-se o aumento de capital, a nova denominação social e a adoção de novo objeto social. Passou, entĂŁo, a Sociedade a denominar-se ConsĂłrcio Brasileiro de Administração e Engenharia S.A., tendo por objeto social, entre outros, a participação societĂĄria em outras sociedades. Em 11/08/1969, a sede social foi transferida para SĂŁo Paulo e, em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria de 12/04/1977, procedeu-se Ă alteração de sua denominação social para ConsĂłrcio Real Brasileiro de Administração S.A.. A A.G.E. de 08/04/1999 alterou a denominação social da Sociedade para ConsĂłrcio Alfa de Administração S.A. Sua atividade principal atual consiste em manter participaçþes societĂĄrias em outras empresas, na qualidade de “holdingâ€?, com participaçþes direcionadas, principalmente aos segmentos financeiros diretos e indiretos (Banco Alfa de Investimento S.A., Financeira Alfa S.A. - C.F.I. e Alfa Arrendamento Mercantil S.A.), ramo de seguros atravĂŠs da controlada direta Corumbal Participaçþes e Administração Ltda. (Alfa Seguradora S.A. e Alfa PrevidĂŞncia e Vida S.A.) e serviços (Metro Tecnologia InformĂĄtica Ltda. e Metro-Dados Ltda.). NOTA 2 - APRESENTAĂ‡ĂƒO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As polĂticas contĂĄbeis utilizadas na preparação das demonstraçþes financeiras referentes a 31 de dezembro de 2010 sĂŁo consistentes com as polĂticas utilizadas na preparação das demonstraçþes financeiras referentes a 31 de dezembro de 2009, divulgadas em conjunto para efeito de comparação. As notas explicativas Ă s demonstraçþes financeiras contĂŞm descriçþes narrativas e detalhes da composição das informaçþes apresentadas nos balanços patrimoniais, nas demonstraçþes dos resultados abrangentes, na demonstração das mutaçþes do patrimĂ´nio lĂquido e nas demonstraçþes dos fluxos de caixa. Estas demonstraçþes financeiras consolidadas foram concluĂdas em 23/03/2011 e aprovadas pelo Conselho de Administração da Sociedade e suas controladas em 24/03/2011. ConvergĂŞncia com as normas internacionais de contabilidade Durante o ano de 2009, a CVM aprovou um conjunto de pronunciamentos e interpretaçþes tĂŠcnicas emitidos pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis. Conforme determinado pela Deliberação CVM nÂş 603 de 10/11/2009, a Sociedade e suas controladas adotaram estes procedimentos a partir das Demonstraçþes Financeiras de 31/12/2010 e 31/12/2009 para fins comparativos. As Demonstraçþes Financeiras de 31/12/2009 estĂŁo sendo apresentadas para fins de comparação. a) Declaração de Conformidade As Demonstraçþes Financeiras individuais da Sociedade, para os exercĂcios findos em 31/12/2010 e 31/12/2009, estĂŁo sendo apresentadas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, em observância Ă s disposiçþes contidas na Lei das Sociedades por Açþes complementadas pelos novos pronunciamentos, interpretaçþes e orientaçþes do ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis - CPC, aprovados por resoluçþes do Conselho Federal de Contabilidade - CFC e deliberaçþes da ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios - CVM, sendo 1Âş de janeiro de 2009 a data da adoção inicial. As Demonstraçþes Financeiras consolidadas da Sociedade e suas controladas diretas e indiretas, para os exercĂcios findos em 31/12/2010 e 31/12/2009, estĂŁo sendo apresentadas em conformidade com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB); tambĂŠm foram observadas as disposiçþes contidas na Lei das Sociedades por Açþes complementadas pelos novos pronunciamentos, interpretaçþes e orientaçþes do ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis - CPC, aprovados por resoluçþes do Conselho Federal de Contabilidade - CFC e deliberaçþes da ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios - CVM, sendo, tambĂŠm, 1Âş de janeiro de 2009 a data da adoção inicial. b) Moeda funcional e de apresentação As Demonstraçþes Financeiras individuais e consolidadas estĂŁo sendo apresentadas em Reais (R$), que ĂŠ a moeda funcional da Sociedade e suas controladas. Exceto quando indicado, as informaçþes financeiras expressas em Reais foram arredondadas para o milhar mais prĂłximo. c) Base para avaliação As Demonstraçþes Financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas tomando por base o custo amortizado, com exceção dos ativos financeiros mantidos para negociação, investimentos disponĂveis para venda e instrumentos financeiros derivativos, os quais sĂŁo mensurados ao valor justo. O valor contĂĄbil de operaçþes de arrendamento mercantil designado como objeto de “hedgeâ€? em transaçþes qualificĂĄveis para “hedge contĂĄbilâ€? ĂŠ ajustado ao valor justo no que diz respeito ao montante do risco “hedgeadoâ€?. d) Uso de estimativas e julgamentos (consolidado) No processo de elaboração das demonstraçþes financeiras individuais e consolidadas da Sociedade e suas controladas, a Administração exerceu julgamento e utilizou estimativas para mensurar certos valores reconhecidos nas Demonstraçþes Financeiras. As principais aplicaçþes do exercĂcio de julgamento e utilização de estimativas ocorrem com: • Redução ao valor de recuperação de Operaçþes de EmprĂŠstimos e Adiantamentos a Clientes, a instituiçþes financeiras e tĂtulos de investimento; • Categorização e avaliação de instrumentos financeiros; • Passivos Contingentes; e • Ativos tributĂĄrios diferidos. e) Informação comparativa consolidada Conforme requerido pelo IAS 1, as Demonstraçþes Financeiras devem incluir informação comparativa de, no mĂnimo, 02 exercĂcios ou perĂodos. Estas Demonstraçþes Financeiras trazem informaçþes dos exercĂcios findos em 31/12/2010 e 31/12/2009. f) Consolidação As Demonstraçþes Financeiras consolidadas da Sociedade e suas controladas diretas e indiretas para os exercĂcios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 foram elaboradas pelo mĂŠtodo proporcional, somando-se os saldos proporcionais nas demonstraçþes financeiras individuais das empresas subsidiĂĄrias abaixo listadas e eliminando-se as participaçþes de uma empresa em outra, os saldos de contas, as receitas e as despesas correspondentes Ă s operaçþes realizadas entre as empresas integrantes. O mĂŠtodo proporcional foi utilizado por tratar-se de Sociedades com controle compartilhado.
DIà RIO DO COMÉRCIO
22
quinta-feira, 14 de abril de 2011
# # "# #"! #! # "# # "# # " #" # ! #! # " " "# "! #! # # # # " # # NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em milhares de Reais - exceto quando indicado) As Demonstraçþes Financeiras das empresas controladas pela Sociedade utilizadas para fins de consolidação foram convertidas para os exercĂcios findos em 31/12/2010 e 31/12/2009 utilizando-se prĂĄticas contĂĄbeis consistentes. Para as controladas do ramo financeiro foram utilizada para efeito de equivalĂŞncia patrimonial, as demonstraçþes financeiras ajustadas pelos CPC’s e para efeito de consolidação foram utilizados as Demonstraçþes Financeiras elaboradas de acordo com as normas internacionais de relatĂłrios financeiros. As Demonstraçþes Financeiras consolidadas da Sociedade e de suas controladas diretas e indiretas consolidam, juntamente com as Demonstraçþes Financeiras individuais da Sociedade, 5 (cinco) pessoas jurĂdicas controladas diretas e 6 (seis) controladas indiretas, todas sediadas no Brasil. Percentual de Participação no capital total 31/12/10 31/12/09 Empresas Controladas - diretas Ă rea Financeira: Banco Alfa de Investimento S.A. 34,544 34,544 Financeira Alfa S.A. - CrĂŠdito, Financiamento e Investimentos 30,704 30,489 Serviços: Metro Tecnologia InformĂĄtica Ltda. 51,080 51,080 Metro-Dados Ltda. 50,218 50,218 Corumbal Participaçþes e Administração Ltda. 45,784 45,784 Empresas Controladas - indiretas Banco Alfa S.A. 33,247 33,247 BRI Participaçþes Ltda. 34,544 34,544 Alfa Corretora de Câmbio e Valores MobiliĂĄrios S.A. 42,975 42,975 Alfa Seguradora S.A. 58,107 58,115 Alfa PrevidĂŞncia e Vida S.A. 58,014 58,075 Uvale - Uvas Vale do Gorutuba Ltda. 45,305 45,305 g) Desenvolvimentos contĂĄbeis futuros (consolidado) Em 31 de dezembro de 2010, novos pronunciamentos e interpretaçþes haviam sido emitidos pelo IASB (International Accounting Standards Board), porĂŠm ainda nĂŁo de adoção obrigatĂłria pelo BACEN (Banco Central do Brasil). Consideramos que o pronunciamento abaixo poderĂĄ ter um efeito significante sobre as Demonstraçþes Financeiras consolidadas em IFRS da Sociedade e suas controladas: • IFRS 9 “Instrumentos Financeirosâ€? introduz novos requerimentos para a classificação e mensuração de ativos financeiros. O pronunciamento ĂŠ efetivo para perĂodos anuais que se iniciem a partir de 1Âş de Janeiro de 2013, com adoção antecipada permitida pelo IASB, mas ainda nĂŁo aprovada pelo BACEN (Banco Central do Brasil). A conformidade com o IFRS 9 ĂŠ requerida retrospectivamente. Se o pronunciamento for adotado antes de 1Âş de Janeiro de 2012, a entidade estarĂĄ isenta do requerimento de refazer informação comparativa do perĂodo anterior. O IFRS 9 estĂĄ sujeito a aprovação pela ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios - CVM e pelo BACEN - Banco Central do Brasil antes que possa ser adotado localmente. Neste momento ĂŠ incerto quando este instrumento serĂĄ aprovado. As principais mudanças introduzidas pelo IFRS 9 em relação aos requerimentos do IAS 39 sĂŁo resumidas abaixo: • Todos os ativos financeiros que estĂŁo atualmente no escopo do IAS 39 serĂŁo classificados ou como “custo amortizadoâ€? ou “valor justoâ€?. As categorias “disponĂvel para vendaâ€? e “mantido atĂŠ o vencimentoâ€? nĂŁo mais existirĂŁo. • A classificação ĂŠ baseada no modelo de negĂłcios da entidade para a gestĂŁo de ativos financeiros e caracterĂsticas dos fluxos de caixa contratuais dos ativos financeiros. Reclassificaçþes entre as duas categorias (custo amortizado ou valor justo) sĂŁo proibidas a menos que haja uma mudança no modelo de negĂłcios da entidade. • Um ativo financeiro ĂŠ mensurado ao custo amortizado se dois critĂŠrios sĂŁo satisfeitos: i) o objetivo do modelo de negĂłcios seja manter o ativo financeiro para cobrança dos fluxos de caixa contratuais; e ii) o fluxo de caixa contratual do instrumento seja unicamente pagamentos de principal e juros sobre o saldo devedor. Todos os outros ativos financeiros sĂŁo mensurados ao valor justo. Movimentos no valor justo dos ativos financeiros classificados ao valor justo sĂŁo reconhecidos no resultado, exceto para investimentos em açþes os quais sĂŁo reconhecidos como outros resultados abrangentes, sendo levados a resultado somente por ocasiĂŁo de sua realização. • É permitido a uma entidade designar um ativo financeiro que atenda Ă s condiçþes para “custo amortizadoâ€? a valor justo contra resultado se, ao fazer isto, reduzir significativamente um descasamento contĂĄbil. Esta designação deve ser feita no reconhecimento inicial e ĂŠ irrevogĂĄvel. NOTA 3 - PRINCIPAIS PRĂ TICAS CONTĂ BEIS As prĂĄticas contĂĄbeis discriminadas abaixo foram aplicadas nos exercĂcios apresentados nas Demonstraçþes Financeiras de forma consistente pela Sociedade e suas controladas. a) Caixa e disponibilidades em bancos O saldo em caixa e em bancos compreende disponibilidades em caixa, depĂłsitos bancĂĄrios a vista (no Brasil e no exterior) e saldo de reservas livres em espĂŠcie no Banco Central. b) Instrumentos financeiros ativos e passivos i. Reconhecimento e mensuração inicial Todos os instrumentos financeiros operados por controladas diretas e indiretas da Sociedade sĂŁo reconhecidos inicialmente ao seu valor justo. No curso normal dos negĂłcios, o valor justo de um instrumento financeiro no seu reconhecimento inicial ĂŠ o preço da transação, acrescido (para instrumentos nĂŁo avaliados subsequentemente a valor justo contra resultado) dos custos de transação que sĂŁo incrementais diretamente atribuĂveis Ă sua aquisição ou emissĂŁo. ii. Apresentação dos Instrumentos Financeiros Os instrumentos financeiros estĂŁo apresentados em uma das categorias apresentadas a seguir: • Ativos financeiros a valor justo contra resultados; i. TĂtulos e valores mobiliĂĄrios detidos para negociação; ii. Instrumentos Financeiros Derivativos. • Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos; • TĂtulos de investimento; i. TĂtulos e valores mobiliĂĄrios disponĂveis para venda; ii. TĂtulos e valores mobiliĂĄrios mantidos atĂŠ o vencimento. • Passivos Financeiros; i. DepĂłsitos; ii. TĂtulos emitidos; iii. EmprĂŠstimos e repasses; e • Garantias financeiras. As prĂĄticas contĂĄbeis adotadas para cada uma das categorias de instrumentos financeiros sĂŁo apresentadas em tĂłpicos especĂficos deste capĂtulo. iii. Baixa Ativos financeiros sĂŁo baixados quando expiram os direitos contratuais sobre os seus fluxos de caixa, ou quando os direitos de receber os fluxos de caixa contratuais sĂŁo transferidos em uma transação na qual todos os riscos e benefĂcios da propriedade do ativo financeiro sĂŁo substancialmente transferidos. Os passivos financeiros sĂŁo baixados quando suas obrigaçþes contratuais sĂŁo extintas, canceladas ou se expiram. As controladas diretas e indiretas da Sociedade realizam operaçþes de cessĂŁo de crĂŠdito com coobrigação nas quais ativos financeiros reconhecidos sĂŁo transferidos, porĂŠm, em razĂŁo da coobrigação assumida, os riscos dos ativos cedidos sĂŁo retidos. Nestas circunstâncias, conforme requer o IAS 39, parĂĄgrafo 20, os ativos cedidos nĂŁo sĂŁo baixados do balanço patrimonial e uma obrigação ĂŠ reconhecida pelo montante captado na transação. O resultado da operação ĂŠ reconhecida tomando por base a taxa efetiva da operação ao longo do seu prazo remanescente. As controladas diretas e indiretas da Sociedade realizam a baixa de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos e de tĂtulos de investimento quando estes sĂŁo considerados incobrĂĄveis. iv. Compensação de ativos e passivos financeiros Os ativos e os passivos financeiros sĂŁo compensados e o valor lĂquido ĂŠ apresentado no balanço quando, e somente quando, as controladas diretas e indiretas da Sociedade possuem o direito legal de compensar os valores, e a intenção de liquidĂĄ-los pelo valor lĂquido ou de realizar os ativos e liquidar os passivos simultaneamente. As receitas e as despesas sĂŁo apresentadas em bases lĂquidas somente quando permitidas pelas normas contĂĄbeis. v. Mensuração ao custo amortizado O custo de um ativo ou passivo financeiro ĂŠ o valor no qual o ativo ou passivo financeiro ĂŠ avaliado quando do seu reconhecimento inicial, que inclui o montante de principal pago ou recebido e todos os custos incrementais diretamente atribuĂveis Ă operação, deduzidos os pagamentos de principal e juros posteriores, adicionado ou reduzido dos juros da operação apurados utilizando-se o mĂŠtodo da taxa efetiva de juros; deduzindo-se qualquer montante reconhecido de ajuste para redução ao valor de recuperação. Valor justo ĂŠ o montante pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecidas e empenhadas na realização de uma transação justa de mercado na data de balanço. Quando disponĂvel, as controladas diretas e indiretas da Sociedade determinam o valor justo de instrumentos financeiros com base nos preços cotados em mercado ativo para aquele instrumento. Um mercado ĂŠ reconhecido como ativo se os preços cotados sĂŁo pronta e regularmente disponĂveis e representam transaçþes de mercado fidedignas e regulares ocorridas de forma justa entre partes independentes. Para os demais instrumentos financeiros sem preços cotados em mercados ativos, o valor justo ĂŠ determinado utilizando-se tĂŠcnicas de avaliação, que podem incluir: preços de transaçþes recentes realizadas entre partes independentes em condiçþes justas de mercado, referĂŞncia ao valor justo de instrumentos similares, mĂŠtodo de fluxos de caixa descontados e modelos de precificação de opçþes. As tĂŠcnicas de avaliação utilizadas pelas controladas diretas e indiretas da Sociedade utilizam o mĂĄximo possĂvel de dados verificĂĄveis amplamente utilizados pelo mercado, baseando-se o mĂnimo possĂvel em estimativas especĂficas internas, e incorporam todos os fatores que os demais participantes do mercado consideram na determinação de um preço de negociação. E sĂŁo consistentes com metodologias econĂ´micas amplamente reconhecidas e utilizadas pelos demais participantes do mercado na precificação destes instrumentos financeiros. Os dados utilizados nas tĂŠcnicas de avaliação representam razoavelmente as expectativas de mercado e avaliaçþes dos fatores inerentes de risco e retorno do instrumento financeiro avaliado. A administração da Sociedade e suas controladas diretas e indiretas ponderam as tĂŠcnicas de avaliação utilizadas e as testam para validação utilizando preços de transaçþes de mercado observĂĄveis do mesmo instrumento ou baseadas em outros dados de mercado observĂĄveis. c) Apresentação dos contratos de seguros e de investimento (consolidado) As Seguradoras emitem apĂłlices de seguro, que sĂŁo contratos pelos quais a Seguradora aceita um risco de seguro significativo de outra parte, aceitando compensar o segurado no caso de um acontecimento futuro, incerto e especĂfico afetar adversamente o segurado atĂŠ o limite da importância segurada, contra o pagamento de um prĂŞmio pelo segurado. Mensuração dos contratos de seguros Os prĂŞmios de seguros e as despesas de comercialização sĂŁo contabilizados por ocasiĂŁo da emissĂŁo das apĂłlices ou faturas, lĂquidos dos custos de emissĂŁo, sendo a parcela de prĂŞmios ganhos reconhecida no resultado, de acordo com o perĂodo decorrido de vigĂŞncia do risco coberto. As receitas de prĂŞmios e as correspondentes despesas de comercialização, relativas aos riscos vigentes, ainda sem emissĂŁo das respectivas apĂłlices, sĂŁo reconhecidas ao resultado o inĂcio da cobertura do risco, em bases estimadas. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prĂŞmios de seguros sĂŁo apropriados como “receitas financeirasâ€? em base “pro rata diaâ€? ao longo do perĂodo de pagamento das parcelas dos prĂŞmios. As rendas com taxa de gestĂŁo pagas pelos fundos de investimentos especialmente constituĂdos sĂŁo apropriadas ao resultado pelo regime de competĂŞncia, segundo taxas estabelecidas contratualmente. Uma provisĂŁo para perda no valor recuperĂĄvel relativa aos prĂŞmios a receber ĂŠ reconhecida com base em estudo tĂŠcnico do comportamento histĂłrico de inadimplĂŞncia observado na carteira. As operaçþes de cosseguro aceito e de retrocessĂŁo, sĂŁo contabilizadas com base nas informaçþes recebidas das congĂŞneres e dos resseguradores, respectivamente. O diferimento dos prĂŞmios de resseguros cedidos ĂŠ realizado de forma consistente com o respectivo prĂŞmio de seguro relacionado. d) Despesas de comercialização diferidas (consolidado) Compreende os montantes de comissĂľes relativos Ă comercialização de apĂłlices de seguros, sendo a apropriação ao resultado realizada de acordo com o perĂodo decorrido de vigĂŞncia do risco coberto. e) TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios detidos para negociação Os TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios detidos para negociação sĂŁo os ativos mantidos por controladas diretas e indiretas da Sociedade com o propĂłsito de serem ativa e frequentemente negociados, e incluem instrumentos derivativos nĂŁo destinados ao gerenciamento de riscos. Os TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios detidos para negociação sĂŁo inicialmente reconhecidos e avaliados pelo valor justo, e os custos de transação sĂŁo registrados diretamente no resultado do perĂodo. As receitas e despesas de juros sĂŁo reconhecidas na margem financeira, enquanto as mudanças no valor justo destes ativos sĂŁo reconhecidos como parte da receita lĂquida de negociação no resultado do perĂodo. f) Operaçþes em moeda estrangeira As transaçþes em moeda estrangeira sĂŁo convertidas Ă taxa de câmbio em vigor na data da transação. Os ativos e passivos monetĂĄrios expressos em moeda estrangeira sĂŁo convertidos para Reais Ă taxa de câmbio de compra, divulgada atravĂŠs da cotação no mercado, na data do balanço. As diferenças cambiais resultantes desta conversĂŁo sĂŁo reconhecidas em “resultado de variaçþes cambiaisâ€?. g) Instrumentos Financeiros Derivativos Os instrumentos financeiros derivativos sĂŁo reconhecidos inicialmente e subsequentemente reavaliados pelo valor justo. O valor justo de instrumentos financeiros derivativos negociados em bolsa ĂŠ obtido atravĂŠs de preços de mercado cotados. O valor justo de instrumentos financeiros derivativos negociados em mercado de balcĂŁo ĂŠ obtido atravĂŠs de tĂŠcnicas de avaliação, que incluem modelos de fluxo de caixa descontado e de precificação de opçþes. Todos os ganhos e perdas decorrentes de mudanças no valor justo de instrumentos financeiros derivativos sĂŁo reconhecidos no resultado, considerando que a Sociedade e suas controladas nĂŁo operam com “hedgeâ€? de fluxo de caixa. Derivativos mantidos para gerenciamento de riscos incluem todos os derivativos ativos e passivos que nĂŁo sĂŁo classificados como mantidos para a negociação. A Sociedade e suas controladas designam derivativos mantidos para gerenciamento de riscos como instrumentos de hedge em relaçþes de hedge contĂĄbil. Na designação inicial do hedge, a relação de hedge entre os instrumentos de hedge e os itens hedgeados ĂŠ formalmente documentada, incluindo os objetivos de gerenciamento de risco e estratĂŠgias na contratação dos instrumentos de hedge, juntamente com a metodologia que serĂĄ utilizada na mensuração da efetividade do hedge. A administração avalia, no inĂcio e em bases periĂłdicas, se os instrumentos de hedge sĂŁo esperados de serem altamente efetivos na compensação das variaçþes no valor justo ou nos fluxos de caixa dos respectivos itens hedgeados, durante o perĂodo para o qual o hedge estĂĄ designado, e se os resultados atuais de cada hedge estĂŁo dentro dos limites de 80% a 125% para serem considerados como altamente efetivos. A Sociedade e suas controladas possuem instrumentos derivativos mantidos para gerenciamento de risco designados como hedge de valor justo e registram imediatamente no resultado as variaçþes no valor justo do instrumento derivativo utilizado e no valor justo dos itens hedgeados. h) CrĂŠditos de operaçþes de seguros e resseguros (consolidado) Compreende os montantes de comissĂľes relativos Ă comercialização de apĂłlices de seguros, sendo
a apropriação ao resultado realizada de acordo com o perĂodo decorrido de vigĂŞncia do risco coberto e de prĂŞmios a receber, contabilizados conforme a emissĂŁo das apĂłlices, lĂquido de resseguros e sĂŁo levados a resultado de acordo com a vigĂŞncia das operaçþes. i) Despesas de comercialização de seguros diferidos (consolidado) SĂŁo valores de comissĂľes, agenciamentos e outros, Ă serem diferidos conforme a vigĂŞncia do risco. j) Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos (consolidado) As operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos para instituiçþes financeiras e clientes sĂŁo ativos financeiros nĂŁo derivativos, com pagamentos fixos ou determinĂĄveis, que nĂŁo sĂŁo cotados em um mercado ativo, originados pelas investidas da Sociedade, reconhecidos por ocasiĂŁo do seu desembolso e para os quais nĂŁo existe intenção de venda no curto prazo. SĂŁo baixados quando o cliente paga sua obrigação, quando baixados como prejuĂzo ou quando cedidos com transferĂŞncia substancial de todos os riscos e benefĂcios. As operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos para instituiçþes financeiras e clientes sĂŁo inicialmente registradas pelo seu valor justo acrescido de qualquer custo incremental diretamente atribuĂvel, e sĂŁo subsequentemente mensurados pelo seu custo amortizado, utilizando o mĂŠtodo da taxa efetiva de juros, reduzido por qualquer perda por ajuste ao valor de recuperação. Para as operaçþes ou parcelas de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos que sejam designados como objeto de hedge, e cujo relacionamento de hedge se qualifica para hedge contĂĄbil de valor justo, o valor de carregamento destas operaçþes especificamente no que diz respeito ao risco hedgeado ĂŠ ajustado a valor justo. Operaçþes de compra de ativos financeiros com compromisso de revenda sĂŁo registradas como operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeiras. A diferença entre o preço de compra e revenda ĂŠ tratada como juros e apropriada de forma exponencial ao longo do prazo da operação. A controlada Alfa Arrendamento Mercantil S.A. ĂŠ arrendadora em contratos de arrendamento mercantil financeiro que se caracterizam por transferir substancialmente todos os riscos e benefĂcios de propriedade sobre os ativos arrendados aos arrendatĂĄrios. Estas operaçþes sĂŁo apresentadas como parte de “operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientesâ€? e sĂŁo avaliadas pelo valor do investimento lĂquido no arrendamento acrescido dos encargos incrementais diretamente atribuĂveis, sendo mensurados pelo custo amortizado, usando o mĂŠtodo de taxa efetiva de juros. k) TĂtulos de investimento (Individual e consolidado) Os tĂtulos de investimento, aqueles nĂŁo destinados a serem negociados ativamente no mercado, sĂŁo inicialmente mensurados pelo seu valor justo acrescido dos custos de transação incrementais diretamente relacionados Ă transação, e sĂŁo avaliados subsequentemente conforme sua classificação, a saber: i. Mantidos atĂŠ o vencimento (individual e consolidado) Os investimentos mantidos atĂŠ o vencimento nĂŁo sĂŁo instrumentos financeiros derivativos, nem com vencimentos e pagamentos fixos ou determinĂĄveis que a administração da Sociedade e suas controladas diretas e indiretas possuem intenção e capacidade de manter atĂŠ o vencimento, nĂŁo sendo classificados pelo valor justo contra resultado nem como disponĂveis para venda. Os investimentos mantidos atĂŠ o vencimento sĂŁo contabilizados pelo custo amortizado utilizando o mĂŠtodo da taxa efetiva de juros. Qualquer venda ou reclassificação de um montante significativo de investimentos mantidos atĂŠ o vencimento nĂŁo prĂłximos de seu vencimento, resultarĂĄ na reclassificação de todos os tĂtulos de investimento “mantidos atĂŠ o vencimentoâ€? para “disponĂveis para vendaâ€?, e impedirĂĄ a classificação destes tĂtulos de investimento como “mantidos atĂŠ o vencimentoâ€? no exercĂcio social corrente e nos prĂłximos dois subsequentes. ii. DisponĂveis para venda (consolidado) Investimentos disponĂveis para venda sĂŁo ativos financeiros nĂŁo derivativos que a administração nĂŁo pretende vender em curto prazo. Os investimentos disponĂveis para venda sĂŁo contabilizados pelo custo amortizado utilizando o mĂŠtodo da taxa efetiva de juros e sĂŁo subsequentemente reavaliados ao valor justo, onde as mudanças no valor justo sĂŁo reconhecidas diretamente no patrimĂ´nio lĂquido em reserva de ajustes de avaliação patrimonial atĂŠ que o investimento seja vendido ou uma perda por ajuste ao valor de recuperação seja verificada, quando o saldo da reserva no patrimĂ´nio lĂquido ĂŠ transferido para o resultado. Dividendos sĂŁo reconhecidos como resultado quando os direitos de seu recebimento sĂŁo estabelecidos. l) Ajuste ao valor de recuperação de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos (consolidado) Em bases contĂnuas, as administraçþes das controladas diretas e indiretas da Sociedade avaliam se existem evidĂŞncias objetivas de que os ativos financeiros nĂŁo contabilizados ao valor justo contra resultado apresentam necessidade de ajuste ao valor de recuperação. Os ativos financeiros sĂŁo considerados com necessidade de ajuste ao valor de recuperação quando evidĂŞncias objetivas demonstram que uma perda ocorreu apĂłs o reconhecimento inicial do ativo, e que esta perda representa um impacto nos fluxos de caixa futuros do ativo, que podem ser estimados de modo confiĂĄvel. A administração considera evidĂŞncias de necessidade de ajuste ao valor de recuperação tanto para ativos especĂficos como em termos coletivos. Todos os ativos financeiros individualmente significativos sĂŁo avaliados para se detectar perdas especĂficas. Todos os ativos significativos que a avaliação indique nĂŁo serem especificamente deteriorados sĂŁo avaliados coletivamente para detectar qualquer perda incorrida decorrente de ajuste ao valor de recuperação, porĂŠm que ainda nĂŁo tenham sido identificados individualmente. Os ativos que nĂŁo sĂŁo individualmente significativos sĂŁo avaliados coletivamente para se detectar necessidade de ajuste ao valor de recuperação, agrupando-se ativos financeiros contabilizados a custo amortizado (operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos e tĂtulos e valores mobiliĂĄrios para investimento) com caracterĂsticas de risco similares. As evidĂŞncias objetivas de que os ativos financeiros (incluindo instrumentos de capital) possuem necessidade de serem ajustados ao seu valor de recuperação, podem incluir inadimplĂŞncia por parte do tomador do financiamento, reestruturação do financiamento ou adiantamento em termos que nĂŁo seriam aceitos em outra situação: indicaçþes de que o tomador do financiamento ou emitente entrarĂĄ em falĂŞncia, a nĂŁo-existĂŞncia de um mercado ativo para um tĂtulo, ou outros dados observĂĄveis relativos a um grupo de ativos, tais como: mudanças adversas no histĂłrico de pagamento de tomadores ou emitentes no grupo, ou condiçþes econĂ´micas que se correlacionam com inadimplĂŞncias no grupo. Na avaliação do ajuste ao valor de recuperação coletivo, as controladas da Sociedade utilizam modelo baseado nos histĂłricos verificado de perdas, anĂĄlises setoriais e macro econĂ´micas. As perdas por ajuste ao valor de recuperação de ativos contabilizados pelo custo amortizado sĂŁo mensuradas como sendo a diferença entre o valor contabilizado dos ativos financeiros e o valor esperado de recuperação dos ativos. As perdas sĂŁo reconhecidas no resultado na conta “Resultado de perdas com ajuste ao valor de recuperação de ativos financeirosâ€?. Os juros de ativos ajustados ao seu valor de recuperação continuam sendo reconhecidos enquanto existir a expectativa de recebimento, limitados a 59 dias, considerando que apĂłs este perĂodo a experiĂŞncia de perdas indica que a probabilidade de perda aumenta significativamente. Quando um evento subseqUente causa uma redução no valor de uma perda por ajuste ao valor de recuperação anteriormente reconhecida, esta ĂŠ revertida contra o resultado do perĂodo. As perdas por ajuste ao valor de recuperação de tĂtulos de investimento disponĂveis para venda sĂŁo reconhecidas transferindo-se a diferença entre o custo de aquisição amortizado e o valor justo atual do patrimĂ´nio lĂquido para o resultado do perĂodo. Quando um evento subsequente reduz o valor da perda por ajuste ao valor de recuperação anteriormente reconhecida em tĂtulos de investimento disponĂveis para venda, esta ĂŠ revertida contra o resultado do perĂodo. Entretanto, quaisquer recuperaçþes subsequentes no valor justo de um instrumento de capital disponĂvel para venda anteriormente ajustado por uma perda por ajuste ao valor de recuperação, sĂŁo reconhecidas diretamente no patrimĂ´nio lĂquido. m) Ativos recebidos em dação por recuperação de crĂŠditos (consolidado) Os ativos recebidos em dação em pagamento por recuperação de crĂŠditos sĂŁo inicialmente classificados na rubrica de “ativos nĂŁo correntes detidos para vendaâ€? e sĂŁo registrados, no seu reconhecimento inicial, pelo menor entre seu valor justo, deduzidos custos esperados na venda, e o valor de balanço do crĂŠdito ou adiantamento concedido objeto da recuperação. Subsequentemente estes ativos sĂŁo registrados pelo menor valor entre o valor de seu reconhecimento inicial e o seu valor justo atual deduzidos dos custos esperados na venda. As controladas diretas e indiretas da Sociedade obtĂŞm avaliaçþes regulares, efetuadas por peritos, destes ativos recebidos como dação em pagamento. n) Investimento em controladas e coligadas Participaçþes em entidades sob controle comum, controladas diretas e indiretas e coligadas sĂŁo avaliadas pelo mĂŠtodo de equivalĂŞncia patrimonial nas demonstraçþes financeiras individuais e nas demonstraçþes financeiras consolidadas, para consolidação, sĂŁo adotados os critĂŠrios descritos na nota nÂş 2 f. o) Ativos tangĂveis (individual e consolidado) O imobilizado ĂŠ demonstrado ao custo, excluindo os gastos com manutenção, deduzidas a depreciação acumulada e, se necessĂĄrio, ajuste ao seu valor de recuperação. A depreciação ĂŠ calculada usando o mĂŠtodo linear para baixar o custo do imobilizado ao seu valor residual ao longo de sua vida Ăştil estimada. Terrenos nĂŁo sĂŁo depreciados. As vidas Ăşteis estimadas de imobilizados sĂŁo as seguintes: Tempo de vida Ăştil estimado Descrição Edificaçþes 40 anos VeĂculos e Equipamentos de Processamento de dados 5 anos Demais itens 10 anos O imobilizado ĂŠ baixado na alienação ou quando benefĂcios econĂ´micos futuros nĂŁo sĂŁo mais esperados do seu uso. Qualquer ganho ou perda gerados na alienação do ativo (calculado como a diferença entre a renda lĂquida da alienação e o valor contĂĄbil do ativo) ĂŠ reconhecido em “outras receitas operacionaisâ€? na demonstração do resultado do ano em que o ativo foi alienado. p) Passivos Financeiros Um instrumento ĂŠ classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os passivos financeiros nĂŁo derivativos incluem recursos de depĂłsitos captados junto a clientes e instituiçþes financeiras, tĂtulos emitidos, captaçþes de emprĂŠstimos e recursos de repasses. Estes passivos financeiros sĂŁo registrados inicialmente pelo seu valor justo acrescidos dos custos de transação incorridos e sĂŁo subsequentemente avaliados pelo seu custo amortizado, com base no mĂŠtodo da taxa de juros efetiva. Quando tĂtulos sĂŁo vendidos sujeitos a um compromisso de recompra a um preço predeterminado, estes ativos sĂŁo mantidos no balanço e uma obrigação ĂŠ registrada considerando o montante captado. A diferença entre o preço de venda e recompra ĂŠ tratada como juros e reconhecida ao longo do prazo da operação. Da mesma forma, portfĂłlios de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos cedidos com clĂĄusula de coobrigação sĂŁo mantidos no balanço e uma obrigação ĂŠ registrada considerando o montante captado. Os ganhos e perdas apurados nas operaçþes de cessĂŁo com coobrigação sĂŁo reconhecidos no resultado ao longo do prazo das operaçþes atravĂŠs do mĂŠtodo da taxa efetiva de juros. q) Garantias financeiras As garantias financeiras sĂŁo contratos de fianças prestadas que requerem das controladas diretas e indiretas da Sociedade, pagamentos especĂficos no lugar do possuidor da garantia financeira em caso do mesmo deixar de efetuar um pagamento nos termos de um instrumento de dĂvida. Passivos de garantia financeira sĂŁo inicialmente reconhecidos pelo seu valor justo, que ĂŠ a comissĂŁo recebida ou a receber, a qual ĂŠ reconhecida no resultado de forma linear ao longo do prazo do contrato da garantia financeira. O passivo de garantia financeira ĂŠ subsequentemente contabilizado pelo maior valor entre o valor amortizado e a melhor estimativa de valor a ser desembolsado para liquidação da obrigação decorrente da garantia prestada. A Administração avalia em bases contĂnuas a necessidade de constituição de provisĂŁo para garantias financeiras, a qual, quando considerada necessĂĄria, ĂŠ contabilizada em “Outros passivosâ€?. r) Impostos sobre lucros Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lucros sĂŁo reconhecidos no resultado, exceto quando estĂŁo relacionados com avaliação a valor justo de instrumentos financeiros disponĂveis para venda quando sĂŁo reconhecidos diretamente no PatrimĂ´nio LĂquido. Os impostos reconhecidos no patrimĂ´nio lĂquido decorrentes de avaliação de instrumentos financeiros disponĂveis para venda sĂŁo posteriormente reconhecidos em resultado, no momento em que forem reconhecidos em resultado os ganhos e perdas que lhes deram origem. Os impostos correntes sĂŁo os que se espera que sejam pagos com base no resultado tributĂĄvel apurado de acordo com as regras fiscais em vigor, e utilizando-se as alĂquotas de imposto em vigor. Os impostos diferidos sĂŁo calculados sobre as diferenças temporĂĄrias entre os valores contĂĄbeis dos ativos e passivos e sua base fiscal, utilizando-se as alĂquotas de impostos em vigor na data do balanço. Os impostos diferidos passivos sĂŁo reconhecidos para todas as diferenças temporĂĄrias tributĂĄveis. Os impostos diferidos ativos foram reconhecidos considerando a expectativa, baseada em estudo documentado, de que lucros tributĂĄveis futuros serĂŁo capazes de absorver as diferenças temporĂĄrias dedutĂveis. s) ProvisĂľes As provisĂľes, que incluem demandas legais contra a instituição e garantias financeiras prestadas, tendo como origem fatos passados, sĂŁo constituĂdas sempre que uma saĂda de recursos para sua liquidação seja avaliada como provĂĄvel e possa ser exigĂvel legalmente, e o seu valor possa ser estimado em bases confiĂĄveis. As obrigaçþes contingentes incluem demandas legais contra a instituição e garantias financeiras prestadas, decorrentes de fatos passados, mas cuja existĂŞncia somente possa ser confirmada pela ocorrĂŞncia ou nĂŁo de um ou mais eventos futuros que nĂŁo estejam sob o controle da instituição, sĂŁo divulgadas em notas explicativas sempre que uma saĂda de recursos para sua liquidação seja avaliada como possĂvel ou provĂĄvel, neste Ăşltimo caso (provĂĄvel), com a condição de que seus valores nĂŁo possam ser estimados em bases confiĂĄveis. t) ProvisĂľes tĂŠcnicas de seguros e resseguros (consolidado) A mensuração das provisĂľes tĂŠcnicas leva em consideração as determinaçþes contidas nas Resoluçþes nÂş 162/2006, nÂş 181/2007 e nÂş 195/2008 do Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP. A mensuração das provisĂľes tĂŠcnicas leva em consideração as determinaçþes contidas nas Resoluçþes nÂş 162/2006, nÂş 181/2007 e nÂş 195/2008 do Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP. A ProvisĂŁo de PrĂŞmios nĂŁo Ganhos (PPNG) representa as parcelas dos prĂŞmios que serĂŁo apropriados ao resultado no decorrer dos prazos de vigĂŞncia dos seguros. O cĂĄlculo ĂŠ individual por apĂłlice ou endosso dos contratos vigentes na data-base de constituição, pelo mĂŠtodo “pro rata dieâ€? tomando-se por base as datas de inĂcio e fim de vigĂŞncia do risco segurado. O fato gerador da constituição dessa provisĂŁo ĂŠ a emissĂŁo da apĂłlice ou endosso. A ProvisĂŁo de PrĂŞmios nĂŁo Ganhos dos Riscos Vigentes, mas nĂŁo Emitidos (PPNG-RVNE), representa o ajuste da PPNG dada a existĂŞncia de riscos assumidos pela seguradora cuja apĂłlice ainda nĂŁo foi operacionalmente emitida. É calculada com base em mĂŠtodo atuarial que apura a melhor estimativa com base no histĂłrico de cada segmento de negĂłcio em relação aos riscos emitidos em atraso. A ProvisĂŁo para InsuficiĂŞncia de PrĂŞmios (PIP) ĂŠ calculada atuarialmente, de acordo com metodologia prĂłpria descrita em Nota TĂŠcnica Atuarial (NTA), e ĂŠ constituĂda se for constatada insuficiĂŞncia da ProvisĂŁo de PrĂŞmios NĂŁo Ganhos (PPNG) para a cobertura dos sinistros a ocorrer, considerando o valor esperado de indenizaçþes e despesas relacionadas, ao longo dos prazos a decorrer referentes aos riscos vigentes. A ProvisĂŁo de Sinistros a Liquidar (PSL) ĂŠ constituĂda por estimativa de pagamentos provĂĄveis, brutos de resseguros e lĂquidos de recuperação de cosseguro cedido, com base nos avisos de sinistros recebidos atĂŠ a data do balanço. Inclui tambĂŠm estimativa para cobrir o pagamento de indenizaçþes,
custos associados e atualizaçþes monetĂĄrias oriundos de sinistros em discussĂŁo judicial. A ProvisĂŁo para Sinistros Ocorridos mas nĂŁo Avisados (IBNR) relativa Ă s operaçþes de seguros foi apurada com base no histĂłrico de sinistros avisados atĂŠ a data do balanço, conforme metodologia definida em NTA. u) Margem financeira As receitas e despesas de juros sĂŁo contabilizadas em rubricas contĂĄbeis de receita de juros e despesas de juros, na margem financeira, para todos os instrumentos financeiros utilizando o mĂŠtodo da taxa efetiva de juros. A taxa efetiva de juros ĂŠ a taxa que desconta os pagamentos e recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro com base nos contratos, para o valor corrente atual de balanço dos ativos e passivos financeiros. A taxa efetiva de juros ĂŠ estabelecida no reconhecimento inicial dos ativos e passivos financeiros e ĂŠ revista subsequentemente em casos de renegociaçþes de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos que impliquem em mudança no seu fluxo estimado de pagamentos. Para o cĂĄlculo da taxa efetiva de juros sĂŁo estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais dos instrumentos financeiros, nĂŁo considerando, no entanto, perdas de crĂŠdito futuras. O cĂĄlculo da taxa efetiva de juros inclui todos os encargos incrementais diretamente atribuĂveis Ă s operaçþes, que incluem equalizaçþes de taxas, ĂĄgios e desĂĄgios, e custos da transação que puderam ser atribuĂdos diretamente. No que se refere aos instrumentos financeiros mantidos para negociação, inclusive instrumentos derivativos que nĂŁo os mantidos para gerenciamento de riscos, o componente de juros inerente Ă variação no valor justo nĂŁo ĂŠ separado e ĂŠ classificado na rubrica de resultado de instrumentos financeiros mantidos para negociação. O ajuste decorrente de variação no valor justo dos instrumentos financeiros derivativos mantidos para gestĂŁo de riscos que se qualificam para “hedge contĂĄbilâ€? do tipo “hedge de valor justoâ€? sĂŁo contabilizados como receitas e despesas de juros, na margem financeira, mesmas rubricas sĂŁo registrados os ajustes de variação no valor justo das exposiçþes ao risco de taxa de juros, objeto de hedge. As receitas de juros de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos vencidas sĂŁo reconhecidas atĂŠ o 59Âş dia apĂłs o vencimento, quando deixam de ser reconhecidas pela fluĂŞncia do prazo e passam a ser reconhecidas por ocasiĂŁo do seu recebimento. v) Resultado lĂquido de serviços e comissĂľes As receitas e as despesas de taxas e comissĂľes que sĂŁo incrementais e diretamente atribuĂveis Ă s operaçþes de crĂŠdito integram a taxa efetiva de juros das operaçþes e sĂŁo apropriadas ao resultado nas rubricas de receitas ou despesas de juros, na margem financeira, ao longo dos prazos das operaçþes. As demais receitas de taxas e comissĂľes, que incluem comissĂľes, taxas de administração de fundos de investimentos e outras, sĂŁo reconhecidas Ă medida que os serviços relacionados sĂŁo prestados. x) Resultado de instrumentos financeiros mantidos para negociação (consolidado) O resultado de instrumentos financeiros mantidos para negociação inclui todos os ganhos e perdas decorrentes de variaçþes no valor justo de ativos e passivos financeiros mantidos para negociação e os ganhos e perdas na venda destes ativos e passivos financeiros. z) Perdas por ajuste ao valor de recuperação em operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos (consolidado) Em bases contĂnuas a administração da Sociedade e suas controladas avaliam se existem evidĂŞncias objetivas de que os ativos financeiros nĂŁo contabilizados ao valor justo contra resultado apresentam necessidade de ajuste ao valor de recuperação. Os ativos financeiros sĂŁo considerados com necessidade de ajuste ao valor de recuperação quando evidĂŞncias objetivas demonstram que uma perda ocorreu apĂłs o reconhecimento inicial do ativo, e que esta perda representa um impacto nos fluxos de caixa futuros do ativo que podem ser estimados de modo confiĂĄvel. A administração considera evidĂŞncias de necessidade de ajuste ao valor de recuperação tanto para ativos especĂficos como em termos coletivos. Os ativos financeiros individualmente significativos, tal como definido nas polĂticas internas, sĂŁo avaliados para se detectar perdas especĂficas. Todos os ativos significativos que a avaliação indique nĂŁo serem especificamente deteriorados sĂŁo avaliados coletivamente para detectar qualquer perda incorrida decorrente de ajuste ao valor de recuperação, porĂŠm que ainda nĂŁo tenham sido identificados individualmente. Os ativos que nĂŁo sĂŁo individualmente significativos sĂŁo avaliados coletivamente para se detectar necessidade de ajuste ao valor de recuperação. As evidĂŞncias objetivas de que os ativos financeiros possuem necessidade de serem ajustados ao seu valor de recuperação podem incluir inadimplĂŞncia por parte do tomador do financiamento, reestruturação do financiamento ou adiantamento em termos que nĂŁo seriam aceitos em outra situação, indicaçþes de que o tomador do financiamento ou emitente entrarĂĄ em falĂŞncia, a nĂŁoexistĂŞncia de um mercado ativo para um tĂtulo, ou outros dados observĂĄveis relativos a um grupo de ativos, tais como: mudanças adversas no histĂłrico de pagamento de tomadores ou emitentes no grupo, ou condiçþes econĂ´micas que se correlacionam com inadimplĂŞncias no grupo. Na avaliação do ajuste ao valor de recuperação coletivo, a Sociedade e suas controladas utilizam modelo baseado nos histĂłricos verificados de perdas, anĂĄlises setoriais e macro econĂ´micas. As perdas por ajuste ao valor de recuperação de ativos contabilizados pelo custo amortizado sĂŁo mensuradas como sendo a diferença entre o valor contabilizado dos ativos financeiros e o valor esperado de recuperação dos ativos. As perdas sĂŁo reconhecidas no resultado na conta “Resultado de perdas com ajuste ao valor de recuperação de ativos financeirosâ€?. Os juros de ativos ajustados ao seu valor de recuperação continuam sendo reconhecidos enquanto existir a expectativa de recebimento, limitados a 59 dias. Quando um evento subsequente causa uma redução no valor de uma perda por ajuste ao valor de recuperação anteriormente reconhecida, esta ĂŠ revertida contra o resultado do perĂodo. As perdas por ajuste ao valor de recuperação de tĂtulos de investimento disponĂveis para venda sĂŁo reconhecidas transferindo-se a diferença entre o custo de aquisição amortizado e o valor justo atual do patrimĂ´nio lĂquido para o resultado do perĂodo. Quando um evento subsequente reduz o valor da perda por ajuste ao valor de recuperação anteriormente reconhecida em tĂtulos de investimento disponĂveis para venda, esta ĂŠ revertida contra o resultado do perĂodo. Entretanto, quaisquer recuperaçþes subsequentes no valor justo de um tĂtulo de investimento disponĂvel para venda anteriormente ajustado por uma perda por ajuste ao valor de recuperação, sĂŁo reconhecidas diretamente no patrimĂ´nio lĂquido. w) Resultado por ação O resultado por ação bĂĄsico ĂŠ calculado dividindo o resultado lĂquido atribuĂvel aos acionistas da empresa pelo nĂşmero mĂŠdio ponderado de açþes em circulação, excluindo o nĂşmero mĂŠdio de açþes em tesouraria. Para o cĂĄlculo dos resultados por ação diluĂdos, o nĂşmero mĂŠdio ponderado de açþes em circulação ĂŠ ajustado de forma a refletir o efeito de todas as potenciais açþes diluidoras, como as resultantes de dĂvida conversĂvel e de opçþes sobre açþes prĂłprias concedidas aos trabalhadores. y) Segmentos operacionais (consolidado) Os segmentos operacionais reportados sĂŁo definidos em uma abordagem gerencial das controladas diretas e indiretas da Sociedade, ou seja, sĂŁo aqueles regularmente revisados pela sua Administração para avaliação de performance e alocação de recursos. As controladas diretas e indiretas da Sociedade mantĂŞm os seguintes segmentos operacionais: Atacado: Banco Alfa de Investimento S.A., Alfa Corretora de Câmbio e Valores MobiliĂĄrios S.A., BRI Participaçþes Ltda. e Uvale - Uvas Vale do Gorutuba Ltda. Varejo: Alfa Arrendamento Mercantil S.A. e Financeira Alfa S.A. C.F.I. Seguros: Alfa PrevidĂŞncia e Vida S.A. e Alfa Seguradora S.A. Serviços: Corumbal Participaçþes e Administração Ltda., Metro Dados Ltda., e Metro Tecnologia InformĂĄtica Ltda. NOTA 4 - RELATĂ“RIO POR SEGMENTO As atividades da Sociedade e suas controladas encontram-se organizadas de acordo com as seguintes linhas de negĂłcios: i. Atacado: O segmento “atacadoâ€? ĂŠ composto das atividades realizadas pelas entidades legais: Banco Alfa de Investimento S.A. e Alfa Corretora de Câmbio e Valores MobiliĂĄrios S.A.; BRI Participaçþes Ltda. ii. Varejo: O segmento “varejoâ€? ĂŠ composto das atividades realizadas pelas entidades legais: Alfa Arrendamento Mercantil S.A., Financeira Alfa S.A. - C.F.I e Banco Alfa S.A. iii. Seguros: O segmento “segurosâ€? ĂŠ composto das atividades realizadas pelas entidades legais: Alfa Seguradora S.A. e Alfa PrevidĂŞncia e Vida S.A. iv. Serviços: O segmento “serviçosâ€? ĂŠ composto das atividades realizadas pelas entidades legais: Metro Tecnologia InformĂĄtica Ltda., Metro-Dados Ltda. e Uvale - Uvas do Vale do Gorutuba Ltda. A segmentação ĂŠ baseada nas entidades legais que compĂľem a Sociedade e suas controladas considerando que a sua diretoria executiva revisa as informaçþes, aloca recursos e avalia performance, considerando esta segmentação. a) Demonstração da posição financeira consolidada por segmento de negĂłcio em IFRS. RELATĂ“RIO POR SEGMENTO EXERCĂ?CIO DE 2010 SEGMENTOS SEGUROS ATACADO VAREJO SERVIÇOS TOTAL ATIVOS Caixa e disponibilidades em bancos 1.514 2.335 1.215 121 5.185 Instrumentos financeiros derivativos – 1.257 37.962 1 39.220 CrĂŠditos de operaçþes com seguros e resseguros 105.479 – – – 105.479 Despesas de comercialização de seguros diferidas 37.725 – – – 37.725 Despesas de resseguro e retrocessĂľes diferidas 11.451 – – – 11.451 Operaçþes de crĂŠditos e adiantamento a instituiçþes financeiras 277.734 105.417 130.817 3.086 517.054 Operaçþes de crĂŠditos e adiantamentos a clientes – 1.115.372 893.793 130.877 2.140.042 TĂtulos para Investimento 322.314 1.068.762 63.387 132.961 1.587.424 Investimentos em controladas e coligadas – – – 148.597 148.597 Ativos tangĂveis 802 1.341 1.005 41 3.189 Ativos intangĂveis 58 65 66 19 208 Ativos tributados diferidos – 23.208 27.341 743 51.292 Ativos nĂŁo correntes mantidos para venda – 62 1.292 – 1.354 Outros Ativos 41.986 29.565 41.125 22.866 135.542 Total dos Ativos 799.063 2.347.384 1.198.003 439.312 4.783.762 OBRIGAÇÕES – – – – – DepĂłsitos de Instituiçþes Financeiras – 577.415 374.897 152.693 1.105.005 DepĂłsitos de clientes – 695.083 – 18.315 713.398 Instrumentos financeiros derivativos – 8.720 22.985 5 31.710 Tributos emitidos – 142.071 483.382 – 625.453 EmprĂŠstimos e repasses – 444.973 71.420 – 516.393 DĂŠbitos de operaçþes com seguros e resseguros 33.598 – – – 33.598 ProvisĂľes 43.078 62.176 29.735 22.444 157.433 ProvisĂľes tĂŠcnicas de seguros e resseguros 527.552 – – – 527.552 Imposto sobre a renda e Contribuição social a pagar 6.892 7.432 43.466 1.370 59.160 Outros passivos 16.488 23.798 25.638 12.165 78.089 Total das obrigaçþes 627.608 1.961.668 1.051.523 206.992 3.847.791 PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO 171.455 385.716 146.480 232.320 935.971 Total das Obrigaçþes e PatrimĂ´nio LĂquido 799.063 2.347.384 1.198.003 439.312 4.783.762 RELATĂ“RIO POR SEGMENTO EXERCĂ?CIO DE 2009 SEGMENTOS SEGUROS ATACADO VAREJO SERVIÇOS TOTAL ATIVOS Caixa e disponibilidades em bancos 2.294 2.707 998 159 6.158 Instrumentos financeiros derivativos – 50.997 40.281 – 91.278 CrĂŠditos de operaçþes com seguros e resseguros 71.588 – – – 71.588 Despesas de comercialização de seguros diferidas 26.492 – – – 26.492 Despesas de resseguro e retrocessĂľes diferidas 12.052 – – – 12.052 Operaçþes de crĂŠditos e adiantamento a instituiçþes financeiras – 230.773 133.283 7.535 371.591 Operaçþes de crĂŠditos e adiantamentos a clientes – 1.056.503 905.805 147.050 2.109.358 TĂtulos para Investimento 510.096 1.722.069 75.244 79.962 2.387.371 Investimentos em controladas e coligadas – – – 177.395 177.395 Ativos tangĂveis 1.065 1.334 1.304 68 3.771 Ativos intangĂveis 366 98 87 32 583 Ativos tributados diferidos – 25.314 27.093 1.049 53.456 Ativos nĂŁo correntes mantidos para venda – 2.108 1.431 – 3.539 Outros Ativos 49.975 25.084 32.331 20.908 128.298 Total dos Ativos 673.928 3.116.987 1.217.857 434.158 5.442.930 OBRIGAÇÕES DepĂłsitos de Instituiçþes Financeiras – 1.367.291 313.861 160.702 1.841.854 DepĂłsitos de clientes – 1.000.781 – 22.386 1.023.167 Instrumentos financeiros derivativos – 6.400 17.566 – 23.966 Tributos emitidos – 6.268 441.812 – 448.080 EmprĂŠstimos e repasses – 358.083 88.915 – 446.998 DĂŠbitos de operaçþes com seguros e resseguros 27.073 – – – 27.073 ProvisĂľes Passivos Contingentes e Obrigaçþes Legais) 17.988 101.717 33.085 29.534 182.324 ProvisĂľes tĂŠcnicas de seguros e resseguros 426.410 – – – 426.410 Imposto sobre a renda e Cnt. social a pagar Obrig. Fiscais) 10.500 2.135 21.139 67 33.841 Outros passivos 39.089 12.549 11.015 9.127 71.780 Total das obrigaçþes 521.060 2.855.224 927.393 221.816 4.525.493 PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO 150.205 286.760 262.427 218.045 917.437 Total das Obrigaçþes e PatrimĂ´nio LĂquido 671.265 3.141.984 1.189.820 439.861 5.442.930
quinta-feira, 14 de abril de 2011
DIà RIO DO COMÉRCIO
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# # "# #"! #! # "# # "# # " #" # ! #! # " " "# "! #! # # # # " # # NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em milhares de Reais - exceto quando indicado) RELATĂ“RIO DO RESULTADO POR SEGMENTO EXERCĂ?CIO 2009 CONSOCONSOSEGMENTOS SEGUROS ATACADO VAREJO SERVIÇOS LIDADO SEGMENTO SEGUROS ATACADO VAREJO SERVIÇOS LIDADO Receita de juros 53.389 313.152 211.457 31.105 609.103 Receita de juros 57.845 262.027 162.957 28.127 510.956 Despesas de juros (36.051) (251.044) (125.669) (21.988) (434.752) Despesas de juros (28.891) (207.096) (86.285) (20.040) (342.312) Margem financeira 17.338 62.108 85.788 9.117 174.351 Margem financeira 28.954 54.931 76.672 8.087 168.644 Receitas de Serviços e comissĂľes – 5.933 3.364 4.369 13.666 Receitas de Serviços e comissĂľes 6.221 458 4.558 11.237 Despesas de serviços e comissĂľes (40.664) (1.730) (10.644) (155) (53.193) Despesas de serviços e comissĂľes (60.359) (1.924) (5.562) (229) (68.074) Resultado lĂquido de serviços Resultado lĂquido de serviços 4.203 (7.280) 4.214 (39.527) e comissĂľes (40.664) e comissĂľes (60.359) 4.297 (5.104) 4.329 (56.837) PrĂŞmios de seguros e resseguros ganhos 220.035 – – – 220.035 PrĂŞmios de seguros e resseguros ganhos 260.212 – – – 260.212 Despesas de sinistro retidos (119.108) – – – (119.108) Despesas de sinistro retidos (130.214) – – – (130.214) Resultado de instrumentos Resultado de instrumentos financeiros derivativos – (6.697) (2.287) – (8.985) financeiros derivativos – (6.746) (6.167) (12.913) Resultado de variação cambial (1.234) (11.481) – – (12.715) Resultado de variação cambial – 783 – – 783 Resultado de participaçþes em controladas – – – – 26.721 Resultado de participaçþes em controladas – – – – 20.608 Outras receitas 9.170 22.921 30.958 11.985 75.034 Outras receitas 8.673 14.982 15.860 2.971 42.486 Resultado operacional 85.537 71.054 107.179 25.316 315.806 Resultado operacional 107.266 68.247 81.261 15.387 292.769 Resultado de perdas com impairment Resultado de perdas com impairment de ativos financeiros – (4.912) (5.670) (1.499) (12.081) de ativos financeiros 3.137 (2.731) (122) 284 Despesas de pessoal (22.433) (17.849) (17.867) (10.460) (68.609) Despesas de pessoal (24.849) (18.915) (20.132) (10.910) (74.806) Gastos gerais administrativos (18.208) (15.005) (22.101) (7.131) (62.445) Gastos gerais administrativos (25.860) (14.378) (20.517) (4.652) (65.407) Outras despesas (30.055) (8.621) (10.971) (2.596) (52.242) Outras despesas (26.516) (9.525) (16.445) (2.674) (55.160) Resultado antes dos impostos 14.841 24.667 50.570 3.631 120.429 Resultado antes dos impostos 30.041 28.566 21.436 (2.971) 97.680 Parcela do resultado dos acionistas Parcela do resultado dos acionistas nĂŁo controladores – – – – (33.796) nĂŁo controladores – – – – (19.058) Imposto sobre a renda corrente e diferidos (7.470) (5.857) (16.162) (2.443) (31.931) Imposto sobre a renda corrente e diferidos (12.671) (7.867) (5.295) (2.065) (27.898) Resultado lĂquido do perĂodo/exercĂcio 7.371 18.810 34.408 1.188 54.702 Resultado lĂquido do perĂodo/exercĂcio 17.370 20.699 16.141 (5.036) 50.724 NOTA 5 - ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS Os ativos e passivos financeiros sĂŁo avaliados em base contĂnua a valor justo ou ao custo amortizado. O resumo das prĂĄticas contĂĄbeis apresentado nos tĂłpicos “3.bâ€? a “3zâ€? descreve como as classes de instrumentos financeiros sĂŁo avaliadas, e como as receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas de ajuste a valor justo sĂŁo reconhecidas. a) Classes de Ativos e Passivos Financeiros: A tabela a seguir apresenta a distribuição dos ativos e passivos financeiros por categoria conforme definido no IAS 39 e por classe de operação que corresponde a tĂtulos contĂĄbeis no Balanço Patrimonial. Consolidado Mantido Mantido DisponĂvel Derivativo designado Outros para atĂŠ o para EmprĂŠstimo e como hedge Custos Descrição Negociação Vencimento Venda recebĂveis de vlr. justo AmortizĂĄveis Total Em 31 de Dezembro de 2010 Ativos Financeiros Caixa e Disponibilidades em Bancos – – – – – 5.185 5.185 Instrumentos financeiros derivativos – – – – 39.220 – 39.220 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeiras – – – 517.054 – – 517.054 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes – – – 2.140.042 – – 2.140.042 TĂtulos para Investimento 452.383 211.618 923.423 – – – 1.587.424 Total de ativos financeiros 452.383 211.618 923.423 2.657.096 39.220 5.185 4.288.925 Passivos Financeiros DepĂłsitos de instituiçþes financeiras – – – – – 1.105.005 1.105.005 DepĂłsitos de Clientes – – – – – 713.398 713.398 Instrumentos financeiros derivativos (779) – – – 32.489 – 31.710 TĂtulos emitidos – – – – – 625.453 625.453 EmprĂŠstimos e repasses – – – 516.393 – – 516.393 Total de passivos financeiros (779) – – 516.393 32.489 2.443.855 2.991.958 Em 31 de Dezembro de 2009 Ativos Financeiros Caixa e Disponibilidades em Bancos – – – – – 6.158 6.158 Instrumentos financeiros derivativos – – – – 91.278 – 91.278 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeiras – – – 371.591 – – 371.591 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes – – – 2.109.358 – – 2.109.358 TĂtulos para Investimentos 486.509 738.956 1.161.906 – – – 2.387.371 Total de ativos financeiros 486.509 738.956 1.161.906 2.480.949 91.278 6.158 4.965.756 Passivos Financeiros DepĂłsitos de instituiçþes financeiras 160.702 – – – – 1.681.152 1.841.854 DepĂłsitos de Clientes 22.386 – – – – 1.000.781 1.023.167 Instrumentos financeiros derivativos – – – – 23.966 – 23.966 TĂtulos emitidos – – – – – 448.080 448.080 EmprĂŠstimos e repasses – – – 446.998 – – 446.998 Total de passivos financeiros 183.088 – – 446.998 23.966 3.130.013 3.784.065 b) CritĂŠrio de valorização de instrumentos financeiros: A tabela a seguir apresenta a distribuição dos ativos e passivos financeiros segundo a tĂŠcnica utilizada para sua mensuração, conforme definido no IAS 39 e descrito no tĂłpico 3.b destas demonstraçþes financeiras. Consolidado Consolidado NĂvel I NĂvel II NĂvel I NĂvel II Preços de TĂŠcnicas de Preços de TĂŠcnicas de Custo mercado valorização Custo mercado valorização Amortizado cotados em baseadas Amortizado cotados em baseadas Taxa Efetiva mercados em dados Taxa Efetiva mercados em dados Descrição de Juros ativos observĂĄveis Total Descrição de Juros ativos observĂĄveis Total Em 31 de Dezembro de 2010 Passivos Financeiros Ativos Financeiros DepĂłsitos de instituiçþes financeiras 1.841.854 – – 1.841.854 Caixa e disponibilidades em bancos 5.185 – – 5.185 DepĂłsitos de Clientes 1.000.781 22.386 – 1.023.167 Instrumentos financeiros derivativos – – 39.220 39.220 Instrumentos financeiros derivativos – – 23.966 23.966 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos – – – TĂtulos emitidos 448.080 – – 448.080 a instituiçþes financeiras 510.386 6.668 – 517.054 EmprĂŠstimos e repasses 446.998 – – 446.998 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes 2.046.468 – 93.574 2.140.042 Total de passivos financeiros 3.737.713 22.386 23.966 3.784.065 TĂtulos de investimentos 198.941 1.388.483 – 1.587.424 O IAS 39 define que a determinação do valor justo de um Ativo ou Passivo financeiro pode prever o Total de ativos financeiros 2.760.980 1.395.151 132.794 4.288.925 uso de trĂŞs abordagens quanto ao tipo de informação utilizada para avaliação, as quais sĂŁo Passivos Financeiros chamadas nĂveis de hierarquia de valor justo, a saber: DepĂłsitos de instituiçþes financeiras 1.105.005 – – 1.105.005 - NĂvel I - preços negociados em mercados ativos para ativos e passivos idĂŞnticos; DepĂłsitos de Clientes 713.398 – – 713.398 - NĂvel II - outros dados alĂŠm daqueles cotados em mercado (NĂvel I) que podem precipitar os direitos Instrumentos financeiros derivativos – – 31.710 31.710 e obrigaçþes direta ou indiretamente, por exemplo, tĂŠcnicas derivadas de valorização que utilizam TĂtulos emitidos 625.453 – – 625.453 dados de mercados observĂĄveis; EmprĂŠstimos e repasses 516.393 – – 516.393 dados para precificação nĂŁo estĂŁo presentes em mercados ativos. Total de passivos financeiros 2.960.249 – 31.710 2.991.959 A sociedade nĂŁo possui ativos ou passivos financeiros para os quais nĂŁo existam dados para Em 31 de Dezembro de 2009 precificação disponĂveis em mercados ativos, portanto, nĂŁo apresenta saldo que tenha sido avaliado Ativos Financeiros conforme nĂvel III. Caixa e disponibilidades em bancos 6.158 – – 6.158 Durante os exercĂcios de 2009 e 2010 nĂŁo houve mudanças na forma de mensuração de ativos ou Instrumentos financeiros derivativos – – 91.278 91.278 passivos financeiros que implicassem em reclassificaçþes de ativos e passivos financeiros entre os Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos diferentes nĂveis de hierarquia de valor justo. a instituiçþes financeiras 371.591 – – 371.591 c) Distribuição dos ativos e passivos financeiros por faixa de vencimento: Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes 1.858.139 147.050 104.169 2.109.358 A tabela a seguir apresenta a distribuição dos ativos e passivos financeiros segundo suas faixas de TĂtulos para Investimentos 749.231 1.638.140 – 2.387.371 vencimento. Total de ativos financeiros 2.985.119 1.785.190 195.447 4.965.756 Consolidado: Distribuição dos Ativos e Passivos Financeiros por Faixa de Vencimento Operaçþes AtĂŠ 3 meses 1 ano a Acima de Descrição Vencidas (a) 3 meses (b) a 1 ano 3 anos 3 anos Total Em 31 de Dezembro de 2010: Ativos Financeiros Caixa de disponibilidades em bancos – 5.185 – – – 5.185 Instrumentos financeiros derivativos – 5.538 11.839 17.064 4.779 39.220 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeiras – 288.768 81.035 146.173 1.078 517.054 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes 2.419 731.500 644.667 615.926 145.530 2.140.042 TĂtulos de investimentos – 357.227 255.447 608.119 366.631 1.587.424 Total de ativos financeiros 2.419 1.388.218 992.988 1.387.282 518.018 4.288.925 Passivos Financeiros Passivos com instituiçþes financeiras – 735.780 124.308 217.579 27.338 1.105.005 DepĂłsitos de clientes – 122.062 259.395 299.808 32.133 713.398 Instrumentos financeiros derivativos – 4.301 9.389 12.820 5.200 31.710 TĂtulos emitidos – 20.268 111.835 471.089 22.261 625.453 EmprĂŠstimos e repasses – 42.940 200.921 225.892 46.640 516.393 Total de passivos financeiros – 925.351 705.848 1.227.188 133.572 2.991.959 Em 31 de Dezembro de 2009: Ativos Financeiros Caixa de disponibilidades em bancos – 6.158 – – – 6.158 Instrumentos financeiros derivativos – 24.566 36.138 24.093 6.481 91.278 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeiras – 284.433 39.144 46.173 1.841 371.591 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes 4.230 665.766 536.742 677.272 225.348 2.109.358 TĂtulos para investimentos – 85.493 425.930 1.754.582 121.366 2.387.371 Total de ativos financeiros 4.230 1.066.416 1.037.954 2.502.120 355.036 4.965.756 Passivos Financeiros Passivos com instituiçþes financeiras – 1.027.956 589.928 184.275 39.695 1.841.854 DepĂłsitos de clientes – 108.300 378.137 409.611 127.119 1.023.167 Instrumentos financeiros derivativos – 1.792 5.943 13.455 2.776 23.966 TĂtulos emitidos – 28.665 30.683 221.558 167.174 448.080 EmprĂŠstimos e repasses – 31.087 51.505 172.235 192.171 446.998 Total de passivos financeiros – 1.197.800 1.056.196 1.001.134 528.935 3.784.065 a) Refere-se a parcelas vencidas hĂĄ mais de 14 dias. c) Instrumentos Financeiros Derivativos para hedge de valor justo b) Inclui caixa e disponibilidades em bancos, açþes de companhias abertas e depĂłsitos a vista sem 31/12/2010 31/12/2009 data de vencimento. Valor Valor NOTA 6 - CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS Contratos Custo ReferĂŞncia Justo Custo ReferĂŞncia Justo Caixa e Saldos em Bancos Centrais Individual Consolidado Swaps Descrição 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 PrĂŠ 210.449 289.413 299.642 335.024 399.632 419.230 Caixa – – 110 41 DepĂłsito bancĂĄrio de livre movimentação Mercado Interfinanceiro 565.732 676.714 676.714 468.572 557.674 557.674 em moeda nacional 15 26 4.645 5.511 Moeda Estrangeira – – – – – – DepĂłsito bancĂĄrio de livre movimentação Ă?ndices – – – – – – em moeda estrangeira – – 430 606 Posição Ativa 776.181 966.127 976.356 803.596 957.306 976.904 Total 15 26 5.185 6.158 PrĂŠ 565.732 700.949 695.601 468.572 572.097 577.052 NOTA 7 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (CONSOLIDADO) Em consequĂŞncia do crescente nĂvel de sofisticação dos produtos financeiros utilizados pelo mercado, Mercado Interfinanceiro 210.449 262.178 262.178 335.024 380.871 380.871 houve uma crescente demanda por instrumentos financeiros derivativos para administração dos riscos Posição Passiva 776.181 963.127 957.779 803.596 952.968 957.923 envolvidos, em função das variaçþes em taxas de juros, câmbio e preços de ativos. Desta forma, o Contratos de Swaps Banco Alfa de Investimento e suas controladas participam de operaçþes envolvendo instrumentos Exposição LĂquida – 3.000 18.577 – 4.338 18.981 financeiros derivativos tanto para atender as necessidades de seus clientes como na execução de sua Passivo - Instrumentos Financeiros polĂtica de gestĂŁo de riscos. Tal polĂtica baseia-se na utilização de instrumentos financeiros derivativos como forma de minimizar os riscos resultantes das variaçþes das taxas de juros, câmbio e preços de Derivativos - Longo Prazo – – 32.250 – – 34.671 ativos contidos nos instrumentos financeiros em operaçþes comerciais e financeiras, podendo-se Item Objeto de Hedge (1) 88.671 – 93.195 99.524 – 104.169 valer, excepcionalmente, destas operaçþes para a geração de lucro, desde que dentro dos limites de Contratos Futuros exposição aprovados para o Banco e com a autorização do Diretor de Tesouraria. Compromissos de Venda - DI – (74.894) Para comercializar instrumentos financeiros derivativos com os clientes ĂŠ necessĂĄria a existĂŞncia de Contratos Futuros – (74.894) limites de crĂŠdito previamente aprovados e tais operaçþes sĂŁo neutralizadas de forma a eliminar eventuais riscos trazidos para o Banco Alfa de Investimento S.A e suas controladas. 1) Contabilidade de Hedge: A administração do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas Os principais fatores de risco dos instrumentos financeiros derivativos assumidos atĂŠ 31/12/2010 eram adota a polĂtica de proteger operaçþes ativas pre-fixadas em consonância com suas polĂticas de relacionados a taxas prefixadas e taxas de câmbio e todas as operaçþes foram efetuadas para neutralizar gestĂŁo de riscos, levando em consideração as taxas de captação praticadas. Estas operaçþes de exposiçþes com outros instrumentos financeiros da carteira. Portanto, na referida data-base nĂŁo haviam “hedgeâ€? sĂŁo realizadas na controlada Alfa Arrendamento Mercantil S.A. segundo o IAS 39, que exige instrumentos financeiros derivativos com outros objetivos que nĂŁo fossem para proteção patrimonial. documentação inicial e retrospectiva da estratĂŠgia de hedge e avaliação periĂłdica de efetividade do Os instrumentos financeiros derivativos sĂŁo representados por operaçþes de contratos futuros, a “hedgeâ€?, com o registro a valor justo tanto do instrumento financeiro derivativo como dos itens objeto termo, opçþes e de swap, registrados na BM&FBOVESPA S.A. ou na CETIP S.A. - BalcĂŁo Organizado de Ativos e Derivativos e na Companhia Brasileira de Liquidação e CustĂłdia (CBLC), de “hedgeâ€?, considerando tratar-se de uma operação de “hedgeâ€? de valor justo. envolvendo taxas prefixadas, mercado interfinanceiro (DI), variação cambial ou Ăndice de preços e d) Os seguintes valores a receber (ativo) e a pagar (passivo) foram registrados em contas correspondiam somente a operaçþes para proteção patrimonial. patrimoniais sob o tĂtulo “Instrumentos Financeiros Derivativosâ€?: Esses instrumentos financeiros derivativos tĂŞm seus valores registrados em contas de compensação 31/12/2010 31/12/2009 e os ajustes/diferenciais em contas patrimoniais. Ativo - Saldo a Receber Ativo - Saldo a Receber Abaixo, composição dessa carteira por tipo de instrumento indexador, demonstrada pelo seu valor de custo, referencial e de mercado. Para apuração dos preços de mercado destes contratos foram Hedge de Hedge de utilizadas as taxas mĂŠdias praticadas para operaçþes com prazo e indexadores similares na data do Operaçþes Negociação valor justo Total Negociação valor justo Total balanço, conforme divulgaçþes da BM&FBOVESPA S.A. De swaps 216 46.498 46.714 668 40.281 40.949 a) Instrumentos Financeiros Derivativos De vendas a termo 1.002 – 1.002 50.329 – 50.329 Consolidado Opçþes 31 – 31 – – – Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Instrumentos Financeiros Derivativos para Negociação (3.312) 48.332 Câmbio – – – – – – Instrumentos Financeiros Derivativos para Hedge 18.577 18.981 Non deliverable forward 7 – 7 – – – Total 15.265 67.313 TOTAL 1.256 46.498 47.754 50.997 40.281 91.278 b) Instrumentos Financeiros Derivativos para Negociação 31/12/2010 31/12/2009 Consolidado Passivo - Saldo a Pagar Passivo - Saldo a Pagar 31/12/2010 31/12/2009 Valor Hedge de Hedge de Contratos Custo ReferĂŞncia Justo Custo ReferĂŞncia Justo Operaçþes Negociação valor justo Total Negociação valor justo Total Swaps Total PrĂŠ 49.913 58.482 58.502 85.704 92.609 92.768 De swaps 3.225 27.921 31.146 2.496 21.300 23.796 Mercado Interfinanceiro 34.449 36.961 36.961 5.683 6.286 6.286 De vendas a termo – – 0 – – – Moeda Estrangeira 2.351 2.313 2.311 5.505 5.721 5.985 Opçþes 89 – 89 – – – Ă?ndices 1.267 1.330 1.312 4.129 4.408 4.451 Posição Ativa 87.980 99.086 99.086 101.021 109.024 109.490 Câmbio 1.254 – 1.254 169 – 169 PrĂŠ 34.727 37.647 37.692 4.431 5.178 5.322 Non deliverable forward – – – – – – Mercado Interfinanceiro 53.253 64.403 64.403 95.338 104.666 104.666 TOTAL 4.568 27.921 32.490 2.665 21.300 23.965 Moeda Estrangeira – – – 1.252 1.306 1.330 e) O saldo de instrumentos financeiros derivativos a pagar/receber estavam distribuĂdos Posição Passiva 87.980 102.050 102.095 101.021 111.150 111.318 segundo as seguintes faixas de vencimento: Contratos de Swaps Exposição LĂquida – (2.964) (3.009) – (2.126) (1.828) Negociação: Premio de Opçþes - Açþes/Futuro (66) (66) (58) – – – 31/12/2010 Contratos a Termo a receber AtĂŠ de 91 a de 181 a acima de Vendas de Açþes 1.002 1.002 1.002 49.191 50.253 50.329 90 dias 180 dias 360 dias 360 dias Total Operaçþes de Câmbio Swap (354) (306) (257) (2.092) (3.009) Venda de Câmbio 145 4.058 145 7 3.320 7 Compra de Câmbio (1.399) 37.091 (1.399) (176) 20.720 (176) Opçþes (58) – – – (58) Total Operaçþes de Câmbio (1.254) 41.149 (1.254) (169) 24.040 (169) Termo 1.002 – – – 1.002 Non Deliverable Forward - NDF Câmbio (634) (434) (186) (1.254) Posiçþes Ativas 278 284 283 – – – NDF 6 1 – – 7 Posiçþes Passivas (278) (276) (276) – – – Total negociação (38) (739) (443) (2.092) (3.312) Exposição LĂquida - NDF – 8 7 – – – 31/12/2009 Total (3.312) 48.332 Contratos Futuros AtĂŠ de 91 a de 181 a acima de Compromissos de Compra - DDI – 299 90 dias 180 dias 360 dias 360 dias Total Compromissos de Venda - DDI (3.110) (5.278) Swap (8) (206) (26) (1.588) (1.828) Compromissos de Compra - DI 243.314 – Opçþes – – – – – Compromissos de Venda - DI (53.162) (190.441) Termo 22.395 27.117 817 – 50.329 Compromissos de Compra - DĂłlar 1.442 – Compromissos de Venda - DĂłlar – – Câmbio (101) (48) (20) – (169) Compromissos de Compra - Ă?ndices 121 – NDF – – – – – Compromissos de Venda - Ă?ndices (121) – Total negociação 22.286 26.863 771 (1.588) 48.332 Total Contratos Futuros 188.484 (195.420) RELATĂ“RIO DO RESULTADO POR SEGMENTO EXERCĂ?CIO 2010
Hegde de valor justo: 31/12/2010 de 181 a acima de 360 dias 360 dias Total Swap 2.270 13.666 18.577 Total valor justo 2270 13.666 18.577 Total geral 1.828 11.574 15.265 31/12/2009 AtĂŠ de 91 a de 181 a acima de 90 dias 180 dias 360 dias 360 dias Total Swap 487 698 1.864 15.933 18.981 Total valor justo 487 698 1.864 15.533 18.981 Total geral 22.773 27.561 2 635 14.345 67.313 f) Os seguintes resultados foram apurados sob o tĂtulo “Resultado de Instrumentos Financeiros Derivativosâ€?: 31/12/2010 31/12/2009 Hedge de Hedge de Operaçþes Negociação valor justo Total Negociação valor justo Total De swaps (2.399) (6.338) (8.737) (5.240) 2.288 (2.952) De vendas a termo 2.570) – 2.570 1.856 – 1.856 Futuro (6.610) (650) (7.260) 8.282 (6.478) 1.804 Opçþes 503 – 503 – – – Non deliverable forward 11 – 11 (9.693) – (9.693) Total (5.925) (6.988) (12.913) (4.795) (4.190) (8.985) g) O total dos ajustes, de marcação a mercado, registrado sob o tĂtulo “Resultado de Instrumentos Financeiros Derivativosâ€?: 31/12/2010 31/12/2009 Hedge de Hedge de Operaçþes Negociação valor justo Total Negociação valor justo Total De swaps (345) 6.347 6.002 141 4.030 4.171 De vendas a termo (77) – (77) 76 – 76 Opçþes 9 – 9 (14) – (14) Non deliverable forward – – – – – – Total (413) 6.347 5.934 203 4.030 4.233 NOTA 8 - CRÉDITOS DE OPERAÇÕES COM SEGUROS E RESSEGUROS Descrição 31/12/2010 31/12/2009 PrĂŞmios a receber 84.981 58.684 Operaçþes com seguradoras 2.085 258 Operaçþes com resseguradoras 13.382 9.483 Outros crĂŠditos operacionais 5.696 3.569 (–) ProvisĂŁo para riscos de crĂŠditos (665) (406) Total 105.479 71.588 NOTA 9 - DESPESAS DE RESSEGURO E RETROCESSĂ•ES DIFERIDOS (CONSOLIDADO) Descrição 31/12/2010 31/12/2009 ProvisĂŁo de prĂŞmios nĂŁo ganhos - resseguro cedido 10.270 10.761 ProvisĂŁo de riscos vigentes mas nĂŁo emitidos - resseguro cedido 1.025 1.143 ProvisĂŁo complementar de prĂŞmios - resseguro cedido 156 148 Total 11.451 12.052 NOTA 10 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO E ADIANTAMENTOS A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS (CONSOLIDADO) a) Composição de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeiras: Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Aplicaçþes em operaçþes compromissadas 34.692 112.180 Aplicaçþes em depĂłsitos interfinanceiros 447.699 217.737 Aplicaçþes em moedas estrangeiras 9.953 – Outros depĂłsitos no Banco Central 7.206 41.674 Outros depĂłsitos no Banco Central 17.295 – Outros depĂłsitos no Banco Central 209 – Total 517.054 371.591 b) AnĂĄlise das operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeiras por faixa de vencimento: As operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeiras distribuĂdas por faixa de vencimento sĂŁo apresentadas a seguir: Consolidado 31/12/2010 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano a Acima de Descrição meses a 1 ano 3 anos 3 anos Saldo Aplicaçþes em operaçþes compromissadas 34.692 – – – 34.692 Aplicaçþes em depĂłsitos interfinanceiros 241.920 59.905 144.796 1.078 447.699 Aplicaçþes em moedas estrangeiras 9.953 – – – 9.953 Operaçþes de CrĂŠdito Adquiridas por CessĂŁo 1.994 3.836 1.376 – 7.206 Repasses Interfinanceiros – 17.295 – – 17.295 Outros depĂłsitos no Banco Central 209 – – – 209 Total 288.768 81.036 146.172 1.078 517.054 31/12/2009 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano a Acima de Descrição meses a 1 ano 3 anos 3 anos Saldo Aplicaçþes em operaçþes compromissadas 112.180 – – – 112.180 Aplicaçþes em depĂłsitos interfinanceiros 155.239 21.776 38.881 1.841 217.737 Aplicaçþes em moedas estrangeiras – – – – – Operaçþes de CrĂŠdito Adquiridas por CessĂŁo 17.014 17.368 7.292 – 41.674 Repasses Interfinanceiros – – – – – Outros depĂłsitos no Banco Central – – – – – Total 284.433 39.144 46.173 1.841 371.591 NOTA 11 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO E ADIANTAMENTOS A CLIENTES - (CONSOLIDADO) a) Composição do saldo de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes: Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes EmprĂŠstimos e tĂtulos descontados 1.015.038 1.044.908 Financiamentos 825.856 737.841 Financiamentos em moeda estrangeira 14.161 12.741 Financiamentos rurais 1.188 812 Arrendamento financeiro 246.817 313.928 Adiantamentos de contrato de câmbio 34.450 15.614 Ajuste a valor justo - Arrendamento financeiro - objeto de hedge 32.376 25.768 Total de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes 2.169.886 2.151.612 Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 (–) EmprĂŠstimos e tĂtulos descontados (12.524) (15.083) (–) Financiamentos (11.448) (18.068) (–) Financiamentos em moeda estrangeira (151) (410) (–) Financiamentos rurais (9) (20) (–) Arrendamento financeiro (5.120) (5.410) (–) Adiantamentos de contrato de câmbio (592) (3.263) Total de perdas por ajuste ao valor de recuperação (29.844) (42.254) Saldo total de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes 2.140.042 2.109.358 b) AnĂĄlise das operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes por faixa de vencimento: As operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes distribuĂdas por faixa de vencimento sĂŁo apresentadas a seguir: Consolidado 31/12/2010 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano Acima Saldo Descrição meses a 1 ano a 3 anos de 3 anos 31/12/2010 Saldos Vincendos EmprĂŠstimos e tĂtulos descontados 460.158 248.935 235.517 68.888 1.013.498 Financiamentos 104.390 311.614 314.870 94.628 825.502 Financiamentos em moeda estrangeira amparado em carta de crĂŠdito 2.848 10.974 339 – 14.161 Financiamentos rurais 144 256 547 238 1.185 Arrendamento financeiro 76.222 91.568 96.209 11.181 275.180 Adiantamentos de contrato de câmbio 16.384 17.920 – – 34.304 Total de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes vincendas 660.146 681.267 647.482 174.935 2.163.830 Saldos Vencidos EmprĂŠstimos e tĂtulos descontados 632 795 114 – 1.541 Financiamentos 333 18 3 – 354 Financiamentos em moeda estrangeira amparado em carta de crĂŠdito – – – – – Financiamentos rurais 1 1 – – 2 Arrendamento financeiro 622 1.314 993 1.084 4.013 Adiantamentos de contrato de câmbio 146 – – – 146 Total de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes vencidas 1.734 2.128 1.110 1.084 6.057 Total de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes 661.880 683.396 648.591 176.019 2.169.886 31/12/2009 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano Acima Saldo Descrição meses a 1 ano 3 anos de 3 anos 31/12/2009 Saldos Vincendos EmprĂŠstimos e tĂtulos descontados 506.148 185.719 255.398 94.708 1.041.973 Financiamentos 109.034 207.172 299.340 120.864 736.410 Financiamentos em moeda estrangeira amparado em carta de crĂŠdito 2.613 9.841 287 – 12.741 Financiamentos rurais 125 336 286 65 812 Arrendamento financeiro 56.662 134.003 134.063 13.843 338.571 Adiantamentos de contrato de câmbio 7.284 5.706 – – 12.990 Total de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes vincendas 681.866 542.777 689.374 229.480 2.143.497 Saldos Vencidos EmprĂŠstimos e tĂtulos descontados 1.044 1.386 506 – 2.936 Financiamentos 670 731 30 – 1.431 Financiamentos em moeda estrangeira amparado em carta de crĂŠdito – – – – – Financiamentos rurais – – – – – Arrendamento financeiro 512 611 2 – 1.125 Adiantamentos de contrato de câmbio – – 2.624 – 2.624 Total de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes vencidas 2.226 2.728 3.162 – 8.116 Total de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes 684.092 545.505 692.537 229.480 2.151.612 c) AnĂĄlise da movimentação das perdas por ajuste ao valor de recuperação: A movimentação das perdas para ajuste ao valor de recuperação ĂŠ apresentada conforme segue: Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Saldo inicial 42.254 39.993 Complemento/ReversĂŁo (284) 12.081 Recuperaçþes IndedutĂveis 1.002 634 Baixados como prejuĂzo (13.128) (10.454) Saldo final 29.844 42.254 d) AnĂĄlise da movimentação das perdas por ajuste ao valor de recuperação por tipo de operação: A movimentação das perdas para ajuste ao valor de recuperação por tipo de operação de crĂŠdito e adiantamento a clientes ĂŠ apresentada conforme segue: 31/12/2010 EmprĂŠsFinanciaAdiantatimos mentos Arrendamento e tĂtulos Financia- em moeda mento de contrato Descrição descontados mentos estrangeira financeiro de câmbio Outros Total Saldo inicial 31/12/2009 15.083 18.088 410 5.410 3.263 – 42.254 Complemento/ReversĂŁo 845 (4.120) (259) 2.335 915 – (284) Recuperaçþes 164 723 – 115 – – 1.002 Baixados como prejuĂzo (3.568) (3.234) – (2.740) (3.586) – (13.128) Saldo final 31/12/2010 12.524 11.457 151 5.120 592 – 29.844 31/12/2009 EmprĂŠsFinanciaAdiantatimos mentos Arrendamento e tĂtulos Financia- em moeda mento de contrato Descrição descontados mentos estrangeira financeiro de câmbio Outros Total Saldo inicial 31/12/2008 13.004 22.085 1.030 3.119 755 – 39.993 Complemento/ReversĂŁo 8.310 (1.540) (620) 3.423 2.508 – 12.081 Recuperaçþes 23 551 – 60 – – 634 Baixados como prejuĂzo (6.254) (3.008) – (1.192) – – (10.454) Saldo final 31/12/2009 15.083 18.088 410 5.410 3.263 – 42.254 NOTA 12 - TĂ?TULOS PARA INVESTIMENTO a) Composição dos tĂtulos de investimento: Individual Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios - DisponĂveis para Venda - Livres TĂtulos de dĂvida pĂşblica – – 407.799 1.013.747 - Letras Financeiras do Tesouro – – 116.794 443.878 - Letras do Tesouro Nacional – – 238.652 569.869 - Notas do Tesouro Nacional – – 52.353 – Açþes de companhias abertas – – 4.278 3 Cotas de fundos de investimento em direitos creditĂłrios – – – 557 Cotas de fundos de investimento 144 1.126 18.068 54.931 DebĂŞntures – – 20.131 24.985 Nota PromissĂłria – – – 74.043 Certificado de DepĂłsito BancĂĄrio 7.635 9.974 13.323 10.840 TĂtulos de dĂvida agrĂĄria – – 1.005 4.039 Outros – – – – Subtotal 7.779 11.100 464.604 1.183.145 AtĂŠ 90 dias 1.278 1.278 1.240
de 91 a 180 dias 1.363 1.363 624
DIà RIO DO COMÉRCIO
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quinta-feira, 14 de abril de 2011
# # "# #"! #! # "# # "# # " #" # ! #! # " " "# "! #! # # # # " # # NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em milhares de Reais - exceto quando indicado) Individual Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios DisponĂveis para Venda - Vinculados TĂtulos de dĂvida pĂşblica – – 836.752 402.321 DebĂŞntures – – – 3.576 Subtotal – – 836.752 405.897 Total de tĂtulos e valores mobiliĂĄrios DisponĂveis para Venda 7.779 11.100 1.301.356 1.589.042 TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios Mantidos atĂŠ o vencimento - Livres TĂtulos de dĂvida pĂşblica – – 127.828 245.573 Letras de Câmbio – – 59.470 55.610 DebĂŞntures – – 5.619 8.394 Subtotal – – 192.917 309.577 TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios Mantidos atĂŠ o vencimento - Vinculados TĂtulos de dĂvida pĂşblica – – 93.151 488.752 Subtotal – – 93.151 488.752 Total de tĂtulos e valores mobiliĂĄrios Mantidos atĂŠ o vencimento – – 286.068 798.329 Total de tĂtulos de investimento 7.779 11.100 1.587.424 2.387.371 b) Composição de tĂtulos de investimento por faixa de vencimento - Individual Trata-se de investimentos em fundos de aplicaçþes financeiras e CDB’s no valor de R$ 7.779 (em 2009, R$ 11.100) com liquidez imediata. Consolidado 31/12/2010 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano Acima de Saldo Descrição meses a 1 ano a 3 anos 3 anos 31/12/2010 TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios disponĂveis para venda TĂtulos de dĂvida pĂşblica 313.976 208.073 355.871 366.631 1.244.551 - Letras Financeiras do Tesouro 170.426 128.950 10.233 366.631 676.240 - Letras do Tesouro Nacional 143.550 78.520 276.489 – 498.559 - Notas do Tesouro Nacional – 603 69.149 – 69.752 Açþes de companhias abertas 4.278 – – – 4.278 Cotas de fundos de investimento 18.068 – – – 18.068 DebĂŞntures 69 14.620 5.442 – 20.131 Certificado de DepĂłsitos BancĂĄrios – 5.945 7.378 – 13.323 TĂtulos de dĂvida agrĂĄria 120 770 115 – 1.005 Subtotal 336.511 229.408 368.806 366.631 1.301.356 TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios mantidos atĂŠ o vencimento TĂtulos de dĂvida pĂşblica 20.716 – 200.263 – 220.979 Letras de Câmbio – 26.039 33.431 – 59.470 DebĂŞntures – – 5.619 – 5.619 Subtotal 20.716 26.039 239.313 – 286.068 Total de TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios 357.227 255.447 608.119 366.631 1.587.424 31/12/2009 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano Acima de Saldo Descrição meses a 1 ano a 3 anos 3 anos 31/12/2009 TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios disponĂveis para venda TĂtulos de dĂvida pĂşblica 64.930 118.922 1.178.389 53.827 1.416.068 - Letras Financeiras do Tesouro 64.930 85.549 452.196 53.827 656.502 - Letras do Tesouro Nacional – 33.373 726.193 – 759.566 - Notas do Tesouro Nacional – – – – – Açþes de companhias abertas 3 – – – 3 Cotas de fundos de investimento em direitos creditĂłrios 557 – – – 557 Cotas de fundos de investimento 19.406 5.857 4.624 25.044 54.931 DebĂŞntures – 7.593 7.962 13.006 28.561 Nota PromissĂłria – 74.043 – – 74.043 Certificado de DepĂłsitos BancĂĄrios – – 10.840 – 10.840 TĂtulos de dĂvida agrĂĄria 597 2.469 973 – 4.039 Subtotal 85.493 208.884 1.202.788 91.877 1.589.042 TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios mantidos atĂŠ o vencimento TĂtulos de dĂvida pĂşblica – 217.046 517.279 – 734.325 Letras de Câmbio – – 26.121 29.489 55.610 DebĂŞntures – – 8.394 – 8.394 Subtotal – 217.046 551.794 29.489 798.329 Total de TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios 85.493 425.930 1.754.582 121.366 2.387.371 NOTA 13 - INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS E COLIGADAS As participaçþes em entidades sob controle comum, controladas diretas e indiretas e coligadas estĂŁo demonstradas a seguir: Entidades sob controle comum, controladas diretas e indiretas e coligadas Resultado de equivalĂŞncia patrimonial % de participação Investimentos Individual Consolidado 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 Banco Alfa S.A. 17,45 17,45 10.607 10.347 483 1.281 – – Banco Alfa de Investimento S.A. 17,41 17,41 180.722 171.904 11.812 10.128 16.319 21.160 Financeira Alfa S.A. CFI 16,42 16,42 98.024 94.640 5.405 16.518 4.238 5.495 Corumbal Partic. e Administ. Ltda. 45,78 45,78 249.548 229.234 20.688 20.426 – – Metro-Dados Ltda. 39,67 39,67 52.940 47.024 7.390 1.883 – – Metro Tecnologia e InformĂĄtica Ltda. 51,08 51,08 101.606 95.246 7.146 5.723 – – Outros Investimentos 716 665 52 68 51 66 DesĂĄgio na Aquisição de Investimentos (2.088) (2.088) Totais 692.075 646.972 52.976 56.027 20.608 26.721 O saldo remanescente de investimento do Banco Alfa de Investimento S.A. e Financeira Alfa S.A. CFI ĂŠ proveniente de participação indireta atravĂŠs da Corumbal Participaçþes e Administração Ltda. Os valores do Ativo Total, Passivo e PatrimĂ´nio LĂquido dessas empresas em 31/12/2010 eram: Empresas Ativo total Passivo PatrimĂ´nio LĂquido Banco Alfa de Investimento S.A. 9.337.766 8.192.518 1.145.248 Financeira Alfa S.A. C.F.I 3.018.249 2.421.375 596.874 NOTA 14 - ATIVOS TANGĂ?VEIS a) Composição dos ativos tangĂveis: Taxa anual 31/12/2010 31/12/2009 de depreCusto Depreciação Valor Custo Depreciação Valor Descrição ciação HistĂłrico Acumulada residual HistĂłrico Acumulada residual Ativos tangĂveis Edificaçþes 5% 1.002 (291) 711 996 (267) 729 Instalaçþes 10% 392 (226) 166 416 (275) 141 MĂłveis e equipamentos 10% 12.914 (11.581) 1.333 13.366 (12.007) 1.359 Sistemas de processamento de dados 20% 1.855 (1.422) 433 2.825 (2.227) 598 Sistemas de segurança 10% 3 (2) 1 4 (4) – Sistemas de transporte 20% 776 (537) 239 901 (621) 280 Benfeitorias em imĂłveis de terceiros 20% 1.910 (1.604) 306 1.963 (1.344) 619 Outras Imobilizaçþes 20% 244 (244) – 244 (199) 45 Total de ativos tangĂveis 19.096 (15.907) 3.189 20.715 (16.944) 3.771 b) Movimentação dos ativos tangĂveis Saldo em Saldo em Descrição 31/12/2009 Adiçþes Baixas TransferĂŞncias 31/12/2010 Ativos tangĂveis - custo histĂłrico Edificaçþes 997 4 – – 1.001 Instalaçþes 416 58 (82) – 392 MĂłveis e equipamentos 12.648 336 (741) – 12.243 Sistemas de Comunicaçþes Equipamentos 717 19 (65) – 671 Sistemas de processamento de dados 2.825 119 (1.089) – 1.855 Sistemas de segurança 4 – (1) – 3 Sistemas de transporte 901 54 (179) – 776 Benfeitorias em imĂłveis de terceiros 1.963 22 (74) – 1.911 Outras Imobilizaçþes 244 – – – 244 Total de ativos tangĂveis custo histĂłrico 20.715 612 (2.231) – 19.096 Ativos tangĂveis depreciação acumulada Edificaçþes (267) (24) – – (291) Instalaçþes (275) (31) 80 – (226) MĂłveis e equipamentos (11.335) (340) 712 – (10.963) Sistemas de Comunicaçþes Equipamentos (672) (11) 65 – (618) Sistemas de processamento de dados (2.227) (281) 1.086 – (1.422) Sistemas de segurança (4) – 2 – (2) Sistemas de transporte (621) (96) 180 – (537) Benfeitorias em imĂłveis de terceiros (1.344) (334) 74 – (1.604) Outras Imobilizaçþes (199) (45) – – (244) Total de ativos tangĂveis depreciação acumulada (16.944) (1.162) 2.199 – (15.907) Total de ativos tangĂveis valor residual 3.771 (550) (32) – 3.189 Saldo em Saldo em Descrição 31/12/2008 Adiçþes Baixas TransferĂŞncias 31/12/2009 Ativos tangĂveis - custo histĂłrico 996 – – – 996 Edificaçþes 407 179 (59) (111) 416 Instalaçþes 12.591 291 (345) 111 12.648 MĂłveis e equipamentos 731 2 (14) – 719 Sistemas de Comunicaçþes Equipamentos 2.863 362 (401) – 2.824 Sistemas de processamento de dados 4 – – – 4 Sistemas de segurança 1.054 168 (321) – 901 Sistemas de transporte 2.036 28 (101) – 1.963 Benfeitorias em imĂłveis de terceiros 244 – – – 244 Outras Imobilizaçþes 20.926 1.030 (1.241) – 20.715 Total de ativos tangĂveis custo histĂłrico Ativos tangĂveis depreciação acumulada Edificaçþes (245) (23) – – (268) Instalaçþes (344) (31) 2 98 (275) MĂłveis e equipamentos (11.006) (464) 232 (98) (11.336) Sistemas de Comunicaçþes Equipamentos (673) (13) 13 – (673) Sistemas de processamento de dados (2.079) (459) 312 – (2.226) Sistemas de segurança (3) – – – (3) Sistemas de transporte (773) (138) 290 – (621) Benfeitorias em imĂłveis de terceiros (1.214) (230) 101 – (1.343) Outras Imobilizaçþes (141) (58) – – (199) Total de ativos tangĂveis depreciação acumulada (16.478) (1.417) 950 – (16.944) Total de ativos tangĂveis valor residual 4.448 (387) (291) – 3.771 NOTA 15 - ATIVOS INTANGĂ?VEIS (CONSOLIDADO) a) Composição dos ativos intangĂveis: Taxa 31/12/2010 31/12/2009 anual de Custo Amortização Valor Custo Amortização Valor Descrição amortização HistĂłrico Acumulada residual HistĂłrico Acumulada residual Ativos intangĂveis Desenvolvimento de sistemas 20% 790 (617) 173 1.193 (673) 520 Outros IntangĂveis 20% 68 (33) 35 118 (55) 63 Total de ativos intangĂveis 20% 858 (650) 208 1.311 (728) 583 NOTA 16 - ATIVOS NĂƒO CORRENTES MANTIDOS PARA VENDA (CONSOLIDADO) Composição dos ativos nĂŁo correntes mantidos para venda: O saldo de ativos nĂŁo correntes mantidos para venda ĂŠ composto principalmente por bens recebidos por reintegração de posse e dação de pagamento. Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Ativos nĂŁo correntes mantidos para venda Bens recebidos por reintegração de posse ou dação em pagamento: - ImĂłveis 408 2.479 - VeĂculos e afins 1.274 1.377 - MĂĄquinas e equipamentos 6 6 Total de ativos nĂŁo correntes mantidos para venda 1.688 3.862 Perdas por ajuste a valor de realização de ativos nĂŁo correntes mantidos para venda (334) (323) Total 1.354 3.539 NOTA 17 - OUTROS ATIVOS (CONSOLIDADO) Composição dos outros ativos: Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Outros ativos Despesas antecipadas 2.155 2.772 DepĂłsitos judiciais 83.216 71.102 Rendas a Receber 615 843 ComissĂľes por coobrigaçþes a receber 63 27 Dividendos e bonificaçþes a receber 6.655 5.443 Devedores por liquidaçþes pendentes 11.830 12.518 Impostos e Contribuiçþes a Compensar 16.961 15.485 Tributos Antecipados 2.874 2.008 Investimentos - TĂtulos Patrimoniais e Açþes e Cotas 2.360 2.350 Opçþes por Incentivos Fiscais 4.946 4.932 Diversos 3.867 10.818 Total de outros ativos 135.542 128.298
NOTA 18 - PASSIVOS COM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS - (CONSOLIDADO) a) Composição dos depĂłsitos de instituiçþes financeiras: Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 DepĂłsitos de instituiçþes financeiras Obrigaçþes por operaçþes compromissadas 574.185 774.087 DepĂłsitos a vista 6 6 DepĂłsitos interfinanceiros 481.860 832.369 Obrigaçþes por venda de ativos financeiros (cessĂŁo com coobrigação) 48.954 235.392 Total de passivos com instituiçþes financeiras 1.105.005 1.841.854 b) Composição dos depĂłsitos de instituiçþes financeiras por faixa de vencimento: 31/12/2010 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano Acima Descrição meses a 1 ano a 3 anos de 3 anos Saldo DepĂłsitos de instituição financeira Obrigaçþes por operaçþes compromissadas 574.185 – – – 574.185 DepĂłsitos a vista 6 – – – 6 DepĂłsitos interfinanceiros 162.420 103.050 192.032 24.358 481.860 Obrigaçþes por venda de ativos financeiros (cessĂŁo com coobrigação) 7.149 13.436 25.668 2.701 48.954 Total de depĂłsitos de instituiçþes financeiras 743.760 116.486 217.700 27.059 1.105.005 31/12/2009 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano Acima Descrição meses a 1 ano a 3 anos de 3 anos Saldo DepĂłsitos de instituição financeira Obrigaçþes por operaçþes compromissadas 774.087 – – – 774.087 DepĂłsitos a vista 6 – – – 6 DepĂłsitos interfinanceiros 220.506 513.570 75.039 23.254 832.369 Obrigaçþes por venda de ativos financeiros (cessĂŁo com coobrigação) 41.611 84.384 91.405 17.992 235.392 Total de depĂłsitos de instituiçþes financeiras 1.036.210 597.954 166.444 41.246 1.841.854 NOTA 19 - DEPĂ“SITOS DE CLIENTES (CONSOLIDADO) a) Composição dos depĂłsitos de clientes: Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 DepĂłsitos de clientes DepĂłsitos a vista 17.220 2.550 DepĂłsitos a prazo 584.192 898.387 Box de Opçþes (Captaçþes) 111.986 122.230 Total de depĂłsitos de clientes 713.398 1.023.167 b) Composição dos depĂłsitos de clientes por faixa de vencimento: 31/12/2010 AtĂŠ 3 meses 1 ano Acima Descrição 3 meses a 1 ano a 3 anos de 3 anos Saldo DepĂłsitos de clientes DepĂłsitos a vista de clientes (*) 17.220 – – – 17.220 DepĂłsitos a prazo 100.378 232.894 218.788 32.132 584.192 DepĂłsitos para investimento 4.463 26.501 81.022 – 111.986 Total de depĂłsitos de clientes 122.061 259.395 299.810 32.132 713.398 31/12/2009 AtĂŠ 3 3 meses 1 ano Acima Descrição meses a 1 ano a 3 anos 3 anos Saldo DepĂłsitos de clientes DepĂłsitos a vista de clientes (*) 2.550 – – – 2.550 DepĂłsitos a prazo 102.543 347.853 347.362 100.629 898.387 DepĂłsitos para investimento 5.309 17.774 70.191 28.956 122.230 Total de depĂłsitos de clientes 110.402 365.627 417.553 129.585 1.023.167 (*) operaçþes sem data de vencimento NOTA 20 - TĂ?TULOS EMITIDOS - (CONSOLIDADO) a) Composição dos tĂtulos emitidos: Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 TĂtulos emitidos Aceites de tĂtulos cambiais 304.787 300.948 Letras de crĂŠdito do agronegĂłcio 3.338 6.929 Letras financeiras 140.876 – Letras de arrendamento mercantil 174.883 127.649 DebĂŞntures 1.569 12.554 Total de tĂtulos emitidos 625.453 448.080 b) Composição dos tĂtulos emitidos por faixa de vencimento: 31/12/2010 AtĂŠ 3 meses 1 ano Acima Descrição 3 meses a 1 ano a 3 anos de 3 anos Saldo TĂtulos emitidos Aceites de tĂtulos cambiais 7.908 34.411 243.399 19.069 304.787 Letras de crĂŠdito do agronegĂłcio 1.747 1.591 – – 3.338 Letras financeiras – – 139.798 1.078 140.876 Letras de arrendamento mercantil 10.613 74.497 87.659 2.114 174.883 DebĂŞntures – 1.336 233 – 1.569 TĂtulos e valores mobiliĂĄrios no exterior – – – – – Total de tĂtulos emitidos 20.268 111.835 471.089 22.261 625.453 31/12/2009 AtĂŠ 3 meses 1 ano Acima Descrição 3 meses a 1 ano a 3 anos de 3 anos Saldo TĂtulos emitidos Aceites de tĂtulos cambiais – 8.577 12.400 279.971 300.948 Letras de crĂŠdito do agronegĂłcio 4.354 2.575 – – 6.929 Letras financeiras – – – – – Letras de arrendamento mercantil 15.734 4.629 104.676 2.610 127.649 DebĂŞntures – 11.079 1.475 – 12.554 TĂtulos e valores mobiliĂĄrios no exterior – – – – – Total de tĂtulos emitidos 20.088 26.860 118.551 282.581 448.080 NOTA 21 - EMPRÉSTIMOS E REPASSES (CONSOLIDADO) a) Composição de emprĂŠstimos e repasses: Descrição 31/12/2010 31/12/2009 EmprĂŠstimos e repasses Obrigaçþes por emprĂŠstimos em moeda estrangeira 45.426 – Obrigaçþes por emprĂŠstimos no exterior 17.054 31.175 Obrigaçþes por repasses - BNDES 231.329 151.273 Obrigaçþes por repasses - FINAME 222.584 264.550 Total de emprĂŠstimos e repasses 516.393 446.998 b) Composição de emprĂŠstimos e repasses por faixa de vencimento: 31/12/2010 AtĂŠ 3 meses 1 ano Acima Descrição 3 meses a 1 ano a 3 anos de 3 anos Saldo EmprĂŠstimos e Repasses Obrigaçþes por emprĂŠstimos em moeda estrangeira 17.969 27.118 339 – 45.426 Obrigaçþes por emprĂŠstimos no exterior – 17.054 – – 17.054 Obrigaçþes por repasses - BNDES 12.329 122.386 86.619 9.995 231.329 Obrigaçþes por repasses - FINAME 20.679 57.178 108.081 36.646 222.584 Total de emprĂŠstimos e repasses 50.977 223.736 195.039 46.641 516.393 31/12/2009 AtĂŠ 3 meses 1 ano Acima Descrição 3 meses (1) a 1 ano a 3 anos de 3 anos Saldo EmprĂŠstimos e Repasses Obrigaçþes por emprĂŠstimos em moeda estrangeira – – – – – Obrigaçþes por emprĂŠstimos no exterior 16.457 14.396 322 – 31.175 Obrigaçþes por repasses - BNDES 5.165 8.231 70.559 67.318 151.273 Obrigaçþes por repasses - FINAME 1.038 6.906 82.020 174.586 264.550 Total de emprĂŠstimos e repasses 22.660 29.533 152.901 241.904 446.998 NOTA 22 - DÉBITOS DE OPERAÇÕES COM SEGUROS E RESSEGUROS (CONSOLIDADO) Descrição 31/12/2010 31/12/2009 PrĂŞmios a restituir 33 134 Operaçþes com seguradoras 1.364 342 Operaçþes com resseguradoras 8.972 9.656 Corretores de seguros e resseguros 18.297 10.892 Receitas de comercialização diferidas 3.622 4.047 Outros dĂŠbitos operacionais 1.210 2.002 Total 33.598 27.073 NOTA 23 - PROVISĂ•ES E CONTINGĂŠNCIAS a) Composição de provisĂľes: 31/12/2010 31/12/2009 Fiscais e PrevidenciĂĄrias 138.057 169.507 CĂveis e Trabalhistas 19.376 12.817 Total 157.433 182.324 A Administração da Sociedade e de suas controladas diretas e indiretas, conforme prescrevem as regras do IAS 37, no Brasil refletidas no CPC 25, o qual foi aprovado pela Deliberação CVM nÂş 594, de 15/09/09, constitui provisĂŁo para passivos de prazo e valores incertos, que se constituam em obrigaçþes presentes, cuja probabilidade de perda seja avaliada como “provĂĄvelâ€?. b) Movimentação das provisĂľes: Consolidado Fiscais e CĂveis e Movimentação PrevidenciĂĄrias Trabalhistas Total Saldo Final em 31/12/2009 169.507 12.817 182.324 (+) Complemento e Atualização de ProvisĂŁo 26.511 8.735 35.246 (–) Baixa por Pagamento/ReversĂŁo (57.961) (2.176) (60.137) Saldo Final em 31/12/2010 138.057 19.376 157.433 Consolidado Fiscais e CĂveis e Movimentação PrevidenciĂĄrias Trabalhistas Total Saldo Final em 31/12/2008 117.430 9.539 126.969 (+) Complemento e Atualização de ProvisĂŁo 52.085 6.859 58.944 (–) Baixa por Pagamento/ReversĂŁo (8) (3.581) (3.589) Saldo Final em 31/12/2009 169.507 12.817 182.324 A Sociedade e suas controladas diretas e indiretas, no curso normal de suas atividades, sĂŁo partes em processos de natureza fiscal, previdenciĂĄria, trabalhista e cĂvel. As respectivas provisĂľes foram constituĂdas levando-se em consideração a legislação em vigor, a opiniĂŁo de assessores legais, a natureza e complexidade dos processos, o posicionamento dos tribunais, histĂłrico de perdas e outros critĂŠrios que permitiram estimar o seu valor. A Administração considera que as provisĂľes existentes na data destas demonstraçþes sĂŁo suficientes para fazer face aos riscos decorrentes destes processos. (a) As obrigaçþes legais e as contingĂŞncias fiscais e previdenciĂĄrias referem-se principalmente a obrigaçþes tributĂĄrias cuja, legalidade ou constitucionalidade ĂŠ objeto de contestação nas esferas administrativa e judicial, com destaque para: (i) o alargamento da base de cĂĄlculo da COFINS determinado pela Lei nÂş 9.718/98; (ii) a cobrança da CSLL por alĂquotas diferenciadas para o Sistema Financeiro (Isonomia - 1996 a 1998); (iii) a cobrança do PIS pelas Emendas Constitucionais 01/94 e 17/97; e (iv) a dedução dos valores da CSLL na base de cĂĄlculo do IRPJ. As provisĂľes existentes amparam o risco decorrente das obrigaçþes legais e das contingĂŞncias fiscais e previdenciĂĄrias consideradas como de perda provĂĄvel, estas envolvendo nossas investidas do ramo financeiro. (b) A controlada Banco Alfa de Investimento S.A. possui outras contingĂŞncias fiscais e previdenciĂĄrias avaliadas individualmente por nossos assessores legais como de risco de perda nĂŁo provĂĄvel, conforme Deliberação CVM nÂş 594, de 15/09/09, com destaque para: (i) ISS sobre as operaçþes de arrendamento mercantil: trata-se de autos de infração no montante de R$ 41.862, lavrados por diversos municĂpios para cobrança de ISS sobre as operaçþes de arrendamento mercantil onde o bem ĂŠ adquirido, ao passo que o tributo ĂŠ recolhido ao municĂpio onde se encontra a sede da arrendadora, nos termos do artigo 12 “aâ€? do Decreto-Lei nÂş 406/68 e artigo 3Âş da Lei Complementar nÂş 116/03; (ii) ISS - Instituiçþes BancĂĄrias: trata-se de autos de infração no montante de R$ 14.002 lavrados pela Prefeitura de SĂŁo Paulo para a cobrança de ISS sobre valores registrados em diversas contas contĂĄbeis sob a alegação de se tratar de receitas de prestação de serviços. (c) As contingĂŞncias trabalhistas originam-se de açþes judiciais movidas por terceiros que buscam obter indenizaçþes referentes a pretensos direitos trabalhistas. Em geral, os pedidos referem-se a horas extras, equiparação salarial, enquadramento na categoria dos bancĂĄrios, indenização por danos morais e materiais, aviso prĂŠvio, fĂŠrias, 13Âş salĂĄrio, PLR, FGTS, indenização substitutiva alusiva ao seguro desemprego, adicional noturno/insalubridade/periculosidade, etc. (d) Em sua maioria, as açþes judiciais de natureza cĂvel referem-se a revisĂŁo de contratos, devolução de tarifas, devolução de valores supostamente cobrados indevidamente, danos morais pela inscrição nos ĂłrgĂŁos de proteção ao crĂŠdito, exibição de documentos, prestação de contas e inexigibilidade de crĂŠditos cobrados face Ă constatação de fraude, dentre outros, envolvendo, principalmente, nossas investidas do ramo financeiro. Todos os processos cĂveis sĂŁo de responsabilidade de escritĂłrios contratados, com acompanhamento pelo Departamento JurĂdico. A Administração da Sociedade e de suas controladas diretas e indiretas considera desnecessĂĄria a constituição de provisĂŁo para as garantias financeiras prestadas em razĂŁo de que suas anĂĄlises indicarem nĂŁo ser provĂĄvel uma saĂda de recursos para a liquidação destes compromissos. NOTA 24 - PROVISĂ•ES TÉCNICAS DE SEGUROS E RESSEGUROS E DESPESAS DE COMERCIALIZAĂ‡ĂƒO DE SEGUROS DIFERIDAS (CONSOLIDADO) As provisĂľes tĂŠcnicas e as despesas de comercialização diferidas apresentam a seguinte composição: Despesas de Comercialização ProvisĂľes TĂŠcnicas Diferidas Descrição 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 AutomĂłvel 130.066 114.774 18.450 15.404 R.C.F. VeĂculos 47.998 37.513 3.913 2.889 Acidentes Pessoais 4.954 5.398 487 901 Compreensivo Empresarial 10.282 7.209 1.815 1.457 Compreensivo Residencial 5.060 4.227 1.216 1.163 Prestamistas 16.535 5.838 10.944 3.932 Seguro de Vida em Grupo 16.290 7.454 794 655 V.G.B.L. 104.826 67.458 – – P.G.B.L. 190.070 175.143 – – Demais 1.471 1.396 106 91 Total 527.552 426.410 37.725 26.492
NOTA 25 - OUTROS PASSIVOS (CONSOLIDADO) a) Composição dos outros passivos: Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Outros passivos Recursos em trânsito de terceiros 12.270 41 Adiantamentos em moeda nacional recebidos 13 2.685 Dividendos e bonificaçþes a pagar 14.479 14.142 Participação nos lucros e gratificaçþes a pagar 4.088 3.618 Credores conta liquidaçþes pendentes 2.285 2.546 Outras obrigaçþes por negociação e intermediação de valores 1.091 165 Obrigaçþes por aquisição de bens e direitos – 73 Contas a pagar 6.632 16.091 Rendas Antecipadas a Apropriar 545 604 ProvisĂŁo de prĂŞmios nĂŁo ganhos 21.003 265 Outros 15.683 31.550 Total de outros passivos 78.089 71.780 NOTA 26 - PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO a) Composição do capital social: Individual e Consolidado 2010 e 2009 Descrição Total OrdinĂĄrias Preferenciais Capital R$ mil Saldo inicial 73.646.388 40.394.932 33.251.456 215.424 Aumento de capital – – – 17.360 (*) Saldo Final 73.646.388 40.394.932 33.251.456 232.784 (*) Aumento de capital pela Assembleia Geral ExtraordinĂĄria de 15/04/2010, sem emissĂŁo de novas açþes. As açþes preferenciais estĂŁo assim distribuĂdas: Individual e Consolidado 31/12/2010 Classe de açþes PNA PNB PNC PND PNE PNF TOTAL - Quantidade 164.936 2.330.271 219.863 2.059.517 6.759.345 21.717.524 33.251.456 Individual e Consolidado 31/12/2009 Classe de açþes PNA PNB PNC PND PNE PNF TOTAL - Quantidade 164.936 2.330.271 219.863 2.059.517 6.759.345 21.717.524 33.251.456 As açþes preferenciais, que nĂŁo possuem direito de voto, mas possuem as seguintes vantagens: a) da classe “Aâ€?, o direito a um dividendo anual mĂnimo de 5% (cinco por cento) da parte do capital representada por essa classe de açþes preferenciais, pago preferentemente a qualquer outro dividendo; b) da classe “Bâ€?, o direito a um dividendo anual de 12% (doze por cento) da parte do capital representada por essa classe de açþes preferenciais, pago preferentemente a qualquer dividendo das açþes ordinĂĄrias; c) da classe “Câ€?, o direito a um dividendo anual de 7% (sete por cento) da parte do capital representada por essa classe de açþes preferenciais, pago preferentemente a qualquer dividendo das açþes ordinĂĄrias; d) da classe “Dâ€?, o direito a um dividendo anual de 5% (cinco por cento) da parte do capital representada por essa classe de açþes preferenciais, pago preferentemente a qualquer dividendo das açþes ordinĂĄrias; e) da classe “Eâ€?, o direito a um dividendo anual de 6% (seis por cento) da parte do capital representada por essa classe de açþes preferenciais, pago preferentemente a qualquer dividendo das açþes ordinĂĄrias; f) da classe “Fâ€?, os decorrentes da letra “gâ€?, adiante; g) o direito de reembolso do capital no caso de amortização de açþes ou de liquidação da sociedade. Na forma do artigo 17, § 1Âş, inciso II, da Lei de Sociedades por Açþes, as açþes preferenciais terĂŁo direito ao recebimento de dividendo, por ação, pelo menos 10% (dez por cento) maior do que o atribuĂdo a cada ação ordinĂĄria. b) Reservas: Reserva Legal É constituĂda Ă razĂŁo de 5% do lucro lĂquido apurado em cada exercĂcio social nos termos do art. 193 da Lei nÂş 6.404/76, atĂŠ o limite de 20% do capital social. Reservas de Capital As Reservas de Capital estĂŁo assim representadas: 2010 2009 Reservas de Manutenção do Capital de Giro 397 397 Reserva de Incentivos Fiscais 576 576 Outras Reservas de Capital 5.967 5.717 Total 6.940 6.690 Reserva de Lucros a Realizar No exercĂcio, foi contabilizado na rubrica “Reserva de Lucros a Realizarâ€? o montante de R$ 12.047 calculado sobre o resultado do exercĂcio e o valor de R$ 3.961 calculado sobre o efeito do IFRS dos exercĂcios de 2009 e 2008, reserva essa a ser aprovada em AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria a ser realizada em 2011, (R$ 10.995 em 2009), sendo composto de dividendos postergados (Quadro I abaixo) e realizado o valor de R$ 4.475 (R$ 6.044 em 2009), referente aos dividendos recebidos de coligadas, conforme disposição contida no artigo 197, da Lei nÂş 6.404/76, com redação dada pela Lei nÂş 10.303, de 31/10/2001. A Reserva de Lucros a Realizar estĂĄ assim representada: Antes da Lei nÂş 10.303 ApĂłs a Lei nÂş 10.303 Soma Saldo inicial em 31/12/2009 109.927 33.991 143.918 Constituição – 16.008 16.008 Realização – (4.475) (4.475) Saldo Final em 31/12/2010 109.927 45.524 155.451 Reservas EstatutĂĄrias Nos termos da Legislação SocietĂĄria, a Sociedade e suas controladas diretas e indiretas devem destinar 5% de seu lucro oficial anual, que pode ser utilizado para aumento de capital ou absorção de perdas, mas nĂŁo pode ser distribuĂdo na forma de dividendos. Lucros Acumulados Qualquer lucro que restar apĂłs a distribuição de dividendos nos registros legais do Grupo e as apropriaçþes Ă s reservas legais serĂĄ transferido Ă Reserva Especial para Aumento de Capital em 90% e Reserva Especial para Dividendos em 10%, atĂŠ atingirem o limite de 80% e 20%, respectivamente, do Capital Social, e, quando houver excesso, este serĂĄ eliminado com aumento de capital. c) Dividendos: O Estatuto prevĂŞ dividendo mĂnimo de 25% do lucro lĂquido, ajustado conforme o disposto no art. 202 da Lei das Sociedades por Açþes. Conforme determina a Lei nÂş 6.404, artigo 17, § 1Âş, inciso II, estĂŁo sendo pagos dividendos 10% maiores para as açþes preferenciais da classe “Fâ€? do que aos atribuĂdos Ă s açþes ordinĂĄrias, devido ao Estatuto nĂŁo prever pagamento de dividendos fixos para as açþes daquela classe. Os dividendos propostos nos exercĂcios de 2010 e 2009 estĂŁo demonstrados abaixo: Quadro I 2010 2009 - Lucro LĂquido do ExercĂcio 50.724 54.702 - Ajuste pela adoção do CPC – (8.406) - Lucro LĂquido do exercĂcio para distribuição 50.724 46.296 - (–) Resultado da EquivalĂŞncia Patrimonial (52.976) (47.621) - (=) PrejuĂzo Financeiro (2.252) (1.325) - Lucro LĂquido do ExercĂcio 50.724 46.296 - Ajuste pela Adoção do CPC 16.680 – - Valor Base para Destinação do Lucro 67.404 – - (–) Reserva Legal (3.370) (2.315) - Base de cĂĄlculo para dividendos 64.034 43.981 - Dividendos MĂnimos ObrigatĂłrios (25%) 16.008 10.995 - (–) Lucro Financeiro – – - Dividendos postergados em Reserva de Lucros a Realizar 16.008 10.995 Quadro II Valores dos dividendos calculados sobre realizaçþes de lucros, a serem adicionados aos dividendos mĂnimos obrigatĂłrios: 2010 2009 - Realização de Lucros de ExercĂcios Anteriores – – - Percentual 25% – – - Realização de Lucros no prĂłprio exercĂcio 4.475 6.044 - Total de dividendos lĂquidos 4.475 6.044 - Imposto de Renda devido de J.C.P. 800 580 - Total Bruto de J.C.P./Dividendos 5.275 6.624 Relativamente ao exercĂcio de 2010, foram pagos juros de capital prĂłprio, com base no balanço intermediĂĄrio de 30 de junho de 2010, no valor total de R$ 1.789, jĂĄ lĂquido do imposto de renda. Para o segundo semestre, estĂŁo sendo propostos R$ 2.686 de juros de capital prĂłprio jĂĄ lĂquidos do imposto de renda, conforme demonstrado abaixo: Valores pagos Valores propostos no 1Âş Semestre para o 2Âş Semestre Valores totais JCP (lĂquidos de I.R.) JCP (lĂquidos de I.R.) do exercĂcio Açþes Classes de Açþes (p/lote de mil açþes) (p/lote de mil açþes) (p/lote de mil açþes) ON 7,87 21,95 29,82 PNA 79,02 79,02 158,04 PNB 189,65 189,65 379,30 PNC 110,63 110,63 221,26 PND 79,02 79,02 158,04 PNE 94,83 94,82 189,65 PNF 8,66 24,14 32,80 d) Juros sobre o capital prĂłprio: Os juros sobre o capital prĂłprio sĂŁo calculados com base nas contas do patrimĂ´nio lĂquido, limitandose Ă variação da taxa de juros de longo prazo (TJLP), condicionados Ă existĂŞncia de lucros computados antes de sua dedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o seu valor. Os dividendos sĂŁo calculados sobre o lucro lĂquido, conforme determinado nas Demonstraçþes Financeiras elaboradas de acordo com a legislação societĂĄria e as normas e instruçþes da CVM. A polĂtica de remuneração do capital adotada pelo Grupo visa a distribuir juros sobre o capital prĂłprio no valor mĂĄximo calculado em conformidade com a legislação vigente, os quais sĂŁo computados, lĂquidos de Imposto de Renda na Fonte, no cĂĄlculo dos dividendos obrigatĂłrios do exercĂcio previsto no Estatuto Social. NOTA 27 - MARGEM FINANCEIRA (CONSOLIDADO) Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Receita de juros Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeiras 40.343 26.112 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes 247.738 290.048 Rendimento dos Fundos de PrevidĂŞncia (PGBL e VGBL) 21.200 29.007 Receitas com Operaçþes de Seguros 3.949 4.049 TĂtulos de Investimento 197.375 259.887 Rendas de Repasses Interfinanceiros 351 – Total de receita de juros 510.956 609.103 Despesa de juros DepĂłsitos de Instituiçþes Financeiras (145.658) (204.543) DepĂłsitos de Clientes (83.908) (123.424) Despesa com Fundos de PrevidĂŞncia (PGBL e VGBL) (21.200) (29.007) Despesas com Operaçþes de Seguros (3.799) (4.518) Despesas com atualizaçþes MonetĂĄrias (6.942) (1.425) TĂtulos Emitidos (47.451) (36.886) EmprĂŠstimos e Repasses (32.467) (33.804) Instrumentos financeiros detidos para negociação (54) (44) Outros (833) (1.101) Total de despesa de juros (342.312) (434.752) Margem Financeira 168.644 174.351 NOTA 28 - RESULTADO LĂ?QUIDO DE SERVIÇOS E COMISSĂ•ES (CONSOLIDADO) Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Receitas de serviços e comissĂľes Administração de recursos de terceiros 5.297 4.632 ComissĂľes sobre avais e fianças prestados 2.670 3.142 Corretagem de câmbio e valores mobiliĂĄrios 1.123 1.157 Serviços de custĂłdia 55 55 Outros serviços 2.092 4.680 Total de receitas de serviços e comissĂľes 11.237 13.666 Despesas de serviços e comissĂľes ComissĂľes e intermediação (3.235) (7.307) Consulta Serasa, Sisbacen e AgĂŞncias de Informaçþes (1.716) (1.695) Despesas de Comercialização de Seguros (60.359) (40.664) Serviços de registro de contratos e garantias (34) (284) Outros (2.730) (3.243) Total de despesas de serviços e comissĂľes (68.074) (53.193) Resultado lĂquido de serviços e comissĂľes (56.837) (39.527) As receitas de administração de recursos de terceiros estĂŁo relacionadas aos honorĂĄrios auferidos pelas empresas do ramo financeiro em atividades fiduciĂĄrias, nas quais mantĂŠm ou investe ativos em favor de seus clientes. NOTA 29 - OUTRAS RECEITAS Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 ReversĂŁo de provisĂľes 18.752 6.279 Receita com custos de apĂłlices 8.686 6.120 Renda de Câmbio 355 11.717 Lucro na alienação de tĂtulos de investimento 3.434 27.364 Lucro na alienação de bens nĂŁo de uso prĂłprio 363 262 Lucro na alienação de outros ativos tangĂveis 1 11 Ajuste ao valor de recuperação de outros valores e bens 35 83 Outras 10.860 23.198 Total 42.486 75.034 NOTA 30 - DESPESAS DE PESSOAL Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 SalĂĄrios (25.674) (24.490) BenefĂcios (6.786) (6.209) Remuneração diretoria e conselho de administração (9.938) (9.952) Encargos sociais e previdenciĂĄrios (15.285) (13.796) Outros (17.123) (14.162) Total (74.806) (68.609) A remuneração da Diretoria e do Conselho no exercĂcio totalizou R$ 9.938 (R$ 9.952 em 2009). A Sociedade e suas controladas diretas e indiretas nĂŁo tĂŞm por polĂtica oferecer plano de pensĂŁo e/ou quaisquer tipos de benefĂcios pĂłs-emprego ou remuneração baseada em açþes.
DIà RIO DO COMÉRCIO
quinta-feira, 14 de abril de 2011
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# # "# #"! #! # "# # "# # " #" # ! #! # " " "# "! #! # # # # " # # NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em milhares de Reais - exceto quando indicado) NOTA 31 - GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Descrição AluguĂŠis, condomĂnio e manutenção de bens Comunicaçþes Processamento de dados e informĂĄtica Propaganda, publicidade, publicaçþes e relaçþes pĂşblicas Serviços de terceiros Vigilância e Segurança Transportes e Viagens Depreciação e Amortização Despesas tributĂĄrias Outras despesas administrativas Total NOTA 32 - OUTRAS DESPESAS
Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 (6.491) (6.012) (3.337) (3.218) (8.795) (8.792) (6.903) (2.500) (9.058) (5.751) (756) (790) (1.703) (1.398) (1.465) (1.349) (15.070) (20.439) (11.829) (12.196) (65.407) (62.445)
Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Contribuição ao FGC - Fundo Garantidor de CrĂŠdito (1.732) (2.316) PrejuĂzo na alienação de tĂtulos de investimento (1.828) (242) Despesas com assistĂŞncia ao segurado (464) (704) Despesas com manutenção e rastreamento de veĂculos (8.968) (10.804) Perdas na alienação de bens nĂŁo de uso prĂłprio (12.373) (12.625) Ajuste ao valor de recuperação de outros valores e bens (45) (106) Variaçþes cambiais (5) (5) ProvisĂŁo para contigĂŞncias trabalhistas (10.914) (10.028) Processos operacionais (11.384) (5.490) Outros (7.447) (9.922) Total de outras despesas operacionais (55.160) (52.242) NOTA 33 - IMPOSTOS SOBRE A RENDA E CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL CORRENTE (INDIVIDUAL) Demonstração do cĂĄlculo dos encargos de imposto de renda e contribuição social 2010 2009 IRPJ C. Social IRPJ C. Social Lucros antes das tributaçþes 50.724 50.724 54.702 54.702 - Adiçþes Diferença IPC/BTNF - Lei 8.200 – – – – Juros s/ o Capital PrĂłprio recebido de coligadas 5.324 5.324 5.964 5.964 Participação no lucro de Administradores (Prov) 843 843 1.330 1.330 Outras adiçþes – – – – - ExclusĂľes: Juros de Capital PrĂłprio provisionados (5.275) (5.275) (3.913) (.3.913) Resultado de EquivalĂŞncia Patrimonial (52.976) (52.976) (56.027) (56.027) Participação no lucro de Administradores (pago) – (446) – (501) Outras exclusĂľes (884) (884) (2.056) (2.056) - Lucro (PrejuĂzo) fiscal antes das compensaçþes (2.244) (2.690) (1.331) (501) NOTA 34 - NOTAS Ă€ DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO FLUXO DE CAIXA Caixa e Equivalentes de Caixa O saldo de caixa e equivalentes de caixa, sĂŁo representados por disponibilidades e ativos financeiros de alta liquidez, com prazos contratuais inferiores a trĂŞs meses, que possuem um risco insignificante de mudanças em seu valor justo, e tem como finalidade o gerenciamento dos compromissos de curto prazo da Sociedade e suas controladas diretas e indiretas. DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO Individual Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 No inĂcio do exercĂcio 11.126 14.634 297.103 287.545 Disponibilidade 26 9 6.158 7.345 Aplicaçþes interfinanceiras de liquidez (1) 11.100 14.625 707.691 628.503 Aplicação sem efeito de caixa (*) – – (416.746) (348.303) No final do exercĂcio 7.794 11.126 330.408 297.103 Disponibilidade 15 26 5.185 6.158 Aplicaçþes interfinanceiras de liquidez (1) 7.779 11.100 811.271 707.691 Aplicação sem efeito de caixa (*) – – (486.048) (416.746) Caixa e equivalente de caixa (3.332) (3.508) 33.305 9.558 (*) refere-se a Quotas de Fundos de Investimentos, tĂtulos de renda fixa e variĂĄvel vinculados a PG e VG (Seguradoras) (1) Refere-se a operaçþes cujo vencimento na data da aplicação foi igual ou inferior a 90 dias. NOTA 35 - GERENCIAMENTO DE RISCOS FINANCEIROS (CONSOLIDADO) O Gerenciamento de Riscos ĂŠ um instrumento essencial para garantir o uso adequado do capital e a melhor relação risco x retorno para o Conglomerado Financeiro Alfa (Banco Alfa de Investimento S.A., Financeira Alfa S.A. C.F.I, Alfa Arrendamento Mercantil S.A., Alfa Corretora de Câmbio e Valores MobiliĂĄrios S.A., e Banco Alfa S.A.). O gerenciamento e monitoramento dos riscos envolvidos nas diversas atividades do Conglomerado sĂŁo realizados por ĂĄrea independente atravĂŠs de polĂticas de controles, estabelecimento de estratĂŠgias de operação, determinação de limites e do acompanhamento constante das posiçþes assumidas atravĂŠs de tĂŠcnicas especĂficas, consoante Ă s diretrizes estabelecidas pela Administração. O gerenciamento dos riscos de liquidez e mercado no Conglomerado Financeiro Alfa ĂŠ realizado de forma consolidada para todas as empresas integrantes do Conglomerado. Isto decorre do fato de que o caixa das entidades integrantes do Conglomerado ĂŠ gerenciado de forma unificada. Esta nota explicativa demonstra os dados em formato gerencial, tal como analisados pela administração do Conglomerado, e por este motivo, estes dados refletem o consolidado operacional das empresas integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa. a) Risco de crĂŠdito Risco de CrĂŠdito ĂŠ a possibilidade de ocorrĂŞncia de perdas resultantes, dentre outras, mas principalmente, das seguintes situaçþes: A. Da inadimplĂŞncia dos tomadores de crĂŠdito (pessoas fĂsicas, empresas, instituiçþes financeiras) na liquidação dos compromissos assumidos sob posiçþes de emprĂŠstimos, ativos financeiros e/ou seus respectivos instrumentos derivativos. B. Da possibilidade de desembolsos financeiros para honrar avais, fianças, compromissos de crĂŠdito, coobrigaçþes ou operaçþes de natureza semelhante. C. De possĂveis renegociaçþes, em termos mais desfavorĂĄveis, das condiçþes pactuadas na operação original. A estrutura de gerenciamento de risco de crĂŠdito do Conglomerado Financeiro Alfa deve, em conformidade com as disposiçþes do Art. 3Âş da Resolução nÂş 3.721 do Banco Central do Brasil de 30/04/2009, permitir a identificação, mensuração e controle dos riscos associados Ă s operaçþes de crĂŠdito, bem como a aplicação de mitigadores a estes riscos. Ressalta-se que este objetivo estendese a todas as empresas integrantes do Conglomerado Financeiro. A descrição da estrutura de gerenciamento de risco de crĂŠdito encontra-se disponĂvel no site www.alfanet.com.br. i) Exposição mĂĄxima ao risco de crĂŠdito: Consolidado Descrição 31/12/2010 31/12/2009 Exposição ao risco de crĂŠdito Instrumentos financeiros derivativos 39.220 91.278 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeiras 517.054 371.591 Operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes 2.169.886 2.151.612 CrĂŠdito de operaçþes com seguros e resseguros 105.479 71.588 TĂtulos de Investimento 1.587.424 2.387.371 Subtotal 4.419.063 5.073.440 Avais e fianças prestados 258.471 284.572 Total de exposição ao risco de crĂŠdito 4.677.534 5.358.012 ii) Descrição das garantias Os instrumentos financeiros sujeitos ao risco de crĂŠdito sĂŁo submetidos a criteriosa avaliação de crĂŠdito preliminar Ă contratação e desembolso e ao longo do prazo das operaçþes. As anĂĄlises de crĂŠdito se baseiam no entendimento das caracterĂsticas operacionais dos clientes, sua capacidade de endividamento, considerando fluxo de caixa, histĂłrico de pagamentos, reputação creditĂcia e consideram, subsidiariamente, as garantias que podem suportar estas operaçþes. Os contratos celebrados preveem as garantias consideradas necessĂĄrias e autorizam chamadas para reforço de garantias sempre que a situação creditĂcia das contrapartes apresente deterioração que justifique tal procedimento, o que ĂŠ acompanhado sistematicamente pelo Departamento de CrĂŠdito. As operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeiras sĂŁo realizadas pelas Instituiçþes Financeiras Alfa somente a instituiçþes ranqueadas internamente como “AAâ€?, e se constituem, conforme apresentado na nota 10, principalmente de aplicaçþes em operaçþes compromissadas Ă s quais se caracterizam por estarem lastreadas/garantidas por tĂtulos do governo federal. As operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes, conforme apresentadas na nota 11, estĂŁo representadas principalmente por operaçþes de: • CDC de VeĂculo e operaçþes de arrendamento mercantil financeiro, as quais tĂŞm como garantias os prĂłprios bens financiados, para os quais ĂŠ polĂtica do Grupo exigir uma participação inicial mĂnima do cliente com recursos prĂłprios de, no mĂnimo, 20%, o que faz assegurar a suficiĂŞncia das garantias ao longo do prazo das operaçþes. • CrĂŠditos consignados em folha de pagamento os quais sĂŁo concedidos com vinculação e desconto das parcelas diretamente na folha de pagamento destes funcionĂĄrios, em sua maioria funcionĂĄrios pĂşblicos estĂĄveis, com comprometimento mĂĄximo de renda de atĂŠ 30%, conforme determina a regulamentação especĂfica do produto. • As Operaçþes de Capital de Giro sĂŁo garantidas por recebĂveis, notas promissĂłrias, avais e fianças prestadas pelos seus proprietĂĄrios e ocasionalmente por garantias reais; • Repasses de recursos do BNDES/Finame sĂŁo suportados por garantias reais; • Adiantamentos de contrato de câmbio sĂŁo garantidos por notas promissĂłrias, avais e fianças prestadas, e pelos recebĂveis gerados por ocasiĂŁo das exportaçþes. • Operaçþes de vendor sĂŁo garantidas por recebĂveis gerados pelo tomador final dos recursos e possuem garantia de aval ou fiança da empresa contratante. Os tĂtulos para investimento sĂŁo representados em sua grande maioria por tĂtulos do governo federal, entendidos como de risco mĂnimo. Quotas de fundos de investimento e debĂŞntures em geral sĂŁo garantidas por notas promissĂłrias e avais. iii) Concentração por segmento Operaçþes de crĂŠditos e Operaçþes de adiantamentos crĂŠditos e Investimentos a instituiçþes adiantamentos TĂtulos de financeiros financeiras a clientes investimentos derivativos Total Descrição Em 31/12/2010 Atacado 227.755 1.125.735 1.424.437 1.257 2.779.184 Varejo 289.299 1.044.151 114.349 37.963 1.485.762 Seguros – – 48.638 – 48.638 Total 517.054 2.169.886 1.587.424 39.220 4.313.584 Em 31/12/2009 Atacado 230.774 1.070.291 1.913.887 50.998 3.265.949 Varejo 140.818 1.081.321 144.107 40.280 1.406.526 Seguros – – 329.377 – 329.377 Total 371.591 2.151.612 2.387.371 91.278 5.001.853 iv) AnĂĄlise da composição do saldo de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes por setor de atividade: A composição da carteira de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes por setor de atividade ĂŠ apresentada a seguir: 31/12/2010 31/12/2009 Saldo % Saldo % Setor de Atividade Setor PĂşblico 6.489 0,3% 77.460 3,7% Setor privado - rural 8.680 0,4% 4.303 0,2% - indĂşstria 679.173 31,3% 667.000 31,0% - comĂŠrcio 271.276 12,5% 236.677 11,0% - intermediĂĄrios financeiros 65.097 3,0% 66.700 3,1% - outros serviços 466.526 21,5% 402.350 18,6% - pessoas fĂsicas 672.665 31,0% 697.122 32,4% Total da Carteira 2.169.886 100,0% 2.151.612 100,0% v) Concentração da carteira de crĂŠdito e adiantamento a clientes: A concentração da carteira de operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes ĂŠ composta conforme a seguir: Conglomerado Financeiro Alfa 31/12/2010 31/12/2009 Saldo % Saldo % Descrição Maior devedor 217.560 4,2 238.030 4,7% Total dos 20 maiores devedores 1.996.626 38,7 2.371.393 47,1% Total dos 50 maiores devedores 3.263.377 63,2 3.418.269 67,9% Total dos 100 maiores devedores 4.006.547 77,6 4.041.395 80,3% vi) Composição das operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes por faixa de vencimento: A composição operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientes distribuĂdas por faixa de vencimento ĂŠ apresentada a seguir: 31/12/2010 31/12/2009 A vencer Vencidos Total % A vencer Vencidos Total % Descrição Parcelas vincendas - a vencer atĂŠ 180 dias 910.454 1.906 912.360 42,0 833.340 2.286 835.626 38,9 - a vencer entre 181 e 360 dias 415.219 874 416.093 19,2 358.977 1.234 360.211 16,7 - a vencer acima de 360 dias 836.927 1.437 838.364 38,6 944.453 2.985 947.438 44,0 Total vincendas 2.162.600 4.217 2.166.817 99,8 2.136.770 6.504 2.143.274 99,6 Parcelas vencidas - vencidos atĂŠ 60 dias – 928 928 – – 1.570 1.570 0,1 - vencidos de 61 a 180 dias – 1.058 1.058 0,1 – 2.321 2.321 0,1 - vencidos acima de 180 dias 315 768 1.083 0,1 89 4.358 4.447 0,2 Total vencidas 315 2.754 3.069 0,2 89 8.249 8.338 0,4 Total da Carteira 2.162.915 6.971 2.169.886 100,0 2.136.859 14.753 2.151.612 100,0 b) Risco de Liquidez O controle e estratĂŠgia de liquidez sĂŁo decididos pelo ComitĂŞ de Caixa que se reĂşne diariamente antes do inĂcio das operaçþes, com o objetivo de avaliar o comportamento dos diversos mercados de juros, dĂłlar e bolsas, domĂŠsticos e internacionais, bem como, definir as estratĂŠgias do dia e avaliar o fluxo de caixa das empresas financeiras. O ComitĂŞ de Caixa gerencia o risco de liquidez concentrando sua carteira em ativos de alta qualidade e de grande liquidez, cujas posiçþes sĂŁo monitoradas on-line e casadas cuidadosamente quanto a moedas e prazos. Adicionalmente, os controles do risco de liquidez utilizam-se de fluxo de caixa projetado diariamente, adotando-se as premissas de fluxo de vencimento das operaçþes financeiras, fluxo de caixa de despesas, o nĂvel de atraso nas carteiras e antecipação de passivos.
Gerenciamento do risco de liquidez A abordagem do Grupo Financeiro Alfa com relação ao gerenciamento de liquidez ĂŠ assegurar, o mĂĄximo possĂvel, que o Grupo terĂĄ sempre a liquidez necessĂĄria para cumprir com suas obrigaçþes nos devidos vencimentos, sob condiçþes normais e de estresse, sem incorrer em perdas inaceitĂĄveis ou colocar em risco a reputação da organização. Plano de contingĂŞncia O Grupo Financeiro Alfa possui um plano de contingĂŞncia para riscos de liquidez, estruturado para vĂĄrios cenĂĄrios e em constante evolução. 31/12/2010 AtĂŠ De 3 meses De 1 ano Acima 3 meses a 1 ano a 5 anos de 5 anos Total Descrição Ativos Financeiros Disponibilidades 1.797 – – – 1.797 Aplicaçþes em DepĂłsitos Interfinanceiros 1.306.815 215.713 814.903 – 2.337.431 TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios 1.508.840 1.065.711 2.053.798 33.581 4.661.930 Operaçþes de crĂŠdito 1.327.815 1.353.347 1.815.941 302.730 4.799.833 Outros crĂŠditos (op. de câmbio) 55.836 60.707 980 – 117.523 Total de Ativos Financeiros 4.201.103 2.695.478 4.685.622 336.311 11.918.514 Passivos Financeiros DepĂłsitos Interfinanceiros 1.208.546 436.449 1.149.798 – 2.794.793 DepĂłsitos a prazo 299.191 792.837 900.237 69.065 2.061.330 Operaçþes Compromissadas 2.511.871 – – – 2.511.871 TĂtulos Emitidos 75.997 478.022 2.382.967 43.510 2.980.496 Outras Obrigaçþes - Câmbio 54.639 106.474 980 – 162.093 Total de passivos financeiros 4.150.244 1.813.782 4.433.982 112.575 10.510.583 31/12/2009 AtĂŠ De 3 meses De 1 ano Acima Descrição 3 meses a 1 ano a 5 anos de 5 anos Total Ativos Financeiros Disponibilidades 373 – – – 373 Aplicaçþes em DepĂłsitos Interfinanceiros 628.310 131.618 180.114 – 940.042 TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios 221.017 1.431.630 5.005.229 71.439 6.729.315 Operaçþes de crĂŠdito 1.181.169 1.215.475 2.093.834 121.959 4.612.437 Outros crĂŠditos (op. de câmbio) 4.768 10.785 382 – 15.935 Total de Ativos Financeiros 2.035.637 2.789.508 7.279.559 193.398 12.298.102 Passivos Financeiros DepĂłsitos Interfinanceiros 670.317 760.726 180.114 – 1.611.157 DepĂłsitos a prazo 267.833 2.181.672 1.807.639 63.156 4.320.300 Operaçþes Compromissadas 2.311.197 – – – 2.311.197 TĂtulos Emitidos 120.998 234.205 2.758.715 53.970 3.167.889 Outras Obrigaçþes - Câmbio 45.588 21.922 382 – 67.892 Total de passivos financeiros 3.415.933 3.198.525 4.746.850 117.126 11.478.434 c) Risco de mercado O risco de mercado estĂĄ relacionado Ă probabilidade de perda decorrente dos impactos de flutuaçþes dos preços e taxas de mercado sobre as posiçþes ativas e passivas da carteira prĂłpria do Conglomerado. A polĂtica global em termos de exposição a riscos de mercado ĂŠ conservadora, sendo a estratĂŠgia e os limites de VaR (Value at Risk) definidos pelo ComitĂŞ de GestĂŁo de Risco de Mercado da controlada Banco Alfa de Investimento S.A. e seu cumprimento acompanhado diariamente por ĂĄrea independente Ă gestĂŁo das carteiras, atravĂŠs de mĂŠtodos e modelos estatĂsticos e financeiros desenvolvidos de forma consistente com a realidade de mercado. A metodologia para apuração do VaR ĂŠ baseada no modelo paramĂŠtrico, com intervalo de confiança de 99% para o horizonte de tempo de um dia e as volatilidades sĂŁo calculadas pela metodologia EWMA com a utilização de lâmbda de 0,94. AlĂŠm do VaR, sĂŁo adotados os parâmetros de risco acumulado mensal e cenĂĄrios de estresse em que sĂŁo elaborados cenĂĄrios histĂłricos e hipotĂŠticos para as taxas de mercado e verificados os possĂveis impactos nas posiçþes. As informaçþes para elaboração das curvas de mercado sĂŁo obtidas atravĂŠs da tabela de taxas mĂŠdias divulgada diariamente pela BM&F BOVESPA S.A. Complementando a estrutura de acompanhamento, controle e gestĂŁo de riscos de mercado, sĂŁo calculados diariamente os valores exigidos de capital para cobertura das exposiçþes ao risco de mercado, em conformidade com a Resolução do Banco Central do Brasil nÂş 3.490 de 29/08/2007. A descrição da estrutura de gerenciamento de risco de mercado encontra-se disponĂvel no site www.alfanet.com.br. AnĂĄlise de sensibilidade ao risco de taxa de juros O gerenciamento do risco da taxa de juros em relação aos limites da diferença da taxa de juros ĂŠ complementado pelo monitoramento da sensibilidade dos ativos e passivos financeiros do Conglomerado Financeiro Alfa, a vĂĄrios cenĂĄrios padrĂľes e nĂŁo padrĂľes de taxas de juros. Uma anĂĄlise da sensibilidade do Conglomerado Financeiro Alfa que inclui alĂŠm do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas, a Financeira Alfa S.A. - C.F.I. e o Banco Alfa S.A., que integram no conjunto, o consolidado operacional conforme descrito na nota 1. Com relação a um aumento ou diminuição nas taxas de juros do mercado ĂŠ apresentado abaixo: Estresse Deterioração MTM Alfa de 25% de 50% Descrição Exposição CenĂĄrio A CenĂĄrio B CenĂĄrio C 31/12/2010 Prefixado 3.164.427 (44.357) (75.879) (146.409) Ă?ndice de Preços 173.022 (4.243) (4.829) (9.446) Variação Cambial 5.309 (620) (1.327) (2.654) Cupom Cambial 1.859 (438) (465) (930) Geral 3.344.617 (49.658) (82.500) (159.439) Estresse Deterioração MTM Alfa de 25% de 50% Descrição Exposição CenĂĄrio A CenĂĄrio B CenĂĄrio C 31/12/2009 Prefixado 3.201.968 (32.886) (70.355) (136.445) Ă?ndice de Preços 83.062 (1.602) (1.682) (3.277) Variação Cambial (6.321) (1.287) (1.580) (3.160) Cupom Cambial (813) (675) (203) (406) Geral 3.277.896 (36.450) (73.820) (143.288) O quadro acima apresenta o valor das exposiçþes em anĂĄlise considerando o Conglomerado Financeiro Alfa, descrito na nota 1, e os testes de sensibilidade para trĂŞs cenĂĄrios de estresse possĂveis: a) Situação de estresse determinada pela administração do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas e aprovado em seu ComitĂŞ de GestĂŁo de Riscos de Mercado (CGRM); b) Situação de estresse com deterioração de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) na variĂĄvel de risco considerada; e c) situação de estresse com deterioração de, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) na variĂĄvel de risco considerada. É importante salientar que os cenĂĄrios “bâ€? e “câ€? estĂŁo sendo apresentados por exigĂŞncia da Instrução CVM nÂş 475, entretanto, referem-se a cenĂĄrios que a administração nĂŁo acredita que possam ocorrer. Quanto ao cenĂĄrio “Aâ€?, a administração entende que se trata de uma posição possĂvel de ocorrer. d) Risco Operacional A GestĂŁo de Risco Operacional tem por objetivo a identificação, avaliação e monitoramento dos riscos operacionais, conceituados na Resolução do Banco Central do Brasil nÂş 3.380, de 29/06/2006, aos quais o Conglomerado Financeiro Alfa estĂĄ sujeito, e Ă consequente adoção de medidas preventivas. Tais açþes visam resguardar nossa imagem de integridade e correção perante a comunidade, acionistas, colaboradores e autoridades reguladoras, gerando benefĂcios resultantes da boa gestĂŁo destes riscos. Em conformidade com a polĂtica institucional, o gerenciamento do risco operacional ĂŠ de responsabilidade do departamento de GestĂŁo de Riscos. Este departamento reporta-se diretamente Ă Controladoria, que alĂŠm de coordenar diretamente as atividades inerentes ao processo, desempenha tambĂŠm o papel de disseminador da cultura de prevenção ao risco operacional pelo Conglomerado. É sua responsabilidade reportar ao ComitĂŞ de Controles de Risco Operacional a identificação e açþes para correção de eventuais deficiĂŞncias de controle e gerenciamento de riscos operacionais. Cabe ressaltar que as medidas tomadas e registradas em atas neste comitĂŞ sĂŁo acompanhadas diretamente pela PresidĂŞncia e Conselho de Administração do Conglomerado. A descrição da estrutura de gerenciamento de risco operacional encontra-se disponĂvel no site www.alfanet.com.br. NOTA 36 - GERENCIAMENTO DE RISCOS DE SEGUROS A Alfa Seguradora S.A. estĂĄ exposta a riscos proveniente de suas operaçþes e que poderiam afetar os objetivos estratĂŠgicos e financeiros, tais como risco de seguro, de crĂŠdito, de liquidez, de mercado, de capital e operacional. a) Risco de seguros A gestĂŁo do risco de seguros ĂŠ feita atravĂŠs da observação dos princĂpios de prudĂŞncia na subscrição de apĂłlices, aliada aos objetivos de rentabilidade e preservação da segurança das operaçþes. Os elementos chave da gestĂŁo de risco exercida pela Alfa Seguradora S.A. sĂŁo: (i) manutenção de controle centralizado de subscrição para garantir que os procedimentos sejam adotados de forma consistente pela Seguradora; ii) anĂĄlise de sua experiĂŞncia histĂłrica no momento de precificação dos produtos. A Alfa Seguradora S.A. define risco de seguro como sendo o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro/benefĂcio ocorra e haja incerteza sobre o valor de indenização resultado do evento do sinistro/benefĂcio. A Alfa Seguradora S.A. entende que o principal risco transferido para uma Seguradora ĂŠ o risco de sinistros avisados e pagamento de benefĂcios que excedam o valor contĂĄbil dos passivos de seguros. Isso ocorre quando, na prĂĄtica a frequĂŞncia e severidade de sinistros/benefĂcios sĂŁo maiores do que previamente estimado, segundo metodologia de cĂĄlculo dos passivos de seguros. A ĂĄrea de controles internos realiza semestralmente avaliação dos controles existentes em cada departamento para garantir que todos estejam em conformidade com a natureza e extensĂŁo dos riscos. A Alfa Seguradora S.A. utiliza estratĂŠgias de diversificação de riscos e programas de resseguros garantindo que as retençþes dos riscos nĂŁo acarretem exposição de perda significativa. Os contratos de resseguros sĂŁo efetuados considerando o limite tĂŠcnico de retenção fixado pela SUSEP e sĂŁo realizados com resseguradores que possuem rating de crĂŠdito de alta qualidade. b) Risco de CrĂŠdito O risco de crĂŠdito considera a incerteza relacionada a probabilidade da contraparte de uma operação, ou o emissor de uma dĂvida, nĂŁo honrar total ou parcialmente, seus compromissos financeiros. c) Risco de Liquidez As transaçþes oriundas da atividade de seguros tĂŞm, na sua maior parte, vigĂŞncia de 12 meses, e tendo em vista esta situação, a Alfa Seguradora S.A. tem por polĂtica garantir maior liquidez aos ativos financeiros atravĂŠs da aplicação em tĂtulos pĂşblicos federais, pelo fato de que essas aplicaçþes possuem um mercado ativo com grande liquidez. A ĂĄrea financeira acompanha periodicamente o casamento entre os ativos e passivos. d) Risco de Mercado O risco de mercado ĂŠ o grau de probabilidade de ocorrĂŞncias de perda proveniente de variação nos preços/valores de qualquer ativo/instrumento financeiro num determinado grau de confiança e horizonte de tempo. A avaliação de risco de mercado consiste na observação diĂĄria de parâmetros de volatilidade, para que esta possa refletir a assertividade esperada onde cada operação ĂŠ verificada quanto as suas caracterĂsticas e forma de apreçamento, sendo utilizadas fontes de precificação. e) Risco de Capital O principal objetivo da Seguradora em sua gestĂŁo de capital ĂŠ manter os nĂveis de capital suficientes para atender aos requerimentos regulatĂłrios determinados pelo CNSP e SUSEP. f) Risco Operacional A Alfa Seguradora S.A. define risco operacional como o risco de perda resultante de processos internos, pessoas e sistemas inadequados ou falhos e de eventos externos que ocasionem ou nĂŁo a interrupção de negĂłcios. A Alfa Seguradora S.A. possui agentes de controles internos (Gerentes dos Departamentos) alocados nas gerĂŞncias operacionais, sendo de responsabilidade da GerĂŞncia de Controles Internos formalizar as matrizes de risco e controles. A instrução dos trabalhos a serem executados pelos agentes ĂŠ de responsabilidade da GerĂŞncia de Controles Internos. A metodologia para acompanhamento e formalização das matrizes de risco ĂŠ o CSA (Control Self Assessment) - ciclo de auto-avaliação. O ciclo de auto-avaliação ĂŠ realizado bienalmente, sendo formalizado pela GerĂŞncia de Controles Internos um cronograma de trabalho o qual ĂŠ aprovado pela Diretoria. NOTA 37 - Ă?NDICES DE SOLVĂŠNCIA O Ăndice de solvabilidade atingiu 19,91% ao final do exercĂcio, demonstrando a boa capacidade de solvĂŞncia das instituiçþes financeiras integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa, quando comparado com o mĂnimo de 11% exigido pelo Banco Central do Brasil e o mĂnimo de 8% recomendado pelo ComitĂŞ da BasilĂŠia. Para efeito do cĂĄlculo, utilizamos as demonstraçþes financeiras combinadas das instituiçþes financeiras (Consolidado Operacional), elaborado por nossas investidas do ramo financeiro. Consolidado Parcelas de capital 31/12/2010 31/12/2009 Parcela PEPR 868.919 866.870 Parcela PCAM 3.122 1.988 Parcela PJUR[1] 2.034 11.542 Parcela PJUR[2] 109 451 Parcela PJUR[3] 7.136 727 Parcela PJUR[4] 49 217 Parcela PCOM – – Parcela PACS 1.479 2 Parcela POPR 73.902 58.970 Parcela RBAN 7.234 64.255 PatrimĂ´nio de ReferĂŞncia Exigido (PRE) 956.750 940.767 PatrimĂ´nio de ReferĂŞncia (PR) 1.731.852 1.727.443 Excesso de recursos aplicados no ativo permanente PatrimĂ´nio de ReferĂŞncia para limite de compatibilização 1.731.852 1.727.443 Margem ou InsuficiĂŞncia 767.868 722.421 Ă?ndice da BasilĂŠia 19,91% 20,20% NOTA 38 - ADMINISTRAĂ‡ĂƒO DE RECURSOS DE TERCEIROS. A controlada Banco Alfa de Investimento S.A. ĂŠ responsĂĄvel pela administração de recursos de terceiros. O patrimĂ´nio lĂquido dos Fundos de Investimentos e das Carteiras de Particulares administrados pelo Banco Alfa de Investimento S.A. totaliza R$ 4.262.966 (R$ 5.017.420 em 2009) na data do balanço. NOTA 39 - TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS As operaçþes entre as partes relacionadas foram eliminadas nas demonstraçþes consolidadas e foram efetuadas pelas mesmas taxas e valores mĂŠdios praticados com terceiros. Em 2010: Empresas Ativo Passivo Despesas Receitas Banco Alfa de Investimento S.A. 124 190.403 (29.437) 24.968 Corumbal Participaçþes e Adm. Ltda. 110.725 80 – 41.950 Financeira Alfa S.A. C.F.I. 15 5.342 (23.012) 16.168 Metro - Dados Ltda. 8 – (54) 1.825 Metro Tecnologia InformĂĄtica Ltda. 488 – (1.143) 128 Em 2009: Empresas Ativo Passivo Despesas Receitas Banco Alfa de Investimento S.A. 124 173.996 10.783 597 Corumbal Participaçþes e Adm. Ltda. 106.098 80 820 3.116 Financeira Alfa S.A. C.F.I. 65.986 5.342 1.486 3.680 Metro - Dados Ltda. 915 – 467 1.043 Metro Tecnologia InformĂĄtica Ltda. 3.060 – 1.158 5.324
NOTA 40 - AJUSTES DE TRANSIĂ‡ĂƒO PARA OS PADRĂ•ES INTERNACIONAIS DE RELATĂ“RIO FINANCEIRO - IFRS Ajustes de transição para os padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS Estas sĂŁo as primeiras Demonstraçþes Financeiras da Sociedade emitidas em conformidade com os padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS. As polĂticas contĂĄbeis descritas na nota explicativa nÂş 3 foram aplicadas na elaboração das Demonstraçþes Financeiras do exercĂcio findo em 31 de Dezembro de 2010, informaçþes comparativas do exercĂcio findo em 31 de Dezembro de 2009 e informaçþes na data de transição para os padrĂľes internacionais de reporte financeiro, 01 de Janeiro de 2009. Na preparação dos saldos de abertura, em 01 de Janeiro de 2009, data da transição, e registros contĂĄbeis posteriores relativos aos exercĂcios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a administração promoveu os ajustes necessĂĄrios para que as demonstraçþes financeiras consolidadas da Sociedade e suas controladas pudessem ser declaradas como estando em conformidade com as normas internacionais de contabilidade - IFRS. Os quadros abaixo tĂŞm como objetivo apresentar uma explicação de como a transição das normas de contabilidade societĂĄria aplicadas Ă Sociedade e suas controladas para os padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro impactaram o patrimĂ´nio lĂquido e resultados consolidados da Sociedade. a) SumĂĄrio das isençþes opcionais escolhidas pela Administração e exceçþes obrigatĂłrias utilizadas na preparação das demonstraçþes financeiras: O IFRS 1 deve ser aplicado quando uma instituição adota o IFRS na elaboração de suas demonstraçþes financeiras anuais pela primeira vez, com uma declaração explĂcita e sem reservas de aplicação do IFRS. Em geral, o IFRS 1 requer que uma organização siga as regras de cada uma das normas contĂĄbeis vigentes do IFRS na data de preparação de sua primeira demonstração contĂĄbil em IFRS. O IFRS 1 permite isençþes opcionais de seus requerimentos em ĂĄreas especĂficas nas quais o custo de geração de informaçþes possa exceder os benefĂcios dos usuĂĄrios das demonstraçþes financeiras. O IFRS 1 tambĂŠm proĂbe a aplicação retrospectiva de certas normas contĂĄbeis do IFRS em algumas ĂĄreas, particularmente onde condiçþes do passado e apĂłs o conhecimento de transaçþes jĂĄ ocorridas. A seguir, apresentamos um sumĂĄrio das isençþes opcionais escolhidas pela Administração e exceçþes obrigatĂłrias, segundo o IFRS 1, utilizadas na preparação das demonstraçþes financeiras: a.1) Designação de instrumentos financeiros previamente reconhecidos: O IAS 39 (“Financial Instruments: Recognition and Measurement) permite que uma organização designe instrumentos financeiros na categoria de ativos ou passivos financeiros ao valor justo contra o resultado (“fair value through profit or lossâ€? conforme definido pelo IAS 39) ou como ativos disponĂveis para a venda (“available-for-sale assetsâ€?) na data de aquisição ou emissĂŁo do instrumento financeiro. Segundo a isenção do IFRS 1, esta designação, no caso da primeira adoção do IFRS, pode ser feita na data de transição, mesmo que originalmente o instrumento tenha sido designado para outra categoria. A Administração da Sociedade e suas controladas revisou a classificação de ativos financeiros entre categorias: “negociaçãoâ€?, “disponĂvel para venda â€? e “mantidos atĂŠ o vencimentoâ€?, conforme mencionado no tĂłpico b.2 a seguir. a.2) Operaçþes de Arrendamento Mercantil (Leasing): Uma entidade que aplica IFRS pela primeira vez pode optar pela aplicação das regras de transição especĂficas do IFRIC 4 (“Determining Whether an Arrangement Contains a Leaseâ€?), podendo determinar se um contrato de leasing existe na data de transição para IFRS com base nos fatos e circunstâncias existentes na data de transição. Concluiu-se que a aplicação do IFRIC 4 nĂŁo gera impactos para Sociedade e suas controladas na data de transição para IFRS, uma vez que nĂŁo foram identificados contratos, alĂŠm daqueles mencionados na nota explicativa “3.fâ€? que deveriam ser contabilizados como um contrato de leasing, segundo o IFRIC 4. a.3) Valor justo considerado como custo inicial: Segundo o IFRS 1, uma entidade pode, na data da transição para o IFRS, mensurar um ativo imobilizado pelo seu valor justo, passando este valor, a partir desta data, a ser o novo custo deste ativo. A Administração da Sociedade e suas controladas nĂŁo adotou a faculdade prevista no IFRS 1 para esta isenção. O custo do ativo imobilizado foi determinado com base nos valores apurados segundo as normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis. a.4) Mensuração ao valor justo de ativos e passivos financeiros na data de transição: O IFRS 1 determina que uma organização deva aplicar requerimentos especĂficos do IAS 39 para mensuração de valor justo de ativos e passivos financeiros na data de transição para IFRS. O IAS 39 requer que tĂŠcnicas de avaliação de ativos e passivos financeiros avaliados a valor justo incorporem todos os fatores que um participante de mercado consideraria na determinação de preço quando se utilizam metodologias consistentes e aceitas economicamente para a precificação de tais instrumentos. Adicionalmente, o IAS 39 estabelece as regras para situaçþes nas quais uma entidade pode vir a reconhecer um ganho ou perda inicial na contratação de um ativo ou passivo financeiro. Como consequĂŞncia deste requerimento, o IAS 39 requer que um ganho ou perda gerado na contratação inicial ou mudanças subsequentes do valor justo de um instrumento financeiro, somente sejam reconhecidos caso a metodologia de cĂĄlculo de valor justo inclua dados e cotaçþes observĂĄveis diretamente no mercado na data de avaliação do valor justo. A Administração concluĂu que a Sociedade e sua controlada, na data da transição, possui ativos financeiros mensurados a valor justo, entretanto, a metodologia de avaliação utilizada para os mesmos toma por base dados e cotaçþes observĂĄveis diretamente no mercado na data de avaliação do valor justo. a.5) “Desreconhecimento (baixa)â€? de ativos e passivos financeiros: O IFRS 1 requer que uma organização que aplica IFRS pela primeira vez aplique as regras de “desreconhecimentoâ€? (“asset derecognitionâ€? como definido pelo IAS 39) de ativos e passivos financeiros prospectivamente para transaçþes ocorridas apĂłs 1Âş de janeiro de 2004. Consequentemente, caso a Sociedade e suas controladas tivessem “desreconhecidoâ€?, de acordo com o BR GAAP, um ativo ou passivo financeiro, nĂŁo derivativo, como resultado de uma transação ocorrida antes de 1Âş de janeiro de 2004, nĂŁo se poderia voltar a reconhecer esse ativo ou passivo na transição para o IFRS. Adicionalmente, o IFRS 1 permite a aplicação das normas de “desreconhecimentoâ€? de ativos e passivos financeiros retrospectivamente, em uma data escolhida pela entidade, desde que as informaçþes necessĂĄrias para aplicar tais normas tivessem sido obtidas na data de registro da transação que deu origem ao “desreconhecimentoâ€?. Este requerimento do IFRS 1 nĂŁo gerou impacto. a.6) Estimativas: O IFRS 1 requer que as estimativas usadas pela Administração para fins de IFRS na data de transição sejam consistentes com as estimativas feitas na mesma data, em comparação com as normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis Ă s instituiçþes seguradoras (GAAP anterior ao IFRS), a menos que haja evidĂŞncia de erros na preparação das estimativas segundo o GAAP anterior ao IFRS. Adicionalmente, caso a administração obtenha uma informação apĂłs a data de transição para o IFRS que impacte estimativas que tinham sido feitas de acordo com o GAAP anterior, ela deveria tratar esta informação como um evento posterior Ă data do balanço, e seguir o tratamento contĂĄbil do IAS 10 (Events after the balance sheet date). As regras do IAS 10 sĂŁo aplicĂĄveis para o balanço de abertura e para perĂodos comparativos apresentados na preparação da primeira demonstração contĂĄbil em IFRS de uma entidade. No que diz respeito Ă s estimativas realizadas para contabilização de provisĂŁo para perdas por ajuste ao valor de recuperação de ativos financeiros, a Administração da Sociedade e suas controladas, considerando as peculiaridades das normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis Ă s sociedades seguradoras, procedeu ajuste na contabilização da provisĂŁo para perdas por ajuste ao valor de recuperação dos ativos financeiros, tal como descrito na nota “b.3â€? a seguir. Este ajuste nĂŁo decorreu de um erro, mas de diferença de critĂŠrios de mensuração, considerando os distintos requisitos das normas contĂĄbeis IFRS e normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis Ă s sociedades seguradoras a.7) Contratos de Seguros: O IFRS 1 permite que uma seguradora mude certas polĂticas contĂĄbeis de seguros na data de transição para IFRS, desde que a sua nova polĂtica contĂĄbil torne as demonstraçþes contĂĄbeis mais confiĂĄveis e nĂŁo menos relevantes na data de transição. A administração decidiu nĂŁo modificar suas polĂticas contĂĄbeis para avaliação de contratos de seguros onde foram utilizados os valores dos passivos apurados segundo o BR GAAP com a aplicação dos requerimentos mĂnimos do IFRS 4 quanto Ă classificação de contratos como contratos de seguros ou contratos de investimento e teste de adequação dos passivos de contratos de seguros (“Liability Adequacy Testâ€?). b) SumĂĄrio das prĂĄticas contĂĄbeis modificadas e demonstração dos efeitos no resultado e no patrimĂ´nio lĂquido: Listamos abaixo as principais alteraçþes nas prĂĄticas contĂĄbeis promovidas pela adoção inicial dos padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro: b.1) Taxa efetiva de juros: As normas de contabilidade societĂĄria aplicadas Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil preveem que certos encargos relacionados a determinados ativos financeiros sejam reconhecidos no resultado no momento da originação da operação. Outros encargos tais como, comissĂľes pagas a lojistas e revendedores sĂŁo registrados em rubrica de Outros Ativos - Despesas Antecipadas e reconhecidos no resultado de forma linear pelo prazo das respectivas operaçþes. As normas internacionais de relatĂłrio financeiro determinam que os encargos incrementais diretamente atribuĂveis Ă s operaçþes de crĂŠdito componham a taxa efetiva de juros da operação e sejam alocados ao resultado ao longo do prazo da operação, de forma exponencial, tomando por base esta taxa efetiva de juros. Desta forma, os encargos relacionados a comissĂľes pagas aos lojistas e revendedores, bem como tarifas de serviços cobradas junto aos clientes, que possam ser diretamente atribuĂveis Ă s operaçþes, em IFRS, fazem parte da taxa efetiva de juros e serĂŁo registradas nas contas de emprĂŠstimos, financiamentos e adiantamentos de clientes e serĂŁo reconhecidos nos resultados dos perĂodos, na rubrica “Receitas de Jurosâ€? pelo prazo das respectivas operaçþes. b.2) Classificação de Ativos Financeiros entre as Categorias: Negociação, DisponĂveis para Venda, Mantidos atĂŠ o Vencimento, e ao Valor Justo para Resultado. As normas de contabilidade societĂĄria aplicadas Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e sociedades seguradoras autorizadas a funcionar pela SuperintendĂŞncia de Seguros Privados - Susep preveem que as instituiçþes financeiras devem classificar os instrumentos financeiros ativos componentes de suas carteiras nas seguintes categorias: para negociação, disponĂveis para venda e mantidos atĂŠ o vencimento. Essa classificação deve observar alguns critĂŠrios exigidos pelas regras especĂficas . As normas internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS, embora exijam a mesma classificação dos instrumentos financeiros requerida pelas regras especĂficas, conforme acima, apresentam diferenças quanto aos critĂŠrios para definir a classificação dos ativos financeiros, tais como: - Para fins de IFRS, classificar um instrumento financeiro como “para negociaçãoâ€?, exige que a instituição se assegure de que este instrumento serĂĄ, comprovadamente, frequentemente negociado. JĂĄ pelos critĂŠrios das regras especĂficas ĂŠ considerada suficiente a intenção da administração em negociĂĄ-lo; - Para o IFRS os instrumentos financeiros classificados como “mantidos atĂŠ o vencimentoâ€? devem permanecer na carteira da organização atĂŠ o seu vencimento, enquanto que as normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis Ă s instituiçþes autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e SuperintendĂŞncia de Seguros Privados - Susep permitem a venda destes ativos financeiros, desde que os recursos obtidos sejam utilizados para aquisição de outros instrumentos financeiros com prazos de vencimentos mais longos. - Para o IFRS os instrumentos financeiros embora nĂŁo frequentemente negociados podem ser designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais investimentos e toma decisĂľes de compra e venda baseada em seus valores justos de acordo com a gestĂŁo de riscos e estratĂŠgia de investimentos. b.3) ProvisĂŁo para Devedores Duvidosos/Ajuste a valor de recuperação de ativos financeiros, prĂŞmios a receber e Bens a Venda (salvados de sinistro) Nossas controladas do ramo financeiro efetuam a provisĂŁo para devedores duvidosos, segundo as normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis Ă s instituiçþes autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, constituĂda com base nos requerimentos estabelecidos pela Resolução CMN nÂş 2682/99 que abrangem anĂĄlise da carteira quanto aos riscos de perda, estratificação por faixas de vencimento e consideração a determinados parâmetros regulamentares. A provisĂŁo para ajuste a valor de recuperação de ativos financeiros, segundo as normas internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS ĂŠ apurada tomando por base anĂĄlise individual e coletiva das operaçþes que compĂľem o portfĂłlio de ativos financeiros sujeitos ao risco de crĂŠdito e contemplam anĂĄlise do histĂłrico de perdas e informaçþes conhecidas por ocasiĂŁo das anĂĄlises A Controlada do ramo de seguros efetua o cĂĄlculo da provisĂŁo de crĂŠdito de liquidação duvidosa de prĂŞmios a receber de acordo com as determinaçþes da Circular SUSEP n° 379/08, a qual determina que “A provisĂŁo para riscos sobre crĂŠditos deve ser constituĂda com base em estudo tĂŠcnico que leve em consideração o histĂłrico de perdas e os riscos de inadimplĂŞncia, dentre outros fatores, em relação aos crĂŠditos a receber de qualquer natureza e origem. As sociedades autorizadas a funcionar pela SUSEP que nĂŁo tiverem elaborado referido estudo deverĂŁo constituir provisĂŁo quando o perĂodo de inadimplĂŞncia superar 60 dias da data do vencimento do crĂŠditoâ€?. De acordo com o IAS 39, a Companhia deve desenvolver uma metodologia de perda incorrida observada no passado onde ĂŠ necessĂĄria a realização de estudo de: perdas histĂłricas e cancelamentos de contratos por falta de pagamento, anĂĄlise de prĂŞmios individualmente significativos e nĂŁo significativos (que seriam testados de forma coletiva), definição de indicados de impairment (evidĂŞncia objetiva de impairment) e testes de fluxos de caixa descontado individuais e coletivos. b.4) ProvisĂŁo complementar de prĂŞmios: De acordo com a norma IFRS 4, as seguradoras nĂŁo devem reconhecer como passivo qualquer provisĂŁo para possĂveis sinistros futuros, para catĂĄstrofe ou para equalização de risco. De acordo com os aspectos regulatĂłrios, a ProvisĂŁo Complementar de PrĂŞmios (PCP) ĂŠ constituĂda com o objetivo de complementar a ProvisĂŁo de PrĂŞmios nĂŁo Ganhos (PPNG), considerando todos os riscos vigentes, emitidos ou nĂŁo. Para fins de atendimento do IFRS 4, a PCP foi revertida na data de transição uma vez que esta nĂŁo atende aos requerimentos desta norma. b.5) Teste de adequação de passivo: De acordo com as determinaçþes da norma IFRS 4 - Contratos de Seguros, a Companhia procedeu a um teste de adequação de passivo (LAT), no qual se constatou estar suficiente. b.6) Passivos Contingentes: Nas contingĂŞncias trabalhistas e cĂveis (nĂŁo relacionadas a sinistro) nossa controlada do ramo de seguros, Alfa Seguradora S.A., adota a prĂĄtica de provisionar tambĂŠm as perdas possĂveis e remotas. De acordo com o IAS 37 as perdas possĂveis e remotas nĂŁo devem ser reconhecidas. b.7) Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos sobre Ajustes de IFRS: As diferenças temporĂĄrias no reconhecimento de receitas e despesas quando da aplicação das normas internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS geram ativos e passivos diferidos de Imposto de Renda e Contribuição Social, os quais foram reconhecidos nas demonstraçþes financeiras consolidadas da Sociedade e suas controladas. AlĂŠm dos impostos diferidos sobre diferenças temporĂĄrias, a administração promoveu nos livros IFRS o registro de 100% dos crĂŠditos tributĂĄrios existentes, os quais sĂŁo reconhecidos em menor proporção nos livros contĂĄbeis apurados segundo normas especificas de contabilidade societĂĄria. b.8) CessĂŁo de CrĂŠdito com Coobrigação: As normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Resolução CMN 3809/09) para o registro contĂĄbil de operaçþes de cessĂŁo de crĂŠdito com coobrigação, determinam que as operaçþes cedidas sejam baixadas do ativo da instituição cedente e resultado apurado por ocasiĂŁo da cessĂŁo. As normas internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS (IAS 39) determinam que se nĂŁo existe a transferĂŞncia substancial dos riscos e benefĂcios relacionados ao ativo cedido, no que se enquadra a “cessĂŁo de crĂŠdito com coobrigaçãoâ€?, nĂŁo deve haver a baixa contĂĄbil do ativo, mas o reconhecimento de uma obrigação, com o resultado correspondente sendo apropriado pela taxa efetiva da operação ao longo do prazo das operaçþes cedidas. Em decorrĂŞncia desta diferença de critĂŠrio, a Administração da Sociedade e suas controladas realizou ajuste nos livros contĂĄbeis segundo as normas internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS, para refletir as definiçþes do IAS 39 para operaçþes de cessĂŁo de crĂŠdito com coobrigação, fazendo retornar para a carteira de operaçþes de crĂŠdito e adiantamento a clientes operaçþes que jĂĄ haviam
DIà RIO DO COMÉRCIO
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quinta-feira, 14 de abril de 2011
# # "# #"! #! # "# # "# # " #" # ! #! # " " "# "! #! # # # # " # # NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em milhares de Reais - exceto quando indicado) sido baixadas nos livros contĂĄbeis, preparados segundo as normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Um passivo foi reconhecido pelo montante captado nas operaçþes e os ganhos e perdas sĂŁo apropriados pela taxa efetiva da operação ao longo do prazo das mesmas. Cumpre salientar que durante a vigĂŞncia da Resolução CMN 3533/08, de Outubro de 2008 a Outubro de 2009, as normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil permitiam a faculdade de as instituiçþes financeiras contabilizarem as operaçþes de cessĂŁo de crĂŠdito com coobrigação segundo procedimentos que em nada se diferenciavam dos requeridos pelo IAS-39. Durante aquele perĂodo, a Administração de nossa controlada Financeira Alfa S.A. - C.F.I. exerceu a faculdade prevista e efetuou os registros contĂĄbeis tal como requerido pelo IAS 39. c) SumĂĄrio das principais reclassificaçþes na demonstração da posição financeira: c.1) TĂtulos e valores mobiliĂĄrios para investimento: As normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil preveem a utilização de grupo de contas destinado ao registro de “TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios e Derivativosâ€?, unificando em um grupo Ăşnico TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios “para negociaçãoâ€?, “disponĂveis para vendaâ€? e “mantidos atĂŠ o vencimentoâ€?, e os “instrumentos financeiros derivativosâ€?. O padrĂŁo internacional de relatĂłrio financeiro - IFRS, prevĂŞ grupos de contas distintos para apresentação dos “TĂtulos e Valores MobiliĂĄriosâ€?, havendo a segregação dos “TĂtulos e Valores MobiliĂĄriosâ€? destinados Ă â€œnegociaçãoâ€?, daqueles destinados a “investimentoâ€?. Sendo classificados no grupo de contas de “TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios para Investimentoâ€? aqueles classificados nas categorias “mantidos atĂŠ o vencimentoâ€? e “disponĂvel para vendaâ€?. Os instrumentos financeiros derivativos em IFRS sĂŁo apresentados em grupo de contas especĂfico. Os TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios classificados como “para negociaçãoâ€? segundo as normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil foram em sua integridade reclassificados para a categoria “disponĂvel para vendaâ€? nas demonstraçþes financeiras preparadas segundo o “padrĂŁo internacional de relatĂłrio financeiroâ€?. c.2) ACC/ACE: As normas contĂĄbeis societĂĄrias aplicĂĄveis Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil preveem o registro dos “adiantamentos sobre contratos de câmbioâ€? em contas redutoras do grupo de contas intitulado “Outras Obrigaçþesâ€?. Segundo os padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro, estas operaçþes de “adiantamentos sobre contratos de câmbioâ€? sĂŁo registradas como “operaçþes de crĂŠditoâ€?, considerando a sua natureza. c.3) Operaçþes de Compra e Venda de Câmbio: As normas contĂĄbeis societĂĄrias aplicĂĄveis Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil preveem o registro de operaçþes de compra e venda de câmbio em rubricas contĂĄbeis de “Direito sobre Venda de Câmbioâ€? ou “Câmbio Comprado a Liquidarâ€?, integrantes do grupo de contas “outros crĂŠditosâ€?; em contrapartida de rubricas contĂĄbeis de “Câmbio vendido a liquidarâ€? ou “Obrigaçþes por Compras de Câmbioâ€? integrantes do grupo de contas intitulado “outras obrigaçþesâ€?, fazendo refletir no “Balanço Patrimonialâ€? como ativo, a “ponta ativaâ€? das operaçþes de compra e venda de câmbio e como passivo a “ponta passivaâ€? das operaçþes de compra e venda de câmbioâ€?. Segundo os padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS, as operaçþes de compra e venda de câmbio podem ser consideradas como “instrumentos financeiros derivativosâ€?, considerando suas caracterĂsticas de possuĂrem valor nacional, nĂŁo requererem investimento inicial, e serem de liquidação direta com a contraparte, com a segurança de que a instituição irĂĄ primeiro checar o pagamento dos montantes devidos pela contraparte antes de providenciar o seu pagamento. Considerando estas caracterĂsticas, as transaçþes de “compra e venda de câmbioâ€? sĂŁo apresentadas para fins de IFRS pelo seu valor justo e pelo saldo lĂquido a pagar ou receber, tal como um instrumento financeiro derivativo. c.4) Marcação a Mercado de Operaçþes de CrĂŠdito objeto de “Hedgeâ€?: O montante do ajuste ao valor justo de operaçþes de crĂŠdito objeto de “hedge de valor justoâ€? ĂŠ registrado segundo as normas contĂĄbeis societĂĄrias aplicĂĄveis Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil em rubrica contĂĄbil do grupo “outros ativosâ€? ou “outras obrigaçþesâ€?. Segundo as normas internacionais de reporte financeiro estes ajustes foram apresentados como parte do portfĂłlio de operaçþes de crĂŠdito no grupo “operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientesâ€?. c.5) Agrupamento das contas de “operaçþes de crĂŠditoâ€?: Na elaboração das demonstraçþes financeiras segundo os padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS buscou-se agrupar as contas que registram transaçþes com natureza de concessĂŁo de crĂŠdito em “operaçþes de crĂŠdito e adiantamento a instituiçþes financeirasâ€? e “operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a clientesâ€?. Como consequĂŞncia, saldos de operaçþes compromissadas, operaçþes de depĂłsitos interfinanceiros, relaçþes interfinanceiras foram apresentadas como integrantes do grupo “operaçþes de crĂŠdito e adiantamentos a instituiçþes financeirasâ€?. c.6) Agrupamento das contas de “depĂłsitosâ€?: Na elaboração das demonstraçþes financeiras segundo os padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS buscou-se agrupar as contas que registram transaçþes com natureza de “depĂłsitosâ€? em “passivos com instituiçþes financeirasâ€? e “passivos com clientesâ€?. d) SumĂĄrio das principais reclassificaçþes na demonstração do resultado do exercĂcio: d.1) Margem Financeira: As normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil preveem a apuração do “resultado lĂquido da intermediação financeiraâ€?. Segundo os padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro, as instituiçþes financeiras apuram “a margem financeiraâ€? a qual demonstra o resultado lĂquido de “juros auferidosâ€? nas operaçþes ativas ou “juros incorridosâ€? nas operaçþes passivas. O processo de elaboração da demonstração do resultado e resultado abrangente consolidada do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas envolveu a reclassificação de contas de forma a refletir o conceito de “margem financeiraâ€?. d.2) Resultado lĂquido de serviços e comissĂľes: Segundo os padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS, as instituiçþes financeiras apresentam na demonstração do resultado abrangente o resultado lĂquido de serviços e comissĂľes. Na conta de “despesas de serviços e comissĂľesâ€? devem estar refletidas, segundo os padrĂľes
internacionais de reporte financeiro - IFRS, as despesas realizadas com o objetivo de aferição das receitas de serviços e comissĂľes. O processo de elaboração da demonstração do resultado e resultado abrangente consolidada de nossas controladas Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas, Financeira Alfa S.A. - CFI e Banco Alfa S.A., envolveu a reclassificação de contas de forma a refletir o conceito de “resultado lĂquido de serviços e comissĂľesâ€?. d.3) Resultado de Variação Cambial: Entre outras alternativas de apresentação das demonstraçþes de resultado segundo os padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS, as instituiçþes financeiras podem apresentar de forma segregada na demonstração do resultado abrangente o resultado de variação cambial. O processo de elaboração da demonstração do resultado e resultado abrangente consolidada de nossa controlada Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas envolveu a reclassificação de contas de forma a refletir o conceito de “resultado de variação cambialâ€?. d.4) Resultados nĂŁo operacionais: Segundo as normas internacionais de relatĂłrio financeiro o conceito de “resultado nĂŁo operacionalâ€? nĂŁo existe. O processo de elaboração da demonstração do resultado abrangente consolidada da Sociedade e suas controladas envolveu a reclassificação de contas de forma a refletir o fato de que nĂŁo existe “resultado nĂŁo operacionalâ€? nos padrĂľes internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS. d.5) ComissĂľes e encargos incrementais diretamente atribuĂveis a operaçþes de crĂŠdito: ComissĂľes e encargos incrementais diretamente atribuĂveis a operaçþes de crĂŠdito passaram a integrar a receita de juros. d.6) Demonstração do Resultado Abrangente As normas de contabilidade societĂĄria aplicĂĄveis Ă s instituiçþes financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e instituiçþes seguradoras autorizadas a funcionar pela SuperintendĂŞncia de Seguros Privados - Susep, nĂŁo preveem a demonstração do resultado e resultado abrangente. Segundo as normas internacionais de relatĂłrio financeiro - IFRS, a demonstração do resultado e resultado abrangente ĂŠ exigida e compreende todos os componentes do lucro lĂquido e de outros resultados abrangentes, representados por outros valores que transitam diretamente pelo patrimĂ´nio lĂquido. SĂŁo exemplos de outros resultados abrangentes os ganhos ou perdas na remensuração de ativos disponĂveis para venda e ganhos e perdas de instrumentos de “hedgeâ€? em “hedgeâ€? de fluxo de caixa. Saldo antes Saldos apĂłs dos ajustes os ajustes IFRS IFRS Ref. 01/01/2009 Ajustes IFRS 01/01/2009 ATIVOS Caixa e disponibilidades em bancos 7.345 – 7.345 Ativos financeiros detidos para negociação b.2 704.707 (704.707) – Instrumentos financeiros derivativos 52.191 – 52.191 CrĂŠditos de operaçþes com seguros e resseguros b.4 65.089 (326) 64.763 Despesas de comercialização de seguros diferidas 22.395 – 22.395 Despesas de resseguro e retrocessĂľes diferidas – – – Operaçþes de crĂŠditos e adiantamento a instituiçþes financeiras 505.540 – 505.540 Operaçþes de crĂŠditos e adiantamentos a clientes b.1 b.3 1.765.241 121.408 1.886.649 TĂtulos para investimento b.2 1.246.466 703.753 1.950.219 Investimentos em controladas e coligadas 296.332 (1.904) 294.428 Ativos tangĂveis 3.914 – 3.914 Ativos intangĂveis 381 – 381 Ativos tributados diferidos b.7 29.308 9.249 38.557 Ativos nĂŁo correntes mantidos para venda 1.080 – 1.080 Outros Ativos b.7 123.557 382 123.939 Total dos Ativos 4.823.546 127.855 4.951.401 Passivos com instituiçþes financeiras b.8 1.467.291 117.610 1.584.901 DepĂłsitos de clientes 901.477 – 901.477 Instrumentos financeiros derivativos 23.474 – 23.474 TĂtulos emitidos 276.108 – 276.108 EmprĂŠstimos e repasses 550.924 – 550.924 DĂŠbitos de operaçþes com seguros e resseguros 21.176 – 21.176 ProvisĂľes e contingĂŞncias b.6 96.314 (479) 95.835 ProvisĂľes tĂŠcnicas de seguros e resseguros 345.596 (1.383) 344.213 Imposto sobre a renda e contribuição social a pagar b.7 47.328 328 47.656 Outros passivos 215.428 345 215.773 Rendas a apropriar b.1 73 (73) – Total das obrigaçþes 3.945.189 116.348 4.061.537 PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Capital social 190.891 – 190.891 Reservas de capital 6.302 – 6.302 Reservas de lucros b.2 b.3 b.4 378.923 8.274 387.197 Outros resultados abrangentes b.2 – – – Total do patrimĂ´nio lĂquido dos acionistas controladores 576.116 8.274 584.390 Participação de acionistas nĂŁo controladores b.2 b.4 302.241 3.233 305.474 Total do patrimĂ´nio lĂquido 878.357 11.507 889.864 Total das obrigaçþes e patrimĂ´nio lĂquido 4.823.546 127.855 4.951.401
Ref. PatrimĂ´nio lĂquido conforme normas contĂĄbeis aplicĂĄveis Ă s companhias antes da aplicação das normas do IFRS Ajuste da adoção inicial da Lei 11.638 Ajuste taxa efetiva de juros Estorno resultado em cessĂŁo de crĂŠdito com coobrigação Classificação de ativos financeiros entre as categorias: negociação, disponĂveis para venda e mantidos atĂŠ o vencimento ProvisĂŁo para devedores duvidosos/ajuste a valor de recuperação de ativos financeiros Contabilização de crĂŠdito tributĂĄrio Imposto de renda e contribuição social sobre ajustes IFRS Ajustes perĂodos anteriores PatrimĂ´nio lĂquido conforme IFRS
b.1 b.8
31/12/2009
01/01/2009
638.026
576.116
2.743
b.2
(3)
b.3 b.7 b.7
7.706 2.270 (4.310) 8.274 654.706 Ref.
(5.294) (93) (607) 3.069 9.608 1.590 584.390 ExercĂcio 2009 46.296 3.797
Lucro lĂquido antes dos ajustes em IFRS Taxa de juros efetiva b.1 Classificação de ativos financeiros entre as categorias: negociação, disponĂvel para venda e mantidos atĂŠ o vencimento b.2 (4) ProvisĂŁo para devedores duvidosos/ajuste a valor de recuperação de ativos financeiros b.3 9.354 Contabilização de crĂŠdito tributĂĄrio b.7 545 IR e CS sobre ajustes - IFRS b.7 (5.286) Lucro lĂquido em IFRS 54.702 NOTA 41 - IMPACTOS NO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO E RESULTADO NAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS (ITR) ENVIADOS Ă€ COMISSĂƒO DE VALORES MOBILIĂ RIOS - CVM DURANTE O ANO DE 2010. A Sociedade optou por enviar Ă ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios - CVM durante o ano de 2010, informaçþes trimestrais (ITR) baseadas nas demonstraçþes financeiras elaboradas de acordo com as normas contĂĄbeis em vigor no Brasil antes da introdução das normas internacionais. Sendo assim, as referidas informaçþes deverĂŁo ser reenviadas levando-se em consideração as demonstraçþes financeiras elaboradas com base nas normas contĂĄbeis internacionais, considerando os pronunciamentos, interpretaçþes e orientaçþes do ComitĂŞ de Pronunciamento ContĂĄbil - CPC e referendados pela CVM. Abaixo estĂŁo sendo divulgados os impactos gerados por essa mudança de padrĂŁo contĂĄbil tanto no patrimĂ´nio lĂquido como no resultado para cada trimestre de 2010 e, para fins de comparação, tambĂŠm para os trimestres de 2009. Descrição 31/03/2009 30/06/2009 30/09/2009 31/03/2010 30/06/2010 30/09/2010 I - RESULTADO Resultado cfe. normas de contabilidade anteriores a adoção das normas de contabilidade internacionais 12.922 23.297 32.029 25.882 39.675 53.433 Ajuste taxa efetiva de juros 858 1.669 2.445 (736) (174) 915 Estorno de lucro venda de cessĂŁo – – – (63) (783) (1.221) Reclassificação de tĂtulos 1.560 1.294 249 200 (329) 525 PDD 612 (561) (2.144) 11.594 (8.994) (7.234) ReversĂŁo de provisĂŁo complementar de prĂŞmio (22) (30) (243) (12) 88 63 ContingĂŞncias cĂveis e trabalhistas 15 (157) (240) 123 110 (35) Contabilização de crĂŠdito tributĂĄrio (759) (752) (746) (3.292) (5.797) (8.396) IR e CS diferidos s/ ajuste IFRS (588) (443) (120) (4.318) 3.980 3.016 Resultado cfe. normas de contabilidade internacionais, considerando pronunciamentos, orientaçþes e interpretaçþes do CPC - ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis 14.598 24.317 31.230 29.378 27.776 41.066 Descrição 31/03/2009 30/06/2009 30/09/2009 31/03/2010 30/06/2010 30/09/2010 II - PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO PatrimĂ´nio lĂquido cfe. normas de contabilidade anteriores a adoção das normas de contabilidade internacionais 589.292 596.605 605.471 664.882 677.165 688.656 Ajustes de conversĂŁo para IFRS ref. perĂodos anteriores 8.274 8.274 8.274 16.680 16.680 16.680 Ajuste taxa efetiva de juros 858 1.669 2.445 (736) (174) 915 Estorno de lucro venda de cessĂŁo – – – (63) (783) (1.221) Reclassificação de tĂtulos 1.560 1.294 249 200 (329) 525 PDD 612 (561) (2.144) 11.594 (8.994) (7.234) ReversĂŁo de provisĂŁo complementar de prĂŞmio (22) (30) (243) (12) 88 63 ContingĂŞncias cĂveis e trabalhistas 15 (157) (240) 123 110 (35) Contabilização de crĂŠdito tributĂĄrio (759) (752) (746) (3.292) (5.797) (8.396) IR e CS diferidos s/ ajuste IFRS (588) (443) (120) (4.318) 3.980 3.016 PatrimĂ´nio lĂquido cfe. Normas de contabilidade internacionais, considerando pronunciamentos, orientaçþes e interpretaçþes do CPC - ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis 599.242 605.899 612.946 685.058 681.946 692.969
CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO
DIRETORIA
CONTADOR
PAULO GUILHERME MONTEIRO LOBATO RIBEIRO - Presidente LUIZ ALVES PAES DE BARROS JOSÉ ALOYSIO BORGES
PAULO GUILHERME MONTEIRO LOBATO RIBEIRO - Diretor Presidente RUBENS GARCIA NUNES - Diretor Vice-Presidente RICARDO ANANIAS DE OLIVEIRA - Diretor
Francisco Mafra Pereira Filho TC - CRC 1SP 104.487/O-9
Os membros do Conselho Fiscal do ConsĂłrcio Alfa de Administração S.A. aprovam, por unanimidade: (i) o RelatĂłrio da Administração e as Demonstraçþes Financeiras referentes ao exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2010, individuais e consolidadas, preparadas com base no IFRS; (ii) o aumento do capital social no valor de R$ 25.298.000,00 (vinte e cinco milhĂľes e duzentos e noventa e oito mil reais), elevando-o de R$ 232.784.030,00 (duzentos e trinta e dois milhĂľes, setecentos e oitenta e quatro mil e trinta reais) para R$ 258.082.030,00 (duzentos e cinquenta e oito
milhĂľes, oitenta e dois mil e trinta reais), mediante a capitalização de igual valor a ser retirado da conta “Reservas EstatutĂĄrias - Reserva para Aumento de Capitalâ€?, sem emissĂŁo de novas açþes, visando eliminar referido excesso; (iii) a consequente alteração do Artigo 5Âş do Estatuto Social e (iv) a alteração da redação do Artigo 7Âş do Estatuto Social, com o objetivo de atualizĂĄ-la e adequĂĄ-la Ă atual composição do capital da Sociedade. Os membros do Conselho Fiscal recomendam a sua aprovação pela Assembleia Geral.
PARECER DO CONSELHO FISCAL
São Paulo, 24 de março de 2011 Luiz Henrique Coelho da Rocha Paulo Caio Ferraz de Sampaio RogÊrio Rey Betti
RELATĂ“RIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Acionistas, Conselheiros e Diretores do ConsĂłrcio Alfa de Administração S.A. SĂŁo Paulo - SP Examinamos as demonstraçþes financeiras individuais e consolidadas do ConsĂłrcio Alfa de Administração S.A. (“Companhiaâ€?), identificadas como Individual e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstraçþes do resultado, do resultado abrangente, das mutaçþes do patrimĂ´nio lĂquido e dos fluxos de caixa, para o exercĂcio findo naquela data, assim como o resumo das principais prĂĄticas contĂĄbeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstraçþes financeiras: A administração da Companhia ĂŠ responsĂĄvel pela elaboração e adequada apresentação das demonstraçþes financeiras individuais de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil e das demonstraçþes financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatĂłrio financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, e de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessĂĄrios para permitir a elaboração dessas demonstraçþes financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade ĂŠ a de expressar uma opiniĂŁo sobre essas demonstraçþes financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigĂŞncias ĂŠticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoĂĄvel de que as demonstraçþes
financeiras estĂŁo livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidĂŞncia a respeito dos valores e divulgaçþes apresentados nas demonstraçþes financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstraçþes financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstraçþes financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que sĂŁo apropriados nas circunstâncias, mas nĂŁo para fins de expressar uma opiniĂŁo sobre a eficĂĄcia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, tambĂŠm, a avaliação da adequação das prĂĄticas contĂĄbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contĂĄbeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstraçþes financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidĂŞncia de auditoria obtida ĂŠ suficiente e apropriada para fundamentar nossa opiniĂŁo. OpiniĂŁo sobre as demonstraçþes financeiras individuais: Em nossa opiniĂŁo, as demonstraçþes financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do ConsĂłrcio Alfa de Administração S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operaçþes e os seus fluxos de caixa para o exercĂcio findo naquela data, de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil. OpiniĂŁo sobre as demonstraçþes financeiras consolidadas: Em nossa opiniĂŁo, as demonstraçþes financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada do ConsĂłrcio Alfa de Administração S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suas operaçþes e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercĂcio findo naquela data, de acordo com as normas
internacionais de relatĂłrio financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB e as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil. ĂŠnfase: Conforme descrito na nota explicativa n° 2, as demonstraçþes financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil. No caso do ConsĂłrcio Alfa de Administração S.A., essas prĂĄticas diferem do IFRS, aplicĂĄvel Ă s demonstraçþes financeiras separadas, somente no que se refere Ă avaliação dos investimentos em controladas e coligadas pelo mĂŠtodo de equivalĂŞncia patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Outros assuntos: Demonstraçþes do valor adicionado: Examinamos, tambĂŠm, as demonstraçþes individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercĂcio findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação ĂŠ requerida pela legislação societĂĄria brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que nĂŁo requerem a apresentação da DVA. Essas demonstraçþes foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opiniĂŁo, estĂŁo adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação Ă s demonstraçþes financeiras tomadas em conjunto. SĂŁo Paulo, 24 de março de 2011
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Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0
nternacional Reuters-16/07/2009
Túneis virtuais criptografados ajudam rebeldes Bancados pelos EUA, programas escondem identidade e localização Kety Shapazian
R
edes sociais, principalmente o Twitter e o Facebook, aceleraram o passo de revoluçþes que sacodem alguns paĂses do Oriente MĂŠdio e do Norte da Ă frica. VĂdeos sĂŁo rapidamente baixados no YouTube e assistidos por milhares de pessoas. As imagens de manifestaçþes, do IĂŞmen Ă SĂria, encorajam Ă queles que, durante anos, nĂŁo ousaram protestar contra seus ditadores. Com toda essa agitação online, aumentam tambĂŠm os casos de jornalistas, blogueiros e ativistas sendo monitorados por seus regimes autoritĂĄrios. AgĂŞncias de segurança e de inteligĂŞncia rastreiam a movimentação de lĂderes da oposi-
ção na tentativa de intimidĂĄlos e atĂŠ prendĂŞ-los. Mas, segundo revelou o jornal Los Angeles Times, os Estados Unidos tĂŞm ensinado pessoas a se protegerem, mostrando-as como esconder suas identidades, tanto na internet quanto em ligaçþes telefĂ´nicas. E nĂŁo ĂŠ de agora. Desde 2008, o governo de Barack Obama jĂĄ levou, atravĂŠs de um atĂŠ entĂŁo desconhecido programa, mais de 5 mil ativistas a mais de 100 sessĂľes de treinamento em vĂĄrios paĂses, como LĂbano, Turquia e Iraque. Os alunos aprendem a usar "tĂşneis" criptografados que escondem a identidade e a localização do usuĂĄrio. Alguns desses programas foram de-
senvolvidos com dinheiro do governo norte-americano. O Congresso dos EUA aprovou em 2008 uma verba de US$ 50 milhĂľes para a "iniciativa de liberdade na internet". Desse montante, apenas US$ 20 milhĂľes foram gastos atĂŠ agora e hĂĄ discussĂľes sobre como aumentar o raio de alcance. Alguns senadores republicanos querem vĂŞ-lo chegar ao IrĂŁ e Ă China. Nesse momento, as aulas tĂŞm ajudado ativistas no Bahrain, paĂs no Golfo que tem reprimido manifestantes prĂłdemocracia com mĂŁo de ferro, a proteger mensagens de texto enviadas pelo celular e ensinado como os governos usam o GPS para localizĂĄ-los. Mohammed Al-Maskati,
Iraniana utiliza telefone celular em TeerĂŁ, capital do IrĂŁ. Detalhe: a rede local estava desativada.
um dos ativistas de direitos humanos em evidĂŞncia no Bahrain, foi Ă Beirute (LĂbano) em janeiro para aprender como usar aplicaçþes que protegem atĂŠ os contatos gravados na agenda do celular. Internauta famoso, ele conseguiu escapar das garras do regime
atĂŠ 30 de março, quando a polĂcia invadiu sua casa e o levou. Segundo a organização RepĂłrteres sem Fronteiras, a prisĂŁo aconteceu apĂłs @EMoodz, como ĂŠ conhecido no Twitter, receber ameaças online de Mohd Al-Khalifa, membro da famĂlia real que coman-
da o paĂs. O jovem foi solto apĂłs uma semana, mas nĂŁo voltou ao microblog. Na LĂbia, grupo de executivos lĂbios e americanos ligado Ă s telecomunicaçþes tem garantido aos opositores do ditador Kadafi uma rede de telefonia celular independente.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
quinta-feira, 14 de abril de 2011
e
27 PETROBRAS Investimento para produzir etanol irá superar US$ 1,9 bilhão até 2014
conomia
ITAÚ UNIBANCO PIB em 12 meses estimado pelo banco em fevereiro é de 7,5%
Brasil tem maior saída de dólares
O saldo ficou negativo em US$ 14 milhões no mês, até a última sexta-feira, dia 8. O BC já comprou US$ 29,15 bilhões para ajudar a segurar a cotação do dólar. Bay Ismoyo/AFP
U
m dia depois de o governo anunciar medidas para frear a queda do dólar, aumentando o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para empréstimos no exterior, o volume de saídas da moeda norte-americana do País superou o de entradas em US$ 3,65 milhões em 1º de abril. A fuga fez com que, no mês, até a última sexta-feira, dia 8, o saldo ficasse negativo em US$ 14 milhões. Segundo o Banco Central (BC), desde dezembro de 2010 o fluxo cambial (saldo entre entradas e saídas) não fecha negativo em um mês. Para Sílvio Campos Neto, da consultoria Tendências, o mercado pode ter antecipado empréstimos e investimentos nos primeiros meses do ano, já prevendo as medidas que encareceriam a entrada de dólares no Brasil. "O próprio governo dizia que tomaria medidas e veio tomando aos poucos. No começo dos anúncios, o mercado aproveitou o espaço entre as medidas para antecipar o fluxo de curto prazo", disse. Essa antecipação fez com que o saldo cambial batesse recordes no início do ano. Até abril, o resultado acumulado já supera em 46% o registrado em 2010, e soma US$ 35,5 bilhões. O aumento do IOF, anunciado no dia 29 de março, tinha como
Novas medidas para conter a desvalorização do dólar podem ser tomadas pelo governo, segundo especialistas.
O
objetivo os empréstimos com prazo de até um ano e foi uma forma encontrada pelo governo de inibir o ingresso de dólares e conter a desvalorização da moeda norte-americana. Resultados negativos – Após essa data, o fluxo começou a apresentar resultados negativos. Na quarta passada, o governo estendeu a cobrança do imposto para empréstimos de até dois anos. Com a segunda medida, o saldo negativo foi de mais de
US$ 400 milhões em cada um dos dois dias seguintes. Além das medidas adotadas pelo governo, neste ano, o BC já comprou US$ 29,15 bilhões para ajudar a segurar a cotação do dólar. O valor é integrado às reservas internacionais, que somavam US$ 322 bilhões, na segunda-feira. "Uma nova e derradeira elevação da Selic na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de abril ( elevando a taxa a 12,25%) deve ser combi-
nada com uma outra rodada de medidas de contenção de consumo, de modo a enxugar ainda mais a liquidez do mercado de crédito", avalia a área de análise da Concórdia Corretora, acrescentando que "se a extensão do prazo mínimo de isenção do IOF sobre empréstimos e captações externas não tiver impactos significativos sobre o câmbio, o governo deverá tomar outras medidas para conter a valorização do real". A moeda brasileira nunca
esteve tão valorizada em relação ao dólar. Cálculos da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) com base na taxa real de câmbio mostram que o poder de compra da moeda brasileira praticamente dobrou em relação ao verificado em julho de 1994, início do Plano Real. Segundo a Funcex, é como se o dólar tivesse valor 50% menor que naquela época. Ou seja, o brasileiro pode comprar o dobro do que compraria com os mesmos reais. Se for considerado o mês de dezembro de 1998, véspera da liberação do câmbio, o dólar teria menor poder em cerca de 40%. Na terça-feira, em viagem à China, a presidente Dilma Rousseff admitiu ter "grande preocupação" com o valor excessivo do real, na comparação com o dólar. "Estamos tomando todas as medidas possíveis (para enfrentar o problema)", afirmou a presidente (Agências)
Moeda fecha a R$ 1,591, em queda de 0,12%.
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taxa de câmbio doméstica completou cinco dias consecutivos abaixo do patamar de R$ 1,60, um piso informal do mercado financeiro mantido ao longo dos últimos anos. Nas operações de ontem, o dólar comercial foi negociado por R$ 1,591, em uma queda de 0,12%. Já o dólar turismo foi vendido por R$ 1,71 e comprado por R$ 1,55 nas casas de câmbio de São Paulo. A constatação de que as medidas tiveram algum impacto sobre o fluxo cambial não impedira o declínio das cotações,
enquanto o mercado avalia qual deve ser o ajuste para a taxa básica de juros (Selic), na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) marcada para a semana que vem. Analistas do setor financeiro estão divididos entre aumentos de 0,25 e 0,50 ponto percentual para a Selic, com a maioria apostando no segundo número. Esse incremento mais acentuado dos juros básicos, no entanto, não deve impedir medidas do governo para deter a inflação. E deve estimular outras iniciativas no campo cambial. (Folhapress)
FMI sugere limite a emergentes
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Fundo Monetário Internacional (FMI) avalia que as economias emergentes, como Brasil, Russia, Índia, China e África do sul (Brics), enfrentam desafios associados à forte demanda doméstica, crescimento rápido do crédito, políticas econômicas de acomodação e grande fluxo de entrada de capitais. "Nas economias emergentes, a tarefa é limitar o superaquecimento e a formação de vulnerabilidade, para evitar ter que fazer 'limpeza' depois", diz o
IBC-BR fevereiro sobe 0,32%
Fundo, no relatório "Estabilidade Financeira Global", divulgado ontem. "Os riscos geopolíticos poderiam ameaçar as perspectivas econômicas e financeiras, com preços do petróleo aumentando pronunciadamente diante de temores de interrupção na oferta no Oriente Médio e Norte da África", analisa a instituição. Segundo o Fundo, no entanto, apesar do aumento das pressões inflacionárias, os riscos nos emergentes seguem
menores e isso se reflete nas contínuas expansões – como no Brasil – e perspectivas melhores de crescimento. Recuperação lenta – Para o FMI, as economias emergentes continuaram a se beneficiar do crescimento relativamente mais forte do que o das economias avançadas, juntamente com o aumento do fluxo de entrada de capitais. "Isso está gerando pressão nos mercados financeiros, contribuindo para maior alavancagem, potenciais bolhas nos preços
Jason Lee/Reuters
Líderes do Brics se reúnem hoje na China, para discutir a reforma do sistema monetário internacional.
dos ativos e pressões inflacionárias", diz o relatório. O relatório lembra que no caso do Brasil, o maior fluxo de capitais é principalmente via mercado de ações e investimento estrangeiro direto (IED) e que o País está entre os primeiros emergentes a adotar medidas para conter o fluxo, como a introdução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em outubro de 2009. Bird – O Brasil tem de reduzir os gastos públicos o mais rápido possível, advertiu ontem o Banco Mundial (Bird), além de conter a valorização do real com consciência da impossibilidade da reversão completa desse quadro. Para a instituição, o melhor ajuste nas contas públicas brasileiras permitiria a redução da taxa de juros (Selic) no País com menor pressão inflacionária. Da mesma forma, o Bird reconheceu como genuínas as medidas de controle de capital adotadas para evitar a valorização do real, dado o elevado fluxo de capitais. Porém, ao abordar o problema em relação à região, Augusto de La Torre, economistachefe do Bird para América Latina e Caribe, advertiu para a necessidade de a América Latina "aprender a conviver com suas moedas valorizadas". Líderes dos Brics se reúnem hoje na China para discutir a reforma do sistema monetário internacional. (Agências)
Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,32% em fevereiro ante janeiro, para 142,14 pontos, de acordo com dados dessazonalizados divulgados ontem pela autoridade monetária. Em comparação com fevereiro de 2010, o IBC-Br subiu 3,77% na série com ajuste sazonal e 6,98% na série sem ajuste, mas vale lembrar que em fevereiro de 2010 houve menos dias úteis por conta do carnaval, que em 2011 caiu em março. O objetivo do IBC-Br é antecipar o número do Produto Interno Bruto (PIB), que é divulgado com maior defasagem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com os números do BC, o índice de atividade subiu 6,83% na média dos 12 meses encerrados em fevereiro, em comparação com a média dos 12 meses anteriores. No acumulado do primeiro bimestre de 2011, o IBC-Br registra alta de 0,83% ante o número de dezembro de 2010 e de 0,87% em relação ao último bimestre do ano passado. Na comparação com o período de janeiro e fevereiro do ano passado, o indicador registra expansão de 4,17%. No trimestre encerrado em fevereiro, o IBC-Br registrou avanço de 1,01% ante os três meses imediatamente anteriores, considerando-se a série dessazonalizada. Em termos anualizados, isso representa uma elevação em torno de 4,1%. (AE)
S.A. CNPJ 97.837.181/0001-47
Companhia Aberta
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Edital de C on vocação Con onv ASSEMBLEIA GER AL ORDINÁRIA E EX TR AORDINÁRIA GERAL EXTR TRA ATEX S.A. são convidados a se reunirem em Assembleia Geral Os Senhores Acionistas da DUR DURA Ordinária e Extraordinária, que será realizada em 29.04.2011, às 10:00 horas, no auditório da sede social, na Avenida Paulista, 1938 - 5º andar, em São Paulo (SP), a fim de: EM P AUT A ORDINÁRIA: PA UTA 1. tomar conhecimento do Relatório da Administração e do Relatório dos Auditores Independentes e examinar, discutir e deliberar sobre as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2010; 2. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício; 3. fixar o número de membros titulares e suplentes e eleger os membros do Conselho de Administração para o próximo mandato anual; nos termos das Instruções CVM 165/91 e 282/98, os interessados em requerer a adoção do voto múltiplo nessa eleição deverão representar, no mínimo, 5% do capital social; e 4. deliberar sobre a verba destinada à remuneração dos integrantes do Conselho de Administração e da Diretoria. EM P AUT A EX TR AORDINÁRIA: PA UTA EXTR TRA Examinar proposta do Conselho de Administração sobre: I-A umen apital ccom om B onificação em A Aumen umentto de C Capital Bonificação Açções Elevação do atual capital social, de R$ 1.288.085.331,86 para R$ 1.550.000.000,00, mediante capitalização de reservas de lucros e simultânea bonificação em ações, atribuindo-se aos acionistas 2 (duas) ações novas para cada lote de 10 (dez) ações de que forem titulares na posição final do dia 29.04.2011; II - IInc nc or por ação de Subsidiár ia IIn nteg ncor orpor poração Subsidiária egrral ”) Incorporação da subsidiária integral DRI - RESINAS INDUSTRIAIS S.A. (“DRI (“DRI”) ”), mediante: a) aprovação do Protocolo e Justificação de Incorporação, celebrado pelos diretores da Companhia e pela administração da DRI; b) ratificação da nomeação da empresa especializada ASPR AUDITORES INDEPENDENTES (“ASPR”), com escritório em Santo André (SP), na Rua Gertrudes de Lima, 53, Sobreloja, Centro, para avaliar o valor do patrimônio líquido da DRI a ser incorporado pela Companhia, bem como aprovação do laudo de avaliação do patrimônio líquido da DRI elaborado pela ASPR; c) aprovação da incorporação da DRI pela Companhia, nos termos do Protocolo e Justificação de Incorporação; e d) autorização para que a administração da Companhia pratique todos os atos e firme todos os documentos necessários à implementação e formalização da incorporação. III - Alt er aç ões Esta tutár ias Alter eraç ações Estatutár tutárias Alteração e consolidação do Estatuto Social para ampliar o objeto social (artigo 3º) e registrar a nova composição do capital social (caput do artigo 5º), em decorrência dos itens precedentes. I nf or maç ões G er ais: nfor ormaç mações Ger erais: Os documentos a serem analisados na Assembleia encontram-se à disposição dos Acionistas no website de relações com investidores da Companhia (www.duratex.com.br/ri), bem como no website da CVM (www.cvm.gov.br) e da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br). Para exercer seus direitos, os Acionistas deverão comparecer à Assembleia portando documento de identidade e comprovante de depósito das ações emitido pela instituição depositária, contendo a respectiva participação acionária. Os Acionistas podem ser representados na Assembleia por procurador, nos termos do artigo 126 da Lei 6.404/76, desde que o procurador esteja com documento de identidade e os seguintes documentos comprovando a validade da procuração (para documentos produzidos no exterior, a respectiva tradução consularizada e juramentada): a) Pessoas Jurídicas: cópia autenticada do contrato/estatuto social da pessoa jurídica representada, comprovante de eleição dos administradores e a correspondente procuração, com firma reconhecida em cartório; b) Pessoas Físicas: a correspondente procuração, com firma reconhecida em cartório. De modo a facilitar os trabalhos na Assembleia, a Companhia sugere que os Acionistas representados por procuradores enviem, com antecedência mínima de 48 horas, cópia dos documentos acima elencados por correio ou portador para: Duratex S.A. - Assuntos Paralegais Av. Paulista nº 1938 - 19º andar - Bela Vista São Paulo-SP - CEP 01310-942 São Paulo (SP), 12 de abril de 2011. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Salo Davi Seibel (14/15/18) Presidente
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
COMÉRCIO
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29 O governo vai propor uma reformulação do Plano Plurianual (PPA). Miriam Belchior, ministra do Planejamento
conomia Antonio Cruz/ABr
Relações desiguais entre os países em desenvolvimento
Ipea projeta crescimento do PIB entre 4% e 4,5%
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Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou ontem suas projeções para a economia brasileira em 2011 pelas quais haverá um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre 4% e 4,5%, desacelerando em relação à expansão alcançada em 2010, de 7,5%. A desaceleração ocorrerá, de acordo com o Ipea, como resultado das medidas adotadas pelo Banco Central (BC) para conter a demanda – o aumento dos juros e as medidas de restrição de crédito. Para o instituto, haverá também um menor impulso do governo federal, que já anunciou redução de gastos fiscais. Diante disso, diz o Ipea, também é esperada uma desaceleração dos investimentos. Apesar do crescimento menor da economia, o Ipea também projeta uma inflação superior ao centro da meta do governo, de 4,5%. Terror – O instituto prevê que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feche 2011 entre 5% e 6%. Entre os fatores de pressão da inflação, o Ipea cita as commodities, o petróleo e os serviços. O coordenador do grupo de análises e previsões do instituto, Roberto Messenberg, disse que o mercado financeiro está fazendo terrorismo com a possibilidade de estouro da inflação. Segundo ele, não há chances de hiperinflação no Brasil. (AE)
Miriam Belchior: tripé formado por meta de inflação, câmbio flutuante e estabilidade fiscal continua sendo o centro da política econômica.
Miriam confia que medidas surtirão efeito Para ministra do Planejamento, País vai superar problemas atuais como fez com a crise de 2009.
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ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou ontem que o governo conseguirá reverter os problemas enfrentados atualmente na economia, como o aumento da inflação e a valorização acentuada do real ante o dólar. "Nós tivemos uma dificuldade enorme com a crise financeira internacional e conseguimos transitar bem por ela. Estamos em outra situação que é, digamos, menos crítica que naquele momento. Nós acreditamos que estamos tomando as medidas adequadas e que vamos conseguir da mesma maneira contornar os problemas que temos hoje", afirmou, após participar de um simpósio internacional sobre inova-
ção em gestão pública em Brasília. Segundo ela, o tripé formado por meta de inflação, câmbio flutuante e estabilidade fiscal continua sendo o centro da política econômica. A ministra afirmou ainda que "nos dá muito orgulho" o interesse da comunidade internacional pelo País. "O Brasil tem sido visto como uma oportunidade de investimentos", destacou. Plurianual – Dentro do tema do seminário que participou, Miriam afirmou que o governo vai propor uma reformulação do Plano Plurianual (PPA). O objetivo é fazer com que o plano seja uma ferramenta de gestão para o monitoramento das ações do Executivo. A proposta deverá ser apresentada em agosto ao Congresso Nacio-
nal, informou a ministra. Sem dar mais detalhes, ela disse ainda que a presidente Dilma Rousseff pretende criar em breve uma Câmara de Gestão, a fim de dar maior qualidade à gestão governamental. "A presidente Dilma Rousseff quer que a lógica do monitoramento das ações seja estendida a todas as áreas governamentais", disse. "E essa reformulação visa a criar mais uma ferramenta de monitoramento de ações." De acordo com a ministra, a intenção é aplicar a mesma lógica de gerenciamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com três objetivos: superação da pobreza, desenvolvimento e direito de cidadania. (Agências)
Paulo Pampolin/ Hype
Índice de consultas ao crédito cresce 7,5% lendário, devido ao Carnaval, que foi em março neste ano e em fevereiro no ano passado", comenta o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV), Marcel Solimeo. O melhor desempenho ocorreu no Sudeste, com 13% de crescimento; seguido do Centro-Oeste, com 0,8%. "A queda de 2,8%, observada no Sul e de 1,8% no Norte e Nordeste vem da forte base de compara-
ção, uma vez que essas regiões vinham apresentando crescimento expressivo", explica o economista. Segundo Marcel Solimeo, a ten-
dência para os próximos meses é de acomodação na alta das vendas do varejo, embora ainda com taxas expressivas.
Inflação dos mais velhos recua
ESPONJAS ESPECIAIS DE LIMPEZA, UTILIDADES E AFINS.
DC
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Índice Nacional SCPC de Crédito ao Consumidor (INCC), elaborado com base no movimento de consultas dos mais de 2,2 mil Serviços Centrais de Proteção ao Crédito e Serviços de Proteção ao Crédito de todas regiões do Brasil, alcançou em março 119,6 pontos, com aumento de 7,5% em relação a igual mês de 2010, refletindo crescimento mais moderado das vendas do varejo. "Os indicadores demonstram, também, o efeito ca-
Dados do INCC mostram que comércio tem desempenho moderado
pesar de ganhar cada vez mais importância no fluxo global de riquezas, o grupo das maiores economias emergentes do mundo – chamado Brics, cuja sigla surgiu com Brasil, Rússia, Índia, China e agora inclui África do Sul – ainda mantém relações assimétricas entre os seus membros, tanto em termos comerciais como de investimentos, com forte preponderância dos chineses. A conclusão vem de um estudo apresentado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que alerta para o risco de o caráter multilateral do grupo ser enfraquecido pela força chinesa nessas relações. O gigante asiático já é o maior parceiro comercial brasileiro, mas a pauta de exportações do País se concentra em produtos primários e commodities, assim como acontece nos embarques para Índia e Rússia. Apenas nas vendas para a África do Sul, a participação de manufaturados brasileiros é maior que a de básicos. "A predominante importação de manufaturados pode, no médio e longo prazos, dificultar, ou até bloquear, os anseios brasileiros por integrar-se ao mundo industrializado desenvolvido", afirma o documento. O Ipea alerta que o Brasil precisa buscar alternativas para ampliar as exportações de bens industrializados para o grupo, ainda que a demanda chinesa continue concentrada mais em alimentos, infraestrutura e energia. "O aprofundamento das relações do Brasil com os outros países do grupo pode ser uma forma de melhorar o poder de barganha do Brasil com a China", disse o analista do Ipea, André Calixtre. Segundo ele, os fluxos de investimentos entre os países também revelam a forte assimetria do grupo. Mas apesar dos investimentos brasileiros nos Brics ainda serem modestos, um terço das empresas brasileiras já estariam pensando em buscar oportunidades nesses países, principalmente nos setores de infraestrutura na China e na Índia. (AE)
IPC da terceira idade avançou 2,18% no primeiro trimestre, abaixo da marca do ano passado. Milton Mansilha/LUZ
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inflação percebida pela população idosa, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), foi de 2,18% no primeiro trimestre deste ano, informou ontem a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado indica uma desaceleração ante a taxa de 2,72% registrada em igual período do ano passado. Nos 12 meses encerrados em março, a taxa acumulada pelo indicador é de 5,71%. Essa variação é inferior à alta de 5,86% apurada em igual período pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPCBR), que mede a inflação em todas as faixas etárias Na comparação do primeiro trimestre de 2011 com os últimos três meses de 2010, a variação do IPC-3i caiu 0,28 ponto percentual. As principais contribuições para o movimento vieram dos grupos Alimentação (de 5,15% para 2,63%) e Vestuário (de 2,39% para 0,6%). Nesses grupos destacaram-se carnes bovinas (de
• Prendedores • Pedra Sanitária • Odorizante • Lã de Aço • Escova de Roupas • Varais • Esponjas • Utilidades Domésticas
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Transporte e consulta médica estão entre os itens que mais pesam no bolso dos idosos, segundo a FGV.
18,83% para -6,3%) e roupas (de 2,52% para 0,55%). Tiveram acréscimo nas taxas de variação os grupos Transportes (de 2,23% para 4,58%), Habitação (de 0,88% para 1,34%), Despesas Diversas (de 0,85% para 2,79%), Educação,
Leitura e Recreação (de 1,87% para 3,19%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,22% para 1,54%). Os destaques, em cada uma dessas classes, foram respectivamente ônibus urbano (de 0,52% para 7,74%), empregada doméstica mensalista (de
0,44% para 4,06%), mensalidade para TV por assinatura (de 0,61% para 2,9%), cursos formais (de zero para 6,56%) e médico (de 1,35% para 4,86%). O IPC-3i é voltado para famílias com maioria de pessoas acima de 60 anos. (AE)
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Em 2011, a Cacau Show ampliou a produção para Páscoa em 40% em relação a 2010, totalizando 2 mil toneladas.
conomia
Páscoa: consumidor se antecipa. Brasileiro começa a mudar um antigo hábito de deixar as compras para a última hora e neste ano se adiantou em busca do chocolate Giseli Cabrini
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consumidor brasileiro começa a mudar um antigo hábito de deixar as compras para a última hora. A 11 dias da Páscoa, empresas como Cacau Show, Kopenhagen e Ofner já detectam um aquecimento acima do previsto para a época nas vendas de itens voltados para a data. "De fato, as pessoas estão indo mais cedo às lojas. No comparativo a igual número de dias que antecedem a data, as vendas estão de 47% a 50% superiores em relação a 2010", afirmou o diretor de marketing da Cacau Show, Jorge Pretz Filho. Ainda segundo o executivo, que é novo na empresa, mas acumula 20 anos de atuação no varejo, essa mudança de atitude não é recente e vem se intensificando a cada ano. Para evitar a possível falta de produtos, a empresa realiza um acompanhamento diário das vendas e está preparada para remanejamentos de última hora nos estoques das lojas. O abastecimento das unidades começou em março. Em 2011, a Cacau Show ampliou a produção para a Páscoa em 40% em relação a igual período de 2010, totalizando 2 mil toneladas. Apenas em ovos, serão 6 milhões de unidades. A linha específica para a data possui mais de 60 produtos, dos quais 16 são lançamentos. Com faturamento de R$ 1 bilhão em 2010, a Cacau Fotos: Paulo Pampolin/Hype
Show estima um aumento de, pelo menos, 47% no faturamento na Páscoa em relação a 2010. Comparando com os dias anteriores à Páscoa no ano passado, já são 43% a mais em vendas, patamar acima da meta do Grupo CRM – detentor das marcas Kopenhagen, Brasil Cacau e Dan Top – que era de 34%. Neste ano, a produção foi de 370 toneladas de itens para a data e outras 400 toneladas de produtos regulares. É um aumento de cerca de 30% em relação a 2010. "Acredito que seja um pouco das duas coisas: antecipação e até aumento de compras. Mas ainda é cedo para afirmar que o consumidor mudou o hábito de ir às lojas às vésperas de datas comemorativas", disse o diretor comercial da Ofner, Laury Roman. Segundo ele, até o momento houve aumento de 12% a 15% nas vendas. "Entre os fatores está o medo de não encontrar a mercadoria desejada. " Roman afirmou ainda que a Ofner sempre faz um acerto final a fim de garantir a oferta dos produtos, mas que pode haver falta de um ou outro item. "É difícil prever qual será a preferência do consumidor. Geralmente, os lançamentos são os primeiros a serem vendidos." Em 2011, a empresa ampliou o volume em 15% para 70 toneladas. A expectativa é faturar 20% a mais. Contraponto – Embora acredite que o grosso das vendas irá se concentrar às vésperas da data, a Ben Hur Alimentos iniciou ontem uma "corrida" para conferir eventual falta de mercadoria. "Na nossa loja de fábrica, até o momento, vendemos apenas de 10% a 15% do previsto. A história se repete. A maioria deixa para comprar no sábado e chega a faltar ovos", disse o gerente de marketing, Sebastião Simões. Localizada em São Caetano do Sul, a empresa cria produtos pascais há 29 anos. Em 2011, serão 20 toneladas, 30% acima do volume em 2010. O mesmo percentual de aumento é esperado na receita. Além da Grande São Paulo, a empresa está presente em Brasília, Paraná e no interior paulista. O grupo Pão de Açúcar também acredita que o movimento neste ano será semelhante ao de 2010, ou seja, concentrado na última semana. A única diferença é que, devido ao Dia de Tiradentes cair na quinta-feira e estender o feriado, a rede aposta em uma migração das vendas para o dia anterior. A estratégia para não haver falta de produtos está na programação de compras: 15% a mais. A rede prevê avanço de 30% nas vendas de ovos ante 2010, superando 2,1 mil toneladas.
Empresas já detectam aquecimento acima do previsto para a época nas vendas de itens voltados para a data.
Fuga da sazonalidade
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utra mudança em relação à Páscoa é a tentativa de diluição do peso da data conhecida como o "Natal dos chocolates" na receita das empresas. A Ofner, por exemplo, vende 350 toneladas do produto no fim do ano ante 70 toneladas na Páscoa. No entanto, segundo o diretor comercial da empresa, Laury Roman, por ser uma confeitaria a linha de produtos com chocolate é superior no Natal em virtude da comercialização de panetones e outros itens. "Se você considerar o chocolate isoladamente, a Páscoa ainda é a campeã de vendas." Já a Cacau Show trabalha fortemente para tentar quebrar a sazonalidade da Páscoa. Atualmente, a data representa 15,8% da produção que em 2011 deve chegar a 13 mil toneladas. "A ideia é apresentar o chocolate como opção de presentes o ano todo. O Natal, por exemplo, já é nossa segunda melhor data de vendas", disse o diretor de marketing da Cacau Show, Jorge Pretz Filho. Para o Grupo CRM – detentor da marca Kopenhagen, Brasil Cacau e Dan Top – a Páscoa também continua a ser o carro-chefe, responsável por 30% das vendas do ano. No entanto, a importância do Natal cresce e a data já responde por 20% das vendas. A Ben Hur Alimentos que, atualmente, fabrica apenas produtos sazonais – ovos e bolos pascais e panetones – pensa em adotar estratégia semelhante. "Já estudamos inserir produtos como bombons que atendam ao Dia das Mães e Namorados", disse o gerente de marketing, Sebastião Simões. (GC)
Alternativas para o chocolate Paula Cunha
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s consumidores que desejam sair do lugar comum, e até ajudar na dieta dos familiares nesta Páscoa, podem encontrar no comércio opções diversificadas de presentes para a data. De arranjos de flores a bichinhos de pelúcia, as alternativas são inúmeras e agradam a muitas pessoas. Os estímulos são tantos que a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) já aposta na elevação das vendas na Páscoa com a oferta de itens tanto para crianças quanto para adultos. Synésio Batista da Costa, presidente da entidade, lembra que os bichinhos ainda não constituem fatia expressiva das vendas, "mas é um filão que os fabricantes devem explorar no futuro". A Câmara Setorial de Produtos Infantis, que congrega 19 fabricantes de brin-
quedos de pelúcia do interior paulista, faz semelhante avaliação. Segundo os dirigentes, as vendas referentes à Páscoa são 50% superiores às de outros períodos do ano, com exceção do Natal e do Dia das Crianças. O shopping Ibirapuera, localizado na Capital, apostou tanto na oferta dos tradicionais ovos de Páscoa e bichinhos quanto em itens diferenciados, como os cosméticos à base de chocolate e as joias para serem oferecidas às namoradas e esposas. "Nossa expectativa é de crescimento entre 8% e 10% nas vendas do shopping center, ante o resultado do ano passado", afirmou Ricardo Portela, gerente de marketing do Ibirapuera.
Na unidade central da rede Armarinhos Fernando, localizada na Rua 25 de Março, os itens mais procurados nesta época do ano são as pelúcias e as embalagens diferenciadas. A perspectiva para este ano é de elevação de 5% nas vendas. Já na PBK i d s B r i nquedos as v e n d a s referentes à Páscoa representam 2% dos resultados do mês de abril. A t é o c omércio onliFotos: Divulgação ne aproveita a data para oferecer presentes diferenciados. O site Flores Online (www.floresonline.com.br) inclui arranjos florais e chocolates no pacote de Páscoa, que costumam representar 30% das vendas do site.
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31 Makro aperfeiçoou a administração de estoques e volumes para reduzir perdas
conomia Rafael Hupsel/Folhapress
Troca de ideias para estimular o varejo Seminário da FGV EAESP propõe fazer com que empresários discutam como vencer a concorrência Paula Cunha
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dentificar as melhores práticas, adotá-las e divulgá-las. Estabelecer uma estratégia de marketing para fidelizar o seu público e conquistar consumidores. Essas e outras formas de driblar a concorrência entre varejistas e atacadistas foram discutidas em um seminário realizado pela Escola de Ad-
ministração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV EAESP) ontem na Capital paulista. Durante o evento, foram apresentadas experiências de redes atacadistas e varejistas. Na opinião do coordenador do Centro de Excelência no Varejo da FGV, Juracy Parente, as redes de supermercados devem acompanhar e avaliar os fatores que asseguram vantagem competitiva como
giro de estoque, percentagens de lucro operacional, rupturas, quebras e treinamento de funcionários. Perdas – A rede atacadista Makro, com 76 unidades no País, aperfeiçoou a administração de estoques e volumes para reduzir perdas. De acordo com o coordenador de Prevenção de Perdas da companhia, Edson Alves Feitosa, a adoção de diretrizes claras e objetivas no trato com funcio-
nários e colaboradores, como a concessão de bônus para os que reduzem desperdícios, foi umas medidas adotadas. Já a rede norte-americana Walmart optou pela criação de um modelo de sustentabilidade que, além de reduzir perdas, adota práticas ecológicas que beneficiam o empreendimento e envolvem equipes, consumidores, parceiros e o seu entorno. Qualidade – Outro varejis-
Práticas ecológicas beneficiam supermercados e envolvem equipes
ta que investiu em projeto voltado para a qualidade é a cadeia de cinco padarias e supermercados Verdemar, que atende às classes sociais A e B, em Belo Horizonte (MG). Além do investimento em tecnologia, aperfeiçoou o geren-
ciamento e treinamento da equipe, com eventos especiais nos seus pontos de venda. Para estimular o uso de sacolas retornáveis, o sócio da padaria, Luiz Poni, realizou um desfile de modas com peças confeccionadas com elas.
C RUSAM - CRUZEIRO DO SUL SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA S/A. CR C.N.P.J. Nº: 45.646.726/0001-34 - (Capital Fechado) Relatório da Administração atenção à Saúde do Adulto e do Idoso - Atualmente a proporção de idosos na população brasileira é de 9,2%. O envelhecimento é acompanhado por aumento da carga de doenças crônicas como: cardiovascular, diabetes, câncer, Doença de Alzheimer, problemas musculoesquelético e depressão. Um dos grandes desafios é tentar proporcionar aos nossos idosos um suporte para que continuem saudáveis e tenham uma boa qualidade de vida. Com certeza muitos esperam isto do Plano de Saúde Cruzeiro do Sul. Esta atividade estabelece uma relação mais próxima com os nossos pacientes, quando eles têm a oportunidade de conhecer melhor as doenças, formas de controla-las e de conviver com o problema de saúde. A programação de tarde conta também de atividades educacionais lúdicas, utilizando metodologia interativa, oficinas, dinâmicas corporais em atividades coletivas e manuais, proporcionando adesão dos participantes e um melhor monitoramento e cuidados com a saúde. Cronograma de datas para 2011 (quintas-feiras, Local - Espaço Mariah); Março 24; Abril 14; Maio 12; Junho 16; Julho 14; Agosto 18; Setembro 15; Outubro 27; Novembro 24. Curso para Gestante – Consagrado desde 1996, será realizado nos meses de março, julho e novembro. Oferece as nossas gestantes e familiares a oportunidade de chegar ao parto confiante, tranqüila e equilibrada. Cronograma de datas para 2011 (quartas-feiras): Março 16, 23, 30; Julho 13, 20, 27; Novembro 09, 16, 23: Informativo Cruzeiro do Sul (Revista) – Em janeiro de 1993 idealizamos esta publicação, (o primeiro número foi datilografado). Já estamos no número 104. Atualmente com 20 páginas, cumpre o seu papel de Divulgar, Promover e Informar. A coordenação técnica-científica cabe ao Dr. Rubens Corrêa da Costa Filho e Dr. Ernesto Kogan. Para 2011 planejamos editar 04 números (março, junho, setembro e final de novembro). Reunião
Periódica de Equipes – Reunião palestra cientifica que acontece desde 1994. Congrega as várias equipes da área de saúde, de nível universitário. No ano passado, excepcionalmente não aconteceu. Neste ano de 2011 pretendemos realizar duas. No 1º e 2º semestre. Criação e Finalização - Todas as peças de divulgação e de atividades do ano são criadas e finalizadas por este setor (Projetos e Eventos). Datas Comemorativas – Divulgação através de cartazes, site, etc. das várias comemorações: Dia da Mulher, Dia das Mães, Dia do Médico, Dia da Secretária, etc. Divulgação de Eventos - Divulgação interna e externa dos vários eventos desenvolvidos por qualquer departamento, setor ou profissional do Cruzeiro do Sul. Comemoração do Dia das Mães – Apresentação musical (coral) no saguão do Hospital, na semana que antecede a data. Encanto do Natal – Consagrada apresentação de Corais no Saguão do Hospital, ao final do ano. Dicas / Informações / Esclarecimentos do Momento – Desenvolvimento comunicação programada ou “de momento”. Exemplo: Verão, Gripe Suína, Saúde no Inverno, Dengue, Reciclagem etc. f) Reformulações administrativas: descrição das mudanças administrativas e programas de racionalização; Dando continuidade do programa de aperfeiçoamento da Operadora com a contratação de profissionais do mercado como o Coordenador Médico, Coordenador das atividades do SAE e SAT, como também as mudanças na governança corporativa. g) Recursos humanos: número de empregados no término do exercício atual e dos dois últimos exercícios; “turnover” nos dois últimos anos; segmentação da mão-de-obra segundo a localização geográfica, nível educacional, alocação em funções administrativas e em funções assistenciais; investimentos em treinamento; fundos de seguridade e outros planos sociais; reco-
lhimento de contribuições sociais incidentes sobre a folha de salários e o valor dos benefícios concedidos aos empregados, no término do exercício atual e dos dois últimos exercícios; O número de colaboradores nos dois últimos anos foram 12/ 2008 = 369; 12/2009=339 e 12/2010=327 em 2010, consolidando uma reforma administrativa houve uma redução de 12 colaboradores. Os índices de turnover são: Global 0,76% , dos Admitidos 0,30% e dos Demitidos 1,22%. A nossa segmentação de mão de obra segue nossa atuação no mercado da operadora isto é nossos colaboradores em sua grande maioria domiciliados em nossa região de abrangência. Nossos colaboradores têm como nível educacional de médio para superior. Levamos a todos as campanhas de vacinação-Integração – Semana da Enfermagem - Campanha Colabora que Melhora – Campanha do Mexa-se - Concurso Cultura de Desenho Infantil - Encanto de Natal Corais natalinos de Instituições da Região. h) Proteção ao meio-ambiente: descrição e objetivo dos investimentos efetuados e montantes aplicados. As propostas das unidades foram realizadas objetivando a proteção ao meio ambiente, em parceria com a secretaria do meio-ambiente, e, prol da educação Ambiental e das ações de recuperação e conservação da natureza em nossa cidade, lançando a campanha do Compromisso com a Sustentabilidade com reciclagem das matérias. Agradecemos aos nossos colaboradores; pelo empenho e talento que nos permitem obter resultados consistentes, prestadores de serviço e fornecedores pelas parcerias firmadas e em especial aos nossos clientes, pela confiança que nos é atribuída. Permanecemos ao inteiro dispor de V.Sas., para quaisquer esclarecimentos que eventualmente possam ser necessários. Barueri (SP), 17 de março de 2011. A Diretoria
Demonstração de Resultado do Exercício em 2010 e 2009 - (Expresso em Reais) DRE 2010 2009 Contraprestações Efetivas de Planos de Assistência a Saúde 62.308.559,21 57.610.602,84 Contraprestações Líquidas 63.814.493,90 59.047.314,94 Variação das Provisões Técnicas 14.151,70 (78.046,61) Tributos Diretos de Operações com Planos Aplicações de Assistência à Saúde da Operadora (1.520.086,39) (1.358.665,49) Eventos Indenizáveis Líquidos (47.814.555,40) (43.016.448,23) Créditos de Operações c/Planos (46.038.037,25) (42.426.140,98) 450.563,07 287.764,20 287.764,20 Eventos Conhecidos ou Avisados de Assistência a Saúde 400.156,09 404.529,69 404.529,69 Variação da Provisão de Eventos (1.776.518,15) (590.307,25) Contraprestação Pecuniária a Receber 250.496,64 2.721.758,88 2.721.758,88 Ocorridos e Não Avisados – 462.215,30 462.215,30 Resultado das Operações com Titulos e Créditos a Receber Planos de Assistência à Saúde 14.494.003,81 14.594.154,61 770.853,26 631.603,02 631.603,02 Outros Valores e Bens 12.365.101,83 5.888.388,31 1.359.029,17 Outras Receitas Oper. de Assist. à Saúde não Relacion. c/Planos de Saúde da Operadora 1.250.894,73 189.352,74 Ativo Não Circulante 12.365.101,83 5.888.388,31 1.359.029,17 Resultado Bruto 15.744.898,54 14.783.507,35 Realizável a Longo Prazo Despesas de Comercialização (909.823,98) (917.883,99) 1.088.273,01 1.088.273,01 – Despesas de Comercialização Diferidas (12.426.648,29) (11.741.208,82) 7.835.742,69 1.359.029,17 1.359.029,17 Despesas Administrativas (462.989,31) (407.072,23) 3.441.086,13 3.441.086,13 – Outras Despesas Operacionais Valores e Bens Provisão para Perdas Sobre Créditos (32.598,09) (46.367,97) 10.579.722,32 10.337.360,32 6.416.817,64 Imobilizado (430.391,22) (360.704,26) 4.460.000,00 4.460.000,00 4.460.000,00 Outras Imóveis de Uso Próprio - Hospitalares (863.806,28) (586.622,37) 1.147.097,77 – – Resultado Financeiro Líquido 226.701,32 96.433,01 1.147.097,77 – – Receitas Financeiras Bens Móveis-Hospitalares (1.090.507,60) (683.055,38) 4.972.624,55 5.576.935,19 – Despesas Financeiras Bens Móveis-Não Hospitalares Resultado Operacional 1.081.630,68 1.130.719,94 – 300.425,13 1.956.817,64 (2.691,07) – Total do Ativo 29.143.592,22 25.891.306,94 17.441.405,12 Resultado Patrimonial Despesas Patrimoniais (2.691,07) – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido em 2010 e 2009 - (Expresso em Reais) Resultado Antes dos Imp. e Participações 1.078.939,61 1.130.719,94 Capital Reservas de Ajuste de Avaliação Lucros Imposto de Renda (290.189,42) (270.271,98) DMPL social lucros Patrimonial Acumulados Total Contribuição Social (112.388,19) (105.937,91) Saldos em 31 de dezembro de 2008 3.960.000,00 – – 1.202.307,59 5.162.307,59 Resultado Líquido 676.362,00 754.510,05 Aumentos de Capital Social com lucros e reservas e em espécie 500.000,00 – – 500.000,00 Curto Prazo Lucro Líquido do Exercício – – – 754.510,05 754.510,05 Empréstimos e Financiamentos Encargos Saldos em 31 de Dezembro de 2009 4.460.000,00 – – 1.956.817,64 6.416.817,64 Financeiros 2010 2009 Empréstimos Ajustes de exerc. anteriores: Retificação de erros de exerc.anteriores (nota y) – – – (1.656.392,51) (1.656.392,51) Banco BMG - Funcionários 2,20% a.m. 113,94 1.748,82 Reserva de Reavaliação: Realização – – (302.155,32) 302.155,32 – Banco Unibanco - Funcionários 2,10% a.m. 816,07 6.849,35 Proposta da destinação do lucro: Reserva Legal – 790.864,44 – (790.864,44) – Banco BV - Funcionários 2,10% a.m. 22.137,00 15.180,95 Ajustes de Avaliação Patrimonial – – 5.576.935,19 – 5.576.935,19 B.Unibanco S/A-Contr.1474066860 1,13% a.m. – 135.880,00 Lucro Líquido do Exercício – – – 676.362,00 676.362,00 B.Bradesco S/A - Contr.2280625 1,41% a.m. – 455.306,88 Lucros a distribuir – – – (434.000,00) (434.000,00) Banco Unibanco S/A-1389210 1,01% a.m. – 152.813,10 Saldos em 31 de Dezembro de 2010 4.460.000,00 790.864,44 5.274.779,87 – 10.579.722,32 Banco Unibanco S/A-Contr.8670144 1,25% a.m. – 59.404,56 Nota y: Ajuste referente provisão para Contingência Cível e Trabalhista e ajuste de eventos a liquidar para o SUS B.Bradesco S/A - Contr.002535032 1,48% a.m. – 13.013,49 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 2010 2010 2009 B.Bradesco S/A - Contr.002630667 Nota 06 – Provisão de Perdas sobre créditos 1,32% a.m. – 16.731,54 Nota 01 – Contexto Operacional: A empresa foi constituída sob a forma de socie- Representado por títulos de PF e PJ ABN AMRO Real S/A-Contr.3658991 2,45%+cdi – 252.224,56 dade civil de responsabilidade limitada, fundada em 12 de junho de 1974, com fins Inadimplentes a mais de 60 dias 4.244,82 30.908,14 B.Bradesco S/A - Contr.2676756 1,01%+cdi – 19.843,80 lucrativos, em 20 de setembro de 2005, ocorreu alteração contratual, transforman- Representado por títulos de PF e PJ ABN AMRO Real S/A Contr.96.918653.5 1,48% a.m. – 514.786,90 do o tipo de sociedade para anônima de capital fechado, tendo em seu objetivo Inadimplentes a mais de 90 dias 10.920,17 17.106,14 Banco Bradesco S/A 1,90% a.m. – 9.393,19 social a prestação de serviços de assistência médica, hospitalares e ambulatoriais, Total 15.164,99 48.014,28 B.CECCM do Litoral Paulista-Unicred 1,32% a.m. 26.695,56 26.695,56 através da operação de Planos Privados de Assistência à Saúde, individual, familiar Nota 07 – Títulos e Créditos 2010 2009 Banco Unicred-contr. 2009800046 1,20% a.m. 63.957,92 63.957,92 e empresarial, utilizando meios de execução próprios e contratação de terceiros Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF 10.320,17 35.578,27 Banco Unicred-contr.2009800287 1,20% a.m. – 21.000,00 pela rede credenciada. As receitas provem da venda de planos privados de assis- Provisão do IRRF S/Aplic.Financ.a Recuperar 50.885,13 – B.CECCM do Litoral Paulista-Unicred 1,20% a.m. 20.064,00 27.588,00 tência à saúde, representado por pessoas de natureza jurídica e física, vinculadas Adiantamento de Férias 24.079,18 43.812,13 Banco Unicred - contr.2009800382 1,55% a.m. 6.814,10 23.659,10 a contraprestações pecuniárias pré-estabelecidas, e as regiões de segmentação da Adiantamento a Fornecedores – 66.994,23 Banco do Brasil - Contr. 335501703 6,16% a.a. – 163.806,05 32.070,44 26.804,57 Banco do Brasil - Contr. 335501707 carteira encontram-se nos Municípios de Araçariguama, Barueri, Carapicuíba, Cotia, Outros Adiantamentos a Funcionários 9,40% a.a. – 175.593,24 117.354,92 173.189,20 Banco Unicred - contr.2009800495 Itapevi, Jandira e Osasco. Nota 02 – Apresentação das Demonstrações Finan- Total 1,16% a.m. 22.064,25 66.994,23 2010 2009 B.do Brasil-Contr. 335501703000011 ceiras: A escrituração e as Demonstrações Contábeis foram elaboradas com obser- Nota 08 – Outros Valores e Bens 8,25% a.a. – 380.000,00 103.877,06 500.920,15 Banco Unicred - contr.2010800094 vância dos critérios contábeis constantes na Lei das S/A, com a nova redação dada Despesas Patrimoniais 28.239,96 – 103.877,06 500.920,15 Financiamentos pelas Leis nºs 11.638/07 e 11.941/09 (arts. 37 e 38), atendem plenamente os Pro- Total 2010 2009 Banco ABN Amro Bank S/A -Contr.20012247712 1,13% a.m. nunciamentos Técnicos CPC (CPC 26, item 16), com observância das normas de Nota 09 – Realizável á Longo Prazo 9.495,60 9.495,60 2.337.034,12 233.270,37 B.Bradesco S/A-Finame C/P.2275137 operadoras de planos de saúde, emanadas pela ANS/MS - Agência Nacional de Juros sobre Financiamento a Apropriar LP 1,14% a.m. 5.184,98 31.110,48 2.337.034,12 233.270,37 B.Bradesco S/A-Finame C/P.2288942 Saúde Suplementar – Ministério da Saúde, especificamente à Lei n.º 9656/98 de 03 Total 1,14% a.m. 3.944,91 15.779,64 Custo Depreciação 2010 2009 B.Bradesco S/A-Finame C/P.2286956 de junho de 1998, e basearam-se nos fatos econômicos identificados na documen- Nota 10 – Ativo Imobilizado 1,14% a.m. 2.139,39 8.557,56 Aquisição Acumulada Líquido Líquido B.Bradesco S/A-Finame C/P.2296296 tação, informações e declarações fornecidas pela administração da entidade. Nota Imobilizado 1,14% a.m. 824,79 3.299,16 Terrenos 907.000,00 – 907.000,00 907.000,00 03 – Sumário das Principais Práticas Contábeis: O sumário das principais prátiB.Bradesco S/A-Finame C/P.2339145 1,14% a.m. 1.512,06 3.025,02 – 896.018,00 – B.Bradesco S/A-Finame C/P.2306659 cas contábeis adotadas na preparação das demonstrações contábeis é o seguinte: Terrenos Aval. Patrimonial 896.018,00 1,14% a.m. 1.921,20 5.763,60 6.478.915,18 (259.156,56) 6.219.758,62 749.550,15 B.Bradesco S/A-Finame C/P.2457919 a) Caixa: As disponibilidades compreendem os valores do Fluxo de Caixa, bem Edificações – 10.977,54 Edificações Avaliação como numerários depositados em conta corrente junto as Instituições Financeiras. b) UNICRED-CECCMM do Litoral Paulista 1,38% a.m. 11.098,88 31.279,04 7.553.883,82 (302.155,32) 7.251.728,50 – UNICRED-CECCMM do Litoral Paulista Ativo circulante e não circulante: Estão demonstrados ao valor de custo ou de Patrimonial – – – 17.944,88 realização, incluindo, quando aplicável, rendimentos proporcionais e variações mo- Benfeitorias - 2008800033 14.673,24 – Imóv.-Hosp. Itapevi – – – 5.881.364,92 B.Bradesco S/A-Finame C/P.2753847 8.798,79 – netárias ou cambiais, auferidas até a data do encerramento dos balanços. c) RealiInstalações 2.200,00 (439,92) 1.760,08 1.980,04 Sub-total 250.496,64 2.721.758,88 zável: Aplicações Financeiras - São representadas pelos ativos garantidores, aten463.867,23 (219.899,40) 243.967,83 193.451,40 Longo Prazo dendo as determinações da (Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS), confor- Maq. e Equipam. 247.560,36 (230.434,53) 17.125,83 7.055,06 Encargos me Resolução Normativa nº 159/07. (Nota 04). d) Contraprestações Pecuniárias Informatica 327.910,37 (123.432,13) 204.478,24 131.354,33 Empréstimos e Financiamentos Financeiros 2010 2009 a Receber: As Contraprestações Pecuniárias a receber, representam os valores Mov.e Utensilios 117.139,00 (52.151,70) 64.987,30 89.000,14 Empréstimos provenientes de direitos a Receber, oriundos das mensalidades dos usuários do Veículos Total 16.994.493,96 (1.187.669,56) 15.806.824,40 7.978.700,92 Banco Bradesco S/A - LP 1,08% a.m. – 68.451,70 plano de saúde. (Nota 5). e) Provisão para Perdas: A entidade constitui provisão – 67.940,00 para possíveis perdas em seus créditos de contraprestações pecuniárias a receber, Nota 11 – Passivo Circulante e Não Circulante - a) Provisões Técnicas: Com a Banco Unibanco S/A - LP - Contr.1474066860 1,13% a.m. 1,11% a.m. – 55.568,40 considerando: I. O montante dos créditos cuja inadimplência supere 60 (sessenta) edição da resolução normativa RN 206/09 art. 1º §2º, foi extinta a Provisão de Risco Banco Unibanco S/A - LP -1389210 1,25% a.m. – 205.553,66 dias, para os casos que correspondem a operações com planos individuais de assis- para o exercício de 2010, porém a provisão foi constituída conforme parâmetro estabe- B.Unibanco S/A-LP-Contr.8670144 – 56.918,88 tência a saúde; (Nota 6). II. O montante dos créditos, cuja inadimplência supere 90 lecido pela Resolução Normativa RN n°. 160/07, editada pelo órgão regulamentador ABN AMRO Real S/A - LP - Contr.96.918653.5 1,84% a.m. 1,35% a.m. 206.633,28 265.671,36 (noventa) dias, para os casos que correspondem a operações de planos coletivos ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar, onde a Provisão de Eventos Ocorridos B.Unicred - LP contr. 2009800046 e Não Avisados (PEONA), ocorre de forma gradual, no prazo de 6 (seis) anos, contados Banco do Brasil - Contr. 335501703 6,16% a.a. – 130.000,00 de assistência a saúde. (Nota 6). f) Imobilizado: O Imobilizado está contabilizado 9,40% a.a. – 318.181,76 ao custo corrigido monetariamente até 31/12/1995, com base no valor da UFIR a partir de janeiro de 2008, na proporção de 1/72 (um setenta e dois avos) a cada Banco do Brasil - Contr. 335501707 mês, neste exercício corresponde a 36/72 (trinta e seis, setenta e dois avos) B.Unicred - LP contr. 2010800094 91.779,87 – (Unidade Fiscal de Referência) naquela data, reavaliado em dezembro de 2004 Provisões Técnicas 2010 2009 B.Unicred - LP contr. 20098000495 89.954,25 – com base em laudo de avaliação emitido por empresa especializada, contemplanProvisão de Risco – 2.515.067,65 B.Unicred - LP contr. 2010800525 6.213.791,08 – do o valor justo de acordo com o CPC-01 e vida útil remanescente de acordo Prov. Eventos Ocor.e Não Avisados-PEONA 3.009.423,20 1.232.905,05 Outros Empréstimos 1.095.140,00 – com o CPC-27, e depreciada pelas taxas compatíveis à estimativa de utilização Total 3.009.423,20 3.747.972,70 Financiamentos econômica dos bens. (Nota 10). g) Apuração do Resultado: É apurado com b) Eventos à liquidar de operações de assistência à saúde Banco Bradesco S/A Finame Contr.2275137 1,14% a.m. – 5.184,98 base no regime contábil de competência de exercícios de conformidade com a Descrição 2010 2009 Banco ABN Amro Bank S/A-Contr.20012247712 1,14% a.m. 5.539,10 15.034,70 legislação aplicável. h) Comitê de Pronunciamentos Contábeis 01 e 27: A Lei Eventos a Liq. de Oper. de Assist. a Saúde 1.317.275,81 1.409.714,52 B.Bradesco S/A-Finame L/P.2288942 1,14% a.m. – 3.944,91 nº 6.404/76, de 15/12/1976, foi modificada pela Lei nº 11.638, em 28/12/2007 Total 1.317.275,81 1.409.714,52 B.Bradesco S/A-Finame L/P.2286956 1,14% a.m. – 2.139,39 e pela Lei nº 11.941 em 27/05/2009, em aspectos relativos a práticas c) Débitos de operações de assistência à saúde B.Bradesco S/A-Finame L/P.2296296 1,14% a.m. – 824,79 contábeis, elaboração e divulgação das demonstrações contábeis, para a con- Descrição 2010 2009 B.Bradesco S/A-Finame L/P.2339145 1,14% a.m. – 1.512,96 vergência aos padrões internacionais de contabilidade, cuja implementação Débitos de Operações de Assistência a Saúde 450.563,07 287.764,20 B.Bradesco S/A-Finame L/P.2306659 1,14% a.m. – 1.921,20 compreende o ativo imobilizado, ao qual foram aplicados os pronunciamentos Total 450.563,07 287.764,20 UNICRED-CECCMM do Lit.Paulista 1,38% a.m. 88.985,20 160.180,48 contábeis CPC-01, CPC27 e ICPC-10, que tratam do custo atribuído a bens na d)Tributos e Contribuições 2010 2009 UNICRED-CECCMM do Lit.Paulista 29.706,48 – transição para as novas regras contábeis, conforme descrito na Nota 13. Imposto Sobre Serviços - ISS 46.335,98 57.688,88 B.Bradesco S/A-Finame L/P.2753847 14.213,43 – Nota 04 – Aplicação Financeira Contribuições Previdenciárias - INSS 132.088,10 123.200,33 Sub-total 7.835.742,69 1.359.029,17 Aplicação Financeira Modalidade 2010 2009 FGTS a Recolher 43.434,82 41.134,78 Total 8.086.239,33 4.080.788,05 Banco Bradesco S/A Fundo Dedicado a Saúde 1.619.340,55 544.689,46 COFINS e PIS/PASEP 68.402,75 86.261,52 O montante no Passivo não Circulante em 31/12/2010 tem seus vencimentos previstos Banco Itaú S/A Fundo Dedicado a Saúde 977.001,99 – Outros Impostos e Contribuições a Recolher 2.882,95 2.162,66 para o decorrer do ano de 2012 a 2015. Banco Real S/A Fundo Dedicado a Saúde 469.052,57 435.725,80 Imp.de Renda Retido na Fonte - de Funcionários 2.612,65 2.130,77 f) Débitos Diversos 2010 2009 Banco Itaú S/A 1.015.236,86 – Imp.de Renda Retido na Fonte - de Terceiros 44.680,55 39.539,95 Obrigações com Pessoal 656.040,46 266.882,57 UNICRED-CECCMM Imposto Sobre Serviços Retido na Fonte – 1.315,75 Fornecedores 111.967,84 342.548,72 do Litoral Paulista 1.019.559,06 – Contrib.Social CSLL/PIS/COFINS Retido 57.306,50 43.926,14 Outros Débitos a Pagar 2.844,96 22.171,73 Total 5.100.191,03 980.415,26 PIS/CSLL Retido 233,79 324,54 Total 770.853,26 631.603,02 Nota 05 – Contraprestação Pecuniária a Receber Contribuições Previdenc. Retidas de Terceiros 2.178,00 6.844,37 g) Provisões para Contingências Passivas. I. Contingências Jurídicas: Referem400.156,09 404.529,69 se a obrigações potenciais decorrentes de eventos passados e cuja ocorrência deDescrição 2010 2009 Total Contraprestação Pecuniária a Receber 4.448.500,82 6.611.763,32 e) Empréstimos e Financiamentos: Os financiamentos em curto prazo e longo prazo re- pende de eventos futuros. Essas contingências, coerentes com práticas conservadoras adotadas, são avaliadas por assessores legais e levam em consideração a probaTotal 4.448.500,82 6.611.763,32 ferem-se a contratos de empréstimos e financiamento, como a seguir indicados:
Demonstração dos Fluxos de Caixa em 2010 e 2009 - (Expresso em Reais) Atividades Operacionais 2010 2009 (+) Recebimentos de Plano de Saúde 64.425.206,86 59.277.903,07 (+) Resgates de Aplicações Financeiras – 423.080,77 (+) Receb. de Juros de Aplics. Financeiras 226.701,32 94.806,69 (+) Outros Recebimentos Operacionais 1.250.894,73 189.332,72 (-) Pag. a Fornec./Prest.de Serv.de Saúde (44.436.996,65) (36.305.404,77) (-) Pagamentos de Comissões (919.286,38) (906.031,99) (-) Pagamentos de Pessoal (3.839.938,21) (3.283.860,19) (-) Pagamentos de Pró-labore (72.000,00) (71.618,40) (-) Pagamentos de Serviços de Terceiros (2.178.203,07) (2.458.742,74) (-) Pagamentos de Tributos (5.905.100,91) (5.955.190,07) (-) Pagamento de Aluguel (482.015,18) (490.315,03) (-) Pagamento de Promoção/Publicidade (537.903,40) (552.602,21) (-) Aplicações Financeiras (3.389.931,87) – (-) Outros Pagamentos Operacionais (4.104.646,03) (7.142.497,43) Caixa Líquido das Atividades Operacionais 36.781,21 2.818.860,42 Atividades de Investimento 2010 2009 (-) Pag. de Aquis.de Ativo Imob.- Hospitalar (158.114,23) (954.029,21) (-) Pag. de Aquis.de Ativo Imob.- Outros (10.130,00) (88.147,54) Caixa Líq.das Atividades de Investimentos (168.244,23) (1.042.176,75) Atividades de Financiamentos 2010 2009 (+) Receb. - Empréstimos /Financiamentos 7.884.919,12 2.699.406,83 (-) Pag. de Juros-Emprést.,Financ., Leasing (533.361,66) (522.172,65) (-) Pag. de Amort.-Empr., Financ., Leasing (6.953.430,47) (3.311.291,40) Caixa Líq.das Atividades de Financiamento 398.126,99 (1.134.057,22) Variação Líquida do Caixa 266.663,97 642.626,45 CAIXA - Saldo Inicial 963.145,90 320.519,45 CAIXA - Saldo Final 1.229.809,87 963.145,90
a) Política de destinação de lucros / superávits / sobras; O Resultado apurado em 2010 permanecerá no patrimônio Liquido como lucros acumulados. b) Negócios sociais e principais fatos internos e/ou externos que tiveram influência na “performance” da sociedade/entidade e/ou no resultado do exercício; Não houve nenhum fator externo ou interno que influenciou no resultado do exercício. c) Reorganizações societárias e/ou alterações de controle direto ou indireto; Em 2011 permanece a mesma formação societária e de Gestão da empresa. d) Perspectivas e planos da administração para o(s) exercício(s) seguinte(s); Continuamos em 2011 com o intuito de consolidar nossa operadora na região Oeste nos Municípios de Osasco, Carapicuíba, Barueri, Jandira, Itapevi e Cotia. e) Descrição dos principais investimentos realizados e planejamento das atividades para 2011, objetivos, montantes e origens dos recursos alocados, inclusive aqueles voltados aos programas de promoção e prevenção à saúde; Realização de nossos investimentos voltados para a saúde constam de vários programas como por exemplo: • Cuidados Íntimos - O que toda mulher deve saber; • Cuidar da Saúde dos Olhos; • Verdades e Mentiras Sobre as Vitaminas; • Como a boa alimentação e exercícios físicos ajudam o intestino; • Remédios Automedicação e os Riscos para a Saúde; • Como preservar a Audição e Equilíbrio Corporal. • Colites e Hemorroidas como prevenir e se cuidar. • Artrite, Artrose, Osteoporose entendendo para prevenir. • Cuidados com a Coluna no dia-a-dia e como se livrar das quedas e dores articulares ósseas. • Cursos para Gestantes. Breve descrição das atividades e Planejamento para 2011. Encontros Mensais - Atividade realizada de março a novembro.- Estratégia de nosso Programa de Promoção de Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças, na área de
Ativo Ativo Circulante Disponível Realizável
Balanço Patrimonial em 2010, 01/01/2010 e 2009 - (Expresso em Reais) 2010 01/01/2010 2009 Passivo Passivo Circulante 10.999.733,70 9.229.433,83 9.229.433,83 Prov.Téc.Oper.Assist.Saúde Prov. de Eventos a Liquidar 1.229.809,87 963.145,90 963.145,90 9.769.923,83 8.266.287,93 8.266.287,93 Prov. de Eventos Ocorridos e Não Avisados Outras Provisões Técnicas 5.100.191,03 980.415,26 980.415,26 Déb. de Oper. de Assist. Saúde Outros Débitos de Operações c/ Planos de Assistência a Saúde 4.448.500,82 6.611.763,32 6.611.763,32 Tributos e Contrib. a Recolher 4.448.500,82 6.611.763,32 6.611.763,32 Empréstimo e Financ. a Pagar 117.354,92 173.189,20 173.189,20 Provisões Débitos Diversos 103.877,06 500.920,15 500.920,15 Passivo não Circulante 18.143.858,52 16.661.873,11 8.211.971,29 Exigível a Longo Prazo 2.337.034,12 233.270,37 233.270,37 Prov. Técnicas de Operações de Assistência a Saúde – 233.270,37 233.270,37 Empréstimo e Financ. a Pagar 2.337.034,12 – – Provisões 15.806.824,40 16.428.602,74 7.978.700,92 Patrimônio Líquido Capital Social 15.274.505,12 16.005.761,77 7.555.859,95 Reservas 357.950,18 234.734,82 234.734,82 Reservas de Lucros Ajustes Avaliação Patrimonial 174.369,10 188.106,15 188.106,15 Lucros Acumulados ou Resultado 29.143.592,22 25.891.306,94 17.441.405,12 Total do Passivo
Relatório Circunstanciado São Paulo, 21 de março de 2011 - Aos Srs. Administradores - Crusam - Cruzeiro do Sul Serviço de Assistência Médica S/A - Barueri – SP. Em conexão com o exame das demonstrações contábeis e financeiras do Crusam - Cruzeiro do Sul Serviço de Assistência Médica S/A, em 31 de dezembro de 2010, conduzido de acordo com as normas de auditoria, apresentamos a seguir as informações obtidas de indagações aos responsáveis pela empresa, quanto ao sistema de controles internos. Este sistema de indagação compreendeu obtenção de informações diretamente dos responsáveis e a inspeção de documentação comprobatória ou outras evidências. Por se tratar de levantamento de informações, os procedimentos aplicados representam estudo especifico para avaliação a eficácia do sisteParecer dos Auditores Independentes Aos senhores Quotistas e Administradores Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas do Crusam - Cruzeiro do Sul Serviço de Assistência Médica S/A que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração Sobre as Demonstrações Contábeis: A Administração da sociedade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente, se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumpri-
2010 6.198.768,07 4.326.699,01 1.317.275,81 3.009.423,20 – 450.563,07
01/01/2010 2009 9.665.558,31 9.665.558,31 5.157.687,22 5.157.687,22 1.409.714,52 1.409.714,52 1.232.905,05 1.232.905,05 2.515.067,65 2.515.067,65 287.764,20 287.764,20
ma de controle interno da organização e tem o propósito de expressar a opinião dos Auditores Independentes sobre as informações fornecidas pela Administração asseguram um efetivo controle interno da Organização. Conseqüentemente, o presente relatório se restringe às informações obtidas durante o processo de indagação mencionado anteriormente. A responsabilidade pelo sistema de controle interno é da administração da Entidade, desta forma restringe-se ao parecer dos Auditores Independentes naquela data. Com base nos procedimentos acima mencionados, apresentamos as seguintes informações: Consideramos como adequado o sistema de controle interno mantido pela entidade, visando o cumprimento da missão da entidade, recomendamos aprimorar os níveis de integração sistêmica com os demais módulos, implementar manuais de procedimentos funmento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para a obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente, se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da sociedade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da sociedade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião as demonstrações
cionais atualizáveis; revisionar estruturas e processos também contribuirão para a melhoria e aperfeiçoamento do sistema. Nossa definição para o escopo do trabalho de controles internos teve como base os seguintes procedimentos ora adotados: Estrutura de sistema de controles internos - Definição e disponibilização dos procedimentos pertinentes - Definição de responsabilidades - Segregação das atividades atribuídas aos integrantes da Instituição - Gerenciamento de riscos associados às atividades da Instituição - Processo de comunicação - Testes periódicos dos sistemas de informações. Atenciosamente Auditbrasil Auditores Independentes S/S - CRC – 2SP 025.325/O-7 Responsável Técnico Inacio Pereira de Lima - Contador CRC-1SP 185878/O-5 contábeis anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Crusam - Cruzeiro do Sul Serviço de Assistência Médica S/A em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela ANS. Ênfase: A sociedade implementou os ajustes necessários para adequação a LEI 11.638, contemplados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, refletidos em 01 de janeiro de 2010, onde comparativamente é apresentado no relatório Balanço Patrimonial. A implementação da Interpretação do Pronunciamento Contábil ICPC 10 na qual foi reconhecida a avaliação patrimonial nota explicativa 14, resultando o montante líquido de R$ 5.274.779,87 (cinco milhões, duzentos e setenta e quatro mil, setecentos e setenta e nove reais e oitenta e sete centavos) foi contabilizado diretamente no Patrimônio Líquido sobre a rubrica Avaliação Patrimonial. Outros assuntos. Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior. As demonstrações contábeis relativas ao exercício de 2009 foram por nós auditados, cujos valores são representados para fins comparativos, conforme parecer com ressalvas, contendo a seguinte redação “ O Ativo garantidor formado para lastrear a
bilidade que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que o montante das obrigações possa ser estimado com suficiente segurança. As contingências são classificadas como prováveis, para as quais são constituídas provisões a qual resultou no montante de R$ 568.119,50 (quinhentos e sessenta e oito mil cento e dezenove reais e cinqüenta centavos); possíveis, que somente são divulgadas sem que sejam provisionadas; e remotas, que não requerem provisão e sem divulgação. Descrição Provável Possível Remota Total Civel 552.119,50 2.828.415,09 – 3.380.534,59 Trabalhista 16.000,00 1.000,00 – 17.000,00 Total 568.119,50 2.829.415,09 – 3.397.534,59 II. Ressarcimento ao SUS: Não obstante o suposto débito relativo ao Ressarcimento ao SUS se encontrar em discussão administrativa e/ou judicial, tanto através do ajuizamento de Ações Declaratórias individuais (controle difuso), quanto por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1931-8, ajuizada pela Confederação Nacional de Saúde - CNS (controle concentrado), a qual aguarda julgamento definitivo do Supremo Tribunal Federal - STF, todas, com probabilidade de êxito possível, esclarece-se que foram contabilizados, conforme regime técnico de escrituração, os débitos não prescritos, de acordo com o Parecer Jurídico do Ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal – STF, Dr. Carlos Mário da Silva Velloso, no sentido de que o instituto do Ressarcimento ao SUS tem natureza civil, portanto indenizatória, e se funda no enriquecimento sem causa, sendo trienal sua prescrição, com base no inciso IV, § 3º, do artigo 206 do Código Civil Brasileiro. Vale ressaltar que o mencionado Parecer Jurídico reforça o posicionamento que a Suprema Corte já tinha tomado quando do julgamento da Medida Cautelar incidente na referida ADIN, no sentido de que a TUNEP não serve de base para a cobrança do Ressarcimento ao SUS, posto que caracterizada sua natureza civil, fundada no enriquecimento sem causa. Assim, de acordo com o previsto nos artigos 884 do Código Civil Brasileiro e 32 da Lei nº. 9656/98, o Ressarcimento deve ter como base os valores efetivamente despendidos, que, no caso, é a Tabela do SUS vigente na época do atendimento ao paciente pelo Sistema Estatal de Saúde, devidamente atualizados. Outrossim, em cumprimento aos ditames da IN nº. 3, de 19 de outubro de 2010, da ANS, e das normas e orientações editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC, em conjunto com outras Entidades, através de sua Resolução nº. 1.180/2009, a contabilização de tais valores não significa qualquer reconhecimento de débito, mas sim o apontamento contábil dos valores que, eventual e futuramente, poderão vir a tornar-se uma contingência passiva. Natureza 2010 2009 Ressarcimento ao SUS 1.088.273,01 – Total 1.088.273,01 – Nota 12 – Ativo Garantidor: Com a edição da resolução normativa RN 206/09 art 1º §2º foi extinta a provisão de risco no exercício, de acordo com as regulamentações Resoluções Normativas n°s. 159 e 160, que tratam das constituições das provisões técnicas abaixo descritos e respectivos ativos garantidores, o lastro financeiro é suficiente para sua cobertura no montante de R$ 55.971,91 (Cinquenta e cinco mil, novecentos e setenta e um reais e noventa e um centavos). (+) Ativo Garantidor Vinculado a ANS 3.065.395,11 (-) Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados (3.009.423,20) Ativos Garantidor Suficiente 55.971,91 Nota 13 - Impostos e Contribuições Diferidos: De acordo com a interpretação do pronunciamento contábil ICPC 10, o Imposto de Renda e a Contribuição Social diferidos correspondem à avaliação patrimonial procedida em 01/01/2010. O Imposto de Renda foi calculado à alíquota de 15% mais o adicional de 10% e a Contribuição Social à alíquota de 9%, totalizando 34%, sobre o valor bruto da avaliação patrimonial. Nota 14 – Sumário CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável do Ativo, CPC 27 - Ativo Imobilizado e ICPC 10 – Avaliação Patrimonial. No exercício de 2010, foi efetivado a Interpretação do Pronunciamento Comitê de Pronunciamento Contábil - ICPC 10, que tem por finalidade a interpretação sobre a aplicação inicial ao ativo imobilizado e à propriedade para investimento dos pronunciamentos CPC 27, 28, 37 e 43, bem como Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado que estabelece o tratamento contábil para ativos imobilizados, na forma que os usuários das demonstrações contábeis possam discernir a informação sobre o investimento da entidade em seus ativos imobilizados. De acordo com a ICPC 10, foram ajustados a valor justo, em 01/01/10, os saldos de contas do Imobilizado, com base em Laudo de Avaliação emitido por empresa especializada, sendo a contrapartida do ajuste, líquido do IRPJ/CSLL, registrado em conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial, no Patrimônio Líquido, conforme abaixo discriminado: Valor Bruto IRPJ/CSLL Realizs. Valor Imobilizado do Ajuste Diferidos Sub-Total em 2010 Líquido Terrenos 896.018,00 304.646,12 591.371,88 – 591.371,88 Edific. 7.553.883,82 2.568.320,51 4.985.563,31 302.155,32 4.683.407,99 Total 8.449.901,82 2.872.966,63 5.576.935,19 302.155,32 5.274.779,87 Nota 15 – Patrimônio Mínimo Ajustado – PMA: A Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, que regula e acompanha o fortalecimento do mercado de planos de saúde; editou as Resoluções Normativas nº 160/2007 e 209/2009, que dispõem dos normativos sobre as regras de patrimônio regulamentar exigido para autorização e funcionamento das operadoras de planos de saúde, é importante destacar que o Patrimônio Mínimo Ajustado – PMA da entidade é superior ao patrimônio regulamentar exigido. Em 31/12/2010, a exigência regulamentar era de R$ 1.353.444,45, para um PMA existente de R$ 10.525.644,31. Nota 16 – Capital Social: Subscrito e integralizado, representado por 4.460.000 (Quatro milhões quatrocentos e sessenta mil), ações com valor nominal unitário de R$ 1,00 (Hum real) cada uma, representando um capital social de R$ 4.460.000,00 (Quatro milhões, quatrocentos e sessenta mil reais) pertencentes a pessoas jurídicas, físicas, brasileiras, residentes e domiciliadas nos pais.
Diretoria Executiva
Denir do Nascimento Roberto Cavalieri Costa Ronaldo Jorge Azze Rubens Corrêa da Costa Filho Contador André Iasz Filho - CRC 1SP 085.711/0-8 provisão de risco e a provisão de eventos ocorridos e não avisados – PEONA, esta insuficiente em R$ 2.767.557,44 (dois milhões, setecentos e sessenta e sete mil, quinhentos e cinqüenta e sete reais e quarenta e quatro centavos), bem como, a provisão para eventos ocorridos e não avisados – PEONA esta contabilizada a menor em R$ 603.207,37, refletindo desta forma no resultado líquido do exercício em R$ 151.302,68 e Patrimônio Líquido em R$ 5.813.610,27” emitido em 11 de março de 2010, regularizados no exercício de 2010. Em 14 de fevereiro de 2011, conforme publicação da Resolução Operacional RO 981, da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar, gerado pelo processo administrativo nº 33.902.051447/2010-29, atualmente aguardando deferimento para encerramento do processo. São Paulo (SP), 21 de Março de 2011. AUDITBRASIL Auditores Independentes S/S CRC – 2SP 025.325/O-7
Inacio Pereira de Lima Contador CRC-1SP 185878/O-5 Responsável Técnico
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O lucrativo mundo da fantasia e dos jogos Fo
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Em feira de negócios, empresas do ramo de brinquedos comemoram resultados e dizem que não vão aumentar preço. Neide Martingo
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As empresas que aumentarem os preços dos brinquedos neste momento farão isso para se aproveitar da situação e elevar os lucros" CARLOS TILKIAN, DIRETOR DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE BRINQUEDOS (ABRINQ)
e um lado, o câmbio, que favorece as empresas importadoras. De outro, o aumento na alíquota do Imposto de Importação (II). A maioria dos 200 expositores da 28ª edição da Feira Brasileira de Brinquedos (Abrin), que foi aberta ontem no Expo Center Norte, afirma que traz produtos de fora do País, mas apenas alguns disseram que vão repassar o novo custo para o preço final dos brinquedos nas lojas. Para o diretor a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), que promove o evento, Carlos Tilkian, a alta da alíquota de importação foi uma ação positiva do governo – mas com pouco efeito prático. "As empresas que aumentarem os preços dos brinquedos farão isso para se aproveitar da situação e ter elevação do lucro", disse Tilkian. Mesmo com as dificuldades, a expectativa é de que o setor registre aumento no faturamento de até 15% neste ano, em relação às vendas de 2010. Já a Estrela, uma das maiores empresas brasileiras do setor, estima uma alta de 20% no faturamento, em comparação ao resultado registrado no ano passado. O diretor de marketing da empresa, Aires Leal Fernandes, acrescenta que não vai aumentar o preço dos brinquedos em razão da alta na alíquota de importação. "Se for preciso, vamos até enxugar a margem de lucro", afirmou Fernandes. Os brinquedos da Sunny terão seus preços elevados entre 12% e 15% neste ano, por conta do aumento da alíquota de importação, segundo a diretora de marketing da empresa, Sharon Czitrom. "Tentamos negociar e pedir descontos, mas não conseguimos", garantiu Sharon. A Hasbro, que está lançando na Feira de Brinquedos a linha Transformers 3, também vai repassar a alta da alíquota de importação, índice que fica entre 20% e 35%. A NC Games, que distribui jogos de videogame para grandes redes no Brasil, como Walmart, FNAC e Lojas Americanas, espera uma alta no faturamento de 50% neste ano, um total de R$ 300 milhões, diz o presidente da NC Games, Claudio Macedo. Entre os lançamentos, chamam a atenção os jogos 3D para o console portátil Nintendo 3DS, que dispensam o uso de óculos especiais.
Diante do aumento da alíquota do imposto de importação, os brinquedos ficarão mais caros. Tentamos negociar e pedir descontos, mas não conseguimos. SHARON CZITROM, DIRETORA DA SUNNY
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tecnologia é a grande novidade da 28ª Feira Brasileira de Brinquedos. Os antigos modelos, como helicóptero (que ganhou a versão em quatro hélices) e o trenzinho, além dos jogos conhecidos pelos nossos avós, vêm com inovações que os tornam irresistíveis. A Estrela está relançando o Ferrorama, de 1973, e o carrinho Maximus, dos anos 1980, que atinge velocidade de até 17,5 quilômetros por hora. Os clássicos também foram reinventados: o Pula Pirata é fabricado com realidade virtual; o Jogo da Vida, que completa 25 anos, agora executa transações de débito e crédito, e faz cálculo de juros quando o jogador estiver devedor – aliás, ele
paga uma taxa de 10%. A sensação da Abrin, porém, é o quadricóptero AR.Done, uma espécie de aeromodelo digital controlado via iPhone, iPad e iPod Touch e feito de fibras de carbono. O lançamento mundial ocorre agora em abril. A invenção, francesa, mistura jogo real e virtual, e custa aproximadamente R$ 1,7 mil. "É um videogame que voa", diz o diretor da Gohobby, empresa que distribui o produto no Brasil, Álvaro Buzaid. O Kinect, acessório para o console Xbox 360, vai chamar a atenção dos apaixonados por jogos eletrônicos. O acessório adota a tecnologia de sensores de movimento, com leitura do corpo do jogador em tempo real, sem o uso de controles. (N M)
Foto Newton Santos/Hype
A REINVENÇÃO DOS BRINQUEDOS O quadricóptero é uma das principais novidades da feira: a aeronave tem quatro hélices, é equipada com câmera e pilotada por controle remoto.
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ECONOMIA/LEGAIS - 33
Casa de Saúde Santa Rita S/A
Companhia Copale de Administração, Comércio e Indústria
CNPJ/MF nº 60.882.289/0001-41 Assembléia Geral Ordinária - Edital de Convocação Convocamos os Srs. Acionistas a se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, em 26/04/2011, às 16 horas, em sua sede social (Anfiteatro) à Rua Cubatão, 1190, nesta Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: 1. Exame, discussão e aprovação do Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras, referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2010; 2. Destinação do resultado do exercício; 3. Fixação da remuneração dos membros da Diretoria. São Paulo, 11/4/2011. Dr. Carlos Eduardo Lichtenberger - Diretor Presidente 13, 14 e 15/04/2011
CNPJ/MF nº 61.146.502/0001-10 Edital de Convocação – Assembléia Geral Ordinária Convocamos os Srs. Acionistas desta sociedade para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária no dia 20/4/2011, às 11:00 horas, na sede social na Rua Rego Freitas, 354, 4º andar, conjuntos 41 e 42, nesta Capital, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: a) Relatório da Diretoria, Balanço Patrimonial e Demonstrações Financeiras do exercício encerrado em 31/12/2010; b) Destinação do lucro do exercício; c) Eleição da Diretoria e fixação de seus honorários para o triênio 2011/2013. São Paulo, 11/4/2011. Antonio Carlos Couto de Barros Filho – Diretor Presidente. (12, 13 e 14/04/2011)
SEVERO VILLARES PROJETOS E CONSTRUÇÕES S/A CNPJ (MF) Nº 61.432.472/0001-08 Edital de Convocação – Assembleia Geral Ordinária Convocamos os Srs. Acionistas a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no dia 06 de maio de 2011, às 10:00 horas, na sede social, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: A) Exame, discussão e votação do relatório da administração, balanço patrimonial e demonstrações financeiras referentes aos exercícios findos em 31/12/2009 e 31/12/2010; B) Eleição da diretoria; C) Outros assuntos de interesse da Sociedade. Aviso: Encontram-se a disposição os documentos elencados no art. 133 da Lei nº 6.404/76. São Paulo, 14/04/2011. Diretoria. 14, 15 e 16/04/2011
FUNDAÇÃO ACAMPAMENTO PAIOL GRANDE CNPJ 60.913.076/0001-30 Assembleia Geral Ordinária do Conselho da Fundação - Adendo Em complementação ao Edital publicado em 07 de abril de 2011, ficam convocados os integrantes do Conselho Superior da Fundação Acampamento Paiol Grande, para a Assembleia Geral Ordinária, na conformidade do art.10 de seus Estatutos Sociais, a ser realizada no próximo dia 25 de Abril de 2011, às 19 horas, na Rua Tabapuã, nº 649 cj. 32, nesta Capital, a fim de deliberarem também sobre: k) nomeação do novo vice-presidente; São Paulo, 13 de Abril de 2011. Reinaldo Macari - Diretor-Presidente.
Pró Metalurgia S.A. Companhia Aberta CNPJ nº 56.994.924/0001-05 - NIRE 35 300 049 49 7 Edital de Convocação - Assembléia Geral Ordinária Ficam os Srs. Acionistas da Cia., convocados a comparecer à AGO em 29/04/11, 9hs, na sede social, R. Manoel Antonio da Luz, 76 - 1º and. - sl.1 - Santo Amaro - S. Paulo - SP - CEP 04745-030, p/as necessárias deliberações a respeito da seguinte Ordem do Dia: I - AGO: 1. Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar o Rel. da Administração, Balanço Patrim. e demais Demonstr. Financ. relativos aos exerc. findos em 31/12/10. 2. Eleger ou reeleger os membros do Conselho de Administr. p/o triênio compreendido entre 04/2011 a 04/2014. 3. Fixar a remuneração dos conselheiros e dos Diretores da Cia. SP, 13/04/11. Luiz Augusto Trindade - Dir. Presidente e Dir. de Relações com o Mercado.
PARTSIL – EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ (MF) Nº 61.314.787/0001-50 Edital de Convocação – Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária Convocamos os Srs. Acionistas a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária a ser realizada no dia 05 de maio de 2011, às 10:00 horas, na sede social, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: I - Em Assembleia Geral Ordinária: a) Exame, discussão e votação do relatório da administração, balanço patrimonial e demonstrações financeiras referentes aos exercícios findos em 31/12/2009 e 31/12/2010; b) Eleição dos membros do Conselho de Administração e II - Em Assembleia Geral Extraordinária: Outros assuntos de interesse da Sociedade. Aviso: Encontram-se a disposição os documentos elencados no art. 133 da Lei nº 6.404/76. São Paulo, 14/04/2011. Presidente do Conselho de Administração. 14, 15 e 16/04/2011
José Kalil S/A Participações e Empreendimentos CNPJ/MF nº 60.937.653/0001-23 Convocação de Assembléia Geral Ordinária Ficam convocados os Senhores Acionistas da José Kalil S.A. Participações e Empreendimentos a se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 27 de abril de 2011, às 10 (dez) horas, na sede social, na Rua Professor Cesare Lombroso nº 259, Bairro do Bom Retiro, nesta Capital, para deliberação sobre a seguinte Ordem do Dia: a) Exame, discussão e votação do Relatório da Diretoria, Balanço Patrimonial e Demonstrações Financeiras relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010; b) Deliberação sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; c) Eleição da Diretoria e fixação dos respectivos honorários e deliberação quanto ao Conselho Fiscal; e d) Outros assuntos de interesse social. João Carlos Piccelli – Diretor Presidente. (13, 14 e 15/04/2011)
COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE SÃO PAULO - CODASP CNPJ nº 61.585.220/0001-19 Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária Ficam convocados, na forma da lei, os Srs. Acionistas da Cia. de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo-CODASP, para as Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária, a serem realizadas no dia 27 de abril de 2011, às 15 horas, na Av. Miguel Estéfano, 3.900 - Água Funda, Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte “Ordem do Dia”: AGO: a) Exame, discussão e votação do Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Contábeis referentes ao exercício encerrado em 31.12.2010; b) Eleição de membros do Conselho Fiscal, e fixação dos respectivos honorários; c) Eleição de membros do Conselho de Administração, e fixação dos respectivos honorários. AGE: a) Ratificação da eleição de membro do Conselho de Administração; b) Alteração no Estatuto Social da CODASP; c) Outros assuntos de interesse da Sociedade. São Paulo, 11 de abril de 2011. João de Almeida Sampaio Filho - Presidente do Conselho de Administração.
Brazil Realty - Companhia Securitizadora de Créditos Imobiliários CNPJ/MF Nº 07.119.838/0001-48 - NIRE 35.300.318.323 Assembléia Geral Ordinária - Edital de Convocação São convidados os acionistas, a se reunir em AGO, que será realizada no dia 29/04/2011, às 14hs, na sede social da Cia., na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1455, 4º andar, conj. 42, para discutir e deliberar acerca da seguinte ordem do dia: (i) Aprovação do Relatório da administração, as contas da diretoria e as demonstrações financeiras, relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2010, aprovados pelo Conselho de Administração em reunião realizada em 28/03/2011; e (ii) Aprovação da destinação do lucro líquido do exercício social encerrado em 31/12/2010 e distribuição de dividendos, aprovadas pelo Conselho de Administração em reunião realizada em 28/03/2011. Informações Gerais: (a) encontram-se à disposição dos acionistas na sede da Cia., e no site da CVM, os documentos relacionados às deliberações previstas neste edital; (b) o acionista deverá apresentar à Cia., com no mínimo 48 horas de antecedência, documento de identidade e/ou atos societários que comprovem a representação legal; e (c) o acionista que desejar ser representado por procurador deverá depositar o respectivo instrumento de mandato, com poderes especiais e reconhecimento de firma, até 48 horas antes da realização da Assembleia. São Paulo, 13/04/2011. Elie Horn - Presidente do Conselho de Administração. (14, 15, 16)
Springer S.A. CNPJ nº 92.929.520/0001-00 - NIRE nº 35.300.121.953 - SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA - EDITAL DE CONVOCAÇÃO São convidados os Senhores Acionistas da Springer S.A. para se reunirem em Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária, que se realizará no dia 29 de abril de 2011 às 11:00 horas, em sua sede social, na Rua Howard Archibald Acheson Junior, 55 – bloco A – 1º andar, na cidade de Cotia, estado de São Paulo, a fim de deliberarem sobre a seguinte “Ordem do Dia”. I - Assembléia Geral Ordinária: a) Exame, discussão e votação das contas do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, compreendendo o Relatório da Administração, Balanço Patrimonial, Demonstrações Financeiras e Parecer dos Auditores Independentes; b) Deliberar sobre a destinação dos resultados do exercício; c) Eleição dos membros do Conselho de Administração. Na forma do artigo 1º. da Instrução CVM nº 282, de 26/06/1998, o percentual mínimo do capital votante para solicitação de voto múltiplo é de 6%; d) Fixação da remuneração dos administradores da sociedade. II – Assembléia Geral Extraordinária: a) Alteração do número de ações em que se divide o Capital Social, mediante desdobramento, passando de 12.647.103 para 126.471.030 de forma que a cada ação hoje existente seja desdobrada em 10 (dez) ações da mesma espécie e forma com os mesmos direitos estatutários; b) Alteração do Artigo 5º do Estatuto Social, de forma a refletir o novo número de ações do capital social; (*) Nos termos do artigo 5º da Instrução CVM nº 481 de 17/12/ 2009, para serem admitidos nas Assembléias, os Acionistas titulares de ações escriturais ou em custódia deverão estar inscritos nos registros competentes, até 3 (três) dias antes da data marcada para a realização das assembléias gerais. Os acionistas poderão ser representados nas assembléias gerais por procurador constituído há menos de um ano, que seja acionista, administrador da sociedade, advogado ou instituição financeira. Cotia(SP), 13 de abril (14,15,16) de 2011. ROGERIO PINTO COELHO AMATO - Presidente do Conselho de Administração.
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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
FDE AVISA: TOMADA DE PREÇOS - TIPO TÉCNICA E PREÇO A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para execução de serviços de engenharia de sondagem de simples reconhecimento a percussão de acordo, com a NBR 6484/2001 – ABNT: TOMADA DE PREÇOS Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA DO PROGRAMA ARQUITETÔNICO (se houver) ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA) 46/00482/10/02 - EE Profa Maria Helena Gonçalves de Arruda - Av. Deputado Cantidio Sampaio, 4.380 - Jd Brasilândia - São Paulo/SP; EE Profª Katia Maria Tarifa Leme Tonelli - Rua Maximo Gorki, s/n - Jd. Progresso - Franco da Rocha/SP; EE Profa Pedra de Carvalho - Rua Carlos Ayres, 400 – Independência - São Bernardo do Campo/SP; EE Sen. Robert Kennedy - Rua Nilo Peçanha, 200 - Assunção - São Bernardo do Campo/SP; EE/EMEFEI Profª Taieka Takahashi Gimenes/Terezinha Zanelli - Rua Costa Aguiar, s/n - Centro – Pracinha/SP - 30 (Elab. de Proj.) / 75 m (Sondagem) - 10:00 - 17/05/2011. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet, pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 14/04/2011, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Os invólucros contendo a Proposta Técnica, a Proposta Comercial e os documentos de Habilitação deverão ser entregues na Supervisão de Licitações, na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital. JOSÉ BERNARDO ORTIZ Presidente
S.A. CNPJ 13.788.120/0001-47
Companhia Cacique de Café Solúvel Companhia Aberta - CVM nº 00290-9 CNPJ/MF nº 78.588.415/0001-15 - NIRE nº 41.300.047.316 Assembleia Geral Ordinária - Edital de Convocação Ficam convidados os Senhores Acionistas a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no dia 29 de Abril de 2011, às 10:00 horas, na sede social da Companhia, localizada na Rua Horácio Sabino Coimbra nº 100, Londrina/PR, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1) Exame discussão e votação do Relatório de Administração, Demonstrações Financeiras, Notas Explicativas e Parecer dos Auditores Independentes, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010; 2) Destinação do resultado líquido do exercício - Lucro Líquido do Exercício: R$ 9.148.149,28; (–) Reserva Legal - 5%: (R$ 457.407,46); (+) Realização da Reserva de Reavaliação: R$ 390.416,64; (+) Realização do Ajuste de Avaliação Patrimonial: R$ 1.467.701,68; (–) Dividendos: (R$ 2.637.419,40); (=) Reserva de Retenção de Lucros: R$ 7.911.440,74; 3) Distribuição de Dividendos - Lucro Líquido do Exercício: R$ 9.148.149,28; (–) Reserva Legal - 5%: (R$ 457.407,46); (+) Realização da Reserva de Reavaliação: R$ 390.416,64; (+) Realização do Ajuste de Avaliação Patrimonial: R$ 1.467.701,68; (=) Base para Dividendos: R$ 10.548.860,14; (x) Dividendos Propostos - 25%: R$ 2.637.419,40; Ações Ordinárias 8.316.000 ações x R$ 0,09911: R$ 824.198,76; Ações Preferenciais 16.632.000 ações x R$ 0,10902: R$ 1.813.220,64; 4) Fixação do número e eleição dos membros do Conselho de Administração, com dotação das verbas para honorários. Em atendimento ao artigo 4º da Instrução CVM nº 481/09 e para efeitos do que dispõe a Instrução CVM nº 165/91, alterada pela Instrução n° CVM 282/98, o percentual mínimo de participação no capital votante para requisição da adoção de voto múltiplo na eleição dos membros do Conselho de Administração, na forma da Instrução CVM nº 165/91, alterada pela Instrução CVM nº 282/98, é de 5% (cinco por cento). Os acionistas, seus representantes legais e/ou procuradores para participarem das Assembleias deverão observar as disposições do artigo 126 da Lei nº 6.404/76. Os usuários de custódia fiduciária das Bolsas de Valores deverão apresentar comprovantes emitidos pelas respectivas instituições, conforme Instrução CVM nº 115/90. Os documentos relativos às matérias a serem discutidas na Assembleia Geral Ordinária encontram-se à disposição dos acionistas na sede da Companhia, bem como nos websites da Comissão de Valores Mobiliários (www.cvm.gov.br) e da BM&F Bovespa S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (www.bmfbovespa.com.br), nos termos da Lei das S.As. e do artigo 6º da Instrução CVM nº 481/2009. Londrina/PR, 11 de Abril de 2011 Cesário Coimbra Neto Presidente do Conselho de Administração
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 13 de abril de 2011, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: ==============Recuperação Judicial================== Reqte: Badula Têxtil Comércio de Tecidos e Confecções Ltda. Reqdo: Badula Têxtil Comércio de Tecidos e Confecções Ltda. R. Almirante Barroso, 254 - Térreo - Brás - 2ª V. de Falências.
LJM INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. - ME torna público que recebeu da CETESB a Licença de Operação N° 15005209, válida até 11/04/2015, para Peças metálicas repuxadas, fabricação de, à RUA BÉLGICA, 180, JARDIM DAS NAÇÕES, GUARULHOS/SP.
Hidroservice Amazônia S/A Agropecuária e Industrial CNPJ nº 05.054.358/0001-10 Edital de Convocação – Assembléia Geral Ordinária Ficam convocados os Srs. Acionistas a comparecerem na sede social à Alameda Ribeirão Preto, 401 – 1º andar, parte, São Paulo, SP, no dia 20 de Abril de 2011, às 10:00 horas, para reunirem-se em Assembléia Geral Ordinária, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: a) Exame, discussão e votação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31.12.2010; b) Eleição do Conselho de Administração e remuneração dos administradores; c) Outros assuntos de interesse social. São Paulo, 11 de Abril de 2011. Henry Maksoud – Presidente do Conselho de Administração. 12, 13, 14/04/2011
HSBX Bauru Empreendimentos S/A CNPJ N°67.760.702/001-44 Edital de Convocação - Assembléia Geral Ordinária Ficam convocados os Srs. Acionistas da HSBX Bauru Empreendimentos S.A, a comparecerem em sua sede social, na Rua Araújo Leite, s/n, Quadra 18, Lado Par, na cidade de Bauru, Estado de São Paulo, no dia 25 de Abril de 2011, às 11:00 horas, para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Exame, deliberação e votação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31.12.2010; b) Eleição dos Membros do Conselho de Administração e respectiva remuneração; c) Outros assuntos de interesse social. São Paulo, 11 de Abril de 2011. 12, 13, 14/04/2011
União Brasileira de Vidros S.A. CNPJ/MF nº 60.837.689/0001-35 - NIRE: 35.300.033.205 Assembléia Geral Ordinária - Edital de Convocação Ficam convocados os senhores acionistas desta companhia a se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 29 de abril de 2011, às 10:00 horas, na sede social da companhia, localizada na Avenida Senador Teotônio Vilela, S/N, Km 30, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: a) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2010; b) deliberar sobre a destinação do lucro líquido e pagamento de dividendos; c) eleição da Diretoria e fixação da respectiva remuneração. Outrossim, acham-se à disposição dos Srs. Acionistas, os documentos de que trata o art. 133 da Lei nº 6.404/76. São Paulo, 12 de abril de 2011. Sérgio Minerbo - Diretor Presidente. (12,13,14)
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL DE ÁGUAS DE SÃO PEDRO TOMADA DE PREÇOS 08/2011 A Prefeitura do Município da Estância Hidromineral de Águas de São Pedro, com sede à Praça Prefeito Geraldo Azevedo, 115, Centro, Águas de São Pedro/SP, torna público, para conhecimento de interessados, que se acha aberta a Tomada de Preços 08/2011, que objetiva a aquisição de gêneros alimentícios não perecíveis, por fornecimento parcelado e a pedido, para o Programa Municipal de Alimentação Escolar. O edital poderá ser retirado diretamente no endereço supracitado, das 12:00 às 17:00 horas, de segunda a sexta-feira. Será exigido cadastramento prévio. Não serão enviados editais pelo correio ou por e-mail. Os envelopes com a documentação e a proposta deverão ser protocolados até às 13:30 horas do dia 10/ 05/2011, sendo que a abertura dos mesmos será neste mesmo dia às 14:00 horas. Águas de São Pedro/SP, 12/04/2011 PAULO CÉSAR BORGES – Prefeito Municipal
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
FDE AVISA: TOMADA DE PREÇOS - TIPO TÉCNICA E PREÇO A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para elaboração de projeto executivo de estrutura, inclusive de fundações em tubulão e sapata para atender o projeto padrão FDE “Perobal”, com capacidade de 08, 10, 12, 14 e 16 salas de aula e blocos isolados componíveis em estrutura de concreto convencional: TOMADA DE PREÇOS Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA DO PROGRAMA ARQUITETÔNICO (se houver) ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA) 46/00474/10/02- FDE - Av. São Luís, 99 - República - São Paulo/SP - 60 (Elab. de Proj.) / 4.437 m2 – 09:30 - 17/05/2011. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet, pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 14/04/2011, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Os invólucros contendo a Proposta Técnica, a Proposta Comercial e os documentos de Habilitação deverão ser entregues na Supervisão de Licitações, na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital. JOSÉ BERNARDO ORTIZ Presidente
I taut ec S.A. - Grupo IItaut taut ec tautec tautec
Companhia Aberta NIRE 35300323971 Edital de C on vocação Con onv ASSEMBLEIA GER AL ORDINÁRIA E EX TR AORDINÁRIA GERAL EXTR TRA Os Senhores Acionistas da ELEKEIROZ S.A. são convidados a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, que será realizada em 28.04.2011, às 15:00 horas, na sede social, na Rua Dr. Edgardo de Azevedo Soares, 392, Várzea Paulista (SP), a fim de: EM P AUT A ORDINÁRIA: PA UTA 1. tomar conhecimento dos Relatórios da Administração e dos Auditores Independentes e examinar, discutir e deliberar sobre as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2010; 2. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício; 3. eleger os membros do Conselho de Administração para o próximo mandato anual; nos termos das Instruções CVM 165/91 e 282/98, os interessados em requerer a adoção do voto múltiplo nessa eleição deverão representar, no mínimo, 5% do capital votante; 4. deliberar sobre a verba destinada à remuneração dos integrantes do Conselho de Administração e da Diretoria. EM P AUT A EX TR AORDINÁRIA: PA UTA EXTR TRA Examinar proposta do Conselho de Administração sobre: I-A umen apital Aumen umentto de C Capital Elevação do atual capital social, de R$ 220.000.000,00 para R$ 320.000.000,00, mediante capitalização de reservas de capital e de lucros, sem emissão de novas ações. II - Alt er aç ões Esta tutár ias Alter eraç ações Estatutár tutárias Alteração e consolidação do Estatuto Social para: (i) registrar a nova composição do capital social decorrente do item precedente; (ii) aprimorar disposições relativas à composição e reuniões do Conselho de Administração; e (iii) excluir o cargo de Diretor Geral e aprimorar disposições relativas aos poderes, limite etário e substituição dos diretores. Os documentos a serem analisados na Assembleia encontram-se à disposição dos Acionistas no website de relações com investidores da Companhia (www.elekeiroz.com.br), bem como no website da CVM (www.cvm.gov.br) e da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br). Para exercer seus direitos, os Acionistas deverão comparecer à Assembleia portando documento de identidade e comprovante de depósito das ações emitido pela instituição depositária, contendo a respectiva participação acionária. Os Acionistas podem ser representados na Assembleia por procurador, nos termos do artigo 126 da Lei 6.404/76, desde que o procurador esteja com documento de identidade e os seguintes documentos comprovando a validade da procuração (para documentos produzidos no exterior, a respectiva tradução consularizada e juramentada): a) Pessoas Jurídicas: cópia autenticada do contrato/estatuto social da pessoa jurídica representada, comprovante de eleição dos administradores e a correspondente procuração, com firma reconhecida em cartório; b) Pessoas Físicas: a correspondente procuração, com firma reconhecida em cartório.
Companhia Aberta NIRE 35300109180 Edital de C on vocação Con onv ASSEMBLEIA GER AL ORDINÁRIA E EX TR AORDINÁRIA GERAL EXTR TRA AUTEC S.A. - GRUPO IT AUTEC são convidados a se reunirem em Os Senhores Acionistas da IT ITA ITA Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, que será realizada em 27.04.2011, às 15:00 horas, no auditório da sede social, localizado na Avenida Paulista, 1938 - 5º andar, em São Paulo (SP), a fim de: EM P AUT A ORDINÁRIA: PA UTA 1. tomar conhecimento dos Relatórios da Administração, dos Auditores Independentes e do Comitê de Auditoria e de Gestão de Riscos e examinar, discutir e deliberar sobre as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2010; 2. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício; 3. eleger os membros do Conselho de Administração para o próximo mandato anual; nos termos das Instruções CVM 165/91 e 282/98, os interessados em requerer a adoção do voto múltiplo nessa eleição deverão representar, no mínimo, 5% do capital social; 4. deliberar sobre a verba destinada à remuneração dos integrantes do Conselho de Administração e da Diretoria. EM P AUT A EX TR AORDINÁRIA: PA UTA EXTR TRA Examinar proposta do Conselho de Administração sobre: I-A apital Aumen umentto de C Capital umen Elevação do atual capital social, de R$ 250.000.000,00 para R$ 280.000.000,00, mediante capitalização de reservas de lucros, sem emissão de novas ações. II - Alt er aç ões Esta tutár ias Alter eraç ações Estatutár tutárias Alteração e consolidação do Estatuto Social para: (i) registrar a nova composição do capital social decorrente do item precedente; (ii) alterar a estrutura dos cargos na Diretoria e aprimorar disposições relativas às atribuições, poderes, limite etário e substituição dos diretores. Os documentos a serem analisados na Assembleia encontram-se à disposição dos Acionistas no website de relações com investidores da Companhia (www.itautec.com.br), bem como no website da CVM (www.cvm.gov.br) e da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br). Para exercer seus direitos, os Acionistas deverão comparecer à Assembleia portando documento de identidade e comprovante de depósito das ações emitido pela instituição depositária, contendo a respectiva participação acionária. Os Acionistas podem ser representados na Assembleia por procurador, nos termos do artigo 126 da Lei 6.404/76, desde que o procurador esteja com documento de identidade e os seguintes documentos comprovando a validade da procuração (para documentos produzidos no exterior, a respectiva tradução consularizada e juramentada): a) Pessoas Jurídicas: cópia autenticada do contrato/estatuto social da pessoa jurídica representada, comprovante de eleição dos administradores e a correspondente procuração, com firma reconhecida em cartório; b) Pessoas Físicas: a correspondente procuração, com firma reconhecida em cartório.
Várzea Paulista (SP), 11 de abril de 2011.
São Paulo (SP), 08 de abril de 2011.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Rodolfo Villela Marino Presidente
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Ricardo Egydio Setubal Presidente
(13/14/15)
CNPJ 54.526.082/0001-31
(12/13/14)
ORGANIZAÇÃO MÉDICA CRUZEIRO DO SUL S/A CNPJ 61.613.287/00001-10 Relatório da Diretoria Senhores Acionistas: Em cumprimento as disposições Legais e Estatutárias, apresentamo-lhes o Balanço Patrimonial, a Demonstração dos Resultados e demais demonstrativos contábeis, acompanhados das respectivas Notas Explicativas referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010. Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários e aproveitamos a oportunidade para agradecer a todos os Clientes, Fornecedores e Instituições Financeiras. Osasco 07.04.2011. A DIRETORIA Balanços Patrimoniais Levantados em 31.12.2010 e 31.12.2009 - (Em Reais) Demonstração do Resultado em 31.12.2010 e 31.12.2009 - (Em Reais) 2.010 2.009 Passivo e Patrimônio Líquido 2.010 2.009 Ativo 2.010 2.009 Circulante 4.793.817,70 5.503.500,54 Circulante 4.782.598,97 8.143.658,50 Receita Bruta de Serviços 30.516.930,70 24.937.952,44 Caixa e Equivalente de Caixa 402.587,56 354.797,63 Fornecedores 1.802.264,15 922.985,26 Deduções -2.357.181,58 -2.333.039,33 Clientes 3.708.138,03 3.132.673,06 Obrig. Sociais E Previd. 725.240,12 638.085,07 Impostos s/ Serviços -2.043.894,55 -1.729.740,88 Estoques 343.223,23 454.288,44 Obrigações Tributárias 732.580,35 647.091,65 Glosas e Abatimentos -313.287,03 -603.298,45 Impostos a Recuperar 242.125,85 796.390,16 Credores Diversos 157.940,39 155.284,35 Receita Líquida 28.159.749,12 22.604.913,11 Contas a Receber Diversos 97.743,03 765.351,25 Financiamentos 1.364.573,96 5.780.212,17 ( - ) Custos dos Serviços Prestados -24.074.687,00 -21.404.640,83 Não Circulante 4.085.062,12 1.200.272,28 Exigível a Longo Prazo 24.018.527,75 9.314.225,91 Resultado Bruto Operacional -2.471.273,65 -1.932.345,72 Não Circulante 34.990.417,18 18.437.982,70 Parcelamento Tributário 7.640.570,84 5.393.328,57 Depesas/Receitas Operacionais Despesas Administrativas -2.759.678,79 -2.354.535,59 Realizável a Longo Prazo 945.791,47 1.172.498,80 Financiamentos 6.796.360,69 3.920.897,34 Depósito Judicial 388.246,84 562.198,13 IR e CSLL Diferido 9.581.596,22 Despesas Gerais - Administrativas -2.489.566,17 -2.375.385,53 Processo Previdenciário 403.994,60 456.750,64 Patrimônio Liquido 10.983.108,16 6.483.598,83 Despesas Tributárias -272.028,69 -152.626,98 Processo Judicial 153.550,03 153.550,03 Capital Social 10.800.000,00 10.800.000,00 Receitas de Aluguel 3.050.000,00 2.950.202,38 Investimentos 474.434,66 474.184,66 Reservas de Capital 5.785,94 5.785,94 Resultado Operacional Antes do Imobilizado Liquido 33.570.191,05 16.791.299,24 Reservas de Reavaliação 1.629.207,90 1.629.207,90 Resultado Financeiro 1.613.788,47 -732.073,44 Ajuste Avaliação Patrimonial 7.326.458,21 Resultado Financeiro -1.103.509,69 -1.229.313,39 Prejuízos Acumulados -8.778.343,89 -5.951.395,01 Receitas Financeiras 61.543,57 12.877,32 Total do Ativo 39.784.234,88 23.941.483,24 Total do Passivo 39.784.234,88 23.941.483,24 Despesas Financeiras -1.165.053,26 -1.242.190,71 Demostração das Mutações do Patrimônio Líquido em 31.12.2010. (Em Reais) Resultado Operacional 510.278,78 -1.961.386,83 Capital Reavaliação em Avaliação em Reservas Lucros (Prejuízos) Receitas não Operacionais 2.033,76 37,77 Social Ativos Próprios Ativos Próprios de Capital Acumulados Totais Histórico 512.312,54 -1.961.349,06 Saldos em 31.12.2008 10.800.000,00 1.629.207,90 5.785,94 -2.419.194,61 10.015.799,23 Resultado Antes do IRPJ e CSLL ( ) Provisão p/ Contrib.social 35.992,30 Resultado do Exercício -1.961.349,06 -1.961.349,06 75.978,62 Ajuste de Avaliação Patrimonial -70.835,10 -70.835,10 ( - ) Provisão p/ Imposto de Renda 400.341,62 -1.961.349,06 Ajuste de Exercício Anterior -1.500.016,24 -1.500.016,24 Resultado Líquido do Exercício Saldos em 31.12.2009 10.800.000,00 1.629.207,90 -70.835,10 5.785,94 -5.880.559,91 6.483.598,83 Demonstração do Fluxo de Caixa em 31.12.2010 - (Em Reais) Resultado do Exercício 400.341,62 400.341,62 Atividades Operacionais 2.010 2.009 Ajuste de Avaliação Patrimonial 7.397.293,31 7.397.293,31 Recbto. Prest. Serv. 29.729.606,82 25.487.957,83 Ajuste de Exercício Anterior -3.298.125,60 -3.298.125,60 Outros Recbtos. Operac. 3.050.000,00 2.950.202,38 Saldos em 31.12.2010 10.800.000,00 1.629.207,90 7.326.458,21 5.785,94 -8.778.343,89 10.983.108,16 Pg. Material/. Prest. Serv. Saúde -16.907.725,75 -16.202.781,68 Notas Explicativas as Demonstrações Contábeis de 31.12.2010 Pagamento Pessoal -5.635.092,40 -4.637.479,45 -172.184,25 -160.925,50 I - Contexto Operacional: A sociedade tem como objetivo a prestação de e benefícios inerentes à propriedade são substancialmente transferidos ao Pagamento Pro-Labore serviços médico-hospitalar em todas as suas modalidades. II - Apresenta- arrendatário, são classificadas como arrendamento financeiro. Os contratos Pagto. Serv. de Terceiros - Adm -1.251.847,95 -656.988,34 ção das Demonstrações Contábeis: As demonstrações contábeis foram ela- de arrendamentos mercantil financeiro são reconhecidos no passivo pelo Pagto. Serv. de Terceiros - Prod. -588.883,00 -597.704,38 boradas de acordo com as novas práticas contábeis adotadas no Brasil com valor presente das parcelas mínimas obrigatórias. l) Empréstimos - Os em- Pagto. de Tributos -2.821.717,51 -2.732.881,40 atendimento à Lei nº 11.638/09, Lei nº 11.941/09 e pronunciamentos contá- préstimos são reconhecidos pelo valor da transação. As despesas com juros Pagto. de Alugueis - Adm -197.499,06 -101.520,00 beis emitidos pelo CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis, aprovados são reconhecidas com base na taxa efetiva e incluídas na despesas finan- Pagto. de Alugueis - Produtivos -170.818,60 -167.016,19 pelo CFC - Conselho Federal de Contabilidade. O balanço patrimonial de 31/ ceiras. Os valores dos empréstimos ajustados a valor presente são classifi- Pagto. de Contribuições -3.014.656,90 -2.460.957,15 12/2009 foi ajustado nas mesmas bases de 31/12/2010 para o comparativo. cados no passivo circulante e os vencíveis após 12 meses da data do balan- Outros Pagtos. Operac. -1.067.028,13 -1.534.977,03 III - Principais Práticas Contábeis: a) As receitas e despesas são contabi- ço, no passivo não circulante. m) Ajustes de exercícios anteriores - São Caixa Líquido Ativ. Operac. 952.153,27 -815.070,91 lizadas pelo regime de competência; b) Os estoques foram avaliados pelo atualizações de débitos junto à Receita Federal do Brasil e à Procuradoria Atividades de Investimento preço de aquisição; c) Impostos a Recuperar - referem-se a IRPJ e CSLL que Geral da Fazenda Nacional e referem-se aos parcelamentos REFIS, PAES e Pagto. Aquis. a. Imobilizado -37.037,61 -40.134,81 deverão ser recuperados no próximo exercício; d) Depósitos Judiciais - São PAEX. IV - Imobilizado: Em 31.12.2010 está assim representado: -37.037,61 -40.134,81 31/12/10 31/12/10 31/12/2009 31/12/2009 Caixa Líquido Ativ. de Invest. depósitos para garantia de processos trabalhistas com recursos judiciais; e) Custo Atividades de Financiamento Vr Original Depreciação Vr Original Depreciação Processo Previdenciário - 403.994,60 ação a recuperar: INSS incidente s/ Corrigido 9.200.000,00 5.927.638,15 3.650.000,00 - 3.650.000,00 - Receb. Emp/Financiamento autônomos. f) Processo Judicial - 153.550,03 ação trabalhista para ressarci- Terrenos -8.328.705,11 -3.691.746,87 29.885.253,54 -1.025.897,21 12.721.625,06 -931.402,99 Pagto. de Amort. Emp/Finac. mento. g) Os investimentos, representados por incentivos fiscais e participa- Edifícios -1.029.025,36 -869.198,30 420.941,33 -374.362,17 420.941,33 -367.989,91 Pagto. Jrs Emp/Financ. ções em capital de terceiros, estão contabilizados pelo custo original corri- Instalações Caixa Líquido At. Financ. -157.730,47 1.366.692,98 911.172,26 -613.931,99 894.658,66 -581.904,44 gido monetariamente até 31 de dezembro de 1.995. h) O imobilizado está Equipamentos 757.385,19 511.487,26 626.642,78 -405.764,67 Variaçao Líquida do Caixa contabilizado pelo custo de aquisição ou de construção corrigidos monetari- Móveis e Utens. 631.392,78 -423.756,39 Caixa Saldo Inicial 354.797,63 156.689,63 amente até 31 de dezembro de 1.995. Com base em laudo técnico foi feita a Arsenal Médico 1.242.529,33 -969.689,94 1.234.829,33 -918.759,48 Caixa Saldo Final avaliação patrimonial dos imóveis da Av. dos Autonomistas, nº 2.502 em 01/ -Cirúrgico 402.587,56 354.797,63 110.960,89 -26.960,89 110.960,89 -16.460,89 01/2010, procedendo a respectiva provisão de IRPJ e CSLL de longo prazo, Veículos Conselho Administrativo -37.942,47 63.558,36 -37.942,47 inclusive sobre a reavaliação de exercícios anteriores conforme determina o Poços Artesianos 63.558,36 CPC nº 27. i) A administração da Cia após julgamento optou para ajustar os Equiptos. e Sist. Dr. Roberto Cavalieri Costa Dr. Ronaldo Jorge Azze 627.515,36 -512.783,67 622.136,35 -484.773,35 valores relevantes do ativo imobilizados (veículos) a valor justo em 31/12/ Proc. Dados -2.693,15 3.401,30 -2.693,39 2009 e o imóvel da Av. Autonomistas nº 2.502, em 01/01/2010; a depreciação Marcas e Patentes 3.401,30 Diretoria Executiva 11.483,78 é calculada de forma linear e as taxas utilizadas são as seguintes: terreno Linhas Telefônicas 11.483,78 Dr. Denir do Nascimento - Diretor Administrativo 0,00 178.752,99 não é depreciável, edifícios 2%, instalações/equipamentos/móveis e utensí- Imobil. em Andam. 37.558.208,93 -3.988.017,88 20.538.990,83 -3.747.691,59 lios 5%, arsenal médico cirúrgico 10%, veículos 10%, equipamentos e sisteDr. Rubens Corrêa da Costa Filho - Diretor de Serviços Hospitalares - 16.791.299,24 ma processamento de dados 10%. j) A sociedade optou pelo parcelamento Imobil. Líquido 33.570.191,05 Dr. Akeshi Taíra - Diretor de Serviços Ambulatoriais de contribuições e impostos em 180 meses conforme lei 11.941/09 e está V- Capital Social: O capital social totalmente integralizado é de R$ aguardando a consolidação da Receita Federal do Brasil e Procuradoria da 10.800.000,00 (dez milhões, oitocentos mil reais) dividido em 10.800.000 José Roberto Saccani - TC-CRC-1SP160298/0-5 Fazenda Nacional. k) As operações de arrendamento mercantil, cujos riscos (dez milhões e oitocentas mil) ações no valor nominal de R$ 1,00 cada uma.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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quinta-feira, 14 de abril de 2011
Nos Estados Unidos foi criada a Pet Airways, empresa de transporte de animais.
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Passageiro Vip
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Um voo animal! Ronaldo Bernardi/Folhapress
da farta distribuição de fotos de Bastian pelos arredores. Gatos costumam provocar alergia em 10% dos passageiros, e por isso as companhias aéreas limitam a sua presença a dez por voo. Um alarmante estudo suíço identificou alergênicos deixados por felinos a bordo em 100% dos assentos de aviões testados, o suficiente para causar graves reações em pessoas mais sensíveis. Os problemas não param em alergias, mas podem até provocar incidentes como o relatado por um passageiro asmático. Ele conta a expe-
riência há dois anos com um gato do viajante da poltrona ao lado que sofreu desarranjo intestinal devido a manobras radicais do comandante diante de turbulências e tempestade, na aproximação com Mineapolis. Um cheiro nauseante de fezes em queda livre sobre os assentos, vindas de um bichano que emitia sons horripilantes, tomou conta do ambiente. Já em terra, as vítimas questionaram a presença de animais domésticos na cabine de passageiros, mesmo dentro de gaiolas. Souberam que isto é possível mediante
uma taxa de US$ 100. Por esta e outras é que em 2009 surgiu a Pet Airways, não por a c a s o n o s E s t ados Unidos, onde há 72 milhões de cachorros e 82 m i l h õ e s d e o utros bichos como animais de estimação. Especializ a d a e m t r a n sportar bichinhos, a companhia aérea oferece acomodações na cabine principal com pressurização e ar-condicionado. Um serviço de bordo inclui visitas dos atendentes aos animais a cada 15 minutos. Voando para dez aeroportos dentro do país e a passagem por US$ 150, o sucesso pode ser medido pala decisão de quase triplicar este ano as cidades atendidas. Após o check in, os "passageiros" fazem uma caminhada com direito a pipi antes de embarcar. Para evitar seu sumiço, os proprietários podem acompanhar pela internet o progresso da viagem.
Divulgação
odo mundo acompanhou a novela do cãozinho Pinpoo, que sumiu no aeroporto de Porto Alegre em março, ao ser despachado de avião para o Espírito Santo. Como o animal jamais chegou ao destino, chegaram a entregar um cachorro similar, mas a dona não se convenceu. Até que um mês depois um sargento capturou Pinpoo à noite no próprio aeroporto, tornando-se manchete nacional. Mas nem sempre o transporte aéreo de animais termina bem. Em agosto de 2010 dezenove pessoas morreram na queda de um avião no Congo. Um sobrevivente contou que um crocodilo que viajava como clandestino escapou da bolsa para dar uma voltinha na cabine. Apavorados, todos correram ao mesmo tempo para frente, o que desestabilizou a aeronave, causando o mergulho fatal para quase todos. Exceto o crocodilo, estraçalhado a facão pela equipe de socorro. Em dezembro, em um voo nos Estados Unidos, um cachorrinho estressado saiu da gaiola e mordeu um passageiro, o que obrigou o comandante a um pouso de emergência em Pitsburg. É raro, mas bichos costumam desaparecer durante voos, como o gato Bastian, que em maio do ano passado sumiu de seu compartimento durante um voo da American Airlines numa conexão no gigantesco aeroporto de Dallas Fort Wort. Nunca mais foi visto, mesmo depois
Sandra Maia
F
ormada em Comunicação Social, pós-graduada em Administração de Marketing, e com várias complementações, esta irrequieta paulistana tornou-se além de colunista, consultora e professora, autora de livros de auto-ajuda e comunicação empresarial, como o recém-lançado "O Negócio da Comunicação". A carreira de Sandra Maia começa na Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, onde em poucos meses se torna responsável por Relações Públicas.
Dali, ela se transfere para a comunicação da CBMM, e três anos depois para a Phillips Teleinformática. A seguir trabalha para o marketing institucional da Nestlé por nove anos. O seu ingresso no turismo ocorre por meio do grupo Accor, onde atua por mais nove anos. Seguem-se outros dois anos na Blue Tree, antes de entrar para o Grupo Rio Quente, onde atualmente gerencia o marketing. O seu objetivo profissional é conciliar as atividades de comunicação e o marketing. "Sou movida a desafios e novas oportunidades", diz ela.
Contatos com o autor pelo e-mail: fabio@steinberg.com.br