Diário do Comércio - 14/07/2014

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Ano 91 - Nº 24.162

Indústria quase perde espaço no Plano Diretor Leia o artigo do vereador José Police Neto, pág. 3

Conclusão: 00h10

Jornal do empreendedor

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São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 Eddie Keogh/Reuters

Super Mario conquista o tetra alemão

Fernando Souza/Agência O Dia

Fabian Bimmer/Reuters

ario Götze entrou no 2º tempo após ouvir o técnico Löw lhe dizer: "Mostre ao mundo que você é melhor que Messi, que é você que decidirá o jogo". Assim foi, aos 112 minutos. Super Mario conquistou o tetra e a América para a Alemanha. Los hermanos acusaram o juiz, "carrasco italiano" que "nos robou la ilusión", segundo o jornal Olé, por não ter dado pênalti do goleiro Neuer (que não houve) em Higuaín. Págs. 6, 7, 8 e 9

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Kai Pfaffenbach/Reuters Mohammed Saber/Efe

Gaza tem apoio de vários países contra Israel. Palestinos e o Hezbollah libanês continuam a disparar mísseis contra Israel. A mortífera reação israelense provoca protestos no mundo. Pág. 12

Ao capitão, sem carinho. Sob vaias, Dilma Rousseff, anfitriã do País, entregou a taça de campeão da Copa do Mundo do Brasil ao capitão Lahm. Apesar de ter dito há dias que é preciso saber perder, a presidente não escondeu o desconforto. Pág. 5

Simples está de volta ao Senado

ISSN 1679-2688

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014

É preciso dar mais liberdade à importação de insumos quando vão ser usados nas exportações. Delfim Netto

INDÚSTRIA CASTIGADA indústria brasileira está pagando um alto preço pelos equívocos que vêm sendo cometidos nos últimos trinta anos. São erros que se somam na orientação das políticas econômicas que lamentavelmente se repetem ou não são corrigidos ao longo dos anos – cuja consequência mais dramática foi desligar do resto do mundo setores de ponta da nossa manufatura, devido à perda das condições mínimas de competição. Hoje, segmentos importantes da indústria paulista, extremamente sofisticados e dinâmicos do setor de produção de bens de capital, lutam para sobreviver diante da retirada das condições isonômicas para enfrentar a concorrência no mercado externo e mesmo em nosso próprio mercado , submetido muitas vezes à competição desleal e predatória.

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realidade é que todos os ramos da economia, mas em particular o setor manufatureiro, são castigados pela maior taxa de tributação existente em países de renda per capita semelhante à nossa – o que não seria tão fora do normal se cumpríssemos o mínimo necessário, que é desonerar as exportações de todos os impostos. A execução de medidas pontuais de desoneração é frequentemente ignorada: as

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DELFIM NETTO

indústrias não têm como receber os valores das indenizações creditadas pelo imposto pago. Nem mesmo o "Reintegra", um projeto novo, é liberado, com pagamentos retardados. Não é só a cobrança dos impostos nas exportações: submeteu-se a indústria à maior taxa de juros mundial, atingindo níveis quase inimagináveis. Com a manutenção dessa taxa de juros produziuse uma supervalorização do câmbio que prejudicou enormemente o setor industrial, eliminando sua vantagem competitiva. Mais ainda, concentramos nosso esforço nas exportações regionais, presos ao Mercosul, sem buscar acordos mais amplos de comércio. Hoje, nenhum país produz tudo sozinho , mas nós desligamos nossa indústria do resto do mundo. preciso dar mais liberdade à importação de insumos quando vão ser usados nas exportações. Nós tínhamos tudo isso no passado: uma desoneração completa da tributação, tínhamos taxas de juros reais competitivas e um sistema de drawback "verde-amarelo", que dava à indústria nacional a condição de se somar à indústria mundial de forma eficaz. Apesar de continuar suportando uma indecente carga de impostos e ter que lidar com a valorização cambial (nossa

Atualmente nenhum país produz tudo sozinho , mas nós desligamos nossa indústria do resto do mundo.

produção industrial de 0,6% no país, em maio último , de acordo com a autarquia.

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iante da redução da oferta de emprego industrial e perspectiva de demissões especialmente no setor de produção de veículos em São Paulo, o governo recomeçou, nesta semana, o programa de desonerações tributárias para estimular a atividade fabril e garantir os níveis de emprego.

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moeda reassumiu a liderança dentre os países emergentes, com alta de 6,36% em relação ao dólar desde o início do ano), a indústria paulista conseguiu manter um ritmo de atividade

razoavelmente equilibrado até o mês de junho. Segundo o IBGE, a produção física, que registrara uma queda acumulada de 4,7% desde o início do ano, em razão prin-

cipalmente dos problemas vividos pelo setor automobilístico, aumentou 1% em maio em comparação ao mês anterior. Este aumento ajudou a diminuir a intensidade do recuo da

ANTÔNIO DELFIM NETTO É PROFESSOR EMÉRITO DA FEA-USP, EX-MINISTRO DA FAZENDA, DA AGRICULTURA E DO PLANEJAMENTO

O GRANDE IRMÃO ESTÁ VIVO e vez em quando eles fuzilam um inocente, alguém escolhido em segredo, só para manter a disciplina. Seu Grande Chefe, filho e neto de grandes chefes, estudou na Europa e viajou um pouco antes de voltar para o país de sua família. Sim, sua família é dona de um país, que embora não seja uma monarquia com regras estabelecidas tem um trono que passa de pai para filho há muitas décadas. O regime lá se define como socialista, porque cada botão de camisa pertence ao Estado, todo poderoso e infalível, e porque socialismo é associado a igualdade. Há pouco tempo um antigo líder foi retirado por soldados de uma reunião e fuzilado no dia seguinte, sem que o mundo soubesse quase nada sobre os verdadeiros motivos da punição radical. Um julgamento secreto e instantâneo faz alguém desaparecer da História sem deixar vestígios.

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e a constituição da Coreia do Norte fosse substituída pelo texto de 1984, terminado por George Orwell anos depois da Segunda Guerra Mundial,

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poucos notariam a diferença, e certamente algum ideólogo oficial coreano do norte reclamaria de plágio por parte de Orwell, tão grandes as semelhanças com o clima psicológico da obra. O Grande Irmão é o tirano perfeito, o controlador do corpo e da mente de seu povo. Essa ficção científica de primeira qualidade situou o Grande Irmão como um dos mais famosos vilões da história da literatura moderna. O livro de Orwell e a realidade política da Coréia do Norte de hoje são associados no inconsciente coletivo, fazendo cm que a obra e o observador do noticiário da televisão tenham a ilusão de um mesmo dejá vu, e a partir daí concluam que tudo é possível na História, que acontece como drama e se repete como farsa. im Jong-un, o atual "capo" da Coréia do Norte, é semelhante ao celacanto, aquele peixe de uma espécie que não evoluiu nos últimos dois milhões de anos. Esse novo soberano ambicioso, que sonha moldar a História à sua maneira, dispõe hoje de armas e recursos

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que matariam de inveja os vilões políticos e conquistadores do passado. Com um bom punhado de bombas nucleares com as quais brinca ameaçando o resto do mundo e deixando desconfiada até a China, que hoje, para horror de Kim Jong-un, até namora a Coreia do Sul, com a visita recente do Presidente chinês Xi Jinping, à capital coreana do sul. A denominação "socialista" foi conservada por Pequim e por sua filial Pionguiang, mas já nada resta de socialismo no velho arcabouço. Para eles, as palavras devem servir ao partido e não o contrário, de modo que a palavra socialismo ainda garante

um bom rendimento político, como versão de uma versão já de si aperfeiçoada por Karl Marx e Friedrich Engels no século 19, das generosas ideias ligadas à justiça social e à igualdade entre os homens, antigas do tempo da Grécia pré-socrática, mas difíceis à beça de aplicar. Assim, Jong-un foi a terceira geração de donos de uma nação protegida e alimentada pelo comunismo chinês. Sua tradição familiar reforçou a tentação irresistível para alguns temperamentos, de acreditar-se talhado para a missão de resgatar seu país da pobreza. O que a família afinal conseguiu foi fazer uma carreira política

servindo o gigante chinês seu vizinho no tempo que se seguiu à Grande Marcha de Mao Zedong. Recentemente, o psiquiatra e sociólogo Philip Larkin dissecou em artigo no Saint Louis Gazette o tipo de personalidade dessa terceira geração coreana do norte, representada pelo ditador com rosto de bebê triste. Diz ele, falando do mais novo dos filhos: "Estudou na Europa e lá foi sempre olhado pelos colegas como um tipo desconfiado e sombrio, que todos sabiam ter um pai poderoso. Por medo de ser sequestrado pelos inimigos políticos da família, o moço gorducho não conversava muito e se dedicava a encher as páginas e páginas do seu diário com sua letrinha miúda, enquanto os colegas debatiam os temas de aula ou se divertiam uns com os outros. Isso criou nele um profundo ressentimento que jamais cicatrizou." Solitário, achava que estrangeiro era sinônimo de inimigo. Anotava seus projetos e as decisões que tomaria quando chegasse a hora de assumir o poder. Ele era o filho mais moço de um pai poderoso, mas desde

LUIZ CARLOS LISBOA cedo fora escolhido pelo ditador como aquele que o sucederia. Um dos seus companheiros de classe conseguiu ler esses apontamentos e ficou impressionado com o amargor das anotações . Entre outras coisas, Kim Jong-un jurava que uma vez no poder nunca mais na vida deixaria a Coreia do Norte, exceção feita à China, onde viviam seus mentores. E lembrava os conselhos do pai para não confiar em ninguém, fosse lá quem fosse. E a principal recomendação era essa: "Verifique tudo, confira, interrogue. Não se preocupe com o que possam pensar de você". Isso parece que ele obedeceu sempre ao pé da letra. LUIZ CARLOS LISBOA É JORNALISTA E ESCREVE DE

PRINCETON (EUA). ALGUTE22@GMAIL.COM

Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Cesário Ramalho da Silva Edy Luiz Kogut João Bico de Souza José Maria Chapina Alcazar Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Miguel Antonio de Moura Giacummo Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Renato Abucham Roberto Mateus Ordine Roberto Penteado de Camargo Ticoulat Sérgio Belleza Filho Walter Shindi Ilhoshi

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel Solimeo Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br). Editores Seniores: chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), José Roberto Nassar (jnassar@dcomercio.com.br), Luciano de Carvalho Paço (luciano@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Marcus Lopes (mlopes@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br). Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Heci Regina Candiani (hcandiani@dcomercio.com.br), Tsuli Narimatsu (tnarimatsu@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman. Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repórteres: André de Almeida, Karina Lignelli, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto. Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo, Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado. Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações Valter Pereira de Souza (valter.pereira@dcomercio.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e Reuters Impressão S.A. O Estado de S. Paulo. Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

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POLÍTICA CLARA QUANTO À NOVA ECONOMIA DA CIDADE PODE ATRAIR INVESTIMENTOS. . SXC

or pouco a indústria, que já foi coração da cidade, não ficou totalmente fora do Plano Diretor aprovado agora. O setor mal era mencionado nas versões preliminares do projeto, em geral para ressaltar restrições ou defender a reocupação de seu espaço por outros usos, em especial o residencial. O próprio conceito central do plano – aproximar local de moradia e trabalho – implica, na maior parte dos casos, limitar a atividade industrial, uma vez que em função de suas necessidades específicas ela exige muitas vezes uma segregação em relação às áreas residenciais – em função, por exemplo, de emissões, ruído, atividade em turnos ininterruptos, fluxo de pessoas. É claro que é possível e recomendável estabelecer, na maior parte da cidade, uma maior aderência entre o local de moradia e de emprego, enquanto áreas específicas são destinadas para os usos industriais menos compatíveis com esta proximidade. Qualquer um que já viveu a experiência de ver uma indústria ser envolvida por um núcleo residencial sabe que o desfecho da história é a fábrica acabar sendo expulsa.

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visão original do Plano chegava a propor a extinção das Zonas Predominantemente Industriais para substituí-las por Zonas de Desenvolvimento Econômico mais genéricas. As diretrizes para aquelas novas zonas representavam uma condenação da indústria, tanto pela sua localização quanto pelo fato de buscar a mencionada proximidade de emprego e moradia com suas contradições com o uso residencial. Ao mesmo tempo, a proposta para toda a área da Orla Ferroviária, onde está a base do parque industrial da cidade, era um adensamento populacional residencial, portanto a expulsão das indústrias remanescentes. Não é por coincidência que a Orla Ferroviária atravessa o parque industrial; o transporte de alta capacidade e a indústria cresceram de forma simbiótica, com a expansão de um alimentando a expansão do outro até a década de 90. Fosse para trazer matérias-primas e insumos, transportar a mão de obra que

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A cidade busca sua vocação José Police Neto

já morava distante ou escoar a produção, era a malha ferroviária que dava à indústria condições de manter a produção funcionando. combinação destas duas diretrizes – o desincentivo à atividade industrial e o incentivo à mudança de uso das áreas industriais – teria um efeito desastroso sobre a economia da cidade. Até porque é fundamental dizer que se as indústrias hoje em dia não são mais intensivas em mão de obra ou matéria primas, oferecem na média os melhores e mais promissores empregos. Foi com esta preocupação muito clara de evitar o colapso da economia que o mandato se posicionou em todas as audiências públicas, em vários documentos, pareceres, substitutivos e emendas com a preocupação de preservar o emprego industrial e a vitalidade econômica que ele gera. Foram obtidas muitas vitó-

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rias neste processo, a principal delas a restauração das ZPIs em suas especificidades, a criação dos polos de desenvolvimento no noroeste e nordeste da cidade, com vocações logísticas e industriais bem definidas e consolidadas, incentivos urbanísticos à indústria e uma definição de diretrizes menos avessa à industria, em especial nas áreas futuras de Operações Urbanas. arantiu-se também a inclusão dos serviços de fretados – hoje essenciais à mobilidade – f o ssem considerados como parte do sistema de transporte coletivo e assim pensados. Conseguiu-se inserir o embrião para o desenvolvimento de uma economia criativa, que permita a várias indústrias especializadas na utilização da informação, como a de mídia, moda, audiovisual, pudessem se desenvolver mais nos próximos anos. Faltou tempo e ma-

É preciso haver um debate para definir a nova economia da cidade, as vocações a serem desenvolvidas em cada território e o papel dos vários segmentos.

que as empresas acossadas pela desadequação de sua atividade ao entorno mudassem suas plantas para outras cidades – nas quais, diga-se de passagem, são recebidas de braços abertos e cobertas de incentivos – através da transferência dos parâmetros da área original para uma nova dentro do município. ma parte deste debate acabou sendo lançado para o futuro, na Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação de Solo e nas Operações Urbanas – em especial a Mooca-Vila Carioca, que afetará uma área significativa do parque industrial mais dinâmico e relevante da cidade e poderá determinar o seu fim ou o seu florescimento. Mais sério que o adiamento das decisões foi a omissão do grande debate que precisa ser travado para se definir qual será a nova economia da cidade, quais as vocações que devem ser desenvolvidas em ca-

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turidade para garantir a consolidação de algumas ideias importantes para a permanência do emprego industrial na cidade através de incentivos urbanísticos e fiscais a quem mantivesse o nível de emprego, ainda que se realocasse para outras áreas mais recomendadas. Com o mecanismo proposto se evitaria

da território e qual será o papel dos diversos segmentos, em especial do industrial. Não se pode ter a expectativa de que a cidade poderá sobreviver de call centers com salários baixos, pouca especialização e limitadas oportunidades de crescimento para assegurar o seu futuro. A definição de uma política clara quanto à nova economia da cidade, por sinal, representa também uma importante sinalização que, por si só, tem o poder de atrair os investimentos que a cidade precisa. JOSÉ POLICE NETO É VEREADOR EM SÃO PAULO, MEMBRO DA COMISSÃO DE POLÍTICA URBANA, AUTOR DAS LEIS FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE, REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA E ALVARÁ CONDICIONADO. É AUTOR DE 'LIÇÕES DA CIDADE', 'SÃO PAULO NASCE NOS BAIRROS' E 'PLANO DE BAIRRO - NO LIMITE DO SEU BAIRRO UMA EXPERIÊNCIA SEM LIMITE', TODOS PUBLICADOS PELA CIA. DE LIVROS

DEBATE ENVOLVE DIREITO E RELIGIÃO PAUL HORWITZ SXC

Constituição dos Estados Unidos determina a jurisdição da Suprema Corte sobre "casos" e "controvérsias". Mas quando as controvérsias sociais se apresentam perante a corte, seus poderes são limitados. No caso "Burwell versus Lojas Hobby Lobby",sobre o mandato de contraceptivos do Obamacare, a corte pode ter decidido a questão, mas a controvérsia mais abrangente não será resolvida tão facilmente. Numa votação de 5 a 4, a Corte sustentou que o mandato, que exige que os empregadores forneçam cobertura de seguro de saúde para a contracepção, não se aplicaria às corporações de capital fechado que tenham objeções religiosas a algumas formas de contracepção. Os grupos religiosos descreveram o mandato como parte de uma guerra contra a liberdade religiosa e defensores do mandato dizem que uma vitória dos reclamantes daria às grandes corporações, sob o disfarce de liberdade religiosa, a chance de impedir que as mulheres exerçam seu

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direito de reprodução e a possibilidade de desafiar os direitos civis impunemente. Em meio ao debate acalorado, foi fácil perder de vista que esse era um caso estatutário, e não algo decidido pela proteção da liberdade religiosa da Primeira Emenda. O estatuto em questão, a Lei de Restauração da Liberdade Religiosa, diz que o governo "não deve sobrecarregar substancialmente" o exercício da religião. decisão em favor da Hobby Lobby não foi surpresa para quem está familiarizado com o grande peso que a Lei de Restauração da Liberdade Religiosa dá à acomodação religiosa. Na segunda-feira, a desembargadora Ruth Bader Ginsburg argumentou que a decisão da Corte, favorecendo a Hobby Lobby , foi uma decisão "surpreendente", mas o estatuto em si é deliberadamente amplo. Então, por que todo esse tumulto? Se a Lei de Restauração da Liberdade Religiosa está redigida de forma clara, e se é produto de um processo democrático, o que explica a

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retórica apocalíptica cercando o caso? Na verdade, as fontes da controvérsia vão além da questão do mandato do contraceptivo em si e deve ser motivo de preocupação para os dois lados do debate. A primeira fonte de controvérsia é o desmoronamento do consenso de um elemento chave da liberdade religiosa: a acomodação. Na história americana, sempre houve concordância de que em nosso país, de diversidade religiosa, é bom para o governo acomodar o exercício religioso.

Discordamos de acomodações específicas (um policial muçulmano poderia usar barba apesar das normas do departamento de polícia?), mas concordamos que é bom para a nação quando não sobrecarregamos os seguidores das observâncias religiosas. Esse consenso parece ter se desintegrado.. utra fonte de controvérsia é que muitas pessoas enxergam o caso Hobby Lobby como tendo a ver não só com os direitos de reprodução como também, indiretamente,

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com os direitos dos homossexuais. Os defensores do casamento entre pessoas do mesmo sexo há muito insistem que seu casamento não necessariamente ameaça os demais, mas cidadãos com objeções religiosas ao casamento gay têm dúvidas: o dono de uma pequena empresa será processado, por exemplo, por não aceitar prestar serviços para casais do mesmo sexo? Já os casais homossexuais se perguntam por que não merecem a mesma proteção contra a discriminação dada às minorias. A Hobby Lobby foi só um prelúdio para esse conflito em andamento. A terceira fonte de controvérsia é a mudança da nossa percepção do mercado em si. O mercado antes era visto como um local para afastarmos as nossas guerras culturais e para nos engajarmos na grande tradição americana de comprar e vender. Mas hoje o mercado se transformou em um local de conflito cultural. Hobby Lobby é uma das empresas que não dissociam o local de trabalho da religião. Muitas praticam

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valores que não estão ligados às considerações mercadológicas. A drogaria CVS, por exemplo, disse que pararia de vender produtos de tabaco, mesmo que a decisão pudesse afetar seus resultados. Um país que não consegue concordar nem mesmo no conceito da acomodação religiosa tem pouca propensão a concordar com o que fazer a seguir. Um país no qual muitos estados não conseguem aprovar leis básicas contra a discriminação em relação à orientação sexual é um país cujas guerras culturais podem estar longe de um acordo. E uma nação cujo próprio mercado é visto como um lugar para se travar essas batalhas, em vez de fugir delas, está ainda menos propenso a encontrar o fim do conflito. Aguardem muito mais casos semelhantes ao da Hobby Lobby. PAUL HORWITZ É PROFESSOR DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE ALABAMA, AUTOR DO LIVRO "FIRST AMENDMENT INSTITUTIONS" ("INSTITUIÇÕES DA PRIMEIRA EMENDA", EM TRADUÇÃO LIVRE). THE NEW YORK TIMES NEWS SERVICE/SYNDICATE


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sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014


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É essencial ter fair play. Além de saber ganhar, tem que saber perder. E, quando você perde, você tem que cumprimentar o seu adversário porque não é uma guerra, é um jogo. E é por isso que o futebol nos encanta. Dilma Rousseff, presidente da República e candidata à reeleição.

Reprodução/Twitter

Ballesteros/EFE

Eu só queria dar alegria ao meu povo. David Luiz, zagueiro da seleção brasileira. André Luiz Mello/Agência O Dia

Anfitrã do País, Dilma Rousseff entrega (sob vaias) a taça de campeão da Copa do Mundo do Brasil ao capitão alemão Philipp Lahm.

Deus me abençoou naquele lance. Se fossem dois centímetros para dentro, eu hoje poderia estar numa cadeira de rodas. Neymar Jr, ao falar sobre joelhada de colombiano.

Dilma de cara virada

Apesar de ter dito dias atrás que é preciso saber perder, presidente não esconde desconforto. Thomas Eisenhuth/EFE

p re s i d e n t e D i l m a Rousseff foi vaiada e ofendida quando sua imagem surgiu nos telões do Maracanã, durante a entrega das premiações aos melhores da Copa do Mundo. Por cinco vezes, ela foi hostilizada por parte do público que compareceu ao estádio. A vaia se repetiu quando ela apareceu cumprimentando o técnico da Argentina, Alejandro Sabella, e foi mais forte no momento em que entregou o troféu de campeão para o capitão do time alemão, Philipp Lahm. Nesse instante, houve um cântico ofensivo. Ela ficou com o troféu em mãos por apenas três segundos. Antes, quando os alemães recebiam as medalhas pelo título, a euforia da torcida abafou as vaias. A música alta no estádio também ofuscou o problema de popularidade da presidente. Imagens transmitidas no telão evitaram mostrar a presidente sozinha em meio a outras autoridades.

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Não queríamos ridicularizar o Brasil. Mats Hummels, zagueiro alemão, ao falar sobre 'pacto de não humilhação'. Eduardo Nicolau/Estadão Conteúdo

Marcelo Fonseca/Estadão Conteúdo

Foi o pior dia da minha vida. Tive derrotas, mas nenhuma como essa. Luiz Felipe Scolari, técnico da seleção brasileira de futebol.

Nosso futebol tem problemas que precisam ser enfrentados. Aldo Rebelo, ministro do Esporte.

A goleada sofrida é o retrato do declínio do nosso futebol. A causa, a meu ver, respeitando as observações divergentes, é a corrupção e a promiscuidade na administração do futebol do Brasil. Álvaro Dias, senador tucano Aqueles que esperavam fazer da Copa do Mundo, como disse a presidente, uma 'belezura' para influenciar nas eleições, vão se frustrar. Aécio Neves, presidenciável do PSDB.

José Cruz/Agência Senado

Se ganharmos a Copa, vamos para o céu. Se perdermos, vamos todos para o inferno. Ex-presidente da CBF, José Maria Marín, quando ainda ocupava o cargo.

Joachim Gauck, presidente alemão e a chanceler Angela Merkel.

Futebrás ou Futebrax? Dilma diz que não quer estatizar futebol, mas impedir a exportação de jogadores. p re s i d e n t e D i l m a Rousseff usou sua conta no Twitter, no sábado, para rebater as críticas do PSDB à sua defesa de uma reforma do futebol brasileiro e negou que seu governo queira comandar o esporte. Em entrevista à GloboNews na noite da última sexta-feira, a presidente defendeu uma reformulação no futebol brasileiro e reiterou que o País tem de parar de "exportar" seus jogadores, após a humilhante derrota de 7 x 1 para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo disputada em casa. Após as declarações, o Instituto Teotônio Vilela, ligado ao PSDB, partido de Aécio Neves, principal adversário de Dilma na eleição deste ano, criticou a presidente e a acusou de tentar tirar proveito político do desempenho da seleção brasileira no Mundial até a derrota para a Alemanha. "Até a fatídica terça-feira em que a Alemanha atropelou o Brasil no Mineirão, a ordem era surfar na onda de otimismo, na esperança de que ela desaguasse na entrega da taça de campeão ao zagueiro Thiago Silva (capitão do Brasil) no domingo (data da final do Mundial)", escreveu o instituto. "Mas a maré baixou an-

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Muitas pessoas torcem pela renovação das federações esportivas. A CBF é sem dúvida um exemplo disso. Eduardo Campos, presidenciável do PSB.

Dilma não assistiu à cerimônia de encerramento da Copa do Mundo, que terminou uma hora antes da partida entre entre Alemanha e Argentina. Assim, ela deixou sozinhos, e constrangidos, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e a chanceler alemã, Angela Merkel, que estavam na tribuna do estádio. A ausência de Dilma provocou mal-estar profundo entre dirigentes da Fifa e outras autoridades. Vários deles comentavam em voz baixa que se tratava de uma descortesia incomum em eventos semelhantes. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, também deixou claro seu desconforto com a ausência de Dilma na área reservada a chefes de Estado no Maracanã. Dilma só foi para a tribuna depois de já iniciado o jogo. Em entrega simbólica da Copa do Mundo do Brasil para a Rússia, Dilma convidou os turistas a voltarem ao País para as Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2016. (Agências)

tes da hora e, com o naufrágio, busca-se agora, desesperadamente, o que afaste a presidente do espectro do fracasso em campo." Em sua conta no Twitter, Dilma respondeu e usou o episódio em que se sugeriu a mudança da Petrobras para Petrobrax, durante o governo do

A presidente Dilma nos informou que não vai criar a ‘Futebras’. Seria a 14ª estatal criada pelo PT. Os cofres públicos agradecem. AÉCIO NEVES, DO PSDB

ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que é do PSDB, para rebater as críticas. "Os que queriam transformar a Petrobras em Petrobrax, desvirtuam, agora, nossa posição de apoiar a renovação do nosso futebol", disse a presidente da República. Durante o Mundial, Dilma usou sua conta na rede social e eventos públicos para declarar sua torcida pela seleção brasileira e pedir união em torno do time.

Quando o atacante Neymar se machucou e ficou fora do Mundial, a presidente mandou cartas para ele e para outros jogadores da Seleção e as tornou públicas. "O Brasil não quer criar a Futebrás. Quer, sim, acabar com a Futebrax e deixar de ser um mero exportador de talentos", escreveu. "O governo não quer comandar o futebol, pois ele não pode, nem deve ser estatal. Queremos ajudar a modernizá-lo. Contem conosco para isso", afirmou a presidente. Dilma disse ainda que é preciso criar oportunidades para que os jogadores brasileiros fiquem no Ppaís desde as divisões de base e colocou o governo à disposição para ajudar nesta tarefa. O candidato tucano à Presidência da República, senador Aécio Neves, usou seu perfil no Facebook para criticar a presidente Dilma Rousseff. "A presidente Dilma nos informou, pelo Twitter, que não vai criar a ‘Futebras’. Talvez isso entristeça alguns de seus companheiros, mas traz enorme alívio para milhões de brasileiros. Afinal, seria a 14ª estatal criada pelo governo do PT, a sétima só no seu governo. Os cofres públicos agradecem", disse Aécio, ontem, no seu perfil pessoal. (Reuters)

Em carta, governo tenta consolar povo brasileiro. Vocês – e o futebol brasileiro – são maiores do que quaisquer resultados passageiros", afirmou a presidente em carta publicada no site da Presidência ontem. Além da derrota para a Holanda no sábado, em Brasília, o Brasil foi arrasado pela Alemanha em partida semifinal por 7 x 1 em Belo Horizonte na última terça-feira, a maior derrota da história da seleção brasileira. "O que permanecerá mais forte no coração do nosso povo serão os momentos de alegria que vocês nos proporcionaram nesta Copa e que, seguramente, irão nos garantir em Copas futuras". Dilma também falou em lições para melhoria do futebol e sobre "A Copa das Copas": "Nós, brasileiros, não levamos a Taça, mas fizemos a Copa das Copas. Sem vocês, isso jamais seria possível. Recebam nosso carinho e nosso sincero agradecimento." (Reuters)

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Podemos, politicamente, discutir [a votação da LDO] Devanir Ribeiro (PT), presidente da Comissão de Orçamentos do Congresso. Marcos de Paula/EC

SEM CHUTEIRAS LUCA VERDI

inda a Copa, reinício da disputa eleitoral. Rápido assim. A pouco mais de dois meses da briga maior nas urnas, o torcedor vai, afinal, dizer quem quer ver instalado no comando geral do país, depois do vexame no campo. E dá-lhe fôlego, porque a prorrogação já é certa no placar dos institutos de pesquisa. Talvez com cobrança de pênaltis, dada a oscilação promovida pelo desencanto nacional com o escrete canarinho. Na teoria, é um jogo simples. A presidente Dilma quer continuar lá e enfrenta dois adversários com chances de briga – os demais cumprem tabela, como apontam as intenções de voto. A questão é saber se o mineiro e tucano Aécio Neves, inflado pela derrocada verde-amarela nos gramados e reforçado por uma insatisfação explícita nas ruas, vai ganhar vigor alemão pra mudar o jogo, com o eventual apoio do outro aspirante ao Planalto, o pernambucano Eduardo Campos, presidente do PSB, ao lado da verdejante Marina Silva.

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ola rolando, as próximas enquetes devem mostrar o ânimo da galera, agora mais efervescente. Ligado na

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partida, o PT da executivachefe contava até então como assanhamento do orgulho pátrio, a reboque de um hexa sonhado por todo mundo. Mas a tragédia não anunciada veio em forma de hepta dos gols germânicos, com toda a carga emocional bruta que um mineiraço dessa conta produz. E depois concluída com mais três gols holandeses, o que dá um total de 10 bolas na rede em duas míseras partidas. constrangimento rousseffiano nessa final com a Argentina, ao cumprimentar campeões e vices, deixa claro que a conta da derrota vai se bem mais salgada do que imaginou. As vaias e xingamentos cessaram na festa de encerramento, mas o segundo tempo vem aí. Ela sabe. Sem outra opção tática, coube ao partido e seus aliados vestir logo a camisa do esmorecido orgulho de uma pátria já sem chuteiras, para separar o jogo da política, na base de uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra, diferente. De fato são coisas distintas, mas vá explicar isso no meio de uma arquibancada com sangue nos olhos e faca no meio dos dentes.

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Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Protesto ontem no centro do Rio de Janeiro, cidade do último jogo da Copa do Mundo, contra as 'benesses da Fifa" em relação ao mundial. s próximos dias trarão o inventário funesto que a presidente não pressupunha receber, mas cujo conteúdo não deve lhe agradar. E é claro que o contra-ataque, já iniciado lá atrás, está armado e vem em desabalada carreira. Analistas já dividem as equipes de uma maneira bem simplista: Renovação x Manutenção. Nas redes sociais, uma classificação mais aguda: Estádios padrão Fifa x Hospitais padrão SUS. No meio acadêmico, o mofado embate: Esquerda x Reaças. E nas padarias, o eterno clássico Sonhos x Devaneios.

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FUI A pelota também arranca emoções fora dos gramados e pode injetar ainda mais gás nos jogadores. A escapada do inglês Raymond Whelan pela lateral do hotel Copacabana Palace pesou contra a presidente no decorrer da briga por votos. Quando os agentes federais chegaram na última quinta-feira com novo decreto de prisão contra ele, sob acusação de fornecer ingressos para uma quadrilha internacional de cambistas, o homem tinha escapulido, deixando até a TV ligada no quarto. Se a PF conseguir prendê-lo de novo, o governo vai

ostentar certa independência em relação à Fifa e algum rigor contra a corrupção, sobretudo para reafirmar que a Copa não foi comprada, como se insinuou por aí. Mas se ele deixar o país e sumir, o episódio pode ser outro chute na canela oficial. Massagistas aguardam com a padiola. BOLA DIVIDIDA Enquanto isso, muita gente acompanha os lances eletrizantes entre o semiaposentado presidente do STF, Joaquim Barbosa, como seu arqui-inimigo Ricardo Lewandowski, semiempossado. Barbosa faz o que pode para manter 46

funcionários de seu gabinete em cargos de confiança e se dispôs a ficar na gestão do Supremo até agosto, para que o caso seja discutido com os demais colegas. Lewandowski já avisou: quando assumir, quem manda é ele. E quer o próprio estafe em sua volta. que seria isso, no linguajar ludopédico? Uma semifinal? Resta também saber quem a chefe suprema indicará para suceder Barbosa e recompor a defesa. Ou seja, não está fácil pra ninguém, mas pra ela está pior. Bem pior.

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Sob ressaca da Copa, Congresso volta com LDO em aberto. Parlamentares não poderão entrar em recesso se não resolverem Lei de Diretrizes Orçamentárias até dia 17. Divulgação Petrobras

urtindo uma ressaca pós-Copa do Mundo no Brasil, deputados e senadores devem retornar ao Congresso esta semana antes de mais uma provável paralisação das atividades parlamentares. O recesso parlamentar deve começar no dia 18, mas dependerá da aprovação da lei de diretrizes orçamentárias (LDO) para 2015. Na semana passada, o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), declarou considerar "praticamente impossível" a votação do projeto da lei de diretrizes orçamentárias nesta semana pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) e pelo plenário do Congresso. Mas, amanhã, a comissão deverá apreciar relatório preliminar com emendas.

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Rubens Bueno fala em 'negócios escusos' de petistas no Mundial.

'PT usa Mundial para ficar no poder', afirma líder do PPS. líder do PPS, deputado eram para custar R$ 2 bilhões Rubens Bueno (PR), atingisse o custo de R$ 8 bidisse, ontem, que des- lhões", afirmou. de a escolha do Brasil para se"O volume total de recursos diar a Copa do Mundo de fute- para a Copa estava estimado bol, em 2007, o PT atua para em R$ 8 bilhões e ultrapassaauferir dividendos eleitorais ram os R$ 30 bilhões com muicom competição e assim ga- tas obras que ainda não saírantir a continuidade do parti- ram do papel e uma que pela do no poder. Segundo ele, a péssima qualidade precisou p ró p r i a p re s i d e n t e D i l m a ser demolida e causou duas Rousseff "politizou a Copa" mortes", lamentou o líder do pela má gestão das obras de PPS, citando o exemplo de má estádios e de gestão e falta mobilidade de fiscalizaurbana, com ção no viaduf o r t e s i n d íto que caiu O PT tira cios de superem Belo Horivantagem faturamento zonte, obra e corrupção. que fazia parpolítica da Copa "O PT tira aparelhando cargos te do plano de vantagem mobilidade estratégicos política da urbana para o na estrutura Copa apareevento. do mundial. l h a n d o c a r"Os gastos gos estratécom a Copa RUBENS BUENO, LÍDER DO PPS g i c o s n a e sc er ta me nt e trutura do serão investimundial para fazer negócios gados em profundidade pela escusos e também para ga- oposição após seu encerrarantir a sua permanência no mento, enquanto a presidente poder por mais quatro anos", Dilma estiver nos palanques acusou Bueno, ao questionar se vangloriando de ter realizaos gastos públicos para a rea- do a ‘Copa das Copas’ a um lização do evento esportivo no custo que a sociedade brasiBrasil. leira saberá julgar nas urnas Ele lembrou que as obras da em outubro". Copa só começaram de forma Segundo o líder do PPS, o leatropelada em 2011, quatro gado do Mundial é a conscienanos depois da escolha do País tização da sociedade em relapara ser sede do mundial. "A ção à qualidade das obras púfalta de planejamento desse blicas e a constante necessigoverno e o oportunismo elei- d a d e d e f i s c a l i z a ç ã o d o s toral fez com os estádios, que gastos públicos. (DC)

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LDO Conforme a Constituição Federal, a LDO deve ser aprovada até 17 de julho pelo Congresso. Caso contrário, as atividades não podem ser interrompidas para o recesso parlamentar nas últimas duas semanas de julho. O presidente da CMO, Devanir Ribeiro, disse que é possível que o texto seja apreciado diretamente Saulo Cruz/Ag.Câmara

Luiz Argôlo (SDD)

em plenário, sem passar pela comissão. "Regimentalmente não tem como votar. Agora, politicamente, podemos discutir", afirmou Ribeiro. ATIVIDADES NA CÂMARA Na Câmara, os deputados poderão votar hoje, em sessão extraordinária, um projeto apresentado pela oposição para cancelar os efeitos do decreto presidencial que prevê a criação da política nacional de participação social. Os oposicionistas argumentam que o decreto invade prerrogativas do Legislativo. Os deputados também precisam votar a medida provisória que altera a lei de comercialização de energia elétrica e normas sobre leilões para o setor elétrico. Ao todo, há previsão de análises de oito pedidos de urgência e de uma sessão extraordinária que tentará votar 19 propostas. Entre os projetos sob caráter de urgência, estão o que aumenta o tempo máximo ao volante de motoristas profissionais de quatro para cinco horas e meia contínuas e o que estabelece carga de trabalho de 30 horas semanais para enfermeiros, técnicos, auxiliares de enfermagem e parteiras. Caso não sejam votadas, as propostas vão ser incluídas nas pautas de amanhã e de quarta-feira (16). ATIVIDADES NO SENADO No Senado, três medidas provisórias trancam a pauta de votações da Casa — a que autoriza o Banco Central a ceder dois imóveis à companhia de desenvolvimento urbano da região do porto do Rio de Janeiro, a que cria, em caráter temporário, funções comissionadas de grandes eventos e extingue funções comissionadas na área de segurança de grandes eventos do Minis-

Compra da refinaria de Pasadena, no Texas, alvo de investigação. tério da Justiça e a que abre c ré d i t o ex t r a o rd i n á r i o d e R$ 5,1 bilhões a órgãos do Executivo. As três estão na pauta de hoje do Senado. Na próxima quarta, os senadores poderão votar projetos de lei para regulamentar compras pela internet e oferta de crédito aos consumidores. Os senadores ainda têm na pauta o projeto referente às mudanças no enquadramento de empresas no regime de tributação das pequenas e microempresas, o Supersimples. CPIS DA PETROBRAS A efetividade das CPIs abertas no Congresso para apuração de supostas irregularidades na Petrobras já não é unanimidade nem entre os parlamentares oposicionistas. Um dos parlamentares que mais defenderam a instalação da CPI mista, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) declarou que resta à oposição utilizar a comissão para manter o tema na mídia, para que as suspeitas não sejam esquecidas pela população, e estimular as investigações no âmbito do poder Judiciário. Há cinco semanas, a CPI mista vem tentando analisar quase 400 requerimentos. No

entanto, eles continuam na pauta do colegiado prevista para a próxima quarta-feira. Nas reuniões anteriores, não houve quórum. Entre os pedidos pendentes de análise está o de quebra de sigilos fiscal, telefônico e telemático do doleiro Alberto Youssef, preso em março pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Ele é acusado de comandar um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado um montante de R$ 10 bilhões. Já a CPI instalada no Senado para apurar supostas irregularidades na estatal também tem reunião marcada para quarta, quando pretende ouvir o gerente-geral de implementação de empreendimentos da companhia, Glauco Legati. Ele deve dar explicações sobre as denúncias de superfaturamento na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco – a obra ainda está em andamento. No Senado, a CPI conta apenas com senadores governistas. Já o Conselho de Ética da Câmara tentará ouvir, amanhã, de novo, testemunhas indicadas pelo deputado André Vargas e ainda tocará os processos contra o deputado Luiz Argôlo (SDD-BA). (Agências)


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Paulo Whitaker/Reuters

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014

Jogadores da Alemanha erguem a Copa no Maracanã, após derrotarem a Argentina na prorrogação, com gol de Götze (abaixo), para desespero de Messi (mais abaixo), eleito o craque da Copa do Mundo no Brasil. Kai Pfaffenbach/Reuters

oi um jogo de paciência no estádio do Maracanã e a Alemanha soube esperar o momento certo para dar o golpe mortal na Argentina, com gol de Mario Götze (à dir.), para enfim conquistar o tetracampeonato da Copa do Mundo, ontem, no Rio de Janeiro. Em um duelo equilibrado, os europeus impuseram o seu estilo desde o início, diante da retranca montada pelo técnico Alejandro Sabella, e precisaram de 112 minutos para confirmar o favoritismo. Depois de um duelo aguerrido e sem gols durante 90 minutos, a Alemanha buscou o gol salvador aos 7 minutos do segundo tempo da prorrogação. André Schürrle disparou pela esquerda e cruzou na área para Götze, que dominou no peito e bateu para as redes, para alegria de alemães e choro dos torcedores argentinos no Maracanã. Com o triunfo, a Alemanha desempatou os duelos contra a Argentina em finais de Copa, a decisão mais repetida da história. Em 1986, os sul-americanos levaram a melhor. Quatro anos depois, foi a vez do time europeu erguer a taça. Antes, a Alemanha se sagrara campeã em 1954 e 1974. Os alemães faturaram o tetra 24 anos depois do tricampeonato, assim como fizeram Brasil e Itália, outras duas seleções que têm quatro troféus – a Seleção brasileira já soma cinco títulos. A Copa de 2014 repetiu ainda as últimas duas edições, ao ser decidida na prorrogação. A Alemanha contou com ampla torcida brasileira, mesmo depois do vexame que impôs à Seleção na semifinal com os 7 a 1 na semifinal, mas teve dificuldade contra o bom e compacto time argentino, que não teve o machucado Angel Di María. Para equilibrar, a Alemanha perdeu Khedira – ele se machucou no aquecimento. O primeiro tempo foi um duelo da retranca contra o toque de bola alemão. Mas, mesmo na defensiva, os argentinos criaram as melhores chances. No segundo tempo, os sul-americanos esboçaram uma pressão, mas logo sucumbiram ao cansaço, em razão da sequência de jogos duros e decididos na prorrogação e pênaltis. A Alemanha, contudo, não aproveitou a chance e precisou decidir a partida no tempo extra. O título coroa a boa campa-

FALA, FINALISTA!

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Michael Dalder/Reuters

nha alemã na Copa, que teve início com uma retumbante goleada de 4 a 0 sobre Portugal do melhor do mundo, o atacante Cristiano Ronaldo. Depois de atuações temerosas contra Gana e Argélia, o técnico Joachim Löw soube ajustar o time para ganhar ainda mais consistência, deixando para trás seleções tradicionais como França e Brasil. Na final, foi a vez de superar a bicampeã Argentina. O tetracampeonato também premia todo o planejamento da Alemanha, que estabeleceu em 2002 um vitorioso plano para renovar o futebol nacional. Os resultados culminaram na revelação de jogadores que passaram a atuar juntos desde a Copa de 2006. Naquele ano e em 2010, a seleção terminou em terceiro lugar, após o vice-campeonato de 2002. A busca pelo quarto título, enfim, teve final feliz. (Estadão Conteúdo)

ALEMANHA 1 x 0 ARGENTINA

ALEMANHA - Neuer; Lahm, Hummels, Boateng e Höwedes; Kramer (Schürrle), Schweinsteiger, Kroos e Özil (Mertesacker); Müller e Klose (Götze). Técnico: Joachim Löw. ARGENTINA - Romero; Zabaleta, Demichelis, Garay e Rojo; Mascherano, Biglia, Pérez (Gago) e Messi; Lavezzi (Agüero) e Higuaín (Palacio). Técnico: Alejandro Sabella. GOL - Götze, aos 7 do 2º tempo da prorrogação. AMARELOS - Schweinsteiger e Höwedes (Alemanha); Mascherano e Agüero (Argentina). ÁRBITRO - Nicola Rizzoli (Itália). RENDA - Não disponível. PÚBLICO - 74.738 presentes. LOCAL - Maracanã, Rio.

O melhor não evita o pior em com o melhor jogador da era pósMaradona em campo a Argentina conseguiu acabar com o jejum de 28 anos sem ganhar a Copa. Lionel Messi não foi decisivo no jogo mais importante da carreira, a final da Copa do Mundo de 2014, ontem, no Maracanã. O camisa 10 teve nos pés, ainda, a última chance da partida, mas bateu a falta para fora. Encerrada a final, a Fifa foi rápida para definir os prêmios individuais da competição. E, mesmo com a derrota na decisão, o argentino Messi acabou sendo eleito o melhor jogador do Mundial. Ele recebeu o prêmio sem esconder a tristeza pelo fracasso argentino. Messi teve papel decisivo na campanha da seleção argentina,

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principalmente na primeira fase. Terminou a competição com quatro gols marcados. OS PREMIADOS – Na eleição do melhor jogador da Copa, que teve 10 indicados, o alemão Müller terminou em segundo lugar e o holandês Robben, em terceiro. Na disputa pelo prêmio de melhor goleiro, o escolhido foi o alemão Manuel Neuer, que, com gandes atuações, levou apenas quatro gols na competição. Ele ficou à frente do costarriquenho Navas e do argentino Romero. A Fifa também anunciou o prêmio de melhor jogador jovem para o meia francês Pogba, de 21 anos. A seleção colombiana, eliminada nas quartas de final, levou o troféu Fair Play.

MARIO GÖTZE – Herói do quarto título da Alemanha, Mario Götze disse que fazer o gol que definiu a maior seleção do mundo nos próximos quatro anos é "uma sensação indescritível". "Quando a oportunidade aparece você simplesmente chuta para o gol e vê o que acontece", afirmou o meia de 22 anos, o jogador mais caro do futebol alemão (e m 2013, foi vendido para o Bayern de Munique por R$ 97,4 milhões pelo Borussia Dortmund, clube que o projetou). "Não dá para descrever. É um sonho que virou realidade para nós. Estou muito orgulhoso de nossa seleção e de tudo o que fizemos no Brasil. Dedico o título à minha família, à minha namorada e aos que acreditaram em mim. Todos nós merecemos o troféu." JOACHIM LÖW – "Começamos o projeto há dez anos e o que conquistamos aqui é resultado de muito trabalho. Nossa força foi termos melhorado constantemente ao longo destes anos, embora não tenhamos conseguido dar esse passo antes." O fato de um dos jovens mais talentosos formados pela Alemanha nos últimos anos, Götze, ter marcado o gol do título deixou Löw ainda mais feliz. É como se esse gol simbolizasse a reformulação iniciada em 2004. O técnico disse ainda que no intervalo da prorrogação procurou incentivar Götze. "Falei para ele: ‘Mario, mostre ao mundo que você é melhor do que Messi e que você vai decidir a Copa. Você tem capacidade’. Foi o que eu falei." O técnico lembrou que a Alemanha foi o primeiro país europeu a vencer um Mundial em outro continente e se disse especialmente satisfeito por isso ter ocorrido no Brasil, que chamou de "país do futebol". PHILIP LAHM –"Uma vitória do jogo coletivo". Assim o lateral-direito definiu a conquista. "Foi incrível, inacreditável! Realmente, não importa ter bons jogadores individuais. O importante é ter um time. Continuamos o nosso caminho e no final somos campeões." "Estou em plena carreira. E a primeira Copa que vi foi em 1990. Como criança era um sonho ser campeão. Agora cheguei ao meu sonho, que era ter a Copa em mãos." NEUER – O goleiro lembrou que a Alemanha teve problemas na fase de preparação. "Lembramos dos jogadores que não estão aqui conosco (como Reus e Bender), pois todos são campeões. A Alemanha inteira está sendo campeã. A luta foi difícil, mas merecemos esse título." Eleito o melhor goleiro da Copa, Neuer ficou feliz por manter a tradição da escola alemã, mas procurou reduzir o peso de sua participação. "Estou aqui para trabalhar pelo meu time, sempre querendo ajudar da minha maneira O time num todo foi excelente." ALEJANDRO SABELLA – "Faltou eficácia", disse técnico da Argentina. "Em jogos tão equilibrados, não podemos perder as oportunidades que surgem. Jogamos duas prorrogações e tivemos um dia a menos de preparação. Isso também precisa ser considerado. Considerando o adversário e o cansaço, podemos dizer que fizemos nossa melhor partida na Copa. Por um lado, estamos tristes porque perdemos a final. Por outro lado, temos a sensação de dever cumprido" E Messi? "Ele mereceu o prêmio de melhor jogador porque fez um grande Mundial. Foi fundamental para que chegássemos onde chegamos." LIONEL MESSI –"Estamos muito tristes, porque sentimos que esse era o momento de ganhar uma para a Argentina. Ser o melhor da Copa sem levar o título não tem importância para mim." MASCHERANO –"Estou orgulhoso por ter participado deste grupo. Dói porque queríamos levar a Copa e representamos o país do melhor modo que conseguimos. A dor vai ser para a vida toda", afirmou o defensor argentino. "Hoje (ontem) ficamos sem nada, mas demos tudo que poderíamos dar. Eu me coloco no lugar do público e sei que eles vão reconhecer. Sabíamos que seria nossa oportunidade, mas o futebol tem dessas coisas", disse Mascherano. "Acredito que nos faltou aquela gotinha de sorte."


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sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014

Despedida teve Gisele, Shakira e Ivete. Mais elogiada do que a abertura, a festa de encerramento da Copa do Mundo 2014, no Maracanã, teve show musical e apresentação da escola de samba Grande Rio. Andreas Gebert/EFE

ais animada e mais elogiada do que a abertura, a cerimônia de encerramento da Copa do Mundo empolgou a torcida no Maracanã antes da decisão do título, entre Alemanha e Argentina, a partir das 16 horas. O curto evento, que durou cerca de 20 minutos, teve como ponto alto as apresentações musicais de Shakira e Ivete Sangalo, que entrou em campo acompanhada do mascote Fuleco. A cerimônia teve como pano de fundo a bandeira do Brasil, literalmente. Ela serviu de palco para todos os dançarinos e artistas que se apresentaram no Maracanã. O palco foi instalado no centro, coincidindo com o círculo azul da bandeira nacional. Antes do show dos músicos, subiram ao gramado casais de porta-bandeiras e mestres-salas da escola de samba Grande Rio, representando as 32 seleções participantes do Mundial. As duplas das finalistas Alemanha e Argentina tiveram destaque especial, com seus mestressalas vestidos com o uniforme das respectivas seleções. A apresentação das duplas terminou no palco no centro, no qual os dois mestres-salas tentavam conquistar a porta-bandeira dourada, que representava a taça da Copa, com uma exibição de embaixadinhas e habilidades com a bola. Descalça – Em seguida, subiram ao palco a cantora colombiana Shakira, descalça, e Carlinhos Brown para dar início aos shows musicais. Sucesso na Copa da África, a colombiana cantou uma das músicas do Mundial, "La la la (Brazil 2014)". Depois, eles tiveram a companhia do rapper haitiano Wyclef Jean e do guitarrista Santana. A cerimônia foi encerrada com a apresentação de Ivete Sangalo. A cantora entrou no palco de mãos dadas com o mascote Fuleco, sumido dos outros eventos da Copa. Foi o

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momento mais animado da festa, que teve o público cantando junto sucessos antigos da cantora, como "Festa" e "Poeira". Mais empolgada que na cerimônia abertura, a torcida brasileira entoou o já famoso cântico dos "Mil Gols", em referência a Pelé, e que serve para provocar os argentinos. Gisele – Após as apresentações musicais e minutos antes da entrada em campo das seleções finalistas, a modelo brasileira Gisele Bündchen e o ex-jogador da Espanha Carles Puyol apresentaram a Taça Fifa em um pedestal na entrada do gramado. Mesmo não tendo sido o capitão da seleção espanhola na campanha de 2010, na África do Sul, o exzagueiro, que anunciou a sua aposentaria do futebol nesta temporada, foi escolhido pela Fifa para fazer a transição do último campeão para o novo. Puyol e Gisele Bündchen entraram juntos no gramado. O espanhol carre g a v a u m a maleta especial, da Louis Vuitton, com o troféu. No pedestal, a brasileira abriu a m a l e t a e Puyol, visivelm e n t e e m ocionado, mostrou a Taça Fifa para todo o estádio. De acordo com a Fifa, somente jogadores campeões mundiais e chefes de Estado têm permissão para tocar a Taça Fifa, entregue pela primeira vez em 1974, em substituição à taça Jules Rimet. Em 2010, o italiano Fabio Cannavaro, capitão da Azzurra em 2006 – vencedora da Copa da Alemanha – teve a honra

A modelo brasileira Gisele Bündchen e o ex-jogador da Espanha Carles Puyol levam a Taça Fifa até o gramado do Maracanã. Bruno Turano/Estadão Conteúdo

de passar pela mesma situação de Puyol. Mais tarde, coube ao goleiro espanhol Iker Casillas levantar o troféu na comemoração do título no estádio Soccer City, em Johannesburgo. (Agências)

Rodolfo Buhre r/Estadão Co nteúdo

As cantoras Ivete Sangalo (acima) e a colombiana Shakira (à direita) dividiram o palco na festa de encerramento da Copa.

Ueslei Marcelino/Reuters-12/07/14

Crônica de uma queda anunciada

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Seleção brasileira caiu nas semifinais depois de sobreviver com muito sacrifício nas oitavas e quartas de final. Em nenhum jogo se impôs como protagonista. Antes da queda anunciada, ficou claro que o time tinha sérios problemas e m oc i onais. O d i scurso ufa nist a d a c omissão técnica também contribuiu para o fracasso – os jogadores sentiram a pressão da responsabilidade de assumir o favoritismo. A má vontade da Fifa com o Brasil, na análise do comando da Seleção, teria contribuído pelo fiasco desestabilizando o comissariado e jogadores. Eles não tiveram apoio forte da CBF que não se manifestou de forma oficial contra a arbitra-

Felipão durante a derrota para a a Holanda (3 a 0) que tirou o Brasil da final

gem. E o fator Neymar também pesou. Quando o craque saiu de cena, o pouco que restava de equilíbrio se perdeu. A chama apagou. Na anatomia da derrota conta também o pouco tempo de preparação que a Seleção teve até a estreia na Copa. Mesmo assim, os dias na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), foram mais de recuperação física a treinamentos táticos e técnicos. Felipão, a cada entrevista, tinha de se explicar a respeito da falta de treinos. O técnico argumentava que seguia as orientações dos médicos e preparadores físicos. Na avaliação da comissão técnica não foi a carga de trabalhos na Granja Comary o principal problema da Seleção. Pesou, e muito, a falta de controle emocional dos jogadores. Nem a intervenção da psicóloga Regina Brandão, conselheira de Felipão de longa data, conseguiu colocar o nervo dos jogadores no lugar. Outro problema grave, esse fica na conta de Felipão e Parreira, foi apostar no modelo vitorioso da Copa das Confederações de 2013. O treinador e coordenador imaginaram que o time poderia dar a mesma resposta na Copa do Mundo. Não levaram em conta o nível técnico dos adversários, comparando uma competição e outra. No plano tático, também imaginaram que os rivais do Brasil não iriam estudar um jeito de neutralizar aquela avalanche brasileira. Pagaram caro por isso. Os

adversários em nenhum dos seis jogos se deixaram levar pela pressão da Seleção. Marcaram forte e inibiram o movimento do time. Quando a seleção brasileira sobreviveu com muita dificuldade às oitavas diante do Chile e às quartas contra a Colômbia, se pensou dentro da comissão técnica que o pior havia passado. Foi outro engano. O Brasil perdeu Neymar vítima de jogada violenta do colombiano Zuñiga. E fechou a conta com uma enorme dívida ao ser atropelado pela Alemanha. A desculpa agora pode ser essa: a Seleção caiu diante da nova campeã do mundo. MARIN X FELIPÃO – A derrota por 3 a 0 para a Holanda deverá fazer o presidente da CBF, José Maria Marin, mudar os planos em relação ao futuro treinador da Seleção. Além de estar abandonando a ideia de manter Luiz Felipe Scolari pelo menos até o fim do ano, ele vem sendo aconselhado a anunciar logo o substituto, para começar a "virar a página" do fracasso na Copa e, acima de tudo, causar impacto. Marin é político por formação e tudo indica que agirá como tal. Não quer se indispor com imprensa e opinião pública, apesar de dizer que as suas decisões independem de fatores externos. Sabe que não mexer na comissão técnica depois do vexame contra a Alemanha e da péssima despedida contra a Holanda vai resultar em uma saraivada de críticas contra ele e o presidente eleito, Marco Polo del Nero. "Ele es-

tá calculando bem os passos. Talvez não tome a decisão que gostaria, mas a mais prática", disse um interlocutor de Marin. Na véspera da derrota para a Holanda, Marin estava disposto a dar sobrevida a Felipão, entre outros motivos, para não dar a impressão de que o "jogou aos leões". Mas após mais uma montagem equivocada de equipe (na visão do dirigente) e das vaias no estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, percebeu que não vale a pena ir contra a maré. Marin espera para hoje ou amanhã o relatório de Felipão. Scolari colocou o cargo à disposição e isso facilitará as coisas. Como bom político, vai aceitar. Ele não decidiu quando anuncia o substituto. Pode ser Alexandre Gallo, ainda que interinamente, com a desculpa da Olimpíada de 2016, no Rio. Se pudesse voltar a 7 de maio, quando apresentou os 23 jogadores para a Copa, Felipão teria feito alterações. Depois de 49 dias e duas derrotas feias para Alemanha e Holanda, o técnico sabe que não teve o retorno que esperava de alguns atletas. Convocou na confiança e se deu mal. E não foi por falta de cobrança, demonstração de confiança e tentativa de tirar a pressão dos jogadores. O treinador errou ao chamar muitos bons moços, sem malandragem, imaturos, como se comprovou quando o Brasil mais precisou deles. (Estadão Conteúdo)


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sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014

FESTA ALEMÃ O gol de Mario Götze deu início à festa da torcida da Alemanha no Brasil e em cidades como Berlim. Uma explosão de alegria com o tetracampeonato mundial. epois de 112 minutos de jogo no Maracanã, o jogador Mario Götze matou a bola no peito dentro da área da Argentina e chutou, fazendo o gol da vitória que garantiu a Copa do Mundo para os alemães. Imediatamente a torcida da Alemanha no Brasil e em Berlim comemorou a conquista do campeonato com muita festa. O apito final, momentos depois, deu à Alemanha o tetracampeonato mundial (1954, 1974, 1990 e 2014). Mais de 250 mil vozes comemoraram em Berlim ao som de "We Are The Champions" a conquista do tetracampeonato. A festa realizada na frente do histórico Portão de Brandemburgo foi a maior concentração de torcedores da capital, mas apenas parte de uma festa bem maior, que invadiu as ruas da cidade e a madrugada para comemorar o gol de Mario Götze, que despachou a Argentina. A f e s t a p a r a a N a t i o n a lmannschaft começou no final da manhã de domingo, quando os primeiros espectadores foram às ruas de Berlim vestindo as camisetas da seleção e portando bandeiras vermelhas, amarelas e pretas. Perto do meio-dia, uma verdadeira maré de torcedores saía de todos os bairros da periferia em direção à Pariser Platz. Aos poucos, a Avenida 17 de Ju-

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nho, que corta o Tiergarten, maior parque da capital, foi tomada pelos torcedores. Em um palco montado sob o telão no Portão de Brandemburgo, um locutor gritava periodicamente os nomes dos jogadores, para delírio da multidão. "Estamos muito otimistas para o jogo", afirmou o advogado Hans Altmann, de 27 anos, que estava cercado de amigos, todos com camisas da seleção, rostos pintados e cervejas nas mãos. "Acho que desta vez o título não nos escapa. Estivemos em todas as últimas semifinais e agora chegou a nossa vez", disse ele, sem perder a oportunidade de lembrar a vitória de 7 a 1 contra o Brasil nas semifinais. Com o início da partida, a esperança de que a Alemanha pudesse vencer com facilidade, como acontecera contra o Brasil, logo cedeu espaço à preocupação. O alívio só veio com o gol de Götze, um dos xodós dos alemães, quando parte dos torcedores já se preparava para uma imprevisível decisão por pênaltis. Logo a seguir a comemoração deu lugar a minutos de angústia. Nos acréscimos, a falta marcada na intermediária, que levou Messi a assumir a cobrança, deixou os torcedores com as mãos na cabeça. Mas ele errou o chute. "Não acredito! Vamos ser campeões do mundo!", gritou um torcedor. (EC)

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Lucas Landau/Reuters

Vitória inesquecível: fogos de artifício iluminam o Maracanã depois do jogo (ao lado) e a torcida animada nas ruas de Berlim (abaixo). Muito barulho e cerveja nas comemorações da Copa do Mundo do Brasil.

Britta Pedersen/EFE

E CHORO ARGENTINO Martin Acosta/Reuters

pós o apito final no Maracanã, que tirou de Lionel Messi o sonho da Copa do Mundo de 2014, a torcida argentina frustrada passou a chorar e alguns torcedores mais exaltados provocaram brigas e confusão dentro do estádio e fora dele. Na Fan Fest de Copacabana, argentinos chegaram a arremessar copos e garrafas de plástico contra o público da área VIP, que aparentava ter, em sua maioria, brasileiros, que comemoraram o gol de Mario Götze na prorrogação. Os 20 mil lugares da Fan Fest da Fifa, diante do mar, foram tomados pelos "hermanos" e, ao menos pelas imagens aéreas exibidas no telão, havia mais gente fora que dentro. Ao contrário de outros jogos, os argentinos dentro da Fan Fest não cantaram tanto durante a partida, nem zombaram de Pelé. A tensão tomava conta da festa. Ao fim, foi a tristeza que reinou. Mas aplaudiram sua seleção. Quando Higuaín, que durante o jogo perdeu o que poderia ter sido o gol do título, deixou o campo substituído, os argentinos na Fan Fest o aplaudiram. O mesmo aconteceu após Messi isolar cobrança de falta no último minuto de jogo. Muitos choraram, o u t ro s f i c a r a m s ó sentados na areia, olhando incrédulos para o show do Monobloco que começou em seguida. Ao menos não precisaram assistir no telão à entrega das medalhas de segundo lugar. A transmissão oficial da Fifa foi interrompida para exibir o show no palco. O funcionário público Ricardo Gauna, de 59 anos, viajou 38 horas de ônibus até chegar ao Rio, na manhã de domingo.

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Fotos: Reprodução

A derrota por 1 a 0 levou os 'hermanos' às lágrimas na praia de Copacabana e em Buenos Aires

REPERCUSSÃO

Para o jornal argentino Olé, a final da Copa foi roubada

Praça em Buenos Aires: torcedor desesperado com o fim do sonho argentino. Andres Stapf/Reuters

Veio num comboio de quatro ônibus, com 240 pessoas no total, que deixou a cidade de Oriente, e partiram todos para a festa na praia. Pretendiam pegar a estrada de volta ainda ontem, após a partida. "Futebol é assim, mesmo. Viajamos 2.500 km, mas não estou triste", disse o simpático argentino, que veio ao Brasil com o filho. "A Argentina depende muito do Messi e hoje (ontem) ele não estava bem. Não achei a Alemanha tão bem assim. Num jogo difícil assim, o primeiro a marcar levaria o título", disse Gauna. Dezenas de milhares de torcedores que se reuniram no centro de Buenos Aires, para acompanhar a final contra a Alemanha, voltaram também para casa tristes. A concentração de torcedores aconteceu na Praça San Martín, no bairro

O alemão Berliner Morgenpost destaca a entrega da taça

O argentino Clarín destaca em sua página na internet o fim do sonho da Argentina em tornar-se campeã no Brasil.

Tristeza e decepção no semblante da torcedora de Retiro, e ao redor do Obelisco. Nessas áreas, as cenas eram de choro coletivo, misturado com expressões de resignação, além de palavras de baixo calão contra jogadores alemães. Pela segunda vez em 24 anos, a seleção argentina perdia uma final. Coincidentemente, para a mesma seleção alemã. "Isso parece um kar-

ma", afirmou a dona de casa Estela Bossio, no bairro da Recoleta. "De novo os alemães. Não pode ser! Eu queria uma final contra o Brasil. Deu tudo errado de novo". Apesar da derrota, em diversos bairros portenhos os torcedores dispararam seus fogos de artifício, comprados para celebrar a vitória que não ocorreu. (EC)

O francês Le Monde colocou o tetra alemão na capa


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EMPRESAS O levantamento foi feito com 17 empresas de pequeno, médio e grande portes. Divulgação

Franca: pesquisa mostra otimismo. Associação comercial da cidade foi parceira em estudo que mediu o Índice de Confiança do Empresário da região. André de Almeida Rua comercial de Franca: empresários acreditam na melhoria da capacidade de compra do consumidor. tendência otimista que chegou com a Copa do Mundo vai crescer no País até o final do ano, principalmente com a chegada das festas e do 13º salário, garantindo mais dinheiro em circulação". Esta é a expectativa de Donizeti Tridico professor de Economia e Administração Financeira e diretor administrativo da cooperativa de crédito Sicoob Cred, da Associação Comercial e Industrial de Franca (Acif), cidade conhecida como a Capital dos Calçados. A associação foi uma das parceiras da Pesquisa de Sondagem Industrial. O estudo estima o Índice de Confiança do Empresário de Franca e região e foi realizado mês passado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais (Ipes) do Uni-Facef Centro Universitário de Franca. O levantamento – f ei to com 17 empresas de pequeno, médio e grande portes –

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abrangeu os setores de couros, calçados, alimentos, biocombustíveis, metalurgia e veículos automotores. A pesquisa, em linha gerais, mostrou que o otimismo dos empresários deve-se a possíveis mudanças na economia do País – melhoria da capacidade de compra do consumidor e da infraestrutura – e no governo, influenciadas pelas eleições presidenciais de outubro. De acordo com Donizeti, a tendência é que, após as eleições, o empresariado se mostrará mais animado. "Uma mudança de postura de governo, independente de quem for eleito, vai criar uma expectativa melhor ainda", afirmou. Na opinião do professor, maiores incentivos em todos os segmentos podem gerar benefícios aos empresários. "Hoje eles estão engessados na rentabilidade, ou seja, precisam reduzir custos. Isso só será possível com a redução

de tributos, assunto que o governo já está trabalhando", explicou. Apesar do otimismo com o futuro, os empresários seguem pessimistas em relação às condições econômicas atuais. "O desânimo é em função de tudo o que acontece no mercado. O primeiro semestre não foi como o esperado, por conta da redução do poder de compra, da Copa do Mundo e das manifestações. Naturalmente, o empresário se retraiu", completou. BALANÇOS Outras pesquisas realizadas pelas entidades em junho, e que, de certa forma, ajudam a explicar os resultados do levantamento de Sondagem Industrial, foram as de Cesta Básica, Supermercado e Endividamento do Consumidor. A Pesquisa de Cesta Básica foi feita em 15 estabelecimentos de Franca e seguiu o mesmo conjunto de produtos pesqui-

A pesquisa abrangeu os setores de calçados, alimentos, biocombustíveis, metalurgia e veículos.

Acif lança campanha para voto local Associação Comercial e Industrial de Franca (Acif) lançou a campanha "Voto Nosso", visando as eleições deste ano. Em sua quarta edição, a iniciativa tem como objetivo mobilizar os eleitores de Franca e região para que escolham candidatos locais para as vagas de deputados estadual e federal, com o objetivo de garantir a representatividade política da cidade. Com investimentos de R$ 60 mil, a entidade planeja para agosto e setembro três encontros entre os candidatos, os empresários que integram a diretoria da Acif e entidades representativas, além de uma pesquisa de opinião. A

A

campanha será divulgada em outdoors, panfletos, adesivos, anúncios em jornais e esquetes de rádio. "Esta ação é importante para que possamos garantir que Franca tenha uma voz atuante, tanto na esfera estadual quanto nacional. Não só para defender os interesses da classe empresarial, mas também da população da região", afirma José Alexandre Carmo Jorge, presidente da Acif. Em setembro, a associação pretende lançar uma edição especial da revista "Acif - Voto Nosso", com cinco mil exemplares, para distribuição distribuída aos 3,5 mil associados, entidades e população. (AA)

sados pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). De maio para junho, o preço médio dos itens levantados sofreu uma redução média de 5,54%, com destaque para a batata e o tomate. Na Pesquisa de Supermercado, verificou-se, no mesmo período, a ocorrência de uma nova redução nos valores dos itens. Os principais grupos que sofreram queda nos preços foram Carnes (-1,64%) e Higiene (-1,46%). Entre os produtos que ficaram mais baratos estão batata, alface americana, escova dental, sabonete, frango inteiro resfriado e contrafilé. A carne de boi, que vem apresentando elevação em seu preço por alguns meses, também teve redução. Especialistas apontam a incidência de queda nas vendas para o mercado externo como a principal causa da baixa. Completando o levantamento, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) constatou que 54% dos entrevistados possuem contas ou dívidas

Cidade é conhecida como a Capital dos Calçados. À esquerda, Donizeti Tridico, professor de Economia e Administração Financeira e diretor da Sicoob Cred, da Acif.

com cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, compra de imóvel e prestações de carro e de seguros. De acordo com a coordenadora do IPES, Melissa Franchini Bandos, o cenário mostra aquecimento do comércio, pois os consumidores estão usando o crédito como alternativa para aquisição de produtos e bens em geral. Outro importante dado a ser considerado na pesquisa é o percentual de consumidores com dívidas em atraso: uma

média de 15%. A coordenadora concluiu que há menos endividados em números percentuais, sendo possível visualizar uma redução tanto no número de pessoas comprometidas com terceiros, como nas que possuem contas em atraso e ainda as inadimplentes. "São os menores números dos últimos 13 meses. Após percorrer o período de festas e férias, assim como tendo passado o carnaval e a volta às aulas, o consumidor consegue regularizar e equilibrar suas finanças", concluiu Melissa.

Com plantio de mudas, começa a surgir a Floresta do Noroeste Paulista. epois de lançar o projeto de despoluição de 14 quilômetros do rio Preto (foto), a cidade de São José do Rio Preto se mobilizou por mais um programa ambiental e plantou 20 mudas de Ipê branco, Roxo, Pau-Brasil, Aroeira e Jacarandá, dando início, simbolicamente, à Floresta do Noroeste Paulista. A criação da floresta foi anunciada pelo governador Geraldo Alckmin, em junho, que transferiu 248 hectares da área do antigo Instituto Penal Agrícola (IPA) para o Instituto Florestal, criando a unidade de conservação de uso sustentável. A área servirá também para pesquisa e ensino de manejo de áreas sustentáveis. Assim, as cidades de Rio Preto e Mirassol vão ganhar uma área verde com 500 hectares, passando dos atuais sete metros

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quadrados de área verde por habitante para 14 metros quadrados, índice superior aos 12 metros quadrados recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No local já existem 106 mil árvores e 120 espécies de fauna e o prazo previsto para a conclusão de infraestrutura é de até quatro anos. A intenção é plantar 500 mil mudas de árvores nativas. Participaram do plantio representantes da Unesp, Cetesb, Instituto Florestal, Fatec, Prefeitura de Mirassol e Usina Guarani. O secretário de Meio Ambiente de São José do Rio Preto, Clinger Gagliardi, classificou a iniciativa como um ato histórico para as cidades. A área da floresta tem quatro milhões de metros quadrados, três vezes o tamanho do Parque do Ibirapuera, em São Paulo. (AA)


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A ARTE DE FIDELIZAR CLIENTES

Palestra na Distrital Centro relaciona a música com experiência de compra e venda e mostra como transformar clientes em fãs.

Agendas da Associação e das distritais Hoje n Jabaquara – Às 10h, reunião Projeto Empreender – Núcleos Saúde e BemEstar e Beleza. Avenida Santa Catarina, 641.

Amanhã n Nordeste – Às 19h, reunião do Núcleo Automotivo do Programa Empreender. Informações: 2967-5686/2955-7646 ou dvilamaria@acsp.com.br. Rua do Imperador, 1660. n Penha – Às 19h30, 4ª reunião Extraordinária da

Newton SAntos/Hype

André de Almeida o mundo das artes, mais especificamente no universo da música, a mensagem que chega ao público não se restringe a notas, acordes e melodias. Os admiradores vivenciam, sobretudo, experiências emocionais provocadas pelos sons. Isto, na opinião do educador musical Marco Cesar Acras, é o que transforma clientes em fãs. Especialista em treinamento, desenvolvimento, ciências do comportamento e liderança, Acras afirma que as empresas que buscam se diferenciar no mercado precisam oferecer aos seus clientes a melhor experiência possível de relacionamento. A gestão da experiência do cliente, segundo ele, é uma das ferramentas estratégicas mais eficientes para alcançar a fidelização, encantando e conquistando sua preferência do consumidor. O educador musical esteve na Distrital Centro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), semana passada, para apresentar a palestra "O atendimento para encantar e transformar clientes em fãs". Ele levou aos participantes dicas sobre o processo de conquista de clientes, traçando um paralelo com o que é aplicado no mundo do show business. "É uma forma de transformar o atendimento ao cliente em um relacionamento baseado na confiança", afirmou.

riência total". Desta forma, ele admirará uma loja não apenas pelo produto que vende, mas também pela sua limpeza, organização, atendimento e qualidade, entre outros pontos". Acras citou os grandes shows de pop e rock dos estádios para exemplificar a sensação de experiência total. Nesses eventos a música não é o único fator preponderante, há também a iluminação e a tecnologia. O terceiro aspecto apontado por Acras é a necessidade de uma visão sistêmica do negócio. "Só assim o empresário se atentará aos detalhes, que é o fator que torna único e diferenciado o seu produto ou serviço. Ele também deve se preocupar com a atenção seletiva, ou seja, identificar o foco da atenção do cliente", afirmou. O indivíduo, de acordo com o educador, não deve apenas comunicar, mas também agir de forma com que o outro se sinta à vontade. "Assim como na música, a comunicação deve ser afetiva, com foco em quem estamos interagindo. O empresário, levando em conta esse aspecto, deve procurar saber o máximo possível de seu cliente. Dessa forma ele minimizará possíveis riscos".

INOVAÇÃO Um dos aspectos mais importantes para a fidelização de clientes é apostar na inovação, ou seja, melhorar o produto ou serviço já existente, agregando novos valores. Assim, o empresário deve melhorar ou a qualidade, ou o preço, ou o tempo, sem que nenhuma dessas variáveis tenha impacto nas demais. O exemplo utilizado por Acras é o grupo de percussão Stomp, que faz música com objetos como panelas, pratos, copos e latas "Nesse caso, eles inovaram no preço dos instrumentos, todos de baixo custo, sem interferir na qualidade do som", explicou. Outra dica fundamental é aumentar a percepção do produto ou serviço, "incluindo o cliente na expe-

MENSAGENS No mundo da música existem exemplos Marco Cesar Acras é educador musical e esteve na Distrital Centro que demonstram o poder e a influência de mensagens subliminares sobre o comportamento clientes durante a experiência gastronômica. humano. Para Acras, o mesmo pode ser aplicado no "Quando ouviam determinado estilos de música, os mundo dos negócios. "As mensagens dirigidas ao clientes gastavam mais ou menos. Os gastos tamnosso subconsciente são capazes de desencadear bém oscilavam em relação aos momentos em que reações químicas cerebrais que influenciam o proces- não havia música", disse. so decisório, resultando, consequentemente, em O último elemento citado por Acras é a felicidamudanças de hábitos comportamentais", explicou. de. A experiência do palco, lembrou ele, traz feliciDurante o tempo em que trabalhou como pianista dade para os músicos. "E assim deve ser no mundo em um restaurante de São Paulo, o educador conta dos negócios. Entre um vendedor simpático e ouque o repertório era cuidadosamente escolhido a fim tro sisudo, o cliente escolhe o primeiro. A felicidade de despertar um estado emocional agradável nos depende de nós", concluiu.

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Diretoria Executiva, Conselho Diretor e Conselheiros Natos, em conjunto com a Associação Viva a Penha. Avenida Gabriela Mistral, 199.

Quar ta n Norte – Às 9h30, encontro de Negócios – Comemoração Dia do Comerciante. Leve cartões de visita e catálogos de sua empresa. Com café da manhã. Rua Jovita, 309. Apoio Sul América Seguros. Confirmações nos telefones: 2973-3708, 2954-6303 e 3208-4096 ou no e-mail dnorte@acsp.com.br, dvilamaria@acsp.com.br e dcentro@acsp.com.br. n Noroeste – Às 19h30, solenidade em

comemoração ao Dia do Comerciante. Rua Luis Braille, 8. n Oeste – Às 19h30, sessão solene em comemoração ao Dia do Comerciante com palestra do autor e treinador Ricardo Ventura: "Para Cada Cliente uma Venda Diferente!". Informações e inscrições: 3837-0544 ou doeste@acsp.com.br. Rua Pio XI no 418, Alto da Lapa. n Sudeste – Às 19h30, 20ª reunião Ordinária. Confirmações: 5071-9920 dsudeste@acsp.com.br. Rua Afonso Celso, 1659. n Sudoeste – Às 19h30, 14ª reunião Ordinária da Diretoria Executiva e Conselho Diretor e comemoração ao Dia do

Comerciante, com palestra em parceria com o Sebrae: "Características Comportamentais do Empreendedor (CCE ´s)". Auditório da distrital, rua Alvarenga, 591, Butantã. Informações e inscrições: 3032-6101/3032-8878.

Quinta n Às 17h30, 22ª reunião Ordinária da Diretoria Executiva e Conselho Diretor, participação do diretor do departamento de Iluminação Pública (Ilume), José Alberto Serra Almeida). Rua Galvão Bueno, 83, Liberdade. n Penha – Às 19h, palestra em parceria com o Sebrae "Inova Loja Digital". Avenida Gabriela Mistral, 199.


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Mohammed Salem/Reuters

Rebecca Cook/Reuters

Eliseo Fernandez/Reuters

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Israel O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu rejeitou apelos internacionais por um cessar-fogo em Gaza e defendeu a ofensiva de seu país sob o argumento de que ele está sob o cerco de intenso bombardeio aéreo de militantes palestinos. A favor da decisão de Netanyahu pesa o fato de várias cidades israelenses terem sido atingidas pelo arsenal do Hamas, para muito além da Faixa de Gaza: um foguete disparado a 150km de distância por milícias palestinas alcançou, ontem, a cidade de Haifa, ao norte do país, um dos dois portos mais importantes de Israel e local onde estão instaladas várias indústrias petroquímicas. Dois outros projéteis tinham como alvo a região metropolitana de Tel Aviv, mas foram interceptados pelo sistema de defesa israelense. Outras localidades, como Hadera, a 70km de Jerusalém, e a cidade palestina de Hebron, ao sul da Cisjordânia, também foram atingidas. Ao todo, as milícias palesti-

nas dispararam mais de 130 foguetes ontem, dos quais 22 foram interceptados pelo sistema de defesa de Israel. Uma centena de projéteis alcançou o território israelense, a imensa maioria em áreas desabitadas, mas parte acertou regiões povoadas, ferindo um jovem de 16 anos na cidade de Ascalão. Na Faixa de Gaza, milhares de palestinos bateram em retirada para abrigos da ONU, depois que o exército israelense alertou os moradores com panfletos e telefonemas de que precisavam evacuar a área antes de uma intensa ofensiva na região. Na cidade agrícola de Beit Lahiya, as vias de saída se encheram de carros, carroças e motos, ignorando os apelos do Hamas para que permanecessem em suas casas e lutassem. No sétimo dia de operação, o porta-voz do ministério da Saúde em Gaza, Ashraf al Qedra, notificou que o número de mortos subiu para 166, sendo dois terços deles civis, e que os feridos passavam de mil.

Gaza, Índia, Chile, EUA, Austrália, Indonésia... Em todo o mundo, pipocam manifestações de rua contra a ofensiva militar israelense em Gaza, engrossando o coro dos que pregam o fim do "massacre dos palestinos". Entre as baixas, os palestinos choravam a morte de vários integrantes da família do chefe da polícia da cidade de Gaza, Tayseer Al-Batsh, ocorrida sábado durante ataque aéreo israelense. Além da sua violenta investida, Israel vem sendo acusado de fazer uso de armas ilegais: segundo o diretor-geral do ministério da Saúde em Gaza, Youssef Abu Rish, os médicos e as equipes de saúde chegaram a encontrar no corpo das vítimas "armas sim i l a r e s à s a rmas de destruição maciças ilegais no direito internacional". Ainda ontem, o representante do Hamas, Osama Hamdan, negou que o grupo tenha disparado foguetes do Líbano na direção de Israel: “Nós negamos que o Izz el-Deen al-Qassam (braço armado do Hamas) seja o responsável", disse. (Agências)

A investida militar israelense na Faixa de Gaza tem suscitado manifestões de antissemitismo e alimentado a simpatia internacional em prol da causa palestina em todo o mundo. Grandes capitais, como Nova Délhi, Detroit, Valência, Valparaíso e até mesmo São Paulo testemunharam ontem passeatas e protestos Amir Cohen/Reuters de rua, onde se pedia que as forças de Israel cessassem com os bombardeios. Em Paris, umabomba incendiária foi lançada contra a sinagoga Aulnay-sousBois, na sexta-feira passada, ao mesmo tempo em que o Exército de Israel bombardeava a Faixa de Gaza. Segundo o National Bureau for Vigilance Against Anti-Semitism (BNVCA), não houve mortes ou danos materiais. Também ontem, as autoridades parisienses autorizaram uma marcha de simpatizantes da causa palestina agrupados em torno de uma gi-

gantesca bandeira dando "total apoio à luta do povo palestino", na Place de la Bastille, mas no caminho o protesto se deteriorou. Projéteis foram arremessados e a polícia precisou usar bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. Seis pessoas foram presas e outras seis ficaram feridas. O primeiro ministro Manuel Valls condenou o ataque à sinagoga e os distúrbios na capital francesa e declarou estar "profundamente chocado e revoltado", enquanto a prefeita Anne Hidalgo chamava "à ordem". Em várias cidades do mundo, manifestantes tomaram as ruas para protestar contra a ação militar israelense em Gaza. Empunhando um cartaz onde se lia "Enough is enough" (É o que basta), moradores ganharam o centro de Istambul, na Turquia. Na cidade norte-americana de Detroit, Michigan, a Woodward Avenue, uma das principais, ficou coberta de bandeiras da Palestina, a exemplo do que aconteceu na avenida Paulista, em São Paulo. Em Nova Délhi, na Índia, os manifestantes gritaram palavras de ordem contra "o imperialismo israelense" diante da Embaixada de Israel, enquanto populares também tomavam as ruas de Sydney, na Austrália, para protestar. (Agências)

Maxim Zmeyev/Reuters

Rússia acusa Ucrânia de lançar projétil sobre seu território O Ministério das Relações Exteriores da Rússia informou que o país foi atingido por um bombardeio ucraniano, que deixou um morto e duas pessoas gravemente feridas. Um comunicado do ministério classificou o incidente como uma "provocação" e alertou para a possibilidade de "consequências irreversíveis". Segundo a Rússia, a bomba atingiu o pátio de um edifício residencial na cidade de Donetsk, na região leste da Ucrânia, dominada pela insurgência separatista pró-Rússia. Kiev qualificou a acusação de “total bobagem” e sugeriu que o ataque pode ter sido obra de rebeldes tentando provocar Moscou para que ela intervenha em seu nome. "As forças que participam da operação antiterrorista (contra milícias pró-Rússia) não abrem fogo contra o território de país vizinho nem contra bairros residenciais", argumentou Andrei Lysenko, porta-voz do Conselho de Defesa e Segurança da Ucrânia. No entanto, disse, "há fatos comprovados de que os guerrilheiros (russófilos) disparam contra o território da

Antissetimismo e repúdio

.Ó..RBITA

MILÍCIAS EM AÇÃO EM TRÍPOLI

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ilícias rivais se enfrentaram ontem pelo controle do aeroporto de Trípoli, capital da Líbia, onde tiros e explosões acabaram causando o cancelamento de voos internacionais. O confronto opôs as forças líbias e milícias rivais desde 2011, entre elas a poderosa Zintan. Mísseis foram lançados contra edifícios, provocando espessas colunas de fumaça negra até o centro de Trípoli. Não se sabe se houve vítimas.(AE)

PEDOFILIA É LEPRA, DIZ PAPA Rússia e contra a população civil para provocar". Os rebeldes negaram a ofensiva militar. Segundo autoridades ucranianas, 18 pessoas morreram em tiroteios nas duas principais cidades controladas pelos rebeldes desde a última sexta-feira, quando o combate se intensificou em decorrência de um ataque com mísseis que provocou várias baixas. Kiev disse que bombardeou um comboio de

100 veículos e caminhões blindados que entraram na Ucrânia carregando combatentes rebeldes da Rússia, e que sete dos seus soldados morreram durante os ataques. A resposta bélica de Moscou ao ataque fronteiriço aumenta as perspectivas de uma intervenção russa na Ucrânia, semanas depois de o presidente Vladimir Putin ter retirado centenas de soldados da fronteira. (Agências)

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papa Francisco anuncIou que estatísticas críveis indicam que cerca de 2% dos clérigos da Igreja Católica são pedófilos, "algo insustentável", que ele prometeu combater com muita severidade. Em uma conversa com o fundador do jornal diário italiano La Repubblica, Eugenio Scalfari, o sumo pontífice definiu o abuso sexual de menores como uma "lepra", que a igreja deve erradicar. (AE)


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Terapia em grupo na TV Cultura Hoje, no programa Roda Viva, a psicóloga da Seleção, Regina Brandão, será sabatinada. Os tópicos: "apagão", chororô de jogadores e a influência da lesão de Neymar. Fotos: James Estrin/The New York Times

Reprodução

David Greilsammer, de 36 anos, é um dos músicos mais completos e ousados de sua geração (e cada vez mais ativo como maestro). Seu trabalho vai desde interpretações de obras barrocas até criações de John Cage (à dir.). Na foto, David "afina" para a apresentação de um trabalho de Cage, com "piano preparado".

MÚSICA

O mundo da arte faz a sua aposta Carol Vogel, NYT aria até para pensar que o pianista David Greilsammer, com ar concentrado, meio agitado, debruçado sobre um piano na Sala Poisson Rouge, Nova York, em uma terça recente, pouco mais de 90 minutos antes de sua apresentação começar era, na verdade, um técnico, ou mesmo um carpinteiro em meio a uma pilha de parafusos amontoada no cantinho de dentro da moldura do instrumento. Naquela noite, o israelense Greilsammer, de 36 anos, um dos músicos mais completos e ousados de sua geração (e cada vez mais ativo como maestro), estava se preparando para fazer um dos recitais que são sua marca registrada, alternando trabalhos antigos e novos. Esse especificamente era a recriação de seu último álbum, lançado pela Sony Classical, uma gravação reveladora intitulada Scarlatti: Cage: Sonatas, que alterna oito das sonatas barrocas para teclado de Scarlatti com oito sonatas curtas do trabalho seminal de John Cage, Sonatas e Interlúdios para Piano Preparado, de meados dos anos 40. Greilsammer, de jeans e tênis, ti-

D

nha chegado cedo justamente para "preparar" o piano que ia usar nas tais peças ou seja, teria que adicionar vários parafusos, roscas, pedaços de papel, elásticos e algumas borrachas entre as cordas de acordo com as instruções do compositor. A ideia de Cage, ao desenvolver a modificação do instrumento, era transformá-lo em uma verdadeira máquina de percussão para que as teclas, quando acionadas, não produzissem notas, mas baques, sons agudos, zunidos metálicos que lembravam o gamelão balinês e muito mais. Em salas de espetáculos, Greilsammer já tocou, entre diversos projetos, a série de concertos completos para piano de Mozart com a Orquestra de Câmara de Genebra, também como maestro, e gravou vários deles esplendidamente. Dias antes de chegar a Nova York, apresentou os concertos para piano da Nona de Mozart e da Quarta de Beethoven, em um programa elogiadíssimo com a Orquestra Sinfônica Saint-Étienne Loire, na França, fazendo as vezes de solista e maestro (e também regeu uma sinfonia de Haydn). No entanto, ali estava ele, em

um clube de bairro, no Greenwich Village, concentrado na tarefa de modificar o piano, que exige mais fisicamente do que pode parecer afinal, é necessário erguer e separar as cordas segurando os parafusos na boca. E para colocar os elásticos na posição correta, é necessária uma precisão cirúrgica com a pinça. Dá para dizer que a preparação deu certo quando Greilsammer toca uma nota, ouve um baque surdo e parece satisfeito. N a v e r d ade, ele tinha dois pianos no palco, o modificando e o tradicional para Scarlatti; durante a apresentação, usou um único banquinho giratório para se movimentar entre os dois teclados, um de frente para o outro. Poderia assim tocar uma sonata de Scarlatti e, praticamente sem pausa, se virar e engatar uma de Cage, numa disposição que refletia uma metáfora para sua filosofia artística.

Greilsammer tem um grande interesse na música contemporânea e já tocou várias peças compostas para ele; ao mesmo tempo, sente-se curioso em relação às ressonâncias de obras criadas com diferença de séculos. Seu primeiro álbum pela Sony Classical foi Baroque Conversations, lançado em 2012, com peças para teclado de Rameau, Couperin e Sweelinck (todas tocadas no piano, é claro) como contraponto com obras de Morton Feldman, H e l m u t L achenmann e Nimrod Sahar, finalizando com Whaam!, do israelense Matan Porat. A intenção foi a mesma na combinação de Cage e Scarlatti e como o próprio Greilsammer explicou em entrevista em um café perto do Carnegie Hall, ele sabe que muita gente, entre elas alguns críticos, encaram essas misturas como um artifício forçado. "Ao criar o programa Cage-Scar-

CD

A força de um mantra Aquiles Rique Reis

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aisagem Brasileira nº 9: Noite Enluarada, que conta com arranjo do seu autor Rodrigo Vitta, tem início com flautas, oboé e corne inglês. A bela melodia, com a entrada do vibrafone, flui em meio a uníssonos e duos. Logo chega o piano e o contrabaixo. Contrapontos se sucedem com integral interação entre os instrumentos – os sons são distintos, mas, quando juntos, criam uma nova e única sonoridade. A percussão dá suingue à peça. Num momento arritmo, o piano sola; após alguns compassos, o improviso, que era delicado, se faz majestoso. Voltam flauta e corne inglês. O piano retoma a suavidade. O solo passa para o oboé. Logo piano e flauta tornam a se juntar – as dinâmicas são carregadas de forte expressão, a brasilidade grita aos ouvidos. Assim tem início Turmalina (independente), o quarto CD instrumental do Grupo AUM. O

título é uma referencia às bodas de dezesseis anos da criação do grupo (o álbum foi lançado no final de 2013). Já Aum é considerado o mais poderoso mantra de todo o hinduísmo. Você, leitor, já havia tomado conhecimento desse novo disco instrumental? Pois é, nem eu. Quando Turmalina chegou às minhas mãos, confesso que chapei. Senti-me como que despreparado para falar sobre uma música que une o clássico ao popular, a contemporaneidade a um futuro ainda a ser tocado. Tanto a irreverência quanto o respeito às obras escolhidas denotam a capacidade de ser camaleônico na leitura de temas eruditos ou populares – um triunfo. Quanta sabedoria para atrair o ouvinte, fazendo-o prescindir de rótulos reducionistas.

Das nove faixas gravadas, sendo uma com nove movimentos, quatro são composições já conhecidas e as outras cinco, inéditas. Importante dizer que as peças inéditas foram especialmente compostas e arranjadas para o Grupo AUM. Em sua profunda diversidade, com arranjos cuidadosamente elaborados sobre melodias e harmonias igualmente sofisticadas, o CD é irresistível. Mulher Rendeira (Zé do Norte) tem arranjo de Celso Marques. O corne inglês sola a melodia. O piano acompanha. As flautas trazem a melodia para si. O piano volta. Logo o contrabaixo tocado com arco improvisa. O ritmo se achega, o piano se deixa levar por ele. É baião na veia. Os sopros tocam a melodia em duo. Então, há um belo solo do corne inglês. O baixo marca

uma nota num pedal repetitivo. E o piano improvisa. E o corne inglês retoma a melodia. Novo solo do piano. E, com o baião pulsando, as flautas saltitam alegres... Deus do céu, a interpretação do AUM é arrebatadora. São sete os integrantes do grupo: Arlete Tironi Gordilho (piano), Liliana Bertoloni (flauta), Hélcio de Latorre (flauta e flautim), Gilson Barbosa (percussão e vibrafone), Clóvis Camargo (contrabaixo), NathCalan e Leonardo Labrada (percussão e vibrafone). Sete músicos em busca da música que os representa. Sete instrumentistas que fazem de seus instrumentos uma ferramenta que constrói belezas. Namastê, Grupo AUM! Informações: www.grupoaum.com.br

Aquiles Rique Reis, músico e vocalista do MPB4.

latti eu não estava fazendo nenhum tipo de afirmação intelectual óbvia; foi apenas a justaposição de dois mundos, dois sons onde poderia encontrar pontos de comparação e semelhança", explica. O que é essencial, ele enfatiza, é que o artista acredite firmemente no que está fazendo e torça para que o público perceba a mesma relação. Ou não. Ou tire suas próprias conclusões, aquelas que podem não ter ocorrido ao artista. "Aí é que está, estou tentando abrir a cabeça das pessoas para uma proposta, não uma verdade absoluta", enfatiza. Em suas anotações para a nova gravação, convence ao afirmar que tanto Scarlatti como Cage "foram inventores de sons, mágicos do ritmo, criadores de novas linguagens que nunca tinham sido ouvidas antes". Scarlatti, aliás, compôs várias óperas e peças para orquestras, além de pelo menos 550 sonatas de um único movimento, trabalhos nos quais abundam a experimentação harmônica, fiapos de dança espanhola e uma empolgação voluntariosa. E na gravação de Greilsammer e na sua apresentação de terça, foi nessa gana que apostou. "Alguns trechos dessas sonatas poderiam ter sido extraídos de Bartok", disse depois. E foi assim que os tocou, com sons destacados marcantes, como em um verdadeiro ataque. Ao mesmo tempo, porém, soube ser delicado, com passagens agitadas e notas repetidas em sequência. Nas peças de Cage, buscou criar texturas místicas e ritmos gentilmente insistentes, trechos de excessos e floreados. Ultimamente Greilsammer vem se dedicando ao trabalho

como diretor de música da orquestra de câmara que fundou, a Geneve Camerata, que acabou de completar sua primeira temporada e já anunciou planos ambiciosos para 2014-15. Já tinha conquistado fãs na cidade suíça graças aos recitais com a Orquestra de Câmara de Genebra até que, um dia, foi procurado por representantes da Fundação Hans Wilsdorf, instituição de destaque na Suíça, com a oferta de criar suas aventuras musicais com acompanhamento próprio. "Eles disseram: 'Se você puder nos mostrar um trabalho consistente e revolucionário a longo prazo, estamos dispostos a bancálo'", resumiu. Revolucionário? Essa é a palavra que um músico menos espera ouvir de uma fundação respeitada. A orquestra faz cerca de 35 apresentações/temporada, com muitas peças encomendadas e programas criativos que vão desde música medieval a Stockhausen. Grandes solistas já se apresentaram com a Camerata, incluindo o contratenor Andreas Scholl. "Nós o convencemos a cantar uma nova peça, um lançamento de Matan Porat. Foi ótimo", comemora. O grupo também se apresenta regularmente em escolas e hospitais, além de inúmeros concertos familiares. Há alguns anos, Greilsammer prometeu a si mesmo nunca fazer um programa com o qual não estivesse cem por cento satisfeito em termos de narrativa e da visão apresentada ao público. E manteve a promessa no Le Poisson Rouge.


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Pinturas minúsculas

Relógio impresso

De um ovo de codorna a um M&M, nenhuma superfície é pequena demais para o artista turco Hasan Kale criar suas pinturas. Nas "telas", representações de paisagens e objetos.

O sistema tourbillon, usado por relojoeiros desde o século XVIII para reduzir os efeitos da gravidade nos ponteiros ganhou uma versão produzida em impressora 3D. Veja o mecanismo em operação no link. http://goo.gl/RCmmLb

http://goo.gl/jvH8Pa

.C..OPA

.F..OTOGRAFIA

Os robôs entram em campo ez horas por dia. Esse é o tempo que o doutorando em engenharia elétrica Danilo Perico tem dedicado nos últimos meses ao mais importante campeonato de futebol de sua vida. Apesar do esforço, ele não entrará em campo para jogar. Seu trabalho é fazer com que quatro robôs de 50 centímetros disputem, sozinhos, uma partida do esporte mais popular do planeta na RoboCup, uma versão nerd da Copa do Mundo. O evento, que reúne cerca de 400 equipes de 45 países, será realizado em João Pessoa, na Paraíba, de 19 a 25 deste mês. Perico e sua equipe competem na categoria Humanoide, desenvolvendo robôs com características físicas semelhantes às dos seres humanos.

D

quadrados. Os robôs têm de estar prontos para se levantar sozinhos caso haja alguma queda durante o jogo. A organização da RoboCup, que é o maior evento de robótica do mundo, espera reunir 3 mil universitários e 60 mil visitantes na capital paraibana. Os

Marcin Bielecki/EFE

"Eles precisam ter braços, pernas e duas câmeras na cabeça, que funcionam como os olhos." Além de desenvolver a parte física das máquinas, os estudantes precisam programar o sistema que fará com que elas se movimentem sozinhas no campo de 54 metros

participantes poderão ainda competir nas categorias Rescue, voltada a desenvolver soluções para o resgate de pessoas; Home, em que os robôs realizam pequenas tarefas domésticas; Junior, destinada aos iniciantes; e Small Size, para pequenas máquinas. Responsável por uma das equipes brasileiras, o professor Reinaldo Bianchi, do Centro Universitário da FEI, conta que a construção de um robô humanoide custa cerca de R$ 50 mil. Otimista com a produção dos alunos, Bianchi revela o plano ambicioso dos idealizadores do evento: "A ideia é que, em 2050, uma equipe de humanoides enfrente a seleção campeã mundial da Fifa". com as regras oficiais do futebol. (AE)

s

Reflexos de Nova York Captando imagens do alto dos edifícios de Nova York e usando a técnica da longa exposição, Donna Dotan cria imagens simétricas de vários pontos de Nova York.

NA AREIA - Os Simpsons, criados por Matt Groening para a Fox Broadcasting Company, estrearam em 17 de dezembro de 1989. E estão em cartaz ainda hoje, na TV e no cinema. Correndo mundo, viraram astros até em Insko, Polônia, onde participam de um festival de escultura de areia.

.S..OCIEDADE

.A..MÉRICA LATINA

http://donnadotan.com/

.E..UA

.S..AÚDE

Em busca da tarântula grávida

Promissora vacina contra a dengue

A fuga de uma tarãntula grávida causou pânico no bairro nova-iorquino de Park Slope, no Brooklyn, no fim de semana. Apesar de inofensiva, segundo sua dona, a tarântula causa muito medo, o que explica por que a notícia colocou o bairro em alerta, em busca do animal. A preocupação das autoridades é que Penélope pode colonizar toda a vizinhança com suas pequenas crias.

A candidata a vacina contra a dengue mais avançada do mundo, da farmacêutica francesa Sanofi Pasteur, foi avaliada positivamente em artigo da revista médica The Lancet. A vacina, testada em cinco países da Ásia com crianças entre os 2 e os 14 anos, confirmou a capacidade de reduzir em 56,5% os casos de dengue e em 67% os riscos de internação pela doença.

Imprensa livre: uma raridade.

Onde não morar Mapa do New York Times mostra em vermelho piores lugares para viver nos EUA, devido a problemas sociais. http://goo.gl/9HBH4h

A liberdade de imprensa nas Américas está cada vez mais restrita e apenas 2% dos latino-americanos têm acesso à informação totalmente livre e independente, adverte o grupo Freedom House. Segundo a última análise da organização sobre o tema, o mundo vive uma deterioração paulatina deste direito fundamental, mas no caso da América Latina isto está ocorrendo com mais rapidez.


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Ávidos pelo retorno rápido

DINHEIRO DE GENTE GRANDE

A Geração Y, ligada na internet e no mobile, acha que não tem tempo a perder quando o assunto é investimento. O que ela pensa?

Karina Lignelli

Guilherme Bonato: aos 25 anos, não tem medo de investir no mercado financeiro; quer garantir um alto padrão de vida e uma aposentadoria tranquila. omo a Geração Y pensa em investimentos? Para os jovens entre 18 e 30 anos (também chamados millenials), imediatistas, individualistas e ultraconectados, a ideia é crescer profissionalmente rápido e, claro, ganhar muito dinheiro no curto prazo. Na mesma velocidade em que acessam o Facebook, ouvem música no iPod e, entre um selfie e outro, podem ter uma boa ideia e até criar uma startup, muitos desses jovens chegam ao mercado de trabalho ganhando muito dinheiro. Mais propensos ao risco, em buscar informações em tempo real e à rentabilidade no curto prazo, esse público "ansioso" tem sido cada vez mais atraído pela bolsa de valores, onde as aplicações e o retorno podem ser acessados com um clique. Por sua vez, corretoras de valores também têm apostado bastante nesse filão, com home brokers online ou cursos e palestras voltados à educação financeira e de formação de investidores. "Atraímos esse público jovem porque nossa base de corretagem é feita pela internet, com forte atuação nas redes sociais – o que faz com que acessem as informações de maneira mais fácil", explica Monica Sacarelli, diretora da Rico Investimentos. "Por ficarem conectados '24 horas', se mantém bem informados sobre investimentos porque buscam independência, e por isso querem fazer tudo sozinhos – e sem recomendações do gerente do banco", completa. Na XP Investimentos, a situação é semelhante: de 35% a 40% da carteira de clientes faz parte da faixa etária entre 18 e 30 anos e apresenta "interesse acima da média" pelo mercado acionário – atração facilitada pelo aplicativo Mobile que permite comprar e vender ações pela internet, segundo Eduardo Glitz, diretor de varejo da XP. "Eles são mais dispostos a aprender e, como não têm família para sustentar, a princípio, não têm preocupação tão grande com a segurança desse dinheiro e são propensos a arriscar mais", diz. Por outro lado, na Easynvest Título Corretora, que também opera online, a procura desses jovens foi maior na época dos grandes IPOs (oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês), como a do Facebook – tanto que, na época, a cor-

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retora até montou um programa para jovens voltados até 22 anos, que cresceu muito e até incluía isenção de corretagem – des de que obedecesse a alguns critérios de investimento, diz o diretor Amerson Magalhães. Mas, como depois de 2009 o mercado reduziu, pode-se dizer que hoje eles se igualam aos números de mercado (na BM&F Bovespa, investidores pessoa física com idade entre 16 e 35 anos representam pouco mais de 5% do total), afirma Magalhães. "Nos últimos cinco anos, o mercado andou de lado ou começou a cair e a procura diminuiu. E com esse público, não foi diferente".

buir as parcelas do investimento de forma diversificada em ativos diferentes para não perder dinheiro. Formar pessoas conscientes de que terão uma boa experiência quando começam a investir é melhor do que criar euforia sem saber", acredita. Magalhães, da Easynvest, lembra que na euforia dos IPOs, muitos desses jovens começaram a abrir empresas de internet; outros até pensavam em abrir capital só para levantar fundos. "Mas faltou educação financeira na formação: vieram para a bolsa com dificuldade de entender a dinâmica de mercado e, pelo imediatismo, muitos queriam assumir riscos comprando ações de empresas como a OGX (do grupo de Eike Batista, que entrou em processo de recuperação judicial) só porque custavam centavos – mas esperando que se multiplicassem. Isso é

Educação é fundamental Mas, apesar de todas as aparentes facilidades para investir ou buscar informações sobre ativos, parte importante do processo é a conscientização desses jovens da importância de manter um investimento – inclusive para o longo prazo. Na Rico, por exemplo, há uma equipe especializada "para falar com a Geração Y" acostumada a só olhar para o curto prazo, como comprar um carro, viajar ou estudar fora, mas não busca nada para algo considerado "muito distante" como a aposenEles não têm tadoria, diz Monica Sacapreocupação tão relli. Portanto, além dos cursos e palestras, a recogrande com a mendação geral para esse segurança desse público é investir nos atidinheiro e são vos mais conservadores propensos a como renda fixa ou tesouarriscar mais ro direto. "Apesar desse jovem ter muitas informaEDUARDO GLITZ, ções sobre o mercado de XP INVESTIMENTOS ações, ainda é um mistério para eles, então, mostramos que ele também se encaixa em um horizonte de investimentos para o longo prazo", afirma. Na XP, que há dez anos atua no "mundo da educação de investidores", segundo Eduardo Glitz, parcerias com universidades, que incluem o "laboratório de capitais" da PUC-RS, ajudam a incentivar a Geração Y a conhecer mais esse universo. "Como esses jovens têm recursos para operar pela internet, eles aprendem a acompanhar o mercado e até compram sozinhos sua primeira ação", ressalta. Por outro lado, o diretor de varejo diz que a função principal da corretora é mostrar que existe sim o lado do risco em aplicar no mercado acionário. "Orientamos a distri-

falta de orientação", alerta. Para mudar esse quadro, a Easynvest tem parceria com o site Investmania, espécie de rede social de investidores onde a comunidade em geral pode trocar ideias com analistas e profissionais da área. "O investidor precisa aprender para basear decisões em estudos, não em 'achômetros'. Parece trabalhoso, mas com tempo e prática, logo se pega o jeito", conclui Magalhães. Divulgação

Altos ganhos em prazos curtos, mas já com noção da importância de investir a longo prazo. E sem se desconectar de seus gadgets, como o smartphone, para acompanhar o mercado de ações. Esse é o perfil de Guilherme Bonato, um típico representante da Geração Y: aos 25 anos, é bancário em uma grande instituição financeira do País, e já tem uma carteira de investimentos significativa, que inclui dos mais conservadores, como poupança e CDBs, aos de maior risco (seus preferidos), como a bolsa e os fundos imobiliários. "Sempre fui meio desorganizado para poupar", confessa Guilherme, que sempre teve interesse em "ganhar muito dinheiro quando ficasse 'grande'". Sob influência de amigos, decidiu procurar informações sobre investimentos – inclusive com profissionais qualificados. "Elevei tanto meu conhecimento que me considero acima da média do investidor brasileiro, com meu nível de escolaridade e a pouca idade", diz, com a confiança típica dos jovens de sua geração. Guilherme conta que, por estar inserido na tal Geração Y, também conhecida por Millennials, sempre teve a expectativa de alto retorno em pouco tempo "como qualquer jovem que teve uma boa formação (ele é formado em administração pela ESPM, e pósgraduado em finanças corporativas e investment banking pela FIA-USP) conseguiu um bom cargo em apenas cinco anos de experiência", afirma. "Minha expectativa é crescer na empresa, continuar investindo para garantir bons retornos, ter um alto padrão de vida e uma aposentadoria tranquila com o recebimento dos dividendos das ações na bolsa e demais rendimentos", planeja. A bolsa, inclusive, é onde Guilherme afirma ter uma quantidade maior de investimentos. "Acredito muito nela, e estudei bastante para saber analisar as empresas na hora de aplicar. (A bolsa) Não é bicho-de-sete-cabeças, mas o brasileiro é receoso, não tem cultura de investir e, em geral, não sabe que nela os retornos podem ser maiores que em qualquer investimento. É a velha máxima das finanças: quanto maior o risco, maior o retorno. Não vale olhar a cotação diariamente, senão você vai ficar maluco!", brinca. Para os jovens que, como ele se interessam pelo assunto, Guilherme arrisca dizer que "não há manual para isso": a dica é ter noção do tipo de investimento que se quer fazer e a finalidade. "É imprescindível diversificar para diluir os riscos. Mas o essencial é estudar, se informar. Defina uma meta: quanto investir, para quê, onde e quando sair do investimento", diz ele, com a confiança característica dos millennials.

Cassia D'Aquino: o jovem deveria se preocupar com os seus talentos.

É preciso saber o que se quer da vida esde que o mundo é mundo, o jovem é impulsivo, quer tudo para já e tem uma visão narcisista: a diferença hoje é que, por serem conectados e terem acesso ilimitado às informações, e por isso mesmo, não sabem o que querem, é um processo que tem se tornado mais agudo – inclusive no que se refere aos investimentos. A opinião, da educadora financeira Cassia D'Aquino, aponta para outra questão: como fazer um jovem com menos de 25 anos pensar no tempo que virá – o que inclui o comportamento de finanças de longo prazo. "É pedir aos céus o que eles não podem dar. É difícil bater na tecla de criar ideias de longo prazo e de suportar a espera para usar o dinheiro. O ideal é estimular esse jovem a fixar objetivos desde sempre", diz. "Nessa fase da vida, o jovem deveria se preocupar com o desenvolvimento dos próprios talentos, e não só pensar em ser rico aplicando dinheiro na bolsa ou em virar executivo. A maioria se equivoca e se frustra", afirma Cassia. Outra característica comum é ficar em casa ad aeternum por não encontrar o emprego dos sonhos, pensando "se não for isso, nada mais interessa".

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Portanto, em primeiro lugar o ideal é esse jovem saber o que se quer da vida, e se são objetivos de curto, médio e longo prazo para compreender que esta definição é que vai indicar o investimento mais adequado para ele. "Não é investir primeiro para depois ver o que vai fazer; é o caminho inverso. Do contrário, é juntar por juntar", afirma. Se o jovem for estimulado a traçar metas desde sempre, segundo a educadora, ele se dará conta, aos 30 anos, que haverá tempo para ter plano de previdência, por exemplo. "O importante é que, mesmo jovem, ele se habitue a essa ideia", diz. Cassia recomenda, além de estabelecer objetivos ("para jovens, isso é mais difícil do que compreender investimentos", diz), é preciso refletir sobre o tipo de maturidade que pretende ter quando chegar aos 40 anos. "É um exercício de abstração que mostra como organizar finanças em diferentes modos de tempo, e daí, aprender e se informar considerando o roteiro. Quando se fala em investimentos, o certo não é se informar sobre o quanto se pode ganhar, mas o risco que se corre. Esse é o ponto que quase sempre a gente pula", finaliza.


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Divulgação

SHOPPING É LUGAR PARA... FÉRIAS

As escolas particulares só voltam às aulas em agosto. Com isso, os centros de compras reforçam as atividades voltadas às crianças, e atraem, por tabela, os pais. Fotos: Paulo Pampolin/Hype

Paula Cunha assada a Copa, a vida volta ao normal. As férias das crianças das escolas públicas já estão terminando. Mas as das particulares vão até agosto. O que fazer com esse enorme público? O que fazer para que os dias passem mais depressa (na visão dos pais)? Os shoppings parecem saber as respostas. Reforçaram sua programação para o período. Há atividades para todos os gostos: aulas de arte, teatro, canto e exposições são algumas das atrações voltadas para crianças e adolescentes oferecidas por centros de compras em todo o País. Com isso, evidentemente, os shoppings esperam crescimento de público e consequente elevação nas vendas. Mas relutam em divulgar números e estimativas. Luís Augusto Ildefonso da Silva, diretor de relações institucionais da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), afirma que a instituição não levanta estatísticas sobre este tipo de iniciativa, mas a considera positiva, pois houve redução nas vendas e no movimento em razão dos jogos da Copa. "Por isso, os centros de compras já programaram liquidações após a competição e as atividades voltadas para o público infantil podem ajudar a melhorar o movimento", acrescentou. O Tietê Plaza Shopping, localizado na zona Noroeste da capital paulista, criou uma cozinha completa em sua praça de eventos para que crianças de quatro a doze anos preparem biscoitos e entrem em contato com o mundo da culinária. Batizada "Pequenos mestres cucas", a atividade visa elevar o fluxo de visitantes ao centro de compras em 10% em relação ao observado em junho. Monitores treinados ensinarão os participantes a preparar e decorar os biscoitos e transmitirão noções de boa alimentação e regras de higiene durante o seu preparo. As sessões serão realizadas até o dia 20 de julho sempre das 14h às 20h. Já o Central Plaza Shopping aposta em personagens de desenhos animados para conquistar o público infanto-juvenil de 3 a 12 anos entre os dias 4 e 27 de julho das 14h às 20h.

Patinação no gelo é uma das atrações do Anália Franco. No Tietê Plaza Shopping as crianças fazem as vezes de mestres cuca e elaboram biscoitos.

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O centro de compras estabeleceu uma parceria com o canal especializado Nickelodeon para criar a atração "Academia de Ninjas e Fadas" onde os personagens dos desenhos Tartarugas Ninjas e Winx são a inspiração para transformar estas crianças em fadas e tartarugas ninjas gratuitamente. As atividades têm duração

média de 40 minutos e contam com disputas de videogame e desfiles de moda para os que escolherem a criação de fantasias e customização de máscaras. A expectativa do empreendimento é de aumento de 6% no público durante o mês de julho ante junho e crescimento de 5% nas vendas no mesmo período. O Play Space, empreendimento especializado em áreas de lazer em shopping centers, oferecerá atividades com o tema do futebol para crianças de dois a dez anos em

Enquanto os pais fazem suas compras, as crianças participam de shows de mágica, gincanas e teatro de fantoches. Ou podem optar por diversões mais tradicionais, do tempo dos seus pais, como jogo de botão e pebolim.

sua unidade no Shopping Anália Franco, na zona Leste de São Paulo. As brincadeiras contemplam a produção de bandeiras de times de futebol, piqueniques, shows de mágica, gincanas, teatro de fantoches e desfiles entre outros. As atividades têm duração de 30 minutos a R$ 29 por pessoa. O mesmo shopping montou uma pista de patinação em sua praça de eventos que poderá ser utilizada até o dia 3 de agosto. Batizada Anália On Ice, ela terá com tema a era da Discoteca dos anos 1970, com

trilha sonora especial e monitores vestidos a caráter com modelos de roupas do período como as famosas calças "bocas de sino". A pista tem capacidade para 50 pessoas e funcionará das 10h às 22h diariamente. Os ingressos custam R$ 35 por meia hora e R$ 60 por uma hora. Para crianças de 2 a 5 anos haverá passeios em carrinhos especiais que deslizam pela pista de gelo em sessões de 5 minutos a R$ 18. Sem divulgar expectativas de fluxo de visitantes nem elevação nas vendas, a gerente de marketing do centro de compras, Fabíola Soares, lembrou que a atividade já é conhecida do público e que é frequentada por crianças, casais de namorados e famílias inteiras. LEITURA O Shopping Vila Olímpia, na zona Oeste de São Paulo, apostou em ações para incentivar o hábito da leitura entre crianças e adolescentes, iniciativas que vão até 31 de julho. O centro de compras disponibilizará em um espaço mais de três mil títulos infanto-juvenis com contadores de histórias. Batizada Feira Book Lovers Kids, a atividade é desenvolvida pela Ponto Cultural, com sessões de leitura acompanhadas de música realizadas na praça de eventos. Elas acontecem gratuitamente de segunda a sexta, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados das, 10h às 20h. Na zona Norte, o Shopping Center D oferecerá até 27 de julho jogos tradicionais já conhecido de diversas gerações como futebol de botão, pebolim, jogo da memória com imagens alusivas a futebol, espaço para

games e um painel especial para os que desejarem tirar fotos em um espaço onde poderão cobrar pênaltis ou atuar como goleiros. O espaço está aberto gratuitamente das 14h às 20h para crianças de 4 a 12 anos. O Shopping Ibirapuera, na zona Sul, decidiu também apostar em personagens conhecidos por crianças e adultos para conquistar o público durante as férias no piso Moema. A turma do desenho animado Scooby-Doo será a protagonista de uma aventura para encontrar um monstro até o dia 27 de julho. Um circuito montado com cenários e que é percorrido por um veícu-

lo batizado Mistery Machine passa por desafios como jogos de memória, obstáculos com cordas, labirintos, piscina de bolinhas e uma biblioteca mal assombrada. Nos finais de semana, o personagem ScoobyDoo estará presente para tirar fotos com as crianças. A administração não divulgou expectativa de crescimento de público nem de vendas.

Itautec Locação e Comércio de Equipamentos S.A. Grupo Itautec

NIRE 35300147731 CNPJ 62.209.820/0001-45 ATA SUMÁRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 25 DE ABRIL DE 2014 DATA, HORA E LOCAL: Em 25 de abril de 2014, às 15:00 horas, na Av. Paulista, 1.938, 18º andar, em São Paulo (SP). MESA: João Jacó Hazarabedian - Presidente; Guilherme Tadeu Pereira Júnior Secretário. QUORUM: acionista representando a totalidade do capital social. PRESENÇA LEGAL: administradores da Sociedade. EDITAL DE CONVOCAÇÃO: dispensada a publicação de edital, face ao disposto no Artigo 124, § 4º, da Lei 6.404/76. AVISO AOS ACIONISTAS: dispensada a publicação dos avisos aos acionistas a que se refere o Artigo 133, nos termos do seu § 5º, da Lei 6.404/76. DELIBERAÇÕES TOMADAS: Após discussão dos temas abaixo, a acionista deliberou: Em pauta ordinária: 1. aprovar as Contas dos Administradores, o Balanço Patrimonial, as demais Demonstrações Contábeis, Notas Explicativas e o Relatório da Administração, relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2013, os quais foram publicados no “Diário Oficial do Estado de São Paulo” (págs.134 e 135) e “Diário do Comércio” (pág. 17), ambos na edição de 11.03.2014. 2. aprovar a absorção do prejuízo líquido apurado no exercício de 2013, no montante de R$ 1.154.324,78 por Reservas de Lucros/Reserva Especial (lucros apurados em 2009 e 2010). 3. compor a Diretoria, para o mandato que se estenderá até a posse dos que vierem a ser eleitos na Assembleia Geral Ordinária de 2015, mediante o provimento de 3 (três) cargos, a saber: Diretor Presidente JOÃO JACÓ HAZARABEDIAN, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 6.313.831, CPF 940.141.168-91, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1.938 - 5º andar; Diretor Vice-Presidente GUILHERME TADEU PEREIRA JÚNIOR, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG-SSP/SP 32.483.439-1, CPF 286.131.968-29, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1938 - 5º andar; e Diretora RENATA MARTINS GOMES, brasileira, divorciada, advogada, RG-SSP/SP 17.907.216-X, CPF 114.645.978-55, domiciliada em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1938 - 15º andar. 3.1) Na oportunidade, esclareceu-se que Henri Penchas e José Roberto Ferraz de Campos não foram reconduzidos em seus respectivos cargos na Diretoria. 3.2) Registrar o atendimento das condições prévias de elegibilidade previstas nos Artigos 146 e 147 da Lei 6.404/76. 4. fixar a verba global e anual destinada à remuneração dos membros da Diretoria em até R$ 10.000,00 (dez mil reais). Em pauta extraordinária: 5. alterar o endereço da sede social da Companhia, da Av. Paulista, 1938, 18º andar (parte), para Av. Paulista, 1938, 15º andar (parte), CEP 01310-942, ambos em São Paulo (SP), ficando autorizada a prática dos atos complementares necessários à atualização cadastral perante os órgãos públicos competentes. CONSELHO FISCAL: Não houve manifestação do Conselho Fiscal, por não se encontrar em funcionamento. DOCUMENTOS ARQUIVADOS NA SEDE: Relatório da Administração, Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Contábeis de 31 de dezembro de 2013. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar e ninguém desejando manifestar-se, encerraram-se os trabalhos, lavrando-se esta ata que, lida e aprovada, foi por todos assinada. São Paulo (SP), 25 de abril de 2014. (aa) João Jacó Hazarabedian - Presidente; Guilherme Tadeu Pereira Júnior - Secretário. Acionista: Itautec S.A. - Grupo Itautec (aa) João Jacó Hazaradedian e Guilherme Tadeu Pereira Júnior - Diretor Vice-Presidente e Diretor, respectivamente. Certificamos ser a presente cópia fiel da original lavrada em livro próprio. São Paulo (SP), 25 de abril de 2014. (aa) João Jacó Hazarabedian - Presidente da Assembleia; Guilherme Tadeu Pereira Júnior - Secretário da Assembleia. JUCESP sob nº 251.043/14-9, em 04.07.2014. (a) Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.


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ECONOMIA - 19

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Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 31 de Março de 2014 (em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

RELATÓRIO DOS ADMINISTRADORES Senhores acionistas: Atendendo determinações legais e estatutárias, apresentamos as demonstrações financeiras condensadas do exercício findo em 31/03/2014 e 31/03/2013, acompanhadas das principais notas explicativas. As Demonstrações Financeiras na íntegra estão disponíveis na sede da Companhia. São Paulo, 12 de julho de 2014.

Nota

ATIVO Circulante Caixa e equivalentes de caixa............................... Aplicações financeiras........................................... Contas a receber de clientes................................. Estoques................................................................ Tributos a recuperar............................................... Partes relacionadas............................................... Despesas antecipadas .......................................... Operações com derivativos ................................... Outros créditos ......................................................

Total do ativo..........................................................

Consolidado 2014 2013

115 107 429.627 420.685 – 5.628 130.892 98.003 40 – 195.390 89.503 – – 857.051 792.378 108 – 219.580 197.356 136.347 36.516 2.874 764 4.242 1.274 29.009 11.799 – – – 16.650 2.098 3.124 111.741 54.016 142.950 46.649 1.976.164 1.681.154

Não circulante Aplicações financeiras........................................... Estoques................................................................ Tributos a recuperar............................................... Imposto de renda e contribuição social diferidos .. 10 (c) Depósitos judiciais................................................. Ativos mantidos para venda .................................. Partes relacionadas............................................... Outros créditos ...................................................... Investimentos ........................................................ Imobilizado ............................................................ Ativos biológicos.................................................... Intangível ...............................................................

Controladora 2014 2013

5 (b) 6 7 8

Nota PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Passivo circulante Fornecedores ............................................... Empréstimos e financiamentos .................... Salários e encargos...................................... Tributos a recolher ........................................ Tributos parcelados ...................................... Adiantamentos de clientes ........................... Partes relacionadas...................................... Operações com derivativos .......................... Outros débitos ..............................................

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Não circulante Empréstimos e financiamentos .................... 9 Tributos parcelados ...................................... Imposto de renda e contribuição social diferidos 10 (c) Adiantamento de clientes ............................. Partes relacionadas...................................... Provisão para contingências ........................ Provisão para perdas em investimentos....... 5 (b) Outros débitos ..............................................

Controladora 2014 2013 4.307 965.127 19.425 2.280 – – 26.656 – 15 1.017.810 – – – – 222.148 577 – 1.343 224.068 1.241.878

1.079 22.000 20.705 1.446 – – – – 2 45.232

Consolidado 2014 2013 353.870 5.275.837 94.180 41.714 717 34.552 – 5.246 4.303 5.810.419

289.846 2.690.712 101.433 24.840 477 50.054 – 6.353 2.774 3.166.489

– 6.608.036 7.834.967 – 2.447 1.446 172 – 49.326 – 155.431 – – – – – 6.714 8.585 97.243 – – – 192.368 10.086 97.415 6.964.996 7.904.410 142.647 12.775.415 11.070.899

– – 55 7.410 – – 124.816 114.982 154 156 422.191 342.138 – – – 219.383 2 2 14.872 8.628 – – 2.264 2.225 4.352 62.430 6.678 6.376 Total do passivo............................................ – – 2.589.196 9.794 Patrimônio líquido Capital social ................................................ 11 (a) 2.776.753 2.776.753 2.776.753 2.776.753 4.508 62.588 3.160.072 710.936 Ajuste de avaliação patrimonial.................... 4.622 17.145 4.622 17.145 1.070.186 – 42.449 26.871 Prejuízos acumulados .................................. (2.574.325) (2.586.675) (2.574.325) (2.586.675) 12.936 5.796 4.463.058 5.619.409 Patrimônio líquido antes da participação dos – – 2.677.860 2.425.213 não controladores indiretos ........................ 207.050 207.223 207.050 207.223 218.348 234.837 619.480 708.443 Participação dos não controladores indiretos – – (43.382) (106.096) 1.305.978 303.221 10.962.919 9.490.872 Total do patrimônio líquido............................ 207.050 207.223 163.668 101.127 1.448.928 349.870 12.939.083 11.172.026 1.448.928 349.870 12.939.083 11.172.026 Total do passivo e do patrimônio líquido... As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Atribuível aos acionistas controladores Capital Ajuste de avaliação Prejuízos Total do patrimônio líquido antes Participação dos Total do patrimônio social patrimonial acumulados dos não controladores (controladora) não controladores líquido (consolidado) Saldos em 31 de março de 2012 .................................................................. 2.776.753 647 (1.350.339) 1.427.061 (38.654) 1.388.407 Resultado abrangente: Operações com derivativos de controladas................................................... – 21.457 – 21.457 – 21.457 Destinação para prejuízos acumulados de resultados equivalidos ............... – (4.959) 4.959 – – – Ganho de participação em controladas, líquido .............................................. – – – – 450 450 Prejuízo do exercício ....................................................................................... – – (1.241.295) (1.241.295) (67.892) (1.309.187) Saldos em 31 de março de 2013 .................................................................. 2.776.753 17.145 (2.586.675) 207.223 (106.096) 101.127 Resultado abrangente: Operações com derivativos de controladas................................................... – (12.523) – (12.523) – (12.523) Ganho de participação em controladas, líquido .............................................. – – – – 72 72 Lucro líquido do exercício................................................................................ – – 12.350 12.350 62.642 74.992 Saldos em 31 de março de 2014 .................................................................. 2.776.753 4.622 (2.574.325) 207.050 (43.382) 163.668 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

1. Informações gerais: (a) Anteriormente demoninada ETH Bioenergia S.A. teve em 31 de janeiro de 2013 sua razão social alterada para Odebrecht Agroindustrial S.A. (“ODB Agro” ou “Companhia”). A Companhia é parte do conjunto de empresas controladas pela Organização Odebrecht (“ODB”) no setor de bioenergia a partir da cana-de-açúcar e tem como atividade preponderante a participação em empresas que atuam no setor sucroalcooleiro a partir da cana-de-açúcar com suas atividades no país ou no exterior diretamente ou através de suas subsidiárias operacionais. (b) A ODB Agro, por intermédio de suas controladas indiretas possui 9 unidades operacionais nos estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, sendo que as unidades de Água Emendada e Costa Rica foram inauguradas no final de 2011. Suas controladas tem capacidade de moagem instalada de 35,4 milhões toneladas de cana/ano, tendo sido processadas, 22,5 milhões na safra 13/14 e 18,9 milhões na safra 12/13. (c) Desde 2007, houve destinação de recursos para aquisições de empresas e construções de unidades operacionais controladas indiretamente pela Companhia. Paralelamente, quebras recentes de safra decorrentes de fatores climáticos desfavoráveis, como a geada ocorrida entre os meses de julho e agosto de 2013 que afetou o canavial das Usinas de Alcídia, Conquista do Pontal, Eldorado e, mais severamente, Santa Luzia e a ausência de uma política governamental concreta para os preços dos combustíveis, ocasionaram impacto significativo nas margens dos produtos. Como consequência dos fatores citados anteriormente, há um desequilíbrio no capital circulante líquido da Companhia e suas controladas que, em 31 de março de 2014, apresentam excesso de passivos circulantes sobre ativos circulantes, consolidados, no montante de R$ 3.834.255. Esse cenário vem sendo monitorado e deverá ser revertido no decorrer das próximas safras em função de: (i) aumento gradativo do volume de moagem em decorrência das expansões, renovação e ampliação estratégicas do canavial, privilegiando ganhos de produtividade em detrimento da aceleração para atingimento da capacidade instalada nas Usinas, já como resultado da evolução dos processos agrícolas, mudança do mix de plantio priorizando cana de 18 meses, utilização de novos implementos/equipamentos que possibilitam o aumento do rendimento médio das colhedoras e aceleração da curva de aprendizado; (ii) redução do volume de investimentos industriais, uma vez que as últimas usinas entraram em operação no final de 2011; (iii) melhora substancial da margem bruta em função de redução de custos agrícolas, otimização de rotas para corte, carregamento e transporte de cana e diluição da estrutura de custos fixos dado o aumento do volume de moagem; (iv) aumento dos preços da gasolina, diminuindo a defasagem de preço entre a Gasolina A (Brasileira) com a Gasolina Internacional, impactando diretamente os preços de Etanol; (v) incentivos concedidos pelo governo federal ao setor, através de redução da carga tributária e acesso a linhas de financiamento mais acessíveis e com custo mais baixo para investimentos na operação, especialmente para formação e manutenção do canavial; (vi) foco na aceleração da monetização dos créditos tributários, em especial de ICMS, PIS e Cofins; (vii) implantação de programa estruturado de redução de custos fixos buscando, principalmente, sinergia entre as diversas áreas e operações da organização; (viii) entrada de recursos por meio de emissão de debêntures privadas, no montante de R$ 2,5 bilhões, a serem subscritas pela Odebrecht Energia Renovável (“OER”); (ix) conclusão da operação de alongamento da dívida com BNDES e demais bancos, resultando em reclassificação de cerca de R$ 1 bilhão do passivo circulante para o não circulante; e (x) negociação com credores para rolagem das dívidas de curto para longo prazo com impacto em caixa de R$ 1 bilhão na safra 14/15 e de R$ 3 bilhões no horizonte de 3 anos (safra 14/15 a safra 16/17). Todos os eventos descritos anteriormente impactam positivamente o fluxo de caixa futuro, possibilitando um equilíbrio maior entre ativos e passivos circulantes. Adicionalmente, a Administração estuda outras ações para melhorar a estrutura de capital e capacidade de liquidez da Companhia. (d) As controladas indiretas da Companhia, Usina Conquista do Pontal S.A. (“UCP”), Rio Claro Agroindustrial S.A. (“URC”), Agro Energia Santa Luzia S.A. (“USL”), Destilaria Alcídia S.A. (“DASA”), Brenco Companhia Brasileira de Energia Renovável S.A. (“Brenco”) e Usina Eldorado S.A. (“Eldorado”), efetuaram a venda de seus ativos de cogeração de energia, bem como dos direitos de outorga e contratos de comercialização de energia oriundos do Leilão de Energia Renovável (“LER”) às sociedades de propósito específico (SPE’s) controladas pela Odebrecht Energia Renovável S.A. (“OER”), controlada direta da Odebrecht S.A. (“ODB”). O valor total da venda foi de R$ 3.700.000, alocados da seguinte forma: Ativo imobilizado e intangível .................................................................................................. 2.063.215 Direitos de outorga e contratos de comercialização................................................................ 1.636.785 Como resultado desta venda apurou-se um ganho de capital bruto no montante de R$ 2.036.361 registrado na rubrica “Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas”. Do valor total da venda, até 31 de março de 2014, R$ 1.106.776 já haviam sido liquidados pela OER, sendo: Recursos em moeda corrente .................................................................................................... 629.200 Assunção de dívidas, pela OER, relacionadas aos ativos de cogeração de energia................. 477.576 Concomitantemente à operação de venda dos ativos de cogeração de energia, as controladas indiretas da Companhia e as SPE’s controladas pela OER assinaram contratos de “Acordo Operacional de Consórcio” e “Operação e Manutenção” cujos detalhes estão descritos na Nota 2.3 (b). (e) A emissão dessas demonstrações financeiras consolidada da Companhia foi autorizada pela Administração em 25 de junho de 2014. 2. Apresentação das demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras foram elaboradas em observância com as disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e nos pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). 2.1 Resumo das principais práticas contábeis: As principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas práticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.2 Base de preparação: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ativos financeiros disponíveis para venda, ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) e ativos biológicos mensurados ao valor justo. Além disso, a sua preparação requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração no processo de aplicação das práticas contábeis da Companhia e suas controladas. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas na (Nota 3). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conjuntamente, conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). Não há novos pronunciamentos ou interpretações de CPCs vigendo a partir de março de 2014 que poderia ter um impacto significativo nas demonstrações da Companhia e suas controladas. 2.3 Consolidação: (a) Demonstrações financeiras consolidadas: As seguintes práticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas. (i) Controladas: Controladas são todas as entidades nas quais a Companhia possui, direta ou indiretamente, o poder de governança nas políticas financeiras e operacionais com objetivo de auferir benefícios de suas atividades e nas quais normalmente há uma participação societária superior a 50%. A existência e o efeito de potenciais direitos de voto são levados em consideração na determinação do controle, nos casos aplicáveis. As demonstrações financeiras das controladas são incluídas nas demonstrações consolidadas a partir da data em que tem início o controle até a data em que este deixa de existir. A Companhia e suas controladas utilizam o método de contabilização da aquisição para registrar as combinações de negócios. Os saldos dos ativos e passivos incorridos e instrumentos patrimoniais emitidos pela Companhia são transferidos para a aquisição de uma controlada a valor justo. Os saldos transferidos incluem o valor justo de algum ativo ou passivo resultante de um contrato de contraprestação contingente quando aplicável. Custos relacionados com aquisição são contabilizados no resultado do período conforme incorridos. Os ativos identificáveis adquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos em uma combinação de negócios são mensurados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. A participação dos acionistas não controladores, que é determinada em cada aquisição realizada, é reconhecida, pelo seu valor justo ou pela parcela proporcional da participação desses não controladores no valor justo de ativos líquidos, conforme a respectiva combinação de negócios. O excesso dos ativos e passivos transferidos e do valor justo na data da aquisição de qualquer participação patrimonial anterior na empresa adquirida em relação ao valor justo da participação da Companhia ou de suas controladas no grupo de ativos líquidos identificáveis adquiridos é registrada como ágio (goodwill). l Nas aquisições em que se atribui valor justo aos acionistas não controladores, a determinação do ágio inclui também o valor de qualquer participação não controladora na empresa adquirida, e o ágio é determinado considerando a participação da Companhia ou suas controladas e dos não controladores. Quando os ativos e passivos transferidos de valor menor que o valor justo dos ativos líquidos da empresa adquirida, a diferença é reconhecida diretamente na demonstração do resultado do exercício. Transações, saldos e ganhos não realizados em operações com e entre as empresas controladas são eliminados. As políticas contábeis das controladas são alteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela controladora. (ii) Entidades consolidadas:As demonstrações financeiras consolidadas abrangem as da Companhia e de suas controladas, nas quais são mantidas as seguintes participações acionárias, diretas e indiretas, em 31 de março de 2014 e de 2013: Sede (País/UF) Controlada direta 2014 2013 Odebrecht Agroindustrial Participações S.A. (“ODB Par”)........................ Brasil/SP 100,00% 100,00% Controladas indiretas Agro Energia Santa Luzia S.A. (“Santa Luzia”) Brasil/MS 100,00% 100,00% Brenco Companhia Brasileira de Energia Renovável S.A. (“Brenco”) ...... Brasil 100,00% 100,00% Centro Sul Transportadora Dutoviária Ltda. (“Centro Sul”)....................... Brasil/SP 100,00% 100,00% Destilaria Alcídia S.A. (“DASA”)................................................................ Brasil/SP 93,33% 93,33% Odebrecht Agroindustrial Bioeletricidade S.A. (“ODB Agro Bioeletricidade) Brasil/SP 100,00% 100,00% Odebrecht Agroindustrial International Corp. (“ODB Int.”) ........................ IVB 100,00% 100,00% Pontal Agropecuária S.A. (“Pontal”).......................................................... Brasil/SP 100,00% 100,00% Rio Claro Agroindustrial S.A. (“Rio Claro”) ............................................... Brasil/GO 84,25% 84,25% Usina Eldorado S.A. (“Eldorado”) ............................................................. Brasil/MS 100,00% 100,00% Usina Conquista do Pontal S.A. (“UCP”) .................................................. Brasil/SP 80,00% 80,00% As atividades das controladas diretas e indiretas são como segue: ODB Par: tem como atividades principais a participação em empresas que atuam no setor sucroalcooleiro a partir da cana-de-açúcar e a comercialização de etanol e açúcar VHP (“Very High Polarization”), produzidos por essas empresas. ODB Agro Bioeletricidade: tem como objeto social a produção de energia elétrica através da biomassa, atualmente encontra-se em fase não operacional. DASA, Eldorado e UCP: tem como atividades principais o cultivo e industrialização de cana-de-açúcar para produção e comercialização no mercado interno e externo de etanol e açúcar, e até esse exercício social cogeração de energia elétrica a partir da biomassa, ver item (b) a seguir. Pontal: tem por objeto social o cultivo e industrialização de cana-deaçúcar para produção e comercialização no mercado interno e externo de etanol e açúcar VHP, além da cogeração de energia elétrica a partir da biomassa, podendo ainda participar em outras empresas. Atualmente encontra-se em fase não operacional. Rio Claro, Santa Luzia e Brenco: tem como atividades principais o cultivo e industrialização de cana-de-açúcar para produção e comercialização no mercado interno e externo de etanol, e até esse exercício social cogeração de energia elétrica a partir da biomassa, ver item (b) a seguir. ODB Int.: Off shore localizada nas Ilhas Virgens Britânicas (“IVB”), que tem como atividade principal a revenda de açúcar e etanol das controladas operacionais da Companhia no mercado externo. Centro Sul: tem por objeto social a prestação de serviço de transporte de combustíveis, incluindo,mas não se limitando, alcoóis e derivados de petróleo, tais como gasolina e diesel, por meio de poliduto. Atualmente encontra-se em fase não operacional. (b) Operação pós-venda dos ativos de cogeração de energia: Conforme descrito na (Nota 1 (d)), os ativos de cogeração de energia elétrica de todas as controladas indiretas (“Usinas”) da Companhia foram alienados às (SPE’s) de energia controladas pela OER. A operação envolveu, além do contrato de compra e venda entre as partes, na assinatura de outros dois instrumentos: (i) Acordo Operacional de Consórcio; e (ii) Contrato de Operação e Manutenção das UTE’s (Usinas Termoelétricas) das SPE’s. O Acordo Operacional de Consórcio regula os termos e condições que regerão o relacionamento das Consorciadas (Usinas e SPE’s), incluindo os direitos, obrigações e responsabilidades de cada uma das partes. No âmbito do consórcio, as Usinas contribuirão com os insumos em qualidade e quantidade suficientes para a cogeração de Energia Elétrica, em atendimento às características técnicas dos equipamentos de energia e as obrigações

assumidas perante o Leilão de Energia Renovável (“LER”). As SPE’s, por meio das UTE’s, contribuirão com os equipamentos de cogeração de energia elétrica, com exclusividade, em favor do consórcio durante toda a vigência do acordo operacional, que vai até o vencimento da outorga concedida pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), bem como com os custos relacionados à de operação e manutenção dos equipamentos. No balanço do consórcio, as Usinas terão direito a receber energia suficiente para o consumo próprio, garantindo a execução de suas atividades operacionais, e as SPE’s terão direito a comercializar 100% do excedente de energia. O Acordo Operacional de Consórcio regula ainda particularidades decorrentes do volume de energia elétrica gerada em relação ao plano original pactuado entre as Usinas e as SPE’s. O contrato de Operação e Manutenção estabelece o compromisso comercial das Usinas de executar a operação e realizar as manutenções programadas e não programadas nos equipamentos das UTE’s. Em decorrência dessa prestação de serviço as Usinas serão remuneradas por valores fixados nos contratos, os quais serão anualmente corrigidos pela variação do Índice de Preço do Consumidor Amplo (IPCA). (c) Demonstrações financeiras individuais: Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. 2.4 Conversão de moeda estrangeira: (a) Moeda funcional e moeda de apresentação: Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da Companhia e cada uma de suas controladas são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual as empresas atuam (“ moeda funcional”). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em Reais “R$”, que é a moeda funcional e, também, a moeda de apresentação da Companhia e suas controladas. (b)Transações e saldos: As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando diferidos no patrimônio como operações de hedge de fluxo de caixa. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos e financiamentos são registrados na demonstração do resultado nas despesas financeiras nas rubricas, “Juros passivos, Variação cambial passiva e Variação monetária passiva”, os rendimentos de caixa e equivalentes de caixa são registrados na demonstração do resultado nas receitas financeiras nas rubricas, “Rendimento com aplicações financeiras”. 2.5 Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses, ou menos, e com risco insignificante de mudança de valor. Quando aplicável, caixa e equivalentes de caixa são apresentados líquidos dos saldos tomados em contas garantidas nas demonstrações de fluxo de caixa. As contas garantidas, quando utilizadas, são demonstradas no balanço patrimonial como “Empréstimos e financiamentos”, no passivo circulante. 2.6 Ativos financeiros: 2.6.1 Classificação: A Companhia e suas controladas classificam seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. (a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado: Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. (b) Empréstimos e recebíveis: Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a doze meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia e suas controladas compreendem “Caixa e equivalentes de caixa” e “Contas a receber de clientes, de partes relacionadas e demais contas a receber”. (c) Ativos financeiros disponíveis para venda: Os ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles que não são classificados em nenhuma outra categoria e não são derivativos. Eles são incluídos em ativos não circulantes, a menos que a Administração pretenda alienar o investimento em até 12 meses após a data do balanço. 2.6.2 Reconhecimento e mensuração: As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação, data na qual a Companhia e suas controladas se comprometem a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos, neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado como “Ajuste a valor de mercado”. Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidos ou sofrem perda (impairment), os ajustes acumulados do valor justo, reconhecidos no patrimônio, são incluídos na demonstração do resultado como “Ganhos e perdas de títulos de investimento”. Os juros de títulos disponíveis para venda, calculados pelo método da taxa efetiva de juros, são reconhecidos na demonstração do resultado como parte de outras receitas. A Companhia e suas controladas avaliam, na data do balanço, se há evidência objetiva de perda (impairment) em um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros. Se houver alguma dessas evidências para os ativos financeiros disponíveis para venda, a perda cumulativa - mensurada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual, menos qualquer perda por impairment desse ativo financeiro previamente reconhecido no resultado - é retirada do patrimônio e reconhecida na demonstração do resultado. As perdas por impairment reconhecidas na demonstração do resultado de instrumentos de patrimônio líquido não são revertidas por meio da demonstração do resultado. 2.6.3 Compensação de instrumentos financeiros: Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.6.4 Impairment de ativos financeiros: Para os ativos mensurados ao custo amortizado, a Companhia e suas controladas avaliam no encerramento do balanço se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a Companhia e suas controladas usam para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: (i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor; (ii) uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; (iii) a Companhia e suas controladas, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo, garantem ao tomador uma concessão que o credor não consideraria; (iv) torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira; (v) o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras ou; (vi) dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo: • mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira; e • condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. O montante do prejuízo é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia e suas controladas podem mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado. 2.7 Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge: Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a perda resultante depende do fato do derivativo ser designado ou não como um instrumento de hedge. Sendo este caso, o método depende da natureza do item que está sendo protegido por hedge. A Companhia designa certos derivativos como: • hedge do valor justo de ativos ou passivos reconhecidos ou de um compromisso firme (hedge de valor justo); ou • hedge de um risco específico associado a um ativo ou passivo reconhecido ou uma operação prevista altamente provável (hedge de fluxo de caixa). A Companhia e suas controladas documentam, no início da operação, a relação entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia para a realização de várias operações de hedge. A Companhia e suas controladas também documentam sua avaliação, tanto no início do hedge como de forma contínua, de que os derivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazes na compensação de variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dos itens protegidos por hedge. O valor justo total de um derivativo de hedge é classificado como ativo ou passivo não circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for superior a doze meses e, como ativo ou passivo circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for inferior a doze meses. Os derivativos de negociação são classificados como ativo ou passivo circulante. Para propósito de hedge, as controladas diretas ou indiretas da Companhia, amparamse nas políticas de Gestão de Riscos de Mercado da organização Odebrecht Agroindustrial classificando os derivativos aplicáveis como hedge de fluxo de caixa. As controladas consideram altamente efetivos os instrumentos que compensem entre 80% e 125% da mudança no preço do item para o qual a proteção foi contratada. Conforme as políticas de hedge, periodicamente são realizados testes com o objetivo de comprovar a efetividade das operações. (a) Hedge de valor justo: As variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de valor justo são registradas na demonstração do resultado, com quaisquer variações no valor justo do ativo ou passivo protegido por hedge que são atribuíveis ao risco “hedgeado”. A Companhia e suas controladas só aplicam a contabilização de hedge de valor justo para se proteger contra o risco de juros fixos de empréstimos. O ganho ou perda relacionado com a parcela efetiva de swap de taxa de juros de proteção contra empréstimos com taxas fixas, o ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva e as variações no valor justo dos empréstimos com taxas fixas protegidas por hedge, atribuíveis ao risco de taxa de juros, são reconhecidas no resultado financeiro do exercício. Se o hedge não mais atender aos critérios de contabilização do hedge, o ajuste no valor contábil de um item protegido por hedge, para o qual o método de taxa efetiva de juros é utilizado, é amortizado no resultado durante o período até o vencimento. (b) Hedge de fluxo de caixa: A parcela efetiva das variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de fluxo de caixa é reconhecida no patrimônio. O ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva é imediatamente reconhecido no resultado financeiro do exercício como “Perdas ou ganhos nos derivativos não designados para hedge”. Os valores acumulados no patrimônio são realizados na demonstração do resultado, nos períodos em que o item protegido por hedge afetar o resultado (por exemplo, quando ocorrer a venda prevista que é protegida por hedge). O ganho ou perda relacionado com a parcela efetiva do swap de taxa de juros que protege os empréstimos com taxas variáveis, e o ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva é reconhecido como resultado financeiro do exercício. Quando um instrumento de hedge prescreve ou é vendido, ou quando um hedge não atende mais aos critérios de

Nota Receita líquida...................................................... 12 Valor justo do ativo biológico ................................ 7 Custo dos produtos vendidos ............................... Prejuízo bruto ..................................................... Despesas com vendas ......................................... Despesas administrativas e gerais ....................... Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas (Prejuízo) lucro operacional .............................. Resultado de participações societárias................ 5 (b) Receitas financeiras ............................................. Despesas financeiras ........................................... Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social................................... Imposto de renda e contribuição social diferidos .10 (d) Lucro líquido (prejuízo) do exercício................ Atribuível a: Acionistas da Companhia..................................... Participação dos não controladores .....................

Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 – – 2.683.411 2.005.879 – – (38.145) 103.449 – – (2.855.425) (2.320.507) – – (210.159) (211.179) (2.281) (1.896) (82.916) (84.198) (19.184) (15.744) (303.541) (217.270) (24.054) – 2.055.499 120.647 (45.519) (17.640) 1.458.883 (392.000) 164.472 (1.226.922) – – 9.349 9.815 197.912 195.831 (116.124) (6.376) (1.405.329) (1.094.033) 12.178 (1.241.123) 172 (172) 12.350 (1.241.295)

251.466 (1.290.202) (176.474) (18.985) 74.992 (1.309.187) 12.350 (1.241.295) 62.642 (67.892) 74.992 (1.309.187)

Lucro líquido (prejuízo) básico e diluído (0,0300) 0,0003 por ação - em reais...........................................11 (e) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstração dos Fluxos de Caixa - Exercícios Findos em 31 de Março Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro (prejuízo) do exercício antes do imposto de renda e da contribuição social......................... 12.178 (1.241.123) 251.466 (1.290.202) Ajustes: Ajuste a valor de mercado, líquido ........................... 2 – (11.254) 2.446 Ajuste a valor presente............................................. – – 1.007 (11.923) Depreciação e amortização (inclui colheita de ativos biológicos).................................. 2.267 1.555 1.186.069 842.455 Juros e variações cambiais e monetárias, líquidas .. 56.541 3.732 1.164.197 891.821 Valor justo dos ativos biológicos............................... – – 38.145 (103.449) Resultado de participações societárias.................... (164.472) 1.226.922 – – Provisões diversas ................................................... – – 4.755 2 Provisão para ajuste a valor de mercado dos estoques – – (10.803) 8.020 Receita com venda dos ativos de cogeração de energia – – (2.890.801) – Baixa do ativo intangível........................................... 24.097 – 104.659 – – – 1.369.003 19.980 Valor residual de ativo imobilizado baixado.............. (69.387) (8.914) 1.206.443 359.150 Variações nos ativos e passivos Contas a receber de clientes...................................... (40) – (99.621) (9.416) Estoques..................................................................... – – (99.772) (49.073) Tributos a recuperar.................................................... (107) (36) (102.277) (50.172) Operações com derivativos, líquidos.......................... – – (3.432) 12.357 Depósitos judiciais...................................................... – – (6.244) (243) Despesas antecipadas ............................................... (2.968) (1.274) (17.210) (5.234) Ativos mantidos para venda ....................................... – – (39) 127 Outros créditos ........................................................... 1.026 3.070 (853.103) (38.646) Fornecedores ............................................................. 3.228 (24) 64.024 18.161 Salários e encargos.................................................... (1.280) 1.724 (7.253) 16.736 Tributos a recolher ...................................................... 834 286 16.873 (4.555) Tributos parcelados .................................................... – – 1.241 (725) Provisão para contingências ...................................... 577 (8) (12.892) (10.391) Adiantamento de clientes ........................................... – – 139.929 43.660 Outros débitos ............................................................ 1.198 (415) 167.972 (20.363) Caixa (aplicado nas) gerado pelas operações......... (66.919) (5.591) 394.639 261.373 (2.514) (3.758) (681.729) (260.919) Juros pagos .............................................................. Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades operacionais........................................... (69.433) (9.349) (287.090) 454 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aplicações financeiras.............................................. 5.626 (675) (14.281) (85.854) Empréstimos concedidos a controladas................... 207.051 75.995 (2.411) (6.418) Adiantamento para futuro aumento de capital.......... (150.000) – – – Aumento de investimentos ....................................... (865.480) – (15.578) (15.498) Aquisições de imobilizado ........................................ (11.380) (6.223) (541.952) (525.103) Valor recebido pela venda dos ativos de cogeração de energia (Nota 1(d)) .......................... – – 629.200 – Aquisições de intangível........................................... (5.633) (15.842) (25.728) (45.909) Plantio e tratos culturais de ativos biológicos........... – – (1.101.389) (954.374) Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades de investimentos.................................... (819.816) 53.255 (1.072.139) (1.633.156) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Captações de empréstimos e financiamentos.......... 1.689.812 – 4.433.083 5.035.605 Amortização de empréstimos e financiamentos - principal (800.555) (44.000) (3.064.912) (3.224.572) Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamentos ................................. 889.257 (44.000) 1.368.171 1.811.033 Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 8 (94) 8.942 178.331 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 107 201 420.685 242.354 115 107 429.627 420.685 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras contabilização de hedge, todo ganho ou toda perda cumulativa existente no patrimônio naquele momento permanece no patrimônio e é reconhecido quando a operação prevista é finalmente reconhecida na demonstração do resultado. Quando não se espera mais que uma operação prevista ocorra, o ganho ou a perda que havia sido apresentado no patrimônio líquido é imediatamente transferido para o resultado financeiro do exercício. (c) Derivativos mensurados ao valor justo por meio do resultado: Certos instrumentos derivativos não se qualificam para a contabilização de hedge. As variações no valor justo de qualquer um desses instrumentos derivativos são reconhecidas imediatamente como resultado financeiro do exercício. 2.8 Contas a receber de clientes: As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber pela venda de mercadorias no decurso normal das atividades da Companhia e de suas controladas. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, e se aplicável, estão apresentadas no ativo não circulante. Inicialmente, são reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para crédito de liquidação duvidosa. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor faturado, ajustado pela provisão para impairment, se necessária. 2.9 Estoques: Os estoques são demonstrados ao custo médio das compras, produção ou pelos valores dos adiantamentos efetuados, inferior aos custos de reposição ou aos valores de realização. Os gastos com manutenção e a depreciação de máquinas e equipamentos agrícolas e industriais, incorridos no período de entressafra, são registrados nos Estoques e apropriados ao custo de produção de cada produto no decorrer da próxima safra. 2.10 Ativos não circulantes mantidos para venda: Os ativos não circulantes são classificados como ativos mantidos para venda quando seu valor contábil for recuperável, principalmente, por meio de uma venda e quando essa venda for praticamente certa. Estes são avaliados pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo, menos os custos de venda, se o valor contábil será recuperado, principalmente, por meio de uma operação de venda, e não pelo uso contínuo. 2.11 Depósitos judiciais: Os depósitos são atualizados monetariamente e apresentados como dedução do valor do correspondente passivo constituído, se aplicável, quando não houver possibilidade de resgate, a menos que ocorra desfecho favorável da questão para a Companhia e suas controladas. Não havendo passivo constituído, os depósitos judiciais são apresentados no ativo não circulante. 2.12 Demais ativos: Os demais ativos são apresentados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas ou, no caso de despesas l é representado pela diferença antecipadas, ao custo. 2.13 Ativos intangíveis: (a) Ágio: O ágio (goodwill) positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio contabilizado nas controladas antes de 31 de março de 2009, ou seja, antes das novas práticas contábeis, é representado pela diferença entre o valor pago e o patrimônio líquido contábil da empresa adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado nas demonstrações consolidadas como “Ativo intangível”. Caso seja apurado deságio, o montante é registrado como ganho no resultado do período, na data de aquisição da empresa. O ágio é testado anualmente para verificar sua recuperabilidade (teste de impairment) e contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida. O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs), ou grupo de UGCs, para fins de teste de impairment, dependendo do benefíciario da combinação de negócios da qual o ágio se originou. (b) Softwares: As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos, e os de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, são reconhecidos como ativos intangíveis. Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados durante sua vida útil estimada. (c) Direito de uso de linhas de transmissão: As linhas de transmissão de energia foram construídas e doadas às transmissoras e serão utilizadas pelas controladas pelo período previsto em contrato, não inferior a quinze anos, que é base para realização da amortização do direito de uso dessas linhas. A partir da safra 14/15, em função da venda dos ativos de cogeração de energia das controladas indiretas UCP, Rio Claro, Santa Luzia, DASA, Eldorado e Brenco, o direito de uso das linhas de transmissão foram transferidos para a OER conforme mencionado na (Nota 1 (d)). 2.14 Imobilizado: As terras compreendem as propriedades rurais onde são cultivadas as lavouras de cana-de-açúcar (ativo biológico - Nota 2.15) e onde estão instaladas as unidades fabris e administrativas das controladas, não são depreciadas. Edifícios e benfeitorias correspondem, substancialmente, às construções dos prédios da indústria, da sede administrativa e de outras benfeitorias em imóveis rurais. As máquinas e equipamentos agrícolas correspondem, substancialmente, aos custos de aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas utilizados nas atividades de plantio, tratos culturais e colheita. Os bens do ativo imobilizado são demonstrados pelo valor reavaliado até 31 de dezembro de 2002, para as controladas DASA e Pontal, e pelo custo histórico para as demais controladas, deduzida a depreciação acumulada. Conforme facultado pela Lei nº 11.638/07 e pelo Pronunciamento CPC 13 - “Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07”. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos, exceto quando ocorridos no período de entressafra, quando são classificados em Estoques e apropriados ao custo de produção durante a próxima safra. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.16). Ganhos e perdas em alienações são determinados pela comparação dos valores de alienação com o valor contábil e são incluídos no resultado. Quando os ativos reavaliados são vendidos, os valores incluídos na reserva de reavaliação são transferidos para lucros (prejuízos) acumulados. Os custos dos juros sobre recursos tomados para financiar a construção de ativos ou determinados projetos, qualificáveis, são capitalizados durante o período necessário para executar e preparar o ativo ou projeto para o uso pretendido, quando aplicável. 2.15 Ativo biológico: Os ativos biológicos compreendem o plantio e cultivo de lavouras de cana-deaçúcar, que serão utilizadas como matéria-prima na produção de açúcar e etanol. O ciclo produtivo da cana-de-açúcar tem em média cinco anos após o seu primeiro corte. Os ativos biológicos são mensurados ao seu valor justo. As premissas significativas utilizadas na determinação do valor justo dos ativos biológicos estão demonstradas na (Nota 7). O valor justo dos ativos biológicos é determinado no reconhecimento dos ativos e na data-base das demonstrações financeiras. O ganho ou perda na variação do valor justo dos ativos biológicos é determinado pela diferença entre o valor justo no início e final do período, sendo registrado no resultado na rubrica “Valor justo dos ativos biológicos”. 2.16 Impairment de ativos não financeiros: Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis (UGCs). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados periodicamente para a análise de uma possível reversão do impairment. 2.17 Contas a pagar aos fornecedores: As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas no passivo circulante se o pagamento for devido no período de até 12 meses (ou no ciclo operacional normal dos negócios, ainda que mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, considerando o curto prazo de vencimento, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. 2.18 Empréstimos e financiamentos: Os empréstimos e financiamento são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos e financiamentos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo e/ou financiamento são reconhecidas como custo da transação, uma vez que seja provável que uma parte ou toda a dívida seja sacada. Nesse caso, a taxa é diferida até que a liquidação ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de liquidação de parte ou da totalidade da dívida, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo e/ou financiamento ao qual se relaciona. Instrumentos financeiros, inclusive debêntures, que são obrigatoriamente resgatáveis em uma data específica são classificadas como passivo. A remuneração sobre as debêntures é reconhecida na demonstração do resultado como despesa financeira. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia e suas controladas tenham um direito incondicional de diferir a

liquidação do passivo por período superior a 12 meses após a data do balanço. 2.19 Provisões: As provisões para ações judiciais (trabalhistas, cíveis e tributárias) são reconhecidas quando a Companhia e suas controladas tem uma obrigação presente como resultado de eventos passados, é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor tiver sido estimado com segurança. As provisões não são reconhecidas com relação às perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 2.20 Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda e contribuição social correntes, são calculados com base na legislação vigente, na data do balanço em que a Companhia e suas controladas geram lucro tributável. O imposto de renda e contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais e base negativa acumulados e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas atuais desses impostos são de 25% para o imposto de renda e 9% para a contribuição social. Estes impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que os lucros futuros tributáveis sejam suficientes para compensar os créditos fiscais advindos das diferenças temporárias e/ ou prejuízos fiscais e bases negativas, de acordo com projeções de resultados elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos que podem, portanto, sofrer alterações. Em função da promulgação da Lei 11.638/2007 e consequente introdução do Regime Tributário de Transição (RTT), a Companhia e suas controladas passaram a reconhecer imposto de renda e contribuição social diferido sobre as diferenças entre os critérios fiscais e contábeis. Esses impostos diferidos são reconhecidos na demonstração de resultado do exercício, exceto quando estiverem relacionados com itens registrados diretamente no patrimônio líquido. Os tributos sobre a renda diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. 2.21 Benefícios a empregados: Participação nos lucros: A Companhia e suas controladas reconhecem um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma regra que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas após certos ajustes, quando se tem expectativa efetiva de que haverá o desembolso. Adicionalmente, uma provisão é constituída quando há uma obrigação contratual ou uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada. 2.22 Reconhecimento de receita: (a) Venda de produtos: A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos no curso normal das atividades da Companhia e de suas controladas. É apresentada líquida de impostos, fretes, devoluções, abatimentos e descontos, bem como das eliminações das vendas entre empresas da Companhia no caso do consolidado. A Companhia e suas controladas reconhecem a receita quando o valor pode ser mensurado com segurança; quando é provável que fluirão benefícios econômicos futuros decorrentes da transação e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades. A Companhia e suas controladas baseiam suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. (b) Receita financeira: A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a um contas a receber, reduz-se o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira, que é calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original das contas a receber. 2.23 Arrendamentos: Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidos do arrendador) são reconhecidos na demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento. A Companhia e suas controladas arrendam certos bens do imobilizado. Os arrendamentos do imobilizado, nos quais a Companhia e suas controladas detém, substancialmente, todos os riscos e benefícios da propriedade, são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. Cada parcela paga do arrendamento é alocada, parte ao passivo e parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa constante sobre o saldo da dívida em aberto. As obrigações correspondentes, líquidas dos encargos financeiros, são incluídas em empréstimos. Os juros das despesas financeiras são reconhecidos na demonstração do resultado durante o período do arrendamento, para produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo para cada período. O imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros é depreciado durante a vida útil do ativo. 2.24 Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas: Em 2014, referem-se substancialmente à operação da venda dos ativos de cogeração de energia, das controladas indiretas UCP, Rio CLaro, Santa Luzia, Dasa, Brenco e Eldorado conforme detalhado na (Nota 1 (d)). 2.25 Alteração de legislação tributária: Em 16 de setembro de 2013, foi emitida a Instrução Normativa 1.397 pela Receita Federal do Brasil (RFB) e em 11 de novembro de 2013 a Medida Provisória 627 que posteriormente, em 13 de maio de 2014, foi convertida na Lei nº 12.973, que dentre outras providências: (i) revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) a partir de 2015, com a introdução de novo regime tributário; (ii) altera o Decreto-Lei nº 1.598/77 pertinente ao cálculo do imposto de renda da pessoa jurídica e a legislação sobre a contribuição social sobre o lucro líquido. O novo regime tributário previsto passa a vigorar a partir de 2014, caso a entidade exerça tal opção. Dentre os dispositivos da legislação, destacam-se alguns que dão tratamento à distribuição de lucros e dividendos, base de cálculo dos juros sobre o capital próprio e critério de cálculo da equivalência patrimonial durante a vigência do RTT. As alterações contidas na referida legislação foram avaliadas pela Companhia e suas controladas juntamente com seus consultores tributários, e até o momento não prevê alteração no seu plano de negócios e entende que não haverá efeitos significativos nas demonstrações financeiras da Companhia e suas controladas. 3. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, a Companhia e suas controladas fazem estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício, estão contempladas a seguir: (a) Valor justo dos ativos biológicos: O valor justo dos ativos biológicos é determinado por meio da aplicação de premissas estabelecidas em modelos de fluxos de caixa descontados como mencionado na (Nota 7). (b) Perda (impairment) estimada do ágio e outros ativos: Anualmente, a Companhia e suas controladas testam a recuperabilidade dos ágios e demais ativos (teste de impairment), de acordo com a política contábil apresentada na (Nota 2.13 (a)). (c) Imposto de renda, contribuição social e outros impostos: A Companhia e suas controladas reconhecem ativos e passivos diferidos com base nas diferenças entre o valor contábil apresentado nas demonstrações contábeis e a base tributária dos ativos e passivos utilizando as alíquotas em vigor. Os impostos diferidos ativos são revisados regularmente em termos de possibilidade de recuperação, considerando-se o lucro histórico gerado e o lucro tributável futuro projetado, de acordo com estudo de viabilidade técnica. (d) Valor justo de derivativos e outros instrumentos financeiros: O valor justo de instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A Companhia e suas controladas usam seu julgamento para escolher diversos métodos e definir premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na data do balanço. É utilizado a análise do fluxo de caixa descontado para cálculo de valor justo de diversos ativos financeiros disponíveis para venda, não negociados em mercados ativos. (e) Revisão da vida útil recuperável do ativo imobilizado: A capacidade de recuperação dos ativos que são utilizados nas atividades da Companhia e suas controladas é avaliada sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável com base em fluxos de caixa futuros. Se o valor contábil destes ativos for superior ao seu valor recuperável, o valor líquido é ajustado e sua vida útil readequada para novos patamares. (f) Provisão para contingências: A Companhia e suas controladas são parte em processos trabalhistas, cíveis e tributários que se encontram em instâncias diversas. As provisões para contingências, constituídas para fazer face a potenciais perdas decorrentes dos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com base na avaliação da Administração, fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem elevado grau de julgamento sobre as matérias envolvidas. 4. Gestão de risco financeiro: 4.1 Fatores de risco financeiro: As controladas da Companhia realizam operações com instrumentos financeiros objetivando a proteção dos riscos de mercado decorrentes das variações do preço do açúcar internacional, do etanol, da taxa de câmbio e das taxas de juros internacionais. A atividade de gestão de riscos é regida por uma Política formal de Gestão de Riscos Financeiros devidamente aprovada pelo Conselho de Administração e sob a responsabilidade do Comitê de Gestão de Riscos, que é composto por responsáveis das principais áreas envolvidas com o processo, como finanças (inclui área de gestão de riscos), comercial e operações. A Política define todas as características das atividades de gestão de risco, estabelecendo relatórios e sistemas de controle para o acompanhamento de riscos, metodologias para cálculo da exposição, limites, critérios para tomada de risco de contraparte e de liquidez e instrumentos financeiros aprovados para negociação. O objetivo da Gestão de Riscos é a proteção do fluxo de caixa visando, através da redução da volatilidade com instrumentos derivativos, regular as principais exposições de riscos comerciais e financeiros oriundos da operação. Para isso, os instrumentos derivativos são utilizados apenas em posições contrárias à exposição operacional. Para as exposições relativas às operações de commodities agrícolas e taxa de juros, a estratégia se baseia na tomada de posições de instrumentos financeiros derivativos, cujos prazos de vencimento são de 24 meses e até o final do contrato, respectivamente. Os instrumentos financeiros derivativos aprovados para gerenciar esses riscos incluem contratos de Opções, Futuros, Non Deliverable Forwad (NDFs) e Swaps. A utilização desses instrumentos está sujeita a análises profundas sobre precificação, cotação competitiva, impacto contábil e outras técnicas de acompanhamento, principalmente modelos matemáticos adotados para o monitoramento contínuo das exposições e outras metodologias de gestão de risco, como “Value at Risk” e “Cash Flow at Risk”. Os contratos derivativos são monitorados e avaliados diariamente e tem sua estratégia ajustada de acordo com as condições de mercado. Os derivativos podem ser utilizados para modificar o retorno das operações conforme julgamento sobre as condições mais adequadas, procurando igualar os direitos advindos das obrigações representadas pelas operações contratadas. A contratação de instrumentos financeiros derivativos visando às modificações do retorno de suas operações é realizada para um montante não superior ao da aplicação ou compromisso subjacente. Não são realizadas posições alavancadas ou especulativas com derivativos. As variações periódicas do valor justo dos derivativos são reconhecidas como receita ou despesa financeira no mesmo período em que ocorrem, exceto quando o derivativo for designado e qualificado como hedge para fins contábeis na data da operação. Derivativos podem ser designados como hedge para aplicação de hedge accounting, conforme Deliberação CVM no 604. A designação não é obrigatória mas, em geral, as operações com derivativos são designados como hedge quando a aplicação de hedge accounting proporcionar melhorias relevantes na demonstração dos efeitos compensatórios dos derivativos sobre variações dos itens objeto de hedge. Para determinar o valor justo estimado dos derivativos, as controladas utilizam cotações de operações semelhantes ou informações públicas disponíveis no mercado financeiro bem como metodologias de avaliação geralmente aceitas e praticadas pelas contrapartes que não sofrem alterações de critério sem razão relevante. As estimativas não garantem, necessariamente, que tais operações possam ser realizadas no mercado aos valores indicados. O uso de diferentes informações de mercado e/ou metodologias de avaliação pode ter um efeito relevante no montante do valor estimado de mercado. (a) Risco de mercado: (i) Risco cambial: As controladas estão expostas à variação cambial relativa a valores a receber resultante de receitas de exportação, dívidas contratadas em moeda estrangeira, custos de produção atrelados ao indicador ATR Consecana e custos com insumos agrícolas indexados, ao dólar norte-americano, que são administradas, quando necessário e conforme premissas estabelecidas na Política de Gestão de Riscos Financeiros, por meio de estratégia de hedge com contratos de (NDFs), e fluxos de pagamentos de dívidas que são protegidos através de contratos de swaps. Todas as operações são efetuadas com instituições financeiras de primeira linha. Para a proteção de seus resultados operacionais, as controladas concluíram, através de modelos estatísticos, que os derivativos contratados são altamente correlacionados com a variação da taxa cambial do real frente ao dólar estadunidense, de forma a fornecer proteção contra as variações de taxa de câmbio que impactam seu fluxo de caixa. As controladas classificam esses derivativos de câmbio como “Hedge de Fluxo de Caixa” para efeito de contabilização, apresentando a valor justo no Ativo ou no Passivo e reconhecendo as variações de valor de justo dos hedges efetivos no Patrimônio Líquido, na rubrica “Ajuste de Avaliação Patrimonial” (AAP) para reconhecimento subsequente ao resultado no mesmo período em que ocorrer o reconhecimento das operações “hedgeadas”. As controladas reconhecem no resultado financeiro, na rubrica “Porção inefetiva de hedge accounting”, g a variação de valor justo das operações de hedge não consideradas altamente efetivas. A efetividade das operações de hedges é estimada por métodos estatísticos de correlação ou pela proporção da variação das operações, que é compensada pela variação do valor justo de mercado dos derivativos. O valor justo das NDFs é estimado com base no fluxo de caixa descontado das operações. Em 31 de março de 2014, a Companhia incorreu em despesas financeiras de R$ 8.548 (R$ 36 - 2013) registradas na rubrica “Liquidação de termo de câmbio”. Essas despesas não recorrentes, referem -se a operações de NDFs de taxa de câmbio, realizadas com a finalidade de hedge para mitigar o risco de variação cambial de empréstimo financeiro captado externamente. No mesmo período, as controladas da Companhia não tiveram resultado operacional de transações de hedge de taxa de câmbio. Em 31 de março de 2014 e 2013, a Companhia e suas controladas não possuíam contratos de hedge de câmbio em aberto e não possuíam resultado registrado no patrimônio líquido. (ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros: As controladas estão expostas ao risco de que uma variação de taxas de juros flutuantes resulte em um aumento na sua despesa financeira com pagamentos de juros futuros. A dívida em moeda nacional está sujeita, principalmente, à variação da TJLP, das taxas pré-fixadas em reais, e da variação do CDI diário, compensado por aplicações em CDB. A dívida em moeda estrangeira em taxas flutuantes está sujeita principalmente à flutuação da LIBOR. Em 31 de março de 2014, as controladas possuem instrumentos financeiros derivativos para gerenciar riscos de oscilação na taxa de juros de dívidas em moeda estrangeira, através de contratos de Swap Amortizing, negociados com instituições financeiras de primeira linha. Tais instrumentos foram classificados como hedge de fluxo de caixa, e, portanto, as variações do valor justo de mercado desses instrumentos são registradas no patrimônio líquido até a data em que os fluxos de caixa (objeto de hedge) gerem impacto no resultado. Em 31 de março de 2014, as perdas não realizadas com transações de hedge de taxa de juros para eventos futuros, mensurados como efetivos e registrados no patrimônio líquido das controladas totalizam R$ 3.081 (R$ 5.242 - 2013). Este saldo é continuamente reconhecido no resultado conforme a dívida é apropriada. No exercício findo em 31 de março de 2014, a apropriação totalizou R$ 2.977 (R$ 3.621 2013) ambos registrados como despesa financeira na rubrica “Liquidação de hedge de taxa de juros, substancialmente SWAP”, e o impacto no caixa de suas controladas foi de R$ 2.857 (R$ 3.455 - 2013) (pagamento). Durante o mesmo período houve reconhecimento de perdas financeiras de R$ 40 na rubrica “Porção inefetiva de hedge accounting”, g em 2013 não houve reconhecimento de resultado financeiro. Para contratos de swap não designados para hedge accounting, as controladas da Companhia reconheceram no mesmo período, perdas financeiras de R$ 128 (ganho de R$ 500 - 2013) na rubrica “Liquidação de hedge de taxa de juros, substancialmente SWAP”. Em 31 de março de 2014, não haviam contratos de swap não designados para hedge accounting em aberto. (iii) Risco de Preços de Açúcar: As controladas estão expostas à variação do preço do açúcar no mercado internacional relativo, principalmente, às receitas operacionais provenientes da venda do produto. À variação do preço de açúcar, é gerenciada ativamente por meio de contratos futuros e de opções de Sugar #11 na bolsa de mercadorias futuras de Nova Iorque - NYBOT (ICE-NY). Conforme Política vigente de Gestão de Riscos Financeiros a Administração da Companhia está autorizada a contratar operações de fixação de preço de açúcar lastreadas com 100% da produção prevista para a safra corrente e até 50% da produção da safra seguinte. A contratação de operações que excedam a 50% da produção prevista para o próximo ano-safra deve ser aprovada obrigatoriamente pelo Conselho de Administração. O Comitê de Gestão de Risco acredita que os derivativos utilizados são altamente correlacionados com a variação de preço dos produtos, o que torna os derivativos de Sugar #11 eficazes na compensação das flutuações dos preços do açúcar, de forma a fornecer proteção a quedas de preços no valor de referência de suas receitas. O valor justo dos derivativos de Sugar #11 é estimado com base em informações públicas disponíveis no mercado financeiro. A maioria dos derivativos de açúcar é classificado como “hedge de fluxo de caixa” para efeito de contabilização. Para as operações assim classificadas, as variações de valor justo dos hedges efetivos são registrados no Patrimônio líquido, na rubrica de “Ajuste de Avaliação Patrimonial”, para posterior reconhecimento no resultado no mesmo período em que as operações “hedgeadas” são realizadas. A variação de valor justo das operações de hedge não consideradas altamente efetivas é reconhecida no resultado financeiro, na rubrica de “Perdas nos derivativos não designados para hedge”. A efetividade das operações de hedge é estimada por métodos estatísticos de correlação ou pela proporção da variação das operações que é compensada pela variação do valor justo de mercado de derivativos. No período de 12 meses findo em 31 de março de 2014, os instrumentos financeiros derivativos classificados como “hedge de fluxo de caixa” avaliados como efetivos foram contabilizados como receita, no montante de R$ 42.189 (R$ 5.202 - 2013) no resultado operacional, na rubrica “Ganhos nas operações de hedge pelo embarque”. Em 31 de março de 2014, as transações designadas como

hedge de açúcar, em aberto, para vencimentos em períodos futuros, possuem o valor justo negativo de R$ 931 (R$ 16.085 - 2013 “possuem valor justo positivo”), tendo como contrapartida perdas (2013 ganhos), não realizados mensurados como efetivos e registrados no patrimônio líquido no total de R$ 931 (R$ 25.057 - 2013). Adicionalmente, devido a atrasos em embarques designados como objeto de hedge, permanecem represados no patrimônio líquido ganhos de R$ 5.875 (R$ 920 - 2013 ), mesmo tendo, até 31 de março de 2014, sido liquidados financeiramente. No mesmo período não houve reconhecimento de resultado financeiro na rubrica “Porção inefetiva de hedge accounting”, (R$ 39 - 2013 “registrado como receita financeira”). Para os instrumentos derivativos não designados para hedge accounting, as controladas da Companhia reconheceram, no período de 12 meses findo em 31 de março de 2014, ganhos líquidos no montante de R$ 6.850 (R$ 7.923 - 2013) com futuros e opções, registrados nas receitas financeiras, na rubrica “Ganhos nos derivativos não designados para hedge”. (iv) Risco de Preço de Etanol: As controladas estão expostas à flutuação do preço do etanol no mercado interno relativo às receitas operacionais de venda do produto. A proteção da exposição à variação do preço de etanol, quando necessário, é feita por meio de contratos futuros de Etanol Hidratado na bolsa de mercadorias futuras da BM&FBovespa. O Comitê de Riscos acredita que os derivativos de Etanol são eficazes para a proteção de suas receitas atreladas à flutuação do preço do etanol. São utilizadas fontes públicas no mercado financeiro para a mensuração do valor justo dos derivativos. No período de 12 meses findo em 31 de março de 2014, as controladas da Companhia não reconheceram resultados referente à transações de hedge de preços de etanol (R$ 926 - 2013), registrado como despesa financeira na rubrica “Ganhos nos derivativos não designados para hedge” (R$ 38 - 2013), registrado como despesa financeira na rubrica “Porção inefetiva de hedge accounting” g (despesa de R$ 807 - 2013), registrado no resultado operacional, na rubrica “Ganhos nas operações de hedge pelo embarque”. Em 31 de março de 2014, a Companhia e suas controladas não possuíam contratos em aberto e não possuíam resultado represado no patrimônio líquido. (b) Risco de crédito: Risco de crédito com contrapartes são gerados por depósitos e ingressos em instrumentos financeiros derivativos com bancos e instituições financeiras. As controladas da Companhia gerem seus riscos de crédito efetuando operações apenas com instituições de primeira linha e que possuem ratings fornecidos por agências internacionais como Fitch Rating, Standard & Poor’s e Moody’s Investor e devidamente aprovadas pelo Conselho de Administração através

da Política de Gestão de Riscos. Caso ocorram mudanças de perspectivas quanto ao risco de crédito das instituições financeiras, as operações a serem contratadas ou em andamento deverão ser objeto de aprovação no Comitê de Risco. Operações realizadas na bolsa de mercadorias de Nova Iorque - NYBOT (ICE-NY) e na bolsa de mercadorias de São Paulo - BM&FBovespa são consideradas como operações cujo risco de contraparte é aceito pelas controladas. (c) Risco de liquidez: É o risco das controladas da Companhia não disporem de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa em moeda nacional e estrangeira, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas constantemente pela área financeira. Adicionalmente, vide (Nota 1) sobre os planos para equalização do risco de liquidez da Companhia. (d) Análise de sensibilidade: Foram selecionados os três riscos de mercado que mais podem afetar o valor justo dos instrumentos financeiros detidos: a) juros internacionais (Libor); b) preços de commodities (Sugar #11 e Etanol BM&F); c) a taxa de câmbio Dólar-Real. Para efeito da análise de sensibilidade, as exposições aos riscos de mercado são apresentadas como se fossem variáveis independentes, ou seja, a variação de um risco de mercado não reflete na variação de outro risco de mercado que, a princípio, poderiam ser indiretamente influenciadas por ela. Em conformidade com a Instrução CVM nº 475, três cenários foram analisados, sendo um provável e dois que possam representar efeitos adversos para os instrumentos financeiros, principalmente os derivativos. A Administração entende que o cenário de 31 de março de 2014 pode ser considerado como provável e, na elaboração dos cenários adversos, foi considerado apenas o impacto das variáveis sobre os instrumentos financeiros, incluindo derivativos, e não o impacto global nas suas operações. Dado que a exposição cambial é gerenciada em base líquida, efeitos adversos verificados com uma possível alta do Dólar contra o Real podem ser compensados por efeitos opostos nos resultados operacionais. (e) Componentes de AAP decorrentes de operações de hedge: Considerando a participação no patrimônio líquido das controladas, os derivativos designados para hedge accounting geraram saldos finais de AAP, no patrimônio líquido. Esses foram considerados de forma reflexa no patrimônio líquido da controladora, líquidos de impostos.

5. Investimentos em sociedades controladas: (a) Informações sobre os investimentos: Quantidade de ações ou cotas possuídas Participação no (Prejuízo) lucro Patrimônio líquido capital social líquido do exercício (passivo a descoberto) 2014 2013 Investimentos Ações ON (a) Ações PN (b) Cotas Total Total 2014 2013 2014 2013 2014 2013 (i) Diretos ODB Par .................................................... 2.169.231.571 – – 2.169.231.571 2.054.606.021 100,00 100,00 164.472 (1.226.922) 1.070.129 (78.077) (ii) Indiretos Brenco Brasil ............................................. 1.254.231.968 – – 1.254.231.968 1.254.231.968 100,00 100,00 (148.536) (605.061) (92.322) (93.786) Centro Sul.................................................. – – 6.150.000 6.150.000 6.150.000 100,00 100,00 – – 3 3 DASA......................................................... 235.979 87.045 – 323.024 323.024 93,33 93,33 (102.798) (116.484) (281.280) (163.618) Eldorado .................................................... 194.328.034 – – 194.328.034 194.028.034 100,00 100,00 98.404 (86.900) 326.151 (36.030) ODB Agro Bioeletricidade.......................... 10.000 – – 10.000 10.000 100,00 100,00 (157) (138) (285) (128) ODB Int...................................................... 6.650.000 – – 6.650.000 6.650.000 100,00 100,00 5.293 (3.716) 3.587 (1.706) Pontal......................................................... 61.664.003 34.310 – 61.698.313 61.698.313 100,00 100,00 (8.557) (4.423) 10.011 18.563 Rio Claro.................................................... 142.348.599 – – 142.348.599 142.348.599 84,25 84,25 148.074 (236.668) (222.395) (370.469) Santa Luzia................................................ 140.266.522 – – 140.266.522 140.266.522 100,00 100,00 262.724 (124.570) 243.331 (19.393) UCP ........................................................... 55.527.107 – – 55.527.107 55.527.107 80,00 80,00 230.891 (114.250) 93.411 (137.480) (a) Ações ON - Ações Ordinárias Nominativas; (b) Ações PN - Ações Preferenciais Nominativas. (b) Movimentação dos investimentos: Controladora Consolidado (b) Movimentação do intangível - consolidado: 2014 2013 2014 2013 2013 Adições Amortização Baixas (*) 2014 Saldo inicial........................................................................ – 1.108.222 26.871 11.373 Ágio sobre investimentos (i) Ajuste de avaliação patrimonial........................................... (12.523) 21.457 – – ODB Agro ................................................ 211.993 – – (24.097) 187.896 Adiantamento para futuro aumento de capital..................... 150.000 – – – Eldorado .................................................. 165.139 – – (29.443) 135.696 Participações nos resultados de controladas ...................... 164.472 (1.226.922) – – DASA....................................................... 95.898 – – (12.446) 83.452 Transferência de saldo para provisão para UCP ......................................................... 31.033 – – (4.949) 26.084 perdas em investimentos (i)............................................... (97.243) 97.243 – – Pontal....................................................... 37.457 – – (10.860) 26.597 Aumento de capital - ODB Par ............................................ 865.423 – – – Rio Claro.................................................. 9.131 – – (1.382) 7.749 Investimento em outras sociedades .................................... 57 – 15.578 15.498 Central Energética Água Emendada ....... 9.546 – – – 9.546 Saldo final .......................................................................... 1.070.186 – 42.449 26.871 Santa Luzia.............................................. 4.491 – – (688) 3.803 (i) Apresentado no passivo não circulante. 564.688 – – (83.865) 480.823 Ativo fiscal (ii) 6. Imobilizado: (a) Composição: DASA....................................................... 46.714 – – (6.063) 40.651 Consolidado % UCP ......................................................... 15.987 – – (2.550) 13.437 2014 2013 Taxas médias Rio Claro.................................................. 4.704 – – (711) 3.993 anuais de Depreciação 67.405 – – (9.324) 58.081 Custo acumulada Líquido Líquido depreciação Direito de uso: Equipamentos e instalações industriais 2.475.267 (467.777) 2.007.490 3.493.345 6,07 Software em desenvolvimento (iii)........... 42.128 20.996 – – 63.124 Edifícios e benfeitorias .......................... 1.399.949 (127.693) 1.272.256 1.183.432 5,27 Software .................................................. 16.961 4.732 (5.629) (34) 16.030 Construções em andamento (i) ............. 408.279 – 408.279 117.415 Linha de transmissão .............................. 15.800 – (4.364) (11.436) – Máquinas e equipamentos agrícolas..... 553.175 (211.607) 341.568 339.963 12,67 Licenças ambientais ................................ 1.461 – (39) – 1.422 Benfeitorias em imóveis de terceiros..... 183.465 (25.834) 157.631 208.013 6,00 76.350 25.728 (10.032) (11.470) 80.576 Terras..................................................... 91.678 – 91.678 91.678 708.443 25.728 (10.032) (104.659) 619.480 Veículos ................................................. 141.314 (63.164) 78.150 67.186 18,68 Móveis e utensílios ................................ 66.324 (20.726) 45.598 34.187 11,98 (*) Referem-se basicamente à baixa dos intangíveis relacionados aos ativos de cogeração de energia Equipamentos de informática ................ 18.011 (9.247) 8.764 12.146 12,94 conforme (Nota 1 (d)). Peças sobressalentes............................ – – – 153 2012 Adições Amortização 2013 Adiantamento a fornecedores (ii) .......... 51.644 – 51.644 71.891 Ágio sobre investimentos (i) 5.389.106 (926.048) 4.463.058 5.619.409 ODB Agro ............................................................. 211.993 – – 211.993 (i) Em 2014, referem-se, principalmente, às obras de construção e montagem executadas nas áreas Eldorado ............................................................... 165.139 – – 165.139 administrativas, agrícolas e industriais das controladas indiretas da Companhia, adequação às normas DASA.................................................................... 95.898 – – 95.898 regulamentadoras, expansões para plena capacidade de moagem, aquisições de equipamentos UCP ...................................................................... 31.033 – – 31.033 agrícolas, desidratadoras, ampliações das fertirrigações (adutoras de vinhaça), irrigações e afins. Pontal.................................................................... 37.457 – – 37.457 (ii) Os adiantamentos a fornecedores referem-se, principalmente, a contratos mantidos com empresas Rio Claro............................................................... 9.131 – – 9.131 fornecedoras dos equipamentos necessários às montagens e ampliações mencionadas no item acima. Central Energética Água Emendada .................... 9.546 – – 9.546 Adicionalmente, incluímos nesta linha o saldo de juros capitalizados no montante de R$ 15.083 Santa Luzia........................................................... 4.491 – – 4.491 (2013 - R$ 2.971). (b) Movimentação do imobilizado: 564.688 – – 564.688 Ativo fiscal (ii) Baixas DASA.................................................................... 46.714 – – 46.714 de adian- TransfeDepreUCP ...................................................................... 15.987 – – 15.987 ciação 2013 Adições Baixas (*) tamentos rências 2014 Rio Claro............................................................... 4.704 – – 4.704 Equipamentos e 67.405 – – 67.405 instalações industriais ... 3.493.345 56.775 (1.204.489) – (146.691) (191.450) 2.007.490 Edifícios e benfeitorias .... 1.183.432 6.763 (155.747) – 280.879 (43.071) 1.272.256 Direito de uso: Software em andamento (iii)................................. – 42.128 – 42.128 Construções em andamento 117.415 387.059 (1.678) – (94.517) – 408.279 Software ............................................................... 21.599 3.150 (7.788) 16.961 Máquinas e equipamentos Linha de transmissão ........................................... 16.916 – (1.116) 15.800 agrícolas........................ 339.963 36.839 (2.481) – 31.599 (64.352) 341.568 Licenças ambientais ............................................. 1.353 631 (523) 1.461 Benfeitorias em 39.868 45.909 (9.427) 76.350 imóveis de terceiros....... 208.013 4.899 (16) – (44.162) (11.103) 157.631 671.961 45.909 (9.427) 708.443 Terras............................... 91.678 – – – – – 91.678 Veículos ........................... 67.186 30.893 (761) – (7.190) (11.978) 78.150 (i) Os ágios provenientes de investimentos consolidados apresentados no ativo intangível são Móveis e utensílios .......... 34.187 4.465 (2.316) – 14.247 (4.985) 45.598 fundamentados em rentabilidade futura e tem sua recuperabilidade testada anualmente, conforme Equipamentos de informática 12.146 1.736 (204) – (2.553) (2.361) 8.764 mencionado na (Nota 2.13 (a). (ii) Ativo fiscal refere-se à parcela de benefício econômico do ágio Peças sobressalentes...... 153 – – – (153) – – fundamentado em expectativa de rentabilidade futura apurado quando da aquisição das companhias por Adiantamentos a sua ex-controladora ODB Par. Posteriormente, as companhias incorporaram de forma reversa parcela do fornecedores.................. 71.891 42.922 (1.311) (30.399) (31.459) – 51.644 5.619.409 572.351 (1.369.003) (30.399) – (329.300) 4.463.058 acervo líquido da ODB Par., mantendo em seus ativos apenas a parcela passível de aproveitamento fiscal. (iii) Referente a gastos incorridos para implementação do software (ERP) para todas as empresas Baixas de adian- TransfeDepreda organização Odebrecht Agroindustrial com início de utilização em abril de 2013. ciação 2012 Adições Baixas tamentos rências 2013 9. Empréstimos e financiamentos: Equipamentos e Média dos encargos Controladora Consolidado Venciinstalações industriais..... 3.437.049 66.752 (1.022) – 185.596 (195.030) 3.493.345 financeiros anuais mentos 2014 2013 2014 2013 Edifícios e benfeitorias .... 949.990 40.425 (2.085) – 223.118 (28.016) 1.183.432 Modalidade Moeda nacional Construções em andamento 322.929 200.113 (3.358) (5.804) (396.465) – 117.415 Finem:.......................... Linhas a TJLP e Linhas Máquinas e equipamentos a TJLP + juros de 3,03% – – 3.144.258 3.564.477 agrícolas........................ 274.221 93.842 (3.037) – 22.520 (47.583) 339.963 UMBNDES + encargos Benfeitorias em da cesta de moedas imóveis de terceiros....... 145.717 56.691 – – 21.663 (16.058) 208.013 + juros de 3,43% – – 470.927 447.630 2019 à 2025 Terras............................... 92.545 – (706) – (161) – 91.678 Linhas de 4,86% – – 318.967 484.039 Veículos ........................... 53.092 23.525 (1.362) – 5.514 (13.583) 67.186 (–) Custo de transação – – (26.618) (24.499) Móveis e utensílios .......... 39.171 3.353 (6) – (3.898) (4.433) 34.187 – – 3.907.534 4.471.647 Equipamentos de informática 8.515 4.139 (27) – 1.698 (2.179) 12.146 Linhas de crédito: – – – 2014 à 2018 Peças sobressalentes...... 2.914 7 – – (2.768) – 153 Partes relacionadas...... Juros de 125,00% do CDI 965.127 Linha de crédito Arrendamento mercantil .. bancos comerciais...... Juros de 111,64% do CDI – – 2.375.323 905.177 2014 à 2018 Posto de combustível....... 7.655 – – – (5.881) (1.774) – Nota de crédito Adiantamentos a à exportação............... Juros de 109,65% do CDI – – 687.721 426.406 2014 à 2017 fornecedores.................. 89.144 103.836 (8.377) (61.776) (50.936) – 71.891 Linha de crédito Juros de 127,84% 5.422.942 592.683 (19.980) (67.580) – (308.656) 5.619.409 capital de giro .............. do CDI; linha com juros (*) Referem-se basicamente à baixa dos ativos de cogeração de energia no montante de R$ 1.358.981, de CDI + 2,00% e outra das Unidades Rio Claro, Santa Luzia, UCP, DASA, Eldorado e Brenco, conforme (Nota 1 (d)). linha com juros de 10,25% – – 667.971 436.457 2014 à 2017 (c) Outras informações: Certos itens do ativo imobilizado estão dados em garantia de empréstimos e Capital de giro sindicalizado TJLP + juros de 5,00% – – 466.577 787.449 2015 financiamentos conforme mencionado na (Nota 9). Finame.......................... TJLP + juros de 4,65%; 7. Ativo biológico: Em 31 de março de 2014, as controladas indiretas da Companhia possuíam e outras linhas com juros de 4,08% – – 273.206 156.357 2014 à 2024 aproximadamente 391.580 hectares de lavouras de cana-de-açúcar, localizadas nos estados de São Juros de 105,00% Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, as quais foram mensuradas pelo seu valor justo em Linha de crédito - recebíveis do CDI – – 233.665 320.000 2016 função de já estarem formadas e prontas para a colheita. O cultivo da cana-de-açúcar é iniciado pelo Juros de 8,28% – – 223.808 366.547 2014 plantio de mudas em terras próprias e de terceiros e o primeiro corte ocorre após doze ou dezoito meses Crédito rural.................. FCO .............................. Juros de 8,50% – – 120.729 159.154 2015 à 2019 do plantio, quando a cana é cortada e a raiz (cana soca) continua no solo. Após cada corte, a cana soca Cessão de recebíveis ... Juros de 9,60% – – 45.183 90.612 2015 cresce novamente. O ciclo tem, em média, cinco anos (safras). As terras em que as lavouras estão Arrendamento mercantil – – 13.041 11.573 plantadas, porém ainda não formadas e prontas para o primeiro corte, são classificadas no grupo do ativo (–) AVP do arrendamento biológico como lavoura em formação e não integram a base para o cálculo do valor justo, sendo mercantil....................... – – (1.024) (1.398) registradas pelo custo acumulado de preparo, plantio e tratos culturais da cana planta, que se aproxima Refinanciamento PESA TJLP + juros do valor justo. Em 31 de março de 2014, as controladas da Companhia possuíam 21.918 hectares de de 2,32% – – 3.837 10.095 2018 lavouras ainda em formação (estágio de preparo de solo, plantio ou trato-cana planta). Principais Crédito direto Juros de ao consumidor ............ 10,04% – – 769 950 2017 premissas utilizadas na mensuração do valor justo: O valor justo das lavouras formadas de cana-deLinhas com atualização açúcar foi determinado utilizando-se a metodologia de fluxo de caixa descontado, considerando as Capital de giro .............. pelo INPC e linhas seguintes principais premissas: (i) Entradas de caixa obtidas através de cálculos que consideram: (i) atualizadas pelo produtividade futura da cana-de-açúcar, durante seu ciclo estimado de vida, que usualmente é de 5 anos IGPM + juros de 9,20% – – 186 179 2023 (safras), medida em tonelada; (ii) nível de concentração de açúcar (Açúcar total recuperável (“ATR”) 965.127 – 5.110.992 3.669.558 esperado para as safras futuras; (iii) valor do ATR por tonelada de cana, calculado conforme metodologia Juros de 124,65%; e do CONSECANA (Conselho dos produtores de cana-de-açúcar, açúcar e álcool do Estado de São – 22.000 1.552.140 699.524 2014 à 2017 Paulo), que leva em consideração o mix de produção, no mercado, de açúcar e etanol (hidratado e anidro) CDCA e CPR-F .......... outras linhas de 13,43% (–) Custo de transação – – (2.450) (1.175) e os preços futuros esperados para cada um destes produtos; e (ii) Saídas de caixa representadas pela – 22.000 1.549.690 698.349 estimativa de: (i) custos necessários para que ocorra a transformação biológica da cana-de-açúcar (tratos Debêntures ................. Selic + 2,50% – – 751.176 820.920 2015 à 2016 culturais da cana soca); (ii) custos com corte, carregamento e transporte (CCT); (iii) custos de capital (–) Custo de transação – – (20) (18) (aluguel das terras e de máquinas e equipamentos); e (iv) impostos incidentes sobre o fluxo de caixa – – 751.156 820.902 positivo. Com base na estimativa de receitas e custos, determina-se o fluxo de caixa a ser gerado em IGPM + juros de 8,50% cada ano, considerando-se uma taxa de desconto que objetiva definir o valor presente dos ativos PESA - Saldo contratual até 9,96% – – 161.583 163.777 2016 à 2023 – – (64.213) (79.142) biológicos. As variações no valor justo são registradas como ativo biológico no ativo não circulante tendo (–) Ajuste a valor presente – – (80.117) (66.661) como contra partida “Valor justo dos ativos biológicos” na demonstração do resultado. A amortização das (–) Aplicações em CTN IGPM + juros de 12,00% – – 17.253 17.974 variações do valor justo dos ativos biológicos é realizada de acordo com a colheita da cana-de-açúcar e 965.127 22.000 11.336.625 9.678.430 proporcionalmente a produtividade esperada nas safras. O modelo e as premissas utilizadas na Total moeda nacional determinação do valor justo representam a melhor estimativa da Administração na data das demonstrações financeiras, sendo revisados trimestralmente e, se necessário, ajustados. (a) Composição: Consolidado 2014 2013 Baixa por Custo colheita acumulada Líquido Líquido Lavoura de cana-de-açúcar........................ 3.359.350 (1.257.225) 2.102.125 1.918.971 Lavoura em formação................................. 429.689 – 429.689 255.309 Variação no valor justo ............................... 352.192 (206.146) 146.046 250.933 4.141.231 (1.463.371) 2.677.860 2.425.213 (b) Movimentação do ativo biológico: Baixas por reforma TransAmor2013 Adições ferência tização (Resultado) 2014 Lavoura de cana-de-açúcar........... 1.918.971 354.996 572.013 (733.598) (10.257) 2.102.125 Lavoura em formação (i)................ 255.309 746.393 (572.013) – – 429.689 Variação no valor justo .................. 250.933 (38.145) – (66.722) (20) 146.046 2.425.213 1.063.244 – (800.320) (10.277) 2.677.860 Baixas por reforma TransAmor2012 Adições ferência tização (Resultado) 2013 Lavoura de cana-de-açúcar........... 1.554.334 330.862 610.304 (566.481) (10. 048) 1.918.971 Lavoura em formação (i)................ 242.101 623.512 (610.304) – – 255.309 Variação no valor justo .................. 209.564 103.449 – (64.581) 2.501 250.933 2.005.999 1.057.823 – (631.062) (7.547) 2.425.213 (i) As lavouras em formação, devido a sua pouca transformação biológica, são mensuradas pelo custo de formação que se aproxima de seu valor justo. 8. Intangível: (a) Composição: Controladora % 2014 2013 Taxas médias anuais de Amortização amortização acumulada Líquido Líquido Custo Ágio sobre investimentos..................... 187.896 – 187.896 211.993 Direito de uso: Software em desenvolvimento........... 21.477 – 21.477 15.842 Software ............................................ 12.243 (3.268) 8.975 7.002 20,00 (3.268) 218.348 234.837 221.616 Consolidado % 2014 2013 Taxas médias anuais de Amortização amortização acumulada Líquido Líquido Custo Ágio sobre investimentos..................... 480.823 – 480.823 564.688 Ativo fiscal ........................................... 58.081 – 58.081 67.405 Direito de uso: Software em desenvolvimento........... 63.124 – 63.124 42.128 Software ............................................ 38.324 (22.294) 16.030 16.961 20,00 Linha de transmissão ........................ – – – 15.800 6,66 4.350 (2.928) 1.422 1.461 50,00 Licenças ambientais .......................... 644.702 (25.222) 619.480 708.443

Variação Moeda estrangeira cambial e juros: Adiantamento de contrato de câmbio/CCE .. Linhas de 6,96% Pré-pagamento de exportação (“PPE”) Libor + juros de 2,43% Financiamento de investimentos........ Libor + juros de 2,60% Notas de crédito à exportação......... Libor + juros de 2,00% Resolução 2770...... Juros de 6,43% (–) Custo de transação PPE...... Total moeda estrangeira ..........

336.995

529.702 2014 à 2015 230.823 2014 à 2016

160.062

37.540

40.875

2018

– –

– –

15.209 –

27.082 23.097

2014

(2.558)

(4.330)

– – 547.248 847.249 965.127 22.000 11.883.873 10.525.679 Passivo circulante... (965.127) (22.000) (5.275.837) (2.690.712) – – 6.608.036 7.834.967 Passivo não circulante Legenda: BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico; CDI: Certificado de Depósito Interbancário; CTN: Certificado do Tesouro Nacional; IGPM: Índice Geral de Preços do Mercado; INPC: Índice Nacional de Preços ao Consumidor; LIBOR: London Interbank Offered Rate; PESA: Programa Especial de Saneamento de Ativos; TJLP: Taxa de Juros de Longo Prazo; UMBNDES: Unidade Monetária do BNDES. Os montantes registrados no passivo não circulante têm a seguinte composição, por ano de vencimento:

2014................................................................................................................... 2015................................................................................................................... 2016................................................................................................................... 2017................................................................................................................... 2018................................................................................................................... 2019 a 2025....................................................................................................... 10. Imposto de renda e contribuição social diferidos: (a) Composição: Créditos Imposto de renda Descrição 2014 2013 Prejuízos fiscais e bases negativas............................. 4.054.626 3.000.504 Diferenças temporárias: Ajustes 11.638/2007 Despesas diferidas - fase pré-operacional ................ 232.469 350.881 Ajuste AVP plano PESA ............................................ 64.212 79.141 Variação do valor justo do ativo biológico.................. 50.737 34.951 Outros ajustes ........................................................... 3.144 5.678 Ágios............................................................................ – 321.202 Provisões diversas....................................................... 16.823 132.427 4.422.011 3.924.784 Potencial crédito tributário ........................................... 1.105.503 981.196 Crédito tributário não registrado .................................. (843.479) (726.246) 262.024 254.950

2014 – 2.370.358 1.522.709 614.110 556.972 1.543.887 6.608.036

Consolidado 2013 2.982.084 1.556.969 524.616 551.569 529.147 1.690.582 7.834.967

Consolidado Contribuição social 2014 2013 4.078.506 3.024.182 232.469 64.212 50.737 3.144 – 16.823 4.445.891 400.130 (305.801) 94.329

350.881 79.141 34.951 5.678 321.202 132.427 3.948.463 355.402 (263.580) 91.782


18 -.ECONOMIA

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014

ECONOMIA - 19

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 31 de Março de 2014 (em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

RELATÓRIO DOS ADMINISTRADORES Senhores acionistas: Atendendo determinações legais e estatutárias, apresentamos as demonstrações financeiras condensadas do exercício findo em 31/03/2014 e 31/03/2013, acompanhadas das principais notas explicativas. As Demonstrações Financeiras na íntegra estão disponíveis na sede da Companhia. São Paulo, 12 de julho de 2014.

Nota

ATIVO Circulante Caixa e equivalentes de caixa............................... Aplicações financeiras........................................... Contas a receber de clientes................................. Estoques................................................................ Tributos a recuperar............................................... Partes relacionadas............................................... Despesas antecipadas .......................................... Operações com derivativos ................................... Outros créditos ......................................................

Total do ativo..........................................................

Consolidado 2014 2013

115 107 429.627 420.685 – 5.628 130.892 98.003 40 – 195.390 89.503 – – 857.051 792.378 108 – 219.580 197.356 136.347 36.516 2.874 764 4.242 1.274 29.009 11.799 – – – 16.650 2.098 3.124 111.741 54.016 142.950 46.649 1.976.164 1.681.154

Não circulante Aplicações financeiras........................................... Estoques................................................................ Tributos a recuperar............................................... Imposto de renda e contribuição social diferidos .. 10 (c) Depósitos judiciais................................................. Ativos mantidos para venda .................................. Partes relacionadas............................................... Outros créditos ...................................................... Investimentos ........................................................ Imobilizado ............................................................ Ativos biológicos.................................................... Intangível ...............................................................

Controladora 2014 2013

5 (b) 6 7 8

Nota PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Passivo circulante Fornecedores ............................................... Empréstimos e financiamentos .................... Salários e encargos...................................... Tributos a recolher ........................................ Tributos parcelados ...................................... Adiantamentos de clientes ........................... Partes relacionadas...................................... Operações com derivativos .......................... Outros débitos ..............................................

9

Não circulante Empréstimos e financiamentos .................... 9 Tributos parcelados ...................................... Imposto de renda e contribuição social diferidos 10 (c) Adiantamento de clientes ............................. Partes relacionadas...................................... Provisão para contingências ........................ Provisão para perdas em investimentos....... 5 (b) Outros débitos ..............................................

Controladora 2014 2013 4.307 965.127 19.425 2.280 – – 26.656 – 15 1.017.810 – – – – 222.148 577 – 1.343 224.068 1.241.878

1.079 22.000 20.705 1.446 – – – – 2 45.232

Consolidado 2014 2013 353.870 5.275.837 94.180 41.714 717 34.552 – 5.246 4.303 5.810.419

289.846 2.690.712 101.433 24.840 477 50.054 – 6.353 2.774 3.166.489

– 6.608.036 7.834.967 – 2.447 1.446 172 – 49.326 – 155.431 – – – – – 6.714 8.585 97.243 – – – 192.368 10.086 97.415 6.964.996 7.904.410 142.647 12.775.415 11.070.899

– – 55 7.410 – – 124.816 114.982 154 156 422.191 342.138 – – – 219.383 2 2 14.872 8.628 – – 2.264 2.225 4.352 62.430 6.678 6.376 Total do passivo............................................ – – 2.589.196 9.794 Patrimônio líquido Capital social ................................................ 11 (a) 2.776.753 2.776.753 2.776.753 2.776.753 4.508 62.588 3.160.072 710.936 Ajuste de avaliação patrimonial.................... 4.622 17.145 4.622 17.145 1.070.186 – 42.449 26.871 Prejuízos acumulados .................................. (2.574.325) (2.586.675) (2.574.325) (2.586.675) 12.936 5.796 4.463.058 5.619.409 Patrimônio líquido antes da participação dos – – 2.677.860 2.425.213 não controladores indiretos ........................ 207.050 207.223 207.050 207.223 218.348 234.837 619.480 708.443 Participação dos não controladores indiretos – – (43.382) (106.096) 1.305.978 303.221 10.962.919 9.490.872 Total do patrimônio líquido............................ 207.050 207.223 163.668 101.127 1.448.928 349.870 12.939.083 11.172.026 1.448.928 349.870 12.939.083 11.172.026 Total do passivo e do patrimônio líquido... As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Atribuível aos acionistas controladores Capital Ajuste de avaliação Prejuízos Total do patrimônio líquido antes Participação dos Total do patrimônio social patrimonial acumulados dos não controladores (controladora) não controladores líquido (consolidado) Saldos em 31 de março de 2012 .................................................................. 2.776.753 647 (1.350.339) 1.427.061 (38.654) 1.388.407 Resultado abrangente: Operações com derivativos de controladas................................................... – 21.457 – 21.457 – 21.457 Destinação para prejuízos acumulados de resultados equivalidos ............... – (4.959) 4.959 – – – Ganho de participação em controladas, líquido .............................................. – – – – 450 450 Prejuízo do exercício ....................................................................................... – – (1.241.295) (1.241.295) (67.892) (1.309.187) Saldos em 31 de março de 2013 .................................................................. 2.776.753 17.145 (2.586.675) 207.223 (106.096) 101.127 Resultado abrangente: Operações com derivativos de controladas................................................... – (12.523) – (12.523) – (12.523) Ganho de participação em controladas, líquido .............................................. – – – – 72 72 Lucro líquido do exercício................................................................................ – – 12.350 12.350 62.642 74.992 Saldos em 31 de março de 2014 .................................................................. 2.776.753 4.622 (2.574.325) 207.050 (43.382) 163.668 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

1. Informações gerais: (a) Anteriormente demoninada ETH Bioenergia S.A. teve em 31 de janeiro de 2013 sua razão social alterada para Odebrecht Agroindustrial S.A. (“ODB Agro” ou “Companhia”). A Companhia é parte do conjunto de empresas controladas pela Organização Odebrecht (“ODB”) no setor de bioenergia a partir da cana-de-açúcar e tem como atividade preponderante a participação em empresas que atuam no setor sucroalcooleiro a partir da cana-de-açúcar com suas atividades no país ou no exterior diretamente ou através de suas subsidiárias operacionais. (b) A ODB Agro, por intermédio de suas controladas indiretas possui 9 unidades operacionais nos estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, sendo que as unidades de Água Emendada e Costa Rica foram inauguradas no final de 2011. Suas controladas tem capacidade de moagem instalada de 35,4 milhões toneladas de cana/ano, tendo sido processadas, 22,5 milhões na safra 13/14 e 18,9 milhões na safra 12/13. (c) Desde 2007, houve destinação de recursos para aquisições de empresas e construções de unidades operacionais controladas indiretamente pela Companhia. Paralelamente, quebras recentes de safra decorrentes de fatores climáticos desfavoráveis, como a geada ocorrida entre os meses de julho e agosto de 2013 que afetou o canavial das Usinas de Alcídia, Conquista do Pontal, Eldorado e, mais severamente, Santa Luzia e a ausência de uma política governamental concreta para os preços dos combustíveis, ocasionaram impacto significativo nas margens dos produtos. Como consequência dos fatores citados anteriormente, há um desequilíbrio no capital circulante líquido da Companhia e suas controladas que, em 31 de março de 2014, apresentam excesso de passivos circulantes sobre ativos circulantes, consolidados, no montante de R$ 3.834.255. Esse cenário vem sendo monitorado e deverá ser revertido no decorrer das próximas safras em função de: (i) aumento gradativo do volume de moagem em decorrência das expansões, renovação e ampliação estratégicas do canavial, privilegiando ganhos de produtividade em detrimento da aceleração para atingimento da capacidade instalada nas Usinas, já como resultado da evolução dos processos agrícolas, mudança do mix de plantio priorizando cana de 18 meses, utilização de novos implementos/equipamentos que possibilitam o aumento do rendimento médio das colhedoras e aceleração da curva de aprendizado; (ii) redução do volume de investimentos industriais, uma vez que as últimas usinas entraram em operação no final de 2011; (iii) melhora substancial da margem bruta em função de redução de custos agrícolas, otimização de rotas para corte, carregamento e transporte de cana e diluição da estrutura de custos fixos dado o aumento do volume de moagem; (iv) aumento dos preços da gasolina, diminuindo a defasagem de preço entre a Gasolina A (Brasileira) com a Gasolina Internacional, impactando diretamente os preços de Etanol; (v) incentivos concedidos pelo governo federal ao setor, através de redução da carga tributária e acesso a linhas de financiamento mais acessíveis e com custo mais baixo para investimentos na operação, especialmente para formação e manutenção do canavial; (vi) foco na aceleração da monetização dos créditos tributários, em especial de ICMS, PIS e Cofins; (vii) implantação de programa estruturado de redução de custos fixos buscando, principalmente, sinergia entre as diversas áreas e operações da organização; (viii) entrada de recursos por meio de emissão de debêntures privadas, no montante de R$ 2,5 bilhões, a serem subscritas pela Odebrecht Energia Renovável (“OER”); (ix) conclusão da operação de alongamento da dívida com BNDES e demais bancos, resultando em reclassificação de cerca de R$ 1 bilhão do passivo circulante para o não circulante; e (x) negociação com credores para rolagem das dívidas de curto para longo prazo com impacto em caixa de R$ 1 bilhão na safra 14/15 e de R$ 3 bilhões no horizonte de 3 anos (safra 14/15 a safra 16/17). Todos os eventos descritos anteriormente impactam positivamente o fluxo de caixa futuro, possibilitando um equilíbrio maior entre ativos e passivos circulantes. Adicionalmente, a Administração estuda outras ações para melhorar a estrutura de capital e capacidade de liquidez da Companhia. (d) As controladas indiretas da Companhia, Usina Conquista do Pontal S.A. (“UCP”), Rio Claro Agroindustrial S.A. (“URC”), Agro Energia Santa Luzia S.A. (“USL”), Destilaria Alcídia S.A. (“DASA”), Brenco Companhia Brasileira de Energia Renovável S.A. (“Brenco”) e Usina Eldorado S.A. (“Eldorado”), efetuaram a venda de seus ativos de cogeração de energia, bem como dos direitos de outorga e contratos de comercialização de energia oriundos do Leilão de Energia Renovável (“LER”) às sociedades de propósito específico (SPE’s) controladas pela Odebrecht Energia Renovável S.A. (“OER”), controlada direta da Odebrecht S.A. (“ODB”). O valor total da venda foi de R$ 3.700.000, alocados da seguinte forma: Ativo imobilizado e intangível .................................................................................................. 2.063.215 Direitos de outorga e contratos de comercialização................................................................ 1.636.785 Como resultado desta venda apurou-se um ganho de capital bruto no montante de R$ 2.036.361 registrado na rubrica “Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas”. Do valor total da venda, até 31 de março de 2014, R$ 1.106.776 já haviam sido liquidados pela OER, sendo: Recursos em moeda corrente .................................................................................................... 629.200 Assunção de dívidas, pela OER, relacionadas aos ativos de cogeração de energia................. 477.576 Concomitantemente à operação de venda dos ativos de cogeração de energia, as controladas indiretas da Companhia e as SPE’s controladas pela OER assinaram contratos de “Acordo Operacional de Consórcio” e “Operação e Manutenção” cujos detalhes estão descritos na Nota 2.3 (b). (e) A emissão dessas demonstrações financeiras consolidada da Companhia foi autorizada pela Administração em 25 de junho de 2014. 2. Apresentação das demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras foram elaboradas em observância com as disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e nos pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). 2.1 Resumo das principais práticas contábeis: As principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas práticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.2 Base de preparação: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ativos financeiros disponíveis para venda, ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) e ativos biológicos mensurados ao valor justo. Além disso, a sua preparação requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração no processo de aplicação das práticas contábeis da Companhia e suas controladas. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas na (Nota 3). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conjuntamente, conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). Não há novos pronunciamentos ou interpretações de CPCs vigendo a partir de março de 2014 que poderia ter um impacto significativo nas demonstrações da Companhia e suas controladas. 2.3 Consolidação: (a) Demonstrações financeiras consolidadas: As seguintes práticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas. (i) Controladas: Controladas são todas as entidades nas quais a Companhia possui, direta ou indiretamente, o poder de governança nas políticas financeiras e operacionais com objetivo de auferir benefícios de suas atividades e nas quais normalmente há uma participação societária superior a 50%. A existência e o efeito de potenciais direitos de voto são levados em consideração na determinação do controle, nos casos aplicáveis. As demonstrações financeiras das controladas são incluídas nas demonstrações consolidadas a partir da data em que tem início o controle até a data em que este deixa de existir. A Companhia e suas controladas utilizam o método de contabilização da aquisição para registrar as combinações de negócios. Os saldos dos ativos e passivos incorridos e instrumentos patrimoniais emitidos pela Companhia são transferidos para a aquisição de uma controlada a valor justo. Os saldos transferidos incluem o valor justo de algum ativo ou passivo resultante de um contrato de contraprestação contingente quando aplicável. Custos relacionados com aquisição são contabilizados no resultado do período conforme incorridos. Os ativos identificáveis adquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos em uma combinação de negócios são mensurados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. A participação dos acionistas não controladores, que é determinada em cada aquisição realizada, é reconhecida, pelo seu valor justo ou pela parcela proporcional da participação desses não controladores no valor justo de ativos líquidos, conforme a respectiva combinação de negócios. O excesso dos ativos e passivos transferidos e do valor justo na data da aquisição de qualquer participação patrimonial anterior na empresa adquirida em relação ao valor justo da participação da Companhia ou de suas controladas no grupo de ativos líquidos identificáveis adquiridos é registrada como ágio (goodwill). l Nas aquisições em que se atribui valor justo aos acionistas não controladores, a determinação do ágio inclui também o valor de qualquer participação não controladora na empresa adquirida, e o ágio é determinado considerando a participação da Companhia ou suas controladas e dos não controladores. Quando os ativos e passivos transferidos de valor menor que o valor justo dos ativos líquidos da empresa adquirida, a diferença é reconhecida diretamente na demonstração do resultado do exercício. Transações, saldos e ganhos não realizados em operações com e entre as empresas controladas são eliminados. As políticas contábeis das controladas são alteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela controladora. (ii) Entidades consolidadas:As demonstrações financeiras consolidadas abrangem as da Companhia e de suas controladas, nas quais são mantidas as seguintes participações acionárias, diretas e indiretas, em 31 de março de 2014 e de 2013: Sede (País/UF) Controlada direta 2014 2013 Odebrecht Agroindustrial Participações S.A. (“ODB Par”)........................ Brasil/SP 100,00% 100,00% Controladas indiretas Agro Energia Santa Luzia S.A. (“Santa Luzia”) Brasil/MS 100,00% 100,00% Brenco Companhia Brasileira de Energia Renovável S.A. (“Brenco”) ...... Brasil 100,00% 100,00% Centro Sul Transportadora Dutoviária Ltda. (“Centro Sul”)....................... Brasil/SP 100,00% 100,00% Destilaria Alcídia S.A. (“DASA”)................................................................ Brasil/SP 93,33% 93,33% Odebrecht Agroindustrial Bioeletricidade S.A. (“ODB Agro Bioeletricidade) Brasil/SP 100,00% 100,00% Odebrecht Agroindustrial International Corp. (“ODB Int.”) ........................ IVB 100,00% 100,00% Pontal Agropecuária S.A. (“Pontal”).......................................................... Brasil/SP 100,00% 100,00% Rio Claro Agroindustrial S.A. (“Rio Claro”) ............................................... Brasil/GO 84,25% 84,25% Usina Eldorado S.A. (“Eldorado”) ............................................................. Brasil/MS 100,00% 100,00% Usina Conquista do Pontal S.A. (“UCP”) .................................................. Brasil/SP 80,00% 80,00% As atividades das controladas diretas e indiretas são como segue: ODB Par: tem como atividades principais a participação em empresas que atuam no setor sucroalcooleiro a partir da cana-de-açúcar e a comercialização de etanol e açúcar VHP (“Very High Polarization”), produzidos por essas empresas. ODB Agro Bioeletricidade: tem como objeto social a produção de energia elétrica através da biomassa, atualmente encontra-se em fase não operacional. DASA, Eldorado e UCP: tem como atividades principais o cultivo e industrialização de cana-de-açúcar para produção e comercialização no mercado interno e externo de etanol e açúcar, e até esse exercício social cogeração de energia elétrica a partir da biomassa, ver item (b) a seguir. Pontal: tem por objeto social o cultivo e industrialização de cana-deaçúcar para produção e comercialização no mercado interno e externo de etanol e açúcar VHP, além da cogeração de energia elétrica a partir da biomassa, podendo ainda participar em outras empresas. Atualmente encontra-se em fase não operacional. Rio Claro, Santa Luzia e Brenco: tem como atividades principais o cultivo e industrialização de cana-de-açúcar para produção e comercialização no mercado interno e externo de etanol, e até esse exercício social cogeração de energia elétrica a partir da biomassa, ver item (b) a seguir. ODB Int.: Off shore localizada nas Ilhas Virgens Britânicas (“IVB”), que tem como atividade principal a revenda de açúcar e etanol das controladas operacionais da Companhia no mercado externo. Centro Sul: tem por objeto social a prestação de serviço de transporte de combustíveis, incluindo,mas não se limitando, alcoóis e derivados de petróleo, tais como gasolina e diesel, por meio de poliduto. Atualmente encontra-se em fase não operacional. (b) Operação pós-venda dos ativos de cogeração de energia: Conforme descrito na (Nota 1 (d)), os ativos de cogeração de energia elétrica de todas as controladas indiretas (“Usinas”) da Companhia foram alienados às (SPE’s) de energia controladas pela OER. A operação envolveu, além do contrato de compra e venda entre as partes, na assinatura de outros dois instrumentos: (i) Acordo Operacional de Consórcio; e (ii) Contrato de Operação e Manutenção das UTE’s (Usinas Termoelétricas) das SPE’s. O Acordo Operacional de Consórcio regula os termos e condições que regerão o relacionamento das Consorciadas (Usinas e SPE’s), incluindo os direitos, obrigações e responsabilidades de cada uma das partes. No âmbito do consórcio, as Usinas contribuirão com os insumos em qualidade e quantidade suficientes para a cogeração de Energia Elétrica, em atendimento às características técnicas dos equipamentos de energia e as obrigações

assumidas perante o Leilão de Energia Renovável (“LER”). As SPE’s, por meio das UTE’s, contribuirão com os equipamentos de cogeração de energia elétrica, com exclusividade, em favor do consórcio durante toda a vigência do acordo operacional, que vai até o vencimento da outorga concedida pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), bem como com os custos relacionados à de operação e manutenção dos equipamentos. No balanço do consórcio, as Usinas terão direito a receber energia suficiente para o consumo próprio, garantindo a execução de suas atividades operacionais, e as SPE’s terão direito a comercializar 100% do excedente de energia. O Acordo Operacional de Consórcio regula ainda particularidades decorrentes do volume de energia elétrica gerada em relação ao plano original pactuado entre as Usinas e as SPE’s. O contrato de Operação e Manutenção estabelece o compromisso comercial das Usinas de executar a operação e realizar as manutenções programadas e não programadas nos equipamentos das UTE’s. Em decorrência dessa prestação de serviço as Usinas serão remuneradas por valores fixados nos contratos, os quais serão anualmente corrigidos pela variação do Índice de Preço do Consumidor Amplo (IPCA). (c) Demonstrações financeiras individuais: Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. 2.4 Conversão de moeda estrangeira: (a) Moeda funcional e moeda de apresentação: Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da Companhia e cada uma de suas controladas são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual as empresas atuam (“ moeda funcional”). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em Reais “R$”, que é a moeda funcional e, também, a moeda de apresentação da Companhia e suas controladas. (b)Transações e saldos: As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando diferidos no patrimônio como operações de hedge de fluxo de caixa. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos e financiamentos são registrados na demonstração do resultado nas despesas financeiras nas rubricas, “Juros passivos, Variação cambial passiva e Variação monetária passiva”, os rendimentos de caixa e equivalentes de caixa são registrados na demonstração do resultado nas receitas financeiras nas rubricas, “Rendimento com aplicações financeiras”. 2.5 Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses, ou menos, e com risco insignificante de mudança de valor. Quando aplicável, caixa e equivalentes de caixa são apresentados líquidos dos saldos tomados em contas garantidas nas demonstrações de fluxo de caixa. As contas garantidas, quando utilizadas, são demonstradas no balanço patrimonial como “Empréstimos e financiamentos”, no passivo circulante. 2.6 Ativos financeiros: 2.6.1 Classificação: A Companhia e suas controladas classificam seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. (a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado: Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. (b) Empréstimos e recebíveis: Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a doze meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia e suas controladas compreendem “Caixa e equivalentes de caixa” e “Contas a receber de clientes, de partes relacionadas e demais contas a receber”. (c) Ativos financeiros disponíveis para venda: Os ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles que não são classificados em nenhuma outra categoria e não são derivativos. Eles são incluídos em ativos não circulantes, a menos que a Administração pretenda alienar o investimento em até 12 meses após a data do balanço. 2.6.2 Reconhecimento e mensuração: As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação, data na qual a Companhia e suas controladas se comprometem a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos, neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado como “Ajuste a valor de mercado”. Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidos ou sofrem perda (impairment), os ajustes acumulados do valor justo, reconhecidos no patrimônio, são incluídos na demonstração do resultado como “Ganhos e perdas de títulos de investimento”. Os juros de títulos disponíveis para venda, calculados pelo método da taxa efetiva de juros, são reconhecidos na demonstração do resultado como parte de outras receitas. A Companhia e suas controladas avaliam, na data do balanço, se há evidência objetiva de perda (impairment) em um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros. Se houver alguma dessas evidências para os ativos financeiros disponíveis para venda, a perda cumulativa - mensurada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual, menos qualquer perda por impairment desse ativo financeiro previamente reconhecido no resultado - é retirada do patrimônio e reconhecida na demonstração do resultado. As perdas por impairment reconhecidas na demonstração do resultado de instrumentos de patrimônio líquido não são revertidas por meio da demonstração do resultado. 2.6.3 Compensação de instrumentos financeiros: Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.6.4 Impairment de ativos financeiros: Para os ativos mensurados ao custo amortizado, a Companhia e suas controladas avaliam no encerramento do balanço se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a Companhia e suas controladas usam para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: (i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor; (ii) uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; (iii) a Companhia e suas controladas, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo, garantem ao tomador uma concessão que o credor não consideraria; (iv) torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira; (v) o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras ou; (vi) dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo: • mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira; e • condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. O montante do prejuízo é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia e suas controladas podem mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado. 2.7 Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge: Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a perda resultante depende do fato do derivativo ser designado ou não como um instrumento de hedge. Sendo este caso, o método depende da natureza do item que está sendo protegido por hedge. A Companhia designa certos derivativos como: • hedge do valor justo de ativos ou passivos reconhecidos ou de um compromisso firme (hedge de valor justo); ou • hedge de um risco específico associado a um ativo ou passivo reconhecido ou uma operação prevista altamente provável (hedge de fluxo de caixa). A Companhia e suas controladas documentam, no início da operação, a relação entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia para a realização de várias operações de hedge. A Companhia e suas controladas também documentam sua avaliação, tanto no início do hedge como de forma contínua, de que os derivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazes na compensação de variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dos itens protegidos por hedge. O valor justo total de um derivativo de hedge é classificado como ativo ou passivo não circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for superior a doze meses e, como ativo ou passivo circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for inferior a doze meses. Os derivativos de negociação são classificados como ativo ou passivo circulante. Para propósito de hedge, as controladas diretas ou indiretas da Companhia, amparamse nas políticas de Gestão de Riscos de Mercado da organização Odebrecht Agroindustrial classificando os derivativos aplicáveis como hedge de fluxo de caixa. As controladas consideram altamente efetivos os instrumentos que compensem entre 80% e 125% da mudança no preço do item para o qual a proteção foi contratada. Conforme as políticas de hedge, periodicamente são realizados testes com o objetivo de comprovar a efetividade das operações. (a) Hedge de valor justo: As variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de valor justo são registradas na demonstração do resultado, com quaisquer variações no valor justo do ativo ou passivo protegido por hedge que são atribuíveis ao risco “hedgeado”. A Companhia e suas controladas só aplicam a contabilização de hedge de valor justo para se proteger contra o risco de juros fixos de empréstimos. O ganho ou perda relacionado com a parcela efetiva de swap de taxa de juros de proteção contra empréstimos com taxas fixas, o ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva e as variações no valor justo dos empréstimos com taxas fixas protegidas por hedge, atribuíveis ao risco de taxa de juros, são reconhecidas no resultado financeiro do exercício. Se o hedge não mais atender aos critérios de contabilização do hedge, o ajuste no valor contábil de um item protegido por hedge, para o qual o método de taxa efetiva de juros é utilizado, é amortizado no resultado durante o período até o vencimento. (b) Hedge de fluxo de caixa: A parcela efetiva das variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de fluxo de caixa é reconhecida no patrimônio. O ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva é imediatamente reconhecido no resultado financeiro do exercício como “Perdas ou ganhos nos derivativos não designados para hedge”. Os valores acumulados no patrimônio são realizados na demonstração do resultado, nos períodos em que o item protegido por hedge afetar o resultado (por exemplo, quando ocorrer a venda prevista que é protegida por hedge). O ganho ou perda relacionado com a parcela efetiva do swap de taxa de juros que protege os empréstimos com taxas variáveis, e o ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva é reconhecido como resultado financeiro do exercício. Quando um instrumento de hedge prescreve ou é vendido, ou quando um hedge não atende mais aos critérios de

Nota Receita líquida...................................................... 12 Valor justo do ativo biológico ................................ 7 Custo dos produtos vendidos ............................... Prejuízo bruto ..................................................... Despesas com vendas ......................................... Despesas administrativas e gerais ....................... Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas (Prejuízo) lucro operacional .............................. Resultado de participações societárias................ 5 (b) Receitas financeiras ............................................. Despesas financeiras ........................................... Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social................................... Imposto de renda e contribuição social diferidos .10 (d) Lucro líquido (prejuízo) do exercício................ Atribuível a: Acionistas da Companhia..................................... Participação dos não controladores .....................

Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 – – 2.683.411 2.005.879 – – (38.145) 103.449 – – (2.855.425) (2.320.507) – – (210.159) (211.179) (2.281) (1.896) (82.916) (84.198) (19.184) (15.744) (303.541) (217.270) (24.054) – 2.055.499 120.647 (45.519) (17.640) 1.458.883 (392.000) 164.472 (1.226.922) – – 9.349 9.815 197.912 195.831 (116.124) (6.376) (1.405.329) (1.094.033) 12.178 (1.241.123) 172 (172) 12.350 (1.241.295)

251.466 (1.290.202) (176.474) (18.985) 74.992 (1.309.187) 12.350 (1.241.295) 62.642 (67.892) 74.992 (1.309.187)

Lucro líquido (prejuízo) básico e diluído (0,0300) 0,0003 por ação - em reais...........................................11 (e) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstração dos Fluxos de Caixa - Exercícios Findos em 31 de Março Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro (prejuízo) do exercício antes do imposto de renda e da contribuição social......................... 12.178 (1.241.123) 251.466 (1.290.202) Ajustes: Ajuste a valor de mercado, líquido ........................... 2 – (11.254) 2.446 Ajuste a valor presente............................................. – – 1.007 (11.923) Depreciação e amortização (inclui colheita de ativos biológicos).................................. 2.267 1.555 1.186.069 842.455 Juros e variações cambiais e monetárias, líquidas .. 56.541 3.732 1.164.197 891.821 Valor justo dos ativos biológicos............................... – – 38.145 (103.449) Resultado de participações societárias.................... (164.472) 1.226.922 – – Provisões diversas ................................................... – – 4.755 2 Provisão para ajuste a valor de mercado dos estoques – – (10.803) 8.020 Receita com venda dos ativos de cogeração de energia – – (2.890.801) – Baixa do ativo intangível........................................... 24.097 – 104.659 – – – 1.369.003 19.980 Valor residual de ativo imobilizado baixado.............. (69.387) (8.914) 1.206.443 359.150 Variações nos ativos e passivos Contas a receber de clientes...................................... (40) – (99.621) (9.416) Estoques..................................................................... – – (99.772) (49.073) Tributos a recuperar.................................................... (107) (36) (102.277) (50.172) Operações com derivativos, líquidos.......................... – – (3.432) 12.357 Depósitos judiciais...................................................... – – (6.244) (243) Despesas antecipadas ............................................... (2.968) (1.274) (17.210) (5.234) Ativos mantidos para venda ....................................... – – (39) 127 Outros créditos ........................................................... 1.026 3.070 (853.103) (38.646) Fornecedores ............................................................. 3.228 (24) 64.024 18.161 Salários e encargos.................................................... (1.280) 1.724 (7.253) 16.736 Tributos a recolher ...................................................... 834 286 16.873 (4.555) Tributos parcelados .................................................... – – 1.241 (725) Provisão para contingências ...................................... 577 (8) (12.892) (10.391) Adiantamento de clientes ........................................... – – 139.929 43.660 Outros débitos ............................................................ 1.198 (415) 167.972 (20.363) Caixa (aplicado nas) gerado pelas operações......... (66.919) (5.591) 394.639 261.373 (2.514) (3.758) (681.729) (260.919) Juros pagos .............................................................. Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades operacionais........................................... (69.433) (9.349) (287.090) 454 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aplicações financeiras.............................................. 5.626 (675) (14.281) (85.854) Empréstimos concedidos a controladas................... 207.051 75.995 (2.411) (6.418) Adiantamento para futuro aumento de capital.......... (150.000) – – – Aumento de investimentos ....................................... (865.480) – (15.578) (15.498) Aquisições de imobilizado ........................................ (11.380) (6.223) (541.952) (525.103) Valor recebido pela venda dos ativos de cogeração de energia (Nota 1(d)) .......................... – – 629.200 – Aquisições de intangível........................................... (5.633) (15.842) (25.728) (45.909) Plantio e tratos culturais de ativos biológicos........... – – (1.101.389) (954.374) Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades de investimentos.................................... (819.816) 53.255 (1.072.139) (1.633.156) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Captações de empréstimos e financiamentos.......... 1.689.812 – 4.433.083 5.035.605 Amortização de empréstimos e financiamentos - principal (800.555) (44.000) (3.064.912) (3.224.572) Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamentos ................................. 889.257 (44.000) 1.368.171 1.811.033 Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 8 (94) 8.942 178.331 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 107 201 420.685 242.354 115 107 429.627 420.685 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras contabilização de hedge, todo ganho ou toda perda cumulativa existente no patrimônio naquele momento permanece no patrimônio e é reconhecido quando a operação prevista é finalmente reconhecida na demonstração do resultado. Quando não se espera mais que uma operação prevista ocorra, o ganho ou a perda que havia sido apresentado no patrimônio líquido é imediatamente transferido para o resultado financeiro do exercício. (c) Derivativos mensurados ao valor justo por meio do resultado: Certos instrumentos derivativos não se qualificam para a contabilização de hedge. As variações no valor justo de qualquer um desses instrumentos derivativos são reconhecidas imediatamente como resultado financeiro do exercício. 2.8 Contas a receber de clientes: As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber pela venda de mercadorias no decurso normal das atividades da Companhia e de suas controladas. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, e se aplicável, estão apresentadas no ativo não circulante. Inicialmente, são reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para crédito de liquidação duvidosa. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor faturado, ajustado pela provisão para impairment, se necessária. 2.9 Estoques: Os estoques são demonstrados ao custo médio das compras, produção ou pelos valores dos adiantamentos efetuados, inferior aos custos de reposição ou aos valores de realização. Os gastos com manutenção e a depreciação de máquinas e equipamentos agrícolas e industriais, incorridos no período de entressafra, são registrados nos Estoques e apropriados ao custo de produção de cada produto no decorrer da próxima safra. 2.10 Ativos não circulantes mantidos para venda: Os ativos não circulantes são classificados como ativos mantidos para venda quando seu valor contábil for recuperável, principalmente, por meio de uma venda e quando essa venda for praticamente certa. Estes são avaliados pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo, menos os custos de venda, se o valor contábil será recuperado, principalmente, por meio de uma operação de venda, e não pelo uso contínuo. 2.11 Depósitos judiciais: Os depósitos são atualizados monetariamente e apresentados como dedução do valor do correspondente passivo constituído, se aplicável, quando não houver possibilidade de resgate, a menos que ocorra desfecho favorável da questão para a Companhia e suas controladas. Não havendo passivo constituído, os depósitos judiciais são apresentados no ativo não circulante. 2.12 Demais ativos: Os demais ativos são apresentados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas ou, no caso de despesas l é representado pela diferença antecipadas, ao custo. 2.13 Ativos intangíveis: (a) Ágio: O ágio (goodwill) positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio contabilizado nas controladas antes de 31 de março de 2009, ou seja, antes das novas práticas contábeis, é representado pela diferença entre o valor pago e o patrimônio líquido contábil da empresa adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado nas demonstrações consolidadas como “Ativo intangível”. Caso seja apurado deságio, o montante é registrado como ganho no resultado do período, na data de aquisição da empresa. O ágio é testado anualmente para verificar sua recuperabilidade (teste de impairment) e contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida. O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs), ou grupo de UGCs, para fins de teste de impairment, dependendo do benefíciario da combinação de negócios da qual o ágio se originou. (b) Softwares: As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos, e os de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, são reconhecidos como ativos intangíveis. Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados durante sua vida útil estimada. (c) Direito de uso de linhas de transmissão: As linhas de transmissão de energia foram construídas e doadas às transmissoras e serão utilizadas pelas controladas pelo período previsto em contrato, não inferior a quinze anos, que é base para realização da amortização do direito de uso dessas linhas. A partir da safra 14/15, em função da venda dos ativos de cogeração de energia das controladas indiretas UCP, Rio Claro, Santa Luzia, DASA, Eldorado e Brenco, o direito de uso das linhas de transmissão foram transferidos para a OER conforme mencionado na (Nota 1 (d)). 2.14 Imobilizado: As terras compreendem as propriedades rurais onde são cultivadas as lavouras de cana-de-açúcar (ativo biológico - Nota 2.15) e onde estão instaladas as unidades fabris e administrativas das controladas, não são depreciadas. Edifícios e benfeitorias correspondem, substancialmente, às construções dos prédios da indústria, da sede administrativa e de outras benfeitorias em imóveis rurais. As máquinas e equipamentos agrícolas correspondem, substancialmente, aos custos de aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas utilizados nas atividades de plantio, tratos culturais e colheita. Os bens do ativo imobilizado são demonstrados pelo valor reavaliado até 31 de dezembro de 2002, para as controladas DASA e Pontal, e pelo custo histórico para as demais controladas, deduzida a depreciação acumulada. Conforme facultado pela Lei nº 11.638/07 e pelo Pronunciamento CPC 13 - “Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07”. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos, exceto quando ocorridos no período de entressafra, quando são classificados em Estoques e apropriados ao custo de produção durante a próxima safra. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.16). Ganhos e perdas em alienações são determinados pela comparação dos valores de alienação com o valor contábil e são incluídos no resultado. Quando os ativos reavaliados são vendidos, os valores incluídos na reserva de reavaliação são transferidos para lucros (prejuízos) acumulados. Os custos dos juros sobre recursos tomados para financiar a construção de ativos ou determinados projetos, qualificáveis, são capitalizados durante o período necessário para executar e preparar o ativo ou projeto para o uso pretendido, quando aplicável. 2.15 Ativo biológico: Os ativos biológicos compreendem o plantio e cultivo de lavouras de cana-deaçúcar, que serão utilizadas como matéria-prima na produção de açúcar e etanol. O ciclo produtivo da cana-de-açúcar tem em média cinco anos após o seu primeiro corte. Os ativos biológicos são mensurados ao seu valor justo. As premissas significativas utilizadas na determinação do valor justo dos ativos biológicos estão demonstradas na (Nota 7). O valor justo dos ativos biológicos é determinado no reconhecimento dos ativos e na data-base das demonstrações financeiras. O ganho ou perda na variação do valor justo dos ativos biológicos é determinado pela diferença entre o valor justo no início e final do período, sendo registrado no resultado na rubrica “Valor justo dos ativos biológicos”. 2.16 Impairment de ativos não financeiros: Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis (UGCs). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados periodicamente para a análise de uma possível reversão do impairment. 2.17 Contas a pagar aos fornecedores: As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas no passivo circulante se o pagamento for devido no período de até 12 meses (ou no ciclo operacional normal dos negócios, ainda que mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, considerando o curto prazo de vencimento, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. 2.18 Empréstimos e financiamentos: Os empréstimos e financiamento são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos e financiamentos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo e/ou financiamento são reconhecidas como custo da transação, uma vez que seja provável que uma parte ou toda a dívida seja sacada. Nesse caso, a taxa é diferida até que a liquidação ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de liquidação de parte ou da totalidade da dívida, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo e/ou financiamento ao qual se relaciona. Instrumentos financeiros, inclusive debêntures, que são obrigatoriamente resgatáveis em uma data específica são classificadas como passivo. A remuneração sobre as debêntures é reconhecida na demonstração do resultado como despesa financeira. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia e suas controladas tenham um direito incondicional de diferir a

liquidação do passivo por período superior a 12 meses após a data do balanço. 2.19 Provisões: As provisões para ações judiciais (trabalhistas, cíveis e tributárias) são reconhecidas quando a Companhia e suas controladas tem uma obrigação presente como resultado de eventos passados, é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor tiver sido estimado com segurança. As provisões não são reconhecidas com relação às perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 2.20 Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda e contribuição social correntes, são calculados com base na legislação vigente, na data do balanço em que a Companhia e suas controladas geram lucro tributável. O imposto de renda e contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais e base negativa acumulados e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas atuais desses impostos são de 25% para o imposto de renda e 9% para a contribuição social. Estes impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que os lucros futuros tributáveis sejam suficientes para compensar os créditos fiscais advindos das diferenças temporárias e/ ou prejuízos fiscais e bases negativas, de acordo com projeções de resultados elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos que podem, portanto, sofrer alterações. Em função da promulgação da Lei 11.638/2007 e consequente introdução do Regime Tributário de Transição (RTT), a Companhia e suas controladas passaram a reconhecer imposto de renda e contribuição social diferido sobre as diferenças entre os critérios fiscais e contábeis. Esses impostos diferidos são reconhecidos na demonstração de resultado do exercício, exceto quando estiverem relacionados com itens registrados diretamente no patrimônio líquido. Os tributos sobre a renda diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. 2.21 Benefícios a empregados: Participação nos lucros: A Companhia e suas controladas reconhecem um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma regra que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas após certos ajustes, quando se tem expectativa efetiva de que haverá o desembolso. Adicionalmente, uma provisão é constituída quando há uma obrigação contratual ou uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada. 2.22 Reconhecimento de receita: (a) Venda de produtos: A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos no curso normal das atividades da Companhia e de suas controladas. É apresentada líquida de impostos, fretes, devoluções, abatimentos e descontos, bem como das eliminações das vendas entre empresas da Companhia no caso do consolidado. A Companhia e suas controladas reconhecem a receita quando o valor pode ser mensurado com segurança; quando é provável que fluirão benefícios econômicos futuros decorrentes da transação e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades. A Companhia e suas controladas baseiam suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. (b) Receita financeira: A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a um contas a receber, reduz-se o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira, que é calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original das contas a receber. 2.23 Arrendamentos: Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidos do arrendador) são reconhecidos na demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento. A Companhia e suas controladas arrendam certos bens do imobilizado. Os arrendamentos do imobilizado, nos quais a Companhia e suas controladas detém, substancialmente, todos os riscos e benefícios da propriedade, são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. Cada parcela paga do arrendamento é alocada, parte ao passivo e parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa constante sobre o saldo da dívida em aberto. As obrigações correspondentes, líquidas dos encargos financeiros, são incluídas em empréstimos. Os juros das despesas financeiras são reconhecidos na demonstração do resultado durante o período do arrendamento, para produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo para cada período. O imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros é depreciado durante a vida útil do ativo. 2.24 Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas: Em 2014, referem-se substancialmente à operação da venda dos ativos de cogeração de energia, das controladas indiretas UCP, Rio CLaro, Santa Luzia, Dasa, Brenco e Eldorado conforme detalhado na (Nota 1 (d)). 2.25 Alteração de legislação tributária: Em 16 de setembro de 2013, foi emitida a Instrução Normativa 1.397 pela Receita Federal do Brasil (RFB) e em 11 de novembro de 2013 a Medida Provisória 627 que posteriormente, em 13 de maio de 2014, foi convertida na Lei nº 12.973, que dentre outras providências: (i) revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) a partir de 2015, com a introdução de novo regime tributário; (ii) altera o Decreto-Lei nº 1.598/77 pertinente ao cálculo do imposto de renda da pessoa jurídica e a legislação sobre a contribuição social sobre o lucro líquido. O novo regime tributário previsto passa a vigorar a partir de 2014, caso a entidade exerça tal opção. Dentre os dispositivos da legislação, destacam-se alguns que dão tratamento à distribuição de lucros e dividendos, base de cálculo dos juros sobre o capital próprio e critério de cálculo da equivalência patrimonial durante a vigência do RTT. As alterações contidas na referida legislação foram avaliadas pela Companhia e suas controladas juntamente com seus consultores tributários, e até o momento não prevê alteração no seu plano de negócios e entende que não haverá efeitos significativos nas demonstrações financeiras da Companhia e suas controladas. 3. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, a Companhia e suas controladas fazem estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício, estão contempladas a seguir: (a) Valor justo dos ativos biológicos: O valor justo dos ativos biológicos é determinado por meio da aplicação de premissas estabelecidas em modelos de fluxos de caixa descontados como mencionado na (Nota 7). (b) Perda (impairment) estimada do ágio e outros ativos: Anualmente, a Companhia e suas controladas testam a recuperabilidade dos ágios e demais ativos (teste de impairment), de acordo com a política contábil apresentada na (Nota 2.13 (a)). (c) Imposto de renda, contribuição social e outros impostos: A Companhia e suas controladas reconhecem ativos e passivos diferidos com base nas diferenças entre o valor contábil apresentado nas demonstrações contábeis e a base tributária dos ativos e passivos utilizando as alíquotas em vigor. Os impostos diferidos ativos são revisados regularmente em termos de possibilidade de recuperação, considerando-se o lucro histórico gerado e o lucro tributável futuro projetado, de acordo com estudo de viabilidade técnica. (d) Valor justo de derivativos e outros instrumentos financeiros: O valor justo de instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A Companhia e suas controladas usam seu julgamento para escolher diversos métodos e definir premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na data do balanço. É utilizado a análise do fluxo de caixa descontado para cálculo de valor justo de diversos ativos financeiros disponíveis para venda, não negociados em mercados ativos. (e) Revisão da vida útil recuperável do ativo imobilizado: A capacidade de recuperação dos ativos que são utilizados nas atividades da Companhia e suas controladas é avaliada sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável com base em fluxos de caixa futuros. Se o valor contábil destes ativos for superior ao seu valor recuperável, o valor líquido é ajustado e sua vida útil readequada para novos patamares. (f) Provisão para contingências: A Companhia e suas controladas são parte em processos trabalhistas, cíveis e tributários que se encontram em instâncias diversas. As provisões para contingências, constituídas para fazer face a potenciais perdas decorrentes dos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com base na avaliação da Administração, fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem elevado grau de julgamento sobre as matérias envolvidas. 4. Gestão de risco financeiro: 4.1 Fatores de risco financeiro: As controladas da Companhia realizam operações com instrumentos financeiros objetivando a proteção dos riscos de mercado decorrentes das variações do preço do açúcar internacional, do etanol, da taxa de câmbio e das taxas de juros internacionais. A atividade de gestão de riscos é regida por uma Política formal de Gestão de Riscos Financeiros devidamente aprovada pelo Conselho de Administração e sob a responsabilidade do Comitê de Gestão de Riscos, que é composto por responsáveis das principais áreas envolvidas com o processo, como finanças (inclui área de gestão de riscos), comercial e operações. A Política define todas as características das atividades de gestão de risco, estabelecendo relatórios e sistemas de controle para o acompanhamento de riscos, metodologias para cálculo da exposição, limites, critérios para tomada de risco de contraparte e de liquidez e instrumentos financeiros aprovados para negociação. O objetivo da Gestão de Riscos é a proteção do fluxo de caixa visando, através da redução da volatilidade com instrumentos derivativos, regular as principais exposições de riscos comerciais e financeiros oriundos da operação. Para isso, os instrumentos derivativos são utilizados apenas em posições contrárias à exposição operacional. Para as exposições relativas às operações de commodities agrícolas e taxa de juros, a estratégia se baseia na tomada de posições de instrumentos financeiros derivativos, cujos prazos de vencimento são de 24 meses e até o final do contrato, respectivamente. Os instrumentos financeiros derivativos aprovados para gerenciar esses riscos incluem contratos de Opções, Futuros, Non Deliverable Forwad (NDFs) e Swaps. A utilização desses instrumentos está sujeita a análises profundas sobre precificação, cotação competitiva, impacto contábil e outras técnicas de acompanhamento, principalmente modelos matemáticos adotados para o monitoramento contínuo das exposições e outras metodologias de gestão de risco, como “Value at Risk” e “Cash Flow at Risk”. Os contratos derivativos são monitorados e avaliados diariamente e tem sua estratégia ajustada de acordo com as condições de mercado. Os derivativos podem ser utilizados para modificar o retorno das operações conforme julgamento sobre as condições mais adequadas, procurando igualar os direitos advindos das obrigações representadas pelas operações contratadas. A contratação de instrumentos financeiros derivativos visando às modificações do retorno de suas operações é realizada para um montante não superior ao da aplicação ou compromisso subjacente. Não são realizadas posições alavancadas ou especulativas com derivativos. As variações periódicas do valor justo dos derivativos são reconhecidas como receita ou despesa financeira no mesmo período em que ocorrem, exceto quando o derivativo for designado e qualificado como hedge para fins contábeis na data da operação. Derivativos podem ser designados como hedge para aplicação de hedge accounting, conforme Deliberação CVM no 604. A designação não é obrigatória mas, em geral, as operações com derivativos são designados como hedge quando a aplicação de hedge accounting proporcionar melhorias relevantes na demonstração dos efeitos compensatórios dos derivativos sobre variações dos itens objeto de hedge. Para determinar o valor justo estimado dos derivativos, as controladas utilizam cotações de operações semelhantes ou informações públicas disponíveis no mercado financeiro bem como metodologias de avaliação geralmente aceitas e praticadas pelas contrapartes que não sofrem alterações de critério sem razão relevante. As estimativas não garantem, necessariamente, que tais operações possam ser realizadas no mercado aos valores indicados. O uso de diferentes informações de mercado e/ou metodologias de avaliação pode ter um efeito relevante no montante do valor estimado de mercado. (a) Risco de mercado: (i) Risco cambial: As controladas estão expostas à variação cambial relativa a valores a receber resultante de receitas de exportação, dívidas contratadas em moeda estrangeira, custos de produção atrelados ao indicador ATR Consecana e custos com insumos agrícolas indexados, ao dólar norte-americano, que são administradas, quando necessário e conforme premissas estabelecidas na Política de Gestão de Riscos Financeiros, por meio de estratégia de hedge com contratos de (NDFs), e fluxos de pagamentos de dívidas que são protegidos através de contratos de swaps. Todas as operações são efetuadas com instituições financeiras de primeira linha. Para a proteção de seus resultados operacionais, as controladas concluíram, através de modelos estatísticos, que os derivativos contratados são altamente correlacionados com a variação da taxa cambial do real frente ao dólar estadunidense, de forma a fornecer proteção contra as variações de taxa de câmbio que impactam seu fluxo de caixa. As controladas classificam esses derivativos de câmbio como “Hedge de Fluxo de Caixa” para efeito de contabilização, apresentando a valor justo no Ativo ou no Passivo e reconhecendo as variações de valor de justo dos hedges efetivos no Patrimônio Líquido, na rubrica “Ajuste de Avaliação Patrimonial” (AAP) para reconhecimento subsequente ao resultado no mesmo período em que ocorrer o reconhecimento das operações “hedgeadas”. As controladas reconhecem no resultado financeiro, na rubrica “Porção inefetiva de hedge accounting”, g a variação de valor justo das operações de hedge não consideradas altamente efetivas. A efetividade das operações de hedges é estimada por métodos estatísticos de correlação ou pela proporção da variação das operações, que é compensada pela variação do valor justo de mercado dos derivativos. O valor justo das NDFs é estimado com base no fluxo de caixa descontado das operações. Em 31 de março de 2014, a Companhia incorreu em despesas financeiras de R$ 8.548 (R$ 36 - 2013) registradas na rubrica “Liquidação de termo de câmbio”. Essas despesas não recorrentes, referem -se a operações de NDFs de taxa de câmbio, realizadas com a finalidade de hedge para mitigar o risco de variação cambial de empréstimo financeiro captado externamente. No mesmo período, as controladas da Companhia não tiveram resultado operacional de transações de hedge de taxa de câmbio. Em 31 de março de 2014 e 2013, a Companhia e suas controladas não possuíam contratos de hedge de câmbio em aberto e não possuíam resultado registrado no patrimônio líquido. (ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros: As controladas estão expostas ao risco de que uma variação de taxas de juros flutuantes resulte em um aumento na sua despesa financeira com pagamentos de juros futuros. A dívida em moeda nacional está sujeita, principalmente, à variação da TJLP, das taxas pré-fixadas em reais, e da variação do CDI diário, compensado por aplicações em CDB. A dívida em moeda estrangeira em taxas flutuantes está sujeita principalmente à flutuação da LIBOR. Em 31 de março de 2014, as controladas possuem instrumentos financeiros derivativos para gerenciar riscos de oscilação na taxa de juros de dívidas em moeda estrangeira, através de contratos de Swap Amortizing, negociados com instituições financeiras de primeira linha. Tais instrumentos foram classificados como hedge de fluxo de caixa, e, portanto, as variações do valor justo de mercado desses instrumentos são registradas no patrimônio líquido até a data em que os fluxos de caixa (objeto de hedge) gerem impacto no resultado. Em 31 de março de 2014, as perdas não realizadas com transações de hedge de taxa de juros para eventos futuros, mensurados como efetivos e registrados no patrimônio líquido das controladas totalizam R$ 3.081 (R$ 5.242 - 2013). Este saldo é continuamente reconhecido no resultado conforme a dívida é apropriada. No exercício findo em 31 de março de 2014, a apropriação totalizou R$ 2.977 (R$ 3.621 2013) ambos registrados como despesa financeira na rubrica “Liquidação de hedge de taxa de juros, substancialmente SWAP”, e o impacto no caixa de suas controladas foi de R$ 2.857 (R$ 3.455 - 2013) (pagamento). Durante o mesmo período houve reconhecimento de perdas financeiras de R$ 40 na rubrica “Porção inefetiva de hedge accounting”, g em 2013 não houve reconhecimento de resultado financeiro. Para contratos de swap não designados para hedge accounting, as controladas da Companhia reconheceram no mesmo período, perdas financeiras de R$ 128 (ganho de R$ 500 - 2013) na rubrica “Liquidação de hedge de taxa de juros, substancialmente SWAP”. Em 31 de março de 2014, não haviam contratos de swap não designados para hedge accounting em aberto. (iii) Risco de Preços de Açúcar: As controladas estão expostas à variação do preço do açúcar no mercado internacional relativo, principalmente, às receitas operacionais provenientes da venda do produto. À variação do preço de açúcar, é gerenciada ativamente por meio de contratos futuros e de opções de Sugar #11 na bolsa de mercadorias futuras de Nova Iorque - NYBOT (ICE-NY). Conforme Política vigente de Gestão de Riscos Financeiros a Administração da Companhia está autorizada a contratar operações de fixação de preço de açúcar lastreadas com 100% da produção prevista para a safra corrente e até 50% da produção da safra seguinte. A contratação de operações que excedam a 50% da produção prevista para o próximo ano-safra deve ser aprovada obrigatoriamente pelo Conselho de Administração. O Comitê de Gestão de Risco acredita que os derivativos utilizados são altamente correlacionados com a variação de preço dos produtos, o que torna os derivativos de Sugar #11 eficazes na compensação das flutuações dos preços do açúcar, de forma a fornecer proteção a quedas de preços no valor de referência de suas receitas. O valor justo dos derivativos de Sugar #11 é estimado com base em informações públicas disponíveis no mercado financeiro. A maioria dos derivativos de açúcar é classificado como “hedge de fluxo de caixa” para efeito de contabilização. Para as operações assim classificadas, as variações de valor justo dos hedges efetivos são registrados no Patrimônio líquido, na rubrica de “Ajuste de Avaliação Patrimonial”, para posterior reconhecimento no resultado no mesmo período em que as operações “hedgeadas” são realizadas. A variação de valor justo das operações de hedge não consideradas altamente efetivas é reconhecida no resultado financeiro, na rubrica de “Perdas nos derivativos não designados para hedge”. A efetividade das operações de hedge é estimada por métodos estatísticos de correlação ou pela proporção da variação das operações que é compensada pela variação do valor justo de mercado de derivativos. No período de 12 meses findo em 31 de março de 2014, os instrumentos financeiros derivativos classificados como “hedge de fluxo de caixa” avaliados como efetivos foram contabilizados como receita, no montante de R$ 42.189 (R$ 5.202 - 2013) no resultado operacional, na rubrica “Ganhos nas operações de hedge pelo embarque”. Em 31 de março de 2014, as transações designadas como

hedge de açúcar, em aberto, para vencimentos em períodos futuros, possuem o valor justo negativo de R$ 931 (R$ 16.085 - 2013 “possuem valor justo positivo”), tendo como contrapartida perdas (2013 ganhos), não realizados mensurados como efetivos e registrados no patrimônio líquido no total de R$ 931 (R$ 25.057 - 2013). Adicionalmente, devido a atrasos em embarques designados como objeto de hedge, permanecem represados no patrimônio líquido ganhos de R$ 5.875 (R$ 920 - 2013 ), mesmo tendo, até 31 de março de 2014, sido liquidados financeiramente. No mesmo período não houve reconhecimento de resultado financeiro na rubrica “Porção inefetiva de hedge accounting”, (R$ 39 - 2013 “registrado como receita financeira”). Para os instrumentos derivativos não designados para hedge accounting, as controladas da Companhia reconheceram, no período de 12 meses findo em 31 de março de 2014, ganhos líquidos no montante de R$ 6.850 (R$ 7.923 - 2013) com futuros e opções, registrados nas receitas financeiras, na rubrica “Ganhos nos derivativos não designados para hedge”. (iv) Risco de Preço de Etanol: As controladas estão expostas à flutuação do preço do etanol no mercado interno relativo às receitas operacionais de venda do produto. A proteção da exposição à variação do preço de etanol, quando necessário, é feita por meio de contratos futuros de Etanol Hidratado na bolsa de mercadorias futuras da BM&FBovespa. O Comitê de Riscos acredita que os derivativos de Etanol são eficazes para a proteção de suas receitas atreladas à flutuação do preço do etanol. São utilizadas fontes públicas no mercado financeiro para a mensuração do valor justo dos derivativos. No período de 12 meses findo em 31 de março de 2014, as controladas da Companhia não reconheceram resultados referente à transações de hedge de preços de etanol (R$ 926 - 2013), registrado como despesa financeira na rubrica “Ganhos nos derivativos não designados para hedge” (R$ 38 - 2013), registrado como despesa financeira na rubrica “Porção inefetiva de hedge accounting” g (despesa de R$ 807 - 2013), registrado no resultado operacional, na rubrica “Ganhos nas operações de hedge pelo embarque”. Em 31 de março de 2014, a Companhia e suas controladas não possuíam contratos em aberto e não possuíam resultado represado no patrimônio líquido. (b) Risco de crédito: Risco de crédito com contrapartes são gerados por depósitos e ingressos em instrumentos financeiros derivativos com bancos e instituições financeiras. As controladas da Companhia gerem seus riscos de crédito efetuando operações apenas com instituições de primeira linha e que possuem ratings fornecidos por agências internacionais como Fitch Rating, Standard & Poor’s e Moody’s Investor e devidamente aprovadas pelo Conselho de Administração através

da Política de Gestão de Riscos. Caso ocorram mudanças de perspectivas quanto ao risco de crédito das instituições financeiras, as operações a serem contratadas ou em andamento deverão ser objeto de aprovação no Comitê de Risco. Operações realizadas na bolsa de mercadorias de Nova Iorque - NYBOT (ICE-NY) e na bolsa de mercadorias de São Paulo - BM&FBovespa são consideradas como operações cujo risco de contraparte é aceito pelas controladas. (c) Risco de liquidez: É o risco das controladas da Companhia não disporem de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa em moeda nacional e estrangeira, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas constantemente pela área financeira. Adicionalmente, vide (Nota 1) sobre os planos para equalização do risco de liquidez da Companhia. (d) Análise de sensibilidade: Foram selecionados os três riscos de mercado que mais podem afetar o valor justo dos instrumentos financeiros detidos: a) juros internacionais (Libor); b) preços de commodities (Sugar #11 e Etanol BM&F); c) a taxa de câmbio Dólar-Real. Para efeito da análise de sensibilidade, as exposições aos riscos de mercado são apresentadas como se fossem variáveis independentes, ou seja, a variação de um risco de mercado não reflete na variação de outro risco de mercado que, a princípio, poderiam ser indiretamente influenciadas por ela. Em conformidade com a Instrução CVM nº 475, três cenários foram analisados, sendo um provável e dois que possam representar efeitos adversos para os instrumentos financeiros, principalmente os derivativos. A Administração entende que o cenário de 31 de março de 2014 pode ser considerado como provável e, na elaboração dos cenários adversos, foi considerado apenas o impacto das variáveis sobre os instrumentos financeiros, incluindo derivativos, e não o impacto global nas suas operações. Dado que a exposição cambial é gerenciada em base líquida, efeitos adversos verificados com uma possível alta do Dólar contra o Real podem ser compensados por efeitos opostos nos resultados operacionais. (e) Componentes de AAP decorrentes de operações de hedge: Considerando a participação no patrimônio líquido das controladas, os derivativos designados para hedge accounting geraram saldos finais de AAP, no patrimônio líquido. Esses foram considerados de forma reflexa no patrimônio líquido da controladora, líquidos de impostos.

5. Investimentos em sociedades controladas: (a) Informações sobre os investimentos: Quantidade de ações ou cotas possuídas Participação no (Prejuízo) lucro Patrimônio líquido capital social líquido do exercício (passivo a descoberto) 2014 2013 Investimentos Ações ON (a) Ações PN (b) Cotas Total Total 2014 2013 2014 2013 2014 2013 (i) Diretos ODB Par .................................................... 2.169.231.571 – – 2.169.231.571 2.054.606.021 100,00 100,00 164.472 (1.226.922) 1.070.129 (78.077) (ii) Indiretos Brenco Brasil ............................................. 1.254.231.968 – – 1.254.231.968 1.254.231.968 100,00 100,00 (148.536) (605.061) (92.322) (93.786) Centro Sul.................................................. – – 6.150.000 6.150.000 6.150.000 100,00 100,00 – – 3 3 DASA......................................................... 235.979 87.045 – 323.024 323.024 93,33 93,33 (102.798) (116.484) (281.280) (163.618) Eldorado .................................................... 194.328.034 – – 194.328.034 194.028.034 100,00 100,00 98.404 (86.900) 326.151 (36.030) ODB Agro Bioeletricidade.......................... 10.000 – – 10.000 10.000 100,00 100,00 (157) (138) (285) (128) ODB Int...................................................... 6.650.000 – – 6.650.000 6.650.000 100,00 100,00 5.293 (3.716) 3.587 (1.706) Pontal......................................................... 61.664.003 34.310 – 61.698.313 61.698.313 100,00 100,00 (8.557) (4.423) 10.011 18.563 Rio Claro.................................................... 142.348.599 – – 142.348.599 142.348.599 84,25 84,25 148.074 (236.668) (222.395) (370.469) Santa Luzia................................................ 140.266.522 – – 140.266.522 140.266.522 100,00 100,00 262.724 (124.570) 243.331 (19.393) UCP ........................................................... 55.527.107 – – 55.527.107 55.527.107 80,00 80,00 230.891 (114.250) 93.411 (137.480) (a) Ações ON - Ações Ordinárias Nominativas; (b) Ações PN - Ações Preferenciais Nominativas. (b) Movimentação dos investimentos: Controladora Consolidado (b) Movimentação do intangível - consolidado: 2014 2013 2014 2013 2013 Adições Amortização Baixas (*) 2014 Saldo inicial........................................................................ – 1.108.222 26.871 11.373 Ágio sobre investimentos (i) Ajuste de avaliação patrimonial........................................... (12.523) 21.457 – – ODB Agro ................................................ 211.993 – – (24.097) 187.896 Adiantamento para futuro aumento de capital..................... 150.000 – – – Eldorado .................................................. 165.139 – – (29.443) 135.696 Participações nos resultados de controladas ...................... 164.472 (1.226.922) – – DASA....................................................... 95.898 – – (12.446) 83.452 Transferência de saldo para provisão para UCP ......................................................... 31.033 – – (4.949) 26.084 perdas em investimentos (i)............................................... (97.243) 97.243 – – Pontal....................................................... 37.457 – – (10.860) 26.597 Aumento de capital - ODB Par ............................................ 865.423 – – – Rio Claro.................................................. 9.131 – – (1.382) 7.749 Investimento em outras sociedades .................................... 57 – 15.578 15.498 Central Energética Água Emendada ....... 9.546 – – – 9.546 Saldo final .......................................................................... 1.070.186 – 42.449 26.871 Santa Luzia.............................................. 4.491 – – (688) 3.803 (i) Apresentado no passivo não circulante. 564.688 – – (83.865) 480.823 Ativo fiscal (ii) 6. Imobilizado: (a) Composição: DASA....................................................... 46.714 – – (6.063) 40.651 Consolidado % UCP ......................................................... 15.987 – – (2.550) 13.437 2014 2013 Taxas médias Rio Claro.................................................. 4.704 – – (711) 3.993 anuais de Depreciação 67.405 – – (9.324) 58.081 Custo acumulada Líquido Líquido depreciação Direito de uso: Equipamentos e instalações industriais 2.475.267 (467.777) 2.007.490 3.493.345 6,07 Software em desenvolvimento (iii)........... 42.128 20.996 – – 63.124 Edifícios e benfeitorias .......................... 1.399.949 (127.693) 1.272.256 1.183.432 5,27 Software .................................................. 16.961 4.732 (5.629) (34) 16.030 Construções em andamento (i) ............. 408.279 – 408.279 117.415 Linha de transmissão .............................. 15.800 – (4.364) (11.436) – Máquinas e equipamentos agrícolas..... 553.175 (211.607) 341.568 339.963 12,67 Licenças ambientais ................................ 1.461 – (39) – 1.422 Benfeitorias em imóveis de terceiros..... 183.465 (25.834) 157.631 208.013 6,00 76.350 25.728 (10.032) (11.470) 80.576 Terras..................................................... 91.678 – 91.678 91.678 708.443 25.728 (10.032) (104.659) 619.480 Veículos ................................................. 141.314 (63.164) 78.150 67.186 18,68 Móveis e utensílios ................................ 66.324 (20.726) 45.598 34.187 11,98 (*) Referem-se basicamente à baixa dos intangíveis relacionados aos ativos de cogeração de energia Equipamentos de informática ................ 18.011 (9.247) 8.764 12.146 12,94 conforme (Nota 1 (d)). Peças sobressalentes............................ – – – 153 2012 Adições Amortização 2013 Adiantamento a fornecedores (ii) .......... 51.644 – 51.644 71.891 Ágio sobre investimentos (i) 5.389.106 (926.048) 4.463.058 5.619.409 ODB Agro ............................................................. 211.993 – – 211.993 (i) Em 2014, referem-se, principalmente, às obras de construção e montagem executadas nas áreas Eldorado ............................................................... 165.139 – – 165.139 administrativas, agrícolas e industriais das controladas indiretas da Companhia, adequação às normas DASA.................................................................... 95.898 – – 95.898 regulamentadoras, expansões para plena capacidade de moagem, aquisições de equipamentos UCP ...................................................................... 31.033 – – 31.033 agrícolas, desidratadoras, ampliações das fertirrigações (adutoras de vinhaça), irrigações e afins. Pontal.................................................................... 37.457 – – 37.457 (ii) Os adiantamentos a fornecedores referem-se, principalmente, a contratos mantidos com empresas Rio Claro............................................................... 9.131 – – 9.131 fornecedoras dos equipamentos necessários às montagens e ampliações mencionadas no item acima. Central Energética Água Emendada .................... 9.546 – – 9.546 Adicionalmente, incluímos nesta linha o saldo de juros capitalizados no montante de R$ 15.083 Santa Luzia........................................................... 4.491 – – 4.491 (2013 - R$ 2.971). (b) Movimentação do imobilizado: 564.688 – – 564.688 Ativo fiscal (ii) Baixas DASA.................................................................... 46.714 – – 46.714 de adian- TransfeDepreUCP ...................................................................... 15.987 – – 15.987 ciação 2013 Adições Baixas (*) tamentos rências 2014 Rio Claro............................................................... 4.704 – – 4.704 Equipamentos e 67.405 – – 67.405 instalações industriais ... 3.493.345 56.775 (1.204.489) – (146.691) (191.450) 2.007.490 Edifícios e benfeitorias .... 1.183.432 6.763 (155.747) – 280.879 (43.071) 1.272.256 Direito de uso: Software em andamento (iii)................................. – 42.128 – 42.128 Construções em andamento 117.415 387.059 (1.678) – (94.517) – 408.279 Software ............................................................... 21.599 3.150 (7.788) 16.961 Máquinas e equipamentos Linha de transmissão ........................................... 16.916 – (1.116) 15.800 agrícolas........................ 339.963 36.839 (2.481) – 31.599 (64.352) 341.568 Licenças ambientais ............................................. 1.353 631 (523) 1.461 Benfeitorias em 39.868 45.909 (9.427) 76.350 imóveis de terceiros....... 208.013 4.899 (16) – (44.162) (11.103) 157.631 671.961 45.909 (9.427) 708.443 Terras............................... 91.678 – – – – – 91.678 Veículos ........................... 67.186 30.893 (761) – (7.190) (11.978) 78.150 (i) Os ágios provenientes de investimentos consolidados apresentados no ativo intangível são Móveis e utensílios .......... 34.187 4.465 (2.316) – 14.247 (4.985) 45.598 fundamentados em rentabilidade futura e tem sua recuperabilidade testada anualmente, conforme Equipamentos de informática 12.146 1.736 (204) – (2.553) (2.361) 8.764 mencionado na (Nota 2.13 (a). (ii) Ativo fiscal refere-se à parcela de benefício econômico do ágio Peças sobressalentes...... 153 – – – (153) – – fundamentado em expectativa de rentabilidade futura apurado quando da aquisição das companhias por Adiantamentos a sua ex-controladora ODB Par. Posteriormente, as companhias incorporaram de forma reversa parcela do fornecedores.................. 71.891 42.922 (1.311) (30.399) (31.459) – 51.644 5.619.409 572.351 (1.369.003) (30.399) – (329.300) 4.463.058 acervo líquido da ODB Par., mantendo em seus ativos apenas a parcela passível de aproveitamento fiscal. (iii) Referente a gastos incorridos para implementação do software (ERP) para todas as empresas Baixas de adian- TransfeDepreda organização Odebrecht Agroindustrial com início de utilização em abril de 2013. ciação 2012 Adições Baixas tamentos rências 2013 9. Empréstimos e financiamentos: Equipamentos e Média dos encargos Controladora Consolidado Venciinstalações industriais..... 3.437.049 66.752 (1.022) – 185.596 (195.030) 3.493.345 financeiros anuais mentos 2014 2013 2014 2013 Edifícios e benfeitorias .... 949.990 40.425 (2.085) – 223.118 (28.016) 1.183.432 Modalidade Moeda nacional Construções em andamento 322.929 200.113 (3.358) (5.804) (396.465) – 117.415 Finem:.......................... Linhas a TJLP e Linhas Máquinas e equipamentos a TJLP + juros de 3,03% – – 3.144.258 3.564.477 agrícolas........................ 274.221 93.842 (3.037) – 22.520 (47.583) 339.963 UMBNDES + encargos Benfeitorias em da cesta de moedas imóveis de terceiros....... 145.717 56.691 – – 21.663 (16.058) 208.013 + juros de 3,43% – – 470.927 447.630 2019 à 2025 Terras............................... 92.545 – (706) – (161) – 91.678 Linhas de 4,86% – – 318.967 484.039 Veículos ........................... 53.092 23.525 (1.362) – 5.514 (13.583) 67.186 (–) Custo de transação – – (26.618) (24.499) Móveis e utensílios .......... 39.171 3.353 (6) – (3.898) (4.433) 34.187 – – 3.907.534 4.471.647 Equipamentos de informática 8.515 4.139 (27) – 1.698 (2.179) 12.146 Linhas de crédito: – – – 2014 à 2018 Peças sobressalentes...... 2.914 7 – – (2.768) – 153 Partes relacionadas...... Juros de 125,00% do CDI 965.127 Linha de crédito Arrendamento mercantil .. bancos comerciais...... Juros de 111,64% do CDI – – 2.375.323 905.177 2014 à 2018 Posto de combustível....... 7.655 – – – (5.881) (1.774) – Nota de crédito Adiantamentos a à exportação............... Juros de 109,65% do CDI – – 687.721 426.406 2014 à 2017 fornecedores.................. 89.144 103.836 (8.377) (61.776) (50.936) – 71.891 Linha de crédito Juros de 127,84% 5.422.942 592.683 (19.980) (67.580) – (308.656) 5.619.409 capital de giro .............. do CDI; linha com juros (*) Referem-se basicamente à baixa dos ativos de cogeração de energia no montante de R$ 1.358.981, de CDI + 2,00% e outra das Unidades Rio Claro, Santa Luzia, UCP, DASA, Eldorado e Brenco, conforme (Nota 1 (d)). linha com juros de 10,25% – – 667.971 436.457 2014 à 2017 (c) Outras informações: Certos itens do ativo imobilizado estão dados em garantia de empréstimos e Capital de giro sindicalizado TJLP + juros de 5,00% – – 466.577 787.449 2015 financiamentos conforme mencionado na (Nota 9). Finame.......................... TJLP + juros de 4,65%; 7. Ativo biológico: Em 31 de março de 2014, as controladas indiretas da Companhia possuíam e outras linhas com juros de 4,08% – – 273.206 156.357 2014 à 2024 aproximadamente 391.580 hectares de lavouras de cana-de-açúcar, localizadas nos estados de São Juros de 105,00% Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, as quais foram mensuradas pelo seu valor justo em Linha de crédito - recebíveis do CDI – – 233.665 320.000 2016 função de já estarem formadas e prontas para a colheita. O cultivo da cana-de-açúcar é iniciado pelo Juros de 8,28% – – 223.808 366.547 2014 plantio de mudas em terras próprias e de terceiros e o primeiro corte ocorre após doze ou dezoito meses Crédito rural.................. FCO .............................. Juros de 8,50% – – 120.729 159.154 2015 à 2019 do plantio, quando a cana é cortada e a raiz (cana soca) continua no solo. Após cada corte, a cana soca Cessão de recebíveis ... Juros de 9,60% – – 45.183 90.612 2015 cresce novamente. O ciclo tem, em média, cinco anos (safras). As terras em que as lavouras estão Arrendamento mercantil – – 13.041 11.573 plantadas, porém ainda não formadas e prontas para o primeiro corte, são classificadas no grupo do ativo (–) AVP do arrendamento biológico como lavoura em formação e não integram a base para o cálculo do valor justo, sendo mercantil....................... – – (1.024) (1.398) registradas pelo custo acumulado de preparo, plantio e tratos culturais da cana planta, que se aproxima Refinanciamento PESA TJLP + juros do valor justo. Em 31 de março de 2014, as controladas da Companhia possuíam 21.918 hectares de de 2,32% – – 3.837 10.095 2018 lavouras ainda em formação (estágio de preparo de solo, plantio ou trato-cana planta). Principais Crédito direto Juros de ao consumidor ............ 10,04% – – 769 950 2017 premissas utilizadas na mensuração do valor justo: O valor justo das lavouras formadas de cana-deLinhas com atualização açúcar foi determinado utilizando-se a metodologia de fluxo de caixa descontado, considerando as Capital de giro .............. pelo INPC e linhas seguintes principais premissas: (i) Entradas de caixa obtidas através de cálculos que consideram: (i) atualizadas pelo produtividade futura da cana-de-açúcar, durante seu ciclo estimado de vida, que usualmente é de 5 anos IGPM + juros de 9,20% – – 186 179 2023 (safras), medida em tonelada; (ii) nível de concentração de açúcar (Açúcar total recuperável (“ATR”) 965.127 – 5.110.992 3.669.558 esperado para as safras futuras; (iii) valor do ATR por tonelada de cana, calculado conforme metodologia Juros de 124,65%; e do CONSECANA (Conselho dos produtores de cana-de-açúcar, açúcar e álcool do Estado de São – 22.000 1.552.140 699.524 2014 à 2017 Paulo), que leva em consideração o mix de produção, no mercado, de açúcar e etanol (hidratado e anidro) CDCA e CPR-F .......... outras linhas de 13,43% (–) Custo de transação – – (2.450) (1.175) e os preços futuros esperados para cada um destes produtos; e (ii) Saídas de caixa representadas pela – 22.000 1.549.690 698.349 estimativa de: (i) custos necessários para que ocorra a transformação biológica da cana-de-açúcar (tratos Debêntures ................. Selic + 2,50% – – 751.176 820.920 2015 à 2016 culturais da cana soca); (ii) custos com corte, carregamento e transporte (CCT); (iii) custos de capital (–) Custo de transação – – (20) (18) (aluguel das terras e de máquinas e equipamentos); e (iv) impostos incidentes sobre o fluxo de caixa – – 751.156 820.902 positivo. Com base na estimativa de receitas e custos, determina-se o fluxo de caixa a ser gerado em IGPM + juros de 8,50% cada ano, considerando-se uma taxa de desconto que objetiva definir o valor presente dos ativos PESA - Saldo contratual até 9,96% – – 161.583 163.777 2016 à 2023 – – (64.213) (79.142) biológicos. As variações no valor justo são registradas como ativo biológico no ativo não circulante tendo (–) Ajuste a valor presente – – (80.117) (66.661) como contra partida “Valor justo dos ativos biológicos” na demonstração do resultado. A amortização das (–) Aplicações em CTN IGPM + juros de 12,00% – – 17.253 17.974 variações do valor justo dos ativos biológicos é realizada de acordo com a colheita da cana-de-açúcar e 965.127 22.000 11.336.625 9.678.430 proporcionalmente a produtividade esperada nas safras. O modelo e as premissas utilizadas na Total moeda nacional determinação do valor justo representam a melhor estimativa da Administração na data das demonstrações financeiras, sendo revisados trimestralmente e, se necessário, ajustados. (a) Composição: Consolidado 2014 2013 Baixa por Custo colheita acumulada Líquido Líquido Lavoura de cana-de-açúcar........................ 3.359.350 (1.257.225) 2.102.125 1.918.971 Lavoura em formação................................. 429.689 – 429.689 255.309 Variação no valor justo ............................... 352.192 (206.146) 146.046 250.933 4.141.231 (1.463.371) 2.677.860 2.425.213 (b) Movimentação do ativo biológico: Baixas por reforma TransAmor2013 Adições ferência tização (Resultado) 2014 Lavoura de cana-de-açúcar........... 1.918.971 354.996 572.013 (733.598) (10.257) 2.102.125 Lavoura em formação (i)................ 255.309 746.393 (572.013) – – 429.689 Variação no valor justo .................. 250.933 (38.145) – (66.722) (20) 146.046 2.425.213 1.063.244 – (800.320) (10.277) 2.677.860 Baixas por reforma TransAmor2012 Adições ferência tização (Resultado) 2013 Lavoura de cana-de-açúcar........... 1.554.334 330.862 610.304 (566.481) (10. 048) 1.918.971 Lavoura em formação (i)................ 242.101 623.512 (610.304) – – 255.309 Variação no valor justo .................. 209.564 103.449 – (64.581) 2.501 250.933 2.005.999 1.057.823 – (631.062) (7.547) 2.425.213 (i) As lavouras em formação, devido a sua pouca transformação biológica, são mensuradas pelo custo de formação que se aproxima de seu valor justo. 8. Intangível: (a) Composição: Controladora % 2014 2013 Taxas médias anuais de Amortização amortização acumulada Líquido Líquido Custo Ágio sobre investimentos..................... 187.896 – 187.896 211.993 Direito de uso: Software em desenvolvimento........... 21.477 – 21.477 15.842 Software ............................................ 12.243 (3.268) 8.975 7.002 20,00 (3.268) 218.348 234.837 221.616 Consolidado % 2014 2013 Taxas médias anuais de Amortização amortização acumulada Líquido Líquido Custo Ágio sobre investimentos..................... 480.823 – 480.823 564.688 Ativo fiscal ........................................... 58.081 – 58.081 67.405 Direito de uso: Software em desenvolvimento........... 63.124 – 63.124 42.128 Software ............................................ 38.324 (22.294) 16.030 16.961 20,00 Linha de transmissão ........................ – – – 15.800 6,66 4.350 (2.928) 1.422 1.461 50,00 Licenças ambientais .......................... 644.702 (25.222) 619.480 708.443

Variação Moeda estrangeira cambial e juros: Adiantamento de contrato de câmbio/CCE .. Linhas de 6,96% Pré-pagamento de exportação (“PPE”) Libor + juros de 2,43% Financiamento de investimentos........ Libor + juros de 2,60% Notas de crédito à exportação......... Libor + juros de 2,00% Resolução 2770...... Juros de 6,43% (–) Custo de transação PPE...... Total moeda estrangeira ..........

336.995

529.702 2014 à 2015 230.823 2014 à 2016

160.062

37.540

40.875

2018

– –

– –

15.209 –

27.082 23.097

2014

(2.558)

(4.330)

– – 547.248 847.249 965.127 22.000 11.883.873 10.525.679 Passivo circulante... (965.127) (22.000) (5.275.837) (2.690.712) – – 6.608.036 7.834.967 Passivo não circulante Legenda: BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico; CDI: Certificado de Depósito Interbancário; CTN: Certificado do Tesouro Nacional; IGPM: Índice Geral de Preços do Mercado; INPC: Índice Nacional de Preços ao Consumidor; LIBOR: London Interbank Offered Rate; PESA: Programa Especial de Saneamento de Ativos; TJLP: Taxa de Juros de Longo Prazo; UMBNDES: Unidade Monetária do BNDES. Os montantes registrados no passivo não circulante têm a seguinte composição, por ano de vencimento:

2014................................................................................................................... 2015................................................................................................................... 2016................................................................................................................... 2017................................................................................................................... 2018................................................................................................................... 2019 a 2025....................................................................................................... 10. Imposto de renda e contribuição social diferidos: (a) Composição: Créditos Imposto de renda Descrição 2014 2013 Prejuízos fiscais e bases negativas............................. 4.054.626 3.000.504 Diferenças temporárias: Ajustes 11.638/2007 Despesas diferidas - fase pré-operacional ................ 232.469 350.881 Ajuste AVP plano PESA ............................................ 64.212 79.141 Variação do valor justo do ativo biológico.................. 50.737 34.951 Outros ajustes ........................................................... 3.144 5.678 Ágios............................................................................ – 321.202 Provisões diversas....................................................... 16.823 132.427 4.422.011 3.924.784 Potencial crédito tributário ........................................... 1.105.503 981.196 Crédito tributário não registrado .................................. (843.479) (726.246) 262.024 254.950

2014 – 2.370.358 1.522.709 614.110 556.972 1.543.887 6.608.036

Consolidado 2013 2.982.084 1.556.969 524.616 551.569 529.147 1.690.582 7.834.967

Consolidado Contribuição social 2014 2013 4.078.506 3.024.182 232.469 64.212 50.737 3.144 – 16.823 4.445.891 400.130 (305.801) 94.329

350.881 79.141 34.951 5.678 321.202 132.427 3.948.463 355.402 (263.580) 91.782


DIÁRIO DO COMÉRCIO

20

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014

Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 31 de Março de 2014 (em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Débitos Descrição Diferenças temporárias: Ajustes 11.638/2007: Variação do valor justo do ativo biológico.................... Ajuste AVP plano PESA .............................................. Venda dos ativos de cogeração de energia................. Outros ajustes .............................................................

Imposto de renda 2014 2013

Consolidado Contribuição social 2014 2013

196.783 285.884 196.783 285.884 64.212 79.141 64.212 79.141 624.550 – 624.550 – 162.550 154.606 162.550 154.606 1.048.095 519.631 1.048.095 519.631 Débitos diferidos totais ................................................ 262.024 129.908 94.329 46.767 O imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social acumulados e diferenças temporárias são reconhecidos contabilmente levando-se em consideração a análise de lucros tributáveis futuros, fundamentada em estudos elaborados com base em premissas internas e externas e em atuais cenários macroeconômicos e comerciais aprovados pela Administração da Companhia e de suas controladas. Portanto, os créditos tributários diferidos limitam-se aos valores cuja compensação está amparada por projeções de lucros tributáveis futuros, descontados ao seu valor presente, preparadas pela Administração da Companhia, considerando-se inclusive, quando aplicável, a limitação de compensação de prejuízos fiscais em até 30% do lucro tributável, além dos benefícios fiscais de isenção e redução do imposto. (b) Os créditos e débitos diferidos foram atribuídos da seguinte forma: Créditos Débitos 2014 2013 2014 2013 Prejuízo fiscal e base negativa a compensar .......................... 237.162 70.530 – – Diferenças temporárias: Ajustes 11.638/2007: Despesas diferidas - fase pré-operacional ............................ 79.039 119.299 – – Ajuste AVP plano PESA ........................................................ 21.832 26.909 21.833 26.909 Variação do valor justo do ativo biológico.............................. 17.251 11.883 66.906 97.201 Venda dos ativos de cogeração de energia (i) ...................... – – – – Outros ajustes ....................................................................... 1.069 8.902 267.614 52.565 – 109.209 – – Provisão de equidade (Ágio) ................................................... 356.353 346.732 356.353 176.675 (i) Na operação de venda dos ativos de cogeração de energia das controladas indiretas da Companhia, adotou-se a prerrogativa fiscal de tributação do ganho de capital pelo regime de caixa. Nesse sentido, a exclusão na apuração do lucro real, refere-se à parcela de ganho de capital correspondente ao saldo de contas a receber das controladas Santa Luzia, Rio Claro, UCP e Eldorado.

(c) Por entidade jurídica, líquido - consolidado: Créditos Débitos 2014 2013 Entidade 2014 2013 2014 2013 Ativo Passivo Ativo Passivo ODB Par ............ – 127.496 – (9.560) – – 117.936 – ODB Agro .......... – – – (171) – – – (171) Eldorado ............ 94.050 50.998 (94.050) (36.670) – – 14.328 – DASA................. 35.646 34.170 (35.646) (49.381) – – – (15.211) Pontal................. 4.521 5.513 (4.521) (5.513) – – – – Rio Claro............ 29.208 23.906 (29.208) (75) – – 23.831 – UCP ................... 58.969 8.300 (58.969) (13.257) – – – (4.957) Santa Luzia........ 81.701 11.334 (81.701) (40.321) – – – (28.987) Brenco ............... 52.258 85.015 (52.258) (21.727) – – 63.288 – 356.353 346.732 (356.353) (176.675) – – 219.383 (49.326) (d) Movimentação dos tributos diferidos durante o ano (consolidado): Reconhecida no Reconhecida 2013 patrimônio líquido no resultado 2014 Diferenças temporárias: Ajustes 11.638/2007: Despesas diferidas - fase pré-operacional ..... 119.299 – (40.260) 79.039 Variação do valor justo do ativo biológico....... (85.318) – 35.662 (49.656) Venda dos ativos de cogeração de energia.... – – (212.348) (212.348) Outros ajustes ................................................ (8.539) 6.417 2.751 629 Prejuízo fiscal ................................................... 70.530 – 159.660 230.190 Amortização de ágio......................................... (35.124) – (12.730) (47.854) Provisão da equidade (Ágio) ............................ 109.209 – (109.209) – 170.057 6.417 (176.474) – Reconhecida no Reconhecida 2012 patrimônio líquido no resultado 2013 Diferenças temporárias: Ajustes 11.638/2007: Despesas diferidas - fase pré-operacional ..... 136.300 – (17.001) 119.299 Variação do valor justo do ativo biológico....... (71.251) – (14.067) (85.318) Outros ajustes ................................................ 2.751 (9.976) (1.314) (8.539) Prejuízo fiscal ................................................. 48.664 – 21.866 70.530 Amortização de ágio......................................... (26.655) – (8.469) (35.124) Provisão da equidade (Ágio) ............................ 109.209 – – 109.209 199.018 (9.976) (18.985) 170.057 (e) Regime tributário de transição: Para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido dos exercícios fiscais de 2009 e de 2008, a Companhia e suas controladas optaram pelo RTT, que permite à pessoa jurídica eliminar os efeitos contábeis da Lei nº 11.638/07 e da MP nº 449/08, convertida na Lei nº 11.941/09, por meio de registros no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) ou de controles auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil. A partir de 2010, por ser obrigatório, a Companhia e suas controladas vêm adotando as mesmas práticas tributárias de 2008 e de 2009, uma vez que o RTT terá vigência até a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos fiscais dos novos métodos contábeis, buscando a neutralidade tributária.

Luiz de Mendonça - Diretor Presidente Alexandre Perazzo de Almeida

11. Patrimônio líquido: (a) Capital social: O capital social subscrito da Companhia é de R$ 2.776.753, dividido em 41.364.107.794 ações ordinárias, sem valor nominal. A Companhia está autorizada a aumentar o capital social em até R$ 247.000, mediante emissão de novas ações. (b) Ajuste de avaliação patrimonial: Criada pela Lei 11.638/07, com o objetivo de registrar os valores pertencentes ao patrimônio líquido que não transitaram pelo resultado do exercício. O impacto destes valores no resultado ocorrerá quando da sua efetiva realização. Em 31 de março de 2014 e 2013, correspondem, basicamente, a resultado de valorização a mercado de operações com derivativos, líquido dos efeitos de imposto de renda e contribuição social. (c) Reserva de lucros: Legal - calculada na base de 5% do lucro líquido do período, antes de qualquer destinação e não excederá a 20% do capital social, nos termos da Lei n° 6.404/76. Lucros a realizar - reserva constituída para absorver os lucros não realizados e que serão base para distribuição de dividendos, quando de sua realização ou para absorção de prejuízos. (d) Destinação do resultado: De acordo com o estatuto social da Companhia, o resultado do exercício encerra-se em 31 de março de cada ano, após a dedução dos prejuízos acumulados e da provisão para o imposto de renda e da contribuição social, serão deduzidas, observados os limites legais, as participações nos lucros eventualmente concedidas aos seus administradores por deliberação da Assembleia Geral Ordinária, que somente aprovará a distribuição de tais participações após assegurado o pagamento dos dividendos mínimos, não inferiores a 25% do lucro líquido, após a dedução da reserva legal. (e) Resultado por ação: De acordo com o CPC 41 - “Resultado por ação”, a tabela abaixo reconcilia o prejuízo do exercício com os valores usados para calcular o prejuízo por ação básico e diluído: 2014

2013

12.350

(1.241.295)

Média ponderada de ações em circulação (milhares).................................. 41.364.108

41.364.108

Lucro (prejuízo) do exercício atribuível aos acionistas da Companhia......... Lucro (prejuízo) básico e diluído por ação - em reais .................................. 12. Receita bruta e líquida:

0,0003

(0,0300)

2014

Consolidado 2013

Receitas brutas Mercado interno ................................................................................................ 2.327.131 Mercado externo................................................................................................ 614.672 Ganhos nas operações de hedge pelo embarque ............................................ 42.189 10.518 Outras receitas .................................................................................................. 2.994.510 Tributos sobre vendas........................................................................................ (178.450) Fretes sobre vendas .......................................................................................... (129.725) (2.924) Devoluções ........................................................................................................ 2.683.411

1.722.630 592.240 4.395 5.480 2.324.745 (186.234) (126.747) (5.885) 2.005.879

Luciano Dequech Celso Luiz Tavares Ferreira

Antonio Lucas Rigolo Junior - CRC - 1SP 216995/O-3

Simples Nacional, nas mãos do Senado Proposta que entra em pauta amanhã, depois de passaar pela Câmara, universaliza o regime tributário simplificado e reduz a burocracia no abrir e fechar empresas. Nilton Fukuda/EC

Silvia Pimentel omeça amanhã o esforço concentrado do Senado Federal e um dos itens da pauta do plenário é o PLC 60/2014, a proposta que atualiza a legislação voltada às micro e pequenas empresas, o Simples Nacional. O relator da matéria, senador Eunício de Oliveira (PMDB-CE), já sinalizou que a meta é aprovar o texto do jeito que veio da Câmara dos Deputados para assegurar o envio da matéria para a sanção presidencial, antes do início da campanha eleitoral. Um dos pontos mais importantes da matéria, cujo texto base foi aprovado por unanimidade pela Câmara, é o sinal verde dado para que as empresas de serviços ingressem no regime tributário diferenciado, desde que o faturamento anual seja de até R$ 3,6 milhões. O texto também traz restrições ao uso da substituição tributária nas transações envolvendo as micro e pequenas empresas, uma reivindicação antiga de setores ligados ao segmento. De autoria do deputado Vaz de Lima (PSDB-SP), o PLC 60/2014 prevê a criação de uma nova tabela de serviços, com alíquotas que variam de 16,93% a 22,45%, bem mais altas do que as tabelas existentes. A majoração foi negociada

C

O ministro Afif confirma: em breve será enviado ao Congresso um novo projeto, agora para revisar todas as tabelas e sublimites estaduais do Simples. A revisão terá como base estudos feitos por várias instituições, além do Ministério da Fazenda.

com o governo em troca da permissão para a entrada de novos setores no regime tributário. Outro ponto dessa negociação foi o compromisso assumido pelo governo de enviar ao Congresso um projeto com a revisão de todas as tabelas e sublimites estaduais, sob a coordenação da Secretaria da Micro e

Pequena Empresa. Esse compromisso será reforçado na apreciação da matéria pelo Senado. De acordo como o ministro da pasta, Guilherme Afif Domingos, a proposta deverá ser encaminhada ao Congresso 90 dias contados a partir da sanção presidencial. A revisão das tabelas terá como base estu-

dos feitos por várias instituições, como a Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGVRJ), Fipe e Fundação Dom Cabral, além do Ministério da Fazenda. O texto aprovado pela Câmara foi resultado de um amplo acordo envolvendo Estados, Municípios, a Receita Federal e

o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Além da universalização do Simples Nacional, o texto disciplina a substituição tributária para as micro e pequenas empresas. Os segmentos de vestuário e confecções, móveis, couro e calçados, brinquedos, decoração, cama e mesa, produtos óticos, imple-

mentos agrícolas, instrumentos musicais, artigos esportivos, alimentos, papelaria, materiais de construção, olarias e bebidas não alcoólicas não estarão mais sujeitos a esse mecanismo de arrecadação. A restrição ao uso da substituição tributária no universo de micro e pequenas empresas – que concentra o recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) num único contribuinte, fazendo com que o restante da cadeia pague de forma antecipada, antes de realizar a venda – foi negociada com o Confaz durante a tramitação do Projeto de Lei 323, aprovado pelo Senado Federal. O conteúdo do PL foi incorporado ao texto, aprovado em junho pela Câmara. A proposta que será analisada pelos senadores também ataca a burocracia, ao estabelecer um menor tempo de abertura e fechamento das empresas, além da criação de salas do empreendedor nas prefeituras, que será a entrada única de documentos. Além disso, o projeto também protege o Microempreendedor Individual (MEI), categoria prevista na Lei Geral e que fatura por ano até R$ 60 mil, de cobranças indevidas realizadas por conselhos de classe, por exemplo, e ainda veda a alteração do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de residencial para comercial.

Ameaça ao emprego só em 2015 pesar de os indicadores das sondagens conjunturais apontarem tendência de leve aumento da taxa de desemprego no País, não há ameaças à vista para este ano. A taxa continuará baixa, ajudada pelas contratações temporárias decorrentes de eventos como a Copa do Mundo e as eleições, além da sazonalidade própria do segundo semestre. Esta é a análise que faz o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). "O maior ajuste no emprego será no ano que vem", diz Barbosa Filho. "Acho difícil controlar a inflação e fazer tudo o que é preciso (na economia) sem gerar recessão no mercado de trabalho", acrescentou. Na opinião do economista, o aperto é urgente e terá repercussão direta no bolso dos consumidores, não apenas na forma de desemprego. "É impossível ter ajuste no mercado de trabalho sem ter queda no

A

rendimento real", adverte. Em junho, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), formulado pela FGV, recuou 4,5%, após duas quedas intensas em abril e maio. "A expectativa de geração de emprego é ruim. (O nível) Só não atinge a crise de 2009. Ainda", diz, pessimista. Aos 75,7 pontos, o IAEmp é o mais baixo desde maio de 2009, e confirma as estatísticas que mostram a menor geração de vagas nos últimos anos, principalmente nas regiões metropolitanas do Sudeste, foco da desaceleração econômica. O dado ainda retrata o pessimismo de empresários, que parecem abandonar as tentativas de retenção de mão de obra enquanto ainda esperam melhora da atividade. População ocupada - Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou 0,3% em junho. "Desde abril de 2013, nós esperamos uma piora no mercado de trabalho. Mas o desemprego não aumenta porque a PEA (População Economicamente Ativa) não

aumenta", comenta Barbosa Filho. A saída de pessoas tem deixado a taxa de desemprego em patamares historicamente baixos, apesar da baixa geração de vagas. "Parece que a estatística é boa. O desemprego não aumenta, o que é importante num ano eleitoral. Mas a situação está mais complicada". A grande incógnita entre os analistas é quem está deixando o mercado de trabalho e porquê. Segundo o pesquisador do Ibre/FGV, há uma conjunção de fatores que podem explicar esse movimento, embora não haja nenhum estudo conclusivo sobre o tema. Entre as hipóteses, o próprio mercado de trabalho mais enfraquecido serve de desestímulo. "Se você procura trabalho por muito tempo e não encontra, desiste", sentencia. Também podem estar contribuindo o aumento da renda familiar, que reduz a disposição das pessoas em buscar trabalho, e o maior número de vagas para estudar (inclusive com preços e condições mais acessíveis). No caso do orçamento, os programas

de distribuição de renda e os próprios ganhos reais nos salários dos pais aumentam o custo de oportunidade do jovem. "Aumentando a renda dos pais, o mínimo para o jovem sair de casa é maior. O fato de a PEA estar caindo tem a ver com este salário reserva, e essa conjunção de fatores está diminuindo a oferta de trabalho", diz o economista da FGV. Para o ano que vem, restam incertezas sobre o tamanho do ajuste e quanto tempo ele vai durar até que a economia e o mercado de trabalho engrenem novamente. Na visão de Barbosa Filho, as mudanças podem ser graduais, ou o presidente eleito pode optar por um "tratamento de choque", realizando um grande ajuste (opção pela qual o pesquisador advoga). "Mas é uma decisão política", ressalta. Indústria - O emprego na indústria brasileira recuou 0,7% em maio frente a abril, pior resultado mensal em pouco mais de cinco anos e que reforça o cenário de contração do setor e desaceleração da economia como

um todo neste ano. O número de maio é o mais fraco desde março de 2009 (-0,8%) e, após a queda de 0,4% em abril, o emprego na indústria acumula perda de 2,2% nos cinco primeiros meses do ano, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A indústria brasileira vem mostrando desempenho sofrível este ano e sem perspectivas de virar o jogo em breve, impactando as expectativas sobre o desempenho do PIB. Em maio, a produção industrial recuou 0,6%, terceiro mês seguido no vermelho. Indicadores divulgados recentemente apontam nova retração em junho, como a queda de 3,38% no volume de vendas de papelão ondulado em junho. O diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, Octavio de Barros, já projeta retração da produção industrial entre 1% e 1,5% em junho e o cenário de encolhimento do setor no ano dificilmente será evitado. O próprio Banco Central vê contração de 0,4% da indústria. (Agências)


sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014

Dinheiro chinês para destravar o Brasil O governo asiático pode anunciar investimentos em projetos brasileiros de infraestrutura, como estradas de ferro e usinas elétricas.

China deve anunciar investimentos nos setores de transport e s , e n e r g i a e a l imentos durante a passagem do presidente Xi Jinping ao Brasil nesta semana, por ocasião do encontro do Brics, em

A

Fortaleza. Os investimentos em projetos de infraestrutura, que podem incluir estradas de ferro, usinas de energia elétrica e exploração de petróleo, devem beneficiar ambas nações, de acordo com o presidente da Câmara de Comércio

ECONOMIA/LEGAIS - 21

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Brasil-China, Charles Tang. "A China tem grande interesse nas commodities brasileiras, portanto, quer investir em estradas no Brasil para reduzir o custo do transporte", disse Tang. "É uma situação em que os dois lados ganham,

3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE GUARULHOS/SP EDITAL - CONVOCAÇÃO DE CREDORES - PRAZO 15 DIAS (ARTIGO 52, § 1º DA LEI 11.101/2005), expedido nos autos da ação de RECUPERAÇÃO JUDICIAL DE KENYA S.A TRANSPORTE E LOGÍSTICA e SAVANA LOGÍSTICA S/A, PROCESSO Nº 4026277-41.2013.8.26.0224

O(A) Doutor(a) Adriana Porto Mendes, MM. Juiz(a) de Direito da 3ª Vara Cível, do Foro de Guarulhos, da Comarca de Guarulhos, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. Faz Saber que por parte de KENYA S.A TRANSPORTE E LOGÍSTICA e SAVANA LOGÍSTICA S/A, foram requeridos os benefícios da Recuperação Judicial, tendo por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeiro da devedora, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica (Art. 47 da Lei 11.101/2005). Nos termos do art. 52 da Lei 11.101/2005, foi proferido o despacho que segue: “Vistos. KENYA S/A - TRANSPORTES E LOGÍSTICA e SAVANA LOGÍSTICA S/A requerem o deferimento do processamento da sua Recuperação Judicial, o que fazem com fundamento no artigo 47 e seguintes da Lei 11.101/05. Alegam, em breve síntese, possuírem credores comuns e administração centralizada, formando um grupo econômico. Afirmam ainda que a primeira requerente prestava serviços a um grande grupo de hipermercados (Carrefour), o qual, após mudança de administração, rompeu os contratos referentes a algumas rotas, o que gerou prejuízos àquela, a qual teve de buscar a diversificação dos clientes e sistemas de transportes. Tal fato gerou a necessidade de abertura de novas filiais, quando então foi também aberta a segunda requerente. Continuam aduzindo que em razão da crise econômica mundial, o que dificultou a operação das empresas, socorreram-se de crédito bancário e empresas de factoring, o que abalou ainda mais as suas finanças. Mais ainda, uma nova Resolução da ANTT e diversas ações trabalhistas colaboraram com o agravamento da situação econômico-financeira das requerentes. Salientam por fim que apesar das dificuldades, têm condições de atuar no mercado, razão pela qual requerem o deferimento do processamento da sua Recuperação Judicial para que possam fazer frente às despesas e dar continuidade as suas atividades. As requerentes apresentaram documentos. Em seguida, os autos foram encaminhados ao Ministério Público, que ofereceu parecer opinando pelo acolhimento do requerimento formulado. No curso do processo, o administrador da Recuperação Judicial da Transportadora Tegon Valente levantou a possibilidade da formação de grupo econômico envolvendo aquela pessoa jurídica e as requerente do presente procedimento. Como a questão está sub judice, requereu o prosseguimento desta Recuperação, com o que concordou o Ministério Público. Decido. As requerentes apresentaram os documentos indicados no artigo 51 da Lei 11.101/05. Por esta razão, e considerando os princípios que regem o diploma legal acima mencionado, em especial, o de viabilizar a superação da situação de crise e a preservação do emprego, DEFIRO o processamento da Recuperação Judicial, o que faço com fundamento caput do artigo 52 da Lei 11.101/05. Nomeio administrador a sociedade KPMG CORPORATE FINANCE, sendo sua responsável técnica a DRA. OSANA MARIA DA ROCHA MENDONÇA, OAB/SP 122.930, com escritório profissional n na Av. Nove de Julho, 5109, 6º andar, Itaim Bibi, CEP 01407-200, fone (11) 3245-8273/7501/7260, e-mail omendonca@kpmg. com.br, o qual será intimado, por telefone, para, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, comparecer em Cartório a fim de prestar compromisso. Determino o cumprimento do disposto no inciso II do artigo 52 da Lei 11.101/05 e dispenso a apresentação de certidões negativas para que as devedoras exerçam suas atividades, exceto para a contratação com o Poder Público ou para o recebimento de benefícios ou incentivos fiscais, observando o disposto no artigo 69 do mencionado diploma leal. Suspendo, com fundamento no inciso III do artigo 52, o curso de todas as ações ou execuções em curso contra as devedoras. As comunicações junto aos Juízos competentes serão providenciadas pela Recuperanda, nos termos do § 3º do artigo 52. Determino, ainda, a apresentação de contas demonstrativas mensais enquanto perdurar a recuperação, sob pena de destituição dos administradores (inciso IV do artigo 52). Intime-se o Ministério Público, bem como as Fazendas Públicas Federal, Estadual e Municipal onde a devedora tiver estabelecimento para que tenham conhecimento desta decisão. Expeça-se o edital previsto no § 1º do artigo 52, observados os requisitos nele Indicados O plano de recuperação judicial, contendo os requisitos previstos nos artigos 53 e 54, será apresentado no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da publicação desta decisão, sob pena de convolação em Falência. Apresentado o plano de recuperação judicial, o administrador nomeado providenciará a verificação, o que será feito com fundamento nos artigos 7º e 20 da Lei 11.101/05. Com a aprovação do plano de recuperação judicial ou decorrido o prazo sem objeções dos credores, os autos serão encaminhados à conclusão para a verificação da possibilidade de concessão da recuperação judicial, prevista no artigo 58 da Lei 11.101/05. Intime-se. “. FAZ SABER, ainda, que a recuperanda apresentou o seguinte Rol de Credores: CREDORES TRABALHISTAS: ABNEL FERREIRA DA SILVA -3.346,18-ADAILSON HIGINO DE BARROS; -4.750,72-ADAILTON DOS SANTOS COSTA -8.000,00-ADÃO REGINALDO DOS SANTOS BARDIVIA; -6.850,00-ADEILDO INACIO DA SILVA -7.000,00-ADELMIR DE VASCONCELOS CARVALHO; -3.503,32-ADELMO PEDROSA DOS SANTOS; -4.400,00-ADEMAR ADRIANO DA SILVA -59.405,51-ADEMARIO SOUZA DA SILVA; -6.300,00-ADEMIR DA SILVA CONCEIÇÃO -3.450,00-ADENILSON SILVA DE ALMEIDA; -6.000,00-ADILSON ANTONIO DO MONTE -8.623,23-ADRIANA BRITO COSTA -15.821,13-ADRIANA CRISTINA CORTEZ; -3.000,00-ADRIANO CESAR RAMOS; -3.972,82-ADRIANO DO MONTE LIMA; -1.000,00-ADRIANO PEREIRA DA SILVA -4.134,15-AILDO PEREIRA BARRETO; -9.000,00-ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS; -32.000,00-ALCIDES PEDRO AGUIAR; -20.000,00-ALCIONE BRHENCK PINTO -6.000,00-ALCIONEI ALBINO; -10.000,00-ALDAIR ROQUE SOBRINHO -7.500,00-ALDO SOARES BONFIM; -15.000,00-ALEANDRA DE JESUS ALMEIDA; -212,14-ALECIO ESSER; -12.298,00-ALESSANDRA DE BELLIS; -11.000,00-ALESSANDRA RAQUEL CAMARGO CARNEIRO; -875,65-ALESSANDRA REGINA RODRIGUES GARCIA -11.900,00-ALEX DA SILVA LIMA -8.000,00-ALEX FABIANO DE JESUS LIMA -10.123,54-ALEX SANTOS DE SOUZA; -16.800,00-ALEXANDRE ARAUJO NASCIMENTO; -15.000,00-ALEXANDRE BERGAMASCHI -2.505,86-ALEXANDRE DUELI; -50.000,00-ALEXSANDRO REINALDO DA SILVA; -3.137,73-ALEXSANDRO TAVARES RODRIGUES; -8.000,00-ALFREDO PEREIRA NETO; -10.000,00-ALMERIO MARCOS DE OLIVEIRA -2.343,72-ALMI JOSE DA SILVA; -8.075,35-ALMIR PEDRO DA SILVA -5.000,00-ALMIRNALDO FERREIRA JARDIM -3.500,00-ALMISTONCLES DE SOUZA RODRIGUES; -596,52-ALTAMIRO CARDOSO DE ALMEIDA; -25.000,00-AMANDA CAROLINE CAVALCANTE NASCIMENTO BARBOSA; -3.000,00-AMILTON DELUVINO -35.000,00-ANA MARIA SOARES; -4.000,00-ANDERSON DE JESUS FERREIRA; -3.500,00-ANDERSON DOS ANJOS SANTOS -9.000,00-ANDERSON FERREIRA LIMA DE OLIVEIRA; -5.000,00-ANDERSON SOUZA SILVA -3.000,00-ANDRE FABRICIO DA SILVA-1.981,92-ANDRE SANTOS SILVA; -17.000,00-ANDREIA PAES DE LIRA; -25.000,00-ANERLEY PEREIRA DE SANTANA MACHADO; -9.750,00-ANGELICA SARTORI; -10.000,00-ANIRLEY PEREIRA DE SANTANA -9.750,00-ANTONIO ALVES VITÓRIO; -18.000,00-ANTONIO AUGUSTO SOARES DE PINHO; -35.381,20-ANTONIO CARLOS BARBOSA PINHO; -1.234,50-ANTONIO CARLOS RAMOS; -17.305,00-ANTONIO CARLOS SILVA SANTANA; -831,88-ANTONIO CASTELLO BRANCO; -15.083,94-ANTONIO GERALDO DA SILVA FERREIRA; -11.024,48-ANTONIO GOMIDE DE MORAIS; -15.000,00-ANTONIO SANTOS DA SILVA -1.163,90-ANTONIO SEVERINO ALVES DE MIRANDA; -16.800,00-APARECIDA FATIMA E SILVA; -3.900,00-ARIOVALDO RODRIGUES; -50.000,00-AUGUSTO APARECIDO DAL SANTO -6.640,05-AUGUSTO FERRAZ MASCHIO; -3.745,64-AUGUSTO NETO MANTOLVÃO; -19.535,98-AVELINO PAULINO DIOGO -7.300,00-BARBARA ELIAS FARIA; -8.000,00-BARBARA VIVIANE DE MELO MARTINS SILVA; -5.000,00-BRAZ JOSE DA SILVA FILHO; -11.536,00-BRAZ MOREIRA ROSA -4.909,78-BRENA FARIAS FERREIRA -5.000,00-BRUNO FORTUNATO DE BARROS; -1.582,01-BRUNO ROBERTO DE JESUS BONFIM -3.900,00-BRUNO SILVA DE MORAES -1.246,24-BRUNO WEISSMANN DOS SANTOS -3.637,32-CAIO CESAR SANTOS DE SOUSA -342,00-CAMILA ALMEIDA SAMPAIO; -7.836,00-CAMILA CARVALHO SILVEIRA; -4.792,00-CAMILA CASTRO MACHADO -13.500,00-CARLINDO COSTA SOBRINHO -10.000,00-CARLOS A RODRIGUES RIBEIRO; -310,00-CARLOS ALBERTO ALVES DA SILVA; -9.085,00-CARLOS ALBERTO DA SILVA -86.808,65-CARLOS ALBERTO MACHADO DE OLIVEIRA; -15.000,00-CARLOS ALBERTO RODRIGUES RIBEIRO -7.800,00-CARLOS ALEXANDRE AIRES BESSA -4.571,00-CARLOS ALEXANDRE NUNES MATIAS; -7.000,00-CARLOS ANDRE DO NASCIMENTO SILVA -16.000,00-CARLOS ANTONIO DE JESUS MERCES -4.500,00-CARLOS ANTONIO JUSTINO DA SILVA; -3.000,00-CARLOS AUGUSTO VELAME SIMOES; -4.253,69-CARLOS CENTENO; -8.400,00-CARLOS DANIEL MACKEDANZ; -15.000,00-CARLOS PEREIRA DA SILVA; -3.500,00-CARLOS RAFAEL VIANA DE SOUZA; -10.350,00-CARLOS ROBERTO SOARES -3.666,06-CARLOS VALDEMAR ALLES; -20.000,00-CAROLINE MATOS MARTINS; -949,74-CASSIANO DE OLIVEIRA -4.011,20-CELSO APARECIDO FEIJO; -1.576,32-CELSO GONÇALVES FERREIRA; -8.000,00-CHRISTIAN EDUARDO GABRIEL; -10.000,00-CICERO CAVALCANTE DE OLIVEIRA-1.841,17-CICERO IDALINO ALVES -12.962,10-CICERO ROBERTO CANDIDO; -7.277,90-CICERO SOARES DOS SANTOS; -3.833,20-CICERO SOARES DOS SANTOS -2.393,23-CICLAUSIA DE OLIVERIA CELESTINO; -13.000,00-CIPRIANO GUIMARÃES SANTOS -8.250,00-CLAUDENIR PEREIRA ALVES-1.950,96-CLAUDIA DA SILVA FRANCO; -1.040,00-CLAUDIA REGINA DA SILVA-7.000,00-CLAUDIO BRUNO MEDEIROS; -3.000,00-CLAUDIO DA SILVA -20.000,00-CLAUDIO FRANCISCO GHIDINI; -10.000,00-CLAUDIO MARQUES DOS SANTOS-5.000,00-CLAUDIO MAZZER -22,61-CLAYTON NETTE MATEUS DIAS; -3.000,00-CRISTIANE PINTO DA SILVA -2.123,23-CRISTIANO DA SILVA NICOLI; -347,76-CRISTIANO TEODORO MENDES; -4.400,00-CRISTINA JESUS DE ANDRADE; -245,00-DAIANA SPRICIGO -1.206,58-DAIANE WEIRICH-3.900,00-DAMIAO SILVA -369,00-DANDHARA GANDHI DE SENA -1.435,56-DANIEL BRENER ALMEIDA BATISTA -770,90-DANIEL DE ALMEIDA -2.213,01-DANIEL LUCIO DE PAULA -294,22-DANIEL PAULO CARDOSO; -8.500,00-DANIEL SOUZA DE ALMEIDA; -11.485,02-DANIELA ANDRESSA POPENDA -10.000,00-DANILO COSTA DA SILVA -1.003,20-DARIO JOSE DE ABREU; -18.000,00-DEBORA CAROLINE MOREIRA -578,71-DEBORA LEITE CONRADO -8.000,00-DEBORA PINTO DE CARVALHO -305,53-DEIVID EUDES DE LIMA; -16.500,00-DENI FRANCO PIEPER -7.443,98-DENIVAL ALVES DA SILVA -9.000,00-DENNIS SOUZA DE JESUS -392,96-DENYS GARBI FAGUNDES -7.449,01-DEOCLECIO DE OLIEVEIRA SILVA; -18.157,01-DERLI FLORES PINHEIRO -6.898,90-DHYLAN CAZASSA DE OLIVEIRA -1.292,64-DILON PEREIRA; -10.000,00-DIOGO LUIZ ROBERTO HOSTIN; -4.000,00-DIONISIO CARVALHO; -7.203,60-DIONISIO CONCEICAO DE MATOS -14.950,00-DJALMA FERREIRA DA COSTA; -7.000,00-DONAY ALBERTO DOS SANTOS -448,50-DONIZETE SOARES COUTO -1.071,49-DORENI TEREZINHA WEIRICH -6.128,87-DORIVAL NATALICIO DOS SANTOS; -10.000,00-DOUGLAS DA SILVA ARAUJO -1.928,04-DOUGLAS HENRIQUE DE SOUZA; -3.046,27-EDGAR JACINTO DA SILVA; -8.000,00-EDILSON MACEDO DA SILVA -22.000,00-EDIMILA GOULART FERRO; -3.500,00-EDIMILSO DA SILVA -3.000,00-EDINALDO CASSIMIRO DE BRITO; -6.000,00-EDISON ROBERTO DOS SANTOS PERUFFO -8.000,00-EDITE PESSOA FIRMO; -20.000,00-EDIVAL DOS SANTOS CRUZ; -1.000,00-EDIVALDO FERREIRA DA SILVA; -7.000,00-EDIVALDO JOSE DA SILVA; -267,06-EDMILSO DA SILVA; -3.000,00-EDMILSON DOS SANTOS; -12.000,00-EDMILSON DOS SANTOS; -4.335,00-EDMILSON JOSÉ DOS SANTOS -9.235,46-EDMUNDO DA SILVA NUNES; -3.375,00-EDNALDO FERNANDES DE AMORIM; -30.000,00-EDNALDO JOSE DA SILVA -5.750,00-EDNALDO TAVARES DA SILVA -4.760,04-EDNIZE GONZAGA DE OLIVEIRA -3.000,00-EDSON CASTRO SOUZA JUNIOR; -15.544,45-EDSON FIDELIS; -1.507,84-EDSON FIEIRE; -6.938,72-EDSON LUIS PEDROSO GONÇALVE; -10.800,00-EDSON PINHEIRO VILELA -911,45-EDSON SANTOS -3.000,00-EDUARDO ALVES DE MACEDO -15.000,00-EDUARDO DA SILVA TRINDADE; -429,50-EDVAL DOS SANTOS CRUZ; -937,50-EDVALDO CARVALHO FARIAS -1.500,00-EDVALDO LOPES DOS SANTOS -9.000,00-ELAINE DA SILVA; -6.858,80-ELAINE DA SILVA PENTEADO; -16.000,00-ELECIR DOS SANTOS -7.000,00-ELEMAR FREITAS DA SILVA -16.900,00-ELENA FRANCISCA BRASIL DOS SANTOS -8.459,58-ELEODORO JACINTO RODRIGUES JUNIOR -478,94-ELIANE CRISTINA DA SILVA; -8.715,00-ELIANE SCHMIDEL LOURENCO MIRANDA -1.672,19-ELIAS FRANCISCO DA SILVA; -1.500,00-ELIETE DE SOUSA SANTOS; -259,04-ELISAMA OLIVEIRA DA SILVA; -8.000,00-ELISEU DE OLIVEIRA SANTANA; -5.000,00-ELISIANE BATISTA DOS SANTOS -7.000,00-ELIZANDRA APARECIDA GARCIA; -20.000,00-ELIZANE GIMENES GALVAO DE OLIVEIRA; -3.731,28-ELOI ANTONIO GRAFF -2.613,29-ELOISIO MARQUES QUEIROZ; -11.885,33-ELTON JOSE DE LIMA SANTOS SILVA; -14.000,00-ELTON LINI; -10.733,70-EMERSON BALDUINO CAVALHEIRO ZEPPENFELD -25.000,00-EMERSON SANTOS SILVA -663,79-EMERSON TIMOTEO FERREIRA; -3.672,00-EMILAYNE OLIVEIRA VIANA; -3.450,00-EOLDOGLAS GOMES RODRIGUES; -1.652,92-ERICA PASSOS DE ALMEIDA; -8.002,00-ERIKA FIGUEIREDO DA SILVA; -20.000,00-ERISMA ESTEVAM BARBOSA; -12.817,01-ERNESIO RIBEIRO -14.000,00-ESAU DOS SANTOS CORREA; -4.867,04-ESTHER ALVES DE OLIVEIRA VIEIRA; -2.214,89-EVANDO DONIZETE OLER GRANADO; -8.384,58-EVANDRO CONCEIÇÃO CRUZ DA SILVA; -8.227,69-EVELY ARZULA PEREIRA-227,11-EVERSON BUENO DO LIVRAMENTO; -15.000,00-EVERSON LOPES DOS SANTOS -1.829,03-EVILI DALBOSCO; -7.200,00-FABIANA KELLEN FRANCELINO; -3.063,48-FABIANO ARNOLD -10.000,00-FABIANO GOMES DA SILVA; -9.000,00-FABIO RAMOS DO NASCIMENTO; -12.000,00-FABIO FERREIRA BATISTA; -14.000,00-FABIO MEIRELLES ORIQUES; -20.000,00-FABIOLA DOS SANTOS SILVA AMARAL -30.000,00-FABRICIO JOSE PERREIRA DA SILVA; -7.522,70-FATIMA JAKELINE DA SILVA FAGUNDES -5.000,00-FELIPE DA ROCHA BERNARDO; -8.000,00-FELIPE DOS SANTOS MORENO; -7.386,82-FELIPE GONÇALVES PEREIRA -4.000,00-FERNANDO DE ALMEIDA; -435,24-FERNANDO DE SOUZA MORAIS -10.000,00-FLAVIO EDUARDO DA SILVA; -9.511,03-FLAVIO FELIPE BARBOSA TAVARES DA CRUZ; -3.000,00-FLAVIO LIMA ARAUJO -1.156,72-FRANCIELE MARTINELLO GOMES -6.500,00-FRANCISCO ALAN DOS SANTOS; -6.273,63-FRANCISCO AUGUSTO DE CASTRO; -4.400,00-FRANCISCO CARLOS VIEIRA -5.447,65-FRANCISCO ERMEUDO AMANCIO DA SILVA; -13.000,00-FRANCISCO JOSE FACANHA; -7.025,28-FRANCISCO UIAQUERE S PEREIRA; -2.101,61-FRANCISCO XAVIER ALVES DOS SANTOS; -14.000,00-FREDERICO J. SPENCER HARTMANN; -5.163,11-GABRIELA RODRIGUES; -4.200,00-GENIVALDO DE SANTANA SOUZA; -3.658,62-GEOVAN MACEDO DOS SANTOS; -18.000,00-GEOVANO ALVES DE ALMEIDA -5.000,00-GERMANO JOSE SOUZA DE ABREU; -11.000,00-GERSON ALVES -14.000,00-GERSON BARBOSA DE SOUZA -6.514,30-GERSON DO NASCIMENTO; -5.000,00-GERSON FRANCISCO GOMES DOS SANTOS; -11.900,00-GESSIK CRILAYNE DA SILVA -853,44-GILBERTO ALMEIDA; -10.000,00-GILBERTO BATISTA DE ANDRADE -10.000,00-GILBERTO HENRIQUE DA SILVA; -20.000,00-GILCIMAR HENRIQUE DA SILVA; -6.500,00-GILDO SANTOS SIMOES -3.000,00-GILMAR OLIVEIRA CAMPOS; -15.000,00-GILSONEI FARIAS PERES -15.000,00-GILVANDO MASCARENHAS MACEDO -159,20-GIOVANNE EVANGELISTA; -6.000,00-GISLAINE DE OLIVEIRA; -7.000,00-GIVALDO LUIZ DA SILVA; -12.000,00-GLAUBER OLIVEIRA SILVA; -3.040,41-GLAUCIO ANTONIO FONSECA MUNIZ; -13.204,00-GUELBER ALLAN MARZULLI RODRIGUES; -5.000,00-GUIOMAR NOREMBERG DOS SANTOS; -12.000,00-HELIO APARECIDO BARBOSA -12.000,00-HELIO JOSE DA CRUZ; -3.000,00-HENRIQUE ANTONIO DE ALCANTARA; -7.694,60-HERBERSON NOGUEIRA -5.000,00-HERENILDO DE JESUS SILVA -8.100,00-HILTON DE JESUS MATOS -16.200,00-HILTON RODRIGUES DA SILVA; -7.600,00-HORACIO VIEIRA DE ARAUJO -7.000,00-IDENILSON OLIVEIRA DOS SANTOS -126,20-ILDEBRANDO PEREIRA DA SILVA -15.000,00-INALDO ANTÔNIO SALES -15.000,00-INGRYD GABRIELLE MACENA DUTRA -24.000,00-IRENE APARECIDA RIBEIRO; -50.000,00-ISABEL CRISTINA D SILVA AIROLDI; -10.000,00-ISAC DIAS PEREIRA -10.400,00-ISAC SANTANA -12.000,00-ISAIAS OSVALDO GUIMARÃES; -2.000,00-IVONE CONCEICAO DE MENEZES -4.580,00-IZABEL GOMES SOARES; -17.000,00-JACIR SANT ANA NETO; -6.175,85-JAILSON ANDRE DA COSTA; -8.000,00-JAILSON PEREIRA DOS SANTOS; -3.892,50-JAILTON DA CONCEIÇÃO RAMOS; -23.414,29-JAILTON DA SILVA COELHO; -4.900,00-JAILTON ESTEVAM DOS SANTOS -387,64-JAIRO ROBERTO DOS SANTOS; -9.000,00-JANAINA MACHADO DA ROSA -3.280,41-JANDIR MEIRA DOS SANTOS; -100.000,00-JANETE FELISBERTO PEZZI -10.000,00-JANIO FORTES FERREIRA; -11.076,72-JEAN DA SILVA ZANELLA -5.700,00-JEFERSON SOUZA SANTANA; -3.000,00-JEFFERSON AMANCIO DA SILVA -15.000,00-JEFFERSON DARLAN CAVALCANTE DE SENA; -77.375,03-JEFFERSON DO CARMO SANTOS; -6.000,00-JEFFERSON FERREIRA; -8.000,00-JEFFERSON LIMA DOS REIS; -10.000,00-JERDSON SOARES DA SILVA; -10.000,00-JESSICA PRISCILA VIRGENS; -4.000,00-JHONATAN REIS DE JESUS; -718,26-JHONI DE OLIVEIRA BARROS -1.630,61-JHONNY FERREIRA DE ANDRADE; -8.000,00-JOÃO ADALBERTO VILLA; -30.000,00-JOAO ALVES DE MELO -7.000,00-JOÃO BATISTA ANDRADE; -4.000,00-JOÃO BATISTA DA SILVA; -7.000,00-JOAO BATISTA DE ALMEIDA; -7.200,00-JOAO BATISTA DE OLIVEIRA -861,71-JOAO BATISTA FRANCISCO DE LIMA -5.000,00-JOAO BATISTA JULIO DA SILVA -5.235,60-JOAO BATISTA MENDES DA SILVA JUNIOR-1.710,34-JOAO DA SILVA PEREIRA -1.763,71-JOAO ELIAS DE CARVALHO; -5.000,00-JOAO FERREIRA BITENCOURT; -30.000,00-JOAO FERREIRA NETO; -4.820,00-JOAO JOSE DE SOUZA -10.225,67-JOAO LUIS SILVA DOS SANTOS; -12.000,00-JOAO MIGUEL DA SILVA -7.000,00-JOAO NATAL NATALINO; -3.877,17-JOAO RICARDO FERES; -2.001,00-JOAQUIM PEREIRA DE ARAUJO NETO; -8.000,00-JOBERSON CORREA DE ANDRADE; -11.250,00-JOCELIA FERREIRA DE LIMA -60.000,00-JOEL JOSÉ MONTEIRO; -5.000,00-JOEL VIANA NASCIMENTO -2.505,35-JOHNATAN DE OLIVEIRA SANTOS -86,96-JOILSON ROSARIO SANTOS -10.070,69-JONATHAN CHRISTIAN DA SILVA ROQUE; -6.000,00-JONATHAN JORGE DE LIMA SILVA; -2.542,36-JORGE MONTIEL DE AVILA -25.000,00-JORGE ROBERTO MOURA DOS SANTOS -5.196,30-JOSE ADILSON PEREIRA; -12.000,00-JOSE AGUINALDO DE SOUZA NETO; -10.000,00-JOSE AILTON DA SILVA; -10.000,00-JOSE AILTON DA SILVA-2.242,32-JOSE AILTON PROSPERO DE SOUZA; -5.000,00-JOSE AILTON SOARES DA SILVA -7.000,00-JOSE ANTONIO BALLAND; -20.000,00-JOSE ANTONIO DA SILVA FILHO; -15.000,00-JOSE CANIZIO DA SILVA -5.000,00-JOSE CICERO DE SOUZA-10.000,00-JOSE CLAUDIO FERNANDES; -1.743,97-JOSÉ EDMILSON FREIRE FERREIRA; -20.000,00-JOSE ELIZAEL DA SILVA -1.152,28-JOSE EMANUEL BARBOSA DE OLIVEIRA; -5.000,00-JOSE FAGNER DA SILVEIRA; -5.000,00-JOSE FERNANDO DA SILVEIRA VARGAS; -7.239,77-JOSE HELVIO NUNES-11.000,00-JOSÉ HILTON DA SILVA -7.000,00-JOSE JEFERSON DE SOUZA DA SILVA; -6.000,00-JOSE JOÃO DA SILVA; -6.420,00-JOSE LUIS CEZAR; -40.516,64-JOSE LUIS SCHUMACHER; -15.000,00-JOSE LUIZ BRAGA; -9.100,00-JOSE MANOEL DA SILVA-5.000,00-JOSE MARCONE PEREIRA SANTOS -304,88-JOSE MARINESIO NEVES DA SILVA-1.054,09-JOSE MAZZER-14.000,00-JOSE MIGUEL ANTONIO; -4.000,00-JOSE MOTA DA SILVA -4.000,00-JOSE NILDO DA SILVA; -8.035,22-JOSE RAIMUNDO INUNCENCIO DE MATOS; -5.000,00-JOSÉ ROBERTO DA SILVA; -6.637,33-JOSE ROBERTO LUIZ DA SILVA-170,56-JOSE RODRIGUES DA SILVA; -4.752,00-JOSE SOARES DA SILVA; -15.000,00-JOSE WILLAME ALVES DO VALE-26,36-JOSEANE DOS SANTOS FERNANDES; -5.000,00-JOSELITO SILVA DOS SANTOS; -5.000,00-JOSIANO SEVERINO DA SILVA; -73,19-JOSIAS FARIAS CAVALCANTE; -8.000,00-JOSIAS RIBEIRO DE QUEIROZ; -7.750,00-JOSIVAN FERREIRA DA SILVA; -4.000,00-JUAN CARLOS FLORES FLUENTES; -12.000,00-JUDIKO GUILLIANO BARBOSA LIMA; -10.000,00-JULIANA SCOTT BARBOSA ALVES RODRIGUES; -11.664,45-JULIO CESAR BERNARDO; -10.500,00-JURACI MORAES DE SOUSA; -6.600,00-JUSSARA SILVA DE QUEIROZ; -50.000,00-KAREN CRISTINA DOS SANTOS PAULINO -2.559,70-KARINA APARECIDA DOS SANTOS; -10.000,00-KARINA RODRIGUES DOS SANTOS -2.202,88-KARLENE FERREIRA DE SOUSA; -7.000,00-KATIA DO PRADO SOARES; -3.589,46-KENISTELE SOUZA GONCALVES; -9.000,00-KEZIA FLORA RAIMUNDO -12.000,00-KLEBER DA SILVA DIAS -1.305,13-KLEBER HENRIQUE PINHEIRO FERREIRA -7.000,00-LARISSA DA SILVA; -931,42-LAUMIR TAVARES DA CRUZ -3.750,00-LAURA CATARINA BERNINI; -371,00-LAZÁRO JOSÉ DOS SANTOS -48.347,42-LAZARO LAUDOMIRO DE OLIVEIRA; -594,84-LAZARO OLIVEIRA DE JESUS; -3.000,00-LEANDRO APARECIDO ALVES DE TOLEDO -2.532,94-LEANDRO DE OLIVEIRA; -5.095,26-LENILSON SANTIAGO; -12.000,00-LEONARDO COSTA DE LIMA; -1.375,28-LEONARDO EZEQUIEL REZENDE -20.000,00-LEONARDO JUNIO DA SILVA ROQUE -4.325,91-LEONORA FELIX DE OLIVEIRA; -10.500,00-LERI ANTONIO DA ROSA -35.000,00-LETICIA FONSECA DINIZ FILHA -10.000,00-LETICIA MORK GOMES -1.186,49-LILIAN FERNANDA DE OLIVEIRA SANTOS; -218,03-LILIANE SOUZA SANTANA CARDEAL; -4.500,00-LOURIVAL BORGES; -10.500,00-LUAN PINHEIRO DOS SANTOS -2.250,00-LUANE ARCANJO DOS SANTOS -1.419,42-LUCAS DE JESUS -709,84-LUCAS JOSE DA SILVA; -3.150,00-LUCAS MONTEIRO MARTINS; -2.312,10-LUCAS PEREIRA DE VASCONCELOS; -4.500,00-LUCIANE CRISTINE VIEIRA RIBAS -1.460,44-LUCIANE NEVES MACHADO; -10.000,00-LUCIANO ALMEIDA DOS ANJOS; -7.096,03-LUCIANO ARAUJO DA SILVA -9.000,00-LUCIANO VALENTI -14.163,67-LUCIVANIO DOS SANTOS BRANDÃO; -2.250,00-LUIS CESAR TAVARES -10.000,00-LUIS CLAUDIO ODERDENGE; -5.000,00-LUIS FERNANDO DOS SANTOS; -30.000,00-LUIS HENRIQUE FIOROTTY; -15.000,00-LUIS HENRIQUE SOUZA DE OLIVEIRA -5.009,91-LUIZ ANTONIO BROMBILA DOS SANTOS; -5.000,00-LUIZ ANTONIO DA SILVEIRA MORAES; -6.083,00-LUIZ ANTONIO LIMA DE ABREU; -20.000,00-LUIZ CARLOS ANTONIO DA SILVA; -63.700,00-LUIZ CARLOS DA SILVA; -2.754,00-LUIZ CARLOS DE MOURA -15.017,41-LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA; -11.000,00-LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA; -11.000,00-LUIZ CARLOS DE SOUZA -10.000,00-LUIZ CLAUDIO ALVES VASCONCELOS; -9.000,00-LUIZ CLAUDIO DE OLIVEIRA; -12.870,00-LUIZ HENRIQUE SOUZA DE OLIVEIRA; -2.395,63-LUIZ PEDRO PONTES -3.500,00-LUIZ RENATO ASSUMPÇÃO DE PINHO; -19.644,60-LUZIA DE ASSIS NUNES -10.000,00-MAILTON SANTOS SILVA -2.106,00-MANOEL GRAMOSA -17.100,00-MANOEL MARCOS QUEIROZ; -4.268,35-MANOEL NICOMEDIO DA SILVA; -25.000,00-MARCELA DOS SANTOS MARTINS -10.965,55-MARCELLO MARTINS MARTINEZ; -1.359,05-MARCELO ALVES DE OLIVEIRA; -6.000,00-MARCELO BRUM TAVARES; -10.000,00-MARCIA MARIA KOEHLER -10.000,00-MARCIO BRUM TAVARES; -10.000,00-MARCIO HENRIQUE ALVES CARVALHO; -6.000,00-MARCIO RODRIGUES MACHADO; -3.800,00-MARCO ANTONIO SANCHES DE ALMEIDA; -20.000,00-MARCOS ANTONIO BATISTA DE ANDRADE -28.000,00-MARCOS ANTONIO COSTA -2.250,00-MARCOS ANTONIO DA SILVA CORDEIRO; -30.000,00-MARCOS ROBERTO DAS NEVES TEIXEIRA -6.729,37-MARCOS SERGIO DA SILVA; -9.308,88-MARGARETE BORGES BARROS -15.000,00-MARIA APARECIDA SOARES; -5.200,00-MARIA DO SOCORRO FERNANDES FERREIRA -2.030,66-MARIA EDILMA DA SILVA; -8.000,00-MARIA HELENA DE LIMA SILVA; -3.500,00-MARIA JOSÉ DE SOUZA DE ALMEIDA -12.000,00-MARIA LUISA DA CONCEIÇÃO; -2.924,07-MARIA MATILDE DE SOUZA; -480,00-MARIA TEREZA CARVALHO PEREIRA DINELLI MENDES; -3.000,00-MARIO AURELIO DOS SANTOS -14.209,85-MARITANIA DA SILVA FELIPE; -5.000,00-MARLENE SOARES CORREIA; -310,95-MARLY DE SANTANA SILVA; -11.000,00-MARTINHO DOS SANTOS FERREIRA; -9.000,00-MATEUS PINHEIRO; -6.000,00-MAURICIO OLIVEIRA DE SOUZA; -6.196,83-MAURICIO FERREIRA DOS SANTOS; -14.412,11-MAURO VIEIRA DE CAMPOS; -10.000,00-MAYARA SANTOS DE ASSIS; -2.495,75-MERCIA INACIA CRUZ -3.085,77-MESSIAS NUNES DE JESUS; -10.000,00-MICHELE CUSTODIO MARTINS DOS SANTOS -2.051,38-MICHELE MOREIRA DOS SANTOS -2.561,98-MIKE DA SILVA ANDRADE; -4.000,00-MILTON CAMILO DO NASCIMENTO; -45.000,00-MOABE DE OLIVEIRA SANTANA; -5.000,00-MOACIR ALEXANDRE DE SOUZA; -15.021,22-MONICA NORNBERG DE ALMEIDA; -10.200,00-MONICA PEIXOTO SANTOS; -5.000,00-NATALIA DE OLIVEIRA FERNANDES -22,02-NATALICIO FERREIRA DE FRANÇA; -5.000,00-NAYANE PEREIRA NUNES DOS SANTOS; -3.506,57-NELCI MAGALHAES FERREIRA; -15.000,00-NELSON KLEIN; -20.000,00-NESTOR MASCHIO -6.135,56-NEUSA MARIA PIRES DOS SANTOS; -10.000,00-NILSON OLIVEIRA CAMPOS; -166,63-NILSON SOUZA LOPES; -10.000,00-NILTON ARAUJO DE SOUZA; -3.920,55-NILTON DA SILVA SOUZA; -7.000,00-NILTON LUIZ PINTO; -28.000,00-NILTON TELEXE DUTRA JUNIOR -7.792,65-OEFRON RODRIGUES DE SANTANA -8.000,00-OLIVALDO SOARES DA COSTA -6.000,00-ORLANDO CUSTODIO DE MACENO -2.863,82-OSMAR BUENA LEITE -15.000,00-OSMAR RANGEL; -12.000,00-OSVALDO APARECIDO SIQUEIRA; -20.000,00-OSVALDO BUELTA RODRIGUES; -12.600,00-OTAVIO MACIEL DO NASCIMENTO; -4.500,00-PALOMA BARBOSA DE CARVALHO -1.298,16-PAMELA MUARA GERMANO -429,65-PAMELA TEREZINHA MACEDO -7.280,00-PATRICIA MARA DE OLIVEIRA; -1.854,06-PATRICIA RIZZON DA SILVA -783,91-PAULO BEZERRA DA SILVA; -10.000,00-PAULO DE TARSO DA SILVA -3.000,00-PAULO EDUARDO TADEU; -15.000,00-PAULO NUNES DE SOUZA; -30.000,00-PAULO ROBERTO GONZALES DA ROSA; -20.000,00-PAULO SERGIO LOURENCO -2.015,67-PEDRO ALEXANDRE DA SILVA; -2.407,00-PEDRO PAULO BASTOS DE MENEZES -11.749,35-PETRUCIO JOSE DOS SANTOS -543,87-RAFAEL GOMES DE LIMA -2.764,18-RAFAEL SIDRONO GOMES -1.366,51-RAIMUNDO NONATO ALVES BARBOSA; -1.669,79-RAIMUNDO NONATO DA SILVA; -12.705,78-RAIZA LEAL FRANCA -926,55-RAQUEL DE MEIRA RODRIGUES; -1.372,56-RAQUEL SILVEIRA SANTANA; -5.534,57-REGINALDO ALMEIDA BRANDAO; -8.000,00-REGINALDO DE FRANÇA SILVA; -3.750,00-REGINALDO RODRIGUES MANOEL -734,61-REGIS EDUARDO DE SOUZA PASSOS; -9.000,00-REGIS SOARES CONCEICAO; -660,01-REINALDO BATISTA DE ALMEIDA -9.000,00-REINALDO BISPO DA SILVA; -4.200,00-REINALDO DE LIMA -16.000,00-REINO ARAUJO DOS SANTOS; -10.000,00-RENATA DE JESUS DUTRA -637,32-RENATA GOMES DA SILVA -11.000,00-RENATA MONTORO RIBEIRO; -3.490,87-RENATO FERREIRA DOS SANTOS -10.970,93-RENATO GONCALVES DE QUEIROS -12.000,00-RENILDO COR-

porque o governo brasileiro quer atrair investimentos para a infraestrutura", disse. Os líderes dos Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – também devem anunciar progressos relacionados ao banco de desenvolvimento e ao Arranjo Contingente de Reservas (CRA), um fundo para socorrer nações durante períodos de crises. Mas o relacionamento do Brasil com a China deve ser o foco da vinda do líder chinês ao País. Após a conclusão do encontro dos Brics na quartafeira, Xi permanecerá no Brasil para uma visita de Estado. O ministro do Desenvolvimento e Comércio do Brasil, Mauro Borges, disse que ambas nações estão em busca de um canal de interação econômica. O Brasil quer exportar mais produtos de maior valor agregado para a nação asiática. A China é o maior parceiro co-

mercial do Brasil, tendo importado US$ 21,8 bilhões do Brasil no ano passado, em sua maioria minério de ferro e grãos, em especial, soja. "A China continuará a ser um parceiro importante" em commodities, disse Borges, mas "queremos ampliar a pasta de nossas exportações" para o país asiático. Os líderes chineses e empresas estatais vêm durante anos firmando acordos na área de recursos naturais no mundo, segundo a diretora do programa China e América Latina para a consultoria InterAmerican Dialogue, Margaret Myers. No passado, as companhias chinesas ingressaram em compras de terras, minas e outros ativos relacionados a recursos naturais, o que, por algumas vezes, alarmou alguns países preocupados com a segurança nacional. A reação negativa causada, que incluiu

a imposição pelo Brasil de um limite nas compras por estrangeiros, mudou a tática chinesa, notou Margaret. As companhias chinesas estão agora adquirindo, por exemplo, fábricas de processamento, ao invés de adquirir fazendas produtoras de soja, diz a pesquisadora. As companhias chinesas já têm um papel importante no desenvolvimento do pré-sal, o que a Petrobras não pode fazer sozinha. Em outubro, o Brasil vendeu o direito de exploração de um campo para o consórcio formado pelas duas maiores empresas de energia da China, a Cnooc e a China N a t i o n a l Pe t ro l e u m , p e l a Royal Dutch Shell, Total e Petrobras. O ministro brasileiro disse que um contrato para a venda de aeronaves brasileiras para companhias áreas chinesas deve ser assinado durante a visita de Xi. (EC)

REIA PAIXÃO; -10.000,00-RENILSON JESUS BORGES -4.760,00-RICARDO SIQUEIRA EUZEBIO; -25.255,79-RITA DE CASSIA SANTOS MATIAS; -10.000,00-RIVALDO RUFINO DA SILVA; -10.000,00-ROBERTO CARLOS ALVES MICHAELSEN; -20.000,00-ROBERTO CARLOS DE MEDEIROS; -7.700,00-ROBERTO CARLOS LOPES PEREIRA; -15.500,00-ROBERTO CARLOS RIBEIRO DE SOUZA; -19.006,30-ROBERTO DE LIMA CARVALHO; -11.250,00-ROBERTO DE LIMA SOUZA; -10.000,00-ROBERTO MAGALHAES -2.713,11-ROBERTO MAURICIO -10.000,00-ROBERTO ROGÉRIO REHBEIN; -4.281,97-ROBINSON APARECIDO BORGES; -15.000,00-ROBSON BILINSKI -6.361,18-ROBSON HENRIQUE DA SILVA JUNIOR -6.750,00-RODINEI LUIZ BUCHNER; -59.232,52-RODNEI FERREIRA DA SILVA; -5.623,50-RODRIGO CRISTINO; -5.000,00-RODRIGO KASMISRH DA CRUZ; -30.000,00-RODRIGO LUIZ RIBEIRO; -20.000,00-RODRIGO TREVISAN DE OLIVEIRA; -15.000,00-ROGER FLORES PINHEIRO; -9.000,00-ROGERIO APARECIDO DA MAIA; -6.660,29-ROGÉRIO JOSE DA SILVA; -10.000,00-ROGÉRIO LUIS FRANCO; -17.368,02-ROGERIO NECKEL MORESCO; -51.267,85-ROMILDO PAULO DOS SANTOS -40.000,00-RONALDO VIEIRA DE SOUZA -3.248,93-RONEIDE OLIVEIRA SOUZA; -15.000,00-ROQUE MARQUES DOS SANTOS -12.000,00-ROSANA DA SILVA FREITAS -733,16-ROSANGELA DA COSTA LIRA -11.000,00-ROSELI APARECIDA ALVES MEDEIROS -15.000,00-ROSIMAR BECK PREBIANCA; -10.000,00-RUBENS BUENO -11.200,00-RUBENS FERREIRA DE ALCANTARA; -6.000,00-RUBIAN LINDEMANN DE ALMEIDA -2.027,02-SADI CARLOS FERNANDES -45.502,00-SANDRA NARA PASSOS -4.500,00-SANDRO DA SILVA DIAS; -12.074,39-SARLETE BEDIN; -11.500,00-SAULO FERREIRA JUNQUEIRA -81,42-SEBASTIAO FERNANDES DA SILVA; -40.000,00-SEBASTIÃO MANOEL DOS SANTOS; -16.620,00-SEBASTIÃO ROSA RODRIGUES; -4.000,00-SELMAR VALDOCI RODRIGUES DE OLIVEIRA -4.962,00-SELVO AUGUSTO BATISTA SANTANA; -2.000,00-SERGIO FRANCISCO LIMA -2.194,27-SERGIO LUIS PEREIRA OLIVEIRA; -2.098,47-SERGIO LUIZ NUNES COELHO; -8.868,48-SERGIO LUIZ TAVARES; -25.000,00-SEVERINO FERNANDES DA SILVA -7.000,00-SEVERINO JOSE DE AMORIM -1.399,29-SEVERINO MAURICIO DA SILVA; -8.895,83-SEVERINO VIEIRA -6.200,00-SHIRLEY NASCIMENTO AMARAL; -12.000,00-SIDENILDO FIGUEIREDO DOS SANTOS; -4.790,30-SILVIO RENNO CHIARADIA; -12.000,00-SILVIO VASCONCELOS DE MELO SOUZA -2.894,09-SIMONE NORNBERG GLENZEL -3.560,20-SINTRACARP SIND DOS TRAB MOTORISTAS; -20.000,00-SINTRACARP SIND DOS TRAB MOTORISTAS; -48.651,37-SIRLENE DO PRADO FERREIRA -5.000,00-TAIS DE LIMA RIBEIRO -1.823,41-TALES GALVAO DE SOUZA BITTENCOURT; -21.403,84-TAMIRES APARECIDA DA SILVA; -4.144,00-TAMIRES CERQUEIRA DE SOUZA; -11.250,00-TANIA CERLI FREDDI -1.804,18-TANIA REIS SILVA; -2.000,00-THAIS SANTANA DE FREITAS -3.500,00-THAMARA BISPO DOS SANTOS -638,29-THAMIRES PEREIRA DA COSTA; -1.263,93-THIAGO CAETANO RESTA -5.410,89-TIAGO DOS SANTOS PRADO; -50.000,00-TIAGO RODOLFO DA CRUZ; -4.808,08-TIMOTEO EDSON PACHECO DE LIMA; -18.000,00-UESCLEI CARVALHO DOS SANTOS; -4.500,00-VALBER MARINHO DA CRUZ; -3.000,00-VALDECIR CASTOLDI -6.283,81-VALDECIR GONÇALVES GUIMARÃES; -25.000,00-VALDEMIR FERREIRA DE SOUZA; -3.901,03-VALDEMIR MIGUEL DA SILVA; -5.000,00-VALDIR DA SILVA -7.650,00-VALERIA CAETANO DA SILVA; -4.773,00-VALME TELES NASCIMENTO; -12.150,00-VALNEI JESUS CARDOSO; -3.150,00-VALTER FERNANDES; -4.000,00-VANDEILDO TAVARES SOUZA; -4.893,07-VANDERLIE SANTOS DE SOUZA; -20.000,00-VERENA APARECIDA STOCK; -2.903,95-VERIDIANA DA SILVA LOPES -2.559,24-VICTOR APARECIDO DE PAIVA; -2.553,18-VITOR AUGUSTO FRANCISCO; -5.300,00-VITOR HUGO SOARES DE PINHO; -20.000,00-VLADEMIR DE SOUZA -20.000,00-WAGNER DA SILVA LINS; -3.000,00-WAGNER FERNANDES DA SILVA; -34.202,00-WAGNER MARCELO TAVARRES DA CRUZ -4.000,00-WALDEMAR MAZZO; -13.080,20-WALQUIR DE BRITO -8.358,61-WALTER PEREIRA DOS SANTOS; -1.343,72-WASHINGTON BEUQUIS VICENTE; -4.500,00-WEDSON JOSE CALADO; -3.500,00-WELERSON SANTOS SILVA; -6.000,00-WELINGTON GERMANO COSTA SANTOS -7.000,00-WELLERSON SANTOS SILVA; -2.161,99-WELLINGTON DA SILVA AMORIM; -6.767,36-WELLINGTON DOS SANTOS -22.320,67-WELLINGTON LIMA RODRIGUES DOS SANTOS; -10.500,00-WEVERTON SANCHES MENDES -452,49-WILITON PEREIRA DA SILVA -1.261,78-WILSON ROCHA ALVES; -7.000,00-WOSTER JOSÉ DOS SANTOS; -8.274,26-ZEDEQUIAS TAVARES DA SILVA; -5.872,18-ZEQUIAS GONÇALVES PEREIRA; -4.274,38-CREDORES QUIROGRAFÁRIOS: 2CC SEGURANCA LTDA- 8.533,00; A & M SPEED INSTR AUTOM LTDA ME- 2.110,00; A ESTIVADORA TRANSPORTE LTDA ME- 1.000,00; A G I LIMPEZA LTDA-LIMPEZA CARGA E DESCARGA- 64.558,80; AARMAC A.IND.C.E S.DE MAQUINAS LTDA- 8.960,00; ABAST COMB ALV LTDA-POSTO BARRACAO- 5.573,12; ABASTECEDORA ABM LTDA- 15.917,75; ABASTECEDORA ABM LTDA-POSTOS ENERGIA- 10.807,32; ABASTECEDORA CAVALLERI LTDA- 4.951,34; ABSA AEROLINHAS BRAS S/A- 20.585,11; ACOS CARDOSO COM DE FERRAGENS E FERRAM- 2.347,20; ADIESEL SISTEMA ELETRONICO DIESEL- 3.478,89; AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTR- 19.129,96; AGX TRANSPORTES LTDA ME- 30.000,00; ALTENBURG IND TEXTIL- 2.038,10; ALVES DE OLIVEIRA COM. DE COMBUS. LTDA- 6.828,99; AM COMBUSTIVEIS LTDA20.557,61; AMADEU BARBOSA LTDA- 12.920,87; AMARAL COLETA DE LIXO COMERCIAL E URBANA- 2.696,78; AMBIENTAL COOPER C L E S GERAIS LTDA12.937,20; AMBILIXO COLETA DE RESIDUOS INDUSTRIAIS- 11.619,89; AMCB DERIVADOS DE PETROLEO LTDA- 8.615,78; AMIL SAUDE S/A MEDIAL SAUDE21.546,60; AN3 TINTAS LTDA ME- 4.206,59; ANDEBRAZ MEGA POSTOS LTDA- 43.695,87; ANDEBRAZ MEGA POSTOS LTDA (G ANDREAZZA)- 3.055,16; ANTONIO JOSE DE SOUZA - POSTO CASTELINHO- 2.630,00; ARGO SEGUROS BRASIL S.A- 91.877,37; ART INFORMATICA R TREGNAGO- 21.298,00; ARTELY MOVEIS LTDA- 3.180,69; ARW PRESTADORA DE SERVICOS LTDA ME- 23.554,22; ASSOCIACAO DAS EMP DE TRANS.-TEU BILHETE- 3.521,40; ATIVA RECURSOS HUMANOS E SERVICOS LTDA- 3.087,50; ATP ASSOC.DAS EMPRESAS DE TRANSP.PAS PA- 2.835,68; AUTO ELETRICO FELTRIN LTDA - ME- 4.485,15; AUTO ELETRICO UEHARA LTDA- 16.255,00; AUTO POSTO 116 LTDA- 28.185,20; AUTO POSTO 92 RAPOSO LTDA- 11.826,01; AUTO POSTO BLUMENAU LTDA.- 25.662,21; AUTO POSTO CIDADAO LTDA- 2.739,25; AUTO POSTO D.PEDRO II LTDA-ALVES OLIVEIR- 5.096,98; AUTO POSTO PATROPI LTDA- 5.860,34; AUTO SOCORRO HERCULES S/S LTDA ME- 2.700,00; AUTO VIDRO NOVO MUNDO LTDA- 2.106,90; BANCO BRADESCO S/A- 1.718.749,99; BANCO BRADESCO S/A- 224.979,94; BANCO BRADESCO S/A- 85.812,83; BANCO ITAÚ BBA S/A- 631.790,75; BANCO DAYCOVAL S/A- 678.014,13; BANCO SANTANDER S/A- 3.111.349,94; BCR COMERCIO DE COMBUSTIVEIS LTDA- 111.355,71; BEL POSTO LTDA- 2.593,13; BG TRANSPORTES LTDA- 5.478,49; BIMBO DO BRASIL LTDA- 2.302,47; BIRDEX LOGISTICA LTDA ME12.676,21; BORMANA COM AUTO PCS LTDA- 2.182,98; BRASIL TELECOM CELULAR S/A- 12.951,22; BRASIL TELECOM CELULAR S/A (OI)- 3.690,20; BRASIL TELECOM S.A.OI TELEFONE FIXO- 5.559,53; BRINK MOBIL EQUIPAMENTOS EDUCACIONAIS- 3.394,45; BRR DISTRIBUIDORA LTDA - ALUGUEL FO- 40.790,91; BRUMILA CONFECCOES LTDA- 5.648,00; C AUGUSTO DA SILVA COBRANCAS LTDA- 2.117,95; CAC CONTABILIDADE ASSESSORIA CONSULTORIA- 4.690,00; CARDILLO CONSULTORIA EM QUALIDADE LTDA- 3.800,00; CARLOS EDUARDO OZORIO GALLUCCI COMERCIAL- 3.067,90; CARVALHO & SILVA ADVOGADAS ASSOCIADAS3.642,00; CASA DAS BAT GALILEU LTDA- 2.132,00; CELIA M DE SOUZA COM E PREST DE SERV- 2.708,50; CENTERLESTE EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS467.217,50; CENTRO DE ALIMENTOS LTDA- 2.573,80; CENTRO DE INTEGRACAO EMP ESCOLA CIEE- 891,81; CHEP DO BRASIL LTDA- 15.119,44; CHIORRI INFORMATICA- 2.898,00; CIA ULTRAGAZ S/A GUARULHOS- 12.870,91; COM COMB LUDTKE E KRUGER LTDA- 2.540,66; COMER BEM REFEICOES LTDA- 5.677,75; COMERCIAL CLEANING LTDA- 2.470,24; CONFECCOES PAPARREL LTDA- 4.162,00; CONSERV IND EMBAL LTDA.- 2.908,76; CONTESP CONTABILIDADE NO ESTADO DE SP- 135.685,23; COOPAC COOPERATIVA TRAB ADM MAO DE OBRA- 2.101,00; COOPERATIVA BRASILEIRA DE SERV AUTON IND- 30.474,75; COOPERTRAN COOP DE TRABALHO EM LOG DE TR- 30.140,77; COOTRAMOREM COOP TRAB MOV REP MERCADORIA- 31.626,78; COQUEIRO COMBUSTIVEIS SAO LCO SUL70.052,90; CORREIOS RIONAVAS S/C LTDA ME- 32.964,27; COSERN GRUPO NEOENERGIA- 2.866,20; COSMOFIX COM E REPRESENT- 3.400,00; COTEGY COMBUSTIVEIS LTDA- 5.781,28; DBTRANS S/A- 24.062,86; DIESEL DIST E SERVICOS LTDA- VIA NORTE- 14.436,16; DIGISAM PROCES DE DADOS LTDA.- 36.180,00; DINIZ E MARTINS NEG IMOB S/C LTDA- 6.963,51; DISKTRANS COMERCIAL LTDA- 6.501,80; DISTRIBUIDORA DE GAS LACO FORTE- 3.457,61; DITRENTO POSTOS E LOGISTICA LTDA -MATRIZ- 54.325,32; DOIS CC TRANSPORTES LTDA ME- 3.698,53; DOZI DISTRIBUIDORA DE EMALAGENS LTDA- 7.626,24; DYENEFER CAROLINE MENDES CARVALHO- 2.387,00; E SALES SOLUCOES DE INTEGRACAO LTDA- 2.369,77; ELIZABETHA ADMINISTRACAO E SERV LTDA- 51.151,98; ELIZANGELA DOS S. SERV. AUTOMOTORES- 2.250,00; EMATEX TEXTIL LTDA- 6.862,20; EMBRATEL- 559,34; EMBRATEL- 76,93; EMBRATEL - VIPPHONE- 25.720,47; EMBRATEL GARIBALDI- 316.817,43; EMBRATEL GUARULHOS 1160328- 386.214,94; EMBRATEL JOAO PESSOA- 76,93; EMBRATEL MATRIZ- 36.202,72; EMERGENCIA QUIMICA LTDA- 2.295,00; EMIVE PATRULHA 24 HORAS LTDA- 2.105,54; EMPORIUM DE ARTE IND E COMERCIO LTDA- 2.972,00; EMPREENDIMENTOS BRITO LIMA LTDA- 8.793,51; EPEX IND E COM DE PLASTICOS LTDA- 25.007,90; EQUIPRO EQUIP C/INCENDIO- 3.178,92; ERIVALDO DE OLIVEIRA ANDRADE ME- 2.010,00; ESCRITORIO DE PERICIA CONTABIL-ULC PERIC- 2.600,00; ESPINOSA DIESEL PECAS LTDA- 15.886,08; ESSENCIAL TEAM RECURSOS HUMANOS LTDA- 8.854,42; EXPERT COMERCIO IMPORTAÇÃO AGENC LTDA- 6.526,94; EXTRA CAR AUTO POSTO LTDA- 2.351,06; FALCHI ESPINOSA DIESEL PECAS LTDA- 25.947,47; FAVORITA TRANSPORTES LTDA- 6.635,69; FERMINO,CUNHA & KARPSS S/C ADVOGADOS ASS- 10.716,25; FERMIX INDUSTRIA E COMERCIO LTDA- 5.824,00; FIRMINO LUIZ NOVELLO- 8.823,75; FK COMERCIO E SERVICOS LTDA ME- 6.292,80; FLEX TIRE RECAPAGEM DE PNEUS LTDA - EPP- 27.927,33; FOLICLAR VIGILANCIA SEGURANCA E ASSESS- 2.218,53; FORMETAL FORNECEDORA DE METAIS LTDA- 4.600,00; FOX PNEUS LTDA- 4.208,66; FRICKE EQIPAMENTOS DE SOLDAGEM LTDA- 2.440,00; FROTALOG TRANSPORTES LTDA- 354.893,69; FULL TRACK PNEUS LTDA ME- 2.717,00; FUTURO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA ME- 2.600,00; GERALOG TRANSPORTES LTDA- 5.548,74; GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA (GVT)JVE- 6.119,94; GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA (GVT)MTZ- 24.443,63; GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA (GVT)NHA- 6.941,92; GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA (GVT)PEL- 15.894,52; GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA (GVT)POA19.447,93; GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA (GVT)SOR- 3.393,30; GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA (GVT)SPO- 13.647,09; GLOBALBEV BEBIDAS E ALIMENTOS LTDA- 5.028,82; GLORIA MAGAZINE LTDA EPP- 4.779,50; GNC LOGISTICA LTDA ME- 3.780,00; GOLDEN DISTRIBUIDORA LTDA- 2.128,00; GOLLOG VRG LINHAS AEREAS S.A GRUPO GOL- 37.200,91; GR DO BRASIL COMERCIO DE EMBALAGENS LTDA- 2.490,82; GRAAL- COMERCIAL OPALA LTDA- 5.204,16; GRAVASUL PROJ MATR DE SOLADOS LTDA- 5.192,00; GRUPO CARDANHA DISTRIB DE PNEUMATICOS- 2.010,00; GSDM PRESTACAO DE SERVICOS EM MOV DE CAR- 9.857,65; GSMP SERV DE CARGAS E DESCARGAS LTDA ME- 47.322,56; GUARUPEL PAPELARIA LTDA- 1.860,17; GUILHERME TEIXEIRA SILVA FORROS E DIV ME- 4.433,32; H FONTANA E CIA LTDA- 2.236,17; HELIOS PNEUS LTDA-VERIF.COD.140- 24.393,00; HENRIQUE ROMAN TORRES COMERCIO DE PECAS- 4.781,80; HIDRAUTURBO COM E SERV AUTOMOTORES LTDA- 3.400,00; HIPERCHAMA COMERCIO DE EQUIPAMENTOS LTDA- 6.369,44; HS TRANSPORTES LTDA- 66.857,32; IDEAL ATIBAIA COM DE AUTO PECAS LTDA EPP- 2.166,10; INMETRO-INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA- 7.152,00; INTELLI IND. TERM ELETRICA LTDA- 2.285,67; INTRA TRANSPORTES LTDA ME- 24.009,78; IRMAOS FISCHER IND COM.SA- 2.240,00; IRMAOS POZZA LTDA- 4.480,00; ISETEL EQUIP TELEF LTDA- 18.286,17; ITA ADM. E INCORPORACAO-ALUGUEL CURITIBA- 85.345,44; ITURAN SISTEMAS DE MONITORAMENTO LTDA- 4.475,61; J MACHADO COM PET LTDA- P. SAO CRISTOVAO2.125,32; J.R SANDI & CIA- 14.218,73; JANISKI RETIF MOT DIESEL LTDA- 8.845,00; JANISKI SERVICOS E PECAS LTDA- 3.627,77; JANISKI-CIC COM E SERV DE PINTURA E LATA- 8.528,39; JB COMERCIO DE DERIVADOS DE PETROLEO LTD- 19.997,26; JCS INDUSTRIA DE EMB.LTDA- 4.000,01; JE CARDOSO AUTO PECAS2.430,00; JHM IMOVEIS LTDA- 120.000,00; JMF COMERCIO DE COIMBUSTIVEL LTDA- 38.070,68; JOAO BLASQUES TAVERA ME- 1.200,00; JOAO ERICO WERNER ME- 1.800,00; JOAO GABRIEL RODRIGUES CRIVELLENTE- 459.474,47; JOAO PAULO FRANCO GALHARDO ME (J VISA)- 2.000,00; JOMAR LOGISTICA E TRANSP LTDA ME- 2.609,91; JOMARCIO AZEVEDO MOURA-POSTO PAULISTANO- 4.455,35; JONAS FRANCISCO TORRES-ME.- 1.055,00; JOSE APARECIDO TIBURCIO5.946,00; JOSE CARLOS A. DE OLIVEIRA.- 5.110,00; JOSE CARLOS DA SILVA PECAS ME- 2.980,00; JOSE N C NETO - TROPICAL- 3.576,07; JOSE PEREIRA DE LIMA TRANSPORTE LTDA EPP- 18.091,13; JOSEMAR DE LIMA SILVA ME- 3.900,00; JUDOGUI IND. E COM LTDA- 4.657,80; K28 INDUSTRIA E COMERCIO DE PAPEIS LTDA- 1.428,00; KIRIN PLAST REPRE COM IMPO E EXP LTDA- 3.695,07; LAURO WEBER E CIA LTDA- 2.201,93; LEC ADMINISTRADORA DE BENS LTDA- 14.515,20; LEMES E PINHEIRO LTDA- 2.400,00; LEMOTORS RETIFICA LTDA- 3.415,00; LETIZIA RODRIGUES MARCELINO MATERIAIS ME- 2.752,10; LIDIANE CRUZ DE MENDONCA RANGEL SOUZA ME- 2.044,55; LOGISCOOPER-COOPERATIVA DE TRAB.TRANSP.- 6.488,11; LOGISTICA E TRANSPORTE GR LTDA EPP- 4.346,20; LOPLAST COMERCIAL DE LOUCAS E PLASTICOS- 2.150,00; LUBRISEN COMB.E LUB. ( POSTO PALMEIRAS)- 5.057,97; LUCAS RODRIGUES SERVICOS LTDA (LM)3.590,15; LUIZ ANTONIO BASTOS PITTA PAS SERVICOS- 19.886,37; LUIZ CARLOS DE SOUSA CONSTRUCOES ME- 3.750,00; M.S.CAMILLO SERVICOS ME38.464,03; MANULI FITASA- 3.715,15; MANULI FITASA DO BRASIL S/A- 2.682,60; MARCARE TRANSPORTES LTDA ME- 29.013,74; MARIA MOREIRA LOPES (OMEGA)- 3.010,25; MARLENE MACIEL RODRIGUES- 48.325,32; MARQUES E CANDIDO AUTO PEÇAS LTDA- 18.183,33; MATERIAL CIRURGICO GONCALVES LTDA ME4.140,00; MAXSYS TERCEIRIZACOES E SERVICOS LTDA- 20.001,27; MEDIPLAN ASSISTENCIAL LTDA- 3.274,32; MEDTEC COM E SERV REPRES LOC E IMP LTD16.660,00; MEDTEXTIL IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA- 2.590,08; METALURGICA ARTMETAL (SERRALHERIA)- 3.451,10; MIRA MARTHOS COM DE PCS TURBINAS LTDA ME- 5.000,00; ML FREGUESIA COM. DE EMBALAGENS LTDA ME- 5.880,00; ML PIMENTA JUNIOR- 31.572,00; MORELATE DISTRIBUIDORA DE AUTO PECAS LTD- 2.218,23; MOTION NEGOCIOS E SERVICOS EIRELI ME- 10.792,75; MRA SERVICOS AUXILIARES DE TRANSPORTE- 48.969,33; MSJ CONTABILIDADE EMPRESARIAL LTDA- 6.469,20; MULTISAT SIST GERENC- 11.733,56; MULTISAT SISTEMA DE GERENCIMENTO RISCO- 251.451,55; N.A DE OLIVEIRA TRANSPORTES ME- 14.933,70; NASSER LOGISTICA LTDA ME- 9.503,30; NEOGRID SOFTWARE AS- 2.867,41; NEXTEL TELECOMUNICACOES LTDA- 31.449,77; NR ADMINISTRACAO DE NEGOCIOS E RH LTDA- 20.711,53; OCEANAIR LINHAS AEREAS LTDA- 9.495,05; OFICINA MECANICA IRMAOS ANDRADE COMERCIO4.839,15; OPCAO FORROS E DIVISORIAS LTDA- 6.708,40; ORDENE S.A.- 3.362,31; PABOVI INDUSTRIA DE PLASTICOS LTDA- 5.714,23; PEDREIRA INTERBAHIA TRANSPORTES LTDA- 36.115,87; PEDREIRA PRESTACAO DE SERVICOS E CARGAS- 48.950,19; PEOPLEWARE SERVICOS TEMPORARIOS- 3.495,88; PEREIRA BRESSANI LTDA- 3.906,36; PERNAMBUCO DIESEL PECAS E SERVICOS LTDA- 10.639,00; PETROLEO SAO LOURENCO LTDA- 2.800,00; PH E B ALIMENTOS LTDA2.006,61; PIQUERI COM DIST AUTO PCS LTDA- 4.074,91; PITANGA VERMELHA COMERCIO DE ALIMENTOS- 1.909,03; PLANAM FORROS E DIVISORIAS LTDA5.416,80; PLATO PCS COM PCS SERV- 3.687,00; PLATOBENS EMBR.REMANUF.- 4.510,00; PLAYTECH AUDIO VIDEO E INSTRUMENTO LTDA- 12.000,00; PLENO CONSULTORIA E SERVIÇOS LTDA- 3.468,82; PNEUFAZ AUTO CENTER- 1.675,00; POLINET -CTF TECHNOLOGIES DO BRASIL- 10.911,38; POSTACO- BAGGIO & PARIZZI LTDA- 11.745,47; POSTO 99 LTDA- 7.792,78; POSTO CANAA- 8.403,41; POSTO CAPOANI LTDA- 48.249,29; POSTO CASTROVEL LTDA- 4.202,48; POSTO D PEDRO 2 -ALVES DE OLIVEIRA & OLI- 6.486,03; POSTO DE MOLAS SAO JORGE- 4.327,83; POSTO DE SERV FERNAO DIAS LTDA- 9.377,00; POSTO DO SALU LTDA5.049,89; POSTO DOM PEDRO- 10.710,96; POSTO DOM PEDRO DE POUSO ALEGRE LTDA- 7.647,27; POSTO EMAUS COMERCIO E SERVICOS LTDA- 39.547,72; POSTO FARRAPOS LTDA.- 19.128,47; POSTO GAROUPA LTDA- 53.365,68; POSTO KM 13 DA DUTRA LTDA- 130.862,83; POSTO METROPOLITANO LTDA- 14.878,73; POSTO MOLAS SARANDI LTDA (NAO CADASTRAR)- 2.703,29; POSTO PARADAO(SAO LUCAS DE CAMPOS)- 3.290,08; POSTO SILVESTRIN- 55.763,92; POSTO SPENGLER S.A- 33.718,58; POSTO TREVISO LTDA- 24.853,42; POSTO ZANDONA LTDA.- 64.553,60; POWER EXPRESS LOG TRANSP LTDA- 6.769,93; PREDADOR MONITORAMENTO E ZELADORIA LTDA- 68.369,23; PRESIDIESEL COM AUTO PECAS LTDA ME- 6.101,78; PRODUTOS ELETRONICOS FRATA LTDA EPP- 2.433,86; PROMISSAO AUTO POSTO LTDA- 11.774,18; PROVEDORNET TELECOMUNICACOES- 2.950,00; QUEIROZ BUENO COM DE P.DE B.E S.LTDA- 16.892,17; R2 TRANSPORTES LTDA ME- 28.615,21; RC COMERCIO DE COMBUSTIVEIS LTDA- 40.071,22; RCT TRANSPORTES LTDA ME (AG LAGES)- 21.979,39; RED SCORPION COMERCIAL LTDA- 95.860,70; REFEICOES COLETIVAS FORTALEZZA- 2.052,00; RENATO TRAMONTINA- 7.746.338,00; RENOVARE TRANSPORTES LTDA- 2.090,00; RGE CAXIAS DO SUL- 6.823,67; RGL INFORMATICA E ASS TEC LTDA- 2.850,01; RITTER ALIMENTOS SA- 2.467,85; ROCA DIST. PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA5.306,00; RODOMANOS IMPLEMENTOS RODOVIARIOS LTDA- 2.800,00; ROSSATTO DIGITACAO LTDA- 13.200,00; ROTEC ROTULADORAS E EQUIPAMENTOS IND2.375,00; ROTONDO AUTO POSTO LTDA- 12.350,33; SAIRE PARTICIPACOES LTDA- 231.780,70; SAKAMOTO LUBRIFICANTES PEC.E SERV LTDA- 3.500,30; SAMURAI EQ. FRIG. IND. COM. LTDA- 3.089,71; SANDRA SUELY DE FARIAS ME- 2.240,00; SANTAMARIA TRANSP ROD CARGAS LTDA- 6.900,55; SEBASTIAO DORIVAL BRUM- 132.251,32; SEBASTIAO JORGE DA SILVA TRANSPORTES LTD- 6.377,77; SEGURESP PRESTADORA DE SERVIÇOS- 3.460,00; SEMPRE SERV TERC E COMERCIO LTDA- 26.474,95; SENTRA TRANSPORTES L C EPP- 4.350,00; SR DA SILVA NASCIMENTO CANTINA ME- 43.135,49; SERASA CENTRAL.DE SERVICOS DOS BANCOS- 35.017,73; SERRA E SOL TRANSPORTADORA LTDA- 2.494,63; SERV SHOP SERVICE TERCEIRIZACAO LTDA- 13.706,00; SERVICON SERVICOS LTDA ME- 22.072,88; SERVICOS DE GUINCHO VANIN LTDA- 3.848,84; SETCESP SIND EMPRES TRANSP SAO PAULO- 5.961,90; SGE TRANSPORTES LTDA103.144,71; SIGHRA TECNOLOGIA EM RASTREAMENTO LTDA- 130.176,28; SIND DOS CONDUT DE VEIC RODOV DE FRANCA- 2.221,05; SIND EMP TRANSP CARGA SECA ESTADO RS- 2.840,22; SINDICAMP SIND EMP TRANSP CAMPINAS- 2.448,80; SINDICATO DOS TRAB COM ARM MOV MERCADORI- 42.662,97; SINDICATO EMPREG EMP TRANSP GUARULHOS- 28.714,34; SINTRACARGAS-SINDICATO DE CARGAS- 5.342,85; SINTRAMERPRO SIND TRAB MOV MERC SO12.945,41; SITTRACON SIND D TRAB CONTAGEM E ESMERAL- 3.297,23; SOBERANA INDUSTRIA DE BALAS LTDA- 2.974,73; SOC COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO- 17.405,77; SODIC SOC REVEND DE COMBUSTIVEIS LTDA- 5.741,88; SPEED LAGOS LOGISTICA E TRANSPORTES LT- 4.636,15; STAB COMERCIO DE ETIQUETAS LTDA- 50.519,33; SUBAE FREIOS E COMPRESSORES- 2.200,00; SUPERGASBRAS DIST DE GAS- (PESCADOR)- 2.810,00; SUPERMINAS TRANSPORTE E COM.DE GAS LTDA- 3.565,30; SUPREME COM DE MOVEIS E SERV. LTDA. ME- 7.820,00; T&T CONSTRUCOES E COMERCIO DE PRODUTOS- 10.000,00; TAC TRANSPORTES E ARMAZENS GERAIS LTDA- 7.017,51; TANIA APARECIDA FLAUSINO BATISTA ME- 4.447,50; TCR ASSESSORIA TECNICA EM SEGURANCA S/C6.422,00; TECLABEL TRANSFERENCIA TERMICA LTDA EPP- 2.684,90; TECTHANE IND E COM DE ARTEFATOS- 2.760,03; TELASUL SA- 7.116,22; TELE ALARME SISTEMAS ELETRONICOS LTDA- 1.043,62; TELEFONICA BRASIL S.A- 11.052,70; TELEFONICA DATA S.A (JPE)- 1.752,40; TELEFONICA DATA S/A- 5.944,35; TELEFONICA EMPRESAS S/A- 4.373,02; TELEFONICA SAO PAULO- 1.383,26; TELEMAR FORTALEZA- 6.008,65; TELEMAR NORTE LESTE S/A (OI FIXO)- 1.285,11; TELEMAR NORTE LESTE S/A (OI FIXO)- 458,03; TELEMAR NORTE LESTE S/A (OI FIXO)- 34,88; TELEMAR NORTE LESTE S/A (OI FIXO)- 233,24; TELEMAR SALVADOR6.720,15; TELESC TELECOM (OI TELEFONE FIXO)- 922,94; TEREZINHA DOS SANTOS ME- 200,00; TERRA NETWORKS BRASIL S.A .- 888,32; TIM CELULAR S/A SAO PAULO- 40.071,75; TL TRANSPORTES LTDA- 1.098.372,80; TNL PCS S.A (TELEFONIA BELO HORIZONTE)- 1.431,83; TNL PCS S.A (TELEFONIA FORTALEZA)4.941,13; TNL PCS S.A (TELEFONIA JOAO PESSOA)- 1.482,79; TNL PCS S.A (TELEFONIA MACEIO) (OI)- 96,29; TNL PCS S.A (TELEFONIA NATAL) (OI)- 83,55; TNL PCS S.A (TELEFONIA RECIFE)(OI)- 4.610,73; TNL PCS S.A (TELEFONIA SALVADOR) (OI)- 1.837,15; TNL PCS S.A (TELEFONIA SAO PAULO MTZ)- 11.053,51; TNL PCS S.A (TELEFONIA VITORIA) (OI)- 905,32; TRANS BAUER COM. E TRANSPORTES LTDA- 12.486,00; TRANSHELTRAN TRANSP SERV E REPRES LTDA- 12.844,50; TRANSIDEAL TRANSPORTES IDEAL LTDA- 9.703,27; TRANSLINE (WAGNER ANTONIO BRISOLA)- 2.700,00; TRANSLUZ TRANSPORTE E LOGISTICA LTDA- 29.014,87; TRANSMIL TRANSPORTES LTDA- 21.231,18; TRANSORTES ERIG- 3.700,00; TRANSP VALE DO RIBEIRA LTDA.- 2.928,93; TRANSPORTADORA ALBERTON LTDA ME- 3.648,04; TRANSPORTADORA GIL LTDA- 1.799,94; TRANSPORTADORA RAPIDO OESTE CATARINENESE- 34.223,57; TRANSPORTADORA RAPIDO SOARES LTDA- 25.299,48; TRANSPORTADORA TEGON VALENTI LTDA- 588.191,39; TRANSPORTES COPPETT CASONOTO- 2.999,95; TRANSPORTES DE ARAUJO- 2.893,92; TRANSPORTES DERTI LTDA28.935,85; TRANSPORTES E LOGISTISTICA FOI LTDA- 5.423,59; TRANSPORTES LIMABARBOSA LTDA- 17.370,00; TRANSPPORTES COPETT CASONOTTO LTDA3.200,06; TRANSRUSSI (TRANSP EDEMAR RUSSI)- 3.015,84; TRANSTAP TRANSPORTES- 11.660,00; TRANSVALE TRANSP VALE DO JAGUARIBE LTDA- 7.221,08; TRANSVITOR- 5.550,00; TRAWVCR SERVICOS LTDA- 9.462,00; TREVISAN TRADING COM UTIL LTDA- 3.295,61; TRG COMERCIO DE METAIS LTDA- 5.471,00; UDIESEL REPARACAO VEIC LTDA- 6.639,00; UNI5 S/A- 2.268,00; UNIGAS AUTO POSTO LTDA- 14.723,44; VAPZA ALIMENTOS S/A- 170.196,00; VENOS & BORSOI TRANSPORTES E LOGISTICA- 4.648,93; VIAQUARTA PARTICIPACOES LTDA- 35.826,00; VIEIRA COM E DISTR DE AGUA MINERAL LTDA- 2.433,08; VIEIRA DE MELLO E PIRES DE MORAES ADVOGA- 2.695,00; VILA E FERREIRA COMERCIAL- 3.487,48; VIVO BH (ANTIGA TELEFONICA DATA)- 7.476,53; VIVO CAMPINAS (ANTIGA TELEFONICA)- 17.373,28; VIVO CTB (ANTIGA TELEFONICA DATA)- 13.426,43; VIVO CXS (ANTIGA TELEFONICA DATA)- 12.102,28; VIVO FRANCA (ANTIGA TELEFONICA DATA)- 7.372,10; VIVO JOINVILLE (ANTIGA TELEFONICA DATA)- 7.798,72; VIVO NHA(ANTIGA TELEFONICA DATA)- 13.884,65; VIVO RECIFE(ANTIGA TELEFONICA DATA)- 8.268,16; VIVO SAO PAULO(ANTIGA TELEFONICA BRASIL)- 36.010,59; VIVO SOROCABA (ANTIGA TELEFONICA BRASIL)- 4.336,59; WEBJET LINHAS AEREAS S.A- 17.315,16; WEBPOA PARTICIPACOES LTDA- 72.522,00; WG DOS SANTOS TRANSPORTE ME- 1.060,00; WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS LTDA- 3.622,50; WIDKE PARTICIPACOES LTDA-ALUGUEL SALVADO- 133.179,23; WMB COMERCIO ELETRONICO LTDA- 254.459,77; WORLD LINE MONITORAMENTO DE ALARMES- 2.686,08; ZATIX TECNOLOGIA S/A (OMNILINK)- 69.581,60; ZENA E LINA IND.COM DE ROUPAS LTDA- 10.110,00; TJ COMERCIO E SERVICOS DE SEGURANCA LTDA- 5.700,00; TRANSCOOP COOP DE PREST DE SERV DE C.D- 10.270,60; TRUCK LINE LOGISTICA LTDA- 29.018,78; VIVO POA(ANTIGA TELEFONICA DATA)- 15.566,60; ALCIDES GOMES NETO10.000,00; ALEOCIR JORGE DUARTE DA ROSA- 4.863,55; ALESSANDRA VERISSIMA SUTTO- 10.000,00; ALINE MARIANNE MAGALHAES FARIAS- 27.120,00; ANDRESSA M. SIMÕES GARSKE-ME- 11.000,00; ANDRESSA MEDERIROS SIMÕES GARSKE-ME- 11.669,84; ARI JOSE PELICIOLLI- 23.000,00; ASSOCIAÇÃO RURAL DE LAJEADO- 142,71; BETTANIN INDUSTRIAL S/A- 5.431,09; BRADESCO AUTO /RE CIA .SEGUROS- 38.570,00; CADERSIL INDUSTRIAL LTDA- 3.550,81; CARINA N. BERNARDI - MOVEIS LOBER- 1.108,96; CESAR DE SOUZA COSTA- 10.800,05; DAIANE BUSS ILHA QUINTO- 200,00; DANILO ANDRADE DOS SANTOS- 2.164,96; DEISE DOS SANTOS- 250,00; DIEGO FREITAS- 1.090,00; DOVILIO MARCELO CAPELARI; EDUARDO AUGUSTO RUAS- 15.000,00; EDUARDO VALENTI- 1.727,31; EGLO DO BRASIL LUMINARIAS- 6.955,68; ENEDIR CAPELACHO- 4.522,00; FABIANO BEIFULSS- 27.100,00; FONTES E ARAÚJO LTDA ME- 500,00; GLEISON TIAGO FLORES- 12.000,00; IND E COM DE COLCHÕES POSTURAL LDA ME- 1.278,00; IR CERES SOLA BORNIA- 1.250,00; J MACEDO S/A- 516,80; JACKSON GRANDI SOUZ6.500,00; JOSÉ GASPAR JOHANN- 8.053,97; JOSE LEONIR CAVALCANTI MARTELO- 9.072,00; JULIO CESAR SANTOS MARTINS- 10.000,00; JURANDIR FERNANDO6.045,00; KALLINA GOMES FLOR- 7.820,00; LCA LAMIN COBRE ALUMINIO S/A- 1.000,00; LOJA ANNE ( ANELISE AULER SCHNEIDER)- 1.779,50; LOJA E ARMARINHOS CORSO LTDA -ME- 13.560,00; LORENO JUNIOR DE SOUZA- 1.800,00; LUIS FERNANDO RODRIGUES PUCCINELLI- 12.468,26; LUIZ ACACIO TUMIOTO- 8.040,00; MARCEL COLARES- 1.250,00; MEGA DIESEL LTDA- 6.780,00; NASCIMENTO E PENEDO IND COM DE DOCES- 27.120,00; OSVALDO PAZ JUNIOR- 2.175,39; PISOTRON INDUSTRIA E COMERCIO DE CARPETES- 1.250,00; RITA DECORAÇÕES LTDA -ME- 915,66; SUELI BATISTA DOS SANTOS- 7.288,00; TRANSPORTES RUBINI LTDA- 1.152,83; TRANSPORTES VALI LTDA- 1.600,00; ZANDONA MINERAÇÃO TERRAPLENAGEMLTDA- 1.284,00; FAZ SABER, finalmente, que fica marcado o prazo de 15 dias para que os credores não relacionados acima declarem seus créditos, ou, ainda, para aqueles acima relacionados apresentem divergências, nos termos do artigo 7º, §1º da Lei 11.101/2005. ). E para que produza seus efeitos de direito, será o presente edital afixado e publicado na forma da lei, sendo este Fórum localizado na Rua José Maurício, 103, Centro - CEP 07011-060, Fone: (11) 2408-8122, Guarulhos, 10 de julho de 2014. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. COMARCA DE GUARULHOS. FORO DE GUARULHOS. 3ª VARA CÍVEL. Rua José Maurício, 103, Sala 14, Centro - CEP 07011-060, Fone: (11) 2408-8122, Guarulhos-SP - E-mail: guarulhos3cv@tjsp.jus.br. Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às 19h00min.


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014

Nada desarranja o setor de beleza A indústria de cosméticos e perfumaria prevê que suas vendas cresçam mais de 10% este ano, apesar da economia fraca. R$ 14,1 bilhões serão investidos. Masao Goto Filho/e-SIM

erspectivas me no s otimistas para o consumo no Brasil não afetam as expectativas do setor de cosméticos, perfumaria e higiene para este ano. A indústria espera manter o ritmo de alta do faturamento, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). A entidade projeta que as vendas do setor cresçam 11,8% na comparação com 2013, ritmo de expansão próximo dos cerca de 10% do ano anterior. Com isso, se espera que o faturamento total em 2014 some R$ 42,6 bilhões antes dos impostos. Para o presidente da Abihpec, João Carlos Basilio, o setor tende a ser menos afetado por alguns fatores macroeconômicos que têm peso sobre outros segmentos de consu-

P

mo. Para ele, alta de juros e maior seletividade na oferta de crédito ao consumo podem afetar a venda de itens de maior preço, mas ele considera que, num segmento em que os produtos têm tíquete médio baixo, até cresce o interesse. "O consumidor que não tem condições de renovar a geladeira ou o fogão acaba buscando um produto que possa dar satisfação a um preço mais baixo, por isso procura, por exemplo, um xampu de melhor qualidade." I nv es ti m en to – Os investimentos também continuam mantendo ritmo de alta dos últimos anos. De acordo com a Abihpec, os investimentos da indústria este ano devem somar R$ 14,1 bilhões, um resultado 5,2% superior ao aportado pelas empresas em 2013. O maior montante será destina-

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00686/14/05 OBJETO: AQUISIÇÃO DE FAIXA DE KITS DE EQUIPAMENTO/MATERIAL PARA LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Kits de Equipamento/ Material para Laboratório de Ciências. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 14/07/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde. sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 25/07/2014, às 10:00 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer rigorosamente o estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 14/07/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. BARJAS NEGRI - Presidente

RB Commercial Properties 43 Empreendimentos Imobiliários Ltda. CNPJ/MF Nº 16.789.684/0001-92 - NIRE 35.226.905.381 Extrato da 3ª Alteração e Consolidação do Contrato Social Informamos que, conforme a 3ª Alteração e Consolidação do Contrato Social de 10/07/2014 foi deliberado: 1. A aprovação da redução do capital social, por considerá-lo excessivo em relação ao seu objeto social, de R$ 18.164.685,00 para R$ 17.824.685,00, uma redução, portanto, de R$ 340.000,00, sendo referido valor a ser restituído aos sócios até 31 de dezembro de 2014, em moeda corrente nacional. Em virtude da redução, foi aprovado: (a) o cancelamento de 340.000 quotas; (b) a publicação do extrato da deliberação, para fins de registro do instrumento no Registro do Comércio, após transcorrido o prazo legal de 90 (noventa) dias para oponibilidade de credores, desde que não haja qualquer manifestação nesse sentido; e (c) a alteração do art. 4º do Contrato Social. 2. Em seguida, foi aprovada a Consolidação do Contrato Social. Sócias: RB Capital Commercial Properties S.A. e RB Capital Realty S.A.

SPE Goiania Incorporação 5 Ltda. - CNPJ 08.086.763/0001-09 - NIRE 35.222.110.693 Extrato da Ata de Reunião de Sócios realizada no dia 02/05/2014 Data, hora e local: 02/05/2014, às 10hs, na sede social, Av. Engenheiro Roberto Zuccolo, 555, 1º and., sala 1001, parte, SP/SP. Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do capital social. Mesa: Rafael Novellino - Presidente, Claudio Carvalho de Lima - Secretário. Deliberações Aprovadas: 1. Redução do capital social em R$ 800.000,00, considerados excessivos em relação ao objeto, com o cancelamento de 800.000 quotas, com valor nominal de R$1,00 cada uma, sendo 560.000 quotas de propriedade da sócia Cyrela Brazil Realty S/A Empreendimentos e Participações, e 240.000 de propriedade da sócia ORBX Incorporadora e Participações Ltda., as quais receberão, na proporção das respectivas participações, o valor da redução em moeda corrente do país, a título de restituição do valor das quotas canceladas. Passando o capital social de R$ 2.463.000,00 para R$ 1.663.000,00. 2. Autorizar os administradores a assinar os documentos necessários para a restituição dos valores devidos em razão da redução de capital, após o quê, os sócios deverão arquivar a alteração do contrato social consignando o novo valor do capital social. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. São Paulo, 02/05/2014. Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações - p.p. Rafael Novellino, Sandra Esthy Attié Petzenbaum e Claudio Carvalho de Lima; ORBX Incorporadora e Participações Ltda.. Bento Odilon Moreira Filho e Élbio Moreira

Fabricantes destinam 30% do faturamento para lançamentos do para investimentos em marca: R$ 9 bilhões. Os aportes em ativos somam R$ 3,5 bilhões e em pesquisa e desenvolvimento, R$ 1,6 bilhão. Uma das explicações para a alta de investimentos mesmo

diante das incertezas no cenário macroeconômico e num ano de eleições é a crescente competição. "A competitividade no setor vem aumentando de forma significativa e, não basta só a empresa ofere-

AUTO POSTO SQUINZARI LTDA., torna público que recebeu da CETESB a Licença de Operação 45006096, para Combustíveis para Veículos Automotores (postos de abastecimento), sito à Av. Jorge Velho, 31 - Cep: 01124-040 São Paulo/SP.

Integral Investimentos S.A. - CNPJ N° 06.576.569/0001-86 - NIRE 35.300.343.824 Ata da Assembleia Geral Ordinária, realizada em 31/3/2014 Ordemdodia:AprovaçãodaDistribuiçãodeLucrosdoexercíciode2013.Aos31/3/2014,às09:30,nasede,reuniram-seemAGOosacionistas da empresa Integral Investimentos S.A.. Pelas assinaturas lançadas no livro Registro de Presença de Acionistas, verificou-se a presença de acionistas representando a totalidade do capital social, propiciando o funcionamento de assembléia, conforme disposto no § 4º do art. 124 da lei nº 6.404/76, sendo então aclamado para presidir os trabalhos Sr. Bruno Amadei Junior, o qual indicou a mim , Sr.Marcelo Giraudon, para secretário.Abertaasessão,exposopresidentequeaassembléiaobjetiva:1)AprovaraDistribuiçãodelucrosaosacionistas,referentesaoexercício de 2013;Resolvem os Srs.Acionistas com direito a voto, por unanimidade:1) a distribuição de lucros aos acionistas, resultantes do exercício de 2013, distribuição esta aprovada por unanimidade por esta Assembléia, na importância total de R$9.611.431,00 para os acionistas ordinaristas e para os acionistas preferencialistas, descontando-se deste montante os valores das antecipações já efetuadas. Após expor a matéria em votação,oSr.Pres.verificoutersidoamesmaaprovadaporunanimidade.Nadamais.SãoPaulo,31/3/2014.BrunoAmadeiJunior-Pres.eMarcelo Giraudon-Secr..Acionistaspresentes:IntegralInvestimentosHoldingS.A.,BrunoFaustinoLima,GuilhermedeSouzaArrudaCamargo,Marcelo Giraudon, Marcos Lorenzi Iório, João Celso Bacchin, Daniel de Moraes Borini, Sandra Maria Bastos de Souza, Reinaldo Simões Marcelo Daian Graupen, Leandro Medeiros Rodrigues, João Gabriel de Casto e Pena.Jucesp nº 131.701/14-9 em 09/04/2014.Gisela S.Ceschin-Secr.Geral. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: Pregão de Preços g Eletrônico de Registro g ç Nº 36/00496/14/05 OBJETO: AQUISIÇÃO DE FAIXA DE PROTEÇÃO PARA SALAS DE AULA - FP-03 e FAIXA DE EXPOSIÇÃO FP-05. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Faixa de Proteção para Salas de Aula - FP-03 e Faixa de Exposição FP-05. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 14/07/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http:// www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 25/07/2014, às 09:30 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer rigorosamente o estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 14/07/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. BARJAS NEGRI - Presidente

Tullett Prebon Brasil S.A. Corretora de Valores e Câmbio CNPJ/MF N°. 61.747.085/0001-60 – NIRE 35.300.016.297 Ata da Assembleia Geral Ordinaria Realizada em 30/04/2014. A AGO da Tullett Prebon Brasil S.A.Corretora deValores e Câmbio, instalada com a presença de acionistas representando a totalidade do capital social, independentemente de convocação, presidida pela Sra. Maria Lúcia de Almeida Prado e Silva e secretáriada pelo Sr. LucasTavares Bueno, realizou-se as 10hs do dia 30/04/2014, na sede social, na Rua Amauri, 255, 8° andar, Chácara Itaim, em São Paulo, Estado de São Paulo.Na conformidade da Ordem do Dia e estando presentes à Assembleia os administradores da Cia.e o representante da empresa de auditoria independente DeloitteToucheTohmatsu, as seguintes deliberações foram tomadas, por unanimidade de votos:(a) Aprovar,semreservas,oBalançoPatrimonialeasdemaisDemonstraçõesFinanceirasrelativasaoexercíciosocialencerradoem31/12/2013, documentos esses publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no jornal “Diário do Comercio”nas edições de 28/03/2014, tendo sido dispensada a publicação dos anúncios a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76, conforme permitido pelo parágrafo 5° do mesmo artigo;(b) Aprovar, de acordo com a Proposta da Diretoria, datada de 25/04/2014, que é o Documento I da presente ata, autenticado pela Mesa e que será arquivado na sede da Cia., a seguinte destinação do lucro líquido do exercício encerrado em 31/12/2013, no montante de R$ 801.897,94: (i) R$ 40.094,90 para a Reserva Legal (5% do lucro líquido contabil do exercício); e (ii) R$ 761.803,04 representando o remanescente do lucro líquido, que ajustados pela transferência de R$ 211.925,38 de parte da Reserva Especial da Cia., totalizou R$ 973.728,42 para pagamento, às acionistas (valor bruto) proporcionalmente à participação de cada uma delas no capital social, de juros, creditados individualmente, à titulo de remuneração de capital proprio, conforme aprovado pela AGE da Cia. realizada em 30/12/2013, devidamente arquivada na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o n° 67.780/14-3, em sessão de 13/02/2014; (c) Reeleger para a Diretoria da Cia., para um mandato que se estenderá até a Assembleia Geral Ordinária do ano de 2017 que vier a deliberar sobre as contas do exercício social a se encerrar em 31 de dezembro de 2016, os Srs.Eduardo Nogueira da Rocha Azevedo, brasileiro, casado, economista, residente e domiciliado em São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório na Rua Amauri, 255, 8° andar, Chácara Itaim, CEP 01448-000, na mesma cidade, portador do RG n° 21.174.795 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o n° 206.291.248-09, para o cargo de Diretor; e ChristianoTeixeira Clemente, brasileiro, casado, corretor de valores, residente e domiciliado em São Paulo, Estado de São Paulo, portador do RG nº 21.938.709-6 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o n° 269.424.838-18, para o cargo de Diretor; (d) Consignar que a posse dos Diretores ora reeleitos (i) satisfaz todos os requisitos exigidos pela Resolução 4122, de 02/08/2012, do Conselho Monetário Nacional; e (ii) ficará condicionada à aprovação e homologação do Banco Central do Brasil; e (e) Fixar para a Diretoria da Cia., para o presente exercício social, uma remuneração anual e global de até R$ 1.966.427,00, a qual sera distribuída entre seus membros conforme esses decidirem entre si, em Reunião da Diretoria. Os termos desta ata foram aprovados pelas acionistas presentes, que a subscrevem. São Paulo, 30/04/2014. (aa) Maria Lúcia de Almeida Prado e Silva, Presidente da Mesa; Lucas Tavares Bueno, Secretario da Mesa. p. Tullett Prebon Holdings do Brasil Ltda.- Lucas Tavares Bueno; p.p. Tullett Prebon Investment Holdings Limited - Maria Lúcia de Almeida Prado e Silva.Maria Lúcia de Almeida Prado e Silva - Presidente da Mesa;LucasTavares Bueno - Secretário da Mesa.Jucesp nº 250.199/14-2 em 03/07/2014. Flávia R.Britto-Secr. Geral em Exercício.

Pet Center Comércio e Participações S.A. CNPJ/MF Nº 18.328.118/0001-09 – NIRE 35.300.453.824 Ata da Assembleia Geral Ordinária realizada em 30 de Abril de 2014 1. Data, hora e local: Realizada aos 30/04/2014, às 13hs, na sede social da Sociedade, em SP/SP, na Rua Guarantã, 555/587, sala 1, Pari, CEP 03035-050. 2. Convocação: Dispensadas as formalidades de convocação previstas no artigo 10, parágrafo único do Estatuto Social da Companhia, haja vista o comparecimento dos acionistas que representa a totalidade do capital social da Companhia, nos termos do parágrafo 4º, artigo 124 da Lei das Sociedades por Ações. 3. Presença: Acionistas representando 100% do capital social com direito de voto, conforme assinaturas constantes do Livro de Registro de Presença de Acionistas, cuja certidão segue anexa a presente Ata como Anexo I. 4. Mesa: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Sergio Zimerman e secretariados pelo Sr. Gregory Louis Reider. 5. Publicações: Demonstrações Financeiras, relativo ao exercício social findo em 31/12/2013, publicados no “Diário Oficial do Estado de São Paulo”, na edição do dia 30 de abril de 2014 e no “Diário do Comércio”, na edição do dia 30/04/2014. 6. Ordem do dia: Reuniram-se os acionistas da Companhia para deliberar a respeito da seguinte ordem do dia: (i) examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2013; (ii) examinar parecer dos auditores independentes; (iii) deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; (iv) reeleição dos membros do conselho de administração. 7. Deliberações: Instalada a Assembleia, após a discussão das matérias da ordem do dia, os acionistas presentes, primeiramente, aprovaram a lavratura desta Ata em forma de sumário e, em seguida, por unanimidade de votos dos presentes e sem quaisquer ressalvas ou restrições, deliberaram o que segue: 7.1. Aprovar as demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2013, bem como relatório dos auditores independentes. 7.2. Concernente ao lucro líquido do exercício de 2013, consignar que a Companhia não gerou lucro. 7.3. Reeleger, por unanimidade de votos, para compor o Conselho de Administração da Companhia com mandato até a Assembleia Geral Ordinária que examinar e aprovar as demonstrações financeiras do exercício social findo em 31/12/2014, os Srs. Sérgio Zimerman, RG nº 15.518.369, SSP/SP, CPF/MF sob nº 076.168.548-00; (ii) Helena Haenni Zimerman, RG nº 14.895.965-9, SSP/SP, CPF/MF sob nº 090.212.358-03, (iii) Alain Juan Pablo Belda Fernandez, RG nº. 2.984.674-2, SSP/SP e CPF/MF sob o nº. 038.686.058-00; (iv) Gregory Louis Reider, RG nº. 10.863.878-4, IFP/RJ e CPF/MF sob o nº. 082.825.467-20; e (v) Claudio Roberto Ely, RG nº. 9005222841, SSP/RS e inscrito no CPF/MF sob o nº. 137.688.320-15. 7.3.1. O Sr. Sérgio Zimerman, acima qualificado, foi escolhido para ocupar o cargo de Presidente do Conselho de Administração. 7.3.2. A posse dos Conselheiros ora eleitos fica condicionada à assinatura dos respectivos termos de posse e à apresentação de declaração de desimpedimento, nos termos da legislação aplicável. 8. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a presente Assembleia Geral Ordinária, da qual se lavrou a presente Ata que, lida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes. SP, 30/04/2014. Mesa: Sérgio Zimerman - Presidente; Gregory Louis Reider - Secretário. Conselheiros: Sérgio Zimerman Helena Haenni Zimerman Alain Juan Pablo Belda Fernandez Gregory Louis Reider Claudio Roberto Ely. Jucesp nº 249.956/14-7 em 02/07/2014.Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.

investimentos, considera que o Brasil é um mercado para investir. "Estamos mais propensos a fazer investimentos no Brasil porque acreditamos que há uma oportunidade para promover crescimento", disse sua diretora Financeira Kimberly Ross. A Abihpec considera, porém, que as perspectivas podem mudar em 2015. "Por enquanto, todos os sinais são de que no próximo ano vamos ter dificuldades, com a inflação mais alta e preocupação sobre a criação de empregos", comentou Basilio. Ele ressaltou que a indústria ainda tem a necessidade de investir na construção de centros de distribuição para atender a demanda de diversos mercados consumidores regionais com rapidez e reduzir custos de frete.(EC)

MUNICÍPIO DE NOVA ODESSA

EDITAL DE SUSPENSÃO DE LICITAÇÃO PREGÃO PRESENCIAL 64/2014 Declaramos para todos os efeitos que está SUSPENSO por tempo indeterminado a licitação Pregão Presencial nº. 64/PP/2014, que tem por objeto a aquisição de software, hardwareemãodeobraparainstalaçãoeconfiguraçãoparainfraestruturaderededoPaço Municipal, conforme especificações constantes do termo de referência para adequações técnicas no termo de referencia. A nova data da sessão será oportunamente publicada. Nova Odessa, 11 de julho de 2014. Comissão de Licitações

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA SERRA/SP AVISO DE LICITAÇÃO - TOMADA DE PREÇOS Nº 09/2014 De conformidade com a necessidade desta Prefeitura Municipal, faço público, para conhecimento dos interessados, que se acha aberto, na Prefeitura deste Municipio, o Edital de Tomada de Preços nº 09/2014, que tem como objeto a contratação de empresa de engenharia para elaboração de Plano Municipal de Saneamento Básico, pelo tipo de menor preço global, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demais legislações expressas no item 5 deste Edital. Os envelopes dos licitantes com a documentação e a proposta deverão ser entregues no Departamento de Compras e Licitações, sito à Praça Santo Zani, nº 30, nesta cidade, até às 10h, do dia 31 de julho de 2014. O início da abertura dos envelopes será às 10h30min, do dia 31 de julho de 2014, na Sala de Licitações, sita à Praca Santo Zani, nº 30, nesta cidade. A Pasta Técnica contendo o Edital e seus respectivos anexos deverá ser retirada no Setor de Compras, sito à Praça Santo Zani, nº 30, Paço Municipal desta cidade, a qual será fornecida a partir de 14 de julho de 2014, das 09h às 11h e das 13h às 15h. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que será publicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de Santa Maria da Serra, em jornal de grande circulação no Estado e no Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal. Santa Maria da Serra, 11 de julho de 2014. a) JOSIAS ZANI NETO - Prefeito do Município de Santa Maria da Serra.

Itautec.com Serviços S.A. - Grupo Itautec

Prefeitura Municipal de São Sebastião da Grama PREGÃO PRESENCIAL 18/2014 O EXCELENTÍSSIMO SENHOR PREFEITO MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA GRAMA, no uso de suas atribuições legais e em conformidade com o art. 49 da Lei de Licitações (L. 8.666/93), bem como da Lei n° 10.520/2002, RESOLVE ANULAR o Procedimento Licitatório n° 18/2014 - Pregão Presencial para a aquisição de móveis destinados para museu municipal. São Sebastião da Grama, 11 de julho de 2014. José Francisco Martha Prefeito Municipal de São Sebastião da Grama

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPÃO BONITO-SP ABERTURA DE LICITAÇÃO TOMADA DE PREÇOS Nº 33/2014 – Contratação de empresa para troca de telhado (refeitório), construção de cobertura (passarela) e pintura em geral na “E. M. Balangá”, para a Secretaria Municipal de Educação, conforme especificações constantes dos Anexos pertencentes ao presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 06 de agosto, às 09:00 horas. TOMADA DE PREÇOS Nº 34/2014 – Contratação de empresa para realizar os serviços e fornecimento de material para: “Conclusão de Edificação Existente e Ampliação da E.M.Profº Samuel Messias de Freitas”, para a Secretaria Municipal de Educação, conforme especificações constantes dos Anexos pertencentes ao presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 06 de agosto, às 14:00 horas. PREGÃO PRESENCIAL – REGISTRO DE PREÇOS Nº 85/2014 – Contratação de empresa para manutenção mecânica de veículos da frota da Secretaria Municipal de Saúde, conforme especificações constantes dos Anexos pertencentes ao presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 07 de agosto, às 09:00 horas. Edital e melhores informações mediante o recolhimento da taxa de R$ 10,00 (dez reais) através de guia de arrecadação, no Setor de Licitações, sita o Paço Municipal localizado à Rua Nove de Julho, nº690, Centro, ou pelo Tel: (15) 3543-9900 – ramal 9936, de segunda a sexta-feira, das 09:00 às 11:00hs e das 13:00 às 16:00hs ou através do e-mail: editalcapaobonito@gmail.com . Capão BonitoSP, 10 de julho de 2014. Dr. JULIO FERNANDO GALVÃO DIAS - Prefeito

cer um serviço, mas a sua marca precisa ser conhecida e divulgada", comenta. Além disso, ele destaca que o setor é dependente de novos lançamentos. A Abihpec calcula que 30% do faturamento a cada dois anos seja com produtos recém-lançados. "Se uma empresa não tiver inovação no seu portfólio de produtos, fica fora do mercado", diz. Uma das principais fabricantes do País, a Natura vem elevando gastos com marketing para conter a perda de participação de mercado no Brasil diante do crescimento da concorrência. Já os investimentos em capex devem ser de R$ 500 milhões este ano, boa parte para tecnologia da informação e suporte ao projeto de e-commerce Rede Natura. Já a Avon, que vem reiterando a necessidade de otimizar

SUBSECRETARIA DE ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

Ministério da Saúde

AVISO DE LICITAÇÃO Pregão Eletrônico - nº. 16/2014 A Subsecretaria de Assuntos Administrativos do Ministério da Saúde torna público aos interessados, a abertura da licitação na modalidade de Pregão Eletrônico nº. 16/2014, cujo objeto é a Contratação de serviços de manutenção preventiva, programada e corretiva em Datacenter e ambiente de segurança do Ministério da Saúde em Brasília/DF, conforme condições, quantidades e exigências estabelecidas no Edital e seus anexos. ABERTURA DA SESSÃO: 24/07/2014, às 10h 00min (horário de Brasília) no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br, onde também poderá ser retirado o edital. Gilnara Pinto Pereira Coordenadora-Geral de Material e Patrimônio Substituta CGMAP/SAA/SE/MS

EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH

CNPJ 52.731.577/0001-77 NIRE 35300154789 ATA SUMÁRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 25 DE ABRIL DE 2014 DATA, HORA E LOCAL: Em 25 de abril de 2014, às 17:00 horas, na Rua João Boemer, 254 (parte), em São Paulo (SP). MESA: Henri Penchas - Presidente; Guilherme Tadeu Pereira Junior Secretário. QUORUM: acionistas representando a totalidade do capital social. PRESENÇA LEGAL: administradores da Sociedade. EDITAL DE CONVOCAÇÃO: dispensada a publicação de edital, face ao disposto no Artigo 124, § 4º, da Lei 6.404/76. AVISO AOS ACIONISTAS: dispensada a publicação dos avisos aos acionistas a que se refere o Artigo 133, nos termos do seu § 5º, da Lei 6.404/76. DELIBERAÇÕES TOMADAS: Após discussão dos temas abaixo, as acionistas deliberaram, por unanimidade: Em pauta ordinária: 1. aprovar as Contas dos Administradores, o Balanço Patrimonial, as demais Demonstrações Contábeis, Notas Explicativas e o Relatório da Administração, relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2013, os quais foram publicados no “Diário Oficial do Estado de São Paulo” (págs.138 e 139) e “Diário do Comércio” (pág. 16), ambos na edição de 11.3.2014. 2. aprovar a absorção do prejuízo líquido apurado no exercício de 2013, no valor de R$ 33.145.760,97 por Reservas de Lucros/Reserva Especial (lucros de 1995 e 2009) e Reserva Legal, no montante de R$ 2.177.581,23, sendo o saldo de R$ 30.968.179,74, transferido para a conta de Prejuízos Acumulados. 3. compor a Diretoria, para o mandato que se estenderá até a posse dos que vierem a ser eleitos na Assembleia Geral Ordinária de 2015, mediante o provimento de 3 (três) cargos, a saber: Diretor Presidente JOÃO JACÓ HAZARABEDIAN, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 6.313.831, CPF 940.141.168-91, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1.938 - 5º andar; Diretor Vice-Presidente GUILHERME TADEU PEREIRA JÚNIOR, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG-SSP/SP 32.483.439-1, CPF 286.131.968-29, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1938 - 5º andar; e Diretora RENATA MARTINS GOMES, brasileira, divorciada, advogada, RG-SSP/SP 17.907.216-X, CPF 114.645.978-55, domiciliada em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1938 - 15º andar. 3.1) Na oportunidade, esclareceu-se que Henri Penchas e José Roberto Ferraz de Campos não foram reconduzidos em seus respectivos cargos na Diretoria. 3.2) Registrar o atendimento das condições prévias de elegibilidade previstas nos Artigos 146 e 147 da Lei 6.404/76. 4. fixar a verba global e anual destinada à remuneração dos membros da Diretoria em até R$ 10.000,00 (dez mil reais). Em pauta extraordinária: 5. alterar o endereço da sede social da Companhia, da Rua João Boemer, 254 (parte), para Av. Paulista, 1938, 15º andar (parte), CEP 01310-942, ambos em São Paulo (SP), ficando autorizada a prática dos atos complementares necessários à atualização cadastral perante os órgãos públicos competentes. CONSELHO FISCAL: Não houve manifestação do Conselho Fiscal, por não se encontrar em funcionamento. DOCUMENTOS ARQUIVADOS NA SEDE: Relatório da Administração, Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Contábeis de 31 de dezembro de 2013. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar e ninguém desejando manifestar-se, encerraram-se os trabalhos, lavrando-se esta ata que, lida e aprovada, foi por todos assinada. São Paulo (SP), 25 de abril de 2014. (aa) Henri Penchas Presidente; Guilherme Tadeu Pereira Júnior - Secretário. Acionista: Itautec S.A. - Grupo Itautec (aa) João Jacó Hazarabedian e Guilherme Tadeu Pereira Júnior - Diretor Vice-Presidente e Diretor, respectivamente; e Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. (aa) Alfredo Egydio Arruda Villela Filho e Henri Penchas - Diretor Presidente e Diretor Vice-Presidente, respectivamente. Certificamos ser a presente cópia fiel da original lavrada em livro próprio. São Paulo (SP), 25 de abril de 2014. (aa) João Jacó Hazarabedian - Diretor Vice-Presidente; Guilherme Tadeu Pereira Júnior - Secretário da Assembleia. JUCESP sob nº 251.042/14-5, em 04.07.2014. (a) Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

BRASIL TELECOM COMUNICAÇÃO MULTIMÍDIA LTDA.

AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO Pregão Eletrônico nº 16/2014 Processo nº 23000.010178/2013-97 A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH com sede na cidade de Brasília - DF, inscrita no CNPJ sob o nº 15.126.437/0001-43, torna público que realizará licitação, na modalidade de PREGÃO ELETRÔNICO SRP, sob o número 16/2014, do tipo MENOR PREÇO, cujo objeto é a aquisição eventual de Equipamentos de vídeo cirurgia. A abertura da sessão pública para a formulação dos lances está prevista para ocorrer às 10:00 horas do dia 25/07/2014. A DISPONIBILIZAÇÃO DO EDITAL se dará a partir do dia 14/07/2014, nos sites www.comprasnet.gov.br ou www.ebserh.mec.gov.br ou no endereço: Setor Comercial Sul-B, Quadra 09, Lote C, Ed. Parque Cidade Corporate, Torre C, 1º andar – Brasília/DF – CEP 70.308-200. Brasília, 11 de julho de 2014 Walmir Gomes de Sousa Diretor Administrativo Financeiro

EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH

AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO Pregão Eletrônico nº 365/2013 Processo nº 23039.000301/2013-22 O Hospital Universitário de Brasília – HUB/EBSERH, inscrito no CNPJ sob o nº 15.126.437/0003-05, torna público que realizará licitação, na modalidade de PREGÃO ELETRÔNICO SRP, sob o número 365/2013, do tipo MENOR PREÇO POR ITEM, cujo objeto é AQUISIÇÃO DE MATERIAIS MÉDICOHOSPITALARES PARA O HUB. A abertura da sessão pública para a formulação dos lances está prevista para ocorrer às 09:00 horas do dia 24/07/2014. A DISPONIBILIZAÇÃO DO EDITAL se dará a partir do dia 14/07/2014, nos sites www.comprasnet.gov.br ou no endereço: SGAN, Quadras 604/605 Anexo III sala 24 - Brasília-DF. Brasília, 11 de julho de 2014 MELISSA EMMANUELE ALEXANDRE MATOS Pregoeiro

CNPJ/MF N° 02.041.460/0001-93 - NIRE N° 35.214.615.269 ATA DE REUNIÃO DE SÓCIOS REALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2014. 1. DATA, HORA E LOCAL: Aos 30 (trinta) dias do mês de abril de 2014, às 14hs, na sede social, localizada na Cidade e Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas n° 12.901, 27º andar, conjunto 2701, Torre Oeste, Centro Empresarial Nações Unidas, Brooklin Paulista. 2. CONVOCAÇÃO E PRESENÇAS: Dispensadas as formalidades de convocação na forma da lei, presente a totalidade das sócias da Sociedade, a saber, (i) TELEMAR NORTE LESTE S.A., sociedade por ações com sede na Rua do Lavradio, 71, 2º andar - Centro, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 33.000.118/0001-79, com seus atos societários arquivados na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (JUCERJA) sob o NIRE nº 33.300.15258-0, neste ato representada na forma de seu Estatuto Social, por seus Diretores, Srs. EURICO DE JESUS TELES NETO, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/RJ sob o nº 121935 e no CPF/MF sob o nº 131.562.505-97; e BAYARD DE PAOLI GONTIJO, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da carteira de identidade n° 08.424.929-1 IFP/RJ e inscrito no CPF/MF sob o nº 023.693.697/28, ambos com endereço na Rua Humberto de Campos, nº 425, 8º andar - Leblon, Cidade e Estado do Rio de Janeiro, CEP 22430190; e (ii) BRT SERVIÇOS DE INTERNET S.A., sociedade por ações com sede em Brasília, Distrito Federal, no SCN – Quadra 3 – Bloco A – Sobreloja (parte), CEP 70.310-500, com seus atos societários devidamente arquivados na Junta Comercial do Distrito Federal sob o NIRE nº 53.300.006.687, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 04.714.634/0001-67, neste ato representada na forma de seu Estatuto Social, por seus Diretores, Srs. EURICO DE JESUS TELES NETO e BAYARD DE PAOLI GONTIJO, acima qualificados. 3. MESA: Como Presidente, o Sr. Bayard De Paoli Gontijo; e, como Secretária, a Sra. Luciana de Assis Serra Alves. 4. ORDEM DO DIA: (i) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013; (ii) Examinar, discutir e votar a Proposta da Administração para a destinação do resultado do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013; e (iii) Fixar a remuneração global anual dos Administradores da Sociedade para o exercício de 2014. 5. DELIBERAÇÕES: Iniciada a reunião, as sócias indicaram a Sra. Luciana de Assis Serra Alves para secretariar a presente reunião. Colocado em discussão o item (i) da Ordem do Dia, foi dispensada a leitura do Relatório da Administração e das Demonstrações Financeiras referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, por já serem do conhecimento das sócias, tendo em vista que tais documentos foram integralmente publicados nas edições do dia 30 de abril de 2014 do Diário Oficial do Estado de São Paulo e do Diário do Comércio, respectivamente nas páginas 52 a 56 e 43 a 45. Em seguida, foram aprovados o Relatório da Administração, o Balanço Patrimonial e as demais Demonstrações Financeiras, acompanhados do parecer dos Auditores Independentes, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013. Fica consignado que as sócias autorizaram a não consolidação das Demonstrações Financeiras da Sociedade e de sua controlada, conforme permitido pelo Pronunciamento Técnico CPC 36 (R3), aprovado pela Deliberação CVM nº 698, de 20 de dezembro de 2012. Em referência ao item (ii) da Ordem do Dia, em conformidade com a proposta da Administração constante das Demonstrações Financeiras de 2013, foi aprovada a destinação do Lucro Líquido do Exercício no montante de R$ 76.013.879,03 (setenta e seis milhões, treze mil, oitocentos e setenta e nove reais e três centavos), que se dará da seguinte forma: (1) para constituição da Reserva Legal o valor de R$ 3.800.693,95 (três milhões, oitocentos mil, seiscentos e noventa e três reais e noventa e cinco centavos), e (2) para o pagamento de dividendos o valor de R$ 72.213.185,08 (setenta e dois milhões, duzentos e treze mil, cento e oitenta e cinco reais e oito centavos). Por fim, quanto ao item (iii) da Ordem do Dia, foi fixado o valor global de remuneração para a Administração da Sociedade, para o exercício de 2014, no valor de até R$ 300.000,00 (trezentos mil reais). 6. LAVRATURA E LEITURA DA ATA: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Reunião de Sócios, tendo sido lavrada a presente ata, que, depois de lida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes. ASSINATURAS: Bayard De Paoli Gontijo – Presidente; Luciana de Assis Serra Alves – Secretária; SÓCIAS: Telemar Norte Leste S.A. e BRT Serviços de Internet S.A., representadas por Eurico de Jesus Teles Neto e Bayard De Paoli Gontijo. A presente certidão é cópia fiel da ata, lavrada em livro próprio. São Paulo, 30 de abril de 2014. Bayard De Paoli Gontijo - Presidente. Luciana de Assis Serra Alves - Secretária. JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO - JUCESP. Certifico o registro sob o número 199.619/14-1 em 23/05/2014. Regina Britto - Secretária Geral em exercício.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 11 de julho de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: Brasfond Fundações Especiais S/A - Requerido: Serpal e Construtora Ltda. - Rua Bela Cintra, 1.149 - 10º Andar - Consolação - 1ª Vara de Falências


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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AS NORMAS SÃO DA ANATEL E SÓ VALEM PARA O SETOR

DE TELECOMUNICAÇÕES, MAS NO

CONGRESSO

TRAMITA PROJETO AMPLIANDO PARA TODOS OS RAMOS DE ATIVIDADES.

Novas regras para cancelamento de serviços entram em vigor á alguns dias (8 de julho) entrou em vigor uma nova norma da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinando que as empresas de telefonia móvel e fixa, TV por assinatura e banda larga ofertem a seus clientes a possibilidade de cancelamento automático de contrato pela internet, sem a necessidade de passar por um atendente. Uma vez solicitado o cancelamento, a empresa tem o prazo de dois dias úteis para encerrar o contrato. Para o cancelamento imediato, o consumidor não poderá usar este caminho e, sim, falar com o call center, que terá a obrigação de retornar a chamada ao cliente caso a ligação seja descontinuada, evitando assim que o usuário tenha de ligar novamente e mais uma vez passar por todos os procedimentos de identificação. Constam também da Resolução nº 632/2014 - Regulamento Geral dos Direitos do Consumidor dos Serviços de Telecomunicações, aprovada em março pela agência - regras que facilitam a contestação de cobranças, que determinam validade mínima de 30 dias para crédito de celular pré-pago, os mesmos direitos para novos e antigos assinantes nas situações de promoções e o fortalecimento do direito à informação na contratação dos serviços. Um dos principais motivos para a elaboração dessas normas está na quantidade de reclamações recebidas pela agência contra as operadoras. Só em 2013, conforme os números da Anatel, foram pouco mais de 3,1 milhões de queixas, 6,2% referentes a cancelamentos e um terço sobre cobrança indevida. O número total de registros de reclamações foi 31,11% maior do que em 2012, com viés de crescimento em 2014, uma vez que vem aumentando a adesão por telefonia móvel, TV por assinatura e banda larga.

H

Abrangência Todas as normas incluídas na resolução da Anatel só devem ser cumpridas pelas empresas que atuam na área de telecomunicações e tenham mais de 50 mil acessos, o que

O QUE DIZ O CDC Artigo 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: (Redação dada pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995) I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor: a) por iniciativa direta; b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas; c) pela presença do Estado no mercado de consumo; d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade, segurança, durabilidade e desempenho. III - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores; IV - educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo; V - incentivo à criação pelos fornecedores de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços, assim como de mecanismos alternativos de solução de conflitos de consumo; VI - coibição e repressão eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos, que possam causar prejuízos aos consumidores; VII - racionalização e melhoria dos serviços públicos; VIII - estudo constante das modificações do mercado de consumo.

Acidente de consumo garante indenização a consumidor m consumidor menor de idade que perdeu parcialmente a visão com a explosão de uma garrafa de cerveja receberá R$ 40 mil de indenização por danos morais e estéticos. A decisão é do Tribunal de Justiça de São Paulo e caberá à empresa produtora da bebida pagar o valor estipulado. O jovem atingido pelos estilhaços do vasilhame, conforme o processo, estava num restaurante quando a garrafa explodiu, fato que ocorreu logo após outro cliente colocá-la sobre o balcão ao retirá-la do freezer. Na decisão, o relator da ação no Tribunal de Justiça considerou que, mesmo não sendo o rapaz atingido destinatário final do produto, ele é equiparado a um consumidor por ter sido vítima, uma vez que o risco é inerente à atividade da empresa. “Deve a apelante responder objetivamente pelos danos acarretados ao apelado. Para excluir essa responsabilidade, o Código de Defesa do Consumidor prevê apenas duas hipóteses: a inexistência de defeito no serviço e a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro”. Fonte: Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP)

U não significa que outras companhias não possam implementá-las se observado que elas poderão trazer impacto positivo para a imagem de sua empresa e benefício direto aos seus clientes. “Das melhores práticas em relacionamento com cliente, algumas são derivadas de normatizações. Cabe às empresas não reguladas avaliar se a recomendação é aplicável em seu negócio e se ela pode minimizar a insatisfação de seu client e”, diz Vladimir Valladares, consultor e diretor executivo da V2 Consulting. Para o consultor, as empresas têm o dever de tomar ciência de todos os regulamentos, normas, resoluções e leis que tratam do tema de relacionamento. “Isso porque as recomendações derivam de situações que foram a discussão e se transformaram em imposições, cujo objetivo é minimizar os conflitos entre consumidores e fornecedores.” Especificamente sobre cancelamento, um dos pilares da

nova regulamentação da Anatel, Valladares destaca que esta é uma situação limite de relacionamento, pois algo já não estava satisfatório há um bom tempo. “A ação de reter um cliente insatisfeito na base sem que se tomem ações para resolver o que o incomoda é puramente para manter a carteira de clientes. Só que o retorno dessa ação à empresa pode não ser positiva, como a disseminação da situação em redes sociais, na imprensa, nos órgãos de defesa, nas agências e reguladoras e até na Justiça. Senado As regras estabelecidas pela Anatel sobre cancelamento poderão ser ampliadas e fortalecidas se o Senado e a Câmara disserem sim ao PLS 541/2013, do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que já tem parecer favorável do relator, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). A proposta de lei leva para o CDC as garantias dadas pelo

Decreto 6.523/2008 ao consumidor que desejar cancelar serviços regulados pelo poder público federal. Cássio Cunha Lima observa, entretanto, que a inserção destas regras no CDC vai tornar obrigatório seu cumprimento pelos fornecedores em geral. “Bu sc am os reforçar o direito do consumidor de cancelar qualquer serviço sem que ele tenha que se sujeitar a qualquer tipo de impedimento ou procrastinação por parte dos fornecedores de s er vi ço s ”, assinalou o senador, conforme a Agência Senado. Pelo projeto, o fornecedor terá de receber de imediato o pedido de cancelamento de serviço e o consumidor deverá contar com a facilidade de encaminhar o cancelamento pelos mesmos meios disponibilizados para contratação do serviço. Os efeitos do cancelamento começam a valer na data de sua solicitação pelo consumidor, independentemente de seu processamento exigir um prazo maior.

Decretos e CDC norteiam a política de consumo ntre as normas que regulamentam os trabalhos das empresas reguladas está o Decreto 6.523/2008. Ele determina que os setores de telecomunicações, bancos, planos de saúde, tevê por assinatura, saneamento, aviação civil e energia elétrica garantam ao consumidor, no menu eletrônico e em todas as suas subdivisões, o contato direto com o atendente. As opções de reclamações e de cancelamento de serviços devem figurar entre as primeiras alternativas. O SAC tem de funcionar ininterruptamente 24 horas por dia e sete dias por semana

E

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014

e o número do telefone deve constar em todos os documentos e material impresso entregues ao consumidor no momento da contratação do serviço e durante o seu fornecimento. O registro de reclamação, pedido de cancelamento e solicitação de suspensão ou cancelamento de serviço será mantido à disposição do consumidor por um período mínimo de dois anos após a solução do caso. Se algumas empresas não estão subordinadas à Lei do SAC, como também é conhecido o decreto, elas não têm como não buscar a boa

relação com seus clientes. Isso porque o Código de Defesa do Consumidor (CDC) é claro ao estabelecer que transparência, dignidade e boa-fé também devem estar presentes em todos os setores das empresas, inclusive nos SACs. O artigo 4º, que determina os princípios que devem nortear a política nacional de consumo, diz que todo consumidor deve ter respeitada a sua dignidade, saúde e segurança. Ou seja, conforme o CDC, as relações de consumo estão sob o triplé dignidade, transparência e boa-fé.

FIQUE POR DENTRO BRINDES s vereadores de São Paulo aprovaram o projeto de lei que proíbe a venda casada de alimentos, lanches e ovos de páscoa acompanhados por brindes pelas redes de fast-food, lanchonetes ou qualquer estabelecimento comercial. O projeto teve votação simbólica e ainda é necessário que o prefeito Fernando Haddad sancione a lei. No Senado tramita projeto parecido. O PLS 144/2012 objetiva o fim dos brinquedos como brindes associados à compra de alimentos. Será aplicado, caso aprovado, a redes de lanchonetes, restaurantes ou quaisquer outros estabelecimentos que vendem refeições, as quais seriam proibidas de distribuir brindes, brinquedos ou qualquer objeto de apelo infantil. A proibição se estende aos brindes gratuitos e aos pagos.

O

COBRANÇA Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7337/14, do deputado Vilalba (PP-PE), que proíbe cobrança de taxa extra do hóspede de hotel que cancelar a reserva até 72 horas antes da entrada. O projeto determina que, se a reserva tiver sido paga antecipadamente, o cliente terá direito à restituição do valor em até 48 horas após a confirmação do cancelamento. A empresa que descumprir a regra poderá ser punida de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.

A

Angela Crespo é jornalista especializada em consumo; e-mail: doislados@dcomercio.com.br


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