São Paulo, terça-feira, 15 de julho de 2014
R$ 1,40
www.dcomercio.com.br
Jornal do empreendedor
Conclusão: 23h45
Ano 91 - Nº 24.163
Página 4
Brasil na órbita da Rússia André Dusek/Estadão Conteúdo
E no 7º dia da guerra de mísseis, Egito avisa: basta!
Armada com sistema russo de defesa antiaérea; parceira em um banco dos Brics, alternativo ao FMI; e de olho no hemisfério com satélites da Rússia, a presidente Dilma tira o Brasil da órbita dos EUA. Ela e Putin combinaram ainda trocar know-how de Copa e Olimpíadas. Págs. 5 e 11
O Egito entrou na guerra que travam palestinos e israelenses com uma proposta de cessarfogo. O governo de Israel tende a aceitá-la. Mas o Hamas exige libertação de presos, reabertura da fronteira e salário de 40 mil funcionários de Gaza. EUA e a Liga Árabe apoiam o plano. Pág.7
Em entrevista à TV Al Jazeera, presidente diz que merece ser reeleita porque fez uma revolução social no País. Um indicativo disso seria a própria realização da Copa. Pág. 5
Kobi Gideon/EFE
O povo deveria me dar o segundo mandato
Nacho Doce/Reuters
A Copa só não foi perfeita porque o hexa não veio Palavras da presidente Dilma no momento em que "passou a bola" da Copa para os russos. E ela ainda disse que todos os que vieram levarão um Brasil "carinhoso e receptivo". Pág. 6 Fernando Souza/Estadão Conteúdo
Campanha eleitoral a seco em São Paulo
Inglês dos ingressos está preso em Bangu Raymond Whelan, executivo da Match (empresa que negociava ingressos da Copa), se entregou. O suspeito de envolvimento no esquema milionário de venda ilegal de bilhetes estava foragido desde quinta-feira. Pág. 8
Eduardo Nicolau/Estadão Conteúdo-05/12/12
Imagens do Cantareira (foto) são claras, mas os candidatos quase não falam sobre a falta d'água. Pág. 6
Gil canta João. Em bom tom menor. Gilberto Gil leva ao novo Theatro Net o disco Gilbertos Samba. Tributo (afinado) a João Gilberto. Pág. 9
Precisa de carona? Na web tem. Empresas como a Uber ISSN 1679-2688 criaram aplicativos para viagens compartilhadas. Só que elas são pagas. Os taxistas, claro, estão 9 771679 268008 reclamando. Pág. 20
24163
DIÁRIO DO COMÉRCIO
2
terça-feira, 15 de julho de 2014
Não é novidade para ninguém a constatação de que o crédito expandiu-se celeremente a partir da crise de 2008. Roberto Fendt
O BRASIL E AS CRISES FINANCEIRAS V A ários analistas, entre eles Mário Mesquita e G u s t a v o Lo y o l a , vêm chamando a atenção para o conteúdo do recente relatório do BIS, o Banco de Compensações Internacionais. Mas do que se trata, afinal? De acordo com a análise contida do relatório, "os dados históricos sugerem que uma diferença maior do que dez pontos percentuais entre a razão crédito/PIB e sua tendência de longo prazo usualmente sinaliza a eclosão de uma crise bancária no prazo de três anos". Não é preciso elaborar muito sobre o conteúdo de relações estatísticas. Seus resultados são probabilísticos. Três anos é o período médio para a eclosão de uma crise estimada pela relação contida no estudo do BIS. A ocorrência de uma crise nas circunstâncias apontadas pode até exceder os três anos, mas eventualmente ocorrerá.
o que tem o Brasil a ver com isso? Na verdade pode ter muito, já que e a diferença entre a atual razão crédito/PIB e sua tendência está em torno de 14%, muito acima, portanto, dos dez pontos percentuais tidos como sinal amarelo para a crise. Portanto, teríamos entrado em uma zona de risco, da qual deveríamos nos afastar o mais rapidamente possível. Quais foram os ingredientes das crises financeiras pretéritas que serviram de base de dados para as conclusões do BIS? Em geral, as crises resultaram da combinação deletéria de diversos ingredientes. O primeiro deles é a leniência
E
retração nos Estados Unidos e na União Europeia.
ROBERTO FENDT dos bancos centrais com uma excessiva expansão do crédito. Não é novidade para ninguém a constatação de que o crédito expandiu-se celeremente a partir da crise de 2008. Naquele ano a razão crédito/PIB não chegava a 41%; no ano passado, esta saltou para 56%. m 2008 havia boas razões para manter o crédito. Afinal, a crise do chamado subprime teve como principal consequência um tranco no crédito nos mercados dos países desenvolvidos. Esse enxugamento da liquidez contagiou diversos países emergentes e seus efeitos recessivos se deram em escala global. O contágio atingiu o Brasil pelo enxugamento das linhas de crédito dos bancos estrangeiros a suas subsidiárias no país e aos bancos nacionais. A reação das autoridades monetárias foi pronta, acionando os bancos públicos para compensar, com recursos próprios e do Tesouro, o retraimento dos empréstimos da rede bancária privada. Foi isso que permitiu ao Brasil atravessar o período imediatamente seguido à crise sem uma forte recessão. Tivemos uma passageira queda no PIB em 2009, em lugar da forte
E
forte expansão do crédito pelos bancos públicos continuou, porém, mesmo depois que as linhas de crédito externo se normalizaram. O governo entendeu que a manutenção das taxas de crescimento do crédito observadas durante a crise alavancaria um novo modelo de crescimento, baseado no consumo. Mais recentemente, o aumento do crédito dos bancos públicos tem se direcionado principalmente para a oferta de crédito imobiliário a pessoas físicas e do BNDES para pessoas jurídicas. Ambos continuam crescendo a taxas similares às ocorridas no episódio da crise de 2008.
pela exigência de aumento de capital. No caso dos bancos públicos, basta cortar, ou pelo menos atenuar, a relação umbilical entre os bancos públicos e o Tesouro Nacional. É com base nesses repasses que esses bancos continuam a expandir seus empréstimos. Moral da história: não estamos em meio a uma bolha es-
que isso ocorra. Se a demanda por crédito não é restrita pela taxa de juros, o governo tem então a faca e o queijo na mão para controlar a oferta de empréstimos. Os instrumentos de controle são sobejamente conhecidos e constituem as chamadas políticas macroprudenciais.
leque dessas políticas é amplo. No caso dos bancos privados, a alavancagem pode ser reduzida
O
peculativa alimentada, no setor privado, por empréstimos dos bancos privados. Aqui, o crédito cresce por empréstimos dos bancos públicos. Felizmente, aqui, basta o governo fechar a torneira do Tesouro que transfere recursos dos contribuintes para os bancos públicos e evitar crises financeiras que podem ocorrer em outros lugares. Só é preciso querer. ROBERTO FENDT É ECONOMISTA
SXC
aumento desses empréstimos, realizados a taxas abaixo das observadas no mercado, não sofre restrições, por parte do tomador, de taxas de juros semelhantes aos demais empréstimos ofertados pelos bancos. Não virá do lado dos tomadores dos empréstimos, portanto, qualquer limitação ao crescimento do crédito. Se depender deles, a razão crédito/PIB continuará a crescer, tornando o vaticínio do BIS autorrealizado. Estaríamos, portanto, fadados a enfrentar, mais adiante, uma crise financeira? Não há qualquer determinismo histórico que faça com
O
Para evitar crise, basta o governo fechar a torneira do Tesouro que transfere recursos dos contribuintes para os bancos .
VENDEDOR COM PERFIL DE VIRA-LATAS SXC
bordando um tema sempre apaixonante, as vendas, está há algum tempo no mercado o ótimo livro "O Vendedor Pitbull", no qual o autor mostra o perfil dos profissionais de vendas de fato comprometidos com resultados. Uma vez que em todas as profissões existem aqueles que não levam muito a sério suas atividades, esboço aqui a antítese ao "pitbull", o perfil do "vendedor vira-latas". Não se trata de qualquer ofensa a quem trabalha na área, mas de uma metáfora daqueles que se acomodam à mediocridade, não valorizam a profissão, têm desmotivação crônica e, agem como "tiradores de pedidos", não assumindo suas atribuições em cada etapa da negociação, desde a abordagem até o pós-atendimento.E no que consiste o perfil de um "vendedor vira-latas"? –Não faz uma prévia seleção dos clientes a serem visitados e sai por aí "malhando" quem encontrar pela frente; – Desconhece as características valorizativas
A
ocultas dos produtos que vende e bate em retirada frente à primeira objeção levantada pelo cliente (figurativamente falando, volta com o rabo entre as pernas), reclamando que os preços da concorrência são melhores. Sequer sabe argumentar sobre as vantagens competitivas e os benefícios diferenciativos do seu produto. –Limita-se a tirar o pedido e não se esforça para fazer vendas adicionais (vendas em profundidade), nem explora as possibilidades de conquistar novos clientes (vendas em lateralidade); – É um "teleguiado": não
conhece as tendências de mercado , não se informa sobre estratégias e táticas da concorrência, limitandose a repetir o mesmo discurso, que os clientes nem escutam mais; –É "viciado em desconto": como desconhece a dinâmica da negociação, ele estrutura sua fala de vendas no "bom desconto" caso o cliente feche a compra (às vezes o cliente sequer pediu o desconto, pois valoriza outros benefícios a que o vendedor não soube dar o devido destaque). – Vocabulário pobre: como não é dado a leituras e ao autodesenvolvimento,
seu vocabulário é tautológico, e não possui consciência de que está repetindo os mesmos bordões, as mesmas velhas piadas, e de maneira linear, ou seja, igualmente para todos os clientes. Nesse caso temos um fenômeno curioso denominado "surdez bilateral": nem o vendedor escuta mais suas próprias palavras, nem os clientes a mensagem transmitida - até porque não existem mensagens, mas apenas ruídos sonoros. – Compulsão por cumprir metas: não raro premido por agruras financeiras e, em alguns casos, por metas irreais fixadas pela gerência de vendas, ele precisa "fechar" negócios, ganhar comissão e ser "bem visto" na empresa onde trabalha, esquecendo-se do principal: servir o cliente para que este volte a comprar. – No afã de fechar a venda, promete o que sabe de antemão que a empresa não poderá cumprir, confiando que depois será possível "dar um jeitinho" . – Inoportuno: vira a "sombra" do cliente na loja ou faz visitas em horários e
LUIZ OLIVEIRA RIOS
em dias inadequados (e depois ainda reclama que o cliente não lhe deu a devida atenção); –Desorganizado: tanto em termos pessoais quanto profissionalmente, não organiza os recursos à sua disposição para maximizar resultados em cada atendimento a ser feito (o primeiro e mais caro recurso que desperdiça é o tempo). ender não é um ato isolado, mas sim um processo. O exercício da atividade, além da vocação, requer o desenvolvimento de habilidades que compõem o escopo dessa profissão . Afinal, há muita diferença entre ser vendedor e "estar vendedor". Algumas empresas têm
V
parcela de culpa nisso, pois não possuem um adequado processo seletivo de vendedores nem programa continuado de treinamento. Para piorar, vários gerentes estão despreparados para lidar assertivamente com cada membro da sua equipe, não raro fixando metas e objetivos irreais, que contribuem para o desastre anunciado em termos de produtividade nas vendas. uem atua em vendas deve repensar seu papel. E também algumas empresas precisam rever processos seletivos e introduzir uma periódica avaliação do desempenho (com critérios científicos e não no "olhômetro") de cada vendedor, identificando, eventualmente, desvios de padrão na performance e ajudando a encontrar as soluções mais justas para todos os envolvidos.
Q
LUIZ OLIVEIRA RIOS É CONSULTOR DE EMPRESAS ESPECIALIZADO EM DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS DE NEGOCIAÇÃO E VENDAS. OLIVEIRA.RIOS@HOTMAIL.COM
Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Cesário Ramalho da Silva Edy Luiz Kogut João Bico de Souza José Maria Chapina Alcazar Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Miguel Antonio de Moura Giacummo Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Renato Abucham Roberto Mateus Ordine Roberto Penteado de Camargo Ticoulat Sérgio Belleza Filho Walter Shindi Ilhoshi
Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel Solimeo Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br). Editores Seniores: chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), José Roberto Nassar (jnassar@dcomercio.com.br), Luciano de Carvalho Paço (luciano@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Marcus Lopes (mlopes@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br). Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Heci Regina Candiani (hcandiani@dcomercio.com.br), Tsuli Narimatsu (tnarimatsu@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman. Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repórteres: André de Almeida, Karina Lignelli, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto. Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo, Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado. Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações Valter Pereira de Souza (valter.pereira@dcomercio.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e Reuters Impressão S.A. O Estado de S. Paulo. Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60
FALE CONOSCO E-mail para Cartas: cartas@dcomercio.com.br E-mail para Pautas: editor@dcomercio.com.br E-mail para Imagens: dcomercio@acsp.com.br E-mail para Assinantes: circulacao@acsp.com.br Publicidade Legal: 3180-3175. Fax 3180-3123 E-mail: legaldc@dcomercio.com.br Publicidade Comercial: 3180-3197, 3180-3983, Fax 3180-3894 Central de Relacionamento e Assinaturas: 3180-3544, 3180-3176 Esta publicação é impressa em papel certificado FSC®, garantia de manejo florestal responsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.
REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Boa Vista, 51, 6º andar CEP 01014-911, São Paulo PABX (011) 3180-3737 REDAÇÃO (011) 3180-3449 FAX (011) 3180-3046, (011) 3180-3983 HOME PAGE http://www.acsp.com.br E-MAIL acsp@acsp.com.br
DIÁRIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 15 de julho de 2014
3
CONFRONTO COM OS FATOS AMORTECE O VÍCIO DE JOGAR COM CONCEITOS E ARGUMENTOS. Peter Wenzel, Adão e Eva no Paraíso.
xcetuada a hipótese da sabedoria infusa, é preciso algumas décadas de experiência para um sujeito entender que a esperança numa vida após a morte é mais realista, mais racional e mais científica do que a aposta em qualquer utopia social terrena. No fim a conclusão é sempre esta: ou o Paraíso ou o Nada. Como o Nada é impossível, resta aquela tentativa incansável e interminável de aproximar-se dele, a qual se chama, tradicionalmente, inferno. Isso é a vida humana. Dia a dia acumulam-se os indícios de que ela não cessa com a morte, inclusive esse filme espetacular, Heaven is for Real, em que um menino de quatro anos demonstra s a b e r m a i s s o b re o o u t ro mundo do que em geral os guias iluminados dos povos sabem sobre este.
E
m c o m p e n s a ç ã o , j amais se viu o menor sinal de que uma sociedade cientificamente planejada pudesse funcionar sem levar milhões de pessoas ao cárcere, ao cemitério ou, no mínimo, ao desespero. Quando Lincoln Steffens, um dos santos de devoção da babaquice jornalística, voltou da URSS informando "Eu vi o futuro e ele funciona", a coisa já estava mesmo funcionando: fome e miséria, cadáveres para todo lado e a tortura institucionalizada como prática corriqueira pela mais eficiente polícia política de todos os tempos. Em cada estação de trem, as mães se apinhavam implorando que alguém levasse embora os seus bebês antes que a genial economia socialista os matasse de inanição. Platão, na República, já demonstrava que mesmo o melhor dos regimes políticos, concebido para agradar o mais exigente dos filósofos, terminaria por se destruir a si mesmo por suas contradições internas, e cederia o lugar a alguma velha porcaria tida pelos otimistas como historicamente superada. Uma das razões mais constantes para que as coisas sejam assim é que, precisamente, os homens se esquecem
OLAVO DE CARVALHO
um ideal sagrado. A única ideia que os comunistas roubaram do cristianismo não tem nada a ver com eliminação da pobreza. Foi a ideia do Juízo Final, que eles reduziram à escala histórico-social para justificar o seu projeto de matar gente a granel sob um pretexto edificante.
E
Notinhas execráveis de que elas são assim. Jean Fourastié, no seu clássico Les Conditions de l’Esprit Scientifique (Gallimard, 1966), ensina que uma das forças históricas mais decisivas é o esquecimento. De geração em geração, os sábios se entusiasmam de tal modo com as suas novas descobertas que acabam não percebendo que quase sempre a dose de conhecimento perdido é quase igual à do conhecimento conquistado. Deslumbrados com os antibióticos, os circuitos integrados, os clones e as fibras óticas, até hoje não sabemos explicar como os homens de outros tempos, aqueles bárbaros, conseguiram construir as pirâmides do Egito ou manter de pé os vitrais das catedrais góticas.
lismo é igualdade, liberdade, etc. e tal. Substantivamente, é a unificação de poder político e econômico, portanto a criação de uma casta governante mais poderosa e mais dominadora do que a anterior. O socialismo não é ruim porque se desviou do seu ideal, mas porque o realizou. *** O discernimento estético é parte integrante da cultura espiritual. A música, as artes plásticas, o cinema e o teatro são armas letais usadas na desumanização das massas,
*** Existe uma diferença enorme entre um ideal político substantivo e a camada de adornos verbais de que se reveste. Verbalmente, o socia-
e isto menos pelo conteúdo propagandístico explícito (uma exceção) do que pelo simples fato de dissolverem o senso estético das multidões pela exposição repetida ao feio e disforme apresentado como normal. *** O tempo da pornografia já passou. A moda agora é deformidade corporal, vômito, sangue pisado, pus e cadáveres em decomposição. *** Pessoas que escrevem mal
O discernimento estético é parte integrante da cultura espiritual. A música, as artes plásticas, o cinema, o teatro, são armas letais usadas na desumanização das massas.
percebem mal, retêm mal, e com a maior facilidade se enganam a si mesmas quanto às suas intenções simplesmente trocando os nomes dos sentimentos que as movem. A literatura e o conhecimento da alma humana sempre andaram juntos. Ninguém pode apreender nuances e sutilezas da vida emocional com uma linguagem tosca, mesmo que gramaticalmente correta. *** O cristianismo jamais teve como objetivo a eliminação da pobreza. Jesus deixou isso muito claro ao dizer: "Sempre haverá pobres entre vós" – e, pior ainda, Ele disse isso num contexto que enfatizava a prioridade dos deveres espirituais sobre quaisquer demandas, mesmo justas e necessárias, da vida material. Os comunistas não roubaram nenhuma ideia do cristianismo. Ao contrário, emprestaram-lhe a sua própria ideia, para dar a ela o prestígio de
*** Seres humanos normais praticam a igualdade nas suas relações pessoais na medida do razoável e aceitam a desigualdade social como uma coisa natural e invencível. Malucos pretendem eliminar a desigualdade social e por isso levam ao extremo a desigualdade pessoal, imaginando-se infinitamente superiores aos demais seres humanos. Mao Dzedong acreditava-se igual aos setenta milhões de chineses que ele mandou para o beleléu? Comunistas acreditam em "amar a humanidade impessoalmente", como se abstraída a dimensão pessoal ainda restasse algo de humano. O que amam é uma hipotética humanidade futura construída à imagem deles mesmos, em nome da qual tentam eliminar a humanidade presente. *** Sugestão: Para cada livro de filosofia, leia pelo menos cinco de História. O confronto com os fatos amortece bastante o vício de jogar com conceitos e argumentos. O filósofo que o é pelo puro "gosto dos conceitos abstratos" (fórmula de Sir Michael Dummett tão apreciada por estas bandas) não passará jamais de um menino brincando de Lego. OLAVO DE CARVALHO É JORNALISTA, ENSAÍSTA E PROF. DE FILOSOFIA
COMBATENDO AS FRAUDES CIENTÍFICAS ADAM MARCUS E IVAN ORANSKY SXC
ong-Pyou Han precisava de resultados laboratoriais impressionantes para ajudar sua equipe na Universidade Estatual de Iowa a avançar no desenvolvimento de uma vacina contra a AIDS – e continuar recebendo milhões de dólares de verbas federais. Assim, Han fez o que muitos cientistas provavelmente são tentados a fazer, mas não fazem: ele adulterou os testes, misturando sangue de coelhos com proteínas humanas para fazer parecer que os animais estavam respondendo à vacina e combatendo o HIV. A razão de você estar lendo sobre esse caso, e não sobre o grande sucesso do tratamento, é que Han foi pego. Em outubro passado, após uma investigação, ele se demitiu. Em dezembro, o Escritório de Integridade em Pesquisa (O.R.I., em inglês), parte do Departamento de Saúde e de Assistência Social dos EUA, divulgou que Han tinha feito um acordo de não receber financiamento federal por três anos. Mês passado, as autoridades federais o prenderam por declarações falsas. Ele se declarou inocente e está em liberdade após o pagamento da fiança. Embora a improbidade científica esteja longe de ser algo raro, o caso de Han foi incomum no sentido de que ele teve de se demitir. Acusações penais contra cientistas que cometem fraudes são ainda mais incomuns. Segundo um estudo publicado no ano
A improbidade científica é até comum, mas são raras as acusações penais contra cientistas que cometem fraudes.
D
Scott S. Reuben, médico anestesista, cumpriu seis meses em uma penitenciária , em 2010, por falsificar dados em muitos dos seus estudos. Reuben também teve de devolver mais de 360 mil dólares à Pfizer como ressarcimento pelo uso impróprio da verba federal da empresa. passado, "a maioria dos pesquisadores que cometem irregularidades, mesmo sérias, continua a conduzir pesquisas em suas instituições". ós já escrevemos sobre múltiplos pesquisadores acadêmicos condenados por improbidades e que, depois foram trabalhar em gigantes farmacêuticas. Incomum também é o fato de a Universidade de Iowa aceitar reembolsar ao governo cerca de 500 mil dólares para cobrir vários anos do salário de Han, e que o Instituto Nacional de Saúde tenha decidido reter o montante de 1,4 milhão de dólares prometidos à universidade como parte das verbas de pesquisa. Mas o Instituto da Saúde não vai fazer nada em relação à quantia
N
restante de 10 milhões de dólares concedidos ao chefe de Han, Michael Cho, após os dois cientistas anunciarem os resultados animadores, que agora sabemos serem fraudulentos. Na verdade, na grande maioria dos casos, o financiamento não é reembolsado. E apenas alguns das centenas de cientistas americanos pegos cometendo irregularidades cumpriram pena na prisão. Em 2006, Eric T. Poehlman foi condenado a um ano de detenção – o primeiro cientista a ser preso por falsificar uma solicitação de fundos federais – e também teve de ressarcir cerca de 200 mil dólares para cobrir os processos de denúncia e os advogados. Mas os milhões oferecidos à Universidade de Vermont pelo seu trabalho nunca foram restituídos.
orém, são casos raros. E Han poderia ter permanecido um entre as centenas de cientistas fraudulentos com pequeno castigo se não fosse a atenção de um senador. A suspensão de três anos, disse o senador Charles Grassley, republicano de Iowa, "parece uma pena muito leve para um médico que adulterou propositalmente uma pesquisa clínica e, de modo direto, desperdiçou milhões de dólares dos cofres públicos em estudos fraudulentos". Grassley está certo: a entidade precisa de força, e as pessoas que ajudaram a enfraquecê-la, obviamente, foram os cientistas. A entidade nunca se recuperou do seu processo contra Thereza Imanishi-Kari, pesquisadora da
P
Universidade Tufts acusada de fraude em seu trabalho com um ganhador do prêmio Nobel, o biólogo David Baltimore. Em 1991, os investigadores do O.R.I. condenaram Imanishi-Kari por fraude e por mentir para encobrir suas ações, mas em 1996 isso foi anulado pelo Departamento de Saúde e de Assistência Social, que concluiu que o escritório não conseguiu produzir provas. s cientistas utilizaram o caso de Imanishi-Kari como exemplo de como a fiscalização do governo é descontrolada. Mas a presença do O.R.I. como coibidor, e como fiscalizador, faz mais bem do que mal. O Congresso deveria lhe dar ainda mais autoridade, como o direito de emitir intimações administrativas . Sem o poder de intimação, o O.R.I. só consegue ver o que as instituições querem mostrar. O Congresso também deveria ajudar com mais verbas para a entidade, pois o próprio O.R.I. sente que reaver as verbas públicas não faz parte de seu mandato. O Congresso deveria ampliar a autoridade do escritório e expandir o seu orçamento.
O
ADAM MARCUS É DIRETOR EXECUTIVO DO PERIÓDICO "NOTÍCIAS SOBRE GASTRENTEROLOGIA E ENDOSCOPIA" E IVAN ORANSKY É DIRETOR EDITORIAL GLOBAL DA "MEDPAGE TODAY". ELES SÃO CO-FUNDADORES DO SITE "RETRACTION WATCH", BLOG QUE ACOMPANHA ERROS CIENTÍFICOS. THE N.Y.T NEWS SERVICE/SYNDICATE
DIÁRIO DO COMÉRCIO
4
)KDC7O
Bianca Rinaldi, 39 anos, casada há 13 anos, duas filhas, recusou convite de Playboy. Em 2000, fez um ensaio sem nu frontal.
gibaum@gibaum.com.br
2 “É bom ter um genro bonzinho, não um governador.” PAULO SKAF // candidato ao governo paulista, alfinetando Geraldo Alckmin. Fotos: Marcos Serra Lima/Paparazzo
Logo após a vitória da Alemanha contra a Argentina, edições online dos principais jornais do mundo, que comentavam o evento, igualmente não deixaram de registrar o mau humor de Dilma durante todo o tempo, incluindo o momento de entregar a taça ao alemão Philipp Lahn. As emissoras de TV CNN, Bloomberg e BBC se encarregavam de mostrar a repercussão nas páginas eletrônicas dos jornais e um dos mais polidos, o espanhol El País, considerou o comportamento de Dilma como “pouco elegante”. A Chefe do Governo, inclusive, não estava lá quando aconteceu o show de encerramento (melancólico, por sinal). Depois, considerou tudo “muito ruim”.
NOVO ROUND A briga entre João Santana e Franklin Martins (mais alguns assessores da presidente que exigiram a retirada de comentário furioso do ex-ministro contra a CBF no site oficial da campanha) que poderá ganhar episódios mais tensos, nem incomodou Dilma, favorável ao marqueteiro em qualquer oportunidade (só fala com ele e nem recebe Martins). É um novo round entre a criatura e o criador: Foi Lula que colocou Martins no staff da campanha. E, nesses dias, a possibilidade de Franklin participar de um segundo mandato dela, teria merecido de Dilma um comentário direto: “Nem morta”.
Libertem-se! Hoje – e pouca gente sabe disso – é o Dia Nacional do Homem e grupo de conhecidas figuras como Nelson Motta, Lucio Mauro Filho, Paulinho Moska, Laerte, Miguel Paiva e outros, estão apoiando o lançamento de um movimento chamado Homens, libertemse! A iniciativa é de grupos de teatro e no documento de largada, há preceitos surpreendentes. Trecho: “Posso brochar, posso falir, posso ser frágil. Posso ser sensível. Posso ser cabeleireiro, decorador, artista e não gostar de futebol. Posso admirar uma mulher que eu ache bonita com respeito”. Detalhe: em atos públicos, os homens usarão saias-cangas, símbolo do movimento.
Aos 33 anos, 13 tatuagens (uma delas é o rosto do pai), corte de cabelo sidecut e DJ de profissão, Vivi Seixas, filha de Raul Seixas, aparece em ensaio no Paparazzo, em comemoração do Dia Mundial do Rock. No ano passado, lançou um CD fazendo novas versões das canções do pai. E fez confissões: na hora H, nem pensar em tocar discos de Raul, mas a barba dele se transformou num fetiche para ela. “Freud explica, não é?” Namora o baixista Fabiano Ferreira, depois de terminar um casamento de oito anos. “Se cismar com um carinha, vou atrás: sou cara de pau.”
A filha de Raul
Até o ex-presidente Lula, que acompanhou pela televisão o final da Copa do Mundo, no Maracanã, criticou o comportamento de Dilma Rousseff durante o tempo em que permaneceu – e sempre de cara fechada – no supercamarote no estádio e mais ainda na hora de entrega (durou segundos) da taça ao capitão da seleção alemã Philipp Lahn, mesmo levando em consideração as novas vaias e mesmo coro que ela recebia da torcida cada vez que aparecia no telão. Para o ex-chefe do Governo, no evento, entre Vladimir Puttin e Angela Merkel, mais Joseph Blatter, ela “representava o país anfitrião” e deixou de lado o mesmo fairplay que pregara dias antes. “Ela foi sabendo que seria vaiada e o tributo à vitoria da Alemanha não tinha nada a ver com isso.”
Assim não dá
Mulheres que estiveram próximas de Vladimir Puttin, presidente da Rússia, no almoço oferecido domingo por Dilma Rousseff aos chefes de Estado que haviam chegado ao Brasil e igualmente no supercamarote do Maracanã, são unanimes em afirmar que ele deve ter se submetido a uma cirurgia plástica. De quebra, poderia ter recorrido a botox, de tão esticado que está.
Admiradores de Shakira e Ivete Sangalo trataram de defender suas favoritas, depois da participação delas, no show de encerramento da Copa. Um dos comentários: “Agora, somos obrigados a reconhecer que a colombiana Shakira, que fala muito bem português, até rebola melhor do que muita brasileira”. As participações de Carlinhos Brown, com uma espécie de cocar, Alexandre Pires e até do veterano Carlos Santana foram quase ridículas. E a bispa do axé Ivete Sangalo, com um discutido vestido verde, “só conseguiu provar que necessita, urgentemente, de um regime”.
DILMAVAI O novo Templo de Salomão, que Edir Macedo ergueu, no bairro do Brás, em São Paulo, tem capacidade para 10 mil pessoas. O poderoso da Igreja Universal, contudo, quer muito mais do que isso na festa da inauguração, marcada para o final do mês. Está convidando perto de dois mil pastores de outras denominações para o encontro evangélico. A presidente Dilma Rousseff já confirmou sua presença.
MISTURA FINA NAS DECLARAÇÕES de bens dos principais candidatos ao Planalto, estão incluídos seus carros: Aécio possui o mais caro, uma Land Rover Freelander 2012, comprado por R$ 166,5 mil; Campos tem um Fiat 500 2012 adquirido por R$ 35,6 mil; e Dilma, um Fiat Tipo 1996, declarado por R$ 30,6 mil.
DEPOIS de Em Família, Manoel Carlos tem planos de escrever para 2015 uma minissérie chamada Anita aos 30 . Seria uma continuação autorizada de Presença de Anita, baseada em livro de Mário Donato, que fez sucesso em 2011 com Mel Lisboa, que poderia voltar a ser a protagonista.
COM suas investidas contra a CBF, mais a bancada da bola e falando sistematicamente contra a falência do futebol brasileiro, quem está em alta é o deputado federal Romário (PSBRJ), candidato ao Senado. Só acumula elogios e os analistas acham que está praticamente eleito, fazendo “uma campanha sem sair de casa”.
O nome dela é Laura Fernandes, tem 1,75m, 16 anos, é contratada da agência 40 graus, já posou para a GQ italiana e usa cabelos no estilo de David Luiz. “Não é cacho feitinho, é meio desgrenhado”. Tipo brasileiro, olhos claros e protagonizou campanha da Blue Man. Depois dos estudos, embarca para a Next Miami. Seu descobridor, Sérgio Mattos, o mesmo de Raica Oliveira e Ana Beatriz Barros, aposta que, em pouco tempo, Laura estará integrando o time de angels da Victoria’s Secret.
No estilo David Luiz
O SALÃO Internacional de Humor de Piracicaba, o maior do gênero do país, terá como tema a “indignação” este ano, escolhido em função das manifestações que assolaram o Brasil de 2013 para cá. Reunirá cartuns, caricaturas, charges e histórias em quadrinhos, com premiação maior. No ano passado, o salão recebeu 4.180 obras, assinadas por 966 artistas de 64 países.
Campanha perigosa Nos próximos três meses, a preocupação do staff de Dilma Rousseff será saber separar compromissos do governo da campanha eleitoral. Ministros próximos também terão tarefas especificas: Aloizio Mercadante, da Casa Civil, não viaja e fica coordenando os outros; Thomas Traumann, da Comunicação, tentará armar agenda de entrevistas para manter Dilma na mídia; e Ricardo Berzoini, das Relações Institucionais, cuidará dos sindicatos e da ala jovem do PT.
/ IN Churros.
ESTICADO
Duelo de divas
/
Pouco elegante
MAIS: a negociação com Maria Casadevall naufragou (pediu muito) e a saída em agosto será Jéssica Alves, ponta na novela Em Família.
OUT
Brigadeiro.
He-Woman A campanha de Aécio Neves tem um bloco de consultores de diversas áreas, sob coordenação de Antonio Anastasia; o alto tucanato tem representantes no staff principal; o marqueteiro Paulo Vasconcelos cuida da televisão; e quem manda mesmo é a irmã do candidato, Andréia Neves. É dela a palavra final em qualquer assunto. Os outros defendem a criação de um conselho onde teriam maior autonomia. Até FHC, que anda levando Aécio Neves pela mão para conversar com empresários que já apoiaram o PT, reclama de Andréia, que ganhou o apelido de He-Woman porque é ela que “tem a força”. Outros, preferem compará-la a “um elefante numa loja de cristais”.
POUCO tempo depois de José Maria Marin, da CBF, ter dito que “nós não temos nada a aprender com ninguém de fora, principalmente no futebol”, a entidade já teria iniciado negociações com o português José Mourinho, hoje no Chelsea, onde jogam Ramires, Oscar e Willian e onde David Luiz jogou até maio. O ex-jogador Ronaldo, que trabalhou com Mourinho no Barcelona, teria sido um dos incentivadores da alternativa.
Colaboração:
Paula Rodrigues / Alexandre Favero
terça-feira, 15 de julho de 2014
DIÁRIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 15 de julho de 2014
5
Dilma fortalece relações políticas com a Rússia Brasil fecha oito acordos, entre eles, de defesa antiaérea e cooperação militar. p re s i d e n t e D i l m a Rousseff se reuniu ontem com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para discutir o papel de ambos os países no bloco dos desenvolvimentistas (BRICS) e na Comunidade Internacional. Além de questões econômicas –como acordos bilaterais para o comércio e a criação de um banco do desenvolvimento para concorrer com o FMI (mais na página 11) – fechou um acordo– dentre os oito selados – de cooperação técnico-militar, na qual as forças armadas brasileiras participarão, em agosto, de um exercício com as forças armadas russas. Dilma também firmou compromisso pela continuação das negociações de serviços de defesa antiaérea. Segundo ela, as relações entre Rússia e Brasil ganharam "ímpeto" e a presença de ambos em vários organismos internacionais como os BRICS, do G-20 e da ONU os aproximaram. A brasileira
A
Nós somos países de extensos territórios. Somos reconhecidos por nossa atuação autônoma no mundo. DILMA ROUSSEFF
defendeu que ambos os países se unam para ganhar mais espaço em organismos internacionais. "Nós somos países de extensos territórios e expressivos recursos energéticos e minerais. Somos reconhecidos por nossa atuação autônoma no mundo internacional", afirmou ela. Dilma disse ainda que o Brasil saúda o apoio russo à resolução da Assembleia Geral da ONU sobre o direito à privacidade na era digital, proposta por Brasil e Alemanha após
denúncias de espionagem por parte dos EUA. A presidente aproveitou para cumprimentar a Rússia por ter negociado a entrega de armas químicas por parte da Síria, sob guerra civil há três anos. Nada falou sobre a Crimeia. A "neutralidade" brasileira já rendeu frutos ao país, uma vez que os russos não estão mais criando problemas ou barreiras fitossanitárias impostas à carne brasileira. As secretarias de Fazenda do Brasil e da Rússia fecharam um memorando para a troca bilateral de dados estatísticos alfandegários. Na área energética, Petrobras e as russas HRT e Rosneft fecharam um protocolo de intenções sobre estudos de opções de monetização de gás do Projeto Solimões. Três memorandos foram firmados na área científica. Um com a Universidade Federal de Santa Maria, outro com o Instituto Tecnológico de Pernambuco e o último com o Instituto Butantan. (Agências)
Copa: Passando a bola aos russos. m dia depois que Dilma, como anfitriã da Copa do Mundo de 2014, lhe entregou no Maracanã, simbolicamente, o Mundial da Fifa, o presidente da Rússia, Vladimir Putin falou sobre as expectativas russas com a Copa de 2018 e não poupou elogios ao "alto nível de organização" brasileira. "O Brasil, como anfitrião, elevou
U
o nível organizativo destes jogos. Vamos fazer grande esforço para preservar e realizar uma Copa, daqui a quatro anos, como espera a torcida mundial", prometeu ele, acrescentando estar certo que em 2016 o Brasil repetirá o êxito de agora. "Conte, presidente Putin, com todo o êxito da nossa torcida e o nosso apoio, assim co-
mo eu espero contar com seu apoio e sua presença jogos olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro", prosseguiu Dilma. Dilma agradeceu os mais de dez mil turistas russos que vieram para a Copa: "Nós guardaremos a emoção e satisfação de ter realizado um evento muito bem sucedido, uma Copa que só não foi perfeita porque o hexa não veio". (Agências)
Putin: apoio sutil à reeleição. Presidente russo fez elogios à petista que soaram como apoio à sua reeleição Renato Costa/Estadão Conteúdo
o discurso em agradecimento ao almoço oferecido ontem, no Palácio do Itamaraty, o presidente russo, Vladimir Putin, fez um elogio ao empenho e dedicação da presidente Dilma Rousseff na condução do Brasil. Esse elogio, entretanto, soou para a imprensa russa e diplomatas como um apoio indireto à reeleição de Dilma. "Neste ambiente informal, a presidente Dilma falou-me com tanto amor do seu País e com tanta paixão dos planos que deseja seguir, desenvolvendo o Brasil, que não tenho dúvida nenhuma que todos os seus planos serão realizados", disse Putin, em discurso realizado ao final do almoço. Dilma Rousseff, por sua vez, destacou uma "maior aproximação" entre os dois países, que considera não ser circunstancial, mas "um imperativo no mundo multipolar". E sentenciou: "Tenho certeza que podemos fazer ainda muito mais". (Reuters)
N
Dilma a Putin: "Podemos fazer ainda muito mais".
Ministros fazem megabalanço da Copa Dilma e mais 15 ministros passam a tarde exaltando os "grandes feitos' da Copa do Mundo e o legado que o evento trará aos brasileiros m um megabalanço sobre a Copa do Mundo, a presidente Dilma Rousseff e uma equipe de mais de 15 ministros defenderam ontem, em coletiva de imprensa, a organização do que insistem em chamar de "Copa das Copas". "Os prognósticos que se faziam sobre a Copa eram dos mais terríveis possíveis. Começava com o 'não vai ter Copa' até 'nós teremos a
E
Copa do caos'. O estádio do Maracanã, que foi palco de um evento belíssimo, ia ficar pronto só em 2038, ou 2024", disse ela. "Nós não teríamos aeroportos, (...) nós não teríamos a capacidade de receber milhões e milhões de turistas... Nós derrotamos sem dúvida essa previsão pessimista e realizamos com a imensa e maravilhosa contribuição do povo brasileiro essa Copa das Copas", continuou.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, responsabilizou a imprensa e ironizou: "Em Manaus, as cobras se recolheram durante a Copa e ninguém foi mordido. Nenhum cachorro louco atacou nenhum turista." O ministro das Cidades, Gilberto Occhi, exaltou a estrutura criada para levar os torcedores para as áreas próximas aos estádios. Segundo ele, as obras de mobilidade que não ficaram
Ed Ferreira/EC
CÂMARA DOS DEPUTADOS – Passada a Copa, a expectativa ontem era fazer o último esforço
concentrado antes do recesso parlamentar oficial. Embora tenha sido marcada uma sessão plenária deliberativa, só Dudimar Paxiuba (PROS-PA) compareceu. Além dele, outros 20 registraram o ponto.
prontas a tempo, ainda serão entregues. Ao todo, segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, mais de um 1 milhão de turistas estrangeiros (de 202 países) estiveram no Brasil; 16,7 milhões de passageiros viajaram de avião (média diária de 548 mil em cada cidade-sede); 3 bilhões de interações nas redes sociais; 3,4 milhões de torcedores assistiram aos jogos nos estádios; e pesquisa "boca a boca" do governo mostra que 95% dos turistas estrangeiros pretendem retornar ao Brasil. Na infraestrutura, os ministros comemoraram a ausência de falhas durante o Mundial. Na segurança, José Eduardo Cardozo destacou a possível utilização dos Centros Integrados de Comando e Controle para monitoramento de estradas e fronteiras como legado. OPOSIÇÃO Integrantes da campanha de Aécio Neves (PSDB) classificaram o balanço da Copa como "uso da máquina pública" para campanha eleitoral. O coordenador geral da campanha tucana, José Agripino (DEM-RN), disse que a avaliação do governo da presidente Dilma "pode ser medida pela manifestação do público nos estádios", referindo-se indiretamente às vaias e xingamentos. "Ela é padrão Felipão", definiu. (Agências)
A 'mãe de aço' dos brasileiros, diz Al-Jazeera. TV árabe Al- Jazeera transmitiu, ontem, a entrevista com a presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição. Na entrevista, Dilma tratou abertamente sobre o pleito deste ano. Indagada sobre os motivos para o povo brasileiro lhe conceder um novo mandato, a presidente deixou claro qual será o tom de campanha: "Vai ser travada uma disputa democrática entre caminhos. Quem quando pôde fez, sabe continuar fazendo. Quem quando pôde não fez, não sabe fazer. A presidente destacou as conquistas sociais alcançadas pelos governos do PT desde 2002 como motivo que dá lastro a esse pedido de mais um mandato: "Acredito que o povo brasileiro deve me dar uma oportunidade de um novo período de governo pelo fato de que nós fazemos parte de um projeto que transformou o Brasil. O Brasil tinha 54% de sua população entre pobres e miseráveis em 2002. Hoje 75% da população brasileira vive na classe C para cima. É três em cada q u a t ro b r a s i l e i ro s . N ó s transformamos a vida dessas pessoas. O Brasil mu-
A
dou de perfil e foi feito isso com a democracia vigente, com todos os direitos de expressão, manifestação e divergência", defendeu. A reportagem destacou que Dilma era "a mãe da Nação para uns, e a Dama de Ferros para outros". Outro tema tratado por ela foi a questão da espionagem norte-americana. Segundo ela, o pedido de desculpas americano não se completou por não ter tratado de como seria a conduta futura do governo: "O pedido de desculpas só teria sentido se fosse acoplado a uma coisa que nos interessava mais: como vai ser daqui para frente. Porque eu não acredito que o governo Obama estava espionando de forma deliberada. O que nós queremos é que fique claro como vai ser daqui pra frente. Porque saber como vai ser daqui para frente é o que mais nos interessa. Porque um pedido de desculpas só se torna real quando diz que não tem mais como isso acontecer", explicou. Dilma só aumentou o tom quando questionada se as obras só foram para a Copa. "Não existe isso. Foi para o povo brasileiro."(AOG)
DIÁRIO DO COMÉRCIO
6
terça-feira, 15 de julho de 2014
No caso, é uma Capelinha de São Jorge e o argumento é que o Estado é laico. Cesar Maia, candidato impugnado ao Senado pelo Rio de Janeiro
s t rê s p r i n c i p a i s candidatos ao Palácio dos Bandeirantes dedicam pouco espaço à ameaça de falta d’água que ronda a Grande São Paulo e parte do interior do Estado no primeiro documento oficial com propostas de governo entregue à Justiça Eleitoral. Mas, segundo seus assessores, o tema será "mais detalhadamente" tratado durante a campanha e o que tem no documento entregue à Justiça é só "um esboço". Na semana em que, pela primeira vez na história, o volume útil do Sistema Cantareira secou, Geraldo Alckmin (PSDB), Alexandre Padilha (PT) e Paulo Skaf (PMDB) dedicaram 1,4% , 3,6% e 0,5%, respectivamente, de seus programas de governo para falar da crise d'água. Mas, desses percentuais, pouco – ou quase nada – são propostas reais.
O
PADILHA O candidato petista, Alexandre Padilha, questionado sobre a superficialidade de suas propostas relativas à questão da falta d’água expostas nas diretrizes de governo, afirmou que terá a ajuda do governo federal para realizar as obras no setor. "Vamos executar as obras que captam as águas de São Paulo em outros pontos, como no Vale do Ribeira, que captam água de São Paulo na região de Campinas e outros pontos que têm que captar água e fazer a interligação entre as represas que existem", afirmou Padilha, num ato de campanha, realizado em Santo André, na última sexta-feira. "Junto com o governo federal, com obras do PAC, vamos urbanizar as habitações que existem em regiões de mananciais, para que haja tratamento de esgoto nessas regiões e, com isso, proteger nossas fontes de água do Estado de São Paulo", afirmou o candidato petista. SKAF O economista André Rebelo, responsável pela coordenação do programa de governo de Paulo Skaf, candidato do PMDB, ressalta que o que foi apresentado ao TRE foram apenas as diretrizes e não o programa completo. Não diz, porém, se até o fim da campanha será divulgado um pro-
O plano do Padilha é o mais fraco a respeito de segurança hídrica. É um programa genérico. Está em qualquer livro de engenharia ambiental. BENEDITO BRAGA, PRESIDENTE DO CONSELHO MUNDIAL DA ÁGUA
O plano do Alckmin é o menos genérico. A proposta de recuperação de mananciais é muito importante. Mas já faz 20 anos que o PSDB está no poder. Por que não foi feito antes? MALU RIBEIRO, COORDENADORA DA REDE ÁGUAS
O Cantareira secou. As propostas também. Principais candidatos ao governo de SP pouco falam sobre como solucionarão a falta de água no Estado grama completo de governo. "A gente está estudando se vai divulgar ou não (o programa de governo completo). Mas temos contato com pessoas que entendem muito de água", afirmou. ALCKMIN Em nota, a campanha de Alckmin disse que é "lamentável julgar qualquer proposta, relato ou texto unicamente pelo número de palavras" e não respondeu aos questionamentos feitos pela reportagem a respeito das propostas do tucano para enfrentar a crise hídrica. "Se o Estadão decidir debater propostas de governo, e não contagem de palavras, o PSDB estará à disposição", diz a nota endereçada ao jornal O Estado de S. Paulo,
que questionou o candidato sobre as poucas palavras ditas por ele sobre o assunto. DIRETRIZES FRACAS As diretrizes do programa petista são consideradas as mais "fracas" pelos especialistas ouvidos. Coordenadores do programa de Padilha fazem apenas três menções ao termo "água" nas 19 páginas do documento. O programa assinado pelo candidato petista não esclarece pontualmente o que vai fazer para combater a crise hídrica caso seja eleito governador de São Paulo. "São fundamentais políticas que assegurem o direito à cidade, à cultura, ao esporte e ao lazer, promovam a inclusão no mercado de trabalho, enfrentem o déficit habitacional, uni-
versalizem o abastecimento de água e melhorem a qualidade do transporte público", diz um dos trechos do texto. As outras duas ocorrências da palavra nas diretrizes de Padilha ocorrem nas passagens em que o petista aborda a questão dos mananciais e para criticar a gestão tucana na administração da crise hídrica. "O programa do Padilha é o mais fraco quando se fala em segurança hídrica. É um programa genérico ambiental, está em qualquer livro de engenharia ambiental", afirma o presidente do Conselho Mundial da Água e professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Benedito Braga. O vice na chapa de Padilha, Nivaldo Santana (PC do B), foi
presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema), entidade que representa funcionários da Sabesp. Santana ainda tem influência no setor. DESPERDÍCIO. Nas diretrizes de Skaf, documento de 25 páginas dividido em tópicos, o tema da água é tratado pelo peemedebista com mais objetividade. Cita, por exemplo, uma proposta contra o desperdício e outra na qual sugere prioridade na questão do trato de esgoto. A crise hídrica é abordada no esboço do programa de Skaf no item "Abastecimento de água" e vem seguida das propostas para o setor. "A Sabesp deve investir para redu-
ção significativa das perdas. Investir em fontes alternativas para a captação e o armazenamento de água para o abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo. Utilizar PPPs (parcerias públicoprivadas) na coleta, no tratamento e no destino do esgoto tratado e de seu resíduo", afirma o documento de Skaf. MENOS GENÉRICAS Estudiosos avaliam que as diretrizes menos genéricas para o problema hídrico são as de Alckmin, mas ponderam que, por ele já estar no governo há quatro anos, deveria detalhar ainda mais suas propostas para um tema que fragilizou os últimos meses de seu mandato. Dentre as propostas, está a de acelerar as obras do Sistema São Lourenço que prevê captação, armazenamento e tratamento de água para atender 1,5 milhão de pessoas na Grande São Paulo. "O do Alckmin é o mais objetivo", diz Braga. Coordenadora da Rede Águas, da SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro destaca a proposta de recuperação de mananciais como "muito importante". "Mas já faz 20 anos que o PSDB está no poder. Por que não foi feito antes?". (Estadão Conteúdo)
ELEIÇÕES
Luiz Moura tenta candidatura solo Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo
revelia do PT, o deputado estadual Luiz Moura (PT) registrou neste final de semana a própria candidatura à reeleição em São Paulo. Na última sexta-feira, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu, em análise preliminar, que ele havia sido suspenso e impedido de participar da convenção estadual do PT de forma irregular. No início de junho, a Comissão Executiva do PT paulista decidiu afastar Moura por 60 dias após a revelação de que ele participara, em março, de uma reunião com 18 integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Para disputar um segundo mandato na Assembleia Legislativa, Moura acionou a Justiça Comum e conseguiu anular a suspensão e invalidar a convenção estadual
À Sessão Plenária Palestrante Ives Gandra da Silva Mar ns Jurista TEMA: Decreto 8.243/14: repercussão e considerações Dia: 21 de julho de 2014, segunda-feira Horário: 17 horas Local: Rua Boa Vista, 51 9º andar Centro SP PARTICIPEM! Este evento será transmitido via webtv. Acesse www.acsp.com.br (clique no banner webTV ACSP)
Moura foi expulso do PT do PT, encontro que escolheu os candidatos do partido ao Legislativo e confirmou o nome do ex-ministro Alexandre Padilha como candidato ao governo de São Paulo. Na última sexta-feira, o PT conseguiu reverter a anulação da convenção, que ameaçava a candidatura de Padilha. O juiz Renato de Abreu Perine, no entanto, decidiu que Moura poderia se candidatar.
O requerimento de Moura será analisado pela desembargadora Diva Malerbi, que já avaliava os pedidos de registro de todos os candidatos do PT em São Paulo. A Justiça Eleitoral aceita que um candidato registre a própria candidatura individualmente, caso o partido a que pertence ou a coligação pela qual concorrerá não tenham incluído seu nome na lista oficial. Caberá ao Tribunal Regional Eleitoral decidir sobre a validade da candidatura de Moura. O PT pretende ainda deixar o ex-petista Luiz Moura fora da chapa de candidatos a deputado estadual do partido. No mesmo dia, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), defendeu a exclusão de Moura da sigla: "Se dependesse de mim, já estava expulso", afirmou ele. (Agências)
MP impugna candidatura de Cesar Maia ao Senado Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) do Rio de Janeiro impugnou ontem o registro da candidatura do ex-prefeito Cesar Maia (DEM) ao Senado. O pedido será julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Foram impugnados 35 registros de candidatos, de um total de 2 852 pedidos analisados. Cabe recurso ao TRE-RJ e o candidato pode continuar fazendo
A
propaganda normalmente, explicou a Procuradoria. O Ministério Público argumentou que Maia se enquadra na Lei da Ficha Limpa, que proíbe políticos condenados por colegiados e em mais de uma instância de disputarem cargos eletivos. O ex-prefeito foi condenado em maio passado, em segunda instância, pela 21ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, por improbidade
administrativa, por ter usado recursos públicos para a construção da igreja de São Jorge, em Santa Cruz, quando governava a cidade, em 2005. Maia teve os direitos políticos suspensos por cinco anos. Em seu Twitter, Cesar Maia disse: "O MP tem todo o direito de questionar candidaturas. No caso, é uma Capelinha de São Jorge e o argumento é que o Estado é laico." (Agências)
DIÁRIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 15 de julho de 2014
7
IRAQUE Dois carros-bomba explodiram em Bagdá, matando seis pessoas, enquanto o governo tentava refrear rebeldes sunitas que se apoderaram de áreas ao norte e a oeste do país. Lucas Jackson/Reuters
Pascal Rossignol/Reuters
ESTADOS UNIDOS – Manifestantes pró-palestinos exibiam cartazes ontem em Nova York, enquanto uma
FRANÇA – Uma manifestação de simpatizantes da causa árabe ganhou ontem as ruas da cidade de Lille,
passeata em favor de Israel era organizada pela comunidades judaica local.
grande reduto de árabes localizado ao norte do país, quase na fronteira com a Bélgica.
Em Gaza, cessar-fogo pode estar a caminho Ao cabo de uma semana de combates, a Cisjordânia conta 184 mortos e mais de mil feridos. Para estancar a sangria, o Egito costurou às pressas um plano de paz que começa ainda hoje e prossegue em torno de uma mesa de negociações no Cairo. O tempo urge: afinal, depois dos ataques aéreos, Israel ameaça uma ofensiva terrestre. Ronen Zvulun/Reuters
nquanto projéteis do Hamas atingiam ontem a cidade de Eilat, de cerca de 55 mil habitantes, localizada no extremo sul de Israel, depois de uma breve pausa militar de 24 horas, palestinos e israelenses davam os primeiros sinais de se render à pressão internacional por um cessar-fogo na Faixa de Gaza. À frente das tratativas para o fim do confito, que até o momento já matou 184 pessoas e feriu outras 1300, a maioria civis, está o Egito, cuja proposta foi considerada por uma autoridade do Hamas "a ação mais concreta tomada pelos negociadores internacionais até agora". Israel, de seu lado, ainda não se manifestou, embora a imprensa local tenha informado que membros do governo dão provas de considerar seriamente um acordo. O plano de paz proposto pelo Egito consiste em declarar trégua ainda nesta terça-feira às 3 horas (horário de Brasília), durante 12 horas, mediante interrupção total das
E
Israelenses tomam parte de um protesto em Jerusalém, em apoio à operação militar de seu país em Gaza. hostilidades por terra, ar e mar, de ambos os lados. Em seguida ao cessar-fogo, as fronteiras de Gaza seriam abertas para permitir o livre trânsito de pessoas e cargas e negociações entre as partes
seriam realizadas dois dias depois, na cidade do Cairo. Ainda segundo a proposta, responsáveis egípcios devem manter conversas com cada lado separadamente para garantir o cumprimento da ini-
ciativa e tratar assuntos de segurança pendentes, enquanto as duas partes assumem o compromisso de "não fazer nenhum tipo de ato que possa afetar de forma negativa a aplicação do acordo".
Para tratar da crise e ajudar os egípcios a obter um cessarfogo, o secretário de Estado norte-americano John Kerry está sendo aguardado hoje no Cairo. Também está prevista a visita ao Egito do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, que se reunirá com seu colega egípcio, Abdul Fatah al Sisi. BOMBARDEIOS -- Enquanto os termos de um cessar-fogo estavam sendo alinhavados, acusações de parte a parte ajudavam a manter a temperatura do conflito, ontem. Segundo o porta-voz do ministério da Saúde em Gaza, Ashraf al-Qedra, três palestinos perderam a vida, entre eles uma menina de quatro anos, durante ataque aéreo israelense contra uma casa na cidade de Rafah. Além disso, dois jovens palestinos morreram em decorrência do impacto de um míssil disparado sobre Khan Yunes e outro em ataque similar no centro da Faixa de Gaza. De seu lado, um porta-voz militar israelense informou que desde a manhã de ontem calcularam-se 75 foguetes lançados pelas milícias palestinas, 55 dos quais acabaram caindo em áreas desabitadas e pelo menos 12 foram interceptados pelo sistema "Cúpula de Ferro", enquanto o resto causou impactos no próprio território de Gaza. Os militares israelenses também reportaram ter abatido um drone (aeronave nãotripulada) proveniente de Gaza, na primeira incursão desse tipo por parte dos militantes islamitas.(Agências)
Kiev: oficiais russos apoiam rebeldes. Para o presidente da Ucrânia, os militares russos estão combatendo ao lado dos separatistas. Gleb Garanich/Reuters
presidente ucran i a n o P e t r o P oroshenko disse ontem que oficiais militares russos estão combatendo ao lado de separatistas contra fo rças ucranianas e que um novo sis tema de mísseis russos está sendo usado pelos rebeldes. Poroshenko deu a declaraç ã o d u r a n t e u m a re u n i ã o emergencial com seus chefes de segurança, depois de um fim de semana de ataques aéreos ucranianos contra posições rebeldes, perto da fronteira com a Rússia, e acusações por parte de Moscou de que um russo foi morto por forças da Ucrânia na fronteira. A guerra de palavras entre Kiev e Moscou, de um lado, e os combates intensos, durante os quais as forças ucranianas inflingiram pesadas baixas aos rebeldes, por outro, marcam uma dura reescalada da violência, agora que o conflito completou três meses de existência e já matou centenas de militares ucranianos, civis e rebeldes.
ciais destruídos e elevaram para 30 o saldo total de mortos. Ao trágico balanço se somam pelo menos outros três civis mortos nas últimas 24 horas em Lugansk, cidade com meio milhão de habitantes e diariamente submetida ao fogo de artilharia do qual se culpam mutuamente as forças ucranianas e os rebeldes. Segundo Petro Poroshenko, como as forças ucranianas estão agora sob ataque de um novo sistema de mísseis russo, será necessário que as forças de Kiev mudem suas táticas na fronteira. Poroshenko não deu, todavia, maiores detalhes. (Agências)
O
Membro da força-tarefa especial da polícia ucraniana acompanha residente da aldeia de Semenovka. Ontem, pelo menos nove civis morreram em um bairro de Donetsk, a leste da Ucrânia, em decorrência do fogo de artilharia que as autoridades regionais leais a Kiev atribuíram aos separatistas pró-russos
que atuam na cidade. As autoridades também informaram que houve "vários mortos e feridos entre a população civil" na cidade de Maryinka, nas imediações do bairro Petrovski de Donetsk.
Informações vindas do governo de Kiev e também dos rebeldes pró-russos dão conta de que pelo menos 12 civis perderam a vida durante os ataques em Maryinka, que deixaram edifícios residên-
.Ó..RBITA
ONU AJUDA SÍRIOS
O
Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade a invasão das fronteiras da Síria para levar ajuda humanitária às populações das áreas sob controle dos rebeldes, mesmo sem a aprovação do governo. O serviço humanitário da ONU informou que 2,9 milhões de sírios poderão ser beneficiados pela medida. Desde fevereiro, o presidente Bashar Assad tem impedido a remessa de artigos às áreas rebeldes, obrigando as cargas a passarem pela capital Damasco, o que, na prática, significa que a maioria dos produtos é direcionada a áreas controladas pelo governo sírio. A resolução permitindo o cruzamento de quatro pontos de fronteira (dois na Turquia, um no Iraque e um na Jordânia) ressalta que os 193 Estados-membros da ONU devem "permitir a execução da medida". (AE)
FEBRE DE SUICÍDIO
O
suicídio continua sendo a principal causa da morte de jovens na Coréia do Sul, à frente dos acidentes de trânsito ou do câncer, revelou estudo recente. Oito em cada cem mil sulcoreanos entre 9 e 24 anos se mataram em 2012, o maior percentual atingido no país. O número de mortes de jovens supera amplamente as provocadas por acidentes de trânsito (4,9 por cada cem mil) e é mais que duas vezes maior que as causadas por câncer (3,4 por cada cem mil), sendo que 11,3% dos jovens entre 13 e 24 anos já pensaram em algum momento em se suicidar, segundo o relatório do Escritório de Estatística da Coréia do Sul. Entre as principais causas para o suicídio estão o estresse provocado pelos estudos (28% dos casos) e os problemas de ordem econômica (20,5%).(EFE)
DIÁRIO DO COMÉRCIO
8
terça-feira, 15 de julho de 2014
Executivo da Match vai para presídio em Bangu
Dida Sampaio/EC
Raymond Whelan, diretor de empresa parceira da Fifa, é acusado de integrar a máfia dos ingressos. Fernando Souza/Agência O Dia
inglês Raymond Whelan, alto executivo da companhia contratada pela Fifa para negociar ingressos da Copa do Mundo, suspeito de envolvimento num esquema milionário de venda ilegais de ingressos para o Mundial, se entregou ontem à Justiça do Rio de Janeiro e foi transferido em seguida para o complexo penitenciário de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro. Whelan é suspeito de envolvimento em um esquema internacional de venda ilegal de ingressos que levou o Ministério Público a indiciar 12 suspeitos. O esquema do qual Whelan é acusado de integrar faturava R$ 1 milhão a cada jogo da Copa do Mundo e iria vender para a final no Maracanã ingressos a R$ 35 mil, segundo as investigações da Polícia. Whelan é alto executivo da Match Services. A Fifa e a Match são parceiras na realização das Copas e têm sedes na mesma cidade da Suiça, Zurique. O executivo estava hospedado no Copacabana Palace, hotel na praia de Copacabana, que funcionou como uma espécie de quartel-general da Fifa, mas desde quintafeira passada, quando teve a prisão preventiva decretada, estava foragido. Naquele dia, assim que foram expedidos os mandados de prisão, a polícia seguiu para o Copacabana Pa-
O
Dor de cabeça: CBF demite Luiz Felipe Scolari e comissão técnica.
Goleadas tiram Felipão da Seleção enos de 24 horas depois do encerramento da Copa do Mundo do Brasil, Luiz Felipe Scolari deixou de ser técnico da Seleção brasileira. O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, aceitou na tarde de ontem pedido de demissão de Felipão e da comissão técnica após as derrotas para Alemanha (7 a 1) e Holanda (3 a 0) nas duas últimas partidas do Brasil no Mundial. Felipão havia dito após a derrota por 3 a 0 para a Holanda na disputa do terceiro lugar, no sábado, que entregaria o cargo à CBF com o término do Mundial, conforme acertado quando assumiu a equipe, mas indicou que gostaria de permanecer ao afirmar que seu futuro dependia do presidente da confederação. Mas não permaneceu. O dirigente
M
Foragido desde quinta-feira, o executivo se entregou ontem e foi levado para presídio em Bangu, no Rio. lace, mas Whelan já havia saído pela porta dos fundos. Câmeras de segurança do hotel mostraram o executivo deixando o local, ao lado do advogado Fernando Fernandes. In ve st ig aç õe s – Segundo a Polícia Civil, Whelan fornecia à quadrilha ingressos da Copa do Mundo do Brasil, que eram revendidos ilegalmente acima do preço real. Ainda segundo a polícia, a quadrilha era liderada pelo franco-argelino Mohamed Lamine Fofana. Ele e outros nove acusados estão presos no Complexo Penitenciário
de Gericino, em Bangu. Escândalo – O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, admitiu ontem que houve venda ilegal de ingressos para a Copa do Mundo e que essa prática dificilmente terá fim, mas negou com veemência a participação da Fifa no escândalo. " N ó s t a m b é m p re n d e m o s pessoas na África do Sul. Acho que nunca conseguiremos pôr fim a esse sistema", considerou Valcke. O número 2 da Fifa foi quem respondeu ao questionamento inicialmente dirigido ao presidente Joseph Rodolpho Burer/Estadão Conteúdo
Blatter, que se irritou com o termo "corrupção" utilizado por uma repórter. "Quando você fala de corrupção, tem que apresentar provas, evidências. Quando você diz que algo estava errado com ingressos, eu aceito. Mas corrupção, onde?", questionou Blatter. O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, voltou a ressaltar que somente a Fifa tem autorização para negociar ingressos e que a entidade "nunca vendeu nenhum bilhete com o valor acima do informado". (Agências)
aceitou o pedido de demissão do treinador. "O Scolari e toda a sua comissão técnica merecem o nosso respeito e agradecimento. Eles foram responsáveis por devolver ao povo brasileiro o seu amor pela Seleção, mesmo não tendo conseguido o nosso objetivo maior", disse Marin em nota da CBF. O presidente da CBF vai conceder entrevista nesta quinta-feira, quando poderá anunciar o substituto de Felipão. Scolari teve sucessos como o pentacampeonato mundial em 2002. Ele retornou à equipe no final de 2012. Foram 29 jogos na segunda passagem pela Seleção, com 19 vitórias, seis empates e quatro derrotas. Mas Felipão entra para a história como o técnico da maior goleada já sofrida pelo Brasil. (EC)
Los hermanos fazem festa pelo vice e Messi fica melhorzinho Recepção calorosa faz bem ao atacante eleito o craque da Copa atacante Lionel Messi se mostrou agradecido pela recepção calorosa que a seleção da Argentina teve ao retornar na manhã de ontem ao país. Centenas de torcedores foram ao aeroporto de Ezeiza para receber os vicecampeões mundiais e também estavam nas ruas para saudálos no trajeto até a sede da Associação de Futebol Argentino. No início da tarde, os jogadores estiveram com a presidente Cristina Kirchner, que agradeceu a maneira como a seleção defendeu as cores do país. No encontro, Messi fez um breve pronunciamento. "A maneira como fomos recebidos foi espetacular. Gostaria de trazer a Copa, nós tentamos. Conseguimos chegar à final e jogamos de igual para igual. Saímos com muitas dúvidas dos torcedores e da imprensa e nos fizemos mais fortes que nunca. Estamos unidos e mais fortes. Va-
O
Joseph Blatter: Rússia terá uma missão dura para superar o Brasil na organização da próxima Copa.
Copa é aprovada com louvor: 9,25. Nota foi divulgada ontem pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter oseph Blatter, presidente da Fifa, deu a nota 9,25 ao Brasil pela organização da Copa do Mundo, assim como apontou que a qualidade do jogo em campo foi "excepcional". Na África do Sul, palco do Mundial de 2010, Blatter deu nota 9 para o evento. Agora, ele destacou: "Passamos a noite debatendo a nota e chegamos à conclusão que o Brasil tirou nota 9,25". Em seguida, ele usou bom humor ao comentar o número atribuído aos brasileiros. "A perfeição não existe. Quem tira 10 teve algum tipo de acordo com o professor", disse, para depois completar: "Mas o Brasil melhorou a Copa em relação ao que vimos na África do Sul". Blatter também enfatizou que o alto nível técnico das partidas e a boa organização do Mundial fará a Rússia ter uma missão dura na organização da próxima
J
edição da competição, pois terá o bom desempenho do Brasil como organizador como referência. "Essa Copa, no campo, foi excepcional. Acho que a próxima Copa terá um padrão alto a ser superado", indicou o dirigente. "Foi minha 10.ª Copa. O que a faz tão especial é o futebol e a qualidade do futebol. Começou o torneio com um futebol ofensivo. Antes, eles se observaram", afirmou o suíço, ao lembrar da coragem exibida pelas seleções de buscar o ataque. Turistas – A Copa do Mundo gerou números recordes de turistas estrangeiros e de passageiros no sistema aeroviário do Brasil, com 700 mil visitantes de outros países apenas no mês de junho, informou ontem o Ministério do Esporte. "Com a Copa, nós tivemos uma substituição do perfil do turista. O turista corporativo deu vez ao turista que veio
aqui participar da festa", disse o secretário-executivo do ministério, Luis Fernandes. Por dia, os maiores aeroportos do País transportaram 485 mil pessoas, ante 404 mil no Natal. Roubo – Dois alemães foram detidos ontem à tarde no Aeroporto Internacional de Guarulhos depois de furtar uma estátua de bronze estimada em R$ 25 mil da exposição que ocorre no saguão do Terminal 3. Eles foram encaminhados a um Centro de Detenção Provisória. Beck Heiko, de 39 anos, e Kramm Rainer, de 48, foram abordados em um restaurante no terminal 2 por seguranças do aeroporto, depois de fazer check-in e despachar a bagagem com o objeto roubado para uma aeronave da empresa Lufthansa que partiria às 16 horas. A dupla foi identificada pelas câmeras instaladas no local. (EC)
mos continuar tentando dar alegrias para o nosso país". Messi fez uma boa Copa, anotando quatro gols e dando uma assistência. Esse desempenho, bastante superior ao que tivera nos Mundiais de 2006 e 2010, quando havia anotado apenas um tento, fez com que fosse eleito o melhor jogador da Copa, uma decisão contestada por especialistas do mundo todo, especialmente por não ter brilhado na decisão, domingo, quando a Alemanha bateu a Argentina por 1 a 0, no Maracanã, na prorrogação. Domingo sangrento – U ma batalha campal entre jovens bêbados e a polícia, além de saques de lojas, mancharam o domingo em Buenos Aires, em que a maior parte da multidão que foi às ruas valorizou a seleção da Argentina após a decisão da Copa. Pelo menos 20 pessoas ficaram feridas e 30 foram presas. Milhares de pes-
soas foram ao Obelisco, no centro de Buenos Aires, para comemorar. Já no final da noite, jovens avançaram sobre a multidão com a intenção de roubar. A polícia usou gás lacrimogêneo e jatos de água. Romaria – O amanhecer de ontem no Terreirão do Samba e no Sambódromo, transformados em quartel-general da torcida argentina nos últimos dias no Rio, foi melancólico. As músicas de provocação e o agitar de bandeiras deram lugar à arrumação da bagagem, quase em silêncio. Mas o clima não era de tristeza – os argentinos se disseram satisfeitos com o vice e agradecidos pela hospitalidade. Ainda assim, alguns mais exaltados picharam a Passarela do Samba com agressões a Pelé e referências ao placar humilhante da derrota do Brasil para a Alemanha na semifinal (7 a 1 ). (Estadão Conteúdo) Saulo Stefano/Estadão Conteúdo
Torcedores argentinos acampados no Sambódromo do Rio se preparam para a longa viagem de volta
DIÁRIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 15 de julho de 2014
9
SHOW
A
De Gil a João. Atalhos à parte.
Tasso Marcelo/AE
André Domingues
Tom Jobim nunca é demais
É primavera
ntonio Carlos opotuno ressalJobim (1927tar que a presen1994) é alvo perça de Jaques Momanente de horelenbaum será menagens. Aino destaque. da mais agora, Compositor, diquando os 20 retor musical, reanos de sua mor- Ana Lontra Jobim/Divulgação g e n t e , e l e t e m te sugerem eventos como o feito parcerias importantes idealizado pela Caixa Cultucom artistas brasileiros de ral São Paulo: O Legado de alto nível, principalmente Tom Jobim, 20 Anos de Saucom Caetano Veloso. dade. Sob curadoria do piaJaques e Paula Morelennista Fábio Caramuru, esbaum - Quinta (17). 19h15. tão programados shows a Outros destaques - Sexta partir de quinta (17) até do(18), Mário Adnet (violão e dimingo (20). Na quinta, reção musical); sábado (19), apresentam-se o cellista JaFábio Caramuru e Marco Berques Morelenbaum e a vonardo (dois pianos); domincalista Paula Morelenbaum, go (20), Alaíde Costa (voz) e com apoio de Marcelo Costa Giba Estebez (piano). (percussão) e Lula Galvão Caixa Cultural São Paulo (violão). No repertório, Praça da Sé, 111. Tel.: 3321composições de Tom - sem4400. Livre. Grátis. Os inpre clássicas. Entre elas: gressos poderão ser retiraS ur fb oa r d, Samba de uma dos na bilheteria a partir do Nota Só, Brigas Nunca Mais, meio-dia no dia das apresenÁguas de Março, O Grande tações. www.caixa.gov.br/imAmor, Sabiá, Insensatez... É prensa (DCultura)
A
té algum tempo atrás, o fetiche da inauguração de qualquer nova sala de espetáculos era ter um show de João Gilberto – se possível, passando incólume por seu estratosférico grau de exigência. Hoje, com João ainda mais complicado do que antes, o Theatro Net conseguiu algo parecido para sua inauguração: Gilberto Gil cantando o repertório de João, que foi tema do seu último disco Gilbertos Samba. Fora a conveniência da ocasião, a opção de Gil por cantar João é das mais felizes. Sem arriscar um trabalho de grande envergadura desde Quanta (de 1997), o baiano vem revirando repertórios antigos há algum tempo, e o do mestre bossa-novista é dos melhores. Além disso, o trabalho lhe traz duas facilidades importantes: cantar em registro médio e com pouco volume, o que o ajuda a não forçar a voz já fragilizada, e pôr em destaque o violão, instrumento que toca muito bem, com incrível senso rítmico. A combinação de voz e violão em Gilberto Gil é realmente notável e garante o interesse do disco todo. Outras intervenções instrumentais têm resultados diversos. Enquanto o uso ocasional de acordeom faz lembrar, oportunamente, os ventos de modernidade que o instrumento teve às vésperas da bossa, o uso frequente de sequências rítmicas criadas eletronicamente fica sobrando. Acontece que sua programação plana nem
arece vingança encontrar na saída da Copa do Mundo o Ultrage a Rigor cantando “A gente joga bola e não consegue ganhar/ Inútil!”. Soa como um desabafo, mas não só pelos resultados frustrantes da Seleção, na verdade, todo o mercado musical devia andar meio incomodado com a Copa, já que os shows ficaram em segundo plano durante a competição. Agora, numa primavera antecipada, o meio artístico refloresce, e, sobretudo, com antologias de carreira, como a que apresenta o Ultrage. A semana traz, aliás, dois especialistas em rever o próprio passado: Toquinho e o grupo Demônios da Garoa, que comemoram 50 e 70 anos de carreira, respectivamente. Não são shows para trazer surpresas: Aquarela e Regra Três, Saudosa Maloca e Trem das Onze dão o tom. Antologias pessoais,
P
entretanto, podem ser mais criativas do que isso. É o caso, por exemplo, do espetáculo Parceiros dos Parceiros, em que Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro, além de mostrar suas obras conjuntas, recebem outros parceiros musicais de cada um, como Roberto Riberti e Mário Gil. As antologias também podem ganhar interesse especial quando trazem artistas em idade muito avançada. É o caso do veterano sambista Nelson Sargento que, aos 90 anos de idade, retoma as canções mais importantes da sua trajetória ao lado de Leci Brandão e Arismar do Espírito Santo, entre outros. Destacam-se na programação da semana, ainda, dois tributos a Dorival Caymmi, um com Os Cariocas e Wanda Sá, outro com Mônica Salmaso e André Mehmari. Reforça-se neles o grande assunto musical do ano: o centenário de Caymmi. Esse, nem a Copa ofusca.
estabelece bons diálogos instrumentais, nem se presta a criar uma cama rítmica segura e discreta, já que rompe a fluência mesclando timbres heterogêneos. Mais um favor da opção de Gil por se debruçar sobre João é reafirmar sua filiação à bossa-nova, tida desde os tempos de tropicalismo como marco-zero do experimentalismo na MPB. Não foi à toa, aliás, que escolheu pôr em Desafinado – tida como uma cançãomanifesto do movimento – a maior carga conceitual, introduzindo ruídos e sons glissandos que aludem às inovadoras categorias de produção e escuta trazidas pela bossa. O vínculo entre o tropicalismo de Gil e a bossa de João é, mesmo, um grande assunto de Gilbertos Samba. É ele que explica a insistência na Bahia como ponto de confluência da mais avançada invenção musical brasileira, o que se nota, por exemplo, na constante referência a Dorival Caymmi, que assina as faixas Doralice e Milagre e ainda é apontado como o mestre dos mestres na canção Gilbertos, de Gil (para efeito de comparação, Tom Jobim só é lembrado em uma música). A outra ponta dessa inventividade se encontra, naturalmente, na geração tropicalista. É dela que vêm Desde Que o Samba É Samba, de Caetano Veloso, e Eu Vim da Bahia, do próprio Gil. Fica demarcada, ali, a sua posição de destaque, no front do que Caetano um dia chamou de “a linha evolutiva da música brasileira”.
GARGAREJO Seleção dos espetáculos da semana André Mehmari e Mônica Salmaso – Festival de Inverno de Paranapiacaba Gênero: tributo elegante a Dorival Caymmi Clube União Lyra Serrano – Vila de Paranapiacaba (final da rodovia SP 122) Dia 19, às 18h Grátis Demônios da Garoa – 70 Anos Gênero: antologia do grupo Terra da Garoa – Av. São João, 555. Tel.: 3361.3538 Dia 17, às 22h R$ 120 – R$ 250 Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro, part. Roberto Riberti, Ilana Volcov, Mario Gil e Renato Braz – Parceiros dos Parceiros Gênero: antologias pessoais sem ciúmes Teatro Sesc Vila Mariana – Rua Pelotas, 141. Tel.: 5080.3000 Dias 18 e 19, às 21h, e 20, às 18h R$ 24 Gilberto Gil – Gilbertos Samba Gênero: tributo tropicalizado a João Gilberto Theatro Net – Shopping Vila Olímpia, Rua Olimpíadas, 360.
Tel.: 4003-1212 Dias 18 e 19, às 21h, e 20, às 20h R$ 50 – R$ 200 Nelson Sargento, part. Leci Brandão, Áurea Martins, Joana Duah, Bia Góes, Agenor de Oliveira e Arismar do Espírito Santo – 90 anos de samba Gênero: antologia pessoal Teatro Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93. Tel.: 3871.7700 Dias 19, às 21h, e 20, às 18h R$ 20 Os Cariocas e Wanda Sá – Para Sempre Caymmi Gênero: tributo bossanovista Tom Jazz – Av. Angélica, 2331. Tel: 3255.0084 Dias 18 e 19, às 22h R$ 100 Toquinho Gênero: antologia pessoal Sesc Campo Limpo – Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120. Tel.: 5510.2700 Dia 19, às 20h Grátis Ultrage a Rigor Gênero: antologia do grupo Hsbc Brasil – Rua Bragança Paulista, 1281. Tel.: 4003.1212 Dia 19, às 22h R$ 120 – R$ 240 (Cotação AD)
Viagem à ficção fantástica de Verne
Divulgação
úlio Verne (1828- 1905) foi um escritor à frente de seu tempo, sem dúvida alguma. O francês foi um dos pioneiros da literatura de ficção científica, ao lado do americano H.G.Weels (1866-1946), e realizou verdadeiras predições em seus livros, como a invenção do submarino, máquinas voadoras e até mesmo viagens à Lua. Dois longas-metragens inspirados em livros de Verne estão em cartaz na Galeria Olido ao longo desta semana: Viagem ao Centro da Terra ( Journey to the Center of the Earth, Estados Unidos, 1959, 134min) e A Volta ao Mundo em 80 dias (foto) (Around the World in Eighty Days, Estados Unidos, 1956, 113min). Os filmes estão na programação da mostra de cinema O que é Steampunk?. Quem quiser viajar pelo mundo de Verne, pode colocar na agenda: Quarta (16), às 17h, e domingo
J
Ana Barella
ao Mundo vid Niven: Volta Da s, fla in nt Ca
em 80 Dias.
(20), às 15h, começa a sessão de A Volta ao Mundo em 80 dias. Já no domingo (20), às 15h, é a vez de Viagem ao Centro da Terra. Leitura - Uma dica para os leitores, ou futuros leitores, de Verne é o lançamento da Editora Landmark. O livro Da Terra à Lua – trajeto direto em 97 horas e 20 minutos (335 páginas), de 1865, acabou de ganhar uma edição bilíngue (francês - português) com ilustrações originais. Nesta obra, Verne mistura especulação, perspectiva científica e uma imaginação sem limites para contar a história de um grupo de aficcionados por armas, que, entediados com o final da guerra civil, decidem construir um projétil tripulado para à Lua. Isso em 1860. Verne escreveu mais de 70 obras e, de acordo com o Index Translationnum, foi o escritor francês mais difundido do mundo.
Fotos: Reprodução
CINEMA
CICLO EXPRESSIONISTA NO CCBB: FILMES DE FRITZ LANG. A PARTIR DE SEXTA (18). WWW.BB.COM.BR
Bilíngue e com ilustrações originais de Da Terra à Lua.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
10
terça-feira, 15 de julho de 2014
Submarino para todos Manatee é um submarino conceitual criado para permitir que qualquer pessoa possa conhecer o universo marinho. Design de Eduardo Galvani. www.hemisferiocriativo.com
Selo de tetracampeão
.C..RIATIVIDADE
A Alemanha lança nesta semana o selo comemorativo de seu quarto título na Copa do Mundo de 2014. Cinco milhões de selos foram impressos.
peler
el Kap
Micha
.L..ITERATURA
Esculpir abóboras é uma tradição entre os norteamericanos, especialmente durante o Halloween. Mas a inovação agora é esculpir melancias. Veja o trabalho de vários artistas no link. http://goo.gl/ybqvHi
.C..OPA 2014
O maior evento das redes sociais esse nível de engajamento é extraordinário", disse Nick Grudin, diretor de parcerias de mídia global do Facebook. "Foi o maior nível de conversas sobre um único evento que já registramos." O tráfego recorde na Copa do Mundo sugere que o Facebook está sendo cada vez mais usada como plataforma para discutir eventos em tempo real. (Reuters)
Nadine Gordimer durante o lançamento de um livro para angariar fundos para apoio às vítimas da aids na África do Sul.
Muitas de suas histórias enfocam temas como amor, ódio e amizade sob as pressões do sistema de segregação racial que terminou em 1994, quando Nelson Mandela se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul. Integrante do partido de Mandela, o Congresso Nacional Africano (CNA), banido sob o apartheid, Nadine usou a escrita para lutar por décadas contra a desigualdade do domínio dos brancos, tornandose malvista por segmentos do establishment. Nadine não escrevia apenas contra o regime do apartheid, mas também sobre a hipocrisia humana e o engodo, onde quer que o encontrasse.
Gonzalo Fuentes/Reuters
A
Melancias esculpidas
A Copa do Mundo no Brasil foi o maior evento de mídia social já registrado, envolvendo 350 milhões de usuários do Facebook no mundo todo, disse a empresa ontem. Os usuários geraram "conversa" recorde no Facebook, com 3 bilhões de publicações, comentários e curtidas. "Sabíamos que a Copa do Mundo seria grande, mas
escritora sul-africana Nadine Gordimer, ganhadora do Prêmio Nobel em 1991, morreu tranquilamente aos 90 anos no domingo à noite em Johanesburgo, informou sua família ontem. Gordimer, uma intransigente defensora dos direitos humanos, se tornou uma das vozes mais poderosas contra a injustiça do apartheid e morreu na presença dos filhos. Considerada por muitos a principal escritora da África do Sul, Nadine era conhecida como uma autora rígida, cujos romances e contos refletiam o drama da vida humana e das emoções em uma sociedade sacrificada por décadas de domínio de uma minoria branca.
Evan Schneider/ONU
Morre escritora Nadine Gordimer
.F..OTOGRAFIA
Instantâneos da destruição
s
Fotos de Martin Klimas mostram o exato instante em que vasos são atingidos por uma bala de metal.
14 DE JULHO - As cores da bandeira francesa liberadas por aviões que sobrevoaram o Arco do Triunfo, na avenida Champs Elysées, em Paris. A França comemorou ontem seu Dia Nacional e o desfile em Paris lembrou também o 100º aniversário do início da Primeira Guerra Mundial.
.N..ATUREZA
.M..ÚSICA
goo.gl/GkBEV6
Morre a cantora Vange Leonel
.G..@DGET
Um parque para preservar a Patagônia
O anel que lê qualquer texto para cegos Cientistas do MIT criaram o FingerReader, que escaneia textos e os converte em áudio, permitindo que deficientes visuais tenha acesso a qualquer conteúdo escrito. http://goo.gl/KpxRTn
Imagens da organização Conservación Patagónica mostram um parque particular na região de Aysén, no Chile. O parque, de 80 mil hectares, passará a receber visitantes livremente a partir de outubro. Atualmente, apenas 5% da Patagônia correspondem a áreas de conservação.
EFE
A cantora Vange Leonel morreu ontem vítima de câncer no ovário. Ela estava internada no hospital Santa Isabel, em Santa Cecília. Vange atingiu o sucesso com Noite Preta, que foi tema da novela Vamp (1991). Além de cantora, Vange, de 51 anos, era também compositora, escritora e ativista pelas causas LGBT. Na década de 1990, Vange Leonel recebeu um Prêmio Sharp como artista revelação de pop rock.
.L..OTERIAS Concurso 1081 da LOTOFÁCIL
01
05
06
07
10
12
13
14
15
16
18
19
21
22
23
Concurso 3534 da QUINA
19
33
37
38
49
DIÁRIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 15 de julho de 2014
11
UM SOPRO DO GOLDMAN Apesar das avaliações negativas de outros bancos, o Goldman Sachs fez ontem uma recomendação de compra para as ações da Petrobras. Os papéis tiveram alta de mais de 4%, ajudando a Bolsa a subir 1,75%.
Brics: banco em Xangai. A capital financeira da China foi escolhida para sediar a instituição que será criada hoje em Fortaleza. cidade que sediará o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), instituição que será criada pelos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) está escolhida: será Xangai, na China. Na reunião de cúpula do grupo, que começa hoje em Fortaleza, na qual será lançado o banco, também será escolhida a nacionalidade de quem o presidirá. Nesse caso, o indicado deve ser um brasileiro. O Brasil quer a posição por considerála estratégica para a definição do seu modelo de atuação. A presidência do NBD será rotativa. O presidente terá mandato de cinco anos, não renováveis. A China, por ter sido escolhida como sede, será a última da sequência. Além do acordo histórico para a criação do banco, será constituído um fundo virtual de reservas anticrise, que re-
A
cebeu o nome de Acordo Contingente de Reservas, que receberá US$ 100 bilhões – 41% da China, 18% do Brasil, Índia e Rússia e 5% da África do Sul. Não é um fundo propriamente dito, porque nenhum país repassará o dinheiro diretamente. Os Bancos Centrais apenas se comprometem a fazer o aporte, caso algum dos cinco países tenha um problema de balanço de pagamentos. Nesse caso, será feito um empréstimo de curto prazo. Será uma aplicação de reservas internacionais. O processo de fundação do banco é mais demorado. Sua criação terá ainda que ser ratificada pelos cindo países fundadores, processo que, de acordo com a diplomacia brasileira, deverá levar um ano na melhor das hipóteses. Depois de ratificado, os Brics terão ainda seis meses para fazer os procedimentos
orçamentários e transferir o lhões em garantias e US$ 2 bilhões em dinheiro). O aporte aporte inicial de recursos. Em reunião de ministros da total levará sete anos para ser Fazenda e presidentes de Ban- concluído integralmente. "O cos Centrais dos países que in- fato de tudo estar caminhando para ser tegram o gruuma distribuipo, realizada ção por igual ontem à tarjá atinge um de, o governo o b j e t i v o i mbrasileiro portante nesacentuou que s e n e g o c i aconsidera bilhões ção", disse um ponto fundade dólares será o negociador mental que capital inicial do brasileiro. haja igualdaEstrutura de na distribanco, que deverá empresarial buição do caser bancado Como regra pital do banigualmente pelos geral, o banco co, para um países – US$ 10 aprovará emequilíbrio de préstimos paforças entre bilhões cada um. ra países os países no membros do comando da instituição. Assim, os US$ 50 grupo, mas há a possibilidade bilhões de capital inicial do de o conselho de administrabanco deverão ser bancados ção aprovar financiamentos igualmente pelos países – US$ para não membros. Segundo 10 bilhões cada um (US$ 8 bi- fontes envolvidas nas nego-
50
ciações, a nova instituição terá um mandato bastante aberto para usar diversos instrumentos de financiamento. Os objetivos, no entanto, serão restritos, porque será um banco de projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável. O banco poderá tanto fornecer empréstimos, quanto garantias e participação no equity (capital) dos empreendimentos. Ao contrário do Banco Mundial (Bird) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a ideia é que o NBD tenha estrutura enxuta e empresarial. Um conselho de governadores, que será formado pelos ministros, dará as diretrizes estratégicas e tomará as decisões principais. O Conselho de Administração, num nível abaixo dos ministros, supervisionará a implementação das diretrizes. Além da criação do fundo de
reservas e do banco, os presidentes dos Brics assinarão um memorando de cooperação entre as agências de garantia de crédito à exportação e um acordo entre os bancos de desenvolvimento. Esse último está sendo conduzido no Brasil pelo BNDES. É uma espécie de programa para a implementação dos acordos que eles assinaram nos anos anteriores. Os bancos de desenvolvimento já fizeram um acordo no passado de darem entre eles financiamento em moedas locais. O BNDES daria, por exemplo, uma linha de crédito para o banco chinês usar com algum exportador. O que os bancos de desenvolvimento vão definir é como implementar os acordos que já tinham feito antes. Segundo fontes, não se discute no momento a criação de um sistema de pagamento em moeda local. (Estadão Conteúdo)
Desaceleração chinesa não afeta Brasil Divulgação APPA
desaceleração econômica da China não d e v e p re j u d i c a r o Brasil, que continuará sendo um grande fornecedor do país asiático, avalia o Banco Mundial (Bird) em relatório divulgado ontem. Mesmo perdendo fôlego nos últimos anos, a economia chinesa ainda terá uma demanda elevada não apenas por produtos básicos, mas também por bens de consumo e serviços, uma vez que a população do país aumentou sua renda e vem consumindo itens de maior valor agregado, justifica. "O fato de que essa desaceleração ocorra sobre uma base extremamente alta deverá gerar amplas oportunidades para que países como o Brasil aproveitem a crescente demanda chinesa por importações", destaca o documento. Tanto em 2012 quanto em 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu 7,7% e se estima 7,5% para este ano. O percentual é alto quando comparado com os 2,3% do Brasil em 2013, mas baixo ante o da própria China em 2010 e 2011, de 10,3% e 9,2% respectivamente. Impactada pela crise mundial iniciada em 2008 e também por mudanças estruturais – por exemplo, a maior preocupação do governo com o desenvolvimento em vez do crescimento a qualquer custo –, a economia da China pisou
A
A soja seré um dos destaques na pauta de exportações brasileira, ante o crescimento da demanda da China por proteínas. no freio. Segundo o Bird, a expectativa é que a taxa de crescimento do país caia entre quatro a sete pontos percentuais até 2030. Por outro lado, o consumo no mercado interno deve subir entre 8% e 11,5% no mesmo período. Já a demanda por serviços terá alta entre 7% e 8%.
Demanda por proteína "Caso pouco a pouco a China reduza à metade seu crescimento até 2030, ainda deverá tornar-se a maior economia do mundo e alcançara condição de alta renda. Apesar do ritmo mais lento, a renda nacional da China subiria durante esse período, acrescentan-
do o equivalente a aproximadamente uma República da Coreia por ano à economia mundial", destaca o estudo. O Banco Mundial prevê que as exportações do Brasil para a China devem aumentar de 8% a 12% por ano em média. Entre os produtos que devem se destacar na pauta de expor-
tações estão carne e soja. "É esperada uma maior demanda da China por proteínas, à medida que sua população for se tornando mais rica e com a mudança de hábitos alimentares, o que deverá criar uma demanda maior por soja e carne". Já a demanda por minério de ferro tende a cair, mas deve
continuar existindo devido à demanda para a construção de habitações e a produção de bens duráveis de consumo. No setor manufatureiro, onde a China vem prejudicando a competitividade dos produtos brasileiros com preços baixos, o cenário deve trazer novos desafios. De acordo com o Bird, o país asiático vem investindo em inovação, o que significa que o Brasil precisa fazer o mesmo: "A perspectiva de uma concorrência diferente sublinha a necessidade de o Brasil redobrar os seus esforços para promover a inovação e fortalecer a competitividade externa". O relatório aponta também problemas que hoje dificultam a integração entre os dois países. Um deles, segundo o texto, são barreiras comerciais impostas para proteger os produtos nacionais. Isso, segundo o estudo, "vem causando atritos adicionais no ambiente comercial. É necessário que haja mais avanços na agenda de comércio bilateral". Outro problema está na burocracia brasileira, que dificulta o ingresso de investimentos estrangeiro no país. "O processo para a instalação de uma subsidiária de propriedade estrangeira é relativamente complicado, exigindo duas vezes e meia mais tempo do que na China, especialmente no setor de serviços", diz o documento. (Agência O Globo)
banco BTG Pactual anunciou ontem que comprou da seguradora italiana Generali o private bank suíço BSI por 1,5 bilhão de francos suíços (US$ 1,7 bilhão), numa transação em dinheiro e ações que dobrará os ativos sob gestão do banco brasileiro. Foi a maior aquisição do BTG Pactual no exterior. Os termos da compra livram o BTG Pactual de desdobramentos financeiros decorrentes de eventuais processos nos Estados Unidos que têm alvejado instituições financeiras suíças, sob acusação de ajudarem clientes ricos a sonegarem impostos. "O banco vai vir limpinho para nós", afirma o
O
presidente-executivo do BTG, André Esteves. Segundo Esteves, a operação faz de seu banco uma das maiores instituições globais em gestão de recursos, com o equivalente a cerca de R$ 500 bilhões de reais administrados. O negócio torna o braço de gestão de recursos responsável por mais de metade das receitas do grupo. Nessa nova fase, ele afirma, o relacionamento mais próximo com grandes clientes no exterior abrirá novas oportunidades para o braço de banco de investimento do BTG. "Achamos que já somos um player global em gestão de recursos, mas ainda podemos ir muito longe", promete Esteves. No entanto, os mercados
latino-americanos seguem como prioridade para a expansão do grupo, ressaltou o executivo, que disse ver grandes oportunidades na Argentina e no México, mas ressalvou que a presença nos mercados-chave já está consolidada. Outro ponto reiterado por Esteve: a meta do grupo é manter a rentabilidade sobre o patrimônio acima de 20%. O anúncio da compra do BSI ocorreu dias depois de o BTG ter divulgado a assinatura de documentos definitivos para compra de negócios da resseguradora Ariel Re, sediada em Londres. Em abril, o banco brasileiro comprou participação de 2% no italiano Monte dei Paschi di Siena. (Reuters)
Clayton de Souza/Estadão Conteúdo
BTG Pactual fica mais internacional Esteves: "O banco vai vir limpinho para nós. Achamos que já somos um player global em gestão de recursos, mas ainda podemos ir muito longe".
12
DIÁRIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 15 de julho de 2014
DIÁRIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 15 de julho de 2014
13
Embraer 'invade' espaço aéreo americano A fabricante brasileira vendeu 50 jatos comerciais para a Trans States. No primeiro semestre, a empresa acumula entrega de 92 aeronaves para clientes diversos. Divulgação
Embraer anunciou ontem que recebeu encomenda de 50 jatos regionais 175 E-2 durante a feira internacional de aviação de Farnborough, na Inglaterra, e que as entregas sda companhia cresceram no segundo trimestre. O pedido foi feito pela norteamericana Trans States Holdings, interessada nos jatos 175 E-2, um negócio avaliado em US$ 2,4 bilhões, sendo que as entregas devem começar e junho de 2020. A encomenda inclui opções para mais 50 aviões. Já as entregas da fabricante brasileira no segundo trimestre somaram 58 aeronaves (29 jatos comerciais e 29 aviões executivos), ante 51 em igual etapa do ano passado. Para o analista Ricardo Kim, da XP Investimentos, os números vieram acima das expectativas, "em recompensa pelo esforço de desenvolvimento tecnológico e elevação de padrões de competitividade" da empresa, escreveu Kim em nota a clientes. Dos 29 aviões comerciais entregues, 16 foram do modelo 175, o dobro do modelo 190, de maior porte. Houve ainda 5 entregas do avião 195. Na aviação executiva, a maior parte das entregas foi de jatos leves, 22 unidades, com as 7 unidades restantes de modelos grandes (1 Lineage 1000 e 6 Legacy 650). A companhia, maior fabricante mundial de jatos regionais, acumulou entregas de 92 aviões na primeira metade deste ano, num avanço sobre as 80 unidades despachadas a clientes no primeiro semestre
Mercado reduz projeção do PIB mais uma vez
A
O modelo 175 E-2, da nova geração de jatos comerciais da empresa brasileira, tem despertado interesse das aéreas regionais. do ano passado. A carteira de pedidos firmes da Embraer somava US$ 18,1 bilhões no final do segundo trimestre, queda ante os US$ 19,2 bilhões de dólares registrados no fim do primeiro trimestre, mas um crescimento de cerca de 6% sobre o mesmo período de 2013. Perspectivas – A Embraer divulgou ainda as perspectivas de mercado (Market Outlook) de 2014 a 2033, com as previsões de entregas de novos jatos no segmento de 70 a 130 assentos. O Market Outlook identifica a necessidade de
6.250 jatos na categoria, sendo que 56% serão da substituição de aeronaves antigas e 44% estão relacionados com o crescimento do mercado. A frota mundial de jatos em serviço com até 130 assentos aumentará de 3.850 aviões em 2013 para 6.580 em 2033 e o valor de todas essas entregas é de, aproximadamente, US$ 300 bilhões (preço de lista). Da previsão de entrega, a América do Norte terá participação de 32%, com a entrega de 2.010 aeronaves, seguida pela Europa (18%) e 1.140 entregas, China (17%), com 1.020 Nacho Doce/Reuters
Abilio Diniz havia deixado o GPA em 2013. Agora, seus filhos venderam praticamente todas as ações que possuíam em leilão que movimentou R$ 1,2 bilhão; cotações caíram.
Sobrenome Diniz não é mais sinônimo de Pão de Açúcar Papéis pertencentes à família fundadora da empresa foram negociados ontem. s ações do Grupo Pão de Açúcar figuraram entre as maiores baixas do Ibovespa ontem, após membros da família do empresário Abilio Diniz terem se desfeito de papéis da companhia em leilão que movimentou R$ 1,2 bilhão. Segundo informações fornecidas pela BM&FBovespa, foram vendidas cerca de 11,5 milhões de ações preferenciais a R$ 103,58 cada, um desconto de 2,4% sobre o preço de fechamento na sessão de sexta-feira. Os papéis do Grupo caíam 2,08%, a R$ 103,9, ante alta de 1,75% do Ibovespa. Membros da família Diniz ainda mantinham participação no negócio mesmo após o empresário ter vendido em maio todas as ações do GPA que ainda detinha em seu nome. Por meio da operação, os filhos do empresário – Adriana, Ana Maria, Pedro
A
ela sétima semana consecutiva os economistas de instituições financeiras ouvidos pela pesquisa Focus do Banco Central, mantiveram o pessimismo quanto ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014: as previsões baixaram a 1,05%, frente a 1,07% anteriormente. As quedas nas previsões se aceleraram no mês passado, quando o Banco Central baixou de 2% para 1,6% sua estimativa. O Instituto Internacional de Finanças, formado pelos maiores bancos do mundo, também reduziu as previsões, para 1% em 2014 e 1,5% em 2015. Além disso, após três semanas de estabilidade, elevaram a projeção da inflação neste ano, medida pelo IPCA, de 6,46% para 6,48%, ainda mais perto do teto da meta do governo, de 4,5% com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos. Em junho, a inflação oficial do Brasil desacelerou a 0,40% na base mensal, mas em 12 meses chegou a 6,52%. Em relação à política monetária, foi mantida a perspectiva da Selic no atual patamar de 11% na reunião desta semana do Copom. (Reuters)
P
Paulo, João Paulo, Rafaela e Miguel – venderam praticamente todas as ações que possuíam individualmente, disse a Península, empresa responsável pelos investimentos de Abilio. A empresa acrescentou que uma fatia residual e pouco significativa da empresa foi mantida após o término do leilão. A transação marca mais uma etapa do afastamento da família Diniz do negócio, quase 66 anos depois do pai de Abilio, o português Valentim dos Santos Diniz, ter fundado a primeira loja do Grupo Pão de Açúcar. Esse movimento teve início após a transferência do controle da maior varejista do Brasil ao grupo francês Casino em 2012, seguindo contrato acordado anos antes entre as partes. No ano passado, Abilio deixou o GPA e abriu mão de todos os direitos políticos na
empresa, sendo liberado, em contrapartida, da cláusula que estabelecia não competição com a companhia. Em maio, o empresário comprou pouco mais de 1% do Carrefour, segundo fontes com conhecimento direto do assunto, utilizando recursos obtidos com a venda de suas ações no GPA. Atual presidente do Conselho de Administração da empresa de alimentos BRF, Abilio tentou articular em meados de 2011 uma fracassada união entre o Carrefour no Brasil e o GPA, tendo visto sua relação com o sócio Casino azedar a partir daí. Questionada sobre os motivos que levaram ao leilão de ontem, a Península disse se tratar de uma estratégia de diversificação de investimentos, não dando detalhes sobre a destinação dos recursos obtidos com a venda das ações. (Reuters)
aeronaves, e América Latina (11%), com 700 entregas. A Ásia-Pacifico ficará com 8%, Oriente Médio 4% e África 4%. A Embraer prevê ainda que a demanda global por transporte aéreo, medida por receita de passageiro-quilômetro transportado (RPK), aumentará a uma média de 4,8% ao ano até 2033, quando alcançará 13,6 trilhões de RPK para todos os segmentos da aviação comercial. Por região, o Oriente Médio e a China vão liderar o crescimento anual por RPK com taxas de 7,1% e 6,8%, respecti-
vamente, seguidos pela América Latina, com 6,0%. A ÁsiaPacífico, a CEI (Comunidade de Estados Independentes) e a África terão, cada um, taxas de crescimento de cerca de 5%. Por serem mercados mais maduros, a Embraer destacou que a Europa (3,9%) e América do Norte (2,7%) vão crescer mais lentamente. Em 2033, a Ásia-Pacífico e a China serão os maiores mercados do mundo, sendo responsáveis por 40% do RPK global. Comparativamente, a Europa e a América do Norte vão gerar 36% da demanda mundial. (Agências)
DIÁRIO DO COMÉRCIO
14
terça-feira, 15 de julho de 2014
Do fundo do quintal a disputa na UE Húngaros não querem que sua bebida típica, a palinka, aguardente de fabricação caseira, pague os impostos que a União Europeia exige. Fotos: Akos Stiller/The New York Times
Danny Hakim The New York Times oltan Hajas, 42 anos, aprendeu a fazer palinka, a aguardente à base de frutas típica da Hungria, com o vizinho que mora do outro lado da cerca de seu quintal. Na entrada da garagem de sua casa, em Budapeste, onde destila a palinka em dois tachos ligados por um tubo, analisa de maneira um tanto filosófica essa produção caseira. "O mundo está ficando muito... como se diz? Homogêneo. Tudo muito igual", diz. "Acho que temos que manter vivos os conceitos que caracterizam os povos. Um deles é o idioma, bastante óbvio, e o outro são aqueles pequenos detalhes que fazem um diferente do outro. A palinka é um bom exemplo." Para paladares delicados – por exemplo, para quem está acostumado a beber vinho branco – a bebida tem o efeito de uma tapa na cara. Afinal, é álcool puro com um gostinho de damasco, ameixa, ou qualquer outra fruta que estiver à mão. Considerando que sua concentração etílica é composta de uma versão não muito refinada, o melhor é consumi-la longe do fogo. Mas a palinka é mais do que uma bebida na Hungria; é também pivô de uma briga política. Começou em 2010, quando Viktor Urbana, o primeiro-ministro húngaro, promulgou uma lei que permitia aos cidadãos destilar até 50 litros da bebida, livre de impostos, contanto que usassem equipamentos aprovados e não a vendessem. Embora seja polêmica em um país com uma das taxas de consumo alcoólico mais altas da Europa, a medida era também é uma jogada populista de Urbana e seu partido, o Feliz, pois todo húngaro tem um avô, primo ou tio que já fez ou faz a bebida. "O público recebeu permis-
Z
A bebida já ganhou algumas versões exclusivas, colocadas à venda a preços parecidos aos dos uísques escoceses de doze anos. O processo de fabricação, no entanto, continua rudimentar (foto abaixo).
são de praticar uma atividade que já exercia ilegalmente. A decisão apenas viabilizou a compra de bons equipamentos de destilação e a possibilidade de compartilhar um produto típico", diz Ferenc Kumin, porta-voz do governo. A medida não agradou em nada a indústria de bebidas local e também não caiu bem em Bruxelas, na sede da União Europeia, que exige impostos de toda a qualquer bebida alcoólica, não importa onde ou como seja produzida e/ou consumida. Briga com Bruxelas "As regras de isenção fiscal da União Europeia são importantes para manter um nível de igualdade e competição justo. Se um membro começar a desrespeitá-las, criará efeitos negativos para os outros, ameaçando o equilíbrio do sistema",diz Emer Traynor, a porta-voz da Comissão Europeia. O órgão acabou processando a Hungria e, em abril, o Tri-
bunal de Justiça da EU condenou a medida do governo de Orban, considerando-a violação à lei do bloco, decisão a que o Ministro da Agricultura húngaro se referiu como "outra provocação escandalosa dos burocratas de Bruxelas". Agora o país pensa em modificar a lei, mas Orban já disse recentemente que isso não deve satisfazer os reguladores europeus. A polêmica só serviu para reforçar o sentimento antiBruxelas que ajudou Orban a garantir uma vitória esmagadora nas últimas eleições e é a mais recente decisão do governo do bloco de regular assuntos triviais, como a forma de os restaurantes servirem o azeite de oliva, por exemplo. A maioria dos húngaros, como Hajas, só quer produzir e beber sua palinka em paz. "É impossível controlar a produção; a verdade é que não importa o que Bruxelas diga, nada vai mudar", sentencia ele. Embora seja tradicional no interior do país, a bebida já ganhou versão exclusiva. Uma das muitas variedades à venda no Aeroporto de Budapeste é a garrafa de meio litro da Matheus, feita de ameixa kosher, por US$ 45, mais cara que o litro de Johnnie Walker Black exibido a seu lado. Grande parte da produção concentra-se em Budapeste ou em sua periferia. Hajas é dono de uma fábrica de instrumentos de medição para a indústria; estudou nos EUA, é casado e tem dois filhos e sua casa possui os confortos
típicos da classe média, que incluem TV grande de tela plana Samsung, jogo americano dos Angry Birds e uma coleção de DVDs com títulos como "Matrix" e "Bad Boys 2". Votou no Fidesz e se descreve, com uma risadinha, "de direita", embora também defenda a União Europeia. Começou a fazer palinka há dois anos, redescobrindo uma tradição que veio do avô mas admite que houve aci-
dentes de percurso. Mais forte é melhor "Eu era muito impaciente. Achava que bastava acender o fogo e saía para brincar com as crianças, aí quando voltava tinha palinka para todo lado. E esse foi só um dos meus erros". Também resolveu experimentar outros ingredientes para dar o sabor final. "Achei que melancia fosse uma boa opção, mas ficou intragável." É claro que destilar bebida
em casa tem seus riscos. Dezenas de pessoas morreram recentemente no Quênia depois de consumir uma aguardente clandestina e o problema é recorrente também na República Checa. Todo cuidado é pouco. Para fazer palinka, Hajas ensina, é preciso escolher a fruta que se vai usar. No caso dele, são as cerejas da árvore do quintal ou as groselhas que nascem perto da cerca. Nos fins de semana, colhe damascos e ameixas na casa dos pais. O processo começa colocando-se a fruta em um barril com um pouco de açúcar; no caso de algumas, como a maçã, é preciso adicionar um pouco de água. Aí é só fechar e esperar de quatro a sete semanas, mexendo o conteúdo todos os dias. "A fruta desce para o fundo e o líquido se transforma em um tipo de 'vinho', claro e gostoso", ensina Hajas. Na sequência, o líquido é transferido para o tacho destilador, o qual deve ser aquecido lentamente. Há dois tachos ligados por um tubo, sendo que o segundo é usado para esfriar o líquido. Aos poucos a palinka vai pingando ali enquanto os produtos químicos tóxicos da fermentação se dissolvem no vapor. Hajas deixa a palinka descansando por alguns meses em um pote de vidro que contém frutas desidratadas. A concentração etílica final é de 48%. "Essa é a versão que o pessoal chama de 'palinka de moça'", graceja, acrescentando que prefere assim para sentir o gosto da fruta. Muita gente concorda com ele. Perguntei ali mesmo na vizinhança a Jozsef, homem troncudo de 58 anos que destila há décadas, se a 48% o resultado era uma bebida de verdade. "Não mesmo. Tem que ser acima de 50%", enfatiza. Perguntei também por que tanta gente produzia a bebida. "Se você olhar por aí, vai ver que essa é uma área que tem muitas árvores frutíferas; para não desperdiçar, a gente faz a palinka", conta ele, que se recusou a dar o sobrenome por ser funcionário público e não gostar de falar com a imprensa. Aí a conversa se volta para o aspecto histórico. "Nos tempos do comunismo, até o equipamento era ilegal", recorda. Esse detalhe não impediu ninguém de continuar produzindo. "Se você vendesse a palinka podia até ser preso, mas todo mundo continuava fazendo. É uma tradição dos tempos antigos, não podia parar".
Cerveja brasileira em boa hora Divulgação/ABInbev
Brasil será o segundo maior responsável pelo crescimento do mercado de cerveja do mundo (atrás da China, representando 8,9% da produção global no período 2011-2020. A informação é de Carlos Brito, presidente da Anheuser-Busch InBev. O mercado de cervejas no País, segundo ele, já representa o equivalente a 3% do PIB nacional e gera 3 milhões de empregos. “Segundo o IBGE, cada real que investimos gera R$ 2,5 na economia, mais do que na indústria automobilística”, afirmou, ao contar que o setor investiu R$ 7,4 bilhões em 2013. Segundo o executivo, a empresa trará ao Brasil a Corona, marca de cerveja mexicana, apostando no mercado de produtos Premium, no qual vê notável potencial. Esse segmento
O
Brito: "Cada real que investimos gera R$ 2,5 na economia". hoje representa 6,4% do mercado nacional – ante 14,2% da Argentina e 22,9% dos Estados Unidos. Contando a cerveja sem álcool, ainda fica muito abaixo do registrado na Espanha (15% do total) e na Alemanha (7% do total). O atual momento de pessimismo em relação à economia brasileira pode ser
uma oportunidade para investidores focados no longo prazo, avalia Brito. Com regras bem definidas o Brasil tem condições de atraí-los, apesar do baixo crescimento nos últimos dois anos e do aumento da preocupação dos aplicadores. "Se houver um pouco de estabilidade, o círculo virtuoso acontece. Se houver regras estáveis, as
coisas entram nos trilhos de novo", disse. Para André Esteves, presidente do BTG Pactual – que participou, com Brito, da Rio Conference Global Summits, realizado pela agência Rio Negócios, na semana passada – há estabilidade institucional e escala de negócios no País, que continua atraindo um alto volume de investimento direto estrangeiro. “O grande problema do País é a falta de confiança, o pessimismo. E hoje, que precisamos de investimento, essa variável é mais importante individualmente que a inflação, a situação fiscal ou a conta corrente. A boa notícia é que a confiança muda rápido se a situação econômica for bem sinalizada”, disse o banqueiro. "A melhor notícia é que só depende de nós vivermos o sonho brasileiro". (Agências)
ECONOMIA - 15
DIÁRIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 15 de julho de 2014 ®
SK Realty Empreendimentos Imobiliários S.A. CNPJ: 08.610.386/0001-65 Demonstrações Financeiras
ATIVO Circulante Caixa e equival. de caixa Contas a receber Imóveis a comercializar Tributos a recuperar Partes relacionadas Outros ativos circulantes Total do ativo circulante Não circulante Contas a receber Imóveis a comercializar Partes relacionadas Investimentos Imobilizado Intangível Total do ativo não circulante
Total do ativo
Balanços Patrimoniais 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) Controladora Consolidado Controladora 2013 2012 2013 2012 1/1/2012 PASSIVO Notas 2013 2012 Circulante 3 343 150 23.902 15.848 12.500 Financiamentos 7 4 98 213 54.921 44.945 29.449 Fornecedores 155 107 5 26 68 45.323 25.648 54.512 Obrig. trabalhistas e trib. 1.105 876 171 123 183 125 92 Contas a pagar 872 456 11.2 16.455 10.056 - 10.056 Adiantamentos de clientes 9 76 84 839 220 709 Dividendos a pagar 17.169 10.694 125.168 96.842 97.262 Trib. c/recolhimento diferido 8 12 81 Provisão para garantia 10 346 355 4 434 979 2.697 13.747 9.125 Total do passivo circulante 2.490 1.875 5 - 10.333 10.278 - Não circulante 11.2 237 1.018 237 1.018 7 Financiamentos 7 6 115.002 112.169 38.865 46.498 23.790 Adiantamentos de clientes 9 203 228 865 1.902 3.694 Partes relacionadas 11.1 868 1 1 4 Trib. c/recolhimento diferido 8 54 115.876 114.395 52.997 73.444 36.620 Provisão para garantia 10 346 642 Prov. p/demandas judiciais 12 10 10 Total do passivo não circulante 1.278 652 Patrimônio líquido de capital Capital social 13.1 85.620 85.620 Reserva legal 4.697 2.604 Reserva de lucros 38.960 34.338 Patrimônio líquido dos acionistas não controladores 129.277 122.562 Adiantamento para futuro aumento de capital (AFAC) Partic. de acionistas não controladores no patrim. líq. das controladas Total patrimônio líquido 129.277 122.562 133.045 125.089 178.165 170.286 133.882 Total do passivo 133.045 125.089 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido - 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) Notas
2013
Consolidado 2012 1/1/2012
12.581 1.393 1.874 77 10.497 795 3.369 422 31.008
17.744 1.415 1.500 41 3.087 442 3.084 454 27.767
2.891 1.079 3.654 377 2.154 10.155
15.420 159 2.079 10 17.668
15.727 1.134 1 762 1.887 10 19.521
5.986 729 1 461 2.448 10 9.635
85.620 4.697 38.961
85.620 2.604 34.338
70.370 1.439 26.309
129.278 122.562 -
98.118
-
15.250
211 436 129.489 122.998 178.165 170.286
724 114.092 133.882
Patrim. líq. Adiantam. p/ Patrim. líq. dos Participação Patrim. Capital Reserva Reserva Lucros dos acionistas Futuro Aum. de acion. controla- de não controlalíquido social legal de lucros acum. controladores Capital (AFAC) dores e AFAC dores e outros consolidado Sdos. 01.01.2012 (reapresentado) 70.370 1.439 26.309 98.118 15.250 113.368 724 114.092 Aumento de capital com AFAC 13.2 15.250 15.250 (15.250) Lucro líquido do exercício 2.1 - 23.298 23.298 23.298 2 23.300 Dest. do lucro líq. do exerc. 13.2 1.165 21.691 (22.856) Dividendos propostos 13.2 (442) (442) (442) (442) Dividendos distribuídos 13.2 (13.662) (13.662) (13.662) (13.662) Partic. de acion. não controladores (290) (290) Sdos. 31.12.2012 (reapresentado) 85.620 2.604 34.338 122.562 122.562 436 122.998 Lucro líquido do exercício 2.1 - 41.858 41.858 41.858 5 41.863 Dest. do lucro líq. do exercício 13.2 2.093 38.970 (41.063) Dividendos propostos 13.2 (795) (795) (795) (795) Dividendos distribuídos 13.2 (34.347) (34.347) (34.347) (34.347) Partic. de acion. não controladores (230) (230) Sdos. 31.12.2013 85.620 4.697 38.961 129.278 129.278 211 129.489 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras (Individuais e Consolidadas) - 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando expressamente mencionado em contrário) Notas
1. Contexto operacional: A SK Realty Empreendimentos Imobiliários S.A. (“Companhia”) é uma Companhia de capital fechado com sede à Alameda Ministro Rocha de Azevedo, 456 - 12º andar - sala 02, São Paulo - SP. A Companhia e suas controladas têm por atividade a incorporação, construção, comercialização de imóveis residenciais e comerciais, loteamentos de terrenos e locação de bens imóveis próprios. O desenvolvimento dos empreendimentos de incorporação imobiliária é efetuado por meio de suas controladas. 2. Práticas contábeis e apresentação das demonstrações financeiras: 2.1. Apresentação das demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras da Companhia para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil as quais incluem a moeda funcional da Companhia em Real, mesma moeda da preparação e estão sendo apresentadas em milhares de reais, exceto quando expressamente mencionado contrário. As demonstrações financeiras foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor, exceto pela valorização de certos ativos e passivos como instrumentos financeiros, os quais são mensurados pelo valor justo. As demonstrações financeiras consolidadas são preparadas em conformidade com os princípios de consolidação, emanados da legislação societária brasileira e do pronunciamento técnico CPC 36 (R3), e compreendem as informações contábeis das suas controladas, cuja participação percentual na data do balanço é assim resumida: % - De participação e forma de consolidação 2013 2012 SPE/Empreendimento Imobiliário % Forma % Forma Curupaiti 99,99 Integral 99,99 Integral Fábia 65,00 Integral 65,00 Integral Lorena 99,99 Integral 99,99 Integral Francisco Leitão 99,99 Integral 99,99 Integral Pascal 99,99 Integral 99,99 Integral Venâncio 99,99 Integral 99,99 Integral Pirapitingui 99,99 Integral 99,99 Integral Antonio Macedo 99,99 Integral Mourato Coelho 99,99 Integral SK Juruce 99,99 Integral As modificações apresentadas no CPC 36 (R3) e CPC 19 (R2), passaram a ter sua aplicação requerida para os exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013. Consequentemente, a Companhia aplicou em suas informações de 31 de dezembro de 2013, e nas informações comparativas (Balanço patrimonial levantado em 31 de dezembro de 2012 e demonstrações do resultado, dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012). As principais exigências dessas normas estão descritas a seguir: i. De acordo com o CPC 36 (R3) uma nova definição de controle que contém três elementos: (i) poder sobre uma investida; (ii) exposição, ou direitos, a retornos variáveis da sua participação na investida; e (ii) capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor dos retornos ao investidor. ii. De acordo com o CPC 19 (R2), os acordos de participação são classificados como operações conjuntas ou “joint ventures”, conforme os direitos e as obrigações das partes. Resumidamente, a classificação depende se o investidor tem direitos e deveres sobre o patrimônio líquido da Entidade ou se o investidor tem direitos e deveres relacionados a ativos e passivos específicos da Entidade. iii. Consequentemente, as “joint ventures” devem ser contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial e as operações em conjunto pelo método de consolidação proporcional. iv. O CPC 45 aborda as exigências de divulgação quando da aplicação dos (CPCs 36 e 19). Consequentemente, entidades controladas em conjunto, que eram consolidadas proporcionalmente, a partir de 1º de janeiro de 2013, passaram a serem avaliadas pelo método de equivalência patrimonial nas demonstrações consolidadas: SPE/Empreendimento Imobiliário % SK Edson Empreend. Imobiliário SPE Ltda. 70,00 Gabriele Empreend. Imobiliários SPE Ltda. 70,00 Entidadesqueeramconsolidadasproporcionalmenteeatualmentesãoconsolidadasintegralmente: O CPC 36 (R3) - Demonstrações Consolidadas, alterou o conceito de entidades que devem ser consolidadas, principalmente na definição de controle. Anteriormente o controlador era o gestor que definia as políticas financeiras e operacionais. Atualmente, o controlador é o gestor que tem o poder de gerir as atividadesrelevantesqueafetamosretornosvariáveis.Negócioscontroladosemconjunto,queeram e continuam a ser consolidados proporcionalmente: Nas análises efetuadas, nenhuma entidade foi classificada como “operação em conjunto”, e portanto, não ocorreu a situação descrita anteriormente, ou seja, entidades que eram e continuam a ser consolidadas proporcionalmente. Nas demonstrações financeiras consolidadas são eliminadas as contas correntes, as receitas e as despesas entre as sociedades consolidadas e os resultados não realizados, bem como os investimentos, sendo destacada a participação de não controladores. 2.2. Principais práticas contábeis adotadas: 2.2.1. Apuração e apropriação do resultado de incorporação imobiliária e venda de imóveis: Nas vendas a prazo de unidades concluídas, o resultado é apropriado no momento em que a venda é efetivada, independente do prazo de recebimento do valor contratual. Nas vendas de unidades não concluídas, foram observados os procedimentos e normas estabelecidas pelas Orientações OCPC 01 e OCPC 04 e Interpretação Técnica ICPC 02 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), quais sejam: • O custo incorrido das unidades vendidas, incluindo o custo do terreno é apropriado integralmente ao resultado; • É apurado o percentual do custo incorrido das unidades vendidas, incluindo o terreno, em relação ao seu custo total orçado, sendo este percentual aplicado sobre a receita das unidades vendidas, ajustada segundo as condições dos contratos de venda, sendo assim determinado o montante das receitas a serem reconhecidas; • Os montantes da receita de venda apurada, incluindo a atualização monetária, líquido das parcelas já recebidas, são contabilizados como contas a receber, ou como adiantamentos de clientes, quando aplicável; • Os encargos financeiros diretamente relacionados aos empreendimentos imobiliários, correspondentes a contas a pagar por aquisição de terrenos e as operações de crédito imobiliário, incorridos durante o período de construção, são apropriados ao custo incorrido dos empreendimentos imobiliários e refletidos no resultado por ocasião da venda das unidades do empreendimento imobiliário a que foram apropriados. Os encargos financeiros das operações de financiamentos cujos recursos não foram aplicados nos empreendimentos imobiliários são apropriados ao resultado financeiro quando incorridos, assim como das contas a pagar de terrenos e das operações de crédito imobiliário incorridos após a conclusão da construção dos empreendimentos imobiliários. Operações de permuta: As permutas de terrenos, tendo por objeto a entrega de imóveis a construir, são apurados com base no valor justo das unidades imobiliárias a serem entregues. O valor justo do terreno é registrado como um componente do estoque de terrenos de imóveis a comercializar, em contrapartida a adiantamento de clientes no passivo, no momento da assinatura do instrumento particular ou contrato relacionado à referida transação, desde que tenha sido obtido o registro de incorporação imobiliária do futuro empreendimento. As receitas e os custos decorrentes de operações de permutas são apropriados ao resultado ao longo do período de construção dos empreendimentos, conforme descrito nos itens acima. 2.2.2. Taxa de administração: Esta receita é proveniente da prestação de serviços de Administração (contábil, financeiro e comercial) das SPEs administradas pela controladora às suas controladas. Esta receita é registrada em conformidade com o regime de competência dos exercícios. 2.2.3. Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos positivos em conta movimento, aplicações financeiras com liquidez imediata e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. As aplicações financeiras incluídas nos equivalentes de caixa são classificadas na categoria “avaliadas ao valor justo por meio do resultado”. A abertura destas aplicações por tipo está apresentada na Nota Explicativa nº 3. 2.2.4. Contas a receber de clientes: São apresentadas a valor presente e de realização, reconhecidas de acordo com o critério descrito na Nota Explicativa nº 2.2.1. Em relação aos recebíveis que possuem garantia real das unidades imobiliárias vendidas, na medida em que a concessão das correspondentes escrituras ocorre mediante a liquidação e/ou negociação dos créditos a receber dos clientes, a constituição de provisão para devedores duvidosos é considerada substancialmente desnecessária. 2.2.5. Imóveis a comercializar e terrenos: Os imóveis prontos a comercializar estão demonstrados ao custo de construção que não excede ao seu valor líquido realizável. No caso de imóveis em construção, a parcela emestoquecorrespondenteaocustoincorridodasunidadesaindanãocomercializadas.Ocustocompreende o terreno, materiais, mão de obra contratada e outros custos de construção relacionados, incluindo o custo financeiro do capital aplicado (encargos financeiros das operações de crédito imobiliário incorridos durante o período de construção). O valor líquido realizável é o preço de venda estimado para o curso normal dos negócios, deduzidos os custos de execução e as despesas de vendas. Os terrenos estão demonstrados ao custo de aquisição, acrescido dos eventuais encargos financeiros gerados pelo seu correspondente contas a pagar. No caso de permutas por unidades a serem construídas, seu custo corresponde ao valor justo, avaliado pelo valor de venda à vista das unidades permutadas. 2.2.6. Investimentos: Os investimentos da Companhia em suas controladas são avaliados com base no método da equivalência patrimonial. Os juros relativos aos empréstimos utilizados pela controladora na compra de terrenos estão capitalizados como investimentos e são amortizados observando-se o mesmo critério adotado para reconhecimento das receitas e custos das unidades vendidas (Nota Explicativa 2.2.1). Com base no método da equivalência patrimonial, o investimento na controlada é contabilizado no balanço patrimonial da controladora ao custo. Os investimentos em coligadas são contabilizados por meio do método de equivalência patrimonial e são reconhecidos pelo custo. As demonstrações financeiras consolidadas incluem a participação da Companhia no lucro ou prejuízo do exercício e outros resultados abrangentes da investida, após a realização dos ajustes para alinhar as políticas contábeis da investida com aquelas da Companhia. As participações societárias nas controladas são demonstradas na demonstração do resultado da controladora como equivalência patrimonial, representando o lucro líquido atribuível aos acionistas da controlada. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo período de divulgação da Companhia. Quando necessário, são efetuados ajustes para que as políticas contábeis estejam de acordo com as adotadas pela Companhia. A Companhia determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que os investimentos em controladas sofreram perdas por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da controlada e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado da controladora. 2.2.7. Provisão para redução ao valor recuperável de ativos (teste de “impairment”): A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estas evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. 2.2.8. Demais ativos e passivos (circulantes e não circulantes): Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos-futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridas. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. 2.2.9. Ajuste a valor presente de ativos e passivos: Os ativos e passivos monetários são ajustados pelo seu valor presente no registro inicial da transação, levando em consideração os fluxos de caixa contratuais, a taxa de juros explícita e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos e as taxas praticadas no mercado para transações semelhantes. Subsequentemente, estes efeitos são realocados nas linhas de receita com venda de imóveis, despesas e receitas financeiras, no resultado, por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa contratuais. 2.2.10. Ativos e passivos contingentes: As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes são as seguintes: • Ativos contingentes: são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa; • Passivos contingentes: são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Também, são adicionados às provisões os montantes estimados de possíveis acordos nos casos de intenção de liquidar o processo antes da conclusão de todas as instâncias. 2.2.11. Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro: A legislação fiscal (Instrução Normativa SRF n° 84/79), permite que as receitas relacionadas às vendas de unidades imobiliárias sejam tributadas e os tributos recolhidos com base em regime de caixa e não com base no critério descrito na Nota Explicativa 2.2.1 para reconhecimento destas receitas. O imposto de renda e a contribuição social são calculados, observando-se os critérios estabelecidos pela legislação fiscal vigente, pelas alíquotas regulares de 15% (acrescida de adicional de 10%) para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Conforme facultado pela legislação tributária, as sociedades controladas optaram pelo regime tributário de lucro presumido. Para estas sociedades, a base de cálculo do imposto de renda é calculada à razão de 8% (incorporação imobiliária, inclusive atualização monetária) e 32% (prestação de serviços), a da contribuição social à razão de 12% (incorporação imobiliária) e 32% (prestação de serviços). Para o caso de patrimônio de afetação, o imposto de renda e a contribuição social são calculados sobre as receitas decorrentes da atividade de incorporação aplicando-se as taxas de 1,26% e 0,66%, respectivamente, adotadas a partir de 1º de janeiro de 2013, através da Medida Provisória de nº 601 de 28 de dezembro de 2012, e posteriormente através da Lei nº 12.844 de 19 de julho de 2013. A Companhia possui, em 31 de dezembro de 2013, 3 obras inscritas no RET. O imposto de renda e a contribuição social são diferidos em decorrência das diferenças temporárias apuradas entre o regime de caixa adotado fiscalmente e o regime de competência contábil e são registrados no passivo circulante e não circulante, conforme projeção de sua realização. 2.2.12. Outros benefícios a empregados: Os benefícios concedidos a empregados e administradores da Companhia incluem, em adição a remuneração fixa (salários e contribuições para a seguridade social (INSS, férias e 13º salário), remunerações variáveis como participação nos lucros. Estes benefícios são registrados no resultado do exercício quando a Companhia tem uma obrigação com base em regime de competência, à medida que são incorridos. 2.2.13. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas: Julgamentos: A elaboração das demonstrações financeiras requer a adoção, por parte da Administração, de estimativas e julgamentos que afetam os valores reportados de ativos e passivos, a divulgação dos ativos e passivos contingentes na data das demonstrações financeiras e receitas e despesas nos exercícios demonstrados. Estimativas e premissas: As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir: a) Custos orçados: Os custos orçados totais, compostos pelos custos incorridos e custos previstos a incorrer para o encerramento das obras, são regularmente revisados, conforme a evolução das obras, e os ajustes com base nesta revisão são refleti-
dos nos resultados da Companhia de acordo com o método contábil utilizado. b) Demandas judiciais e riscos tributários, cíveis e trabalhistas: A Companhia e suas controladas estão sujeitas no curso normal dos nossos negócios a investigações, auditorias, processos judiciais e procedimentos administrativos em matérias cível, tributária, trabalhista, ambiental, societária e direito do consumidor, entre outras. Dependendo do objeto das investigações, processos judiciais ou procedimentos administrativos que seja movido contra a Companhia e controladas, poderemos ser adversamente afetados, independentemente do respectivo resultado final. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. c) Valor justo de instrumentos financeiros: s Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados para estes métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível, contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre estes fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros. 2.2.14. Instrumentos financeiros: Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão (quando aplicável). Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros, conforme descrito na Nota Explicativa nº 17. Nas demonstrações financeiras consolidadas, são eliminadas as contas correntes, as receitas e as despesas entre as sociedades consolidadas e os resultados não realizados, bem como os investimentos, sendo destacada a participação de não controladores. As práticas contábeis são consistentemente aplicadas em todas as empresas consolidadas. Para as investidas que têm controle compartilhado, os ativos, passivos, receitas e despesas são consolidados de forma proporcional à participação da Companhia. 2.2.15. Normas e interpretações emitidas pelo IASB e ainda não adotadas e editados pelo CPC: Na data de elaboração destas demonstrações financeiras, os seguintes IFRS, Alterações e Interpretações do IFRIC haviam sido publicados, porém não eram de aplicação obrigatória. É esperado que esses pronunciamentos, Alterações e Interpretações sejam editados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), de modo que sejam aplicados, a partir de sua aplicação obrigatório conforme previsto: Pronunciamento Descrição Vigência Modificações a IAS 32 Refere-se à classificação Compensação de Ativos dos ativos e passivos financeiros e Passivos Financeiros e às circunstâncias em que Períodos anuais iniciados devem ser compensados. após 1º de janeiro de 2014. Modificações às IFRS 10, Fornece uma exceção aos IFRS 12 e IAS 27 requisitos de consolidação às entidades Entidades de Investimento que cumprem com a definição de Períodos anuais iniciados investimento de acordo com a IFRS 10. após 1º de janeiro de 2014. Modificações à IAS 39 Ameniza a descontinuação Renovação de da contabilidade Derivativos e Continuação de hedge quando a renovação de um Períodos anuais iniciados de Contabilidade de Hedge derivativo atinge certos critérios. após 1º de janeiro de 2014. IFRS 9 - Instrumentos Refere-se à primeira fase do projeto Financeiros de substituição da IAS 39 Instrumentos Financeiros: Períodos anuais iniciados Reconhecimento e Mensuração. após 1º de janeiro de 2015. IFRS 21 - Tributos A obrigação tributária somente deve ser reconhecida quando o evento Períodos anuais iniciados que gera a obrigação ocorre. após 1º de janeiro de 2015. A Administração da Companhia está avaliando estas normas e modificações, e não espera efeitos significativos sobre os valores reportados. 2.3. Efeitos da Adoção dos CPCs vigentes a partir de 1º de janeiro de 2013: Com a aplicação das normas previstas no CPC 36 (R3) - Demonstrações Financeiras Consolidadas e CPC19 (R2) - Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture), algumas controladas em conjunto, deixaram de fazer parte da consolidação, nas suas demonstrações financeiras consolidadas, passando a utilizar o método de equivalência patrimonial. Essa adoção não impactou o Patrimônio Líquido e resultado da Companhia apresentado anteriormente. Portanto, a Companhia elaborou suas demonstrações financeiras de acordo com esses Pronunciamentos revisados para os períodos iniciados após 1º de janeiro de 2012 e a seguir, apresentamos os principais ajustes efetuados pela Companhia no balanço patrimonial (consolidado) de 01 de janeiro de 2012 e de 31 de dezembro de 2012, e no resultado para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012, os quais estão sendo reapresentadas nessas demonstrações financeiras para fins de comparação: Ativo 31/12/2011 Ajustes 1/1/2012 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 13.636 (1.136) 12.500 Contas a receber 40.044 (10.595) 29.449 Imóveis a comercializar 65.602 (11.090) 54.512 Tributos a recuperar 92 92 Outros ativos circulantes 1.150 (441) 709 Total do ativo circulante 120.524 (23.262) 97.262 Não circulante Aplicações financeiras 1.335 (1.335) Contas a receber 8.653 472 9.125 Partes relacionadas 7 7 Investimentos 23.790 23.790 Imobilizado 4.634 (940) 3.694 Intangível 4 4 Total do ativo não circulante 14.633 21.987 36.620 Total do ativo 135.157 (1.275) 133.882 Passivo 31/12/2011 Ajustes 1/1/2012 Circulante Fornecedores 3.249 (358) 2.891 Obrigações trabalhistas e tributárias 1.859 (780) 1.079 Contas a pagar 197 180 377 Adiantamentos de clientes 3.654 3.654 Dividendos a pagar 378 (378) Tributos com recolhimento diferido 2.154 2.154 Total do passivo circulante 11.491 (1.336) 10.155 Não circulante Financiamentos 5.986 5.986 Adiantamentos de clientes 729 729 Partes relacionadas 1 1 Tributos com recolhimento diferido 1.043 (582) 461 Provisão para garantia 2.516 (68) 2.448 Provisão para demandas judiciais 10 10 Total do passivo não circulante 10.285 (650) 9.635 Patrimônio líquido e adiantamentos para futuro Aumento de capital Capital social 70.370 70.370 Reserva legal 1.439 1.439 Reserva de lucros 26.309 26.309 Total do patrimônio líquido 98.118 98.118 Adiant. para Futuro Aum. de Capital (AFAC) 15.250 15.250 Partic. de acionistas não controladores e outros 13 711 724 Total patrimônio líquido e adiantamentos para futuro Aumento de capital 113.381 711 114.092 Total do passivo 135.157 (1.275) 133.882 Ativo 31/12/2012 Ajustes 31/12/2012 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 31.342 (15.494) 15.848 Contas a receber 57.799 (12.854) 44.945 Imóveis a comercializar 44.296 (18.648) 25.648 Tributos a recuperar 125 125 Partes relacionadas 10.056 10.056 Outros ativos circulantes 1.217 (997) 220 Total do ativo circulante 144.835 (47.993) 96.842 Não circulante Contas a receber 13.491 256 13.747 Imóveis a comercializar 10.278 10.278 Partes relacionadas 1.018 1.018 Investimentos 46.498 46.498 Imobilizado 4.365 (2.463) 1.902 Intangível 1 1 Total do ativo não circulante 29.153 44.291 73.444 Total do ativo 173.988 (3.702) 170.286 Passivo 31/12/2012 Ajustes 31/12/2012 Circulante Financiamentos 17.744 17.744 Fornecedores 2.359 (944) 1.415 Obrigações trabalhistas e tributárias 2.007 (507) 1.500 Contas a pagar 598 (557) 41 Adiantamentos de clientes 3.471 (384) 3.087 Terrenos a pagar Dividendos a pagar 442 442 Tributos com recolhimento diferido 3.893 (809) 3.084 Provisão para garantia 428 26 454 Total do passivo circulante 30.500 (2.733) 27.767 Não circulante Financiamentos 15.727 15.727 Adiantamentos de clientes 2.177 (1.043) 1.134 Partes relacionadas 1 1 Tributos com recolhimento diferido 807 (45) 762 Provisão para garantia 2.198 (311) 1.887 Provisão para demandas judiciais 10 10 Total do passivo não circulante 20.920 (1.366) 19.521 Patrimônio líquido e adiantamentos para futuro aumento de capital Capital social 85.620 85.620 Reserva legal 2.604 2.604 Reserva de lucros 34.338 34.338 Total patrim. líq. dos acionistas controladores 122.568 430 122.998 Partic. de acionistas não controladores e outros 6 430 436 Total patrimônio líquido 122.568 430 122.998 Total do passivo e patrimônio líquido 173.988 (3.702) 170.286 31/12/2012 Ajustes 31/12/2012 (original) (reapr.) Receita operacional líquida 93.139 (35.841) 57.298 (-) Custo imóveis vendidos e serv. prestados (52.568) 19.732 (32.836) (=) Lucro bruto 40.571 (16.109) 24.462 (+/-) Despesas e receitas operacionais: Despesas administrativas e Gerais (9.365) 374 (8.991) Despesas comerciais (5.824) 5.032 (792) Equivalência patrimonial (270) 10.124 9.854 Outras rec. e desp. operacionais (253) 42 (211) (=) Result. antes das desp. e receitas financ. 24.859 (537) 24.322 Despesas financeiras (121) 30 (91) Receitas financeiras 1.822 (810) 1.012 (=) Resultado antes do I.R. e C.S. 26.560 (1.317) 25.243 (-) Desp. com imp. de renda e contrib. social (3.260) 1.317 (1.943) (=) Lucro líquido do Exercício 23.300 23.300 Lucro líq. do exercício atrib. aos acionistas 23.298 23.298 Lucro líquido do exercício atribuível aos acionistas não controladores 2 2
Demonstrações do Resultado - Exercícios findos 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) Controladora Consolidado Notas 2013 2012 2013 2012 Receita operacional líquida 14 78 - 68.094 57.298 Custo dos imóveis vendidos (42) - (40.960)(32.836) Lucro bruto 36 - 27.134 24.462 Receitas/(despesas) operacionais: Administrativas e gerais 15 (7.664) (7.825) (10.293) (8.991) Comerciais (3) - (3.058) (792) Equivalência patrimonial 6 49.088 29.320 28.207 9.854 Outras rec./(desp.) operacionais - 1.674 - (211) 41.457 23.169 41.990 24.322 Result. antes das desp. e rec. financ. 41.457 23.169 41.990 24.322 Despesas financeiras (56) (2) (227) (91) Receitas financeiras 16 437 131 2.270 1.012 Result. antes do I.R. e da C.S. 41.838 23.298 44.033 25.243 Imp. de renda e contribuição social 8.1 20 - (2.170) (1.943) Lucro líquido do exercício 41.858 23.298 41.863 23.300 Lucro líq. do exerc. atrib. aos acionistas - 41.858 23.298 Lucro líq. atrib. aos acion. não controladores 5 2 Lucro líq. por ação - básico e diluído 17 0,49 0,27 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações do Resultado Abrangente - 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Lucro líquido do exercício 41.858 23.298 41.863 23.300 Outros resultados abrangentes Resultado abrangente do exercício 41.858 23.298 41.863 23.300 Lucro atrib. aos acionistas controladores - 41.858 23.298 5 2 Lucro atrib. aos acion. não controladores As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstração do fluxo de caixa: Consolidado Originalmente Reapreapresentado sentado Demonstração do Fluxo de Caixa 31/12/2012 Ajustes 31/12/2012 Caixa líquido aplicado nas operações 11.562 (32.975) (21.413) Caixa líquido prov. das ativ. de invest. 3.519 9.016 12.535 Caixa líquido prov. das ativ. de financ. 16.665 9.601 26.266 Cx. líq. utiliz. das ativ. de financ. c/acionistas (14.040) (14.040) Aumento de caixa e equivalentes de caixa 17.706 (14.358) 3.348 Caixa e equivalentes de caixa No início do exercício 13.636 (1.136) 12.500 No final do exercício 31.342 (15.494) 15.848 Aumento de caixa e equivalentes de caixa 17.706 (14.358) 3.348 3. Caixa e equivalentes de caixa: É representado por: Controladora Consolidado Descrição 2013 2012 2013 2012 1/1/2012 Caixa e bancos 12 15 1.631 272 185 Aplicações financeiras - Aplicação automática mais (a) 141 135 1.384 396 103 Aplicações financeiras - CDB (b) 190 - 20.887 15.180 12.212 343 150 23.902 15.848 12.500 (a) Aplicação automática mais é um serviço de aplicação e resgates automáticos dos recursos disponíveis em conta (corrente/investimento), onde a rentabilidade é diária e atrelada à taxa do DI. (b) CDBs remunerados à taxa de 100% do CDI. As aplicações financeiras são resgatáveis em um prazo inferior a 90 dias da data das respectivas operações e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. 4. Contas a receber de clientes: É representado por: Controladora Consolidado Descrição 2013 2012 2013 2012 1/1/2012 Contas a receber (a) 532 1.192 58.423 61.345 40.722 Ajuste a valor presente (b) (805) (2.653) (2.148) 532 1.192 57.618 58.692 38.574 Circulante 98 213 54.921 44.945 29.449 Não circulante 434 979 2.697 13.747 9.125 (a) Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 2.2.1, a Companhia e suas controladas adotam os procedimentos e normas estabelecidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis para reconhecimento contábil dos resultados auferidos nas operações imobiliárias realizadas. Em decorrência, o saldo de contas a receber das unidades vendidas e ainda não concluídas não está refletido nas demonstrações financeiras, uma vez que o seu registro é limitado à parcela da receita reconhecida contabilmente, líquida das parcelas já recebidas; (b) Saldo referente ao cálculo do ajuste a valor presente do contas a receber financeiro para unidades não concluídas apropriados proporcionalmente pelo critério descrito na Nota Explicativa nº 2.2.1, utilizando uma taxa de desconto de 6,02% em 31 de dezembro de 2013 (5,4% em 2012). As contas a receber de venda de imóveis estão substancialmente atualizadas pela variação do Índice Nacional da Construção Civil (INCC) até a entrega das chaves. Após a entrega das chaves, as contas a receber são acrescidas de juros Tabela Price de 12% a.a. e atualizadas pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Os saldos de títulos a receber classificados no não circulante, apresentam a seguinte composição por ano de vencimento: Consolidado Ano de vencimento 2013 2015 1.224 2016 973 Após 2016 501 2.698 Como informação suplementar, o saldo de contas a receber, considerando aquele ainda não refletido na contabilidade e os saldos contábeis, referente à atividade de incorporação e revenda de imóveis, já deduzido das parcelas recebidas, pode ser assim demonstrado: Controladora Consolidado Descrição 2013 2012 2013 2012 1/1/2012 Contas a receber 532 1.192 57.619 58.692 38.574 Total de vendas contr. a apropriar - 82.408 53.228 98.182 Parcela classificada como adiantamento de clientes - (10.497) (4.221) (4.383) 532 1.192 129.530 107.699 132.373 Circulante 98 213 84.130 60.389 29.122 Não circulante 434 979 45.400 47.310 103.251 5. Imóveis a comercializar e terrenos: É representado por: Controladora Consolidado Descrição 2013 2012 2013 2012 1/1/2012 Terrenos (a) - 27.445 10.278 34.757 Imóveis em construção - 27.732 24.500 19.697 Imóveis concluídos 26 68 26 68 Encargos financ. capitalizados (b) 453 1.080 58 26 68 55.656 35.926 54.512 Circulante 26 68 45.323 25.648 54.512 Não circulante - 10.333 10.278 (a) O valor contábil de um empreendimento (terreno acrescido dos custos de regularização e financiamento) é transferido para a conta “Imóveis em construção” no momento em que o empreendimento é lançado para comercialização; (b) Saldo referente à capitalização dos juros com empréstimos e financiamentos de obras. 6. Investimentos: 6.1. Principais informações sobre as participações societárias permanentes: Seguem as principais informações das participações societárias e a composição dos investimentos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012:
Demonstrações dos Fluxos de Caixa 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) Controladora Consolidado Das atividades operacionais 2013 2012 2013 2012 Result. antes do I.R. e da C.S. 41.838 23.298 44.033 25.243 Ajustes para conciliar o result. às disponib. geradas (utilizadas) pelas ativ. operac.: Depreciações e amortizações 38 40 38 1.467 Custo na venda de ativos 2 - 1.557 Tributos diferidos (15) (731) (62) Resultado de equivalência patrimonial (49.088) (29.320) (28.207) (9.854) Provisão para garantia (306) 159 1.215 Encargos financeiros sobre financiamento 111 24 Decréscimo/(acréscimo) em ativos Contas a receber 659 1.073 (15.809) Imóveis a comercializar 42 - (10.729) (10.064) Outros ativos 442 186 517 (10.771) (Decréscimo)/acréscimo em passivos Fornecedores 49 1 (23) (568) Obrigações trabalhistas e tributárias 254 164 2.882 (1.060) Adiantamentos de clientes 6.276 Outros passivos (79) (46) 517 (24) Caixa gerado pelas (utiliz. nas) operações (6.166) (5.675) 15.916 (18.706) Receb. de lucros e dividen. de investidas 42.164 28.009 Juros pagos (564) (757) Imp. de renda e contribuição social pagos (4) - (4.686) (1.950) Caixa gerado pelas ativ. operacionais 35.994 22.334 10.666 (21.413) Das atividades de investimento (Acrésc.)/decréscimo de investimentos (12.366) (5.424) 35.790 14.520 Venda de participação em investimentos - 7.973 - (1.180) Saldo de caixa de investidas incorporado 118 Acréscimo do imobilizado (12) (18) 999 (805) Caixa líquido gerado pelas (utilizado nas) atividades de investimento (12.378) 2.649 36.789 12.535 Das atividades de financiamento Ingressos de empréstimos e financiamentos - 14.339 27.743 Pagtos. de empréstimos e financiamentos - (19.356) Partic. de acionistas não controladores (37) 1.934 Contas a receber de partes relacionadas 10.056 (11.067) Contas a pagar para partes relacionadas 868 13 - (3.411) Caixa líquido gerado pelas (utilizado nas) atividades de financiamentos 10.924 (11.054) (5.054) 26.266 Das atividades de financiamento com acionistas Distribuição de dividendos (34.347) (14.040) (34.347) (14.040) Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento com acionistas (34.347) (14.040) (34.347) (14.040) Aum./(red.) líq. de caixa e equiv. de caixa 193 (111) 8.054 3.348 Caixa e equivalentes de caixa No início do exercício 150 261 15.848 12.500 No final do exercício 343 150 23.902 15.848 Aum./(red.) líq. de caixa e equiv. de caixa 193 (111) 8.054 3.348 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
Controladora 2013 Informações Composição Result. do Investi- Equivalência Controlada % - Part. exercício mentos patrimonial Antonio Macedo (a) 99,99 (322) 2.503 (298) Mourato Coelho (a) 99,99 (257) 10.016 (252) Jurucê (a) 99,99 (88) 13.432 (66) Curupaiti 99,99 3.232 2.795 3.232 Fábia 65,00 14 625 9 Lorena 99,99 (540) 11.581 (540) Francisco Leitão 99,99 5.532 9.559 5.532 Pascal 99,99 6.897 10.088 6.897 Venâncio 99,99 (245) 10.338 (244) Gabriele 70,00 31.165 25.282 21.815 Pirapitingui 99,99 6.612 5.200 6.612 Sk Edson 70,00 9.131 13.583 6.391 Total 115.002 49.088 (a) Foram efetuados novos investimentos em 2013, os quais a equivalência patrimonial foi calculada sobre o resultado do período a partir da data de ingresso da Controladora nos respectivos empreendimentos. Controladora 2012 Informações Composição Patrim. Result. do Investi- Equivalência Controlada % - Part. líquido exercício mentos patrimonial Urimonduba (b) (82) Salto (b) 111 Augusto de Miranda (b) (170) Cubatão (b) (129) Curupaiti 99,99 11.403 12.826 11.408 12.825 Fábia 65,00 1.228 (28) 798 (18) Lorena 99,99 10.567 22 10.614 22 Francisco Leitão 99,99 11.650 5.624 11.644 5.624 Pascal 99,99 13.107 3.381 13.107 3.381 Venâncio 99,99 10.281 (1.976) 10.280 (1.976) Gabriele 70,00 39.453 12.967 27.617 9.077 Pirapitingui 99,99 7.819 (392) 7.819 (392) Sk Edson (a) 70,00 26.974 1.165 18.882 1.047 Total 112.169 29.320 (a) Foi alterado o percentual de participação no respectivo empreendimento, de 99,99% para 70,00% através de processo de alienação de participação societária. A participação na controlada foi alterada a partir de 31 de outubro de 2012; (b) Empreendimentos incorporados pela controladora em 31 de dezembro de 2012, os quais foram ajustados pela equivalência patrimonial no exercício, para realização da incorporação. Consolidado 2013 Informações Composição Patrim. Result. do Investi- Equivalência Controlada % - Part. líquido exercício mentos patrimonial Gabriele 70,00 36.116 31.165 25.282 21.815 Sk Edson 70,00 19.404 9.131 13.583 6.392 Total 38.865 28.207 Consolidado 2012 Informações Composição Patrim. Result. do Investi- Equivalência Controlada % - Part. líquido exercício mentos patrimonial Gabriele 70,00 Sk Edson 70,00 777 Total 46.498 9.854 Controladas 6.2. Movimentação dos investimentos Augusto Francisco Antonio Mourato Descrição Urimonduba Salto de Miranda Cubatão Curupaiti Fábia Lorena Leitão Gabriele Venâncio Pascal Sk Edson Pirapitingui Macedo Coelho Juruce Total Saldo 01/01/2012 283 718 638 3.215 14.031 1.320 11.095 8.599 23.790 11.929 12.005 22.796 6.545 - 116.964 Adto p/Futuro Aum. Capital (AFAC) 185 245 327 3.012 1.666 - 5.435 Distrib. de lucros (290) (225) (560) (130) (15.450) (494) (750) (2.580) (5.250) - (2.280) - (28.009) Venda de part. em invest. (7.973) - (7.973) Incorp. de controladas 96 (604) (93) (2.956) - (3.557) Equiv. patrimonial (82) 111 (170) (129) 12.825 (18) 22 5.624 9.077 (1.976) 3.381 1.047 (392) - 29.320 Outras movim. (7) 2 (10) 2 1 1 (11) Saldo 31/12/2012 - 11.408 798 10.614 11.644 27.617 10.280 13.107 18.882 7.819 - 112.169 Aquis. de investimento - 1.605 302 990 2.047 4.590 13.498 23.032 Devolução de aporte (10) (340) - (350) Transferência de AFAC p/aumento de capital - 1.094 5.678 - 6.772 Redução de capital - (11.839) (7.357) - (5.124) (8.400) (721) - (33.441) Distribuição de lucros - (182) (250) (24.150) - (4.792) (3.290) (9.500) - (42.164) Equiv. patrimonial 3.232 9 (540) 5.532 21.815 (244) 6.897 6.391 6.612 (298) (252) (66) 49.088 Outras movim. (6) (98) - (104) Saldo 31/12/2013 2.795 625 11.581 9.559 25.282 10.338 10.088 13.583 5.200 2.503 10.016 13.432 115.002 7. Financiamentos: Financiamentos junto ao Banco Bradesco e é composto por liberações parciais do fi- Descrição % - Participação Nº de ações R$ nanciamento imobiliário (SFH), tendo como garantia as hipotecas das unidades: SKR Engenharia Ltda. 50 42.809.964 42.810 Consolidado Cyrela Brazil Realty S.A. 50 42.809.963 42.810 Descrição Taxa de juros ao ano 2013 2012 1/1/2012 Total 100 85.619.927 85.620 Circulante 10% a 11% + TR 12.581 17.744 - 13.2. Destinação dos lucros acumulados: O lucro líquido do exercício, quando aplicável, terá as seNão circulante 10% a 11% + TR 15.420 15.727 5.986 guintes destinações, conforme estatuto social da Companhia: 28.001 33.471 5.986 Controladora e Consolidado Os financiamentos do não circulante tem vencimento no transcorrer do exercício de 2015. Cláusulas con- Descrição 2013 2012 tratuais “covenants”: O instrumento particular de abertura de crédito, com garantia hipotecária e outras Lucro líquido do período (base para as reservas) 41.858 23.298 avenças, determina a possibilidade de vencimento antecipado e do total da dívida, independente de qual- Reserva legal (2.093) (1.165) quer aviso, notificação, interpelação ou protesto judicial ou extrajudicial, nos casos previstos em lei ou ain- Base para dividendos obrigatórios 39.765 22.133 da se: • O saldo de contas a receber e imóveis destinados à venda for insuficiente para cobrir as libera- Dividendos obrigatórios (795) (442) ções já realizadas pela instituição financeira; • Houver ações judiciais movidas contra o devedor; • Para- Saldo à disposição da assembleia 38.970 21.691 lisação das obras; • Omissão de informação de vendas. Estas cláusulas contratuais foram totalmente cum- • 5% serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não expridas até 31 de dezembro de 2013. 8. Tributos com recolhimento diferido: O imposto de renda, a con- cederá a 20% do capital social. A reserva legal poderá deixar de ser constituída no exercício em que seu tribuição social, o PIS e a COFINS diferidos, são registrados para refletir os efeitos fiscais decorrentes de saldo, acrescido do montante de reservas de capital exceder de 30% do capital social; • 2% do lucro lídiferenças temporárias entre a base fiscal, que determina a tributação, conforme o recebimento e a efeti- quido ajustado serão distribuídos aos acionistas a título de dividendo obrigatório; • O saldo ficará à disva apropriação do lucro imobiliário (Nota Explicativa nº 2.2.1): posição da assembleia. Foram pagos a título de distribuição de dividendos em 2013 o montante de R$ Controladora Consolidado 35.142 sendo mínimo obrigatório de R$ 795 e R$ 34.347 de excedente (R$14.104 em 2012, sendo mínimo Descrição 2013 2012 2013 2012 1/1/2012 obrigatório de R$442 e o excedente de R$13.662 conforme ata de assembleia geral ordinária realizada em Imp. de Renda Pessoa Jur. (IRPJ) 11 24 1.044 1.143 747 20 de agosto de 2013. Contrib. Social s/o Lucro Líq. (CSLL) 6 13 563 617 399 14. Receita operacional líquida: É composta por: Controladora Consolidado Programa de Integração Social (PIS) 9 8 342 372 241 Descrição 2013 2012 2013 2012 Contribuição para o Financiamento Receita de venda de imóveis 160 - 70.669 59.466 da Seguridade Social (COFINS) 40 36 1.579 1.714 1.228 160 - 70.669 59.466 66 81 3.528 3.846 2.615 Tributos incidentes (82) - (2.546) (2.168) Circulante 12 81 3.369 3.084 2.154 78 - 68.123 57.298 Não circulante 54 159 762 461 15. Despesas administrativas: É composta por: Controladora Consolidado 8.1. Reconciliação do imposto de renda e contribuição social: Os valores de imposto de renda e Descrição 2013 2012 2013 2012 contribuição social demonstrados no resultado apresentam a seguinte reconciliação em seus valores à alí- Despesas com pessoal (4.597) (5.096) (4.724) (5.097) quota nominal: Controladora Consolidado Despesas com ocupação (660) (615) (754) (691) Descrição 2013 2012 2013 2012 Prestação de serviços pessoa jurídica (2.045) (1.813) (3.910) (2.532) Lucro antes do I.R. e da C.S. 41.838 23.298 44.033 25.243 Utilidades e serviços (253) (236) (718) (417) (-) Equivalência patrimonial (49.088) (29.320) (28.207) (9.854) Outras despesas (109) (65) (248) (254) Base de cálculo para o I.R. e C.S. (7.250) (6.022) 15.826 15.379 (7.664) (7.825) (10.354) (8.991) % Alíquota vigente 34% 34% 34% 34% 16. Receitas financeiras: É composta por: Controladora Consolidado Valor apurado do imposto (alíquota 34%) - (5.381) (5.229) Descrição 2013 2012 2013 2012 Constituição impostos diferidos Rendimento de aplicação financeira 400 2 2.096 841 Diferença de prática 20 343 647 Juros ativos 1 25 31 Efeito do resultado das controladas Variação monetária ativa 36 114 41 114 tributadas pelo lucro presumido 2.868 2.639 Outras receitas financeiras 26 15 108 Total de I.R. e C.S. no resultado 20 - (2.170) (1.943) 437 131 2.270 1.012 % Alíquota efetiva 14% 13% 17. Lucro por ação: A seguir o cálculo do lucro básico por ação: 9. Adiantamentos de clientes: São compostos por: Consolidado Controladora 31/12/2013 31/12/2012 Descrição 2013 2012 1/1/2012 Lucro atribuível aos acionistas controladores 41.858 23.298 Valores recebidos 38.498 27.296 83.609 Média ponderada de ações ordinárias em circulação 85.620 85.620 Receitas apropriadas (28.001) (23.075) (79.226) Lucro básico por ação expresso em reais (R$) 0,49 0,27 10.497 4.221 4.383 A Companhia não possui dívida conversível em ações com opção de compra de ações outorgada, por isso, 10.497 4.221 4.383 não calcula o lucro por ação diluído. 18. Instrumentos financeiros: a) Gerenciamento de riscos: A Circulante 10.497 3.087 3.654 Companhia e suas controladas participam de operações envolvendo instrumentos financeiros, todos regisNão circulante 1.134 729 trados em contas patrimoniais, que se destinam a atender às suas necessidades e a reduzir a exposição 10. Provisão para garantia: A provisão para garantia corresponde a 2% do custo total da obra. Este per- a riscos de crédito, de taxa de juros e de mercado. A administração destes riscos é efetuada por meio de centual foi definido pela engenharia, com base na melhor estimativa uma vez que não há históricos na definição de estratégias, estabelecimento de sistemas de controle e determinação de limites de operação. Companhia para confronto. O valor apurado foi contabilizado contra o custo dos imóveis vendidos, consi- A Companhia e suas controladas efetuaram avaliação de seus ativos e passivos financeiros em relação derando-se apenas as unidades imobiliárias vendidas e o percentual de evolução dos empreendimentos aos valores de mercado, por meio de informações disponíveis e metodologias de avaliação apropriadas. imobiliários: Controladora Consolidado Entretanto, a interpretação dos dados de mercado e a seleção de métodos de avaliação requerem consiDescrição 2013 2012 2013 2012 1/1/2012 derável julgamento e estimativas para se calcular o valor de realização mais adequado. Como consequênProvisão 692 997 2.501 2.341 2.448 cia, as estimativas apresentadas não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados Circulante 346 355 422 454 - no mercado corrente. O uso de diferentes hipóteses de mercado e/ou metodologias pode ter um efeito reNão circulante 346 642 2.079 1.887 2.448 levante nos valores de realização estimados. Não são realizadas operações envolvendo instrumentos fi11. Partes relacionadas: 11.1. Operações de mútuo (passivo) nanceiros com finalidade especulativa. b) Valorização dos instrumentos financeiros: Os principais Controladora Consolidado instrumentos financeiros ativos e passivos são descritos a seguir, bem como os critérios para sua valorizaDescrição 2013 2012 2013 2012 1/1/2012 ção: Caixa e equivalentes de caixa: o valor de mercado desses ativos não difere significativamente dos vaLorena 868 - lores apresentados nas demonstrações financeiras. As taxas pactuadas refletem as condições usuais de 868 - mercado; Contas a receber: os saldos de contas a receber apresentados a valor contábil têm valor de mer11.2. Créditos a receber e operações de conta correntes (ativo) cado similar; Investimentos em controladas: os investimentos em sociedades controladas não possuem Controladora Consolidado cotação em bolsa de valores e, dessa forma, não há premissas suficientes para atribuição de seu valor de Descrição 2013 2012 2013 2012 1/1/2012 mercado; Empréstimos, financiamentos: as condições e os prazos dos empréstimos e financiamentos obSK Desenvolvimento XIII 208 133 208 133 - tidos estão apresentados na Nota Explicativa nº 7. O valor de liquidação desses passivos não difere signiSK Desenvolvimento XIV 879 879 - ficativamente dos valores apresentados nas demonstrações financeiras. c) Valor justo dos ativos e pasSK Desenvolvimento XV 3 3 - sivos financeiros: o valor justo dos ativos e passivos financeiros é incluído no valor pelo qual o instruSK Desenvolvimento XVI 3 3 - mento poderia ser trocado em uma transação corrente entre partes dispostas a negociar, e não em uma Cyrela Brazil Realty S.A. (a) - 10.056 - 10.056 - venda ou liquidação forçada. Os seguintes métodos e premissas foram utilizados para estimar o valor jusSk XVII 5 5 - to: Caixa e equivalentes de caixa (incluindo aplicações financeiras), contas a receber de clientes, contas a Sk XVIII 24 24 7 pagar a fornecedores e outras obrigações de curto prazo se aproximam de seu respectivo valor contábil Curupaiti (b) 3.253 - em grande parte devido ao vencimento no curto prazo destes instrumentos. A Companhia efetuou uma - avaliação de seus riscos, descritos a seguir: Risco de crédito e de realização: Estes riscos são administraFrancisco Leitão (b) 7.357 Pascal (b) 5.124 - dos por normas específicas de análise de crédito e estabelecimento de limites de exposição por cliente. Pirapitingui (b) 721 - Adicionalmente, há análises específicas e normas para aplicações em instituições financeiras. Risco de 16.692 11.074 237 11.074 7 mercado: O risco de mercado é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento Circulante 16.455 10.056 - 10.056 - financeiro flutue devido a variações nos preços de mercado. Os preços de mercado são afetados por dois Não circulante 237 1.018 237 1.018 7 tipos de risco: risco de taxa de juros e risco de moeda. Instrumentos financeiros afetados pelo risco de mer(a) Valor a receber referente a venda de 7.997.400 quotas do empreendimento Sk Edson Empreendimen- cado incluem aplicações financeiras, clientes, contas a pagar, empréstimos a pagar. Gestão de capital: O tos Imobiliários alterando o percentual de participação no respectivo empreendimento, de 99,99% para objetivo da gestão de capital da Companhia é assegurar que se mantenha com crédito forte perante as 70,00%. A participação na controlada foi alterada a partir de 31 de outubro de 2012. O saldo foi recebido instituições e uma relação de capital ótima, a fim de suportar os negócios da Companhia e maximizar o totalmente em janeiro de 2013. (b) alores a receber referente a redução de capital das controladas, ocor- valor aos acionistas. A Companhia controla sua estrutura de capital fazendo ajustes e adequando às conrido no exercício 2013, com vencimento em dez/2014. 11.3. Prestação de serviços: A Companhia man- dições econômicas atuais. A Companhia inclui dentro da estrutura de dívida líquida: empréstimos e finantém operações comerciais com as empresas SKR Gerenciamento e Serviços Ltda. e Kiwa Empreendimen- ciamentos, menos caixa, equivalentes de caixa e títulos e aplicações financeiras: tos Ltda. (ligadas da acionista SKR) e com as acionistas SKR Engenharia Ltda. e Cyrela Brazil Realty S.A. Controladora Consolidado Empreendimentos e Participações, as quais realizam prestação de serviços de gerenciamento e assesso- Descrição 2013 2012 2013 2012 ria das SPEs. As transações da Companhia com as Empresas apresentavam os seguintes valores: Dívida atualizada - 28.001 33.471 Controladora Consolidado (-) Caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras (343) (150) (23.902) (15.848) Descrição 2013 2012 2013 2012 1/1/2012 Dívida Líquida (caixa líquido) (343) (150) 4.099 17.623 Serviços de gerenciamento e assessoria (a) (1.391) (1.037) (1.391) (1.037) (1.183) 19. Avaliação dos impactos da Medida Provisória 267 convertida na Lei 12.973/2014 em Locação de imóvel (b) (380) (434) (380) (434) (327) maio de 2014: Em 11 de novembro de 2013 o Governo Federal emitiu a Medida Provisória 627 que (1.771) (1.471) (1.771) (1.471) (1.510) propõe a alteração da legislação tributária federal com o objetivo de ajustar as regras fiscais às práa) SKR Gerenciamento; b) Imóvel na Alameda Ministro Rocha Azevedo alugado pela acionista SKR Enge- ticas contábeis, a qual foi aprovada em 14 de maio de 2014 e convertida na Lei 12.973/2014. A Adnharia. 12. Provisão para demandas judiciais: Durante o curso normal de seus negócios, a Companhia ministração da Companhia efetuou uma análise assumindo a opção do novo regime tributário para e suas controladas ficam expostas a certos riscos, que incluem processos tributários, trabalhistas e cíveis o ano de 2014 e com base neste cenário não foi identificado impactos significativos para as demonsem discussão. Em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, sua controlada Augusto de Miranda possuía um trações financeiras de 31 de dezembro de 2013. montante de R$10 de provisão para cobrir riscos prováveis com processos trabalhistas, sendo que esta foi incorporada à Companhia em 2012. Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia tem processos cíveis não DIRETORIA: Silvio Kozuchowicz - Diretor Pedro Paulo Marolla - Gerente Financeiro registrados em suas provisões para demandas judiciais por estimar a probabilidade de perda como possíPerson Consultoria e Contabilidade Ltda - CONTADOR: Jorge Pessoa Alves - CRC 1SP 143414/O-2 vel, com base na avaliação de seus consultores jurídicos no montante de R$ 378. 13. Patrimônio líquido:13.1.Capitalsocial:Ocapitalsocialem31dedezembrode2013édeR$85.620,divididoem85.619.927 As demonstrações financeiras completas contendo o Relátorio dos Auditores Independentes da Ernst & Young Auditores Independentes S.S. - CRC-2SP 015199/O-6 encontram-se disponíveis na sede da Companhia. ações no valor de R$1 (valor expressamente em Reais) cada, assim distribuídas: Patrim. líquido 2.430 9.997 13.397 2.796 962 11.580 9.559 10.088 10.338 36.116 5.200 19.404
DIÁRIO DO COMÉRCIO
16
Francal abre para recuperar a pegada Paula Cunha Francal 2014 – 46ª Feira Internacional de Moda em Calçados e Acessórios, que começa hoje no Pavilhão de Exposições do Anhembi em São Paulo, tem uma tarefa central: estimular a retomada dos negócios. No ano passado, o valor de produção somou R$ 26,8 bilhões, cifra 12% superior à obtida no ano anterior. Para superar o resultado neste ano, a indústria aposta nos lançamentos da coleção primavera/verão de 2015 e recorre a tendências lançadas em programas de televisão. Ao mesmo tempo, as novas tecnologias também influenciam a fabricação de modelos mais confortáveis e com visual diferenciado.
A
Abdala Jamil Abdala, presidente da Francal, ressalta a importância do evento para a retomada das atividades do segmento que, na sua opinião, foram prejudicadas pela Copa do Mundo e pela retração no ritmo da atividade econômica do País. Ele lembra que em janeiro havia uma expectativa de retomada das exportações. De janeiro a maio, a indústria exportou 55,5 milhões de pares que resultaram em uma receita de US$ 439 milhões. Em termos de volume, isso representa elevação de 5,6%, em relação ao mesmo período do ano passado. Quanto ao resultado, porém, houve do em relação ao mesmo período do ano passado, mas com recuo de 3,6%. No ano inteiro de 2013, as exportações totais somaram US$ 1,1 bilhão e as importações foram de US$ 572,4 milhões.
A expectativa de Abdala é compartilhada pela Associação Brasileira de Lojistas de Artefatos e Calçados (Ablac). A entidade espera que, passado o desempenho sofrível dos primeiros meses do ano, o lançamento das novas coleções e a proximidade de datas importantes como o Dia dos Pais e o Natal devem contribuir para a expansão do varejo. Neste ano, a Francal contará com mais de 800 expositores e a expectativa de público é de 60 mil visitantes entre lojistas e profissionais brasileiros que atuam no segmento, além de visitantes de 70 países estrangeiros. Para ajudar, a Francal custeou a organização de caravanas de lojistas de 20 municípios paulistas e de outros estados como Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais. Abdala avalia que a participação da indústria
terça-feira, 15 de julho de 2014
e de varejistas de todo o País indica como o setor espalha-se pelo país. O Rio Grande do Sul é o principal pólo calçadista do Brasil, e vem acompanhado de Santa Catarina na produção de sapatos femininos. Em São Paulo, destacam-se as cidades de Franca, com expressiva produção para o público masculino, Jaú (para mulheres) e Birigui, com fabricantes especializados na fatia infanto-juvenil. Além disso, Abdala lembra que em Minas Gerais, Ceará e Bahia há fabricas com produção expressiva.
S ERVIÇO Francal 2014 De 15 a 18 de julho Das 9h às 20h (no dia 18, das 9h às 17h) Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi - São Paulo Entrada gratuita e restrita aos profissionais do setor Informações: (11) 2226-3100 Site: www.feirafrancal.com.br
CPM Braxis S.A. CNPJ nº 65.599.953/0001-63 – NIRE 35.300.178.815 Ata da Assembleia Geral Ordinária realizada em 29 de abril de 2014 1. Data, Local e Hora: Aos 29/04/2014, às 9 hs., na sede da Cia., na Al. Araguaia, 1930, Barueri-SP. 2. Convocação e Quórum: Convocações publicadas, nos termos do art. 124, I, da Lei nº 6.404/76, conforme alterada (“Lei das S.A.”), nas páginas 141, 124 e 127 do Diário Oficial do Estado de São Paulo em 15, 16 e 17/04/2014 e nas páginas 39, 17 e 39 do Diário do Comércio, também nas datas de 15, 16, 17/04/2014, e com presença dos acionistas da Cia., conforme assinaturas constantes no Livro de Presença de Acionistas. 3. Mesa: Presidente: Patrick Michel Nicolet; Secretário: Alexandre Castello da Costa. 4. Ordem do Dia: deliberar sobre, em AGO: (a) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras; (b) a destinação do lucro líquido e a distribuição de dividendos; (c) a eleição os membros do Conselho de Administração da Cia.; (d) Aprovar a consolidação do Estatuto Social da Cia. a fim de refletir a alteração do objeto social conforme AGE ocorrida em 05/12/2013; e (e) aprovar a prática de todo e qualquer ato necessário à implementação integral das operações descritas nos itens acima. 5. Deliberações: Tendo revisado, discutido e votado sobre a ordem do dia, os acionistas presentes, por unanimidade de votos e sem quaisquer restrições, deliberaram o quanto segue: Em AGO: 5.1. Aprovar o balanço e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2013, publicado no “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e no “Diário do Comércio” em 15/03/2014 e, previamente disponibilizado aos acionistas. 5.2. Aprovar em unanimidade a não distribuição de dividendos aos acionistas referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2013, considerando que os acionistas, resolvem, neste ato, não efetuar a distribuição de lucros ou dividendos da Cia.. 5.3. Eleger e/ ou reeleger para o cargo de membros do Conselho de Administração da Cia., com mandato unificado de 1 ano, sendo permitida a reeleição, os seguintes indivíduos: Membros efetivos do Conselho de Administração: 1) Patrick Michel Nicolet, portador do passaporte nº F0658187, CPF/MF nº 234.517.818-32; 2) Jair Ribeiro da Silva Neto, RG nº 6.988.460 (SSP/SP), CPF/MF nº 022.718.058-56; 3) Aiman Ezzat, portador do passaporte nº 09PH18495, CPF/MF nº 234.516.288-05; 4) Thierry Dominique Marie François Delaporte, portador do passaporte nº 05AE04820; 5) Navin Goel, portador do passaporte nº 219575741, CPF/MF nº 234.605.118-77; 6) Walter Cappilati, portador do passaporte nº 13CF95574, CPF/MF nº 236.681.90801; 7) Antonio Carlos Rego Gil, RG nº 2.116.902-0 (SSP/SP), CPF/MF nº 006.130.027-68; 8) Raphael Rezende Neto, portador da Cédula de Identidade nº 9037 CRC DF, e CPF/MF nº 318.777.021-53; e 9) Murilo Francisco Barella, RG nº 16.342.937, CPF/ MF nº 105.876.658-90. Membros Suplentes do Conselho de Administração: 1) Petteri Matti Yrjö Uljas, portador do passaporte nº PD2931342, para o cargo de suplente do primeiro membro do conselho de administração acima qualificado; 2) André Jacintho Mesquita, RG nº 16.990.193-2, CPF/MF nº 071767968-31, para o cargo de suplente do segundo membro do Conselho de Administração acima qualificado; 3) Alain Marie Louis de Martin du Tyrac de Marcellus, Passaporte Francês nº 05TT622294, para o cargo de suplente do terceiro membro do Conselho de Administração acima qualificado; 4) Roy Keith Stansbury, portador do passaporte nº 28472669, para o cargo de suplente do quarto membro efetivo do Conselho de Administração acima qualificado; 5) Cyril Lucien Michel Garcia, portador do passaporte nº 09AD50745, CPF/MF nº 234.511.548-38, para o cargo de suplente do quinto membro do Conselho de Administração acima qualificado; 6) Jean-Philippe Bol, portador do passaporte nº 10CK88753, suplente do sexto e sétimo membro efetivo do Conselho de Administração acima qualificado;7) Mauricio Machado de Minas, RG nº 7.975.904 (SSP/SP), CPF/MF nº 044.470.098-62, para o cargo de suplente do oitavo e nono membro efetivo do Conselho de Administração acima qualificado. Os membros do Conselho de Administração ora eleitos ficam dispensados da prestar qualquer caução e tomarão posse por meio da assinatura dos termos de posse arquivados na sede social da Cia. e declararam, para fins do art. 147, § 1º, da Lei 6.404/76, que não se encontram incursos em nenhum dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercer atividades empresárias. 5.5. Aprovar a consolidação do Estatuto Social da Cia. a fim de refletir a alteração do objeto social conforme AGE ocorrida em 05/12/2013, que passará a vigorar com a nova redação designada no Anexo I. 6. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a assembleia, da qual se lavrou a presente ata que, lida e achada conforme, foi por todos assinada. Presidente/Secretário: Patrick Michel Nicolet – Presidente; Alexandre Castello da Costa – Secretário. Acionistas presentes: Capgemini Latin America SAS (atual denominação da CAP Sogeti 2005 SAS), Caixa Participações S.A., Braxis Tecnologia da Informação S.A., CPM Holdings Ltd., José Luis Teixeira Rossi, Serpartners Participações e Administração S.A. e União Participações Ltda. Barueri, 29/04/2014. (ass.) Alexandre Castello da Costa – Secretário. Anexo I – “Estatuto Social. Capítulo I – Denominação, Sede, Objeto e Duração. Art. 1º. A CPM Braxis S.A. é uma sociedade anônima, que se rege por este Estatuto e demais disposições legais que lhe forem aplicáveis. Art. 2º. A Cia. tem sede na cidade de Barueri, Estado de São Paulo e pode, por deliberação da Diretoria, abrir, manter e fechar filiais, Centros de Assistência Técnica, escritórios, depósitos, agências de representações ou outras dependências de qualquer natureza no País, e no exterior, com a aprovação adicional do Conselho de Administração. Art. 3º. A Cia. tem por objeto social: (a) a industrialização, importação, exportação, locação, instalação e manutenção de máquinas, acessórios e programas para computadores, equipamentos de telecomunicações, automação bancária, digitalização, arquivamento e processamento de documentos e imagens, e de periféricos relativos aos produtos acima especificados; (b) a prestação de serviços relacionados a cursos de treinamento e assessoria na área de informática e de telecomunicações; (c) a representação comercial de pessoas físicas e jurídicas, domiciliadas no País ou no exterior; (d) oferecimento e desenvolvimento de serviços de consultoria em negócios, organizações, processos e tecnologia da informação; (e) o oferecimento, desenvolvimento e implementação de projetos de desenvolvimento, manutenção e projetos de reestruturação de sistemas; (f) desenvolvimento e implementação de programas de capacitação e treinamento em negócios e tecnologia; (g) desenvolvimento e implementação de projetos de integração em tecnologia da informação; (h) a distribuição e marketing de componentes e serviços de informática; (i) a participação em outras sociedades comerciais ou civis no País ou no exterior, como sócio, cotista ou acionista; (j) a prestação de assistência técnica a terceiros, bem como a comercialização de quaisquer produtos em geral, inclusive de produtos primários, semi-manufaturados e manufaturados; (k) o desenvolvimento de atividades de armazenamento, inventário e administração de estoque de terceiros, e; (l) atividades administrativas, serviços complementares e atividades de teleatendimento. Art. 4º. O prazo de duração será por tempo indeterminado. Capítulo II – Do Capital Social e Ações. Art. 5º. O capital social é de R$ 1.270.431.056,52, dividido em 289.140.738 ações, nominativas, todas escriturais e sem valor nominal, sendo (a) 263.576.434 ações ordinárias; (b) 12.274.044 ações preferenciais classe “A”, sem direito a voto, conversíveis em ações ordinárias; e (c) 13.290.260 ações preferenciais classe “B”, sem direito a voto, conversíveis em ações ordinárias. § 1º. Cada ação ordinária terá direito a um voto nas deliberações da Assembleia Geral. § 2º. A Cia. poderá emitir (i) ações preferenciais classe “A”, nominativas, escriturais, sem valor nominal e sem direito a voto, conversíveis em ações ordinárias, que terão prioridade no reembolso de capital no caso de liquidação da Cia., com prêmio equivalente a 12% sobre o preço de sua emissão caso venha a ser deliberada a liquidação da Cia. no prazo de 18 meses a contar da data de emissão dessas ações, bem como (ii) ações preferenciais classe “B” nominativas, escriturais, sem valor nominal e sem direito a voto, conversíveis em ações ordinárias, que terão prioridade no reembolso de capital no caso de liquidação da Cia., sem prêmio. § 3º.A Cia. está autorizada a aumentar seu capital social até o limite de 260.000.000 de ações, sendo 150.000.000 de ações ordinárias e 110.000.000 de ações preferenciais, das quais 50.000.000 poderão ser ações preferenciais classe “A” e 60.000.000 poderão ser ações preferenciais classe “B”, independentemente de reforma estatutária, mediante deliberação do Conselho de Administração, que fixará as condições da emissão, estabelecendo se o aumento se dará por subscrição pública ou particular, o preço e as condições de integralização. § 4º. Dentro do limite do capital autorizado, o Conselho de Administração poderá deliberar a emissão de bônus de subscrição. § 5º. O Conselho de Administração poderá outorgar, de acordo com plano aprovado pela Assembleia Geral, opção de compra ou subscrição de ações a seus administradores e empregados, assim como aos administradores e empregados de outras sociedades que sejam controladas direta ou indiretamente pela Cia., sem direito de preferência para os acionistas. § 6º. Dentro do limite do capital autorizado, a emissão de ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou subscrição pública, ou ainda mediante permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, poderá dar-se com exclusão do direito de preferência dos acionistas, ou redução do prazo para o seu exercício. § 7º. As ações da Cia. serão escriturais, mantidas em conta de depósito em nome de seus titulares, junto à instituição financeira autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM e indicada pelo Conselho de Administração, podendo ser cobrada dos acionistas a remuneração de que trata o § 3º do art. 35 da Lei nº 6.404/76. Art. 6º. A Cia. não poderá emitir partes beneficiárias. Capítulo III – Da Administração da Cia.. Seção I – Da Assembléia Geral. Art. 7º. A Assembleia Geral tem poderes para decidir todos os negócios relativos ao objeto da Cia. e tomar as resoluções que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento. § 1º. A Assembleia Geral reunir-se-á ordinariamente uma vez por ano e, extraordinariamente, sempre que convocada nos termos da Lei ou deste Estatuto. § 2º. Nas Assembleias Gerais, os acionistas deverão apresentar, com até dois dias de antecedência, além dos documentos de identificação, acompanhados, conforme o caso, de mandato que comprove a representação com reconhecimento da firma do outorgante, o comprovante expedido pela instituição depositária. § 3º. A Assembleia Geral será instalada e presidida pelo Presidente do Conselho de Administração ou, na sua ausência, por qualquer membro do Conselho de Administração designado previamente pelo Presidente do Conselho, ou na ausência da designação pelo Presidente do Conselho de Administração, por qualquer acionista escolhido pelos presentes, o qual indicará um secretário para auxiliá-lo. Art. 8º. Sem prejuízo das demais matérias previstas em lei, dependerá da aprovação da Assembleia Geral a prática dos seguintes atos societários: (i) qualquer alteração do objeto social da Cia.; (ii) desenvolvimento de atividades fora do objeto social ou da linha de negócios da Cia.; (iii) fixação e alteração do montante global da remuneração dos membros do conselho de administração e da diretoria da Cia.; (iv) qualquer aumento ou redução do capital social da Cia. (exceto se dentro dos limites do capital autorizado) com ou sem emissão de quaisquer títulos ou valores mobiliários, e qualquer emissão de valores mobiliários conversíveis em ações da Cia.; (v) fusão, incorporação, incluindo incorporação de ações, cisão, alteração de tipo societário ou qualquer outra reestruturação ou reorganização societária relevante diretamente envolvendo a Cia.; (vi) recompra, desdobramento, grupamento, conversão ou resgate de quaisquer títulos ou valores mobiliários de emissão da Cia.; (vii) liquidação, dissolução, falência, recuperação judicial, liquidação judicial ou extrajudicial da Cia.; (viii) qualquer alteração na política de dividendos estabelecida no Estatuto; (ix) outorga e alteração de quaisquer planos de opção de compra de ações envolvendo a Cia.; (x) inclusão de quaisquer títulos ou valores mobiliários em bolsa de valores ou mercado de ações regulado ou mercado similar, bem como oferta pública de ações de títulos ou valores mobiliários de emissão da Cia.; e (xi) escolha da instituição ou empresa especializada responsável pela determinação do Valor Econômico da Cia., a partir de lista tríplice apresentada pelo Conselho de Administração, a qual será responsável pela preparação do laudo de avaliação das ações da Cia., em caso de cancelamento de registro de Cia. aberta. Seção II – Dos Órgãos da Administração. Sub-Seção I – Disposições Gerais. Art. 9º. A administração da Cia. será exercida por um Conselho de Administração e por uma Diretoria. § 1º A Assembleia Geral fixará o montante global da remuneração dos administradores, cabendo ao Conselho de Administração efetuar a distribuição da verba individualmente. § 2º A posse dos administradores estará condicionada à assinatura do termo respectivo, lavrado em livro próprio. § 3º Os administradores da Cia. deverão aderir à Política de Negociação de Valores Mobiliários de emissão da Cia., mediante assinatura do termo respectivo. Sub-Seção II – Do Conselho de Administração. Art. 10. O Conselho de Administração será composto por 9 membros efetivos, com igual número de suplentes, indicados pela Assembleia Geral, com mandato unificado de 1 ano, permitida a reeleição. § 1º. O Conselho de Administração reunir-se-á trimestralmente ou sempre que necessário, por convocação de seu Presidente, ou pela maioria de seus membros, através de carta, telegrama, fac-símile, correio eletrônico, ou outro meio de comunicação com comprovante de recebimento, com antecedência mínima de 48 horas, podendo tal convocação ser dispensada se presente a totalidade dos conselheiros. § 2º. Em caso de vacância de um ou mais dos cargos de conselheiro, não havendo suplente, o Conselho de Administração poderá eleger um ou mais conselheiros substitutos o(s) qual(is) permanecerá(ão) no cargo até a primeira Assembleia Geral que se realizar após aquela data. Para os fins deste Estatuto, considerar-se-á ocorrida a vacância em caso de morte, incapacidade permanente, renúncia, destituição ou ausência injustificada por mais de três reuniões consecutivas. § 3º. Em caso de ausência ou impedimento temporários, os membros do Conselho de Administração serão substituídos pelos respectivos suplentes vinculados, se houver, ou, na ausência destes, por outro conselheiro, munido de procuração com poderes específicos. Nesta última hipótese, o conselheiro que estiver substituindo o conselheiro ausente ou impedido, além de seu próprio voto, expressará o voto do conselheiro ausente. § 4º. Os conselheiros poderão participar das reuniões do Conselho de Administração por intermédio de conferência telefônica, videoconferência ou por qualquer outro meio de comunicação eletrônico, sendo considerados presentes à reunião e devendo confirmar seu voto através de declaração por escrito encaminhada ao secretário da reunião por carta, fac-símile ou correio eletrônico logo após o término da reunião. Uma vez recebida a declaração, o secretário da reunião ficará investido de plenos poderes para assinar a ata da reunião em nome do conselheiro. § 5º. O conselheiro deve ter reputação ilibada, não podendo ser reeleito, salvo dispensa da Assembleia Geral e a maioria dos membros do Conselho de Administração, não se computando o voto do referido conselheiro, aquele que (i) ocupar cargos em sociedades não Afiliadas à Cia. ou às subsidiárias que possam ser consideradas concorrentes da Cia.; ou (ii) tiver ou representar interesse
Vedra Marmores e Granitos Ltda, torna público que recebeu da CETESB a Renovação da Licença de Operação n° 30009226, val. até 11/07/2017 para artefatos de pedras decorativas (ardósia, são tomé, granito, etc) à Av. Rio das Pedras, 2836 - Vila Nova York - São Paulo.
SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE SOROCABA O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que a licitante Proesplan Engenharia S/S Ltda - EPP foi classificada e considerada vencedora da Tomada de Preços nº 05/2014 - Processo nº 1.094/2014-SAAE, destinada à contratação de empresa de engenharia para elaboração de projeto executivo para adequação da estação de tratamento de esgotos Sorocaba 1 (S1), neste município, pelo tipo menor preço global. Comunica ainda, que o prazo para interposição de recurso é de 05 (cinco) dias úteis, contados a partir da presente data.
Comissão
Especial
de
ECONOMIA/LEGAIS - 17
DIÁRIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 15 de julho de 2014
Licitações
-
Jovelina
Rodrigues
Bueno
(Presidente).
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA GERTRUDES Pregão Presencial 20/2014 - A Prefeitura do Município de Santa Gertrudes torna público que, no dia e hora especificados, nas dependências do Paço Municipal, à Rua 01A, 332, Centro, Santa Gertrudes/SP, realizar-se-á licitação, na modalidade Pregão Presencial 20/2014, objetivando o Registro De Preços, Pelo Tipo Menor Preço Global Por Lote, Visando Aquisições Futuras, Parceladas E A Pedido, De Materiais De Construção Diversos, Ferragens e Ferramentas. O edital completo poderá ser retirado no endereço supracitado, no horário das 09:00 às 16:00 horas ou pelo site www.santagertrudes.sp.gov.br. Não serão enviados editais pelo correio ou por e-mail. Os envelopes com as propostas e os documentos de habilitação devem ser protocolados até as 08:30 horas do dia 28/07/2014 no Paço Municipal. A sessão de lances e julgamento será neste mesmo dia às 09:00 horas. Santa Gertrudes/SP, 14 de julho de 2014. Danielle Zanardi Leão – Pregoeira.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania AVISO Encontra-se aberto na Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania o Pregão Eletrônico nº 14/2014, Oferta de Compra nº 170102000012014OC00031, para fins de contratação de empresa para execução de serviços de vigilância/segurança patrimonial. A abertura da sessão pública dar-se-á no dia 28/07/2014, às 09h30min. A data de início do prazo para envio de propostas eletrônicas, dar-se-á no dia 16/07/2014. O edital, na íntegra, encontra-se nos sites www.bec.sp.gov.br e www.e-negociospublicos.com.br, podendo também ser solicitado através do e-mail (sapantuffi@sp.gov.br).
conflitante (interesse outro que não o de uma Afiliada) com a Cia.; não poderá ser exercido o direito de voto pelo conselheiro caso se configurem, supervenientemente, os mesmos fatores de impedimento. § 6º. Os membros do Conselho de Administração deverão permanecer em seus cargos e no exercício de suas funções até que sejam eleitos seus substitutos ou assumam os seus respectivos suplentes, exceto se de outra forma for deliberado pela Assembléia Geral de acionistas. § 7º. As despesas razoavelmente incorridas pelos membros do Conselho de Administração para comparecer a reuniões e outros compromissos relacionados à sua posição, incluindo, mas não se limitando a passagens aéreas, acomodação e outros, serão arcados pela Cia.. § 8º. Os acionistas poderão indicar observadores para participar de qualquer reunião do Conselho de Administração ou de qualquer outro comitê a este relacionado, sem qualquer direito de voto ou veto, mas podendo discutir toda e qualquer matéria na ordem do dia de respectivas reuniões. Os observadores receberão, concomitante aos membros do Conselho de Administração e/ou membros de qualquer comitê a este relacionado, conforme o caso, pelo mesmo meio, convocações e notificações de quaisquer reuniões relacionadas, incluindo, cópia de materiais e documentos fornecidos a tais membros. Os observadores poderão, também, comparecer a reuniões do Conselho de Administração ou de qualquer comitê a este relacionado nos termos do art. 10 § 4 acima. Art. 11. O Conselho de Administração poderá determinar a criação de comitês de assessoramento destinados a auxiliar os respectivos membros do Conselho de Administração, bem como definir a respectiva composição e atribuições específicas. § Único. Sem prejuízo do acima disposto, a Cia. terá 2 Comitês permanentes com papel consultivo (e não vinculativo), cada um dos quais será composto por 4 membros, conforme abaixo: (a) Comitê de Administração e Estratégia, o qual deverá auxiliar o Conselho de Administração, no desenvolvimento de suas atividades relacionadas a finanças, controle, administração de talentos, remuneração de administradores, assuntos legais, novos negócios, investimentos e acompanhamento dos resultados da Cia. e da performance de administradores. Neste caso, o Comitê de Administração e Estratégia deverá, em tempo, emitir uma recomendação não vinculativa prévia à reunião do Conselho de Administração acerca das matérias abaixo: (i) eleição, avaliação e destituição, a qualquer tempo, de administradores, bem com definição de seus deveres e atribuições específicos, nos casos em que o presente Estatuto for omisso; (ii) fiscalização da gestão dos administradores, examinar, a qualquer tempo, livros e documentos societários da Cia., requerer informação relacionada a contratos relevantes celebrados ou em vias de celebração, bem como sobre quaisquer outros atos. (iii) definição do critério a ser adotado para remuneração variável e planos de opção dos administradores e empregados a serem outorgados pela Cia. e aprovados pelo Conselho de Administração; (iv) emissão de ações ou outros títulos e valores mobiliários conversíveis em ações pela Cia.; (v) emissão de recomendação acerca do relatório de administração e das contas; (vi) revisão da estratégia a longo prazo a ser seguida pela Cia. e suas subsidiárias; (vii) revisão da performance dos orçamentos de investimento anual e plurianual, bem como orçamentos operacionais a serem preparados pela Cia.; (viii) acompanhamento da avaliação da performance econômico-financeira da Cia., por meio de reuniões mensais realizadas com a administração da Cia.; (ix) emissão de recomendação acerca de propostas ou conselhos para a Diretoria e Assembleia Geral; (x) participação, inicial ou subsequente, da Cia. como sócia ou acionista ou outra capacidade similar no empreendimento de outra Pessoa, a concessão de tal participação em garantia a obrigação de terceiros não relacionados à operação da Cia., bem como alienação de qualquer interesse material relacionado aos ativos da Cia.; (xi) alienação, oneração e aquisição de bens para o ativo permanente em valor superior a R$ 5.000.000,00; (xii) firmar acordos ou conceder renúncia no âmbito de processos judiciais, administrativos, medidas cautelares ou qualquer outra demanda legal, administrativa ou procedimento arbitral, bem como compensação voluntária de tributos, que resultem ou possam resultar em direitos ou obrigações, individualmente considerados, em valor superior a R$ 1.000.000,00; e (xiii) análise e acompanhamento de operações relevantes envolvendo a Cia. e seus acionistas e subsidiárias, bem como a promoção da integração da Cia. em atividades internacionais de seu acionista controlador. (b) Comitê Especial de Auditoria, o qual deverá, em tempo, emitir uma recomendação prévia à reunião do Conselho de Administração acerca das matérias abaixo: (i) escolha e contratação de auditores independentes da Cia.; (ii) aprovação das práticas contábeis e critérios da Cia.; (iii) acompanhamento do endividamento da Cia. e suas características; e (iv) revisão dos balancetes patrimoniais trimestrais e das demonstrações financeiras da Cia.. Art. 12. O Conselho de Administração terá 1 Presidente e 2 Vice-Presidentes, todos eleitos pelo Conselho de Administração. Art. 13. O Conselho de Administração instalar-se-á mediante a presença da maioria de seus membros e deliberará validamente pelo voto favorável da maioria de seus membros eleitos (exceto disposição em contrário constante de quaisquer Acordos de Acionistas firmados pelos acionistas da Cia. e arquivados na sede social da Cia.). § Único – As decisões do Conselho de Administração constarão de ata que será assinada pelos presentes. Art. 14. Compete ao Conselho de Administração, pela maioria simples de votos (exceto disposição em contrário constante de quaisquer Acordos de Acionistas firmados pelos acionistas da Cia. e arquivados na sede social da Cia.): (i) fixar a orientação geral dos negócios da Cia., aprovando as diretrizes, política e objetivos básicos, para todas as áreas principais de atuação da Cia.; (ii) aprovar os planos de negócio e orçamentos anuais, os planos de investimentos, não previstos no orçamento, e os novos programas de expansão da Cia., bem como acompanhar a sua execução; (iii) eleger e destituir os diretores da Cia. e fixar-lhes as atribuições e competências; (iv) fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da Cia. e solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, bem como sobre quaisquer outros atos; (v) atribuir, do montante global da remuneração fixada pela Assembléia Geral, os honorários mensais, a cada um dos membros da administração da Cia.; (vi) atribuir, conforme o caso, aos membros da administração a sua parcela de participação nos lucros apurados em balanços levantados pela Cia., inclusive intermediários, dentro dos limites determinados pela Assembléia Geral; (vii) manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da Diretoria, autorizar a distribuição de dividendos intermediários e, se distribuídos estes com base em resultados apurados em balanço intermediário, fixar a participação nos lucros a que farão jus os diretores; (viii) escolher, substituir e destituir os auditores independentes; (ix) autorizar qualquer mudança nas políticas contábeis ou de apresentação de relatórios da Cia., exceto se exigido pelos princípios contábeis geralmente aceitos nas jurisdições em que a Cia. ou suas Afiliadas operam; (x) convocar a Assembleia Geral quando julgar conveniente ou por exigência legal ou estatutária; (xi) submeter a deliberação da Assembleia Geral proposta de alteração deste Estatuto; (xii) deliberar, dentro dos limites do capital autorizado, sobre a emissão de ações da Cia. e bônus de subscrição, fixando as condições de emissão, inclusive preço e prazo de integralização, podendo, ainda, excluir o direito de preferência ou reduzir o prazo para o seu exercício nas emissões, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa ou por subscrição pública, ou em oferta pública de aquisição de controle, nos termos estabelecidos em lei; (xiii) outorgar, de acordo com plano aprovado pela Assembleia Geral, opção de compra ou subscrição de ações a seus administradores e empregados, assim como aos administradores e empregados de outras sociedades que sejam controladas direta ou indiretamente pela Cia., sem direito de preferência para os acionistas, na forma do disposto no art. 5º, § 4º deste Estatuto; (xiv) aprovar a prestação de fiança, aval, indenização ou outra garantia em favor de terceiros ou de sociedade em que a Cia. houver efetuado investimento, direta ou indiretamente; (xv) fixar critérios gerais de remuneração e política de benefícios (benefícios indiretos, participação no lucro e/ou nas vendas) da administração da Cia.; (xvi) aprovar a assunção de empréstimos (incluindo instrumentos de dívida) ou outro financiamento em uma operação ou em uma série de operações, no valor agregado igual ou superior a R$ 10.000.000,00 por ano fiscal; (xvii) aprovar a assunção de despesas, em operação única ou em uma série de operações identificadas e relacionadas em valor superior a R$ 20.000.000,00 por ano fiscal; (xviii) aprovar a emissão de instrumentos de dívida ou similares não conversíveis em ações, assunção, renovação ou qualquer outra forma de financiamento ou endividamento pela Cia. ou qualquer de suas subsidiárias, em valor, em uma operação única ou em uma série de operações identificadas e relacionadas, que seja, pelo menos, 25% mais alto do que o valor aprovado pelo Conselho de Administração para o orçamento operacional anual, conforme alterado de tempos em tempos pelo Conselho de Administração, bem como qualquer extensão ou modificação dos prazos de referidas dívidas; (xix) aprovar a constituição de joint venture, parceria, operação ou qualquer negociação societária similar fora do curso normal de negócios da Cia. e/ou de suas subsidiárias; aquisição ou subscrição pela Cia. ou qualquer de suas subsidiárias, de participação societária relevante em outra Pessoa; (xx) aprovar a venda, alienação ou transferência de todos ou substancialmente todos os ativos da Cia. e/ou de suas subsidiárias; (xxi) aprovar os termos e condições dos serviços a serem prestados pela Cia. ou suas subsidiárias nos termos de contratos globais celebrados por qualquer Afiliada da CapGemini S.A., desde que tais serviços sejam cobrados a uma taxa menor do que a média da margem bruta da Cia. ou de respectiva subsidiária para a linha de negócios em particular, tal como calculado no ano fiscal anterior; (xxii) sem prejuízo ao disposto no item (xxi) acima, aprovar a assinatura, término, alteração ou renúncia de quaisquer termos e condições de qualquer contrato, operação ou outra negociação pela e entre a Cia. e/ou suas subsidiárias, de um lado, e qualquer acionista, conselheiro ou diretor da Cia. ou de qualquer subsidiária, ou de qualquer de suas respectivas Partes Relacionadas e Afiliadas, de outro lado; (xxiii) fixar o conteúdo do voto a ser proferido pelo representante da Cia. nas Assembleias Gerais e reuniões das sociedades em que participe como sócia ou acionista, aprovar previamente as alterações do contrato social ou do estatuto social das sociedades em que a Cia. participa, inclusive aprovando a escolha dos administradores de sociedades controladas ou coligadas a serem eleitos com o voto da Cia.; (xxiv) fixar o conteúdo do voto a ser proferido pela Cia. ou qualquer de suas subsidiárias em Assembleia Geral de tais subsidiárias com relação aos assuntos listados no art. 8 (incluindo aqueles que dependem de deliberação em Assembleia Geral, por requerimento legal) e neste art. 14. (xxv) autorizar a concessão de qualquer modalidade de doação, contribuição ou auxílio, (i) no caso de o valor ser superior a R$30.000,00 (trinta mil reais) por doação individual, ou R$100.000,00 acumulado em qualquer exercício fiscal, caso o beneficiário seja uma entidade sem fins lucrativos, e (ii) independentemente do valor, caso o beneficiário não seja uma entidade sem fins lucrativos; (xxvi) aprovar a aplicação de recursos oriundos de incentivos fiscais; (xxvii) tomar decisões relativas à estrutura de capital da Cia.; (xxviii) apreciar os resultados trimestrais das operações da Cia. e manifestar-se, previamente, sobre qualquer assunto a ser submetido à Assembleia Geral; (xxix) avocar para sua órbita de deliberação assuntos específicos de interesse da Cia. e deliberar sobre os casos omissos; (xxx) aquisição, subscrição ou Transferência, pela Cia. ou qualquer de suas subsidiárias de participação societária em qualquer Pessoa; (xxxi) (a) qualquer alteração no objeto social de qualquer subsidiária da Cia., (b) constituição de qualquer subsidiária e/ou desenvolvimento por qualquer subsidiária da Cia. de atividades fora de seu objeto social ou linha de negócios; (c) fixação em caso de alteração da remuneração global dos membros do conselho de administração de cada uma das subsidiárias da Cia.; (d) alteração no número de membros do conselho de administração de cada uma das subsidiárias da Cia.; (e) qualquer aumento ou redução de capital em cada uma das subsidiárias da Cia. e a emissão de quaisquer valores mobiliários conversíveis em capital de cada uma das subsidiárias da Cia.; (f) fusão, incorporação, incluindo incorporação de ações, cisão, alteração de tipo societário ou qualquer outra reestruturação ou reorganização societária relevante diretamente envolvendo qualquer das subsidiárias da Cia.; (g) recompra, desdobramento, grupamento, conversão ou resgate de quaisquer títulos ou valores mobiliários de emissão das subsidiárias da Cia.; (h) liquidação, dissolução, falência, recuperação judicial, liquidação judicial ou extrajudicial de cada uma das subsidiárias da Cia. (i) outorga e alteração de quaisquer planos de opção de compra de ações envolvendo qualquer das subsidiárias da Cia.; e (j) inclusão de quaisquer títulos ou valores mobiliários emitidos por qualquer subsidiária da Cia. em bolsa de valores ou mercado de ações regulado ou mercado similar, bem como oferta pública de ações de títulos ou valores mobiliários de emissão de cada uma das subsidiárias da Cia.. (xxxii) qualquer aumento do capital social da Cia. ou de qualquer de suas subsidiárias, conforme autorizado por este Estatuto ou os estatutos das respectivas subsidiárias, com ou sem a emissão de novas ações, bem como a emissão de quaisquer valores mobiliários conversíveis em ações da Cia. ou de suas subsidiárias; (xxxiii) a criação de qualquer ônus nos ativos estratégicos fixos ou permanentes da Cia. ou de qualquer ativo da Cia. cujo valor contábil seja acima de R$ 10.000,000; (xxxiv) a criação de grupos de sociedades; (xxxv) a abertura de qualquer filial no Brasil ou no exterior fora do curso normal dos negócios; (xxxvi) a autorização de qualquer doação pela Cia. que não aquelas autorizadas nos termos deste Estatuto. § 1º. Os valores mencionados neste Art. serão corrigidos anualmente a partir de 30/09/2010, pelo índice IGP-M da Fundação Getúlio Vargas ou outro índice de base equivalente que venha a substituí-lo, ou na menor periodicidade possível. § 2º. Para os fins deste Estatuto, (i) “Afiliada” significa, com relação a qualquer pessoa jurídica, ou qualquer outra Pessoa direta ou indiretamente Controladora, Controlada por, ou sob controle comum com tal Pessoa; em caso de pessoa física, “Afiliada” também significa seu/sua esposo/esposa e parentes até o terceiro grau; (ii) “Controle” (incluindo seus significados relacionados, “Controlado por” e “sob controle Comum com”) significa, com relação a qualquer Pessoa, a posse, direta ou indireta, do poder de direcionar ou fazer com que seja direcionada a administração ou políticas de tal Pessoa, incluindo o poder de eleger a maioria dos membros do conselho de administração e/ou outros órgãos que administrem os negócios de tal Pessoa (seja por meio de titularidade de valores mobiliários, sociedade, ou titularidade de outra participação, por contrato ou de qualquer outra forma); (iii) “Pessoa” significa um indivíduo, sociedade, sociedade limitada, parceria, associação, fideicomisso, fundo ou outra pessoa jurídica ou organização, incluindo subdivisão política ou não; e (iv) “Parte Relacionada” significa, com relação a qualquer pessoa jurídica, qualquer detentor direto ou indireto de quaisquer quotas, ações ou outra participação em tal Pessoa e seus respectivos administradores. Sub-Seção III – Da Diretoria. Art. 15. A Diretoria será composta por até 7 Diretores, sendo 1 Diretor-Presidente, 1 Diretor Financeiro e outros, que terão as atribuições definidas pelo Diretor-Presidente e aprovadas pelo Conselho de Administração, todos com mandato de 3 anos, permitida a reeleição. A Assembleia Geral terá poderes para alterar o presente art. 15 pela maioria simples de votos. § 1º. Compete à Diretoria exercer as atribuições que a lei, o Estatuto e o Conselho de Administração lhe conferirem para a prática dos atos necessários ao
Integral Investimentos Holding S.A. CNPJ/MF nº 06.232.512/0001-60 Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em Milhares de Reais) Balanço Patrimonial Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Controladora Consolidado Capital Reservas Lucros Patr. líq. acion. Partic. de acion. Patrim. líquido social Legal Estatutária acumulados controladores não controlad. consolidado Ativo 2013 2012 2013 2012 10 4 5.245 – 5.259 331 5.590 Circulante 738 4.536 8.645 12.801 Saldos em 31/12/2011 (não auditado) – – (1.258) – (1.258) (272) (1.530) Caixa e equivalentes de caixa 13 25 8.374 6.406 Distribuição de dividendos 2011 11 – – – 11 – 11 Contas a receber de clientes – – – 135 Aumento de capital – – – 10.508 10.508 315 10.823 Impostos e contribuições a recuperar 1 1 1 16 Lucro do exercício Dividendos a receber 724 – – – Destinações do lucro – – – (2.627) (2.627) – (2.627) Dividendos antecipados – 4.510 – 6.209 Dividendos mínimos obrigatórios – – 7.881 (7.881) – – – Adiantamento a fornecedores – – 270 35 Transferência para reserva de lucros Baixa de lucros distribuídos desproporcionalmente – – (2.310) – (2.310) – (2.310) Não circulante 6.705 7.674 531 321 21 4 9.558 – 9.583 374 9.957 Aplicações financeiras – – 34 – Saldos em 31/12/2012 – – – 11.738 11.738 470 12.208 Depósitos judiciais – – 8 – Lucro do exercício Destinações do lucro Investimentos 6.552 7.483 – – Transferência para reserva de lucros – – 11.738 (11.738) – – – Imobilizado 153 191 482 315 Dividendos mínimos obrigatórios – – (2.935) – (2.935) (583) (3.518) Intangível – – 7 6 Dividendos adicionais – – (9.860) – (9.860) – (9.860) Total do ativo 7.443 12.210 9.176 13.122 Baixa de lucros distribuídos desproporcionalmente – – (4.018) – (4.018) – (4.018) Controladora Consolidado Saldos em 31/12/2013 21 4 4.483 – 4.508 261 4.769 Passivo 2013 2012 2013 2012 Controladora Consolidado Demonstração do Resultado Circulante 2.935 2.627 4.407 3.165 (Redução) aumento nos passivos 2013 2012 2013 2012 Controladora Consolidado IRPJ e contribuição social a recolher – – 541 371 Imp. de renda e contrib. social a recolher 2013 2012 2013 2012 – – 170 197 Impostos e contribuições a recolher – – 96 81 – 3.239 16.482 14.571 Impostos a recolher – – 15 – Receita operacional liquida Obrigações trabalhistas a pagar – – 54 30 Custos dos serviços prestados – – (785) – Obrigações trabalhistas a pagar – – 24 (83) Outras contas a pagar – – 111 12 Resultado operacional bruto – 3.239 15.697 14.571 – – 99 12 Dividendos a pagar 2.935 2.627 3.605 2.671 Outras contas a pagar – 2.627 934 2.671 Receitas (despesas) operacionais Patrimônio líquido 4.508 9.583 4.508 9.583 Débitos c/ coligadas – dividendos a pagar Despesas gerais e administrativas (26) (46) (1.869) (1.595) Capital social 21 21 21 21 Disp. líq. prov. das(aplic. nas)ativ. operac. (26) 5.467 13.427 13.436 Despesas com pessoal – – (151) (465) Reserva de lucros 4.487 9.562 4.487 9.562 Fluxos de caixa das ativid. de invest. Despesas tributárias – – (53) (50) – – (238) (61) Depreciação e amortização Particip. de acionistas não controladores – – 261 374 Adições ao imobilizado e intangível (38) (41) (70) (63) – (1) – – Outras despesas operacionais Total do patrimônio líquido 4.508 9.583 4.769 9.957 Adições ao investimento – – – (134) – – (34) – Resultado com equival. patrimonial Total do passivo e patrimônio líquido 7.443 12.210 9.176 13.122 Aplicações financeiras de longo prazo 11.802 7.709 – – Dividendos distrib. desproporcionalmente – – (4.018) – Total despesas operacionais 11.738 7.622 (2.143) (2.308) Demonstração dos Fluxos de Caixa 11.738 10.861 13.554 12.264 Dividendos recebidos 7.991 1.668 – – Result. antes do result. financeiro Controladora Consolidado (1) – (24) – (61) Despesas financeiras Fluxos de caixa das ativid. operac. 2013 2012 2013 2012 Disponib. líq. aplic. nas ativ. de invest. 7.991 1.667 (4.290) Receitas financeiras 1 6 835 334 Lucro líquido do exercício: 11.738 10.508 12.208 10.823 Fluxos de caixa das ativid. de financ. 11.738 10.867 14.365 12.597 Integralização de capital – 11 – 11 Result. operac. antes dos tributos Aj. p/ conciliar o resultado às disponibil. Imposto de renda e contrib. social – (359) (2.157) (1.774) Antecipação de dividendos – (4.510) – (3.251) geradas pelas atividades operacionais: Lucro líquido do exercício 11.738 10.508 12.208 10.823 (7.977) (2.627) (7.169) (5.209) Particip. de acion. não controladores Depreciação 38 41 70 63 Dividendos distribuídos – – 470 315 Equivalência patrimonial (11.802) (7.709) – – Disponib. líq. aplic. nas ativ. de financ. (7.977) (7.126) (7.169) (8.449) Particip. do acionista controlador – – 7.720 10.508 (26) 2.840 12.278 10.886 Aum. (red.) do caixa e equival. de caixa (12) 8 1.968 4.926 Demonstrações do Resultado Abrangente (Aumento) redução nos ativos Demonst. da red. do caixa e equiv. caixa Controladora Consolidado Contas a receber de clientes – – 135 – No início do exercício 25 17 6.406 1.480 2013 2012 2013 2012 Impostos e contribuições a recuperar – – 15 (192) No fim do exercício 13 25 8.374 6.406 Lucro líquido do exercício 11.738 10.508 12.208 10.823 Créditos operacionais – – – (55) Aum. (red.) do caixa e equiv. de caixa (12) 8 1.968 4.926 Resultado abrangente total 11.738 10.508 12.208 10.823 Adiantamento a fornecedores – – (235) – Depósitos judiciais
–
AVISO DE REABERTURA DE LICITAÇÃO. MODALIDADE: Pregão Presencial 50/2014, PROCESSO: 328/2014, OBJETO RESUMIDO: FORNECIMENTO E MANUTENÇÃO DE SISTEMA DE INFORMÁTICA QUE OPERE EM AMBIENTE DE INTERNET, PARA SEREM UTILIZADOS PELOS SERVIDORES MUNICIPAIS NA APURAÇÃO E CONFERÊNCIA DE VALORES ECONÔMICO-FISCAIS (DIPAM), DATA E HORA DA LICITAÇÃO: 29/07/2014 às 09:00h. LOCAL DA LICITAÇÃO: Sala de Licitações do Paço Municipal, na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35, Centro, Guararema – SP. O Edital poderá ser lido e obtido na íntegra no Paço Municipal, no período das 08h30min às 16h00. Os interessados poderão obter o Edital por e-mail, enviando mensagem eletrônica para o endereço licitacao@guararema.sp.gov.br, informando os dados da empresa, a modalidade e o número da licitação. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 4693-8016. ADRIANO TOLEDO LEITE, Prefeito Municipal.
–
(8)
–
Bruno Amadei Junior – Presidente
Felippe Sfair Russo – Contador – CRC 1SP 293.003/O-8
As Demonstrações Financeiras completas acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, encontra-se à disposição dos acionistas na sede da Companhia
Mitsubishi Corporation do Brasil S/A
AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE: Pregão Presencial 074/2014, PROCESSO: 550/2014, OBJETO RESUMIDO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO DE AUXILIO REFEIÇÃO, DATA E HORA DA LICITAÇÃO: 29/07/2014 as 9h00, LOCAL DA LICITAÇÃO: Sala de Licitações do Paço Municipal, na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35, Centro, Guararema – SP. O Edital poderá ser lido e obtido na íntegra no Paço Municipal de Guararema, no período das 08h30min às 16h00. Os interessados poderão obter o Edital por e-mail, enviando mensagem eletrônica para o endereço licitacao@guararema.sp.gov.br, informando os dados da empresa, a modalidade e o número da licitação. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 4693-8016. ADRIANO DE TOLEDO LEITE, Prefeito Municipal.
funcionamento regular da Cia., podendo o Conselho de Administração estabelecer atribuições específicas para os cargos da Diretoria. § 2º. Ocorrendo vacância de cargo de Diretor, ou impedimento do titular, caberá ao Conselho de Administração eleger o novo Diretor ou designar o substituto, fixando, em qualquer dos casos, o prazo da gestão e a respectiva remuneração. § 3º. A Diretoria poderá, ainda, designar um dos seus membros para representar a Cia. em atos e operações no país ou no exterior, ou constituir um procurador apenas para a prática de ato específico, devendo a ata que contiver a resolução de Diretoria ser arquivada na Junta Comercial, se necessário. § 4º. A Diretoria reunir-se-á sempre que necessário e a convocação cabe a qualquer Diretor. § 5º. A reunião instalar-se-á com a presença de Diretores que representem a maioria dos membros da Diretoria. § 6º. As atas das reuniões e as deliberações da Diretoria serão registradas em livro próprio. § 7º. Compete: (a) ao Diretor Presidente, incluindo-se, mas não limitadas às seguintes atribuições: (i) coordenar a ação dos Diretores, analisando a performance individual de cada membro; (ii) organizar, dirigir e controlar a gestão global das unidades da Cia.; (iii) convocar e presidir as reuniões da Diretoria; (iv) propor ao Conselho de Administração as atribuições de cada Diretor; (v) tomar decisões de caráter de urgência de competência da Diretoria, ad referendum desta; (vi) representar a Cia. em assembleias gerais de acionistas e/ou de quotistas de sociedades que a Cia. seja acionista ou quotista, ou indicar um Diretor ou um procurador para representá-lo; e (vii) exercer as demais atribuições que lhe foram conferidas por este Estatuto ou pelo Conselho de Administração. (b) ao Diretor Financeiro, incluindo-se, mas não limitadas às seguintes atribuições: (i) manter a relação da Cia. com bancos, seguradoras, investidores existentes e potenciais, (ii) preservar a integridade financeira da Cia.; (iii) manter os ativos da Cia. devidamente segurados; (iv) gerir o fluxo de caixa da Cia.; (v) propor e contratar empréstimos e financiamentos, operações de tesouraria e outras operações financeiras; (vi) planejamento e controle financeiro e tributário; (vii) acompanhar os trabalhos de consolidação das informações contábeis da Cia., a fim de assegurar a correta demonstração da situação financeira da Cia.; (viii) prover a Cia. com as opções de financiamento mais vantajosas para atender suas necessidades de investimentos; (xi) planejar e gerenciar as despesas tributárias da Cia.; e (xii) zelar pela otimização da estrutura de capital da Cia.. § 8º Os demais cargos e respectivas atribuições da Diretoria serão determinados posteriormente, mediante sugestão do Diretor-Presidente, e aprovados por deliberação do Conselho de Administração por maioria simples de votos. Art. 16. A Diretoria tem todos os poderes para praticar os atos necessários à consecução do objeto social, por mais especiais que sejam, inclusive para ceder e onerar bens do ativo permanente, exceto com relação aos assuntos cuja deliberação incumbe ao Conselho de Administração ou à Assembleia Geral, bem como a transigir e consentir, observadas as disposições legais ou estatutárias pertinentes e as deliberações tomadas pela Assembleia Geral e pelo Conselho de Administração. Compete-lhe administrar e gerir os negócios da Cia., especialmente: (i) elaborar, submeter e discutir, primeiramente com o Comitê Especial de Auditoria e, posteriormente, ao Conselho de Administração, com pelo menos 45 (quarenta e cinco) dias antes do encerramento do ano fiscal, propostas de orçamentos operacional e de capital da Cia. e suas subsidiárias para o próximo ano, sendo que os orçamentos anuais propostos bem como qualquer alteração devem ser geralmente consistentes com os orçamentos dos anos anteriores aprovados pelo Conselho de Administração e com qualquer previsão de mercado e de economia apresentados por terceiros independentes; (ii) anualmente, o plano de trabalho, plano de negócios, novos programas de expansão da Cia., e de sociedades investidas, se houver; (iii) submeter, anualmente, à apreciação do Conselho de Administração, o Relatório da Administração e as contas da Diretoria, acompanhados do relatório dos auditores independentes, bem como a proposta de aplicação dos lucros apurados no exercício anterior; (iv) apresentar, trimestralmente, ao Comitê de Administração e Estratégia e, posteriormente, ao Conselho de Administração, o balancete econômico-financeiro e balanço patrimonial detalhado da Cia.; (v) observar e cumprir com as deliberações do Conselho de Administração, da Assembleia Geral e deste Estatuto; e (vi) decidir sobre qualquer assunto que não seja de competência privativa da Assembleia Geral ou do Conselho de Administração. Art. 17. Ressalvados os casos dos §§ subsequentes, os atos que criarem responsabilidade para com a Cia., ou dispensarem obrigações de terceiros para com ela, só serão válidos se tiverem: (i) a assinatura conjunta de 2 membros da Diretoria; ou (ii) a assinatura conjunta de 2 procuradores nomeados conforme procuração em vigor. § 1º. Os mandatos serão sempre assinados por 2 Diretores e outorgados para fins específicos e por prazo determinado, não excedente de 1 ano, salvo os que contemplarem os poderes específicos da cláusula ad judicia ou para patrocínios de processos administrativos, que poderão ser outorgados por 1 Diretor e por prazo indeterminado. § 2º. A Cia. poderá ainda ser representada por apenas 1 Diretor ou 1 procurador nos seguintes casos: (i) quando o ato a ser praticado impuser representação singular, será representada por qualquer diretor ou procurador com poderes especiais; (ii) em assuntos de rotina perante os órgãos públicos federais, estaduais e municipais, autarquias, sociedades de economia mista e sociedades privadas; (iii) na assinatura de correspondência sobre assuntos rotineiros; e (iv) na representação da Cia. em juízo. Capítulo IV – Do Conselho Fiscal. Art. 18. A Cia. terá um Conselho Fiscal integrado por 3 a 5 membros efetivos e igual número de suplentes, de funcionamento não permanente, cuja instalação e atribuições obedecerão a Lei n. 6.404/76. Capítulo V – Do Exercício Social e Distribuição de Lucros. Art. 19. O exercício social iniciar-se-á em 1º de janeiro e terminará no dia 31 de dezembro de cada ano. Art. 20. Ao fim de cada exercício social, e no último dia de cada trimestre civil, serão levantadas as demonstrações financeiras previstas nas disposições legais em vigor. § 1º. O Conselho de Administração poderá declarar dividendos à conta de lucros ou de reservas de lucros, apurados em demonstrações financeiras anuais, semestrais ou trimestrais, que serão considerados antecipação do dividendo mínimo obrigatório a que se refere o art. 22. § 2º. O Conselho de Administração poderá ainda determinar o levantamento de balanços mensais e declarar dividendos com base nos lucros então apurados, observadas as limitações legais. Art. 21. O lucro líquido do exercício terá a seguinte destinação: (i) 5% para constituição da reserva legal, até atingir 20% do capital social; (ii) o necessário, quando for o caso, para a constituição da reserva para contingências, nos termos do art. 195 da Lei 6.404/76; e (iii) o valor necessário para o pagamento do dividendo mínimo obrigatório previsto no art. 22 deste Estatuto. § Único: A participação dos administradores nos lucros da Cia., quando atribuída, não excederá o valor total da remuneração anual dos administradores, nem 10% do lucro ajustado do exercício. Art. 22. A Cia. distribuirá como dividendo mínimo obrigatório entre todas as ações, em cada exercício social, 25% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos do art. 202 da Lei n. 6.404/76. § Único: Os lucros remanescentes terão a destinação que for aprovada pela Assembleia Geral, de acordo com a proposta submetida pelo Conselho de Administração. Art. 23. O Conselho de Administração poderá pagar ou creditar juros sobre o capital próprio, ad referendum da Assembleia Geral que apreciar as demonstrações financeiras relativas ao exercício social em que tais juros forem pagos ou creditados, sempre como antecipação do dividendo mínimo obrigatório. Art. 24. A Cia. poderá efetuar o pagamento de juros sobre capital próprio a crédito de dividendos anuais ou intermediários. Art. 25. Os casos omissos no presente Estatuto serão resolvidos pela Assembleia Geral e regulados de acordo com as disposições da Lei n. 6.404/76. Capítulo VI – Da Liquidação. Art. 26. A Cia. entrará em liquidação nos casos previstos em lei, ou por deliberação da Assembleia Geral, que estabelecerá a forma da liquidação, elegerá o liquidante e, se for o caso, instalará o Conselho Fiscal para o período da liquidação, elegendo seus membros e fixando-lhes as respectivas remunerações. Capítulo VII – Arbitragem. Art. 27. A Cia., seus acionistas e administradores deverão envidar seus melhores esforços para resolver amigavelmente, por mútuo acordo, todas e quaisquer disputas, controvérsias ou demandas oriundas ou relacionadas ao presente Estatuto, sua interpretação, validade, eficácia, execução ou violação, à Lei nº 6.404/76 e a outras regras aplicáveis às sociedades por ações («Disputas»). § 1º. Não sendo possível a resolução amigável, conforme previsto no caput do art. 27, dentro de 30 dias contados da data de notificação de qualquer Disputa, (i) tal Disputa deverá ser resolvida exclusiva e definitivamente por meio de arbitragem vinculante e definitiva, a não ser que (ii) tal Disputa envolva somente um ou mais membros do Conselho de Administração e/ou da Diretoria, de um lado, e a Cia., de outro lado (e não um acionista), caso em que tal Disputa estará sujeita à jurisdição exclusiva do foro central da cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, Brasil. § 2º. O procedimento arbitral deverá ser conduzido de acordo com as Regras de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (Rules C (a «Corte de Arbitragem» e as «Regras da Corte de Arbitragem») of Arbitration of the International Chamber of Commerce – ICC) então vigentes, conforme aditadas de tempos em tempos. § 3º. O procedimento arbitral deverá ser administrado pela Corte de Arbitragem. § 4º. Para que não haja dúvidas, este art. 27 vincula igualmente a Cia., seus acionistas e administradores. Nenhum documento adicional ou condição faz-se necessário para que este art. 27 tenha força vinculante e efeito, inclusive, mas sem limitação, qualquer «compromisso» previsto no art. 10 da Lei nº 9.307/96. § 5º. O procedimento arbitral deverá ser conduzido por um tribunal composto por 3 árbitros (o «Tribunal Arbitral»). Se a arbitrgaem envolver somente duas partes, cada parte deverá designar um árbitro, de acordo com as Regras da Corte de Arbitragem, e estes dois árbitros designados pelas partes deverão, no prazo de 30 dias contados da confirmação pela Corte de Arbitragem da designação do segundo árbitro, designar o terceiro árbitro, o qual ocupará o cargo de presidente do Tribunal Arbitral. Se a arbitragem envolver mais de duas partes, estas terão o prazo de 30 dias contados do recebimento, pelas partes demandadas, da solicitação de submissão da Disputa à arbitragem para acordar e designar um painel de três árbitros. Pelo requerimento de qualquer parte envolvida na arbitragem, qualquer árbitro que não seja tempestivamente designado deverá ser designado pela Corte de Arbitragem. Se qualquer árbitro não for designado dentro dos prazos previstos neste § 5º do art. 27 e nas Regras da Corte de Arbitragem, tal designação deverá ser feita pela Corte de Arbitragem mediante requerimento, por escrito, de qualquer parte, se possível dentro do prazo de 30 dias contados de tal requerimento. Se a qualquer tempo ocorrer vacância no Tribunal Arbitral, tal vacância deverá ser preenchida da mesma forma e segundo os mesmos critérios previstos para a designação original dos árbitros para a respectiva posição. § 6º. Os Termos de Referência (Terms of Reference, conforme definidos nas regras da Corte de Arbitragem) deverão ser assinados pelas partes envolvidas na arbitragem e pelo Tribunal Arbitral o mais brevemente possível, se possível dentro do prazo de 30 dias contados da confirmação de designação do terceiro árbitro. A audiência de mérito deverá ocorrer o mais brevemente possível, se possível dentro do prazo de 180 dias contados da data de assinatura dos Termos de Referência, a não ser que de outra forma decidido pelo Tribunal Arbitral. § 7º. Em relação às Disputas das quais a Capgemini Latin America SAS (atual denominação social da Sogeti 2005 S.A.S.) (ou suas Afiliadas) fizer parte: (i) o local em que será conduzido o procedimento arbitral será na cidade de Nova York, Estado de Nova York, Estados Unidos da América e (ii) a língua na qual será conduzido o procedimento arbitral será o Inglês. § 8º. Em relação às Disputas das quais a Capgemini Latin America SAS (atual denominação social da Sogeti 2005 S.A.S.) (ou suas Afiliadas) não fizer parte: (i) o local em que será conduzido o procedimento arbitral será na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, Brasil e (ii) a língua na qual será conduzido o procedimento arbitral será o Português. § 9º. Todos os documentos e testemunhos oferecidos como prova durante a arbitragem deverão ser traduzidos para a língua em que estiver sendo conduzido o procedimento arbitral, às expensas da parte que estiver oferecendo tal prova em relação à Disputa. § 10º. Se possível, a sentença arbitral deverá ser proferida dentro de 90 dias contados do término da audiência. A sentença arbitral proferida pelo Tribunal Arbitral deverá ser proferida por escrito e de forma final, não recorrível e vinculante. As partes envolvidas na arbitragem renunciam a qualquer direito a apelar, até o ponto que possam renunciar a tal direito por lei. Qualquer valor produzido na sentença arbitral deverá ser produzido em Reais. Se a sentença arbitral for proferida em Inglês, deverá ser subsequentemente traduzida para o Português por um tradutor juramentado, com a ressalva de que tal tradução não será condição precedente para o cumprimento da sentença pela parte derrotada. § 11º. Cada parte resguarda o direito de buscar assistência judicial exclusivamente para: (i) compelir a arbitragem; (ii) requerer medidas cautelares de proteção de direitos prévias à instalacao do Tribunal Arbitral, as quais não serão entendidas, de qualquer forma, como renúncia ao procedimento arbitral por qualquer das partes; e (iii) executar qualquer decisão dos árbitros, incluindo a sentença arbitral. Qualquer das partes envolvidas na arbitragem pode decidir buscar assistência judicial, conforme acima descrito, em qualquer foro, de qualquer jurisdição. § 12º. O Tribunal Arbitral está autorizado a arbitrar custos e honorários advocatícios, alocando-os entre as partes envolvidas na Disputa. Os custos do procedimento arbitral, incluindo os honorários dos árbitros e dos advogados, deverão ser suportados da maneira determinada pelo Tribunal Arbitral, levando-se em conta que a parte prevalecente terá o direito de recuperar os custos nos quais incorrer, inclusive honorários advocatícios, referentes ao procedimento arbitral, assim como por quaisquer procedimentos auxiliares, incluindo procedimentos utilizados para compelir a arbitragem, requerer medidas cautelares ou confirmar ou desconsiderar uma sentença arbitral. O Tribunal Arbitral deverá ser o único e exclusivo juízo competente para determinar se uma parte se qualifica como parte prevalecente para os fins deste § 12º do art. 27. § 13º. As partes concordam que a arbitragem deverá ser mantida confidencial e que a existência dos procedimentos e quaisquer elementos da arbitragem (incluindo alegações, depoimentos ou outros documentos submetidos, trocados ou revelados por uma das partes à outra, testemunhos, sustentações orais e quaisquer decisões ou sentenças) não deverão ser divulgados além do Tribunal Arbitral, da Corte de Arbitragem, das partes envolvidas na arbitragem, seus representantes, assessores legais e profissionais, e qualquer pessoa necessária à condução da arbitragem, exceto se legalmente requerido em procedimentos judiciais relacionados à arbitragem ou outros. § 14º. A não ser que de outra forma acordado por escrito, as partes deverão continuar a diligentemente exercer seus respectivos deveres e obrigações de acordo com este Estatuto enquanto o procedimento arbitral estiver pendente de decisão. Capítulo VIIII – Disposições Gerais. Art. 28. A Cia. observará os Acordos de Acionistas registrados na forma do art. 118 da Lei n. 6.404/76, cabendo à administração abster-se de registrar transferências de ações contrárias aos respectivos termos, e ao Presidente das Assembleias Gerais e das reuniões do Conselho de Administração abster-se de computar os votos lançados contra tais acordos.” Barueri, 29/04/2014. (ass.) Alexandre Castello da Costa – Secretário. JUCESP – Certifico o registro sob o nº 248.826/14-1 em 01/07/2014. Flávia Regina Britto – Secretária Geral.
CNPJ nº 61.090.619/0001-29 - NIRE n° 35300019032 Ata da AGE Realizada Em 13/06/2014. Data: 13/06/2014,, Hor a: 09h00 e Local: Sede social, SP/SP. Hora: Presença: Totalidade do Capital Social. Mesa: Sr. Aiichiro Matsunaga, Presidente; e Sra. Emi Fujio Hirata, Secretária. Publicações: Dispensada nos termos da Lei. Deliberações: a) Eleger para Diretor Gerente o Sr. Kazuhiro Suzurida, RNE nº G031383-T, CPF/MFnº 237.163.098-50. Nada Mais a tratar a ata foi lavrada. a) Sr. Aiichiro Matsunaga, como Presidente; Emi Fujio Hirata, Secretária; Mitsubishi Corporation, Mitsubishi International Corporation, p.p. Mário Massanori Iwamizu - OAB/ SP n°19.298. SP, 13/06/2014. Extrato da Original. Jucesp nº 269.993/14-9 em 11/07/2014. Flávia R. Britto - Secr. Geral.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUI RETI-RATI DO EDITAL Nº 86/2.014 PREGÃO PRESENCIAL Nº 77/2.014. OBJETO:- Face ao pedido de impugnação referente ao Pregão Presencial nº 77/2.014, que objetiva a contratação de empresa especializada para a locação de máquina – trator esteira – que será utilizada no Aterro Sanitário Municipal – Secretaria de Serviços Públicos, Água e Esgoto, fica alterado o referido Edital. Em razão da retificação altera-se a data da abertura para: 29/07/2.014, às 08:00 horas. Melhores informações poderão ser obtidas junto a Seção de Licitações na Rua Santos Dumont nº 28, Centro, ou pelos telefones (018) 3643-6126. O Edital e sua retificação poderão ser lidos naquela Seção e retirado gratuitamente no site www.birigui.sp.gov.br., Pedro Felício Estrada Bernabé, Prefeito Municipal. Birigui, 14/07/2.014.
Franca Expansão S/A – CNPJ/MF nº 12.085.933/0001-08 Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em Reais) Balanços Patrimoniais Demonstração do Resultado Demonstração dos Fluxos de Caixa 31/12/2013 31/12/2012 Ativo 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012 Das atividades operacionais (947.822) (395.533) Ativo Circulante 99.043 134.634 Despesas gerais administrativas (89.754) (55.031) Prejuízo do Exercício Variações em ativos e passivos Caixa e Equivalentes de Caixa 1.278 3.194 (89.754) (55.031) 83.497 (133.315) Créditos com partes Relacionadas 47.947 47.942 Despesas Financeiras (858.068) (340.502) Despesas antecipadas (4.165.387) 7.935.840 (858.068) (340.502) Fornecedores Despesas Antecipadas 49.818 83.498 (205.134) 205.169 (947.822) (395.533) Obrigações Fiscais e Sociais Ativo não Circulante 48.463.375 30.364.387 Caixa Líquido utiliz. nas ativid. operacionais (5.234.846) 7.612.161 Despesas Antecipadas – 49.817 Demonstração dos Resultados Abrangentes Fluxo de caixa das ativid. de investimento Propriedade para Investimento 48.463.375 30.314.570 31/12/2013 31/12/2012 (18.148.805) (29.665.996) Total do Ativo 48.562.418 30.499.021 Prejuízo do Exercício (947.822) (395.533) Propriedade para investimento (947.822) (395.533) Caixa Líq. utiliz. nas ativid. de investimento (18.148.805) (29.665.996) Passivo 31/12/2013 31/12/2012 Resultado Abrangente do Exercício Das ativid. de financiamento com terceiros Passivo Circulante 3.791.088 8.161.604 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Captação de empréstimos 21.247.261 20.050.121 Fornecedores 3.791.053 7.956.435 Capital Capital a Capital Prejuízos Caixa liquido das ativid. de financiamentos 21.247.261 20.050.121 Obrigações Fiscais e Sociais 35 205.169 social integraliz. Integral. acumul. Total Das atividades de financiam. com acionistas Passivo não Circulante 41.945.956 20.698.695 Sld. 31/12/2011 4.333.631 (3.899.368) 434.263 (164.902) 269.361 Integralização de Capital 2.134.474 1.764.894 Empréstimos e Financiamentos 41.945.956 20.698.695 Integr. de Capital – 1.764.894 1.764.894 – 1.764.894 Créditos com partes relacionadas – 177.814 Patrimônio Líquido 2.825.374 1.638.722 Prej. do Exercício – – – (395.533) (395.533) Caixa líq. das ativid. de financ. c/ acionistas 2.134.474 1.942.708 Capital Social 4.333.631 4.333.631 Sld. 31/12/2012 4.333.631 (2.134.474) 2.199.157 (560.435) 1.638.722 Redução do caixa e equivalentes de caixa (1.916) (61.006) Capital a Integralizar – (2.134.474) Integr. de Capital – 2.134.474 2.134.474 – 2.134.474 Demonstração da redução do caixa Prejuízos Acumulados (1.508.257) (560.435) Luc. Líq. do Exerc. – – – (947.822) (947.822) e equivalentes de caixa Total do Passivo e Patrimônio Líquido 48.562.418 30.499.021 Sld. 31/12/2013 4.333.631 – 4.333.631 (1.508.257) 2.825.374 No início do exercício 3.194 64.200 No final do exercício 1.278 3.194 Carlos André Andrioni Salgueiro Lourenço Carlos Henrique Florencio dos Santos – Gerente Contábil Redução do caixa e equivalentes de caixa (1.916) (61.006) Diretor CRC SP 182.351/O-0
18 -.ECONOMIA/LEGAIS
DIÁRIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 15 de julho de 2014
Maxma Administração e Participações Imobiliá Imobiliárias S.A. CNPJ nº 10.585.931/0001-52 Demonstrações Financeiras Referentes aos Exercícios findos em 31/12/2012 e de 2011 Balanços patrimoniais 31/12/2012 e 2011 (Em milhares de reais) Controladora ___________ Consolidado Controladora ___________ Consolidado _____________ _____________ Notas ______ 2012 ______ 2011 ___________ 2012 _____ Ativo circulante Notas ______ 2012 ______ 2011 ___________ 2012 Passivo circulante _____ 9 797 257 797 Caixa equivalente de caixa 3 201 151 272 Fornecedores 10 103 160 116 Títulos e valores mobiliários 4 17.598 31.745 17.598 Obrigações tributárias e trabalhistas 4 35 6 Contas a receber 5 95 91 95 Outras contas a pagar 198 Outros ativos 77 46 79 Dividendos a pagar Total dopassivo circulante 904 650 919 Total do ativo circulante 17.971 32.033 18.044 Não circulante: Partes relacionadas 11 153 153 Provisão para demandas jucidiciais 12 187 173 187 Não circulante Total do passivo não circulante 340 173 340 Depósitos judiciais 434 174 434 Patrimonio líquido: Capital social 13 42.149 42.149 42.149 Partes relacionadas 11 602 597 602 Reserva legal 13 55 Propriedades para investimentos 6 32.465 10.798 32.465 Reserva de lucros 13 666 Investimentos 7 30 - Prejuízos acumulados 13 (517) (517) Imobilizado 8 174 91 175 Ajustes de avaliação patrimonial 13 8.800 8.800 Total do ativo não circulante 33.705 11.660 33.676 50.432 42.870 50.432 Participação de não controladores 29 Total do ativo 51.676 43.693 51.720 Total do patrimonio líquido 50.432 42.870 50.461 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Total do passivo e patrimonio líquido 51.676 43.693 51.720 Demonstrações das Mutações do Patrimonio Líquido Exercicios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de reais) Patrimonio Ajuste de Líquido dos Participação dos Capital Reserva Reserva Prejuízos avaliação acionistas acionistas não social _______ lega de lucros ___________ acumulados __________ patrimonial controladores controladores ______ Total g p ______ _________ _____________ _______________ Saldos em 31 de dezembro de 2010 42.149 457 42.606 42.606 Lucro líquido do exercício 1.111 1.111 1.111 Constituíção da reserva legal 55 (55) Distribuições de lucros (847) (847) (847) Destinação para reserva de lucros 209 (209) Saldos em 31 de dezembro de 2011 42.149 55 666 42.870 42.870 Participação de não controladores 163 163 Prejuízo do nexercício (1.173) (1.173) (134) (1.307 Ajuste de avaliação patrimonial (nota 6) 8.800 8.800 8.800 Distribuições de lucros (65) (65) (65) Absorção de prejuizos do exercício (55) (601) 656 Saldos em 31 de dezembro de 2012 42.149 (517) 8.800 50.432 29 50.461 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Notas explicativas às demonstrações financeiras - 31/12/2012 e 2011 (Em milhares de Reais) 1. Contexto operacional: A Maxma Administração e Participações Imobiliárias S.A. ( Companhia como uma transação entre acionistas no patrimônio líquido. A Companhia determina, em cada ou Maxma ) é uma sociedade anônima de capital fechado, constituída de acordo com as leis data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que o investimento em brasileiras, em 19 de janeiro de 2009. Sua sede social está localizada na cidade de São Paulo, controlada sofreu perda por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o Bairro Perus, à Rua Aloísio Magalhães nº 22. A Companhia tem por objeto a participação em montante de perda por redução ao valor recuperável como diferença entre o valor recuperável da empreendimentos imobiliários e locação de bens imóveis, a prestação de serviços técnicos e ad- controlada e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado. 2.2.9. Imposministrativos à indústria e comércio, e a participação como sócia, acionista ou quotista em outras to de renda e contribuição social - O imposto de renda e a contribuição social são calculados, sociedades. As demonstrações financeiras da companhia foram aprovadas pela diretoria em 22 de observando os critérios estabelecidos pela legislação fiscal vigente, pelas alíquotas regulares de abril de 2014. 2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis 15%, acrescidas de adicional de 10% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição soadotadas - 2.1. Base de apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolida- cial. Conforme facultado pela legislação tributária, a companhia optou pelo regime de lucro predo - As demonstrações financeiras da Companhia para os exercícios findos em 31 de dezembro de sumido. A base de cálculo do imposto de renda e a contribuição social são calculados a razão de 2012 e de 2011 foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que 32% sobre a receita operacional e 100% sobre as receitas financeiras, sobre as quais as alíquoincluem as normas introduzidas pelos pronunciamentos, orientações e interpretações técnicas do tas regulares do respectivo imposto e contribuição são aplicadas. 2.2.10. Instrumentos financeiComitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade ros e derivativos - Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que (CFC). A moeda funcional da Companhia é o Real, mesma moeda de preparação e apresentação a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando das demonstrações financeiras da Companhia. Adicionalmente todos os valores apresentados reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação nestas demonstrações financeiras estão expressos em milhares de reais, exceto quando indicado que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, quando aplicável. Sua mensurade outra forma. As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, ção subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas e caracexceto quando informado de outra forma, conforme descrito no resumo das principais práticas terísticas de cada tipo de ativos e passivos financeiros. 2.2.11. Provisões - Provisões são reconhecontábeis. O custo histórico geralmente é baseado no valor das contraprestações pagas em troca cidas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em de ativos. As demonstrações financeiras foram elaboradas no curso normal dos negócios. A Ad- consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos ministração efetua uma avaliação da capacidade da Companhia de dar continuidade as suas para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. atividades durante a elaboração das demonstrações financeiras. A Companhia está adimplente Quando a Companhia espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, no todo ou em parte, em relação as cláusulas de dívidas na data da emissão dessas demonstrações financeiras e a por exemplo, por força de um contrato de seguro, o reembolso é reconhecido como um ativo sepaAdministração não identificou nenhuma incerteza relevante sobre a capacidade da Companhia de rado, mas apenas quando o reembolso for praticamente certo. A despesa relativa a qualquer dar continuidade as suas atividades nos próximos 12 meses. As informações não contábeis e/ou provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso. 2.2.12. não financeiras incluídas nessas demonstrações financeiras, tais como seguros, não foram audi- Novos pronunciamentos e normas publicadas - Alguns novos pronunciamentos contábeis e intertadas. 2.1.1. Base de consolidação - As demonstrações financeiras consolidadas são compostas pretações do CPC foram publicados e/ou revisados e têm a sua adoção opcional ou obrigatória pelas demonstrações financeiras da Maxma Administração e Participações Imobiliárias S.A. e para os exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013. Esses novos pronunciamentos e sua controlada direta, cuja participação percentual e forma de consolidação é assim resumida: interpretações não provocarão impacto material nas demonstrações financeiras da Companhia. Controladora ___________ Consolidado Empresa Tipo Participação p p de consolidação ç p ç em 2012 3. Caixa e equivalente de caixa: __________________ ___________________ ___________________ ____________ Maxma Florestal S.A. Integral 51% Descrição 2012 _____ 2011 ___________ 2012 _____ As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de aquisição, sendo esta a data Caixa 1 1 1 na qual a controladora obtém controle e continuam a ser consolidadas até a data em que esse Bancos conta movimento 200 150 271 controle deixe de existir. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o Total 201 151 272 mesmo período de divulgação que o da controladora, utilizando políticas contábeis consistentes. 4. Títulos e valores mobiliários Controladora ___________ Consolidado _____________ Todos os saldos intragrupo, receitas e despesas e ganhos e perdas não realizados, oriundos de Descrição 2012 ______ 2011 ___________ 2012 ______ transações intragrupo, são eliminados por completo. A Companhia constituiu sua controlada em Fundos de investimentos - multi mercado 17.598 31.745 17.598 julho de 2012, desta forma não há demonstrações consolidadas para 31 de dezembro de 2011. As aplicações financeiras não classificadas como caixa e equivalentes de caixa foram 2.2. Principais práticas contábeis - As principais práticas contábeis adotadas para a elaboração classificados como títulos e valores mobiliários. A aplicação em Fundo de Investimento - Multi destas demonstrações financeiras são as seguintes: 2.2.1. Reconhecimento da receita - A receita mercado é administrada pelo banco JP Morgan. é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a 5. Contas a receber Controladora ___________ Consolidado ____________ Companhia e quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita é mensurada com base Descrição 2012 _____ 2011 ___________ 2012 _____ no valor justo da contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou en- Contas a receber de locatários 95 91 95 cargos sobre vendas. A Companhia avalia as transações de receita de acordo com os critérios A Companhia possuía em 2012 recebíveis de locatários de edifícios e imóveis locados. A Comespecíficos para determinar se está atuando como agente ou principal e, ao final, concluiu que panhia não apresenta exposição de risco de crédito, uma vez que não possui títulos vencidos em está atuando como principal em todos os seus contratos de receita. Os critérios específicos, a 31 de dezembro de 2012 e 2011. seguir, devem também ser satisfeitos antes de haver reconhecimento de receita. 2 .2 .1 .1 . Recei- 6. Propriedades para investimentos: Controladora ___________ Consolidado _____________ ta com aluguéis - A receita é calculada pelo valor justo da compensação recebida ou a receber por Descrição 2012 _____ 2011 ___________ 2012 ______ aluguel (arrendamento operacional), sendo reconhecidas pelo método linear pelo período de vi- Saldo inicial 10.798 7.735 10.798 gência do contrato. 2.2.2. Julgamentos. estimativas e premissas contábeis significativas Julga- Movimentacão exercício: (+) Aquisições mentos - A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração faça julga- de imóveis/Adições de reformas (i) 12.867 3.063 12.867 mentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, (+) Ajuste para valor justo (ii) (Nota Nº 13) 8.800 8.800 despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data-base Saldo final 32.465 10.798 32.465 das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas (i) Em 2012, a companhia adquiriu um prédio localizado na Rua Bela Cintra, 445 na cidade de poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou São Paulo, o qual não estava em condições para locação, sendo necessário incorrer em custos passivo afetado em períodos futuros. Estimativas e premissas - As principais premissas relativas com reforma. O custo inicial da aquisição do imóvel foi de R$ 10.244. (ii) Em 2012 a companhia a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estima- alterou sua política contábil e passou a mensurar suas propriedades para investimentos a valor tivas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste relevante no valor justo. Foi contratada empresa de consultoria especializada, para apurar os valores justos de contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir: Valor justo seus imóveis, conforme descrito na nota explicativa Nº 2.2.7. 7. Investimentos: Em 04 de julho de propriedades para investimentos - As propriedades para investimento estão apresentadas a de 2012 a companhia efetuou investimentos na Maxma Florestal S.A. e sua movimentação segue valor justo, que reflete as condições de mercado entre partes conhecedoras, na data do balanço. representada a seguir: a) Informações das controladas em 31/12/2012: Ganhos ou perdas resultantes de variações do valor justo das propriedades para investimento são 2012 ______________________________________________ reconhecidos anualmente. O valor justo das propriedades para investimento não reflete os inves% PartiPatrimônio Resultado Inves- Equivatimentos futuros de capital fixo que aumentem o valor das propriedades e também não refletem __________________ Descrição cipação líquido exercício _______ timento _______ lência ç p ç q _______ __________ _________ os benefícios futuros relacionados derivados desses dispêndios futuros. Tributos - A Companhia é Maxma Florestal S.A. 51% 59 (273) 30 (139) periodicamente fiscalizada por diferentes autoridades, incluindo fiscais, trabalhistas e previden- b) Movimentação dos investimentos em 31/12/2012 ciárias. Não é possível garantir que essas autoridades não autuarão a Companhia, tampouco, que Saldo Aportes de Resultado de Saldo essas infrações não se converterão em processos administrativos e, posteriormente, em processos _______________ Descrição inicial capital Equivalência final ç p e AFAC q ______ ______________ _____________ ______ judiciais, tampouco, o resultado final tanto dos eventuais processos administrativos ou judiciais. Maxma Florestal 169 (139) 30 Valor justo de instrumentos financeiros - Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros 8. Imobilizado apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado Taxa utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados para anual de _____________________ 2012 _____________________ 2011 esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível, contudo, quando depre- _____________________ Controladora _____________________ Controladora isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. ciação Deprec. Deprec. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados, como por exemplo, risco de liquidez, % _____ Custo _______ acum. _______ Líquido Custo _______ acum. _______ Líquido q q _______ _____ risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o Veiculos 20 506 (400) 106 393 (351) 42 valor justo apresentado dos instrumentos financeiros. Provisões para riscos tributários, cíveis e Computadores trabalhistas - A Companhia reconhece provisão para causas fiscais, cíveis e trabalhistas. A ava- e periféricos 20 54 (16) 38 29 (9) 20 liação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das Móveis e utensílios 10 28 (9) 19 25 (6) 19 leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no Equipamentos 10 7 7 6 6 ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas Terrenos 4 4 4 4 e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, como prazo de prescrição aplicá- Total 599 (425) 174 457 (366) 91 vel, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos 2012 _________________________ assuntos ou decisões de tribunais. 2.2.3. Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliConsolidado _________________________ ários - Incluem caixa, saldos positivos em conta movimento, aplicações financeiras com liquidez Taxa anual de Depreciação imediata e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. Os títulos e valores depreciação Custo ___________ acumulada _______ Líquido p ç % _____ q _____________ mobiliários incluem certificados de depósitos bancários sem liquidez imediata, títulos de fundos Veiculos 20 506 (400) 106 de investimentos, cujos valores de mercado são aproximados aos valores contábeis. As aplicações Computadores e periféricos 20 55 (16) 39 financeiras incluídas em títulos e valores mobiliários são classificadas na categoria Ativos fi- Móveis e utensílios 10 28 (9) 19 nanceiros ao valor justo por meio do resultado . 2.2.4. Contas a receber - São apresentadas aos Equipamentos 10 7 7 valores presente e de realização, reconhecidos de acordo com o critério descrito na Nota Explica- Terrenos 4 4 tiva nº 2.2.1. Quando necessário é constituída provisão para os créditos cuja recuperação é con- Total 600 (425) 175 siderada duvidosa. 2.2.5. Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de impairment ) - A A movimentação dos saldos de ativos imobilizado é como segue: Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar Controladora ___________ Consolidado ____________ eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam 2012 _____ 2011 ___________ 2012 _____ indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estas evidências são identificadas Saldo líquido no início do exercício 91 109 91 e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração, (+) Adições 142 442 143 ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. 2.2.6. Outros ativos e passivos (circulantes (-) Baixas (411) e não circulantes) - Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus (-) Depreciação (59) (49) (59) benefícios econômico-futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder Saldo líquido no fim do exercício 174 91 175 ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a Com- 9. Fornecedores: Correspondem, basicamente, a contas a pagar a pretadores de serviços em panhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo geral e parcelas a vencer de aquisição de imóveis. provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando apli- 10. Obrigações tributárias e trabalhistas Controladora ___________ Consolidado ____________ cável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridas. As pro- Descrição 2012 _____ 2011 ___________ 2012 _____ visões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e Obrigações tributárias passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que IRPJ a recolher 12 16 ocorra nos próximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. 2.2.7. Contribuição social a recolher 45 83 45 Propriedades para investimentos - As propriedades para investimento são representadas por ter- Outros 12 15 15 renos e edifícios mantidos para auferir rendimento de aluguel e/ou para valorização do capital. 69 98 76 Propriedades para investimento são inicialmente mensuradas ao custo, incluindo custos da tran- Obrigações trabalhistas sação. O valor contábil inclui o custo de reposição de parte de uma propriedade para investimen- INSS a recolher 13 6 19 to existente à época em que o custo for incorrido se os critérios de reconhecimento forem satisfei- Provisão de férias a pagar 16 15 16 tos. Após o reconhecimento inicial, as propriedades para investimentos são apresentadas a valor Contribuição Sindical 40 justo, que reflete as condições de mercado na data do balanço. O ajuste a valor justo é apurado Outros 5 1 5 considerando o valor justo do imóvel, menos o custo atribuído do imóvel, sendo que nos casos em 34 62 40 que é identificada uma variação positiva ou negativa (ganho ou perda) no valor justo das proprie103 160 116 dades o ajuste é reconhecido. Propriedades para investimento são baixadas quando vendidas ou 11. Partes relacionadas: Os saldos entre partes relacionadas são compostos por contas-correnquando a propriedade para investimento deixa de ser permanentemente utilizada e não se espera tes com os acionistas, sobre os quais não há incidência de juros, aos quais seguem apresentanenhum benefício econômico futuro da sua venda. A diferença entre o valor líquido obtido da dos: Controladora ___________ Consolidado ____________ venda e o valor contábil do ativo é reconhecida na demonstração do resultado no período da baixa. Descrição 2012 _____ 2011 ___________ 2012 _____ A determinação do valor justo para as demonstrações financeiras anuais foi efetuada com base Ativo não circulante nas avaliações realizadas por empresa de avaliação independente especializada, utilizando os Manuel Valiñas Villaverde 590 590 590 seguintes métodos: Método Comparativo Direto de Dados de Mercado, que consiste na identifi- Maria Carpintero Oliva 3 3 cação do valor do bem por meio de tratamento técnico dos atributos dos comparativos obtidos Outros 9 7 9 através de ofertas ou transações ocorridas. Método Evolutivo: que consiste na estimativa do 602 597 602 valor do imóvel através do cálculo do valor de cada parte (terreno e edificação), sendo o valor do Passivo não circulante imóvel a soma dessas partes. 2.2.8. Investimentos - Os investimentos da Companhia em suas André Valiñas Carpintero 153 153 controladoras são avaliados com base no método da equivalência patrimonial para fins de de- 12. Provisões para demandas judiciais: Durante o curso normal de seus negócios, a Companhia monstrações financeiras da controladora. Com base no método da equivalência patrimonial, o está exposta a certas contingências e riscos. A provisão para demandas judiciais é estabeleciinvestimento da controlada é contabilizado no balanço patrimonial da controladora ao custo, da por valores atualizados, para questões trabalhistas, tributárias e cíveis em discussão nas adicionado das mudanças após a aquisição da participação societária da controlada. Uma mu- instâncias administrativas e judiciais, com base nas opiniões de consultores jurídicos. A Comdança na participação sobre uma controladora que não resulta perda de controle é contabilizada panhia julga suficiente para cobrir as perdas prováveis. As movimentações são demonstradas a Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Aos Acionistas da Maxma Administração e Participações Imobiliárias S.A. São Paulo - SP - internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas Examinamos os balanços patrimoniais, individual e consolidado da Maxma Administração e Par- contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem ticipações Imobiliárias S.A. ( Companhia ), identificados como controladora e consolidado, res- como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acrepectivamente, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, assim como o resumo das principais práticas ditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa contábeis e demais notas explicativas. Fomos também contratados para examinar as demons- opinião com ressalvas sobre os balanços patrimoniais e acreditamos que não existe evidência sutrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos ficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião sobre o desempenho das operações e dos de caixa da Maxma Administração e Participações Imobiliárias S.A. para os exercícios findos em fluxos de caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011. Base para opinião 31 de dezembro de 2012 e 2011. Responsabilidade da Administração sobre as demonstra- com ressalvas sobre os balanços patrimoniais de 31 de dezembro de 2012 e 2011 e abstenções financeiras - A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada ção de opinião sobre o desempenho das operações e dos fluxos de caixa para os exercícios apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 - (i) Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 6, Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a em 2012 a Companhia alterou sua política contábil passando a mensurar suas propriedades para elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente investimento pelo método de valor justo. O ganho decorrente da avaliação a valor justo no monse causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes - Nossa respon- tante de R$8.800 mil foi registrado no patrimônio líquido na rubrica ajustes de avaliação patrisabilidade é a de expressar uma opinião sobre estas demonstrações financeiras com base em monial. A Companhia não efetuou a reapresentação das demonstrações financeiras do exercício nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. de 2011 de forma comparativa, devido à impossibilidade de apurar o valor justo da época. Apesar Estas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria das aquisições relevantes de propriedades para investimentos no exercício de 2012, a Companhia seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações não reconheceu no resultado do exercício nenhum ganho decorrente da avaliação a valor justo financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedi- dessas propriedades e tampouco a variação do valor justo das propriedades que já existiam em 31 mentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresenta- de dezembro de 2011. Além dos aspectos acima, não foram reconhecidos os efeitos dos impostos dos nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do diferidos, no montante de R$2.992 mil no passivo não circulante. (ii) A rubrica de fornecedores auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, cujo saldo em 31 de dezembro de 2012 montava em R$797 mil, não se encontrava devidamente independentemente se causada por fraude ou erro. Nesta avaliação de riscos, o auditor considera conciliada com os controles financeiros da Companhia. (iii) A Companhia registrou no resultado os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações dos exercícios despesas de seus acionistas, as quais não são necessárias para o exercício de suas financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas atividades operacionais. A Companhia não apurou os montantes registrados nos exercícios fincircunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia destes controles dos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e não foi possível apurarmos por meio de procedimentos
Demonstrações do Resultado Exercicios findos em 31/12/2012 e 2011 (Em milhares de reais, exceto lucro por ação) Controladora ___________ Consolidado _____________ _____ Notas ______ 2012 ______ 2011 ___________ 2012 Receita operacional líquida 14 945 488 945 Custos dos serviços prestados (136) (116) (136) Lucro bruto 809 372 809 Receitas/(despesas) operacionais Despesas gerais e administrativas 15 (3.133) (1.896) (3.407) Resultado de equivalência patrimonial 7 (139) Resultado antes do resultado financeiro (2.463) (1.524) (2.598) Receita financeira 16 2.448 4.147 2.449 Despesa financeira (237) (74) (237) Resultado antes do imposto de renda e contribuição social (252) 2.549 (386) Imposto de renda e contribuição social 17 (921) 1.438 (921) Lucro líquido (prejuízo) do exercício (1.173) 1.111 (1.307) Atribuivel a: Participação de não controladores (134) Acionistas controladores (1.173) 1.111 (1.173) Lucro líquido (prejuízo) por lote de mil ações do capital em Reais - R$ (0,03) 0,03 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Demonstrações do Resultado Abrangente exercicios findos em 31/12/2012 e 2011 (Em milhares de reais) Controladora ___________ Consolidado _____________ _____ Notas ______ 2012 ______ 2011 ___________ 2012 Lucro líquido (prejuízo) do exercício (1.173) 1.111 (1.307) Outros resultados abrangentes Ajuste de avaliação patrimonial 6 8.800 8.800 Resultado abrangente do exercício 7.627 1.111 7.493 Atribuivel a: Participação de não controladores (134) Acionistas controladores 7.627 1.111 7.627 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Demonstrações dos Fluxos de Caixa Exercícios findos em 31/12/2012 e 2011 (Em milhares de reais) Das atividades operacionais Controladora ___________ Consolidado _____________ Resultado antes do imposto de renda ______ 2012 ______ 2011 ___________ 2012 e contribuição social (252) 2.549 (386) Ajuste de itens sem desembolso de caixa para conciliação do lucro líquido com fluxo de caixa: Depreciações 59 49 59 Participações de não controladores 134 Resultado de equivalencia patrimonial 139 (54) 2.598 (193) Variações nos ativos e passivos: Contas a receber (4) (86) (4) Outros ativos (31) (37) (33) Depósitos judiciais (260) (260) Partes relacionadas 148 (1.051) 148 Fornecedores 540 206 540 Obrigações tributárias e trabalhistas (100) 50 (58) Outros passivos (31) 35 (29) Imposto de renda e contribuição social pagos (864) (1.355) (864) Fluxo de caixa líquido aplicado (gerado) nas atividades operacionais (656) 360 (753) Atividade de investimentos Títulos e valores mobiliários 14.147 3.511 14.147 Aumento de investimentos (169) Aumento (redução) de imobilizado (142) (31) (143) Aumento de propriedade de investimentos (12.867) (3.063) (12.867) Fluxo de caixa líquido gerado nas atividades de investimentos 969 417 1.137 Atividades de financiamentos Distribuição de lucros (263) (649) (263) Fluxo de caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento (263) (649) (263) 121 Aumento de caixa e equivalentes de caixa 50 128 Caixa e equivalentes de caixa No exercício do exercício 151 23 151 No final do exercicio 201 151 272 Aumento de caixa e equivalentes de caixa 50 128 121 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras seguir: Controladora Consolidado ____________ ____________ Saldo em 31 de dezembro de 2010 173 173 (+) Adição no exercício 173 173 Saldo em 31 de dezembro de 2011 (+/-) Adição no exercício 14 14 Saldo em 31 de dezembro de 2012 187 187 Adicionalmente, a Companhia não possuía em 31 de dezembro de 2012 e 2011 processos em andamento com perspectiva de perda classificada pelos assessores jurídicos como possível. Podem existir outras eventuais obrigações de natureza geral, relativas a impostos de exercícios anteriores, uma vez que não é possível obter aprovação final e definitiva das declarações de impostos no Brasil. A Administração considera que todos os impostos e encargos têm sido pagos ou provisionados adequadamente. 13. Patrimônio líquido: Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o capital social da Companhia é de R$ 42.149 representado por 42.142.920 ações ordinárias ç p ç nominativas e sem valor nominal. Ações Participação Valor __________ ___________ ______ André Valiñas Carpintero 21.324.420 50,60% 21.328 Paulo Valiñas Carpintero Villaverde 20.818.500 49,40% 20.821 Total 42.142.920 42.149 Reserva legal - A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício ajustada na forma da lei, e não poderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal para o exercício de 2012 não foi constituída devido a Companhia estar com prejuízos acumulados decorrentes do exercício. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital. Ajuste de Avaliação patrimonial - A companhia mensurou o valor justo de suas propriedades para investimentos no exercício de 2012, e o ganho apurado no montante de R$8.800 foi registrado nas rubricas de propriedades para investimentos e ajuste de avaliação patrimonial. 14. Receita operacional líquida Controladora ___________ Consolidado ____________ 2012 _____ 2011 ___________ 2012 _____ Receita de locação 981 506 981 Impostos incidentes (36) (18) (36) 945 488 945 15. Despesas gerais e administrativas Controladora ___________ Consolidado _____________ 2012 _____ 2011 ___________ 2012 ______ Despesas gerais (1.517) (886) (1.791) Serviços de terceiros (1.264) (658) (1.264) Despesas com Pessoal (293) (303) (293) Depreciação e amortizações (59) (49) (59) Total (3.133) (1.896) (3.407) 16. Receitas financeiras Controladora ___________ Consolidado ____________ 2012 _____ 2011 ___________ 2012 _____ Rendimentos de aplicações financeiras 2.410 4.123 2.410 Juros ativos 32 10 32 Descontos obtidos 6 4 7 Total 2.448 4.137 2.449 17. Imposto de renda e contribuição social: Demonstramos a seguir a reconciliação da alíquota efetiva do imposto de renda e contribuição social dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 foram computadas conforme apresentado a seguir: ____________ Controladora ___________ Consolidado Resultado antes do imposto de renda 2012 _____ 2011 ___________ 2012 _____ e da contribuição social (252) 2.549 (252) Alíquita nominal 34% 34% 34% Imposto de renda e contribuição social a alíquota nominal alíquita nominal 85 (866) 85 Ajustes para cauculo pela alíquota efetiva Efeitos da tributação pelo regime de lucro presumido (1.006) (572) (1.006) Imposto de renda e contribuição social a Alíquota efetiva alíquota efetiva (921) (1.438) (921) Alíquota efetiva -365% 56% -365% 18. Contratos de arrendamento: Os arrendamentos operacionais referem-se às propriedades para investimentos da sociedade e tem prazos de arrendamento de cinco a dez anos, com opção de renovação por igual período. Todos os arrendamentos operacionais contêm clausulas de revisão de mercado caso o arrendatário exerça a opção de renovação. O arrendatário não possui a opção de compra do imóvel após o término do prazo do arrendamento. 19. Instrumentos financeiros: a) Gerenciamento de risco - A Companhia possui operações, envolvendo instrumentos financeiros, os quais se destinam a atender suas necessidades operacionais, bem como a reduzir a exposição a riscos financeiros. A administração destes riscos é efetuada por meio da definição de estratégias, estabelecimento de sistema de controles e determinação de limite de operação. A Companhia não realiza operações envolvendo instrumentos financeiros com a finalidade especulativa. Risco de crédito e de realização - Estes riscos são administrados por normas específicas de análise de crédito e estabelecimento de limites de exposição por cliente. Adicionalmente, há análises específicas e normas para aplicações em instituições financeiras e os tipos de investimentos ofertados no mercado financeiro. Risco de taxas de juros - Os resultados da Companhia estão suscetíveis às variações das taxas de juros incidentes sobre as aplicações financeiras. Risco de liquidez - Consiste na eventualidade da Companhia não dispor de recursos suficientes para cumprir com seus compromissos em função de diferentes prazos de liquidação de seus direitos e obrigações. O controle da liquidez e do fluxo de caixa da Companhia é monitorado por seus acionistas controladores, os quais possuem atualmente a obrigação de garantir que a geração operacional de caixa e a captação prévia de recursos, quando necessária, sejam suficientes para a manutenção do seu cronograma de compromissos, não gerando riscos de liquidez para a Companhia. b) Valor de mercado dos instrumentos financeiros - O valor de mercado das disponibilidades (caixa, bancos e títulos e valores mobiliários) do saldo a receber, dos fornecedores e outros passivos circulante são similares com o saldo contábil. O saldo a receber é atualizado a índices contratuais praticados no mercado. Os passivos possuem juros compatíveis de mercado e estão sendo atualizados de acordo com os contratos firmados. O saldo devedor existente em 31/12/2012 e 2011 corresponde aos valores efetivos para liquidação. Em 31/12/2012 e 2011, a Cia. não possui instrumentos financeiros derivativos. 20. Seguros: A Cia. adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens e obras sujeitos a riscos por montantes considerados pela Administração como suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As apólices estão em vigor e os prêmios foram devidamente pagos. Consideramos que temos um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimitar os riscos, buscando no mercado coberturas compatíveis com o nosso porte e operações, sendo a nossa cobertura de seguros consistentes com as outras empresas de dimensão semelhante operando no setor. 21. Compromissos, obrigações e direitos contratuais: Em 31/12/2012 e 2011, não existiam compromissos, obrigações e direitos contratuais dados ou recebidos que não estavam registrados no balanço patrimonial da Companhia. Diretoria André Valiñas Carpintero Manuel Valiñas Villaverde Contadores Josney Ferraz Jorge Sadayoshi Ogawa CRC: 1SP116558/O-5 CRC: 1SP131588/O-9 alternativos. (iv) A Companhia contrata prestadores de serviços para execução de atividades relacionadas à sua operação, contudo, não recolheu os correspondentes encargos trabalhistas e previdenciários e não constituiu qualquer provisão para fazer face ao eventual desembolso associado a este assunto. A Companhia não determinou e também não nos foi possível determinar o montante da respectiva provisão para contingências fiscais, trabalhistas ou previdenciárias, para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011. Opinião com ressalvas sobre os balanços patrimoniais - Em nossa opinião, exceto pelos efeitos e possíveis efeitos dos assuntos descritos no parágrafo Base para opinião com ressalvas sobre os balanços patrimoniais de 31 de dezembro de 2012 e 2011 e abstenção de opinião sobre o desempenho das operações e dos fluxos de caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 , os balanços patrimoniais individual (controladora) e consolidado acima referidos apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Maxma Administração e Participações Imobiliários S.A. em 31 de dezembro de 2012 e 2011, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Abstenção de opinião sobre o desempenho das operações e dos fluxos de caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 - Devido à relevância dos assuntos descritos no parágrafo Base para opinião com ressalvas sobre os balanços patrimoniais de 31 de dezembro de 2012 e 2011 e abstenção de opinião sobre o desempenho das operações e dos fluxos de caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 , não nos foi possível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião de auditoria sobre o desempenho das operações e dos fluxos de caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011. Consequentemente, não expressamos opinião sobre as demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, individuais e consolidadas, para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011. São Paulo, 22 de abril de 2014. ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. - CRC-2SP015199/O-6, Robson Leonardo Rodrigues - Contador CRC-1SP210734/O-0, Anderson Lopes Bastos - Contador CRC-1SP253897/O-8.
EMPRESA MUNICIPAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS – EMPRO EXTRATO DE AVISO DE LICITAÇÃO – PREGÃO PRESENCIAL Nº 014/2014 Objeto: A Aquisição i i ã de d aparelhos lh telefônicos l fô i Voip, V i sobb demanda, d d para projetos j de d ampliação li ã de d telefonia l f i Voip V i no município, i í i conforme a especificação técnica no Anexo I, deste Edital. Edital completo na sede da Empro: Av. Romeu Strazzi, 199 – Bairro Vila Sinibaldi, São José do Rio Preto/SP, ou pelo site http://www.empro.com.br. – Fone: (17)3201-1201/1216. Abertura: 29 de julho de 2014, às 09h30. São José do Rio Preto/SP, 14 de julho de 2014. Cássio Domingos Dosualdo Moreira – Pregoeiro.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PINDAMONHANGABA EDITAL RESUMIDO - PREGÃO Nº 188/2014 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 188/14, referente à “Aquisição de mudas de palmeira imperial para arborização em vias públicas do município de Pindamonhangaba”, com encerramento dia 30/07/2014, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 14 de julho de 2014.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PINDAMONHANGABA PREGÃO Nº 189/2014 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 189/14, referente à “Aquisição de material de consumo (instrumental) odontológico para as unidades odontológicas vinculadas às unidades de saúde”, com encerramento dia 30/07/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www. pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 14 de julho de 2014.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PINDAMONHANGABA PREGÃO Nº 190/2014 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 190/14, referente à “Aquisição de medicamentos para atendimento de ações judiciais, por um período de 8 meses”, com encerramento dia 01/08/2014, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www. pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 14 de julho de 2014.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PINDAMONHANGABA PREGÃO Nº 191/2014 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 191/14, referente à “Aquisição de medicamentos para atendimento dos pacientes autorizados pela Comissão de medicamentos e assistência farmacêutica (Comaf), programa de infectologia e Saúde da Mulher”, com encerramento dia 01/08/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 14 de julho de 2014.
DEFENSORIA PÚBLICA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA DE LOGÍSTICA E PATRIMÔNIO – CLP COORDENAÇÃO GERAL DO PROCESSO LICITATÓRIO - CGPL
RESULTADO DE LICITAÇÃO EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH
AVISO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 03/2014 A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares-EBSERH/MEC, com sede no Setor Comercial Sul - SCS, Quadra 09, Lote C, Edifício Parque Cidade Corporate, Torre C, 1º andar, CEP: 70308-200 - Brasília/DF, Telefone: (61) 3255-8900, inscrita no CNPJ sob o nº 15.126.437.0001-43, em conformidade com o que dispõe o artigo 39 da Lei Federal nº 8.666/93, torna público que realizará AUDIÊNCIA PÚBLICA, objetivando aquisição de Equipamentos de Diagnóstico por Imagem, e convida fabricantes, importadores, distribuidores e demais interessados. A Audiência nº 03/2014 objetiva conhecer as características técnicas, mercadológicas, entre outras, para os referidos insumos, em todo o território nacional, e ainda tornar pública as condições para a referida contratação a todos os interessados. A abertura da sessão pública está marcada para o dia 06 de agosto de 2014, das 10h às 17h, no seguinte endereço: Setor Comercial Sul - SCS, Quadra 09, Lote C, Edifício Parque Cidade Corporate, Torre C, 2º andar, CEP: 70308-200 - Brasília/DF, Telefone: (61) 3255-8934 ou 3255-8295. O Edital/Termo de Referência e demais informações estarão à disposição dos interessados no endereço http://www.ebserh.mec.gov.br. Walmir Gomes de Sousa Diretor Administrativo Financeiro/DAF EBSERH/MEC
Pregão Eletrônico SRP nº 10/2014 A Defensoria Pública-Geral da União, por intermédio da Pregoeira, torna público o resultado do Pregão Eletrônico nº 10/2014– Registro de Preços para aquisição de mobiliário de diversas especificações, com entrega parcelada e descentralizada, incluindo montagem, garantia e assistência técnica, necessário ao funcionamento das unidades da Defensoria Pública da União nos estados e no Distrito Federal, do Processo nº 08038.018384/2013-24. Foi adjudicado e homologado o objeto ora licitado às empresas BERRY INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ESTOFADOS LTDA, CNPJ 14.034.184/0001-15; FORMA OFFICE COMÉRCIO DE MÓVEIS E INTERIORES LTDA, CNPJ 09.813.581/0001-55; USE MÓVEIS PARA ESCRITÓRIO LTDA, CNPJ 01.927.184/0001-00; MODILAC INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA, CNPJ 76.291.251/0001-34; LUNASA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ARTEFATOS DE METAL LTDA, CNPJ 04.145.176/0001-19; ERGOFLEX COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE MÓVEIS EIRELI-EPP, CNPJ 71.393.730/0001-48. A licitação foi realizada pelo critério do tipo Menor Preço Unitário por Item, sendo a presente contratação homologada pela Secretária Geral Executiva em 10/07/2014 e publicada no D.O.U. em 15/07/2014 – Seção 3. A Pregoeira informa ainda que os autos do processo encontram-se com vistas franqueadas aos interessados a partir da data desta publicação, nos dias úteis no horário de expediente da DPGU. Giselle Freire de Moura Arrais Pregoeira/DPGU
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 14 de julho de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: Importadora de Ferramentas Rocha Ltda. Requerido: Ishiyama Brasil Construções e Comércio Ltda. - Avenida Brigadeiro Luis Antonio, 350 - Conjunto 43 - Bela Vista - 1ª Vara de Falências
Requerente: Primordiale Fomento Mercantil Ltda. Requerido: Malaso Comércio de Eletroeletrônicos Ltda. ME - Rua Tito, 153 - Sala 124 - Vila Romana - 2ª Vara de Falências
Gaviota Brasil S/A torna pĂşblico que recebeu da CETESB a Renovação da Licença de Operação Simplificada N° 48000179 , vĂĄlida atĂŠ 11/07/2018, para Toldos em alumĂnio; fabricação de Ă Rua ServidĂŁo de Passagem Toyota, 1110, B - GalpĂŁo 8-B, JordanĂłpilis, SĂŁo Bernardo do Campo.
A.C. MONTEIRO EMPREENDIMENTOS IMOBILIĂ RIOS, inscrita no CNPJ nÂş 05.504.809/0001-74, torna pĂşbico que na data de 13/05/2014 foi postada correspondĂŞncia atravĂŠs dos correios AgĂŞncia Penha de França, contendo 03 (trĂŞs) vias do contrato locatĂcio, 03 (trĂŞs) vias do laudo de vistoria e 02 (duas) vias do contrato de administração, tendo como destinatĂĄrio sr. Gilberto Lima Alves, o qual figura nos contratos como locador do imĂłvel situado na Rua Pedreira de MagalhĂŁes, nÂş 163Parque Arthur Alvim, SĂŁo Paulo/SP, tendo como locatĂĄrios Srs. Vicente InĂĄcio de Souza e Rodrigo Cruz de Souza e fiadores Srs.. Vânia Alves dos Santos Pasqual e Sidnei Pasqual, os quais respondem pela locação datada desde 10/03/2014. Ante o exposto, fica cientificado a quem possa interessar de que os referidos documentos perderam o seu efeito para quaisquer fins.
PREFEITURA DA ESTĂ‚NCIA BALNEĂ RIA DE MONGAGUĂ /SP
DECISĂƒO DE RECURSOS: PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO – PSS – NÂş 001/2014. PROFESSOR ADJUNTO DE EDUCAĂ‡ĂƒO BĂ SICA. RECORRENTE: MANUELA GOMES MARTINS. NĂšMERO DE INSCRIĂ‡ĂƒO: 187. DECIDO: NĂƒO CONHECER DO RECURSO DE MANUELA GOMES MARTINS, na forma da fundamentação, cujas conclusĂľes integram este dispositivo. PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO – PSS – NÂş 001/2014. PROFESSOR ADJUNTO DE EDUCAĂ‡ĂƒO BĂ SICA. RECORRENTE: ROSEMARY DE OLIVEIRA GONZAGA. NĂšMERO DE INSCRIĂ‡ĂƒO: 658. DECIDO: CONHECER DO RECURSO DE ROSEMARY DE OLIVEIRA GONZAGA E NĂƒO O PROVER, na forma da fundamentação, cujas conclusĂľes integram este dispositivo. ASSOCIAĂ‡ĂƒO BRASILEIRA DE MELHORIA EM TECNOLOGIA DA INFORMAĂ‡ĂƒO - ABRAMTI EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Pelo presente Edital, ďŹ cam convocados todos os associados da Associação Brasileira de Melhoria em Tecnologia da Informação - ABRAMTI, para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria de Posse dos Membros Eleitos na eleição de 24.06.2014, que serĂĄ realizada no prĂłximo dia 1Âş de agosto de 2014, Ă s 18:00 horas, em 1ÂŞ convocação com a presença mĂnima de 2/3 dos associados e, nĂŁo havendo nĂşmero legal, Ă s 19:00 horas, em segunda convocação, com a presença mĂnima de 20% dos associados, na sede da ABRAMTI Av. Roque Petroni Junior, 999 - 13Âş andar - sala 132-J - Vila Gertrudes - SĂŁo Paulo - SP. Na referida assembleia de Posse, os associados deverĂŁo deliberar sobre a seguinte ORDEM DO DIA: 1) Posse dos membros eleitos na eleição de 24.06.2014 para os Cargos previstos no Art. 59 do Estatuto Social; 2) Deliberação sobre a indicação do Presidente e Vice Presidente Executivo; 3) Outros Assuntos de Interesse dos Associados. SĂŁo Paulo, 15 de julho de 2014. JosĂŠ Roberto Murillo Zamora - Presidente
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAĂ‡ĂƒO
GOVERNO DO ESTADO DE SĂƒO PAULO
FDE AVISA: PregĂŁo EletrĂ´nico de Registro de Preços NÂş 36/00025/14/05 OBJETO: AQUISIĂ‡ĂƒO DE CONJUNTO DE USO MĂšLTIPLO M4B-04 E M4B-06. A FUNDAĂ‡ĂƒO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAĂ‡ĂƒO - FDE comunica Ă s empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Conjunto de Uso MĂşltiplo M4B-04 e M4B-06. As empresas interessadas poderĂŁo obter informaçþes e verificar o Edital a partir de 15/07/2014, no endereço eletrĂ´nico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na SupervisĂŁo de Licitaçþes na Av. SĂŁo Luis, 99 - RepĂşblica - CEP: 01046-001 - SĂŁo Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horĂĄrio das 08:30 Ă s 17:00 horas, ou verificar o edital na Ăntegra, atravĂŠs da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessĂŁo pĂşblica de processamento do PregĂŁo EletrĂ´nico serĂĄ realizada no endereço eletrĂ´nico www.bec.sp.gov.br, no dia 28/07/2014, Ă s 09:30 horas e serĂĄ conduzida pelo pregoeiro com o auxĂlio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epĂgrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverĂŁo obedecer rigorosamente o estabelecido no edital e seus anexos e serĂŁo encaminhadas, por meio eletrĂ´nico, apĂłs o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do inĂcio do prazo para envio da proposta eletrĂ´nica serĂĄ de 15/07/2014, atĂŠ o momento anterior ao inĂcio da sessĂŁo pĂşblica. BARJAS NEGRI - Presidente
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAĂ‡ĂƒO
ECONOMIA/LEGAIS - 19
DIà RIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 15 de julho de 2014
GOVERNO DO ESTADO DE SĂƒO PAULO
FDE AVISA: PregĂŁo EletrĂ´nico de Registro de Preços NÂş 36/00600/14/05 OBJETO: AQUISIĂ‡ĂƒO DE KITS DE EQUIPAMENTOS PARA LABORATĂ“RIO DE FĂ?SICA. A FUNDAĂ‡ĂƒO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAĂ‡ĂƒO - FDE comunica Ă s empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Kits de Equipamentos para LaboratĂłrio de FĂsica. As empresas interessadas poderĂŁo obter informaçþes e verificar o Edital a partir de 15/07/2014, no endereço eletrĂ´nico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na SupervisĂŁo de Licitaçþes na Av. SĂŁo LuĂs, 99 - RepĂşblica - CEP: 01046-001 - SĂŁo Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horĂĄrio das 08:30 Ă s 17:00 horas, ou verificar o edital na Ăntegra, atravĂŠs da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessĂŁo pĂşblica de processamento do PregĂŁo EletrĂ´nico serĂĄ realizada no endereço eletrĂ´nico www.bec.sp.gov.br, no dia 28/07/2014, Ă s 10:00 horas e serĂĄ conduzida pelo pregoeiro com o auxĂlio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epĂgrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverĂŁo obedecer rigorosamente o estabelecido no edital e seus anexos e serĂŁo encaminhadas, por meio eletrĂ´nico, apĂłs o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do inĂcio do prazo para envio da proposta eletrĂ´nica serĂĄ de 15/07/2014, atĂŠ o momento anterior ao inĂcio da sessĂŁo pĂşblica. BARJAS NEGRI - Presidente
AVISO DE EDITAL – PREGĂƒO PRESENCIAL N° 079/2014 OBJETO: REGISTRO DE PREÇOS PELO PERĂ?ODO DE 12 (DOZE) MESES, PARA AQUISIÇÕES FUTURAS DE LANCHES, SALGADOS, BOLOS, SUCOS, CAFÉ, CHĂ E Ă GUA MINERAL PARA ATENDER A DEMANDA DAS SECRETARIAS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE REGISTRO. IMPORTANTE: RECEBIMENTO DA DECLARAĂ‡ĂƒO DE PLENO ATENDIMENTO AOS REQUISITOS DE HABILITAĂ‡ĂƒO, A DECLARAĂ‡ĂƒO DE MICROEMPRESA OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE (SE FOR O CASO) E ENVELOPES DE PROPOSTA E HABILITAĂ‡ĂƒO: atĂŠ o dia 28/07/2014. CREDENCIAMENTO: inĂcio Ă s 14h do dia 28/07/2014. TÉRMINO DO CREDENCIAMENTO se darĂĄ com a abertura do primeiro Envelope – Proposta de Preços, com inĂcio previsto para as 14h30min. Este horĂĄrio poderĂĄ ser dilatado, desde que haja licitantes presentes a serem credenciados. INĂ?CIO PREVISTO DA SESSĂƒO PĂšBLICA: Ă s 14h30min do dia 28/07/2014. FORMALIZAĂ‡ĂƒO DE CONSULTAS: Pelo telefone (13) 3828-1000 r. 1048 ou Tel/Fax (13) 3821-2565 ou pelo e-mail material@registro.sp.gov.br. O Edital completo poderĂĄ ser obtido pelos interessados na Seção TĂŠcnica de Compras e licitação, de segunda a sexta-feira, no horĂĄrio de 08:30 Ă s 17:00 horas ou pelo endereço eletrĂ´nico da Prefeitura Municipal de Registro www.registro.sp.gov.br, opção “Editais e Licitaçþesâ€?. Registro, 26 de junho de 2014. DÉBORA GOETZ - SecretĂĄria Municipal de Administração
SĂƒO PAULO TRANSPORTE S.A. CNPJ nÂş 60.498.417/0001-58 PREGĂƒO ELETRĂ”NICO NÂş 006/2014 – PALC nÂş 2014/0056 COMUNICADO NÂş 003 OBJETO: PRESTAĂ‡ĂƒO DE SERVIÇOS DE VIGILĂ‚NCIA E SEGURANÇA PATRIMONIAL NAS UNIDADES ADMINISTRATIVAS E OPERACIONAIS DA SĂƒO PAULO TRANSPORTE S.A. - SPTRANS E NOS TERMINAIS DO SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO URBANO DE PASSAGEIROS NA CIDADE DE SĂƒO PAULO (LOTES I, II, III, IV e V). A SĂŁo Paulo Transporte S.A. – SPTrans expede o presente documento, que estĂĄ sendo publicado no DiĂĄrio Oficial da Cidade – D.O.C. no link de licitaçþes do site www.sptrans.com.br e no link de licitaçþes do Banco do Brasil www.licitacoes-e.com.br, para comunicar a RETOMADA do PregĂŁo em referĂŞncia, esclarecendo que o seu conteĂşdo se incorpora ao edital, para todos os efeitos legais. Considerando as alteraçþes, a sessĂŁo pĂşblica de entrega e abertura das propostas fica alterada, conforme segue: Limite para recebimento das propostas: 25/07/2014, Ă s 10h, por meio da pĂĄgina eletrĂ´nica www. licitacoes-e.com.br. Abertura das propostas: 25/07/2014, Ă s 10h. InĂcio da Disputa de Preços (PregĂŁo): 25/07/2014, Ă s 10h15. SĂŁo Paulo, 14 de julho de 2014. Gildo da Costa Moreno - Pregoeiro
Laborie Technology ComĂŠrcio e Serviços Ltda. CNPJ/MF nÂş 09.320.852/0001-30 - NIRE 35.221.898.033 ReuniĂŁo de Quotistas Realizada em 03 de julho de 2014 Data, Hora e Local: realizada em 03 de julho de 2014, Ă s 10:00 horas, na sede social da Laborie Technology ComĂŠrcio e Serviços Ltda. (“Sociedadeâ€?), localizada no MunicĂpio de Barueri, Estado de SĂŁo Paulo, na Alameda Madeira, 258, salas 801, 805 e 806, CEP 06454-010. Presença: Quotistas representando a totalidade do capital social, estando, portanto, regularmente instalada a ReuniĂŁo, nos termos do artigo 1.072, §2Âş, da Lei 10.406, de 10/01/2002. Mesa: Foram indicados para conduzir a reuniĂŁo a Sra. MĂĄrcia Regina Kondo, na qualidade de Presidente da Mesa, e o Sr. Mario de Freitas, na qualidade de SecretĂĄrio da Mesa. Ordem do dia: Deliberar sobre a redução do capital social da Sociedade em R$ 124.999,00 (cento e vinte e quatro mil, novecentos e noventa e nove reais). Deliberaçþes: Prestados todos os esclarecimentos necessĂĄrios, por unanimidade de votos e sem quaisquer restriçþes, apĂłs debates e discussĂľes, os quotistas deliberaram: (i) aprovar a redução do capital em R$ 124.999,00 (cento e vinte e quatro mil, novecentos e noventa e nove reais), equivalente a 124.999 (cento e vinte e quatro mil, novecentas e noventa e nove quotas), passando de R$ 1.129.035,00 (um milhĂŁo, cento e vinte e nove mil e trinta e cinco reais), dividido em 1.129.035 (um milhĂŁo, cento e vinte e nove mil e trinta e cinco) quotas, para R$ 1.004.036,00 (um milhĂŁo, quatro mil e trinta e seis reais), dividido em 1.004.036 (um milhĂŁo, quatro mil e trinta e seis) quotas, por ser o capital social da Sociedade excessivo em relação ao seu objeto, nos termos do inciso II do artigo 1.082 do CĂłdigo Civil; (ii) reduzir, em razĂŁo do item (i) acima, a participação da quotista MĂĄrcia Regina Kondo na Sociedade, passando de R$125.000,00 (cento e vinte e cinco mil reais), divididos em 125.000 (cento e vinte e cinco mil) quotas, para 1 (uma) quota, no valor de R$1,00 (um real); e (iii) restituir o valor da redução da participação da quotista MĂĄrcia Regina Kondo no capital social da Sociedade em atĂŠ 4 (quatro) meses, contados da presente data. (iv) alterar e consolidar o contrato social da Sociedade, apĂłs cumpridas as formalidades legais, conforme os termos do artigo 1.084, da Lei 10.406, de 10/01/2002. Encerramento, Lavratura e Aprovação da Ata: Nada mais havendo a tratar, a ReuniĂŁo foi encerrada e lavrada a presente ata, que ĂŠ assinada por todos os presentes. Barueri, 03 de julho de 2014. MĂĄrcia Regina Kondo - Presidente, Mario de Freitas - SecretĂĄrio. 2142878 Ontario Ltd. - Quotista Mario de Freitas, MĂĄrcia Regina Kondo - Quotista.
SĂƒO PAULO TRANSPORTE S/A
CNPJ nÂş 60.498.417/0001-58 NIRE 3530001471-5 Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria dos Acionistas realizada em 8 de maio de 2014. Data, Hora e Local: 08/05/2014, Ă s 11h na sede social, na Rua Boa Vista, 236, 7Âş - SP, reuniram-se em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria os acionistas da SĂŁo Paulo Transporte S/A. Verificando, pelas assinaturas lançadas no livro de presença, que se achavam presentes acionistas representando açþes que atingiram o “quorumâ€? legal para a realização da Assembleia, a SrÂŞ. Daniela Coimbra Swiatek, Assessora da Chefia de Gabinete da PresidĂŞncia, abriu os trabalhos e, invocando o art. 6Âş do Estatuto Social, solicitou aos Srs. representantes dos Acionistas que escolhessem o Presidente e o SecretĂĄrio da Assembleia. Os citados representantes escolheram, respectivamente, a mencionada Assessora e a mim, Rosana Roque do Nascimento AraĂşjo, Analista Master, pelo que assumi o encargo de secretariar os trabalhos e, por determinação da SrÂŞ. Presidente da Assembleia, procedi Ă leitura do edital de convocação publicado no “DiĂĄrio Oficial do Estadoâ€? (Empresarial), nos dias 25, 26 e 29/04/2014 e no “DiĂĄrio do ComĂŠrcio, nos dias 25, 26, 27, 28 e 29/04/2014, edital esse do seguinte teor: “SĂƒO PAULO TRANSPORTE S/A - C.N.P.J. nÂş 60.498.417/0001-58 - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - Ficam convocados os Senhores Acionistas da SĂŁo Paulo Transporte S/A, para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, que se realizarĂĄ em 08/05/2014, com inĂcio Ă s 11 (onze) horas, em sua sede social, nesta Capital, na Rua Boa Vista 236, 7Âş and., a fim de tomarem conhecimento e deliberarem sobre os seguintes assuntos: 1. ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA – 1.1. Alteração na composição do Conselho de Administração da Empresa; e 1.2. Outros assuntos de interesse social. SĂŁo Paulo, 22/04/2014 (a.) JILMAR TATTO - Presidente do Conselho de Administraçãoâ€?. Conforme o item 1.1. do Edital de Convocação, o Dr. Roberto Angotti Junior, R.F. 753.843.0/1, Procurador designado pela acionista majoritĂĄria, a Prefeitura do MunicĂpio de SĂŁo Paulo - PMSP, para representĂĄ-la nesta Assembleia, de acordo com as instruçþes de sua representada, lançou voto no sentido de eleger, para comporem o referido Conselho, os senhores Paulo Cesar Brancher, brasileiro, maior, casado, Engenheiro AgrĂ´nomo, Mestre em CiĂŞncia Ambiental, residente e domiciliado em Campinas - SP, na Rua Regente FeijĂł, 1.483, Centro, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş 7.039.686.261 – SSP/RS e inscrito no CPF nÂş 558.885.930-87 e LaĂŠrcio Ribeiro de Oliveira, brasileiro, maior, convivente em uniĂŁo estĂĄvel, Cursando Sociologia, residente e domiciliado nesta capital, na Rua Frei CristovĂŁo de Lisboa, 133, Vila MissionĂĄria, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş 41.209.995-0 – SSP/SP e inscrito no CPF nÂş 225.246.138-10. Essa proposta foi aprovada por unanimidade de votos, com abstenção por parte dos impedidos por lei. DeverĂĄ permanecer vago, para oportuno preenchimento 1 (um) cargo de membro do Conselho de Administração da Empresa. Os novos integrantes do Conselho de Administração da Empresa foram desde logo empossados nos respectivos cargos, informando a Sra. Presidente da Assembleia que o perĂodo de mandato seria de 8/05/2014 a 20/04/2015, satisfeitas as formalidades legais. Passando-se ao item 1.2. do Edital de Convocação - Outros assuntos de interesse social – a Sra. Presidente da Assembleia ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso. Como nĂŁo fizeram uso dessa prerrogativa, e achando-se esgotada a Ordem do Dia, a Presidente da Assembleia determinou que os trabalhos fossem suspensos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura da presente ata. Lavrada esta, os trabalhos foram reabertos e a ata lida e achada conforme, pelo que foi unanimemente aprovada pelos acionistas, tendo a Presidente da Assembleia determinado que dela fossem tiradas as necessĂĄrias cĂłpias autĂŞnticas, para os fins legais. (aa) Daniela Coimbra Swiatek – Pres.; Rosana Roque do Nascimento AraĂşjo – Secr.; Pela Prefeitura do MunicĂpio de SĂŁo Paulo: Dr. Roberto Angotti Junior. “A Presente ĂŠ cĂłpia Fiel da Original Lavrada em livro prĂłprio, realizada em 8/05/2014, lavrada Ă s folhas 96 e 97, do Livro de Atas nÂş 14 das Assembleias Gerais dos Acionistasâ€?. JUCESP nÂş 251.551/14-3 em 07/07/2014.(a.) FlĂĄvia Regina Britto – SecretĂĄria Geral em ExercĂcio.
Maxma Administração e Participaçþes ImobiliĂĄrias S.A. CNPJ nÂş 10.585.931/0001-52 Demonstraçþes Financeiras Referentes aos ExercĂcios findos em 31/12/2011 e de 2010 Balanços Patrimoniais levantados em 31/12/2011 e de 2010 (Em milhares de reais - R$) p p ______________ Nota explicativa _______ 2011 _______ 2010 Ativo ______________ Nota explicativa _______ 2011 _______ 2010 Passivo e patrimĂ´nio lĂquido Circulante: Caixa e equivalentes de caixa 5 31.896 35.279 Circulante: Fornecedores 7 1.589 1.017 Contas a receber 91 5 Obrigaçþes trabalhistas e previdenciĂĄrias 8 65 18 Outros ativos 46 _______8 Dividendos a pagar 12.c) 248 _______ 28 Total do ativo circulante 32.033 _______ 35.292 Adiantamento de clientes _______ 9 95 9 NĂŁo circulante: DepĂłsitos judiciais 11 173 173 Obrigaçþes tributĂĄrias 8 _______- _______ Partes relacionadas 10 977 1.547 Outras obrigaçþes Outros ativos 8 8 Total do passivo circulante _______ 2.033 _______ 1.044 Propriedades para investimento 7 12.318 9.992 NĂŁo circulante: Fornecedores 7 187 1.290 Imobilizado 6 91 _______ 109 Partes relacionadas 10 2.008 _______ 11 173 _______ 173 Total do ativo nĂŁo circulante _______ 13.567 _______ 11.829 ProvisĂŁo para riscos tributĂĄrios _______ 360 _______ 3.471 Total do ativo 45.600 _______ 47.121 Total do passivo nĂŁo circulante _______ _______ PatrimĂ´nio lĂquido: Capital social 12 42.149 42.149 Demonstraçþes das Mutaçþes do PatrimĂ´nio LĂquido para os Reserva de lucros 1.058 _______ 457 _______ ExercĂcios Findos em 31/12/2011 e de 2010 (Em milhares de reais - R$) Total do patrimĂ´nio lĂquido 43.207 _______ 42.606 _______ Nota Capital Reserva Reserva 45.600 _______ 47.121 _______ p g explicativa social ________ de lucros _______ legal Total Total do passivo e patrimĂ´nio lĂquido _________ ______ ______ Saldos em 31/12/2009 8.054 651 8.705 ProvisĂŁo para crĂŠditos de liquidação duvidosa - As contas a receber sĂŁo controladas por faixa de Redução de capital 12.b) (1.363) - (1.363) vencimento, sendo constituĂda provisĂŁo para perdas dos tĂtulos vencidos hĂĄ mais de 180 dias, acrescidos de tĂtulos em processo de cobrança judicial. Os crĂŠditos considerados irrecuperĂĄveis Aumentos de capital: 12.a) Em espĂŠcie 34.946 34.946 sĂŁo levados diretamente ao resultado do exercĂcio. b) ProvisĂŁo para riscos tributĂĄrios - A SocieEm propriedades p/investimento 512 512 dade ĂŠ parte em processos judiciais, como descrito na nota explicativa nÂş 11. A provisĂŁo ĂŠ atua( ) _______- ______ ( ) lizada atĂŠ as datas dos balanços pelo montante estimado das perdas provĂĄveis, observada a PrejuĂzo lĂquido do exercĂcio (194) (194) ______- ________ Saldos em 31/12/2010 42.149 457 42.606 respectiva natureza e com base na opiniĂŁo dos assessores jurĂdicos e da Administração da SoDistribuição de dividendos 12.c) (510) (510) ciedade. Os temas classificados como obrigaçþes legais e/ou tributos com exigibilidade suspenLucro lĂquido do exercĂcio 1.111 1.111 sa encontram-se provisionados, independentemente do desfecho esperado das causas que os questionem. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidĂŞncias disponĂProposta de destinação do lucro lĂquido Reserva legal (55) ( ) _______ 55 ______- veis, a hierarquia das leis, as jurisprudĂŞncias disponĂveis, as decisĂľes mais recentes nos tribu______- ________ Saldos em 31/12/2011 42.149 ________ 1.003 _______ 55 ______ 43.207 nais e sua relevância no ordenamento jurĂdico, bem como a avaliação dos assessores jurĂdicos. ______ A Administração acredita que essas provisĂľes para riscos tributĂĄrios estĂŁo corretamente apreAs notas explicativas sĂŁo parte integrante das demonstraçþes financeiras. Notas Explicativas Ă s Demonstraçþes Financeiras para os ExercĂcios Findos em 31/12/2011 sentadas nas demonstraçþes financeiras. 5. Caixa e Equivalentes de Caixa 2011 ______ 2010 ______ e de 2010 (em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma) 1 2 1. Contexto Operacional: A Maxma Administração e Participaçþes ImobiliĂĄrias S.A. (“Socieda- Caixa Banco conta movimento 150 21 de” ou “Maxma”) ĂŠ uma sociedade constituĂda de acordo com as leis brasileiras, em 19 de janei______ 31.745 ______ 35.256 ro de 2009. Sua sede social estĂĄ localizada na Rua AloĂsio MagalhĂŁes, 22, Bairro Perus, cidade Aplicaçþes financeiras (*) 31.896 ______ 35.279 ______ de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo. A Sociedade tem por objeto a participação em empreendi- Total mentos imobiliĂĄrios e locação de bens imĂłveis por conta prĂłpria, a prestação de serviços tĂŠcni- (*) As aplicaçþes financeiras sĂŁo representadas por aplicaçþes em fundos de investimento do cos e administrativos Ă indĂşstria e ao comĂŠrcio, e a participação como sĂłcia, acionista ou cotis- Banco J.P. Morgan, com rendimento mĂŠdio de 0,76% ao mĂŞs. 2011 ____________________ 2010 ____________________ ta em outras sociedades. No transcorrer do exercĂcio de 2010, a Sociedade deixou de ser a 6. Imobilizado Deprec. Deprec. controladora em conjunto do investimento na empresa Retih Administração e Empreendimentos q q Taxa-% Custo acum. LĂquido Custo acum. LĂquido ______ _____ _______ _______ _____ _______ _______ Ltda. (“Retih”), conforme . Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Sociedade, assinada pelos 20 393 (351) 42 393 (307) 86 acionistas em 18 de dezembro de 2010. A Sociedade, por ser uma sociedade de capital fechado, VeĂculos 20 35 (9) 26 18 (5) 13 nĂŁo possui açþes nem outros instrumentos patrimoniais ou de dĂvida negociados no mercado, Computadores e perifĂŠricos MĂłveis e utensĂlios 10 25 (6) 19 11 (5) 6 tampouco ativos em condição fiduciĂĄria perante um amplo grupo de terceiros. 2. Apresentação - _____4 _______- _______4 _____4 _______- _______4 e Elaboração das Demonstraçþes Financeiras: Estas demonstraçþes financeiras foram elabo- Terrenos 457 _______ (366) 91 _____ 426 _______ (317) 109 ( ) _______ ( ) _______ _____ radas de acordo com o pronunciamento tĂŠcnico PME (RI) - Contabilidade para Pequenas e MĂŠ- Total dias Empresas (“CPC PME”), emitido pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis - CPC e apro- (*) Taxa mĂŠdia anual de depreciação. A movimentação dos saldos de ativos imobilizados ĂŠ como 2011 ______ 2010 ______ vado pela Resolução nÂş 1.319/l0 do Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e estĂŁo segue: 109 171 apresentadas em milhares de reais (R$), sendo esta a moeda funcional da Sociedade. O CPC Saldo lĂquido no inĂcio do exercĂcio 31 3 PME estĂĄ convergente com as Normas Internacionais de RelatĂłrio Financeiro (“IFRSs”) para pe- Adiçþes (18) quenas e mĂŠdias empresas emitidas pelo “Intemational Accounting Standards Board - IASB”. A Baixas ( ) ______ ( ) (49) (47) ______ preparação das demonstraçþes financeiras de acordo com o CPC PME requer que a Administra- Depreciação (*) 91 ______ 109 ______ ção utilize estimativas. As ĂĄreas que envolvem julgamento ou uso de estimativas relevantes na Saldo lĂquido no fim do exercĂcio preparação das demonstraçþes financeiras estĂŁo divulgadas na nota explicativa nÂş4. Base de (*) IncluĂda na rubrica “Despesas gerais e administrativas” no resultado do exercĂcio. 7. Pro2011 ______ 2010 ______ elaboração - As demonstraçþes financeiras foram elaboradas com base no custo histĂłrico, o qual priedades para Investimento 10.032 7.718 ĂŠ geralmente baseado no valor justo das contraprestaçþes pagas em troca de ativos. 3. Resumo ImĂłveis comerciais ______ 766 ______ 17 das Principais PrĂĄticas ContĂĄbeis: As principais prĂĄticas contĂĄbeis adotadas para a elabora- ImĂłveis residenciais 10.798 ______ 7.735 ______ ção destas demonstraçþes financeiras sĂŁo as seguintes: a) PrincĂpios gerais - O resultado das Total 2011 ______ 2010 ______ operaçþes ĂŠ apurado em conformidade com o regime contĂĄbil de competĂŞncia. A receita pela A movimentação do exercĂcio foi como segue: 9.992 prestação de serviços ĂŠ reconhecida no resultado quando o serviço ĂŠ efetivamente prestado. Uma Saldo inicial 1.152 9.974 receita nĂŁo ĂŠ reconhecida se houver incertezas em relação Ă sua realização. b) Instrumentos fi- Aquisição de propriedades para investimento (*) Adiçþes 1.174 18 nanceiros - Classificação - Os ativos financeiros mantidos pela Sociedade sĂŁo classificados sob ______- ______a categoria de emprĂŠstimos e recebĂveis e sĂŁo representados por ativos financeiros nĂŁo deriva- Baixas 12.318 ______ 9.992 ______ tivos com recebimentos fixos ou determinĂĄveis, que nĂŁo sĂŁo cotados em um mercado ativo. SĂŁo Total registrados no ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses (*) Do total de aquisiçþes durante 2010, R$2.257 foram adquiridos a prazo, e as parcelas sĂŁo apĂłs as datas dos balanços, os quais sĂŁo classificados como ativo nĂŁo circulante. Compreen- atualizadas mensalmente pelo Ă?ndice Nacional de Custo da Construção - INCC. Em 31/12/2011, dem o caixa e equivalentes de caixa (nota explicativa nÂş 5), as contas a receber e os depĂłsitos os saldos estĂŁo registrados sob a rubrica “Fornecedores”, sendo R$1.333 (R$967 em 2010) no judiciais. Mensuração - As compras e vendas regulares de ativos financeiros sĂŁo reconhecidas passivo circulante e R$187 (R$1.290 em 2010) no passivo nĂŁo circulante. A Sociedade considena data da negociação, ou seja, na data em que a Sociedade se compromete a comprar ou vender rou que os possĂveis efeitos do valor justo das propriedades para investimento eram imateriais; o ativo. Os emprĂŠstimos e recebĂveis sĂŁo contabilizados pelo custo amortizado. Outros passivos dessa forma, nĂŁo registrou ganho nem perda referente a esses efeitos nos exercĂcios findos em financeiros - Os outros passivos financeiros (incluindo emprĂŠstimos e financiamentos) sĂŁo men- 31 de dezembro de 2011 e de 2010. 2011 ______ 2010 ______ surados pelo valor de custo amortizado utilizando o mĂŠtodo de juros efetivos. O mĂŠtodo de juros 8. Obrigaçþes Trabalhistas e PrevidenciĂĄrias 11 7 efetivos ĂŠ utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo financeiro e alocar sua ProvisĂŁo de fĂŠrias 2 2 despesa de juros pelo respectivo perĂodo. A taxa de juros efetiva ĂŠ a taxa que desconta exatamen- Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS SalĂĄrios e 13Âş salĂĄrio 1 te os fluxos de caixa futuros estimados (inclusive honorĂĄrios e pontos pagos ou recebidos que 40 constituem parte integrante da taxa de juros efetiva, custos da transação e outros prĂŞmios ou Contribuição sindical e assistencial 8 6 descontos) ao longo da vida estimada do passivo financeiro ou, quando apropriado, por um pe- Instituto Nacional do Seguro Social - INSS ______4 ______2 rĂodo menor, para o reconhecimento inicial do valor contĂĄbil lĂquido. c) Caixa e equivalentes de Imposto de renda sobre folha 65 ______ 18 ______ caixa - Avaliados pelo custo, acrescido dos rendimentos auferidos atĂŠ as datas dos balanços, Total 2011 ______ 2010 ______ quando aplicĂĄvel. Compreendem dinheiro em caixa, depĂłsitos bancĂĄrios e aplicaçþes financei- 9. Obrigaçþes TributĂĄrias ras de liquidez imediata, com baixo risco de liquidez, cujas taxas sĂŁo compatĂveis com as de Imposto de Renda Pessoa JurĂdica - IRPJ e 83 3 mercado, estando registradas ao seu valor justo e de realização. d) Contas a receber e provisĂŁo Contribuição Social sobre o Lucro LĂquido - CSLL para crĂŠditos de liquidação duvidosa - As contas a receber sĂŁo registradas e mantidas nos ba- Programa de Integração Social - PIS e Contribuição para 9 4 lanços pelo valor nominal dos tĂtulos representativos desses crĂŠditos e controladas por faixa de o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 2 2 vencimento, sendo constituĂda provisĂŁo para perdas quando existe evidĂŞncia objetiva de que a Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF sobre terceiros ______1 ______Sociedade nĂŁo serĂĄ capaz de cobrar todos os valores devidos de acordo com os prazos originais Outros 95 ______9 ______ das contas a receber. O valor da provisĂŁo ĂŠ a diferença entre o valor contĂĄbil e o valor recuperĂĄ- Total vel. e) Imobilizado - Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção, deduzido de 10. Partes Relacionadas: Saldos - Os saldos com partes relacionadas sĂŁo compostos por condepreciação acumulada e, quando aplicĂĄvel, provisĂŁo para redução ao valor de recuperação. A tas-correntes com os acionistas, nĂŁo existindo incidĂŞncia de juros. Os valores estĂŁo assim dis2011 ______ 2010 ______ depreciação ĂŠ calculada pelo mĂŠtodo linear, a taxas que levam em consideração o tempo de vida tribuĂdos: Ativo nĂŁo circulante: 862 1.355 Ăştil-econĂ´mica dos bens, conforme demonstrado na nota explicativa nÂş 6. Ganhos e perdas em Manuel ValiĂąas Villaverde 77 alienaçþes sĂŁo determinados pela comparação dos valores de alienação com o valor contĂĄbil e AndrĂŠ ValiĂąas Carpintero 115 ______ 115 ______ sĂŁo incluĂdos no resultado. Reparos e manutenção sĂŁo apropriados ao resultado durante o exer- Hoperatriz ComĂŠrcio e Representaçþes Ltda. 977 ______ 1.547 ______ cĂcio em que sĂŁo incorridos. f) Vida Ăştil do imobilizado - A Administração da Sociedade efetua Total anĂĄlise periĂłdica do prazo de vida Ăştil-econĂ´mica remanescente dos bens do ativo imobilizado. Passivo nĂŁo circulante 2.008 ______- ______ Em 31 de dezembro de 2011, nĂŁo foram identificadas diferenças significativas na vida Ăştil-eco- Manuel ValiĂąas Villaverde 2.008 ______- ______ nĂ´mica dos bens e direitos da Sociedade. g) Perda por redução ao valor recuperĂĄvel dos ativos Total 11. ProvisĂŁo para Riscos TributĂĄrios: A Sociedade vem discutindo judicialmente a legalidade de - No fim de cada exercĂcio, o imobilizado e outros ativos, quando aplicĂĄvel, sĂŁo revistos para determinar se hĂĄ qualquer indicação de que esses ativos sofreram uma perda por redução ao alguns tributos. A provisĂŁo foi constituĂda de acordo com a avaliação do risco efetuada pela Advalor recuperĂĄvel. Se houver indicação de um problema de recuperação, o valor recuperĂĄvel de ministração e pelos seus assessores jurĂdicos, para as perdas consideradas provĂĄveis. Durante qualquer ativo afetado (ou grupo de ativos relacionados) ĂŠ estimado e comparado com o seu o exercĂcio de 2011, a Sociedade manteve sua provisĂŁo para riscos tributĂĄrios no montante de R$ valor contĂĄbil. Se o valor recuperĂĄvel estimado for menor, o valor contĂĄbil ĂŠ reduzido ao seu valor 173 (R$ 173 em 2010) para fazer face Ă s eventuais disputas tributĂĄrias na esfera judicial, para recuperĂĄvel estimado e uma perda por redução ao valor recuperĂĄvel ĂŠ reconhecida imediatamen- as quais foram efetuados depĂłsitos judiciais no mesmo valor registrados na rubrica “DepĂłsitos te no resultado do exercĂcio. h) Propriedades para investimento - Representadas por edifĂcios judiciais” no ativo nĂŁo circulante. NĂŁo existiam processos com perdas possĂveis ou remotas mantidos para auferir rendimento de aluguel e/ou valorização do capital, conforme divulgado na em 31 de dezembro de 2011 e de 2010. Podem existir outras eventuais obrigaçþes de natureza nota explicativa nÂş 7. As propriedades para investimento em operação sĂŁo mensuradas inicial- geral, relativas a impostos de exercĂcios anteriores, uma vez que nĂŁo ĂŠ possĂvel obter aprovação mente ao custo, incluindo os custos da transação. ApĂłs o reconhecimento inicial, as proprieda- final e definitiva das declaraçþes de impostos no Brasil. A Administração considera que todos des para investimento sĂŁo mensuradas ao valor justo. As variaçþes (ganhos ou perdas) resultan- os impostos e encargos tĂŞm sido pagos ou provisionados adequadamente e, exceto quanto ao tes de mudanças no valor justo de uma propriedade para investimento sĂŁo reconhecidas no citado anteriormente, em 31 de dezembro de 2011 nĂŁo eram conhecidas outras contingĂŞncias resultado do exercĂcio no qual as mudanças ocorreram, especificamente em conta destacada no significativas. 12. PatrimĂ´nio LĂquido: Capital social - Em 31 de dezembro de 2011, o capital grupo “Receitas (despesas) operacionais”. i) Demais ativos e passivos circulantes e nĂŁo circu- social, no valor de R$42.149 (R$42.149 em 2010), estĂĄ representado por açþes ordinĂĄrias, todas Açþes ç _________ lantes - Os ativos sĂŁo apresentados ao valor de custo ou de realização, dos dois o menor, incluin- nominativas e sem valor nominal, assim distribuĂdas aos acionistas: 20.818.500 do, quando aplicĂĄvel, os rendimentos e as variaçþes monetĂĄrias auferidas. Os passivos sĂŁo de- Manuel ValiĂąias Villaverde 20.818.500 monstrados por valores conhecidos ou calculĂĄveis, acrescidos, quando aplicĂĄvel, dos Maria Carpintero Oliva 505.920 _________ correspondentes encargos e das variaçþes monetĂĄrias incorridas atĂŠ as datas dos balanços, de AndrĂŠ ValifĂas Carpintero 42.142.920 _________ acordo com os contratos vigentes. j) ProvisĂľes - Reconhecidas quando a Sociedade tem uma Total obrigação presente, legal ou nĂŁo formalizada, como resultado de eventos passados e ĂŠ provĂĄvel a) Aumento de capital - Em 25 de outubro de 2010, conforme Ata de ReuniĂŁo de sĂłcios realizada, que uma saĂda de recursos seja necessĂĄria para liquidĂĄ-la e uma estimativa confiĂĄvel do valor foi aprovado o aumento de capital em dinheiro no montante de R$34.946. Em 18 de dezembro possa ser feita. O valor reconhecido como provisĂŁo corresponde Ă melhor estimativa do paga- de 2010, foi aprovado pela Assembleia Geral e ExtraordinĂĄria o aumento de capital no valor de mento necessĂĄrio para liquidar a obrigação presente nas datas dos balanços, levando em con- R$512 com a emissĂŁo de novas açþes ordinĂĄrias subscritas pelo Sr. AndrĂŠ ValifĂas Carpintero sideração os riscos e as incertezas que cercam a obrigação. k) Ajuste a valor presente - Os ativos mediante integralização com imĂłveis. b) Redução de capital - Em 18 de dezembro de 2010, foi e passivos monetĂĄrios sĂŁo avaliados pela Administração da Sociedade e, quando necessĂĄrio e aprovada pela Assembleia Geral e ExtraordinĂĄria a redução de capital no valor de R$1.363, referelevante, ajustados a seu valor presente, considerando os fluxos de caixa e as taxas de juros rente ao investimento na controlada Retih. c) Distribuição de dividendos Em 2011, a Sociedade explĂcitas ou implĂcitas. l) Imposto de renda e contribuição social - O imposto de renda e a con- optou por distribuir dividendos aos sĂłcios no montante de R$510 relativos ao lucro apurado tribuição social foram calculados pela sistemĂĄtica do lucro presumido (presunção de 32%), no referido exercĂcio. Deste montante, R$248 serĂŁo distribuĂdos ao longo do exercĂcio de 2012. 2011 ______ 2010 ______ sendo considerada para efeito das respectivas bases de cĂĄlculo a legislação vigente, pertinente 13. Receita LĂquida de Prestação de Serviços 506 43 a cada encargo. 4. Principais Fontes de Julgamento e Estimativas - Na aplicação das prĂĄticas Rec. bruta de aluguel das propriedades para investimento ( ) ______ ( ) (18) (2) ______ contĂĄbeis pela Sociedade, descritas na nota explicativa nÂş 3, a Administração deve elaborar es- Imp. sobre aluguel das propriedades para investimento 488 ______ 41 ______ timativas a respeito dos valores contĂĄbeis dos ativos e passivos, os quais nĂŁo sĂŁo facilmente Total 2011 ______ 2010 ______ obtidos de outras fontes. As estimativas e respectivas premissas estĂŁo baseadas na experiĂŞncia 14. Natureza das Despesas 826 367 histĂłrica e em outros fatores considerados relevantes. Os resultados efetivos podem diferir des- Despesas gerais 774 803 sas estimativas. As estimativas e premissas subjacentes sĂŁo revisadas continuamente. Os Serviços de terceiros 303 175 efeitos decorrentes das revisĂľes feitas Ă s estimativas contĂĄbeis sĂŁo reconhecidos no exercĂcio Pessoal 49 ______ 47 ______ em que as estimativas sĂŁo revisadas, se a revisĂŁo afetar apenas esse exercĂcio, ou tambĂŠm em Depreciação 1.952 ______ 1.392 ______ exercĂcios posteriores, se a revisĂŁo afetar tanto o exercĂcio presente como exercĂcios futuros. a) Total RelatĂłrio dos Auditores Independentes sobre as Demonstraçþes Financeiras: Aos Acionistas demonstraçþes financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, e Administradores da Maxma Administração e Participaçþes ImobiliĂĄrias S.A. - SĂŁo Paulo - SP incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstraçþes financeiras, indepen- Examinamos as demonstraçþes financeiras da Maxma Administração e Participaçþes ImobiliĂĄ- dentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controrias S.A. (“Sociedade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31/12/2011 e as respectivas les internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstraçþes financeiras demonstraçþes do resultado, das mutaçþes do patrimĂ´nio lĂquido e dos fluxos de caixa para o exer- da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria que sĂŁo apropriados Ă s circunstâncias, cĂcio findo naquela data, assim como o resumo das principais prĂĄticas contĂĄbeis e demais notas mas nĂŁo para fins de expressar uma opiniĂŁo sobre a eficĂĄcia desses controles internos da Sociedaexplicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstraçþes financeiras - A Admi- de. Uma auditoria inclui, tambĂŠm, a avaliação da adequação das prĂĄticas contĂĄbeis utilizadas e a nistração da Sociedade ĂŠ responsĂĄvel pela elaboração e adequada apresentação das demonstra- razoabilidade das estimativas contĂĄbeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apreçþes financeiras de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil aplicĂĄveis Ă s pequenas sentação das demonstraçþes financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidĂŞncia de e mĂŠdias empresas (NBC T 19.41) e pelos controles internos que ela determinou como necessĂĄrios auditoria obtida ĂŠ suficiente e apropriada para fundamentar nossa opiniĂŁo com limitação de escopo. para permitir a elaboração dessas demonstraçþes financeiras livres de distorção relevante, inde- Base para opiniĂŁo com limitação de escopo sobre as demonstraçþes financeiras - Conforme copendentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes - mentado na nota explicativa nÂş 7, durante os exercĂcios de 2011 e de 2010, a Sociedade adquiriu diNossa responsabilidade ĂŠ a de expressar uma opiniĂŁo sobre essas demonstraçþes financeiras com versos imĂłveis para investimento e aluguel e adotou como prĂĄtica contĂĄbil a contabilização desses base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de audi- imĂłveis pelo valor justo. Entretanto, atĂŠ o final de nossos trabalhos, os estudos sobre o valor justo toria. Essas normas requerem o cumprimento de exigĂŞncias ĂŠticas pelos auditores e que a auditoria dessas propriedades para investimento ainda nĂŁo estavam concluĂdos. Assim, nĂŁo pudemos concluir seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoĂĄvel de que as demonstraçþes quanto Ă adequação do saldo de propriedades para investimento, registrada no ativo nĂŁo circulante financeiras estĂŁo livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos em 31/12/2011, no montante de R$10.798 mil (R$7.735 mil em 2010). OpiniĂŁo com limitação de selecionados para obtenção de evidĂŞncia a respeito dos valores e das divulgaçþes apresentados nas escopo sobre as demonstraçþes financeiras - Em nossa opiniĂŁo, exceto pelos efeitos decorrentes
PREFEITURA MUNICIPAL DE PINDAMONHANGABA RETIFICAĂ‡ĂƒO TOMADA DE PREÇOS NÂş 016/2014 – A Prefeitura comunica em publicação veiculada neste Jornal em 04/07/14, p. 17, concernente Ă data da garantia de proposta da licitação supracitada, leia-se corretamente: “A garantia deverĂĄ ser feita atĂŠ o dia 24/07/14â€?. As demais informaçþes permanecem inalteradas. Pindamonhangaba, 14 de julho de 2014.
SADA TRANSPORTES E ARMAZENAGENS S/A - CNPJ/MF NÂş: 19.199.348/0001-88 (Cia. Fechada) NIRE: 35300334167 - Extrato da Ata da AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria em 26/06/2014. Data, Hora e Local: 26/06/2014, Ă s 09h, em SBC/SP. ConstituĂda pelos sĂłcios; Sada Participaçþes S/A, com sede social em SBC/SP, inscrita no CartĂłrio OďŹ cial das Pessoas JurĂdicas de Betim/MG, no livro nÂş AO4 sob o nÂş 1214 e arquivados sob o nÂş 31167 em 12.04.1994, JUCESP, NIRE: 35.300.43654-7 em 23/03/2012 e CNPJ 97.482.897/0001-79, representada neste ato pelo seu Diretor Presidente o Sr. Vittorio Medioli, Cart. Identidade M.1.065.297-SSP/MG, CPF 253.590.966-91; 2. Vittorio Medioli, jĂĄ qualiďŹ cado. QuĂłrum: Totalidade. Mesa: Pres., Vittorio Medioli; Sec., Leila Ribeiro da Silva. Deliberaçþes por unanimidade: Aprovada nos termos do art. 15Âş, do §1Âş alĂnea C e D-Cap. IV, do Estatuto da Cia., a autorização p/que a Cia repres. pelo Pres. Vittorio Medioli, assine como Garantidor-Fiança IdĂ´nea, da ďŹ lial Brazil Prologic Comercio Exterior Ltda, CNPJ 53.386.215/0002-30, estabelecida na R. Gustaf DalĂŠn, 151, GalpĂŁo 2, Bairro Distrito Industrial Paulo Camilo Sul, Betim/ MG, CEP: 32669-174, para garantia do dĂŠbito no valor de R$ 140.768,31, conforme Anexo Ăšnico do Requerimento do Regime de AdmissĂŁo TemporĂĄria (RAT) processo nÂş 11891.720244/2014-45 junto ao Min.Fazenda - Sec. Receita Federal do Brasil. Encerramento: Nada mais. JUCESP 269.046/14-8 em 10/07/2014.
PREFEITURA DO MUNICĂ?PIO DE SĂƒO PEDRO/SP AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO TOMADA DE PREÇOS no 009/2014 De conformidade com solicitação de Secretaria Municipal de Governo, faço pĂşblico, para conhecimento dos interessados, que se acha aberta, na Prefeitura deste MunicĂpio, a Tomada de Preços no 009/2014, visando a contratação de empresa para Reforma na EMEIF Abdala Rahal Farat Neto, pelo tipo de menor preço, regida pela Lei Federal no 8.666/93, suas alteraçþes e demais dispositivos legais expressos no Edital. Os envelopes dos licitantes com a documentação e a proposta deverĂŁo ser entregues no Departamento de Compras e Licitaçþes, sito Ă Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade, atĂŠ Ă s 11:00 horas, do 31 de julho de 2014. O inĂcio da abertura dos envelopes serĂĄ Ă s 14:00 horas, do dia 31 de julho de 2014, na Sala de Abertura de Licitaçþes, sita Ă Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade. Para conhecimento do pĂşblico, expede-se o presente ) * !"
do Paço Municipal. São Pedro, 14 de julho de 2014. HÉLIO DONIZETE ZANATTA - Prefeito Municipal
PREFEITURA DO MUNICĂ?PIO DE SĂƒO PEDRO/SP AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO TOMADA DE PREÇOS no 008//2014 De conformidade com solicitação de Secretaria Municipal de Governo, faço pĂşblico, para conhecimento dos interessados, que se acha aberta, na Prefeitura deste MunicĂpio, a Tomada de Preços no 008/2014, visando a contratação de empresa para fornecimento de materiais para construção, pelo tipo de menor preço, regida pela Lei Federal no 8.666/93, suas alteraçþes e demais dispositivos legais expressos no Edital. Os envelopes dos licitantes com a documentação e a proposta deverĂŁo ser entregues no Departamento de Compras e Licitaçþes, sito Ă Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade, atĂŠ Ă s 09:00 horas, do 31 de julho de 2014. O inĂcio da abertura dos envelopes serĂĄ Ă s 10:00 horas, do dia 31 de julho de 2014, na Sala de Abertura de Licitaçþes, sita Ă Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade. Para conhecimento do pĂşblico, expede-se o presente Edital, que serĂĄ !"
# $% & '($%# HÉLIO DONIZETE ZANATTA - Prefeito Municipal
Demonstraçþes do Resultado para os ExercĂcios Findos em 31/12/2011 e de 2010 (Em milhares de reais - R$, exceto o lucro (prejuĂzo) por ação) Nota explicativa 2011 ______ 2010 p ______________ ______ Receita lĂquida de prestação de serviços 13 488 41 Custo dos serviços prestados 14 ______ (116) (22) ( ) ______ ( ) Lucro bruto 372 ______ 19 ______ Receitas (despesas) operacionais Gerais e administrativas 14 (1.836) (1.370) Receitas financeiras, lĂquidas 15 4.073 335 Resultado de equivalĂŞncia patrimonial 913 Outras receitas (despesas) operacionais ______ (60) 17 ( ) ______ ( ) 2.177 ______ (105) ______ Lucro (prejuĂzo) operacional antes do imposto de renda e da contribuição social 2.549 (86) ( ) ______ ( ) Imposto de renda e contribuição social 17 ______ (1.438) (108) Lucro (prejuĂzo) lĂquido do exercĂcio ______ 1.111 ______ (194) ( ) Lucro (prejuĂzo) por ação - R$ 0,0264 , (0,0046) ( , ) ______ ______ A Sociedade nĂŁo possui valores a serem divulgados como resultados abrangentes. As notas explicativas sĂŁo parte integrante das demonstraçþes financeiras. Demonstraçþes dos Fluxos de Caixa para os ExercĂcios Findos em 31/12/2011 e de 2010 (Em milhares de reais - R$) p Fluxo de caixa das atividades operacionais Nota explicativa 2011 ______ 2010 ______________ ______ Lucro (prejuĂzo) lĂquido do exercĂcio 1.111 (194) Ajustes para reconciliar o lucro (prejuĂzo) lĂquido do exercĂcio com o caixa lĂquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais: Depreciação 6 49 47 Resultado de equivalĂŞncia patrimonial (913) Variação nos ativos e passivos: Contas a receber (86) (5) Outros ativos (37) Fornecedores 206 48 Obrigaçþes trabalhistas e previdenciĂĄrias 47 (20) Obrigaçþes tributĂĄrias 86 13 Adiantamento de clientes 28 Outras obrigaçþes ______7 ______Caixa lĂquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais 1.411 ______ (1.024) ( ) ______ Fluxo de caixa das atividades de investimento Pagamento de dividendos 12.c) (262) Aquisição de propriedades para investimento 7 (1.889) (7.223) Adiçþes Ă s propriedades para investimento 7 (1.174) ( ) ______ ( ) Adiçþes ao ativo imobilizado 6 ______ (31) (3) Caixa lĂquido aplicado nas atividades de investimento (3.356) ( ) ______ (7.226) ( ) ______ Fluxo de caixa das atividades de financiamento Dividendos recebidos 1.110 Partes relacionadas (1.438) 855 Integralização de capital 12.a) ______- ______ 34.946 ( ) ______ Caixa lĂquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento ______ (1.438) 36.911 Aumento (redução) lĂquido(a) de caixa e equivalentes de caixa ______ (3.383) ( ) ______ 28.661 Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa 35.279 6.618 Saldo final de caixa e equivalentes de caixa 31.896 ______ 35.279 ______ Aumento (redução) lĂquido(a) de caixa e equivalentes de caixa ______ (3.383) 28.661 ( ) ______ As notas explicativas sĂŁo parte integrante das demonstraçþes financeiras. Classificadas como: 2011 ______ 2010 ______ Custo dos serviços prestados 116 22 Despesas gerais e administrativas ______ 1.836 ______ 1.370 Total 1.952 ______ 1.392 ______ 15. Receitas Financeiras, LĂquidas 2011 ______ 2010 ______ Despesas financeiras: Imposto sobre Operaçþes Financeiras - IOF (51) (1) Juros e multas (10) (1) ( ) ______ ( ) Despesas bancĂĄrias (3) (3) ______ ((64)) ______ ((5)) ______ Receitas financeiras: Rendimentos de aplicaçþes financeiras 4.123 340 Juros ativos 10 Descontos obtidos ______4 ____________ 4.137 ______ 340 Total 4.073 ______ 335 ______ 16. Contratos de Arrendamento: Os arrendamentos operacionais referem-se Ă s propriedades para investimento da Sociedade e tĂŞm prazos de arrendamento de cinco a dez anos, com opção de renovação por igual perĂodo. Todos os arrendamentos operacionais contĂŞm clĂĄusulas de revisĂŁo de mercado caso o arrendatĂĄrio exerça a opção de renovação. O arrendatĂĄrio nĂŁo tem a opção de compra do imĂłvel apĂłs o tĂŠrmino do prazo de arrendamento. 17. Imposto de Renda e Contribuição Social: O imposto de renda e a contribuição social foram calculados pela sistemĂĄtica do lucro presumido (presunção de 32%), conforme segue: 2011 ______ 2010 ______ Receitas operacionais no exercĂcio 506 ______ 43 ______ Presunção - 32% 162 14 Receitas financeiras no exercĂcio 4.137 ______ 326 ______ Base de cĂĄlculo dos impostos 4.299 ______ 340 ______ Despesas com imposto de renda e contribuição social Ă alĂquota efetiva - 24% (1.032) (81) Despesa com imposto de renda e contribuição social ( ) ______ ( ) Ă alĂquota adicional - 10% (406) (27) ______ Total da despesa com imposto de renda e contrib. social (1.438) ( ) ______ (108) ( ) ______ 18. Instrumentos Financeiros: a) Valor de mercado dos instrumentos financeiros - A Administração da Sociedade nĂŁo identificou diferenças significativas entre os valores de mercado e aqueles apresentados nas demonstraçþes financeiras de 31 de dezembro de 2011 e de 2010, originados substancialmente de aplicaçþes financeiras, que requeressem divulgaçþes especĂficas. TambĂŠm nĂŁo hĂĄ derivativos nem compromissos que devessem ser divulgados, uma vez que a Sociedade nĂŁo efetua operaçþes dessa natureza. b) Categorias dos instrumentos financeiros - Conforme descrito na nota explicativa nÂş 3, os instrumentos financeiros da Sociedade estĂŁo classificados na categoria de emprĂŠstimos e recebĂveis e outros passivos financeiros, os quais, em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, estavam assim mensurados: 2011 ______ 2010 ______ Ativos financeirosEmprĂŠstimos e recebĂveis: Caixa e equivalentes de caixa (nota explicativa nÂş 5) 31.896 35.279 Contas a receber 91 5 DepĂłsitos judiciais 173 173 EmprĂŠstimos concedidos a partes relacionadas (nota explicativa nÂş 10) ______ 985 ______ 1.555 Total 33.145 ______ 37.012 ______ Outros passivos financeiros: EmprĂŠstimos e financiamentos com partes relacionadas (nota explicativa nÂş 10) 2.008 Fornecedores 256 ______ 50 ______ Total 256 ______ 2.058 ______ A Administração da Sociedade considera que os instrumentos financeiros, os quais estĂŁo reconhecidos nas demonstraçþes financeiras pelos seus valores contĂĄbeis, nĂŁo apresentam variaçþes significativas em relação aos respectivos valores de mercado, em razĂŁo de o vencimento de parte substancial dos saldos ocorrer em data prĂłxima Ă s dos balanços. O saldo da rubrica “EmprĂŠstimos e financiamentos” ĂŠ atualizado monetariamente com base em Ăndices de inflação e juros variĂĄveis em virtude das condiçþes de mercado e, portanto, o saldo devedor registrado nas datas dos balanços aproxima-se do valor de mercado. Contudo, tendo em vista que nĂŁo hĂĄ mercado ativo para esses instrumentos, as diferenças poderiam ocorrer se tais valores fossem liquidados antecipadamente. 19. Compromissos, Obrigaçþes e Direitos Contratuais: Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, nĂŁo existiam compromissos, obrigaçþes nem direitos contratuais dados ou recebidos que nĂŁo estavam registrados no balanço patrimonial da Sociedade. 20. Informaçþes Suplementares Ă s Demonstraçþes dos Fluxos de Caixa: As transaçþes ocorridas no exercĂcio que nĂŁo envolvem caixa estĂŁo demonstradas a seguir: 2011 ______ 2010 ______ Aquisição de propriedades para investimento a prazo (a) 2.257 Aumento de capital com propriedades para investimento 512 Aumento de capital na aquisição de participação societĂĄria (b) Redução de capital referente Ă participação societĂĄria (b) 1.363 ______- ______ Total 1.875 ______- ______ (a) Conforme descrito na nota explicativa nÂş 7. (b) Durante o exercĂcio de 2009, a Sociedade efetuou aumento de capital com a aquisição de cotas do capital da controlada em conjunto Retih, tendo essa participação sido cindida durante o exercĂcio de 2010. 21. Seguros: Em 2010 e 2011, a Sociedade mantinha cobertura de seguros contra incĂŞndio, roubo, colisĂŁo e furto sobre os veĂculos de sua frota, no montante de R$2.076. 22. Aprovação das Demonstraçþes Financeiras: As presentes demonstraçþes financeiras foram devidamente aprovadas em 31 de julho de 2012, as quais contemplam os eventos subsequentes ocorridos apĂłs 31 de dezembro de 2011, estando aprovadas para divulgação.
Diretoria: AndrĂŠ ValiĂąas Carpintero - Manuel ValiĂąas Villaverde Contador: Josney Ferraz - CRC: 1SP116558/O-5 da nĂŁo avaliação do saldo da rubrica “Propriedades para investimento” pelo seu valor justo, se houver, conforme descrito no item “Base para opiniĂŁo com limitação de escopo sobre as demonstraçþes financeiras”, as demonstraçþes financeiras anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Maxma Administração e Participaçþes ImobiliĂĄrias S.A. em 31/12/2011, o desempenho de suas operaçþes e os seus fluxos de caixa para o exercĂcio findo naquela data, de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil aplicĂĄveis Ă s pequenas e mĂŠdias empresas (NBC T 19.41). Outros assuntos - Valores correspondentes ao exercĂcio anterior - As demonstraçþes financeiras em 31/12/2010, apresentadas para fins de comparação, foram por nĂłs auditadas, e nosso relatĂłrio, datado de 31/07/2012, contĂŠm, alĂŠm da limitação de escopo descrita no § “Base para opiniĂŁo com limitação de escopo sobre as demonstraçþes financeirasÂ’Â’, a seguinte ressalva: nĂŁo ter sido auditado por nĂłs nem por outros auditores independentes investimento em empresa controlada em conjunto adquirida em 2009 e alienada em 2010. Transaçþes com partes relacionadas - Em 31/12/2011, a Sociedade possuĂa saldos relevantes com partes relacionadas, sobre os quais nĂŁo incidem encargos financeiros. Como consequĂŞncia, as demonstraçþes financeiras podem nĂŁo refletir, necessariamente, a posição patrimonial e financeira e o resultado das operaçþes que seriam obtidos caso a Sociedade tivesse operado com partes nĂŁo relacionadas. SĂŁo Paulo, 31/07/2012. Deloitte Touchhe Tohmatsu - Auditores Independentes - CRC nÂş 2 SP 011609/O-8, Walbert Antonio dos Santos - Contador - CRC nÂş 1 SP 185597/O-4.
CNPJ NÂş 62.545.686/0001-53 - NIRE nÂş 35.300025211 Ata de Assembleia Geral OrdinĂĄria Data, hora e local: 30 de abril de 2014, Ă s 17 horas, na sede social da Oxiteno S.A. IndĂşstria e ComĂŠrcio (“Companhiaâ€?), localizada na Avenida Brigadeiro Luis AntĂ´nio, nÂş 1.343, 7Âş andar, na cidade e Estado de SĂŁo Paulo, CEP 01317-910. Presença: Compareceram Ă Assembleia: (i) acionista representando a totalidade do capital social; (ii) Diretor Superintendente da Companhia, Sr. JoĂŁo Benjamin Parolin; e (iii) Diretora da Companhia, Sra. Ana Paula Santoro Coria, tendo sido dispensada a presença do representante dos auditores independentes, de acordo com o parĂĄgrafo 2Âş, do artigo 134, da Lei nÂş 6.404/76. Publicaçþes: Aviso aos Acionistas: Dispensada a publicação tendo em vista a publicação dos documentos a que se refere o artigo 133 da Lei nÂş 6.404/76, no DiĂĄrio Oficial do Estado de SĂŁo Paulo e no jornal “DiĂĄrio do ComĂŠrcioâ€? no dia 28 de março de 2014. Edital de Convocação: Dispensada a publicação de editais, na forma do artigo 124, parĂĄgrafo 4Âş, da Lei nÂş 6.404/76. Mesa: JoĂŁo Benjamin Parolin - Presidente. Ana Paula Santoro Coria - SecretĂĄria. Ordem do dia e deliberaçþes: A Ăşnica acionista da Companhia deliberou: 1. Aprovar a lavratura da ata desta Assembleia em forma de sumĂĄrio, conforme dispĂľe o parĂĄgrafo 1Âş do artigo 130 da Lei nÂş 6.404/76, e autorizada sua publicação com omissĂŁo das assinaturas, na forma do parĂĄgrafo 2Âş do mesmo dispositivo. 2. Aprovar sem emendas ou ressalvas, o relatĂłrio e as contas dos administradores da Companhia, as demonstraçþes financeiras e suas notas explicativas, balanço patrimonial, alĂŠm do parecer dos auditores independentes relativos ao exercĂcio encerrado em 31 de dezembro de 2013. 3. Aprovar, sem emendas ou ressalvas, o orçamento de capital proposto pela administração para o exercĂcio social de 2014. 4. Aprovar a destinação do lucro lĂquido do exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2013, no montante de R$ 215.727.522,36 (duzentos e quinze milhĂľes, setecentos e vinte e sete mil, quinhentos e vinte e dois Reais e trinta e seis centavos), nos seguintes termos: a) R$ 10.786.376,12 (dez milhĂľes, setecentos e oitenta e seis mil, trezentos e setenta e seis Reais e doze centavos) serĂŁo destinados Ă reserva legal; b) R$ 153.705.859,68 (cento e cinquenta e trĂŞs milhĂľes, setecentos e cinco mil, oitocentos e cinquenta e nove Reais e sessenta e oito centavos) serĂŁo destinados Ă reserva de retenção de lucros, conforme orçamento de capital arquivado na sede da Companhia; e c) R$ 51.235.286,56 (cinquenta e um milhĂľes, duzentos e trinta e cinco mil, duzentos e oitenta e seis Reais e cinquenta e seis centavos) serĂŁo destinados ao pagamento de dividendos, cabendo aos acionistas titulares de açþes ordinĂĄrias receber R$ 1,45960768 por ação. Fica aprovado que os dividendos ora declarados serĂŁo pagos aos acionistas, sem remuneração ou atualização monetĂĄria, a partir desta data. 5. Aprovar a eleição, como Diretores da Companhia, das pessoas abaixo qualificadas, com mandato atĂŠ a realização da Assembleia Geral OrdinĂĄria de 2016, que examinarĂĄ os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei n.Âş 6.404/76 pertinentes ao exercĂcio social de 2015: Como Diretor Superintendente: • JOĂƒO BENJAMIN PAROLIN, brasileiro, casado, engenheiro, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 8.658.508-3-SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 029.320.368-74; Como Diretores: • ANA PAULA SANTORO CORIA, brasileira, casada, administradora de empresas, portadora da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 16.119.022-4-SSP/SP e inscrita no CPF/MF sob o nÂş 130.325.788/25; • FLĂ VIO DO COUTO BEZERRA CAVALCANTI, brasileiro, casado, engenheiro quĂmico, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 38.871.941-2-SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 600.104.877-00; • ANDRÉ LUIS POLO, brasileiro, solteiro, engenheiro quĂmico, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 17.503.182-4-SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 259.423.638-11; e • ANDREA CAMPOS SOARES, brasileira, solteira, engenheira quĂmica, portadora da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 20.546.462-2-SSP/SP e inscrita no CPF/MF sob o nÂş 737.754.796-00. Todos os Diretores possuem endereço profissional na Avenida Brigadeiro LuĂs AntĂ´nio, nÂş 1.343, na cidade e Estado de SĂŁo Paulo, CEP 01317-910. 6. Aprovar, sem emendas ou ressalvas, o limite mĂĄximo global anual para a remuneração dos Diretores de atĂŠ R$ 10.100.000,00 (dez milhĂľes e cem mil Reais). Observaçþes: O Presidente da Mesa informou que os membros da Diretoria ora eleitos tomam posse de seus respectivos cargos nesta data, mediante assinatura de termos de posse devidamente arquivados na sede da Companhia, e, consultados anteriormente, declararam que nĂŁo estĂŁo incursos em qualquer delito que os impeça de exercer as atividades do cargo para o qual foram designados, que nĂŁo ocupam cargos em sociedades que possam ser consideradas concorrentes no mercado com a Companhia e que nĂŁo tĂŞm interesse conflitante com a mesma, de acordo com o artigo 147 da Lei n.Âş 6.404/76. Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos e lavrada a presente ata que, lida e aprovada, foi assinada pelos presentes. aa) ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES S.A., na qualidade de Acionista; JOĂƒO BENJAMIN PAROLIN, na qualidade de Diretor Superintendente e Presidente da Mesa; e ANA PAULA SANTORO CORIA, na qualidade de Diretora e SecretĂĄria da Mesa. Certifico que a presente ĂŠ cĂłpia fiel da ata lavrada em livro prĂłprio. SĂŁo Paulo, 30 de abril de 2014. ANA PAULA SANTORO CORIA - SecretĂĄria da Mesa. JUCESP nÂş 251.977/14-6 em 08/06/14. FlĂĄvia Regina Britto - SecretĂĄria Geral em ExercĂcio.
MinistĂŠrio da Fazenda
SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SERPRO) REGIONAL SĂƒO PAULO
AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico nÂş 0729/2014 Processo Verde: 0729/2014 Objeto: Locação de no break e gerador Data do envio da proposta eletrĂ´nica: a partir de 15/07/2014 Ă s 08h00 Data do inĂcio da etapa de lances: 25/07/2014 Ă s 10h00 Local da Realização: www.comprasnet.gov.br.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
20
terça-feira, 15 de julho de 2014
Quer carona? Peça pela internet. A americana Uber e a carioca Zaznu criaram aplicativos para viagens compartilhadas. Essas viagens são remuneradas; por isso, taxistas reclamam. Barbara Oliveira epois da febre dos aplicativos de táxi que tanto sucesso fazem entre os usuários brasileiros, outro serviço está surgindo como alternativa ao transporte urbano. São os apps de compartilhamento de carros ou de carona remunerada, que conectam passageiros e motoristas, que causam polêmica no mundo inteiro e provocam protestos dos taxistas legalizados e estabelecidos nas grandes cidades. Quem ganha utilizandoos é o cidadão porque tem a seu favor novas opções de locomoção. O compartilhamento de serviços, juntando pessoas pela internet e levando o conceito colaborativo para o mundo real, não é novidade em diversos segmentos. Bom exemplo é o site de hospedagem Airbnb, no qual os internautas alugam casas ou quartos. Agora, o transporte/carro compartilhado também desembarca no Brasil. Uma das startups que estreou o serviço no Rio de Janeiro em junho e inicia operação em São Paulo neste mês é a Uber, do Vale do Silício, criada há quatro anos e presente em 128 cidades e 37 países. A empresa está avaliada em US$ 18 bilhões e tem investidores como Goldman Sachs e Jeff Bezos (da Amazon). O aplicativo tem versão para o motorista interessado em trabalhar com a Uber e outra para os usuários (de Android ou iPhone), e funciona de forma similar aos programinhas móveis de táxis, mas com motoristas particulares e em carros de luxo e que acomodam até quatro pessoas. “Nossas tarifas são um pouco mais elevadas do que as dos táxis graças a esse conforto e exclusividade”, diz Solamon Estin, responsável pelo lançamento do produto na América Latina. O Uber cobra R$ 5 a largada mais R$ 2,42 pelo quilômetro rodado mais R$ 0,40 por minuto. O número de veículos funcionando tanto no Rio como na grande São Paulo não é divulgado pela empresa por ques-
D
Fotos: Divulgação
tões estratégicas, pois existem outros serviços concorrentes no País. “Temos poucos carros ainda, mas vamos crescer. Estamos buscando parceiros em cidades onde existe a necessidade de uma boa alternativa de transporte executivo e que seja acionado por um aplicativo sofisticado”, afirma Estin. “Doação” em pagamento O BlaBlaCar, com atuação em 12 países, mais de oito milhões de cadastrados e três bilhões de quilômetros partilhados, também traz o conceito de carro compartilhado. O serviço ainda não funciona no Brasil, mas na Europa é muito utilizado para viagens entre cidades – em substituição aos caros trens europeus. A brasileira Zaznu (que em hebraico significa partiu) estreou no Brasil em março e seu CEO, Yonathan Yuri Faber, a define como “rede social de caronas, em que as pessoas fazem uma ‘doação’ pelo serviço recebido”. A palavra doação foi uma forma encontrada pelos seus criadores para não entrarem em polêmica com os táxis licenciados pelas prefeituras. “Não queremos substituir os táxis”, avisa Faber. “A gente oferece a possibilidade de uma, duas ou mais pessoas dividirem uma viagem de carro (dentro ou fora da cidade) e de reunir perfis com preferências comuns. Ou que, pelo menos, a corrida sirva para uma experiência agradável para que esses caroneiros voltem a usar o aplicativo”. Yuri morou nos Estados Unidos por dois anos e abandonou o seu carro pelas caronas compartilhadas. “Vi o crescimento desses aplicativos lá fora e quis fazer o mesmo aqui”, diz ele, cliente do Uber e do app da Lyft quando vivia em San Francisco. “Nossa proposta é conectar gente interessada em dividir seu veículo com outros e reduzir seus custos, mas sabemos que não vão viver só disso”, observa. “Podem ser estudantes que precisam de um dinheiro extra e que disponham de algumas horas para fazer as corridas”. O usuário, por sua vez, seleciona na tela do aplicativo o lo-
Estin (quinto da esquerda para a direita na foto acima) no lançamento do Uber no Chile e Yuri, do Zaznu (ao fundo, atrás do carro na foto à direita): crença no potencial do serviço e sem vontade de brigar com os táxis licenciados.
cal para onde deseja ir e recebe uma resposta do veículo mais próximo (via GPS). Os carros da Zaznu precisam estar em bom estado (modelos a partir de 2006), e as doações são sugeridas pela empresa. Elas são 20% a 30% mais baratas que as tarifas cobradas pelos táxis, mas se o passageiro não concordar com o valor poderá fazer outra proposta aproximada. O GPS do veículo calcula os quilômetros percorridos. A Zaznu retém 20% dessas doações para remunerar a empresa.
“Concorrência desleal” Assim como no Uber e em apps similares, os dados de todos os motoristas que se cadastrarem nos sites são checados previamente, como documentação do carro, informações da pessoa física, residência, antecedentes criminais e seguro atualizado. Uma entrevista posterior é feita pessoalmente ou por Skype. Faber não fala o número de cadastrados, mas diz que já foram feitos 100 mil downloads do Zaznu desde que ele foi lançado há quatro meses nas ci-
dades de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. Na página do app no Facebook são relatadas as experiências dos caroneiros com o serviço. Faber explica que depois de baixar o app, o usuário sempre se conecta a ele pela rede social, o que também é uma forma de garantir ao motorista uma segurança sobre o passageiro, pois na rede ele já têm seu perfil e dados pessoais. O cartão de crédito do carona fica cadastrado no Zaznu, mas os pagamentos podem ser fei-
tos no dia seguinte caso o usuário não tenha dinheiro na hora. É claro que a qualificação dos usuários, dos aplicativos e do serviço prestado é a garantia de seu sucesso. E se os passageiros costumam pagar muito abaixo do que vale a corrida, serão mal avaliados pelos motoristas e talvez nem sejam mais atendidos nos próximos pedidos. Tais serviços compartilhados mundo afora não são bem aceitos pelos taxistas. O crescimento da Uber na Europa gerou protestos e paralisações da categoria em Londres, Madri, Berlim, Paris, Lisboa e até no Rio de Janeiro por causa da concorrência. O presidente do Sindicato dos Taxistas Autônomos de São Paulo, Natalício Bezerra Silva, diz que tais empresas “estão desrespeitando a lei, pois não têm licenças (concedida pelas prefeituras) para transportarem passageiros de forma remunerada”. Segundo Silva, “esses carros não foram licenciados para essa atividade, eles usam o artifício da carona, mas ela é paga”. O sindicalista diz que a categoria agrega 33,7 mil taxistas legalizados só em São Paulo e eles estão solicitando uma audiência com o prefeito Fernando Haddad para se queixarem da “concorrência de sl eal ”, já que os táxis pagam suas licenças para trabalharem e essas startups não. Sobre os protestos, Solamon Estin, da Uber, observa que “qualquer produto inovador provoca alguma resistência em mercados já estabelecidos. Na maioria das cidades onde atuamos o nosso aplicativo é bem recebido. Por isso, seguimos em frente e continuaremos a operar nesses mercados”, avisa. Mas a Uber, segundo Estin, se coloca “à disposição das entidades locais e autoridades legais para mostrar o quanto o aplicativo pode ser uma boa experiência para a comunidade”.
S ERVIÇO https://www.uber.com/ cities/sao-paulo http://www.zaznu.co/ http://www.blablacar.com/
Se vai de táxi, esqueça o trânsito. ma corrida de táxi no trânsito infernal como o de São Paulo pode servir também para o passageiro se informar e ter alguns momentos de lazer. O sistema InTaxi Media, da Épica Digital, é uma alternativa aos taxistas paulistas que queiram oferecer uma viagem mais agradável aos
U
clientes. A mídia móvel não é mais novidade no exterior e nem nos táxis paulistanos, só com o InTaxi já são mais de 100 circulando pelas ruas. Um monitor interativo é colocado no banco na frente do passageiro (foto) oferece o site de notícias da BBC Brasil, a ESPN e outros tipos de
entretenimento como o Oba Oba e Guia da Semana. O InTaxi é instalado gratuitamente e, em breve, aceitará pagamentos por cartão de crédito e débito na própria tela. O sistema ainda monitora quantas pessoas visualizaram os anúncios e quantos clicaram nas campanhas ali mostradas. (BO)
n APLICATIVO
GAME
Com dados comprimidos, usuário gasta menos.
Na medida certa para combinar com o iPhone
Opera Max é um aplicativo para Android que economiza dados dos aparelhos, pois comprime vídeos e fotos e controla os gastos do usuário. Com essa compactação, o app estende a vida útil do plano de dados em até 50% e permite ao usuário melhorar sua experiência de navegação porque o tempo de carregamento diminui. Ao ser instalado o app, todo o tráfego do aparelho móvel é redimensionado para a nuvem de economia da Opera Software a partir de uma rede virtual privada, e as solicitações de dados não criptografados são enviadas por servidores de compactação da Opera. O download pode ser feito gratuitamente no site da companhia e na Google Play para smartphones com o Android 4.0.
ara os fanáticos por games, o gamepad Junglecat, da Razer, foi feito para iPhones 5c e 5s da Apple. Se não estiver jogando, o usuário pode deixar o acessório acoplado ao celular, já que os botões e as entradas do aparelho ficam disponíveis quando ele está no modo compacto. Com 2 cm de espessura e discreto, o gamepad tem o formato de uma capinha de proteção. Pelo aplicativo Razer Junglepad Companion, exclusivo para iOS, o usuário define as funções dos botões, ajusta
O
P
a sensibilidade da pressão dos dedos e customiza até 20 perfis para o jogador. Deve chegar neste mês ao Brasil por R$ 399.