STF deleta bitributação no e-commerce
STF decide que os Estados que recebem produtos nas compras pela internet não podem recolher ICMS sobre essas operações. Norma do Confaz permitia que Estados de destino também cobrassem o imposto. Pág. 17
Jornal do empreendedor
R$ 1,40
São Paulo, quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Arte de Zilberman sobre foto de Ueslei Marcelino/Reuters
Conclusão: 23h40
Ano 91 - Nº 24.210
www.dcomercio.com.br
Poço de delação seca na CPI O Paulinho do Lula e da delação premiada só revelou o novo bigode à CPI da Petrobras. Por 18 vezes, repetiu: nada a declarar. Ele não abriu a boca, amparado por lei. Mas surdo não ficou. Ouviu que é covarde e uma vergonha. Os parlamentares não conseguiram acender o pavio do homem-bomba. Pág. 6
Barris com o logo da Petrobras e acusações ao PT apareceram no Congresso
André Coelho/Agência o Globo
Doleiro da Lava Jato condenado a 4 anos Página 4
Youssef, pivô da operação da PF ligada à Petrobras, foi sentenciado em processo referente a fraude no Banestado, em 1998. Pág. 6
Hélvio Romero/Estadão Conteúdo
Carlos Lujan/The New York Times
Dilma: a melhor reforma tributária foi a criação do . ISSN 1679-2688
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9 771679 268008
A presidente e o ministro Afif encontraram empresários na Associação Comercial de Campinas, onde ela disse que não muda direitos trabalhistas "nem que a vaca tussa". "Desculpe a expressão." Págs. 5 e 11
Dylan Martinez/Reuters
Escócia dividida escolhe seu futuro Pesquisa dá vitória ao'não'. Pág. 7
Santiago faz milagre na Espanha A peregrinação a Santiago de Compostela, cada vez mais popular, se transforma em parte fundamental da indústria do turismo na Espanha. Pág. 18
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A moeda não pode ser desvalorizada ao sabor de eventuais oscilações políticas no comando do Executivo. Ney Carvalho
NOSSA POSIÇÃO
E OS DIREITOS DA POPULAÇÃO? O A Marcelo Gonçalves/ Sigmapress
centro de São Paulo viveu, na última terça-feira, mais um dia de caos, com a paralisação do trânsito e depredações ocorridas na região do Teatro Municipal. O fator desencadeador da baderna foi a desocupação de um prédio invadido naquela região, com a resistência dos invasores em deixar o local, apesar das negociações feitas anteriormente para que saíssem de forma pacífica. Essa resistência – como se aqueles que ocuparam o prédio tivessem o direito de permanecer no mesmo, apesar da ordem da Justiça para que saíssem – serviu de pretexto para manifestações de violência, com ônibus e cabines incendiados, instalações públicas depredadas, ameaça de invasão de prédios, bem como lojas saqueadas, o que obrigou o comércio de toda a área central a fechar as portas. segurança das pessoas que precisavam transitar pela região ficou ameaçada e as bombas de gás lacrimogêneo causaram um grande desconforto a quem passava por ali. De acordo com a polícia, além da reação dos invasores que haviam se comprometido com a desocupação pacífica, juntaram-se outros grupos, cujo objetivo era unicamente o de promover a baderna e a violência, como maneira de desafiar a força policial e contestar as instituições. É preciso dar um paradeiro
nhum grupo tem privilégio sobre os demais.
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nessas invasões de prédios e terrenos, prevenindo tais atos, protegendo as propriedades e, se consumada a ocupação, aplicando-se a lei – não apenas com a reintegração, como com punições, quando cabível. Também é necessário que a polícia aja de forma a evitar dano ao patrimônio público e privado, utilizando os recursos que forem necessários, uma vez que o Estado detém o monopólio do uso da força para proteger a sociedade.
O fato de que alguns grupos que promovem as invasões se autointitulam " movimentos sociais" não deve determinar um tratamento diferenciado às suas ações, que devem ser tratadas com o rigor da lei, de acordo com sua gravidade e não sua motivação. A omissão do governo e, o que é pior, o estímulo que muitas vezes ocorre – quando líderes desses movimentos são recebidos por autoridades, das quais recebem promessas
mesmo após a prática de ações violentas ou ilegais – somente levam a novos atos dessa natureza. ovimentos sociais são legítimos enquanto agem dentro da lei. Discutir a questão da carência de habitações para expressiva parcela da população – o que é grave e exige o debate de soluções – é um direito. Mas tentar impor pela força seus objetivos não pode ser aceito,
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sob pena de entrarmos no "estado de anomia", em que o desrespeito à lei deixa de ser punido de forma sistemática. Mesmo manifestações não violentas devem ser disciplinadas, pois, no geral, procuram intencionalmente provocar a paralisação do trânsito em vias de intensa utilização e em horários de grande movimento. O direito à manifestação deve ser exercido com respeito aos direitos de locomoção da população, pois ne-
certeza da impunidade e do apoio de órgãos do governo vem fazendo com que aumente a agressividade das ações desses grupos, que têm extrapolado a questão habitacional e atingido outras atividades. Essas ações revelam o que já se sabia, mas que as autoridades parecem continuar a ignorar: que esses movimentos não se preocupam com o destino dos milhares de infelizes que arregimentam, sendo a questão da moradia um pretexto. Diversas manifestações de seus líderes deixaram claro que seu objetivo é impor sua visão atrasada contra a economia de mercado e a democracia. A população da capital já enfrenta as dificuldades naturais do trânsito de uma grande metrópole, agravadas pelas intervenções abruptas e não discutidas da Prefeitura com faixas e ciclovias, sem que se conheçam quaisquer estudos que as justifiquem. E não pode continuar a ser penalizada pelas ações desses movimentos, que atingem principalmente os trabalhadores. É hora de a sociedade se mobilizar para cobrar das autoridades a proteção de seu direito de circulação e de trabalhar em paz, para que a cidade e o País possam superar esse quadro de desaceleração das atividades econômicas, cujos reflexos já ameaçam a oferta de emprego e de oportunidades para os mais jovens.
MOTIVOS PARA UM BC INDEPENDENTE NEY CARVALHO tema da independência do Banco Central entrou na pauta das eleições de 2014. É, pois, fundamental esclarecer alguns argumentos a favor de tal tese, de modo a que o debate assuma um mínimo de racionalidade. A sociedade brasileira não se dá conta da transcendental importância da autonomia do Banco Central. Cogita-se, normalmente, que esse órgão é parte do Poder Executivo e que, portanto, está subordinado ao arbítrio representado pela capacidade do governo de nomear e demitir dirigentes, tanto como em qualquer outra estatal. Inexiste raciocínio mais indigente.
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equilíbrio do Estado moderno foi delineado por Montesquieu, no Espírito das Leis, obra magna publicada em 1748. Nela está definida a independência dos poderes estatais: Legislativo,
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Executivo e Judiciário. À época, as preocupações dos iluministas diziam respeito ao direito, às leis, guerras, religiões, formas de governo e liberdade. A economia não fazia parte dessas cogitações; a política dominava o cenário. E a emissão de moeda, considerada prerrogativa do soberano, relegada a um plano secundário. Gradualmente, porém, ao longo dos séculos seguintes, as principais nações do Hemisfério Norte construíram o Poder Monetário em suas estruturas nacionais, . oi a cristalização da liberdade fornecida aos Bancos Centrais para controlar a moeda, mediante a outorga de mandatos fixos a seus dirigentes. Assim, tais casas se tornaram independentes dos demais poderes, sobretudo dos governos de ocasião. A importância da autonomia do emissor de
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moeda deriva de fator quase sempre, despercebido. A moeda é o único e exclusivo traço de união material entre os habitantes de um país. Do Oiapoque ao Chuí, apesar de suas múltiplas diversidades, todos carregam no bolso a mesma unidade monetária. E a estabilidade desse padrão é fundamental para manter o progresso, a paz e a coesão nacionais. moeda não pode ser desvalorizada ao sabor de eventuais oscilações políticas no comando do Executivo. O Poder Monetário, diga-se o Banco Central independente, é parte das instituições pétreas de um Estado democrático de direito, tanto quanto o Legislativo e o Judiciário. O Banco Central do Brasil nasceu independente em 1964, com seus diretores ostentando mandatos fixos. Em pleno regime autoritário,
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três anos depois, em 1967, o então presidente Costa e Silva exterminou aquela autonomia. partir de então, o Banco Central foi submetido à total subordinação ao Poder Executivo, representado pelo ministro da Fazenda, que indicava seus presidentes. A emissão de moeda passou a ser controlada pela área gastadora do Estado, o Governo Federal. O fim da independência foi causa determinante das tristes quadras inflacionárias de 1970 e 1980, denominadas "décadas perdidas". Compreendendo a importância de autonomia da autoridade monetária, Fernando Henrique Cardoso outorgou vasta independência operacional ao Banco Central. Luiz Inácio Lula da Silva manteve as linhas mestras ditadas pelo antecessor, permanecendo o Banco Central infenso à questiúnculas políticas e
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distribuição fisiológica de poder. Os resultados daqueles anos foram extremamente positivos e animadores. as a autonomia do Banco Central é apenas concedida de fato pelo Príncipe, não alicerçada em princípios de direito, regime legal específico ou inscrita na Constituição. No mandato de Dilma Rousseff o Banco Central retornou a uma indisfarçável subordinação ao Poder Executivo e a inflação voltou a exibir suas garras. É fundamental não esquecer que o Brasil viveu dois períodos de grande sucesso no combate à inflação. O primeiro entre 1964 e 1967, quando foi vencida a espiral deixada pelo governo João Goulart. O segundo, a partir do Plano Real, de 1994. Não por acaso as duas etapas em que o Banco Central teve sua autonomia preservada. Seja de direito, na fase
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anterior ao desmando de Costa e Silva, seja concedida de fato, nos governos de FHC e Lula. o país há agências federais para regular quase todas as atividades econômicas. Suas diretorias têm mandatos fixos e alternados, para lhes garantir autonomia. Não faz qualquer sentido, que a principal delas, justamente a fiadora da estabilidade da moeda, o Banco Central, não ostente tais características. Não há independência possível sob o fio da navalha de uma demissão "ad nutum." Do ponto de vista de consolidação da democracia é indispensável blindar juridicamente autonomia e independência do Banco Central, transformando-o no quarto pilar da República: o Poder Monetário.
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NEY CARVALHO É HISTORIADOR, ESCRITOR E ESPECIALISTA DO
INSTITUTO LIBERAL
Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Cesário Ramalho da Silva Edy Luiz Kogut João Bico de Souza José Maria Chapina Alcazar Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Miguel Antonio de Moura Giacummo Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Renato Abucham Roberto Mateus Ordine Roberto Penteado de Camargo Ticoulat Sérgio Belleza Filho Walter Shindi Ilhoshi
Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel Solimeo Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br). Editores Seniores: chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), José Roberto Nassar (jnassar@dcomercio.com.br), Luciano de Carvalho Paço (luciano@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Marcus Lopes (mlopes@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br). Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Heci Regina Candiani (hcandiani@dcomercio.com.br), Tsuli Narimatsu (tnarimatsu@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman. Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repórteres: André de Almeida, Karina Lignelli, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto. Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo, Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado. Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações Valter Pereira de Souza (valter.pereira@dcomercio.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e Reuters Impressão S.A. O Estado de S. Paulo. Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60
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BENEFÍCIO A SEGMENTO EXPORTADOR PODE NÃO DAR OS FRUTOS ELEITORAIS DESEJADOS . Reprodução
governo acaba de anunciar novos incentivos à indústria, faltando apenas dezessete dias para a primeira rodada da eleição presidencial. Assim, a medida foi interpretada como a derradeira tentativa de tornar a senhora presidente Dilma Rousseff mais confiável aos empresários. Muitas medidas já foram tomadas anteriormente com o mesmo propósito. O que surpreende no caso das novas é que se procura afetar as expectativas dos dirigentes de mais de seis milhões de estabelecimentos com uma "bondade" que, potencialmente, beneficiaria apenas 18 mil deles, os que exportam. As novas medidas ou serão inócuas, do ponto de vista dos objetivos almejados, ou, o que é mais correto dizer, tentam corrigir parcialmente erros anteriores cometidos pelo próprio governo. No centro delas está a redução do imposto de renda aplicado sobre o lucro auferido pelas empresas nacionais, obtidos em suas vendas para o exterior. A alíquota do imposto, anteriormente de 5%, cai agora para 3%.
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ão é uma medida errada. As mercadorias exportadas sofrem a incidência de um "tributo" mais perverso, o Custo Brasil. Esse tipo de gravame tem diversas dimensões. Uma delas é o aumento de custos decorrente da infraestrutura, carcomida por anos de abandono. Cada empresa é atingida de forma diferente, mas nenhuma dela escapa. Outra dimensão é o conjunto de tributos que incidem sobre as diversas etapas do processo produtivo dos bens exportados e que não são rebatidos na exportação. Com relação a esses últimos impostos, o governo anunciou que estará alterando o programa Reintegra, para reduzir a penalização dos produtos enviados ao exterior. O programa consiste justamente de uma forma de devolver uma pequena parcela da carga tributária cumulativa que remanesce na exportação. Anteriormente, era devido pelo governo ao exportador um percentual do valor exportado como compensação pela perda de competitividade do produto. Esse percen-
ROBERTO FENDT
As exportações e o cipoal tributário
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tual variava de 0% a 3%, dependendo da estimativa feita pelo próprio governo do percentual de valorização do câmbio. Agora, o percentual torna-se fixo e equivale a 3% do valor exportado. e o leitor acha complicada a justificativa para a devolução, está coberto de razão. As dificuldades são várias. Primeiro, porque ficase com a impressão de que o câmbio está e estará sempre valorizado em 3%. É difícil imaginar que isso ocorra. De fato, o que valoriza o câmbio, com percentuais variados, é a atuação do Banco Central no mercado de divisas. Faz já algum tempo que o BC vem atuando nesse mercado para reduzir a flutuação da taxa cambial. Ao fazê-lo, impediu que o real se desvalorizasse e com isso reduziu a renta-
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bilidade das exportações. Segundo, porque ao justificar a introdução de um subsídio compensatório da valorização do câmbio, corteja o risco de uma reclamação na Organização Mundial do Comércio (OMC), interposta por qualquer país-membro da organização que se signa prejudicado pela medida. Pelas regras da OMC, os 3% poderiam ser considerados um subsídio às exportações e,
portanto, contrário às suas regras de "comércio leal" ("fair trade"). Se isso vier a ocorrer, o país que se provasse prejudicado poderia solicitar penalidades contra o Brasil. Além disso, abre-se um novo vazadouro nas contas fiscais. O governo, nos últimos quatro anos, criou e ampliou toda a sorte de programas de incentivo aos "campeões nacionais" com base em reduções e isenções tributárias aos setores
A política econômica na área do comércio (e outras) deixa a desejar. Os remendos para corrigir erros passados não vão recuperar a imagem de Dilma no meio empresarial.
beneficiados. Essas manobras reduziram a arrecadação líquida dos tributos e acabarão por exigir aumento da carga tributária para compensar seus efeitos colaterais. desanimador que o governo venha agora, a pouco mais de duas semanas da eleição, criar um factoide de incentivo tributário. Se o objetivo é apenas eleitoral, não convencerá ninguém e tirará pouco proveito do que anunciou. A boa gestão tributária indica que modificações na incidência de tributos não deve ocorrer a esmo, de forma seletiva e fora de um programa completo de alteração no quadro dos impostos. Mudanças caso a caso criam incertezas e têm efeitos distributivos entre os contribuintes, muitas vezes difíceis de quantificar pelo
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próprio governo que as introduziu. É certo que a penalização da atividade exportadora já vinha há muito demandando do governo medidas corretivas. Mas a solução encontrada não é satisfatória. Para compensar a valorização do câmbio o meio mais eficaz é retirar do Banco Central sua atuação diária do mercado de divisas. Isso porque temos um regime de câmbio flutuante, em que intervenções do BC somente se justificam diante de oscilações graves e imprevistas. A microgestão que vem sendo praticada teve como consequências apenas a valorização cambial e a penalização dos exportadores. Tributar o lucro auferido nas vendas ao mercado externo é contrário a décadas de política econômica voltada para propiciar aos exportadores brasileiros condições de igualdade competitiva com exportadores estrangeiros. Pretende-se corrigir o erro de origem dessa tributação, mas a fórmula encontrada é insatisfatória. re s u m o d a ó p e r a é simples: a política econômica na área do comércio deixa a desejar, como ocorre também em outras da atividade empresarial. Os remendos agora propostos para corrigir erros passados não atingirão os objetivos desejados de recuperar a boa imagem da candidatura presidencial no meio empresarial. De quebra, tornam ainda mais confuso o cipoal tributário com que convivemos. Vai ser difícil ao novo governo que tomar posse em janeiro do próximo ano desatar os nós criados pelo casuísmo da política econômica recente. Esse cipoal é parte da herança que a nova administração receberá e a ela caberá fazer voltar a racionalidade ao nosso sistema tributário.
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ROBERTO FENDT É ECONOMISTA
A DESTRUIÇÃO DA CIDADE Paulo Pampolin / Hype
ste título pode parecer, à primeira vista, destrutivo, mostrando incapacidade de ver uma ação palpável de desenvolvimento. E, certamente, deve provocar polêmica. Também pode dar a impressão de que não queremos melhorar a mobilidade da cidade. Mas, ao longo do artigo, demonstraremos o contrário. Está absolutamente claro para nós, e certamente a muita gente, a não ser àqueles que não querem enxergar, que a prefeitura de São Paulo está acabando com a cidade, destruindo sua mobilidade e o bem estar das pessoas. E tudo devido a uma falsa política de mobilidade. A prefeitura acha, completa e erroneamente, que melhorar a mobilidade é criar corredores de ônibus. Criar ciclovias por toda a parte. Tudo a torto e a direito, sem levar em conta a verdadeira vocação da cidade. Temos aqui doze milhões de habitantes. Quase um carro por habitante, todos precisando se locomover e chegar ao trabalho.São distâncias imensas, em que temos não menos que várias dezenas de quilômetros de certas fronteiras a outras. Quase nada pode ser feito
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a pé. Nem de bicicleta. A locomoção precisa ser feita ou de carro ou em veículos coletivos, no caso metrô e ônibus. governo central, do mesmo partido da prefeitura, incentivou, de forma irresponsável, a compra de automóveis, por quem podia e por quem não podia, com financiamentos a perder de vista, com a intenção de manter a economia girando. É uma política econômica irracional, sem considerar que crescimento se faz com investimento, não apenas consumo. E não apenas em um setor. O resultado é, obviamente, desastroso. E a economia patina, como previmos há muito, e estamos hoje em recessão técnica. Agora vem a prefeitura paulistana, perdida, que não tem a menor ideia de como se governa e que nada investe, fazer política de destruição, criando corredores de ônibus sem estudos e sem investimentos. Primeiro, apenas segregando faixas. Para isso não é preciso investimento. Depois, a prefeitura alardeia que criou faixas exclusivas de ônibus. Com isso, reduziu as faixas dos carros. Bonito. Mas
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SAMIR KEEDI
ão somos contra os corredores de ônibus. Nem contra as ciclovias. Precisamos nos desenvolver, mas não de forma em que sejamos, todos, chamados de débeis mentais. Merecemos mais respeito. Queremos as faixas? Ok, todos queremos. Mas, se vamos reduzir as faixas dos carros, precisamos tentar inibir a produção e compra de carros, não incentivá-la como vem sendo feito nos últimos anos. Queremos os corredores de ônibus? Sim, mas antes deles, temos que ter coletivos suficientes para as pessoas deixarem os carros em casa. Queremos ciclovias? Todos queremos. Mas é preciso que se discuta com a sociedade e que se utilizem bicicletas no local. Quantas bicicletas circulam no Viaduto do Chá para interromper uma faixa inteira de rodagem?
N cadê os ônibus necessários para as pessoas deixarem seus veículos em casa? Simplesmente não existem. Que competência é essa? ntão os gênios começaram a pintar faixas para ciclovias, algo que também não requer habilidade nem investimentos. Apenas pintura. Novamente, sem discutir com a sociedade. A pessoa dorme com a rua de uma maneira e acorda com a faixa pintada em frente à sua residência ou comércio, tudo na calada da noite, como é próprio dos governos municipal e federal, todos do mesmo ninho e contra a classe média, que é aquela que consome e faz desenvolvimento de fato. Temos andado pela
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cidade e visto que há faixas onde não circula uma única bicicleta. Ou seja, só demagogia para mostrar trabalho. Estamos escandalizados com o que temos visto no centro: de repente, não mais que de repente, como diria o "poetinha" Vinícius, eis que surge uma ciclovia também no Viaduto do chá. Ficamos olhando por um tempinho, durante o qual sequer uma bicicleta passou pelo local. Pior, as faixas são do tamanho das faixas de carro. Não poderiam, ao menos, ser adequadas a bicicletas? E em locais onde de fato trafeguem esses veículos? Na Avenida Sumaré transformaram a faixa de pedestres também em ciclovia, com um espaço de bem menos de um metro. Criatividade?
O que temos visto é um crescimento absurdo dos carros, junto com uma brutal redução das faixas de tráfego. A cidade não está andando mais. Que estupidez é essa que está acontecendo com São Paulo – e todo mundo ficando quieto, aceitando a destruição chamada de mobilidade e desenvolvimento? lguém já se percebeu que ingressam no trânsito de São Paulo 1.000 veículos por dia? Que isso significa pelo menos seis metros por carro (quatro metros do carro mais dois metros entre cada um deles, numa distância irrisória). Isso significa que, a cada dia, a cidade precisaria construir seis quilômetros de vias públicas para ficar tudo exatamente igual. Não estamos construindo, e ainda temos visto a retirada de espaços para se andar. Até quando continuaremos cegos a tudo isso? Não é hora de se fazer algo mais decente pela cidade?
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SAMIR KEEDI É ECONOMISTA, MESTRE EM ADMINISTRAÇÃO, CONSULTOR E PROFESSOR DE VÁRIAS UNIVERSIDADES, ALÉM DE AUTOR DE LIVROS SOBRE COMÉRCIO EXTERIOR. SAMIR@MULTIEDITORAS.COM.BR
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GibaUm
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No Sul, Marina Silva não tomou chimarrão: o mate tem cafeína e lhe provoca taquicardia. Aí, alguém perguntou: "E chá verde?"
gibaum@gibaum.com.br
k “Daqui a quatro anos serei presidente do Brasil e vou criar a Bolsa Silicone.”
ROBERT REY // cirurgião plástico, candidato a deputado federal pelo PSC.
Fotos: Divulgação
333 A candidata Marina Silva começa a cair, embora as simulações para o segundo turno revelem que está empatada com Dilma Rousseff e um suposto apoio do PSDB, caso Aécio Neves não chegue lá, seria mais do que bem vindo para a ex-senadora. Contudo, se a situação fosse diferente, ou seja, Dilma e o candidato tucano no segundo turno, grande parte do PSB poderia despejar votos no mineiro. Só que os mais íntimos de Marina acham que ela, pessoalmente, como em 2010 em relação a José Serra, optaria pela neutralidade.
NA CAPELA Na campanha de 2010, a então candidata Dilma Rousseff, educada num colégio de freiras, confessava sua formação católica, embora não se considerasse praticante. E abria uma exceção: “Quando o avião sacode muito, me pego com Nossa Senhora”. Hoje, a candidata-presidente vai, todos os dias, à capela do Palácio da Alvorada, mantém velas acesas e, dependendo, faz orações pela manhã e à noite. Quem priva de sua intimidade, avisa que não tem nada a ver com eleição: esse ritual religioso foi adquirido nos tempos em que enfrentou um câncer.
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Remédio caseiro 333 Em Aparecida, esta semana, Marina Silva escapou de dar entrevista porque estava ficando afônica, devido ao excesso de uso das cordas vocais e também se queixava de dor de garganta. Lula já havia reclamado do mesmo problema e Dilma Rousseff está procurando se poupar porque também o ar seco de Brasília começa a prejudicar sua voz. Aécio Neves segue velha e caseira receita mineira: mel e limão alternandose com gargarejo com sal e vinagre. Seu avô Tancredo Neves já usava.
PIANISTA Em São Paulo, esta semana, Ana Paula Araujo, âncora do Bom Dia, Brasil e pianista, participou de concerto da Bachiana Filarmônica Sesi, no Teatro Bradesco, com regência (e também ao piano) de João Carlos Martins. Tocou de Bach a Piazzola, solando ou tocando (dois pianos) com o próprio Martins. Foi aplaudida e tratou de voar para o Rio. Detalhe: quem a conhece, achou que Ana Paula estava magoada com as mudanças no jornalismo da Globo. Achou que a vaga no Fantástico poderia ser dela.
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“Eu tinha preconceito comigo mesmo, precisava de aprovação dos outros. Vai fazer dois anos que eu comecei no mundo plus e comecei a me aceitar. Hoje, me sinto muito bem, sexy e confiante. Me sinto mulher, uma mulher que pode ser desejada”. É a catarinense Aline Zattar, 29 anos, Miss Brasil Plus Size, que acaba de ser fotografada para estrear no site Paparazzo. De lingerie ou em poses mais picantes, a modelo ficou à vontade. Aline tem 1,69m e muito orgulho de suas medidas: 105-89-123. 333
A hora da plus size
“Tudo o que minha mãe tinha para oito filhos era um ovo e um pouco de farinha e sal com umas palhinhas de cebola picadas”. Nove entre dez analistas políticos de plantão, diante da lembrança de Marina Silva que passou fome quando era criança, mesmo comovidos, acham que esse tipo de apelo beira chantagem emocional e não pode fazer parte de currículo de uma candidata à Presidência da República. E até recorrem ás estatísticas brasileiras dos anos 70, quando o país tinha cerca de 90 milhões de pessoas e a ONU revelava que 17% da população do país poderia ser enquadrada na classificação de subnutridos (na época, usava-se o termo faminto mesmo). Ou seja: passava fome a família de Marina e mais 15 milhões de brasileiros.
Fora do curriculo
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MAIS: a candidata respondeu que a bebida também tem cafeína. "Aliás, esse deve ser o único verde que eu quero ver longe de mim."
Reencontro Há dias, em Jales, interior de São Paulo, onde participou de um evento promovido pelo PMDB, com a presença de Michel Temer, presidente do partido e candidato a vicepresidente em sua chapa (na ocasião, Paulo Skaf se recusou a declarar, publicamente, seu apoio a ela), Dilma Rousseff esbanjou sorrisos e abraçou muito Helena Chagas, extitular da Secretaria de Comunicação da Presidência, que soube de sua demissão pelos jornais. Helena, que trabalha na campanha de Skaf, foi elegante e polida. 333
Ex-paquita, 41 anos, mãe de dois filhos, a atriz Letícia Spiller, a Gilda de Boogie Ooogie , repete, diariamente, em jejum, um verdadeiro rito tibetano: são cinco posturas de ioga 21 vezes. E é a esses ritos e uma série de cuidados com o corpo, o espírito e a alimentação, que Letícia atribui sua excelente forma física. Ela é a atração da nova edição da revista de Joyce Pascowitch. Casada há cinco anos com o diretor de fotografia Lucas Loureiro e depois de alguns meses separada, está “reesculpindo o casamento”.
Viciada em ioga
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Bigode na campanha No Rio Grande do Sul, a corrida pelo Senado segue apertada entre Lasier Martins (PDT) e Olivio Dutra (PT), que continua andando de ônibus e bicicleta. Agora, os simpatizantes de Dutra, que cultiva vasto bigode há décadas, lançaram inédita campanha de apoio: lotam as barbearias, raspam as tradicionais barbas petistas e cultivam grossos bigodes. A militância também distribui falsos bigodes para mulheres e até crianças. Se usaram no dia da eleição, não dá nem para classificar como ação de boca de urna, proibida.
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h IN
Pedras brutas.
OUT
Pedras lapidadas.
Romário,ministro 333 O deputado federal Romário (PSB) deverá se eleger, com certa facilidade, senador pelo Rio de Janeiro e já estaria escalado por Marina Silva, caso consiga chegar ao Planalto: ela gostaria que ele assumisse o Ministério do Esporte. A idéia até fascina o ex-jogador, cuja missão prioritária seria tirar o futebol das mãos dos cartolas e dinamitar a CBF. Para quem tem memória curta: no governo FHC, Pelé foi secretário extraordinário do Esporte, com status de ministro. Deu prestigio e relativos resultados práticos.
HOJE NA CAPITAL Mín.
Máx.
16o | 27oC Sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite.
VIRADA Os poucos pontos de ascensão de Aécio Neves nas novas pesquisas conseguiram animar o QG do candidato tucano, que continua acreditando numa virada na última semana ou até mesmo no dia das eleições. Para os menos crédulos, o mineiro até usa, de vez em quando, como exemplos, eleições municipais em São Paulo, em 1985, quando Janio Quadros venceu FHC, virando uma semana antes ou mesmo quando Luiza Erundina derrotou Paulo Maluf para prefeito, em 1989 – e no dia da eleição.
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MISTURA FINA 333 RICARDO Berzoini, ministro das Relações Internacionais, não se licenciou do cargo para se dedicar à campanha de Dilma, como Gilberto Carvalho e Miguel Rosseto: fica no posto para acompanhar desdobramentos da delação premiada de Paulo Roberto Costa, que pode atingir parlamentares e candidatos da base aliada e até para distribuir recados do Planalto para os companheiros da CPI Mista do Senado.
MARINA Silva acaba de incorporar mais um nome de político com o qual não governaria: além de “Sarney, Renan e Maluf”, a candidata do PSB incluiu Jader Barbalho. E fez questão de espalhar o quarto integrante do grupo nos dias em que Dilma Rousseff e Lula estavam em Belém do Pará, alavancando a candidatura de Helder Barbalho, filho de Jader, ao governo do estado. 333
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Neutra, de novo
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O DEBATE entre os presidenciáveis, considerado pouco empolgante e que passou longe de temas como aborto e casamento gay, promovido pela CNBB na TV Aparecida, em São Paulo, até ganhou comentários nas redes sociais. Contudo, deu traço na audiência da Rede Vida.
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DEPOIS de abrir mão da MTV e das modificações, com direito a muitas demissões de altos executivos, na Editora Abril, o grupo estaria disposto a vender as editoras Ática e Scipione.
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O CANTOR sertanejo Daniel acaba de lançar sua biografia, narrada na primeira pessoa, com depoimentos colhidos pelo jornalista Tom Cardoso. O livro chama-se Daniel: Minha Estrada e nele, conta até intimidades de sua vida pessoal, desde os tempos em que enfrentou boatos de que seria homossexual até um romance com Suzana Alves, nos tempos em que ela estava em alta na personagem Tiazinha. 333
Colaboração:
Paula Rodrigues / Alexandre Favero
AMANHÃ, 19/SET Mín.
Máx.
Mín.
Máx.
Mín.
Máx.
18o | 28o C
Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.
SAB, 20/SET
19o | 26o C
Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.
DOM, 21/SET
13o | 19o C
Nublado com aberturas de sol à tarde. Pode garoar de manhã e à noite.
CRUZADAS DIRETAS
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QUEM TEM O PMDB TEM TUDO O candidato a vice-presidente pelo PSB, Beto Albuquerque, disse ontem, na série Entrevistas Estadão, que "ninguém governa sem o PMDB. Mas não é preciso entregar o governo para ter governabilidade!".
Simples é a melhor reforma tributária, diz Dilma.
Alessandro Torres/EC
Presidente fez palestra ontem na Associação Comercial de Campinas em sua campanha pela reeleição m reunião com empresários da Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic), a presidente Dilma Rousseff voltou a dizer que não muda direitos trabalhistas. "Mudanças na legislação não podem ser feitas extraindo direitos. Não se tira 13º (salário ), férias, horas extras, nem que a vaca tussa. Desculpe a expressão", disse a candidata do PT, que tenta a reeleição em outubro. A presidente disse que em novembro vai enviar proposta para o Congresso criando uma "rampa" para os empresários. "Eu assumi o compromisso de criar uma rampa de transição, um Simples de transição". Dilma ressaltou que a melhor reforma tributária já realizada foi a criação do Simples. "Sempre lutamos por uma reforma tributária e a estamos fazendo com os micro e pequenos empresários".
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Andar de baixo – O ministro A presidente também se comprometeu em reduzir a da Secretaria da Micro e Peburocracia, para que o tempo quena Empresa, Guilherme necessário para abertura e fe- Afif Domingos (PSD), particichamento de empresas seja pou do encontro e defendeu a política econômica do goverde até cinco dias. A presidente da Associação no Dilma, ao afirmar que ela "é a presidente Comercial de que mais enCampinas, tende sobre o Adriana Flosi, andar de baielogiou as poMudanças não xo da econolíticas adotapodem extrair mia". Dilma das pelo gofez uma lonverno Dilma. direitos. Não se tira ga defesa das Ela é candida13º salário, horas m i c r o e p eta a deputada extras, nem que a q u e n a s e mestadual, e vaca tussa. Desculpe presas e afirseu vice, o dea expressão. mou que o putado fedesegmento é o ral Guilherme DILMA ROUSSEFF, DO PT "alicerce do Campos, tenandar de baita se reeleger xo, mas que segura toda a arà Câmara. Ambos são do PSD, partido quitetura do andar de cima". ONU – Ela também aproveique nacionalmente está aliado a Dilma, mas é adversário tou a ocasião para comemorar d o P T e m S ã o Pa u l o , o n d e os dados divulgados na terçaapoia Paulo Skaf (PMDB) para feira pela FAO (agência da Organização das Nações Unidas governador de São Paulo.
para agricultura e alimentação), que coloca o País entre as nações que superaram o problema da fome. Segundo o relatório de insegurança alimentar no mundo, o Brasil tem 1,7% da sua população com um consumo diário abaixo de 2.200 calorias, o que corresponde a um total de 3,4 milhões de brasileiros. Ao receber uma mensagem escrita por uma criança que estava na plateia, a presidente disse que ganhava um "bilhete do futuro". "É para eles e para elas que nós governamos este País." Um pouco antes da fala, Dilma fez uma caminhada pelo Centro de Campinas. Ainda na sede da associação, Dilma também se encontrou com um grupo de intelectuais da Unicamp, entre eles o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, o cineasta Renato Tapajós, o físico Rogério Cezar de Cerqueira Leite e o biólogo Mohamed Habbib. (EC)
Ministro Guilherme Afif Domingos com Dilma na ACI de Campinas
Sarney ataca Marina: 'raivosa'. senador José Sarney (PMDB-AP) participou de ato político do candidato ao governo do Maranhão, Lobão Filho (PMDB), ao lado do vice-presidente Michel Temer (PMDB). Na ocasião, Sarney fez um discurso duro contra a candidata Marina Silva (PSB). Ao pedir votos para Dilma, Sarney disse que a candidata socialista é radical, raivosa e com vontade de ódio. "Vamos eleger Dilma. Ela é uma mulher de caráter, firme, forte. Eu conheço a outra (Marina Silva). Passou comigo 16 anos no Senado. Com essa
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cara de santinha, mas ninguém é mais radical, mais raivosa, mais com vontade de ódio do que ela. Quando ela fala de diálogo, o que ela chama diálogo é converter você. Ela pensa que o mundo é dividido em duas partes: uma condenada à salvação e outra à perdição", disse o ex-presidente. Marina Silva passou o dia ontem no Rio de Janeiro, descansando e à tarde acompanhou o cantor Gilberto Gil a um estúdio, onde o músico gravou um jingle que compôs para ela usar na campanha eleitoral. (Estadão Conteúdo)
Aécio reconhece 'erro' por ter se negado a fazer o bafômetro Rafael Arbex/Estadão Conteúdo
Ricardo Osman candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Nev e s , re c o n h e c e u ontem, em entrevista para o Jornal da Record, que cometeu "um erro" ao dirigir no Rio de Janeiro, em 2011, com a carteira de habilitação vencida. Naquela ocasião, Aécio foi parado em uma barreira policial no bairro do Leblon que verificava se os motoristas estavam dirigindo segundo as regras da Lei Seca. Aécio se negou a fazer o teste do bafômetro.
O Aécio Neves em afago e bate papo com mulheres, em São Paulo.
"O meu caso foi porque a carteira estava vencida. Eu sou um homem do meu tempo e eu reconheço erros", disse o ex-governador de Minas Gerais e candidato tucano ao Palácio do Planalto. Em seguida, Aécio mudou de assunto e falou da última pesquisa do Ibope, divulgada na terça-feira, em que aparece com 19% na preferência do eleitorado – um avanço de quatro pontos porcentuais em relação ao último Ibope realide 5 a 8 de setembro. O tucano está atrás de Marina (30%) e Dilma (36%). "Fui o único candidato que cresceu na pesqui-
sa", afirmou ele. "Está chegando a onda da razão", disse ele, alegando que o eleitor o reconhece como o candidato capaz de gerar emprego e "o único capaz de controlar a inflação no Brasil". O tucano relembrou a estabilidade que o Plano Real trouxe ao País e repetiu que, se eleito, terá o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga como ministro da Fazenda. "Se o Brasil avançou é porque tivemos estabilidade. Temos a mais qualificada equipe. A atual presidente não teve a capacidade necessária para combater a inflação", disse.
PT – Aécio negou qualquer divisão no PSDB em relação a um possível apoio à Marina Silva ainda neste 1º turno. E reforçou que a candidata do PSB é sua adversária e não uma aliada na campanha. "Ela (Marina) militou por anos no PT, ela não pode se considerar ofendida por isso. Ela entrou no PT e votou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal", disse . O jornalista Heródoto Barbeiro perguntou como ele explica o fato do postulante tucano em Minas Gerais, Pimenta da Veiga, não estar tão bem nas pesquisas. Aécio disse que ainda há tempo de uma virada.
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'Nada a declarar', diz Costa.
André Coelho/Agência O Globo
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queria reunião secreta, mas a tropa de choque governista já sabia do silêncio de Costa e comandou o jogo de cena para que a sessão fosse aberta, pois sabia que em sessão aberta, Paulo Roberto Costa não poderia fazer revelações, sob pena de perder o benefício da delação premiada. Com PT e PMDB como fiéis da balança, venceu, por 10 a 8, a sessão aberta. Assim, o depoimento de Costa resumiu-se a uma sucessão de 18 frases com variações do mantra "nada a declarar". Para reagir ao imobilismo decorrente deste silêncio, a CPMI da Petrobras votou e aprovou a convocação de Meire Poza, contadora do doleiro Alberto Youssef. A CPMI também decidiu apelar ao Supremo Tribunal Federal para obter a íntegra da delação . O deputado Simplício Araújo (SD-MA) afirmou : "O senhor está aqui para proteger a sua rabichola. O senhor foi pego
vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), negou que o depoimento de Paulo Roberto Costa na CPI da Petrobras possa influenciar as eleições. Durante sua passagem ao evento Rio, Oil & Gas, Temer disse que não há motivo para preocupação, uma vez que quem está apurando todo o caso é a Polícia Federal, um órgão do governo. Ele também minimizou a queda das intenções de voto da candidata Dilma Rousseff na última pesquisa Ibope. "O governo está tranquilo em relação às declarações do Paulo Roberto Costa. Não irá influenciar nas eleições. Não terá nenhuma repercusão eleitoral. Teria se o governo estivesse pondo panos quentes, se estivesse jogando debaixo do tapete. Mas isso não está sendo feito", disse. "Não temos mais o que fazer senão aguardar quais serão suas manifestações. Acho que ele está fazendo declarações em juízo por meio do Ministério Público, não sei se ele vai falar. Não temos expectativa nenhuma , vamos apenas aguardar". (AG)
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Foram 18 repetições da fase acima à CPI da Petrobras ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa fez a opção pelo silêncio diante de parlamentares ávidos pela lista de políticos citados por ele durante a negociação de sua delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF). Costa entrou e saiu sob forte esquema de segurança. Ficou na sessão por pouco mais de três horas cercado por cinco policiais. Calmo, deixou claro, desde o início, sua disposição ao silêncio. Diante disso, Mendonça Filho (PE), líder do DEM na Câmara, comentou: "Lamentavelmente o Brasil assiste a mais um caso gravíssimo de corrupção envolvendo a gestão do PT. Uma empresa orgulho para povo brasileiro se transformou numa casa de negócios, num organismo para financiar de forma ilegal partidos políticos". Houve bate-boca sobre o formato da sessão. A oposição
'Governo está tranquilo', diz Temer
Em frente ao Congresso, protesto com tonéis e faixas contra o PT, mencionando a corrupção da Petrobras. Fernando Bizerra Jr./EFE
com a boca na botija e continua protegendo tudo o que aconteceu de errado na Petrobras com esse seu comportamento. O senhor é uma vergonha para sua família e para a sociedade brasileira". Antonio Imbassahy, líder do PSDB na Câmara reconheceu que a audiência "definitivamente não produziu os resultados esperados pela população". "Há os que querem iluminar e os querem iludir. Manter a sessão aberta é jogo combinado", acusou o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).(Agências)
Paulo Roberto Costa comparece à CPI de bigode, mas sem falar.
Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
Youssef é condenado a 4 anos de prisão Doleiro pivô da Operação Lava-Jato (da Petrobras) é condenado por corrupção ativa no caso Banestado Justiça Federal no Paraná condenou ontem a 4 anos e 4 meses de prisão o doleiro Alberto Youssef pelo crime de corrupção ativa no caso Banestado, escândalo de evasão de divisas nos anos 1990. Ele também é alvo da Operação Lava Jato – investigação sobre lavagem de R$ 10 bilhões e corrupção na Petrobras.
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A sentença é do juiz Sérgio Moro. Na mesma sentença, o doleiro foi absolvido da imputação do crime de gestão fraudulenta de instituição financeira. O juiz condenou Youssef ao regime fechado – o doleiro está preso desde 17 de março por sua ligação com a Lava Jato. A ação contra Youssef havia sido suspensa em 2004, quando o doleiro fez delação
premiada e revelou bastidores de um grande esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas por meio do Banestado. Com a descoberta da participação de Youssef nos crimes de lavagem e corrupção no âmbito da Lava Jato, deflagrada em março, a Justiça reabriu duas ações penais contra o doleiro da época do Banestado e
declarou o acordo de delação premiada de 2003 rompido por causa da reincidência no crime de lavagem de dinheiro. Youssef foi condenado agora porque obteve, em 1998, empréstimo fraudulento de US$ 1,5 milhão para a Jabur Toyopar Importação e Comércio de Veículos, mediante pagamento de propina de US$ 131 mil. (EC)
Bispo Rodrigues vai mudar de casa: deixa a prisão e vai para o lar.
Bispo vai para casa ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou ontem a progressão de regime do exdeputado Bispo Rodrigues (PR-RJ), condenado no processo do Mensalão a 6 anos e 3 meses de prisão. Ele vai passar do regime semiaberto, em que pode sair durante o dia para trabalhar e voltar à noite para a prisão, para o aberto, ou seja, poderá ficar preso em casa. Segundo informações da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal, ele tem esse
O Por Bob Jungmann
SEM QUERER QUERENDO
ntes, os chistes aos candidatos estavam dispersos, aqui e ali, num post ou outro. Alguns combatentes sem trincheira, não ligados a outra coisa senão ao desencanto geral e
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irrestrito com todos os postulantes à Presidência, passaram a compará-los à vila onde mora o personagem Chaves e conseguiram reunir todos como o grupo que faz a alegria de gente grande e pequena na tevê. As gozações não param por aí. Mas até pela surpresa que representa entre os caçadores de voto na disputa, Marina aparece
SECRETARIA DA SAÚDE DIVISÃOTÉCNICA DE SUPRIMENTOS, SMS-3 ABERTURA DE LICITAÇÃO Encontra-se aberto no Gabinete, o seguinte pregão: PREGÃO ELETRÔNICO 298/2014-SMS.G, processo 2014-0.216.324-6, destinado ao registro de preços para o fornecimento de OFTÁLMICOS E ANTI-DIABÉTICOS, para a Divisão Técnica de Suprimentos, SMS-3/Grupo Técnico de Compras, GTC/Área Técnica de Medicamentos, do tipo menor preço. A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 9 horas do dia 30 de setembro de 2014, pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da 5ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde. RETIRADA DE EDITAL O edital do pregão acima poderá ser consultado e/ou obtido nos endereços: http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br, quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, na Rua General Jardim, 36 - 3º andar -Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010, mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital, através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo. DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICO Os documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresas interessadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema, www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital.
como a mais alvejada pela artilharia adversária. Dessa vez, foi destacada como o clássico quadro Abaporu, de Tarsila do Amaral. E diante de suas queixas contra o eterno confronto entre o PT e o PSDB, a ex-senadora figurou também esta semana no The Piauí Herald como defensora do fim da polarização entre par ou ímpar.
MUDA MAIS site Muda Mais, ligado à campanha de Dilma Rousseff (PT), foi retirado do ar na terça-feira depois de liminar do Superior Tribunal Federal, mas, nas redes sociais, ele continua vinculando conteúdos contrários à candidata Marina Silva (PSB). São mantidos dois perfis com o mesmo nome da página, um no Facebook e outro no Twitter. Os dois falam em censura por parte da ex-senadora. O TRE alega que a decisão do ministro se refere apenas ao site oficial, nos termos do que prevê a Lei das Eleições. Pode ser que, no futuro, o ministro venha a se manifestar sobre isso, caso questionado. Até o momento, destaca o tribunal, a decisão é apenas para o site oficial.
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CONTRA OU A FAVOR?
autonomiado Banco Central, colocada na berlinda pela ex-ministra Marina Silva como uma espécie de ponta de lança de sua campanha, tornouse mais um abacaxi espinhento para a presidenciável descascar. O problema foi criado, curiosamente, por ela mesma, em 2010, quando chegou a defender a proposta com grande vigor. Hoje, transformada em plataforma governamental por sua oponente, é rechaçada com o mesmo vigor por ela, que aponta nisso uma espécie de transferência para os bancos do controle dos juros, e por tabela, da inflação. Especialistas de alta patente acadêmica ainda divergem sobre se isso é salutar ou não à política econômica, mas para a militância contrária à recondução de Dilma à Presidência significa apenas uma coisa: incoerência por parte dela.
direito desde 29 de agosto. Rodrigues trabalha em uma rádio em Brasília e fez quatro cursos de capacitação à distância desde que foi preso. Segundo a legislação, cada dia trabalhado na prisão corresponde a um dia descontado da pena total. O preso que estuda também tem direito à remissão da pena. Para progredir de regime, o preso precisa cumprir ao menos um sexto da pena e ter bom comportamento. Com os dias descontados, Bispo antecipou o benefício. (AG)
Ministro libera IstoÉ para citar Cid Gomes
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ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso atendeu pedido da editora responsável pela publicação da IstoÉ e liberou a circulação da revista que cita o governador do Ceará, Cid Gomes (PROS), em reportagem sobre a Operação Lava Jato. A justiça de Fortaleza (CE) havia proibido a circulação da revista ou de publicação da editora que contivesse "qualquer notícia relacionada" a Cid em relação ao depoimento do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa ou ainda "qualquer outro fato que diga respeito à Operação Lava Jato". A pena imposta pela justiça do Ceará era de R$ 5 milhões de multa diária. Segundo a revista, Cid Gomes é apontado como um
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dos envolvidos no suposto esquema de pagamento de propinas oriundas de contratos da estatal. Na decisão liminar de ontem, Barroso considerou que a justiça de Fortaleza "impôs censura prévia a uma publicação jornalística em situação que não admite esse tipo de providência". A análise dele é que a solução adequada para o caso é permitir a divulgação da notícia, podendo Cid Gomes, depois, pleitear algum tipo de reparação na Justiça caso se sinta prejudicado. Barroso suspendeu os efeitos da decisão da justiça de Fortaleza e a tramitação do processo no Ceará. Ele não descarta irregularidade no vazamento do conteúdo da delação premiada de Paulo Roberto Costa. (Estadão Conteúdo)
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UCRÂNIA A Rússia saudou ontem como “um passo na direção certa” a decisão do Parlamento ucraniano de conceder status especial a duas regiões separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia
CHEGOU A HORA DOS REBELDES SÍRIOS
Fotos: Reprodução
Câmara dos EUA aprova treinamento e armas aos insurgentes moderados para lutar contra os extremistas do Estado Islâmico. Para tranquilizar o Congresso, Obama e Kerry insistem: os EUA terão papel de apoio e o envio de tropas de combate está descartado.
Intitulado 'Chamas da Guerra', vídeo alerta os EUA... Joshua Roberts/Reuters
Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou ontem uma medida que autoriza armar e treinar rebeldes sírios moderados para combater o Estado Islâmico (EI). A iniciativa sinaliza um apoio à estratégia do presidente Barack Obama para expandir as ações militares norte-americanas no Oriente Médio. No entanto, o envio de tropas de combate continua fora dos planos, ressaltaram o mandatário norteamericano e o secretário de Estado John Kerry. Por 273 votos a favor e 156 contra, o plano foi incluído como emenda ao projeto de lei orçamentária que deve manter o financiamento do governo nos níveis atuais até o final de dezembro. "Esta medida representa um passo inicial importante para combater o Estado Islâmico, que representa uma ameaça direta à segurança dos Estados Unidos", disse o presidente da Câmara, o republicano John Boehner, em comunicado. O Senado norte-americano deve votar hoje sobre a medida, que permitiria ao Departamento de Defesa aumentar suas armas à oposição ao regime de Bashar Al-Assad e treiná-la desde a Arábia Saudita para que se transforme em um aliado interno na ofensiva contra o EI que o governo prevê estender em breve à Síria. A votação ocorreu após um debate de seis horas que refletiu a ambivalência entre alguns congressistas que querem dar um fim à violência praticada pelo EI, mas estão relu-
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... com imagens de ataques a soldados norte-americanos.
'EUA, a luta apenas começou.'
C Kerry acredita que a estratégia para acabar com o Estado Islâmico será um esforço de 'vários anos' tantes em enviar missões militares a uma parte do mundo de onde os EUA já haviam se ausentado. Outros estão preocupados que a ideia de armar os rebeldes sírios sairá pela culatra, com as armas acabando nas mãos erradas, inflamando ainda mais as tensões na região. Enquanto isso, uma parte dos Republicanos acredita que a estratégia não é ampla o suficiente. Os congressistas estudam se vão deixar a questão mais difícil, de decidir se autorizam explicitamente as ações militares contra os extremistas, quando retornarem ao trabalho após as eleições legislativas de novembro. Sinalizando para a possibilidade de uma nova votação após as eleições
do meio de mandato, a emenda está estruturada para autorizar o programa de treinamento apenas até meados de dezembro. O Congresso deve voltar a funcionar no final do ano e renovar a autorização. Após lançar ataques aéreos no Iraque em agosto para barrar o avanço do EI, Obama fez um depoimento à nação na semana passada no qual anunciou que planejava "destruir" o grupo extremista. O mandatário insistiu ontem que não vai autorizar uma ofensiva terrestre norte-americana na luta contra o EI. A declaração visa limitar os efeitos de uma sugestão feita por um comandante militar dos EUA, de que ele recomendaria uso de tropas terrestres, se a
estratégia atual ficar aquém dos objetivos do governo. "Eu quero ser claro. As forças norte-americanas que foram enviadas ao Iraque não terão uma missão de combate", disse Obama, em visita à Base Aérea MacDill, no Estado da Flórida, acrescentando que ataques aéreos serão o centro da contribuição para combater o EI, junto com a coordenação de uma coalizão que ele afirmou agora contar com 40 países. Em audiência no comitê de Relações Exteriores do Senado, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, também enfatizou que as tropas norte-americanas terão papel de "apoio" às forças iraquianas que lutam no terreno contra o EI. (Agências)
A Escócia decide seu futuro P
lados ontem pelas pesquisas indicam um empate técnico, mas com ligeira vantagem para o "não" à independência, que teria 52% das preferências, frente a 48% para o "sim". Em meio às incertezas econômicas e políticas, 500 mil indecisos serão os árbitros da escolha. Diante da disputa acirrada, líderes dos principais partidos voltaram às ruas para uma última cartada: o apelo à emoção. Na noite de ontem, o premiê escocês, Alex Salmond, líder do partido nacionalista e da empreitada do "sim", realizou um discurso no qual exortou os britânicos a respeitarem a decisão egressa das urnas. "A escolha é nossa, é nossa oportunidade, é o nosso momento. Todos nós buscamos mais igualdade, mas também amizade", disse ele, garantindo que em caso de vitória do "sim", Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte - os remanescentes
cerrando o trailer com a frase "a luta apenas começou". O vídeo foi divulgado pelo centro de mídia Al Hayat do Estado Islâmico e foi apresentado como um trailer de um material maior que pode ser lançado em breve. Alerta - As cidades de Nova York e Las Vegas reforçaram ontem a segurança em seus principais pontos turísticos, depois que o Estado Islâmico fez uma convocação em fóruns da internet para que "lobos solitários" nos Estados Unidos realizem atentados nessas cidades com artefatos caseiros. (Agências)
O pecado da educação Atiradores invadem universidade na Nigéria e matam 15 estudantes Tony Nwosu/EFE -
ti ra do re s i n v a d ir a m u m a f aculdade no norte da Nigéria, ontem, dispararam c o n t r a e s t udantes e realizaram explosões, num ataque que matou 15 pes- Nigerianos saúdam tropas que lutam contra o terror soas e feriu 35, informou a polícia. capar e lançaram explosivos. Ninguém assumiu a autoria “Ouvimos vários disparos do atentado na sede da Univer- na área do portão, e depois de sidade Federal da Nigéria, na alguns minutos ouvimos uma maior cidade da região, Kano, explosão no auditório”, disse mas o grupo militante islâmico Sanusi Umar, que leciona inBoko Haram, que tem atacado glês na faculdade e testemucivis no norte frequentemente, nhou o ataque de um edifício deve se tornar um dos princi- vizinho. “Os atiradores vespais suspeitos. tiam ternos e corriam e atiraO ataque, no qual também vam para todo lado.” morreram dois agressores, Este é o terceiro ataque coa c o n t e c e u p o r v o l t a d a s metido contra um centro edu14h30 locais (10h30 de Brasí- cacional na cidade. lia), quando um grupo de hoO Boko Haram, cujo nome mens entrou na instituição significa “a educação não islâdisparando contra os alunos. mica é pecado”, luta para criar Os insurgentes, armados um Estado islâmico na Nigécom fuzis AK-47, mataram os ria. O grupo extremista já asguardas da entrada principal sassinou cerca 3 mil pessoas e, uma vez dentro da universi- neste ano e 12 mil desde 2009, dade, dispararam contra os segundo cálculos do governo estudantes que tentavam es- nigeriano. (Agências)
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Pesquisas apontam vitória do 'não' à independência elas próximas horas, o Reino Unido prende o fôlego na expectativa do que está por vir na Escócia. Mais de 4 milhões de escoceses partem para o tudo ou nada nas urnas. Podem selar o destino de um país independente, se votarem "sim" no referendo. Ou salvar a união de 307 anos, garantindo ao Parlamento local poderes sem precedentes, se optarem pelo "não". Nunca tantos se cadastraram para votar. A expectativa é de que compareçam em massa às zonas eleitorais, com 80% de presença, o que seria a maior de todos os tempos num país sem voto obrigatório. Esta também terá sido a maior - e mais cara - eleição da história escocesa, com a mais ampla mobilização de que se tem notícia, não apenas das campanhas, como também da sociedade civil. Todos os prognósticos reve-
om uma produção digna de Hollywood, o grupo extremista Estado Islâmico (EI) divulgou um vídeo, na noite de terça-feira, alertando os Estados Unidos sobre o perigo da ampliação da campanha contra os militantes no Iraque e na Síria. O vídeo de 52 segundos, intitulado "Chamas da Guerra", mostra militantes explodindo tanques e imagens de soldados norte-americanos feridos. Na sequência, mostra o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmando que as tropas de combate não vão retornar ao Iraque, en-
da Grã-Bretanha - serão os maiores amigos e aliados da Escócia independente. Do lado unionista, coube ao ex-premiê britânico Gordon Brown, escocês, realizar o discurso mais importante do dia. "Não se trata de medo do desconhecido, mas de riscos que
conhecemos", argumentou, descrevendo sua visão de futuro de uma Escócia independente: "Um campo minado econômico, no qual problemas podem explodir a qualquer momento, um alçapão econômico do qual nós não nunca vamos poder escapar." (Agências)
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quinta-feira, 18 de setembro de 2014
MA: presos derrubam muro e secretário.
Marcio Fernandes/Estadão Conteúdo
Crise no sistema penitenciário do Maranhão pós o registro da segunda fuga em apenas uma semana no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), Sebastião Uchôa deixou ontem o comando da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) do Maranhão. A pasta será assumida interinamente pelo secretário estadual de Segurança Pública, Marcos Affonso, nomeado para o cargo pela governadora Roseana Sarney. Uchôa colocou o cargo à disposição durante tumulto iniciado poucas horas depois de detentos escaparem durante a madrugada por meio de um túnel cavado a partir do Presídio São Luís 1, um dos oito est a b e l e c i m e n t o s q u e c o mpõem o complexo. Durante a confusão, equipes de televisão flagraram presos escalando os muros do presídio e sendo contidos por policiais militares. No período da manhã, houve nova tentativa de fuga em massa, mas foi frustrada pelos agentes. Enquanto os policiais tentavam controlar a situação, agentes e inspetores penitenciários que aderiram a uma paralisação de 24 horas estavam reunidos diante da entrada principal de Pedrinhas. A categoria denuncia a falta de condições de trabalho e os perigos a que estão expostos. Bacharel em direito, ex-
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agente de segurança penitenciária em Pernambuco e ex-diretor executivo do presídio Professor Aníbal Bruno, no Recife (PE), o também delegado Uchôa chefiava a Sejap desde março de 2013. Ao assumir o cargo, prometeu incrementar a segurança dos estabelecimentos prisionais, valorizar os agentes penitenciários e investir na ressocialização dos presos. Entretanto, sua gestão teve de explicar a incapacidade do estado para garantir a segurança dos presos e impedir novas fugas. Só este ano, 16 detentos já foram assassinados no interior do complexo penitenciário, maior estabelecimento prisional do Maranhão. Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revelam que, pelo menos, 60 presos foram mortos em 2013. Imagens de presos decapitados pelos colegas chocaram o País. Muro – Segundo estimativa da assessoria do governo, aproximadamente 46 detentos escaparam na última semana, dez fugiram ontem e 36 no dia 10, quando bandidos obrigaram o motorista de um caminhão a dirigir o veículo contra o muro do complexo, abrindo um grande buraco no concreto. Segundo a assessoria da Sejap, apenas três dos fugitivos haviam sido capturados. Durante a confusão, quatro detentos ficaram feridos. (Agências)
Cela superlotada do presídio de Pedrinhas, em São Luís: crise no sistema penitenciário provocou a queda de secretário do governo maranhense.
Um dia depois da guerra, a calma voltou ao Centro. Felipe Rau/EC
m dia após os confrontos entre policiais militares e ocupantes do antigo Hotel Aquarius, na Avenida São João, 601, o clima na região central de São Paulo foi de tranquilidade ontem, apesar de rastros da destruição do dia anterior. O número de pessoas que circularam pelo Centro Velho na parte da manhã, porém, foi menor do que o habitual. Em vários pontos da região, como o Pátio do Colégio, o policiamento foi reforçado. Orelhões que foram depredados durante a confusão permaneciam inutilizáveis na Rua Barão de Itapetininga, próximo a um dos pontos do conflito. Na Praça Ramos de Azevedo, um orelhão também foi destruído nas proximidades do Teatro Municipal. Alvo de saques e arrastões no dia anterior, as lojas de telefones celulares da Claro e da Oi não abriram as portas ontem cedo. Ainda assim, a maior parte dos pontos comerciais funcionou normalmente. As tradicionais Galerias do Rock e Olido, que estavam fechadas na terça, abriram normalmente ontem. Comércio – Como o movimento nas ruas foi menor do que em dias normais, os co-
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Orelhão destruído um dia após o quebra-quebra ocorrido no Centro Velho: comércio teve prejuízo. merciantes reclamaram do prejuízo. "Hoje, o movimento caiu 70% por dois motivos: o primeiro é que as pessoas têm receio de passarem por e s t a á re a d e p o i s d o q u e aconteceu ontem; e também porque boa parte dos meus clientes eram moradores da ocupação", disse o jornaleiro José Oliveira, que tem uma banca na Avenida São João. "O pessoal deve estar com
medo", concordou o gerente de uma loja de malas no Largo do Paissandu, Estevam Souza, que também registrou um movimento menor de clientes no estabelecimento. Às 10h, uma viatura e três motocicletas da PM eram mantidas em frente ao prédio do Aquarius. A segurança era para evitar que o prédio fosse reocupado. Segundo seguranças privados, os móveis,
eletrodomésticos e demais pertences dos moradores foram retirados anteontem. Nenhuma pessoa foi autorizada a entrar no prédio. Na Avenida São João, as únicas marcas do confronto eram manchas de tinta espalhadas pela via. Todos os objetos que foram arremessados pelos moradores em direção aos PMs já foram removidos. (Estadão Conteúdo)
Mister Shadow/EC
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DEMISSÃO
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Prefeitura demitiu os dois funcionários da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras que haviam sido flagrados em setembro do ano passado desviando mercadorias apreendidas na chamada Feirinha da Madrugada, na região central. A decisão foi publicada na terça-feira no Diário Oficial. Os fiscais chegaram a ser presos em flagrante, em 22 de outubro. Responderam a processo administrativo e tiveram chance de defesa antes da demissão. Com eles, chega a 11 o número de servidores demitidos desde a criação da ControladoriaGeral do Município. (EC)
PORTAL DOS SEM-TETO – Vista do acampamento do Movimento dos trabalhadores Sem-Teto
(MTST) no bairro do Morumbi, na zona sul de São Paulo, ontem de manhã. Os invasores permanecem no local aonde chegaram a montar cozinhas comunitárias e ligar vasos sanitários do único banheiro à rede de esgoto. Eles querem moradias populares na área, parte dela pertencente à Prefeitura.
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Em cartaz Obras de Tarsila do Amaral, Adriana Varejão e Portinari, entre outros artistas, estão expostas no Tomie Othake. A mostra Histórias Mestiças fica em cartaz até 5 de outubro. Wilian Aguiar/Divulgação
TEATRO
'The Voice' na voz de Bibi Ferreira Sérgio Roveri
atriz, cantora e diretora Bibi Ferreira nunca tinha se aventurado pelo colossal repertório de Frank Sinatra. Mesmo assim, precisou de pouco mais de 15 dias para dominar as 22 canções presentes em seu mais novo espetáculo, Bibi Ferreira Canta Repertório de Sinatra, que entra em cartaz nesta sexta, 19, no Teatro Renaissance, em comemoração aos 15 anos do teatro e aos 92 de Bibi. Os ensaios, a toque de caixa, aproveitaram a disponibilidade de Bibi em São Paulo e a agenda dos 18 músicos da orquestra que a acompanha. "Eu nunca havia cantado Frank Sinatra, mas as canções que escolhi fazem parte do meu repertório afetivo", diz a artista. "São canções que não permanecem vivas somente em mim, mas em qualquer pessoa que já as tenha ouvido." O re p e r t ó r i o d o s h o w , q u e abrange um arco generoso na carreira de Sinatra, privilegia muito a ligação do cantor americano com a bossa nova e, em es-
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pecial, com os compositores Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Bibi irá cantar quatro canções que ilustram bem esta fase: D ind i, Meditação, Água de Beber e Corcovado. Obviamente, todas em inglês. Entre os clássicos incontestáveis de Sinatra, foram pinçados para o show My Way, S tr angers in the Night, Fly me to the Moon e Night and Day. No início da noite da última segunda-feira, meia hora antes do início de mais um ensaio, Bibi Ferreira conversou por telefone com o Diário do Comércio, não sem antes alertar. "Eu não deveria estar fazendo isso. É péssimo para uma cantora falar ao telefone antes de subir ao palco. Desestabiliza completamente a voz." Diário do Comércio: A senhora já fez espetáculos baseados no repertório de Edith Piaf, Amália Rodrigues, Carlos Gardel e agora no de Frank Sinatra. O que estes artistas têm em comum para atrair a sua atenção?
GASTRONOMIA
Bibi Ferreira: Eles foram simplesmente os maiores astros da canção em seus respectivos países. Existe algum desafio específico no caso de Frank Sinatra? O desafio é igual em todos os trabalhos, a responsabilidade é a mesma. Tudo é sempre muito difícil, muito arriscado. Ainda é. Agora mesmo, antes de atender a este telefonema, eu estava ensaiando sozinha no quarto do hotel. Frank Sinatra tinha um repertório vastíssimo. Como foi a escolha das canções que estão no show? Muita gente me ajudou nisso. Recorri até a um especialista em Frank Sinatra no Rio de Janeiro. São canções, acima de tudo, que fazem parte da minha memória afetiva. Quando começamos a trabalhar neste projeto, eu me dei conta do quanto o repertório dele ainda é tão vivo. A divulgação do espetáculo informa que esta é a primeira vez que uma
mulher faz um show inteiramente dedicado ao Sinatra. Isso representa uma responsabilidade maior? Realmente não temos notícia de outro show neste formato: uma mulher cantando apenas Sinatra. Mas isso não quer dizer nada. Eu tenho de fazer bem feito. Se não fizer direito, não terá valor algum. Interpretar Frank Sinatra faz parte da ambição de qualquer cantor. Em seus outros shows temáticos, como no caso daqueles em que apresentava canções de Piaf ou Amália Rodrigues, havia uma teatralidade muito grande. Este também vai ser assim? Claro, uma teatralidade imensa. Isso me interessa muito. Eu não posso entrar em cena apenas com a voz boa. Tenho de estar bem fisicamente, bem alimentada, repousada, bem de cabeça. Eu me exijo muito. Sou uma pessoa tagarela, de natureza alegre. Eu já acordo falando. Mas nos dias de show eu procuro me poupar. Eu tomo conta de mim como
se tivesse tomando conta de uma criança ao meu lado. O que havia em Sinatra que o diferenciava entre os cantores? Ele reunia quatro qualidades fundamentais a um cantor: qualidade vocal, dicção perfeita, afinação única e projeção excelente. Alguns cantores podem reunir duas ou três destas características, mas só os ungidos nascem com as quatro. Bibi Ferreira Canta Repertório de Sinatra – estreia amanhã, 19, no Teatro Renaissance. Alameda Santos, 2233, tel.: 3069-2286. Sexta às 21h30, sábado às 21h e domingo às 20h. Ingressos de R$ 100 a R$ 140. Classificação indicativa: 12 anos.
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Sem esquecer os clássicos, o repertório privilegia a ligação de Frank Sinatra com Tom Jobim (foto) e Vinicius de Moraes.
VISUAIS
CINEMA
As possibilidades do amor
Do Nordeste para a mesa. Escolha a sua lagosta.
Arquivo/1
Dentro do labirinto do Minotauro
Lúcia Helena de Camargo California Filmes/Divulgação
Acaba de começar no espanhol Don Curro a Temporada da Lagosta. São quatro opções de pratos que têm a iguaria como destaque. O Gran Plato Hemingway leva lagosta, camarões e filé de pargo, todos grelhados, com molho bechamel e alcaparras (R$199); a lagosta na plancha del Marinero (R$219) tem lagosta feita na chapa acompanhada de molho de alho e manteiga com batatas coradas; há a lagosta com salada completa e creme de maionese; e a lagosta Dona Carmen, servida ensopada com creme de tomate, champignons, pimentão vermelho e azeitonas cortadas. As duas últimas são vendidas a R$295 o quilo. O famoso viveiro instalado no salão do restaurante tem capacidade para mais de 500 unidades da espécie, todas vivas, trazidas do Nordeste. Escolha uma e bom apetite. O Don Curro fica à rua Alves Guimarães, 230, Pinheiros. Reservas, tel.: 3062-4712. www.doncurro.com.br (LHC)
Depois de o Itaú Cultural homenagear Angeli, chegou a vez de seu amigo Laerte ganhar a sua "ocupação" no espaço cultural. A mostra Ocupação Laerte começa neste sábado (20) e vai até o dia 2 de dezembro. Cerca de dois mil trabalhos, frutos de mais de 40 anos de carreira, retratam vários momentos: a participação no movimento sindical e na luta pelas Diretas e pela anistia; a parceria com Angeli, Glauco e Toninho Mendes na Circo Editorial, fundamental na história da HQ brasileira; e a mudança drástica de sua imagem em 2004, que o posiciona como ativista nas questões de gênero. A curadoria é do também quadrinista, e filho de Laerte, Rafael Coutinho. A cenografia, de Fred Teixeira, foi toda inspirada no Minotauro, figura recorrente na obra de Laerte.
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Robin Willians como Roger, um de seus últimos papéis no cinema. tende e consola a viúva. Ele teria tudo para ser o escolhido por Nikki como o novo namorado, mas fica a ver navios depois que surge Tom. A atuação é contida. Nada de histriônico ou pateta. É apenas o homem que mora ao lado, conhece sua vizinha como poucos e entende rapidamente o que se passa, sem nada cobrar. Nada é exatamente o que parece nessa trama dirigida por Arie Posen. A cada sequência, vão apa-
recendo as camadas de novas revelações. Em determinado momento, quando tudo parece resolvido, o diretor aproveita que o esp e c t a d o r e s t á d e s a rm a d o e confortável e o guia para uma reflexão sobre a natureza humana que não tinha se anunciado. É terna, bela e deixa uma conclusão otimista sobre amor. Não precisa muito mais do que isso para se sair da projeção achando que o mundo ainda tem chance de dar certo.
O filme, produzido em 2012, participou dos festivais de cinema de Toronto e Vancouver, no Canadá, em 2013. Foi rodado com o orçamento (ínfimo, para os padrões hollywoodianos) de US$ 4 milhões. Não custou muito porque não tem efeitos especiais ou mesmo computação gráfica envolvida. O principal é o trabalho dos atores. A classificação etária indicativa é para maiores de 12 anos.
Ocupação Laerte Itaú Cultural. Avenida Paulista, 149. De sábado (20) até 2 dezembro. Entrada franca.
Reprodução
Divulgação
solidão é um sentimento corrosivo que pode tomar conta de alguém de maneira a levá-lo a cometer os atos mais insanos, com objetivo de ter companhia. Esse é apenas uma das teses do filme Uma Nova Chance para Amar (The Face of Love, 2012, Estados Unidos, 92 minutos), que estreia hoje (18) nos cinemas brasileiros. O longa traz Annette Bening como Nikki, mulher cujo marido, Garret, morreu afogado. Por muitos anos, ela não consegue superar a perda, até que conhece o professor de arte Tom (Ed Harris) e se apega a ele de maneira obsessiva. Carência afetiva? Sim. Porém, não apenas isso. Mas somente na segunda parte da trama fica-se sabendo o motivo real pelo qual ela tanto se afeiçoa a ele. O título em inglês faz mais sentido para explicar o que se passa, já que em tradução livre seria "a face do amor". A filha de Nikki não aprova o romance. A mãe então convida o namorado para fazer uma viagem ao México. Ficam em um hotel no qual ela costumava se hospedar com o ex-marido. E as coisas começam a tomar um rumo inusitado. Robin Willians, em um de seus últimos papeis no cinema, vive Roger, vizinho simpático que en-
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MERGULHO ANIMAL
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O fotógrafo Seth Casteel se especializou em fotografar cães nadando. Nesta série, ele só fotografou filhotes. http://goo.gl/JNGLzT
Achados e perdidos em nova versão O designer Evan Gant combinou impressão 3D e redes sociais com a ideia de achados e perdidos. A proposta dele: com a etiqueta #lostandfound, impressa em 3D, você identifica objetos achados e o local onde estavam, publica a foto nas redes sociais e o "perdedor" pode encontrá-lo com uma simples busca pela hashtag. Pronto: objeto recuperado. http://goo.gl/A2IVp0
.V..ATICANO Wilton Junior/Estadão Conteúdo
Dunga faz mudanças na seleção O técnico Dunga anunciou ontem a lista dos jogadores convocados para o Superclássico das Américas contra Argentina, e para o amistoso contra o Japão, em outubro. O técnico apresentou dois novos nomes, os laterais Mário Fernandes, do CSKA de Moscou, e Dodô, do Inter de Milão. Fabinho, do Monaco, Maicon, do Roma, e Marcelo, do Real Madrid, ficaram fora da lista.
.V..ÔLEI
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Brasil vence a Rússia e sai do sufoco
Escócia pode desfalcar britânicos em medalhas
Uma derrota eliminaria o Brasil do Mundial de Vôlei, mas a seleção venceu a Rússia por 3 sets a 0 ontem e garantiu uma vaga nas semifinais do torneio. Com a derrota para a Polônia na terça-feira e o triunfo sobre a Rússia, a equipe de Bernardinho chegou a quatro pontos no grupo H, dois a mais que a Polônia, que sedia a competição. Hoje, a Polônia vai encarar a Rússia e o resultado da partida definirá se a seleção brasileira ficará em primeiro ou segundo.
A Escócia decide hoje se vai se tornar independente da Grã-Bretanha. A decisão terá forte impacto na economia britânica, mas não só. Segundo dados da BBC Sport, se a Escócia se tornar independente, a equipe britânica será reduzida em 10% no número de atletas na Olimpíada de 2016, no Rio, e o número de medalhas dos britânicos pode cair em 20%. Nos jogos de 2012, de Londres, esse percentual representou dez medalhas.
Cocaína no carro do cardeal A polícia francesa interceptou nesta semana um carro com placa diplomática do Vaticano carregando cerca de quatro quilos de cocaína e 200 gramas. A apreensão da droga aconteceu no domingo (14), mas só foi revelada pela polícia ontem. O carro passava por um posto de pedágio em próximo a Chambéry, na região dos Alpes franceses, quando foi parado e revistado pela polícia alfandegária. A droga foi encontrada em bolsas e malas. Ocupavam o veículo dois cidadãos italianos, de 30 e 41 anos, cujas identidades não foram reveladas. Os dois homens foram presos e acusados de tráfico de entorpecentes. O proprietário do carro é o cardeal argentino Jorge Maria Mejia, de 91 anos, bibliotecário emérito do Vaticano e responsável pelos
arquivos secretos da instituição religiosa. De acordo com o secretário particular de Mejia, ele mesmo, a pedido do cardeal, havia deixado o carro com os italianos alguns dias antes do incidente para que fosse realizada uma revisão. Os dois teriam aproveitado para fazer uma viagem até a Espanha para comprar a droga, acreditando que, pela placa diplomática, o veículo não seria parado pela polícia. "Confirmo que o carro do cardeal Mejia foi parado na França, mas não sou capaz de dizer quantas pessoas estavam a bordo. Posso afirmar, porém, que não há envolvimento de ninguém da Santa Sé, nem de Mejia, obviamente, já que é um idoso com problemas de saúde. Caberá às autoridades prosseguir com as investigações", disse o
porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi. Como nenhum dos homens detidos possuía passaporte diplomático, autoridades judiciárias de Lyon, encarregadas das investigações, disseram à imprensa francesa que não há suspeitas de envolvimento do Vaticano na operação. Este é o segundo incidente relativo ao tráfico de drogas envolveu o nome da Igreja Católica noticiado neste ano. Segundo o jornal Bild am Sonntag, a alfândega alemã interceptou, em janeiro, um pacote endereçado a um membro do Vaticano com 340 gramas de cocaína. A droga estava embalada em uma caixa que c o n t i n h a 1 4 p re s e r v a t i v o s cheios da droga. O nome do destinatário não foi revelado, mas a origem da droga seria a América do Sul.
Marcelo D. Sants/Frame
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O site Tech Crunch informou ontem que está em criação um novo aplicativo para o Facebook que deve aprimorar o compartilhamento de conteúdo pela rede social em dispositivos móveis. Chamado provisoriamente de "Moments", o app tem como foco o compartilhamento com pequenos grupos de amigos ou familiares.
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O autorretrato acima é uma das obras que integram uma exposição sobre o pintor inglês John Constable (1776-1837). A mostra vai até janeiro de 2015 no Victoria and Albert Museum, em Londres.
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Kacper Pempel/Reuters
No Facebook, só para os íntimos.
A história de John Constable
.H..ISTÓRIA
EFE
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Silhueta do Monumento aos Mortos e Feridos na invasão da Polônia pela União Soviética. A Polônia lembrou ontem os 75 anos do episódio. Os russos tomaram Varsóvia em 17 de setembro de 1939, no início da Segunda Guerra Mundial.
.R..EDES SOCIAIS
RIO PINHEIROS - O artista Eduardo Srur monta uma intervenção urbana com bonecos infláveis representando nadadores e banhistas da época em que o rio era um espaço de recreação dos paulistanos.
LUA AZUL Fotografia mostra o diamante conhecido como Blue Moon ("Lua azul"). A pedra é um dos mais raros diamantes do mundo, não apenas por seus 12 quilates, mas também pela sua intensa coloração. Originária da África do
Sul, a pedra foi lapidada a partir de um diamante bruto de 29 quilates encontrada em janeiro deste ano na mina de Cullinan, próxima a Pretória, na África do Sul. O diamante ficará exposto no Museu da História Natural de Los Angeles, nos EUA. até 6 de janeiro de 2015.
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Concurso 3590 da QUINA
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Ações para reduzir a burocracia O ministro Afif, das micro e pequenas empresas, elencou medidas para facilitar a vida dos empresários durante encontro do setor de supermercados. Paula Cunha ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), Guilherme Afif Domingos, voltou a afirmar que a baixa no CNPJ das empresas será realizada em apenas um dia, condição possível graças ao fim da exigência da certidão negativa de débito. Atualmente, são necessários 180 dias para fechar uma empresa. O ministro reforçou sua posição para empresários do setor supermercadistas, durante a abertura da convenção da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Afif disse também que sua pasta trabalha agora na eliminação da necessidade dos registros estadual e municipal, que dariam lugar a um registro único. O ministro também criticou a nova exigência para o setor de farmácias, que prevê a presença, em tempo integral, de um farmacêutico com formação universitária completa. Segundo ele, a determinação "não leva em conta a realidade das pequenas farmácias". Segundo ele, "o governo estuda a exigência de técnicos no seu lugar". No decorrer do evento da Abras, Afif destacou "o relacionamento estreito que o setor supermercadista sempre teve com as associações comerciais", enfatizando que "essa aproximação tende a crescer ainda mais conforme as medidas que aceleram os tempos para abertura e baixa de empresas se consolidam". Estímulo ao consumo – Alvo de críticas, o modelo de crescimento por meio do estímulo ao consumo foi defendido durante a convenção pelo Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Mauro Borges. Segundo ele, o modelo pode im-
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Denis Ribeiro
pulsionar o setor produtivo. “Temos que estimular o crescimento de uma classe média brasileira e este modelo tem como líder o setor supermercadista. Vamos voltar a crescer dentro deste modelo”, afirmou. Borges citou o conjunto de desonerações realizado pelo governo federal, afirmando que ele faz parte do programa do governo que desonerou a cesta básica. Segundo ele, esta é uma iniciativa que integra o esforço oficial para mudar a legislação e transformar o segmento dos supermercados em atividade essencial para operar em tempo integral. “Nosso objetivo é consolidar a nova classe média. Queremos que a renda do brasileiro chegue a US$ 16 mil em 2018. Assim, vamos aumentar as redes de proteção social e dar prosseguimento à política de valorização do salário mínimo, com a valorização do crescimento da renda e do consumo, resultando na criação de mais postos de trabalho”, concluiu.
Varejistas do setor supermercadista durante convenção da Abras. Setor debate estratégias para enfrentar desaceleração econômica. Denis Ribeiro
André Coelho/Agência O Globo
Posições alinhadas
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O relacionamento que os supermercados têm com as associações comerciais tende a crescer.
Temos que estimular o crescimento de uma classe média brasileira... Vamos voltar a crescer dentro deste modelo. MAURO BORGES, MINISTRO DO MDIC
GUILHERME AFIF, MINISTRO DA SMPE
Empresários estão dispostos a investir Denis Ribeiro
convenção da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que acontece ao longo desta semana em Atibaia, tem mostrado que os grandes varejistas do setor não descartam ampliar seus investimentos no País, ainda que a economia esteja fraca. Horst Paulmann, fundador do grupo chileno Cencosud, comentou sobre a possibilidade de aquisições no Brasil. "Estamos sempre de olhos abertos". O empresário considerou, porém, que o foco neste momento é a reestruturação, dizendo que agora os executivos trabalham para implantar melhorias nas marcas. O Cencosud, com mais de 50 anos de atuação em toda a América Latina, firmou sua atuação no continente através da aquisição de diversos grupos varejistas como supermercados e lojas de departamento e realizou sua última aquisição em 2012, quando comprou todas as unidades da rede Carrefour instaladas na Colômbia. Paulmann disse não temer a atual situação econômica do Brasil, com queda nas vendas e na confiança dos consumidores. “A economia é como um pêndulo. Temos que conviver com isso e estabelecer estratégias de longo prazo”. O empresário, que completa 80 anos neste ano, afirmou que pretende conhecer melhor a cultura brasileira para conquistar mais fatias do varejo como fez na Argentina,
ernando Yamada, presidente da Abras, anunciou oficialmente o início das atividades da União Nacional das Entidades do Comércio e Serviços (Unecs). O objetivo é alinhar as posições de diferentes setores sobre assuntos como a simplificação tributária, a jornada parcial de trabalho, os meios de pagamentos, a estrutura de negócios nos meios de pagamentos e as melhorias no ambiente de negócios, entre outros. Além dos diretores e conselheiros da Abras, o grupo é formado pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad), Associação Nacional de Materiais de Construção (Anamaco), Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), Associação dos Lojistas de Shopping (Alshop), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. Segundo Yamada, "a nova entidade fortalecerá o varejo e será um instrumento para que suas demandas sejam encaminhadas ao governo federal". (PC)
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Horst Paulmann, fundador do Cencosud, disse não ter medo de investir no País, mesmo com a economia fraca. Para ele, o importante é estabelecer estratégias de longo prazo.
onde aproveitou os momentos de recessão para se consolidar com a saída dos seus concorrentes mais diretos. No país vizinho, adquiriu nestas ocasiões a Home Depot e as cinco unidades da rede Sam’s Club por US$ 50 milhões. Atualmente, o grupo conta com 27 mil funcionários em todas as unidades argentinas. No Brasil, o empresário adquiriu o Hiper Barbosa em novembro de 2007, a rede de padarias Perini, Mercantil Rodrigues, Bretas e Prezunic. O total de colaboradores nas unidades de negócio brasileiras é de
35 mil. Durante a palestra na convenção da Abras disse que o “Brasil é um continente e devemos construir nossos negócios para os brasileiros e com eles, com fizemos na Argentina”, concluiu”. Inaugurações – O vice-presidente de Infraestrutura e Desenvolvimento Estratégico do Grupo Pão de Açúcar (GPA), Peter Estermann, afirmou no evento da Abras que a companhia continuará investindo em 2015 e declarou que o grupo está comprometido com a expansão por meio da inauguração de novas lojas.
O executivo ressaltou que a expansão em número de lojas acontece nos diferentes formatos de estabelecimentos que a companhia opera e mencionou que a empresa encerrará o ano com mais de 250 lojas no formato de proximidade, que são os minimercados. A maioria dessas lojas será da bandeira Minimercado Extra e algumas do Minuto Pão de Açúcar, disse. "É uma das nossas prioridades de crescimento para o ano que vem, o que significa que este é um negócio que está dando certo", declarou. Falando a uma plateia de varejistas, Estermann considerou que o cenário econômico atual exige investimentos em melhorias. Ele destacou a necessidade de redução de perdas, balanceamento de estoques e competitividade de preços. Além disso, citou i n v e s t i m e n t o s d o G PA e m melhora do layout das lojas Extra e Pão de Açúcar. "Mudamos de forma significativa para proporcionar um ambiente mais agradável e oferecer facilidades para clientes", declarou. Mais opções – O Carrefour Brasil está fazendo um esforço de melhoria de seus hipermercados que envolve reforma de lojas e ampliação do sortimento de produtos. O CEO do grupo Carrefour no Brasil, Charles Desmartis, diz que 50 das 143 lojas da bandeira Carrefour serão renovadas até 2016 num movimento que coloca o Brasil co-
mo o segundo país que mais está recebendo investimentos do grupo, depois da França. Até o final de 2014, serão 18 renovações. Durante a convenção da Abras, Desmartis afirmou que o sortimento de produtos de mercearia dos hipermercados será ampliado em 15% ainda este ano "em quase todas as lojas". Ele disse que a companhia está aumentando a oferta de itens mais sofisticados em hipermercados que atendem a classe C. Como exemplo, citou a criação de uma área para vinhos em loja no bairro de Interlagos, em São Paulo. "Esses conceitos de classes A, B e C são ultrapassados e têm sido questionados por nós com agressividade", afirmou. (Paula Cunha, com agências)
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quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Sequóia Log S.A. CNPJ/MF nº 11.916.190/0001-08 Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) Balanços Patrimoniais Demonstrações dos Resultados Controladora Consolidado Controladora Consolidado Controladora Consolidado Notas 2013 2012 2013 2012 Ativo Notas 2013 2012 2013 2012 Passivo Notas 2013 2012 2013 2012 2.734 971 68.956 9.164 Receita operacional líquida Circulante 58 757 35.213 6.009 Circulante 15 – – 102.094 24.192 10 88 130 32.929 1.813 Custos dos serviços prestados Caixa e equivalentes de caixa 4 3 731 9.421 1.032 Empréstimos e financiamentos 16 – – (79.170) (23.976) 11 321 137 9.128 4.210 Lucro bruto Contas a receber 5 – – 22.916 4.155 Fornecedores – – 22.924 216 12 41 23 11.167 2.883 (Desp.)/receitas operacionais: Adiantamentos 6 – 1.743 173 Obrig. trabalhistas e tributárias 12 – – 3.146 246 Gastos gerais Impostos a recuperar 21 16 414 392 Parcelamentos fiscais 16 (522) (107) (7.069) (1.385) 6 – 681 – – Despesas com pessoal Despesas antecipadas – 5 393 251 Partes relacionadas 16 (415) (162) (9.746) (4.746) Instrumento financeiro – – 45 – Contas a pagar por aquisição Despesas comerciais 16 (493) (5) (1.211) (469) de controladas 21 2.227 – 8.662 – Serviços de terceiros Demais contas a receber 28 5 281 6 16 (43) (35) (1.815) (1.811) 57 – 3.924 12 Desp. c/ deprec. e amortização Não circulante 92.929 14.835 148.745 6.404 Outros passivos 16 (443) (59) (4.237) (725) 48.546 16.907 73.295 5.535 Outras receitas/(desp.), líquidas Impostos diferidos 133 – 15.710 – Não circulante 17 (22) (666) 1.399 (811) 10 62 104 26.693 1.189 Partes relacionadas 6 36.170 12.659 – – Empréstimos e financiamentos 7.2 6.816 (9.077) – – 6 25.955 826 1.000 1.069 Resultado equival. patrimonial Depósitos judiciais 13.1 – – 191 – Partes relacionadas 12 – – 3.906 1.308 Ganho decorrente de compra vantaOutros ativos – – – – Parcelamentos fiscais josa/variação de participação 7.3 – 291 – 291 Investimentos 7 42.809 1.851 – – Contas a pagar por aquisição de controladas 21 12.428 810 37.099 810 Lucro (prejuízo) operacional Imobilizado 8 261 306 47.913 4.660 antes do resultado financeiro 4.878 (9.820) 245 (9.440) 7 9.709 14.775 – – Intangível 9 13.556 19 84.931 1.744 Prov. p/ perdas c/ investimentos 18 (713) (537) (8.989) (1.678) 13.2 392 392 4.056 1.159 Despesas financeiras Total do ativo 92.987 15.592 183.958 12.413 Prov. p/ demandas judiciais 18 78 198 518 959 Outros passivos – – 541 – Receitas financeiras Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Patrimônio líquido 41.707 (2.286) 41.707 (2.286) Lucro/(prej.) antes da provisão Individuais e Consolidadas (Valores expressos em milhares de para o IRPJ e a contrib. social 4.243 (10.159) (8.226) (10.159) Capital social 14 56.380 15.329 56.380 15.329 reais, exceto quando de outra forma indicado) 19 – – (3.108) – 3.075 4.509 3.075 4.509 IRPJ e contrib. social – corrente 1. Informações sobre a Companhia – 1.1. Informações gerais: A Sequóia Log S.A. Reservas de capital 19 133 – 15.710 – (17.748) (22.124) (17.748) (22.124) IRPJ e contrib. social – diferido (“Companhia”) e suas controladas (conjuntamente, “Companhia e suas controladas”) Prejuízos acumulados 4.376 (10.159) 4.376 (10.159) 92.987 15.592 183.958 12.413 Lucro líquido/(prej.) do exercício tem entre seus principais objetivos a prestação de serviços de logística fracionada no Total do passivo e do patrim. líq. mercado brasileiro, com foco na prestação de serviços de fulfillment e distribuição temporária dedutível resulta do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma deverá ser reconhecida como ganho na demonstração do resultado. Após o reconhedoor-to-door, para clientes nos setores de comércio eletrônico e varejo de moda. operação que não seja uma combinação de negócios e que, no momento da operação, cimento inicial, o ágio é mensurado pelo custo, deduzido de quaisquer perdas acumuA Companhia foi constituída em 03/05/2010, com sede em Cajamar, Estado de São não afete o lucro contábil nem o lucro ou prejuízo fiscal. São reconhecidos o imposto ladas do valor recuperável. Para fins de teste do valor recuperável, o ágio adquirido Paulo, e está vinculada à arbitragem na Câmara de Comércio Brasil Canadá, conforme de renda e a contribuição social diferidos passivos referente a todas as diferenças em uma combinação de negócios é, a partir da data de aquisição, alocado a cada uma cláusula compromissória constante no seu Estatuto Social.A administração, de acordo temporárias tributáveis, exceto quando o passivo fiscal diferido resultar do reconheci- das unidades geradoras de caixa da Cia. que se espera sejam beneficiadas pelas com estimativas e projeções contidas em seu plano de negócios, espera que as mento inicial de ágio ou de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma sinergias da combinação, independentemente de outros ativos ou passivos da adquireceitas futuras advindas das operações da Companhia e suas controladas, inclusive combinação de negócios e que, no momento da operação, não afete o lucro contábil rida serem atribuídos a essas unidades. Quando um ágio fizer parte de uma unidade com expectativa de expansão de seus negócios, sejam suficientes para atender aos ou o lucro ou prejuízo fiscal. Com relação às diferenças temporárias dedutíveis asso- geradora de caixa e uma parcela dessa unidade for alienada, o ágio associado à compromissos de curto prazo, assim como para reverter o capital circulante liquido ciadas a investimentos em controladas, são reconhecidos imposto de renda e contri- parcela alienada deve ser incluído no custo da operação ao apurar-se o ganho ou a e absorver os prejuízos acumulados. Nesse contexto, a Companhia contará com o buição social diferidos somente na medida em que seja provável que as diferenças perda na alienação. O ágio alienado nessas circunstâncias é apurado com base nos apoio de seus acionistas, que coordenam financeiramente os planos de negócio temporárias serão revertidas em um futuro previsível e que haverá lucro tributável valores proporcionais da parcela alienada em relação à unidade geradora de caixa da Companhia, caso exista a necessidade de aporte suplementar de capital para contra o qual se possa utilizar as diferenças temporárias. O valor contábil do imposto mantida.Ágios e outros ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, o cumprimento das obrigações de curto e longo prazo. 1.2. Grupo empresarial: A de renda e contribuição social diferidos ativos são revisados na data de cada balanço porém a perda de valor recuperável é testada pelo menos anualmente. 2.18. RemuCompanhia e suas controladas desenvolvem seus negócios dentro do contexto de um e reduzido na medida em que deixe de ser provável que haverá um lucro tributável neração com base em ações: A Cia. concede a seus principais executivos e admigrupo empresarial (“Grupo Sequóia”), utilizando-se, eventualmente, da estrutura de suficiente para permitir a utilização da totalidade ou de parte do imposto de renda e nistradores remuneração na forma de pagto. com base em ações. A Cia. mensura o empresas relacionadas, compartilhando custos administrativos e esforços de gestão. Em contribuição social diferidos. O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos custo de transações liquidadas com ações a seus funcionários com base no valor justo 31/12/2013, além de desempenhar suas operações, a Companhia possuía participações não reconhecidos são reavaliados na data de cada balanço e reconhecidos na medida dos instrumentos patrimoniais na data da sua outorga. A estimativa do valor justo dos nas seguintes empresas controladas (diretas e indiretas): a) Controle direto: • Completa em que tenha se tornado provável que haverá lucros tributáveis futuros que permitam pagamentos com base em ações requer a determinação do modelo de avaliação mais Operações Logísticas de Moda Ltda. (“Completa Moda”): empresa atuante na prestação a recuperação desses ativos. O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos adequado para a concessão de instrumentos patrimoniais, o que depende dos termos de serviços em agenciamento de cargas nacionais e internacionais, aéreo, rodoviário, e passivos são mensurados segundo as alíquotas previstas para ser aplicadas no e condições da concessão. Isso requer também a determinação dos dados mais marítimo e fluvial, transporte rodoviário de cargas nacionais e internacionais, a pres- período em que o ativo é realizado ou o passivo é liquidado, com base nas alíquotas tação de serviços de logística integrada e o transporte de cargas alfandegadas (DTA); (e leis tributárias) em vigor ou substancialmente em vigor nas datas dos balanços. adequados para o modelo de avaliação, incluindo a vida esperada da opção, eventos • Completa Operações Logísticas Ltda. (“Completa Logísticas”): empresa atuante na Impostos diferidos relacionados a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido futuros, volatilidade e rendimento de dividendos e correspondentes premissas. As prestação de serviços de transporte rodoviário de cargas perigosas ou não, transporte também são reconhecidos no patrimônio líquido e não na demonstração do resultado. premissas e modelos utilizados para estimar o valor justo dos pagamentos baseados de combustíveis e lubrificantes, transporte de medicamentos, insumos farmacêuticos, O imposto de renda e contribuição social diferidos são compensados se houver um em ações são divulgados na nota explicativa 14.5. As despesas dessas transações inclusive, aqueles sob controle especial, correlatos, cosméticos e domissanitários em direito legal ou contratual para compensar os ativos fiscais contra os passivos fiscais deveriam ser reconhecidas no resultado (despesas gerais e administrativas) durante nível nacional e internacional, distribuição, agenciamento, armazenagem, logística e de imposto de renda, e os impostos diferidos se referirem à mesma entidade contribuinte o período em que o direito é adquirido (período durante o qual as condições específiatividades correlatas ao transporte rodoviário de cargas em geral; • Celote Logística e à mesma autoridade tributária. 2.5.3. Imposto sobre vendas: As receitas de vendas cas de aquisição de direitos devem ser atendidas) em contrapartida da reserva de e Transporte Ltda. (“Celote”): empresa atuante na prestação de serviços de transporte e serviços estão sujeitas aos impostos descritos abaixo, e são apresentados líquidos pagamentos baseados em ações, no patrimônio líquido. 2.19. Seguros: As despesas rodoviário de cargas perigosas ou não, transporte de combustíveis e lubrificantes, da receita de vendas na demonstração do resultado. • Contribuição para o Financia- com prêmios de seguros são registradas como despesas antecipadas, e reconhecidas transporte de medicamentos, insumos farmacêuticos, inclusive, aqueles sob controle mento da Seguridade Social (COFINS) – 7,60% e 3% (para as empresas de lucro na demonstração do resultado, linearmente, no período de vigência das apólices. 3. especial, correlatos, cosméticos e domissanitários em nível nacional e internacional, presumido); • Programa de Integração Social (PIS) – incidente sobre transporte de Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas – 3.1. Julgamendistribuição, agenciamento, armazenagem, logística e atividades correlatas ao passageiros com alíquota de 1,65% e 0,65% (para as empresas de lucro presumido); tos: A preparação das demonstrações financeiras da Cia. e suas controladas requerem transporte rodoviário de cargas em geral. Vide nota explicativa 7.3, onde a Companhia • Imposto Sobre Serviços (ISS) – 2% a 5%; • Imposto sobre Circulação de Mercadorias que a administração faça julgamentos, estimativas e adote premissas que afetam os adquiriu esta Empresa durante o ano de 2013; • Sete Estradas Logística Ltda. (“Sete”): e Serviços (ICMS) – alíquota média de 12% a 19%. 2.6. Instrumentos financeiros valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, e as respectivas empresa atuante na prestação de serviços de transporte rodoviário de cargas perigosas – reconhecimento inicial e mensuração: 2.6.1. Ativos financeiros – reconhecimento divulgações, bem como as divulgações de passivos contingentes. No processo de ou não, transporte de combustíveis e lubrificantes, transporte de drogas, medicamentos, e mensuração: Os ativos financeiros da Cia. e suas controladas são classificados como aplicação das políticas contábeis da Cia. e suas controladas, a administração fez os insumos farmacêuticos, inclusive, aqueles sob controle especial, correlatos, cosméticos ativos financeiros a valor justo por meio do resultado. A Cia. determina a classificação seguintes julgamentos que têm efeito mais significativo sobre os valores reconhecidos e domissanitários em nível nacional e internacional, distribuição, agenciamento, dos seus ativos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial. Ativos finan- nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas: a) Compromissos de armazenagem, logística e atividades correlatas ao transporte rodoviário de cargas em ceiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescidos dos custos de transa- arrendamento operacional – Grupo como arrendador: A Cia. e suas controladas congeral.Vide nota explicativa 7.3, onde a Companhia adquiriu esta Empresa durante o ano ção que sejam diretamente atribuíveis à aquisição do ativo financeiro. Os ativos trataram arrendamentos mercantis comerciais na sua carteira de propriedades para de 2013; • Delivera Distribuição Expressa e Promocional Ltda. (“Delivera”): empresa financeiros da Cia. e suas controladas incluem caixa e equivalentes de caixa, aplicações investimento. Foi determinado, com base em sua avaliação dos termos e condições atuante na prestação de serviços de transporte rodoviário de mercadorias em geral e financeiras, contas a receber de clientes e outras contas a receber. 2.6.2. Passivos dos contratos, que assume todos os riscos e benefícios significativos da propriedade de produtos cosméticos, higiene pessoal e perfumes, produtos de tecnologia para a financeiros – reconhecimento e mensuração: Os passivos financeiros da Companhia dos referidos bens; desta forma, contabiliza os contratos como arrendamentos mersaúde, medicamentos e insumos farmacêuticos, saneantes domissanitários, produtos e suas controladas são classificados como passivos financeiros a valor justo por meio cantis operacionais. 3.2. Estimativas e premissas: As principais premissas relativas alimentícios e complementos nutricionais, municipal, intermunicipal e interestadual, do resultado e empréstimos e financiamentos. A Companhia e suas controladas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza agenciamento de cargas para o transporte rodoviário e aéreo. Vide nota explicativa determinam a classificação dos seus passivos financeiros no momento do seu reco- em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste 1.3, onde a Companhia incorporou esta Empresa durante o ano de 2013; 1.3. Rees- nhecimento inicial. Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a valor justo e, significativo no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, truturações societárias – Incorporação de empresas: Em 02/12/2013, os sócios da no caso de empréstimos e financiamentos, são acrescidos do custo da transação são discutidas a seguir. a) Perda por redução ao valor recuperável de ativos não Cia. de comum acordo resolvem proceder à incorporação reversa da Delivera, pela diretamente relacionado.Após reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos, financeiros: Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contásua investida integral adquirida em 2013 Sete, assumindo em seu patrimônio líquido sujeitos a juros, são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando bil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual o acervo dos ativos e passivos identificáveis. Após a incorporação a Cia. passa a ser o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstra- é o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O cálculo do controladora direta da Sete. O acervo líquido incorporado foi: Acervo líq. ção do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo valor justo menos custos de vendas é baseado em informações disponíveis de tranAtivo Ativo não Passivo Passivo não incorporado de amortização pelo método da taxa de juros efetivos. Os passivos financeiros da sações de venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos adicionais circulante circulante circulante circulante pela Cia. Companhia e suas controladas incluem contas a pagar a fornecedores, outras contas para descartar o ativo. O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de 12.835 42.636 22.217 30.934 2.320 a pagar e empréstimos e financiamentos. 2.7. Provisões: As provisões são reconhe- caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento para os próximos cinco 1.4. Aprovação das demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras cidas quando a Companhia e suas controladas têm uma obrigação presente (legal ou anos e não incluem atividades de reorganização com as quais a Cia. e suas controlaindividuais e consolidadas da Sequóia Log S.A. para o exercício findo em 31/12/2013 não formalizada) em virtude de um evento passado, é provável de que seja necessária das ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos que foram autorizadas para a emissão pela diretoria da Companhia em 06/06/2014, con- uma saída de recursos para liquidar a obrigação e seja possível fazer uma estimativa melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor siderando os eventos subsequentes ocorridos até esta data. 2. Principais políticas confiável do valor dessa obrigação. Nas hipóteses em que a Companhia e suas con- recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontábeis: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas são elaboradas troladas têm a expectativa de reembolso da totalidade ou de parte da provisão – como contado, bem como aos recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescicom o apoio em diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. por exemplo, em virtude de um contrato de seguro – o reembolso é reconhecido como mento utilizada para fins de extrapolação. O procedimento para a verificação de não As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras um ativo à parte, mas somente quando é praticamente certo. A despesa relacionada realização consistiu no agrupamento de ativos operacionais e intangíveis (como fundo individuais e consolidadas são apoiadas em fatores objetivos e subjetivos, com base à eventual provisão é registrada no resultado do exercício, líquida do eventual reembolso. de comércio) diretamente atribuível à Unidade Geradora de Caixa (UGC), sendo efetuno julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado 2.8. Classificação corrente versus não corrente: A Companhia e suas controladas ado a comparação do valor contábil considerando um crescimento de vendas entre nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Itens significativos sujeitos apresentam ativos e passivos no balanço patrimonial com base na classificação cir- 6,8% e 25,2% até o 4º ano, e apenas de inflação para o 5º ano em diante. A taxa de a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado culante/não circulante. Um ativo é classificado no circulante quando: - se espera desconto utilizada foi de 12,00%. b) Transações com pagamentos baseados em ações: e de sua recuperabilidade nas operações, avaliação dos ativos financeiros pelo valor realizá-lo ou se pretende vendê-lo ou consumi-lo no ciclo operacional normal; - for A Cia. mensura o custo de transações liquidadas com ações com funcionários baseado justo, análise do risco de crédito para determinação da provisão para redução do valor mantido principalmente para negociação; - se espera realizá-lo dentro de 12 meses no valor justo dos instrumentos patrimoniais na data da sua outorga. A estimativa do recuperável do contas a receber, provisão para receitas incorridas que ainda não foram após o período de divulgação; ou - caixa ou equivalentes de caixa, a menos que haja valor justo dos pagamentos com base em ações requer a determinação do modelo de faturadas, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provi- restrições quando à sua troca, ou seja, utilizado para liquidar um passivo por, pelo avaliação mais adequado para a concessão de instrumentos patrimoniais, o que sões, inclusive para demandas judiciais.A liquidação das transações envolvendo essas menos, 12 meses após o período de divulgação. Todos os demais ativos são classifi- depende dos termos e condições da concessão. Isso requer também a determinação estimativas poderá resultar em valores divergentes dos registrados nas demonstrações cados como não circulantes. Um passivo é classificado no circulante quando: - se dos dados mais adequados para o modelo de avaliação, incluindo a vida esperada da financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A espera liquidá-lo no ciclo operacional normal; - for mantido principalmente para opção, volatilidade e rendimento de dividendos e correspondentes premissas. As Companhia e suas controladas revisam suas estimativas e premissas anualmente. As negociação; - se espera realizá-lo dentro de 12 meses após o período de divulgação; premissas e modelos utilizados para estimar o valor justo dos pagamentos baseados demonstrações financeiras individuais e consolidadas são elaboradas e estão sendo ou - não há direito incondicional para diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, em ações são divulgados na nota explicativa 14.5. c) Impostos: Em virtude da natureza apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreen- 12 meses após o período de divulgação. A Companhia e suas controladas classificam e complexidade dos negócios da Cia., as diferenças entre os resultados efetivos e as dem os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).A Companhia todos os demais passivos no não circulante. Os ativos e passivos fiscais diferidos são premissas adotadas ou as futuras alterações dessas premissas podem acarretar e suas controladas adotaram todas as normas, revisões de normas e interpretações classificados no ativo e passivo não circulante. 2.9. Caixa e equivalentes de caixa: futuros ajustes de receitas e despesas tributárias já registradas. A Cia. e suas controemitidas pelo CPC e órgãos reguladores que estavam em vigor em 31/12/2013. Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos ladas constituem provisões, com base em estimativas razoáveis, para as possíveis 2.1. Moeda funcional: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins. A Companhia e suas consequências de inspeções das autoridades fiscais. O valor dessas provisões baseiasão apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia e de suas controladas consideram equivalentes de caixa uma aplicação financeira de conversi- -se em diversos fatores, tais como a experiência de fiscalizações anteriores e as controladas. 2.2. Conversão de moeda estrangeira: Os ativos e passivos monetários bilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insig- diferentes interpretações da regulamentação fiscal pela entidade contribuinte e pela denominados em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional (o Real) nificante risco de mudança de valor. Por conseguinte, um investimento, normalmente, autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem referir-se a utilizando-se a taxa de câmbio vigente na data dos respectivos balanços patrimoniais. se qualifica como equivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo, por uma grande variedade de questões, dependendo das condições vigentes no domicílio Os ganhos e perdas resultantes da atualização desses ativos e passivos verificados exemplo, três meses ou menos, a contar da data da contratação. 2.10. Contas a da respectiva entidade. São reconhecidos o imposto de renda e a contrib. social entre a taxa de câmbio vigente na data da transação e nos encerramentos dos receber: São registradas e mantidas nos balanços pelos valores nominais das vendas diferidos ativos referentes a todos os prejuízos fiscais não utilizados, na medida em exercícios são reconhecidos como receitas ou despesas financeiras no resultado. 2.3. e deduzidas da provisão para créditos de liquidação duvidosa, que é constituída com que seja provável que haverá um lucro tributável contra o qual os prejuízos possam Base de consolidação: Demonstrações financeiras consolidadas: Nas demonstrações base no histórico de perdas e na análise de risco da totalidade da carteira de clientes ser compensados. A definição do valor do imposto de renda e da contrib. social difefinanceiras consolidadas as seguintes políticas contábeis são aplicadas. Controladas: e respectiva probabilidade de recebimento. 2.11. Investimentos em controladas: Os ridos ativos que podem ser reconhecidos exige um grau significativo de julgamento Controladas são todas as entidades nas quais a Companhia tem o poder de regular as investimentos da Companhia em suas controladas são avaliados com base no método por parte da Administração, com base nas estimativas de lucro e no nível de lucro real políticas financeiras e operacionais que geralmente acompanham uma participação da equivalência patrimonial, conforme pronunciamento técnico CPC 18 – Investimento tributável futuro, baseados no plano anual de negócios aprovado pelo Cons. de de mais do que metade dos direitos a voto. A existência e o efeito de possíveis direitos em Coligada e em Controlada, para fins de demonstrações financeiras da controladora. Administração. Em 31/12/2013, a Cia. e suas controladas possuem prejuízos fiscais a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são considerados quando se avalia se a Com base no método da equivalência patrimonial, o investimento na controlada é acumulados e a Cia. constituiu imposto de renda e contrib. sociais diferidos apenas Companhia controla outra entidade.As controladas são totalmente consolidadas a partir contabilizado no balanço patrimonial da controladora ao custo, adicionado das mudan- para a subsidiária Sete Estradas, uma vez que sua realização é provável em futuro da data em que o controle é transferido para a Companhia. Elas deixam de ser conso- ças após a aquisição da participação societária na controlada. A participação societá- previsível. A nota explicativa nº 19 fornece detalhes sobre imposto de renda corrente lidadas a partir da data em que o controle termina. A Companhia e suas controladas ria na controlada é apresentada na demonstração do resultado da controladora como e diferido. d) Mensuração ao valor justo da contraprestação contingente: Contrapresusam o método de contabilização da aquisição para contabilizar as combinações de equivalência patrimonial, representando o lucro líquido atribuível aos acionistas da tação contingente, proveniente de uma combinação de negócios, é mensurada ao valor negócios. A contraprestação transferida para a aquisição de uma controlada é o valor controlada. 2.12. Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros: O teste justo na data de aquisição como parte da combinação de negócios. Se a contrapresjusto dos ativos transferidos, passivos incorridos e instrumentos patrimoniais emitidos de recuperação (“impairment test”) t tem por objetivo apresentar o valor real líquido de tação contingente for classificada como um derivativo, e, portanto o passivo financeiro pela Companhia e suas controladas. A contraprestação transferida inclui o valor justo realização de um ativo. Esta realização pode ser de forma direta ou indireta, respecti- deve ser subsequentemente remensurado ao valor justo na data do balanço. O valor de algum ativo ou passivo resultante de um contrato de contraprestação contingente vamente, por meio de venda ou pela geração de caixa na utilização do ativo nas ativi- justo é baseado no fluxo de caixa descontado. As principais premissas consideram a quando aplicável. Custos relacionados com aquisição são contabilizados no resultado dades da Companhia e suas controladas. Ativos intangíveis com vida definida são probabilidade de atingir cada objetivo e o fator de desconto. e) Valor justo de instrudo exercício conforme incorridos. Os ativos identificáveis adquiridos e os passivos e amortizados ao longo da vida útil econômica e avaliados em relação à perda por mentos financeiros: Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados passivos contingentes assumidos em uma combinação de negócios são mensurados redução ao valor recuperável sempre que houver indicação de perda de valor econômico no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utiliinicialmente pelos valores justos na data da aquisição da Companhia e suas controladas do ativo. Ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, mas são zando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os reconhecem a participação não controladora na adquirida, tanto pelo seu valor justo testados anualmente em relação a perdas por redução ao valor recuperável, individu- dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando como pela parcela proporcional da participação não controlada no valor justo de ativos almente ou no nível da unidade geradora de caixa. Anualmente, a Companhia e suas possível; contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é líquidos da adquirida.A mensuração da participação não controladora a ser reconhecida controladas efetuam o teste de recuperação de seus ativos intangíveis ou sempre que requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os é determinada em cada aquisição realizada. O excesso da contraprestação transferida houver qualquer evidência internas ou externas que o ativo possa apresentar perda do dados utilizados, como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. e do valor justo na data da aquisição de qualquer participação patrimonial anterior valor recuperável. O valor de recuperação de um ativo é definido como sendo o maior Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado na adquirida em relação ao valor justo de ativos líquidos identificáveis adquiridos é entre o valor justo do ativo ou o valor em uso de sua Unidade Geradora de Caixa (UGC), dos instrumentos financeiros. f) Provisão para demandas judiciais: A Cia. e suas conregistrada como ágio (goodwill)l na Companhia e suas controladas. Nas aquisições em salvo se o ativo não gerar entradas de caixa que sejam predominantemente indepentroladas são partes em diversos processos judiciais e administrativos, conforme nota que a Companhia e suas controladas atribuem valor justo aos não controladores, a dentes das entradas de caixa dos demais ativos ou grupos de ativos. Se o valor conexplic. nº 13. As provisões para demandas judiciais são constituídas para todas as determinação do ágio inclui também o valor de qualquer participação não controladora tábil de um ativo ou UGC exceder seu valor recuperável, o ativo é considerado não na adquirida, e o ágio é determinado considerando a participação da controladora e dos recuperável e é constituída uma provisão para desvalorização com a finalidade de causas que representam expectativa de perdas prováveis ou para passivos contingennão controladores. Quando a contraprestação transferida for menor que o valor justo ajustar o valor contábil para seu valor recuperável. Na avaliação do valor recuperável, tes proveniente de combinação de negócios estimadas com certo grau de razoabilidade. dos ativos líquidos da controlada adquirida, a diferença é reconhecida diretamente na o fluxo de caixa futuro estimado é descontado ao valor presente, adotando-se uma A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a demonstração do resultado do exercício.Transações entre Companhias, saldos e ganhos taxa de desconto, que representa o custo de capital, antes dos impostos, que reflita as hierarquia das leis, a jurisprudência disponível, as decisões mais recentes nos tribunais não realizados em transações entre a Companhia e suas controladas são eliminados. avaliações atuais do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos e sua relevância jurídica, bem como a avaliação dos advogados externos. A AdminisOs prejuízos não realizados também são eliminados, a menos que a operação forneça específicos do ativo. As perdas por não recuperação são reconhecidas no resultado do tração da Cia. acredita que as provisões para demandas judiciais tributárias, cíveis e evidências de uma perda (impairment)t do ativo transferido. As políticas contábeis das exercício em categorias de despesas consistentes com a função do respectivo ativo trabalhistas estão adequadamente apresentadas nas demonstrações financ. individucontroladas são alteradas quando necessário, para assegurar a consistência com as não recuperável. A perda por não recuperação reconhecida anteriormente somente é ais e consolidadas. g) Prov. p/ créditos de liquid. duvidosa: A prov. p/ créditos de liquid. políticas adotadas pela Companhia. As demonstrações financeiras consolidadas são revertida se houver alteração das premissas adotadas para definir o valor recuperável duvidosa é constituída em montante suficiente para cobrir perdas prováveis na realicompostas pelas demonstrações financeiras da Cia. e suas controladas em 31/12/2013 do ativo no seu reconhecimento inicial ou mais recente, exceto no caso do ágio que zação de contas a receber. Para determinar a suficiência da provisão sobre contas a e 2012 apresentadas abaixo: 2013 2012 não pode ser revertido em períodos futuros. 2.13. Imobilizado: O imobilizado é receber de clientes são avaliados o montante e as características de cada um dos Completa Operações Logísticas de Moda Ltda. 99,99% 99,99% demonstrado pelo custo, líquido da depreciação acumulada e/ou das perdas por não créditos, considerando a probabilidade de realização. Quando há ocorrência de signiCompleta Operações Logísticas Ltda. 99,99% 99,99% recuperação acumuladas, se houver. O custo inclui o montante de reposição dos ficativos atrasos na realização dos créditos sem garantia real e, pela consideração que Sete Estradas Logística Ltda.(a) (b) 99,99% – equipamentos e os custos de captação de empréstimos para projetos de construção a probabilidade de recebimento diminui, é registrada prov. no balanço em montante Celote Logística e Transportes Ltda. (a) (b) 99,99% – de longo prazo, se satisfeitos os critérios de reconhecimento. Quando componentes suficiente para cobertura da perda provável. Controladora Consolidado Delivera Distribuição Expressa e Promocional Ltda. (a) – 99,99% significativos do imobilizado são repostos, tais componentes são reconhecidos como 4. Caixa e equivalentes de caixa 2013 2012 2013 2012 (a) Conforme mencionado acima na notas explicativas 1.2 e 1.3, durante o ano de 2013 ativos individuais, com vidas úteis e depreciação específica. Da mesma forma, quando 3 45 2.428 285 a Cia. efetuou aquisições e incorporações. (b) As empresas foram adquiridas em junho realizada uma reposição significativa, seu custo é reconhecido no valor contábil do Caixa e bancos conta movimento – 686 6.993 747 de 2013, portanto a consolidação destas empresas está sendo realizada a partir de equipamento como reposição, desde que satisfeitos os critérios de reconhecimento. Aplicações financeiras 3 731 9.421 1.032 01/07/2013. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o Todos os demais custos de reparo e manutenção são reconhecidos no resultado do Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de mesmo período de divulgação que o da controladora, utilizando políticas contábeis exercício conforme incorridos. A depreciação do imobilizado é calculada usando o consistentes. Todos os saldos intragrupo, de ativos e passivos, são eliminados por método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil caixa de curto prazo.A Companhia e suas controladas consideram como equivalentes de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido completo. Em função das receitas e despesas entre as empresas serem consideradas estimada, como segue: como irrelevantes, elas não foram excluídas no processo de consolidação. 2.4. Reco- Categoria de ativos Taxa média de depreciação anual (%) de caixa, estando sujeito a um insignificante risco de mudança de valor, sendo que nhecimento de receita: i) Prestação de serviços: A receita de prestação de serviços Veículos e caminhões 6,67 estão representadas por aplicações financeiras em CDB – Certificados de Depósito é reconhecida com base na execução dos serviços previstos nos contratos de presta- Instalações 10 Bancário. Os títulos possuem rentabilidade compatível com a variação do Certificado ção de serviços celebrados entre as partes ou na própria conclusão dos serviços, ou Máquinas e equipamentos 10 de Depósito Interbancário (CDI) e são mantidos junto a instituições de primeira linha. Consolidado seja, quando os riscos significativos e os benefícios são transferidos para o comprador. Móveis e utensílios 10 5. Contas a receber 2013 2012 Quando o resultado do contrato não puder ser medido de forma confiável, a receita é Equipamentos de informática 25 6.897 4.218 reconhecida apenas na extensão em que as despesas incorridas puderem ser recu- Benfeitorias em bens de terceiros 4 Clientes nacionais Clientes a faturar (i) 18.487 1.113 peradas. ii) Venda de ativos: A receita de venda de ativos é reconhecida quando os Outras imobilizações 10 25.384 5.331 riscos e benefícios significativos da propriedade dos bens e equipamentos são Itens do imobilizado e eventuais partes significativas são baixados quando de sua (2.468) (1.176) transferidos ao comprador, o que geralmente ocorre na sua entrega. iii) Receita de alienação ou quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros derivados (-) Prov. p/ red. ao valor recuperável das contas a receber 22.916 4.155 juros: Para todos os instrumentos financeiros avaliados ao custo amortizado e ativos de seu uso ou alienação. Os eventuais ganhos ou perdas resultantes da baixa dos (i) Serviços prestados durante o mês de dezembro que foram faturados somente em financeiros que rendem juros, a receita ou despesa financeira é contabilizada utilizando- ativos são incluídos no resultado do exercício. O valor residual, a vida útil dos ativos -se a taxa de juros efetiva, que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos e os métodos de depreciação são revisados no encerramento de cada exercício, e janeiro, sendo registrados pelo regime de competência. Os serviços da Companhia são prestados, em sua maioria, para clientes considerados de primeira linha e com futuros estimados de caixa ao longo da vida estimada do instrumento financeiro ou em ajustados de forma prospectiva, quando aplicável. 2.14. Intangível: Ativos intangíveis um período de tempo mais curto, quando aplicável, ao valor contábil líquido do ativo adquiridos separadamente são mensurados ao custo no momento do seu reconhe- grande representatividade na economia nacional. O prazo médio de recebimento é de aproximadamente 49 dias. A Companhia e suas controladas não mantêm nenhum ou passivo financeiro. A receita de juros é incluída na rubrica “Receita financeira” nas cimento inicial. O custo de ativos intangíveis adquiridos em uma combinação de demonstrações do resultado. 2.5. Tributação: 2.5.1. IRPJ e CSLL – correntes: O imposto negócios corresponde ao valor justo na data da aquisição. Após o reconhecimento título como garantia para operações de empréstimos ou outras. A abertura do saldo de duplicatas a receber de clientes pelos seus vencimentos está assim demonstrada: de renda e contribuição social correntes ativos e passivos, referentes ao exercício atual inicial, os ativos intangíveis são apresentados ao custo, menos amortização acumulada Consolidado e a exercícios anteriores, são mensurados pelo valor previsto para ser ressarcido ou e perdas acumuladas de valor recuperável. Ativos intangíveis gerados internamente, 2013 2012 pago às autoridades fiscais. As alíquotas e leis tributárias adotadas para cálculo do excluindo custos de desenvolvimento capitalizados, não são capitalizados, e o gasto 12.458 3.046 imposto são aquelas em vigor ou substancialmente em vigor, nas datas dos balanços. é refletido na demonstração do resultado no exercício em que for incorrido. Os ativos A vencer A tributação sobre a renda compreende o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (“IRPJ”) intangíveis compreendem principalmente software adquiridos de terceiros, software Vencidos e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (“CSLL”), sendo calculada no regime do desenvolvido para uso interno, ágio de fundo de comércio, marcas e patentes e direitos Vencidos até 30 dias 2.712 811 lucro real (lucro ajustado) segundo as alíquotas aplicáveis na legislação em vigor: 15% de exclusividade de não concorrência com ex-quotistas de empresa adquirida. Os Vencidos de 31 a 90 dias 2.473 298 sobre o lucro real e 10% adicionais sobre o que exceder R$240 do lucro real por ano, ativos intangíveis de vida útil definida são amortizados pelo método linear. O período e Vencidos há mais de 91 dias 7.741 1.176 somente no caso do IRPJ, e 9%, no caso da CSLL. Conforme facultado pela legislação o método de amortização são revistos, no mínimo, no encerramento de cada exercício. Subtotal – vencidos 12.926 2.285 tributária, algumas investidas, com faturamento anual do exercício anterior inferior a As alterações da vida útil prevista ou do padrão previsto de consumo dos benefícios 25.384 5.331 R$48.000, optaram pelo regime de lucro presumido. Para estas controladas, a base de econômicos futuros incorporados no ativo são contabilizadas alterando-se o período A Companhia avalia periodicamente sua carteira de recebíveis vencidos há mais de cálculo do IRPJ é calculada a razão de 8% e a da CSLL a razão de 12% sobre as ou o método de amortização, conforme o caso, e tratadas de forma prospectiva como 180 dias, constituindo provisão para liquidação de créditos duvidosos para todos os receitas tributáveis (32% quando a receita bruta for proveniente da prestação de mudanças das estimativas contábeis.Ativos intangíveis com vida útil indefinida não são títulos julgados por sua Administração de difícil realização. Movimentação da provisão serviços e 100% das receitas financeiras), sobre as quais se aplicam as alíquotas amortizados, mas são testados anualmente em relação a perdas por redução ao valor para créditos de liquidação duvidosa: Consolidado regulares do respectivo imposto e contribuição. 2.5.2. IRPJ e contribuição social – recuperável, individualmente ou no nível da unidade geradora de caixa. A avaliação de Saldo em 31 de dezembro de 2011 – diferidos: O IRPJ e contribuição social diferidos são gerados por diferenças temporárias, vida útil indefinida é revisada anualmente para determinar se essa avaliação continua Adições (1.176) nas datas dos balanços, entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores a ser justificável. Caso contrário, a mudança na vida útil de indefinida para definida Saldo em 31 de dezembro de 2012 (1.176) contábeis. São reconhecidos o imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos é feita de forma prospectiva. Os ganhos ou perdas, quando aplicável, resultantes do Consolidação de saldo de subsidiárias adquiridas em 2013 (640) referente a todas as diferenças temporárias dedutíveis e créditos e prejuízos fiscais desreconhecimento de um ativo intangível são mensurados como a diferença entre os Adições (652) não utilizados, na medida em que seja provável que haverá lucro tributável contra o resultados líquidos da alienação e o valor contábil do ativo, sendo reconhecidos como Saldo em 31 de dezembro de 2013 (2.468) qual se possa deduzir as diferenças temporárias e prejuízos fiscais não utilizados, receita ou despesa do exercício quando da baixa do ativo.A tabela a seguir apresenta um 6. Operações com partes relacionadas exceto quando o imposto de renda e contribuição social diferidos referente à diferença resumo das politicas aplicadas aos ativos intangíveis da Companhia e suas controladas: 6.1. Ativo Controladora Contratos de mútuo: 2013 2012 w M M Delivera – 5.147 m Celote 6.130 – Completa Moda 4.587 – m Sete 14.698 – M m m m m m m m Completa Logísticas 10.755 7.512 m Não circulante 36.170 12.659 m m m m 6.2. Passivo Controladora Consolidado m m Contratos de mútuo: 2013 2012 2013 2012 w m w m m m Completa Logística 862 2 – – m m w m Completa Moda 2.500 679 – – mm m m m m m Sete 6.203 – – – m w m m m Celote 15.390 – – – m m m Empréstimo – Armando Marchesan Neto 1.000 826 1.000 1.069 m m m 25.955 1.507 1.000 1.069 m m m m m m Circulante – 681 – – m m m m Não circulante 25.955 826 1.000 1.069 w m m m m Os contratos entre as partes relacionadas tem início na data de sua assinatura e m m m m vigência por prazo indeterminado, corrigidos pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) m m m m m fixada pelo Conselho Monetário Nacional. As Cias. não mantêm operações comerciais m m m entre si. Os custos comuns pagos pela controladora são rateados para as controladas m m e devidamente eliminados para fins de Consolidado. 6.3. Remuneração do pessoal m m m chave da administração: O pessoal-chave da administração inclui o presidente e os m m m diretores. A remuneração paga ou a pagar por serviços na condição de empregados m m (honorários da diretoria) foi de R$316 (R$553 em 2012). m m m m 7. Investimentos – Ativo Controladora m m m m m m m Investimentos: 2013 2012 m m m m m m Completa Moda – 1.851 m m m m m m Sete 607 – m m m Celote 42.202 – m m m m Total investimentos 42.809 1.851 m m Provisão para perdas com investimentos: m m m m m m m Completa Logística (9.255) (6.832) m m m m m Completa Moda (454) – m m m m m m m Delivera – (7.943) Total provisão para perdas com investimentos (9.709) (14.775) m m
Demonstrações dos Resultados Abrangentes Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Lucro líquido/(prejuízo) do exercício 4.376 (10.159) 4.376 (10.159) Resultado abrangente 4.376 (10.159) 4.376 (10.159) Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Capital Res. de Prej. Notas social capital acumul. Total Saldos em 31/12/2011 1.490 – (11.965) (10.475) Aumento de capital 14 13.839 5.000 – 18.839 Resgate ações preferenciais 14 – (491) – (491) Prejuízo do exercício – – – (10.159) (10.159) Saldos em 31/12/2012 15.329 4.509 (22.124) (2.286) Aumento de capital 14 41.051 – – 41.051 Resgate ações preferenciais 14 – (1.434) – (1.434) Lucro líquido do exercício – – – 4.376 4.376 Saldos em 31/12/2013 56.380 3.075 (17.748) 41.707 7.1. Composição 2013 do saldo Patrimônio líquido Lucro líquido/ % – Partici(passivo (prejuízo Controlada pação a descoberto) do exercício) Completa Moda 99,99% (454) (2.305) Completa Logística 99,99% (9.255) (2.423) Sete 99,99% 607 (16.260)* Celote 99,99% 42.202 14.105** * A Sete apresentou prejuízo de R$ 1.713 no período de seis meses findos em 31/12/2013. ** A Celote apresentou lucro líquido de R$ 15.994 no período de seis meses findos em 31/12/2013. 2012 Patrimônio líquido % – Partici(passivo (prejuízo Controlada pação a descoberto) do exercício) Completa Logística 99,99% (6.832) (4.337) Delivera 99,99% (7.943) (4.690) Completa Moda 99,99% 1.851 (50) 7.2. Movimentação ComComdos investimentos pleta pleta DeliModa Logística vera Celote Sete Total Saldo em 31/12/2011 – (2.495) (3.253) – – (5.748) Aquisição de investimento 1.610 – – – – 1.610 Ganho decorrente de compra vantajosa 291 – – – – 291 Equivalência patrimonial (50) (4.337) (4.690) – – (9.077) Saldo em 31/12/2012 1.851 (6.832) (7.943) – – (12.924) Aquisição de investimentos – – – 26.208 (26.044) 164 Aporte de capital – – 13.000 – – 13.000 Equivalência patrimonial (2.305) (2.423) (2.737) 15.994 (1.713) 6.816 Incorporação reversa (nota explicativa 1.3) – – (2.320) – 2.320 – Baixa de investim. incorporado – – – – 26.044 26.044 Saldo em 31/12/2013 (454) (9.255) – 42.202 607 33.100 7.3. Combinação de negócios – 7.3.1. Operações realizadas em 2013: Controladora: 7.3.1.1. Aquisição da Celote Logística e Transporte Ltda. (“Celote”): Em 31/07/2013, foi efetuada a aquisição de 100% da Celote, sendo R$22.742 conforme cronograma de pagamento mencionado abaixo e R$17.400 liquidado em ações avaliado pelo valor de mercado da data da aquisição da controladora Sequóia. Portanto o total do preço de compra totalizou R$40.142. O valor justo dos ativos e passivos identificáveis da Celote na data da aquisição é apresentado a seguir: Participação adquirida 100% Valor da operação/valor pago 40.142 Ativos Caixa e equivalentes de caixa 2.811 Contas a receber 5.552 Despesas antecipadas 114 Demais contas a receber 101 Partes relacionadas 25.993 Imobilizado 13.068 Intangíveis identificados 7.686 Passivos Empréstimos e financiamentos (3.491) Fornecedores (1.289) Obrigações trabalhistas e tributárias (3.994) Outros passivos (300) Empréstimos e financiamentos (11.689) Obrigações trabalhistas e tributárias (469) Outros passivos (200) Total do ativos não identificáveis líquidos 33.893 Ágio gerado na transação 6.249 Total da contraprestação 40.142 Com base no balanço de fechamento, o ágio apurado pela diferença entre o preço pago e os ativos líquidos foi de R$6.249. A composição dos intangíveis identificados são: Alocação do ágio Vida útil Mais valia da cláusula de não concorrência 79 4 anos Mais valia da carteira de clientes 7.068 10 anos Mais valia do imobilizado 539 10 anos Alocação do ágio 7.686 A alocação do valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos é preliminar e sujeita à finalização no período de um ano, conforme previsto pelo CPC 15. Consolidado: 7.3.1.2. Aquisição da Sete Estradas Logística Ltda. (“Sete”) – Consolidado: Em 31/07/2013, foi efetuada a aquisição de 100% através da investida integral Delivera Distribuição Expressa e Promocional Ltda., da Sete, sendo R$43.462 conforme cronograma de pagamento mencionado abaixo. O valor justo dos ativos e passivos identificáveis da Sete na data da aquisição é apresentado a seguir: Participação adquirida 100% Valor da operação/valor pago 43.462 Ativos Caixa e equivalentes de caixa 332 Contas a receber 5.656 Despesas antecipadas 448 Demais contas a receber 892 Partes relacionadas 480 Imobilizado 25.554 Intangível 12 Intangíveis identificados 10.234 Passivos Empréstimos e financiamentos (10.395) Fornecedores (2.929) Obrigações trabalhistas e tributárias (7.218) Empréstimos e financiamentos (10.320) Obrigações trabalhistas e tributárias (2.763) Outros passivos (25.793) Total dos passivos não identificáveis líquidos (15.810) Ágio gerado na transação 59.272 Total da contraprestação 43.462 Com base no balanço de fechamento, o ágio apurado pela diferença entre o preço pago e os ativos e passivos a foi de R$59.272.A composição dos intangíveis identificados são: Alocação do ágio Vida útil Mais valia da cláusula de não concorrência 233 4 anos Mais valia da carteira de clientes 7.685 10 anos Mais valia do imobilizado 2.316 10 anos Alocação do ágio 10.234 A alocação do valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos é preliminar e sujeita à finalização no período de um ano, conforme previsto pelo CPC 15. Os custos relacionados às aquisições totalizaram R$746, que foram registrados no resultado do ano. 7.3.2. Operações realizadas em 2012: Aquisição da Linx Fast Fashion: Em 21/05/2012, foi efetuada a aquisição direta de 100% da Linx Fast Fashion, cuja razão social foi posteriormente alterada para Completa Operações Logísticas de Moda Ltda., por meio da celebração de contrato de Compra e Venda de Participações Societárias e Outras Avenças, estabelecendo, dentre outros, o seguinte: • Valor inicial de compra de R$3.000 (“Preço de Compra”), que seria ajustado pelas seguintes alterações: • Considerando que o Preço de Compra foi calculado com base no balanço patrimonial da Companhia em 31/12/2011 (“Balanço Patrimonial”), o Preço de Compra deveria ser aumentado ou reduzido (“Ajuste de Preço”) conforme o balanço de 31/05/2012 (“Balanço de Fechamento”), conforme segue: • Caso a dívida líquida apurada no Balanço de Fechamento fosse superior à dívida líquida apurada no Balanço Patrimonial, o valor total da diferença apurada deveria ser deduzida do valor do Preço de Compra. Caso a dívida líquida do Balanço de Fechamento fosse inferior à dívida líquida do Balanço Patrimonial, o valor total da diferença deveria ser acrescido ao Preço de Compra. • Caso o capital de giro apurado no Balanço de Fechamento fosse inferior ao capital de giro apurado no Balanço Patrimonial, o valor total da diferença apurada deveria ser deduzida do valor do Preço de Compra. Caso o capital de giro do Balanço de Fechamento fosse superior ao capital de giro do Balanço Patrimonial, o valor total da diferença deveria ser acrescido ao valor do Preço de Compra. Após apuração do Balanço de Fechamento, foi apurado um valor de Ajuste de Preço no valor de R$1.099. Adicionalmente, foi acordado entre o Grupo Linx (vendedor) e a Sequóia outros ajustes no preço de compra, identificados após a assinatura do contrato de compra e venda de quotas, conforme segue: • O custo decorrente da demissão de 15 (quinze) empregados e desligamento de 25 (vinte e cinco) prestadores de serviços da Linx, que resultou na dedução de R$46 do preço de compra. • O custo decorrente da transferência de certos ativos, que resultou na dedução adicional de R$245 do preço de compra. Após acordo entre as Partes, chegou-se a um valor adicional de outros ajustes de R$291. Em 25/06/2012, foi efetuada a conclusão da aquisição direta de 100% da Empresa por meio da celebração do memorando de fechamento entre Sequóia e Grupo Linx, estabelecendo, dentre outros, o pagamento de R$1.610 (“Preço Pago”). O demonstrativo do valor pago em relação ao valor justo dos ativos e passivos da investida na data da operação é como segue: Ativos Caixa e equivalentes de caixa 282 Créditos a receber 1.706 Outros créditos 333 Empréstimos a receber 43 Imobilizado 2.119 Passivos Empréstimos e financiamentos (663) Contas a pagar (668) Obrigações fiscais e trabalhistas (1.017) Provisões diversas (234) 1.901 Total da contraprestação (1.610) Deságio apurado (compra vantajosa) 291 Com base no balanço de fechamento, o deságio apurado pela diferença entre o preço pago e os ativos e passivos a valor justo foi de R$291. O deságio apurado nesta aquisição pode ser explicado conforme segue: • A Linx era uma controlada do Grupo Linx e focada na prestação de serviços de segmento de logística fracionada, segmento não core para o Grupo Linx, além de apresentar margens operacionais abaixo das margens média dos serviços prestados pelo resto do Grupo Linx, ligados a sistemas de tecnologia. • Em linha com a estratégia do Grupo Linx de abertura de capital, o desinvestimento da Linx se fazia necessário ainda no primeiro semestre de 2012. Como referência, a abertura de capital se concretizou em fevereiro de 2013. • Foi iniciada uma parceria de longo prazo no segmento de logística fracionada de moda entre Sequóia e o Grupo Linx. Na mesma data da assinatura do memorando de fechamento, o Grupo Linx e a Sequóia assinaram um acordo comercial para indicação de clientes que prevê: (i) o Grupo Linx dará preferência, em relação a outras Companhias do ramo de prestação de serviços logísticos, em efetivamente indicar a Sequóia para clientes atuais ou novos do Grupo Linx, no que diz respeito à prestação de serviços de logística; (ii) Em contrapartida, a Sequóia se compromete a prestar serviços de logística de boa qualidade segundo as melhores práticas do mercado aos clientes indicados pelo Grupo Linx, além de comissionar o Grupo Linx por um percentual da receita líquida mensal efetivamente recebida pela Sequóia durante o período de prestação de serviços logísticos para os clientes indicados pelo Grupo Linx. Os custos da transação no valor de R$1.610 foram reconhecidos como despesa no resultado do período conforme incorrido, como determinado pelo pronunciamento contábil emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC 15). 7.4. Contas a pagar por aquisição de controladas – O saldo a pagar está composto da seguinte forma: 2013 2012 2013 2012 Sete– – 31.106 – Celote 13.845 – 13.845 – Linx 810 810 810 810 Total 14.655 810 45.761 810 Circulante 2.227 – 8.662 – Não circulante 12.428 810 37.099 810 Os saldos a pagar serão corrigidos pelo CDI ao longo dos anos, até o final de 2017. Cronograma de pagamento: Parcelas Controladora Consolidado 2014 2.227 8.662 2015 4.432 13.823 2016 3.998 11.638 2017 3.998 11.638 Total 14.655 45.761 Movimentação da dívida em 2013: Celote Sete Aquisição Aquisição Saldo da dívida na data da compra – 30.06.2013 22.742 43.462 Pagamentos em 2013 (9.499) (13.490) Juros CDI em 2013 602 1.134 Saldo a pagar em 31.12.2013 13.845 31.106 8. Imobilizado Consolidado 2013 2012 Veículos e caminhões 37.550 83 Instalações 5.751 1.473 Máquinas e equipamentos 5.557 1.723 Móveis e utensílios 2.836 1.406 Equipamentos de informática 1.392 866 Benfeitorias em bens de terceiros 314 24 Imobilizado em andamento 5.289 – Outras imobilizações 790 75 59.479 5.650 Depreciações acumuladas (11.566) (990) Imobilizado líquido 47.913 4.660 8.1. Resumo de movimentação Consolidado Aquisição por combinação de Adi- Bai- Depre2012 negócios ções xas ciação 2013 Veículos e caminhões 53 28.416 2.090 (140) (1.814) 28.605 Instalações 1.229 2.487 1.767 (42) (479) 4.962 Máquinas e equipam. 1.551 2.418 1.101 (61) (308) 4.701 Móveis e utensílios 1.093 1.062 282 (70) (14) 2.353 Equip. de informática 641 347 178 (20) (177) 969 Benfeitorias em bens de terceiros 23 218 91 (6) (16) 310 Imobiliz. em andamento – 3.050 2.240 – – 5.290 Outras imobilizações 70 633 62 – (42) 723 4.660 38.631 7.811 (339) (2.850) 47.913
Demonstrações dos Fluxos de Caixa Controladora Consolidado Atividades operacionais 2013 2012 2013 2012 Lucro líquido/(prejuízo) do exercício 4.376 (10.159) 4.376 (10.159) Ajuste de itens sem desembolso de caixa para conciliação do lucro antes do IRPJ e a CSLL com o fluxo de caixa Depreciações e amortizações 443 60 4.243 1.115 Baixa de ativo imobilizado – – 339 – Resultado de equival. patrimonial (6.816) 9.077 – – Constituição (reversão) de provisão para demandas judiciais – 392 1.075 1.088 Constituição de provisão para crédito de liquidação duvidosa – – 652 1.176 Ganho decorrente de compra vantajosa – (291) – (291) Juros sobre empréstimos e contas a pagar com ex-quotistas 1.291 – 6.132 – Emissão de ações p/pagto.de investida (17.400) – (17.400) – Movimentação de IRPJ diferido (133) – (15.710) – Ajustes de capital de giro Contas a receber – 548 (8.205) (3.040) Adiantamentos (6) (16) (1.122) 576 Impostos a recuperar (5) (4) (67) (391) Despesas antecipadas 5 – (28) (215) Depósito judicial – (5) (191) 11 Demais contas a receber (23) (218) 718 389 Fornecedores e fretes a pagar 184 (165) 700 1.700 Obrigações trabalhistas e tributárias 18 (81) (1.230) (1.184) Parcelamentos fiscais – – 5.498 – IRPJ e contribuição social pagos – – (3.108) – Outros 56 – 4.568 (938) Fluxo de caixa originado das (aplic. nas) atividades operacionais (18.010) (862) (18.760) (10.163) Atividades de investimento Acréscimo de imobilizado e intangível – (43) (8.951) (2.735) Aporte de capital em controlada (13.000) – – – Pagtos. de aquisição controladas (9.499) (800) (22.989) (800) Fluxo de caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (22.499) (843) (31.940) (3.535) Atividades de financiamentos Captação (liquidação) de empréstimos e financiamentos, líquida (773) (2.090) 16.329 (2.401) Caixa líquido incorporado – – 3.143 282 Partes relacionadas 937 (13.822) – (2.040) Aumento de capital 41.051 18.839 41.051 18.839 Pagtos. de divid. s/ ações resgatáveis (1.434) (491) (1.434) (491) Fluxo de caixa líquido originado das ativid. de financiamentos 39.781 2.436 59.089 14.189 Aumento (red.) líquida de caixa e equivalentes de caixa (728) 731 8.389 491 Caixa e equiv. de caixa em 1º/jan. 731 – 1.032 541 Caixa e equiv. de caixa em 31/dez. 3 731 9.421 1.032 (728) 731 8.389 491 Aquisição por combinação Adide negócios ções 50 – 540 393 593 1.057 1.075 178 280 490 – 10 – 75 2.538 2.203
2011 Veículos e caminhões 30 Instalações 485 Máquinas e equipamentos 68 Móveis e utensílios 136 Equipamentos de informática 69 Benfeit. em bens de terceiros 14 Outras imobilizações – 802 m m m m m m
Depreciação 2012 (27) 53 (189) 1.229 (167) 1.551 (296) 1.093 (198) 641 (1) 23 (5) 70 m
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14 -.ECONOMIA
DIÁRIO DO COMÉRCIO
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Sequóia Log S.A.
… continuação
Consolidado Saldo Saldo 20. Cobertura de seguros – A Companhia e suas controladas mantêm seguros, sendo a mantenha uma classificação de crédito forte e uma razão de capital bem estabelecida 2013 2012 Consolidado: 2012 Adições Baixas 2013 cobertura contratada, como indicado a seguir, considerada suficiente pela administração a fim de apoiar os negócios e maximizar o valor dos acionistas. A Companhia e suas Receita bruta de serviços 117.789 27.230 Impostos diferidos sobre diferença para cobrir eventuais riscos sobre seus ativos e/ou responsabilidades: As principais controladas administram a estrutura do capital e a ajusta considerando as mudanças Prestação de serviço de transporte 59.004 21.796 nas condições econômicas. Não houve alterações quanto aos objetivos, politicas ou temporária ágio (a) – 6.093 (246) 5.847 coberturas (consolidadas) encontram-se demonstradas a seguir: Prestação de serviço de logística 58.785 5.434 Impostos diferidos sobre diferença R$ – Cobertura processos durante os exercícios findos em 31/12/2013 e 2012. Deduções da receita (15.695) (3.038) Consolidado 170.080 temporária das alocações de intang. (a) – (6.093) 313 (5.780) Incêndio, raio e explosão de qualquer natureza Impostos incidentes (15.557) (2.996) Impostos diferidos sobre prejuízo fiscal 2013 2012 Responsabilidade Civil 10.000 Descontos (138) (42) 59.622 3.002 9.730 Empréstimos e financiamentos e base negativa – 14.546 – 14.546 Vendaval, ciclone, tornado, granizo, queda de aeronave Receita operacional líquida 102.094 24.192 Impostos difer. sobre diferenças tempor. 1.000 1.069 8.000 Partes relacionadas – 1.097 – 1.097 Equipamentos Estacionários/Móveis 16. Custos e despesas por natureza – A reconciliação dos custos e despesas por Total 45.761 810 5.780 Contas a pagar com compras de controladas – 15.643 67 15.710 Perda ou despesa de aluguel natureza para os saldos apresentados na demonstração de resultado é como segue: (a) Constituído imposto de renda diferido ativo e passivo sobre diferenças temporárias Roubo e/ou furto qualificado de bens nas depend. do segurado 7.052 1.554 2.748 Parcelamento de impostos Consolidado entre o ágio fiscal e contábil e sobre as alocações de intangíveis não dedutíveis. d) Rea- RC operações (9.421) (1.032) 1.420 (-) Caixa e equivalentes de caixa 2013 2012 lização de imposto de renda diferido ativo: Impostos diferidos ativos são reconhecidos Danos elétricos 104.014 5.403 1.350 Dívida líquida Custos com distribuição e transporte (28.132) (4.002) na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para Despesas fixas declaradas cobertura básica 41.707 (2.286) 600 Patrimônio líquido Custos com pessoal (36.353) (13.926) ser utilizado na compensação das diferenças temporárias, com base em projeções de Transporte de Carga 145.721 3.117 400 Patrimônio líquido e dívida líquida Custos com infraestrutura (13.899) (4.540) resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários Outros 238 b) Valorização dos instrumentos financeiros: Os instrumentos financeiros correnteCustos com depreciação e amortização (6) (499) econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações, e que para 31/12/2013 21. Instrumentos financeiros – Os principais instrumentos financeiros e seus valores mente utilizados pela Companhia e suas controladas encontram-se relacionados a Outros custos (780) (1.009) demonstra que o saldo de imposto de renda diferido ativo será compensado conforme registrados nas demonstrações financeiras por categoria, bem como os respectivos seguir, reconhecidos nas demonstrações financeiras pelos critérios descritos na nota (79.170) (23.976) demonstrado abaixo: explicativa nº 2: • Caixa e equivalentes de caixa (nota explicativa nº 4): os saldos em valores justos, são os seguintes: Despesas com pessoal (9.746) (4.745) Consolidado conta corrente mantidos em bancos de primeira linha têm seus valores de mercado Consolidado Despesas gerais e administrativas (i) (5.112) (1.385) 2014 idênticos aos saldos contábeis. Para as aplicações financeiras, o valor de mercado foi Mensurados 1.031 Despesas não recorrentes (1.957) – 2015 apurado com base nas cotações de mercado desses títulos na data-base do balanço. ao valor justo Custo 1.336 Despesas de depreciação e amortização (4.237) (725) 2016 por meio do amorValor Valor As taxas pactuadas refletem as condições usuais de mercado; • Investimentos em 1.078 Despesas comerciais (1.211) (469) 2017 resultado tizado contábil justo Companhias controladas (nota explicativa nº 7): os investimentos em companhias 1.160 Saldos em 31/12/2013 Despesas com serviços de terceiros (1.815) (1.812) 2018 controladas não possuem cotação em bolsa de valores. Sua valorização é feita pelo 2.321 Ativos financeiros: (24.078) (9.136) Acima de 2018 9.421 – 9.421 9.421 método de equivalência patrimonial, conforme requerido pelas práticas contábeis 8.784 Caixa e equivalentes de caixa (103.248) (33.112) Total 45 – 45 45 adotadas no Brasil. • Empréstimos e financiamentos (nota explicativa nº 10): os 15.710 Instrumento financeiro (i) Contempla valores referentes a vigilância e segurança, serviços de limpeza e e) Prejuízo fiscal e base negativa: A Companhia e suas controladas possuem saldo de Contas a receber – 22.916 22.916 22.916 valores de mercado para os empréstimos e financiamentos são idênticos aos dos manutenção. Total ativo 9.466 22.916 32.382 32.382 saldos contábeis, sendo atualizados conforme cláusulas previstas nos contratos. c) prejuízo fiscal e base negativa que foram gerados nos últimos anos, sendo: 17. Outras receitas/(despesas), líquidas Consolidado Operações com instrumentos derivativos: Para o período findo em 31/12/2013 a Prejuízo fiscal/ Passivos financeiros: Outras receitas/(despesas) líquidas 2013 2012 – (9.128) (9.128) (9.128) Companhia possui operações de swap (instrumentos financeiros) que geraram no Prejuízo fiscal/base base negativa Fornecedores Crédito extemporâneo de impostos 1.682 712 Companhia – (59.622) (59.622) (59.622) ano um resultado positivo de R$45. O método de valoração utilizado para o cálculo negativa acumulado durante o ano Empréstimos e financiamentos Venda de ativo 163 (33) Completa Operações Partes relacionadas – (1.000) (1.000) (1.000) do valor de mercado dos passivos financeiros (quando aplicável) e instrumentos Gastos com due diligence – (837) – (7.052) (7.052) (7.052) derivativos (swap cambial) foi o fluxo de caixa descontado considerando expectativas Logísticas de Moda Ltda. 2.909 1.596 Parcelamento de impostos Outras despesas e receitas (446) (653) Completa Operações Logísticas Ltda. – (45.761) (45.761) (45.761) de liquidação ou realização de passivos e ativos às taxas de mercado vigentes na data 10.246 2.100 Contas a pagar por aquis. de controlad. 1.399 (811) Sequóia Log S.A. – (122.563) (122.563) (122.563) do balanço. Os valores justos são calculados projetando os fluxos futuros das operações, 2.909 2.413 Total passivo 18. Receitas e despesas financeiras Consolidado Os créditos tributários oriundos dos prejuízos fiscais e bases negativas, não foram Consolidado utilizando as curvas da BM&FBovespa e trazendo a valor presente utilizando as taxas Despesas financeiras: 2013 2012 de DI de mercado para swaps, divulgadas pela BM&FBovespa. Os valores de mercado reconhecidos porque ainda não foram atendidas todas as premissas necessárias para Mensurados Juros sobre empréstimos e financiamentos (4.396) (651) dos derivativos cambiais foram obtidos utilizando as taxas de câmbio de mercado reconhecimento, conforme determinado pelo CPC 32 – Imposto sobre a renda. A única ao valor justo Custo Juros com investimentos (1.898) – por meio do amorValor Valor vigentes na data do balanço e as taxas projetadas pelo mercado obtidas de curvas Despesas bancárias (1.726) (203) investida que atende todas as premissas para o reconhecimento é a Sete que registrou no ano o montante de R$14.546 de imposto de renda diferido sobre prejuízo fiscal e Saldos em 31/12/2012 resultado tizado contábil justo de Cupom da Moeda. Para a apuração do cupom das posições indexadas em moeda Descontos concedidos (738) (633) estrangeira foi adotada a convenção linear 360 dias corridos e para a apuração do Outras despesas financeiras (231) (191) base negativa. f) Conciliação da despesa tributária com a alíquota padrão: O quadro a Ativos financeiros: seguir é uma reconciliação da despesa tributária apresentada no resultado e o valor Caixa e equivalentes de caixa 1.032 – 1.032 1.032 cupom das posições indexadas ao CDI foi adotada a convenção exponencial 252 dias (8.989) (1.678) calculado pela aplicação da alíquota tributária nominal de 34% (25% de imposto de Contas a receber – 4.155 4.155 4.155 úteis. Os instrumentos financeiros derivativos consolidados estão registrados na CETIP, Receitas financeiras: Total ativo 1.032 4.155 5.187 5.187 sendo todos classificados como hedge, não requerendo depósitos de margem para Rendimento sobre aplicações financeiras 247 207 renda e 9% de contribuição social sobre o lucro) em 31/12/2013 e 2012. 31/12/2013. Não há instrumentos financeiros derivativos registrados em 31/12/2012. Controladora Consolidado Passivos financeiros: Descontos obtidos 155 752 2013 2012 2013 2012 Fornecedores – (4.210) (4.210) (4.210) 22. Compromissos com arrendamento operacional – Os pagamentos totais mínimos Outras receitas financeiras 116 – 4.243 (10.159) (8.226) (10.159) Empréstimos e financiamentos – (3.002) (3.002) (3.002) de arrendamento segundo arrendamento operacionais (basicamente aluguel) em 518 959 Lucro/(prejuízo) antes de impostos Partes relacionadas – (1.069) (1.069) (1.069) 31/12/2013 e 2012 é como segue: Resultado financeiro líquido (8.471) (719) Imposto de renda e contribuição social Parcelamento de impostos – (1.554) (1.554) (1.554) Operações brutas de arrendamento operacional – pagamentos mínimos de arrenda19. Imposto de renda e contribuição social – a) Composição de imposto de renda Despesa referente ao IRPJ e contrib. soc. 2013 2012 (1.443) 3.454 2.797 3.454 Contas a pagar por aquis. de controlad. (810) (810) (810) mento: e contribuição diferidos: O imposto de renda diferido ativo está composto da seguinte sobre o lucro à alíq. nominal de 34% 9.045 2.343 Total passivo – (10.645) (10.645) (10.645) Até um ano forma: Controladora Consolidado Efeito líquido das empresas tributadas De dois a cinco anos 49.080 10.310 pelo lucro presumido – – (3.108) – O valor justo das disponibilidades, aplicações financeiras, contas a receber, forneceImpostos diferidos sobre diferença 2013 2012 2013 2012 dores, partes relacionadas aproximam-se dos valores registrados nas demonstrações 23. Eventos subsequentes – 23.1. Emissão de debêntures: Em 06/02/2014 a temporária ágio 2.613 – 5.847 – Diferenças permanentes Equivalência patrimonial 2.317 (3.086) – – financeiras devido à natureza de curto prazo das mesmas. O valor justo estimado dos controladora realizou a primeira emissão de debêntures conversíveis em ações ordiImpostos diferidos sobre diferença 79 (199) (1.633) – passivos financeiros de longo prazo, considerando a taxa de juros atualmente praticada nárias, em série única, da espécie subordinada da Sequóia. O valor total da emissão temporária das alocações de intangível (2.480) – (5.780) – Outras diferenças Prejuízo fiscal reconhecido/(não reconh.) (820) (169) 14.546 (3.454) pelo mercado para operações de risco e prazo similares, não apresenta diferença foi de R$7.900, onde o valor nominal unitário de cada debêntures é de R$100, sendo Impostos diferidos sobre prejuízo fiscal 133 – 12.602 – significativa em relação aos saldos contábeis. a) Considerações sobre riscos: Riscos de assim foram emitidas 79 debêntures. Os recursos obtidos foram utilizados pela e base negativa – – 14.546 – Despesas de imposto sobre a renda – – (3.108) – crédito: As operações da Companhia e de suas controladas compreendem a prestação Emissora para o refinancimento de parte da dívida, financiamento de capital de giro Impostos diferidos sobre diferenças temp. – – 1.097 – IRPJ e CSLL corrente 133 – 15.710 – de serviços de logística, representados principalmente pelo transporte de cargas em e melhoria da estrutura de capital da Emissora. O prazo de vencimento é de 2 (dois) Total impostos diferidos 133 – 15.710 – IRPJ e CSLL diferido anos contados da Data de Emissão, portanto com vencimento em 06/02/2016. Em b) Imposto de renda diferido sobre diferenças temporárias: O saldo de imposto de renda g) Medida provisória 627 (“MP 627”): Em 17/09/2013, foi publicada a Instrução Nor- geral, regido por contratos específicos, os quais possuem determinadas condições e 14/03/2014 a controladora realizou a segunda emissão de debêntures conversíveis em mativa RFB 1.397 (IN 1.397) e em 12/11/2013 foi publicada a Medida Provisória 627 prazos, estando substancialmente indexados a índices de reposição inflacionária para diferido sobre diferenças temporárias está composto: ações ordinárias, em série única, da espécie subordinada da Sequóia. O valor total da Consolidado (MP 627) que: (i) revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) a partir de 2015, com período superior a um ano. A Companhia e suas controladas adotam procedimentos emissão foi de R$2.300, onde o valor nominal unitário de cada debêntures foi de R$100, 2013 2012 a introdução de novo regime tributário; (ii) altera o Decreto-Lei nº 1.598/77 pertinente específicos de seletividade e análise da carteira de clientes, visando prevenir perdas por sendo assim foram emitidas 23 debêntures. Os recursos obtidos foram utilizados pela z É o risco da Companhia e de suas controladas não Emissora para o refinancimento de parte do endividamento, financiamento de capital Provisão para demandas judiciais 755 – ao cálculo do imposto de renda da pessoa jurídica e a legislação sobre a contribuição inadimplência. Riscos de liquidez: Provisão para perdas de contas a receber 315 – social sobre o lucro líquido. O novo regime tributário previsto na MP 627 passa a possuírem recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, de giro e melhoria da estrutura de capital da Emissora. O prazo de vencimento é de 2 Processo dívida ativa 27 – vigorar a partir de 2014, caso a entidade exerça tal opção. Dentre os dispositivos da em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos (dois) anos contados da Data de Emissão, portanto com vencimento em 14/03/2016. Total impostos diferidos 1.097 – MP 627, destacam-se alguns que dão tratamento à distribuição de lucros e dividendos, e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas No dia 04/04/2014 foi aditada a segunda emissão de debêntures conversíveis em c) Movimentação do imposto de renda diferido: A movimentação do imposto de renda base de cálculo dos juros sobre o capital próprio e critério de cálculo da equivalência premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente ações ordinárias, cancelando a emissão de 5 debêntures emitidas em 14/03/2014. para 2013 é a seguinte: Saldo Saldo patrimonial durante a vigência do RTT.A Companhia preparou um estudo dos potenciais pela área de tesouraria. Risco de taxa de juros:A Companhia e suas controladas obtêm 23.2. Reorganização societária – incorporação da empresa Celote pela Sete Controladora: 2012 Adições Baixas 2013 efeitos da aplicação da MP 627 e IN 1.397 e concluiu que não resultam em efeitos empréstimos e financiamentos junto às principais instituições financeiras para fazer (investidas da Companhia): Os sócios aprovaram em março de 2014, com base no relevantes em suas operações e em suas demonstrações financeiras do exercício findo frente às necessidades de caixa para investimento e crescimento. Em decorrência balanço patrimonial de 28/02/2014, a incorporação da investida integral Celote, pela Impostos diferidos sobre diferença temporária ágio (a) – 2.613 – 2.613 em 31/12/2013, baseada na nossa melhor interpretação do texto corrente da MP. A do citado acima, a Companhia e suas controladas estão expostas ao risco de taxa Sete. Ambas são investimentos integral da Companhia. possível conversão da MP 627 em Lei pode resultar em alteração na nossa conclusão. de juros referenciadas em CDI. Os saldos de aplicações financeiras, indexadas ao Impostos diferidos sobre diferença Luis Alberto Azevedo dos Santos temporária das alocações de intang. (a) – (2.613) 133 (2.480) A Companhia aguarda a definição das emendas à MP 627 para que possa optar ou não CDI, neutraliza parcialmente esse efeito. Gestão de capital: O objetivo principal da CRC 1SP 264.549/O-8 Total – – 133 133 pela sua adoção antecipada no exercício fiscal 2014. administração de capital da Companhia e suas controladas é assegurar que esta Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas Companhia contabilizou inicialmente as suas ações preferenciais resgatáveis como instrumentos de patrimônio negativo de R$33.743 mil, sendo que suas operações vêm sendo financiadas, basicamente, através recursos Aos Administradores e Acionistas da Sequóia Log S.A. – São Paulo-SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Sequóia Log S.A. (“Companhia”), estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para líquido, e atualmente encontra-se em fase de concluir o processo de avaliação de tais ações à luz do previsto obtidos por meio de empréstimos com terceiros e investimentos dos acionistas. As presentes demonstrações identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras pelas normais contábeis, que determina que tais instrumentos sejam classificados como instrumentos de financeiras não contemplam quaisquer efeitos que resultariam da impossibilidade da Companhia continuar 31/12/2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio individuais e consolidadas. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo patrimônio líquido ou de dívida. Desta forma, não foi possível determinar a necessidade de eventuais ajuste ou operando, caso esses suportes financeiros sejam, eventualmente, descontinuados. Outros assuntos – líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, reclassificações, se houver, relacionados com a conclusão desse processo. Opinião sobre as demonstrações Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior: O exame das demonstrações financeiras do contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os con- financeiras individuais e consolidadas: Em nossa opinião, exceto pelos efeitos dos assuntos descritos no exercício findo em 31/12/2012,foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que financeiras: A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação destas troles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da parágrafo “Base para opinião com ressalvas”, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, acima emitiram relatório de auditoria, com data de 19/07/2013, com as seguintes ressalvas: i) “Classificação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, ações resgatáveis” que esta descrito no parágrafo “base para opinião com ressalvas” e ii) “falta de vida útil assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia destes controles internos da Companhia. Uma auditoria individual e consolidada, da Sequóia Log S.A. em 31/12/2013, o desempenho individual e consolidado de suas do imobilizado e do cotejamento físico do ativo imobilizado”, sendo que para este item a Companhia efetuou demonstrações financeiras individuais e consolidadas livres de distorção relevante, independentemente se inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas operações e os seus fluxos de caixa individuais e consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo todos os procedimentos necessários e considerou na determinação da depreciação de 2013 a nova vida útil causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase: Sem ressalvar nossa opinião, chamamos a atenção para de seus ativos imobilizados, e portanto o assunto foi totalmente mitigado. São Paulo, 06 de junho de 2014. de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas com base em individuais e consolidadas tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e a nota explicativa 1, onde indica que as demonstrações financeiras foram preparadas sob o princípio contábil Ernst & Young Anderson Pascoal Constantino nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalvas. Base para opinião com ressalvas – Classificação da continuidade operacional supondo a utilização dos ativos e a liquidação dos passivos no curso normal Auditores Independentes S.S. Contador requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada das ações resgatáveis: Conforme mencionado na nota explicativa 14.2 às demonstrações financeiras, a das suas operações. Em 31/12/2013, a Companhia e suas controladas apresentam capital circulante líquido CRC 2SP 015.199/O-6 CRC 1SP 190.451/O-5
ações preferenciais Classe B, 100 ações preferenciais Classe C e 100 ações preferenciais Classe D, todas nominativas e sem valor nominal. Em 25/07/2013,A companhia aprovou o aumento de capital social no valor de R$23.500, mediante a emissão de 202.022.449 novas ações preferenciais de Classe A, passando o capital social para R$38.829. Em 31/07/2013, a Companhia aprovou o aumento de capital social no valor de R$17.551, o qual ingressou mediante permuta de Capital pela aquisição da Celote Transporte e Logística Ltda., com a emissão de 150.881.994 ações ordinárias sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 0,11623706463, passando o capital social para R$56.380. Em 31/12/2013, o capital social totalmente integralizado de R$56.380 (R$15.329 em 2012) representado por 897.075.549 (288.461.567 em 2012) ações ordinárias e 800 (190.300.364 em 2012) ações preferenciais B, C, D, E, F, G, H e I, sem valor nominal. O capital autorizado da Companhia independentemente de decisão assembleia é de R$65.000. 14.2. Ações preferenciais Classe B, C, D, E, F, G, H e I: Gozam das seguintes prerrogativas: • Prioridade na distribuição de dividendos, direito a dividendos mínimos cumulativos calculados conforme termos previstos no Estatuto Social e pagos, inclusive, contra reserva de capital da Companhia. • São resgatáveis, nos termos do artigo 200 da Lei das Sociedades por Ações, pelo valor fixo de R$1,00 por ação, sem correção ou atualização, a único e exclusivo critério da Assembleia Geral, a qualquer tempo, por meio da utilização de lucros ou reservas, inclusive a Reserva de Capital da Companhia. • Exceto conforme disposto no item (a) anterior, as ações preferenciais Classes B, C e D não farão jus a qualquer outra distribuição com base nos lucros da Companhia, e também não terão direito a voto nas Assembleias Gerais de Acionistas. Além disso, o não pagamento de dividendos por três exercícios consecutivos não conferirão direito a voto às ações preferenciais acima. 14.3. Reserva de capital/ações resgatáveis: Conforme descrito anteriormente, em 16/04/2012, a Companhia admitiu investidores financeiros como novos acionistas da Companhia, os quais ingressaram mediante emissão de 179.105.943 ações preferenciais Classe A, representativas de 38,77% do capital social, as quais foram subscritas e integralizadas pelo valor de R$16.000, dos quais R$11.000 foram destinados a aumento de capital e R$5.000 destinados a reserva de capital. O objetivo da referida reserva de capital é proporcionar durante o período de não geração de resultados positivos, o fluxo financeiro de dividendos aos acionistas da Companhia detentores das ações preferenciais Classes B, C e D, conforme descrito anteriormente. O estatuto da Controladora assegura ainda as vantagens mencionadas no item (e) do artigo 200 da Lei das S.A., descrito abaixo: (i) Absorção de prejuízos, quando estes ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros, exceto no caso da existência de lucros acumulados e de reservas de lucros, quando os prejuízos serão absorvidos primeiramente por essas contas. (ii) Resgate, reembolso ou compra de ações. (iii) Resgate de partes beneficiárias. (iv) Incorporação ao capital social. (v) Pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada. Em 2013, foram distribuídos R$1.434 (R$491 em 2012) a título de reembolso de ações resgatáveis. 14.4. Dividendos: A Companhia, em seu Estatuto Social, prevê a distribuição de dividendos mínimos aos acionistas de 25% sobre o lucro líquido, ressalvadas as hipóteses previstas em Lei e a distribuição de dividendos mínimos prevista no Estatuto Social aos detentores das ações preferenciais Classe B, preferenciais Classe C e preferenciais Classe D. Conforme proposta de destinação do lucro líquido, o saldo remanescente, após atendidas as disposições legais, terá a destinação determinada pela Assembleia Geral de Acionistas. Em função do resultado do exercício auferido nos exercícios sociais de 2013 e de 2012, não houve distribuição de dividendos adicionais aos mínimos conferidos conforme parágrafo anterior. 14.5. Opções de compra de ações: Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 31/07/2013, foi aprovado o 2º Plano de Outorga de Opções de Compra de Ações (“Plano”), que confere poderes ao Conselho de Administração para deliberar sobre a outorga de opções de compra de ações em favor de executivos e empregados-chave da Companhia. Foram firmados contratos de outorga de opção de ações, com as seguintes características: i. Período de vesting – quatro anos, a partir da data em que o Plano foi aprovado, sendo que 25% do lote de opções fica vested a cada ano. ii. Preço de exercício – R$ 0,116323706463/ação, atualizado por CDI a partir da data de 31/07/2013 até data de notificação do interesse de interesse de exercer a opção de compra. iii. Período de lock-up – não há. iv. Prazo extintivo – em caso de término do vínculo empregatício, o optante terá 30 dias para exercício de suas opções vested, caso esse término de vínculo ocorra até o segundo ano do aniversário da assinatura do contrato de outorga e, 120 dias para exercício, caso esse término ocorra após o referido prazo. v. Efeito de mudança de controle – será permitida a antecipação do vesting de 100% das opções outorgadas.A Companhia não tem nenhuma obrigação legal ou não formalizada (constructive obligation) de recomprar ou liquidar as opções em dinheiro. As variações na quantidade de opções de compra de ações em aberto e seus correspondentes preços médios ponderados do exercício estão apresentados a seguir: Preço médio de exercício por ação em reais Opções Em 1º de janeiro de 2012 – Concedidas – opção 0,0664817 13.980.677 Em 31 de dezembro de 2012 13.980.677 Concedidas – opção 0,1163237 8.970.755 Em 31 de dezembro de 2013 22.951.432 As 22.951.432 opções de compra em aberto representam o equivalente a 2.20% do fully diluted capital da Companhia, as quais não estão vested.A administração da Companhia julga não serem representativos para fins de determinação do valor justo das opções, não estando as mesmas refletidas nas demonstrações financeiras em 31/12/2013.
15. Receita operacional líquida
Mais uma etapa concluída na fusão Oi-Portugal Telecom Aprovada a contratação de opção de compra de ações entre as companhias m meio aos boatos de que a operadora brasileira estaria recebendo uma oferta de aquisição da Telecom Itália, o Conselho de Administração da Oi aprovou a contratação de opção de compra de ações entre subsidiárias da companhia e a Portugal Telecom, em mais uma etapa do processo de fusão entre os dois grupos e na sequência do escândalo envolvendo a perda de cerca de 900 milhões de euros em investimentos feitos pelo grupo português. O Conselho da Oi aprovou proposta de permuta de 474.348.720 ações ordinárias e 948.697.440 ações preferenciais da Oi detidas pela Portugal Telecom por títulos de investimentos emitidos pela Rio Forte Investments no valor de 897 milhões de euros, valor este que foi alvo de calote da holding controlada pelo grupo português Espírito Santo. A operação também envolve opção de compra dessas ações da Oi pela Portugal Telecom, que poderá ser exercida num prazo de seis anos, de acordo com algumas condições. Essas ações serão incorporadas pela CorpCo, empresa que será resultante da fu-
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milhões de euros é o valor da proposta de permuta de ações da Oi detidas pela Portugal Telecom por títulos de investimentos da Rio Forte Investments são entre os dois grupos, segundo a ata da reunião do conselho divulgada ontem. O direito de a Portugal Telecom exercer a opção de compra será reduzido ao longo do tempo, com seis amortizações anuais. A primeira será de 10% e as cinco restantes serão no percentual de 18% do número total de papéis que fazem parte da opção. TIM Em meio ao seu conturbado processo de fusão, a Oi também protagoniza os principais boatos do momento sobre as empresas de telecomunicações, que estão num movi-
Prejuízo da A Sony aumenta. Culpa do smartphone.
Sony aprofundou acentuadamente sua estimativa de prejuízo líquido ontem e disse que não iria pagar dividendo neste ano fiscal pela primeira vez desde que foi listada, em 1958, depois de ter sido afetada por maus resultados em sua divisão de smartphone. Esta é a sexta revisão para baixo sob o comando do presidente-executivo Kazuo Hi-
mento forte de consolidação. Nesta semana, eles afirmam que a Telecom Italia estaria avaliando comprar a Oi para enfrentar a expansão do grupo Telefônica, que controla a Vivo, e já teria, inclusive, falado com consultores para sondar a possibilidade de adquirir a operadora por meio da sua controlada brasileira TIM. Em um acordo, a TIM teria acesso à rede de telefonia fixa da Oi para vender serviços de banda larga, depois de perder para a Telefônica tentativa de fusão com a GVT. Os boatos ocorrem pouco tempo depois de a Oi informar que contratou o BTG Pactual, no final de agosto, justamente para estudar uma oferta pela TIM. O rumor exigiu um comunicado da Telecom Italia à TIM afirmando que não há oferta em curso de compra da Oi, disse a controlada brasileira, ontem. "Não há nenhuma discussão em curso envolvendo qualquer transação entre a Telecom Italia e a Oi." O Conselho de Administração da Oi também autorizou ontem a venda das participações da companhia na Africatel Holdings, representativas de 75% do capital da Africatel. (Agências)
rai, que assumiu o cargo em 2012 prometendo colocar a divisão de eletrônicos da empresa no azul, concentrandose em dispositivos móveis, jogos e unidades de imagem. "Esta é a primeira vez que não pagamos dividendos e sentimos essa responsabilidade, enquanto administração, muito fortemente", informou Hirai durante uma entrevista coletiva. O executivo
Está chegando a nova geração do iPad
Monica Davey/EFE
Apple deve lançar a sexta geração do iPad e a terceira geração do iPad mini, bem como nova versão de seu sistema operacional, que foi submetido a uma revisão completa de visual, no dia 21 de outubro, informou ontem o site Daily Dot. O iPad deve ter uma tela de 9,7 polegadas, enquanto a nova versão do mini terá 7,9 polegadas, informou a agência de notícias Bloomberg anteriormente. A Apple lançou o Apple Watch, dois iPhones maiores e um serviço de pagamentos móveis chamado "Apple Pay" na semana passada. Aprovação – Maior é melhor e a Apple finalmente se deu conta disso, dando aos seus usuários um produto que pode ser fraco em novidades, mas forte em melhorias, escreveram críticos. A maioria deles diz que o iPhone 6 é o melhor smartphone já fabricado, enquanto que o iPhone 6 Plus com 5,5 polegadas foi descrito como um "phablet", um meio termo entre smartphone e tablet, que concorrerá com a linha Galaxy S, da Samsung, de telefones grandes com o sistema Android. "Acho que é um telefone extraordinário. Na minha opinião, é o melhor smartphone no mercado, quando se com-
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acrescentou que a Sony tem como objetivo começar a pagar dividendos novamente o mais breve possível. A empresa japonesa está projetando um prejuízo líquido de 230 bilhões de ienes (US$ 2,15 bilhões) para o ano encerrado em 31 de março, contra previsão anterior de uma perda de 50 bilhões de ienes. A companhia estima prejuízo operacional de 40 bi-
Críticos afirmam que o iPhone 6, da Apple, é o melhor smartphone já fabricado.
bina seu hardware, sistema operacional completamente novo, e o ecossistema da Apple, ao qual ele abre as portas", escreveu Walt Mossberg, no blog de tecnologia Re/code, sobre o iPhone 6 de 4,7 polegadas. Geoffrey Fowler, que analisou os telefones para o Th e Wall Street Journal, informou que a Apple "resolveu com sucesso sua deficiência em tamanho". O aumento no tamanho da tela, na opinião de Mossberg, é um recurso para "alcançar
lhões de ienes em vez de um lucro de 140 bilhões de ienes sinalizado em julho. A mudança ocorreu após a Sony ser afetada por um encargo de 180 bilhões de ienes (US$ 1,7 bilhão) na sua divisão de smartphones, que enfrenta dificuldades. Hirai afirmou que a Sony tinha buscado expandir a divisão de celulares, mas que estava revendo a estratégia. O
(a concorrência)". Mas ele foi visto como uma mudança bem-vinda por Fowler, que disse que o iPhone "parecia preso em uma era passada chamada de 2012", antes do lançamento dos telefones maiores. As melhorias feitas no sistema operacional, o software iOS 8, e na câmera receberam aprovação de críticos em todos os aspectos. No entanto, a maioria disse acreditar que a Apple poderia ter feito mais para melhorar a capacidade da bateria. (Reuters)
executivo disse que a Sony irá cortar 15% dos funcionários na unidade de aparelhos móveis no final do ano fiscal a ser encerrado em março de 2015, conforme dá foco à obtenção de lucros estáveis na unidade. Ainda assim, o presidente da empresa acrescentou que a Sony irá manter a unidade como uma de suas três divisões principais de eletrônicos. (Reuters)
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
ECONOMIA/LEGAIS - 15
DIÁRIO DO COMÉRCIO
C&A Modas Ltda, CNPJ n° 45.242.914/0159-86 e IE n° 149.246.477.110, estabelecida a Av. Giovanni Gronchi, 5819, LUC 001, Vila Andrade, São Paulo/SP, declara para os devidos fins de direito e conforme Boletim de Ocorrências n° 7693/2014 emitido em 02.09.14 que extraviou de sua loja os equipamentos PDVs n° 2, 4 e 10 das marcas Itautec e ZPM, n° de fabricação IP030800000000000656, IP030800000000000233 e ZP040713874, respectivamente.
A Santaconstancia Tecelagem Ltda., torna público que requereu da CETESB a Licença Prévia e a Licença de Instalação para fabricação de tecidos de malha, situada à Alameda 1º Sargento Osmar Cortez Claro 40, Parque Novo Mundo, São Paulo, CEP 02145-050. Auto Posto RR Ltda, torna público que requereu da CETESB a Licença Prévia e de Instalação, para Comércio Varejista de Combustíveis e lubrificantes para veículos, sito á Rua Santa Cruz, 2388 -Vila Mariana - São Paulo-SP
ASSOCIAÇÃO PAULISTA FEMININA DE COMBATE AO CÂNCER - APFCC
PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA DE CAMPOS DO JORDÃO
Edital de Convocação Ficam convocados os senhores Associados, os Membros da Diretoria e do Conselho Fiscal da ASSOCIAÇÃO PAULISTA FEMININA DE COMBATE AO CÂNCER - APFCC a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária de Eleição de Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, para o biênio 2015/2016, no dia 05 (cinco) de novembro de 2014 (quarta-feira), às 13h30 em primeira convocação e às 16h, em segunda convocação, a ser realizada na Sede da APFCC, à Rua General Jardim, 618 - cj. 52, com qualquer número de presentes. São Paulo, 09 de setembro de 2014. Deise Mendes Cirillo - Presidente.
A PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA DE CAMPOS DE JORDÃO faz saber a quem possa interessar que: às 10:00 horas do dia 21/10/2014, realizará a abertura dos envelopes referentes à abertura do TOMADA DE PREÇOS Nº 016/2014, do tipo Técnica e Preço, que tem como objeto a PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE DRENAGEM DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DO JORDÃO. O valor do Edital é de R$ 20,00 (vinte reais) cada, mediante recolhimento ao Tesouro Municipal, ou gratuitamente através de solicitação por e-mail; O Edital completo e maiores informações poderão ser obtidas no Departamento de Licitações, situado a Rua Frei Orestes Girardi, nº 893, Vila Abernéssia, neste Município, de segunda a sexta feira, no horário das 11:00 às 16:00h, ou pelo tel: (0xx12) 3662-3685. Campos do Jordão, 15 de setembro de 2014. Lucineia Gomes da Silva Paulino Braga - Presidente da Comissão Permanente de Licitações.
Cyrela Nordeste Empreendimentos Imobiliários Ltda.
BTG Pactual Beta Participações S.A. CNPJ/MF n.º 10.754.181/0001-03 – NIRE n.º 35.300.367.529 Ata da Assembléia Geral Extraordinária, Realizada em 17/12/2013 1. Data, Horário e Local: Dia 17/12/2013, iniciada às 10 horas, na sede da BTG Pactual Beta Participações S.A. (“Companhia”), em SP/SP, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 3477, 14° andar - parte, Itaim Bibi. 2. Ordem do Dia: a) Deliberar sobre a lavratura da presente ata na forma de sumário dos fatos ocorridos, tal como autoriza o Artigo 130, § 1º da Lei das S.A.. b) Deliberar sobre o aumento de capital social da Sociedade, mediante a emissão de novas ações. c) Deliberar sobre a renúncia ao exercício do direito de preferência na subscrição das referidas novas ações. d) Deliberar sobre a nova redação do Artigo 5° do Estatuto Social da Sociedade, em função do aumento de capital em epígrafe. 3. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social. 4. Composição da Mesa: Presidente: Senhor Marcelo Kalim; Secretária: Senhora Fernanda Gama Moreira Jorge 5. Convocação: Dispensada, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas, nos termos do parágrafo 4º do artigo 124 da Lei n.º 6.404/76. 6. DeliberaçõesTomadas pela Unanimidade dos Acionistas: a) Autorizaram a lavratura da presente ata na forma de sumário dos fatos ocorridos, tal como dispõe o artigo 130, § 1º da Lei das S.A. b) Aprovaram os acionistas o aumento do capital social da Sociedade, no valor de R$ 15.057.217,43, mediante a emissão de 150.572.174 novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, pelo preço de emissão de R$0,10 cada uma, as quais são totalmente subscritas neste ato pelo acionista BTG Alpha Investments LLC, sociedade devidamente constituída de acordo com as leis de Delaware, com sede em 1209 Orange Street, Wilmington, Delaware, 19801, County of New Castle, CNPJ/MF nº. 10.849.472/0001-77 (“BTG Alpha LLC”), e integralizadas conforme Boletim de Subscrição; motivo pelo qual o capital social passa a ser de R$ 68.265.046,70. c) Por fim, os demais acionistas ratificam, expressamente, a renúncia ao exercício do direito de preferência na subscrição das referidas ações. d) Em face do aumento de capital social acima deliberado, o artigo 5º do Estatuto Social passa a ter a nova e seguinte redação: “Artigo 5°- O capital social da Companhia, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional, é de R$ 68.265.046,70, dividido em 682.645.639 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal.” 7. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, lavrou-se ata que se refere a esta Assembléia, que foi aprovada pela unanimidade dos subscritores do capital social da Companhia. SP, 17/12/2013. Fernanda Gama Moreira Jorge - Secretária. Jucesp nº 362.731/14-7 em 11/09/2014.Flávia Regina Britto -Secretária Geral em exercício.
Auto Posto Planalto Ltda, torna público que recebeu da Cetesb a Renovação da Licença de Operação ,48003035 vál. até 01/12/2015, para Combustíveis e Lubrificantes para Veículos, com. varejista sito a Av.Alvaro Guimarães,40 -Planalto - São Bernardo do Campo/SP
CNPJ/MF 08.260.905/0001-02 - NIRE 35.220.888.522 Extrato da Ata de Reunião de Sócios realizada no dia 26.08.2014 Data, Hora e Local. 26.08.2014, 10 horas, na sede social, Avenida Engenheiro Roberto Zuccolo, 555, 1º andar, sala 1001, parte, São Paulo/SP. Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do capital social. Mesa. Presidente: Claudio Carvalho de Lima, Secretária: Sandra Esthy Attié Petzenbaum. Deliberações Aprovadas. 1. Redução do capital social em R$ 45.000.000,00, considerados excessivos em relação ao objeto, com o cancelamento de 45.000.000 quotas, com valor nominal de R$ 1,00 cada, todas da sócia Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações, a qual receberá, com a anuência da sócia Cybra de Investimento Imobiliário Ltda., o valor da redução em moeda corrente do país, a título de restituição do valor das quotas canceladas. Passando o capital social de R$ 438.867.267,00 para R$ 393.867.267,00. 2. Autorizar os administradores a assinar os documentos necessários para a restituição dos valores devidos em razão da redução, após o quê, os sócios arquivarão a alteração do contrato social consignando o novo valor do capital. Encerramento. Nada mais, lavrou-se a ata. Sócios: Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações por Rafael Novellino, Sandra Esthy Attié Petzenbaum e Claudio Carvalho de Lima; Cybra de Investimento Imobiliário Ltda. Sandra Esthy Attié Petzenbaum e Claudio Carvalho de Lima.
Glock do Brasil S.A. CNPJ/MF nº 06.275.981/0001-66 – NIRE 35.300.321.022 Edital de Convocação da AGOE a ser Realizada em 30/09/2014. Ficam convocados os Acionistas da Companhia para comparecer à AGOE a realizar-se no dia 30/09/2014, às 10 horas, na sede social, em SP/SP, na Avenida Cidade Jardim, 400, sala 52, 5° andar, Edifício Dacon, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: (a) em AGO: (i) aprovação do relatório da administração e Demonstrações Financeiras do exercício social encerrado em 31/12/2013; (ii) aprovação da destinação dos resultados auferidos pela Companhia a partir das Demonstrações Financeiras do exercício social encerrado em 31/12/2013; e (ii) (re)eleição de membros do Conselho de Administração;(b) em AGE: (i) fechar a filial localizada no em SP/SP, na Rua Doutor Olavo Egidio, nº 629 (Parte 1) Santana. Os documentos relacionados a ordem do dia estarão disponíveis aos acionistas para consulta a partir da presente data na sede da Companhia. SP, 10/09/2014.Conselho de Administração (16, 17 e 18/09/2014)
Odebrecht Agroindustrial S.A. CNPJ/MF nº 08.636.745/0001-53 – NIRE 35.300.350.391 EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Ficam convocados os acionistas da Odebrecht Agroindustrial S.A. (a “Companhia”) para comparecerem à Assembleia Geral Extraordinária que será realizada em 24 de setembro de 2014, às 14h, na sede da Companhia, localizada na Cidade de São Paulo, na Rua Lemos Monteiro, nº 120, 13° andar, Parte 2, Butantã, CEP 05501-050, a fim de deliberar sobre (i) a proposta de aumento do capital social da Companhia no valor de, no mínimo, R$ 820.000.000,00 (oitocentos e vinte milhões de reais) e, no máximo, R$ 1.460.000.000,00 (um bilhão, quatrocentos e sessenta milhões de reais), mediante a emissão de novas ações ordinárias, sem valor nominal, ao preço emissão de R$ 0,01 (um centavo de real) por lote de 1.000 (mil) ações, conforme proposta da Administração que se encontra à disposição dos acionistas na sede da Companhia. O preço de emissão por ação foi fixado com base no §1º, I, do artigo 170 da Lei 6.404/76; e (ii) a emissão privada, pela Companhia, de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real, no montante de até R$ 2.000.000.000,00 (dois bilhões de reais). São Paulo, 18 de setembro de 2014. ODEBRECHT AGROINDUSTRIAL S.A. Marcelo Bahia Odebrecht – Presidente do Conselho de Administração
PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ/SP PREGÃO Nº 342/14 A Prefeitura Municipal de Taubaté informa que se acha aberto o pregão presencial nº 342/14, que cuida do Registro de Preços para eventual aquisição de tambores de óleo lubrificante, por um período de 12 (doze) meses, com encerramento dia 01/10/2014, às 08h30, junto ao respectivo Departamento de Compras. Maiores informações pelo telefone (0xx12) 3621.6023, ou à Praça Felix Guisard, 11 – 1º andar – Centro, mesma localidade, das 08h às 12h e das 14h às 17h, sendo R$ 26,50 (vinte e seis reais e cinquenta centavos) o custo do edital, para retirada na Prefeitura. O edital também estará disponível pelo site www.taubate.sp.gov.br. Taubaté, 17 de setembro de 2014. Jose Bernardo Ortiz Monteiro Junior - Prefeito Municipal
BPMB I Participações S.A.
Rádio Excelsior S.A.
AYNIL SOLUÇÕES S.A. Companhia Fechada CNPJ n° 05.280.162/0001-44 - NIRE 35.300.395.263 Ata de Reunião Extraordinária do Conselho de Administração 1. Data, Hora e Local: 16/06/2014, às 10:00 horas, na sede da Companhia, localizada em Barueri/SP, na Avenida Ceci, nº 286, piso 1 e depósito 2, Centro Empresarial Tamboré, CEP 06460-120. 2. Convocação e Presença: Dispensada a convocação tendo em vista a presença da totalidade dos Conselheiros em exercício. 3. Composição da Mesa: Presidente : Juan José Lucena Maguire; Secretária: Renata Fraga Briso. 4. Ordem do Dia: Deliberar sobre (i) renúncia do diretor financeiro da Companhia e (ii) eleição do diretor de marketing e do diretor de operações da Companhia. 5. Deliberações: Pela unanimidade dos conselheiros presentes, e sem reservas, foram tomadas as seguintes deliberações: a. Aprovar a lavratura desta ata em forma de sumário. b. Aceitar a renúncia apresentada pelo atual Diretor Financeiro da Companhia, o Sr. Paulo Suplicy de Barros Barreto. Em razão da referida renúncia, a Companhia e o diretor outorgam-se mutuamente a mais ampla e rasa quitação para nada mais reclamarem um do outro, a qualquer tempo, em juízo ou fora dele, em relação aos atos praticados pelo diretor durante seu mandato. c. Aprovar a eleição, como Diretor de Marketing, e para um mandato de 2 anos, o Sr. Luiz de Camargo Bittencourt Rinaldi, brasileiro, separado judicialmente, publicitário, RG nº 15.834.793-6-SSP/ SP, e CPF nº 151.200.898-28, domiciliado em São Paulo/SP, na Rua João Álvares Soares nº 84, Campo Belo. O Diretor ora eleito declarou, em instrumento separado, sob as penas da lei, não estar impedido de exercer a administração da Companhia, por lei especial, e nem condenado a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, não estando incurso dessa forma em quaisquer crimes previstos em lei que o impeça de exercer a atividade mercantil. d. Aprovar a eleição, eleger como Diretor de Operações, e para um mandato de 2 anos, o Sr. Roberto Almeida Blanco, brasileiro, casado, economista, RG. Nº 23.087.513-0 SSP/SP, e CPF sob o nº 151.911.618-74, domiciliado em Santana do Parnaíba/SP, na Alameda Van Gogh, 402, Condominio Alphaville Burle Marx, CEP: 06539-310. O Diretor ora eleito declarou, em instrumento separado, sob as penas da lei, não estar impedido de exercer a administração da Companhia, por lei especial, e nem condenado a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, não estando incurso dessa forma em quaisquer crimes previstos em lei que o impeça de exercer a atividade mercantil. 6. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada, lida, aprovada e assinada pelos membros da Mesa e pelos conselheiros presentes à Reunião. Assinaturas: Mesa: Juan José Lucena Maguire - Presidente ; Renata Fraga Briso - Secretária; Conselheiros presentes: Ettore V. Biagioni, Ana Paula Bannwart Glassner e Juan José Lucena Maguire. Certifico que a presente confere com o original lavrado no Livro de Registro de Atas de Reunião do Conselho de Administração. Renata Fraga Briso Secretária. JUCESP n° 316.936/14-5 em 11/08/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício
CNPJ nº 02.015.014/0001-04 - NIRE nº 35300371348 Ata de Assembléia Geral Ordinária da Rádio Excelsior S.A. 1. Data, hora e local: 30/6/2014, 10 horas, na sede, Rua das Palmeiras, 315, 2°, Vila Buarque/SP.2. Convocação e Presença: Dispensada, tendo em vista a presença da totalidade. 3. Mesa: Presidente: Roberto Irineu Marinho e Secretário: Pedro Ramos de Carvalho. 4. Deliberações: (a) Aprovar as contas da administração, o Relatório da Diretoria e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício encerrado em 31/12/2013, documentos estes publicados no DOESP e no Diário de São Paulo do dia 25/4/2013. (b) Aprovar a proposta da Diretoria no sentido da destinação do Lucro Apurado no exercício findo em 31/12/2013, no montante de R$12.186.915,24, o qual considerando o valor dos juros sobre capital próprio relativo ao exercício de 2013 perfaz um valor de R$15.755.777,26 como se segue: (i) constituição de Reserva Legal no valor de R$601.360,60, que não excede ao limite estabelecido no artigo 193 da Lei n° 6.404/76; (ii) distribuir aos acionistas a título de dividendos obrigatórios, R$2.896.388,66 referentes à parte do lucro apurado no exercício encerrado em 2013, de acordo com suas participações no capital; e (iii) R$3.568.892,02, os quais já foram contabilizados a título de juros sobre capital próprio, conforme permite a Lei 9.249/95; e (iv) o saldo de R$8.689.165,98 destinados à Reserva de Lucros Retidos. (c) Reeleger os atuais membros da Diretoria composta por: Roberto Irineu Marinho, portador da Carteira de Identidade n° 2.089.884-IFP/RJ e CPF/MF n° 027.934.827-49, eleito como Diretor Presidente; e Pedro Ramos de Carvalho, portador da Carteira de identidade nº 02.056.673-3 IFP-RJ e CPF/MF nº 010.487.327-20, eleito como Diretor Vice-Presidente, com prazo de mandato até a realização da AGO de 2015, que perceberão neste exercício, a título de honorários, o valor global mensal de R$1.600,00. Os diretores, também presentes, declaram não estarem impedidos de exercer a administração da Sociedade, por lei especial, em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar sob os efeitos de pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade. 5. Encerramento: Nada mais. São Paulo, 30/6/2014. Presidente-Roberto Irineu Marinho; Secretário-Pedro Ramos de Carvalho. Acionistas Presentes: Roberto Irineu Marinho e Pedro Ramos de Carvalho. Jucesp nº 362.185/14-1 em 10/09/2014. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.
RS Sato Empreendimentos e Participações S.A. CNPJ: 11.207.522/0001-85
Demonstrações Financeiras Balanço Patrimonial em 31/12/2013 e 2012 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012 2.123.196,09 1.472.027,35 ATIVO 2.123.196,09 1.472.027,35 PASSIVO 22.599,94 25.617,89 Ativo Circulante 2.123.196,09 1.472.027,35 Passivo Circulante Obrigações Tributárias 22.599,94 25.617,89 Disponibilidades 1.434.811,61 993.413,59 Impostos e Contribuições Caixa 1.234.548,32 778.290,53 sobre Lucro 20.232,12 18.870,07 Bancos Conta Movimento 64.581,08 64.581,08 Impostos e Contribuições Aplicações de sobre Receitas 2.367,82 6.747,82 Liquidez Imediata 135.682,21 150.541,98 Patrimônio Líquido 2.100.596,15 1.446.409,46 Direitos Realizáveis 478.582,00 478.582,00 a Curto Prazo 688.384,48 478.613,76 Capital Social Integralizado Títulos a Receber 209.667,82 - Lucros ou Prejuízos Acumulados 1.622.014,15 967.827,46 Tributos e Contribuições Lucros ou Prejuízos Acumulados 967.827,46 346.396,71 a Compensar 134,66 31,76 Lucro ou Prejuízo do Exercício 654.186,69 621.430,75 Estoques 478.582,00 478.582,00 Roberto Toshio Sato Dario de Oliveira Mascaro Empresário Contador - CRC: 1.SP-229240/O-4
MTEL TECNOLOGIA S.A.
Companhia Fechada CNPJ nº 71.738.132/0001-63 - NIRE 35.300.394.534 Ata de Reunião Extraordinária do Conselho de Administração 1. Data, Hora e Local: 16/06/2014, às 9:00 horas, na sede da Companhia, localizada na cidade de Barueri/SP, na Avenida Ceci, nº 286, piso 1-2 e depósito 1, Centro Empresarial Tamboré, CEP 06460-120. 2. Convocação e Presença: Dispensada a convocação tendo em vista a presença da totalidade dos Conselheiros em exercício. 3. Composição da Mesa: Presidente: Juan José Lucena Maguire; Secretária: Renata Fraga Briso. 4. Ordem do Dia: Deliberar sobre (i) renúncia do diretor financeiro da Companhia e (ii) eleição do diretor de marketing e do diretor de operações da Companhia. 5. Deliberações: Pela unanimidade dos conselheiros presentes, e sem reservas, foram tomadas as seguintes deliberações: a. Aprovar a lavratura desta ata em forma de sumário. b. Aceitar a renúncia apresentada pelo atual Diretor Financeiro da Companhia, o Sr. Paulo Suplicy de Barros Barreto. Em razão da referida renúncia, a Companhia e o diretor outorgam-se mutuamente a mais ampla e rasa quitação para nada mais reclamarem um do outro, a qualquer tempo, em juízo ou fora dele, em relação aos atos praticados pelo diretor durante seu mandato. c. Aprovar a eleição, como Diretor de Marketing, e para um mandato de 2 anos, o Sr. Luiz de Camargo Bittencourt Rinaldi, brasileiro, separado judicialmente, publicitário, RG nº 15.834.793-6-SSP/SP, e CPF nº 151.200.898-28, domiciliado na cidade de São Paulo/SP, na Rua João Álvares Soares nº 84, Campo Belo. O Diretor ora eleito declarou, em instrumento separado, sob as penas da lei, não estar impedido de exercer a administração da Companhia, por lei especial, e nem condenado a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, não estando incurso dessa forma em quaisquer crimes previstos em lei que o impeça de exercer a atividade mercantil. d. Aprovar a eleição, como Diretor de Operações, e para um mandato de 2 anos, o Sr. Roberto Almeida Blanco, brasileiro, casado, economista, RG. nº 23.087.513-0-SSP/SP, e CPF nº 151.911.618-74, domiciliado na cidade de Santana do Parnaíba/SP, na Alameda Van Gogh, 402, Condominio Alphaville Burle Marx, CEP: 06539-310. O Diretor ora eleito declarou, em instrumento separado, sob as penas da lei, não estar impedido de exercer a administração da Companhia, por lei especial, e nem condenado a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, não estando incurso dessa forma em quaisquer crimes previstos em lei que o impeça de exercer a atividade mercantil. 6. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada, lida, aprovada e assinada pelos membros da Mesa e pelos conselheiros presentes à Reunião. Assinaturas: Mesa: Juan José Lucena Maguire - Presidente; Renata Fraga Briso - Secretária; Conselheiros presentes: Ettore V. Biagioni, Ana Paula Bannwart Glassner e Juan José Lucena Maguire. Certifico que a presente confere com o original lavrado no Livro de Registro de Atas de Reunião do Conselho de Administração. Renata Fraga Briso Secretária JUCESP 293.655/14-5 em 01/08/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
GBM BRASIL – DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A. CNPJ/MF Nº 09.391.874/0001-91 – NIRE Nº 35.300.393.228 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DATADA DE 8 DE JULHO 2014 1. Data, hora e local: no dia 8 de julho de 2014, às 10:00 horas, na sede da GBM BRASIL – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (“Companhia”), localizada na Cidade e Estado de São Paulo, na Rua do Rocio, no 350, 4o andar, conjunto 42, Vila Olímpia, CEP 04552-000. 2. Convocação e Presença: dispensada a publicação de editais de convocação, na forma do disposto no art. 124, § 4o da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (“Lei das Sociedades por Ações”), por estarem presentes as acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas constantes no Livro de Presença de Acionistas da Companhia. 3. Mesa: presidida pelo Sr. José Hudson Moreno e secretariada pela Sra. Renata da Costa Ares. 4. Ordem do Dia: deliberar sobre (i) as contas e demonstrações financeiras da Companhia e relatório dos administradores em relação ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013; (ii) a destituição do Sr. Andrés Medina Mora Viramontes do cargo de Diretor Executivo da Companhia; (iii) a reeleição dos Diretores da Companhia; e (iv) a destinação do lucro líquido da Companhia. 5. Deliberações tomadas por unanimidade e sem reservas: Primeiramente, o Presidente propôs que a ata da presente assembleia fosse lavrada na forma sumária, nos termos do art. 130, § 1o da Lei das Sociedades por Ações, contendo apenas a transcrição das deliberações tomadas e com a omissão da assinatura dos acionistas. Ato contínuo, o Presidente iniciou a discussão e votação da ordem do dia, tendo sido tomadas as seguintes decisões pelos acionistas da Companhia, por unanimidade: 5.1. Aprovação sem reservas, após análise detalhada, das contas apresentadas pelos administradores e das demonstrações financeiras da Companhia relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013, publicadas no jornal “O Dia SP” (fl. 7) e no Diário Oficial do Estado de São Paulo (fl. 11) no dia 8 de maio de 2014; 5.2. Destituição do Sr. Andrés Medina Mora Viramontes, mexicano, solteiro, analista de investimentos, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório na Rua do Rocio, no 350, 4o andar, conjunto 42, Vila Olímpia, CEP 04552-000, portador da Cédula de Identidade para Estrangeiros RNE no V869153-Y DELEMIG/SR/SP, inscrito no CPF/MF sob o no 235.405.648-61, do cargo de Diretor Executivo da Companhia, o qual permanecerá temporariamente vago. 5.3. Reeleição (i) do Sr. Jose Hudson Moreno, mexicano, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, na Avenida Peregrino Junior, 355/404, Barra da Tijuca, CEP 22631-460, portador do RNE no V 548898-M, expedido pelo Departamento de Polícia Federal e inscrito no CPF/MF sob o no 060.612.747-00, para os cargos de Diretor Geral e Comercial da Companhia; (ii) do Sr. Diego Ramos León de la Barra, mexicano, casado, economista, residente e domiciliado na Cidade e Estado de São Paulo, com escritório na Rua do Rocio, no 350, 4o andar, conjunto 42, Vila Olímpia, CEP 04552-000, também na Cidade e Estado de São Paulo, portador do documento de identidade RNE no V750521-F DELEMIG/ SR/SP, inscrito no CPF/MF sob o no 061.293.927-88, para o cargo de Diretor Executivo da Companhia; e (iii) da Sra. Renata da Costa Ares, brasileira, solteira, economista, residente e domiciliada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Tavares Cabral, no 209, apto. 174, Pinheiros, CEP 05423-030, portadora da Cédula de Identidade RG no 28.634.876-7 SSP/SP, inscrita no CPF/ MF sob o no 339.801.298-10, para o cargo de Diretora Executiva da Companhia. Todos os Diretores terão mandato de 1 (um) ano, contado a partir desta data. As acionistas fixaram como remuneração global dos membros da Diretoria, o valor de R$ 1.000.000,00 (Um milhão de reais) para o presente mandato; e 5.4. Nada foi deliberado com relação à destinação do lucro da Companhia, em virtude do resultado do ano fiscal de 2013 ter sido negativo. 6. Encerramento e aprovação da ata: Tendo sido dada a palavra aos demais presentes na assembleia e nada mais havendo a ser tratado, foram encerrados os trabalhos e suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual lida e achada conforme, foi aprovada e assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas presentes, quais sejam: Presidente - José Hudson Moreno; Secretária - Renata da Costa Ares. Acionistas: (i) GBMSA Holdings, Inc.; e (ii) Portfolio Investments Inc., ambas representadas neste ato por seu procurador, José Hudson Moreno, acima qualificado. O presente é cópia fiel do original lavrado no livro próprio. São Paulo, 8 de julho de 2014. José Hudson Moreno, Presidente da Mesa e Renata da Costa Ares, Secretária. Acionistas presentes: GBMSA HOLDINGS, INC., p.p. José Hudson Moreno; PORTFOLIO INVESTMENTS INC., p.p. José Hudson Moreno
CNPJ/MF N.º 15.483.430/0001-89 – NIRE 35.300.437.667 Ata da Assembleia Geral Extraordinária, Realizada em 16/07/2014 1. Data, Horário e Local: Realizada no dia 16/07/2014, às 11:30 horas, na sede social da BPMB I Participações S.A.(“Companhia”), em SP/SP, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3477, 14º andar, parte, Itaim Bibi.2.Convocação e Presenças: Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme se verificou pelas assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas. Dispensada a publicação de Editais de Convocação, conforme o disposto no artigo 124, §4º da Lei nº. 6.404/76 (“Lei n.º 6.404/76”). 3. Mesa: Bruno Duque Horta Nogueira - Presidente, Guilherme Ki Lee - Secretário 4. Ordem do Dia Deliberações e Tomadas: 4.1. Aprovação, pela unanimidade dos presentes, da reeleição dos membros do Conselho de Administração da Companhia, todos com mandatos de 03 anos, permitida a reeleição, ou até a posse dos membros que forem eleitos na AGO de 2017, os Senhores: (i) Roberto Martins de Souza, RG n.º 066770066, expedida pela DIC/RJ, CPF/MF n.º 828.893.507-97, para o cargo de Presidente do Conselho de Administração; e (ii) Edwyn Neves, identidade n.º 8.062.080-2, expedida pelo SSP/PR e CPF/MF n.º 041.251.829-57, para o cargo de membros efetivos do Conselho de Administração. Aprovação, ainda, pela unanimidade dos presentes, da eleição para o Conselho de Administração da Companhia, com mandato de 03 anos, permitida a reeleição, ou até a posse dos membros que forem eleitos na AGO de 2017, do Senhor. Rodrigo Cury Sampaio de Miranda Pavan, RG n.º 442.902.741 expedido pela SSP/SP e CPF/MF n.º 354.277.468-54, para o cargo de membro efetivo do Conselho de Administração, que toma posse na sede da Companhia, nesta data. 4.1.1 Fica consignado, que uma vez eleitos os membros indicados no item 4.1 acima, permanecem vagos os demais cargos do Conselho de Administração. 4.1.2. Adicionalmente, neste ato, declaram os membros eleitos do Conselho de Administração, nos termos e para os fins da Lei n.º 6.404/76, e da Instrução CVM n.º 367, de 29/05/2002, que:(i) não estão impedidos por lei especial, ou condenados por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, como previsto no § 1º do artigo 147 da Lei n.º 6.404/76; (ii) atendem ao requisito de reputação ilibada estabelecido pelo § 3º do artigo 147 da Lei n.º 6.404/76; e (iii) não ocupam cargos em sociedade que possa ser considerada concorrente da Companhia, e não tem, nem representam, interesse conflitante com o da Companhia, na forma dos incisos I e II do § 3º do artigo 147 da Lei n.º 6.404/76. 6. Encerramento: Nada mais havendo a se tratar, foi encerrada esta Assembleia Geral Extraordinária, da qual foi lavrada esta ata, que, após lida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes. 7. Assinatura: Bruno Duque Horta Nogueira - Presidente; Guilherme Ki Lee - Secretário; Acionistas presentes: BTG Pactual Alpha Participações Ltda., neste ato representada por Bruno Duque Horta Nogueira e Carolina Cury Maia Costa e, BTG Pactual Beta Participações S.A., neste ato representada por Fernanda Gama Moreira Jorge e Paulo Roberto Batista Machado. São Paulo, 16 de julho de 2014. Bruno Duque Horta Nogueira - Presidente; Guilherme Ki Lee - Secretário. Jucesp nº 361.122/14-7 em 09/09/2014.Flávia Regina Britto-Secretária Geral em exercício.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL NOS TERMOS DO PROVIMENTO CSM CXC/84, INFORMAMOS QUE NO DIA 17 DE SETEMBRO DE 2014 NÃO HOUVE PEDIDO DE FALÊNCIA NA COMARCA DA CAPITAL.
Demonstração do Resultado Deduções da Receita Operacional Impostos sobre Vendas e Serviços Receitas Diversas Receita Operacional Líquida Custo e Despesa Serviços de Terceiros Despesas Gerais Lucro Operacional Bruto Outras Receitas/ Despesas Operacionais Lucro Líquido Provisões sobre Lucro Presumido Provisão para IRPJ e CSLL Lucro do Exercício
31/12/2013 31/12/2012 (28.413,84) (28.413,84) 780.110,67 751.696,83 (34.463,46) (23.833,50) (10.629,96) 717.233,37
(32.673,39) (32.673,39) 778.677,77 746.004,38 (57.824,70) (32.441,90) (25.382,80) 688.179,68
(2.350,40) (2.356,66) 714.882,97 685.823,02 (60.696,28) (64.392,27) (60.696,28) (64.392,27) 654.186,69 621.430,75
16 -.ECONOMIA/LEGAIS
DIÁRIO DO COMÉRCIO
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
ECONOMIA/LEGAIS - 17
DIÁRIO DO COMÉRCIO
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Cai bitributação do ICMS no e-commerce O STF decidiu: o imposto deve ser recolhido apenas no Estado de origem do produto, derrubando protocolo do Confaz que permitia a cobrança também no destino. Nelson Jr./STF
ecisão tomada ontem pelo Supremo Tr i b u n a l Fe d e r a l (STF) vai beneficiar os consumidores que utilizam o e-commerce: está definitivamente proibida a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pelo estado de destino dos produtos comprados. Os ministros analisaram três ações sobre o assunto e entenderam que o tributo deve ser recolhido apenas no Estado de origem. A dúvida sobre o recolhimento do ICMS surgiu após a edição do Protocolo 21 no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), em 2011. A medida, assinada por 17 estados e o Distrito Federal, previa exigência do tributo nos locais de destino da mercadoria e valia inclusive em operações realizadas em estados não signatários da pro posta. O Supremo, por unani-
D
midade, considerou o protocolo inconstitucional. O ministro Marco Aurélio Mello afirmou que "em última análise cerca de 20 Estados fizeram a reforma tributária" por meio de protocolo. Em fevereiro deste ano, o ministro Luiz Fux concedeu liminar com o entendimento referendado ontem. Estados como São Paulo e Rio de Janeiro eram os maiores prejudicados com o protocolo, por concentrar grande parte das empresas de e-commerce. A Confederação Nacional da Indústria (CNI), que ajuizou uma das ações contra a aplicação do protocolo, sustentou no Supremo que a Constituição estabelece que a alíquota final de ICMS em operação realizada por não contribuinte – ou seja, o consumidor final do produto – é a cobrada pelo Estado de origem. "Sempre se teve absolutamente claro que o vendedor no Estado X vende
para consumidor final em Estado Y e a alíquota aplicada é a do Estado X. O protocolo criou uma nova incidência", afirmou o advogado da CNI Gustavo Amaral Martins. "CARA DE PAU" Na prática, de acordo com o advogado, o tributo acabava sendo exigido duas vezes após a edição do protocolo. "O maior prejudicado nisso é quem gera emprego e renda no Brasil", sustentou. Os ministros deliberaram que para casos ocorridos a partir da concessão da liminar de Fux, de fevereiro, o entendimento adotado deve ser o do STF, respeitadas as ações em curso, que deverão ser analisadas caso a caso. Desta forma, não são abrangidas as ocorrências entre a edição do protocolo (2011) e a concessão da liminar (fevereiro de 2014) que ainda não estejam em discussão na Justiça.
Os estados que defendem a aplicação da regra sustentam que a medida é uma forma de assegurar a redução das desigualdades regionais. Para os defensores desses estados, não havia como a Constituição estabelecer regra sobre o tema, pois em 1988 o sistema de comunicações e a internet não se configuravam da forma como são hoje. "Nós temos uma letargia do Congresso Nacional em levar adiante uma reforma tributária", reclamou o procurador do Estado do Pará, José Aloisio Campos. O ministro Mello classificou como uma "cara de pau incrível" a edição do protocolo e recomendou que os Estados esperem a realização de uma reforma tributária. O entendimento da Corte é de que a Constituição determinou o recolhimento ao Estado de origem e, portanto, não caberia a um mero protocolo alterar a situação. (Estadão Conteúdo)
O ministro Luiz Fux concedera liminar em fevereiro deste ano com o entendimento referendado ontem, por unanimidade, pelo tribunal.
Michel Filho/Agência o Globo
GBM BRASIL DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A. CNPJ nº 09.391.874/0001-91 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras da GBM Brasil Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. referentes aos semestres findos em 30 de junho de 2014 e de 2013, acompanhadas de notas explicativas e do relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras. Ouvidoria - O componente organizacional de ouvidoria encontra-se em funcionamento, e sua estrutura e seus procedimentos atendem às disposições estabelecidas por meio da Resolução CMN nº 3.849, de 25 de março de 2010. São Paulo, 26 de agosto de 2014. A Diretoria. Balanços patrimoniais em 30 de junho de 2014 e de 2013 - (Em milhares de Reais) Ativo Circulante Disponibilidades Títulos e valores mobiliários: Carteira própria Ações cedidas em empréstimo Outros créditos: Rendas a receber Negociação e intermediação de valores Diversas
Nota
Batista é acusado pelo MP Federal de manipular o mercado
Banco Central bloqueia R$ 117 milhões de Eike Banco Central já encontrou e bloqueou R$ 117 milhões do empresário Eike Batista, informou ontem o juiz Flávio Roberto da Costa, titular da 3ª Vara Criminal da Justiça Federal. Os advogados de Eike explicaram que os R$ 117 milhões se referem a debêntures (títulos de dívida) e não a dinheiro em contas bancárias. O Ministério Público do Rio de Janeiro foi notificado ontem sobre o valor e, posteriormente, o juiz vai avaliar se determina o bloqueio de bens móveis e imóveis, podendo incluir aqueles em nome de familiares. Medida cautelar do juiz cumpriu parcialmente o pedido feito pelos procuradores de arresto dos bens de Eike e familiares no valor de até R$ 1,5 bilhão. Foram bloqueadas apenas as contas em nome do criador do grupo X. Sérgio Bermudes, advogado de Eike, declarou, entretanto, que as contas do ex-bilionário só tinham dinheiro suficiente para cobrir suas "despesas correntes". “Posso garantir que não há R$ 1,5 bilhão nessas contas”, disse Bermudes, acrescentando que em pelo menos uma conta "resta apenas R$ 1". A medida cautelar que determina o arresto de bens em nome do empresário é cumprida automaticamente pelo Banco Central. Eike, que já foi a oitava pessoa mais rica do mundo, viu o desmoronamento do seu império no ano passado, liderado pela empresa principal Óleo Gás Participações, antes conhecida como OGX, que entrou com um pedido de concordata em outubro após gastar mais de R$ 10 bilhões desde que foi fundada em 2007. A OSX Brasil, sua empresa de construção naval, também entrou com um pedido de recuperação judicial. O montante do pedido de
O
congelamento de bens é aproximadamente igual ao do dano causado ao mercado financeiro como resultado dos crimes de que é acusado, de acordo com uma declaração publicada no site do Ministério Público Federal. Eike é acusado pelo Ministério Público de usar de modo indevido informações privilegiadas na venda de suas ações na petroleira antes de sua queda. O MP Federal acusa Eike Batista pelas práticas de manipulação do mercado e uso indevido de informação privilegiada ("insider trading"). Se for condenado, pode cumprir até 13 anos de prisão. ELE SABIA, DIZEM. As investigações conduzidas até aqui indicam que ele teria conhecimento de que as reservas da OGX não tinham o volume inicialmente estimado de petróleo. O fato, porém, só foi comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) meses depois, em 1º de julho de 2013. Antes de tornar o fato público e a despeito da situação desfavorável, o empresário teria manipulado preços e realizado vendas de ações. Um dos pontos abordados na denúncia é a promessa de Eike de injetar US$ 1 bilhão na empresa, através da compra de ações da própria companhia, a chamada cláusula put, d i v u l g a d a e m o u t u b ro d e 2012. Em setembro de 2013, a diretoria da petroleira cobrou o aporte, mas Eike afirmou que levaria o caso à arbitragem. Quatro dias mais tarde, divulgou os termos da put: a cláusula só teria validade quando o plano de negócios em curso fosse assinado. O plano foi alterado em 2013, o que, segundo Eike, teria inviabilizado a injeção de recursos, que acabou não acontecendo. (Agência O Globo)
Diretoria de Ensino - Região de Jaboticabal Encontra-se aberto, na Diretoria de Ensino - Região de Jaboticabal, PREGÃO ELETRÔNICO Nº 004/ 2014, OC nº 080313000012014OC00179, objetivando a Prestação de Serviço de Limpeza em Ambiente Escolar com fornecimento de mão de obra, materiais e equipamentos, tipo MENOR PREÇO, a realização da sessão pública será na data de 02/10/2014, às 09:30 horas, no endereço eletrônico: www.bec.sp.gov.br ou www.bec.fazenda.sp.gov.br, opção “Pregão Eletrônico”. O Edital na íntegra encontra-se no site do Diário Oficial do Estado e nos sítios eletrônicos www.imesp.com.br, opção “enegociospublicos” e www.bec.sp.gov.br ou www.bec.fazenda.sp.gov.br.
2013
4
311
840
5.a 5.b
3.337 55 3.392
5.230 967 6.197
6.a/14 6.b
305 6.000 11 6.316
167 3.866 97 4.130
2 10.021
10 11.177
Outros valores e bens: Despesas antecipadas Não circulante Títulos e valores mobiliários: Carteira própria Imobilizado de uso: Outras imobilizações de uso Depreciação acumulada
2014
5.c 7
– 176 – – 754 739 (398) (294) 356 445 Intangivel: 8 – – Ativos intangiveis 87 87 Amortização acumulada (51) (33) 36 54 392 675 Total 10.413 11.852 Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de reais, exceto o valor nominal da ação) 1 Contexto operacional: A GBM Brasil Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (“Distribuidora”) foi autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN) em 20 de fevereiro de 2008 e foi constituída em 27 de fevereiro de 2008, passando a estar apta a operar a partir de julho de 2008. A Distribuidora é uma sociedade anônima de capital fechado, com sede na cidade de São Paulo, na Rua do Rocio, 350, 4º andar -conjunto 42. Possui como objeto social a prática de operações inerentes às distribuidoras de títulos e valores mobiliários incluindo a compra e venda de títulos e valores mobiliários, por conta própria e de terceiros, a administração de carteiras e custódia de títulos e valores mobiliários, conforme regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários, e a prestação de serviços de intermediação e de assessoria ou assistência técnica em operações e atividades nos mercados financeiros e de capitais. A Distribuidora vem apresentando prejuízos operacionais desde o início de suas operações, de forma que a sua continuidade depende do incremento de suas operações e/ou continuidade do suporte financeiro de seus acionistas. Durante o semestre findo em 30 de junho de 2014, a maior parte das receitas da Distribuidora está relacionada a serviços prestados a clientes da GBM Internacional Inc. e da GBM Casa de Bolsa S.A. de C.V., assim como aos serviços de pesquisa no mercado de capitais prestados para os seus controladores. Durante o semestre findo em 30 de junho de 2014, as receitas com prestação de serviços cresceram em comparação ao semestre findo em 30 de junho de 2013. A Administração está realizando esforços para incrementar essas receitas em grande escala e espera obter resultados positivos em 2014. Esse fato deverá diminuir a dependência da Distribuidora dos aportes de capital de seus acionistas. 2 Apresentação das demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras da Distribuidora são de responsabilidade da sua Administração e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, e estão apresentadas em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, algumas normas emitidas pelo CPC, e suas interpretações, aplicáveis as instituições financeiras, foram aprovadas pelo CMN. São elas: CPC Tema Resolução CMN 01 Redução ao valor recuperável de ativos 3.566/08 03 Demonstração dos Fluxos de Caixa 3.604/08 05 Divulgação sobre Partes Relacionadas 3.750/09 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes 3.823/09 24 Eventos Subsequentes 3.973/11 10 Pagamento Baseado em Ações 3.989/11 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 4.007/11 00 – R1 Pronunciamento Conceitual Básico 4.144/12 Atualmente não é possível estimar quando o CMN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e, nem tampouco, se a utilização destes será de forma prospectiva ou retrospectiva. Com isso, ainda não é possível estimar os impactos contábeis da utilização desses pronunciamentos nas informações financeiras da Distribuidora. A autorização para conclusão destas demonstrações financeiras foi dada pela Administração em 26 de agosto de 2014. 3 Resumo das principais práticas contábeis: As principais práticas contábeis adotadas pela Distribuidora são as seguintes: a. O resultado das operações é apurado pelo regime de competência. b. O ativo circulante é demonstrado pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base pro rata dia) e cambiais auferidos, deduzido da correspondente renda de realização futura e/ ou provisão para perda. c. Os títulos e valores mobiliários são classificados com base em um conjunto de critérios para registro a avaliação da carteira de títulos definidos pela Circular nº 3.068/01 do BACEN, de acordo com a intenção da Administração, em três categorias específicas, atendendo aos seguintes critérios de contabilização: (i) Títulos para negociação: títulos e valores mobiliários adquiridos com o objetivo de serem negociados frequentemente, de forma ativa, sendo ajustados a valor de mercado em contrapartida ao resultado; (ii) títulos mantidos até o vencimento: títulos e valores mobiliários para os quais a Administração possui a intenção e a capacidade financeira de manter em carteira até o vencimento, sendo contabilizados ao custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período; e (iii) títulos disponíveis para venda: títulos e valores mobiliários que não são classificados como “títulos para negociação” e nem como “títulos mantidos até o vencimento”. Esses títulos são ajustados a valor de mercado, sendo o resultado da valorização, líquido dos efeitos tributários, registrado em conta destacada do patrimônio líquido. Os ganhos e as perdas, quando realizados, são reconhecidos no resultado. d. As operações com derivativos praticadas pela Distribuidora são contabilizadas no balanço. Os prêmios das opções são contabilizados ao custo e ajustados a valor de mercado com base em cotação de mercado ou modelos de precificação. e. O imobilizado de uso é registrado pelo custo de aquisição. A depreciação é calculada pelo método linear com base no prazo de vida útil estimada dos bens. f. O ativo intangível compreende softwares mensurados pelo custo de aquisição, menos despesa de amortização. Amortização é calculada sobre o custo de um ativo ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual, e, é reconhecida no resultado baseado-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, que não ágio, a partir da data em que estão disponíveis para uso, já que esse método é o que mais reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. g. O passivo circulante é demonstrado pelo valor da obrigação acrescido, quando aplicável, do encargo e da variação monetária (em base pro rata dia) e cambial incorrida. h. A provisão para imposto de renda é constituída com base no lucro contábil, ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação fiscal, à alíquota de 15%, acrescida de adicional de 10% sobre o lucro tributável anual excedente a R$240, quando aplicável. A provisão para contribuição social sobre o lucro é constituída à alíquota de 15%. A Distribuidora não constituiu imposto de renda e contribuição social diferidos sobre os prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social por não atender aos requisitos estabelecidos pela Resolução nº 3.655/08 do Conselho Monetário Nacional (CMN). Durante o semestre findo em 30 de junho de 2014, a Distribuidora não apurou lucro tributável para imposto de renda nem base positiva para contribuição social. i. De acordo com o
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA Semestre findos em 30 de junho de 2014 e de 2013 (Em milhares de Reais) 2014 2013 9, 14 113 119 Fluxos de caixa das atividades operacionais Prejuízo do semestre (1.544) (3.362) 5.138 3.838 Ajustes por: 363 1.176 Ajuste ao valor mercado títulos e valores mobiliários – (334) 5.614 5.133 Depreciação e amortização 60 63 Patrimônio líquido (1.484) (3.633) Capital social: Variações nos ativos e passivos De domiciliados no exterior 10 25.761 25.761 Redução em títulos e valores mobiliários e Prejuízos acumulados (20.962) (19.042) instrumentos financeiros derivativos 963 4.876 4.799 6.719 (Aumento) de outros créditos (5.595) (2.013) Total 10.413 11.852 Redução/(Aumento) de outros valores e bens 2 (7) DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Redução em outras obrigações 4.602 1.059 Semestre findos em 30 de junho de 2014 e de 2013 Caixa líquido gerado das/(aplicado nas) (Em milhares de reais, exceto o prejuízo por ação) atividades operacionais (1.512) 282 2014 2013 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Receitas da intermediação financeira Aquisição de imobilizado de uso (4) (12) Resultado de operações com títulos Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (4) (12) e valores mobiliários 256 501 (Redução)/Aumento de caixa e equivalentes de caixa (1.516) 270 Resultado de operações com instrumentos Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre 1.827 570 financeiros derivativos 12 – (1.900) Caixa e equivalentes de caixa no fim do semestre 311 840 Resultado bruto de DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO intermediação financeira 256 (1.399) Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 Outras receitas (despesas) (Em milhares de Reais) operacionais Ajustes de Receitas de prestação de serviços 11/14 2.370 2.148 Avaliação Prejuízos Despesas de pessoal 14 (2.452) (2.048) Capital patrimonial acumulados Total Outras despesas administrativas 15 (1.723) (1.812) 25.761 334 (15.680) 10.415 Despesas tributárias (69) (91) Saldos em 01/012013 Ajuste ao valor de mercado Outras receitas operacionais 74 16 Títulos disponíveis para venda – (334) – (334) Outras despesas operacionais – (176) Prejuízo do semestre – – (3.362) (3.362) (1.800) (1.963) 25.761 – (19.042) 6.719 Resultado operacional (1.544) (3.362) Saldos em 30/06/2013 Mutações do semestre – (334) (3.362) (3.696) Resultado antes da tributação 25.761 – (19.418) 6.343 sobre o lucro (1.544) (3.362) Saldos em 01/01/2014 Prejuízo do semestre – – (1.544) (1.544) Prejuízo do semestre (1.544) (3.362) 25.761 – (20.962) 4.799 Quantidade de ações 10.a 462.135.517 462.135.517 Saldos em 30/06/2014 – – (1.544) (1.544) Prejuízo por ação (0,00) (0,01) Mutações do semestre Passivo Circulante Outras obrigações: Fiscais e previdenciárias Negociação e intermediação de valores Diversas
Nota
2014
2013
CPC01–Redução ao Valor Recuperável de Ativos, aprovado pela Resolução CMN nº 3.566, de 29 de maio de 2008, com base na análise da Administração, se o valor contábil dos ativos da Distribuidora exceder o seu valor recuperável, é reconhecida uma perda por impairment no resultado. j. A elaboração das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e no registro de estimativas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Distribuidora revisa as estimativas e premissas periodicamente. k. O prejuízo por ação apresentado nas demonstrações de resultados é calculado com base na quantidade de ações em circulação na data do balanço. 4 Disponibilidades 2014 2013 Caixa 1 2 Depósitos bancários 310 838 311 840 5 Títulos e valores mobiliários: A carteira de títulos e valores mobiliários em 30 de junho de 2014 e 2013 é como se segue: a. Circulante 2014 2013 Descrição Custo Valor de Valor de Atualizado mercado mercado Títulos para negociação: Carteira própria livre: Letras do Tesouro Nacional (ii) 2.752 2.865 29 Ações de companhia aberta (i) 1.555 472 – Cotas de fundo de investimento (iii) – – 2.069 4.307 3.337 5.230 b. Direitos por empréstimos de ações 2014 2013 Ações cedidas em empréstimos 55 967 c. Não circulante 2014 2013 Ganhos / Custo Valor de (perdas) não Valor de Descrição atualizado mercado realizadas mercado Títulos para negociação: Carteira própria garantia: Ações de companhia aberta (i) – – – 176 – – – 176 (i) As ações são registradas pelo custo de aquisição, incluindo corretagens e emolumentos, e são avaliadas diariamente pela cotação de fechamento do último dia em que foram negociadas na BM&FBOVESPA S.A.–Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA S.A.”). (ii) As datas de vencimento das Letras do Tesouro Nacional (LTN) são 1º de julho de 2014, 1º de janeiro de 2015 e 1º de abril de 2015 (2013: 1º de janeiro de 2014 e 1º de abril de 2014). O valor de mercado dos títulos públicos é apurado com base na cotação do Mercado Secundário divulgado pela ANBIMA - Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. (iii) Em 2012 era representado pela aplicação de 2.000.000,00 de cotas no valor unitário de R$ 1,4886 no fundo GBM Mexico Growth Fundo de Investimento Multimercado - Investimento no Exterior. Esse fundo era administrado pela BTG Pactual Serviços Financeiros S/A DTVM e sua carteira era gerida pela GBM Brasil Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., que era também o cotista exclusivo do fundo. Em 30 de outubro de 2013 as cotas do fundo foram resgatadas integralmente. 6 Outros créditos: a. Rendas a receber 2014 2013 Serviços prestados pela intermediação de compra e venda de títulos e valores mobiliários 305 167 b. Negociação e intermediação de valores 2014 2013 Liquidações pendentes de operações em bolsa por conta e ordem de clientes 6.000 3.866 7 Imobilizado: Em 30 de junho de 2014 e 2013, o imobilizado apresenta a seguinte composição: Taxa de depreciação 2014 2013 ao ano (%) Instalações 210 210 10 Móveis e equipamentos de uso 105 105 10 Equipamentos 46 46 10 Sistema de processamento de dados 376 361 20 Sistema de segurança 17 17 20 754 739 Depreciação acumulada (398) (294) 356 445 8 Intangível: Em 30 de junho de 2014 e 2013, o intangível apresenta a seguinte composição: Taxa de depreciação Com vida útil definida Vida útil 2014 2013 ao ano (%) Softwares 5 anos 87 87 20 Amortização acumulada (51) (33) 36 54 9 Outras obrigações: a. Fiscais e previdenciárias 2014 2013 Previdência social 50 53 Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) 9 8 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre salários 30 39 Outros 24 19 113 119 b. Negociação e intermediação de valores 2014 2013 Liquidações pendentes de operações em bolsa por conta e ordem de clientes 5.138 3.838
c. Diversas Despesas de pessoal Outras despesas administrativas Credores diversos - exterior (Nota 14)
2014 2013 335 290 28 89 – 797 363 1.176 10 Patrimônio líquido: a. Capital social - O capital social é representado por 462.135.517 ações ordinárias nominativas sem valor nominal e em 30 de junho de 2014 estava assim apresentado: 2013 Acionista Quantidade de ações % Valor GBM SA Holdings, INC 462.135.516 99,99 25.760 Portfolio Investments, INC 1 0,01 1 Total 462.135.517 100,00 25.761 Composição do capital: Capital autorizado 462.135.517 – 25.761 b. Dividendos - De acordo ao disposto no artigo 16 do Estatuto Social da Distribuidora, ao final de cada exercício social, em caso de resultado positivo, 25% do lucro líquido deduzido de prejuízos acumulados e da reserva legal deverá ser destinado para pagamento do dividendo mínimo obrigatório aos acionistas. c. Ajustes de avaliação patrimonial - Representam os ganhos ou perdas não realizados, líquidos dos efeitos tributários, decorrentes do ajuste ao valor de mercado dos títulos e valores mobiliários classificados como “disponíveis para venda”. Tais ganhos ou perdas são transferidos para as correspondentes contas do resultado do período em que ocorrer a sua efetiva realização financeira. 11 Receitas de prestações de serviços 2014 2013 Rendas de Comissão e Colocação de Títulos 33 84 Rendas de Corretagens Operações em Bolsas 270 240 Rendas de prestação de Serviços – 30 Rendas de prestação de Serviços ao Exterior 2.067 1.794 2.370 2.148 12 Instrumentos financeiros derivativos: A Distribuidora não possuía posição com instrumentos financeiros derivativos em aberto em 30 de junho de 2014 e 2013. Os valores das receitas e despesas líquidas com instrumentos financeiros derivativos nos semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 estão demonstrados a seguir: 1º Semestre 2014 1º Semestre 2013 Opções: Posição comprada Ações – (1.900) Total – (1.900) (a)Referem-se a perdas com opções de ações da empresa OGX S.A. 13 Imposto de renda e contribuição social: Durante os semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013, a Distribuidora não apurou lucro tributável para imposto de renda nem base positiva para contribuição social. 14 Transações com partes relacionadas: Em 30 de junho de 2014 e 2013, saldos referentes a transações entre a Distribuidora, sua Controladora e afiliadas estão apresentados como segue: Rendas a Receita de receber prestação de serviços 2014 2013 2014 2013 GBM Grupo Bursatil Mexicano S.A. C.V. 67 127 1.462 1.518 GBM International, INC. 238 40 605 402 Total 305 167 2.067 1.920 A Distribuidora presta serviço de corretagem para suas partes relacionadas, cobrando taxa de corretagem correspondente a 0,9% e 0,01% da transação, respectivamente. Durante o semestre findo em 30 de julho de 2014 os diretores da Distribuidora receberam o montante de R$ 670 (2013: R$ 476) incluindo salários e outros benefícios. 15 Outras despesas administrativas 2014 2013 Despesas de serviços do sistema financeiro (162) (312) Despesas de serviços técnicos especializados (189) (203) Despesas de aluguéis (279) (243) Despesas de viagem no país (24) (14) Despesas de viagem no exterior (62) (98) Despesas de comunicações (295) (318) Despesas de processamento de dados (224) (369) Despesas de Condomínio (41) (46) Despesas de publicações (52) (1) Despesas de depreciação e amortização (60) (63) Despesas de transportes (14) (16) Outras (321) (129) (1.723) (1.812) 16 Limite operacional (acordo de Basileia): Em julho de 2008, entraram em vigor as novas regras de mensuração do capital regulamentar. As instituições financeiras e entidades equiparadas têm que manter patrimônio líquido mínimo de 11% dos seus ativos ponderados por graus de risco às exposições em ouro, moedas estrangeiras e operações sujeitas à variação cambial, à variação de taxas de juros, à variação do preço de commodities, à variação do preço de ações classificadas na carteira de negociação e ao risco operacional, conforme normas e instruções do BACEN. A Distribuidora está enquadrada nesse limite operacional em 30 de junho de 2014 e 2013. José Hudson Moreno - Diretor Renata da Costa Ares - Diretora Carlos Alberto Giolo dos Santos Contador - CPF: 987.093.218-53 - 1SP127139/O-6
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Acionistas e Administradores da GBM Brasil Distribuidora de Títulos res e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter mente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e finane Valores Mobiliários S.A. São Paulo-SP. Examinamos as demonstrações segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de ceira da GBM Brasil Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. em financeiras da GBM Brasil Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos 30 de junho de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos (“Distribuidora”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divul- de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as prátide 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do gações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos cas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Ênfase: Chamamos a atenção assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, inde- para Nota Explicativa nº 1 às demonstrações financeiras que descreve explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstra- pendentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, que a Distribuidora vem apresentando prejuízos operacionais desde o ções financeiras: A Administração da Distribuidora é responsável pela ela- o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e início de suas operações, de forma que a sua continuidade depende do boração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de adequada apresentação das demonstrações financeiras da Distribuidora incremento das suas operações e/ou continuidade do suporte financeiro acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às institui- para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas cir- de seus acionistas. As demonstrações financeiras foram preparadas no ções autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles cunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficá- pressuposto da continuidade normal dos seus negócios. Nossa opinião internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração cia dos controles internos da Distribuidora. Uma auditoria inclui, também, não contém ressalva relacionada a esse assunto. de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independente- a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabimente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores lidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2014. independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, con- conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e duzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, KPMG Auditores Independentes Lino Martins da Silva Junior Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos audito- as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequada- CRC SP-014428/O-6 F-RJ Contador CRC RJ-083314/O-7
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Santiago, caminho de peregrinos e turistas. Em um momento em que outros setores da economia enfrentam problemas, a peregrinação a Santiago de Compostela se transformou em parte fundamental da indústria do turismo na Espanha. Fotos:Patricia de Melo Moreira/The New York Times
Raphael Minder The New York Times á peregrinos apoiados em bengalas, que se arrastam dolorosamente pelo caminho, em uma viagem que dura um mês. Há também aqueles de aparência tranquila que percorrerem uma rota mais curta, ou que pagam uma agência de turismo para carregar suas mochilas: geralmente estão mexendo no celular ou em um guia turístico. Entretanto, todos precisam passar por um número crescente de lojas de lembrancinhas que vendem chaveiros, camisetas ou conchas com a imagem de Jesus – as conchas são o símbolo da peregrinação ao templo de Santiago, que acaba nesta cidade no noroeste da Galícia, Santiago de Compostela, e ganhou o apelido de "Caminho". O aumento da popularidade da peregrinação, que ocorre desde o século IX, transformou essa corrida de obstáculos espiritual da era medieval em uma parte fundamental da indústria do turismo na Espanha moderna. Em um momento em que outros setores da economia enfrentam problemas, a peregrinação se transformou em um negócio importante para o país – tanto que renovou não apenas a economia local, mas o debate sobre como equilibrar o turismo de massa com a reflexão espiritual. "Você se encontra exausta, caminhando do lado de gente que está lá para fazer festa, como se estivesse indo para um parque de diversões", afirma Marie Ange de Montesquieu, que trabalha para uma rádio cristã em Paris e estava terminando uma jornada de mais de 772 quilômetros que começou do lado francês dos Pirineus. Ainda assim, ela filosofa: "É como a própria vida, um misto de experiências mais e menos prazerosas". Esses desafios transcendem Santiago. No sul da Espanha, a cidade de Aznalcázar anunciou no início deste ano que iria cobrar uma taxa ambiental de todos os peregrinos que viessem adorar a Virgem de El Rocío, para cobrir os custos da limpeza do lixo deixado para trás após a peregrinação da primavera. A decisão causou muitos protestos, forçan-
H
A catedral, ponto final do Caminho: visitada por anônimos mochileiros ou por personagens ilustres, como chanceler alemã Angela Merkel. do as autoridades locais a engavetar o projeto. Nos arredores de Santiago, dezenas de empresas privadas começaram a competir com uma série de albergues do governo, e algumas cidades tentam criar novas rotas “oficiais” para o Caminho de
cia desde o surgimento do protestantismo, além dos efeitos da peste e de conflitos armados, que impediam as viagens pelo continente. Em 1984, apenas 423 peregrinos teriam completado a rota. Este ano, estima-se que 240.000 peregrinos cheguem
sos à cidade para os peregrinos. Em um editorial, o jornal regional El Correo Gallego pediu a Merkel para pressionar o governo espanhol a investir mais dinheiro no Caminho. As razões para o crescimento da popularidade da peregrinação não são totalmente cla-
Peregrinos no caminho e na cidade: para este ano, estima-se que 240 mil pessoas irão a Santiago; há 30 anos, apenas 423 pessoas completaram a rota.
Santiago de Compostela, esperando se beneficiar dos lucros do turismo. RAZÕES OBSCURAS A descoberta dos restos mortais de Santiago gerou uma das maiores peregrinações da Europa medieval ao local de seu sepultamento. A atividade perdeu a importân-
É crescente o número de lojas que vendem lembranças
à cidade – no ano passado f o r a m 215.880. Os visitantes mais famosos dos últimos tempos foram a Chanceler da Alemanha, A n g e l a M e rkel, e o primeiro -ministro M a r i a n o Rajoy, da Espanha, que caminharam durante uma pequena parte d o p e rc u r s o ao realizarem u m a re u n i ã o n o d i a 2 4 d e agosto. Pouco antes da visita de Merkel, o prefeito de Santiago, Agustín Hernández, criticou a falta de dinheiro público investido na melhoria dos aces-
ras. A Igreja Católica Romana vê o aumento dos números como uma evidência de um retorno à religião, coincidindo, talvez, com um momento de crise econômica. O número de pessoas que vai à missa na Es-
panha aumentou 5,7% em julho deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com um estudo feito pelo Centro de Pesquisa Sociológica, uma entidade do governo. Entretanto, não se pode esquecer que o desemprego – que chega a 25% na Espanha e também é alto em outras partes da Europa – significa que muitas pessoas têm mais tempo livre. Muitas escolheram viajar, o que ajudou a transformar o turismo em uma dos poucos segmentos da economia espanhola que não foi afetado. No ano passado, a Espanha recebeu um recorde de 60,6 milhões de visitantes. O Caminho "me fez acreditar que sou capaz de superar os obstáculos do desemprego", afirma Maria João Martins, uma portuguesa que perdeu o emprego como caixa de supermercado em 2011. TURISMO X TRADIÇÃO Boa parte do crescimento
recente do Caminho se deve à vinda de estrangeiros. Lolita Forján, dona de uma quitanda no vilarejo de Escravitude, ficou animada por receber recentemente clientes vindos do Alasca e da África do Sul.
"Quem pensaria que um peregrino me mostraria uma nota de dinheiro com a cara do Mandela?", pergunta. Merkel seguiu os passos dos alemães cuja presença no Caminho triplicou na última década, chegando a 16.203 peregrinos no ano passado. O interesse dos alemães cresceu depois que o apresentador de TV, Hape Kerkeling, publicou em 2006 um diário de sua peregrinação que se tornou um best-seller no país. The Way, um filme de 2010 estrelado por Martin Sheen e dirigido pelo filho dele, Emílio Estevez, ajudou a informar os americanos. A popularidade do Caminho é tão grande hoje, que muitos dos peregrinos mais devotos preferem viajar fora da temporada para evitar os turistas do verão, de acordo com Maria Angeles Fernández, presidente da Federação Espanhola dos Amigos do Caminho de Santiago. No vilarejo de Faramello, um novo albergue com lugar para 40 pessoas foi inaugurado em maio. "Esse turismo realmente se transformou em uma grande oportunidade para encontrar emprego por aqui", conta Concha, a recepcionista, que prefere não dar seu nome completo. Antes de trabalhar aqui, ela ficou cinco anos desempregada. As autoridades espanholas "precisam encontrar um equilíbrio entre o desenvolvimento do turismo e a manutenção das tradições do Caminho", alerta Lijia Zhang, jornalista de Pequim que caminhou durante duas semanas em agosto. "Do contrário, o lugar perderá do dia para a noite a sua alma e, portanto, seu maior atrativo". Outros peregrinos dizem que sua experiência foi inesquecível, mesmo que muitos dos visitantes mais experientes se lembrem com mais carinho de uma época e que tudo era menos comercial. Para os peregrinos, o obstáculo final ocorre na cidade de Santiago, no escritório que emite os certificados que são entregues a quem caminha ao menos 100 quilômetros. Ali, a fila podia demorar até três horas em agosto, afirmou Walt Scherer, um voluntário norte-americano. Scherer, exprefeito de Loomis, na Califórnia, descobriu o Caminho depois de se curar do câncer no cólon. Quando um jovem peregrino reclamava sobre a fila, Scherer respondeu: "A primeira coisa que você deve aprender sobre o Caminho é ter paciência". Virginia Gómez e César Martínez, desempregados de Madri, disseram que estavam muito felizes de chegar a Santiago, mas desapontados com os custos de quase tudo durante a viagem. Alguns lugares cobravam até pelo papel higiênico, contam. "Não achei que precisaria trazer a carteira cheia para a peregrinação", afirma Gómez.