Ano 91 - Nº 24.167
Conclusão: 23h50
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Jornal do empreendedor
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São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 19, 20 e 21 de julho de 2014
O PIOR DIA EM GAZA
20 PÁGINA S NESTA EDIÇÃO
Abir Sultan/Efe
Finbarr O'Reilly/Reuters
CORRIDA A UM CESSAR FOGO
Os EUA querem imediato cessar-fogo, depois do pior dia em Gaza: 87 palestinos e 13 israelenses mortos. O secretário Kerry não sabia que estava ao vivo, e desabafou sua irritação. Pág. 7
Maxim Zmeyev/Reuters
O TREM MH17 Resgatados 200 dos 298 corpos do avião abatido, rebeldes suspeitos pela tragédia os guardaram neste trem, e barram investigação. Pág. 8
Alex Sulva/Estadão Conteúdo-13/07/14
Leão, com toda pressa para devorar um trilhão. Painel do Impostômetro da ACSP, que mostra o quanto os brasileiros já pagaram em impostos, taxas e contribuições para União, Estados e municípios ISSN 1679-2688 neste ano, atingiu a marca de 24167 R$ 900 bilhões na madrugada de ontem. O valor foi atingido Página 4 9 771679 268008 sete dias antes do que em 2013.
Dunga. E ele nem é o problema. O ex-técnico da Seleção deve ser anunciado amanhã como substituto de Felipão. "O futuro nos reserva surpresas ainda maiores (e piores) se algo não for feito para mudar as estruturas do futebol brasileiro", analisa Roberto Benevides. Pág. 12
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Temer retoma comando do PMDB mais para salvar sua própria influência do que para salvar o partido. José Márcio Mendonça
A VOLTA DO CACIQUE Ricardo Stuckert/ Instituto Lula
abrupta volta do vice-presidente da Rep ú b l i c a M i c h e l Temer à presidência nacional do PMDB, da qual se havia licenciado para que suas funções institucionais não fossem confundidas com a de um agente partidário, agora que a campanha sucessória entra em sua fase decisiva, aparentemente está cercada de muitos mistérios. O q u e p re t e n d e u Te m e r com este gesto, que surpreendeu uma boa parte de seus correligionários? – p e rg u ntam intrigados não apenas os peemedebistas, como também petistas, aliados da aliança governista na qual ele continua formando a chapa com a presidente Dilma Rousseff e até os oposicionistas. Temer não necessitaria de forma alguma retomar a presidência do partido para continuar como seu comandante. Pelo menos, não em tese. Pois na verdade, licenciado oficialmente, ele nunca deixou de ser o presidente de fato do PMDB. O seu substituto funcional, o senador Valdir Raup, se não uma figura totalmente decorativa, era pelo menos semidecorativa. As decisões todas têm passagem pelo vice-presidente da República.
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ão é, porém, difícil de entender o motivo da decisão do vice presidente da República em retomar o PMDB. Não há uma razão única, mas várias. Todas elas apontam para a razão maior de Temer precisar retomar sua liderança e reforçar – ou restabelecer – alguma influência tanto no partido quando na campanha de Dilma e, principalmente, num provável governo Dilma II. Dilma já está com a campa-
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Temer retoma comando do PMDB para melhorar suas chances de negociação.
que Temer (e os que com ele dominam a cúpula peemedebista) esperavam e queriam. O novo papel do vice da República no partido é um claro recado, nesse sentido, para o Palácio do Planalto e para a campanha dilmista.
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nha estruturada; sua equipe de retaguarda e de linha de frente já estão definidas, o comando formal já está estruturado (dúvidas, se ainda existem, quanto a uma ou outra posição, são por divergências entre petistas). As linhas de propaganda já estão estabelecidas e o PMDB passou e passa ao largo de tudo isso. No máximo, o partido opinou sobre o programa regis-
trado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), coisa sem nenhum valor prático, feito apenas "para cumprir tabela" e servir para ações de propaganda. Não se encontra nenhum peemedebista nas equipes de trabalho. Até agora, nem um prometido conselho político da campanha, reunindo representantes dos partidos que formam a aliança para a reeleição de Dil-
Mais do mesmo, de novo. MÁRIO RIBEIRO as agências de publicidade sempre foi considerado recurso apelativo da área de criação o uso do advérbio "mais" para dar ideia de grandeza ou aumento de oportunidades, quando na realidade nem tanta oferta de fato é oferecida. Esse recurso tem-se tornado recorrente nas peças promocionais do governo. que anuncia como grandes realizações o que não passa de uma tentativa deslavada de promoção de factóides e fantasias retiradas de uma cartola inesgotável de mentiras vendidas como verdades.
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m exemplo disso é o programa "Mais Médicos", que funciona mais como propaganda porque no fundo trata-se de arranjo para mandar uma grana preta para Cuba. Mais propaganda tem sido a principal característica do atual
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outro foco do vicepresidente com a "retomada" do PMDB é o próprio partido. Embora nem ele nem seus fieis escudeiros no comando nacional da legenda passem recibo, Temer acabou sem ultrapassado (para não dizer derrotado) em algumas alianças regionais que o PMDB fez, como no Rio de Janeiro, onde o partido vai dividir o palanque entre Aécio Neves e Dilma Rousseff, e na Bahia, onde simplesmente vai apoiar um candidato do DEM ao governo estadual. E dará palanque apenas para o candidato mineiro. Há ainda o caso do Espírito Santo, que lançou candidato quase na última hora, o ex-governador Paulo Hartung, rompendo uma aliança com o PT e onde a campanha de Aécio será coordenada pelo senador
governo. Faz sentido o anúncio sobre o Fundo de Garantia ou as maravilhas da Receita Federal, como tem sido veiculado à profusão na época de Copa do Mundo, quando não são claras as aplicações do dinheiro do fundo, nem justificável o aperto cada vez mais forte do Imposto sobre os brasileiros? Não causa surpresa também que o pontapé inicial da campanha de reeleição da presidente Dilma esteja recorrendo outra vez ao "mais", através do tema "Mais mudanças, mais futuro". omo assim? Futuro é um só e no caso brasileiro anuncia-se negro, diante de uma economia destrambelhada. Mais futuro de corrupção e de mais inflação? Mais futuro com mais imposto? Mais futuro com menos desenvolvimento? Mais futuro com menos
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educação? Mais mudanças através dos conselhos do Programa Nacional de Participação Popular arquitetado às escondidas para liquidar com o Congresso e as bases da Democracia? Mais mudanças com maior intensificação de mentiras e escândalos da Petrobras a cada dia atolada por causa de torpes manobras em CPIs que não esclarecem nada? o discurso feito pela presidente, na Convenção do PT, para o lançamento de sua campanha à reeleição, ela utilizou um outro recurso, usado em outras épocas pelas agências de publicidade, o teaser. O teaser anuncia uma surpresa, mas não revela do que se trata. E isto certamente será a tônica da campanha da presidente: deixar nas entrelinhas o que não pode ser revelado, que é a implantação lenta
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ma foi instalado. Os parceiros já deram a sua contribuição, com a doação do tempo no horário eleitoral obrigatório no rádio e na televisão e agora as coisas são, pela ordem, com Lula, Dilma e o PT. máximo, o PMDB e os outros devem ser "comunicados" a respeito do que será feito, do assim e do assado, nem mesmo sem direito a choro e vela. E não era isto
e gradual do esquema bolivariano arquitetado por Fidel e Lula, com base nas ideias alucinadas de Antônio Gramsci, o italiano que reiventou o novo socialismo, uma forma mascarada do comunismo. Essas artimanhas certamente virão sustentadas por uma avalanche de mensagens desenvolvidas pelo publicitário João Santana, que a política transformou em marqueteiro e tem sido fundamental no comando da comunicação petralha. omo autêntico Joseph Goebbels, o ministro da Comunicação de Hitler, João Santana tem feito milagres no seu ofício de encantar as classes de menor poder aquisitivo através de
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numerosas bolsas criadas para garantir votos e neutralizar as classes médias no resultado da eleição. E este certamente será o grande desafio da oposição, que ainda não encontrou a linguagem adequada para falar aos milhões de beneficiários da Bolsa Família. A oposição está certa de repetir o mote de mudança, retirado da campanha do avô de Aécio, Tancredo Neves. Mas isso basta para tocar o público entorpecido pelo dinheirinho das bolsas? É bom lembrar que João Santana vem usando uma fórmula infalível de comunicação para falar com esse público preferencial da campanha da presidente. No jingle "Coração Valente", um xote típico
JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA
peemedebista Ricardo Ferraço. E o de Goiás, onde o comando do PMDB não conseguiu sustentar a candidatura ao governo do Junior do Friboi, indicação de Lula ao partido, atropelado por Íris Rezende. Essas "desilusões" foram apresentadas como exemplos da independência da legenda, mas na verdade mostraram que Temer não tem, como imaginava, as rédeas do PMDB e enfraqueceram politicamente o vice junto a Dilma e no movimento pela reeleição. Dentro do PMDB havia uma outra queixa, muito antiga: para ficar bem com Dilma, Michel Temer teria cedido demais ao PT e hoje o partido de Lula ameaça a condição de maior partido do Congresso Nacional do PMDB – razão, aliás, de muitas rebeliões estaduais dos peemedebistas. assim que Temer retoma o comando nacional do PMDB. Muito mais para salvar sua própria influência do que para salvar o partido. Um PMDB mais fraco o torna também mais fraco para negociar espaços no futuro governo, seja com Dilma seja com um outro presidente, se ela não se reeleger.
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JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É JORNALISTA E ANALISTA POLÍTICO
do Nordeste , região preferencial dos petralhas para conquista de votos, João Santana é um dos autores desses versos: "Meu Brasil querido/ Vamos em frente/ Sem voltar pra trás/ Pra seguir mudando/ Seguir crescendo/ Ter muito mais/ Meu Brasil novo/ Brasil do povo/ Que o Lula começou/ Vai seguir com a Dilma/Com a nossa força/ E com o nosso amor". A letra, no fundo, não diz nada, porque não há nada a dizer a não ser a conversa fiada de sempre, falando de amor, de Brasil novo (até os militares usaram isso na época deles) de povo, de Luís Inácio etc. Brasil que se prepare porque ao longo da campanha vem mais. O "mais" como eficiente recurso para jogar a democracia para escanteio terminada a Copa do Mundo. Mais do mesmo. Mais para a petralhada paranoica se manter no poder eternamente. Mais ideologia, mais divisão de classe, mais arrocho, mais simulação. Mais de menos.
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MÁRIO RIBEIRO É JORNALISTA
Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Cesário Ramalho da Silva Edy Luiz Kogut João Bico de Souza José Maria Chapina Alcazar Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Miguel Antonio de Moura Giacummo Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Renato Abucham Roberto Mateus Ordine Roberto Penteado de Camargo Ticoulat Sérgio Belleza Filho Walter Shindi Ilhoshi
Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel Solimeo Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br). Editores Seniores: chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), José Roberto Nassar (jnassar@dcomercio.com.br), Luciano de Carvalho Paço (luciano@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Marcus Lopes (mlopes@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br). Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Heci Regina Candiani (hcandiani@dcomercio.com.br), Tsuli Narimatsu (tnarimatsu@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman. Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repórteres: André de Almeida, Karina Lignelli, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto. Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo, Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado. Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações Valter Pereira de Souza (valter.pereira@dcomercio.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e Reuters Impressão S.A. O Estado de S. Paulo. Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60
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E M D I V E R S O S PA Í S E S A I N T O L E R Â N C I A R E L I G I O S A B E I R A A C AT Á S T R O F E . m maio último, um tribunal no Sudão cond e n o u à f o rc a u m a mulher cristã, casada com um norte-americano, não sem antes receber cem chibatadas, por ela se recusar a renunciar à sua fé. No Iraque, extremistas muçulmanos exigem que os cristãos paguem uma taxa, sob o risco de serem crucificados, como avisa o governo. Na Malásia, os tribunais locais proibiram quem não é muçulmano a pronunciar a palavra "Alá". Em diversos países, fundamentalistas islâmicos estão usando a medida da própria devoção religiosa para regular o grau de supressão ou violência àqueles que consideram hereges, gerando assim uma catástrofe em termos de direitos humanos, com pessoas sendo punidas ou mortas por suas crenças religiosas.
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im, estou entrando em um assunto muito sensível, eu sei. Muita gente nos Estados Unidos e no Ocidente em geral costuma utilizar incidentes como esses para denunciar o Islã como uma religião maligna e violenta, enquanto os liberais politicamente corretos têm medo de falar qualquer coisa, com medo de alimentar o preconceito. No entanto, existe um problema sério de tolerância religiosa que afeta milhões de pessoas no mundo e deveríamos poder discuti-lo. Tenho pensado no assunto em parte por causa do assassinato recente de um amigo: Rashid Rehman, um advogado ligado aos direitos humanos de Multan, no Paquistão. Muçulmano, ele assumiu a defesa de um professor universitário que corria o risco de ser condenado à morte por ter sido falsamente acusado de insultar o Profeta Maomé. Com isso, Rashid também passou a ser um alvo, e certo dia dois homens entraram em seu escritório e o mataram a tiros. Sem dúvida, os assassinos se consideram muçulmanos fervorosos; o problema é que atos extremos como esse fazem mais mal à reputação da religião do que todos os islamófobos do mundo juntos.
NICHOLAS KRISTOF
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paradoxo é que, historicamente, a crença era relativamente tolerante. Em 628, por exem-
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Liberdade religiosa em perigo plo, Maomé criou um documento que protegia os monges do Monastério de Santa Catarina. "Nenhuma compulsão deve afetá-los. Se uma mulher cristã for se casar com um muçulmano, só poderá fazê-lo mediante seu consentimento e não poderá ser impedida de visitar sua igreja para rezar", escreveu ele. Atualmente o antissemitismo é muito forte em alguns países muçulmanos, mas durante a maior parte da história eles toleravam mais os judeus do que os cristãos.
giosa mais radical envolveu europeus tentando eliminar os judeus no Holocausto. Desde então, um dos piores massacres religiosos foi a matança de muçulmanos feita por cristãos em Srebrenica, na Bósnia e Herzegovina. Também é verdade que alguns dos defensores mais corajosos da liberdade religiosa atualmente são muçulmanos. Mohammad Ali Dadkhah, advogado iraniano, representou
um pastor cristão, sem cobrar honorários, e conseguiu defendê-lo das acusações de renegação de sua fé – só que acabou preso e hoje cumpre uma sentença de nove anos. Arábia Saudita pode brigar com o Irã por praticamente tudo, mas ambos são idênticos em termos de repressão religiosa. Os sauditas proíbem igrejas; é considerado um insulto ao Islã
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A Arábia Saudita pode brigar com o Irã por praticamente tudo, mas ambos têm comportamentos idênticos no que diz respeito à repressão religiosa.
ais ou menos na época do Caso Dreyfus, na França, ou seja, mais de um século atrás, os islâmicos defenderam um judeu contra o antissemitismo de um grupo de cristãos. Da mesma forma, o caso moderno de perseguição reli-
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sugerir que o credo seja tão frágil e, por isso, não pode tolerar templos cristãos. Mais insidiosa ainda nesses países é a ideia de que qualquer um nascido na fé muçulmana não possa se tornar cristão. Foi o que aconteceu no caso que mencionei, ocorrido no Sudão: a justiça considerou Meriam Ibrahim muçulmana, mesmo esta tendo sido criada na fé cristã pela mãe. O tribunal a condenou à morte por apostasia, mas depois a sentença acabou sendo anulada. Agora, ela está abrigada na embaixada norte-americana daquele país, aguardando permissão para sair de lá. e acordo com uma pesquisa do Pew Research Center, existem muçulmanos vítimas de repressão religiosa em mais ou menos o mesmo número de paí-
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ses que os cristãos, mas os cas o s d e v i o l ê n c i a ex t re m a acontecem mais em nações de maioria islâmica. No Paquistão, por exemplo, está acontecendo uma campanha brutal contra a minoria xiíta. Da mesma forma, o Irã reprime os pacíficos bahai, enquanto o Paquistão e outros países maltratam os ahmadi, que se consideram muçulmanos, mas são vistos como apóstatas. No Paquistão eles podem ser presos simplesmente por dizerem: "Que a paz esteja contigo". Tudo isso representa um triste índice de intolerância que se torna cada vez mais alto. O primeiro Ministro do Exterior do Paquistão era ahmadi; atualmente, ocupar tal cargo seria impossível. Pensei duas vezes antes de escrever este artigo porque a repressão religiosa é um tópico complicado, embora muito comum em países muçulmanos. Islâmicos de Gaza à Síria, do Saara Ocidental a Mianmar já têm que aguentar muita coisa sem precisarem levar bronca por intolerância. É verdade também que, no Ocidente, vivemos em redomas de vidro – e não quero dar voz aos chauvinistas ou incentivar a Islamofobia. pesar disso, a liberdade religiosa é um dos direitos mais básicos do ser humano e está correndo riscos na maior parte do planeta. Alguns muçulmanos heróicos, como o meu amigo Rashid, no Paquistão, sacrificaram até mesmo suas vidas para protegê-la. Devemos seguir o seu exemplo e nos manifestar, porque o silêncio poderia ser, no mínimo, a deturpação da boa educação.
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NICHOLAS KRISTOF É COLUNISTA DO TNEW YORK TIMES
THE NYT NEWS SERVICE/SYNDICATE
UM MÍSSIL NA CAMPANHA PETISTA om todo o respeito que as vítimas do avião derrubado na Ucrânia e seus familiares merecem, o empate técnico de Aécio Neves com Dilma Rousseff, no segundo turno das eleições, segundo a pesquisa Datafolha, chegou também como um míssil no comando da campanha petista, aparentemente desorientado pelo cenário inimaginável no início do ano. E esse tipo de crescimento da campanha oposicionista mostra pela primeira vez a possibilidade real de o Brasil ser resgatado pelas urnas das mãos dos que tomaram de assalto, também pela ingenuidade das urnas, a direção do País, e a única preocupação é a declarada intenção de Lula e Dilma de " fazer o diabo" para ganhar a eleição. De outro lado, olhando pela ótica do interesse nacional e não dos petistas e seus comensais comunistas – como Raul Castro, que se esbalda na Granja do Torto à custa do pagador de impostos brasileiro (que já lhe deu um dos portos mais modernos do mundo, enquanto aqui os nossos portos empacam) existe hoje, palpável, a possibilidade efetiva de desalojar do Planalto quem dele se apossou e
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incorporou os ativos da vida nacional ao patrimônio partidário, pessoal de alguns e de grupos amigos. Brasil que o PT criou no seu nefasto período de presença no poder federal e algumas cidades e estados pequenos, é esse que leva às ruas, sem nenhum tipo de punição, movimentos políticos organizados e criminosos que a título de "sociais", praticam a guerrilha urbana na maior capital do Brasil, para incomodar e promover o caos. Fiquei preso num congestionamento na semana passada na Avenida dos Bandeirantes, não pelo excesso de trânsito, mas porque "militantes" do MTST, que deveriam protestar por habitação, decidiram aporrinhar a vida paulistana contra os maus serviços das operadoras de telefonia na cidade! Esta aberração de desvio de finalidades, de ausência de bom senso, é fruto do estilo PT de governar, apoiando movimentos sociais, inclusive, como o nosso dinheiro, dos pagadores de impostos, numa irresponsabilidade que a história vai punir. E a possibilidade dessa punição chegar agora em 2014, com a derrota dos
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petistas nas urnas, começa a se desenhar. aí o míssil no QG dos ousados que se sentiam eternamente protegidos no "bunker" do Planalto. Um parêntese para falar dos "militantes". Quem são? Quem os paga? Quem os organiza? Quem sustenta o tal MTST? Quem paga o salário do seu "líder" Boulos? Ninguém trabalha? Para ter mais de 300 pessoas infernizando a vida dos trabalhadores de verdade, em pleno horário comercial, dia útil, é porque estes não trabalham. Quem os sustenta?
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s valores no Brasil, a começar das autoridades máximas, estão de ponta cabeça. O Congresso Nacional, hoje capacho do Planalto, não trabalha para fazer campanha eleitoral: permite um decreto que tira inconstitucionalmente seus poderes e ainda paga com dinheiro público assessores dos parlamentares candidatos para fazerem campanha Brasil afora. Tudo errado. Mas o exemplo vem de cima.
brasileira que votava no PT e fazia a diferença diante dos 30% dominados pelas bolsas, esmolas, dependência dos favores federais pagos com nosso dinheiro, estão acordando da letargia em que o sonho socialista os havia colocado. Gente que achava chique ser " de esquerda", mesmo não sendo, artistas, professores, membros das elites tão chutadas por Lula (um de seus membros hoje) ,pessoas comuns que um dia acreditaram, estão revendo sua posição. Os resultados do míssil que alcançou a cúpula petista nos números das pesquisas mostram que
o PT manterá seus cativos, mas começa a perder quem fazia a diferença, tamanhas são as presepadas e o desgoverno em que "Lulilma" enfiou o país. A reverência que se faz ainda aos criminosos irmãos Castro, de Cuba, e outros países de cunho socialista –falido, numa equivocada atuação de política externa que nos alinhou com o que há de mais atrasado no mundo, destoa da vontade de nossa população de ter um governo moderno, justo, eficiente. Tudo que o petismo não é. Parece, em vez de míssil, estar raiando a liberdade no
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boa nova é que, finalmente, parece que parte da população
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Empate em segundo turno na pesquisa funciona como um míssel sobre o comando da campanha petista.
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PAULO SAAB horizonte do Brasil, para nos livrar dos arautos do atraso travestidos de modernos, que só pensam em si e usam o povo como massa de manobra, desconstruindo os valores brasileiros. PAULO SAAB É JORNALISTA, PALESTRANTE E ESCRITOR
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Aécio: 'Dilma governa de costas para a população'. No Ceará, Aécio fala em terrorismo eleitoral e diz que hoje o "PT é um partido à beira de um ataque de nervos". Igo Estrela/PSDB
Andrés Cristaldo/EFE
Para se defender, Lula ataca. Jamais se explica, sempre acusa. Acostumado a atirar pedras, Lula é incapaz da autocrítica. Fernando Henrique Cardoso
Essa distinção por Cuba, depois de ter criado um programa de importação de médicos para financiar a ditadura cubana, garante a Raúl Castro tratamento concedido apenas para outro ditador, o presidente da Venezuela e afilhado político de Hugo Chávez, Nicolás Maduro, nesses 12 anos de governo do PT. Mendonça Filho (PE), líder do DEM, sobre o tratamento privilegiado ao cubano.
Aécio Neves durante visita à estátua e Memorial Padre Cícero, em Juazeiro do Norte (CE).
Uéslei Marcelino/Reuters
Depois que deu dinheiro para construção de um porto (de Mariel), supriu o caixa do governo cubano com os recursos do Mais Médicos, o Planalto oferece agora mais um mimo especial. Antonio Imbassahy (BA), líder da bancada do PSDB na Câmara, sobre governo federal hospedar Raúl Castro na casa de campo de Dilma. Eu sou obrigada a ter duas atividades. A minha atividade como presidente se sobrepõe à outra necessariamente. Eu tenho que avaliar quando é que começa a campanha. Dilma Rousseff, presidente.
candidato a presidente Aécio Neves (PSDB) disse, ontem, em Juazeiro do Norte, a 560 quilômetros de Fortaleza, que a marca do atual do governo é "governar de costas para a população". O presidenciável mineiro acusou a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, de se distanciar das ruas e do povo: "Eu vou conversar com as pessoas, olhar, ouvir", disse o tucano após assistir à missa de 80 anos da morte do Padre Cícero". Ao lado do ex-governador do Ceará, Tasso Jereissati (PSDB), Aécio dividiu a área destinada às autoridades com os petistas Camilo Santana, candidato ao governo cearense, e José Guimarães, que tenta se reeleger deputado federal. Cerca de 30 mil pessoas estavam presentes. A missa foi celebrada pelo bispo do Crato, dom Fernando Panico. Na homilia, o sacerdote pediu aos candidatos que fossem justos e dessem atenção especial aos pobres, principalmente aos sertanejos. Camilo Santana, a vice, Izolda Cela, o candidato a senador Mauro Filho e José Nobre Guimarães sentaram na primeira fila. Dez minutos depois, chegaram Aécio Neves, Tasso, o prefeito de Juazeiro do Norte, Raimundo Macedo, e o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB). No momento da bênção da paz, todos se cumprimentaram respeitosamente e ao final, cada grupo seguiu o que estava previsto na agenda para este domingo. Camilo retornou para Fortaleza, enquanto Aécio seguiu para a Colina do Horto. Aécio desembarcou em Juazeiro no sábado à noite. Seguiu em carreata para o Crato, onde fez corpo a corpo na Expocrato. Algumas pessoas chegaram a confundi-lo com Eunício Oliveira (PMDB), candidato a governador e companheiro de chapa de Tasso, que disputa o Senado. Apresentado às pessoas por Tasso, Aécio foi bem recebido. Eles caminharam por mais de uma hora pela exposição. Foi a primeira visita ao Ceará, desde a oficialização de sua candidatura. "Não há candidato à Presidência da República que se possa considerar responsável e sério que não comece sua caminhada pelo Nordeste", afirmou. "Nessas andanças é que sentimos o carinho da população e a voz do povo pedido mudança. Creio que somos a melhor opção para que isso ocorra", afirmou tucano.
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Luis Macedo/ Ag. Câmara
Cristiano Novais/EC
candidato do PSDB à presidência da republica, Aécio Neves, cumprindo agenda de campanha na região do Cariri cearense, cerca de 560 km da capital Fortaleza, evitou comentar denúncia sobre construção de aeroporto na fazendo de seu tio avó pelo Governo de Minas. A obra teria sido executada na gestão do governador Antônio Anastasia (PSDB), em 2010, possivelmente, ainda, sob sua influência política. O tio de Aécio é ex-prefeito do município de Cláudio, há 150 km de Belo Horizonte, onde fica a fazenda. Segundo a denúncia gastou-se R$ 14 milhões no aeroporto que é administrado pela família de Aécio. Sobre o caso, ele se limitou a dizer que "tudo foi feito com a mais absoluta transparência e correção; aliás, como sempre faço". Questionado se o caso era de dinheiro público investido em empreendimento privado, disse ser exatamente o contrário. E ressaltou que o detalhamento da sua defesa já teria sido enviado aos veículos de comunicação e concluiu que este era o papel dos candidatos à Presidência, responder a todos os questionamentos. Aécio chegou à região do Cariri no sábado (19), quando participou de caminhada na Exposição Agropecuária do Crato (Expocrato). O candidato deve ter sido visto, segundo a organização da feira, pelo menos, por 20 mil pessoas, já que, o Parque recebe diariamente 80 mil visitantes. Na manhã de ontem, depois da missa em Juazeiro do Norte, em Ação de Graças aos 80 anos de morte do Padre Cícero Romão BatistaAécio, ele pôs flores no túmulo de Padre Cícero e subiu até a colina do Horto para visitar a estátua em homenagem ao Padre. Sua última atividade na região foi uma visita ao hospital filantrópico São Vicente de Paulo em Barbalha. As cidades de Crato, Juazeiro e Barbalha, localizam-se em um perímetro com distância de no máximo 10 km entre elas. (Estadão Conteúdo)
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Eu não leio Fernando Henrique. Ex-presidente Lula sobre artigo de FHC.
Não é uma temporada de seca que vai secar um sistema de seis represas como é o sistema Cantareira. Faltou planejamento. Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de São Paulo. Fui o único candidato que disse com todas as letras que quando eu e Marina estivermos governando o Brasil, o PMDB, de José Sarney, estará na oposição. Eduardo Campos, candidato do PSB à Presidência da República.
TERROSISMO ELEITORAL Nas entrevistas, Aécio acusou o PT de promover terrorismo eleitoral contra ele. "Quanto às ameaças e esse terrorismo eleitoral, isso é uma prática costumeira dos nossos adversários e do PT, que está assustado hoje com o que está vendo, com a rejeição das pessoas às suas propostas. Diria hoje que o PT é um partido à beira de um ataque de nervos." "A todo instante percebemos a mentira buscando ser a condutora das ações daqueles que querem se perpetuar no poder. Para cada mentira que disserem, vamos dizer dez verdades. Vamos não apenas manter o Bolsa Família, como também iremos ampliá-lo e aprimorá-lo. Os programas sociais que têm dado certo não são programas de um partido ou de um governo, são da sociedade brasileira, afirmou. Na sexta-feira, no Rio de Janeiro, Aécio afirmou estar "extremamente feliz" com o resultado da última pesquisa Datafolha, que o mostrou em situação de empate técnico com Dilma, em possível segundo turno. "O conjunto da obra do atual governo, que falhou em praticamente todas as áreas, tem levado a esse sentimento de insatisfação e de cansaço, que se reflete nas pesquisas". Para ele, a sondagem confirma que haverá segundo turno nas eleições presidenciais porque os eleitores estão cansados "com tudo isto que está aí". Ele ainda acusou o governo federal de, por incapacidade de gestão, ter deixado no País "um cemitério de obras inacabadas com sobrepreço por toda parte". VIDA FAMILIAR Ontem, candidato tucano afirmou, no Twitter, que sua filha Julia recebeu alta do hospital. Os gêmeos Julia e Bernardo nasceram prematuramente no dia 8 de junho – a previsão era agosto. Bernardo permanece no hospital. "Meus amigos, Letícia e eu dividimos com vocês a nossa alegria: nossa filha Julia deixou o hospital e já está em casa", afirmou Aécio por meio de sua conta no Twitter. "Se Deus quiser, Bernardo logo estará aqui conosco. Agradecemos, mais uma vez, a todos pelas orações e pelo apoio", completou. A mulher de Aécio, Letícia Weber, foi internada no dia 20 de maio na maternidade Perinatal, em Laranjeiras. (Estadão Conteúdo)
Lula lança Padilha. Para 'ninguém'. Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Luiz Octávio de Lima m evento no início da tarde da última sextafeira, com a presença do ex-presidente Lula e do prefeito Fernando Haddad, marcou a largada da campanha do candidato petista Alexandre Padilha ao governo de São Paulo. O ex-presidente discursou por meia hora em carro de som posicionado em frente à catedral, mas não chegou a atrair 200 participantes. Em torno do veículo reuniram-se militantes petistas e do PC do B, equipes de reportagem dos meios impressos, online e de TV e um grupo de eleitores. Lula acusou o governo Alckmin de deixar a população do Estado "sem água para beber"
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Ed Ferreira/EC
Vamos financiar os médicos cubanos e não o governo cubano. Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência da República, admitindo que pretende rever o acordo que o Brasil fez com Cuba no Programa Mais Médicos. Posso afirmar com absoluta responsabilidade e tranquilidade que o Senado é a instituição pública mais transparente do Brasil. Estamos agindo para eliminar vícios e reduzir distorções. Renan Calheiros (PMDBAL), presidente do Senado.
Tucano não fala sobre aeroporto na fazenda do tio
Lula ajuda Padilha, com quem fez primeira caminhada pelo governo. e afirmou que os pobres "vão decidir esta eleição". Ele exortou ainda a militância do partido a rebater as denúncias de corrupção e as acusações da oposição: "Às vezes abaixamos a cabeça quando
ouvimos essas coisas, mas é preciso responder; não podemos ter medo de reagir. Eu duvido, eu desafio eles a provarem se algum presidente nesse país criou mecanismo de investigação, de apuração, de
mandar prender corrupto como eu criei em oito anos". O petista, que criou em 2003 a C o n t ro l a d o r i a - G e r a l d a União, afirmou ainda que em seu governo apenas pessoas honestas não era denunciadas. "Eu desafio quem foi que mais contratou policiais federais, que mais investiu na inteligência, que criou mecanismos de investigação de lavagem de dinheiro, quem mais puniu funcionário público nesse País". O ex-presidente afirmou que o tema é delicado e que não gostaria de discutir, mas que está disposto a entrar no debate. "Tenho certeza que nenhum dele chega perto de nos em termos de cuidar do patrimônio público. eu queria lembrar vocês uma coisa, além de outro tema tem a prefeitura de são Paulo".
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Suzie Wong/Reuters – Arquivo 17.01.2014
Mulher caminham em frente à fábrica em Pequim, na China. Para autor do livro, os mercados internacionais precisam incluir 'regras verdes' para que chineses e americanos entrem na lógica sustentável.
Um passo além das 'reuniões verdes' Em seu novo livro, Eduardo Matias defende um New Green Deal, que supere as conferências climáticas 'sem foco' e que coloque o Brasil como líder na AL. Victória Brotto
ão podemos mais apostar nas conferências climáticas para resolver a situação do planeta. É o que afirma Eduardo Felipe Pérez Matias, especialista em Direito Internacional pela Universidade de Paris II e vencedor do Prêmio Jabuti de 2006. Matias acaba de lançar o seu novo livro A humanidade contra as cordas (editora Paz e Terra, R$ 45). Nele, Eduardo discute a relação entre a crise financeira de 2008 com a crise de sustentabilidade. "Prometeu-se um New Green Deal quando os países pensaram nos pacotes de austeridade para salvar Estados da bancarrota, mas pouco se fez, faltou foco", disse. "Hoje, a nossa forma de viver ameaça o planeta, e contornar o problema ambiental não é simples, mas é urgente." Matias conversou com o Diário do Comércio sobre o papel do Brasil em liderar uma nova política ambiental para a América Latina e a importância de acordos de livre comércio, como os firmados entre latinos e europeus, para pressionar os governos a adotarem políticas ambientais mais evoluídas. "Quem não passar pelo funil da sustentabilidade, seja empresa seja Estado, vai quebrar. Já estamos vivendo isso hoje." Leia abaixo a íntegra da entrevista:
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Diário do Comércio – O senhor diz que o seu livro é duro, mas é necessário. Por que? Eduardo Felipe Pérez – Po rque a gente está numa situação que não é simples de ser contornada, resolvê-la envolve um choque de realidade. A gente precisa entender que o p ro b l e m a f o i c a u s a d o e m grande parte pela nossa forma de viver. Ele é duro no sentido de que mostra uma realidade difícil e necessária.
DC– Que realidade? E.F.P – A realidade de crise da nossa globalização, que engloba, na verdade, tanto o
aspecto financeiro quanto o aspecto ambiental. O aspecto financeiro são crises que vão e vem. E, tanto no lado financeiro quanto no lado ambiental da crise, temos incentivos perversos como causa. DC – E o que são esses incentivos perversos? E.F.P. – São aqueles que nos levam a fazer com que o curto prazo predomine sobre o longo prazo. E de fato temos uma situação em que o nosso incentivo é para o lucro imediato ou para o uso imediato dos recursos naturais do planeta. De um lado, temos as empresas que se preocupam com os seus lucros trimestrais, sem
Quem não passar pelo funil da sustentabilidade, seja empresa seja Estado, vai quebrar. Já estamos vivendo isso hoje. EDUARDO FELIPE PÉREZ MATIAS
pensar na saúde financeira a longo prazo, desaguando na crise de 2008, e do outro, temos o ambiental, onde as empresas poluem ou usam recursos de maneira desenfreada. DC – O papel do governo seria frear essas empresas? E .F.P– Esses incentivos podem ser redirecionados pelo governo para que tomem o caminho correto. É o que eu chamo no livro de ciclo virtuoso da sustentabilidade, que acontece quando você coloca todos os atores para trabalhar na mesma direção. Os Estados, as Organizações Internacionais, as ONGS, as empresas. DC – Muitas vezes, até pela dificuldade política que é implementar ações ambientais de longo prazo, as conferências internacionais que reúnem os
principais atores globais viram só fotografia oficial. Os chefes de Estado vão só para cumprir tabela e nenhum comprometimento mais sério é traçado. Como o senhor vê isso? E.F.P – É um pouco isso sim. Mas essas conferências são uma das engrenagens desse sistema, não podemos apostar só nelas. A ONU exige um consenso para a tomada de decisões, mas nem todos os países aceitam os programas da mesma forma. Você tem um mecanismo que é engessado. Ele seria ideal, enquanto mecanismo de incentivo, se criasse acordos internacionais, como, por exemplo, a precificação do carbono.
ções mais rígidas ambientais e climáticas. Imaginando que os blocos inserissem, dentro das regras desse acordo de livre comércio, benefícios econômicos para países que tenham boas políticas ambientais. E os que não tiverem terão uma sobretaxa, o que chamamos de ajuste tarifário na fronteira. O produto desses países ao entrar no Mercosul ou na União Europeia, estaria em desvantagem. É uma forma de pressionar. DC - O Brasil conseguiria liderar esse processo dentro da
DC – Países de grande importância e que geram impacto no planeta são avessos a muitos dos acordos e tratados, como os EUA e a China. Seria dar um passo ineficiente sem eles? E.F.P. – Sim, mas aí é que entra o ciclo vicioso, a pressão dos países para fazer com que esses países entrem na dança. Estamos começando agora a discutir uma política de livre comércio entre União Europeia e Mercosul. Muitos países do Mercosul e da UE não tem vontade de implementar legisla-
DC – Em crise financeira, em situação de falta de dinheiro e baixo crescimento – como o que o Brasil tem hoje –, existe uma resistência em direcionar o pouco dinheiro para investir
em políticas ambientais. E.F.P – Sim, falta dinheiro. No começo da crise, os países fizeram pacotes de estímulo fiscal necessários para que a crise fosse contida. Na época falou-se muito de um New Green Deal. Usaríamos esse dinheiro para incentivar tecnologia de baixo carbono e criar empregos verdes. Existe essa mentalidade, mas olhando com a lupa para ver o que foi feito nessa ocasião, pouca coisa foi feita. Não houve foco, ficaram só no discurso e não pensaram na prática.
Fotos: Paulo Pampolin/Hype
Ganhador do Prêmio Jabuti, Eduardo Felipe Pérez Matias fala, em seu novo livro, sobre a inexistência de regras para contornar catástrofe ambiental. E defende que países se dividam em blocos para solucioná-la.
DC – Mas isso já não acontece? E .F.P – É uma tentativa. A criação de um mercado de emissões. O Protocolo de Kyoto estabelece o mercado de emissões, mas colocar imposto no carbono poucos países fazem. E quando se taxa os carbonos se taxam os combustíveis fósseis, porque é a maior fonte de emissões. E esse dinheiro seria alocado nacionalmente. DC – Se o imposto fosse nacional, não teríamos um problema de competitividade? E.F.P. – Sim. Por isso creio que deva ser no âmbito internacional, das Nações Unidas, e depois você criaria grupos menores de países, clubes, coalizões que tem por objetivo criar políticas ambientais mais avançadas para cada bloco.
O Brasil tem um ótimo potencial para sair na frente, para ser líder em seu continente, porque fomos privilegiados pela natureza. Se a gente está falando em energia renovável, o Brasil tem mais condições de investir em energia solar, por exemplo, do que o continente europeu.
América Latina? Não existe no mundo hoje uma política climática adequada para reverter o problema ambiental que está dado. O Brasil não é exceção, não dá para condenar ele por isso. No livro eu falo de Estado líder, o que é Estado líder? Estado líder é aquele – seja governo, seja empresa – qu e consegue persuadir os demais a serem mais conscientes, adotando produtos mais limpos, gastando menos rec u r s o s n a p ro d u ç ã o. Po r exemplo, existem bancos hoje que para emprestar dinheiro verificam as práticas sustentáveis das empresas. Aqueles que conseguirem passar por esse funil da sustentabilidade vão sempre estar à frente e aqueles que não se envolverem com a sustentabilidade correm o risco de quebrar. E este funil de sustentabilidade está se estreitando.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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GUERRA NAS RUAS Leonhard Foeger/Reuters
Luke MacGregor/Reuters
Junior Pinheiro/Estadão Conteúdo
Benoit Tessier/Reuters
VIENA, ÁUSTRIA Eliseo Fernandez/Reuters
CURITIBA, BR
PARIS, FRANÇA Eduardo Munoz/Reuters
LONDRES, INGLATERRA David Gray/Reuters
VALPARAÍSO, CHILE
SIDNEY, AUTRÁLIA
NOVA YORK, EUA
Dentre todas as manifestações próPalestina registradas neste final de semana em todo o mundo, a mais violenta aconteceu nas proximidades da sinagoga de Sarcelles, ao norte de Paris. Apesar de proibido pelas forças da ordem francesas, o movimento deteriorou-se. Pelo menos dois automóveis foram incendiados, bem como numerosas lixeiras públicas; vidros foram quebrados e uma cabine telefônica foi depredada. O acesso à sinagoga foi barrado por carros da polícia, enquanto jovens pró-israelenses armados com barras de ferro e bandeiras azuis e brancas não se esquivavam ao confronto com um grupo de palestinos que gritavam slogans como "Israel assassino".
FOI O PIOR DIA EM GAZA Um fim de semana sangrento na Cisjordânia ocupada: enquanto o Exército israelense informava que 13 soldados perderam a vida e dezenas ficaram feridos em confrontos com os militantes do Hamas na Faixa de Gaza, ontem, elevando o total de baixas militares de Israel para 18, do outro lado do conflito contavam-se mais de 80 mortes entre os palestinos, num total de pelo menos 433 vítimas durante o conflito que já dura agora mais de duas semanas. O ataque mais sangrento do fim de semana se deu em um bairro de Gaza, em Shejaia, um subúrbio a leste da cidade, onde mais de 60 pessoas foram atingidas pela artilharia israelense. Como parte da incursão, escavadeiras israelenses destruíram túneis que os combatentes têm usado para entrar em Israel a partir de Gaza. A operação foi tão intensa que o episódio, que já está sendo chamado de o massa-
cre de Shejaia, também provocou o maior número de mortos entre militares israelenses em um dia desde um conflito contra as guerrilhas do Hezbollah, no Líbano, em 2006. Em respeito às vítimas do lado palestino, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, que estava sendo aguardado ontem em Doha, no Quatar, declarou três dias de luto oficial. O exército israelense afirmou que o alvo dos ataques eram militantes do grupo Hamas, que supostamente estavam disparando mísseis de Shejaia, onde eles teriam construído túneis e centros de comando. Dois dias antes do ataque, acrescentou a fonte israelense, foi pedido que a população civil palestina evacuasse o local. O exército israelense também informou que sete dos 13 soldados mortos estavam em um veículo blindado de transporte de militares, que foi atingido por um disparo de artilha-
EUA querem um ponto final no conflito em Gaza
Os EUA endureceram o tom de suas críticas contra o Hamas, ontem, e pediram que o grupo militante palestino aceite um acordo de cessar-fogo para acabar com o confronto com Israel. Ao c h a m a r a s i t u a ç ã o d e "feia" em entrevista para a televisão norte-americana, o secretário de Estado, John Kerry, disse que Israel tem o direito de se defender contra os ataques com foguetes e acusou o Hamas de tentar sedar e sequestrar israelenses através de uma rede de túneis. "Nenhum país pode ficar parado e não tomar medidas contra quem está enviando milhares de foguetes na sua direção", disse Kerry. Ele insistiu que o Hamas "deve mostrar um nível de razoabilidade e aceitar a oferta de cessar-fogo". "Então, nós certamente discutiremos todas as questões relevantes para a crise." O presidente Barack Obama, por sua vez, expressou diante do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sé-
rias preocupações sobre o número crescente de vítimas resultantes do conflito. O presidente norte-americano também informou que "os EUA vão trabalhar para implementar um acordo imediato de cessar-fogo". De fato, o saldo de mortos no subúrbio de Shejaia, neste fim de semana, contrariou visivelmente os EUA. Em conversa com um assistente que vazou durante a aparição em um programa de televisão ontem, John Kerrydemonstrou certa irritação em relação à onda de violência em Gaza e às operações de Israel no local. O diálogo foi captado enquanto o secretário de Estado conversava com seu assessor e aguardava o começo da entrevista. "Isso está crescendo de maneira significativa e apenas ressalta a necessidade de um cessar-fogo", disse o assistente. "Precisamos ir lá", respondeu Kerry. "Acho que precisamos ir hoje à noite. É uma loucura ficarmos parados." (AE)
ria anti-tanques. Os outros fo- mísseis disparados somente ram mortos enquanto ocupa- no sábado, segundo o exército vam posições em casas que israelense, fazendo soar sem haviam sido tomadas pelos trégua as sirenes de alerta em soldados israelenses. cidades localizadas ao sul do Depois do ataque, muitos re- país e na região metropolitana sidentes locais abandonaram de Tel Aviv. as ruas do bairro onde se traCondolências -- Em discurso vou o conflito e onde se viam televisionado, o primeiro-miIbraheem Abu Mustafa/Reuters nistro de Iscorpos e dest ro ç o s a c urael, Benjamulados e m i n N e t aforam procunyahu, oferar abrigo no receu suas hospital Shic o n d o l ê nfa de Gaza. cias às famíAli, o diretor lias dos 13 do hospital, soldados Naser Tattar, mortos eminformou combate que 17 crianEm Shejaia, a violência no seu auge e m G a z a , ças, 14 mumas insistiu lheres e quatro idosos se en- que a ofensiva na Faixa de Gacontravam entre os 62 mor- za continuará pelo tempo que tos, e cerca de 400 pessoas, for necessário. em sua maioria civis, haviam Ele reiterou que o Hamas pasofrido ferimentos. gará pelo que fez e prometeu Mesmo com tantas baixas, os que as Forças Armadas e o palestinos continuaram dis- Executivo "restabelecerão a parando foguetes contra Is- calma em todo o país". rael ontem, num total de 90 "A nação inteira está de luto
Promosec Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros CNPJ no 04.755.953/0001-10 - NIRE 35.300.188.209 Ata Sumária das Assembleias Gerais Extraordinária e Ordinária realizadas cumulativamente em 25.4.2014 Data, Hora, Local: Em 25.4.2014, às 10h15, na sede social, Cidade de Deus, Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Mesa: Presidente: Domingos Figueiredo de Abreu; Secretário: Ariovaldo Pereira. Quórum de Instalação: Totalidade do Capital Social. Presença Legal: Administrador da Sociedade e representante da empresa KPMG Auditores Independentes. Publicações Prévias: Os documentos de que trata o Artigo 133 da Lei no 6.404/76, quais sejam, os Relatórios da Administração e dos Auditores Independentes, e as Demonstrações Contábeis, relativos ao exercício social findo em 31.12.2013, foram publicados em 15.4.2014, nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo”, páginas 15 e 16, e “Diário do Comercio”, página 11. Edital de Convocação: Dispensada a publicação de conformidade com o disposto no §4o do Art. 124 da Lei no 6.404/76. Disponibilização de Documentos: os documentos citados no item “Publicações Prévias”, a proposta da Diretoria, bem como as demais informações exigidas pela regulamentação vigente, foram colocados sobre a mesa para apreciação do acionista. Deliberações: Assembleia Geral Extraordinária: aprovada, sem qualquer alteração ou ressalva, a proposta da Diretoria, registrada na reunião daquele Órgão de 14.4.2014, dispensada sua transcrição, por tratar-se de documento lavrado em livro próprio, para aumentar o Capital Social no valor de R$100.000,00 (cem mil reais), elevando-o de R$3.150.000,00 (três milhões, cento e cinquenta mil reais) para R$3.250.000,00 (três milhões, duzentos e cinquenta mil reais), com a emissão de 618 (seiscentas e dezoito) novas ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, ao preço de R$161,818240646 por ação, com integralização à vista, no ato da subscrição, de 100% do valor das ações subscritas. O preço de emissão teve como base o valor do Patrimônio Líquido Contábil ajustado por ação da Sociedade em 31.3.2014, de conformidade com o disposto no Inciso II do Parágrafo Primeiro do Artigo 170 da Lei no 6.404/76. Em seguida, os representantes do Banco Bradesco Financiamento S.A., único acionista da Sociedade, assinaram o respectivo Boletim de Subscrição, subscrevendo as 618 (seiscentas e dezoito) ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, e integralizando no ato, mediante a utilização de crédito de sua titularidade existente na Sociedade, oriundo de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC). Em consequência, o “caput” do Artigo 6 o do Estatuto Social passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 6o) O Capital Social é de R$3.250.000,00 (três milhões, duzentos e cinquenta mil reais), dividido em 7.433 (sete mil, quatrocentas e trinta e três) ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal.”. Assembleia Geral Ordinária: I) tomaram conhecimento dos Relatórios da Administração e dos Auditores Independentes, e aprovaram, sem ressalvas, as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2013; II) reeleitos, para compor a Diretoria da Sociedade, os senhores: DiretorPresidente: Luiz Carlos Trabuco Cappi, brasileiro, viúvo, bancário, RG 5.284.352-X/SSP-SP, CPF 250.319.028/68; Diretores: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo , brasileiro, casado, bancário, RG 55.567.472-1/SSP-SP, CPF 425.327.017/49; Domingos Figueiredo de Abreu , brasileiro, casado, bancário, RG 6.438.883-9/SSP-SP, CPF 942.909.898/53; Aurélio Conrado Boni , brasileiro, casado, bancário, RG 4.661.428-X/SSP-SP, CPF 191.617.008/00; Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente, brasileiro, casado, bancário, RG 55.799.633-8/SSP-SP, CPF 373.766.326/20; Marco Antonio Rossi, brasileiro, casado, bancário, RG 12.529.752-X/SSP-SP, CPF 015.309.538/55; e eleitos Diretores os senhores Alexandre da Silva Glüher , brasileiro, casado, bancário, RG 57.793.933-6/SSP-SP, CPF 282.548.640/04; Josué Augusto Pancini, brasileiro, casado, bancário, RG 10.389.168-7/SSP-SP, CPF 966.136.968/20; e Maurício Machado de Minas , brasileiro, casado, bancário, RG 7.975.904-X/SSP-SP, CPF 044.470.098/62, todos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Todos terão mandato de 1(um) ano, estendendo-se até a posse dos Diretores que serão eleitos na Assembleia Geral Ordinária que se realizar no ano de 2015. Consignada a apresentação, pelos Diretores reeleitos e eleitos, da documentação comprobatória de atendimento das condições prévias de elegibilidade, previstas nos Arts. 146 e 147 da Lei no 6.404/76; III) não fixar remuneração aos Administradores da Sociedade, tendo em vista que todos já recebem remuneração pelas funções que exercem no Banco Bradesco S.A., controlador indireto. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidente esclareceu que, para a deliberação tomada, o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvido por não se encontrar instalado no período, e encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata, que lida e achada conforme, foi aprovada por todos os presentes que a subscrevem. aa) Presidente: Domingos Figueiredo de Abreu; Secretário: Ariovaldo Pereira; Acionista: Banco Bradesco Financiamentos S.A., por seus Diretores, senhores Domingos Figueiredo de Abreu e Aurélio Conrado Boni; Auditor: Marco Antonio Pontieri. Declaração: Declaro para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. a) Ariovaldo Pereira – Secretário. Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação - JUCESP - Certifico o registro sob número 248.615/14-2, em 30.6.2014. a) Flávia Regina Britto - Secretária Geral em exercício.
com as famílias dos soldados mortos. Baixamos a cabeça por nossos filhos, que caíram, para que possamos continuar vivendo aqui, em nossa terra. Quero transferir, em nome do Executivo israelense, a profunda dor que sentimos", afirmou Netanyahu. "Não há uma guerra mais justa do que aquela em que seus filhos, nossos filhos, morrem com bravura. Restabeleceremos a calma em todo o país", prometeu o chefe do governo israelense. Netanyahu insistiu que a ofensiva durará "o que for necessário" e voltou a culpar o Hamas pelo início da operação "Limite Protetor". "Não se pode culpar Israel pela escalada de violência. O Hamas está pagando o preço por
sua agressão. Nos dói os danos causados aos inocentes, mas o Hamas é o culpado", argumentou o premiê. Ele ainda adiantou que Israel assumirá "qualquer ação que seja necessária" para interromper os ataques dos militantes do Hamas desde a Faixa de Gaza e restaurar a calma e insistiu que as forças israelenses estão fazendo o máximo possível para evitar vítimas de civis na região. "Nós tentamos atingir alvos militares e infelizmente há baixas civis que lamentamos e não buscamos", disse ele a um canal de televisão norteamericano, acusando o Hamas de mirar deliberadamente civis israelenses e de usar moradores de Gaza como "escudos humanos".(Agências)
Bradseg Participações S.A. CNPJ no 02.863.655/0001-19 - NIRE 35.300.158.938 Ata Sumária das Assembleias Gerais Extraordinária e Ordinária realizadas cumulativamente em 30.4.2014 Data, Hora, Local: Aos 30.4.2014, às 13h15, na sede social, Cidade de Deus, Prédio Prata, 4 o andar, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Mesa: Presidente: Marco Antonio Rossi; Secretário: Ariovaldo Pereira. Quórum de Instalação: Totalidade do Capital Social. Presença Legal: Administrador da Sociedade. Publicações Prévias: Os documentos de que trata o Artigo 133 da Lei n o 6.404/76, quais sejam, o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis, relativos ao exercício social findo em 31.12.2013, foram publicados em 28.3.2014, nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo”, página 192, e “Diário do Comércio”, página 9. Disponibilização de Documentos: os documentos citados no item “Publicações Prévias”, as Propostas da Diretoria, bem como as demais informações exigidas pela regulamentação vigente, foram colocados sobre a mesa para apreciação dos acionistas. Edital de Convocação: Dispensada a publicação de conformidade com o disposto no §4 o do Art. 124 da Lei no 6.404/76. Assembleia Geral Extraordinária: Aprovadas, sem qualquer alteração ou ressalva, as propostas da Diretoria, registradas na Reunião daquele Órgão de 22.4.2014, dispensada sua transcrição, por tratar-se de documento lavrado em livro próprio, para: 1) aumentar o Capital Social no valor de R$1.350.000.000,00, elevando-o de R$8.250.000.000,00 para R$9.600.000.000,00, sem emissão de ações, mediante a capitalização do saldo da conta “Reserva de Lucros - Reserva Legal” - R$379.138.807,78 e de parte do saldo da conta “Reserva de Lucros - Estatutária” R$970.861.192,22, de acordo com o disposto no Parágrafo Primeiro do Artigo 169 da Lei no 6.404/ 76. Em consequência, a redação do “caput” do Artigo 6 o do Estatuto Social passa a ser a seguinte: “Art. 6o) O Capital Social é de R$9.600.000.000,00 (nove bilhões e seiscentos milhões de reais), dividido em 7.680.339.661 (sete bilhões, seiscentos e oitenta milhões, trezentas e trinta e nove mil, seiscentas e sessenta e uma) ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal.”; 2) alterar o Estatuto Social, no Artigo 7 o, elevando de 8 (oito) para 9 (nove) o número máximo de cargos na Diretoria, com a criação de mais 1 (um) cargo de Diretor Gerente. Em consequência, a redação do “caput” do Artigo 7o do Estatuto Social passa a ser a seguinte: “Art. 7o ) A Sociedade será administrada por uma Diretoria, eleita pela Assembleia Geral, com mandato de 1 (um) ano, estendendo-se até a posse dos novos Administradores eleitos, composta de 3 (três) a 9 (nove) membros, sendo 1 (um) Diretor-Presidente, de 1 (um) a 6 (seis) Diretores Gerentes e de 1 (um) a 2 (dois) Diretores.”; Assembleia Geral Ordinária: I) tomaram conhecimento do Relatório da Administração, e aprovaram, sem ressalvas, as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2013; II) aprovada, sem qualquer alteração ou ressalva, a proposta da Diretoria, registrada na Reunião daquele Órgão de 22.4.2014, dispensada sua transcrição, por tratar-se de documento lavrado em livro próprio, para destinação do lucro líquido do exercício encerrado em 31.12.2013 no valor de R$3.739.542.761,20 conforme segue: R$186.977.138,06 para a conta “Reserva de Lucros - Reserva Legal”; e adicionando-se o efeito positivo referente à realização da “Reserva de Reavaliação” no montante de R$1.530,10, destinar R$2.486.797.007,57 para a conta “Reserva de Lucros - Estatutária” e R$1.065.770.145,69 para pagamento de dividendos aos acionistas, o qual deverá ser feito até 31.12.2014, na proporção de suas participações no capital social da Sociedade; III) reeleitos, para compor a Diretoria da Sociedade, os senhores: Diretor-Presidente: Marco Antonio Rossi, brasileiro, casado, bancário, RG 12.529.752-X/SSP-SP, CPF 015.309.538/55, com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900; Diretores Gerentes: Ivan Luiz Gontijo Júnior, brasileiro, casado, advogado, OAB/RJ no 044.902, CPF 770.025.397/87, com domicílio na Avenida Paulista, 1.415, parte, Bela Vista, São Paulo, SP, CEP 01311-925; Lúcio Flávio Condurú de Oliveira, brasileiro, casado, securitário, RG 54.543.372-1/SSP-SP, CPF 236.703.472/91, com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900; Marcio Serôa de Araujo Coriolano, brasileiro, divorciado, economista, RG 2.686.957-8/SSP-RJ, CPF 330.216.357/68, com domicílio na Rua Barão de Itapagipe, 225, parte, Rio Comprido, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20261-901; Tarcísio José Massote de Godoy , brasileiro, casado, securitário, RG 554.548/SSPDF, CPF 316.688.601/04; Diretor: Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa , brasileiro, casado, contador, CRC RJ-075823/0-9, CPF 756.039.427/20; e Vinicius José de Almeida Albernaz , brasileiro, casado, economista, RG 08.191.044-0/SSP-RJ, CPF 013.908.097/06; e eleitos Diretores Gerentes os senhores Randal Luiz Zanetti , brasileiro, casado, cirurgião dentista, RG 6.172.443-9/SSP-SP, CPF 038.890.188-82; e José Sergio Bordin, brasileiro, casado, securitário, RG 18.358.157/SSP-SP, CPF 095.407.008/92, todos com domicílio na Avenida Paulista, 1.415, parte, Bela Vista, São Paulo, SP, CEP 01311-925. Todos terão mandato de 1 (um) ano, estendendo-se até a posse dos Diretores que serão eleitos na Assembleia Geral Ordinária que se realizar no ano de 2015. Consignada à apresentação, pelos Diretores reeleitos e eleitos, da documentação comprobatória de atendimento das condições prévias de elegibilidade previstas nos Arts. 146 e 147 da Lei n o 6.404/76; IV) fixado o montante global anual para remuneração dos administradores, no valor de até R$110.000,00 (cento e dez mil reais), a ser distribuída em reunião da Diretoria, conforme determina a letra “g” do Artigo 9 do Estatuto Social. Em seguida, disse o senhor Presidente que, nos termos do Parágrafo Terceiro do Artigo 289 da Lei n o 6.404/76, as publicações previstas em lei serão efetuadas, doravante, nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Valor Econômico”. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas, o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvido por não se encontrar instalado no período, e encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata, que lida e achada conforme, foi aprovada por todos os presentes que a subscrevem. aa) Presidente: Marco Antonio Rossi; Secretário: Ariovaldo Pereira; Administrador: Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa; Acionistas: Banco Bradesco S.A. e Tapajós Holdings Ltda., ambos por seu Diretor, senhor Domingos Figueiredo de Abreu. Declaração: Declaro para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. a) Ariovaldo Pereira – Secretário. Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação - JUCESP - Certifico o registro sob número 220.112/14-9, em 9.6.2014. a) Flávia Regina Britto Secretária Geral em exercício.
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Sabemos de onde veio o míssil, sabemos quando foi disparado e o que ocorreu exatamente." John Kerry, secretário de Estado dos EUA Maxim Zmeyev/Reuters
"Os corpos das vítimas e as caixas-pretas são nossos"
um sistema assim na região". Não bastasse a tensão políKerry também lamentou o tica que paira na fronteira da suposto saque de restos do Ucrânia com a Rússia há meavião e das 298 vítimas do inses, os desdobramentos do cidente e sustentou que "os acidente com o Boeing 777 da separatistas estão em controMalaysia Airlines, abatido na le do lugar, ao mesmo tempo semana passada com mais de que a Rússia apoia, dá instru300 pessoas a bordo quando Pró-russos cercam a área onde caiu o avião; há suspeitas de que queiram dificultar as investigações. ção, encoraja e arma esses atravessava o espaço aéreo mesmos separatistas". ucraniano, vêm despertando "A Rússia se recusou a exiperplexidade e revolta em togir, publicamente, que façam do o mundo. o que deve ser feito. O presiCorpos recuperados após a dente (Vladimir) Putin tem queda do avião e caixas pretas que exercer toda a sua influênda aeronave estão em posse cia para proteger a plena intedos rebeldes do leste da Ucrâgridade desta investigação", nia, que ocupam uma área de enfatizou o secretário norte15 quilômetros em torno do loamericano. cal onde se encontram os desCríticas --Em coro, a comunitroços do Boeing e impedem dade internacional vem conseu acesso aos investigadores denando a Rússia pelo que internacionais. agora ganha as proporções de Ontem, era grande a revolta um atentado terrorista. internacional diante da forma O Conselho de Segurança como os rebeldes vêm lidando da ONU está analisando um com os corpos das vítimas, projeto de resolução para conmas também ganhou força o denar a "derrubada do avião temor de que eles possam esda Malásia Airlines" no qual se tar prejudicando a localização pede que os grupos armados de uma coleção de evidências liberem o acesso ao local do no local da queda. acidente e que os Estados da Investigadores internacioregião cooperem com as innais afirmaram que os rebelInsurgentes pró-russos montam guarda em torno dos destroços do Boeing 777 abatido na semana passada Maxim Zmeyev/Reuters vestigações internacionais. des armados limitaram o A Austrália, que perdeu 28 acesso ao local e autoridades ucranianas alegaram que os secidadãos no voo, distribuiu um paratistas tiraram à força os corpos da região. texto preliminar aos 15 memO líder rebelde de Donetsk, Alexander Borodai, afirmou que bros do Conselho de Seguranos corpos recuperados no local onde a aeronave se despedaçou ça neste sábado, para que seja permanecerão em quatro vagões refrigerados na cidade de Tosubmetido a votação nesta serez, controlada por rebeldes e localizada a 15 quilômetros do logunda-feira. O projeto "exige cal, até a chegada da delegação internacional de aviação. que os responsáveis pelo aci"Os corpos não irão a lugar algum até que os especialistas dente respondam por ele e cheguem", garantiu ele. que todos os Estados coopeAlexander Borodai também afirmou que as caixas pretas da rem plenamente com os esforaeronave foram recuperadas e serão entregues a esses mesços para estabelecer as resmos especialistas. ponsabilidades". Ele declarou estar esperando uma equipe de 12 especialistas A resolução "condena nos da Malásia e se mostrou decepcionado em relação ao tempo de termos mais enérgicos a derespera. Ele insistiu que os rebeldes não interferiram com a inrubada do avião da Malásia vestigação, apesar dos relatos que apontam o contrário. Airlines... que resultou na tráEnquanto isso, autoridades do governo ucraniano continuam gica perda de 298 vidas" e preparando um centro de crise na cidade de Kharkiv, controlada "exige que todos os Estados e pelo governo, para receber os corpos. O vice-primeiro-ministro outros atores da região se absdo país, Volodymyr Groysman, afirmou que 192 corpos e oito tenham de realizar atos de viopedaços de corpos foram resgatados até o momento. lência", lê-se no documento. Apesar das promessas dos insurgentes ucranianos de entreOs líderes europeus tamgar as caixas-pretas do voo MH17à Organização da Aviação Cibém elevaram, de seu lado, o vil Internacional (ICAO), a equipe de aviação da ONU não contom em relação ao acidente segue chegar ao local de desastre aéreo, o que reforça as susOs restos mortais das vítimas do acidente aéreo foram colocados em vagões refrigerados. com o Boeing de voo MH17 e peitas de que eles estariam interessados em dificultar as investigações. As caixas-pretas são cruciais para entender como o Dedo em riste -- Enquanto os corpos das vítimas do acidente ameaçaram impor sanções mais rígidas à Rússia. No entanto, avião se desintegrou e caiu, enquanto os restos podem indicar aéreo não são reapatriadas, crescem as evidências do envolvi- não ficou definido até o momento como a União Europeia preonde o míssil atingiu a aeronave. As caixas-pretas também po- mento da Rússia no episódio. Segundo autoridades norte-ame- tende agir para tornar essas ameaças uma realidade. Uma das propostas se refere ao congelamento dos ativos eudem descartar definitivamente eventuais problemas técnicos ricanas e ucranianas, o Boeing 777 foi abatido por um míssil terropeus de companhias e empresários russos proeminentes a que tenham ocorrido durante o voo. ra-ar pertencente à artilharia russa. Segundo uma autoridade da ICAO, a principal causa que diCertos de ter detectado seu lançamento e trajetória, os EUA partir de amanhã, quando os ministros de Relações Exteriores ficulta o acesso dos dois investigadores da agência de aviação advertiram que o incidente "é um despertador" para o presiden- da UE se reúnem na cidade de Bruxelas. No entanto, apesar de o apoio a novas sanções estar crescenda ONU ao local do desastre é a preocupação com a segurança: te da Rússia, Vladimir Putin: "Sabemos de onde veio o míssil, sa"Ninguém foi admitido no lugar para este propósito", disse a au- bemos quando foi disparado e o que ocorreu exatamente ao do no seio da União Europeia, as autoridades alertaram que vátoridade. . "Até que um acesso seguro seja garantido a eles, não mesmo tempo em que o avião foi destruído", garantiu o secre- rios desafios legais e burocráticos podem tornar mais difícil a implementação dessas punições. os colocaremos nesse tipo de situação." tário de Estado norte-americano, John Kerry, em entrevista. Enquanto um consenso não emerge do encontro na capital Não é comum que a ICAO participe de investigações, mas a "Sabemos com certeza que durante o último mês houve um designação da equipe foi um pedido do governo ucraniano. fluxo de armamento e um comboio de cerca de 150 veículos, in- belga, chefes de Estado em toda a Europa se manifestaram a cluindo transporte de pessoal, respeito do episódio: partiu da Holanda, ontem, uma missão dilança-mísseis e artilharia da plomática com destino a Nova York, onde pretende promover Rússia em direção ao leste da uma pressão internacional contra a Rússia na ONU. Pressionado pelos familiares das vítimas do acidente aéreo, o Ucrânia", também disse ele. John Kerry ainda acrescen- primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, disse que a delegação, tou que tanto graças aos pró- liderada pelo ministro de Relações Exteriores da Holanda, Frans prios serviços de espionagem Timmermans, vai tentar obter apoio para uma resposta internaters cional dura contra a Rússia. norte-americanos como em us/Reu Dabbo ammed h o M "Nosso objetivo número um é função de relatos nas redes trazer nosso povo de volta. Não sociais, os EUA sabem podemos ter mais atrasos. Teque os rebeldes tinham mos que chegar ao fundo dissistemas de mísseis so", disse o primeiro-ministerra-ar na área, os chatro, acrescentando que os mados SA-11 e BuK. trens com os corpos devem "Temos mensagens inser trazidos para o território terceptadas que menciocontrolado por Kiev o mais nam a transferência (dos rápido possível. Ele tamsistemas da Rússia ao lesbém informou que a Hote da Ucrânia) e detalham a landa concordou em lidelocalização dos sistemas", rar uma equipe multinaassinalou ele, acrescentancional de especialistas do que "as redes sociais forenses para identificar mostraram imagens de um e recuperar os corpos, desses sistemas (de lançasendo que o grupo de mísseis e os mísseis) em moepritos está sendo vimento na região poucas hoBan Ki-moon: aguardado no local do ras antes do disparo". ONU condena atentado. acidente ainda hoje. "O chamado 'ministro da O presidente da França, François Hollande, por sua vez, exiDefesa' da República Popular de Donetsk colocou na inter- giu que os separatistas pró-Rússia dêem "livre e total acesso" net uma mensagem ostentan- ao local da queda do avião. "Se a Rússia não tomar imediatado o derrubamento do avião e mente as ações necessárias, as consequências serão decididepois o retirou", acusou o se- das pela União Europeia", ameaçou Hollande, após travar conversações por telefone com líderes do Reino Unido e da cretário de Estado dos EUA. Ele afirmou que os separa- Alemanha. A Itália também abandonou sua posição de neutralidade tistas pró-russos no leste da Ucrânia derrubaram 12 aviões diante do acidente e elevou o tom: "Se a Rússia não cooperar no último mês e na quinta-fei- com a investigação, nós estamos muito preparados para apoiar ra passada ostentaram ter as sanções", disse uma porta-voz do ministério de Relações Exderrubado outro até que se de- teriores do país. O premiê britânico David Cameron, por fim, expressou sua ram conta de que se tratava de frustração diante da relutância da Europa em confrontar o preum avião comercial. "Os separatistas têm a ca- sidente da Rússia, Vladimir Putin, e fez pressão por uma posição pacidade, obtida pela instru- mais rígida da comunidade internacional: "Por muito tempo houve relutância da parte de muitos países ção na Rússia, para o uso dos sistemas (de mísseis) terra- europeus em enfrentar as implicações do que está ocorrendo no Este evento será transmitido via webtv. ar", acrescentou Kerry. "E sa- leste da Ucrânia. Sentado na mesa do Conselho Europeu na noiAcesse www.acsp.com.br (clique no banner webTV ACSP) bemos que eles têm esses sis- te de quarta-feira (da semana passada), eu enxerguei essa retemas e que (as forças do go- lutância novamente", escreveu David Cameron, em um artigo verno da Ucrânia) não tinham para o Sunday Times. (Agências)
Sessão Plenária
Palestrante Ives Gandra da Silva Mar ns Jurista
TEMA: Decreto 8.243/14: repercussão e considerações
Dia: 21 de julho de 2014, segunda-feira Horário: 17 horas Local: Rua Boa Vista, 51 9º andar Centro SP PARTICIPEM!
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Há cem anos, São Paulo e Rio eram unidos pelo ar. Em 5 de julho de 1914, o piloto paulista Edu Chaves levantava voo em direção ao Rio de Janeiro. Era a primeira vez que alguém viajava entre as duas cidade de avião. Fotos: Divulgação
Avião Electra da Varig: modelo de aeronave que operava nos anos 70 e 80 é considerado um dos símbolos da Ponte Aérea Rio-São Paulo
Valdir Sanches
primeiro piloto a voar no Brasil levantou cedo, em 5 de julho de 1914. Na pista de sua fazenda, na zona norte paulistana, o Blériot francês estava preparado para mais um voo histórico. Edu Chaves ligou o motor de 80 hp. Alguma coisa não funcionou. Quinze minutos depois, às 9h45, afinal decolava. Ganhou altura e apontou a proa para o Rio de Janeiro. Com 4 horas e 25 minutos, voando a 120 quilômetros por hora, pousou no Campo dos Afonsos, na então capital do País. Na pista, um grupo de aviadores saudou Edu por seu pioneirismo. Acabara de fazer a primeira travessia aérea entre São Paulo e Rio. Eventualmente, o herói deve ter passado frio, pois estava em mangas de camisa. Esquecera o casaco em São Paulo. Passados 22 anos, em 5 de agosto de 1936, Edu estava a bordo de um Junkers, alemão, estacionado na pista do Aeroporto de Congonhas. Agora, na condição de passageiro especialmente convidado. No aeroporto do Calabouço, hoje Santos Dumont, no Rio de Janeiro, outro avião, idêntico, aguardava na pista. Às 8h30, os aviões decolaram, com lotação completa: três tripulantes e 17 passageiros. Com uma hora e quarenta de voo, o que partiu de Congonhas chegou ao Calabouço, e vice-versa. De trem, seriam 15 horas. E até dois dias de carro, em precárias estradas de terra. A rota aérea Rio-São Paulo estava inaugurada. Em 1959, uma indisposição entre as quatro empresas que operavam a rota resultou em uma inovação prática e charmosa: a Ponte Aérea Rio-São Paulo. Mas isso se contará adiante. Edu Chaves decidira fazer seu voo pioneiro no dia anterior. Pouca gente sabia dele. Mas o voo discreto acabou descoberto à medida em que o Blériot sobrevoava cidades do percurso. Em Aparecida, registrou-se a passagem “de um aeroplano desenvolvendo uma velocidade espantosa, e a tal altura, que a custo se avistava o apa-
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As empresas se esmeravam para ser melhor do que as outras. O café da manhã era um verdadeiro banquete, os comissários tinham que correr para dar conta do serviço. ZOROASTRO LIMA FILHO, PILOTO DA PONTE AÉREA
relho”. Logo souberam que ali ia Edu Chaves, “o que causou grande contentamento”. Em Cachoeira: “Passou por esta cidade Edu Chaves, a glória da aviação brasileira”. Não se sabia do voo, “mas à última hora chegou um aviso na estação da estrada de ferro”. Nos Afonsos, Edu contou que São Paulo estava sob nevoeiro, quando decolou. Subiu a 1000 metros de altitude; depois de 20 minutos, a 1800. E assim se manteve. O que impressionava era ter voado cerca de 400 quilômetros sem uma única escala. E, diria um piadista, sem serviço de bordo.
Ponte Aérea – O serviço de bordo era uma das marcas da Ponte Aérea Rio-São Paulo, surgida em 1959. A regra inicial, servir apenas água e cafezinho, durou pouco. Que o diga o comandante Zoroastro Ferreira Lima Filho, um dos pioneiros da ponte. “As empresas se esmeravam para ser melhor do que as outras. O café da manhã era um verdadeiro banquete, os comissários tinham que correr para dar conta do serviço.” Era a época dos aviões com motor a pistão, como os Convair que Zoroastro pilotava. A partir de 1975, estabeleceu-
se que somente os turboélices Electra, confortáveis quadrimotores para 90 passageiros, operariam a ponte. Uísque – Nos Electras, o serviço de bordo variava durante o dia. Café da manhã, almoço frio, chá da tarde, happy hour, jantar. Em trabalho para a revista Flap, o estudioso Gianfranco Beting anota: “No fim do dia, executivos tomavam o primeiro uisquinho pós-expediente nas asas da ponte”. Ficava mais prazeroso tomá-lo no lounge, formado pelas poltronas do fundo, dispostas na forma de U. O serviço de bordo não era tudo. Os voos saíam a cada meia hora. Era chegar e em-
barcar. Se um avião apresentasse pane, seria trocado por um reserva, de prontidão. “Os passageiros tinham prioridade, não podia haver atraso”, diz o comandante Zoroastro. “Eram empresários, engenheiros, médicos, que saíam cedo para São Paulo, ou para o Rio, e voltavam na hora do almoço.” Vestiam terno e gravata. As mulheres “u s avam até chapéu.” Entre os habituais, estavam artistas, como o humorista José Vasconcelos, considerado, diz Zoroastro, piloto honorário. Com frequência, era convidado a viajar na cabine de comando (o que era permitido, nos anos pré-terrorismo). De certa forma, os carregadores de bagagens de Congo-
Ao lado, o aviador Edu Chaves, pioneiro nas viagens de São Paulo ao Rio de Janeiro: precursor da ponte aérea.
nhas ajudaram na criação da Ponte Aérea. Aceitavam gratificação de uma das empresas, a Real, para levar os passageiros direto para o balcão companhia. Os aviões da Real viviam cheios. Os gerentes da concorrência, Varig, Vasp e Cruzeiro, se reuniram para estudar uma reação. Assim chegou-se à criação da Ponte Aérea, um sucesso que seria copiado no Exterior. As três empresas operavam em pool. Se o passageiro chegasse com passagem da Varig, e o voo disponível era da Vasp, não havia problema. Era só embarcar. A Real ficara de fora; tempos depois, foi comprada pela Varig, que também incorporaria a Cruzeiro. Restou a Vasp. Mais tarde surgira a Sadia, transformada em Transbrasil. Os Electras eram um sucesso, mas exigiam manutenção cada vez mais frequente e cara. Em 1990, havia uma “conspiração” contra eles. A Boeing oferecia seus jatos 737-300 e as empresas queriam vê-los na Ponte Aérea. Mas o Depart a m e n t o d e Av i a ç ã o C i v i l (DAC) tinha dúvidas quanto à segurança da operação. Por fim, em novembro de 1991, um 737-300 da Vasp decolou de Congonhas e pousou no Santos Dumont. Em grande estilo, com Pelé e Malu Mader a bordo. O pool que formava a Ponte Aérea acabou se desfazendo, e cada empresa passou a voar por si.
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NO GUARUJÁ A 12ª edição do Santos Export – Fórum Internacional acontece dias 12 e 13 de agosto no Guarujá.
Encontro discutirá as medidas necessárias para expansão e modernização do maior complexo portuário da América Latina.
As saídas para o
Maurício de Souza/Estadão Conteúdo
Porto de Santos Americana cria departamento exclusivo para fitness
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Porto de Santos: autoridades e especialistas devem discutir projetos que visem melhorar a eficiência e a competitividade diante da nova Lei dos Portos.
André de Almeida Fotos: Divulgação
setor portuário no País encontra-se em um momento de grande ebulição, já que a nova Lei dos Portos (nº12.815/2013) – sancionada pela presidente Dilma Rousseff – pretende a ampliação dos investimentos privados e modernização dos terminais, diminuindo os custos de logística. A iniciativa, entre outras medidas, estabelece novos critérios para a exploração e arrendamento (por meio de contratos de cessão de uso para a iniciativa privada) de terminais de movimentação de carga em portos públicos. Santos, no litoral paulista, vive no momento a expectativa por projetos que melhorem a eficiência e a competitividade do porto da cidade, o maior e mais importante Fabrício Julião, diretor do fórum. complexo portuário da América Latina. O município também aguarda um novo modelo de gestão para sua autoridade portuária, a Codesp, além de um pacote de licitações planejado pela Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP) que atraia novos investimentos para a região. Estes são apenas alguns dos tópicos que serão debatidos durante o Santos Export – Fórum Internacional para a Expansão do Porto de Santos, que acontece em 12 e 13 de agosto no Sofitel Jequitimar, em Guarujá. Em sua 12ª edição, o evento terá a participação de especialistas e autoridades que discutirão os grandes temas que afetam a região da Baixada Santista, principalmente as medidas necessárias para a expansão do Porto de Santos, destacando as recentes mudanças no setor.
O
DESAFIOS
Nos últimos anos, a região da Baixada Santista tem enfrentado problemas principalmente no que se refere à movimentação de cargas entre o cais e o interior do Estado. Especialistas do setor, embora tenham divergências quanto às ações mais urgentes, são unânimes em apontar a necessidade de projetos que priorizem o acesso ao porto. Uma das propostas é a ampliação da malha ferroviária que liga o Planalto à Baixada Santista. Outra ideia é explorar o transporte hidroviário como alternativa para deslocar as cargas entre os terminais e o sopé da Serra do Mar. Um terceiro grupo, por sua vez, defende a remodelação da entrada de Santos, com a construção de novas pistas em direção à margem direita do porto e de novo sistema rodoviário entre o rodoanel Mário Covas e o litoral. "Debateremos medidas para enfrentar esses desafios e
explorar as consequentes oportunidades", afirma o diretor do evento, Fabrício Julião. De acordo com ele, um dos principais temas do Santos Export será a necessidade de investimentos em infraestrutura para atender o aumento da demanda no complexo portuário. Um dos painéis discutirá, por exemplo, os gargalos operacionais e de infraestrutura do porto. A mesa será composta por Frederico Bussinger, consultor do Instit u t o d e D e s e n v o l v iMesa de discussão do Fórum Santos Export do ano passado mento, Logística, Transporte e Meio Ambiente; Rodrigo More, profes- contro em que esse processo de avaliação e planesor do Instituto do Mar da Unifesp e consultor por- jamento possa acontecer", completa Brancato. Para Helio Vasone Júnior, diretor presidente da tuário; e Sílvio dos Santos, engenheiro civil e pesquisador do Laboratório de Transporte e Logís- Localfrio (empresa da área de logística e transportica da Universida- tes que atua nos portos), a nova lei dos portos mede Federal de Santa xeu significativamente com o setor. Assim, segundo ele, quem se adaptar rapidamente poderá ofeCatarina. Ta m b é m s e r ã o recer novos serviços, destacando-se entre os conabordados assuntos c o rre n t e s . " Te m o s m u i t o s d e s a f i o s a s e re m como as mudanças superados, como o acesso ao porto, o aumento da planejadas pelo Go- capacidade dos navios e a maior eficiência dos terverno Federal, os ar- minais, entre outros aspectos", afirma. "Com o nor e n d a m e n t o s d e vo marco regulatório, o seminário ganha um peso áreas na região por- ainda maior este ano", conclui. A Associação Comercial de Santos (ACS) apoia a tuária, a concorrência que a SEP quer r e a l i z a ç ã o d o Flávio Brancato, da Concais. c r i a r e n t r e t e r m i- evento. A entidanais públicos e pri- de, historicamenvados e as obras de dragagem no porto. "A propos- te, sempre esteve ta da SEP é aumentar a eficiência do setor em um envolvida com promercado mais competitivo, para que os custos jetos referentes ao operacionais e logísticos sejam reduzidos. Para Po r t o d e S a n t o s . acirrar essa disputa, a legislação facilitou a aber- Atualmente, a ACS tura dos terminais privados e começa a estudar co- discute esses asmo melhorar o modelo de gestão das administra- suntos por meio de diversas câmaras ções portuárias", explica Julião. s e t o r i a i s , e n t r e Helio Vasone Júnior, da Localfrio e l a s a s d e A r m aEXPECTATIVAS zéns, Terminais e Contêineres; Assuntos AduaneiNa opinião do diretor do Terminal Marítimo de Pas- ros e Portuários; Navegação; Operadores Portuásageiros Giusfredo Santini (Concais), Flávio Borges rios; e Transportes. As inscrições para participar do Santos Export – Brancato, é preciso ser otimista quanto ao futuro do porto de Santos. Mas precisamos ser muito realistas, Fórum Internacional para a Expansão do Porto de analisar o cenário atual, agir para solucionar as prio- Santos podem ser feitas até o dia 8 de agosto por ridades e planejar as próximas etapas", diz. "É aí que meio do endereço eletrônico www.unaevenestá o mérito do Santos Export, o de propiciar um en- tos.com.br/forumsantosexport.
om objetivo de capacitar profissionais de educação física e de promover de maneira segura qualidade de vida à população, a Associação Comercial e Industrial de Americana (Acia) lançou o Departamento Fitness (Defit), que integrará as academias de Americana e da zona leste de Santa Bárbara d’Oeste em ações para o fortalecimento do setor. No lançamento houve a palestra "Inovação e readaptação do Mercado Fitness", com o gestor e consultor de academias Gleifer Ferreira Ambrósio. "O Defit é um departamento ligado à qualidade de vida. As academias ‘vendem’ saúde e o objetivo desse grupo é proporcionar ferramentas para que os empresários, cada vez mais, ofereçam atividades de qualidade para o bem-estar. O mercado é crescente e por isso é importante a capacitação e atualização", disse presidente da Acia, Dimas Zulian. As capacitações dos departamentos terão início em agosto, por meio de palestras que serão realizadas pelo Sebrae. O Defit atuará em parceria com a Associação Comercial e Industrial de Santa Bárbara d’Oeste.
Guarulhos realiza mutirão para empresários
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omo parte das comemorações pelos 51 anos da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Guarulhos, completados dia 16, foi realizado o 1º Mutirão de Serviços, na Vila Galvão, que reuniu a ACE, Sebrae e Sicoob. Consultores das três instituições ficaram a disposição dos empreendedores, que puderam obter informações sobre consultas cadastrais, crédito e abertura de empresas. Para quem se associou, a ACE preparou benefícios exclusivos. Gledson Batista, empresário do setor de transporte, passou pelo mutirão para consulta junto ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) e aproveitou para obter informações para seu negócio. "Excelente a ação, consegui informações de como obter crédito com o Sicoob e como realizar a consulta de meu nome junto ao SCPC", disse. Jorge Taiar, presidente da ACE, disse que "esse tipo de ação é importante porque dá ao empreendedor, em um único local, todas as informações necessárias para seu negócio".
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PARA RESPONDER O movimento criou uma pesquisa para conhecer o perfil dos frequentadores da região do Bixiga, o que eles querem encontrar e do que sentem falta na rua Treze de Maio.
No Bixiga, empresários se unem pela Treze de Maio. O Grupo Viva a 13 de Maio luta pela revitalização urbana e paisagística, por infraestrutura e pela promoção do Bixiga em destino turístico. Fotos: Paulo Pampolin/Hype
André de Almeida
O movimento elaborou um plano de ação com objetivos de identificar as principais demandas locais e requalificar a paisagem urbana da região. Uma das iniciativas é a distribuição de uma pesquisa aos clientes dos estabelecimentos participantes. Por meio do questionário, está se tornando possível conhecer o perfil dos frequentadores da região, o que eles querem encontrar e do que sentem falta na Treze de Maio. O grupo contratou um escritório especializado que está desenvolvendo um projeto arquitetônico e urbanístico para a rua. O estudo será apresentado, posteriormente, para a Subprefeitura da Sé. Uma das propostas é a implantação de uma horta urbana na área verde da escadaria do Bexiga, atualmente tomada pelo mato. Outra ideia é ocupar a praça Dom Orione com atividades culturais, de segunda a sextafeira. "Também estamos estudando a instalação de um parklet na rua e a demarcação de áreas para carga e descarga de mercadorias", diz a coordenadora do Viva a 13 de Maio.
erritório dos imigrantes italianos e de seus descendentes, da Igreja de Nossa Senhora Achiropita, da escola de samba Vai-Vai, de famosas cantinas, lojas de antiguidades, das canções de Adoniram Barbosa, de teatros e da boemia paulistana. Assim é o Bixiga, que, embora não seja oficialmente considerado um bairro, é muito conhecido pelos paulistanos e está localizado na área delimitada pela rua Major Diogo, avenida Nove de Julho, rua Sílvia e avenida Brigadeiro Luiz Antônio, no distrito da Bela Vista, na região central de São Paulo. É nesta região animada, colorida, rica na arquitetura e abundante em festas e religiosidade, que se localiza a tradicional rua Treze de Maio. Também conhecida como o coração do Bixiga, a rua abriga as famosas cantinas, bares, casas noturnas e padarias. Nas últimas décadas, embora ainda resistam imóveis bem conservados e um comércio tradicional, a Treze vem enfrentando os desafios que se tornaram corriqueiros nas grandes metrópoles, provenientes da pressão imobiliária e dos problemas de infraestrutura, acessibilidade e limpeza urbana, entre outros itens. É possível ver facilmente sinais de abandono em grande parte das casas, estabelecimentos comerciais e nos cortiços ao longo da rua, na praça Dom Orione e também na famosa escadaria do Bixiga, que une a parte baixa à parte alta do bairro, na rua dos Ingleses. Preocupados com a situação, empresários locais fundaram o Grupo Viva a 13 de Maio, que lut a , p r i n c i p a lmente, pela revitalização urbana e paisagística da região, pela melhoria da infraestrutura e pela promoção do Bixiga como destino turístico.
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CONJUNTO
Rua Treze de Maio (acima e abaixo á esquerda) é a mais tradicional e mais italiana do Bixiga e enfrenta os problemas típicos das grandes metrópoles. À esquerda, a famosa escadaria do Bixiga: os empresários do Grupo Viva a 13 de Maio têm projeto de criação de uma horta no seu entorno. Abaixo, as empresárias Cristina Oka, proprietária da Cantina do Roperto, e Ana Paula Lenci, dona do restaurante Gigetto, que saiu da rua Avanhandava e tem novo endereço no Bixiga. As duas fazem parte do grupo que luta por melhorias na área.
COLETIVO
De acordo com a coordenad o r a d o m o v imento, Cristina Oka, 14 empresários da rua Treze de Maio integram o grupo, formado por proprietários de tradicionais cantinas da rua, de uma casa noturna, e de uma faculdade, entre o u t ro s e m p reendimentos. "Somos um coletivo de empreendedores que luta pela revitalização social, ambiental e de i n fr a e s tr u t ur a , não apenas da Treze de Maio, mas também de toda a região", explica Cristina, proprietária da Cantina Roperto, instalada há 75 anos no Bixiga. A empresária afirma que, em vez de criar uma nova associação, o grupo optou por se organizar por meio de um programa de ação local, administrado pela Associação Viva o Centro. O movimento começou em maio do ano passado, quando sete empreendedo-
AÇÕES
Para a proprietária da cantina Gigetto, Ana Paula Lenci, está sendo mais fácil conquistar melhorias para a região atuando em conjunto com outros empresários. Até outubro do ano passado, o restaurante – com 76 anos de existência – funcionava na rua Avanhandava. "Nos mudamos para cá e fomos muito bem recebidos por todos. O Bixiga e a Treze de Maio têm um grande potencial para a gastronomia e o turismo", afirma Ana Paula. O superintendente da Distrital Centro da Associação C o m e rc i a l d e S ã o Pa u l o (ACSP), Luiz Alberto Pereira da Silva, elogia a iniciativa da criação do Grupo Viva a 13 de Maio. "Trata-se de uma das localidades mais tradicionais e emblemáticas da cidade. A união de comerciantes e empresários em prol de projetos que tragam desenvolvimento para suas respectivas regiões tem sempre o nosso apoio", disse Luiz Alberto. "A Distrital Centro está de portas abertas para todos os empresários", conclui.
Agendas da Associação e das distritais Hoje n Workshop – Das 9h às 12h30, workshop "Adequação de Produtos a Mercados Externos - O papel das comerciais importadoras e exportadoras", com coordenação de José Cândido Senna e apresentação de Mari Tomita Katayama, diretora do Núcleo de Atendimento Tecnológico à MPE/IPT, e João Carlos Martins Coelho, coordenador operacional do Programa de Apoio Tecnológico à Exportação. Os objetivos são analisar e discutir aspectos técnicos e normativos da adequação de produtos, pertmitindo a entrada em mercados externos, e superar a concorrência com produtos importados. Tópicos: barreiras técnicas/exigências técnicas; adequação de produtos a mercados externos; qualificação de produtos para certificação (marcação CE); design; gestão do processo produtivo; Programa de Apoio Tecnológico à Exportação (Progex); e outras ferramentas de apoio para adequação de produtos. Estão incluídos visitas a laboratórios. Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), av. prof. Almeida Prado 532, prédio 36, auditório Cid Vínio, Cidade Universitária.
Amanhã n Tatuapé – Às 19h30, em parceria com o Sebrae, 21ª reunião Ordinária e a palestra "Reduza o desperdício e aumente seus lucros", com Armando Scarpi Filho, consultor de administração. Rua Apucarana, 1.388. n Centro-Sul – Às 19h30, 18ª reunião Ordinária da Diretoria Executiva e Conselho Diretor. Avenida Santa Catarina, 641. n Pinheiros – Às 19h, palestra em parceria com Sebrae com o tema "Loja organizada vende mais". Rua Simão Álvares, 517. n Nordeste – Às 19h, 1ª reunião do novo núcleo de mecânica do programa Empreender. Informações: 2967-5686/2955-7646 ou dnordeste@acsp.com.br. Rua do Imperador, 1660, Vila Maria.
Quar ta n Ipiranga – Às 19h30, 16ª reunião Ordinária da Diretoria e Conselho, assuntos internos. Rua Benjamin Jafet, 95 n Sudoeste – Às 19h30, palestra - "Método S.M.I.L.E. para Gestão do Humor no Ambiente de Trabalho. Auditório da distrital, rua Alvarenga, 591 - Butantã. Informações e inscrições: 30326101/8878.
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res decidiram se reunir, "inicialmente para falar de negócios e estreitar laços", lembra Cristina. Na ocasião, os empresários promoveram um festival gastronômico com pratos e kits de produtos das casas participantes. Durante os encontros, os e m p re s á r i o s p e rc e b e r a m que tinham demandas comuns e que sofriam com os mesmos problemas. Da mesma forma, constataram que,
unidos, teriam mais força e representatividade para colaborar e reivindicar melhorias junto ao poder público. "Começamos a olhar ao nosso redor e ver o que poderíamos fazer para melhorar a área. Aos poucos, fomos agregando novos participantes, até chegar na configuração atual. Quanto mais estabelecimentos participarem, melhor será para o grupo", a empresária Cristina.
n Centro – Às 18h30, rncontro de negócios e palestra "Ingredientes estratégicos para o Sucesso de seu Negócio". Cada participante terá um minuto para apresentar sua empresa, produtos e serviços. Informações e inscrições: 3208-5753 ou dcentro@acsp.com.br. Auditório da distrital, rua Galvão Bueno, 83, Liberdade. n Pinheiros – Às 19h, palestra "Método S.M.I.L.E para Gestão do Humor no Ambiente de Trabalho", com Marcelo Pinto (Dr. Risadinha). Rua Simão Álvares, 517. Pinheiros.
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RODA DE CHIMARRÃO Desde 2006, quando Dunga substituiu Carlos Alberto Parreira, a Seleção Brasileira é comandada por técnicos gaúchos. Mano Menezes, seu sucessor, foi sucedido por Luiz Felipe Scolari.
O PROBLEMA NÃO É A SELEÇÃO Rudy Trindade/EC
Roberto Benevides
mente para o beleléu. E o que é mais grave: em pouco tempo, do jeito que as coisas vão, o Brasil nem mais conseguirá revelar novos talentos. Ou os revelará nas ruas e campinhos de terra para perdê-los, ainda embriões de craque, para olheiros e empresários do futebol mundial. Aliás, a Seleção não acaba de apresentar aos torcedores brasileiros alguns jogadores que nós mal tínhamos visto com a camisa de um clube daqui?
problema não é a Seleção. O problema é o futebol brasileiro e quem se dispôs a ver, nos estádios ou na tevê, os jogos pós-Copa, há de concordar que não é nada redondinha a bola que voltou a rolar no do Brasileirão. O São Paulo até chegou a ensaiar um bom futebol ao vencer o Bahia por 2 a 0 no meio da semana, mas tratou de mostrar no Morumbi que aquele jogo fluente e bem tocado da Fonte Nova pode ter sido alegria meramente passageira. Uma nova vitória no sábado seria a 600ª de Rogério Ceni com a camisa tricolor. Seria. O time empacou diante da Chapecoense e perdeu por 1 a 0.
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Corinthians não brilhou no meio da semana, mas colheu um excelente resultado - os 2 a 1 sobre o Internacional, sua primeira vitória na nova arena, aquela que os dirigentes não querem que seja chamada de Itaquerão. Ontem, não saiu do 0 a 0 com o Vitória em Salvador, de onde tem de voltar correndo por que, na quarta, pega aqui o Bahia em jogo pela Copa do Brasil. O problema, repita-se, não é a Seleção, é o futebol brasileiro, agravado pelo calendário que acumula jogos e competições sem que os jogadores tenham tempo para respirar e se refazer dos maus resultados anteriores e a torcida possa assimilar o que aconteceu no domingo antes de voltar ao estádio ou para a frente da tevê e rir ou chorar com o espetáculo da quarta. No futebol brasileiro dos últimos tempos, joga-se demais e treina-se muito pouco. Nos anos mais recentes, eliminouse inclusive a pré-temporada que deveria servir de preparação básica para as competições que se desenrolarão pelo resto do ano. O calendário da dupla Marin & Del Nero colou as férias ao incício dos campeonatos estaduais, que dão prejuízos aos clubes, mas rendem os votos das federações à
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Zuzileison Moreira/Divulgação
Os jogos pós-Copa, mesmo com jovens como o santista Gabriel, comprovam o que todo mundo sabe: o problema não é a Seleção e, portanto, não basta substituir Felipão por Dunga grã-cartolagem nacional nas eleções da CBF. E, assim, os times e os jogadores nunca estão em forma para mostrar em campo o potencial técnico que sempre foi a marca do futebol brasileiro. verdade que os clubes tiveram o período da Copa para dar à preparação física e técnica dos times o cuidado que nenhum deles lhes pode dispensar no início da temporada. Foi o que permitiu ao São Paulo de Muricy Ramalho mostrar um bom futebol no retorno ao Brasileirão, mas parece ter sido insuficiente para reanimar o Palmeiras, que de novo até agora
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só mostrou o argentino Ricardo Gareca no comando da equipe. Depois da Copa, o Palmeiras jogou duas vezes e duas vezes perdeu - para o Santos por 2 a 0 e para o Cruzeiro por 2 a 1. Agora, viaja para pegar o Avaí pela Copa do Brasil, volta para enfrentar o Corinthians pelo Brasileirão e depois vai fazer uns caça-níqueis porque o caixa anda tão baixo quanto o futebol. Alguém pode achar que o problema do nosso futebol é só a Seleção? Ou se refaz tudo, reorganizando clubes, federações e CBF, com uma lufada de ar limpo, ou a bolinha que quase todos os times brasileiros estão jogando vai definitiva
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Três times do Sudeste e um do Sul ocupam a faixa de classificados para a próxima Liber tadores. Rebaixados: um do Nordeste, dois do Sul e um do Sudeste, que é o lanterinha Flamengo
Cruzeiro Corinthians Fluminense Atlético-PR Internacional São Paulo Grêmio Spor t Santos Goiás Atlético-MG Palmeiras Botafogo Criciúma Chapecoense Bahia Vitória Figueirense Coritiba Flamengo
25 20 19 19 19 19 19 18 17 17 15 13 12 11 11 9 8 7 7 7
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8 5 6 5 5 5 5 5 4 4 4 4 3 4 3 2 1 2 1 1
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1 5 1 4 4 4 4 3 5 5 3 1 3 2 2 3 5 1 4 4
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2 1 4 2 2 2 2 3 2 2 3 6 5 5 5 6 5 8 6 6
GP SG
23 11 13 7 17 6 19 6 17 6 18 5 8 3 9 -1 12 6 7 0 12 2 9 -5 14 1 7 -8 8 -2 8 -5 9 -5 5 -10 8 -5 7 -12
ROBERTO BENEVIDES É JORNALISTA
Repórteres matam a charada
ASSIM CAMINHA O BRASILEIRÃO 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º
m meio a muitos palpites e 'achismos', dois repórteres saíram em busca da notícia, mataram a charada e anteciparam, com boa margem de segurança, quem será o sucessor de Luiz Felipe Scolari no comando técnico da Seleção Brasileira. Vanderlei Nogueira, da Jovem Pan, deu em seu blog o grande furo que deve ser confirmado amanhã na entrevista coletiva convocada pela CBF: Dunga é o novo treinador. É bom lembrar que
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ele já havia informado, com antecedência, que Gilmar Rinaldi seria o diretor técnico. Outro blogueiro, Martín Fernandez, desfez em Bastidores FC, no portal Globo.com, boa parte da desinformação com que estava sendo tratada a montagem da nova comissão técnica: "O ex-jogador Leonardo afirma que nunca foi procurado ou sondado para assumir qualquer cargo na CBF, que promove reformulação depois do vexame na Co-
pa do Mundo". Martín Fernandez ligou para Milão, onde mora Leonardo, talvez o mais bem preparado brasileiro para tocar como executivo um projeto de reformulçaõ do futebol e ouvi dele: "Eu nunca recebi nenhum convite, nenhuma proposta de trabalho e realmente nunca falei com ninguém". E havia gente publicando que Leonardo já tinha até recebido uma minuta do contrato que lhe propusera a CBF. Kai Pfaffenbach/Reuters
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dendo de outros resultados do sábado e do domingo, pode até jogar os dois para o q u a r t e t o d o s re b a i x a d o s . Vencendo o Botafogo escapa; o Fla, mesmo em caso de vitó ria, dependerá dos outros para fugir da degola. Os outros jogos da 12ª rodada serão: Santos x Chapecoense, Criciúma x Vitória, Cruzeiro x Figueirense e Bahia x Internacional, no sábado; Goiás x São Paulo, Sport x Atlético-MG, Atlético-PR x Fluminense e Grêmio x Coritiba, no domingo.
TOQUE RÁPIDO osso vôlei também não é mais aquele, mas Bernardinho continua se mostrando um técnico capaz de, mais uma vez, comandar sua reconstrução. E, assim, apesar dos altos e baixos, o renovado Brasil chegou novamente à final da Liga Mundial e, embora tenha sido derrotado por 3 sets a 1 pelos Estados Unidos, dá a certeza de que pode fazer bonito no Rio 2016.
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untando o que o Flamengo, na Série A, e o Vasco, na Série B, não têm jogado, não será impossível que o chamado Clássico das Multidões de outras épocas seja a grande sensação da Seg u n d o n a n a p r óx i m a temporada. No futebol do Rio, hoje só se salva o Fluminense.
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Dois grandes vão jogar pela sobrevivência no domingo
12ª rodada do Brasileirão será crucial para dois grandes times. O Palmeiras visitará o Corinthians no Itaquerão precisando vencer para reanimar a torcida, afastar-se de vez da zona de rebaixamento e dar tranquilidade a Gareca, que elogioua atuação de ontem: "Não conseguimos dar a alegria de não perder, mas essa partida me deixa mais tranquilo". O Flamengo fará com o Botafogo, no Maracanã, um jogo de vida e morte para ambos: um eventual empate, depen-
futuro nos reserva surpresas ainda maiores se algo não for feito urgentemente para mudar todas as estruturas do futebol brasileiro. Há teimosas exceções, como o Santos, que foi de Neymar e Ganso e pode vir a ser de Geuvanio e Gabriel, mas agora ainda corre numa fase de transição até que os garotos se firmem como legístimos herdeiros de tão ilustres antecessores. De qualquer maneira, mesmo tendo perdido no Maracanã para o Fluminense por 1 a 0, o Santos continua mostrando que ainda há possibilidade de renovar o futebol brasileiro. Pelo menos, em campo. Não haverá Seleção se os grandes clubes do Brasil não formarem em casa suas grandes estrelas e, sobretudo, não conseguirem segurá-las no mercado interno para fazer das principais divisões do Campeonato Brasileiro um produto atrativo e rentável. O que a CBF está fazendo ao responder imediatemente ao vexame na Copa do Mundo com a nomeação de Gilmar Rinaldi, Alexandre Gallo e, muito provavelmente, Carlos Caetano Bledorn Verri, o Dunga, para salvar a honra de Seleção é mero oportunismo. Os três são profissionais sérios, dedicados e vencedores, que merecem o respeito do País, mas o problema não é a Seleção. É o futebol brasileiro. E muito mais urgente do que mudar a comissão técnica é despachar os que a nomeiam.
Massa, o rei da batida. pela quarta vez no ano uma batida tira o brasileiro Felipe Massa de um GP da Fórumla 1. Tinha acontecido nos circuitos de Albert Park, na Austrália, Gilles Villeneuve, no Canadá, e Silverstone, na Inglaterra. Voltou a
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acontecer, ontem, na pista de Hockenheim, na Alemanha. Logo na primeira volta, Massa capotou a sua Williams depois de se chocar com a McLaren de Kevin Magnussen. Depois de passar pelos exames médicos e ficar constata-
do que nada sofreu de grave, Massa confessou à Globo: "Vi tudo de cabeça para baixo". É uma boa posição para olhar na lista dos 10 pilotos que mais pontuaram nesta nesta temporada. Finalmente, ele se pode ver em primeiro.
e s t a v e z , Ru b é n Magnano contará com os todos os jogadores convocados para disputar o Mundial de Basquete da Espanha, a partir de 30 de agosto. A seleção brasileira se apresentou ontem, em São Paulo, onde treinará para a competição.
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Fotos: Andrew Testa
MERCADO
O mundo da arte faz a sua aposta Carol Vogel, NYT
iante de uma multidão que aguardava de pé na Christie's, em Londres, em fevereiro, foram abertos os lances do leilão de uma pintura abstrata cheia de traçados pretos e "Burrito" escrito na parte superior em amarelo brilhante. O leiloeiro anunciou que havia 17 compradores por telefone e ausentes disputando a tela, feita há três anos por Oscar Murillo, que acaba de completar 28 anos. Embora Murillo seja pouco conhecido fora dos círculos da arte contemporânea, e apesar de haver aqueles que são céticos em relação à sua obra, seus fãs já o chamaram de "o Basquiat do século XXI." Naquela noite, depois de uma disputa feroz, "Sem título (Burrito)" foi vendido por 322.870 dólares, seis vezes mais do que a sua estimativa, de 49 mil dólares. Há apenas dois anos, Murillo, que nasceu na Colômbia, acordava às 5 da manhã para limpar prédios de escritórios e bancar seus estudos no Royal College of Art em Londres. Agora, ele é representado pela David Zwirner, uma das galerias mais prestigiadas do mundo, e quando uma de suas telas é selecionada para um leilão ou vendida para um comprador particular, seu valor pode chegar a mais de 400 mil dólares. A história de como um jovem artista como Murillo, antes um estudante em dificuldades, se transformou em uma estrela da arte – cortejada por negociadores de alto nível, inundada por solicitações de curadores que tentam conseguir uma obra sua para uma exposição em um museu ou uma bienal – reflete a maneira como o investimento na arte contemporânea se tornou um grande jogo, assim como o mercado de ações e o setor imobiliário. Um número cada vez maior de colecionadores que apostam em futuras estrelas tem investido em obras de artistas em
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ascensão, como Lucien Smith, Jacob Kassay, Sterling Ruby ou Murillo, transformando o colecionismo em um esporte competitivo. Em uma passagem recente por Nova York, Murillo, sentado no escritório de uma das galerias David Zwirner em Chelsea, falou sobre os planos para sua primeira exposição no local, uma mistura ambiciosa de performance e instalação que será aberta em 24 de abril. Vestindo uma calça jeans desalinhada, uma camiseta e um boné de beisebol preto, o artista, geralmente descontraído, ficou um tanto irritado ao responder como se sentia sendo ser tão badalado, sabendo da volubilidade do mundo da arte. "Eu não gosto de pensar nisso", respondeu ele.
ste é um mercado faminto por quem mostra que tem potencial para emplacar no futuro", diz Allan Schwartzman, consultor de arte de Manhattan. "Mas quase todos os artistas que chamam muita atenção no início da carreira estão destinados ao fracasso. O brilho se torna tão forte que dificulta a evolução deles." Como seus pais, que trabalham como limpadores e se mudaram para Londres vindos de La Paila, uma pequena cidade da Colômbia, quando Murillo tinha 10 anos, ele é um trabalhador incansável, e seu charme tranquilo e ambição implacável ajudaram a aumentar a sua popularidade. Mesmo quando Murillo era estudante, os colecionadores e seus amigos já estavam tão convencidos de que ele faria sucesso no futuro que chegaram a pagar dois mil dólares por um quadro em algumas ocasiões. Morando no leste de Londres, que tem uma cena artística vibrante, ele muitas vezes trabalhou montando exposições em pequenas galerias do bairro e conheceu figuras importantes, co-
mo Rodolphe von Hofmannsthal, anos antes de o negociante se juntar a David Zwirner. rápida ascensão de Murillo nos Estados Unidos teve início em março de 2012, quando Donald e Mera Rubell, colecionadores experientes de Miami, viram uma série de quadros de Murillo elaborada para o negociante Stuart Shave, de Londres, que foi exposta na Feira de Arte Indep e n d e n t e d e N o v a Yo r k , u m evento popular para a descoberta de talentos.
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e para sua Fundação de Arte Contemporânea de Miami, onde o colombiano ficou por seis semanas e criou uma série de telas em grande escala. "A última vez em que vi esse tipo de energia foi em Keith Haring e Jean-Michel" Basquiat, disse Mera Rubell. "Era muito intenso. Eu nem acho que ele estava drogado." (Murillo garantiu a um repórter que estava "lúcido e sóbrio.") Em dezembro de 2012, o casal Rubell expôs as telas na sua fundação, em um evento programado para acontecer junto com a
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Oscar Murillo, um colombiano radicado em Londres, que está agitando grandes galerias de outros polos culturais. Sucesso efêmero?
Donald e Mera Rubell, que compraram obras de artistas como Richard Prince, Maurizio Cattelan, Mike Kelley, Keith Haring e Basquiat no início de suas carreiras, se reuniram com Murillo em um estúdio no Hunter College, onde ele teve uma residência. "Chegamos às 9 horas da manhã, e ele veio desgrenhado, exausto, parecendo um sem-teto", lembrou Mera Rubell. "Ele tinha ficado 36 horas sem dormir e feito sete ou oito quadros, para que tivesse algo a nos mostrar. Ele nos surpreendeu. Acabamos passando quatro horas conversando com ele." O casal não apenas comprou todo o trabalho, mas também convidou Murillo para a sua casa
Art Basel Miami Beach, a imperdível feira de arte contemporânea que atrai colecionadores, curadores e diretores de museus de todo o mundo.
era Rubell não ficou surpresa com o sucesso que veio em seguida. "Todo mundo copia todo mundo", disse ela. "É algo que está no ar." As telas de Murillo também refletem o que está na moda na arte contemporânea: são abstratas, costumam incorporar uma palavra em sua composição e contêm uma paleta de cores cheia de vida. "Ver o trabalho do Murillo na
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Dhenni revisita Luhli e Lucina
uhli e Lucina despontaram no Festival Internacional da Canção, de 1972; mais à frente, gravaram quatro discos. Agora, o cantor e compositor Dhenni Santos lança Pedra de rio – A obra de Luhli e Lucina (Mills Records), um CD (o seu segundo) no qual reúne vinte músicas da dupla. Dhenni é também produtor e diretor musical do disco. Ele, Luhli e Lucina pesquisaram o repertório, enquanto os arranjos foram divididos entre Daniel Drummond e Felipe Radicetti, também produtores musicais. Flor Lilás (Luhli), abre o álbum com um arranjo épico escrito por Daniel, no qual o naipe de metais pontifica em meio à massa sonora. Dhenni canta a plenos pulmões os versos de Luhli: Eu tenho medo que um dia/ Da ponta de cada fio/ De cada cabelo da minha cabeça/ Nasça uma flor lilás? Flor lilás. Sua voz aguça o que foi proposto pelo arranjo: quase se dilacerar para fazer jus aos versos iluminados
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Aquiles Rique Reis pela ânsia de quem sonha com uma vida a ser vivida. Cantor de recursos, Dhenni se vale de agudos certeiros para atingir as notas mais altas da música. Para manter o canto pleno de grandiosidade, sua entrega é valiosa. Porém, tal intensidade, que de início parecia ser auspicioso, finda sendo um tanto excessiva. Regando o Mar (Luhli e Alexandre Lemos). A introdução só com o violão é anúncio de que algo mais contido vem vindo. Entra o ritmo, e, de fato, a sonoridade agora é mais suave, permitindo que Dhenni seja o protagonista, sem ter de quase competir com os instrumentos, e cante com voz tranquila os versos da canção. Bela é Coração Aprisionado (Luhli e Lucina). O arranjo usa per-
cussão e cordas para criar climas que reforçam os versos: Ai, há uma fera à solta/ E a minha garganta, amor/ Se estreita e se cala/ A solidão é assim. Ora soando em bloco, ora em pizzicato, as cordas desenham caminhos por onde passam as palavras. Dhenni se esmera e dá sabor a elas. Igualmente bela é Escultura ( Luh li ). No arranjo, apenas a viola dá asas para a voz de Dhenni voar, ela que lhe sai plena, carinhosa, c a l o ro s a . C o m a viola ponteando e a percussão ritmando, um intermezzo sonoriza um instante pleno de vida musical. Nunca é uma parceria de Dhenni com Luhli. Acompanhados de baixo e percussão, os dois cantam e engrandecem a letra plena de “dicas” para bem viver.
Tudo de Nada (Luhli e Lucina). O piano apoia o canto de Dhenni. Emocionado, sua voz soa pungente, afinada e bela. As cordas se juntam ao piano e, no final, ambos permitem a Dhenni um show de interpretação, com direito a uma longa e exata respiração, o que reforça a convicção de que o cara é um grande cantor. Fechando a tampa, Ao Menos (Luhli e Lucina). Piano, teclado e baixo iniciam. Dhenni canta macio, comovendo. As cordas surgem e conduzem a canção a um lindo final de um bom CD, gravado por um grande intérprete, que bem homenageia o trabalho de duas grandes compositoras. PS. Viva João Ubaldo! Que os orixás da Bahia o iluminem. Informações: http://distribo.kanlo.com.br/product/cds/9366/pedrade-rio-dhenni-santos
Aquiles Rique Reis, músico e vocalista do MPB4.
fundação do casal Rubell deu confiança aos colecionadores", disse Benjamin Godsill, ex-curador do New Museum em Nova York, que atualmente trabalha como especialista em arte contemporânea da casa de leilões Phillips. "Hoje as pessoas reconhecem os quadros dele", acrescentou Godsill. "Eles se tornaram um símbolo de status." Mas apesar de todos os elogios que o rodeiam, algumas pessoas criticam o seu trabalho, argumentando que ele apenas segue as modas e tem um trabalho muito parecido com o de artistas como Julian Schnabel e, naturalmente, Basquiat. Depois de "Oscar Murillo: Distribution Center", sua primeira exposição em Los Angeles, que abriu em janeiro na sala Mistake, David Pagel, escrevendo no Los Angeles Times, chamou algumas das obras presentes na instalação de "anêmicas", dizendo que "qualquer uma das peças grandes era menos convincente do que um único centímetro quadrado de qualquer coisa em que Jean-Michel Basquiat já tinha tocado". Ele acrescentou que a exposição "define nossos tempos, uma espécie de idade de ouro movida a esteroides em que o passado é reembalado como farsa". Quanto a seus críticos, "se eu estivesse do outro lado, também seria cético", disse Murillo. "Cheguei aqui simplesmente com meu trabalho", frisou ele. "O mercado é assim, e isso não tem nada a ver comigo. Eu só estou tentando fazer com que as coisas se mantenham normais. Eu tive que sobreviver por tanto tempo de maneira econômica que continuo a agir da mesma maneira." O espaço principal da sua primeira exposição individual em Londres, que aconteceu no ano passado na South London Gallery, sem fins lucrativos, foi transformado por Murillo em um ateliê com telas expostas ao lado de desenhos e esculturas. No andar superior havia um vídeo feito por ele em La Paila em uma única tomada enquanto andava de bicicleta, contou. Ele segue Ramon, um morador da cidade, vagando pelas ruas tentando vender bilhetes de loteria. Os visitantes
também puderam comprar bilhetes de loteria; eram bilhetes magnificamente serigrafados, assinados com o nome do comprador, escrito por um calígrafo, ao preço de 2.500 libras (cerca de 4150 dólares), sendo que o lucro era revertido para a galeria, disse Murillo. Quando se mudou com a família para Londres, Murillo não falava inglês e descreveu a sua adaptação como "um deslocamento cultural surpreendente."
alvez por ter passado a infância assimilando uma cultura estrangeira, Murillo desenvolveu um grande interesse pela educação artística. Ele está colaborando com escolas de todo o mundo em um projeto que consiste em cobrir as carteiras dos alunos com telas e pedir às crianças que desenhem sobre elas, de modo que suas criações, por fim, se tornem parte de um trabalho maior. "As crianças têm liberdade de fazer o que querem", disse ele. "Meu objetivo é criar um diálogo intercultural." Para sua próxima exposição na galeria David Zwirner – uma reflexão sobre a imigração intitulada "Oscar Murillo: A Mercantile Novel" – ele espera importar 13 funcionários da fábrica da Colombina, uma empresa de doces em que quatro gerações da sua família, incluindo sua mãe, trabalharam. A ideia é alojar os visitantes em duas casas alugadas no Queens, de modo que eles possam ir de metrô até a galeria para fazer chocolates no mesmo tipo de máquina de linha de montagem utilizada na Colombina. (Zwirner concordou em comprar a engenhoca de aço inoxidável brilhante de um fabricante alemão.) No entanto, os trabalhadores precisam de vistos. Seu Plano B: "congelar tudo e compor um momento apocalíptico", apresentando a máquina de chocolate como escultura. Ao responder se está com medo de que, como a de tantos outros artistas que o precederam, sua estrela caia tão rápido quanto subiu, ele disse: "Estou apenas trabalhando e tentando abstrair o resto."
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Luzes invisíveis Com uma nova série de imagens, o fotógrafo Brendan Fitzpatrick expõe o interiro de brinquedos. As imagens são feitas com ajuda de uma máquina de raio-x e filtros. www.brendanfitzpatrick.com
Pintura em areia. No século XIX. O artista Andrew Clemens (1857-1894) fez várias experiências de pinturas com areia. Enquanto descobria as características do material e suas pecualiridades, se viu interessado em criar instrumentos especiais que permitissem que ele obtivesse maior precisão na distribuição das cores. O resultado de seu trabalho é uma vasta coleção de frascos com pinturas de paisagens, flores, figuras humanas e cenas náuticas. Acredita-se que o artista produziu centenas de pinturas. Muitas se perderam, mas mais de vinte delas estão sendo leiloadas no link abaixo. http://goo.gl/ohJDiC
.M..EMÓRIA
.C..RIATIVIDADE
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gangster apaixonado por uma cantora lírica (Julie Andrews); em Cowboys do Espaço (2000), de Clint Eastwood. Na série-
Divulgação
ator americano James Garner, 86 anos, morreu neste sábado, conforme comunicado divulgado ontem pela polícia de Los Angeles, na Cal ifórnia. O corpo foi encontrado na casa onde o ator morava, em Brentwood. Garner ficou famoso pelas séries de TV Maverick (1 95 71960) e The Rockford Files (1974-1980). No cinema, deixou a marca de grande ator em O Romance de Murphy (1985), para o qual foi indicado ao Oscar; emFugindo do Inferno (1963), de John Sturges; Victor/Victoria (1982), de Blake E d w a rd s , e n c a rn a n d o u m
Fred Greaves/Reuters
De Maverick a gente não esquece
Maverick, Garner era um jogador inveterado e irônico, chamado Bret Maverick, que percorria o Velho Oeste, entre ro-
das de jogo e enfrentamento de perigosos rivais. Já em The Rockford Files (Arquivo Condidencial - 1974-1980) era um detetive particular (James Rockford), cujo papel lhe valeu um Emmy (1977). Natural do Estado do Oklahoma, Garner não chegou a terminar o estudos secundários; serviu à marinha mercante e ao exército durante a guerra da Coreia (foi ferido em combate e condecorado). O seu último papel de destaque no cinema é de 2004, em O Diário da Nossa Paixão, de Nick Cassavetes. Em 2005, foi premiado em LA (Actors Guild). (Agências)
Casa de caixa d'água O designer Takahiro Fukuda mora em Nova York, mas foi no Japão que ele apresentou sua criação Taku-Tanku. Sua proposta foi transformar duas caixas d'água de 3 mil litros em uma pequena casa que pudesse ser levada por aí, como um trailer. A diferença é que, além de usar materiais pré-fabricados e fáceis de encontrar em qualquer lugar, a Taku-Tanku pode ser puxada por carro, barco e até moto ou bicicleta. O
Rafael Arbex/Estadão Conteúdo
.C..INEMA
Ele está de volta Sábado à tarde, na Consolação, esquina da Paulista: filas imensas, pessoas ansiosas, à espera do momento de entrar na sala de projeção. Foi o que aconteceu no dia (muito esperado) da abertura do Cine Caixa Belas Belas Artes, sempre bem-vindo.
espaço interno da casa é suficiente para duas a três pessoas, e a decoração é minimalista, com todos os objetos executando múltiplas funções. As janelas circulares são criadas especialmente nas caixas para permitir a entrada de luz natural. A energia solar é armazenada para garantir o funcionamento dos LEDs de iluminação à noite. Veja no link, em detalhes, como ele construiu a Taku-Tanku. http://goo.gl/tKfQda
.C..ELEBRIDADES .E..CONOMIA
Shakira, a rainha do Facebook. A cantora colombiana Shakira se transformou na rainha das redes sociais ao atingir na semana passada a marca de 100 milhões de seguidores no Facebook. A artista se tornou a primeira pessoa ao alcançar o recorde e quis agradecer o apoio recebido em um vídeo caseiro postado em seu perfil. "Alcancei os 100 milhões de amigos no Facebook, e é algo incrível. Muito obrigado por seu apoio, por sua lealdade, por seu amor. É realmente incrível, muito obrigada", diz a cantora em inglês e espanhol.
Dell aceita bitcoin em pagamentos
Frota de dinheiro
Sail Away é uma instalação artística que a qualquer momento pode ganhar novos elementos. A obra reúne barquinhos feitos com notas de dinheiro, mapas e ingressos de todos os países do mundo e a artista Susan Stockwell convida todo mundo a colaborar com seu barquinho. www.susanstockwell.co.uk
A Dell, fabricante de computadores, já aceita o pagamento de compras pela internet com a moeda virtual Bitcoin. A moeda será aceita para o pagamento de qualquer produto vendido no site da empresa, mas somente nos EUA. O anúncio foi feito pelo presidente da companhia, Michael Dell, em seu perfil no Twitter. A Dell fez uma parceria com a empresa Coinbase, que será responsável pelo processamento dos pagamentos em moeda virtual.
CAIXA 1 O seu consultor financeiro
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Caminho mais fácil para as pequenas na Bolsa Incentivo fiscal pretende impulsionar aberturas de capital. Aplicação nesses ativos é mais recomendada para investidores experientes, principalmente por causa do alto risco.
pós a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) editar, no fim de junho, norma que regulamenta fundos de ações de pequenas e médias empresas – o chamado "mercado de acesso" –, o governo federal cumpriu o prometido: no último dia 10 foi editada a MP 651, "pacote de bondades" que, entre outros itens, inclui isenção de 15% de Imposto de Renda (IR) sobre os ganhos de capital de pequenas e médias empresas. O objetivo é incentivá-las a entrar no mercado de capitais, em um processo que beneficia também os investidores. A expectativa é de que a novidade atraia pessoas físicas para o mercado de ações, desejo antigo da BM&FBovespa. Se entrar no mercado e ter bons ganhos na bolsa é complexo até para os mais afeitos ao risco, no entanto, o pequeno investidor deve ficar atento às peculiaridades das ações de pequenas empresas (como o baixo volume de negócios), principalmente se olhar a isenção fiscal como "o empurrão que faltava" para optar por esse tipo de investimento. Especialistas são unânimes em afirmar que, num primeiro momento, investir nesse tipo de ação ou em fundos de papéis de empresas menores é indicador apenas para investidores experientes. "Isso é coisa para os qualificados, com patrimônio mínimo de R$ 300 mil em liquidez resultante de aplicações financeiras", explica Wagner Faccini Salaverry, sócio-diretor de estratégia da Quantitas. Segundo ele, a liquidez menor envolve maior risco. "É possível que os gestores de fundos estabeleçam regras diferentes; por isso é importante saber como será a política de investimento. O acompanhamento deve ser maior que o normal." Amerson Magalhães, diretor da Easynvest Título Corretora, tem opinião semelhante. Por não terem histórico na bolsa, essas empresas de menor porte terão que fazer grande divulgação das ações, ainda em fase de consolidação. Por isso, só o investidor que conhece mais os riscos do mercado aceitará investir parte do capital nesse tipo de ativo. "Mas isso não quer dizer que o investidor vai perder mais: o fato é que eventualmente pode ganhar mais se investir em ações de empresas já consolidadas", afirma. Outra unanimidade entre os especialistas é a isenção do IR. Pedro Galdi, analista de investimentos da corretora SLW e vice-presidente da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec-SP) é enfático: para ele, não adianta pensar nisso. "O programa pode não vingar", afirma. Já Salaverry afirma não ver o incentivo fiscal como determinante para atrair o pequeno investidor. "Quem quer investir na bolsa não deve começar por aí. Não vejo como opção
Karina Lignelli
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Mercado de ações para PMEs ainda tem muitos desafios ma forçação de barra. A expressão, citada por Ricardo José de Almeida, professor de finanças do Proced (Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento) da Fundação Instituto de Administração (FIA), resume sua avaliação da MP 651, que tenta incentivar a entrada de pequenas empresas no mercado acionário. Segundo ele, esse tipo de investimento só serve para quem tem uma vida financeira estabilizada. "São ativos que não têm histórico, então não é possível saber se a taxa de sucesso trará o custo a um patamar aceitável. Apenas grandes investidores devem apostar nesses ativos por enquanto", afirma. Outra questão levantada por ele é a abertura de capital de pequenas e médias empresas que querem sócios financeiros porque precisam de agilidade na captação. "Só não sei como vai ficar se elas não puderem pagar por um bom conselheiro de administração ou profissional de relação com investidores para administrar
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possíveis conflitos gerados por essas aplicações de risco", observa. Como a empresa precisa trilhar muitos caminhos antes de abrir capital, Almeida ressalta que, nesse caso, estaria-se pulando etapas. "Se abrir neste momento, eu desconfio e imagino de que forma será preciso crescer para ter uma taxa de sucesso que compense a pessoa física. Para esse mercado ter sucesso, essas empresas têm que ser startups de setores novos e em evidência: os tradicionais não vão dar retorno que compense risco de a pessoa física aplicar em empresas sem estrutura para gerenciar conflitos", destaca. A isenção do IR também é alvo de alerta do especialista do Proced/FIA: se por um lado o investidor não paga imposto, de outro a rentabilidade é menor. "Essa captação vai adiantar para a empresa, não para o investidor. Se não está bom nem para as grandes, como entrar com as pequenas, já que o mercado acionário enfrenta graves problemas em relação ao respeito dos minoritários? Está tudo estranho, e há
Regras e efeitos da MP 2– Para a isenção tributária, só se enquadram ações de empresas que tenham valor de mercado no momento da abertura de capital de até R$ 700 milhões e receita bruta no exercício anterior de até R$ 500 milhões. 2– A oferta de recursos deve ser majoritariamente primária e as empresas têm que estar predispostas a serem listadas em segmentos com padrões de governança corporativa, além de apurarem o IR em regime de Lucro Real. 2– O governo estima que 200 PMEs possam abrir capital. A BM&FBovespa informa que 50 empresas já teriam perfil para entrar no mercado acionário. 2– Os fundos de investimentos com no mínimo 67% dessas ações também estarão isentos de IR. 2– O incentivo vale de sua publicação (10 de julho) até 31/12/2023.
destinar parte do capital exclusivamente pela questão tributária. O importante é avaliar qual a expectativa de ganho e o risco de perda. É melhor uma quantidade razoável de recursos aplicados em ações mais conservadores, para oferecer menor risco ao portfólio", afirma. No final das contas, qual é a vantagem da MP 651 para o pequeno investidor, já que o próprio governo afirmou que essa é uma forma de capitalizar empresas de menor porte com custos menores? Para explicar, Galdi faz um retrospecto do mercado de capitais ao lembrar da euforia dos IPOs (oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês) dos últimos dez anos, das altas explosivas da bolsa antes da crise de 2008, e da queda de mais de 50% depois dela. A partir de 2010, a situação no Brasil piorou, desestimulou o investidor, fez as empresas lançarem papéis mais baratos, paralisou as emissões de ações e fez até algumas fecharem capital por causa das incertezas da economia. "A MP foi a forma de ajudar o mercado de capitais, já que os bancos ficaram mais seletivos, com medo da inadimplência, e o BNDES emprestou dinheiro para muita gente. Ou seja, com a depreciação da carteira de ações, foi uma forma de angariar capital a curto prazo", explica Galdi. Para ele, o programa só é bom no médio prazo, já que no curto a economia dá sinais de incerteza, o ano é de eleições, e o empresário fica com aversão ao risco de se expor neste momento. "O plano é atrair o investidor pessoa física. Mas como de trata de ações de empresas pequenas, vai ser preciso avaliar se a empresa tem estrutura que justifique o retorno. É investimento com maturação de longo prazo." Salaverry diz que para fomentar o mercado de acesso é preciso trabalhar muito bem questões como a disposição dos empresários das pequenas e médias empresas em negociar preços não tão elevados para as ações. "Será preciso oferecer atratividade, descontos, condições que permitam ao pequeno investidor correr o risco", acrescenta. Mas não tem mágica, segundo o especialista da Quantitas: se o movimento não aconteceu quando a economia era favorável e os pequenos empresários poderiam vender ações a preços mais altos, não é agora, "pela ideia brilhante do Mantega", que isso vai acontecer. "Eles não vão baixar suas expectativas, e esse mercado talvez não decole. Como não decolou o Bovespa Mais", conclui, referindo-se ao segmento de listagem criado há dez anos e voltado para empresas que querem ingressar na bolsa de maneira gradativa, para ir ganhando visibilidade dos investidores, mas que hoje tem apenas nove empresas listadas.
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Vestindo tecnologia Divulgação
Criar moda é para quem pode – mas nada mau ter a tecnologia de ponta como parceira. De softwares para modelagem, passando por impressão em 3D de acessórios, até chegar à máquina que "conversa" com o computador para cortar moldes em série, esses são apenas alguns dos exemplos de como a inovação está cada vez mais presente nos processos – inclusive de criação – das coleções de fashionistas. Na última edição da SPFW, a coleção "Buraco Negro", do estilista Vitorino Campos, e a "Capsule Primavera-Verão 2015", de Pedro Lourenço, deram uma ideia do uso dessas tecnologias, desenvolvidas por empresas como a catarinense Audaces e a Stratasys do Brasil. Maior precisão nos modelos, aumento de produtividade e – o principal – redução de custos significativa ao longo do processo são apenas algumas das vantagens do uso dessas tecnologias no segmento. JF Diorio/EC
Acima, o Audaces Neocut, equipamento que corta precisamente o tecido guiado pelo computador; à direita, o Digiflash, usado para digitalizar modelos reais, permitindo mudanças; abaixo, o Idea, programa que pode ser conectado a uma rede social própria para que modelos criados a partir dele sejam compartilhados; à esquerda, criação do estilista Vitorino Campos elaborada com o uso das tecnologias da Audaces.
Karina Lignelli
squeça papel, caneta e até tesoura: softwares para o desenvolvimento de modelos e hardwares que permitem cortar dezenas de moldes de uma vez só são algumas das soluções desenvolvidas pela Audaces para a área de vestuário para aumentar a produtividade massiva da indústria, mas que chegaram à criação de moda. Com 22 anos de mercado, há 15 a Audaces decidiu inovar para atender esse segmento, que só trabalhava com "soluções importadas a preços altíssimos", desenvolvendo produtos que "podem rodar em qualquer computador, respondem por quase 80% do serviço, evitam erros e permitem, em média, 95% de aproveitamento da matéria-prima", explica Jorge de Paula, gerente de marketing da empresa. "Com eles, consigo investir meu tempo no design da roupa e na escolha do material, ou seja, na criação propriamente dita. É sair do serviço braçal para ficar mais na estratégia", afirma.
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Exemplo disso são sistemas como o Audaces Idea, que leva o desenho original até sua assimetria ideal e, com isso, facilita a produção,
evita desperdício de tecidos, permite conhecer o custo final da peça-piloto e tem até rede social própria para compartilhar os modelos criados. "A primeira grande etapa do processo de criação é um desenho estilizado. A ideia surge sem a certeza de que vai dar certo, mas o sistema ajuda a transformá-la em algo que pode ser vestido ao fazer graduação em tamanhos menores ou maiores e com cálculos que permitem modelagem mais rápida", explica. Outro é o Digiflash. Escolhido pela consultoria Monitor e a revista Exame como "uma das dez maiores inovações da última década", segundo o gerente, o software digitaliza conjuntos de moldes feitos à mão a partir de uma fotografia. E ao transferir a criação física para a tela, permite ajustar graduações, fazer marcações e mudanças no próprio desenho, se ele ficar defasado, automaticamente. Há ainda o Audaces 3D, sistema de simulação tridimensional de modelagem sobre um manequim virtual, que pode ser editado de acordo com as medidas; o Vestuário, que com o módulo Encaixe calcula a disposição dos cortes no tecido para melhorar o aproveitamento da matériaprima; ou o Neocut, onde a lâmina que corta o tecido "conversa" com o computador antes de efetuar cortes preciso e em quantidades específicas. Vitorino Campos foi um dos
Com nossas soluções consigo investir meu tempo na criação. É sair do serviço braçal para ficar mais na estratégia JORGE DE PAULA, DA AUDACES
que usou essas soluções para a coleção “Buraco Negro”, apresentada na última SPFW, que pretendia unir a "leveza da estação com a densidade do universo". Segundo ele,
sempre é melhor desenhar no papel "pois a caneta acompanha melhor o pensamento". Mas nem sempre a proporção imaginada se torna igual à realidade. "Pela primeira vez utili-
zamos softwares, e o resultado surpreendeu em perfeição do desenho e redução de tempo para produção e de custos", afirma o estilista. De Paula completa dizendo que, se "nem todo mundo gosta de inovar", estilistas mais modernos têm se interessado por soluções que facilitam a criação de novos detalhes a partir de modelos que já existem. "Assim, dá para experimentar bastante antes de chegar à peça final", conclui.
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Impressoras 3D fazem a moda do futuro
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Acessórios, como colares e sapatos, surgem frente aos olhos impressos por equipamentos como a Fortus 250. A tecnologia reduz etapas do processo produtivo, gerando economia. Karina Lignelli cessórios, como colares, detalhes como apliques e botões, e até calçados que deixam de ser feitos à mão ou produzidos na fábrica para serem manufaturados digitalmente – ou seja, impressos em 3D. Futurista para alguns, funcional para outros, a tecnologia desenvolvida pela Stratasys e aplicada pelo estilista Pedro Lourenço na coleção "Capsule Primavera Verão 2015", é outra mostra de como a moda se aproxima cada vez mais da inovação. E não só para melhorar processos e reduzir custos, mas também para ampliar as possibilidades criativas. O processo é mais simples do que se imagina: a partir de um arquivo tridimensional, que nada mais é que um projeto desenvolvido em 3D, e a injeção de material plástico em impressoras específicas para esse fim (caso da Fortus 250, usada por Pedro), que fazem a leitura do arquivo, constroi-se o objeto camada por camada na bandeja de impressão, explica Renata Sollero, gerente de território da Stratays para o Brasil. "É uma montagem 'tijolo a tijolo', que funciona como o empilhamento de páginas de um livro", afirma. Com a validação da geometria da peça na fase de protótipo, passa-se para a fase de produção em massa sem riscos de erro na montagem do molde – o que dá mais agilidade ao processo e evita perda de dinheiro, diz Renata. Imprimir a peça antes permite verificar se combina com a costura por exemplo, ou testar a ergonomia – já que não adianta criar algo bonito, mas que não se pode usar, ressalta. "Na moda, o que vale é o momento, quem lança primeiro e
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traz a tendência. E o custo de perder essa oportunidade é maior que o da perda financeira". Conhecido também pelo interesse em inovação, o estilista Pedro Lourenço afirma que ele e a equipe continuarão a explorar as possibilidades de criação da impressão em 3D. "Estou interessado não só na estética, mas na funcionalidade que a tecnologia pode trazer ao usuário de moda. Através dela, encontraremos novas formas de decorar e construir roupas", acredita. "O importante, para estilistas em geral, não é só desenhar, mas interagir com o time de desenvolvimento e chegar à geometria que garanta que a peça final é a que está na cabeça do designer", completa Renata. Apesar de ainda não imprimir tecidos, a impressão em 3D vem sendo aplicada na manufatura em larg a e s c a l a , s egundo Renata caso da indústria calçadista brasileira. "Com o arquivo pronto, metade do trabalho está feito", garante. Mas a novidade para o futuro são aplicações mais avançadas, como a criação de peças de alfaiataria direto no corpo da pessoa, sem que ela esteja presente: basta "escaneá-la", tirar as medidas e depois imprimir a roupa. "Será possível criar toda uma coleção em cima de corpos reais sem usar pranchetas, e sim apresentar maquetes de roupas com padronização do tecido em 3D, aplicadas em mane-
Acessórios, da coleção de Pedro Lourenço, foram feitos por impressão 3D. quins articulados. Existem até usos extremos, que já estão em estudo na Europa, como juntar características visuais específicas para estabelecer um padrão médio de estética por região, por exemplo. "A ideia é estabelecer uma grande biblioteca de dados de manequins diferenciados. Isso ainda não é usado na prática, mas em um futuro próximo, pode ser feito sim", sinaliza.
Na moda, o que vale é o momento, quem lança primeiro e traz a tendência. E o custo de perder essa oportunidade é maior que o da perda financeira. RENATA SOLLERO, GERENTE DA STRATASYS
De oficina têxtil a centro de excelência A indústria do setor tem projeto para modernizar a confecção brasileira, aumentando sua competitividade. Jefferson Rudy
ara inovar no elo mais sensível da cadeia, só criando uma "Confecção do Futuro". Ou seja, uma planta industrial têxtil de última geração, com modelo de negócio baseado em conceitos inovadores. O projeto que leva esse nome é um dos principais da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) em parceria com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (Abit) para 2014. O objetivo é selecionar, projetar e colocar em operação a tal "Confecção do Futuro", que servirá de referência aos empresários do setor como unidade de demonstração. "A ideia não é só gerir, mas criar ativos escassos. Ou seja, aspectos difíceis de copiar, como relações entre empresa, clientes, fornecedores e centros de pesquisa, ou mesmo a marca, que faz parte desse conceito mas não é necessariamente uma inovação", explica Caetano Ulharuzo, especialista em projetos da ABDI. A iniciativa é parte de um trabalho realizado desde 2007 entre ABDI, Abit, o Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil do Senai (Senai Cetiqt) e o Centro de Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE), para estabelecer estratégias para a indústria têxtil em 15 anos (2008-2023), sinalizar tendências e formular um plano que aumente a competitividade do setor têxtil e de confecção brasileira, destaca Ulharuzo. Foi quando se chegou à conclusão de que o elo mais importante dessa cadeia é o de confecção – apesar de ser o mais fraco de todos. "Dada a não-internacionalização dessa cadeia de valor, (esse elo) é o mais importante para sua sobrevivência: ele é comprador de todos os insumos dos elos
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que se tornarão mais qualificados", acredita. Como funciona – A "Confecção do Futuro" envolve consultoria especializada em projetos de manufatura e instalação de unidades produtivas, que inclui representantes do Senai Cetiqt. O projeto se divide em quatro etapas (definição conceitual da "Empresa de Confecção do Futuro"; apresentação de conceitos a empresários e seleção de interessados; entrevista e seleção; elaboração de estudo de viabilidade técnica e econômica futurista e implantação do empreendimento) e deve acontecer ao longo de um período de 12 meses, com recursos da agência. "As modernizações que pretendemos alcançar vão desde vendas pela internet, conexão com redes de A confecção tradicional tenta se modernizar, buscando vender pela internet e conectar-se a redes de inovação. inovação industrial e institucional, postura mercadológica anteriores, bem como utilizador de grande conceitos de tecnologia da informação ofensiva, atuação global, gestão parte dos serviços de beneficiamento dentro de um processo que hoje é feito profissionalizada, certificação e design existentes", ressalta. manualmente. incorporado ao modelo de negócios, entre Sylvio Napoli, coordenador da área de "O trabalho de costurar é antigo, mas é outros. A expectativa é que essa tecnologia e inovação da Abit, fala mais preciso mudar os conceitos e atualizá-lo. "Confecção" seja diferenciada da sobre a importância de aplicar conceitos Além de alterar processos, como corte de tradicional, tanto em modelo de negócio tecidos, foi delineada a necessidade de criar inovadores "no elo mais fraco", porém "mais importante", mas sob outro aspecto: uma escola para a costureira saber trabalhar como em gestão, processo e produto", ressalta Ulharuzo. Segundo ele, o projeto segundo ele, 80% dos trabalhadores dessa na frente do computador. Ou seja, inserir está em andamento, mas ainda será cadeia precisam de "ingredientes que automação para melhorar processos, constituída a comissão avaliadora para melhorem seu patamar" para que ele se qualidade dos produtos, reduzir custos e até profissionalize. Em resumo, a ideia é aplicar 'resgatar a autoestima' desses profissionais, selecionar a empresa. (KL)
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China promete bilhões à Argentina
entando administrar uma grave crise econômica interna e uma ferrenha disputa com credores internacionais, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner começa a semana com motivos para comemorar – e para agradecer. Nos últimos dias o país recebeu o presidente chinês Xi Jinping, acompa-
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nhado por uma comitiva de 250 empresários da segunda maior economia do mundo. Com eles, chegaram à Argentina promessas de investimentos e empréstimos de bilhões de dólares, resultantes de 20 acordos bilaterais, conforme informações do jornal espanhol El País. O periódico informou que o
Auto Posto Poli Estação Ltda, torna público que requereu da CETESB a Renovação da Licença de Operação, para Comércio Varejista de Combustíveis e lubrificantes para veículos, sito á Rua José Alves Ferreira Filho,19 - Centro - Franco da Rocha - SP.
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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
FDE AVISA: COMUNICADO Comunicamos que a sessão de processamento do Pregão Eletrônico de Registro de Preços n.º 36/00503/14/05 - Objeto: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS GRÁFICOS - FOLDER E IMPRESSOS GRANDES TIRAGENS – CTP + IMPRESSÃO OFFSET + PROVA DIGITAL COLORIDA + BONECO DE DOBRA PARA OS FOLDERS – Oferta de Compra BEC 081101080462014OC00150, que aconteceria às 09:30h do dia 29/07/2014, foi SUSPENSA, por razões administrativas.
A CAMINHO DO TRILHÃO – Com o semestre ainda no ínício, o Impostômetro já alcançou a marca de R$ 900 bilhões. O painel, instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo, acompanha a arrecadação de impostos no ano em todas as esferas de governo.
Néstor Kirchner). Os chineses também se comprometeram a financiar melhorias na maltratada rede ferroviária Argentina, no valor de US$ 2,5 bilhões. Os recursos serão usados para a compra de trilhos, locomotivas e vagões para a linha Belgrano Cargas.
presidente chinês assinou um acordo que estabelece as condições para a liberação de um crédito de US$ 4,7 bilhões para a construção de duas barragens hidrelétricas na província de Santa Cruz (região de origem de Cristina e de seu falecido marido e ex-presidente
PREFEITURA MUNICIPAL DE IPEÚNA/SP AVISO DE LICITAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL Nº 019/2014 Pregão Presencial Nº 019/2014 – Objeto: Registro de Preços para o fornecimento parcelado de gêneros alimentícios não perecíveis, destinados aos estabelecimentos de ensino, saúde e assistência social do Município de Ipeúna. Recebimento dos envelopes: até às 9h00 do dia 7/8/14. O edital e anexos encontram-se à disposição dos interessados no Setor de Licitações da Prefeitura, situado na Rua 01, 275 – Centro, Ipeúna/SP, no horário das 8h00 às 11h30 e das 13h00 às 17h30, em dias úteis ou na página: www.ipeuna.sp.gov.br (Transparência Pública - Licitações). Informações pelo telefone (19) 3576-9007 ou licitacao@ipeuna.sp.gov.br. Ipeúna, 18/7/2014. Ildebran Prata – Prefeito Municipal.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SP
CENTROPROJEKT DO BRASIL S.A. - CNPJ/MF 03.581.470/0001-84 - NIRE 35.300.328.426
Extrato da Ata de Assembleia Geral Extraordinária dos Acionistas Data, Hora e Local: 26.06.2014, às 14hs. Sede social, R. Alexandre Dumas, 2200, 2º and., SP/SP. Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do capital. Mesa: Presidente:Amilcar Rossini, Secretário: Mauro Coutinho. Deliberação Aprovada: Encerramento da Filial Espírito Santo:Av.TerceiraAvenida,44,São Diogo,Serra/ES,CNPJ/MF nº 03.581.470/000699 NIRE 32.900.336.001 e Filial Minas Gerais: Av. Cristiano Machado, 1648, Sala 1010, Cidade Nova, Belo Horizonte/MG, CNPJ/MF nº 03.581.470/0007-70 NIRE 31.901.739.745. Encerramento: Nada mais. SP, 26/06/14. Acionistas: Amilcar Rossini e Mauro Coutinho. JUCESP 269.913/14-2 em 11.07.14. Flávia Regina Britto - Sec. Geral em Exercício.
Centroprojekt do Brasil S.A. - CNPJ/MF 03.581.470/0001-84 - NIRE 35.300.328.426 Extrato da Ata de Assembleia Geral Extraordinária dos Acionistas Data, hora e local: 24.06.2014, 14hs, sede social, SP/SP. Presença: Totalidade do capital. Mesa: Presidente:Amilcar Rossini, Secretário: Mauro Coutinho. Deliberações aprovadas: (i) Encerramento da Filial Fábrica na R. João de Paula Franco, 485, Jd. Marabá, em SP/SP, CNPJ/MF 03.581.470/0003-46 NIRE 35.902.711.945, do Escritório de apoio administrativo na R. Alexandre Dumas, 2100, 6º e 12º and., Chácara SantoAntônio, em SP/SP, CNPJ/MF 03.581.470/0009-31, NIRE 35.903.577.509; (ii) Dispensa de auditoria independente as demonstrações de 31.12.2013. Nada mais. SP, 24.06.2014. Acionista: Amilcar Rossini - Presidente, Mauro Coutinho - Secretário. JUCESP 269.912/14-9 em 11.07.14. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
FDE AVISA: Pregão Eletrônico Nº 59/00061/13/05. OBJETO: Prestação de serviços de vigilância eletrônica com instalação, locação, manutenção e operação de sistemas de alarme de intrusão; circuito fechado de TV (CFTV); gravação local e remota, monitoramento remoto dos alarmes e das imagens quando de um evento, a serem implantados em Escolas Estaduais e sedes de Diretorias de Ensino localizadas na Capital e Região Metropolitana de São Paulo, conforme detalhamento constante do Anexo II - Projeto Básico - Especificações Técnicas, parte integrante deste Edital. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Prestação de serviços de vigilância eletrônica com instalação, locação, manutenção e operação de sistemas de alarme de intrusão; circuito fechado de TV (CFTV); gravação local e remota, monitoramento remoto dos alarmes e das imagens quando de um evento, a serem implantados em Escolas Estaduais e sedes de Diretorias de Ensino localizadas na Capital e Região Metropolitana de São Paulo, conforme detalhamento constante do Anexo II - Projeto Básico - Especificações Técnicas, parte integrante deste Edital. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 21/07/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 01/08/2014, às 10:00 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer rigorosamente o estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 21/07/ 2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. BARJAS NEGRI - Presidente.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPÃO BONITO-SP SUSPENSÃO DE EDITAL PREGÃO PRESENCIAL Nº 85/2014 – SUSPENDE-SE o presente certame licitatório “sine die”, para readequação do edital e após será designada uma nova data. As alterações e a nova data de abertura serão devidamente comunicadas as empresas interessadas, bem como, publicadas nos órgãos de costume. Capão Bonito,17 de julho de 2014. ABERTURA DE LICITAÇÃO PREGÃO PRESENCIAL Nº 86/2014 – Aquisição de espécies de árvores para arborização urbana, para a Secretaria Municipal de Agropecuária e Meio Ambiente, conforme especificações constantes dos Anexos pertencentes ao presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 07 de agosto, às 14:00 horas. Edital e melhores informações mediante o recolhimento da taxa de R$ 10,00 (dez reais) através de guia de arrecadação, no Setor de Licitações, sita o Paço Municipal localizado à Rua Nove de Julho, nº690, Centro, ou pelo Tel: (15) 3543-9900 – ramal 9936, de segunda a sexta-feira, das 09:00 às 11:00hs e das 13:00 às 16:00hs ou através do e-mail: editalcapaobonito@gmail.com . Capão BonitoSP, 17 de julho de 2014. Dr. JULIO FERNANDO GALVÃO DIAS - Prefeito
AVISO DE LICITAÇÃO - Tomada de Preços nº 013/2014 De conformidade com solicitação de Secretaria Municipal de Saúde, faço público, para conhecimento dos interessados, que se acha aberta, na Prefeitura deste Município, a Tomada de Preços nº 013/2014, visando a contratação de empresa para fornecimento de material odontológico, pelo tipo de menor preço, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demais dispositivos legais expressos no Edital. Os envelopes dos licitantes com a documentação e a proposta deverão ser entregues no Departamento de Compras e Licitações, sito à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade, até às 11:00 horas, do 05 de agosto de 2014. O início da abertura dos envelopes será às 14:00 horas, do dia 05 de agosto de 2014, na Sala de Abertura de Licitações, sita à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que será publicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de São Pedro, em jornal de grande circulação no estado e no Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal. São Pedro, 17 de julho de 2014. HÉLIO DONIZETE ZANATTA - Prefeito Municipal.
PROCESSO Nº 071/2014 - PREGÃO Nº 026/2014 RESUMO DE EDITAL ARNALDO SHIGUEYUKI ENOMOTO, Prefeito da Estância Turística de Pereira Barreto-SP, faz saber que se acha aberto até as 14h do dia 31 de julhode 2014, o Pregão Presencial nº 026/2014, do tipo menor preço por item, que tem por objeto o Registro de Preços para aquisição de material odontológico, material para distribuição gratuita e Equipamentos Permanentes para uso nas Unidades Odontológicas e Serviços de Prevenção odontológica, de acordo com a solicitação da Secretaria da Saúde desta municipalidade e conforme Termo de Referência em anexo, parte integrante deste Edital. Maiores informações no Dep. de Licitações pelo fone/fax (18) 3704-8505, pelo e-mail: licitacao@pereirabarreto.sp.gov.br com cópia para rosi.kawamura@pereirabarreto.sp.gov.br, ou ainda o Edital completo no website www.pereirabarreto.sp.gov.br. Pereira Barreto/SP, 18 de julho de 2014. Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito Municipal
sua fama de mau pagador no mercado internacional, ao garantir a entrada de dólares que não viriam de outra forma. Segundo o El País, as reservas internacionais argentinas caíram pela metade nos últimos três anos, para um nível muito baixo, de US$ 30 bilhões. (DC)
COOPLAR COOPERATIVA HABITACIONAL – CNPJ 01.607.815/0001-04 – NIRE 35.400.043.989 Edital de Convocação de Assembleia Geral Extraordinária São convocados os Srs. associados a se reunirem em uma AGE a ser realizada aos 05/08/2014, às 9:30hs., na sua sede na RUA CABO OSCAR ROSSINI nº 811,São Paulo, SP, para examinar, discutir acerca da seguinte Ordem do dia: Conforme artigo 38, de seu Estatuto Social, item d, dissolução voluntária da sociedade e nomeação de (1) um liquidante e (3) três conselheiros, para tratarem do encerramento de suas atividades sociais.São Paulo, 21/07/2014. DENIZARD HENRIQUE SILVA NOGUEIRA - Presidente do conselho administrativo.
Terra Nova Rodobens Incorporadora Imobiliária – Caxias do Sul III – SPE Ltda CNPJ Nº 09.255.907/0001-76- NIRE 35.221.888.194 20ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL Data 25.06.2014. Local S.J.Rio Preto. A totalidade dos sócios da TERRA NOVA RODOBENS INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – CAXIAS DO SUL III - SPE LTDA, sede em São José do Rio Preto-SP, na Av. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 49A, Higienópolis, CEP 15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conf. art. 1082, II do CC, de R$3.737.906,00 para R$3.277.906,00, representando uma redução de R$460.000,00, que serão devolvidos até 30.06.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Rodobens Negócios Imobiliários S/A. Sócios: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi.
MUNICÍPIO DE IPEÚNA / SP Aviso de Abertura de Licitação – Pregão Presencial nº 018/2014 Pregão Presencial Nº 018/2014 – Objeto: aquisição de combustíveis (diesel S-10 e ARLA 32), para manutenção de novos veículos da frota municipal, durante o exercício de 2014; Encerramento: às 9h00 do dia
Cantabria Empreendimentos Imobiliários Ltda. CNPJ Nº 08.255.223/0001-01 - NIRE 35.220.865.948 Ata de Reunião de Sócios Quotistas, realizada em 01/7/2014 1. Data, horário e local: 01/7/14, às 10hs, na sede, R. Fidêncio Ramos, 223, conj. 21, s/ 4, Vila Olímpia, SP/SP. 2. Presença: presentes a unanimidade dos sócios quotistas. 3. Composição da Mesa: Carlos Alberto Bueno Netto-Pres.; Guilherme Von Nielander Bueno Netto-Secr.. 4. Ordem do dia: (i) deliberar acerca da redução do capital social da Sociedade na forma do art. 1.082, II do Código Civil; (ii) aprovar a transferência de imóveis da Sociedade para sócias quotistas; (iii) aprovar a alteração e consolidação do contrato social da Sociedade. 5. Deliberações: foram aprovadas e aceitas pela unanimidade dos sócios as seguintes deliberações: (i) reduzir o capital social da Sociedade de R$ 38.377.540 para R$ 6.300.452,32, com uma redução efetiva de R$ 32.077.087,68, mediante o cancelamento 32.077.087 (trinta e dois milhões, setenta e sete mil, oitenta e sete) quotas, sendo 20.412.692 quotas da sócia BNI Empreendimentos e Participações S.A (“BNI”), e 11.664.395 quotas da sócia CEGG Empreendimentos Imobiliários S.A. (“CEGG”) e devolução do valor correspondente às quotas, conforme abaixo descrito. (ii) considerando a deliberação anterior, a sociedade transferirá às sócias quotistas, como devolução do valor corresponde às quotas, os imóveis de sua propriedade a seguir descritos: (ii.i) Para a sócia BNI, as unidades 51, 52, 61, 62, 101, 102 e 132, do empreendimento imobiliário denominado “Edifício Nações Unidas - Torre A”, melhor descritas e caracterizadas nas matrículas n°s 397.067, 397.068, 397.069, 397.070, 397.077, 397.078 e 397.084, respectivamente, do 11º Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo/SP, no valor de R$ 2.916.098,88 cada uma; e (ii. ii) Para a sócia CEGG, as unidades 71, 72, 91 e 92, do empreendimento imobiliário denominado “Edifício Nações Unidas - Torre A”, melhor descritas e caracterizadas nas matrículas n°s 397.071, 397.072, 397.075 e 397.076, respectivamente, do 11º Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo/SP, no valor de R$ 2.916.098,88 cada uma. (iii) Os sócios quotistas promoverão a Publicação da presente ata no Diário Oficial, em jornal de grande circulação e a sua averbação no Registro Público de Empresas Mercantis, para que se produzam os devidos efeitos legais (art. 1.084, §§ 1º, 2º e 3º da Lei 10.406/2002) e em ato continuo alterar e consolidar o contrato social da Sociedade. 6. Encerramento: Nada mais. 7. Assinaturas: sócias: BNI Empreendimentos e Participações S.A e CEGG Empreendimentos Imobiliários S.A.; Carlos Alberto Bueno Netto-Pres.; Guilherme Von Nielander Bueno Netto-Secr.. Carlos Alberto Bueno Netto-Presidente e Guilherme Von Nielander Bueno Netto-Secretário. BNI Empreendimentos e Participações S.A.-Carlos Alberto Bueno Netto e Guilherme Von Nielander Bueno Netto; CEGG Empreendimentos Imobiliários S.A.-Gustavo Leme da Silva Nicolau.
ASSOCIAÇÃO ALBERTO SANTOS DUMONT PARA APOIO A PESQUISA - CNPJ 06.223.459/0001-30 Errata - Demonstrações ç Contábeis Correspondenp tes aos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012. Publicado no Diário do Comércio no dia 24/04/2014 - As Demonstrações Contábeis completas ç p estão em poder da Administração e foram auditadas pela Cokinos & Associados - Auditores Independentes SS,CRC 2SP15753/O-0, que, emitiu o relatório sem ressalvas em 31 de março de 2014.
4/8/2014; O edital e anexos encontram-se à disposição dos interessados no Setor de Licitações da Prefeitura, situado na Rua 01, 275 – Centro, Ipeúna/SP, no horário das 8h00 às 11h30 e das 13h00 às 17h30, em dias úteis ou na página: www.ipeuna.sp.gov.br (Transparência Pública - Licitações). Informações pelo telefone (19) 3576-9007 ou licitacao@ipeuna.sp.gov.br. Ipeúna, 18/7/2014. Ildebran Prata – Prefeito Municipal.
DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO Izumi Tanaka, RNE nº V744678-5 e CPF 234.812.198-06. Declara sua intenção de exercer cargos de administração no Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S/A, inscrito no CNPJ 60.518.222/0001-22, e que preenche as condições estabelecidas no art. 2º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012. Esclarece que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da divulgação, por aquela Autarquia, de comunicado público acerca desta, por meio formal em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que o declarante pode, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. Banco Central do Brasil Departamento de Organização do Sistema Financeiro - DEORF Gerência Técnica em São Paulo Av. Paulista, nº 1804 - 5º andar - CEP 01310-922 - São Paulo - SP
VR3 Participações S.A. CNPJ/MF nº 05.458.497/0001-00 Relatório da Administração Submetemos à apreciação de V. Sas. e aos demais interessados, o balanço patrimonial e as demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio liquido e dos fluxos de caixa relativos aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 2011, permanecemos a inteira disposição dos Senhores acionistas para prestar-lhes quaisquer esclarecimentos julgados necessários. Relação com os Auditores Independentes: A KPMG – Auditores Independentes foi contratada para prestação de serviços de auditoria externa relacionados aos exames das demonstrações financeiras. Os serviços de auditoria se fundamentam nos princípios que preservam a independência do auditor. São Paulo, 16 de abril de 2014. Robert Carlos Lyra - Diretor Presidente Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em MR$) Controladora Consolidado
Demonstrações de resultado abrangente Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011(Em MR$) Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2012 2011 2012 Passivo Ativo Não auditado Não auditado Empréstimos e financiamentos Lucro líquido do exercício 1.374.144 43.953 1.384.941 Caixa e equivalentes de caixa 12 41 67.762 Fornecedores Outros resultados abrangentes Instrumentos financ. derivativos 24 Instrumentos financ. derivativos Resultado abrangente total 1.374.144 43.953 1.384.941 Salários e encargos sociais Contas a receber de clientes - 89.655 Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto Exercícios Divid. e juros sobre cap. próprio Estoques - 300.638 Imp. e contrib. a recolher e parc. findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em MR$) Controladora Consolidado Adiant. a fornec. de materia-prima - 44.282 Adiantamentos de clientes Fluxo de caixa das ativ. operacionais 2012 2011 2012 Divid. e juros sobre cap. próprio 5.584 6.002 - Outros passivos Não auditado Tributos a recuperar 46 46 23.495 Total do passivo circulante Lucro líquido do exercício 1.374.144 43.953 1.384.941 Empréstimos e financiamentos Ajustes por: Depreciação e amortização 222 207 57.773 Outros créditos - 17.075 Imp. e contrib. a recolher e parc. Perda (ganho) alienação de bens do ativo imob. 278 (497) (159) Total do ativo circulante 5.642 6.089 542.931 I.R. e contribuição social diferidos IR e contribuição social diferidos (220) (898) 66.043 Juros, variações monetárias e cambiais 34.992 Depósitos judiciais e outros - 17.680 Empr. e mútuos c/partes relac. Provisão para contingências Mudança no valor justo de ativos biológicos - (169.540) Adiant. a fornec. de materia-prima 8.774 Outros passivos Dimin do ativo biológico devido a colheita Tributos a recuperar 4.600 Total do passivo não circulante de cana-de-açúcar 55.311 Variação no valor justo do produto agrícola - (25.967) I.R. e contribuição social diferidos 1.990 1.770 - Patrimônio líquido 5.372 252.168 252.168 252.168 Instrumentos financeiros derivativos Propriedade para investimentos 261 Capital social 118.073 - 118.073 Reserva de lucros 1.411.577 - 1.411.577 Perda na alienação do investimento Ativos biológicos - 350.560 Const. de provisão para devedores duvidosos 22 Ajustes de avaliação patrimonial 102.268 Ganho em combinação de negocios - (1.345.231) Investimentos 1.699.561 326.856 6 Prejuizos acumulados (64.299) Resultado da equivalência patrimonial (1.493.254) (45.752) (29.212) Imobilizado 51 551 1.253.153 Total do patrimônio líquido Provisão para perdas em investimento (3.708) 290.137 1.663.745 (757) (2.987) 148.710 Intangível - 1.167.449 pertencente aos controladores 1.663.745 Particip. de acionistas não controladores 0 0 12.356 Variações nos ativos e passivos Total do ativo não circulante 1.701.602 329.177 2.802.483 Total do patrimônio líquido 1.663.745 290.137 1.676.101 Contas a receber de clientes - (36.790) Total do ativo 1.707.244 335.266 3.345.414 Total do passivo e patrim. líquido 1.707.244 335.266 3.345.414 Estoques - (56.981) Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em MR$) Adiant. a fornecedores de matéria-prima 2.838 Tributos a recuperar (9) (379) Capital Re- Reserva Aj. de Lucros/ Patrim. liq. Particip. de Depósitos judiciais e outros (135) Capital integra- serva retenção aval. prej. atribuivel acionistas Outros créditos (9.336) Social lizado Legal de lucros patrim. acum. aos contr. nao contr. Total Fornecedores 51 14.444 Saldo em 1/01/2011 (não auditado) 252.168 - 150.197 (94.836) 307.529 - 307.529 Salários e encargos sociais - (10.348) Reversão parcial da reserva - (47.221) (47.221) - (47.221) Impostos e contrib. a recolher e parcelados (1.077) Realização da reserva de reavaliação reflexa (708) (708) (708) Adiantamentos de clientes 53.663 Distribuição desproporcional de lucros em investida (4.999) (4.999) - (4.999) Outros passivos (49) 7.921 8.135 Lucro líquido do exercício 43.953 43.953 - 43.953 Cx. e equiv. de cx. ger. pelas ativ. operac. (806) 4.976 112.744 Juros sobre capital próprio (8.417) (8.417) - (8.417) Fluxo de caixa das atividades de invest. - (46.461) Saldo em 31/12/2011 (não auditado) 252.168 - 102.268 (64.299) 290.137 - 290.137 Adições ao ativo biológico (plantio e tratos) Aquis. de contr., líq. de caixa adquirido (215.178) - (170.002) Aumento de capital 1.559 1.559 Venda de invest. em controladas 217.118 - 217.118 Realização da reserva de reavaliação reflexa (536) (536) (536) Aquisição de imobilizado (37) (6.481) Realização da reserva de reavaliação por venda 707 767 Receb. por vendas de bens do ativo imob. de investimento em controlada - (101.732) 101.732 - Aquisição de intangível (1.629) Lucro líquido do exercício - 1.374.144 1.374.144 10.797 1.384.941 Dividendos recebidos de controladas 418 296 (1.488) (5.946) (13.125) Constituição da reserva legal - 50.433 - (50.433) - Empr. concedidos a partes relacionadas Constituição de reserva de retenção de lucros - 1.361.144 - (1.361.144) - Recebimentos de empr. e mutuos concedidos a partes relacionadas 12.024 Saldo em 31/12/2012 252.168 - 50.433 1.361.144 - 1.663.745 12.356 1.676.101 (7.789) Cx. e equiv. de cx. aplic. nas ativ. de invest. 870 (4.980) Demonstrações de resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em MR$) Fluxo de caixa das ativ. de financiamentos Controladora Consolidado Lucro antes das rec. e desp. financ. líq., Pagamento de dividendos a acionistas (93) 2012 2011 2012 variação cambial líq. e impostos 1.373.926 43.062 1.478.961 Pgts de empr. e financ./parcelamento de tributos - (118.771) Não auditado Receitas financeiras 1.764 Empréstimos e financiamentos tomados 81.532 (2) (7) (22.401) Cx. e equiv. de cx. aplic. nas ativ. de financ. (93) Receita operacional líquida - 262.767 Despesas financeiras - (37.239) (7.340) Aum. (red.) do caixa e equiv. de caixa Custos dos prod. vendidos e serv. prest. - (189.579) Variação cambial, líquida (29) (4) 67.716 Rec. (desp.) financ. e variação cambial líq.(2) (7) (27.977) Caixa e equiv. de caixa no início do exercício Variação do valor justo do ativo 41 45 46 1.373.924 43.055 1.450.984 Caixa e equiv. de caixa no final do exercício biológico e produto agrícola - 195.507 Lucro antes do I.R. e C.S 12 41 67.762 220 898 (66.043) Aum. (red.) no caixa e equivalentes de caixa (29) Lucro bruto - 268.695 I.R. e contribuição social - diferidos (4) 67.716 1.374.144 43.953 1.384.941 Diretoria Com vendas - (17.872) Lucro líquido do exercício Robert Carlos Lyra - Diretor-Presidente Administrativas e gerais (925) (3.187) (28.440) Resultado atribuível aos: • Rodrigo Soriano Lyra - Diretor • Virginia Soriano Lyra - Diretora 10.797 Outras receitas (desp.) operac., líq. (118.403) 497 1.227.186 Participação de acionistas não controladores • Renata Soriano Lyra - Diretora 1.374.144 43.953 1.374.144 Resultado de equiv. patrimonial 1.493.254 45.752 29.392 Resultado de exercício Marco Aurélio Rogério Franco - Contador CRC 1SP127276/O-5 As Demonstrações Financeiras completas, acompanhadas do Parecer da Auditoria estão disponíveis na sede da Companhia, na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1726, 19 andar-CJ. 191, Itaim Bibi, São Paulo - SP.
ASSOCIAÇÃO ALBERTO SANTOS DUMONT PARA APOIO A PESQUISA - CNPJ 06.223.459/0001-30 Errata - Demonstrações Contábeis Correspondenç p tes aos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011. Publicado no Diário do Comércio no dia 26/04/2013 - As demonstrações Contábeis completas ç p estão em poder da Administração e foram auditadas pela Cokinos & Associados - Auditores Independentes SS,CRC 2SP15753/O-0, que, emitiu o relatório sem ressalvas em 12 de abril de 2013.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUI
PREFEITURA MUNICIPAL DE PEREIRA BARRETO/SP
Ainda de acordo com o diário espanhol, Xi Jinping e Cristina acertaram um créditoswap (intercâmbio de divisas entre países) de US$ 11 bilhões por três anos. Esse tipo de operação é de extrema importância para um país como a Argentina, que tem reforçado
EDITAL Nº 108/2014 – PREGÃO PRESENCIAL Nº 092/2014 OBJETO:- Registro de preços para aquisição de kits de mochila escolar, destinados aos alunos das unidades escolares da rede municipal de educação - Secretaria de Educação, pelo período de 12 (doze) meses. Data da Abertura - 01/08/2014, às 08:00 horas. Melhores informações poderão ser obtidos junto a Seção de Licitações na Rua Santos Dumont nº 28, Centro, ou pelos telefones (018) 3643.6126. O Edital poderá ser lido naquela Seção e retirado gratuitamente no site www.birigui.sp.gov.br., Pedro Felício Estrada Bernabé, Prefeito Municipal. Birigui, 18/07/2014.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL NOS TERMOS DO PROVIMENTO CSM CXC/84, INFORMAMOS QUE NO DIA 18 DE JULHO DE 2014 NÃO HOUVE PEDIDO DE FALÊNCIA NA COMARCA DA CAPITAL.
Luzitânia Incorporadora Ltda.
CNPJ/MF n° 12.802.325/0001-77 - NIRE 35224335687 Ata de Reunião dos Sócios realizada em 20 de janeiro de 2014. 1. Data, Hora e Local: Realizada às 10hs do dia 20/01/2014, na sede social, na Rua Domingas Galleteri Blotta, 315, Jardim Consórcio/SP/SP, CEP 04455-330, 2. Presença: A totalidade dos sócios quotistas: Leroy Merlin Companhia Brasileira de Bricolagem, com sede na R. Domingas Galleteri Blotta, 315, Bairro Jardim Consórcio, SP/ SP, CEP: 04455-360, NIRE 35.300.147.090, inscrita no CNPJ/MF nº 01.438.784/0001-05, neste ato representada por seu Diretor Geral, Sr. Alain Bruno Ryckeboer, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG 50.198.439-2, e CPF/MF: 215.554.988-17, e por seu Diretor de Desenvolvimento, Sr. Fernando Alberto de Oliveira Botton, brasileiro, divorciado, arquiteto, RG 4.435.677 - SSP/SP, e CPF/MF 838.103.828-68, ambos com endereço comercial na sede social e Alain Bruno Ryckeboer, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG 50.198.439-2, e CPF/ MF: 215.554.988-17, residente e domiciliado na cidade de SP, com endereço na R. Domingas Galleteri Blotta, 315, Jardim Consórcio, CEP: 04455-360, que são titulares de quotas representativas de 100% do capital social. 3. Mesa: Presidente: Alain Bruno Ryckeboer Secretário: Fernando Alberto de Oliveira Botton (representando a sócia Leroy Merlin Companhia Brasileira de Bricolagem). 4. Ordem do Dia: Dando início aos trabalhos, o Sr. Presidente informou que a presente reunião tinha por finalidade deliberar sobre: i) Venda do imóvel localizado na R. Álvaro Guimarães, 207, 16 e 76 - Vila Washington - São Bernardo do Campo/SP, objeto da matrícula sob o nº 51.113 do 2º Registro de Imóveis de São Bernardo do Campo, com 6.566,13 m2, no valor de R$ 7.329.615,41; ii) Redução do Capital Social da Cia., visto que o valor de R$ 7.329.615,41 foi transferido a sócia Leroy Merlin Companhia Brasileira de Bricolagem, em 15/01/2014, acrescidos dos rendimentos financeiros havidos por meio de aplicação bancária, no importe de R$ 3.128,43, totalizando o montante de R$ 7.332.743,84. 5. Deliberações: Em reunião, os sócios quotistas, por unanimidade aprovam: i) a venda do imóvel localizado na R. Álvaro Guimarães, 207, 16 e 76 - Vila Washington - São Bernardo do Campo/SP, objeto da matrícula sob o nº 51.113 do 2º Registro de Imóveis de São Bernardo do Campo, com 6.566,13 m2 pelo valor de R$ 7.329.615,41 à Hannover Incorporadora Ltda, com sede na Al. Jauaperi, 299, Moema/SP, inscrita no CNPJ/MF nº 12.687.030/0001-05, em cumprimento ao instrumento particular de promessa de cessão de direitos, datado de 21/11/2012, aditado em 21/10/2013, conforme escritura pública de venda e compra lavrada em 20/12/2013 perante o 27º Tabelionato de Notas de São Paulo, no livro 2103. Fls. 277/280; ii) a redução do capital social da Cia. visto que o valor integral recebido pela venda do imóvel supra citado, acrescidos dos rendimentos financeiro havidos por meio de aplicação bancária, totalizando o montante de R$ 7.332.743,84 foi transferido a sócia Leroy Merlin Companhia Brasileira de Bricolagem, em 15/01/2014, passando o Capital Social da Cia. do valor de R$ 32.629.952,00 para R$ 25.300.336,59. 6. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, estando integralmente cumprida a ordem do dia, o Sr. Presidente colocou a palavra à disposição de quem dela quisesse fazer uso. Não havendo nenhuma manifestação, foram suspensos os trabalhos, para a elaboração da presente Ata que, após lida e aprovada pela unanimidade dos presentes, foi assinada e rubricada em todas as suas folhas pelos presentes: Mesa: Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada em livro próprio. São Paulo, 20 de janeiro de 2014. Leroy Merlin Companhia Brasileira de Bricolagem; Alain Bruno Ryckeboer - Presidente e Sócio; Fernando Alberto de Oliveira Botton - Secretário.
Controladora Consolidado 2012 2011 2012 Não auditado - 327.359 - 110.691 5.396 - 20.650 7.062 7.155 7.041 785 785 22.148 - 77.333 105 154 11.074 7.952 8.094 581.692 - 575.412 - 61.029 - 291.259 35.547 37.035 35.547 - 99.779 - 24.595 35.547 37.035 1.087.621
INSTITUTO MAKER DE CULTURA E ESPORTE CNPJ/MF sob nº 13.661.738/0001-41 RELATÓRIO DA DIRETORIA Srs. Associados: Atendendo disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., o Balanço Patrimonial e respectivas Demonstrações do Superávit ou Déficit para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012. São Paulo(SP), 30 de Abril de 2014. A Diretoria Demonstrações do superávit ou déficit findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 (em reais)
Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 (em reais) 2013
2012
-
-
2013
2012
232.903,55 21.671,76 254.575,31 254.575,31 192.575,39 61.999,92
170.903,63 21.671,76 192.575,39 192.575,39 76.120,86 116.454,53
2013 2012 Receitas com Prestação de Serviços Prestação de serviços Deduções da receita - impostos incidentes e outros Receita Operacional Bruta Custos dos serviços prestados Lucro Bruto Receitas(despesas) operacionais Administrativa, comerciais e gerais (61.999,92) (94.782,76) Despesas financeiras (21.671,76) Receitas financeiras Outras receitas e despesas financeiras Total do passivo e patrimônio líquido Lucro Operacional (61.999,92) (116.454,52) Reconhecemos a exatidão do presente Balanço Patrimonial findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, no valor de R$ 0,00 bem como as Resultado antes da tributação sobre o lucro (61.999,92) (116.454,52) demonstrações de Superávit ou Déficit, como espelho fiel dos negócios verificados nestes exercícios, conforme elementos por nós apresentados. Imposto de renda e contribuição social Déficit Anual (61.999,92) (116.454,52) DIRETORIA Reconhecemos a exatidão da presente demonstrações do superávit ou Marco Scabia - Presidente déficit findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, no valor de CPF: 214.381.238-84 R$ (61.999,92) bem como as demonstrações de Superávit ou Déficit, como espelho fiel dos negócios verificados nestes exercícios, conforme Fernando César de Souza - Contador elementos por nós apresentados. CRC: SP-215.729/0-2 Ativo Circulante Caixa e equivalente de caixa Valores a receber de clientes Impostos a recuperar Despesas Antecipadas Outros Créditos Total do ativo circulante Ativo não circulante Permanente Imobilizado líquido Total do ativo não circulante Total do ativo
Passivo Circulante Contas a pagar Obrigações tributárias Obrigações trabalhistas Total do passivo circulante Passivo não circulante Patrimônio social Fundo patrimonial social Déficit períodos anteriores Déficit do período
20 -.ECONOMIA/LEGAIS
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sábado, domingo e segunda-feira, 19, 20 e 21 de julho de 2014
ECONOMIA/LEGAIS - 21
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sábado, domingo e segunda-feira, 19, 20 e 21 de julho de 2014
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TEJUPÁ
Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária – Uberaba I – SPE Ltda CNPJ Nº 08.977.341/0002-04 - NIRE 35.221.571.743 22ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL Data 20.05.2014. Local S.J.Rio Preto. A totalidade dos sócios da SISTEMA FÁCIL, INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – UBERABA I - SPE LTDA, sede em São José do Rio Preto-SP, na Av. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 27E, CEP 15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conf. art. 1082, inciso II do CC, de R$23.637.948,00 para R$20.637.948,00, representando uma redução de R$3.000.000,00, que serão devolvidos até dia 30.05.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Rodobens Negócios Imobiliários S/A. Sócios: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi.
Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária São Carlos I - SPE Ltda CNPJ Nº 08.946.001/0001-35 - NIRE 35.221.471.293 21ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL Data 25.06.2014. Local S.J.Rio Preto. A totalidade dos sócios da SISTEMA FÁCIL, INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – SÃO CARLOS I - SPE LTDA, sede em São José do Rio Preto-SP, na Av. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 30D, CEP 15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conf. artigo 1082, II do CC, passando de R$6.034.237,00 para R$5.254.237,00, representando uma redução de R$780.000,00, que serão devolvidos até 30.06.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Marans Holdings S/A. Sócios: Marans Holdings S/A e Carlos Bianconi.
Terra Nova Rodobens Incorporadora Imobiliária - Patos de Minas II - SPE Ltda CNPJ Nº 09.346.251/0002-88 - NIRE 35.222.043.554 21ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL Data 10.06.2014. Local S.J.Rio Preto. A totalidade dos sócios da TERRA NOVA RODOBENS INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PATOS DE MINAS II - SPE LTDA, sede em São José do Rio Preto-SP, na Av. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 33C, Higienópolis, CEP 15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conf. artigo 1082, inciso II do CC, de R$6.329.446,00 para R$5.829.446,00, representando uma redução de R$500.000,00, que serão devolvidos até 30.06.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Rodobens Negócios Imobiliários S/A. Sócios: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi.
Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária – Uberlândia II – SPE Ltda
CNPJ Nº 08.921.324/0002-55 - NIRE 35.221.470.149 23ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL Data 23.05.2014. Local S.J.Rio Preto. A totalidade dos sócios da SISTEMA FÁCIL, INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – UBERLÂNDIA II - SPE LTDA, sede em São José do Rio Preto-SP, na Av. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 32E, Higienópolis, CEP 15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conf. art. 1082, II do CC, de R$7.949.490,00 para R$6.899.490,00, representando uma redução de R$1.050.000,00, que serão devolvidos até 30.05.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Rodobens Negócios Imobiliários S/A. Sócios: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi.
Rodobens Incorporadora Imobiliária 350 – SPE Ltda CNPJ Nº 15.288.047/0001-70 - NIRE 35.226.120.677 19ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL Data 27.06.2014. Local S.J.Rio Preto. A totalidade dos sócios da RODOBENS INCORPORADORA IMOBILIÁRIA 350 - SPE LTDA, com sede em São José do Rio Preto-SP, na Av. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 37F, Higienópolis, CEP 15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conf. art. 1082, II do CC, de R$2.110.525,00 para R$1.110.525,00, representando uma redução de R$1.000.000,00, que serão devolvidos até 30.06.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Rodobens Negócios Imobiliários S/A. Sócios: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi.
Rodobens Incorporadora Imobiliária 315 – SPE Ltda
RATIFICAÇÃO DE JUSTIFICATIVA - PROCESSO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 06/2014 Objeto: Contratação de show artístico para realização do evento da 11ª Festa do Peão de Boiadeiro e 9ª Festa do Melhor Café do Brasil. Ratifico o ato que torna inexigível a licitação para Contratação da Empresa H. C. PRODUÇÕES E EVENTOS EIRELI-ME, devidamente inscrita no CNPJ Nº 15.316.202/0001-14, para realização de show artístico de “JULIANO CEZAR” ao qual competirá o abrilhantamento do evento da 11ª Festa do Peão de Boiadeiro e 9ª Festa do Melhor Café do Brasil, no dia 31 de julho de 2014, com aproximadamente 02 (duas) horas de apresentação, tendo seu inicio às 23:00 Horas, nos termos dos artigos 25, III e 26 da Lei Federal nº. 8.666/93 e suas posteriores alterações, pelo valor total de R$40.000,00 (quarenta mil reais) em parcela única, que ratifico e autorizo a respectiva despesa. Valdomiro José Mota - PREFEITO MUNICIPAL
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TEJUPÁ AVISO DE LICITAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL 15/2014 A PREFEITURA MUNICIPAL DE TEJUPÁ, Estado de São Paulo, faz saber que se acha aberta licitação pública na modalidade Pregão Presencial, objetivando aquisição de um Reservatório de poliéster reforçado com fibra de vidro para água potável, capacidade 20.000 litros, com tampa de vedação, atóxica, mínimo 02 camadas, cor azul, NBR 13.210/2005. Vencimento: para as 09h do dia 04 de agosto de 2014. O Edital completo poderá ser retirado pelos interessados à Praça Domingos Sartori, 12, centro, Tejupá-SP. Tejupá, 17 de julho de 2014. Valdomiro José Mota - PREFEITO MUNICIPAL
ABR Participações S.A. CNPJ/MF nº 14.796.751/0001-70 Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em Reais) Demonstração do Fluxo de Caixa – Método Direto Balanço Patrimonial 2013 2012 Ativo/ Circulante 2013 2012 Passivo/Circulante 2013 2012 Das Atividades Operacionais 618.350,81 963.266,70 Disponível (11.970.486,03) (11.368.663,32) Obrigações a Curto Prazo 371.744,63 183.269,69 Receb. de Clientes: (+) Rec. Financeiras (16.528,10) (127.782,55) Depósitos Bancários (2.688,76) (19.216,86) Contas a Pagar 107.091,82 175.314,75 Pagamentos Diversos: (16.317,10) (127.461,23) Aplicações Financeiras (11.967.797,27) (11.349.446,46) Obrigações Tributárias 11.544,73 7.954,94 Pagto. de Impostos Val. e Créditos Recup./Trib. Recuper. (41.568,41) (68.714,45) Obrigações com Acionistas 253.168,08 – Despesas Financeiras (211,00) (321,32) Não Circulante: Imobilizado/Bens (700.000,00) (700.000,00) Não Circulante Total das Atividades Operacionais 601.822,71 835.484,15 Total do Ativo (12.712.054,44) (12.137.377,77) Valores Exigíveis a Longo Prazo Das Atividades de Financiamentos – 10.532.179,17 Empréstimos e Financiamentos 24.078,00 – Aumento de Capital – 10.532.179,17 Demonstração do Resultado Patrimônio Líquido (1+2+3) Aum. Líq. de Cx. e Equiv. de Cx. 601.822,71 11.367.663,32 Receitas Financeiras 2013 2012 Capital Social 12.093.005,63 11.539.142,34 Cx. e Equiv. de Cx. no Início do Ano 11.368.663,32 1.000,00 Rendimentos de Aplicações Financeiras 730.438,70 1.125.007,27 Capital Social Integralizado 11.701.000,00 11.201.000,00 Variação Ocorrida no Período 601.822,71 11.367.663,32 Total de Receitas 730.438,70 1.125.007,27 Adiant. para Futuras Integralizações 392.005,63 338.142,34 Caixa e Equiv. de Caixa no Final do Ano 11.970.486,03 11.368.663,32 Despesas Resultados Acumulados 223.226,18 414.965,74 Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados Prestação de Serviços (24.078,00) (17.700,00) Total do Passivo e Patrimônio Líquido 12.712.054,44 12.137.377,77 Despesas Comerciais/Administrativas (24.078,00) (17.700,00) Descrição 2013 2012 2013 2012 (+) Saldo de Lucros Acumulados Despesas Financeiras (393.171,16) (514.769,10) 414.965,74 – (28.187,06) (53.357,41) (+/-) Lucro Líquido do Período Juros Pagos – (152,18) Provisão Contribuição Social 223.226,18 (414.965,74) (28.187,06) (53.357,41) (-) Total Despesas Bancárias (211,00) (48,90) Contribuição Social do Exercício 638.191 (414.965,74) (507.212,52) (710.041,53) Destinações Juros sobre capital próprio (392.960,16) (514.447,19) Total de Despesas IOF – (120,83) Outras Receitas/Despesas (-) Divid. ou Lucr. Distrib. Pagos ou Credit. (253.108,08) – Total do Lucro do Período 223.226,18 414.965,74 (-) Parc. dos Lucr. Acumul. Incorp. ao Capital (161.857,66) Provisão Contribuição Social – Talitha Caravieri Vicente – Presidente Imposto de Renda do Exercício (61.776,30) (124.215,02) (=) Total (414.965,74) – Provisão Imposto de Renda (61.776,30) (124.215,02) (=) Lucros ou Prejuízos Acumulados 223.226,18 (414.965,74) Jaime Julio Kalansky Snakas – CT CRC 1SP 268.276/O-7
Adecco Recursos Humanos S.A Demonstrações Financeiras Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa ....................................... Contas a Receber liquidas ............................................ Impostos a Recuperar ................................................... Impostos de Renda a recuperar .................................... Contribuição Social a recuperar .................................... Despesas Antecipadas .................................................. Outros Créditos ............................................................. Total do Ativo Circulante ............................................ Não Circulante Depósitos Judiciais ........................................................ Partes relacionadas ....................................................... Intangiveis ..................................................................... Imobilizado ....................................................................
2013 2.779 29.700 5.983 – – 833 395 39.689
2012 3.308 22.991 5.542 77 21 590 466 32.995
Passivo Circulante 2013 2012 Empréstimos...................................................................... 5.518 3.007 Fornecedores .................................................................... 511 633 Impostos a Recolher.......................................................... 1.927 2.168 Obrigações Trabalhistas .................................................... 11.032 10.777 Parcelamento Refis ........................................................... 548 – Bônus a pagar ................................................................... 757 698 Impostos não retidos ......................................................... 686 879 Outros Débitos................................................................... 1.588 448 Total Passivo Circulante ................................................. 22.565 18.610 5.848 4.972 Não Circulante 1.371 249 Partes relacionadas ........................................................... 8.695 88 3.815 897 2.920 Parcelamento Refis ........................................................... 2.944 2.261 1.040 Provisão para Demandas Judiciais e Adm. ....................... 10.860 12.266 10.378 9.181 Total do Passivo Não Circulante .................................... 22.498 16.169 Total do Ativo ............................................................... 50.067 42.176 Patrimônio Liquido (Passivo a descoberto) Capital Social..................................................................... 6.107 6.107 (Em M/R$) Reserva de Capital ............................................................ 55 55 Reserva Legal ................................................................... – 77 Lucros Retenção Lucros (Prejuízos) acumulados ......................................... (1.159) 1.158 Capital Reserva Reserva (Prej.) de 7.397 Social Capital Legal Acum. Lucros Total Total do Patrimônio Líquido (passivo a descoberto) ... 5.003 Saldos 31/12/2011 6.107 55 32 306 – 6.500 Total do Passivo .............................................................. 50.067 42.176 (25) (606) Saldos 31/12/2012 6.107 55 77 – 1.158 7.397 Depreciação e amortização........................................... (851) 2.729 Prej. Líq. do Exercício – – – (2.394) – (2.394) Despesas com acordos trabalhistas.............................. 3.669 – Absorção de Prejuízo – – (77) 1.235 (1.158) – Contingências - civeis, fiscais e trabalhistas ................. 187 (201) Saldos 31/12/2013 6.107 55 – (1.159) – 5.003 Outras receitas (despesas) operacionais ...................... Lucro (Prejuízo) antes das despesas financeiras .......... (1.101) 1.248 (186) 2013 2012 Despesas financeiras liquidas ....................................... (1.294) 1.062 Receita Líquida de Prestação de Serviços ................... 140.426 130.758 Lucro (Prejuízo) antes do I.R e da Contribuição Social. (2.394) – (164) Custos dos serviços prestados ..................................... (115.902) (104.736 Imposto de renda e contribuição social ......................... 897 Lucro Bruto .................................................................... 24.523 26.022 Lucro líquido (Prejuízo) do exercício ............................. (2.394) Diretor Presidente: Paulo Alexandre Liberato Canôa Despesas Operacionais Diretor de Operações: Nelson Lucio Montoya Perez Despesas administrativas .............................................. (25.599) (23.381) Despesas com serviços profissionais ........................... (3.005) (3.315) Dir. Financeiro / Cont.: Ediclécio de Paula Santos - CRC: 1SP 180.618/O-3
Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro Líquido (Prejuízo) do exercício ................................. Ajustes por itens que não afetam o caixa: Depreciação ....................................................................... Provisão para créditos de liquidação duvidosa .................. Provisão para demandas judiciais e administrativas .......... Baixa de ativos imobilizados .............................................. Var. monetárias e cambiais liq. dos ativos e passivos
2013 (2.394)
2012 897
851 606 913 1.022 1.761 653 326 (31) (876) (1.663) 581 1.484
Redução (aumento) nos ativos: Contas a receber ................................................................ (7.622) (1.781) Impostos a recuperar.......................................................... (343) (1.775) Despesas antecipadas ....................................................... (243) 636 Outros ativos ...................................................................... 72 (1.400) Partes Relacionadas .......................................................... (1.122) 2.625 Aumento (redução) nos passivos: Contas a pagar ................................................................... (122) (452) Tributos a recolher .............................................................. 307 (660) Obrigações Trabalhistas ..................................................... 255 1.925 Provisão para demandas judiciais e administrativa ............ (4.038) (2.581) Partes Relacionadas .......................................................... 8.607 (2.707) Outros passivos .................................................................. 1.005 (810) Caixa (aplicado nas) provenientes das atividades oper...... (2.663) (5.496) Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aquisição de ativos imobiliz. Tangíveis e intangíveis .......... (376) (1.871) Caixa aplicado nas atividades de investimento .................. (376) (1.871) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Captação de empréstimos.................................................. 21.033 3.000 Pagamento de empréstimos ............................................... (18.523) – Caixa proveniente das atividades de financiamento .......... 2.510 3.000 Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa ........ (529) (4.262) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício ......... 3.308 7.570 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício ............. 2.779 3.308
Maxma Administração e Participações Imobiliárias S.A.
CNPJ Nº 12.119.881/0001-43 - NIRE 35.224.233.954 19ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL Data 26.05.2014. Local S.J.Rio Preto. A totalidade dos sócios da RODOBENS INCORPORADORA IMOBILIÁRIA 315 - SPE LTDA, com sede em São José do Rio Preto-SP, na Av. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 01F, Higienópolis, CEP 15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conf. art. 1082, II do CC, de R$2.990.326,00 para R$490.326,00, representando uma redução de R$2.500.000,00, que serão devolvidos até 30.05.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Rodobens Negócios Imobiliários S/A. Sócios: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi.
Terra Nova Rodobens Incorporadora Imobiliária – Palhoça III – SPE Ltda CNPJ Nº 09.219.211/0002-75 - NIRE 35.221.844.731 18ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL Data 23.05.2014. Local S.J.Rio Preto. A totalidade dos sócios da TERRA NOVA RODOBENS INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PALHOÇA III - SPE LTDA, sede em São José do Rio Preto-SP, na Av. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 21C, CEP 15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conf. art. 1082, II do CC, de R$10.292.988,00 para R$9.792.988,00, representando uma redução de R$500.000,00, que serão devolvidos nesta data, em moeda corrente nacional, à sócia Rodobens Negócios Imobiliários S/A. Sócios: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi.
FUNDAÇÃO MUNICIPAL PARA EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA - FUMEC
AVISO DE LICITAÇÃO Acha-se aberto na Fundação Municipal para Educação Comunitária, o Pregão Presencial nº 018/2014 - Processo Administrativo nº 14/10/13.037. Objeto: Contratação de empresa para prestação de serviços de transporte de alunos de Educação de Jovens e Adultos da FUMEC. Entrega dos envelopes e Sessão Pública: 01/08/2014 às 09h00min. Disponibilidade do edital: a partir do dia 22/07/2014, para consulta, ou para aquisição, ao preço de R$ 10,00 (dez reais), na Coordenadoria Administrativa e Financeira da FUMEC, situada na Rua Doutor Quirino, nº 1.562, 2º andar, Edifício Aquarius, Centro, Campinas/SP, das 08h30min. às 12h00min. e das 13h30min. às 16h30min. O edital poderá ser disponibilizado, a critério da FUMEC, sem ônus, no portal eletrônico www.fumec.sp.gov.br. Campinas, 18 de julho de 2014. SOLANGE VILLON KOHN PELICER - Presidente da FUMEC
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO CASA MILITAR - DESPACHO DO DIRETOR DO DEPTO DE ADMINISTRAÇÃO AVISO DE LICITAÇÃO Acha-se aberta na Divisão de Finanças e Compras da Casa Militar, situada na Avenida Morumbi, nº 4.500, sala 28, Andar Intermediário, Morumbi - SP, a licitação na modalidade Pregão (Eletrônico), do tipo Menor Preço – nº CMIL-025/2014 - Processo nº CC 51400/2014, Oferta de Compra nº 280106000012014OC00122, objetivando Constituição de Sistema de Registro de Preços do serviço de locação de aeronave para combate a incêndios em coberturas vegetais para atender o Departamento de Defesa Civil, consoante o detalhado no Anexo “A” do edital. Data do início do prazo para o envio das propostas eletrônicas: 21/07/2014. Data e hora da abertura da sessão pública: 31/07/2014, às 10:00 horas. Demais informações encontram-se no sítio www.bec.sp.gov.br, endereço de correio eletrônico: financascasamilitar@sp.gov.br ou através do telefone (11) 2193-8372/8322/8660.
Ministério da Fazenda
SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SERPRO) REGIONAL SÃO PAULO
AVISO DE LICITAÇÃO Pregão Eletrônico SRP nº 0671/2014 – São Paulo PROCESSO VERDE Nº 0671/2014. OBJETO: Licenças Oracle e serviços técnicos. DATA DE ABERTURA: 01/08/2014, às 09h30 LOCAL: www.comprasnet.gov.br. O Edital poderá ser obtido nos sítios www.serpro.gov.br e www.comprasnet.gov.br.
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH
AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO Pregão Eletrônico nº 16/2014 Processo nº 23000.010178/2013-97 A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH com sede na cidade de Brasília - DF, inscrita no CNPJ sob o nº 15.126.437/0001-43, torna público que realizará licitação, na modalidade de PREGÃO ELETRÔNICO SRP, sob o número 16/2014, do tipo MENOR PREÇO, cujo objeto é a aquisição eventual de Equipamentos de vídeo cirurgia. A abertura da sessão pública para a formulação dos lances está prevista para ocorrer às 10:00 horas do dia 31/07/2014. A DISPONIBILIZAÇÃO DO EDITAL se dará a partir do dia 21/07/2014, nos sites www.comprasnet.gov.br ou www.ebserh.mec.gov.br ou no endereço: Setor Comercial Sul-B, Quadra 09, Lote C, Ed. Parque Cidade Corporate, Torre C, 1º andar – Brasília/DF – CEP 70.308-200. Brasília, 16 de julho de 2014 Walmir Gomes de Sousa Diretor Administrativo Financeiro
CNPJ nº 10.585.931/0001-52 Demonstrações Financeiras Referentes aos Exercícios findos em 31/12/2013 e de 2012 Balanços patrimoniais 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) Controladora _____________ Consolidado Ativo Controladora _____________ Consolidado Passivo _____________ _____________ Notas ______ 2013 ______ 2012 ______ 2013 ______ 2012 Circulante Notas ______ 2013 ______ 2012 ______ 2013 ______ 2012 Circulante _____ _____ 9 855 797 855 797 Caixa e equivalentes de caixa 3 7.426 201 7.453 272 Fornecedores 10 278 103 291 116 Títulos e valores mobiliários 4 11.666 17.598 11.666 17.598 Obrigações tributárias e trabalhistas 28 4 28 6 Contas a receber 5 135 95 135 95 Outras contas a pagar Outros ativos 92 ______ 77 ______ 126 ______ 79 Dividendos a pagar ______- ______- ______- ____________ 1.160 ______ 904 ______ 1.173 ______ 919 Total do ativo circulante 19.319 ______ 17.971 ______ 19.380 ______ 18.044 Total do passivo circulante ______ ______ Não circulante Partes relacionadas 11 12.661 153 13.200 153 Maxma Administração Provisão para demandas judiciais 12 ______ 201 ______ 187 ______ 201 ______ 187 Não circulante Depósitos judiciais 466 434 466 434 Total do passivo não circulante 12.862 ______ 340 ______ 13.401 ______ 340 ______ Partes relacionadas 11 280 602 36 602 Patrimônio liquido Propriedades para investimentos 6 40.655 32.465 40.655 32.465 Capital social 13 42.149 42.149 42.149 42.149 Investimentos 7 30 - Reserva legal 13 Imobilizado 8 ______ 131 ______ 174 ______ 161 ______ 175 Adiantamento p/ aumento de capital 13 Total do ativo não circulante 41.531 ______ 33.705 ______ 41.317 ______ 33.676 Reserva de lucros 13 ______ Prejuízos acumulados 13 (3.793) (517) (4.153) (517) Ajuste de avaliação patrimonial 13 ______ 8.472 ______ 8.800 ______ 8.472 ______9 46.828 50.432 46.468 50.432 Total do ativo ( ) ______ Participação de não controladores (345) 29 ______- ______- ______ 60.850 ______ 51.676 ______ 60.697 ______ 51.720 Total do patrimônio líquido 46.828 ______ 50.432 ______ 46.123 ______ 50.461 ______ ______ Total do passivo e patrimônio líquido 60.850 ______ 51.676 ______ 60.697 ______ 51.720 ______ As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) Ajuste de Patrimonio Participação Capital Reserva Reserva Prejuízos avaliação Líquido dos dos não g p social _______ lega de lucros Acumulados patrimonial Controladores Controladores ______ Total ______ _________ ___________ __________ _____________ _____________ Saldos em 31 de dezembro de 2011 42.149 55 666 42.870 42.870 Participação de não controladores 163 163 Prejuízo do exercício (1.173) (1.173) (134) (1.307) Ajuste de avaliação patrimonial (Nota 6) 8.800 8.800 8.800 Distribuições de lucros (65) (65) (65) Absorção de prejuízo do exercício (55) ( ) (601) ( ) 656 ______- _______ _________ ___________ ____________________________________- ______Saldos em 31 de dezembro de 2012 42.149 _______(517) ( ) 8.800 50.432 29 ______ 50.461 ______ ____________________ __________ _____________ _____________ Prejuízo do exercício (3.084) (3.084) (715) (3.799) Ajuste de exercicios anteriores (192) (192) (192) Ajuste de avaliação patrimonial (Nota 6) (328) ( ) (328) ( ) (328) ( ) ______- _____________________________________ _____________ _____________- ______ Saldos em 31 de dezembro de 2013 42.149 _______(3.793) ( ) 8.472 46.828 (715) ( ) ______ 46.142 ______ ____________________ __________ _____________ _____________ As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) 1. Contexto operacional: A Maxma Administração e Participações Imobiliárias S.A. ( Compa- perda por redução ao valor recuperável como diferença entre o valor recuperável da controlada e nhia ou Maxma ) é uma sociedade por ações fechada, constituída de acordo com as leis bra- o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado. 2.2.9. Imposto de renda e sileiras, em 19 de janeiro de 2009. Sua sede social está localizada na cidade de São Paulo, Bairro contribuição social: O imposto de renda e a contribuição social são calculados, observando os criPerus, à Rua Aloísio Magalhães nº 22. A Companhia tem por objeto a participação em empreendi- térios estabelecidos pela legislação fiscal vigente, pelas alíquotas regulares de 15%, acrescidas de mentos imobiliários e locação de bens imóveis, a prestação de serviços técnicos e administrativos adicional de 10% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Conforme facultado à indústria e comércio, e a participação como sócia, acionista ou quotista em outras sociedades. pela legislação tributária, a companhia optou pelo regime de lucro presumido. A base de cálculo do 2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis adotadas: imposto de renda e a contribuição social são calculados a razão de 32% sobre a receita operacional 2.1. Base de apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidado: As de- e 100% sobre as receitas financeiras, sobre as quais as alíquotas regulares do respectivo imposto e monstrações financeiras da Companhia para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e contribuição são aplicadas. 2.2.10. Instrumentos financeiros e derivativos: Os instrumentos finan2012 foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que incluem ceiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte das disposições as normas introduzidas pelos pronunciamentos, orientações e interpretações técnicas do Comitê contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisiA moeda funcional da Companhia é o Real, mesma moeda de preparação e apresentação das de- ção ou emissão, quando aplicável. Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de monstrações financeiras da Companhia. Adicionalmente todos os valores apresentados nestas acordo com as regras estabelecidas e características de cada tipo de ativos e passivos financeiros. demonstrações financeiras estão expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra 2.2.11. Provisões: Provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente forma. As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto quan- (legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, é provável que benefícios ecodo informado de outra forma, conforme descrito no resumo das principais práticas contábeis. O nômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigacusto histórico geralmente é baseado no valor das contraprestações pagas em troca de ativos. ção possa ser feita. Quando a Companhia espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, no As demonstrações financeiras foram elaboradas no curso normal dos negócios. A Administração todo ou em parte, por exemplo, por força de um contrato de seguro, o reembolso é reconhecido como efetua uma avaliação da capacidade da Companhia de dar continuidade as suas atividades um ativo separado, mas apenas quando o reembolso for praticamente certo. A despesa relativa a durante a elaboração das demonstrações financeiras. A Companhia está adimplente em relação qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso. Controladora ______________ Consolidado ______________ as cláusulas de dívidas na data da emissão dessas demonstrações financeiras e a Adminis- 3. Caixa e equivalente de caixa 2013 ______ 2012 ______ 2013 ______ 2012 ______ tração não identificou nenhuma incerteza relevante sobre a capacidade da Companhia de dar 1 1 3 1 continuidade as suas atividades nos próximos 12 meses. As informações não contábeis e/ou não Caixa 861 200 886 271 financeiras incluídas nessas demonstrações financeiras, tais como seguros, não foram audita- Bancos conta movimento 6.564 ______- ______ 6.564 ____________ das. 2.1.1. Base de consolidação: As demonstrações financeiras consolidadas são compostas Aplic. de Liquidez Imediata - Bradesco 862 201 889 272 pelas demonstrações financeiras da Maxma Administração e Participações Imobiliárias S.A. e Total sua controlada direta, cuja participação percentual e forma de consolidação é assim resumida: As aplicações financeiras no Bradesco referem-se a aplicação em fundo, no qual pelo menos Empresa Tipo Participação p p de consolidação ç p ç em 2013 95% da carteira é formada por cotas de fundos que acompanham o CDI. _________________ _________________ _________________ Controladora ______________ Consolidado ______________ Maxma Florestal S.A. Integral 51% 4. Títulos e valores mobiliários 2013 ______ 2012 ______ 2013 ______ 2012 ______ As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de aquisição, sendo esta a data 11.666 17.598 11.666 17.598 na qual a controladora obtém controle e continuam a ser consolidadas até a data em que esse Fundos de investimentos - Multi Mercado controle deixe de existir. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o As aplicações financeiras não classificadas como caixa e equivalentes de caixa foram classifimesmo período de divulgação que o da controladora, utilizando políticas contábeis consistentes. cados como títulos e valores mobiliários. A aplicação em Fundo de Investimento - Multi mercado A Companhia constituiu sua controlada em julho de 2012. 2.2. Principais práticas contábeis: As é administrada pelo banco JP Morgan. Controladora ______________ Consolidado ______________ principais práticas contábeis adotadas para a elaboração destas demonstrações financeiras são 5. Contas a receber 2013 ______ 2012 ______ 2013 ______ 2012 ______ as seguintes: 2.2.1. Reconhecimento da receita: A receita é reconhecida na extensão em que for 135 95 135 95 provável que benefícios econômicos serão gerados para a Companhia e quando possa ser mensu- Contas a receber de locatários rada de forma confiável. A receita é mensurada com base no valor justo da contraprestação recebi- A Companhia possuía em 2013 recebíveis de locatários de edifícios e imóveis locados. A Comda, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. A Companhia avalia panhia não apresenta exposição de risco de crédito, uma vez que não possui títulos vencidos em as transações de receita de acordo com os critérios específicos para determinar se está atuando 31 de dezembro de 2013 e 2012. Controladora ______________ Consolidado ______________ como agente ou principal e, ao final, concluiu que está atuando como principal em todos os seus 6. Propriedades para investimentos 2013 ______ 2012 ______ 2013 ______ 2012 ______ contratos de receita. Os critérios específicos, a seguir, devem também ser satisfeitos antes de 32.465 10.798 32.465 10.798 haver reconhecimento de receita. 2.2.1.1. Receita com aluguéis: A receita é calculada pelo valor Saldo inicial justo da compensação recebida ou a receber por aluguel (arrendamento operacional), sendo reco- Movimentação exercício 8.518 12.867 8.518 12.867 nhecidas pelo método linear pelo período de vigência do contrato. 2.2.2. Julgamentos, estimativas (+)Aquis. imóveis/Adições de reformas (i) ( ) ______ ( ) ______ (328) 8.800 ______ (328) 8.800 ______ e premissas contábeis significativas: Julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras (+)Ajuste p/valor justo (ii) (Nota nº 13) 40.655 32.465 40.655 32.465 requer que a Administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os Saldo final valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de pas- (i) Em 2012, a companhia adquiriu um prédio localizado na R. Bela Cintra, 445 em São Paulo, o sivos contingentes, na data-base das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa qual não estava em condições para locação, sendo necessário incorrer em custos com reforma. O a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significa- custo inicial da aquisição do imóvel foi de R$ 10.244. Em 2013, a companhia adquiriu um imóvel tivo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. Estimativas e premissas: na R. Argentina. (ii) Em 2012 a companhia alterou sua política contábil e passou a mensurar As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras impor- suas propriedades para investimentos a valor justo. Foi contratada empresa de consultoria espetantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de cializada, para apurar os valores justos de seus imóveis, conforme descrito na nota explicativa nº causar um ajuste relevante no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financei- 2.2.7. 7. Investimentos: Em 04 de julho de 2012 a companhia efetuou investimentos na Maxma ro, são discutidas a seguir: Valor justo de propriedades para investimentos: As propriedades para Florestal S.A. e sua movimentação segue representada a seguir: a) Informações das controladas % Patrim. Result. investimento estão apresentadas a valor justo, que reflete as condições de mercado entre partes em 31/12/2013: Particip. ______ líquido ________ exercício ________ Investim. _______ Equival. conhecedoras, na data do balanço. Ganhos ou perdas resultantes de variações do valor justo das Descrição _______ propriedades para investimento são reconhecidos anualmente. O valor justo das propriedades para Maxma Florestal S.A 51% (34) (442) (30) investimento não reflete os investimentos futuros de capital fixo que aumentem o valor das pro- 8. Imobilizado: A movimentação dos saldos de ativos imobilizados é como segue:Taxa priedades e também não refletem os benefícios futuros relacionados derivados desses dispêndios anual de ______________________ 2013 ______________________ 2012 futuros. Tributos: A Companhia é periodicamente fiscalizada por diferentes autoridades, incluindo depre- ______________________ Controladora ______________________ Controladora fiscais, trabalhistas e previdenciárias. Não é possível garantir que essas autoridades não autuaciação Deprec. Deprec. rão a Companhia, tampouco, que essas infrações não se converterão em processos administraq q % _____ Custo _______ acum. _______ Líquido Custo _______ acum. _______ Líquido _______ _____ tivos e, posteriormente, em processos judiciais, tampouco, o resultado final tanto dos eventuais Veículos 20 506 (455) 51 506 (400) 106 processos administrativos ou judiciais. Valor justo de instrumentos financeiros: Quando o valor Computadores justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido e periféricos 20 63 (28) 36 54 (16) 38 de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo Móveis e utensílios 10 28 (11) 18 28 (9) 19 de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, Equipamentos 10 23 (1) 22 7 7 quando possível, contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é re- Terrenos _____4 _______- _______4 _____4 _______- _______4 querido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utiliza- Total 625 (494) 131 599 (425) 174 dos, como por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas Taxa sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros. Proanual de ______________________ 2013 ______________________ 2012 visões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas: A Companhia reconhece provisão para caudepre- ______________________ Consolidado ______________________ Consolidado sas fiscais, cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das ciação Deprec. Deprec. evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais q q % _____ Custo _______ acum. _______ Líquido Custo _______ acum. _______ Líquido _______ _____ recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos ad- Veículos 20 538 (458) 80 506 (400) 106 vogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas cir- Computadores cunstâncias, como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições e periféricos 20 63 (28) 37 55 (16) 39 adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. 2.2.3. Caixa e Móveis e utensílios 10 28 (11) 18 28 (9) 19 equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários: Incluem caixa, saldos positivos em conta movi- Equipamentos 10 23 (1) 22 7 7 mento, aplicações financeiras com liquidez imediata e com risco insignificante de mudança de seu Terrenos _____4 _______- _______4 _____4 _______- _______4 valor de mercado. Os títulos e valores mobiliários incluem certificados de depósitos bancários sem Total 657 (497) 161 600 (425) 175 liquidez imediata, títulos de fundos de investimentos, cujos valores de mercado são aproximados 9. Fornecedores: Correspondem, basicamente, a contas a pagar a prestadores de serviços em aos valores contábeis. As aplicações financeiras incluídas em títulos e valores mobiliários são clas- geral e parcelas a vencer de aquisição de imóveis. Controladora ______________ Consolidado ______________ sificadas na categoria Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado .2.2.4. Contas a re2013 ______ 2012 ______ 2013 ______ 2012 ______ ceber: São apresentadas aos valores presente e de realização, reconhecidos de acordo com o critério Saldo líquido no início do exercício 174 91 175 91 descrito na Nota Explicativa nº 2.2.1. Quando necessário é constituída provisão para os créditos cuja ( + )Adições 26 142 58 143 recuperação é considerada duvidosa. 2.2.5. Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de im- ( - ) Baixas pairment ): A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo ( - ) Depreciação ( ) ______ ( ) ______ ( ) ______ ( ) (69) (59) (72) (59) ______ de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que Saldo líquido no fim do exercício 131 174 161 175 possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estas evidências são identi- 10. Obrigações tributárias e trabalhistas Controladora ______________ Consolidado ______________ ficadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração, Obrigações tributárias 2013 ______ 2012 ______ 2013 ______ 2012 ______ ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. 2.2.6. Outros ativos e passivos (circulantes IRPJ a recolher 92 12 92 16 e não circulantes): Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus be- Contribuição social a recolher 37 45 37 45 nefícios econômico-futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser m Outros 21 ______ 12 ______ 24 ______ 15 ______ ensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a Companhia 149 69 153 76 possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável Obrigações trabalhistas que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos INSS a recolher 33 13 34 19 correspondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridas. As provisões são Férias a pagar 45 16 50 16 registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são Contribuição Sindical 0 0 51 ______5 ______ 54 ______5 classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos pró- Outros ______ 129 ______ 34 ______ 138 ______ 40 ximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. 2.2.7. Propriedades para ______ 278 103 291 116 investimentos: As propriedades para investimento são representadas por terrenos e edifícios mantidos para auferir rendimento de aluguel e/ou para valorização do capital. Propriedades para inves- 11. Partes relacionadas: Os saldos entre partes relacionadas são compostos por contas-correntimento são inicialmente mensuradas ao custo, incluindo custos da transação. O valor contábil in- tes com os acionistas, sobre os quais não há incidência de juros, aos quais seguem apresentados: Controladora ______________ Consolidado ______________ clui o custo de reposição de parte de uma propriedade para investimento existente à época em que 2013 ______ 2012 ______ 2013 ______ 2012 ______ o custo for incorrido se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Após o reconhecimento ini- Ativo não circulante 590 590 cial, as propriedades para investimentos são apresentadas a valor justo, que reflete as condições de Manuel Valiñas Villaverde 3 3 mercado na data do balanço. O ajuste a valor justo é apurado considerando o valor justo do imóvel, Maria Carpintero Oliva 3 3 menos o custo atribuído do imóvel, sendo que nos casos em que é identificada uma variação positi- Paulo Valiñas 33 ______9 ______ 33 ______9 ______ va ou negativa (ganho ou perda) no valor justo das propriedades o ajuste é reconhecido. Proprieda- Outros 36 602 36 602 des para investimento são baixadas quando vendidas ou quando a propriedade para investimento deixa de ser permanentemente utilizada e não se espera nenhum benefício econômico futuro da sua Passivo não circulante 5.908 6.060 venda. A diferença entre o valor líquido obtido da venda e o valor contábil do ativo é reconhecida na Manuel Valiñas Villaverde 6.753 6.857 demonstração do resultado no período da baixa. A determinação do valor justo para as demonstra- Maria Carpintero Oliva 153 112 153 ções financeiras anuais foi efetuada com base nas avaliações realizadas por empresa de avaliação André Valiñas Carpintero 171 ____________- ______- ______ independente especializada, utilizando os seguintes métodos: Método Comparativo Direto de Dados Outros 12.661 153 13.200 153 de Mercado, que consiste na identificação do valor do bem por meio de tratamento técnico dos atributos dos comparativos obtidos através de ofertas ou transações ocorridas. Método Evolutivo: que 12. Provisões para demandas judiciais: Durante o curso normal de seus negócios, a Companhia consiste na estimativa do valor do imóvel através do cálculo do valor de cada parte (terreno e edifica- está exposta a certas contingências e riscos. A provisão para demandas judiciais é estabelecição), sendo o valor do imóvel a soma dessas partes. 2.2.8. Investimentos: Os investimentos da Com- da por valores atualizados, para questões trabalhistas, tributárias e cíveis em discussão nas panhia em suas controladoras são avaliados com base no método da equivalência patrimonial para instâncias administrativas e judiciais, com base nas opiniões de consultores jurídicos. A Comfins de demonstrações financeiras da controladora. Com base no método da equivalência patrimo- panhia julga suficiente para cobrir as perdas prováveis. As movimentações são demonstradas a Controladora Consolidado ___________ ___________ nial, o investimento da controlada é contabilizado no balanço patrimonial da controladora ao custo, seguir: 173 173 adicionado das mudanças após a aquisição da participação societária da controlada. Uma mudan- Saldo em 31 de dezembro de 2011 14 14 ça na participação sobre uma controladora que não resulta perda de controle é contabilizada como ( +1- ) Adição no exercício 187 187 uma transação entre acionistas no patrimônio líquido. A Companhia determina, em cada data de Saldo em 31 de dezembro de 2012 14 14 ___________ ___________ fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que o investimento em controlada ( +1- ) Adição no exercício 201 201 sofreu perda por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o montante de Saldo em 31 de dezembro de 2013
Demonstrações do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais, exceto lucro por ações) Controladora _____________ Consolidado _____________ Notas ______ 2013 ______ 2012 ______ 2013 ______ 2012 _____ Receita operacional líquida 14 ______ 962 ______ 945 ______ 962 ______ 945 Lucro bruto 962 945 962 809 Receitas/(despesas) operacionais Despesas gerais e administrativas 15 (4.657) (3.269) (5.098) (3.407) ( ) ______ ( ) ______- ______Resultado de equiv. patrimonial 7 ______ (30) (139) Resultado antes do resultado finan. (3.725) (2.463) (4.136) (2.598) Receita financeira 16 1.164 2.448 1.164 2.449 Despesa financeira (63) (237) (64) (237) Resultado antes do imposto de renda e contribuição social (2.624) (252) (3.036) (386) Imp. de renda e contribuição social 17 ______ (460) ( ) ______ (921) ( ) ______ (460) ( ) ______ (921) ( ) Lucro líq. (prejuízo) do exercício (3.084) ( ) ______ (1.173) ( ) ______ (3.496) ( ) ______ (1.307) ( ) ______ Atribuível a: Participação de não controladores (217) (134) Acionistas controladores (3.084) ( ) ______ (1.173) ( ) ______ (3.279) ( ) ______ (1.173) ( ) ______ Lucro líq. (prejuízo) por lote de mil ações do capital em Reais - R$ (0,07) (0,03) ( , ) ______ ( , ) ______ As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações do resultado abrangente Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) Controladora _____________ Consolidado _____________ 2013 ______ 2012 ______ 2013 ______ 2012 ______ Lucro líquido (prejuízo) do exercício (3.084) (1.173) (3.526) (1.307) Outros resultados abrangentes Ajuste de exercicios anteriores (192) (192) ( ) ______ ( ) ______ Ajuste de avaliação patrimonial (328) 8.800 ______ (328) 8.800 ______ Resultado abrangente do exercício (3.604) ( ) ______ 7.627 ______ (4.046) ( ) ______ 7.493 ______ Atribuível a: Participação de não controladores (442) (134) Acionistas controladores - (3.604) 7.627 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) Das atividades operacionais Controladora _____________ Consolidado _____________ Resultado antes do imposto de renda 2013 ______ 2012 ______ 2013 ______ 2012 ______ e contribuição social (2.624) (252) (3.066) (386) Ajuste de itens sem desembolso de cx. p/ conciliação do lucro líq. com o fluxo de cx.: Depreciações 69 59 72 59 Apropriacao de Depositos Judiciais 14 14 Ajustes (151) (151) Participação de não controladores 134 Resultado de equivalência patrimonial 30 ______ 139 ______ 30 ____________ (2.662) (54) (3.101) (193) Variações nos ativos e passivos: Contas a receber (40) (4) (40) (4) Outros ativos (15) (31) (48) (33) Depósitos judiciais (32) (260) (32) (260) Partes relacionadas 322 148 322 148 Fornecedores 58 540 58 540 Obrigações tributárias e trabalhistas 104 (100) 101 (58) Outros passivos 24 (31) 26 (29) ( ) ______ ( ) ______ ( ) ______ ( ) Imp. de renda e contr. social pagos (430) (864) (430) (864) ______ Fluxo de cx. líq. aplicado (gerado) nas atividades ( ) ______ ( ) ______ ( ) ______ ( ) operacionais (2.671) (656) (3.144) (753) ______ Atividades de investimentos Tftulos e valores mobiliários 5.932 14.147 5.932 14.147 Aumento (redução) de Investimentos (169) Aumento (redução) de imobilizado (26) (142) (58) (143) ( ) ______ ( ) ______ ( ) ______ ( ) Aumento de propriedades de invest. (8.518) (12.867) (8.518) (12.867) ______ Fluxo de caixa líquido gerado nas atividades ((2.612)) ______ ((2.644)) ______ de investimento 969 ______ 1.137 ______ Atividades de financiamentos Adiantamento para aumento de capital 349 Partes relacionadas 12.508 - 12.620 Distribuição de lucros (263) ( ) ______- ______ (263) ( ) ______- ______ Fluxo de caixa líquido aplicado nas atividades ( ) ______ ( ) de financiamento 12.508 ______ (263) 12.969 ______ (263) ______ Aumento de caixa e equivalentes de cx. 7.225 ______ 50 ______ 7.181 ______ 121 ______ Caixa e equivalentes de caixa No início do exercício 201 151 272 151 No final do exercício 7.426 ______ 201 ______ 7.453 ______ 272 ______ Aumento de caixa e equivalentes de cx. 7.225 ______ 50 ______ 7.181 ______ 121 ______ As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Podem existir outras eventuais obrigações de natureza geral, relativas a impostos de exercícios anteriores, uma vez que não é possível obter aprovação final e definitiva das declarações de impostos no Brasil. A Administração considera que todos os impostos e encargos têm sido pagos ou provisionados adequadamente. 13. Patrimônio líquido: Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o capital social da Companhia é de R$42.149 representado por 42.142.920 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. ç p ç Ações Participação Valor _________ ___________ ______ André Valias Carpintero 21.324.420 1 21.328 Paulo Valias Carpintero Villaverde 20.818.500 0 ______ 20.821 _________ Total 42.142.920 42.149 Reserva legal: A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro Iíquido do exercício ajustada na forma da lei, e não poderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal para os exercícios de 2012 e 2013 não foi constituída devido a Companhia estar com prejuízos acumulados decorrentes do exercício. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital. Ajuste de Avaliação patrimonial: A companhia mensurou o valor justo de suas propriedades para investimentos nos exercícios de 2012 e 2013. Os valores de ganho apurados foram, respectivamente R$ 8.800 e R$ 328, foram registrados nas rubricas de propriedades para investimentos e ajuste de avaliação patrimonial. 14. Receita operacional líquida Controladora ______________ Consolidado ______________ 2013 ______ 2012 ______ 2013 ______ 2012 ______ Receita de locação 998 981 998 981 ( ) ______ ( ) ______ ( ) ______ ( ) Impostos incidentes (36) (36) (36) (36) ______ 962 945 962 945 15. Despesas gerais e administrativas Controladora ______________ Consolidado ______________ 2013 ______ 2012 ______ 2013 ______ 2012 ______ Despesas gerais (1.836) (1.517) (2.006) (1.791) Serviços de terceiros (1.852) (1.264) (1.941) (1.264) Despesas com Pessoal (899) (293) (1.078) (293) ( ) ______ ( ) ______ ( ) ______ ( ) Depreciação e amortizações (69) (59) (72) (59) ______ Total (4.657) (3.133) (5.098) (3.407) 16. Receitas financeiras Controladora ______________ Consolidado ______________ 2013 ______ 2012 ______ 2013 ______ 2012 ______ Rendimentos de aplicações financeiras 1.097 2.410 1.097 2.410 Juros ativos 42 32 42 32 Descontos obtidos 1 6 1 7 Outros 24 ______ ______ 24 ______ ______ Total 1.164 2.448 1.164 2.449 17. Imposto de renda e contribuição social: Demonstramos a seguir a reconciliação da alíquota efetiva do imposto de renda e contribuição social dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 foram computadas conforme apresentado a seguir: Controladora ______________ Consolidado ______________ 2013 ______ 2012 ______ 2013 ______ 2012 ______ Resultado antes do IR e da contrib. social (3.084) (252) (3.496) (252) Aliquota nominal 34% ______ 34% ______ 34% ______ 34% ______ IR e contribuição social à alíquota nominal 1.049 85 1.189 85 Ajustes para cálculo pela alíquota efetiva Controladora ______________ Consolidado ______________ 2013 ______ 2012 ______ 2013 ______ 2012 ______ ((1.509)) ______ ((1.006)) ______ ((1.649)) ______ ((1.006)) Efeitos da tributação pelo regime de lucro presumido ______ IR e contribuição social à alíquota efetiva (460) ( ) ______ (921) ( ) ______ (460) ( ) ______ (921) ( ) ______ Alíquota efetiva 15% 365% 13% 365% 18. Contratos de arrendamento: Os arrendamentos operacionais referem- se às propriedades para investimentos da sociedade e tem prazos de arrendamento de cinco a dez anos, com opção de renovação por igual período. Todos os arrendamentos operacionais contêm clausulas de revisão de mercado caso o arrendatário exerça a opção de renovação. O arrendatário não possui a opção de compra do imóvel após o término do prazo do arrendamento. 19. Instrumentos financeiros: a) Gerenciamento de risco: A Companhia possui operações, envolvendo instrumentos financeiros, os quais se destinam a atender suas necessidades operacionais, bem como a reduzir a exposição a riscos financeiros. A administração destes riscos é efetuada por meio da definição de estratégias, estabelecimento de sistema de controles e determinação de limite de operação. A Companhia não realiza operações envolvendo instrumentos financeiros com a finalidade especulativa. Risco de crédito e de realização: Estes riscos são administrados por normas específicas de análise de crédito e estabelecimento de limites de exposição por cliente. Adicionalmente, há análises específicas e normas para aplicações em instituições financeiras e os tipos de investimentos ofertados no mercado financeiro. Risco de taxas de juros: Os resultados da Companhia estão suscetíveis às variações das taxas de juros incidentes sobre as aplicações financeiras. Risco de liquidez: Consiste na eventualidade da Companhia não dispor de recursos suficientes para cumprir com seus compromissos em função de diferentes prazos de liquidação de seus direitos e obrigações. O controle da liquidez e do fluxo de caixa da Companhia é monitorado por seus acionistas controladores, os quais possuem atualmente a obrigação de garantir que a geração operacional de caixa e a captação prévia de recursos, quando necessária, sejam suficientes para a manutenção do seu cronograma de compromissos, não gerando riscos de liquidez para a Companhia. b) Valor de mercado dos instrumentos financeiros: O valor de mercado das disponibilidades (caixa, bancos e títulos e valores mobiliários) do saldo a receber, dos fornecedores e outros passivos circulante são similares com o saldo contábil. O saldo a receber é atualizado a índices contratuais praticados no mercado. Os passivos possuem juros compatíveis de mercado e estão sendo atualizados de acordo com os contratos firmados. O saldo devedor existente em 31 de dezembro de 2012 e 2011 corresponde aos valores efetivos para liquidação. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a Companhia não possui instrumentos financeiros derivativos. 20. Seguros: A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens e obras sujeitos a riscos por montantes considerados pela Administração como suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As apólices estão em vigor e os prêmios foram devidamente pagos. Consideramos que temos um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimitar os riscos, buscando no mercado coberturas compatíveis com o nosso porte e operações, sendo a nossa cobertura de seguros consistentes com as outras empresas de dimensão semelhante operando no setor. 21. Compromissos, obrigações e direitos contratuais: Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, não existiam compromissos, obrigações e direitos contratuais dados ou recebidos que não estavam registrados no balanço patrimonial da Companhia. Diretoria: André Valiñas Carpintero Manuel Valiñas Villaverde Contador Responsável: Adelmo Nunes Pereira - CRC: 1SP178091/O-3
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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sábado, domingo e segunda-feira, 19, 20 e 21 de julho de 2014
PROPOSTA DO PROCON-RN PARA LIMITAR AS VENDAS DE LINHA BRANCA DE EMPRESAS SEM ASSISTÊNCIA TÉCNICA PODE SE DIFUNDIR NO PAÍS
Sem assistência técnica não há vendas falta de assistência técnica autorizada em várias cidades brasileiras pode ser sanada se o Procon do Rio Grande do Norte conseguir fazer valer a determinação de proibir a venda de produtos da linha branca – fogões, refrigerantes, micro-ondas, lavadoras de roupa e de louça, etc. A regra só valeria para aquele Estado do Nordeste, mas, como é de praxe, quando um Procon delibera uma determinação favorável aos consumidores, os demais costumam ir na mesma direção. Isso aconteceu, por exemplo, com o bloqueio de telefones para call center ativo (que vende produtos). Conforme divulgado pela assessoria de imprensa do Procon-RN na semana passada, “o objetivo da ação é fazer com que as lojas atendam ao consumidor de maneira adequada, cumprindo o que determina a lei, que prevê um prazo de 30 dias para que o cliente tenha o produto reparado ou um novo” (artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor-CDC). A decisão, conforme Ney Lopes Júnior, coordenador do órgão, “está pautada no número cada vez maior de denúncias e reclamações feitas por consumidores de todo o Estado, alegando o mesmo problema” [falta de assistência técnica]. Um levantamento aprofundado será feito em todas as uni-
amanhã já precisava de novo treinamento.” A proposta do Procon-RN encontra respaldo no artigo 56 do CDC, avisa Marco Antonio Araujo Junior, advogado especialista em Direito do Consumidor e presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB-SP. “Os Procons têm autoridade administrativas para impor ações e sanções a quem desrespeita os direitos do consumidor. Uma delas é a suspensão de fornecimento de produtos ou serviço.”
A
Descumprimento
dades do órgão no Estado para que a decisão tenha um embasamento estatístico e jurídico, informa a assessoria de imprensa. “Percebemos que a maioria das marcas não oferece assistência local e com isso acabam tendo de mandar os produtos para São Paulo, fazendo com que os clientes tenham de esperar, muitas vezes, por até quatro meses”, completa Lopes Júnior. Radicalismo “Movimento tão radical como esta proposta do ProconRN irá afetar tanto o fabricante quanto o consumidor ”, afirma Rogério Fonseca, presidente do Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviços Eletro-Eletrônicos do Rio
Grande do Sul (Sindat-RS). Isso porque, acrescenta, o consumidor ficará impossibilitado de adquirir o produto que deseja. Fonseca admite que as assistências técnicas vêm rareando no país, e a solução seria o credenciamento de novas empresas, mas não há interesse por parte dos jovens neste mercado porque os valores que os fabricantes repassam é muito pequeno. Ainda, conforme o presidente do sindicato patronal, há uma necessidade muito grande de atualização e constantemente. “Os produtos mudam muito rápido. Atualizar a mão de obra é outro problema. Oferecíamos cursos no sindicato, mas acabamos parando porque o que ensinávamos hoje,
O advogado ressalta que o consumidor tem uma garantia forte caso o produto apresente defeito, que está no artigo 18 do CDC, ou seja, nele é estipulado um prazo para o reparo, de 30 dias, mas se isso não vem sendo cumprido e havendo muitas reclamações por não haver assistência autorizada, o Procon irá buscar medidas mais drásticas. “A primeira providência do Procon é de notificar. Se isso não resolver, pode suspender a comercialização”, diz Araujo Junior. Toda compra tem três fases, conforme o advogado: a précontração (oferta), contratação (compra) e pós-contratação (pós-venda). “A oferta de assistência técnica faz parte da pós-contratação e a não existência fere a boa-fé objetiva”, finaliza.
Consumidor reclama do pós-venda das empresas serviço de assistência técnica tem irritado muito o consumidor no País. A constatação está numa pesquisa realizada pelo blog Portal do Consumidor, do Inmetro, divulgada recentemente. Para 58,06% dos entrevistados, esse serviço é o aspecto mais importante do pós-venda, seguido de garantia estendida (33,9%). O levantamento, que tinha como objetivo investigar como o brasileiro vê o instituto e mapear hábitos de consumo da população, revelou também que 79,06% pagariam mais pelo produto para ter uma rede de assistência técnica adequada. Algumas medidas vêm sendo tomadas pelos fornecedores para amenizar a vida dos consumidores no caso de defeito. Uma delas, adotada pelo varejo, oferece ao consumidor um prazo adicional ao estabelecido pelo Código de Defesa do Consumidor para a troca de produtos novos com defeitos. A critério de cada empresa, esse prazo varia entre 72 horas e cinco dias úteis. Apresentando vício, o produto recém-comprado é substituído por um novo sem que o consumidor precise recorrer à assistência técnica do fabricante. Mas é bom saber que a oferta desse prazo adicional não anula o estabelecido pelo artigo 26 do CDC, que trata da garantia legal. Para serviços e produtos não duráveis, o prazo para o consumidor reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação é de 30 dias. Para produtos duráveis, de 90 dias. E não é porque o produto está fora dos prazos acima que a empresa não é mais responsável. A lei consumerista prevê no parágrafo único do artigo 32 que os fabricantes e importadores têm o dever de assegurar a oferta de componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou a importação do produto, e, mesmo cessadas, a oferta deverá ser mantida por período razoável de tempo. Conforme o Procon-SP, esse período razoável de tempo pode ser interpretado como sendo o prazo de vida útil do item, mantidas as condições normais de utilização. A recomendação está na página “fornecedores” do site da instituição pública de defesa do consumidor. Para fixar o prazo de vida útil, o Procon-SP orienta que “o fabricante e o importador devem medir quais as condições normais de utilização, por um consumidor padrão, avaliando o desgaste natural de peças e componentes e, a partir deste dado, prever o tempo máximo em que seria economicamente viável a reposição de peças e componentes”.
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