Suzane é refém do amor no presídio
Ed Ferreira/Estadão Conteúdo-03/07/14
Dirceu vai ficar preso em casa Antes de completar o 1º de 7 anos e 11 meses de prisão, José Dirceu vai para casa. Foi um preso exemplar.
Youssef: mais UTI, fisioterapia e silêncio. O principal delator do Petrolão segue internado em Curitiba, onde foi preso. Deporia hoje na Câmara.
Luiz Estevão volta a Brasília Ex-senador, condenado por falsificação de documento público, foi de Tremembé (SP) para a Papuda.
SEM PISCAR Sai nova versão do software dos impostos. Arquivo com cálculos dos tributos será personalizado. Pág. 13 Tiago da Mata/Estadão Conteúdo
Conclusão: 23h45
Ano 91 - Nº 24.239
www.dcomercio.com.br
Jornal do empreendedor
Ernesto Rodrigues/Estadão Conteúdo-05/10/06
São Paulo, quarta-feira, 29 de outubro de 2014
R$ 1,40
Suzane se casou com Sandra, condenada por sequestro e ex-mulher de Elize, que esquartejou o marido.
Aniele Nascimento/Estadão Conteúdo-13/11/0
Negada extradição a condenado do mensalão, com críticas ao estado precário das prisões brasileiras.
Sérgio Castro/Estadão Conteúdo- 12/11/02
Mensaleiro Pizzolato livre na Itália
Rodrigo Paiva/Estadão Conteúdo- 18/08/05
REAÇÕES EM CADEIA Pág. 9
eira m i r p A a derrot sa rio da vito a Dilm Pág. 7
Página 4 ISSN 1679-2688
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Excursão estudantil: 11 mortos. Estavam no ônibus que bateu contra carreta na SP-304, em Ibitinga (SP). Voltavam para Borborema, após conhecer a Sala São Paulo. Pág. 10
Vanessa Carvalho/Agência O Globo
Salão abre e pede mudanças Vitrine para o mercado, novo Salão de SP reivindica pacote de incentivo às exportações. Pág. 16
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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quarta-feira, 29 de outubro de 2014
A expectativa é que a nova política seja explicitada em suas linhas gerais muito antes do fim do ano. José Márcio Mendonça
SÓ FALAR
Ed Ferreira/Estadão Conteúdo
NÃO BASTA governo foi surpreendido com o movimento do dólar e da bolsa de valores na pós reeleição. Esperavam os articuladores oficiais que o simples fato de a presidente Dilma Rousseff ter garantido mais quatro anos de ocupação do Palácio do Planalto as coisas no mercado financeiro se acalmariam e os especuladores perderiam o apetite. Não foi e não deve ser bem assim por algum tempo, com altos e baixos no mercado ocorrendo ao sabor de acontecimentos políticos, pois a questão básica as urnas não resolveram – a baixa credibilidade da política econômica dos últimos anos, também conhecida como "nova matriz macroeconômica". Não é um governo novo, ao menos até ordem em contrário.
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para combater a desconfiança que deu um tombo de mais de 12% nas ações da Petrobrás e de 3% no índice Bovespa (com picos de baixa de 6%), o governo escalou o homem errado, no lugar errado e na hora errada – o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ora cumprindo aviso prévio e com data de validade máxima em 31 de dezembro. Mantega convocou a imprensa para uma entrevista de surpresa, e disse exatamente
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o que ninguém viu e ninguém acredita: que a vitória da presidente sobre Aécio Neves significou um aval à política econômica do governo. Ele aproveitou para anunciar novas medidas de apoio à indústria, numa linha que tem sido muito criticada, pois não produziu efeitos positivos visíveis até agora. E avisou que o governo seguirá denodado no combate à inflação e mantém seus compromissos de tratar as contas públicas com zelo. om uma inflação teimosamente acima da meta de 4,5% e ameaça de fechar o ano com déficit primário negativo, é uma versão difícil de comprar. Não será por aí a reconquista da confiança perdida. Embora no discurso da festa de domingo a presidente Dilma tenha já contrariado a tese do aval à política econômica de Mantega, ao afirmar que as eleições se deram sobre a égide do desejo de mudança, ela deu pouca ênfase à questão econômica, com referências protocolares aos compromissos inabaláveis de combate à inflação e de compromisso com a austeridade fiscal, igualzinho a seu ministro no dia seguinte. Dilma preferiu colocar o foco na defesa de um plebiscito para aprovar a reforma políti-
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JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA A própria presidente parece ter se dado conta do equívoco e nas duas primeiras da entrevistas comemorativas dadas à televisão, na Record e na Glob o , e n a s equência uma da outra, disse que até o final do ano vai anunciar as mudanças que fará na economia – diferença de tom para quem, durant e a c a m p anha, garantia que está tudo na linha, int e rn a m e n t e , e os sofrimentos da economia nacional vêm lá de fora. DesconsMercado e investidores querem saber quem substituirá Mantega truiu também ca, proposta que ela apresen- na voz do presidente do Sena- a fala de Guido Mantega na tartou no auge das manifesta- do, Renan Calheiros, e do líder de, mas sem dizer quando coções juninas do ano passado e do partido na Câmara, Eduar- meça a mudar e, em especial, abatida no início do vôo pelo do Cunha. Gente da própria as linhas gerais das mudanças Congresso, à frente o aliado "entourage" de Dilma criticou que pretende fazer. A expectativa é que a nova PMDB. Agora, de novo, o PMDB a leve referência à economia e política seja explicitada em se insurge contra a sugestão, a insistência no plebiscito.
suas linhas gerais muito antes do fim do ano. Se demorar, a volatilidade no mundo econômico volta – e as decisões de investimento continuarão postergadas. Av a l i a - s e t a m b é m q u e apenas a palavra da presidente, por mais credibilidade que o cargo passe e que ela tenha pessoalmente, não bastará. Haverá necessidade de indicar um ministro da Fazenda para o lugar de Mantega que , por sua imagem, atuação e compromissos seja o avalista desta mudança, que, se for na linha que os empresários querem, será uma guinada também nas arraigadas convicções econômicas da presidente. Não é sem razão que nomes como o de Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, e de Luiz Trabuco, presidente do Bradesco, comecem a aparecer com força na lista dos "ministeriáveis" e que segundo fontes, foram indicados a ela por Lula. O ex-presidente tem um faro excepcional para sentir a direção dos ventos, não só do lado popular como também das "elites". Os nomes podem até não ser esses, mas esse seria o modelo. Isso se Dilma realmente pretende mudar. JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É JORNALISTA E ANALISTA POLÍTICO
A MISSÃO DA OPOSIÇÃO TUCANA RODRIGO SIAS SXC
m 2005, no auge do escândalo do Mensalão, os partidos de oposição (em especial, o PSDB e o então PFL) tiveram a oportunidade de iniciar o impeachment do presidente Lula e barrar o projeto de poder autoritário do PT no nascedouro. Mas na época o ex-presidente FHC preferiu derrotar o PT nas urnas no ano seguinte. Depois de quase um ano, porém, a economia brasileira já tinha se recuperado, o PMDB já estava “junto e misturado” ao petismo e o Bolsa Família dava seus indiscutíveis dividendos eleitorais, como se invenção petista fosse. A história mostrou que a opção de esperar o embate nas urnas foi um erro estratégico monumental. Tal erro jamais teria sido cometido pelo PT, o qual desde sempre bradava o "Fora FHC" e colocava seus militantes nas ruas.
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ssa é a primeira missão tucana: se o PSDB e Aécio Neves quiserem fazer oposição de verdade – deverão usar de todos os meios e recursos ao alcance e não apenas limitar-se aos embates nas urnas.
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Política de oposição se faz levando a militância às ruas, convocando CPIs diversas, engajando-se em batalhas judiciais, negando a nomeação de ministros do STF e barrando a aprovação do Orçamento. A oposição tucana deve aprender com o PT da década de 1990, que tudo denunciava. Era "UDN de macacão", na feliz expressão de Brizola. Nem é preciso mentir para desmoralizar o PT. Mas a verdade deve ser dita incessantemente para cumprir a profecia bíblica: "a verdade vos libertará". segunda missão tucana: preservar o capital político conquistado e apresentar-se como representante legítimo dos insatisfeitos, que são a maioria. Dilma conseguiu só 41,59% dos votos totais, ou seja, a maioria dos eleitores não votou no PT e não está nem um pouco satisfeita com o que aí está. Essa militância espontânea caiu no colo de Aécio e pode sentir-se confortável no ninho tucano se o PSDB for combativo. Além disso, deve-se manter em torno de Aécio os
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principais aliados que aderiram à campanha no segundo turno. Mais uma vez, é necessário utilizar-se da lição de Paulo Freire aprendida por Lula e o PT: "unir os diferentes para derrotar os antagônicos". Uma "frente unida anti-PT" poderia ser mantida e viabilizar as investigações dos inúmeros casos de corrupção (em especial, o Petrolão) e criar um clima propício até para o impeachment de Dilma. Dentro desse bojo, mesmo uma parte do PMDB poderia ser atraída, bem como outros dissidentes da base aliada que estão no PP e PSD, por exemplo.
terceira missão: trabalhar a partir de agora e não só quando faltarem alguns meses para a próxima eleição. Quem quer ganhar eleições pensa no longo prazo e forma uma militância que dá sangue, suor e lágrimas pelo projeto do partido. A acachapante vitória de Aécio em São Paulo não pode apagar o fato de que o PT conseguiu quase 8,5 milhões de votos no estado, graças a uma militância cuidadosamente adestrada ao longo de décadas. O Bolsa Família acabou com a resistência do eleitorado nordestino ao petismo, mas o PT manteve sua média histórica de bom
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desempenho entre a classe média das grandes cidades do Sudeste e Sul. O que nos leva à quarta missão: libertar-se da armadilha da retórica petista do "nós contra eles" e da suposta divisão do país entre "Norte x Sul". Se é verdade que no Nordeste Dilma conseguiu mais de 70% em alguns estados, basta fazer as contas para constatar que no Sudeste Dilma teve 9,9 milhões de votos, ou seja, basicamente a mesma ordem de grandeza dos votos nordestinos (20,2 milhões). Somando a região Sul, o PT teve 26,6 milhões no Sul-Sudeste, ou seja, mais do que no Nordeste inteiro. quinta missão: não nutrir ilusões sobre a moral e o comportamento futuro do PT. A campanha petista mostrou mais uma vez que eles não possuem limites. São sórdidos, baixos e canalhas. Não têm pudores em alimentar o medo, a inveja e a cizânia entre a população. No discurso da vitória, Dilma deixou claro o seu desprezo pelo candidato que recebeu mais de 51
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milhões de votos, hostilizou a imprensa – prometendo "democratizar a mídia" e terá como principal meta de seu segundo mandato fazer uma ampla reforma política. O que o PT entende por reforma política – financiamento público de campanha, voto em lista, mudança do pacto federativo para tirar poder de São Paulo, plebiscitos sobre tudo, maior poder para movimentos sociais aparelhados e uma constituinte exclusiva – é basicamente, a mudança total das regras do jogo, de forma que eles nunca mais saiam do Planalto. ortanto, é preciso paralisar todos os "projetos bolivarianos", que passarão a ser a agenda diária do governo. Se o tucanato embarcar no discurso de "união" e ceder um milímetro já seria um atestado definitivo de traição para com a maioria dos brasileiros, que rejeitaram o projeto petista de país.
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RODRIGO SIAS É MESTRE EM ECONOMIA PELA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Cesário Ramalho da Silva Edy Luiz Kogut João Bico de Souza José Maria Chapina Alcazar Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Miguel Antonio de Moura Giacummo Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Renato Abucham Roberto Mateus Ordine Roberto Penteado de Camargo Ticoulat Sérgio Belleza Filho Walter Shindi Ilhoshi
Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel Solimeo Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br). Editores Seniores: chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), José Roberto Nassar (jnassar@dcomercio.com.br), Luciano de Carvalho Paço (luciano@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Marcus Lopes (mlopes@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br). Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Heci Regina Candiani (hcandiani@dcomercio.com.br), Tsuli Narimatsu (tnarimatsu@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman. Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repórteres: André de Almeida, Karina Lignelli, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto. Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo, Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado. Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações Valter Pereira de Souza (valter.pereira@dcomercio.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e Reuters Impressão S.A. O Estado de S. Paulo. Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
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PT É UM PARTIDO ILEGAL, QUE NÃO TEM O DIREITO DE EXISTIR E DE APRESENTAR CANDIDATOS
PALAVRAS A CONSIDERAR irculou um vídeo na internet, a princípio atribuído a Eros Grau, jurista brasileiro e ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal. F ui checar e descobri que na verdade o texto é do ex-pastor evangélico Caio Fábio. Não o conheço, mas tenho o vídeo e creio que o que ele diz deveria ser conhecido por todos os brasileiros de bom senso e boa-fé. Reproduzo aqui a maior parte do conteúdo , no qual ele diz: "A corrupção (no País) é inigualável; praticamente não existem na Terra números do tamanho da nossa corrupção, do governo Lula, do governo Dilma e do governo do PT. Não tem tamanho, a América não consegue produzir desvios desse monte, nem a Europa. (...) O desejo do PT seria que a soberania deles fosse tão grande que os três Poderes existissem somente para dar satisfação à democracia internacional (...) apenas para dizer: somos uma república democrática, temos votação de quatro em quatro anos e temos três poderes, mas todos debaixo de um
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Sucessão de fraudes ouve fraude nas eleições presidenciais de 2014? Sem o menor temor de errar, afirmo categoricamente: houve não uma, nem duas, nem mil, mas a mais longa e a s s o m b ro s a s u c e s s ã o d e fraudes que já se observou na história eleitoral de qualquer país, em qualquer época. Essa afirmação, que soará hiperbólica aos ouvidos de quem não conhece os fatos o suficiente para poder medi-la, traduz uma verdade literal e simples que qualquer um, se quiser investigar um pouco em vez de julgar sem conhecimento de causa, poderá confirmar por si próprio.
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Primeira série de fraudes: Lei dos Partidos Políticos de 1995, Art. 28, alínea II, afirma taxativamente que será cassado o registro de qualquer partido que se comprove ser subordinado a uma organização estrangeira. O PT, segundo a propaganda do seu III Congresso, reconhece o Foro de São Paulo como "coordenação estratégica da esquerda latino-americana". Ao subscrever e colocar em prática as decisões das assembléias gerais do Foro, esse partido reconhece sua subordinação a um plano internacional que não só jamais foi discutido ou aprovado no nosso Parlamento, como advoga, sem dar disto a menor ciência ao povo brasileiro, a dissolução da soberania nacional mediante a integração do país num monstrengo internacional chamado "Pátria Grande", cuja capital é Havana e cuja língua oficial é o portunhol. A sra. Dilma Rousseff, em especial, chegou a ser louvada pelo ditador venezuelano Hugo Chávez como "grande patriota... patriota da Pátria Grande". Será possível não entender que ninguém pode ser ao mesmo tempo um pa-
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triota da pátria brasileira e um servidor leal da organização internacional empenhada em engolir essa pátria e governála desde assembleias e em reuniões secretas realizadas em Havana, em Caracas ou em Santiago do Chile? Quando digo "reuniões secretas", não é uma interpretação que faço. É o traslado direto da confissão cínica apresentada pelo sr. Lula da Silva, não numa conversa particular, mas em dois discursos oficiais transcritos na página da Presidência da República (um deles em www.olavodecarvalho.org/semana/050926dc.htm ) Se ainda vale o princípio de que de duas premissas decorre uma conclusão, esta só pode ser a seguinte: o PT é um partido ilegal, que não tem o direito de existir nem muito menos de apresentar candidatos à presidência da República, aos governos estaduais ou a qualquer câmara estadual ou municipal. Segunda série de fraudes: ão óbvia e gritante é essa conclusão, que para impedir que o cérebro nacional a percebesse foi preciso ocultar da opinião pública, durante dezesseis anos seguidos, a mera existência do Foro de São Paulo, para que pudesse crescer em segredo e só se tornar conhecido quando fosse tarde demais para deter a realização dos seus planos macabros. Nesse empreendimento aliaram-se todos os órgãos da "grande mídia", reduzindo o jornalismo brasileiro a uma
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PAULO SAAB O PT já pediu muito uma mídia livre no tempo em que se sentia oprimido, tudo o que queria era mídia. Agora que eles têm o poder, tudo o que não querem é a mídia, e tudo o que a mídia diga acerca deles (...) passa a ser afronta, mentira, calúnia e desejo de desbanque de um governo que, por critérios da democracia americana já teria sofrido 20 impeachments desde que começou." Para o pastor, Dilma é só uma "representanta"; não é " nem uma presidenta (...), é um símbolo, um símbolo caninamente raivoso... que entrou nessa com uma avidez enorme, que existe para tentar justificar o injustificável, responder ao irrespondível", e isso só dá certo "porque eles tem uma bolsa e uma militância canina. Quem garantiu milhões de família debaixo dessa dependência garantiu no
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de partidos políticos como o PT e o PC do B. Quarta série de fraudes:
OLAVO DE CARVALHO vasta e abjeta operação de desinformação e forçando o povo brasileiro, em sucessivas eleições, a votar em candidatos cujo programa de ação desconhecia por completo e, se o conhecesse, jamais aprovaria. Terceira série de fraudes: Foro de São Paulo é a mais vasta, mais poderosa e mais rica organização política que já existiu no continente. Seu funcionamento – assembléias, grupos de trabalho, publicações, viagens e hospedagens constantes para milhares de agentes – é inviável sem muito dinheiro que até hoje ninguém sabe de onde vem e cuja origem é feio perguntar. É praticamente impossível que verbas do governo brasileiro não tenham sido desviadas em segredo para essa entidade. É mais impossível ainda que grossas contribuições não tenham vindo de organizações de narcotraficantes e sequestradores como as Farc e o MIR chileno, que ali são aceitas como membros legítimos e tranquilamente discutem, nas assembleias, grupos de trabalho e encontros reservados, a articulação dos seus interesses criminosos com o
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Eleição com contagem de votos secreta viola um princípio elementar da democracia, a transparência do processo.
sra. Dilma Rousseff, servidora dessa geringonça imperialista, jamais poderia ser candidata a qualquer cargo eletivo no Brasil. Urnas que votam sozinhas ou que já chegam à seção eleitoral carregadas de quatrocentos votos para a candidata petista, como tantos eleitores vêm denunciando, são apenas subfraudes, ou pedaços de fraudes, em comparação com a fraude magna que é a presença, na lista de candidatos presidenciais, da agente notória e comprovada de um esquema estrangeiro empenhado em fagocitar e dissolver a soberania nacional.
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Quinta série de fraudes: leição com contagem de votos secreta não é eleição, é fraude. O sistema de ocultações montado para isso, sob a direção de um advogadinho chinfrim sem mestrado, sem obra notável publicada e sem qualquer currículo exceto serviços prestados a um dos partidos concorrentes, viola um dos princípios mais elementares da democracia, que é a transparência do processo eleitoral. Como observou uma advogada que tentou denunciar em vão a anomalia imposta ao eleitor brasileiro, "é o crime perfeito: o acusado se investiga a si próprio". Que mais será preciso para concluir que, sob todos os aspectos, a eleição presidencial de 2014 foi em si uma fraude completa e majestosa, coroamento da longa sucessão de fraudes em série em que se transformou a política brasileira desde o ingresso do PT no cenário eleitoral?
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OLAVO DE CARVALHO É JORNALISTA, ENSAÍSTA E PROF. DE FILOSOFIA
mesmo controle. (...) iz ainda o texto de Caio Fábio: "Para isto uma mídia livre não serve. Fidel Castro e Cuba se tornaram centro de treinamento, há muitos anos, para desenvolvimento e implemento desses ardis, de não precisar mais fazer guerrilhas para tomar o poder. Hoje em dia vai-se devagar comendo pelas beiradas até chegar o centro do poder, e daí inicia-se um aparelhamento de dentro pra fora. E uma vez que este aparelho controle os demais grupos que não têm o poder, (...) estes vão ficando encurralados, assustados, fazendo parte de uma minoria que vai se marginalizando pelo medo."
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aparelhamento do Judiciário é outro ponto que o texto destaca, com um alerta de que isso pode ocorrer nos próximos quatro anos do governo Dilma. "Se você deixar, o Supremo Tribunal Federal vai estar totalmente aparelhado. Não vai ter ninguém lá que não seja indicado pelo governo do PT. ". Também adverte para a tentativa de minar o poder da mídia, " que já é tratada hoje pelo PT como um demônio, como um diabo." E continua: "
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mínimo a possibilidade de reeleição". " Esta foi a grande jogada, este foi o grande sequestro, este foi o grande rombo da alma nacional que veio a acontecer. Agora o próximo passo será diminuir os espaços da mídia, aumentar os controles na internet, vão regular , regular, regular, (...) Cada novos 4 anos que se der a este projeto criará uma metástase infinitamente maior, pois as bases cancerígenas estão postas há 12 anos e crescem avassaladoramente" . Brasil, diz Caio Fábio, está num estado "terminal"e para virarmos uma Venezuela é questão de 4, 5 , 8 anos no máximo;. "Talvez daqui a 4 anos haja uma quantidade enorme de pessoas dizendo que não dá mais pra viver aqui, minha alma já não suporta isto aqui , como a minha já não suporta um monte de coisas que vejo acontecendo e todos engolindo como se fosse uma condição "sine qua non". É chocante, é triste, absurdo e a cegueira é a coisa que mais me choca neste processo: ver que quase ninguém entende, quase ninguém vê, quase ninguém enxerga."
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PAULO SAAB É JORNALISTA , PALESTRANTE E ESCRITOR
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HOJE NA CAPITAL Mín.
Máx.
14 | 30 C o
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Sol com algumas nuvens. Não chove.
AMANHÃ, 30/OUT Mín.
Máx.
18o | 31o C
Sol com algumas nuvens. Não chove.
SEX, 31/OUT Mín.
Máx.
19o | 32o C
Sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite.
SAB, 01/NOV Mín.
Máx.
19o | 30o C
Sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite.
CRUZADAS DIRETAS
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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Reforma ministerial pode acabar com feudos do PT
Kevin Lamarque/Reuters
Presidente Dilma vai anunciar mudanças no Ministério até o Natal e precisa abrir espaços para aliados Reprodução
p re s i d e n t e D i l m a Rousseff quer acabar com os feudos dos partidos políticos na Esplanada dos Ministérios ao anunciar sua equipe do segundo mandato, além de fortalecer a articulação política do Palácio do Planalto. Decidida a não deixar que as legendas transformem as vagas do primeiro escalão em "capitanias hereditárias", que passam de um governo para outro, Dilma pretende fazer uma ampla troca de cadeiras na qual nem todos ficarão onde estão. O PT, hoje com 17 dos 39 assentos no Ministério, poderá ter seu espaço reduzido. Nesta reforma, o novo ministro da Fazenda, que ocupará o lugar de Guido Mantega, será um dos primeiros nomes conhecidos, e deve ser anunciado em novembro. "Não é o momento nem a hora de discutir nomes do próximo governo. Mas pretendo fazer (m udança no Ministério da Fazenda) antes de tomar posse no segundo mandato. Vou aproveitar este final de ano", disse Dilma ontem em entrevista ao jornalista Ricardo Boechat, da TV Bandeirantes.
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REFERENDO Apoiada por uma coligação de nove partidos (PT, PMDB, PSD, PP, PR, PROS, PDT, PCdoB e PRB), a presidente sabe que enfrentará resistências na base aliada, mas avalia que tudo será resolvido com negociação caso a caso. Eleita com uma margem apertada de votos na disputa contra Aécio Neves (PSDB), Dilma tem uma "fatura" política a pagar e fará de tudo para evitar rebeliões e problemas com o Congresso. Ontem, por exemplo, Dilma já sinalizou para o Congresso que aceita um "referendo" em vez de um "plebiscito" para a reforma política que defende. Parlamentares censuraram as declarações de Dilma, na segunda-feira, a favor do plebiscito. No referendo, como o nome diz, a população vai aceitar ou não uma proposta já elaborada pelo Congresso. Auxiliares de Dilma, porém, dão como certo o "rodízio" dos partidos no comando de pastas, com prováveis "compensações" em diretorias de estatais. Ministérios como o dos
ela procuraria um nome do mercado financeiro para o lugar de Guido Mantega, na tentativa de acalmar o setor. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, pode ser deslocado para a Secretaria- Geral da Presidência, hoje ocupada por Gilberto Carval h o. I s o l a d o n o g o v e r n o e h omem da confiança de Lula, CarvaDilma volta a falar em disposição de "diálogo", ao dar entrevista a Ricardo Boechat. lho assegurou que não ficará no segundo mandato de Dilma. O governador da Bahia, Jaques Wagner, será levado para o governo e ajudará Dilma na articulação política, mas ela ainda estuda qual a melhor pasta para acomodar o petista. "Se a presidente me chamar eu vou, mas só digo que economia não é a minha praia", disse ele, negando especulações de que possa ir para a Fazenda.
No SBT, presidente reforça o apelo: "vamos dar as mãos", disse.
Pretendo fazer (mudança na Fazenda) antes de tomar posse no segundo mandato. Vou aproveitar este final de ano. DILMA ROUSSEFF
Transportes, há anos com o PR, Cidades, nas mãos do PP, e Previdência, dirigidas pelo PMDB, podem entrar nesse remanejamento. NÚCLEO DURO Na tentativa de driblar revoltas de aliados, que barrem votações importantes para o governo no Congresso, Dilma quer reabilitar o chamado "núcleo duro" do Planalto para discutir semanalmente as estratégias do governo. O grupo
foi criado no primeiro mandato do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, e Dilma chegou a participar dele como ministra da Casa Civil. O desejo da presidente é resgatar o modelo de uma Casa Civil mais política, como no tempo do então ministro Antonio Palocci – que caiu em 2011, no rastro do escândalo da multiplicação do patrimônio –, acompanhado de um núcleo que a assessore no dia a dia da relação com o Congresso. O grupo seria agora composto por ministros próximos, os chamados "dilmistas". Embora o nome do chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, seja mencionado nos bastidores como candidato ao Ministério da Fazenda, é provável que ele permaneça no comando da Casa Civil como "capitão" do time. Antes mesmo do resultado das urnas, interlocutores de Dilma já diziam que, vencendo a eleição,
COMÉRCIO EXTERIOR Dilma pretende convidar Josué Gomes da Silva, da Coteminas, para a pasta de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No início deste ano, ele foi sondado para o cargo, mas recusou a oferta, sob a alegação de que tinha problemas para assumir o posto. Filho de José Alencar, que foi vice-presidente de Lula e morreu em 2011, Josué concorreu ao Senado por Minas, mas perdeu a eleição. O ex-ministro e secretário da Cultura de São Paulo, Juca Ferreira, pode voltar para a Esplanada, substituindo Marta Suplicy (PT) no ministério da Cultura. Marta voltará para o Senado, onde o PT perdeu espaço e precisa de parlamentares na linha de frente para enfrentar a oposição capitaneada pelo PSDB de Aécio Neves. No Planalto, o comentário é que Dilma não se esquece do gesto do governador do Ceará, Cid Gomes, que deixou o PSB e se filiou ao PROS para apoiar sua candidatura. Além disso, Cid lançou para sua sucessão o petista Camilo Santana, que foi eleito. (Agências)
Kassab é cotado para Ministério Ex-prefeito de São Paulo, líder do PSD, pode ocupar a pasta de Cidades no segundo governo Dilma. Marcos Moraes/Brazil Photo Press/EC
oucos dias depois de Dilma Rousseff (PT) ser reeleita para a presidência da República, o que ocorreu no domingo, já são expressivos os nomes cogitados para a reforma ministerial que deve acontecer em parte no próximo mês e o restante a partir de 1º de janeiro de 2015, data da posse de Dilma para o segundo mandato. O PSD do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab deverá ganhar mais uma vaga na equipe de governo da presidente Dilma Rousseff, mantendo a Secretaria da Micro e Pequena Empresa com Guilherme Afif Domingos. Apesar de filiado ao PSD, Afif Domingos entrou no governo, no ano passado, na cota pessoal de Dilma Rousseff e fez relevantes modificações na área tributária (no Simples, que foi ampliado), e também na desburocratização, adotando medidas que reduziram
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O PSD será governo, sim, mas não impôs qualquer condição ao declarar apoio à presidente Dilma Rousseff. GILBERTO KASSAB, LÍDER DO PSD
o tempo para abertura e fechamento de empresas. Na bolsa de apostas, o nome de Gilberto Kassab é citado para ocupar o Ministério das Cidades, mas ele desconversa sobre nomeações. "O PSD será governo, sim, mas não impôs qualquer condição ao declarar apoio à presidente e a escolha de ministros é uma
decisão da presidente", afirmou Kassab, que foi derrotado na disputa pelo Senado. Ganhou a vaga o ex-governador José Serra (PSDB). AGRICULTURA A s e n a d o r a Ká t i a A b re u (PMDB-TO) conta com a simpatia de Dilma Rousseff e é cotada para o Ministério da Agri-
cultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) embora uma ala do PMDB queira agora emplacar o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), nessa vaga. Alves saiu derrotado no último domingo da disputa pelo governo do Rio Grande do Norte. Perdeu para Robinson Faria, do PSD.(Agências)
Barack Obama diz que quer trabalhar com o governo do Brasil
Obama liga para Dilma e propõe nova visita de Estado
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presidente americano, Barack Obama, ligou ontem à noite para a presidente Dilma Rousseff e a parabenizou pela reeleição. Obama também aproveitou para dizer que espera remarcar para o ano que vem a visita de Estado que Dilma faria em outubro do ano passado, mas que adiou por conta do vazamento do caso de espionagem americana. Dilma, membros do governo e a Petrobras foram alvo da espionagem do Agência Nacional de Segurança. "(Espero que os dois países) trabalhem os mecanismos existentes para definir a agenda para 2015, estabelecendo as bases para preparação da visita de Estado da Presidenta brasileira aos EUA em momento oportuno", disse ele. Obama afirmou à colega brasileira que as eleições no país demonstraram "solidez da democracia brasileira" e expôs que pretende continuar a trabalhar com o governo do Brasil. O americano afirmou ainda que espera encontrar Dilma
em Brisbane, na Austrália, por ocasião do G-20, nos dias 15 e 16 de novembro. Finalmente, Obama disse que o vice americano, Joe Biden, contou a ele que teve boa impressão do Brasil quando esteve em São Paulo para a abertura da Copa do Mundo. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência, segundo a qual Dilma agradeceu as palavras do colega americano e disse que "é importante o trabalho bilateral com vistas a preparar uma visita de Estado aos EUA. A presidente também afirmou que as eleições foram importantes para o Brasil e para a região. E que o Brasil tem "todo o interesse em estreitar os laços com os Estados Unidos". A presidente respondeu que será uma satisfação encontrá-lo na Austrália. Dilma também recebeu ontem uma ligação de cortesia do presidente da Guiné Bissau, José Mário Vaz, por conta de sua vitória no último domingo. (Ag. Globo)
Financial Times fala em choque de credibilidade
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jornal britânico Financial Times publicou editorial na edição de ontem em que defende mudanças urgentes nas políticas econômicas após a reeleição da presidente da República. "Dilma Rousseff deve agora traçar um novo curso para um País dividido que sofre de desaceleração da economia em meio a um ambiente global cada vez mais difícil", diz o texto. O editorial sustenta que o Brasil "precisa desesperadamente de um choque de credibilidade". O principal jornal de economia europeu defende que Dilma "precisa abandonar a retórica da luta de classes da campanha e realizar um esforço genuíno e sustentável para recuperar a confiança do sul do País". Ao lembrar que o sul brasileiro votou "esmagadoramente" contra a reeleição, o FT diz que sem o apoio da região "há pouca esperança de alcançar o maior investimento que o Brasil precisa". O jornal afirma que a agenda da presidente reeleita é "longa", mas a tarefa mais urgente é a nomeação de um novo ministro da Fazenda "com estatura e autonomia suficientes para resolver os problemas econômicos do Brasil". "Se ela não o fizer, os mercados financeiros irão forçar um ajuste. Os investidores não estão dispostos a dar o benefício da dúvida", diz o FT. Além do editorial, o jornal publica uma ampla chamada
na capa do jornal com foto de uma eleitora comemorando a reeleição. Há, ainda, uma reportagem que destaca a expectativa de que o segundo mandato de Dilma possa ter um tom mais "reconciliador" após a pequena vantagem nas urnas. Essa expectativa é compartilhada por analistas ouvidos pelo FT e acontece a despeito do forte ajuste dos preços dos ativos visto ontem. RECADO O jornal The New York Times publicou duas reportagens sobre a ansiedade de empresários e estrategistas do mercado financeiro por correções que tirem o Brasil da estagnação. E sustenta que a escolha d o novo ministro da Fazenda deve "telegrafar" as intenções de Dilma para a condução da economia. "A troca pode abrir caminho para mudanças de políticas que provocaram a ira entre os principais empresários e investidores no Brasil, como controle de preços nos combustíveis", diz o texto. Para o NYT, os gastos sociais devem continuar em alta no segundo mandato. "Dezenas de milhões de brasileiros estão se beneficiando das baixas taxas de desemprego e generosos programas de benefícios sociais", avalia a publicação, que demonstra preocupação com uma "economia estagnada", onde empresários não investem e a inflação resiste à queda. (Agências)
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quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Dilma não tem autoridade moral para propor um diálogo. Aloysio Nunes Ferreira, senador (PSDB-SP).
Oposição articula comando da Câmara
.Ó..RBITA Luciano Pontes/Futura Press
MARINA INSISTE NA REDE
PSDB, DEM, PPS e SDD avaliam candidatura própria para a presidência da Câmara dos Deputados Gustavo Lima/Câmara dos Deputados
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m nota divulgada ontem em seu perfil nas redes sociais, a candidata derrotada do PSB à Presidência da República, Marina Silva, afirma que não pretende abandonar os planos de criar a Rede Sustentabilidade. "A ex-senadora Marina Silva reafirma seu compromisso e disposição de, ao lado de dirigentes e militantes da Rede Sustentabilidade, buscar os meios efetivos para obter o registro do partido", diz a mensagem postada. A Rede está em fase de formalização junto à Justiça Eleitoral e seus articuladores devem retomar a coleta de assinaturas de apoio nos próximos dias. Aliados e dirigentes do PSB, no entanto,
O Marina Silva vai deixar PSB especularam a possibilidade da ex-senadora continuar na sigla. O novo presidente do PSB, Carlos Siqueira, chegou a se reaproximar de Marina oferecendo a possibilidade dela permanecer na legenda. "(Marina) Não está, portanto, interessada em buscar alternativas para sua militância partidária", diz o texto divulgado nas redes sociais.
IDEIAS XENÓFOBAS
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s presidentes dos diretórios estadual e municipal do PSDB de São Paulo, Duarte Nogueira e Milton Flávio, e o líder da bancada do partido na Câmara Municipal, Floriano Pesaro, divulgaram ontem uma nota na qual qualificam como xenófobas as afirmações feitas pelo vereador Coronel Telhada (PSDB-SP). No domingo, depois de confirmada a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), Telhada, eleito deputado estadual com mais de 250 mil votos, a segunda maior votação de São Paulo, publicou um texto no Facebook defendendo a
separação de São Paulo do restante do Brasil. "Acho que chegou a hora de São Paulo se separar do resto desse País", diz a postagem. Ontem, diante da repercussão negativa, o partido reagiu: "O PSDB não compartilha com tais ideias, que consideramos xenófobas. O partido luta pela igualdade entre as pessoas, sem distinção de origem, religião, gênero e orientação sexual; e pela soberania nacional." A nota diz que Telhada teria se retratado. Ele só negou ter ofendido minorias e detalhou sua visão de autonomia do Estado.
BETHLEM NA MIRA
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Lucio Bernardo Jr./Ag. Câmara
deputado Paulo Freire (PR-SP) apresentou seu relatório na tarde de ontem no Conselho de Ética no qual é favorável a abertura de processo para julgar o deputado licenciado Rodrigo Bethlem (PMDB-RJ ) ( na foto ao lado) por quebra de decoro parlamentar. A representação contra Bethlem no conselho, feita pelo PSol e com base em notícias da imprensa, relata denúncias da ex-esposa do parlamentar Vanessa Felipe, que gravou conversas
com o então marido. Nesses diálogos, afirmou ter conta na Suíça e um rendimento mensal de R$ 100 mil, graças a um esquema de corrupção de Bethlem que envolveria organizações nãogovernamentais (Ongs). O parecer de Paulo Freire não foi julgado ontem porque Mauro Lopes (PMDB-MG) pediu vistas. O conselho vai julgar na próxima sessão, dia 4 de novembro, se Bethlem responder por quebra de decoro. Se aprovado, o próprio Freire será o relator do mérito da acusação.
2º TURNO REGISTRA 39,85 MILHÕES DE MENSAGENS TUITADAS
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s eleições deste ano registraram 39,85 milhões de mensagens publicadas no Twitter durante a campanha, divulgou a rede social após o encerramento do 2º turno. Os números foram coletados de 6 de julho até o dia 26 de outubro, quando e foram registrados 4,2 milhões de tweets ao longo do dia. Durante o período analisado, foram observados alguns picos de menções aos candidatos Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). O primeiro debate entre presidenciáveis na Band foi a primeira vez em que os dois presidenciáveis ultrapassaram a marca de 100 mil menções em um dia, como mostram os dados da empresa. No debate na TV Globo e no dia 6 de outubro, 1º turno, esta marca também foi ultrapassada. No 2º turno, os candidatos se mantiveram acima deste patamar em todos os encontros televisivos, chegando perto de 1
s partidos de oposição na Câmara dos D e p u t a d o s j á c omeçaram sua articulação após o período eleitoral e discutiram, ontem, a possibilidade de apresentar uma candidatura própria à presidência da Casa, segundo o líder do PSDB, deputado Antônio Imbassahy (BA). Tradicionalmente, as presidências tanto da Câmara quanto do Senado são ocupadas por integrantes das maiores bancadas das duas Casas, mas nada impede a apresentação de candidaturas alternativas. "É uma candidatura própria dos partidos que fazem oposição, na tese de que a Câmara tem de assegurar a sua autonomia, tem de ter compromissos firmes com a liberdade de imprensa, com a investigação dos desmandos na Petrobras", disse Imbassahy a jornalistas ao chegar ao Congresso. "Estamos sintonizados com a vontade popular que conferiu à oposições quase que a metade dos votos".
milhão de menções cada no último debate antes do segundo turno, na TV Globo, dia 24. No domingo que consagrou a vitória de Dilma, ela foi mencionada 859 mil vezes na rede e, Aécio, 584 mil vezes. No dia da votação do 2º turno, a rede registrou um volume de mensagens 1,6 vezes maior que no domingo do 1º turno. Durante a apuração, observou-se um pico de 32.609 Tweets Por Minuto (TPM), no momento em que Dilma foi oficialmente reeleita presidente. Nos Estados onde houve 2º turno, o candidato do PMDB ao governo do Rio, Luiz Fernando Pezão, foi o mais mencionado: 20,6 mil vezes ao longo do domingo. Na sequência vem o candidato eleito ao governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), com 5,4 mil menções, e José Ivo Sartori (PMDB), do Rio Grande do Sul, que aparece em 3,9 mil tweets.
Antônio Imbassahy diz que está sintonizado com a vontade popular O tucano se encontrou com lideranças da oposição do qual participaram integrantes do DEM, PPS e SDD. Imbassahy disse que pretendia ainda conversar com o líder do PSB na Casa, Beto Albuquerque (RS), que foi o vice da de Marina Silva (PSB) na disputa presidencial. RECHAÇO Ontem, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), ex-
vice na chapa de Aécio Neves à Presidência da República, afirmou que rejeita participar de qualquer acordo com a presidente Dilma Rousseff (PT). Para ele, Dilma não tem "autoridade moral" para propor um diálogo. Em inflamado discurso da tribuna do Senado, disse que Dilma não pode dizer que "não sabia o que estava acontecendo" dos ataques que ele e Aécio sofreram na internet de pessoas "a serviço do PT".
"Não se pode transformar as redes sociais em um esgoto fedorento para destruir adversários. Foi isso que fizeram. Não diga a candidata Dilma que não sabia o que estava acontecendo. Todo mundo percebia as insinuações que fazia nos debates e os coros nos debates sociais, dizendo que o Aécio batia em mulheres, era drogado. Quem faz isso não tem autoridade moral para pedir diálogo. Comigo, não. Estende uma mão e, com a outra, tem um punhal para ser cravado nas costas", criticou. Aloysio disse também ter sido informado por familiares de que, nas redes sociais, o nome dele chegou a ser vinculado ao tráfico de drogas. O tucano disse que pretende discutir reforma política, mas destacou que antes quer que sejam concluídas as investigações dos escândalos da Petrobras, para que não digam que há "corrupção na política porque faltam recursos de financiamento público para as campanhas". (Agências)
Nanicos unidos em nome do poder Partidos nanicos criam grupo G-10 para aumentar oposição no Congresso e conquistarem voz ativa primeira tarefa que a presidente reeleita Dilma Rousseff se propôs não será nada fácil de colocar em prática. A reforma política, que ela disse no discurso da vitória que é a mais importante de todas, enfrentará a oposição dos chamados partidos nanicos, que na semana passada se uniram num grupo intitulado G-10 (PTN, PHS, PSL, PSDC, PRTB, PMN, PTC, PRP, PEN e PTdoB) e que planejam aumentar ainda mais seu poder de oposição a qualquer proposta que lhes tire o que têm hoje. As dez agremiações juntas formam um grupo com 24 parlamentares eleitos. Conversas têm sido estendidas ao PROS e PRB. O primeiro, que passou a existir no ano passado, viu sua
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bancada cair de 20 para 11 deputados. Já o segundo fez trajetória inversa: dos 10 atuais, a legenda elegeu 21 para a próxima legislatura. Se a união entre o G-10 e as outras duas siglas vingar, terão um agrupamento com 56 representantes – dois a mais que o PSDB, que em 2015 terá uma bancada de 54 deputados. Os nanicos já têm pauta própria para discutir na reforma política. O principal objetivo é impedir qualquer cláusula de barreira, que já foi aprovada anteriormente pelo Congresso, e derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, querem uma divisão de tempo de rádio e TV mais igualitária aos grandes partidos e reivindicam uma participação maior no Fundo
Partidário – propostas que enfrentam a oposição do PT e do PSDB, por exemplo. "Os dois candidatos a presidente têm interesse em fazer uma reforma que prejudique os pequenos. Nossa união é nossa força ", disse a deputada federal eleita, Renata de Abreu (PTNSP), cuja legenda fez uma bancada de quatro parlamentares. " A cláusula de desempenho é injusta e não é democrática. O Fundo Partidário privilegia os grandes partidos, assim como o tempo de TV. É muito difícil essa regra eleitoral. É uma falsa democracia", afirmou Renata. Para o presidente nacional do PRP, Ovasco Altimari, a união entre os 10 partidos nanicos lhes dará melhores
condições para entrar no debate. "Como pode ter democracia se as ferramentas não são iguais? Um país com a diversidade do Brasil não pode ficar apenas com quatro ou cinco partidos", declarou. Favorável à reforma política, o presidente do PHS, Eduardo Machado e Silva, afirmou que a discussão sobre o assunto não pode ficar restrita à cláusula de barreiras. "Alguns hipócritas vão falar na necessidade de reduzir o número de partidos e da questão do Fundo Partidário. Mas, se reduzir o número de siglas, o dinheiro do Fundo continuará o mesmo e será dividido apenas entre quatro ou cinco agremiações. Que reforma é essa?", questionou. (AOG)
LAVA JATO
Processo contra Vargas se arrasta para suplente ficar com a vaga
Conselho de Ética aprova cassação de Luiz Argôlo
Juliana Knobel/Frame/EC
ela terceira vez a falta de quórum de deputados inviabilizou a leitura e votação do relatório do deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ) sobre o recurso do deputado André Vargas (sem partidoPR) na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ). Vargas questiona a condução, no Conselho de Ética da Casa, do processo que resultou na recomendação da cassação de seu mandato. A sessão foi encerrada porque apenas 27 deputados registraram presença. Eram necessários pelo menos 34 deputados para que a sessão acontecesse. Nova sessão foi convocada para a tarde de hoje. Enquanto a votação se arrasta na Câmara, Vargas ganha tempo na tramitação de outro processo que corre contra ele no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e poderá beneficiá-lo. O PT pediu o mandato dele na justiça eleitoral. O deputado perderia o atual mandato (que acaba em janeiro de 2015) por infidelidade partidária, mas poderia evitar a cassação do mandato pela Câmara e seu enquadramento na Lei da Ficha Limpa, o que
Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou ontem, por 13 votos a 4, a cassação do deputado Luiz Argôlo (SD-BA), acusado de ter recebido pelo menos R$ 330 mil do doleiro Alberto Youssef. Argôlo pode recorrer da decisão. Caso recorra, o pedido dele terá de passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ir ao plenário da Câmara. Para ser considerado cassado, o deputado deve ter o fim de seu mandato votado pelo plenário ainda nesta legislatura, no final de janeiro de 2015. Argôlo nega as acusações e afirma que a única relação entre ele e o doleiro foi a venda de um terreno de seu irmão para ele. Youssef teria sido apresentado como um investidor.
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O ex-petista André Vargas: fidelidade até o último suspiro. tornaria Vargas inelegível por oito anos. O presidente da CCJ, Vicente Cândido (PT-SP) acredita que, se Vargas tiver o mandato cassado pela Justiça eleitoral, o processo que corre contra ele na Câmara, por quebra de decoro parlamentar, perde a razão. Segundo ele, se o PT ganhar no TSE o direito a reaver o mandato de Vargas, o deputado fica sem o mandato e a cassação perde o objetivo. Vargas, que se desligou do PT em abril, também responde a processo no TSE por ter se
desfiliado do partido sem justificativa. Com base na lei de fidelidade partidária, que determina que o mandato pertence ao partido e não ao parlamentar, o PT alega que que a cadeira de Vargas deve ser ocupada pelo suplente dele, o deputado Marcelo Almeida (PMDB-PR). Vargas se desfilou do PT depois que vieram à tona denúncias de seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef. O parlamentar é suspeito de fazer tráfico de influência no Ministério da Saúde. (AOG)
Ed Ferreira/Estadão Conteúdo
Luiz Argôlo (SD-BA), deputado.
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O Adhemar é uma figura muito rica. Tem uma personalidade muito multifacetada. Amilton Lovato, jornalista e escritor
PMDB se rebela e derruba decreto 8.243 rota do Palácio do Planalto após a reeleição da petista. Além do PMDB, siglas da base como PSD, PR e PDT foram contra o Planalto. Editado no final de maio, o decreto 8.243 institui a Polícia Nacional de Participação Social e o Sistema Nacional de Participação. O texto, apesar de não criar novos conselhos populares, estabelece que órgãos e entidades da administração pública federal, direta e indireta, deverão ouvir instâncias de participação social para a formulação de políticas públicas. O mesmo vale para as
penas dois dias depois da vitória da presidente Dilma Rousseff, o PMDB da Câmara liderou nova rebelião da base aliada e derrubou na noite de ontem, em votação simbólica, com encaminhamento de lideranças, o decreto 8.243 de Dilma Rousseff que criava os polêmicos Conselhos Populares. PT, PSOL, PCdoB e PROS tentaram obstruir a votação do Decreto Legislativo 1.491, que derrubava o de Dilma. Sem sucesso. O PMDB, junto com a oposição, provocou a primeira der-
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agências reguladoras. Desde que foi publicada, a medida é bombardeada pela oposição e por integrantes da própria base, que a acusam de ferir prerrogativas do Congresso Nacional e de ser "bolivarianista". O líder do DEM, deputado Mendonça Filho, classificou a proposta da presidente de "autoritária" e disse que está "passando por cima do Parlamento": "Ele é espelhado na Venezuela de Hugo Chávez. É um projeto que verdadeiramente afronta o Legislativo". O deputado Afonso Florence (PT-BA) rebateu as críticas
da oposição e alegou que o texto só "organiza um sistema de conselhos que já existe". "Não há uma linha que possa ser citada para dizer que este decreto subtrai prerrogativas do Legislativo". Preocupados com a perspectiva de um revés pouco depois da reeleição de Dilma, o PT fez de tudo. Tentou até votar um requerimento para retirar o projeto de Mendonça Filho da pauta. O confronto entre governo e oposição em torno da suspensão do decreto de Dilma e o baixo quórum registrado nos meses que antecederam
Adhemar de Barros, mais atual do que nunca.
as eleições inviabilizavam a aprovação de qualquer matéria pela Câmara. RETALIAÇÃO Mesmo com o impasse, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), bancou a votação ontem. Alves se elegeu deputado pela primeira vez em 1971 e, este ano, concorreu ao governo do Rio Grande do Norte, mas perdeu para o vice-governador Robinson Faria (PSD). Ele credita sua derrota a um vídeo de apoio a seu adversário gravado por Lula.
Alves nega que esteja "retaliando" o Planalto . De acordo com ele, o tema tem inviabilizado as discussões de avançarem há pelo menos três meses. Henrique Alves também anunciou que quer votar nos próximos dias uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que torna obrigatório o pagamento de emendas parlamentares individuais. Chamado de PEC do Orçamento Impositivo, esse projeto é uma promessa de campanha de Alves, que quer vê-lo aprovado antes de deixar o Congresso. (Estadão Conteúdo) Reuters
Livro de Amilton Lovato retrata um Adhemar visionário e oportunista, célebre por sua 'caixinha' e o roubo de seu cofre.
Victória Brotto
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Essa foto de Dilma é dos anos 70, época do regime militar, quando ela atuava na resistência armada
Fotos: Reprodução
nha controle do dinheiro público, ele era uma pessoa extrem a m e n t e d e s c o n t ro l a d a . Pesavam sobre ele sérias acusações de corrupção.
Ficha criminal do DOPS da então assaltante de banco na época do regime militar e hoje presidente reeleita da República, Dilma Rousseff.
Ele era extremamente carismático, capaz de reunir uma parcela grande do eleitorado e isso causava desconforto. AMILTON LOVATO rar ele mesmo a cabeça, as pernas e os braços do extinto PSP. O autor afirmou ainda que hoje vê muitos "adhemares" espalhados pelo Brasil, mas o que mais encarna o ex-governador é o ex-deputado federal, Paulo Maluf (PP). Leia abaixo a entrevista completa: Diário do Comércio – Por que o senhor escolheu escrever sobre Adhemar? Amilton Lovado – Eu sempre achei uma figura mal explorada, temos livros escritos sobre ele, teses acadêmicas, mas, ao meu ver, faltava uma obra definitiva, que falasse dele com isenção abordando tantos aspectos positivos quanto negativos. O Adhemar é uma figura muito rica em termos de importância histórica. Tem uma personalidade muito multifacetada. D.C – No livro, o senhor fala da aliança grotesca entre Adhemar e o Partido Comunista, que inclusive foi alvo de ataques logo depois de sua posse. Hoje, essas alianças, no mínimo estranhas, não são mais alvo de críticas, até
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porque elas viraram regra. Adhemar inaugurava então um jeito contemporâneo de fazer política? A.L – Ele, que já tinha sido muito visionário, não foi nesse aspecto, foi muito oportunista, isso sim. A aliança que ele fez é do mesmo tipo das que são feitas hoje, oportunistas e são firmadas por interesses e não por questões programáticas. D.C – Em que Adhemar foi visionário? A.L– Na questão do transporte, da infraestrutura. Ele construiu a rodovia Anhanguera, a via Anchieta que foi a primeira estrada com túnel do Brasil, ele petrificou a Sorocabana, os trens eram movidos a diesel, ele construiu o Hospital das Clínicas. Era uma pessoa bem à frente do seu tempo. D.C – A "caixinha" de Adhemar é chamada, por um colunista da época citado no livro, de "caixa de pandora". Por quê? A.L – Essa expressão "Caixa de Pandora" foi de um colunista do jornal O Estado de S.Paulo, um jornal bem resistente ao Adhemar e que fazia muita frente a ele e ao Getúlio Vargas. A caixinha do Adhemar tinha contribuições diversas. Eram feitas normalmente de maneira espontânea com pessoas que firmavam contratos com a administração que o Adhemar estivesse à frente, e ela também tinha contribuições feitas por ocasiões da campanha política. Só que como era uma coisa sem respaldo legal ela deixava o Adhe-
mar vulnerável a processos e a acusações toda vez que se investigava a procedência dessas contribuições. Por isso o "caixa de pandora". D.C – Essa caixinha dele lembra muito o esquema de corrupção na Petrobras denunciado neste ano. A.L – Eu acho que o caso da Petrobras talvez seja algo muito mais grave. No caso do Adhemar, elas eram feitas por particulares, por empresas privadas e por pessoas físicas. Não envolvia o aparelho estatal. O aspecto ilegítimo da caixinha era o fato do Adhemar financiar de uma maneira que não era prevista na lei. D.C – Adhemar caiu no ostracismo mesmo depois de toda a influência política que teve ao lado de Vargas e como governador de São Paulo. No que, ao ver do senhor, Adhemar de Barros errou? A.L– O Adhemar caiu no ostracismo principalmente depois que foi cassado porque desafiou o regime militar porque ele se considerava excluído pelo regime militar. Depois do golpe de 64, ele acreditava que seriam convocadas eleições livres e ele seria o grande vencedor, mais ou menos como achavam Carlos Lacerda (UDN) e Magalhães Pinto. Mas depois, quando viu que não seria assim, ele promoveu um festival de contratações e emissão de títulos com a intenção deliberada de quebrar o governo federal. Os ministros responsáveis pela condução econômica do governo federal na época viram que o
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COMUNICADO - ABERTURA DE LICITAÇÃO Processo Administrativo nº 2014-0.127.928-3 - Encontra-se aberta na Subprefeitura de Itaquera - SP/IQ, licitação na modalidade TOMADA DE PREÇOS 002/SP-IQ/GABAJ/2014, visando CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA IMPLANTAÇÃO DE PONTO DE ENTREGA VOLUNTÁRIA - ECOPONTO CIDADE LÍDER - À RUA FRANCISCO MELZI X RUA CHARLES MANGUIM X RUA QUITINO DA CUNHA X RUA FELLIPO JUVARA, DISTRITO CIDADE LÍDER, ITAQUERA, SÃO PAULO, DESTINADO AO RECEBIMENTO VOLUNTÁRIO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E OBJETOS VOLUMOSOS, CONFORME MEMORIAL DESCRITIVO - ANEXO I E PLANILHA DE PREÇOS - ANEXO III DO EDITAL. O Edital poderá ser acessado gratuitamente no site da Prefeitura do Município de São Paulo, no endereço eletrônico: http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br/, ou adquirido na sede da Subprefeitura de Itaquera, na Assessoria Técnica Jurídica, à Rua Augusto Carlos Bauman, nº 851 - 2º andar - Itaquera, São Paulo, mediante apresentação de um CD novo ou pagamento do preço público para cópias reprográficas. Os envelopes nº 01 “PROPOSTA”, nº 02 “HABILITAÇÃO”, bem como os demais documentos exigidos no certame, deverão ser entregues na Sala de Licitações da Subprefeitura de Itaquera, no endereço acima, no dia 12/11/2014, quarta-feira, às 10:00h, impreterivelmente, quando se dará a abertura da sessão.
DIVISÃOTÉCNICA DE SUPRIMENTOS, SMS-3 ABERTURA DE LICITAÇÃO Encontra-se pregão: tra se aberto no Gabinete, o seguinte p PREGÃO ELETRÔNICO 340/2014-SMS.G, processo 2014-0.237.441-7, destinado g ç para o fornecimento de ÁLCOOL ETÍLICO 70% (p/p) GEL ao registro de preços FRASCO COM BOMBA DOSADORA DE 500 ML,, para a Divisão Técnica de Suprimentos,SMS.3/GrupoTécnicodeCompras-GTC/ÁreaTécnicadeMedicamentos, do tipo menor preço. A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 9 horas do dia 27 de novembro de 2014, pelo endereço www.comprasnet. gov.br, a cargo da 5ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde. RETIRADA DE EDITAL O edital do pregão acima poderá ser consultado e/ou obtido nos endereços: http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br, quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, na Rua General Jardim, 36 - 3º andar -Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010, mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital, através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo. DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICO Os documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresas interessadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema, www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital.
que Adhemar estava fazendo ia comprometer os esforços de estabilização e acenderam a luz vermelha. Depois de cassado e exilado, Adhemar acabou caindo no ostracismo e também porque ficou cansado da política – ele queria viver o grande amor da vida dele com a Ana Capriglione. D.C – No livro, o senhor cita um artigo de Augusto Frederico Schmidt que diz que os homens "do demo liberalismo" deveriam acordar para o fenômeno adhemarista ou teriam de entregar o País a Adhemar. Por que Adhemar causava tanto medo até em pessoas que não eram da política, como o próprio Shcmidt, poeta e empreendedor no Rio de Janeiro? A.L– O Augusto Frederico era muito próximo do Juscelino Kubitschek, e, ao invés de defender Juscelino, preferia atacar Adhemar. Mas o crescimento da figura do Adhemar ameaçava os outros candidatos, como o Juscelino, e outros que concorreram nas eleições presidenciais. Ele era extremamente carismático, capaz de reunir uma parcela grande do eleitorado e isso causava desconforto. Mas ele também não ti-
D.C – Jânio Quadros inclusive usou esse calcanhar de Aquiles para atacar Adhemar, quando eram rivais em São Paulo. A.L – Todas as críticas de Jânio eram hipócritas, ele não era uma figura totalmente limpa. O que Jânio queria era atacar o Adhemar e criar um antagonista. Criar um contraste como água e o vinho, Deus e o diabo. D.C – A seu ver, qual (ou quais) político se assemelha hoje a Adhemar de Barros? A.L – É difícil traçar um paralelo, porque são épocas muito diferentes, eu vejo características dele muito espalhadas entre vários políticos. Talvez em São Paulo, a figura que mais se encaixe nas características dele seja o Paulo Maluf. Ele é carismático e, mesmo confrontado com inúmeras acusações como ele enfrentou a vida toda, ele tem um eleitorado fiel, além de ser o que eu chamo de "bonachão". Mas o Maluf não tem, por exemplo, a caixinha e o partido que tinha o Adhemar. O PSP praticamente se confundia com a figura do Adhemar.
Divulgação
os tempos de guerrilheira, a presidente Dilma Rousseff ajudou, por princípio e ideologia, o seu grupo VAR Palmares a roubar o cofre do exgovernador de São Paulo, Adhemar de Barros, em 1969, durante o regime militar. Adhemar, famoso por suas alianças políticas grotescas e compra de votos, acumulava milhões pagos a ele por amigos e empresas para financiar campanhas de apadrinhados seus – a famosa "caixinha do Adhemar". Dilma ajudou a preparar o esquema e Carlos Araújo, exmarido da presidente, invadiu, junto com o líder Carlos Lamarca e outros três integrantes do grupo, a casa do irmão de Ana Capriglione, amante de Adhemar, e levou o cofre com R$ 2,18 milhões. Quase 44 anos depois, Dilma, ex-guerrilheira e atual presidente da República, viu outro roubo acontecer, mas não mais de um cofre de um político suspeito, mas um roubo da maior estatal do País, a Petrobras, pelo diretor indicado pelo seu partido e elogiado, por ela mesma, pelos "bons serviços prestados". Hoje, o ex-diretor, Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal, delatou um esquema dantesco de lavagem e desvio de dinheiro para financiar campanhas do PP e do PT. O que Adhemar de Barros fazia, e por isso Dilma e seu grupo guerrilheiro o roubou, agora é feito pelo governo da própria guerrilheira. "O que acontece hoje na Petrobras é muito mais grave do que acontecia na administração de Adhemar de Barros", conta o jornalista Amilton Lovato. Lovato acaba de lançar o livro Adhemar de Barros – fé em Deus e pé na tábua, Geração Editorial, R$ 34,90, 365 páginas, e conversou com o DC sobre o roubo do cofre e sobre um Adhemar visionário, oportunista, pragmático que conseguiu sair da sombra de Getúlio Vargas, bater de frente com figuras como Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros, criar seu próprio partido e vi-
O jornalista Amilton Lovato acaba de lançar o livro Adhemar de Barros – fé em Deus e pé na tábua, pela Geração Editorial, que custa R$ 34,90, 365 e tem 365 páginas.
SECRETARIA DE COORDENAÇÃO DAS SUBPREFEITURAS
SUBPREFEITURA VILA MARIA/VILA GUILHERME SP - MG - COMISSÃO DE LICITAÇÃO COMUNICADO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO PREGÃOELETRÔNICONº08/SMSP/SPMG/2014;PROCESSOnº2014-0.255.582-9 CRITÉRIO DE JULGAMENTO: MENOR PREÇO UNITÁRIO MENSAL (VALOR UNITÁRIO EQUIPE MÊS) A abertura da sessão ocorrerá no dia 12 DE NOVEMBRO DE 2014 às 10h00 (OBS.: horário de Brasília) 1. Acha-se aberta licitação, na modalidade acima, objetivando a Contratação de empresa para a prestação de serviços de MANEJOTÉCNICO DE ÁRVORES ATRAVÉS DE EQUIPES, de acordo com a quantidade, especificações técnicas e condições de execução indicados no Termo de Referência do ANEXO I do Edital. 2. O Edital estará à disposição dos interessados a partir de 29/10/2014 e poderá ser obtido por meio de consulta nos sites: www.comprasnet.gov.br e http://enegocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br - Subprefeitura de Vila Maria/Vila Guilherme, ou ainda, mediante o recolhimento de emolumentos aos cofres públicos, da importância de R$ 0,15 (quinze centavos) por folha, por meio da DAMSP que será fornecida pela CAF/ SPMG, na Rua General Mendes nº 111, 1º andar,Vila Maria - São Paulo/SP, até o último dia que antecede a abertura, no horário das 10:00 às 16:00 horas. 3. As propostas deverão ser entregues por meio do Sistema Eletrônico, www.comprasnet.gov.br - UASG 925091, nas condições descritas no Edital, devendo ser observado o início da Sessão às 10:00 horas do dia 12/11/2014.
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Alex Hofford/EFE
HONG KONG Manifestantes abrem seus guarda-chuvas para celebrar um mês de protestos pró-democracia
CUBA Com 188 votos a favor, ONU pede fim de embargo dos EUA pela 23ª vez. EUA e Israel votaram contra e três países se abstiveram.
REFORÇO CURDO RUMO A KOBANI
Alaa Al-Shemaree/EFE
Soldados de elite das forças iraquianas são enviados para ajudar companheiros curdos a lutar contra o avanço dos extremistas do Estado Islâmico na cidade síria Yannis Behrakis/Reuters
orças curdas iraquianas partiram ontem para a Síria a fim de reforçar a luta de companheiros curdos contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI) na cidade síria de Kobani, na fronteira coma a Turquia. Será a primeira força estrangeira em solo apoiada pelo Ocidente desde o início do conflito na Síria, em 2011. O governo regional semiautônomo do Curdistão, no norte do Iraque, enviou cerca de 160 soldados de uma força de elite do Exército iraquiano, chamados de peshmergas, através da Turquia para a Síria ontem, de acordo com Fuad Hussein, conselheiro-chefe do presidente do Curdistão, Massoud Barzani. Aviões de guerra dos Estados Unidos têm bombardeado
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posições do EI perto de Kobani há semanas, mas o primeiroministro turco, Ahmet Davutoglu, tem dito que somente os ataques aéreos não seriam suficientes para afastar os insurgentes do EI. A Turquia tem relutado em se juntar à coalizão liderada pelos EUA contra o EI, um desmembramento da Al-Qaeda. Mas depois de ser pressionado por seus aliados ocidentais, o presidente Recep Tayyip Erdorgan disse na última quartafeira que alguns combatentes peshmergas do Iraque teriam permissão para transitar pela Turquia rumo a Kobani. A cidade está cercada por militantes do EI há mais de um mês e a batalha para salvá-la tem se tornado um teste para a estratégia da coalizão liderada pelos EUA para deter o
avanço do grupo muçulmano sunita radical. Os conflitos na região já deixaram mais de 800 mortos, de acordo com ativistas, além de levarem mais de 200 mil pessoas a deixarem o local. O outro lado - O Estado Islâmico divulgou outro vídeo com imagens do refém britânico John Cantlie, supostamente gravado em Kobani. Na gravação, de cinco minutos e 32 segundos, Cantlie, vestido com uma camisa preta, interpreta um repórter que apresenta a visão dos extremistas sobre a batalha pelo controle da cidade. Ao longo do vídeo, o EI, através de Cantlie, nega que tenha recuado em Kobani e garante que tem o controle dos setores leste e sul da cidade. "Agora a batalha por Kobani
Iraquianos lutam contra radicais ao sul de Bagdá (acima). Na Turquia, curdos enterram combatentes mortos na cidade síria de Kobani (à dir.). está chegando a um fim", disse Cantlie. Durante a gravação, é possível escutar disparos à distância, que Cantlie classifica como esporádicos, já que quase não há mais confrontos em Kobani porque "não há nem peshmergas nem milicianos das Unidades de Proteção do Povo Curdo, só há mujahedins" do EI.
Península do Sinai: terra de ninguém.
O vídeo, divulgado na segunda-feira, faz alusão a um discurso feito pelo secretário de Estado dos EUA, John Kerry, em 20 de outubro, sugerindo que as imagens foram gravadas na semana passada. Cantlie, um fotojornalista britânico sequestrado há dois anos, é um dos vários reféns ocidentais mantidos pelo grupo extremista. (Agências)
EBOLA
Austrália fecha as portas utoridades da Austrália anunciaram o cancelamento dos vistos de pessoas vindas de países da África Ocidental afetados pelo ebola, tornando-se a primeira nação rica a fechar as portas à região. A medida afeta possuidores de vistos temporários que ainda não tenham viajado para a Austrália. Cidadãos com vistos permanentes devem ser submetidos a uma quarentena de 21 dias antes de viajarem ao território australiano. A emissão de novos vistos também foi suspensa. A Austrália não registrou qualquer caso de ebola apesar de uma série de casos suspeitos. O governo já doou US$ 16 milhões para combater o surto, mas se recusa a enviar médicos aos países afetados até que haja garantias de que eles receberão tratamento adequado no caso de serem infectados pelo vírus. A decisão de proibir a en-
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Para o papa, religião e ciência não se excluem. Teoria do 'Big Bang' e evolução são aceitas por Francisco eorias científicas como o "Big Bang", a grande explosão que se acredita ter dado origem ao Universo 13,7 bilhões de anos atrás, e a ideia de que a vida se desenvolveu através de um processo evolutivo não entram em conflito com o ensinamento católico, declarou o papa Francisco ontem. Em discurso durante um encontro da Pontifícia Academia de Ciências, um organismo independente sediado no Vaticano e financiado em grande parte pela Santa Sé, ele declarou que as explicações científicas para o mundo não excluem o papel de Deus na criação. "O início do mundo não é trabalho do caos, que deve sua origem a outra coisa, mas deriva diretamente de um princípio supremo que cria a partir
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do amor", disse. "O 'Big Bang', que hoje é considerado a origem do mundo, não contradiz a intervenção criativa de Deus, pelo contrário, a requer", argumentou. O papa criticou que, quando as pessoas leem o livro do Gênesis sobre como foi a origem do mundo, pensam "que Deus tenha agido como um mago, com uma varinha mágica capaz de criar todas as coisas. Mas não é assim". "A evolução na natureza não contrasta com a noção de criação (divina), porque a evolução requer a criação de seres que evoluem", disse o pontífice a um grupo de 80 pesquisadores da academia. No passado, a Igreja se opôs às primeiras explicações científicas do Universo, que contradiziam o relato da criação
na Bíblia, condenando o astrônomo Galileu Galilei, do século XVII, que mostrou que a Terra gira em torno do Sol. Entretanto, ultimamente a Igreja tem buscado descartar sua imagem de inimiga da ciência, e os comentários do papa ecoaram declarações de seus antecessores. Nos anos 1950, o papa Pio XII descreveu a evolução como uma abordagem científica válida do desenvolvimento dos humanos , e o pontífice João Paulo II reiterou essa posição em 1996. Em 2011, o papa Bento XVI disse que as teorias científicas da origem e do desenvolvimento do Universo e dos humanos, embora não entrem em conflito com a fé, deixam muitas perguntas sem respostas. (Agências)
utoridades egípcias determinaram ontem que moradores ao longo da fronteira leste do país com a Faixa de Gaza deixassem o local. O objetivo é demolir as residências e construir uma zona tampão para impedir o tráfico de armas e de combatentes entre o Egito e o território palestino, de acordo com o governo. A medida foi adotada quatro dias após militantes atacarem um posto do Exército, deixando ao menos 31 soldados mortos na região rebelde no norte da Península do Sinai. Após o ataque, o Egito declarou estado de emergência e toque de recolher. As autoridades ainda fecharam indefinidamente a fronteira com Gaza, a única passagem não israelense para o enclave. A zona tampão vai incluir trincheiras cheias de água para impedir a escavação de túneis. Ela terá 500 metros de largura estendidos ao longo de 13 quilômetros. Oficiais egípcios conversaram com moradores e deram inicialmente 48 horas para que deixassem a área, mas tiveram de rever o prazo após protestos. Forças egípcias lançaram uma ofensiva no norte do Sinai contra militantes islâmicos que transformaram várias áreas em fortalezas nos últimos três anos, destruindo muitos dos túneis que conectam a região com Gaza. A península se tornou foco de instabilidade e cenário de ataques contra forças egípcias que se intensificaram desde a queda do presidente islamita Mohamed Morsi pelo Exército em julho de 2013. (Agências)
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trada de qualquer pessoa de Serra Leoa, Guiné e Libéria, apontada pelo governo como uma precaução necessária, foi considerada por especialistas como "míope". "Esta é apenas uma decisão puramente política", disse Adam Kamradt-Scott, professor do Instituto de Doenças Infecciosas e Biossegurança da Universidade de Sydney. "Há pouca evidência científica ou racionalidade médica para você fazer isso", afirmou. O surto de ebola que começou em março já matou cerca de 5 mil pessoas, a maioria na África Ocidental. EUA - A enfermeira Amber Vinson que estava recebendo tratamento contra ebola recebeu alta do Hospital Universitário Emory, em Atlanta, ontem. Ela foi uma das duas enfermeiras de um hospital de Dallas infectadas após cuidarem do primeiro paciente diagnosticado com a doença nos EUA. (Agências) Alessandro Bianchi/Reuters
Pela primeira vez na história da Itália, um presidente depõe à Justiça.
De caso com a máfia siciliana Pela primeira vez na história da Itália, um chefe de Estado ainda no cargo é colocado no banco de testemunhas. O presidente Giorgio Napolitano prestou depoimento ontem em um julgamento que acusa o Estado de realizar conversas secretas com a máfia siciliana nos anos 1990. Ele não é acusado de nenhum crime, mas pode ter conhecimento de fatos úteis ao caso. (Agências)
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Rodrigo Paiva/EC
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Tiago da Mata/EC
Por causa da forte colisão com um caminhão, ônibus acidentado na região de Bauru perdeu completamente uma das laterais: tragédia no interior.
Ônibus bate e mata 11 no interior de SP Grupo de estudantes de Borborema voltava de uma programação cultural na Sala São Paulo, na Capital. Rodovia passa por obras e possui sinalização deficiente. nze pessoas morreram e ao menos 16 ficaram gravemente feridas, após uma carreta se chocar com um ônibus que voltava de uma excursão estudantil na Rodovia Deputado Leônidas Pacheco
O
Ferreira (SP-304), na altura do km 368, em Ibitinga, região de Bauru, interior de São Paulo. O acidente aconteceu anteontem por volta das 23h30. Segundo a Polícia Militar Rodoviária, a análise inicial é de que o motorista da carreta per-
deu o controle da direção, atravessou a pista simples da estrada e acabou batendo no ônibus que levava alunos da Escola Estadual Dom Gastão Liberal Pinto, da cidade de Borborema, a 30 quilômetros do local da colisão. Não há faixa de sinalização
na pista onde aconteceu o acidente. A lateral direita do ônibus foi completamente arrancada. Várias vítimas foram arremessadas no asfalto e algumas ficaram presas nas ferragens. Os estudantes assistiram a um concerto da Orquestra Sinfônica do Estado (Osesp) na Sala São Paulo, na capital paulista. "Foi uma tragédia. Foram ter contato com o que há de interessante na cultura e acontece uma coisa dessas", lamentou o prefeito de Borborema, Virgilio do Amaral Filho (PSDB). Secretários municipais e estaduais e o governador Geraldo Alckmin (PSDB), pelo Twitter, lamentaram o acidente. O município decretou luto oficial e suspendeu aulas. Três professoras, uma diretora de escola municipal – que acompanhava os filhos – e sete adolescentes, entre 15 e 17 anos, morreram no local. Dezesseis pessoas ficaram gravemente feridas e 14 sofreram ferimentos leves. Todas foram encaminhados às Santas Casas de Borborema e de Ibitinga, incluindo o motorista do caminhão, que teve ferimentos graves. O condutor do ônibus não ficou ferido. Os corpos foram levados para o Instituto Médico-Legal de Araraquara e liberados à tarde. O velório coletivo no ginásio municipal de Borborema reuniu 5 mil pessoas – 2 mil ficaram do lado de fora. A cida-
de tem 15 mil habitantes. Os sepultamentos estão marcados para hoje de manhã. Investigação – Até a noite de ontem, a Rodovia Deputado Leônidas Pacheco Ferreira permanecia interditada. Isso porque a carreta transportava óleo vegetal e houve incêndio na pista. De acordo com o chefe de investigação da Delegacia Central de Ibitinga, Marcos Vasconcelos, a polícia espera o resultado da perícia para avançar no inquérito. Outros acidentes com vítimas fatais foram registrados na estrada, nos últimos meses. A pista passa por reformas, com pavimentação de acostamento, melhorias de sinalização e recapeamento, mas não tem sinalização de solo, embora o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informe que o trecho é bem sinalizado. "A rodovia se encontra bem sinalizada, com placas indicando obras em andamento na pista a cada 5 quilômetros", diz o DER, em nota oficial. "Quando não há pintura (na pista), tem de haver sinalização dia e noite", explicou o presidente da Comissão de Trânsito da OAB-SP, Maurício Januzzi. De acordo com ele, a ausência das faixas pode ter levado ao acidente. "Mas nunca é por um fator só. É preciso verificar excesso de velocidade, condições do veículo e habilitação do motorista, por exemplo", afirmou.
Uma funcionária da empresa de fretamento Jabotur, responsável pelo ônibus, afirmou que a prioridade agora era "atender às vítimas" e não comentou o acidente. Procurada, a Agência Reguladora de Transportes do Estado (Artesp) afirmou que a Jabotur está devidamente autorizada para fazer fretamentos. A secretária de Educação de Borborema, Maria Ângela de Martins, afirmou que a excursão contou com três ônibus e que dois deles já haviam retornado à cidade sem problemas. O veículo acidentado teria feito um caminho diferente. "A cidade está procurando dar maior assistência aos familiares, mas é um momento muito difícil" lamentou a secretária. Twitter – O governador Geraldo Alckmin usou o Twitter para lamentar a tragédia no interior paulista. "Lamentamos profundamente o acidente de ônibus em Ibitinga na noite de ontem", escreveu. Em quatro postagens, o governador afirmou que está "com os esforços concentrados" no socorro às vítimas e ajuda aos familiares. De acordo com Alckmin, a Secretaria de Segurança apura as causas do acidente e o secretário de Educação, Herman Voorwald, esteve no local. O governador aproveitou ainda para expressar "sentimentos e orações" a todos. (Agências)
Luis Claudio Barbosa/EC
DIA DE SÃO JUDAS – Fiéis lotaram ontem, desde as primeiras horas da manhã, a igreja de São
Judas Tadeu, no Jabaquara, na zona sul de São Paulo. Diversas missas foram realizadas em homenagem ao santo patrono das causas desesperadas e das causas perdidas na Igreja Católica.
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Simone Marinho/Agência O Globo
FOTOGRAFIA
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Retrospectiva de Blumenfeld. Em fotos, claro.
Começa hoje, no MAB-FAAP, exposição com o trabalho de um dos fotógrafos mais influentes do século XX, Erwin Blumenfeld (1897 – 1969). A mostra organizada pelo Museu Nicéphore Niépce, localizado na França, já rodou o mundo – passou pela Alemanha, Inglaterra, Itália e China – e chega por aqui com bastante material. São mais de noventa impressões, totalmente restauradas em cores, recortes
LEITURA
A plástica do sucesso Ricardo Osman leitura de Viver Vale a Pena, autobiografia do cirurgião plástico Ivo Pitanguy permite aos leitores o prazer de saber como nascem e se formam os gênios, pessoas capazes de uma contribuição inquestionável à sociedade e inigualáveis na transmissão e doação deste conhecimento às futuras gerações. Pitanguy em nenhum momento se refere a si como gênio e nem fornece a receita de seu sucesso em uma ordem clara e direta. O propósito do livro não é o autoelogio. Pitanguy conta saborosas e bem-humoradas histórias, aventuras inacreditáveis que viveu ao redor do mundo, em países como a Índia (onde quase morreu por causa de um elefante) e no Irã (onde ficou hospedado em um castelo de onde não podia sair). Fica por conta do leitor encontrar e unir as peças de um quebra-cabeça, ora nos primeiros capítulos, ora nos últimos, que vai revelando aos poucos como foi forjado seu caráter e como a determinação, a generosidade e a disciplina transformaram um jovem médico em um cirurgião reconhecido mundialmente, dono de técnicas próprias, professor consagrado e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). Filho de médico, Ivo decidiu aos 16 anos seguir a carreira do pai e aprendeu com ele, no consultório em Belo Horizonte, os princípios básicos da cirurgia. Seguiu depois para o Rio de Janeiro onde concluiu o curso de medicina iniciado em Minas Gerais. O jovem foi dar plantão no serviço de urgência da Santa Casa de Misericórdia, onde começou a se destacar em cirurgias reparadoras de mãos e narizes tanto que fundou ali a 38º Enfermaria, a de Cirurgia Plástica, na qual trabalhou por décadas, mesmo depois de todo o sucesso alcançado.
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Em 1961, o destino resolve provar-lhe a vocação. Na tarde de 17 de dezembro daquele ano, Ivo Pitanguy ouviu no rádio do carro a notícia de que um circo pegara fogo em Niterói, do outro lado da Baía de Guanabara. De imediato, ele seguiu com seus alunos da primeira turma de cirurgia plástica da PUC, do Rio, de barca para Niterói (naquela época não existia ainda ponte). A tragédia do Gran Circo Norte-Americano foi terrível e marcou profundamente a população do Rio de Janeiro. A lona de algodão pegou fogo e provocou 500 mortes entre o público – 70% de
crianças. Por mais de seis meses, Ivo Pitanguy e sua equipe ajudaram os queimados com técnicas e fervorosa dedicação. Nesta ocasião, ele demonstra para a Academia de Medicina que cirurgia plástica e reparadora não era questão secundária, mas de sobrevivência, de retorno à vida, de salvação de membros e de ampliação da autoestima de queimados. Fundou sua famosa clínica no bairro de Botafogo onde recebeu celebridades, empresários e políticos de todo o mundo. Pitanguy estudou nos Estados Unidos e na França com renomados profissionais da cirurgia plástica, mas nunca aceitou trabalhos definitivos por
lá. Sempre voltava ao Rio. Sua narrativa descreve um dos capítulos importantes, se não o mais importante, da cirurgia plástica no Brasil. Em vez de enumerar títulos e diplomas conquistados, Ivo Pitanguy reserva em sua autobiografia um capítulo especial “A Alegria do Convívio”, em que aparece em fotos, quase sempre de bermuda e camiseta, ao lado de macacos e antas, deitado na grama com os bichos que tinha em sua ilha em Angra dos Reis. “O amor pela natureza e pelos bichos perpassa todas as épocas de minha vida”, diz ele. “Não crio bichos; de fato, convivo com eles.” É tocante seu amor por seus cachorros, em especial Bob, um dogue alemão, que foi enterrado em lugar especial na entrada da ilha. Pitanguy gostava do mar e das florestas, era um ecologista, quando isso ainda não estava na moda. No livro, ele descreve também o convívio com a mulher Marilu e os filhos. O mestre, aos 90 anos, tem bom humor até ao descrever acidentes e perigos enfrentados. Em pelo menos quatro ocasiões a natureza quase ceifou-lhe a vida. Uma das mais dramáticas foi quando a lancha em que seguia com a família enfrentou mar revolto em Angra dos Reis. No último capítulo, ele diz: “Conheço a morte. Durante toda a vida eu a vi agir. Ela não me apavora. Renunciar à alegria da vida será mais difícil.” E avisa gentilmente que não quer ser enterrado nos mausoléus da Academia Nacional de Medicina e nem no da Academia Brasileira de Letras. Mas onde? O leitor que encontre mais esta peça e conclua o quebra-cabeça do livro. VIVER VALE A PENA DE IVO PITANGUY CASA DA PALAVRA R$ 45,00 396 páginas
de publicações originais e filmes de moda raramente vistos. A exposição reúne obras da época pós-guerra: fotografia de moda, campanhas publicitárias, retratos de personalidades, e trabalhos experimentais reconhecidos pelos avanços técnicos para a época. A curadoria é de Nadia Blumenfeld, neta do artista.Blumenfeld Studio: New York 1941 – 1960 MAB-FAAP. Rua Alagoas, 903. A partir de hoje. Entrada gratuita.
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Traços mínimos O desenhista e estudante de arquitetura indiano Raghuram Venkatesan criou uma série de pôsteres para filmes como Tin Tin e Procurando Nemo. Na série, ele utiliza o menor número de elementos possíveis para caracterizar as produções. http://goo.gl/OmkmUN
.P..ALEONTOLOGIA
.C..ONCURSO
rianças e adultos se re u n i r a m o n t e m e m frente à Casa Central dos Artistas, em Moscou, na Rússia, para participar do primeiro dia da exposição do mamute Yuka. A exposição faz parte do festival organizado pela Sociedade de Geografia Russa e permite aos visitantes conhecer o fóssil inteiro do mamute, que tinha entre oito e onze anos quando morreu e foi encontrado há quatro anos por paleontólogos na Sibéria. Yuka é o nome dado pelos cientistas ao fóssil de fêmea de mamute de 39 mil anos que é considerado o mais bem pre-
Maxim Shemetov/Reuters
Yuka, o mamute de 39 mil anos. C
.F..OTOGRAFIA
servado de toda a história mundial. A preservação do fóssil em tão boas condições é atribuída pelos cientistas ao
gelo que cobre o solo da Sibéria na costa Yukagir, onde o fóssil foi encontrado. Há um projeto de clonar o mamute.
Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo
.A..RTE DE RUA
Barba campeã No sábado passado, barbudos e bigodudos de todo o mundo participaram do World Beard and Moustache Championship em Portland, Oregon. O vencedor foi Madison Rowley (acima) por sua barba farta e bem penteada. O prêmio: participação com todas as despesas pagas no concurso de 2015, que acontecerá em Leogang, Áustria
Chacoalhadas caninas
.F..UTEBOL
Google desenvolve nanopartículas
Só um brasileiro pode levar a Bola de Ouro
O Google anunciou ontem estar trabalhando no desenvolvimento de nanopartículas para identificar alterações bioquímicas no organismo que possam indicar doenças. A empresa informou que as nanopartículas serão ingeridas por uma cápsula e transmitirão as informações sobre as células doentes para um computador equipado com sensores. A empresa destacou que a sobrevivência ao câncer depende em grande parte do diagnóstico precoce da doença e lamentou que em muitos casos, como os de tumores no pâncreas, esses diagnósticos ainda não sejam viáveis. Os especialistas estimam que pode ser necessário de cinco a sete anos até que este projeto seja finalizado.
O atacante Neymar é o único brasileiro entre os 23 candidatos à Bola de Ouro 2014, que deve ser disputada entre o português Cristiano Ronaldo, vencedor do prêmio em 2013 e principal favorito, e o argentino Lionel Messi. O brasileiro do Barcelona figura pela quarta vez consecutiva na lista, que foi divulgada ontem pela revista France Football e pela Fifa. O atacante naturalizado espanhol Diego Costa, do Chelsea, foi indicado pela primeira vez entre os melhores do mundo, segundo a lista divulgada pela entidade máxima do futebol. Da lista divulgada ontem sairão os três finalistas ao prêmio de melhor jogador do mundo, que será conhecido no dia 1º de dezembro. Confira a lista dos indicados no link. http://pt.fifa.com/ballon-dor
.L..OTERIAS Concurso 1328 da DUPLA-SENA
08
Primeiro sorteio
03
05
16
Segundo sorteio
36
45
46
18
42
44
46
Concurso 3625 da QUINA
29
42
53
75
77
49
A fotógrafa Carli Davidson é especialista em clicar pets. Na sua mais recente série, ela registrou 61 filhotes naquele momento especial de chacoalhar o corpo todo. www.carlidavidson.com
.E..SPAÇO
Foguete explode durante lançamento
Andrew Winning/Reuters
.C..IÊNCIA
Em São Paulo e em Londres A arte de rua foi destaque ontem em São Paulo e em Londres. Na capital paulista, um painel (acima) do artista João Paulo Cobra, conhecido como NOVE, foi finalizado na esquina da Rua Consolação com Avenida Paulista, região central da cidade. Já na capital britânica, o distrito de Shoreditch (ao lado) ganhou novos roteiros de visitas guiadas a suas ruas e seus becos cobertos de obras de grafiteiros de todo o mundo.
Um foguete Antares da empresa privada Orbital Sciences Corporation, com mais de duas toneladas de carga para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), explodiu ontem pouco após decolar das instalações da Nasa na Ilha Wallops, na Virgínia. "A Orbital Sciences está avaliando o estado da missão", informou a Nasa, acrescentando que não houve feridos. O foguete, que tinha a altura de um prédio de 14 andares, apresentou, segundo a Orbital Sciences, uma "anomalia". A empresa é uma das duas companhias contratadas pela Nasa para enviar carga para a ISS e tem um contrato com a agência espacial de US$ 1,9 bilhão.
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Sebrae e Secretaria das MPE têm calculadora obram alternativas para o cumprimento da Lei 12.741/2012. Além das soluções desenvolvidas pelo IBPT, mais voltadas para as empresas maiores, já está disponível nos sites do Sebrae e da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE) uma calculadora capaz de discriminar os valores dos tributos embutidos nos preços cobrados sobre produtos. A ferramenta foi desenvolvida para facilitar a adequação das micro e pequenas empresas à Lei de Olho no Imposto. Por meio dela, o microempresário vai contar com tabelas e parâmetros, podendo agregar valores e percentuais por grupos de mercadorias e serviços. Depois de preenchidos os dados solicitados sobre a empresa, como faixa de faturamento, será um gerado um cartaz com os valores médios. Os interessados poderão obter o arquivo, por download, no site da SMPE (www.smpe.go.br) ou do Sebrae (www.sebrae.com.br) que, em breve, vai lançar aplicativo para celular e outras plataformas. “A nova ferramenta é uma alternativa que facilita o cumprimento da lei”, destaca o ministro da SMPE, Guilherme Afif Domingos.
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O arquivo com os cálculos dos tributos poderá ser baixado pela internet e será personalizado, levando em conta as peculiaridades de cada empresa. Versão antiga deve ser atualizada. Sílvia Pimentel s mudanças na Lei 12.741, conhecida como Lei de Olho no Imposto, estão contempladas num novo sistema que poderá ser usado pelo comércio sem custo. O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) criou uma solução simples que gera informações sobre a carga de impostos incidentes nos produtos e serviços, que devem obrigatoriamente ser mostradas ao consumidor por meio de cartazes ou cupom fiscal. O arquivo com os cálculos dos tributos poderá ser baixado pela internet e será personalizado, levando em conta as peculiaridades de cada empresa. Pelas novas exigências da lei, os incentivos fiscais, como a desoneração da folha de salários, devem ser considerados no cálculo da carga tributária. Além disso, a norma obriga o comércio a mostrar nas notas o valor dos tributos de forma individual, separando o montante que vai para os cofres da União, dos Estados e municípios, no caso de prestadores de serviços. De acordo com o diretor de Inovação e Inteligência Contá-
A
Marcos Mendes / LUZ
bil do IBPT, Othon de Andrade Filho, o sistema consumiu dois meses de trabalho e foi desenvolvido a partir de uma base de dados sobre os tributos incidentes em cerca de 10.500 itens, agrupados de acordo com a atividade. São 99 grupos de produtos com os códigos NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) que poderão ser selecionados pelo comerciante para que o cálculo seja efetuado e a carga tributária seja exibida por meio de um cartaz. O uso de um painel como alternativa para as empresas que não possuem sistemas informatizados está previsto na Portaria Interministerial 8514. Para essa opção, o IBPT desenvolveu uma planilha do Excel, onde é preciso marcar o grupo, ou grupos, correspondente aos produtos comercializados. Feito isso, o sistema vai gerar um cartaz com o resumo da carga tributária média do estabelecimento, separada por Estados, municípios e União. Essa separação não estava prevista na primeira versão da lei, daí a necessidade de revisão do primeiro software desenvolvido para atender às exigências da norma. “Estamos trabalhando para aperfeiçoar o sistema e torná-lo ainda mais claro e simples para o usuário”, adiantou Othon. Para o comerciante que utiliza o cupom fiscal eletrônico, o IBPT vai disponibilizar todas as alíquotas num layout pa-
Solimeo: transparência tributária na mira da ACSP. drão que poderá ser integrado ao software de automação comercial. Essa nova versão já foi validada pela Associação Brasileira de Automação Comercial (Afrac), que também participou no desenvolvimento da solução. O arquivo com os cálculos poderá ser baixado a partir de dezembro. Por ora, os comerciantes podem preencher um cadastro no site do IBPT (www.ibpt.org.br), que pede informações como o regime tributário usado pela empresa, valor médio da folha de salários e do faturamento, variáveis que impactam o cálculo da carga tributária. Além disso, caso a empresa seja tributada pelo regime do lucro presumido ou real, é preciso informar os incentivos fiscais concedidos. O arquivo será gerado a partir das informa-
ções fornecidas pela empresa. “O cadastro prévio é um recurso de segurança, sobretudo para o empresário, pois a responsabilidade sobre as informações geradas passa a ser do IBPT”, explicou. O modelo teve aprovação unânime dos fabricantes de emissores de cupom fiscal e desenvolvedores de softwares, de acordo com o vice-presidente de relações institucionais da Afrac, Luis Garbelini. “O desafio agora é atualizar cerca de um milhão de PDVs que usavam a versão antiga, antes das alterações na lei, que envolve perto de 300 mil estabelecimentos comerciais”, informou. Existe ainda a preocupação com a proximidade do final do ano, o que torna inviável a troca do software. Segundo Garbelini, a troca
do parque para a primeira versão da Lei De Olho no Imposto demorou seis meses, um prazo que deverá se repetir com a segunda versão. Para atender à legislação de forma temporária, ele sugere o uso do cartaz até que seja substituído o software. O novo modelo será apresentado em breve aos associados da Afrac. Sobre os custos de atualização para o comerciante, Garbelini informou que o valor cobrado será analisado de forma individual. O empresário que possui contrato de manutenção com um desenvolvedor de software, por exemplo, o custo deve ser zero. Na primeira atualização, lembrou, houve um esforço das empresas para que o varejo atendesse a legislação com o menor custo possível. Para o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo, o cartaz é uma alternativa válida sobretudo para as empresas de pequeno porte e para aquel a s q u e s e p re p a r a m p a r a atualizar o software. “Tão logo possam, acredito que as empresas maiores usarão o cupom fiscal”, disse. O economista lembrou que a ACSP acompanha de perto o processo de regulamentação e adaptação à lei. A entidade é uma das principais incentivadoras da transparência tributária por acreditar que, sabendo quanto paga de impostos, o consumidor poderá cobrar a contrapartida em serviços públicos de qualidade.
FACILITANDO A VIDA, UM POUCO. Relatório "Doing Business", do Bird, afirma que Brasil subiu três degraus, mas ainda está muito distante da líder Cingapura. azer negócios no Brasil ficou um pouco mais fácil, mas o País ainda está bem longe dos melhores lugares do mundo para a vida de um empreendedor, mostra um estudo divulgado ontem em Washington, pelo Banco Mundial sobre a facilidade de se fazer negócios em 189 países. O Brasil ficou na 120ª posição no ranking geral este ano. No relatório do ano passado, inicialmente o País havia ficado em 116º, mas após revisão divulgada junto com o novo estudo, a economia brasileira agora aparece no 123º lugar em 2013. No ano anterior,
F
estava na posição 130º. Começar um negócio no Brasil demora 83,6 dias, melhor que os 107,5 dias do levantamento do ano passado, mas ainda longe dos líderes do ranking. Em Cingapura, país que ocupa a primeira posição no levantamento deste ano, são apenas dois dias e meio. Nos EUA, o sétimo lugar, são 5,6 dias. Na América Latina, são 31,7 dias. Em outros indicadores isolados, usados no conjunto para fazer o ranking geral, o Brasil também ocupa posições ruins. Na abertura de uma empresa, o país está na
posição 167º, com 11,6 procedimentos necessários em Cingapura são três e na Nova Zelândia, apenas um. Em conseguir permissão para construção, o Brasil fica em 174º lugar, demorando, em média, 426 dias. Obter eletricidade é um dos poucos itens em que o Brasil se destaca, ocupando a posição 19 no ranking. Cingapura, pelo nono ano consecutivo na liderança, é o lugar mais fácil para se fazer negócios no mundo. Em seguida, aparecem, nesta ordem, Nova Zelândia, Hong Kong, Dinamarca e Coreia do Sul. O último lugar ficou com a Eritreia, na África, e o penúltimo com a Líbia.
Piores que o Brasil no ranking geral estão países como Haiti, Bolívia, Paquistão, Sudão, Índia, Venezuela e Argentina. O relatório do Banco Mundial conclui que houve progressos na regulamentação pelo mundo com o objetivo de facilitar os negócios para os empresários. "Dos países que nós medimos, em 80% as regulamentações são mais simples e fáceis para empreendedores começarem uma empresa nova ou transferirem propriedade", destaca uma das autoras do estudo, Rita Ramalho, em um vídeo disponibilizado aos
jornalistas, ressaltando que a maioria das reformas ocorreu na África. De junho de 2013 a junho de 2014 o relatório, que cobre 189 economias em todo o mundo, documentou 230 reformas - não pôde incluir, portanto, a facilitação para o fechamento de empresas posta em prática em outubro pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa. Na América Latina, o país mais bem colocado no ranking passou a ser a Colômbia (34º lugar), tomando a posição antes ocupado pelo Chile (agora em 41º). O Peru aparece em 35º e, graças a reformas e outras medidas vem
conseguindo melhorar o ambiente de negócios Por exemplo, há dez anos, um empresário peruano teria de passar mais de 33 dias para registrar uma transferência de propriedade. Agora, levaria 6,5 dias, menos tempo do que nos Estados Unidos. A Colômbia é citada no relatório como o mercado da região que mais fez reformas para incentivar os negócios das empresas menores desde 2005, somando 29 mudanças. Esta é a décima segunda edição do estudo, que este ano recebeu o nome de "Doing Business 2015: Indo Além da Eficiência". (Estadão Conteúdo)
14 -.ECONOMIA
DIÁRIO DO COMÉRCIO
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
COMÉRCIO
28/10/2014
Balanço geral
set14/set13 6,2 Indicador de Movimento do Comércio a Prazo (IMC) 1,7 Indicador de Movimento de Cheques (ICH) 8,5 Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI) 1,8 Indicador de Recuperação de Crédito (IRC) (30/41) Falências requeridas (36/20) Falências decretadas (5/8) Recuperações requeridas (18/11) Recuperações deferidas Obs.: números referentes à capital
JUROS E TAXAS DE REFERÊNCIA
Taxas de juros ao consumidor cheque especial 9,56 8,95 9,48 6,33 10,67 9,79 12,49
em % ao mês
set/14 Média Procon Banco do Brasil Bradesco Caixa HSBC Itaú Santander
empréstimo pessoal 5,79 5,07 6,43 3,85 6,39 6,12 7,29
Fonte: Procon-SP
Taxas de juros no País pessoas jurídicas capital de giro* 21,3 20,8 20,2
em % ao ano
junho julho agosto *até um ano
conta garantida 40,6 40,6 40,7
aquisição de bens** 16,6 14,5 15,6
**sem veículos
Taxas de juros no País pessoas físicas cheque especial 171,5 172,4 172,8
em % ao ano
junho julho agosto
crédito pessoal* 100,3 101,4 100,3
aquisição de bens** 77,8 78,6 79,4
*sem consignado **sem veículos
Fonte: Banco Central
Taxa Selic
Taxas de referência
em % ao ano
em %
TR
20/10 21/10 22/10 23/10 24/10 25/10 26/10 27/10
0,1320 0,1082 0,1067 0,0931 0,0694 0,0667 0,0965 0,1352
2013 janeiro março abril maio julho agosto outubro novembro
7,25 7,25 7,50 8,00 8,50 9,00 9,50 10,00
10,50 10,75 11,00 11,00 11,00 11,00
TBF
0,9331 0,8890 0,8775 0,8538 0,8199 0,8372 0,8773 0,9363
Unidade Fiscal do Município UFM R$ 121,80 Unidade Fiscal do Estado de São Paulo Ufesp R$ 20,14 Ufir R$ 1,0641 (deixou de ser calculada em janeiro de 2001)
Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP)
Indústria Comércio Serviços
set14/set13 (%) (7/8) (12/12) (11/21)
set14 2 7 27
set14/set13 (2/2) (7/14) (27/4)
INVESTIMENTOS
out/14 (para aplicações a partir de 4/5/12) 9 10 11 12 13 14 15 16
0,5883 0,5901 0,5857 0,5519 0,5400 0,5690 0,5963 0,6000
17 18 19 20 21 22 23 24
set14 1.189
set14 64.740
set14 1,84%
set4/set13 -4,1%
set14/set13 -5,4%
set13 1,81%
Fonte: Associação Comercial de São Paulo
em %
Rendimento na data de aniversário (em %) 0,5877 0,5983 0,5853 0,5943 0,5627 0,5251 0,5535 0,6117
0,5796 0,5943 0,5602 0,5493 0,5690 0,6083 0,5975 0,5942
25 26 27 28 29 30 31
0,6131 0,5707 0,5267 0,5552
Fonte: Banco Central
IPCA INPC IGP-M IGP-DI IPC-Fipe IPP
mai 0,46 0,60 -0,13 -0,45 0,25 -0,26
Fundos de investimento ago 0,86 1,08 1,14 -1,17 9,65 8,95 5,92 9,62 1,04
Fundos DI Fundos de renda fixa Multimercados macro Fundos cambiais Ações Ibovespa indexado Ações setoriais Ações FMP-FGTS Fundos de índices - ETFs Previdência renda fixa
ano 12 meses 6,88 10,12 7,77 10,96 4,13 7,58 -5,08 -5,36 17,34 21,58 17,19 19,99 8,94 12,34 18,22 23,17 7,38 10,37
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E IMPOSTO DE RENDA
Segurados empregados, inclusive domésticos, e trabalhadores avulsos salário de contribuição(R$) até 1.317,07 de 1.317,08 a 2.195,12 de 2.195,13 a 4.390,24
Empregado Empregador
alíquota de recolhimento ao INSS (%) 8 9 11
alíquota (%) mínimo (R$) 8 a 11 57,92 12 86,88
máximo (R$) 482,93 526,83
IPCA (%) IGP-M (%) Taxa de câmbio (R$/US$ fim do período) Meta Taxa Selic (% ao ano/fim do período) Dívida líquida do setor público (% do PIB*) PIB (% de crescimento) Produção industrial (% do crescimento) Balança comercial (US$ bilhões) Invest. Estrangeiro Direto (US$ bi)
*aposentadoria só por idade
Salário-mínimo e salário-família
Fonte: INSS
Há 4 Há 1 semanas semana 6,31 6,45 3,66 3,09 2,35 2,40
24/10 6,45 3,09 2,40
11,00
11,00
11,00
35,00
35,10
35,25
0,29 -1,95
0,27 -2,24
0,27 -2,24
2,40 60,00
2,29 60,00
2,10 60,00
jul 0,01 0,13 -0,61 -0,55 0,16 -0,29
Fatores de reajuste do aluguel
R$ 35, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, para quem recebe até R$ 682,50 R$ 24,66, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, para quem recebe até R$ 1.025,81
Imposto de Renda da Pessoa Física Rendimento (R$) Até 1.787,77 De 1.787,78 a 2.679,29 De 2.679,30 a 3.572,43 De 3.572,44 a 4.463,81 Acima de 4.463,81
Alíquota (%) 7,5 15,0 22,5 27,5
Dedução (R$) isento 134,08 335,03 602,96 826,15
Deduções para trabalhador assalariado R$ 179,71 por dependente; pensão alimentícia paga por acordo judicial ou por escritura pública; contribuição à Previdência Social R$ 1.787,77 por aposentadoria a quem já completou 65 anos de idade; contribuições à previdência privada. Fonte: Receita Federal do Brasil
ago 0,25 0,18 -0,27 0,06 0,34
2014 12 meses 6,75 4,61 6,59 4,62 3,54 1,76 3,24 1,62 5,44 3,78 3,45 0,61
set 0,57 0,49 0,20 0,02 0,21
ago IGP-M 1,0532 IGP-DI 1,0505 IPCA 1,0650 IPC-Fipe 1,0538
set 1,0489 1,0463 1,0651 1,0549
out 1,0354 1,0324 1,0675 1,0544
MERCADO FINANCEIRO Bolsa de valores
Comportamento dos índices no dia variação(%) pontos 3,62 52.330 3,63 8.864 3,57 21.560 2,57 2.452 3,77 1.219 3,65 25.834 3,97 2.593 3,52 8.032 4,66 597 3,97 11.097 2,77 3.195
Ibovespa IBRX-50 IBRX ISE ICO2 IEE Icon IGC Imob Itag Idiv
Ações mais negociadas no dia
cotação (R$) 15,03 33,90 14,51 35,15 22,63
Petrobras PN Itaú Unibanco PN Petrobras ON Bradesco PN Vale PNA
variação (%) 5,18 5,94 4,24 6,77 -0,18
Maiores oscilações do Ibovespa (em %)
Maiores altas Gol PN PDG Realt ON Light S/A ON
Maiores baixas Usiminas PNA Fibria ON Klabin UNT
15,49 10,89 9,51
-4,19 -1,55 -1,45
Volume de negócios R$ 9,401 bilhões Quantidade de negócios 1,254 milhão
Facultativos
R$ 724,00
Fonte: BNDES
jun 0,40 0,26 -0,74 -0,63 0,04 -0,16
Fontes: FGV, IBGE, Dieese, Fipe, DC
Rentabilidade média (em %)
Participação dos cheques sem fundos no total de compensados
Cheques compensados registrados no Banco Central
Índices de inflação
Caderneta de poupança 1 2 3 4 5 6 7 8
Cheques sem fundo registrados no Banco Central
PREÇOS E ALUGUEL
Salário-mínimo Salário-família
Período: 5% ao ano
Expectativas de mercado para 2014 (medianas)
Fonte: Banco Central
Decretadas (em quantidade)
set14 7 12 11
Regime geral: 20% (mínimo de R$ 144,80; máximo de R$ 878,05)
Relatório Focus
*Produto Interno Bruto (PIB)
Indústria Comércio Serviços
11% sobre R$ 724 (R$ 79,64)
Fonte: Banco Central
Unidade Padrão de Capital jul/ago/set R$ 22,43 out/nov/dez R$ 22,49
Requeridas (em quantidade)
Empregados domésticos
UFM, Ufesp, Ufir
UPC
Cheques - dados nacionais
Fonte: Anbima
Fonte: Banco Central
em % ao ano
2014 janeiro fevereiro abril maio julho setembro outubro novembro
TR pro rata 0,0033339 0,0045931 0,0061415 0,0043889 0,0057355 0,0049156 0,0048475 0,0044314
Falências (na capital)
Histórico do Ibovespa Ibovespa nos últimos seis meses em %
Variação em cada mês (%)
Na semana 0,75 No mês -3,30 No ano 1,60 Fonte: BM&FBovespa
abr 2,40 mai -0,75 jun 3,76 jul 5,02 ago 9,78 set -11,70
Moedas Moedas no dia (em R$) Dólar comercial Dólar turismo Euro Iene Libra esterlina
compra venda 2,471 2,473 2,41 2,57 3,1606 3,1616 0,02236 0,02237 3,9789 3,9811
Variação do dólar no dia: -2,18% Fonte: Banco Central, Enfoque Sistemas
Para esclarecer dúvidas, fazer reclamações ou dar sugestões sobre os indicadores econômicos, entrar em contato com o Diário do Comércio pelo e-mail indicadores@dcomercio.com.br, ou pelo telefone (11) 3180-3829 (a partir das 13 horas)
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Mercados em dia bem comportado Estrangeiros voltam a aplicar e Bolsa sobe 3,6% - até que venha nova reviravolta. O dólar, por sua vez, cai 1,9%, mas continua batendo no teto de R$ 2,50. Georgina Garcia/EC
Bovespa fechou ontem em forte alta de 3,62%, com o seu principal índice batendo em 52.330 pontos, em sessão influenciada por especulações sobre o futuro ministro da Fazenda e presença de investidores estrangeiros na ponta compradora. O volume financeiro do pregão somou R$ 9,3 bilhões. Sob o mesmo clima, o dólar fechou em queda de 1,94%, cravando R$ 2,4740 e corrigindo boa parte da expressiva alta da véspera que se seguiu à reeleição de Dilma Rousseff Dados sobre o capital externo na Bovespa mostraram que o saldo voltou a ficar positivo em outubro até o dia 24, com sete pregões seguidos de entradas líquidas. Os estrangeiros também aumentaram na véspera sua posição em contratos em aberto do Ibovespa futuro, em 14.941 contratos, para 109.059 contratos. O desempenho de ontem colocou o Ibovespa novamente no campo positivo no acumulado do ano, com alta acumulada de 1,6%. Em dólar, o índice ainda registra queda em 2014, de 2,8%. Profissionais do mercado citaram expectativas sobre novas medidas para a economia, particularmente após a presidente reeleita Dilma Rousseff, em entrevista à TV Globo na segunda-feira, prometer fazer anúncios neste sentido a partir de novembro. "Ela sinalizou que pensa em mudar, o mercado vai voltar e aguardar", disse o operador de renda variável de uma corretora em São Paulo, que pediu para não ter o nome citado. Quanto à substituição de Guido Mantega na Fazenda, saíram na mídia nomes como do presidente do Bradesco, Luiz Trabuco, do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, do ex-secretário executivo da Fazenda Nelson Barbosa e do ex-presidente do Banco do Brasil Rossano Maranhão. "O mercado estava muito pessimista com a chance de reeleição de Dilma, com motivos como o desempenho fraco da economia, e quando aparece a possibilidade de vir uma inesperada notícia boa, como
A
Estatais recuperam-se em parte do abalo dos últimos dias e Petrobras avança mais de 5%; mote continua a ser: aguardemos o novo ministro. Meirelles na Fazenda, o mercado corrige", avaliou o gestor Joaquim Kokudai, da Effectus Investimentos. As ações da Petrobras valorizaram-se, após recuo superior a 10% na véspera, com as preferenciais em alta de 5,18% e as ordinárias com ganho de 4,24%. Também repercutiu no início do pregão notícia do jornal O Estado de S.Paulo de que o governo federal está perto de autorizar um aumento nos preços de combustíveis para a companhia. O BTG Pactual acha que um reajuste é improvável neste momento. Ainda entre as estatais, Eletrobras e Banco do Brasil também terminaram com fortes ganhos. A queda do dólar frente ao real, enquanto isso, amparou uma correção de baixa em papéis que ocuparam a ponta de alta na véspera, com destaque para o setor de papel e celulose e outras exportadoras, enquanto ajudou o papel Gol. A ação da companhia aérea, que fechou em alta superior a 15%, ainda teve sua recomendação pela Raymond James elevada para "outperform"
(acima da média do mercado), ante "market perform" (na média do mercado). A Klabin, maior fabricante de papel de embalagem do Brasil, que tinha subido na véspera impulsionada pela alta do dólar, fechou em queda nesta terça-feira. Nesta manhã, a empresa divulgou queda de 96% no lucro trimestral na comparação anual, diante de maiores perdas com variações cambiais. Também da safra de balanços, Duratex subiu 0,86%, após o lucro cair pela metade no terceiro trimestre ante igual período do ano passado, sob o peso de vendas fracas e maiores despesas operacionais e financeiras. Viradinha no câmbio - A inversão do curso do câmbio já era de certa forma esperada. Investidores aguardam novos sinais sobre como será a próxima equipe econômica e muitos acreditam que a vitória da petista já foi em grande parte precificada. Segundo analistas, até que haja mais definições sobre como se comportará o governo nos próximos quatro anos, a perspectiva é de volatilidade.
Médias seguem os passos das grandes na Bolsa Empresas demandam capital de investidores financeiros para expansão mpresas médias de educação, tecnologia e saúde estão à caça de capital de investidores financeiros para acelerar planos de expansão, trilhando o caminho que levou à Bolsa de Valor e s , M e r c a d o r i a s e Fu t uros(BM&FBovespa) nomes como Kroton, Totvs e Odontoprev. Com faturamento anual médio de R$ 100 milhões a R$ 200 milhões, elas têm em comum a perspectiva de alto crescimento nos próximos anos, mesmo com a debilitada confiança dos investidores na economia do País. Apenas uma companhia fez sua estreia na BM&FBovespa em 2014, que caminha para ser o pior ano em IPOs no Brasil em pelo menos uma década. "Estamos prontos para a economia em baixa ou em alta", diz Marco Gregori, presidente e fundador da Eduinvest, uma das cinco empresas que se apresentaram ontem a representantes de fundos de pensão e de gestoras de fundos de private equity, que fazem dinheiro comprando e vendendo participação em empresas emergentes de alto crescimento. Ela participou do Fórum de Abertura de Capital promovido por Bovespa e Fi-
E
nep (Financiadora de Estudos e Projeto), órgão público criado para estimular a inovação. Focada no ensino fundamental, a companhia fundada em 2012 tenta reproduzir o sucesso de grandes do ensino superior, como Anhanguera Educacional e Universidade Anhembi, das quais Gregori foi membro do conselho de administração. A meta é estrear na Bolsa em 2017. O apelo para tentar convencer investidores é: "Se a economia piorar, podemos ter mais alunos das classes A e B. Se ficar melhor, vamos receber matrículas de famílias da classe C", diz. Outra na vitrine da Finep (também chamada deAgência Brasileira da Inovação) e da BM&FBovespa, que promovem esses encontros anualmente, é a Damásio Educacional. Ainda focada na preparação de candidatos para concursos, a empresa espraiou suas atividades para o ensino superior e pós-graduação. Tecnologia é outro alvo frequente dos potenciais investidores, à medida que cresce a demanda por soluções para aumento da produtividade, especialmente em setores da economia que estão passando por um processo mais rápido de consolidação.
Neste grupo aparecem nomes como a MXT, de conectividade sem fio e gestão inteligente de residências e estabelecimentos comerciais, e a Datora, especializada em tecnologias que ligam sistemas com ou sem fio, parte do que se convencionou chamar de internet das coisas. Em comum, essas empresas têm o fato de serem jovens, mais ligadas aos setores dinâmicos da economia e já preparadas desde o começo para em algum momento acessarem o mercado, diz o sócio da Grant Thornton Luciano Bordon, que vem acompanhando várias dessas companhias médias rumo ao mercado acionário. "Elas já têm um sistema de governança corporativa desenvolvido, o que facilita bastante a aproximação com investidores", afirma. Uma exceção à regra neste sentido é a Plena Saúde. De origem familiar, a companhia tem mais de 20 anos de mercado. Mas a empresa tem um discurso semelhante ao das demais: foco num setor que acompanha o aumento do poder de compra das famílias, que migram para o serviço privado para fugir da baixa qualidade do serviço público. (Reuters)
"Parece que boa parte do mau humor com a reeleição de Dilma já foi colocado no preço nos últimos meses. Agora, investidores estão esperando para saber mais detalhes sobre o próximo governo para ajustar suas posições", afirmou o economista da 4Cast Pedro Tuesta. A perspectiva de que a petista poderia vencer a corrida eleitoral já havia tirado o dólar da casa dos R$ 2,20 para perto de R$ 2,50 de setembro para cá, com alguns analistas argumentando que o câmbio já tinha se ajustado ao resultado eleitoral.
Agora, o mercado quer saber quem substituirá o atual ministro da Fazenda, Guido Mantega. "O dólar sem dúvida vai escolher uma direção depois da escolha do ministro. Se for alguém que agrada, o dólar pode cair mais. Se for alguém de quem o mercado não gosta, a pressão (de alta) volta", disse o operador de uma corretora internacional. No exterior, uma série de indicadores econômicos mistos sobre os EUA levou alguns operadores a apostar que o Federal Reserve, banco central norte-americano, pode sinali-
zar em sua decisão de hoje que só elevará os juros em meados de 2015. O aperto monetário nos EUA, quando ocorrer, reduzirá a atratividade de investimentos em países emergentes, como o Brasil. "O Brasil tem suas próprias preocupações, mas o dólar está fraco globalmente hoje", disse o estrategista sênior para emergentes do Scotiabank, Eduardo Suarez. No exterior - As ações europeias fecharam em alta ontem, revertendo a queda da sessão anterior, uma vez que resultados trimestrais melhores que o esperado de uma série de empresas importantes. O índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, subiu 0,92%, a 1.317 pontos. Os ganhos na Europa foram estimulados pelo índice alemão DAX que subiu 1,9%, e por mercados periféricos da zona do euro, como Espanha e Itália. As bolsas na França e na Reino Unido, contudo, tiveram altas menos expressivas. Nos Estados Unidos, os principais índices acionários subiram mais de 1%, com o S&P 500 encerrando acima da média móvel de 50 dias pela primeira vez em quase um mês, uma vez que fortes resultados corporativos diminuíram preocupações sobre as perspectivas de empresas no país, tal como aconteceu nos mercados europeus. O índice Dow Jones subiu 1,12%, a 17.005 pontos, enquanto o S&P 500 teve ganho de 1,19%, a 1.985 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq .IXIC subiu 1,75%, a 4.564 pontos. (Reuters)
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quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Objetos de desejo, mas com IPI baixo. Salão do Automóvel abre exibindo multiplicidade de modelos. Mas, diante da queda nas vendas, as montadoras reivindicam a manutenção do imposto reduzido. Fotos: Vanessa Carvalho/Brazil Photo Press
abertura do Salão do Automóvel ontem, e m S ã o Pa u l o , f o i marcada não apenas pelos lançamentos das principais montadoras como também por análises de seus executivos, algumas nada otimistas, sobre o atual cenário do mercado brasileiro de automóveis e suas previsões para o encerramento deste ano e 2015. Entre os principais pontos apontados para o desenvolvimento do setor, está a renovação de incentivos tributários para o próximo ano, como o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que teve a elevação de sua alíquota sobre automóveis adiada de julho para o fim deste ano, diante da queda nas vendas de veículos. "Sem dúvida, a Anfavea (associação de montadoras) vai ter que levar (a discussão) ao governo", disse o presidente da General Motors (GM) para a América do Sul, Jaime Ardila, durante o Salão, que abre para o público apenas amanhã. "O IPI como está hoje faz parte da indústria. Consumidor já se acostumou com ele", afirmou o executivo, enfatizando que a indústria de veículos é uma importante empregadora e responsável por cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial. "Historicamente, a eficácia da redução do IPI já está comprovada." Conforme o presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, não basta para o setor apenas manter a redução do IPI: é preciso um pacote de medidas que possam aumentar as vendas, entre elas o incentivo à exportação por meio da redução do chamado Custo Brasil. Ele destacou, contudo, que a medida mais urgente deve ser o incentivo à concessão de financiamentos, por meio da redução dos custos dos bancos. E citou também a necessidade de um programa de renovação de frota, como aconteceu na Alemanha, Estados Unidos e Itália. O vice-presidente da Ford América do Sul, Rogélio Golfarb, afirmou que a manutenção do benefício é necessária para um planejamento adequado das montadoras no próximo ano, mas ele destacou que o principal problema da indústria automobilística hoje é o excesso de capacidade. Na América do Sul, pode crescer para perto de 50% no próximo ano e hoje a indústria já opera com cerca de 45% de ociosidade, capacidade afetada pela queda de vendas e exportações no Brasil e na Argentina, os dois principais mercados da
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região, ele ressaltou. O vice-presidente executivo da Toyota no Brasil, Luiz Carlos Andrade Júnior, também considera importante a prorrogação do IPI para o setor e afirmou que a Anfavea já está negociando com o governo federal a postergação, sem dar maiores detalhes. Andrade Júnior disse esperar que o governo federal mantenha e expanda o diálogo com a indústria automobilística no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, para que o setor possa passar por mudanças e se tornar mais competitivo. Ele avaliou que o governo deve focar o investimento em infraestrutura e logística e a reforma tributária, a qual "queremos fazer a quatro mãos", enfatizou. Fundo do poço Com o alto nível de estoques em várias montadoras, Schmall projeta que o mercado automotivo brasileiro enc e rr a r á 2 0 1 4 c o m v e n d a s abaixo de 3,4 milhões de unidades. Para 2015, estima que cresçam entre 3% e no máximo 4%. Já Ardila espera vendas de 3,4 milhões a 3,5 milhões de veículos leves em 2014, no País, uma queda próxima de 10%. "O mercado atinge o fundo do poço neste ano", disse. A GM deve encerrar 2014 com vendas de 600 mil carros no Brasil, após 630 mil em 2013, mesmo volume estimado para o próximo ano. Em termos de produção, a estimativa dele é de que GM produza 700 mil veículos no Brasil neste ano, "o que é um nível que tínhamos alcançado 6 anos atrás". Para o presidente da Ford na América Latina, Steven Armstrong, o poço pode ser ainda mais fundo: ele prevê entre 3,2 milhões e 3,3 milhões de unidades vendidas este ano, sendo 10% de veículos da marca. Armstrong atribui a queda a uma série de fatores, entre os quais a Copa do Mundo e as eleições, que impactaram na economia brasileira como um todo. O presidente para a América Latina da montadora japonesa Nissam, José Luis Valls, também prevê queda de 5 a 10% do mercado nacional es-
Edital Citação Prazo 30 dias expedido nos autos da Ação Usucapião Processo Nº 1002073.69.2014.8.26.0152 O Doutor. Diogénes Luiz de Almeida Fortoura Rodrigues Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Cotia/SP na forma da Lei. Faz Saber a ESCOLÁSTICA VAZ GODINHO também conhecida por ESCOLÁSTICA PIRES GODINHO JOAQUIM NUNES DE OLIVEIRA ALZIRA MADALENA DE OLIVEIRA AMÉRICO DOS SANTOS DA SILVA RAMOS MARIA HELENA DA ANUNCIAÇÃO PEREIRA RAMOS réus ausentes incertos desconhecidos eventuais interessados bem como seus cônjuges e/ou sucessores que Adérito Junior Delgado e Outros ajuizaram Ação de Usucapião objetivando a declaração de domínio sobre o imóvel localizado na Rua do Cruzeiro 380 o qual inicia no marco 01 numa distância de 214,02m até o marco 02 numa distância de 28,53m confrontando com família Tomita ponto 03 na distância de 202,08m,confrontando com José Nunes Oliveira,marco 04,distância de 29,53m até marco 01 confrontando com Estrada do Cruzeiro com área total de 5.878,02m². Cadastrado na PM de Cotia/SP sob nº13444-11-06-0272-00-000 Alegando posse mansa e pacifica no prazo legal Estando em termos expede-se o presente edital para citação dos supramencionados para que no prazo de 15 dias a fluir após o prazo de 30 dias contestém o feito sob pena de presumirem-se aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelos autores.Será o edital por extrato afixado e publicado na forma da lei.
Automóveis modernos e bonitos, como estes da Ford e da Fiat, vão encher os olhos dos visitantes da feira, que começa amanhã para o público.
Fora da curva, Audi estima crescimento de 25% montadora de carros de luxo Audi espera elevar suas vendas no Brasil em 2015 em 25% e investir na abertura de lojas para mais que dobrar sua presença no País, afirmou o presidente executivo da marca alemã no Brasil, Jorg Hofmann. A companhia, que investiu R$ 500 milhões em produção local no complexo fabril que divide com sua controladora Volkswagen no Paraná, espera vendas de 15 mil carros no Brasil no próximo ano, disse o executivo. A montadora começou o ano com meta de vendas de 10 mil unidades no Brasil, mas ampliou para 12 mil. Até setembro, vendeu 9.665 unidades. O crescimento acontece apesar de um mercado
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te ano, que, na sua opinião, atravessa dificuldades como recuo da confiança de empresários e consumidores, além de crédito mais restrito. “Esp e r a m o s u m m e rc a d o e m 2015 similar ao de 2014”, ele afirmou. A Nissan reduziu sua produção no País em cerca de 5% há cerca de três meses. Mas, segundo Valls, busca vender mais de 100 mil carros aqui em 2015 ante expectativa de vendas de 85 mil unidades este ano e após cerca de 74 mil em 2013. Melhoras em 2015 A Ford espera uma recuperação a partir do segundo semestre de 2015, afirmaram dirigentes da empresa. Eles disseram esperar mudanças por parte do governo que possibilitem uma retomada da economia brasileira como um to-
do, mas ponderaram que aguardam sinais mais claros dessas modificações, como a indicação da nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff, para tomar decisões em relação aos investimentos futuros. "A primeira metade de 2015 ainda vai ser ruim. Somente a partir do segundo semestre do próximo ano devemos começar a se recuperar", afirmou Armstrong. Para o executivo, uma retomada mais robusta do setor em 2016 dependerá da volta de crescimento maior do PIB. Apesar de não dar previsão, ele garantiu que a Ford deve continuar investindo em novos produtos. De 2011 a 2015, o total investido pela empresa deverá ser de R$ 4,5 bilhões. Em meados de agosto, a GM também anunciou um plano de investimento de R$ 6,5 bilhões no
País, aplicados em renovação de produtos, desenvolvimento de novos modelos e nacionalização de peças. Na opinião de Andrade Júnior, o setor automotivo em geral deve ter desempenho um pouco melhor em 2015, embora a participação da Toyota no mercado deva continuar a mesma, em torno de
total de veículos no Brasil caminhar para o segundo ano consecutivo de queda de vendas. Hofmann afirmou que a Audi tem meta de ampliar as vendas no Brasil para 30 mil carros por ano em 2020. A montadora vai expandir a rede de concessionárias no País de 28 lojas em 2013 para 40 lojas este ano e para 60 até 2017, em investimentos de R$ 300 milhões. No Salão do Automóvel, o executivo apresentou o modelo elétrico A3 equipado com tecnologia de carregamento em tomada comum de 110 volts e afirmou que vai iniciar a produção local do SUV Q3 em 2016, além de vender versão com motor bicombustível do sedã A3 no final de 2015. (Reuters)
6%. A estimativa da empresa é de que o mercado termine 2015 com cerca de 3,5 milhões de unidades vendidas, 100 mil a mais do que a previsão para este ano. Para 2016, ele pondera que uma possível recuperação do setor vai depender das mudanças a serem anunciadas por Dilma. (Agências)
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Refinarias à beira de um adiamento A Petrobras estuda, segundo agência de notícias, empurrar para frente o plano de construir duas novas refinarias no Nordeste - Maranhão e Ceará. Eudes Regis/AE
Pe t r o b r a s a v a l i a adiar o projeto de construção das refinarias Premium I e II, no Maranhão e no Ceará, em meio a uma desaceleração no crescimento da demanda por combustíveis no país, disse à Reuters uma fonte com conhecimento direto do assunto. As duas novas unidades constam no Plano de Negócios e Gestão 2014-2018 da estatal, que prevê investimentos totais de US$ 220,6 bilhões para o período. A Premium I, no Maranhão, e a Premium II, no Ceará, aparecem na carteira de projetos em licitação, que deveriam ter processos "conduzidos em 2014". "Não quer dizer que não será feito. Essas refinarias continuam sendo necessárias, mas não na velocidade inicial... A decisão ainda não foi tomada, mas há um sentimento nesse sentido (de prorrogar o início do projeto)", disse a fonte, sob condição de anonimato. A fonte ressaltou que, nos últimos dois anos, o mercado de combustíveis no Brasil não vem mais crescendo no mesmo ritmo de antes, o que altera os indicadores que vão definir o ritmo de construção de novas unidades de refino. Embora ainda não se saiba o custo das refinarias, a postergação pode dar fôlego financeiro à companhia, num momento em que lida com o crescimento de sua dívida, que somou ao todo cerca de US$ 140 bilhões ao final do segundo trimestre.
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A Refinaria Abreu e Lima custa quase cinco vezes mais que o orçado: lição que pode levar à postergação de outras duas nordestinas. A estratégia de adiamento de projetos nesse segmento ocorre após a área de refino ter sido o foco de grandes polêmicas na Petrobras no último ano. Investigações de várias instituições, como o Tribunal de Contas da União, Polícia Federal e CPIs no Congresso Nacional, ocorrem sobre os gastos bilionários na construção d a Re f i n a r i a d o N o rd e s t e
(Rnest) - também chamada de Refinaria Abreu e Lima -, em vias de ser inaugurada, e na compra da refinaria de Pasadena, no Texas. Além disso, a Petrobras tem reduzido investimentos em refino enquanto foca em grandes projetos de exploração e produção de petróleo. No último Plano de Negócio, o investimento na área de abasteci-
mento/refino caiu quase pela metade, para US$ 38,7 bilhões em cinco anos, na medida em que alguns projetos estão sendo concluídos. "Há experiências na Rnest e Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), onde houve um dispêndio de recursos acima do que era previsto. Com a Premium, não se deve repetir isso aí", afirmou a fon-
te, lembrando que os altos custos da Rnest, que beiram US$ 20 bilhões, trouxeram muitas lições para a Petrobras. Além de as refinarias Premium serem mais simples, a Petrobras agora já retomou o expertise de construir uma refinaria, após ter ficado antes 30 anos sem construir uma unidade, algo que impacta hoje nas grandes importações de
derivados. "Essa é um questão de honra (custar menos). Foi uma lição aprendida ali e todo (o aprendizado) será aplicado", afirmou. De sa ce ler aç ão - O uso de combustíveis no país vinha avançando muito acima do ritmo do Produto Interno Bruto (PIB) em anos recentes. A partir de agora, segundo especialistas ouvidos pela Reuters, apesar da demanda ainda alta, ela começa a alinhar-se ao desempenho fraco da economia do país, que deverá crescer apenas 0,27% em 2014, segundo estimativas de economistas na pesquisa Focus. "Os estudos de viabilidade econômica mostram que temos que dar uma apertada nos custos. Qualquer investimento tem como mais importante a viabilidade econômica", acrescentou, destacando que o objetivo é ter um custo de barril unitário compatível com os indicadores econômicos. A redução no ritmo de crescimento da demanda interna de diesel e gasolina deve colaborar por menores importações de derivados pela Petrobras, algo que pode aliviar um pouco as contas da divisão de Abastecimento. A área sofreu nos últimos tempos com vendas de gasolina e diesel no Brasil a preços mais baixos do que os de compra no mercado internacional, em função da política de limitar reajustes do governo federal, preocupado com a inflação. (Reuters) Lucas Lacaz Ruiz/EC
Mistura passa no teste eículos a gasolina movidos a combustível com mistura maior de etanol, de 27,5%, passaram em testes de desempenho encomendados pelo governo, que aguarda agora a conclusão de novos estudos sobre emissões de gases para tomar uma decisão sobre a mudança no limite superior do percentual utilizado do biocombustível no Brasil, disse ontem uma fonte governamental. O atual limite superior da mistura, que está em vigor, é de 25% de etanol anidro na gasolina. O aumento do limite da mistura para até 27,5% já foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff,
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mas a efetiva decisão de aumentar a taxa de etanol na gasolina depende, segundo a lei, da comprovação da viabilidade técnica. Não houve problemas para o funcionamento dos veículos nos testes conduzidos pelo Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), segundo essa fonte do governo, que preferiu não ser identificada. O único problema constatado até agora, acrescentou a fonte, foi um aumento da emissão de gases à base de nitrogênio e oxigênio (NOx), que poderiam ter efeitos nocivos à saúde em quantidades muito elevadas. A indústria automobilística, representada pela Anfavea, é
contrária a uma mistura maior, segundo a agência Reuters, argumentando anteriormente que boa parte da frota ainda usa apenas gasolina no Brasil, e não estaria tecnicamente preparada. A eventual mudança, contudo, é vista pela indústria sucroalcooleira como forma de aliviar a crise vivida pelo setor. O etanol anidro é um dos produtos com melhor remuneração das usinas. Ao governo também interessa a nova mistura pelo potencial de reduzir as importações de combustíveis fósseis pela Petrobras. Pesquisa fina - A fonte do governo afirmou que o aumento verificado nessas emissões foi
pequeno, ainda dentro dos limites, mas, mesmo assim, gerou preocupações, principalmente da área ambiental do governo. "Estão sendo feitos levantamentos sobre essas emissões em áreas metropolitanas, onde já há níveis de saturação", disse a fonte. No caso de outros gases, como o CO2 e o monóxido de carbono, o aumento da mistura causou redução de emissões, ainda segundo a fonte. Somente após a conclusão dessa análise mais detida sobre a emissão de NOx é que o governo tomará uma decisão. Uma fonte do setor de etanol ouvida pela Reuters acha que já há elementos suficien-
Destiny Incorporações Imobiliárias Ltda CNPJ Nº 05.574.820/0001-00 Extrato da Ata de Reunião dos Sócios realizada em 20/10/2014 Às 10 horas, na sede da sociedade, sito à Avenida Prestes Maia, nº 241, 44º andar, sala 6, Centro, São Paulo/SP - CEP 01031-902, deliberaram os sócios representando a totalidade do Capital Social, reduzir o Capital de R$ 9.964.500,00 para R$ 7.473.400,00. A presente redução é feita de conformidade com o artigo 1082, inciso II, da Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002, cancelando-se parte das quotas sociais da sócia Luni Negócios Imobiliários Ltda.
Terra Nova Rodobens, Incorporadora Imobiliária - Gravataí II - SPE Ltda
CNPJ Nº 09.252.878/0003-50 - NIRE 35.221.888.178 11ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL Data 13.12.2013. Local São José do Rio Preto. A totalidade das sócias da TERRA NOVA RODOBENS, INCORPORADORA IMOBILIÁRIA - GRAVATAÍ II- SPE LTDA, sede em São José do Rio Preto-SP, na Avenida Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 15A, CEP 15.085485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conforme artigo 1082, II do Código Civil, passando de R$2.602.332,00 para R$1.602.332,00, representando uma redução de R$1.000.000,00, que serão devolvidos até 30.12.2013, em moeda corrente nacional, correspondendo à proporção de quotas que cada sócia possui na sociedade, sendo R$500.000,00 à sócia Rodobens Negócios Imobiliários S/A e R$500.000,00 à sócia Capa Engenharia S/A. Sócias: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Capa Engenharia S/A.
Problema é saber se haverá oferta suficiente de etanol tes para aumentar a mistura. "E queremos que esse aumento seja a partir de janeiro, e não a partir de maio, mesmo que tenhamos que contar com alguma eventual importação", disse. Entretanto, uma segund a f o n t e d o g o v e rn o , q u e acompanha o assunto, a ofer-
ta de etanol está relativamente baixa, após uma quebra de safra no centro-sul, e que isso não permitiria uma mistura maior já nos próximos meses. "A safra já está dada e talvez não haja oferta suficiente", afirmou. (Reuters)
Granja Viana Auto Posto Eireli, torna público que recebeu da CETESB a Renovação da Licença de Operação, 72001321, valida até 28/10/2016 para Combustíveis e Lubrif. para veículos, com. varejista sito á Rua José Felix de Oliveira ,1153 - V. Sto Antonio - Cotia-SP Auto Posto Minella e Minella I Ltda, torna público que requereu da CETESB a Renovação da Licença de Operação para Combustíveis e Lubrificantes para veículos, com. varejista sito á Avenida Maria Luiza Americano ,1475 - Cidade Lider - São Paulo-SP EDITAL DE CITAÇÃO Citação Prazo 15 dias Proc. 0149896-08.2009.8.26.0001 A Dra. Fernanda de Carvalho Queiroz, Juíza de Direito da 4ª Vara Cível do Foro Regional I Santana/ Comarca de São Paulo SP, faz saber que COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO / CET, já qualicada nos autos, propôs em face de KEITI MORI, portador do RG n° 1.833.978-9 e inscrito no CPF/MF sob o n° 631.598.998-53, AÇÃO DE RESSARCIMENTO DE DANOS PELO PROCEDIMENTO SUMÁRIO, objetivando o ressarcimento de danos sofridos em virtude de acidente envolvendo veículo de sua propriedade, no importe original de R$ 5.698,70. Estando o Réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em até 15 dias, a uir após a publicação do presente, o Requerido, querendo, apresente defesa, sob pena de revelia, nos termos da lei. Será o edital axado e publicado. São Paulo, 27 de outubro de 2014.
Companhia Florestal do Brasil CNPJ 18.368.414/0001-33 - NIRE 3530045397-2
Data,Hora e Local:Em 25 de março de 2014, às 17 horas, na sede da Companhia, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3400, 15º andar, parte, Sala Florestal do Brasil, Itaim Bibi, São Paulo/SP. Presenca: Totalidade dos membros do Conselho de Administração. Mesa: Enéas Garcia Diniz Presidente e Claudia Maria Sarti - Secretária. Ordem do Dia: (i) Eleger um novo membro da Diretoria. Deliberações: Por unanimidade dos presentes, sem qualquer oposição, ressalva, restrição ou protesto, foram tomadas as seguintes deliberações: (i) Tendo em vista a renúncia apresentada pelo Sr. Juarez Saliba de Avelar, ao cargo de Diretor Presidente da Companhia, em 03 de dezembro de 2013, o Conselho de Administração,naformadoartigo17,parágrafo3º,doEstatutoSocialdaCompanhia,aprovouaeleiçãodoSr.DanieldosSantosJúnior,brasileiro, casado, engenheiro de minas, portador da carteira de identidade RG nº 18433818 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob nº 130.696.428-88, com endereço comercial na Avenida Brigadeiro Faria Lima nº 3400, 20º andar, em São Paulo, Estado de São Paulo, para o cargo de Diretor Presidente, com mandato até 24 de maio de 2016, estendendo-se até a investidura de seu sucessor, nos termos do artigo 150, § 4º da Lei nº 6.404/76.O Diretor ora eleito aceitou e tomou posse do cargo a ele conferido, declarando, sob as penas da lei, que não está impedido de exercer quaisquer atividades de administração da Companhia, nos termos do artigo 147 da Lei nº 6.404/76. (ii) Tendo em vista a deliberação acima, a Diretoria passa a ser composta pelos Srs.Daniel dos Santos Júnior,como Diretor-Presidente e Enéas Garcia Diniz, como Diretor sem designação específica, ambos com prazo de gestão até 24 de maio de 2016, estendendo-se seus respectivos mandatos até a investidura dos seus sucessores.Encerramento: Nadamaishavendoatratar,foramencerradosostrabalhos,lavradaelidaapresenteata,queachadaconforme,foiassinadaportodosospresentes. Assinaturas: Enéas Garcia Diniz - Presidente; Claudia Maria Sarti - Secretária; Conselheiros: David Moise Salama, Enéas Garcia Diniz e Luis Fernando Barbosa Martinez. Certifico que esta ata é cópia fiel da original lavrada no livro de registro de Reuniões do Conselho de Administração arquivado na sede da Companhia. São Paulo, 25 de março de 2014. Claudia Maria Sarti - Secretária. JUCESP nº 350.359/14-3 em 08/09/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
DECLARAÇÃO À PRAÇA A empresa J.P. STAR SERVICE S/C LTDA, inscrita no CNPJ n°. 04.319.138/0001-09 e no CCM nº. 2.997.166-7, com sede à Rua Simão Álvares, nº 92, Apto. 51, Pinheiros - São Paulo-SP, CEP: 05417020, COMUNICA o extravio do Livro Modelo 57, registrado na Prefeitura do Estado de São Paulo, sob o nº 2340534, em 15/03/01.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SP
AVISO DE LICITAÇÃO Comunicamos que está aberta a Licitação relacionada abaixo: MODALIDADE: Pregão Presencial 060/2014. OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE DESINTETIZAÇÃO (COMBATE A INSETOS RASTEIROS), DESRATIZAÇÃO (COMBATE A ROEDORES) E MANEJO INTEGRADO DE POMBOS, MORCEGOS E PÁSSAROS NAS UNIDADES ESCOLARES E LIMPEZA DAS CAIXAS D’ÁGUA. INÍCIO DA SESSÃO PÚBLICA: 12/11/2014, às 09:00 horas, na sala de Licitações da Prefeitura do Município de São Pedro, sita à Rua Valentim Amaral, n° 748, Centro, São Pedro/SP. O edital completo encontra-se à disposição no Departamento de Compras e Licitações, sito à Rua Valentim Amaral 748, no horário das 08:00h às 17:00h. Fone: (19) 3481-9223 ou através do site: www.saopedro.sp.gov.br São Pedro, 24 de outubro de 2014.HELIO DONIZETE ZANATTA – Prefeito Municipal.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
FDE AVISA: PREGÃO ELETRÔNICO DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 36/01186/14/05 OBJETO: SERVIÇOS GRÁFICOS DE PUBLICAÇÕES LOMBADA GRAMPEADA - LOTE 03. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Serviços Gráficos de Publicações Lombada Grampeada - Lote 03. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 29/10/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 12/11/2014, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 29/10/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. BARJAS NEGRI - Presidente.
SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE SOROCABA
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL NOS TERMOS DO PROVIMENTO CSM CXC/84, INFORMAMOS QUE NO DIA 28 DE OUTUBRO DE 2014 NÃO HOUVE PEDIDO DE FALÊNCIA NA COMARCA DA CAPITAL.
O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba, por sua Comissão Especial de Licitações, comunica aos interessados, que foi INABILITADA a licitante L.T.D. Engenharia Ltda. à Concorrência 04/2014 - Processo Administrativo nº 4.337/2014, destinada à contratação de empresa especializada em engenharia para execução de serviço de construção do Reservatório de Detenção de Cheias (RDC) Água Vermelha e travessias em galeria celular de concreto armado, neste município; e HABILITADAS a prosseguir no presente certame as licitantes A. Fernandez Engenharia e Construção Ltda., Tecla Construções Ltda., DP Barros Pavimentação e Construção Ltda., Equipav Engenharia Ltda., Stemag Engenharia e Construções Ltda., ETC Empreendimentos e Tecnologia em Construções Ltda., Penascal Engenharia e Construção Ltda., DRR Construções e Comércio Ltda. e Melhor Forma Engenharia Ltda. Informa também que, os autos do processo estão com vista franqueada aos interessados e que o prazo para interposição de Recurso Administrativo é de 05 (cinco) dias úteis, contados a partir da presente data. Comissão Especial de Licitações Jovelina Rodrigues Bueno - Presidente
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO DO SUL/SP A Prefeitura Municipal de Ribeirão do Sul, Estado de São Paulo, por sua Prefeita Municipal a Senhora Eliana Maria Rorato Manso, Torna Público: AVISO DE LICITAÇÃO Processo Administrativo nº 074/2014. Encontra-se aberta no Departamento de Licitações da Prefeitura Municipal de Ribeirão do Sul, Estado de São Paulo, a Licitação Pública na modalidade de CONCORRÊNCIA sob nº 02/2014 do tipo MENOR PREÇO GLOBAL, pelo regime de Empreitada Integral (materiais/ equipamentos e mão de obra), destinado à contratação de empresa do ramo da construção civil para a execução das obras necessárias a produção do empreendimento habitacional “Ribeirão do Sul – E” com 43 (quarenta e três) unidades habitacionais, Tipologia – CDHU – TI33B-03, objeto do Convênio nº 9.00.00.00/3.00.00.00/00 64/2014 celebrado entre a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo – CDHU e o município de Ribeirão do Sul. O Edital completo e informações complementares estarão à disposição dos interessados, a partir do dia 05/11/2014 na Secretaria da Prefeitura Municipal de Ribeirão do Sul, situada à Rua Cel. Paulo Fares nº 329, nesta cidade, no horário normal de expediente, mediante requerimento e pagamento de taxa no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais). ENTREGA DE ENVELOPES: até às 09h00min, do dia 24/12/2014. E para que chegue ao conhecimento de todos, foi lavrado este Edital, que vai publicado na forma da Lei. Ribeirão do Sul, 28 de outubro de 2014. Eliana Maria Rorato Manso - Prefeita.
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Sistema bancário europeu sob a lupa
J.Patrick Fischer/Wikimedia Commons
O Banco Central Europeu começa a analisar em profundidade os 130 maiores bancos da zona do euro, com o objetivo de lançar as bases de criação de um sistema uniforme de regulamentação. Jack Ewing e London Thomas Jr. /The New York Times Magnus Manske/Wikimedia Commons
s dificuldades do mercado global são um lembrete vívido de que a crise europeia ainda não acabou – só faz uma pausa. Uma das principais razões é o fato de que as autoridades nunca lidaram diretamente com um sistema bancário disfuncional. E os investidores temem que ainda existam problemas escondidos nos registros contábeis dos bancos. O Banco Central Europeu (BCE) tenta recuperar a confiança ao mergulhar de cabeça nos bancos para determinar quais deles estão em boa forma, quais precisam de ajuda e quais precisam ser fechados. Mas os resultados dessa seleção podem abalar ainda mais o mercado. As autoridades afirmam que para a economia europeia voltar aos trilhos alguma dor imediata é inevitável. Os reguladores dos Estados Unidos realizaram um expurgo similar nos bancos americanos em 2009, o que ajudou a abrir caminho para a recuperação da moeda. Fragmentada, a zona do euro adotou uma abordagem mais tímida. Uma revisão realizada em 2011 por outro órgão regulador deu notas positivas a bancos belgas e portugueses que faliram logo em seguida, gerando dúvidas em relação a todo o sistema financeiro europeu. A Europa está pagando o preço. A incerteza fez com que os bancos tivessem mais dificuldades para levantar fundos, gerando uma enorme falta de crédito em algumas regiões. Uma vez que as empresas não conseguem empréstimos para investir em equipamentos e na contratação de pessoal, o crescimento foi interrompido e o desemprego continua em alta. A melhor maneira de ganhar confiança "é reconhecer que os empréstimos são ruins e eliminá-los", ensina William White, ex-assessor econômico do Banco de Compensações Internacionais, o banco central dos bancos centrais. O risco de não fazer isso, segundo ele, é sofrer um ciclo de estagnação como o do Japão. Além disso, ainda restam dúvidas se o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, adotará medidas que seriam necessárias para reviver a economia moribunda e combater a tendência deflacionária. Ao revelar um plano agressivo de compra de títulos para injetar dinheiro na economia sem oferecer detalhes, ele criou um vácuo que alimentou ainda mais as preocupações do mercado acerca da fraqueza da economia global.
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BATERIA DE TESTES "É possível argumentar que a crise na zona do euro está no epicentro disso tudo", afirma James W. Paulsen, estrategista chefe de investimentos na Wells Fargo Asset Manage-
Weidmann, do Bundesbank: linha dura com os cipriotas. ment. Com a atual fraqueza econômica, os investidores prestarão mais atenção no veredito dessa revisão bancária. "Há três ou quatro semanas, ninguém nos EUA teria se importado com isso", assegura. A nova supervisora do sistema bancário europeu, Danièle Nouy, jura que os testes do BCE serão difíceis. A revisão faz parte de uma iniciativa mais ampla para criar um sistema uniforme de regulamentação bancária, substituindo a colcha de retalhos do sistema de supervisão dos países da União Europeia, que a crise financeira demonstrou ser extremamente ineficaz. O novo órgão regulador pan-europeu, o Mecanismo Único de Supervisão, que entrará oficialmente em ação no próximo dia 4, terá poderes amplos para evitar comportamentos de risco e aplicar penalidades.
Nouy passou toda sua carreira de funcionária pública lidando com regras bancárias esotéricas e agora está contratando novas pessoas para expandir o pequeno exército de funcionários e consultores externos – 6.000 pessoas – que analisará os registros contábeis dos bancos. Em comparação às iniciativas anteriores, o BCE está observando mais a fundo, analisando 135.000 arquivos de empréstimos em 130 dos maiores bancos da zona do euro e da Lituânia, que se tornará o 19º país da união cambial. Isso corresponde a 85% dos bancos com empréstimos e outros ativos em aberto. Os bancos já passaram por um teste de estresse (leia abaixo, nesta página) que avalia se seriam capazes de resistir a uma recessão de maiores proporções, ao pânico no merca-
Sede do BCE em Frankfurt: um exército de seis mil funcionários e consultores analisa registros contábeis. do de títulos da dívida ou qualquer outra situação adversa. Os investidores "saberão tudo o que consta nos balancetes dos bancos europeus", prometeu Nouy em uma entrevista. O principal objetivo é expor os "bancos zumbis" – credores que esconderam s e u s p ro b l e m a s e m i t i n d o mais crédito para mutuários em dificuldade, permitindo que eles dessem calote. Credores na Itália, na Grécia e em Portugal estão sendo especialmente analisados, em vista da fraqueza desses países. Bancos que se concentram especialmente em determinados setores, como o imobiliário, também enfrentarão a mesma pressão. Benjamin Kilb/The New York Times
Promessa da supervisora Danièle Nouyde: "investidores saberão tudo o que consta nos balancetes".
Para realmente limpar o sistema, Nouy e o BCE precisam estar dispostos a forçar os bancos a tomarem um remédio amargo e chegar a um consenso em relação a essas decisões. Isso nem sempre é uma tarefa fácil, pelo menos quando observamos o que ocorreu no Chipre. SEM EFEITO DOMINÓ Em 2013, o BCE aprovou mais de US$ 9 bilhões em empréstimos feitos pelo banco central cipriota para a segunda maior instituição financeira do país, o Banco Popular do Chipre. O dinheiro foi para a instituição (que mudou seu nome para Laiki Bank) apesar das objeções de uma autoridade do alto escalão, que acreditava que o banco era insolvente, de acordo com minutas recém-publicadas de encontros realizados no BCE. As minutas, que cobrem as reuniões do conselho diretivo do BCE de maio de 2012 a janeiro de 2013 e foram revisadas pelo The New York Times, destacam divisões profundas entre a Alemanha, a maior potência econômica da Europa, e os outros países. O diretor do Banco Central do Chipre na época, Panicos Demetriades, afirmou que permitir que o Laiki fosse à falência aumentaria o pânico do mercado. Seus col e g a s – exc e t o J e n s We i dmann, o agressivo diretor do Bundesbank alemão – concordaram. Weidmann dizia que o valor
Barrados no teste s resultados do teste de estresse aplicado pelo BCE nos 130 maiores bancos da zona do euro foram divulgados no último domingo: 25 dos examinados não passaram e encerraram o ano passado com um déficit de capital coletivo de 25 bilhões de euros. O BCE passou o último ano revisando os principais ativos das instituições – com base nos balanços de 2013 – e submetendo-as a simulações. A principal exigência da autoridade monetária é que cada banco prove que tem capital suficiente – conforme parâmetros que estabeleceu– para
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enfrentar eventuais crises. Uma dúzia dos reprovados no teste já se movimentaram para cobrir esse buraco, levantando 15 bilhões de euros ao longo deste ano. Segundo a agência de risco Standard&Poors, se forem levadas em conta medidas de aumento de capital tomadas em 2014 e os planos de reestruturação, apenas sete das 25 instituições ainda têm déficits. Os reprovados têm duas semanas para informar ao BCE como pretendem cobrir seu déficit. A partir daí, têm prazo de até nove meses para fazê-lo.
Tanto a Standard & Poor's quanto a Moody’s, outra agência de classificação de risco, disseram que o teste de estresse foi positivo. No entanto, ambas alertam que a avaliação não elimina preocupações. “Acreditamos que o objetivo declarado do BCE de restaurar a confiança no sistema bancário da Europa vai levar tempo e pode ser desafiado pela característica difícil do ambiente operacional ainda complicado que enfrentam os bancos da região", disse a diretora-gerente da Moody's, Carola Schuler. (Agências)
das garantias adicionais do Laiki não era verdadeiro e que a exposição ao risco deveria ser reduzida, de acordo com as minutas. Fornecer dinheiro ao Laiki, afirmou, seria violar um dos pilares básicos do BCE. "Não deveria ser o trabalho do conselho diretivo manter bancos que esperam pela recapitalização e não são solventes", afirmou Weidmann durante uma reunião em dezembro de 2012. Dois meses mais tarde, o Laiki abriu falência. Em um comunicado, o BCE destacou que a ajuda era de responsabilidade dos bancos centrais de cada país, embora o conselho diretivo tivesse poder de veto. Afirmou também que no caso não exercia a função de órgão controlador e "contava exclusivamente com a avaliação feita pelo Banco Central cipriota". "Chegar a conclusões acerca do papel de supervisor do BCE no futuro" com base no que aconteceu com o Chipre "é tendencioso", afirmou o banco central em um comunicado. Nouy, que começou a trabalhar no BCE no dia 2 de janeiro, após o episódio no Chipre, afirma que a instituição nunca teve tantos recursos para lidar com bancos problemáticos. Seus novos poderes permitirão intervir na gestão de tais bancos de uma forma que não seria possível durante a crise no Chipre. O BCE poderá, por exemplo, impedir que o banco pague dividendos para acionistas e utilize o dinheiro para acumular capital. Uma nova autoridade central, que entrará em ação no ano que vem, também será responsável por um processo menos arriscado para fechar bancos e vender seus ativos. "A diferença desta vez é que estamos muito mais preparados. Quando ocorrerem crises, seremos capazes de organizar o fechamento de um banco de forma tranquila, sem criar um efeito dominó", diz Danièle Nouy. "Estou certa de que todas essas medidas estão tornando o setor mais seguro. Mas não posso prometer que novas crises bancárias não voltarão a acontecer".