Jornal do empreendedor
MAX
São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012
E-commerce: s n o b e d e d e uma r negócios. bem isa saber para se dar ec pr cê vo e qu o do Veja tu no ência de quem já atua ri pe ex a l, ua rt vi do no mun pecialistas. setor e as dicas de es
DIÁRIO DO COMÉRCIO
2 -.ESPECIAL
sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012
Comércio eletrônico continua com fôlego CARLOS OSSAMU
Apesar de o setor começar a entrar em uma fase de estabilidade, o faturamento deve crescer 25% este ano, impulsionado pela entrada da classe C
O
Paulo Pampolin/Hype
comércio eletrônico brasileiro entrou em um período de amadurecimento. Até 2010, o setor vinha crescendo a uma média de 40% ao ano. Em 2011, o crescimento foi de 26%, alcançando um faturamento de R$ 18,7 bilhões. Este ano, a previsão é que o setor cresça 25%, atingindo R$ 23,4 bilhões, e a cada ano este percentual deverá ser menor, até se estabilizar. Segundo explica Cris Rother, diretora executiva da ebit, os mercados maduros tendem a esta estabilidade e os valores de crescimento em porcentagens são bem mais baixos do que os registrados no Brasil. Além disso, a crise econômica na Europa afetou o mercado brasileiro, tanto que o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu apenas 2,7% em 2011, ante o crescimento de 7,5% em 2010. "O tíquete médio, que no ano passado foi de R$ 350, este ano deve cair para R$ 340. "Quanto mais maduro o mercado, menor também é o tíquete médio, já que o consumidor passa a comprar produtos mais corriqueiros", afirma a executiva, informando que nos EUA o valor médio de compra gira em torno de US$ 120. "Nos EUA, a taxa de crescimento este ano vai ser de 15%, só que lá, o mercado movimenta US$ 224 bilhões. Quanto maior a base, menor costuma ser o crescimento em percentual", observa. Segundo o relatório WebShoppers, da e-bit, o tíquete médio foi 6,5% menor pelo fato de que, em 2010, as vendas foram aquecidas em períodos específicos, como a Copa do Mundo, que fez disparar as vendas de produtos de alto valor agregado, como televisores de tela fina, contribuindo para o aumento do valor do tíquete médio naquele ano. A redução nos preços de 9,75% apontada pelo Índice de Preços FIPE Buscapé no ano passado também influiu para essa queda. Mesmo as-
sim, em 2011 os produtos de categorias com maior valor continuaram tendo preferência, devido à entrada da nova classe média no e-commerce. Dos 9 milhões de novos e-consumidores, 61% pertenciam a esta classe, o que justificaria manter o tíquete médio alto, não fosse o cenário econômico, que acabou afetando parcialmente o varejo online, que acabou reduzindo os prazos de financiamento, diminuindo assim a capacidade de pagamento da classe C. No ano passado, o número de pessoas que fizeram ao menos uma compra online somou 21 milhões. Foram feitos quase 54 milhões de pedidos através da internet, número 34% maior que no ano anterior, quando foram realizados 40 milhões de pedidos via web. O índice de satisfação com as compras realizadas na internet também foi elevado: 86,45% dos consumidores aprovaram os serviços prestados pelas lojas virtuais em 2011. Além das datas tradicionais do comércio, como Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais
e Natal, o e-commerce brasileiro consolidou, em 2011, duas novas datas, responsáveis por forte movimentação nas vendas: a Black Friday, em novembro, e o Boxing Day, logo após o Natal. Tradicionais em países como Estados Unidos e Inglaterra, esses eventos promovem descontos que chegam a 70%. No Brasil, os dois eventos movimentaram juntos R$ 158 milhões, valor 91% maior do que o alcançado nas mesmas datas em 2010.
Compras online As categorias de alto valor agregado, foram os preferidos pelos econsumidores, como eletrodomésticos (15%), produtos de informática (12%) e eletrônicos (8%). Os preços competitivos e as facilidades de pagamento oferecidas pelas lojas virtuais foram motivadores para as vendas, da mesma forma que as datas de saldão, como Black Friday e Boxing Day. Já Moda e Acessórios (7%), que nos últimos tempos vinha se destacando entre as categorias mais procuradas, se estabeleceu
de vez entre as cinco mais vendidas, ocupando a 4° posição durante as vendas de Natal. Para Cris Rother, no ano passado as empresas fizeram um forte investimento para melhorar a logística e garantir a entrega das mercadorias. "Tivemos um apagão logístico em 2010 e a partir daí, as lojas têm prestado muita atenção na logística, na contratação e treinamento de profissionais e em tecnologias para monitoração. A gente percebe que em 2011 a logística melhorou, temos um índice de atraso de entrega, que caiu de 17% para 13%", diz. Segundo a diretora da e-bit, um ponto que ainda precisa melhorar é na logística reversa – o consumidor comprou, por exemplo, um produto no tamanho errado e quer trocar. "Essa operação ainda é complicada na maioria das vezes, mas os lojistas estão trabalhando para melhorar este ponto", afirma.
Loucos por cupons Em relação às compras coletivas, o conceito já não é novidade
no mercado de e-commerce. A modalidade chegou ao Brasil em 2010 e rapidamente conquistou os e-consumidores pelas ofertas e descontos. Segundo levantamento da e-bit, em 2011 o número de consumidores que aderiram a essa modalidade chegou a 9,98 milhões. Foram realizados 20,5 milhões de pedidos e o tíquete médio ficou em R$ 78,35. Com tudo isso, o setor atingiu um faturamento de R$ 1,6 bilhão. A tendência para os próximos anos é que o setor se profissionalize cada vez mais, seguindo o fluxo natural de polarização com os grandes players. Em pesquisa realizada pela ebit, ficou evidente que apesar de ter conquistado popularidade, o setor ainda precisa de melhorias. Na avaliação dos e-consumidores, Bares/Casas Noturnas e Gastronomia têm maior índice de satisfação. Já Produtos recebeu a nota mais baixa em atendimento. "A explicação para isso está no fato de que, muitas vezes, os parceiros são pequenos e ainda não estão preparados para atender a grandes volumes de pedidos".
Prepare-se para o mobile commerce
N
o interior de uma loja de ocorrendo no mundo todo. Um eletroeletrônicos, um estudo da rede JiWire e Pew cliente está em frente a Research no Reino Unido uma TV de LCD LED mostrou que um terço dos examinando o aparelho. Em consumidores utilizam o seguida, ele pega o smartphone dentro da loja para smartphone e navega na obter informações na internet internet. Após obter mais sobre o produto que estão informações sobre o produto e interessados. Os consumidores a opinião de quem adquiriu este com idades entre 25 e 34 anos modelo, o cliente faz uma são os mais comparação de preços em propensos a lojas virtuais e decide buscar comprar online em uma informações, com 39% deles loja que promete a apresentando este entrega em 24 horas. comportamento de As Situações compra, plataformas semelhantes vêm enquanto 13% escritas em acabam HTML5 são as comprando recomendadas através do ERIC DANIEL próprio aparelho ao invés da loja. Segundo Eric Daniel, presidente da agência digital WebTraffic (www.webtraffic.com.br), o mobile commerce vem crescendo 20% ao mês e já não pode ser ignorado pelos lojistas virtuais. "As compras por dispositivos móveis representam 3% das vendas no comércio eletrônico brasileiro e deve chegar a 10% em breve, talvez ainda este ano", prevê o executivo, já que as vendas de smartphones e tablets estão
crescendo. Quem pensa em abrir uma loja eletrônica deve levar em conta o m-commerce e verificar se a plataforma suporta o acesso por dispositivos móveis; quem já tem uma loja virtual, deve testar o sistema e verificar se há algum tipo de problema. "As plataformas escritas em HTML5 e script em Java são as recomendadas. O servidor reconhece o browser que está acessando a página e apresenta a versão adequada para o dispositivo, dependendo do tamanho da tela", explica Daniel. Segundo ele, saber se o internauta está acessando a página por um microcomputador, tablet ou smartphone, seja um iPhone da Apple, ou outro com sistema Android, se torna útil para o lojista, já que ele poderá fazer ações promocionais específicas, seja uma propaganda ou um desconto para usuários de determinado equipamento. "Aqueles que optarem por plataformas préformatadas, de baixo custo, que prometem montar a loja alguns minutos, devem se certificar se elas são compatíveis com dispositivos móveis e se permitem escalabilidade. Também não
basta que a plataforma seja escrita em HTML5, ela precisa ser bem escrita, sem erros ou falhas de programação", diz o presidente da WebTraffic. Uma dica que vale para qualquer loja virtual é não utilizar recursos em Flash na página, já que o browser da Apple não reconhece esse programa – mais de 90% das compras por smartphones são feitas por meio do iPhone. "Como a tela do smartphone é bem menor que a de um computador ou notebook, o descritivo dos produtos deve ser curto, claro e mais objetivo; as imagens devem ser leves, pois o acesso pela rede de telefonia 3G é mais lento que o da banda larga tradicional", observa Daniel. "A navegação deve ser na vertical, com a barra de rolagem para cima e para baixo, e não na horizontal, para os lados; a forma de pagamento deve ser ágil e de preferência que não haja necessidade de o consumidor sair do ambiente da loja e ir para outro site para fazer o pagamento", comenta. Em resumo, segundo Daniel, a navegação e o processo de compra no m-commerce devem ser mais simplificados e de fácil operação. (C.O.)
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012
ESPECIAL - 3
A divulgação é a alma do
negócio Conheça as principais estratégias de marketing digital e ferramentas online para aumentar as vendas e fortalecer a sua marca
N
a loja física, basta o lojista ter um bom ponto e bons produtos para começar a vender. As pessoas que passam na rua olham a vitrine, entram na loja e compram os produtos. Já nas lojas virtuais, os consumidores precisam conhecer a loja, o endereço na internet e terem confiança em fazer a compra, já que receberão o produto posteriormente. Depois de formatar o negócio e montar a loja virtual, começa uma etapa fundamental para o sucesso do negócio: a divulgação. É nesta fase que entram as estratégias de marketing digital. "No plano de negócio, o empreendedor precisa, além de conhecer bem o seu mercado, ter bem definidos quais são os seus objetivos e possuir metas. Com isso, se definem estratégias com as diversas mídias, entre elas a online, para se alcançar os objetivos", diz Luís Felipe Cota, diretor de marketing da agência digital Goomark (www.goomark.com.br). O pequeno lojista, que está entrando na internet agora, vai
competir com grandes empresas, com marcas já consolidadas. A sua loja é desconhecida e o consumidor ainda não tem confiança em realizar uma compra, passar o número do cartão de crédito, e nem sabe se irá receber o produto. "Isso se resolve com uma campanha de branding, de fortalecimento da marca, que vai ser um apoio para as vendas. É possível fazer um trabalho com mídias sociais, de relacionamento, promoção no Facebook e Twitter, para que o consumidor conheça a marca, a filosofia da empresa", explica Cota. Segundo o executivo, muitas empresas não têm objetivos e não sabem por onde começar. "O começo é saber a realidade do cliente, onde ele quer chegar, para desenvolver uma estratégia e atingir uma meta. Sabendo o que ele precisa, podemos olhar para todas as mídias online ".
MAX
Google O básico da divulgação online é a empresa estar bem posicionada nos sites de buscas, em particular no Google, que é o serviço mais usado no mundo. Em geral, quando alguém quer comprar um produto, e não tem em mente uma loja específica, ou quer pesquisar preços, faz uma busca no Google. Existem técnicas para melhorar este posicionamento, chamadas de Search Engine Optimization, conhecidas pela sigla SEO. "O Google é a melhor mídia para as pequenas e médias empresas, mas o pessoal do marketing da loja precisa ficar atento, já que o SEO só começará a trazer resultados depois de um ano", diz Cota. "O Google vai gerar vendas rápidas, mas não irá fortale-
cer a marca e nem gerar fidelidade", observa. Em relação ao Link Patrocinado, o diretor da Goomark afirma que é importante saber o tamanho do mercado que o lojista atua, qual é a quantidade de busca média mensal do produto que ele vende. "Com isso, ele pode projetar quanto irá vender, quanto terá de audiência". O Google tem ferramentas que fornecem essas informações, por exemplo, de palavras-chave – o lojista informa os seus produtos e o software vai estimar a demanda média mensal, com isso se consegue saber o tamanho do mercado. Lá, ele também vai saber o custo por clique no Link Patrocinado. Sabendo o tamanho
Um lugar para boas vendas
Divulgação
N
o fim de abril, a japonesa Rakuten lançou o Rakuten Shopping, um shopping center virtual que já conta com mais de cem lojas nacionais, entre elas a Le Postiche, Tent Beach, Marcyn, entre outras – em breve chegam a Centauro e a Ricardo Eletros. A meta é alcançar 800 lojas até o fim do ano. Segundo explica Ricardo Ikeda, CEO da Rakuten Brasil, a Rakuten é a maior varejista online do Japão e o terceiro maior varejista online do mundo em volume de vendas, e está presente em 14 países. "Estamos trazendo um modelo que é sucesso no Japão, onde temos 38 mil lojas ativas no shopping e 74 milhões de clientes cadastrados", comenta o executivo. Para Ikeda, o modelo é inédito no Brasil e traz vantagens para lojistas e consumidores. "Para o lojista, oferecemos a nossa infraestrutura, com todas as formas de pagamento, segurança e exposição da marca e produtos. Já o consumidor terá a garantia da idoneidade da loja e qualidade dos produtos", diz o executivo, acrescentando que a Rakuten acompanha o pedido em tempo real para que o prazo seja cumprido. "Caso o lojista não entregue a mercadoria, o cliente é reembolsado pelo shopping. Verificamos a atuação de cada lojista antes de aceitá-lo como nosso parceiro. O consumidor nunca encontrará, por exemplo, produtos falsificados nas lojas do nosso shopping", garante Ikeda. Para fazer parte do shopping, o lojista paga o valor fixo de R$ 199 mensais e uma comissão pelas vendas (o percentual não foi revelado). Dentro do shopping, a loja terá o endereço http://nome.loja.rakuten.com.br. Quem já possui uma loja virtual com domínio próprio pode manter a operação independente. "É como no mundo físico: o lojista tem a sua loja de rua e abre uma unidade em um shopping, mas mantendo a mesma identidade visual", comenta Ikeda. Para fidelizar o consumidor, a Rakuten criou o programa
O consumidor tem a garantia da idoneidade da loja RICARDO IKEDA
SuperPoints, uma forma de crédito a ser adquirido pelos usuários em compras online efetuadas no shopping virtual da Rakuten e que poderão ser resgatados e utilizados em compras futuras pelo sistema. Cada um real gasto pelo consumidor em compras no shopping gera um Super Point Rakuten no valor de resgate de um centavo de real. Os Super Points passam a estar disponíveis na conta do usuário 30 dias após a efetivação da compra que os gerou, prazo este condicionado à confirmação da transação pela instituição financeira envolvida. Os Super Points são pessoais, intransferíveis, inalienáveis, vinculados à conta pessoal do usuário e não podem ser objeto de cessão gratuita ou onerosa, de qualquer natureza. Já em relação à logística, Ikeda explica que cada lojista precisa fechar e gerenciar suas parcerias, não há um processo unificado do shopping. "O que fazemos é orientar os lojistas sobre a melhor forma de gerenciar esse processo", comenta. (C.O.)
do mercado e o custo por clique, o lojista sabe quanto vai gastar para ter retorno. "Um dado interessante é que o mercado trabalha com uma meta de 2 por 100 – em uma campanha bem feita, de 100 cliques, dois serão convertidos em vendas. Se a meta é vender 50 peças, serão necessários 2.500 cliques", diz Cota.
Plataforma adequada De acordo com Cota, em 95% das consultas que a agência recebe de clientes há algum tipo de problema com o site da loja virtual, principalmente as pequenas empresas. "A maioria não escolhe uma boa plataforma, acaba comprando uma baratinha,
não consegue evoluir e melhorar o layout. Quando vamos trabalhar na plataforma, ela é fechada, não permite alterações, ou o dono da plataforma cobra um alto valor para fazê-lo". Naturalmente, há plataformas de baixo custo que funcionam bem, mas é sempre recomendável que se conheça bem o produto, que a agência digital que for fazer a estratégia de divulgação seja consultada. "É importante saber se a plataforma permite alterações, pois dessa forma é possível melhorar o visual e a usabilidade. A maioria dos sites de ecommerce vem com problema e se a plataforma é fechada, nem dá para mexer e o cliente fica com um pepino na mão, vai ser difícil vender", comenta Cota. "Se o processo de compra é confuso, o consumidor ficará desconfiado, e se aparecer um erro no meio do processo, ele vai abandona o carrinho. A compra é emocional, não deve ter muitos passos, tem que ser o mais rápido possível". Já em relação ao e-mail marketing, o executivo diz que é uma boa mídia, eficiente e barata, mas quando usada corretamente. "Muitos empresários compram aqueles CDs com um milhão de endereços e isso não funciona. Para funcionar, a empresa tem que construir o seu mailing com cada prospect que ela visitou, cada pessoa que trocou cartão, que ligou na empresa. Depois de quatro anos de vida, a empresa já terá construído um bom mailing para ter uma estratégia de marketing ", diz. Se a empresa não tem o próprio mailing, ela pode contratar uma empresa especializada ou comprar o mailing de uma empresa com o mesmo perfil de consumidores. (C.O.)
DIÁRIO DO COMÉRCIO
4 -.ESPECIAL
sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012
A
Captura de tela
A C S P S h o p (www.acspshop.com.br), plataforma de e-commerce da Associação Comercial de São Paulo, está anunciando várias novidades. Este mês entrou em operação o chat online, um serviço de atendimento no próprio site para tirar dúvidas e orientar os usuários sobre a plataforma. E ainda neste primeiro semestre, a ACSP Shop lançará um shopping virtual, com as lojas que utilizam a plataforma. Outra novidade são as parcerias firmadas com o Buscapé (serviço de comparação de preços), Google e Shopping UOL. "Também vamos criar cupons de descontos para que os nossos usuários possam realizar promoções, principalmente em datas especiais", diz Othavio Paulino da Costa Parisi, superintendente comercial da ACSP.
ACSP Shop planeja
Credibilidade Ele conta que, sozinha, uma pequena loja virtual tem muita dificuldade no início de suas atividades, já que é desconhecida e por isso os consumidores ainda têm receio em efetuar suas compras. Por mais esforço e investimentos que se faça em divulgação, tornar a marca conhecida leva tempo. "Estando dentro de um shopping virtual, com o aval da Associação Comercial de São Paulo, uma entidade com mais de 117 anos de história, o fato confere maior credibilidade ao lojista e mostra o nosso comprometimento com os clientes e associados", afirma Parisi. Entre as novas parcerias firmadas, Parisi explica que no Buscapé o associado ganha R$ 200 em créditos para começar a sua campanha no site. E caso ele utilize o Pagamento Digital como meio de pagamento exclusivo da loja, o lojista poderá fazer sua campanha no Buscapé de graça. "Os associados ainda recebem um cupom de R$ 150 para sua campanha no Google AdWords e R$ 50 no Shopping UOL", diz. Também há novidades em re-
shopping virtual Os mais de 400 associados que já utilizam a plataforma terão mais visibilidade e aumentarão suas vendas lação aos planos oferecidos pela ACSP Shop. "Aquele lojista pequeno, que está começando agora no mundo virtual, pode começar o seu negócio na internet pagando apenas R$ 29 por mês. Assim como nos demais planos, ainda damos 10 dias gratuitos para ele experimentar a nossa plataforma", observa Parisi. O plano
básico, chamado Loja Início, permite que o lojista exponha 20 produtos (até 50 atributos), duas fotos por produto, pageviews ilimitados, um domínio e duas contas de e-mail. Na outra ponta, o plano mais sofisticado custa R$ 890 mensais e permite a exposição de até 6 mil produtos (20 mil atributos), pageviews ilimitados, seis
fotos por produto, 30 contas de email e um domínio. Na opinião de Parisi, uma grande vantagem da plataforma ACSP Shop é que, apesar de sua sofisticada arquitetura, preparada inclusive para atender o mobile commerce (compra virtual por meio de dispositivos móveis, como smartphones e tablets), ela é
muito fácil de operar. "Em apenas 30 minutos é possível montar a loja e começar a vender", afirma o executivo. "Além do chat online que acabamos de inaugurar, os nossos associados possuem atendimento por help desk com técnicos especializados e diversos vídeos que ensinam o passo a passo para utilizar a nossa plataforma. Eles ainda podem consultar as respostas para as dúvidas mais frequentes", diz Parisi. Caso o usuário já tenha um site institucional e contas de e-mails, ele pode mantê-los no servidor atual e apenas inserir um link em sua página, que irá redirecionar o visitante para a loja virtual. "O lojista poderá criar e configurar o layout de sua loja eletrônica, por meio de um painel de controle administrativo que possibilita essa alteração. Caso o lojista não possua conhecimentos específicos para criação de layouts personalizados e banners promocionais, poderá contratar um web design de sua preferência ou entrar em contato conosco, que indicaremos empresas capacitadas e aptas para este serviço", diz o executivo. O sistema ainda gera relatórios e indicadores sobre resultados de vendas, produtos e informações sobre clientes. (C.O.)
Clientes satisfeitos com a plataforma Chico Ferreira/Luz
C
om o aquecimento no mercado de construção civil e a ascensão da classe C, o empresário Wagner Sanchez viu uma oportunidade de abrir a loja eletrônica Torneira e Cia (www.torneirasecia.com.br) para oferecer torneiras e duchas importadas, com design diferenciado, mas com preços acessíveis. O negócio foi facilitado, uma vez que a família de Sanchez já atua no ramo de importação. "Estamos trazendo produtos diferenciados e de alta qualidade da China, mas com preços bem melhores em comparação aos similares nacionais", diz Sanchez. As estrelas são as duchas com lâmpadas LED e as torneiras estilo gourmet. A loja está na internet há apenas seis meses. "Elaboramos um plano de negócio, identificando o nicho de mercado e o público que queremos atingir, que são pessoas das classes C e D que estão comprando um imóvel ou reformando a casa, e que buscam um produto sofisticado e preço acessível", diz Sanchez. Ele exemplifica uma torneira gourmet com um filtro de água acoplado, que custa R$ 439 no site, enquanto um similar nacional custa mais de R$ 1 mil. Sanchez conta que o primeiro passo para abrir a loja foi escolher uma plataforma de ecommerce. "Pesquisei várias plataformas oferecidas no mercado e optei pela da ACSP Shop, principalmente por ser de
Paulo Pampolin/Hype
uma entidade com forte representação no mercado. Ser parceiro da Associação Comercial de São Paulo confere segurança e visibilidade", afirma o empresário. "Estamos começando agora e temos poucos produtos, em torno de 20 itens. Por isso, assinamos o plano mais simples da ACSP Shop, mas esperamos crescer com o tempo". Depois de montada a loja, Sanchez conta que vem a fase mais trabalhosa do empreendimento, que é a divulgação da loja. "A ACSP
de dois anos chamado flexível. Eu mesmo faço as Vinhos dos Anjos alterações de layout, insiro o (http://vinhodosanjos.word banner de promoção e coloco press.com), com notícias novos produtos no site, sem do mercado e dicas precisar de um profissional Estamos sobre produtos. "Há um especializado para isso", diz trazendo ano e meio, abri outro Anjos. São mais de 300 itens, produtos blog, chamado todos importados. "O meu diferenciados da Vinnobile público é formado por pessoas China (www.vinnobile.word das classes A e B, que querem press.com) e passei a um produto diferenciado. Não SANCHEZ vender alguns vinhos. O trabalho com vinhos nacionais, negócio foi crescendo, o que pois não consigo competir com exigiu a abertura de sites com sedes no sul do País, uma loja virtual para já que preciso pagar mais atender a demanda e impostos por causa da prestar um melhor serviço", Substituição Tributária", diz. conta Anjos. Como o empresário possui A loja virtual Vinnobile um blog de vinhos há mais de Conheço a (www.vinnobile.com.br) dois anos, isso ajuda na ACSP há anos foi um dos primeiros divulgação da loja. "Tento e tenho confiança clientes da ACSP Shop divulgar a loja em diversos na entidade e está em operação canais, Facebook, Twitter, desde setembro do Linkedin, tenho um banner no ANJOS ano passado. "Conheço portal UOL e parceria com a ACSP há anos e tenho revistas. Estou buscando uma confiança na entidade. Sabia consultoria para investir no que eles iriam lançar uma Google, que é um trabalho que plataforma de e-commerce, por não consigo desenvolver isso aguardei alguns meses e sozinho", comenta Anjos, Shop tem uma parceria com o nem procurei outro acrescentando que hoje a site de comparação de preços fornecedor", conta Anjos. "É audiência do site está em 70 Buscapé e estamos uma plataforma robusta e visitas ao dia. (C.O.) aproveitando essa forma de divulgação. Além disso, já anunciamos no Google AdWords – tínhamos uma agência digital, mas não estávamos satisfeitos com o trabalho e estamos procurando outra agência", diz Sanchez. Diretor de Redação Diagramação "Estamos presentes também no Moisés Rabinovici Lino Fernandes Facebook e no Twitter para a Editor-Chefe Arte divulgação da marca". José Guilherme Rodrigues Ferreira ALFER, MAX Apreciador de bons vinhos, o Gerente Executiva de Publicidade Edição e reportagem empresário Almir Luppi dos Sonia Oliveira Carlos Ossamu Anjos mantém um blog há mais
Newton Santos/Hype
Em apenas 30 minutos é possível montar a loja e começar a vender
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012
ESPECIAL - 5
Soluções para pagamentos seguros Para os pequenos lojistas, os facilitadores figuram como a melhor opção, pois são práticos, rápidos e não exigem investimentos em infraestrutura
Quem é quem no mercado
www.pagseguro.com.br Empresa do grupo UOL, o serviço não cobra nenhuma taxa para abrir a conta, não cobra taxas mensais e não cobra multa caso o lojista queira parar de usar os serviços. De fácil implantação, o sistema não exige a instalação de programas ou hardwares adicionais. Quem indicar um novo cliente recebe, durante um ano, 1% líquido do que esse cliente vender. O PagSeguro cobra entre 6,4% e 5,4% do valor do pagamento para cartão de crédito. Para recebimentos à vista (TEF e boletos), as taxas variam de 2,9% a 1,9%. Em cada transação é cobrado ainda R$ 0,40.
www.pagamentodigital.com.br É uma solução completa de digital commerce do Buscapé Company, desde o momento em que o cliente entra na loja até o recebimento do produto ou serviço. Dentro deste cenário, a empresa ainda oferece, gratuitamente, o sistema da FControl, que utiliza redes neurais e inteligência artificial para detecção de fraudes na loja virtual, que ajuda a garantir 98% de aprovação dos pedidos, além de um call center que atende vendedores e compradores 24 horas por dia, sete dias por semana. Para pagamentos com cartão de crédito, as taxas variam de 6,39% a 5,39% do valor. Para recebimentos à vista (TEF e boletos), as taxas variam de 2,89% a 1,89%. Em cada transação é cobrado ainda R$ 0,40.
www.paypal.com.br Serviço da norte-americana eBay, o PayPal é líder mundial em pagamentos online, oferecendo um serviço que permite aos clientes comprarem pela internet sem compartilhar suas informações financeiras. Com mais de 100 milhões de contas ativas em 190 mercados, o PayPal opera em 25 moedas e permite realizar comércio eletrônico globalmente. No Brasil, a empresa possui mais de três milhões de usuários. O serviço só aceita pagamentos com cartão de crédito ou débito em conta do PayPal. A tarifa cobrada varia de 6,4% a 5,4% do valor, mais R$ 0,60 por transação.
www.moip.com.br Empresa de pagamentos online do grupo iG, Ideiasnet e Arpex Capital, o serviço permite a qualquer pessoa receber pagamentos na internet através de mais de 15 meios diferentes, como cartões de crédito, cartões de débito, boleto bancário, débito em conta e celular. Tudo isso com apenas uma integração. Além da integração com todos os meios de pagamento, o Moip oferece a gestão de risco, fraudes e disputa. Cada transação passa por um processo minucioso que envolve mais de 300 itens de análise. Com o programa Compra Protegida, oferece aos compradores a garantia de ressarcimento do valor pago, caso ocorra algum problema com a compra. Para cartões de crédito, débito ou celular, a tarifa varia entre 7,4% e 5,4% mais R$ 0,39 de taxa fixa por transação. Em caso de boleto bancário, a tarifa varia de 2,9% a 1,9%.
www.mercadopago.com.br Com mais de oito anos de trajetória na América Latina, é uma empresa do Grupo MercadoLivre. O MercadoPago é uma plataforma de pagamento para transações por cartão de crédito, boleto bancário ou transferência bancária na internet. O pagamento dos compradores é 100% online em até 24 parcelas com até 13 diferentes meios de pagamento. O pagamento é feito
www.akatus.com.br A Akatus é uma fornecedora de plataforma de meios de pagamentos online com soluções para atender tanto o comércio eletrônico quanto profissionais liberais e empreendedores individuais, entre outros. A companhia foi criada por um grupo de investidores liderado pelo Fundo Charse Equity, comandado por Charles Martins, que também é presidente do Conselho de Administração do Multi, maior grupo franqueador do Brasil que atua nas áreas de ensino de idiomas e cursos profissionalizantes. Os vendedores contam com a flexibilidade de trabalhar com todas as formas de pagamento, a garantia de que não haverá fraude em nenhuma das transações e três opções de pacotes de recebimentos. Para cartão de crédito, a tarifa varia de 6,4% a 3,99% + R$ 0,39 por transação. Para boleto e débito online as taxas são de 2,89% a 1,89% + R$ 0,39 por transação.
Competição
O
Gateway de pagamento
www.braspag.com.br A Braspag é a maior empresa de gateway de pagamento do mercado e que no ano passado foi comprada pela adquirente Cielo (ex-Visanet). Foram mais de 42 milhões de transações de pagamento processadas no ano passado para seus clientes no comércio eletrônico e a estimativa para este ano é de 65 milhões de transações desta natureza. O modelo de negócio prevê um custo fixo inicial (e único) para instalação da plataforma no "caixa online" da loja cliente, e uma taxa fixa por transação processada. Os valores oscilam conforme o volume e não foram revelados.
www.mundipagg.com O serviço foi criado pelos sócios Fabio Barbosa e Verena Stukart, que participaram da criação e desenvolvimento da Braspag. Segundo eles, o gateway da MundiPagg é o único no mercado com inteligência de rede neural, isto é, a plataforma aprende a medida que é utilizada e passa a entender os comportamentos do mercado e as ações que devem ser tomadas para aumentar a conversão de vendas. Quanto maior o uso da plataforma, mais inteligente ela fica, e consequentemente converte mais vendas para o lojista. A Mundipagg cobra dos clientes um valor fixo em cima de cada transação. Esse valor é negociável e varia de acordo com o volume de transações de cada cliente.
www.maxipago.com Desenvolvida especialmente para atender a América Latina, a maxiPago! é uma solução de pagamento que traz serviços como: conciliação automática de cartão de crédito, cobrança recorrente, sistema de token, ferramentas de antifraude e pagamentos mobile. Com capacidade de realizar 4 mil transações por segundo. A plataforma traz dados das transações em tempo real, como taxas de conversão, códigos de erro, etc; roteamento inteligente das transações; ambiente de testes entre opções de pagamentos; sistema de pagamento rápida quickPago!, utilizando sistema de token; cobrança recorrente inteligente, baseado em padrões internacionais, sendo customizável para sistema de token; além de alta disponibilidade e monitoramento constante.
cartão de crédito é de longe meio de pagamento mais utilizado na internet – cerca de 80% das compras online usam o cartão de crédito, seguidos de boletos bancários, débitos bancários, cartão convênio, cartão private label e cartão presente. De acordo com Marcos Cavagnoli, coordenador do Comitê de Meios de Pagamento da Camarae.net, são três as principais soluções oferecidas neste segmento: adquirentes, gateway de pagamento e facilitadores. "Na prática, pode ocorrer de o prestador de serviços de uma solução utilizar a solução de outra, por exemplo, os facilitadores usarem um gateway de pagamento, mas basicamente são estas as soluções", explica o executivo. Segundo ele, de um modo geral, as pequenas empresas tendem a utilizar os serviços dos facilitadores de pagamentos, já que não é preciso investir em infraestrutura ou contratar outros serviços. Eles oferecem um sistema de pagamentos em que o estabelecimento não precisa se afiliar às operadoras de cartões e aos bancos. Neste caso, quem recebe o pagamento é o facilitador, responsável pela aprovação da venda e pelo repasse do valor à loja virtual conforme suas regras, que em geral é uma porcentagem na transação, mais um valor fixo. O lojista não corre riscos na operação: se o facilitador aprovou a compra, o lojista receberá o valor, mesmo que seja uma fraude. "Não é uma regra, mas os médios varejistas virtuais optam mais pelo gateway de pagamento e os grandes pelas adquirentes", diz.
Para Cavagnoli, o segmento de meios de pagamento é o mercado mais "quente" hoje do e-commerce e vem despertando o interesse de muitas empresas internacionais. "Com a crise na Europa, os investidores se voltam aos países emergentes, com destaque para o Brasil", diz o executivo, lembrando que há um ano a Cielo comprou 100% das operações da Braspag, antes pertencente ao Grupo Silvio Santos. "O mercado vem presenciando a entrada de novos players – quase todos que possuem operações na internet estão mirando neste setor, alguns estão se estabelecendo na esperança de serem comprados por investidores e outras empresas querem aproveitar o boom do ecommerce brasileiro", comenta Cavagnoli. "Naturalmente, haverá uma depuração no mercado, algumas empresas vão prosperar e outras vão morrer". (C.O.) Divulgação
Facilitadores de pagamento
com a entrada de novas empresas. Já as empresas de gateway de pagamento oferecem soluções tecnológicas que interligam o varejista virtual aos mais diversos meios de pagamento online, como cartão de crédito (todas as bandeiras), débito, boleto bancário, financiamento, entre outros. É necessário que a loja feche convênios com cada meio de pagamento que deseja, mas usando apenas a plataforma de integração do gateway.
sempre dentro do site do vendedor, sem necessidade de redirecionamento. A inserção do MercadoPago no site de ecommerce é gratuita e não há custos fixos para o dono do site. O vendedor terá a incidência de tarifa simples de 4,99% sobre o valor de suas vendas, não importando se é por meio de cartão de crédito, TEF ou boleto, e não há tarifas adicionais.
SXC
Conheça as empresas que prestam serviços neste segmento de meios de pagamentos e suas tarifas.
Médias e grandes empresas As adquirentes são responsáveis pela comunicação da transação entre o estabelecimento e a bandeira do cartão de crédito. Para isso, aluga e mantém os equipamentos usados pelos estabelecimentos como, por exemplo, o POS em lojas físicas. A Cielo (ex-Visanet) e a Redecard são as representantes no mercado nacional, mas se espera que este duopólio acabe,
Este é o setor mais quente do ecommerce hoje CAVAGNOLI
DIÁRIO DO COMÉRCIO
6 -.ESPECIAL
sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012
Sua loja, avaliada pelos
consumidores Ter uma medalha do programa bitConsumidor confere credibilidade à loja virtual e ao site de compras coletivas
U
ma das grandes vantagens de comprar pela internet é a facilidade em pesquisar os produtos e encontrar as melhores ofertas. Porém, nem sempre esses produtos e preços estão em lojas virtuais conhecidas e é natural que o consumidor tenha receio em realizar a compra. Mas, e se essa loja virtual tivesse o aval de uma empresa com credibilidade no mercado? A e-bit (www.ebit.com.br) fez uma pesquisa e constatou que, para 70% dos internautas, o fato de a loja ter um selo de qualidade inspira mais confiança na hora da compra. Assim, a e-bit criou o programa bitConsumidor, que avalia as lojas com as medalhas Diamante, Ouro, Prata e Bronze, com base na opinião dos consumidores. "Já são mais de 5 mil empresas avaliadas e mais de 100 sites de compras coletivas", diz Cris Rother, diretora executiva da e-bit. Ela explica que, logo após o
consumidor concluir a compra na loja virtual, ele recebe um questionário para medir o nível de satisfação. "A primeira pesquisa se refere à experiência de compra no site, a navegação nas páginas, o sortimento de produtos, preços, formas de pagamentos e outros itens dessa natureza", explica a executiva. A pesquisa também pergunta em quanto tempo foi prometida a entrega. Neste prazo, outra pesquisa chega ao consumidor, desta vez em relação à entrega, se chegou no prazo, se o produto veio bem embalado e se houve algum p r o b l e-
ma. Depois de 45 dias, chega a terceira e última pesquisa, desta vez em relação à satisfação com o produto adquirido. É com base nessas pesquisas que se constrói um histórico de reputação. Dependendo do número de pesquisas respondidas e da avaliação, a loja ganha um tipo de medalha, ou é reprovada. "Temos critérios bastante rigorosos para aprovação, já que, com o nosso aval, passamos a ser corresponsáveis na venda. Apenas 30% das empresas conseguem uma medalha", revela Cris Rother.
Compras coletivas O s s i t e s d e c o mpras coletivas se t ra ns fo rm ar am em uma febre na internet, oferecendo grandes descontos em produtos e serviços. O mer-
cado se viu inundado de sites que oferecem este tipo de compra, ao mesmo tempo em que cresceu vertiginosamente o número de consumidores insatisfeitos. "A e-bit já fazia uma avaliação dos sites de compras coletivas, mas recentemente modificamos os nossos critérios de avaliação, incluindo o fornecedor do produto ou serviço na avaliação, pois ambos são responsáveis", explica Rother. "O consumidor foi ao site de compras coletivas, viu uma oferta, se cadastrou, recebeu o cupom e esta parte deu tudo certo. Mas depois, houve atraso ou algum outro problema na entrega do produto ou serviço. Isso ocorre com frequência e por isso as duas partes são avaliadas", justifica. Da mesma forma que as lojas virtuais, os sites de compras coletivas são avaliadas por meio de pesquisas com os consumidores. No site da e-bit, na seção de Lojas Virtuais, há uma relação dos sites
de compras coletivas conveniadas. Até início de maio, apenas duas lojas haviam conquistado a medalha diamante, o ClickOn e o Groupalia. Segundo Mauricio Simão, diretor de marketing do ClickCupom, que conquistou a medalha ouro, os novos critérios do e-bit vão fazer com que os sites de compras coletivas não se preocupem apenas com o atendimento feito diretamente ao cliente, como também com o atendimento oferecido pelos anunciantes. "Por isso criamos um serviço de consultoria. Nós visitamos a grande maioria dos nossos parceiros, para avaliar se o serviço oferecido é de qualidade e se eles têm condições de atender a demanda", explica Mauricio. O diretor também destaca os ajustes que estão sendo feitos pela empresa em busca da medalha diamante. "Agora queremos a medalha diamante, a maior nota possível oferecida pelo e-bit". (C.O.)
O que é preciso para ganhar uma medalha
Critérios rigorosos: apenas 30% das empresas conseguem uma medalha. Newton Santos/Hype
O
bitConsumidor é um programa de avaliação criado para que os consumidores possam compartilhar suas experiências de compras e expressar suas opiniões sobre os serviços das lojas virtuais brasileiras. Essas avaliações são transformadas em medalhas, que podem ser Diamante, Ouro, Prata ou Bronze. As lojas são avaliadas em quesitos como facilidade de comprar, preço, manuseio dos produtos, cumprimento do prazo de entrega, informações dos produtos, entre outros. Isso significa mais credibilidade para as lojas virtuais e mais segurança para os consumidores, que podem tomar uma decisão de compra de forma mais tranquila.
Medalha Diamante Para alcançar a medalha diamante é preciso atingir os seguintes quesitos todos os dias, pelos últimos 90 dias: Ter, no mínimo, 1.000 pesquisas de avaliação no ato da compra; Ter, no mínimo, 20 pesquisas referentes ao serviço de entrega nos últimos 90 dias; Ter menos de 15% de atraso na entrega; Obter índice igual ou superior a 85% em probabilidade de consumidores voltarem à comprar na loja; Trabalhar com protocolo de segurança SSL; Garantir sigilo no tratamento de informações de clientes; Nota geral dada pelos clientes igual ou superior a 4 (máximo de 5 pontos). Medalha Ouro Para alcançar a medalha ouro é preciso atingir os seguintes quesitos todos os dias, pelos últimos 90 dias: Ter, no mínimo, 50 pesquisas de avaliação no ato da compra. Ter, no mínimo, 15 pesquisas referentes a serviços de entrega. Nota geral dada pelos clientes igual ou superior a 4 (máximo de 5 pontos). Medalha Prata Para alcançar a medalha prata é preciso atingir os seguintes quesitos todos os dias, pelos últimos 90 dias: Ter, no mínimo, 15 pesquisas de avaliação no ato da compra; Ter, no mínimo, 5 pesquisas referentes a serviços de entrega; Nota geral dada pelos clientes igual ou superior a 3 (máximo de 5 pontos). Medalha Bronze Para alcançar a medalha bronze é preciso atingir os seguintes quesitos todos os dias, pelos últimos 90 dias: Ter, no mínimo, 6 pesquisas de avaliação no ato da compra; Ter, no mínimo, 2 pesquisas referentes ao serviço de entrega; Ter nota geral dada pelos clientes menor do que 3 (máximo de 5 pontos).
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012
ESPECIAL - 7
Quem curte ganhar
dinheiro? Saiba como abrir uma loja virtual no Facebook e aproveite as vantagens da rede social para vender seus produtos
N
o mundo, os usuários do Facebook já ultrapassam 900 milhões de pessoas e o Brasil é o segundo país com maior número de usuários, com mais de 46 milhões, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, com 157 milhões. É dentro deste contexto que surgiu o social commerce, o comércio eletrônico em redes sociais, principalmente o Facebook. Neste segmento, a solução mais popular é a LikeStore (www.likestore.com.br), que oferece um aplicativo para que qualquer pessoa, física ou jurídica, transforme a sua página no Facebook em uma loja eletrônica, incluindo meio de pagamento seguro pelo MoIP e entrega da mercadoria pelos Correios. Segundo Ricardo Grandinett, gerente de produtos da LikeStore, já são mais de 5 mil lojas virtuais utilizando a plataforma. "O perfil do usuário de nosso aplicativo é o mais variado: tem loja de moda feminina que está faturando R$ 30 mil mensais, tem um pessoal que está vendendo 200 panos de pratos artesanais por mês e recentemente a Abrinq montou uma página para receber doações, assim como já fazem a Graac e a Sociedade Viva Cazuza", comenta o executivo. Grandinett explica que o aplicativo que permite montar a loja é gratuito. A LikeStore é remunerada com 2% de comissão em cada venda e o MoIP cobra 5,9% + R$ 0,39 para intermediar o pagamento com cartão de crédito e 2,9% + R$ 0,39 para cartão de débito ou boleto bancário. Para configurar uma loja não é necessário nenhum conhecimento técnico. O serviço é bastante intuitivo e basta seguir alguns poucos passos para já colocar produtos e serviços à venda.
exceção da contratação do PayPal, parceiro responsável pelo meio de pagamento, que cobra uma taxa que varia, dependendo do valor, de 6,4% a 5,4% da transação + R$ 0,60. A empresa também está fechando parceria com o Mercado Pago e o PagSeguro. A
plataforma Kauplus foi criada pelos sócios Rafael Barbolo e Rafael Ivan Garcia, que tiveram passagem pelo Buscapé. Por enquanto, é a única ferramenta de social commerce gratuita disponível no País. "Sempre teremos uma versão gratuita pa-
ra lojas mais simples, mas futuramente teremos ferramentas para lojistas maiores e esta será a nossa principal fonte de renda", diz Garcia. Está nos planos da empresa criar um shopping virtual, reunindo todas as lojas que usam a plataforma, facilitando a busca
Sem medo de comprar online
Camisetas e acessórios Desde dezembro, Eric Cunha, juntamente com um sócio, mantém a loja Domination Merch no Facebook, utilizando a plataforma da LikStore. "Fechamos o nosso site para abrir a loja no Facebook e as nossas vendas aumentaram 50%", afirma Cunha. Ele explica que a loja vende camisetas e acessórios para bandas de músicas que contratam os seus serviços. "Trabalhamos hoje para três bandas internacionais, duas nacionais e para a dupla Chitãozinho e Chororó. Fazemos as camisetas e acessórios e os vendemos no site e nos shows", comenta. Segundo Cunha, são quase 3 mil amigos inscritos na página da loja no Facebook e em média são vendidas 30 camisetas por semana. "A montagem da loja foi bastante simples e rápida, na hora colocamos no ar e começamos a vender. No Natal, vendemos perto de 200 camisetas e estamos com promoções para o Dia dos Namorados", diz Cunha.
Totalmente gratuito
P
or mais que o usuário já esteja habituado a comprar em lojas virtuais, sempre há o temor de ser vítima de uma fraude – o computador pode estar infectado por um vírus que captura o número do cartão de crédito, a página da loja pode ser falsa ou alguém pode interceptar a comunicação. Para dar mais tranquilidade, tanto para o consumidor quanto para o lojista, é que foi desenvolvido o EvoluCard (www.evolucard.com.br), uma camada de segurança que evita a fraude virtual. O consumidor pode, inclusive, fazer compras online seguras em lan houses. O sistema utiliza o celular do consumidor e o conceito de token para oferecer mais segurança nas compras virtuais. Segundo explica o diretor Jean Luc Senac, o consumidor que deseja utilizar o sistema precisa apenas ter um cartão de crédito e um celular, que pode ser de qualquer marca, operadora ou plano, inclusive
um pré-pago sem crédito, pois ele só precisará receber um SMS para fazer a compra. "O consumidor deve ir ao nosso site, fazer o cadastro e informar os números do celular e do cartão, sem o código de segurança. Tudo é feito em um
Divulgação
A K a u p l u s ( w w w . k a uplus.com.br) é a mais nova fornecedora de plataforma a entrar neste mercado de social commerce. Ainda em versão beta (teste), o serviço é gratuito, com
Compras online seguras até mesmo em lan houses JEAN SENAC
por parte dos consumidores. Segundo conta Garcia, já são mais de 4,5 mil lojas utilizando a plataforma. Para abrir uma loja no Facebook é preciso, naturalmente, ter uma conta nesta rede social. Tudo começa no endereç o h t t p s : / / a p p s . f a c e b ook.com/mykauplus/, que pode ser acessado da página da Kauplus. São sete passos para colocar a loja no ar e o usuário pode configurar a página. Os consumidores, que necessariamente deverão ter uma conta no Facebook, encontrarão uma interface de fácil navegação e uma série de facilidades, como a sacola de compras universal, uma das inovações do Kauplus. Através dela, os compradores não precisam realizar um pagamento para cada uma das lojas Kauplus. Basta adicionar os produtos que quiser, de qualquer loja que utilize a plataforma e pagar de uma única vez. Cada loja receberá do PayPal a sua parte na compra. Outra facilidade é que o consumidor não precisará se cadastrar em cada loja Kauplus que for comprar. O cadastro é feito uma única vez e serve para todas as lojas. (C.O.)
ambiente seguro e ninguém mais terá acesso à essas informações", garante Senac. Para confirmar que a pessoa é a portadora do cartão cadastrado, será lançada na fatura do cartão uma compra EvoluCard no valor de até R$ 10,00. Para desbloquear o EvoluCard, o usuário precisa acessar a área restrita do site e informar o valor cobrado. A compra só poderá ser feita em lojas virtuais que aceitem o sistema, que por enquanto são apenas 20, mas que até o fim do ano a empresa espera que chegue a pelo menos 500 lojas virtuais. Na hora de efetuar o pagamento, o cliente deverá escolher a opção EvoluCard e digitar o número do celular. Em seguida, ele receberá um SMS com o nome da loja, o valor da compra e o token, que é uma sequência de números com mais três estrelas. No site da loja, ele deverá digitar esses
números e no lugar das estrelas o código de segurança do cartão. Para o consumidor, o processo é totalmente gratuito. Já o lojista terá de contratar o serviço. Caso ele utilize um gateway de pagamento, o custo por transação varia de R$ 1,15 (até 100 transações mensais) a R$ 0,95 (até 10 mil transações). Para lojas pequenas, a EvoluCard pode funcionar como um facilitador de pagamento. Nesta modalidade, o custo por transação varia de 6,35% + R$ 0,40 a 5,15% + R$ 0,40, dependendo do valor das vendas mensais e da quantidade de dias para o recebimento (15 ou 30 dias). Outra exigência para o lojista é que ele tenha uma plataforma de e-commerce homologada pela EvoluCard. Por enquanto são apenas cinco: VTEX, Vertis, Rakuten, iSET e WebStorm. (C.O.)
DIÁRIO DO COMÉRCIO
8 -.ESPECIAL
sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de maio de 2012
Uma vaquinha para
aumentar as vendas Com o site Vakinha, quem não tem dinheiro para comprar um produto pode pedir ajuda aos amigos e parentes e juntar o valor necessário
A
Divulgação
Fabrício Milesi: a empresa agora foca no e-commerce
Com qual plataforma eu vou?
H
ja, as taxas cobradas pelo Vakinha são de 2,9% para boletos e transações à vista, mais R$ 0,40 por transação, e de 6,4% para pagamentos via cartão de crédito, mais R$ 0,40 por transação. Para sacar, existe uma taxa de R$ 3,00 por saque e o mesmo só poderá ser feito após 14 dias de cada arrecadação. É aberta apenas uma conta por CPF e por e-mail, não sendo permitida mais de uma conta com os mesmos dados. Para saques, é preciso uma conta corrente e não são permitidas contas poupança de nenhum banco brasileiro.
Recentemente, o site Vakinha foi a ferramenta usada para dar esperança de uma vida normal para um rapaz de 22 anos de Mato Grosso. Oziel foi vítima de um tipo raro de câncer na boca. Foram necessárias várias cirurgias, o que gerou danos severos em sua face, o que o impede de respirar e se alimentar adequadamente. Uma campanha foi veiculada na internet e nas redes sociais (www.ajudeoziel.org), com a abertura de uma conta no Vakinha. Em 38 horas foram arrecadados mais de R$ 106 mil, que era o custo do tratamento.
Para aqueles que estão se perguntando a origem da expressão "fazer uma vaquinha", quando um grupo se reúne para arrecadar uma determinada quantia em dinheiro, tudo indica que foi criada nos anos de 1920 no Rio de Janeiro. Os torcedores do Vasco da Gama, para incentivar o time a ganhar, arrecadavam dinheiro como prêmio aos jogadores. Dependendo do resultado, o "bicho", ou prêmio, poderia ser 5 mil réis até 25 mil réis - 5 é o grupo do cachorro (fazer um cachorro) e 25 é o da vaca (fazer uma vaca). Daí veio a tal vaquinha. (C.O.)
Tudo para esportes radicais Divulgação
U
recentemente passou a atender o segmento de motocross. "Nosso modelo de investimento visa acelerar a empresa o máximo possível", diz Marques, acrescentando que a meta é fazer da Kanui um dos dez sites de e-
Divulgação
ma mistura das lojas virtuais norteamericanas Rei.com e Sports Authority, com a da alemã Globettroter. Foi com base nestes sites que a Rocket Internet, empresa alemã especializada em clonar sites de sucesso e investir em mercado emergente, criou a Kanui (www.kanui.com.br), voltada para produtos de esporte de aventura e comandada por Marcelo Marques, sócio brasileiro da Rocket. A loja virtual entrou no ar em outubro do ano passado e, apesar de se basear em sucessos internacionais, foi adaptada para o mercado brasileiro, dando ênfase nas modalidades skate, surf, caminhada, escalada, corrida e artes marciais, esportes muito populares por aqui, e
O frete é gratuito para todo o País em compras acima de R$ 49,90 MARQUES
commerce mais visitados do Brasil. "Vou fazer algumas ações que são de praxe lá fora, mas que aqui no Brasil os consumidores encontram muita burocracia, como por exemplo, reembolso total ao cliente de qualquer item em até 30 dias", afirma o executivo. A Kanui dispõe de cerca de 20 mil produtos, que vão desde coisas simples como meias a R$ 10, até bicicletas, que podem chegar a R$ 20 mil. A empresa trabalha com 200 marcas, entre elas The North Face, Curtlo, Quiksilver, Rip Curl, Hurley, Mizuno, Asics, Reebok, Trilhas e Rumos, Element, MCD, Mormaii, Nixon, Deuter e Puma.
A Kanui mantém o blog Hiperativos (www.hiperativos.com.br), com conteúdo informativo para os fãs de esportes radicais. A ideia não é vender e sim dar dicas com entrevistas de especialistas, lugares para realizar esportes específicos e histórias de pessoas interessantes. Funciona como um formador de cultura, com informações relacionadas ao universo de esportes radicais. Em relação às redes sociais, a página do Facebook conta com mais de 110 mil fãs e o Twitter com dois mil seguidores. A empresa também utiliza as redes sociais para expor os produtos. Além de lançar promoções que costumam durar até o estoque acabar apenas para quem participa das páginas. A equipe conta com televendas (11- 31095120), atendimento ao cliente (11 - 3109-5110), de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h; e chat online, com profissionais capacitados para falar sobre os produtos, que atende das 10h às 18h. O frete é gratuito para todo o território nacional para compras acima de R$ 49,90. A logística do e-commerce é da própria Rocket Internet.
á pouco mais de um ano no mercado, a SportsOn (www.sportson.com.br) comercializa artigos para diversos tipos de esportes, entre calçados, roupas, acessórios e equipamentos. O segmento de moda e acessório vem crescendo muito nas compras online, sendo o quarto item mais procurado no Natal, segundo pesquisa da ebit. A empresa também está de olho no aumento nas vendas por conta dos grandes eventos esportivos no Brasil, como Copa das Confederações no ano que vem, a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas em 2016. Na opinião de Fernando Borges, gerente de ecommerce da SportsOn, o primeiro passo para montar uma loja virtual é conhecer as necessidades do negócio. "Temos uma característica, que é ter um mesmo produto com diversas numerações e cores. A plataforma de ecommerce precisa atender às nossas necessidades e não nós nos adaptarmos à plataforma", comenta Borges. Conhecendo as necessidades, a empresa foi ao mercado em busca da plataforma ideal. As ofertas no mercado são muitas. "Chegamos a três plataformas de e-commerce, que são as mais vendidas no mercado, e optamos pela VTEX, principalmente pela sua integração ao nosso sistema de ERP (sistema integrado de gestão empresarial), que é importante para o gerenciamento do negócio", diz Borges. "Nenhuma plataforma é perfeita, todas precisam de melhorias, mas é importante que a plataforma seja flexível, que permita customizações e mudanças no layout da loja". Segundo o gerente de ecommerce da SportsOn, para lojas novas e que ainda não são conhecidas no mercado, ter o aval de uma empresa que afirme aos consumidores que se trata de um loja séria e confiável dá aos consumidores uma segurança para fazer a compra. "Conquistamos a medalha Ouro da e-bit, que atesta o nosso compromisso de prestar sempre um bom serviço", diz. Quanto à divulgação, Borges comenta que é importante fazer ações no mundo online e off-line. "Fizemos ações no Google e no Yahoo e estamos presentes no Facebook e Twitter". (C.O.) Captura de tela
loja virtual da livraria Saraiva (www.saraiva.com.br) firmou recentemente uma parceria com o site Vakinha (www.vakinha.com.br) e está oferecendo o sistema de vaquinhas virtuais, que permite ao comprador utilizar as redes sociais para juntar o dinheiro necessário para adquirir seu objeto de desejo. Todos os produtos da loja apresentam o botão "Vakinha". Ao clicá-lo, o internauta é automaticamente levado para o site do parceiro, no qual fará um rápido cadastro para abrir uma conta e acionar os amigos e parentes para conseguir o valor necessário. Quando atingir a meta de arrecadação, o usuário recebe um vale presente para comprar qualquer item comercializado no site da Saraiva. Segundo Fabrício Milesi, diretor executivo e um dos sócios fundadores do site Vakinha, qualquer pessoa maior de idade e com CPF pode abrir uma conta para arrecadar dinheiro, mas a empresa está focando agora no e-commece, com parcerias como o da Saraiva. "Temos acordos com cerca de 50 lojas virtuais e pretendemos crescer bastante neste segmento, já que somos os únicos a oferecer este serviço", diz. No caso de lojas virtuais, há vantagens para o usuário que abrir uma conta: o valor arrecadado é liberado rapidamente em forma de vale presente e não é cobrada taxa de transação. Já para quem abre uma conta sem estar vinculado a uma lo-
A SportsOn usa a plataforma de e-commerce da VTEX