DC Magazine - 5 de Fevereiro

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DiáriodeCoimbra

5 2010SEXTA-FEIRA SEXTA-FEIRASUPLEMENTO SUPLEMENTOSEMANAL SEMANAL 22DE DEFEVEREIRO AGOSTO DEDE2008

DC Magazine NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

DIRECTOR ADRIANO LUCAS

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À DESCOBERTA

Ana Moura leva-nos ao fado

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ARQUIVO

Penalva do Castelo promove queijo da região

POWER GIRL ENCHEU DISCOTECA 3 PINHEIROS

RENAULT GRAND SCÉNIC COM BOAS PERFORMANCES

NOITE

MOTORES

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CARMINHO ENCANTOU NO CASINO FIGUEIRA MÚSICA

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SOLIDARIEDADE NO PALCO DO TEATRO GIL VICENTE CONCERTO

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ENTREVISTA

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À NOITE CASA CHEIAA O Duplex convidou, para a noite do passado sábado, o dj Mário Viktor, que juntamente com o dj residente Johnny B, animaram mais uma noite de casa cheia no espaço situado em frente ao Jardim da Sereia. l

FOTOS: WWW.COIMBRANIGHT.NET

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Mário Viktor no Duplex

Quinta House Session em noite de euforia A festa organizada pela Music & Soul Events decorreu na Quinta da Sobreira Quinhentista, em Ançã

DJ MAGALIE

Power Girl animou Três Pinheiros

A Quinta da Sobreira Quinhentista, em Ançã, recebeu a festa Quinta House Session, um evento produzido pela Music & Soul Events, que contou com a presença de centenas de pessoas. El Baptista foi o artista convidado do serão, tendo protagonizado momentos de verdadeira euforia, juntamente com uma dupla de percussionistas que actuaram ao vivo. l

A discoteca Três Pinheiros organizou no passado fim-desemana uma noite “Power Girl”, que incluiu animação

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masculina e oferta de duas bebidas para as mulheres, bem como o sorteio de fins-desemana a dois com direito a um jantar no empreendimento da discoteca, na Mealhada. A animar o serão esteve a dj Magalie, nomeada para dj revelação nacional. l

FESTA BACARDI

Luso Flow no Kool Caffé em noite animada O Kool Caffé, espaço situado em Condeixa, junto ao Intermarché, ofereceu aos seus clientes uma noite recheada de música e animação. O serão de sábado decorreu sob o mote de mais uma festa bacardi Made to Mix e contou

com a presença de largas dezenas de pessoas. A noite foi palco da exibição dos Luso Flow, muito aplaudida pelos presentes, e recebeu ainda os rtimos animados do Afro Swing e do residente dj Alex. l


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ENTREVISTA

ANA MOURA 30 ANOS FADISTA

“Cantar no meu país tem sempre um sabor único” Ana Moura sobe amanhã à noite ao palco do Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz para apresentar o seu mais recente trabalho, “Leva-me aos Fados”, que alcançou o galardão de ouro Joana Martins DC Magazine Lançou recentemente o seu quarto álbum. De que nos fala este “Leva-me aos Fados”? Ana Moura Este meu novo disco não tem um tema geral com uma única mensagem. É um disco de histórias que é unido por uma linguagem interpretativa comum.

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DCM O que distingue este trabalho dos anteriores? AM O que o distingue dos anteriores primeiro que tudo é o amadurecer de uma equipa que trabalha há já algum tempo em conjunto, que se vai conhecendo cada vez melhor e aperfeiçoando a forma de adaptar as interpretações próprias de cada um, de modo a torná-las numa única linguagem. Depois porque uso duas guitarras portuguesas em vez de uma como nos anteriores e por último a participação de compositores e letristas que nunca tinha cantado, como o Zé Mário Branco, Manuela de Freitas, Zé David e a participação dos Gaiteiros de Lisboa num dos temas. ANA MOURA guarda boas recordações da Figueira da Foz DCM Como é que a artista Ana Moura encara o género musical fado? AM Eu encaro o fado como um género de música com um poder de mensagem enorme, porque muitas vezes, mesmo as pessoas não entendendo a letra da música, conseguem senti-la. DCM Acha que este género musical está a passar por uma metamorfose fruto do trabalho dos novos artistas da sua geração? AM Acho que tudo na vida sofre evoluções naturais e o fado não foge à regra, o fado fala essencialmente de sentimentos, estes não mudam de geração em geração, mas a forma como os encaramos e como lidamos com eles muda, nesse sentido as letras são diferentes e a interpretação dos músicos também, uma vez que hoje em dia ouvem outras músicas, absorvem diferentes experi-

ências e, mesmo que de uma forma inconsciente, acabam por trazer algo de novo. DCM Vê-se como uma fadista ou como uma intérprete de fado? AM Eu sinto-me uma fadista. DCM Como foi fazer um dueto com Mick Jagger em pleno concerto dos Rolling Stones no Estádio de Alvalade? AM Foi uma sensação indescritível, cantar ao lado desta lenda e em frente a milhares pessoas que me acarinharam e que se sentiram orgulhosos por uma portuguesa estar em palco com uma das bandas que marcou a historia da música do mundo para sempre. DCM Qual o artista com quem gostaria de partilhar o palco e ainda não teve oportunidade? AM Stevie Wonder.

DCM Na tournée do ano passado passou por muitos palcos internacionais. Há algum sítio no estrangeiro que a receba particularmente bem? AM Felizmente tenho sido acarinhada pelos palcos por onde tenho passado de uma maneira muito terna, sempre de modo diferente, porque a forma como se manifestam em concerto, exprime a personalidade do carácter das pessoas de um determinado país e cultura. E é difícil escolher apenas um. DCM Gosta mais da sensação de levar o fado fora de portas ou é no conforto do público português que se sente melhor? AM As duas experiências são essenciais, mas cantar no meu país tem sempre um sabor único, é a minha pátria, a minha linguagem.

DCM Qual foi a sensação de alcançar o Disco de Platina com o álbum anterior “Para Além da Saudade”? Foi mais gratificante do que o Prémio Amália para Melhor Intérprete? AM Foram duas experiências totalmente distintas. O ser dupla platina fez-me sentir reconhecida por um projecto em que acreditei e defendi sempre, mesmo com alguns percalços. Ganhar o prémio de melhor intérprete da fundação da minha grande referência fez-me sentir diferentes sensações, pelo facto de vir da fundação da minha cantora de excelência. DCM O que pode o público esperar do espectáculo de amanhã no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz? AM Um concerto baseado essencialmente nos temas do último

“Leva-me aos Fados” já é disco de ouro Ana Moura está de volta com um novo disco, “Leva-me aos Fados”, o seu quarto álbum de estúdio, editado em Outubro de 2009, e que é já Disco de Ouro. Neste registo, a fadista contou com participações de luxo, como José Mário Branco, Gaiteiros de Lisboa, Manuela de Freitas, Amélia Muge e Tózé Brito.

disco e a minha entrega total, porque vivo todos os concertos de forma sempre intensa como se fossem o último espectáculo.

“Leva-me aos Fados” anuncia uma leveza de espírito e uma contextualização do fado fora dos clichés mais lúgubres. Os anos mais recentes na carreira de Ana Moura têm sido notáveis: dueto com Mick Jagger em pleno concerto dos Rolling Stones em Portugal, em 2008, Disco de Platina alcançado pelo álbum anterior “Para Além da Saudade”, uma aclamada e extensa digressão mundial, o Prémio Amália para Melhor Intérprete (2008) e o reconhecimento público por parte de Prince, que confessou ser fã da fadista portuguesa. l

Acrescido a isto guardo óptimas recordações das minhas anteriores passagens pela Figueira da Foz.


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À DESCOBERTA

Toneladas de Queijo Serra da Estrela para provar e comprar Tem início, hoje, em Penalva do Castelo, mais uma edição da Feira do Queijo. O certame prolonga-se no fim-de-semana com os “Sabores de Penalva”, iniciativa que conta com nove restaurantes aderentes Queijo é estrela de feiras da região

FOTOS: D.R.

Inimitável e muito apreciado em todo o país, o Queijo Serra da Estrela é o protagonista de uma série de feiras que decorrem durante os meses de Fevereiro e Março, por toda a região. Com métodos de fabrico específicos, esta iguaria é produzida em queijarias na zona da Serra da Estrela onde se garantem os sabores de sempre.

O concelho de Penalva do Castelo recebe a primeira de várias feiras dedicadas ao Queijo Serra da Estrela. Os certames irão realizar-se um pouco por toda a região, nomeadamente, nos concelhos que fazem parte da área geográfica da Serra da Estrela, isto é, Celorico da Beira (12 a 14 de Fevereiro), Fornos de Algodres (8 de Fevereiro), Gouveia (12 e 13 de Fevereiro), Manteigas (13 a 16 de Fevereiro), Oliveira do Hospital (20 de Março) e Seia (13 de Fevereiro), entre outros. l

Penalva do Castelo dá o pontapé de saída a um conjunto de eventos que têm como único objectivo divulgar o Queijo Serra da Estrela. Hoje, na vila penalvense, são esperados mais de 50 produtores que vão dar a conhecer um dos produtos endógenos do concelho em mais uma edição da Feira e da Festa do Pastor e do Queijo. O evento, promovido pela autarquia, tem vindo a ter cada vez maior adesão e nes-

ta edição deverão ser comercializadas algumas toneladas de queijo, num preço que oscila entre 12 e os 16 euros. A produção artesanal do Queijo Serra da Estrela é uma das potencialidades endógenas do município, tendo um peso significativo em termos sócioeconómicos. No concelho existem perto de uma centena de produtores artesanais de Queijo Serra da Estrela, dos quais cerca

de 10 por cento estão licenciados ou certificados. Por isso, nos últimos anos, o incentivo ao licenciamento de queijarias e à certificação tem sido um dos objectivos da feira e das acções levadas a cabo por diversos organismos e associações. A XIX Feira será presidida pelo secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Rui Pedro Barreiro, que terá a possibilidade de contactar com os pro-

dutores de Queijo Serra da Estrela e constatar os desafios que este sector enfrenta, nomeadamente no que concerne ao licenciamento de queijarias e, sobretudo, às dificuldades e aos custos elevados decorrentes do processo de certificação e que tem vindo a ser uma das maiores queixas. Além da venda do queijo, um dos momentos altos deste certame é a tradicional prova que é acompanhada por dois dos

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O PREÇO do queijo oscila entre 12 e os 16 euros

outros produtos mais significativos do município: o vinho do Dão e a maçã Bravo de Esmolfe. Hoje será também feita uma visita à Queijaria da Casa da Ínsua que tem a particularidade de possibilitar que os visitantes assistam a todo o processo de fabrico e produção do Queijo Serra da Estrela. A festa do Queijo continua

durante o fim-de-semana com a iniciativa “Sabores de Penalva” e na qual estão envolvidos nove restaurantes. Estes estabelecimentos de restauração vão disponibilizar provas de queijo que devem ser acompanhadas com vinho “Dão de Penalva do Castelo” de um dos seis produtoresengarrafadores do concelho. l


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O processo de fabrico do Queijo Serra da Estrela obedece a regras, as quais começam logo pelo rebanho, que tem de ser composto por ovelhas de raça Bordaleira Serra da Estrela. Tirado o leite segue-se a fase da adição de sal e flor de cardo. Dá-se então início ao processo de coalhar, o qual se estende durante cerca de uma hora. Retira-se o leite coalhado, separa-se do soro e dá-se então o processo de fabrico propriamente dito, ao qual se sucede o tempo de repouso nas câmaras de cura. A primeira fase tem o nome de reima e dura entre 15 a 20 dias, tempo durante o qual os queijos repousam na primeira câmara. A retirada faz-se para uma segunda câmara onde tem início o denominado acabamento da cura, que dura cerca de um mês. Só 45 dias depois da ordenha das ovelhas é que o Queijo Serra da Estrela está pronto para seguir para o consumidor. Além do tradicional queijo amanteigado, há ainda o

EX-LIBRIS DA REGIÃO

queijo velho, um produto que segue os mesmos processos, mas que demora 120 dias a estar pronto, face ao processo de cura que é também mais longo. Este último é um queijo seco de fatia, que pode ser apimentado, e que tem um sabor diferente mas conta com bastantes admiradores. l

MAÇÃ BRAVO DE ESMOLFE Como o próprio nome indica, esta variedade terá aparecido na aldeia de Esmolfe, no concelho de Penalva do Castelo, há cerca de 200 anos. Provavelmente terá sido obtida a partir de uma árvore de semente, cujos frutos foram muito apreciados, originando uma intensa procura de material e enxertia e a disseminação da variedade. QUEIJO SERRA DA ESTRELA A área geográfica de produção abrange os concelhos de Carregal do Sal, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia, Mangualde, Manteigas, Nelas, Oliveira do Hospital, Penalva do Castelo e Seia e algumas freguesias dos concelhos de Aguiar da Beira, Arganil, Covilhã, Guarda, Tábua, Tondela, Trancoso e Viseu.

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Processo de fabrico tem duração de 45 dias

VINHO DÃO DE PENALVA DO CASTELO Durante séculos, o vinho foi associado à alegria de viver, um elemento significante para a união de amigos e a inspiração de muitos artistas que enriqueceram a cultura e o folclore de muitos povos.

NOS TRILHOS DO CONCELHO

Casa da Ínsua Além de apreciarem os sabores de Penalva do Castelo, os visitantes do concelho podem aproveitar este fim-de-semana para conhecerem melhor esta terra cheia de segredos e encantos. Imperdível é, desde logo, a imponente Casa da Ínsua, espaço convertido num hotel de charme 5 estrelas e detido pelo Montebelo Hotel & Resorts, tendo ganho o prémio Turismo de Portugal em requalificação de projecto privado. Localizada em Penalva do Castelo, a Casa da Ínsua é um edifício solarengo de estilo barroco, que tem como imagem de marca a sua imponente fachada e os seus magníficos jardins. IGREJA DA MISERICÓRDIA Ainda de destacar a bonita e histórica Igreja da Misericórdia, situada na Praça da República. Templo setecentista, a igreja contém algumas tábuas de pintura quinhentista da escola de Grão Vasco, das quais se destacam as que representam Santo António e Santa Catarina. No interior salta aos olhos a nave única, o órgão de tubos e abóbada de canhão de madeira, bem como altar-mor de madeira policromada.

VESTÍGIOS DO PASSADO Os visitantes podem ainda partir à descoberta dos inúmeros vestígios do passado que existem um pouco por todo o concelho. De salientar, como exemplo, o Caminho dos Galegos, em Mareco, a Anta do Penedo do Com, as sepulturas antropomórficas de Esmolfe e Castelo de Penalva, a ponte romana de Castelo de Penalva, a Capela de Nossa Senhora do Ó, na Corga, a Igreja Paroquial de Castelo de Penalva, Real, Pindo, e um conjunto diversificado de igrejas e capelas, dotadas de importantes exemplares de arte sacra de diversas épocas.

NO CONCELHO existem perto de 100 produtores artesanais desta iguaria

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APRESENTAÇÃO DO PRIMEIRO EP

Fadista revelação no Casino Figueira

Arte à Parte cheia para ouvir “O Cão Da Morte” A sala do Arte à Parte, junto ao Arco da Almedina, em Coimbra, esteve cheia no passado sábado. O público acorreu ao concerto organizado pela associação cultural, que contou com a presença da banda “O Cão Da Morte”. O grupo, orientado pela língua portuguesa, explora temas da

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geração do fado e considerada por muitos a fadista revelação do ano. O Salão Caffé ouviu e aplaudiu a jovem fadista, que recentemente foi distinguida com o Prémio “Revelação Feminina” pela Fun-

dação Amália Rodrigues (2005). O álbum “Fado” foi lançado em Junho de 2009 e entrou directamente para o segundo lugar da tabela de vendas em Portugal. A estreia discográfica Carminho, de apenas 24 anos, contou com a

produção de Diogo Clemente e a participação especial do contrabaixista Carlos Barretto, e onde Ricardo Rocha, José Manuel Neto, Bernardo Couto e Ângelo Freire são os homens da guitarra portuguesa. l

Quase duas centenas de pessoas assistiram sábado, no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, à antestreia do espectáculo de dança “Um Coração no Tempo”, cuja receita de bilheteira reverteu a favor da AMI para ajudar as vítimas do sismo do Haiti. Os baila-

rinos Maria Carvalho, Isabelle Grimal e Delman Cardoso, e o actor Quim Zé Lourenço deram corpo ao espectáculo – uma produção conjunta da Escola Superior de Dança, da coreógrafa Helena Azevedo e do produtor Joaquim Lourenço, com o apoio

da Direcção Regional de Cultura do Centro – que evocou a lenda de Pedro e Inês. O espectáculo, que mistura dança, música e performance teatral, vai efectuar uma digressão pelos principais monumentos nacionais classificados e centros históricos. l

FOTOS: D.R.

I Carminho cantou e encantou na passada sexta-feira, naquele que foi o concerto de apresentação do seu álbum de estreia, “Fado”, no Casino Figueira. A cantora é já apontada com um dos nomes mais fortes da nova

FOTOS: D.R.

O concerto de apresentação do novo álbum de Carminho foi muito apreciado pela plateia do Salão Caffé

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FOTOS: D.R.

“UM CORAÇÃO NO TEMPO”

Dança e música no mosteiro de Santa Clara-a-Velha

pop mais moribunda ao folclore mais insurrecto. O espectáculo do passado fim-de-semana serviu para apresentar o primeiro EP, homónimo, com sete canções erráticas, filhas de latitudes diversas, cujas gestações decorreram entre Odivelas, o Porto e a Costa do Castelo. l


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Artistas deram a voz pelo Haiti

AGENDA

HOJE BELA AO VIVO NA FNAC The Death of Gypsy X é o trabalho de estreia de bELA, que se apresenta esta noite, pelas 22h00, na Fnac Coimbra. Descendente de família portuguesa e radicada em Los Angeles, a cantora já actuou no conceituado programa americano The Tonight Show, com Jay Leno. Do You Care e uma versão de Don´t Cry dos Guns n´ Roses figuram nos principais temas da série actual de Morangos com Açúcar.

Foram vários os nomes que subiram ao palco do auditório do Teatro Académico Gil Vicente O Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra, foi palco do evento de solidariedade “Dar Voz pelo Haiti”, que contou com casa cheia e um palco recheado de artistas que deram a cara e a voz por esta causa. Actuaram nomes como Vitorino, Brigada Victor Jara, Canto Coimbra, Trilhos (Novos Caminhos Da Guitarra Portuguesa), Inês Santos e Paulo Figueiredo, Cordis, Sofia Vitória e Luís Figueiredo, João Gentil e Luís Formiga, Rui Pato, Gerações, Paulo Saraiva, Rita Marques e a Estudantina Universitária De Coimbra. l

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KANALA & SADANAND NO TAGV O Café-Teatro do Gil Vicente, em Coimbra, recebe esta noite, pelas 21h30, um espectáculo com Kanala & Sadanand. Oriundo de Viena, Kanala é membro dos “Arthada and Friends”, com quem já editou cinco álbuns. Amante incontestável de Portugal, actua pela quarta vez em Coimbra, desta vez acompanhado em percussões por Sadanand, proveniente de Dublin, em estreia absoluta em Portugal. A entrada é livre.

FOTOS: PEDRO MEDEIROS

AMANHÃ ANA MOURA AO VIVO NO CAE O Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz apresenta amanhã, pelas 21h30, um espectáculo com Ana Moura, que está de volta com um novo disco, “Levame aos Fados”, o seu quarto álbum de estúdio, editado em Outubro de 2009, e que é já Disco de Ouro. O preço dos bilhetes é de 18 euros por pessoa e os mesmos estão à venda no Centro de Artes e Espectáculos e em www.cae.pt. A JIGSAW NO ARTE À PARTE Os conimbricenses a Jigsaw actuam amanhã, pelas 22h00, em Coimbra, no Arte à Parte, junto ao Arco da Almedina. Este concerto surge incluído na tour por várias cidades europeias (“Like the Wolf European Tour”), dedicada à promoção do álbum Like the Wolf, e antecedem a partida desta banda para França no dia 9 de Fevereiro.

RED BULL FASHION NOS TRÊS PINHEIROS A discoteca Três Pinheiros, na Mealhada, convidou as capas da revista Maxmen, Sara Kostov e Dânia Neto, para a noite de amanhã no espaço de diversão nocturna. A festa Red Bull Fashion é a premissa para um serão que promete muitas surpresas e que terá a música a cargo do dj convidado Anthony A, com warm up do dj Rheitor.

A FAVOR DAS VÍTIMAS NO HAITI

O Grande Auditório do Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz realizou no passado sábado um espectáculo de solidariedade a favor das víti

mas do terramoto do Haiti, cuja receita reverte, na íntegra, para a AMI – Assistência Médica Internacional. Participaram neste espectáculo a Filarmónica da Sociedade Musical e Recreativa do Alqueidão, a Filarmónica da Sociedade Instrução e Recreio de Lares e Filarmónica Quiaense da Casa do Povo de Quiaios. l

DUPLEX APRESENTA LE BALLET O dj Nanau, acompanhado pela sedutora voz da cantora Nicinha, são os convidados da noite de amanhã no Duplex, espaço situado em frente ao Jardim da Sereia, em Coimbra. O novo projecto do artista chama-se Le Ballet e oscila numa envolvência entre o acústico e o electrónico.

FOTOS: D.R.

CAE recebeu espectáculo solidário

A FILARMÓNICA do Alqueidão

DOMINGO

A FILARMÓNICA Quiaiense

A FILARMÓNICA de Lares

VOZES DA RÁDIO APRESENTAM ORA VEJAM LÁ! As Vozes da Rádio contam com quase vinte anos de existência, uma sonoridade original e uma harmonia única que, em conjunto com o humor, permitiram aos cinco cantores trabalhar com os mais talentosos músicos portugueses. Este domingo, pelas 17h00, podem ser ouvidos ao vivo na Fnac Coimbra com um espectáculo intitulado Ora Vejam Lá!.


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ÚLTIMA PÁGINA SUPLEMENTO SEMANAL DO DIÁRIO DE COIMBRA ÚLTIMA PÁGINA SUPLEMENTO SEMANAL DO DIÁRIO DE COIMBRA ÚLTIMA PÁGINA SUPLEMENTO SEMANAL DO DIÁRIO DE COIMBRA ÚLTIMA PÁGINA

O RENAULT GRAND SCÉNIC recebe o novíssimo motor 1.4 TCe convincente produto com potência adequada à exigência do monovolume, campeão de vendas da marca francesa

Renault Grand Scénic mais dinâmico com motor TCe A Renault acaba de colocar no mercado o novo motor a gasolina designado Tce que passa a equipar os modelos Mégane berlina e Scénic. Com nível de potência de segmentos superiores – 130 cv – a marca anuncia boas performances Valdemar Jorge (texto e fotos) O Renault Grand Scénic continua a capitalizar argumentos que lhe possibilitam permanecer na senda do sucesso das duas primeiras gerações. Oferece espaço – muito espaço nesta versão Grand Scénic – conforto e comportamento equilibrado. Ao design moderno e actual, a Renault junta todo o “knowhow” em termos de construção de habitáculos. Três filas de bancos (todos individuais) permitem a necessária versatilidade. Como é apanágio deste monovolume o lugar principal, dedicado ao condutor, permite boa visibilidade e é brindado com painel de instrumentos central – digital a cores, designado TFT (Thin Filme Transistor) – e, ao lado, o ecrã de GPS (Carminat Tom Tom®). O TFT é personalizável, enquanto os comandos, muito intuitivos, estão ao alcance da mão. A consola central agrupa as principais ajudas à condução, nomeadamente navegação, travão de estacionamento assistido eléctrico e interruptor do regulador/limitador de velocidade. A segunda fila de

bancos é mais espaçosa que na versão anterior e a terceira tem, também, melhor habitalidade, permitindo que passageiros com estatura de 1,75 metros possam viajar com conforto. A somar a esta funcionalidade as famílias podem juntar os espaços de arrumação, sempre ao gosto dos mais pequenos. A Renault atenta aos desejos dos utilizadores dotou o Grand Scénic com mais de «40 locais de arrumação (92 litros no total) repartidos por todo o habitáculo (4 alçapões sob o piso, 2 gavetas sob os bancos dianteiros, 6 bolsos nas portas, um porta-luvas de 11 litros, uma consola central amovível de 9 litros)». Existe ainda astucioso local de arrumação, como o alçapão para armazenar a chapeleira na bagageira e tomadas de 12V em cada fila de bancos. E a bagageira é generosa: 208 litros (7 lugares); 564 litros (5 lugares) e 1863 litros (2 lugares). Para facilitar o acesso à terceira fila de bancos a Renault monta a segunda fila de bancos em calhas que permitem o deslizamento longitudinal. A dinâmica deste Grand Scénic é marcada pela nova posição de condução, mais baixa, e tam-

FICHA TÉCNICA

RENAULT GRAND SCÉNIC 1.4 TCE ARQUITECTURA 4 CILINDROS EM LINHA CAPACIDADE 1397 CC ALIMENTAÇÃO INJ. ELECTRÓNICA+TURBO+INTERCOOLER POTÊNCIA 130 CV/5500 RPM BINÁRIO 1940 NM/2250 RPM TRANSMISSÃO DIANTEIRA CAIXA DE VELOCIDADES MANUAL DE 6 VELOCIDADES SUSPENSÃO F/T PSEUDO MACPHERSON COM TRIÂNGULO INFERIOR/EIXO SEMI-RÍGIDO DIRECÇÃO/DIÂMETRO DE VIRAGEM ELÉCTRICA DE ASSISTÊNCIA VARIÁVEL/11,05M TRAVÕES F/T DISCOS VENTILADOS/DISCOS COMP./LARGURA/ALTURA 4,560 M/1,845 M/1,6456 M BAGAGEIRA 208-564-1863 LITROS PNEUMÁTICOS 205/60 R16 PESO 1457 KG VELOCIDADE MÁXIMA 190 KM/H ACELERAÇÃO 0-100 KM/H 10,5 S CONSUMO MÉDIO L/100 KM 7,1 L EMISSÕES CO2 168G/KM PREÇO A PARTIR DE 27.260 EUROS CONCESSIONÁRIO EM COIMBRA: LITOCAR – DISTRIBUIÇÃO AUTOMÓVEL S.A. – COIMBRA SUL – QUINTA DA BOAVISTA, CERNACHE, 3044-521 COIMBRA – TELEF. 239 490 200 | FAX 239 490 209 – COIMBRA | FIGUEIRA DA FOZ | CANTANHEDE | COVILHÃ | CASTELO BRANCO | GUARDA | WWW. LITOCAR.PT

bém devido à arquitectura do chassis, com evidentes resultados ao nível do rolamento da carroçaria e da suspensão que filtra melhor as irregularidades da estrada. Quanto à travagem os discos frontais ventilados de

296 mm à frente de 274 mm atrás permitem que o monovolume francês apresente comportamento muito positivo. A direcção é mais precisa que na versão anterior. O novo motor 1.4. TCe (Turbo

Control efficiency) disponibiliza 130 cv e resulta dos conhecimentos técnicos adquiridos no domínio do “downsizing” de cilindradas. Tem como principais características a economia e a emissão de baixas emissões de CO2, sendo um motor ecológico como se pode depreender dos valores que reivindica. Consumo misto de 7,1 l/100 km e emissões de CO2 de 168 g/km. Este novo bloco de 1 397 cm3 está associado a uma caixa de 6 velocidades de comando manual, sendo capaz de atingir uma velocidade máxima na ordem dos 200km/h. É dotado de cárter de alumínio e de um turbocompressor do tipo “fluxo simples”. O fluxo de admissão cria um movimento de turbilhão na câmara de combustão que optimiza a homogeneidade da mistura e, por consequência, uma melhor combustão. «Este movimento do ar, designado por “tumble”, favorece a propagação da chama, potenciando assim o binário a baixo regime, sem prejudicar os desempenhos nos regimes mais elevados. Um modificador contínuo da lei de distribuição na admissão melhora o desempenho em todos os intervalos de utilização

e contribui para reduzir o consumo», explica a marca francesa. A nova motorização TCe revoluciona também os períodos de manutenção que são a cada 30.000 km (ou, em alternativa, a cada dois anos). O filtro de óleo, segundo a marca, deve ser substituído a cada 30 000 km (ou de dois em dois anos), o filtro de ar e as velas a cada 60.000 km (ou de quatro em quatro anos) e a correia de acessórios a cada 150.000 km (ou de seis em seis anos). A entrega de potência deste propulsor é linear em todos os regimes sendo, no entanto, nos médios e altos regimes a vivacidade do TCe faz-se sentir sem que os consumos sejam muito penalizados. Associado ao bom desempenho dinâmico a marca francesa não descurou a segurança. Assim o Grand Scénic recebe “Sistema Renault de Protecção de 3.a geração” que engloba, entre outros, duplo pré-tensor (que limita a deslocação do corpo para a frente, esticando a correia ao nível do tórax e da bacia); limitador de esforço (que reduz a pressão exercida pelo cinto sobre o tórax); airbags adaptativos de dois volumes. l


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