Esta revista faz parte integrante da edição de hoje do Diário de Coimbra, não podendo ser vendida separadamente
GUIA GASTRONÓMICO & VINHOS 2021/22
Guia Gastronómico e Vinhos | 03
DiáriodeCoimbra ÍNDICE DE RESTAURANTES
Cantanhede 6 Adiafa 23 Dom Fininho 23 Frango Malandro 33 Júlia Duarte 36 Marquês de Marialva 50 Pedra & Cal Coimbra 6 Alfredo 7 A Taberna 8 A Taberna Cervejaria 9 Ar Puro 10 Almedina Cervejaria 11 Arcadas 12 Arco-Iris 13 Bixos 16 Café Atenas 16 Cova Funda- O Espanhol 17 Cantinho dos Reis 19 Churrasqueira da Várzea 20 D.Duarte Dois 24 Dona Taska 25 Dux Petiscos & Vinhos e Quinta S. Jerónimo 26 Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra 27 Fangas Maior e Fangas Veg 28 Hotel D. Inês- A Garça 30 Hotel D. Luís- Panorama 31 Jardim da Manga 32 João dos Leitões 33 Joaquim dos Leitões 34 Loggia- Coimbra 35 Restaurante 39 36 O Convento
37 Mia Bella Ristorante e Pizzeria 38 Nacional 39 Nacional Catering 40 Napolitano 41 Neptuno 42 O Açude 45 O Magriço Antanhol e Magriço Estádio 44 O Cordel 46 Os Manos 48 O Sargento 49 Pedro & Inês 50 Piscinas do Mondego 52 Praxis 54 Sabores da Romeira 55 Solar do Bacalhau 56 Taberna do Aires 57 Temudus- Fornos São Domingos 58 Temudus II 59 Tertúlia de Sabores 60 Sake Portugal 61 Sweet & Salty 62 Terraço Bairrada 63 Via Lusitânia Cervejaria 64 Virabrasa 65 Yasashi Sushi & Ceviche
Mealhada 9 Burguezia do Leitão 28 Floresta dos Leitões 46 O Castiço 51 Pic- Nic dos Leitões 53 Rei dos Leitões Mira 58 Salgáboca Montemor-o-Velho 43 O Afonso Penela 21 D. Sesnando 29 HD Duecitânea Vila Nova de Poiares 22 D.Elvira 66 Outras sugestões
Condeixa-a-Nova 47 O Paço da Vila Figueira da Foz 14 Caçarola I 15 Caçarola II 18 Casino Figueira- Páteo 35 Lota Nova
FICHA TÉCNICA | Novembro 2021 Director: Adriano Callé Lucas Directores-adjuntos: Miguel Callé Lucas e João Luís Campos Directora-Geral: Teresa Veríssimo Coordenação Comercial: Mário Rasteiro Textos: Sónia Morgado Vendas: Ana Lopes, Fernando Gomes, Hélder Rocha, Luís Ferrão
e Marta Santos Publicidade (composição): Carla Borges e Rui Semedo Impressão: FIG – Indústrias Gráficas, S.A. Tiragem: 10.000 exemplares
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DiáriodeCoimbra INTRODUÇÃO
GASTRONOMIA E VINHOS: SABORES ÚNICOS DA REGIÃO CENTRO DO PAÍS
S
e dúvidas houvesse quanto à riqueza gastronómica da região Centro do país, as páginas que se seguem desfazem qualquer dúvida. São muitas e variadas as iguarias que podem ser degustadas neste território, como o leitão da Bairrada, cabrito, lampreia e chanfana, entre tantas outras, sem esquecer os deliciosos doces que abundam um pouco por toda a região, destacando-se a forte tradição na doçaria conventual. Todos estes sabores podem ser degustados à mesa dos diversos espaços de restauração existentes nesta zona do país - sugestões de restaurantes que também deixamos aos leitores neste
Guia Gastronómico - com pratos para todos os gostos e tendências alimentares. Os vinhos merecem igualmente destaque no roteiro (com algumas sugestões nas páginas que se seguem), não fosse esta uma região onde existem duas importantes zonas demarcadas de vinhos: Bairrada e Dão. Ambas são ricas em néctares únicos que, harmonizados de forma adequada com os alimentos, enaltecem o prazer que é estar à mesa a degustar um bom vinho, ao mesmo tempo que se usufrui de uma boa refeição. O povo português sabe bem tirar partido destes momentos, tendo como tradição reunir à mesa, com alguma re-
gularidade, amigos ou familiares. Também encontros mais formais e de trabalho decorrem muitas vezes durante a refeição. Neste guia especial reunimos também algumas dicas de como organizar uma garrafeira em casa, qual o melhor copo para melhor apreciar os vinhos, como harmonizar de forma correcta os néctares com a refeição e ainda que cuidados devem ser tidos em conta na organização de uma mesa de jantar quando se recebem pessoas em casa. De referir ainda que Coimbra é Região Europeia de Gastronomia 2021/2022, tema que não poderia deixar de ser abordado nestas páginas.
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Adiafa Cantanhede TIPO DE GASTRONOMIA Cozinha de Autor Carnes Costeletão Acem Barriga de Leitão Carnes Grelhadas a Carvão Stinco de Porco Peixe Atum braseado Bacalhau Polvo Risotto de Camarão Lugares sentados 44 lugares 100 lugares (sala de eventos)
MORADA Comandante Xavier Gomes da Gama n.º1, 3060-209 Cantanhede TELEFONE 969 164 363 HORÁRIO 12h30 às 15h00 e das 19h30 às 22h00 Encerramento: Segundas-feiras à noite e Terça- feira todo o dia PAGAMENTOS MB e Dinheiro
Preço médio por pessoa 20 euros Eventos
Alfredo Restaurante Coimbra TIPO DE GASTRONOMIA Regional Portuguesa Carnes Cabrito Assado Grelhada Mista Francesinha Chanfana Peixe Arroz de Marisco Cataplana Rica do Mar Espetada de Lulas com Gambas Polvo à Lagareiro Saladas Variadas Especiais Diários Lugares sentados 150 lugares Preço médio por pessoa 15 euros
MORADA Av. João das Regras, nº 32 3040-256 Coimbra TELEFONE 239 441 522 239 441 500 E-MAIL restalfredo@gmail.com HORÁRIO 10h00 às 23h30 Descanso semanal: Segunda-feira (excepto marcações) PAGAMENTOS Todo o tipo de pagamentos
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Coimbra
A Taberna Restaurante
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TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional (a lenha) Menus de degustação Tradicional 1: Bacalhau com Batata a Murro Posta Mirandesa Cabrito Assado no Forno Tradicional 2: Polvo Grelhado Vitela à Lafões Chanfana Marisco: Camarão Tigre Grelhado Arroz de Lavagante Peixe: Atum Braseado Migas Lagareiras Lulas Grelhadas Arroz de Chocos Carne: Plumas de Porco Preto Rodião Mirandez Sobremesas Doces conventuais Menu Almoço De terça a domingo Lugares sentados 38 lugares + 15 lugares Preço médio por pessoa 30 euros Reservas para grupos Salas climatizadas Morada Rua dos Combatentes da Grande Guerra, n.º 86 3030-181 Coimbra Telefone 239 716 265 Site www.restauranteataberna.com E-mail geral@restauranteataberna.com Facebook facebook.com/atabernacoimbra Horário Almoço: 12H30 às 15H00 Jantar: 19H30 às 22H30 Descanso: Domingo (jantar) Segunda-feira (almoço) Pagamento Todo o tipo de pagamentos Coordenadas GPS N 40º 12’ 13’’ W 08º 24’ 48’’
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Especialidades Peixe Grelhado Marisco Carne mirandesa Porco bízaro Carnes Misto de vitela mirandesa Misto de porco bízaro Bife à Taberna Peixes Cataplana de peixe e marisco Arroz de tamboril Robalo e Rodovalho assado no forno Mariscos Travessa de Mariscos Cataplana de ameijoa Camarão tigre grelhado Paelha Valenciana Lugares sentados 75 lugares 50 lugares na esplanada Eventos Gastronómicos e de vinhos Sala climatizada Sala para reservas de grupos Morada Av João das Regras, nº 28 3040-256 Coimbra Telefone 239 191 923 Facebook atabernacervejaria E-mail geral@tabernacervejaria.pt Horário 12h00 à 1h00 Pagamento Todos
Coimbra
Portuguesa
A Taberna Cervejaria
TIPO DE GASTRONOMIA
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Guia Gastronómico e Vinhos | 09
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Ar Puro Coimbra TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa Carnes Naquinhos de Alcatra Hamburguer Ar Puro Bitoque Peixe Polvo à Lagareiro Lascas de Bacalhau Dourada à Inglesa
MORADA Parque de Campismo de Coimbra, Rua da Escola, Alto do Areeiro, 3030-011 Coimbra TELEFONE 239086902 968916587 SITE www.coimbracamping. com
Menu diário de carne peixe Salada Caeser Ovos Rotos e outros petiscos
E-MAIL reservasarpuro@gmail. com
Especiais Diários
HORÁRIO Bar: 8h00 às 24h00 Refeições: 12h00 às 14h30 e 19h00 às 21h30
Lugares sentados Interior: 40 lugares Exterior: 60 lugares Preço médio por pessoa 10 euros
PAGAMENTOS Todo o tipo de pagamentos
Eventos Menus de grupo e de Natal
Burguezia do Leitão Mealhada TIPO DE GASTRONOMIA Regional Portuguesa Carnes Leitão Assado Chanfana à Bairrada Rojões à Burguezia Secretos de Porco Peixes Bacalhau no Forno Filetes de Polvo Grelhados Espetada de Lulas e Camarão Caldeirada de Enguias à Burguezia Lugares sentados 120 (Restaurante) 120 (Sala de Eventos) 51 (Business) 60 (Lounge-Bar) Preço médio por pessoa 33 euros Eventos Sob consulta prévia
MORADA Rua de São Domingos nº 20, 3050-183 Mealhada TELEFONE 231 209 880 911 883 693 SITE www.burgueziadoleitao.pt E-MAIL info@burgueziadoleitao.pt HORÁRIO Das 10h00 às 23h30 Descanso semanal: 2ª feira (ao jantar) e 3ª feira (almoço e jantar). O Lounge Bar mantém-se aberto todos os dias das 8h00 às 00h00 PAGAMENTOS VISA, Multibanco ou Dinheiro
Especialidades Tapas, Bifes, Hamburgeres, Peixes e Vegetarianos Carnes Hamburger Almedina Francesinha Bife à Portuguesa Bife Mostarda Peixes Massada de Peixe Brás dre Bacalhau Risotto de Peixe Lugares sentados 62 lugares Preço médio por pessoa 16 euros Morada Rua Fereira Borges nº36, 3000-179 Coimbra Telefone 967 809 458 Facebook www.facebook.com/cervejariaalmedina Horário 12h00 às 23h00 Pagamento Dinheiro, Visa, Cartão de Débito e MBWay
Cervejaria Almedina
TIPO DE GASTRONOMIA Steak House, Portuguesa, cervejaria
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Coimbra
Arcadas Restaurante
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TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa Entradas Cavala à Rede (Cavala marinada, gaspacho de tomate, coentros e falso tomate) O Ovo da Cozinha (Ovo a baixa temperatura, espuma de queijo, ervilhas e texturas de porco) Vegetariano O Tofu e as Cenouras (Tofu, cenoura, coentros e laranja) Panacotta de Espinafres (Espinafres, cebola, banana e molho de soja) Peixe O Arroz – Baixo Mondego (Arroz caldoso, gamba e peixe do dia) Bacalhau - O Fiel Amigo (Bacalhau confitado, açafrão e feijoada) Carne Bairrada - O Leitão (Leitão cozinhado durante 27 horas, batata agria, laranja e alface) Prado - Naco de Novilho (Tornedó de novilho, gratinado de batata, molho balsâmico e manjericão) Sobremesa Floresta Doce (Chocolate, caramelo, frutos secos e frescos) O Coração (Mascarpone, maracujá e frutos silvestres) *Os pratos são indicativos. Lugares sentados 50 (interior) 20 (exterior) Preço médio por pessoa 50 euros (jantar)
O Restaurante Arcadas é um restaurante feito à imagem do palácio que o acolhe, romântico, cosmopolita, de um luxo discreto, estuques na parede, as vistas para o jardim botânico, o mobiliário de época e a cozinha do Chef Vítor Dias criam uma atmosfera de sedução para todos os sentidos. A nossa cozinha utiliza os produtos tradicionais desta região para criar receitas de sabor único que renovamos quatro vezes por ano, ao ritmo das estações. É uma “Cozinha de Mercado”, porque apenas utiliza ingredientes frescos. Como estamos numa quinta, os nossos chefes utilizam plantas e ervas que aqui produzimos biologicamente. À mesa do restaurante “ Arcadas” poderá saborear ervas aromáticas do nosso jardim de cheiros, laranjas, limões e abacates do nosso pomar, e framboesas e agriões selvagens que por aqui crescem.
Morada Rua António Augusto Gonçalves, Apartado 5053 3041-901 Coimbra Telefone 239 802 380 | 239 441 695 Site www.quintadaslagrimas.pt E-mail reservas@quintadaslagrimas.pt Horário 19h30 às 22h30
Chef: Vítor Dias
Carnes Tripologia de Carne Cabrito de churrasco Picanha Maranho Bucho recheado Chanfana Cozido à Portuguesa Peixes Tripologia de Peixe Espetada de Lulas e Gambas Filetes de Polvo Polvo à Lagareiro Calamares Bacalhau à Lagareiro Bacalhau à Minhoto
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Coimbra
TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa
Arco-Íris
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Leitão à Bairrada
Calamares
Mar e Terra Especial Pizzaria com entregas Sobremesas variadas Lugares sentados 150 lugares Preço médio por pessoa 15 euros Menus a 10€ de terça a sexta
Mar e Terra Especial Filetes de polvo
Eventos Refeições de grupos Festas de anos Natal Fim de Ano Reuniões de Empresas Com sala própria Morada Rua da Fontinha nº 5 S. Martinho do Bispo Coimbra 3045-069 - Coimbra Telefone 239 440 107 917 587 756 E-mail arcoirisbomsabor@gmail.com
Sobremesas Polvo à lagareiro
Horário 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 22h00 Descanso semanal: Jantares de Domingo e 2ª feira Pagamento Visa, Multibanco, MB Way e dinheiro Coordenadas GPS 402073300, -8.4765240
Espetada de lulas e gambas
Cabrito
Picanha
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Coimbra
Bixos
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TIPO DE GASTRONOMIA Italiana Especialidades Pinsa – prepara com ingredientes naturais e vegetais tem 50% menos energia, açúcar e carbohidratos e 80% menos gordura que uma pizza tradicional. Pasta Entradas Vitelo tonnato Carpaccio Insalatas Formaggi e Salumi Carnes Bistecca alla fiorentina Milanesa Tagliata al rosmarino Bebidas Cocktails de autor Vinhos portugueses e italianos Lugares sentados 160 lugares Preço médio por pessoa 20 euros Eventos Corporativos e de grupo Animação DJ fim de semana e vésperas de feriado Eventos culturais, musicais e performances Wi-Fi e Sala Climatizada Morada Avenida Emídio Navarro 45 3000-150 Coimbra Telefone +351 966 290 833 Facebook e Instagram @bixoszeroboxlodge Site coimbra.thezerohotels.com/enjoy/
E-mail bixos@thezerohotels.com Horário De Domingo a quarta-feira: 12h30 às 01h00 De quinta-feira a sábado e em vésperas de feriado: 12h30 às 03h00 Encerra à Segunda-feira Pagamento Numerário, multibanco e cartões
Entradas Camarão à Guilho Ameijoas à Bulhão Pato Carnes Cabrito assado à bairrada Mão de Vitela com grão Cozido à portuguesa Dobrada à portuguesa Arroz à valenciana Peixes Cataplana de peixe Massada de cherne Caldeirada de enguias Açorda de ovas de robalo Bacalhau à lagareiro Arroz de lampreia Bacalhau à Caçarola Peixe Espadarte fresco Mariscos Arroz ou açorda de marisco Ameijoas à bolhão pato Camarão Tigre Grelhado Lagosta grelhada Sapateira ao natural Mariscada grande e pequena Arroz de Lavagante Petiscos Rojões à Beira Alta Ossos cozidos Pastéis de bacalhau Rissóis de camarão Petinga e carapau frito Salada de polvo Lulas fritas Peixe espadarte fresco Lugares sentados 150 lugares Sala climatizada Esplanada para 24 pessoas Morada Rua Cândido dos Reis, nº65 3080-155 Figueira da Foz Telefone 233 424 861 911 842 423 Site www.cacarola1.com E-mail geral@cacarola1.com Facebook restaurantecacarola1 Horário 12h00 às 23h00 Descanso semanal: Quarta-feira
Caçarola I
TIPO DE GASTRONOMIA Regional Portuguesa Grelhados a carvão Marisqueira
Figueira da Foz
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Guia Gastronómico e Vinhos | 15
Figueira da Foz
Caçarola Dois
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TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa Marisqueira Carnes Filet Mignon Bife Caçarola Dois Peixes Caldeirada de peixe à pescador Peixes frescos em Expositor Mariscos Açorda de lavagante Massada de lagosta Mariscos vivos em Aquário Lugares sentados 140 Lugares + 10 (Balcão) Reservas para grupos Salas 50 + 40 + 30 + 20 Alojamento 9 Quartos Elevador Pequeno almoço Morada Rua Bernardo Lopes 85 a 89 3080-395 Figueira da Foz Telefone 233 426 930 Site www.cacaroladois.com E-mail info@cacaroladois.com Facebook www.facebook.com/cacaroladois Horário 12h00 às 24h00 Encerra à 3ª Feira (exceto em Agosto) Pagamentos Todos exceto American Express
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Café Atenas Coimbra TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa Carnes Francesinha Bife Atenas Bife Grelhado Alheira Bitoque Febras de Porco Grelhadas Strogonoff de Porco Moelas Guarnecidas Panadinhos de Frango Bifinho de Vaca c/ Champignons Peixes Bacalhau à Brás Salmão Grelhado Bacalhau c/ Natas Hambúrguer Hambúrguer Atenas Hambúrguer no Prato Hambúrguer Simples Hambúrguer c/ Bacon Snacks Tapas Alheira Trinchada Pica-Pau Omolete Hambúrguers Bifanas Pregos Cachorros Tostas Sandes
MORADA Rua Lourenço Almeida Azevedo 84/8 3000-250 Coimbra TELEFONE 239 826 867 SITE www.atenasfrancesinhas.pt E-MAIL geral@atenasfrancesinhas.pt FACEBOOK facebook.com/atenas francesinhas HORÁRIO 9h00 à 23h30 Descanso semanal: Domingo e Segunda Encerramento férias: 3 semanas em Agosto PAGAMENTOS MB Crédito/Débito e Dinheiro
Preço médio por pessoa 10 euros Lugares sentados 57 lugares Esplanada
Cova Funda - O Espanhol Restaurante Coimbra TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa Carnes Espetada de Boi na grelha Churrascão na Telha Peixes Bacalhau c/grão Lampreia assada no forno na época Lugares sentados 100 lugares Eventos Grupos Aniversários Outros
MORADA Rua da Sofia, 117 3000-390 Coimbra TELEFONE 239 825 195 916 056 642 E-MAIL restcovafundaespnhol@gmail.com HORÁRIO 8h00 às 24h00 Descanso: Domingos e feriados
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Guia Gastronómico e Vinhos | 17
Coimbra
Cantinho dos Reis Restaurante
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TIPO DE GASTRONOMIA Cozinha Regional Portuguesa Carnes Cozido à Portuguesa Naco na Pedra com Arroz de Feijão Porco Preto na Brasa Chanfana à Moda de Miranda do Corvo Lombinhos de Porco na Telha Posta à Mirandesa Peixes Bacalhau à Lagareiro Arroz de Tamboril Grelhada Mista de Peixe Lugares sentados 120 lugares no interior Preço médio por pessoa 10 a 12,50 euros Diária 7,50€ Reservas para grupos Eventos empresariais Reuniões Palestras Eventos Sociais Aniversários Sala climatizada Esplanada no Verão Morada Terreiro da Erva, nº 16-17 3000-153 Coimbra Telefone 239 824 116 969 083 192 E-mail ocantinhodosreis@gmail.com Horário 08h00 às 24h00 Descanso semanal: Domingo e Feriados Pagamento Todo o tipo de pagamentos
Ruben Antunes e Chef Jorge Borges
Entrada Delícia de requeijão de ovelha em folha de arroz, abacate e camarão, frescura de pepino e canónigos Peixe Lombo de bacalhau sob puré de ervilha e seus rebentos, ovo escalfado e atadito de verduras Carne Peito de frango estaladiço com espinafres e cogumelos em crosta de frutos secos, molho de figos frescos e batata-doce Sobremesa Kiwi e chocolate em três texturas, carré, gel e sumo perfumado de hortelã (Menu meramente informativo, podendo não estar disponível.) Lugares sentados 80 lugares Preço médio por pessoa 35 euros Eventos Por marcação
Figueira da Foz
TIPO DE GASTRONOMIA Cozinha tradicional portuguesa com mão de autor
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Casino Figueira Páteo
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Morada Casino Figueira Rua Dr. Calado Nº 1 3080-153 Figueira da Foz Telefone 233 408 400 Site www.casinofigueira.pt E-mail reservas@casinofigueira.pt Horário 19h30 às 22h30 Pagamento Todo o tipo de pagamentos
Com uma decoração inspirada na Figueira da Foz, os seus painéis de parede compostos por inúmeras conchas transmitem um ambiente descontraído para desfrutar da boa gastronomia, ao som de piano ao vivo. Este espaço possui duas salas, separadas por alguns degraus, em conjunto possuem 80 lugares sentados. A aposta na cozinha tradicional portuguesa com mão de autor resulta em menus com estatuto exclusivo, repletos de aromas e sabores ímpares. Todas as semanas o restaurante Páteo apresenta uma sugestão diferente, com novos sabores tipicamente Portugueses, num teste à criatividade do jovem chef André Rolo e aos sabores frescos do mercado, que poderá consultar nas redes sociais do Casino Figueira. A carta de vinhos resulta de uma escolha que privilegia alguns dos melhores vinhos das principais regiões vitivinícolas nacionais.
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Coimbra
Churrasqueira da Várzea Restaurante
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TIPO DE GASTRONOMIA Comida Portuguesa, Carnes e Peixes Grelhados na Brasa Carnes Frango Entrecosto Secretos de Porco Preto Bife da Vazia Plumas de Porco Preto Picanha Costeleta De Novilho Naco T-Bone Bochecha de Porco Preto c/ Puré de Abóbora Peixes Bife de Atum Polvo Assado na Brasa / Lagareiro Bacalhau com Crosta de Broa Bacalhau Assado na Brasa / Lagareiro Aveludado de Bacalhau Filetes de Polvo com Arroz de Legumes Peixe do Mar do dia, assado na Brasa Sobremesas Morgado do Bussaco Bolo de Chocolate Tarte de Amêndoa Mousse de Chocolate Bolo de Bolacha Lugares sentados 150 lugares Preço médio por pessoa 17 euros Eventos Jantares Vínicos Menu Degustação Eventos com música ao vivo Morada Urbanização Quinta Várzea Lote 2, 3040-380 Coimbra Telefone 239 441 385 E-mail varzearestaurante@gmail.com Facebook ChurrasqueiraVarzeaRestaurante Instagram ChurrasqueiradaVarzea_Rest Horário todos os dias das 12h às 23h Pagamento Numerário, Multibanco, Visa
Carnes Cabrito Assado à Padeiro (Ao Domingo ou por encomenda) Mar e Terra Especial Arroz de Pato à Moda Antiga Costeleta de Novilho no Churrasco Picanha à Dom Duarte Cabrito no Churrasco Posta de Carne à Mirandesa Parrilha Crioula com Mandioca Chateaubriand Tornedó à Americana Peixes Peixe Fresco Polvo à Lagareiro Cataplana Rica do Mar Mariscos Marisco Vivo Ameijoas á Bulhão Pato Sapateira Recheada Arroz de Marisco Paelha de Marisco Reservas para grupos Lugares sentados 130 lugares (2 salas) Sala climatizada Morada Rua de Moçambique nº 34 3030-062 Coimbra Telefone 239 701 461 E-mail restaurantedomduarte@gmail.com
Horário Almoço: 12H00 às 15H00 Jantar: 19H00 às 23H00 Descanso: Segunda-feira Pagamento Todo o tipo de pagamentos
Chef: Rui Ventura
Coimbra
TIPO DE GASTRONOMIA Regional e Tradicional Portuguesa
D. Duarte Dois Restaurante
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Penela
D. Sesnando Restaurante
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TIPO DE GASTRONOMIA Tipica Portuguesa Carnes Cabrito assado Chafana Javali Confitado Peixes Bacalhau na Telha Filete de Garoupa Polvo à Lagareiro Lugares sentados 60 (Interior) 60 (exterior) Preço médio por pessoa 20 euros Eventos Jantares Vinicos Jantares c/ chefes executivos convidados Semanas temáticas Morada Escadas da Praça da República S/N , 3230-262 Penela Telefone 239 561 207 919 598 857 Site www.dsesnando.com E-mail geral@dsesnando.com Horário 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 22h00 Pagamento Numerário ; MB ; MB Way
Parceiro Aldeias do Xisto
Especialidades Cozido à portuguesa Cabrito Carnes Chanfana Arroz de bucho Peixes Bacalhau à D. Elvira Lugares sentados 150 lugares Eventos Casamentos Baptizados Almoços e jantares de grupos Morada Entroncamento de Poiares, EN 17, Nr. 195, 3350-087 Vila Nova de Poiares Telefone 239 421 480 966 140 387 Horário 8h00 às 22h00 Fecha à Segunda-feira Pagamento Todos Coordenadas GPS 40.203809, -8.239764
Dona Elvira
TIPO DE GASTRONOMIA Regional
Vila Nova de Poiares
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Dom Fininho Restaurante Cantanhede TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa - marisqueira Carnes Especial de Carne com Gambas Posta Terra e Mar Posta de Vitela Grelhada Peixes Festival de Peixe Festival de Peixe c/ Gambas Arroz de Tamboril Mariscos Festival de Marisco Mariscada Quente Arroz de Marisco com Gambas Vinhos Carta bastante diversificada Lugares sentados 450 lugares Estacionamento privado 30 lugares Take Away
MORADA Largo Dom João Crisóstomo, 11 3060130 Cantanhede TELEFONE 231 423 909 E-MAIL dom.fininho@hotmail. com FACEBOOK https://m.me/dom.fininho HORÁRIO 12h00 às 15h00 19h00 às 23h00 Descanso semanal: Segunda-feira almoços e jantares e Terça-feira ao jantar PAGAMENTOS Todo o tipo de pagamentos COORDENADAS GPS 40°20'40.9"N 8°35'29.9"W
Eventos Aniversários Batizados Casamentos Congressos e Jantares de empresas
Frango Malandro Restaurante Cantanhede TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa Carnes Frango de Churrasco Posta e Costeleta de Novilho Entrecosto Chanfana Vitela Assada no forno Peixes Bacalhau Assado c/ batata a murro Bacalhau Cozido c/ Grão Lugares sentados 60 lugares Eventos Almoços e Jantares p/ grupos Aniversários, entre outros
MORADA Av. Do Brasil, n.º 31 3060-125 Cantanhede TELEFONE 231 416 134 E-MAIL frangomalandro@gmail .com FACEBOOK Facebook.com/frangomalandro HORÁRIO 11h00 às 22h30 Descanso semanal: Quarta-feira ao jantar e Quinta-feira todo o dia PAGAMENTOS Todo o tipo de pagamentos
Carnes Espeto de Alheira com Maçã Reineta Posta Galega Bife à Dona Taska Secretos de Porco Preto com Puré de Maçã Lombinho à Guilho Chanfana(Prato Regional) Peixes Polvo à Lagareiro Bacalhau com natas Broa Crocante recheada com Bacalhau Tapas Gambas à Guilho Cogumelos salteados c/Alho, Linguiça e Bacon Prego à Dona Taska no Pão Ovos Rotos c/Presunto Espargos ao Sal Vieiras Gratinadas Lugares sentados 64 Lugares Preço médio por pessoa 13 a 20 euros Morada Avenida João das Regras 3040-256 Coimbra Telefone 913 750 460 918 888 878 Instagram donataskaa Facebook www.facebook.com/donataska Horário 12h00 às 15h00 19h00 às 23h00 Dia de Descanso: Segunda-feira Pagamento MB Crédito/Débito e Dinheiro
Dona Taska
TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa
Coimbra
24 | Guia Gastronómico e Vinhos
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DUX PETISCOS & VINHOS
Coimbra
Dux Petiscos & Vinhos / Quinta S. Jerónimo
DUX PETISCOS & VINHOS
QUINTA S. JERÓNIMO
TIPO DE GASTRONOMIA Portuguesa Petiscos Tiras com molho de queijo da Serra Gambas em tempura com molho sweet chilli Carnes T-Bone/Chuletón Maminha da Argentina na Grelha Peixes Tibornada de Bacalhau Polvo na grelha à Lagareiro Lugares sentados: 80 lugares Preço médio por pessoa 20 euros Morada R. Gen. Humberto Delgado, nº 448 – 3030-327 Coimbra Telefone 239 402 818 Site duxpetiscosevinhos.eatbu.com/ E-mail dux.geral@gmail.com Horário 12h00 às 15h00 | 19h30 às 22h30
QUINTA S. JERÓNIMO TIPO DE GASTRONOMIA Portuguesa e Asiática Carnes Tornedó c/ batata salteada e legumes Coxa de pato confitada c/ risotto de laranja e menta Peixes Lombo de Bacalhau confitado, puré de grão e couve Tataki de Atum com couscous de legumes Sushi Gyosas Bao de salmão Hosomakis/Uramakis/ Futomaki Lugares sentados 50 lugares Preço médio por pessoa 20 a 25 euros Morada Rua Mestre Acácio, Lote E3 - Quinta S. Jerónimo - Coimbra Telefone 919 191 905 Site jeronimopetiscos.eatbu.com/ E-mail quintajeronimo@gmail.com Horário Terça a sábado: 12h00 às 15h00 | 19h30 às 22h30
Lugares sentados Máx. 60 Lugares Preço médio por pessoa Almoços: ementa pedagógica 10 Euros (outras ementas, sob consulta) Reservas Funcionamento (acesso público externo) exclusivamente por marcação (utilização preferencial do e-mail) Estacionamento Sala Climatizada Morada Rua Teófilo Braga (Quinta da Boavista, ao Polo II) 3030-076 Coimbra Telefone 239 007 000 E-mail ehtc.restaurante@turismode portugal.pt Horário Almoço: 13h00 às 14h00 Segunda a sexta feira (horário de fim refere-se à hora limite de entrada dos últimos clientes na sala) Descanso: Sábado e Domingo Pagamento Dinheiro e Multibanco
O Restaurante de Aplicação da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, “Janelas do Mondego”, funciona no quadro da formação prática ministrada pela escola, sendo por isso um espaço pedagógico de desenvolvimento de competências técnicas, profissionais e relacionais dos alunos. Convidamo-lo a participar nestes nobres e deliciosos momentos e a conhecer os nossos alunos, futuros profissionais do Turismo, que colocarão Portugal nos melhores roteiros gastronómicos e vínicos do mundo
Coimbra
TIPO DE GASTRONOMIA Cozinha Regional e Tradicional Portuguesa Cozinha Contemporânea Cozinhas do Mundo
Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra
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Guia Gastronómico e Vinhos | 27
FANGAS MAIOR
FANGAS VEG
Coimbra
Fangas Maior / Fangas Veg
FANGAS MAIOR TIPO DE GASTRONOMIA Petiscaria Portuguesa Petiscoss Peito de pato com Beterraba e Figos Bacalhau Fresco com Puré de Grão de Bico Mexilhões no Forno Pimento Recheado com Farinheira Salada de Cavala, Manjericão e Tomate Cereja Feijoada de Cogumelos Tábua de Queijos e Enchidos Nacionais Cogumelos com Alheira, Malagueta e Amêndoa Camarão Picante no Espeto Vinhos Referencias nacionais selecionadas Lugares sentados 60 lugares Preço médio por pessoa 18 a 25 euros Morada Rua Fernandes Tomás, 45 a 49, 3000-168 Coimbra Telefone 934 093 636 E-mail fangasmbar@gmail.com
FANGAS VEG TIPO DE GASTRONOMIA Petiscaria Vegetariana Petiscos Beterraba com Iogurte e Mel Beringela Gratinada com Queijo Flamengo Noodles de Pimentos e Amendoim Cannellone de Brócolos e Requeijão Figos com Vinho do Porto e Vinagre Balsâmico Castanhas Com cebola Caramelizada Picadinho de Feijão Frade e Coentros Ovos Cocotte com Funcho Requeijão com Doce de Abóbora e Amêndoa Vinhos Referencias nacionais selecionadas Lugares sentados 25 lugares Preço médio por pessoa 15 a 20 euros Morada Rua Fernandes Tomás, 29, 3000-168 Coimbra Telefone 934 093 636 E-mail fangasmbar@gmail.com
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Floresta dos Leitões Mealhada TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa Carnes Leitão à Bairrada Bife à Floresta Chanfana à Bairrada Posta de Carne C/ Molho de Alho e Batata a Murro Especial Carnes (2 Pax) Peixe Bacalhau à Floresta Peixes Variados Grelhados Lugares sentados 102 mais sala para eventos 80 Preço médio por pessoa 14 euros
MORADA Avenida Floresta - Estrada Nacional 1 3050-347 TELEFONE 231 202 025 E-MAIL florestadosleitoes@gm ail.com FACEBOOK Floresta dos Leitões HORÁRIO 9h00 ás 23h00 Descanso semanal: Quarta-feira PAGAMENTOS Todo o tipo de pagamentos COORDENADAS GPS 40.384608-8.450420
Hotel Dona Inês - A Garça Coimbra TIPO DE GASTRONOMIA Conceito de comida mediterrânica, caracteriza-se do ponto de vista alimentar pelo consumo de produtos frescos, produzidos localmente. A riqueza nutricional da dieta mediterrânica promove a utilização de grande variedade de leguminosas, hortícolas, frutos secos e frutas frescas. O novo conceito, passa pela desvinculação de restaurante de Hotel, sendo a carta composta com ingredientes frescos e típicos da Região. Carnes Naco de vitela tradicional com presunto, batata ponte nova e legumes glaceados Pato do bosque, esmagada de batata doce, rúcula e frutos secos Lombinho de porco com batata rosti e legumes glaceados Peixe Peixe galo crocante, risotto de ameijoa em cama de rúcula Lombo de bacalhau com crocante de broa e pistácio, batata e grelos Polvo Confitado, espargos salteados e puré de batata doce laranja Preço médio por pessoa 25 euros Eventos Salas privadas e menus especiais para grupos e eventos
MORADA Rua Abel Dias Urbano,12 TELEFONE 239 855 800 SITE www.agarca.donaines.pt E-MAIL eventos@donaines.pt HORÁRIO Aberto todos os dias 12h30 às 15h00 e das 19h30 às 22h30 PAGAMENTOS Todo o tipo de pagamentos COORDENADAS GPS Latitude: 40.214920 Longitude: -8.436790
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Penela
HD Duecitânia Design Hotel Rest. Gustatio
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TIPO DE GASTRONOMIA Sabores da Região Carne Naco do Rabaçal Chanfana à moda de Penela Peixe Arroz de Peixe Polvo à Lagareiro Sobremesa Pudim Romano Folhadinho de Requeijão com Mel, Nozes e Doce de Abóbora Vegetariano Risotto com Cogumelos Lugares sentados 55 lugares Preço médio por pessoa Almoço – Sugestão do chef – 12,50 euros Jantar: 22 euros Morada Ponte do Espinhal 3230-292 Penela Telefone 239 700 740 Site www.duecitania.pt E-mail reservas@duecitania.pt Horário Pequeno-almoço: 07h30 às 10h00 Almoço: 12h30 às 15h00 Jantar: 19h30 às 22h00 Pagamento Todos os cartões excepto American Express e Cheque Coordenadas GPS Lat: 40.023016, Lon: -8.37514699999997
Especialidades Sopa de Peixe Arroz Rico de Tamboril Bife à Portuguesa Pudim Abade de Priscos com Gelado de Framboesa Lugares sentados 100 lugares Preço médio por pessoa 18 euros Eventos Programa de Natal (24 e 25 Dezembro 2021) Festa de Réveillon 2021/2022 (31 Dezembro 2021) S. Valentim (14 Fevereiro 2022) Programa de Páscoa (17 de Abril 2022) Morada Santa Clara 3040-091 Coimbra Telefone 239 802 120 916 169 574 Site www.hoteldluis.pt E-mail comercial@hoteldluis.pt Horário 12h30 às 15h00 19h30 às 22h00 Pagamento Multibanco, Visa, Mastercard, American express, Cash
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TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional e Internacional
Hotel D. Luís Restaurante Panorama
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Coimbra
Jardim da Manga Restaurante
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TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa Carnes Chanfana à Portuguesa Grelhada Mista com Arroz de Feijão Bife de Novilho à Casa Costeleta de Novilho na Brasa Cozido à Portuguesa Pernil Assado no Forno Entrecosto à Serrana Peixes Peixe Grelhado (todos os dias) Bacalhau à Lagareiro Robalo Escalado com Batata a Murro Salmão na Brasa Sobremesas Caseiras Self-Service Ementa variada todos os dias ao almoço onde se inclui pratos de peixe e carne grelhada Reservas para grupos Personalizados Lugares sentados 108 lugares Serviço de esplanada 50 lugares onde pode deslumbrar um monumento único no mundo, o “Jardim da Manga” Morada Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes 3000-303 Coimbra Telefone 239 829 156 962 814 541 Site www.jardimdamanga.net E-mail restaurante@jardimdamanga.net Horário 08H00 às 23H00 Descanso: Sábado Pagamento Todo o tipo de pagamentos
Carnes Leitão Assado à Bairrada Lugares sentados 34 lugares Morada Rua da Gala, n.º 45 – 3000-197 Coimbra Telefone 239 821 001 Site www.joaodosleitoes.pt E-mail joaodosleitoescoimbra@gmail.com
Horário Segunda a Sexta-feira: 10h00 às 19h00 Sábado: 10h00 às 15h00 Descanso Semanal: Domingo Pagamento Dinheiro, Multibanco, Visa e MBWay
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TIPO DE GASTRONOMIA Leitão à Bairrada e Cozinha Tradicional Portuguesa
João dos Leitões
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Joaquim dos Leitões Restaurante Coimbra TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa Carnes Leitão Assado em Fornos a Lenha Pernil no Forno Lombo Assado no Forno Frango no Forno com Molho de Leitão Bife na Frigideira Arroz de Míscaros (Na Época) Peixes Bacalhau á Casa Bacalhau á Brás Arroz de Gambas Pescada á Marinheiro Lampreia (Na Época) Lugares sentados 95 Preço médio por pessoa 8 euros
MORADA Rua do Arnado 3 3000-060 Coimbra TELEFONE 239 829 020 913 625 440 SITE www.joaquimdosleitoes.weebly.com E-MAIL joaquimdosleitoes@ho tmail.com HORÁRIO 12h30 às 22h00 Descanso Semanal: Domingo à tarde e Segunda-feira à tarde (excepto marcações) PAGAMENTOS Dinheiro, Multibanco e Visa COORDENADAS GPS Latitude: 40º12’49.38’’N Longitude: 8º26’,5.11’’W
Júlia Duarte Restaurante Murtede - Cantanhede TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa Carnes Leitão assado à Bairrada em forno tradicional Chanfana Naco de Vitela Bife à Casa Peixes Bacalhau à Casa Bacalhau à Lagareiro Polvo à Lagareiro Filetes de Tamboril com Arroz de Berbigão Sobremesa Tarte de Amêndoa c/ doce Chila Natas do Céu Bolo bolacha c/ doce de ovos Doce da casa Vinho Carta diversificada c/ privilégio aos vinhos da Adega de Cantanhede Lugares sentados 170 lugares Preço médio por pessoa 20 euros Estacionamento privado 80 lugares Take Away Salas climatizadas e Esplanada
MORADA Rua da Costa, n.º 7 3060-432 Murtede TELEFONE 231 202 129 926 782 624 E-MAIL juliaduarte.filhoslda@hot mail.com HORÁRIO 11h30 às 15h00 19h00 às 22h00 Jantares 5.ª, 6.ª e Sábado Descanso semanal: Segunda-feira PAGAMENTOS Multibanco e numerário COORDENADAS GPS 40º21’52.1N 8º29’51.4’W
Menu Diário em formato misto Buffet Snacks Sandwich de Salmão Fumado Sandwich de Presunto de Porco Ibérico Hambúrguer Loggia Prego em Bolo do Caco Saladas variadas Menus de grupos Sob consulta e reserva prévia Lugares sentados 70 lugares Preço médio por pessoa Almoço: 9,90€ (menu diário a partir das 12h30) Jantares: 25€ (reserva p/ grupos superiores a 30 pessoas) Serviço de Snack’s todo o dia Opções vegetarianas Sala Climatizada Morada Museu Machado de Castro -Largo Dr. José Rodrigues 3000-236 Coimbra
Coimbra
TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa
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Loggia Restaurante
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Telefone 239 853 076 Site www.loggia.pt E-mail info@loggia.pt Horário 10h00 às 18h00 (Terça e Domingo) Descanso: Segunda Pagamento Todo o tipo de pagamentos
Chef: Vítor Dias
O LOGGIA é um restauranteesplanada situado na zona alta de Coimbra, e oferece uma vista deslumbrante sobre a Universidade, o rio Mondego, e a loggia quinhentista do Paço Episcopal que hoje em dia acolhe o Museu Nacional Machado de Castro, um dos mais ricos de Portugal.
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Lota Nova Restaurante Figueira da Foz TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional portuguesa com principal foco a nossa costa (pratos de peixe)
MORADA Av. 12 de Julho 345 A Gala -S. Pedro
Carnes Lagartinhos no Churrasco Cozido à Portuguesa (Sábado) Arroz de Cabidela
TELEFONE 233 412 780 965 052 784
Peixe Raia de Pitau Mista Atlantica Peixe de Mar escalados Mariscadas Sardinha Assada Peixes frescos todos dias Lugares sentados 60 lugares Preço médio por pessoa 12,5 a 18 euros
SITE www.restaurantelotanova-carluzbar.pt E-MAIL rest.lotanova@hotmail.com
HORÁRIO 10h00 às 16h00 e das 19h00 às 23h00 folga á terça noite e quarta -feira PAGAMENTOS Dinheiro , multibanco , visa etc...
Eventos Festival de Marisco 1.º fim de semana de Outubro, todos os anos
Restaurante 39 Coimbra TIPO DE GASTRONOMIA Comida Tradicional Portuguesa/Marisco/Buffet Carnes Seleção variada de carnes à carta e também disponível no buffet Peixe Seleção variada de peixes e marisco à carta e também disponível no buffet Lugares sentados 60 lugares (R/C) 120-400 lugares (3.º Andar) Preço médio por pessoa 15 a 20 euros Eventos Todo o tipo de eventos de catering (empresas, familiares, desportivos, ocasiões especiais, entre outros)
MORADA Morada: Rua D. Manuel I n.º 78 e 84, 3030-320 Coimbra TELEFONE 934 131 020 FACEBOOK Restaurante 39 E-MAIL 39@trintaenove.com HORÁRIO 10h00 às 00h00 PAGAMENTOS Numerário, MB, MBWAY
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Marquês de Marialva Restaurante Cantanhede TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa Carnes Cabrito Chanfana Rojões Vitela em vinho Peixe Arroz de Robalo selvagem Robalo selvagem grelhado Arroz tamboril c/ gambas Bacalhau gratinado Vinho Carta bastante diversificada Preço médio por pessoa 30 euros Lugares sentados 55 lugares 200 lugares (Salão) Eventos Batizados, Aniversários, Casamentos, Congressos, Jantares vínicos, Jantares de empresas e Passagem de ano
MORADA Largo do Romal, n.º 16 3060-129 Cantanhede TELEFONE 231 420 010 962 216 956 SITE www.marquesdemarialva.com E-MAIL info@marquesdemarialva.com HORÁRIO 12h15 às 14h45 19h15 às 21h45 Descanso Semanal: segunda-feira almoços e jantares / domingo e feriados ao jantar PAGAMENTOS Todo o tipo de pagamentos
Take Away Estacionamento privado 30 lugares
O Convento Restaurante Coimbra TIPO DE GASTRONOMIA Cozinha Tradicional Portuguesa Peixes Bacalhau à Convento Arroz de Tamboril com Gambas Polvo à Lagareiro Bacalhau à Lagareiro Carneses Picanha Cabrito Assado à Padeiro Costeletas de Novilho no Churrasco Arroz de Pato à Antiga Mariscos Arroz de Marisco Açorda de Marisco Camarão Tigre Grelhado Ameijoas à Bulhão Pato Preço médio por pessoa 12 euros Lugares sentados 80 lugares Serviço de Esplanada
MORADA Av. João das Regras, 110 3040-256 Coimbra TELEFONE 239 441 538 917 679 168 E-MAIL restauranteoconvento@gmail.com FACEBOOK restauranteoconvento HORÁRIO 09h00 às 23h00 PAGAMENTOS Todo o tipo de pagamentos
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Mia Bella Ristorante e Pizzeria
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TIPO DE GASTRONOMIA Italiana Antipasto Burrata al Pesto Supremo Mia Bella Tábua de Queijos e Enchidos Formagio Burrata dop. Pecurino Romano dop. Mozzarela di Bufalla dop. Parmigiano Regiano 24M Taleggio Ricotta Pasta, Risotto e Carni (17 pastas e risotto) Risotto al Funghi Spaghetti alle Vongole Tagliatelle à Gamberetti Filetto di Vitelo (Lombinho de Vitela com Cogumelos) Pizze Speciali (33 pizzas) Pizza Napolitana Pizza Baccalá (Bacalhau, Grelos e Pistacho) Pizza Burrata e Speck Pizza Gamberetti (Gambas) Pizza Mia Bella Pizza Alheíra Pizza Salmone Profumato Dolce Tiramisu Panna Cotta Chessecake Pizza Gustoza (Nutella eMorandos ou Banana) Pizza Ricotta (Doce Abóbora, Ricotta, Nozes e Canela) Lugares sentados 75 lugares Preço médio por pessoa 12 a 16 euros Entregas ao domicílio Coimbra raio de 5 Km Encomendas através de: www.miabellapizza.pt 239 157 320 Morada Rua Flávio Rodrigues, nº 57 3000-550 Coimbra Telefone 239 157 320 Site www.miabellapizza.pt E-mail geral@miabellapizza.pt Horário Terça a Sábado: 12h00 às 15h00 e 19h00 às 23h00 Segunda-feira: 19h00 às 23h00 Pagamento Dinheiro, MB, MBWAY e Pay-Pal (via Site)
Especialidades Filetes de Tamboril com Arroz de Berbigão Paelha de Marisco Açorda de Marisco Cataplana do Mar Cabrito Assado à Nacional Arroz de Pato à Moda Antiga Serviços de Catering Almoços & Jantares Casamentos & Baptizados Porto de Honra Beberete Coffee-Break Lugares sentados 200 lugares (3 salas) Reservas para grupos Sala climatizada Morada Rua Mário Pais n.º 12, 1.º andar, Santa Cruz 3000-268 Coimbra Telefone 239 829 420 Fax 239 838 115
Coimbra
TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa
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Nacional Restaurante
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Site www.restaurantenacional.pt E-mail info@restaurantenacional.pt Horário Almoço: 12h00 às 15h00 Jantar: 19h00 às 24h00 Descanso: Domingo Pagamento Todo o tipo de pagamentos Coordenadas GPS 40.2131762 / 8.4325237 N40º 12.7906´W008º 25.9514´
Um Ilustre, de nome Nacional Nasceu num tempo em que o tempo era mais lento, no Nacional Bilharista, em 77. Viu, desde então, a povoada e ruidosa Coimbra, industrial maquilhar-se na moderna Coimbra dos serviços, mais cosmopolita e altiva. Hoje é um espaço de referência, situado num edifício antigo na zona histórica da cidade, muito famoso pela cozinha regional de qualidade que serve.
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Nacional Catering
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30 anos de experiência que permitem conhecer as expectativas dos nossos clientes Serviços Corporate Particulares Espaços parceiros Quinta São Luiz Quinta do Clero Convento de Sandelgas Palácio São Marcos Hotel Astória Quinta São José Convento São Francisco Morada Rua Mário Pais, n.º 12, 1.º Andar, Santa Cruz 3000-268 Coimbra Telefone 917 586 350 Site www.restaurantenacional.pt E-mail info@restaurantenacional.pt
Carnes Rosbife Lombinhos de porco na Telha Bife à Napolitano Picanha fatiada Naco de vitela à Serrana Peixe Peixe fresco do Mar Paelha de Marisco e lampreia (na época) Ameijoas do Algarve à Bulhão Pato Arroz de marisco Açorda de marisco Arroz Tamboril com Gambas Caril de gambas Bacalhau à Napolitano Preço médio por pessoa 15 a 25 euros Eventos Almoços e jantares de negócios, aniversários, baptizados e outras comemorações Lugares sentados 80 lugares Sala climatizada e Wi-fi Esplanada Estacionamento Acesso para Deficientes Fumadores Morada Rua Estrada da Beira 3030-173 Coimbra Telefone 239 701 422 Site www.restaurantenapolitano.pt
E-mail reservas@restaurantenapolitano.pt
Horário Almoço: 12h00 às 15h00 Jantar: 19H00 às 23H00 Aberto todos os dias Pagamento Todo o tipo de pagamentos
Coimbra
TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa
Napolitano Restaurante
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Guia Gastronómico e Vinhos | 41
Coimbra
Neptuno Café e Restaurante
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TIPO DE GASTRONOMIA Cozinha Regional Carne Rojões à Beira Vitela à Lafões Peixe Bacalhau no Forno Polvo à Lagareiro Lugares sentados 120 lugares Preço médio por pessoa 15 euros Morada Av. Fernão de Magalhães, Gare R. N. 3000-178 Coimbra Telefone 239 822 744 E-mail neptuno.coimbra@hotmail.com Facebook www.facebook.com/Restauran te-Neptuno182887878782520/ Horário 7h00 às 24h00 Pagamento Dinheiro e Multibanco Coordenadas GPS 40.216425, -8.437244
Carnes Trouxa de Perdiz em cama de risoto de cogumelos Naco da Vazia Surf and Turf á Açude Peixes Espetada de Bacalhau com Batata Doce Açorda de Gambas (2 pessoas) Bife de Atum á Portuguesa Petiscos Empada de Queijo Brie em Cama de Rúcula c/ frutos do Bosque Gambas com Gengibre e Frutos do Bosque Tártaro de Vitela com Molho de Mostarda Dijon Preço médio por pessoa 17 euros Reservas para grupos Jantares de grupo por marcação Lugares sentados 70 lugares Sala climatizada Serviço de esplanada Morada Avenida da Guarda Inglesa 3040-193 Coimbra Telefone 239 441 638 912 214 682 Site https://pt.facebook.com/Resta uranteOAcude Horário 09H00 às 24H00 Descanso: Domingo Pagamento Todo o tipo de pagamentos
Chef: João Mendes
Coimbra
TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa
O Açude Restaurante
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O Afonso Pastelaria
Montemor-o-Velho
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TIPO DE GASTRONOMIA Doçaria Doces Doçaria Conventual de Tentúgal Queijadas Barrigas de Freira Espigas doces Afonsinhos Mimos Folar Arrufadas Folhado de Maçã Broa Doce Bolo de Chocolate Queques Natas Biscoitos Lugares sentados 120 lugares Eventos Aceita reservas ou sem reserva Adequado para grupos Espaço adequado a crianças Catering Sala climatizada Esplanada Serviço de empregado de mesa e Esplanada Estacionamento Wi-fi
Pastelaria Afonso Das mãos da avó Natália saíram, durante anos, os famosos pastéis de Tentúgal que, ainda hoje, são a principal marca da Pastelaria Afonso. Das recordações das filhas Margarida e Olga sobressaem as muitas horas que a sua mãe passava na cozinha de volta dos pastéis, das queijadas, dos folares, das broas doces de abóbora e de tantos outros. Ainda crianças e em idade de se prepararem para a vida profissional que adivinhavam longe dali, enterneci-as o cheiro que, de manhã à noite, pairava na cozinha grande. A casa cresceu e as muitas pasteleiras, que hoje substituem dignamente a Avó Natália, vivem um quotidiano de corrupio entre os doces de sempre da Pastelaria Afonso e os muitos mimos açucarados e salgados que, entretanto, se fizeram marca naquela casa. As empadas de galinha, os folhados de alheira, a bola beirã, os meias luas de bacalhau em massa de pastel de Tentúgal, as tartes de galinha com azeitona e tantos outros bons motivos para um lanche ou um convívio entre amigos. As Espigas Doces de Montemor são um caso à parte naquilo que é o quotidiano de trabalho. Para além da técnica que envolvem, deixam a cozinha a cheirar a doce de ovos caramelizado. Nos dias de Inverno estar à boca do forno a receber o quentinho e o cheirinho das espigas
Fumadores
sabe a entardecer terno e doce. As raivas, estaladiços biscoitos de azeite, são presença assídua na montra e lembram-nos que o segredo está no equilíbrio dos ingredientes e na técnica de fazer aqueles fios bem fininhos para depois serem enrolados de forma aleatória indo a cozer até ficarem amarelos acastanhados. Os pastéis são e serão sempre o ícone que cresceu com o trabalho de uma das pasteleiras mais antigas de Tentúgal, mas a casa faz-se de novidades todos os dias, de infusões e chás frutados, de uma cafetaria elegante, de sumos naturais, de lanches onde não falta o chouriço assado ou a farinheira assada acompanhados de queijo fresco de ovelha do Rabaçal. Ver com os olhos é sentir com o coração, por isso, desde 2012 que mostramos o nosso quotidiano e em qualquer altura mostramos a magia e a beleza da produção da massa do pastel de Tentúgal. É um regalo ver os nossos visitantes emocionarem-se tanto quanto nós com as ondas que a massa faz. Benditas pasteleiras que mantém a paixão da matriarca Natália na forma como fazem os doces. Linda e maravilhosa equipa que, todos os dias, assegura uma montra de sabores nas nossas lojas de Tentúgal e de Coimbra. Há 60 anos que mostramos o que Tentúgal tem de melhor. Somos Pastelaria Afonso.
Acesso para Deficientes Morada Estrada Nacional 111 3140 Montemor-o-Velho Telefone 239 951 140 Site http://www.oafonso.pt/ E-mail pastelariaafonso@gmail.com olgacavaleiro@gmail.com Horário Seg-Sex: 7h30 às 22h00 Sáb-Dom: 7h30 às 23h00 Pagamento Visa e dinheiro
Carnes Naco com queijo da serra Arroz de carqueja beirão Cozido transmontana (6 feira) Cabrito no forno Bochechas em vinho tinto Bairrada Cozido à Portuguesa (fim-de-semana) Peixes Hambúrguer salmão Robalo em espumante Polvo com batata doce Bacalhau com estufado de sames Vegetariano/Naturalista Linguini de vegetais Petiscos Alheira tostada Tábua queijos Cogumelos gratinados Mercearia Mercearia com produtos artesanais das melhores origens (Trás-os-Montes e Beiras) Morada Rua Carlos Alberto Pinto de Abreu, 4 Santa Clara- 3040-255 Telefone 239 164 261 910 822 721 facebook www.facebook.com/hamburgueriamaneirista/about/ www.facebook.com/hamburgueriamaneirista/ Horário 12h00 às 15h00 19h00 às 22h30 Pagamento MB Débito e Dinheiro
Coimbra
TIPO DE GASTRONOMIA Hambúrgueres Artesanais, Cozinha Tradicional Portuguesa e Mercearia
O Cordel e Hamburgueria Maneirista
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Coimbra
O Magriço Antanhol / O Magriço Estádio
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TIPO DE GASTRONOMIA Típica Portuguesa Mariscos Ameijoas à bulhão pato Gambas à Guilho Sapateira Gambas Cozidas Arroz de Marisco Arroz de Gambas Peixes Massada de Peixe Peixe Grelhado( Fresco) Polvo à Lagareiro Tibornada de Bacalhau Carnes Lombinho à Guilho c/ovos rôtos Bife à Magriço Chuleton Maturado Terra e Mar Posta à Galela Costeletas de Borrego Picanha na brasa Lugares sentados 110 (Antanhol) 70 (Estádio) Preço médio por pessoa 10 a 15 euros (almoço) 20 a 30 euros (jantar) Morada Antanhol Rua dos Cantoneiros, N.16 R/C Direito, Estádio Praça 25 de Abril, N.1 Coimbra Telefone Antanhol 239 047 802 / 917 061 445 / 913 332 771 Estádio 239 191 772 / 917 061 445 / 913 332 771 E-mail restaurantemagrico@gmail.com Horário 12h00 - 15h00 e 19h00 - 23h00 Encerra ao domingo Pagamento Dinheiro, MBway, MultiBanco, VISA
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O Castiço Restaurante Mealhada TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa Carnes Leitão assado à Bairrada em forno tradicional Naco de Alcatra com Camarão Bife à Castiço Picanha à Brasileira Chanfana à Bairrada Carne de porco à Alentejana Peixes Polvo à Lagareiro Bacalhau à Castiço Bacalhau Confitado c/ Crosta de Broa Robalo na Horta Lugares sentados 180 lugares
MORADA Avenida Cidade Coimbra, 93/5 3050-374 Mealhada TELEFONE 231 202 941 912 259 103 912 259 104 E-MAIL restauranteocastico@ gmail.com HORÁRIO 10h00 às 23h00 Descanso semanal: Terça-feira PAGAMENTOS Todo o tipo de pagamentos
Take-away Sala de Eventos e Congressos *Distinguido com a marca “4 Maravilhas da Mesa da Mealhada” *Pastel premiado pelas “4 Maravilhas” CASTICITO
Os Manos Coimbra TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa Carnes Chanfana de Lamas Cozido à Portuguesa Arroz de Pato Espetada Tropical Peixes Bacalhau à Manos Variedade de peixes grelhados Arroz de Gambas Vinho Vinho de Lamas
MORADA Rua Simões de Castro, 130/132 3000-387 Coimbra TELEFONE 919 303 757 967 829 799 E-MAIL restauranteosmanos17@hotmail.com FACEBOOK Restaurante Os Manos 2017
Preço médio por pessoa 8 euros (diárias) 12 euros (à lista)
HORÁRIO 9h00 às 11h00 Descanso Semanal: Sábado à tarde e Domingo
Lugares sentados 35 (r/c) 40 (cave)
PAGAMENTOS Dinheiro e Multibanco
Eventos Jantares de grupo por marcação
Chef: Isabel Gonçalves
Guia Gastronómico e Vinhos | 47
Condeixa-a-Nova
O Paço da Vila Restaurante
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TIPO DE GASTRONOMIA Cozinha Tradicional Portuguesa Carne Cabrito Assado no Forno Peixe Bacalhau à Monarca Lugares sentados 45 lugares Preço médio por pessoa 2o a 27 euros Eventos Batizados Festas de Aniversário Morada Rua Francisco de Lemos n°9 3150-142 E-mail geral.pacodavila@gmail.com Horário 12ho0 às 23h00 Descanso Semanal: Segunda-feira e Domingo à noite Pagamento Dinheiro; cartão de débito; cartão de crédito
Carnes Cabrito Bife à chefe Arroz de cabidela de galinha Lombinho à chefe Secretos Picanha Medalhões no espeto Costeleta de novilho e outras carnes, tudo grelhado no carvão Peixes Arroz de lampreia Arroz de línguas Bacalhau à Sargento Bacalhau com batata a murro e migas Cataplanas Tibornada Mar e Terra Sardinha e muita variedade de peixe para grelhar no carvão Lugares sentados 170 lugares Preço médio por pessoa 20 euros Eventos Festas de aniversário Convívios de grupos e famílias Não Fumadores Estacionamento Acesso a Deficientes Morada Rua Alcorredores, 23 – Fornos 3020-923 Torre de Vilela Telefone 239 914 819 E-mail fernandafraga@sapo.pt Horário Almoços: 12h00 às 15h00 Jantares: 19h00 às 23h00 Pagamento Todos os tipos de pagamento Coordenadas GPS N 40º 16,056’ W 008º 26
Coimbra
TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa
O Sargento
48 | Guia Gastronómico e Vinhos
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Guia Gastronómico e Vinhos | 49
Coimbra
Pedro & Inês Restaurante
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TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa Entradas • Salada de camarão com molho cocktail e gel de manga • Sopa de peixes e mariscos, crocante de milho e frescuras de algas Peixe • Arroz rico de peixes e gamba • Bacalhau confitado, batata, tomate assado e azeitona Carne • Magret dourado, risotto de espinafres e frutos silvestres • Bochecha de bísaro com puré batata, tomate cherry e pickles caseiros Sobremesa • Leite creme queimado e o gelado baunilhado • Brownie de chocolate negro e caramelo salgado *Os pratos são indicativos. Lugares sentados 35 lugares (no interior) 20 lugares (no exterior) Preço médio por pessoa 18 euros (almoço) Reservas para grupos Sala de Não Fumadores Estacionamento Acesso para Deficientes Morada Rua António Augusto Gonçalves- Apartado 5053 3041-901 Coimbra Telefone 239 802 380 Fax 239 441 695 Site www.quintadaslagrimas.pt E-mail reservas@quintadaslagrimas.pt
O Restaurante Pedro & Inês, na Quinta das Lágrimas é um restaurante acolhedor, com vista para o jardim, o que lhe confere uma atmosfera romântica. Caracteriza-se por ter uma cozinha de “partilha”, onde as receitas antigas da Quinta das Lágrimas estão muito presentes. Um restaurante sedutor, num jardim no centro da cidade….a experimentar!
Horário Todos os dias das 12h30 às 15h00
Chef: Vítor Dias
50 | Guia Gastronómico e Vinhos
Pedra & Cal Cantanhede TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa Carnes Tomahawak T-Bone Amnésia de TBone Costeletas de Novilho Naco à Pedra & Ca Secretos de Porco Terra e Mar Bife à Pedra & Cal Bife à Cortador Grelhada Mista Febras e Entrecosto Peixe Bacalhau à Braga Bacalhau na Brasa Espetadas de Lulas com Gambas Robalo/Dourada/Salmão Grelhados Lugares sentados 120 lugares (interior da sala) 60 lugares (esplanada com bar de apoio) Preço médio por pessoa 8 euros (Diárias) 12 a 15 euros (à carta) Eventos Convívios Batizados Casamentos
MORADA Estrada de Coimbra, n.º 36 Póvoa da Lomba * 3060-213 Cantanhede TELEFONE 919 174 383 231 422 551 SITE www.pedraecal.eu E-MAIL info@pedraecal.eu HORÁRIO Almoços/Jantares de Terça-feira a Sábado: das 10h às 23h Domingo: até às 16h Encerra às Segundas-feiras PAGAMENTOS Numerário e Multibanco
Piscinas do Mondego - Restaurante Coimbra TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa Carnes Carnes variadas, desde carnes brancas, variadas de vitela como costeleta e tornedó, carnes de caça como javali Peixes Bacalhau Atum fresco Lulas Cataplanas entre outros Menú Diário (Almoço) Almoço tudo incluído - 14 euros Menú Vegetariano Menú Infantil Ementas Promocionais de Grupo Lugares sentados 60 lugares no interior 30 lugares de esplanada 9 lugares em sala reservada Sala climatizada
MORADA Rotunda das LajesSanta Clara, Parque Verde do Mondego, junto ao Exploratório Margem Esquerda - Complexo Piscinas 3041-901 Coimbra TELEFONE 239 441 591 916 858 186 E-MAIL reservaspiscinasdomondego@gmail.com HORÁRIO Cafetaria Esplanadas: 11h30 às 02h00 Refeições Almoço: 12h00 às 14h45 Jantar: 19h15 às 22h00 (Segunda a Quinta-feira) 19h15 às 22h30 (Sexta e Sábado) Descanso: Domingo ao jantar
Estacionamento PAGAMENTOS Todo o tipo de pagamentos
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Guia Gastronómico e Vinhos | 51
Mealhada
Pic-Nic dos Leitões - Restaurante
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TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa Carnes Leitão assado a Bairrada Arroz de Cabidela de Leitão Iscas de Cebolada Sandes de Leitão Bacalhau a Pic-Nic Peixes Bacalhau à Pic-Nic entre outros Vinhos Carta diversificada Aderente das 4 Maravilhas da Mealhada Lugares sentados 100 (60+40) Sala climatizada Estacionamento Morada Estrada nacional, 1 Av. da Restauração, 61 3050-347 Mealhada Telefone 231 202 343 E-mail restaurantepicnic@hotmail.com Horário 10h00 às 23h00 Refeições: 12h00 às 22h00 Pagamento Multibanco e numerário
Carnes Bifes Prato dos Capelos Francesinhas Leitão à Praxis Peixes e Mariscos Marisco Fresco (variedade e qualidade) Peixe Fresco Arrozes do Baixo-Mondego Massadas Lugares sentados 320 lugares Preço médio por pessoa 10 a 25 euros Sala climatizada Estacionamento Acesso para pessoas com mobilidade reduzida
Praxis Cervejaria
TIPO DE GASTRONOMIA Cervejaria - Brasserie - Cerveja Tradicional com Água de Coimbra
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Coimbra
52 | Guia Gastronómico e Vinhos
Morada Rua António Augusto Gonçalves lote 28/29 Urb. Qta Várzea, Santa Clara 3040-375 Coimbra Telefone 239 440 207 911 922 162 Site www.praxis.pt E-mail coimbra@praxis.pt Horário Todos os dias das 11h30 às 23h00
Se o plano é beber cerveja e comer um marisco fresco, então a Praxis tem de estar no topo das opções a ter em conta. Esta é uma cervejaria moderna, que se destaca pelas cinco variedades de cerveja artesanal que “ propõe” todos os dias. Gastronomia típica de cervejaria “misturada” com algumas das melhores iguarias da região: Marisco fresco, bife à cervejeiro, garoupa, gambas e pudim de cerveja
Guia Gastronómico e Vinhos | 53
Mealhada
Rei dos Leitões Restaurante
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TIPO DE GASTRONOMIA Típica Portuguesa Portuguesa reinventada Francesa Bebidas típicas Carta com 1800 referências de vinhos nacionais e internacionais Lugares sentados 160 lugares Take Away Catering Morada Avenida da Restauração, 17 3050-382 Mealhada Telefone 231 202 093 968 123 084 E-mail reidosleitoes@sapo.pt Horário 11h30 às 23h00 (ininterrupto) Descanso semanal: Quarta-feira Pagamento Todo o tipo de pagamento
Carnes Bife à “Chefe Victor” Cabrito Recheado com Arroz de Miúdos (mínimo 6 pessoas) Espetada À Chefe Saltimbuk Picanha na Brasa c/ Arroz de Feijão Costeleta de Novilho Naco Fatiado Espetadas Variadas Peixes Bacalhau à Romeira Espetada de Lulas e Gambas Bacalhau à Lagareiro Bacalhau com Broa Peixe sortido Grelhado Peixe Assado no Forno (mínimo 6 pessoas) Robalo ao Sal (mínimo 6 pessoas) Mariscos Gambas panadas com Arroz à Beira Mar Crepes de marisco com Arroz à Beira Mar Paelha de Marisco (mínimo 6 pessoas) Menu vegetariano Sobremesas variadas Lugares sentados 120 lugares Preço médio por pessoa 10€ Menu Executivo (Almoço) Jantar desde 15€ Eventos e Aniversários jantares de grupo Take Away Morada Rua António Pinho Brojo, lote 56 Urbanização Quinta da Romeira 3030-116 Coimbra Telefone 239 011 865 918 832 615 919 026 017 Site Saboresdaromeira.pt Horário 3ª feira a Sábado: 11h00 às 22h00 2ª feira: 19h00 ás 22h00 Descanso Semanal: Sábado e 2ª feira ao almoço Pagamento Todo o tipo de pagamento
Coimbra
TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa
Sabores da Romeira
54 | Guia Gastronómico e Vinhos
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Guia Gastronómico e Vinhos | 55
Coimbra
Solar do Bacalhau Restaurante
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TIPO DE GASTRONOMIA Cozinha Típica Portuguesa (com grande enfoque no Bacalhau) Cozinha Italiana (Pizzas) Pratos/Especialidades Grelhados na brasa (carne e peixe) Marisco Pizzas Wine house Bacalhau Lugares sentados 220 lugares Preço médio por pessoa 20 a 30 euros Eventos Festas aniversário Casamentos Batizados Festas temáticas e de calendário Eventos empresariais Morada Rua da Sota, nº 10 3000-059 Coimbra Telefone 239 098 990 Site www.solarbacalhau.pt E-mail restaurantesolardobacalhau@ gmail.com Facebook Facebook.com/solardobacalhau Instagram Solardobacalhau_coimbra Horário 12h00 às 15h00 19h00 às 23h00 (não encerra) Pagamento Cartões (débito e crédito) e numerário
Petiscos Alhada de Raia, Tiborna de Polvo, Punheta de Bacalhau, Jaquinzinhos, Petinga, Orelheira, Moelas, Alheira em Broa, Farinheira c/ Ovo Mexido, Negritos, Farinheira à Fininho na Brasa, Azinhas d’Frango AíAí, Queijo Merendeira, Dobrada Carne Cozido à Portuguesa, Chanfana à Serrano, Churrascão, Rabadilha na Brasa, Porco Preto Grelhado, Bifinho à Terra Mar, Picanha Fatiada, Rolinhos no Forno, Barriguinha c/ Molho de Leitão, Peito de Aves Recheado, Lombinho no Forno c/ Frutos Peixe Arroz de Mariscos, Arroz de Tamboril, Feijoada de Sames de Bacalhau, Arroz de Linguas de Bacalhau, Feijoada de Chocos, Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Pescador, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa Menus Vegetarianos Hamburger de Grão, Feijoada Vegetariana, Salsichas de Soja, Omeleta Vegetariana Lugares sentados 100 lugares Preço médio por pessoa 7,5 euros (diária) 11 a 16 euros Eventos Catering de Casamentos, Batizados, Aniversários, Comunhões Take Away e Estacionamento Reservas para grupos Salas Climatizadas Morada Rua Dr. Manuel de Almeida e Sousa nº 312 r/ch 3025-046 Coimbra Telefone 239 495 085 | 917 331 543 932 875 665 | 919 999 796 Site www.tabernadoaires.pt E-mail tabernadoaires@gmail.com Horário Abertura: 8h00 Descanso Semanal: Domingos e Feriados
Coimbra
TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa
Taberna do Aires
56 | Guia Gastronómico e Vinhos
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Guia Gastronómico e Vinhos | 57
Coimbra
Temudu’s / Fornos São Domingos Restaurante
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TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa Carnes Leitão à Bairrada Posta à Fornos de São Domingos Cabrito Assado à Serrana Chanfana à Senhor da Serra Franguinho da Guia Espetada de Lombinho com Queijo e Bacon Miminho de Vitela em Robe Folhado Peixes Bacalhau à Fornos de São Domingos Arroz de Tamboril Cataplana do Mar Robalo à Lagareiro Marisco Rodízio de Marisco Arroz de Marisco Lugares sentados 150 lugares no r/c 130 lugares no 1.º andar Preço médio por pessoa 15 euros Diárias: 7,5 euros Morada Rua do Apeadeiro nº 1 (junto ao Apeadeiro dos Fornos e do IC2) Coimbra Norte – Torre de Vilela 3020-927 Coimbra Telefone 239 432 078 912 544 401 912 544 426 239 432 343 Horário 12h00 às 24h00 Pagamento Todo o tipo de pagamentos Coordenadas GPS +40º 15’ 45-79” – 8º 26’ 28.49”
Chef: Irene Costa
58 | Guia Gastronómico e Vinhos
Temudus II Coimbra TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa Carne Posta á Temudu’s Mimo de Vitela Espetada de Picanha com Gambas Peixe Espetada de Lulas com Gambas Cataplana Polvo à Lagareiro Bacalhau à Temudu’s
MORADA Rua Mário Pais, 18 3000-001 Coimbra TELEFONE 239 820 755 HORÁRIO 12h00 às 23h00 Descanso semanal: Domingo PAGAMENTOS Todo o tipo de pagamentos
Marisco Paelha Rodízio de Marisco Preço médio por pessoa 17 euros Diária (Almoço): 7 euros Lugares sentados 130 lugares
Salgáboca Restaurante Praia de Mira TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Peixe Grelhado de Mar Entradas Tradicionais da Praia Carapau frito Biqueirão Filetes de Cavala Ameijoa Berbigão Lingueirão, Sopa de peixe, etc... Peixe Robalo Linguado Rodovalho Douradas Sargos Goraz Salmonetes e mais, dependendo do mar Sardinha Carapau Lulas Chocos Bacalhau Enguias, etc... Caldeiradas Ensopados e massadas Bebidas típicas Garrafaeira Portuguesa Lugares sentados 70 lugares Preço médio por pessoa 30 euros
MORADA Rua Furriel Henriques da Costa, n.º 19, 3070-799 Praia de Mira TELEFONE 231 471 158 SITE E LOJA ONLINE www.salgaboca.pt FACEBOOK Facebook.com/salgaboca HORÁRIO Todos os dias das 12h00 às 15h30 e das 19h00 às 23h00 PAGAMENTOS Todo o tipo de pagamentos COORDENADAS GPS N 40.45255º w 8.80356º
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Guia Gastronómico e Vinhos | 59
Coimbra
Tertúlia de Sabores
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TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa Especialidades Carnes Carne de Porco à Alentejana Frango no Forno Peixes Salmão no Forno Arroz de Polvo Lugares sentados 70 lugares (interior) Esplanada e Sala Climatizada Wi-Fi Preço médio por pessoa 8,95€ (Diárias) Morada Rua António Gonçalves , Loja 1 E Quinta das Lágrimas 3040-375 Coimbra Telefone 239 440 577 Facebook facebook.com/tertuliade sabores-coimbra Horário 7h00 às 19h30 Pagamento MB e dinheiro Coordenadas GPS 40,1963 ; -8, 4326
Fabrico Próprio Padaria: Mais de 20 variedades de pão Pastelaria: Bolos de Aniversário Bolos de Casamento e Batizado Bolo Bolacha Cheese Cake Tigelada Pastelaria Tradicional Pasteis de Santa Clara; Queijadas de Coimbra Morgado do Bussaco Bolos e doçarias tradicionais da Pascoa e do Natal Queijadas de Coimbra Estrela da Casa Pão de Ló Húmido com Medalha de Prata em 2018 e Medalha de Ouro em 2019, 2020 e 2021 Pudim das Clarissas com Medalha de Ouro e Melhor dos Melhores em 2021
Buffet à la Carte Uma lista com mais de 120 variedades. Inclui o Sushi, Sashimi, Tempuras, Chapa Quente, Grelhados, Teppanyaki e muito mais. Dentro desta lista, os nossos clientes podem escolher e comer as variedades e quantidades que quiser Serviço Take Away Para Levantar no Restaurante Sushi - inclui pausinhos, Wasabi, Gengibre e Molho de Soja 5,50€ por caixa Na compra de mais caixas e ao partilhar esta página, no facebook ou no Instagram, oferecemos uma prenda Para Entrega ao Domicílio Bring Eat – 304 500510 Estamos Aí – 239 714 307 Comer em Casa – 300 500 437 UberEats Glovo Preço médio por pessoa Serviço Take Away: 5,50€ por caixa Buffet à la Carte: Almoço – 10,90€ Jantar – 14,90€ Morada Rua do Brasil, 185 3030-175 Coimbra Telefone 239 158 209 / 918 585 585 Site www.sakeportugal.pt E-mail sakeportugal@gmail.com Facebook www.facebook.com/Restauran te-SAKE-383281761859327/ Instagram restaurantejapones.sake Horário 2.ª a 5.ª feira: 12h00 às 15h00 19h00 às 23h00 6.ª e Sábado: 12h00 às 15h00 19h00 às 23h30 Domingo: 12h00 às 15h00 19h00 às 23h00 Aberto todos os dias Pagamento Todos os tipos
Coimbra
TIPO DE GASTRONOMIA Japonesa
Sake Portugal
60 | Guia Gastronómico e Vinhos
DiáriodeCoimbra
Guia Gastronómico e Vinhos | 61
Coimbra
Sweet & Salty
DiáriodeCoimbra
TIPO DE GASTRONOMIA Hamburgueria, Pizzaria e Grill Carnes Bife Cogumelos Selvagens Bife 3 Pimentas Hambúrguer Royal Burguer Rústico Del Chef Pizza Salty Carbonara Vegana Gelataria Artesanal Conceito By Artisani com: Crepes Waffles Batidos Chocolate Quente Lugares sentados 40 lugares Preço médio por pessoa 10 euros Jantares de Natal Morada Av. Calouste Gulbenkian, nº22 B 3000-092 Coimbra Telefone 911 888 755 Site www.sweetsalty.pt E-mail geral@sweetsalty.pt Horário 11h00 às 24h00 Descanso Semanal: Domingo Pagamento Dinheiro, Multibanco Coordenadas GPS 40.214409, -8.416364
62 | Guia Gastronómico e Vinhos
Carnes Costela de boi Maturada Vazia da Austrália Magret de pato Carnes de caça Peixes Risoto de peixes e mariscos Bacalhau Polvo Peixes de mar variados Lugares sentados 40 Lugares interior 40 Lugares exterior Preço médio por pessoa 35 a 40 euros
Eventos Óptimo para eventos empresariais, aniversários e outros Morada Parque verde do Mondego - Docas Telefone 914 824 042 912 664 223 Facebook www.facebook.com/terracobairrada E-mail docascoimbra@gmail.com Horário Quarta-feira: 19h30 às 22h45 Quinta a Sábado: 12h30 às 14:45 e 19h30 às 22h45 Domingo: 12h30 às 14h45 Pagamento Todos
Terraço Bairrada
Portuguesa autoral
Coimbra
TIPO DE GASTRONOMIA
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Guia Gastronómico e Vinhos | 63
Coimbra
Via Lusitânia Cervejaria
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TIPO DE GASTRONOMIA Cozinha Regional Carnes Cabrito Assado no Forno Picanha na Telha Bife à Lusitânia Peixes Gambas à Ti Odete Arroz de Marisco Arroz de Tamboril com Gambas Lugares sentados 130 lugares Preço médio por pessoa 20 euros Eventos Jantares de Grupos Aniversários Sala para Fumadores Morada Estrada da Beira, 26 3030-173 Coimbra Telefone 239 701 245 Site www.vialusitania.com E-mail vialusitania.coimbra@hotmail.com Horário 11h00 às 23h00 Pagamento Dinheiro, Multibanco e Visa Coordenadas GPS 40,195899 – 8,402685
Especialidades Grelhados na brasa Comida Tradicional portuguesa Grelhada mista Carnes Chanfana Cozido à Portuguesa Caldeirada de borrego Peixes Filetes de salmão com aromas primaveris Bacalhau gratinado com crosta de broa e pimentos Polvo à lagareiro com migas Sobremesas Arroz doce Molotof Natas do céu Bolos de aniversário e casamento Lugares sentados 260 lugares Serviços para grupos Bons preços e excelente ambiente para grupos Take Away Entregas ao Domicílio Restaurante à la Carte Self-service Fazemos eventos em sua casa Morada Rua Dr. Alberto Costa, nº 9 – Chãs – Alto S. João 3030-179 Coimbra Telefone 239 780 666 239780 667 969 026 165 Site www.virabrasa.com Horário 11h30 às 15h00 19h00 às 23h00 Descanso semanal: Domingo à noite e Segunda-feira Pagamento Multibanco
Coimbra
TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa
Virabrasa Restaurante / Take Away
64 | Guia Gastronómico e Vinhos
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Guia Gastronómico e Vinhos | 65
Coimbra
Yasashi Sushi & Ceviche
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TIPO DE GASTRONOMIA Sushi e Ceviche Lugares sentados 40 lugares Preço médio por pessoa 20 euros Morada Rua Visconde da Luz nº104 3000-414 Coimbra Telefone 963 180 995 E-mail yasashii.coimbra@gmail.com Horário Quarta a Domingo das 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 23h00 Pagamento Dinheiro, Visa, Cartão Débito, MBWay
66 | Guia Gastronómico e Vinhos
DiáriodeCoimbra OUTRAS SUGESTÕES
CHURRASQUEIRA BRASIL TAKE AWAY - CANTANHEDE TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa ESPECIALIDADES Leitão Assado à Bairrada Porco Assado no Espeto Chanfana Cabrito Assado no forno Polvo à Lagareiro Vitela Estufada Lombo no Forno Feijoada à Transmontana Bacalhau à Casa Leitão/Frango à Brás Grelhada Mista Frango de Churrasco Arroz de Pato Favas à Portuguesa Robalo Grelhado Lasanha Galo Assado no Forno MORADA Avenida do Brasil, Edf. Terraço S. Mateus 3060-125 Cantanhede
MIMOS ORIGINAIS OURENTÃ/CANTANHEDE TIPO DE GASTRONOMIA Tradicional Portuguesa - Marisqueira ESPECIALIDADES Arroz de Marisco Paelha Cataplanas Açorda de Marisco Massada de Peixe Sopa de Peixe Prego no prato do lombinho (Por Marcação) MORADA Rua do Sol Nascente, n.º 14 * 3060 - 441 Ourentã TELEFONE 965 463 957
TELEFONE 914 554 117 / 231 429 672
E-MAIL restaurantemimosoriginais@gmail.com
E-MAIL pedrotinoco153@gmail.com
Entregas ao Domicílio em Cantanhede por 1€ e nos arredores por 2€
HORÁRIO Abertura: Terça-feiras a sábado: 17horas Domingos e feriados: 12horas Encerramento: terças e quintas-feiras: 01h00 sextas-feiras, sábados e vésperas de feriados: 02h00 domingos e feriados: 00h00 Segunda-feira descanso semanal
"O GARFINHO À PORTUGUESA" - COIMBRA
SANTO ANTÓNIO RESTAURANTE - COIMBRA
TIPO DE GASTRONOMIA Cozinha Tradicional
TIPO DE GASTRONOMIA Cozinha Regional
ESPECIALIDADES Bacalhau à Lagareiro Bacalhau com Natas Chocos Grelhados c/ Molho Verde Tentáculos à Lagareiro na Telha Naco de Novilho Bife à Garfinho Bife à Chefe Secretos de Porco Preto Picanha na Telha c/ Arroz de Feijão Arroz de Pato à Antiga Queixadas de Porco Assadas no Forno Peixe Fresco
ESPECIALIDADES Bacalhau à Casa Bacalhau à Casa Bacalhau Frico c/ Arroz de Feijão Linguado Grelhado Chanfana Bife à Tomás Feijoada à Santo António Frango de Caril
HORÁRIO Todos os dias das 9h00 às 22h00
MORADA Av. Fernão de Magalhães N.º403 R/C 3000-177 Coimbra TELEFONE 913 543 659 / 239 133 756 E-MAIL ogarfinhoaportuguesa@gmail.com HORÁRIO Segundas-feiras: 1000h às 16h00 Terças-feiras a Sábados: 10h00 às 15h00 e 19h00 às 23h00 Encerramento: Domingos e feriados
MORADA Rua Capitão Luis Gonzaga, 68 3000-095 Coimbra TELEFONE 239 701 671 / 966 379 524 SITE https://www.facebook.com/restsantoantonio E-MAIL farturasdatania@hotmail.com HORÁRIO 8h00 às 24h00 DESCANSO SEMANAL Domingo
68 | Guia Gastronómico e Vinhos
DiáriodeCoimbra DIETA MEDITERRÂNICA
Dieta Mediterrânica privilegia o consumo de alimentos da época
PEQUENOS PRAZERES À MESA DOS PORTUGUESES
H
oje como outrora, à mesa dos portugueses há sempre lugar para mais um. A hora de refeição é, assim, a celebração dos vastos e ricos sabores e tradições do nosso país, e aos quais ninguém fica indiferente. Seja ao pequeno-almoço, almoço, jantar ou num animado lanche, sabemos tirar partido destes momentos, em todas as alturas do ano. Agora, que volta a ser possível estar com amigos e famílias de uma forma mais tranquila, face à evolução favorável da pandemia, é importante continuar a desfrutar destas ocasiões de confraternização, e de degustação, seja à mesa da sala de jantar lá de casa, seja num dos muitos (e bons) restaurantes que proliferam pela nossa região e país.
Comer é um acto cultural e fazer as refeições em conjunto assegura a transmissão de valores culturais, de conhecimento e até de realização de negociações e acordos. É mesmo um dos fundamentos da identidade cultural e da continuidade das comunidades dos países da bacia do Mediterrâneo, sobrevivendo até aos dias de hoje. E o que é que se come à mesa dos portugueses? Sobretudo produtos e pratos que compõem a Dieta Mediterrânica, apresentando-se como um padrão de alimentação saudável e muito marcada pela diversidade (a palavra “dieta” deriva do termo grego “diaita” que significa estilo de vida equilibrado). A Dieta Mediterrânica - classificada pela Unesco como património cultural e
imaterial da humanidade em Dezembro de 2013 - teve a sua origem nos países banhados pelo Mar Mediterrâneo, ou que por ele são influenciados, começando a ser descrita nos anos 50 e 60 do século XX, sobretudo à luz do que se praticava em Creta, em outras regiões da Grécia e no Sul de Itália. Este padrão alimentar tem na sua base produtos frescos, de origem local e da época, produzidos de acordo com as estações do ano, ao ritmo da natureza, destacando-se os vegetais, nomeadamente os hortícolas, fruta, pão e cereais pouco refinados, leguminosas secas e frescas (feijão, grão, favas, etc), frutos secos e oleaginosas (nozes, amêndoas, castanhas, passas, etc). O azeite é usado como principal gordura para cozinhar e temperar alimentos. Na Dieta Mediterrânica privilegia-se o consumo dos alimentos da época, adquiridos no comércio local ou nos mercados tradicionais, caracterizando-se pelo consumo baixo a moderado de lacticínios e pelo consumo de peixe em detrimento das carnes vermelhas. A água é a bebida de eleição, em conjunto com um baixo a moderado consumo de vinho a acompanhar as principais refeições. Os alimentos são preparados de forma simples, preservando todos os seus nutrientes. Assim temos as sopas, cozidos e guisados, ensopados e caldeiradas, cujos segredos da preparação são transmitidos de geração em geração. Os praticantes desta alimentação realizam três refeições principais (pequeno-almoço, almoço e jantar), intercaladas com pequenos “lanches”, de forma a que não se passe mais de três horas sem ingerir qualquer tipo de alimento. A par do exercício físico regular, este padrão alimentar é, provavelmente, a melhor forma conhecida de ter mais anos com saúde sem esquecer o prazer da mesa e o bem-estar que dele decorre. Assim, nos tempos que correm, adoptar uma alimentação mediterrânica significa optar por um estilo de vida saudável, que inclua adequadas escolhas alimentares, com o convívio às refeições e prática de exercício físico com regularidade.
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DiáriodeCoimbra DICAS
SAIBA OS CUIDADOS A TER NA PREPARAÇÃO DA MESA DE JANTAR
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ão vários os momentos em que nos sentamos à mesa para degustar uma refeição, seja com amigos, familiares ou encontros mais ou menos formais. Em qualquer dos casos, há que acautelar o cumprimento de algumas “regras de etiqueta”essenciais. Primeiro, é preciso saber quantas pessoas vão comparecer e o que se vai servir. Numa mesa informal, só se serve um tipo de vinho (regra geral, branco para peixe ou tinto para carnes), o guardanapo deve ser de pano, com os pratos e talheres dispostos de forma simples. Já para uma mesa formal, é necessário mais algum cuidado,
existindo um vasto conjunto de regras que, por ser extenso, iremos apenas referir algumas delas. A primeira regra passa por colocar todos os espaços geometricamente alinhados, o que cria harmonia e transmite uma imagem organizada. Depois, os talheres devem ser diferenciados (diferentes tipos de garfos, facas e colheres) sendo que todos eles têm o seu lugar próprio. Quanto aos copos, estes dispõem-se da esquerda para a direita, pela ordem que vão ser usados, pelo que se começa pelo da água, seguindose o do vinho tinto, vinho branco e ainda o do champanhe. O guardanapo também merece lugar de destaque, à boa maneira in-
glesa (à esquerda do prato) ou à francesa (à direita ou sobre o prato). Segue-se depois a disposição dos lugares à mesa que pode ser decidida na hora, tendo sempre presente que deve ser dada a possibilidade de escolha aos mais velhos. Quando a disposição é definida com antecedência, a regra manda que os donos da casa se sentem em frente um do outro (no centro da mesa), ladeados pelos convidados mais importantes à direita de cada um. Todos os outros, devem sentar-se, alternadamente, homens e mulheres. Regra muito importante a reter: ninguém se senta à mesa até a dona da casa fazer o convite para tal.
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DiáriodeCoimbra SABORES
LEITÃO À BAIRRADA CONTINUA A SER EX-LIBRIS DA REGIÃO
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a região Centro é possível degustar muitas das especialidades mais apreciadas do país. “Diversidade” é a palavra de ordem para reflectir uma região que se estende do Oceano Atlântico à fronteira com Espanha. A gastronomia faz parte da cultura do nosso povo, sendo factor distintivo e que contribui, fortemente, para o incremento do turismo na nossa região. Em terras de Viriato, o rancho à moda de Viseu e a vitela de Lafões são duas das iguarias mais apreciadas, com o cabrito e torresmos a marcarem presença à mesa de outras localidades do Interior (Serra da Estrela). Também em Castelo Branco, o cabrito assado é muito apreciado, sendo confeccionado em forno de lenha e servido com batata assada. No distrito de Aveiro, a gastronomia está alicerçada, sobretudo, no peixe fresco e na carne marinhoa. Já na região da Bairrada, destaca-se o pão da Mealhada, caldeirada de enguias, bolo de Ançã, cabidela de leitão, chanfana, tremoço de Cadima, iscas de fígado, feijoada de leitão ou leitão à Bairrada. Tudo bem regado com o espumante da Bairrada. Algumas iguarias, como o queijo da Serra da Estrela (entradas) e o Leitão à moda da Bairrada (carnes) fazem parte das 7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa, apuradas em 2011. A este propósito, referir ainda que as 7 Maravilhas à Mesa foram eleitas em 2018, unindo gastronomia, azeites, vinhos e roteiros num conceito integrado de “mesa”. Assim, na região Centro, “Da Bairrada ao Mondego”e “Terras da Chanfana”estão entre as mesas vencedoras.
Mesa da Bairrada ao Mondego Esta mesa é composta por iguarias dos concelhos de Cantanhede, Figueira da Foz, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho e Penacova. É, assim, possível degustar os produtos típicos da Bairrada, com destaque para os espumantes e vinhos de casta Baga,
Leitão assado à Bairrada e Chanfana são duas das iguarias mais apreciadas na região Centro, atraindo muitas pessoas, de Norte a Sul do país
mas também o afamado leitão assado e o arroz de lampreia, confeccionado com arroz carolino dos arrozais do Baixo Mondego. Também o peixe do rio e enguias fritas, a sardinha, o carapau e o camarão da Costa, acompanhados por produtos da terra, como os grelos, e temperados com o sal das salinas da Figueira da Foz, são muito apreciados.
Mesa das Terras da Chanfana São sabores que enchem com regularidade as mesas de quem habita os concelhos de Lousã, Miranda do Corvo, Penela e Vila
Nova de Poiares, onde a inigualável chanfana, originária destas paragens, confeccionada com carne de cabra e vinho tinto, se assume como denominador comum destas terras. De destacar ainda o muito apreciado Queijo do Rabaçal, de sabor forte do leite de cabra e ovelha, intensificado pela cura, e o Mel da Serra da Lousã, néctar endógeno de tom âmbar e sabor intenso que advém da flora serrana em que predomina a urze. O Licor Beirão e o Beirão de Honra são os digestivos que permitem terminar a refeição com arte e mestria centenária.
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REGIÃO EUROPEIA DE GASTRONOMIA
São vários os atractivos da Região de Coimbra, desde paisagem, clima, património e gastronomia
COIMBRA: REGIÃO EUROPEIA DE GASTRONOMIA 2021/2022
U
m milhão de estórias gastronómicas é o mote da Região de Coimbra para 2021, ano em que é Região Europeia de Gastronomia. Este é um convite para uma agradável viagem através da gastronomia de uma região que conta a história deste território, estórias das suas gentes, desde o mar à serra, do urbano ao rural, valorizando a identidade, a diversidade e a autenticidade. A Região de Coimbra reúne inúmeros atractivos desde o clima ameno, as paisagens verdes e luxuriantes, o sol resplandecente, os rios e mares ideais para diversas
actividades, praias esplêndidas, um património histórico riquíssimo, um povo hospitaleiro e de sorriso aberto. A tudo isto, soma-se uma gastronomia variada, rica, cheia de essência e tradição, mas receptiva à inovação. A gastronomia surge, assim, como um elemento agregador. Mais do que a perspectiva de alimento, o conceito remete-nos para o património, comensalidade, tradição, cultura e, acima de tudo, pessoas que contam estórias e criam memórias que enriquecem a experiência gastronómica. As comunidades assumem uma centralidade
incontornável, preservando o que é único e autêntico num território vasto e com uma geografia que favorece a diversidade ímpar de produtos endógenos que, aliados às estórias que passam de geração em geração, fazem da Região de Coimbra uma região com um milhão de histórias para partilhar com quem se “atreve” a conhecer o seu mundo de sabores. Lampreia, lampantana, arroz do Baixo Mondego, cabrito, chanfana, enchidos, leitão, sardinha, doçaria conventual, queijo, mel, cerveja artesanal e uma grande variedade de vinhos são algumas das iguarias que podem ser degustadas.
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REGIÃO EUROPEIA DE GASTRONOMIA
“LOJA DOS SABORES” DA REGIÃO DE COIMBRA
A
Loja dos Sabores da Região de Coimbra abriu recentemente na Rua Ferreira Borges, na Baixa de Coimbra É uma montra dos muitos produtos diferenciadores da região, sejam artesanais ou gastronómicos. O projecto nasceu da confluência de vontades de várias entidades e sustenta-se em dois projectos internacionais da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (“Food Corridors” e “Região Europeia de Gastronomia 20212022”) que se concretizam neste espaço de valorização dos produtos endógenos, directa ou indirectamente conectados com a temática da gastronomia, e da ligação entre o urbano e o rural. Esta integração em projectos internacionais potencializa também a internacionalização dos produtos da região, promovendo a gastronomia, turismo e cultura. Em toda a loja, mar e serra, urbano e rural, inovação e tradição coabitam de forma perfeita. Em cada expositor deparamo-nos com o exemplo da diversidade do território, que vai da serra (mel da serra da Lousã), ao mar (flor de sal da Figueira da Foz). A diversidade e riqueza do território traduz-se também nos materiais, como o barro que dá vida a peças com diferentes propósitos, nomeadamente o secular caçoilo de barro preto para cozinhar a chanfana. E são vários os exemplos: as tradicionais tapeçarias de Almalaguês e a sua derivação para produtos de uso quotidiano e contemporâneo (como sacos, mochilas e alpergatas); o azeite de Oliveira do Hospital, reinterpretado num licor de azeitona, na cosmética, e em sabonetes à base de azeite com ervas aromáticas; do artesanato mais telúrico, como as peças em barro, ao artesanato utilitário como as rodilhas, ao mais refinado, como a faiança artística de Coimbra ou os tamancos de Cantanhede. As inevitáveis conservas de pescado, que recuperam um “branding” mais tradicional, mas que se adaptam aos tempos modernos com
Espaço foi inaugurado este ano na Rua Ferreira Borges
Trata-se de uma montra dos muitos produtos diferenciadores da Região, sejam artesanais ou gastronómicos, estimulando a criatividade e a inovação
a linha “bio”. Também os produtos da serra mostram-se adaptados a gostos modernos, como as compotas, recuperando antigas mezinhas, no caso dos chás. Um dos objectivos da REG2021 é a valorização económica do sector Gastronomia e Vinhos, e os exemplares em loja são uma amostra da importância e pujança da produção deste último sector, numa região que integra três regiões demarcadas: Bairrada, Dão e Beira Atlântico Terras de Sicó. Outro ainda é estimular a criatividade e a inovação gastronómicas, nomeadamente, o desenvolvimento de Food Gifts, que integram tradição, inovação, “branding”e sustentabilidade. Exemplo disso, é a classificação do Pudim das Clarissas de Coimbra do Cordel Maneirista como segundo melhor “Food Gift”a nível europeu.
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DiáriodeCoimbra
REGIÃO EUROPEIA DE GASTRONOMIA
VENCEDORES DO "EUROPEAN FOOD GIFTS 2021"
A
nualmente, o IGCAT (International Institute of Gastronomy, Culture, Arts and Tourism) selecciona os 10 melhores presentes alimentares (Food Gifts) e presentes alimentares não comestíveis relacionados com a gastronomia das Regiões Europeias de Gastronomia, demonstradores das melhores práticas em termos de ligação entre sustentabilidade, narrativa/estória, exclusividade, inovação na tradição e conexão com a região. Este ano, a organização do evento esteve a cargo da Região de Coimbra, Região Europeia de Gastronomia 2021-2022. Estiveram a concurso 18 presentes alimentares e oito presentes relacionados com a alimentação/ gastronomia de 7 regiões diferentes: Minho, Região Europeia da Gastronomia 2016; Região de Coimbra, Região Europeia de Gastronomia 2021-2022; Eslovénia, Região Europeia de Gastronomia 2021; Catalunha, Região Europeia de Gastronomia 2016; Menorca, Região Europeia de Gastronomia 2022; Kuopio, Região Europeia de Gastronomia 2020-2021; Trondheim-Trøndelag, Região Europeia de Gastronomia 2022. A acção decorreu no Condeixa FoodLab, em parceria com a Câmara Municipal de Condeixa e a Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Coimbra, tendo sido o júri de peritos composto por três membros regionais – professora Carmen Soares, Maria Miguel Manão, chef Embaixadora dos Vinhos para a Região de Coimbra e directora de Marketing da Adega Cooperativa de Cantanhede, e Jorge Fernandes, chef e formador – e internacionais - Diane Dodd, presidente do IGACT, e Fabrizia Toccoli, Jaume Gomila e Dezsö Kovács, representantes de outras Regiões Europeias de Gastronomia. Na classificação geral, o Pudim das Clarissas de Coimbra alcançou a 2.ª posição, sendo precedido pelo “Have a tec?” (Menorca, Região Europeia de Gastronomia premiada
A organização do evento esteve a cargo da Região de Coimbra
em 2022), em 1.º lugar. O conjunto de mistura de farinha de pão Kauraparta (Kuopio, Região Europeia de Gastronomia premiada em 2020-2021) ficou em 3.º lugar. Por categorias, a Região de Coimbra, Região Europeia da Gastronomia premiada em 2021-2022, classificou-se em “Melhor história”com os Palitos de Flor de Penacova. Os membros do júri seleccionaram ainda como “Melhor Promoção da Região”os Cesta de Páscoa (Minho, Região Europeia de Gastronomia premiada em 2016); “Melhor branding”: “Karst Commons in a Mug”(Eslovénia, Região Europeia
de Gastronomia premiada em 2021); “Melhor Inovação em Design Tradicional”a Colecção WoodLoveStone (Eslovénia, Região Europeia de Gastronomia premiada em 2021); “Melhor degustação”: “Ratafia Raiers Pearls” (Catalunha, Região Europeia de Gastronomia premiada em 2016); “Embalagem mais sustentável”: almofariz e pilão (Menorca, Região Europeia de Gastronomia premiada em 2022) e “Melhor Interpretação Contemporânea de Artesanato Tradicional”: “Ginets” (Menorca, Região Europeia de Gastronomia premiada em 2022).
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DiáriodeCoimbra VINHOS BIOLÓGICOS
bio” corresponde a uma norma europeia de 2012 que proíbe o uso de produtos ditos “perigosos”, químicos de síntese, a nível dos vinhedos e impõe a redução dos sulfitos. Legalmente, o rótulo deve conter a expressão “vinho biológico”, bem como o logótipo verde. Além dos aspectos legais, alguns produtores utilizam a definição “produto bio”. Trata-se de uma prática que dispensa o uso de todos os produtos poluentes, combinando as melhores práticas modernas com os saberes tradicionais da prática da agricultura. Não são permitidos fertilizantes, pesticidas, herbicidas, fungicidas ou fumegantes.
Vinho natural e vinho biológico
Nos últimos anos têm surgido novos conceitos na dinâmica do sector vitivinícola
VINHOS BIOLÓGICOS E NATURAIS: SAIBA A DIFERENÇA ENTRE ELES
N
os últimos anos, assistiu-se em Portugal a um aumento da dinâmica do sector vitivinícola, nomeadamente através do surgimento de novos conceitos no mercado e com a adopção de estratégias de marketing inovadoras. Em 2018, a produção vitivinícola mundial aproximou-se do recorde de 300 milhões de hectolitros alcançados em 2004. Também em 2018, Portugal foi considerado o 9.º país no mundo com maior área de vinha e o 11.º em produção de vinho. A Região Demarcada do Douro (RDD) é a principal região vitivinícola do país, com 39% da produção com Denominação de Origem Protegida (DOP) e 22% da produção total de vinho, representa 75% das exportações
de vinho DOP e 50% das exportações portuguesas de vinho. Neste sector, os vinhos biológicos têm ganho uma maior relevância, afirmando-se cada vez mais no mercado. Acredita-se que nos solos regenerados e fertilizados organicamente, os alimentos mostram o seu verdadeiro sabor, aroma e cor. Por outro lado, ao não serem utilizados produtos químicos (prejudiciais para o ambiente e para a saúde), haverá uma menor contaminação dos lençóis de água e dos terrenos. Mas o que são vinhos biológicos? Em Portugal e na Europa, são considerados vinhos biológicos todos os néctares produzidos segundo o disposto no regulamento Europeu existente para o efeito. A denominação “vinho biológico” ou “vinho
Vinho natural e vinho biológico são conceitos que facilmente podem ser confundidos. E quem pensa que estes dois conceitos são sinónimos, engana-se. Num vinho natural, as uvas provêm de uma vinha orgânica, livre de pesticidas e herbicidas, ou de agricultura biodinâmica que também não inclui o uso de pesticidas. Na adega, às uvas e ao vinho não são aplicadas técnicas enológicas, tais como filtrações, e não ocorre a adição de sulfitos. Já o vinho biológico, apesar de também ser proveniente de vinhas onde é praticada uma agricultura 100% biológica, pode ser alvo de práticas enológicas legalmente autorizadas na adega, como o uso de anidrido sulfuroso no processo de vinificação e conservação dos vinhos . Posto isto, facilmente se depreende que um vinho biológico pode não ser um vinho natural. Recorde-se que, em Portugal, o primeiro vinho biológico surgiu em 1991, o Quinta da Comenda da extinta região Dão-Lafões. As primeiras experiências de vinhos biológicos revelaram-se uma grande decepção, pelas características indesejáveis e vários defeitos organolépticos dos néctares. Felizmente, houve uma grande evolução. Com as mudanças nos hábitos alimentares e nos estilos de vida, surgem cada vez mais consumidores interessados neste tipo de vinhos e, com isto, cada vez mais produtores a disponibilizarem esta opção.
78 | Guia Gastronómico e Vinhos
DiáriodeCoimbra ENOLOGIA
BONS NÉCTARES CONTAM SEMPRE COM “AJUDA” DOS ENÓLOGOS sentido mais importante para o enólogo, exigindo um grande treino para apreciar uma das maiores riquezas do vinho, o seu aroma. Por esta razão é importantíssimo cheirar o vinho demoradamente antes de o receber na boca, depois “mastigá-lo” lentamente para que se repitam as sensações de aroma e consistência antes de se engolir o vinho e se verificar a sua persistência. Na boca, o enólogo apenas aprecia a consistência, temperatura e textura do vinho.
Enólogos ao longo da história
Um enólogo é, por definição, aquele que estuda e cuida da elaboração de vinhos
S
e antigamente pouco ou nada se falava do papel dos enólogos na produção dos vinhos, hoje em dia, e desde há uns bons anos a esta parte, estes profissionais são “figura” fundamental e incontornável em todo o processo de produção, desde a vinha, ao engarrafamento e comercialização do produto. De uma forma simples, podemos dizer que um enólogo é, por definição, aquele que estuda e cuida da elaboração de vinhos, sendo, normalmente, a pessoa responsável por planear, supervisionar e coordenar todas as etapas do processo. Conhece todos os procedimentos e é, por isso, um perito na elaboração de vinhos e espumantes sendo, normalmente, a pessoa responsável por todas as etapas. A profissão de enólogo é, assim, bastante completa e abrangente. O seu trabalho começa muito antes da chegada das uvas ao lagar, já que a qualidade do vinho começa no terreno, e no cuidar das videiras. Qualquer
bom enólogo sabe que a qualidade do vinho começa na vinha e que o seu objectivo principal é conservar e potenciar as qualidades intrínsecas da natureza. O enólogo estuda as castas - cujas características fazem com que o vinho assuma um carácter único -, o solo e o clima, elementos determinantes para que uma mesma casta reaja de forma diferente, condicionando a qualidade do produto final. O enólogo preocupa-se com o tratamento da videira, com a qualidade das uvas e o adequado transporte para o lagar, e com todo o processo subsequente. Para estes profissionais, a degustação dos vinhos é decisiva, uma vez que é nesta etapa que são avaliadas as características que o vinho possui ou poderá vir a ter. Desta forma, o profissional é capaz de decidir quais as escolhas a serem tomadas para um bom produto final. Utiliza os sentidos da visão, do olfacto, do tacto e do gosto. Observa a cor e o aspecto do vinho, definindo o seu tipo, intensidade e limpidez. O olfacto é talvez o
Por ser uma bebida muito antiga, é difícil afirmar com precisão quando surgiram os primeiros enólogos. No entanto, existem registos históricos que apontam determinadas pessoas como fulcrais na alavancagem e consolidação da profissão, como o cientista francês Louis Pasteur, que descobriu e aprimorou os processos bioquímicos relacionados à fermentação, e JeanAntoine Chaptal, também francês, que criou o processo de adição de açúcar ao mosto do vinho com o objectivo de aumentar o teor alcoólico.Assim como eles, muitos outros personagens ao longo da história contribuíram directa ou indirectamente para os fundamentos da viticultura moderna. Apesar de muito antes já ter existido quem dominasse a maestria e a arte de produzir vinhos, foi somente em 1876 que a primeira escola exclusivamente dedicada à viticultura e à enologia foi criada. Localizado em Conegliano, na Itália, o local deu origem a diversas sociedades e associações de enólogos pelo país europeu. O ano de 1912 pode ser considerado um marco na história da enologia, pois foi o ano de nascimento daquele que é considerado o pai da enologia moderna, o francês Émile Peynaud. Com a sua vastíssima obra sobre o tema, ele foi capaz de revolucionar o modo de produção de vinhos no mundo inteiro.
80 | Guia Gastronómico e Vinhos
DiáriodeCoimbra DICAS
A escolha do copo deve valorizar as particularidades do vinho e realçar as suas qualidades
A CADA VINHO O SEU COPO
T
er o copo certo no momento de degustar um determinado vinho contribui, de forma decisiva, para que aumente o prazer de beber e apreciar o néctar em causa. Quem o diz são os especialistas, que resumem esta premissa defendendo que o copo deve valorizar as particularidades do vinho e realçar as suas qualidades. A complexidade e a intensidade com que se sentem os aromas do vinho variam de acordo com o tamanho e configuração do balão dos copos, influenciando também a percepção do “gosto”na passagem do vinho pela boca. Por isso, as unidades de fabrico da loiça utilitária contam cada vez mais com equipas especializadas em design. Usar um copo de proporções adequadas e transparente ajudará a apreciar todo o potencial do néctar. Podemos referir, a título de
exemplo que o material usado na confecção do copo faz toda a diferença no momento da degustação, sendo de senso comum que para melhor se apreciar um vinho este deve ser servido preferencialmente em copo de vidro, de boa qualidade, liso, transparente e de espessura fina. Na maior parte dos casos, os aromas dos vinhos brancos distinguem-se melhor em copos em formato de tulipa, semelhantes aos dos tintos, mas mais esguios. Já os vinhos tintos, mais aromáticos, “pedem”copos de maior volume e de boca mais larga de forma a maximizar o contacto com o ar, como o “copo Shiraz”, escolhido por um conjunto de especialistas como o ideal para este tipo de vinho. Nos espumantes, a escolha recai nos copos altos e estreitos (flutes de champanhe) porque são os que
contribuem para a produção contínua de bolhas finas. Se usarmos copos mais largos para os espumantes, o borbulhar do líquido é mais enérgico, existindo uma perda maior dos aromas. Ainda assim, os grandes apreciadores deste tipo de vinhos preferem usar os copos mais largos, uma vez que lhes permite sentir melhor os odores e o gosto. Sejam vinhos brancos, tintos ou espumantes, é importante não esquecer que os copos não se devem encher em demasia. Assim, no caso dos vinhos tintos e brancos, os copos devem conter menos de metade do seu volume, o que permite a libertação dos aromas. No caso dos espumantes, o copo deve ser servido quase cheio, contribuindo para uma melhor avaliação da formação e do tipo de bolhas.
82 | Guia Gastronómico e Vinhos
DiáriodeCoimbra AROMAS
DICAS PARA MELHOR HARMONIZAÇÃO DO VINHO COM AS EMENTAS
O
vinho sabe melhor quando degustado em boa companhia e combinado com um delicioso prato. A harmonia entre vinho e comida é, para os apreciadores deste néctar, quase obrigatória e por isso defendem que a combinação de vinhos e comida não deve ser feita de forma aleatória. Deve ser antes feita da forma mais correcta possível, de modo a impulsionar o prazer que é estar à mesa. Há alguns conselhos básicos que todos devemos ter em atenção na hora de comprar um vinho. Assim, como ponto de partida, há que saber que os espumantes e frisantes harmonizam com entradas diversas, saladas, petiscos e, dependendo da doçura do espumante, com algumas frutas e sobremesas, que podem ser também acompanhadas por vinhos licorosos. Já os vinhos brancos e rosés são mais aconselhados para as saladas, aves, peixes e frutos do mar, massas ao molho branco e queijos de massa mole, sendo que os vinhos tintos “casam” melhor com as carnes vermelhas, massas com molho vermelho e queijos de massa dura. Mas há que ter em conta outros factores que podem fazer com que nem sempre seja assim. Por exemplo, quando se diz que os vinhos tintos combinam com as carnes vermelhas, há ainda que ter em consideração a forma como a carne é preparada, escolhendo o vinho que melhor se adequa, tendo em conta as suas características. Comida ligeira conjuga melhor com vinhos ligeiros e suaves, e comida pesada com vinhos também eles pesados e fortes. Assim, para um prato confeccionado com carne moída, ou carne de panela não muito condimentada, isto é, carnes menos pesadas e com sabores menos intensos, a escolha pode recair num vinho tinto igualmente leve, de sabor não muito intenso, elaborado a partir de castas como a
A combinação de vinhos e comida não deve ser feita de forma aleatória
A escolha do vinho que melhor harmoniza com determinada refeição tem a ver, sobretudo, com a confecção e com os ingredientes usados na preparação de cada prato
Pinot Noir ou Merlot. Já uma picanha assada com uma suculenta camada de gordura, com grande intensidade de sabor, pede um vinho também mais intenso. Já nos vinhos brancos, associados normalmente, às refeições de peixe, nem sempre assim é, uma vez que esta bebida é muito versátil, adequando-se às mais diversas iguarias. Assim, depreendemos que a escolha do vinho que melhor harmoniza com determinada refeição tem a ver, sobretudo, com a confecção e com os ingredientes usados na preparação de cada prato, seja ele peixe ou carne. Posto isto, podemos dizer que a regra é não haver regras rígidas: cada caso é um caso e importa conhecer em concreto o vinho que se escolhe para acompanhar determinado prato. Novas tendências defendem que seja dada liberdade ao consumidor para escolher o vinho ideal para cada refeição.
84 | Guia Gastronómico e Vinhos
DiáriodeCoimbra BAIRRADA E DÃO
No Centro de Portugal produzem-se vinhos de excelente qualidade e que “casam” bem com a gastronomia local
VINHOS DE EXCELÊNCIA NA BAIRRADA E DÃO
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o Centro de Portugal, região que beneficia de uma grande diversidade de paisagens e condições climatéricas, produzem-se vinhos de excelente qualidade e que “casam” bem com a gastronomia local. Os vinhos da Bairrada e do Dão, por exemplo, são duas das referências deste território, sendo muito procurados pelos verdadeiros apreciadores de vinho. Os Vinhos do Dão são produzidos numa região vitivinícola que assume o nome do rio que a atravessa, sendo a segunda a ser demarcada em Portugal. Corria o ano de 1908. No entanto, estes vinhos já eram reconhecidos pela sua excelência desde a fundação do reino no século XII, quando a agricultura era dinamizada pelo Clero, sobretudo pelos monges de Cister. Cultivadas em solos xistosos ou graníticos, as vinhas do Dão estão dispersas nesta área montanhosa, sendo protegidas dos ventos atlân-
ticos pelas serras do Buçaco, Caramulo, Montemuro e Estrela. Os vinhos têm um teor alcoólico de 12.º e envelhecem bem, até mesmo em garrafa. Os brancos têm uma cor citrina e aroma frutado, e os tintos apresentam cor rubi, sendo encorpados com uma consistência aveludada, e com o tempo adquirem um bouquet acentuado. Para melhor se apreciarem estas características, nada melhor como visitar o Solar do Vinho do Dão, em Viseu, instalado no antigo Paço Episcopal do Fontelo, ou as adegas produtoras que se espalham pelos concelhos de Viseu, Mangualde, Nelas, Tondela, Sátão, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão e Carregal do Sal. Por sua vez, o território da Bairrada, na faixa litoral entre o mar e a Serra da Buçaco, usufrui de um clima fresco e húmido, condições perfeitas para a produção de vinhos espumantes, tão apreciados no nosso país.
Foi nesta região que em 1890 se começou a produzir este tipo de vinho, pelo método clássico e pela primeira vez em Portugal, distinguindo-se pela sua sofisticação e fineza. A variedade “Bruto” acompanha na perfeição uma refeição de leitão assado, especialidade gastronómica de referência na região. Na Bairrada, produzem-se ainda vinhos brancos, de cor citrina e aroma frutado, tintos de cor granada a rubi, que toma reflexos acastanhados com o envelhecimento, e ainda aguardentes bagaceiras. A história destes néctares pode ser conhecida melhor no Museu do Vinho da Bairrada, em Anadia, ou visitando as várias quintas e adegas onde eles são produzidos, em ambientes tradicionais, ou espaços contemporâneos desenhados por arquitectos de renome. Neste museu, inaugurado em 2003, é possível visitar a exposição permanente designada por “Percurso do Vinho”, complementada com um programa de exposições temporárias ao longo do ano. Existe ainda uma enoteca, uma loja de vinhos, um auditório com capacidade para 80 pessoas, uma mediateca, biblioteca e zona de restauração com jardim.
86 | Guia Gastronómico e Vinhos
DiáriodeCoimbra REGRAS
GARRAFEIRA EM CASA: COMO PRESERVAR A QUALIDADE DO VINHO
É preciso ter alguns cuidados no armazenamento das garrafas
S
ão cada vez mais os verdadeiros apreciadores de vinho que gostam de guardar garrafas em casa, seja para, pura e simplesmente, ter uma garrafeira, ou para ter vinho em quantidade para, em qualquer altura, partilhá-lo com família e amigos. Em qualquer dos casos, é preciso ter alguns cuidados no armazenamento das garrafas para que o néctar se mantenha em perfeitas condições até ao momento de ser degustado. Para quem pretende fazer uma garrafeira, viver num apartamento ou numa moradia pode fazer toda a diferença. A maior parte das pessoas, sobretudo as que vivem nas grandes cidades, não dispõe das condições ideais para guardar vinho e, talvez por isso, se beba cada vez mais, um pouco pelo mundo inteiro, vinhos dos anos de colheita (que normalmente correspondem aos mais recentes lançamentos) acabados de comprar numa garrafeira, num supermercado ou numa loja de conveniência, para beber ao
almoço ou ao jantar desse mesmo dia, em família ou com amigos. Mas há sempre alternativas para quem “colecciona”garrafas de vinho, com Valdemar Simões, da garrafeira Dom Vinho e Outros Parentes Pobres, a ajudar-nos a elencar algumas regras a seguir. As condições em que os vinhos são guardados é o primeiro obstáculo a ser ultrapassado, uma vez que devem estar num local com temperatura constante ao longo do ano (à volta dos 14º), ventilado, sem exposição solar e isento de vibrações e de cheiros. Para quem vive em apartamento, dificilmente são atingidas as temperaturas ideais dentro de casa para preservar o vinho durante vários anos, devendo, em alternativa, pensar na aquisição de um equipamento próprio para o efeito (as chamadas garrafeiras frigoríficas), existindo uma vasta oferta no mercado. Nas vivendas, a conservação de vinho fica mais facilitado, se tiverem cave, uma vez que este local
apresenta, por regra, temperaturas mais baixas e por isso ideais para conservação dos néctares. Sem a garantia da temperatura ideal e constante, as variações ao longo do ano vão acelerar o ciclo de maturação do vinho e, explica Valdemar Simões, «em vez de evoluir ao longo de 10 ou 20 anos, ao fim de quatro anos já pode estar “mais velho”do que devia». Outra regra fundamental, passa por guardar os vinhos tranquilos sempre na horizontal (com excepção do Vinho do Porto Tawny ou Vinho da Madeira porque são mais alcoólicos). Desta forma, o líquido vai estar em contacto com a rolha, ajudando a manter a humidade e a elasticidade da cortiça, impedindo, desta forma, a entrada de demasiado ar na garrafa, o que provocaria uma oxidação precoce do vinho, alterações progressivas nos aromas e no sabor, e uma acentuada transformação do vinho. Se todas estas condições forem respeitadas, o vinho evolui de forma positiva, atingindo e mantendo um excelente patamar de qualidade durante mais anos. O tempo de duração dos vinhos é também factor a ter em conta porque, explica o responsável da Dom Vinho, a sua evolução varia muito de vinho para vinho, dependendo da sua acidez, do equilíbrio e do teor alcoólico, não sendo, por isso, uma ciência exacta. Desta forma, aconselha a que se tenha o cuidado de, regularmente, «observar a garrafeira, verificando se as rolhas estão bem, percebendo, desta forma, o estado dos vinhos». No momento de servir, regra geral o vinho deve ser decantado, prática com a qual «quase todos os vinhos ganham e poucos perdem». Nos tintos, a temperatura de serviço é muito importante, devendo estar nos 17º, idealmente. Os brancos e rosés são consumidos frescos e nos licorosos, a temperatura a que devem ser servidos é ainda mais baixa.
88 | Guia Gastronómico e Vinhos
DiáriodeCoimbra OPINIÃO
A BAIRRADA VAI MUITO ALÉM DOS SEUS NÉCTARES
S
ituada na Região Litoral do Centro de Portugal do Centro de Portugal, a Bairrada estende-se ao longo de um território que engloba oito Municípios: Aveiro, Vagos, Águeda, Oliveira do Bairro, Anadia, Mealhada, Cantanhede e Coimbra. É assim nesta Região entre o Vouga e o Mondego, entre o Oceano Atlântico e as Serras do Buçaco e Caramulo que se estendem os 6500 hectares de vinha que dão origem aos vinhos e espumantes Bairrada. Conhecida e reconhecida pelos afamados espumantes aqui produzidos (método clássico) desde 1890 e certificados desde 1991, é, no entanto, na Bairrada que podemos encontrar alguns dos vinhos mais icónicos do nosso País. Vinhos de acidez vibrante e de longevi-
dade ímpar em que a sua versatilidade permite que sejam a companhia perfeita não apenas para a gastronomia portuguesa, mas também para as gastronomias do Mundo. Mas a Bairrada possui bem mais para oferecer do que apenas a experiência inolvidável que é provar os seus vinhos e demais produtos vínicos. Desde a riquíssima Gastronomia onde o “Leitão à Bairrada” é Rei, os doces (alguns de inspiração conventual) que nos deixam água na boca. O Verde que aqui podemos encontrar e que têm como Ex. Libris a Mata do Bussaco, a tranquilidade em que podemos mergulhar da maior lagoa natural da Península Ibérica que é a Pateira ou ainda a possibilidade de um passeio de moliceiro na Ria de Aveiro. Uma visita
aos infindáveis tuneis escavados existentes nas caves da Região onde milhares de garrafas de espumante aguardam o momento certo para chegar até si. Uma visita a todo o edificado da Universidade de Coimbra ou uma experiência de Surf nas praias da nossa Costa são exemplos do muito que a Região pode oferecer. Mas são as pessoas e a sua forma de estar que mais marcam que visita a Bairrada. Assim, deixo aqui o meu convite para que visite a Bairrada e comprove que há muito para descobrir nestas terras de Bem-Viver.
Pedro Soares Presidente da Comissão Vitivinícola da Bairrada e da Rota da Bairrada
90 | Guia Gastronómico e Vinhos
DiáriodeCoimbra SUGESTÕES DE VINHOS
Marquês de Marialva
Marquês de Marialva
Marquês de Marialva
Tinto – Garrafeira 2001 Edição Especial 65 Anos Bairrada D.O.C.
Tinto – Grande Reserva 2013 Bairrada D.O.C.
Branco Bruto - Bical & Arinto Reserva 2017 Bairrada D.O.C.
Foram produzidas 4300 garrafas.
Baga e Touriga Nacional 50/50. Estágio de 12 meses em barrica de carvalho francês tosta suave. Cor granada e reflexos violeta. Aromas perfumados da Touriga envolvidos pelo pinhal da Baga. Harmonia perfeita de fruta azulada, componente terrosa e notas balsâmicas. Distinta complexidade, tanino pujante, domado pelo tempo, imensa estrutura e final persistente. Acompanha carnes vermelhas, caça de pêlos ou penas e queijos curados.
Espumantização clássica, seguida de 24 meses sur lie de estágio em cave. Cor amarelo limão, bolha fina e persistente, aromas frescos e cítricos temperados por alguns frutos secos e ligeiras notas tostadas. Fresco, elegante, cremoso, com acidez vibrante e cítrico de muita qualidade, tem final persistente e deixa na boca sensação de limpidez. Acompanha bem pratos à base de peixe e carnes brancas.
Adega de Cantanhede www.cantanhede.com
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100% Baga. Único e raro, foi criteriosamente selecionado para comemorar os 65 Anos da Adega de Cantanhede. Exibe a nobreza do singular Terroir da Bairrada. Longos anos de estágio conferiram-lhe delicadeza e complexidade distintas.
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Conde de Cantanhede
Conde de Cantanhede
Conde de Cantanhede
Branco Bruto - Blanc de Noirs Beira Atlântico I.G.P.
Tinto - Reserva 2015 Bairrada D.O.C.
Branco - Reserva 2019 Bairrada D.O.C.
Blanc de Noirs 100% da casta Baga (uva tinta), teve espumantização clássica seguida de 18 meses sur lie de estágio em cave. Cristalino, bolha fina, cordão persistente e cor alambreada. Aroma rico onde pontuam a marmelada, geleia de frutos vermelhos e cássis. Frutado, mousse elegante, frescura moderada e longa persistência, é companhia perfeita para momentos de lazer e mostra grande versatilidade à mesa.
Baga. Estágio de 9 meses em barrica de carvalho francês. Cor rubi. Perfume típico da Baga, que amadureceu de forma equilibrada, mirtilo e groselhas pretas, ameixa, ervas secas e casca de pinheiro. Frutado, macio, elegante, tanino firme, mas sedoso e boa acidez. Apresenta notório volume de boca e longa persistência. Acompanha bem carnes vermelhas assadas ou guisadas, caça e queijos de meia cura.
Arinto, 50 % do vinho fermentou em barrica de carvalho francês. Aroma rico, fruta madura, com notas de tangerina, alperce e limão. A barrica perceptível, mas harmoniosamente integrada, confere-lhe volume e suculência. Macio e cremoso, bem recheado de fruta. Acidez altruísta, mas que equilibra o conjunto em geral. É companhia perfeita para peixes, aperitivos, carnes brancas e queijos macios.
Adega de Cantanhede www.cantanhede.com
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Guia Gastronómico e Vinhos | 91
DiáriodeCoimbra SUGESTÕES DE VINHOS
Paparazzi
Papillon
Santa Cruz
Vinho Espumante Gaseificado Seco Branco Bairrada
Vinho Tinto 2016 Dão D.O.C.
Vinho Tinto Dão D.O.C.
Vinho maduro, um monocasta Touriga Nacional Reserva que fez o seu estágio em barrica de carvalho francês durante 18 meses para culminar num vinho de aroma elegante, aromas florais e de perfil balsâmico. No palato demonstra um bom volume, mantendo um perfil mineral com notas de especiarias.
Feito com as castas Alfrocheiro, Tinta Roriz e Touriga Nacional, colhidas manualmente no seu ótimo estado de maturação, fermentação em inox com temperatura controlada e estágio em barricas de carvalho francês de 225 litros durante 8 meses. Repousou em garrafa depois do engarrafamento 12 meses. Este vinho demonstra a frescura e elegância típica dos vinhos do Dão.
Vinificação em depósitos de inox com controlo de temperatura a 13 graus C que lhe confere um aspeto límpido e um aroma frutado. Um espumante jovem com sabor leve e adocicado. Ideal para acompanhar peixes e mariscos, no entanto é muito bom para ser servido como marisco ou até em conjunto com uma boa sobremesa.
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Café Santa Cruz
15€
Santa Cruz 19 Cadeira 23 Vinho Tinto 2015 Bairrada A Baga, casta rainha da Bairrada, foi a escolhida para fazer este vinho monovarielal. Uvas colhidas no estado de maturação ideal, fermentadas em lagar aberto típico da região, estagiou depois em barricas de carvalho francês usadas durante 12 meses. Vinho vibrante, gastronómico e complexo. Café Santa Cruz
15€
Rabarrabos
Gato Azul
Tinto 2019 Beira Atlântico Sub-região Terras de Sicó
Branco Frisante Bairrada
Vinho com propósito social. Vindima realizada manualmente e que junta colaboradores e pessoas especiais – deficientes físicos, doentes mentais, pessoas vitimas de exclusão social. Uma junção perfeita das castas Touriga Nacional, Aragonês e Trincadeira. Estagiou 3 meses em barrica de carvalho francês e 3 meses em barrica de carvalho americano. Medalha de Prata no Berliner Wine Trophy 2021. Loja da Fundação ADFP
10€
“Cor cristalina, límpida, aroma leve e adocicado, com uma nuance a frutos citrinos e maçãs, que combinam num elegante e fresco sabor. Ideal para acompanhar peixes e mariscos, como aperitivo e acompanhada bem doces e sobremesas.” www.adegasilvasalgado.pt
1,67€
92 | Guia Gastronómico e Vinhos
DiáriodeCoimbra CULTURA GASTRONÓMICA
VALORIZAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL DA GASTRONOMIA PORTUGUESA
É
cada vez mais imperativo valorizar a gastronomia e os vinhos nacionais como produtos turísticos que promovem o desenvolvimento do país e das várias regiões. Tal facto passa por uma consciencialização colectiva do valor de todo este rico património cultural e que fazem de Portugal um destino apetecível, sendo visitado por pessoas de vários pontos do mundo, e que levam na lembrança, os ímpares sabores e tradições, para além das paisagens e locais únicos. Afigura-se, assim, urgente que as questões ligadas aos produtos locais, saberes, tradições e cultura gastronómica sejam integradas, de alguma forma, nas matérias de estudo das escolas, fazendo mesmo a ligação entre o que se come nestes estabelecimentos e os produtos locais, tal como se deve apoiar e incentivar os estudos sobre a história da gastronomia e as investigações sobre tradições gastronómicas. São pequenos passos que, a médio e longo prazo, terão repercussões positivas (e já estão a ter) na valorização da nossa restauração. Muito se tem falado e a realidade de hoje é bastante diferente de há uma ou duas décadas. Mas ainda há muito a fazer. É preciso coordenação, união de esforços, reconhecimento da importância destas questões e, acima de tudo, vontade de fazer.
Selecção Guia Michelin O Guia Michelin é um bom exemplo da promoção turística que se quer dentro e fora de portas. Editado desde 1910, o Guia Michelin tem vindo a distinguir o que de melhor se faz na gastronomia nacional e internacional, premiando os melhores restaurantes, classificando-os com estrelas (de 1 a 3) e que representam o sonho ou o pesadelo de qualquer chef.
Passa por uma consciencialização colectiva do valor de todo este rico património cultural
Portugal tem figurado neste importante e respeitado guia, com um número crescente de espaços de restauração a somarem estrelas. No guia de 2021, Portugal conta com sete restaurantes com duas estrelas (“cozinha excepcional, merece o desvio”) e 21 com uma estrela (“cozinha de grande nível, compensa parar”), mais um do que na edição de 2020, alguns deles na região Centro do país. A edição de 2022 da gala do Guia Michelin Espanha e Portugal, onde serão anunciados os distinguidos no novo guia ibérico, será apresentada em Valência, em data e formato (presencial ou virtual) a anunciar oportunamente pela organização. «Apesar de continuar a ser um momento muito difícil para os empresários da restauração, os nossos inspectores estão gratamente impressionados com o nível de dedicação, resistência e pujança de que os chefs e suas equipas estão a dar mostras diariamente, assim como com a capacidade de resposta dos seus
clientes», afirma, em comunicado, Gwendal Poullenec, director internacional dos guias Michelin, garantindo o compromisso da empresa em «promover o talento gastronómico», mantendo «a integridade e independência» das recomendações dos seus inspectores. No mesmo sentido, a directora-geral Michelin da Península Ibérica, Maria Paz Robina, salienta que «o sector turístico e da restauração em Espanha e Portugal continua a ser dos mais castigados por esta crise sanitária e económica», e por isso «queremos reconhecer o esforço e o compromisso de que deu mostras todo o sector nesta difícil situação, desde o estabelecimento mais humilde até aos restaurantes mais reconhecidos. Todos fazem parte da riqueza cultural e social» dos dois países, acrescenta, destacando a importância da gastronomia como «pilar fundamental da actividade económica ligada ao turismo».
94 | Guia Gastronómico e Vinhos
DiáriodeCoimbra ALIMENTAÇÃO
As mesas portuguesas vão ter mais produtos biológicos e regionais
UMA MESA PORTUGUESA MAIS AMIGA DO AMBIENTE
O
que vai mudar na mesa dos portugueses? De acordo com um estudo sobre as grandes tendências alimentares para os próximos anos, realizado pelo Instituto Português de Administração de Marketing, a grande conclusão é a de que se vai comer menos, mas melhor. Isto é, as mesas portuguesas vão ter mais produtos biológicos e regionais, o que resulta, em grande parte, de uma maior consciencialização por parte dos consumidores da importância da alimentação para uma vida saudável, mas também de uma preocupação com as questões ambientais, com a redução do desperdício e, consequentemente, com a redução da pegada de carbono. Pode mesmo dizer-se que estas novas tendências apontam para uma revalorização da cultura e tradição gastronómicas portuguesas. Senão vejamos: uma das tendências aponta para a redução do desper-
dício alimentar, tal como sempre fizeram as nossas avós, com os aproveitamentos das sobras. As políticas devem acompanhar esse raciocínio para que a percentagem do desperdício ao longo de toda a cadeia logística alimentar reduza dos actuais 30% para os 15%. Além da previsão de aumentar o consumo de produtos biológicos, a tendência aponta para a valorização dos produtos endógenos e da gastronomia regional e, consequentemente, a valorização de pratos tradicionais passará pela sua certificação como Reserva Gastronómica Mundial. Esta tendência estende-se aos canais horeca, com os hotéis, restaurantes e actividades de catering a procurarem uma aproximação ao modelo “Slow Food”, com projectos diferenciadores que valorizam a comida, o meio ambiente e a qualidade das suas refeições. Quer isto dizer que as mudanças decorrem
da consciencialização dos consumidores, mas não apenas na hora de comer. As mudanças anunciam-se, ou melhor, reforçam-se logo no início da cadeia alimentar, com uma aposta nas boas práticas agrícolas, em que há um respeito pela dinâmica dos ecossistemas, pelo que nada se faz sem organização, integração, equilíbrio e preservação do meio ambiente. Tudo isto terá reflexo na pegada de carbono que passa a ser mais reduzida se os consumidores mantiverem um comportamento de respeito pela natureza. Por isso, ir às compras passa a ser também um exercício de cidadania, quando se escolhe um alimento regional. E se a gastronomia regional vai imperar à mesa de cada um, no seu ambiente familiar, também os restaurantes vão seguir a mesma linha e as suas cartas vão privilegiar comida que remete para a infância de todos nós.
96 | Guia Gastronómico e Vinhos
DiáriodeCoimbra DOCES
DOÇARIA: UMA DAS RIQUEZAS DA REGIÃO
É vasta a oferta doceira na região Centro, território com forte tradição em doçaria conventual
A
forte tradição doceira da região Centro do país está intimamente ligada aos mosteiros, sendo uma forma, à época, das freiras darem as boasvindas a quem as visitava. As receitas foram passando de mão em mão e hoje em dia é notório o forte empenho na recuperação e preservação do património doceiro desta região. Um dos mais afamados é o Pastel de Tentúgal.Aconfecção deste doce é muito sensível e a sua qualidade pode sofrer alterações com as características das farinhas, ovos e condições climatéricas.Ao longo dos tempos, as freiras foram apurando os seus dotes e criaram novos doces como as queijadas de Tentúgal. Também no Baixo Mondego temos a Queijada de Pereira, com os segredos do fabrico a passarem de geração em geração, com o mesmo rigor no uso dos ingredientes e no tempo de cozedura. Em Penacova, as Nevadas, de cor branca e interior de ovo húmido, e os Pastéis de Lorvão, de massa castanha e recheio de amêndoa, ambos com origem no Mosteiro de Lorvão, são ex-libris. As Nevadas de Pe-
nacova levam quatro horas para serem confeccionadas, cobertas, no exterior, com uma camada fina de açúcar e claras, e o interior composto de pão-de-ló recheado com ovo. Bem diferentes de aspecto e sabor, os Pastéis de Lorvão, um doce que tem na amêndoa e nos ovos os seus principais ingredientes, são igualmente um doce de confecção demorada, exigindo, pelo menos três horas de dedicação. Em Coimbra, as arrufadas são consideradas o bolo mais famoso da cidade e por isso, apesar da sua simplicidade, ganharam o nome da cidade. De origem conventual, mais propriamente no Convento de Sant’Ana – embora seja possível encontrar também referências ao Convento de Santa Clara-aVelha – as Arrufadas de Coimbra têm uma apresentação arredondada, com a reconhecida argola de massa de farinha, assemelhando-se a uma coroa. O Manjar Branco, também conhecido por “Maminha de Freira”, é o mais peculiar dos doces da cidade, pela forma sui generis como se apresenta e ainda porque, apesar de ser um doce, tem carne de galinha nos ingredientes. Ainda em Coim-
bra, o pastel de Santa Clara é um dos mais populares doces conventuais e o que mais se notabilizou no vasto e rico receituário do Mosteiro das Clarissas. O pudim das Clarissas, “um doce de colher” tradicional da cidade, onde predominam as gemas de ovos, o açúcar e a calda de açúcar feita com casca de laranja, é igualmente muito apreciado. De referir ainda as Barrigas de Freira, associadas às ordens religiosas de Coimbra desde o século XV, com forma de meia-lua e recheio de ovos e amêndoa moída, conferindo um sabor muito característico, numa perfeita combinação com a massa tenra, polvilhada com lascas de amêndoa. Também o Crúzio é um dos doces mais apreciados da cidade, e pode ser degustado no históricos e emblemático Café Santa Cruz, apresentando-se como uma aposta de sucesso na inovação e na modernidade do património doceiro de Coimbra, cujas raízes são monásticas. O segredo do fabrico do Bolo de Ançã (Cantanhede), que continua a ser muito apreciado, tem vindo a ser passado de geração em geração. De confecção simples, e com ingredientes naturais, é amassado manualmente, cozido em forno de lenha, existindo três versões deste bolo: bolo fino, bolo de cornos e bolo de ovos. De referir ainda o arroz doce do Baixo Mondego (Montemor-o-Velho) e a escarpiada, um produto típico de Condeixa. As suas origens podem estar ligadas à presença dos romanos em Conímbriga e são confeccionadas com pão, azeite, canela, e açúcar amarelo. Na região Centro, destaque ainda para os ovos moles de Aveiro, nascidos no Mosteiro de Jesus, apresentando-se dentro de moldes de obreia (hóstia) com motivos normalmente ligados ao mar, como conchas, búzios ou peixes. À semelhança dos muitos doces da região das Beiras, também as Brisas do Lis são de origem conventual (antigo Convento de Sant’Ana, actual Centro Cultural Mercado de Santana. A base desta iguaria regional é o miolo de amêndoa, açúcar e gema de ovo. Também as Brisas da Figueira fazem “crescer água na boca”, receita que tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos.
98 | Guia Gastronómico e Vinhos
DiáriodeCoimbra OPINIÃO
OS AROMAS DA DOÇARIA TRADICIONAL PORTUGUESA
Pão de Ló de Alfeizerão
A
delícia dos aromas na doçaria portuguesa é tão rica quanto a sua história, mas por vezes esquecida e um tanto desvalorizada. Do mais simples fruto seco envolto em doçura como a Amêndoa de coberta de Moncorvo IGP até os bolos lêvedos cheios de odores fortes devido tanto à fermentação dos seus ingredientes quanto às especiarias na sua constituição conseguimos nos aperceber da riqueza que a nossa doçaria tem. Mas antes de realizarmos este passeio de odores, convém perceber o que são aromas! Perfume de um alimento ou bebida, como descreve Virgílio Gomes na sua obra Dicionário Prático da Cozinha Portuguesa. Ingredientes tais como farinha, gordura e líquido podem ser o aroma chave de uma sobremesa. Estamos muito habituados à farinha de trigo na doçaria, mas no território nacional encontramos iguarias como o Bolo da Sertã nos Açores. Ao falar de gordura quem não se lembra de simples sortidos
como o Biscoito do Louriçal com o distinto odor a azeite ou o Biscoito de Aguardente dos Açores que ao sentir sair do forno vem odor a banha. A manteiga com certeza não foi esquecida, basta passar pela Manteigaria em Lisboa para sentir o cheiro da manteiga na massa folhada dos maravilhosos Pastéis de Nata. Por fim, qual os ingredientes em estado líquido que encontramos? Não será errado começar pelos ovos, preciosidade da doçaria portuguesa que aromatizam os Pão e Ló de norte a sul do Pais sendo eles fofos como o Pão de Ló de Margaride ou cremosos como o Pão de Ló de Alfeizerão. O leite também é de se referir, pois, nem sempre falamos de leite de vaca, mas também de leite de ovelha ou cabra como mostrar algumas papas de carolo ou de milho. Agora vejamos alguns aromas que se tonaram marcos da nossa gastronomia ao longo da história. A Canela, como a casca de uma árvore virou um emblema na nossa doçaria. Espalhada de norte a sul do país em vários tipos de
doce como a Bola doce de Mirandela, a barriga de freira de Tentúgal, o Bolo Podre Alentejano e os Dom Rodrigo do Algarve. Encontra-se tanto nos recheios, massas como a decorar uma iguaria. Os citrinos são os companheiros de outros odores, grande parte dos doces com canela da zona centro têm casca do limão para enriquecer o paladar. Claro está que outros como a laranja se realçam vejamos o exemplo da Torta de Laranja Algarvia ou mesmo as Barquinhas de Setúbal. Os frutos secos estão presentes em vários os estados e tal como a canela bastante versátil na sua utilização. Encontramos a amêndoa em farinha com casca nos Pastéis de Lorvão e sem casca no Toucinho do Céu, laminada ou picada nos Arrepiados ou mesmo só como decoração Bolo Podre do Alentejo. A noz mesmo que menos popular também é encontrada no receituário nacional como por exemplo no Bolo de mel-da-Madeira. Poderíamos continuar nesta descoberta durante muito tempo, pois ainda nos faltam os licores, os espirituosos, as frutas, os tubérculos e as especiarias que nos caracterizam e trazem riqueza aos doces da nossa terra.
David de Oliveira Gomes Formador/Chefe de Pastelaria e Padaria da EHTC
100 | Guia Gastronómico e Vinhos
DiáriodeCoimbra RECEITA
FERMENTAÇÃO CASEIRA DE LEGUMES
A
história dos Fermentados começa muito lá atras, cerca de 6.000 anos A.C. como um método de conservar alguns alimentos. Os nórdicos aperfeiçoaram esta técnica e ainda hoje em dia, utilizam no dia a dia produtos conservados, de referir também a cozinha Asiática que usa este método em larga escala na sua cozinha, como por exemplo o Kimchi. Alimentos fermentados como é o caso do chucrute e a Kombuchá têm sido muito divulgados atualmente pelo seu papel no apoio a bactérias saudáveis no nosso intestino, mas também são simplesmente deliciosos e com uma intensidade de sabor extraordinário. Se está procurando comer mais alimentos fermentados regularmente, existe uma ótima abordagem a seguir, se adora um bom projeto caseiro de “Do it yourself”, considere fazer o seu próprio pickle e vai
ver que vai ser muito divertido. A receita base para fazer um bom pickle é simples, utilizando uma base de salmoura e vinagre, podemos conservar quase todos os legumes. Então vamos lá! 1-Utilize vinagre, pode ser de vinho tinto, vinho branco, cidra, arroz, estragão, etc., os balsâmicos não são muito aconselhados. 2-Pode usar uma proporção de água de 40/60 pode variar de acordo com a preferência na intensidade ex.: 200ml de água 300ml de Vinagre, sal grosso 2 colheres bem cheias, e pode também adicionar açúcar 1 colher de sopa bem cheia, ferva a mistura. 3-Prepare os frascos e os legumes, os frascos devem ser bem limpos e se possível esterilizados. 4-Dependendo dos legumes deve-os cortar da seguinte forma Fatias finas: pepino, gengibre, cebola
roxa, curgete, rabanete Palitos: cenoura. 5-Para adicionar ainda mais sabor, pode e deve usar nos seus pickles, ervas aromáticas, sementes e especiarias e a combinação de sabores fica ao vosso critério. Ex. sementes de coentros, pimenta preta ou branca em grão, funcho fresco, alecrim, erva doce, estrela de anis, etc. 6- Por fim é só colocar os legumes nos frascos, as sementes e ervas a escolha e preencher com a água e vinagre, agitar para sair as bolhas de ar e selar muito bem o frasco e conservar no frio, e está pronto o seu pickle caseiro, deve conservar uns bons meses.
Emanuel Faria Formador/Chefe de Cozinha da EHTC
102 | Guia Gastronómico e Vinhos
DiáriodeCoimbra ANÁLISE
UM BREVE OLHAR SOBRE A ENOHISTÓRIA
S
e tivéssemos mais espaço editorial, olharíamos mais profundamente para o valor polissémico do vinho. De entre outros domínios, falaríamos da cultura da vinha, da azáfama das vindimas, dos trabalhos dos lagares, das castas, do fabrico do vinho e do significado do cálice. Porém, face às limitações, vamos convidar o leitor apenas para sorver um pouco do que alguns dizem dele. Entendemos fundamental esta incursão para compreendermos, hoje, os sinais da sua intemporalidade. Do vinho nos falam os autores da Bíblia, Heródoto, Homero, Hesíodo, Platão, Alceu, Teógnis de Mégara, Eurípedes, Plínio, Safo (...). A Bíblia é, todavia, a fonte, se quisermos aceder aos múltiplos significados que o vinho sempre evocou. Características como a cor, o aroma, a acidez, a origem, as ocasiões de consumo, o seu lado inebriante, o entusiasmo que gera a sua ingestão, o seu valor social, a sua dimensão medicinal, a sua condição religiosa, o seu valor económico, constituem apenas alguns dos aspectos sublinhados pelos autores sagrados. Embora se deva aos gregos a criação da viticultura, mais tarde difundida a todo o Mediterrâneo, a França e à Alemanha, a vinha é uma plantação indígena da Ásia Menor, sendo este o seu mais provável berço. Embora textos hititas revelem este povo como sendo de viticultores e vinicultores apaixonados, a verdade é que já se cultivava a vinha na Mesopotâmia, por alturas do terceiro milénio antes de Cristo, e no Egipto pensa-se que date dos tempos pré-dinásticos. Mas, isto não significa que a vinha seja indígena deste país. Todavia, túmulos das primeiras dinastias representam-na e textos das Pirâmides citam pelo menos seis variedades de vinho. Tanto quanto é possí-
vel apurar, ao redor das hortas encontravam-se uvas, que conviviam com tâmaras e figos. Mas, este facto não impedia que o Egipto importasse vinho da Palestina e da Síria, territórios onde se produzia mais e de melhor qualidade. Tanta que Plínio, o Velho, (História Natural XIV, 22,2), afirma que os vinhos dos montes do Líbano exalavam perfume de incenso e que eram oferecidos em libações aos deuses. Para este naturalista, os melhores vinhos colhiam-se em Tripoli, Beirute e Tiro. Este néctar assumia tal importância naquela altura que fazia parte do conjunto de bens alimentares que o rei Hiram I (rei de Tiro) usava como moeda de troca com Salomão. A confirmação de tal epíteto de qualidade é sublinhada pelo profeta Oseias (Os 14,8), quando no seu livro realça a fama dos vinhos do Líbano. Tal opinião leva a deduzir que, no Egipto, até à chegada dos Gregos, no período helenístico, o vinho constituía bebida de rico e a cerveja bebida de pobre. Reis mesopotâmicos deixaram registos de terrenos onde mandavam plantar vinha. Sabemos que Sargão II, rei da Assíria (721705 a. C.), possuía boas adegas. Contudo, tanto aqui como no Egipto, a cerveja continuava a dominar entre as classes populares, até os cereais atingirem maior sucesso na dieta alimentar. Tendo em conta as relações de Creta minóica com o Egipto e também com a Grécia continental, onde o vinho já existia desde a fase final da Idade do Bronze, acredita-se que os cretenses também o consumissem. Mas foi na Grécia que a cultura da vinha criou raízes, embora não deixe de ser curioso que os textos clássicos pouca importância dessem às uvas como fruto de mesa. Sendo uma cultura, provavelmente, da Ida-
O vinho é, sem dúvida, a bebida por excelência na Antiguidade, a que a literatura grega dedica amplo espaço. É um dos componentes essenciais da dieta dos heróis homéricos
Guia Gastronómico e Vinhos | 103
DiáriodeCoimbra ANÁLISE
Baco (c.1595) é uma pintura do mestre do barroco italiano Michelangelo Merisi da Caravaggio
de do Bronze, foi no tempo de Homero que havia de atingir maior perfeição. De tal ordem que Teofrasto revela muitos aspectos identitários sobre os reputados vinhos de Lesbos, de Quios e de Tasos. De entre as múltiplas características exploradas, este autor fala de vinhos muito especiais e muito apreciados, cuja delícia provinha da adição de mel no mosto. O comércio vinícola adquiriu tal importância na Grécia que a certa altura a produção de vinho na Ática suplantava a de cereais, havendo que importar estes para alimentar o povo. Em Itália, tudo leva a crer que foram os Etruscos a introduzir o cultivo da vinha. Amantes das artes, da música e das festas,
este povo gostava de sorver um bom cálice de vinho. Todavia, só depois de constituídas as colónias gregas do sul, no século VIII a. C., é que a viticultura se implantou naquele território e prosperou. À medida que aumentava o número dessas colónias crescia também o comércio dos vinhos gregos, e a fundação de Massília (actual Marselha) abria caminho às exportações para as Gálias e, através destas, para a região do Reno. Contudo, ao desenvolverem-se, estas colónias passaram elas próprias a cultivar esta bebida, passando a fechar as portas às importações gregas. Após Roma ter subjugado a Grécia recebeu de herança uma florescente indústria
vinícola, que passou a dominar, sem, contudo, os vinhos gregos deixarem de ser lembrados, face à sua superior qualidade. Roma, então, talvez com propósitos inovares, passou a fazer vinho de passas, vinhos aromatizados com especiarias e, nas thermopolia, a servir vinhos quentes, adoçados e condimentados. Ainda acerca do vinho no Mundo Antigo, Eurípides (dramaturgo grego dos finais do séc. V a.C.), em As Bacantes, dizia que Baco «inventou e introduziu entre os homens o licor dos cachos, o licor que faz cessar os desgostos dos atormentados mortais (…) e proporciona o sono como olvido dos males do dia-a-dia». O vinho é, sem dúvida, a bebida por excelência na Antiguidade, a que a literatura grega dedica amplo espaço. É um dos componentes essenciais da dieta dos heróis homéricos e um motivo de inspiração para os poetas líricos e quase uma obsessão para muitas personagens da comédia grega. Epicarmo (fr. 175 FCMS [Ath. II 36c-d] dizia que era óptimo para os homens, se bebido com moderação, não mais de três copos por dia: um para a saúde, outro para o amor e outro para o sono. Por outro lado, havia quem o desaconselhasse, uma vez que ataca o sistema nervoso e os sentidos. Por isso, os doentes deveria abster-se dele e os saudáveis misturar-lhe água, antes de o beberem, um sacrilégio aos olhos da actual enologia. Texto abonado por: Soler, M. (2001), «El Arte de Comer en la Antigua Grecia», Madrid, Nueva; Brothwell, D. (1971), AAlimentação na Antiguidade, Lisboa, Verbo, (original 1969).
Luís Lavrador Formador/Chefe de Cozinha da EHTC
104 | Guia Gastronómico e Vinhos
DiáriodeCoimbra OPINIÃO
O ENOTURISMO COMO ATRATIVO NA DINAMIZAÇÃO DO TERRITÓRIO
A
Região Centro de Portugal é diversificada e muito rica na produção de vinhos de qualidade, dispondo de cinco Denominações de Origem que vão desde a Bairrada, ao Dão, à Beira Interior, aos vinhos do Tejo e à região dos vinhos de Lisboa. Nestas geografias, as vinhas transformam a paisagem tornando-a num cartaz exclusivo, único e dinâmico - ao longo do ano acompanhando o ciclo da vinha, com procedimentos que caracterizam esta atividade agrícola e também com a miscelânea de cores que tornam a paisagem por vezes deslumbrante. O Enoturismo surge como um “novo” produto turístico associado à produção de vinho, em que os turistas podem usufruir, não só da visita a adegas, caves e quintas produtoras de vinhos, bem como de alojamento e provas enogastronómicas, ou ainda de experiências únicas no acompanhamento e produção dos vinhos. De 2011 a 2019, a Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, em parceria com um conjunto de entidades ligadas quer ao Turismo quer aos Vinhos (Comissões Vitivinícolas Regionais), organizou um conjunto de Jornadas de Enoturismo anuais, percorrendo o território de cada uma das cinco Regiões Demarcadas e contribuindo para a dinamização e divulgação deste importante ativo da Região. O modelo, geralmente de dois dias, era constituído por um momento mais teórico, em sala, e por visitas a produtores e locais de interesse relevante de enoturismo. Na Estratégia para o Turismo 2027, o Enoturismo surge como atrativo indispensável para a dinamização dos territórios e como ativo turístico nacional
que potencia a gastronomia e os vinhos. Neste sentido foi desenvolvido pelo Turismo de Portugal um Plano de Ação para o Enoturismo (2019-2021) com um conjunto diversificado de ações, para tornar Portugal um destino sustentável de Enoturismo. Como objetivos estratégicos sobressaem a valorização dos territórios e dos destinos de enoturismo, a qualificação da oferta de produtos e serviços, acrescentar valor na exportação de vinhos e capacitar os agentes envolvidos. Sendo a qualidade e a formação dos recursos humanos fatores chave de sucesso, pelo que a EHTC tem vindo a formar profissionais da restauração e serviço de vinhos, designadamente através do curso de Escanção (formação que tem decorrido anualmente, desde 2011). Também na área da Formação Executiva Certificada Online várias foram as ações organizadas pela EHTC no domínio dos vinhos, tendo contado com a participação de 1281 formandos,
só em 2021. Neste capítulo, destacam-se formações vocacionadas para profissionais de Restauração e Guias Intérpretes Regionais. Ainda na área dos vinhos e enoturismo, a EHTC vai iniciar pela primeira vez o Curso Avançado de Escanção – com 150 horas. Este curso versará sobre as temáticas dos Vinhos Nacionais e Internacionais, a Biologia do Vinho, a Enogastronomia, a Gestão de Bebidas e Garrafeira, Inglês Técnico, Comunicação e Storytelling e o Marketing de Vinhos.
Filipe Carvalho Gabinete de Formação Executiva e Inovação da EHTC
106 | Guia Gastronómico e Vinhos
DiáriodeCoimbra ANÁLISE
SERVIÇO À AMERICANAI – O EVOLUIRI PARA O INDIVIDUALISMOI C
om o evoluir da sociedade, a restauração também evoluiu! Será a restauração o espelho do que a sociedade se tornou? Para mim sim. Em tempos, não muito longínquos, na hora da refeição, todos se sentavam à mesa e comiam do mesmo prato e até se pode afirmar que existia já uma espécie de “protocolo”, pois primeiro comia o pai, chefe da família, depois a mãe e por último os filhos. Certo é que comiam todos do mesmo, quer houvesse muito ou pouco, a partilha já existia. Ao nível da restauração, e como forma de distinguir os tipos de receção (formais ou informais), surgiram os métodos de serviço, isto é, formas diferentes de apresentar e servir as iguarias aos clientes. Dos mais complexos, na execução, aos mais simples, e citando exemplos no serviço à Russa as peças de carnes são apresentadas inteiras aos convivas e só depois trinchadas, o serviço à Inglesa onde o empratamento é feito, pelo empregado de mesa, à frente do cliente, no carro de serviço ou diretamente para o seu prato, passando pelo serviço à Francesa, em que a travessa é colocada à disposição do cliente e é ele próprio que se serve e finalmente o serviço à Americana, onde as iguarias chegam ao cliente já
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DiáriodeCoimbra ANÁLISE
A concorrência e a crise, obrigam a baixar os preços, e por isso é necessário baixar os custos. Com o serviço à Americana consegue-se esta redução Como forma de distinguir os tipos de receção, Surgiram os métodos de serviço, isto é, formas diferentes de apresentar e servir as iguarias aos clientes
empratadas e decoradas da cozinha. Este último método de serviço foi ganhando cada vez mais adeptos e, neste momento, é o mais utilizado nos restaurantes. Os clientes não despendem de muito tempo para comer, sendo o serviço mais rápido, a par do Buffet. Por outro lado, a concorrência e a crise, obrigam a baixar os preços, e por isso é necessário baixar os custos. Com o serviço à Americana consegue-se esta redução, porque se reduz, também a qualificação dos empregados de mesa, uma vez que todo o empratamento é feito na cozinha, o empregado de mesa apenas necessita de transportar para o cliente. Desta forma, consegue-se facilmente controlar o que se serve ao cliente, prevendo os consumos! Algumas questões que diariamente me coloco… toda esta “simplicidade” e “facilitismo” será porque a sociedade se tornou tão individualista ao ponto da hora da refeição, o “estar à mesa”, deixar de ser um momento de convívio e partilha? Individualismo esse, que nos deixa limitados, em que temos a nossa “ração”,
e deixámos de ter tempo e espaço para a comunhão? Teremos nós necessidades de afirmação, em queremos sentir-nos únicos e pensar que aquele prato, com aquela iguaria, com o empratamento daquela forma, foi criado especialmente para nós e que só nós o vamos disfrutar? Eu acho que, no seu conjunto, todos estes motivos, ajudaram a tornar o serviço à Americana o mais utilizado, mas não quero descurar que outra das principais razões foi a forma como o chefe de cozinha o passou a encarar. Nota-se a expressão natural e a relação de proximidade e de paixão que tem com a sua profissão, pois o que apresenta ao cliente é o resultado do seu próprio envolvimento com a comida, é o espelho da sua alma, a tradução do seu estado de espírito, é a criatividade ao mais alto nível, vistos por muitos como uma obra de arte, com curta duração pois nasce na cozinha e morre no cliente, ficando este último como testemunha de todas as sensações criadas. E daqui surge uma enorme procura dos clientes em quererem ter novas experiências através da comida e cada vez mais buscam sensações diferentes e até sentimentos que fazem dos chefes de cozinha verdadeiros químicos, estudando a composição, as propriedades e as reações dos alimentos para assim puderem combiná-los da melhor forma para que o resultado final seja o verdadeiro desfrutar de sensações, por parte dos clientes, que só é possível com o serviço à Americana.
Mário Moreira de Sá Formador/Chefe de Restaurante da EHTC
108 | Guia Gastronómico e Vinhos
DiáriodeCoimbra RECEITAS
KOMBUCHA
Kombucha é uma bebida milenar que se acredita ter tido a sua génese na Manchúria, nordeste da China, acerca de 200 a C. O seu nome pode estar ligado a um médico Coreano, de seu nome Kombu, que levou este líquido fermentado para o Japão, a fim de curar maleitas ao imperador. De tão eficaz ter sido, logo tomou o rótulo de bebida medicinal. O nome surge por aglutinação da palavra «Kombu» com a palavra «chá», «Kombu cha». Chá, como se sabe, tem fonética idêntica nas culturas orientais. Embora tenha jazido na penumbra do esquecimento, esta bebida tem despertado, ultimamente, na comunidade barista (e não só), muita curiosidade e também um crescente fascínio, motivo porque a trazemos aqui. É nossa intensão estudar as suas excelentes virtualidades e divulgar a sua receita de modo a chegue junto do público probiótico. De acordo com opiniões veiculadas por especialistas na matéria, estamos na presença de uma bebida cujos benefícios para o nosso organismo, nomeadamente na melhoria das doenças intestinais e do sistema imunitário, são por demais evidentes. Kombucha é uma bebida fermentada, preparada com chá, ligeiramente ácida, levemente carbonizada, um pouco adocicada e com muito pouco grau alcoólico ( 0,5% a 1%). Este baixo teor alcoólico deve-se ao facto de a bebida estar sujeita a uma fermentação natural. Para a sua preparação são fundamentais três elementos: 1º - o SCOBY (Comunidade Simbiótica de Bactérias e Leveduras), trata-se de uma colónia de bactérias usada para a fer-
mentação. O seu aspeto é o de um disco viscoso esbranquiçado que flutua à superfície de cada lote, durante a fermentação, fornecendo assim resistência a outras bactérias e fungos. 2º - O açúcar de cana, branco, que servindo de alimento ao SCOBY, permite uma melhor e mais eficiente fermentação. 3º - O chá proveniente da Camellia sinenses. É nosso entendimento que o chá verde, o chá preto e o chá Oolong, acabam por ser as melhores opções. Devemos usar água engarrafada na preparação dos chás pois a água municipal tem cloro adicionado o que é prejudicial, pois o cloro é antimicrobiano. Deixa-se aqui uma receita, com a finalidade de o nosso leitor poder iniciar uma viagem ao universo do Kombucha: 1º - Para fazer 3 litros de Kombucha de chá preto, precisa de um recipiente (frasco) com capacidade de 4 litros. 2º - Precisa de um disco de SCOBY ( é tradição pedir-se a um amigo que já faça esta bebida ou em alternativa adquirir via net) 3º - Precisa de 1 litro de Kombucha já preparado ( é também tradição pedir a quem já tenha produzido anteriormente esta bebida). 4º - Precisa de 24g de chá preto em folha (8g de chá por litro) 5º - Precisa de 150g de açúcar branco (50g por litro) 6º - Precisa de água engarrafada
Modo de confecção Colocamos 500ml de água a ferver e juntamos o chá, deixando de infusão durante 10 minutos. De seguida, coamos, juntamos o açúcar e a restante água, mexendo até dissolver bem o açúcar. Deixamos arrefecer e juntamos este preparado ao frasco que contém o outro litro de chá com o scoby (que veio da preparação anterior). Tapamos a boca do frasco com um pano de gaze e deixamos repousar durante 5 a 7 dias em local escuro e com uma temperatura se possível 20º a 25º graus. Ao fim desse período voltamos a repetir o processo.
Eduardo Vicente Formador de Bar EHTC
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DiáriodeCoimbra RECEITAS
Raquel Machado Formadora de Pastelaria EHTC
TORRÃO DE AMENDOIM Ingredientes - 400gr de Açúcar Branco - 100gr de Água - 125gr de Amendoim - 4gr de Flor de Sal
Método de Preparação 1. Tostar os amendoins no forno ou numa frigideira; 2. Dispor em forminhas de silicone os amendoins, até que o fundo fique bem coberto; 3. Num tacho, faça uma calda de açúcar até atingir o ponto de caramelo, colocando primeiro a água e só depois o açúcar; 4. Quando o caramelo começar a ganhar cor (ficar doura-
dinho), verta o mesmo sobre os amendoins; 5. Para terminar e dar um toque diferente, enaltecendo o sabor dos amendoins, coloque uma pitadinha de flor de sal em cima de cada um dos torrões; 6. Tenham calma gulosos! Que ainda não estão prontos a comer, tem de deixar arrefecer bem para não se queimarem e para que fique no formato desejado! Dicas: Podem fazer isto com outos frutos secos que gostem, não esquecendo de os tostar sempre para que libertem os seus óleos, consequentemente mais sabor; Não devem mexer a calda de açúcar enquanto a mesma está a ferver, no máximo podem pegar num pincel e num recipiente com água e passar o pincel previamente humedecido nas laterais do tacho!
110 | Guia Gastronómico e Vinhos
DiáriodeCoimbra RECEITAS
CABRITO ASSADO: UM ÍCONE DA GASTRONOMIA PORTUGUESA O cabrito assado é considerado um verdadeiro ícone da gastronomia nacional, integrando vários receituários de Norte a Sul do país e, por isso, é presença assídua à mesa dos portugueses. Como nos diferentes tipos de carne, o cabrito assume uma identidade muito própria, estando directamente associado às regiões montanhosas, e por norma é utilizado em épocas festivas, como casamentos, festas populares, Natal e Páscoa. No entanto, mercê dos efeitos da desertificação das regiões do Interior, nem sempre o cabrito se encontra nas quantidades desejadas, sendo muito procurado nos locais próprios, assistindo-se hoje a uma recuperação da produção de cabrito, muito pela força criada pela confrarias que, em parceria com as entidades locais e regionais, têm fomentado o desenvolvimento e promoção deste produto gastronómico. A título de exemplo, refira-se a Confraria do Cabrito da Serra do Caramulo e, ainda na região Centro, a Associação Terras de Sicó, que defende o cabrito e o borrego como produtos endógenos da região de Sicó, assumindo, neste território, características muito próprias, devido à presença da Erva Santa Maria, abundante nas serras calcárias de Sicó.
Receita cabrito assado em forno de lenha Ingredientes: - 1 cabrito (3 a 5 Kg) - 6 dentes de alho - 2 folhas de louro - 1,5 colheres de sopa de colorau - 1 ramo de salsa - 3 vagens de piri-piri pequenas - sal grosso q.b. - 0,75 dl de vinho branco maduro - 1 dl de azeite - 1,5 colher de sopa de banha de porco
Modo de preparação: Depois de limpo, desmancha-se o cabrito em pedaços grandes/quartos. Seguidamente barra-se com uma papa feita com os alhos esmagados, sal grosso, colorau, piri-piri, louro, azeite e banha. Junta-se o ramo de salsa e regase com algum vinho. O cabrito deverá ficar a apanhar o tempero de um dia para o outro, ou pelo menos 3 a 4 horas. Depois, num tabuleiro próprio para ir ao forno (preferencialmente uma assadeira de barro), o cabrito é assado em forno de lenha. O processo de assadura dever ser vigiado de forma a que o cabrito fique bem tostado, regando com o molho acumulado na assadeira e, caso seja necessário, usar o restante vinho branco que sobrou do tempero em cru. Durante o tempo de assar deve-se ratificar os temperos. Finalmente, depois de pronto, acompanha com batatinhas assadas, arroz de miúdos e grelos salteados.