Prego a fundo...
pág. 11
Escola Cooperativa V.S. Cosme - Didáxis Número 83 Março 2011
Ricardo Costa
FINAL DISTRITAL ESCOLAR DE XADREZ 2011
N.X.V.S.C. - DIDÁXIS PENTACAMPEÃO POR EQUIPAS
INÊS MACHADO OLIVEIRA FAZ DOBRADINHA: TÍTULO FEMININO E ABSOLUTO
Visita de estudo à 65ª edição da Feira Anual da Trofa pág. 13
pág. 09
“Semana Fitnessgram”
Alunos visitam Media Lab JN pág. 02
Músicas do Mundo “Duas Turmas às Direitas”
Os crepes invadiram a Escola pág. 07
pág. 10
pág. 14
02
Ano XXIII
nº 83 Março 2011
Jornal O Vale
A MELHOR OPÇÃO…
EDITORIAL
Tal como já antecipávamos na última edição de “O Vale”, 2011 não tem sido um ano fácil, especialmente para as escolas do Ensino Particular e Cooperativo (E.P.C.). Com efeito, uma lei recente impôs um novo modelo de financiamento que colocou, acintosamente, a gestão das escolas do E.P.C. entre o martelo e a bigorna. O corte financeiro obrigou também a Didáxis à tomada de decisões corajosas que, com a cooperação responsável dos trabalhadores, permitiram suavizar o forte impacto, nesta primeira fase, e salvaguardar os níveis de qualidade e eficácia dos serviços. Num País que mais parece uma frágil casquinha de noz à deriva no mar profundo do desemprego e da dívida externa, rodeada de nuvens negras que escondem o horizonte da mais que certa incerteza, os “cortes”surgem ao ritmo das marés. Mas o que mais lamentamos é que tenham sido aplicados já em pleno ano letivo, de forma precipitada, cega e, naturalmente, injusta.
Tudo isto originou um “tempo da educação” que viveu, em geral, do desassossego e da resistência das escolas do E.P.C., nas suas conturbadas manifestações de rua, da polémica dicotomia público/ privado patente nos media e, da esperança na mudança, no Parlamento. A Didáxis, porque entende que o papel de Escola Comunitária não dispensa a capacidade que comunidade deve ter de influenciar a Escola e de nela participar, na procura de soluções para os seus problemas e desafios, aproveitou a oportunidade, e a celebração do
Fora da “rede escolar”, os pais não vão poder escolher livremente um projecto educativo com provas dadas, um corpo docente estável e experiente que envolve os seus alunos, uma comunidade que cumpre regras, uma escola que, sem aversão ao risco, preza a segurança, valoriza as artes e o desporto e que se afirma progressivamente com sucesso, nos resultados. Num mundo sempre em mudança e sempre em crise, uma melhor educação exige também “uma outra visão do futuro” e “ a alternativa que nos resta é a de construir um outro futuro”. Um futuro
A melhor, a única opção para os jovens, hoje, é investir na formação pessoal, na sua qualificação profissional e na preparação para o exercício de uma “ nova cidadania” seu 35º aniversário, para criar um espaço público de debate, promovendo o ciclo de conferências “Escolha de Escola”. “Escolha de Escola”? Um mal nunca vem só, e para a nossa Escola, a nova legislação significa também redução do número de turmas, o que limita ainda mais a opção dos pais e, por isso, se confirma a ideia de que não há verdadeiramente uma “Escolha da Escola”.
em que o Estado Educador dará lugar a um outro Estado, com um sistema de ensino mais diferenciado, com um E.P.C. de maior peso, em que as escolas geridas com base em contratos de financiamento serão reconhecidas pelo mérito da gestão e compensadas pelo esforço desenvolvido para elevar o nível da qualidade e dos resultados. Até lá, a melhor opção será assegurar um serviço público gratuito, de educação
de qualidade, em competição eticamente saudável com as escolas do Estado, porque ” uma boa escola, tal como um bom professor, é aquela que consegue contrariar o determinismo sociológico do estatuto socioeconómico familiar pela qualidade do seu ensino, pela forma como potencia as aprendizagens, pelas expectativas que consegue criar e pelas capacidades que consegue desenvolver nos alunos”. Uma boa escola é aquela que consegue “desenvolver nas novas gerações atitudes favoráveis à inovação e à capacidade empreendedora, associadas à afirmação da autonomia reflexiva e responsável”*. A melhor, a única opção para os jovens, hoje, é investir na formação pessoal, na sua qualificação profissional e na preparação para o exercício de uma “ nova cidadania”. Estudar melhor e ler mais significam mais conhecimento, mais ciência, mais tecnologia, mais produção e mais riqueza, mais garantia e oportunidades de emprego. A desistência não é o caminho para o futuro… Com tanta terra e tanto mar, um Portugal, assim, terá futuro. Mas o futuro é uma questão de opção, já, no presente. *P.S. Em “Difícil é Educá-los”, David Justino explica tudo, muito sucintamente. Alcino Faria
Alunos visitam Media Lab JN No dia 14 de Março, os alunos das turmas de 12º ano de Aplicações Informáticas B e do curso CEF de Operador de Informática visitaram as instalações do Jornal de Notícias no Porto, acompanhados pelas professoras Bárbara Branco e Sílvia Ferreira. O Jornal de Notícias criou o Media Lab, um espaço inovador com atividades destinadas ao público escolar. No Media Lab os alunos ficaram a conhecer a história do Jornal e foram convidados a selecionar conteúdos para criar a primeira página de um jornal, que ficou disponível online. No final, os alunos tiveram oportunidade de personalizar a primeira página do Jornal de Notícias com uma fotografia deles. Foi uma experiência muito enriquecedora, pois tiveram oportunidade de utilizar plataformas e novas tecnologias ao serviço da comunicação e escrita. Bárbara Branco
Propriedade: Escola Cooperativa de Vale S. Cosme (DIDÁXIS), Avenida de Tibães, nº 1199, Vale S. Cosme – 4770 568 - V.N. de Famalicão, telf. 252910100 / Fax 252910109 Direcção: Alcino Faria Paginação e arranjo gráfico: José Azevedo Fotografia: Nuno Marinho, Paulo Silva e alunos do Núcleo Multimédia Redacção: Helena Pereira e alunos do Núcleo Multimédia Impressão: Empresa do Diário do Minho Professores: Mário Oliveira, Quitéria Campos, Marta Ferreira, Estêvão Liberal, Carla Neves, Andrea Barbosa, Emilia Cardoso, Nuno Moinhos,Vitor Fernandes, Beatriz Magalhães,Patrícia Fernandes, Hélder Cardoso, Emilia Cardoso. Ana Maria Costa, Bárbara Branco, Pedro Cadeia Ana Cardoso, Odília Machado, Yolanda Sans, Judite Fonseca, Susana Lobo, Carina Soares, Eduarda Fernandes, Susana Costa Alunos: Alunos do Núcleo Multimédia, Alexandra Oliveira; Andreia Leite; Ângela Carvalhal; Cláudia Barroso; Mónica Costa E Vitor Campos, Ana Silva, Cláudia Gomes, Daniela Azevedo E Typhanie Macedo 9º4, Tiago Costa3ºtgei, Nuno Ribeiro, Matilde Ribeiro Machado, 11º3, Anabela Rodrigues11º2, Guilherme Marques Da Fonseca 12.1, Gil Costa Jorge 6.4, Marco Costa1.Teac,Simão Gomes , Rita Sá 5.7, Ana João 5º7, Hélder Pereira 5.3, Sameiro 5.3, Sara Ferreira 5.3, Maria Luísa B. Gonçalves, Hugo Alves, 5ºano, José Martinho Araújo, (Cef2. Eei), Sara Machado 7º6, Tânia Abreu 7º6, Miguel Mendes, Telmo Rocha, Rui Machado, Tiago A. Cardoso E Tiago M. Ferreira 7º6
Ano XXIII
nº 83 Março 2011
03
Jornal O Vale
Exposição “Mundo dos Dinossauros” 21 de Janeiro, foi o dia em que a turma 8.1, acompanhada pelas professoras Yolanda Machado e Jacinta Morais, e pelos alunos Vera Filipa Leite e Miguel Ângelo Cardoso, fez uma visita de estudo à exposição “O Mundo dos Dinossauros”, no Pavilhão Multiusos, em Guimarães. Os alunos começaram por assistir a um filme sobre a vida de várias espécies de dinossauros (Mundo dos Dinossauros – parte
13 – BBC), em particular de uma espécie, os “Leaellynasaura”. Esta espécie vivia no pólo sul da Terra, num enorme continente formado pelo que é hoje a América do Sul, a Austrália e a Antártica. Este filme, que tem cerca de 29 minutos, deu a conhecer aos alunos a vida destes dinossauros nesta parte do globo. De seguida, os alunos iniciaram a visita à exposição. Principiaram por observar
Escola Cooperativa Vale S. Cosme participa nas “Correntes D’ Escrita 2011” na Póvoa de Varzim A participação da escola na edição 2011 do Encontro Ibérico de Escritores “Correntes D’ Escrita” teve como objetivo promover o gosto dos alunos pela leitura e a participação em eventos culturais de relevância internacional. Esta visita organizada pela turma 10.2, à qual se associaram alguns alunos da turma 10.3, permitiu o contacto direto com dois importantes escritores da língua portuguesa, João Paulo Cuenca, brasileiro, selecionado em 2007 no Hay Festival como um dos 39 jovens escritores mais destacados da América Latina e João Paulo Borges Coelho, moçambicano, vencedor do prémio Leya em 2009 e um importante historiador da guerra colonial. A conferência sobre o tema “Procuro a palavra” rapidamente se transformou numa conversa informal em redor de subtemas como o acordo ortográfico, do qual ambos os escritores discordam, realçandose o comentário “ no meu “p” do Egipto ninguém mexe”, a leciona-
ção da língua portuguesa no ensino e a troca de opiniões sobre gostos literários. Ao fim de uma hora de diálogo animado, todos os intervenientes exaltaram a importância do encontro e da troca de impressões, opiniões e experiência. Aproveitando o facto do acompanhamento e da organização conjunta com os professores de Educação Física Estêvão Liberal e Adalberto Machado, de seguida realizou-se uma breve passagem pelas instalações desportivas da cidade da Póvoa de Varzim, considerado um dos concelhos mais bem apetrechados a nível nacional, nomeadamente das Piscinas Municipais, Academia de Ténis Municipal, Estádio Municipal e Parque da Cidade. No final, todos estavam certos da riqueza da iniciativa e da importância da repetição da participação no evento.
Ana Sofia Merelim, Joana Antunes, Juliana Silva 10.2 Estêvão Liberal (DT)
esqueletos, ovos, dentes e garras fossilizadas e puderam visionar uma recriação (em cenário) da descoberta de um esqueleto de dinossauro. Depois, entraram num local onde se recriava o ambiente real da época dos dinossauros, em que estes se mexiam e rosnavam. Houve alunos que, ao virar de uma curva, na exposição, se chegaram a assustar, tal era realidade que os gigantescos dinossauros animados deixavam trans-
parecer. Está claro, isto causou algumas gargalhadas! Por fim, os alunos tiveram a oportunidade de se sentirem como paleontólogos, ao “descobrirem ossos de dinossauro” com pincéis numa sala criada para o efeito. Foi uma verdadeira viagem ao passado!
Yolanda Machado
Visita de estudo ao Museu Ferroviário de Lousado A 2 de Fevereiro de 2011, a turma 6.4 visitou o Museu Ferroviário de Lousado, no âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal. Durante a visita, o guia explicou-nos como surgiu o comboio, as vantagens que trouxe, quem foram as personagens importantes na modernização dos transportes e das vias de comunicação, como era o trabalho na bilheteira e mostrou as ferramentas e máquinas para reparar e produzir peças para as locomotivas de seguida, o guia ligou
a caldeira que fazia mover todas as máquinas na carpintaria e observamos, também, como funcionavam os sinais de trânsito. Ficámos a saber como funcionava o comboio e a locomotiva tivemos a oportunidade de entrar e observar o interior de dois. Achei a visita interessante e divertida e suponho que os meus colegas sejam da mesma opinião. Marina Araújo 6.4
04
Ano XXIII
nº 83 Março 2011
Jornal O Vale
Janeiras Minhotas da Didáxis
No dia de Reis, o Núcleo de Cavaquinho, orientado pela professora de música, Carla Neves, atuou em dois locais na escola, na Direcção Pedagógica e em frente à sala dos professores. Neste evento foram utilizados maioritariamente, os instrumentos bandolim e cavaquinho, sendo estes acompanhados pelo bombo e pelas pandeiretas. Pode-se dizer que foi uma actuação tipicamente “minho-
Comentários:
ta”, pois estes são instrumentos tradicionais da região do Minho. “A actividade foi bonita e muito bem ensaiada” e “devem manter esta tradição”, são algumas das opiniões das gestoras da secretaria da nossa escola em relação à atividade.
“Foi uma experiência divertida e única que deu para “desligar” um pouco das aulas e desfrutar dos nossos belos sons portugueses”
“Gostei de participar nesta atividade porque me ajudou a desenvolver a minha capacidade rítmica e cultural na disciplina de música. Espero que se volte a repetir…” Tânia Abreu 7º6
Sara Machado 7º6
Miguel Mendes, Telmo Rocha, Rui Machado, Tiago A. Cardoso e Tiago M. Ferreira 7º6
“Frei Luís de Sousa”
4 de Janeiro de 2011. 10 horas. Centro de Estudos Camilianos. O dia estava pautado pela chuva e pelo cinzento, o que, no entanto, não baixou o interesse na peça “Frei Luís de Sousa”. À hora marcada, todos os alunos estavam à porta dos dois autocarros que transportaram o brilho no olhar e o anseio destas várias dezenas de alunos em ver o resultado da encenação desta distinta obra do ecléctico Almeida Garrett.
Chegados a S. Miguel de Seide, dirigimonos para o acolhedor auditório do Centro de Estudos Camilianos desenhado por Siza Vieira no qual, durante uns intensos e empolgantes setenta minutos, fomos transladados para o século XVII dada a vivacidade e magnificência das interpretações do conjunto de seis actores trazidos até nós pela companhia de teatro Jangada de Teatro. Esta fiel e contundente representação
permitiu-nos, para além de vivenciar uma das mais relevantes obras dramáticas portuguesas, ter uma ideia mais clara e agradável do estudo que está a ser desenvolvido desta obra na disciplina de Português. Dado o gáudio e excitação do público, esta visita de estudo tem de ser considerada um sucesso e pode-se mesmo dizer que o desinteresse dos alunos por obras portuguesas é um bigotismo.
Por último, e como forma de acabar da melhor forma o que já decorria bem, foi-nos possível observar a exposição que figurava no Centro de Estudos Camilianos e conhecer um pouco melhor as entranhas desta nobre casa.
Pedro Ferreira e Renato Salgado, 11.2
Visita de estudo ao Museu Arqueológico D. Diogo de Sousa em Braga No passado dia 26 de Janeiro, a turma 7.8 fez uma visita de estudo organizada pela disciplina de História ao Museu D. Diogo de Sousa, na cidade de Braga. O Museu D. Diogo de Sousa é um Museu Arqueológico onde podemos encontrar uma exposição permanente desde o Paleolítico até à Idade Média, com especial destaque para a época romana. Embora fosse a segunda vez que visitávamos o Museu, desta vez foi um pouco diferente pois fomos ver a exposição tem-
porária com o nome «Vita Vitri – o vidro antigo em Portugal». No início de mais uma caminhada pela sabedoria, vimos um filme sobre a forma como são feitas as escavações arqueológicas e os processos que os objetos sofrem até serem expostos no Museu e alguns de nós até se imaginaram arqueólogos a viverem grandes aventuras em busca dos tesouros históricos enterrados. A exposição temporária teve como objetivo dar-nos a conhecer o ciclo do vidro
em Portugal e tivemos oportunidade de ver como se fabricava artesanalmente o vidro numa oficina romana de Bracara Augusta. Vimos também vários objetos de vidro que eram utilizados na decoração de casas, para adornos pessoais e na arquitetura. Mas o que mais nos espantou foi o facto de os romanos já reciclarem o vidro há tantos séculos atrás, quando os problemas da sustentabilidade do planeta Terra ainda não eram uma preocupação dos homens. Ficamos com vontade de voltar ao mu-
seu para podermos ver principalmente a sua exposição permanente pois informaram-nos que uma visita guiada completa tem a duração de quatro horas. No final, esperava por nós uma loja de recordações onde pudemos comprar artigos expostos. Gostamos muito desta visita. Afonso Sá e António Braga – turma 7.8
Ano XXIII
nº 83 Março 2011
05
Jornal O Vale
“Que português nos traz o novo acordo ortográfico?” “O Governo português aprovou, dia 6 de Março, o Segundo Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico da língua portuguesa. A assinatura do acordo data de 1990, mas só agora Portugal decidiu levar adiante a proposta do protocolo modificativo de 2004 e estabelecer um prazo de seis anos para a adaptação e entrada em vigor da nova grafia. A ratificação do acordo e a adopção de uma nova forma de escrever em português não tem sido vista de forma consensual e pacífica ao longo dos últimos
dezassete anos. Desde a assinatura do acordo, em Dezembro de 1990, muitas foram as figuras públicas e especialistas em linguística que manifestaram a sua oposição às alterações propostas pelo documento. Contudo, apesar das vozes contestatárias, das críticas à inércia e pouca vontade política denotadas pelas lideranças políticas, e depois da elaboração de dois protocolos modificativos, o Governo português decidiu avançar com a implementação do acordo que unifica a escrita da língua portuguesa.
• O Acordo Ortográfico não tem a ver com as variações de uso ou significado de palavras, mas sim com a maneira como se escrevem. • O Acordo Ortográfico não elimina em nenhuma palavra qualquer letra que se leia numa pronúncia culta da língua • O Acordo Ortográfico muda a grafia de certas palavras, a maneira como se escrevem, mas não altera a pronúncia de nenhuma palavra. De que é que falamos quando nos referimos ao Acordo Ortográfico? Referimo-nos a um acordo assinado em 1990 entre os sete países de língua oficial portuguesa, de então, que estabelece normas ortográficas, ou seja, regras de como escrever palavras. Muitas pessoas fazem uma ideia completamente errada do que é o Acordo Ortográfico. Mal informadas, dizem disparates inconcebíveis sobre o acordo, que outros repetem sem tentarem saber a verdade. Impõe-se, por isso, ver o que é e o que não é o Acordo Ortográfico. • O Acordo Ortográfico muda a grafia de certas palavras, a maneira como se escrevem, mas não altera a pronúncia de nenhuma palavra. • O Acordo Ortográfico não cria nem elimina palavras. Ele só tem a ver com a maneira como se escrevem palavras.
• O Acordo Ortográfico não estabelece regras de sintaxe; tem a ver somente com a maneira de escrever as palavras. • O Acordo Ortográfico não interfere com a coexistência ou com as regras de normas linguísticas regionais. • Com o Acordo Ortográfico a grafia das palavras passa a ser regulamentada nos países de língua portuguesa por uma única norma. O português é a terceira língua ocidental mais falada, após o inglês e o espanhol. A partir de Janeiro de 2008, Brasil, Portugal e os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe terão a ortografia unificada. A ocorrência de ter duas ortografias atrapalha a divulgação do idioma e a sua prática em eventos internacionais. A sua unificação, no entanto, facilitará a definição
A decisão foi tomada em Conselho de Ministros e prevê que, em 2014, todos os portugueses já escrevam de acordo com as novas alterações gráficas. Enquanto espera a aprovação da Assembleia da República (AR) e do presidente Cavaco Silva, a proposta foi objeto de debate na AR onde professores catedráticos, linguistas, editores e deputados discutiram vantagens e contrapartidas da nova ortografia.”
de critérios para exames e certificados para estrangeiros. Com as modificações propostas no acordo, calcula-se que 1,6% do vocabulário de Portugal seja modificado. No Brasil, a mudança será bem menor: 0,45% das palavras terão a escrita alterada. Mas, apesar das mudanças ortográficas, serão conservadas as pronúncias típicas de cada país. Principais alterações introduzidas pelo Acordo Ortográfico, comuns a todos os países de língua portuguesa - É simplificado e reduzido o emprego do hífen. - O ditongo oi em palavras graves ou paroxítonas não leva acento. Escreveremos boia e heroico em vez de bóia e heróico. - O alfabeto deixa de ter 23 letras para ter 26, com a incorporação de "k","w" e "y". - O acento deixará de ser usado para diferenciar "pára" (verbo) de "para" (preposição). - Haverá eliminação do acento agudo nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia". O certo será assembleia, ideia, heroica e jiboia. - Desaparecem da língua escrita o "c" e o "p" nas palavras onde ele não é pronunciado, como em "acção", "acto", "adopção" e "baptismo". O certo será ação, ato, adoção e batismo. - O Novo Acordo Ortográfico não altera as regras do uso do "h".
Notas retiradas da imprensa (via Internet)
- Portugal mantém o acento agudo no e no o tónico que antecede m ou n, enquanto o Brasil continua a usar circunflexo nessas palavras: académico/acadêmico, génio/gênio, fenómeno/fenômeno, bónus / bônus. O Acordo Ortográfico não introduz uma completa uniformização na grafia das palavras, mas, naturalmente, a redução ao mínimo possível das diferenças é um dos objetivos. Com o acordo, escreveremos as palavras nos países de língua portuguesa de harmonia com uma única norma. Deste modo, são reconhecíveis de uma forma, mais ou menos simples, as situações em que deveremos mudar a ortografia que temos vindo a usar desde o último Acordo Ortográfico. São mudanças superficiais, meramente ao nível da ortografia, sem nenhuma interferência ao nível da sintaxe ou semântica da nossa língua. Para as crianças que agora começam a aprender a escrever, esta nova ortografia facilitará, certamente, a sua aprendizagem. Para todos os outros, poderá fazer alguma confusão no início, mas será de certeza rapidamente assimilada. O Ministério da Educação estabeleceu como data para entrada em vigor do Acordo Ortográfico, nas escolas, o início do ano lectivo 2011-2012. Para veres com pormenor as alterações atrás referidas vai à Plataforma Moodle da nossa escola onde encontrarás um pequeno trabalho que responde a todas as tuas dúvidas. Ana Maria Costa
Plano Nacional de Leitura O Plano Nacional de Leitura (PNL) tem como finalidade aumentar os níveis de literacia dos portugueses e colocar o país a par dos nossos parceiros europeus. Este projeto é da responsabilidade do Ministério de Educação, em articulação com o Ministério da Cultura e o Gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares. Pretende-se, com isto, desenvolver condições para que os portugueses possam alcançar níveis de leitura, de forma a que se sintam habilitados a lidar com a palavra escrita, em qualquer circunstância da vida. No âmbito do PNL, o Departamento de Língua Portuguesa tem vindo a dinamizar uma série de concursos destinados a alunos do 5º ao 12º anos, nomeadamente “Plano Nacional de Leitura, “Faça lá um poema”, “Quem conta um conto…acrescenta um ponto”, “Um postal vale mil ideias” e “Conheço um escritor”. Muitos são os alunos que
têm aceitado este desafio, pelo que a nossa escola tem tido uma participação ativa a nível nacional. Assim, os alunos que foram selecionados para representar a nossa escola no concurso “Concurso Nacional de Leitura”, a nível distrital, são Bruno Rocha, Bárbara Passos e Gonçalo Vilela, 3º Ciclo e do Secundário: Helena Martins, Anabela Rodrigues e Marvin Pereira. Da mesma forma, os outros concursos tiveram uma grande aderência, principalmente o concurso”Faça lá um Poema”. Com pena nossa, tivemos que selecionar apenas um trabalho por ciclo. Assim, os selecionados foram Hugo Alves (2º ciclo) e José Martinho Araújo (3º ciclo). Pretendemos continuar a dinamizar estes projetos, uma vez que os resultados têm sido bastante bons. Ana Cardoso e Marta Ferreira
Se eu fosse uma estrela Se eu fosse uma estrela Queria ser uma das melhores Porque assim reinava, Reinava como as maiores. A tarefa de ser estrela É muito complicada Mas se eu estivesse no meu lar A coisa seria mais facilitada. No meu lar eu gostaria de estar Porque assim até Podia descansar e Brincar. Eu gostaria de conhecer A estrela polar Por estar sempre A brilhar. O meu género de estrela Seria cadente Porque assim concretizava Sonhos a muita gente.
Lá de cima via O comportamento De todas as pessoas, E todas me pareciam boas. Pareciam todas gentis Mas algumas estavam sempre A torcer O nariz. Depois quando eu morresse E me apaixonasse pelo mar De certeza que No meu lar eu iria estar Á espera de Voltar A voar. Hugo Alves, 5ºano
Mundos virtuais Tecnologia verdadeira Neste mundo radical. Senso comum de primeira, Fruto de ciência real. Real e digna de procura Na terra vazia e desconhecida! Desconhecida entre a ternura Que outrora foi adormecida. Adormecida sobre rios e planícies, Eclipses de raios e luas cheias: Cheias de beldades e mesmices, Feito que prende plateias. Plateias de longa distância Que o homem tanto ansiava; De tal forma deu importância, Que com esforço a alcançava. Ao alcance da mão e do passo, Universo infinito e clamoroso. Hoje dominas a terra e o espaço Sobre a força do sonho poderoso! José Martinho Araújo, (CEF2. EEI)
06
Ano XXIII
Jornal O Vale
nº 83 Março 2011
Projeto de Filosofia com Crianças – FcC. Uma missão, um entusiasmo… Partindo das reflexões de Matthew Lipman, este projeto aponta para o aspeto dialógico e a constante indagação conducente à construção de um processo filosófico que torne o educando mais crítico, criativo e sensível ao contexto, podendo contribuir assim, para um pensamento autónomo. Na atividade filosófica com crianças e jovens, transforma-se a sala de aula em uma “comunidade de investigação”. Deste modo, entende-se que o diálogo não é apenas uma estratégia educacional, mas também um princípio educativo onde os alunos são instigados à participação. Sendo assim, há a exigência de uma nova perspetiva por parte dos professores, os quais deverão ser estimuladores da dimensão dialógica. Com a prática dialógica novas descobertas são feitas, o reconhecimento do outro, a capacidade de pensar por si. Enfim, no diálogo com as crianças e jovens há a oportunidade de problematizar acerca das situações do quotidiano. Este trabalho pretende aprofundar a
importância e a possibilidade de fazer Filosofia com um público que ainda não tem acesso num currículo normal a este tipo de intervenção. Deste modo, parte-se da premissa que aponta para a necessidade do exercício do pensamento, para que ocorra o enfrentar das questões envolvidas na busca da construção dos significados que podem resultar no seu próprio aprimoramento. E isso ocorre à medida que o exercício do pensar exige o cuidado e criatividade. O papel do professor deve ser de provocar o diálogo e garantir que sejam seguidos os procedimentos apropriados para a sua realização. O filosofar com crianças não é ensinar tão-somente a História da Filosofia ou a cultura filosófica elaborada durante séculos pelos pensadores. Nem mesmo a realização da leitura de textos ou fragmentos de forma mecânica, apenas para constar como atividade didática, mas é sim mediante o diálogo com as crianças e jovens, que segundo Lipman, e até mesmo como Paulo Freire em sua Pedagogia, acreditava ser possível a realização da educação, isto é,
construir um processo dialógico que problematize o modo como tal saber foi produzido e o relacione com o presente e o futuro das gerações. O projeto desenvolve-se em sessões que se enquadram no “paradigma socrático” segundo o qual todo o conteúdo das sessões deve ser tratado pelos alunos (neste caso crianças e jovens), tendo o moderador apenas a função de provocar e dirigir de uma forma subtil o questionamento filosófico. Segundo este modelo “socrático” de ensino cabe inteiramente ao grupo o papel de clarificar e aprofundar os conteúdos da sessão, sendo que ao moderador compete apenas zelar para que estejam presentes as condições que permitem ao grupo prosseguir a sua investigação. Para um trabalho completo com um grupo de crianças ou jovens é necessário pelo menos um ano letivo completo, com sessões semanais de 1 h 30m. Numa SESSÃO PADRÃO, o trabalho de texto (leitura partilhada, construção de uma agenda com base nas interrogações dos alunos), serve de base à discussão que
assume a forma de um diálogo coerente, fundamentado, especulativo e rigoroso, por outras palavras, filosófico. Num projeto desta natureza, procura-se que os alunos desenvolvam e pratiquem várias competências filosóficas tais como: Formular questões claras e pertinentes; Desenvolver capacidades argumentativas e de pensamento crítico; Desenvolver o pensamento autónomo e criativo; Aprofundar intelectualmente as suas experiências particulares do dia-a-dia; Aprender a ter paciência e a “perder tempo” com os problemas com que se deparam; Compreender a importância de ouvir. Para finalizar, quero realçar a minha gratificante experiência com as crianças que participam neste projecto. Os testemunhos deles são a prova do entusiasmo e da forma como animam semanalmente estas sessões. A todos eles o meu carinho e agradecimento.
Os pequenos grandes filósofos A Filosofia com Crianças ajuda-nos a pensar o pensamento. Para mim a filosofia é interessante. Na filosofia falamos de coisas que não sabemos, que nos interessam muito e que gostamos imenso de discutir acerca de temas propostos pela professora, como por exemplo, a frase
Eu acho que estas sessões estão a ajudar-nos muito. Estão a ser muito produtivas e engraçadas para mim. No primeiro período aprendi a pensar o pensamento, a questionar os outros.. Gosto muito deste projeto. A primeira vez não queria vir, mas ainda bem que vim, porque se não viesse ia arrepender-me.
Simão Gomes
No Projeto de Filosofia fazemos leitura partilhada de textos e planos de discussão sobre vários conceitos. Com estas sessões todos os alunos ficam a saber mais sobre variadíssimos temas e problemas. Eu gosto desta disciplina e acho que estou a ficar uma pessoa mais culta e mais sábia e também aconselho a todos os alunos desta escola a frequentarem o projeto de Filosofia com Crianças. A professora de Filosofia da nossa turma é a professora Andrea, e eu acho que é uma ótima professora, contudo não conheço mais nenhum professor que dê este projeto. Tenho bons colegas de turma que são bons alunos a Filosofia e respondem quase sempre bem às questões que lhes são colocadas pela professora, mas nem todos os alunos da minha turma frequentam esta disciplina e não percebo porquê, pois ela é muito divertida. Hélder Pereira 5.3
Quando entrei para Filosofia com Crianças eu conheci a professora Andrea e gostei muito dela. É divertida e também interrogativa. Depois de termos conhecido a professora, começamos a fazer perguntas e apresentamos possíveis respostas. Às vezes a professora deixa-nos fazer desenhos para assinalar alguns temas tratados, mas sempre acompanhados com as respetivas interrogações. Eu gosto muito de Filosofia com Crianças.
Sameiro 5.3
“Só sei que nada sei”. Nestas sessões de Filosofia tratamos muitas palavras novas. Adoro as sessões. Os temas são interessantes, muito deles são novos e assim vamos tendo mais conhecimento ao falar sobre eles mais vezes.
Rita Sá 5.7
A Filosofia para mim é importante e exigente. Até agora aprendi a fazer questões e a filosofar, e também aprendi a pensar o pensamento. A Filosofia é muito importante na vida de uma pessoa.
A filosofia é uma disciplina importante porque há pessoas que não sabem aplicar o seu dicionário mental e vêm para a filosofia e aprendem a aplicar mais palavras complexas, palavras para o seu dicionário mental ficar mais expressivo. Eu adoro filosofia mas a filosofia que eu frequento é filosofia com crianças e lá aprende-se a: • Comportarmo-nos; • Falarmos direito; • Sermos sábios. Daí vem a filosofia: Filo+Sophia; Filo = amigo – Sophia = sabedoria. AMIGOS DA SABEDORIA Ana João 5º7
Andrea Silva
No princípio não queria participar no projeto de filosofia, porque era muito cedo, mas agora já gosto de vir. Na filosofia aprendi a pensar o pensamento, e também aprendi o que queria dizer filosofia. Filosofia quer dizer amigo da sabedoria.
Maria Luísa B. Gonçalves
Ana Catarina
Eu gosto muito deste projeto porque com ele aprendi e continuo a aprender coisas muito interessantes. Eu também gosto da professora Andrea e acho que é uma boa professora. Eu acho que mais colegas da minha turma e de outras turmas deveriam experimentar, porque é um projeto onde ficamos mais cultos e filósofos. Sara Ferreira 5.3
O projecto de Filosofia, consiste em sessões com crianças turma. É muito bom! As sessões são muito interessantes e eu acho que servem para os alunos poderem perguntar e responder sobre tudo o que seja proposto. Aprendemos palavras, perguntas e respostas novas. Todos os meus colegas fazem questões e toda a turma tenta responder da melhor maneira. Assim todos ficam esclarecidos.
Mariana 5.3
Considero que este projeto foi uma boa iniciativa para todos nós alunos. Nas sessões que temos às sextas-feiras com a professora Andrea Silva, uma boa professora, aprendemos muitas coisas relacionadas com a filosofia. É muito divertido, embora considere que tenho de empenhar-me mais, porque aprendemos a pensar o pensamento e isso irá melhorar o meu desempenho para fazer melhor as minhas tarefas. Marta Parente 5º7
Ano XXIII
07
Jornal O Vale
nº 83 Março 2011
Os crepes invadiram a Escola No passado dia 2 de Fevereiro, o Departamento de Línguas Estrangeiras, nomeadamente o grupo disciplinar de Francês, da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme, com a ajuda preciosa das formadoras Carla Diana Ferreira e
Patrícia Resende bem como dos alunos da turma 2.SMesa, realizaram a actividade “La Chandeleur”, que consistiu na confecção de crepes que foram saboreados por alunos e professores da nossa escola.
Columbofilia Participámos, uma vez mais, na Exposição Nacional e, apesar da distância que nos separa de Tavira (Algarve) podemos afirmar que valeu mesmo a pena termos estado lá. A organização foi excelente (parabéns Associação do distrito de Faro) e as pessoas foram muito simpáticas e acolhedoras. A columbofilia no Algarve está bastante evoluída e a competição é muito forte. Tivemos oportunidade de conhecer muita gente importante ligada aos pombos e travar amizades e conhecimentos que nos serão muito úteis no futuro. Os alunos dizem que gostaram de tudo - à exceção da viagem - e que não estavam à espera de encontrar uma coisa assim. Tivemos também oportunidade de assistir ao colóquio com convidados muito especiais (Dr. Barros Madeira e Ad Schaerlaenkens), este último talvez o columbófilo mais conheci-
Esta actividade é realizada para que os alunos de Francês possam viver uma tradição tipicamente francesa “La Chandeleur” na qual “on fait sauter les crêpes”.
Odília Machado
Prevenção Rodoviária e Cidadania
do e famoso do planeta. Por fim, gostaria de deixar uma palavra de carinho e amizade às pessoas que estiveram a jantar à nossa mesa, durante o Jantar de Gala, que demonstraram o espírito fantástico de simplicidade, amabilidade e generosidade, fazendo jus à fama dos algarvios: Carlos Alexandre (Carlitos); José Daniel Santos, esposa e filho; Valter (campeão do Algarve); "Zé Pato" e esposa. No último dia, tivemos a felicidade de conhecer as instalações de Daniel Santos, de Olhão, e regressar com uma magnífica fêmea para a reprodução. Ficou a promessa de mais alguns "borrrachinhos" no futuro, por parte de alguns columbófilos desta zona do país, nomeadamente o campeão de Faro.
A turma 5.5, no âmbito da disciplina de Área de Projeto, promoveu uma palestra com o agente Vítor Martins (Encarregado de Educação), que pertence à força de intervenção da PSP do Porto. Esta actividade inseriu-se na temática: “Prevenção Rodoviária e Cidadania” e teve como finalidade alertar os alunos para os perigos
e para os cuidados que devem ter quando circularem na estrada, bem como prevenir determinados comportamentos civis que devem evitar. A turma mostrou-se bastante recetiva e curiosa, colocando diversas questões ao ilustre convidado, que compareceu devidamente fardado.
Turma 5.5
Helder Cardoso
Campanha 2011 começa em grande com 1º LUGAR DISTRITAL, Fêmea nº 8543446 vence entre 6000 pombos.
Baile de Carnaval Na passada 6ª feira, dia 4 de Março de 2011, as turmas de 9º ano organizaram o Baile de Carnaval a fim de angariar fundos para a viagem de final de ciclo. O Baile teve início por volta das 16 horas e terminou às 18 horas e 30 minutos, tendo tido lugar na sala de Eventos. Todas as turmas envolvidas na organização deste evento contribuíram com petiscos, bebidas e decorações para darem vida à festa carnavalesca. Aos participantes, coube a tarefa de contribuir com boa disposição, alegria, cor e animação, ao som da música ao vivo que foi proporcionada. Muitos alunos apareceram mascarados, revelando não só o verdadeiro espírito de Carnaval, como também muita imagina-
ção e criatividade, pela fantasia escolhida. Para que possam sentir um pouco a magia do Baile de Carnaval 2010/ 2011 deixamos o testemunho de alguns alunos. Daniela Azevedo e Typhanie Macedo 9.4
“O Baile de Carnaval foi muito engraçado e divertido. Dançamos imenso, acompanhadas pelo bom som que nos foi proporcionado! Foi um baile 5*! Temos de repetir!
Alexandra Oliveira e Ana Sofia Silva e Mónica Costa 9.4
“O ambiente era muito bom e estava tudo muito engraçado. Gostei mesmo!” Joana Araújo 9.4
“Foi muito divertido, mas foi pena ter acabado tão cedo. A festa estava animada e estávamos todos muito entusiasmados. Marco Sousa e Tiago Pereira 9.4
“A festa foi muito bonita, com bom ambiente!...” Fernando Carneiro 9.1
08
Ano XXIII
nº 83 Março 2011
Jornal O Vale
Visita de Estudo ao VISIONARIUM
No 2º dia de Março de 2011 os alunos das turmas do 8º ano da nossa escola participaram na Visita de Estudo ao Visionarium de Santa Maria da Feira, visita organizada pelo Departamento de Ciências Físico - Naturais – FísicoQuímica. Após a entrada nas instalações, fomos convidados a participar ativamente numa grande aventura científica. Trata-se de um centro de ciência, ou seja, um museu de ciência interativo, onde é possível realizar experiências ma-
nipulando os equipamentos expostos. Para criar o espírito necessário à visita que se seguia, fomos encaminhados para o Auditório, onde assistimos a um espetáculo, recuando ao tempo das naus e das caravelas. A visita continuou pelas várias salas cheias de experiências interessantes para visitar. A Odisseia da Terra convidou-nos a descobrir os conceitos e as noções científicas ligadas à exploração do nosso planeta, num ambiente dominado por uma estrutura cenográfica, inspirada nas coordenadas terrestres e nos mapas antigos. Em torno deste universo encontrámos experiências que permitem uma compreensão viva dos princípios da orientação e cartografia, das máquinas simples e da mecânica dos fluídos. A Odisseia da Matéria foi uma viagem ao mundo infinitamente pequeno. Ao entrar na sala, temos a sensação de penetrar no interior da matéria. As estruturas museográficas são inspiradas em modelizações de estruturas moleculares. O próprio Mendeleiev, personagem virtual, acolheunos, levou-nos a experimentar uma série de montagens sobre a tabela periódica, as propriedades da matéria, da luz, e do eletromagnetismo. Ao entrar na sala da Odisseia do Universo fomos recebidos por uma personagem virtual, o próprio Hubble, a quem se deve a teoria da expansão do Universo e a classificação das galáxias. Ao explorar a sala envolvida num ambiente evocativo do espaço, descobrimos os diversos
Foto mostra vida em Marte? A aterragem na Lua, em 1969, é o momento mais marcante da NASA, que assinala 50 anos. Meio século de inovação, de olhos postos no futuro, com muitas polémicas de permeio: desde as teorias de que a ida à lua foi fabricada em Hollywood, ao encobrimento de que há vida em Marte, como alegadamente se vê num dos vídeos mais divulgados na Internet (http://www.youtube. com/watch?v=m5lnavfxZWo). Com mais de três milhões de visualizações, o curto vídeo que mostra uma alegada forma humana sentada numa rocha em Marte, é apenas um exemplo das paixões e ilusões que os 50 anos de exploração
espacial da NASA suscitam entre nós. Há teorias para quase tudo, sobre a Lua e sobre Marte. Há quem "mostre" provas de que o homem nunca pôs os pés no satélite da terra e que as imagens de Neil Armstrong a dar o famoso "passo pequeno para o homem, mas gigante salto para a humanidade" na lua não passa de um filme feito nos estúdios de Hollywood ( h t t p : / / w w w. y o u t u b e . c o m / watch?v=mUDNExAGhgY). A imaginação humana em relação a Marte sempre foi fértil. Por alguma razão, Marte foi tema de numerosas histórias e livros de ficção. Que tipos de paisagens existem ali?
Que formas de vida habitariam esse planeta (homens, plantas e animais)? Serão estas formas de vida suficientemente inteligentes e evoluídas para nos constatarem? Há mais de 100 anos as ficções científicas mostram o homem explorando Marte. Também mostram invasões de estranhos homens verdes vindos do planeta vermelho atacando e conquistando a Terra. O interessante é que hoje, mais do que nunca, a polémica sobre a vida em Marte está a tomar novos rumos. Fotos tiradas das sondas americanas revelam imagens insólitas, difíceis de ser explicadas pelos céticos.
Piadas Para-quedas é o único meio de transporte que quando falha, você chega mais depressa. O que disseram ao carbono quando ele foi preso? R: Você tem direito a quatro ligações! Por que é que o atrito se suicidou? R: Porque ele é sempre desprezado! Qual dos dois se dissolve em água: o pinguim ou o urso branco? R: O urso branco, porque ele é polar.
modelos de representação do universo, o funcionamento dos instrumentos utilizados em astronomia, o sistema planetário e finalmente os conceitos científicos envolvidos na exploração do espaço. Na Odisseia da Vida fomos recebidos por Gregor Mendel, pai das leis de hereditariedade e da genética. Percorrendo o espaço que evoca as circunvoluções do cérebro humano, aprendeu-se a espantosa diversidade dos seres vivos. Os objetos expostos e módulos interativos ajudaram-nos a compreender melhor como funcionam o código genético, cérebro e os sentidos: a visão, o ouvido, o tato e o olfato. Na Odisseia da Informação, sentimo-nos parte da exposição: a nossa imagem surge num monitor a conversar com um personagem homem - máquina. A arquitetura da sala sugere a própria estrutura de um computador, com os seus componentes. Tivemos a oportunidade de descobrir o mundo com o qual lidamos diariamente, mas que quase acabamos por conhecer mal: a linguagem binária, a programação e o universo dos CD-ROM e da Internet. Exploradas estas magníficas salas, a vista chegou ao fim e os alunos regressaram à sua escola sediada em S. Cosme. Os alunos do 8º ano vivenciaram experiências nunca antes realizadas nesta aventura científica! Aconselho todos os que gostem de ciência a visitarem o VISIONARIUM. Inês Machado (Turma 8.1)
Esclerose múltipla: Autotransplante de células estaminais traz “esperança” O presidente da Associação Nacional de Esclerose Múltipla recebeu com "esperança" a notícia de uma nova técnica testada nos Estados Unidos em pacientes com a doença, baseada num autotransplante de células estaminais hematopoiéticas. João Casais, que sofre da doença há mais de 30 anos, disse que tem acompanhado os avanços das investigações médicas e que, "se fosse possível", ele próprio se candidataria a esta nova técnica. A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crónica do Sistema Nervoso Central que afecta em Portugal cerca de 5.000 pessoas e em toda a Europa 450.000, caracterizando-se por perda da capacidade de controlo da visão, locomoção e equilíbrio, entre outras funções. "Tenho a doença há 37 anos e já paralisei três vezes, mas só há 18 anos é que ela foi detectada por uma ressonância magnética", afirmou João Casais, 57 anos, a quem os médicos disseram inicialmente que se trataria de um cancro no cérebro. "Os estudos desenvolvidos com células estaminais são uma esperança e uma boa oportunidade para todos nós", sublinhou. Segundo um estudo publicado na última edição da revista médica "The Lancet", foi possível estabilizar e até melhorar pacientes com esclerose múltipla em primeira fase através de um transplante de células estaminais autólogas hematopoiéticas, ou seja, suscetíveis de recriar células sanguíneas e provenientes do próprio doente.
Sci-Cartoon
Nesta fase da doença, os sintomas são intermitentes e parcialmente reversíveis e a maior parte dos tratamentos consiste na administração de interferon ou esteróides, aos quais alguns doentes não respondem. Passados 10 a 15 anos nesta fase, a maioria dos pacientes entra numa segunda fase em que se registam alterações neurológicas graduais e irreversíveis. A equipa de Richard Burt, da Faculdade de Medicina da Universidade de Chicago (REUA), aplicou a nova técnica a 21 doentes em fase 1 da doença que não tinham respondido ao tratamento com interferon, segundo o estudo. Estes pacientes eram jovens (33 anos de idade média) e sofriam da doença havia cinco anos em média. Os investigadores transplantaram aos pacientes células estaminais das suas próprias medulas ósseas e, passados três anos, 17 deles tinham melhorado o seu estado, nenhum tinha regredido e nenhum tinha morrido. O procedimento foi bem tolerado, tendo cinco pacientes sofrido recaídas, mas melhorado depois de nova terapia. De acordo com os investigadores, a técnica parece "não só prevenir uma progressão da doença, mas inverter o curso da invalidez". Embora nada garanta que este procedimento erradique a atividade inflamatória a longo prazo, os autores do estudo consideram necessária a continuação das investigações numa maior escala.
Ano XXIII
nº 83 Março 2011
09
Jornal O Vale
FINAL DISTRITAL ESCOLAR DE XADREZ 2011
N.X.V.S.C. - Didáxis PENTACAMPEÃO POR EQUIPAS
INÊS MACHADO OLIVEIRA FAZ DOBRADINHA: TÍTULO FEMININO E ABSOLUTO
A Escola Cooperativa Vale S. Cosme – Didáxis foi palco, pela quarta vez consecutiva, da FINAL DISTRITAL ESCOLAR do CLDE de Braga do Ano Letivo 2010/ 2011, no passado dia 19 de Março, contando com a participação de 15 Escolas do Distrito de Braga, num total de 90 jovens xadrezistas divididos em dois torneios: Final Infantil que era destinada aos Benjamins, Infantis A e B, e a Final Juvenil que foi disputada pelos alunos dos escalões Iniciados, Juvenis e Juniores. Este evento foi organizado pela Escola de Referência Desportiva de Xadrez da Didáxis Vale S. Cosme (N.X.V.S.C. - Didáxis) e contou
com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, da Associação de Pais da Escola Cooperativa Vale S. Cosme - Didáxis, da Associação de Xadrez do Distrito de Braga e Centro Local de Desporto Escolar -Braga. A arbitragem foi chefiada pelo responsável do NXVSC-Didáxis, Mário Oliveira, e os professores responsáveis de cada Escola foram árbitros auxiliares. A Direção da Prova esteve a cargo dos professores Mário Oliveira, José Azevedo e Carlos Dias. De facto, é reconhecido que os alunos que
Taça de Portugal de Xadrez
NXVSC nos Quartos de Final
A jovem equipa famalicense apurou-se para os Quartos de Final da Taça de Portugal em Xadrez que vai decorrer no dia 2 de Abril, ao vencer, no passado sábado, de forma categórica, a equipa vimaranense do Clube de Xadrez da Escola João de Meira pela margem máxima, obtendo vitórias nos quatro tabuleiros: Luis Silva (1º tabuleiro), Yaroslav Minakov (2º tabuleiro), Mário Oliveira (3º tabuleiro) e Bruno Gomes (4º tabuleiro). Mais uma jornada histórica para mais tarde lembrar…
praticam o Xadrez melhoram notavelmente a sua capacidade de raciocínio, refletindo-se num melhor rendimento escolar. O Xadrez contribui, desta forma, para o desenvolvimento intelectual, para a educação social e desportiva, para a aquisição de objetivos culturais e ampliação de conhecimentos, para o desenvolvimento pessoal e formação do caráter. Na Final Juvenil, foi com satisfação que o N.X.V.S.C. - Didáxis viu Inês Machado Oliveira (7,5 pontos em 8 possíveis) conquistar a dobradinha, nas Provas Individuais, ao sagrar-se Campeão e Campeã Distrital Escolar de Xadrez 2011 cedendo apenas um empate ao seu colega de equipa, Rui Pedro Gomes (6 pontos), que se posicionou no 3º lugar. Nuno Martinho (E.R.D.X. da João de Meira) classificou-se num meritório 2º lugar. O Núcleo de Xadrez Vale S. Cosme – Didáxis fez-se representar com 8 alunos sendo de destacar a prestação dos cinco melhores classificados na Final Juvenil: Inês Machado Oliveira, Rui Pedro Gomes, Pedro Miguel Ferreira, João Guerra e Nuno Campos. Desta forma, o título coletivo foi renovado de forma incontestável pelo quinto ano letivo consecutivo (pentacampeonato) obtendo um total de 29 pontos, deixando a 7 pontos de distância a E.R.D.X. da João de Meira (Guimarães) e a 14 pontos de distância da Escola E.B. 2,3 de Arnoso, que se classificaram em 2º e 3º lugares, respetivamente. Na Final Infantil, o grande vencedor foi Bruno Ribeiro (7,5 pontos em 8 possíveis) que obteve os mesmos pontos, mas melhor coeficiente de desempate que o seu colega de equipa, da ERDX DE GIL VICENTE (Guimarães), Rui Rasteiro. O pódio foi completo por Marina Silva (Escola E. B. 2,3 de Tadim) dando continuidade aos excelentes resultados que tem obtido na vertente escolar e federada (atual campeã distrital feminina Sub-14 e campeã distrital feminina absoluta). Coletivamente, a ERDX de GIL VICENTE
não deu hipótese à concorrência obtendo um total de 26 pontos (somatório das 4 melhores classificações individuais), o 2º lugar foi ocupado pela Escola E.B. 2,3 de Tadim (20 pontos) e no último lugar do pódio posicionou-se a E.R.D.X. da João de Meira (19 pontos). No final destes Torneios, dos 36 prémios em disputa, o NXVSC-Didáxis liderou, conquistando 9 prémios; a ERDX da João de Meira venceu 8 prémios e a ERDX de Gil Vicente arrecadou 6 prémios. A cerimónia de encerramento contou com a presença do Presidente da Direcção Pedagógica da Didáxis – Vale S. Cosme, Alcino Faria, bem como da Presidente da Associação de Pais, Brígida Azevedo, do Presidente da Associação de Xadrez do Distrito de Braga, Fernando Costa, do responsável máximo pelo Centro Local de Desporto Escolar de Braga, Luis Covas, e do Sr. Vereador da Educação e Desporto da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Leonel Rocha. Todos foram unânimes ao considerarem que os Torneios Escolares de Xadrez têm rasgado horizontes, fomentado partilha de experiências e sensibilizando a comunidade escolar para a pertinência desta atividade desportiva no livre, harmonioso e integral desenvolvimento da personalidade dos alunos e, consequentemente, no desenvolvimento da sociedade. A Didáxis foi bastante elogiada pelo Sr. Vereador Leonel Rocha, pois “tem contribuído de forma decisiva na divulgação e promoção desta modalidade e, com os resultados obtidos, engrandece o nosso Concelho”. Para finalizar enalteceu “o empenho de todos os professores, alunos e Encarregados de Educação na consecução deste tipo de atividades”, deixando uma palavra de apreço aos “Pais de todos os participantes num dia tão especial como este”… Professor responsável ERDX-DIDAXIS: Mário Oliveira
Desporto Escolar - Ténis de mesa
Decorreu durante os meses de Janeiro e Fevereiro a 1ª fase do Campeonato Distrital de Desporto Escolar de Ténis de Mesa no qual a nossa escola participou no escalão de juvenis masculinos. A prestação da Escola Cooperativa Vale de S. Cosme destacou-se na 1ª fase, conseguindo com distinção o 1º lugar do seu grupo, garantindo assim a passagem à 2ª fase, a realizar durante os meses de Fevereiro e Março. Destaco o esforço e empenho nos treinos dos atletas Orlando Bastos (1.TM), Dániel Perséji e Manuel Ferreira (10.1), Ricardo Costa, Tiago Sousa e Luís Fernandes (10.3), João Ferreira (9.7), Tiago Messias, Edgar Dias, Nuno Araújo e Carlos Silva (8.4) que se veio a refletir na boa
prestação nos jogos. No dia 19 de Fevereiro realizou-se no pavilhão da Universidade do Minho, em Azurém-Guimarães, o torneio de apuramento individual de Ténis de Mesa no escalão de juvenis masculinos, no qual a nossa escola contou com a participação dos alunos Orlando Bastos (1.TM) e Ricardo Costa (10.3). Orlando Bastos, após ter se batido bem na fase de grupos, passando em segundo lugar, não foi além dos oitavos de final. Já Ricardo Costa teve uma excelente prestação, tendo obtido o terceiro lugar, após ter sido eliminado pelo vencedor do torneio, sendo este último atleta federado.
Ficha de Jogo Luis Neves da Silva – Anatoly Khodorov 1-0 Yaroslav Minakov – Carlos Novais 1-0 Mário Oliveira – José Monteiro 1-0 Bruno Gomes – Bruno Martins 1–0 No próximo fim de semana, dias 26 e 27 de março, a equipa do NXVSC-Didáxis irá disputar as duas últimas sessões Nacional da II Divisão (série A), com o Grupo Desportivo Dias Ferreira (Matosinhos) e a Academia de Xadrez de Gaia, respectivamente. O NXVSC-Didáxis comanda atualmente a sua série, e estes jogos assumirão um carácter decisivo para as suas aspirações, na subida à Primeira Divisão Nacional. O professor responsável NXVSC-DIDAXIS: Mário Oliveira.
Campeões distritais
João Meireles
10
Ano XXIII
nº 83 Março 2011
Jornal O Vale
“Semana Fitnessgram” – 21 a 25 de Fevereiro de 2011 realizando-os na aula de forma informal e experimental, para que no dia da avaliação os resultados fossem válidos e fiáveis. O protocolo permite a avaliação do aluno a vários níveis, sua composição corporal, resistência, força, flexibilidade e destreza, distribuídos por vários testes, tais como, “vai e vem”, “abdominais”, “extensão de braços”, extensão do tronco”, “senta e alcança” e “flexibilidade de ombros”, permitindo também, numa fase posterior, estabelecer a relação e o estudo da evolução
do aluno ao longo do seu trajeto escolar. O projeto Fitnessgram, na sua essência, não se cinge apenas à realização da referida semana de actividade, mas surge através de todas as iniciativas que o Departamento proporciona desde as próprias aulas até qualquer atividade de promoção da saúde, desporto e atividade física, entendendo-se estas como uma forma de valorização da capacidade física. Dentro desta perspetiva e dadas as características do projeto, este é, cada vez mais, um projeto
da escola e para toda a comunidade escolar, daí que o Departamento de Educação Física e Desporto Escolar tem apresentado cada vez mais iniciativas no intuito de envolver os alunos, Encarregados de Educação, docentes e não docentes, tais como a semana do movimento, o corta-mato escolar e o Dia do Pai. O Departamento de Educação Física e Desporto Escolar
Teste Extensão do Tronco
Na semana de 21 a 25 de Fevereiro de 2011, pelo quarto ano consecutivo, o Departamento de Educação Física e Desporto Escolar da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme organizou a “Semana Fitnessgram”. Durante uma semana, as aulas de Educação Física foram dedicadas à realização de uma avaliação à condição física de todos os alunos que frequentam a disciplina. Ao longo do ano letivo, os alunos foram-se familiarizando com os testes,
Altura
Peso e IMC
Teste Abdominais
Teste Senta e Alcança
e de uma chegada, que podem ser ou não coincidentes, outros locais obrigatórios de passagem sinalizados com uma baliza prismática de cor laranja e branca. Na partida, cada concorrente recebe um mapa onde está inscrito o percurso a seguir. Os postos de controlo são desenhados na carta com círculos numerados e unidos por uma linha reta entre cada posto de controle. O concorrente é livre de escolher o seu próprio itinerário e obrigatoriamente deve visitar esses postos de controle pela ordem correta que se encontra expressa no mapa distribuído. Para comprovar a passagem pelos di-
ferentes postos de controle e mediante a ordem imposta, o concorrente perfura um cartão de controle, que obrigatoriamente tem que transportar, por intermédio de um agrafador ou alicate que se encontra junto de cada baliza. Cada alicate tem um padrão de perfuração diferente e correspondente a cada um dos postos de controle. Apurados os resultados dos diferentes grupos venceu a turma 7.5 realizando todo o percurso e passando em todos os postos de controle em 17 minutos.
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO Decorreu no dia 07 de Fevereiro uma atividade de Orientação, no trilho do Castro da Boca em Vale S. Cosme destinado a todas as turmas de sétimo ano e ainda às turmas de CEF de Hotelaria Restauração e Serviço de Mesa do 1º ano e de Serralharia Mecânica. A organização esteve a cargo do Departamento de Ciências Sociais e do Homem, mais concretamente do grupo disciplinar de Geografia com a colaboração dos professores António Batista e Leonel Costa do Departamento de Educação Física. Participaram na atividade um total de 230 alunos que foram unânimes ao considerar a atividade como muito agradável e
divertida promovendo o respeito pela natureza. A opção por esta atividade relacionouse com a lecionação, na disciplina de Geografia, da localização geográfica: relativa e absoluta, tipos de orientação, pontos cardeais e localização de lugares utilizando diferentes processos de orientação A orientação é uma modalidade desportiva que pode ser praticada por todos os escalões etários, fazendo em alguns casos parte do Desporto Escolar. Os concorrentes são divididos segundo determinados grupos de idade. Como proposta de ação competitiva ou de lazer é escolhido um itinerário havendo além de uma partida
Preparação para a partida
Grupo vencedor – turma 7º 5
Susana Lobo
Ano XXIII
nº 83 Março 2011
11
Jornal O Vale
Prego a fundo...
A turma 10.3 esteve à conversa com o colega Ricardo Costa, piloto de Karting que já pratica esta modalidade desde os seus cinco anos e se consagrou, no passado ano, vice-campeão regional no Baltar Kart Cup. Aqui ficam algumas questões colocadas ao piloto. gens, arranques são simplesmente espetaculares de assistir, mas a sensação dentro do kart varia muito: vai desde o medo até à mais pura adrenalina. O facto de não ser um veículo com grandes proteções e de ser extremamente baixo, proporciona uma sensação de velocidade indescritível. JV-Que tipo de preparação tens para este desporto?
Jornal o Vale-Em que idade surgiu o teu interesse por este desporto? Ricardo Costa- Quando eu tinha 5 anos o meu padrinho (Ricardo Costa) sagrou-se campeão nacional e eu sempre via as corridas dele com entusiasmo. Para minha surpresa, nesse mesmo ano, ele ofereceume o meu primeiro kart. Comecei a praticar este desporto desde então. JV- Quem são os teus ídolos do karting? E do desporto automóvel em geral? RC-Nos karts, sem dúvida, o piloto Polaco, Karol Basz. No desporto automóvel o estreante no WRC, Ken Block. Ambos possuem dotes que admiro, daí serem os meus pilotos favoritos. JV-Com que idade entraste nas competições? RC-Quando tinha 12 anos. Ainda me lembro que a primeira corrida foi no dia 25 de Novembro de 2007. Corrida na qual fiquei em 8º lugar. JV-Qual é a sensação que tens, quando conduzes? RC-A sensação é fantástica! Toda a velocidade, travagens repentinas, ultrapassa-
RC-Este, embora não pareça, é um desporto que envolve muito desgaste físico e também psicológico, pois são 2 dias de intensos treinos e, no final disso, 1 dia de corridas cheio de stress na luta pelas melhores posições. Pratico exercício físico todos os dias e frequento o ginásio 2 a 3 vezes por semana. JV-Qual o balanço que fazes da temporada de 2010? RC-Penso que em 2010 tudo correu muito bem, no entanto há muito a fazer até alcançar a perfeição. Fiz o Baltar Kart Cup, campeonato no qual fiquei posicionado
RC-A prova que mais gostei de realizar foi a de Braga, apesar de não ter tido a melhor prestação (3º Lugar). Foi bom voltar à
a sensação dentro do kart varia muito: vai desde o medo até à mais pura adrenalina.
samos treinar com mais regularidade. JV-Se pudesses intervir na modalidade que praticas, que medidas colocavas em ação? RC-O que falta, sobretudo, ao Karting em Portugal é o desportivismo e o "saber perder". No entanto, isso, infelizmente, não está de forma alguma bem assente na cabeça de um grande número de pilotos, nomeadamente nas camadas mais jovens. Como solução, penso que algumas sessões de sensibilização poderiam ajudar a melhorar o comportamento dos pilotos. JV-Que planos tens para a temporada de 2011?
em segundo. Dentro do Baltar Kart Cup estive também inserido no Master Kart Cup, ficando também em segundo. Depois de tudo, penso que este é um bom resultado, no entanto, há que melhorar, descobrir as falhas e corrigi-las. JV-Qual foi o melhor momento da época? E o menos bom? RC-O melhor momento da época foi, sem dúvida a corrida em Palmela. Penso que este foi o melhor momento do ano, pois tive que adaptar-me em apenas dois dias a um kart novo, completamente diferente do antigo e também a uma pista nova. Apesar
Teste do kart da Didáxis
No passado dia 26 de Fevereiro, durante a manhã, a equipa DidáxisKartTeam realizou na escola o primeiro teste no terreno de um karting. A aquisição deste karting foi feita no ano letivo transato e, de facto, encontrava-se bastante danificado em vários componentes. A recetividade dos nossos alunos no
de todas as dificuldades consegui alcançar um segundo lugar. Adorei a prova especialmente porque a pista era incrível. O momento menos bom do ano foi, sem dúvida, quando cortei a meta na última corrida do campeonato. JV-Qual a prova que mais gozo deu, independentemente do resultado?
processo do restauro foi bastante positiva e entusiasmante. Parte do trabalho realizado foi incluído no projeto da PAP de alguns alunos do 3º ano do Curso de Manutenção Industrial (2009/2010). No arranque do corrente ano letivo a equipa foi renovada com os alunos do 2º ano do Curso de Educação e Formação de Serralharia Mecânica
pista em que andava por lazer nos meus 7/8 anos. JV-Qual a tua opinião acerca do desporto motorizado em Famalicão? (Provas/Pilotos) RC-Na minha opinião, Famalicão tem já um grande nome no que toca a desportos motorizados. Para além dos pilotos de cá serem todos muito bons, Famalicão tem também promovido algumas demonstrações/ provas de interesse para todos os pilotos e também fãs de desportos motorizados. No entanto, acho que deveria ter mais dessas demonstrações/provas. Mas o que verdadeiramente falta cá na região é um circuito de Karting para que pos-
que, de bom grado, arregaçaram mangas e juntos conseguiram tornar real o que até então era ainda um projeto. Desde o primeiro passo deste trabalho esteve presente o professor Abel Silva que, apesar de este ano letivo não se encontrar a lecionar, se disponibilizou para dar apoio na concretização final deste projeto. Ao
RC-Neste ano vou participar novamente no Baltar Kart Cup, sendo que a realização do campeonato nacional não é ainda certa. JV-Deixa uma mensagem para os leitores deste jornal. RC-A todos os leitores e amantes do desporto motorizado, peço que continuem a apoiar os pilotos da região e que vão ao encontro das provas e disfrutem do prazer de, por exemplo, ver uma corrida de karting ou uma boa classificativa de um rali. A turma 10.3 agradece a disponibilidade para a entrevista ao piloto e deseja-lhe as maiores felicidades e sucessos no Karting.
professor Abel a equipa DidáxisKartTeam deixa, desde já, um sincero agradecimento. O teste decorreu de forma bastante satisfatória, ficando a sensação de missão cumprida e vontade de levar o karting para uma pista própria e colocá-lo verdadeiramente à prova. Pedro Cadeia
O que dizem os alunos da equipa DidáxisKartTeam… - Bruno Martins (nº 7577): “Para primeira experiência de grande velocidade e com alguns despistes pelo meio, foi uma sensação muito emocionante”;
- Fábio Silva(nº 6688): “Achei divertido, porque andei num karting em parte restaurado por mim” - Remi Silva(nº 7624): “Gostei muito desta experiência porque nunca andei num karting tão rápido” - Tiago Azevedo (nº6254): “Achei uma experiência com muita adrenalina e gostei muito!”.
12
Ano XXIII
nº 83 Março 2011
Jornal O Vale
UMA VIDA...MUITAS ESCOLHAS Ao longo da nossa vida, somos confrontados com situações que nos levam, invariavelmente, a tomadas de decisão. Essas tomadas de decisão implicam uma escolha, pois decidimos quando há mais do que uma forma de resolver uma situação e mais do que um caminho a seguir. Se fizermos uma retrospetiva da nossa vida, facilmente conseguimos identificar momentos em que tivemos de fazer uma escolha: um livro para ler, um filme para assistir, um amigo a quem fazer confidências, um desporto para praticar, uma área artística a frequentar, um passatempo... Neste momento, para além de recordar-
DILUENTE CRÓNICO
Vamos falar de um animal terrível, um bicho feroz que já não se esconde apenas na selva (urbana). Mais utilizada do que compreendida, a palavra “globalização” representa um fenómeno observado na necessidade de formar uma “Aldeia Global” que permita maiores ganhos para os mercados internos já esgotados. Foi ela quem matou a fome a mais pessoas ao longo da História (“Nunca na História existiu uma máquina mais eficiente no que toca ao eliminar a pobreza do que
mos escolhas importantes que já fizemos, podemos igualmente fazer um exercício de antecipação de escolhas que faremos a curto e a médio prazo. Por exemplo, para os jovens que se encontram no 9º ano, daqui a três anos, vão deparar-se com a tomada de decisões sobre alguns assuntos: - Acabei o 12º ano. Vou trabalhar ou continuar a estudar? - Qual é o meu curso preferido? - A que curso me vou candidatar? - A que faculdades vou concorrer? - Vou para uma universidade pública ou privada? - Vou estudar para o estrangeiro? Mas se anteciparmos ainda mais, daqui a oito, dez anos, esses mesmos jovens, estarão confrontados com outro tipo de decisões: - A que tipo de empregos me vou candidatar?
- Fico na minha zona de residência ou vou para longe? - Vou trabalhar para o estrangeiro - Faço um mestrado ou doutoramento ou fico só com a licenciatura? - Compro uma casa? Um carro? - Caso-me? Tenho filhos? Quantos? Cada uma destas decisões implica uma escolha e para escolhermos bem temos de estar na posse de dados que nos vão ajudar a cometer o mínimo de erros possível. Mas, nem recordando, nem antecipando e reportando-nos ao presente destes nossos jovens do 9º ano, este é o momento da tomada de uma das decisões mais importantes da vossa vida e da qual dependerão muitas das escolhas acima referidas. - Em que curso me inscrevo? - Que disciplinas escolho? - Fico na Didáxis? - Mudo de escola?
- Vou trabalhar? Neste momento crucial da vossa vida, é importante saberem que a vossa escola, a DIDÁXIS, tem um variado leque de opções para os seus alunos e que antes de tomarem qualquer decisão, devem conhecer bem todas as ofertas educativas da escola que vos acolhe e acompanha desde há muitos anos. Só conhecendo é que podemos sentir que as nossas escolhas são livres e responsáveis. Pela nossa parte, estaremos sempre disponíveis para vos ajudar a concretizar os vossos projetos de vida, cada vez com mais empenho e ênfase na qualidade do ensino e dos bons resultados e por essa razão estamos confiantes que faremos parte da vossa escolha.
Maria Emilia Cardoso
Há Dias Em Que A Globalização Não Morde o sistema de livre comércio e de livre mercado”- Prof. Dr. Milton Friedman, 1978). Foi ela quem deu algo a quem não tinha nada. Ela é também o troféu que lembrará para sempre a vitória das democracias sobre os sistemas autoritários. Na verdade, o aumento da dimensão do mercado externo das economias modernas é uma das principais fontes do crescimento económico moderno. Ainda que muitos pensem que as sociedades estão em processo de globalização desde o início da História, o processo que se denomina Globalização é bem mais recente - o próprio fim da Segunda Guerra Mundial desencadeou uma necessidade de globalização. Quando uma das principais características desse tão temido fenómeno se trata da combinação entre culturas populares locais e uma cultura de massas supostamente “universal”, o medo de muita gente acaba por aumentar, como que de um segundo dilúvio universal se tratasse: Fujam, chegou a Globalização Cultural.
A Globalização Cultural é tomada por muitos como ideologia que resultará na configuração de um mundo integrado e organizado no modelo de um gigantesco “Estado-Nação”. Essa visão é polémica internacionalmente. Um grupo de restaurantes Mc.Donnald’s em Cuba, assim como charutos cubanos puros à venda em tabacarias na Europa, são alguns dos sonhos visionados pelos defensores da Globalização Cultural. Mas quão tangível e moral será essa vontade? Imensas pessoas e entidades começam já, um pouco por todo o mundo, a apelar ao nacionalismo em defesa da noção patriótica tradicional de “Estado”, como sendo, obrigatoriamente, um recipiente único e homogéneo dos mesmos costumes derivados da mesma história e identidade. Quem nunca ouviu falar no ressurgimento da extrema-direita (se é que alguma vez ela desapareceu)? Partidos Nacionalistas surgem por toda a Europa, como que de um grito de revolta face ao “sonho globalizador cultural” se tratasse.
Não entendo que um estabelecimento da Starbucks posicionado no centro histórico do Porto possa vir a destruir a nossa coesão e património culturais, mas de certo que o esquecimento fatal de fatores culturais próprios (gastronomia secular, música tradicional, etc.) poderá vir a ter efeitos nocivos nessa temática. Deveremos por isso preocupar-nos com o que merece preocupação, e esquecer o que é inofensivo e desprezável. Se os portugueses quiserem, teremos uma “Mac Feijoada” nos restaurantes Mc.Donnald’s, do mesmo modo que já tivemos as “Sopíssimas”. À priori, se a população quiser X, os empreendedores darlhe-ão X: Eis o poder da liberdade no seu melhor esplendor, essa é a força do livre mercado. É preciso que se perca o preconceito de que a Globalização Cultural é mais um monstro de dentro do armário. Se o for, certamente que será do tamanho de que os cidadãos quiserem que seja. Há mesmo dias em que a Globalização não morde…
ECODIDAXIS – Um projeto urgente para uma escola mais à frente
Caros colegas, os últimos tempos têm sido marcadamente difíceis e preocupantes. Não falo da crise económica mas das
alterações climáticas e das suas consequências. Recentemente, pudemos assistir nos
media a uma das maiores catástrofes naturais alguma vez registada. O tsunami causado pelo sismo que ocorreu em pleno Oceano Pacífico derrubou habitações de algumas cidades costeiras do país mais bem preparado do mundo para estas situações. Apesar de o Japão ter preparação para o caso de ocorrerem sismos e tsunamis, não foi possível prever e controlar a gravidade deste último acontecimento. De facto, este sismo trouxe um problema acrescido: os reatores nucleares tiveram de ser desativados por motivos de segurança, mas devido a falhas no arrefecimento desses reatores, os telejornais têm-nos mostrado várias explosões que têm originado a libertação de substâncias nucleares para a atmosfera, que são um perigo para a vida de todos os seres vivos. Esta pequena introdução pretende deixar claro que as catástrofes naturais, cada vez mais intensas e frequentes, são consequência direta da ação do homem, em virtude do excesso de população e da constante urbanização. Alguns cientistas não têm dúvidas em relacionar diretamente os sismos com as alterações no ecossistema. É com
esta preocupação que apresentamos o nosso projecto: a ECODIDAXIS. Esta ideia surgiu depois de uma reflexão feita na aula de Área de Integração, que nos despertou para as dimensões que as alterações climáticas e as suas consequências têm na atualidade. O nosso projeto consiste em tornar a nossa escola mais ecológica, mas sobretudo despertar as mentes dos mais jovens para os problemas ambientais e incutir-lhes alguns hábitos mais ecológicos. Neste sentido, iremos apresentar algumas propostas à Direção Pedagógica para que se promovam profundas alterações na escola, que permitam tornar o seu funcionamento mais ecológico. Essas medidas passam por sensibilizar e mudar os hábitos de todos aqueles que frequentam diariamente a Didáxis. Daremos conhecimento dessas medidas à comunidade escolar através do nosso site e do jornal da escola! Caros colegas, acordem para a vida! Marco Costa 1.TEAC
Ano XXIII
nº 83 Março 2011
13
Jornal O Vale
Curso de Educação e Formação de Jardinagem e Espaços Verdes
Festivitas de Thymus vulgaris Para comemorar o dia 14 de Fevereiro, os formandos do 1º e do 2º anos do Curso de Educação e Formação de Jardinagem e Espaços Verdes, da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme, organizaram uma atividade à qual se deu o nome de Festivitas de Thymus vulgaris, nome científico do Tomilho, uma planta aromática estudada e cultivada pelos formandos nas aulas da componente Tecnológica. Nesta atividade, realizou-
se uma degustação de chás, cultivados e preparados pelos próprios formandos, acompanhada por uma fatia de bolo, confecionado pelos formandos do Curso Técnico de Restauração. Este trabalho cooperativo entre os dois cursos é considerado crucial na construção da cidadania dos formandos, bem como na aprendizagem da elaboração do trabalho cooperativo. Os formandos de Jardinagem e Espa-
ços Verdes também desenvolveram um projeto, que consistiu na pesquisa e redação de textos sobre plantas estudadas e cultivadas durante as aulas. Como resultado, foi elaborado uma sebenta intitulada O Livro do Amor: Plantas Afrodisíacas. O título atribuído foi escolhido em função do dia em que o trabalho foi apresentado, dia 14 de Fevereiro, Dia de S. Valentim. Tendo em conta a pertinência do mesmo, foi apresentado à
comunidade escolar, de forma a que todos pudessem desfrutar dos benefícios destas plantas. Este tipo de atividades visam promover o que de melhor se faz na nossa escola e, ao mesmo tempo, promover e divulgar os Cursos. Esta iniciativa foi muito importante, no sentido em que entusiasmou os formandos envolvidos, uma vez que difundiu, a uma maior dimensão, os projetos realizados.
Visita de estudo à 65ª edição da Feira Anual da Trofa
Os alunos do curso CEF JEV, no dia 4 de Março, realizaram uma visita de estudo à 65ª edição da Feira Anual da Trofa. Esta visita proporcionou aos alunos a possibilidade de contactar com diversos profissionais da área de jardinagem e, ao mesmo tempo, conhecer instrumentos e técnicas inovadores. A manhã dedicada a esta atividade foi bastante proveitosa, na medida em que os alunos manifestaram sentido de responsabilidade e interesse na recolha de uma quantidade significativa e diversificada de panfletos, para posterior análise da informação contida nos mesmos, nas aulas da componente tecnológica. Estas atividades são muito valorizadas neste curso, uma vez que promovem uma aproximação dos formandos ao mercado de trabalho, acrescentando-lhes, assim, mais informação e novas perspetivas na transição da escola para a vida profissional. Naturalmente que houve tempo para as habituais fotografias para marcar o momento, em que alguns formandos subiram para os tratores e assumiram a pose de verdadeiros operadores de máquinas agrícolas. Vítor Fernandes
Ana Cardoso e Vítor Fernandes
14
Ano XXIII
nº 83 Março 2011
Jornal O Vale
Músicas do Mundo “Duas Turmas às Direitas”
No dia 11 de Março, às 19h, as turmas 5.9 e 6.8 realizaram um espetáculo na sala de eventos da escola. O espetáculo foi apresentado por Mariana Silva, da 5.9, e por Nuno Maia, da 6.8, e intitulava-se “Músicas do Mundo”. As turmas fizeram várias atividades: cantaram, dançaram, tocaram e representaram. As músicas selecionadas foram “Linhas da Paixão” (5.9), “Englishman in
New York” (6.8), “Esse seu olhar” (6.8) e “A Garota de Ipanema” (5.9). A Margarida Mellot, da 6.8, e o Gil Veloso, da 6.7, que aceitou o convite para fazer parte do espetáculo, dançaram tango, cha-cha-cha e samba. Foram espetaculares! A turma 5.9 representou uma dramatização do conto “A Menina do Mar” e a turma 6.8 representou “It’s raining”, uma dramatização com instrumentos musicais recicla-
dos e apresentou um teatro de fantoches sobre um excerto da história “O Rapaz de Bronze”, de Sophia de Mello Breyner Andresen. No final, apresentaram dois filmes: um sobre a reciclagem e outro intitulado “Duas Turmas às Direitas”. As duas turmas agradecem a colaboração dos Professores Carla Neves, Eduarda Fernandes, Lara Guimarães, Lara Martins,
Luís Pereira, Marta Ferreira, Sérgio Freitas e Yolanda Sanz. Agradecem ainda à Professora Otília Loureiro, aos Professores de E.V.T., à D. Célia e ao Sr. Carlos, que nos ajudaram muito e, ainda, ao Professor Hélder Cardoso. Foi muito divertido!
FASE ESCOLA DO VII CAMPEONATO DE JOGOS MATEMÁTICOS DE TABULEIRO RECORDE DE PARTICIPAÇÃO Integrado no Plano Anual de Atividades 2010/2011, decorreu na Sala de Eventos da Escola Cooperativa Vale S. CosmeDidáxis, no dia 22 de Fevereiro, a FASE ESCOLA do VII Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos. Nesta iniciativa estabeleceu-se mais um record de participação: 120 alunos inscritos. Desta forma, procedeu-se à divisão pelos respetivos ciclos de ensino (2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário) em cinco jogos temáticos, nomeadamente, Gatos e Cães, Ouri, Hex, Rastros e Avanço, com a finalidade de selecionar um aluno em cada jogo visando a participação na FASE FINAL NACIONAL que decorrerá em Lisboa, no próximo dia 18 de Mar-
ço, no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. A distribuição e os vencedores dos jogos pelos níveis de ensino foram: • 2º ciclo: - Gatos e Cães: Rui Barreira (6.8); - Ouri: Rafael Barroso (6.3); - Hex: Carlos Azevedo (6.8). • 3º ciclo: -Rastros: Manuel Marques (8.4); - Ouri: Ana Cláudia Marques (8.4); - Hex: Tiago Silva (6.8). • Ensino Secundário: -Rastros: Pedro Ferreira (11.2); - Hex: João Guerra (11.2); - Avanço: Luís Miguel Silva (10.3).
Este evento caracterizou-se por uma competição saudável entre os alunos, contribuindo para a assimilação de conceitos básicos de comportamento e convivência, como a paciência, a partilha, bem como os conceitos de vitória e derrota, assim como o desenvolvimento das relações interpessoais, da comunicação verbal, da criatividade, da construção de conexões, para além de estimular a atenção e a concentração. A divulgação (e prática) dos Jogos Matemáticos de Tabuleiro tem vindo a realizarse no Núcleo de Matemática com a orientação dos professores responsáveis, Olinda Messias e Teresa Carvalho, e apoio do Departamento de Matemática. A próxima atividade será o Campeo-
nato Canguru Matemático dirigido, mais uma vez, a todos os alunos do 2º e 3º Ciclos e Ensino Secundário. Esta competição realizar-se-á no dia 17 de Março (5ª feira, 15h15-16h45, na Sala de Eventos) e consistirá numa única prova: não existe nenhuma seleção prévia. Esta consiste num questionário de escolha múltipla com trinta questões de dificuldade crescente. Existem cinco níveis (Escolar- 5º e 6º anos; Benjamim - 7º e 8º anos; Cadete-9º ano; Júnior10 e 11º anos e Estudante-12º ano), de acordo com as idades dos alunos. Coordenador do Departamento de Matemática Mário Oliveira
Ano XXIII
nº 83 Março 2011
Viagem pelas palavras
Prof. Patrícia Fernandes
JOHN LOCKE, Segundo Tratado do Governo Civil Em 1689, John Locke, um dos maiores filósofos de todos os tempos, publicou, sob anonimato, os Dois Tratados do Governo Civil em resposta à teoria do direito divino do rei e contra a ideia de um Estado autoritário defendido pelo contrato social de Thomas Hobbes. O Segundo Tratado ou o Tratado sobre a Origem, Extensão e Fim do Governo Civil fica para a história como uma das obras mais importantes da construção do mundo contemporâneo, tendo influenciado profundamente as grandes revoluções da nossa era: em 1776 a independência dos Estados Unidos da América e em 1789 a Revolução Francesa. O que Locke se propõe fazer é justificar a legitimidade do poder político, i.e., tenta responder à seguinte pergunta: por que razão obedecem os indivíduos a um governo? E a partir de que momento devemos deixar de obedecer? Segundo o filósofo inglês, os indivíduos realizam entre si e com o governo civil um pacto social pelo qual prescindem do seu direito natural a fazer justiça pelas próprias mãos, entregando a esse governo a função de administrar a justiça e ser o juiz nos litígios que possam surgir. Esse governo compromete-se a proteger a vida, a integridade pessoal e, sobretudo, a propriedade dos indivíduos. Assim, a razão do nosso dever de obediência ao Estado resulta de nos termos comprometido a isso por um pacto social. Para obtermos a segurança de uma vida em sociedade, abdicamos de parte da nossa liberdade natural. Mas o contrato social prevê obrigações para a outra parte, i.e., para o Governo. Aqui encontra-se a principal inovação de Locke: se o governo não cumprir com as suas obrigações (de proteger a vida, a integridade pessoal e a propriedade), o povo tem direito de rebelião, de resistência, de se revoltar contra esse incumprimento e exigir o fim do pacto celebrado. Os acontecimentos actuais nos países islâmicos não são mais do que aquilo que Locke defendeu há mais de três séculos: quando o governo não cumpre as suas funções, o povo tem o direito de exigir o seu afastamento. O governo só se justifica enquanto defensor e servidor dos nossos interesses. Hoje chamamos a isso democracia, que, de acordo com Abraham Lincoln, é o governo do povo, pelo povo e para o povo. O Ocidente anda assustado com o que pode vir de tudo isto. Pela nossa parte, esperamos que os nossos amigos muçulmanos tenham lido Locke até ao fim, incluindo a Carta da Tolerância (sobre a tolerância religiosa). Acreditamos, com Locke, que Estados confessionais nunca poderão ser verdadeiras democracias, e como tal queremos juntar aos gritos de liberdade e igualdade, a palavra laicidade… John Locke, Ensaio sobre a Verdadeira Origem, Extensão e Fim do Governo Civil, Lisboa, Edições 70, 1999
15
Jornal O Vale
O Animal Fraterno Muitas são as coisas que se degradam com o passar dos tempos. Muitos são os pensamentos cujo valor se perde com o avançar do calendário. Podemos dar, então, graças pelo facto do pensamento social e o respeito pelos direitos do Homem terem vindo a aumentar em flecha com o passar dos últimos anos. Se nos teletransportássemos para uns poucos séculos atrás, veríamos que eram escassos aqueles que detinham algo semelhante ao “respeito” pela dignidade do Homem. Faço sobressair a palavra “respeito” derivado da escassez asfixiante com que se apelava a tal fim: interesses eram postos em superior pedestal (não é que não continuem a sêlo…), consciência social era miragem, aspirantes a serem chamados de “fraternos” eram tomados como loucos có-
micos. Façamos breves travessias pela Inglaterra de Charles Dickens e rapidamente caímos na triste concepção de que o inferno não fica situado nos confins da crosta. Hoje estamos melhor – afugentados sejam os “velhos do Restelo”. O aparecimento do “pensar social” e de novas linhas ideológicas (como o Socialismo) contribuíram para que abríssemos os olhos. Não para que pestanejássemos ao tomar conhecimento da desgraça alheia, mas, pelas primeiras vezes na nossa história, a mantermo-nos de visão descerrada (seja ou não esse desobstruir proporcionado pelo sentimento de choque lúcido). Se Jesus Cristo voltasse à Terra, o seu orgulho seria, não o atual estado da Igreja Católica, certamente, mas talvez
a Carta Internacional dos Direitos Humanos. Assinada e subscrita por todos, com o esforço e suor de alguns, materializou-se consciência em papel. Por fim, tivemos bandeira, por fim, tiveram, os fraternos, um real letreiro de exigências, que (in) felizmente não parou por aqui. Nunca parará até termos extinguido a opressão, a repressão, a discriminação negativa e a fome do Planeta Azul. A luta pelos direitos do Homem continua, pois só ela poderá continuar. Francisco Sá Carneiro disse um dia que devíamos lutar para a construção de uma sociedade fraterna, socialista em liberdade. Trinta anos depois da sua morte, o grito de guerra pacífica não deverá jamais cessar. Guilherme Marques da Fonseca 12.1
Quem conta um conto… Os Fidalgos da Casa Mourisca Era uma vez, uma família de fidalgos que vivia numa velha casa, chamada Casa Mourisca, “Mourisca” porque foi construída inspirada nos castelos mouros. Nela habitava uma família que outrora fora muito rica, D. Luiz com os seus dois filhos, Jorge e Maurício e também Frei Januário que adorava comer e dormir a sesta, mas com o passar do tempo empobrecera porque os fidalgos estavam pouco habituados a trabalhar e não se davam conta que a sua preguiça iria conduzi-los à ruína. Assim, a casa que em tempos possuía pátios e jardins limpos e cuidados, fontes jorrando água e hortas e campos cultivados, atravessava tempos difíceis e tudo o que era bonito, tornou-se feio… Foi então que Jorge o filho mais velho de D. Luiz, decidiu pedir autorização ao pai para administrar a Casa Mourisca e procurar solução para resolver os problemas que atormentavam a família. Sendo um homem fidalgo, Jorge não sabia como trabalhar a herdade, por isso, pediu ajuda a Tomé, um antigo criado da Casa Mourisca que havia comprado uma herdade situada no outro lado da colina e se tornou o mais próspero dos agricultores da região, com uma propriedade cheia de lindos pomares onde nada faltava. Tomé da Povoa aceitou ajudar Jorge mas tiveram de o fazer às escondidas de D. Luiz, pois, nesta altura, os fidalgos não achavam digna nem a amizade nem a ajuda de pessoas mais humildes, como era o caso de Tomé. Conhecendo o mau génio de D. Luiz, Tomé fez com que Jorge lhe prometesse que seu pai nunca saberia desta ajuda e, assim, às escondidas, começou a ensinar Jorge a administrar os bens e a dar explicações sobre colheitas e produtos agrícolas. Um dia, a filha de Tomé da Povoa regressa á aldeia.
Berta chegou da cidade para onde foi estudar, era uma jovem bonita, cuidada, culta e trabalhadora e foi amiga de infância de Jorge e da sua irmã Beatriz que falecera ainda muito jovem. Todas as noites, quando Jorge visitava a herdade às escondidas
ajuda a Berta para que cuidasse dele. Berta ficou aflita com medo que D. Luiz também viesse a descobrir a relação que tinha com Jorge e receava que ao ajuda-lo, D. Luiz pensasse que apenas, pretendia aproximar-se dele e não de o ajudar, por isso,
para receber os conselhos de Tomé, via Berta ao longe e Berta também via Jorge. Apaixonaram-se mas viviam aquele amor em segredo com receio que D. Luiz viesse a descobrir, pois, ambos sabiam que nunca aceitaria que o seu filho se relacionasse com uma jovem humilde do povo. Passado dias, D. Luiz descobre o segredo de Tomé e Jorge que o deixou furioso… D. Luiz não conseguia aceitar que um criado desse qualquer tipo de ajuda a um homem fidalgo como o seu filho, então resolveu abandonar a Casa Mourisca viver para a casa de uma prima chamada Gabriela onde passado algum tempo ficou gravemente doente, sozinho e triste. Apesar disto, Jorge não desistiu de lutar para salvar a Casa Mourisca e, assim, continuava as escondidas a trabalhar para conseguir colheitas e pagar dividas. Devido ao seu mau génio, D. Luiz ficava cada vez pior, então, Gabriela pediu
resolveu não aceitar o pedido de Gabriela. Mas Berta era uma jovem boa e humilde e achou que mais importante do que pensar nos seus receios era ajudar D. Luiz. Assim, Berta passou a cuidar dele, contando-lhe histórias
servindo-lhe as refeições, recordando-lhe o passado… D. Luiz gostava da companhia de Berta e começava a recuperar… até descobrir que Jorge e Berta estavam apaixonados tal como Maurício e Gabriela. Berta não pertencia á nobreza, era filha de um agricultor e não de um fidalgo, por isso, D. Luiz não podia aceitar e continuava agarrado às velhas ideias. Expulsou Berta… Vendo a doença a piorar outra vez, D. Luiz compreendeu que os tempos eram outros e que mais importante do que a Berta ser rica ou nobre era o seu caráter, a sua doçura e humildade e também o facto de lhe lembrar a sua filha Beatriz. Então resolveu chamar Jorge ao seu quarto e ao ver o seu sofrimento, permitiu o casamento com Berta. D. Luiz percebera que a sua felicidade estava na felicidade da sua família. A alegria voltara á casa Mourisca! Graças aos cuidados de Berta, D. Luiz recuperou e voltou a casa e com o esforço e trabalho de Jorge, a herdade voltou ao seu antigo esplendor! Gil Costa Jorge 6.4
Concurso: Faça lá um poema! Aluno/a: Matilde Ribeiro Machado Nº. 7083 Turma: 7.1 Para quê esquecer o teu nome? Se nada vai mudar… Para quê chorar? Se nada vai adiantar… Para quê morrer? Se tu continuas vivo… Para quê querer tudo? Se tudo o que eu quero és tu… Ama mesmo que chores, mesmo que sofras… Para que no final possas dizer… Chorei, sofri mas amei!
16
Ano XXIII
O Cantinho das Línguas
Inglês
Francês
Espanhol TORTILLA DE PATATAS Se pelan y se lavan las patatas (se calcula una patata grande por persona). Se cortan en láminas no muy grandes. Se fríen las patatas en aceite abundante. Para hacer la tortilla es muy importante que las patatas estén blandas y no crujientes. Para eso hay que freírlas a fuego bajo y en una sartén tapada durante unos 10 minutos. En un recipiente grande (por ejemplo una ensaladera) se baten los huevos (se calcula un huevo por persona). Se echa sal. Cuando las patatas ya están blandas, se sacan de la sartén y se escurren de aceite. Entonces se mezclan bien con los huevos batidos y se deja reposar unos 5
minutos. Mientras la mezcla de los huevos y las patatas reposa, se pica media cebolla en trozos muy pequeños y se fríe con un poco de aceite durante 5 ó 10 minutos. Cuando está lista, se echa a la
mezcla. En una sartén un poco profunda se echan 2 cucharadas de aceite. Cuando está caliente, se echa la mezcla de las patatas, los huevos y la cebolla y se fríe a fuego medio. Después de un par de minutos en la sartén se da la vuelta a la tortilla (cuidado aquí, hacerlo en el aire es difícil si no sabes, utiliza un plato; es menos elegante pero más seguro). Es conveniente echar un poco más de aceite a la sartén cuando se da la vuelta porque si no, la tortilla se puede pegar. Cuando la tortilla está hecha por los dos lados, ya se puede comer. ¡Buen provecho!
nº 83 Março 2011
Jornal O Vale
Ano XXIII
nº 83 Março 2011
17
Jornal O Vale
Participação no Parlamento dos Jovens, do IPJ, na Primeira Pessoa Olá a todos! O meu nome é Tiago e venho-vos falar um pouco acerca da minha experiência no projeto do Parlamento dos Jovens do IPJ. Depois de ter sido eleito deputado representante da nossa escola, juntamente com os meus colegas Nuno e Anabela, após uma entusiasta Sessão Escolar onde a boa disposição, mas sobretudo o sentido de responsabilidade estiveram sempre presentes, rumamos a Braga com o intuito de deixar presente e bem vincado o nosso ponto de vista acerca da temática deste ano “Que futuro para a educação?”. Era nosso desejo contribuir com a nossa opinião e medidas para ajudar na criação de uma melhor sociedade, bem como honrar a nossa escola e também todos aqueles que tornaram “isto” possível, nomeadamente todos os nossos colegas do projeto, as professoras Beatriz Magalhães, Patrícia Fernandes e o professor João Paulo, entre outros. Agora, falando um pouco acerca da Sessão Distrital, considero que tivemos uma prestação positiva, embora ao longo do dia tivéssemos algumas opiniões divergentes em relação aos demais colegas das outras escolas presentes, opiniões essas que sempre apresentamos, explicamos e esclarecemos a todos. No que toca ao projeto em si, considero que é uma atividade de “caráter superior” em que os seus intervenientes, nomeadamente nós, os deputados, vivem uma experiência única, onde o espírito crítico e a capacidade argumentativa são o “idioma” falado. Em suma, e visto que provavelmente não terei mais possibilidades de participar neste projeto, que como já disse considero muito bom, pois encontro-me a finalizar o 12º ano, apelo a todos os meus colegas, vocês que estão a ler, que participem, que
se interessem por estas e outras temáticas, pois nestes projetos temos a possibilidade de nos expressarmos, de darmos a nossa opinião ao “Mundo”. Não se esqueçam: nós somos o futuro do amanhã!!!
Tiago Costa 3ºTGEI
O Parlamento dos Jovens do IPJ foi um projeto bastante interessante e, na minha opinião, o balanço foi muito positivo. Considero que a participação num projeto como
este permite ao aluno ganhar experiência, uma maior confiança e um maior conhecimento acerca de vários assuntos que dizem respeito a nós como alunos, mas também
“O Nosso PEJinho” da 11º3 Depois de participarmos nas sessões regional e nacional promovidas pela Associação do PEJ, propusemos realizar um projeto semelhante na nossa turma, mas em português. A forma como está organizada este projeto, em que a argumentação e contraargumentação são tão interessantes e enriquecedoras para a nossa educação como cidadãos, consideramos que era a ideal para aplicar nas nossas aulas de filosofia, substituindo os debates prós e contras que já fazíamos, por este modelo que, na nossa opinião, era mais dinâmico e desenvolvia ainda mais a nossa capacidade argumentativa. A ideia foi aceite pela nossa professora, Beatriz Magalhães, e pela turma. A partir daí, seguimos à risca o que o PEJ indica: tendo em conta um problema colocado a cada grupo, devíamos apresentar medidas para arranjar soluções para o resolver, passando depois a discutir cada um de forma cívica e democrática entre as delegações. Fizemos os grupos, tendo em conta que éramos três chairs: David, Filipe e Kevin. O presidente da Assembleia seria a professora e dois colegas de uma turma que nos ajudou na organização, o 2ºTR; convidámos a Profª Patrícia Fernandes para fazer parte do Júri, juntamente com dois colegas da turma que organizou. Fomos elaborando as medidas, promovendo reuniões e aproveitando as novas tecnologias do Messenger e Facebook para trabalharmos. Assim, chegado o dia da Assembleia Geral, estava tudo pronto, não faltando a assistência de algumas turmas
convidadas. Todos os participantes, chairs e delegados, estavam vestidos a rigor com roupa formal, como manda o regulamento do PEJ. Depois da presidente dar por aberta a Iª Sessão de “O Nosso PEJinho”, cada delegação apresentou e defendeu a sua moção, dando lugar ao debate, à discussão crítica de ideias, falando e ouvindo, respondendo e perguntando, tirando dúvidas e esclarecendo-as. No final, após jogos de descontração, necessários e divertidos, sentimos que o objetivo do projeto tinha sido cumprido. Faltava só a decisão do júri, que foi apresentada após deliberação intensa entre eles. Não foi fácil, disse o porta-voz, a qualidade do debate tinha sido grande, destacando-se uma delegação, mas havia outra com uma moção mais bem estruturada e pertinente. Havia assim um “empate técnico”, e isto foi aceite por todos, pois sentimos que não havia vencidos, mas sim vencedores! Cansados, mas felizes e orgulhosos, ficamos todos expectantes e desejosos de repetir a experiência. O “bichinho PEJista” em português já estava em todos, por isso, decidimos continuar com o projeto e a IIª Sessão será no 2º período. Até lá, há que trabalhar e ultrapassar as falhas que foram acontecendo. Resta-nos agradecer a todos quantos tornaram possível o êxito deste projeto: Profª Patrícia Fernandes, turma 2ºTR, Professora Beatriz e toda a turma 11º3. Até breve. David Figueiredo, Filipe Faria e Kevin Rodrgues
à sociedade. Devo dizer que a nossa escola teve um dos melhores projetos de recomendação, pois obteve 20 votos, menos 3 que a Profitecla (Pólo de Guimarães), cujo projeto foi o escolhido pelos deputados das escolas participantes, como representante do Distrito para ser debatido na Sessão Nacional, em Lisboa. O resultado de todo este trabalho não se deve apenas a nós, representantes da escola na Sessão Distrital em Braga, mas sim a todos os intervenientes, uma vez que
todos foram responsáveis pela criação e eleição destas medidas que, a meu ver, eram das mais concretas e que realmente pretendiam a implementação de algo mais
específico e viável, de acordo com o tema “Que futuro para a educação?”. Gostei bastante de ter participado e de ter representado a escola que frequento. Por isso, recomendo que todos os alunos deveriam ter uma experiência assim, não só neste projeto, mas também noutros, sobre variados assuntos e abordados de diferentes maneiras, pois assim conseguirão melhorar as suas capacidades argumentativas e críticas, bastante importantes nos dias de hoje! Nuno Ribeiro 11º3
Parlamento dos Jovens… Como descrever? Uma experiência fantástica! A título de resumo, posso classificar este projecto como uma vivência inesquecível. O contacto com alunos de outras escolas proporciona-nos uma visão diferente do ensino em Portugal, não fosse essa a temática desta atividade no corrente ano: a educação. Infelizmente, não passamos à fase seguinte, mas a experiência, essa sim, vai ficar no nosso historial académico! Quanto aos meus colegas deputados, Nuno e Tiago, tenho que salientar que foram excelentes, e fica aqui uma nota especial aos professores Beatriz Magalhães, Patrícia Fernandes e João Paulo pela ajuda prestada. Um agradecimento sincero à Professora Beatriz que esteve sempre disponível e nos acompanhou nas reuniões e na ida à Sessão Distrital. Agora, resta-me esperar que o distrito de Braga seja bem representado na Sessão Nacional. Anabela Rodrigues
11º2
18
Ano XXIII
nยบ 83 Marรงo 2011
Jornal O Vale
Ano XXIII
nº 83 Março 2011
19
Jornal O Vale
O projeto tampinhas: um sonho que se concretiza Parece mentira, mas às vezes existem pequenos gestos que fazem com que os sonhos se concretizem. Com a recolha das tampinhas conseguimos ajudar pessoas, proporcionando uma melhor qualidade de vida. Um gesto faz a diferença. Vem construir um mundo mais solidário. Queríamos agradecer a todos aqueles
que nos ajudaram na recolha de tampinhas e que permitiram entregar mais uma cadeira de rodas. ACIPE, Ambisousa, Mundifios, Sr. Mendes, Encarregados de Educação , funcionários, Professores, escolas, alunos, cafés do distrito, cidade do Porto, escuteiros da igreja Areosa ( Professora Virginia Pinto), Olga
Que sucesso!!! Mais uma vez os nossos apelos têm sido correspondidos. No dia 15 de Março fomos com a turma 8.1 e alguns alunos da turma 7.7 à Ambisousa entregar mais uma carga de tampinhas. Imaginem só que desde finais de
Dezembro até esta data conseguimos recolher 500 (…) kilos. Não é um orgulho? Pois bem, é importante continuar com esta vontade de ajudar, para o bem dos que precisam de nós e para o nosso bem-estar. Ajudar cabe a todos, pois
Que profissão?
Arquitetura
No dia 15 de Fevereiro tivemos a presença da Dra. Arquiteta Sandra Carvalho na disciplina do âmbito de Área de Projeto, para nos falar um pouco sobre as vantagens e desvantagens da arquitetura, o mercado de trabalho relacionado com a arquitetura, e para nos falar também sobre a sua experiência para esclarecer e incentivar os alunos para seguirem essa área (Artes Visuais) que, no ponto de vista da Dra.Sandra era interessante. Depois da Dra. Sandra Carvalho nos prestar os devidos esclarecimentos, concluímos que a Arquitetura está ligada com tudo o que tenha a ver com a construção de algo, como por exemplo na construção de uma habitação familiar. O arquiteto tem de estar em contacto com os engenheiros, os construtores, e todos aqueles que estão relacionados com a construção, para acompanhar o ponto de vista das pessoas que estão envolvidas na construção. A arquitetura é a área que envolve o desenho, e a imaginação,
Marinho (Orgal) Franzé D. Rosa Figueiredo de Vieira do Minho, Carminda Campos, D.Adilia, D.Rosário (Sra. Das Tampinhas) D. Gabriela, Sr. Salvador, Concelho das Taipas, Braga, Pevidém, Vermil e Escola Cooperativa de Vale de S. Cosme. Este projeto tem tido um impato enorme junto da sociedade fazendo com que as
é utilizada para fazer projectos de habitações e tudo que esteja ligado com a construção civil. Esta sessão de esclarecimentos foi muito útil, pois tiramos todas as dúvidas e ficamos a saber como é que um arquiteto\a tem que lidar dia-a-dia com os problemas e com o mundo do trabalho. Alexandra Oliveira; Andreia Leite; Ângela Carvalhal; Cláudia Barroso; Mónica Costa e Vitor Campos.
pessoas se movam e angariem ajudas para pessoas que estão acamadas e não têm possibilidades económicas.
hoje são os outros que precisam, amanhã poderemos ser nós. Obrigada!
Técnico de Manutenção Industrial
Na passada quarta-feira, dia 6 de Janeiro, pelas 14:15h, o Professor Pedro Cadeia, licenciado na Universidade do Minho em Engenharia Mecânica, visitou a nossa turma com o intuito de nos apresentar o curso profissional “Técnico de Manutenção Industrial” que, em princípio, existirá na nossa escola no próximo ano letivo. Este curso profissional foi-nos apresentado com uma breve explicação sobre as disciplinas que abrange, o que se faz no curso e as saídas profissionais, entre outros subtemas. O/a Técnico de Manutenção Industrial de Metalurgia e Metalomecânica é o/a profissional que orienta e desenvolve trabalhos na área da manutenção, relacionados com a análise e o diagnóstico das condições de funcionamento dos equipamentos electromecânicos, preparação da intervenção em manutenção pre-
Coordenadores: Gabriela Salvador - Mª João Costa - Marta Ferreira -Quitéria Campos J.V.
ventiva, sistemática ou corretiva, sua execução, ensaios, reposição em marcha e execução de ficha de intervenção, de acordo com as especificações técnicas e qualidade definidas. No final de uma pequena introdução a este curso, o professor Pedro abordou um pouco outros cursos em que os alunos tinham mais dúvidas; no entanto, estes cursos serão mais aprofundados por outros professores licenciados nessa área. Queríamos agradecer desde já, a disponibilidade do professor Pedro e também à professora Quitéria, por ter trazido um professor especializado em técnico de manutenção industrial, pois é importante ficarmos a conhecer melhor todo o tipo de cursos… Ana Silva, Cláudia Gomes, Daniela Azevedo e Typhanie Macedo 9º4
Quitéria Campos e Marta Ferreira
20
Ano XXIII
nยบ 83 Marรงo 2011
Jornal O Vale