Suplemento de Área de Projecto

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Escola Cooperativa V.S. Cosme - Didáxis Número 80 Junho 2010

Área de Projecto 12º Ano


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EDITORIAL

Área Projecto 12º Ano

A disciplina de Área de Projecto do 12º ano afirma-se como local de procura e consolidação de saberes, através de pesquisas e trabalho de equipa à volta de um tema escolhido pelos membros dos grupos de forma unânime e de acordo com os futuros interesses profissionais. Deste modo, ao longo do ano, os grupos procuraram desenvolver um trabalho final apoiado na informação recolhida (tratando-a convenientemente através da liberdade de avaliação e critica da mesma),

bem como no sentido de responsabilidade perante os indivíduos desse grupo, demonstrando trabalho de equipa eficiente e capaz de se organizar. Destaca-se a importância da comunicação entre indivíduos, de forma a não perderem o rumo do trabalho aquando mudanças de planos ou dificuldades com certos obstáculos. Nos dias 6 e 13 de Maio realizouse a apresentação final dos trabalhos, tratando-se de uma actividade que constou de stands de exposi-

ções de cada grupo de trabalho e do respectivo projecto, num total de 14 projectos dinamizados por 57 alunos sobre temas muito diversificados: “Impacto ambiental”; “Ponto electrão/Astronomia Artística”; “Distúrbios do sono”; “Espelhos”; “Saúde oral”; “Energias alternativas”; “Sistema solar”; “Água energética”; “Cultura in vitro de plantas”; “Em busca de algo mais”; “Mini-hidrica”; “Jogar em família”; “ Tornar as sete cabeças do bicho numa só” e “Transformar para inovar”.

Todos os temas mostraram-se assuntos bem actuais. É de salientar a forma empreendedora com que os alunos desenvolveram os seus projectos. Por fim, gostaria de reafirmar o prazer que tive em orientar estes homens e mulheres de hoje que serão certamente grandes. Professor/Orientador: Paulo Oliveira

SAÚDE ORAL – ESMALTE No presente ano lectivo, três elementos da turma 12.1, Carina Magalhães, Elisabete Rio e Joana Oliveira decidiram juntar-se para desenvolverem um tema no âmbito da disciplina de Área de Projecto, sob a orientação do professor Paulo Oliveira. No seguimento do desenvolvimento do projecto, as alunas escolheram o tema “Saúde Oral”, no intuito de desenvolver uma pasta de dentes como produto final, a fim de alertar os colegas e restante comunidade escolar sobre os problemas relativos à falta de higiene oral. Para além disso, seleccionaram também o nome do grupo – ESMALTE. Todo o trabalho realizado passou pela elaboração de um inquérito, cujo objectivo era estudar os hábitos de higiene oral dos alunos da escola, pesquisas relacionadas com o tema e a preparação de um cartaz alusivo à Saúde oral. Este último foi, posteriormente, entregue ao Director da Escola.

A apresentação final fechou em grande com a oferta de vários tubos de pasta de dentes aos representantes dos restantes grupos das turmas de 12º ano, assim como aos professores responsáveis e ao Director da Escola. Apesar das imensas dificuldades, o produto final foi conseguido graças ao apoio dado pela empresa Couto SA, filiada em Gaia, que cedeu diversos materiais para a elaboração de uma pasta dentífrica fiável. Já o cartaz que o grupo deixou na nossa escola foi oferecido pela PhotoFashion, filiada em Vale S.Cosme. As alunas que constituem o grupo ESMALTE encararam esta disciplina como meio de grande aprendizagem e consideram o seu trabalho útil para toda a comunidade escolar. Para finalizar, o grupo deixa um conselho: Cuidar da higiene oral deve ser um princípio a seguir!

Jogar em Família “Jogar em Família” foi um projecto que surgiu da união de cinco alunos da turma 12.2, Ana Rodrigues, Hilário Rocha, Joana Oliveira, Joana Seara e Sara Regina, os Discipuli Sapientiae. Este é um projecto que tem como principal objectivo incentivar, ensinar, promover e implementar os jogos Romanos de tabuleiro (Tábula, Soldado e Moinho) no ambiente escolar e familiar dos alunos envolvidos. Todavia, para conseguirmos atingir este fim tivemos que realizar várias tarefas, entre as quais se encontra a elaboração de uns inquéritos destinados aos alunos do segundo ciclo da nossa escola (público alvo) para sabermos se estes já conheciam os jogos que iríamos abordar e como era o ambiente familiar. Com isto, seleccionamos duas turmas, a 5.7 e a 6.4. Para podermos pôr o nosso projecto em prática, o grupo teve que construir os jogos e as peças,

Propriedade: Escola Cooperativa de Vale S. Cosme (DIDÁXIS), Avenida de Tibães, nº 1199, Vale S. Cosme – 4770 568 - V.N. de Famalicão, telf. 252910100 / Fax 252910109 Direcção: Alcino Faria Paginação e arranjo gráfico: José Azevedo Fotografia: Nuno Marinho, Paulo Silva e alunos do Núcleo Multimédia Redacção: Núcleo Multimédia Co-responsável pela redacção: Helena Dias Pereira Assessor de imprensa para o exterior: Pedro Reis Sá Impressão: Empresa do Diário do Minho Professores: Paulo Oliveira e Andrea Silva Alunos: 12º ano

para que os pudéssemos distribuir pelas crianças. Esta foi a tarefa que ocupou mais tempo, uma vez que o número de tabuleiros e peças a construir era elevado. Posto isto, finalmente o “Jogar em Família” chegou à nossa comunidade escolar seleccionada e às suas famílias. Contudo, para sabermos se conseguimos ou não atingir o nosso principal objectivo, pedimos às crianças que, juntamente com os seus pais, elaborassem um pequeno comentário acerca do nosso projecto. No final, recebemos boas notícias, pois, pelo que pudemos ver nos comentários, os alunos apreciaram bastante os jogos e o nosso intuito foi cumprido, uma vez que pais e filhos dispensaram algum tempo do seu dia-a---dia para poderem conviver. Sendo assim, o “Jogar em Família ” atingiu todos os objectivos propostos.


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Twisters Invisíveis dão a cara pelo ambiente Era uma vez…. Era a remoção de algumas das suas ár- Apenas quatro pessoas ouviram o apelo da flovores e flores. Mas, ao fim de algum resta. E fomos nós: Adriana Alves, Ana Oliveira, uma vez uma floresta tempo, a nossa floresta percebeu Ângela Ferreira e Gabriela Costa, da turma 12.1. grande e saudável que as mudanças não iriam parar, No início do presente ano lectivo, propusemoque conhecia apenas os seus habitantes sentiu-se desesperada e gritou: “Pa- nos a assumir o papel de agentes de mudança, rem! Estão a destruir a minha bele- ajudando a humanidade a ter mais respeito pelo naturais: as árvores, za. Não poluam os rios, não matem ambiente e a diminuir o impacto ambiental proos animais, os rios…. os meus animais, não derrubem as vocado pelo “Homem”. Esta floresta sentia orminhas árvores, nem pisem as min- Assim, realizamos várias actividades junto da gulho do seu aspecto e da sua saúde, agrahas flores. Estão a matar tudo aquilo comunidade escolar, algumas das quais deves que vos ofereci. Estão a matar-me!”. ter conhecimento, tais como a divulgação e pardava-lhe o seu cheiro ticipação no Projecto “Limpar Pora verde e flores, agra- “Teríamos muito gosto que te juntasses a nós para ajudar todos as florestas que tugal”, a troca de lâmpadas, uma dava-a ouvir palestra e um vídeo de sensibiliimploram a nossa ajuda.” zação. Teríamos muito gosto que o cantar dos te juntasses a nós para ajudar topássaros e o correr dos animais de grande porte… Só que este pedido não foi ouvido e a destru- dos as florestas que imploram a nossa ajuda. No entanto, um dia, essa floresta conheceu o ição propagou-se a um ritmo alucinante. Esta Podes ter uma ideia do que podes fazer para Homem… Começou a sentir ligeiras mudan- floresta era, agora, povoada de poluição; o ruído melhorar o ambiente e saber mais acerca das ças na sua forma e na sua saúde. No início, escutado já não era dos pássaros mas dos car- Twisters Invisíveis visitando o nosso site em: estas mudanças eram pequenas e pouco per- ros e da música; já não cheirava a verde, mas a http://sites.google.com/a/didaxis.org/twistersceptíveis; apenas se notava o medo sentido pe- fumo; os rios já não eram povoados de peixes, invisiveis/. los animais em relação aos novos habitantes e mas sim de resíduos tóxicos…

Projecto Água Energética No âmbito da disciplina de Área de Projecto, cinco alunos, o Marco Marques e a Sara Costa, da turma 12.1, a Filipa Fernandes, a Joana Sousa e o João Freitas, da turma 12.2, juntaram-se e formaram o grupo ElectroRenováveis, nascendo o projecto Água Energética. O projecto baseou-se no tema das Energias Renováveis. O objectivo era construir um equipamento que permitisse a obtenção de energia eléctrica através de um sistema de aproveitamento da

água da chuva para posterior utilização. O sistema consiste num depósito que armazena a água da chuva. Depois de estar cheio, solta-se a água que, ao passar por uma turbina, gera energia eléctrica. Durante este ano lectivo, construímos um protótipo, reutilizando materiais, com a finalidade de demonstrar a sua eficiência. Juntamente ao protótipo, foi ligada uma maqueta que comprova a eficiência deste.

Ponto electrão na Didáxis: Um objectivo cumprido! Neste ano lectivo o nosso trabalho em Área Projecto consistiu, sobretudo, na divulgação do projecto Ponto Electrão e na construção de uma carta celeste. Quanto ao projecto Ponto Electrão, visto ter sido uma das nossas maiores apostas, orgulhamo-nos de termos realizado os propósitos a que nos propusemos. É com grande orgulho que anunciamos que, graças ao apoio da comunidade escolar, da Direcção Pedagógica, sempre

prestável, e dos professores orientadores da disciplina, conseguimos obter o valor de 3212 quilos de REEE. A toda a comunidade escolar o nosso muito obrigado! O nosso projecto, não foi um projecto isolado. Sem a ajuda de todos, os nossos objectivos não se teriam concretizado. Queremos, ainda, convidar toda a comunidade a visitar o nosso site: http://sites.google.com/a/ didaxis.org/energia-celeste. Para os nossos colegas finalistas do próximo ano, pen-

samos que o Ponto Electrão é um excelente projecto, quer a nível ambiental, quer a nível empreendedor. Sentimo-nos muito realizadas nesta disciplina. O grupo energia celeste: Ana Iris Sampaio Ana Isa Sampaio Helena Isabel Barbosa 12.1


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Sonecas No início deste ano lectivo, apesar de, inicialmente, termos escolhido desenvolver o tema “Esquizofrenia e Psicopatia”, acabámos por mudar o tema do nosso para “Distúrbios de Sono”. O intuito desta escolha era apresentar como produto final um modelo tridimensional do cérebro humano. No entanto, e depois de já termos feito bastantes

moldes no 2º período, verificámos a grande dificuldade em concretizar o nosso objectivo e, no inicio do 3º período, não conseguimos completar aquilo a que nos tínhamos proposto. Não obstante, durante todo o ano lectivo, recolhemos informações sobre o tema em questão, realizámos questionários, aleatoriamente, a alunos e professores so-

RBDA

bre a qualidade do sono, e conseguimos esclarecer algumas dúvidas, em geral, acerca do que são, na verdade, os Distúrbios de Sono. Ana Silva Diogo Freitas Patrícia Guimarães Vera Costa 12.1

No âmbito da área curricular não disciplinar, Área de Projecto, vários elementos uniram-se com o intuito de formarem diversos grupos. RBDA, grupo constituído por quatro elementos Ana Rita Azevedo, Andrea Martins, Bárbara Ferreira e Duarte Silva formou-se com o objectivo de criar um projecto que se adaptasse ao futuro de cada um dos seus membros. Inicialmente, ponderamos a colocação de três espelhos com diferentes características na escola; porém, ainda não foi possível realizar este objectivo devido à falta de respostas das nossas entidades superiores. Deste modo, envolvemo-

nos em várias actividades de forma a dinamizar o nosso projecto e a navegar por caminhos que nos mostrassem eventuais produtos finais. Estes serviriam de suporte face à possível falta de resposta anteriormente referida. Sendo assim, o grupo elaborou quatro produtos finais e uma «mini actividade»: o periscópio, a maqueta, o CD com as actividades laboratoriais, os suportes dos espelhos e os espelhos para o Dia da Mãe. Consideramos que a palestra e a apresentação final do nosso projecto foram, sem dúvida, o apogeu do nosso trabalho, demonstrando todo o empenho e dedicação para com esta área

não disciplinar e o nosso tema. Foi com um enorme orgulho que demos por terminado este projecto, embora ainda expectantes com a decisão que será tomada pelo Dr. José Fernandes, que visa a colocação dos espelhos em frente ao Jardim da Sagrada Família. Concluímos, deixando um agradecimento ao professor Paulo Oliveira por todo o incentivo que sempre deu ao grupo, e na expectativa de podermos ver a nossa obra tão ambicionada realizada antes do final do trimestre. Muito obrigada! Andrea Martins - RBDA

Os Três Conselheiros

“Tornar as sete cabeças do bicho numa só!” que a nossa principal dificuldade foi a disciplina de Física e Química A, acontecendo o mesmo com a maioria dos alunos. Assim sendo, o que acabámos por querer fazer foi realizar algo que pudesse ajudar

“De facto, o importante seria tornar o “bicho de sete cabeças”, que é a Física e Química, em algo mais simples e não “exageradamente” difícil”.

O grupo d’ Os Três Conselheiros é constituído por Ana Fernandes, João Gonçalves e Sara de Sá, alunos da turma 2 do 12º ano da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme. A junção fez-se no âmbito da disciplina de Área de Projecto, disciplina na qual todos nos comprometemos a realizar algo empreendedor, palavra-chave para o sucesso no futuro de qualquer membro integrante na sociedade actual. O nosso principal objectivo no início do ano era o de ajudar o aluno comum da nossa escola. Revimos o nosso percurso escolar e facilmente constatámos

a comunidade escolar a colmatar essas dificuldades. O nosso slogan retrata isso mesmo. De facto, o importante seria tornar o “bicho de sete cabeças”, que é a Física e Química, em algo mais simples e não “exageradamente” difícil. Aliando este objectivo com a aprendizagem na área da informática, o nosso produto final é um CD Interactivo. O CD aposta num design jovial e apelativo ao seu público-alvo. Contém resumos da matéria do programa da disciplina em questão, realizados por quem já a estudou e sabe o que realmente é relevante para o sucesso à disciplina, biografias de físicos e químicos relevantes para o estudo das

ciências respectivas, simulações, vídeos e imagens animadas que permitem ao aluno perceber a matéria de uma forma mais intuitiva, cópias dos exames nacionais e testes intermédios realizados até à data e protocolos das experiências laboratoriais a elaborar ao longo dos dois anos. Tudo isto foi realizado por nós durante 3 períodos de trabalho intensivo! Tivemos o auxílio de professores que nos ajudaram na pertinência científica dos resumos, usufruímos dos recursos frutíferos da internet que embelezaram o nosso trabalho mas, acima de tudo, realizámos este projecto sempre com o pensamento de que estaríamos a tornar real um produto que irá servir para ajudar todos os alunos e, como tal, seria necessária uma aplicação total e sincera. Foi um prazer realizar este projecto. Temos a certeza de que, se bem usado, poderá ser algo útil para os nossos companheiros de curso e, sem dúvida, servirá para mudar e “tornar as sete cabeças do bicho numa só”!


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Os Magnéticos

Nós somos “Os Magnéticos”, um grupo constituído pelo Eduardo Campos, Hélio Silva, João Carvalho, Rafael Silva e Ricardo Leite, da disciplina de Área de Projecto do 12º Ano. No início deste ano lectivo, comprometemonos a fazer um carro ecológico que se movesse utilizando somente energias limpas. Inicialmente, idealizámos a construção de um motor magnético para mover o nosso carro, através dos princípios da atracção - repulsão de pólos magnéticos. Contudo, acabámos por verificar que este não funcionava, pois as forças geradas tanto pela atracção como pela repulsão tinham a mesma intensidade e sentidos opostos, acabando por se anularem. Perante isto, decidimos mudar ligeiramente o nosso rumo, mas mantendo sempre em vista o nosso o objectivo principal, a construção de um carro ecológico. Perante isto, projectamos um carro movido a enrgia solar. Neste, os painéis instalados produzem uma voltagem teórica de 15V. No entanto, após algumas medições, constatouse que, num bom dia de sol, este consegue gerar aproximadamente 17V. Porém, como a corrente

gerada pelos painéis não é constante, foi necessária a instalação de um Regulador de Carga que veio fornecer uma corrente constante à bateria, carregando-a até à sua capacidade máxima, 12V. Como o nosso motor necessita apenas de 9V para funcionar, uma voltagem superior seria, certamente, prejudicial, podendo mesmo levar ao seu sobreaquecimento. Assim, vimo-nos obrigados a instalar um regulador de tensão, que, ao receber 12V provenientes da bateria, transfere apenas 9V para o motor. Instalámos, ainda, um dissipador de calor, que impede o sobreaquecimento do regulador de tensão. Depois de concluída a construção do carro solar, chegou o dia da apresentação deste à comunidade escolar, realizada no passado dia 13 de Maio. O principal objectivo proposto por nós foi cumprido e, por este motivo, achamos que o balanço final foi bastante positivo. “Os Magnéticos”

Agricultura de Laboratório No passado dia 6 de Maio, criados de raiz pelos elementos decorreu a primeira parte das do grupo, que os foram aperfeiapresentações do projecto final de Área de Projecto. Foi neste mesmo dia que as “agricultoras de laboratório” Ângela Mendes, Carla Ferreira, Cátia Soares e Ana Rita Oliveira mostraram ao público o trabalho que vieram a desenvolver ao longo do ano lectivo. Durante a apresentação, mencionaram os objectivos do seu trabalho, dos quais se destaca a investigação de condições que possibilitam o desenvolvimento in vitro do teixo (Taxus baccata), objectivo este que foi cumprido. Após uma série de protocolos experimentais

çoando, de forma a evitar oxi- culturas, sempre com a ajuda dações e contaminações das da Dra. Manuela Fonseca e a Doutora Ana Cunha, docente da Universidade do Minho. Este projecto foi patrocinado pela instituição Ciência Viva, que forneceu grande parte do material necessário para a sua execução. Este projecto teve uma grande importância em termos ambientais e científicos, pois já é possível aumentarmos uma população desta espécie que está em vias de extinção, utilizando técnicas in vitro, descobertas por este grupo de alunas.


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Activistas O grupo “Activistas” é constituído por quatro elementos, todos eles com perspectivas profissionais ligadas à área da Saúde: Ana Catarina Amorim, Margarida Teixeira, Paulo Oliveira e Sónia Silva.

estes alunos disponibilizam na nossa escola. Este objectivo foi muito bem conseguido, com o imprescindível apoio das várias instituições/ papelarias: Zicas, Fonte Nova, Etc e Vale & Mendonça.

Juntos apostámos num projecto que consideramos empreendedor, cujo objectivo fundamental visava apoiar/trabalhar com os alunos NEE (alunos com Necessidades Educativas Especiais). Este apoio, bem como todo o trabalho desenvolvido ao longo do ano, foi prestado de várias formas. Numa fase inicial, mas não menos importante para a concretização dos nossos objectivos, procedemos à aquisição de materiais didácticos, como livros, jogos, materiais para trabalhos manuais, entre outros, para complementar as aulas específicas que

Propusemo-nos, também, a elaborar um jogo, todo ele produzido pelos elementos do grupo, que complementasse, desta vez, as aulas de Educação Física – um jogo didáctico, muito objectivo e de fácil execução e compreensão. Assim, intitulamos o nosso jogo “Tiroao-alvo no chão”. O jogo exigia dos nossos alunos simplesmente a capacidade de precisão para atingir uma maior pontuação, usando uns cubos de madeira para efectuar os lançamentos. Por fim, numa vertente mais social e de interacção directa com o nosso público-alvo,

Cosmodáxis No mês de Junho de 2009, o grupo Cosmodáxis, constituído pela Nidia Marques, Hugo Marques, Hugo Dinis, Isabel Castro e Ana Rita Ferreira formou-se com um simples objectivo: elaborar um projecto empreendedor, que todo o grupo teria de desenvolver ao longo do ano lectivo. E assim o foi. Depois de algumas discussões (saudáveis) entre os vários elementos do grupo Cosmodáxis, este chegou a um consenso: construir uma réplica, a 3D, do Sistema Solar num dos jardins da nossa escola. Contudo, a construção a 3D deste projecto mostrou-se inviável, obrigando-nos, assim a construir essa mesma réplica apenas a 2D. Depois de uma procura exaustiva, elegemos a parede em frente aos viveiros como palco para o nosso projecto.

Para complementar este nosso projecto, o grupo fez, ainda, um livro onde constam todas as informações necessárias acerca do Sol, dos corpos celestes e de todos os planetas. Assim sendo, na apresentação final dos trabalhos de Área de Projecto, no passado dia 13 de Maio, inaugurámos o nosso projecto desenvolvido com todo o empenho e dedicação. Em suma, cumprimos todos os nossos objectivos e sentimos uma satisfação enorme pelo projecto realizado. Esperamos, igualmente, que toda a comunidade escolar também tenha ficado!

planeámos e efectuámos duas actividades intituladas, “Tarde Activista” e “Cavaleiros Activos”. O nosso principal objectivo era proporcionar aos alunos NEE duas tardes diferentes do habitual, onde pudessem interagir e partilhar experiências novas. A primeira actividade foi realizada na nossa escola e focou essencialmente o uso de alguns dos materiais por nós adquiridos, para que os alunos pudessem perceber um pouco tudo aquilo que lhes estava agora disponível. Por sua vez, a segunda actividade primou pela descoberta e inovação. As nossas crianças tiveram a possibilidade de se dirigir à “Casa do Outeirinho” para poderem estabelecer contacto com cavalos, animais dóceis muitas vezes utilizados em sessões de hipoterapia como tratamento de deficiências motoras, perturbações, etc. Assistiram a alguns tratamentos diários com estes mesmos animais, acariciaram-nos e, de um modo geral, adoraram a experiência e sentiram-se bastante felizes. Fazendo, por fim, um balanço do nosso projecto e trabalho ao longo deste ano, sentimo-nos bastante contentes com todo o esforço e empenho que dedicámos a este projecto, sentindo que cumprimos a nossa missão e fizemos algo útil. Obtivemos, exclusivamente para nós e para as nossas crianças, o nosso produto final mais valioso ao longo de toda a realização deste projecto, que foram as amizades que se estabeleceram, o contacto com seres humanos diferentes, mas ao mesmo tempo muito especiais. Assim, como o nosso próprio slogan nos diz, achamos que conseguimos ir “Em busca de algo mais” e fomos uns verdadeiros “Activistas”.


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Inovadores No passado dia 13 de Maio, decorreu, na Escola Cooperativa de Vale S. Cosme – Didáxis, as apresentações finais dos trabalhos de Área de Projecto perante uma grande plateia de alunos, professores, encarregados de educação e empresários. Entre os vários trabalhos apresentados, um dos muitos pontos altos da tarde foi a apresentação da primeira maquete da Escola Cooperativa de Vale S.Cosme – Didáxis, utilizando recursos energéticos renováveis. Este trabalho, apresentado por alunos da turma 12.2 (João Pinto, Manuel Carvalho e Rui Sousa) consiste na simulação de substituição da fonte de energia actual (energia eléctrica) pela energia

solar (painéis fotovoltaicos). Durante esta apresentação ficou demonstrado que é viável essa substituição, sendo a mesma amortizada num espaço de tempo relativamente curto utilizando uma fonte de energia não poluente. Os elementos do grupo estavam naturalmente satisfeitos com o resultado final do seu projecto, tendo referido as muitas horas de pesquisa e execução necessárias para a realização do projecto. Referiram, também, que sem a ajuda de professores e de alguns empresários que confiaram no projecto e os ajudaram nunca teriam conseguido. A maquete está exposta junto à sala de eventos desta mesma instituição.

Projecto mini-hídrica

Tendo como principais objectivos chamar a atenção da comunidade escolar para o uso das energias renováveis, bem como desenvolver planos para a construção de uma central de aproveitamento eléctrico no rio Pelhe, o grupo intitulado PelhEnergy desenvolveu, ao longo de todo este ano lectivo, um trabalho no sentido de concretizar estes ideais. O grupo formado por cinco alunos da turma 2 do 12º ano, Curso de Ciências e Tecnologias da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme, João Manuel Costa, João

Pedro Oliveira, José Ricardo Fernandes, Maria João Barroso e Rui Miguel Oliveira baptizaram o trabalho como Projecto mini-hídrica, em alusão à construção que pretendiam realizar. Durante o primeiro período do corrente ano lectivo, levaram a cabo o trabalho de selecção do tema a desenvolver, a sua consequente calendarização, bem como uma visita ao Pavilhão da Água, no Porto. Ainda durante este período, apresentaram o Projecto à comunidade escolar. Depois de um segundo perí-

odo, marcado pelo estabelecimento de contactos com empresas ligadas às energias renováveis, o grupo chegou ao último período preparado para apresentar o fruto de todo o seu trabalho, começando por organizar, nos dias 26 e 27 de Abril, um workshop intitulado “Energia Racional”, cujo lema foi “Energia e ambiente de mãos dadas por um futuro melhor”. Este workshop, composto por várias palestras, exposições e actividades, teve o seu ponto alto quando no primeiro dia se realizou a mesa redonda sobre “As construções hídricas e a preservação do ambiente/bio e geodiversidade”, com a presença do Professor Doutor Alexandre Lima (FCUP - Geologia), do Doutor Manuel Maria de Azevedo (Goosun), do Engenheiro Manuel Oliveira (Klean Energy 4 Life) e do Doutor Sérgio Caetano (Movimento SOS rio Paiva). Nesta actividade foi ainda apresentada uma maqueta realizada pelo grupo e que serve para demonstrar o funcionamento de uma central hídrica. No 13 de Abril, o grupo atingiu o culminar de todo um ano de trabalho, ao ser feita a apresentação final do Projecto, tendo estado presentes um grande número de elementos da comunidade escolar e vários convidados que congratularam o grupo pelo seu projecto e

respectiva apresentação. É ainda de assinalar que, em paralelo com as várias apresentações que iam sendo realizadas na escola, o grupo participou no concurso “Faz Portugal Melhor”, apoiado pela Ciência Viva, e que exigiu o cumprimento de uma série de provas e relatórios do desenvolvimento do projecto. Na biblioteca da escola pode ser encontrado o portefólio executado pelo grupo, onde é possível conhecer todas as fases pelas quais passou o Projecto mini-hídrica ou, então, podem ficar a saber mais informações através do site do grupo minihidrica.didaxis.org. Chegado o final do ano, o grupo ficou satisfeito com todo o trabalho desenvolvido. Apesar de se ter verificado que não deveria ser construída a central hídrica no rio Pelhe, pois foram feitos os estudos que provaram que a construção da mesma não seria rentável, conseguiu-se promover uma atitude de consciencialização para o uso das energias renováveis e fomentar a ideia de que “juntos somos a energia necessária para mudar e melhorar o nosso planeta”.


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