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Estética com ciência

PERIÓDICO PROFISSIONAL DE ESTÉTICA - ANO I - Nº 02

TRABALHOS ACADÊMICOS -O PODER DO PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO NA MELANINA E NO VITILIGO -MASSAGEM ANTIESTRESSE E TERAPIA DE PEDRAS QUENTES -MASSAGEM EPICRÂNIA -EFEITOS FISIOLÓGICOS NA MASSAGEM

TRATANDO ENVELHECIMENTO COM ATIVO NIACINAMIDA REFLEXOLOGIA PODAL O USO DO TAPING NO PÓS OPERATÓRIO VITAMINA C DETOX MANIA

GENÉTICA X EPIGENÉTICA Tratamento facial e corporal



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Edição 02 Ano I

EXPEDIENTE Editora Viviane Tannus viviane@editoratann.com.br Diretor Executivo Pedro Tannus e-mail: pedrotannus@editoratann.com.br Diretor Comercial Eduardo Abrahão e-mail: eduardotannus@editoratann.com.br Diretor Administrativo Fabio Tannus e-mail: fabiotannus@editoratann.com.br Editoração e direção de arte Cordel Publicidade cordelx7@live.com Assistente da Editora Kelly Villaris Jornalista Responsável David Russo Santana MTB - 0079770 Consultoria em Estética Especializada Dra. Angela Lange Dra. Ludmilla Bonelli Rodrigo Tavares Consultoria em Nutrição Marilia Gabriela de Jesus Tannus COLABORADORES DESTA EDIÇÃO Profº André Nessi Profª Angela Lange Francielly Henicka Gennifer Silva Profª Isabel Luiza Piatti Jesuilma Oliveira Luciana S. Souza Marcia Garcia Marilia Gabriela de Jesus Tannus Marina Martinez Nancy Ishikawa Pamella Firmino Paola Souza Paula Simionato Tondato Paulo Fernando de Souza Júnior Rodrigo Tavares Silvana Oliveira Profª Silvana Simão Thais Nascimento Bringel Thais S. Pereira Thalyta Munhoz Valdevina Aparecida Nogueira de Faria Vivian Maria Souza de Carvalho Ribeiro

PROFESSIONAL GROUP EDITORES Telefone +55 (11) 2691.2548

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2015

DESTAQUES: PRÓTESE MAMÁRIA ONTEM E HOJE VITAMINA C DETOX MANIA CLAREAMENTO E SUAVIZAÇÃO DE DISCRONIAS

NOVIDADE:

COLUNA – PEROLAS DA ESTÉTICA

MATÉRIA ESPECIAL:

TRATAMENTOS FACIAIS E CORPORAIS EMBASSADOS EM GENÉTICA E EPIGENÉTICA

A Revista Profissional Multidisciplinar Personalité

ÍNDICE

PRÓTESE MAMÁRIA ONTEM E HOJE – 08 PEROLAS DA ESTÉTICA - 12 VITAMINA C – 14 AÇÃO DO PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO NA MELANINA E VITILIGO – 16 REVOLUÇÃO DO PEELING - 26 REVISÃO LITERÁRIA – EFEITOS FISIOLÓGICOS EM PRÓ DA ESTÉTICA E SAÚDE – 27 REFLEXOLOGIA PODAL - 33 TRATANDO O ENVELHECIMENTO - 36 INIBIDORES DE MELATOPROTEINANES - 38 MASSAGEM EPICRÂNIA – 43 VERIFICANDO AS DIFERENÇAS RESPIRATÓRIAS ATRAVÉS DO POWERLAB – 48 A INFLUENCIA DE A MASSAGEM ANTIESTRESSE NA CAPACIDADE DE MANTER A APNEIA – 51 O USO DO TAPING NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA PLÁSTICA – 62 DETOX MANIA – 66 CLAREAMENTO E SUAVIZAÇÃO DE DISCRONIAS – 68 TRATAMENTO FACIAL E CORPORAL EMBASSADOS EM GENÉTICA E EPIGENÉTICA – 74 MIX DE TRATAMENTO - 80 MASSAGEM TERAPEUTICA AUTOCONHECIMENTO - 84 BENEFICIOS DA MASSAGEM NAS TENSÕES MUSCULARES DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR - 86 A EFICÁCIA DO ACIDO TRICLOROACÉTICO EM MELANOSES SOLARES – 89

O conteúdo editorial da revista não contribui aconselhamento médico nem estabelece diagnóstico. Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores, bem como a informação vinculada em forma de publicidade que é de inteira responsabilidade dos respectivos anunciantes. É proibido a reprodução total e parcial dos artigos e ilustrações.

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Os nomes que constam em nosso expediente não possuem obrigações de horário ou continuidade, sendo assim sem vinculo empregatício com este periódico de acordo com a Lei de Imprensa nº 5250/67.

A Estética com Ciência é uma publicação direcionada aos profissionais que cuidam da Saúde, Beleza e Bem Estar com segurança e responsabilidade. Conteúdo científico para estudo, reciclagem e pesquisa. Publicação Profissional Dirigida 100% Brasileira

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EDITORIAL Coma o mingau frio

Viviane Tannus EDITORA

“Você tem de comer o mingau frio”, ele me disse certa vez. É uma expressão chinesa. Cantonesa, eu acho, porque embora ele tenha outra cultura é um homem inteligente e recheado de provérbios. Logo de cara, você acaba percebendo que todas as ideias importantes nas quais ele acredita, vem de um tempo e um lugar muito distante daquilo que um dia eu cheguei perto de conhecer. Como, por exemplo, a importância de se comer o mingau frio. Parei o que estava fazendo e olhei para ele. Que historia era essa agora? “Coma o mingau frio.” Segundo ele explicou, comer o mingau frio significa se dedicar a uma coisa por tanto tempo que, quando você chega em casa, não encontra nada mais para comer além de mingau frio. É assim que a gente se torna bom em alguma coisa, ele me disse. A gente tem de comer o mingau frio até se tornar aquilo que você sempre idealizou ser na vida. Trabalhar enquanto os outros estão se divertindo. Trabalhar enquanto os outros estão assistindo a televisão. Trabalhar enquanto os outros estão dormindo. Eu na verdade não entendi muito bem o que ele havia me dito naquele dia. Eu errei muito, deixar de fazer os deveres por total falta de vontade e com isso tendo o resultado totalmente merecido por aquilo que eu havia plantado, a partir disto, eu cai na razão e resolvi repensar o que o meu velho e sábio pai tinha me dito naquele dia. O que ele queria dizer é que a gente precisa abrir mão de certo conforto em prol de um objetivo bem maior. Abrir mão das gratificações imediatas em nome de outra mais distante. Comer o mingau frio hoje, de modo que a gente tenha algo melhor para comer amanhã. Ou depois de amanhã. Ou depois de depois de amanhã. É foi com este aprendizado e exatamente desta forma que elaborei esta 2ª Edição, utilizei cada lição deste pai super protetor e motivador para poder transmitir a vocês esta mensagem e esta lição que aprendi na minha vida. Cada um de nós tem a capacidade de fazer sempre mais por um futuro melhor, tem a obrigação de progredir e entender as suas fraquezas, para ter forças de arregaçar as mangas e trabalhar com foco e fé no seu ideal. Quero agradecer o apoio e a confiança de grandes parceiros por terem nos ajudado a colocar este periódico nas mãos de cada um de vocês. Um grande beijo, boa leitura e não deixe de comer o mingau frio até se tornar o que sempre sonhou em ser.

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PRÓTESE MAMÁRIA

ONTEM E HOJE Por Angela Lange

AUTORA: ANGELA LANGE Graduada em fisioterapia pela PUC|PR 1990 Pós Graduada em fisioterapia Dermatofuncional Formação em Estética facial, corporal e dermopgimentação Autora dos livros: Drenagem Linfática Manual no Pós-operatório das Cirurgias Plásticas, 2012. Fisioterapia Dermatofuncional aplicada a Cirurgia Plástica, 2014. 8

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Protese mamária ontem e hoje

Gernusy em 1889 foi o primeiro cirurgião a se preocupar com o problema das hipomastias, empregou parafina para proporcionar o aumento mamário, contudo, tal citação só tem valor histórico, pois a gama de complicações decorrentes de sua utilização afastou-a de uso médico. Publicações de Lexer e Passot, em 1931, e de Berson, em 1944, descreveram o emprego de enxerto dermogorduroso nas mamas, tirados geralmente dos glúteos. Esses enxertos estão praticamente abandonados em virtude do elevado índice de complicações, sendo os mais frequentes, as necroses de parte do tecido e a absorção intensa desigual de uma mama para outra, com perda da forma e simetria. A inclusão de próteses mamárias iniciou-se em 1963, com Cronin e Gerow. Os autores apresentaram um novo modelo de prótese mamária, que veio revolucionar esse tipo de cirurgia. Consistia em uma bolsa de silicone de paredes finas contendo gel de silicone. Em 1970, Asheley apresentou um novo tipo de prótese mamária constituído por uma bolsa de silicone recoberta por uma fina camada de poliuretano.

A contratura capsular, o envelhecimento das próteses com vazamento e migração de gel e a calcificação da cápsula fibrosa são algumas delas. Quanto maior o tempo de inclusão das próteses, mais frequentes são as complicações, exceto a contratura, que pode surgir em poucos meses, sendo essa a maior responsável por insucessos estéticos.

VIAS DE ACESSO DE COLOCAÇÃO DAS PRÓTESES

Atualmente, vários tipos e formatos de próteses podem ser encontrados, inclusive infláveis e de conteúdo salino. No decorrer dos anos, vários autores aprimoraram as técnicas cirúrgicas, os matérias aloplásticos e vias de abordagem, aumentando assim a aceitação e a procura pela mamoplastia de aumento. As próteses podem ser introduzidas nas mamas por várias vias de acesso. A introdução através do sulco inframamário evita cicatrizes aparentes na mama (figura 1). Já as incisões periareolares, deixam uma cicatriz na borda inferior da aréola (figura 2). Pitanguy, Carreirao e Garcia, em 1973, descreveram a inclusão da prótese através de uma incisão transareolar, seccionando a papila ao meio (figura 3). Agris, Dingman e Wilensky, em 1976, preconizaram a incisão axilar, hoje essa técnica é realizada com o auxílio da videoendoscopia (figura 4). Planas, em 1976, propôs a inclusão das próteses através da via de acesso para a abdominoplastia. O uso clínico da endoscopia mamária iniciou-se em meados de 1987, com o propósito de realizar capsulotomia interna e inspecionar os implantes mamários. Em 1993, Laurence Ho publicou sua experiência com cirurgia endoscópica através do acesso axilar. Em 1994, Price, Nahai e Bostwick, publicaram um trabalho sobre mamoplastia de aumento videoendoscópica transaxilar com resultados estéticos bons e sem complicações. A popularização do uso das próteses mamárias em cirurgia plástica trouxe muita alegria a milhares de pacientes em todo o mundo. Resolvendo a ausência do volume mamário, contudo, tal satisfação tinha seu ônus, pois, em se tratando de elemento sintético, uma vasta gama de problemas surgiram ao longo dos anos.

Figura 1: esquema da incisão no sulco inframamário.

Figura 2: esquema da incisão periareolar.

Figura 3: esquema da incisão transareolo-mamilar. Estética Com Ciência

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Protese mamária ontem e hoje

A

B

C

Figura 4: A: incisão no oco axilar, B: introdução do endoscópio, C: faixa compressiva no pólo superior das mamas.

MATERIAIS As próteses mamárias lisas utilizadas no passado estão em desuso nos dias de hoje, devido a grande incidência de contratura capsular. As próteses utilizadas são as de superfície texturizada (rugosa) ou recoberta de poliuretano. O revestimento de poliuretano, devido à sua porosidade, possibilita a formação de uma rede heterogênea de tecido conjuntivo, pela penetração de fibroblastos, com dispersão das forças contráteis, resultando em uma fina cápsula com redução do poder de contratura. Em um estudo comparativo entre as próteses de poliuretano com as próteses de superfície lisa, observou-se que as próteses lisas, apresentam um aumento na densidade da cápsula fibrosa com o passar do tempo, sendo este um processo contínuo de remodelação colagem e fibroplasia. A prótese texturizada parece diminuir a proliferação de fibroblastos, além de manter por mais tempo uma reação inflamatória que parece reduzir ou diminuir a deposição de colágeno através da ação das enzimas fibrinolíticas. Os estudos mostram que este tipo de prótese não apenas reduz como também retarda o aparecimento de cápsula, por provocar uma desorganização na orientação das fibras de colágeno. Segundo Viterbo e Araújo (2007), o revestimento dos implantes mamários com poliuretano trouxe diminuição im10

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portante no aparecimento da contratura capsular, mas, por outro lado, determina maior dificuldade na colocação devido ao atrito do poliuretano. Para Bozola (2006), mesmo com a dificuldade de introdução e acomodação das próteses revestidas com poliuretano, elas apresentam duas vantagens principais: não há necessidade de massagens e, principalmente, a ausência de contraturas em graus que exijam nova intervenção cirúrgica. A formação de uma cápsula tecidual ao redor do implante é uma reação orgânica normal, que se produz ao redor de tecidos estranhos ao organismo. Não se pode massagear mamas com próteses revestidas com poliuretano, até que se forme esta cápsula bioativa, sendo o repouso local muito importante na fase inicial. VOLUME DA PRÓTESE O tamanho do implante pode ser limitado pelas características do tecido mamário existente. A elasticidade da pele ou a quantidade de tecido mamário existente podem impedir a colocação do tamanho desejado pela paciente. A pele deve ser bastante elástica para cobrir por completo o implante. A escolha do volume das próteses a ser implantado é discutida entre cirurgião e paciente por meio de moldes. A forma deve ser definida pelo cirurgião. Segundo Bozola (2006), as próteses muito grandes, que exigem descolamento além dos limites da base da mama, têm maiores riscos de artificialização do contorno, principalmente no polo superior da mama. Toda prótese apresenta impresso um número de série. Após a cirurgia, a paciente recebe um cartão que contém as informações da prótese como o número de série, perfil, volume utilizado, data de fabricação e marca e país de origem do fabricante da prótese. ESTRIAS NO PÓS-OPERATÓRIO Lange e Costa, em 2010, realizaram um estudo no qual foi avaliado o surgimento de estrias logo após a cirurgia de colocação de prótese mamária (Figura 5). Foram avaliadas 133 pacientes que se submeteram a uma cirurgia de inclusão de prótese mamária, com idade entre 18 e 61 anos. Entre a faixa etária dos 18 aos 25 anos, observou-se uma maior ocorrência de estrias quando comparada às outras faixas etárias. Foram avaliadas 49 pacientes com idade entre 18 a 25 anos, sendo que destas, 42% apresentaram estrias após a colocação de prótese mamária. Das 37 pacientes com idade entre 26 e 35 anos, 3% obtiveram estrias após a cirurgia. A incidência de estrias nas 26 pacientes com idade entre 36 e 45 anos foi de 4%. Não foram observadas estrias nas 21 pacientes avaliadas com idade superior a 46 anos. As pacientes que obtiveram estrias no


Protese mamária ontem e hoje

pós-operatório observaram seu surgimento, aproximadamente três meses após a cirurgia. O volume da prótese utilizada em todas as pacientes foi compatível com a estrutura óssea de cada paciente. As autoras concluíram que o efeito mecânico é o principal responsável pelo surgimento imediato de estrias no pós-operatório de prótese mamária, principalmente nas pacientes na faixa etária entre 18 a 25 anos, devido à ausência de elasticidade da pele do cone mamário.

Figura 5: Estrias que surgiram no terceiro mês de pós-operatório de inclusão de prótese. Um outro estudo realizado com 538 mulheres submetidas a colocação de próteses de silicone subglandular foram acompanhadas após 2 anos da cirurgia. Neste estudo a incidência global de aparecimento de estrias foi 7,06%. O surgimento das estrias foi significativamente maior em mulheres mais jovens. Foi quase o dobro em mulheres que se submeteram a cirurgia em 22 e 28 anos de idade, em comparação com aqueles com mais de 35 anos de idade e triplo em mulheres que se submeteram a cirurgia com a idade de 21 anos ou menos. As mulheres que não usaram contraceptivos orais foram 2,59 vezes mais chances de desenvolvê-las, em comparação com aqueles que fizeram uso de contraceptivos orais. Em relação ao IMC, maior incidência de estrias foi observada entre aqueles com IMC normal ou baixo. Este estudo corrobora com o estudo anterior, onde a incidência de estrias no pós-operatório é maior em pessoas jovens, que não passaram por gestação e que não sofreram efeito sanfona. E qual seria o nosso papel enquanto profissionais da área? Tratar? Não! E sim prevenir! Se os cirurgiões plásticos fossem mais “parceiros”, muitas intercorrências e complicações que ocorrem no pós-operatório poderiam ser evitadas ou minimizadas. Podemos em um pré-operatório orientar a paciente para que hidrate a pele por fora com cosméticos específicos, que hidrate a pele por dentro com o aumento da ingestão de água, que não tome banho com água quente, pois esta resseca muito a pele e outros cuidados simples. Mas como isso ocorre em poucos centros, o nosso papel é sim o de TRATAR as estrias.

Enquanto isso, quem sofre são as pacientes mal informadas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. CARRAMASCHI FR, TANAKA MP. Mastopexia associada à inclusão de prótese mamaria. Rev. Soc. Bras. Cir. Plast. 2003 vol. 18. n1 pag. 25-36. 2. AVELAR JM. Mastoplastia de aumento – Mastopexia X inclusão de prótese. In: Anestesia loco - regional em cirurgia estética. ed. Hipocrates. 3. FRANCO T. Cirurgia estética da mama. In: Princípios de cirurgia plástica. São Paulo: Atheneu, 2002. 4. BOZOLA AR et al. Inclusão de próteses mamarias de silicone. Rev. Soc. Bras. Cir. Plas. 2006; 21(1): 1822. 5. VITERBO F, ARAUJO R. Implante de silicone mamário: alças para facilitar sua colocação e dar maior precisão ao posicionamento. Rev. Bras. Cir Plas. 2007: 22(3): 131-6. 6. GRAF RM et al. Mamoplastia de aumento transaxilar videoendoscopica subfascial. Rev. Soc. Bras. Cir. Plas. São Paulo. 1999: 4(2):45-54. 7. SALDANHA OR et al. Mamoplastia redutora com implante de silicone. Rev.bras. Cir. Plast. 2010; 25(2): 317-24. 8. MAUAD e col. Estética e Cirurgia Plástica. 2001. ed. SENAC. SP 9. MANG W.L. Manual de Cirurgia Estética. v.2 Ed. Artmed. Porto Alegre, 2006. 10. FRANCO D, SILVEIRA C, DA SILVA C. Enxertos, Retalhos e Inclusões. In: Princípios em Cirurgia Plástica. Livraria Atheneu. SP 2002. 11. ROCHA RP et al. Cápsula fibrosa em próteses mamarias de silicone: revisão de literature. Scientia Medica, v.14, p.165-168, 2004. 12. Implantes Mamários. Inamed Aesthetics. 13. LANGE AN, COSTA AP. Incidência de Estrias nas Mamas após Cirurgia de Mamoplastia de Aumento. Trabalho de Conclusão de Curso de Fisioterapia Dermato Funcional. Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos – CBES: Curitiba, 2010. 14. Incidence and Risk Factors of Striae Distensae Following Breast Augmentation Surgery: A Cohort Study. Plos one 9(5): e97493. doi:10.1371/journal.

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Pérolas da Estética Uma coluna para desmistificar as pérolas ditas na área da saúde e beleza

É com muita alegria que inauguro minha coluna nessa revista! A partir de agora nós teremos esse espaço para sanar dúvidas e agregar conhecimento, sempre com a mesma linguagem leve e descontraída do blog e recheada de cientificidade. Para nossa primeira matéria escolhi o tema que mais familiarizo: Microagulhamento. E hoje vou falar sobre algo que é uma pérola gigantesca: A reutilização de aparelhos de roller. Pessoal, pelo amor de Deus, quantas mil vezes teremos que dizer que no nosso país é PROIBIDA a reutilização do equipamento? Que não é permitido isso? Primeiro quem diz isso, não sou eu. Segundo, nenhuma empresa que vende esse equipamento de forma legalizada vai dizer isso, e se disser melhor você não confiar nessa empresa. As normas da ANVISA são claras. Aparelhos com agulha associado a peças de plástico não desmontável são proibidos de reprocessar. Veja o que diz a norma: “Artigos de uso único Produtos que perdem suas características originais após o uso ou, em função de outros riscos reais ou potenciais à saúde do usuário não devem ser utilizados. Segundo o artigo 8º da RDC nº. 156, de 11 de agosto de 2006, do Ministério da Saúde, o reprocessamento é proibido em todo o território nacional, por qualquer tipo de empresa ou serviço de saúde, público ou privado quando: Apresentarem na rotulagem o dizer “proibido reprocessar”. Ou seja, não há jeitinho brasileiro, não há desculpas como “eu lavo com sabão”, “ eu coloco na autoclave” (mentira, porque o aparelho não suporta a temperatura), “ eu uso álcool 70” e por ai vai. Nada disso esteriliza e nada disso é permitido por lei para aparelhos que façam uso de agulhas. Veja a embalagem do produto que você compra. É obrigatório estar escrito: PROIBIDO REPROCESSAR. Não coloque a saúde da sua cliente em risco, em alguns momentos o roller pode causar sangramento e esse fluido pode entrar entre os discos do roller e você não tem como hicinizar isso. É extremamente perigoso e há riscos de infecções. É um roller, por cliente e por sessão. Não existe usar 2, 3, 6, 8 ou 60 vezes como já ouvi por aí, inclusive em cursos. Sejamos éticos e responsáveis. Não faça para os outros o que você não gostaria que fizessem com você. Deixo aqui uma reflexão: Se eu microagulhar a face de alguém com hepatite C, ou HIV positivo, e limpar como esse povo aí diz que pode: você deixaria eu microagulhar seu rosto? Você se sentiria seguro? Acredito que sua resposta já seja o que eu espero. Portanto pessoal, isso é mentira. Isso é ilegal. Isso é irresponsável! Mande suas dúvidas e me ajude a fazer essa coluna ainda mais especial.

Abraços Mariana Negrão 12

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VITAMINA C Vital benefícios em prol da beleza 14

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Protese mamária ontem e hoje

A Vitamina C tem chamado a atenção da indústria cosmética e reconhecida devido aos seus benefícios. Historicamente existem relatos desde 1515 a.C do conhecimento do escorbuto, doença causada pela carência de Vitamina C que já chegou a dizimar forças militares gregas e romanas. Em 1928, o cientista húngaro Albert Von Szent-Gyorgyi (18931986) descobriu e isolou o fator antiescorbuto em vários alimentos, denominando-o vitamina C. Pouco depois Waugh e King identificaram o mesmo agente antiescorbútico de Szent no sumo do limão. Hirst e Haworth, em 1933, anunciaram a estrutura da vitamina C e sugeriram, em conjunto com Szent-Gyorgyi, a mudança do nome para ácido ascórbico, por inferência a suas propriedades antiescorbúticas. No mesmo ano de 1933, Reichstein e colaboradores publicam as sínteses do ácido D-ascórbico e do ácido L-ascórbico, que ainda hoje formam a base da produção industrial da vitamina C. Conseguiram comprovar que o ácido L-ascórbico sintetizado possui a mesma atividade biológica da substância natural. Em 1937, Haworth (Química) e Szent-Gyorgyi (Medicina) são agraciados com o Prêmio Nobel por seus trabalhos com a vitamina C. O ácido L-ascórbico é vital para o funcionamento das células, e isso é particularmente evidente no tecido conjuntivo, durante a formação do colágeno.. Apesar de já ser consagrada há tempos por seu efeito antioxidante, clareador e por estimular a síntese de colágeno (produção de colágeno), havia uma ressalva ao seu uso pelo fato de que a Vitamina C por se tratar de uma substancia muito estável que reage com o oxigênio, perde parte do seu efeito de ação. Não deixando por menos a indústria cosmética lançando mão de recursos tecnológicos, arregaçou as mangas, foi à luta em busca de uma maneira de manter a forma ativa da Vitamina C independentemente das condições externas e baseando-se no conceito das formas encapsuladas, como o próprio nome já diz, a molécula de Vitamina C fica protegida em uma cápsula, sendo somente liberada após a aplicação do cosmético na pele. Temos a disposição a Vitamina C encapsuladas de várias formas, Lipossomadas, Talasferas, Nanosferas, Glicoesferas o que se diferem pelo tamanho e pela constituição da cápsula. Essas diferenças são importantes, pois quanto menor maior é a garantia de permeação da Vitamina C e destas citadas acima a menor é a Nanosfera. O que é importante considerar é que a Vitamina C produz colágeno tipo I e III. Um estudo realizado e publicado nos Anais Brasileiros de Dermatologia¹ demonstrou que a Vitamina C foi “capaz de vencer a capacidade proliferativa reduzida dos fibroblastos dérmicos de indivíduos idosos (78-93 anos), assim como aumentar a síntese de colágeno em níveis similares de recém-natos (3 a 8 dias de vida)” Isso é o mesmo que dizer que a Vitamina C além de vencer a ação natural do envelhecimento em pessoas idosas, aumenta a produção de colágeno de um idoso como se ele fosse um recém-nascido. Como clareador a Vitamina C age diretamente na melanogênese, um mecanismo de reações bioquímicas que produz as tão temidas manchas, exercendo efeito supressor da pigmentação por meio da supressão da ação da tirosinase (enzima que produz a mancha). Como antioxidante a Vitamina C possui ação de fotoproteção e é capaz de reduzir eritema desencadeado pela irradiação UVB. “O organismo protege-se naturalmente utilizando antioxidantes para neutralizar os efeitos nocivos dos radicais livres.

A vitamina C é o antioxidante mais abundante no organismo, especialmente na pele.” Perfeito! Essa informação nos dá idéia de quão boa é a ação da Vitamina C para a pele. Mas qual das formas citadas escolher?? Geralmente as farmácias de manipulação têm a disposição as Talaspheres de Vitamina C, que é uma forma esférica, compõe uma cobertura orgânica que em contato com a pele sofre ação de enzimas que degradam essa cobertura gradativamente e vai liberando lentamente a Vitamina C na pele. As outras formas vão agir de forma bem parecida no que diz respeito à proteção e liberação gradativa da Vitamina C, a que oferece melhor recurso é a Nanosfera, por se tratar de uma cápsula bem pequena que mais se aproxima do tamanho do poro da membrana celular que é cerca 30nm, garantido uma maior permeação. Além se ser uma forma esférica, ela também é flexível facilitando todo processo e aumentando a disponibilização da Vitamina C na derme, camada da pele onde fica o berço das células jovens. Posso citar “n” benefícios da Vitamina C, mas essas informações são suficientes para saber que a Vitamina C é indispensável para todos os tipos de tratamentos, na dúvida, use a Vitamina C, com certeza vai ser de bom proveito e o que é bem interessante a Vitamina C não é fotossensibilizante então nos permite usá-la durante o dia. Bibliografia Anais Brasileiros de Dermatologia versão On-line ISSN 1806-4841 - Vitamina C - An. Bras. Dermatol. v.78 n.3 Rio de Janeiro maio/ jun. 2003. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S036505962003000300002> Acesso em 10 jul 2015 Autora: Silvana Oliveira Idade: 44 anos Profissão: Esteticista, Consultora de Comunicação Técnica e Marketing de Conteúdo para Mídias Sociais www.silvanaoliveira.com.br Breve currículo: blogueira, consultora de comunicação técnica e marketing de conteúdo para redes sociais e blogs empresariais de diversas empresas do setor cosmético. É esteticista e graduanda de Química de Cosméticos. Colunista do Portal Negócio Estética Estética Com Ciência

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AÇÃO DO PEROXIDO DE HIDROGÊNIO NA MELANINA E NO VITILIGO Artigo apresentado ao Instituto Brasileiro de Eletroterapia e Cosmetologia como exigencia parcial para aprovacao no curso de Pós Graduação Lato Sensu. Área de concentração: Biomedicina Estética. Orientador: Profa. Ms. Vivian Maria Souza de Carvalho Ribeiro SAO PAULO 2015 16

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Ação do peroxido de hidrogênio na melanina e no vitiligo

A melanina desempenha papel fundamental na pigmentacao da pele e na protecao contra radiacao ultravioleta da luz solar. A diminuicao ou a falta de melanina denomina a doenca vitiligo. As causas do vitiligo sao diversas como fatores geneticos, imunologicos, ambientais e acumulo excessivo de radicais livres e especies reativas de oxigenio, promovendo estresse oxidativo. Os radicais livres sao especies quimicas com eletrons desemparelhados na camada eletronica, tornando-os altamente instaveis e reativos para estruturas biologicas. Inseridos no grupo das especies reativas de oxigenio, englobando alem dos radicais livres outras moleculas menos reativas como o peroxido de hidrogenio (H2O2). Dependendo da faixa de concentracao, o H2O2 apresenta efeito dual nos sistemas biologicos, atuando na sinalizacao celular ou promovendo efeito deleterio. Desconhece-se a causa exata do desenvolvimento do vitiligo e, portanto, torna-se de grande interesse estudar por pesquisa bibliografica a acao do H2O2 no vitiligo, com o intuito de esclarecer o efeito benefico ou danoso deste composto e o possivel tratamento para a doenca. Para a realizacao da revisao bibliografica utilizou-se ao total de 104 referencias. De acordo com o levantamento bibliografico verificou-se a relacao entre altos niveis de H2O2 nas regioes com vitiligo e a ausencia de enzimas antioxidantes. A repigmentacao das regioes esbranquicadas ocorre com o uso de antioxidantes e, consequente diminuicao nos niveis elevados de H2O2. Portanto, o H2O2 apresenta efeito deleterio e prejudicial no vitiligo devido as elevadas concentracoes na epiderme e, combater o acumulo excessivo das especies reativas de oxigenio, prevenindo o estresse oxidativo torna-se terapeutica favoravel para a doenca. Palavras-chave: melanina, peroxido de hidrogenio, estresse oxidativo, vitiligo. Abstract Melanin has a fundamental role in skin pigmentation and protect against ultraviolet radiation from sunlight. The decrease or lack of melanin denominates the vitiligo disease. The vitiligo causes are diverse as genetic, immunological, environmental and excessive accumulation of free radicals and reactive oxygen species by promoting oxidative stress. Free radicals are chemical species with unpaired electrons in the electronic layer, making them highly unstable and reactive to biological structures. Inserted in the group of reactive oxygen species, encompassing addition of free radicals other less reactive molecules like hydrogen peroxide (H2O2). Depending on the range of concentrations, H2O2 has dual effect on biological systems, acting in cell signaling or promoting deleterious effect. It is unknown the exact cause of the development of vitiligo and thus becomes of 1 Discente: Biomedica, cursando Pos Graduacao em Biomedicina Estetica no Instituto de Eletroterapia e Cosmetologia. 2 Orientadora: Farmaceutica, Especialista em Cosmetologia Aplicada a Estetica no Instituto de Eletroterapia e Cosmetologia ¡V IBECO 2 great interest to study from bibliographic research the action of H2O2 in vitiligo, in order to clarify the beneficial or harmful effect of this compound and the possible treatment for the disease . To perform the literature review was used to the total of 104 references. According to the literature there was a relationship between high levels of H2O2 in regions with viti-

ligo and the absence of antioxidant enzymes. The repigmentation of the whitish regions occurs with the use of antioxidants and consequent reduction in the levels of H2O2. Therefore, the H2O2 has deleterious and detrimental effect on vitiligo due to high concentrations in the epidermis and combat the excessive accumulation of reactive oxygen species, preventing oxidative stress becomes favorable treatment for the disease. Keywords: melanin, hydrogen peroxide, oxidative stress, vitiligo.

INTRODUÇÃO

A principal funcao da melanina e a pigmentacao e a protecao contra radiacao ultravioleta (UV) da luz solar (1). A melanina desempenha papel fundamental na determinacao da pigmentacao da pele humana (2) e a coloracao da pele resulta de diversos fatores, como o conteudo de melanina e caroteno, a quantidade de capilares na derme, entre outros. A pigmentacao da pele e regulada por fatores geneticos, endocrinos e externos, capazes de modular a quantidade, o tipo e a distribuicao de melanina na pele (3). A melanina e sintetizada pelos melanocitos, celulas dendriticas localizadas na juncao da derme com a epiderme, representando cerca de 5% a 10% das celulas presentes na epiderme. A sintese de melanina, denominada melanogenese ocorre com a participacao da enzima tirosinase, sintetizada no reticulo endoplasmatico rugoso e acumulada em vesiculas no complexo de Golgi, denominadas melanossomas (3). A melanogenese inicia no melanossoma com a acao da enzima tirosinase sobre o aminoacido tirosina (3). A enzima tirosinase catalisa as duas reacoes da formacao de melanina, a hidroxilacao da tirosina, resultando em 3,4-dihidroxifenilalanina, denominada DOPA e a oxidacao da DOPA em Dopaquinona (4). O pigmento origina-se a partir da polimerizacao do aminoacido tirosina por intermedio da acao da enzima tirosinase, alterando o aminoacido incolor em pigmento preto ou amarelado. A tirosina polimerizada ou granulos de melanina com pigmentos de coloracao preta ou amarelada, deposita-se nos melanossomas, deslocando-se pelos prolongamentos citoplasmaticos dos melanocitos, sendo transferidos para o citoplasma dos queratinocitos (5). O tipo de granulo de melanina sintetizado pelos melanocitos e composto por eomelanina, pigmento marrom ou preto, feomelanina, pigmento amarelo ou vermelho, determinando a coloracao da pele (6). A diminuicao ou a falta de melanina denomina a doenca vitiligo, caracterizada pela destruicao de melanocitos e por lesoes cutaneas de despigmentacao, ou seja, manchas esbranquicadas na pele 3 (7). As manchas esbranquicadas estao presentes em diferentes localizacoes da pele, predominando em orificios como regiao ocular, narinas, regiao oral, mamilos, umbigo e regiao genital (8). O vitiligo classifica-se de forma diferente devido ao tamanho e distribuicao da despigmentacao como localizado, generalizado ou universal (9). A forma localizada constitui-se dos seguintes tipos, focal, segmentar e mucoso. O focal distingue-se pela presenca de unica ou outras maculas em determinada area, sem distribuicao especifica. O segmentar caracteriza-se Estética Com Ciência

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pela presenca de unica ou outras maculas seguindo a distribuicao de dermatomo especifico e o tipo mucoso afeta somente a membrana mucosa. A forma generalizada envolve os seguintes tipos, acrofacial, vulgar e misto. O tipo acrofacial caracteriza-se pela presenca de lesoes tipicas na parte distal das extremidades e na face. O vulgar sao maculas acromicas com distribuicao variavel e o tipo misto, quando ocorre a combinacao de dois ou mais tipos. A forma universal corresponde a despigmentacao de 50% da pele e/ou das mucosas. (10, 11, 12). As causas do vitiligo sao em decorrencia de diversos fatores, como, fatores geneticos, imunologicos, ambientais e diferentes teorias sao propostas para explicar a origem da doenca, como a teoria autoimune, autotoxica dos melanocitos e a teoria do estresse oxidativo (13). O vitiligo provoca diversas alteracoes no sistema imunologico com a formacao de anticorpos atacando e destruindo o melanocito ou inibindo a producao de melanina no organismo e as alteracoes promovem o aumento da producao de especies reativas de oxigenio e radicais livres (14). Os radicais livres sao especies quimicas constituidas de atomos, com eletrons desemparelhados na ultima camada eletronica, tornando-os instaveis e reativos (15). A principal fonte de radicais livres nos sistemas biologicos e a molecula de oxigenio, fundamental para o metabolismo celular e para a producao de energia (16) e as especies reativas de oxigenio sao produzidas nas celulas na respiracao mitocondrial ou na presenca de doencas, com a habilidade de oxidar macromoleculas biologicas, como por exemplo, proteinas, lipidios, DNA, alterando o estado redox (17). A geracao de radicais livres e um fenomeno constante (18, 19), impossivel de prevenir totalmente e varios mecanismos celulares de controle sao formados por antioxidantes fisiologicos. Os antioxidantes sao definidos como substancias capazes de competir com substratos oxidaveis e, consequentemente, combatem o processo de oxidacao (18). A defesa sistemica contra a producao de especies reativas de oxigenio envolve a presenca de enzimas como a superoxido dismutase, a catalase, a glutationa peroxidase e a glutationa redutase, alem de substancias nao enzimaticas, como a glutationa, as vitaminas C e E, os flavonoides, o b-caroteno o acido £\-lipoico (20, 21, 15, 22). Portanto, qualquer estimulo que leve a producao excessiva de especies reativas de oxigenio e/ou a deplecao de antioxidantes conduz ao desbalanco favorecendo o acumulo de produtos de oxidacao frente a defesa antioxidante e/ou afetando a sinalizacao redox, denominado estresse 4 oxidativo (15, 22). Ao estabelecer no organismo o estresse oxidativo, as especies reativas de oxigenio atacam proteinas, lipidios insaturados e acidos nucleicos, formando ligacoes covalentes irreversiveis. Tais oxidacoes sao responsaveis pela possibilidade de inativacao ou destruicao de enzimas, alteracoes funcionais das membranas celulares e das cadeias de acidos nucleicos (23), comprometendo a funcao celular. Os radicais livres sao inseridos dentro do grupo das especies reativas de oxigenio que engloba, alem dos radicais livres, outras moleculas menos reativas como, por exemplo, o peroxido de hidrogenio (H2O2) (15, 22). Embora nao denominado como radical livre, o H2O2 e o metabolito do oxigenio extremamente deleterio devido a capaci18

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dade de produzir radicais hidroxilas (OH„h) (24), altamente reativos e danosos para as estruturas biologicas (25). O H2O2 apresenta capacidade de atravessar camadas lipidicas, alem de reagir com a membrana eritrocitaria e com proteinas relacionadas ao ferro (26). O H2O2 apresenta efeito dual nos sistemas biologicos, dependendo da faixa de concentracao, atua como sinalizador celular ou promove efeito deleterio. (18). A geracao de H2O2 e evento fisiologico na resposta celular e os melanocitos sao sensiveis as especies reativas de oxigenio, devido aos baixos niveis de catalase nessas celulas. As especies reativas de oxigenio sao responsaveis por promover dupla funcao dependendo da concentracao. Concentracoes elevadas de H2O2 sao responsaveis por efeitos deleterios em proteinas e peptideos, promovendo a desativacao de diversas vias importantes envolvidas em melanogenese (27), alem de inativar a enzima tirosinase (28). Por outro lado, concentracoes baixas de H2O2 sao responsaveis por regular e ativar as enzimas e peptideos envolvidos na melanogenese e na enzima tirosinase (29, 30). Em quadro de vitiligo, os niveis de catalase sao baixos na epiderme e consequente acumulo de H2O2 (31). O vitiligo nao causa incapacidade fisica e nao ameaca a integridade fisica do individuo, porem gera grande impacto psicologico e dificuldades de conviver socialmente, prejudicando de forma relevante a qualidade de vida do individuo, visto que, as areas comumente acometidas sao regioes expostas, como por exemplo, face, dorso das maos, pescoco. (32) O vitiligo afeta cerca de 2,9% da populacao mundial e sem distincao de raca (33) e de acordo com estudos, as mulheres sao frequentemente acometidas por essa afeccao (34). A beleza, diferentemente do padrao estetico estabelecido, exterioriza a saude e o bem estar do individuo e consequentemente eleva a autoestima, porem em pacientes com vitiligo observa-se geralmente quadros de intenso estresse emocional, alem da baixa autoestima e imagem corporal ruim (14). Desta forma torna-se de grande interesse estudar por pesquisa bibliografica a acao do H2O2 no vitiligo, com o intuito de esclarecer o efeito benefico ou danoso deste composto e o possivel tratamento para a doenca. 5

MATERIAIS E METODOS

Utilizou-se para o desenvolvimento deste trabalho, o total de 102 artigos cientificos e 2 livros sobre melanina, vitiligo, radicais livres, especies reativas de oxigenio, peroxido de hidrogenio e efeito do peroxido de hidrogenio no vitiligo.

REVISAO LITERARIA

As especies reativas de oxigenio sao produzidas endogenamente principalmente devido ao metabolismo do O2. Em concentracoes fisiologicas sao responsaveis por desempenhar funcoes biologicas, como atuar na sinalizacao celular, proliferacao, defesa e morte celular. Entretanto, elevadas concentracoes sao prejudiciais e sao responsaveis por consequencias celulares deleterias, causando a oxidacao de biomoleculas como proteinas, lipidios, carboidratos, DNA, alem do rompimento da homeostase celular (35). A defesa antioxidante consiste na acao de enzimas responsaveis por manter as concentracoes de especies reativas de oxigenio dentro dos limites fisiologicos e na prote-


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cao ao organismo contra a toxicidade das elevadas concentracoes das especies reativas de oxigenio. Em condicoes de excesso das especies reativas de oxigenio ou a deficiencia da defesa antioxidante do organismo ocorre o desbalanco promovendo o estresse oxidativo (36, 37, 38). O estresse oxidativo e evento celular importante em diversos processos patologicos e explica mecanismos moleculares de diferentes doencas (39). Associa-se a presenca do estresse oxidativo a diferentes condicoes patologicas como, aterosclerose (40), doencas neurodegenerativas (41, 42), cancer (43), alem de evidencias da associacao do estresse oxidativo nao apenas aos processos patologicos como aos eventos fisiologicos relacionados ao envelhecimento (44) e vitiligo (45). Dentre as especies reativas de oxigenio relacionadas com diversas doencas, associa-se a presenca do peroxido de hidrogenio ao vitiligo. Estudo observou em pacientes altos niveis de peroxido de hidrogenio na regiao da despigmentacao e baixos niveis de catalase, enzima responsavel por converter H2O2 em H2O e O2 e a producao excessiva de H2O2 associa-se a inativacao da catalase, alem da vacuolizacao nos melanocitos epidermicos e queratinocitos (45). No vitiligo a atividade da tirosinase e prejudicada pelo excesso de H2O2 por meio da oxidacao de residuos de metionina nesta enzima. Mecanismos para reparar esse dano oxidante tambem sao danificados por H2O2, agravando o efeito, alem de numerosas proteinas e peptideos afetados de modo semelhante. O estresse oxidativo possivelmente associa-se as principais causa do vitiligo, sendo ampla a evidencia de fenomenos imunologicos nessa doenca. (46) 6 A causa da doenca ainda e desconhecida, apesar de acumular in vivo e in vitro evidencias de intenso estresse oxidativo epidermico via H2O2 e peroxinitrito em individuos afetados (47). Estudo confirma concentracoes elevadas de H2O2 na faixa de milimolar (10-3M) na epiderme de pacientes com vitiligo (48), alem de alteracoes estruturais sugerindo peroxidacao lipidica em melanocitos, queratinocitos e celulas de Langerhans (49 52), sendo a correcao do estado redox da epiderme imprescindivel para a repigmentacao (45). Em contraste, concentracoes na faixa de micromolar (10-6 M) sao importantes para a sinalizacao celular e a transcricao. As fontes de producao de H2O2 na epiderme sao diversas, como por exemplo, a atividade da NADPH oxidase em neutrofilos e macrofagos (53), o do Fator £\ de Necrose Tumoral (TNF-£\) que conduz indiretamente para a formacao de H2O2 pela inducao da superoxido dismutase. As citocinas sao inclusas na geracao de H2O2 como, fator de crescimento transformador-£] (TGF-£]), fator de crescimento epidermico (EGF) e o fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGF) (54). Alem da producao de H2O2 pela foto-oxidacao epidermica de 6-biopterina e sepiapterina (55). As enzimas tirosina hidroxilase e fenilalanina hidroxilase sao geradoras de H2O2 como subprodutos. Varias dessas fontes de producao de H2O2 na epiderme de sao demonstrada aumentadas em vitiligo como, o aumento nos niveis TNF£\ na epiderme (56), aumento da foto-oxidacao epidermica de 6-biopterina e sepiapterina (55), reciclagem prejudicada do co-fator essencial tetrahydrobiopterin (6BH4) causada pela elevada concentracao de H2O2 na epiderme, afe-

tando todos os mecanismos dependentes. O co-fator 6BH4 e um doador de eletrons essencial na hidroxilacao dos aminoacidos aromaticos, L-fenilalanina, L-tirosina e L-triptofano, substratos para a melanogenese e, portanto, o co-fator 6BH4 torna-se componente essencial na pigmentacao (48). Alem de niveis elevados de oxido nitrico sintase na epiderme vitiligo favorecendo a producao de H2O2 e peroxinitrito (57), varios outros mecanismos sao citados demonstrando o aumento nos niveis de especies reativas de oxigenio na epiderme de pacientes com vitiligo. Os catecois endogenos, o co-fator 6BH4, a acetilcolina, o pro-opiomelanocortina (POMC), o triptofano, as citocinas e a enzima tirosinase sao outras fontes responsaveis pela producao de especies reativas de oxigenio no vitiligo, sendo associados ao aumento nos niveis de H2O2 na epiderme e ao estresse oxidativo gerado pelo excesso desse composto. (47). Os niveis elevados de H2O2 e outros oxidantes sao combatidos pelas defesas antioxidantes. No entanto, varios desses processos sao efetivamente inibidos pelo proprio H2O2. O H2O2 na faixa de concentracao mM (10-3M) desativa a enzima catalase, explicando os niveis baixos de catalase na epiderme de vitiligo apesar da expressao inalterada do mRNA para a enzima (58). Baixos niveis teciduais de catalase em pacientes com vitiligo foram recentemente confirmados, com niveis mais baixos na doenca ativa em vez de estavel (59, 60). 7 Outra enzima antioxidante, tiorredoxina redutase, sofre com os niveis elevados H2O2 e observa-se a baixa atividade desta enzima em vitiligo (61). Oxidacao da metionina sulfoxido redutase A (MRS A) e metionina sulfoxido redutase B (MSR B) por H2O2 conduz a reducao do funcionamento desta importante proteina de reparo mecanismo, observando baixos niveis de metionina sulfoxido redutase (MSR) em vitiligo (62, 63). A MSR, importante agente redutor na reparacao de danos causados pelas especies reativas de oxigenio e menos ativa e presente em menor quantidade em pacientes com vitiligo. Niveis baixos de MSR aumenta a sensibilidade dos melanocitos ao estresse oxidativo e induz a morte celular. (62) A glutationa peroxidase converte H2O2 e outros peroxidos em agua e oxigenio, utilizando glutationa, glutationa redutase e o NADPH. Selenio e co-fator para algumas isoformas da glutationa peroxidase e variaveis niveis de glutationa peroxidase e selenio foram encontrados em tecido e sangue de pacientes com vitiligo ativo (64 - 66, 59, 67 - 69). A glutationa transferase pertence a familia de isoenzimas amplamente expressas envolvidas na defesa contra estresse oxidativo e identificou-se polimorfismos no gene da glutationa transferase, conferindo riscos de vitiligo (70). Os niveis de vitamina E sao relatados como baixos em pacientes com vitiligo, alem de apresentar niveis elevados de malondialdeido (MDA) no sangue, comprovando a peroxidacao lipidica (71,72). A melatonina apresenta forte efeito antioxidante e possivel aberracao de receptores da melatonina foi proposto como mecanismo para o desenvolvimento de vitiligo (73). A melatonina e sintetizada na pele originando potentes varredores de radicais livres, responsaveis por estabilizar a cadeia de transporte de eletrons na mitocondria (74). Antioxidantes reagem em conjunto com proteinas, como por exemplo, a caspase para regular a apoptose, o que pode resultar Estética Com Ciência

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a partir de desafio oxidativo (75). Por exemplo, a expressao de Bcl-2 evita a morte celular proveniente de H2O2 e menadiona (vitamina K3) (76). A proteina Bcl-2 e expressa por melanocitos e queratinocitos e e fundamental para a sobrevivencia destes. Observou-se niveis baixos do que o normal da proteina Bcl-2 em individuos, contribuindo para a fragilidade dos melanocitos (77). A relacao do vitiligo com as especies reativas de oxigenio, alem da presenca e efeito do H2O2 na epiderme aumenta evidencias da possivel melhora da despigmentacao com terapia antioxidante. Estudo com pseudocatalase topica ativada por UVB aplicado a toda a pele como uma locao, seguido por exposicao de baixa dose de UVB, funciona como catalisador sintetico para oxidar H2O2 em O2 e H2O, assim mimetizando o efeito natural da catalase e provoca rapida repigmentacao de vitiligo (78, 79) e consequente a reducao de H2O2 na epiderme. Catalase de origem vegetal associada com superoxido dismutase em uma formulacao de microesferas demonstrou eficacia equivalente a betametasona topica, quando combinados com a exposicao ao sol, no tratamento de vitiligo (79). Uso oral de vitamina E demonstra beneficio 8 adicional a terapia de pseudocatalase com UVB, com decrescimo correspondente de MDA no plasma (80). Portanto, tanto os antioxidantes topicos como os orais sao importantes no papel de protecao dos melanocitos contra a destruicao por especies reativas de oxigenio e pelas elevadas concentracoes de H2O2. A vitamina E, vitamina C, acido alfa lipoico, catalase topico, superoxido dismutase foi demonstrado utilizado em vitiligo em suplementacao de dieta (81). O estresse oxidativo e associado na patogenese da vitiligo e a terapia com antioxidante oral promove aumento na atividade da catalase e diminuicao das especies reativas de oxigenio (82). Embora o papel da suplementacao com antioxidantes orais no tratamento de vitiligo ainda e indefinido, estudo sugere que a eficacia, alem do baixo custo e boa tolerancia ao tratamento, sendo melhores os resultados com a terapias associadas com antioxidantes orais e topicos (83), observando significante diminuicao da doenca e outro estudo verificou melhora da repigmentacao de 18% a 47% com fototerapia UVB e suplementacao com a combinacao de acido alfa lipoico, vitamina C, vitamina E e acidos graxos poli-insaturados (82). De acordo com os estudos publicados ate o momento, verifica-se que dentre as causas do vitiligo, o estresse oxidativo e fator relevante, observando a presenca de especies reativas de oxigenio e elevadas concentracoes de H2O2 na regiao com despigmentacao e o uso de antioxidantes torna-se forma de tratamento interessante devido ao fato de baixo custo e nao promover dor.

DISCUSSÃO

O H2O2 regula diversos processos biologicos, como a melagenese, exercendo dupla funcao dependendo da concentracao, favorecendo a sinalizacao celular em baixas concentracoes e promovendo efeito deleterio em concentracoes elevadas (84). Na epiderme saudavel diversas enzimas antioxidantes sao responsaveis por combater a producao excessiva de H2O2 (31, 85, 86) para manter a homeostase redox (87 - 91) e evitar dessa 20

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forma, o estresse oxidativo. Porem, na epiderme de individuos com vitiligo observa-se concentracoes elevadas de H2O2 na regiao com despigmentacao. O vitiligo e a complexa interacao de fatores geneticos, imunologicos, fatores bioquimicos, ambientais e apesar do desconhecimento da hierarquia desses eventos, estudos indicam um papel importante das especies reativas de oxigenio, alem das celulas T, provavelmente atuando em conjunto para destruir ou incapacitar melanocitos em um ciclo vicioso de fadiga celular, desequilibrio de citoquinas, ataque imune e apoptose (92). Os melanocitos sao responsaveis por produzir melanina, que apresenta propriedades antioxidantes, mas a propria sintese de melanina facilita a producao de especies reativas de 9 oxigenio, e dessa forma, os melanocitos sao localizados em ambiente potencialmente hostil e observa-se em individuos com tendencia a vitiligo, a fragilidade dos melanocitos. Numerosas fontes endogenas e exogenas de producao de H2O2 e outras especies reativas de oxigenio sao descritas no vitiligo, que sao deleterias para diversos processos celulares melanociticas, particularmente devido a deficiente defesa antioxidante. Forte evidencia indica que, no vitiligo, todos esses sinais sao significativamente afetados via estresse oxidativo mediada por H2O2 (93 - 98). Alem disso, torna-se relevante ressaltar o fato de que os queratinocitos e os melanocitos sao parte fundamental na patogenese da doenca. Artigos recentes confirmam a perda de melanocitos funcionais no vitiligo (94 - 96, 52). Obviamente, toda a relacao simbiotica da epiderme, incluindo as celulas de Langerhans e afetada em termos de funcionalidade. Tanto os melanocitos como os queratinocitos adjacentes perdem o pigmento intracelular durante um curto espaco de tempo antes da maquinaria de pigmentacao ser diretamente afetada pela perda de funcionalidade devido a oxidacao mediada por H2O2 que envolve proteinas e peptideos. O dano resultante nas proteinas e lipidios e suficiente, por si so, para iniciar a falha nos melanocitos, mas qualquer outro efeito de oxidacao pode iniciar a falha dos melanocitos e a apoptose induzindo a absorcao pelas celulas de Langerhans ou celulas dendriticas. As celulas de Langerhans ou as celulas dendriticas ativadas sao responsaveis por desencadear uma resposta imune, que possivelmente erradica melanocitos na pele, induzindo a despigmentacao. Essa resposta imunologica envolve principalmente as celulas T citotoxicas e falha de mecanismos das celulas T reguladoras permite que o processo continue indefinidamente, conforme observado na fase cronica da doenca e no vitiligo generalizado. Alem disso, devido as mudancas estruturais das proteinas e peptideos afetados, antigenos sao formados. Em circunstancias normais, as proteinas e peptideos afetados sao aniquilados pelo sistema imunologico. Possivelmente a degradacao e a limpeza de processos nao estao funcionando adequadamente, deixando, por sua vez, antigenos influenciam a resposta imune. Isto pode ser uma razao bem atraente por tras da presenca de auto-anticorpos em alguns individuos afetados, porque degradacao torna-se alvo de intervencao mediado por H2O2 e especies reativas de oxigenio. Ate a data, tem sido bem documentado que a ativacao da resposta imune pode ser iniciada por especies reativas de oxigenio e sinais relacionados (99). Consequentemente, a resposta autoimune possivelmente torna-se evento


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secundario no vitiligo. O estresse oxidativo e evidentemente grave apos o exame na epiderme despigmentada de individuos com vitiligo, observando extensa peroxidacao lipidica e a perda de melanocitos funcionais (100 - 102), verificando a acumulacao continua de H2O2 na faixa de milimolar (10-3 M) na epiderme de pacientes com a doenca ativa. (88, 31). 10 O sucesso de evolucao clinica de repigmentacao apos a reducao de H2O2 na epiderme por Pseudocatalase ativado com UVB de banda estreita apoia fortemente o conceito, alem de observar a reparacao das proteinas MRSA e MSRB auxiliando na recuperacao parcial na epiderme de individuos com vitiligo apos tratamento. Alem disso, foi documentado que o H2O2 na epiderme nao afeta apenas a periferia (93, 103), ou seja, a reducao de H2O2 na epiderme induz a recuperacao do plasma sanguineo e dos niveis de proteinas e de peptideos (103). Este resultado tambem destacou o fato de que o H2O2 na epiderme e transferido para o sistema vascular. Alem disso, estes dados tambem sao relevantes para analisar a presenca de estresse oxidativo sistemico como contribuinte para o vitiligo e, desta forma, o tratamento com antioxidante oral torna-se importante. Estudo recente confirma a eficacia do tratamento com antioxidantes orais no vitiligo, em que a suplementacao com um cocktail antioxidante levou a melhora da despigmentacao da pele em vitiligo (104). Diversos estudos mostram a infinidade de origens de H2O2 e como as especies reativas de oxigenio sao formadas no vitiligo. Obviamente, a correcao do estado redox na epiderme, que se encontra seriamente comprometida principalmente devido a perda de funcionamento na atividade da catalase e da tioredoxina redutase (93), torna-se de extrema importancia para prevenir a despigmentacao em individuos com tendencia ao vitiligo e para tratar a regiao com despigmentacao em individuos com a doenca em desenvolvimento. Apesar de diversos estudos publicados existe ainda a necessidade de outras pesquisas com o intuito de explorar ainda mais a patogenese desta comum e angustiante desordem, oferecendo para os individuos a possibilidade de melhores terapias, alem de facilitar estrategias eficazes para prevencao primaria em individuos geneticamente susceptiveis.

CONCLUSÃO

De acordo com o levantamento bibliografico realizado sobre a acao do H2O2 no vitiligo, conclui-se que o efeito deste composto e deleterio devido as elevadas concentracoes na epiderme, prejudicando diversos processos relacionados com a pigmentacao da pele, atribuindo a doenca a caracteristica de despigmentacao. Diversas causas sao associadas ao vitiligo e conforme o levantamento bibliografico diversos estudos publicados defendem a vertente de que o estresse oxidativo e fator de extrema relevancia para o vitiligo e nao apenas a questao imunologica do individuo. Portanto, combater as especies reativas de oxigenio e impedir o estresse oxidativo com o uso de antioxidantes orais e topicos torna-se terapeutica favoravel para essa doenca, pois alem do custo beneficio, nao promove dor e oferece resultados significativos na repigmentacao da pele. 11

REFERÊNCIA LITERARIA

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Thalyta Aparecida Munhoz Cesario1; Vivian Maria Souza de Carvalho Ribeiro2. Autor correspondente: Thalyta Aparecida Munhoz Cesario Nome completo: Thalyta Aparecida Munhoz Cesario Endereco: Rua Uniao Federativa, 121 Telefone de contato: (11) 96243-1342 Email: thalyta.munhoz@hotmail.com


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R PEEL REVOLUÇÃO EM PEELING

O método de peeling que faz uma revolução na pele. Após muitos anos de lida com tratamentos estéticos, desenvolvi um método perfeito de peeling que reúne eficiência, rapidez e conforto no tratamento dos mais diversos problemas estéticos da pele humana como: manchas, acne e sequelas, rugas, flacidez e estrias. Antes do desenvolvimento do método de peeling R PEEL, os melhores resultados eram conquistados às custas de muito desconforto no momento e após a aplicação dos peeling’s químicos hora oferecidos no mercado. Além do que, os peeling’s se propunham ao tratamento de tal ou qual disfunção estética, limitando-se a peeling para mancha, ou para acne, ou para rejuvenescimento. O meu método apresenta-se como um recurso multifuncional que se presta a tratar todas essas disfunções ao mesmo tempo, ainda pode ser utilizado na pele da face, do corpo e nos lábios, dando mais volume e vitalidade aos mesmos!!! Por tudo isso costumo dizer que esse método é perfeito e muito me orgulho em apresentá-lo a meus colegas profissionais nos congressos e simpósios onde ministro palestras e demonstro meu método. O R PEEL pode ser aplicado em diferentes intensidades de acordo com a necessidade de cada pele, sendo mais suave para peles finas e levemente manchadas, ou mais intenso para peles mais espessas e danificadas pelo sol. A rotina social também é um fator determinante na hora de escolher a intensidade. Contudo, diferentemente dos métodos convencionais de peeling’s, esse método não promove dor nem sensação de queimadura mesmo em sua maior intensidade, ou seja, promove renovação profunda sem o desconforto característico de técnicas que tem essa capacidade. 26

Estética Com Ciência

Fotos: Francine Lima Apesar de ser feito o ano todo, estamos no período em que as pessoas mais procuram por esse tratamento devido ao clima ameno e baixa intensidade das radiações solares. Seus resultados se apresentam de forma rápida, quanto mais intenso, mais rápido e mais impressionantes! Sucesso nas apresentações que faço em eventos de estética pelo brasil, esse é o R PEEL – Revolução em Peeling ! Nas próximas edições estarei novamente apresentando a vocês mais novidades e temas interessantes do mundo da estética. Grande abraço e até a próxima !!!

Rodrigo Tavares é distribuidor de importantes marcas de peeling´s quimícos, Esteticísta e atuante na área desde 1997, Terapeuta Holístico, Ministrante de cursos de peeling´s químicos e IPC, Palestrante de congressos e Simpósios, além de autor de 14 livros eletrônicos (TV MED).


EFEITOS FISIOLÓGICOS Massagem em pró à estética e saúde

RESUMO

Estudo elaborado partindo-se do principio de utilização de artigos envolvendo os efeitos fisiológicos da massagem em pró da estética e saúde, observando em ambos sua eficácia com relação à funcionalidade e bem estar a partir de sua elaboração nas coletas de dados. Foi utilizado como base de pesquisa, coleta de artigos envolvendo estudos fisiológicos sobre variados tipos de massagens e seus benefícios na saúde. Gráficos comparativos de 1997 até 2014 de vários autores mostrarão seus efeitos fisiológicos e movimentos básicos. Massagem é a manipulação sistemática de tecidos moles do corpo com objetivos terapêuticos. A maioria das culturas antigas praticava algum tipo de toque terapêutico. Seus métodos de tratamento usavam ervas, óleos e formas primitivas de hidroterapia. Estudos arqueológicos indicam que, já na pré-história, o homem promovia o bem-estar geral e adquiria proteção contra lesões e infecções por meio de fricções no corpo. Seriam os primórdios do que hoje se entende por massagem. Há também registros de que civilizações da Antiguidade, como egípcios, hindus, gregos, romanos, chineses e japoneses, cerca de 300a.C, fizeram referências sobre os benefícios da massagem para o bem-estar. Mas os primeiros a reconhecer as propriedades curativas dessa técnica de friccionar o corpo foram os chineses, que assinam a literatura mais remota que se tem notícia: o texto médico Nei Ching, escrito em 2800 a.C (SOUSA,2003). Concluímos que a massagem quando bem aplicada conforme os movimentos básicos (deslizamento, amassamento, fricção e percussão) citados pelos

autores ANDRADE et.al, CASSAR, FRITZ, DOMENICO, NESSI, WORTH e segundo o autor CASSAR aumentando o rompimento de glóbulos de gordura e estimulando a passagem para o sistema linfático, assim podendo melhorar a saúde da pessoa massageada e consequentemente promover sua estética. O que sugerimos mais pesquisas sobre o tema abordado. Palavras-chave: Efeitos Fisiológicos; Massagem; Estética; Saúde.

INTRODUÇÃO

A beleza é uma experiência, um processo cognitivo e mental, e ainda, espiritual, relacionada à percepção de elementos que agradam de forma singular aquele que a experimenta. Suas formas são inúmeras, e a ciência ainda tenta dar uma explicação para o processo. Através deste aspecto, a beleza pode ser compreendida como elemento importante no processo evolutivo das espécies em questão. Até então, a beleza pode ser mensurável, já que está subordinada a padrões específicos. Mas no universo humano, ela não se resume a isso, ela é muito mais e possível de conquistar com recursos como a massagem. (RHODES, 2006). Massagem consiste na manipulação do corpo humano por meio do toque ordenado e metódico, é geralmente realizada por mãos hábeis de um profissional, entre eles da estética. Existem diversos tipos de massagens, cada qual com determinado objetivo, todos para a promoção da saúde. A vida moderna faz com que as pessoas entrem em um ritmo intenso de trabalho acompanhado de estresse físico e mental, má alimentação, sedentarisEstética Com Ciência

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mo, ocasionando um descontentamento com sua imagem corporal devido ao aparecimento de hidrolipodistrofia genoíde (HLDG), flacidez, varizes, edema nos membros inferiores (MMII), estrias, gordura localizada e/ou sobrepeso. (PICCIN, et. al 2009). Fatores que alteram a estética e saúde. A estética é o ramo da filosofia que se ocupa das questões tradicionalmente ligadas à arte, como o belo, o feio, os gostos, os estilos e as teorias da criação e da percepção artística. Do ponto de vista estritamente fisiológico, a estética estuda racionalmente o belo e o sentimento que desperta nos homens. “A palavra estética vem do grego aisthesis e significa “faculdade de sentir”, compreensão pelos sentidos”. Dessa forma, surge o uso corrente, comum, de estética como sinônimo de beleza (DIAS, 2009). A saúde possui implicações legais, sociais e econômicas dos estados de saúde e doença; sem dúvida, a definição mais difundida é a encontrada no preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde (OMS): saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças (ALMEIDA, 2011). É importante então falarmos sobre os efeitos fisiológicos da massagem aplicada em um indivíduo, pois por meio dela podemos obter variados resultados. É o que buscamos na revisão de literaturas na promoção da estética.

OBJETIVO

O trabalho tem como objetivo analisar os efeitos fisiológicos da massagem em pró da estética e saúde. Procura-se com esta pesquisa revisar a literatura sobre técnicas de massagem nas últimas duas décadas, compreendendo o ano de 1997 à 2014.

METODOLOGIA

Revisão bibliográfica dos benefícios fisiológicos da massagem em pró da estética e saúde. Levantamento de dados científicos publicados no período de 1997 a 2014. Demonstração por tabela e identificação de efeitos fisiológicos comuns entre os autores pesquisados e apontando os principais movimentos da massagem.

REVISÃO DA LITERATURA

A massagem é a arte terapêutica mais antiga de que se tem notícia, e sua história é extensa e bem documentada. Antes, podemos somente especular que havia um forte instinto semelhante ao manusear ou tocar o corpo humano (KAVANAGH, 2006). A palavra massagem tem suas origens em varias línguas, incluindo a palavra francesa masser (significado literalmente massagear), uma palavra grega com o mesmo significado, uma palavra hindu significando exercer uma pressão e enfim, uma palavra árabe 28

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significando apertar suavemente. A massagem é definida como uma manipulação manual dos tecidos do corpo destinada a provocar uma sensação de bem estar e reduzir o estresse e dor. Podendo ser encontrada em numerosos textos clássicos, incluindo a Bíblia e os Vedas, Já em 400 a.C., Hipócrates falava da necessidade, para os médicos, de conhecer e praticar a arte de friccionar. Documentos antigos da China e Japão refere-se à massagem, que era amplamente utilizada em outras culturas como os árabes, egípcios, indianos, gregos e romanos (JONAS; LEVIN, 2001). É a manipulação sistemática de tecidos moles do corpo com objetivos terapêuticos. A maioria das culturas antigas praticava algum tipo de toque terapêutico. Seus métodos de tratamento usavam ervas, óleos e formas primitivas de hidroterapia. Estudos arqueológicos indicam que, já na pré-história, o homem promovia o bem-estar geral e adquiria proteção contra lesões e infecções por meio de fricções no corpo. Seriam os primórdios do que hoje se entende por massagem. Mas os primeiros a reconhecer as propriedades curativas dessa técnica de friccionar o corpo foram os chineses, que assinam a literatura mais remota que se tem notícia: o texto médico Nei Ching, escrito em 2800 a.C (SOUSA,2003). Os efeitos fisiológicos da massagem, NESSI cita Figueira (1979), de um modo geral, podendo ser classificados em dois grupos: reflexos e mecânicos. Os efeitos reflexos são aqueles que se manifestam num âmbito periférico, por exemplo, na pele e nos receptores periféricos que transmitem as sensações de prazer e relaxamento. Os efeitos mecânicos manifestam-se na circulação sanguínea, tanto no retorno venoso e circulação arterial, quanto na circulação linfática, uma vez que a movimentação com a maior força durante as manipulações obedecem ao sentido centrípeto (da extremidade do coração). Sobre os órgãos congestionados, a massagem atua diminuindo a congestão e produzindo maior sensação de alívio, pois as pessoas em estado de tensão não conseguem manter o equilíbrio entre os sistemas do organismo. Por tanto, se tocadas com técnica, conseguirão recuperar o equilíbrio. Para Giam e Tech (1989), os efeitos fisiológicos da massagem são: fortalecimento da pele mediante movimentos constantes e rítmicos, estimulação da circulação dos fluidos sanguíneos, tais como sangue e linfa, promoção da elasticidade mediante a manipulação dos tecidos corporais, redução de problemas musculoesqueléticos, como rigidez e imobilidade articular, pelo aumento da elasticidade dos músculos, maior harmonia no funcionamento do sistema nervoso, aperfeiçoamento dos órgãos internos pela estimulação, aprimoramento do metabolismo global, por meio da estimulação direta ou indireta das glândulas sem dutos ou glândulas hor-


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monais, dispersão do ácido lático acumulando os tecidos corporais, evitando rigidez muscular. (NESSI, 2010). A massagem consiste no tratamento ou terapia manual que podem ser aplicadas a diferentes partes do corpo, para alivio de stress e tensão, estimulam o organismo promovendo analgesia, diminuindo edemas e melhorando a funcionalidade do organismo de uma maneira geral e seus benefícios vão além do relaxamento. A massagem tem um efeito muito importante sobre o estado emocional do individuo e, portanto, sobre seu comportamento emocional. O efeito acumulado de relaxamento, que se origina nos músculos e estende-se para o individuo como um todo. A massagem tem grande influência sobre o organismo de âmbito mecânico, neural, fisiológico e químico, estando estes relacionados entre si e a fatores emocionais, atua diretamente sobre a epiderme estimulando as glândulas sebáceas e sudoríparas, melhorando sua resposta fisiológica, aumentando a permeabilidade dos poros, potencializando a micro circulação, hidratando a pele, aumentando a produção de elastina e consequentemente a elasticidade da pele em estruturas adjacentes, rompimento dos glóbulos de gordura e estimulam sua passagem para o sistema linfático. Atua também em terminações nervosas sensitivas, diminuindo a hipersensibilidade e aliviando as dores, resultando também a diminuição da frequência cardíaca, melhora na respiração, na circulação e digestão. (CASSAR, 2001). Diferente de outros autores ABREU et al.(2010) cita que as massagens aplicadas em técnicas para adiposidades localizadas, a massagem não traz resultados desejáveis, com ela não é possível verificar redução de massa corporal, IMC e nem de espessura de tela subcutânea da região abdominal. A massagem aplicada na estética tem como principal função esculpir nádegas, coxas, braços, cintura e abdome, pontos pelos quais a gordura localizada se concentra. O poder modelador vem com a forte pressão dos punhos e dos dedos do terapeuta, a força executada nos movimentos de pressão, amassamento e deslizamento é maior, dessa maneira o massagista consegue “quebrar” as cadeias de gordura que posteriormente são eliminadas através da corrente sanguínea além de melhorar a oxigenação dos tecidos. Em estudos, são aplicadas a técnica da modeladora, com movimento de fricção, deslizamento profundo e superficial, amassamento em “s” e rolamento. São divididos dois grupos onde são colocados ativos neutros e ativos com cafeína. Ambos possuem resultados positivos, com relação à adiposidade local, mas os resultados se potencializam com uso de ativos dermatológicos lipolíticos (SILVA et al.,2010). As massagens são benéficas no organismo no âmbito neural, fisiológico, químico e mecânico, sendo

relacionados intimamente nos fatores emocionais, atuando diretamente na epiderme, estimulando as glândulas sebáceas e sudoríparas, potencializando a resposta fisiológica, com aumento da permeabilidade dos poros, ajudando na micro-circulação, hidratando a pele, aumentando a produção de elastina e alivia dores pois atua nas terminações nervosas (CASSAR, 2001; SKILLGATE et al., 2011). Sobre a manipulação dos tecidos há uma diminuição das tensões musculares, estimulando serotonina e histamina que são vasodilatadores, aumentando o fluxo linfático e sanguíneo (CASSAR, 2001) permitindo a absorção de nutrientes hidratando as células e aumentando os níveis de oxigênio circulante e no sistema linfático atua diretamente estimulando o sistema imunológico, renovando as células de defesa e acelerando a circulação linfática (BORGES, 2006). BRINGEL, Thais N. ¹. SOUZA, Marina M. ². NESSI, André³

DISCUSSÃO

A massagem é uma sensível experiência que consiste com um simples toque e explora todos os sentidos do corpo humano. Uma agradável maneira de estimular o indivíduo com suas diversas técnicas, capaz de colocar em contato o corpo e a alma (MUNFORD, 2012). Há quem encontre equilíbrio em atividades físicas que lhe ofereçam prazer, pelo menos por um breve momento, reduzindo o desgaste do dia-a-dia, deveres e obrigações. É fato que agora há uma busca incessante pelo conhecimento do corpo e valorização de seus cuidados. Terapia da medicina física, orientados por um trabalho psicológico ou corporal tem como objetivo reduzir o stress físico e emocional (BUSETTI, 1998). A massagem apesar de seu exercício passivo movimenta e ativa sistema muscular, nervoso e circulatório. Como exercício passivo, toxinas são eliminadas durante as manipulações levando o receptor a um estado de relaxamento e bem-estar. No meio científico ainda há questionamento em muitas literaturas evidências da eficácia dessas práticas com relatos de profissionais exercendo essa prática (CASSAR, 2001). Em estudos científicos comprovados podemos confirmar que, os efeitos fisiológicos da massagem são: relaxamento muscular, eliminação de catabólicos, melhora da viscosidade entre as fáscias, melhora da circulação arterial e venosa, estimulação da atividade metabólica intersticial, amaciamento da pele deixando-a mais fina e brilhante, aceleração do fluxo do retorno linfático, estimulação do peristaltismo, favorecimento do melhor alongamento da musculatura, possibilidade de um maior movimenEstética Com Ciência

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Anexo I: Quadro comparativo: autores e benefícios

to articular, contribuição da produção de endorfinas, diminuição da espessura do tecido conjuntivo (NESSI, 2013). Os métodos individuais da massagem variam em relação à profundidade da pressão, ao arrasto, à direção, a velocidade, ao ritmo, a frequência e a duração. 30

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Os aspectos técnicos do processo de tratamento que são mais relevantes para o profissional relacionam-se com a propriedade e adequação do exame realizado, a avaliação dos problemas apresentados pelo cliente, o plano de tratamento delineado e as intervenções selecionadas e fornecidas pelo profissional.


Efeitos fisiológicos

A falha do profissional ao avaliar adequadamente os principais comprometimentos relacionados com a condição clínica do cliente levará a um programa de tratamento que não aborda de maneira efetiva es-

ses comprometimentos. Por sua vez, isto limitará a probabilidade de que as limitações funcionais decorrentes desses comprometimentos sejam melhoradas (ANDRADE; CLIFFORD, 2003).

Anexo II: Quadro comparativo: autores e manobras

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CONCLUSÃO

Conforme levantamento bibliográfico feito 1997 até 2014, os autores pesquisados referem os mesmos benefícios fisiológicos da massagem. Benefícios estes citados como aumento da circulação sanguínea e linfática, fluxo de nutrientes, da extensibilidade do tecido conjuntivo, do movimento das articulações, da circulação arterial e venosa, do estimulo das glândulas sebáceas e sudoríparas, da permeabilidade dos poros, produção de elastina, relaxamento muscular, facilitação da atividade muscular, estimulação da atividade metabólica intersticial e estimulação das funções autonômicas e viscerais. E outros benefícios fisiológicos como os que diminuem a hipersensibilidade e aliviam as dores, a sensibilidade, a pressão

sanguínea, aderências cutâneas, metabólicas e energéticas, diminui o uso de vícios como o fumo, dores pré-menstruais, diminuem o tempo de cálculo matemático e fadiga muscular. Concluímos que a massagem quando bem aplicada conforme os movimentos básicos (deslizamento, amassamento, fricção e percussão) citados pelos autores ANDRADE et.al, CASSAR, FRITZ, DOMENICO, NESSI, WORTH e segundo o autor CASSAR aumentando o rompimento de glóbulos de gordura e estimulando a passagem para o sistema linfático, assim podendo melhorar a saúde da pessoa massageada e consequentemente promover sua estética. O que sugerimos mais pesquisas sobre o tema abordado.

Anexo III: Quadro Comparativo: aumento e diminuição dos efeitos fisiológicos da massagem

REFERÊNCIAS ABREU, M.F.; SOUZA, T.F.; FAGUNDES, D.S. Os Efeitos da Massoterapia sobre o Stress Físico e Psicológico. Revista científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente.FAEMA/article/view/119/94. Janeiro-Junho, 2012. ANDRADE, C.K; CLIFFORD, P. Massagem – Técnicas e Resultados. 1ª Edição. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan,2003. BUSSETTI, G. R. et al. Saúde e Qualidade de Vida. 1ª Edição. São Paulo: Peirópolis, 1998. CASSAR, M.P. Manual de Massagem Terapêutica. 1ª Edição. Barueri: Manole, 2001. DARE, P.; EBELE, R. Apostilas da Cadeira de Massoterapia. Material não publicado – Curso de Naturologia Aplicada. Unisul: 2006 DOMENICO, G. Técnicas de massagem Beard. 5ª Edição. Rio de Janeiro: El-

KAVANAGH, W. Exercícios Básicos de Massagem. 1ª Edição. Barueri: Manole, 2006. MAIO, M. Tratado de Medicina Estética. 1ª Edição. São Paulo: Roca, 2004. NESSI, A. Massagem Anti-estresse. 5ª Edição. São Paulo: Phorte, 2010. NESSI, A. L. S. Massagem Epicrânia. In: PEREIRA, M.F.L. Spaterapia, 1.ed., São Caetano do Sul: Editora Difusão, 2013. p. 277 – 290. RHODES, G. The Evolucionary Psychology of Facial Beauty. Annual Review of Psychology 57;199-226, 2006. SEVERINO, A.J. Metodologia do Trabalho Científico. 23ª Edição. São Paulo: Cortez, 2007. VIGARELLO, G. História da Beleza. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006. WORTH,

Y.

Sementes

do

Saber

Massagem:

Guia

Prático.

1ª Edição. São Paulo: Callis, 1997.

sevier, 2007. FILHO, N.A. O que é saúde. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2011. FRITZ, S. Fundamentos da massagem terapêutica. 2ª Edição. Barueri: Manole, 2002.JONAS, W.B.; LEVIN, J.S. Tratado de Medicina Complementar e Alternativa. 1ª Edição. Barueri: Manole, 2001. KAKESHITA, I. , ALMEIDA, S. Relação entre Índice de Massa Corporal e a Percepção da Auto-Imagem em Universitários. Revista Saúde Pública; 40(3): 497-504, 2006.

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BRINGEL, Thais N. ¹. SOUZA, Marina M. ². NESSI, André³ ¹Graduada em Estética na UAM e-mail: thaisnascimentobringel@hotmail.com ²Graduada em Estética na UAM e-mail: marina_martinezzz@hotmail.com ³Orientador e Professor da Graduação em Estética/UAM e-mail: prof.andrenessi@gmail.com


REFLEXOLOGIA PODAL “Chegou a hora de dar aos pés o reconhecimento que merecem!” Trata-se da arte de curar através do toque nos pés, seguindo o princípio de que todos os órgãos do corpo, inclusive o cérebro, estão conectados através de canais de energia, ativadas em pontos em nossos pés. Portanto, quando nossos pés estão cansados, assim está nossa mente e corpo. Aplicando pressão nos terminais nervosos ocorre um estímulo reflexo de um órgão do corpo no Sistema Nervoso Central (SNC), que imediatamente inicia uma gama de atividades internas verificando o estado e o funcionamento do órgão que está sendo estimulado. A reflexologia podal, conhecida como massagem chinesa dos pés, é uma terapia que pode trazer vários benefícios para o organismo equilibrando-o e fazendo uma manutenção da saúde, auxilia na redução do estresse, como em outras patologias, inclusive em pacientes com câncer, verificado em estudos. É uma terapia considerada alternativa, reconhecida pelo Ministério da Saúde, muito acessível, porém pouco conhecida, mas de grande eficácia. Tem grandes vantagens,

pois não necessita de grandes gastos e espaços para ser realizada. Pode ser incorporada a outras terapias, como reiki, shiatsu dentre outras.

OBJETIVOS

Preventivo; Identificar uma má função antes do seu aparecimento sintomático; Conservar o corpo saudável, relaxar corpo e mente.

OBSERVAÇÃO

Quem aplica a Reflexologia tem que ter uma sensibilidade apurada no toque, para perceber que quando uma pessoa relata dor nos pontos reflexo não quer dizer necessariamente que exista algum mal específico isto é um ponto de energia estagnada e quanto mais obstruído mais dor vai sentir. Porém é sinal de alerta, um aviso que a frequência vibratória do campo eletromagnético desse pedaço de órgão está em disfunção e no toque dá para perceber essa irregularidade. Antes de iniciar a sessão de reflexologia recomenda-se aplicar um escalda pés para deixar a pessoa mais relaxada e os pés mais sensíveis ao toque. Estética Com Ciência

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Reflexologia podal

INDICAÇÕES DA REFLEXOLOGIA PODAL Indicada para pessoas estressadas, tensas, nervosas, com problemas de circulação sanguínea, problemas hormonais, diversos tipos de dores e desequilíbrio do sistema. O estresse é a maior causa de doenças cardíacas, enxaqueca, dores musculares, nervosismo e depressão. Quando o estresse é tratado, o corpo se livra desses sintomas sem a necessidade de remédios químicos que só mascaram o problema e nos tornam dependentes. Entre outras indicações comuns temos: Prisão de ventre Alteração da pressão arterial Constipação Dor na coluna Labirintite Inchaço nas pernas Cálculos renais Asma Hipertensão Colesterol Tireoide

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Inflamação Equilíbrio de cálcio Entre outros...

CONTRAINDICAÇÕES DA REFLEXOLOGIA PODAL As contraindicações da reflexologia se aplicam em casos de pessoas com diabetes que apresentem machucados nos pés, mulheres em gestação, pessoas que fazem uso do marcapasso, pessoas em processos de alergia na pele ou dermatite, pessoas que apresentam varizes expostas, trombose ou fraturas. Em casos de pessoas com diabetes o tratamento se torna inviável devido aos coágulos de sangue que facilmente se criam nas veias do corpo do doente. Esses coágulos sanguíneos não devem ser deslocados, como propõe a reflexologia podal. Na reflexologia podal estimula-se a circulação sanguínea para que todos os órgãos possam ser capazes de receber os nutrientes presentes no sangue, e, para que ocorra a liberação de toxinas, o que no caso de diabéticos não seria o recomendado.


Reflexologia podal

pneu, aperta e solta no mesmo ponto pelo menos TEMPO DE APLICAÇÃO umas 10 vezes ou o quanto sentir que é necessário. As sessões duram de 30 a 60 minutos. SEDAÇÃO é quando você sentir uma bolinha dura, O intervalo entre cada sessão de tratamento deve ser significando excesso de energia, faça o movimento de sete dias. São recomendadas pelo menos dez ses- de “murchar” o pneu, aperta e segura contando até sões. 10 ou quanto sentir que é necessário. “É muito importante à avaliação profunda com uma ATENÇÃO! SE ESTIVER MUITO DOLORIDO ficha de avaliação detalhada do cliente. É nessa con- VÁ COM CALMA, AOS POUCOS, RESPEITE OS versa inicial que serão detectados os problemas e de- LIMITES DO SEU CORPO E SIGA SUA INTUIfinidos os pontos de aplicação”. ÇÃO.

FAÇA VOCÊ UMA AUTOMASSAGEM.

De preferência sentado, role uma bola de tênis no chão, sob a sola do pé, procurando massagear todas as áreas, incluindo os dedos. Vai sentir que alguns locais são mais dolorosos que outros. Outro método, seria você sentado, faça massagem em um dos seus pés, com as duas mãos, em seguida, perceba onde estão os pontos doloridos no pé. Verifique no mapa dos pés qual a área correspondente no corpo e siga as dicas de manobras que a Psicoterapeuta Holística Geniffer Silva, do Instituto Metafísico recomenda.

Geniffer Silva Psicoterapeuta Holística, tântrica, palestrante e Leitora de Aura e Chakra. Seus atendimentos são On Line ou Presenciais na Zona Leste de São Paulo. Ela acredita que seu diferencial é o respeito, carinho, atenção e dedicação que oferece a cada pessoa. Cuidando, para que ele (a) tenha um atendimento personalizado de acordo com suas necessidades, seja na parte física, mental ou emocional. Sua visão é romper limites, integrar o corpo a mente e tudo que está em sua volta, conscientizando assim DICA DE MANOBRAS PARA FAZER A RE- as pessoas com a importância dos cuidados essenciais FLEXOLIGIA PODAL. e preventivos conseguem mesmos. HARMONIZAÇÃO é quando você sentir cristais, significando que está começando a estagnar energia, www.institutometafisico.com faça movimentos de rodar com um pouco de pressão no local no sentido horário até sentir que sumi- “Quero um mundo melhor, melhorando O SEU ram ou até sentir que é necessário. MUNDO” TONIFICAÇÃO é quando você sentir um buraquinho, que significa falta de energia, faça movimentos de bombear como se você estivesse “enchendo” um Namastê ( “O Deus em mim saúda o Deus em você”) Estética Com Ciência

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TRATANDO ENVELHECIMENTO O envelhecimento populacional é uma realidade já vivenciada pela maioria das sociedades. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, esta modificação no perfil etário da população é uma resposta à mudança de indicadores de saúde, como a queda da fecundidade, da mortalidade e o aumento da expectativa de vida (BRASIL, 2007). Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia do nicotinamida adenida, NAD, os seus derivados efosforilados, Estatística, estima-se 2025 o Brasil contará NAD(P), que e asem suas formas reduzidas, com 31 milhões de pessoas com 60 anos, ou mais, NAD(H) e NAD (PH), que apresentam propriedade representando aproximadamente 14% do desidade, antioxidantes. A diversidade de processos onde total da população brasileira (IBGE, 2000). estes cofatores participam, pode explicar o mecanisO envelhecimento é uma consequência tempo mo base para inúmeros efeitos observadosdopelo uso vivido pelo indivíduo, e representa um contópico de um percursor como a niacinamida, onde sido utilizada na formujunto de tem modificações no organismo, lação de cosméticos como sabonetes, que tem início no seu nascimento. loções como uma coadComo ea cremes, pele é um órgão externo juvante em meio às outras subsfica mais fácil identificar as altâncias (BISSETT, 2009), teraçõesativas. decorrentes do passar Dentro da ação tópica no dos anos (BORELLI, 2004).campo dos dermocosméticos, a niaA pele é indispensável à vida e cinamida, pode ser aplicada na isola os componentes orgânicos prevenção e tratamento de vádo exterior. Constitui-se rias meio fisiopatologias estéticas da em estrutura de tecipele.complexa O ativo aplicado topicamendos, definidos como grupos celute diminui muito as condições de lares inter-relacionados de modo a lesões como: rosácea, acne, tem ação adequar-se de maneira harmônica ao anti-inflamatória semelhante ao antibiótico clindamicina dos ativos preferidesempenho de suas(um funções. A pele pode dos para combater espinhas e foliculite), sendo que ser dividida em epiderme e uma camada abaixo este, a longo prazo, pode causar resistência bacteriaé a derme (COHEN, PRAZERES e SILVA, 2009). na e perder sua eficácia, enquanto que com A epiderme é constituída de vários tipos deniacinacélulas, mida o mesmo não ocorre. Outra vantagem é que entre elas o melanócito, responsável pela produção ela regula a secreção sebácea, contudo o seu usora-é da melanina, importante filtro endógeno contra mais indicado para sintomas de acne leve (grau 1) a diação UV. A melanina é responsável pela coloração moderada (grau 2). da pele e dos cabelos, cuja biossíntese ocorreceramiem suNiacinamida ajuda também a pele produzir bunidades celulares denominadas melanossomas, das e ácidos graxos, gorduras essenciais para fortatendo principal precursor (HAR-e lecer acomo barreira cutânea e mantera aL-tirosina pele protegida RIS, 2003). hidratada, condição essa essencial para frear o proO envelhecimento cutâneo está relacionado a diversos fatores originados externamente, tais como poluição, fumaça, noites mal dormidas, consumo excessivo de álcool, nutrição deficiente e exposição ao sol. De todos esses fatores a exposição solar é considerada como a mais deletéria para a pele e, por isso, o envelhecimento causado pela exposição solar é Silvana conhecido como fotoenvelhecimento e, acreditaSimão -se que 80% Ibeco, do envelhecimento facial são devido Professora Esteticista, Especialista em à exposição solar crônica (BAUMANN, 2007). Cosmetologia Clínica, Curso de Extensão pela OUniversidade envelhecimento leva a de mudanças na apaEuropéia Madrid drásticas em técnicas rência da pele, situação essa que gera um incômodo estéticas fisioterapêuticas faciais e corporais.

intenso na maioria das pessoas. A pele ocupa lugar de destaque na esfera psíquica dos indivíduos, pois representa o elo indivíduo-sociedade-ambiente físico. Atualmente as alterações de cor na pele estão sendo uma preocupação constante entre a população e, com isso, houve um crescimento considerável nas pesquisas e no mercado nacional dermo-cosmético, cesso de envelhecimento. principalmente no as queconcentrações se refere aos de produtos cosNas hipercromias niacinamiméticos despigmentantes cutâneos. As desordens da, que variam entre 2 a 4%, são prescritas para repigmentares são a terceira equeixa nos consultórios duzir a hiperpigmentação uniformizar o tom da dermatológicos e clínicas de estética pele. Não chega a bloquear a produção de(TAYLOR, melanina 2003). de forma eficiente como outros agentes depigmenEssas cutâneas da tantes alterações (hidroquinona, ácidoprovenientes Kójico...), mas atua impedindo final de mudança na cor adatransferência pele são consideramelanossomos cheias de das discromias (cápsulas e, entre elas, a mais melaninas) para os queratinócitos. comum são as hipercromias (GUIEm contrapartida, MARÃES, 2002). não causa irritação e nem é fotossensibilizante Alguns princípios ativos despigcomo os retinóides. Podemos mentantes são destinados a claacrescentar que ela melhora a rear a pele com hipercromias. luminosidade, melhora o rubor A ação desses princípios ativos (devido ao fortalecimento da ocorre por diferentes mecanisbarreira dérmica) e a palidez da mos,(tira queoestão ligados à interfepele tom amarelado causarência produção de melanina do pela na glicação das proteínas). ouniacinamida transferênciamantém da mesma para os A alta atividade antioxidante. Seu uso diário, em esqueratinócitos. pecial no período da manhã, ajuda comum, a preveA hipercromia é uma lesão muito nir danos causados pela exposição ao sol e alterações principalmente em mulheres. O resultado é o esno DNA da pele. Assim, torna-se um uma ingrediente curecimento de parte da pele gerando grande que, em conjunto com filtros solares, colabora queixa e incômodo para todos aqueles que apara pos-a prevenção do câncer de pele por ser um agente antisuem, desta forma ressaltamos a ativo Niacinamida, -tumoral. Também cabe mencionar que o ativo estique é um poderoso ativo clareador e regenerador da mula as células cutâneas (fibroblastos) a produzirem pele. colágeno, dando mais firmeza à pele. Cada vez mais na indústria Concluímos então quecresce a niacinamida é umcosmética excelente produtos fitocosméticos, que são cosméticos formuativo que atua em várias frentes contra as lesões prolados com ativo natural, vocadas peloprincípio envelhecimento da pele.beneficiando a estética por ter ação de correção e manutenção do estado natural e sadio da pele. (GOMES, 2009). Entre estes ativos está a niacinamida que é uma forma ativa da niacina ou vitamina B3, que faz parte de uma das oito vitaminas do complexo B. Estudos sobre ela mostram uma variedade de funções quando utilizada topicamente na pele. (BISSETT, 2009) A niacinamida, também conhecida como nicotinamida, é uma forma biologicamente ativa de niacina (vitamina B3) encontrado amplamente em muitos vegetais de raiz e leveduras. (HAKOZAKI et al.,2002). É um percursor de uma família de cofatores enzimáticos endógenos, especificamente do dinucleóti-

e as Hipercromias com o Ativo Niacinamida

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INIBIDORES DE METALOPROTEINASES NO TRATAMENTO DE ENVELHECIMENTO CUTÂNEO

RESUMO O envelhecimento cutâneo começa logo que nascemos e continua gradativamente ao longo da vida, o processo de envelhecimento pode ser acelerado por fatores externos também, como exposição solar crônica, poluição e hábitos alimentares, mas esse processo pode ser tratado e retardado. A indústria de cosméticos tem investido bastante em pesquisas para encontrar produtos naturais com propriedades de combater o envelhecimento. As metaloproteinases são endopeptidases capazes de degradar colágeno, gelatina e elastina, sendo portanto um dos fatores que leva ao envelhecimento da pele. Areca catechu L., Vitinoxine e MDI Complex são componentes estudados pela sua capacidade de inibir a ação de metaloproteinases, uma ação protetora, mas somente Areca catechu e Vitinoxine mostraram capacidade de estimular síntese de colágeno e elastina, proliferação de fibroblastos e melhora do aspecto das rugas, ou seja, um efeito rejuvenescedor. O extrato de Areca catechu e o princípio ativo Vitinoxine mostraram resultados satisfatórios no tratamento de envelhecimento da pele, sendo viável sua utilização em formulações para esse fim. Existem outros produtos naturais que possuem a capacidade de inibir a ação das metaloproteinases, porém são necessários mais estudos a fim de conhecer melhor seus efeitos na pele. Palavras-chave: metaloproteinases, envelhecimento, Areca catechu L., Vitinoxine, estética. 38

Estética Com Ciência

INTRODUÇÃO O envelhecimento é um processo natural e começa após o nascimento. A pele é o nosso maior órgão e está visível, devido a isso as pessoas estão mais atentas ao envelhecimento olhando a aparência da pele e o que grande parte da população busca é viver mais, permanecer jovem por mais tempo ou pelo menos parecer jovem por mais tempo¹. No envelhecimento cutâneo os tecidos conjuntivos, especialmente da pele, sofrem significativas alterações devido a mudanças morfológicas na matriz extracelular (MEC). Essas alterações incluem afinamento da epiderme e aparecimento de linhas e sulcos na face. A MEC é formada por glicosaminoglicanos entrelaçados com as proteínas da matriz fibrosa, como colágeno, elastina e fibronectina que conferem resistência e elasticidade à pele². O processo de envelhecimento cutâneo ocorre de duas formas, intrínseco ou cronológico e extrínseco ou ambiental que resultam no aparecimento de flacidez e rugas devido a degenerações estruturais. No envelhecimento extrínseco, a exposição crônica ao sol é o principal fator, devido a isso, o envelhecimento extrínseco muitas vezes é chamado de fotoenvelhecimento1,3. No envelhecimento cronológico ocorre atrofia da MEC, que é reflexo da diminuição do número de fibroblastos levando a uma menor velocidade de síntese do colágeno e elastina, proteínas que são importantes para a manutenção da integrida-


de tecidual, além disso, a organização desses componentes é comprometida, e achatamento da junção dermo-epidérmica, isso é controlado geneticamente e isso varia de pessoa para pessoa, além disso ainda existem os danos causados por radicais livres. Clinicamente, uma pele naturalmente envelhecida pode apresentar xerose, flacidez, rugas, ceratose seborreica e menos glândulas na pele1,3,4. Fotoenvelhecimento, o principal tipo de envelhecimento extrínseco, ocorre devido a exposição solar crônica, que acelera o processo natural de envelhecimento. No fotoenvelhecimento ocorre a combinação de danos causados na epiderme por radiação de curto comprimento de onda (UVB) com danos causados na derme por radiação de comprimento de onda mais longo (UVA). O fotoenvelhecimento não é homogêneo, ou seja, as partes mais expostas ao sol (face, colo e mãos) apresentam um processo de envelhecimento mais acentuado que as partes que ficam menos expostas ao sol. Os danos caudados pelas radiações UV se apresentam clinicamente como pele ressecada, pigmentação irregular da pele com lentigos e sardas, rugas e perda de elasticidade dessa pele1,4. As radiações UV também estimulam uma produção aumentada de radicais livres e metaloproteinases de matriz-8 (MMP-8) e MMP-9, que atuam degradando colágeno e elastina, contribuindo e potencializando o envelhecimento e seus efeitos no organismo¹. Os radicais livres são espécies químicas com um ou mais pares de elétrons desemparelhados, estes são produto do metabolismo oxidativo das células. O nosso organismo possui mecanismos para combater os radicais livres, como enzimas, vitaminas e quelantes de íons metálicos, mas com o passar do tempo a capacidade de proteção dos mecanismos de defesa contra os radicais livres diminui continuamente, além disso, os fatores extrínsecos podem induzir ao aumento da produção desses radicais, causando um desbalanço ainda maior entre formação e combate dos radicais livres, que agem oxidando e causando danos nas membranas celulares levando a morte celular1,4. As metaloproteinases da matriz extracelular (MMPs) são um grupo de endopeptidases dependentes de cálcio e que também contêm zinco, que degradam várias proteínas da matriz extracelular quebrando-as em suas ligações peptídicas específicas. Ao remodelar a MEC, as MMPs acabam exercendo funções importantes tanto em processos fisiológicos como patológicos. Elas são implicadas na progressão tumoral de muitas malignidades humanas interferindo em eventos angiogênicos, invasivos e metastáticos. Subclasses de MMPs são agrupadas de acordo com sua especificidade ao substrato, tais como, colagenases, gelatinases, estromelisinas, MMP tipo membrana e elastases5. Maior atenção deve ser dada à duas MMPs: as gelatinases A (MMP-2 de 72-Kd) e B (MMP-9 de 92-Kd) pois estas além de serem distintas pela sua capacidade de degradar gelatina, degradam colágeno tipo IV como substrato primário sendo que

este é um dos maiores constituintes da membrana basal6. Os principais inibidores das MMPS são os inibidores teciduais de MMPs (TIMPs), portanto, em condições normais ou patológicas, o equilíbrio entre as atividades de MMPs e TIMPs pode ser crítico na determinação da remodelagem ou degradação da MEC. Os TIMPS são pequenas proteínas de 21-28 KDa que se ligam ao sítio de zinco altamente conservado bloqueando assim, a atividade das MMPs. Há atualmente quatro TIMPs conhecidos, sendo que o TIMP-1 e TIMP-2 representam membros bem caracterizados desta família de inibidores,e apresentam atividade inibitória contra as formas ativas de todas as famílias de MMPs6,7. Moléculas naturais também podem inibir a atividade das MMPs, sendo os polifenóis os mais conhecidos. As catequinas são polifenóis que atuam como antioxidantes e inibidores de metaloproteinases in vitro e estão presentes em grandes quantidades na Camellia sinensis, planta de onde se obtém o chá verde, chá preto e o “oolong”. Extratos aquosos obtidos das plantas Aloe Vera e Annona muricata exercem atividade inibitória sobre as MMP-2 e MMP-9. Xanthohumol, um flavonóide isolado da planta Humulus Lupulus L. inibe as atividades das elastases, MMP-9, MMP-1 e MMP-2. Extrato da planta Areca catechu L. (CC-516) apresentou, em estudos in vivo e in vitro efeito inibitório sobre a elastase. Açúcares obtidos pela hidrólise enzimática do extrato de alfafa (Medicago sativa) inibiram a síntese de MMP-1 em estudos in vitro, Glicosaminoglicanas de origem marinha apresentaram atividade inibitória in vitro sobre as metaloproteinases MMP-2,9 e 126,7,9,10. A atrofia das fibras de colágeno e elastina, no envelhecimento da pele, se dá pela sua síntese reduzida e pelo aumento da expressão das suas enzimas degradativas (metaloproteinases), especialmente as colagenases (MMP-1), gelatinases(MMP-2, MMP-9) e elastases. Portanto, a indústria de cosméticos é ativa na identificação de produtos naturais que contenham ativos com propriedades antioxidantes e inibidores das metaloproteinases para combater o envelhecimento da pele. O presente artigo objetiva a busca na literatura de respaldo científico que justifique a utilização de produtos naturais com ação inibidora das metaloproteinases no tratamento do envelhecimento cutâneo e alguns produtos usados para essa finalidade, como os princípios ativos MDI Complex e Vitinoxine, além do extrato de Areca catechu. Neste trabalho será discutido a respeito do uso dos três produtos citados e ainda serão comparados, se possível, os resultados do uso destes, com base na literatura encontrada. MÉTODO Trata-se de uma pesquisa bibliográfica em que foi utilizada a base de dados online SciELO, Hindawi e Google Scholar foi o motor de busca utilizado para encontrar artigos de outras bases de dados. Foram utilizados como critérios de busca e incluEstética Com Ciência

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são os artigos que abordavam inibidores de metaloproteinases e efeito anti-age. Foram encontrados 15 artigos e 10 artigos foram selecionados. Foram incluídas também 2 bulas de princípios ativos usados na indústria cosmecêutica para tratamento contra envelhecimento visando inibir as metaloproteinases, essas bulas foram conseguidas atrás da Farmacêutica responsável pela Dermadia, farmácia de manipulação localizada na cidade de Pouso Alegre/MG. DISCUSSÃO Para discutir a ação contra envelhecimento do extrato de Areca catechu L., Vitinoxine e MDI Complex serão analisados e comparadas, com base na literatura obtida, a capacidade de inibição de MMPs, estímulo da síntese de colágeno, estímulo da produção de elastina, estímulo da proliferação de fibroblastos, redução de rugas e redução da aspereza da pele. O extrato de Areca catechu foi testado com diversos solventes, no entanto o extrato etanólico da planta apresentou os melhores resultados. Na composição desse extrato estão presentes os aminoácidos alanina, glicina e prolina (Figura 1), que são aminoácidos básicos na constituição de colágeno, além disso, prolina e lisina são precursores na biossíntese de colágeno. Portanto o estímulo da síntese de colágeno, através do fornecimento de dois aminoácidos precursores juntamente com outros aminoácidos constituintes dessa proteína, é um dos mecanismos de ação deste extrato no combate ao envelhecimento cutâneo, apoiando essa idéia, o extrato da planta levou a um aumento na produção de colágeno, em modelo de monocamada, de 20% na concentração de 0,00001% e aumento de 50% na concentração de 0,0001%9.

Figura 1: Porcentagem do total de aminoácidos no extrato etanólico de Areca catechu. Conteúdo de aminoácidos livres de 0,2% foi determinado pelo amino acid analyzer (TCX 3100, ACS, UK). Gráfico original retirado do próprio artigo9. A inibição da elastase pelo extrato alcoólico de Areca catechu foi de 98% com dose de 500 µg/ml em testes in vitro utilizando elastase suína (PPE) e elastase leucocitária humana (HLE) 40

Estética Com Ciência

(Figura 2). Além da ação protetora, a concentração de 100 µg/ ml do extrato também foi capaz de induzir a proliferação de fibroblastos em 85%, o que, de acordo com os autores, contrasta com as propriedades de outros inibidores de elastase9.

Figura 2: Atividade anti-elastase do extrato alcoólico de Areca catechu. Curva de dose-resposta do efeito inibitório sobre PPE e HLE. Gráfico original retirado do próprio artigo9. Além dos estudos in vitro, foram feitos testes em voluntários que aplicaram um creme contendo 3% do extrato alcoólico de Areca catechu duas vezes ao dia, durante seis semanas. Os resultados obtidos foram redução da rugosidade em 16,7%, redução da depressão média da pele em 23% e melhora da elasticidade cutânea de 35%. O conjunto dos efeitos desse extrato, de acordo com os dados da literatura, causam uma melhora significativa na pele, tanto internamente quanto externamente9. “Vitinoxine é composto por açúcares obtidos por hidrólise enzimática do extrato de alfafa (Medicago sativa)” (INCI Name: Water and Medicago sativa (Alfafa) Extract). Este ativo foi capaz de estimular a proliferação de fibroblastos humanos, in vitro, em 29% em meio sem cálcio e em meio sem nutrientes/ cálcio estimulou a proliferação em 33%³. Em culturas de fibroblastos, a aplicação de Vitinoxine a 0,5% aumentou em 296% a síntese de colágeno I, o efeito é dose dependente e quanto maior foi a concentração do princípio ativo, melhor foi o resultado (Figura 3)³.

Figura 3: Efeito do Vitinoxine na síntese de colágeno I por fibroblastos humanos normais. Gráfico original retirado do próprio artigo³. Nos testes de inibição da atividade das MMP-1, responsável pela lise de fibras de colágeno I e III, as culturas de fibroblastos humanos foram expostas a radiação UVA para induzir a produção das MMPs e depois, a adição de 0,25% de Vitinoxine inibiu a síntese das MMP-1 em 73%³. Nos estudos in vivo foi usada uma formulação com 4% de Viti-


noxine que foi aplicado duas vezes ao dia, durante 28 dias. Nesses estudos in vivo foram estudados a superfície total das rugas, profundidade das rugas e aspereza da pele. Em todos os testes, Vitinoxine obteve bons resultados. A superfície total das rugas foi reduzida em 17%, a profundidade das rugas foi reduzida em 5% e a aspereza da pele diminuiu em 6%. Esses resultados contribuem para a melhora da aparência da pele, diminuindo os efeitos e a aparência do envelhecimento cutâneo³. MDI Complex é um princípio ativo obtido de extrato marinho (INCI Name: Glycosaminoglycans, CAS Number: 94945-04-7) usado que também apresenta efeito inibitório sobre MMP-2 e MMP-9, porém sua literatura é bem incompleta e essa literatura focou a maior parte dos resultados em dados não tão relevantes para este artigo de revisão10. Teste in vitro com MDI Complex mostrou efeito inibitório maior que 80% sobre a atividade das MMP-2 e MMP-9 (Figura 4), porém o artigo não apresentou a metodologia utilizada para o estudo ou como foi obtido esse resultado in vitro. Outros parâmetros apresentados no artigo foram resistência contra dano físico, redução da aparição de veias varicosas, redução do aparecimento de olheiras periorbitais, proteção contra radiação induzida e redução de telangiectasia na face, porém esses outros parâmetros não tem muita relevância para o presente trabalho10

Figura 4: Curva dose-resposta do efeito de MDI Complex sobre a inibição de MMP-2 e MMP-9. Gráfico original retirado do próprio artigo10.

apresenta uma metodologia para testes in vivo, porém esses testes não foram relevantes para o presente trabalho.

CONCLUSÃO

A respeito do princípio ativo MDI Complex não é possível tirar conclusões devido a falta de informações a respeito dos seus efeitos e de como foram realizados os testes. Já o extrato de Areca catechu e o princípio ativo Vitinoxine mostraram bons resultados para o tratamento de envelhecimento cutâneo. Vitinoxine e Areca catechu apresentaram um efeito protetor, inibindo a ação de enzimas hidrolíticas, e ainda um efeito reparador e rejuvenescedor estimulando a produção de colágeno, elastina e proliferação de fibroblastos. Devido aos resultados apresentados por esses dois produtos, é possível concluir que estes são satisfatórios para o tratamento e combate ao envelhecimento cutâneo, além disso, as diferenças nos resultados obtidos com cada um dá margens para estudos de diferentes protocolos e fórmulas onde cada um terá uma melhor atuação. Foram citados outros extratos que possuem componentes com capacidade de inibir a ação das MMPs, como Camellia sinensis, planta de onde se obtém o chá verde, chá preto e o “oolong”, Aloe Vera, Annona muricata e Humulus Lupulus L, por exemplo, essas plantas tem potencial para serem usadas em formulações para tratamento de envelhecimento cutâneo, entretanto são necessários mais estudos a respeito.

REFERÊNCIAS LITERÁRIAS 1

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and Strategies. Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine, Vol. 201. 2 Oikarinen A. Connective tissue and ageing. Int J Cosmet Sci 2004; 26(2): 107-108.

Tabela 1: Resumo dos parâmetros relevantes do extrato alcoólico de Areca catechu, Vitinoxine e MDI Complex sobre o envelhecimento cutâneo.

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Vitinoxine: Water and Medicago sativa (Alfafa) Extract. França: Silab. 2014. Bula de re-

médio. 4 Hirata L L, Sato M E O, Santos C A M. Radicais livres e envelhecimento cutâneo. Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal do Paraná - UFPR, Curitiba/PR. 2004. 5

Inibição de metaloproteinases da matriz extracelular: uma possível estratégia terapêutica

na hipertensão arterial 6

Ribeiro R I M A. Metaloproteinases 2 e 9: Expressão, inibidores teciduais e inibição por

extratos naturais de carcinoma de células basais e carcinoma espinocelular. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, 2007. 7 Inibição d e metaloproteinases por extratos aquosos de Aloe vera, Annona muricata e chá preto. 8 Direct inhibition of elastase and matrixmetalloproteinases and stimulation of biosynthesis of fi brillar collagens, elastin, and fi brillins by xanthohumol 9

Embora as metodologias usadas para ensaios in vitro com Areca catechu e Vitinoxine sejam diferentes, estas parecem consistentes, porém o material sobre MDI Complex não apresentou metodologia utilizada. Já nos testes in vivo, as metodologias apresentadas nos testes com Areca catechu e Vitinoxine são semelhantes e seus resultados foram satisfatórios (Tabela 1). MDI Complex

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Areca catechu L. extract. I. Effects on elastase and aging MDI Complex: Glycosaminoglycans. CAS Number: 94945-04-7. São Paulo/SP: Vital

Especialidades.

Pâmella Firmino Paulo Fernando de Souza Júnior Vivian Maria Souza de Carvalho Ribeiro Estética Com Ciência

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Estética Com Ciência


MASSAGEM EPICRÂNIA Técnica da Massagem aplicada para Clínicas e SPAs para o Bem Estar.

A Massagem Epicrânia Auricular, é uma técnica de Massagem, realizada em toda a cabeça, face e área auricular sem uso necessariamente de produtos, apenas com o uso das mãos e dos dígitos de todos os dedos. Com duração média de 45 a 60 minutos, ele promove resultados imediatos e de médios prazos para relaxamento e bem estar. Entre os muitos benefícios podemos encontrar através dos vários movimentos da massagem ao couro cabeludo, um relaxamento que vai provocar o alívio do estresse, redução da ansiedade e eliminação de insônias e das incômodas dores de cabeça. Ao fazer com que haja uma melhor circulação sanguí-

nea, a Massagem Epicrânia ajuda a desbloquear tensão e dores no pescoço, ombros e rosto, bem como a redução da dormência de mãos e braços quando provocada por compressão dos nervos que partem da região cervical. Esta técnica é apropriada para práticas em Spas, pela comodidade e resultado que ela proporciona. Certamente uma terapia natural e manual que tende a crescer para os próximos anos no Brasil. Segundo Nessi (2010), a prática da massagem estimula benefícios físicos, mentais e emocionais, além dos efeitos duradouros. As massagens reduzem as tensões acumuladas e combaEstética Com Ciência

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Massagem Epicrânia

tem as insónias, contribuindo para noites mais descansadas. Uma boa massagem acalma o sistema nervoso, estimula o sistema imunitário e contribui para o funcionamento pleno do sistema digestivo. As massagens ajudam a desenvolver e a manter uma boa postura. É benéfica para combater a fadiga física, aliviar dores de cabeça/enxaquecas e olhos cansados. Segundo Davis (1987) Torna-nos mais conscientes dos nossos próprios corpos, sendo que o próprio toque humano cria uma ligação saudável entre corpo e mente, potenciando ainda a auto-estima, concentração, criatividade e clareza de mente. A eficácia da massagem na cabeça e no pescoço foi demonstrada em um estudo controlado feito na Universidade de Granada (Espanha). Na pesquisa, os participantes com crise de dor de cabeça do tipo tensional tratados com massagem tiveram melhora da dor, menor nervosismo e ansiedade e maior estabilidade da frequência cardíaca. Os efeitos se prolongaram por 24 horas. As massagens, para além de terem um efeito rejuvenescedor, contribuem para uma pele saudável toda vez que é estimulada. As próprias técnicas de massagem distribuem oxigénio e nutrientes essenciais a todas as células do organismo o que, por sua vez, estimula a circulação sanguínea.

se está agradável! 5.Com os polegares sobre as sobrancelhas e demais dedos abaixo delas, deslizar do centro para as laterais, lembrando-se de retorna ao ponto inicial, retirando primeiro uma mão depois a outra, mantendo assim o contato. 6.Manter os dedos polegares entre as sobrancelhas, enquanto os demais dedos vão dedilhar e deslizar sobre os seios nasais. 7.Colocar os dedos polegares sobre o lábio superior e demais dedos sobre o lábio inferior, deslizar formando a expressão do sorriso. Ao retornar, primeiro com uma mão, depois com a outra. 8.Deslizar suavemente sobre toda a estrutura da mandí-

SEQUÊNCIA PRÁTICA DA MASSAGEM EPICRÂNIA

Preparativos para prática 1.da organização e da ambientalização. 2.Preparar a mesa/maca de massagem para cliente. 3.Receber cliente e posicionar em decúbito dorsal. 4.Colocar devidos apoios para conforto cervical e para joelhos. 5.Cobrir cliente até a região da linha axilar. 6.Utilizar músicas suaves e agradáveis para cliente. 7.Higienizar bem as mãos antes e entre os procedimentos. 8.Realiza a higienização de toda face da cliente. Prática. 1.Aquecer as mãos com fricção até atingir calor agradável. 2.Colocar as mãos sobre o rosto do cliente, mantendo os polegares unidos com demais dedos, porém o vão formado pelos dedos indicadores, fica exatamente o nariz do cliente, onde discretamente auxilia tracionar as narinas. 3.Massageamento longitudinal com os polegares, de forma alternada sobre a região da fronte, tocando ora nas sobrancelhas, ora nas primeiras raízes de cabelos. 4.Todas as repetições são em número de dez a doze. De forma rítmica, com pressão suave e agradável ao massageado. Lembre-se, pergunte no início da massagem, 44

Estética Com Ciência

bula, até tocar próximo aos lóbulos inferiores do ouvido externo (orelha). 9.Colocar o polegar sobre o lóbulo inferior do ouvido externo e demais dedos atrás, deslizar sentido os pés com os polegares sobre os lóbulos inferiores. 10.Com os polegares sobre a estrutura cartilaginosa (hélice), deslizar em ambos os ouvidos externos, sentido lateral. 11.Com os polegares sobre a região dos tubérculos (lóbulos superiores), deslizar suavemente com os polegares.


Massagem Epicrânia

12.Sustentar a cabeça com ambas as mãos e movimentar a cabeça desenhando oito. 13.Sustentar a cabeça com uma das mãos e realizar a rotação, colocar a outra mão sobre a região logo atrás do ouvido externo e realizar uma vibração suave. 14.Realizar procedimento anterior no outro lado. 15.Despertar com som suave da sua voz, avisando o término da massagem.

depressão e baixa-estima. Além dos muitos benefícios fisiológicos que a massagem promove. ”André Nessi”

Observações finais: Deixe sempre o cliente por alguns minutos sobre a mesa/maca de massagem, após o término para usufrua de todo o potencial da Massagem Epicrânia.

“Massagem Epicrânia é uma técnica de massagem que atua sobre toda a cabeça, com enfoque na região auricular e temporal. Com suavidade nas trações simultâneas com massagens nas estruturas musculares da região do pescoço, promovendo gratificante alívio das tensões.” André Nessi

PRINCIPAIS CONTRAINDICAÇÕES

Não fazer uma massagem se estiver febril, com alguma inflamação ou infecção, nem se sofrer de osteoporose ou qualquer outra condição médica que lhe possa impedir de fazer uma determinada massagem. As grávidas têm massagens especialmente desenvolvidas para o seu estado, pode realizar a massagem, sempre com segurança e indicação médica como precaução, todas as nossas experiências com Massagem Epicrânia em Gestantes foram muito bem sucedidas e bem aprovadas. Porém, em qualquer desconforto e contraindicado pelo médico não realizar a prática. Devem ainda ter em conta que as massagens só são indicadas a partir do primeiro trimestre e que zonas de pressão como aquelas situadas em ambos os lados dos tornozelos e entre o polegar e o dedo indicativo devem ser evitadas, uma vez que podem induzir ao estímulo de substâncias como Ocitocina, que contrivui para contração uterina. Dores agudas e ou crônicas que possam limitar a prática, não realizar a massagem. Algumas definições conceituais de Massagem: “Massagem é um conjunto de manobras e manipulações realizadas com riqueza de movimentos através das mãos e aplicadas sobre o corpo humano com objetivos como: preventivo, higiênico, terapêutico, desportivo, psicológico, educacional, clínico e estético. De forma metódica e ordenada.” André Nessi “Massagem Antiestresse é uma técnica que através de manobras específicas procura relaxar ou preparar os músculos de determinados grupos musculares que estão em maior solicitação durante a jornada de trabalho, prevenindo os distúrbios musculoesqueléticos, promovendo maior disposição física e mental, diminuindo a carga de tensão emocional, provocadora do estresse emocional com reflexo físico. Assim a Massagem vai contribuir para a percepção corporal e espacial evitando isolamentos,

“Massagem Proprioceptiva é uma técnica de massagem que utiliza a compressão, pressão, alongamento e soltura, para estimular com maior precisão a sensibilidade aos estímulos. Promovendo o relaxamento e bem estar geral.” André Nessi

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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Prof. André Nessi Docente da Graduação de Estética da Universidade Anhembi Morumbi-UAM Consultor de Práticas de Massagens e Técnicas Naturais em SPAs Palestrante dos grandes eventos na área da Estética Autor do Livro e DVD Massagem Antiestresse Estética Com Ciência

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5 a 8 de

setembro de 2015 Expo Center Norte 46

Estética Com Ciência

Rua José Bernardo Pinto, 333 Vila Guilherme - São Paulo-SP


DeBRITO

(práticos e teóricos)

5 a 8 de setembro Workshops para estudantes 8 de setembro 5º Congresso Científico de Tricologia e Terapia Capilar - 7 DE SETEMBRO

MAQUIAGEM

HAIR

Workshops Profissionais

6º Seminário em Gestão de salões 7 de setembro

6º Congresso Internacional de MaquiagEm Profissional 6 de setembro

Beauty Collection (shows gratuitos) 6 e 7 de setembro

10º Congresso Científico Internacional de Estética e Cosmetologia - CCIEC 5 a 8 de setembro

MANICURE

estética&spa

4º Fórum de Distribuidores de Produtos Profissionais - 5 de setembro

8º Jornada Técnica de Massoterapia 5 de setembro 10º Congresso de manicures 6 de setembro

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VERIFICAR AS DIFERENÇAS CARDIORRESPIRATÓRIAS ATRAVÉS DO POWERLAB, ENTRE MASSAGEM ANTIESTRESSE E TERAPIA DE PEDRAS QUENTES. INTRODUÇÃO

No Brasil existem inúmeras mortes por problemas cardíacos todos os anos e que mata mais de setenta mil pessoas por infarto segundo a (UNA-SUS/FMA,2014), porque o organismo submetido ao estresse sofre grandes alterações no metabolismo, o sistema cardíaco é intimamente influenciado pela liberação de cortisol, que é um hormônio que está diretamente ligado ao estresse, que provoca uma grande produção de glóbulos brancos que se encontram no organismo, mas quando visto em excesso acumulam-se nas paredes das artérias diminuindo o fluxo sanguíneo e consequentemente formam-se coágulos aumentando o risco de doenças cardiovasculares, (HOUAISS, 2001; LABRADOR, 1994) .Integram-se ao sistema cardiovascular uma bomba contrátil propulsora que é o coração, ele manda o sangue para todo o corpo, através de veias e capilares pulmonares e sistêmico, realizando a troca de oxigênio, gás carbônico e nutrientes (POWER I, 2001; GUYTON, 1997). Na massagem antiestresse é usado técnicas manuais que proporciona uma ação terapêutica dando ênfase na expulsão de catabólicos formado no músculo, assim NESSI (2010) “afirma que há melhor condutividade elétrica no sistema nervoso periférico, facilitando a circulação de retorno venoso e proporcionando melhor irrigação sanguínea arterial”. O sistema fisiológico tem influências significativas na massagem proporcionando impulso para o corpo, recompondo o equilíbrio homeostático inato (FIGUEIREDO,2007; FRITZ, 2002). A massagem pode desfadigar fibras e diminuir tensões reflexas dos tendões, diminuir a frequência respiratória e au48

Estética Com Ciência

mentar expansão torácica. Pode causar vasodilatação, diminuir pressão cardíaca e no sistema nervoso acelera a mielinização das células e diminui a ansiedade (GUIMARÃES 1997). A estimulação do sistema nervoso é muito significativa, melhorando a produção de secreções glandulares e funcionamento orgânico. Além da massagem antiestresse, podemos citar a terapia de pedras quentes , que promove o efeito de termoterapia indicado no estresse, ansiedade e tensão muscular. Na terapia de pedras quentes se introduz pedras de balsato e mármore que fornecem reações orgânicas e fisiológicas na qual o ser humano é beneficiado. Cria – se uma conexão entre o espiritual e emocional trazendo as vibrações da natureza. As pedras são posicionadas em pontos estratégicos chamados de chackras, acredita – se que elas trazem boas energias (LIMA PEREIRA, 2013). O calor das pedras quentes estimula a circulação, causando vasodilatação e o aumento da circulação local. O calor emitido pelas pedras fazem a temperatura das porções do organismo conduzir para a pele através do sangue com maior eficácia. É possível notar a expansão da temperatura local, verificando uma área antes e após a aplicação da terapia. O lugar fica aquecido, refletindo o maior fluxo sanguíneo. As condições das temperaturas corporais é regulada por mecanismos que se encontram por meio de centros termorreguladores que localiza-se no hipotálamo, também pelo SNA simpático, o qual mantém o equilíbrio do grau da vasodilatação dos vasos em respostas a variação de temperatura corporal interna e as alterações para temperatura ambiente e influenciando também no equilíbrio e bem estar (SINECLAIR, 2008). Como método de avaliação para fidedignizar a massagem antiestresse e a te-


Verificar as diferenças cardiorrespiratórias rapia de pedras quentes destacamos o equipamento powerlab, que é um aparelho com diversos acessórios e transdutores que através de um software que quando conectado no indivíduo, mede a frequência cardíaca e a frequência respiratória.

OBJETIVOS A importância desse estudo é demonstrar através da tecnologia do powerlab as diferenças cardiorrespiratória entre massagem antiestresse e terapia de pedras quentes. MATERIAIS E MÉTODOS de ética e mérito em pesquisa da Universidade Anhembi Morumbi – São Paulo / 2014. Após a aprovação, esta pesquisa foi realizado um estudo experimental onde amostra se constituiu de 3 pessoas do sexo feminino com faixa etária entre 24 anos à 34 anos. A coleta de dados para o estudo foi realizada nas dependências da Universidade Anhembi Morumbi, Campus Centro. Os voluntário Esta pesquisa foi aprovada pelo comitê s foram submetidos a realização de 4 sessões, sendo que 2 foram terapias de pedras Protocolo UAM ( SZERMAN , 2013) quentes e 2 de massagem antiestresse Protocolo UAM (NESSI, 2010), e os atendimentos realizados 2 vezes por semana. Todos os voluntários passaram por uma avaliação pré e pós procedimentos no laboratório do segundo andar da Universidade Anhembi Morumbi pelo software Powerlab, aparelho de aferir pressão arterial e um questionário. Foram incluídas pessoas do sexo feminino entre 24 a 34 anos. Foram excluídas pessoas fumantes, gestantes, lactentes, peles com lesões no local de aplicação como queimaduras, doenças cutâneas severas, portadoras de marco passo, problemas cardíacos, pessoas com doenças crônicas descompensadas, epiléticos e portadores de neoplasias. Posteriormente, realizada a seleção dos voluntários, os mesmos responderam uma ficha de anamnese, na qual foi lida juntamente com o mesmo Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para a aquiescência da participação da pesquisa. Os recursos utilizados para a avaliação pré e pós procedimentos foram o Powerlab, aparelho para aferir a pressão arterial e um questionário. O protocolo foi desenvolvido no Laboratório de Habilidades, localizado no segundo andar da Universidade Anhembi Morumbi, unidade centro, os locais de atendimento foram equipados com maca, carrinho auxiliar, mocho e escadinha. Os produtos utilizados nos protocolos: lenços umedecidos para realizar a higienização e o óleo vegetal.

³UAM - Universidade Anhembi Morumbi – SP. andrenessi@yahoo.com.br

Gráfico 1 - Comparação da Frequência Cardíaca antes e depois das terapias aplicadas. Em base aos resultados emitidos em relação à frequência respiratória mostrado no gráfico 2 das terapias propostas, houve uma melhora significativa entre a terapia de pedras quentes no sistema respiratório comparado a massagem antiestresse.

Gráfico 2 – Comparação da Frequência Respiratória antes e depois das terapias aplicadas Observando o gráfico 3 a pressão arterial sistólica mostrou resultados significativos em relação as pedras quentes comparado a massagem antiestresse.

RESULTADOS

Em base aos resultados emitidos em relação à frequência cardíaca mostrado no gráfico 1 das terapias propostas, houve uma melhora significativa entre a massagem antiestresse no sistema cardíaco comparado a terapia de pedras quentes. HENICKA, Francielly. ¹ PEREIRA, S. Thais. ¹ SOUZA, S. Luciana ¹ NESSI, Aide. A. O. ² NESSI, André. L. S. ³ RODRIGUES, Fernando. ³ ¹Graduadas em Estética da UAM - Universidade Anhembi Morumbi – SP 2UNIP - Universidade Paulista – SP

Gráfico 3 - Comparação da Pressão Arterial Sistólica antes e depois das terapias aplicadas Gráfico 4 - a pressão arterial diastólica não apresentou resultados significativos. Estética Com Ciência

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Verificar as diferenças cardiorrespiratórias físico e emocional além dos efeitos fisiológicos. A massagem antiestresse mostrou respostas relevantes ao sistema cardíaco, porém a terapia de pedras quentes houve melhora no sistema respiratório e na pressão arterial sistólica, já a pressão arterial diastólica não revelou manifestações importantes. Assim podemos concluir que a terapia de pedras quentes indicou respostas de maior relevância comparada com a massagem antiestresse, mas não deixando de avaliar os benefícios que a antiestresse evidenciou no sistema cardíaco. Gráfico 4 – Comparação da Pressão Arterial Diastólica antes e depois das terapias e aplicadas

DISCUSSÃO

O número de batimentos cardíacos por minuto é correspondente a frequência cardíaca do organismo. Em nossa pesquisa, verificamos uma diferença significativa na frequência cardíaca, causada pela massagem antiestresse. A terapia de pedras quentes nos trouxe resultados referente a frequência respiratória. Foi desvendada que as diferenças da frequência cardíaca, analisadas no decorrer do procedimento de massagem são consequentes da estimulação do sistema nervoso autônomo em que as variações dessas variáveis estão associadas a respostas eferentes simpáticas. Em nossos achados foram constatados a diminuição da frequência cardíaca que pode ser esclarecido pela estimulação do sistema nervoso parassimpático, levando em conta que ela tem ação sobre o coração por meio de substâncias colinérgicas, diminuindo significativamente o número de batimentos cardíacos por minuto (DRUST, 2003). Alguns resultados expostos por ( NIELSEN, 1989), mostra por exemplo que os indivíduos que realizam a prática da massagem , podem usufruir de um organismo mais saudável, pois o corpo estará livre do estresse e por isso terá mais energia para lutar contra infecções normais. Entendendo a linguagem de ( MONEZI, 2009 ) os métodos de relaxamento estão correlacionados através da respiração, do contato, da elasticidade e com a propriocepção. Para o sistema respiratório ter uma adequada resposta deve ocorrer com normalidade, para isso tronco e ombros necessitam estar soltos e relaxados (WALKER, 2000). Segundo (DOMENICO, 1998) afirmava que a massagem permite um funcionamento melhor da respiração. Aplicada devidamente sobre a região da “ caixa torácica, mobilizando indiretamente a as articulações costovertebrais e condo esternais, evitando a rigidez dessas pequenas articulações”, assim proporcionando adequadamente melhoria na elasticidade muscular e aumento da flexibilidade articular, havendo uma melhor mobilidade do gradil costal e com tudo isso provocando uma melhora plena aos pulmões e a oxigenação sanguínea.

CONCLUSÃO

Através dos nossos estudos, obtemos resultados que demonstraram os benefícios do toque e suas influências no bem estar 50

Estética Com Ciência

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A INFLUÊNCIA DA MASSAGEM ANTIESTRESSE NA CAPACIDADE DE MANTER A APNEIA INTRODUÇÃO

O estresse, hoje, está presente em todos os meios de comunicação; é um assunto que interessa principalmente as pessoas que vivem nos grandes centros urbanos. Viver em cidade grande é viver com o estresse o tempo todo. Ele pode ser uma manifestação tanto positiva como negativa para o ser humano, quando submetido a novas situações que o façam ter reações físicas e mentais (NESSI; 2010). Os mecanismos de ação do estresse no funcionamento humano têm recebido a atenção de pesquisadores em nível internacional (Wright & Cropazano; 2000) que identificaram consequências negativas no funcionamento físico (Di Martino; 1992 et. al) e no mental (Schiffer & Gelbard; 1996 et. al), na medida em que o stress pode contribuir para a ontogênese de várias doenças físicas e psiquiátricas. Há também indicação de que o estado prolongado de stress possa interferir com o bem-estar psicológico e a qualidade de vida das pessoas (KAPLAN, 1995; LIPP, 1997; VERBRUGGE, 1989; BIRD & RIEKER, 1999). O sedentarismo é, sem dúvida, um dos mais importantes pontos no estudo dos males que acometem os homens na sociedade atual. A falta de atividade é apontada como a causa de inúmeros danos à saúde e tem como consequência direta e indireta o aparecimento de doenças, tais como

hipertensão, obesidade, doença arterial coronariana, ansiedade, depressão e desconfortos músculos-esqueléticos (OURIQUES & FERNANDES, 1997). Segundo Figueira citado por Nessi (2010), massagem é o termo usado para indicar um conjunto de manipulações sistemáticas, cientificas e corporais, podendo ser manual ou mecânica, com efeitos sobre o sistema nervoso, muscular e circulatório. A massagem é um recurso manual não invasivo que atua proporcionando melhoria na circulação sanguínea e linfática, melhorando o metabolismo, aliviando tensões e proporcionando bem-estar físico e mental (SEUBERK & VERONESE, 2008). Verificar a influência da massagem antiestresse no sistema respiratório de homens com idades entre 24 a 49 anos, sedentários e estressados, através de um teste que irá aferir o tempo que os voluntários têm de manter a apnéia, antes e após a massagem antiestresse. Determinar a frequência das alterações do aferimento do tempo em que os voluntários mantêm a apnéia, e analisar comparativamente os graus dos níveis de oxigênio no sangue antes e após a aplicar a massagem antiestresse, com intuito de comparar possíveis alterações e comprovar os benefícios da massagem no sistema respiratório. Segundo Dangello & Fattini (2011), o sistema respiratóEstética Com Ciência

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A influência da massagem antiestresse

rio, trata-se de um conjunto de órgãos responsáveis pela ventilação. Entende-se como respiração um processo que se passa no interior de todas as células do organismo. Ao sistema pertencem as vias respiratórias (tubos condutores de oxigênio e gás carbônico), e os pulmões nos quais se verifica a troca dos gases entre o sangue e o ar. (MOORE, et.al., 2012) Em adultos, os pulmões pesam cerca de 1 kg, com o tecido pulmonar correspondendo a 60% do peso e o restante ao sangue. Possui dois suprimentos sanguíneos: a circulação pulmonar, que traz sangue desoxigenado do ventrículo direito para as unidades de troca gasosa, para remoção de CO2 e oxigenação, antes que seja retornado ao átrio esquerdo e distribuído para o restante do corpo; e a circulação brônquica, que se origina na aorta e provê nutrição para o parênquima pulmonar. A respiração é um processo automático, rítmico e regulado centralmente por controle voluntário. O SNC e, em particular, o tronco encefálico funcionam como o principal centro de controle da respiração. (BERNE & LEVY, 2009; GUYTON & HALL, 2002). A Apneia é a suspensão temporária da atividade respiratória, podendo ser voluntária (caso da imersão subaquática sem equipamentos de ar), ou involuntária (natureza patológica), ou seja, a interrupção da comunicação do ar atmosférico com as vias aéreas inferiores e pulmões. (TORRES, 2004). Segundo BROOKSPAN (2000), mencionado por LITJEANS (2002), prender a respiração (apnéia) diminui a frequência cardíaca. A imersão em água com retenção da respiração produz um maior grau de bradicardia, do que observado na apnéia no ar. Para McARDLE, KATCH & KATCH (1998), mencionado por TORRES (2004), muitas pessoas podem ficar em apnéia por um tempo, mas em geral, em algum momento durante a tentativa, ocorre desejo de inspiração, este se torna tão intenso que não há possibilidade de prolongamento da apnéia (ponto de ruptura da apnéia). Essa demanda é assinalada pelo centro respiratório (bulbo), respondendo ao aumento dos níveis de dióxido de carbono (hipercapnia) e ácidos no sangue, provocados pela correspondente queda do teor de oxigênio em função do consumo pelos tecidos. A massagem antiestresse é uma técnica manual de toques metódicos com a finalidade de diminuir as tensões musculoesqueléticas, proporcionando bem-estar físico e mental. Consequentemente, terá efeito terapêutico em razão da eliminação dos catabólicos formados nos músculos, produzirá melhor condutividade elétrica no sistema nervoso periférico, facilitará a circulação de retorno venoso e proporcionará melhor irrigação sanguínea arterial (NESSI, 2010). Segundo Domenico citado por Nessi (2013), o movimento da fricção profunda causa uma dilatação capilar 52

Estética Com Ciência

duradoura e, desse modo, as trocas gasosas no interior dos músculos são realizadas com maior facilidade, permitindo que o sangue arterial circule melhor e com maior quantidade de oxigênio. O maior aporte sanguíneo no interior do musculo e na superfície da pele promove um aumento na temperatura e uma consequente vasodilatação. Além disso, a massagem desempenha papel importante nas trocas nutritivas e gasosas entre a corrente sanguínea em tecidos, melhorando o metabolismo do corpo. Os principais efeitos fisiológicos da massagem, segundo Galán (apud LACOMA & SALVAT, 2006) são diminuição e controle da dor; melhora do fluxo sanguíneo e pressão arterial; estimulo da atividade muscular; melhora da atividade psicoemocional. Os efeitos mecânicos se manifestam na circulação sanguínea, tanto no retorno venoso e na circulação arterial quanto na circulação linfática, uma vez que a movimentação com maior força, durante as manipulações, obedece ao sentido centrípeto (da extremidade para o coração).

METODOLOGIA

A metodologia foi através de um questionário sobre Qualidade de Vida e um TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido), aplicados em 15 voluntários do sexo masculino, com faixa etária entre 24 a 49 anos, sedentários e estressados. Foi realizado um teste, onde conectamos o aparelho OXÍMETRO DE PULSO MORIYA– MD300C1 E MD300C2 nos voluntários, que tiveram que submergir a cabeça em um recipiente (bacia) com água, enquanto o Pesquisador aferiu com o auxílio de um cronômetro, o tempo que os Voluntários têm capacidade de manter a apneia e o registro dos parâmetros do aparelho Oxímetro. Após este procedimento, os Voluntários receberam uma sessão de Massagem Antiestresse com duração de aproximadamente 30 minutos. Cinco minutos após a sessão da massagem, os Voluntários refizeram novamente o teste de capacidade de manter a apneia.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Segundo NESSI (2010), após a massagem, o nível de atenção aumenta, a sensação de fadiga muscular diminui, a respiração e a circulação fluem melhor, tendo um efeito revigorante que provocará sensação de leveza no massageado. Visto que um dos efeitos fisiológicos da massagem é o aumento do aporte de oxigênio na circulação sanguínea, comprovamos sua eficácia no sistema respiratório de 15 voluntários, do sexo masculino, sedentários e estressados. A Figura 1 apresenta o nível de saturação de oxigênio dos voluntários antes e depois de receberem a massagem antiestresse, 86,6% dos voluntários mantiveram e/ou au-


A influência da massagem antiestresse

mentaram o nível de O² depois de receberem a massagem e 13,3% diminuíram o nível de O² depois de receberem

a massagem, a média de saturação de O² dos voluntários foi de 98%, não houve melhora significante nos níveis de

Figura1 – Nível de Saturação de O² no sangue A Figura 2 apresenta o nível da Frequência Cardíaca (BPM) dos voluntários antes e depois de receberem a massagem antiestresse, 80% dos voluntários diminuíram os batimentos cardíacos (BPM) depois de receberem a massagem e 20% aumentaram os batimentos cardíacos (BPM) depois de receberem a massagem, o gráfico também apresenta a média do antes e depois de cada voluntário, sendo que a média geral de todos é de 55 bpm, ou seja, houve uma melhora significativa, visto que após a massagem os voluntários realmente relaxaram e diminuíram a frequência cardíaca.

Figura 2 – Nível da Frequência Cardíaca (BPM) Estética Com Ciência

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A influência da massagem antiestresse

A Figura 3 apresenta o nível do tempo em que os voluntários manteram a apneia antes e depois da massagem antiestresse, 66,7% dos voluntários aumentaram o tempo de apneia depois de receberem a massagem e 33,3 % dos voluntários diminuíram o tempo de apneia depois de receberem a massagem, ou seja, houve uma melhora significativa no aumento do tempo em que os voluntários manteram a apneia após a massagem.

Figura 3 – Nível do Tempo de Apneia

Durante o teste de apneia os voluntários 12,14 e 15 de-

oxigênio no sangue, diminuindo os batimentos cardíacos

senvolveram certa hidrofobia, tendo um tempo menor

e maior tempo de apneia.

de apneia em relação aos outros voluntários, os mesmos

A pesquisa foi uma experiência grandiosa, visto que o

após a massagem aumentaram os batimentos cardíacos

teste de apneia para comprovação dos efeitos fisiológicos

por minuto e aumentaram o tempo de apneia.

da massagem antiestresse não havia sido explorado de tal

Todos os voluntários atestaram que após a massagem se

forma, os voluntários contribuíram bastante com a pes-

sentiram mais relaxados, e que ao refazerem o teste a sen-

quisa, ajudando na sua comprovação.

sação foi menos desconfortável.

Os resultados como esperados, comprovou melhora no

Com os gráficos percebemos que após a massagem an-

aporte de oxigênio de alguns voluntários, cerca de 86,6%

tiestresse os voluntários em geral obtiveram resultados

manteve ou aumentou o nível de oxigênio no sangue. Os

positivos no sistema respiratório, melhorando os níveis

níveis de batimentos cardíacos após a massagem dimi-

de Batimentos Cardíacos por Minuto (BPM) e aumen-

nuiram, ou seja, eles realmente relaxaram após a massa-

tando o tempo de apneia.

gem antiestresse, cerca de 80% dos voluntários diminuíram os batimentos cardíacos por minuto.

CONCLUSÃO

54

O nível de

tempo de apneia aumentou após a massagem, cerca de 66,7% dos voluntários aumentaram o tempo de apneia

Com os resultados desta pesquisa, concluímos que a

após a massagem, ou seja, a massagem antiestresse teve

massagem antiestresse pode beneficiar a pessoa massa-

efeito positivo sobre o sistema respiratório dos voluntá-

geada, promovendo relaxamento, melhora no aporte de

rios, deixando essa pesquisa muito rica e impulsionando

Estética Com Ciência


A influência da massagem antiestresse

a realizar novas pesquisas sobre o tema.

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O USO DO TAPING

NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA PLÁSTICA

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O uso do taping Os padrões estéticos difundidos pela mídia tem influência sobre o comportamento e determinação do ideal de beleza sonhado por muitas mulheres (FREITAS et al., 2010). Nessa busca pela melhora da aparência, modificando traços da face ou formas do corpo encontram-se procedimentos de cirurgia plástica (OLIVEIRA; AÑAÑA; SCHRÖEDER, 2011). Muitas cirurgias trazem como manifestação pós-operatória a dor, as regiões com equimoses, o edema e as fibroses (SILVA et al., 2012), que desencadeiam muito desconforto ao paciente no pós-operatório. A dor e o edema decorrem do trauma cirúrgico. A equimose traduz-se pelo sangue impregnado e infiltrado na pele em decorrência à ruptura dos capilares sanguíneos. Apresenta-se inicialmente como uma mancha escura ou azulada devido a infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo (LANGE, 2014). A fibrose tecidual, manifestação decorrente a lipoaspiração, é caracterizada pela formação de tecido conjuntivo fibrótico consequência do trauma cirúrgico (MIGOTTO; SIMÕES, 2013), esse espessamento tem aspecto disforme com contornos irregulares, ondulações e depressões, à palpação percebem-se nódulos e enrijecimento (FRANCO et al., 2012). As fibroses são classificadas quanto a sua forma e grau de acometimento. Podem apresentar a forma de cordão, nódulos ou placas, e podem ter um grau de acometimento que varia do nível 0 a 3. No nível zero não é possível detectar indícios de fibrose após a avaliação visual e a palpação nas posições: ereta, decúbito dorsal e ventral. No nível um a fibrose somente é detectada após a palpação da região avaliada, com o paciente em decúbito dorsal e ventral. No nível dois a fibrose é detectada após a avaliação visual do paciente na posição ereta. Entretanto, nas posições de decúbitos (dorsal e ventral) a detecção é feita após a palpação, e no nível três a fibrose é detectada após a avaliação visual, estando o paciente tanto na posição ereta quanto nos decúbitos, dorsal e ventral. (LISBOA et al., 2003).

Tipos de fibrose segundo Xavier: Placa, nódulo e cordão. Para a diminuição dessas manifestações, encontram-se procedimentos, baseados em evidências científicas, que influenciam

no pós-operatório, acelerando a recuperação e prevenindo complicações (FLORES et al., 2011). Entre os recursos terapêuticos empregados no pós-operatório temos a drenagem linfática manual (DLM), o ultrassom, as terapias combinadas, a radiofrequência a terapia manual (SANT’ANA, 2010), (AGNE, 2011), (TACANI et al., 2011) e o o Kinesiotaping. O Kinesiotaping é uma técnica criada por Kenso Kase em 1976, utilizando uma fita de cóton, fina, elástica, porosa, adesiva, hipoalergênica sem principio ativo, que pode permanecer em contato com a pele por vários dias (FU et al., 2008; SANTOS et.al, 2010, BELL E MULLER, 2013). Seus principais efeitos fisiológicos são analgesia, suporte muscular, correção articular onde os cortes da banda podem ser em X, Y e I. Já na drenagem o corte é denominado teia de aranha, polvo ou fan, aplicado sem tensão seguindo o percurso do sistema linfático proporcionando assim um melhor escoamento da linfa e denomina-se Linfotaping (KASE, 1998; KRAJCZY et al.,2012 ; CHEM et al.,2013).

Taping aplicado na fibrose e equimose no pós-operatório de abdominoplastia.

Taping aplicado no edema no pós-operatório de lipoaspiração. O taping também pode ser utilizado no pós-operatório nos casos de equimoses, auxiliando na absorção do sangue infiltrado nos tecidos e nas fibroses como uma terapia complementar. Outra aplicação de grande valia do taping no pós-operatório das cirurgias plásticas é com relação às dores musculares. A dor lombrar, muitas vezes associada a cirurgia de abdominoplastia e nas dores na região do trapézio associada a cirurgia de redução das mamas. Os pacientes também podem ser beneficiados Estética Com Ciência

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O uso do taping com a técnica do taping para o alívio da dor de estomago desencadeada por alguns analgésicos e antiinflamatórios utilizados no pós-operatório mediato. O taping também pode auxiliar no funcionamento do intestino. O taping aplicado na prática clínica por vários profissionais da área da saúde tem poucas evidências científicas que comprovam seus benefícios (ILESIAS et al., 2009). Assim, seus efeitos ainda precisam ser mais esclarecidos (HOYO et al., 2013). Porém quem utiliza a técnica no dia a dia dos pós-operatórios sabe o quanto a técnica potencializa os resultados.

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Andréia Vieira Marques de Oliveira Fisioterapeuta Anny Chi Fisioterapeuta - annychi10@hotmail.com Angela Lange Fisioterapeuta – angelalange@terra.com.br


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A MANIA DETOX

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A mania Detox

A febre “Detox” vem dando o que falar, “Detox” é a abreviação popular utilizada para a palavra desintoxicação, no caso, desintoxicação do organismo humano, a fim de se obter a ”limpeza” e melhores resultados no processo de emagrecimento e qualidade de vida. Desintoxicação é a eliminação de toxinas. No nosso organismo quem tem esse papel fundamental é o fígado, tudo que passa pelo organismo humano antes de ir para qualquer outro órgão ou corrente sanguínea passa pelo fígado. O fígado, o rim e o sistema excretor de seres humanos sadios eliminam tudo que o organismo não precisa, ou seja, as toxinas são eliminadas sem a necessidade de “ajuda”. O contrario do que se prometem uma dieta restritiva pode prejudicar esses órgãos individualmente ou de uma forma geral, causando a má eliminação das toxinas e tornando o efeito con-

trario. Ao que se sabe não existe comprovação cientifica sobre a associação do “Detox” e seus benefícios á saúde e emagrecimento, embora esse tipo de dieta seja facilmente encontrado até mesmo na forma industrializada. Porém, estudos e pesquisas recentes comprovaram que os alimentos e pílulas detox industrializados não cumprem o que prometem nos rótulos e muitas marcas foram retiradas do mercado. A ingestão desse tipo de dietas de uma forma geral pode causar alguns prejuízos um deles em curto prazo é a hipoglicemia que aparece juntamente com dores de cabeça, náuseas e até desmaios. Pois na maioria das vezes são utilizados não como coadjuvantes para uma reeducação alimentar mais sim em um processo de exclusão, ou seja, deixa-se de ingerir alimentos durante algum período as vezes longos, para ingerir uma dieta liquida. Dieta que exclui refeições ou qualquer nutriente da alimentação não é aconselhável para indivíduos sadios, nem para o objetivo de perda de peso ou qualquer outro propósito, mais eu posso dizer que, embora não exista nenhum estudo que comprove os seus benefícios, as dietas desintoxicantes pode ser ‘’o ponto de partida’’ para os indivíduos conhecerem, ingerirem e ate mesmo como incentivo para que possam preparar seus próprios alimentos, pois os alimentos utilizados para essas dietas são grandes fontes de vitaminas e sais minerais e sendo também uma dieta bastante hídrica.

Marília Gabriela de J. Tannus Técnica em Nutrição e Dietética pelo Senac Bacharel em Nutrição pela Universidade Anhanguera/Uniban. Estética Com Ciência

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INVERNO época ideal para tratamento de manchas

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Inverno

No Brasil, é muito comum o aparecimento de manchas. Devido ao clima tropical e à alta incidência de radiação solar (radiação UVA e UVB), muitos brasileiros reclamam e estão insatisfeitos com as temidas manchas no rosto e corpo. Por isso, a procura por tratamentos de clareamento de manchas aumenta cada vez mais e torna-se um dos mais procurados na estética. Com o atual clima de inverno, fica mais propício e viável a utilização de peelings e laser nos protocolos estéticos. Também, com a menor incidência solar nesta época do ano, as profissionais podem realizar aplicações que até então não são indicadas no verão. Embora estas vantagens não excluem a indicação do uso de protetor solar da maneira de correta: reutilização de 3 em 3 horas para proteção completa da pele. A maioria das pessoas associa o uso de filtro solar apenas nas épocas onde o sol está mais presente, como primavera e verão, e acabam deixando de lado este cuidado nos dias mais frios. Muitas profissionais ficam na dúvida em quais produtos utilizar para tratamento das discromias, assim como quais produtos poderá ser indicado para uso em casa (home care). Ou seja, o assunto de hoje servirá para fornecer esse suporte. Vamos primeira à formação da mancha. Todo o processo chama-se melanogênese, que é a formação da melanina, e ocorre em estruturas especializadas chamadas melanócitos, localizados na derme – a segunda camada da pele. Este processo é ativado de acordo com nosso DNA, ou seja, em pele branca a produção é menor. Já em pele multa e negra a mesma é maior. A quantidade de melanócitos não varia muito de pessoa para pessoa, e sim, sua ativação. Isto significa que um fototipo I e um fototipo VI possuem a mesma quantidade e apenas diferem na quantidade de produção da melanina.

Melanócito – estrutura produtora de melanina

Existem alguns fatores que ativam a melanogênese, como no caso da exposição solar. Quando ficamos expostos ao sol os raios ativam a produção da melanina, e com isso, esta pigmentação nos garante o aspecto de bronzeamento tão desejado. É uma forma de defesa. Para nos proteger ao ataque do sol, nossa pele libera mais melanina para se proteger. É contraditório o ato de tomar sol para adquirir a cor morena, afinal, seria contra o sistema de proteção natural da nossa pele. Essa exposição solar sem proteção pode fazer com que os raios solares incidam no núcleo destes melanócitos e altere nosso DNA. Isto faz com que nossa carga genética seja modificada e comece a produzir melanina em excesso, ocasionando, portanto, as manchas. Por isso, quando fazemos um tratamento de clareamento as manchas podem voltar, pois o DNA do melanócito foi modificado estruturalmente e programado para produzir pigmentos em excesso. Com isso, após a amenização da mancha num tratamento estético, o uso de protetor solar é obrigatório por muito e muito tempo, e praticamente recorremos numa frase bem conhecida: “....até que a morte nos separe.....”. Por isso, o ideal é utilizar o protetor solar corretamente evitando o aparecimento da mancha, mas como sabemos que isso geralmente não acontece, é importante conscientizar as pessoas antes de iniciar os procedimentos de clareamento.

ALGUNS TIPOS DE MANCHAS: Melasma: Ocorre devido ao excesso de produção hormônios, ou por uso de medicamentos ou por gestação (chamado de cloasma). Nos dois casos a presença destes estrógenos deixa a pele mais suscetível ao aparecimento de manchas. Mancha senil: Ocorre a partir de 40 anos. Geralmente nesta idade a pele está mais fina e mais suscetível, pois começam a aparecer pelo excesso de exposição solar da vida toda. Mancha pós- inflamatória: Ocorre após o aparecimento Estética Com Ciência

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Inverno

de uma inflamação, como uma espinha, uma ferida, uma picada de inseto. Em todos os casos citados acima, necessita da exposição solar sem proteção para que surja a mancha. Mesmo que a pessoa alegue o uso de protetor, provavelmente é com freqüência abaixo da indicada (3 em 3 horas). Conhecendo a origem da formação e os tipos de manchas, agora iniciaremos os tratamentos para amenizar as mesmas, uma vez formadas. Os produtos em cabine mais utilizados é uma combinação de ácidos e ativos clareadores. Aqui segue alguns ativos que irão auxiliar na escolha do tratamento mais adequado para cada tipo de pele. Lembrando que neste caso de tratamento, a combinação do uso de produtos em cabine e home care é muito importante. Sempre é aconselhável o uso de um peeling em casa de uso diário acompanhado, no dia seguinte, do uso correto de protetor solar. Segue alguns ativos clareadores muito utilizados nos tratamentos de clareamento: - Retinol: estimula colágeno e elastina, auxilia no clareamento da pele - Ácido tranexâmico: clareador, inibidor da tirosinase - ácido mandélico: poderoso renovador celular auxilia no tratamento de acne e clareamento da pele. Indicado para peles sensíveis e com fototipo elevado. - ácido kójico: clareador, inibe a tirosinase - ácido fítico: clareador,inibe a tirosinase - Uva ursi: despigmentante - Alpha arbutin: é um despigmentante, clareia e uniformiza o tom da pele, inibe a melanogênese - ácido lático: clareador e uniformiza o tom da pele - Sílica de arroz: ação esfoliante e clareadora - peeling enzimático: utiliza enzimas proteolíticas que irão degradar as céluals com pigmentos da nossa pele e, assim, clarear a mesma. Essas enzimas podem ser de frutas, como abacaxi (bromelina), mamão (papaína), romã. Eletroterapia no tratamento de clareamento: - peeling de diamante: aparelho de uso de vácuo, promove esfoliação na pele, eliminando as células pigmentadas e assim, clareando a pele. - peeling de cristal: aparelho de vácuo, na qual irá promover uma esfoliação na pele e assim, clareamento das manchas - peeling ultrassônico: através da cavitação, promove eliminação das células pigmentadas e assim, promove clareamento O uso combinado dos ativos acima com técnicas da ele70

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troterapia resulta em excelentes resultados no tratamento. Para saber qual é o melhor, a profissional deve conhecer todos os ácidos para escolher qual técnica e tratamento é melhor dependendo do tipo de pele e fototipo da cliente. Assim como a mesma deverá indicar o que ela deve usar em casa. Para uso em cabine, a melhor opção (resaltando algumas exceções), é o Retinol, ácido tranexâmico, ácido mandélico, alpha arbutin e as técnicas de eletroterapia. Já para uso em casa, o ácido kójico, peeling enzimático, ácido fítico são os mais indicados. Lógico que deverão ser considerados algumas premissas básicas de cada tipo de peeling, como porcentagem do ácido, pH e tempo de aplicação. De acordo com as normas da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), os produtos cosméticos industrializados deverão conter uma porcentagem de 10% de ácidos (dependendo de cada ácido essa porcentagem pode diminuir) e um pH de 3,5. Com isso, garantimos segurança para a profissional, pois nestas especificações não há grandes descamações ou riscos maiores de alergias, mau uso do produto e reações adversas. Muitas profissionais tem a falsa sensação de que a descamação que alguns peeling realizam são essenciais para um resultado eficaz. Mas isto não é verdade. Não é preciso descamar para que o tratamento seja eficaz. A maioria das pessoas possui essa ideia, por isso, cabe a profissional instruí-las. Os peeling que descamam a pele precisam de cuidados extras, pois com a pele sendo substituídos desta maneira, os raios solares penetram em maior incidência na pele e, com isso, pode acabar manchando mais do que clarear, pois a pele está mais suscetível aos raios solares. Muitos tratamentos são indicados a não sair de casa após a sessão para não correr riscos desta piora. Por isso, tomar cuidado na hora de escolher a época do ano, os hábitos de quem receberá o tratamento de clareamento e os cuidados básicos. Conheça os ácidos para fazer a escolha certa, pois cada um tem seus benefícios e reações adversas. Com isso, a profissional terá resultados perceptíveis e deixará a autoestima de quem está recebendo cada vez maior.

Paula Simionato Tondato Farmacêutica industrial Pós-graduada em engenharia cosmética Especialista em Cosmetologia Farmacêutica Estética


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ESTÉTICA PERSONALIZADA Tratamentos faciais e corporais embasados em Genética e Epigenética consideram necessidades específicas para resultados potencializados. Falar de genética e epigenética no que tange os tratamentos estéticos é, de certa forma, ainda uma novidade nessa área, mas que vem ganhando espaço significativamente. Consiste basicamente em ter como ponto de partida uma avaliação precisa do cliente a partir do seu histórico pessoal a fim de realizar tratamentos personalizados de acordo com as particularidades de cada um. De origem grega, epigenética tem o prefixo epi que significa “acima” ou “sobre algo” e genética, “fazer nascer”. É considerada a ciência que estuda a hereditariedade, em que demonstra que fatores ambientais, comportamentais e sociais (hábitos de vida), podem induzir a alterações nos processos fisiológicos e, também, na ativação ou silenciamento dos genes, afetando sua expressão e as características passadas de geração a geração. 74

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A sequência de DNA, no entanto, não sofre alteração, mantendo-se inalterado o código genético, porém possibilita-se aos indivíduos uma herança epigenética a partir dessas características baseadas nas alterações provocadas no organismo. Essas modificações podem se expressar no momento da divisão celular, no momento em que são definidos os diferentes fenótipos: conjuntos de características visíveis em um indivíduo – a aparência, e que resultam da união entre a constituição genética e a ação do ambiente. Um exemplo prático se dá com a análise do perfil de gêmeos idênticos, pois, embora nascidos com a mesma constituição genética, a exposição a diferentes hábitos de vida, com o passar do tempo, pode fazer com que, apesar de serem geneticamente iguais, sejam diferentes do ponto de vista epigenético, gerando neles características que os diferenciam fisicamente um do outro. Alguns exemplos de aspectos epigenéticos que in-


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fluenciam na saúde estética são o hábito de fumar, que pode levar ao envelhecimento precoce, além de doenças, ou mesmo irmãos com o mesmo fototipo de pele, morando em cidades diferentes, uma com maior ou menor incidência de sol, que resultará em tom de pele mais bronzeado, propensão aos efeitos nocivos da radiação, caso não se tenha o hábito de proteção solar adequada, resultando em hipercromia, fotossenescência e até melanoma, um tipo de câncer de pele. Contextualizando com o século XXI, pode-se notar que o conceito de genética e epigenética se aplica a diversas alterações estéticas, como a Síndrome da Desarmonia Facial – SDF, que consiste em um conjunto de alterações estéticas faciais que ocorrem no tecido conjuntivo durante o processo de envelhecimento e podem ser agravadas pela interação com o meio, resultando em maior ou menor propensão a desenvolver seus sinais característicos. Entre os principais estão a presença de rugas finas ou profundas, desidratação, hipercromia, flacidez, olheiras, cicatrizes de acne, entre outras. E se fatores como estresse, dieta alimentar equilibrada ou desregrada, prática de exercícios físicos regulares ou sedentarismo, exposição ao sol sem proteção adequada e até mesmo o perfil do sono podem influenciar na maneira como os genes de organizam, também é possível relacioná-los à Síndrome de Desarmonia Corporal – SDC, um conjunto de alterações estéticas que ocorrem através de disfunções no organismo e influenciam a qualidade de vida e satisfação do indivíduo com seu próprio corpo, como a lipodistrofia (gordura), fibroedema geloide (celulite), hipotonia (flacidez) e estrias. A genética associada aos nossos hábitos, pode ser beneficiada ou prejudicada, dependendo da própria pessoa. Por exemplo, talvez ela traga em seu código genético um gene que a beneficie e seja alguém que não tenha pré-disposição para engordar, porém sua alimentação não seja favorável e assim ela engorda. O mesmo ocorre quando se tem um gene pré-disponente para engordar, porém, através de um estilo saudável de vida, a pessoa reverte esse processo. Isso é a epigenética, é a interação dos hábitos com o corpo. Com isso fica claro que a presença de uma característica genética que se associa a um risco de doença ou a uma característica física não necessariamente

representa que o fenômeno irá ocorrer, porém os aspectos epigenéticos podem se tornar fatores determinantes. É por isso que o tratamento estético apresenta muito mais vantagens quando também mantém foco na epigenética. Oferecer um protocolo específico e único para cada cliente, de acordo com suas particularidades e necessidades a partir de seus hábitos e da ação do ambiente sobre seu modo de vida, traz a possibilidade de resultados mais eficientes e com possibilidade de perdurarem por mais tempo. Além disso, a compreensão de como a epigenética influencia nas síndromes das desarmonias estéticas ajuda a promover no profissional a necessidade de encarar tanto o cliente como o tratamento de forma ampla e global.

Estética global contemporânea

Um profissional de saúde estética bem preparado sabe que precisa estar sintonizado com as tendências atuais. Ao trazer para a estética o conceito do pensamento global, atende-se essa necessidade dos tratamentos contemporâneos de considerar o todo. Não faz sentido um tratamento fragmentado se as células, órgãos e sistemas do corpo humano são todos integrados. Assim também acontece com diferentes alterações inestéticas. O profissional precisa conhecer bem a história de vida de seu cliente, incluindo seus costumes e rotinas atuais, pois tanto a genética quanto a epigenética interferem nas alterações e nos resultados dos tratamentos. E como se chega a essas informações? Ter um bom prontuário estético para embasar o atendimento e o tratamento é o segredo de tudo. O profissional que oferecia apenas pacotes fechados de tratamentos, a partir de um passo a passo “engessado”, não tem mais vez, pois cada cliente apresenta uma história que construiu até ali. Por isso os profissionais de saúde estética devem estar atentos para se adaptarem e se atualizarem às exigências desse mercado atual. E a utilização de prontuários estéticos é imprescindível porque possibilita uma avaliação precisa para um tratamento mais específico e adequado a cada cliente. As alterações estéticas e o próprio cliente precisam ser vistos a partir de um contexto emocional, mental, espiritual e físico. Avaliação específica, tratamento personalizado Cada alteração estética tem suas especificidades, Estética Com Ciência

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portanto, cada situação a ser atendida pelo profissional também precisa de prontuários diferenciados, com perguntas específicas, para que se chegue à personalização dos protocolos para cada cliente. Essa linha de atuação coloca em destaque características de um profissional dinâmico, criativo e empreendedor, que alia modernidade ao conhecimento teórico e prático, provando que o diferencial da profissão vai muito além da formação técnica. O desenvolvimento dos prontuários tem como uma de suas bases a pesquisa bibliográfica, servindo como uma qualificação a mais para esse instrumento a ser utilizado na prática clínica para coleta de dados, avaliação do cliente e de suas condições prévias ao tratamento, auxiliando o profissional na condução do atendimento, sem tirar dele, é claro, a necessidade de ter conhecimento técnico-científico para que possa direcionar os protocolos, ou seja, o conceito do profissional Aisthesis – o profissional de saúde estética do século XXI. A palavra Aisthesis vem do Grego e significa “faculdade de sentir” ou “compreensão pelos sentidos”. Na estética, remete àquele profissional que utiliza seus sentidos e conhecimentos para determinar tratamentos personalizados e exclusivos, a partir de uma visão ampla. O intuito é promover no profissional uma mudança de costumes, fazendo com que assuma papel fundamental nessa análise, conhecendo o motivo de cada pergunta e onde aquela situação pode interferir durante o tratamento estético. Ou seja, não basta apenas realizar o prontuário estético aplicando o questionário. É preciso entender a razão pelo qual está sendo feito, como deve ser a avaliação e, principalmente, o que se fazer com todos os dados e referências colhidas. A realização desse mapeamento deve incluir análises objetivas e subjetivas que contemplem informações minuciosas sobre o cliente e seus hábitos de vida, histórico anterior, rotinas, patologias, tratamentos já realizados e outras variáveis, a fim de coletar diferentes informações que serão associadas à análise clínica da pele. Todos esses aspectos terão relevante importância no protocolo escolhido para o trata76

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mento, bem como no resultado esperado, possibilitando maior satisfação ao cliente bem como credibilidade no profissionalismo de quem está conduzindo o atendimento. Essa filosofia de trabalho acaba exigindo também dos fornecedores/indústrias de cosméticos uma adaptação, tanto que é indicado aos profissionais trabalharem somente com empresas especializadas, como as que oferecem linhas completas de produtos para peles sensíveis, acne, síndrome de desarmonia corporal e facial, nutricosméticos, peles maduras, pré e pós-operatório, entre outros, de forma transparente e profissional, que divulgam no rótulo a lista completa dos ativos e a concentração de cada um, possibilitando assim aos profissionais direcionar os tratamentos de forma personalizada. Cosméticos concentrados – Sem adição de água A segurança e a eficácia de um cosmético estão diretamente ligadas à concentração de seus ativos e à capacidade de carreação de sua base. Com isso, uma tendência e inovação são os produtos sem adição de água em sua composição. A base cosmética reúne ingredientes que dão corpo ao produto e recebem os ativos, sendo também responsável por melhorar a penetração deles na pele. Se ela contém substâncias que provocam o tamponamento dos poros, como o óleo mineral, os resultados do tratamento podem ficar comprometidos. Dentre as matérias-primas que ajudam a formar a base cosmética, a água auxilia nas características de sua estrutura (seja gel, creme, emulsão, sérum, etc). Mesmo os melhores produtos concentrados do mercado atual, dependendo do aspecto da base, podem chegar a mais de 80% de água. O objetivo de desenvolver um cosmético sem água, substituindo-a por um ativo que assuma seu papel de veículo, porém com mais propriedades e benefícios, é justamente aumentar a porcentagem de ativos, potencializando a ação para oferecer resultados mais rápidos, que é o desejo de todos os clientes. Cosméticos mais concentrados, com composição 100% ativa, são uma tecnologia recente, porém com grande destaque. Tanto para os tratamentos faciais quanto corporais,


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levando em consideração o que há de mais moderno e avançado no mercado de cosmetologia, o profissional de saúde estética deve dar preferência a linhas que permitem a ele compor uma verdadeira alquimia entre um mesmo conjunto de cosméticos, visando um tratamento personalizado, com base em estudos que aliam genética (pré-disposição) à epigenética (ação do meio e hábitos de vida). O tratamento se torna mais inovador ainda quando esse profissional pode contar com o auxílio de um software para a realização do Prontuário de Avaliação Facial (PAF) ou do Prontuário de Avaliação Corporal (PAC), resultando na indicação ideal de protocolo e tratamento individual completo.

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MIX DE TRATAMENTOS EFICAZ PARA UM PÓS-OPERATÓRIO DE LIPOASPIRAÇÃO

O período pós-operatório de qualquer cirurgia é um momento extremamante delicado e que deve ser encarado com muita seriedade pelos profissionais da medicina e da estética. Os cuidados no pós-operatório cirúrgico tem demonstrado ser um fator preventivo de inúmeras intercorrências, além de promover um resultado estético mais rápido, mais eficiente e funcional. Entre os principais benefícios estão: redução do edema, das nodulações fibróticas no tecido subcutâneo e de aderências teciduais, alívio da dor, maior rapidez na recuperação das áreas com diminuição de sensibilidade, bem como no retorno do paciente às suas atividades cotidianas. Os recursos terapêuticos, quando bem utilizados, podem diminuir o tempo de repouso do paciente, restaurar sua funcionalidade e acelerar a recuperação, possibilitando a reintegração do indivíduo em suas atividades sociais. As aderências, supracitadas, são agravantes no pós-operatório, impedindo o fluxo normal de sangue e linfa e aumentando ainda mais o quadro edematoso e fibrótico, que retarda a recuperação. A maioria das pessoas erra em pensar que o tratamento do pós-operatório de uma lipoaspiração é baseado apenas na técnica de Drenagem Linfática Manual. O planejamento da conduta no pós-operatório é amplamente variável de acordo com o tipo de cirurgia realizada pelo paciente, da fase de pós-operatório em que o mesmos se encontra e dos sintomas apresentados clinicamente. Em alguns casos, a Drenagem Linfática não é indicada devido, por exemplo, ao aumento de tensão entre as bordas cicatriciais que os movimentos (mesmo leves e sutis) ou até a gravidade podem provocar. Isso pode ocorrer em algumas regiões do corpo que apresentam maior tensão mecânica e tendência à alterações cicatriciais como, por exemplo, no pós-operatório de prótese de mamas. O excesso de radicais livres liberados pelo estresse e pelo pós-cirúrgico é um gatilho para o desequilíbrio da homeostase celular. Espécies reativas originadas pela agressão afetam a nossa “casa geradora de energia” - a mitocôndria -, e também as estruturas protéicas que perdem a sua função. Micronutrientes essenciais são o que movem a nossa máquina humana. Os hábitos alimentares estão cada vez mais carentes de oligoelementos, vitaminas e PUFAS (ácidos graxos poliinsaturados), que são fundamentais para a comunicação celular. Este quadro é refletido também em nosso tecido subcutâneo e pele mas, principalmente, em estado de lesão - quando todo o metabolismo está ainda prejudicado e todas as atividades celulares consumindo mais energia-, potencializando a deficiência energética. Pensando nos micronutrientes, sabemos que todos são essenciais, como zinco, cobre, selênio, silício, mas, alguns têm impacto maior no colágeno, como é o caso do silício. Ele participa do tecido conjuntivo e é responsável pela capacidade da derme se manter estruturada e hidratada, sendo necessários 500 átomos de silício para cada molécula de ácido hialurônico e três átomos dele para cada fibra colágena (o silício é vital para 80

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Mix de tratamento a função do ácido hialuronico e da fibra colágena). Considerando pele e interstício, quanto mais sinergia na funcionalidade das estruturas que compõem este tecido, mais mobilidade saudável o capilar linfático terá para recolher macroestruturas para seu interior. Para isto, quanto mais bem organizada a malha de colágeno estiver, maior será a sustentação aos filamentos de anclave, facilitando assim o movimento dos capilares para recolhimento do edema. Estas fibras de colágeno precisam, então, de uma estrutura íntegra, sendo essencial para recuperação dos tecidos pós-operados uma melhora na alimentação diária com proteína animal de boa qualidade, afinal, a proteína é a chave para sinalização e fornecimento de aminoácidos que alimentam o colágeno. Já quanto à mobilidade da fibra colágena, o alvo a se combater (que causa o endurecimento desta estrutura) é o açúcar. A formação dos A.G.Es, produtos finais de glicação avançada (caramelização das proteínas), está diretamente associada a alterações na estrutura e na função de proteínas como o colágeno (Cárdenas-Leon et al.,2009). Por isso, a importância do conhecimento da conduta antiglicante na recuperação da fibrose pós-operatória é crucial. Nos últimos anos, a glicação vem sendo apontada como um processo altamente lesivo à saúde e à estrutura da fibra colágena. A glicação compõe uma das mais fortes teorias para explicar o excesso de fibrose pós-operatória por seu poder de modificar de maneira permanente os processos metabólicos da pele. Devido aos hábitos alimentares que privilegiam açúcares e o estresse oxidativo que o organismo está exposto diariamente, torna-se indispensável a ingestão de agentes antiglicantes (tópicos e orais). Devemos levar em consideração ainda o índice glicemico consumido no dia-a-dia, sendo esta também uma recomendação essencial para a base de uma pele saudável e mais receptiva aos tratamentos.

LASER FRIO - LED

De acordo com Lagan (et al, 2009) a terapia com luz traz vários benefícios como a fotobiomodulação, decorrentes da energia luminosa por fotorreceptores biológicos (cromóforos) que são capazes de modular as atividades bioquímica e fisiológica das células, agindo como antioxidante e recuperador da pele. Ativos Permeadores antiglicantes e hidratantes A reposição de silício no tecido dérmico é feita na forma de silício orgânico, que é biologicamente ativo e também conhecido como silanol. As contribuições do silanol no organismo são: prevenir as reações de glicação, atuar como mimetizador das ações de fatores de crescimento celular e garantir firmeza, suavidade e hidratação cutânea em razão da habilidade de manter a água ligada aos tecidos (pois ele mantém a água ligada ao ácido hialurônico e às proteoglicanas). Assim, existemos silanóis Alistin®, que melhora a propriedade tensora dos fibroblastos, e o Hyaxel® que melhora a formação da matriz extra- celular e a hidratação cutânea, aumentando a densidade e a elasticidade, contribuindo para a redução das fibroses. Devem ser passados na região pós-operada o mais precocemente possível.

RADIOFREQÜÊNCIA

Entende-se como radiofrequência a conversão de energia eletromagnética em efeito térmico, com temperatura ideal entre

39 e 45°C para que não ocorra nenhum dano tecidual, principalmente no colágeno. Conforme Agne (2013) a aplicação da radiofrequência empregada como terapia provoca, através de seu eletrodo ativo, fenômenos térmicos localizados no tecido, produzindo estimulação tecidual, promovendo a retração dos septos fibrosos, estimulando a produção do colágeno, o relaxamento muscular e a analgesia. Sendo aplicada a uma temperatura mais baixa diminui e previne a fibrose. Deve-se iniciar seu uso localizado já no aparecimento do primeiro edema duro, por tempo mínimo de aplicação até o desaparecimento do mesmo e, quando existir a fibrose, da mesma forma. Trabalhando dessa maneira, com uma visão holística de todo o processo, conseguimos resultados mais positivos, tanto sob o aspecto clínico quanto pessoal do cliente que, por sua vez, atinge um alto nível de satisfação e de confiança no tratamento.

ALGUMAS REFERÊNCIAS

AGNE, Jones Eduardo. Eletro termo foto terapia. 1 Ed. Santa Maria: O Autor, 2013. KEDE, Maria. P. V.; SABATOVICH, Oleg. (Orgs.). Dermatologia Estética. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2009. YAMAGUCHI, C. Procedimentos Estéticos Minimamente Invasivos. Conduta Baseada em Experiência Clínica e Visão Estética Atual. São Paulo: Ed.Santos, 2010. LANGE, A. Drenagem Linfática Manual no pós-operatório das Cirurgias Plásticas. Curitiba, PR. Vitória Gráfica & Editora, 2012. AREL, A.; CALOMME, M.; TIMCHENKO, A.; DE PAEPE, K.; DEMEESTER, N.; ROGIERS, V.; CLARYS, P.; VANDEN BERGHE, D. Effect of oral intake of choline-stabilized orthosilicic acid on skin, nails and hair in womem with photodamaged skin. Arch Dermatol Res. 2005, Oct. 297(4):147-53. epub 2005 Oct 26.

Ludmila Bonelli Cruz Fisioterapeuta Dermato Funcional Tel.: (31) 3264.4864 Site: www.bellebonelli.com.br Estética Com Ciência

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BENEFÍCIOS DA MASSAGEM NAS TENSÕES MUSCULARES DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR – ATM

RESUMO

A massagem, como um recurso manual, tem sido adotada por um crescente número de profissionais em busca de bem-estar, diminuição do estresse e alívio de dores. A estética com sua habilidade em Massagem Epicrânia, pode auxiliar na diminuição das tensões musculares da região da face e da cabeça. Este trabalho investigou um grupo de 20 indivíduos de ambos os sexos, portadores da disfunção da articulação temporo mandibular – DTM (ATM) com idade entre 19 a 39 anos. Foram submetidos à 03 sessões (uma por semana e consecutivas) de massagem com duração de 30 minutos. A triagem foi feita com o Índice Anamnésico DMF (FONSECA et al., 1994) e foi aplicado o exame clínico baseado no Índice Temporomandibular de Fricton e Shiffman (2002) para verificação de presença de tensão muscular e estalidos na região de ATM. Antes e depois de todas as sessões de massagens foi realizado uma avaliação do grau de abertura, deslizamento lateral direita e esquerda, e protusão da boca, com o aparelho de medição de precisão paquímetro digital DIGIMESS. Os resultados foram apresentados através de tabelas explicativas e gráficos percentuais. Assim, através deste trabalho levantamos os benefícios da técnica da Massagem Epicrânia, em pessoas que apresentaram tensões musculares da articulação temporomandibular – ATM, causadas pelo estresse. Palavras-chaves: MASSAGEM EPICRÂNIA. TEN-

SÃO MUSCULAR. ATM. 84

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INTRODUÇÃO

O estresse, presente desde os primórdios, em níveis controlados, é muito importante para a evolução, resolução de algum problema, para o progresso. Por outro lado, se em níveis não controlados, pode ser interpretado (consciente ou inconscientemente) de uma forma muito negativa (PUSTILNICK, 2010). O estresse, portanto, em excesso, quebra a homeostase, levando a um desequilíbrio mental e funcional como alterações musculares (tensões) em um indivíduo, alterando o bom funcionamento das estruturas articuladas, além de outras manifestações somáticas como pressão alta, enfarte, artrites, asma e doenças de pele (LIPP et al, 1998). Uma das áreas mais afetadas pelo estresse é a Articulação temporomandibular, que leva a tensões musculares. Neste contexto o objetivo deste artigo foi investigar os benefícios da Massagem Epicrânia para a prevenção das tensões musculares na ATM. Este estudo se justifica, pois, as DTMs são muito comuns na população. Além disso, é uma desordem com etiologia multifatorial, o que implica em tratamento terapêutico interdisciplinar. Visto a multidisciplinaridade, espera-se que, com o curso da estética, possa-se contribuir, com a diminuição dos sinais e sintomas da disfunção temporomandibular através da massagem epicrânia.


Benefícios da massagem

A hipótese aqui levantada é a de que a massagem pode promover a diminuição das dores musculares provocadas pelos quadros de tensão e estresse, levando à melhoria da amplitude mandibular, com benefícios de promoção do equilíbrio emocional e melhora na qualidade de vida.

DISFUNÇÃO TEMPORO MANDIBULAR E TENSÕES MUSCULARES

A Disfunção Temporomandibular pode ser definida como um conjunto de condições dolorosas que envolvem os músculos da mastigação e ou a articulação temporo mandibular (BRANCO, 2008). Sua etiologia está associada a vários fatores, tais como: desarmonia oclusal, hábitos parafuncionais orais desequilíbrios posturais, variações hormonais, além de alterações psicossociais e de comportamento (JADB, 2007). Alterações esqueléticas, más-oclusões, desvios de forma nos componentes da ATM, traumas, bruxismo, parafunção muscular, patologias, doenças degenerativas das articulacões podem ser alguns dos fatores que levam a dores de cabeça crônica, ruído nas articulações, limitação dos movimentos mandibulares, dores nos músculos cervicais, e nos músculos da cabeça (FERREIRA,2004). A articulação temporo mandibular pode ser afetada pelo músculo trapézio superior quando acometido de tensão, com pontos gatilhos que se projetam para a região posterior do pescoço, região temporal e anterior sobre a ATM(SAKATA e ISSY, 2008). Um dos fatores desencadeantes e mantenedores de tensão são posturas inadequadas, estresse, torções, ou estiramento. Algumas atividades ou movimentos podem causar uma sobrecarga desencadeando falhas nas estruturas da área em questão, conduzindo à lesão tecidual (micro trauma – ou trauma mais sério), inflamação, irritação nervosa, e por fim, a dor (CHAITOW, 2008). Esta dor pode ser intensa para alguns pacientes e melhor tolerada por outros (CHAN, 1982). Freitas et al (2013) demonstram em sua pesquisa que com a massoterapia, existe a melhora da sintomatologia e redução de atividade eletromiográfica, concluindo-se que a mesma foi benéfica nos casos de DTM de origem miogênica.

MASSAGEM EPICRÂNIA

A massagem epicrânia é uma associação das massagens ocidentais e orientais, realizada na região da

cabeça, área auricular e pescoço, promovendo resultados imediatos e também de médio prazo (NESSI, 2013). Apesar das massagens serem realizadas e estudadas há muito tempo, a massagem epicrânia teve sua prática iniciada recentemente. O estilo moderno de massagem ocidental baseia-se em grande parte no sistema sueco desenvolvido por Per Henrik Ling (1776-1839) que incorpora influências dos esportes modernos e da medicina, com enfoque no corpo e seu estado, e o toque é totalmente físico (KAVANAGH, 2010). Ling utilizava a massagem para diminuir a dor, melhorar a circulação, reduzir a tensão muscular e restabelecer a amplitude dos movimentos (McGILLICUDDY, 2012). Embora muitos identificam a massagem como suave e superficial, as técnicas variam de acordo com a necessidade e limiar de dor do cliente, podendo ser feita de maneira leve a vigorosa. Geralmente são combinados com movimentos ativos e passivos que acalmam e relaxam o paciente (WOOD e BECKER, 1990). Na massagem epicrânia utilizamos alguns destes movimentos que são citados e classificados por Nessi (2010) como manobras básicas da massagem: -Deslizamento: desobstrui os poros, melhora a circulação cutânea, aumenta a temperatura local, proporciona efeito calmante sobre os filetes nervosos, auxilia no retorno venoso e eliminação de metabolitos. -Amassamento: Distende os músculos e tendões retraídos, aumenta a energia da fibra muscular, abranda aderências, ativa a circulação local e melhora a nutrição muscular. -Percussão: Aumenta a atividade dos vasos superficiais e profundos, excita as contrações musculares e estimula fisiologicamente os músculos. Com relação aos efeitos fisiológicos da massagem, para Guirro e Guirro (2010), tem-se: -Efeitos Circulatórios: na circulação sanguínea localizada há o deslocamento intermitente do líquido nos vasos, aumento da velocidade do fluxo e da troca de substâncias com as células tissulares. Como efeito secundário, há aumento da irrigação sanguínea periférica, da concentração de eritrócitos e da excreção renal da água. -Efeitos Neuromusculares: aumentam a circulação, eliminando mais rapidamente as substâncias residuais, melhorando a nutrição das miofibrilas, elimiEstética Com Ciência

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Benefícios da massagem

nando líquido extra vascular, possibilitando aumento na excitabilidade e contratilidade. -Efeitos Metabólicos: a massagem abdominal pode causar diurese. -Efeitos Reflexos: Podem ser entendidos como alterações do limiar elétrico associadas ao sistema neurológico, obtendo-se diversos efeitos fisiológicos. Aumento na atividade simpática, aumento da pressão sanguínea sistólica, da frequência cardíaca, da atividade de glândulas sudoríparas, temperatura periférica da pele, da temperatura corporal e diminuição da frequência respiratória, melhorando as condições de trocas iônicas nos tecidos e por ação nervosa, produzindo sedação. As técnicas orientais seguem princípios diferentes das ocidentais, como as teorias de circulação de energia (Chi, em japonês, ou Qi, em chinês). Abrangem corpo, mente, espírito e o que está ao redor de uma pessoa. Nenhuma mudança é isolada, afetando o sistema inteiro, não somente o físico (KAVANAGH, 2010). Essa energia flui por canais ou meridianos que se encontram relacionados aos órgãos e às funções do nosso corpo. Massageá-los libera a energia bloqueada, equilibrando o fluxo energético no sistema relacionado ao órgão. Ao longo da base do crânio, por exemplo, existem pontos de sedação que podem ser utilizados para diminuir o batimento cardíaco, tornar a respiração mais profunda, reduzir a pressão, auxiliar na drenagem linfática e relaxar profundamente (BENTLEY, 2001). O Shiatsu, originado da técnica Anma (técnicas de pressão e amassamento) (MOCHIZUKI,1999), aplica técnicas somente de pressão, manual e digital sobre a pele com o objetivo de prevenir e curar a doença por estimulo de poderes de recuperação natural do corpo, eliminando elementos que produzem a fadiga (NAMIKOSHI, 1992). Desta forma, tivemos como objetivo verificar os benefícios que a massagem epicrânia pode ter sob as tensões musculares da região da articulação temporo mandibular.

A triagem foi feita aplicando o Índice DMF (FONSECA et al., 1994), e os voluntários com pontuação entre 20 e 100 pontos foram submetidos ao exame clínico baseado no Índice Temporomandibular de Fricton e Shiffman (2002) para verificação de presença de tensão muscular e estalidos na região de ATM. Os Critérios de Exclusão observados foram pessoas com pontuação abaixo de 20 pontos de acordo com o Índice DMF, prognatismo da mandíbula, retrognatismo da mandíbula, pessoas com quadros infecciosos, inflamatórios, febris e gestantes com menos de 3 meses de concepção.

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO

O grupo foi atendido num período de cinco semanas, cada voluntário recebendo 03 sessões (uma sessão por semana) de Massagem Epicrânia, cada sessão com duração de 30 minutos. Antes e após cada sessão de massagem foi realizada a medição de abertura da boca, deslizamento lateral direito e esquerdo, e protusão, avaliando o máximo de amplitude dos movimentos mandibulares, através do Paquímetro DIGIMESS, modelo número: 100.174BL. Foi aplicada a massagem epicrânia em ambiente apropriado dentro do Campus da Universidade Anhembi Morumbi. Com a pessoa massageada deitada em decúbito dorsal sobre uma mesa de Massagem com regulagem nas quatro pernas, com apoio/ coxim para os joelhos e tornozelos. Com rolo de toalha para região cervical. Baixa luminosidade. Som de música instrumental. Uma previa higienização e tonificação da face foi feita, e foi utilizado um produto/veículo (gel-creme livre de princípios ativos calmantes) para deslizamento das mãos durante a massagem. A pressão da massagem foi feita de acordo com o limiar de dor do voluntário, mas em 95% dos casos, a pressão foi de moderada a pesada.

MASSAGEM EPICRÂNIA

a) Com as mãos higienizadas, aquece-las com fricção. b) Colocar as mãos sobre o rosto do cliente mantendo os polegares unidos com os demais dedos. MÉTODOS O vão formado pelos dedos indicadores deve ficar A amostra foi de um grupo de 20 voluntários de am- exatamente no nariz do cliente, auxiliando a tracionar bos os sexos, na faixa etária entre 19 a 39 anos, alu- as narinas. nos da Universidade Anhembi Morumbi, com quei- Aquecer o veiculo em suas mãos, e aplicar por toda região a ser trabalhada xas de tensões musculares na região da ATM. 86

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Benefícios da massagem

c) Massagear no sentido longitudinal com os polegares, de forma alternada, sobre a região da fronte, tocando ora nas sobrancelhas, ora nas primeiras raízes de cabelos. (10 movimentos). d) Com os polegares sobre as sobrancelhas e demais dedos abaixo delas, deslizar do centro para as laterais, lembrando-se de retornar ao ponto inicial, retirando primeiro uma mão depois a outra, preservando o contato constante. (10 movimentos). e) Manter os dedos polegares entre as sobrancelhas, enquanto os demais dedos dedilham e deslizam sobre os seios nasais.(10 movimentos) f) Colocar os dedos polegares sobre o lábio superior e os demais dedos sobre o lábio inferior, deslizar para formar uma expressão de sorriso. Retornar, primeiro com uma mão, depois com a outra. (10 movimentos). g) Com o dígito dos dedos, sem o uso dos polegares, massagear de forma circular sobre a articulação temporomandibular: mão esquerda no sentido da esquerda e mão direita no sentido da direita. (5 minutos). h) Deslizar com suavidade sobre toda a estrutura da mandíbula, até tocar bem próximo dos lóbulos inferiores do ouvido externo. (10 movimentos). i) Colocar o polegar sobre o lóbulo inferior do ouvido externo e os demais dedos atrás, deslizando no sentido dos pés. (10 movimentos). j) Com os polegares sobre a estrutura cartilaginosa (hélice), deslizar em ambos os ouvidos externos, no sentido lateral.(10 movimentos). k) Com os polegares sobre a região dos tubérculos (lóbulos superiores), deslizar com suavidade com os polegares. (10 movimentos). l) Colocar as mãos espalmadas sobre todo o pavilhão do ouvido externo e mobilizar para frente, com suavidade. (10 movimentos). m) Formar uma coroa com o dígito dos dedos e colocar sobre a região temporal, massageando com movimentos fixos circulares (5 minutos). n) Sustentar a cabeça com as mãos e, movimentando-a, desenhar um oito. (5 movimentos). o) Sustentar a cabeça com uma das mãos e realizar uma rotação, colocando a outra mão sobre a região logo atrás do ouvido externo para realizar uma vibração suave p)Massagear com o digito dos dedos ao longo do músculo esternocleidomastoideo e alongando-o ao final do movimento. (a mão ativa empurra o ombro em direção aos pés). (3 movimentos) q)Realizar o procedimento anterior, do outro lado. r)Centralizar a cabeça, mantendo todos os dígitos dos dedos atrás na região occipital. Massagear de forma alternada com o dígito dos dedos.(10 Movimentos). s)Com suavidade, colocar as mãos sobre o tórax em forma de triângulo, com os polegares sobre as clavículas, acompanhando a respiração do cliente. Pres-

sionar na expiração e diminuir a pressão na inspiração. (3 movimentos). t)Pôr as mãos apoiadas sobre os ombros e mobilizar de forma alternada. (3 movimentos). u)Despertar o cliente com voz suave, avisando o término da massagem.

RESULTADOS e DISCUSSÃO

De acordo com a literatura (CASSAR, 2001; NESSI, 2010; WOOD, 1990; BENTLEY, 2001), espera-se que a massagem possa diminuir as tensões musculares causadas pelo estresse. 70% dos voluntários alegam que o nível de estresse foi reduzido, 100% dos voluntários alegam ter se sentido menos tensionados e tiveram alívio da intensidade das dores musculares faciais. prova disto foi que o teste de apreciabilidade mostra que a aceitação da massagem epicrânia foi positiva, sendo que todos os voluntários afirmam que a mesma foi uma técnica agradável de se receber. O estudo de Pierson (2011), mediu através de escala numérica de 0 a 10, a percepção de dor, demonstrando resultados inciais de 7 caindo para 3, nesta pesquisa o nosso resultado foi de uma média de 6,8 caindo para 2,52 confirmando a tese do alívio da dor através da massagem. A cefaleia, um dos sinais mais comuns associados às desordens temporomandibulares (OKESON, 2008), também foi observada no teste de apreciabilidade. Neste estudo 70% dos voluntários relatam que a frequência de dores de cabeça diminuiu. A hipótese inicial desta pesquisa, de que ocorreria uma possível evolução com maior abertura da boca, através da massagem epicrânia, foi constatado pela média onde em cada sessão notamos uma acentuada melhora na amplitude de abertura, deslizamento de lateralidade de boca direita e esquerda, e protusão da boca como podemos verificar no gráfico abaixo.

Outro pesquisador que estudou os efeitos da massagem foi Eisensmith (2007). Este também faz referencia à melhora da amplitude de boca, além do alívio da intensidade das dores, e diminuir a frequência das dores relacionadas à disfunção temporo mandiEstética Com Ciência

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Benefícios da massagem

bular, que foi confirmado com o teste de apreciabilidade deste estudo. Com este gráfico percebemos também que não houve efeito acumulativo visto que a amplitude variou de uma sessão para outra, diminuindo em algumas, antes da sessão de massagem. CONCLUSÃO Com os resultados finais desta pesquisa, concluímos que a massagem epicrânia pode beneficiar o paciente que recebe esta terapia, promovendo relaxamento muscular das estruturas que envolvem a ATM, promovendo melhor qualidade de vida para os portadores de DTMs – Disfunção Temporomandibular. Esta pesquisa foi uma experiência muito rica, devido o assunto não ser tão explorado. A resposta dos pesquisados após cada atendimento, foi positiva, impulsionando o avanço da pesquisa com muito mais motivação. Os resultados como esperados, demonstraram aumento significativo da amplitude dos movimentos mandibulares, após a aplicação da massagem epicrânia. Resultados como 45,9 mm evoluindo para 49, 2mm na amplitude máxima da abertura da boca, entre avaliação antes e depois da massagem. Já na 3ª sessão, ocorreu um aumento de 47mm para 49,3mm. Assim, ocorreu em todas outras avaliações como a do deslizamento lateral direita, de 8,2mm para 11,mm. E no deslizamento lateral esquerda, de 9,6mm para 11,3. Resultados motivadores. Certamente, em estudos futuros, aconselhamos o uso do goniometer e a eletromiografia, possíveis variáveis, como subluxações. Enfim a Massagem Epicrânia é uma aliada para promoção do bem estar e saúde. REFERÊNCIAS

BENTLEY, E. Massagem da cabeça 1.ed., São Paulo: Editora Manole,2001. BRANCO, S.T. et al, Frequência de relatos de parafunções nos subgrupos diagnósticos de DTM de acordo com os critérios diagnósticos para pesquisa em disfunções temporomandibulares (RDC/TMD), R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 13, n.2, p.61-69, mar./abr.2008. CHAITOW, L.; FRITZ, S. Guia do terapeuta Massagem para dor lombar e pélvica, Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2008. CHAN, P. Vença a dor com o Do-in 5.ed., Rio de Janeiro: Editora Record, 1982. CHAVES, T.C. et al. Principais instrumentos para avaliação da disfunção temporomandibular, parte I: índices e questionários; Uma contribuição para a prática clínica e de pesquisa, Fisioterapia e Pesquisa, 15(1): 92-100, 2008. 88

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FRANÇA, K. P. Estudo da qualidade de vida de portadores de desordens temporomandibulares e dor orofacial – TCC Universidade Estadual da Paraíba 21.ed. CDD 617.643, Ficha Catalográfica elaborada pela biblioteca central – UEPB, 2012. GUIRRO, E.C.O.; GUIRRO, R.R.J. Fisioterapia Dermato-Funcional 4.ed., Barueri: Editora Manole, 2010. JADB, C. Et al, Consistência interna e reprodutibilidade da versão em português do critério de diagnóstico nas pesquisa para desordens temporomandibulares (RDC/TMD – Eixo II), Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos, v. 11, n.6, p. 451-459, nov./ dez. 2007. KAVANAGH, W. Guia completo de massagem: um curso estruturado para alcançar a excelência profissional, São Paulo: Editora Pensamento, 2010. LIPP, M.N. et al, Como Enfrentar o Stess, 5.ed., São Paulo: Editora Icone, 1998. McGILLICUDDY, M. Massagem para o desempenho esportivo, 1.ed., Porto Alegre: Editora Artmed, 2012. MOCHIZUKI,S. Anma: The art of japanese massage, 1.ed., Colorado (USA): Editora Kotobuki Publications, 1999. NAMIKOSHI,T. O Livro completo da Terapia Shiatsu, Barueri: Editora Manole, 1992. NESSI, A. L. S. Massagem Antiestresse, 5.ed., São Paulo: Editora Phorte, 2010. NESSI, A. L. S. Massagem Epicrânia. In: PEREIRA, M.F.L. Spaterapia, 1.ed., São Caetano do Sul: Editora Difusão, 2013. p. 277 – 290. OKESON,J.P. Tratamento das desordens temporomandibulares e oclusão, 6.ed., Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2008. PUSTILNICK, R. Administração do estresse = qualidade de vida 1.ed., Curitiba: Editora ibpex, 2010. SAKATA, R. K.; ISSY, A. M. Guia de Dor, 2.ed., Barueri: Editora Manole, 2008. WOOD, E.C.M.A.; BECKER, P.D. Massagem de Beard, 3.ed., São Paulo: Editora Manole, 1990. Endereços eletrônicos: FERREIRA, F.V. et al, Desordens temporomandibulares: uma abordagem fisioterapêutica e odontológica, 2009. Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=85015147004> acesso em 24 mar. 2013. FREITAS, A. E. Et al., O tratamento fisioterapeutico nas disfunções temporomandibulares: Uma revisão sistematizada. Disponível em: <http://www.inicepg.univap. br/cd/INIC_2005/epg/ EPG4/EPG4-54% 20ok.pdf> Acesso em 24 mar. 2013.

1. NANCY ISHIKAWA – Graduada em Estética pela Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo-SP, Brasil; 2. ANDRÉ LEONARDO DA SILVA NESSI – Orientador - Professor Especialista da Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo – SP, Brasil; 1. nancyishikawa@gmail.com 2. prof.andrenessi@gmail.com


Aluna de pós-graduação de Biomedicina Estética – IBECO: Valdevina Aparecida Nogueira de Faria

A EFICÁCIA DO ÁCIDO TRICLOROACÉTICO EM MELANOSES SOLARES 1 RESUMO As alterações na pele são provenientes do próprio processo de envelhecimento cutâneo, como constituição genética e fatores ambientais. Uma dessas alterações inclui as melanoses que ocorrem no dorso das mãos em função basicamente da exposição contínua à radiação solar. A radiação solar induz as células que produzem a melanina, os melanócitos aumentam sua atividade e produz pigmentos em excesso gerando as melanoses, que de forma geral ocorrem a partir da terceira década de vida. O ácido tricloroacético (ATA) é um agente de peeling químico de uso comum nas melanoses, tradicionalmente sua aplicação faz-se por meio de solução ou pasta, é um tratamento de baixo custo, e com bons resultados. O objetivo desse estudo foi avaliar a eficácia do ATA em melanoses solares em dorso das mãos com a associação de solução aquosa e pasta na mesma sessão. O método utilizado foi experimental através de voluntários, que quando avaliados por observação e pela lâmpada de Wood mostraram eficácia com excelentes resultados em curto prazo com efeitos adversos significativos, e satisfação dos pacientes. Esse estudo demonstrou que o ATA 25% em solução usada pontualmente nas melanoses associado ao ATA 15% em pasta tem um resultado excelente no tratamento das melanoses solares do dorso das mãos. Com esse estudo concluímos que nesse grupo após observação tivemos uma porcentagem de melhora com relação as melanoses solares, e assim verificamos que o grau de satisfação do resultado obtido foi igual ou superior a 70% em todos os pacientes e notória melhora da qualidade da pele. Palavras-chaves: melanoses; dorso das mãos; raios ultravioleta; ácido tricloroacético; lâmpada de Wood INTRODUÇÃO A pele é um órgão complexo onde interações celulares e modulares reguladoras precisamente defendem das agressões do meio ambiente. É constituída por células independentes que são responsáveis pela manutenção da sua estrutura normal.

Dentre as reações ocorrida com o envelhecimento observamos o afinamento, a palidez, a secura e alterações na pigmentação gerando manchas hipocromicas e hipercromicas. O envelhecimento extrínseco da pele é uma resposta de agressões externas submetidas, dentre as que mais se destacam por colaborar de maneira significativa com essa resposta são os raios ultravioletas advindos de luz solar, dos quais podem ser responsáveis pelo processo de fotoenvelhecimento.1,2,3 No envelhecimento extrínseco, a epiderme apresenta hiperqueratose, os melanócitos estão em maior quantidade e ocorre um achatamento da junção dermoepidérmica. 2 Os melanócitos são células importantes responsáveis pela pigmentação da pele conferindo proteção direta danos causados pela RUV. São células dentríticas, derivadas dos melanoblastos. Na pele, estão localizados na camada basal da epiderme e ocasionalmente na derme. Projetam seus dentrítos, através da camada malpinghiano, onde transferem seus melanossomas aos ceratinócitos conforme figura 1. A distribuição e exposição solar estimulam diretamente a síntese de melanina. Os melanossomos são organelas elípticas, onde ocorre à síntese e deposição de melanina, armazenamento de tirosinase sintetizada pelos ribossomos representando a sede dos fenômenos bioquímicos em que originam a melanina conforme figura 2. Essa síntese ocorre exclusivamente nos melanossomos. A melanina é o principal pigmento biológico envolvido na pigmentação cutânea. O elemento inicial ao processo biossintético da melanina é a tirosina, um aminoácido essencial. A tirosina sofre atuação química da tirosinase, sintetizado nos ribossomos e transferido através do reticulo endoplasmático para o Aparelho de Golgi, sendo aglomerado em unidades envoltas por membrana, ou seja, os melanossomos. 4 Conforme tabela 1, a classificação de pele em fototipos de Fitzpatrick leva em consideração as características fenotípicas e os Estética Com Ciência

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A efícacia do ácido dados relatados pelo próprio paciente referente aos efeitos causados pela exposição solar em sua pele, possuindo caráter fun-

cional e dinâmico. Assim sendo, uma relação entre as melanoses e os fototipos de Fitzpatrick seria mais fidedigna para estudos. 5

Fototipos: – Tabela de Fitzpatrik

Fototipos segundo Fitzpatrick, adaptado de ¹²

Figura 1- Disposição dos melanócitos na epiderme e sua interação com os ceratinócitos (adaptado de 4) O ácido tricloroacético (ATA) foi eleito para esse estudo por ser prático efetivo e de baixo custo. 6,8 A sua fórmula é C2HCL3O2 com peso molecular de 163,39. É um produto orgânico, ocorrendo na forma de cristais deliquescente, solúvel em água, álcool etílico e éter, com ação cáustica. A pasta de ATA é utilizada em peelings de mãos, devido a sua praticidade de aplicação (não escorre). Tradicionalmente o ATA é mais utilizado em forma de solução em concentrações que variam de 10 a 70%, nessas concentrações praticamente não tem incômodos imediatos e tardios. O peeling de ATA é composto pelo Ácido Tricloroacético, derivado do ácido acético, que é um cáustico corrosivo, adstringente e germicida, sem toxicidade sistêmica e não provoca reação alérgica. É um peeling médio para profundo, indicado para idades mais avançadas. 6-8 A pasta de ATA foi criada pela ICN Pharmaceuticals no final da década de 90 com a finalidade de se obter uma maior uniformidade na penetração do ácido. O Ácido Tricloroacético em concentrações diferentes é usado para “pee90

Estética Com Ciência

Figura 2 - Esquema bioquímico da formação da eumelanina e feomelanina (adaptado de 4)

lings” em tratamento de cicatrizes da acne e do envelhecimento cutâneo. É um agente de peeling químico, sua aplicação geralmente se faz por meio de solução aquosa, pasta ou em gel as concentrações variam de 10 a 70%. O efeito do ATA é a desnaturação proteica evidenciada pela formação do frosting (branqueamento), e alteração do turgor cutâneo. São esses elementos que servem como parâmetros para avaliar a profundidade do peeling ATA. Quanto à intensidade do frosting: Superficial ou epidérmico – eritema difuso com branqueamento leve; Médio ou derme superficial – branqueamento moderado e uniforme e Profundo – branqueamento intenso e uniforme, penetração na derme papilar-reticular. Quanto maior for à concentração do ácido menor o tempo, pois a reaplicação inadvertida pode aprofundar o ácido. À medida que o peeling se aprofunda o turgor cutâneo fica com aspecto enrugado com sensação de toque de papel. A penetração depende de vários fatores: 1) Da concentração do acido; 2) Do volume do ácido deixado sobre a pele; 3) Da intensidade e do número de aplicações e 4) Da sensibilidade da pele do indi-


A efícacia do ácido víduo. A solução quando aplicada é neutralizada rapidamente necessitando às vezes de uma reaplicação. O profissional pode sentir a necessidade de aumentar as concentrações para acelerar o processo, podendo ser um erro, pois em concentrações acima de 50% o acido se torna imprevisível e com mais propensão para desenvolver cicatrizes inestéticas e discromias. 6 A resposta da pigmentação da pele após sua exposição à luz UV é bifásica, sendo composta por escurecimento pigmentar imediato (EPI) e pela formação tardia de nova melanina. A pigmentação imediata é causada primariamente pela radiação UVA (320-400nm) tem maior penetração na pele, além da pigmentação e alterações cancerígenas, é o principal indutor de fotossensibilidade. A pele torna-se marrom enquanto exposta, mas desbota rapidamente após a exposição. A pigmentação tardia depende principalmente do UVB, é notada a partir do 3º dia. O UVB é o principal responsável por queimaduras solares, promove um eritema tardio e pode tornar-se intenso. A capacidade de adquirir a pigmentação é racial, genética e maior na pele escura. Exposições repetidas à RUV pode levar a um aumento no número de melanossomas, estágio IV, transferidos aos ceranócitos ativos. Em estudos comparativos a densidade dos melanócitos é maior em áreas fotoexpostas. 4-8 A melanose solar impropriamente pode ser conhecida como “Lentigo Senil” ou “Mancha Senil”, a sua causa ocorre pela ação de UV, onde estimula a atividade dos melanócitos, trata-se então de uma fotodermatose por irritação primária progressiva. Observamos manchas acastanhadas claras ou escuras que surgem nas áreas do corpo mais expostas ao sol assim como as mãos. 3 Pesquisas mostram que a radiação UV danifica o DNA e o material genético, oxida os lipídios e produz radicais livres, causando inflamações, rompe comunicação celular, modifica a expressão dos genes em resposta ao estresse e enfraquecimento a resposta imune da pele. O uso de protetores solares tem o objetivo de reduzir a quantidade de radiação UV a ser absorvida pela pele humana, servindo como uma barreira protetora. Os aspectos eletromagnéticos da radiação compreendem desde os curtos raios cósmicos, até as longas ondas de raio. A radiação não ionizante compreende a ultravioleta (UV), com comprimento de onda entre 100 e 400 nm, a luz visível, de 400 a 800 nm e a infravermelha, de 800 a 1700 nm. A radiação ultravioleta é a principal responsável pelos fotodanos cutâneos. Dividimos a radiação UV em três partes: - UVC é conhecida como região germicida ou bactericida, possui energia elevada associada ao seu comprimento de onda, é altamente lesiva ao homem com efeitos carcinogênicos e mutagênicos. É absorvida em sua maioria pela camada de ozônio, a quantidade dessa densa radiação que atinge a população é muito pequena. - UVB tem menor comprimento de onda com menor poder de penetração na pele, sendo intensamente absorvida pela epiderme, são mais energéticas. Devido a sua alta energia, é responsável pelos danos agudos e crônicos a pele (manchas, queimaduras, descamação e câncer de pele). - UVA tem maior comprimento de onda são menos energéticas e 600-1000 vezes menos eritomatógeno que a UVB e penetra mais profundamente na pele, atingindo a derme, também originam radicais livres oxidativos, sendo responsável pelo envelhecimento cutâneo precoce (fotoenvehecimento ou envelhecimento actínico), por doenças fotossensibilizantes e também contribui para o desenvolvimen-

to do câncer. Os protetores solares são capazes de diminuir a quantidade de radiação UV que atinge a pele humana por absorção e/ou reflexão da radiação. Sua eficácia depende da sua capacidade de absorção de energia radiante, que é proporcional a sua concentração, intervalo de absorção e comprimento de onda onde ocorre a absorção máxima. Com a combinação de filtros UVA e UVB, permite-se uma proteção de amplo espectro a pele. Deve ser resistente a água, insípido, inodoro e incolor e deve ser compatível com formulações cosméticas. 9 A lâmpada de Wood (arco de mercúrio de alta pressão através de um filtro de silicato de bário com 9% de óxido de níquel, denominado filtro de Wood), pode ser utilizada como método de diagnóstico em desordem melânica. 10 Sob a lâmpada de Wood a profundidade da melanina determina a fluorescência gerada pela lâmpada como diagnóstico de observação nos diversos fototipos segundo Fitzpatrik (I ao VI), na qual permite evidenciar o seu grau de profundidade (epidérmico, dérmico ou misto). As manchas hipocromicas têm limites definidos. Nas manchas hiperpigmentadas, a utilização da Luz de Wood proporciona uma ajuda para a localização do pigmento. Quando a localização é de nível epidérmico, acentua as anomalias; pelo contrário, quando o pigmento é dérmico suaviza-as e indefinido quando em pacientes fototipos alto (V e VI)11 .O presente estudo tem como objetivo avaliar a eficácia do Acido Tricloroacético (ATA) em solução associado ao Acido Tricloroacético em pasta em diferentes concentração no clareamento de melanoses solares do dorso das mãos. MATERIAIS E MÉTODOS Foi realizada pesquisa exploratória e qualitativa a partir de revisão literária sobre os assuntos de tratamento das melanoses solares na pele dando ênfase no dorso das mãos. Foram pesquisados livros, artigos e revistas científicas disponíveis na base de dados da Bireme, Google acadêmico e Scielo, específicos a área de dermatologia, cosmetologia, estética e dermato funcional. A coleta de dados ocorreu de março a outubro de 2014. Os resultados foram descritivos. Conduziu-se 10 pacientes sendo homens e mulheres com idade entre 40 e 70 anos, para aplicação do peeling com ATA (ácido tricloroacético) a 25% em solução pontual nas melanoses solares mais evidentes e 15% em pasta em todo o dorso das mãos com intervalo de 15 dias cada aplicação ou respeitando a integridade da pele de cada paciente, no total de cinco aplicações. Nas aplicações com o profissional em consultório o preparo da pele do dorso das mãos para a aplicação do ATA foi nos preceitos de rotina para aplicação de ácidos, ou seja, higienização e desengorduramento da pele com álcool e gase e profilaxia antiviral. A aplicação foi feita com haste de algodão nas melanoses com ATA em solução e logo em seguida com espátula descartável na aplicação da formulação em pasta, a permanência do acido foi de 3 a 5 minutos a solução que foi aplicada pontualmente ou de acordo com o grau de sensibilidade de cada paciente, e após o ATA em pasta aplicado com uma espátula sobre o já aplicado em média 10 minutos ou de acordo com a sensibiliEstética Com Ciência

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A efícacia do ácido dade do paciente, após foi neutralizado com algodão embebido em álcool e foi aplicado filtro solar FPS 30. Os procedimentos tiveram inícios após explicação detalhada da pesquisa e termo de consentimento e livre esclarecimento assinados, além das orientações com os cuidados pós-procedimento como proteção com as luvas, protetor solar entre outros. Os pacientes foram submetidos à documentação fotográfica por três meses após o inicio do tratamento. Os resultados foram evidenciados através da observação a olho nu e lâmpada de Wood, descrição e análise do paciente e da profissional. O Método de inclusão utilizado foi de mulheres e homens entre 40 e 70 anos com fototipo de I a IV e o de exclusão foram mulheres e homens abaixo de 40 anos e acima de 70 anos com fototipos acima de IV ou pele bronzeada ou portadora de doenças agravadas pela luz, pacientes em uso de drogas fotossensibilizantes, com histórico de quelóide e doenças cutâneas e gravidez. RESULTADOS Foram incluídas dez pacientes sendo oito do sexo feminino e dois do sexo masculino, fototipo I-IV de Fitzpratick, com idade entre 43 a 69 anos, com melanoses solares no dorso das mãos sem tratamentos prévio. Através de observação a olho nu, três pacientes apresentavam melanoses mais intensa com coloração acastanhada mais acentuada (nível epidêmico), cinco apresentavam melanoses moderada com coloração acastanhada (níveL epidérmico/dérmico) e uma apresentavam melanoses discreta com coloração acastanhada mais clara (nível epidérmico). A duração do estudo foi de oito meses. Inicialmente três pacientes abandonaram o tratamento por motivos particulares,

foram substituídas por mais três onde uma desistiu quando após substituir a pasta de ATA 15% em outra farmácia de manipulação o pH estava alterado provocando assim um aprofundamento muito intenso onde acorreram lesões profundas e doloridas, restando então somente nove voluntárias. Também foi relatada pelas pacientes uma sensibilidade maior a cada sessão com a aplicação devido à diminuição da espessura da pele causada pelo ATA. Após as cincos sessões as pacientes atribuíram notas de 1 a 10 para avaliar o grau de satisfação sendo que posteriormente aas notas foram relacionadas em forma de porcentagens de grau de satisfação, além da análise com a lâmpada de Wood pelo profissional. Das nove pacientes tratadas, uma apresentou 90% de grau de satisfação, quatro com 80% de grau de satisfação e outros quatro pacientes tiveram 70% de grau satisfação conforme apresentado na tabela 2. Houve melhoras significativas no clareamento das melanoses e após analisadas na lâmpada de Wood observamos que a fluorescência e, portanto a profundidade da melanina foi alterada, onde as manchas mais fluorescentes de nível epidérmico mais superficiais desapareceram e as menos fluorescentes de nível dérmico mais profundas se tornaram superficiais com fluorescência mais acentuada. Em todas as pacientes foi observada uma melhora significativa em relação ao aspecto geral da pele como elasticidade e textura. Em comparativo fotográfico podemos observar uma melhora significativa dentre todas as mãos tratadas conforme mostrado nas imagens a seguir.

PACIENTE 1

Figura 3 – Paciente 1, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 6- Paciente 1, Sessão 3 ( xx / xx / xxxx)

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Figura 4 - Paciente 1, Sessão 1 ( xx / xx / xxxx)

Figura 7- Paciente 1, Sessão 4 ( xx / xx / xxxx)

igura 5- Paciente 1, Sessão 2 ( xx / xx / xxxx)

Figura 8- Paciente 1, Sessão 5 ( xx / xx / xxxx)


A efícacia do ácido

PACIENTE 2

Figura 6- Paciente 1, Sessão 3 ( xx / xx / xxxx)

Figura 12- Paciente 2, Sessão 3 ( xx / xx / xxxx)

Figura 7- Paciente 1, Sessão 4 ( xx / xx / xxxx)

Figura 13- Paciente 2, Sessão 4 ( xx / xx / xxxx)

Figura 8- Paciente 1, Sessão 5 ( xx / xx / xxxx)

Figura 14- Paciente 2, Sessão 5 ( xx / xx / xxxx)

PACIENTE 3

Figura 15- Paciente 3, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 16- Paciente 3, Sessão 1 ( xx / xx / xxxx)

Figura 18- Paciente 3, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 19- Paciente 3, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 17- Paciente 3, Sessão 2 ( xx / xx / xxxx)

Figura 20- Paciente 3, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

PACIENTE 4

Figura 21- Paciente 4, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 22- Paciente 4, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 23- Paciente 4, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

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A efícacia do ácido

Figura 24- Paciente 4, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 25- Paciente 4, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 26- Paciente 4, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

PACIENTE 5

Figura 27- Paciente 5, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 30- Paciente 5, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 28- Paciente 5, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 31- Paciente 5, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 29- Paciente 5, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 32- Paciente 5, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

PACIENTE 6

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Figura 33- Paciente 6, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 34- Paciente 6, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 36- Paciente 6, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 37- Paciente 6, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

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Figura 35- Paciente 6, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 38- Paciente 6, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)


A efícacia do ácido

PACIENTE 7

Figura 39- Paciente 7, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 40- Paciente 7, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 42- Paciente 7, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 43- Paciente 7, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 41- Paciente 7, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 44- Paciente 7, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

PACIENTE 8

Figura 45- Paciente 8, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 46- Paciente 8, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 48- Paciente 8, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 49- Paciente 8, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 47- Paciente 8, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 50- Paciente 8, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

PACIENTE 9

Figura 45- Paciente 8, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 46- Paciente 8, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 47- Paciente 8, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 45- Paciente 8, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 46- Paciente 8, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

Figura 47- Paciente 8, Sessão 0 ( xx / xx / xxxx)

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A efícacia do ácido

Tabela 2 – Grau de satisfação atingido pelos pacientes sensibilidade era menor que nas mulheres, portanto o tempo de permanência durante as aplicações eram maiores e às vezes necessário à reaplicação para visualização do frosting antes da aplicação da pasta. A sensibilidade também foi variável entre as pacientes mulheres no estabelecimento de um tempo predefinido. Por fim os resultados do tratamento com ATA em melanoses solares do dorso das mãos é eficaz principalmente quando associado as duas formas, desde que a técnica seja empregada adequadamente, além de seguro e com baixo custo.

Figura 57 - Grau de Satisfação dos Pacientes

DISCUSSÃO

De uma maneira geral, as alterações principais da pele incluem secura, aspereza e variedades de lesões assim como as melanoses solares. Também chamada impropriamente de “Lentigo Senil” ou “Mancha Senil”, é causada pela ação de UV onde ocorre o aumento do número da atividade dos melanócitos, trata-se de uma fotodermatose por irritação primária progressiva. Visualmente são manchas de cor acastanhadas que surgem nas áreas do corpo exposta pelo sol.3 A pele das mãos é vítima de mudanças bruscas de temperaturas e de agentes agressores o tempo todo por esse motivo devemos prestar mais atenção aos cuidados que devemos ter com ela. Apesar do surgimento de novas técnicas no tratamento das melanoses, a praticidade, efetividade e baixo custo do ATA, além de praticamente não ter incômodos imediatos e tardios, ele foi eleito para esse estudo.6,8 No presente estudo ficou claro que quando associado nas duas formas a eficácia é maior nos casos de melanoses solares no dorso das mãos. Na forma de solução aquosa é um agente hábil, devido a capacidade de conduzir a penetração do ATA de acordo com a necessidade e na forma de pasta confere uma excelente uniformidade e rápida evolução. A penetração do ATA depende de alguns fatores, sendo eles: concentração, volume deixado sobre a pele, intensidade e numero de aplicações e sensibilidade da pele.6 Durante as aplicações foi observado que nos homens o grau de

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CONCLUSÃO Em conclusão, esse estudo demonstra que o ATA 25% em solução usada pontualmente nas melanoses associado ao ATA 15% em pasta tem um resultado excelente no tratamento das melanoses solares do dorso das mãos. Com esse estudo concluímos que nesse grupo após observação tivemos uma porcentagem de melhora com relação as melanoses solares, e assim verificamos que o grau de satisfação do resultado obtido foi igual ou superior a 70% em todos os pacientes e notória melhora da qualidade da pele.

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