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Estética com ciência

PERIÓDICO PROFISSIONAL DE ESTÉTICA - ANO I - Nº 04

www.esteticacomciencia.com.br

TRABALHOS ACADÊMICOS

-tratamento de microagulhamento em estrias -o poder da shantala para o vinculo afetivo -habilitações e parâmetros normativos da carreira do biomédico esteta -ação do laser de baixa intensidade associado ao nutricosmeticos -tratamento para o fibro edema gelóide com ultrasson e endermologia

-o caminho dos cosméticos “ecoamigáveis” -pelling de luz infumolecular -bambuterapia pela visão holística -cabelos mais saudáveis com a aromaterapia pelling de diamante com efeito plástica reversora

CRIOLIPÓSE

Os efeitos no tratamento do tecido adiposo


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Edição 03 Ano I

EXPEDIENTE Editora Viviane Tannus viviane@editoratann.com.br Diretor Executivo Pedro Tannus e-mail: pedrotannus@editoratann.com.br Diretor Comercial Eduardo Abrahão e-mail: eduardotannus@editoratann.com.br Diretor Administrativo Fabio Tannus e-mail: fabiotannus@editoratann.com.br Editoração e direção de arte Cordel Publicidade cordelx7@live.com Assistente da Editora Kelly Villaris Jornalista Responsável David Russo Santana MTB - 0079770 Consultoria em Estética Especializada Dra. Angela Lange Dra. Ludmilla Bonelli Profº Rodrigo Tavares Consultoria em Nutrição Marilia Gabriela de Jesus Tannus Impressão e Gráfica Grafilar www.grafilar.com.br COLABORADORES DESTA EDIÇÃO Ana Claudia Segatto Anny Chi Beatriz Lessa Cassia Amaral Cristiano dos Santos Daiana Garcia Dra. Fernanda Sanches Dra. Lizia Campos Dra. Tatiane de Oliveira Pelizzer Eliana Giaretta Gennifer Silva Jessica Carbonelli José Antonio Carbonelli Juliana de Carvalho Schleder Luciana O. Pinheiro Lucineide Pagano Márcia Moreno Marilia Gabriela de Jesus Tannus Monica Martins Alves Garcia Monica Salvagnini Profª Angela Lange Profª Isabel Luiza Piatti Profª Ludmila Bonelli Profª Mariana Negrão Profª Silvana Simão Profº André Nessi Profº Edjasto Ferreira Profº Rodrigo Tavares Sâmia Maluf Silvana Oliveira Talita Verginia Lechiw Vanderli Sciengisqui Prietro Vivian Maria Souza de Carvalho Ribeiro

PROFESSIONAL GROUP EDITORES Telefone +55 (11) 2691.2548

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2015

DESTAQUES:

CÂNCER DE MAMA - DIAGNÓSTICO X PIGMENTAÇÃO TERAPIA HOLÍSTICA E COMPLEMENTAR RADIOFREQÜÊNCIA PREPARE-SE PARA O VERÃO

NOVIDADE:

COLUNA – PEROLAS DA ESTÉTICA

MATÉRIA ESPECIAL:

COLUNA MUNDO ESTÉTICA

ÍNDICE

PELLING DE CERVEJA – 08 MASSAGEM PODAL PARA O BEM ESTAR DE TODAS AS MULHERES – 10 MUNDO ESTÉTICA – 14 PELE SEM QUEIMADURA – 18 PASSO A PASSO MÉTODO R. PEEL – 20 AROMATERAPIA – 24 ESTÉTICA BIO ORTOMOLECULAR DE RESULTADO – 26 MASSAGEM ANTIESTRESSE PARA CUIDADORES DE CRIANÇAS COM CÂNCER – 28 CÂNCER DE MAMA DO DIAGNÓSTICO A PIGMENTAÇÃO – 34 TRATANDO O ENVELHECIMENTO E AS HIPERCROMIAS COM O ATIVO NIOCINAMIDA – 40 AVALIAÇÃO PERSONALIZADA – 44 ENTREVISTA COM DRA. FERNANDA SANCHES – 46 FATORES NUTRICIONAIS X CÂNCER DE MAMA – 50 TERAPIA HOLÍSTICA E COMPLEMENTAR – 52 EFETIVIDADE DO LASER DE DIODO PARA DEPILAÇÃO PERMANENTE – 62 CRIOLIPÓLISE – 72 ESTRIAS – 76 MICROPIGMENTAÇÃO AO AUXILIO DAS MULHERES MASTECTOMIZADAS – 78 ÓLEOS ESSENCIAIS PARA TRATAMENTO DE DORES – 80 RADIOFREQUÊNCIA - 82 COMO ABRIR UMA EMPRESA DE ESTÉTICA – 85 O USO DA CARNOSINA NA PREVENÇÃO DO ENVELHECIMENTO CUTÂNEO - 87 PREPARE-SE PARA O VERÃO – 91 LIFTING FACIAL UTILIZANDO FIOS ABSORVÍVEIS – 92 COMO SE TORNAR UMA AUTORIDADE E AUMENTAR SUAS VENDAS COM A REDE SOCIAL – 94 PEROLA DA ESTÉTICA – 95 AGENDA - 96

O conteúdo editorial da revista não contribui aconselhamento médico nem estabelece diagnóstico. Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores, bem como a informação vinculada em forma de publicidade que é de inteira responsabilidade dos respectivos anunciantes. É proibido a reprodução total e parcial dos artigos e ilustrações. Aos infratores aplicam-se as sanções previstas nos artigos 122 e 130 da Lei 5.988 de 14/12/83.

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Os nomes que constam em nosso expediente não possuem obrigações de horário ou continuidade, sendo assim sem vinculo empregatício com este periódico de acordo com a Lei de Imprensa nº 5250/67.

A Estética com Ciência é uma publicação direcionada aos profissionais que cuidam da Saúde, Beleza e Bem Estar com segurança e responsabilidade. Conteúdo científico para estudo, reciclagem e pesquisa. Publicação Profissional Dirigida 100% Brasileira Atenção Assinantes: Se o seu endereço mudou, notifique rapidamente por e-mail ou telefone. Informamos que a reposição de exemplares anteriores só será realizada mediante reclamação de no máximo 30 (trinta) dias após o envio do exemplar. Obrigado pela compreensão. ERRATA – Edição 02 Página 36 e 37 – Tratando o envelhecimento -Profª Silvana Simão Corrigido na Edição 03 – Página 40 e 41

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EDITORIAL Viviane Tannus EDITORA

FELIZ 365 NOVAS OPORTUNIDADES!! Mais um ano passou e passou bem rápido! Podemos parar e examinar o que aconteceu nesses últimos 365 dias, mas eu prefiro não pensar nisso. O que devemos fazer é olhar os próximos dias e apenas visualizar o que queremos que esteja reservado para nós dentro de cada um deles. É assim que um ano feliz é feito: de esperanças e coragem. Mais um ano se passa e juntos podemos comemorar a virada de um novo tempo, de encher nossos corações de esperanças, de dizer adeus ano velho, feliz ano novo. E mesmo com todos os obstáculos que a vida nos prepara, conseguimos superar as barreiras e passar para este outro ano que com certeza será melhor a todos nós! É assim que iniciamos o ano de 2016 com está edição que está recheada de conteúdo, com o intuito de transmitir a você atualização e reciclagem! Nesta edição trazemos inúmeros trabalhos acadêmicos das mais reconhecidas instituições de ensino, entre os temas: A infusão do gás carbônico, tratamento de estrias com o microgulhamento, o poder da Shantala, Criolipólise e muito mais. Nesta edição temos novidades também, a Dra. Fernanda Sanches e o Dr. Luiz Carlos Antunes estão conosco a partir de agora, trazendo em primeira mão novidades do mundo da Cosmetologia. E já posso adiantar para vocês que esse ano terá muitas novidades vindo por aí e nós da Estética com Ciência iremos trabalhar duro para cada edição informar e atualizar você ainda mais! Quero agradecer a confiança e o apoio de todos que acreditam no nosso trabalho, porém quero deixar aqui um muito obrigado para uma pessoa em especial, Dra. Ângela Lange. Eu quero agradecer você, pelo seu profissionalismo e sua paixão a área da estética. Na edição anterior, Especial sobre o Câncer de Mama, a matéria principal era dela e por um erro de diagramação não saiu a sua foto e o seu nome. Pedimos as sinceras desculpas pelo ocorrido. Aproveito esse ensejo para parabenizar todos àqueles que escolheram essa profissão tão especial que é a área da estética. Eu desejo a área da estética, sucesso, ética, vitórias, união, amor e paz! Desejo reconhecimento profissional a todos que realmente merecem. Feliz dia 18 de Janeiro. O DIA DO ESTETICISTA! Um grande beijo e boa leitura! “Era uma vez um homem que corria e corria pela vida... A vida era curta e necessitava de correr muito para gozar muito e ser feliz. E quanto mais corria, mais necessitava de correr! Descobria sempre mais lugares para visitar! Necessitava encontrar tudo e gozar de tudo. Até que um dia, cansado de tanto correr, parou. Então, a felicidade pôde alcançá-lo.“ Padre Vasco Pinto de Magalhães

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FICHA DE AVALIAÇÃO FACIAL

ENTENDA CADA ITEM DA FICHA DE AVALIAÇÃO FACIAL Antes de efetuar qualquer procedimento, seja facial ou corporal, é muito importante o preenchimento da ficha de anamnese geral, assim como garantir a veracidade das informações contidas nela, para oferecer um tratamento seguro e o melhor resultado aos clientes. O cliente deve ser informado que não deve omitir nenhum tipo de problema, uma vez que os procedimentos, sejam eles manuais ou com uso de eletroterapia, possuem inúmeras contraindicações.

Lembre-se de perguntar qual a queixa principal do cliente e qual sua expectativa com o tratamento proposto, deixando sempre muito dei claro quais resultados podem ser alcançados.

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A classificação de Glogau do fotoenvelhecimento define de maneira ampla as alterações desenvolvido pelo Dr. Richard Glogau que tem por finalidade possibilitar a quantificação do

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nível de envelhecimento e permite uma padronização do tratamento mantendo uma comu-

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que podem ser vistas em diferentes idades, com exposição cumulativa à luz do sol. Sistema

nicação efetiva entre os especialistas da área da beleza e saúde.

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DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL O caminho para cosméticos “Ecoamigáveis”.

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interesse por inovação e “natureza” nos produtos para cuidado pessoal vêm experimentando um crescimento paralelo, onde a percepção dos consumidores se divide entre eficácia e pureza. Abre um precedente para desenvolver produtos que satisfaçam essas necessidades por meio da sustentabilidade, trazendo recursos naturais e ingredientes que sejam, ao mesmo tempo, inovadores e cientificamente comprovados. No mercado de cosméticos e produtos de cuidado pessoal, a diferença entre produtos científicos e produtos naturais é gritante. O consumidor tecnológico busca, principalmente,

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apelos científicos e propostas de inovação; a origem dos ingredientes ou a história que há por trás destes são secundárias. Já o consumidor natural, que prefere produtos com ingredientes naturais, busca fundamentalmente a origem dos produtos e de seus ingredientes. Ele tem forte crença de que a natureza, simplesmente, garante a segurança, a pureza e a suavidade oferecidas pelo produto. Esse consumidor prefere os apelos de “livre de” e quer informações sobre a origem dos ingredientes. Adora o conceito de “ecoamigável”, mas também, e mais recentemente, quer informações sobre as comunidades envolvidas nas fontes de determinados ingredientes dos

produtos e o envolvimento comercial dessas comunidades, inclusive sobre os conceitos ligados à sustentabilidade e às boas práticas comerciais. A expressão “desenvolvimento sustentável” foi lançada no Our common future (em tradução livre - Nosso futuro comum) também conhecido como o relatório Brundtland, publicado pela Word Commission on Environment and Development (WCED), em 1987. Segundo o relatório, desenvolvimento sustentável é o “desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de que as gerações futuras atendam às suas necessidades”. As organizações que pretendem sobreviver no futuro não podem levar em consideração apenas fatores econômicos, mas necessitam se planejar assumindo seu papel no desenvolvimento sustentável do planeta, utilizando-se de ferramentas de gestão que contribuam para a análise de dados e a tomada de decisões direcionadas para esse fim. Isso pode implicar em modificar seus processos produtivos e a construir sistemas de produção que não causem impactos negativos na natureza, como tratar seus efluentes e resíduos, utilizar tecnologias limpas ou oferecer produtos e serviços que contribuam para a melhoria do desempenho ambiental dos consumidores e clientes de sua indústria. Muitos fornecedores e marcas da indústria de cosméticos, concentrados em ingredientes naturais vêm se esforçando para avançar e desenvolveram marketing para promover a sustentabilidade dos ingredientes de seus produtos acabados. Ao fazer isso, anunciam às comunidades ou organizações que sustentam o desenvolvimento de seus produtos, e seu compromisso com o meio ambiente e de proteção da biodiversidade. O termo “natural” sinaliza que os ingredientes não foram significativamente modificados em sua forma original da

sustentável, primeiramente, a matéria-prima de origem natural, deve ser obtida de agricultura biológica ou de colheita silvestre sustentável, o fornecedor da matéria-prima deve estar engajado em sua comunidade, protegendo e promovendo a biodiversidade local e aderindo aos três pilares do desenvolvimento sustentável: desenvolvimento econômico, equidade social e proteção do meio ambiente. A matériaprima é transformada em extrato vegetal em pó, o extrato é transformado em ingrediente enriquecido. É aplicada a química analítica para identificar moléculas ativas e/ou para demonstrar eliminação das moléculas indesejadas. Os testes de segurança e eficácia são realizados em laboratórios certificados e o produto final é produzido em massa e levado ao mercado. O lançamento no mercado levará a uma maior demanda e ao consequente estabelecimento de maior prática sustentável. Em busca de produtos inovadores, a bioprospecção de novas moléculas e princípios ativos de componentes da biodiversidade brasileira, se apresenta como uma atividade promissora. Há um grande interesse de várias empresas e centros de pesquisa prospectarem os biomas brasileiros em busca de benefícios econômicos (em especial por meio de biotecnologia) e sociais. A descoberta de novos ingredientes, aumento da tendência para cosméticos naturais e orgânicos, criando oportunidades para se beneficiar da biodiversidade e criar novas gerações de produtos com base natural, marcas e novos mercados, por meio da gestão responsável da biodiversidade, podendo valorizar a marca de produtos e o acesso a novos mercados e fontes de receita. Hoje a maioria dos consumidores segue o “movimento eco”, por conta das mudanças climáticas mundiais, esperam produtos biodegradáveis, recicláveis e ambientalmente amigáveis. Esse é o caminho que as empresas precisam trilhar para encontrar o sucesso.

natureza. A preocupação é que eles não devem ser obtidos a partir da morte ou maus tratos de animais e sim da produção natural do ser, como o mel das abelhas, flores, folhas e frutas. Além dessas questões ainda há a preocupação em fazer reposições para evitar extinção de espécies. Para o desenvolvimento de ingrediente ativo de fonte

Fonte: REVISTA COSMETICS & TOILETRIES. Brasil: Tecnopress, v.26, n.3, mai-jun 2014 Disponível em: <http://news.in-cosmetics.com/2015/08/ os-cosmeticos-no-caminho-da-sustentabilidade/>acesso: 02/01/2016

Autora: Silvana Oliveira Profissão: Esteticista, Consultora de Comunicação Técnica e Marketing de Conteúdo para Mídias Sociais www.silvanaoliveira.com.br Breve currículo: blogueira, consultora de comunicação técnica e marketing de conteúdo para redes sociais e blogs empresariais de diversas empresas do setor cosmético. É esteticista e graduanda de Química de Cosméticos. Colunista do Portal Negócio Estética Estética Com Ciência

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S Á G E D O Ã S INFU O C I N Ô CARB R A E N I L A I F O R T A A N A E N Â CUT RESUMO A estria é uma atrofia linear cutânea comum principalmente no sexo feminino. A princípio ficam avermelhadas e depois esbranquiçadas. A atrofia ocorre na pele pelo rompimento e fibras elásticas, ocorre principalmente em mulheres, na fase de puberdade, gestação ou problemas endócrinos. A carboxiterapia é uma técnica que se iniciou na década de 30 na França com objetivos medicinais. Recentemente foi introduzida em tratamentos estéticos. A terapia com CO2 é indicado para estrias recentes e antigas, vermelhas ou brancas, largas ou finas. A terapia de carboxiterapia consiste em aplicações de CO2 diretamente nas estrias através de uma infusão intradérmica, desencadeando um processo inflamatório que induz a respostas fisiológicas para sua melhora. O objetivo desse estudo foi verificar através de levantamento bibliográfico a atuação e eficácia da carboxiterapia na atrofia linear cutânea. A terapia com CO2 é indicado para estrias recentes e antigas, vermelhas ou brancas, largas ou finas. Palavras-chave: Atrofia linear cutânea, Carboxiterapia, Processo inflamatório. INTRODUÇÃO A estria é uma atrofia que ocorre na pele, principalmente no sexo feminino, apresenta um aspecto inestético e desagradável podendo causar também distúrbios emocionais (Guirro e Guirro, 2002). São lesões de nível dérmico, ou seja, na pele caracterizada por serem lineares, atróficas, geralmente bilaterais, desenvolvidas devido ao rompimento das fibras elásticas em decorrência a uma força de tensão. Acomete homens e mulheres, geralmente a partir da puberdade. Na maioria das vezes regiões como: seios, glúteos, pernas e abdome (Kang S et al., 1996). A carboxiterapia é indicada para qualquer afecção em que tenha o benefício de receber o aumento da oxigenação e retração na pele. Nas estrias, ela pode estar em qualquer fase, sendo antiga ou recente, vermelha ou branca, fina ou larga (Jimenez et al., 2003). Na técnica de carboxiterapia, infundimos CO² medicinal por meio de uma agulha fina no tecido subcutâneo. Essa infusão de CO² causa um descolamento do tecido e em decorrência desse descolamento ocorre um processo inflamatório no local da aplicação por causa da lesão provocada pela agulha e pelo gás. O objetivo é de reparação tecidual e reconstruir o tecido lesado. O gás provoca um enfisema subcutâneo suficiente para aumentar o fluxo sanguíneo e o deslocamento da pele

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pelo CO2 (Guirro e Guirro, 2002; Jimenez et al., 2003). OBJETIVO O objetivo foi fazer uma revisão bibliográfica sobre a infusão de gás carbônico na atrofia linear cutânea. MÉTODO Estratégia de busca e seleção dos estudos O estudo consta de um levantamento bibliográfico, com artigos publicados em base de dados do ano de 1979 ao ano de 2014. Para esta revisão, foram pesquisados livros e artigos da área de fisioterapia, medicina e enfermagem, realizados pela internet, por meio da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), nos bancos de dados LILACS (Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde) e SciELO (Scientific Eletronic Library OnLine, nos idiomas português, inglês e espanhol. Para o levantamento dos artigos, utilizaram-se os descritores “estrias/striae” e “atrofia linear cutânea/cutaneous dystrophy”, combinado com os termos “carboxiterapia/carboxitherapy”, “dióxido de carbono/carbon dioxide”, “tratamento para estrias/ treatment of striae”, “processo inflamatório/Inflammation” utilizados para refinamento da amostra. ESTRIAS A estria é uma atrofia causada na pele pela perda de estruturas importantes como fibras colágenas e elásticas (Rubim, 2014). Está situada na pele e pode ser vista a olho nu. É caracterizada como sendo uma afecção estética que indica um desequilíbrio elástico localizado devido ao rompimento das fibras na derme (Bitencourt, 2007). Acometem ambos sexos, geralmente a partir da puberdade, localizamse principalmente em seios, glúteos, pernas e abdome (Borges, 2006). É uma lesão inextinguível caracterizada em geral pelo seu aspecto linear, atrófico e por vezes apresentando em sua superfície, discretas rugas transversas, onde a mesma, quando tracionada desaparece. No início do processo inflamatório apresenta-se eritematosa ou rosácea, após algum tempo apresenta-se branco-nacarada (Azulay, 2004). A cor rosácea ou eritematosa, caracteriza-se devido ao rompimento das fibras, ocorrendo o extravasamento do sangue dos capilares, provocando um pequeno hematoma claro na pele, com o passar do tempo, as atrofias lineares cutâneas ganham uma coloração

esbranquiçada, por conta da substituição da pele pelo tecido fibroso, a mesma passa a apresentar, flacidez central recoberta por epitélio pregueado, desprovido de pelo, secreção sudorípara e sebácea. (Guirro e Guirro, 2002). Podem atingir 10cm ou mais de comprimento (de formato: retilíneo, curvilíneo ou sinuoso). Costumam apresentar de 3mm a 5mm de largura (Fonseca & Souza, 1984). Quando as fibras elásticas e de colágeno, que conferem sustentação e elasticidade à pele, sofre uma força/estiramento na pele maior que 0,4cm, ocorre então a lesão conhecida como atrofia linear cutânea (Moraes, 2000). Uma vez, a pele tracionada, a mesma produz 3 tipos de respostas - quando ocorre o estiramento da pele e a mesma volta ao normal sem rompimento de fibras, é conhecido como fase elástica; já na fase inelástica, ocorre o rompimento de fibras, após o estiramento da pele e na última fase conhecida como limitada, ocorrem as duas respostas anteriores (Shuster, 1979). Os fatores podem ser mecânicos, endócrinos ou genéticos. Os fatores mecânicos são causados na gestação, aumento de tamanho na adolescência, vícios posturais e edema. Os endócrinos estão relacionados as doenças que causam rupturas na pele, causando a ruptura das fibras elásticas e colágenas; tratamentos com corticóides e aplicação tópica de esteróides por tempo prolongado. E os fatores genéticos são a capacidade da pele, em adaptar-se ao estriamento, o que ocorre em oscilação de peso (Rubim, 2014). CARBOXITERAPIA O dióxido de carbono é produzido naturalmente pelo nosso organismo. É transportado pelo sangue e excretado através dos pulmões. (Lopez 2005; Guyton 2002). Presente em nosso corpo cerca de 200 ml/min quando o corpo se encontra repouso e aumenta em até 10 vezes na prática de algum esforço físico. (Carvalho 2005; West 2002; Levitzky 2004). A técnica é definida como uma administração terapêutica do anidro-carbônico (também conhecido como gás carbônico ou CO2) através da injeção dérmica no tecido subcutâneo diretamente nas áreas afetadas (Lopez, 2005) Na década de 30 na Itália e na França, a administração do CO2 pela via subcutânea tornou-se frequente, o que colaborou para a criação das Sociedades Italiana e Americana de Caboxiterapia, as quais elaboraram estudos multicêntricos confirmando o método na terapia nas disfunções estéticas (Brandi 2001, Worthington 2006). O gás carbônico comumente utilizado na carboxiterapia no Brasil possui cerca de 99,9% de pureza, portanto, próprio para uso terapêutico. O CO2 é um gás incolor, inodoro, e atóxico. Sendo assim medicinal. Além da carboxiterapia o CO2 é empregado em videolaparoscopia para insuflação afim de facilitar manipulações de estruturas intra-abdominais, para controle de PH em incubadoras, para formação de atmosfera controlada em estufa nas técnicas ginecológicas de criocauterização do colo uterino, etc. (Scorsa 2008; Borges 2006; Guyton 2002; Ganog 2002; Mazuti 2006). Na carboxiterapia, o fluxo e o volume total do gás infiltrado são controlados com equipamentos apropriados. No Brasil, atualmente, existem diversas marcas e modelos de aparelhos, registrados na Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O aparelho ligase a um cilindro de ferro por meio de um regulador de pressão de gás carbônico e é injetado por via de um equipo (sonda) com uma agulha pequena (agulha insulina- 30 G1/2) diretamente através da pele do paciente (Lopez 2005; Worthington, 2006). A carboxiterapia, atualmente, é considerada um tratamento seguro, sem efeitos adversos ou complicações importantes, tanto locais, como sistêmicas. Pacientes submetidos a injeções de CO2 não mostraram nenhum dano em tecido conjuntivo, vascular ou estrutura nervosa. Contudo, a utilização de injeções intravasculares em “bolo” de até 100 ml e fluxos contínuos de 20 e 30 ml/segundo foram realizados como contraste em angiografia, assegurando de que o anidro-carbônico não

provoca embolia e nem reações adversas (Toryama, et al., 2002). Portanto, pode se dizer que os efeitos secundários da carboxiterapia se limitam em dor no local da aplicação, pequenos hematomas ou equimoses devido as várias punturas e sensação de crepitação devido a formação de uma enfisema local que desaparece em no máximo 30 minutos (Lopez, 2005) A carboxiterapia visa o tratamento de patologias, que necessite de tratamento tecidual, através do aumento local do fluxo sanguíneo, oxigenação e retração da pele (Carvalho ACO, Erazo P, et al., 2006). A carboxiterapia é uma técnica segura, porém têm algumas contra indicações: infarto agudo do miocárdio, angina instável, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial, tromboflebite aguda, gangrena, infecções locais, epilepsia, insuficiência respiratória, insuficiência renal, gravidez, distúrbios psiquiátricos (Brockow, et al, 2000). A RESPOSTA TECIDUAL PELA CASCATA INFLAMATÓRIA NO TRATAMENTO COM A CARBOXITERAPIA. Existem vários tratamentos para atrofia linear cutânea, todos almejam a melhora do aspecto estético, a finalidade visa o estímulo da formação do tecido de colágeno nas lesões. Dentre as técnicas em uso, destacase a carboxiterapia. A carboxiterapia visa o tratamento de patologias, que necessite de tratamento tecidual, através do aumento local do fluxo sanguíneo, oxigenação e retração da pele (Carvalho ACO, Erazo P, et al., 2006). A carboxiterapia na atrofia linear cutânea age provocando uma inflamação tecidual, ou seja, com a administração do gás, ocorre o descolamento da pele e posteriormente um enfisema subcutâneo, não havendo maiores traumas como vasculares ou nervosos, no entanto, esta infusão é o suficiente para aumentar o fluxo sanguíneo e a concentração de oxigênio local, reação esta, devido a ação farmacológica do CO2, desencadeando no local o processo de reparação tecidual (Borges, 2010). Após a ação mecânica ocorrida na carboxiterapia, provocada pela puntura da agulha e pela introdução do gás, há a produção de um processo inflamatório e consequente migração de fibroblastos para a região da agressão e sua posterior proliferação estimulando a síntese de colágeno e de outras moléculas do tecido conjuntivo, como fibronectinas, glicoproteinas, encontradas no sangue, associada a vários processos biológicos como a adesão e diferenciação celular, reparação dos tecidos, servindo como substrato para enzimas fibrinolíticas e da coagulação (Scorsa e Borges, 2008). A resposta inflamatória diante uma “agressão” física é imediata e atua no sentido de destruir, diluir ou bloquear o agressor, mas, por sua vez, desencadeia uma série de eventos no tecido conjuntivo vascularizado, inclusive no plasma, nas células circulantes, nos vasos sanguíneos e nos componentes extra vasculares do tecido conjuntivo, com o objetivo de reparar e reconstruir o tecido lesado (Robbins et al., 1996). Com relação as fases do processo de cicatrização, ocorre também uma divisão didática em três fases, visando melhor entendimento: na primeira fase, também conhecida como injúria, há liberação de plaquetas e neutrófilos responsáveis pela liberação de fatores de crescimento com ação sobre os queratinócitos e os fibroblastos como os fatores de crescimento de transformação α e β (TGF-α e TGF-β), o fator de crescimento derivado das plaquetas (PDGF), a proteína III ativadora do tecido conjuntivo e o fator de crescimento do tecido conjuntivo (Brunner & Suddarth, 2009). Quando ocorre a lesão, a vasoconstrição acontece, seguida imediatamente da vasodilatação, onde há o aumento do fluxo de sangue, através da microcirculação até o local afetado, neste momento há o calor e o rubor (Brunner & Suddarth, 2009). Especificamente na atrofia linear cutânea, a cascata inflamatória, inicia-se com a perda da integridade da barreira cutânea, ou seja, na punturação do tecido, e com a infusão do dióxido de carbono CO², resultando na liberação de citocinas como a interleucina -1α, Estética Com Ciência

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predominantemente, além da interleucina-8, interleucina-6, TNF-α e GM-CSF, resultando em vasodilatação dérmica e migração de queratinócitos para restaurar o dano epidérmico (Bal SM, et al 2008). Para que ocorra este processo inflamatório, faz se necessário a punturação da agulha no tecido epitelial até sua ruptura, em seguida, a infusão do CO2 até total insuflação e descolamento do tecido subcutâneo, no entanto, a lesão com a agulha é somente superficial, visto que o tecido foi só perfurado e não removido (Borges, 2010). A PUNTURA Para a realização do procedimento, deve-se puncionar pacientemente, estria por estria, até seu total preenchimento pelo gás. É comum o extravasamento de gás de uma estria para outra, mas mesmo que isso aconteça, faz se necessário a punção da estria ainda não puncionada, para melhor potencialização da lesão ao tecido (Moraes, 2000). Todo tipo de estria, independentemente da cor, largura ou tamanho, pode ser tratada com carboxiterapia (Shuster, 1979). Na punção o plano de aplicação é o mesoepidérmico, insere-se apenas o bizel da agulha, mantendo sempre o mesmo voltado para cima. Após a aplicação, é normal eritema intenso. Não há um volume exato para o preenchimento das estrias, pois muitas vezes ocorre o extravasamento para a estria ao lado. Quanto mais tempo o eritema permanecer, melhor seu prognóstico, ou seja, melhor a resposta trófica do organismo (Maial, et al., 2009). O fluxo para infusão inicia com 60 ml/min, mas pode chegar a 150 ml/ min (Maial, et al., Pieraggi et al., 1982). A quantidade de aplicações podem variar de uma vez por semana a 15 dias, tudo depende da necessidade e tempo de recuperação de cada paciente. Até de vinte e um dias, tempo necessário para formação e maturação do colágeno (Borges, 2006). Discussão Azulay 2014 define a atrofia linear cutânea como inextinguível, caracterizado pelo seu aspecto linear e discretas rugas transversas. A estria é uma atrofia linear cutânea perceptível a olho nu. Segundo Guirro e Guirro 2002 ela ocorre principalmente no sexo feminino. Borges 2006 defende que ocorre em ambos os sexos a partir da adolescência. Seus fatores podem ser endócrinos, mecânicos ou genéticos. Ocorrem pela perca de estruturas importantes (Rubim, 2014). Moraes 2000 define que quando ocorre a perca das estruturas a pele sofre uma força maior que 0,4cm resultando no estriamento dérmico. Por meio de um trauma mecânico obtido pelas punturações da agulha e somado ao microdescolamento da pele, provoca um descolamento não traumático promovido pela infusão do gás carbônico, gera uma inflamação local, um processo de reparação tecidual que levará a uma consequente estimulação da produção de fibroplastos, elastoblastos e angioblastos. (Borges, 2008 / Brandi, 2004) Carvalho 2010 visa que a carboxiterapia é aplicado em tratamentos que se necessite aumento do fluxo sanguíneo, oxigenação e retração da pele. Não há um volume ou fluxo correto, quanto mais tempo o eritema permanecer melhor o seu resultado (Maial, et al., 2009). A quantidade de aplicações, podem variar entre 10 a 14 sessões, geralmente com frequência de duas vezes por semana (Zwaan ET AL, 1996), porém há outros relatos, que o intervalo varia de sete a quinze dias (Rubim, 2014) e até de vinte e um dias, tempo necessário para formação e maturação do colágeno (Borges 2008). Conclusão A carboxiterapia consiste na administração terapêutica do Dióxido de Carbônico (CO2). Ao infundir o gás nas estrias provoca um descolamento da pele, isso desencadeia um processo inflamatório e o

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organismo tenta neutralizar o agressor fazendo o reparo tecidual. Por consequência acontece a melhora da aparência da estria. A técnica de carboxiterapia é um tratamento seguro, com poucos efeitos adversos como eritema, hematomas e dor na aplicação. Concluímos que a carboxiterapia tem um respaldo na literatura com bons resultados, porém é necessários novos estudos para melhores relatos das respostas fisiológicas do tratamento. REFERÊNCIAS

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Ana Helen Ribeiro de Paula¹, Barbara Izaias¹, Renata Fantagussi dos A.Araujo¹, Pamela Marcela de Oliveira Santos¹, Profa. Paula de França da Silva¹ 1 Instituto Brasileiro de Eletroterapia e Cosmetologia de São Paulo IBECO Artigo apresentado ao programa de Pós-Graduação em Estética Dermaticista do IBECO – Instituto Brasileiro de Eletroterapia e Cosmetologia de São Paulo, para obtenção do título de especialista em Estética Dermaticista. Orientadora: Profa. Paula de França da Silva Estética Com Ciência

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TRATAMENTO DE MICROAGULHAMENTO EM ESTRIAS Discentes: Suzane Almeida, Thais Helena Vieira. Orientação Professor(a): Profª Dra José Roberto Co-orientação Professor(a): Profª Ms Natalie Souza de Andrade

RESUMO Na estética a motivação é a transformação, e essa é a premissa da terapia de indução de colágeno, também conhecida como microagulhamento, um pequeno rolo com agulhas minúsculas provoca micro ferimentos na pela, que se esforça para se restabelecer após lesionada. É justamente a capacidade de se recompor, produzindo colágeno que garante a renovação da pele, podendo assim preencher estrias, pois há a reorganização das fibras elásticas internas deixando a pele mais firme e com mais vitalidade. a técnica inicia-se com a perda da integridade da barreira cutânea, tendo como alvo a dissociação dos queratinócitos, que resulta na liberação de citocinas, resultando em vasodilatação dérmica e migração de queratinócitos para restaurar o dano epidérmico.

linear, onde variam de coloração de acordo com sua fase evolutiva. (MAIO, 2004).

Os resultados são percebidos após dois a três meses, uma vez que o “amadurecimento” do novo colágeno é um processo lento. Esperase melhora de 70% a 80% após duas a quatro sessões, é recomendável um intervalo de seis a oito semanas entre elas, quando se observam os resultado.

A estria é relatada na maior parte da literatura como sendo uma lesão irreversível, essa irreversibilidade está embasada em exames históricos, que mostram redução no número e volume dos elementos da pele, rompimento de fibras elásticas, pele delgada redução da espessura da derme, com fibras colágenas separadas entre si. No centro da lesão há poucas fibras eláticas, enquanto na periferia estas, encontram-se onduladas e agrupadas. (LIMA, Pressi,2005).

Neste trabalho o microagulhamento é focado no tratamento de estrias, que são definidas como um processo degenerativo cutâneo, benigno, caracterizada por lesões atróficas ocorrendo um trajeto linear, onde variam de coloração de acordo com sua fase evolutiva. Elas podem ser classificadas em Rosadas, com aspecto inflamatório, atróficas, com aspecto cicatricial, porém ainda possuindo fibras elásticas e as Nacaradas, desprovidas de seus anexos com suas fibras rompidas. A estria é relatada na maior parte da literatura como sendo uma lesão irreversível, essa irreversibilidade está embasada em exames históricos, que mostram redução no número e volume dos elementos da pele, rompimento de fibras elásticas, pele delgada redução da espessura da derme, com fibras colágenas separadas entre si. No centro da lesão há poucas fibras eláticas, enquanto na periferia estas, encontram-se onduladas e agrupadas. Então o microagulhamento no tratamento das estrias tem como objetivo na utilização de um sistema de microagulhas aplicado á pele que gera múltiplas micropunturas, que podem dependendo da profundidade da agulha, atingindo a deme e desencadear com o sangramento, sendo um estimulo inflamatório que resulta na produção de colágeno tornando a pele mais firme e diminuindo a cicatriz. INTRODUÇÃO As estrias são definidas como um processo degenerativo cutâneo, benigno, caracterizada por lesões atróficas ocorrendo um trajeto

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Elas podem ser classificadas em Rosadas, com aspecto inflamatório, atróficas, com aspecto cicatricial, porém ainda possuindo fibras elásticas e as Nacaradas, desprovidas de seus anexos com suas fibras rompidas. (KEDE, Sabatovich, 2004). Dentre as camadas da pele, a derme é a camada mais complexa, composta de tecido conjuntivo, fibras elásticas e proteínas fibrosas, cuja principal função sustentar, dar, força e elasticidade a pele, além destas estruturas também são encontradas células de defesa como macrófagos que auxiliam na regeneração dos tecidos e também células adiposas. (GRANJEIRO, et al.,2007).

Existem tratamentos que visam minimizar essas estrias, e neste artigo encontra-se um deles o microagulhamento. Segundo Fernandes, 2006, objetivo da técnica consiste na utilização de um sistema de microagulhas aplicado á pele que gera múltiplas micropunturas, que podem dependendo da profundidade da agulha, atingindo a deme e desencadear com o sangramento, sendo um estimulo inflamatório que resulta na produção de colágeno. Segundo LIMA et tal (2013) a técnica inicia-se com a perda da integridade da barreira cutânea, tendo como alvo a dissociação dos queratinócitos, que resulta na liberação de citocinas, resultando em vasodilatação dérmica e migração de queratinócitos para restaurar o dano epidérmico. Os resultados são percebidos após dois a três meses, uma vez que o “amadurecimento” do novo colágeno é um processo lento. Esperase melhora de 70% a 80% após duas a quatro sessões, é recomendável um intervalo de seis a oito semanas entre elas, quando se observam os resultado. (TOREZAN, 2013) OBJETIVO Descrever o que é estrias e a ação do tratamento de microagulhamento. METODOLOGIA O método utilizado neste estudo foi de pesquisa bibliográfica. O material pesquisado foi constituído de artigos científicos, livros,

revistas de estética e sites específicos da internet. O levantamento bibliográfico foi realizado por meio de consultas às seguintes bases de dados eletrônicos: SCIELO, DEDALUS, LILACS, UPF, SBCD e AFB. A busca bibliográfica considerou os artigos publicados entre 1997 a 2015. A pele é um órgão dinâmico que contem tecidos, tipos celulares e estruturas especializadas. Sendo este um dos maiores e mais versáteis órgãos, que proporciona diversas funções singulares como: proteção contra elementos da natureza, lesões mecânicas e químicas, invasões de agentes infecciosos, prevenção contra dessecação, termo regulação e regeneração tecidual a qual é importante para o resultado no tratamento das estrias. (NASCIMENTO, et tal,2007) A regeneração é um processo complexo, porém essencial a qual o corpo seria incapaz de sobreviver, envolve ações integradas das células, matriz extracelulares e mensageiros químicos que visam restaurar a integridade do tecido lesionado o mais rápido possível. Nela ocorre uma serie de eventos complexos envolvendo células originarias do tecido vascular e conjuntivo para o lugar da lesão.(NASCIMENTO, et tal,2007) Um manto de revestimento do organismo, a pele, é indispensável a vida, a qual isola os componentes orgânicos do meio exterior, constituído de uma complexa estrutura, de modo a adequar-se harmonicamente ao desempenho de suas funções. (LIMA,PRESSI,2005) Dentre as camadas da pele, a derme é a camada mais complexa, composta de tecido conjuntivo, fibras elásticas e proteínas fibrosas, cuja principal função sustentar, dar, força e elasticidade a pele, além destas estruturas também são encontradas células de defesa como macrófagos que auxiliam na regeneração dos tecidos e também células adiposas. (GRANJEIRO, et al.,2007) As fibras de colágeno podem ser encontradas na derme papilar, reticular, bem como nas traves septais da hipoderme, membranas basais e na derme reticular media, mergulhadas em material amorfo da matriz extracelular localizada na derme, são elas as responsáveis pela elasticidade da pele.(VIEIRA,2006). A qualidade do tecido depende da qualidade inerente as fibras, de sua orientação, de seu agrupamento em rede e de sua relação com o meio intersticial, com estas características desarmonia a elasticidade do tecido estará comprometida, assim poderá ocasionar o aparecimento de estrias.(VIEIRA,2006). Elasticidade e regeneração do tecido A elasticidade dos tecidos é de fundamental importância para o homem em vários órgãos inclusive a pele, que responde consecutivamente á solicitações fisiológicas e patológicas no decorrer de sua vida, devido principalmente á presença de fibras elásticas no tecido.(MORAES, et tal,2000) As fibras de colágeno conferem a estrutura ao tecido e as de elastina, a flexibilidade, estas estão intimamente entrelaçadas na derme, sendo um dos principais tecidos de suporte da pele. A elastina, uma proteína fibrilar de alto peso molecular é composta por vários aminoácidos raros, como a desmosina e a isodesmosina, responsáveis por suas características. (NASCIMENTO, et tal, 2007) As mudanças nas estruturas que suportam a força tênsil geram uma debilitação na espessura do tecido conectivo que aliado a maiores tensões sobre a pele como na obesidade, por exemplo, produzem as restrições cutâneas. (MAIO,2004) As fibras elásticas com lesões recentes, por exemplo, apresentam-se estriadas, e nas lesões envelhecidas, fragmentam-se e se concentram em locais isolados, e assim obtem uma ligeira depressão na textura da pele denominada estria. (KEDE e SABATOVICH,2004)

Segundo Guirro e Guirro (2004), as fibras elásticas da derme são os alvos iniciais de formação das estrias, onde se inicia um processo de granulação de mastócitos e ativação macrófica que intensificam a elastólise no tecido. Conforme Maio (2004), essas mesmas estruturas são responsáveis pela força tênsil e a elasticidade, gerando um afinamento do tecido conectivo que, aliado a maiores tensões sobre a pele produzem estriações cutâneas denominadas: estrias. “A elasticidade dos tecidos é de fundamental importância para o homem em vários órgãos inclusive a pele, que responde consecutivamente á solicitações filosóficas e patológicas no decorrer da vida, devido principalmente a presença de fibras elásticas no tecido”. (MORAES et tal.,2010) Nogueira (2007), descreve que dentre as camadas da pele, a derme é a camada mais complexa composta de tecido conjuntivo, fibras elásticas e proteínas fibrosas, cuja principal função é sustentar, dar força e elasticidade á pele. Além destas estruturas, também são encontradas células de defesa como macrófagos que auxiliam na regeneração dos tecidos. (GRANJEIRO.,et tal 2007) A regeneração é um processo muito complexo, no entanto essencial sem o qual o corpo seria incapaz de sobreviver. Esse processo envolve ações integradas das células, matriz e mensageiros químicos e visa restaurar a integridade do tecido o mais rápido possível. “A regeneração de uma lesão no tecido epitelial inicia logo após a perda da comunicação entre células adjacentes, sendo liberados no local da lesão substancias quimiotáticas, que irão direcionar a migração das células originarias do tecido vascular e conjuntivo”. (KITCHEN,2003) A inflamação tecidual é a reação local dos tecidos á agressão. Ela ocorre como resposta inespecífica caracterizada por uma serie de alterações que tendem a limitar os efeitos da agressão. (MONTENEGRO,2004) Segundo os pesquisadores Sabistone e Courtney (2003), descrevem três fases do processo de regeneração tecidual. Primeira fase ou fase inflamatória: é uma reação defensiva, localizada e restrita a área que sofreu a agressão de agentes lesivos. O processo inflamatório serve para destruir, diluir ou mobilizar o agente agressor e, em seguida, deflagrar uma serie de acontecimentos que curam e reorganizam o tecido lesado, favorecendo o retorno da filosofia. Essa fase começa no exato momento da lesão e permanece ate 48 a 72 horas após a lesão. Segunda fase ou fase proliferativa: é caracterizada pela remoção dos restos celulares e pela reparação temporária do tecido formado durante o estagio anterior de inflamação e pelo desenvolvimento dos tecidos substitutos novos permanentes. O tecido de granulação começa a ser formado por volta do quarto dia após a lesão e, nessa etapa, os novos fibroblastos acumulados misturam-se a neoformações de capilares, dando inicio ao tecido de granulação. Estética Com Ciência

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Terceira fase ou fase de remodelação: é entendida como resposta de longo prazo ao ferimento. O processo de remodelamento da ferida implica no equilíbrio entre a síntese e a degradação de colágeno e redução da vascularização e da infiltração de células inflamatórias, até que se atinja a maturação.

PREVENÇÃO Antes de falarmos sobre o tratamento, é importante enfatizarmos o papel da Prevenção, já que mesmo com as terapias atuais, é impossível eliminar completamente as estrias. Assim, nada melhor que prevenir o surgimento de novas lesões. As recomendações são as seguintes:

A reparação dos tecidos é influenciada pela idade da paciente, nutrições teciduais, uso de corticosteroides, pacientes diabéticos e uso de hormônio de crescimento. ( LIMA PRESSI,2005)

- Usar sempre protetor solar. - Evitar oscilação muito grande de peso. - Evitar o uso de roupas apertadas e o tabagismo. - Praticar atividades físicas, mas com moderação. - Alimentação balanceada, com frutas, vegetais e Vitamina C.

ESTRIAS De acordo com Guirro e Guirro (2004), a estria é uma atrofia tegumentar adquirida, de aspecto linear, algo sinuosa, em estrias de um ou mais milímetros de largura, a principio avermelhadas, depois esbranquiçadas e abrilhantadas (nacaradas). Raras ou numerosas, dispõem-se paralelamente umas as outras e perpendicularmente as linhas de fenda da pele, indicando um desequilíbrio elástico localizado, caracterizando, portanto, uma lesão da pele. Apresentam caráter de bilateralidade, isto é uma tendência da estria distribuir-se simetricamente e em ambos os lados. A frequência de estrias é elevada, atingindo cerca de três a seis vezes mais o gênero feminino, destacando a faixa dos 14 aos 20 anos. (KEDE E SABATOVICH,2004)

O principal é manter o corpo bem hidratado, tomar pelo menos 2 litros de aguá por dia, usar creme a base de agua, óleos vegetai, emolientes a base de colágeno entre outros para a melhor lubrificação da pele levando a resistência contra a ruptura das fibras. MICROAGULHAMENTO

De acordo com White et tal (2007), sua etiologia ainda não esta definida, mas existem três teorias que tentam explica-la, onde a mais bem aceita é a teoria endocrinológica. Guirro e Guirro (2004), descrevem brevemente essas três teorias: Teoria mecânica: nessa teoria, acredita-se que a exagerada deposição de gordura no tecido adiposo, com subsequente dano as fibras elásticas e colágenas da pele seja o principal mecanismo do aparecimento das estrias. As estrias também são consideradas como sequelas de períodos de rápido crescimento, onde ocorre a ruptura ou perda das fibras elásticas dérmicas, como por exemplo, na gestante, no estirão do crescimento na puberdade causando estrias nos adolescentes, bem como a deposição de gordura em obesos. Teoria endocrinológica: essa teoria começou a surgir com a hipótese do “estiramento da pele” desgastada, e com o advento do uso terapêutico de hormônios adrenais corticais, associados a percepção do aparecimento das estrias como um efeito local. Pode-se explicar então que o aparecimento das estrias em algumas patologias não tem como efeito causal ou afecção em si, mas sim as drogas utilizadas na sua terapêutica. Teoria infeciosa: essa teoria não possui muitos adeptos, já que os estudiosos partidários da teoria endocrinológica conseguem explicar o surgimento das estrias em decorrência do tratamento efetuado a base de corticoides, sendo portanto, o verdadeiro fator desencadeante do processo de formação de estrias onde os processos infecciosos provocam danos as fibras elásticas e assim surgindo as estrias. As estrias podem ser classificadas em rosadas (iniciais), atróficas e nacaradas. As rosadas ou iniciais possuem aspecto inflamatório e coloração rosada dada pela superdistensão das fibras elásticas e rompimento de alguns capilares sanguíneos, com sinais de prurido e dor em alguns casos, erupção papular plana e levemente edematosa. (GUIRRO E GUIRRO,2004).

O microagulhamento ganhou recentemente maior visibilidade n área estética e médica, pois a procura por tratamentos menos invasivos aumentou cerca de 43%, segundo dados da associação Americana de Cirurgiões Plásticos. Esse tratamento estético não é ablativo, realiza múltiplas perfurações na epiderme sem destruí-la, ocorrendo estimulação de colágeno e espessamento da pele. (AUST et tal.,2008) O uso de agulhas para estimulação de colágeno começou em 1995 quando Orentreich e Orentreich relataram o método chamado de subcisão para o tratamento de cicatrizes. Em seguida, em 1997, Camirand e Doucet escreveram sobre o uso da pistola de tatuagem sem pigmento como ferramenta de regeneração, através da ruptura e remoção do colágeno subepidérmico danificado seguido da substituição por novas fibras de colágeno e elastina. (CAMIRAND,DOUCET.,1997) Com base nestes princípios, Fernandes desenvolveu em 2006 a terapia de indução percutânea do colágeno. (FABBROCINI et tal.,2008) O aparelho utilizado no tratamento, segundo Doddaballapur (2009), é um rolo em forma de tambor cravejado com 192 microagulhas finas em oito linhas, 0,5 – 1,5 mm de comprimento e 0,1 mm de diâmetro, o instrumento é pre-esterilizado por irradiação gama. Dependendo do fabricante a quantidade de agulhas pode varias até 540, assim como seu comprimento, que pode ir de 0,25 mm ate 3,0 mm. Ao iniciar a técnica, higieniza-se o local que receberá o tratamento e o instrumento com álcool a 70%, aplica-se anestésico tópico de 45 minutos a 1 hora. A ferramenta é rolada na área desejada nos sentidos vertical, horizontal e diagonal direita e esquerda, de 10 a 15 vezes cada direção, causando o dano de em media 250 – 300 micropunturas/cm, o aparelho deve ser manuseado com cautela sem imprimir força.

Lima E.V.A et tal (2003) recomendam posicionar o aparelho entre os dedos indicador e polegar como se estivesse segurando um háshi e controlar a força exercida com o polegar. Independentemente do tamanho da agulha, estima-se que apenas 70% de seu comprimento penetre a epiderme, imediatamente após o tratamento a pele fica vermelha, sensível e edemaciada, permanecendo assim ate no máximo 3 dias. Por seu um procedimento que abre canais entre queratinócitos da epiderme, é aconselhável o uso de vitaminas tópicas, como A e a E, para potencializar a estimulação do colágeno. (AUST.,2008; ABBROCINI et al.,2008; LIMA, E.V.A,; LIMA, M.A.; TAKANO,2013) A partir da lesão causada pelas agulhas, inicia-se um processo inflamatório de cicatrização que possui três fases: injuria cicatrização e maturação. .(AUST.,2008; ABBROCINI et al.,2008; LIMA, E.V.A,; LIMA, M.A.; TAKANO,2013) Na primeira fase de injuria, ocorre a liberação de plaquetas e neutrófilos responsáveis pela liberação de fatores de crescimento com ação sobre os queratinócitos e os fibroblastos. .(AUST.,2008; ABBROCINI et al.,2008; LIMA, E.V.A,; LIMA, M.A.; TAKANO,2013) Na segunda fase de cicatrização, os neutrófilos são substituídos por monócitos, e ocorre angiogênese, epitelização e proliferação de fibroblastos, seguidas da produção de colágeno tipo III, elastina, glicosaminoglicanos e proteoglicanos. Paralelamente, o fator de crescimento dos fibroblastos são secretados pelos monócitos, aproximadamente cinco dias depois da injuria a matriz de fibronectina esta formada, possibilitando o depósito de colágeno logo abaixo da camada basal da epiderme. .(AUST.,2008; ABBROCINI et al.,2008; LIMA, E.V.A,; LIMA, M.A.; TAKANO,2013) Na terceira fase ou maturação, o colágeno tipo III que é predominante na fase inicial do processo de cicatrização vai sendo lentamente substituído pelo colágeno tipo I, mais duradouro, persistindo por prazo que varia de cinco a sete anos. Devido a esta lesão e sua consequente resposta, etima-se que o microagulhamento é eficaz no tratamento estético.(AUST.,2008; ABBROCINI et al.,2008; LIMA, E.V.A,; LIMA, M.A.; TAKANO,2013) CONTRA INDICAÇÕES: Presença de lesões cancerígenas, verrugas, hiperqueratose solar, psoríase, herpes ou acne ativa, desordem ou infecção cutânea e propensão a quelóide. Mulheres grávidas, pacientes diabéticos ou que estejam fazendo tratamento com anticoagulante e fototipos mais altos também não devem passar por este procedimento. (CIA, Bouna Vita,2013) RESULTADOS

Antes: estrias maduras (indicadas por sua cor branca Depois: dois meses após um tratamento com Dermaroller 1,5 Figura 5: da direita para a esquerda áreas demarcadas com diferentes comprimentos de agulha

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CONCLUSÃO Portanto através do estudo cientifico foi concluído que a técnica de microagulhamento é de simples execução, o procedimento pode ser realizado em diferentes tons de pele, onde os microfuros causados pelas agulhas do aparelho auxiliam na produção de colágeno e elastina

(proteínas responsáveis pela firmeza e estrutura da pele) nas zonas tratadas e potencializam a absorção de cremes e medicamentos. Este tratamento promete amenizar até 80% das estrias indesejáveis que insistem em aparecer, principalmente, nas pernas, bumbum, barriga e seios de quase toda mulher, para isso, utiliza dezenas de microagulhas com até dois milímetros de comprimento, acopladas em rolinhos que deslizam na área da pele a ser tratada, sendo que o microagulhamento é ainda mais eficaz quando as pequenas agulhas são associadas à radiofrequência e às aplicações de vitamina C e silício (elemento presente no organismo que tem ação regeneradora da pele). Apesar de o nome assustar quem teme as agulhas, o procedimento não costuma causar dor, já que antes de iniciar o procedimento é aplicado um creme anestésico local. Logo após o tratamento, a pele apresenta vermelhidão, que costuma melhorar entre 24 e 48 horas, e geralmente são realizadas de três a sete sessões com intervalos de um a dois meses. Como todo procedimento estético disponível no mercado, o microagulhamento também possui restrições sobre quem pode realizar o método, o tratamento não deve ser feito em áreas do corpo com infecções e em pacientes com tendência à formação de queloide. Referencias Bibliográficas AUST, M.C,; FERNANDES, D.; KOLOKYTHAS, P.; KAPLAN, H.M.; VOGT, P.M. Percutaneous collagen induction therapy: Na alternative theatment for scars, wrinkles and skin laxity. Plast Reconstr Surg, 21:1421-9,2008. CAMIRAND, A.; DOUCET, J. Needle dermabrasion. J Cutan Aesthet Surg, P. 48-51,1997. CIA, Bouna Vita,2013. DODDABALLAPUR, S. Microneedling with Dermaroller. J Cutan Aesthet Surg, jul-dec; p.110-111,2009. FABBROCINI et al., 2008; LIMA, EVA; LIMA, MA; TAKANO, 2013. GUIRRO, E.C.; GUIRRO, R.R.J. Fisioterapia Dermato-Funcional: fundamentos, recursos e patologias. 3° edição revisada e ampliada. São Paulo: Manole, 2004. FABBROCINI, G.; FARDELLA, N.; MONFRECOLA, A.; PROIETTI, I.; INNOCENZI, D. Acne scarrring treatment using skin needling. Clinical and Experimental Dermatology, p.874-879,2008. FERNADES, D.; Minimally invasive percutaneous collagen induction, Oral maxillofac surg clin north AM, p. 51-53,2006. GRANJEIRO, A; CAJAÌBA, C.C; LOCONDO, L; Bio-oligoterapia na sequela de queimadura. Rev. Pveronalité; pag. 90; n°50; ano X; Vol 10; Jan/Fev,2007. KEDE, MPV; SABATOVICH, O. (Ed.) Dermatologia estética. São Paulo: atheneu, 2004. LIMA, Kátia dos santos; PRESSI, LIsiane.; o uso da microgalvanopuntura em estrias atróficas: Analise comparativa do trauma mecânico e da microcorrente.(Monografia da universidade passo fundo, curso de fisioterapia,2005.) LIMA, E.V.A,; LIMA, M.A.; TAKANO, D. Microagulhamento: estudo experimental e classificação da injuria provocada, 2013. LIMA, K.S.; PRESSI. L. O uso da microgalvanopuntura no tratamento de estrias atróficas: análise comparativa do trauma mecânico e da microcorrente, Disponivel em: http://www.upf.br - Acesso em: 18/10/15. Maio, M. Tratado de medicina estética, 1° ed.; vol I, são Paulo, 2004, editora roca Ltda. Maio, M. Tratado de medicina estética, 1° ed.; vol II, são Paulo, 2004, editora roca Ltda. Maio, M. Tratado de medicina estética, 1° ed.; vol III, são Paulo, 2004, editora roca Ltda. MORAES. A. A.; Previsão das cicatrizes atróficas por meio da distensibilidade cutânia.2006. NASCIMENTO, L.F.; BARBOSA, M; SILVA, R.S.A; CORDEIRO, V.A,; Estrias. Revista. Personalité, n° 54, ano 2007. TOREZAN, Luís, 2013.; disponível no site: http://www.sbcd.org.br/noticia/2499 - Acesso em: 18/10/15. WHITE, P.A.S, GOMES, R.C., MENDONÇA, A.C., BRAGANHOLO, L.p., FERREIRA, A.S. Efeitos da galvanopuntura no tratamento das estrias atróficas. Site: www.afb.org.br. Acesso em: 18/10/15. Estética Com Ciência

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Parte 1

ABSTRACT: With interest in knowledge regarding the use of massage in the treatment of infants and children, was carried out a literature from which critically analyzed the found texts, considering the foundations, description of the technical and behavioral and physiological effects of massage for babies and children. The Shantala is a harmonious practical, simple and loving where there is contact and exchange of glances between mothers and babies. This technique has a direction sequence, performed daily, from the first month following birth, increasing the emotional bond between mother and baby. The Butterfly Touch is a massage that does not use body oils and has some different moves. The technique was created by the American Eva Reich and consists of gentle movements, made with his fingertips. The touch should be as smooth as catch on the wing of a butterfly. Its goals go beyond a infant massage or a characterization of a traditional art, but an art of love transmission, tenderness, allowing the awakening and reminding the world experienced in the womb. (MCClure, 1997). Objective: To develop a subtle dialogue, nonverbal and deep between mother, father, caregiver and baby. Through this contact, made of extremely affective way, it establishes a deep bond of love and trust. Key-words: Massage Shantala, Butterfly Touch, Relationship Mama / Baby, Bonding Affective.

A MASSAGEM INFANTIL

COMO PROPOSTA PARA O FORTALECIMENTO DO VINCULO AFETIVO CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS – FMU CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA DE ESTÉTICA E COSMETOLOGIA - Carolina Moraes Josieli Diniz Solano

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rojeto de Pesquisa do Curso Superior em Tecnologia e Estética e Cosmética, apresentado ao Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU, como requisito parcial para nota na disciplina de Projeto Integrado I, sob orientação da Prof. José Roberto de Oliveira e Co-orientação da Profa. Natalie Souza de Andrade. “Sim, os bebês tem necessidade de leite, Mas muito mais de serem amados e receberem carinho Serem levados, embalados, acariciados, pegos e massageados” Frédérick Leboyer Resumo: Com interesse nos conhecimentos referentes à utilização da massagem no tratamento de bebês e crianças, foi realizado um levantamento bibliográfico a partir do qual se analisou criticamente os textos encontrados, considerando-se as fundamentações, descrição das técnicas e efeitos fisiológicos e comportamentais da massagem para bebês e crianças. A Shantala é uma prática harmoniosa, simples e amorosa

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aonde existe contato e troca de olhares entre mães e bebês. Essa técnica possui uma sequência de direção, realizada diariamente, a partir do primeiro mês de vida do bebê, aumentando o vinculo afetivo entre a mãe e o bebê. O Toque da Borboleta é uma massagem que não usa óleos corporais e tem alguns movimentos diferentes. A técnica foi criada pela americana Eva Reich e consiste em movimentos suaves, feitos com as pontas dos dedos. O toque deve ser tão suave quanto pegar na asa de uma borboleta. Suas finalidades vão além de uma massagem infantil ou de uma caracterização de uma arte tradicional, mas sim, uma arte de transmissão de amor, ternura, permitindo o despertar e relembrar o mundo vivenciado no útero materno. (MCClure, 1997). Objetivo: Desenvolver um diálogo sutil, não verbal e profundo entre mãe, pai, cuidador e o bebê. Através desse contato, feito de forma extremamente afetiva, estabelecese um vínculo profundo de amor e confiança. Palavras –Chave: Massagem Shantala, Toque da Borboleta, Relação Mamãe / Bebê, Vínculo Afetivo.

INTRODUÇÃO Este trabalho tem como foco principal as massagens em bebês, um maior destaque será dado à técnica Shantala e o Toque da Borboleta, apesar de Cassar (1998) afirmar que a massagem de uma criança não é diferente da de um adulto, visto que os bebês também são suscetíveis à tensão, às dores musculares e à ansiedade, sendo os objetivos da massagem, portanto, os mesmos. Massagear um recém-nascido ajuda a circulação e amplia as funções orgânicas, mas o mais importante, segundo Cassar (1998), é que proporciona alguns momentos agradáveis entre mãe e bebê. Os primeiros anos de vida da criança são fundamentais para a formação do seu eu e do seu desenvolvimento emocional. Durante esse período, constroemse os alicerces da estrutura psíquica, através das experiências vivenciadas e dos primeiros vínculos estabelecidos. Conforme Shore (2000), o tipo de cuidado recebido e as ligações da criança com seus principais cuidadores, em especial as mães, poderão ter um efeito decisivo na sua capacidade regulatória, em especial, na habilidade emergente para demonstrar emoções, ou seja, a forma como estes vínculos se estabelecerão ao longo da vida consigo mesma e com os outros. O contato físico ajuda a superar o medo a e sensação de isolamento, proporcionando à criança um forte senso de segurança psicológica, confiança, aconchego e bem estar, além do mais, a massagem proporciona uma auto exploração que, pode ser útil na prevenção de problemas potenciais de desenvolvimento e coordenação (AUCKETT, 1983). Montagu (1998), diz da importância da estimulação tátil, definindo o tato, como ser o sentido mais intimamente associado à pele, sendo o primeiro a desenvolver-se no embrião humano. A sensação do tato ocorre

em consequência do mínimo contato e ativa os terminais nervosos apropriados, que retransmitem mensagens sensoriais ao longo da coluna vertebral para o cérebro, sendo o contato físico fundamental para o desenvolvimento do comportamento humano (DAVIS, 1991). Leboyer (1999) deixa claro que a fala, a escuta, o olhar e qualquer outro tipo de linguagem corporal, anterior às palavras, em especial o tocar, é de suma importância para este “estrangeiro”, que é o bebê. O toque é importante para o fortalecimento do vínculo entre o bebê e seus cuidadores, em especial, a mãe, considerando a diferença entre o ambiente atual e o anterior, do útero materno, onde a criança convivia intimamente com a mãe, com a pele livre, sendo apenas levemente acariciada pela leveza das mucosas maternas, num ambiente de temperatura agradável, onde a fome era saciada sem muito esforço. SHANTALA Shantala é uma massagem originária do sul da Índia e é transmitida oralmente de geração em geração. Foi descoberta por Frédérick Leboyer, que em uma de suas viagens a Calcutá, observou, em uma pequena aldeia, uma mãe massageando seu bebê. Com movimentos suaves, delicados e carinhosos, ele ficou encantado com a força dessa técnica e batizou a sequência de movimentos com o mesmo nome da mãe que fazia a massagem: Shantala (BERTOLDI & CURVACHO, 2008). Este método foi transmitido para a população da Índia, primeiro nos mosteiros pelos monges e posteriormente tornou-se uma tradição transmitida de uma forma natural e progressiva de mães para filhas, quando estas iniciavam seu período de gravidez. À medida que a gestante sentia o crescimento da nova vida intra-uterina, ia recebendo da mãe as instruções necessárias para os cuidados que deveriam ter com o seu futuro filho (LEBOYER, 2004). A comunidade científica discute as teorias de Leboyer (1995) sobre Shantala e o método utilizado no parto humanizado, que já estão sendo aplicado há algum tempo por diversos profissionais. Leboyer (1995), que durante sua visita à Índia, teve a oportunidade de presenciar a prática desse método, revela: […] numa bela manhã (como era bela!), ensolarada, resplandecente, encontrei Shantala sentado no chão a massagear o bebê. [...] E assim, de repente, em plena sordidez, foi-me dado contemplar um espetáculo da mais pura beleza! Fiquei mudo. Sorvia, em silêncio, o que precisava. Parecia um balé, devido a tanta harmonia e ritmo exato, embora de extrema lentidão. E, como amor, possuía seu tanto abandono e ternura. [...] Fiquei deslumbrado, confuso. Eu estava cego de tanta beleza e amor. (LEBOYER, 1995, p.22) A forma como a mãe tocava o bebê, a espontaneidade, a naturalidade e a graça dos seus gestos hipnotizaram o médico. Essas cenas foram observadas numa região que sofria de miséria e fome, apesar disso o bebê aparentava ser saudável. (LEBOYER, 1995) Ao analisar aquele ato carinhoso, por vários dias, o Dr. Leboyer (1995) resolveu indagar aquela senhora porque fazia aquilo sempre no mesmo horário (pela manhã). Então recebeu como resposta... “Como sou paraplégica não tenho tempo para meus 2 filhos, o único horário que tenho Estética Com Ciência

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é o momento da massagem, então me doou cem por cento à eles, nem que seja apenas uma hora por dia”, seu nome era... Shantala. (LEBOYER, 1995). Estudos já comprovaram que a técnica gera benefícios mútuos para a mãe e para o bebê. Para o bebê, a Shantala traz benefícios principalmente para os sistemas digestivo, respiratório, imunológico e musculoesquelético. Além disso, rtalece o vínculo da mãe com o bebê, fazendo-o sentir-se amado, acolhido e protegido (MOREIRA; DUARTE; CARVALHO, 2011). A Shantala, enquanto toque terapêutico proporciona a estimulação cutânea e o desenvolvimento psicomotor da criança. A massagem estimula a pele, que, por sua vez, produz enzimas necessárias à síntese proteica. Ocorre também à produção de substâncias que ativam a diferenciação de linfócitos T, responsáveis pela imunidade celular, diminui os níveis das catecolaminas (epinefrina, norepinefrina e cortisol) e ativa a produção de endorfinas, neurotransmissores responsáveis pelas sensações de alegria e de bem estar (COSTA; URZEDA; SANTOS et al., 2010). Essa estimulação promove o relaxamento do bebê, favorecendo o sono e a amamentação e reduzindo as cólicas e os desconfortos da dentição. A Shantala também ajuda o bebê ansioso, que é hipersensível aos estímulos externos, o bebê irritável, que pode exibir sinais neurológicos anormais, hiperatividade e reflexos primitivos persistentes e os bebês com distúrbios como dor de ouvido, infecção do trato urinário ou refluxo gástrico (DOMENICO, 1998). A técnica é feita em ambiente aquecido, com a criança despida e em jejum. Devem ser usados óleos naturais. A pessoa que realiza a massagem deve estar no chão, com pernas esticadas, costas eretas e ombros relaxados. O contato é essencial (CRUZ, 2005). Por ser uma técnica de aprendizagem e execução fáceis e possuir tantos benefícios para a mãe e para o bebê. Afinal, “O recémnascido é como um espelho. Reflete sua imagem. Depende de você não fazê-lo chorar” (LEBOYER, 1999, p. 150). Assim, o que se propõe é que, através do simples, porém afetuoso tocar, a mãe devolva ao bebê o sentimento de proteção, de ser amado para que se sinta seguro. “Tocar significa comunicar, tornar-se parte, possuir. Tudo o que eu toco se torna parte de mim; eu possuo. Quando sou tocado por outra pessoa, essa outra transfere parte de si para mim. Quando eu toco o outro indivíduo, transfiro parte de mim para ele” (MONTAGU, 1988, p. 364). Ou seja, o tocar permite a reciprocidade do afeto e do calor humano, pois: “Tocar e ser tocada pressupõe uma pré-disposição para esta comunicação, já que tocar exige uma atitude de iniciativa e ser tocada, exige uma reação em relação àquela ação, seja esta reação de repulsa, indiferença ou acolhimento. Então, nunca uma relação de contato corporal é feita de forma passiva, porque ambas as partes (agente e receptor) estarão interagindo nesta comunicação. O toque pode ser tanto um mecanismo de aceitação quanto de defesa. Nesta comunicação entre os corpos, tem-se a oportunidade de sentir o que o outro quer transmitir e expressar-se no que está sentindo (TERRA, 2005, p. 88).“ O toque pode ser um meio de se educar para a sensibilidade e para os referenciais interiores, fazendo com que a criança cresça capaz de transmitir o carinho e a empatia recebidos. “Nossa capacidade de sentir o que está acontecendo com outra pessoa, capacidade que chamei de 22

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empatia, baseia-se no fato de que nossos corpos entram em ressonância com outros corpos vivos” (LOWEN apud TERRA, 2005, p. 88). É importante o massagista estar atento à sua própria respiração, bem como à da criança, acreditando que a prática trará resultados satisfatórios (CAMPADELLO, 2000). Entre os princípios básicos para aplicação da Shantala estão: - A necessidade de ser feita de forma sistemática, evitando aplicações esporádicas; - Pode ser aplicada a partir do primeiro mês de vida do bebê; - Primeiro toca-se o bebê, para depois massageá-lo; - Percorrer levemente o corpo do bebê no primeiro mês; - Quando muito pequenos, não tocar barriga e rosto (sensíveis); - A pressão da massagem deve começar mais suave para depois ir aprofundando até o ponto ideal; depois finaliza-se com pressão suave. - Os movimentos devem ser rítmicos, lentos, sem pressa; maior leveza e suavidade no abdômen, peito, face e alto da cabeça (regiões delicadas); - Fricções leves e vagarosas: efeito relaxante. Movimentos rápidos e mais fortes, efeito estimulante; - Preferencialmente realizar a massagem de manhã ou à tardinha; - A mãe deve sentar-se no chão com as pernas tocando o solo; colocar a criança preferencialmente despida, sobre o corpo; - No primeiro mês de vida não se aplica a massagem, mas pode-se fazer uma carícia no tempo máximo de 15 minutos. Aos poucos, o tempo pode ir aumentando, podendo durar mais que 30 minutos. A massagem inicia-se no peito, seguindo pelos braços, mãos, abdômen, pernas, costas e cabeça. Deve-se começar com técnicas brandas e depois usar mais profundas. Alongamentos também são realizados. Conforme Vítor; Moraes e Barroso (2004), a sequência da Shantala é composta por dezenove exercícios, cada um beneficiando uma parte do corpo. A série completa traz equilíbrio, eixo e harmonia para o bebê e também para a mãe. INDICAÇÕES E CONTRA INDICAÇÕES DA SHANTALA Por apresentar inúmeros benefícios a massagem de Shantala é indicada para bebês, a partir do primeiro mês de vida, com intuito de obter algum de seus diversos efeitos, tais como: fisiológicos, psicomotores e comportamentais (CRUZ, 2008). Brêtas (1999) menciona algumas contraindicações, sendo que não deve ser realizada se a criança estiver com febre ou gripada, com a manipulação a circulação é ativada e a temperatura aumentada, se estiver com diarreia, o relaxamento provocado pode intensificar a situação. Para Kavanagh (2005) o bebê não pode ser submetido à massagem se tiver sido vacinado na semana anterior, ou se estiver sofrendo com a reação da vacina e se apresentar erupções, infecções ou tomando alguma medicação. Já Cruz (2008) destaca que a pessoa que for realizar a massagem deve estar livre de preocupações e relaxada, pois através das mãos pode transmitir sentimentos negativos (insegurança, indiferença, raiva). Por sua simplicidade a aplicação da Shantala tem a vantagem de não implicar custos e ainda produz diferentes efeitos. Torna-se uma resposta construtiva e gratificante as necessidades do contato físico, resultando em um crescente envolvimento, maior confiança, segurança e troca de afeto com o outro. Muito mais que uma

técnica, mas sim um ato que se expressa pelo toque, com a sequência dos seus movimentos (LIMA, 2004). A técnica segue um rigor quanto a sequencia dos movimentos. Abaixo descrevemos os passos desta técnica.

rumo da energia, explicam os teóricos da medicina oriental.

1º movimento: Comece pelo peito, deslizando as mãos do centro para as laterais, como se estivesse a alisar as páginas de um livro.

6 – Coloque uma das mãos na base do peito e deslize em direção ao ventre, como se estivesse esvaziando a barriga do bebê. Repita várias vezes, alternando o movimento com a outra mão.

2º movimento: O próximo passo são os braços. Vire o bebê de lado, segure o ombro com uma das mãos (como uma pulseira) e o pulso com a outra. Vá deslizando do ombro ao pulso e alternadamente as mãos sempre que se encontrarem. Não esqueça o ritmo.

7ª movimento– Depois, com a mão esquerda, segure os pés erguidos. Com o antebraço direito, vá deslizando desde o peito até o ventre.

3ª movimento – Em seguida, cruze as suas mãos pelo peito saindo do quadril esquerdo do bebê e chegando ao ombro direito, e do quadril direito para o ombro esquerdo. Deixe as suas mãos subirem como ondas, alternadamente.

4ª movimento– A seguir, faça o mesmo com as duas mãos, indo do ombro em direção ao pulso. O movimento imita uma rosca, com uma mão no sentido contrário da outra.

8ª Chegamos às pernas. Repita os mesmos movimentos dos bracinhos, deslizando da coxa aos tornozelos. Primeiro, alongue. Depois, massageie com as duas mãos, sempre uma em sentido contrário da outra.

9ª Primeiro, com os seus polegares massageie do calcanhar até os dedinhos. Depois, passe a palma da sua mão na sola do pezinho do bebê. Em seguida, repita os mesmos movimentos com a outra perna.

5ª movimento– Antes de fazer ao outro braço, massageie a mãozinha com os polegares. Alongue os dedinhos, dobrando-os para trás gentilmente. Repita com outro braço e a outra mão. Primeiro o esquerdo, depois o direito – este é o Estética Com Ciência

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10ª – É a vez das costas. Vire o bebê de bruços, atravessado no seu colo, com a cabeça para o lado esquerdo. A massagem tem três tempos. No primeiro, você coloca as suas duas mãos juntas, paralelas, na nuca do bebê, e vai deslizando até as nádegas, massageando para frente e para trás. As mãos vão e vêm, subindo e descendo, mantendo o ritmo, vagarosamente.

11ª – No segundo tempo, sustente as nádegas do bebê com a mão direita, enquanto a mão esquerda desliza da nuca ao rabinho, lentamente

12ª – No terceiro tempo, segure os pezinhos com a mão direita mantendo as perninhas esticadas elevadas. Enquanto isso, a mão esquerda passeia da nuca em direção aos pés e recomeça mais uma vez.

13ª – Estamos quase no fim. Vire o bebê para massagear o rosto. A partir do meio da testa do bebê, deslize a ponta dos seus dedos para os lados,ao longo das sobrancelhas. Depois, coloque os seus dedos entre os olhos e deslize pelas laterais das narinas. Para finalizar, contorne a boca e o maxilar em direção às orelhas.

14º – Para libertar as tensões das regiões cervical e dorsal, da caixa torácica e a respiração superior, segure as mãozinhas do bebê e cruze os bracinhos sobre o peito, fechando e abrindo.

15º – Para libertar as tensões das vértebras, em especial das lombares, segure um pé do bebê e a mão do lado oposto, cruzando braço e perna, deforma que o pé se aproxime do ombro e a mão da coxa oposta. Repita o movimento do outro lado.

16ª - Para relaxar as articulações da pélvis e dos ligamentos com a base da coluna, segure os dois pés, cruzando as perninhas sobre a barriga do bebê. Em seguida, abra as perninhas, estenda e cruze novamente, invertendo a posição.

1.2 BENEFÍCIOS DA SHANTALA: Para Rufier, (1979, p. 23) são muitos os benefícios da técnica, a começar pelo aperfeiçoamento da comunicação com a mãe ou com quem estiver fazendo a massagem, pois o processo beneficia tanto a criança, quanto quem está interagindo com ela • Aumenta a oxigenação dos tecidos e estimula o fluxo de energia pelo organismo. • Favorece a respiração, ajudando o organismo a expelir toxinas e revitalizando o corpo. • Previne prisão de ventre e insónias.

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• Alivia as cólicas e a tensão acumulada nas vértebras. • Relaxa as articulações da pélvis e ligamentos até à base da coluna. • Tem uma ação relaxante e melhora o humor. • Atua diretamente sobre o desenvolvimento psicomotor. • Contribui para o contato afetivo e promove a harmonia do bebé com o mundo exterior. O fato de tocar e ser tocada traz um benefício muito grande para a saúde mental da criança, como cita Mazon e Araújo (2002), a massagem ajuda a fortalecer os elos já pré-estabelecidos durante a gestação. [Digite texto] 15 Como se trata de uma técnica de fácil aprendizado, qualquer indivíduo com vontade e habilidade consegue aplicar em crianças, sem o uso de instrumentos específicos, usando somente as mãos e uma disposição profunda de doação. A aplicação da shantala não causa efeitos dolorosos, e sim conduz a criança a uma sensação de relaxamento e bem estar (HOFFMANN, 2005). TOQUE DA BORBOLETA Este descobrimento milenar do oriente faz com que aos poucos as civilizações descubram que carícias fazem bem ao corpo e à alma e que quanto mais cedo elas têm início, melhor. (GIANNOTTI, 2001). Pensando na importância e benefícios da estimulação tátil desde os primeiros dias de vida, que a americana Eva Reich (1980) criou uma massagem para bebês, o Toque da Borboleta, (técnica da bioenergética suave), depois de se encontrar com o médico francês Frederick Leboyer, (1995) o criador da Shantala, a massagem nasceu com o objetivo de aliviar estresses e bloqueios emocionais originários na gestação, parto e puerpério ou durante a primeira infância, devido algum evento traumático na historia de vida da criança e família. A técnica propõe a restauração do equilíbrio energético e emocional da criança por meio do toque delicado e caloroso, os movimentos suaves, feitos com as pontas dos dedos toque deve ser tão suave quanto pegar na asa de uma borboleta, por isso o seu nome (AZEVEDO et tal., 2015). No Brasil, a primeira divulgadora da técnica é a pedagoga Maria Aparecida Alves Giannotti (2001), autora do livro Massagem para bebê – Toque da Borboleta, onde segundo ela a vantagem sobre a Shantala é que não exige o uso de óleos e pode ser feita desde os primeiros dias de nascimento, inclusive na incubadora, por ser muito suave. No Toque de Borboleta, os movimentos, são sempre suaves, começam na cabeça e vão descendo até os pés, são simétricos e feitos primeiro na frente e depois atrás, no final, o bebê é embalado durante um minuto. (GIANOTTI, 2001) A massagem é recomendada antes ou depois do banho aproveitando o tempo em que a criança estiver na banheira para fazer alguns movimentos adicionais, o ideal é tocar a criança três vezes por dia. (GIANOTTI, 2001) Segundo Gianotti (2001) que aplica o método “Toque da Borboleta” há vinte anos, a massagem pode ser realizada desde o nascimento e é indicada para prematuros pois objetiva

promover relaxamento, analgesia, maior oxigenação tecidual, menor risco de complicações respiratórias, melhorar padrão de sono, percepção corporal, etc., além de atuar também como um tratamento preventivo pois o início da vida é o fundamento do bem estar do corpo. Recém nascidos estimulados através desta técnica apresentaram melhor desenvolvimento neurológico e melhores reflexos em relação aos que recebiam atendimento de rotina. A massagem propõe a restauração do equilíbrio energético e emocional da criança. Ainda pela mesma autora é afirmado que a criança avança em termos de desenvolvimentos cognitivo e afetivo. “Já vi belas fotos de recém-nascidos olhando atentamente para o olhar da mãe”. Há um estudo comparando bebes pré-maturos em que a mãe ficava um longo período olhando para a criança e bebes que não recebiam esse tipo de atenção. “Os primeiros desenvolveram um QI bem maior do que os demais” (GIANOTTI; 1981, p.10). O prazer funcional que se renova com a massagem harmoniza a ação do sistema neurovegetativo, simpático – parassimpático e tem um efeito positivo sobre todas as funções do organismo, promovendo saúde. Um toque bem feito reduz a quantidade de um hormônio chamado cortisol permitindo que as células de defesa sobrevivam (BELLI, 2003). Silva e Reis (2000) relatam que o toque auxilia na manutenção de uma temperatura corporal estável, promove melhora na oxigenação, sono mais profundo, diminuição de choros e agitação e nos períodos de alerta os bebês apresentam-se mais interativos. A criança avança em termos de desenvolvimento cognitivo, motor, de auto percepção e afetivo, o padrão de sono se torna mais estável (e o toque aumenta a resistência a doenças) pois o toque humano é como o alimento, vital para o bebê. Se não houver nutrição correta, a criança será prejudicada. O mesmo acontece com o toque carinhoso, na falta desse, o desenvolvimento emocional, físico será prejudicado. (GIANOTTI, 2001) Diego Field e Reif (2006) verificaram aumento de insulina (hormônio responsável pela absorção do alimento) e sugere que a massagem terapêutica deveria ser prescrita para todos os recém-nascidos. O contato físico é mais do que uma necessidade biológica, é um instrumento poderoso na cura de doenças, tocar é necessário à saúde física e emocional. O feto durante os nove meses em que cresce no útero tem a pele constantemente estimulada por impactos rítmicos transmitidos através do líquido amniótico. (SILVA e REIS, 2000) São várias as investigações médicas que comprovam que crianças privadas do toque podem desencadear carência afetiva, tornando-se adultos insatisfeitos, inseguros, ansiosos e com pouca autoestima (BEACHY, 2003). Parte 2 continua na próxima edição.

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PEELING DE DIAMANTE COM EFEITO PLÁSTICA REVERSORA.

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processo de envelhecimento da pele é um fenômeno que pode ser classificado em 2 componentes: envelhecimento intrínseco e extrínseco. O envelh-cimento intrínseco ocorre devido a senescência genética, enquanto o envelhecimento extrínseco ocorre devido a fatores externos, com alto poder oxidante e degradante das nossas células. As alterações cutâneas decorrentes do envelhecimento mais visíveis esteticamente se dão a nível de epiderme e derme. Na epiderme podem ser notadas descamações e ressecamento e diminuição da secreção sebácea. Na derme, se dá alterações na síntese do colágeno e elastina, além de queda de demais constituintes de sustentação cutânea. O adelgaçamento e a perda da capacidade regeneradora da pele, podem ser as primeiras manifestações do envelhecimento cutâneo. Através de múltiplos mecanismos de ação regeneradores, é possível retardar, prevenir e reverter o envelhecimento cutâneo, a nível celular e tissular. Com moléculas sintéticas similares às nossas proteínas endógenas os constituintes fundamentais da matriz extracelular podem ser protegidos de degradação oxidativa e inflamatória, e assim, tornarem-se mais firmes, com menos propensão a ruptura e perda da capacidade fortalecedora. O Peeling de Diamante atua no rejuvenescimento da pele através de cinco mecanismos de combate:

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1: Esfoliação química através de ácidos que reduzem a coesão entre os corneócitos,. Proteção do Colágeno: Protege o colágeno da degradação originárias da ação de enzimas; Estímulo do Colágeno Tipo I e Tipo III: Responsável pela resistência à tração da derme. Estímulo de Prolil Hidroxilase: Enzima envolvida na síntese de pró-colágeno. As enzimas Prolil hidroxilases são enzimas férricas que estão envolvidas na biossíntese de colágeno. Elas permitem a estabilização de colágeno, seguidos de pró colágeno e finalmente em fibras colágenas mais fortes frente a efeitos oxidativos e degeneradores. Ação Pró Silício: Estimula síntese de silício, auxiliando na reestruturação do tecido conjuntivo. Através de mecanismos diferenciados que se completam, é possível prevenir e reverter os sinais de envelhecimento tornando a pele mais resistente aos processos degenerativos.

Dr. Luiz Carlos Antunes Farmacêutico Bioquímico Industrial. Diretor Científico Samana Cosmética Dermatológica. Estética Com Ciência

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ESTUDO DOS EFEITOS DA CRIOLIPÓLISE NO TRATAMENTO DO TECIDO ADIPOSO – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Elisabete Vitchemech¹ Anny Chi² ¹Discente Faculdade Guairacá/SESG ²Docente Faculdade Guairacá/SESG RESUMO Introdução: A criolipólise entrou no mercado estético para reduzir a gordura localizada de forma rápida e segura, sem dor e sem cirurgia, prometendo resultados eficazes com apenas uma sessão. Trata-se de um procedimento não invasivo, que promove resfriamento do tecido adiposo a temperaturas que variam de -2°C a -10°C por um período que varia de 45 a 60 minutos por área aplicada. Diferentes estudos corroboram com a afirmação de que este congelamento é seletivo, agindo apenas na camada de gordura, já que as células do tecido adiposo, os adipócitos, são mais sensíveis à exposição a baixas temperaturas do que as demais células do corpo. Os adipócitos expostos ao frio sofrem a apoptose, morte programada dos adipócitos. O organismo então inicia uma resposta inflamatória, acionando assim o sistema imunológico para remoção das células adiposas mortas, resultando em uma diminuição de até 25% do tecido adiposo num período de até três meses após realização do procedimento. Objetivo: verificar a eficácia da técnica em estudos já realizados. Materiais e métodos: o presente estudo trata-se de uma revisão de literatura sobre os efeitos da criolipólise no tratamento da adiposidade localizada. Para tal, foram utilizadas publicações em inglês, fazendo-se a combinação de diversos descritores. Resultados: Neste estudo foram selecionadas 24 publicações, entre os anos de 2009 e 2015, que abordaram a utilização dos equipamentos de criolipólise no tratamento da redução do tecido adiposo. Conclusão: A criolipólise é uma técnica não invasiva que promete resultados satisfatórios na perda do tecido adiposo e na melhora da tonicidade do tecido cutâneo. Palavras-chave: Criolipólise; adiposidade; tecido adiposo INTRODUÇÃO Atualmente, homens e mulheres procuram soluções minimamente invasivas, rápidas, acessíveis e seguras para diminuição da gordura localizada com o objetivo de manter a sua aparência jovem e aumentar a sua autoestima. Cada vez mais se popularizam procedimentos de remoção de gordura, em busca de um corpo perfeito. O excesso de gordura subcutânea não causa apenas problemas estéticos, mas também problemas de saúde sistêmicos substanciais (KIM J; KIM; RYU, 2014). Excesso de gordura localizada e de peso corporal alcançam valores significativos em nosso país, atingindo todas as classes socioeconômicas. Este fato acontece devido o aumento da ingestão calórica em detrimento da demanda energética, representando problemas significativos de saúde pública como: hipertensão, diabetes mellitus do tipo II, alterações cardiovasculares, além de favorecer a grande insatisfação físico-estética (FERRARO et al., 2012). Durante décadas, a lipoaspiração foi o único procedimento aceito para a diminuição dotecido adiposo e atualmente concorre com métodos não invasivos, que não necessitam de

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anestesia e nem internação (KRUEGER et al., 2014). A lipoaspiração, procedimento invasivo, é um dos métodos mais utilizados para a remoção de excesso de tecido adiposo em flancos e abdome. Ela apresenta riscos significativos como dor, infecção, recuperação prolongada, cicatrização, complicações com anestesia, além de hematomas e complicações venosas e pulmonares. (GARIBYAN et al., 2014). Segundo Friedmann (2015), a lipoaspiração ainda é tida como padrão ouro para redução do tecido adiposo, mas tratamentos não invasivos estão cada vez mais aceitos como uma outra opção. Este mesmo autor, em sua revisão de literatura, buscou abranger diferentes equipamentos com tecnologias não invasivas e a fisiopatologia desses diferentes tipos de tratamentos para redução do tecido adiposo, destacando a criolipólise como opção eficaz dentre as técnicas não invasivas. A criolipólise é uma técnica não invasiva utilizada para redução do tecido adiposo. O uso de técnicas não invasivas para redução de tecido adiposo como a lipocavitação, ultracavitação, radiofrequência e a criolipólise atualmente se destacam (MULHOLLAND; PAUL; CHALFOUN, 2011). Segundo Jalian e Avram (2013) a crioterapia, princípio utilizado pela criolipólise, tem uma história na área de dermatologia, a partir do uso precoce de dióxido de carbono, nitrogênio líquido. A dermatologia como especialidade há muito tempo reconheceu a utilidade de terapias de base fria na destruição seletiva de tecidos. Todos os procedimentos não cirúrgicos para esculpir o corpo partem do princípio da indução da necrose ou apoptose de células de gordura. Uma variedade de modalidades pode ser utilizada para alcançar este efeito, sendo estas: a luz infravermelha, a radiofrequência, ondas ultrassônicas, crioterapia, cosméticos, enzimas, laser de baixa potência e a criolipólise (GARIBYAN et al., 2014; WEISS et al., 2013; SASAKI; ABELEV; TEVEZ-ORTIZ, 2014; KRUEGER et al., 2014; DIERICKX et al., 2013; STEWART et al., 2013; FERRARO et al., 2012; AVRAM; HARRY, 2009; CHOPRA; TADISINA; STEVENS, 2014; BERNSTEIN, 2013; DOBKE et al., 2012; MULHOLLAND; PAUL; CHALFOUN, 2011; KENNEDY et al., 2015). Estas modalidades têm como objetivo principal a segmentação das propriedades dotecido adiposo, que a diferenciam da pele e músculo, resultando assim na remoção seletiva e dissolução do tecido adiposo, conhecida como a lipólise (WEISS et al., 2013). Embora nenhum procedimento não invasivo tenha sido aceito ainda como o padrãoouro, a criolipólise é considerada segura e eficaz e está comercialmente disponível há algum tempo, e com um bom embasamento científico, inclusive em modelos in vitro e em animais e ensaios clínicos randomizados controlados em humanos (KRUEGER et al., 2014). A criolipólise entrou no mercado estético como uma forma rápida e segura de reduzir o tecido adiposo, sem dor e sem cirurgia, prometen-

do resultados eficazes com apenas uma sessão. Trata-se de um procedimento não invasivo, que promove resfriamento do tecido adiposo a temperaturas que variam de -2°C a -10°C por um período que varia de 45 a 60 minutos por área aplicada (GARIBYAN et al., 2014; BOEY; WASILENCHUK, 2014a; BOEY; WASILENCHUK, 2014; KIM J; KIM; RYU, 2014; SASAKI; ABELEV; TEVEZORTIZ, 2014). Diferentes estudos corroboram com a afirmação de que este congelamento é seletivo, agindo apenas no tecido adiposo, já que os adipócitos são mais sensíveis a exposição a baixas temperaturas do que as demais células do corpo. O conteúdo dos adipócitos, em temperaturas normais, encontra-se em estado líquido, e o resfriamento ocasionado pela técnica de criolipólise, faz com que este estado seja modificado de líquido para sólido, inviabilizando permanentemente a célula, que deixa de desempenhar seu papel de fornecimento de energia e se torna um corpo estranho para o organismo. Este processo recebe o nome de apoptose, morte programada dos adipócitos. O organismo então inicia uma resposta inflamatória, acionando assim o sistema imunológico para remoção das células adiposas mortas, resultando em uma diminuição de até 25% do tecido adiposo num período de até três meses após realização do procedimento (GARIBYAN et al., 2014; BOEY; WASILENCHUK, 2014a; BOEY; WASILENCHUK, 2014; KIM J; KIM; RYU, 2014; SASAKI; ABELEV; TEVEZORTIZ, 2014). As regiões de aplicação mais procuradas para o uso da criolipólise são: abdome, flancos, costas, culotes, internos de coxas e braços. Após a aplicação é comum observar hiperemia, equimoses e diminuição de sensibilidade no local aplicado, podendo perdurar por até 14 dias. As atividades cotidianas podem ser retomadas logo após a sessão, tornando-se assim uma técnica segura e que não atrapalha a rotina diária do paciente. (GARIBYAN et al., 2014; BOEY; WASILENCHUK, 2014a; BOEY; WASILENCHUK, 2014; KIM J; KIM; RYU, 2014; SASAKI; ABELEV; TEVEZ-ORTIZ, 2014). Esta revisão de literatura tem por objetivo verificar os resultados descritos em estudos obtidos em tratamentos já realizados com a técnica de resfriamento seletivo do tecido adiposo, a criolipólise. MATERIAIS E MÉTODOS Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica sobre a criolipólise para o tratamento da adiposidade localizada. A busca dos estudos científicos foi realizada através das bases de dados PubMed e BIREME, consultadas retrospectivamente até o ano de 2015, no período de Outubro de 2014 á Abril de 2015 usando os seguintes descritores de assunto: Criolipólise /Cryolipolysis, Gordura Localizada / Localized Fat, Crioterapia / Cryotherapy . Os critérios de inclusão foram: artigos que referiam a efeitos da criolipólise; melhora da adiposidade localizada, incluindo tanto os estudos que utilizaram métodos quantitativos quanto os qualitativos em relação às palavras-chave; avaliação da redução da circunferência; melhora visual do aspecto da adiposidade localizada, celulite ou flacidez; a utilização de exames de imagens e/ou biópsias; bem como aqueles que abordaram de forma isolada a técnica referida e contribuíram com o estudo. Os critérios de exclusão foram os artigos que não correspondiam ao objetivo do estudo, bem como artigos em duplicidade. Para avaliação dos estudos os critérios foram assegurar a qualidade dos trabalhos, como: identificação do estudo quanto ao tipo de tratamento, local de aplicação e como se procede à técnica. Na avaliação dos atributos qualitativos e quantitativos, foi considerada a população estudada, conforme descrito na Figura 1.

Figura 1. fluxogrma da seleção dos artigos incluídos na presente revisão. RESULTADOS Foram encontrados 69 artigos, com publicações entre 2009 a 2015, tendo em vista que a técnica é recente, aprovada pela U.S. Food and Drug Administration em 2010. Os artigos em duplicidade e que não continham os desfechos de interesse desta revisão foram excluídos, permanecendo então com um total de 24 artigos. Na Tabela 1 apresentam-se a listagem dos principais artigos que demonstram os efeitos nos estudos realizados com a criolipólise. Dentre os resultados encontrados podemos destacar alguns estudos por sua diversificação nos resultados. Em um trabalho recente, Zelickson, Burns e Kilme (2015) corroboram com estudos sobre a criolipólise, investigando a eficácia da técnica em 42 pacientes. Neste estudo foi utilizado um único ciclo de 60 minutos em interno de coxa, seguido de massagem manual por dois minutos. Os dados de ultrassonografia apontaram uma redução de 2,8 mm da camada de gordura e a medida por circunferência uma diminuição de 0,9 cm após acompanhamento de 16 semanas. Stevens e Bachelor (2015) investigaram a segurança e eficácia de um aplicador de protótipo para o tratamento do tecido adiposo em 40 pacientes com aplicação em coxa lateral. Este estudo utilizou um aplicador protótipo para verificar a eficácia na região lateral da coxa, tendo em vista que esta área é de difícil aplicabilidade. A sessão teve 120 minutos de duração e o acompanhamento foi realizado até os quatro meses com avaliação de imagens por ultrassonografia e fotografias clínicas. Os resultados apontaram para uma redução significativa do tecido adiposo em 2,6 mm comparado com o grupo controle. Tendo em vista que a criolipólise, assim como qualquer outro procedimento pode ocasionar efeitos adversos, Tremaine e Avram (2015) utilizaram um banco de dados eletrônicos (MAUDE) para verificar os adventos já registrados referentes a criolipólise com o objetivo de informar sobre eventos adversos de cada técnica e desta forma ajudar todas as equipes que trabalham com tais técnicas para colaborar com seus resultados. Sobre a criolipólise foram relatados 62 adventos, sendo estes Hipertrofia com 44 casos relatados, no que se referem a firmeza da pele 35 notificações, quanto a dor sete casos informados, hérnia pós-tratamento seis relatos, enquanto que problemas com flacidez de pele e fáscia, hiperpigmentação e edema totalizam um relato de cada. Carruthers et al. (2014) colaboram de forma inédita em seus estudos, no qual verificaram que a criolipólise é um método que tem atuação comprovada na redução da gordura localizada, bem como pode ajudar no tratamento da flacidez de pele, segundo os mesmos autores, em avaliações independentes, investigadores e pacientes verificaram por meio de observação, uma melhora significativa da textura e flacidez da Estética Com Ciência

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Tabela 1

Continuação

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pele após o procedimento da criolipólise, além de uma melhora leve a moderada na celulite. Garibyan et al. (2014) verificaram que a criolipólise oferece bons resultados na redução de flancos por meio da quantificação volumétrica da gordura avaliada por fotografia tridimensional, além de verificar medidas de circunferência e avalição cega das fotos. Dos 11 pacientes estudados houve uma quantidade média de perda do volume calculado de gordura absoluta, avaliado por meio de fotografia 3D desde o início até dois meses de acompanhamento, foi de 56,2 ± 25,6 cm³ do local de tratamento e de 16,6 ± 17,6 cm³ do controle. A diferença absoluta média de 39,6 cm³ entre os lados tratados e não tratados. Os efeitos da massagem logo após a aplicação do procedimento da criolipólise foi estudado por Boey e Wasilenckuk (2014a), no qual 17 pacientes foram submetidos a dois minutos de massagem após aplicação da criolipólise e apresentaram como resultado após dois meses de tratamento uma redução de 68% maior em relação ao lado que não recebeu a massagem. Efeito da criolipólise aplicado em tecido adiposo interno de coxas foi avaliado por meio de imagens de ultrassonografia, no qual, dos onze pacientes que passaram pelo procedimento, 83% tiveram redução do tecido adiposo, correspondente a uma diminuição de 20%, equivalente a 3,3 mm de espessura (BOEY; WASILENCHUK, 2014b). Sasaki, Abelev e Tevez-Ortiz (2014) tiveram como objetivo em seu estudo, gravar um perfil de temperatura para um único ciclo de aplicação com objetivo de verificar o tempo de recuperação da temperatura, bem como a dosimetria e tempo para então apresentar um relatório sobre a segurança e eficácia de tratamentos idênticos. Os resultados encontrados demonstraram uma redução de 21,5% da camada de tecido adiposo medidos com adipômetro em 85 pacientes, em outro grupo de seis pacientes, que foi acompanhado por um período de seis meses, a redução foi de 19,6% verificada por imagens de ultrassom. Em um relato de caso, um único ciclo de criolipólise foi aplicada em um paciente do sexo masculino com o objetivo de verificar a eficácia da técnica. Durante acompanhamento nos dois primeiros meses, o paciente relatou uma redução no tecido adiposo, porém, no decorrer dos meses seguintes foi verificado um aumento do tecido adiposo no local aplicado. Foram realizados exames de ressonância magnética e confirmado o aumento do tecido adiposo, denominado hiperplasia adiposa paradoxal (JALIAN et al., 2014). Estudos em micro porcos objetivaram verificar a influencia da criolipólise na redução do tecido adiposo do abdome, por meio de análises histológicas, e efeitos colaterais em tecidos adjacentes. Os resultados verificados foi uma diminuição significativa do tecido adiposo com destruição induzida pelo frio seletivo, bem como um aumento na diferenciação de pré-adipócitos e ativação do catabolismo de lipídeos (KWON et al., 2014). Kim J, Kim e Ryu (2014) comprovaram por meio de sua pesquisa, realizada em 15 indivíduos, que a técnica é segura e eficaz, reduzindo a camada do tecido adiposo sem danificar a pele sobrejacente e nem causar efeitos colaterais significativos, concluindo que a criolipólise é uma tecnologia promissora que poderia ser uma opção terapêutica adequada e segura para redução de gordura subcutânea. Stevens (2014) objetivou verificar se a criolipólise oferece melhora no aspecto do tecido cutâneo no que se refere a flacidez de pele, além das melhoras já comprovadas na redução do tecido adiposo no contorno corporal. Em dois pacientes avaliados e acompanhados por um período de quatro meses observou-se que houve redução do tecido adiposo que não ocasionou flacidez de pele, mas sim uma melhora no tônus do tecido cutâneo. Em uma revisão de literatura, verificou-se que a criolipólise pode reduzir até 25% do tecido alvo, no qual 86% dos indivíduos tratados relataram melhora na redução e que 73% relataram que a satisfação é maior do que outras tecnologias já utilizadas (KRUGER et al.,2014).

Diericks et al. (2013) relatou em um estudo multicêntrico a eficácia da criolipólise em centros europeus, onde 512 indivíduos participaram da pesquisa. Os resultados foram satisfatórios com uma redução do tecido adiposo em 23%. A satisfação foi demonstrada como positiva em 73% dos casos. No que se refere ao desconforto, 96% relataram um leve, porém tolerável desconforto, sendo que 82% indicariam o procedimento a um amigo. Stevens et al. (2013) descreveram em seu estudo, que a criolipólise já foi aplicada em 1785 locais anatômicos durante o período de pesquisa, sendo que foram realizados 2729 ciclos, o abdome inferior teve 28% de todos os ciclos realizados, correspondendo a 490 ciclos, enquanto flancos tiveram um percentual de 19 cada lado, um total de 333 ciclos por flanco unilateral, a parte externa da coxa apresentou o menor numero de ciclos, totalizando 87 aplicações. Em um estudo longitudinal, dois pacientes foram acompanhados por um período de cinco anos, com o objetivo de verificar a durabilidade do tratamento. Os pacientes mantiveram seus resultados, verificados por imagens fotográficas, apesar das flutuações de peso corporal (BERNSTEIN, 2013). A evolução histórica da criolipólise foi relatada por Jalian e Avram (2013), em conclusão ao estudo, eles afirmam que a utilização do resfriamento controlado para atingir seletivamente o tecido adiposo é válida para redução de gordura localizada e não para emagrecimento. Uma pesquisa, realizada com 43 chineses para verificar os resultados no contorno corporal desta etnia, demonstrou queresultados após um único ciclo para um grupo e após dois ciclos para outro grupo. O que se verificou é que os resultados são satisfatórios para um único ciclo e que quando se trata na aplicação de um segundo ciclo os resultados não apresentam uma melhora tão significativa quanto ao primeiro ciclo (SHEK et al., 2012). Ferraro et al. (2012), em um estudo que envolveu 50 indivíduos, demonstrou a redução do tecido adiposo em diversas áreas aplicadas. A região do abdome teve uma redução de 6,86 cm, 5,78 cm para coxas, 2,75 cm para braços, 5 cm para nádegas e 2,25 cm para tornozelos. Os níveis de lipídeos e triglicerídeos no organismo foram verificados após a aplicação da criolipólise em modelos suínos por Zelickson et al. (2009) com objetivo de verificar se há alterações indesejadas para os tecidos após a realização da técnica. Os valores dos triglicerídeos e colesterol mantiveram-se dentro do normal e mantiveram-se assim mesmo após três meses de tratamento, demonstrando ser uma técnica eficaz para modelar o contorno corporal. Klein et al. (2009) também utilizaram seu estudo para verificar os níveis de lipídeos séricos no organismo de 40 pacientes que se submeteram ao procedimento na área de flancos, exames foram realizados antes do procedimento, um dia após e nas semanas 1, 4, 8 e 12 pós o tratamento e verificaram por meio de exames que não houve alterações significativas durante todo o acompanhamento. Coleman et al. (2009) objetivou verificar se o resfriamento ocasionado no tecido devido à criolipólise poderia danificar os nervos e causar alteração da função sensorial, para isso utilizou 10 pacientes, os quais foram submetidos a um único ciclo na área de flancos e 9 indivíduos foram avaliados por meio de ultrassonografia antes e depois de realizar o procedimento e também função neurológica por meio de testes. Um dos indivíduos passou por biopsia para coloração do nervo. Chegou-se a conclusão de que houve redução transitória na sensação em seis dos nove indivíduos avaliados por avaliação neurológica. No entanto, todas as sensações retornaram num período médio de 3,6 semanas após o tratamento. As biópsias mostraram nenhuma mudança em longo prazo na estrutura da fibra do nervo. Em revisões bibliográficas, estudos comprovam que a redução seletiva do tecido adiposo em humanos e em animais tem demonstrado evidências de uma gradual redução da camada adiposa num período de dois a quatro meses (AVRAM; HARRY, 2009). Nelson et al. (2009) concluíram em sua revisão de literatura que a redução do teEstética Com Ciência

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cido adiposo acontece de forma gradual ao longo dos primeiros três meses e que essa redução varia de 20% a 80%, tendo efeitos adversos o eritema, hematomas e dormência temporária do tecido nervoso. DISCUSSÃO A criolipólise é uma técnica não invasiva, consiste na aplicação de maneira controlada de frio, promovendo a redução do tecido adiposo pela destruição seletiva das células adiposas. Essa técnica vem sendo aplicada e utilizada cada vez mais por profissionais da área da saúde, pois tem se demonstrado eficaz para diminuir significativamente a gordura subcutânea e mudar o contorno corporal com grande satisfação por parte dos pacientes, pois não requer de anestesia ou analgesia e o paciente já pode retomar suas atividades de rotina logo após a realização do procedimento sem causar danos à pele sobrejacente e estruturas ou alterações deletérias em lipídios no sangue circundante e em funções hepáticas (ZELICKSON; BURNS; KILMER, 2015; FERRARO et al., 2012; COLEMAN et al., 2009; ZELICKSON et al., 2009). É provado, por ensaios clínicos e pré-clínicos que a criolipólise, por meio de resfriamento causa a apoptose das células de gordura, sem danos para os tecidos adjacentes, levando a uma redução da camada adiposa sem consequente aumento do nível sérico de lipídeos, colesterol e triglicerídeos, tornando assim o procedimento seguro e eficaz (KWON et al., 2014; KLEIN et al., 2009; ZELICKSON et al., 2009). Know et al. (2014) e Zelickson e colaboradores (2009) corroboram com estudos demonstrando a redução da gordura abdominal em modelo suíno com resultados histológicos macroscópicos e microscópicos confirmando a destruição de gordura de modo não invasivo, induzida pelo frio seletivo subcutâneo, e ainda mostraram um aumento na diferenciação de pré-adipócitos e na ativação do catabolismo de lipídios. O mecanismo pelo qual ocorre a morte das células gordurosas ainda não está claramente entendido. No entanto, alguns autores, em seus estudos pré-clínicos sugerem que há um processo inflamatório culminando na morte celular programada, apoptose, o que precede a redução do tecido adiposo, e na diferenciação celular (ZELICKSON et al., 2009; AVRAM; HARRY, 2009; NELSON; WASSERMAN; AVRAM, 2009), enquanto que Ferraro et al. (2012) acreditam que a gordura eliminada pela criolipólise é metabolizada pela mesma via natural do metabolismo de gordura. A apoptose dos adipócitos tem início a partir do momento que a temperatura no tecido atinge 0°C, entretanto, a destruição dos adipócitos não afeta de forma significativa os níveis séricos de lipídeos ou testes de função hepática. Isso pode ser constatado através de avaliações trimestrais, que se mantiveram dentro dos padrões de normalidade (FERRARO et al., 2012; ZELICKSON et al., 2009; AVRAM; HARRY, 2009; NELSON; WASSERMAN; AVRAM, 2009). O início da resposta inflamatória, verificadas por marcadores histológicos ainda não está totalmente elucidada, acredita-se que acontece após 24 horas de submissão do paciente ao procedimento, porém, a grande maioria considera seu início dentro dos três primeiros dias, com picos em torno de 14 dias, e fagocitose de até 30 dias. O resto do processo inflamatório bem como os lipídeos são seguramente metabolizados no prazo de 90 dias (AVRAM;HARRY, 2009; NELSON; WASSERMAN; AVRAM, 2009; ZELICKSON et al., 2009). Em humanos, a criolipólise tem promovido uma redução no percentual de gordura subcutânea de cerca de 14 a 25% no local de tratamento, considerando que a resposta inflamatória é dependente da temperatura utilizada, em uma média de 2 a 6 meses após o tratamento (GARIBYAN et al., 2014; BOEY; WASILENCHUK, 2014b; SASAKI;ABELEV; TEVEZ-ORTIZ, 2014; DIERICKX et al., 2013; KRUGER et al., 2014). Alguns autores documentaram que há uma redução na camada de gordura após tratamento chegando a uma redução de até 80% da camada superficial de gordura a partir do procedimento (AVRAM; HARRY, 2009, NELSON; WASSERMAN; AVRAM, 2009; ZELICKSON et al., 2009). Coleman et al. (2009), são mais conservadores, reportando que a redução é de 30 a 50%. Entretanto, a partir das avaliações com ultras-

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som e amostras patológicas, verificou-se, após 90 dias, uma redução de 33% da camada de tecido adiposo. As principais contraindicações à crioterapia são: pacientes com doenças raras, como a crioglobulinemia paroxística ao frio, hemoglobinúria e urticária ao frio (ZELICKSON et al., 2009; AVRAM; HARRY, 2009). Com relação ao perfil de segurança, várias publicações, incluindo três revisões sistemáticas de literatura não conseguiram identificar quaisquer eventos adversos significativos que poderiam ser atribuídas a criolipólise, incluindo cicatrizes, ulceração ou desfiguração (KRUEGER et al., 2014; JALIAM; AVRAM, 2013; AVRAM; HARRY, 2009;NELSON; WASSERMAN; AVRAM, 2009). Essa técnica, como outras diversas, envolve efeitos adversos, porém, são efeitos mínimos que não colocam em risco a vida do paciente que se submete ao procedimento. Embora as temperaturas frias induzam a inflamação do tecido adiposo, não foram relatados casos de formação de nódulos. Efeitos colaterais esperados são: dor, eritema, equimoses, hematomas, edemas e dormência transitória que geralmente desaparecem dentro de 14 dias após o tratamento. Com mais de 850 mil procedimentos realizados em todo o mundo, foram relatados apenas 850 eventos adversos. A queixa mais comum é a dor de início tardio, que ocorre duas semanas após o procedimento, que resolve sem intervenção (KRUEGER et al., 2014; JALIAM; AVRAM, 2013; SASAKI; ABELEV; TEVEZ-ORTIZ, 2014; GARIBYAN et al., 2014; BOEY; WASILENCHUK, 2014a; BOEY; WASILENCHUK, 2014b; DIERICKX et al., 2013; STEVENS; PIETRZAK; SPRING, 2013; SHEK; CHAN P.Y.; CHAN, 2012; ZELICKSON et al., 2009; BERNSTEIN, 2013; KIM J; KIM; RYU, 2014; STEVENS, 2014; ZELICKSON; BURNS; KILMER, 2015; STEVENS; BACHELOR, 2015; FERRARO et al., 2012; NELSON; WASSERMAN; AVRAM, 2009; COLEMAN et al., 2009). Quanto ao retorno da função nervosa, Coleman et al. (2009), relatam que a exposição ao frio pode promover uma alteração transitória da sensibilidade nervosa, comprovada por biópsia do nervo. Entretanto a exposição superior a três horas é capaz de resultar em danos permanentes. Ao que se referem a métodos de avaliação, poucos estudos utilizam de outros métodos fora o de perimetria, fotos e avaliação cega. Percebe-se que estudos mais recentes preocupamse mais com a metodologia. Garibyan et al. (2014) demonstraram seus resultados com fotografias tridimensionais, dando mais confiança aos seus relatos. Enquanto que publicações mais atuais utilizaram a ultrassonografia para dar veracidade a sua pesquisa (ZELICKSON et al., 2015; STEVENS; BACHELOR, 2015; BOEY; WASILENCHUK, 2014a; BOEY;WASILENCHUK, 2014b; SASAKI; ABELEV; TEVEZ-ORTIZ, 2014). Diversos estudos tem apontado para um grau alto de satisfação dos pacientes que se submetem ao procedimento, Dierickx et al. (2013) em um estudo realizado em centros clínicos na Bélgica e na França entre os anos de 2009 a 2012, relataram que 86% dos 518 acientes apresentaram melhora. Estes pacientes responderam a um questionário de satisfação, sendo que 73% deram-se por satisfeitos e 82% recomendaria o procedimento a um amigo. Enquanto que Stevens, Pietrzak e Spring (2013) em um estudo retrospectivo realizado com 528 pacientes, apenas 6 destes deram-se por insatisfeitos com os resultados clínicos, quatro desses seis pacientes estavam satisfeitos quando tratados uma segunda vez. Zelickson, Burns e Kilmer (2015) corroboram com seus dados de satisfação dos pacientes, no qual dos 42 pacientes questionados em uma pesquisa de satisfação 93% deram-se por satisfeitos com o procedimento, 84% notaram uma visível redução na gordura, 89% recomendaria a um amigo e 91% se submeteriam a um segundo tratamento. Resultados da pesquisa de Stevens e Bachelor (2015) com 40 pacientes que receberam tratamento de 120 minutos na coxa lateral relataram sobre a tolerância do tratamento da criolipólise. Apesar de 86% dos indivíduos descreverem que o procedimento cumpriu ou excedeu suas expectativas, apenas 76% referiram que a experiência foi confortável, os outros 24% relataram desconforto em permanecer 120 minutos em tratamento. Em ralação a estudos que avaliaram mais de um ciclo de tratamento, Shek, Chan P. e Chan H. (2012) demostraram melhora significativa

em um único ciclo em um grupo de estudo, enquanto um outro grupo demonstrou melhora após segundo ciclo, porém o segundo ciclo a melhora não foi tão considerável quanto ao primeiro tratamento. Concluem Boey e Wasilenchuk (2014a) que a utilização da massagem manual por dois minutos após o procedimento da criolipólise pode aumentar a eficácia da técnica em 68% quando comparado com região que não recebe massagem. Zelickson e colaboradores (2015) corroboram com seu estudo, utilizando a massagem de dois minutos pós-sessão em coxa interna, obtendo bons resultados na redução, mas não delimitando grupos que receberam a associação de massagem manual. Sasaki, Abelev e Tevez-Ortiz (2014) afirmam, que ao realizar a massagem de cinco minutos após o procedimento pode ajudar na reperfusão sanguínea, porém em um indivíduo, no qual a massagem foi realizada vigorosamente por uma hora, a temperatura retornou mais rápida aos níveis normais comparado com os que não receberam a massagem vigorosa. Ao se tratar de estudos de duração em longo prazo do efeito da criolipólise, Bernstein (2013) relatou dois pacientes do sexo masculino que foram tratados de forma unilateral sobre um flanco e seguidos fotograficamente por até cinco anos após o procedimento. Neste estudo, a redução de gordura foi preservada, apesar das flutuações no peso corporal. Embora pouco ou nada se saiba sobre a durabilidade de perda de gordura induzida pela criolipólise seletiva, não houve nenhuma evidência de que a gordura perdida após a exposição ao frio pudesse regenerar. Porém, em contradição a Bernstein, em um estudo único, em que um homem de 41anos de idade que foi submetido a um único ciclo em seu abdome, revela que após três meses de tratamento, um progressivo alargamento da área de tratamento foi percebido, ou seja, a gordura perdida regenerou. Este alargamento foi uma massa subcutânea grande e bem demarcada, pouco sensível à palpação. Os estudos de imagem revelaram acúmulo de tecido adiposo, com intensidade de sinal normal dentro da área de tratamento. Os autores utilizaram o termo “hiperplasia adiposa paradoxal” para descrever o aumento do tecido adiposo após a aplicação da criolipólise. Foram relatados 33 casos de hiperplasia paradoxal do fabricante de um dispositivo, como parte dos dados de vigilância pós-comercialização. Estima-se que a incidência é de cerca de 0,0051%, ou cerca de 1 em 20.000 pacientes tratados. O aparecimento de hiperplasia em todos os casos acontece dois a três meses após o tratamento e, como no caso aqui relatado, frequentemente resulta uma redução inicial de gordura subcutânea na área de tratamento (JALIAN et al., 2014). Para corroborar com Jalian e colaboradores, Tremaine e Avram (2015) descrevem eventos adversos de diferentes técnicas, incluindo a criolipólise, no qual identificaram 62 adventos descritos em um banco de dados de MDRs (relatórios de dispositivos médicos), intitulado Experience Fabricante e Facility usuário do dispositivo – MAUDE que se refere a criolipólise. Dentre esses eventos relatados entre os anos de 2011 a 2013 estão hipertrofia com 44 relatos, no que se refere a firmeza da pele 35 notificações, quanto a dor 7 casos informados, hérnia pós-tratamento 6 relatos, enquanto que problemas com flacidez de pele e fáscia, hiperpigmentação e edema totalizam 1 relato de cada. Estes estudos demonstram que a técnica tem seus eventos adversos, mas nem sempre descritos nos estudos publicados. Estudos clínicos prévios investigaram a utilização da criolipólise para a redução não invasiva de gordura no abdômen, culotes, flancos e costas, apresentando bons resultados em um único ciclo (GARIBYAN et al., 2014; SASAKI; ABELEV; TEVEZ-ORTIZ, 2014;BERNSTEIN, 2013; KIM J; KIM; RYU, 2014; STEVENS, 2014). Enquanto Tremaine e Avram (2015) destacam entre os efeitos adversos sobre a flacidez de pele, Carruthers et al. (2014) descreveram além da redução do tecido adiposo uma melhora leve a moderada da celulite, bem como da flacidez do tecido cutâneo, neste item Stevens (2014) corrobora, afirmando que a criolipólise reduziu o tecido adiposo sem causar flacidez e melhorou a tração do tecido cutâneo. CONCLUSÃO A criolipólise surgiu no mercado estético como uma forma rápida e segura de reduzir a gordura localizada de forma segura, sem dor e

sem cirurgia, prometendo resultados eficazescom apenas uma sessão. Trata-se de um procedimento não invasivo cujos estudos corroboram com a afirmação de que este congelamento é seletivo, agindo apenas na camada de gordura com efetiva diminuição de até 25% do tecido adiposo num período de até três meses após realização do procedimento. As áreas comumente aplicadas são: abdome, flancos, costas, culotes e internos de coxas. Após a aplicação é comum observar hiperemia, equimoses e diminuição de sensibilidade no local aplicado, podendo perdurar por até 14 dias. As atividades cotidianas podem ser retomadas logo após a sessão. A criolipólise tem se mostrado uma técnica eficaz e segura no combate a adiposidade localizada, podendo ser utilizada de forma isolada, bem como associadas a outras técnicas como a massagem pós-tratamento. E atualmente está apresentando resultados satisfatórios, ainda que com poucos estudos, que instigam novas pesquisas no que se refere a flacidez de pele. Novos estudos são sugeridos in vivo para elucidar o mecanismo de ação e se realmente a criolipólise tem efeito sobre a flacidez do tecido cutâneo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AVRAM, M. M.; HARRY, R. S. Cryolipolysis™ for subcutaneous fat layer reduction. Lasers in Surgery and Medicine, v. 41, n. 10, p. 703-708, Dez. 2009. BERNSTEIN, E. F. Longitudinal evaluation of cryolipolysis efficacy: two case studies. Journal of Cosmetic Dermatology, v. 12, n. 2, p. 149-152, Jun. 2013. BOEY, E.; WASILENCHUK, J. L. Enhanced Clinical Outcome with Manual Massage Following Cryolipolysis Treatment: A 4-Month Study of Safety and Efficacy. Lasers in Surgery and Medicine., v. 46, n. 1, p. 20-26, Jan. 2014. BOEY, G. E.; WASILENCHUK, J. L. Fat Reduction in the Inner Thigh Using a Prototype Cryolipolysis Applicator. American Society for Dermatologic Surgery, v. 40, n. 9, p. 10041009, Set. 2014. CARRUTHERS, J. et al. Cryolipolysis and skin tightening. Dermatol Surg, v. 40, s. 12, p. 184-189, Dez. 2014. 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“Estudo comparativo do tratamento para Fibro Edema Gelóide com ultra-som terapêutico e endermologia”. RESUMO O Fibro Edema Gelóide (FEG), também conhecido como celulite ou fibroesclerose edematosa local, é um problema estético comum entre muitas mulheres, caracterizado visualmente pela pele com aspecto de casca de laranja ou pela aparência ondulada da pele, principalmente na região posterior da coxa e parte inferior do glúteo, que podem ser classificados em graus. Objetivo: comparar a utilização do ultra-som terapêutico e endermologia como medidas terapêuticas para a redução do Fibro Edema Gelóide, da região posterior da coxa e parte inferior do glúteo. Materiais e Métodos: A pesquisa foi realizada na Policlínica de um centro universitário de São Paulo, com 20 voluntárias, do sexo feminino, na faixa etária de 18 a 30 anos, alunas da faculdade, com Fibro Edema Gelóide (FEG) de grau I, II e III, nas regiões posteriores das coxas e partes inferiores dos glúteos, que foram avaliadas por inspeção, palpação e fotografia pré e pós-tratamento. Resultados: Dez voluntárias submetidas ao tratamento para endermologia (vacuoterapia) (Grupo A) e as outras 10 para o ultra-som (Grupo B), sendo 10 sessões para cada tipo de tratamento. Foram realizadas todas as 10 sessões com o ultra-som para o grupo de 10 voluntárias, sendo relatado por estas e verificado através de avaliação por inspeção, palpação e fotografia pré e pós-tratamento, uma redução no Fibro Edema Gelóide em algumas regiões, principalmente nas voluntárias que no pré-tratamento apresentavam FEG graus II, entre as voluntárias que possuíam FGE grau III, não houve uma redução significativa. No grupo tratado com a endermologia, Grupo A, houve uma redução significativa para maioria das pacientes, sendo que o FEG do grau III em algumas regiões reduziram para o grau I . Conclusão: o tratamento com a endermologia se demonstrou ser mais eficaz no tratamento contra o FEG do que o ultra-som, segundo os resultados obtidos, devemos levar em consideração o hábito alimentar e o sedentarismo das voluntárias. Palavras-chave: fisioterapia, fibro edema gelóide, endermologia (vacuoterapia), ultra-som. INTRODUÇÃO O Fibro Edema Geloide (FEG), também conhecido como celulite, é o problema estético mais comum das mulheres. O termo celulite é de origem latina e quer dizer “inflamação do tecido celular”. Essa definição é inadequada para a designação desta afecção, pois não afeta somente os tecidos celulares e nem se trata de um processo inflamatório, nas observações histológicas1. Segundo Guirro e Guirro1, o termo mais adequado para celulite é Fibro Edema Gelóide (FEG), por apresentar uma desordem localizada que afeta não apenas a hipoderme, mas também os tecidos cutâneos e adiposos com várias alterações na derme, na microcirculação e nos adipócitos, que podem ser classificados em graus. A derme, a microcirculação e o adipócito sofrem alterações morfológicas, histoquímicas, bioquímicas e ultra-estruturais. Essas alterações podem trazer desordem no tecido dérmico e subcutâneo, com alterações vasculares e lipo34

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distrofia com resposta esclerosante, resulta num aspecto visível e inestético, além disso, causando problemas álgicos nas zonas acometidas, diminuição das atividades funcionais. Existem três classes de fatores que podem desencadear FEG: fatores predisponentes, fatores determinantes e fatores condicionantes1. As hipóteses da origem da história da FEG podem vir de várias teorias propostas: Teoria Tóxica; Teoria Alérgica; Teoria Metabólica; Teoria Bioquímica e Teoria Hormonal1. Nas avaliações fisioterapêuticas, segundo Guirro e Guirro1 os testes “de casca de laranja” e de preensão, tem finalidade de colher dados dos pacientes e identificar o estágio em que FEG se gradua: grau I, grau II. Grau III ou até mesmo o grau IV. No presente estudo para o tratamento do Fibro Edema Gelóide será utilizado: o ultrasom e endermologia (vacuoterapia). Segundo Guirro e Guirro1, o ultra-som terapêutico é um dos métodos mais comum utilizado na estética, as aplicações são superficiais, com freqüência de 3 MHz, intensidade de 0,6W/cm² em grandes extensões como os glúteos e parte posterior da coxa, por 15 minutos cada região. O mesmo autor relata que a endermologia é um método também utilizado para o tratamento da Fibro Edema Gelóide (FEG), baseada na aspiração (pressão negativa) e associada a uma mobilização tecidual, efetuada por rolos motorizados e localizados no cabeçote. É de origem francesa, produz uma mobilização profunda da pele e tela subcutânea. Fibro Edema Gelóide Segundo Guirro e Guirro1, o FEG apresentava aos estudiosos problemas patogênicos complexos e dúvida sobre a sua etiologia. E por meio de estudos obtiveram-se diferentes teorias para explicar a patologia: Lagéze (apud GUIRRO e GUIRRO1), reconheceu três estados no processo de instalação da patologia: presença de soro no espaço intersticial celular, fibrose e retração esclerótica. Baseado em suas observações rechaçou a idéia de que haveria inflamação presente no processo e adiantou a hipótese de uma etiopatologia alérgica. Mas para os estudiosos, o fibro edema gelóide indicava uma algia, ou seja, uma modificação estrutural dolorosa e não uma inflamação do tecido subcutânea. Ricoux (apud GUIRRO e GUIRRO1), propôs uma etiologia hiperparatiróidea, entre tento Larroche e Meurs Blatter (apud GUIRRO e GUIRRO1) insistiram na necessidade de se distinguir entre adiposidade localizada e fibro edema gelóide, sugerindo que esta última tem sua origem na disfunção hepática. Duval (apud GUIRRO e GUIRRO1), conceituou o fibro edema gelóide como sendo uma afecção dolorosa, aliada a uma alteração permanente ou transitória do tecido conjuntivo, sendo sua origem associada à disfunção hipofisária. Bassas Grau (apud GUIRRO e GUIRRO1) abriram um novo panorama ao estudo do fibro edema gelóide, caracterizando-se de edema não inflamatório do tecido conjuntivo subcutâneo, seguido de hiperpolimerização da substância fundamental intersticial. Curri (apud GUIRRO e GUIRRO1) informou sobre a lipodistrofia, (essa palavra também usa como fibro edema gelóide) com ruptura da membrana adipocitária e formação de

nódulos. Muller e Numberger (apud GUIRRO e GUIRRO1) explicaram a formação das depressões da pele em casca de laranja pela tensão das fibras de colágeno arqueadas, tracionam a superfície da pele até o interior. Merlen e Curri (apud GUIRRO e GUIRRO1) informaram que haviam observado, em casos celulíticos, alterações escleróticas nas formações endoarteriais que regulam o fluxo sanguíneo. Isto explicaria as anormalidades circulatórias, diminuição ou aumento do fluxo, as micro-hemorragias e o transudado devido à alteração da permeabilidade capilar e à esclerose da malha fibrilar pericapilar. Existem outros termos para designar a celulite, segundo Guirro e Guirro1, para adequar o nome nas histomorfológicas encontradas: lipodistrofia ginóide, lipodistrofia localizada, fibro edema gelóide, hidrolipodistrofia ginóide, paniculopatia edematofibroesclerótica e paniculose. A Fibro Edema Gelóide tem se demonstrado o termo mais adequado no momento, pelos estudos histomorfológicos, a hipordeme não é o único tecido envolvido, e sim todo o tecido subcutâneo e adiposo são afetados em diversos graus, provocando várias alterações estruturais na derme (pele), na microcirculação e adipócitos. Identificação do FEG Podemos verificar o FEG por meio da palpação e inspeção, mas em alguns casos a visualização permite a identificação, pois o tecido encontra-se com relevos, depressões e flácido1. Para Guirro e Guirro1 a inspeção deve ser realizada em posição ortostática, porque em decúbito a ação da gravidade pode mascarar o grau de acometimento dos tecidos. Ultra-Som Segundo Guirro e Guirro1, o ultra-som são conjuntos de ondas longitudinais de sons com vibrações mecânicas e freqüência acima de 20.000 Hz (20 kHz) para usos terapêuticos, conhecidos como energia ultra-sônicas. O mesmo autor diz que as ondas do ultra-som (US) são geradas por um transdutor que transforma a energia elétrica em energia mecânica, conhecida também como efeito pizoelétrico, esse transdutor é utilizado por meio de movimentos repetitivos, lentos e circulares, acompanhado por um gel, água e vaselina (acoplador), mas no caso da estética é recomendado o gel, para a transmissão das ondas, para a região a ser tratada e eliminar o ar entre o transdutor e o tecido. Segundo Low e Reed3, o US geralmente possui duas freqüências de 1 e 3 MHz, com dois modos, o contínuo e o pulsado. A freqüência de 1 MHz é indicada para tecidos mais profundos, e a de 3 MHz para tecidos superficiais. O modo pulsado do ultra-som é atérmico e proporciona um microfluxo, com cavitação mais estável, estimula na regeneração dos tecidos, melhora nos fluxos sangüíneos cronicamente isquêmicos, síntese das proteínas e reparo ósseo. Os mecanismos físicos que estão envolvidos na produção deste efeito atérmico são cavitação, correntes acústicas, e ondas estacionárias. O modo contínuo do ultra–som além de proporcionar efeitos mecânicos fornece também um efeito térmico, devido à movimentação das moléculas dos tecidos, convertendo a energia cinética em calor para os mesmos, aumentando a elasticidade do colágeno III. O efeito térmico emitido pelo ultra – som (US) depende do tipo de tecido. Os tecidos com elevados conteúdos protéicos absorvem mais rapidamente que os com conteúdo adiposo. Os US proporcionam, analgesia, diminuição de a rigidez articular, e aumento do fluxo sangüíneo. Na estética, as aplicações são superficiais, predominantemente em tecidos conjuntivos (derme), nesse caso utiliza-se o ultra– som de 3 MHz, indicado para tratamento de tecidos superficiais, não necessitando da penetração muito grande das ondas

mecânicas no local. Causando aumento da circulação local, rearranjo e aumento da elasticidade das fibras de colágeno, melhora das propriedades mecânicas dos tecidos e transporte de substância por meio da pele. A intensidade é de 0,6 W/ cm² em grandes extensões como os glúteos e parte posterior da coxa, por 15 minutos cada região. A utilização do ultra-som terapêutico é contra-indicada para gestantes, cérebro, infecções agudas, tumores (malignos ou benignos), áreas com trombo flebite (tromboses), implantes de natureza elétrica, portadores de marca passo, órgãos reprodutores e osteomielite; não pode ser usado nas seguintes áreas como, ouvidos, boca, olhos, sobre o coração, artroplastia e regiões que estão recebendo tratamento por irradiação ou quimioterapia. Indicado na reabilitação do pós-traumático de pós-operatório, reparação tecidual, lesões no aparelho locomotor e outros1. Endermologia (vacuoterapia) Trata-se de uma técnica que engloba equipamentos específicos, baseada na aspiração (sucção) e associada a uma mobilização tecidual, efetuada por rolos motorizados e localizados no cabeçote. O método é de origem francesa conhecido também como “palper roler” (palpar – rolar) que produz uma mobilização profunda da pele e tela subcutânea, permitindo um incremento na circulação sanguínea superficial1. A endermologia (vacuoterapia) proporciona uma massagem, causando uma vasodilatação local, nutrindo e aumentando a circulação como se fosse um a drenagem linfática, levando os infiltados a serem drenado pelas linfas1. Para os autores Guirro e Guirro1, as manobras devem ser realizadas em sentido das fibras musculares e tensão da pele, para que a pele não sofra uma flacidez tecidual, ou seja uma alteração na fibra elástica. O mesmo autor diz que a endermologia (vacuoterapia) é uma técnica que se utiliza de recursos terapêuticos, com uso da pressão negativa (vácuo) como técnica de massagem, diminuindo transtorno circulatório, a redução da gordura localizada, o auxílio na drenagem linfática, bem como em auxílio no tratamento contra a Fibro Edema Gelóide (celulite), e na técnica estimula à formação de colágeno, proporcionando maior elasticidade à pele. Segundo Fontes4, o corpo humano está submetido a uma pressão de 1 ATM ou 735,5 mmHg. Se aplicarmos uma pressão na pele, a pressão externa diminui e a interna aumenta, fazendo com que as toxinas e gases celulares que estão na parte interna da superfície da pele sejam eliminados rapidamente. Hoje em dia utiliza-se de aparelhos de vácuo para aplicação da depressomassagem e depressodrenagem linfática, uso do vácuo provocando uma pressão negativa sobre o tecido. Quanto maior for à pressão negativa (vácuo), maior o diferencial de pressão entre a derme e a epiderme, ocasionando uma melhora na oxigenação do tecido superficial, e uma intensa eliminação de toxinas na circulação local. A técnica utiliza–se de rolete exercendo uma pressão, atua como descongestionante e revascularizador do tecido conjuntivo hipodérmico, drenando os excessos de gordura do local, aumentando o metabolismo das células. Proporciona a recuperação física funcional dos distúrbios endócrinos, metabólicos, dermatológicos e músculo–esquelético. A VC tem os seus efeitos fisiológicos como, hipervascularização, desfibronagem, tonificação tissular, linfática e reflexa. São indicadas para estética corporal e facial, pré e pós-cirurgia plástica, cicatrizes hipertróficas, queimaduras, stress, lesões traumáticas, problemas reumatológicos, dermatológicos e linfáticos. Contra indicada para tumores cutâneos, grandes dermatoses, fragilidade capilar, doenças infecciosas evolutivas, reumatismo inflamatório1. Segundo Guirro e Guirro1, a endermologia quando aplicada com o conhecimento anatômico do corpo humano, não trará riscos maiores, como a flacidez. Existe muito preconEstética Com Ciência

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ceito em relação à estética na fisioterapia (dermato-funcional), é uma área nova que vem sendo difundida aos poucos. Porém muitas pessoas comparam este profissional com aqueles que não têm conhecimento suficiente sobre o corpo como um todo, não conhece a anatomia nem a fisiologia como o profissional da área da fisioterapia que está perfeitamente qualificado para tratar da beleza do corpo por meio dos recursos que também podem ser utilizados pela fisioterapia reabilitadora, como por exemplo, a utilização das correntes elétricas. O objetivo desse trabalho foi comparar a utilização do ultra-som terapêutico e endermologia como medida de tratamento para a redução do Fibro Edema Gelóide, em mulheres de 18 à 30 anos de idade. E dentro dos resultados obtidos verificarem a eficácia dos métodos de tratamento mencionados acima.

transdutor, antes e depois de cada sessão.

MATERIAIS E MÉTODOS A pesquisa foi realizada na Policlínica de um centro universitário de São Paulo, com 20 voluntárias, do sexo feminino, na faixa etária de 18 a 30 anos, alunas da faculdade, com Fibro Edema Gelóide (FEG) de grau II e III, nas regiões posteriores das coxas e partes inferiores dos glúteos. Sendo 10 voluntárias submetidas ao tratamento para endermologia (vacuoterapia) e as outras 10 para o ultra-som. As seções foram realizadas no período de um mês, sendo dez seções de tratamento para cada aparelho. A pesquisa iniciou-se com uma avaliação por meio de um questionário com perguntas pré-avaliativo para FEG, contendo informações do cotidiano, dados pessoais de inspeção e exame físico das pacientes e um termo de livre consentimento livre e esclarecido contendo informações sobre o tratamento. Esse termo foi assinado pelo pesquisador e pela participante, mantido em sigilo absoluto. As voluntárias foram fotografadas dentro do padrão ético, confidenciando a identidade das mesmas. As fotografias foram feitas a uma distância de 50 cm. As regiões a serem tratadas foram fotografadas nas visões anatômicas posteriores. As fotos foram de sigilo absoluto sem colocar os sujeitos da pesquisa em situações constrangedora. Foi realizado em local iluminado e reservado, do antes e depois do tratamento do ultra-som e endermologia, com as pacientes seminuas, com os glúteos relaxados. Foram fotografadas com uma câmera digital da marca Sony DSC-S40 com o objetivo de verificar os efeitos locais de aplicação dos dois métodos de tratamento contra o FEG. O método mais seguro de avaliação por meio de testes, segundo Guirro e Guirro1,18, foi à inspeção e a palpação “teste da casca de laranja”, para avaliar o grau da FEG. As medidas de avaliação imparcial dos resultados foram apenas por fotos do antes e depois do tratamento, logo após foram comparadas à eficácia desses dois métodos que foram utilizados no tratamento: ultra-som e endermologia. No tratamento foram utilizados esponja vegetal, água (em temperatura ambiente) e sal, para a higienização local “esfoliação”, a região foi limpa com papel permeável após a esfoliação para a aplicação do ultra-som terapêutico (UST) e a endermologia (vacuoterapia). No ultra-som terapêutico foi utilizada freqüência de 3 Mhz, contínuo, com intensidade de 1,5 W/cm2, da marca BIOSET, por 20 minutos, sendo que para cada 10cm2 será aplicado o tempo de 2 minutos, segundo Guirro e Guirro1. Na aplicação, foi utilizado um agente acoplante, gel da marca Carbogel, viscoso para que o transdutor deslize sobre a pele. Antes da aplicação do UST, foi realizado teste de cavitação e limpeza do

Figura 1 – Aparelho de US

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Na aplicação da endermologia, foi realizado teste de sucção, limpeza dos rolos, limpeza do reservatório.

Critérios de inclusão: Serão incluídas no estudo mulheres sedentárias, que não estejam fazendo uso de contraceptivos, nem as seguintes formas de tratamento para a fibro edema geloide: cremes, drenagem linfática e ingestão de cápsulas à base de colágeno. Critérios de não inclusão: Não serão incluídas as mulheres que tenham se submetido a procedimentos cirúrgicos de lipoaspiração, retirada de varizes, que apresentem respostas alérgicas ao tratamento, paciente diabética e gestante e com idade inferior a 18 anos e superior a 30 anos. RESULTADOS Como descrito na metodologia em materiais e métodos, resultou nas tabelas apresentadas abaixo, onde 10 mulheres foram submetidas a 10 sessões de tratamento do Ultra-som com a média de idade de 19,2 anos e as outras 10 mulheres foram submetidas a 10 sessões de tratamento de Endermologia com a média de idade de 19,3 anos de idade. Sendo este tratamento aplicado na região posterior da coxa e parte inferior do glúteo, para avaliar a eficácia de cada método e compará-los.

Figura 4 - Gráfico demonstrando resultados obtidos em porcentagem no tratamento do ultra-som em 10 voluntárias com FEG de grau II e III, na região posterior da coxa e parte inferior do glúteo.

Tabela 1 – Distribuição do número de voluntárias, idade e o grau da FEG do antes e depois do trata- No gráfico abaixo mostra as mulheres que foram submetidas ao tratamento da endermologia, dentre mento da UST as 10 voluntárias , 10% não obtiveram resultado esperado.

Figura 2 – Aparelho de Endermologia Segundo o manual de instruções, a intensidade foi ajustada conforme a tolerância das pacientes que esteve em 200 mmHg, sendo a mínima 0 mmHg e a máxima de 760 mmH. A aplicação da endermologia foi diretamente sobre a região posterior da coxa e parte inferior do glúteo, sendo aplicado 10 minuto em cada membro, no modo contínuo. Foram realizadas 10 sessões. O aparelho da marca Bioset Indústria de Tecnologia Eletrônica Ltda, nome comercial do aparelho Dermovac Advanced.

Figura 3 – Fotos demonstrando a aplicação dos aparelhos. A) US e B) Endermologia

Tabela 2 – Distribuição do número de voluntárias, idade e o grau do FEG do antes e depois do tratamento da Endermologia.

Figura 5 - Gráfico demonstrando resultados em porcentagem em 10 voluntária com FEG, submetidas no tratamento da endermologia de grau II e III, na região posterior da coxa e parte inferior do glúteo. A figura 6 mostra o antes e depois do tratamento do ultra-som para a redução do FEG, como podemos observar a figura do depois mostra uma melhora não significativa.

Verificando nos gráficos as mulheres que foram submetidas ao tratamento de ultra-som obtiveram um resultado não muito significativo, dentre as 10 voluntárias, apenas

Figura 6 – FEG do grau II, antes e depois do tratamento do ultra-som. Estética Com Ciência

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E a figura 7 mostra o antes e depois do tratamento de Endermologia, podemos observar que houve uma melhora significante do grau III para II e em algumas regiões para o grau I.

Figura 7 – FEG do grau III, antes e depois do tratamento da endermologia. DISCUSSÃO Não podemos considerar com absoluto os resultados obtidos, por necessitarmos de um dispositivo de avaliação preciso. Esse trabalho tem como importância de analisar o aspecto físico do FEG, com o objetivo de comparar duas técnicas e mostrar qual delas é mais eficaz. A análise dos graus do FEG no início e no final das sessões foi de encontro com o que está descrito por Guirro e Guirro1: O primeiro teste para reconhecer o FEG é o “teste da casca de laranja”, a pele apresenta-se rugosa, evidenciando a infiltração, ou a inspeção com a voluntária em posição ortostática com a ação da gravidade para não mascarar o resultado. No tratamento do ultra-som descrito por Conti5 e Guirro e Guirro1 falam sobre a utilização da fonoforese para potencializar a penetração de fármacos ativos através da pele, mas o nosso trabalho foi utilizado apenas gel hidrossolúvel sem composições químicas, e os resultados obtidos não foram significantes no tratamento contra o FEG. No tratamento da endermologia como descrito no Guirro e Guirro1, melhora a maleabilidade do tecido, com a ação inclusive nas etapas mais avançadas do distúrbio, suavizando o aspecto acolchoado da pele. O resultado foi mais significativo do que o ultra som terapêutico observou-se uma melhora no aspecto da pele, na redução do grau do FEG e na maciez. Durante a realização do estudo, para obter material didático e até mesmo a obtenção do empréstimo do aparelho principalmente da endermologia foi de difícil acesso, por se tratar de uma prática cientificamente não muito estudada. Na fisioterapia a área de dermato-funcional vem crescendo em atuação e reconhecimento, esperamos que este trabalho incentive estudos, com maior número de amostras e comparando com outros métodos como a drenagem linfática, massagem modeladora ou até mesmo outros recurso da eletroterapia. Acreditamos que para alcançar sucesso no tratamento proposto devemos associar com dietas equilibradas e exercícios físicos regulares, para contribuir na manutenção de um corpo saudável, não apenas na estética e sim no seu bem estar. CONCLUSÃO Concluímos que o tratamento com a endermologia se demonstrou ser mais eficaz no tratamento contra o FEG do que o ultra-som, segundo os resultados obtidos, deve levar em consideração o hábito alimentar e o sedentarismo das voluntárias. 38

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BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia Dermato-Funcional: fundamentos, recursos e patologias. 3. ed. rev. ampl. São Paulo: Manole, 2004. p.14-23 e 347-384. 2. ZIMMERMANN, L. Celulite. Revista Vida Estética, Rio de Janeiro, v. 112, p. 48-55, 2004. 3. LOW, J.; REDD, A. Eletroterapia Explicada: Princípios e Prática, 3ª ed. São Paulo: Manole, 2001. 4. FONTES, V.O. Endermologia (celutrat). Apostila da Equilíbrio Ind. e Com. de Produtos e Equipamentos de Estética. São Paulo, 2000. 5. CONTI, B. Z.; PEREIRA, T. D. Ultra-som Terapêutico na Redução da Lipodistrofia Ginóide. Fisio & Terapia. v. 37, p. 11-14. fev - mar., 2003. 6. CIPORK, H.; PASCHOAL, L. H. Atualização Terapêutica e Fisiopatogênica da Lipodistrofia Ginóide. São Paulo: Santos, 1992; p. 218. 7. CORMACK, D. H. Fundamentos da Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. 8. FERREIRA, C. P. Bioquímica Básica. 3. ed. São Paulo: Luana, 1999, p. 81-95. 9. GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996; 175p. 10. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1999; p. 303–309. 11. LEDUC, A.; LEDUC, O. Drenagem Linfática. 2. ed. São Paulo: Manole, 2000. 12. MIRRASHED, S.J.C.; KRAUSE, J.M.; TOMANEK, B. Pilot Study of Dermal and Subcutaneous Fat Structures by BMRI, and Cellulite Grading. Skin Research and Technology, v. 10, p. 161-168, 2004. 13. MEYER, P.F.; et al. Desenvolvimento e Aplicação de um Protocolo de Avaliação Fisioterapêutica em Pacientes com Fibro Edema Gelóide. Fisioterapia em Movimento, v. 18, p. 75-83, 2005. 14. MOLE, B.; et al. High Frequency Ultrasonography and Celluscore: an Improvement in the Objective Evaluation of Cellulite Phenomenon. Ann Chir Plast Esthet, v. 49, p. 387, 2004. 15. QUERLEUX, B.; et al. Anatomy and Physiology of Subcutaneous Adipose Tissure by in Vivo Magnetic Resonance Imaging and Spectroscopy: Relation Ships with Sex and Presence of Cellulite. Skin Rexarchand Technology. v. 8, p. 118-124, 2002. 16. ROSSI, B. A. Lipodistrofia Ginóide: aspectos epidemiológicos, clínicos, histopatológicos e terapêuticos. Monografia. Campinas: Faculdade de Ciências Médicas, 1996. 17. SAMPAIO, R. M.; SAMPAIO, S. A. P.; RIVITTI, E. A. Dermatologia Básica. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1995. 18. BORGES, F.S. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2015.

Autoras: Marta Regina Figueiredo Lisley Alves de Oliveira Silmara Patricia Correia da Silva Macri José Ailton dos Santos Suzana Ushirozako Eliane Silva Botelho. Estética Com Ciência

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HABILITAÇÕES E PARÂMETROS NORMATIVOS DA CARREIRA DO BIOMÉDICO ESTETA.

Por:ELAINE DEL VALLE E PATRICIA CAMACAM

Trabalho apresentado como exigência para Conclusão do Curso de Biomedicina da instituição de ensino superior Universidade Anhembi Morumbi, sob a orientação do Prof. Phd Tangará Jorge Mutran. RESUMO O Biomédico esteta é uma ramificação dentre as diversas atuações possíveis de um biomédico. Essa atuação está sujeita a diversos parâmetros normativos, que uma vez contextualizados, devem seguir como padrão para atuação do profissional. A biomedicina estética é a mais nova área da Biomedicina que, sob a comprovação cientifica dos métodos e técnicas utilizadas, desenvolve e aplica os tratamentos para as disfunções estéticas corporais, faciais e envelhecimento fisiológico, tecido adiposo. O presente estudo teve como objetivo descrever as habilitações do Biomédico Esteta e discutir a partir da normativa (N. 01/2012) as habilidades do biomédico esteta fazendo um levantamento das habilidades conferidas ao profissional. Esse estudo é de suma relevância para um novo mercado que se abre para os profissionais da biomedicina, onde a informação sobre suas possibilidades de atuação são importantes para orientar o futuro profissional. Nesse trabalho iremos contextualizar de forma direta e simples a utilização de grande parte das habilitações exigidas aos profissionais de biomedicina estética assim como os tratamentos utilizados e seus principais benefícios. O método utilizado para desenvolvimento desse estudo foi uma revisão bibliográfica através de livros, artigos acadêmicos e anais de congressos publicados nos últimos 15 anos, de 2000 até de 2015, obtidos nos bancos de dados como: Scielo, Google acadêmico, Pubmed e Lilacs utilizando as palavras-chaves descritas ao final deste resumo. Além disso, foi realizado um levantamento em sites dos órgãos que regem e regulam a profissão. Ao final do levantamento de dados para realização desse estudo, podemos considerar que o exercício da Biomedicina Estética, envolve uma gama de habilitações complexas e que demandam conhecimento e dedicação do Biomédico para o exercício da profissão. Para tal, é justificado a necessidade dos órgãos reguladores, fiscalizarem e exigirem padrões de qualidade e dedicação dos profissionais que atuam na área. Dessa maneira, consideramos que por meio dessa revisão, pudemos expor de maneira simples, algumas áreas de conhecimento no qual o biomédico esteta poderá atuar, auxiliando os interessados a tomar conhecimento dessa atuação de acordo com o proposto pelos órgãos reguladores da profissão. Palavras-chaves: habilitações, biomedicina, estética, normativa, regulamentação. ABSTRACT The esthete biomedical is an offshoot from the various possible actions of a biomedical. This action is subject to various regulatory parameters, which once contextualized, should follow as standard

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for professional performance. The aesthetic biomedicine is the newest area of biomedicine that under the scientific proof of the used methods and techniques, develops and applies the treatments for the body aesthetic disorders, facial and physiological aging, fat. This study aimed to describe the qualifications of the esthete Biomedical and discuss from the rules (No. 01/2012) the skills of the esthete biomedical doing a survey of skills conferred to the professional. This study is of great relevance to a new market that opens for professionals in biomedicine, where information about their possibilities of action are important to guide the professional future. In this work we will contextualize in a direct and simple way to use much of the qualifications required of aesthetic biomedical professionals as well as the treatments used and their main benefits. The method used to develop this study, was a bibliographic review in books, academic articles and conference proceedings published in the last 15 years, from 2000 to 2015, obtained from databases such as Scielo, Google Acadêmico, Pubmed and Lilacs, using the keywords descript below. In addition a survey was conducted in sites of the bodies that govern and regulate the profession. At the end of data collection to carry out this study, we can consider that the exercise of Biomedicine Aesthetics, involves a range of complex skills and requiring knowledge and dedication of Biomedical for the profession. To this end, the need for regulators is justified, oversee and require quality standards and dedication of professionals working in the area. In this way, we believe that through this review, we expose simply, some areas of knowledge in which the biomedical esthete may act by assisting stakeholders to take note of these activities according to the proposed by regulators of the profession. Keywords:qualification, biomedical, cosmetic, rules, regulations. LISTA DE ABREVIATURAS ABBM Associação Brasileira de Biomedicina CBO Classificação Brasileira de Ocupações CFMB Conselho Federal de Biomedicina CNS Conselho Nacional de Saúde CRMB1 Conselho Regional de Biomedicina 1ª Região LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação SBBME Sociedade Brasileira de Biomedicina Estética INTRODUÇÃO O biomédico esteta é uma ramificação dentre as diversas atuações possíveis de um biomédico. Essa atuação está sujeita a diversos parâmetros normativos, que uma vez contextualizados, devem seguir como padrão para atuação do profissional. Segundo Lorenzet et al., (2015) a biomedicina estética é uma área promissora de atuação de profissionais biomédicos e suas ações visam o tratamento de disfunções da derme e seus anexos. Atualmente, a Biomedicina já está consagrada como profissão, com

seus profissionais ocupando cargos e funções relevantes na área da saúde do país. Com muita luta, que em 1979, a regulamentação da Biomedicina no Brasil, hoje a Biomedicina atinge a marca de 30 anos de regulamentação com muitas realizações, avanços e conquistas (CRBM1 A, 2015). A área de atuação do Biomédico é ampla, sendo o Biomédico oficialmente reconhecido como profissional da área da saúde no Conselho Nacional de Saúde (Resolução n. 287, de 8/10/1998) e integra a Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho e Emprego (Grupo 2212-05) (CBO, 1983; CNS, 1998). A Biomedicina Estética é a especialidade biomédica reconhecida pelo CFBM (Conselho Federal de Biomedicina) e pelo Conselho Regional de Biomedicina (CRBM1ª) voltada para o tratamento estético do paciente saudável. A biomedicina estética é a mais nova área da Biomedicina que, sob a comprovação cientifica dos métodos e técnicas utilizadas, desenvolve e aplica os tratamentos para as disfunções estéticas corporais, faciais e envelhecimento fisiológico, tecido adiposo (SBBME, 2015). Os profissionais Biomédicos estão distribuídos por todas esferas científicas públicas e privadas das universidades, faculdades, centros universitários, laboratórios clínicos, bancos de sangue, hospitais, imunologia, farmacologia genética, toxicologia, patologia, entre outras (CRBM1 B, 2009; CRBM1 D, 2015). O presente estudo teve como objetivo descrever as habilitações do Biomédico Esteta e discutir a partir da Normativa N. 01/2012 (CRBM1 C, 2012) as habilidades do biomédico esteta fazendo um levantamento das habilidades conferidas ao profissional. Esse estudo é de suma relevância para um novo mercado que se abre para os profissionais da biomedicina, onde a informação sobre suas possibilidades de atuação são importantes para orientar o futuro profissional. Segundo o CRBM1 D (2015) o biomédico que atua em setor para o qual não tem a necessária habilitação corre o risco de sofrer punição, inclusive ter seu registro cassado, é ampla a área de atuação do biomédico, no entanto para o desenvolvimento de suas atividades, o biomédico tem de ter o reconhecimento de habilitação na área especifica em que atua. Isso demostra a importância de tal informação seja repassada de forma simples e direta, justificando esse trabalho. Nesse trabalho iremos contextualizar de forma direta e simples a utilização de grande parte das habilitações exigidas aos profissionais de biomedicina estética assim como os tratamentos utilizados e seus principais benefícios. METODOLOGIA O método utilizado para desenvolvimento desse estudo, foi uma revisão bibliográfica através de livros, artigos acadêmicos e anais de congressos publicados nos últimos 15 anos, de 2000 até de 2015, obtidos nos bancos de dados como: Scielo, Google acadêmico, Pubmed e Lilacs. Além disso foi realizado um levantamento em sites dos órgãos que regem e regulam a profissão, utilizando as seguintes palavras-chaves: habilitações, biomedicina, estética, normativa, regulamentação. Para elaboração desse estudo, foram utilizado referencias de 4 livros, 28 artigos acadêmicos, 2 artigos de anais de congresso e 10 sites. De acordo com Pádua (2004) esse estudo pode ser caracterizado como Pesquisa Bibliográfica, onde a pesquisa é fundamentada na biblioteconomia, documentação e bibliografia, que tem por finalidade colocar o pesquisador em contato com o que já se produziu e registrou a respeito do seu tema de pesquisa. BIOMÉDICO ESTETA Os requisitos necessários para Habilitação provisória em Biomedicina Estética são: Eletroterapias, Laser terapia, Luz intensa pulsada e LED, Peeling químicos e mecânicos, cosmetologia, Carboxiterapia, Intradermoterapia (Enzimas e Toxina Botulínica), Preenchimentos semipermanente, Mesoterapia e ser responsável por clinicas de Estética, certificados de participações em Congressos e na Área da Saúde Estética, declaração de matricula com devida carga curricular em curso de pós-graduação em Estética, comprovante de experiência na área da saúde com no mínimo 1 ano de atuação, Certificado ou diploma com título de especialista em Estética, obtido pela Associação Brasileira de Biomedicina (ABBM), em conformidades com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e normas estabelecidas pelo CAPES-MEC. Considera-se no direito de requere a habilitação definitiva o profissional que esteja fazendo graduação na

área, respeitando o estágio supervisionado de no mínimo 500 horas (CFBM, 2011). Dentro desse contexto, o biomédico esteta deve possuir conhecimento para avaliação e utilização de diversos métodos de tratamento, dos atuais, aos mais utilizados, avaliando a melhor utilização a cada caso. Entre todas as técnicas/habilitações que serão citadas, na literatura, diversas delas, são utilizadas de forma combinada, gerando em vários casos resultados satisfatórios. Contudo, com o objetivo de potencializar a funcionalidade de cada uma delas, esse trabalho irá especificar cada uma delas de forma única, presando pela apresentação ao leitor do conhecimento básico de cada uma. HABILITAÇÕES AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO Dentre as diversas funções do biomédico esteta, a avaliação e acompanhamento, tem seu papel de importância, pois é nesse momento que o biomédico irá avaliar o melhor procedimento para seu paciente, de acordo com suas características físicas e biológicas, prezando sempre pelo bem-estar e satisfação do paciente durante e após o tratamento. Isso corrobora com Ferreira (2000), que diz que a eficiência do tratamento proposto deve ser avaliada seguindo os princípios científicos da medicina com base em evidências. MESOTERAPIA A mesoterapia ainda carece de mais estudos, contudo, essa técnica é muito difundida e oferece bons resultados. A técnica tem origem francesa e foi desenvolvida pelo Dr. Pistor em 1952, chegando ao Brasil na década de 80. Basicamente consiste em injeções intradérmicas de 0,05-0,1 mL em profundidade de 2-4mm, de soluções diluídas de fármacos ou de uma substância focalizando o local do tratamento (CHORILLI et al., 2005; RAMOS et al., 2015). Ainda de acordo Chorilli et al., (2005) a penetração da pele é uma exigência essencial para os efeitos biológicos dos fármacos empregados em formulações tópicas, sendo assim, para que os fármacos possam entrar em camadas mais profundas da epiderme a técnica da mesoterapia é utilizada, pois propicia que os fármacos consigam vencer a camada lipídica e difundam-se pelo estrato córneo e demais camadas da epiderme. MICROAGULHAMENTO O microagulhamento consiste em uma terapia de indução percutânea de colágeno (TIPC) utilizando cilindros plásticos providos de microagulhas. Esses cilindros podem conter número variado de agulhas (192 a 1074), comprimento variando entre 0,25 a 300 e diâmetro de 0,1mm (KALIL et al., 2015). A utilização do sistema de microagulhas aplicado a pele, tem como objetivo atingir a derme e desencadear, com o sangramento, estimulo inflamatório que resultaria na produção de colágeno (LIMA; LIMA; TAKANO, 2013). Em seu estudo Orentreich e Orentreich foram os primeiros a relatar o uso da utilização de agulhas com objetivo de estimular a produção de colágeno no tratamento de cicatrizes deprimidas e rugas, seus estudos confirmados por outros autores estimularam a proposta de utilização do microagulhamento para gerar múltiplas micropunturas. Cada passada do dispositivo produz cerca de 16 micropunturas/ cm2, gerando um sangramento superficial que atua como poderoso estímulo para desencadear o processo de cicatrização, liberando assim diversos fatores de crescimento, que por sua vez estimulam a proliferação de fibroblastos e a síntese de colágeno III e I. Contudo o trauma provocado pela agulha deve atingir a profundidade na pele de 1mm a 3mm, com preservação da epiderme, que é apenas perfurada e não removida. O processo resulta na formação de novo tecido, induzindo a repigmentação através do suprimento sanguíneo, portanto o microagulhamento resulta em neocolagênese e neoangiogênese (KALIL et al., 2015; LIMA; LIMA; TAKANO, 2013). LASERTERAPIA De acordo com a definição de Catorze (2009) Laser é um acrónimo de “Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation” que quer dizer “amplificação da luz por emissão estimulada de radiação”. Sendo em termos práticos chamados de laser a certos dispositivos que geram radiação eletromagnética (REM). O laser é resultado da convergência de uma enorme concentração de energia produzida através de uma fonte da natureza como o rubi, a alexandrita, o diodo, o CO2, entre outros, sendo que cada material emite uma certa quantidade de energia através de comprimentos de onda, que ao ser incidida na pele e penetrar em determinada camada Estética Com Ciência

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cutânea, faz com que a energia absorvida reaja com substancias da pele e a queime, causando a reação pretendida (TOSTES; GOMES, 2005). DEPILAÇÃO A LASER A laser terapia no caso da epilação a laser consiste na fotoepilação, onde a luz é absorvida pela melanina do pelo, fazendo com que o laser destrua a unidade do folículo piloso. Tem como base o entendimento da física do laser, do comprimento apropriado da onda, da duração do pulso, do sistema de resfriamento da pele, da seleção adequada do paciente, além dos cuidados pré e pós tratamento (MACEDO; MONTEIRO, 2015). Segundo Borges (2006) a o mecanismo de ação do laser, tem a melanina como alvo, como a melanina só é encontrada na porção do bulbo piloso na fase anágena (de 2 a 5mm abaixo da pele), a depilação a laser será eficaz quando alcançar a porção do bulbo a uma temperatura de 60, nessa temperatura haverá destruição completa do pelo. FOTOTERAPIA A LASER A fototerapia é a utilização terapêutica da radiação ultravioleta (CATORZE, 2009) que de acordo com Mordon et al., (2012) é um procedimento cada vez mais utilizado para para tratar diversas condições dermatológicas e dermatoestéticas. Os LEDs são diodos de semicondutores submetidos a uma corrente elétrica que emite luz, essa luz que é utilizada na fototerapia com comprimentos de onda que variam de 405 nm (azul) e 940 nm (infravermelho), esse procedimento faz com que ocorra uma estimulação direta intracelular, especificamente das mitocôndrias, reorganizando as células, processo esse conhecido como fotobioestimulação ou fotomodulação (TAMURA; TAMURA, 2007). Além disso, a terapia com LED tem se mostrado positiva no tratamento de sequelas do laser ablativo, se mostrando também, mais eficaz no rejuvenescimento e cicatrização (TRELLES; ALLONES; MAYO, 2006). LASER FRACIONADO NÃO ABLATIVO Como já citado, o laser ablativo pode trazer sequelas, pois removem a epiderme e provoca dano térmico residual na derme, além apresentarem desvantagens como tempo de recuperação prolongado e riscos significativos de efeitos colaterais. Assim, para reduzir os efeitos colaterais, surgiram s lasers não ablativos que penetram profundamente na pele, aquecem a derme e poupam a epiderme, além de reduzir os efeitos colaterais o tempo de recuperação é mínimo (NIWA; NASCIMENTO; OSÓRIO, 2008). LUZ INTENSA PULSADA Surgido em 1990 o sistema denominado luz intensa pulsada (IPL) é caracterizado como fontes pulsadas de alta intensidade num espectro largo de comprimento de onda que vai dos 515nm a 1.200nm. Apesar de não ser especificamente um laser ele é classificado assim por causa de seu mecanismo de ação (CATORZE, 2009). REMOÇÃO DE TATUAGEM A remoção de tatuagem por meio dos lasers seletivos, que atuam de modo não ablativo, tem sido utilizada para remoção de tatuagens apresentando poucas complicações, embora cicatrizes, discromias e reações alérgicas tenham sido relatadas. A utilização do laser para remoção de tatuagens, visa um resultado final mais favorável, contudo, o tratamento pode requerer diversas sessões (SACKS; BARCAUI, 2004). No caso do laser de pigmento profundo, podemos citar que seus pulsos de altíssima intensidade de fótons que ao atingir o tecido marcado, promove a fragmentação como efeito fotomecânico, deixando ileso os tecidos próximos, assim o laser infravermelho é minimamente absorvido pela melanina realizando a remoção de tatuagens (AGNE, 2015). MAQUIAGEM DEFINITIVA Segundo Diniz; Matté, (2013), entre as diversas praticas de embelezamento, a maquiagem definitiva tem sido comum entre diversas classe sociais em diferentes idades e em ambos os sexos, contudo, os riscos presentes nessas atividades devem ser considerados, pois podem trazer riscos a saúde de profissionais e usuários. PEELING QUÍMICO O peeling químico tem como objetivo produzir uma lesão controlada na pele, utilizando formulações químicas. Essas substâncias possuem

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uma ampla gama de soluções como hidroxiácidos, beta-hidroxiácidos, derivados de fenólicos e retinóides. Além disso, o acido salicílico, resorcinol e acido láctico são princípios ativos utilizados em formulações esfoliantes (RAMOS et al., 2005). Como citado por Bagatin; Hassun; Talarico (2009) os peelings químicos constituem uma esfoliação acelerada, utilizando agentes cáusticos que provocam dano controlado a pele. Todo esse processo, ainda segundo o autor, resulta numa série de reações da pele como a liberação de citosinas e mediadores da inflamação, que resultam em um espaçamento da epiderme, no deposito de colágeno, na reorganização dos elementos estruturais e aumento do volume dérmico. ULTRASSOM O ultrassom é um método que utiliza ondas sonoras através de um cabeçote com um transdutor, assim o ultrassom consiste em um gerador que produz corrente alternada de alta frequência. Sua ação tem efeito anti-inflamatório e aumento da circulação (MENEZES; SILVA; RIBEIRO, 2009; SANT’ANA, 2010). Segundo Meyer et al., (2012), o ultrassom pode se apresentar em altas e baixas frequências, e diferentes potências, consequentemente pode ter diferentes efeitos no tecido a ser tratado. Ainda segundo o autor, quando o ultrassom se propaga o material de torna compactado, assim quando as ondas de pressão entram no meio se expandem ao sair. Segundo Agne et al., (2015) as modificações fisiológicas causadas pelo ultrassom são consequências de pelo menos dois efeitos: o térmico e o mecânico. Por se tratar de um método amplamente utilizado na medicina estética, o ultrassom é regularmente associado a outros tratamentos, sendo o mais comum o tratamento de Lipodistrofia ginoide, popularmente conhecido como Celulite que conforme citado por David; Paula; Schneider (2011) é um termo que foi utilizado para descrever uma alteração na superfície da pele, apesar desse termo sugerir inflamação, algo que não ocorre. No estudo de Ramos et al., (2015) o ultrassom foi utilizado por provocar a despolimerização de glicosaminoglicanos dérmicos, além de atuar como método para redução da dor. ULTRACAVITAÇÃO O termo cavitação é um fenômeno comum ao mesmo tempo importante na prática do ultrassom, esse processo de formação de bolhas de gás hoje é empregado para agir na gordura do corpo humano (AGNE, 2015). No caso da ultracavitação, o ultrassom é utilizado em alta potencia nas células adiposas, que uma vez utilizadas em tecidos vivos, repetidas compressões e rarefações podem causar bolhas em forma biológica de fluidos que crescem em tamanho e oscilam até que implodem, com as altas temperaturas que podem ocorrer dentro das bolhas e as forças geradas por tal colapso podem causar a morte celular por processos mecânicos. Por meio da ultracavitação ocorre uma diminuição no número de adipócitos, além de efeitos favoráveis a redução do tecido adiposo (MEYER et al., 2012). ENDERMOTERAPIA A endermoterapia, vem sendo apresentada como um método dermato- funcional que realiza a sução da pele através de ventosas, com aparelhos que provocam uma sucção, ou seja, vácuo e pressão negativa (COSTA; MEJIA, 2000; GUIRRO; GUIRRO, 2004). Como beneficio ocorre a estimulação da circulação linfática e sanguínea, estimulação do processo imunitário e regeneração de tecidos, além da sensação de leveza e relaxamento (PEREIRA et al., 2015). CRIOLIPÓLISE A técnica conhecida como Terapia de Resfriamento Seletivo, propõe que a exposição prolongada e controlada ao resfriamento local da pele pode induzir a dano seletivo e consequente perda de gordura subcutânea, sem danificar tecido adjacente (KERECZ; SETTI; NETO, 2014). No estudo de Kerecz; Setti; Neto (2014) investigou se a vitamina D influenciaria o metabolismo lipídico no procedimento de Criolipólise. Apesar do déficit de vitaminada D observado em sua amostra, não houve favorecimento da vitamina nos resultados da Criolipólise. Em sua revisão Silva; Filoni; Fitz (2014) constatou que a Criolipólise não apresentou efeitos colaterais, além de ser bem tolerado por 89% dos pacientes. O estudo conclui que a Criolipólise é um tratamento seguro, bem tolerado e eficaz, sendo este um ótimo método não cirúrgico para a redução de gordura subcutânea.

CARBOXITERAPIA A carboxiterpia consiste na administração terapêutica do anidro carbônico (CO2) através de injeção hipodérmica no tecido subcutâneo diretamente nas áreas afetadas. O mecanismo de ação do CO2 promove a vasodilatação e o aumento da drenagem veno-linfática, melhorando assim o fluxo de nutrientes, entre eles, as proteinases necessárias para remodelar os componentes da matriz extracelular e para acomodar a migração e reparação tecidual, além disso, outro mecanismo de atuação inclui a fratura direta da membrana adipocitária e alteração na curva de dissociação da hemoglobina com o oxigênio (efeito Bohr), promovendo assim uma verdadeira ação lipolítica oxidativa (CORRÊA et al., 2008). TOXINA BOTULÍNICA Nas ultimas décadas, a toxina botulínica tem sido aplicada para fins terapêuticos em inúmeras afecções. Dentre elas temos dois tipos de toxina, a tipo A foi inicialmente utilizada a partir de 1989 para em estrabismo, blefaroespasmo e espasmo hemifacial. Em seguida, os tipos A e B foram aprovados para o tratamento de distonias cervicais. Recentemente, o tipo A foi aprovado para fins estéticos (LACORDIA; JANUÁRIO; PEREIRA, 2011). No caso do uso da toxina botulínica pelo biomédico esteta a mais comum para tratamentos estéticos é a do tipo A, que no caso do estudo de Gimenez et al. (2010), a toxina foi utilizada com objetivo de diminuir as rugas da região frontal e glabelar da face, mostrando que em ambos os casos ouve uma redução das rugas após sessões de aplicação da toxina. Estudos já confirmaram que ela é eficaz e segura para tratamento do realce facial tanto a curto, quanto em longo prazo, além de serem cada vez mais utilizadas para correção de linhas de expressão (CARRUTHERS; FAGIEN; MATARASSO, 2004; HECKMANN; SCHON-HUPKA, 2001). COSMETOLOGIA AVANÇADA O profundo embasamento cientifico dos últimos anos propiciou a indústria cosmética descoberta de vários princípios ativos e consequentemente uma gama incontável de novos produtos (GUIRRO; GUIRRO, 2004). O envelhecimento cutâneo ganho cada vez mais atenção por parte da população e isso tem estimulado a indústria cosmética a pesquisar cosméticos com ação antienvelhecimento com foco na proteção e reparação do DNA. Contudo a ausência de publicações cientificas sobre produtos dificultam a proliferação do conhecimento relacionado a cada produto, cabendo o relato da eficácia ao profissional de acordo com sua área a uma ação distinta em relação ao produto (LUCA et al., 2013). Um dos exemplos é o colágeno que ganhou espaço nas ultimas décadas devido a suas inúmeras aplicações, tendo destaque nas áreas de estética e cosmética devido as atividades reparadoras no tecido cutâneo. Contudo, esse estudo pouco se verificou sobre a eficácia do colágeno para atingir benefícios, sendo que inúmeros fatores podem interferir nesse resultado, necessitando assim mais estudos para verificar tal ocorrência(FRANZEN; SANTOS; ZANCANARO, 2013). CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao final do levantamento de dados para realização desse estudo, podemos considerar que o exercício da Biomedicina Estética, envolve uma gama de habilitações complexas e que demandam conhecimento e dedicação do Biomédico para o exercício da profissão. Para tal, é justificado a necessidade dos órgãos reguladores, fiscalizarem e exigirem padrões de qualidade e dedicação dos profissionais que atuam na área. Dessa maneira, consideramos que por meio dessa revisão, pudemos expor de maneira simples, algumas áreas de conhecimento no qual o biomédico esteta poderá atuar, auxiliando os interessados a tomar conhecimento dessa atuação de acordo com o proposto pelos órgãos reguladores da profissão. BIBLIOGRAFIAS AGNE, J. E. Eletrotermofototerapia. 2. ed. Santa Maria: O autor, 2015. BAGATIN, E.; HASSUN, K.; TALARICO, S. Revisão sistemática sobre peelings. Surgical & Cosmetic Dermatology, v. 1, n. 1, p. 37–46, 2009. BORGES, F. DOS S. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. 1. ed. São Paulo: Phorte, 2006. CARRUTHERS, J.; FAGIEN, S.; MATARASSO, S. L. Consensus Recommendations on the Use of Botulinum Toxin Type A in Facial Aesthetics. Plastic and Reconstructive Surgery, v. 114, n. 6, p. 1S–22S, 2004.

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Keywords: Eletrolipolise; Localized fat; Lipolysis.

ELETROLIPOFORESE E SUA EFICÁCIA NO TRATAMENTO CORPORAL LOCALIZADO Por: Ana Lucia Villela Ferreira; Joyce Cristina Sanches; Roseli Andrade Celestino; Projeto de Pesquisa do Curso Superior em Tecnologia e Estética e Cosmética, apresentado ao Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU, como requisito parcial para nota na disciplina Projeto Integrado I, sob orientação do ProfºJosé Roberto de Oliveira e Co-orientação da Profª Natalie Souza de Andrade. INTRODUÇÃO A eletrolipólise é uma técnica destinada ao tratamento das adiposidades e acúmulo de ácidos graxos localizados (SCORZA et al, 2008). Nesta técnica, aplica-se micro corrente de baixa frequência (por volta de 20 Hz), que atua nos adipócitos, produzindo sua desnutrição e favorecendo sua posterior eliminação. É aplicada sem agulhas ou por meio de agulhas finíssimas implantadas no panículo adiposo ou por intermédio de eletrodos sobre a superfície cutânea (MELLO et al, 2010). A aplicação desta proporciona efeitos fisiológicos como o aumento da temperatura, modificações na polaridade da membrana celular, ativação da microcirculação, melhora na tonicidade da pele e a lipólise. Objetivo: Apresentar resultado da aplicação da Eletrolipoforese, na redução de medidas da gordura localizada (SCORZA et al, 2008). Metodologia: O método utilizado neste estudo foi de pesquisa bibliográfica. O material pesquisado foi constituído de artigos científicos, teses, dissertações, documentos legais e sites específicos da internet. O levantamento bibliográfico foi realizado por meio de consultas às seguintes bases de dados eletrônicos: SCIELO, GOOGLE ACADEMICO, e BING. A busca bibliográfica considerou os artigos publicados entre 2004 e 2015. Resultados: Os resultados encontrados afirmam que a eletrolipoforese é eficaz na redução da adiposidade localizada e possui efeito sistêmico. Considerações Finais: A eletrolipoforese é destinada ao uso de redução de gorduras localizadas, podendo reverter o quadro de adiposidade local. O estudo foi realizado com 10 voluntárias que receberam 10 sessões de tratamento, na região glútea, com frequência de 2 vezes por semana. Com aplicação da eletrolipoforese por 40 minutos, na frequência de 25 Hz com intensidade variável dependendo da sensibilidade de cada voluntária. A avaliação dos resultados foi realizada através de um questionário de satisfação, perimetria do quadril e coxas e bioimpedância (onde observou a proporção de aumento e/ou redução de massa magra e massa gorda). Os resultados foram positivos na visão das voluntárias 44

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participantes, onde relataram melhora de 43,27% no aspecto da HLDG; 52,53% nas depressões e 33,75% e no contorno corporal (SCORZA et al, 2008). Descritores: Eletrolipólise; Gorduras localizadas; Lipólise. ABSTRACT Eletrolipolise is a technique for the treatment of fat deposits and accumulation of localized fatty acids (SCORZA et al, 2008). In this technique applies low frequency micro current (around 20 Hz), which operates in adipocytes, producing their malnutricion and disposes of them. It is applied without needles or by means of very fine needles implanted in the adipose tissue or through electrodes on the skin surface (MELLO et al, 2010). The application of that provides physiological effects such as increasing in temperature, changes in the polarity of the cell membrane, activation of the microcirculation, improvement in the skin tone and lipolysis. Objective: Present results of applying Eletrolipolise, reducing fat measurements (SCORZA et al, 2008). Methodology: The method used in this study was researched material made up of scientific articles, theses, dissertations, legal documents and specific websites. The literature review was conducted in consultation with the following electronic databases: SCIELO, GOOGLE ACADEMICO, and BING. The literature search found articles published from 2004 and 2015. Results: The results claim that eletrolipoforese is effective in the reduction of localized adiposity and systemic effects. Final thoughts: The eletrolipoforese is intended for the use of localized fat reduction, can reverse local adiposity frame. The study was conducted with 10 volunteers who received 10 treatment sessions, the gluteal region, with frequency of 2 times a week. With application eletrolipoforese for 40 minutes at a frequency of 25 Hz with varying intensity depending on the sensitivity of each volunteer . The evaluation of the results was conducted through a questionnaire of satisfaction, hip and thigh circumference and bioelectrical impedance (which noted the proportion of increase and / or reduction of lean mass and fat mass). The results were positive in view of the voluntary participants, which reported improvement of 43.27 % in the aspect of HLDG; 52.53 % and 33.75% in the depressions and body contouring (SCORZA et al, 2008).

“O padrão de beleza imposto pela sociedade em que vivemos, nos mostra que cada vez mais mulheres buscam tratamentos estéticos para aumentar sua autoestima e fazer as pazes com o espelho” Ana Lucia Villela Ferreira OBJETIVO Apresentar resultado da aplicação da Eletrolipoforese, na redução de medidas da gordura localizada (SCORZA et al, 2008). INTRODUÇÃO A eletrolipoforese é destinada no uso de redução de gorduras localizadas, podendo reverter o quadro de adiposidade local. A técnica consiste na aplicação de uma corrente de baixa frequência nos locais a serem tratados, onde há uma consequente perda de calorias e aumento da circulação sanguínea, melhorando o edema e aspecto da pele. Como reporta, no local aplicado ocorrerá um formigamento. Para passar a corrente elétrica usa-se um aparelho de TENS ligado à agulha de acupuntura, que são colocadas na região a ser tratada, como a zona abdominal, flancos, bumbum ou coxas, por exemplo. As agulhas devem ser colocadas em pares, com uma distância menor que 5 cm, e ligadas ao aparelho. O profissional necessita ter pleno conhecimento da técnica. As agulhas são utilizadas, em forma de pares e ligadas ao aparelho. O tratamento com a eletrolipólise promove a quebra das células de gordura e facilita a sua saída. Estudos científicos têm comprovado que o uso da eletrolipólise é eficaz no combate à: gordura localiza e celulite, entretanto, os melhores resultados são observados se o indivíduo fizer também exercícios físicos e uma dieta hipocalórica. (REMLINGER et al, 2011). A denominação mais correta para designar “celulite” é “hidrolipodistrofiaginóide”, por ser um termo científico que etimologicamente significa: hidro, de água; lipo, relativo a gordura; distrofia, desordem nas trocas metabólicas do tecido; e ginóide significa forma de mulher. O tecido apresenta degeneração das fibras elásticas, proliferação de fibras colagênicas, hipertrofia dos adipócitos e edema. As sessões devem ser realizadas cerca de 2 vezes por semana, em dias alternados, e melhores resultados são observados, se a seguir à eletrolipólise o indivíduo fizer uma sessão de drenagem linfática, conseguirá eliminar líquidos excedentes e toxinas com melhor eficácia. A sessão dura em média 40 minutos e o ideal é que o indivíduo não sinta dor. O ponto ideal é quando o indivíduo sente um formigueiro, mas que não causa dor. Durante a sessão, é normal que pareça que a intensidade do aparelho diminuiu, e neste momento, o profissional deverá aumentar a graduação do aparelho, pois o indivíduo já é capaz de aguentar uma intensidade maior. Os resultados do tratamento, devem ser observados a partir da 10ª sessão,

porém se a cliente fizer outros procedimentos combinados. Recomenda-se realizar no mínimo 10 sessões de eletrolipólise, em dias alternados, exercitar-se e alimentar-se corretamente para a diminuição da gordura localizada e da celulite. (BARBOSA et al, 2015). Estudos científicos apresentam neste trabalho que o tratamento atua na quebra das células de gordura, atua no organismo provocando mudanças fisiológicas nas células de gordura, facilitando sua eliminação, com aumento do fluxo sanguíneo e aumento do metabolismo, que consequentemente leva à queima das calorias acumuladas e ao emagrecimento. Importante frisar que, para aumentar a eficácia do tratamento, a cliente deverá também contribuir com exercícios físicos e uma dieta balanceada e hipocalórica. (QUEIROZ et al, 2010). O estudo foi realizado com 10 voluntárias, do sexo feminino, com idade entre 18 a 35 anos, que possuíam HLDG grau II do tipo compacta, não fumantes, não gestantes, sedentárias, que utilizam métodos contraceptivos hormonais, e que não estivessem fazendo dieta alimentar. Foram excluídas as voluntárias fumantes, gestantes, não sedentárias, que estivessem fazendo dieta, sem utilização de contraceptivos hormonais, mulheres acima de 35 anos, portadoras de marca-passo, epilepsia, neoplasias, lesões de pele, trombose, processos infecciosos, sobre a pele anestésica. (SCORZA et al, 2008). O estudo foi comparativo onde todas as voluntárias receberam 10 sessões de tratamento, com frequência de 2 vezes por semana, na região glútea. O protocolo envolvia higienização, esfoliação na região glútea, seguido da aplicação do equipamento de eletrolipoforese por 40 minutos, na frequência de 25 Hz com intensidade variável dependendo da sensibilidade de cada voluntária. A avaliação dos resultados foi realizada através de um questionário de satisfação, perimetria do quadril e coxas e bioimpedância (onde observou a proporção de aumento e/ou redução de massa magra e massa gorda). Em relação à pesquisa de satisfação, foi considerado o aspecto, depressões da HLDG e o contorno corporal. Segundo os resultados apresentados, foram positivos na visão das voluntárias participantes, onde relataram melhora de 43,27% no aspecto da HLDG; 52,53% nas depressões e 33,75% e no contorno corporal conforme Gráfico 1. Figura 1: Gráfico 1- Pesquisa de satisfação

Fonte: http://www.negocioestetica.com.br/estudo-da-eletrolipoforese-na-hldg/

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Na perimetria, houve uma redução pouco significativa na região do quadril (0,44%). Já na bioimpedância, foi observado dois comportamentos distintos: um grupo (1), que representou 75% das voluntárias, tiveram resultados positivos com a redução da massa gorda e aumento da massa magra e o outro grupo (2), 25% das voluntárias, tiveram o aumento da massa gorda e redução da massa magra, como mostra os Gráficos 2 e 3. (BUSNARDO et al, 2008). Figura 2: Gráfico 2- Bioimpedância

Figura 3: Gráfico 3- Bioimpedância

Protocolo: Resultados com Agulhas Os eletrodos são agulhas de acupuntura muito finas, com 0,3 mm de diâmetro, de uso único. As agulhas são introduzidas a nível hipodérmico, utilizando-se uma distância de 4 cm entre elas. Tempo de duração: 50 minutos, após costuma-se aplicar algum tratamento complementar como: Estímulo muscular, drenagem linfática, estimulação de pontos de acupuntura, etc. Quase sempre é somado ao tratamento uma dieta hipocalórica e hipossódica para favorecer a saída de água intracelular. Número e frequência: podem ser semanais, com um mínimo de 6, podendo alcançar até 10, devendo-se levar em conta que os efeitos se prolongam durante umas semanas a mais, sendo que para julgar os resultados se espera até 45 dias após o fim do tratamento. Os resultados tornam-se mais significativos após a 3ª sessão. Fonte: Própria Protocolo: Resultados sem Agulhas Esta aplicação é feita por elétrodos de silicone condutivo. Tempo de duração: 50 minutos, após costuma-se aplicar algum tratamento complementar como: Estímulo muscular, drenagem linfática, estimulação de pontos de acupuntura, etc. Quase sempre é somado ao tratamento uma dieta hipocalórica e hipossódica para favorecer a saída de água intracelular. Número e frequência: 2 a 3 vezes por semana, dependendo do estágio da paciente, variando o número de sessões de 20 a 30 sessões. É necessário que o paciente tratado tome no mínimo 2 litros de água por dia. Fonte: Própria

Fonte: http://www.negocioestetica.com.br/estudo-da-eletrolipoforese-na-hldg/ Os 75% de resultados positivos na bioimpedância do grupo 1, foi justificado através do estímulo de lipólise através da aplicação da eletrolipoforese (redução da massa gorda), além de aumentar a massa magra, justificada através da capacidade da corrente alternada promover a contração muscular, o que também favoreceu o consumo de massa gorda (energia) e o aumento da circulação periférica, justificando uma melhora significativa na HLDG. Os outros 25% foram de resultados negativos, pois apresentou aumento da massa gorda e diminuição da massa magra. A partir dos resultados obtidos neste estudo, conclui-se que a aplicação da eletrolipoforese apresentou considerável melhora no aspecto e nas depressões da HLDG, além de proporcionar resultados positivos na bioimpedância e no controle fotográfico; porém ainda existem poucos estudos que comprovem a eficácia da técnica nas diferentes alterações estéticas. (BARBOSA, R.T.A.; SILVA, P.G.; TATSUMOTO, C.T., et al, 2014). 46

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METODOLOGIA O método utilizado para a elaboração deste trabalho foi a pesquisa bibliográfica. O material pesquisado foi constituído de artigos de revistas científicas, livros, teses, dissertações, documentos legais e sites específicos da internet. O levantamento bibliográfico foi realizado por meio de consultas às seguintes bases de dados científicos: Scielo (Scientific Eletronic Library Online), Dedalus (Banco de Dados Eletrônicos da USP) e Bing. A busca foi retrospectiva limitado-se aos artigos científicos publicados entre 2004 e 2015, com uso dos seguintes descritores: Eletrolipólise; Gorduras localizadas; Lipólise. Foi localizado um total de 7 artigos científicos. Como critério de inclusão para a seleção do material pesquisado foram considerados os materiais publicados em língua portuguesa, na íntegra, escritos por profissionais da saúde e que contemplam os objetivos da pesquisa. Foram excluídos os materiais duplicados e que não contemplaram os critérios de inclusão acima citados. A partir dos critérios citados foram selecionados: 4 artigos científicos, 2 teses e 1 documentos oficiais. RESULTADOS A eletrolipoforese é destinada ao uso de redução de gorduras localizadas, podendo reverter o quadro de adiposidade local.

O estudo foi realizado com 10 voluntárias, do sexo feminino, com idade entre 18 a 35 anos, que possuíam HLDG grau II do tipo compacta, não fumantes, não gestantes, sedentárias, que utilizam métodos contraceptivos hormonais, e que não estivessem fazendo dieta alimentar. As voluntárias receberam 10 sessões de tratamento, com frequência de 2 vezes por semana, na região glútea. O protocolo envolvia higienização, esfoliação na região glútea, seguido da aplicação do equipamento de eletrolipoforese por 40 minutos, na frequência de 25 Hz com intensidade variável dependendo da sensibilidade de cada voluntária. A avaliação dos resultados foi realizada através de um questionário de satisfação, perimetria do quadril e coxas e bioimpedância (onde observou a proporção de aumento e/ou redução de massa magra e massa gorda). Em relação à pesquisa de satisfação, foi considerado o aspecto, depressões da HLDG e o contorno corporal. Os resultados foram positivos na visão das voluntárias participantes, onde relataram melhora de 43,27% no aspecto da HLDG; 52,53% nas depressões e 33,75% e no contorno corporal (SCORZA et al,2008). Estudos científicos comprovam que o tratamento atua na quebra das células de gordura, atua no organismo provocando mudanças fisiológicas nas células de gordura, facilitando sua eliminação, com aumento do fluxo sanguíneo e aumento do metabolismo, que consequentemente leva à queima das calorias acumuladas e ao emagrecimento. Importante frisar que, para aumentar a eficácia do tratamento, a cliente deverá também contribuir com exercícios físicos e uma dieta balanceada e hipocalórica. (QUEIROZ et al, 2010) Contraindicações Não existe nenhuma região do corpo onde o método está contraindicado, sempre e quando a indicação seja correta. Algumas contraindicações da eletrolipoforese: A técnica não é recomendada para casos de: Mioma uterino; Hipertensão arterial; Diabetes; Hipoglicemia; Marca passo cardíaco; Epilepsia; Hipotireoidismo; Câncer; Insuficiência renal; Alergia na área a ser tratada; Deficiência de cálcio; Osteoporose; Gravidez; Síndrome de Cushing (desordem clínica causada por níveis elevados de glicocorticoides, especialmente cortisol no sangue); Uso de medicamentos com corticoides/ progesterona/betabloqueadores. Caso a cliente tenha alguma das situações acima, não poderá se submeter ao tratamento. (AZEVEDO et al, 2008). CONCLUSÕES FINAIS Os resultados foram positivos na visão das voluntárias participantes, onde relataram melhora de 43,27% no aspecto da HLDG; 52,53% nas depressões e 33,75% e no contorno corporal. Na perimetria, houve uma redução pouco significativa na região do quadril (0,44%). Já na bioimpedância, foi observado dois comportamentos distintos: um grupo (1), que representou 75% das voluntárias, tiveram resultados positivos com a redução da massa gorda e aumento da massa magra e o

outro grupo (2), 25% das voluntárias, tiveram o aumento da massa gorda e redução da massa magra. Os 75% de resultados positivos na bioimpedância do grupo 1, foi justificado através do estímulo de lipólise através da aplicação da eletrolipoforese (redução da massa gorda), além de aumentar a massa magra, justificada através da capacidade da corrente alternada promover a contração muscular, o que também favoreceu o consumo de massa gorda (energia) e o aumento da circulação periférica, justificando uma melhora significativa na HLDG. Os outros 25% foram de resultados negativos, pois apresentou aumento da massa gorda e diminuição da massa magra. A partir dos resultados obtidos neste estudo, conclui-se que a aplicação da eletrolipoforese apresentou considerável melhora no aspecto e nas depressões da HLDG, além de proporcionar resultados positivos na bioimpedância e no controle fotográfico; porém ainda existem poucos estudos que comprovem a eficácia da técnica nas diferentes alterações estéticas. (BARBOSA, R.T.A.; SILVA, P.G.; TATSUMOTO, C.T., et al, 2014). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. BARBOSA, R.T.A.; SILVA, P.G.; TATSUMOTO, C.T., Graduandas em Estética – Universidade Anhembi Morumbi – São Paulo – SP e orientadas pela professora Fabiola Fortunato.<http://www.negocioestetica.com.br/estudo-da-eletrolipoforese-na-hldg/>. Acesso em: 14/10/ 2015. 2. BORGES, Fábio dos Santos. Dermatofuncional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. Editora Phorte, São Paulo. <http://www.unicruz.edu.br/seminario/ artigos/saude/A%20ELETROLIP%C3%93LISE>%20E%20SEUS%20EFEITOS%20 LIPOL%C3%8DTICOS-%20UMA%20REVIS%C3%83O..pdf> Acesso em: 19/10/ 2015. 3. DE PAULA, Mariana R.; PICHETH, Geraldo; SIMÕES, Naudimar D.P. Efeitos da eletrolipoforese nas concentrações séricas do glicerol e do perfil lipídico. Fisioterapia Brasil jan/fev 2007 <http://www.unicruz.edu.br/seminario/artigos/ saude/A%20ELETROLIP%C3%93LISE>%20E%20SEUS%20EFEITOS%20 LIPOL%C3%8DTICOS-%20UMA%20REVIS%C3%83O..pdf> Acesso em: 19/10/ 2015. 4. MELLO, Pâmela B.; DREHER, Patrícia M.; PICCININI, Aline M.; DA ROSA, Luís H. T.; DA ROSA, Patrícia V. Comparação dos efeitos da eletrolipólise transcutânea e percutânea sobre a gordura localizada na região abdominal e de flancos através da perimetria e análise de bioimpedância elétrica. Fisioterapia Brasil, v. 11, n. 3, p. 198-203, maio/junho 2010. < http://www.unicruz.edu.br/seminario/ artigos/saude/A%20ELETROLIP%C3%93LISE>%20E%26SEUS%20EFEITOS%20 LIPOL%C3%8DTICOS-%20UMA%20REVIS%C3%83O..pdf> Acesso em: 19/10/ 2015. 5. QUEIROZ, J.C.F.; ALONSO-VALE, M. I. C.; CURI, R.; LIMA, F. B. Controle da adipogênese por ácidos graxos. Arq Bras Endocrinol Metab. 2009;53/5 < http://www. unicruz.edu.br/seminario/artigos/saude/A%20ELETROLIP%C3%93LISE%20E%20 SEUS%20EFEITOS%20LIPOL%C3%8DTICOS-%20UMA%20REVIS%C3%83O..pdf> Acesso em: 19/10/ 2015. 6. REMLINGER, M; VITCHEMECHA, E; VILLANOVA, V.H; MARTIGNAGO, C.C.S; REBONATO, T.A; MEDEIROS, T; DEON, K.C. Eletrolipólise como recurso fisioterapêutico na redução de adiposidade localizada. < http://www.tuasaude.com/eletrolipolise-funciona/>. Acesso em: 23/09/ 2015. 7. SCORZA, Flávia A.; FIGUEREDO, Milena M.; LIAO, Claudia O.; BORGES, Fábio dos S. Estudo comparativo dos efeitos da eletrolipólise com o uso de TENS modo burst e modo normal no tratamento de adiposidade localizada abdominal. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde < http://www.unicruz.edu.br/seminario/ artigos/saude/A%20ELETROLIP%C3%93LISE%20E%20SEUS%20EFEITOS%20 LIPOL%C3%8DTICOS-%20UMA%20REVIS%C3%83O..pdf> Acesso em: 19/10/ 2015. 8. SCORZA, F.A; FIGUEIREDO, M.M; LIAO,C.O; BORGES, F.S. Estudo comparativo dos efeitos da eletrolipólise com uso de tens burst e modo normal no tratamento de adiposidade localizada abdominal. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde. <http://espacomaterna.blogspot.com.br/2010/04/eletrolipoforese-ou-eletrolipolise.html>. Acesso em: 25/10/ 2015.

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COMO OFERECER UM BOM RESULTADO NO VERÃO! Sempre aparece àquela cliente reclamando, que faz atividades físicas, faz dieta, mas aquela barriguinha insiste em ficar ali. Existem também aquelas que querem tratamentos milagrosos, o que sabemos que não existe. Muitas vezes só a dieta e o exercício físico não são suficientes, então é aí que entram os tratamentos estéticos. Primeiro, vamos instruir as nossas clientes a esquecer desse papo de comprar TRATAMENTOS ESTÉTICOS em site de compras coletivas, porque nem sempre o que é indicado para a amiga é indicado para ela também, além de estar jogando o dinheiro fora, estará, colocando a saúde em risco, pois existem algumas contra indicações para esses tratamentos. Apesar dos avanços tecnológicos na área estética, os procedimentos não são indicados para todo mundo e os efeitos variam de pessoa para pessoa. Os tratamentos costumam ter excelentes resultados, mas precisam ser bem indicados, precisam da manutenção e principalmente da disciplina e perseverança da cliente. Sabemos que se tratando de resultados, 50% o cliente e 50% a clínica de estética, sendo que alguns casos, como Lipocavitação e Criolipólise, esse percentual aumenta a responsabilidade da cliente, pois não sabemos com precisão o resultado que o corpo irá dar ao tratamento. É fundamental, após algum tratamento estético que estimule a lipólise, que a cliente seja submetida a alguma atividade física que metabolize este ácido graxo recentemente liberado, do contrário, a probabilidade desse ácido graxo voltar a ser armazenado é enorme. O ideal seria uma atividade aeróbica, porque induz ao aumento da densidade de capilares no tecido adiposo, assim como sua capacidade de oxidação dos ácidos graxos. A gordura localizada pode ser atacada pela quebra das células de gordura, que é a lipólise; normalmente é feita com aparelhos que utilizam ultrassom focado de alta potência, que deixa a gordura mais fluida levando ao seu rompimento. Mito: MASSAGEM MODELADORA NÃO TEM CAPACIDADE DE ESTIMULAR A LIPÓLISE, portanto, não consegue eliminar o ácido graxo e o glicerol. Também pode ser atacada pelo murchamento das células, que é alcançado 50

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com métodos de aparelhos que utilizam radiofrequência – ondas magnéticas que têm uma frequência própria e ao atingir os tecidos adiposos, se transformam em calor, causando uma redução, e por último pode ser atacada também pela inflamação local, que é provocada por um resfriamento excessivo da região( criolipólise); os Macrófagos e outros fagócitos cercam e começam a digerir as células lipídicas como parte da resposta natural do organismo à lesão. Muitas profissionais buscam protocolos prontos e treinamentos superficiais dos manuseios dos aparelhos, mas para ajudar aquela a cliente que quer obter bons resultados, precisa seguir algumas regras importantíssimas. PARA OFERECER UM RESULTADO DE EXCELÊNCIA: - Saiba fazer uma boa anamnese, conheça os limites e as restrições da sua cliente para poder indicar o melhor tratamento; uma boa avaliação irá fazer toda a diferença. - Instrua bem sua cliente, algumas já chegam na clínica ditando qual tratamento quer fazer, porque pesquisou em algum site ou leu algum artigo, mas nem sempre os aparelhos novos que essas clientes buscam, não são tão evidentes nos resultados, como alguns que já estão no mercado a mais tempo. - Pesquise, estude, se qualifique para montar um protocolo próprio, para que possa obter o resultado desejado, respeitando sempre a individualidade de cada cliente, os protocolos prontos não são para todas as pessoas. Faça o diferencial! - Cobre da sua cliente uma boa alimentação e atividades físicas, dê dicas em tudo que possa somar no resultado delas.

LUCINEIDE PAGANO Mineira, reside em rio das ostras há 05 anos; esteticista, tecnóloga em estética, teve seu primeiro contato nessa área em 1998 em MG quando se apaixonou e decidiu se especializar. Hoje continua reciclando e aprimorando seus conhecimentos, sempre trazendo novidades para seus clientes. Proprietária e esteticista da clínica “LUCINEIDE PAGANO ESTÉTICA PERSONALIZADA”, ela trabalha de forma diferenciada onde trata cada cliente com pacotes personalizados e exclusivos.

contato: (22) 3323-3775 – 99872-3838 Estética Com Ciência

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- 2 gotas de Óleo Essencial de Cedro; - 1 gota de Óleo Essencial de Hortelã-Pimenta.

sopa de shampoo ou condicionador, utilize 3 gotas, ou seja, para 20 ml de shampoo, use 6 gotas de óleos essenciais.

Shampoo para uso por tempo maior: - 200 ml de shampoo; - 20 gotas Óleo Essencial de Lavanda; - 10 gotas de Óleo Essencial de Cedro; - 10 gotas de Óleo Essencial de Hortelã-Pimenta; - 10 gotas de Óleo Essencial de Ylang-Ylang; - 5 gotas de Óleo Essencial de Sálvia-Esclaréia.

Shampoo para cabelo seco: - 200 ml de shampoo para cabelo seco neutro (sem fragrância e sem sal); - 20 gotas de Óleo Essencial de Sálvia-Esclaréia; - 20 gotas de Óleo Essencial de Lavanda; - 20 gotas de Óleo Essencial de Cedro.

Misture bem e use a cada lavagem. Obs.: o shampoo ficará mais líquido. Cabelos secos A aparência do cabelo seco é a falta de brilho. As glândulas sebáceas secretam óleo suficiente para lubrificar os cabelos. Pouco ou nenhum óleo na dieta pode contribuir para que o cabelo fique mais seco, tanto quanto uma dieta pobre em nutrientes. Problemas externos podem contribuir para o ressecamento de seu cabelo, como o uso excessivo de chapinha, secadores, etc. De tempos em tempos, dê uma pausa no uso de secadores e outros acessórios elétricos, deixando os cabelos secarem naturalmente. Os óleos essenciais que podem auxiliar no tratamento de cabelos secos são o cedro, camomila, sálvia-esclaréia e lavanda. Várias vezes na semana, utilize as máscaras

Cabelos mais saudáveis com a Aromaterapia Por Sâmia Maluf Todo mundo quer ter cabelos bonitos. Mas, poucas pessoas preocupam-se com a saúde do couro cabeludo, que é o verdadeiro segredo para ter fios lindos... Cabelos oleosos, finos, secos ou com caspa são problemas capilares que resultam de uma dieta desbalanceada ou pobre em nutrientes - que traz um desequilíbrio nutricional - hereditariedade ou uma rotina muito estressante. Excesso de química ou muita utilização de secador de cabelos também causam vários problemas. Os mais comuns incluem ressecamento, oleosidade, queda e caspa. Atualmente, porém, como psicóloga, tenho observado um sem-número de pessoas com psoríase na área do couro cabeludo. A maioria dos problemas de couro cabeludo ou capilar responde rapidamente se for feita uma organização alimentar, com nutrientes ricos em minerais, ômega 3, etc., bem como o uso de produtos adequados. Não importa qual tipo de problema você tenha com o seu cabelo, recomenda-se não só para a saúde de seu cabelo, bem como a do corpo, que sejam eliminados de sua dieta frituras e excesso de gordura, além de 52

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manter seu cabelo e couro cabeludo limpos. Tomadas essas atitudes, a aromaterapia entrará como auxiliar na estimulação da circulação sangüínea na região do couro cabeludo. O resultado será mais brilho e saúde ao seu cabelo, além de um organismo mais saudável, o equilíbrio da secreção oleosa do couro cabeludo e da harmonização do organismo afastando o estresse do dia-a-dia. Algumas receitas podem ajudá-la. Se você tem o cabelo normal, provavelmente há um balanço da oleosidade de seu couro cabeludo. Mantendo esse equilíbrio, seu cabelo terá sempre uma aparência saudável e brilhante. Use os óleos essenciais abaixo relacionados em seu shampoo normal. Cabelos normais Shampoo para uso na hora: - 2 colheres de sopa de shampoo neutro (sem aroma e sem sal) equivalente a 20 ml de shampoo; - 1 gota de Óleo Essencial de Lavanda; - 2 gotas de Óleo Essencial de Ylang-Ylang;

abaixo: Máscara para condicionar os cabelos secos negros ou castanhos: - 3 colheres de sopa de óleo vegetal; - 3 gotas de Óleo Essencial de Cedro; - 3 gotas de Óleo Essencial de Sálvia-Esclaréia; - 3 gotas de Óleo Essencial de Lavanda. Passe no couro cabeludo e vá massageando a raiz. Após aplicar no couro e massagear, passe o resto no cabelo todo, do couro cabeludo até as pontas. Passe um filme osmótico (aquele plástico-filme de cozinha) no cabelo e cubra fazendo uma touca com papel alumínio. Deixe agir por 20 minutos. Enxágüe e lave com shampoo e condicionador próprios. Máscara para condicionar cabelos secos claros: - 2 colheres de sopa de óleo vegetal; - 2 gotas de Óleo Essencial de Cedro; - 2 gotas de Óleo Essencial de Sálvia-Esclaréia; - 2 gotas de Óleo Essencial de Lavanda. Coloque o óleo vegetal em uma bacia de cerâmica e acrescente os óleos essenciais. Passe a mistura no couro cabeludo e massageie. A seguir, passe o restante no cabelo todo, do couro cabeludo até as pontas. Passe um filme osmótico no cabelo e cubra fazendo uma touca com papel alumínio. Deixe agir por 20 minutos. A seguir, lave e enxágüe com shampoo e condicionador acrescidos de óleos essenciais, sempre na seguinte dosagem: para cada colher de

Esta mistura rende para várias lavagens. Use sempre que necessário. Cabelos oleosos Cabelos oleosos ficam com a aparência de sujos, e, além disso, podem deixar o bulbo fechado pelo excesso de oleosidade e ainda provocar caspa e queda capilar. Um dos grandes fatores de contribuição para um couro cabeludo oleoso é o excesso de fritura na alimentação, além do abuso de carboidratos refinados e açúcar. Também pode haver um quadro de desequilíbrio hormonal, provavelmente pelo aumento de hormônios androgênicos. Vale mudar a dieta e consultar um ginecologista para verificar as taxas Hormonais Os óleos essenciais que auxiliam na redução de oleosidade no cabelo e couro cabeludo são bergamota, limão, cedro, junípero, cipreste, ylang-ylang e patchouli. Máscara de argila para cabelos oleosos: - 3 colheres de sopa de Argila Rain Forest (excelente equilibrador da oleosidade capilar); - 4 colheres de Água Perfumada de Tea Tree; - 3 gotas de Óleo Essencial de Limão-Tahiti; - 3 gotas de Óleo Essencial de Bergamota; - 3 gotas de Óleo Essencial de Cedro; - 3 gotas de Óleo Essencial de Ylang-Ylang. Adicione a Água Perfumada de Tea Tree à argila, misture bem e faça uma pasta homogênea. Acrescente os óleos essenciais. Aplique esta máscara esfoliante no couro cabeludo, abrindo mecha por mecha de seu cabelo, e passe em todo o cabelo. A seguir, puxe a máscara para todo o cabelo como se fosse passar uma química tonalizante e enrole o cabelo. Cubra a cabeça com filme osmótico e sobre ele coloque papelalumínio. Deixe agir por aproximadamente 20 minutos. *Sâmia Maluf é formada em psicologia, com especialização em adicções, depressão e síndrome do pânico. Possui formação em Aromaterapia e é autodidata em Aromatologia (ciência que estuda o aroma – dos óleos essenciais às essências sintéticas – no comportamento humano como meio de evocar memórias e sensações). Trabalha atendendo pacientes e como consultora para empresas e spas em todo o Brasil. Mais informações ser obtidas no site www.bysamia.com.br . Contatos também pelo telefone (11) 3679-8001 e pelo e-mail atendimento@bysamia.com.br Estética Com Ciência

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OS EFEITOS DA MASSAGEM MODELADORA NA GORDURA LOCALIZADA O tecido adiposo é um tipo especial de tecido conjuntivo, onde se observa a predominância de células adiposas (adipócitos). Porem é encontrado isolado ou pequenos grupos, onde a maioria delas é formada por grandes agregados, constituindo a tela subcutânea distribuída pelo corpo. É um excelente isolante térmico, pois as gorduras são más condutoras de calor, absorve choques, promovendo a proteção mecânica do organismo contra traumatismos externos. A gordura localizada é caracterizada por um acúmulo excessivo de lipídeos nos adipócitos. Podem ter vários fatores como causa incluindo a má alimentação, sedentarismo e ainda há contribuição da genética do indivíduo e seu tipo físico, popularmente conhecido como gordura Andróide e Ginóide. Na massagem modeladora se tem como objetivo o aumento da circulação sanguínea, e o provocar o esvaziamento das células adiposas onde os movimentos empregados produzem calor dando maior mobilidade ao conteúdo do adipócito fazendo com que ela seja eliminada pelas vias excretoras corporais. RESUME Adipose tissue is a special type of tissue, where we can observe the predominance of fat cells (adipocytes). However it is found alone or in small groups, where most of them are made up of large aggregates, being the subcutaneous tissue distributed throughout the body. It is an excellent thermal insulator, since fats are bad conductors of heat, absorbs shocks, providing mechanical protection of the body against external trauma. Localized fat is characterized by an excessive accumulation of lipids in fat cells. May have several factors as causes including poor diet, sedentary lifestyle and genetics there is still the individual’s contribution and your body type, popularly known as fat and Android Gynoid. In shaping massage it aims to increase blood circulation, and cause the emptying of fat cells where employees movements produce heat giving greater mobility to the content of adipocyte causing it to be eliminated by the body excretory pathways INTRODUÇÃO O aumento de tecido adiposo em algumas regiões do corpo é designado como gordura localizada, a qual é um problema estético que atinge principalmente as mulheres causando uma insatisfação com a aparência em relação ao corpo e baixo auto estima. A adiposidade localizada é o acúmulo de células gordurosas em áreas específicas resistentes a dietas alimentares e exercícios físicos e estão diretamente relacionadas ao número de adipócitos. A gordura corporal, embora desempenhe funções importantes no corpo humano, quando em excesso pode causar sérios distúrbios para saúde, além de ser indesejável nos padrões estéticos da sociedade. Em pessoas de peso normal pode concentrar-se em aproximadamente de 15-20% do peso corporal em homens e em mulheres de 20-25%. É o maior depósito energético corporal, e ainda por se localizar logo abaixo da pele modela a superfície corporal sendo em parte responsável pelas diferenças entre contornos corporais da mulher e do homem. É um excelente isolante térmico, pois as gorduras são más condutoras de calor, absorve choques, promovendo a proteção mecânica do organismo contra traumatismos externos. A gordura localizada é caracterizada por um acúmulo excessivo de lipídeos nos adipócitos. Podem ter vários fatores como causa incluindo a má alimentação, sedentarismo e ainda

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há contribuição da genética do indivíduo e seu tipo físico, popularmente conhecido como gordura Andróide e Ginóide. Entre vários tratamentos utilizados, a massagem modeladora é um dos mais importantes passos para os inúmeros protocolos que visam combater a indesejável gordura localizada. A massagem modeladora é um procedimento que utiliza-se de movimentos de amassamento, deslizamento e pressão, com movimentos rápidos e vigorosos sobre a pele, estimulando os músculos, facilitando a penetração de princípios ativos e consequentemente dando mais equilíbrio à estética do corpo, pela distribuição mais harmoniosa do tecido adiposo. É feita em todo o corpo, com as mãos, usando movimentos intensos, rápidos, repetitivos, e utilizando acessórios como rolos de sucção, além de cremes e géis que possuem ativos como cavalinha, cafeína, nico inato de metila que ativam a circulação, trabalham a gordura localizada, eliminando as toxinas. OBJETIVO Descrever as possíveis influências que a massagem modeladora oferece na redução da gordura localizada. SISTEMA TEGUMENTAR O sistema tegumentar consiste em uma camada tecidual de 1 a 4 mm de espessura que cobre todas as superfícies expostas do corpo humano (STEPHEN J. MCPHEE; 2011). O sistema tegumentar é composto por pele (epiderme e derme), hipoderme (tela subcutânea) e glândulas anexas sudoríparas sebáceas e ceruminosas (VAZ; 2008). Segundo Applegate (2012), o sistema tegumentar protegem os tecidos subjacentes as lesões, protegem contra a perda de líquidos, contem receptores sensoriais, auxiliam na regulação da temperatura e sintetizam substancias químicas para serem usadas em outras partes do corpo. PELE De acordo com JUNQUEIRA e CARNEIRO (2009), a pele é um dos maiores órgãos em se tratando de superfície e peso, podendo atingir 16% do peso corporal sendo dividida por camadas específicas. A pele originase de dois folhetos embrionário, o ectodérmico e o mesodérmico. Do ectoderma derivam as estruturas epiteliais: epiderme, pêlos, glândulas e unhas. Do ectoderma derivam a derme e a hipoderme (AZULAY; 1999). Segundo GUIRRO e GUIRRO (2004), a pele possui diversas funções tais como: proteção contra agentes físicos, químicos e biológicos do ambiente (relativamente impermeável); regulação de temperatura; excreção; sensibilidade tátil; produção de vitamina D. Segundo GUIRRO e GUIRRO (2004) Também a cor da pele varia em relação com a raça, idade, sexo e regiões corporais, dependendo predominantemente da quantidade de pigmentos (melanina, oxihemoglobina, hemoglobina reduzida, melanóide, carotenos) existentes.

FONTE:http://www.gostodesermulher.com/estrutura-da-pele/

EPIDERME É constituída por um epitélio estratificado pavimentoso queratinado. Na porção mais profunda é constituída de células epiteliais se proliferam continuamente para que mantenha o seu número (GUIRRO e GUIRRO; 2004). A epiderme é dividida em 5 camadas, da mais profunda para a mais exterior são elas: basal, espinhosa, granulosa, lúcida e córnea (JUNQUEIRA e CARNEIRO;2009). Segundo DÂNGELO e FATTINI (2007), na epiderme, as diferentes camadas que constitui mostram as fases pelas quais passam as células que vão sendo substituídas continuamente, nas camadas superficiais onde elas morrem e se convertem em escamas de queratina.

Para GUIRRO e GUIRRO (2004), as principais camadas são papilar, mais superficial, e a reticular, mais profunda. Ambas as camadas contém muitas fibras elásticas, responsáveis em parte, pela elasticidade da pele. De acordo com CAMPOS (1992) o tecido com FEG encontra-se com aumento em número e volume de células adiposas; lipoedema e dissociação de lóbulosadiposos; espessamento e proliferação das fibras colágenas interadipocitárias e interlobulares que provocam um ingurgitamento tecidual; vasos linfáticos e capilaresectásicos; rede de esclerose fibrilar; lipodistrofia e liponecrose; rompimento das fibras elásticas; tecido mal oxigenado, desorganizado e sem elasticidade, resultante do mal funcionamento circulatório e das consecutivas transformações do conjuntivo.

CAMADA BASAL É a camada mais profunda da epiderme, delimitando-se com a derme. É constituída habitualmente por única camada de queratinócitos que possuem citoplasma basófilo e núcleos grandes, alongados, ovais e hipercromáticos, em contínua divisão mitótica.

HIPODERME Para GUIRRO e GUIRRO (2004)a hipoderme é o tecido sobre o qual a pele repousa, formado por tecido conjuntivo que varia do tipo frouxo ou adiposo ao denso nas varias localizações e nos diferentes indivíduos. A hipoderme é uma camada rica em tecido adiposo, que representa reserva energética, protege o organismo contra choques e atua ainda como isolante térmico, entretanto, a quantidade de tecido adiposo varia nas diferentes partes do corpo (JUNQUEIRA e CARNEIRO; 2009). A distribuição de gordura não é uniforme em todas as regiões do corpo. Nos indivíduos normais, algumas regiões nunca acumulam gordura, como a pálpebra, a cicatriz umbilical, a região esternal e as dobras articulares. Em outras regiões pelo contrário, há maior acúmulo de tecido adiposo: a porção proximal dos membros, a parede abdominal, especialmente as porções laterais (GUIRRO e GUIRRO; 2004).

CAMADA ESPINHOSA Situa-se logo acima da camada basal e é formada por 5 a 10 camadas de queratinócitos com configuração poliédrica, achatando-se progressivamente em direção à superfície, com seus maiores eixos paralelos a esta. As células espinhosas estão unidas mecanicamente entre si e às células basais subjacentes por meio de pontes intercelulares denominadas desmossomos, estruturas complexas que conferem à pele resistência a traumas mecânicos. Na camada basal, há apenas uma placa de aderência ligando a membrana plasmática das células basais à membrana basal; essas estruturas de adesão são chamadas hemidesmossomos. Anormalidades dos desmossomos causam separação das células (acantólise), com formação de bolhas ou vesículas na epiderme. É o que ocorre em doenças autoimunes como pênfigo foliáceo e pênfigo vulgar, onde há produção de anticorpos contra as desmogleínas1 e 3 (constituintes dos desmossomos), respectivamente. CAMADA GRANULOSA É composta por 1 a 3 camadas achatadas de queratinócitos com formato losangulare citoplasma repleto de grânulos de querato-hialina, que dá origem à filagrina, importante componente do envelope das células corneificadas. Nesta camada, já se observam, além da filagrina, os outros componentes necessários para a morte programada das células e a formação da barreira superficial impermeável à água, como involucrina, queratolinina, pancornulinas e loricrina. Na pele da região palmo plantar, há uma camada adicional entre as camadas granulosa e córnea denominada estrato lúcido. Suas células são anucleadas e formam uma faixa clara e homogênea, fortemente coradas pela eosina à microscopia óptica. CAMADA CÓRNEA É a camada mais superficial da pele. Sua espessura é variável de acordo com a topografia anatômica, sendo maior nas palmas e plantas. O processo de maturação dos queratinócitos está completo no estrato córneo, apresentando células anucleadas com um sistema de filamentos de queratina. DERME É uma camada espessa do tecido conjuntivo que se apoia a epiderme, e se comunicando com a hipoderme. A derme está conectada com a fáscia muscular subjacente por uma camada do tecido frouxo, a hipoderme (GUIRRO e GUIRRO, 2004).A derme é ricamente irrigada, com extensas redes capilares, vasos linfáticos e nervos (DÂNGELO e FATTINI; 2007). As fibras colágenas representam 70% da derme, as fibras elásticas estão misturadas com as colágenas e apresenta alto grau de distensibilidade, enquanto que as colágenas são fibras mais resistentes. As principais células da pele são as células mesenquinais, os fibroblastos, os histiócitos e mastócitos. Os fibroblastossão células responsáveis pela síntese das fibras colágenas, elásticas e reticulares.Os histiócitos são células fagocitárias que participam do processo de defesa da pele (GUIRRO e GUIRRO; 2004).

GORDURA LOCALIZADA O tecido adiposo é um órgão com varias funções: isolamento térmico, barreira física ao trauma, armazenamento energético e secreção de proteínas e peptidos bioactivos com ação local e à distância (COSTA et al.,2006). De acordo com Ferreira (1995), o tecido adiposo tem como função principal o armazenamento de energia em forma de triglicerídeos, suas células, os adipócitos, apresentam seu desenvolvimento a partir de células semelhantes aos fibroblastos, multiplicam-se durante a infância e adolescência, permanecendo um número constante durante a vida adulta. Sendo que no adulto pode variar a quant idade de lipídio depositado em seu interior. Segundo Famer (2008), o tecido é constituído de células denominadas adipócitos, separadas entre si por pequena quantidade de matriz extracelular.Esta é constituída em grande parte por uma rede de delgadas fibras reticulares formadas principalmente por colágeno tipo III e pouco observáveis ao microscópio de luz com colorações rotineiras. Além dos adipócitos, são encontradas quantidades menores de outras residentes e transientes do tecido conjuntivo. O corpo humano possui capacidade limitada para armazenar carboidratos e proteínas, e a gordura contida no interior dos adipócitos representa o armazenamento de calorias nutricionais que excedem a utilização. Dessa forma, o tecido adiposo representa um 6 reservatório de energia, principalmente em períodos de jejum prolongado, proteção contra frio ou quando o organismo está sujeito à atividade intensa (BORGES, 2006; GUIRRO eGUIRRO; 2002). A gordura localizada apresenta-se como um desenvolvimento irregular do tecido conjuntivo subcutâneo. Neste caso, os adipócitos apresentamse aumentados em regiões específicas com irregularidade do tecido e aparência ondulada (CARDOSO; 2002). De acordo com Dangelo; Fattini, 2007; Silva (2010), o tecido adiposo é um tipo de tecido conjuntivo caracterizado pelo predomínio de células adiposas (adipócitos). Encontra-se distribuído na tela subcutânea em dois estratos distintos: o lamelar e o areolar. No primeiro têm-se lóbulos de gordura achatados, compostos por adipócitos fusiformes e pequenos que se sobrepõem e armazenam o maior volume de gordura, tem maior eixo horizontal. (No estrato areolar é formado por células globulares, túrgidas e superpostas, sendo seu maior eixo perpendicular à superfície da pele.) O Excesso de tecido adiposo é um sério problema de saúde, pois reduz a expectativa de vida pelo aumento do risco de desenvolvimento de doenças cardíacas coronarianas, hipertensão, diabetes, osteoartrite e certos tipos de câncer. Este excesso de gordura pode existir mesmo em pessoas que não possuem um peso elevado (BORGES, 2006; GARCIA et. Estética Com Ciência

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al., 2006). A gordura localizada, no entanto, é uma patologia do tecido gorduroso, em que a gordura se acumula em locais determinados mais que em outros locais (FORNAZIERI; 2005). De acordo com Guirro (2004), a má formação das células adiposas na infância é o principal motivo para a formação da adiposidade, mais entre esses fatores, destaca-se entre os principais predisponentes: genética, idade, sexo e desequilíbrio hormonal. Entre os fatores determinantes, os quais podem agravar os predisponentes, pode citar o estresse, o fumo, sedentarismo, maus hábitos alimentares e disfunções no organismo geral. O abdômen consiste de tecido mole contido no interior de paredes predominantemente musculares. Suas únicas características ósseas são os limites, superior e inferior e, posteriormente, a coluna vertebral (BOLAN, 2009). Faz parte do tronco, situando-se entre o tórax, superiormente e a pelve, inferiormente. Porém, nem externa, nem internamente, essas divisões são nitidamente marcadas (DANGELO & FATTINI; 2004). O padrão de distribuição regional de gordura corporal é classificado de duas maneiras: periférico e centrípeto. O padrão periférico é caracterizado por maior depósito de gordura na região do quadril, glúteo e coxa superior. O padrão centrípeto é definido por uma maior quantidade de gordura na região do tronco, principalmente no abdômen (MAIO; 2004). A gordura corporal, embora desempenhe funções importantes no corpo humano, quando em excesso pode causar sérios distúrbios para saúde, além de ser indesejável nos padrões estéticos da sociedade contemporânea (SAMPAIO et. al., 2001). Esses padrões estéticos que exigem a perfeição, a gordura localizada constitui- se em uma queixa recorrentes nos consultórios de Fisioterapia Dermato- funcional e pode interferir sobre o bem estar físico psíquico social das pacientes (GUIRRO E GUIRRO; 2002). MASSAGEM MODELADORA Dentre os recursos terapêuticos utilizados na área de dermato- funcional, a massagem modeladora é usada nos tratamentos estéticos com a finalidade de redução de medidas. Pode ser definida como o uso de diversas técnicas manuais com objetivo de promover a mobilização da gordura, aumento da circulação vascular periférica e auxílio na eliminação de toxinas (BORGES; 2006). A massagem modeladora tem como objetivo trabalhar de forma localizada as regiões do corpo onde se deseja uma redução de medidas e melhora do quadro de celulite (VAZ; 2008). De acordo com Vaz (2008), os feitos fisiológicos que ocorrem na massagem modeladora são: - Vasodilatação; - Melhora da oxigenação e nutrição tecidual; - Melhora do sistema linfático; - Estimulação da eliminação dos metabolitos. Indicação: - Modelagem corporal; - Redução de medidas; - Gordura localizada; - HDLG. Contraindicação: - Processos inflamatórios; - Processos infecciosos; - Hipertensão e hipotensão descompensadas; - Diabetes descompensadas; - Gestantes (em abdômen); - Lesões cutâneas (no local); - Pós-operatório imediato; - Neoplasias; - Alterações vasculares. METODOLOGIA O método utilizado neste estudo foi de pesquisa bibliográfica. O material pesquisado foi constituído de artigos científicos, livros, sites de internet e trabalho de conclusão de curso. A busca bibliográfica foi no total de 20 artigos, onde consideramos apenas 17 que foram publicados entre 1992 a 2012.

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RESULTADOS Paciente A. A. R.S, casada, possui dois filhos e é acadêmica. Tem idade média de 41 anos, não apresenta problemas de saúde, faz uso de dieta orientada pelo nutricionista e não pratica nenhuma atividade física. Sua queixa principal e gordura localizada em região de abdome (porção inferior), e flancos. No tratamento proposto, foram realizadas cinco sessões, empregando técnicas de massagem modeladora manual (consiste em movimentos rítmicos, vigorosos e com maior pressão do que outras técnicas de massagem). Utiliza de movimentos de amassamento, pinçamento, deslizamento e torcedura. Tem objetivo de aumentar a circulação sanguínea, e o provocar o esvaziamento das células diposas onde os movimentos empregados produzem calor dando maior mobilidade ao conteúdo do adipócito fazendo com que ela seja eliminada pelas vias excretoras corporais., sem auxílio de outras técnicas ou recursos eletroterápicos, totalizando 20 minutos de massagem em cada sessão. As observações realizadas foram que a pele do local se encontra em melhor aspecto de textura, a gordura do local se encontra mais amolecida e maleável, dando a aparência de que a circunferência abdominal está diminuída.

FONTE:http://www.seligamulher.com.br/massagem-para-perder-medidas CONSIDERAÇÕES FINAIS Pode-se concluir com este estudo, que a gordura do organismo está depositada nas células adiposas as quais têm a capacidade de aumentar ou diminuir de volume, de acordo com a maior ou menor quantidade de gordura absorvida no seu interior. O aumento da gordura corporal se da quando a ingestão alimentar supera o gasto calórico onde pode levar ao acumulo de células adiposas em determinadas partes do corpo, como culote, glúteos, abdômen, costas e flancos, podendo afetar tanto homens, como mulheres. Como afeta uma grande parcela da população, que está cada vez mais preocupada com a aparência física, e na busca de alcançar o padrão de beleza exigido, especialmente às mulheres, submetem-se a uma série de tratamentos estéticos em busca da perfeição. A massagem modeladora tem como função de amenizar e reduzir a gordura indesejada, através de manobras especifica, após a concretização do objetivo proposto, foi concluído que o resultado da técnica de massagem modeladora através de seus efeitos fisiológicos é eficaz na adiposidade localizada e é potencializada quando associada os cosméticos com princípios ativos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS APPLEGATE, Edith J. Anatomia e fisiologia. Rio de janeiro: Elsevier, 2012. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R. Dermatologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. CIPORKIN, H.; PASCHOAL, CAMPOS, L. H. Atualização terapêutica e fisiopatogênica da lipodistrofia ginóide (LDG) “celulite” São Paulo: Santos, 1992. DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3.ed. Rio de janeiro: Atheneu, 2007. FERREIRA, L. M. Manual de Cirurgia Plástica. São Paulo: Ateneu, 1995. FORNAZIERI, Luiz Carlos. Tratado de acupuntura estética. São Paulo: Ícone, 2005. GARCIA, P. G.; GARCIA, F. G.; BORGES, COSTA, F. S. O uso da eletrolipólise na correção da assimetria no contorno corporal pós-lipoaspiração: Relato de caso. Revista Fisioterapia Ser – Ano 1 – nr 4 – out/nov/dez –2006. GUIRRO, E.; GUIRRO,R. Fisioterapia Dermato-Funcional – Fundamentos, Recursos e Patologias. 3.ed. São Paulo: Manole, 2004. GUIRRO, Elaine Caldeira de Oliveira, GUIRRO, Rinaldo. Fisioterapia Dermato funcional: fundamentos, recursos, patologias. São Paulo: Manole: 2002. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. MAIO M. Tratado de Medicina Estética. São Paulo: Roca; 2004. MCPHEE, Stephen J; GANONG, William F. Fisiopatologia da doença: uma introdução á medicina clinica.Porto Alegre: AMGH, 2011 NEVES, SR; OLIVEIRA D; VAZ . Eficácia da associação de técnicas manuais eletroterapia redução de medidasdo abdome. Rer Bio Saude Unisep. 2008. STANDRING, Susan ; FAMER;. Gray´s Anatomia. São Paulo: Elsevier, 2008. TCC- (graduação de estética) – UNINCOR - file:///D:/Users/Thais/Downloads/474-1257-1- PB.pdf-ESTUDO DOS EFEITOS DA MASSAGEM MODELADORA NA REDUÇÃO DE GORDURA LOCALIZADA- aceeso em: 19/11/15 TCC (Graduação em Fisioterapia) – Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, 2009 Disponível em: http://www.fisio-tb.unisul.br/Tccs/07a/janine/TCC_Janine.pdf. Acesso em: 19/11/15

KATIANA DOS SANTOS DIAS - LUANA ARAÚJO DOS SANTOS Projeto de Pesquisa do Curso Superior em Tecnologia e Estética e Cosmética, apresentado ao Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU, como requisito parcial para nota na disciplina Projeto Integrado I, sob orientação do Profº José Roberto de Oliveira e Co-orientação da Profª Natalie Souza de Andrade. PALAVRAS CHAVE: Gordura Localizada, Massagem Modeladora. Estética Com Ciência

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BAMBUTERAPIA PELA VISÃO HOLÍSTICA

grande diferença de uma massagem de bambuterapia normal para uma massagem de bambuterapia holística é que usamos os recursos da natureza a nosso favor. Nós fazemos a massagem descalça para que toda a energia circule. Assim, a energia do cliente passa pelo nosso corpo e vai para a mãe terra. Damos sempre ao nosso cliente um copo de água antes para melhorar a condução de energia, e também utilizamos a respiração como auxílio: a terapeuta respira no mesmo ritmo do cliente, mantendo assim, um fluxo energético e criando uma troca entre ambos, havendo uma melhor conexão. HISTÓRIA DA MASSAGEM As técnicas de massagem manual não são privilégios de nossa época. Nossos antepassados conheciam esse mecanismo e empregavam as técnicas variadas. Há 4.000 anos, gregos e romanos utilizavam a massagem após o banho. Os indianos, os chineses e os egípcios também conheciam alguns métodos massofiláxicos. A diferença é que, atualmente, contamos com bases mais cientificais e racionais e devemos fazer uso desse conhecimento para obter melhores efeitos. BAMBUTERAPIA Para quem busca alternativas de tratamento estético, a bambuterapia é uma excelente opção. Ela é uma excelente conduta terapêutica nos tratamentos de celulite, flacidez e gordura localizada, pois apresenta propriedades modeladoras, relaxantes, tonificantes e energéticas. A bambuterapia surgiu na frança com o fisioterapeuta francês Gill Amsallem em 2003 e possui indicação facial e corporal. Os bambus, por assemelham-se a rolos, se adaptam aos contornos corporais e podem ser aplicados em todo o corpo. A história da bambuterapia pode ser até mais antiga do que o método criado por Gil Amsallem, pois segundo ele, alguns terapeutas chineses usavam pequenas varas de bambu em seus clientes, aplicando a massagem principalmente em seus pés e rosto. Entretanto, no molde que ele criou, o francês criador da Bamboo Massage relata que nunca havia visto. O BAMBU No princípio o bambu era considerado uma planta sagrada. Os chineses o utilizavam apenas em cerimônias de nascimento, morte, casamento e iniciação de magos. Acreditava-se que o espaço vazio entre um nó e outro era tão puro, que os anjos ao virem a terra, ali se hospedavam. A partir de 684 A.C, o bambu se tornou fonte de muitas aplicações. Dele, os asiáticos obtêm alimento, vestuário, moradia e medicamentos. O bambu é pouco exigente com relação ao solo e ao clima. Desenvolve-se melhor em solos arenosos e leves, de boa drenagem, profundo e de nível médio de fertilidade. Cresce tanto em regiões tropicais e ao nível do mar como em altitudes de aproximadamente 1.300 metros. Podemos destacar entre seus diversos benefícios o baixo custo, leveza, possibilidade de curvatura, superfície lisa, coloração atrativa, resistência à tração comparável à do aço, resistência

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à compressão superior a do concreto, grande rigor estético e excelentes resultados na fabricação de móveis, estruturas, tubulações, drenos e habitações e, agora, como acessório para realização de massagens terapêuticas e estéticas. O bambu é uma planta muito resistente, podendo se recuperar de um ano ou uma estação ruim. Após a destruição de Hiroshima pelas armas atômicas os bambus resistiram, e foram as primeiras plantas a aparecer no árido cenário pós-guerra. AS VARAS DE BAMBU As varas de bambu são de tamanhos e diâmetros diferentes que se adaptam as várias regiões do corpo. Agem como se fossem um prolongamento dos dedos e assim oferecem a possibilidade de alcançar todas as regiões corporais, proporcionando novas sensações para quem recebe a massagem. Com o uso das pontas do bambu, o profissional consegue realizar estímulos nos pontos energéticos e zonas reflexas dos pés, mãos, rostos e, até mesmo, trabalhar os chakras. A aplicação dos bambus deve ser realizada de forma correta em sentido, pressão, direção, velocidade e manobras de leves a média pressão, para de forma alguma machucar os clientes. SUGESTÕES DE ONDE USAR CADA VARA DE BAMBU. ÁREA DE PÉS E PERNAS: Bambus: curto e grosso, fino pequeno. ÁREA DO ABDÔMEN: Bambus: com haste pequena, longo, curto e grosso. ÁREA DO COLO: Bambus: curto grosso, longo, pequeno fino. ÁREA DE MÃOS E BRAÇOS: Bambus: curto, longo, pequeno fino. ÁREA DOS MEMBROS INFERIORES: Bambus: pequeno e grande. ÁREA DA COLUNA: Bambus: curto e grosso, pequeno e fino, longo. INDICAÇÕES DA BAMBUTERAPIA Vale ressaltar que além de ser realizada para finalidades estéticas, a bambuterapia também é indicada para pessoas que visam o relaxamento do corpo e mente. Eliminação das toxinas, estimulação da tonificação muscular, melhoria na oxigenação e nutrição celular, aquece a região cutânea, promove a redução da celulite, flacidez e gordura localizada, diminui edemas, promovendo a melhoria na circulação, envelhecimento e fotoenvelhecimento. E mais... - Prevenção e controle do estresse e ansiedade; - Disfunções orgânicas; - Processos álgicos associados ou não a um tônus muscular fraco; - Sono excessivo ou episódios frequentes de insônia; - Metabolismo lento; - Cansaço ou esgotamento físico; - Desânimo; - Em termos psicológicos e emocionais, os seus efeitos calmantes e tranquilizantes contribuem decisivamente para a melhoria do bem estar das pessoas.

 Desmotivação e perda de forças para realizar as atividades cotidianas, além de diversos outros. CONTRA INDICAÇÕES DA BAMBUTERAPIA A massagem é contraindicada se a pessoa massageada apresentar algum sintoma de erupção cutânea, como bolhas, feridas e escabiose, ou contusões, varizes, febre, articulações inflamadas, tumores e inchaços não diagnosticados, fraturas não solidificadas, osteoporose severa, além de problemas cardiovasculares como trombose ou outros males circulatórios e terapias com anticoagulantes. Insuficiência Renal igualmente é uma contraindicação para a massagem profunda ou Drenagem Linfática Existem patologias em que a massagem é contraindicada devido ao perigo de acentuá-las ou mesmo propagá-las a outros tecidos. E mais... - Tumores benignos ou malignos; - Distúrbios circulatórios (flebite, tromboflebite, etc); - Doenças de pele (eczema, acne, furúnculos, ulcerações, etc); - Hiperestesia da pele (excesso de sensibilidade a qualquer estímulo); - Gravidez (somente com autorização médica POR ESCRITO e tomando o devido cuidado com a região abdominal); - Fragilidade capilar - Qualquer tipo de doença infecciosa - Fraturas, hemorragias, queimaduras ou outras lesões agudas; - Doenças hepáticas e renais; - Coágulo de sangue; - A pressão arterial elevada (salvo sob controle com medicamentos); - Lesões de pele ou feridas abertas (pode contorná-las, se localizada). Entretanto, a maior parte das contraindicações encontradas na literatura é apenas relativa, isto é, proibidas para alguma técnica, manobra ou região específica. Na maioria dos casos em que há contraindicações, a massagem deve ser evitada apenas nos tecidos ou regiões afetados. As informações obtidas na ficha de avaliação (anamnese) são utilizadas para avaliar a adequação do tratamento por massagem. Além disso, cada região do corpo deve ser examinada para averiguação de qualquer sinal ou indício de possíveis contraindicações, seja elas menores ou de natureza mais séria. Ainda que algumas condições sejam mais obviamente contraindicadas que outras, é sempre aconselhável uma prévia discussão com o médico do cliente. A razão para uma abordagem cautelosa é apenas visando eliminar a possibilidade de exacerbar a gravidade ou o número de complicações de uma patologia presente. O AMBIENTE Criar um ambiente propício para a massagem é tão importante quanto à própria massagem, portanto pense no ambiente com muito carinho. Este deverá ser adequado, ou seja, climatizado música suave luz baixa, aromatizador de ambiente com perfume suave. Simples detalhes podem fazer uma grande diferença na qualidade de nossa massagem. O ambiente deve ser preparado com antecedência. Não se esqueça de abastecer sua sala com lençóis e toalhas (de preferência brancos) e óleo para massagem suficiente; Tudo deve ser preparado para evitar que você saia procurando coisas e interrompa a massagem. Verifique a temperatura da sala, ela deve estar quente o

suficiente para promover um relaxamento físico e mental sem ser sufocante; Saiba que se você ficar com calor e suar enquanto está aplicando a massagem, a temperatura do corpo de sua paciente também cai enquanto a tensão é liberada; Os benefícios da massagem serão anulados se os músculos ficarem tensos e rígidos em relação ao frio; É ideal que não exista nenhuma corrente de ar na sala, mas ela deve ser bem ventilada para permitir a circulação saudável do ar; A luz natural é preferível, ou a chama de uma vela pode proporcionar um clima especial; O ambiente tem que ser limpo e acolhedor, de fraca luminosidade, e com música em baixo volume que induza ao relaxamento; Desligue televisão, abafe o som do ambiente externo (trânsito, dependendo da localização de seu ambiente de massagem) e coloque uma música relaxante para que o ambiente se complete; Usar cremes e óleos de boa procedência, e nos casos dos óleos, ter um carreador (neutro sem cheiro como, por exemplo, óleo de semente de uva que é um ótimo hidratante e antioxidante) caso o cliente tenha alergia a qualquer cheiro. Toalhas de banho, rosto, TNT ou lençol, maca (com orifício para o rosto), e papel lençol; Rolinho para os tornozelos – decúbito ventral, e rolo para a região poplítea – decúbito dorsal; Caso necessite usar luva: por doenças contagiosas em pequena parte do corpo do cliente, não massagear o local, e caso for no corpo todo é contraindicado. E quando houver alguma ferida seja na mão do massoterapeuta ou no corpo do cliente, usar também; Uma boa dica: quando for usar um óleo ou creme novo em seu cliente, passe em uma região bem pequena no corpo, enquanto faz avaliação (anamnese) e depois observe se teve reação na pele, caso tenha ficado com vermelhidão ou coceira, evite usálos. Assim, chegamos à conclusão que o sucesso está nos detalhes! A TÉCNICA A técnica permite ao terapeuta firmeza e precisão no toque ao trabalhar diversas partes do corpo, rosto e extremidades. A massagem terapêutica requer necessariamente que o toque seja mais especializado e tenha como meta um objetivo específico. Conhecendo as dimensões possíveis de intervenção da massagem, desde a física à emocional, social, cultural e em alguns casos, espiritual de toque, fica mais fácil saber se o objetivo foi alcançado e se a técnica escolhida é capaz de suprir as necessidades do cliente e do terapeuta. Quando fazemos uma massagem em alguém, doamos nosso tempo a ela, além de proporcionarmos com as nossas mãos, saúde, bem estar e qualidade de vida em poucos minutos. A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Muitos profissionais ainda não entendem a razão e a importância da lavagem prévias das mãos. Claro que em um primeiro momento é o da higiene propriamente dita, ou seja, retirar odores, suor, sujeiras, gorduras, bactérias, etc. É importante o cliente notar que você trabalha com suas mãos bem limpas e sem qualquer odor, de maneira a não incomodalo, pois certamente você irá num determinado momento colocar suas mãos próximas ao rosto dele. PELO ASPECTO HOLÍSTICO: O segundo aspecto sobre a importância de termos uma boa higienização de nossas mãos seria o holístico, ou seja, a purificação energética. Nossas mãos ficam impregnadas de energias nocivas diárias Estética Com Ciência

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quando manuseamos dinheiro, cumprimentamos outras pessoas, etc. Tais energias podem ser transferidas para o campo energético do cliente, uma vez que está sendo tocado por nós. Diante disso, devemos sempre lavar as mão em água corrente, pois a água tem uma grande força purificadora. Mesmo que você ache que não absorveu nada ou até mesmo não acredita nisso, lave as suas mãos e os braços, do cotovelo para baixo, com água corrente e sabão depois de cada sessão, deixando água fria correr sobre elas por alguns segundos. Este é um ato simples e resumido, porém eficiente e de purificação. ALTERNATIVA EM CASO DE AUSÊNCIA DE ÁGUA: Na ausência da água, uma alternativa no campo energético, porém, não tão eficaz e podendo trazer interpretações e conotações religiosas para os leigos, é sacudir as mãos com força, vigorosamente, como se estivesse secando as mãos molhadas, para remover a energia estática e estagnada e depois assoprar como se tivesse tirando poeira das palmas das mãos. Durante o ato de sacudi-las, imagine que os fragmentos aderidos serão expulsos pelas extremidades, deixando sua aura limpa, devolvendo-lhe assim, sua luz. Porém, nunca sacuda suas mãos em direção aos seus pés, em direção de outras pessoas por sobre a cadeira ou maca. Você não a vê como também não vê o som, o ar, etc, mas a energia nociva adere aonde você a jogar. Por isso, faça tal procedimento direcionado ao ar livre (eu faço para o alto em direção ao Universo) e deixe a cargo da Mãe natureza que é especialista em transmutar tais energias, assim como, por exemplo, as árvores fazem a fotossíntese. A HIGIENIZAÇÃO DO BAMBU Entre um atendimento e outro, deve-se lavar o bambu com detergente neutro e água, secando-o em seguida com papel toalha ou com um pano limpo. Deve-se ter cuidado para não molhar a parte interna dos gomos, retirando, quando necessário, com o auxílio de um papel, o excesso de creme que possa vir a acumular nas extremidades. Encontra-se, também, a opção de bambus com as extremidades fechadas. Devemos levar em consideração a escolha do kit de bambus, que deve ser de qualidade, pois devem ser lixados; sua higienização deve ser realizada com álcool 70% ou spray de melaleuca; as hastes não devem ser envernizadas ou impermeabilizadas e devem ser armazenadas em saco de tecido ou juta, para que recebam ventilação. Tomadas às devidas precauções, teremos essa ferramenta de trabalho por um longo tempo. ENERGIZAÇÃO DO BAMBU Cortado na época da lua minguante, o bambu passa por um processo de tratamento que o deixa pronto para o uso. É uma planta que acumula grande energia, pois seu tempo de maturação é de muitos anos. Enquanto está crescendo, o bambu é energizado pelo vento, sol, lua e chuva, tornando-se cada vez mais forte e resistente. Depois de colhido, seu preparo para uso é muito importante para que se atinja o resultado esperado na massagem. Gosto de deixar de vez em quando os bambus dormirem no sereno isto para energizar com energia mais feminina, mais intuitiva, coloque-os diretamente exposto à luz do luar (Lua crescente ou cheia, de preferência) e retiro logo pela manhã (antes do meio dia). AQUECIMENTO DO BAMBU Algumas técnicas podem usar peças aquecidas de bambu, juntamente com óleo ou loção para aumentar a circulação sanguínea e promover o relaxamento. Quando os bambus são aquecidos, o relaxamento muscular é muito maior, e o 60

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resultado final extremamente benéfico. O cuidado em aquecer os bambus, e a preocupação em não deixar o indivíduo passar frio, fidelizam o atendimento e fazem com esse cliente retorne mesmo em dias muito gelados. A forma de fusão de bambu da massagem usa talos quentes para ativar cristais de sílica encontrados naturalmente em superfícies de bambu. Depois de aquecida, esses cristais produzem uma carga elétrica que interage com o campo eletromagnético da pessoa massageada. Acredito que esta combinação de calor e pressão libera as toxinas do corpo causadas pelo stress. Estas técnicas podem produzir bem-estar mental, espiritual e emocional. BAMBUTERAPIA E SUAS FUNÇÕES Como o bambu tem uma característica dupla, de flexibilidade e dureza, ele é um ótimo instrumento para se usar em massagens relaxantes ou drenagem linfática, massagens modeladoras ou em tratamentos que visam o combate à dor. Ele também tem uma vantagem para o massagista ou terapeuta, exigindo menos força que uma massagem feita com as mãos. FUNÇÃO DRENANTE: Usa a técnica da drenagem linfática, ou seja, é aplicada em direção aos gânglios linfáticos, associada a óleos quentes. Segue agora 7 benefícios da drenagem linfática: 1- Reduz o acúmulo de líquido - Com os movimentos suaves realizados sobre a pele, levemente mobilizamos os líquidos de volta para seus capilares. 2- TRATA O ASPECTO CELULÍTICO PROVOCADO POR LÍQUIDOS ENTRE AS CÉLULAS - A drenagem linfática trata sim a celulite, mas somente aquelas provocadas pelo acúmulo de líquido. As celulites formadas por gordura localizada, flacidez ou outro motivo que não seja edema, permanecerão se não houver outro tratamento. 3- ELIMINA A SENSAÇÃO DE INCHAÇO - No verão, tendemos a ter uma sensação de inchaço que é resolvido através da drenagem. Por este motivo, também é bastante procurada pelas gestantes. 4- PROVOCA RELAXAMENTO - Os movimentos suaves da drenagem também promovem relaxamento, combatendo o estresse. 5- REDUZ MEDIDAS - Após a sessão, podemos perceber que a retirada do acúmulo hídrico mandou embora alguns centímetros. 6- MELHORA A CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA - Os movimentos realizados em sentido dos capilares ajudam no retorno venoso através dos estímulos manuais. 7- LIBERA TOXINAS - Além de drenar os líquidos, também mobilizamos as toxinas que ficam circulantes em nosso corpo. Este material é parte do curso de bambuterapia pela visão holística dado pela Psicoterapeuta Holística e Leitora de Aura Geniffer silva do Instituto Metafísico que fica na zona Leste de SP. Seus atendimentos são On Line ou Presenciais na Zona Leste de São Paulo. Sua visão é romper limites, integrar o corpo e a mente e tudo que está a sua volta, conscientizando assim as pessoas com a importância dos cuidados essenciais e preventivos consigo mesmo. Namastê ( “O Deus em mim saúda o Deus em você”) “Quero um mundo melhor, melhorando O SEU MUNDO.” E para isso necessita apenas que o indivíduo tenha vontade de mudar e evoluir. www.institutometafisico.com Estética Com Ciência

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Segundo Guirro e Guirro (2002), este sistema é composto por três camadas: Epiderme, Derme e Hipoderme (tela subcutânea): A epiderme é a camada superficial e a única que está em contato com o meio ambiente, por essa razão, ela possui a função de proteção contra agentes externos. Ela é composta por tecido epitelial e possui cinco camadas: camada basal, espinhosa, granulosa, lúcida e camada córnea. Ela é quase completamente formada por queratinócitos. A derme é formada por tecido conjuntivo, nela encontram-se as fibras colágenas, elásticas e reticulares, além das células formadoras de sua composição, e também estão presentes algumas glândulas, terminações nervosas e folículos pilosos.

Farias (2004) cita que os dois sexos possuem acúmulos de gordura diferentes, o que contribui para a modelagem do corpo. Segundo Guirro e Guirro (2002), algumas regiões nunca acumulam gordura, tais como a pálpebra, as dobras articulares, pênis, etc. E em algumas regiões é possível observar um maior acúmulo de tecido adiposo, como a parede abdominal, as porções laterais e a porção proximal dos membros. FIGURA 2 – SISTEMA TEGUMENTAR

Por último vem a tela subcutânea, também conhecida como hipoderme, esta é composta por células gordurosas. Ela é responsável pela reserva de nutrientes, proteção dos vasos e nervos localizados nos níveis mais profundos. Um pedaço de pele de aproximadamente três centímetros de diâmetro possui mais de três milhões de células, entre 100 e 340 glândulas sudoríparas, 50 terminações nervosas e 90 cm de vasos sanguíneos.

ULTRASSOM NO TRATAMENTO DA HIDROLIPODISTROFIA GINÓIDE

Por: Beatriz Balaminuti; Bruna Amaro; Giulia Girotto; Natalia Souza

P

rojeto de Pesquisa do Curso de Tecnologia em Estética e Cosmetologia, apresentado ao Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU, como requisito parcial para nota na disciplina de Projeto Integrado I, sob orientação do Profº. Jose Roberto de Oliveira e co-orientação da Profª Natalie Souza de Andrade. RESUMO Quando pensamos em ultrassom, a primeira coisa que vêm a nossa cabeça é o método de diagnóstico por imagem, utilizado na medicina como forma de checar o nosso corpo, com o os órgãos por exemplo. Mas com a evolução dos tratamentos e pesquisas, foi descoberto que o ultrassom pode também ser usado na área da estética, embora seja com uma menor frequência (3MHz), ele proporciona ótimos resultados. Para entender melhor, o ultrassom é uma onda mecânica com uma frequência alta (acima de 20 kHz), que está fora da capacidade do ouvido humano, por isso nossos ouvidos não captam seu som. Ela é capaz de ultrapassar a pele e assim mostrar a localização de algumas estruturas dentro do nosso corpo, se refletindo nelas e voltando. Quanto maior a frequência da onda de ultrassom, mais superficialmente ele penetra na pele. A hidrolipodistrofia ginóide, popularmente conhecida como “celulite”, afeta a maioria das mulheres após a puberdade apresentando diferentes graus, atingindo vigorosamente as áreas glúteas e das coxas, é caracterizada pelo acúmulo de líquido intersticial e lentidão do retorno venoso. Em seu tratamento, o ultrassom é o que proporciona o melhor resultado, pois ativa o metabolismo celular melhorando a circulação linfática e o retorno venoso. Palavras chaves: Ultrassom, hidrolipodistrofia ginóide, tratamento HLDG. ABSTRACT When we think about ultrasound, images exams is one of first things that comes to our minds, to check the organs of our bodies. Over time it was discovered that ultrasound can also be used for aesthetic treatments, at a lower frequecy (3HMz) and has been used since then, achieving great results. “To understand better, the ultrasound is a mechanic wave with a high frequency (above 20kHz), out of the capacity for the human ear, that’s why we cant’t hear its sound. It’s capable of pass thru the skin and then show the

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location of some structures inside our bodies, reflecting itself on them. As higher the wave ultrasound frequency is, less it passes thru the skin.” The Gynoid Lipodystrophy popular known as “cellulitis” affects most women after puberty showing different degrees of intensities, reaching vigorously the thighs and the gluteal áreas. Gynoid Lipodystrophy is caracterized for the acumulation of the interstitial liquid and the slow returno f the venous. For its treatment, the ultrasound wave it’s what provides the best result. Key Words: Ultrasound, Gynoid Lipodystrophy, treatment. OBJETIVO Analisar o efeito do ultrassom no tratamento da hidrolipodistrofia ginóide (HLDG) INTRODUÇÃO De acordo com Guirro e Guirro (2004) a Hidrolipodistrofia ginóide é considerada um distúrbio normal e inestético. Atualmente há uma maior preocupação em relação a esta patologia visto que alguns estudiosos afirmam que essa alteração deve ser avaliada e tratada de acordo com o seu grau acompanhado por um especialista. Discordando de Guirro e Guirro, Kede e Sabatovich (2009) consideram uma disfunção estética e não sendo uma patologia grave. Quando se tem HLDG, principalmente mulheres, sentem necessidade de buscar o corpo perfeito e para isto as mesmas se submetem a medidas extremas como: Procedimentos estéticos e cirúrgicos; Exercícios físicos extenuantes e dietas mirabolantes. Desta forma o objetivo desse estudo foi realizar uma revisão bibliográfica focando no ultrassom para melhoria de HLDG. PELE O tegumento é o maior órgão do corpo, constituindo 16% do peso corpóreo. (GARTNER, 1999). O sistema tegumentar tem múltiplas funções, entre as quais, a camada córnea que reveste a epiderme, protege o organismo contra a perda de água por evaporação e contra atrito; por meio de suas terminações nervosas, recebe estímulos do ambiente, através de seus vasos, glândulas e tecido adiposo, regulam a temperatura do corpo. Por meio do suor, produzidos nas glândulas sudoríparas excretam várias substâncias, na derme é produzido a melanina, substância que se acumula na epiderme, tem função de proteção contra os raios ultravioleta e também é responsável pela pigmentação da pele (JUNQUEIRA, CARNEIRO, 1995). Este sistema é composto por três camadas: epiderme, derme e hipoderme (tela subcutânea).

EPIDERME A epiderme é a camada avascular da pele e a mais externa do corpo. Suas células são do tipo estratificado, de forma pavimentosa. É impermeável devido à sua camada superficial morta e queratinizada, denominada como capa córnea, podendo suas células se apresentarem de forma compacta ou em disjunção. Quanto as suas inúmeras funções, conferem proteção ao organismo contra os agentes físico-químicos do ambiente e os micro-organismos parasitas. Embora não apresente vasos sanguíneos, sua nutrição ocorre através da difusão de leitos presentes na derme. Quando submetida à pressão contínua, sofre espessamento, formando calos e calosidades, sendo esta uma forma de defesa aos atritos extrínsecos (BORGES, 2006). Guirro e Guirro (2004) citam que epiderme é constituída de quatro ou cinco camadas ou estratos, devido ao fato de camada lúcida estar ou não incluída, sendo somente encontrada em regiões de pele espessa. Fazem parte da epiderme as camadas germinativa (basal), espinhosa, granulosa, lúcida e córnea. DERME É uma espessa camada de tecido conjuntivo que está sob a epiderme, comunicando esta com a hipoderme. É preenchida por vasos sanguíneos, vasos linfáticos e terminações nervosas; órgãos sensoriais e glândulas. (GUIRRO e GUIRRO, 2002). HIPODERME Segundo Guirro e Guirro (2002), a hipoderme ou camada subcutânea é o tecido que apoia e une a epiderme e a derme ao resto do corpo, formada por tecido conjuntivo que varia do tipo laxo ou adiposo ao tipo denso. Tem função termorreguladora e funciona como depósito energético e nutritivo reserva. De espessura muito variável, pode ter até três centímetros de espessura em algumas regiões corporais. Age também na proteção mecânica do organismo à traumatismos e pressões externas. De acordo com Borges (2006), existem duas classificações de tecido adiposo: tecido adiposo amarelo ou unilocular e tecido adiposo pardo ou multilocular, podem ser identificados pela cor, localização, estrutura, função, inervação e vascularização de suas células. FIGURA 1 – TECIDO ADIPOSO

Fonte: pt.slideshare.net

HIDROLIPODISTROFIA GINÓIDE Segundo Guirro e Guirro (2004), vários termos são utilizados para nomear essa patologia, alguns deles são: Fibro edema gelóide, hidrolipodistrofia ginóide e lipoesclerose nodular. Embora seja conhecido como “celulite”, este termo é empregado erroneamente. Segundo Parienti (2001), “celulite” significa inflamação do tecido celular. Guirro e Guirro (2002, p. 352) citam que a Hidrolipodistrofia ginóide “trata-se de um tecido mal oxigenado, subnutrido, desorganizado e sem elasticidade, resultante de um mau funcionamento do sistema circulatório e das consecutivas transformações no tecido conjuntivo”. Portanto, essa alteração não se trata de um processo inflamatório. FIGURA 3 – PELE COM/SEM HLDG

Fonte: mundoestética.com.br É considerada uma patologia multifatorial (TOGNI, 2006). De acordo com Guirro e Guirro (2004), “de maneira geral pode-se delinear uma etiologia para o fibro edema gelóide, enumerando e subdividindo os fatores que provavelmente desencadeiam o processo em três classes”: Fatores Predisponentes: Desequilíbrio hormonal, sexo, genética e idade. A soma de um destes fatores a outros gera uma predisposição à HLDG. Fatores Determinantes: Maus hábitos alimentares, fumo, desequilíbrios glandulares, diabetes, estresse, sedentarismo e disfunção hepática. Esses fatores determinam se uma pessoa poderá desenvolver infiltrações teciduais. Fatores Condicionantes: A partir dos fatores citados, criam-se perturbações hemodinâmicas locais, que podem: favorecer a transudação linfática nos espaços intersticiais, aumentar a pressão capilar e dificultar a reabsorção linfática. A anatomia patológica da hidrolipodistrofia ginóide (HLDG) foi descrita e subdividida em quatro fases por Lageze apud Guirro e Guirro (2004): Primeira Fase: É uma fase breve e não é percebida pelos pacientes, é somente circulatória, comportando essencialmente uma estase linfática e venosa. Estética Com Ciência

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Segunda Fase: Fase exsudativa, a dilatação arteriocapilar provocada pela estase acentua-se, onde um composto de mucopolissacarídeos e eletrólitos invade o tecido celular, dissociando as fibras conjuntivas e alterando as terminações nervosas da região. Terceira Fase: Fase dos nódulos. Aparecimento dos fibroblastos, formando um arcabouço fibroso, que progressivamente vai se transformando em colágeno. Quarta Fase: Caracterizada por fibrose cicatricial, atrófica e irreversível. Há retração esclerótica. As arteríolas são atingidas, ocorrendo uma endoarterite e uma periarterite, sendo os nervos comprimidos pelo conjunto de fibroses. Bastos (2005) cita que é possível classificar as lesões teciduais em quatro graus, sendo eles:

ULTRASSOM O ultrassom estético é uma das modalidades terapêuticas mais empregadas na prática clínica da estética corporal para tratamentos de algumas condições inestéticas. É um recurso terapêutico que utiliza ondas ultrassônicas que em contato com o tecido, promove efeitos biofísicos. É uma modalidade terapêutica de penetração profunda, capaz de produzir alterações nos tecidos por mecanismos térmicos e mecânicos e é definido como uma forma de vibração acústica com frequências muito altas que não podem ser percebidas pelo ouvido humano. (GUIRRO et al., 1996b; LONGO, 2001; ROBERTSON e BAKER, 2001) Segundo Low e Reed (2001) quanto menor for à frequência, maior é a capacidade de penetração, então o ultrassom de 3MHz atua nas estruturas superficiais, enquanto as frequências menores de 1MHz são usadas para estruturas mais profundas como ossos, por exemplo.

FIGURA 4 – GRAUS HLDG FIGURA 6 – APARELHO DE ULTRASSOM

Fonte: i9laser.com TÉCNICAS E TEMPO DE APLICAÇÃO Utilizar meio acoplador (gel com ou sem princípio ativo próprio para utilização no ultrassom). Realizar movimentos circulares com certa pressão sob a pele, não permitindo o levantamento do transdutor e assim o desacoplamento do cabeçote. Tanto o efeito térmico quanto o não térmico ocorrem no organismo, mais a proporção de cada depende do ciclo de fornecimento (pulsado ou contínuo) e da intensidade da saída, e assim maior será a grandeza dos efeitos. Utilizar sempre um meio de contato, como géis próprios para o tipo de ultrassom que o profissional usar; manter o cabeçote em constante movimento; considerar atenuação como pelos por exemplo, para estabelecer a intensidade; relacionar o tempo com a área a ser tratada e intensidade com profundidade (GUIRRO e GUIRRO, 2002). Guirro e Guirro (2004) ressaltam que as ondas ultrassônicas dependem de uma variedade de fatores para atingir a região determinada, tais como: intensidade, frequência, regime de pulso, área do transdutor, tempo de aplicação, técnicas de aplicação e agente de acoplamento. FIGURA 7 – PROCEDIMENTO COM O ULTRASSOM

FIGURA 5 – TIPOS DE HLDG

Fonte: mundoestética.com.br HLDG Flácida: Comum em pessoas acima de 35 anos ou que passaram por um processo de emagrecimento, com uso excessivo de diuréticos. Pode ser causadas também pela má administração do tecido em processos estéticos, massagens, etc. Pode apresentar hipotonia muscular. HLDG Compacta: Comum em pessoas mais jovens, o contorno corporal e a anatomia estética são mantidas. HLDG Edematosa: Aparência edemaciada e apresenta dor à palpação. Está relacionada a problemas circulatórios ou hormonais e é a que apresenta mais depressões no tecido.

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A frequência é o número de oscilações por unidade de tempo de uma onda, simbolizado por Hz (Hertz) , que equivale a uma oscilação por segundo, ou seja, 16 Hz é igual a 16 oscilações por segundo, e assim por diante. A potência de saída de um equipamento gerador de ultrassom é medida em watts (W) e representa a quantidade de energia produzida por um transdutor. A intensidade é a taxa na qual a energia é liberada em área por unidade, e é expressa em unidades de watts por centímetro quadrado (w/cm²). (ROSSI 2001, GUIRRO e GUIRRO, 2002). Exemplo de cálculo de intensidade Uma pessoa com 3,5 cm de gordura (medido no adipômetro) Modo Contínuo 5,0 cm --- 2W/cm² 3,5 cm --- x 3.5 . 2 = 5.x 7 = 5.x 7/5 = x x= 1,4 W/cm²

Fonte: mundoestética.com.br Grau I: Fase de congestão intersticial onde há uma dificuldade de retorno venoso, o líquido intersticial se torna mais espesso. Só é visível com compressão ou contração da musculatura. Os nódulos apresentam-se em tamanhos iguais, não há dor nem alterações de sensibilidade. Grau II: Há um aumento de edema, comprimindo as fibras conjuntivas e reduzindo a elasticidade do tecido. Em tentativa de defesa, o organismo forma membranas em volta dos nódulos que já apresentam diferentes tamanhos. As irregularidades cutâneas se tornam visíveis à mudança de posição, contração e compressão. Grau III: Fase de reorganização fibrosa. Torna-se evidente em qualquer posição, sem necessidade de contração. Os nódulos se apresentam sem forma e maiores, podendo referir dor e hipotonia tissular. Há uma retração de fibras conjuntivas verticais e perda dos limites dermo-hipodérmico, envolvendo colônias com cerca de cem adipócitos por uma cápsula de fibrilas conjuntivas. Grau IV: Fase de difícil reversão, com presença de macro nódulos com fibras colágenas mais espessas, apresentando uma redução do volume capilar e pouca nutrição tecidual. Visível em qualquer posição e com maiores depressões. Há um grande déficit circulatório, redução térmica na região e presença de dor intensa no local. De acordo com Galvão (2005), além das fases e graus, a hidrolipodistrofia ginóide se apresenta em três diferentes tipos, sendo:

de potência utilizado no modo contínuo (2W/cm²) ou pulsado (3W/ cm²).

INTERVALO ENTRE OS TRATAMENTOS O intervalo entre tratamentos sucessivos depende da natureza de cada lesão, aguda ou crônica. As lesões com caráter aguda devem ser tratadas diariamente. As lesões com caráter crônicas, em geral mais severas, poderão ser tratados duas a três vezes por semana (YOUNG, 1998; FUIRINI e LOMGO 1996) INTENSIDADE E FREQUÊNCIA UTILIZADA Para calcular a intensidade utilizada no cliente, é feita uma regra de três que envolve medir a área a ser tratada com adipômetro ( em cm), o máximo de profundidade da corrente no tecido ( 5cm) e o máximo

INDICAÇÕES Segundo Guirro e Guirro (2002), o ultrassom pode ser usado para vários tipos de tratamentos, tais como: HLDG, distensões, fraturas e luxações, espasmos musculares, traumatismo dos tecidos ósseos, transtorno circulatórios, entre outras. As indicações são em processos fibróticos e processos calcificados, transtornos circulatórios, tecidos em cicatrização, pós-lipoaspiração, Fibro Edema Gelóide, pós- subcisão e tratamento de gordura localizada (BORGES, 2006). CONTRAINDICAÇÕES Existem listas de precauções e contraindicações como: Gravidez, infecção ativa, área cardíaca, varizes, sistema nervoso, áreas isquêmicas, diretamente em implantes metálicos e sobre endopróteses, áreas anestesiadas, câncer, etc. (GUIRRO e GUIRRO, 2002; YOUNG, 1998; LOW e REED, 2001; FUIRINI e LONGO 1996; STARKEY, 2001). METODOLOGIA O método utilizado para a elaboração deste trabalho foi a pesquisa bibliográ fica. O material pesquisado foi constituído de artigos de revistas científicas, trabalh os acadêmicos, livros e sites específicos da internet. O levantamento bibliográfico f oi realizado por meio de pesquisas nas principais bases de dados da área da saúde. A busca foi retrospectiva limitado-se aos artigos científicos publicados entre 2000 e 2015. Como critério de inclusão para a seleção do material pesquisado foram consi derados os materiais publicados em língua portuguesa, na íntegra, escritos por profi ssionais da saúde e que contemplam os objetivos da pesquisa. Foram excluídos os materiais duplicados e que não contemplaram os critérios de inclusão acima citados . RESULTADOS FINAIS O tegumento é o maior órgão do corpo, constituindo 16% do peso corpóreo. (GARTNER, 1999). Segundo Guirro e Guirro (2002), este sistema é composto por t rês camadas: epiderme, derme e hipoderme (tela subcutânea). Segundo Guirro e Guirro (2002) a Hidrolipodistrofia ginóide “trata-se de um tecido mal oxigenado, subnutrido, desorganizado e sem elasticidade, resultante de u m mau funcionamento do sistema circulatório e das consecutivas transformações no tecido conjuntivo”. O ultrassom estético é uma das modalidades terapêuticas mais empregadas na prática clínica da estética corporal para tratamentos de algumas condições inestéticas. É um recurso terapêutico que utiliza ondas ultrassônicas que em contato com o tecido, promove efeitos biofísicos. É uma modalidade terapêutica de penetração profunda,

capaz de produzir alterações nos tecidos por mecanismos térmicos e mecânicos e é definido como uma forma de vibração acústica com frequências muito altas que não podem ser percebidas pelo ouvido humano. (GUIRRO et al., 1996b; LONGO, 2001; ROBERTSON e BAKER, 2001) CONCLUSÃO A famosa “celulite” é um aspecto inestético que ocorre principalmente e na maioria das mulheres, além de ser incômodo para os olhos comprometendo a imagem e a autoestima ela pode causar sérias acometimentos físicos como dor e aumento da sensibilidade se tornando um problema de saúde. Com esse estudo foi possível avaliar a eficácia do ultrassom em seu tratamento, através de sua ação na neovascularização, da ação fibrinótica e tixotrópica. Atualmente vem sendo estudada diversas modalidades terapêuticas para facilitar o controle das alterações causadas pela Hidrolipodistrofia ginóide, mas de acordo com Guirro e Guirro (2004), é necessário que hábitos alimentares, fumo, entre outros sejam moderados e controlados, caso contrário o tratamento não surtirá efeito. Sendo essa patologia um distúrbio multifatorial, é necessária uma integração de vários tratamentos e diferentes profissionais para se obter um bom resultado, que requerem disciplina e consciência do paciente e um correto diagnóstico com conhecimento técnico e científico do profissional, aliado as melhores técnicas de tratamento para a afecção destacada. REFERÊNCIAS AVRAM, M.M. Cellulite: a review of its physiology and treatment. 2004. Trabalho acadêmico (Medicina) – Faculdade David Geffen. Los Angeles, 2004. Disponível em: <http:/www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1602021>. Acesso em: 01 out. 2015. BASTOS, L. Drenagem Linfática Manual – uma ênfase a saúde. 1 ed: Rio de Janeiro: Carioca, 2005. BORGES, F. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. CORRÊA, M.B. Efeitos obtidos com a aplicação do ultra-som associada à fonoforese no tratamento do fibro edema gelóide. 2005. Trabalho acadêmico (graduação de fisioterapia) – Universidade do Sul de Santa Catarina. Tubarão, 2005. Disponível em: http://www. fisio-tb.unisul.br/Tcc/MoniqueBatista/tcc.pdf. Acesso em: 02 out. 2015 COSTA, Rita de Morais Costa.; SPERANCINI, Maria Aparecida Cordeiro. Atividade física e o processo de envelhecimento da pele. 2001. Trabalho acadêmico (graduação em Educaçãoo Fisica) – Universidade Federal de Viçosa, 2001. Disponível em: <http//www.revistamineiraefi.ufv.br/artigos/arquivps/6418cf71228fbf85888b16cfa4930 0e6.pdf>. Acesso em: 02 out. 2015 DALSASSO, J.C.; Fibro edema gilóide: um estudo comparativo dos efeitos terapêuticos, utilizando ultra-som e endermologia – dermovac, em mulheres não praticantes de exercício. 2007. Trabalho acadêmico (graduação em Fisioterapia) – Universidade do Sul de Santa Catarina. Tubarão, 2007. Disponível em: http://www.fisio-tb.unisul.br/Tccs/07a/janine/TCC_Janine.pdf. Acesso em 02 out. 2015 FARIAS, A.M.A.T. Pele e Anexos – Tratamento de Medicina Estética. São Paulo: Roca, 2004 GALVÃO, M. M. M. G. Drenagem linfática e ultra-som no tratamento do fibro edema gelóide em região glútea – um estudo de caso. 2005. Trabalho de graduação (graduação em Fisioterapia) – Faculdade Assis Gurgacz. Cascavel, 2005. Disponível em: http://www.fag.edu.br/tcc/2005/Fisioterapia/drenagem_linfática_manual_e_ultra_ som_n o_tratamento_do_fibro_edema_geloide_em_regiao_glutea_um_estudo_de_caso. pdf. Acesso em: 01 out. 2015 GALVÃO, M.M.M. Drenagem linfática manual e ultrasom no tratamento do fibro edem a gelóide em região glútea um estudo de caso. Faculdade Assis Gurgacz, Cascavel: 2005. GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia Dermato-Funcional: Fundamentos, recursos e patologias. 3. Ed. São Paulo: Manole, 2002. GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia Dermato-Funcional: Fundamentos, recursos e patologias. 3. Ed. São Paulo: Manole, 2004. MOTTA, A.M. O TCC e o fazer cientifico – da elaboração á desefa pública. Tubarão: Copiarte, 2009 RIBEIRO, C. Cosmetologia Aplicada a Dermoestética. 2. ed. São Paulo: Pharmabooks, 2010. SAMPAIO, S.A.P.; RIVITTI, E.A. Dermatologia. Ed. São Paulo: Artes Médicas, 2007.

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PEELING DE LUZ INFUMOLECULAR para a reversão dos sinais do tempo

Os sinais de envelhecimento evidentes na nossa pele são consequências das modificações estruturais que ocorrem fisiologicamente, levando à diminuição de funcionamento do tecido conjuntivo, o que torna o colágeno rígido e elastina com menor capacidade de elasticidade. Nesse processo complexo, ocorre também a diminuição das glicosaminoglicanas (substância fundamental presente na matriz extracelular para diferenciação e proliferação celular), diminuição da água intracelular e a redução da capacidade regenerativa. A perda de uniformidade do relevo cutâneo pode ser a primeira manifestação visível do envelhecimento. A utilização de peelings químicos promove rejuvenescimento através da renovação celular, afinamento da pele, além de estimular a produção de colágeno e elastina. O conceito do “Peeling de Luz Infumolecular” utiliza as Moléculas Dermofílicas para entregar os ativos diretamente no alvo do problema. Essas moléculas são substâncias que possuem alta afinidade com a pele e dessa forma conseguem uma melhora atuação nas camadas mais profundas. Com a associação da tecnologia Progenicell, que garante o estímulo e a proteção das células progenitoras com o objetivo de formar um novo colágeno, simultaneamente à tecnologia 66

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Fotobioestimulante, os resultados na reversão dos sinais do envelhecimento são potencializados. O uso de LED baseia-se na ativação das mitocôndrias acarretando um incremento na síntese de ATP, e, conseqüentemente do metabolismo celular. Tal processo pode ser evidenciado nos fibroblastos, pelo aumento do colágeno. O LED Verde tem o comprimento de onda de 530 nm e apresenta efeito rejuvenescedor e clareador, sendo então um grande aliado no processo rejuvenescedor. Abaixo os produtos que contém no Kit Intense Led Peel: Intense Led Peel® Esfoliante Químico e Físico: Confere esfoliação abrasiva e segura. Contém: Partículas Cíclicas e Ácido Glicólico. Intense Led Peel® Peeling Químico Dinamizante: Estimula a renovação celular, com efeito direto sobre a síntese de colágeno, atuando em mecanismos de comunicadores celulares e geração de subsídios dérmicos. Contém: Ácido Pirúvico, Ácido Mandélico, Ácido Tranexâmico e Ácido Glicólico. Intense Led Peel® Máscara Finalizadora: Máscara selante de ativos que atuam nos componentes dérmicos e epidérmicos para remodelação e renovação do relevo cutâneo. Contém: Progenicell, Matrixyl Synthe´6, Ácido Mandélico e Ácido Tranexâmico. E para dar continuidade ao tratamento em cabine, é imprescindível o uso do Home Care: Intense Led Peel® Home Care 7 dias: Blend de Ácidos e ativos que completam o tratamento em cabine e garantem ritmicidade cíclica pós peeling. Contém: Progenicell, Matrixyl Sinthe´6, Ácido Mandélico e Ácido Pirúvico. I-Filler Tecnologia Precursora de Colágeno: Tecnologia precursora de Colágeno atua diretamente na região onde a estrutura dermoepidérmica apresenta mais necessidade. Contém: Peptídeos Pró Colágeno, Ácido Hialurônico, Matrixyl Sinthe´6 e Progenicell.

Dra. Fernanda Sanches Farmacêutica Bioquímica e Cosmetóloga Presidente das marcas Biomarine e Cosmobeauty Estética Com Ciência

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do cabelo para impedir que se danifiquem com o vento, calor ou maresia. Cicatrizes novas podem ficar escuras se não forem protegidas. Se antigas, as cicatrizes podem desenvolver tumores, apesar de ser um evento raro. Proteja a cicatriz com filtro solar ou com adesivos, esparadrapos. Para evitar manchas neste verão é indispensável o uso de cremes especiais para a pele, mas fique atenta, nem todas as substâncias são benéficas à sua pele. Dermatologistas indicam o uso de cremes com os seguintes componentes: Achromaxyl, Ácido Kojico, Ácido Tranexâmico, AlfaArbutin e Nicotinamida. Por atuarem superficialmente, podem demorar um pouco para que os resultados sejam notados, mas com certeza essas substâncias vão lhe ajudar no combate às manchas.

VERÃO SEM VERMELHÃO CUIDANDO DA SUA PELE D

urante o verão, a radiação solar incide com mais intensidade sobre a Terra e com o aumento da temperatura as atividades realizadas ao ar livre se tornam mais frequentes. Deste modo, com o excesso da exposição ao Sol o risco de queimaduras, câncer de pele e outros problemas tendem a aumentar. Por isso, não podemos deixar a proteção de lado. Nesta época, além do filtro solar, é importante usar chapéu e roupas de algodão, pois retêm cerca de 90% das

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radiações Ultra-Violetas (UV). As barracas usadas na praia devem ser feitas preferencialmente de algodão ou lona, materiais que absorvem mais radiação que outros. Óculos de sol com proteção UV ou polarizados são de extrema importância também, pois previnem cataratas e lesões à córnea. ATENÇÃO! Óculos vendidos em camelôs não possuem este tipo de proteção, não se deixem enganar! Outra dica bacana é usar fluídos siliconados nas pontas

NA MICROPIGMENTAÇÃO Na Micropigmentação, assim como na tatuagem, é necessário atenção redobrada. Na primeira semana logo após o procedimento, deve-se evitar o contato direto do sol com a área micropigmentada e utilizar um Restaurador Dérmico de 8 em 8 horas. O processo de cicatrização é crucial para o resultado final do processo e é preciso ter muito cuidado nesta etapa. Após o período de cicatrização, deve-se usar constantemente o protetor solar de Fator 30, no mínimo, para criar uma camada protetora. Caso a proteção não seja feita, a cor do procedimento pode variar do aspecto esperado. É importante lembrar que existem dois tipos de filtro solar e o mais indicado, nesse caso, é o filtro solar facial. Pessoas com pele oleosa devem procurar um dermatologista, pois protetores solares com fator maior que 30 possuem muito óleo e podem causar espinhas indesejadas. Vale ressaltar que toda hidratação é bem vinda durante o verão e pode prevenir sua pele de doenças. No caso de micropigmentação nos lábios, outras medidas devem ser adotadas para garantir um resultado melhor. É extremamente aconselhável evitar carne de porco e bebidas que contenham frutas cítricas, como limão, laranja e acerola. Se o procedimento é recente, evite o Sol direto e não use qualquer tipo de maquiagem até a cicatrização completa. É indicado que neste período evite o contato dos lábios com o travesseiro e que não frequente o mar ou piscinas. Após a cicatrização completa, pode-se ser mais flexível, mas é sempre indicado que tome cuidado especial com área hidratando-a sempre com creme especial ou batom manteiga de cacau. Para simplificar, reunimos 10 dicas que vão deixar o seu verão mais saudável:

Tire a maquiagem todos os dias antes de dormir com um bom sabonete ou adstringente; Ao acordar e antes de dormir, lave seu rosto com sabonete antisséptico e aplique um hidratante com vitamina C, de preferência recomendado por um dermatologista; Utilize protetor solar Fator 30, no mínimo, de 20 a 30 minutos antes da exposição solar e renove a camada a cada 3 horas; Depile-se com, no mínimo, 48 horas de antes de se expor ao Sol; Ao final de um dia de praia ou piscina, tome banho de água fria ou morna, para hidratar a pele. Não se esqueça de aplicar um creme hidratante ao sair do banho; Evite tratamentos com laser ou produtos químicos caso vá se expor por longos períodos no Sol durante o verão, caso contrário pode-se ficar com manchas na pele; Esfolie a pele, principalmente no rosto pelo menos uma vez por semana (NÃO ESFOLIAR A MICROPIGMENTAÇÃO); Coma alimentos que contenham carotenoides como cenoura, abóbora, mamão, maçã e beterraba, estes alimentos protegem do câncer e deixam a pele mais bronzeada; O Sol fica mais forte entre 10h00 e 16h00. Evite se expor para prevenir queimaduras solares e doenças cancerígenas; Beba de 2 a 3 litros d’água por dia para manter-se hidratado. A combinação Sol, praia, areia, piscina e suor elevam o risco de doenças da pele como micoses, brotoejas, manchas, sardas brancas e acne solar. É muito importante seguir todas as dicas acima para não passar do ponto nesse verão e danificar a sua pele. Fontes: http://www.sbd.org.br/cuidados/cuidados-com-a-peleno-verao/ (acessado dia 15/12/2015 às 13h33) http://mdemulher.abril.com.br/beleza/boa-forma/ conheca-os-cremes-antimanchas-liberados-para-overao (acessado dia 16/12/2015 às 10h17) Autora: Eliana Giaretta Academia Brasileira de Micropigmentação Eliana Giaretta www.elianagiaretta.com.br Fone 11 4594 3792 Estética Com Ciência

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AÇÃO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE ASSOCIADO AO NUTRICOSMÉTICO NA LIPODISTROFIA LOCALIZADA Por: ABLAINE HERNANDES - PUERTA CINTIA KIMIE - PIMENTEL MASUDA CLAÚDIA SAEZ RIGUERA - FERNANDA GRAZIELLE ARAUJO SANTOS Monografia apresentada ao programa de Pós-Graduação em Estética Dermaticista do IBECO – Instituto Brasileiro de Eletroterapia e Cosmetologia de São Paulo, para obtenção do título de especialista em Estética Dermaticista. Orientadora: Erika Sakata-Med.Esp. em Dermatologia e Nutrologia Co-orientadora: Vivian Maria Souza de Carvalho Ribeiro-Farmacêutica Esp. Cosmetologia e Desenvolvimento de Formulações. RESUMO O laser de baixa intensidade assim como outros tratamentos estéticos em longo prazo vem ganhando um grande espaço no mercado da beleza e saúde, por proporcionarem resultados sem a necessidade de algo invasivo e que precise de maiores cuidados. Contudo ainda há pouca credibilidade na sua eficácia em nível clinico. Os nutricosméticos também vem ganhando seu espaço pois auxilia no tratamento e possibilita melhores resultados tratando de dentro para fora, o uso somente dos nutricosméticos por sua vez não apresenta resultados significativos. O intuito do tratamento com laser de baixa intensidade é tratar a lipodistrofia localizada, portanto não é indicado para obesos. Pode ser realizado em diversas regiões. A lipodistrofia localizada é um acúmulo de triglicerídeos que pode ocorrer em regiões especifica causando uma aparência inestética. Sendo que a gordura localizada pode ser classificada como gordura mole, localizada no tecido subcutâneo, e gordura dura de origem visceral considerado como uma gordura patológica. Existem diversos aparelhos para fazer a tentativa da eliminação de gordura localizada sendo que, os aparelhos destinados ao tratamento da gordura localizada possuem tecnologias que estimulam diferentes interferências metabólicas sobre a célula adiposa. Pode se observar algumas evidencias na terapia com laser, como alterações a bioenergia celular, quebra da membrana adipócita, assim iniciando um colapso. O laser faz com que a gordura saia da célula sendo depositada no espaço intersticial. Facilitando a liberação e rompimento da gordura. Os resultados são satisfatórios, pois esta técnica permite que em menor tempo ocorra extração da gordura, melhorando contorno corporal. Ocorre o rompimento parcial da célula adipócita e as células adiposas abriram um poro transitório após receberem o laser e a membrana celular perdeu seu teor de gordura. Obteve se resultados indicando que esta técnica facilita, por tanto a liquefação da gordura de forma aprimorada. O procedimento é realizado de forma extremamente segura, rápida e indolor. O laser atua por placas (pads) posicionadas sobre a região a ser tratada por onde passa a energia do laser. A duração da sessão varia de acordo com numero de regiões e tipo de adiposidade a serem tratados. As vantagens do tratamento com laser diodo é que pode ser utilizado em qualquer parte do corpo. Atua reduzindo o volume e modelando a área. Desencadeia uma reação natural à liberação de células de gordura, o processo não causa danos e as células permanecem intactas, obtendo-se assim bons resultados. Tratando de nutricosmético

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os ativos presentes possuem a missão de combater as carências nutricionais e a oxidação dos tecidos. Este produto está sendo apresentado com o propósito de melhorar o aspecto estético e a saúde. Podem ser associados aos tratamentos estéticos com a finalidade de aperfeiçoar os resultados. É através da seleção de ativos específicos para cada objetivo que torna o tratamento personalizado para cada necessidade do paciente. Há uma grande variedade de ativos que auxiliam nos tratamentos estéticos. Para o tratamento da gordura localizada foram selecionados os seguintes ativos theobromacacao, cavalinha, asiaticosídeo, citrusaurantium e silício orgânico. Palavras-chave: Laser de baixa intensidade (LLLT). Lipodistrofia. Nutricosmético. ABSTRACT The low-level laser as well as other long-term aesthetic treatments has gained a large space in the market for beauty and health, for providing results without the need for invasive and something that needs more care. However there is little credibility in its effectiveness in clinical level. Nutricosmetics is also gaining its space as it helps in the treatment and enables better results comes from the inside out, use only the nutricosmetics in turn has no intention significativos.O results of low level laser treatment is to treat localized lipodystrophy, so It is not indicated for obese. It can be accomplished in several regions. Localized Lipodystrophy is an accumulation of triglyceride may occur in specific regions causing an unsightly aparecência. Since the localized fat may be classified as soft fat, located in the subcutaneous tissue, and hard fat visceral origin regarded as a pathological fat. There are several devices to try eliminating localized fat of which, the devices for the treatment of localized fat have technologies that stimulate different metabolic interference on the adipose cell. You can obeservar some evidence in laser therapy, such as changes cellular bioenergy, breaking the adipocyte membrane, thus initiating a collapse. The laser causes the skirt fat cell being deposited in the interstitial space. Facilitating the release and breakdown of fat. The results are satisfactory, as this technique allows in less time fat extraction occurs, improving body contour. Is the partial disruption of adipocyte cell and fat cells opened a transitory pore after receiving the laser and the cell membrane lost its fat content. Results were obtained indicating that this technique facilitates, therefore the liquefaction of fat enhanced form. The procedure is carried out in highly secure, fast and painlessly. The laser works by plates (pads) positioned on the area to be treated through which the laser energy. The duration of the session varies according to number of regions and type of fat to be treated. The advantages of the treatment laser diode is that it can be used anywhere in the body. It acts by reducing the volume and modeling area. This initiates a natural reaction to the release of fat cells, the process causes no harm and the cells remain intact, thus obtaining good results. Trying to nutricosmetic assets present have a mission to combat nutritional deficien-

cies and oxidation of tissues. This product is being presented for the purpose of improving the aesthetic appearance and health. They can be associated with aesthetic treatments in order to optimize results. It is through the selection of specific assets for each goal that makes the personalized treatment to each patient’s need. There are a range of assets that assist in aesthetic treatments. For the treatment of localized fat were selected the following Theobromacacao assets, horsetail, asiaticosídeo, citrusaurantium and organic silicon. Key-works: Low level laser (LLLT). Lipodystrophy. Nutricosmetic. INTRODUÇÃO O ser humano sempre está cada vez mais em busca de tratamentos não invasivos. Com o cotidiano agitado a viabilidade de um tratamento que não requer o afastamento do trabalho e afazeres habituais estão ganhando um alto índice de clientes, mesmo que os resultados sejam em longo prazo. Com isso a modalidade de laser de baixa intensidade, para redução do volume do adipócito vem continuamente ganhando o interesse deste público. Vários outros mecanismos foram fornecidos com o objetivo de destruir o adipócito como infravermelho e ultrassom cavitacional. Recentemente, houve um grande aumento da aplicação do laser de baixa intensidade em diversas disfunções odontologias, neurológicas e oftálmicas o que prova ser uma opção terapêutica segura. Contudo ainda há pouca credibilidade na sua eficácia em nível clinico (Araújo, Andrade, 2015; Fonseca-Alaniz et al, 2007; Costa et al, 2014). Esta mesma adversidade se aplica aos nutricosméticos que apesar de estarem em evidência no Japão e Europa, ainda são de pouco uso no Brasil (Anunciatto, 2011). Sendo que o uso dos nutricosméticos tem como objetivo complementar o tratamento estético auxiliando para que os resultados sejam ainda mais promissores (Martinez, Rittes, 2010). O uso somente dos nutricosméticos por sua vez não apresenta resultados significativos (Cabral et al, 2012; Anunciatto, 2011). A lipodistrofia mais conhecida como gordura localizada é o acúmulo de triglicerídeos nos adipócitos que causa o aumento do volume da célula. O metabolismo local pode se mostrar mais lento, mais sem maiores transtornos (Borges, 2010). Este excesso de gordura pode existir mesmo em pessoas que não possuem um peso elevado, o que explica a presença do famoso culote mesmo em mulheres aparentemente magras (Garcia, et al, 2006). A irregularidade de deposição de triglicerídeos pode ser vista em flancos, abdômen, culote, interno de coxas, interno dos joelhos, dorso superior, sub-glútea e posterior do braço (Agnes, 2013). É uma disfunção estética que incomoda grande parte da população tanto feminina como masculina. Com base nestas informações pode-se sugerir que a terapia combinada do laser de diodo de baixa intensidade, reduza o volume das células adiposas e associada ao uso do nutricosmético home care, melhore o metabolismo local e a eliminação dos ácidos graxos e glicerol, auxiliando na perda de medidas. OBJETIVO Objetivo geral Avaliar a eficácia da terapia combinada do laser de diodo de baixa intensidade associada a nutricosméticos, na redução da lipodistrofia na região abdominal. Objetivos específicos Aplicação do LLLT na região abdominal sem associação de nutricosméticos Aplicação do LLLT na região abdominal associado a utilização de nutricosmético contendo (ativos). TECIDO ADIPOSO Estrutura O tecido adiposo conhecido como tela subcutânea, hipoderme ou simplesmente tecido gordo compõe o nosso corpo estando ligada a pele. Fisiologicamente possui características e função especifica no

organismo sendo parte importante da constituição corpórea. A pele é composta por duas camadas principais, a camada mais superficial de células epiteliais intimamente unidas, a epiderme, e a camada mais profunda, de tecido conjuntivo denso e irregular a derme. A derme está conectada com a fáscia dos músculos subjacentes, por uma camada de tecido conjuntivo frouxo, chamada tela subcutânea (Junqueira, Carneiro, 2008). Sendo que a epiderme é constituída por substratos, o estrato córneo, camada lúcida, camada granulosa, camada espinhosa e camada basal. A camada basal está conectada a derme o que possibilita que a mitose e a nutrição da derme alcancem os demais estratos até a superfície cutânea (Oliveira et al, 2013). De acordo com Borges (2010) a epiderme não apresente vasos sanguíneos, sua nutrição ocorre através de difusão de leitos presentes na derme. A tela subcutânea ou hipoderme não é considerada parte da pele, mas ela é importante porque fixa a pele nas estruturas subjacentes. Este tecido é formado de tecido conjuntivo frouxo, frequentemente tendo células adiposas depositadas entre as fibras o que lhe caracteriza como tecido adiposo. Em algumas regiões como no abdome e nas nádegas, o acúmulo de gordura no tecido subcutâneo pode ser muito amplo. A tela subcutânea também é suprida de vasos sanguíneos e terminações nervosas. O tecido adiposo é o maior depósito corporal de energia sob a forma de triglicerídeos (Junqueira, Carneiro, 2008; Borges 2010). O tecido adiposo possui distribuição generalizada pelo organismo envolvendo, ou mesmo se infiltrando, por quase todas as regiões subcutâneas, por órgão, vísceras e agrupamentos musculares, ameniza impactos e permite o deslizamento das fibras musculares. O tecido adiposo exerce a função de isolante térmico, proteção de órgão contra impactos e reserva de energia. A capacidade de armazenamento de energia está acerca de 200.000 a 300.000 kcal (calorias) em adultos não obesos (Yamashita et al, 2008). Porém em excesso pode prejudicar a saúde se acumulando e aumentando o peso gerando a obesidade debilitando o funcionamento de órgãos. Fisiologia do tecido Os adipócitos são as células perfeitamente adaptadas para armazenar os lipídios sem que comprometa sua integridade funcional. Possuem as ferramentas enzimáticas necessárias para a sintetização de ácidos graxos, processo denominado como lipogênese, e estocar tricilgliceróis (Meyer et al 2012; Fonseca et al, 2007) quando a oferta de energia é abundante, mobilizando-os através do processo de lipólise, quando há um déficit calórico (Yamashita et al, 2008). O sistema nervoso central é responsável pela regulação destes dois mecanismos de ação realizados pelo tecido adiposo pelo meio de transmissões neurais diretas ou indiretas, emitindo comportamentos de busca e ingestão alimentar. Outros sistemas reguladores como digestório e endócrino participam mediante os nutrientes e hormônios de acordo com as necessidades do momento, controlados pelo sistema nervoso autônomo. O sistema nervoso autônomo é ativado pela medula espinhal, tronco encefálico e hipotálamo. O hipotálamo é responsável por dois comandos denominados, simpático e parassimpático. Através destas duas divisões o sistema nervoso autônomo atua diretamente sobre o tecido adiposo (Elder et al, 2001). O simpático promove ações catabólicas, lipólise, via estimulação βadrenérgica que ativa a enzima lipase-sensível a hormônio (LHS). O parassimpático organiza as ações anabólicas por incrementar a secreção de insulina, aumentando a capitação de glicose e de ácidos graxos, lipogênese (Fonseca-Alaniz, et al. 2007). Lipólise é um processo pelo qual há a degradação de lipídios em ácidos graxos e glicerol. Para que isso ocorra os adipócitos sofrem uma transformação bioquímica, através de sinais químicos liberados pelo sistema nervoso simpático (SNS) (McArdle et al, 2011; Elder et al, 2001). Quando os sinais químicos são emitidos as células adiposas favorecem a quebra dos triglicerídeos em ácidos graxos livres e glicerol, os quais Estética Com Ciência

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Criolipólise são liberados para o interstício através das membranas celulares. Os ácidos graxos livres e glicerol serão metabolizados nas mitocôndrias, principalmente na matriz mitocondrial, e transformados em ATP, energia. Quando o sangue está com concentração de glicose abaixo do normal, ele recebe glicose do fígado resultante da quebra do glicogênio. O fígado, por sua vez, para manter seu nível de glicogênio estável, retira ácidos graxos do sangue, transformando-os em glicogênio. Quando o sangue, que teve os ácidos graxos removidos pelo fígado, chega até a pele, esta, quebra a gordura armazenada em seus adipócitos e a introduz no sangue sob a forma de ácidos graxos. Ativado pelo glucagon e ou adrenalina, sendo inibido pela Insulina (Yamashita et al, 2008). A lipogênese é o processo contrário da lipólise. Ao ingerimos carboidratos, estes são transformados em glicose, e esta, entra na corrente sanguínea. Quando a concentração de glicose depositada no sangue ultrapassa o seu limite máximo, seu excesso é removido pelo fígado, e este, o armazena em seu interior sob a forma de glicogênio. Diante disso, é correto afirmar que ao ingerirmos glicose, consequentemente aumentamos a concentração de glicogênio dentro do fígado. Por sua vez, quando em excesso, o glicogênio é quebrado pelo fígado tendo seu excedente eliminado no sangue e, consequentemente, a concentração de ácidos graxos na corrente sanguínea será aumentada (Elder et al, 2001;Souza et al, 2013). O excesso de ácidos graxos no sangue é removido pela pele, e esta, o armazenará dentro dos adipócitos sob a forma de gordura. Os fatores que influenciam a lipólise e a lipogênese são ingestão calórica, gasto energético, hormonal, psicológicos, sócio familiares e hereditários. Quando a capacidade de armazenamento do adipócito for saturada, hipertrofia adipocitária, o organismo iniciando o processo de adipogênese, ou seja, a síntese de novos adipócitos, células armazenadoras de gordura. Disfunção estética: Lipodistrofia Esteticamente os triglicerídeos podem se acumular em regiões especifica, onde há uma maior quantidade de células adiposas como em abdômen, flancos,culotes, internos de coxas, interno de joelhos, dorso inferior e dorso superior, sub-glutea e posterior de braços. Esta disfunção de depósito de gordura em certas regiões corpórea é conhecida como lipodistrofia localizada ou popularmente como gordura localizada. A gordura localizada pode ser classificada como gordura mole, localizada no tecido subcutâneo, e gordura dura de origem visceral considerado como uma gordura patológica (Garcia et al, 2006). Muitas vezes, a pessoa se encontra com o peso ideal, faz exercícios e tem uma dieta balanceada e ainda assim pode apresentar acúmulo de gordura em locais indesejados (Martinez, Rittes, 2010; Borges, 2010), atingindo homens e mulheres. Para eliminar a gordura localizada existem vários aparelhos que auxiliam no tratamento desta disfunção estética. Os aparelhos destinados ao tratamento da gordura localizada possuem tecnologias que estimulam diferentes interferências metabólicas sobre a célula adiposa. Sendo estes a lipólise, emulsificação do adipócito ou apoptose (Agnes 2013). Contudo cada aparelho realiza apenas uma dessas interferências sobre o adipócito, característica que diferencia um aparelho do outro. A lipólise é um processo fisiológico do organismo. Ao realizar uma atividade física há o gasto energético. Ocorre a liberação do hormônio adrenalina que ativa a enzima adenilciclase que aumenta a oxidação lipídica no músculo. Estimulando o processo de lipólise, afim, de biodisponibilizar energia (ATP) para a continuação da contração muscular na hora do exercício físico (Fonseca-Alaniz et al. 2007; Yamashita et al, 2008). Existem aparelhos que estimulam este processo fisiológico, sendo assim, a molécula de triglicerídeo armazenado no adipócito sofre a lise resultando em 3 (três) moléculas de ácidos graxos e 1(um) molécula de glicerol (Meyer et al, 2012; McArdle et al, 2011). São liberados para o interstício e captados pelo sistema linfático através de carreadores para os vasos sanguíneos. Na circulação sanguínea o ácido graxo é transportado para a mitocôndria do músculo por intermédio da al-

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bumina onde passa por um processo de β-oxidação para a síntese de ATP (energia). Já o glicerol é levado através da corrente sanguínea para o fígado e transformado em glicerol-3- fosfato para depois ser enviado para a mitocôndria e biodisponibilidade para a formação de ATP (energia) (Yamashita et al. 2008). Por isso a importância da prática da atividade física, associada ao aparelho que estimula o processo de lipólise, pois toda a energia que será liberada pelo aparelho precisa ser utilizada para que não seja novamente armazenada no adipócito. Nos aparelhos que causam a emulsificação da membrana do adipócito, ou seja, a ruptura da membrana da célula tem a liberação da molécula de triglicerídeo integra sem a separação de ácidos graxos e glicerol para o interstício. O triglicerídeo não possui utilização para a formação de energia (ATP), por isso é absorvido pelas outras células adiposas que não sofreram a emulsificação da membrana (Meyer et al. 2012; Garcia et al, 2007). Este processo gera a hipertrofia do adipócito e/ou hiperplasia adipocitária, formação de novas células adiposas, os triglicerídeos que não forem absorvidos podem entrar na circulação sanguínea aumentando o índice de colesterol ruim, LDL e VLDL (Agnes, 2013). Na tecnologia que causa a apoptose do adipócito é provocada por aparelhos em que expõem a célula a baixas temperaturas retirando o calor do adipócito e causando o seu congelamento. A célula adiposa perde suas propriedades e função de lipólise e lipogênese. A célula não consegue se nutrir e sobreviver, o organismo passa a reconhecê-lo como uma célula estranha, gerando um processo inflamatório e a eliminação das células por fagocitose através dos macrófagos, células do sistema linfático (Martinez, Rittes, 2010). Por ser uma tecnologia que envolve o processo de apoptose é necessário um intervalo de 90 (noventa) dias para ser realizada uma nova sessão no mesmo local, pois o organismo necessita de tempo para eliminar todas as células afetadas, sendo que a percepção da redução das medidas será de forma progressiva, não sendo instantâneo, ou seja, um tratamento em longo prazo. LASER DE DIODO DE BAIXA INTENSIDADE É natural do ser humano, se empenhar e procurar métodos para melhoria, visando melhor qualidade de vida. Pode ser observado que a cada dia diversas técnicas não invasivas são utilizadas visando à gordura subcutânea. Para atingir um efeito emagrecedor, que continua ganhando o interesse de médicos e pacientes. Estudos nos mostram que o laser de baixa potência tem uma especificidade para cada tecido, mas para que isso ocorra dependemos de três fatores, luz coerente, energia e comprimento de onda. Alguns mecanismos de fornecimento foram desenvolvidos para atingir a destruição de adipócitos. A capacidade do laser de diodo de baixa intensidade para reduzir o conteúdo de adipócitos e, consequentemente o seu volume, sem provocar danos nas células de tecidos vizinhos tem sido investigada por vários anos com foco na oportunidade de oferecer opções de contorno corporal não invasiva.( Araujo, Andrade, 2014). O mercado da estética tem sido preenchido com uma variedade de tratamentos para contorno corporal não-invasivo tecnologias, incluindo massagem a vácuo, rádio frequência, ultrassom, o congelamento de gordura e tecnologia de laser de baixa intensidade (LLLT – low level laser therapy). Os efeitos biológicos da LLLT em uma grande variedade médica, cirúrgico e terapêutico foram bem documentados por mais de 20 anos, com o foco recente em um tratamento adjuvante para a lipoplástia. Facilitando a remoção da gordura e uma recuperação em menor tempo para o paciente. Recentemente houve um aumento da aplicação de terapia com laser de Baixa Intensidade (LLLT – low level laser therapy) em vários transtornos e lesões neurológicas, odontológicas, oftálmicas, dermatológicas. O LLLT provou ser uma opção terapêutica segura e eficaz em estudos clínicos e histológicos, porém, ainda existe muito ceticismo em relação à eficácia desta modalidade em nível clínico (Jackson, et al. 2009). O laser para realizar o procedimento de lipoaspiração ou lipoplástia, é um feixe frio de diodo elétrico, com comprimento de onda de 65.5nm

irradiando o tecido adiposo 1.2, 2.4 e 3.6 j/cm2. A 2,4 e 6 minutos de exposição em cada área. Foi observados poros na membrana adipócita, um fenômeno interessante com a luz do laser. Assim pode se ver que não ocorre destruição do adipócito, e sim, a mobilização da gordura, o que permite uma boa condição da membrana celular. O uso do laser de diodo durante 6 minutos de radiação, após este período exibiu uma camada adiposa superficial menos definida, septo menos definido e um tecido adiposo muito mais coalescente. Confirmando uma alteração na densidade gordurosa e organização de ambas as gorduras, superficial e profunda (Jackson et al, 2009). Algumas evidências em crescimento supõem que a terapia com laser pode alterar a bioenergia celular, assim influenciando as propriedades funcionais e bioquímicas de forma intracelular, tendo efeito clínico diverso observável. O que permitiu a liberação do material graxo armazenado foi à quebra da membrana adipócita, assim iniciando um colapso. O laser faz com que a gordura saia da célula sendo depositada no espaço intersticial. Facilitando a liberação e rompimento da gordura. O trauma cirúrgico pode ser reduzido, pois com a extração da gordura facilitada evita se efeitos adversos como, por exemplo, equimoses e hematomas, assim proporcionando melhor recuperação ao paciente (Freeman et al, 2011) Os resultados são satisfatórios, pois esta técnica permite que em menor tempo ocorra extração da gordura, melhorando contorno corporal. O edema pós operatório, a dor e a licença médica são reduzidos. A equimose e fibrose pós cirurgia são reduzidas também. As alterações da gordura subcutânea profunda não podem ser atribuídas à fotoestimulação direta, estudos revelaram um efeito sistêmico associado com LLLT (low level laser therapy) em que células adjacentes não radiadas são estimuladas por meio de comunicadores intercelulares. Portanto, as alterações observáveis dentro das camadas subcutâneas profundas podem ser baseadas no efeito do sistema encontrado subseqüente ao LLLT. O comprimento de onda ideal, foi observado, através de pesquisas sobre matrizes moleculares eletricamente polarizadas de sistemas biológicos, ocorre a interação de milhões de moléculas, criando grandes vibrações. Mostrando que os componentes de uma matriz viva se comportam como uma molécula coerente enviando e recebendo sinais. Mecanismos semelhantes podem ser evocados para explicar os efeitos de terapia com laser de diodo de baixa intensidade (Araújo, Andrade 2011). Atualmente, este laser utilizado em lipoplástia foi adaptado para uso em clínicas estéticas se classificando como laser de uso estético. “O laser de diodo de baixa intensidade atua em um comprimento de onda especifico para a célula adiposa, preservando outras estruturas, como nervos, vasos sanguíneos e pele” (Costa, et al. 2014). Consiste na aplicação através de cinco cabeçotes de diodo de laser independentes, cada um com um scanner, emitindo luz de laser a 635 nm (vermelha) com cada diodo gerando saída de 17 mW. Através da intensidade obtemos diversas respostas biológicas, por possuir capacidade de modular o metabolismo celular. Sendo que são de extrema importância os parâmetros da luz de laser. Todos os resultados microscópicos mostram que, se há exposição ao laser, em tecido adiposo normal, aprece como um nodo em forma de uva. Depois de 4 minutos de exposição ao laser, há 80 por cento de ácidos graxos liberados das células adiposas, em 6 minutos de exposição ao laser, há 99 por cento de ácidos graxos foram liberados do adipócito (Neira, et al. 2002). Os ácidos graxos e gliceróis liberados pelo laser serão coletados pelo interstício para ser metabolizado em ATP, energia. Em várias aplicações de laser, estudos indicam uma redução maior da modulação celular é prontamente atingida utilizando dispositivos de baixa energia de laser. A formação do poro transitório induzida pelo laser ocorre exclusivamente no nível da membrana adipócita. Quanto maior a hidratação do tecido, mais profundo será o feixe de laser. Quando o tecido não é bem hidratado, o feixe não alcança a profundidade desejada e os resultados não são tão bons. Curiosamente, as intensidades maiores de luz de laser não atingem a mesma resposta biológica que dispositivos de baixa saída de energia atingem. Um alvo identificado com a terapia a laser é uma enzima altamente especializada, citocromo com oxidase, que desempenha

um papel crucial na biogenética da célula. ( Butituzzo et al, 2002). Estudos indicam que após a radiação de laser a 633 nm, o potencial de membrana mitocondrial e o gradiente de próton aumentam, causando alterações nas propriedades ópticas mitocondriais aumentando a taxa de troca de difosfato de adenosina/trifosfato de adenosina deixando mais elétrons disponíveis para a redução de di-oxigênio. Sua energia ideal pode ser vista quando, na reação metabólica em uma célula que não esteja conectada com uma resposta de luz, os fotoreceptores tomam parte. Após observar, percebe se que esta molécula assume um estado eletronicamente excitado, levando a efeitos biológicos mensuráveis. O laser de diodo de baixa intensidade tem ação na célula adiposa, permitindo que a gordura saia da célula. Foi observado o rompimento parcial da célula adipócita. Foram estudadas novamente, e as células adiposas abriram um poro transitório após receberem o laser e a membrana celular perdeu seu teor de gordura. Obteve se resultados indicando que esta técnica facilita, por tanto a liquefação da gordura de forma aprimorada. (Costa, et al. 2014). O tratamento com laser de diodo de baixa intensidade é indicado principalmente para redução de medida, redução de gordura, contorno corporal, redução de celulite e melhora da aparência da flacidez. Os mesmos pacientes submetidos no estudo científico foram avaliados através de hemograma. Para os exames realizados houve variação estatisticamente significativa para os resultados do HDL (redução) e LDL (aumento). Para os demais resultados, não ocorreram variações. A terapia com LLLT (low level laser therapy) está contraindicado para paciente com disfunção da glândula tireóide, colesterol elevado, gravidez, epilepsia, hipertensão não-controlada, arritmias cardíacas ou doenças cardíacas, marcapasso, histórico recente ou atual de câncer ou estar em tratamento com radioterapia ou quimioterapia, disfunção do fígado e/ou rins, fotossensibildade a luz 650-660nm, doenças auto-imunes e prótese de silicone no local da aplicação ( Araújo, Andrade 2011). O procedimento é realizado de forma extremamente segura, rápida e indolor. É totalmente externo, sem agulhas ou risco de queimaduras. O laser atua por placas (pads) posicionadas sobre a região a ser tratada por onde passa a energia do laser. A duração da sessão varia de acordo com numero de regiões e tipo de adiposidade a serem tratados. As vantagens do tratamento com laser diodo é que pode ser utilizado em qualquer parte do corpo tais como abdômen, flancos, glúteo, coxas, costas, braços, pescoço, região pubiana, entre outras. Atua reduzindo o volume e modelando a área. Com bons resultados na redução da gordura desde a primeira sessão. O laser de diodo de baixa intensidade também restaura a elasticidade da pele, melhorando o aspecto da celulite. O tratamento varia conforme a indicação, mais com apenas 8(oito) sessões em um mês, já se observa resultados satisfatórios. O número de sessões será determinado durante a sua avaliação pelo profissional que ira realizar o procedimento, e será baseado na área a ser tratada e nos seus objetivos. O tratamento pode ser realizado com 2(duas) sessões por semana, durante 4(quarto) semanas. Estudos clínicos independentes têm mostrado que é sem efeitos colaterais. O laser desencadeia uma reação natural à liberação de células de gordura, o processo não causa danos e as células permanecem intactas, obtendo-se assim bons resultados. Os lasers de baixa intensidade emitem um sinal químico nas células adiposas que vem a quebrar os triglicerídeos armazenados em ácidos graxos e glicerol, que serão liberados através das membranas celulares. O conteúdo adiposo (gordura) é então, transportado pelo corpo para os tecidos onde será feita a biodisponibilização e a queima da gordura. A membrana adipócita é ativada por concentrações clinicas, diferentes de AMP, que estimulam por sua vez, a lípase citoplasmática que aciona a conversão de triglicerídeos em ácidos graxos e glicerol, ambos os elementos que podem penetrar facilmente pela membrana celular (Neira, et al. 2002). Para observar esses resultados, uma exploração científica mais abrangente é necessária para obter uma compreensão melhor sobre o papel dos sistemas linfático e circulatório podem desempenhar na absorção dos triglicerídeos, ácidos graxos e outro material armazenado no adiEstética Com Ciência

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Criolipólise pócito liberados após a formação induzida por laser de diodo de baixa intensidade no poro transitório. Não se sabe neste momento se o poro transitório induzido por terapia a laser é resultado direto da expressão do gene supra-reguladas por meio da ativação do fator de transcrição, peroxidação lipídica por produção aumentada de superóxido ou um evento tipo exocitose (Jackson etal. 2009). Discutir os princípios básicos para contorno corporal é clinicamente significativa. Estudos mais abrangentes analisando os efeitos em longo prazo devem ser conduzidos. (Costa, et al. 2014). Indica se, uma investigação dos benefícios de longo prazo de melhor nutrição e exercícios estimulados por motivação positiva de redução de circunferência rápida deve ser realizada. Esforços combinados devem existir entre vários profissionais para educar o paciente de forma apropriada sobre a importância de escolhas saudáveis, as ferramentas de contorno corporal não- invasivas, como LLLT (low level laser therapy), pode desempenhar um papel vital no encorajamento de pacientes para aderirem mudanças no estilo de vida. NUTRICOSMÉTICO NO TRATAMENTO DA LIPODISTROFIA Também pode se contar com a atual crescente pela procura de produtos de alta tecnologia no segmento dos cosméticos, para incentivar à adesão de meios alternativos que melhoram a qualidade de vida. A indústria do setor investe milhões por ano em estudo para melhorar a qualidade, e a eficácia de seus produtos, visando não só tratar a parte externa contra efeitos ambientais, mas a interna também com suplementos alimentares, denominado de nutricosmético, a “pílula da beleza”, pois ajudam a retardar os malefícios endógenos e ambientais. “Os nutricosméticos são reconhecidos e autorizados pela ANVISA conforme a lei nº 8.234, de 17 de Setembro de 1991 sob o artigo 4º como prescrição de suplementos nutricionais, necessários a complementação da dieta” (Anunciato, 2011). Nutricosmético é o termo derivado da combinação do conceito de alimento, fármaco e cosmético, são cápsulas que contêm substâncias associadas, como vitaminas, minerais, carotenoides e flavonoides, cafeína entre outras (Correia, 2012). Os ativos presentes nos nutricosméticos possuem a missão de combater as carências nutricionais e a oxidação dos tecidos. Este produto está sendo apresentado com o propósito de melhorar o aspecto estético e a saúde (Gioia et al, 2007). A maior parte dos nutricosméticos usa em sua composição, substâncias que têm como finalidade suprir a falta de nutrientes que deixamos de ingerir, podendo assim, repor ao organismo por via oral (Pufol, 2011) através de cápsulas, líquidos e shakes. Contendo ativos específicos que faz a ligação entre a saúde e as propriedades do nutricosmético, assim melhorando a qualidade de vida do cliente. Os nutricosméticos podem ser associados aos tratamentos estéticos com a finalidade de aperfeiçoar os resultados, oferecendo um tratamento “in out” de dentro para fora. É através da seleção de ativos específicos para cada objetivo que torna o tratamento personalizado para cada necessidade do cliente. Esteticamente os nutricosméticos podem ser aderidos aos tratamentos para uso em clinica e home care. Por exemplo, em clinica pode-se fazer uso de chás lipolíticos ou shakes com ativos que aumentem o metabolismo para um tratamento de gordura localizada ou celulite antes do inicio das sessões e em home care com ativos antioxidades e silício para melhorar a sustentação da pele. Há uma grande variedade de ativos que auxiliam nos tratamentos estéticos. Para o tratamento da gordura localizada foram selecionados os seguintes ativos theobroma cacao, cavalinha, asiaticosídeo, citrusaurantium e silício orgânico. Theobroma cacao O cacau é a semente do cacaueiro, que tem o nome científico de Theobroma cacao, o cacau é um fruto alongado, amarelo e de casca dura, chegando a medir 20 cm de comprimento. Sua polpa é mucilaginosa, podendo ser branca ou rósea, e envolve sementes avermelhadas. O fruto, desde a polpa até as sementes, possui alto valor nutricional e muitos benefícios para a saúde. Seu cultivo sempre foi popular para obter as sementes e produzir o chocolate. No entanto, pode ser totalmente utilizada. A casca pode ser utili-

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zada in natura, ou também na forma de farinha, além de servir para a alimentação de bovinos, suínos, aves e peixes. Serve para o consumo alimentício, pode ser usada para produção de fertilizantes e álcool, e para a extração da pectina, utilizada na produção de geléias. A extração do cacau em pó e de sua manteiga é feita pela fermentação e processamento das sementes. A partir do cacau em pó, são fabricados os chocolates e muitas outras receitas como forma de substituição ao chocolate em pó, sendo mais nutritivo e contendo menos gordura. A polpa, que é a parte branca, pode ser usada no preparo de sucos diferentes, geléias, destilados, iogurtes, doces e sorvetes. A polpa do cacau tem fibras, glicose e sacarose que são energéticos, além de conter inúmeras vitaminas como as do complexo B e a niacina, que age nos músculos, no sangue e nos nervos. Os sais minerais ajudam na saúde dos ossos, a vitamina C fortalece o sistema imunológico, a vitamina A age diante da saúde da pele e dos ossos. As fibras ajudam com o bom funcionamento do intestino. O cacau tem ação antioxidante, previne câncer e auxilia em casos de depressão. O cacau ainda estimula a liberação de endorfinas e aumenta a disposição mental. Por conter flavonoides e triptofano, aumenta ainda a proliferação de neurônios. Além disso, concentra outras substâncias que dão a sensação de bem- estar, e ajudam no combate à ansiedade e depressão. Além disso, concentra outras substâncias que dão a sensação de bem-estar, e ajudam no combate à ansiedade e depressão. “O uso do cacau na alimentação humana remonta épocas ancestrais das Américas Central e do Sul” (Coe&Coe, 2013). A palavra cacao decifrada nos grifos maias tem sua origem no idioma Mixe- Zoque, do qual se deriva o idioma que ainda se fala hoje na região de Mezcalapa, que é o mesmo com poucas variações do idioma que o povo olmeca falava há 600 anos antes da era cristã” (Castellanos, 2014). O cacaueiro, cacahuacuahuitl na língua náhuatl, palavra composta de cacáhuatl, cacau (o fruto) e cuáuhuitl, árvore, era considerado pelos astecas uma planta sagrada. Os astecas acreditavam que o cacao era um presente do deus Quetzalcoatl. Os nativos mesoamericanos consideravam as sementes de cacau tão valiosas que as usavam como “moeda”; as unidades monetárias eram o countle, o xiquipil e a carga. “O nome chocolate deriva da bebida chamada xocolatl (na língua náhuatl: xococ, amargo e atl, água), utilizada pelos olmecas (1500400 a.C.), pelos astecas (1400 a. C.) e posteriormente pelos maias (600 a.C.)” (Hurst et al. 2002; Macleod, 2008; Paoletti et al. 2012). Os espanhóis aprenderam a apreciar o alimento xocolatl devido suas múltiplas qualidades, como o aumento da resistência física e prevenção às fadigas corporais 5. “Até hoje o chocolate é considerado um alimento de sabor inigualável, apreciado em todo o mundo por pessoas de todas as idades e consumido de muitas formas” (Efraim, 2004; WCF, 2014). “Apesar de ser um alimento ancestral, as propriedades nutricionais das amêndoas de cacau para o consumo humano são temas muito atuais” (Araujoet al. 2013; Lippi, 2009; Watson,Preedy,Zibadi, 2013). “Além de serem matéria-prima para a indústria chocolateira, as amêndoas de cacau também fornecem subprodutos para abastecer outros setores industriais como o farmacêutico” (Araujoet al. 2014). “São utilizadas para a elaboração de produtos como pastas e extração de gorduras (manteiga de cacau), além da exploração de compostos como flavonoides e alcalóides purínicos amplamente estudados” (Amores, Jiménez, 2007; Amoreset al. 2009; Amorim, 2011). O cacaueiro é uma planta perene, que atinge entre 5 a 10 metros de altura, possuindo um ciclo produtivo que pode ultrapassar os 100 anos, porém, relata-se que uma plantação comercial deve ter um ciclo produtivo em torno de 35 anos, com início da produção econômica a partir dos cinco ou seis anos após o plantio seminal (Batalha, 2009; Prado, Alonso, 2006; SUFRAMA, 2003).

O termo amêndoa se refere ao fato de a semente do cacau ter um alto teor de lipídios (cerca de 50 %), descrito na literatura como gordura ou manteiga de cacau (Villar Del Fresno, Ortega, 2005). A manteiga de cacau é importante para as indústrias alimentícias e farmacêuticas /cosméticas (Codiniet al. 2004). O endosperma da amêndoa, fragmentado na forma de nibs, que é processado pela indústria para a obtenção da manteiga de cacau, da torta e do pó de cacau utilizados para fabricação de chocolate, doces, confeitos e massas A mucilagem (polpa) que reveste as sementes nos frutos de cacaueiros é essencial para fermentar as sementes, pois é durante a fermentação que ocorre a morte do embrião e transformações químicas dos cotilédones, possibilitando a secagem e o armazenamento das amêndoas. A polpa também é importante para a indústria alimentícia porque são ricas em açúcares, sendo utilizados na fabricação de geleia, vinho, licor, vinagre e suco (SUFRAMA, 2003). Em um estudo clínico os efeitos da suplementação de bebidas contendo cacau em pó em duas concentrações de flavonoides foram avaliados em um estudo conduzido por Heinrich et al. (2006b). Para isso, dois grupos de mulheres saudáveis foram formados da seguinte maneira. Tabela 1 - Grupos de tratamento e formulas avaliada.

Fonte: Heinrich et al. 2006. A quantidade de cacau em pó determinada foi dissolvida em 100 ml de água e ingerida diariamente durante 12 semanas. Após este período, não foram observadas mudanças significativas no grupo baixa dose de flavonol. Entretanto, para o grupo que recebeu dose elevada, os resultados foram: Redução de 25% no eritema induzido por UV; Aumento de fluxo sanguíneo cutâneo e subcutâneo; Aumento de densidade e hidratação cutânea; Redução da TransepidermalWaterLoss (TEWL); Redução da rugosidade e descamação da pele. A ingestão oral de flavonóis do cacau contribui para a fotoproteção endógena, melhoram a circulação sanguínea e afetam variáveis cosmeticamente importantes como superfícies cutâneas e hidratação (Heinrich et al., 2006b). A fim de comparar os efeitos fotoprotetores da ingestão diária de dois tipos de chocolates, um especialmente desenvolvido preservando um elevado teor de flavonóis e outro chocolate comum, com baixo teor. Williams, Tamburic e Lally (2009) conduziram um estudo que contou com a participação de 30 voluntários saudáveis, que consumiram 20g de um dos dois chocolates diariamente, durante 12 semanas. De acordo com os resultados, no grupo que recebeu chocolates com elevado teor de flavonóis, o valor médio da DEM atingiu valores superiores ao dobro após 12 semanas de consumo de chocolate, enquanto que no grupo de baixo teor de flavonóis, o valor da DEM permaneceu sem mudanças significativas, mostrando que o chocolate convencional, ou seja, o de baixo teor de flavonóis, não apresenta efeitos fotoprotetores significativos. Cavalinha A cavalinha caracteriza-se por ser uma planta espontânea, medindo de 10 a 30 centímetros de altura, não possui flores e desta forma também não possui sementes. Sua reprodução é feita através dos esporos contidos nos esporângios, situados na base de pequenos escudos agrupados numa espécie de espiga terminal (Amores et al, 2007). Outra característica marcante é a sucessão de dois tipos de caule na mesma planta, sendo um deles avermelhados e curtos, sem clorofila. Brotam no início da primavera, apresentando na extremidade a espiga produtora de esporos e murcha quando terminada a sua função (Lorenzi, Matos, 2008). O segundo tipo de caule são os denominados caules estéreis, consi-

derados como a única parte medicinal da planta e caracterizados por serem ramificados, altos, verdes e divididos em segmentos separados por nós. São os seus rizomas que dão origem aos dois tipos de caule, as folhas são em forma de agulhas emendadas e é nativa da Europa. Os caules estéreis são colhidos durante todo o verão. “Depois de cortados, secam rapidamente à sombra ou em estufas à temperatura de 40ºC. Medicinalmente a espécie E.giganteum é aplicada em substituição a E. Arvense na América do Sul, pois suas aplicações terapêuticas são similares” (Lorenzi, Matos, 2008). As indicações e ações farmacológicas são indicadas na astenia, convalescença, anemia, consolidação de fraturas, reumatismo, osteoporose, prevenção da arteriosclerose, como diurético, sendo então utilizada nas infecções geniturinárias (cistite, ureterite, uretrite e urolitíase), gota, hipertensão arterial, edemas e sobrepeso acompanhado de retenção de líquidos (Correia, 2012). A abundância de sais de silício confere propriedades remineralizantes e contribui na manutenção do tecido conjuntivo, estimulando a biossíntese das fibras de colágeno e de elastina, pelos fibroblastos, (Pujol, 2011; Gioia et al, 2007) aumentando desta forma a elasticidade dos tecidos. Mantém também as paredes elásticas das artérias exercendo uma comprovada ação antiateromatosa contra a deposição lipídica, sobretudo na artéria aorta, diminuindo os níveis de LDL colesterol (Anunciatto, 2011). Portanto, a Cavalinha regulariza a elasticidade e a resistência dos vasos sanguíneos. Pela abundância de taninos, possui propriedade adstringente, antidiarreico, hemostático, promovendo vasoconstrição local e cicatrizante. As saponinas atuam como coadjuvante no tratamento da acne. Deve-se recordar que o silício contribui para a formação dos glicosaminoglicanos, elementos vitais para o metabolismo e desenvolvimento dos ossos e cartilagens (Batituzzo et al, 2002). Por outro lado, os sais de potássio abundantes somados a ação da equisetonina, flavonóides e o ácido gálico proporcionam um sinergismo como diurético suave, sendo assim utilizado em tratamentos de hipertensão arterial e terapias de emagrecimento coadjuvantes. Experimentalmente tem se comprovado que a Cavalinha proporciona um efeito que retarda o crescimento de células neoplásicas e sobre a difusão de metástases. Suas contra-indicações são os primeiros estudos sobre a toxicidade da cavalinha. Foram realizados em animais como cavalos e outras espécies domésticas, observando-se em princípio falta de coordenação motora, perda de peso, pulso lento, hipotermia e ocasionalmente diarreia. Estes efeitos foram observados quando a cavalinha era consumida em altas quantidades e especialmente por animais jovens (Embrafarma, 2012). A cavalinha apresenta os seguintes princípios tóxicos: tiaminase (destrói a vitamina B1), alcalóides (palustrina) saponinas (equisetonina) e ácido aconitínico (Gioia et al, 2007; Lorenzi, Matos, 2008). Recomenda-se a administração de tratamentos curtos, o uso como diurético na presença de hipertensão ou cardiopatias deve ser somente feito sob cuidados médicos. Sua posologia em extrato seco é de 400 a 1000 mg/dia, em três doses, em póde 0,5 a 1 g, duas vezes ao dia (Embrafarma, 2012). Asiaticosídeo Já o asiaticosídeo é obtido da planta inteira de centella asiática, que contém saponinas (asiaticosídeo, ácido asiático e ácido madecássio), flavonóides, óleo essencial e alxalóides. Têm um efeito sobre os edemas de origem venosa orientam o tratamento das celulites localizadas, favorece o processo de cicatrização e age sobre fibroses de várias origens e apresenta certa ação anti-inflamatória. O asiaticosídeo tem ação antibiótica e age como cicatrizante de feridas na pele. O triterpeno da centella asiática atua seletivamente no sistema reticuloendotelial. Trabalhos realizados com asiaticosídeo demonstram uma redução da tendência de esclerose dos fibroblastos e dos focos celulíticos comparado com grupo controle (Batituzzo, 2002). Melhora a circulação de retorno amenizando edemas. Tem ação eutrófica para o tecido conjuntivo e normalizador da circulação venosa de retorno. Com relação à farmacocinética, estudos em ratas observaram a biodisponibilidade e o metabolismo do asiaticosídeo utilizando marcadores radioisótopos. O asiaticosídeo é hidrolisado pela microflora do intestino grosso em ácido asiático. Em torno de 90% do ácido asiático é excretado nas fezes (36% na forma de glucoronato pela bíEstética Com Ciência

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lis), 2,1% na urina, 1,1% pela respiração e 2,6% permanecem nos tecidos ao longo de seis dias (Embrafarma, 2011, Garcia et al, 2006). Ele pode ser utilizado no tratamento de celulite, úlceras varicosas, hemorroidas e afecções de natureza circulatória, devido à sua propriedade bioativante, melhorando a circulação periférica. Indicado por via oral em doses de 20 a 60 mg/dia ou de 0,1 a 0,5% em cremes, loções e géis. Pode ser utilizado como interações com algumas drogas antiinflamatórias como a dexametasona e fenilbutazona apresentaram ação antagonista ao asiaticosídeo na cicatrização de feridas (Embrafarma, 2011). Ainda não foi relatada a intensidade e a freqüência das reações adversas, sendo contraindicada em caso de gravidez, lactação, hipersensibilidade. A centella ou outras plantas da família Apiaceae (Umbeliferae), também são contraindicadas para pacientes com gastrite ou úlcera (Anunciatto, 2011). Citrusaurantium O citrusaurantium é muito importante para o tratamento da obesidade, pois a queima de calorias é um processo metabólico natural do nosso organismo, porém, este processo torna-se prejudicado quando as pessoas envelhecem ou acumulam grande quantidade de gorduras. O citrus aurantiumou advantra Z, obtido da laranja amarga pode agitar o ritmo do seu organismo. O citrus aurantiumé uma planta originária da ásia extraído da laranja amarga, acelera o metabolismo, promovendo uma maior queima de gordura. O citrus aurantium possui uma substância chamada sinefrina que ativa o metabolismo através dos receptores existentes nos tecidos gordurosos (Linck et al. 2006) . Quem faz exercício pode se beneficiar em dobro, pois, além da queima de gordura, gera mais energia e estimula a liberação de adrenalina. Com todo esse estimulo, você melhora o desempenho e ganha mais massa magra, desde que seu treino inclua sessões de musculação (McArdle et al, 2011). Apesar de ter uma ação próxima à da efedrina (Ephedrasinica, também conhecida como Ma Huang) proibida por acelerar os batimentos cardíacos e a pressão arterial, aumentando o risco de insônia, nervosismo, infarto e derrame, sendo assim o citrus é mais seguro (Gioia et al, 2007). Ele se liga a receptores encontrados no tecido gorduroso, ativando o metabolismo e a queima de gordura sem interferir no sistema cardiovascular (Yamashita et al, 2008). Outra explicação para a substância ajudar a definir a musculatura, é deixar os aminoácidos mais acessíveis para a formação da proteína, indispensável para a construção e manutenção dos músculos. O citrusaurantium também tem propriedade digestiva, melhorando a absorção dos nutrientes e protege o estômago. Sendo indicado para melhorar a queima de gordura e o desempenho físico durante exercícios aeróbicos através da liberação de energia das reservas de gordura (Sousa et al, 2013). O extrato de citrusaurantium é indicado em dietas de emagrecimento e para a prática de exercícios físicos como energético. Possui efeito diurético, digestivo e protetor do estômago e desintoxicador do fígado, sem relatos de efeitos colaterais. O uso do extrato de citrusaurantium não está recomendado para hipertensos, grávidas, lactantes, diabéticos e pessoas em tratamento com inibidores de MAO (monoaminoxidase). Silicio orgânico O silício é o segundo elemento químico mais abundante na crosta terrestre e é considerado um dos doze elementos principais na composição dos organismos vivos. Foram realizados estudos dos quais pode se observar a importância do silício para a saúde, principalmente com relação à produção de colágeno, já que é indutor da síntese de colágeno (Dias, 2013). O silício orgânico tem ação sobre atividades biomecânicas e de sustentação do tecido conjuntivo. O que faz com que seja indicado para suplementação sistêmica e/ou tópica, proporcionando ação benéfica para o metabolismo mineral e para saúde. Proporciona diversos benefícios, como sua necessidade para a formação de colágeno dos ossos e dos tecidos conectivos, bem como para manter a saúde das unhas, pele e cabelos. Também melhora a absorção de cálcio, mantém a flexibilidade de artérias e atua na prevenção de doenças cardiovasculares (Pujol, 2011).

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É um elemento que é constituído dos complexos de proteínas e glicosaminoglicanos, sendo integralmente ligado aos tecidos conectivos e seus componentes, apresentando importante função estrutural. Foi observado que o silício influência o colágeno, em diferentes estágios da formação óssea, desde as enzimas envolvidas na síntese de colágeno, a deposição do colágeno (Sousa et al, 2013). “O silício por tanto vai auxiliar na flexibilidade e elasticidade da pele, por aumento da síntese de colágeno. Além de favorecer a hidratação, deixando também fortalecidos unhas e cabelos” (Oliveira et al. 2013). Atua também nos processos de consolidação de fraturas, osteoporose, déficit de crescimento, cicatrização de feridas, queimaduras, eczemas, arteriopatias e inibe os efeitos nocivos do alumínio no organismo. A deficiência do silício pode causar doenças degenerativas, incluindo o mal de Alzheimer e os processos de envelhecimento dos tecidos (Dias, 2013). Sendo assim, sugere se que a suplementação sistêmica e/ou tópica do silício seja benéfica para o metabolismo mineral e para saúde, porém há necessidade de mais investigações, com metodologia adequada, para fortalecer sua utilização clínica. Com base nos benefícios proporcionados de cada ativo descrito acima, foram associados em uma formulação nutricosmética com o objetivo de auxiliar o metabolismo fisiológico, na expectativa de otimizar a perda de medidas na região do abdômen, estimulada pelo laser de diodo de baixa potência. MATERIAIS E MÉTODOS Foi observado em um estudo com a participação de 9 indivíduos(pacientes) do sexo feminino, sendo que os critérios de inclusão foram assinatura do termo de consentimento livre esclarecido, apresentar lipodistrofia na região do abdômen, não se enquadrar entre as contraindicações do uso do laser de baixa intensidade como hipertireoidismo, colesterol elevado, gravidez, epilepsia, hipertensão não-controlada, arritmias cardíacas ou doenças cardíacas, marcapasso, histórico recente ou atual de câncer ou estar em tratamento com radioterapia ou quimioterapia, disfunção do fígado e/ou rins, fotossensibildade a luz 650-660nm, doenças auto-imunes e prótese de silicone no local da aplicação, não havendo necessidade de alterações dos hábitos cotidianos; com idade entre 25-50 anos. Os participantes foram divididos em 2 grupos. G1 contendo 5 mulheres que se comprometeram a fazer uso oral de nutricosmético que possui em sua formulação os seguintes ativos: cavalinha 200mg, asiaticosideo 20mg, theobroma cacao 200mg citrus arantium 100mg, silício orgânico 20mg. Foram orientadas a tomar 1 dose que correspondia a 2 cápsulas por dia durante 30 dias associado a terapia com I-lipo 2 vezes por semana. G2 contendo 4 mulheres que se comprometeram a realizar a sessão com I-lipo 2 vezes por semana sem uso de nutricosmético associado. Ambos os grupos realizaram 10 sessões de I-lipo. Utilizamos a aplicação do equipamento l-lip, sendo que as sessões tiveram duração de 10 minutos por região e o aparelho possui 4 pads. O abdomem de cada participante foi dividido em duas partes, ou seja, 10 minutos por cada região, resultando em um tempo total por sessão de 20 minutos. O método escolhido para avaliação da perda de medidas foi o registro fotográfico e perimetria abdominal conforme o seguinte padrão: sobre a cicatriz umbilical, 5 centímetros acima da cicatriz e 5 centímetros abaixo. O nutricosméticos foi associado ao tratamento, pois maior parte dos ativos possui em sua composição, substâncias que têm como finalidade suprir a falta de nutrientes que deixamos de ingerir, podendo assim, repor ao organismo por via oral. Ativos específicos que fazem a ligação entre a saúde e as propriedades do nutricosmético com a missão de combater as carências nutricionais e a oxidação dos tecidos, assim melhorando a qualidade de vida do paciente (Anunciato, 2011; Correia, 2012). RESULTADOS E DISCUSSÃO Ao termino do estudo todas as voluntarias foram submetidas à pesagem e perimetria da circunferência do abdômen. Ambos os grupos avaliados reduziram suas medidas, porém foi observada uma perda maior em algumas pacientes do que em outras, independente do grupo participante. No G1 as paciente mantiveram uma media de perda

de centímetros em torno de 3.11 enquanto que o G2 apresentou uma média de 2.79. Durante o tratamento o G1 relatou o aumento da eliminação de urina e na 2ª sessão relataram perceber diferença em vestimentas como indicio de que haviam perdido medidas com relação ao cotidiano seguiram normalmente sem nenhuma alteração com relação ao funcionamento intestinal ou alimentício. O G2 não apresentou nenhuma diferença ou sintoma durante o estudo, sendo que também relataram sentir a perda de medida logo na 1ª semana de tratamento.

Tabela 2 - Medidas obtidas nos diferentes sítios de mensuração na 1ª e na 10ª sessão, antes (1ª sessão) e depois (10ªsessão) de realizar o aparelho I-Lipo (laser de diodo de baixa intensidade). Grupo G1 com associação de nutricosmético.

Imagem 1 - Antes e nutricosmético de uso depois. Voluntária do G1 – grupo com associação de oral por 30 dias e laser de diodo de baixa intensidade 10 sessões realizados 2 vezes por semana.

G1=grupo com associação de nutricosmético cápsulas de uso oral diário durante 30 dias Dif=medida da 10ª Sessão - 1ª Sessão Fonte: Estudo observado na Clínica Dra Erika Sakata, 2015. Imagem 2 - Antes e depois. Voluntária do G2 – grupo sem associação de nutricosmético. Uso de laser de diodo de baixa intensidade 10 sessões realizados 2 vezes por semana.

Tabela 3 - Medidas obtidas nos diferentes sítios de mensuração na 1ª e na 10ª sessão, antes (1ª sessão) e depois (10ªsessão) de realizar o aparelho I-Lipo (laser de diodo de baixa intensidade). Grupo G2 sem associação de nutricosmético.

Fonte: Estudo observado na Clínica Dra Erika Sakata, 2015.

Imagem 3 - Antes e nutricosmético de uso depois. Voluntária do G1 – grupo com associação de oral por 30 dias e laser de diodo de baixa intensidade 10 sessões realizados 2 vezes por semana.

G2=grupo sem associação de nutricosmético, ação apenas do laser por 10 sessões. Dif=medida da 10ª Sessão - 1ª Sessão Fonte: Estudo observado na Clínica Dra Erika Saka-

ta, 2015.

Com base nos resultados obtidos é possível afirmar que o laser de baixa intensidade tem ação efetiva na redução da circunferência Estética Com Ciência

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do abdômen, mantendo- se uma regularidade de 2 sessões por semana, mesmo sem a associação de outras terapias ou atividade física. O grupo em que foi associado o nutricosmético apresentou uma perda maior de medidas, porém não foi um valor muito significativo que nos possibilite afirmar que a associação seja mais eficaz. Assim, o tratamento em conjunto com dieta e exercícios apropriados oferece a capacidade para remodelação significativa a longo prazo de áreas anatômicas escolhidas. Quanto ao uso de nutricosméticos, pode se perceber a falta de comprovação da eficácia, pois são raros os artigos encontrados sobre este tema. Até o presente estudo não foram possíveis encontrar referências que comprovassem o seu uso em estudo randomizado. Com a elevada procura destes produtos, os nutricosméticos, correspondem que se trata de um mercado altamente dinâmico com lançamentos de novos produtos a velocidade acelerada. No entanto, existe evidência escassa que comprove os efeitos destes suplementos (Correia, 2012). Sugere-se a condução de um estudo em longo prazo e com maior volume de participantes para se concluir sua real eficácia com relação à associação de terapias. Um acompanhamento pós-estudo seria importante para observar a manutenção dos resultados obtidos. CONCLUSÃO Pode observar que existe uma eficácia da terapia do laser de diodo de baixa intensidade mesmo associado ou não ao nutricosmético, na redução da lipodistrofia localizada. Já que os indivíduos do grupo de tratamento demonstraram uma redução geral na circunferência total em todos os locais tratados da região de abdômen. O uso do laser de diodo durante 6 minutos de radiação, após este período exibiu uma camada adiposa superficial menos definida, septo menos definido e um tecido adiposo muito mais coalescente. Confirmando uma alteração na densidade gordurosa e organização de ambas as gorduras, superficial e profunda. Após realização de pesagem e perimetria pode se observar que ambos os grupos avaliados reduziram suas medidas, porém foi observada uma perda maior em algumas pacientes do que em outras, independente do grupo participante. Com base nos resultados obtidos é possível afirmar que o laser de baixa intensidade tem ação efetiva na redução da circunferência do abdômen, mantendo uma regularidade de 2 sessões por semana, mesmo sem a associação de outras terapias ou atividade física. O grupo em que foi associado o nutricosmético apresentou uma perda maior de medidas, porém não foi um valor muito significativo que nos possibilite afirmar que a associação seja mais eficaz. Um acompanhamento pós-estudo seria importante para observar a manutenção dos resultados. Concluindo que a terapia com laser de baixa intensidade pode reduzir as medidas gerais da circunferência de regiões especificamente tratadas. REFERÊNCIAS Agne JE. Eletrotermofototerapia. 2ed. São Paulo: Santa Maria; 2013. Amores F, Jiménez J. Aspectos de lacalidad de caco. Equador: INAP; 2007. p.1–3. Amores F, Palacios A, Jiménez J, Zhang D. Entorno ambiental, genética, atributos de calidad y singularizacióndelcacao em elnor oriente de laprovincia de esmeraldas [monografia onthe internet]. Equador: INIAP; 2009 [cited 2015 mar 29]. Available from: http://www.procitropicos.org.br/portal/newbb/dl_attachment. php?attachid=1282567199&post_id=29. Amorim GM. Fermentação de farelo de cacau por Aspergillusniger para obtenção de lipase e biomassa para alimentação animal. [dissertação (Mestrado em Engenharia de Alimentos)]. Itapetinga: Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia; 2011. Anunciato TP. Nutricosméticos. [dissertação (Mestrado em ciências)]. São Paulo: Faculdade De Ciências Farmacêuticas De Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo; 2011. Araújo J, Andrade L. Redução de adiposidade localizada com laser de diodo de baixa intensidade: Experiência no consultório [monografia onthe internet]. São Paulo: Instituto Superior de Medicina, Faculdade de Cinências Médicas de Minas Gerais;2014 [cited2015Jun07]. Av.lablefrom:http://pt.slideshare.net/drajaninearaujo/monografia-ilipo-38434065. Araujo QR, Gattaward JN, Almoosawi S, Silva MGC, Dantas PAS,et al. Cacao and human health: From head to foot a review. Crit Rev Food SciNutr. 2013 ago: 1-38. Araujo QR, et al. Cocoa Quality Index: A proposal. Food Control.2014; 46(84).[cited2015 mar20]. Availablefron: http://www.cocoaconnect.org/sites/default/files/publication/Cocoa%20Quality%20Ind ex_1.pdf. Batalha PG. Caracterização do cacau catongode São Tomé e Príncipe. [dissertação (Mestrado em engenharia de alimentos)]. Lisboa: Instituto Superior de Agronomia, Universidadade Técnica de Lisboa; 2009.

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