Edição 4

Page 1

Diebold Brasil Magazine

Ano 1 |Edição 4 | Novembro de 2010 Uma publicação

“VEJO NAS REDES SOCIAIS UMA OPORTUNIDADE ÍMPAR PARA O BANCO CONHECER O QUE PENSAM E O QUE FALAM OS CLIENTES E NÃO CLIENTES E TIRAR MUITO PROVEITO DISSO” Laércio Albino Cezar, Vice-Presidente Executivo e CIO do Bradesco, confirma em entrevista exclusiva a sua constante preocupação em se antecipar às necessidades e aos anseios dos clientes e revela a visão do banco sobre os assuntos mais discutidos nas rodas tecnológicas do mercado bancário

SUSTENTABILIDADE

HOBBY

SERVIDORES

Companhia lança revitalização de ATMs e meio ambiente agradece

Símbolo de liberdade, motos continuam seduzindo gerações

Servidores Diebold atendem às demandas corporativas e socioambientais


Do projeto ao descarte responsável. Para a Diebold, uma solução só é completa quando abrange tudo isso.

Saiba mais sobre as soluções Diebold:

Imagens meramente ilustrativas

www.diebold.com.br

A Diebold, líder em automação bancária no Brasil e a principal fornecedora de urnas eletrônicas para as eleições nacionais, dedica-se ativamente ao planeta. Desde 2008, possui um programa de revitalização e reciclagem de equipamentos. De lá para cá, já revitalizou mais de 7 mil ATMs, destinou corretamente 23 mil ATMs e 82 mil urnas eletrônicas, totalizando 17 mil toneladas de equipamentos desmontados. Em nosso leque de soluções, essa é uma das que mais nos orgulham.


EDITORIAL

Arnaldo Pereira

ESPÍRITO INCANSÁVEL

É muito bom ser portador de boas

é feito a quatro mãos. Laércio Albino

parceria com o Tribunal Superior

notícias. Como última edição do ano,

Cézar, VP Executivo e CIO, fala, entre

Eleitoral (TSE), passando também a

queremos aproveitar para anunciar

outros assuntos, sobre uma equipe que

fornecer os serviços de manutenção

um fato extremamente relevante: tudo

o banco mantém e que está sempre

das urnas eletrônicas em todo o País.

indica que 2010 será o melhor ano da

em busca das melhores soluções

história da Diebold no País. Tivemos,

para os correntistas e para o banco.

em 2008, um crescimento acentuado

Toda essa dedicação do Bradesco

e uma performance incrível em todos

ajudou a aperfeiçoar os mecanismos

os sentidos e achávamos difícil repetir

de segurança e biometria que

essa façanha, mas conseguimos. Os

encontramos nas suas ATMs. Nada é

detalhes de como isso se tornou possível você poderá conferir na próxima edição da revista, mas já vamos deixar aqui registrado nosso agradecimento e reconhecimento a esse fortíssimo time brasileiro que voltou a se superar. Parabéns e obrigado! Essa edição é especial também porque destaca um dos nossos maiores parceiros de tecnologia, o Bradesco. Tudo o que entregamos para o banco

commodity por lá e nem poderia ser. É realmente uma instituição admirável e um celeiro de inovação. Temos ainda assuntos relevantes como nossa nova oferta de revitalização de ATMs. Trata-se de uma séria disposição da companhia em contribuir com as políticas de sustentabilidade de seus clientes. Na seção Negócios, falamos sobre os servidores que estamos entregando para o Banco do Brasil e sobre como pudemos ampliar nossa

Tivemos, ainda, a chance de comemorar os 25 anos de empresa no Brasil, e também 25 anos de trabalho na empresa de seis talentosos colaboradores da Diebold. Eles começaram junto com a Procomp, em 1985, e permanecem fiéis e sempre motivados até hoje. Eles representam bem o espírito incansável da Diebold. Tomara que você também tenha vivido um excelente 2010 e possa celebrar e se alegrar agora no final de mais esse ano! ABRAÇOS, JOÃO ABUD JUNIOR PRESIDENTE DIEBOLD BRASIL


6 11 14 20 28 30 Negócios

Banco do Brasil terá servidores Diebold

Serviços

Nova oferta estimula reutilização de ATMs

Tecnologia

Biometria – caminho sem volta

Entrevista

Laércio Albino Cézar, VP e CIO do Bradesco, fala sobre a evolução e o futuro dos canais de atendimento

Serviços

Companhia assume contrato de manutenção das urnas eletrônicas

Artigos

Professora Elza Veloso fala sobre a responsabilidade individual na gestão da carreira

Hobby Paixão por velocidade e aventura

Notas Prata da casa – 25 anos depois

Socioambiental Vida saudável e responsabilidade social

Diebold pelo Mundo América Latina intensifica uso da automação bancária

Produto Criando produtos inéditos, em tempo recorde


Diebold Brasil Presidente

João Abud Junior

Vice-pressidente de Marketing e Vendas

Juarez Sant’Anna

Vice-presidente de Operações

Antonio Galvão

Vice-presidente de Tecnologia

Carlos Pádua

Endereço

Avenida Dr. Gastão Vidigal, 2.001 Vila Leopoldina – São Paulo – SP 05314-000 – Tel.: (011) 3643-3000 www.diebold.com.br

Diebold Brasil Magazine é uma publicação trimestral da Diebold Brasil dirigida aos seus clientes, parceiros e colaboradores. Coordenação Geral Revisão Produção de Conteúdo

David Melo, Gerente de Marketing & Comunicação Elaine Dellaflora, Analista de Marketing GAD Comunicação www.gadcom.com.br (011)3846-9981

Jornalista Responsável Fotos Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica Tiragem

Mônica Vendrame – MTB 24.632 Arnaldo Pereira DPTO. www.dpto.com.br 4.500 exemplares


GARCIA – Clientes jå recebem servidores com pacote de software instalado e testado

Arnaldo Pereira

6|7 DIEBOLD Brasil Magazine


Negócios

COMPANHIA INVESTE NO DESENVOLVIMENTO DE SERVIDORES E VENCE PREGÃO DO BANCO DO BRASIL

O

consumidor final dificilmente encontrará um PC da marca Diebold para comprar em um grande magazine, mas colaboradores dos maiores bancos do País já estão acostumados a utilizar estações de trabalho da companhia. “A Diebold fabrica PCs e servidores há mais de 15 anos e já forneceu computadores para grandes projetos de inclusão digital do governo e para dezenas de bancos e empresas. Agora, estamos trabalhando para ganhar importantes fatias desse segmento no mercado, dentro e fora do nicho de automação bancária”, afirma Juarez Sant’Anna, vice-presidente de Marketing e Vendas da Diebold Brasil. O discurso do executivo é baseado em ações concretas da área de PCs da empresa. Por exemplo, todos os servidores da Diebold são fabricados obedecendo as mais importantes normas desse mercado, como a RoHS, que restringe o uso de substâncias nocivas ao meio ambiente, como chumbo, mercúrio, cádmio, cromo hexavalente etc. Além disso, a companhia já conquistou certificações, como a Microsoft HCL Cluster – específica para servidores cuja montagem garanta uma melhora significativa na disponibilidade

da máquina – e a certificação 80 Plus, que proporciona economia no consumo de energia. Toda essa preocupação com o meio ambiente, a eficiência energética e, no final, com a produção de máquinas mais potentes faz da Diebold uma fornecedora diferenciada, especialmente pelo seu custo-benefício. O mais recente negócio fechado pela empresa foi a venda de 2.500 servidores para o Banco do Brasil. A compra foi realizada através de pregão eletrônico na modalidade de registro de preço. Isso significa que outros órgãos do governo poderão aderir a essa ata e adquirir os mesmos equipamentos. Na fase de proposta, a empresa concorreu com a Dell, a HP e a IBM. Segundo Sant’Anna, o banco está adquirindo os servidores para equipar sua rede de agências espalhadas por todo o território nacional. “Os pregões eletrônicos chegaram para garantir os melhores preços de compra. Entretanto, muitas vezes os fornecedores sequer conseguem entregar a mercadoria e, quando conseguem, não têm condições de prestar assistência técnica em todo o País. No caso da Diebold, além de preços competitivos, temos impor tante valor agregado”,

reflete o VP de Marketing e Vendas. Domingos Garcia Ré, coordenador de Produtos PC da Diebold, explica que o valor dos servidores que a empresa desenvolve vai muito além do hardware. Trata-se de uma solução completa, que atende às necessidades operacionais e de responsabilidade socioambiental do cliente. “Os servidores Diebold podem ter fonte redundante ou não, porém sempre de alta eficiência. Aliado a um conjunto de ventiladores redundantes e hot swap, configuramos um produto de alta confiança e disponibilidade”, afirma. Segundo o coordenador, no caso do Banco do Brasil, trata-se de um servidor para montagem em rack de 19”, com 1 U de altura, fonte simples de 260 W – com PFC e certificação 80 Plus – e processador Xeon Quad Core 2. Garcia revela que a prioridade da Diebold é que o cliente seja bem atendido em todos os detalhes, recebendo o equipamento com o enxoval de softwares e aplicativos já instalado e testado de fábrica. “A assistência técnica espalhada pelo Brasil e o suporte técnico oferecido por um time de altíssima capacidade completam esse quadro de sucesso da área de PCs. O segredo está no trabalho conjunto das equipes”, avalia.


Hobby

DIVÃ SOBRE RODAS MUITOS SÃO OS ESTILOS, AS IDADES, AS TRIBOS, MAS UMA COISA OS AMANTES DE MOTOCICLETA TÊM EM COMUM: A ETERNA BUSCA PELA AVENTURA E PELA LIBERDADE “Mantenha o motor ligado, encare a estrada procurando aventura... Nós nascemos para ser selvagens. Eu não quero mor rer nunca...” Esse é um trecho da música Born to Be Wild, da banda de rock Steppenwolf, que foi tema de Easy Rider, um clássico obrigatório para todos os que gostam de um bom filme, mas também para os apaixonados por motocicletas. Estrelado por Peter Fonda, Dennis Hopper e Jack Nicholson, o filme conta a história de dois jovens que rodam a América em suas motocicletas. Eles saem em busca de aventura e liberdade, mas se deparam com a dura realidade do mundo, das ruas, das drogas. Easy Rider marcou a história do cinema de contracultura, mas seu impacto não teria sido o mesmo sem

8|9 DIEBOLD Brasil Magazine

as motos – uma Harley-Davidson FLH e uma Hydr a Glide. Até hoje, a moto é um símbolo de liberdade e evoca cer ta rebeldia e resistência. Por essa e por inúmeras outras razões, a verdadeira paixão de muitos brasileiros não é o futebol, mas o motociclismo. Segundo mapeamento do Depar tamento Nacional de Trânsito (Denatran), 46% dos municípios têm uma frota em que as motos são majoritárias. Claro que grande par te as utiliza como meio de transpor te para o trabalho, mas muitos sabem usufruir com responsabilidade o melhor que essas máquinas podem oferecer: a aventura e a sensação de liberdade. São pessoas apaixonadas pelo vento no rosto ou até mesmo pelos desafios de atravessar uma mata fechada usando como estratégia somente o instinto aventureiro. E isso, José Guilherme Ribeiro, diretor de Infraestrutura em

Tecnologia Educacional do Ministério da Educação (MEC), e Fernando Cúrcio, diretor industrial da Diebold, sabem bem. Nessa matéria, esses profissionais da área de tecnologia da informação, acostumados a ter uma rotina intensa de trabalho, vão mostrar como a moto, se utilizada com responsabilidade, pode se tornar uma atividade prazerosa e apaixonante.

COMICHÃO Responsável pela implementação e pela infraestrutura da tecnologia de todas as escolas públicas do País, José Guilherme Ribeiro encontra no banco de sua Honda VTX 1800 um divã, em que ele pode relaxar e liberar as tensões de sua rotina de trabalho, sempre de reuniões e decisões impor tantes. Adepto das motocicletas desde os 14 anos, José Guilherme teve todos


que há dez anos se reúnem todas as quintas-feiras. Anualmente, o grupo organiza mais de dez longas viagens pelo País e, sempre que pode, José Guilherme também leva seus dois filhos adolescentes. “Par ticipo de cinco dessas viagens por ano e sempre tento levar meus filhos para os eventos de moto em Brasília. O mais velho está se preparando para comprar sua primeira moto. Com os pais apaixonados incentivando, não tinha como ele evitar”, conta.

A ESTRADA ME ESPERA

os estilos de motos. Sua primeira foi uma Puch. Depois, dos 17 aos 28 anos, pilotou somente motos de trilha. “Também tive uma passagem rápida pelas motos espor tivas. Mas logo parei, porque nesse tipo de moto quanto mais você anda, mais você quer correr. Por isso, troquei por uma Custom e esse é o estilo que piloto até hoje, aos 47 anos”, comenta. A paixão por motos é compar tilhada com sua esposa, que optou por uma Honda 1000. O casal faz par te do motoclube “Comichão”, exclusivo para motos Custom e localizado na Asa Nor te, em Brasília/DF. “O clube tem esse nome devido à inquietude presente em cada um dos par ticipantes do grupo. Traduz a vontade incessante de encontrar a estrada e sentir o vento e o ronco dos motores”, explica Guilherme. O clube tem cerca de 30 integrantes

Uma das viagens mais aguardadas pelo grupo é para Tiradentes, em Minas Gerais. Mais de 10 mil motoqueiros de todo o País se encontram na cidade. Além das exposições de motos antigas, acessórios, vestuários, peças e shows musicais, nessa reunião os par ticipantes encontram pessoas que nutrem a mesma paixão pela sensação de liberdade que a moto transmite. “Revemos velhos e bons amigos nessa ocasião. Essa integração fez desse encontro um dos maiores do Brasil”, comenta. Guilherme explica que a vantagem de fazer par te de um motoclube é que seus integrantes têm o privilégio de andar de moto somente por lazer. “Não corremos tantos riscos como os motoboys, que trabalham mais de oito horas por dia em cima de uma moto, costurando as avenidas”, explica. Ele vai ao trabalho de moto, no máximo, duas vezes por semana. “Brasília é o verdadeiro paraíso para os motociclistas, porque a cidade fica de quatro a cinco meses sem chuva”, comenta.

Acervo pessoal

Acervo pessoal

José Guilherme e sua filha Natália – duas gerações unidas pela mesma paixão

Motociclista experiente, Guilherme deixa suas dicas para quem quer participar de um motoclube:

1 Pesquise sobre o grupo antes de ingressar.

2 Pesquise quantos acidentes já aconteceram com o grupo.

3 Participe apenas de grupos que respeitam as leis de trânsito. Respeito às regras é fundamental, uma vez que qualquer erro pode ser mortal.

4 Verifique se os participantes seguem as regras do comboio, pois o certo é que todos se posicionem corretamente para proteger uns aos outros.

5 É impor tante utilizar todos os equipamentos de segurança. Existem vários estilos, mas todos têm de estar devidamente equipados, com jaqueta, proteção de pernas, capacetes e protetores de coluna.

6 O medo é impor tante. Tenha medo e respeito pela estrada. Isso ajuda a evitar acidentes.

7 “Viva cada quilômetro...”


Acervo pessoal

Fernando com sua Honda ao final de um percurso na selva, em Manaus

ACELERANDO NA SELVA

A

ssim como José Guilherme, Fernando Cúrcio começou a pilotar motos na adolescência. O tempo passou e no período em que trabalhou nas fábricas da Diebold, em Manaus/AM, entre 2001 e 2008, acabou descobrindo o prazer de percorrer trilhas com a moto no meio da selva. “Enquanto vivia em Florianópolis, meu hobby era mergulho, mas com a mudança fiquei impedido de praticá-lo e acabei descobrindo um novo prazer sobre rodas”, revela. Ele conta que nos fins de semana um grupo de amigos sempre se reunia com a família para fazer churrasco e, antes do almoço, todos os homens saíam para fazer trilha de moto. “Eu era o único que não fazia trilha e tinha que ficar, junto com as esposas, cuidando do churrasco até o grupo voltar”, lembra. “Foi então que decidi aderir à trilha, para cur tir com os amigos. Sempre andei de moto, me identifiquei de imediato com esse estilo. A sensação não tem preço”, afirma. A primeira moto que Fernando usou para percorrer uma trilha era emprestada. Despreparado, fez o percurso sem os equipamentos de proteção e se machucou bastante. “É fundamental a utilização de capacete, botas e protetores para pernas, braços e peito. Depois que passei a usálos, raras vezes me machuquei”, conta. “Com o tempo, comprei a minha primeira moto de trilha, uma Yamaha DT. Hoje, tenho uma Honda CRF”.

PARA QUEM GOSTA DE DESAFIOS, SURPRESAS E LAMA A principal característica da trilha é que ela não tem regras ou percursos marcados, como o motocross. Neste,

10 | 11 DIEBOLD Brasil Magazine

os competidores são avaliados pelo desempenho em saltos e curvas, em uma pista que já conhecem. A trilha é diferente, e o diretor da Diebold explica: “Em um dia, os pilotos passam por uma estrada e ela está seca. No outro, ninguém consegue passar, porque tem um rio em seu lugar. Bem diferente do motocross, a trilha é marcada por surpresas ao longo de todo o trajeto”. Os percursos em Manaus eram feitos no meio da selva, onde tudo pode acontecer. Ele conta que, cer ta vez, sua moto quebrou e ele ficou cerca de quatro horas procurando o caminho de volta porque já havia anoitecido e a moto estava sem farol. “Na escuridão da mata, você perde a referência. Nesse dia, fui socorrido por um morador que passava de jipe”, lembra. Para quem quer praticar o hobby, Fernando diz que a primeira dica é experimentar uma moto de trilha antes de comprá-la. “Faça percursos antes de se decidir. Muitas pessoas não gostam do imprevisível ou de se sujar de lama”, diz. Ele revela que, depois que você adquire a moto, o espor te não se torna tão caro. “Uma moto nova de trilha custa a par tir de 10 mil reais é preciso levar em consideração os equipamentos de proteção. Fora isso, a pessoa vai gastar, basicamente, com gasolina e manutenção da moto, porque a trilha é feita em locais públicos”. Fernando voltou a trabalhar em São Paulo, mas sua moto ficou em Manaus. “Estou há alguns meses sem andar de moto porque não tinha encontrado pessoas que cur tissem fazer trilha e não me sinto seguro andando no trânsito daqui”, comenta. Para sua alegria, entretanto, encontrou em Alphaville/SP, há pouco tempo, um grupo que faz trilhas na região. “Já estou providenciando o retorno de minha moto para São Paulo. Quem começa, não para” .


Serviços

O SEGUNDO “R” LEVADO A SÉRIO Diebold oferece serviço pioneiro de revitalização de ATMs Tem gente que troca de celular como troca de roupa. Ainda daria para usá-lo por muito tempo, mas todo mundo gosta de um gadget novinho em folha. Agora, a despeito das preferências consumistas, a onda é reutilizar, ou seja, “prolongar a vida útil dos produtos em sua função original ou adaptada”.

bancário leva a sério os três Rs: reduzir, reutilizar e reciclar. “Ao invés de mandar para o lixo, os bancos agora decidiram prolongar a vida das ATMs”, diz. Para ele, essa modalidade atende aos bancos, mas também mostra o firme propósito da Diebold de atender aos apelos de sustentabilidade.

“O painel frontal é de poliuretano e não é reutilizável. Vai para o descarte ecologicamente correto. As peças plásticas, como o gabinete do monitor, são recicladas. Já o dispensador de cédulas, que é o coração da ATM, é totalmente reaproveitado; apenas as peças já desgastadas e ressecadas são substituídas. Ao final, fica muito próximo de um mecanismo novo”, detalha.

Pensando nisso e para atender O novo serviço vem sendo oferecido ao anseio de alguns bancos que aos bancos desde meados de 2010 estão acelerando suas ações de e a empresa já revitalizou cerca de sustentabilidade, a Diebold O vice-presidente revela lançou uma nova oferta de “Quando uma ATM entra em nossa linha de que o valor de uma ATM revitalização, ela é totalmente reformada, revitalizada é até 40% serviços: a revitalização de ATMs. Antônio Galvão, mais barato que uma pintada e sai com aparência de nova. vice-presidente de nova e atenderá bem Operações da companhia, informa que 2.000 terminais de autoatendimento. aos correntistas por mais quatro ou o serviço consiste em reformar caixas O primeiro banco a procurar por cinco anos. “Quando uma ATM entra eletrônicos com cerca de sete anos de esse tipo de serviço foi a CAIXA, em nossa linha de revitalização, ela uso, substituindo todos os módulos já até porque suas ações de é totalmente reformada, pintada e desgastados com o tempo de uso e responsabilidade socioambiental sai com aparência de nova. Nesse restaurando, de forma quase artesanal, estão bastante adiantadas. O processo, reaproveitamos tudo as partes que podem ser reaproveitadas. Mercantil do Brasil foi o segundo o que é possível, mas o que não “Trata-se de um trabalho minucioso, banco a aderir à nova ofer ta, mas ao serve é enviado para o descarte pois a restauração nem sempre contrário da CAIXA, cujo trabalho foi ecologicamente correto. Assim, é simples, devido à condição em feito em laboratório, a renovação das evitamos muito desperdício. Então, que as peças se encontram, mas máquinas foi feita em campo. não se trata apenas de economia vale a pena”, afirma. em termos de investimento, mas da Galvão explica que a nova ofer ta David Melo, gerente de Marketing inclui a renovação dos componentes otimização de recursos naturais já e líder do Comitê Socioambiental que não estão mais em condição empregados. É um belo gesto para da Diebold, explica que o mercado de uso e a manutenção de outros. com o meio ambiente”, pondera.


Notas

A VIDA COMEÇA AOS 25 A inquieta geração “Y” não sabe o que é isto, e nem quer saber: permanecer por 25 anos trabalhando na mesma empresa. Hoje, diferentemente do século passado, pega bem trocar de emprego a cada seis meses. O mais difícil de entender, para os “Ys”, é como manter uma rotina por anos a fio sem se entediar ou perder o desejo, o estímulo e a adrenalina. Para homenagear essa outra geração, aquela que fica feliz e se sente realizada com os inúmeros desafios que encontra na mesma empresa por décadas, a Diebold preparou um evento especial para os colaboradores que completaram 10, 15, 20 e 25 anos de casa. O evento aconteceu no último dia 1o de outubro, em São Paulo, e reuniu cerca de 600 pessoas. Para representar todos os 300 homenageados da noite, João Abud Junior, presidente da Diebold Brasil e anfitrião da cerimônia, chamou ao palco Paulo Monteiro, Ar tur Scudeler, Gerson Castanho, Ednei Molina, Ademir Ber tacini e Antônio Gil – todos com 25 anos de empresa e que começaram suas bemsucedidas carreiras com a Procomp e seus fundadores. “São os dinossauros da Diebold”, orgulhou-se Abud.

passado, e ajudaram a desenhar o que, hoje, é a automação bancária brasileira e a construir a maior democracia eletrônica do mundo. É um legado e tanto!

Para se ter uma ideia da relevância de todo esse tempo de vida profissional, quando eles começaram, em 1985, a internet era – se é que era – assunto acadêmico e o fenômeno das redes sociais era algo inimaginável. Aquele foi o ano do lançamento do Atari e do computador pessoal Commodore Amiga. Também foi o ano da criação da Procomp. Nem faz tanto tempo assim, mas eles testemunharam o advento de todos os principais avanços computacionais do fim do século

O mais incrível, no entanto, é que essas mesmas pessoas, depois de tanto tempo, continuem a ter a mesma pegada de 10, 15, 20, 25 anos atrás. Todo mundo aqui continua com a mesma gana de fazer sempre o melhor e com excelência. Isso transpira, aparece, vem à tona... Tem dúvida? Os nossos clientes não têm. Os nossos concorrentes também não... Muitos já me ouviram dizer que somos, de longe, a melhor empresa de TI do Brasil e eu realmente acredito nisso.”

12 | 13 DIEBOLD Brasil Magazine

Com um discurso de aber tura recheado de emoção e bom humor, Abud afirmou: “A Diebold Brasil só existe por sua causa. Cada um de vocês entrega um pouco de si; entrega seu jeito, seu sotaque, sua garra, sua disposição, par te do seu cérebro e de sua vida.

O QUE ELES ESTÃO DIZENDO 25 ANOS DEPOIS “Parece que foi ontem que o Eric Roorda (um dos fundadores da Procomp) nos convidou para visitar o laboratório dentro do Bamerindus (primeiro cliente da Procomp). Quando chegamos lá, ficamos impressionados com o terminal de rede local brasileiro desenvolvido por eles e recebemos o convite para representar comercialmente a empresa. Lembro muito bem que o Eric tinha o compromisso de fazer tudo corretamente. Ele atendia da mesma forma todos os bancos. Cada pessoa que ele contratava encaixavase direitinho na empresa. Também carregamos muitas máquinas nos nossos carros. Tudo valeu a pena, mas só durou porque executivos como o Abud (presidente da Diebold Brasil) conseguiram dar continuidade a esse incrível projeto.” Ademir Bertacini Diretor de contas


Arnaldo Pereira

Da esq. para a dir.: Ednei Molina, Paulo Monteiro, Gerson Castanho, João Abud Junior, Antônio Gil, Ademir Bertacini e Arthur Scudeler

“Sinto prazer em sair de casa para trabalhar. O ambiente não tem igual.”

Gerson Castanho Gerente de Engenharia de Produto “Trabalhar na Diebold é uma continuação e um aperfeiçoamento do trabalho que iniciamos na Procomp. A gente sofre pressões, perde noites de sono, mas nunca pensamos em parar ou desistir. O time é vencedor e gostamos de jogar juntos. A equipe, aliás, é fantástica. Tenho grandes amigos na Engenharia, na área de Produto, na Manutenção e sou muito grato a todos.”

Antônio Gil Diretor de contas “Vinte e cinco anos são uma vida e deu certo porque se estabeleceu uma grande confiança e amizade

entre todas as pessoas da empresa; todo mundo trabalha duro e todos desejaram esse crescimento. O maior segredo foi a Diebold manter a cultura local, foi a continuidade de um belo trabalho iniciado em 1985.”

Ednei Molina Diretor de contas “A Procomp foi meu segundo emprego. Também foi uma aposta, porque saímos de uma grande corporação como a Sid para ingressar em uma empresa que estava nascendo. Oito anos depois do início, já dava para perceber que a chance de sucesso era grande. Durante esses 25 anos, empreendi vários papéis e esse dinamismo me fez permanecer.”

Ar tur Scudeler Diretor de Engenharia de Software

“Não é tão difícil entender por que ficamos 25 anos nessa empresa. Basta ver o seguinte: éramos nove quando começamos e, hoje, somos 3.200. Comecei como responsável pelo desenvolvimento de parte do primeiro sistema de automação bancária da Procomp. Depois, entramos na fase do autoatendimento; também estive à frente da Mecaf, entre outras posições, e, após dez anos, voltei para a Engenharia, na época em que os sócios se desligaram da empresa. É como se tivesse trocado de empresa várias vezes, pelos diferentes desafios que encarei. Também é incrível como todo mundo sabe da importância dos projetos e se preocupa em ver o sucesso do produto e dos clientes.”

Paulo Monteiro Diretor de Engenharia de Hardware


Arnaldo Pereira

Tecnologia

MATHEUS MARCONDES NETO* * Matheus Marcondes Neto é gerente de Produtos de Autoatendimento na Diebold Brasil. Engenheiro eletrônico pela Escola Politécnica da USP, com MBA em Gestão e Engenharia de Produtos (Poli-USP) e MBA em Gestão Empresarial (FIA-USP). É também Lead Assessor Auditor pela P–E Batalas.

Biometria – muitas opções, nenhuma padronização

14 | 15 DIEBOLD Brasil Magazine


B

iometria vem do grego bios (vida) e metron (medida) e, segundo o dicionário, significa o ramo da ciência que estuda a mensuração dos seres vivos. Sob o ponto de vista histórico, consta que a biometria era utilizada desde a dinastia Tang, em 800 d.C., na China, onde impressões digitais eram desenhadas no barro para confirmar a identidade de indivíduos em operações comerciais. Entretanto, foi o antropólogo inglês Francis Galton, em 1892, quem publicou a primeira classificação de impressão digital utilizada até hoje. Antes de falarmos, porém, sobre o aspecto científico desse assunto, vamos pensar em fatos corriqueiros que têm a ver com a biometria. Quando nascemos, não sabemos nos expressar, mas sabemos reconhecer quem cuida de nós, principalmente os nossos pais. Gestos singelos – por exemplo, quando

biométrico. O “carimbo” que é retirado dos nossos dedos é formado por linhas conhecidas como minúcias e este dedo é o conjunto da pele externa com as minúcias, os receptores do sistema nervoso, as veias que banham as células, as glândulas de suor que auxiliam na regulação da temperatura, as glândulas sebáceas que secretam óleos que mantêm a nossa pele hidratada e protegida, os folículos e muitos outros elementos. Estes elementos são únicos em cada ser humano. A biometria é comumente utilizada para controles de acesso e na identificação criminal ou em fronteiras. O seu principal uso é reconhecer um indivíduo de maneira segura. Na automação bancária, sua aplicação é óbvia e necessária, mas seu uso vem sendo difundido ainda de maneira paulatina. No Brasil, o banco mais adiantado na sua adoção é o Bradesco, que optou

A biometria é comumente utilizada para controles de acesso e na identificação criminal ou em fronteiras. o bebê aperta o dedo da mão da mãe – representam o reconhecimento dos nossos semelhantes. Então, pode-se dizer que desde pequenos começamos a conhecer o ambiente que nos cerca pela medição. É a tal da biometria sendo utilizada em sua forma latente no ser humano. A ciência nada mais fez do que atribuir a função de identificação, que o ser humano é capaz de fazer com a utilização dos seus sentidos, a uma máquina, um computador ou sensor. A impressão digital é a forma mais comum e difundida de reconhecimento

pela tecnologia de reconhecimento de padrão vascular da mão. As ATMs Diebold da linha Opteva já contam com sensores biométricos que variam de acordo com o projeto de cada banco. Nesse sentido, um problema que se identifica é a falta de padronização. Cada instituição bancária está desenhando uma solução e optando por diferentes dispositivos biométricos. No caso da automação eleitoral, o Tribunal Superior Eleitoral escolheu a identificação dos eleitores pelas digitais e, nessas últimas eleições, em 60 cidades os eleitores já tiveram sua primeira experiência com biometria.


AS TECNOLOGIAS BIOMÉTRICAS MAIS CONHECIDAS SÃO: Impressão digital

É o método mais difundido, onde sensores medem os picos e vales que existem nos dedos dos indivíduos, criando modelos matemáticos que possibilitem a sua utilização como identificação a posteriori. Reconhecimento da geometria da palma da mão Como o próprio nome diz, consiste em um método biométrico de reconhecimento da forma da mão do indivíduo. Sensores montam e depois reconhecem um modelo em 2D ou em 3D da mão de um indivíduo. Reconhecimento de voz Método biométrico comportamental que consiste em identificar padrões vocálicos de timbre e ressonância da voz dos indivíduos. Reconhecimento facial em 2D ou em 3D Método biométrico que consiste em análise da geometria da face dos indivíduos. É pouco invasivo, de baixo custo, mas não muito preciso. O sistema também monta um modelo matemático em 2D ou em 3D da face do indivíduo. Reconhecimento de assinatura É uma biometria classificada como comportamental, pois pode variar de acordo com o humor do indivíduo e consiste no reconhecimento da velocidade, do ângulo de ataque e da maneira como um indivíduo imprime a sua assinatura.

16 | 17 DIEBOLD Brasil Magazine

Reconhecimento da íris

A íris é um músculo do olho que começa a se desenvolver no terceiro mês de gestação e se completa no oitavo mês. O seu desenvolvimento não segue nenhum padrão genético e se forma de maneira aleatória. Por este motivo, a íris do olho esquerdo de um indivíduo é diferente da do olho direito do mesmo indivíduo. Um dos métodos mais precisos e caros de identificação biométrica consiste em ler a forma da íris, garantindo assim a sua precisão e unicidade. O problema desse tipo de sistema é a sensação de que a leitura da íris pode causar, no longo prazo, algum tipo de dano à visão. O que não é verdade. Há alguns anos, em uma das edições do Ciab/Febraban foi possível ver demonstrações de autenticação para transações em ATMs com leitura de íris, mas a ideia não vingou. Talvez o maior obstáculo seja mesmo o cuidado excessivo com o olho. Reconhecimento por odor Desenvolvido pela empresa Mastiff Electronic Systems, utiliza um sensor extremamente sensível que imita o sentido do olfato humano para detectar partículas de odor liberadas por indivíduo. Reconhecimento de padrão vascular Esse tipo de sistema biométrico cria uma imagem digital do padrão das veias. Pode ser da palma da mão ou dos dedos. As veias situam-se dois ou três milímetros abaixo da epiderme e constituem um código muito preciso de identificação, sendo este perene durante a vida.

DNA – Ácido Desoxirribonucleico

O DNA é um composto orgânico que contém as instruções genéticas que garantem o funcionamento e o desenvolvimento de todos os seres vivos. É o método mais preciso de identificação de um indivíduo, entretanto é muito caro e demorado de realizar. Atualmente é utilizado em testes de paternidade e em processos criminais. Apesar de todas essas opções, ainda existem dúvidas, controvérsias e discordâncias sobre o tipo mais aderente, mais eficaz e com menor índice de erro. O fato é que biometria é a melhor forma de autenticação e também será no futuro. O que pode ajudar a adiantar e disseminar o uso dessa tecnologia será a escolha e padronização para algumas aplicações, como a bancária. Nesse caso, será mais fácil para os desenvolvedores desses sistemas investirem no aperfeiçoamento de seus mecanismos e assim melhorar, em todos os aspectos, o seu uso. A massificação só se dará mesmo à medida que o usuário passar a confiar na tecnologia. Bibliografia: Novo Aurélio Século XXI, o dicionário da língua Portuguesa / Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. 3a edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999


Socioambiental

CORRER, ANDAR E PENSAR A Corrida e Caminhada Socioambiental reúne mais de 450 participantes, em São Paulo e Manaus, em uma ação pró-saúde, de colaboração e conscientização. A equipe Diebold de Corrida arrecadou três toneladas de alimentos e três mil fraldas, no primeiro semestre, para doação.

Arnaldo Pereira

No dia 16 de outubro último, a BBC noticiou – e tuitou para o mundo inteiro – dados alarmantes: uma em cada cinco espécies de plantas está ameaçada de extinção e 80% da população mundial corre risco de ficar sem água potável. A questão mais irônica nessas notícias é que o responsável por todas as desgraças e calamidades, e também por qualquer forma de restauração e redenção, é sempre o mesmo. Adivinhe de quem estamos falando? Não! Não é Deus! Sabedores da pouca autocrítica nativa do ser humano,

Melo, gerente de Marketing da companhia, a tarefa árdua do Comitê não foi implantar a coleta seletiva ou preparar uma corrida e caminhada comemorativa, mas quebrar paradigmas. “É fácil entender o que é responsabilidade social. Olhe ao redor! O que tiver para fazer, faça! Pegue um papel do chão, não se conforme com a mendicância, feche a torneira, recicle, use sacolas retornáveis, denuncie tráfico de animais e plantas. Há uma infinidade de pequenas ações. Dá para começar hoje!”, analisa o gerente.

“É fácil entender o que é responsabilidade social. Olhe ao redor! O que tiver para fazer, faça! inicialmente as ONGs e, agora, as empresas estão tentando estabelecer uma consciência primordial: a de que somos todos responsáveis! No Brasil, esse assunto ainda é tão ignorado que até lixo andaram despejando aqui, vindo de navio, dentro de contêineres. Nesse caso, todo mundo ficou indignado, mas a maioria ainda continua ignorando suas responsabilidades individuais dentro de sua própria casa. Há pouco mais de um ano, a Diebold Brasil criou seu Comitê Socioambiental para estabelecer diretrizes e ações concretas de responsabilidade social. O grande trabalho, agora já se sabe, é “trazer à consciência”. Dirigido por David

Nessa jornada de mudança de cultura e de conscientização, a ação mais visível e com maior adesão dos colaboradores e parceiros é a Corrida e Caminhada Socioambiental que a companhia realiza há dois anos. “Juntamente ao Comitê, nasceu a ideia de realizarmos uma Corrida e Caminhada Socioambiental como parte do Programa Ação pelo Amanhã. O objetivo principal, além de despertar uma consciência socioambiental em nossos colaboradores, clientes e familiares, é estimular a prática de esportes para uma vida mais saudável”, afirma Melo.


Suando a camisa – Ação do Comitê Socioambiental da Diebold reuniu cerca de 200 pessoas na Universidade de São Paulo e destacou a importância das atividades físicas

Mente sã... A Corrida e Caminhada promovida pela Diebold Brasil também tem um cunho social. “A corporação nos pediu uma ação ambiental e a Diebold Brasil expandiu isso para uma ação social dupla. Nós acreditamos veementemente que funcionários saudáveis trabalham melhor”, informa o gerente. O valor arrecadado com as taxas de inscrições é sempre doado para uma entidade beneficente localizada nos arredores da empresa. Nesse ano, o valor foi direcionado para o projeto Nossa Turma, que atende crianças carentes que vivem ao redor do Ceasa, São Paulo. Melo explica que a decisão de apoiar esse projeto foi tomada através da observação do trabalho realizado com as crianças. “Acreditamos que investir na educação das crianças é a coisa cer ta a se fazer. A proximidade física com a empresa também foi impor tante, pois queremos começar a mudar e a investir na região da cidade onde estamos e, acredite, só ali os problemas sociais já são bem grandes”, comenta.

Corrida consciente A segunda Corrida e Caminhada Socioambiental contou com a participação conjunta da Equipe Diebold de Corrida. Formada há sete anos, já possui cerca de 70 participantes. Trata-se

18 | 19 DIEBOLD Brasil Magazine

de um caso de sucesso em relação às iniciativas corporativas por uma vida mais saudável e de responsabilidade social. Os colaboradores uniram o desejo de praticar alguma atividade física com a consciência social e formataram um programa eficiente nos dois sentidos.

“Acreditamos que investir na educação das crianças é a coisa certa a se fazer. Enquanto a Diebold patrocina a assessoria esportiva para o treinamento do grupo, cada um dos participantes doa mensalmente cestas básicas e fraldas descartáveis. Assim, entre janeiro e agosto de 2010, foram arrecadadas mais de 3 toneladas de alimentos e 3 mil fraldas, que são distribuídas mensalmente para três entidades, entre elas, o Serviço de Atendimento Especializado em DST/Aids. A equipe também vem conquistando posições cada vez mais importantes nos circuitos de corrida, como o Corpore e o Circuito das Praias. Neste, na prova de revezamento BertiogaMaresias, o grupo ficou em segundo lugar na formação mista e na equipe feminina.


Arnaldo Pereira

Evento acontece, simultaneamente, em Manaus Com largada no estacionamento do Bosque da Ciência – INPA (Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia), em Manaus (AM), no dia 16 de outubro, a 2a Caminhada Socioambiental Diebold, que reuniu colaboradores das unidades fabris da companhia, passou por importantes pontos turísticos do Bosque, como o Peixe-boi, o Parque da Ariranha, a Casa do Índio, o Museu e acabou no Lago do Jacaré. Aproximadamente 250 pessoas participaram do evento e o destaque ficou por conta do resultado: foram arrecadados, além de alimentos, R$ 4.480,00 com inscrições, que serão doados para o Lar Batista Janell Doyle, entidade que atende crianças de 0 a 12 anos para adoção.

O Programa Ação pelo Amanhã, que engloba todas as diversas iniciativas ligadas ao terceiro setor da Diebold Brasil, está firmado em três pilares: social, ambiental e bem-estar dos colaboradores. As ações sociais beneficiam a sociedade como um todo e combatem as práticas que representem risco a um grupo social. As práticas de responsabilidade ambiental procuram desenvolver produtos de forma consciente e que não prejudiquem o meio ambiente, trazendo para a empresa a visão da sustentabilidade. No caso do bem-estar dos funcionários, além do incentivo à prática de esportes, a Diebold preocupa-se em estimular e informar aos colaboradores sobre programas importantes, como a transformação de óleo de cozinha em biodiesel, a reciclagem, a redução da emissão de carbono etc.

Acervo Diebold

Além de um dia de atividades físicas e de convívio na comunidade Diebold, os colaboradores (efetivos e terceiros) inscritos receberam camiseta e brindes – uma toalha Diebold, uma ecobag e um lanche natural bem saudável. Ao final do percurso, os esportistas se refrescaram com um picolé.


Entrevista

Laércio Albino Cezar, Vice-Presidente Executivo e CIO do Bradesco

“O CANAL DE AUTOATENDIMENTO NO BRADESCO JÁ FEZ 40 ANOS!” O Bradesco construiu uma história surpreendente no País e, hoje, está presente em todos os 5.565 municípios brasileiros. São mais de 45 mil pontos de atendimento, disponibilizados aos 22,5 milhões de correntistas. Tem, inclusive, a inusitada agência fluvial do Amazonas, um barco que percorre cerca 1.600 quilômetros por rios atendendo uma infinidade de comunidades ribeirinhas. Instalou agências também na Rocinha (RJ) e Heliópolis (SP), provando seu vínculo e comprometimento com a população. DBM: Qual o canal de atendimento que mais cresce no Bradesco? É também o Internet Banking? A internet vem sendo cada vez mais utilizada pelos clientes. Este serviço cresce cerca de 20% ao ano, mas o autoatendimento ainda é o canal mais ativo, com maior demanda. O Bradesco Dia e Noite (BDN) realiza hoje cerca de 8 milhões de transações/ dia em suas 32 mil máquinas, incluindo todo tipo de serviço, como aplicações, investimentos, saques, consultas, depósito etc. Aliás, o autoatendimento é um canal maduro. No Bradesco, nasceu em 1981, quando foi instalada a primeira ATM do banco, sucessora da máquina SOS, de 1970.

20 | 21 DIEBOLD Brasil Magazine

Nas duas situações, o banco foi pioneiro. Nos antecipamos ao mercado. O nosso autoatendimento, portanto, já tem 40 anos; então é natural que tenha hoje uma maior demanda. Já o internet banking é de 1996, que também lançamos, na época, em caráter pioneiro aqui no Brasil, sendo o quinto banco no mundo a oferecer serviços nesse canal para seus clientes. Estamos falando de apenas 14 anos de utilização, o que explica o menor volume de transações em relação ao autoatendimento, cuja utilização vem se estabilizando na marca de 8 milhões por dia, com oscilações para cima ou para baixo, enquanto o Internet Banking cresce de forma bem mais acelerada.

DBM: E quanto ao número de transações desse canal? Hoje alcançamos em torno de 2,8 milhões de transações/dia no internet banking. Além disso, através do internet banking é possível fazer transações em lote, ou seja, o cliente ou a empresa pode, por exemplo, transmitir um arquivo que em uma única transação transfere mil, três mil, cinco mil ou mais títulos para registro, simultaneamente. Considerando esse tipo de transação em lote, chegamos a quantias muito maiores, alcançando no dia números até superiores aos do autoatendimento, mas o transacional efetivo é de 2,8 milhões.


Arnaldo Pereira

“Quando Ali Babá diz: ‘Abre-te Sésamo!’, está usando um recurso biométrico”


Entrevista

DBM: Apesar dessa evolução de volume de atendimento dos canais eletrônicos, há a presença nas comunidades. Qual é a visão do Bradesco em relação ao atendimento eletrônico versus o atendimento físico? Estar presente em comunidades, como a Rocinha (RJ) ou Heliópolis (SP), demonstra efetivamente que a presença física é muito importante para o banco, principalmente para o Bradesco, que teve sua origem no varejo. As agências e os postos de atendimento são pontos importantes para que as pessoas possam interagir com o banco, abrir suas contas, tomar crédito e fazer negócios. É ali que conseguimos fortalecer uma relação de longo prazo com nossos clientes. É claro que a maior parte das operações bancárias pode ser feita nos canais alternativos, o que é bom e econômico, mas a representação através de um ponto físico ainda é fundamental. Exemplo disso é a curva ascendente da presença física dos bancos. Todo ano, centenas de agências bancárias são inauguradas e, se considerarmos os últimos anos, vamos constatar um crescimento substancial de novas unidades em todo o Brasil. Nós, por exemplo, abrimos, só no ano passado, 178 agências. Neste ano, o nosso projeto é da ordem de 175 inaugurações. O sistema financeiro segue essa rota. DBM: E isso tem a ver com a bancarização da população brasileira... Sim, claro, e também com a estabilidade econômica. Estamos com uma economia bem fundamentada, o que quer dizer que a renda do brasileiro está crescendo e as classes menos favorecidas estão ascendendo socialmente. Tudo isso, certamente, faz com que novos usuários ingressem no sistema financeiro e apostem nos seus serviços. Aí tem espaço não só para a agência física, como também para os canais de autoatendimento. Nós estamos crescendo nesse segmento e abrindo novos pontos continuamente. DBM: E em relação ao banco pelo celular? Quando isso deve decolar?

22 | 23 DIEBOLD Brasil Magazine

Conforme falei anteriormente, as máquinas de autoatendimento têm 40 anos de história e o internet banking, 14 anos. No caso do mobile banking, nós lançamos em 1998 um modelo com reduzido cardápio de serviços e bem incipiente para a época. Depois, em 2000, lançamos outro modelo com tecnologia WAP e, de lá para cá, estamos sempre fazendo novas incursões por esse canal. Mas, em relação à internet e ao autoatendimento, o celular ainda é um canal muito jovem. E como todo canal novo, leva certo tempo para amadurecer. Nós temos hoje um “Bradesco Celular” muito completo, com grande variedade de transações disponíveis para nossos clientes. Mas sua utilização ainda é modesta se comparada aos demais canais de atendimento.

“Já em 1945, dois anos depois de sua fundação, o Bradesco, sentindo as necessidades do mercado, abriu as portas para o recebimento de contas de consumo, como água, luz etc., que hoje são serviços oferecidos por todos os bancos.” Além de novo, também existem algumas outras razões para que o celular, como canal de atendimento, não tenha evoluído satisfatoriamente. O primeiro aspecto ainda é a confiança na sua segurança. Embora os celulares tenham hoje recursos de segurança de última geração, percebemos que há ainda alguma resistência na sua utilização como canal transacional. Outro aspecto é a questão tecnológica. Existe uma variedade muito grande de tecnologias disponíveis. Isto também dificulta que os aplicativos alcancem os aparelhos indistintamente. Por essa razão é que o celular ainda não decolou completamente. Precisaríamos ter, de um lado, tecnologia mais padronizada e segurança absolutamente

acreditada pelos usuários; de outro lado, ter algo fundamental no uso de qualquer dispositivo, que é a usabilidade. O celular, em comparação com outros canais, apresenta ainda, para muitos, dificuldade em sua usabilidade, sendo os jovens hoje o público de maior aderência. Então, ainda temos um grande desafio pela frente para consolidar o uso desse dispositivo. Acreditamos que, em alguns anos, ele estará tão consolidado quanto os demais canais de autoatendimento e será, na minha visão, mais uma excepcional alternativa de atendimento ao cliente. Vejo, portanto, espaço para mais essa opção, sem prejuízo dos demais canais em uso. DBM: Outro assunto sem nenhuma padronização é a biometria. Os bancos estão caminhando para uma padronização? Na verdade, a biometria não é nova, mas uma forma de identificação bastante antiga. Se você observar bem a fábula Ali Babá e os 40 ladrões, quando ele dizia “Abre-te Sésamo!” e a montanha se abria (risos), estava usando um recurso biométrico, o reconhecimento da voz. O Bradesco, desde 1970, estuda a biometria. Desde aquela época já prevíamos que a assinatura ou qualquer outra forma de identificação seria substituída por outras ainda mais seguras. A assinatura pode, eventualmente, ser copiada e, às vezes, com muita perfeição. A senha eletrônica pode também, eventualmente, ser obtida por meio de filmagem ou de outros dispositivos de captura. Daí a nossa busca incessante por uma tecnologia que atuasse contra essas possibilidades. Olhamos, nessas últimas décadas, a impressão digital, a leitura de íris, o reconhecimento da voz , o contorno da face, entre outras. Enfim, analisamos inúmeras alternativas e, todas estas que eu citei, por uma razão ou outra, foram descartadas. As pessoas podem ter modificações na voz em função de uma gripe, por exemplo, e isso dificultaria


o reconhecimento. A face também sofre modificações com o passar dos anos. A impressão digital também pode ser copiada. Além disso, o reconhecimento da digital nem sempre é bem-sucedido. Quem já passou pela experiência de utilizá-lo em aeroportos, academias e condomínios, sabe que falhas de leituras acontecem com frequência. Qualquer alteração na pele do dedo também pode provocar a não leitura, além do aspecto de higiene, pela frequência de toques por pessoas diferentes, em um mesmo dispositivo. É ineficiente do ponto de vista de segurança e, no banco, não se pode deixar o cliente “na mão”. Não podemos adotar recursos que não oferecem a qualificação de segurança e a assertividade de uso. No caso da íris, houve rejeição por se tratar de método de identificação intrusivo. Mas, há quatro anos, surgiu a oportunidade de usar a leitura das veias da palma da mão. Um banco japonês estava utilizando essa tecnologia e, então, mandamos nossas equipes técnicas ao Japão para avaliar. De fato, descobrimos que estávamos diante de uma oportunidade que oferecia tudo o que buscávamos e que, até então, não tínhamos encontrado. Identificamos que o nível de acerto da leitura é muito alto. O nível de coincidências – falso positivo – é muito baixo. A probabilidade é de 8 para 10 milhões, ou seja, 0,00008% de chances de duas mãos serem iguais. De outro lado, o nível de probabilidade de uma pessoa não ser reconhecida pelo dispositivo – falso negativo – é de 1 para cada 10 mil tentativas, o que significa 0,01%. Então, a probabilidade de alguém estar, por exemplo, em um aeroporto, em um supermercado e não conseguir sacar o dinheiro, é mínima. Outra característica importante do reconhecimento biométrico pelas veias da palma da mão é que, após os seis anos de idade, ela não muda mais. Essas são peculiaridades que nos moveram nessa direção. É por isso que optamos por esse tipo de biometria para substituir todas as formas de identificação que temos hoje. A própria senha deverá ceder lugar para a

biometria. Estamos nos preparando para isso e, brevemente, iremos oferecer a opção de uso da biometria como única identificação de senha para nossos clientes, em substituição aos demais mecanismos de identificação, seja a própria senha, cartões de segurança – tokens e tan codes – e outros mais. DBM: Você acredita no fim do dinheiro de papel? No curto prazo, não. Há ainda uma cultura muito forte e enraizada de seu uso. As pessoas, habitualmente, ao viajar, por exemplo, levam cartão de crédito e, geralmente, algum recurso em dinheiro na carteira. No longo prazo, é outra história: daqui 30, 40 ou mais anos, é possível que o dinheiro em papel desapareça por completo, mas tem de haver uma mudança nos hábitos e nos meios de pagamento. DBM: Ainda dentro da automação bancária, vamos falar sobre truncagem. Você acredita que com essa definição do Banco Central será possível, no curto prazo, ter a automação do depósito? Na verdade, não só por causa da truncagem, que é mais um elemento no aproveitamento da tecnologia de imagem, mas pela forte tendência da gestão de conteúdo (ECM – Enterprise Content Management). Temos que fazer um retrospecto, porque a imagem, para nós, começou em 1997, no Rio de Janeiro. Naquele ano, criamos um processo de filmagem dos cheques que transitavam naquela praça, tanto os que vinham da compensação quanto os recebidos nos caixas das agências. E, através disso, já naquela época, na cidade do Rio de Janeiro, o cliente podia acessar a imagem do cheque no internet banking. Estamos, agora, avançando nisso. As tecnologias de imagem disponíveis na época não eram suficientemente maduras. O custo também era muito elevado e, por outro lado, tínhamos dificuldade de comunicação, ou seja, os meios de comunicação não permitiam um tráfego que suportasse grandes volumes de transações com imagens. Mas isso foi se resolvendo ao longo do tempo e, em 2006, adotamos, aqui no Bradesco, o processo de

digitalização de imagem de cheques para todo o País. Aquilo que fizemos em 1997 no Rio acabou, em 2007, tornando-se uma rotina. Todos os cheques passaram a ser filmados e disponibilizados em nosso internet banking de forma pioneira. Para você ter uma ideia da representação desse serviço, hoje temos mais de um milhão de consultas/mês aos cheques emitidos. Há cliente que consulta o cheque para confirmar dados de seu interesse, como emissão, compensação; às vezes extrai cópias – o que também é possível – para o seu uso, eliminando a necessidade de ir até uma agência bancária para ter esse tipo de serviço. Com o avanço da tecnologia de imagem, meios de comunicação mais robustos, mais fortes, propiciou-se que o sistema financeiro, seguindo as regras do Banco Central, aplicasse o processo de imagem na truncagem de cheques. Assim, em março do ano que vem, esse serviço deve entrar oficialmente no País. E o Bradesco já está, desde 2006, se preparando para isso. É claro que alguns novos investimentos foram necessários para fazer adaptações visando atender a novos requisitos do sistema. E não paramos por aí. Trabalhamos passo a passo: na esteira da primeira iniciativa, agora temos em andamento um grande projeto de Gestão Corporativa de Conteúdo. Esse projeto visa, não somente capturar e guardar as imagens de cheques, mas também armazenar qualquer documento de transação com o cliente, como contratos, fichas de contabilidade e outros documentos que irão permitir ganhos substanciais em agilidade e no uso intensivo da certificação digital. Isto está em curso no banco. Então, depois da truncagem de cheque – para a qual já estamos prontos e que entrará em funcionamento em março de 2011 – continuaremos avançando no nosso projeto de captura, armazenamento e disponibilização de imagens. Documentos não mais transitarão. Aí entrarão máquinas, também de autoatendimento, preparadas para essa finalidade. Isso virá na esteira.


Entrevista

DBM: Atualmente, só se fala em computação em nuvem, mas alguns bancos já se manifestaram contrários ou devem usá-la parcialmente. Qual é a visão do Bradesco? A nossa visão é que a computação em nuvem ainda está verde. É ainda “nebulosa” e há muitas dúvidas sobre sua real efetividade. Nós não temos, no momento, nenhuma intenção de usar esse recurso nas nossas atividades. Na verdade, consideramos a computação na nuvem uma tendência incipiente. Existem vários pontos que não estão devidamente claros para nós, por exemplo: como gerir a segurança de dados que estarão em lugar incerto? Como fazer a gestão disso? Como tratar dados vitais de clientes, como contas correntes, cartões e empréstimos em local onde não temos nenhum domínio? Há, naturalmente, dados e informações que precisam estar debaixo de nossos olhos. Essa questão não é confortável para nós, principalmente o que diz respeito aos aspectos de segurança. E, sem segurança, em dados vitais, não tem negócio. Esse é um assunto ainda absolutamente fora do nosso radar. DBM: E quais são as iniciativas do Banco com relação à TI verde? Destacaria o nosso CTI, prédio que abriga os nossos computadores, que foi inaugurado em 2007. O prédio foi totalmente construído dentro das melhores práticas de TI verde, com tecnologias voltadas para a reutilização de água de chuva e condições de infraestrutura interna desenvolvidas para um melhor aproveitamento da refrigeração e da luz natural. Um outro grande projeto contemplou a troca de estações de trabalho nas agências por tecnologias que consomem muito menos energia. O banco também reduziu de 27,5 mil para cerca de 13 mil as impressoras na rede de agências, diminuindo o consumo de toner. Todos os cartuchos utilizados em impressoras são remanufaturados. Compramos apenas 5% para contemplar os que realmente precisam ser trocados. Monitores de vídeo das estações de trabalho

24 | 25 DIEBOLD Brasil Magazine

foram substituídos por novos que consomem 30% menos energia. Trocamos mais de 10 mil roteadores de comunicação das agências por novos switches, com redução também de 30% no consumo de energia. Os resíduos tecnológicos dispensados por todas as áreas do banco são reciclados, respeitando procedimentos estabelecidos por entidades e autoridades especializadas no assunto. Nossas próprias máquinas de autoatendimento são fabricadas com recursos que restringem o uso de substâncias nocivas, como o chumbo e cádmio. Recentemente, inauguramos uma agência em São Paulo construída com materiais recicláveis, inclusive com o uso de iluminação natural. O verde predomina na agência. DBM: E como você imagina uma agência daqui dez anos? É difícil imaginar, porque a tecnologia evolui tão rapidamente que aquilo que se fala hoje pode não ser verdade daqui a dez anos. Mas, olhando para frente, imaginamos o banco em qualquer lugar que o cliente esteja, atendendo todas as suas necessidades, dando a ele conforto e comodidade. É um caminho extraordinário que devemos trilhar nos próximos anos. Eu vejo, também, o banco tendo, nas suas agências físicas, uma mudança muito forte de comportamento. Agências voltadas mais para o relacionamento de negócios e aproveitamento de oportunidades. Vejo agências com máquinas muito mais inteligentes e interativas. Eu citei a solução em que o cheque é capturado, transmitido, compensado e contabilizado com o mínimo de intervenção humana e, às vezes, até sem. Nesse sentido, temos para o futuro grandes desafios. E, também, a web como um veículo que seria, talvez, o centro desse universo. Vejo a necessidade de evoluirmos de um canal que fale para milhares de pessoas, sem distingui-las, para um que fale diretamente para cada uma delas, que aprenda a lidar com cada um individualmente, não substituindo profissionais, como os atendentes, os gerentes e os homens de negócios, mas que possa interpretar as

pessoas em seus anseios e necessidades. Vejo, ainda, nas redes sociais uma oportunidade ímpar para o banco conhecer o que pensam e o que falam os clientes e não clientes, e tirar muito proveito disso. DBM: O que a tecnologia ainda não fez pelos correntistas? Trabalhamos passo a passo, sempre pensando no que é importante e investigando com muito cuidado, assertividade e ousadia o que acontece no mundo em termos de tecnologia bancária. Temos equipes de técnicos voltadas para escutar, pesquisar, prospectar, saber o que se passa aqui e nos principais mercados do mundo, para nos mantermos na liderança tecnológica. E as provas estão aí. O banco tem marcado a sua trajetória por pioneirismo. Já em 1945, dois anos depois de sua fundação, o Bradesco, sentindo as necessidades do mercado, abriu as portas para o recebimento de contas de consumo, como água, luz etc., que hoje são serviços oferecidos por todos os bancos. Achamos tão óbvio, mas não era assim. O pioneirismo vem sempre no sentido de apoiar a sociedade e oferecer o melhor para os clientes. Foram nossas equipes técnicas que identificaram a biometria e têm identificado centenas de oportunidades que são avaliadas pelo banco, algumas aproveitadas e outras não. Essas equipes, às vezes, até fazem pequenas invenções. Nós registramos nos últimos anos 20 patentes de produtos criadas dentro da casa. Uma delas, inclusive, é bem recente. É um sensor que, colocado na máquina de autoatendimento, permite identificar a presença de qualquer objeto superposto no terminal. Já temos 40% das máquinas de nosso parque com esse dispositivo. Quero dizer que estamos sempre correndo atrás para atender ao correntista em seus anseios por novos produtos e serviços. Ter a preocupação de manter profissionais dedicados nessa atividade de pesquisa e inovação atesta o nosso compromisso de prestar o melhor serviço para nossos clientes.


Diebold pelo Mundo

AUTOMAÇÃO

AVANÇA NA AMÉRICA LATINA Presente em toda a região, a Diebold atua fortemente na entrega de soluções de automação bancária e eleitoral, desenvolvendo inovações sob medida para as nações localizadas entre o Rio Grande (México) e a Patagônia (Argentina); o Brasil, por seu tamanho e potencial, é considerado uma região independente e serve como polo desenvolvedor para atender toda a região latino-americana


Mercado de ATMs na América Latina ainda deve crescer bastante. México tem apenas 10% do volume de caixas eletrônicos instalados no Brasil

T

erra fértil para tecnologia, a América Latina caminha a passos largos para um novo cenário em termos de automação bancária.

enorme jazida de ouro. Alguns países já estão explorando intensamente o seu potencial, ampliando seus mercados e volume de negócios, outros no entanto, necessitam de

corporações e governos a solução exata que lhes permita atingir os seus objetivos.”

Segundo Cruz, além do Brasil, a Diebold tem uma presença na região, atuando diretamente Consciente das enormes em 17 países. oportunidades Segundo Cruz, a Diebold é uma presença forte em toda a “Estamos da região, a Diebold conta região, atuando em cerca de 30 países da América Latina. presentes do México à com um time especializado “Estamos no Caribe, na América Central e na América do Sul.” Patagônia, com mais em cada de 2.000 colaboradores, nas país ; o objetivo é garantir a soluções capazes de atingir áreas de Serviços Profissionais, implementação de soluções para seus mercado emergentes”, Vendas e Manutenção. atender as demandas de cada comenta Jarbas Cruz, geografia. “Metaforicamente, “Quando os clientes necessitam consultor da Diebold. “Nosso enxergo a América Latina como de projetos que saiam da papel é fornecer aos bancos, se estivesse situada sobre uma

26 | 27 DIEBOLD Brasil Magazine


linha tradicional dos produtos globais, o time de engenheiros da Diebold Brasil é convidado a criar soluções ou produtos especiais”, detalha Cruz. O carro-chefe da companhia em toda a região, em termos de automação bancária, é a família de ATMs Opteva e os sistemas de segurança eletrônica. A empresa destaca-se, também, por oferecer soluções avançadas para terminais de depósitos, pagamentos, consultas e de correspondentes bancários.”

Oportunidades no Peru A economia peruana vem crescendo em um ritmo muito alto nos últimos quatro anos e grandes transformações estão ocorrendo no atendimento bancário, algumas inspiradas no modelo brasileiro: a instalação de grandes salas de autoatendimento e nas redes de correspondentes bancários. Usando como referência nossos modelos, os bancos peruanos criaram seus próprios modelos de correspondentes bancários, otimizando o fluxo financeiro com soluções bastante criativas.

Região conta com 20 mil terminais Diebold Para Cruz, os 20 mil ATMs e terminais Diebold instalados em vários bancos da América Latina, fora o Brasil, comprovam sua liderança nesse setor. “Mais do que fornecer as ATMs, em grande parte desta rede nós também nos encarregamos de gerenciar esses equipamentos, abastecê-los, atualizar o seu software e garantir a segurança dos pontos de atendimento”, explica. Esse modelo de negócio opera, hoje, em países como Venezuela e Colômbia. A Venezuela, por outro lado, é um dos locais com maior demanda por soluções de correspondentes bancários. “Recentemente, atendemos uma grande demanda de

terminais, que serão instalados em pequenos estabelecimentos comerciais, para que possam atuar como correspondentes bancários “

Microcrédito na Bolívia e ATMs nas lojas Telmex no México Grande conhecedor de toda a região, Cruz aponta algumas peculiaridades desses mercados. “Na Colômbia, chama a atenção o estágio avançado de soluções de automação de depósitos em dinheiro e cheques, eliminando-se o uso dos envelopes. O Equador, por outro lado, destacase pela extrema modernidade de suas agências bancárias, com algumas das soluções mais recentes do mercado global.” Segundo o consultor da Diebold, a Bolívia é outro país com soluções criativas. “Eles contam com uma enorme rede de agentes de microcrédito e microbancos, voltada à população não bancarizada, atuando nos espaços não atendidos pelo sistema financeiro tradicional. O México é um mercado com enorme potencial. A gigante Telmex criou um modelo de autoatendimento em suas lojas, permitindo que grande parte das transações, antes atendidas apenas nos guichês de caixa, possa ser efetuada em ATMs. Este modelo vem sendo adotado no Equador, com bastante êxito, integrando as transações de arrecadação tradicionais com transações bancárias e até com a dispensa de cartões SIM em ATMs. “O México tem, hoje, metade da população do Brasil; o número de ATMs desse mercado, no entanto, é cerca de 10% do que temos atualmente aqui . Esse é um sinal claro de que ainda há muito a fazer em relação ao crescimento do mercado financeiro da região e à possibilidade de levar a toda população serviços bancários automatizados, seguros e de alto nível.”


Arnaldo Pereira

Serviços

Quando se é um especialista... Desempenho das novas urnas nas eleições 2010 supera as expectativas Diebold conquistou também contrato de manutenção do TSE

O

brasileiro já está bem acostumado com as eleições eletrônicas e craque em operar a urna. Mesmo em uma eleição como a do último dia 3 de outubro, quando cada eleitor teve que digitar os números de seis candidatos para diferentes cargos públicos, o pleito transcorreu tranquilamente. A expectativa era por grandes filas, o que não se confirmou. Crédito para os brasileiros e para a máquina.

especialista. Também não dá para ser tão modesto, pois fabricar urnas neste País está longe de ser apenas uma consistente integração de componentes. Por aqui, tudo é continental, por isso estamos falando da arte de movimentar 35 milhões de componentes em 258 embarques aéreos e marítimos, além de organizar uma logística de entrega e distribuição em mais de 600 viagens. Foi assim que a Diebold fabricou 195 mil urnas eletrônicas para as eleições de 2010, de abril a setembro.

De acordo com balanço do Tribunal Superior Eleitoral “Não é fácil fazer, mas a gente faz!”, simplifica Antônio (TSE), no 1º turno, apenas 0,54% das cerca de 450 mil urnas Galvão que, como vice-presidente de Operações, coordenou tiveram que ser substituídas por equipamentos de reserva o processo fabril e de suporte técnico às urnas. Por toda e apenas seis tiveram que passar para o voto manual. No essa expertise e coragem, a Diebold acabou ampliando os 2º turno, esse número caiu para 40%. No caso das seções em trabalhos para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e passou que o eleitor foi identificado através do sistema biométrico, a realizar, também, a manutenção das urnas eletrônicas de 23 unidades da federação. É que a empresa 93,5% dos eleitores foram bem-sucedidos no reconhecimento das suas impressões “De qualquer maneira, ainda que venceu a licitação para a realização de que o sistema de votação serviços de manutenção não cumpriu as digitais contra 6,5% que não foram identificados. Os motivos apontados pelo eletrônica esteja consolidado exigências do contrato e a Diebold, como segunda colocada na licitação, foi chamada TSE para o não reconhecimento das no País, toda eleição é um para assumir o trabalho. O contrato envolve digitais incluíram falta de treino dos mesários, falha no sistema e impressões momento importante para a a manutenção de 245.564 urnas, modelos digitais gastas. 2000, 2004 e 2006, durante 13 meses. tecnologia Diebold.” De qualquer maneira, ainda que o sistema de votação eletrônica esteja consolidado no País, toda eleição é um momento importante para a tecnologia Diebold. Neste ano, por exemplo, com a fabricação de quase 200 mil novas urnas, 50% do parque foi renovado e a expectativa era alta. “Ganhamos essa licitação com um equipamento moderno e extremamente confiável, mas o dia da eleição mexe muito com toda a companhia. É o momento da coroação do nosso trabalho”, diz Carlos Alberto Pádua, vice-presidente de Tecnologia da Diebold Brasil. Apesar da responsabilidade e da expectativa, até que a Diebold Brasil poderia descansar sobre os louros, afinal são 12 anos fabricando urnas eletrônicas. Assim, não tem como não ser

28 | 29 DIEBOLD Brasil Magazine

Para Osmar Pereira da Silva, gerente de Negócios da companhia para automação eleitoral, a retomada desse contrato de manutenção mostra que a tarefa é para poucos. “Sem sombra de dúvida, somos a empresa com a maior experiência em automação eleitoral. Conhecemos todas as fases do processo, desde o desenvolvimento e a logística até a distribuição. Nossas filiais também ganharam muita experiência e estão preparadas para oferecer esse suporte técnico em todo o País. Todo o nosso desempenho, desde a licitação, passando pela entrega de todas as quase 200 mil urnas, até o fechamento das seções de votação, às 17 horas do dia 3 de outubro, provou que esse empreendimento é mesmo coisa para especialistas”, comemora.


Especial

“Estamos fazendo carros!” O segredo da inovadora engenharia de hardware da Diebold está em simplificar as etapas de desenvolvimento, compartilhar decisões e assumir riscos trabalhando com pessoas competentes que não têm medo de ousar Arnaldo Pereira

N

os últimos anos, a Diebold vem sendo desafiada a fazer o que ninguém fez. E ainda por cima, em tempo recorde. Os projetos, sobretudo aqueles que são lançados ao mercado de forma desafiadora através de um edital de licitação, têm sido marcados por exigências, como o desenvolvimento de protótipos complexos e em um curtíssimo prazo. Mas, apesar do grau de dificuldade, a velocidade e a pontualidade das equipes de engenharia da Diebold têm impressionado até mesmo a concorrência.

Mas como explicar o sucesso na entrega de produtos inéditos? Com uma equipe de 118 funcionários, entre as unidades de São Paulo/SP e Manaus/AM, e cerca de 75 projetos em andamento, o diretor da área de Engenharia de Hardware, Paulo Monteiro, acredita que a resposta está mais na filosofia de trabalho do que no modo como ele é feito. “A Diebold tem uma cultura voltada para gerar soluções inovadoras”, comenta. Pedro Kazuo, diretor da área de Produtos, complementa explicando que todos os projetos passam por um processo bastante dedicado de entender o problema do cliente e tentar criar a solução adequada. “A área de Produtos vai até o cliente e discute, em conjunto, a melhor solução. Nossa integração com a engenharia também ajuda a analisar mais rapidamente o problema e desenvolver a solução”, afirma.

Simplificação das etapas de desenvolvimento Uma das principais características da empresa é a tomada rápida de decisões que envolvem investimentos e direcionamento estratégico do projeto. “Isso é possível porque as pessoas responsáveis têm uma visão muito nítida da empresa”, afirma Monteiro. “Como ponto de partida, ter experiência na área é bom, mas o essencial é ter uma ótima visão do cliente, do mercado e dos concorrentes. A questão é enxergar o cenário e pensar como aquele produto pode chegar mais competitivo ao mercado”, explica. Monteiro conta que o processo de desenvolvimento de projetos na Diebold Brasil foi bastante simplificado. “As pessoas envolvidas não têm como objetivo apenas cumprir

as tarefas de uma cadeia de atividades. Elas estão focadas em atingir os resultados esperados para um determinado negócio”, argumenta. Para tentar explicar o segredo do time de engenharia, o diretor invoca Henry Ford. “O famoso engenheiro e fundador da Ford, certa vez, fez uma pergunta a dois dos seus funcionários: ‘O que vocês estão fazendo aqui?’ O primeiro respondeu: ‘Estou apertando um parafuso. Não tenho certeza se esse procedimento está certo, mas foi o que me mandaram fazer’. Então, Henry repetiu a pergunta ao outro, a que ele respondeu: ‘Estou fazendo um carro!’.” Para Monteiro, na Diebold, as pessoas exercem suas atividades sabendo claramente que suas ações afetam o resultado final. “Focamos mais na inteligência, na capacidade, na autonomia e na competência do que no engessamento dos processos”, afirma. Outra característica importante comentada pelo diretor é que todas as decisões em sua área são compartilhadas de forma dinâmica, minimizando os riscos individuais. “Não gastamos tempo justificando os erros, usamos a nossa energia para fazer certo”, afirma. Em um projeto, várias etapas, normalmente, deveriam seguir de forma sequencial para garantir que a seguinte seja iniciada após a aprovação da anterior. No caso da área de Engenharia de Hardware da Diebold, muitas dessas etapas são feitas paralelamente para redução de tempo. “Conscientemente, assumimos certo risco de até perder tempo ou algum recurso, mas essa iniciativa tem se mostrado eficiente, uma vez que o nosso histórico demonstra que a taxa de acertos é bem maior”, finaliza.


Acervo pessoal

Artigo

*Elza Veloso é doutora em administração pela FEA-USP. Atualmente é professora na pós-graduação da FIA e do Mackenzie, além de ser coordenadora de pesquisas do Programa de Estudos em Gestão de Pessoas da FIA, onde é responsável pela parte técnica da pesquisa As Melhores Empresas para Você Trabalhar.

Quem cuida da sua carreira? Elza Veloso* No Brasil, por muito tempo, ter carteira de trabalho assinada por longo período era a prova de que o dono daquele documento era trabalhador. A fidelidade significava muito para profissionais e empresas que, por sua vez, procuravam manter quadros funcionais estáveis, recompensar a permanência e oferecer progressões de carreira a seus empregados. Mas será que essa realidade ainda persiste? A partir dos anos 90, a exemplo do que acontecia no resto do mundo, houve o acirramento da concorrência em vários setores da economia. Empresas, obrigadas a reduzir custos, não suportavam mais quadros funcionais muito inchados. Foi a época da reengenharia, do downsizing, da terceirização e de outras medidas que visavam a sobrevivência da empresa no mundo corporativo. Baixa qualificação educacional, a partir dessa época, criava dificuldades aos profissionais para se manterem no mercado de trabalho. A palavra empregabilidade ganhou força, diminuindo a responsabilidade das empresas em oferecer empregos de longo prazo. O trânsito de pessoas entre organizações passou a ser aceitável e até desejável. Essas mudanças não significam que as empresas, atualmente, não têm responsabilidades sobre a carreira de seus empregados. Toda organização é importante parceira da escalada profissional das pessoas. Os trabalhadores, porém, devem cuidar pessoalmente da própria carreira, que deve ser tratada, hoje, como se fosse sua propriedade. Em outras palavras, é preciso investir na carreira para que o valor do profissional seja reconhecido pelo mercado. Esculpir sua vida

30 DIEBOLD Brasil Magazine

profissional, a partir de referências pessoais, passou a ser dever de cada trabalhador, fato que envolve, inclusive, sua família. Para gerenciar a própria carreira, pessoas devem tomar atitudes, sempre condizentes com seus critérios de sucesso profissional. Porque: o que é trabalho interessante para alguns pode não ser compatível com as expectativas de outros. Portanto, decidir o nível de remuneração esperado, a jornada de trabalho, além do tipo de ambiente profissional em que se deseja atuar é decisão individual. Tais escolhas não dispensam o desenvolvimento de competências, válidas para cada momento do mercado de trabalho, que podem ser adquiridas tanto por educação formal, como pela vida em sociedade ou por meio da própria atuação profissional. É essencial também a atualização do profissional quanto às suas possibilidades de movimentação, tanto na empresa onde trabalha, quanto em outras empresas. Sem esquecer as expectativas sobre trabalhos independentes. Neste ponto, formação e manutenção de redes de relacionamento favorecem e apoiam a mobilidade profissional. Reconhecer a importância do gerenciamento pessoal da carreira, incentivar seus trabalhadores a se planejarem, mesmo correndo riscos de perder bons profissionais, é hoje obrigação da empresa. A recompensa maior da organização que age desse modo é contar com um corpo funcional mais contributivo, com pessoas que, enquanto permanecerem como parceiras, serão capazes de agregar valor constante ao negócio.


PCs e Servidores Diebold. Dê um upgrade na produtividade da sua empresa. A Diebold reuniu o melhor da tecnologia em PCs e Servidores sob medida para a sua empresa: alta disponibilidade, excelente performance, robustez e a confiabilidade

Imagens meramente ilustrativas.

de quem fabrica as urnas eletrônicas e é líder em automação bancária no Brasil.

DT9850

TW 9060

• Processador Intel® Core™ i5. • Active Management Technology. • Permite gerenciamento remoto e virtualização. • Interface gráfica Intel high definition com suporte a DirectX 10. • Padrão TPM de segurança (Trusted Platform Module).

• Processador Intel® Xeon®. • Desempenho é até 2,25 vezes superior. • Certificação 80 Plus de eficiência energética. • RoHS Compliant 6/6 (Restriction of Hazardous Substances). • Instalação, garantia on-site e suporte de atendimento Diebold. APLICAÇÕES: • Setor corporativo, bancário e governos.

APLICAÇÕES: • Automação bancária, corporativa, comercial e frente de caixa.

Saiba mais sobre os produtos Diebold: www.diebold.com.br

Celeron, Celeron Inside, Centrino, Centrino Inside, Core Inside, Intel, Logotipo Intel, Intel Atom, Intel Atom Inside, Intel Core, Intel Inside, Logotipo Intel Inside, Intel Viiv, Intel vPro, Itanium, Itanium Inside, Pentium, Pentium Inside, Viiv Inside, vPro Inside, Xeon e Xeon Inside são marcas registradas da Intel Corporation nos Estados Unidos e em outros países.


PCs e impressoras Diebold. Não é por acaso que tecnologia rima com economia. A Diebold, marca líder em automação bancária e principal fornecedora de urnas eletrônicas do País, reúne toda a tecnologia e confiabilidade também em PCs e impressoras para os mais variados segmentos de comércio. Há 25 anos no mercado, a Diebold mantém um relacionamento sólido com o canal de vendas, pautado pelo

Imagens meramente ilustrativas.

respeito e prestígio ao papel da revenda.

Ideal para Aplicações com Autenticação IM453HU – IMPRESSORA HÍBRIDA

Do Tamanho Ideal para Automação Comercial MT 9850-504 – PC • Baixo consumo de energia • Compacto • Processador Atom Dual Core com Hyper-threading • Certificação Microsoft HCL para Windows 7 • Garantia: 12 meses

• Tipo de impressão: térmica para cupons e matricial para autenticação • Tipo de cupom: não-fiscal • Autenticação: original + duas cópias • Interface Dual: paralela e USB • Velocidade de impressão de cupom: 120 mm/s • Largura de bobina: 76 ou 80 mm • Garantia: 18 meses


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.