Edição 10

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Diebold Brasil Magazine Ano 3 | Número 10 | Junho de 2013 Uma publicação

30 anos expandindo o autoatendimento no Brasil

CAIXA adquire 17 mil estações BenQ inicia a produção de projetores 3D no Brasil Filizola encomenda 20 mil mecanismos de impressão

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Divulgação TecBan

TecBan


em Vez De lutar Contra o tempo, a diebold cria o futuro. Visite a Diebold no Ciab Febraban.

a Diebold tem tradição em desenvolver soluções que tornam a sua vida mais prática: é a principal fornecedora de urnas eletrônicas do Brasil, produz o terminal financeiro lotérico, o projetor interativo multimídia do meC e tem mais de 100 mil atms instaladas no país. e é assim, com tecnologia de ponta, responsabilidade socioambiental e a experiência de quem está presente em 87 países, que a Diebold constrói o futuro. Saiba mais: www.diebold.com.br


EDITORIAL

Inovações em um Arnaldo Pereira

mundo novo

A

primeira edição de 2013 mostra uma série de oportunidades do mercado brasileiro e mundial em termos de novas aplicações e inovação. É incrível pensar que, em breve, poderemos fazer depósitos apenas tirando foto dos cheques, que não precisaremos mais do plástico para fazer um saque e que a emissão de recibo de transações em papel será coisa do passado. Tudo isso faz parte da plataforma Diebold ModTransact que segue apontando caminhos para o futuro. Esse novo mundo está sendo pensado e discutido por mentes brilhantes da companhia em todos os continentes. Por aqui, também

estamos trabalhando bastante para criar uma oferta inovadora em termos de segurança para a plataforma mobile no que tange às transações bancárias e também e-Gov. Essa é uma missão da equipe GAS, empresa que adquirimos em agosto do ano passado. Com uma solução que já é líder de mercado na proteção de transações feitas através do Internet Banking, estamos agora desenvolvendo esse tipo de blindagem digital para quem quiser usar qualquer plataforma móvel para acessar seu banco ou entregar sua declaração de IR. Nessa edição, você pode conferir também a inédita parceria que fechamos com a BenQ para

produção de seus projetores e o negócio com a Filizola. Também não pode deixar de ler a entrevista com o presidente da TecBan, Jaques Rosenzvaig. Ele faz uma retrospectiva dos 30 anos da companhia e revela parte dos seus planos para o futuro. Também noticiamos a troca de comando na Diebold Inc. Temos certeza de que o legado de Tom Swidarski foi fundamental para o crescimento da companhia, mas acreditamos também que mudanças acabam sempre se mostrando positivas. Boa leitura! João Abud Junior Presidente Diebold Brasil


Sumário Especial

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Fábrica Diebold foi escolhida pela BenQ para produzir seus projetores no Brasil. Saiba por quê.

CAPA

12 TecBan completa 30 anos

Leia entrevista exclusiva de Jaques Rosenzvaig, presidente da TecBan. Ele relembra a história da empresa e fala sobre as novas tecnologias que deve adotar em médio prazo.

segurança

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GAS leva solução líder no Brasil para América Latina; empresa lança token para o celular e mais segurança para o e-Gov.

ATM do Banco24Horas na Cidade de Deus – Rio de Janeiro Paulo Alvadia – Agência O Dia – 22/10/2009

NOTAS

Mercados verticais

Nova solução ajuda a 10 •combater fraudes nos cheques

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• CAIXA compra mais estações Diebold

Novo PC Verus Box com monitor é indicado para automação de lojas e restaurantes.


Ano 3 | Número 10 | Junho de 2013

chefs, Sommeliers, baristas e cia.

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Alexandra Corvo dá dicas de vinho para climas tropicais.

Expediente A revista Diebold Brasil Magazine é uma publicação da Diebold Brasil.

peopleware

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Em mar aberto, outra vez.

socioambiental

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Polpa moldada é opção ecologicamente correta ao isopor.

negócio fechado

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Balanças Filizola contarão com impressoras Diebold.

diebold pelo mundo

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Conheça o RDC Mobile, um produto-conceito que faz parte da plataforma MobiTransact Diebold e permite que clientes façam depósitos a partir de suas casas ou de suas empresas.

OPINIÃO

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A depressão, dizem, é o mal do século. Os modernos e exigentes ambientes de trabalho podem agravar o problema? Conheça a opinião de Marcia Ara, psicóloga e consultora organizacional especializada em RH.

Coordenação Geral Carlo Benedetto, Diretor-geral de Marketing e Vendas Revisão Elaine Dellaflora, Analista de Marketing Produção de Conteúdo e Edição Gad Comunicação www.gadcom.com.br (11) 3846-9981 Jornalista Responsável Mônica Vendrame – MTB 24.632 Fotos Arnaldo Pereira Raul Zito Regis Filho Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica DPTO. www.dpto.com.br Atendimento ao Leitor marketing.brasil@diebold.com Acesse www.diebold.com.br


ESPECIAL

Diebold passa a fabricar projetores BenQ no País Parceria de quase dois anos com a Diebold facilitou e antecipou a decisão; companhia vem conversando com o governo brasileiro para produzir todos os seus mais de 10 modelos localmente

A

res no Brasil. Com essa decisão, a BenQ sai na frente e passa a ser a primeira do segmento a produzir no País. Para dar início à operação, a BenQ escolheu a Diebold como parceria graças a um forte acordo de cooperação que já dura cerca

de dois anos. “A BenQ e a Diebold já desenvolveram vários projetos conjuntamente, o que nos deu toda segurança necessária para tomar a decisão”, disse Marcelo Café, diretor comercial da BenQ no Brasil.

Regis Filho

BenQ, empresa global que atua nos segmentos de monitores, projetores, câmeras digitais e filmadoras iniciou em dezembro último a produção de projeto-

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Marcelo Café, da BenQ, e Antônio Galvão, da Diebold – parceria inédita


Segundo o executivo, a produção local trará benefícios para a empresa e para o mercado. “Além das vantagens tributárias, a BenQ reforça sua presença no Brasil, que é um forte alvo da empresa para os próximos três anos. Essa decisão também faz parte da nossa estratégia de ganhar o share de 40% que está nas mãos do mercado cinza”, informa o diretor.

ta que, na ocasião, foi celebrado um acordo de cooperação tecnológica e a aliança entre as empresas se fortaleceu: “Viajamos para a China, recebemos todo o apoio da BenQ e criamos uma linha de montagem especial para os projetores multimídia do MEC. Agora, essas linhas serão otimizadas em função da parceria”, explicou o vice-presidente.

Desde dezembro passado, a fábrica da Diebold já produziu três mil projetores BenQ, mas sua capacidade instalada chega a seis mil peças/mês. “Não existe histórico de produção desse tipo de produto no mercado brasileiro, e a Diebold comprovou possuir know-how para essa produção no País”, atestou Café. Ele antecipa que a expectativa é aumentar os números ano a ano. “Esse volume é inicial e a previsão é triplicar até o próximo ano”. A BenQ possui mais de 10 modelos diferentes de projetores e o volume de modelos importados ainda é alto, mas a companhia vem mantendo conversas com o governo brasileiro para viabilizar a produção de todos os modelos localmente.

Para acompanhar a primeira produção local, que aconteceu em dezembro, um time de engenheiros da BenQ desembarcou no País e comprovou a eficiência e os mesmos padrões de qualidade das fábricas da companhia na Ásia. Apesar do primeiro pedido ser de 1.500 projetores, a Diebold já montou 58 mil para o MEC, o que atesta o domínio da empresa sobre esse tipo de tecnologia.

Para a Diebold, esse tipo de acordo é inédito. João Abud Junior, presidente da Diebold Brasil explica que esse foi um caso especial, já que a empresa não presta serviço de contract manufacturing. “Nossa parceria com a BenQ nasceu quando vencemos a licitação do Ministério da Educação (MEC) para o desenvolvimento de um equipamento inédito, um misto de PC com projetor”, resume. Carlos Alberto Pádua , vice-presidente de Tecnologia da Diebold Brasil con-

fábrica com excelente acuidade visual para atender a uma sistemática específica de testes de brilho, cor etc. “Por essas e outras, o parceiro escolhido tinha que ter competência, flexibilidade e encarar desafios, e foi o que encontramos na equipe Diebold do Brasil”, afirma Café.

Modelos de entrada Os modelos de projetores que estão sendo montados no País são o MS 513PB e o MX 514 PB. Tratam-se de dois modelos de entrada, um SVGA e outro XGA com preços que variam de R$ 1.599 a 1.899, respectivamente. Todos os projetores fabricados localmente possuem a letra “B” no final do nome do modelo, uma referência ao Brasil.

Roger Carver, gerente mundial de Negócios DLP de Projeção Frontal da Texas Instruments, comentou a decisão da BenQ: “Estamos or“Não existe histórico gulhosos por reconhecer a BenQ de produção desse tipo como nosso cliente número 1 no Brasil para a tecnologia DLP® de de produto no mercado projeção frontal e o primeiro de nossos clientes a iniciar a fabribrasileiro, e a Diebold cação de projetores no Brasil”, disse. “O chip DLP da Texas, em comprovou possuir suas diversas opções, é bastante robusto para permitir que a know-how para essa BenQ possa desenvolver produtos específicos para atender às neprodução no País” cessidades locais. Eles agora são Até março de 2013, a fábrica terá capazes de oferecer uma ampla entregue cerca de 6.500 peças. gama de modelos de projetores, Marcelo Café destaca que a mon- dentre eles modelos econômicos tagem de projetores não é trivial, livres de filtro, 3D-ready e com capois trata-se de um equipamento racterísticas ambientais favoráótico com várias lentes que pre- veis, projetados para as empresas cisam ser reguladas. Pádua conta brasileiras, escolas, instituições que essa especificidade exigiu a governamentais e consumidores contratação de colaboradores da finais”, apoiou o executivo.


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SEGURANÇA

Após aquisição, Diebold leva portfólio de segurança cibernética para América Latina Empresa também já prepara o lançamento de novas soluções para celulares e e-Gov

Com a aquisição da GAS Tecnologia em agosto de 2012, a Diebold passou a contar com um portfólio de soluções de segurança cibernética para o segmento bancário totalmente consolidado no País. Com mais de 30 milhões de usuários e protegendo 70% das transações bancárias realizadas via internet por aqui, a família de soluções GAS se prepara para entrar agora em novos mercados, e os países da América Latina são os primeiros da fila. 8|9

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ilton Silva Jr., diretor -executivo da GAS conta que após o momento inicial de integração das empresas, sua equipe passou a visitar vários países latino-americanos e a receptividade foi excelente. “Em 45 dias, passamos pelo México, Venezuela, Colômbia e Chile. Visitamos mais de uma dezena de clientes e saímos com boa expectativa de negócio em cada um deles. O nível de aceitação foi muito grande”, revelou. Além dessa expansão internacional, o time GAS, já coordenado pelo vice-presidente de Tecnologia da Diebold Brasil, Carlos Pádua, está se preparando para anunciar novos produtos, agora envolvendo o mobile banking, e-Gov, entre outros. “Com o crescimento do acesso aos bancos pelo celular, o desafio é prevenir a fraude nos dispositivos móveis que são vulneráveis de vários pontos de vista. Já desenvolvemos uma solução pioneira que funcionará, inclusive como dispositivo complementar de

autenticação do acesso a outros canais bancários”, adiantou. Além disso, o foco dos lançamentos também aponta para a área de e-Gov. “Nosso sistema para o Governo não só previne fraudes, mas ajuda as instituições a cumprirem a legislação vigente sobre o sigilo e a inviolabilidade de informações de interesse da sociedade e do Estado”, explicou. Esse sistema garante a blindagem das aplicações disponibilizadas ao cidadão via Web contra violações, quebra de sigilo e fraudes. “Até as certificações digitais estão sujeitas à utilização fraudulenta. Temos que nos proteger”, enfatizou.

Temos a resposta Com um time de 125 pessoas, sendo cerca de 80 especialistas na área de segurança cibernética, a GAS foi fundada em 1992 e tornou-se líder no Brasil na área de gestão de risco e prevenção à fraude em ambientes digitais no mercado financeiro. Entre seus principais produtos para segu-

“A identificação e

prevenção das técnicas de ataques utilizadas para explorar

vulnerabilidades do

ambiente operacional dos usuários dos

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sistemas bancários é um desafio mundial

para o qual nós temos a solução”, afirma

Hilton Silva.

rança lógica estão os conhecidos módulos de proteção dos bancos que os correntistas devem instalar quando iniciam o uso do Internet Banking. “A identificação e prevenção das técnicas de ataques utilizadas para explorar vulnerabilidades do ambiente operacional dos usuários dos sistemas bancários é um desafio mundial para o qual nós temos a solução”, afirma Hilton Silva. A grande inovação que a GAS trouxe para o mercado não foi só tecnológica. Trata-se de um conceito no qual o banco estende sua política de segurança até o ponto mais vulnerável, o computador do correntista, e no exato momento em que ele está utilizando os serviços. Isto é, o banco fornece uma ferramenta que atua de forma transparente do lado do usuário e através do uso de técnicas de Inteligência Artificial, aprimoradas e otimizadas por vários anos, é capaz de agir antes que os ataques aconteçam. Além da tecnologia e do conceito pioneiro, a GAS desenvolveu uma metodologia de trabalho própria, adaptável ao caráter dinâmico do cenário de segurança e dos ambientes computacionais. Inovação, agilidade e metodologia certamente estão entre os ingredientes de sucesso da empresa. Ele informa que dependendo do volume de fraudes que o cliente absorve, o Return of Investment (ROI) da ferramenta pode ocorrer em menos de 90 dias após sua implementação. Toda a expertise da GAS, somada ao conhecimento da equipe brasileira da Diebold, será usada para desenvolver sistemas de proteção também para ATMs e para outros nichos de mercado, como companhias aéreas, segmento de saúde, “utilities”, entre outros.


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NOTAS

Mais segurança para os cheques

João Felipe Iadoccico, coordenador de Projetos, conta que o código é gerado a partir das informações abertas do cheque, isto é, aquela linha numérica que pode ser lida no alto da folha e traz o número da agência, conta, banco etc , mais as informações contidas no CMC7,

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que são caracteres magnéticos impressos na parte de baixo do cheque e, por fim, uma chave segura que somente o banco tem acesso. “Esse DNA é gerado por meio de um algoritmo de criptografia e pode ser numérico, alfabético ou alfanumérico”, diz. Segundo ele, ninguém poderá decifrar o código exceto o banco emissor do cheque.

O novo módulo de segurança não altera em nada o custo final do cheque para o correntista, não impacta o prazo de compensação e os bancos não precisam adquirir nenhum tipo de hardware especial. A solução já está em uso em um banco brasileiro e está registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), número 019120000289. Raul Zito

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empre preocupada em atender às demandas do mercado bancário, a Diebold acaba de adicionar um importante módulo de segurança à sua solução de compensação de cheques por imagem, o ImageWay COMPE. Trata-se de um sistema antifraudes desenvolvido em parceria com a Documents Solutions que gera um código de segurança diferente para cada folha de cheque. De acordo com Marco Aurélio Rodrigues, gerente de Suporte e Serviços Profissionais da Diebold, esse novo módulo funcionará como um DNA, pois não haverá dois iguais no mundo, e ajudará a combater as fraudes de adulteração de cheques.

João Felipe Iadoccico, coordenador de Projetos e Marco Aurélio Rodrigues, gerente de Suporte e Serviços Profissionais da Diebold


omente no último dia 7 de dezembro, a CAIXA inaugu-

O executivo destaca ainda a preo-

em Goiânia (GO). Esse ritmo de crescimento faz parte

dade e agilidade do atendimento

rou duas novas agências, uma em Boa Vista (RR) e outra

das ações de expansão da rede de atendimento do banco que já ultrapassa as três mil agências. Alinhada a isso, a

CAIXA lançou uma licitação em meados do segundo semestre para a compra de 17 mil estações financeiras, que são os terminais usados

pelos caixas do banco, e a Diebold foi a vencedora. Um primeiro lote de seis mil máquinas já foi entregue.

De acordo com Gil Faria, da Diebold, esse pedido não só equipará as agên-

cias novas, mas também servirá para substituir equipamentos antigos.

“Os caixas das agências contarão com modernas estações e, nesse caso, com impressoras híbridas, que são mais rápidas e silenciosas”, explicou.

cupação da CAIXA com a quali-

ao cliente. “A CAIXA é o principal agente financeiro das políticas pú-

blicas do Governo Federal, como o Bolsa Família e o Programa Minha Casa, Minha Vida, entre outros. Isso

significa um fluxo muito grande de pessoas que circula pelas agências e passa pelos caixas. Ter os melho-

res e mais atualizados equipamentos é fundamental para suportar a expansão do banco”, informou.

Arnaldo Pereira

S

CAIXA adquire 17 mil estações financeiras Diebold


CAPA

O passado e o futuro do Banco24Horas Das ATMs do Banco24Horas dependem milhões de brasileiros que ali sacam dinheiro todos os dias. Exatamente por isso, a marca tornou-se um ícone nacional do banco fora da agência, da conveniência. Em entrevista exclusiva à DBM, Jaques Rosenzvaig, presidente da TecBan, faz uma retrospectiva do importante passado da companhia e fala sobre o que vem por aí em termos de novas tecnologias como NFC, QR Code e ATM Recicladora. DBM - A TecBan completou 30 anos. O que você diria que mudou no hábito do usuário do Banco24Horas nessas três décadas? E quais foram as mudanças mais significativas para o próprio negócio? Jaques Rosenzvaig, presidente da TecBan - Uma breve retrospectiva: no final da década de 70 e começo da de 80, os bancos já estavam começando o processo de evolução das ATMs. Até aquele momento o sistema bancário mundial funcionava por processos manuais e bastante centrados nas agências bancárias. Por volta de 1975, já existiam as primeiras unidades de ATMs, máquinas enormes e que operavam com um cartão perfurado que cada cliente re-

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cebia com o número da conta e um código. O cliente introduzia o cartão, a máquina pedia a senha e, em seguida, soltava o dinheiro – na época um valor fixo que vinha dentro de um envelope. A máquina recolhia o cartão e o cliente o retirava na agência dias depois. Já no início da década de 80 surgiram as primeiras máquinas que aceitavam valores solicitados. O cartão já era magnético, com tarja. A TecBan vem trabalhando durante esses 30 anos de existência reforçando seu papel como a rede externa complementar de autoatendimento das instituições financeiras. Claro que durante todos esses anos a empresa precisou acompanhar a evolução dos clientes no consu-

mo dos serviços bancários. Esses clientes avançaram e deixam cada vez mais evidente suas exigências e preferência por serviços de qualidade e que atendam suas necessidades de forma rápida e eficiente. Hoje, contamos com um modelo de negócio pautado pela produtividade, pela inovação e pelos altos índices de disponibilidade, qualidade e segurança. Nosso crescimento garante a escala necessária em um mercado cada vez mais competitivo. São fatores que dão uma enorme satisfação a toda a equipe e que, consequentemente, abrem muitas perspectivas. São 30 anos de crescimento, criando e compartilhando valor com todos os públicos de relacionamento. Esse é o


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Feira da Madrugada (SP)


DBM - Como a TecBan está pensando o futuro, na próxima década em termos de inovação? Como a primeira rede multibanco estabelecida no Brasil em locais de acesso público, são contínuos os investimentos em tecnologia que permitam a criação de plataformas cada vez mais otimizadas e seguras para continuar atendendo à demanda do mercado de serviços bancários. As melhorias nas plataformas que já existem também são constantes na TecBan, como no sistema de multibiometria para identificação via palm vein e fingerprint. Alguns projetos também estão em andamento: o Multiaplicação, uma plataforma que contempla o aplicativo/software do Banco24Horas e dos bancos, o Multiacesso, que são aplicações de diferentes ferramentas de acesso sem a obrigatoriedade do cartão físico, como a biometria, NFC (Near Field Communication) e QR Code, e a ATM Recicladora, novo modelo de equipamento que permite o ciclo de abastecimento inteligente por meio das transações de saque e depósito sem o uso do envelope. Este último oferece benefícios para os bancos e clientes, além dos donos de estabelecimentos comerciais que podem fazer a sangria dos seus caixas. Pretendemos seguir na mesma linha: investimentos nas plataformas tecnológicas para atender a multiplicidade de demanda com tecnologias de ponta para as ATMs. Transações ainda mais seguras e com alta disponibilidade,

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órgãos públicos de segurança e empresas do setor, para a realização de campanhas pioneiras para informar a sociedade sobre a importância de não aceitar as notas manchadas. Divulgação TecBan

caminho que seguiremos. Continuaremos a exercer nosso papel de uma rede complementar de autoatendimento externo, cada vez mais presente na estratégia dos bancos, levando comodidade e conveniência à população brasileira como um todo.

“A TecBan se articulou para entender e estudar o cenário, com o objetivo de buscar rapidamente soluções de segurança”

Jaques Rosenzvaig, presidente da TecBan tudo com qualidade, responsabilidade, eficiência e segurança.

A TecBan se posicionou de forma assertiva e proativa; foi o momento de consolidar o seu posicionamento de empresa inovadora, com uma gestão ágil e eficiente, capaz de incorporar os impactos do novo cenário com produtividade e compromisso. Atualmente, toda a Rede Banco24Horas já possui o dispositivo de entintamento das cédulas instalado. O dispositivo de queima parcial das notas foi criado posteriormente e opera como complemento ao de tinta. Ele também respondeu positivamente e está em fase gradual de instalação no parque do Banco24Horas.

Os primeiros ataques aos terminais ocorreram no início de 2011 e afetaram o setor de autoatendimento bancário brasileiro como um todo. A TecBan se articulou para entender e estudar o cenário, com o objetivo de buscar rapidamente soluções de segurança, e se estruturou para entender prontamente o ambiente externo e a reagir com velocidade.

Vale aqui reforçar que a segurança das ATMs é um dos temas que mais recebem atenção da TecBan, com o desenvolvimento contínuo de soluções de segurança, reforço nos equipamentos, monitoração em tempo real e na utilização de ferramentas que inibam, impeçam ou dificultem ataques aos terminais, além da estrutura física e tecnologia de monitoramento dos equipamentos. A TecBan promove um trabalho contínuo e preventivo de segurança, a partir de um amplo monitoramento do setor. Conta com estrutura e inteligência de negócio preparada para responder, prontamente, a diversos tipos de sinistros.

Nessa direção, o primeiro movimento foi a implantação do dispositivo que tinge as cédulas nas ATMs do Banco24Horas que fossem atacadas por criminosos. Em conjunto, estabeleceu fóruns de discussão periódicos com os bancos. Também fechou parcerias com entidades de classe,

A TecBan entende que esse tipo de crime contra as ATMs deve ser combatido por meio de ações conjuntas entre o poder público, instituições financeiras, forças policiais e a própria sociedade. Sabemos que os órgãos de segurança pública estão cada vez mais empenhados

DBM - A TecBan sempre investiu em segurança. Como enfrentou a onda de explosões de caixas eletrônicos no ano passado?


DBM - Quais as perspectivas de crescimento para 2013?

nas investigações relacionadas às origens das modalidades de crimes contra caixas eletrônicos, e é fundamental que as autoridades busquem a mudança na tipificação do crime para tornar a pena mais severa e, com isso, inibir o seu avanço no País.

O Banco24Horas é uma rede complementar de autoatendimento das instituições financeiras e de seus clientes correntistas, e pretende continuar criando valor compartilhado para seus públicos de relacionamento – clientes dos bancos parceiros da TecBan. A Rede cresce principalmente em pontos em que não há a presença dos bancos, e é justamente isso que torna o negócio estratégico para as instituições financeiras que precisam garantir presença em todas as localidades. Por isso, reforça sua atuação nas grandes cidades, inserida no dia a dia da população brasileira de todas as classes socioeconômicas e sua expansão tem como foco as áreas ao redor dos centros urbanos e municípios de menor porte, de forma a contribuir para a bancarização e a inserção das classes C, D e E. DBM - Quantas transações a TecBan realizou em 2012? A TecBan, incluindo cerca de 1,4 mil máquinas que administramos para os bancos na modalidade ATMManager, além do Banco24Horas e Compartilhamento de Redes, fez 862,7 milhões de transações em 2012. DBM - Os terminais do Banco24Horas já têm dispositivos bio-

Divulgação TecBan

DBM - O Banco24Horas é uma rede de atendimento complementar. Pensam usar essa rede para oferecer novos serviços a correntistas e aos não correntistas?

Para sustentar o ritmo de crescimento no ciclo 2013-2015, a TecBan investe em atributos como produtividade e capacidade de resposta, acompanhando os movimentos e as novidades do mercado mundial.

“A Rede cresce principalmente em pontos em que não há a presença dos bancos, e é justamente isso que torna o negócio estratégico para as instituições financeiras”

Foco no cliente, inovação contínua e a gestão de redes de autoatendimento com conveniência, segurança e eficiência são competências da TecBan. Esses pilares posicionam a TecBan como a rede complementar dos bancos brasileiros, resultado conquistado nesses 30 anos de atuação. A proposta é levar comodidade e conveniência à população dos grandes centros urbanos brasileiros, possibilitando o acesso ao sistema financeiro e ampliando as facilidades de consumo. Vamos manter o crescimento da Rede Banco24Horas, cobrindo locais de conveniência e necessidade de serviços bancários.

métricos? Quando começarão a ser utilizados?

DBM - Como avalia o desempenho do caixa eletrônico lançado em conjunto com a Diebold?

Sim. Em linha com os avanços do setor em identificação via sistema de biometria, a TecBan adaptou suas ATMs prontamente. Hoje, mais de 6.500 ATMs do parque (Banco24Horas e ATMManager) já contam com o dispositivo palm vein e alguns com o fingerprint. Essas importantes ferramentas impedem que dados do cliente sejam acessados.

A ATM Segura desenvolvida pela Diebold é resultado do empenho da Diebold e da TecBan na busca por máquinas ainda mais resistente às diversas modalidades de ações criminosas. E atingimos o objetivo: proteger o dinheiro mesmo depois de uma explosão, além da preservação do cofre – também das outras ferramentas como maçaricos e furadeiras.

DBM - Qual o número de terminais da TecBan? Aproximadamente 14 mil terminais – Banco24Horas + ATMMa na ger, presen tes em 500 municípios brasileiros. Nosso volume de máquinas cresceu ao ritmo de 22% ao ano, nos últimos cinco anos.

O reforço que as ATMs ganharam está sendo positivo, tanto nas suas laterais quanto na forma de fixação no solo. Os dispositivos eletrônicos cada vez mais inteligentes dos cofres e o uso de materiais especiais na sua fabricação contribuem da mesma forma e é mais uma barreira.


Mercados verticais

Companhia lança Verus Box para uso com monitor Elo

Regis Filho

Conjunto all-in-one é indicado para automação de lojas e restaurantes

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Milton Ifuki e Domingos Garcia – áreas Comercial e de Produtos se unem para atender mercados verticais


Para valorizar ainda mais a solução, a Diebold está oferecendo o Verus Box associado aos monitores da Elo Touch Solutions, empresa norte-americana especializada em tecnologia touch screen. Os equipamentos se complementam e formam um all-in-one de excelente custo-benefício. “A solução oferece flexibilidade para o usuário integrar o monitor da Elo ao nosso produto, quando ele necessitar. Com baixo consumo de energia e custo competitivo, o conjunto dispensa o uso de teclado e mouse”, especifica Milton Ifuki, gerente de Negócios e Produto da Diebold. Para o executivo, a solução terá como principais aplicações os pontos de venda, terminais de abertura de pedidos, terminais de informações e demais aplicações que requeiram alta confiabilidade e pouco espaço disponível.

projetar um gabinete e uma fonte especiais, pois não havia nada parecido no mercado; também foi desafiador resolver a parte de resfriamento, mas conseguimos e o resultado foi um equipamento extremamente conveniente para dezenas de aplicações corporativas e comerciais”, atestou. Ele lembra que, inicialmente, o PC Verus Box foi criado para uso como um mídia player em digital signage, entretanto, no contato com os clientes, ficou clara a oportunidade de utilizá-lo acoplado a um monitor touch screen 1509L, da Elo. Fornecido em configurações com ou sem sistema operacional, já preparadas para o Windows 8, o PC conta com processador Celeron Dual Core 847 e memória SDM, o que proporciona melhor desempenho, baixo consumo energético e alta confiabilidade. Ideal para os periféricos de automação comercial, possui quatro interfaces USB, duas seriais e rede Ethernet Gigabit, além de interfaces de vídeo VGA e HDMI full HD, que permitem o acionamento de até dois monitores. Já o monitor Elo possui tela LCD de 15 polegadas com imagem de alta definição, tecnologia touch e resolução widescreen que proporciona maior espaço para o softwa-

Segundo Domingos Garcia Ré, coordenador de Produtos da Diebold, o maior desafio no desenvolvimento foi o tamanho reduzido. “Trata-se, realmente, de um pequeno box com 20 cm de largura por 20 de comprimento e cinco centímetros de altura, assim, tivemos que

re de PDV. A solução integrada é resistente, econômica em termos de consumo de energia e chega ao usuário com garantia de um ano, tanto para o PC quanto para o monitor - que podem ser vendidos e reparados individualmente.

A solução oferece flexibilidade para o usuário integrar o monitor da Elo ao nosso produto, quando ele necessitar. Com baixo consumo de energia e custo competitivo, o conjunto dispensa o uso de teclado e mouse

Arnaldo Pereira

Em tempos de smartphones e tablets, em que a tecnologia cabe na palma da mão, a mobilidade e inovação se tornaram quesitos principais na hora de escolher um eletrônico. Pensando nisso, a Diebold, criou o Verus Box, um PC supercompacto e de alto desempenho, que possui design versátil, sendo possível usá-lo como mídia player ou como desktop, horizontal ou vertical. Cerca de 7.500 desses PCs já estão em operação na CAIXA e na Automação Comercial.


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Um guia imperdível para aprender a tomar vinho em um país tropical

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Por Alexandra Corvo

É só chegar o inverno e todo mundo no Brasil se anima, encolhe os ombros, esfrega as mãos, se esquenta e pensa: “Hora de tomar um vinhozinho!”. Isso é ótimo não só para o mercado de vinhos lojas, restaurantes e escolas - mas para as pessoas em geral. Todo mundo fica mais pertinho, mais em casa, mais tempo em volta das refeições. Conversamos mais sobre sabores, aromas, prestamos mais atenção a eles, enfim, todo um modo de vida voltado ao bem comer e beber se instala.

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Chefs, SOMMELIERS, baristas e cia.


Chefs, sommeliers, baristas e cia.

Brancos frescos, leves e ácidos

Em primeiro lugar, os brancos frescos, leves e ácidos... São os vinhos de aromas mais frutados, mais tropicais. Na boca, costumam ser leves e refrescantes e têm menor graduação alcoólica. Estes vinhos são ótimos para dias quentes à beira da piscina, um aperitivo entre amigos, em que o vinho acompanha as boas vibrações, mas não é o protagonista. Os principais tipos que se encaixam nesse estilo: os perfumados Vinhos Verdes de Portugal, os salgadinhos Muscadet do Vale do Loire (França), os Sauvignon Blanc de climas frios, sejam eles também do Vale do Loire (Pouilly Fumé e Sancerre, que têm também aromas minerais, de pedras), da Nova Zelândia e do Vale de Casablanca, no Chile - estes dois superperfumados e refrescantes. Da Itália, podemos pensar nos Orvieto, Soave, alguns Verdicchios e o Trebbiano d’Abbruzzo. Na Espanha, sem dúvida, Rías Baixas e Rueda são os

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vinhos mais incrivelmente aromáticos e refrescantes do país, cheios de notas de frutas frescas e grama cortada. Alguns Alsacianos e Alemães de estilos mais simples podem ser opções fenomenais, com a vantagem de serem também extremamente aromáticos. Dica: Afros – região dos Vinhos Verdes – Portugal.

Brancos de corpo médio

Nosso próximo grupo é o dos brancos de corpo médio, com certa gordura, ou seja, não tão ácidos e sim um pouco mais cremosos na textura em boca; daí o termo “gordura”. Em termos de “função”, são vinhos versáteis que podem acompanhar um aperitivo em um sábado ensolarado, como podem ir à mesa e acompanhar pratos à base de peixinhos de sabor delicado, friturinhas do mar, bruschettinhas de vegetais e um bom “combinado” de sushi, com vários peixes diferentes. Este estilo de vinho pode vir de regiões de verões um pouco mais quentes ou de fermentações que usem um pouco de envelhecimento em barricas de carvalho. Ótimos exemplos: os clássicos franceses de Chablis são opções que mantêm a acidez calcária típica da região, mas têm também uma certa

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No entanto, quando chega o verão, acontece exatamente o oposto: todo mundo fica festivo e expansivo, a música é alta, as conversas são rápidas, a comida é leve, a cerveja domina festinhas e churrascos. Falar de vinho no verão é quase uma heresia. Mas, se pensarmos bem, não há motivo para isto ser assim. O Brasil é um país de clima quente, de gente divertida, que não tem medo de provar coisas novas. Para acertar na hora de tomar vinho no verão é importante pensar na “função” que vamos dar à bebida. Com isto, quero dizer, quando e com quem vamos tomar. Estamos buscando um vinho para tomar à beira da piscina, para tomar com os amigos ou algo para acompanhar uma refeição leve, à base de peixes e ingredientes pouco gordurosos, num almoço a dois? Podemos agrupar os vinhos em alguns estilos e, a partir deles, ver em qual função se encaixam melhor.

cremosidade. Ainda por ali, mais ao sul, na Bourgogne, os vinhos do extremo sul da região (Mâcon, Pouilly Fuissé etc) têm também essa acidez marcada, mas com uns toquezinhos mais gordos em boca, às vezes um pouco amanteigados. Os brancos de Bordeaux, nas safras mais quentes, encaixam-se neste grupo. Feitos com as uvas Sémillon e Sauvignon Blanc, aliam um nariz que lembra frutas amarelas maduras e equilíbrio de acidez e cremosidade em boca. Os brancos simpáticos e fáceis de beber de Côtes du Rhône encaixam-se aqui neste grupo. Feitos no clima quente da região do sul da França, com várias uvas, entre elas Marsanne, Roussane e Viognier. Na Itália, sem dúvida, o Greco di Tufo e o Fiano di Avellino (ambos DOCG da Campania) são vinhos de corpo médio, com mineralidade e gordura, sem serem extremamente densos. Os Pinot Grigio do extremo norte também têm essa estrutura, mas geralmente com maior frescor, por causa do clima mais frio do Friuli-Venezia-Giulia ou Alto Adige. Os brancos Riojanos espanhóis (jovens e crianza) têm esse corpo também, só que são mais neutros no nariz. Alguns brancos do Dão, do Douro e da Bairrada têm esse equilíbrio de corpo médio, untuosidade e acidez. Dica: Château Des Tuileries – Bordeaux Blanc – França


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Cheios de borbulhas... Brancos são deliciosos no verão, mas ainda da mesma cor e cheios de borbulhas, os espumantes, além de refrescarem, dão um toque festivo à época mais quente do ano. Cada país produz um estilo diferente e vale a pena experimentar: CAVA -- da Catalunha, na Espanha. Os estilos jovens são frescos e cítricos, leves e fáceis de tomar. Dica: Don Román. CHAMPAGNE -- o mais clássico dentre os espumantes, sempre um lindo motivo de comemoração. Dica Perrier-Jouet.

PROSECCO DOCG -- frutado e floral, um dos grandes espumantes para dias quentes e com boa companhia. Dica: Ruggeri.

Brancos amplos O último grupo é o dos vinhos brancos amplos, complexos e extremamente encorpados e gordurosos: aqui entram todos os vinhos tidos como alguns dos maiores do mundo. Não devem ser tomados frios, mas sim frescos e, geralmente, ganham muito com pratos densos, inclusive carnes elaboradas, pouco consumidos no verão. São quase brancos de inverno... Os grandes brancos da Bourgogne. Exemplos como os Premier e Grand Crus são amplos, ricos no nariz, cheios de camadas aromáticas, que oscilam entre as notas de frutas cítricas em compota, toques amanteigados, de bolo, de nozes, são muito complexos. E são supergordos em boca, com acidez firme e grande estrutura.

Ainda na França, o Vale do Rhône abriga duas pequenas regiões de grandes brancos desconhecidos, Condrieu e Château Grillet, dos solos difíceis do norte da região feitos com a perfumada Viognier. Indo para o Vale do Loire, encontramos brancos de Vouvray, Savennières, e mais uma série infinita de vinhos perfumados, ricos, amplos e gorduchos, feitos com as uvas Chenin, que pedem uma comida à altura, cheia de perfumes delicados. Fora da França, os grandes Rieslings alemães encaixam-se aqui, principalmente os da Mosela e do Rheingau. Saindo da Europa, os grandes Chardonnays fermentados em barrica produzidos nos países do novo mundo, principal-

mente da Califórnia, mas também do Maipo (Chile) ou Mendoza (Argentina), assim como os australianos e sul-africanos fazem parte deste grupo. Dica: Saumaize Michelin Mâcon Villages - Bourgogne – França Basicamente o que fica claro é que não existe nenhum motivo para não tomar bons brancos no verão. As possibilidades são inúmeras e aqui deixei um guia, um bom começo para que o leitor se divirta. Aos poucos, o paladar se apura, o gosto se forma e o vinho no verão se tornará uma realidade divertida e perfumada - mesmo durante um churrasco ou uma baladinha de frente para a praia. Por que não?


Peopleware

Superando a si mesmo

Há cerca de um ano, a Diebold Brasil Magazine publicou uma reportagem emocionante sobre a primeira participação de Gerson Castanho, gerente de Engenharia de Produtos

da Diebold, na maratona aquática 14Bis, prova em que os participantes devem nadar 24

quilômetros e vencer as águas volumosas do canal Santos-Bertioga, no litoral paulista. A experiência se tornou digna de nota, pois Gerson, com mais de 54 anos, já não nadava há

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30. Ele completou a prova da primeira vez e, no dia 24 de novembro de 2012, repetiu a façanha.

22 | 23 DBM | Junho 2013


Ele, que intensificou seu treino nadando 14 quilômetros por semana, sabia que encontraria muitas dificuldades e trechos extremamente difíceis -- como o Largo do Candinho (13ºkm) e suas fortes correntezas contrárias -- mas estava disposto a superar a si mesmo. “Esse trecho exige muito dos competidores, muita energia e tempo são consumidos nele. Um errinho pode te custar algumas posições”, explica. Para Gerson, a lição mais valiosa dessa vez foi sobre ter uma boa comunicação com o canoísta que acompanha cada nadador, pois ele pode dar dicas importantíssimas. “O canoísta pode ajudar a enfrentar a correnteza contrária de uma forma mais fácil. Ele percebe antes de quem está nadando, então pode sugerir mudança de trajeto e não há grande perda de tempo e energia. Depois que saímos do Lago Candinho, por exemplo, pedi para ele me ajudar desta forma e não perdemos mais tempo”, contou. O canoísta que o acompanhou foi David Levi da Silva, integrante da equipe brasileira de canoagem e medalhista pan-americano no estilo velocidade. “Excelente rapaz e muito cooperativo”, agradece Castanho.

Divulgação

Gerson conta que nessa segunda travessia baixou seu tempo em mais de duas horas e isso lhe rendeu a sexta posição na categoria acima dos 55 anos. Fez os 24 quilômetros em seis horas, trinta e nove minutos e quarenta e quatro segundos (tempo oficial). “Dessa vez me preparei mais e estava lá para competir, diferente do ano de 2011 quando fui apenas para participar e era um desafio pessoal completar a prova”, conta.

Nadadores caem na água e iniciam a jornada de 24 quilômetros rumo a Bertioga (SP)

As dificuldades que surgiram ao longo da prova não impediram o atleta de baixar o seu tempo, conquistar novas posições e almejar sempre mais. “Ficou um gostinho de quero mais... Cometi erros que me custaram algumas posições. Poderia ter chegado em terceiro”, avalia. E continua: “Aprendi e vou trabalhar duro para não cometer os mesmos equívocos. Eu quero aquele troféu (risos)”, diz já confirmando sua participação na 14Bis 2013.

Gerson Castanho e o canoísta David – comunicação é fundamental no trabalho em equipe, mesmo no meio do mar.


Raul Zito

Negócio fechado

Filizola conta com mecanismos de impressão Diebold Com quase 130 anos de história, empresa vive processo de renovação e retomada do crescimento

Paulo Coggo, diretor do Grupo Filizola

Quem não conhece a marca Filizola? Mesmo que você nunca tenha comprado uma, com certeza já viu essas balanças equipando supermercados, rodoviárias, farmácias, padarias, feiras livres e centenas de pontos de varejo. Até a balança que pesou Ronaldo, no Programa ‘Medida Certa’, do Fantástico, era uma Filizola. Essa onipresença não é para menos. A empresa, 100% nacional, completou 126 anos de vida e já comercializou mais de 2,5 milhões de balanças ao longo de sua história. Hoje, o negócio mudou muito e uma das principais áreas da companhia, a de Engenharia, dedica-se entre outras coisas ao desenvolvimento de software. É que cada balança 24 | 25 DBM | Junho 2013

Filizola é quase um computador e tem que armazenar milhares de informações, comunicar-se com servidores dos varejistas, receber atualizações e imprimir etiquetas. A empresa desenvolveu até seu próprio sistema, o Smart, que vai embarcado nas balanças. Nesse cenário e vivendo um tempo de renovação e retomada do processo de crescimento, a Filizola escolheu a Diebold como novo fornecedor de mecanismos de impressão. “A parceria com a Diebold é um namoro antigo, mas que agora se concretizou porque ela tem o perfil de parceiro que a Filizola precisa. A Diebold é um grupo forte que trabalha com alta tecnologia e tem uma política,

valores e visão que pregamos aqui e precisávamos de um parceiro parecido conosco. Aliás, a Filizola, assim como a Diebold, é uma integradora e a sinergia entre as empresas é grande”, explica Paulo Coggo, diretor do Grupo Filizola. O negócio entre as empresas inclui a fabricação e fornecimento de cerca de 20 mil impressoras e mecanismos de impressão/ano que deverão abastecer a linha de montagem das mais modernas balanças Filizola, a família Platina, além de suas impressoras de etiquetas. O lote piloto com as primeiras unidades já foram entregues na fábrica da empresa instalada em Campo Grande (MS).


A história Fundada em 1886 pelo imigrante italiano Vicente Filizola, a nascente empresa funcionava em um pequeno sobrado na Rua da Consolação, no centro de São Paulo (SP). Anos depois, em 1890, com a ajuda do irmão Ernesto, Vicente contrata 40 funcionários e estabelece a Filizola como a primeira

celente trabalho de desenvolvimento das Engenharias envolvidas e da área Industrial da Diebold, pois produzir esse tipo de dispositivo de alta qualidade e mecânica fina exige excelência e know-how, destacou Akio. Para Paulo Coggo, essas encomendas refletem o otimismo da Filizola com o mercado e com seus negócios para os próximos 12 meses. “Esperamos faturar em torno de R$ 65 milhões em 2013, mais que triplicando os resultados de 2012, e contamos com a ajuda de parceiros como a Diebold”, encerrou.

Raul Zito

Thiago Camargo, gerente de Engenharia da Filizola conta que a linha Platina é a única no mercado capaz de armazenar de 4 a 15 mil itens, expansíveis para 100 mil. Isso significa que a balança armazena informações de milhares de produtos, incluindo nome, peso, data da embalagem, data de validade, dados do fornecedor, do criador ou produtor, ingredientes e até logomarcas. E todas essas informações devem ser impressas em etiquetas de maneira a dar garantias ao consumidor. O modelo Platina PC, informa o gerente, conta ainda com Wi-Fi nativo e a transmissão mais rápida entre os concorrentes, cerca de 50 segundos. “Com um equipamento de primeira linha como esse, não podíamos abrir mão de qualidade, e as áreas de Engenharia e Industrial da Diebold correspondem totalmente às nossas necessidades. Entre as principais vantagens dessa parceria destacamos o tempo de resposta, confiabilidade e minimização de nossas tarefas internas”, elogia. Carlos Akio, gerente de Negócios da Diebold, explica que os mecanismos fornecidos para a Filizola são módulos térmicos (modelo IT653TD-012) que possuem uma mecânica fina de

alta precisão e foram desenvolvidos sob medida para equipar a balança Platina com uma excelente tecnologia de impressão. Imprimem a uma velocidade de 80 mm por segundo e em alta definição. Ele informa ainda que a Diebold também está fabricando o modelo TPF1 para a Filizola, uma impressora stand alone que pode ser conectada a qualquer balança que não possua a impressora de etiqueta. “Este importante negócio coloca a Diebold como um novo fornecedor de mecanismo de impressão e de impressora de etiquetas para balanças. Além disso, vem coroar o forte e ex-

indústria nacional de balanças. Em 1920, a fábrica passa por uma grande ampliação e muda-se para o bairro do Canindé, em SP. Atualmente, além de balanças para o comércio e cortadores de frios, a empresa também fabrica balanças para a indústria, área da saúde, e outros produtos, como impressoras de etiquetas, processadores de alimentos, sistemas de gerenciamento e tabelas digitais.

Raul Zito

Wi-Fi nativo e maior velocidade de transmissão do mercado


socioambiental

Diebold utiliza embalagens biodegradáveis que protegem produtos e não agridem o meio ambiente

Raul Zito

Carlos Alberto Vigarani, técnico de Documentação da Diebold Brasil

26 | 27 DBM | Junho 2013


O material que é bastante adequado do ponto de vista da sustentabilidade e também para a proteção dos produtos já é usado pela companhia há muitos anos. O responsável por apresentar a polpa moldada à Diebold Brasil foi o técnico de Documentação, Carlos Alberto Vigarani. Ele conta que recebeu a missão de substituir as embalagens de ESP (mais conhecido como isopor) por um material reciclável e de menor custo, em 1996. Na época, após realizar algumas pesquisas, conheceu o material desenvolvido pela Tec Pack, o calço de Polpa Moldado. Desde aquela época, a empresa vem ampliando a utilização desse tipo de embalagem. Vigarani conta que o conceito da polpa moldada é o mesmo utilizado nos veículos de hoje em dia. Diferente dos carros de antigamente, que possuíam carcaças rígidas e resistentes, mas em

uma colisão transferiam a força do impacto para os passageiros, a polpa moldada absorve o choque em pontos estratégicos e dessa forma preserva a integridade dos produtos. “Por várias vezes a polpa passou pelo Drop Test do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o que comprova que a embalagem atende a todas as normas técnicas de proteção de produtos”, afirma Zaccarelli.

Raul Zito

Em um esforço para adotar materiais não prejudiciais ao meio ambiente, a Diebold Brasil adotou embalagens feitas com polpa moldada para toda a linha de impressoras da empresa. Além desses produtos, parte da linha de PCs e dos projetores multimídia também aderiu ao material. “Trata-se de uma solução simples, porém muito eficaz, à base de celulose e água, o mesmo material usado em embalagens para ovos”, explica Guto Zaccarelli, presidente do Comitê Socioambiental da companhia.

“Trata-se de uma solução simples, porém muito eficaz, à base de celulose e água, o mesmo material usado em embalagens para ovos”

Reciclado, reciclável e biodegradável Também conhecida como calço de polpa, a embalagem criada à base de papel e água está muito a frente de qualquer outra embalagem já utilizada pela companhia até o momento. “Primeiramente, não é preciso extrair mais do meio ambiente, pois os calços de polpa adquiridos pela Diebold já são criados a partir da reciclagem de celulose. Em segundo lugar, a embalagem volta a ser um material reciclável, sendo que esse processo pode ser realizado inúmeras vezes. E por fim, no descarte é biodegradável, pois em contato com a água, o calço se transforma em matéria orgânica e alimenta o solo”, esclarece Vigarani. As embalagens de polpa moldada atendem a todos os requisitos de proteção dos produtos, é ecologicamente correta e, em termos de custo, muito mais econômica que o ESP (isopor), plástico bolha, plástico de ar ou sucrilhos (ESP em forma de sucrilhos). O calço de polpa ainda aumentou a capacidade de transportes de produtos da companhia. “Importávamos peças das impressoras, incluindo sua embalagem original em ESP (isopor), mas com a troca pelos nossos calços de polpa aqui no Brasil, conseguimos aumentar a nossa capacidade de transporte de máquinas em 50% por contêiner”, comemorou Carlos Vigarani.


DieBOLD PELO MUNDO

Banco da África do Sul adota ATM com recicladora de dinheiro

O

Capitec Bank (JSE: IPC), banco de varejo que mais cresce na África do Sul com 4,2 milhões de clientes, está implantando caixas eletrônicos (ATMs) do modelo Opteva®328, que conta com tecnologia de reciclagem de dinheiro. O equipamento permite aos usuários realizar transações usando notas, moedas e cheques, bem como executar todas as funções de uma ATM padrão em uma única máquina.

A ATM recicladora utiliza o dinheiro depositado na máquina para reabastecer suas gavetas de dinheiro para saque. Esse recurso traz grande economia para a instituição com logística de transporte de valores, segurança, além de manter o ponto sempre abastecido, o que faz toda a diferença para os correntistas. Além disso, as novas ATMs recicladoras utilizadas pelo Capitec contarão com biometria do tipo finger print. Os clientes terão a opção de realizar transações usando apenas biometria, seu cartão de banco ou duas operações, em caso de autenticação dupla.

Depósitos através do celular?

U

ma nova aplicação totalmente revolucionária da Diebold permite que clientes façam depósitos a partir de suas casas ou de suas empresas, simplesmente tirando fotos dos cheques. Trata-se do RDC Mobile, um produto-conceito e a mais recente inovação disponível como parte da plataforma MobiTransact Diebold.

Ao deslocar as operações de depósito das agências e caixas eletrônicos para dispositivos móveis, o RDC Mobile reduz os custos das instituições com o processamento de cheques. Além disso, para reforçar a segurança, o aplicativo dá aos bancos a flexibilidade para configurar opções de depósito com base na relação do cliente com a instituição. Por exemplo, através do estabelecimento de limites de depósitos diários por cliente, os bancos podem mitigar os riscos associados à tentativa de fraude de cheque. 28 | 29 DBM | Junho 2013

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Usando seu mobile banking e a aplicação RDC Mobile, da Diebold, os consumidores iniciam uma transação selecionando a conta em que desejam depositar os fundos. Eles, então, tiram fotos da frente e do verso dos cheques a serem depositados, digitam os valores e verificam os detalhes da transação antes de completar o depósito. Os correntistas recebem uma mensagem de confirmação de depósito e têm a opção de receber notificações quando os fundos estiverem disponíveis para uso; e o correntista não terá a obrigação de apresentar cheques em papel na agência.


O Missoula Federal Credit Union (MFCU), cooperativa de crédito líder em Missoula, Mont. (EUA), está utilizando uma solução Diebold que permite a seus clientes conectar-se visualmente com atendentes da instituição para tirar dúvidas, vender produtos e ajudar a finalizar qualquer transação da ATM. Serviços de concierge através de vídeo permitem transformar o canal de autoatendimento de três formas principais: ampliar os serviços aos consumidores, facilitar o acesso a especialistas de serviços financeiros e reforçar os esforços de marketing direto.

Com serviços de concierge os consumidores poderão resolver questões que historicamente impediam a conclusão bem sucedida de algumas transações de ATMs. Eles também podem tratar de questões que, tradicionalmente, não são oferecidas no caixa eletrônico, tais como manutenção de conta-corrente. Os dirigentes da cooperativa de crédito concluíram que apoio imediato ao acessar o caixa eletrônico poupa tempo dos clientes e permite que as instituições financeiras migrem mais operações para o autoatendimento.

Arnaldo Pereira

ATM com serviços de concierge

Troca de comando aponta para serviços e segurança eletrônica Empresa paga dividendos aos acionistas pelo 60º ano consecutivo No último dia 24 de janeiro, a Diebold, Incorporated (NYSE: DBD) anunciou a saída de Thomas W. Swidarski do cargo de presidente e CEO. Henry DG Wallace, presidente-executivo do conselho assume interinamente a supervisão regular da empresa até a contratação de um novo CEO. Em comunicado, o conselho da companhia agradeceu pela liderança e integridade de Tom Swidarski durante sua carreira de 17 anos na Diebold, sendo os últimos sete anos como presidente-executivo. Wallace reconheceu os progressos implementados até agora, mas

afirmou que a decisão do conselho se deu em função de uma necessidade urgente de mudanças. “Ao olhar para o futuro, a diretoria sente que estratégias e mudanças são essenciais para o progresso da empresa em várias frentes, incluindo serviços integrados, além do potencial do segmento de segurança eletrônica. Nosso crescimento da receita previsto para o ano é prova de que nossos mercados permanecem sólidos”, afirmou Wallace. E continuou: “Tudo isso reflete a necessidade de profunda transformação. Nossa busca por um novo executivo-chefe

vai se concentrar em atrair um candidato com um histórico comprovado de sucesso em execução de estratégias de crescimento em um ambiente global de software e serviços”. Apesar dessas mudanças na diretoria sênior, o Conselho de Administração da Diebold, Incorporated (NYSE: DBD) anunciou que pagará dividendos aos acionistas registrados no fechamento dos negócios. O dividendo, que representa US$ 1,15 por ação em uma base anual, teve um aumento de 1% sobre o dividendo pago em 2012 e marca um aumento pelo 60º ano consecutivo.


Opinião

Arquivo pessoal

Por Marcia Ara

N

Depressão e trabalho

o passado, o homem sonhava com o dia em

Na maioria dos casos que acompanhei, o tra-

balho mais leve. Bom, as máquinas chegaram

celentes profissionais que se dedicavam cada

que computadores fantásticos tornariam o trae com elas maior demanda por qualificação e produtividade. O mercado mudou, o mundo

globalizou-se, o estresse aumentou e as pessoas parecem desgastar-se mais do que antes.

No mundo da saúde, achamos a cura para tantas doenças; outras tantas apareceram e algumas, detectadas há séculos, au-

mentam exponencialmente. Hoje, aproximadamente metade

balho não foi o causador da depressão. Vi exvez mais ao trabalho, mas perdiam produti-

vidade. Em geral, ao buscar as razões de sua perda de performance, encontraram questões pessoais, familiares e financeiras mal resolvi-

das. Muitas vezes, escondiam-se no trabalho porque lidar com o motivo real de suas dores era muito difícil.

dos afastamentos de trabalho pelo INSS se dá em função de

O trabalho é apenas uma parte de uma vida

Saúde (OMS), em torno de 350 milhões de pessoas são acome-

nossa vida é sistêmica e, como tal, precisamos

questões psiquiátricas e, segundo a Organização Mundial de tidas pela depressão.

É importante saber diferenciar tristeza de depressão. A intensi-

dade, frequência e duração são importantes para determiná-las. Todos passam por dias ruins com mau humor, insônia e falta

de vontade de fazer qualquer coisa, mas quando esses dias se

tornam frequentes e viram meses, é importante prestar atenção

e procurar ajuda. Tristeza é situacional, depressão é patologia. Tristezas, decepções e frustrações ignoradas podem gerar en-

que tem sido cada dia mais desequilibrada. A colocar limites e fazer escolhas para que todas

as áreas estejam em equilíbrio. É verdade que com as novas tecnologias e altas demandas de produtividade, o trabalho tem exigido cada dia

mais, entretanto as pessoas investem no traba-

lho para conquistar uma vida que nunca chega porque, aparentemente, não sabem qual é a vida pessoal que estão buscando.

fermidades e, como em tudo, a prevenção pode ajudar muito.

Precisamos aprender a fazer escolhas, ouvir

e terapeutas para ajudar nesses momentos.

Pode não ser fácil, mas a decisão é pessoal.

Muitas empresas oferecem programas específicos com médicos

Mas a questão que gostaria de trazer à tona para refletirmos hoje é: será o trabalho a causa desse aumento de casos de de-

pressão? Será que o mesmo trabalho que dignificou o homem por séculos é hoje um vilão da saúde? Na minha opinião, não!

30 | 31

DBM | Junho 2013

nosso corpo e nos dar o direito ao equilíbrio.

Marcia Ara é consultora Organizacional especializada em Recursos Humanos. Graduada em Psicologia, com MBA em Gestão de Empresas pela Fundação Dom Cabral, atua em Projetos de Gestão de Mudanças, Plano Estratégico de RH e Coaching Executivo.


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