Edição 12

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DIEBOLDBRASIL Magazine Ano 4 | Número 12 | Junho de 2014 Uma Publicação

Givanildo da Luz, presidente da Rede Saque e Pague

Primeiras ATMs Recicladoras entram em operação no país Foto: Emmanuel Denaui

Com mais de um milhão de transações, Rede Saque e Pague instala equipamentos sofisticados com tecnologia de reciclagem de cédulas e automação de depósitos.

GAS Tecnologia prepara versão multiplataforma de seu principal sistema de combate à fraude cibernética

Empresa lança ATM inspirada na geração Millenium

In Lobby Teller Mais automação nas agências



EDITORIAL

Ano histórico O João Abud Junior Presidente Diebold Brasil

ano de 2014 ficará marcado na história do país como aquele em que recepcionamos a Copa do Mundo pela segunda vez. Para nós, esse ano também entrará para a história da tecnologia bancária, pois marca a instalação das primeiras ATMs Recicladoras no Brasil. Após muitos anos acreditando e aperfeiçoando essa tecnologia de reciclagem de cédulas, fechamos negócio com a Rede Saque e Pague para a fabricação e instalação desses equipamentos. Além disso, já colocamos a mesma ATM Recicladora em teste — em laboratório e em campo — em mais dois clientes no Brasil. Isso é sinal dos tempos. Realmente acreditamos que a reciclagem de cédulas é a saída para o redução do custo operacional dos bancos, pois a máquina se autoabastece com o dinheiro advindo dos depósitos. Isso reduz a necessidade de transporte de numerário, trazendo economia, segurança e alta disponibilidade dos pontos. No caso da Saque e Pague, a própria concepção do negócio fortalece esse novo paradigma. A rede está instalando seus terminais em pontos tradicionais do comércio para que se transformem em um canal bancário para acolher a sangria dos caixas, o que contribuirá para deixar as máquinas sempre abastecidas para novos saques.

Mas não é só. A automação de depósito é outra direção em que as ATMs devem evoluir, e os terminais de autoatendimento da Saque e Pague também já contam com essa tecnologia. Isso significa que recebem depósitos de cédulas em maços, fora do envelope e ainda checam sua autenticidade. Assim, o usuário tem o dinheiro creditado em sua conta em tempo real. Por todas essas características, os terminais da Saque e Pague são os mais sofisticados que já produzimos no país. Confira os detalhes nas páginas 16 e 17. Nessa edição, trazemos ainda informações sobre as soluções de combate à fraude cibernética da GAS Tecnologia. Todo o time brasileiro, agora sob a direção de Ricardo Barone, está trabalhando para disponibilizar uma versão multiplataforma da sua principal linha de produtos. A empresa também está adiantada no uso de tecnologia preditiva para se antecipar e prever possíveis fraudes via Internet. Também comemoramos vários bons negócios. Entre eles, a vitória na licitação da CAIXA para fabricação de 25 mil terminais financeiros lotéricos. Vale a pena conferir, ainda, notícias da Diebold pelo mundo. Boa leitura! E que venha o Hexa!


SUMÁRIO NEGÓCIOS

CHEFS, SOMELLIERS, BARISTAS & CIA

6 56,4 mil PCs para o FDE Empresa fatura US$ 2,86 milhões Diebold fabricará mais 25 mil terminais para lojas lotéricas

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Julice Vaz, fundadora da Julice Boulangère, fala sobre sua paixão pela arte de fazer pães, envereda pela história da panificação e revela sua receita de fermento natural, o Levain.

capa

INOVAÇÃO 9 ATM para a geração Millenium

SEGURANÇA

10 Ricardo Barone assume a GAS Tecnologia

Givanildo da Luz e Nori Lermen, da Saque e Pague

16 A Diebold Brasil está comemorando a entrada em operação da primeira ATM Recicladora do mercado. O sofisticado equipamento foi adquirido pela Rede Saque e Pague e já está instalada em Porto Alegre (RS). Mas não é só. As máquinas da rede contam ainda com moderno sistema de automação de depósitos que coloca fim aos depósitos por meio de envelopes e credita os valores na conta dos correntistas em tempo real.


DIEBOLDBRASIL Magazine Ano 4 | Número 12 | Junho de 2014

OPINIÃO

18 Um novo modelo de atendimento

MELHORES PRÁTICAS

28 Maria Leonor Rios, diretora

de Compliance da Diebold Brasil e América Latina fala sobre o programa que vem implantando na região e sobre a Lei Anticorrupção Brasileira recentemente aprovada no país.

para as agências bancárias Por Jarbas Cruz

Expediente A revista Diebold Brasil Magazine é uma publicação da Diebold Brasil. Coordenação Geral Carlo Benedetto, Vice Presidente de Marketing e Vendas

PEOPLEWARE

2 0 O que um técnico de vôlei e um coordenador de projetos de TI podem ter em comum? Carlos Interdonato responde.

DIEBOLD PELO MUNDO

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In Lobby Teller é opção de autoatendimento para os novos modelos de agências bancárias A ATM mais verde do mundo

Produção de Conteúdo e Edição Gad Comunicação www.gadcom.com.br (11) 3846-9981 Jornalista Responsável Mônica Vendrame - MTB 24.632 Fotos Arnaldo Pereira Emmanuel Denaui Banco de Imagens Shutterstock Direção de Arte e Diagramação PDesign Comunicação

MERCADOS VERTICAIS

Atendimento ao Leitor marketing.brasil@diebold.com Acesse www.diebold.com.br

22 DCASH - o cofre inteligente para o varejo

VIDA EXECUTIVA SOCIOAMBIENTAL

23 Equipe de corrida Diebold

completa 10 anos - o que começou apenas como um grupo de corrida, hoje é um programa de saúde e bem-estar.

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Quantas pessoas, de fato, têm controle sobre suas finanças? Evanilda Rocha, fundadora da consultoria Dinheiro Inteligente explica como se iniciar no mundo da gestão financeira pessoal.


NEGÓCIOS

56,4 mil PCs para o FDE O negócio envolve ainda a manutenção de um parque de 81 mil equipamentos

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Diebold Brasil também venceu pregão eletrônico da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE). O contrato, que terá duração de quatro anos, prevê a locação de 56,4 mil PCs e a manutenção de 81 mil equipamentos instalados nas mais de 5 mil unidades escolares distribuídas nos 645 municípios de todo o Estado de São Paulo.

as necessidades da rede estadual de ensino da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e órgãos vinculados”, resumiu. Todas as atividades previstas pelo negócio serão avaliadas através de um acordo de nível de serviço (SLA), o que garante que os termos contratuais serão cumpridos, isto é, a qualidade e eficiência de produtos e serviços disponibilizados.

De acordo com Antônio Galvão, vice-presidente de Operações e Serviços da Diebold, o contrato abrange a locação de equipamentos (estações de trabalho), peças de reposição e instalação, teleatendimento técnico, manutenção ‹on-site›, nível de serviço pré-estabelecido e gestão informatizada de todo o parque de TI locado.

Criada em 23 de junho de 1987, a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) é responsável por viabilizar a execução das políticas educacionais definidas pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEE), implantando e gerindo programas, projetos e ações destinadas a garantir o bom funcionamento, o crescimento e o aprimoramento da rede pública estadual de ensino. Entre suas principais atribuições estão: construir escolas; reformar, adequar e manter os prédios, salas de aula e outras instalações; oferecer materiais e equipamentos necessários à educação; gerenciar os sistemas de avaliação de rendimento escolar; e viabilizar meios e estruturas para a capacitação de dirigentes, professores e outros agentes educacionais e administrativos.

“O objetivo da FDE é garantir, através de um parceiro de tecnologia confiável um atendimento completo e assim suprir

Empresa anuncia faturamento global de US$ 2,86 bilhões Diebold Brasil faturou US$ 359 milhões, ou 12,6% do total, e fechou o ano com um dos maiores backlogs de sua história

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Diebold Inc. anunciou um faturamento global de US$2,86 bilhões em 2013. “O nosso negócio se estabilizou a partir do segundo semestre, quando passou a responder à nossa estratégia de 6 | 7

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virada”, disse Andy W. Mattes, presidente e diretor executivo da Diebold Inc. “Nós entregamos uma operação saudável e com o lucro operacional perto das nossas expectativas. Também estou muito satisfeito porque fomos

capazes de entregar um fluxo de caixa sólido. No entanto, ainda temos muito trabalho pela frente e continuaremos a por em prática nossas iniciativas de economia de custos e para crescimento futuro.”


No Brasil, onde a empresa tem a liderança em automação bancária e eleitoral, encerrou o ano com faturamento de US$ 359 milhões e com um dos maiores backlogs de sua história. “Os resultados do ano de 2013 marcam um claro processo de recuperação dos negócios, indicando uma tendência ascendente que deve seguir pelos próximos anos. É importante destacar que entraremos em 2014 com grandes negócios já fechados e sendo operacionalizados nos primeiros meses desse ano”, afirmou João Abud Junior, presidente da Diebold Brasil. O resultado espelha o retorno de alguns investimentos represados pelos bancos, além do sucesso em áreas adjacentes ao core business da empresa.

ticais adjacentes – lotéricas, sistemas eleitorais e educação – as de maior crescimento hoje. “A estratégia de fortalecer negócios adjacentes vem dando certo graças à nossa forte engenharia, grande malha de assistência técnica e talento para negócios inéditos e de envergadura nacional. Somente nosso contact center, por exemplo, atende, anualmente, mais de 1.300.000 chamados”.

Entre os maiores negócios estão a vitória na licitação da CAIXA para a fabricação de 6,5 mil ATMs e a fabricação de 25 mil terminais financeiros lotéricos. Ainda no vácuo desses grandes negócios, a companhia venceu a licitação da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) para fornecimento de 56,4 mil PCs em regime de collocation, além de um contrato para fabricação de 2.075 microcomputadores para os Correios. “Nossa fábrica está produzindo em sua capacidade máxima para atender aos pedidos fechados em 2013 e esse volume ocupará nosso parque fabril até julho de 2014”.

O final do ano passado também trouxe vitórias do ponto de vista de inovação, pois dois produtos novíssimos foram para o campo e passaram pelo teste da realidade. O primeiro foi a ATM Segura, lançada em 2012 para combater as explosões com dinamites a caixas eletrônicos. Sua proposta inovadora, que leva em consideração a expansão/dissipação da energia, concebeu um cofre seccionado que impede que os explosivos sejam colocados diretamente no cofre. “Algumas instituições já estão usando essa ATM há algum tempo, mas tivemos o primeiro caso de tentativa de explosão dessas máquinas e o resultado foi um sucesso. O cofre ficou intacto e o dinheiro não foi levado”, informa.

A vertical ‘bancos’ ainda foi responsável por 60% do faturamento da Diebold no país, mas Abud destaca o fato de que são as ver-

Inovação

Outra vitória foi a colocação no mercado das primeiras ATMs Reci-

cladoras, máquinas que se auto abastecem com os depósitos nela realizados. “Trata-se de um momento muito esperado. Estamos falando dessa máquina há muitos anos, mas agora o mercado entendeu que ela, de fato, ajuda a reduzir o custo operacional e a melhorar a percepção dos clientes em relação aos pontos de autoatendimento. O mercado demorou para reagir a essa inovação, que já é comum fora do país, mas o momento chegou e acreditamos que será um padrão”. E não é só. Além das features de reciclagem das cédulas, algumas dessas ATMs também chegam ao mercado com sofisticados mecanismos de automação de depósito, que reconhecem as cédulas -- inclusive, se são verdadeiras ou falsas -- e podem creditar o valor na conta do correntista em tempo real.


NEGÓCIOS

Diebold fabricará mais 25 mil terminais financeiros lotéricos

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esse ano, os terminais financeiros lotéricos (TFLs) criados pela Diebold para equipar as lojas lotéricas da CAIXA completarão sete anos. O equipamento, que é único no mundo capaz de fazer apostas e realizar transações bancárias, já passou por todos os testes de eficiência e foi aprovado com louvor nesses mais de 80 meses em operação. Prova disso é que as lotéricas são um dos canais mais utilizados pela população para pagar contas e outras transações financeiras menores. E esses sete anos de existência foram duplamente comemorados na Diebold, pois a empresa ganhou a mais recente licita-

ção das Lotéricas da CAIXA para a fabricação de 25 mil TFLs. Segundo Carlo Benedetto, vice-presidente de Vendas e Marketing da Diebold Brasil, esses novos equipamentos serão utilizados para substituir os antigos, com mais de sete anos de uso, e ainda atenderão à expansão da rede de lotéricas. Atualmente, a CAIXA realiza 35 milhões de transações diárias, nos seus 11 mil pontos de atendimento e 41 mil terminais instalados -- dos quais 20 mil serão trocados agora. O TFL 2014 possui muitas vantagens tecnológicas sobre a última versão, como explica Paulo Monteiro, diretor de Engenharia da Diebold: «O projeto foi totalmente revisto para atender às novas especificações da CAIXA. Vale destacar a nova impressora, que agora é capaz de entregar as apostas cortadas e empilhadas; o novo leitor de código 2D, além do leitor biométrico com criptografia que aumenta a segurança nas transações de correspondente bancário dos clientes». O primeiro lote desses terminais deverá ser entregue e instalado no primeiro semestre. A Diebold também responderá pelo descarte ecologicamente correto dos TFLs antigos.

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INOVAÇÃO

ATM para a geração Millenium Um caixa eletrônico sem leitora de cartões, sem botões e sem papel, com saques pré-agendados pelo smartphone. Tudo gerenciado através da nuvem.

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Diebold North America implantou a primeira de um tipo completamente novo de ATM, que foi concebida pensando na geração Millenium e sua obsessão por gadgets. A máquina não tem botões físicos ou leitora de cartões e é também sem papel. O usuário pode fazer quase todas as suas interações com o equipamento através da nuvem, usando seu próprio smartphone. Os recibos podem ser enviados também para o seu celular. A nova máquina, que foi anunciada em 2013, já está agora em operação na cooperativa de crédito da própria Diebold, na Diebold Federal Credit Union (DFCU).

smartphone - o caixa eletrônico autentica o usuário por meio de serviços na nuvem e promove uma transação mais segura.

BeYOnD Banking

“Para desenvolver a ATM inspirada na geração Millenium, estudamos os hábitos sociais e digitais da geração mais jovem da atualidade”, disse Frank Natoli Jr., diretor de inovação da Diebold. “A pesquisa nos levou a escolher aparelhos eletrônicos móveis tanto pela interface do usuário quanto para assegurar conexões sem fio entre os aparelhos”.

Com a eliminação de cartão na hora de usar a ATM, a questão crucial passa a ser a autenticação do aplicativo e do smartphone para que, caso o telefone seja roubado, outra pessoa não tenha acesso às contas. Pensando nisso, a GAS Tecnologia, uma empresa Diebold, já vem desenvolvendo soluções de autenticação e autorização de transações e proteção para dispositivos mobile. Por exemplo, criou no Brasil o conceito “Beyond Banking”, que se baseia no já conhecido conceito “Bring Your Own Device” (BYOD) somado à ideia de utilização do dispositivo móvel do usuário como um mecanismo de autenticação e autorização de transações.

O usuário pode, por exemplo, autorizar um terceiro a retirar uma determinada quantidade de dinheiro de sua conta. Ele escolhe uma pessoa a partir de sua lista de contatos do telefone e, então, designa uma conta de débito e uma quantia em dinheiro. O aplicativo envia um SMS para a pessoa com um código de seis dígitos. Ela vai a um caixa eletrônico, insere esse código e consegue obter o dinheiro.

“A interconectividade dos canais eletrônicos robustece o processo de prevenção e combate à fraude, visto que é possível fazer um cruzamento das ações e hábitos do correntista. Com isso é possível identificar comportamentos suspeitos e permitir a criação de regras de negócios mais assertivas para o bloqueio de uma conta ou transação”, explica Leonardo Valença, da GAS.

Uma das vantagens imediatas para esse tipo de caixa eletrônico é que torna a clonagem de cartões e senha impossível, pois a interação direta com a máquina será mínima. Com esse conceito, são possíveis novos e mais fortes métodos de autenticação. Por exemplo, quando o cliente apresenta um QR code único na ATM - só valerá para aquela transação usando um

Além disso, o modelo “Beyond Banking” favorece a conversão de segurança digital em facilidade de acesso. Isto é, todas as tecnologias para proteção do acesso e transação do usuário ficarão residentes no seu smartphone, desobrigando o correntista da necessidade de utilização de um outro artefato para acesso ao banco.


SEGURANÇA

COM NOVO DIRETOR EXECUTIVO, GAS PREPARA VERSÃO MULTIPLATAFORMA

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esde que a Diebold adquiriu a brasileira GAS Tecnologia, em agosto de 2012, muita coisa aconteceu para levar sua premiada tecnologia de combate à fraude cibernética ainda mais longe. Carlos Alberto Pádua, vice-presidente de Tecnologia da Diebold Brasil capitaneou pessoalmente os esforços para internacionalização da operação da GAS e a solução já foi apresentada em quase todos os países da América Latina. Mais recentemente, o time da GAS treinou vendedores de países como França, Itália, Bélgica, Alemanha, Espanha e Reino Unido para oferecer o sistema antifraude também na Europa.

Ricardo Barone, diretor executivo da GAS

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Enquanto isso, por aqui, Ricardo Barone assumiu o cargo de diretor executivo da GAS, substituindo Hilton Junior, que ocupou a posição nos últimos anos. “Ricardo Barone chega para dar continuidade ao planejamento estratégico da empresa e imprimir sua marca de uma gestão com fortalecimento de competências, e assim levar a GAS a um novo patamar”, disse Carlos Pádua. Barone, que anteriormente foi vice-presidente de Serviços da Sonda IT por cinco anos, também teve passagens importantes pelo IBOPE, Abril, Itaú,


Ricardo Barone assume o comando da GAS Tecnologia no Brasil e reconhece: “Temos um time de altíssima competência, entre os melhores do mundo no combate à fraude cibernética” Grupo Bunge e IT Mídia. Apesar de sua formação em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, sempre atuou no segmento de tecnologia da informação. “Estamos motivados com esse desafio. Encontramos na GAS um time de altíssima qualidade e competência em termos de prevenção à fraude eletrônica e que já está em outro patamar, mesmo se comparado com as empresas de ponta no segmento no mundo. Nosso papel será potencializar e dar mais oportunidades aos recursos já existentes na GAS e gerar mais valor com essa enorme capacidade”, declarou.

cia artificial, é possível apontar a direção em que os criminosos virtuais agirão e criar a proteção preditiva, mitigando ou antecipando-se aos ataques”, explicou.

A GAS está desenvolvendo ainda muito fortemente soluções para o mobile banking, como o Beyond Banking, que será apresentado no CIAB Febraban desse ano. É uma solução que integra os gadgets dos correntistas aos canais de autoatendimento dos bancos com toda segurança. Também está em fase de aperfeiçoamento a oferta denominada de Estação Segura, computadores especialmente indicados para o ambiente corporativo e que Projeto Warsaw são blindados com uma série de mecanismos que elevam a segurança da máquina a níveis bastante A chegada de Barone coincide com o momento confiáveis. “Além das empresas em geral, instiem que a empresa está incrementando a vertical tuições e órgãos públicos são potenciais usuários bancos com novas ofertas, além de ingressar em desse tipo de solução”, enfatizou Barone. segmentos análogos, como cartão de crédito, e-commerce, seguros e cooperativas de crédito. Atualmente, existem cerca de 40 milhões de usu“Nosso maior investimento e mais importante ini- ários das soluções GAS no Brasil e isso faz da emciativa é o Projeto Warsaw, que prevê o redesenho presa a líder na área de gestão de risco e prevende toda arquitetura do sistema principal da GAS de ção à fraudes em ambientes digitais no mercado combate à fraude cibernética”, revelou o novo dire- financeiro. Entre seus principais produtos para tor executivo. A mudança profunda na plataforma segurança lógica estão os conhecidos módulos de tornará o sistema multiplataforma, mais leve e fle- proteção dos bancos que os correntistas devem xível. Poderá ser tratado de forma verticalizada e instalar quando iniciam o uso do Internet Banking. na nuvem, além de atualizações mais rápidas. Será a base para a geração de um framework GAS de Barone explica que a grande inovação que a GAS soluções, inédito no mercado, especializado em se- trouxe para o mercado foi o conceito no qual o banco estende sua política de segurança até o gurança e prevenção à fraude. ponto mais vulnerável, o computador do correnOutra iniciativa pioneira é a ampliação da equi- tista, e no exato momento em que ele está utipe dedicada aos sistemas preditivos de comba- lizando os serviços. Isto é, o banco fornece uma te à fraude. “A GAS possui um grande conheci- ferramenta que atua do lado do usuário, monitomento e uma base de dados histórica exclusiva, rando, acompanhando as tendências de fraudes contendo centenas de tipos de fraudes. Aliados e atividades maliciosas e é capaz de agir impea algoritmos, heurística e sistemas de inteligên- dindo que os ataques aconteçam.


CHEFS, SOMELLIERS, BARISTAS & CIA

A art fazer

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te de r pão

Julice Vaz, fundadora da Julice Boulangère

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ecordo-me quando criança de minha mãe Regina passando boa parte dos dias na cozinha, inventando receitas de bolos, tortas e pães. Todos em casa ficavam encantados com os sabores e aromas produzidos bem ali. E o que poderia ser uma tortura para os vizinhos, virava mimo, pois eram sempre agraciados com algumas delícias também. Foi durante a infância, enquanto acompanhava minha mãe e a ajudava a separar os ingredientes, que aprendi a contar, e o mais importante, pude notar que tudo era feito com muita paixão, carinho e dedicação.

O pão sempre foi o queridinho dos brasileiros, mas hoje ele retorna às suas origens a partir de receitas artesanais, como eram feitas antigamente.

Não era fácil chegar à profissão de padeiro na Idade Média, por exemplo. Em primeiro lugar, o aprendiz tinha de ser filho legítimo de um casal legalmente constituído. Depois, passar por um período probatório, época em que assinava um contrato que durava de dois a três anos. Uma das obrigações do mestre era verificar se o aprendiz frequentava regularmente a igreja. Após o aprendizado, o candidato recebia uma carta profissional e passava à conQuando um pão saia do forno dição de “companheiro”. Daí lá de casa, em Araras, no inte- então era obrigado a viajar rior de São Paulo, era uma festa durante três a cinco anos para só. Era tão bonito acompanhar conhecer outras paragens e os processos de transformação, outras técnicas de panificação o crescimento e o resultado ao redor do mundo. final, servido na mesa rústica de madeira da época. Lembro Após regressar ao local de oriexatamente de ficar na ponta gem, o candidato deveria apredos pés, próxima à mesa, ob- sentar a carta profissional e os servando tudo e esperando o certificados de todos os locais pão quentinho ser dividido em visitados. Começava, então, a trabalhar? Ainda não. O canfatias largas e densas. didato era obrigado a esperar Meu interesse e paixão por que vagasse uma casa que ofepães nasceu ali, novinha de recesse a necessária autorizatudo, mas só puder perceber de ção para a fabricação do pão. fato, quando abandonei uma Na prática, a única casa que carreira acadêmica e assumi o dispunha de tais condições era dom apenas há poucos anos. a casa do padeiro em exercício,


ou seja, esperar pela vaga correspondia a esperar a morte do mestre padeiro.

São Paulo. Optamos pela contramão da praticidade, quando se trata de panificação. O fermento natural precisa ser aliQuando surgia uma vaga, o mentado diariamente para se candidato deveria escolher en- manter ativo e tem um estilo de tre a fabricação de pão branco, produzir e assar herdado de paípão escuro ou confeitaria. Uma ses conhecidos pela arte, como vez escolhida a especialidade, França, Alemanha e Itália. ele estaria preso a ela pelo resA panificação no Brasil foi por to da vida. muito tempo e ainda é, na Ao tornar-se mestre padeiro, maioria dos casos, realizada por o profissional deveria oferecer meio de processos industriais. um banquete à corporação dos As padarias produzem milhapadeiros e então prestar um res de pães diariamente e, para juramento solene no qual se tanto, adquirem pré-misturas comprometia a cozer sempre que, basta adicionar água e pão em quantidade suficiente, fermento, e em 20 minutos respeitando a qualidade e o você pode ter um pão fresco. peso do produto. A panificação que praticamos Falei sobre a Idade Média para é artesanal, como se você volchegar ao nosso processo utili- tasse no tempo. É necessária zado na minha loja de pães em muita paciência. Não adianta

querer acelerar os processos; eles precisam ser respeitados. Nosso fermento de 90 anos, importado da Califórnia, precisa de muitos cuidados diários, conhecimento e técnica. O resultado é um pão mais saudável, com mais sabor e ainda maior durabilidade. Exemplo de um processo: na segunda-feira os pré-fermentos vão para uma câmara fria de temperatura controlada e fermentam por um dia. Na terça de manhã, batemos o fermento com farinha especial e iniciamos os processos de dobras — cada pão tem um horário e quantidade de dobras. Depois, esta massa vai para a mesa, onde são divididos os pães, pesados e daí ganham forma. Eles retornam para a câmara

Pão de Levain INGREDIENTES - 1 kg de farinha de trigo, 28 g de sal, 420 g de Levain (fermento natural) e 600 ml de água. PREPARO - 
Incorpore a farinha de trigo, a água, o fermento natural (feito anteriormente) e o sal em uma tigela e misture em uma batedeira com gancho (para massas pesadas) em velocidade baixa por 4 minutos, depois aumente a velocidade e bata por mais 4 minutos, até que massa vire uma bola e solte da tigela. Reserve essa massa, em formato de bola. Cubra com filme-plástico e deixe descansar por 2 horas (ela irá dobrar de volume). Retire da tigela, amasse até todo o gás da massa sair e forme novamente uma bola. Volte-a à tigela e cubra novamente. Deixe descansar por mais 2 horas. Divida a massa em três partes iguais e modele no formato desejado. Coloque na forma untada e deixe descansar por 30 minutos. Pré-aqueça o forno a 200°C. Borrife água nos três pães, faça um corte transversal em cada um e leve-os ao forno. Abaixe a temperatura do forno para 180ºC e asse os pães até que fiquem levemente dourados. RENDER: 3 pães de, aproximadamente, 700 gramas

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PARA CRIAR SEU PRÓPRIO FERMENTO NATURAL (Levain) INGREDIENTES - 3 colheres (sopa) rasas de açúcar, 1 colher (sopa) rasa de sal, 1 batatinha crua descascada ralada, 1 vidro com tampa de rosca com capacidade para 500g e 1 copo (tipo os de requeijão). PREPARO - Coloque no vidro o açúcar, o sal e a batatinha ralada. Complete com água morna. Tampe o vidro e deixe levedar. O fermento deverá crescer até a tampa. Esse processo leva em torno de cinco horas. O próximo passo é criar a esponja, que normalmente é feita à noite. Separe em uma vasilha a quantidade de um copo (tipo requeijão) do fermento contido no vidro, para utilizar no pão. Sobrarão, aproximadamente, dois dedos de fermento no vidro. Será a “muda”. Guarde na geladeira por até dez dias. Se não for utilizar, renove, fazendo um novo fermento.

fria e ficam até o dia seguinte fermentando lentamente. Só na quarta-feira pela manhã são assados. Para alcançar o padrão de pães que eu desejava, fui em busca de experiências fora do Brasil, incluindo cursos de panificação no San Francisco Baking Institute e trabalhos em algumas padarias na França. Abri a loja em fevereiro de 2011, mas antes iniciei uma cozinha em casa para realizar testes por mais de um ano. Na época, não existiam tantas padarias com a aposta da técnica de fermentação natural. Senti que era um nicho para clientes que viajam muito e degustavam pães muito bons na Europa e não tinham algo similar no Brasil,

além da qualidade e do sabor inconfundível da fermentação natural. O negócio de pães artesanais em São Paulo hoje, talvez tenha se tornado ‘chique’ demais. A própria mídia encarou essa onda como um processo de panificação mais ‘gourmet’ do que o restante das padarias. Um outro fator, são os ingredientes utilizados na confecção dos pães: são mais inusitados e muitas vezes mais caros do que outros ingredientes mais populares. Passados três anos de abertura da boulangerie, continuo acordando muito cedo, colocando a mão na massa e cada vez mais feliz por produzir pães com qualidade e sabor.


CAPA

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o último mês de março, a Rede Saque e Pague ultrapassou a marca de 1 milhão de transações realizadas em seus terminais, um número expressivo levando-se em consideração que se trata de uma rede de autoatendimento relativamente nova no país. Lançada em 2012, seus terminais estão instalados, em princípio, nos estados do Rio Grande do Sul e Pará, em função das parcerias fechadas com o Banrisul e Banpará. Mas esse cenário deve se modificar rapidamente. De acordo com Givanildo da Luz, presidente da Saque e Pague, os planos de crescimento da empresa para 2014 contemplam novas parcerias que aumentarão a quantidade de pontos da rede e sua entrada em mercados ainda pouco atendidos pelo sistema financeiro, promovendo, também, a inclusão social do público ainda não bancarizado. A Saque e Pague não é uma rede convencional de caixas eletrônicos e sim um conceito novo que oferece ao mercado uma plataforma multisserviço inovador. A diferença da rede começa pela escolha da tecnologia que traz aos correntistas rapidez, segurança e economia em suas transações. Em suas máquinas estão presentes algumas funcionalidades inéditas no autoatendimento brasileiro: depósito em dinheiro (cédulas fora do envelope), reciclagem do dinheiro depositado com a compensação dos depósitos em tempo real e compensação de cheques por imagem através do terminal. Com a reciclagem de cédulas, todo o dinheiro depositado pode ser reutilizado nas transações de saques, o que reduz drasticamente a necessidade de reabastecimento de numerário e o custo operacional dos bancos e varejo. E com a automação de depósito, o correntista tem o dinheiro disponibilizado na sua conta na mesma hora em que ele é depositado no terminal de autoatendimento. 16 | 17 DBM | Maio 2014

Saque e expansã autoaten O varejo é um dos segmentos que mais deve se beneficiar de toda essa tecnologia. Segundo Givanildo da Luz, diariamente o comércio tem de fazer a conhecida “sangria do caixa” e é essencial ter à sua disposição um canal de atendimento estrategicamente posicionado, o que torna a operação muito mais segura. “Somado a isso, o transporte diário de reposição de cédulas é otimizado, colaborando para a maior segurança dos estabelecimentos”, afirma. O presidente explica que o objetivo da Saque e Pague é estreitar o relacionamento com os varejistas e os bancos, oferecendo um serviço de alta qualidade que leve à geração de novos negócios. “Os lojistas passam a oferecer a seus clientes a possibilidade de depositar, pagar suas contas, sacar dinheiro, realizar recarga de celular e cartões pré-pagos, entre outros serviços. Com isso, oferecem mais conveniência aos clientes”, destaca. Person to account As ATMs da Saque e Pague possibilitam desde a mais simples transação bancária até o depósito em dinheiro sem necessidade de envelope, com crédito imediato do valor na conta do correntista. Também está em operação a transação de depósito de cheques sem envelope, utilizando tecnologia de digitalização do documento, extração dos dados, sistemas de conferência física e lógica dos dados e a possibilidade de permitir a antecipação do recebível em tempo real. O presidente da Saque e Pague antecipa que, seguindo as estratégias do Banco Central de promover a inclusão social e financeira da população não bancarizada, a rede pretende disponibilizar serviços específicos para estes usuários. Um deles é o cha-


Pague acelera a ão de sua plataforma de ndimento multisserviços

Da esq. para a dir.: João Abud Junior, Givanildo da Luz, Nori Lermen e Augusto Kuhlmann

mado “Person to Account”, transação que permitirá o envio de valores para qualquer conta de qualquer banco através da inserção de cédulas no equipamento mesmo que o depositante ainda não tenha conta em banco. Segundo Nori Lermen, superintendente da Saque e Pague, os modelos de negócio, hardware, software e gestão utilizados pela Saque e Pague são inéditos e únicos internacionalmente, concebidos e construídos com características específicas que permitem a integração entre bancos, varejistas, seus clientes e demais segmentos econômicos. “Parte desta tecnologia inovadora no Brasil já é utilizada nos Estados Unidos, Europa, Coréia, Japão e China e, certamente, mudará o patamar de serviços de autoatendimento no país”, prevê Lermen.

Para viabilizar a implantação desta nova tecnologia, a Saque e Pague selecionou a Diebold Brasil para a fabricação das ATMs. De acordo com Givanildo da Luz, a escolha se deu em função da qualidade, flexibilidade, expertise e capilaridade do fabricante. “Essa ATM da Saque e Pague é, por todas as suas modernas características, o equipamento mais sofisticado que já produzimos até hoje: o caixa eletrônico se autoabastece com o dinheiro dos depósitos realizados e o valor depositado é creditado na conta dos correntistas na mesma hora, em função de dispositivos que escaneiam o dinheiro e os cheques e enviam as imagens para os bancos. Isso é parte da automação dos depósitos que pode ser alcançada por meio de tecnologia de ponta”, comemora João Abud Jr, presidente da Diebold no país.


ARTIGO

Um novo modelo de autoatendimento para as agências bancárias Por Jarbas Cruz, consultor da Diebold Brasil

Com horário de atendimento já reduzido em função da segurança e economia de energia elétrica, explosões com dinamites e ainda depredações no vácuo de manifestações populares, o conceito de salas de autoatendimento em agências deverá ser repensado.

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esde 1998, quando os bancos passaram a restringir o limite para saque em ATMs no período noturno (das 22h às 6h), como forma de diminuir o risco de sequestros a clientes, o volume de transações, que já era baixo, caiu drasticamente neste horário. Juntou-se a isso, a crise de energia elétrica com o ‘apagão’ de 2001 que levou os bancos a propor medidas de redução do consumo de energia. Uma delas foi o fechamento 18 | 19 DBM | Maio 2014

das salas de autoatendimento das 22h às 6h, com o desligamento de algumas funções das ATMs. Essa medida para contenção dos gastos com energia não se estendeu às ATMs instaladas em locais públicos, como aeroportos, estabelecimentos comerciais e lojs de conveniência. Assim, elas passaram a atender um fluxo maior de novos usuários, gerando um crescimento de 500% na base insta-


lada e no volume de transações atendidas nesses locais. Para proteger as agências bancárias contra ataques noturnos às ATMs foram instalados sistemas de CFTV, alarmes, sensores e travas eletrônicas nas portas de acesso. Mesmo assim, a partir de então houve uma escalada nos ataques e arrombamentos a caixas eletrônicos. Gradualmente os bancos substituiram as ATMs por modelos novos, com cofres mais resistentes e sistemas de monitoração eletrônica mais sofisticados, permitindo a detecção de ataques com o envio de equipes de segurança privada ao local. Essas medidas provocaram mudanças no perfil dos ataques, como o aumento do uso de explosivos e a adoção de ferramentas para ataque mais invasivos e até sofisticados. Estima-se que mais de 500 pontos tenham sido atacados nos últimos dois anos, com mais de 1200 ATMs afetadas. Com as manifestações populares iniciadas no mês de junho, surgiu uma onda de depredações às agências bancárias e, apesar de não haverem dados consolidados, estimamos que 800 ATMs tenham sido afetadas por atos de vandalismo. Correlacionando a cadeia de eventos acima, vemos que o modelo de salas de autoatendimento adotado no Brasil necessita urgentemente de uma revisão conceitual que permita não somente a eliminação de vulnerabilidades, como uma nova forma de atendimento aos usuários de ATMs e caixas.

A fonte de inspiração para essa revisão pode vir das transformações adotadas pelos grandes bancos norte-americanos: terminais de autoatendimento instalados na área dos guichês de caixa das agências (In Line Tellers) dotados de funcionalidades avançadas, gerando os seguintes benefícios: • Substituição parcial ou total das estações de caixa por terminais assistidos remotamente por funcionários do banco via videoconferência; • Operação em horários estendidos: das 8hs às 20hs dentro das agências, protegidos por um ambiente vigiado eletronicamente e por agentes de segurança; • Geração de um novo fluxo de clientes e usuários para o interior da agência, maximizando as oportunidades de contato pessoal e oferta de produtos e serviços; • Possibilidade de saques com cartões, cheques, documentos de identidade e impressões digitais, em valores exatos, com o uso de cédulas e moedas de múltiplas denominações; • Aceite de depósitos com cartões, cheques e dinheiro, com a dispensa de troco em cédulas e moedas; • Atendimento a clientes e não clientes em transações de pagamento de contas, aceitando cheques, cartões, dinheiro e dispensando troco em cédulas e moedas; A operação das 8hs às 20hs permitiria que o banco recolhesse os cassetes de numerário para guar-

da em cofres tradicionais, recolocando-os nos terminais antes do início do expediente. O uso de mecanismos recirculadores de cédulas (Cash Recyclers) permite uma operação simplificada, reduzindo a necessidade de abastecimentos frequentes e otimizando o volume de recursos abastecidos. Bancos tradicionais como o Chase, Bank of America e Wells Fargo adotaram estes modelos inovadores em suas agências como forma de reduzir custos e aumentar a satisfação dos clientes. Inspirados nestes casos de transformação, a indústria de automação e os bancos brasileiros poderão modelar soluções igualmente eficientes, equacionando os problemas mais críticos: vulnerabilidade a ataques e a otimização do atendimento em agências. O crescimento seguro e sustentável das redes de ATMs externas também dependerá destes componentes inovadores: cofres mais seguros, resistentes a ataques com explosivos e ferramentas sofisticadas e novas funcionalidades de automação de depósitos e pagamentos de contas.


PEOPLEWARE

Foto: Arnaldo Pereira

Cadu, coordenador de projetos de Serviços Profissionais

“Ninguém consegue vencer sozinho” O que um técnico de vôlei e um coordenador de projetos de TI podem ter em comum?

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mpresas de todos os setores se ressentem da falta de profissionais no mercado que saibam trabalhar em equipe ou que inspirem seus liderados. Isso realmente não é fácil. É preciso lidar com as diferenças, com as vaidades, imaturidades, competições, limitações... É preciso se envolver e se interessar por outros seres humanos e estar disposto a compreender, relevar, ouvir, aconselhar; é preciso pagar o preço dessa ‘aliança’. Quando um erra, todos perdem; quando todos acertam, nem sempre se ganha tudo o que se esperava. No esporte, essa condição é ainda mais crítica. Sem o famoso teamwork, não existem times vencedores. Ayrton Senna disse certa vez: “Eu sou parte de uma equipe. Então, quando venço, não sou eu apenas quem vence. De certa forma, termino o trabalho de um grupo enorme de pessoas”. Michel Jordan também filosofou à respeito “O talento vence jogos, mas só o trabalho em equipe ganha campeonatos.”

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Carlos Eduardo Moreira Interdonato Junior, o Cadu, coordenador de projetos da área de Serviços Profissionais da Diebold, sente-se um privilegiado nesse aspecto. Sua história de vida lhe permitiu trilhar um caminho que lhe ensinou não só a trabalhar em equipe, mas a gostar da interdependência dos seus colegas de time; um caminho que já trilha há mais de 20 anos: o voleibol. “O vôlei trouxe disciplina, organização, relacionamentos melhores, amizades, agregou muito para minha profissão, me deu uma faculdade e duas pós graduações”, contou. Ele garante que o vôlei trouxe muitos fundamentos do trabalho em equipe, como liderança, resolução de conflitos, gerência de pessoas, entre outros.

Trajetória Cadu envolveu-se com os esportes aos 11 anos. Seu pai, que foi jogador de futebol profissional, queria que ele enveredasse pelo mesmo caminho. Ele bem que tentou, mas rapidamente e por influência de uma pro-


fessora, percebeu que seu esporte seria outro, e não parou mais. Foi jogador de vôlei profissional pela AABB, Pinheiros, Hebraica, Corinthians, Palmeiras, Botafogo-RJ, entre outros. Aos 17 anos decidiu fazer também uma faculdade e escolheu Processamento de Dados. Ingressou no Mackenzie, onde conseguiu bolsa integral por fazer parte do time de vôlei da instituição. Jogou entre 1997 e 2000 representando o Mackenzie na Liga Nacional (atual SuperLiga) e demais campeonatos Universitários, sendo além de Bi-Campeão Brasileiro Universitário, quatro vezes campeão Paulista na mesma categoria. Sua pós graduação em Gestão de Projetos pela Faculdade Anhembi Morumbi também foi patrocinada pelo vôlei. “Eu jogava em troca dos estudos”. Em 2008, disputou e venceu o Mundial de Clubes em Lugano, na Suíça, com a Seleção Brasileira de Vôlei formada por jogadores amadores. Continuou participando de vários campeonatos até que, com 35 anos, decidiu parar de jogar, mas não abandonar o voleibol. Em 2011, a convite do então técnico do Palmeiras, Douglas Arruda, passou a atuar como auxiliar técnico do clube. Entretanto, poucos meses depois, pediu desligamento para ajudar a cuidar de sua mãe que ficou doente. Mesmo com todos os percalços e com o passar do anos, a ligação de Cadu com o vôlei nunca enfraqueceu. Em 2012 foi convidado para assumir o posto de técnico do time de vôlei do Nacional Atlético Clube

(facebook.com/voleibol-nacional/ RL). Ele aceitou e é onde permanece até hoje. Era, praticamente, um recomeço, mas que deu muito certo. “Estamos ganhando quase todos os campeonatos dos quais participamos e, nesse momento também estamos empenhados em conseguir patrocínio para a equipe”, contou e emendou: “O esporte amador no Brasil não tem incentivo. Apesar de o vôlei ser o segundo esporte melhor estruturado do país é muito difícil encontrar investidores”, lamenta. No ano passado, o time do Nacional participou e venceu os Jogos da Cidade de SP e o Troféu Paulista de Voleibol por duas vezes, e já se inscreveu este ano para competir nos Jogos Regionais (junho) e Jogos Abertos do Interior (outubro). Ele espera vencer em todos eles. “Esse negócio de que o importante é competir é frase de perdedor. Nosso time entra em quadra para vencer”, diverte-se. Para isso treina três vezes por semana à noite e dedica-se a ao projeto de elevar o time à categoria profissional, o que é impossível sem patrocínio.

Time da TI Na Diebold, Cadu lidera 16 pessoas e coordena, atualmente, dois projetos diferentes na área de software, um deles voltado para a construção de um portal de soluções financeiras e o outro voltado para despesas de comercialização. “Os projetos são construídos em plataforma WEB e trabalham com tecnologia de ponta, elevando a competitividade de nossos clientes em um mercado que atu-

almente anda acirrado demais. Os dois projetos são um grande desafio, pois as expectativas de nossos clientes são altas e exigem muito de nossa equipe todos os dias”. Tudo o que aprendeu com o seu esporte favorito usa para ajudar no dia a dia na TI e, apesar da grande diferença entre as atividades, garante que as carreiras não são excludentes, ao contrário, complementam-se. “Não tive de escolher uma ou outra. O vôlei ajuda a TI e vice-versa. A habilidade para gerir pessoas e conduzir o time a um bom resultado é o que existe em comum entre um técnico de vôlei e um coordenador de projetos”, responde. De acordo com ele, o vôlei é um esporte agregador e 100% coletivo. “Um esporte que se joga em equipe não é necessariamente agregador, mas o vôlei é”, explica. E o mundo da tecnologia, na opinião dele, precisa aprender, dia a dia, a ser mais agregador e coletivo. “Existem pessoas que escolhem a carreira da tecnologia porque acreditam que vão lidar só com as máquinas ou linhas de código e não precisarão ter tanto contato com outros seres humanos, mas isso não existe. Toda empresa é um time e para crescer é preciso união, entrosamento e ‘jogadas ensaiadas’. O que o vôlei me ensinou de melhor e de mais verdadeiro é que ninguém vence sozinho e que a gente evolui à medida que convive mais e não menos com os outros”, encerra.


MERCADOS VERTICAIS

Diebold cria cofre inteligente para o varejo Lojistas recebem mensagens no celular a cada depósito feito no cofre, podem acessar o sistema que gerencia o equipamento de qualquer dispositivo móvel e o sistema permite o compartilhamento dessas informações com a transportadora de valores ou banco do lojista

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Diebold Brasil acaba de lançar o DCASH, um cofre de última geração, dotado de um contador/validador de cédulas que verifica o valor e a autenticidade do dinheiro. “Criamos esse produto pensando no dia a dia do varejo; ele chega para trazer proteção e conveniência aos comerciantes de todos os setores”, informa Carlo Benedetto, vice-presidente de Vendas e Marketing da Diebold Brasil. Além da proteção física oferecida pelo cofre, a solução compreende também uma plataforma segura de software e conectividade com smartphones e tablets. Assim, os usuários autorizados poderão consultar e gerenciar as transações realizadas remotamente, acionando a guarda e o transporte de valores quando necessário. Todos os valores depositados são acomodados em malotes especialmente projetados para facilitar e agilizar a coleta e o transporte do numerário. Mede cerca de 70 cm de altura e pode ser instalado na própria loja, na área administrativa ou backoffice das empresas.

Depósito em maços e validação de cédulas As operações de depósito funcionam de forma semelhante aos caixas eletrônicos. O comerciante pode inserir um maço de cédulas ou cheques e o leitor do cofre reconhecerá as cédulas, aceitando as verdadeiras e rejeitando as falsas. O equipamento fará a soma e poderá transmitir a informação sobre o valor depositado no cofre diretamente para o banco onde o lo22 | 23 DBM | Maio 2014

jista opera sua conta corrente. No caso dos cheques, o cofre pode escanear o documento, ler o código de barras CMC 7, fazer a formalística, isto é, comparar o numeral com o valor por extenso e transmitir as informações e a imagem para o banco onde o cheque será depositado. O maior diferencial do novo cofre desenvolvido pela Diebold é o conceito por trás da solução. Guto Zaccarelli, diretor de Novos Negócios da Diebold, explica que o lojista até pode adquirir o produto e ele mesmo operar o equipamento, mas a opção mais interessante é contratá-lo como um serviço de segurança. Nesse caso, através de um consórcio de empresas — transportadora e instituições financeiras — que estariam operando essa oferta, o lojista ficará isento de riscos a partir do momento em que o dinheiro é ali depositado. Outra vantagem é que o lojista poderá ter acesso a um resumo dos depósitos de forma remota, através de seu celular ou tablet, e pode programar o cofre para lhe enviar um SMS a cada depósito realizado. Para mais informações, acesse www.diebold.com.br/ cofreinteligente


SOCIOAMBIENTAL

Equipe de corrida completa 10 anos O que começou apenas como o desejo de alguns poucos colaboradores de tornar a vida mais saudável transformou-se em um programa de qualidade de vida e bem-estar, revelou talentos para corrida e levou o nome da Diebold a se destacar no Circuito Corpore

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m meados de 2003, um grupo de funcionários da área de suporte da Diebold Brasil já preocupado em melhorar a saúde, o condicionamento físico e a qualidade de vida começou a correr nas ruas mais calmas da Cidade Universitária (USP), que fica localizada bem próxima às unidades da empresa em São Paulo (SP). Domingos Garcia, gerente de produtos PC, era um desses colaboradores. Ele se lembra bem do início: “Começamos a correr na USP de maneira informal e despretensiosa. Um dia decidimos apostar uma corrida e combinamos que quem chegasse por último pagaria um sanduíche de calabresa para o resto da turma, que era formada por cinco ou seis pessoas. Assim nasceu o grupo de corrida da empresa, e começamos a chamar essas disputas divertidas de Desafio Calabresa”, conta. Marco Aurélio Rodrigues, gerente de Suporte e Serviços Profissionais da Diebold, também se recorda desse tempo: “Antigamente, na Praça Apecatu, em frente ao Parque Vila Lobos (SP), existiam barracas de Hot Dog e Calabresa. Era para lá que íamos após as corridas para receber o ‘prêmio’”, relembra. O gerente conta que ele mesmo teve que bancar muitos desses sanduíches. “Acho que era por isso que eles sempre me chamavam”, diverte-se.

Foto: Sérgio Braz


SOCIOAMBIENTAL

Obviamente, o grupo inicial era formado apenas por homens e ninguém estava ali preocupado exatamente em perder peso. Que o diga o dono da barraca de san-

Da esq. para a dir.: Ênio Alvarenga — nossa homenagem e saudades — Marco Aurélio Rodrigues e João Felipe., em final de corrida, em 2004.

duíche de calabresa... “O final dos treinos transformou-se em um momento de descontração e integração, um efeito colateral extremamente positivo para quem queria apenas se exercitar”, avalia Domingos. Com o passar do tempo, deram um nome para o grupo de corrida -- “Equipe Sem Limites” -- criaram uma camiseta padronizada e já participavam do Circuito Corpore. Passaram, então, a convidar pessoas das outras áreas da empresa para participar da atividade. Marco Aurélio conta que, na época, percebeu que eles estavam precisando de um acompanhamento profissional, pois sempre havia alguém contundido. “Em dezembro de 2003, preparamos uma proposta de um programa de patrocínio desportivo, e apresentamos à diretoria da Diebold. Explicamos os benefícios e todo o detalhamento do programa, que incluía a contratação de uma

empresa especializada em treinamento desportivo. Após algumas adequações, a proposta foi aprovada, com a inclusão de doações de alimentos dos participantes a instituições beneficentes”, relatou. Desde então já se passaram 10 anos e muita coisa mudou. A equipe de corrida conta, agora, com cerca de 70 pessoas, possui o acompanhamento de uma consultoria esportiva, tem patrocínio da Diebold para muitas das maratonas das quais participa e comida calórica nos finais dos treinos está descartada. O grupo também já participou de mais de uma centena de competições e venceu em muitas delas. “Hoje, correr 10 quilômetros não é mais um desafio”, confessa Domingos.

A primeira vitória As lembranças dessa primeira década da equipe de corrida são muitas. Marco Aurélio não se esquece da primeira vitória, e uma das mais marcantes, pois aconteceu logo em 2004, no primeiro ano em que a

Programa de saúde e bem-estar Acompanhados pela assessoria desportiva Nova Equipe, os colaboradores da Diebold têm à disposição treinos às terças e quintas (18h30), e aos sábados pela manhã, na Cidade Universitária (USP). A equipe conta com 40 participantes assíduos, com idades entre 23 e 58 anos, mas existem vagas para até 70 pessoas de qualquer idade. Emerson Bisan, um dos sócios da Nova Equipe, explica que o que parece ser um grupo de corrida é, na verdade, um programa de saúde e bem-estar. “Como tudo começou com a corrida, acabou se

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formando uma ideia de que todos têm de correr, mas não é bem assim. Trata-se de um programa para ajudar os funcionários da Diebold a acabar com a vida sedentária e a melhorar sua saúde de forma global. Os treinos são individualizados e existem aqueles que preferem apenas fazer caminhadas e outros exercícios. Nós acompanhamos e orientamos as pessoas que estão começando e as avaliações são periódicas”, informa. O treinador comenta, ainda, que a evolução do grupo Diebold nesses 10 anos foi impressionan-


equipe Diebold se inscreveu no Circuito Corpore. “Após muito tempo de pura dedicação e preparo, ficamos em 1º lugar no Ranking Empresarial para empresas com participação de 20 a 50 funcionários. Comemoramos muito!”, descreve. Já para Francisco Scagliusi (Chicão), gerente de projetos da Diebold, a vitória mais emocionante foi em uma prova bastante disputada: o Revezamento Corpore Ilhabela 2007. A equipe Diebold ficou em 3º lugar no quadro geral. “Em 2009, nessa mesma prova, ganhamos troféus em várias categorias, tanto no masculino quanto no feminino”, lembra Scagliusi. Para ele, os atletas da Diebold competem nessas provas apenas pelo amor ao esporte e quando acontece de ganhar algum troféu é uma satisfação extra. “O mais importante para nós é o esporte como instrumento para melhoria da nossa qualidade de vida”, enfatiza. Ele explica que as maratonas de 42 quilômetros e os revezamentos de 75 a 150 quilômetros no Brasil e no

exterior são as provas mais difíceis porque exigem demais dos corredores; ainda assim, alguns atletas da Diebold se aventuram nessas empreitadas. “As maratonas são provas que levam os atletas até seu limite de resistência e é necessário estar bem preparado para participar delas”.

Balanço mais que positivo Indiscutivelmente, a prática da corrida traz inúmeros benefícios aos seus praticantes. Domingos Garcia que o diga: “A disposição aumenta, os problemas de saúde diminuem. A corrida aumenta a capacidade física, o corpo libera mais endorfinas, que são responsáveis pela sensação de prazer e bem estar, dá mais ânimo, traz benefícios ao pulmão com vias aéreas mais condicionadas, e isso torna as tarefas de cada dia muito mais simples”, enumera. Emerson Bisan, especialista no assunto e sócio da Nova Equipe, as-

te. “Algumas pessoas permanecem até hoje, treinando semanalmente. Elas perderam peso e melhoraram sua saúde e disposição. Outras se revelaram verdadeiros talentos para a corrida e a Diebold foi campeã por quatro ou cinco anos consecutivos no Circuito Corpore. O nome Diebold ficou até conhecido nessas provas como equipe competitiva e saudável”, relembra. Priscilla Crippa, treinadora e sócia de Emerson, concorda: “Esses 10 anos de incentivo à vida saudável só trouxeram

Carlo Benedetto, vice-presidente de Vendas e Marketing da Diebold Brasil participa de maratona com a equipe de corrida da empresa, em 2004.

sessoria desportiva responsável pelos treinos da equipe Diebold reforça: “Os benefícios da corrida e das atividade físicas são inúmeros e inclui, dentre outros, a prevenção de doenças ligadas ao sedentarismo, como a hipertensão, triglicérides, colesterol, e diabetes pelo excesso de peso. Melhora o condicionamento, a força e a resistência. Além disso, oxigena o cérebro e ajuda na melhoria da produtividade”.

benefícios para os colaboradores e para a própria empresa”. A Diebold disponibiliza a assessoria desportiva para seus colaboradores e, em contrapartida, eles fazem uma contribuição mensal simbólica no valor de R$20 que é convertida em cestas básicas destinadas a entidades carentes. “Nesses 10 anos de formação, foram arrecadadas 30 toneladas de alimentos, distribuídos a dezenas de instituições beneficentes”, diz Francisco Scagliusi.

Da esq. para a dir.: João Felipe, Alexandre Ribeiro, Domingos Garcia e Siomar Joi parte da equipe de corrida, em 2003.


“Compliance é um pi

Foto: Arnaldo Pereira

MELHORES PRÁTICAS

N Maria Leonor Rios, diretora de Compliance da Diebold, fala sobre a lei anticorrupção brasileira e os pilares do compliance para qualquer empresa

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o segundo semestre de 2013, a Diebold contratou Maria Leonor Rios, advogada que assumiu o cargo de diretora de Compliance da empresa para a América Latina. Sua missão principal é garantir que o programa e a cultura de Compliance sejam adotados e seguidos por todos os colaboradores. “Compliance é um termo em inglês que perde um pouco do sentido quando traduzido simplesmente para ‘conformidade’ ou ‘integridade’. Temos de entender que Compliance é a área dentro das empresas responsável por garantir que as melhores práticas em termos de ética, transparência, lega-


ilar indispensável para os negócios sustentáveis” lidade, austeridade e integridade estejam sendo implementadas e incorporadas ao dia a dia das organizações”, explica. Maria Leonor foi pioneira nessa área e começou a atuar com Compliance quando quase nada se sabia ou se falava a respeito. Ela participou da primeira turma de compliance officers do país já em 2006, quando foi convidada pela farmacêutica Baxter para conduzir o novíssimo departamento que estava nascendo lá. Leonor conta que era tudo muito novo e que não foi fácil encontrar informações, mas teve o privilégio de trabalhar diretamente com um Chief Compliance Officer, um profissional que já havia atuado como assistente de Promotor de Justiça nos EUA. “Aprendi muito com esse executivo que trabalhou dentro do governo americano. Foi assim que comecei na área”, relembra. Atualmente, sua rotina tem sido viajar pelos países da América Latina divulgando o Programa de Compliance da Diebold. “Cada país encontra-se em um estágio diferente, mas nosso objetivo é implantar o programa em toda a região. Não se trata de um projeto de curto prazo, mas uma caminhada que não pode parar”, afirma. Em entrevista exclusiva à DBM, ela detalha o programa de Compliance da companhia e explica o que todo mundo deve saber sobre a Lei 12.846/13, mais conhecida como Lei Anticorrupção Brasileira, que entrou em vigor no país em janeiro de 2014. De que forma o Compliance impacta positivamente os negócios das empresas?

O Compliance está diretamente ligado à sobrevivência das empresas. Aquelas que levaram adiante a implantação de um programa de Compliance, independentemente do segmento, mostram-se mais sustentáveis no médio e longo prazo, ao contrário daquelas que não estão preocupadas com isso. Resumindo, o Compliance é um pilar indispensável para as empresas sustentáveis. Como está estruturado o Programa de Compliance da Diebold no mundo? O programa da Diebold está baseado em 7 pilares: Compromisso da Alta Gestão; Código de Ética, Políticas e Procedimentos; Treinamentos; Avaliação e Monitoramento (incluindo análise de terceiros); Help line/Hot line; Investigação de Suspeitas; e Análise de Riscos. Como será sua implementação na prática? A Diebold Brasil, por exemplo, já possui os elementos principais de um programa de Compliance graças a algumas ações que foram conduzidas pelas áreas de RH e Legal ao longo dos anos; agora, entretanto, estamos estruturando todo o programa de forma definitiva e de maneira coordenada. Sobre a Lei Anticorrupção Brasileira, o que todo profissional deve saber? A Lei de Anticorrupção Brasileira (LAB) é uma resposta à pressão de organismos internacionais e às manifestações populares internas. De uma maneira geral, o Brasil está mudando e tentando acabar com

a impunidade e com o rótulo de país da corrupção, do jeitinho brasileiro e da Lei de Gerson, aquela que incentiva as pessoas a sempre querer levar vantagem em tudo. A LAB é um avanço nesse sentido. Ela prevê a responsabilidade civil, administrativa e a punição de empresas por atos de corrupção contra funcionários públicos, nacionais ou estrangeiros. A LAB se aplica às empresas de um modo geral, sejam estrangeiras ou com domicílio no Brasil e independentemente de onde os atos ilícitos foram cometidos, aqui ou no exterior. Quais são as sanções para aqueles que infringirem a lei? A LAB estabelece multas de 0,1% a 20% do faturamento bruto da empresa e, caso não seja possível utilizar este critério, a multa será de R$6.000,00 até R$60.000.000,00. Também prevê outras punições, como a declaração de inidoneidade, que impede a empresa de receber, por exemplo, empréstimos de instituições financeiras públicas por um período de 1 a 5 anos. O que as empresas devem fazer para se resguardar? Como medida preventiva, a própria LAB recomenda fortemente a implementação de programas de Compliance nas empresas, e que sejam compostos de, no mínimo, códigos de ética, políticas internas anticorrupção, canais de denúncia, auditorias, compromisso e apoio dos dirigentes, etc. Nesse sentido, o programa da Diebold está em linha com a nova lei, e temos trabalhado diariamente para que ele seja ainda mais robusto e efetivo.


DIEBOLD PELO MUNDO

In Lobby Teller

Mais automação nas agências

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ensando no desafio dos bancos de reduzir seu custo operacional ao mesmo tempo em que buscam um novo modelo para suas agências bancárias, a Diebold lançou o In Lobby Teller (ILT), um equipamento-conceito que vai mudar a forma de atendimento dos caixas tradicionais. Com o ILT, os clientes dos bancos terão à sua disposição dentro das agências um caixa eletrônico capaz de atender a todas as transações, substituindo, em muitos casos, 100% das atividades do caixa humano. Em entrevista à Diebold Brasil Magazine, Timothy Hoover, gerente de Produto da Diebold EUA, fala sobre essa novíssima solução da Diebold: DBM: Como surgiu a ideia do ILT? Existia uma grande demanda dos bancos americanos por um produto como esse? Timothy Hoover - O desenvolvimento do ILT começou nos EUA. As instituições financeiras procuravam redução de custos operacionais através de automação. Adicionalmente, buscavam um redesenho de suas agências no sentido de dirigir seus recursos humanos para a venda de itens com maior valor agregado, ao invés de realizar transações rotineiras como depósitos e saques.

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O ILT substitui totalmente um caixa humano? Em alguns casos, sim, especialmente quando o cliente faz da agência um local de operação 24X7 e o usuário se sente confortável para explorar o ILT em todas as suas potencialidades. Em outros casos não, quando se necessita oferecer ajuda ao correntista ou ensiná-lo como utilizar o novo terminal para suas necessidades básicas. O ILT já está em uso em algum banco americano? Existem muitos bancos interessados na solução? Sim, algumas redes e alguns bancos já estão homologando o produto e há algumas dezenas de instalações nos EUA. O ILT chegará ao Brasil e América Latina? A Diebold está iniciando a disseminação do produto em várias regiões, começando pela América Latina. Duas a três unidades já estão a caminho desses mercados para testes ainda nesse segundo trimestre. A unidade criada para demonstração na reunião de investidores será mostrada durante o CIAB Febraban 2014 e será um bom fórum para obtermos as primeiras avaliações deste mercado.


A ATM mais verde do mundo Globalmente, um país emergente médio enfrenta 250 quedas de energia por ano. As interrupções duram, em média, 300 minutos. Isso significa 75 mil minutos sem energia todo ano, o que equivale a viver um dia por semana sem energia. Pensando nisso, a Diebold criou a ATM mais verde do mundo, denominada Diebold 429. A Diebold 429 pode funcionar por meio de três diferentes fontes de energia: bateria interna, corrente alternada (AC) e energia solar. O equipamento consome 40% menos energia do que qualquer outra ATM no planeta. Usa tão pouca

energia que equivale a um consumo de 70 watts, e nunca mais que 100 watts; e funciona com metade da voltagem (24V contra 48V). Pode operar durante 180 mil minutos sem energia. A economia de energia que ela proporciona é tão grande que se países do sul da Ásia instalarem 2 mil dessas ATMs a cada ano poderão economizar energia suficiente para abastecer pelo menos 1 200 casas anualmente. Substituindo metade das 2 milhões de ATMs existentes no mundo pela ATM 429, isso reduziria o consumo de energia global em mais de um bilhão de kWh todo ano.

Alpine Bank adota novo modelo de agência e instala In Lobby Teller Com orientação e soluções Diebold, o Alpine Bank, com sede no Colorado (EUA), está se expandindo para novos mercados e em seu novo modelo de agências já adotou o In Lobby Teller. Além disso, criou áreas de trabalho colaborativas e de convivência entre a comunidade e os funcionários do banco no ambiente da agência. “Esse novo modelo de agências encorajará relações mais profundas entre o banco e seus clientes e este ambiente colaborativo melhorará a experiência bancária dos usuários de modo geral”, acredita Mychal D. Kempt, vice-presidente de Operações da Diebold na América do Norte. Com 37 agências no Colorado, o Alpine Bank emprega mais de 500 pessoas e atende mais de 130 mil clientes.


VIDA EXECUTIVA Por Evanilda Rocha

PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL Planejamento financeiro pessoal significa organizar-se de tal modo que seja possível ter reservas financeiras para os imprevistos da vida e, sistematicamente, construir um patrimônio e uma aposentadoria tal que lhe proporcione uma vida tranquila e confortável. O tema planejamento financeiro é bastante amplo, mas vamos tratar apenas de 05 passos importantes nesse artigo:

para formar sua reserva financeira estratégica que tem o objetivo de funcionar como um “colchão” de segurança em caso de desequilíbrio financeiro ou eventuais emergências ou imprevistos. Aos poucos, esses 10% se ampliarão de modo que serão postos para trabalhar para você gerando riqueza.

Se você, por acaso, não sabe o quanto anda gastando, aproveite para começar a anotar tudo o que você paga. Geralmente algumas contas são mais fáceis de controlar: prestação da casa ou aluguel, condomínio, IPTU, luz, gás, telefones, mensalidade escolar, etc. Alguns gastos são mais difíceis de serem percebidos, especialmente , aqueles feitos com os cartões de débito ou crédito. Como o dinheiro em papel não é usado no momento da compra, temos a sensação de que não estamos usando o nosso dinheiro... Puro engano!

5. DEVO ME PLANEJAR PARA QUAL HORIZONTE DE TEMPO ?

4. ESTOU “NO VERMELHO”. O QUE FAÇO ?

Para sair da situação de endividamento, você precisará de determinação para controlar os seus gastos e fazer cortes drásticos, se for o caso. Em primeiro lugar, analise sua lista de gastos (Passo2). Se ainda não o fez, liste 1. VOCÊ SABE QUANTO GANHA ? todas as saídas (moradia, alimentação, apresentação Pode parecer elementar, mas muitas pessoas não pessoal, transporte, educação, lazer, saúde, presentes, conhecem o valor exato dos seus ganhos líquidos dívidas, doações, investimentos), inclusive os mensais. Se você é um assalariado, deduza do seu pequenos gastos. Os cortes devem começar pelos salário bruto os valores correspondentes ao INSS, supérfluos, especialmente aquele dinheiro que você imposto de renda, vale refeição, convênio médico, gasta sem se dar conta. A primeira atitude é acabar etc. Aproveite para acrescentar eventuais ganhos com os desperdícios em geral, principalmente de variáveis ou extras (comissões, bônus, etc.). Se alimentos. Prepare sua lista de compras antes de ir ao você for sócio ou proprietário de um negócio, tome supermercado, reveja o seu plano de TV a cabo e suas conhecimento do seu pró-labore (bruto e líquido) e altas contas com telefone celular devido a bate-papos da efetiva retirada de lucro, se houver. Somente após desnecessários. Analise as assinaturas de jornais e conhecer o seu ganho líquido será possível saber o revistas. Será que você lê tudo? Repense seus finais seu padrão financeiro. de semana! Veja se é possível trocar eventos de lazer pagos por eventos gratuitos e evite comer fora de casa 2. VOCÊ SABE QUANTO GASTA ? enquanto a situação não se equilibrar.

3. COMO CALCULAR O MEU PADRÃO FINANCEIRO ?

Comece com o planejamento de curtíssimo prazo (orçamento mensal) e vá avançando e ampliando as projeções para um semestre, um ano, uma década e, posteriormente, para o período mais longo que você conseguir, ou seja, para além da maturidade. As expectativas de vida se ampliam a cada década. Muitos viverão até os 100 anos ou mais. Se você for uma dessas pessoas, precisará de dinheiro para viver com qualidade de vida e dignidade.

Após saber exatamente quanto ganha, deduza 10% de sua renda líquida. O valor que sobrar será sua renda efetiva e esse valor apontará seu padrão financeiro. Os 10% deverão ser colocados à parte todo mês

Evanilda Rocha é consultora financeira, educadora e palestrante com mais de 25 anos de experiência. Possui Certificação Profissional ANBID CPA-10 e CPA-20 pela Associação Nacional de Bancos de Investimento e é membro da Sociedade Brasileira de Coaching, formada em Personnal & Professional Coaching.

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