Conecte-se
com as pessoas que têm mais valor para a sua empresa Bing Network é responsável hoje por 12 bilhões de buscas mensais no mundo1 e 237 milhões de buscas mensais no Brasil1. O investimento do Bing em machine learning e Inteligência Artificial permite que você alcance seu público-alvo da forma mais assertiva e estabeleça conexões mais pessoais e relevantes, garantindo mais resultados para seus negócios. 1. comScore qSearch (personalizado), de março de 2017.
Bing Network. Intelligent search.
ex pe di en te
FLÁVIO HORTA Publisher GABRIELA MANZINI Chefe de Redação BIANCA BORGES Jornalista MARIA CARVALHAL Gerente do Digitalks JULIANA RABELO Head de Relacionamento PAULINHO MOREIRA Projeto Gráfico COLABORADORES Ana Marafiga, André Rubens Andrade, Ariane Maia, Ariel Alexandre, Christi Olson, Cris Camargo, Ezio Jemma, Fabiano Funari Filho, Fernando Teixeira, James Murray, Jane Graziele, Marcelo Trevisani, Pedro Hermano, Rafael Soares, Ricardo Pena, Rodrigo Giaffredo, Sarah Buchwitz e Vanessa Caldeira Sakamoto. EMPRESAS MANTENEDORAS AlliN Marketing Cloud, Apiki, Bing, CI&T, Contentools, CRP Mango, Dinamize, Gamned, Google, GTC, Havas Group, Leadlovers, Locaweb, MobLee, Predicta Group, PWC, Reclame Aqui, SEO Marketing, SharpSpring, Sympla, Video Click, Vtex Partner, Web Eleven, Wix e WorldSense.
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/e di to ri al Depois de estabelecermos o universo phigital e o conceito das marcas estarem Onlife - como falamos em edições anteriores -, precisávamos fazer uma edição dedicada à Era da Experiência. Adentramos um novo marco para o consumo, no qual as empresas não só já estão se adequando, mas precisam fazê-lo urgentemente para atender às expectativas dos clientes. Diferentemente do “ter” que o consumidor procurava, agora ele busca “ser”, e seus gastos e consumo giram em torno disso e de seu estilo de vida. Para se ter uma ideia do tamanho da mudança, em seu último relatório sobre o futuro das experiências, divulgado em 2017, o Gartner estimou que, até 2020, cinco mudanças tecnológicas catalisarão transições nas organizações e, consequentemente, em suas estratégias de marketing. Na matéria de capa, trazemos um pouco dessa visão e como a mesma está diretamente relacionada ao digital e a novas tecnologias como VR (realidade virtual) e AI (inteligência artificial) se tornando parte integrante e importante do marketing di-
gital. A matéria de capa veio como o gancho perfeito para inaugurarmos nossa nova coluna de 2018: a DigiExperiência. Em sua primeira edição, entrevistamos um profissional daqui de casa, o designer especializado em Marketing, Rafael Soares, com experiências anteriores em agências - como a Wunderman - e anunciantes como a Microsoft - para nos contar um pouco sobre como foi sua imersão e contato com a realidade do Vale do Silício. O que faz o local ser tão inovador? [Spoiler alert: tem tudo a ver com o tema da capa.] Mundialmente, junto com a realidade virtual e aumentada, 2018 está sendo considerado o Ano da Inteligência Artificial. O tema entra como parte integrante da nossa matéria de capa e dará suas caras ao longo das próximas edições. Já no Brasil, muitos especialistas têm ressaltado que o marketing de influência tão tratado em nossos últimos fóruns em São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis continuará a crescer e ganhará ainda mais escala. Vale conferir a entrevista que fizemos com o Ariel Alexandre, do Celebrities, sobre o assunto. Por fim, opiniões sobre outras regulamentações no meio digital, como o Anexo D, elaborado pelo Conselho Executivo de Normas-Padrão (CENP), e ainda sobre uma das maiores feiras de tecnologia do mundo, a Consumer Eletronics Show, dão o tom desta primeira revista de 2018. Uma edição para acionar o cérebro e refletir antes de colocar a mão na massa. Estão preparados para a experiência? Hey, ho, let’s go!
Gabriela Manzini Head de Conteúdo
Sumário
20
Era da Experiência: O consumo como experiência de vida
08 #lean digital
Conectando design e estratégia: como desenvolver produtos sem desperdícios
06
12 #digiexperiência
Vivendo e aprendendo: o que o mindset das organizações do Vale do Silício nos ensina
28 #especialista responde
Influenciadores Digitais: 3 perguntas para Ariel Alexandre
su má rio
sumário
16
#estratégia
32
#digitalização
36
#negócios
38
#tecnologia
40
#search
43
guia de empresas
Marketing digital para empresas B2B: pequenas ações, grandes resultados
A evolução e eficiência da mídia digital
Anexo D traz mais transparência para o mercado de mídia
Consumer Electronics Show: o que a maior feira de tecnologia do mundo trouxe de novidade para o mercado digital
Busca por voz: a nova obsessão digital
Quer colaborar com o Digitalks? Envie seu material exclusivo por e-mail: redacao@digitalks.com.br 07
Lean digital
Por Ana Marafiga
Conectando design & estratĂŠgia
> como desenvolver produtos sem desperdĂcios 08
lean digital
Mais importante que apostar na criação de diversas iniciativas digitais é ter uma estratégia centrada no consumidor e construir produtos e interfaces que transformem positivamente a experiência dele O mundo está em profundas transformações com o avanço acelerado das tecnologias e, para acompanhar essa evolução, as empresas devem conduzir seus negócios de uma forma totalmente nova. É preciso promover uma verdadeira reinvenção dos modelos de atuação na direção do digital, ou seja, satisfazer as necessidades de um consumidor com agilidade. Mesmo com esse novo cenário no mercado, percebemos que as organizações ainda estão resistentes a essa mudança de mindset, muito presas aos produtos e suas características, sem pensar nos reais usos que o cliente faz deles. Uma pesquisa realizada pelo Standish Group mostra que 45% das funcionalidades desenvolvidas nunca foram usadas. Ou seja, quase 50% dos investimentos em tecnologias e softwares são desperdiçados devido, principalmente, à falta de conhecimento do propósito de ser digital. Hoje, não basta construir o aplicativo que se acredita que o consumidor deseja. O conhecimento do que fazia sucesso no passado não é mais suficiente. O novo cliente não aceita mais apenas bons produtos, ele busca experiências ótimas e surpreendentes constantemente. Logo, para serem efetivas no novo mercado, as companhias devem focar a estratégia, o planejamento e construção dos produtos digitais nas reais dores desse público, descobertas por meio da análise
sistemática de dados colhidos nos mais diversos ambientes digitais.
> A mudança está no Lean Digital Aqui na empresa, costumamos dizer que é preciso ter obsessão pelo cliente: conhecêlo em profundidade e enxergá-lo no centro das decisões. O desenvolvimento de produtos deve ser orientado a suprir as vontades dele. E, para trazer essa obsessão de fato para a realidade da operação, nos fundamentamos na combinação da filosofia organizacional Lean - que conduz a entregar o que é valor para o cliente eliminando desperdícios - somada aos princípios da agilidade e ciclos rápidos de testes e validação do digital.
> A necessidade do design centrado no usuário Por meio desse mindset, é possível conectar a estratégia de ter foco no cliente ao design, que faz possível o desenvolvimento da melhor experiência para ele. Isso porque a filosofia Lean é o canal que permite voltar à cultura de uma empresa para uma nova forma de operar. Como isso funciona na prática? Com técnicas de design - como conversar diretamente com o consumidor para entender como, quando e o porquê ele usa o produto - descobrimos o que é valor para o 09
lean digital
cliente. E, com essas informações em mãos, criamos hipóteses sobre soluções e desenvolvemos protótipos, que são posteriormente validados com o cliente final. Porém, ao invés de construirmos, por exemplo, um site, um app ou um e-commerce com muitas funcionalidades e da forma tradicional, em processos lentos e burocráticos de aprovação, o fazemos com agilidade. Para criar os produtos digitais, usamos o formato MVP (Produto Mínimo Viável) que nada mais é do que desenvolver a menor unidade que resolve diretamente o problema do usuário com alta qualidade, o mínimo investimento, em um curto espaço de tempo e com o menor esforço possível. Essa construção de MVPs é realizada em ciclos curtos de desenvolvimento e melhoria contínua que nos levam a entregar de forma rápida a solução para aprender ainda mais rapidamente, a partir do feedback do próprio consumidor. De forma ágil, repensamos o caminho do produto e aprimoramos a experiência que existe em torno dele. Passamos por diversas tentativas de acerto, porém fazemos isso de maneira veloz. Em vez de desperdiçar tempo e grandes aportes financeiros, em três meses, levamos ao mercado uma solução eficiente que atende a um consumidor em constante transformação. A partir daí vamos evoluindo e, em um ano, temos um produto completo, maduro e plenamente satisfatório. Essa forma de operar contrasta com o modelo tradicional no qual um produto pronto demora cerca de um ano apenas para chegar às mãos do consumidor e - só a partir daí - começa a ser atualizado de acordo com o que ele deseja. Lembrando que esse formato antigo é o que gera o desperdício, como apontou a pesquisa do Standish Group, já citada neste texto.
10
> Implementando uma cultura voltada ao design Reforçando o que descrevi acima, para dar voz ao cliente e refletir seus desejos no produto, é preciso - além do uso de análise de dados - contar com as bases do Lean Digital e aplicar as metodologias do design na prática. Mas, para implementar essa nova cultura, ou esse novo mindset, seguimos algumas etapas que fazem parte dos ciclos de desenvolvimento do produto e usamos técnicas e métodos de design que devem ser aplicados em um processo de transformação como esse. Confira, a seguir, quais são elas:
#1 – Engajar as pessoas imediatamente: já no primeiro dia de atuação é importante começar engajando as pessoas. O objetivo é construir de forma colaborativa a visão do produto. Perguntas como: “Onde esse produto está?” e “Para onde ele vai?”, se tornam relevantes nesse momento. Para desvendar esses mistérios, usamos técnicas de design, como a teoria do Job To Be Done, criada por Clayton Christensen, professor da Harvard Business School, que diz que, ao comprar um produto, o consumidor espera receber um serviço em troca. Um dos exemplos mais interessantes que o professor usa para explicar essa ideia é o desenvolvimento do milkshake do Mc Donald’s. Por meio de muita pesquisa, a maior rede de fast food norte-americana descobriu que o produto vendia mais no período da manhã porque era consumido por pessoas que estavam se deslocando para o trabalho e, com a bebida, adquiriam saciedade e praticidade. E, com essa informação em mãos, puderam entender o papel da bebida na vida do cliente final, melhorando os ingredientes e a experiência em torno dela.
lean digital
#2 – Entenda o todo: depois de passar por essa etapa mais conceitual e até mesmo inspiracional, voltamos para uma visão global do produto. O questionamento agora é: “como ele vai fazer esse serviço na vida do cliente?”. Fazemos isso usando o Fast Service Blueprint - que funciona como uma visão mais simplificada do Service Blueprint - desenvolvido por Jeancarlo Cerasoli, UX Manager da CI&T. Com esse conceito, engajamos as pessoas para que elas nos passem informações sobre como é a interação do cliente com o produto e, assim, descobrirmos em que momento o serviço se torna encantador ou uma dor para o cliente final.
#3 – Torne visível não apenas o seu produto, mas também a sua estratégia: o que está sendo feito em termos de estratégia e design deve estar visível para todos. Para isso, exploramos um local - o Product Situation Wall - em que apresentamos como é o produto e mostramos todas as informações sobre o porquê dele ser daquele jeito. Ali, identificamos quem é o cliente envolvido, quais são as suas dores, como é sua jornada de compra, quais foram as técnicas de pesquisa usadas para o trabalho, entre outros dados que fazem parte da estratégia de negócio da empresa e permitem melhores feedbacks e trocas de experiências com toda a equipe.
#4 – Entenda e envolva o cliente final: depois de visualizar as informações relevantes sobre o produto e os clientes é preciso agir. Chegamos na fase dos testes de usabilidade. Na CI&T, usamos um Ciclo de Design que começa com a inspiração,
passa pela ideação, depois prototipação, validação e, finalmente, chega a execução. A partir dele, organizamos os dados e fazemos dinâmicas de cocriação para que a equipe desenhe o produto em conjunto. Construímos os primeiros protótipos reais e fazemos testes, acompanhando sempre seu desempenho pelo Analytics para entender como é o produto no mundo real.
#5 – Prototipe relacionamentos completos: é chegada a hora de verificar seu lançamento e uso recorrente. Para isso, não podemos olhar somente o produto em si, mas a forma como oferecemos o serviço. É preciso comunicar a solução de forma eficiente, pois o seu sucesso depende dela. Nesse caso, a estratégia de marketing, por exemplo, é extremamente importante e precisa estar totalmente alinhada ao objetivo do negócio. Os dados analisados na etapa anterior - que medem a eficácia do produto - devem ser constantemente verificados para que, a partir da visão integrada do produto, se torne possível corrigir rumos rapidamente ou desenvolver novas ações para intensificar o relacionamento com o cliente. Então, para conseguir sucesso no novo mercado evitando cair na armadilha de desperdiçar tempo, dinheiro e esforços em iniciativas e funcionalidades desnecessárias, é fundamental quebrar urgentemente resistências internas e construir uma nova cultura design driven com base Lean Digital. Assim, a empresa passará a atuar efetivamente com foco no consumidor e será capaz de entregar as experiências que ele deseja.
Ana Marafiga
UX Manager na CI&T
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digiexperiência
Vivendo e aprendendo:
o que o mindset das organizações do Vale do Silício nos ensina Nosso Head de Eventos participou da Missão Digitalks na Califórnia e compartilha com vocês um pouco do que aprendeu por lá
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digiexperiência
Estamos vivendo a Era da Experiência, na qual empresas e marcas estão cada vez mais focadas em proporcionar os melhores momentos para os seus clientes. Mas além de experimentar coisas incríveis, que tal saber um pouco mais sobre a vivência de outras pessoas e tirar bons insights dessas histórias que elas têm para contar? Diante desse mindset, criamos a DIGI EXPERIÊNCIA, nova coluna da Revista Digitalks, na qual especialistas e profissionais da área digital vão compartilhar experiências relevantes por meio de entrevistas ou artigos com vocês, leitores! Para essa primeira matéria, resolvemos conversar com alguém do nosso próprio time, afinal, quem disse que a informação e o conteúdo relevante não estão ao nosso alcance, hein? O Head de Eventos do Digitalks, Rafael Soares, participou da Missão Digitalks ao Vale do Silício, na Califórnia, um dos principais pólos de inovação do mundo, e compartilhou conosco o que aprendeu durante essa imersão. Confira a entrevista a seguir:
1 Conte brevemente como foi a sua experiência na última Missão Digitalks ao Vale do Silício. E quais temas abordados durante a visita a Growth Marketing Conference achou mais interessantes? Foi uma experiência muito enriquecedora, principalmente, porque consegui absorver um pouco da cultura da cidade. O espírito empreendedor e de inovação está em todo lugar. Você pode ser abordado num bar, por exemplo, por alguém querendo fazer um “pitch” sobre algo novo. Dentro das empresas o clima é descontraído
mais para balancear o trabalho duro, uma filosofia de “Work Hard, Play Hard”. Pude conhecer também tecnologias que estarão presentes muito em breve no Brasil e o destaque foi para os meios de pagamento. Além do que observei na visita ao PayPal, já é normal no dia a dia da cidade as pessoas utilizarem seus smartphones ou smartwatches para realizar os mais diversos pagamentos. Dinheiro já é uma coisa rara de se ver e, muito em breve, os cartões de crédito também serão. O ritmo de inovação é muito grande, o que faz com que muitas empresas, inclusive brasileiras, queiram ter um escritório em São Francisco ou no Vale do Silício. Pela cultura, quando uma empresa tem uma ideia, ela rispidamente desenvolve e lança o produto, mesmo que for algo beta. Pois se ela não faz isso, no dia seguinte surge uma startup com a mesma solução e passa à frente dela em pouco tempo. Não é à toa que o Facebook manteve a placa da Sun Microsystems atrás da sua placa. O antigo escritório deles era lá, e isso lembra os funcionários que quem não inova não sobrevive. Na Growth Marketing Conference, gostei da palestra que falou sobre a importância das empresas analisarem cada estratégia de acordo com a sua realidade e não fazer [apenas] o que está na moda. Nem sempre uma estratégia sobre a qual estão todos comentando é a ideal para sua empresa.
2 O que as empresas do Vale do Silício acreditam que vai ser tendência no marketing digital em 2018? 13
digiexperiência
Uma grande tendência é a utilização de micro influenciadores e micro produtores de conteúdo para divulgar as campanhas da empresa. Alguns produtos têm um público muito específico e isso ajuda muito na segmentação e na produção de conteúdo direcionado. Conteúdo continua sendo rei, principalmente em vídeo. Inteligência artificial, realidade virtual e aumentada, chatbots, machine learning estão em pauta, mas a dica é sempre saber como cada tendência pode ser utilizada pela sua empresa. A predominância do mobile only em relação a antiga tendência mobile first também foi citada durante as visitas nas empresas do Vale.
3 O mindset é um dos fatores determinantes para o sucesso de uma empresa no mercado. Quais as principais diferenças que você percebe entre as organizações que estão alocadas no Vale do Silício e as empresas do Brasil?
A principal vantagem, para mim, é tentar trazer o mindset para o dia a dia do trabalho. Muitas vezes estamos acostumados com nossa rotina, de fazer o que é necessário, mas sem pensar em inovar. Mas cada participante teve uma experiência diferente, todas enriquecedoras. Alguns pensam em internacionalizar suas empresas, outros modificar os processos de trabalho e a maneira que lidam com seus funcionários e ainda mudar a forma que atendem e abordam seus clientes. Definitivamente é uma experiência fundamental para todos que trabalham na área de marketing. É um ambiente totalmente diferente do que se encontra em qualquer outro lugar. Muitas empresas aqui no Brasil tentam deixar um clima descontraído nos escritórios, mas sem essa mudança cultural, o dia a dia no trabalho acaba não sendo enriquecedor. Essa foi a experiência do Rafael Soares no Vale do Silício, mas você também pode experimentar essa imersão em 2018! A próxima Missão Digitalks já tem data marcada e está com inscrições abertas no nosso site. :)
A principal diferença é o pensamento constante em inovação. Quem não inova não sobrevive. Os funcionários sempre são incentivamos a pensar em novas soluções. No PayPal, por exemplo, todo funcionário recebe uma ajuda para registrar uma patente assim que entra na organização.
4
Saiba mais:
Quais as principais vantagens de ter participado dessa imersão? 14
http://bit.ly/digital-mission-silicon-valley-2018
estratĂŠgia
Por Pedro Hermano
Marketing digital para empresas B2B
pequenas açþes,
grandes resultados
16
estratégia
Estratégias de marketing digital são ótimas apostas para as empresas Business-to-Business (B2B) atraírem clientes, manterem o crescimento e conquistarem, não apenas participação, mas também relevância no mercado. Além disso, ajudam a estabelecer diálogo permanente com stakeholders, manter contatos ativos, e, claro, a fomentar oportunidades de negócios. No entanto, as ações não devem focar na mera retenção de clientes. A captação e a conversão, sim, devem ser o alvo. Esse é um “detalhe” que os players desse segmento precisam considerar antes de planejar e ativar ações digitais com o intuito de obter presença e se diferenciar no mercado. Abaixo, listo sete táticas digitais que ajudam as empresas B2B a se diferenciar e obter resultados relevantes:
#1 Conteúdo Devido ao alto nível de persuasão, essa é uma das melhores estratégias de marketing digital para a geração de leads e oportunidades de negócio. Por meio do conteúdo, é possível fornecer informações que ajudam o cliente ao longo do processo de aquisição. Com essa tática, a empresa B2B pode demonstrar todo o seu knowhow para tornar-se referência em seus nichos de atuação. Depoimentos e cases reais estão entre os recursos mais eficazes.
#2 Social É impossível falar sobre conteúdo sem considerar as mídias sociais. No caso das organizações B2B, não se restringe apenas ao Facebook. Enquanto as empresas B2C apostam nessa mídia como uma das principais disseminadoras de conteúdo (ao lado também do Instagram), quem atua na área B2B deve focar no LinkedIn como a melhor plataforma para “distribuição” do seu conhecimento. É que nessa plataforma, as oportunidades de negócio acontecem com maior frequência. No ranking das mídias sociais para negócios B2B, os cinco primeiros colocados são: LinkedIn, Twitter, Facebook, YouTube e Google+.
#3 Leads A geração de leads nada mais é do que a captação de novos clientes através de uma estratégia que vai do “encantamento” à realização da compra. Esse processo acontece por meio de um relacionamento em que a empresa passa a conhecer o cliente (lead), enviar materiais gratuitos e fornecer dicas sobre o produto ou serviço até que o consumidor opte pela conversão. 17
estratégia
Embora a maioria das transações B2B aconteça na esfera offline, ações focadas no digital costumam trazer prospects bem mais propensos a fechar negócio.
#6 E-mails marketing
#4 Vídeos
Por si só, este fato já ilustra a importância de investir na criação de boas campanhas de e-mail marketing. São formas excelentes para se conectar, persuadir e gerar leads.
O uso de vídeos como estratégia de marketing digital por empresas B2B se profissionalizou nos últimos anos. O dinamismo do recurso, assim como a gama de possibilidades que conteúdos desse tipo geram, incrementa a interação entre empresas. As possibilidades são inúmeras. É mais uma ação que as B2B’s podem adotar para se diferenciar no mercado.
#5 Blogs Os blogs corporativos continuam extremamente valiosos dentro de uma estratégia de marketing digital B2B. Algumas empresas criam verdadeiros portais de informação para os seus clientes, dando um atendimento especializado e diferenciado através de ferramentas gratuitas e de grande alcance. Como se não bastassem, os blogs permitem uma interação maior entre empresas através dos comentários e fóruns, o que contribui para criar uma relação de confiança e credibilidade. É uma ação que visa estabelecer uma presença digital forte e com alto potencial de realização de negócios.
No mundo corporativo, e-mails são onipresentes. Do estagiário ao CEO, eles fazem parte do cotidiano da maioria dos colaboradores, já que são uma das formas de contato mais efetivas que ainda existem.
#7 Mobile Faz tempo que o acesso à internet via dispositivos móveis superou o de plataformas como desktop. Por isso, falar em marketing digital, nos dias de hoje, sem considerar o mobile é praticamente uma heresia. É imprescindível que todos os canais de comunicação da empresa estejam otimizados para celulares, tablets e smartphones. Conteúdos responsivos e imagens adaptáveis são fundamentais. O digital, sem sombra de dúvidas, é um grande aliado no conjunto de ações de marketing das empresas B2B. No entanto, é importante também definir métricas e KPIs ainda na fase do planejamento. Sem elas, as estratégias de marketing digital podem não obter os resultados esperados. Para não depender do acaso, é imprescindível estabelecer indicadores reais e contar com ferramentas para otimizar os esforços de mensuração.
Pedro Hermano
Sócio fundador e diretor de criação digital da Agência 242 18
capa
Por Gabriela Manzini
A Era da ExperiĂŞncia O consumo como experiĂŞncia de vida 20
capa
Até 2020, cinco mudanças tecnológicas catalisarão transições nas organizações e nas estratégias de marketing. Até lá, 100 milhões de consumidores comprarão utilizando realidade virtual ou aumentada e usarão a ajuda de agentes virtuais (bots, assistentes de voz), os quais participarão da maioria das interações comerciais entre pessoas e negócios. Entender tais tendências vai habilitar líderes de marketing a agirem hoje para melhorar sua experiência do consumidor e explorar oportunidades futuras. A previsão é do último relatório do instituto Gartner “The Future of Experience - The Watchword of your Age”, divulgado no segundo trimestre de 2017. A moeda para as transformações será o conjunto da análise de um marketing quantitativo -- ou ciência de dados -- com a criatividade para trazer ações cada vez mais personalizadas à ação. Aqui, entra uma nova categoria de plataforma de marketing, o chamado CDP (plataforma de dados do consumidor, na tradução para o português), que provê uma visão holística do cliente para executar e otimizar jornadas personalizadas. O CDP nada mais é do que um database integrado do cliente, gerenciado por líderes de marketing, que unifica os dados da empresa de canais on e offline a fim de melhor modelar a experiência do consumidor. Ou seja, depois de passar pela junção do on e offline, criando um mundo phigital, na qual as marcas devem adotar o conceito “Onlife”, o desafio do Marketing e da Comunicação se torna prover experiências que atendam às expectativas dos consumidores -- e os dados e a tecnologia estão aí para auxiliar nessa tarefa. Entramos na
Era da Experiência, um novo momento do consumo. Diferentemente do “ter” que o consumidor procurava, ele busca hoje “ser”, e seu consumo gira em torno de seu estilo de vida. Alguns especialistas acreditam que estamos, na verdade, a um passo desse novo momento como sociedade. Para Christi Olson, líder norte-americano de evangelismo para buscas do departamento de Bing Ads, na Microsoft, passamos hoje pela migração da Era da Informação para a Era da Experiência, mas o processo ainda não foi totalmente finalizado. “O coração da Era da Informação era a aquisição, o armazenamento e o processamento de informações, e os profissionais de marketing concentravam seus esforços em vasculhar dados para obter insights dos consumidores. Com os avanços no campo da inteligência artificial na última década, o foco principal dos negócios está se tornando conseguir insights usando Analytics preditivos para gerar uma inteligência pronta para determinar ações”.
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capa
Já outros estudiosos creem que ultrapassamos a Era do Conhecimento rumo à Era da Experiência. “Saímos de um cenário onde a qualidade dos produtos e serviços estava diretamente associada ao que costumo chamar de ‘CEO Popstar’ - marcas cuja história própria ou de seus fundadores atestavam por si só se um produto era bom ou ruim - e entramos definitivamente numa era onde a experiência que o consumidor tem com esse produto ou serviço é o que importa de verdade. Cada vez mais, vejo que as intenções por trás dos pedidos é que devem ser atendidas de maneira integral pelo mercado, e por isso a experiência conta tanto”, explicou ao Digitalks Rodrigo Giaffredo, líder de Transformação Agile na IBM América Latina. O profissional ainda acrescentou que quanto mais transparente for a experiência de consumo, “no sentido de levar o consumidor para onde ele deseja ir de fato (produtos e serviços como meios, e não como fins)” melhor.
das C-Level, incluindo aqui CEOs (negócio), CMOs (marketing) e CIOs (tecnologia da informação), que passam a ser chave fundamental em um mundo em que a tecnologia encanta e facilita a rotina do consumidor.
O que todos concordam atualmente é que os dados e a tecnologia se tornaram ferramentas para proporcionar a experiência que o consumidor anseia, com uma pitada de originalidade e entretenimento, que destaca a marca de outras que não estejam fazendo o mesmo.
Experiência [Gartner] = A percepção do consumidor e seus sentimentos causados por uma ou um efeito acumulativo de interações com os funcionários, canais, sistemas e produtos de uma cadeia.
Assim, uma experiência do consumidor superior e inovadora é uma das poucas diferenciações competitivas sustentáveis diante dos efeitos da globalização atual. Não é à toa que o tópico circula em agen22
Experiência [dicionário] = A soma total de eventos conscientes
Gestão da experiência do consumidor [Gartner]: a prática de desenhar e reagir às interações dos consumidores a fim de encontrar ou exceder suas expectativas e assim ampliar a sua satisfação, lealdade e advocacia da marca.
Fonte: Ed Thompson, VP Distinguished Analyst at Gartner Research, Webinar on the Roadmap to a Differentiated Digital Customer Experience
“
É o marketing se tornando cada vez mais automatizado e munido de tecnologia para prover novas experiências ao consumidor.
Para entender o que outras empresas estão fazendo para melhorar a experiência do consumidor e como veem tal abordagem no Brasil, fomos conversar com profissionais e executivos do mercado. Confira suas estratégias para os meses por vir e aprenda com suas experiências.
capa
Sarah Buchwitz VP de Marketing e Comunicação da Mastercard Brasil e ConeSul “Cada vez mais, o consumidor está conectado a dispositivos móveis que agrupam uma série de aplicativos e recursos tecnológicos. Essa convergência digital abre uma série de possibilidades para a indústria de meios de pagamento. Seja um celular, um tablet ou em roupas e acessórios (wearables), precisamos fornecer soluções de pagamento confiáveis para que a experiência do consumidor seja cada vez mais perfeita e sem fricção com o mesmo nível de segurança no on e no offline. No que tange a atitudes para se adequar às expectativas do consumidor, criamos no Brasil a área de Consumer Experience, que identifica melhorias e trabalha para que a experiência do cliente, bem como sua jornada, seja simples e amigável, in-
dependente do canal de contato, serviço ou produto utilizado pelo consumidor (app, serviços e tecnologia etc). Temos [ainda] desenvolvido pilotos como ID Check Mobile em parceria com o Santander e os clientes Dafiti, possibilitando o uso da biometria ou reconhecimento facial como nova solução para autenticação de pagamentos. Como cases que já são realidades no Brasil, temos o Masterpass uma plataforma de pagamento digital que permite aos consumidores utilizarem as principais bandeiras de cartão de crédito, débito ou pré-pago sem a necessidade de inserir as informações pessoais em cada uma das compras online. Também já é uma realidade realizar o pagamento da passagem do transporte público em Jundiaí com cartão sem contato e com cartão de crédito, débito e pré-pago.”
Vanessa Caldeira Sakamoto Diretora de Planejamento na AlmapBBDO e responsável pela conta de Havaianas no departamento
“Na agência, estamos conectados com as pessoas que consomem nossas marcas e especialistas de diferentes categorias. Fazemos isso por meio de pesquisas, debates, painéis. Com isso, conseguimos participar da vida das pessoas com relevância. No caso de Havaianas, buscamos essa participação de forma natural: - Promovemos melhores experiências por meio da autorização de uso: hoje as pessoas vão ao shopping, cinema, teatro de Havaianas. - Reforçamos a diversidade [na comuni-
cação] mostrando que nosso produto cai bem em todo mundo. - Oferecemos produtos adequados com o perfil de cada um. A tecnologia proporciona diferentes tipos de segmentações que atendem a diferentes necessidades. - Permitimos que as pessoas participem da marca. Nosso Instagram é feito com fotos que as pessoas enviam. Acredito que a tecnologia permite que as experiências ganhem horizontalidade e escala. As [mais novas] tendências podem ser aplicadas desde que seja para servir as pessoas, ajudar a resolver um problema, dar autonomia ou oferecer entretenimento. Caso contrário, vira apenas uma intromissão de marca.”
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Cris Camargo Diretora executiva do IAB Brasil “Atuamos como catalisador das relações entre os diversos elementos da cadeia da publicidade digital. Neste contexto, [...] experiências como eventos, cursos, comitês, grupos de discussão e encontros de networking são alguns exemplos da nossa atuação, que têm o objetivo de definir boas práticas e compartilhar as boas experiências. [Ainda] no caso do IAB, cuja atuação está totalmente direcionada ao B2B, reorganizamos nossos comitês com foco em públicos específicos e separados por níveis de entendimento ou especialização. Do ponto de vista do mercado, as experiências com as marcas são realmente essenciais para que o posicionamento seja
materializado. Para isso, o Live Marketing, os eventos e o trade marketing são áreas que podem ser trabalhadas no sentido de proporcionar ativações autênticas do consumidor na ponta da cadeia. A tecnologia será, sem dúvida, uma grande aliada para o contato das empresas com seus consumidores. Os dispositivos móveis, por exemplo, possibilitam o registro de dados, geolocalização, deslocamento, faixas horárias, entre outras tantas inúmeras possibilidades. O conjunto dessas informações, sob o ponto de vista da comunicação contínua e das relações construídas entre consumidores e marcas, é – ao mesmo tempo – insumo para se alcançar o consumidor desejado, e facilitar o entendimento daquele que lida com o produto no dia a dia.”
Christi Olson Bing Ads US Head of Evangelism for Search
“Com os avanços no campo da inteligência artificial na última década, o foco principal dos negócios está se tornando conseguir insights usando Analytics preditivos para gerar uma inteligência pronta para determinar ações, baseada na maneira como as pessoas consomem produtos e serviços, seja em ambientes reais ou virtuais, através de assistentes digitais, chatbots e experiências em realidades virtuais e aumentadas. Os consumidores esperam experiências personalizadas baseadas em suas interações anteriores com as empresas e seus produtos - eles buscam conexões autênticas, nas quais eles sejam os protagonistas da história e da experiência. [Para tal,] estamos focados nos clientes e criando produtos e serviços como a Cortana, a assistente pessoal da Microsoft, [..] que permeia diversos dispositivos e, portan-
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to, está onde quer que o consumidor esteja. Ela tem todo o universo de conhecimento na ponta do seu dedo, tendo por trás a plataforma de inteligência do Bing, para responder todas as perguntas que os consumidores possam fazer. Também é integrada com a experiência do Hololens, permitindo ao consumidor usar sua voz para interagir com sua malha pessoal de conexões, a malha de inteligência do Bing e toda a internet. Novas tecnologias como realidade aumentada e assistentes digitais colocam à prova a criatividade dos profissionais de marketing ao exigirem que identifiquem a essência psicológica dos consumidores para criar valor e conexões emocionais num ambiente sem barreiras físicas. Isso vai demandar uma manifestação virtual da persona da marca, voz, logos preparados para 360, vídeos e outros conteúdos criativos que ‘concretizem espacialmente’ sua marca, seus produtos e serviços e a conectem ao consumidor.”
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Ariane Maia Diretora na A2BI
“Algo que as empresas precisam ficar atentas é que para se criar uma experiência positiva para o cliente, além de ferramentas é preciso ter uma filosofia de relacionamento e uma estratégia clara e difundida entre todos os colaboradores. Vejamos, por exemplo, a Apple: com uma abordagem real de criação de experiência, quando além de falar dos diferenciais de seu produto, ela age de forma clara nos momentos de possíveis conflitos e isso é validado quando alguém precisa de sua assistência técnica para troca de algum componente ou falha da própria empresa. Ou o Airbnb que explicita em seu site que mais que hospedar, o legal mesmo é experimentar culturas e diferentes momentos, e assim se diferencia de outras soluções para reserva de quartos. Portanto, mais do que gastar dinheiro com discurso e ferramen-
tas, o que vem antes é o real propósito de como você quer se relacionar com o cliente e qual o papel da sua empresa no dia a dia de quem está consumindo, pois as vezes a melhor experiência pode ser resumida em servir bem. A tecnologia veio para estreitar e personalizar a comunicação com o consumidor, quando olhamos para as novas ferramentas vemos uma preocupação cada vez maior com o indivíduo e entregar para o consumidor algo personalizado. Portanto, é fato que em algum momento uma ou mais soluções deverão ser agregadas, mas mais importante do que reservar uma linha no orçamento para o uso de soluções é entender as necessidades em curto, médio e longo prazo. A tendência é importante, mas fazer o dever de casa e estar ciente de onde se está e de onde se quer ir é o primeiro passo para investir em tecnologia, não apenas gastar com modismos.”
Ricardo Pena Diretor de Pré-Vendas e Consultoria da Avaya para o Brasil
“Costumo dizer que estamos na pré-Era da Experiência, onde as empresas estão começando a se preparar para surpreender o cliente, criando uma experiência única. Por aqui, já temos mapeado de forma consciente e intencional a experiência que pretendemos oferecer para nossos clientes. Entregamos tecnologias que permitem atendimento omnichannel – do tradicional telefone aos bots -, sempre prezando pelo contexto das chamadas. Porém, como consumidor, vejo que ainda falta à maioria das empresas a criação de estratégias para gerar uma boa experiência do cliente em todas as oportunidades de contato.
A experiência do cliente é o topo da pirâmide. Antes de pensar nela, as empresas precisam ter uma estrutura muito bem definida, alicerçada, primeiramente, num excelente produto/solução, seguida pela entrega de ótimos serviços. Uma vez que isso já esteja sendo bem feito, o próximo passo é a experiência do cliente. Para nós, iniciar o processo de experiência do cliente foi natural. Começamos a mapear as interações com o cliente, desde a pré-venda até pós-implantação, e criamos uma série de excelentes práticas para garantir a melhor experiência ao nosso cliente. A ideia é você analisar não apenas aspectos técnicos, mas também emocionais do cliente em cada interação que possa ser realizada.” 25
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Fernando Teixeira Head de soluções de advertising da Adobe Latam “No Adobe.com, [por exemplo,] vendemos produtos da suíte criativa, como Photoshop e InDesign para milhões de pessoas no planeta, seja fotógrafos; empresas; designers etc. Todas as ferramentas são testadas e validadas lá. Tudo começou com uma virada de chave em 2012 quando mudamos todo o modelo de negócio para a nuvem. Desde então, o negócio só cresce e a experiência só melhora.
A tecnologia vai continuar a ajudar na melhoria da experiência do consumidor. A Inteligência Artificial por exemplo, já é nossa realidade. Contando com deep learning e algoritmos potentes, ajudamos empresas a personalizar a conversa com os consumidores de acordo com a jornada deles. Só falando o que precisa ser falado no momento certo, no contexto certo. Isso dá aos consumidores melhores experiências e mais eficiência para as marcas. Outra ferramenta que estará cada vez mais acessível e com ganho de qualidade é a VR, transmitindo ganhos exponenciais de experiência.”
Marcelo Trevisani CMO LATAM da CI&T
“Incorporamos a abordagem centrada no consumidor, pois o Lean [metodologia Lean Digital] tem como princípio fundamental identificar o que é valor para o cliente e entregá-lo de forma contínua. Ainda para otimizar os resultados relacionados à criação de experiências diferenciadas, aplicamos o conceito de PDCA (Plan-Do-Act-Check) buscando promover diálogos entre os colaboradores e, assim, chegar a resoluções para a maioria dos problemas inerentes à jornada do consumidor. Outra frente adotada é o NPS (Net Promote Score), por meio do qual os times analisam as estratégias, contextualizam o valor e avaliam do começo ao fim a experiência do cliente. Em se tratando de tendências digitais, a IoT seguirá na liderança. No varejo, as empresas vão investir em análises de dados baseadas em sensores. Já para os usuários, as aplicações que podem ser impulsionadas são as de meios de pagamento e we-
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arables. Ao mesmo tempo competências de Machine Learning, Analytics e Cognitive Computing serão muito exploradas, especialmente para ampliar planejamentos estratégicos de experiências relevantes aos clientes. Já a realidade aumentada e a realidade virtual compõem a quarta maior onda de interfaces com os usuários - sendo a primeira a linha de comando, seguida da interface gráfica do usuário e do toque. Para a quinta onda, são aguardadas as interfaces cerebrais, em desenvolvimento. Assim, em um futuro próximo, as interfaces virtuais vão crescer exponencialmente, impulsionadas por telas de realidade aumentada e holográfica sobrepostas em dispositivos físicos. Os consumidores vão ver o que está dentro de uma caixa sem ao menos abri-la, por exemplo. No setor de manufatura, a tendência da indústria 4.0 continuará mantendo forte expansão. Um dos fatores será o maior número de fabricantes, que deverão apostar nas tecnologias emergentes para monitorar, agilizar e aperfeiçoar os processos de chão de fábrica, enquanto constroem um gigantesco banco de dados para a tomada de decisões mais assertivas e em tempo real.”
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Rodrigo Giaffredo Agile Transformation Leader na IBM América Latina
“Uma das grandes ações tomadas pela IBM em 2017 foi a adoção do NPS (Net Promoter Score) como termômetro para capturar as impressões dos clientes em relação não somente aos produtos e serviços que vendemos, mas também sobre a forma como foram e são atendidos pelos times. Além disso, a cultura do design orientado a entrega de valor percebido desembarcou com força na companhia através da consolidação do IBM Design, uma unidade organizacional focada em desenvolver produtos com foco em experiência do usuário (UX) e jornadas intencionais. Para isso, o Design Thinking se mostrou um excelente framework, ao ponto de divulgarmos para o mercado a nossa visão sobre ele através do IBM Design Thinking Framework (disponível na internet). É importante mencionar também um grande movimento transformacional na forma como trabalhamos, interna e externamente, apoiado no Agile Manifesto, onde à partir da criação de uma cultura que se habitua a quebrar grandes problemas em pequenos objetivos, pudemos iterar, aprender, corrigir o curso, e aproximar as entregas de um modelo de co-criação sem precedentes. Finalmente, investimos em espaços de colaboração que permitem essa nova dinâmica de trabalho, tais como o THINK Lab (para interações de descoberta de valor junto aos
clientes), a Garage 11.57 (para execução de protótipos e MVPs - minimum viable products - construídos em parceria com os clientes, o que resulta também em compartilhamento de conhecimento), além do fortalecimento dos Research Labs, que no Brasil trabalham desde soluções orientadas ao agro-negócio, até a aplicação de computação quântica, inteligência artificial, ciência de dados e blockchain em grandes iniciativas, de alto impacto. Num mundo extremamente conectado, [...] a tecnologia tem o papel fundamental de ajudar as empresas a compreenderem os desejos, comportamentos e expectativas de seus clientes ao longo de todo o curso da experiência de consumo. Para isso, IoT [Internet das Coisas] - através de sensores dos mais diversos, acoplados a roupas, carros, casas, artefatos da infraestrutura urbana, combinado com blockchain para garantia da integridade e segurança - e inteligência artificial com Watson para aumento da capacidade cognitiva de geração de insights - apoiando assim o processo de tomada de decisão humana - serão definitivamente um dos blends determinantes para a consolidação do novo mercado, onde a Transformação Digital (de processos, produtos, e modelos de negócio) dita o ritmo.
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Influenciadores Digitais 3 perguntas para Ariel Alexandre
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especialista responde
Em um mundo onde a qualidade do conteúdo cada vez mais ganha importância, a publicidade tem o desafio de se tornar menos invasiva e estabelecer uma verdadeira conexão com o consumidor. Para atingir esse objetivo, muitas empresas estão investindo em ações publicitárias com influenciadores digitais, já que, esses profissionais têm alta capacidade de transmitir conteúdos com credibilidade e influenciar a decisão de compra do cliente. A pesquisa “How effective are influencers in driving sales”, divulgada no ano passado pela Geometry e Gen Video, comprovou o fato. Segundo os dados apurados, esses produtores de conteúdo digital, em 2013, tinham apenas 9% de poder para influenciar a decisão de compra do consumidor, porém essa porcentagem mais que triplicou em 2017, totalizando 33%. Aqui no Brasil, o marketing de influência e a parceria entre marcas e influencers estão em ascensão, tanto é que, no ano passado, a ABRADI desenvolveu o “Código de Conduta para as Agências Digitais na Contratação de Influenciadores” com o intuito de orientar as empresas brasileiras sobre questões que envolvem ética e comportamento empresarial. Para entender um pouco mais sobre esse mercado de influenciadores digitais, o Digitalks conversou com Ariel Alexandre, co-fundador da plataforma Celebryts, que conecta pequenas, médias e grandes empresas com produtores de conteúdo digital. Leia a entrevista completa abaixo!
1 - A procura por influenciadores tem aumentado cada vez mais. Quais são os principais motivos das
empresas e marcas estarem aderindo a esse tipo de divulgação? Quais são os reais benefícios de trabalhar com os influenciadores digitais e o que pode ser feito para evitar contratempos e alinhar expectativas? O fato é que são pessoas que alcançam outras pessoas e isso gera um impacto muito grande, principalmente, para uma mídia digital. [Mais um ponto que precisa ser citado] com a evolução do consumo em geral, se você faz uma mídia programática, você tem um resultado bom, mas a mídia programática tem sido cada vez mais cara. Os influenciadores são uma alternativa muito boa nesse caso também. Quando grandes marcas pelo mundo começam a usar influenciadores para fazer suas campanhas e começam a ter um resultado muito interessante, até mesmo melhor que programática, isso acaba meio que proliferando. As pessoas começam a compartilhar esses cases e, consequentemente, todo mundo começa a se movimentar. [A mudança de comportamento é outro fator a ser mencionado] O fato dos filhos de um diretor de agência, ou até mesmo o próprio diretor, consumir conteúdo de outras pessoas, passar muito mais tempo uti29
especialista responde
lizando o celular e as redes sociais ao invés de assistir televisão, ler uma revista ou um jornal, impacta muito [a transformação na divulgação das campanhas publicitárias]. Cito ainda algumas vantagens de se trabalhar com influenciadores e contratempos a serem evitados:
Benefícios na contratação de influenciadores digitais Primeiro que o influenciador não é mídia programática, ou seja, ele não é uma empresa que fala de outra, é uma pessoa que fala de uma empresa. Sabe aquela coisa dos amigos que indicam coisas e têm mais credibilidade? Você acaba tomando a decisão porque um amigo seu comprou e gostou. Então, com os influenciadores, é muito similar. Os influencers são muito próximos da sua audiência, diferentemente, de grandes artistas e astros de TV. Essa empatia e conexão entre eles faz com que você consiga acreditar bastante no que eles falam e, obviamente, faz com que eles tenham cuidado com o que dizem também. Quando o influenciador fala para a sua audiência alguma coisa que realmente ele gosta e que consequentemente é uma campanha, faz com que você venda muito mais, que você tenha muito mais interação e que seja muito mais conhecido.
Evitando contratempos Hoje, o problema do mercado é quando as empresas se baseiam em quantidade de seguidores ou inscritos. Esse número como métrica é um problema porque as pessoas acreditam nessa métrica e ela cai por terra quando você faz uma campanha de verdade. Por isso, pela Celebrities e pela nossa plataforma, a gente não trabalha 30
com seguidores como métrica. A gente utiliza uma métrica de engajamento que chamamos de AEN (Avarage Engaged Month). Essa métrica faz com que a gente entenda qual vai ser o resultado no Instagram, ou se for para o Youtube utilizamos a AVM (Avarage Views Month), que permite prever a quantidade de views que eu vou ter em um vídeo. Dessa forma, a expectativa fica dentro do esperado.
[Ariel ressaltou ainda que é preciso ter uma estratégia bem elaborada e pesquisar muito para entender qual o melhor influenciador para a sua marca ou empresa:] Quando você clica no botão “Impulsionar Publicação do Facebook”, por exemplo, na grande maioria das vezes ( 90 a 95%), o resultado daquilo é horroroso, isso porque você só clicou em um botão. E ai quando você faz isso, não pode falar que o Facebook é ruim, que a mídia programática é ruim. A mesma coisa se você fizer uma campanha no Google Adwords, você não vai poder falar nada porque você não se baseou em muitos estudos, não teve muito trabalho para elaborar a campanha. As pessoas que fazem diretamente suas campanhas com influenciadores têm esse mesmo problema porque é a mesma coisa que o clique no botão impulsionar. Você não pode falar que fazer campanhas com influenciadores são ruins porque você fez da maneira mais simples e mais mal feita. Se eu pegar o Facebook Ads e for pelo sistema de anúncios da plataforma, por exemplo, o resultado vai ser muito melhor que impulsionar uma publicação. E se você pegar um influenciador e não pesquisar sobre o que ele fala, quem é o público-alvo dele, se ele realmente tem o perfil do seu
especialista responde
produto, você também vai estar fazendo da maneira errada.
3 - Para 2018, em relação a campanhas e inovações na área o que devemos esperar desse mercado?
2 - E sobre a questão dos micro influenciadores ou influenciadores regionais? Até que ponto eles podem ser mais viáveis para empresa em comparação com os grandes influencers?
O mercado está amadurecendo muito. A gente viu um amadurecimento da parte dos novos influenciadores que estão surgindo e até mesmo dos antigos. A gente está vendo um amadurecimento até de compromissos, de respostas, de valores que fazem sentido e de preocupação com resultados. Hoje, nós temos influenciadores que perguntam qual o KPI do cara, qual o objetivo dele, se é clique, se é visualização e etc.
O pior erro do mercado é achar que gastar menos com influenciador vai dar resultado. Se você gasta menos com mídia programática você não tem resultado. Se colocar R$100,00 no Facebook Ads, também não. Então, é necessário dedicar uma verba para fazer uma campanha decente com influenciadores. O micro influenciador não é sinônimo de ser mais barato. Se você pegar um micro influenciador baseado nos inscritos, fizer uma campanha com ele e não utilizar a métrica principal, que é a métrica de engajamento ou view estimada, a sua campanha será um fracasso. Por isso que o micro ou o macro influenciador em geral podem fazer sentido para a sua empresa dependendo da situação e das pessoas que você quer impactar. O que as empresas precisam ter em mente é não escolher o micro influenciador só porque vão pagar mais barato, e sim porque com o micro influencer vão conseguir segmentar suas campanhas ainda mais. Então esse tem que ser o mindset, evite pensar só no valor que você vai gastar ou economizar contratando um micro ou um macro influenciador.
A gente lida com muitos influenciadores anualmente e eles sabem da importância e do profissionalismo que as plataformas como a Celebrities têm em geral. Quando você tem uma plataforma para fazer negociação, a marca tem muito mais segurança porque basicamente a gente acaba se tornando um marketplace. Eu acredito no amadurecimento de marketplaces para influenciadores. Isso porque as plataformas têm um papel muito importante nessa área, elas têm a inteligência no assunto e são capazes de oferecer boas estratégias. Além disso, a gente acredita muito no poder do influenciador, analisando os resultados que a gente tem tido e não baseado no que nós achamos que é.
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digitalização
Por Fabiano Funari Filho
A evolução e eficiência da mídia digital 32
digitalização
Cada dia que passa temos uma certeza maior de que a tendência está se concretizando. Podemos ver isso no nosso cotidiano, onde os artistas estão perdendo espaço para celebridades virtuais em propagandas, eventos, etc. As redes sociais e blogs formaram uma série de influenciadores digitais, movidos pela liberdade de expressão e, muitas vezes, temas que são pouco abordados em outros meios de comunicação. A sensação de proximidade e intimidade que eles trazem para seus seguidores e leitores cria uma empatia e sinergia muito grande, algo que nunca existiu antes, fosse na televisão, no rádio ou nos demais meios, tendo assim, uma forte influência ao exercer sua opinião ou estilo de vida. A acessibilidade à internet está cada vez maior, além de surgir uma série de celebridades virtuais, inúmeras oportunidades foram geradas, trazendo benefícios e facilidades para o nosso cotidiano. Hoje em dia, mesmo pessoas de gerações mais antigas que tinham dificuldade de usar a internet, estão transformando os seus hábitos de comunicação e consumo, levando-os para o digital. A facilidade com que as pessoas se comunicam traz uma gigantesca facilidade para a sociedade. Assim como a sociedade está se adaptando e evoluindo para conquistar novas oportunidades e se entregar à “digitalização”, o marketing de grande parte das companhias também está se transformando. As marcas descobriram uma maneira de anunciar muito mais barata e eficiente. Definir melhor o alcance, a comunicação direta com o usuário e, a segmentação das campanhas, é algo que pode ser feito em minutos, com muito mais assertividade. Seguindo assim a tendência mundial de desenvolvimento, simplificação, praticidade e agilidade.
Se avaliarmos nos dias de hoje, o canal de comunicação entre consumidor e marca é muitas vezes a sua página em uma rede social, tornando ela muito mais eficaz e efetiva. O controle do atendimento pode ser feito com muito mais qualidade e objetividade. O investimento em desenvolvimento de sites mais completos e visualmente melhores e manutenção frequente das redes sociais são uns dos principais processos da digitalização das marcas. Podemos ir até além disso para empresas de varejo, que hoje têm um número significativo do seu faturamento originário do e-commerce que atende uma quantidade de pessoas simultaneamente muito maior do que uma loja física. Visto toda essa evolução, vimos que os departamentos de marketing e agências digitais estão cada vez mais ocupando o espaço do OOH (Out of home) e offline. Com o mesmo dinheiro que é utilizado no offline, no digital é possível ter um alcance maior, uma mensuração de ROI muito mais precisa e em muito menos tempo. Veja em uma campanha digital de uma marca de varejo, voltada para seu e-commerce, onde a mensuração de resultado acontece praticamente em tempo real, avaliando sua efetividade e otimizando seu investimento. Quando falamos em marketing digital, existem inúmeras formas de anunciar e mensurar resultados. Desde o básico search, até a complexa mídia programática e suas formas de uso. Tudo depende da estratégia e objetivo da marca, geralmente, Adwords e programática são associados a resultados, ROI e performance. Tudo isso por conta do gigantesco alcance que ambas as ferramentas de anúncio possuem. No Brasil, dificilmente escuta-se falar da utilização da mídia programática ou DSPS para campanhas de awareness e branding. Já nos Estados Unidos ou na Europa é diferente. Lá, a programática surgiu voltada para esse tipo de campanha, devido ao 33
digitalização
seu grande alcance, os usuários poderiam ser impactados por um preço muito menor que através da compra direta de sites ou adnetwork. Cada parte do digital tem a sua importância, o próprio search é uma das mais efetivas ferramentas. Hoje qualquer tipo de coisa que uma pessoa precisa pesquisar é feita via sites de busca, ou seja, estar presente no search é algo quase que obrigatório. Já as adnetworks (rede de sites e blogs) são vantajosas para associar os blogueiros a uma marca. Além de campanhas com banners, nesses sites muitas vezes são utilizados publieditoriais e post patrocinados, os quais geralmente são criados na própria linguagem do veículo, quebrando aquele ar de propaganda e tornando a mídia mais espontânea. O mesmo acontece com as campanhas em vídeo, que estão se tornando cada vez mais fortes, devido ao grande crescimento de Youtubers e demais plataformas de streaming. Muito eficaz para campanhas de branding, o vídeo se tornou uma alternativa boa e barata de anúncio, com uma visibilidade muito grande no ambiente digital. No caso da mídia programática em vídeo, certamente, essa é uma das melhores maneiras de anunciar. Custo baixo, grande abrangência de público e engajamento maior do que nas outras plataformas. Dentro da programática é onde o investimento mais cresce, já que as marcas perceberam o resultado exponencial desse tipo de veiculação. E faltou praticamente o principal... o mobile. Hoje existem mais celulares do que pessoas no Brasil, o inventário é abusivo. Grande parte da população passa mais horas na tela do celular do que em qualquer outro tipo de tela ou meio de comunicação. 34
A facilidade de segmentar por região, operadora e GPS faz com que o mobile se torne um método de anúncio bem atrativo. A evolução do 4G e internet móvel no geral aceleraram significativamente esse crescimento. Ainda dentro do mobile, fala-se muito sobre segunda tela. A explicação é simples: quem não utiliza o computador com o celular do lado? Ou quem não assiste TV com celular por perto? E graças as mídias programáticas, hoje em dia, é possível disponibilizar o mesmo anúncio nas suas “duas telas”. A sincronização de campanhas já é muito usada nos EUA e vem crescendo bastante no Brasil. Hoje as campanhas seguem uma estratégia de impacto 360º, onde a publicidade aparece na TV e, ao mesmo tempo, no computador, no tablet, no celular, em sites e, além disso, o usuário é impactado também em suas redes sociais. A sincronização é muito usada por marcas que querem cobrir o espaço deixado por seus concorrentes que fazem anúncios apenas na TV e no rádio. A tecnologia de hoje permite que todos os tipos de anunciante tenham chances iguais de impacto e alcancem seu público. A sociedade e as pessoas estão cada vez mais familiarizadas com o mundo digital e a propaganda não pode seguir um caminho diferente, portanto, essa é a hora de digitalizar!
Fabiano Funari Filho Diretor da W7M Investments Group
Soluções em Marketing Digital
www.crpmango.com.br
negócios
Por Ezio Jemma
Anexo D traz mais transparência para o mercado de mídia
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negócios
Apesar de estar diariamente presente em nossas vidas, há mais de duas décadas, a internet ainda é um ambiente cheio de desafios. A rede, que deu os primeiros passos no Brasil em 1988, logo se tornou um espaço fundamental para o desenvolvimento de diferentes mercados. A partir disso, novas questões entraram em pauta: “Como regulamentar o que acontece no meio digital?” e “Como torná-lo seguro?”. Foi buscando essas respostas e com foco no mercado publicitário que o CENP (Conselho Executivo de Normas-Padrão) elaborou o Anexo D. O dinamismo e a rapidez que caracterizam a comercialização de mídia exigem um cuidado redobrado no que se refere à transparência e efetividade do trabalho das três partes do processo: anunciantes, agências e veículos. É aí que entra o Anexo D. O documento propõe uma série de normas a serem obedecidas nos quesitos de “Transparência e Prestação Responsável de Contas”, “Formação e Divulgação de Preços e do Inventário” e “Faturamento e Pagamento”, além da própria relação entre as partes citadas acima. Quem lida com esse dia a dia reconhece a importância de concretizar essas mudanças. Em mercados mais maduros, como o americano, a transparência é o padrão em qualquer relação, inclusive na mídia programática. Tanto eu, quanto a Predicta como um todo, concorda com a iniciativa, até porque, estamos trabalhando com transparência já há bastante tempo. Esse paralelo com o mercado americano nos faz chegar à seguinte conclusão: por mais que o mercado midiático brasileiro
esteja em evolução, ainda é fundamental que existam normas e regras que evitem potenciais fraudes. O Anexo D vem em um ótimo momento, mas é uma pena que ele seja necessário para garantir a transparência dentro do mercado. A partir do momento em que a indústria começa a entender que tem uma caixa-preta que precisa ser aberta com relatórios de mídia, clareza nas metas, dados mostrando de onde o investimento está saindo e para onde está indo, todo mundo só tem a ganhar. Outro ponto positivo está no fato de que os anunciantes, as agências e os veículos de comunicação passam a ter mais influência no momento de exigir dados mais claros a respeito de uma determinada operação. O CENP é uma instituição muito importante e reconhecida dentro do mercado. Então, quando ela estabelece uma regra, chama mais a atenção. Se alguém ainda tiver interesse em se beneficiar da falta de transparência para aumentar sua lucratividade, vai enfrentar mais barreiras. Os anunciantes, por exemplo, poderão exigir muito mais clareza nas informações de onde o seu investimento está sendo direcionado.
Ezio Jemma
Executivo de Costumer Success da Predicta 37
tecnologia
Por André Rubens Andrade
Consumer Electronics Show: o que a maior feira de tecnologia do mundo trouxe de novidade para o mercado digital
Você já ouviu falar do CES (Consumer Electronics Show)?
Vamos começar por uma paixão nacional: carros. E o desenvolvimento da gestão automotiva.
Nós explicamos, nós estivemos lá!
Você já deve por certo, ter ouvido falar sobre o desenvolvimento do carro autônomo. Há, neste momento, dezenas de indústrias apostando forte nesta frente. Empresas como: Wayme (Google), Tesla, Ford, GM, Volvo, BMW, Bosch, etc.
O CES trata-se de uma conferência de gigante proporção onde as inovações são apresentadas ao mercado. São mais de 300 sessões de palestras e mais de 170.000 participantes de 150 países. Um evento de escala global direcionado para os líderes de negócios que trabalham e desenvolvem as tecnologias para o consumidor final em diversas indústrias. Da automotiva à saúde, da robótica aos esportes, da automação residencial ao entretenimento e ao marketing digital. E o que foi visto lá que nos entusiasmou a dividir aqui com vocês? 38
Porém, o interessante aqui são os avanços práticos já obtidos, no que se refere às ferramentas e à automação. Vários são os elementos “avulsos” já disponíveis para o motorista hoje. São os aplicativos de direção defensiva e de gestão automotiva. E a expectativa desta “corrida” é que, em breve, todas as tecnologias estarão agrupadas concretizando o anseio do carro
tecnologia
100% autônomo. Por enquanto, os carros de hoje já conseguem estar conectados a data centers com sensores integrados e computadores que capturam informações em tempo real sobre o veículo, seus ocupantes e a estrada pela qual estão passando. A computação cognitiva aliada aos carros conectados é capaz de aperfeiçoar a experiência do motorista e dos passageiros no carro, além de permitir que os condutores melhorem em tempo real seu desempenho. E o que vem por ai é que estes veículos conectados podem detectar padrões de comportamento do motorista como distração, frenagem brusca e acelerações que indicam perigo potencial. Essa informação pode ajudar os veículos a manter os ocupantes mais seguros. O número de ocupantes, tom de suas vozes, linguagem corporal, expressões faciais, a escolha e volume da música… Uma nova safra de big data passará a estar disponível para processar, apurar e transformar nossas ações de marketing e a gestão pública. Desse fato, deriva a possibilidade de empresas de seguros poderem formular ofertas baseadas no perfil do motorista e empresas da área da saúde serem capazes de fazer o monitoramento da saúde do condutor como, por exemplo, medir os sinais vitais e detectar a necessidade de um serviço de emergência. É interessante pensar que, até mesmo o Estado, pode acompanhar a condição do veículo e proporcionar mais segurança ao usuário e à comunidade em geral em função do desenvolvimento dessa tecnologia. Voltando ao foco, das novidades apre-
sentadas no CES destacamos também a realidade aumentada - que chega com um processamento em tempo real mais poderoso. A multinacional americana de tecnologia, Vuzix, que esteve presente no CES 2018, apresentou um novo produto com o qual é possível navegar pela interface dos seus óculos, deslizando e tocando em um touchpad ao longo das hastes. A aparência da imagem é ousada e nítida e o sistema ainda é compatível com a Alexa, assistente de voz inteligente da Amazon. A Vuzix prevê um futuro em que um usuário pode caminhar pela rua vestindo seus óculos, olhar para um cartaz de um show e pedir à Alexa para comprar o ingresso. Por fim, a Intel anunciou no evento um chip com 14 bits de processamento, mas ainda pretende ir mais além. A empresa quer fabricar um chip de 49 bits e escancarar as possibilidades do processamento. O intuito é que essa tecnologia seja capaz de auxiliar pesquisadores a avaliarem e aprimorarem as técnicas de correções de erros e simulações de problemas apresentados pelos supercomputadores.
André Rubens Andrade Marketing - Co Owner na WebEleven
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Search
Por Jane Graziele
Busca por voz: a nova obsessão digital
Revelando-se um fenômeno inacreditavelmente instigante, a busca por voz desponta como um agente de transformação que está impactando todo o mercado e está se tornando o próximo objeto de obsessão do qual todos vão falar. Podemos até traçar um paralelo com o que foi a grande onda do mobile: há aproximadamente uma década, nas conferências de digital / marketing muito se ouviu sobre “2007 o ano do mobile”, “2008 o ano do mobile” e assim por diante. Só recentemente o mobile foi consolidado e incorporado nas estratégias, deixando de ser “tema do ano” ou ainda estar sujeito a uma grande ruptura. A busca por voz tende a evoluir de uma forma semelhante. Neste instante, estamos começando a ver alguns players atuando no front, iniciando a exploração de todo o potencial que ela pode atingir. É bem provável que, de agora em diante, nas grandes conferências do setor, surjam palestras sobre a busca por voz elegendo o período corrente como “O Ano da Voz”. É uma daquelas verdades irrefutáveis, mas que as pessoas ainda não se deram conta, e sabemos o quanto será importante. 40
Empresas especializadas em tendências na internet como a Mary Meeker estimam que, até 2020, 50% de todas as buscas serão realizadas através de voz, sinalizando seu peso, para que os profissionais de marketing busquem formas de integrar voz aos seus planos nos próximos anos.
Como se preparar para esta nova realidade? Há algumas formas simples de começar agora mesmo. Se você pensar na natureza da busca por voz, ela é, por definição, uma consulta mais extensa, com mais palavras-chave e com mais jeito de uma conversa. Atualmente, ao realizar uma busca “clássica” no Google, Bing, Yahoo ou qualquer outro mecanismo, acabamos alterando um pouco nosso jeito, como usuários, para nos adaptar à forma como os mecanismos de busca e os algoritmos funcionam. Sendo assim, por exemplo, se você está procurando por opções para o feriado e
search
você quer ir para Jericoacoara, você sabe que a forma mais rápida de encontrar informações é meio robótica, ou seja, digitaria “feriado barato Jericoacoara” – afinal é conciso, curto e informa ao motor de busca o que está sendo procurado. Já na busca por voz, a forma é muito mais em tom de conversa, usando uma linguagem mais natural, com intenções embutidas. Neste caso, eu poderia dizer “Onde posso encontrar uma boa oferta para o feriado em Jericoacoara?”. É uma frase mais longa para realizar a consulta e que se caracteriza por uma linguagem mais natural, com nuances de intenção. Como profissionais de marketing, o desafio é pensar “como eu posso ajustar o que faço hoje para estar pronto para esta nova onda de pesquisas, que tende a ganhar cada vez mais espaço? ”. A chave é pensar na forma como as pessoas falam, e não na forma como elas digitam. Do ponto de vista de SEO, é escrever o conteúdo de um jeito mais natural, ao invés de pensar isoladamente nas palavras-chaves. Algo importante para considerar é adequar o conteúdo atual para atender às consultas realizadas em linguagem natural, como por exemplo as FAQs, que ao invés de serem funcionais, deveriam ser redigidas pensando como realmente as pessoas vocalizariam essas perguntas, tornando o texto mais conversacional. É basicamente oferecer as mesmas informações, mas facilitando que sejam encontradas pelos mecanismos de busca. Do ponto de vista de SEM, em termos práticos, é prestar atenção nas palavras-chaves usadas para fazer perguntas, pois as pessoas quando pedem informações às máquinas usando a voz, usam palavras como “o que”, “por que”, “quando”, “como”, “onde” e se estas palavras não são consideradas nas campanhas, é possível que se perca uma parcela considerável de tráfego. Outro ponto para considerar é que, na medida que as consultas são compostas de frases mais longas, é importante
investir em correspondência ampla. Isso pode fazer os profissionais de marketing torcerem um pouco o nariz a princípio, pois seu instinto busca controle de cada detalhe e a correspondência ampla abre as possibilidades de desempenho de suas campanhas. Mas a verdade é que não há como antecipar todas as diferentes formas das pessoas fazerem estas perguntas mais longas. A correspondência ampla é uma das raras formas de capturar essas oportunidades, aumentando a visibilidade nos resultados de pesquisa. Outra questão a ser levada em conta é que, com a possibilidade de ajustar o texto para voz, as marcas podem expandir sua presença para situações não necessariamente vinculadas a compras naquele exato instante. Se alguém iniciar uma pesquisa como “Chove muito em Jericoacoara em Abril?”, não significa necessariamente que vá fazer uma reserva naquele momento, mas se você puder responder essa pergunta no seu site, o mecanismo de busca poderia retornar com “de acordo com o site xxx.com.br a média de chuvas em Jericoacoara é ...” e de uma forma sutil você já teria mostrado sua marca. Quando este usuário fizer a pesquisa para fazer reservas, haverá preferência pela marca com a qual já estiver familiarizado. As marcas que estão aproveitando esta oportunidade são as que já estão acumulando aprendizados e desenvolvendo melhores práticas, e terão considerável vantagem quando houver o salto no volume destas buscas. Este artigo foi produzido em parceria com: James Murray, EMEA Product Marketing Manager – Microsoft Bing
Jane Graziele
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O Grupo Havas é um dos maiores grupos de comunicações do mundo. A Havas está comprometida em ser a melhor na criação de conexões significativas entre pessoas e marcas através da criatividade, mídia e inovação. www.havasgroup.com | comunicacao.mo@havas.com | (11) 4130 8010
LeadLovers é uma empresa de tecnologia que tem como objetivo facilitar a vida de empreendedores e anunciantes com uma plataforma que oferece recursos necessários para montar uma estratégia de marketing digital. leadlovers.com | marketing@leadlovers.com
A Locaweb surgiu em 1998. Fruto da paixão pela tecnologia e do impulso empreendedor de seus fundadores, oferece um portfólio completo de serviços de internet, atendimento especializado e muito conteúdo. locaweb.com.br | institucional@locaweb.com.br | (11) 3544 0480
A mobLee oferece aos organizadores de eventos uma plataforma digital simples e descomplicada, agrupando soluções para divulgação online, venda de ingressos, engajamento e geração de negócios. www.moblee.com.br | marketing@moblee.net | (48) 3236 0049
Predicta é uma empresa especializada em estratégias de marketing digital, que conecta marcas à melhor audiência. É pioneira em oferecer soluções integradas de serviços e tecnologia. www.predicta.net | maura.martines@predicta.net | (11) 3463 5600
A PWC está presente em 158 países, com profissionais dedicados à prestação de serviços de qualidade em auditoria e asseguração, consultoria tributária e societária, consultoria de negócios e assessoria em transações. www.pwc.com
O ReclameAQUI, um dos sites mais acessados do Brasil, que está a 17 anos mudando a forma como as empresas e os consumidores se relacionam com o intuito de construir um mundo melhor. www.reclameaqui.com.br | mkt@reclamaqui.com.br | (11) 2627 5009
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marketing
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Somos uma agência de marketing digital que nasceu em 2007 e se consolidou como uma das principais agências do setor. Utilizamos o Google e as redes sociais para gerar negócios para nossos clientes. www.seomarketing.com.br | contato@seomarketing.com.br | (11) 5681 1888
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A VTEX é uma plataforma de e-commerce baseada em código único, multi-tenant, escalável e extensível. É uma solução omnichannel com alta capacidade de inovação e um rápido time-to-market. www.vtex.com | partner@vtex.com.br | (11) 4380 7198
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MEDIA PARTNERS A ABRADi – Associação Brasileira dos Agentes Digitais - é uma entidade independente, sem fins lucrativos, que tem como missão representar os interesses dos agentes digitais brasileiros. www.abradi.com.br | abradi@abradi.com.br | (11) 2667 5026
A Associação dos Profissionais de Propaganda (APP), fundada em 1937, nasceu com o objetivo de defender os interesses dos profissionais de propaganda tem trajetória marcada por grandes conquistas. appbrasil.org.br | atendimento@appbrasil.org.br | (11) 3813 0188
CidadeMarketing é um veículo de comunicação interativo que visa produzir, informar e discutir assuntos pertinentes a área de marketing. É uma imprescindível ferramenta para tomada de decisões mercadológicas. www.cidademarketing.com.br | contato@cidademarketing.com.br
O Digitais do Marketing é um portal colaborativo onde profissionais de Marketing Digital de todo o Brasil e do exterior se reúnem para aprender, compartilhar seus conhecimentos, discutir ideias e experiências. www.digitaisdomarketing.com.br | contato@digitaisdomarketing.com.br
O E-Commerce Brasil é o maior projeto de fomento ao comércio eletrônico do mundo e realiza mais de 130 atividades por ano, que inclui publicações diárias no portal, revista impressa, webinars, workshops e eventos. www.digitaisdomarketing.com.br | contato@digitaisdomarketing.com.br
A EraTransmidia tem como missão traduzir e conectar ideias, tecnologias e processos de comunicação disruptivos para o ecossistema de negócios da economia criativa e amplificar tendências. www.eratransmidia.com | press@transmedia.com
A FENAPRO – Federação Nacional das Agências de Propaganda – é uma entidade sindical patronal que nasceu há mais de 35 anos com a missão de representar as agências de propaganda brasileiras em âmbito nacional. www.fenapro.org.br | alexis@fenapro.org.br | 11 3816 2238
O iMasters é uma comunidade voltada para TI e desenvolvimento, com publicação diária no portal e no fórum, além da revista impressa. Organizamos os maiores eventos para devs do Brasil, como o InterCon e PHP Experience. imasters.com.br | faleconosco@imasters.com.br | (11) 3063 5941
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O Instituto Mestre GP é uma grande rede que conecta, constrói e dissemina conteúdo e conhecimento sobre a Gestão de Projetos para o mercado publicitário, universo que está em constante expansão. www.mestregp.com.br | contato@mestregp.com.br | (11) 3159 1458
A Mobile Marketing Association (MMA) tem a missão de acelerar a transformação e a inovação do marketing através dos dispositivos móveis, promovendo o crescimento dos negócios e grande engajamento do consumidor. www.mmaglobal.com | graziela.mazzer@mmaglobal.com | (11) 98469 6427
Ferramenta de inteligência estratégica que auxilia empresas na tomada de decisões, o Mundo do Marketing também oferece informação especializada e aprofundada sobre o setor de Marketing. www.mundodomarketing.com.br | (21) 3005 9547
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A Putz Filmes é uma empresa especializada em solucionar problemas através da criação de vídeos. Buscamos produzir com qualidade e com o compromisso de atender aos objetivos de cada cliente. putzfilmes.com | comercial@putzfilmes.com | (31) 3058 1073
A Siegel Press é uma agência de comunicação que entrega criatividade e comprometimento com os resultados. Desenvolve trabalhos de Assessoria de Imprensa, Produção de Conteúdo, Mídias Sociais e Parcerias Estratégicas. www.siegelpress.com.br | contato@siegelpress.com.br | (11) 3090 6008
Criado em 2008, o STARTUPI é o portal mais tradicional de conteúdo dirigido ao ecossistema brasileiro de Startups que visa colaborar com iniciativas e programas de fomento do empreendedorismo e inovação no Brasil. www.startupi.com.br
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