Revista Digitalks - Edição 20

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FLÁVIO HORTA Publisher GABRIELA MANZINI Chefe de Redação BIANCA BORGES Jornalista MARIA CARVALHAL Gerente de Operações do Digitalks ADRIANA NEIVA Head de Relacionamento PAULINHO MOREIRA Projeto Gráfico COLABORADORES Albert Florencio da Costa, Ana Paradela, André Ferraz, Ariane Maia,Bruno Rodrigues, Cássio Scozzafave, Cristiano Chaves, Daniela Noyori, Daniel Hoe, Duda Bastos, Eco Moliterno, Eduardo Sangion, Eliezer Silveira Filho, Emília Chagas, Emílio Silva, Fabiano Funari, Fernanda Negrini, Gabriel Marostegam, Gabriela Maluf, Gabriela Viana, Gustavo Macedo, Jeferson D´Addario, Jonatan de Sousa Rodrigues, Leandro Vieira, Lorren Klinke, Marcelo Sousa, Marcelo Trevisani, Marcos Swarowsky, Maurício Correa, Maurício de Souza, Mauricio Vargas, Miguel Genovese, Renata d’Ávila,Ricardo Barbosa,Ricardo Franken, Rubens Neinstein, Rudi Ribeiro, Sâmara Machado, Sandra Turchi, Simone Sancho, Veraldino Junior e Vivian Hernandez. EMPRESAS MANTENEDORAS O projeto é um oferecimento de Bing, Dinamize, Google e Vivo Ads e é mantido pelas empresas A²BI, AD.EZ, AlliN, Apiki, Atena, CI&T, Contentools, CRP Mango, Daryus, DCG, Digital Business, Gamned, GTC, Havas Group, Infracommerce, Inloco, InsideOut, Leadlovers, Locaweb, Maqina, Moblee, Oi2 Media, Predicta, PWC, Reclame Aqui, SEO Marketing, SharpSpring, Stefanini, Sympla, Unbounce, Video Click, Vítrio, Vtex, Webeleven e Wix.

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DESAFIADA POR UM AMBIENTE CADA VEZ MAIS COMPLEXO E REGULAMENTADO, A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA BUSCA ACELERAR SEU PROCESSO DE AMPLITUDE DIGITAL, RESPONDENDO ÀS MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO DE MÉDICOS, PACIENTES, CUIDADORES E DIVERSOS OUTROS STAKEHOLDERS. É EXATAMENTE POR ISSO QUE UMA COMUNICAÇÃO TRANSFORMADORA SE FAZ NECESSÁRIA, PARA QUE SE POSSA OFERECER EXPERIÊNCIAS RELEVANTES COM UM OLHAR CRIATIVO DIFERENCIADO, DESENVOLVENDO ESTRATÉGIAS INDIVIDUALIZADAS E INOVADORAS. A HAVAS HEALTH & YOU, PRESENTE EM 40 PAÍSES E COM MAIS DE 4.000 PROFISSIONAIS, É A ÚNICA REDE DE COMUNICAÇÃO QUE REÚNE SAÚDE E BEM-ESTAR, PROMOVENDO DECISÕES PARA UMA VIDA SAUDÁVEL EM TODO O ECOSSISTEMA DA SAÚDE.

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/e di to ri al Último trimestre do ano, momento de bater metas e de planejamento estratégico. Diante de tantas novidades tecnológicas no setor digital que vimos chegando ao Brasil, chega a ser difícil entender o que haverá de novidade para o próximo ano, certo? E se, em vez de pensarmos em tendências novas, compreendamos que a nova economia digital está sob construção e o nosso trabalho é aprimorar e se reinventar considerando o que temos visto surgir?

A fim de descobrir o que está na pauta das organizações para o próximo ano, nós conversamos com representantes de marcas, agências, consultorias e empresas renomadas do mercado e também reunimos os esforços de curadoria de conteúdo pelo qual somos reconhecidos para trazer o que sua empresa precisa ficar de olho e aprimorar os trabalhos para acompanhar o passo do Marketing Digital no Brasil. Considerando o que temos também falado de Era da Experiência em 2018 e Transformação Digital nos últimos dois anos, as empresas brasileiras precisam ser verdadeiramente guiadas por dados para conhecerem seu público-alvo e terem a capacidade de construir experiências satisfatórias e surpreendentes. Assim, recomendo a leitura dos artigos “Data driven enterprise: o ponto de partida para o sucesso digital” e “Customer-driven marketing: o desafio do varejo na era da transformação digital” para encerrar o ano com o assunto compreendido. E quando falamos de dados, não podemos deixar de lembrar que os mesmos precisam prover experiência, lembrando sempre o respeito e direito do consumidor. Para complementar a leitura, vale o destaque para os artigos “Como a Lei Geral de Proteção de Dados influenciará o ambiente digital em 2019” e ainda “Proteção de Dados e Cyber Security regados a muita Transformação Digital”. Você está pronto para o futuro do marketing digital? Então vire a página e boa leitura!

Gabriela Manzini Head de Conteúdo


Sumário

24

2019: o que vem por aí no mundo digital?

10 #análise de dados

Data driven enterprise: o ponto de partida para o sucesso digital

06

20 #sr. conteúdo

Dicas para produzir (bons) conteúdos para interfaces móveis

34 #branding

Inserindo o marketing nos e-sports


su má rio 08

12

14

36

40

sumário

44

#gestão de negócio

48

#estratégia

52

#mercado

54

#compliance

58

#relacionamento

62

#final track

69

guia de empresas

5 dicas para gerenciar seu e-commerce em marketplace

Sua empresa sabe transformar dados dos clientes em insights poderosos?

#COMUNICAÇÃO MULTICANAL

Omnichannel: barreiras muito além da tecnologia #tecnologia

Eye Tracking, projetos sob uma ótica mais aprimorada #tendência

Customer-driven marketing: o desafio do varejo na era da transformação digital #customer centric

Orientado ao cliente. Fácil falar, difícil realmente fazer #legislação

Como a Lei Geral de Proteção de Dados influenciará o ambiente digital em 2019

Publicidade mobile avança como mídia em solo brasileiro

Proteção de Dados e Cyber Security regados a muita Transformação Digital

3 maneiras de se relacionar com o público na era do marketing digital

Como usar eventos de forma estratégica?

Quer colaborar com o Digitalks? Envie seu material exclusivo por e-mail: redacao@digitalks.com.br 07


comunicação multicanal

Por Veraldino Junior

Omnichannel: barreiras muito além da tecnologia

08


comunicação multicanal

A pessoa que assiste a uma partida de futebol pela TV, acompanhando os comentários via rede social, que compra o café na loja famosa dos seriados do serviço de streaming ou que pesquisa preços na internet antes de comprar na loja física talvez não saiba o que é omnichannel, mas já vivencia isso há muito tempo. Para o consumidor, não existe uma tendência, mas sim uma realidade e uma necessidade que precisa ser atendida. O papel das empresas, nesse cenário, é criar um ambiente que ofereça uma experiência completa em todos os seus canais. No entanto, muitos acreditam que a tecnologia necessária para viabilizar o funcionamento do omnichannel ainda é algo inviável. Porém, mesmo que integrar todos esses sistemas - entre lojas físicas, e-commerce, transportadora, ERP, etc seja algo que demande soluções específicas, principalmente, considerando que a maioria deles foi criado de forma monocanal, essa não é a parte mais difícil. No mundo da tecnologia, o obstáculo a ser superado está nas pessoas. Seja o vendedor da loja física que acredita que um totem de venda online em sua unidade tira parte de sua comissão, no representante que enxerga o e-commerce como um concorrente ou no departamento que não quer investir nos sistemas de integração. O desafio está em tornar esses indivíduos aliados das soluções que o omnicanalidade pode oferecer. Um caminho para quebrar essas barreiras é desmistificar o ominichannel, muitas vezes, abordado em tom futurista, a exemplo dos Pick Up Lockers, apresentados como uma solução recém-saída de um episódio de Black Mirror, mas que são uma espécie de Caixa Postal, existente há

anos no Brasil. Ainda em soluções logísticas, temos o sistema de compra online e retirada em uma loja física, outro recurso bastante conhecido e utilizado por muitos. Há recursos mais inovadoras, como a “Uberização”, que permite que uma compra realizada pelo site, seja faturada e entregue por uma loja física, ou o Ship From Store, em que o cliente compra na loja física e recebe em casa no mesmo dia. Mas mesmo nesses casos, a operação é mais simples do que parece, além de ser comprovadamente rentável para todos os canais envolvidos. Para se ter ideia, um levantamento realizado pela empresa Criteo, aponta que os omniconsumidores gastam mais do que os consumidores tradicionais: 7% a mais nas compras online e 44% a mais no varejo físico, sendo que 80% dos consumidores brasileiros já se enquadram na categoria de omniconsumidores, ou seja, utilizam uma variedade de serviços, canais e plataformas para pesquisar ou adquirir um produto. É praticamente impossível ignorar a relevância da omnicanalidade e quanto mais tempo levar para sua empresa se tornar omnichannel, mais mercado ela estará perdendo. As tecnologias necessárias estão disponíveis, o investimento inicial necessário é recuperável, basta apenas que as pessoas estejam de portas abertas.

Veraldino Junior

Gerente de Atendimento da Infracommerce

09


ANÁLISE DE DADOS

Por Gabriel Marostegam & Eduardo Sangion

Data Driven Enterprise:

o ponto de partida para o sucesso digital

10

As empresas precisam ser verdadeiramente guiadas por dados para conhecerem seu público-alvo e terem a capacidade de construir experiências satisfatórias e surpreendentes

constantemente, servindo como base para as tomadas de decisão. Isso requer uso de tecnologias e ferramentas de análise de dados, como o Analytics, e o aproveitamento pleno da sua capacidade de dar subsídios para interpretar o mundo ao redor.

Ter bases construídas em anos de resultados consistentes é ótimo, mas, hoje, é fundamental entender que a experiência anterior das empresas não garante sucesso no mercado digital. É preciso construir a capacidade de alterar rapidamente os rumos, já que as expectativas de clientes se tornam mais altas e mudam de forma veloz. E a criação dessa articulação, entre a já estabelecida solidez e a agilidade para acompanhar a curva de expectativa de valor do público-alvo, é um grande desafio.

Há dados, há tecnologia. Onde está o problema?

A hora é a de ver adiante do conhecido, e não há forma de fazer isso se a companhia não tiver informação qualificada sobre a realidade. Estamos falando de dados, sim, mas, principalmente, da habilidade de trabalhá-los. É necessário ter uma cultura guiada por dados, uma cultura data driven, na qual as informações certas são captadas

De fato, hoje, no mercado, temos dois cenários bem comuns: no primeiro, a empresa acredita não ter dados suficientes - tem poucos, e os que têm, não estão integrados. O segundo cenário é o exato oposto. A companhia se considera data driven, possui todas as informações possíveis, bancos de dados e soluções de tecnologia, mas se perde

As companhias têm uma noção equivocada sobre o que é ser data driven. Para se ter uma ideia, recentemente, a Forrester divulgou uma pesquisa sobre voice of customer que indica que 67% das empresas norte-americanas não sabem como transformar as informações que capturam dos clientes em ações efetivas.


análise de dados

nesse excesso. Ambas estão erradas. E o erro das duas é o mesmo, é a forma do uso dos dados. Não adianta ter todas as ferramentas e informações, se a companhia não sabe como preparar times e interpretar dados, ela não vai avançar. E se empresa for pequena, mas trabalhar bem com as informações, terá sucesso. É hora de construir um mindset data driven. Para isso, o primeiro passo é perceber que só as empresas verdadeiramente orientadas ao consumidor têm sucesso. Atender o público, a seus desejos e necessidades é o objetivo e a diretriz de todas as decisões dessas companhias. Entretanto, o modelo organizacional mais comum ainda é o orientado a produtos, isto é, o foco é desenvolver o produto “perfeito”. Perfeito para quem? Para os dirigentes e não para quem consome. Isso não funciona mais. O que a empresa “acha” que é melhor para o cliente, por intuição, raramente o será. O próximo passo é definir o foco. Se não há clareza a respeito de qual é a dor do negócio a ser tratada, o que é valor para o público e onde se quer chegar, não há rumo nem resultado a ser acompanhado por dados. É preciso descobrir os reais problemas e desmembrá-los nas questões-chave que devem ser analisadas. Depois, usar dados para conhecer o consumidor, mapear necessidades não atendidas, priorizar as mais críticas e trabalhar em soluções de forma ágil. Experimente: faça testes, erre, aprenda, teste novamente e, nesse ciclo, utilize os dados para validar soluções e corrigir rumos com velocidade.

A inteligência de dados como base da gestão de experiências Depois de construída a base data driven, é hora de ir além e usar essa inteligência

de dados para desenvolver a capacidade de gerir, não apenas produtos satisfatórios, mas experiências surpreendentes. Isso porque, hoje, não importa se sua empresa é um banco, uma seguradora, uma marca de varejo, ela está sendo comparada à Amazon e ao Spotify no que tange à experiência que entrega. A gestão da experiência muda a direção do olhar da empresa para a centralidade do cliente. A nova ordem é ir até o consumidor, entender necessidades e, só então, desenvolver o produto. Tudo isso muito bem fundamentado na análise constante, cíclica e sistemática de dados. Só esse mindset data driven possibilitará insights certeiros e permitirá identificar como, quando e o que importa entregar para ganhar o jogo.

Por onde começar? A necessidade é a de dobrar as mangas, reunir o time, refletir sobre o foco com vistas às necessidades do consumidor, conversar com clientes sobre experiências que eles desejam e quais são os pontos de satisfação e de insatisfação. E, então, começar a trabalhar os dados que a empresa tiver. Essa primeira análise clara sobre os problemas já trará insights valiosos sobre o que deve ser feito. O mindset data driven irá, naturalmente, estimular o nascimento de uma nova organização, mais aberta à experimentação, percebendo problemas como oportunidades de melhoria e cada vez mais capaz para a inovação e o sucesso digital.

Gabriel Marostegam Senior Manager Analytics da CI&T

Eduardo Sangion

Senior Experience Manager da CI&T 11


tecnologia

Por Albert Florencio da Costa

Eye Tracking: Projetos sob uma ótica mais aprimorada Eye Tracking, da forma popularizada como conhecemos hoje, surgiu por volta de 1988, porém, bastante inviável de se adotar devido ao seu alto custo. Atualmente, no entanto, tem se tornado uma metodologia com suporte tecnológico mais acessível e, com isso, as pesquisas e aplicações desenvolvidas e apoiadas em seus insights a respeito do comportamento visual das pessoas cresceram significativamente. Atenção: Esse artigo se propõe a demonstrar como o Eye Tracking pode ser utilizado para aperfeiçoar o desempenho de websites, aplicativo e sistemas. Antes disso, convido você a considerar algumas outras aplicações dessa tecnologia fora deste mercado específico do marketing digital.

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As tecnologias de Eye Tracking se apresentam para validar qual seria a melhor execução de um determinado produto na vitrine, gôndola ou display. Explicando o visual merchandising de uma forma mais simples: quando um cliente chega em um ponto de venda e olha para uma prateleira cheia de produtos, para qual produto seu olhar será capturado primeiro? Qual chamará mais atenção e quanto tempo ele olhará para este produto? Todas essas informações são muito importantes para comparar, por exemplo, o quão a sua embalagem está mais atraente que a de outros concorrentes. E pode ter certeza, isso impacta demais as vendas. Um outro exemplo de como o Eye Tracking se faz útil se dá ao entender como um médico especialista faz o diagnóstico de uma doença através de exame de imagem.


tecnologia

O que um médico bem preparado, com anos de experiência, olha em um Raio X? Por onde ele passa mais tempo olhando? Quanto tempo ele leva observando essa imagem antes de proferir um diagnóstico? Desta forma, esses dados podem ser utilizados para repassar ensinamento técnico a outros médicos e em que área eles devem focar no exame para também terem resultados similares na qualidade de diagnósticos. Em uso para os propósitos do marketing digital, reconhecidamente, o Eye Tracking se transformou-se em uma ferramenta muito importante pois, muitas vezes, se gasta milhões para publicidade, website ou aplicativo e pouco empenha-se na qualidade e estratégia dos estímulos visuais e emocionais presentes na interface. É nela que o usuário vai interagir em muito com seu olhar, escolhendo em que parte ele vai dedicar seu tempo ou se ele está percebendo aquilo que você decidiu dar destaque. Todas essas análises, tanto os dados quantitativos vindos do Google como: funil de conversão, teste AB, mapa de calor, como os testes qualitativos, entre eles: entrevistas com usuários, testes de usabilidade, são extremamente relevantes, principalmente, para detectar como melhorar e tornar mais amigável a navegabilidade em um website. A partir deste entendimento, os elementos do site tais como: reposicionamento de informações, mudança de cores, determinação de locais de pontos de destaque, entre outros, podem ser alterados para proporcionar melhores resultados na experiência de seus usuários. Não menos importante é tornar a amostra mais consistente. Não adianta um teste superficial com uma amostra pequena. Pessoas são diferentes e têm formas

diferentes de ver as coisas, o processo ideal é que o teste seja feito com uma quantidade relevante de diferentes perfis de usuários, dentro do público-alvo do projeto. Nisto sim, os dados arquivados e analisados usando softwares e metodologias estatísticos que garantam que aquele padrão detectado, realmente, é estatisticamente válido e indica como a maioria dos usuários estará apta a se comportar e agir ao utilizarem aquele determinado software ou aplicativo, e-mail marketing ou um simples banner. Procuramos na Webeleven usar a ciência em prol dos nossos clientes e fazer a experiência do usuário um requerimento do projeto, fundamental, e os resultados dos nossos clientes, uma meta. Eye Tracking faz parte dos nossos protocolos juntamente com as demais ferramentas de UX as quais usamos no nosso processo de análise e validação de interfaces. E por tal expertise, somos consultados diariamente para proceder análise de diversos sites e aplicativos e através de teste de usabilidade, outras metodologias de UX como Eye Tracking, estamos obtendo resultados muito interessantes, em vários casos, conseguimos aumentar a taxa de conversão em mais de 50%. Com isso, vamos confirmando padrões comportamentais de usabilidade, poupando o tempo das pessoas e evitando horas de refação ou ajustes de projetos já entregues. Benefícios reais a todos os envolvidos.

Albert Florencio da Costa CEO da Webeleven

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tendência

Por Emílio Silva

Customer-driven marketing

o desafio do varejo na era da transformação digital 14


tendência

De acordo com a pesquisa do Gartner CMO Spend, os líderes de marketing investiram cerca de dois terços de seus orçamentos em estratégias orientadas à retenção e crescimento da base de clientes em 2017. Com o comportamento de compra cada vez mais dinâmico, onde os consumidores interagem entre diferentes dispositivos e canais simultâneamente, para a correta alocação deste orçamento entre captação, engajamento e retenção dos clientes, é necessário que as estratégias de marketing e comunicação se conectem a esta jornada, colocando o consumidor no centro de todas as ações. E para atingir este objetivo, os profissionais da área precisam encontrar formas eficazes de coletar, gerenciar e ativar os dados de seus clientes de forma integrada.

Customer first Parece bonito na teoria, mas colocar o consumidor como centro das estratégias de marketing exige também que ele esteja no centro da estratégia geral da empresa. Então para se falar de marketing omnichannel, é necessário, primeiramente, que o mindset customer-first esteja sendo desenvolvido nas demais áreas da empresa em um movimento conjunto, onde marketing, vendas, operações e sac estejam orientados pela experiência do consumidor. Nesta ótica, todas as estratégias são realizadas visando garantir a melhor experiência para o consumidor, cobrindo todos os touchpoints da jornada de compra de forma integrada e sem atritos. Tarefa esta nada simples, dado o complexo cenário de interconexão de canais e dispositivos em que o consumidor interage durante esta jornada.

23%

41% 26% iniciam a jornada em um

canal e compram em outro

dos que começaram no digital visitaram uma loja antes da compra

usam 2 ou mais canais durante a jornada de compra

dos que começam na loja interagiram com algum canal digital antes da compra

35%

15


TENDência

Online to Offline Esta jornada se formou com a expansão da digitalização do comportamento de compra, onde, os dispositivos móveis são praticamente parte integrante do consumidor. Portanto, para conseguir cobrir com efetividade esta jornada, provendo uma experiência de alta conveniência e sem atritos, a digitalização da empresa é essencial. Para isso, precisa acontecer a mudança do mindset em que o offline é quem dita as regras para o online, para um cenário em que o digital não seja mais um canal, e sim a essência da empresa, como uma coluna vertebral que integra dados, canais, experiências e gera inteligência para o todo. Os pontos de contato offline são o cantinho onde o consumidor pode experienciar os produtos, conversar com os vendedores e retirar suas compras. Uma das redes de varejo que está mais avançada neste movimento é o Magazine Luiza, que criou um lab de tecnologia interno em 2011 e, hoje, é capaz de prover uma das experiências mais completas e integradas de compra no Brasil. Este processo de transformação e mudança de mindset, principalmente, em

uma companhia tão grande, não é algo simples e rápido de acontecer, porém, quando corretamente implementado, gera sólidos resultados financeiros.

Customer-driven marketing Quando este movimento acontece, o marketing pode entrar em um mundo novo, totalmente orientado a dados, onde o digital está no core de todas as estratégias e é o elemento principal que provê a personalização da comunicação com o consumidor em um formato 1:1 em grande escala, integrando as suas informações e interações em uma única fonte, independente do canal. Os profissionais de marketing precisam, portanto, se especializar no mundo do marketing cloud e martech. São inúmeras ferramentas e tecnologias disponíveis para que o marketing orientado ao comportamento do consumidor se torne realidade. Para não se perder nos hypes do mercado e conseguir aterrissar nesta estratégia, é fundamental criar um roteiro de implantação, entendendo quais tecnologias e plataformas são as mais adequadas para a empresa em cada etapa do processo.

a personalização deve estar presente não só nos canais digitais como site, e-commerce, apps, totems, etc, mas também em canais tradicionais como pDv’s, televendas e canais de atendimento.

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tendência

Dados Os dados são o combustível das estratégias de marketing orientadas ao consumidor. Como o consumidor interage em diversos canais e dispositivos, estes dados,normalmente, ficam dispersos, espalhados em vários sistemas diferentes, impedindo a integração de todos os dados do consumidor bem como as informações e atributos das suas interações. O primeiro movimento deve ser o de entender todas as fontes de dados que provêm informações sobre os clientes da empresa e planejar a integração destas informações cadastrais, bem como as informações comportamentais dos consumidores e suas ações realizadas em todos os canais da empresa, desde seu website ou aplicativo até à loja física. A integração de todos estes dados via API é algo que deve ser planejado cuidadosamente em uma única plataforma. Estas informações podem então ser segmentadas e clusterizadas em perfis de consumidores com comportamentos similares e servirem de gatilhos para o início de uma estratégia de comunicação baseada em eventos.

Orquestração da jornada A partir dos dados integrados e unificados em perfis únicos, cada uma das interações realizadas em qualquer canal ou dispositivo pode ser uma oportunidade para iniciar ou complementar uma estratégia de marketing direcionada à conversão ou engajamento. Este cenário dá liberdade para que complexas réguas de relacionamento sejam criadas, onde cada informação ou interação se torna um gatilho acionável com uma mensagem ou oferta personalizada em diferentes canais.

É necessário escolher uma ferramenta que seja capaz de planejar jornadas complexas com muitas condições e ações diferentes, por isso, antes de buscar a melhor solução de marketing cloud, o ideal é já ter as estratégias e jornadas essenciais prédefinidas.

Ativação Com as jornadas planejadas em estratégias baseadas em gatilhos comportamentais, sempre que o consumidor preencher os requisitos da segmentação desejada ou realizar alguma ação, as campanhas de mídia devem ser acionadas em tempo real a fim de garantir o timing ideal para a mensagem ter o efeito esperado. Os formatos de mídia utilizados para este fim podem ser: email, SMS, push notification, display e video ads.

Personalização O conteúdo de cada mensagem deve estar adequado com o contexto da ação e, principalmente, com o micro-momento em que o consumidor é impactado. Portanto, para se obter maior assertividade em múltiplos cenários e em uma escala robusta de clientes, o melhor é contar com plataformas de recomendação de produtos e personalização de conteúdo que utilizem algoritmos com inteligência artificial e machine learning, capazes de entregar um conteúdo exclusivo para cada consumidor com base no seu comportamento. A personalização deve estar presente não só nos canais digitais como site, e-commerce, apps, totems, etc, mas também em canais tradicionais como PDV’s, televendas e canais de atendimento para que a comunicação possa ser iniciada tanto em um canal físico como digital e ser 17


tendência

finalizada com a mesma personalização e contexto, independente, do canal em que a transação se finalizar.

Analytics Esse mundo de informação exige poderosas ferramentas de analytics, capazes de se integrar com todos estes canais e plataformas que fazem parte da jornada, e devem prover recursos de estruturação de dashboards e insights dinâmicos. Com tantos pontos de contato, o consumidor interage em média com 4,5 formatos de mídia antes de finalizar uma compra, por isso, analisar os dados com a visão de atribuição de canais é a mais adequada, ao invés de creditar todo mérito da venda ao último formato com o qual o cliente interage antes da compra. Além disso, as métricas e indicadores analisados devem contemplar as visões de ciclo de vida do produto e do cliente, ao invés de micro-indicadores que mostram apenas resultados sobre interações específicas de um canal ou momento. Considerar softwares com capacidade de atribuição omnichannel é essencial. Já a capacidade de análise de TV attribution deve ser avaliada quando a TV é um canal representativo para a estratégia adotada.

Otimização dinâmica Com a gama de dados disponíveis é fácil se perder em horas e horas de análises que não levam a nenhuma ação efetiva. Por isso, é altamente recomendável utilizar o máximo possível de recursos de inteligência artificial para transformar os dados analisados em insights que tenham capacidade de acionar ações interativas 18

com as outras plataformas do ecossistema, através de testes multivariáveis que sejam capazes de testar diferentes hipóteses, até que o melhor cenário de performance seja encontrado.

Plataformas Existem inúmeras plataformas que oferecem os recursos citados. Algumas são especialistas profundas em uma parte do processo, enquanto outras tentam oferecer todos os recursos, ou grande parte deles, em uma única plataforma. O correto é, primeiro, definir a estratégia que se deseja aplicar para depois escolher a plataforma ou as plataformas ideais para operacionalizar a estratégia. Em muitos casos, as plataformas combinadas, que oferecem vários recursos integrados em uma única suíte são mais baratas e simples de operar, enquanto as especialistas de nicho são mais caras, mas oferecem recursos mais completos e proporcionam a criação de estratégias mais avançadas quando integradas entre si. A seleção de fornecedores e plataformas deve ser feita com cuidado e com visão de longo prazo, uma vez que estratégias mais avançadas não são tão simples e exigem investimentos consideráveis.

Emílio Silva

Sócio e Chief Customer Officer da Agência Bluefoot


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Sr. conteúdo

Por Bruno Rodrigues

Dicas para produzir (bons) conteúdos para interfaces móveis

Não é de hoje que o mercado e os usuários sinalizam: mobile first. Em suma, já foi o tempo em que podíamos nos dar ao luxo de criar sites e portais pensando nas grandes interfaces de desktops e notebooks. O Google vaticinou: com o uso cada vez maior de smartphones, o caminho a tomar precisa ser o oposto; os produtos digitais devem ser pensados, desde seu nascedouro, para o meio móvel e suas interfaces menores e conteúdos objetivos. Espelho dos anseios dos usuários, cada parâmetro do Google é visto com muito respeito por 20

marcas, produtos e serviços que não desejam perder nenhuma posição no ranqueamento dos buscadores. Assim, o jogo virou: o que antes era produzido para um ambiente onde o consumo de conteúdo era mais lento e tranquilo, passou a ser planejado para atender à demanda por rapidez e praticidade no acesso às informações. Mergulhei no universo da produção de conteúdo móvel há dois anos, atraído pela nova realidade que se apresentava, con-


sr. conteúdo

sequência direta do Webwriting pensado, já há duas décadas, e ao qual me dedico com tanto afinco – o que resultou também em três livros sobre o assunto. Mas o UX Writing – criação de conteúdo para interfaces móveis - era algo praticamente novo, e precisei de tempo para entender, junto aos meus clientes, o que estava acontecendo. É todo um universo inédito, pronto para ser explorado, e muitas são as perguntas que me fazem desde que comecei a estudá-lo. De que forma o conteúdo deve ser apresentado para um público que o consulta em movimento, cercado por estímulos visuais e auditivos que estimulam a dispersão? O conteúdo, em si, difere do que é produzido para as interfaces maiores? Quais seriam as diferenças? Segue, aqui, então, uma lista com conclusões as que cheguei ao longo deste tempo, fruto de conversas, observações, consulta a pesquisas – e, sim, muita tentativa e erro.

O meio móvel existe para oferecer soluções Sim, você pode ler a versão móvel de um site noticioso em seu smartphone, mas sabemos que a grande vantagem do meio móvel é o uso dos aplicativos. O que mais desejamos no mobile não é ler, mas sim consultar informações. Nada mais prático que abrir um app e ter acesso a bancos de dados que nos entregam, em segundos, informações das quais precisamos – isso sem falar nos serviços. Afinal, o e-commerce mudou depois que passamos a poder comprar rapidamente via smartphone. Ou seja, esqueça a realidade da leitura das interfaces maiores; aqui, o que se quer é ter acesso às soluções, não importa se a necessidade é a consulta, a compra ou o entretenimento.

Esqueça os textos, abrace as palavras Esqueça os textos que estávamos acostumados a consumir nos desktops e notebooks, não há mais espaço para eles. Sim, eu me refiro – literalmente – ao espaço na tela. O bom design de interface móvel é aquele que privilegia a palavra como centro da comunicação escrita, e não o texto corrido. Como a interface é pequena, o que desejamos do conteúdo textual é orientação, e nesta tarefa a palavra toma à frente, apontando caminhos para atingirmos nossos objetivos. Aqui, a escrita existe como sinalização, não como conversa.

A imagem acalma Há pelo menos uma década, com o amadurecimento da forma como consumimos informação, pedimos muito mais conteúdo online. Queremos informações objetivas, e não subjetividade. Neste processo, passamos a encarar as imagens de outra forma, e dela exigimos não apenas “paisagem”, mas elementos visuais que trabalham com a informação. E assim tem sido - mas não no ambiente móvel. Nas pequenas interfaces em que o esforço para consumir conteúdo é inversamente proporcional ao tamanho, a imagem não é capaz de comunicar da maneira que acontece em nossos computadores. Fotografia e ilustração são, neste cenário, elementos de relaxamento. Servem como um oásis em meio a uma interface que pede muito de nossos sentidos e, consequentemente, do nosso modelo mental.

O infográfico é o rei Grande exceção no trabalho de se comunicar através de imagens, o infográfico é o elemento da informação que aponta para 21


sr. conteúdo

o futuro das interfaces móveis. Surgido da mídia impressa e popularizado na mídia digital – tendo feito o caminho inverso, inclusive, chegando a revitalizar algumas publicações em papel -, o infográfico resume, visualmente, informações que, em outras interfaces, comporiam um texto. Para um ambiente tão limitado, contudo, o infográfico possui um recurso de comunicação raro e poderoso: ele mescla palavra e imagem em um só elemento, economizando espaço e raciocínio. Nada supera o infográfico no meio móvel; entre ele e um texto, por menor e objetivo que seja, opte pelo infográfico.

O vídeo, a um piscar de olhos Existem dois universos paralelos quando falamos de vídeo no meio online: o YouTube e os vídeos embedados em sites, portais, blogs e, agora, em apps. Não estamos, neste item, falando de YouTube, onde assiste-se filmes de horas de duração, o que vale para interfaces grandes ou pequenas. O ponto, aqui, são, justamente, os vídeos embedados, e como sua duração deve diferir de interfaces maiores para menores. Em desktops e notebooks, há tempos sabemos que a duração dos vídeos deve chegar a 1,5 minutos - no máximo. Para o meio móvel, contudo, a exigência dos usuários é muitíssimo maior: a recomendação é que vídeos não passem de 30 segundos. Contudo, eu iria além: conviva com a ideia de 15 segundos. Recursos como os do Instagram Stories têm acostumado os usuários a conteúdos de curtíssima duração, e é por este caminho que o vídeo avança.

Esqueça a criação de conhecimento – aqui, o que vale é a informação Em minha missão quase diária de pesquisar o universo da informação para o meio 22

móvel, costumo trabalhar com o modelo que chamo de “T” do conteúdo digital. Eu explico: os sites e os portais, como sua estrutura de camadas de informação verticais, não apenas possibilitam, mas estimulam a criação de conhecimento quando acessados via interfaces maiores como desktops e notebooks. Checamos páginas diversas de conteúdo nestes ambientes, e, de lá, saímos com um conhecimento formado de acordo com o nosso interesse. Nos aplicativos das interfaces móveis, isso não acontece. Acessamos apps com o intuito de consulta, seja para realizar transações ou consultar bancos de dados. O foco é a informação pura e simples, e não a construção de conhecimento. A estrutura é horizontal, sem necessidade de aprofundamento. Nenhuma das realidades é melhor ou pior; ambas podem e devem conviver. Afinal, os usuários utilizam as duas. Ainda há muito que descobrir sobre conteúdo móvel. O que estamos vivenciando é apenas o início, e já ficou claro, para mim, que observar iniciativas de empresas e marcas neste cenário, em especial as brasileiras – a nossa realidade – é fundamental para construirmos parâmetros de qualidade em conteúdo móvel. Vamos em frente: trilhamos um bom caminho.

Bruno Rodrigues

Consultor de Informação e de Comunicação Digital


Quando somamos ideias, inovamos além da tecnologia, buscando soluções capazes de construir um verdadeiro legado para o futuro. Pois é assim, com novas perspectivas e diversidade de pensamentos, que criamos, junto com você, os resultados que mais importam.


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Por Bianca Borges

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A cada dia, o marketing digital e a tecnologia tornam-se fortes aliados. Aos poucos, os profissionais e as empresas têm percebido a importância dos recursos tecnológicos, para aprimorar suas estratégias de comunicação e vendas e atender às necessidades de um cliente ainda mais exigente. Não é à toa que, para 2019, tecnologias como Blockchain, Inteligência Artificial e Internet das Coisas tendem a estar na pauta de muitas organizações. Sem dúvida, esses recursos tecnológicos, se bem aplicados, vão trazer muitas vantagens para as empresas que optarem por utilizá-los. Esse é o caso da Blockchain, que tem a capacidade de trazer mais transparência para ações de marketing digital.

Blockchain Essa tecnologia facilita o rastreamento dos anúncios e a identificação de cliques falsos em propagandas, separando consumidores reais dos famosos bots. Dessa forma, é possível evitar o desperdício de investimento em publicidades que ninguém vê. Para se ter uma ideia, o estudo produzido pela Juniper Research previu que os anunciantes perderiam cerca de US$ 19 bilhões para atividades fraudulentas em 2018 e, até 2022, a previsão é que esse montante alcance os US$ 44 bilhões, mas com a utilização da Blockchain, as empresas têm a chance de identificar essas fraudes. A “desintermediação” das relações entre os anunciantes e os usuários também é uma possibilidade que a Blockchain vai trazer para o marketing digital. Hoje, empresas, como o Google e o Facebook detêm a maioria dos inventários de anúncios mas, com a empoderamento dos usuários pela tecnologia da Blockchain, a decisão de compartilhar os dados vai ser tomada pelo próprio cliente, e a intermediação dos dados entre empresa e consumidor não será a única opção.

Inteligência Artificial Outra grande aposta para o marketing digital é a Inteligência Artificial (IA). Ela já vem sendo usada por muitas organizações, mas, nos próximos anos, ganhará ainda mais visibilidade. Segundo estimativas da Intel, serviços que utilizam a Inteligência Artificial podem movimentar US$ 36,8 bilhões até 2025. Além disso, de acordo com o relatório realizado pela Vanson Bourne, empresa de pesquisas em tecnologia, a automação cognitiva está entre as ferramentas de maior demanda das empresas. 59% das organizações têm interesse em utilizá-la devido ao aumento da produtividade e a redução de custos. O ganho na eficiência de processos, ofertas mais personalizadas de produtos e serviços e a satisfação do cliente também são alguns dos benefícios que a IA pode trazer para as organizações como citou o estudo Technology Vision 2018 da Accenture.

Internet das Coisas Ainda falando sobre o crescente interesse das empresas pelo uso das tecnologias, conforme a previsão do Gartner, a Internet das Coisas (IoT) será incorporada a 95% dos eletrônicos até 2020. E grandes corporações como a Microsoft, por exemplo, já anunciaram melhorias em suas plataformas de IoT. De acordo com o Comitê de IoT da ABRADi, precisa ser desenvolvida uma estratégia de comunicação entre os dispositivos conectados e os usuários, e é aí que entram em cena os profissionais de marketing. Além disso, um fator importante para ser lembrado é que os dispositivos de IoT são excelentes fontes para capturar dados e, a partir das informações coletadas, os marqueteiros podem direcionar esforços para uma determinada ação e melhorar a experiência dos clientes.

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Realidade Estendida E por falar em experiência, um quesito que as empresas precisam prestar atenção, em 2019, é a tendência de imersão que está transformando a maneira como as pessoas se conectam às informações, acontecimentos e aos outros indivíduos. De acordo com estudo da Accenture, já mencionado anteriormente aqui, o conceito de Realidade Estendida (tecnologia que engloba a realidade virtual, aumentada e mista) é capaz de quebrar a barreira da distância. Um exemplo dado por Aurélia Sousa, Managing Director na Accenture Technology e SAP Lead na Accenture Portugal, em entrevista para o portal Economia Online, foi a capacidade de fazer reuniões com pessoas que não estão no mesmo lugar que você sem utilizar telefone ou Skype e sim com essas tecnologias de Realidade Estendida

Busca por Voz e por Imagem Outro tipo de experiência que vai ser cada vez mais valorizada pelo usuário é a interação por voz. Até 2020, a ComScore estima que metade de todas as consultas de pesquisa serão realizadas por meio da voz. Conforme mostrou o estudo Voice in Retail, produzido pelo Bussiness Insider, a rapidez e imediatismo dos assistentes de voz é o que os tornam canais ideais para a descoberta de novos produtos. O relatório revelou que 71% dos consumidores preferem usar o seu assistente de voz para fazer pesquisas online ao invés de digitar, e constatou também que a lealdade do cliente pode aumentar quando as marcas aplicam essa tecnologia na fase de pós-compra do funil de vendas. Além da busca por voz, a busca por imagem é uma alternativa que está ganhando espaço. De acordo com a Kissmetrics, 93% dos consumidores consideram os recursos 26

visuais como fator decisivo em uma decisão de compra. Empresas como Google e Bing oferecem recursos como o Google Lens ou Visual Search, que permitem ao usuário realizar a pesquisa por imagem. Segundo a previsão do Gartner, até 2021, as marcas que se preocuparem em redesenhar seus sites para suportar a Busca por Imagem e por Voz aumentarão sua receita no comércio digital em 30%.

Criatividade em alta É fato que as tecnologias vão estar, cada vez mais, presentes na vida das empresas e dos clientes e serão um dos fatores responsáveis por direcionar os esforços dos profissionais de marketing em 2019. Mas é importante lembrar que a criatividade também estará em voga. De acordo com o Stackla Report, 86% dos consumidores afirmam que a autenticidade é um fator relevante quando se trata da escolha de empresas e marcas que eles vão apoiar. Essa são algumas das tendências que os estudos mencionados aqui revelaram, mas o que os profissionais da área têm a dizer sobre o assunto? A fim de descobrir o que está na pauta das organizações para o próximo ano, nós conversamos com representantes de marcas, agências, consultorias e empresas renomadas do mercado. Confira os depoimentos deles a seguir:

Eco Moliterno, Chief Creative Officer Latam da Accenture “Se eu tivesse que escolher uma só tendência para o marketing digital em 2019, eu escolheria os assistentes de voz. Afinal, como é uma tecnologia democrática e de muito fácil adoção – inclusive entre analfabetos e semianalfabetos, que têm dificuldade em ler e digitar –, a tendência é que a curva de adesão cresça exponencialmente.


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E mais do que apenas um tom de voz, como já acontece nas redes sociais, as empresas, agora, precisarão ter, literalmente, uma voz ativa junto aos consumidores.”

Daniela Noyori, Gerente de Clientes em Desenvolvimento do Twitter Brasil O desafio das marcas no digital não é alcançar as pessoas - o público está cada vez mais conectado. O desafio é estabelecer uma conexão relevante com o consumidor, no momento e contexto adequados e com o conteúdo certo. [...] Se quando falamos em conteúdo a tendência é buscar conexões legítimas com o consumidor para que ele seja receptivo à mensagem da marca, quando pensamos em formato, o vídeo destaca-se como uma opção bastante efetiva nesse contexto e continuará sendo cada vez mais. No Twitter, esse é o formato mais eficaz para se gerar engajamento e que tem a mais elevada taxa de Retweets. O vídeo retém a atenção, permite transmitir mensagens em poucos segundos, e a resposta do espectador é rápida - algo muito efetivo em ações de construção de marca.

Cristiano Chaves, Coordenador de Atendimento da Arezzo&CO. Para mim, uma tendência em 2019 será a preocupação com o atendimento virtual X o humano. Será que um vai superar o outro? [...] É importantíssimo equilibrarmos o que deve ser tratado automaticamente por um robô e o que precisa de um humano. Ao mesmo tempo em que essa geração está cada vez mais digital, também notamos o quanto valorizam atitudes humanas que, em outra época, seriam consideradas simples ou obrigação, haja visto a falta de calor humano. Estamos passando por essa Transformação Digital na Arezzo&CO., mas com pés no

chão para continuarmos próximos e calorosos com nossas consumidoras.

Gabriela Maluf, Gerente de Marketing Digital da Nextel As áreas em que as empresas devem investir para aprimorar suas estratégias no marketing dependem do nível de maturidade onde cada uma está. No geral, a tendência é que a tomada de decisão seja cada vez mais data driven. Atualmente a Nextel já utiliza um modelo de atribuição feito in house para melhor distribuição de investimentos entre canais. Também integramos as bases de vendas e receita nos canais para automação da otimização.

Marcelo Sousa, Presidente da ABRADI e Diretor-Executivo da Marketdata / WPP 2019 será o ano da banalização dos chatbots e do crescimento do uso de Inteligência Artificial no gerenciamento da jornada do cliente. Algoritmos e plataformas de automação de marketing permitirão segmentações cada vez mais assertivas, e a orquestração das mensagens em todos os pontos de contato com o cliente, sejam eles digitais ou não, possibilitarão entregar um conteúdo altamente personalizado. Será o ano em que começaremos a falar com as máquinas. A evolução dos algoritmos de reconhecimento de voz e a adoção de assistentes pessoais em serviços de buscas e aplicativos também iniciará um processo que revolucionará a nossa relação com a tecnologia, no qual a fala será a nossa linguagem de comunicação com os computadores.

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Fernanda Negrini, Gerente de Marketing da Outbrain Brasil Vemos o mesmo comportamento se repetindo: o poder de decisão voltando para a mão do usuário. Por exemplo, as plataformas de conteúdo “On Demand” permitem que o usuário busque ativamente o que é relevante para ele, quando ele entende que seja o momento. Por isso, nossa aposta, é que o marketing digital vá crescer cada vez mais em direção aos formatos e soluções não intrusivas que não interrompam a experiência do usuário, pois, quando isso acontece, o efeito é justamente o contrário e impacta, negativamente, não só a marca, mas o formato como um todo.

Ariane Maia, Diretora Executiva da A2BI

Na Adobe acreditamos que as tendências de marketing digital em 2019 estarão ainda mais centradas em “Customer Experience”. [...] Veremos uma crescente demanda por tecnologias que possam ajudar as empresas a entregar boas experiências, com uso eficiente dos seus recursos e transparência no processo. Conhecer e proteger os dados da sua própria operação e dos seus consumidores é certamente a chave. É o momento de as marcas recuperarem o controle sobre os dados que geram em suas relações com consumidores e garantirem o retorno eficiente de seus investimentos, principalmente, em mídia.

Se prepare para a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Em 14/08/18 foi sancionada a Lei n˚ 13.709 que é um marco na legislação nacional no tocante aos deveres e direitos relacionados ao armazenamento e uso de dados pessoais. A partir desta data, o relógio para se adequar começou a contar e as empresas terão 18 meses para se adaptar. A virada de chave será apenas em 2020, porém, mudanças relacionadas ao armazenamento e autorização de uso não ocorrem de um dia para outro. Aproveite 2019 para entender e se adequar a esta nova realidade e não seja surpreendido em 2020, afinal, as multas poderão ser salgadas. Aproveite para enxergar nesta “obrigação” uma oportunidade de sair na frente dos seus concorrentes, inclusive pensando em melhorar comunicação com o consumidor, afinal, você terá que pensar em como captar os dados, armazená-los e usá-los.

Vivian Hernandez, PR e Head de Comunicação da Wix

Gustavo Macedo, Diretor de Marketing e Creative Content da iProspect

Mais empresas usarão vídeos ao vivo para criar conteúdo e impulsionar o engajamento social. Na Wix, usamos vídeos para campanhas, eventos, mesas redondas e tutoriais para nossos usuários globais. [...]

Como novos movimentos, ou que pelo menos ganham mais fôlego, temos a importância cada vez maior do brandsafety (ainda mais com a promulgação do Lei Geral de Proteção de Dados), a maior integração de

Gabriela Viana, Diretora de Marketing da Adobe para a América Latina

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As pessoas estão consumindo mais vídeos do que nunca no Brasil. De acordo com o Conecta and Worldwide Independent Network of Market Research, quase metade dos usuários adultos de internet no Brasil assistem a vídeos. Isso significa que os profissionais de marketing precisam pensar em criar um novo conteúdo. [Além disso, é importante prestar atenção] à duração do vídeo, aumentar a velocidade de carregamento e conseguir uma melhor segmentação demográfica.


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processos de comercialização de produtos/ serviços dentro das redes sociais e a interação por voz. Esta última tem um grande potencial disruptivo, tanto que, várias marcas têm anunciado investimentos nesta área, incluindo o próprio Google. Com isso, irá se criar uma nova dinâmica, mais amigável ao consumidor e integrada ao seu dia a dia. As regras e estratégias são distintas e as empresas precisam adaptar não apenas sua comunicação, mas seus modelos de negócio para esta nova realidade.

ção e, posteriormente, a decisão de compra. Nesse cenário de informação real time e democratização da influência ganham força não somente os grandes influenciadores, mas os micro-influenciadores e agentes regionais que, além de amplificar a mensagem, aproximam ela do usuário, criando a sensação de que é algo tangível, pois a sua vizinha compra ou usa. Em função da força desse movimento citado acima e da importância desse passo na jornada de compras da consumidora de beleza, esse tema será prioritário na agenda digital da Sephora em 2019.

Marcelo Trevisani, CMO da CI&T Em 2019, as marcas deverão intensificar ainda mais a substituição das técnicas tradicionais por um novo mindset, mudando suas estratégias de marketing para focá-las no estímulo à experimentação e, principalmente, na inserção do cliente no centro do negócio, entendendo não apenas seu mix de canais, mas sua relação com múltiplos touchpoints on e offline. Para compreender essas interações, as empresas terão que adquirir maior competência em análise de dados (analytics), combinada à uma visão de consumo programático, ao invés de mídia programática. Mais do que isso, o uso do analytics, AI e machine learning, para prever as necessidades dos consumidores fará toda diferença, mapeando sua jornada e suas próximas compras.

Simone Sancho, Digital Marketing & CRM Executive Manager LATAM da Sephora A cada período, o marketing de influência e os movimentos de social shopping ganham mais força. [...] O que quero afirmar com isso é que o movimento das redes sociais, em especial de mídias como Instagram e Youtube, provocam a audiência para pensar em um tema, geram awareness, considera-

Renata d’Ávila, CSO da F.biz Em termos de tendência, o crescimento do uso de voz para interagir com devices é algo que temos que olhar cada vez mais. [Além disso] a era da assistência traz desafios para as interações das marcas com pessoas, e ainda não temos benchmarks poderosos. Como construir conversas de marca nessa nova era ainda é um desafio. [...] Não é mais sobre ter simplesmente uma ação de VR ou bot porque é legal, mas sim, sobre mudar a forma como estamos nos relacionando com as pessoas, entregando nossas experiências. E a tecnologia é, simplesmente, o que direciona isso.

Sandra Turchi, Sócia-Diretora da Digitalents Mudanças na carreira é outra tendência cada vez mais forte para o marketing e está justamente atrelada ao uso, cada vez mais intensivo, de dados para análise e tomada de decisão, visando um aumento de performance. Tem sido utilizado o termo “matemarketing”, bastante apropriado, para ilustrar essa nova fase. Ou seja, aqueles que optaram pela carreira de marketing por não se sentirem atraídos pela área de exatas, agora correm sérios riscos de verem suas 29


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competências descasadas com relação às novas demandas do mercado. Surgem também inúmeras oportunidades para um casamento maior entre essas áreas, juntamente com a área de tecnologia... pois, além de matemática, outra competência que vem sendo exigida dos profissionais de marketing é o conhecimento de linguagens de programação. Bem-vindos à nova carreira.

Daniel Hoe, Diretor de Marketing da Salesforce para America Latina Automação, agora, já, e mais automação de novo. Uma pesquisa recente da Salesforce mostrou que, em média, um consumidor usa mais de 10 canais de relacionamento com uma marca. Independentemente disto, o cliente espera que a marca tenha uma visão única dele, passando por uma integração de fontes de dados, processos e canais. Sem automação, o marketing digital está fadado a não atender às expectativas dos clientes. Se você já automatizou campanhas e jornadas de clientes, reflita para saber como chegar no próximo nível. O app, produto ou serviço de sua empresa pode servir também de canal de relacionamento com o cliente.

Miguel Genovese, Diretor de Criação e Inovação da PwC Inúmeras empresas de médio e grande porte estão investindo em experts em Customer Experience ou, até mesmo, montando áreas dentro do seu marketing focadas em resolver seus problemas de usabilidade ou de jornada de compra através de técnicas que redesenham a melhor experiência possível para o usuário. [...] A nova revolução [do marketing] não é nada mais nada menos do que pensar o tempo todo na melhor experiência para o consumidor. Novos modelos de negócio estão surgindo, novas startups. Líderes estão sendo dispensados 30

do mercado porque alguém veio e fez melhor. Pensou na experiência, independente da tecnologia usada. Isso ganha o jogo!

Duda Bastos, Diretora de Marketing da Cielo Entendemos que os investimentos devem estar cada vez mais associados ao uso de metodologias e de integrações de profissionais multidisciplinares que consigam explorar os dados e usá-los em benefício do cliente. Sabemos que o consumidor demanda e tem uma expectativa de experiência personalizada e, do lado do anunciante, é preciso ser mais assertivo de modo escalável para otimizar os esforços de marketing, gerando cada vez mais resultados. Nosso desafio é fazer essa individualização com escala de forma que consigamos propagar essas mensagens na jornada com mais agilidade, se antecipando às necessidades do cliente e, com isso, gerando mais preferência e fidelidade à marca.

Lorren Klinke, Gerente de Marketing da VTEX Crescimento da velocidade e interatividade. Nada de imagens estáticas, anúncios carregados de texto e histórias longas. As pessoas têm cada vez menos tempo e paciência – se não tiverem a atenção captada em segundos, [os clientes] serão perdidos. Propagandas no formato de vídeos e com key messages de segundos tendem a ser mais utilizadas.


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Ricardo Barbosa, VP Digital Strategy & Interactive Experience IBM América Latina [Uma tendência será] o crescimento e difusão da Inteligência Artificial (IA) no setor, principalmente, para engajamento do consumidor final. Ou seja, as companhias passarão a utilizar a IA para pegar insights, capturar informações dos consumidores e gerar NBA e NBO (Next Best Action e Next Best Offer). Um bom exemplo é o da Natura, que utiliza o IBM Watson Campaign Automation para ter visibilidade 360º - em tempo real das comunicações com suas consultoras, a fim de avaliar sua eficácia, resposta e receptividade, prevendo possíveis cenários, comportamentos e preferências.

Rubens Neinstein, Diretor Executivo da Blockmaster Considero a Blockchain uma tendência. Também conhecida como o “protocolo da confiança”, essa é a tecnologia que prega a descentralização como medida de segurança, tornando-se uma solução prática para o problema de armazenamento, autenticação e proteção de dados. [...] Assim como a internet criou novas possibilidades que não conseguimos prever logo no início, a blockchain possibilitará a ascensão de novos modelos e ideias de negócios que podem ainda não ter visibilidade. Serviços financeiros, mídia, seguros, agro, educação e saúde são apenas alguns dos setores nos quais o protocolo de segurança, provavelmente, será muito utilizado. O futuro pode ser assustador para alguns, mas para muitos outros é, realmente, promissor. Uma coisa é certa: sua empresa irá desaparecer se não começar a considerar os impactos dessas tecnologias e as oportunidades trazidas por elas no seu negócio.

Leandro Vieira, CEO da Apiki Meu palpite de tendência que impactará o marketing digital das empresas será a dobradinha: API First e Headless. [...] [A ideia] é pensar além da interface gráfica e concentrar esforços iniciais em como o consumo e integração dos dados serão realizados. [...] Desta forma, temos uma arquitetura de informação, totalmente, baseada em componentes e templates variados, que fazem uso deles para sua composição. E os conteúdos geridos no WordPress são utilizados para alimentar o site, aplicativo móvel e fornecedor dados a terceiros.

Emília Chagas, CEO da Contentools Na Contentools estamos conectando o gap entre a análise de resultados de ações digitais passadas e o planejamento das próximas, entregando informações acionáveis a partir do aprendizado dos algoritmos. Esse avanço permite aos gestores de marketing fazerem escolhas mais bem informadas sobre: qual canal de mídia social usar, quais conteúdos de maior sucesso e como replicar seus resultados, quais palavras-chave usar para se destacar da concorrência e qual o cruzamento entre resultados de tráfego e público-alvo. Tendo essas informações é possível, automaticamente, prever o que acontecerá no futuro, com base no mercado e em ações passadas. [...] Algoritmos que usam IA são mais precisos, mais confiáveis e muito mais rápidos.

Eliezer Silveira Filho, CMO da Stefanini O grande desafio das áreas de marketing digital para o próximo ano é a utilização dos dados para gerar conversões reais de negócios e engajamento. Dados se transformam em informação, informação gera conhecimento e conhecimento se converte em engajamento. O principal investimento deve 31


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ser nessas últimas etapas, usando as soluções tecnológicas para conseguir gerar diálogos individualizados com cada cliente e, com isso, gerar engajamento. Esse caminho de aprendizado, juntando big data, machine learning e técnicas de engajamento construirão a nova etapa do marketing digital.

Ana Paradela, Diretora do Expedia Group Media Solutions para América Latina Como profissionais de marketing, estamos constantemente procurando o equilíbrio certo de dados e criatividade para não apenas inspirar e envolver os viajantes [clientes], mas também impulsionar a demanda e gerar resultados impactantes e mensuráveis. Investir em dados, particularmente, no que se refere a uma abordagem orientada por insights para o marketing digital, acabará por beneficiar o profissional de marketing e o cliente, oferecendo uma experiência mais personalizada.

Ricardo Franken, Managing Director da Integer\OutPromo As principais tendências para o marketing digital em 2019 estão ligadas à experiência do usuário. Isto é, familiaridade, personalização, usabilidade e utilidade. Isso significa entender as necessidades e os signos corretos a serem entregues para cada consumidor. Signos que sejam relevantes e simplifiquem a tecnologia e comunicação em cada meio, de maneira personalizada e façam o consumidor se sentir confortável a cada interação. Acreditamos que a tecnologia seja, cada vez mais, um meio para facilitar e melhorar o dia a dia das pessoas e não um fim em si mesma.

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Mauricio Vargas, CEO Global do Reclame AQUI As formas como o consumidor interage com a sua marca mudaram e, entender que o marketing na sua forma tradicional não está mais no controle disso, é o primeiro passo para começar 2019 na frente. [...] A área de Branding é a nossa aposta para 2019. Especialmente, levando em consideração as novas formas de interação entre consumidores e empresas. Ter valores fortes e que tenham significado para o consumidor são extremamente importantes, mas se os seus colaboradores não estiverem alinhados com isso e, de ponta a ponta, a sua mensagem não estiver alinhada, o seu esforço de branding pensando apenas em campanhas e conversão, perde o valor. Branding não é só marketing. Branding é atendimento, é relacionamento, é RH, é como você conduz a sua empresa, como você trata o seu funcionário.

Marcos Swarowsky, Diretor Sênior do Expedia Group para Amécia do Sul Monte sua DMP (Data Management Plataform). Dados de clientes e não clientes são oportunidades de relacionamento e vendas. Tenha uma estratégia de dados que abranja os seguintes itens: (1) quais dados coletar; (2) política de privacidade e transparência; (3) como tratar os dados; (4) como utilizá-los para gerar valor para ambos cliente e negócio. Essas foram algumas dicas dos profissionais que atuam no mercado de marketing e publicidade. Depois de todos esses insights, você já pode começar a planejar suas estratégias digitais para o próximo ano. Mão à obra e boa sorte.

Bianca Borges

Jornalista /Analista de Conteúdo do Digitalks


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branding

Por Fabiano Funari

Inserindo o marketing nos e-sports

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branding

E-sports, um termo novo que vem chamando a atenção de muitas pessoas e, principalmente, das marcas. Traduzindo melhor, o termo esportes eletrônicos passou a ser considerado uma modalidade competitiva nos anos 2000, na Coreia do Sul. Desde então, o mercado se encontra em uma acentuada expansão. As cifras de premiação para a final do mundial de um determinado jogo, no ano de 2018, passaram de 25 milhões de dólares para os vencedores. O Brasil, hoje, já é considerado o 3o maior mercado de e-sports do mundo (segundo a Newzoo), sendo responsável por quase metade da audiência da América Latina. O número de gamers no território brasileiro já ultrapassa a incrível marca de 75 milhões de pessoas, sendo aproximadamente 10% delas consideradas “gamers hardcore”. E o mais interessante é que quando falamos em games, muitas pessoas associam aos adolescentes, e, diferente disso, a concentração deste público está entre 18 e 35 anos, representando mais de 68% do total! Com estes números impressionantes, agora, vem a pergunta: como uma marca se posiciona nesse mercado? É legal ressaltar que nesse meio existem importantes pilares para essa comunicação, tais como: as organizações de e-sports e os influenciadores do meio, os Streamers. As organizações funcionam, basicamente, como um time, as mais consolidadas possuem uma espécie de centro de treinamento chamado de “Gaming House”, onde grande parte dos jogadores moram juntos, treinam, têm acesso direto a psicólogos, fisioterapeutas, etc... O que mais chama a atenção, é que, cada vez mais, o número de fãs dessas equipes não param de crescer, a identificação do torcedor com um time já pode ser comparada ao futebol, trazendo assim uma fidelização considerável quase uma paixão!

Já na outra frente, temos os streamers, termo que gosto de traduzir com esta frase: é o youtuber que faz ao vivo! Esses são influenciadores que passam horas e horas do seu dia dedicados a fazerem “lives”, jogando, testando novos games ou, às vezes, somente conversando com o público. Uma frente extremamente interessante do streamer é que o seu público tende a ser extremamente fiel, e, tendo isto em vista, o seu poder de influência sob o mesmo acaba sendo muito forte, já que o tempo médio de permanência de um espectador ultrapassa 1 hora. O fato de o influenciador estar ao vivo permite que ele transmita a mensagem de que ele está sendo ele mesmo, pois não há edição ou roteiro a ser seguido, mas somente espontaneidade. Trazendo assim, um meio de comunicação entre marca e consumidor, em um ambiente e canal bem mais descontraído. Vale ressaltar que essa comunidade é muito unida e tem um dos maiores engajamentos em internet, isso acaba trazendo um “acolhimento” a quem adere a este mercado. Não basta assistir, tem que participar! Fazendo assim, uma frente considerada a uma das audiências mais qualificadas e engajadas para qualquer marca.

Fabiano Funari CEO da AD.EZ

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customer centric

Por Cássio Scozzafave

Orientado ao cliente

Fácil falar,

difícil realmente fazer

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customer centric

“Bom dia, como vai?” “Estou bem, e você?” “Bem também, obrigado.” Respostas quase sempre automáticas e vazias de significado são o oposto de estar orientado às necessidades dos clientes. Mas observe diferentes áreas da sua empresa e conte quantos e-mails sequer respondem à primeira pergunta: como vai? Neste nosso cenário de hiperconcorrência, não existe espaço para confusão de propósito ou desvio de entendimento das dores e anseios do público-alvo. E o cenário se agrava quando, por vezes, os diferentes grupos que compõem a empresa não conseguem usar essa alta competição como um estímulo para seguirem persistentes no objetivo da importância de focar no cliente. Alguns questionamentos colocam à prova o engajamento das empresas e expõem como deveria ser a orientação ao cliente de algumas áreas:

Produto e Desenvolvimento • Quando foi a última vez que o responsável pela estratégia de produto reuniu todo o time e apresentou não apenas as metas no curto prazo, mas apontou a direção estratégia no médio e longo prazo? • Com qual frequência as áreas de produto e desenvolvimento conversam com diferentes clientes para entender seus contextos, objetivos e dores? • As áreas sempre utilizam os próprios produtos e serviços como base para produção de novo portifólio?

• Ao contratar os produtos e serviços concorrentes, o foco é copiá-lo, superá-lo ou substituí-lo?

Produção e Operações • Qual foi a última vez que você abriu as portas de sua operação para receber visitas de clientes e parceiros? • E o inverso? Já teve a oportunidade de visitar o cliente e entender como os produtos e serviços da empresa estão sendo utilizados? • Como foi sua atuação na última crise que, além de impactar diversos clientes, demandou ações rápidas de diversas áreas da empresa?

Marketing • Como avalia o seu conhecimento sobre os aspectos técnicos de seus produtos e serviços? Saberia explicá-lo para sua tia, de forma clara e usual? • Ao realizar o fluxo completo de compra e 37


customer centric

instalação / uso, quão satisfeito ficou com os processos e fluxos? • Qual e como é o processo de segmentação da base de clientes ativa para que a comunicação e o posicionamento não seja “falar tudo para todos”?

Vendas Andrade estão •Por As André políticasRubens de comissionamento estimulando o time para que venda os serviços e produtos mais caros ou os que melhor atendem as dores e anseios de cada cliente?

atender o cliente? E se não tivesse esses desejos, por onde começaria para estimular estas mudanças? Antes de olhar para fora, entenda suas próprias atividades e conduta com áreas de interação. Com base nos pontos acima, se questione e entenda se existe espaço de melhoria ou adoção de novas práticas e rotinas. Ao fazer cada um destes questionamentos você deve ter a mais genuína vontade de apoiar os outros nesta transformação e não apenas apontar dedos críticos. Nem sempre, todos têm a clareza das boas práticas possíveis e amanhã pode ser que você precise de uma orientação.

• Como é o ciclo de contato com a carteira de clientes? Depois da compra, com qual frequência o time entra em contato para fazer a manutenção e estimular a recompra? • No discurso de vendas, qual é a diferença entre o tempo investido para escutar o cenário do cliente e o tempo dedicado à efetiva argumentação para conversão?

Contabilidade e finanças • Quão crítico e delicado são os processos de validação de credibilidade financeira da base e de novos clientes? • Quais são os relatórios periódicos de “rentabilidade” por produto, segmentado por mercado e áreas geográficas?

Pergunta Coringa: se você pudesse realizar três desejos, o que mudaria na empresa ou em seus processos para melhor 38

Cássio Scozzafave

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legislação

Por André Ferraz

Como a Lei Geral de Proteção de Dados influenciará o ambiente digital em 2019 40


legislação

A privacidade digital foi um dos temas mais discutidos pelo mercado em 2018. O escândalo envolvendo a Cambrigde Analytica e o Facebook serviu de gatilho para que regulamentações como GDPR, Regulamentação Geral de Proteção de Dados, em português, no continente europeu, e LGPD, Lei Geral de Proteção de Dados, aqui no Brasil, fossem vistas com mais celeridade. A partir de 2019, a tendência é que as empresas comecem a concentrar seus esforços para se adaptarem às novas regras, já que o prazo para se adequar será até fevereiro de 2020.

Muitas soluções que utilizamos hoje, foram desenvolvidas usando dados como basepara nos oferecer conveniência. As nossas informações possibilitam que a Netflix nos sugira uma série, que o Spotify crie uma playlist adequada ao nosso estilo musical ou que o Facebook nos entregue um anúncio personalizado. A inteligência artificial utiliza os dados para aprender sobre as preferências do usuário, a partir da análise de como interagem com produtos e serviços. O processo facilita a descoberta de um bom filme na Netflix com indicações personalizadas ou de uma banda nova no Spotify com as sugestões desenvolvidas. especialmente, para a sua conta. Acontece, porém, que novas tecnologias suscitam discussões acaloradas e teses que parecem verossímeis. Entre elas, uma muito comum, que prega que em

nome da conveniência oferecida pelo digital, temos que abrir mão da privacidade. Não acredito nesta tese e sou acompanhado por outros 170 fanáticos por tecnologia que também não acreditam. Tenho convicção de que é possível trazer o melhor do digital, garantindo que não precisamos saber o nome, qualquer número de identidade civil ou dado pessoal sensível das pessoas. Como é possível fazer isso? Sem querer dar receita de bolo - mas, compartilhando um caminho que se mostra viável e eficaz - o primeiro passo é colocar “Privacidade” como um valor de negócio. Isso significa que privacidade é um framework para decisões estratégicas de atuação e de crescimento da empresa. Se o cliente pede uma proposta, onde seja necessário identificar a pessoa, é preciso explicar os riscos, apresentar outras maneiras de

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legislação

usar os dados de localização de maneira anônima, e se não funcionar, declinar o trabalho. A Lei Geral de Proteção de Dados é um avanço no Brasil, sem dúvida, justamente porque estabelece as regras do jogo e exerce um papel de protagonismo nessa questão, porque funciona como uma ferramenta para garantir que as empresas sejam mais responsáveis com o manuseio dos dados das pessoas no ambiente Por André Rubens Andrade digital. Mas existem gaps. Pensou-se muito na parte técnica, pensou-se muito na parte legal, mas pensou-se pouco sobre como o usuário vai interagir com isso. Um exemplo de melhores práticas a atitude proativa vem do Linkedin que informa ao usuário qual destinações que serão dadas a cada dado coletado, permitindo a cada pessoa, escolher qual dado poderá ser coletado e para qual finalidade. A Lei ainda não chega nestes detalhes, mas empresas que colocam as pessoas no centro dos negócios, tenderão a se antecipar à legislação, propondo ações e tecnologias que respeitem o direito do consumidor em controlar seus dados. Inclusive, o direito de ser esquecidos. Tanto com relação ao que vamos fazer, mas também com relação ao que já fizemos, usar novas tecnologias, inclusive a de localização, para causas legítimas, em acordo com o cidadão sobre quais tipos de dados acessamos e para quais fins, preservando sua identidade acima de tudo, é mais do que um negócio. É uma causa. Para que dê certo para todos, é preciso um grande movimento civil. 42

A aprovação da Lei Geral de Proteção de Dados e o interesse de órgãos que visam a proteção dos cidadãos brasileiros são passos muito importantes. Mas, é preciso mais. É preciso que todos, absolutamente todos os envolvidos em tecnologias que estão mudando o mundo, partam da mesma premissa: a privacidade do cidadão é um valor inegociável. Eu estou convicto de que o Brasil está no rumo certo para promover uma experiência mais segura e ética para todas as pessoas. As novas regras transformarão o mercado em um ambiente mais justo, e 2019 será um ano que decidirá se algumas empresas seguirão em frente com as novas regras ou se ficarão para trás. Eu estou pronto para assumir o desafio de construir uma internet mais segura para todos nós. E você?

André Ferraz

CEO e Cofundador da In Loco



gestĂŁo de negĂłcios

Por MaurĂ­cio Correa

5 dicas para gerenciar seu e-commerce em marketplace Marketplaces geram de 20% a 30% do faturamento dos e-commerces brasileiros. Veja cinco dicas para sua loja ter destaque nesse ambiente

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gestão de negócios

Dentro do enorme mercado de e-commerce, o marketplace tem uma importância estratégica para aquelas empresas que desejam novas frentes e canais de vendas, que almejam crescer e, é claro, ampliar seu faturamento. Esse “shopping digital”, que reúne diversos vendedores em um só lugar, oferece vantagens para o cliente - que encontra, em um mesmo local, diferentes produtos, serviços e ofertas - e também para o lojista. Estima-se que entre 20% a 30% do faturamento dos e-commerces brasileiros seja gerado pelos marketplaces. Você quer mais motivos para sua loja virtual estar em um desses shoppings digitais? Siga lendo esse artigo para conhecer cinco dicas matadoras que vão ajudar a gerenciar o seu e-commerce em um marketplace.

#1 Escolha o melhor marketplace para o seu negócio Uma pesquisa realizada pelo Olist mostrou que 89% dos varejistas que atuam por meio de marketplaces, planejavam aumentar seu faturamento em 2018. Mas, para isso, é importante expor seus produtos no local certo, não é? Escolher o marketplace mais adequado é fundamental para ter sucesso em conversões de vendas, verificando com cuidado as possibilidades oferecidas e escolhendo aqueles locais que reúnem o público da sua loja. Por exemplo, se o seu negócio trata de artigos esportivos variados, um marketplace como Centauro ou Dafiti podem ser perfeitos. Mas se você trabalha apenas com calçados esportivos, a Netshoes será uma oportunidade mais adequada. Artigos de bazar? Pense nas Americanas ou Mercado Livre.

Procure estar sempre disponível para o seu público: conheça os diferentes marketplaces e escolha o melhor para você.

#2 Capriche no cadastro de produtos Um dos pontos mais importantes na gestão de um marketplace é cuidar para que todos os produtos sejam cadastrados de forma que nenhum deles venha a ser rejeitado, porque o nome ou a descrição da mercadoria não foram reconhecidos, por exemplo. Especificações de tamanho, cor ou modelo podem causar problemas. Lembre-se, que se houver erro (dados ausentes, informações faltando ou duplicadas, etc.), o cliente não conseguirá encontrar os produtos que deseja. É bom lembrar que o abandono de carrinho também é um risco, caso o consumidor não sinta confiança naquilo que está comprando. Para evitar isso, é preciso prestar muita atenção às regras de cada canal de vendas, atendendo a todas as exigências do cadastro para não ter problemas na hora de colocar os produtos à venda.

#3 Aproveite a “vizinhança” com a concorrência Ao integrar um marketplace, seu negócio pode passar a ser “vizinho” da concorrência com anúncios lado a lado. O que pode, aparentemente, ser uma desvantagem é, na verdade, uma oportunidade de se diferenciar dos concorrentes, seja com condições melhores (de pagamento, de entrega) ou por um estoque com mais opções por exemplo. 45


gestão de negócio

Considere que, em um marketplace, seus esforços de marketing podem ser menores, porque sua loja já está atrelada positivamente a uma boa posição nas buscas pela internet (afinal, os clientes já conhecem o site das Americanas, por exemplo, que acessam quando desejam fazer suas compras). Longe de ser um motivo para investir pouco no marketing interno do seu negócio, o que estamos dizendo é que, em um marketplace, você pode concentrar seus esforços, justamente, em diferenciar-se da concorrência, aproveitando para gerar imensa visibilidade para o seu e-commerce.

#4 Utilize os dados com eficácia para ter bons resultados Em tempos de omnicanalidade, o varejo deve usar a inteligência para atender a visão holística do consumidor. O cliente, hoje, não vê mais diferença entre loja física e virtual, ele enxerga a marca e espera que ela o atenda e interaja com ele no mesmo tom, com a mesma agilidade, do mesmo modo e oferecendo as mesmas informações, preços e condições, seja qual for o canal utilizado. Como lojista, você deve aproveitar a estrutura oferecida pelos marketplaces, utilizando o conhecimento que tem do seu cliente para atendê-lo sempre com mais qualidade. Lembre-se: os dados internos e externos captados pela sua empresa - como as trilhas deixadas pelos consumidores na internet, interações, manifestações, etc. - trazem as informações que, bem trabalhadas, ajudam a gerar insights para permitir alinhar e aperfeiçoar ainda mais o relacionamento com o seu público e, consequentemente, proporcionar um desempenho muito me46

lhor para o seu negócio no marketplace. Além da eficácia, é preciso ter cuidado também com a segurança no uso dos dados dos clientes. Seja transparente e deixe seu cliente saber como se dá a coleta e o uso de suas informações pessoais.

#5 Tecnologia e integração no marketplace Você já entendeu que os marketplaces podem ser uma excelente fonte de novos clientes, possibilitando aumento nas vendas sem maiores complicações. Marketplaces existem para todos os nichos do mercado, constituindo um bom investimento para vender nas melhores vitrines. É uma estratégia que favorece a exposição positiva do seu negócio - mas para isso, você não deve abrir mão do auxílio da tecnologia para integrar seus esforços e ter resultados sempre melhores.

Maurício Correa CEO da DCG


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estratĂŠgia

Por Rudi Ribeiro

Sua empresa sabe transformar dados dos clientes em insights poderosos?

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estratégia

O marketing digital já é uma tendência que ganha cada vez mais espaço. O tema se torna fundamental na estratégia de negócios das empresas que querem conquistar novos clientes e fidelizar os que já existem. Entretanto, apoiar-se apenas em ferramentas deixou de ser uma solução. O momento agora é de ganhar espaço com a utilização dos dados dos clientes para insights capazes de otimizar os resultados por meio de um relacionamento eficiente. Antes, nos baseávamos no funil de vendas - onde a preocupação era atrair por meio de conteúdo. Hoje, complementar a isso, é fundamental encontrar maneiras de transformar as informações apuradas e entender para qual setor o dado pode trazer benefícios. Isso porque, qualquer informação gerada pode ser valiosa para a empresa, só é preciso encontrar o melhor caminho. Algumas áreas como as de marketing e de vendas, por exemplo, podem se beneficiar de inúmeras maneiras. O conhecimento sobre o histórico de acesso, e-mails abertos, artigos lidos, permite avaliar o assunto mais interessante para abordar, e o momento certo de iniciar uma conversa ou venda. Dessa forma, o tempo é otimizado e a abordagem se torna muito mais assertiva, pois está alinhada com a necessidade do seu cliente ou prospect. Essa assertividade reflete, diretamente, na credibilidade da empresa, o que gera ainda mais confiança para o cliente, e este, por sua vez, sente que sua necessidade está sendo atendida. Por falar nisso, quando você estuda os dados armazenados na sua base, você também é capaz de mapear os problemas. Ao identificar situações que podem ser evitadas, você pode salvar possíveis negócios que já estariam perdidos.

O feedback é um exemplo relevante de utilização das informações dos clientes em qualquer time de uma organização. Baseado na resposta, o time de desenvolvimento pode entender o que deve ser melhorado no produto. Já o time de atendimento consegue entender a melhor hora de investir em um novo treinamento ou avaliar a utilização de chatbots para responder perguntas mais frequentes. E por que não avaliar se a satisfação com o serviço e a forma que os clientes falam sobre o seu produto é uma maneira de linguagem eficiente para o time de marketing se comunicar com eles? Isso pode (e deve!) ser utilizado a favor do seu negócio. Abaixo, algumas dicas para auxiliar na utilização dos dados de forma criativa e alinhada, tanto com seu cliente quanto com o objetivo do seu negócio:

Avalie o cenário Entenda o momento e o cenário que sua empresa vive. É importante saber sobre a indústria em que o seu negócio está a fim de determinar quais canais você terá mais sucesso para atingir o seu público. Você sabe quem é seu melhor cliente? Quanto ele te custa? Após definir o perfil, toda sua estratégia passa a ser orientada para atingir aquele usuário.

Integre os departamentos Com a estratégia definida, estude os setores da sua empresa e perceba se todos se comunicam da maneira correta. Tenha cer-

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estratégia

teza que 100% das áreas são mensuradas: se uma informação interessante foi aproveitada pelo time de marketing, é fundamental que as outras áreas tenham conhecimento e busquem maneiras de trabalhar de forma alinhada com esses dados. Entenda muito bem todas essas referências para conseguir aproveitá-las na reestruturação ou melhoria dos processos.

Busque integrar sua tecnologia Atente-se para as ferramentas que já viabilizam mais transparência entre as áreas com a otimização da rotina do seu time. Centralizar processos e dados em um só ambiente permite uma visão ampla e garante a entrega otimizada de resultados. Além disso, insights que geralmente são perdidos no trajeto, são preservados quando integrados – pois tudo está lá, armazenado e à disposição dos seus colaboradores. Tenha em mente o que é mais valioso para o seu negócio no momento e entenda qual a melhor ferramenta para automatizar cada um dos processos.

estude o seu mercado, compartilhe informações de valor com seu público-alvo, se torne referência na sua indústria e entregue valor antes de querer receber valor do seu cliente.

Avalie sempre as questões relacionadas à segurança Por fim, mas não menos importante, trabalhar com dados exige cada vez mais cuidado. Com leis que surgem para regulamentar o uso da informação, atente-se para que seu negócio esteja alinhado às leis e seja transparente tanto dentro (validando processos e informações com a área jurídica) quanto fora (apoiando-se em parceiros capazes de otimizar a utilização de ferramentas e de informar as pessoas sobre a utilização dos seus dados pessoais).

Valorize a opinião do seu cliente Ele é sua melhor fonte de feedback. Converse e pesquise o motivo dele estar ali. Para aqueles que ainda não se tornaram clientes, investigue a razão e enxergue formas de melhorar. Muitas vezes, as empresas apresentam resistência ao receber uma crítica, entretanto, seu cliente mais “difícil” pode ser sua melhor fonte de informação. Se você ainda não tem um perfil de cliente ideal bem definido, foque nisso primeiro, 50

Rudi Ribeiro

Executivo de contas da HubSpot



mercado

Por Maurício de Souza

Publicidade mobile avança como mídia em solo brasileiro

Rádio, televisão e mídia impressa já foram os grandes aliados da propaganda. De poucos anos para cá, com a utilização massiva dos aparelhos móveis, não é surpresa que surjam também análises e discussões sobre a publicidade mobile. No Brasil, o mobile já atinge 120 milhões de pessoas únicas, e sete em cada dez brasileiros acessam a internet pelos smartphones e tablets. O tempo médio de navegação no mobile já superou três horas ao dia em 2018, tempo 6% maior do que em meados de 2017. Avançando rapidamente na participação dos investimentos publicitários, o mobile já é a maior mídia de publicidade no mer-

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cado americano, e o Brasil segue também neste caminho de superar os desktops. Segundo pesquisa da consultoria Research and Markets, a publicidade mobile global deve crescer 24% e chegar a mais de US$ 200 bilhões em 2026. De acordo com os dados globais do eMarketer, hoje, o mobile já representa 29,2% do total do investimento publicitário global, e a tendência é que, em 2022, esse número suba para mais de 40%. De acordo com as estimativas da Ipsos, a aquisição de produtos e serviços por apenas alguns cliques, deve movimentar mais de R$ 270 bilhões no Brasil, que prevê


mercado

crescimento de 18% nas compras online, no próximo ano, e de 17% em 2020. As compras via smartphone devem aumentar 35%, em 2019, e 34% no ano seguinte, totalizando um montante de R$ 103 bilhões. O cenário se mostra bem promissor já que, nos primeiros quatros meses, o país superou a marca de um smartphone por habitante, atingindo 220 milhões. Em 2018, o varejo brasileiro quadruplicou o investimento em mídia mobile, que avança para se consolidar como a ferramenta mais completa de performance de marca, permitindo trabalhar os vários momentos da jornada do consumidor e da conversão. No total, 92% da população prefere navegar pelas redes sociais e fazer compras online pelo celular tanto que o YouTube, uma das últimas plataformas de streaming de vídeo a adotar o formato vertical, revelou um novo modelo de publicidade que definitivamente abraça a tendência. A plataforma número um de vídeos no mundo agora oferece anúncios em vídeo vertical para oferecer uma experiência mobile melhor para os seus espectadores. Segundo o YouTube, mais de 70% das visualizações de vídeos na plataforma já são mobile.

clientes. A inovação já não é um desafio a ser vencido apenas pela criatividade, mas também pelo desenvolvimento da estratégia utilizada ao veicular a campanha nos meios de comunicação. Sabendo disso, algumas empresas como a Oi2 Media, desenvolveram plataformas focadas 100% em publicidade Mobile. Essas plataformas podem auxiliar as empresas a direcionar suas campanhas para os usuários certos e mais relevantes, em função de suas preferências e o contexto, ajustando-os de acordo com as necessidades do cliente em tempo real. Também possibilitam a veiculação de campanhas de geolocalização em display e vídeo com o objetivo de aproximar oferta e demanda em tempo real e campanhas segmentadas em dispositivos smart. Além disso, algumas das plataformas direcionadas para mobile também permitem criar DMP própria, realizar segmentações baseadas nos clusters da empresa ou marca e identificar quais usuários viram uma publicidade no digital e, posteriormente, visitaram os pontos físicos determinados pela sua empresa, ligando assim a publicidade digital com os resultados off-line. Sinônimo de inovação, alcance e segmentação, o mobile é, atualmente, uma forma de publicidade indispensável para marcas antenadas atraírem mais clientes.

Além dos formatos em vídeos, também se destacam a publicidade móvel por geolocalização e aplicativos que permitem juntas obter resultados e estratégias diversificadas e bem interativas. Prova disso é que o comportamento do consumidor mudou diante da necessidade de estabelecer conexões com os seus

Maurício de Souza

Especialista em Marketing Digital da Oi2 Media

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compliance

Por Jeferson D´Addario

Proteção de Dados e Cyber Security regados a muita Transformação Digital 54


compliance

Quando questionado sobre as tendências 2019, logo penso em Segurança da Informação – principalmente na Proteção de Dados – como uma crescente realidade. Temos visto empresas brasileiras e estrangeiras no sufoco para se adequarem, rapidamente, à GDPR (General Data Protection Regulation) e à sua “versão brasileira” LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Sem dúvida, a corrida para estar em conformidade será uma das tônicas de 2019, mas a busca por Continuidade dos Negócios e Cyber Segurança não ficam para trás. Apresentei a palestra “O Lado B do Marketing: quando a sua estratégia precisa ir além dos leads e ROI, envolvendo TI na parada”, na 9ª edição do Expo Fórum Digitalks em São Paulo. A oportunidade de conversar com profissionais de Marketing, Tecnologia e Transformação Digital sobre Gestão de Riscos, Segurança e Cyber Segurança foi bastante interessante. Atuando há mais de 20 anos em consultoria de Gestão de Riscos, geralmente, conversamos diretamente com as diretorias, e, raramente, temos contato com outras equipes que lidam, diretamente, com o bem mais valioso das empresas: os dados. No evento recebi várias perguntas: “Tenho MAC devo me preocupar?”, e outras do tipo “Meu negócio vai quebrar se eu não me adaptar?”, e ainda outras como “Estamos seguros? Privacidade é coisa do passado?”. Todas as perguntas foram importantes e relevantes e demonstraram:

1. O interesse no tema é muito grande e crescente; 2. Temos que falar mais sobre isso e propor painéis e discussões nos eventos e fóruns que existem; 3. As pessoas comuns e suas famílias merecem orientação;

4. Seu negócio não vai acabar, mas sem Gestão de Riscos, no centro da discussão, pode ser que não sobreviva tanto! O próximo ano promete muitas emoções, começando pelo comando do país e o comportamento da economia frente a isso. Para os empresários, isso será um fator crucial de negócios e comportamento, mas independente disso, ajustar seus processos, tecnologia e cadeia de suprimentos à nova Lei Geral de Proteção de Dados não poderá ficar para 2020. Começar é preciso e necessário, e as multas podem ser pesadas. Mesmo não estando, diretamente, sob a GDPR (lei europeia), muitas empresas estão na cadeia de suprimentos e de Valor e podem sofrer com multas de até 20 milhões de euros. E acredite, melhorar a Gestão de Segurança da Informação e adotar boas práticas em Cyber Segurança são o caminho mais adequado e recomendado para cumprir a LGPD ou atender à GDPR. Gostei dessas leis que protegem a Privacidade (muito ameaçada nesse momento), pois trouxeram todo mundo para a MESA de novo, ou seja, os velhos e cansados comitês de Gestão de Riscos ou Segurança estão tendo quórum novamente. A última Pesquisa Nacional de Segurança da Informação, realizada em 2018, pela DARYUS, confirmou a importância do investimento em SI e Cyber nas empresas. Entre as ameaças mais temidas, os ciberataques ocupam o primeiro lugar (70%) e a proteção de dados lidera a lista de prioridades de investimento para os próximos 12 meses (48%). A Gestão de Riscos também foi muito citada e demonstra que as empresas estão revendo, reestruturando e se interessando em mudar a Governança, a Gestão de Riscos e as práticas de conformidade, pois os modelos atuais estão ficando obsoletos. 55


compliance

Em nossa pesquisa, quase 50% das empresas respondentes não possuem um Plano de Continuidade de Negócios e 63% nunca realizaram a BIA (Business Impact Analysis) – talvez até desconheçam esses termos – além disso, 50% nem sequer fizeram uma Análise de Riscos! Fato é que no Brasil, hoje, 60% das empresas vão à falência em seus primeiros cinco anos, por não estarem preparadas para enfrentar situações de crises ou desastres, que podem ser desde um recall, questões econômicas, fraudes, ciberataques ou, simplesmente, erros de posicionamento de produtos e serviços nas redes sociais. Num evento recente, um painel apresentou uma “Carta pesadelo ao compliance”. Uma carta fictícia de um cliente solicitando inúmeras informações sobre como seus dados pessoais estão sendo utilizados por uma determinada empresa de acordo com tópicos da nova lei brasileira. Abaixo, cito um pequeno trecho para ilustrar o quão assustadora essa demanda pode ser para TI, Jurídico, Marketing/CRM e Diretoria:

a) “Desejo confirmação se vocês estão ou não processando meus dados pessoais. Se sim, por favor forneçam as categorias de dados pessoais que vocês têm sobre mim em seus arquivos e banco de dados. b) Por favor digam o que vocês têm sobre

mim nos seus sistemas de informações, mais especificamente, o que está contido nos bancos de dados, incluindo e-mails, documentos em suas redes e/ou voz ou qualquer outra mídia.

os servidores onde os meus dados estão armazenados ou foram armazenados nos últimos 12 meses.

d) Forneça-me uma cópia ou um acesso aos meus dados pessoais que vocês têm ou estão processando.” Se algum cliente solicitar informações como essas, hoje, quem estaria de fato preparado para responder? E indo além, estendo a pergunta aos profissionais do marketing: na “caça aos leads” de todos os dias, como fica a proteção e privacidade dos dados colhidos? Qual o nível de conhecimento sobre o uso que é feito dos dados pessoais de cada lead? E como ficam as listas dos eventos? Esse é um aperitivo das “novas/velhas” preocupações que precisam ser pensadas e, principalmente, ser analisadas como questões sensíveis dentro da Gestão de Riscos e Compliance. Portanto, para todos aqueles que foram contagiados pelo espírito empreendedor e desejam abrir novos negócios, a maior dica é ter atenção aos riscos e, principalmente, fazer um Planejamento considerando um bom Plano de Continuidade de Negócios. Por fim, a palavra de ordem: resiliência, resiliência e resiliência. Haja o que houver no mercado, tendo ciência dos riscos a que se está vulnerável, com um bom PCN em mãos e se mantendo resiliente, as empresas sobreviverão. Ninguém sai inteiro de uma grande crise, mas o importante é conseguir sair e continuar a caminhada. Essa é a dica para 2019!

c) Adiciona-se a isto um pedido de infor-

mações sobre em quais países os meus dados pessoais estão armazenados ou são acessados. Neste caso, se você se utiliza de serviços de nuvem para armazenar e processar meus dados pessoais, informe também em quais países estão localizados

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Jeferson D´Addario

Presidente do Grupo DARYUS



relacionamento

Por Jonatan de Sousa Rodrigues

3 maneiras de se relacionar com o pĂşblico na era do marketing digital

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relacionamento

O marketing digital revolucionou completamente várias ações das empresas. Mas não é apenas com o intuito de fechar novas vendas que essa maneira diferenciada de atrair o público ajuda no dia a dia das organizações. Um dos fatores dessa era do marketing digital fazer a diferença: é a evolução das formas de contato que você pode fazer com o seu público. E isso impacta, diretamente, na relação criada com cada consumidor. Se antes, existiam poucas maneiras de fazer um bom relacionamento com os seus clientes, hoje, existe uma gama maior de possibilidades. Então, como tornar cada vez mais pessoas apaixonadas pelas suas soluções e serviços, por meio de uma comunicação única? É isso que vamos conhecer agora.

Por que manter um relacionamento com o público? O público, na era do marketing digital, é muito diferente em vários aspectos, muito por conta do alto volume de informações que todos nós temos contato hoje em dia. É justamente por isso que ações mais personalizadas e direcionadas para o individual, ao invés de simplesmente ao coletivo, fazem toda a diferença para mudar a perspectiva das pessoas em torno do seu trabalho. A ideia de manter o relacionamento é encantar o seu público para que ele sempre tenha suas soluções em mente quando passar por um problema ou sentir na pele um desafio que sua empresa pode resolver.

Dicas para construir um bom relacionamento com o público Manter um relacionamento na era do marketing digital envolve demonstrar para o seu público o quanto ele é importante para suas ações. Confira quais são as melhores maneiras de você ter esse relacionamento diferenciado e conquistar admiradores para o seu negócio.

1. Email marketing A solução mais utilizada do mercado para se relacionar com o público é o e-mail marketing. Esse é um grande aliado das estratégias de marketing digital e, talvez, a maneira mais eficiente de manter um contato bem próximo com o público. Mas para manter esse trabalho eficiente, é fundamental criar bons fluxos de nutrição para cada estágio dos seus contatos. É claro que alguns estarão em uma fase inicial, conhecendo agora a sua empresa e as soluções que ela oferece, enquanto outros já estão mais preparados para um contato focado em geração de negócios. Para aproveitar ao máximo essa solução, você precisa: ● Sempre criar e-mails personalizados; ● Focar no assunto de cada e-mail para garantir a abertura; ● Deixar claro que quer manter um relacionamento contínuo; ● Oferecer conteúdo de qualidade a todo momento.

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relacionamento

2. Mídias Sociais

Patrocine eventos

Na era do marketing digital, a ideia central de muitas empresas ao utilizar as mídias sociais é despertar o interesse do público para conquistar o máximo de seguidores e engajamento nas suas publicações.

Ao fechar uma parceria de patrocínio para eventos, você estará também abrindo possibilidade para atuar como expositor e, com isso, marcar uma forte presença no evento.

Mas é também através desse canal que as marcas e organizações podem desenvolver um ótimo relacionamento. Esse contato acaba não sendo tão íntimo como no e-mail, mas é uma alternativa importante para esse novo momento. O foco no relacionamento vai ajudar a elevar a reputação da sua empresa no mercado e, com isso, ajudar a conquistar um número ainda maior de seguidores. Na prática, o público que permite um relacionamento mais próximo passa a ser um canal de comunicação a mais, já que esse usuário vai indicar para outros profissionais e contatos as suas soluções.

3. Eventos Uma das formas diferenciadas para manter um relacionamento mais próximo com o público é através da participação em eventos. Apesar dessa não ser uma estratégia 100% digital, é fácil perceber que o público está sempre olhando para os eventos como as melhores oportunidades de aprendizado e troca de networking.Você pode focar nessa estratégia de duas formas diferentes:

Para manter a estratégia mais assertiva possível, fique sempre de olho em quais eventos o seu público costuma frequentar. São neles que você deve estar presente e gerar ações estratégicas para conseguir criar esse relacionamento. Manter esse contato direto e pessoal com o público-alvo, gerando um relacionamento bem mais próximo, pode ser a diferença também para atrair pessoas que serão seguidores e até evangelizadores da sua marca.

Crie seus próprios eventos Apesar de todo o esforço que a elaboração de um evento demanda, essa ação vale muito a pena pelo alto nível de retorno que traz. Com um evento, você consegue não só manter relacionamento como também criar uma base de pessoas que estão, diretamente, ligadas às ações geradas ao longo dos dias. Quanto mais criativo e diferenciado for seu evento, melhor será o relacionamento entre sua empresa e os participantes no pós-evento. Depois de colocar em prática essas ações, você terá pessoas engajadas com sua comunicação nos mais diferentes canais.

Jonatan de Sousa Rodrigues

Assistente de Marketing da Moblee 60


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final track

Por Sâmara Machado

Como usar eventos de forma estratĂŠgica?

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final track

Eventos que promovem conhecimento e ajudam a educar o mercado representam uma ótima estratégia de negócio, independentemente da sua área de atuação. Eles ajudam a reforçar uma marca, além de conectar a empresa aos seus clientes.

outros aspectos para que tudo saia perfeito no dia. O agrupamento dessas informações é chamado de Planejamento Estratégico, que nada mais é que um arquivo ou planilha onde são registrados todos os detalhes necessários para a organização de um evento.

Ao organizar um evento para compartilhar conhecimento de uma determinada área que a empresa domina, isso a coloca como referência e garante mais visibilidade ao seu trabalho, gerando parcerias, negócios e fortalecimento de rede como consequência.

Tente responder essas perguntas-chave:

De que adianta ter um serviço incrível, se as pessoas não souberem disso? E nem o quanto gera de valor para a sociedade? Utilizar eventos de forma estratégica pode ampliar sua reputação e seus resultados. Vale ressaltar que eles não serão imediatos. Assim como um blog ou site pode demorar para ter autoridade, um evento também, mas certamente valerá a espera e o investimento. O evento pode fomentar o mercado de atuação e atrair patrocinadores e parceiros que enxergam ali uma oportunidade de negócio. Afinal, a possibilidade de contato feito pessoalmente traz aproximação e mais confiabilidade. Por isso, a dica é separar um espaço e horário no evento para promover networking. Você pode criar horários estratégicos para isso acontecer como coffee breaks ou happy hours. Realizar uma feira de negócios também é uma alternativa viável, que traz impacto positivo para os apoiadores e participantes, pois é onde conseguem expor suas soluções e, muitas vezes, fechar negócio. O primeiro passo é se planejar, contemplando todos os passos de produção do evento. É preciso pensar no nome, nos objetivos, na data mais adequada, no local, entre

• Qual meu objetivo? • Qual meu nicho? • Quem é meu público alvo? • Quanto posso gastar? • Qual será a equipe? • Como será feita a divulgação? A partir delas, comece a pensar na equipe e nos recursos que vai precisar. Outro ponto fundamental na etapa de planejamento é a determinação com clareza de QUEM é o público que deseja atingir, pois tudo que você definir para o seu evento, será para atrair e gerar valor para essas pessoas. Por exemplo, o que elas desejam consumir? Essa informação é muito importante para escolher os temas principais que serão abordados. Para que o evento seja um sucesso e atinja os objetivos estabelecidos, também é importante investir em divulgação, indo onde o seu público está. Por isso, escolha corretamente os canais de comunicação e a linguagem mais adequada para falar com ele.

Sâmara Machado

Head de Branding da Sympla

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MANTENEDORES A²BI é uma empresa especializada em inteligência analítica, processos com foco em resultados, mensuração e gestão de dados que auxilia os clientes no processo de estruturação para se tornarem Data Driven. www.a2bi.com.br | contato@a2bi.com.br | (11) 5081 6831

Somos uma rede de streamers focados em e-sports. Nosso objetivo é aprimorar o conteúdo gamer, e cada vez mais expandir e profissionalizar o cenário de esportes digitais. adezweb.com | mauricio.montanha@adezweb.com

A All iN é uma plataforma de marketing de relacionamento digital que oferece recursos de E-mail Marketing, SMS, Social e Push Campaing com foco em análise comportamental para melhoria de rentabilidade. allin.com.br | comercial@allin.com.br | (11) 3544 0499

Apiki é a parceira estratégica de desenvolvimento para a sua agência. A qualidade somada à agilidade de nossos especialistas irá tornar seu projeto real através da poderosa plataforma do WordPress. apiki.com | atendimento@apiki.com | (33) 3278 1002

Atena é um sistema para lojas e restaurantes: do estoque ao cupom fiscal, tudo em um app fácil de usar e com dicas baseadas em big data e inteligência artificial. atena.ai | francisco@atena.ai | (11) 2626 7057

CI&T é a parceira na transformação digital das marcas mais valiosas do mundo. Tem sido eleita para resolver desafios complexos, acumulando expertise para acelerar a Transformação Digital por meio do Lean Digital. www.ciandt.com | mktg@ciandt.com | (19) 2102 4500

A Contentools oferece uma Plataforma de Marketing de Conteúdo, sistema completo para a gestão da produção de conteúdo para times de marketing e agências com uma base de profissionais qualificados à disposição. contentools.com.br | contato@contentools.com.br | (48) 3204 9153

A CRP Mango é resultado da união das agências CRP UP, referência em tecnologia digital, e Mango Digital, especialista em mídia e performance. Oferecemos o que há de mais inovador em soluções digitais. www.crpmango.com.br | faleconosco@crpmango.com.br | (11) 3424 3250 | (11) 99551 2106

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O Grupo DARYUS atua nas áreas de consultoria, educação e tecnologia, atendendo todo o ciclo de gestão de riscos, governança e compliance. Tem como foco promover a transformação da sua empresa. www.daryus.com.br | contatar@daryus.com.br | (11) 3285 6539

A DCG – Digital Commerce Group oferece produtos e serviços robustos para todas as estratégias de negócios online com uma equipe técnica e de negócios focada no resultado do cliente. www.dcg.com.br | vendas@dcg.com.br | (11) 3372 7900

Primeiro grupo de produção digital do Brasil, especializado em cada uma das etapas dessa cadeia produtiva. Atua em 360º no mundo digital, desde o design, desenvolvimento e sustentação de soluções digitais. www.digitalbusiness.com.br | contato@digitalbusiness.com.br | (51) 3029 6040

A Gamned! é especialista em mídia programática. Possui atuação multicanal e tecnologia própria para personalização de anúncios, permitindo que as marcas interajam com os usuários de maneira eficiente e impactante. www.gamned.com/pt-br | brazil@gamned.com | (11) 3938 4382 | (11) 97649 1500

A Good To Connect é uma consultoria de negócios e performance. Através de uma metodologia própria que une pessoas e processos, implementamos soluções que reinventam sua empresa e o que ela oferece. www.gtc.ag | (11) 3637 5082

O Grupo Havas é um dos maiores grupos de comunicações do mundo. A Havas está comprometida em ser a melhor na criação de conexões significativas entre pessoas e marcas através da criatividade, mídia e inovação. www.havasgroup.com | comunicacao.mo@havas.com | (11) 4130 8010

A Infracommerce é especializada em negócios digitais nos modelos B2C, B2B e B2E, Marketplace, Omnichannel e Cross-Border. Oferece soluções para Plataforma, Marketing & Vendas e Operações. www.infracommerce.com.br | contato@infracommerce.com.br | (11) 3848 1300

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A In Loco é uma plataforma de dados de geolocalização proprietária de uma tecnologia exclusiva 30 vezes mais precisa do que o GPS para soluções de negócios em marketing/media, CRM e prevenção de fraudes. www.inlocomedia.com | faleconosco@inlocomedia.com | (11) 3090 6766

A InsideOut acredita que o melhor de nós ocorre de dentro para fora e, por isso, foi fundada com um objetivo: fazer do seu produto um legado. Somos Especialistas em Automação de Marketing de empresas. www.agenciainsideout.com | falecom@agenciainsideout.com | (21) 3256 6012

LeadLovers é uma empresa de tecnologia que tem como objetivo facilitar a vida de empreendedores e anunciantes com uma plataforma que oferece recursos necessários para montar uma estratégia de marketing digital. leadlovers.com | marketing@leadlovers.com

A Locaweb surgiu em 1998. Fruto da paixão pela tecnologia e do impulso empreendedor de seus fundadores, oferece um portfólio completo de serviços de internet, atendimento especializado e muito conteúdo. locaweb.com.br | institucional@locaweb.com.br | (11) 3544 0480

A Maqina é sua mídia perfeita. Há 17 anos atende clientes e agências na América do Sul, EUA e Europa. Seja qual for a intenção da sua comunicação, desenvolvemos o seu projeto com muita dedicação e paixão. www.maqina.com.br | orcamento@maqina.com.br | (51) 3561 6065

A mobLee oferece aos organizadores de eventos uma plataforma digital simples e descomplicada, agrupando soluções para divulgação online, venda de ingressos, engajamento e geração de negócios. www.moblee.com.br | marketing@moblee.net | (48) 3236 0049

O Oi2 Media é um grupo de empresas especializadas em distribuição de campanha on-line de alto desempenho. Fornecemos soluções adequadas para seu plano de negócios no mercado de comunicações on-line. mediaresponse.com | (11) 3178 2500

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Predicta é uma empresa especializada em estratégias de marketing digital, que conecta marcas à melhor audiência. É pioneira em oferecer soluções integradas de serviços e tecnologia. www.predicta.net | maura.martines@predicta.net | (11) 3463 5600

A PWC está presente em 158 países, com profissionais dedicados à prestação de serviços de qualidade em auditoria e asseguração, consultoria tributária e societária, consultoria de negócios e assessoria em transações. www.pwc.com

O Reclame AQUI, um dos sites mais acessados do Brasil, que está a 17 anos mudando a forma como as empresas e os consumidores se relacionam com o intuito de construir um mundo melhor. www.reclameaqui.com.br | mkt@reclamaqui.com.br | (11) 2627 5009

marketing

the missing piece

Somos uma agência de marketing digital que nasceu em 2007 e se consolidou como uma das principais agências do setor. Utilizamos o Google e as redes sociais para gerar negócios para nossos clientes. www.seomarketing.com.br | contato@seomarketing.com.br | (11) 5681 1888

A SharpSpring é uma poderosa ferramenta de automação de marketing que otimiza a sua estratégia. É o melhor custo-benefício do país para agências e empresas. sharpspring.com.br | eduardo@sharpspring.com.br | (47) 3054 1617

Com 30 anos de atuação no setor de TI, a Stefanini é uma multinacional brasileira que atua em mais de 40 países e investe em inovações tecnológicas, parcerias, aquisições e profissionais altamente preparados. stefanini.com | mkt@stefanini.com | (11) 3094 6000

A Sympla é uma plataforma completa para venda de ingressos, inscrições e gestão de qualquer tipo de evento: shows, festas, cursos, congressos, eventos esportivos, religiosos, gastronômicos e outros. www.sympla.com.br | contato@sympla.com.br

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A plataforma flexível e fácil da Unbounce tem tudo o que precisa para obter mais conversões, desde criar landing pages, pop ups e banner fixos até executar a otimização e teste A / B. www.unbounce.com/br

Produtora especializada em vídeos para web, transmissões ao vivo, motion, video email, vídeos virais, ensino a distância, etc. A Video Click trabalha para grandes marcas gerando conteúdo relevante e de qualidade. www.videoclick.com.br | kadu@videoclick.com.br | (12) 3653 6426

Agência digital que oferece uma solução full service com foco em Performance. Atua em quatro grandes pilares: Mídia de Performance, foco em ROI e Rentabilidade, Métricas e Analytics. Não busque um fornecedor, busque um parceiro! www.vitrio.com.br | comercial@vitrio.com.br | (11) 4106 3925

A VTEX é uma plataforma de e-commerce baseada em código único, multi-tenant, escalável e extensível. É uma solução omnichannel com alta capacidade de inovação e um rápido time-to-market. www.vtex.com | partner@vtex.com.br | (11) 4380 7198

Agência com experts focados no desenvolvimento de sistemas tecnológicos altamente sofisticados. A WebEleven presta serviços desde consultoria de UX para aplicações web e mobile ao infotainment e IoT. www.webeleven.com.br | contato@webeleven.com.br | (11) 2925 8403

Wix.com é uma plataforma líder de desenvolvimento web baseada em nuvem com milhões de usuários em todo o mundo. Ficou mais fácil para todo mundo criar uma presença online incrível e profissional. pt.wix.com

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MEDIA PARTNERS A ABRADi – Associação Brasileira dos Agentes Digitais - é uma entidade independente, sem fins lucrativos, que tem como missão representar os interesses dos agentes digitais brasileiros. www.abradi.com.br | abradi@abradi.com.br | (11) 2667 5026

A Associação dos Profissionais de Propaganda (APP), fundada em 1937, nasceu com o objetivo de defender os interesses dos profissionais de propaganda tem trajetória marcada por grandes conquistas. appbrasil.org.br | atendimento@appbrasil.org.br | (11) 3813 0188

CidadeMarketing é um veículo de comunicação interativo que visa produzir, informar e discutir assuntos pertinentes a área de marketing. É uma imprescindível ferramenta para tomada de decisões mercadológicas. www.cidademarketing.com.br | contato@cidademarketing.com.br

O Digitais do Marketing é um portal colaborativo onde profissionais de Marketing Digital de todo o Brasil e do exterior se reúnem para aprender, compartilhar seus conhecimentos, discutir ideias e experiências. www.digitaisdomarketing.com.br | contato@digitaisdomarketing.com.br

O E-Commerce Brasil é o maior projeto de fomento ao comércio eletrônico do mundo e realiza mais de 130 atividades por ano, que inclui publicações diárias no portal, revista impressa, webinars, workshops e eventos. www.digitaisdomarketing.com.br | contato@digitaisdomarketing.com.br

A EraTransmidia tem como missão traduzir e conectar ideias, tecnologias e processos de comunicação disruptivos para o ecossistema de negócios da economia criativa e amplificar tendências. www.eratransmidia.com | press@transmedia.com

A FENAPRO – Federação Nacional das Agências de Propaganda – é uma entidade sindical patronal que nasceu há mais de 35 anos com a missão de representar as agências de propaganda brasileiras em âmbito nacional. www.fenapro.org.br | alexis@fenapro.org.br | 11 3816 2238

O IAB Brasil reúne as principais empresas do mercado digital (anunciantes, veículos, agências e empresas de tecnologia) com a missão de contribuir para o desenvolvimento da publicidade digital. iabbrasil.com.br | comercial@iabbrasil.org.br | (11) 3849 8468

O iMasters é uma comunidade voltada para TI e desenvolvimento, com publicação diária no portal e no fórum, além da revista impressa. Organizamos os maiores eventos para devs do Brasil, como o InterCon e PHP Experience. imasters.com.br | faleconosco@imasters.com.br | (11) 3063 5941

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Mais que líder em leitura, o Meio & Mensagem conecta profissionais de comunicação e marketing porque traz conteúdo para todas as áreas, organiza eventos importantes, dá espaço para troca de opiniões, além de reconhecer quem faz a diferença na indústria. www.meioemensagem.com.br | publicidade@grupomm.com.br | (11) 3769 1577

O Instituto Mestre GP é uma grande rede que conecta, constrói e dissemina conteúdo e conhecimento sobre a Gestão de Projetos para o mercado publicitário, universo que está em constante expansão. www.mestregp.com.br | contato@mestregp.com.br | (11) 3159 1458

A Mobile Marketing Association (MMA) tem a missão de acelerar a transformação e a inovação do marketing através dos dispositivos móveis, promovendo o crescimento dos negócios e grande engajamento do consumidor. www.mmaglobal.com | graziela.mazzer@mmaglobal.com | (11) 98469 6427

Ferramenta de inteligência estratégica que auxilia empresas na tomada de decisões, o Mundo do Marketing também oferece informação especializada e aprofundada sobre o setor de Marketing. www.mundodomarketing.com.br | (21) 3005 9547

Plataforma de benefícios exclusivos para seus funcionários e clientes. Com a New Value você proporciona ao seu funcionário ou cliente a oportunidade de economizar de forma simples. www.newvalue.com.br | contato@newvalue.com.br | (11) 4837 5723

O Opinion Box desenvolve soluções digitais para pesquisa de mercado. Na nossa plataforma, é possível fazer pesquisas com seus próprios contatos ou em nosso painel com mais de 100 mil consumidores. www.opinionbox.com | opinionbox@opinionbox.com | (31) 4501 2022

A Putz Filmes é uma empresa especializada em solucionar problemas através da criação de vídeos. Buscamos produzir com qualidade e com o compromisso de atender aos objetivos de cada cliente. putzfilmes.com | comercial@putzfilmes.com | (31) 3058 1073

A Siegel Press é uma agência de comunicação que entrega criatividade e comprometimento com os resultados. Desenvolve trabalhos de Assessoria de Imprensa, Produção de Conteúdo, Mídias Sociais e Parcerias Estratégicas. www.siegelpress.com.br | contato@siegelpress.com.br | (11) 3090 6008

Criado em 2008, o STARTUPI é o portal mais tradicional de conteúdo dirigido ao ecossistema brasileiro de Startups que visa colaborar com iniciativas e programas de fomento do empreendedorismo e inovação no Brasil. www.startupi.com.br

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Chegou o novo App PwC BR Conteúdo, informação, calendário de eventos e novidades sobre a PwC e o mundo dos negócios no mesmo lugar.

Tenha acesso a materiais e pesquisas nacionais e globais da PwC de acordo com assuntos do seu interesse e fique por dentro da agenda dos principais eventos: confira o perfil dos convidados e palestrantes, confirme sua presença pelo app e conecte-se com outros participantes. Baixe o App PwC BR e fique por dentro das novas leituras do mundo dos negócios.

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