REVISTA DIGITALKS . ano 01 . número 02
um país digital & continental
A realidade do setor nos Estados Brasileiros
Como entender e interagir com o novo consumidor na hora da compra
#Content marketing 11 passos para um planejamento de marketing de conteúdo
3 dicas para aumentar o tráfego orgânico de seu site sem Link Building
Expediente
FLÁVIO HORTA Publisher PRISCILLA SALDANHA Chefe de Redação MARIA CARVALHAL Gerente de Relacionamento PAULINHO MOREIRA Projeto Gráfico COLABORADORES Ari Meneghini, Arnaldo Rocha, Celso Hora, Cinthia Cardoso, Denis Casita, Daniel Pitanga, Eduardo Aguiar, Eduardo Carvalho, Edson Barbieri, Estevão Rizzo, Fábio Lima, Felipe Felício, Felipe Pereira, Jaison Ruppel, Jefferson Zysko, Juliana Azuma, José Gerardo Camargo, João Torres, Leandro de Jesus, Leandro Rehem, Leandro Vieira, Ney Lins, Paulo Henrique Ferreira, Rafael Fraga e Thiago Sarraf. EMPRESAS MANTENEDORAS Apiki, DialHost, Dinamize, Elo Digital, ExactTarget, Google, iMasters, IVC, Kadu Films, Locaweb, LogCerto, Mercado Livre, Next Target, Performa Web, Putz Filmes, Reach Local, Rise Social Commerce, Serasa Experian, Vitrio e WebStorm. DIGITALKS Organização IMAGEM DA CAPA Composição de fotos: Shutterstock.com > 1.000 exemplares
www.digitalks.com.br redacao@digitalks.com.br Twitter: @digitalksmkt Facebook: /digitalksbr Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem a opinião da revista. É proibida a reprodução total ou parcial dos textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização dos artistas ou do editor da revista.
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Editorial Chegamos em nossa segunda edição! Antes de mais nada, gostaria de agradecer a todos os envolvidos no sucesso do lançamento da nossa revista: colaboradores, mantenedores, funcionários, diagramador, gráfica e Grupo iMasters. A equipe Digitalks é extremamente grata por todo suporte, para que nossa primeira edição saísse 100%. Voltando a nossa “segunda filha”, esta edição abrange um assunto de interesse de todos: como está o marketing digital no Brasil? Existe diferença de expectativa e desenvolvimento para os Estados brasileiros? Especialistas nos ajudam nas melhores conclusões e mostram o potencial de cada Estado para o crescimento do meio digital no Brasil. Além disso, influenciadores e executivos falam sobre o Marco Civíl e esclarecem qual o bônus e ônus na aprovação da lei, para empresas, usuários e brasileiros no geral. Não deixe de dar uma passadinha no sumário e conferir os artigos dos principais executivos do país. Nestes artigos, serão abordados temas como: SEO, link building, content marketing, wordpress, logística e marketing esportivo. Vai perder? Lógico que não, né? Vem com a gente! Boa leitura :)
Priscilla Saldanha Gestora de Conteúdo
sumário
30
Capa> um País digital & Continental: A realidade do setor nos Estados Brasileiros.
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14
14 X 52
#COMPORTAMENTO
#CONTENT MARKETING
#Tráfego
Como entender e interagir com o novo consumidor na hora da compra
11 passos para um planejamento de marketing de conteúdo
3 dicas para aumentar o tráfego orgânico de seu site sem Link Building
Digitalks 6
sumário
08
CASE #01
38
métricas
18
acontece
40
SEO
20
tecnologia
43
Case #02
22
inovação
Inovação é sinônimo de competitividade
44
Fórum de Marketing Digital 2014
24
E-commerce
46
Wordpress e Marketing Digital
LogCerto e Cerveja Store: uma logística de sucesso
Performa Web firma parceria com a ClickTale
Software não é tudo igual
Por que é preciso profissionalizar o comércio eletrônico?
26
filosofia de mercado
36
mercado
O mercado, por quem entende do assunto
O que os profissionais de marketing podem aprender com o futebol?
Ad Viewability - Ser visto para ser contato
Os 5 erros mais comuns do seu site que prejudicam o SEO
Cervejeira da Consul vira case de sucesso
Benefícios da ferramenta para a estratégia digital
48
Empreendedorismo
54
Opinião
59
Guia de Empresas
Como fazer sua startup rodar com orçamento enxuto
Marco Civil aprovado, e agora?
Quer colaborar com o Digitalks? Envie seu material por e-mail: redacao@digitalks.com.br Digitalks
7
case #01
LogCerto e Cerveja Store: uma logĂstica de sucesso
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case #01
A Cerveja Store (www.cervejastore.com. br) iniciou suas operações em 2012, especializada no comércio on-line de cervejas especiais do mundo todo. Contando com a consultoria do chef, mestre-cervejeiro e sommelier René Aduan Jr., profissional com mais de 15 anos de experiência no segmento, a empresa surgiu com um diferencial de mercado: ensinar aos clientes como apreciar melhor sua cerveja, apresentando opções diferentes de harmonização de cada rótulo com os pratos que mais realçam as características da bebida. Uma preocupação especial da Cerveja Store é com os iniciantes nas experiências com as cervejas especiais. “Queremos informar e formar os chamados beer lovers”, garante o coordenador de e-commerce da Cerveja Store, Leandro Ribeiro. Para os principiantes, a empresa prepara kits de degustação, com o objetivo apresentar os novos sabores e estilos no contexto de uma escalada gradativa de paladar. A proposta é começar com cervejas de menor complexidade, evoluindo para rótulos mais intensos, incentivando a evolução natural do paladar através da experimentação. Mas não só os iniciantes se beneficiam. Os clientes que já detém conhecimento intermediário ou avançado no universo cervejeiro também terão uma ótima experiência. O site dispõe de uma grande quantidade de filtros que possibilitam encontrar seus estilos e rótulos favoritos com muita facilidade. Além disso, todas as cervejas tem uma ficha técnica bastante detalhada, com as informações necessárias para uma boa decisão de compra. Com essa estrutura e competência, hoje a Cerveja Store é o principal e-commerce de cervejas especiais do Brasil. São mais de 800 rótulos, provenientes de mais de 30 países, além de uma ampla oferta de copos, canecas e taças para enriquecer ainda mais a experiência do consumidor. A loja online também oferece um sistema de assinaturas, o clube de cervejas Tasting Club. O associado recebe três ou seis rótulos diferentes
todos os meses, selecionados pelo head-sommelier da empresa.
Os desafios com plataforma e logística “Crescemos rápido e conquistamos nossa posição de mercado. E, neste processo de crescimento, a Cerveja Store também aprendeu muito com as dificuldades que enfrentou”, conta Ribeiro. Da configuração da plataforma às embalagens, passando pelas transportadoras e entregas especiais, o e-commerce foi desbravador. Para começar, por lidar com muitos itens importados, o processo de nacionalização demora demais, o que faz com que sobre menos tempo de “vida útil” de venda das cervejas. Como as bebidas tem prazo de validade, é necessário um cuidado especial com a data da venda para que o cliente receba o produto a tempo de consumi-lo adequadamente. Um outro ponto que trouxe desafios à empresa foi a embalagem. A Cerveja Store confeccionou caixas que apresentavam dois problemas: não protegiam totalmente as garrafas e, por serem maiores que o necessário, encareciam o frete. No princípio, a Cerveja Store fazia suas entregas exclusivamente com uma grande transportadora de São Paulo. Eles já possuíam a integração com o ERP da empresa, o que facilitava o processo de expedição. Porém, a tabela de preços era confusa, e o rastreamento deixava a desejar. Mas o principal problema foram as quebras de garrafas. Avarias causadas pelas embalagens inadequadas geravam reclamações dos consumidores. Este cenário, somado aos valores de frete pouco atraentes para o restante do Brasil, fez com que a empresa procurasse outras opções de logística.
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case #01
A parceria Foi assim que a Cerveja Store conheceu a LogCerto, em março de 2013. Uma reunião de apresentação e um teste de envio, uma semana depois, dispararam o que seria uma parceria duradoura. No início, foram apenas envios para algumas áreas do Brasil, principalmente a região Nordeste. Após as primeiras semanas de operação, a parceria começou a gerar resultados. A LogCerto apresentou um estudo sugerindo que a Cerveja Store alterasse suas embalagens para que o frete ficasse mais barato. E apontou as áreas das caixas que mais sofriam com o transporte e que, por causa disso, deveriam ser reforçadas para evitar que as avarias se repetissem. Logo a parceria foi ampliada para outras regiões do Brasil, ficando apenas as cidades mais próximas a São Paulo com outra transportadora. Não só os processos estavam mais engrenados, mas também as equipes haviam se entrosado, facilitando a solução de eventuais problemas nas entregas. Com menos quebras, as vendas aumentaram. Os clientes começaram a retornar para mais compras. E a parceria cresceria mais.
Em outubro de 2013, a LogCerto mudou-se para um novo endereço. Um galpão espaçoso em um condomínio logístico na rodovia Anhanguera, muito próximo às principais vias de acesso à capital paulista. Nesta mesma época, a Cerveja Store também buscava um novo endereço, num espaço maior para acomodar o crescimento dos últimos meses. Aproximava-se a Black Friday, e a empresa precisaria de mais apoio nas operações de logística. A LogCerto então propôs que a Cerveja Store mudasse seu estoque e sua operação para as instalações na Anhanguera, deixando a sede do e-commerce com espaço livre para o marketing, as vendas, back-office e atendimento ao cliente. A LogCerto ainda absorveu a equipe da Cerveja Store responsável pelas operações, formando um pacote fechado de expedição e distribuição. Os ganhos foram sensíveis. Os processos ficaram mais rápidos, passando a ser feitos duas vezes ao dia: uma até meio-dia e outra, no período da tarde. Com isso, o prazo de entrega em geral melhorou. E, por haver maior contato com as equipes de atendimento ao cliente, os procedimentos foram ajustados para evitar falhas nos envios. Claro que não foi assim tão simples. Ao contrário: houve o desafio de integração tecnológica entre os sistemas e entre processos e equipes. Muitos ajustes e adaptações foram feitos dos dois lados para que a operação pudesse ser iniciada. Muitas concessões foram necessárias para que os clientes pudessem receber tranquilamente suas encomendas. Mas, ao final do processo, os pontos positivos ultrapassaram em muito os pontos negativos. “E, como o objetivo é oferecer um serviço cada vez melhor, as empresas continuam a colaborar para aperfeiçoar o processo”, ressalta Ribeiro. A parceria entre a LogCerto e a Cerveja Store prossegue, gerando e compartilhando conhecimento e descobrindo novas maneiras de se executar a operação. Uma parceria que aprende com seu dia-a-dia e evolui para criar valor para todos os envolvidos: funcionários, acionistas e, principalmente, para os clientes.
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comportamento
Por Juliana Azuma
Como entender e interagir com o novo consumidor na hora da compra Digitalks 12
comportamento
Durante todo o ano de 2013, o debate foi em torno de reconhecer o novo perfil do consumidor. Dos últimos anos para cá, por conta do grande acesso à informação proporcionado por computadores, celulares e tablets, a escolha do cliente se tornou mais racional, resultando em um processo de fidelização mais desafiador, para um consumidor cada vez mais crítico.
As mudanças no perfil do consumidor foram responsáveis pelo surgimento dos “showroomers”, aqueles compradores que encaram a loja física apenas como um espaço de exposição para conhecer o produto, comparar preços, para depois realizar a compra online. Esse movimento, além de prezar ainda mais pela racionalidade, coloca em xeque não só a forma de cativar, mas também de rentabilizar. Por outro lado, uma das formas utilizadas internacionalmente para driblar essas dificuldades é o storytelling. O conceito da “arte de contar histórias” apresenta ao consumidor como funciona o produto e a importância que ele terá em seu dia a dia, gerando assim uma agradável experiência de compra, com a criação de um vínculo de confiança e engajamento. Outro ponto que atende os desafios do novo
consumo é a tecnologia do varejo. É preciso investir em informação, conhecer e saber explorar as vantagens proporcionadas por recursos como big data, customer experience, neuromarketing, entre outros. Quanto mais dados sobre o cliente o lojista tiver, maior será seu conhecimento analítico e sua capacidade de oferecer o que o consumidor anseia. Essas são apenas algumas das formas para que o mercado brasileiro possa se preparar. Quanto mais rápido agir, melhor conseguirá atender ao crescente padrão de exigência do novo consumidor.
Juliana Azuma Superintendente de Marketing Services da Serasa Experian Digitalks 13
content marketing
11 passos para um planejamento
de marketing de conteĂşdo Por FĂĄbio Lima
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content marketing
O marketing de conteúdo atualmente é um importante aliado na estratégia de divulgação de uma marca ou para venda de produtos e serviços. Mais empresas entenderam que os consumidores estão se tornando “amigos da marca” antes mesmo de virar clientes dela. Esse entendimento faz aumentar a necessidade e os investimentos em marketing de conteúdo. Mas para essa proximidade do consumidor com a marca acontecer é preciso fazer com que haja uma relação próxima e de confiança. Desta forma, o plano de gerar conteúdo relevante para que o consumidor possa avaliar melhor a credibilidade da marca, se tornou indispensável. As mídias sociais são canais fundamentais para implementação dessa estratégia de conteúdo. É muito importante que o departamento de marketing e de vendas possam se entender para conseguirem alinhar o planejamento com o objetivo de aumentar suas conversões. Conhecer bem os pontos de seu funil de vendas e a responsabilidade de cada um deles, será bem importante para traçar uma boa estratégia. Mas falaremos sobre funil de vendas em uma outra oportunidade. No momento, vamos pensar de um modo geral como montar um planejamento. Vamos ver agora alguns passos para elaborar um plano de marketing de conteúdo utilizando principalmente as mídias sociais. Conceitualmente não é muito diferente de um plano tradicional de marketing, mas é claro que se tratando de conteúdo e redes sociais, vamos ter que adaptá-lo e relacionar os principais pontos durante o processo.
#1 Objetivo Decidir o que se deseja conseguir com a ação! Parece óbvio, né? Mas nem sempre é tão simples. Então, é importante definir se o objetivo será fortalecer a marca da empresa, trazer mais seguidores, gerar cadastros, gerar vendas de um determinado produto, “viralizar” alguma ideia ou alavancar alguma ação especifica. É preciso traçar o tipo de objetivo e entender onde se quer chegar com o plano. Se um dos objetivos diretos for gerar mais conversão de vendas, por exemplo, será preciso entender com a equipe responsável como está sendo o processo do funil de vendas.
#2 target É preciso conhecer bem o público que se deseja atingir para poder escolher o tipo de linguagem que será adotada e quais os tipos de canais de relacionamentos serão utilizados.
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content marketing
#3 linguagem
#5 canais
Depois de conhecer o target e compreendê-lo melhor, será necessário estudar que tipo de linguagem será adequada para conseguir informá-lo. Avaliar se serão usadas mensagens mais descontraídas ou se manterão uma linha mais conservadora. Sua mensagem vai se adequar mais a que tipo de tecnologia? Vai usar texto, áudio ou vídeo? Seu público vai assimilar seu conteúdo se ele for entregue em determinado tipo de canal? Cada um deles precisará de uma linguagem diferente para se produzir conteúdo, portanto, é preciso pensar nisso com bastante cuidado.
É preciso analisar e compreender os canais e ferramentas que você vai utilizar. Depois que o target já foi identificado é preciso identificar onde ele está. Não podemos apenas esperar o público. É preciso colocar um alvo nele. A empresa deve ir onde o consumidor está. O conteúdo precisa ser levado através da comunicação correta para se tornar ativa. Portanto, se você vai escrever um blog, produzir um vídeo, postar em redes sociais, criar infográficos, gerar ebooks ou transmitir webinars, entenda a ferramenta escolhida, estude-a e aproveite ao máximo o que elas podem oferecer, inclusive no que se trata do feedback de seus seguidores.
#4 conteúdo
#6 convergência
Depois de escolher a linguagem, é importante saber o que vai ser divulgado. O conteúdo, obviamente, é a parte mais importante do planejamento. Quando bem elaborado, ele permitirá que o canal de relacionamento com o usuário se solidifique. Pense em um conteúdo autêntico, apresentado de forma inovadora e sendo fiel à linguagem de seu target. Não invente! Seja apenas sincero, real e busque sempre a relevância no que for apresentado. Pense que é preciso agregar algo para a vida da pessoa que está “consumindo” seu conteúdo para que gere engajamento e, em muitas vezes, um poder viral.
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Planejar e integrar os canais e/ou ferramentas, caso identifique a necessidade de usar mais de um canal para divulgar a ação. É importante que você pense em transmídia. Algumas campanhas usam muito bem o formato “transmidia storytelling”. Ele permite que os usuários sejam envolvidos de todas as formas, em vários canais, pela história da marca.
#7 relacionamento Tenha sempre em mente uma forma de manter o canal aberto pra receber feedback do consumidor e sempre responda-o. Sempre! É preciso lembrar que um dos principais objetivos é criar “defensores da marca” e nossos defensores precisam ter todas as suas dúvidas respondidas. Inclusive as críticas mais severas precisarão ser respondidas com toda atenção. Um crítico severo bem respondido, pode se transformar num poderoso defensor da marca. Todos gostam de ser bem tratados e de se sentir diferentes e únicos. Faça com que cada usuário/seguidor da marca se sinta assim. O mais importante é sempre buscar engajamento e cativar seus seguidores fiéis.
content marketing
#8 benchmarking É interessante entender o que seu concorrente está fazendo e estar um passo a frente. A velha e boa análise SWOT para avaliar ameaças e oportunidades precisará ser bem feita nesse estágio do planejamento. Inovar e buscar meios é imprescindível para que o canal interativo de relacionamento que você criou seja eficaz.
de monitoramento. Para isso, é importante estipular KPI`s para se traçar um direcionamento certo em busca dos objetivos primários da marca.
#9 processos de equipe Nesta fase é preciso definir as tarefas de cada membro da equipe na ação que será implementada e quais canais cada um vai ficar responsável. É preciso definir também a padronização da linguagem a ser utilizada. Todos deverão seguir a mesma linha.
#10 cronograma Sempre é muito importante manter um cronograma para que todos os processos sejam cumpridos no tempo certo. Será preciso definir e seguir a risca a periodicidade que a equipe terá que alimentar com conteúdo os meios que estão sendo utilizados. A periodicidade é um dos principais pontos de um planejamento de marketing de conteúdo.
Espero que essas pequenas dicas sobre um plano de marketing de conteúdo ajudem a trazer mais resultados para sua empresa. Mesmo parecendo óbvias, nem sempre são seguidas ou observadas na hora de cria-lo. Aliás, algumas empresas acham que nem é preciso realizar um planejamento tão aprofundado assim para conteúdo. Não podemos achar que basta sair escrevendo qualquer coisa por ai e ganhar alguns “clicks” a mais. Bom, faça seu planejamento e fique à frente das empresas que não dão importância a ele.
#11 monitoramento Toda ação precisa de dados estatísticos de seus resultados para não correr o risco de ir em uma direção estratégica errada. Descobrir rápido os problemas, significa poder solucioná-los a tempo. Entender o efeito que seu conteúdo está causando no comportamento e no relacionamento do consumidor com a marca é o objetivo principal na fase
Fábio Lima Fundador e Diretor Intrip Digitalks 17
acontece
Performa Web firma parceria com a ClickTale Digitalks 18
acontece
A Performa Web, agência especializada em Search Engine Marketing com foco em Business Intelligence, firmou parceria com a ClickTale, empresa israelense líder no Gerenciamento do Comportamento Digital, para representar a ferramenta no Brasil, tanto para comercialização quanto para gestão. Um dos diferenciais da ClickTale é traduzir o comportamento dos consumidores, permitindo às empresas avaliar a usabilidade de seus sites e com isso, aumentar drasticamente as taxas de conversão.
Entre os recursos oferecidos pela ferramenta estão o rastreamento do movimento do mouse e dos cliques “ao vivo”, além da gravação de vídeos dos usuários mostrando como eles navegaram pelo site. Isso proporciona ao desenvolvedor a identificação de pontos de melhoria contínua. Outra solução são os relatórios na forma de mapas de calor: áreas vermelhas e laranjas são as mais atraentes para os usuários, enquanto as azuis e cinzas são as que apresentam menos visibilidade. Digitalks 19
tecnologia
Por Fabio Akita
software não é tudo igual Toda empresa que já pensou em fazer desenvolvimento de software se vê dentro de um grande dilema. Não existe bala de prata neste indústria porém há alguns critérios que podem ser levados em consideração e vários mitos que devem ser derrubados.
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tecnologia
A primeira coisa que todo contratante deve saber é que nem todo software é feito da mesma maneira e nem todo programador está acostumado a programar do mesmo jeito. E isso é absolutamente essencial. Programação não é digitar código da mesma forma que culinária não é atirar ingredientes numa panela. Pode ficar a impressão que meramente contratar qualquer freelancer é mais “barato” do que contratar uma empresa com experiência, pois “já que o software no final é o mesmo, basta escolher o mais barato”. Esse é o primeiro mito. Manter um software é um compromisso de longo prazo. Nenhum software jamais está “acabado”, ele é um trabalho em constante evolução. Seja adaptá-lo ao seu negócio em constante mudança, seja manutenções periódicas e atualizações de segurança. E aqui vem a diferença de pedir a um “faz-tudo” para construir sua casa – recebendo um “puxadinho” - ou pedir a um arquiteto e engenheiro. Ambos serão “entregues”, e deve estar claro qual será mais funcional e qual vai apresentar menor custo de manutenção e possibilidades de melhoria no futuro. Além disso é necessário ver o tipo de experiência que uma empresa tem. Uma agência de publicidade que, por acaso, também faz peças digitais como sites institucionais e hotsites de campanhas, está acostumada a lidar com um tipo específico de cliente e produtos: peças voláteis temporárias, que precisam se entrega ultrarrápida para ser consumida por um curtíssimo espaço de tempo. Um site para a Copa do Mundo, por exemplo, vai ser retirada do ar tão logo a Copa acabe. E precisa estar pronta necessariamente antes do início da Copa. Nessa restrição, o “melhor” é que seja um “puxadinho” mesmo. Um prédio bem arquitetado, primor de engenharia, mas entregue depois da Copa, não terá utilidade. E por isso o tipo de experiência que um programador de agência vai ter é dentro desse cenário. Numa tradicional “fábrica de software”, especialmente as maiores que participam de licitações de projetos para órgãos públicos ou mesmo para gigantes privadas, estão acostumadas a outro tipo de cenário. São projetos multi-ano, onde ela mesma será responsável pela própria manutenção do que fizer. E onde o demandante, quem é o atual “gerente” ou
responsável por fornecedores, provavelmente vai ter mudado de cargo antes do projeto terminar. É o tipo de projeto que tem poucos “responsáveis”, apenas chapeis mudando de cabeça e problemas mudando de mão. Nesse cenário o que reina é a venda de grande volume de “recursos” a baixo custo. Como ninguém vai ser responsável pela qualidade, o que vence a licitação é o baixo custo apenas. Agora, digamos que você é um dono de empresa, que realmente se importa com o software que quer produzir, que vai ter que lidar com esse software durante toda sua vida útil. Você obviamente quer o melhor resultado sobre seu investimento. E deve estar claro que os cenários acima não são sua realidade. Baixo custo descartável não faz parte do seu vocabulário. Felizmente existem pequenos nichos de desenvolvimento de software que balanceiam o melhor custo com o melhor benefício. Não necessariamente o mais barato e muito menos um software descartável. Resultado disso são empresas que são focadas especialmente no desenvolvimento de produtos web, sustentáveis, escaláveis, de baixo custo de manutenção pelo uso de práticas e ferramentas que suportam esse desenvolvimento. Alguns dos que dizem praticar o que se convencionou chamar de “práticas Ágeis” fazem parte disso. Mas obviamente nem toda empresa que diz ser “Ágil”, é efetivamente Ágil. Uma olhada em seu portfolio, comparado com as descrições acima, devem dar pistas sobre isso.
Fabio Akita Co-Fundador e CTO da CodeMiner 42 Digitalks 21
inovação
Por Felipe Felício
Inovação é sinônimo de competitividade Digitalks 22
inovação
À medida que somos bombardeados por novas tecnologias e pela quantidade absurda de informação, fica cada vez mais difícil entender qual o papel da tão falada “inovação”. Além de ser uma palavra atraente e que transmite uma certa esperança, ela está presente em nosso dia a dia e continua trazendo resultados satisfatórios e positivos para as empresas que apostam nesta atitude de inovar. Em contrapartida, muitas destas empresas ainda não se sentem seguras e não sabem qual é o melhor momento para investirem em produtos, processos ou ciclos de inovação. O grande desafio quando tocamos neste assunto é o desconhecimento de causa de líderes que estão à frente de grandes players do mercado, criando pontos de interrogação gigantescos dentro de suas próprias cabeças e não sabendo por onde podem começar. O primeiro passo é achar respostas para as dúvidas. A inovação não deve ditar a estratégia, ao contrário, a estratégia é quem deve ditar a direção a ser seguida pelo processo de inovação. Todo processo de inovação precisa de um ponto de partida e de um objetivo muito claro, para assim você ter total controle sobre a barreira que irá quebrar e não tornar tudo isso um sonho distante. Mas o que fazer quando nos deparamos com verbas cada vez menores e mais direcionadas para algo que, até então, funciona?! Este fator inibidor é algo que precisa cair por terra, uma vez que os consumidores já não distinguem mais o mundo online do offline e tem total controle sobre o que querem, como é conveniente, e a personalização que esperam. Um erro comum dentro das empresas é o tempo em que todo o processo demora, passando para o consumidor a percepção de que no final das contas isso ou aquilo já não é inovador o bastante. Esta realidade também causa problemas dentro das companhias, uma vez que todos ficam novamente inseguros em começar um novo processo e não enxergam potencial para tal investimento, criando um círculo vicioso de comodismo perante o risco. Quando as empresas não reservam uma verba para investirem em inovação, elas automaticamente reduzem sua competitividade no futuro e se preocupam apenas em um planejamen-
to de curto prazo. Pensar com mais carinho nessas iniciativas podem render bons lucros e abrir caminhos jamais percorridos em nosso mercado cada vez mais apertado. Entretanto, mesmo este sendo um artigo destinado a incentivar a busca pela inovação, vale ressaltar um erro frequente que é o de inovar por inovar. Inovar por inovar não inova, se é que assim pode-se dizer. Como dito anteriormente, a inovação deve ter um objetivo claro. Quando a onda da sustentabilidade invadiu o mercado, muitas empresas levantaram essa bandeira a fim de criar uma boa imagem para sua marca e ganhar novos consumidores e seguidores, porém nas práticas da empresa a sustentabilidade não existia. O maior problema de adotar essa estratégia é a volta negativa que isso gera para a marca. Hoje, os consumidores têm real acesso ao mundo da empresa e de suas atitudes. Mentir ou fingir ser algo nunca foi um bom negócio, ainda mais nos tempos de hoje. Com a inovação o cuidado é o mesmo. Se você passar a imagem de empresa inovadora, pode apostar que seus seguidores irão cobrar essa postura. Todas as empresas, sejam elas de grande ou pequeno porte, podem pensar em entregar algo inovador para seu público, até porque o mais interessante disso tudo é que inovar não tem regras, você pode desenvolver pensamentos laterais sobre tudo e, ainda assim, arranjar um diferencial competitivo que irá dar força perante os mais assustadores concorrentes. Pense nisso.
Felipe Felício Diretor de Inovação e Novos Negócios na Elo Digital Digitalks 23
E-commerce
Por Eduardo Aguiar
Por que é preciso profissionalizar o comércio eletrônico?. Digitalks 24
e-commerce
O número de pedidos feitos via internet, em 2013, chegou a 88,3 milhões, número 32% maior, se comparado ao ano anterior, como aponta o levantamento do E-bit. E para 2014, a estimativa é de que o setor cresça, nominalmente, 20%, em relação a 2013, faturando R$ 34,6 bilhões. Entrar na disputa pelos consumidores que alimentam este farto crescimento, contudo, não é simples como pode parecer à primeira vista. O mercado bilionário do comércio eletrônico exige qualificação de quem busca consolidar seu negócio nesta área. Embora os números despertem o ímpeto empreendedor de quem gosta de se aventurar por novos mares, esta é uma jornada para marinheiros com experiência ou que contem com a orientação de um bom plano de navegação, criado por profissionais qualificados e dispostos a compartilhar sua expertise. Atualmente, uma plataforma de e-commerce precisa orientar seus clientes sobre as melhores práticas e indicar fontes de informação qualificada, que é o combustível para a conquista dos objetivos neste mercado. A seleção das empresas aptas a sobreviver neste ambiente, que desde o ano passado conta inclusive com um conjunto de regras aprovadas em decreto federal, será feita da forma mais natural e implacável que existe: pela escolha do consumidor. Por isso, toda e qualquer empresa que pretende se lançar neste mar de lojas virtuais não pode dispensar o Plano de Implementação de Soluções de e-Commerce. Somente a partir do plano é que a empresa conseguirá visualizar todas as etapas necessárias para o bom funcionamento do negócio, tais como armazenagem e distribuição, cadastramento de produtos, procedimentos financeiros, validação de pedidos, empacotamento e entrega, atendimento e vendas, e relacionamento com os clientes e fornecedores. Com o projeto implementado, um novo desafio se apresenta: focar na gestão do negócio e no atendimento ao cliente. É quando, em geral, os problemas começam a aparecer.
Para minimizar os riscos, portanto, é preciso alinhar as ações com os objetivos estratégicos, estabelecer compromisso com metas e resultados, promover a inteligência de marketing na internet, otimizar o investimento publicitário do cliente, integrar as ações on-line com as off-line, gerar maior impacto e frequência na comunicação, estabelecer padrões para mensurar a performance, analisar campanhas e ações on-line e obter feedback. Nos dias atuais, para avaliar a qualidade de uma empresa que quer oferecer um serviço exemplar no e-commerce é preciso olhar se ela investe em núcleos específicos de comunicação digital, como gestão de campanhas, consultoria e treinamento, cujo objetivo é otimizar as ações a fim de diminuir os custos e aumentar a rentabilidade, sem interferir nos resultados já alcançados. Ações como estas, quando bem executadas e gerenciadas colaboram para a profissionalização do negócio, que mesmo no ambiente virtual precisa ser tão estruturado quanto qualquer empresa tradicional. A diferença é que na internet o expediente não tem hora para começar nem para encerrar. Isto é, quanto maior a exposição maior deve ser o cuidado da empresa com sua imagem e com a qualidade do seu atendimento. Afinal, em tempos de redes sociais e vídeos virais, todo cuidado (leia-se planejamento e profissionalização) é pouco.
Eduardo Aguiar Sócio da WEBSTORM Digitalks 25
filosofia de mercado
O mercado, por quem entende do assunto
Digitalks 26
Foto: Presidencia / http://bit.ly/1kSXshi
Foto: drserg / Shutterstock.com
filosofia de mercado
O Marco Civil não é um projeto sobre internet, é um projeto sobre direitos humanos (Tim Berners-Lee no #ArenaNetMundial 2014)
O Brasil é um exemplo para o mundo, criando a lei de regulamentação da internet (Frank La Rue no #ArenaNetMundial 2014) Digitalks 27
filosofia de mercado
Foto: Digitalks
Precisamos quebrar a barreira e mostrar que o digital dĂĄ certo (Marcelo Trevisani, Head de Marketing Digital BRF)
Foto: Highfloripa.com.br
É mais barato reter o cliente do que conquistar um novo cliente (Luciano Santa Ritta, CEO ecco! energy drink)
Antigamente todos recebiam a mesma mensagem e o alcance era gigante. Hoje a mensagem precisa ser cada vez mais personalizada Foto: Google.com
(Wellington Tamaki, Estrategista Google)
Digitalks 28
capa
um paĂs digital & continental
A realidade do setor nos Estados Brasileiros Digitalks 30
capa
Ahhhh o Marketing Digital. Palavra que nos últimos tempos não sai da boca e dos pensamentos dos executivos e empresários. Antes era considerado apenas um complemento na verba no marketing, mas agora toma um rumo importante e já ocupa espaço nos orçamentos e planilhas dos departamentos. Até uma área exclusiva para eles foi criada! Tudo isso veio à tona no momento em que as corporações notaram que o mundo agora é digital (não tem mais volta) e cada vez mais será onipresente na vida dos cidadãos. Além de que para as marcas, ajuda no fortalecimento e no aumento das suas vendas e leads. Mas em que estratégia ou ferramenta de marketing digital devemos investir para obter o melhor resultado? Essa é um dúvida que ainda paira nas empresas. A grande questão é ter bom senso no momento de usar seu investimento e sempre que puder medir os resultados. Pois, caso não seja o esperado, ainda há tempo para corrigir. A situação fica ainda mais complicada quando dividimos o quebra-cabeça e pensamos nos Estados brasileiros. Como um país com um litoral de 7 491 km e mais de 198 milhões de habitantes consegue unificar seus negócios e pensar e agir com o mesmos propósitos e objetivos? Somos maiores que muitos países, o que faz existir uma separação geográfica grande. Essa geografia avantajada transborda nos negócios e quando a levamos para o trabalho do marketing digital, mesmo sendo tudo feito online e mega conectado, a diferença é grande na evolução e amadurecimento do segmento. Se compararmos o Nordeste com o Sudeste, onde se concentram as principais matrizes e os maiores budgets, enxergamos uma disparidade forte. Por conta da economia, cultura e sociedade local, além de problemas urbanos e de desenvolvimento, a parte de marketing e tecnologia sofre o respingo dessas áreas e empaca um pouco para crescer. Para o e-commerce, por exemplo, o problema de logística é algo grave e que afeta o rumo das negociações e vendas. E quando falamos das cidades de interior é que essa disparidade aumenta ainda mais. Com menos da metade da população com acesso à internet, ainda temos muito potencial no mundo digital. Mas sem medos e receios!
Com aumento da conectividade e a informação chegando, cada vez mais rápido em qualquer lugar, o tempo para a maturidade está diminuindo a cada ano. Alguns Estados já pulam alguns ciclos chegando ao futuro mais rápido. Aproveitando o tema, trouxemos executivos e influenciadores do país, para comentar sobre o assunto. Conheça um pouco sobre a realidade do segmento nos Estados brasileiros.
AMAZONAS O mercado de marketing digital e publicidade online no Amazonas ainda engatinha em vários pontos, o que faz do meu Estado um mercado cheio de oportunidades. O conhecimento dos profissionais ainda é bastante empírico e carecemos de mais iniciativas para formação de mão de obra e criação de um ambiente de inovação nesta área. O empresariado precisa de evangelizadores e pessoas dispostas a mostrar a relevância das ferramentas. Infelizmente, arrisco dizer que a grande maioria das agências de publicidade, que detém a confiança do anunciante, não estão preparadas ou não querem esta responsabilidade. Felizmente, temos cases de algumas empresas e até de grandes varejistas locais que servem de referência para os demais. Já tivemos crises, virais e muitos momentos que comprovam a importância da gestão das redes sociais, da presença digital e especialmente do relacionamento transparente e contínuo com o usuário. Não vejo isso como uma questão particular do meu estado. Em boa parte do país, a cultura da remediação e do “esperar o que o concorrente vai fazer” é mais forte que a cultura do planejamento e do incentivo ao pioneirismo. Todos sofremos com isso. Como temos espaço e as exigências dos clientes aumentam, evoluir é inevitável. Vejo no meu Estado, um potencial muito grande de se tornar o Hub da região Norte quando o assunto for marketing digital.
Arnaldo Rocha CEO NeoTrends
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BAHIA O mercado de marketing digital na Bahia, vem acompanhando a tendência geral em todo planeta e tem crescido, apesar de ser um crescimento lento para o potencial que existe. Essa atitude é provocada em grande parte por um comportamento resistente a inovação e aos meios digitais. Contudo isso, também temos que levar em conta o mercado tradicional de publicidade, que apesar de tentar acompanhar as mudanças do marketing digital, muitas vezes fica para trás, com falta de visão e equipe especializada. A característica tradicional da sociedade baiana como um polo de cultura afetuosa e inspirada é projetada por todo mundo, mas não temos inovado muita nas comunicações, principalmente nos últimos anos. Mas, por outro lado, podemos notar mudanças de atitude diante da necessidade de ter presença digital das pessoas e dos negócios em geral. Também fatores estratégicos bastante dinâmicos estão empurrando os empresários baianos a procurar o marketing digital com interesse e urgência. O preço, as possibilidades, a Copa do Mundo e a própria capacidade de negócios do Nordeste Brasileiro, visto como “A China do Brasil”. Agora, resta fazer uma “evangelização” desses clientes que chegam com resistências e querem resultados imediatos, porém não compreendem que estamos mudando para uma geração de valor, e não apenas de vendas. Nesse novo mercado, vender será apenas uma consequência. Não vemos no estado uma expressiva produção de conteúdo digital de qualidade. É preciso pensar que a dinâmica do marketing digital é diferente do modo de fazer das agências de publicidade tradicional, é outro tempo. Resumindo, aumentou a procura, mas, ainda falta uma decisão mais comprometida por parte de todo o mercado. Uma particularidade que parece não ter mais força para durar muito tempo – é um potencial considerável para desenvolvimento de expertises apropriadas para fortalecer o marketing digital no Estado da Bahia.
Leandro Rehem
Google Business Group Bahia Digitalks 32
ESPÍRITO SANTO O mercado capixaba está num momento muito bom para quem leva o mercado à sério. Clientes estão começando a contrapor aquela ideia antiga de que internet é barata, vendo o valor que um fornecedor bem preparado pode ter pra sua estratégia digital, e estão começando a separar o joio do trigo. Começam a entender que qualquer iniciativa no meio digital tem que dar retorno, seja sua newsletter mensal, seja sua página no Facebook. Isso gera dois grandes movimentos: (1) fornecedores que não se ligaram estão entendendo que é preciso evoluir, oferecer serviços de qualidade e sobretudo se preocupar com os números do cliente, melhorando assim o mercado digital como um todo, e (2) esses mesmos fornecedores enfrentam uma situação comum no mercado de muitas capitais: falta de mão de obra qualificada. Quando se fala de publicidade, e temas como criação, design e redes sociais, é mais fácil achar mão de obra em todas as faixas de experiência, mas quando falamos em áreas mais “técnicas” como SEO, gestão de mídia de performance e webanalytics por exemplo, é bem mais complicado. E o mercado de e-commerce, onde tenho atuado com mais frequência no último ano, e foco da minha empresa, possui uma característica muito peculiar, pois a imensa maioria de seus donos ou gerentes entendem perfeitamente que cada real investido é necessário que seja transformado em outros 3, 4, 10 de volta. E para nós que atuamos com marketing de resultado isso é ótimo. Só falta agora empresas e clientes de outros setores pensarem assim também! :)
Celso Hora
Diretor de Planejamento e Performance Enjoy Inteligência Digital
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Goiás A economia de Goiás cresce acima do Brasil a mais de uma década. Fruto da expansão do agronegócio, da industrialização e da expansão da indústria de serviços. Além disso, há uma clara mudança de perfil da população. Uma frase que gosto muito é: “Avós nascidos e criados na fazenda, pais nascidos na fazenda e criados na cidade e netos nascidos na cidade e criados no mundo”. Esse crescimento econômico aliado à mudança de hábito da população se reflete no mercado de comunicação. O mercado cresce em volume ano após anos, contundo essa expansão tende a se concentrar nas mídias “tradicionais”. Em toda conversa que se tem com anunciantes, a percepção é que vontade de se desenvolver ações digitais não falta, mas a questão da cultura e orçamento sempre pesam sobre a avaliação risco e retorno. Com a limitação que normalmente ocorre sobre as ações digitais normalmente não é possível atingir o seu potencial pleno. Sem isso entramos no famoso ciclo de não acontecer por falta de orçamento e não existir orçamento por falta de acontecer. A oportunidade sem sombra de dúvida está posta para quem conseguir quebrar esse ciclo vicioso, dimensionar a questão e conseguir desenvolver ações concretas para anunciantes do Estado.
Rafael Fraga Sócio BTB/ON
MATO GROSSO O mercado de marketing digital no Mato Grosso está em constante crescimento, porém, de forma muito lenta. Os empresários ainda não perceberam a necessidade das ferramentas digitais para as suas empresas, o que é ruim para os profissionais da área digital. Sem contar os famosos “sobrinhos”, que cobram valores absurdamente mais baratos que as agên-
cias, e até mesmo agências cobrando valores de sobrinhos. A disputa chega a ser desleal. Mas mesmo com tantos fatores negativos ou até mesmo prejudiciais, o mercado está crescendo. O trabalho é de formiguinha. Tem que lutar todos os dias para conquistar novos clientes, mas com o tempo, eles aparecem.
Jefferson Zysko
Sócio-Fundador da CCG Marketing Digital e criador do Blog Café com Galo
MATO GROSSO DO SUL O MS é um dos Estados menos populosos do Brasil, com pouco mais de 2,5 milhões de habitantes, desses mais de 800 mil estão concentrados na capital. Então, o volume de investimento em mídia, mesmo a tradicional, é bem baixo. De qualquer forma, desde que fundamos em 2009 a primeira agência especializada em Marketing Digital do estado, temos visto um amadurecimento constante do setor, tanto no volume de investimentos, como no surgimento de empresas especializadas e startups focadas em internet. É muito claro pra nós que com a crise no ultimo 1,5 ano os empresários locais tem procurado mais a internet como uma possibilidade de expandir mercado, mensurar melhor os investimentos e além de tudo, trabalhar com verbas menores do que a mídia tradicional. Esse processo só tende a se acelerar cada vez mais. Hoje, nós percebemos que os únicos entraves que ainda existem para o crescimento do setor no Estado são na falta de informação dos grandes empresários e na falta de mão de obra capacitada. Nós vemos ambas como oportunidades e por isso, damos total apoio a eventos, como o Digitalks, acontecerem aqui no estado.
Estevão Rizzo
Diretor de Marketing e Novos Negócios 8020 Marketing Digitalks 33
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PARANÁ O mercado daqui está ,cada vez mais, sedento de soluções para todos os tamanhos de bolsos, desde que gerem resultados reais. No passado, tínhamos muitas ilusões sobre os projetos. Eles deviam fazer de tudo um pouco e com isso acabavam não atingindo o objetivo principal que é a geração de negócios. Hoje, os projetos de digitais estão com o objetivo forte e foco exclusivo em conversão. Micro, pequenas e médias empresas são a grande base que fazem com que tudo aconteça no mercado regional. Eles tem demandas pontuais, para um público específico e que em grande maioria dos casos, mesmo a internet sendo mundial, atendem demandas locais e geram seus negócios em seu raio de atuação. Um brasil gigante, de projetos disponíveis mundialmente, com um faturamento e necessidades presas ao mercado local.
Paulo Henrique Ferreira ABRADI PR
cessária para mostrar aos empreendedores os resultados obtidos.
Felipe Pereira
Criador do Digaí, Diretor da Unu Soluções e Coordenador da pós-graduação em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais da Estácio do Recife
PIAUÍ O marketing digital no Piauí ainda é marcado pelo amadorismo e pelos “sobrinhos”, mas de 2012 para cá isso vem mudando. Já contamos com grandes profissionais, extremamente capacitados, que podem tranquilamente fazer frente a profissionais de todo o Brasil, além de já termos uma pós-graduação e alguns cursos livres periodicamente sendo realizados na região. Apesar da melhoria na qualidade dos profissionais, algumas empresas ainda resistem na contratação dos mesmos e acabam tendo que “quebrar a cara” com serviços amadores antes de buscar um serviço profissional. A maior carência do estado é um profissional especializado em performance de mídias on-line.
Ney Lins
PERNAMBUCO O mercado digital pernambucano tem amadurecido nos últimos anos. Tenho notado bastante evolução desde 2011, quando os eventos e treinamentos tornaram-se mais comuns e o Estado recebeu o primeiro curso de pós-graduação em marketing digital. Apesar disso, faltam profissionais qualificados em algumas áreas e parte dos empresários ainda não valorizam o segmento, buscando soluções amadoras. A expectativa é que o mercado torne-se mais maduro, com agências oferecendo serviços de melhor qualidade, mais profissionais capacitados e os empresários compreendendo cada vez mais o papel das mídias digitais na comunicação de seus negócios. Há uma tendência também à maior mensuração das ações, neDigitalks 34
Profissional de Marketing e Eventos com especialização em Mídias Digitais - PSIU Comunicação e Eventos
Rondônia Os empresários em Rondônia estão começando a perceber a importância do Marketing Digital, não apenas para divulgação de marca, serviços ou produtos, mas sim para geração de novos negócios, o que contribui para a profissionalização destas ações. Apesar de estarmos muito aquém da média brasileira, o nosso consumidor está adquirindo confiança e em poucos anos chegaremos a um nível aceitável.
Leandro de Jesus
Administrador CRA/RO 3586
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SANTA CATARINA O mercado digital em Santa Catarina vem evoluindo muito, principalmente nos últimos dois a três anos com uma velocidade incrível. Parte dessa evolução se deve a profissionalização do varejo e indústria Catarinense. Esses setores tradicionais do nosso mercado, com empresas com décadas de fundação e de sucesso, sempre cresceram muito sem a internet, isso fez com que a alavancagem do setor digital acontecesse de maneira um pouco mais lenta do que nos grandes centros. Porém o mercado acordou e viu que não tem como ficar fora da internet. Com isso essas grandes empresas investiram em suas lojas online e presença digital para atingir o público que indiscutivelmente está conectado. Os investimentos começaram a aparecer de forma consistente, trazendo ao mercado profissionais capacitados e com isso agregando muita experiência para suas equipes. Com a onda de crescimento, também puxadas e alavancadas pelas agências digitais do Estado, os investimentos no setor digital se potencializaram e temos grandes expectativas pela frente.
estão estabelecidos no Estado. Possivelmente se você já importou algum desses produtos, ele deve ter passado pelo Tocantins. A população do Tocantins é amplamente formada por imigrantes, a maior parte vinda do Centro-Oeste, Nordeste e Norte do Brasil. Quando observamos a cultura local vemos claramente a fusão de diversas culturas e essa fusão em conjunto com o desenvolvimento de tradições locais fez com que o Estado possua características únicas. A comunicação que funciona em Goiás, por exemplo, não funciona no Tocantins. Quando olhamos o mercado de comunicação no Estado ele ainda é incipiente do ponto de vista de anunciantes locais, mas se observamos pelo lado do mercado consumidor há uma grande oportunidade para ações digitais.
Paulo Alexandre Faria Campos Diretor de Atendimento e Planejamento na Casa Brasil Comunicação
Jaison Ruppel
Gestor da Empresa Dinamize em Santa Catarina e Presidente da Abradi-SC
Tocantins O Tocantins foi fundado há 25 anos (1989). Por se tratar de um Estado jovem, a sua formação econômica ainda se encontra em desenvolvimento. As oportunidades para investimentos no Estado se expandem a cada dia. O Estado possui vantagens competitivas quando observamos logística e tributação.
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E a matéria continua em nosso portal. Fique sabendo a opinião dos especialistas de todos os Estados Brasileiros. Acesse Digitalks.com.br e depois da leitura, deixe seu comentário!
A região da divisa entre o Maranhão, Piauí e Tocantins conhecida como MAPITO será o novo celeiro do Brasil dentro de alguns anos. Grandes importadores de cosméticos e óculos Digitalks 35
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O que os profissionais de marketing podem aprender com o futebol? Por Edson Barbieri Além de paixão nacional, a indústria do futebol gera bons negócios, e em época de Copa do Mundo, nada melhor do que acompanhar o espetáculo de perto e aprender valiosas lições sobre como engajar o público e conquistar fãs leais.
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mercado
Falar em futebol automaticamente nos remete a tardes de domingo ou noites de quarta-feira carregadas de adrenalina, seja em estádios ou mesmo no sofá de casa. Mas por trás desse sentimento todo, mais do que uma paixão nacional, existe um esporte que se tornou hoje uma das “marcas” mais importantes no Brasil, acumulando fãs leais por todo o país e movimentando bilhões nas indústrias de mídia e entretenimento. Com mais fãs do que nunca, e com um suporte tecnológico cada vez maior, é certo que a indústria do futebol pode maximizar suas oportunidades de ganhos em 2014. Com a iminência da Copa do Mundo, smartphones, mídias sociais e o compartilhamento instantâneo de fotos e vídeos prometem potencializar o espetáculo, ampliando a forma como interagimos e compartilhamos essas experiências.
fim do jogo, o jogo de futebol continua mantendo a multidão entretida. Por isso, para se tornar uma marca atraente, desenvolver um conteúdo personalizado e interativo é fundamental. Mesmo que a sua marca não forneça produtos ou serviços que tenham um apelo mais descontraído como um jogo de futebol, você pode descobrir maneiras diferentes de entreter a sua base de clientes através de cada e-mail, tweet ou qualquer outra forma de contato.
# Integre os fãs à experiência
Analisando o futebol como uma marca de sucesso, podemos extrair algumas lições valiosas de marketing. Veja abaixo algumas dicas que mostram como as estratégias adotadas para engajar o público e conseguir fãs leais também podem ser um diferencial de sucesso no mundo corporativo.
Sucesso nos Estados Unidos e no Reino Unido, o Futebol Fantasia – que permite aos fãs montarem o seu time ideal com jogadores de verdade para competirem em campeonatos virtuais –, já conta com quase 30 milhões de jogadores. Integrando os fãs à experiência do futebol, os times conseguem um público muito mais animado para assistir aos jogos durante as temporadas. Para desenvolver significativas relações 1:1 com a sua marca, é importante proporcionar aos clientes a capacidade de criar e gerenciar o seu próprio conteúdo, ou ainda contribuírem com ideias para serem utilizadas no desenvolvimento de novos produtos e melhorias dos existentes.
# Gerencie os jogadores
# Esteja onde os fãs estão
Um treinador tem diversos jogadores em sua equipe, mas deve escolher apenas os 11 atletas melhores qualificados para cada jogo. Os jogadores estão para os treinadores assim como as mídias sociais, o e-mail, o celular e as ações na web estão para os profissionais de marketing. No marketing digital, para conseguir fazer um gol é necessário ter a combinação perfeita entre mensagem e o canal utilizado para poder atender as necessidades do público.
O futebol está hoje em todos os lugares, seja nos jornais, nas revistas, nas mídias sociais ou mesmo estampado em camisetas nas ruas. Faça com que sua marca também esteja nos locais onde o seu cliente está. Para isso, entenda melhor as preferências dos seus consumidores e as utilize. Ofereça a eles a possibilidade de se conectarem com a sua marca através dos canais que eles mais utilizam, ou você certamente perderá espaço para quem já está lá.
# Entretenha o Público Seja no início da partida, durante o intervalo, ou faltando apenas dois segundos para o
Edson Barbieri VP & General Manager LATAM da Salesforce ExactTarget Marketing Cloud Digitalks 37
mĂŠtricas
Por JoĂŁo Torres
Ad Viewability Ser visto para ser contato
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métricas
Migrando do modelo de entregas para o modelo de visualização, pura e simplesmente. Segundo dados da comScore mais da metade dos banners entregues não foram exibidos na tela, traduzindo, se o usuário não deu scroll-down aquele banner do rodapé não deve ser contado e hoje ele é contado porque o Ad Server contabiliza a entrega da peça e não a sua visualização na tela. O mercado americano está preparando uma grande virada para que, a partir do ano que vem, as métricas de alcance e frequência (GRP/TRP) sejam adotadas e passem a valer como base para que o digital seja comparável com as outras mídias em termos de mensuração. Porém, para isso fazer sentido é preciso que sejam contabilizadas apenas as impressões com OTS (opportunity to see). Atualmente, o IAB-USA está promovendo o assunto e criou um guideline sobre o SafeFrame (http:// www.iab.net/safeframe), com todas as instruções para que os publishers e seus fornecedores possam adotar essa prática. Isso promete fazer com que o temido pós-venda não seja mais tão temido assim. Agora, você deve estar se perguntando: mas se hoje contabilizando tudo que é entregue a conta do digital ainda não fecha e se for cobrar apenas pelo que é visto minha receita vai cair pela metade? Não exatamente.
riscos existentes e incompreendidos hoje por essa profusão de métricas sem nenhuma análise mais aprimorada. Neste outro artigo do AdAge há mais informações sobre o assunto e suas hipóteses (http://bit.ly/S21A2J ). Nosso papel como entidade é provocar essa discussão que está ocorrendo no mundo todo, principalmente no mercado americano, pois no Brasil nem tudo chega na hora certa. Não queremos que nossos associados sejam os últimos a tomar ciência das principais tendências do mundo da publicidade em todos os detalhes. Em nosso ponto de vista o papel da auditoria de mídia serve mais para promover os acertos e boas práticas do que apontar erros. No entanto, muita gente prefere enxergar isso como algo que vai descobrir que suas “boas práticas”, na verdade, são apenas comercialmente convenientes.
Na realidade, qualquer produto/serviço cuja oferta é mais reduzida, em tese, o preço aumenta. Trata-se de regra de mercado. A questão principal é conseguir fazer com que todo o poder de mensuração do digital passe a entregar métricas mais seguras e fazer com que os espaços trabalhem com valor de CPM maior, já que o anunciante não vai ter que mitigar os
João Torres Communication and New Business Manager da IVC Brasil Digitalks 39
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Por José Gerardo Camargo
Os 5 erros mais comuns do seu site que prejudicam o SEO A falta de práticas adequadas de SEO (Search Engine Optimization ou Ferramenta de Pesquisa Otimizada) é considerada uma das grandes falhas que as empresas cometem ao criar um site. Ocorre que, sem um sistema de busca otimizado, o alcance é visivelmente menor para as pessoas que procuram o site, por maior que seja o volume de informações que ele tenha. Para que esses e mais alguns desafios sejam superados, abaixo estão relacionados alguns dos principais motivos de como os sites podem prejudicar o SEO, e o que fazer com eles
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seo
1. O local foi projetado há 5 anos Um dos erros mais comuns que as empresas locais cometem está na falta de manutenção no design do site e de estrutura atualizada com os padrões modernos, pois esses simples detalhes fazem com que os sites se tornem obsoletos e já não satisfaçam as práticas mais apropriadas de SEO após alguns anos. Em resumo, se os sites estão parados, consequentemente não funcionam tão bem na busca organizada e também não se adaptam facilmente às mudanças frequentes em algoritmos de pesquisa ou às expectativas dos consumidores. Além disso, sites construídos com tecnologia como o Flash podem acabar não se registrando em ferramentas de busca porque eles não conseguem indexar o conteúdo neles. Dica: Redesenhe seu website e certifique-se que ele está alinhado com as práticas atuais de SEO, que hoje inclui páginas com design profissional, imagens atraentes e novos conteúdos relevantes para os principais produtos e serviços que você deseja promover. Um site com conteúdo e imagens fáceis de atualizar, certamente vai trabalhar a seu favor em tendências de pesquisa que mudam com frequência.
2. Não é otimizado para celular Quantas vezes você visitou um site por meio do seu smartphone, apenas para ser saudado com pequenas imagens e nenhuma maneira real para encontrar o que você está procurando? Esta é uma experiência muito comum para os visitantes de websites de pequenas empresas. Atualmente, os usuários móveis esperam uma versão simplificada de um site de pequenas empresas com todas as informações de contatos delas, e que também seja de fácil navegação. E como o uso de dispositivos móveis só tendem a crescer, essas são as expectativas de consumidores que estão sempre se deslocando de um lugar á outro. Dica: Se o seu site não possui essa mobilidade e agilidade, é importante investir em uma versão móvel amigável ou pelo menos uma página de destino móvel que os consumidores possam
entrar quando clicarem em seus links orgânicos de um dispositivo móvel. Listamos abaixo alguns itens básicos para incluir em sites móveis: – Nome da empresa e logotipo; – Principais produtos e serviços; – Localização com um link para um mapa ou direções; – Horário de funcionamento; – Número para função “click-to-call”; As possibilidades são de que consumidores que buscam seu negócio via dispositivos móveis procurem um meio de te ligar ou de visitá-lo. Certifique-se de que eles possam fazer isso!
3. Ignorar seus metadados Para muitos donos de empresas, o conceito de metadado é o lado de web-desenvolvimento obscuro e desconhecido de SEO. E, de qualquer modo, isso não faz muita diferença, certo? Errado. Os metadados encontrados no código de seu website - coisas como tags de título, meta descrições e texto alternativo - é crucial para seu SEO. Por um lado, é parte do que as ferramentas de busca irão procurar quando decidirem em quais sites mostrar nos resultados de busca quando as pessoas procurarem por termos relacionados. Além disso, os consumidores veem metadados como descrições de página e títulos na listagem orgânica do seu site quando ele aparece em um resultado de pesquisa. Dica: Sabe aquele título e a descrição que você vê quando seu site aparece em resultados de busca? É tudo do metadado do seu site então não deixe isso escapar! Verifique se seus metadados estão completos e otimizados com sua palavra-chave alvo. Você também deve se certificar de que os títulos de sua página, meta descrições, cabeçalhos da página principal e tags de todas as imagens claramente indiquem o que eles representam em seu site. Isso ajuda seu público alvo a saber exatamente no que estão clicando. Isso também ajuda esta informação a aparecer em resultados orgânicos de busca apropriados.
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4 . Você não tem Blog (ou não usa-o ativamente) O abastecimento com conteúdos em seu site proporciona mais eficácia quando se trata de SEO, pois além de ajudar os motores de busca a determinarem a relevância nos resultados de pesquisa, também pode trazer conteúdo útil e informativo que ajuda os visitantes no contato com seu site, dirigindo mais ligações de seus esforços de busca orgânica. Um modo fácil e efetivo de publicar conteúdos sobre seus negócios, produtos e serviços é usando um blog, mas apenas ter um configurado em seu site não é o suficiente. Se você não tem tempo para publicar posts relevantes sobre tópicos-chave em seu blog, consumidores que poderiam estar interessados em seus produtos ou serviços podem não encontrar seu site quando procurarem. Dica: Adicione um blog em seu site e publique conteúdo novo para que ele tenha uma base semanal. O texto não precisa ser longo ou excessivamente complexo, apenas certifique-se que o foco está em torno dos principais produtos e serviços que você quer para mostrar-se para o consumidor quando ele pesquisar, e incluir links relevantes para esses produtos e serviços, bem como recursos externos úteis. Além de posts escritos, postar conteúdo útil, como vídeos, infográficos e galerias de imagens, é certeza de sucesso com o seu público. Por fim, certifique-se que as mensagens são compartilhadas através de suas páginas de mídia social com um link para o seu blog e peça para seus seguidores e amigos compartilharem. O objetivo é sinalizar socialmente seu conteúdo, além de direcionar o tráfego para seu site e aumentar a relevância da página na pesquisa.
sumidores que procuram negócios em sua área? Dica: Todo negócio local deve começar com otimizações locais básicas para que eles sejam descobertos em buscas regionais. Por um lado, você deve incluir o nome da sua cidade juntamente com suas palavras-chave principais no conteúdo, para que quando consumidores pesquisem por termos locais como “florista Nashville”, seu negócio apareça nos resultados da busca. Também é importante incluir no website o seu endereço completo - e não só na página “Fale Conosco”. Listando-o em algum lugar como o rodapé, ele ajudará seu site a aparecer em resultados de pesquisas locais e dará auxílio aos visitantes a saberem que, de fato, eles encontraram os negócios que estavam procurando. Verifique se está escrevendo seu nome, endereço e outros detalhes de forma consistente, checando a grafia, pontuação, e abreviações, pois o Google checa a consistência e a precisão dessas informações através da web, do seu site e até suas listas locais. Finalmente, linkando sua listagem do Google Maps com seu website, os buscadores locais a encontrarão seu negócio, especialmente quando eles buscarem direto no Google Maps em seus computadores ou smartphones. Essas atualizações de websites podem não só ajudar na visibilidade dos resultados de busca, como também podem auxiliar os consumidores a encontrarem a informação que eles procuram, para que entrem em contato com seu negócio. Não tem tempo ou expertise para fazer isso sozinho? Considere contratar um serviço profissional com uma abordagem para SEO em negócios locais, ele ajudará você a conseguir mais visitantes, contatos e consumidores através dos resultados de busca.
5. Não foi criado como serviço local Como um negócio local, você quer que consumidores locais encontrem e visitem seu website. E o Google fez mudanças para ajudar consumidores a encontrarem mais facilmente e obterem informações sobre negócios locais que oferecem produtos ou serviços que eles procuram. Então, por que não otimizar seu website para atrair conDigitalks 42
José Gerardo Camargo CEO Reach Local
case #02
cervejeira consul vira case de sucesso Em parceria com a agência Elo Digital, a Consul, uma das marcas da Whirlpool, lançou a Cervejeira Consul Mais. O desafio era criar uma página com versões desktop e mobile para o público mais jovem, interessado em produtos que oferecem, além de suas funcionalidades, visual e estilo. Com uma página na internet atraente e linguagem fluida, o resultado não poderia ser melhor: tempo médio de permanência de 6 minutos na página, o dobro se comparado as demais da Whirlpool, 50 unidades vendidas em 12 horas e uma aceitação tão forte que a campanha serviu de base para todos os futuros produtos da linha Consul Mais.
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fmd 2014
FÓRUM DE MARKETING 2014
O Fórum de Marketing Digital 2014 começou a todo vapor! Já passamos por Recife, Florianópolis, Vitória, Campo Grande e Rio de Janeiro. Executivos, profissionais e estudantes participando ativamente do evento, escutando especialistas da área e dialogando nos debates.
“A cada cidade o evento só cresce. Todas as etapas nos surpreenderam positivamente. Isso mostra o amadurecimento do mercado e o crescimento na quantidade de publicitários e marketeiros que olham o marketing digital como prioridade.” Flávio Horta, diretor do Digitalks Confira nossos cliques!
“Ser empreendedor em nossa região é quase que exercer o sacerdócio.” Francisco Saboya, Porto Digital Recife Digitalks 44
fmd 2014
“A família digital que está presente nos eventos, facilitam os contatos e negociações” Fernando Nardi, Reach Local
“Esse tipo de evento é bacana, pois o perfil das pessoas que atendem ao fórum é exatamente o que as empresas buscam.” Wesley Barbosa, Facebook
Próximos eventos 26/08 – São Paulo 11/09 – Porto Alegre 30/09 – Curitiba 07/10 – Salvador 14/10 – João Pessoa 30/10 – Belo Horizonte 13/11 – Brasília 25/11 – Fortaleza
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wordpress e marketing digital
Foto: dolphfyn / Shutterstock.com
Por Leandro Vieira
Benefícios da ferramenta para a estratégia digital
Um grande dilema que muitas empresas de pequeno e médio porte enfrentam é a falsa ideia de que é necessário um alto investimento para garantir uma presença eficaz na internet. Escolher a agência para desenvolver o site pode ser uma decisão difícil, sobretudo para quem vai dar os primeiros passos na grande rede. Dica matadora! Escolha primeiro a plataforma a ser utilizada. Uma decisão inadequada pode deixá-lo preso ao fornecedor, trazendo grandes dores de cabeça até mesmo para realizar mínimas alterações. A melhor estratégia é optar por uma plataforma de Código Aberto (Open Source), ou seja, uma plataforma colaborativa e gratuita, que disponha de uma comunidade de desenvolvedores para aprimorá-la de forma conjunta. Assim, você terá muito mais facilidade para cuidar das atualizações do seu site e menos problemas quando for necessário trocar de
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fornecedor, pois o padrão de desenvolvimento será sempre o mesmo. Agora você deve estar se perguntando: “qual é a melhor plataforma?”. Opções não faltam. Entre inúmeras outras, WordPress, Joomla e Drupal são as mais utilizadas, mas o WordPress é, sem dúvida, a que mais se destaca, já que mantém sólida liderança do mercado mundial, com 21,8% de participação, e crescendo. Não é à toa que o WordPress é o CMS (sistema de gerenciamento de conteúdo) preferido entre os desenvolvedores. Sua interface é intuitiva, a estrutura é amigável para ferramentas de busca, estável, segura e constantemente aperfeiçoada, entre tantos outros benefícios que o destacam como a melhor e mais completa alternativa para a criação de sites elegantes, eficazes e rápidos.
wordpress e marketing digital
Maior independência na hora de atualizar A gestão de conteúdo no WordPress é extremamente fácil. Você mesmo consegue trocar fotos, atualizar textos, mudar cores e ficar livre para cuidar do seu site da maneira que preferir. Você terá autonomia para resolver pequenas demandas em poucos minutos.
Seu site perfeito em qualquer tela Você quer um site que funcione perfeitamente no desktop, tablet e smartphone? Então você precisa de design responsivo, isto é, um site que se adapta automaticamente a todos os tipos de dispositivos e aos mais variados tamanhos de tela. Desta forma, você otimiza tempo e investimento, publicando o conteúdo apenas uma vez. Sim, é possível e simples desenvolver um site responsivo com o WordPress. Não há limites com esta plataforma.
Quer mais funcionalidades? Imagine que você já possui um site WordPress, mas quer incrementá-lo com uma nova função, como por exemplo, incluir botões de compartilhar/curtir os posts e páginas nas redes sociais. Basta fazer uma pesquisa no diretório de plugins do WordPress.org que você encontrará centenas de plugins, gratui-
tos e pagos, que irão exercer esta nova função em seu site. Pensa que para por aí? Está enganado. Se estiver procurando por uma solução personalizada, você pode contratar uma agência para desenvolver um plugin que se encaixe nas necessidades reais do seu negócio e totalmente integrado com o ecossistema do WP.
Para empresas que pensam grande O mercado está cada dia mais moderno e dinâmico. Empresas - sejam elas pequenas ou grandes - que conseguem identificar com clareza onde estão e onde querem chegar, levam enorme vantagem nessa disputa. Saber utilizar as ferramentas certas, que ofereçam um excelente custo-benefício, faz toda a diferença, não apenas no caixa mas também no retorno que elas irão trazer para o seu investimento. E neste ponto o WordPress também pode ser um grande aliado da sua empresa. Faça bons negócios com WordPress!
Leandro Vieira CEO Apiki Digitalks 47
empreendedorismo
Por Cinthia Cardoso
Como fazer sua startup rodar com orรงamento enxuto Serviรงos especializados geram economia para empreendedores
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empreendedorismo
Abertura de Empresa
Sistema de gestão
O faturamento anual e a atividade determinam o regime de tributação da empresa. Se o titular for uma única pessoa física e a receita de, no máximo, R$ 60 mil por ano, o negócio pode se enquadrar como MEI (Microempreendedor Individual). As vantagens são: pouca burocracia, impostos reduzidos, cobertura previdenciária, registro de um funcionário e ainda a dispensa de contador. Uma vez alcançado o teto de faturamento, você poderá migrar seu CNPJ para outras modalidades.
O empreendedor pode optar por programas que atendam às necessidades de pequenas empresas para controlar estoque, vendas, finanças e etc. Assim, por exemplo, não há necessidade de comprar a licença de um software e servidores, apenas pagar uma taxa mensal para utilizá-lo. Além de organizar os processos, o sistema de gestão gera maior produtividade.
Escritório O aluguel de uma sala traz outras despesas embutidas, como contas de água, luz, internet, etc. Uma alternativa mais econômica é o coworking, onde profissionais de diversas áreas compartilham o mesmo espaço, os recursos do escritório e as contas. É cobrado um valor fixo por todos os serviços oferecidos e o e mpreendedor ainda tem chance de entrar em contato com diversos profissionais, aumentando seu networking e até conquistando novos clientes.
Atendimento telefônico Em vez de ter uma pessoa, pode-se contratar uma secretária virtual para atender as ligações, anotar os recados e ainda agendar e confirmar compromissos. Nesse serviço você não incorre em despesas de admissão. Esse exemplo pode ser aplicado a outras funções da empresa, pois muitas vezes a terceirização é mais econômica que a contratação de um funcionário.
Divulgação Para divulgar o seu trabalho na mídia, sem pagar por anúncios publicitários, uma alternativa é investir em assessoria de imprensa. Algumas são voltadas para PMEs e profissionais liberais, livrando seus clientes de contratos fixos, ou seja, o empreendedor divulga o seu negócio somente quando quiser, e paga pelo serviço sob demanda. Na assessoria de imprensa, o custo é menor, e a credibilidade maior.
Design gráfico É possível sair do tradicional e optar por empresas que promovem concursos entre designers profissionais para criar a imagem do seu negócio – logo, websites. Desta forma, o cliente pode escolher o trabalho mais interessante e condizente com sua marca. É vantajoso, pois são oferecidos diversos pacotes, que variam de acordo com o investimento do empreendedor, e o trabalho é de qualidade, afinal os designers disputam o pedido.
Armazenamento de produtos Organizar itens em um galpão próprio e contratar pessoas para cuidar das mercadorias exige investimento, afinal, além dos gastos com o espaço, o número de funcionários pode variar de acordo com a demanda. Uma alternativa para esse serviço são os depósitos fracionados. Ou seja, galpões divididos em compartimentos – a partir de 2 m² – que abrigam itens de uma determinada empresa. Muitos desses depósitos também recebem os produtos do distribuidor e entregam ao cliente, quando for solicitado. Com um único investimento o estoque fica em ordem, e caso seja necessário um local maior, os compartimentos podem se estender. No final das contas, para manter seu negócio ativo com baixo custo, a dica é: busque empresas que oferecem serviços voltados a PMEs, pois além da qualidade, elas adequam o trabalho à necessidade e à realidade de uma startup.
Cinthia Cardoso Jornalista da Presswork Digitalks 49
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tráfego
Por Denis Casita
3 dicas para aumentar o tráfego orgânico de seu site sem Link Building Todos sabem que Link Building faz uma grande diferença no posicionamento dos sites nos resultados orgânicos de buscadores como Google, Yahoo e Bing. Muitas vezes isso é feito naturalmente: o próprio usuário percebe a relevância do conteúdo de uma página e decide compartilhar na internet. Entretanto, há situações em que isso ocorre de forma produzida e o resultado acaba sendo negativo. Pensando nisso, selecionei três dicas básicas e fáceis de implementar, que acabam sendo subutilizadas nas estratégias de SEO. 1) Melhore a experiência do usuário Os sites de baixa qualidade vêm sofrendo com o Google, desde a atualização denominada Panda. Ter uma landing page otimizada e com conteúdo relevante ao termo buscado é importante, mas pouco vale se o usuário não tiver uma boa experiência ao chegar na página. Você deve se perguntar: como o Google define se tal página oferece ou não uma boa experiência ao usuário? É simples. O Google analisa o percentual de pessoas que clicam em um link no resultado de pesquisa, Digitalks 52
acessam o site e que, em um curto período de tempo, retornam ao mesmo resultado de pesquisa. Isso leva a crer que o usuário não encontrou o que procurava no site ou não teve uma boa experiência. Muitos (assim como eu) acreditam que diminuindo esse retorno do usuário à página de pesquisa do Google, o site pode ganhar posições frente aos concorrentes para o termo pesquisado e até mesmo para outros termos que ativam a determinada landing page. Para isso, é importante trabalhar a forma com que o conteúdo está disponível. Lembre-se que
tráfego
conteúdo não precisa ser somente texto. Insira imagens, vídeos, avaliações de outros usuários. Ofereça serviços adicionais! Por exemplo: se o seu site é de viagens, tenha a cotação das principais moedas, a temperatura em determinados destinos ou orientações para tirar passaporte e visto. Além disso, é essencial que sua página tenha um call to action claro e bem definido. Sua meta é fazer com que o usuário continue navegando pelo site ou que pelo menos ele não volte para a página de resultados do buscador. Considere o tipo de pesquisa e direcione seus esforços na landing page para esta finalidade. Nem sempre o usuário está buscando a conversão imediata, então identifique o momento dele e ofereça o que precisa.
2) Melhore o tempo de carregamento do seu site A otimização da velocidade de carregamento do site é um dos critérios que garantem uma posição melhor na Search Engine Results Page (SERP). O próprio Google confirmou isso, o que é raro. Verifique o tempo de resposta do seu servidor versus o de seu concorrente e acompanhe o tempo de carregamento total da página. Com isso, você melhora a experiência do usuário como um todo e não somente dos que acessam seu site via tráfego orgânico. Há algumas formas de melhorar o tempo de carregamento do seu site. Uma delas é comprimir as imagens, buscando o ponto de equilíbrio entre peso do arquivo e qualidade da imagem. Outra alternativa é diminuir o peso do arquivo HTML. Compactar seu código com o Gzip é um bom começo, mas sempre vale a pena dar uma olhada no próprio código fonte, que deve ser o mais enxuto possível, sem espaços em branco, que juntos podem somar alguns KBs. Usar arquivos externos, tanto para CSS quanto para JavaScript, também é útil. Dessa forma, faz-se o cache desses arquivos e eles não precisam ser carregados a todo momento. Por fim, sugiro usar PageSpeed Insights.
Basta inserir uma URL e a ferramenta irá listar uma série de itens que podem ser otimizados, com o objetivo de melhorar o tempo de carregamento da sua página.
3) Otimize o Snippet (Descrição do site na SERP) Para começar, altere qualquer meta description que esteja duplicada entre as páginas do seu site, pois os buscadores consideram isso algo negativo. O Google não trabalha mais com limite de caracteres para o título e sim a largura em pixels. Ainda assim, mirar entre 60 e 80 caracteres é uma boa opção. Seja descritivo e instigue o usuário a clicar no seu resultado, assim como fazem em links patrocinados. Utilize também rich snippets para dar mais destaque, sempre que possível. Essas ações irão aumentar o seu CTR, o que ajuda a conquistar posições melhores e também a gerar um tráfego maior para o seu site. Enfim, no dia a dia do SEO ficamos focados em trabalhar itens mais complexos e os básicos, como a experiência de navegação e o tempo de carregamento do site, muitas vezes passam despercebidos. Siga essas três dicas e acompanhe a evolução do seu tráfego orgânico. Você não irá se arrepender!
Denis Casita CEO da Performa Web Digitalks 53
Foto: Valentina Petrov / Shutterstock.com
opini達o
Marco Civil aprovado, e agora? Digitalks 54
opinião
Com o objetivo principal de zelar pela segurança e privacidade dos usuários, a “Constituição da Internet” (ou Marco Civil) surgiu como uma legislação para regulamentar os direitos e deveres dos cidadãos e empresas no meio digital e o uso da internet no país.
Foto: Luís Macedo – Fotos Públicas
A presidenta Dilma sancionou a lei no final de abril e a partir de agora, todas as empresas e usuários precisarão seguir! E agora, como as empresas vão proceder? Isso muda na estratégia de negócio? E os usuários serão realmente beneficiados? Muitas dúvidas pairam no país neste momento. Para tentarmos esclarecer alguns pontos e “clarear” as ideias de uma forma mais simples, questionamos alguns especialistas e influenciadores da área para saber a opinião deles sobre a lei e o que muda para suas corporações. Acompanhe o comentário de cada um!
Digitalks 55
opinião
Eduardo Carvalho
Thiago Sarraf
A aprovação do Marco Civil é um importante passo para o Brasil. Hoje em dia, as pessoas navegam na internet a qualquer hora do dia, a partir de diversos dispositivos, e é necessário criar regras para definir direitos e deveres dos usuários. É uma forma de coibir abusos e garantir, inclusive, a segurança dos dados.
O Marco Civil da Internet propõe uma série de alterações para garantir os direitos e deveres dos usuários da rede. Uma das mudanças principais, além do aumento da fiscalização em relação à proteção de dados pessoais dos usuários (fato importante!), é o fim do marketing dirigido (ou remarketing, como mais conhecido), o que preocupa os empreendedores virtuais. Sem a estratégia, as vendas de uma empresa poderão despencar, já que aproximadamente 20% das vendas ocorrem devido ao remarketing (considerando as empresas que venho acompanhando e assessorando).
Presidente da Alog
A legislação pode tornar o Brasil mais atrativo às relações comerciais e isto impacta diretamente nos negócios das empresas envolvidas neste segmento. As companhias de telecomunicações, por exemplo, ainda poderão vender velocidades diferentes, de 1Mbps, 10 Mbps ou 50 Mbps. Mas, terão de oferecer a conexão contratada independente do conteúdo acessado pelo internauta. Não poderão mais existir pacotes restritos, com preços fechados, para acesso apenas a redes sociais ou serviços de email. Todos os dados trafegados pela internet deverão ser tratados da mesma forma. Já para as companhias especializadas em serviços de data center, o mercado continua em franco crescimento – independente da aprovação do Marco Civil. A 451 Research aponta que, nos EUA, 50% das empresas já terceirizam sua infraestrutura de TI, enquanto no Brasil, apenas 10% o fazem. Ou seja, este é um nicho com grande potencial de expansão. A questão da inviolabilidade e sigilo do fluxo de informações via internet e de conversas armazenadas também é positiva neste caso e pode tornar o Brasil ainda mais atrativo em função da garantia de segurança dos dados. O conteúdo só poderá ser acessado mediante ordem judicial. Os provedores terão que armazenar os registros das horas de acesso e do fim da conexão por seis meses, em ambiente controlado – o que também é uma oportunidade para empresas de data center, já que o volume de dados será ainda maior.
Digitalks 56
CEO da Consultoria Dr. e-commerce
Pensando nessa estratégia, um usuário X que deseja comprar uma televisão, por exemplo, realiza, como o primeiro estágio da compra, uma pesquisa; em um segundo momento, começa a avaliar suas ofertas. Aqui, o remarketing pode fazer toda a diferença, pois o Google permite uma forma de exibir um determinado banner para um usuário que visitou uma página específica, buscando a venda. Ou, até mesmo um comprador online, que adquiriu uma câmera digital, pode ser impactado por uma peça de remarketing ofertando acessórios para aquela determinada câmera. Com esta modalidade de marketing digital, as vendas podiam ser impactadas positivamente. Após a proibição do remarketing pelo Marco, fica-se a dúvida: como as empresas se adequarão para reimpactar seus clientes e exibir produtos com desconto ou produtos relacionados? Existem outras possibilidades de marketing ou será necessário migrar para outras mídias? Será que o empresário terá que mudar suas estratégias? Ou algumas empresas grandes farão com que a lei “não aconteça”? Isso pode tirar a receita de grandes players do mercado com expressão suficiente para fazer uma pressão. Vamos aguardar cenas do próximo capítulo. Acho que muita coisa ainda vai rolar, mesmo que o projeto já tenha entrado em vigor.
opinião
Daniel Pitanga
Advogado especialista em Direito Digital do Siqueira Castro Advogados “A Lei n.º 12.965 de 23 de abril de 2014, também conhecida como o Marco Civil da Internet brasileira, veio estabelecer princípios, garantias, direitos e deveres para provedores de serviços e usuários de internet. O Projeto de Lei n.º 2126/2011, que deu origem à Lei, foi amplamente debatido ao longo de quase 3 anos de tramitação na Câmara, sob a relatoria do Deputado Federal Alessandro Molon, porém sofreu algumas alterações com as denúncias de espionagem na rede realizadas por Edward Snowden e a forte pressão do governo brasileiro para aprovação de uma lei que servisse como resposta à espionagem e coleta de dados de brasileiros pelos Estados Unidos. Felizmente, alguns pontos propostos pelo governo, como a obrigatoriedade de manutenção de data centers no Brasil, não foram incluídos na Lei, porém outros pontos mais sensíveis, como o Notice and Take Down (sistema através do qual provedores poderiam ser responsabilizados caso não retirassem do ar conteúdos ilícitos, após a notificação do titular de propriedade intelectual), também ficaram de fora da legislação. Para viabilizar a aprovação do projeto a toque de caixa, a neutralidade de rede (garantia de tratamento isonômico dos pacotes de dados, sem distinção de conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação) restou assegurada pela nova Lei, em que pese tenha sido atribuída ao Presidente da República a competência para regulamentar a discriminação ou degradação do tráfego de dados na rede para casos que decorram de requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada dos serviços e aplicações e para situações que envolvam a priorização de serviços de emergência, ouvida a ANATEL e o Comitê Gestor da Internet. Fazendo um saldo da Lei n.º 12.965/2014, que entrará em vigência 22 de junho de 2014, a lei possui importantes conquistas como uma adequada proteção da privacidade dos usuários na rede, com a previsão de guarda de registros por provedores, sob sigilo, em ambiente controlado e de
segurança, para apuração de infrações. Por outro lado, estabeleceu de forma clara a responsabilidade dos provedores sobre conteúdos gerados por terceiros. Neste ponto, entendo que houve um retrocesso, já que a jurisprudência dos tribunais brasileiros estava sendo consolidada no sentido de responsabilizar o provedor, caso ele não retirasse do ar conteúdo manifestamente ilícito, após a notificação do titular do direito. O Marco Civil determina que os provedores somente serão responsabilizados se, após ordem judicial específica, não tomar as providências necessárias para tornar indisponível o conteúdo apontado como ilícito. Ou seja, deu-se preferência pela judicialização de casos que poderiam ser resolvidos através de mera notificação, sujeitando os usuários da internet à demora e ao alto custo das ações judiciais no Brasil. A única exceção prevista pela nova lei se refere aos casos de pornô de revanche (violação de intimidade decorrente da divulgação, sem autorização, de imagens, vídeos e outros materiais contendo cenas de nudez ou de atos sexuais de caráter privado), que obrigam os provedores a tornar o conteúdo pornográfico indisponível após o recebimento de notificação do retratado ou de seu representante, sob pena de responsabilidade. Dado o primeiro passo para o estabelecimento de um marco regulatório da internet no Brasil, resta agora aguardar a chegada dos casos concretos à justiça para verificarmos se a legislação será suficiente para resolver os conflitos existentes na internet. ”
Ari Meneghini
Professor de Mídias Digitais e Consultor de Negócios Online O Marco Civil entra para a História da Comunicação no Brasil não apenas pelo seu papel regulador, mas pelo movimento social que promoveu uma larga discussão no país na formatação de um projeto de lei para a sociedade. Para qualquer pessoa é a garantia de expressão através da rede e também de responsabilidades. Digitalks 57
guia de empresas
Guia de Empresas O Digitalks indica e traz para você uma seleção das melhores empresas do segmento de Marketing Digital. São corporações com renome, qualidade e foco em resultados.
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guia de empresas
APIKI.COM A Apiki, empresa do grupo iMasters, se posiciona como grande referência WordPress no Brasil. Atua de forma exclusiva e especializada em WordPress, desenvolvendo qualquer solução web utilizando esta plataforma. Além disso, oferece suporte, treinamento e produção de conteúdo técnico avançado.
DIALHOST.COM.BR Em um mundo cada vez mais conectado e com o crescimento de serviços e sistemas digitais, a DialHost se preocupa com soluções tecnológicas em serviços de hospedagem. Seja ela compartilhada ou dedicada, a empresa prioriza em manter os produtos e serviços dos clientes em total segurança, com atendimento eficiente e sempre mantendo tudo online.
DINAMIZE.COM A Dinamize é uma empresa com foco em comunicação digital. Fornece softwares 100% via internet (cloud computing) para e-mail marketing, social media marketing (monitoramento de marcas) e chat online. Com 13 anos de existência, as soluções da Dinamize eliminam a distância entre fornecedor e cliente, causando grande impacto na marca e nos resultados das empresa.
IVCBRASIL.ORG.BR O IVC é a entidade nacional responsável pela auditoria de circulação dos principais jornais e revistas do Brasil. Considerada a principal referência neste segmento. Digitalks 60
guia de empresas
ELODIGITAL.CC A Elo Digital é uma agência que trabalha com a gestão de projetos em comunicação digital, sempre utilizando qualidade, inovação, criatividade e a empatia, para ajudar as empresas a chegarem no resultado necessário. São especializados em e-commerce, tanto em long-tail ou nicho e possui grande background em branding e gestão de marcas.
EXACTTARGET.COM.BR A ExactTarget é líder global e referência em soluções de marketing interativo cross-channel. A empresa oferece uma plataforma cross-channel por meio da qual milhares de organizações ao redor do mundo planejam, automatizam e otimizam a interação com seus clientes através de e-mail marketing, mobile marketing e mídias sociais. Com a entrada no mercado brasileiro em 2011, a ExactTarget dá continuidade à expansão de seu time, que atualmente conta com mais de 1.500 profissionais distribuídos entre Estados Unidos, Inglaterra, Austrália, Canadá e Brasil, desenvolvendo projetos há mais de 10 anos.
LOCAWEB.COM.BR A Locaweb é líder em Hosting Infrastructure Services no Brasil e América Latina em 2012, segun-
do a IDC. Com 15 anos de experiência e parcerias com 21 mil desenvolvedores, oferece soluções em Software (SaaS), Plataforma (PaaS) e Infraestrutura (IaaS). A Empresa possui cerca de 260 mil clientes e capacidade para mais de 25 mil servidores. Digitalks 61
guia de empresas
LOGCERTO.COM O LogCerto é o primeiro gateway logístico do Brasil. A ferramenta da empresa é um sistema completo, que integra consumidores, sites de e-commerce e transportadoras, facilitando o processo de envio da mercadorias. Atende desde o cliente que embarca 1 encomenda/dia ao que embarca 1.000 encomendas/dia. É o serviço on-line de logística mais eficiente do mercado, que conectamos os sites de e-commerce através de ferramentas tecnológicas como plug-ins, APIs e softwares com aplicações robustas e estáveis.
MERCADOLIVRE.COM.BR O MercadoLivre, referência no comércio eletrônico, oferece soluções de comércio eletrônico para que pessoas e empresas possam comprar, vender, pagar, anunciar e enviar produtos por meio da Internet. Atende milhões de usuários e criou um mercado com ampla variedade de bens e serviços disponíveis de forma fácil, segura e eficiente.
NEXTTARGET.COM.BR A Next Target é uma agência especializada em criar engajamento entre marcas e consumidores. Atua através de e-mail marketing, mas também em todas as frentes de uma campanha bem-sucedida: estratégia, produção, operação, análise e tecnologia. Formada por especialistas nas áreas de marketing estratégico, design, usabilidade e sistemas de informação, a Next Target possui a expertise necessária para criar campanhas inovadoras com foco em relacionamento e conversão. Digitalks 62
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MEDIARESPONSE.COM O Media Responde é um Grupo de empresas de marketing online que oferecem a realização dos objetivos dos anunciantes através de produtos de alta tecnologia.
PERFORMAWEB.COM.BR A Performa Web é uma agência de marketing digital full service, especializada em search engine marketing (SEM). Trabalham constantemente para que os clientes se posicionem de forma inteligente e eficiente diante de oportunidades do meio digital. Nasceram com o DNA de cliente e sabem como é estar do outro lado da mesa. Por isso, preparam a equipe para dar todo o suporte de forma transparente e didático.
PUTZFILMES.COM A Putz Filmes é especialistas na criação de vídeos para internet. Estudam e entendem o negócio do cliente, para oferecer as melhores soluções em vídeo. Digitalks 63
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REACHLOCAL.COM.BR A Reach Local é uma empresa de serviços de marketing online, que ajuda pequenas e médias empresas a conquistarem, gerenciarem e manterem seus clientes. Desde a sua criação em 2004, fornece estratégias para a publicidade na internet, através de serviços de links patrocinados, retargeting, mídias online, live chat, etc.
risesocialcommerce.com.br A Rise Social Commerce é especializada na implementação e na gestão de sistemas de afiliados proprietários, com a captação de afiliados exclusivos para as empresas. O sistema permite a divulgação de produtos, oferecendo ferramentas para facilitar a divulgação por meio de sites, blogs, redes sociais e e-mail marketing. A empresa também disponibiliza equipes de atendimento e marketing exclusivas para cada cliente, personalizando o contato.
serasaexperian.com.br/marketingservices A Serasa Experian Marketing Services oferece ao mercado soluções para os quatro pilares de interações inteligentes: Consumer Insight, Targeting, Data Quality, Cross-channel Marketing. Entre as soluções oferecidas, estão envio e gestão de e-mail marketing, plataforma cross-channel, tratamento e atualização de dados online, desenvolvimento de modelos de propensão, estudos de geomarketing, segmentação da população por estilo e vida, localização de consumidores. Digitalks 64
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uberdigital.com.br Fundada para atender as necessidades cada vez mais exigentes dos varejistas on-line, a Über Digital é uma agência especializada em comércio eletrônico. Trabalham junto das empresas de e-commerce, priorizando sempre a melhor experiência dos usuários e o aumento da conversão. Oferecem os serviços de criação de Layout e Implantação de HTML e CSS para as principais plataformas de e-commerce.
Vitrio.com.br Vitrio é uma empresa de inteligência, com uma solução full-service, com foco em conversão. Todos os serviços são planejados e executados com base em dados extraídos das mais diversas ferramentas de digital analytics, métricas, etc, o que permite entregar uma solução bastante estratégica e focada no objetivo dos clientes. Atuam na geração de trafego qualificado para o site com os serviços de Links Patrocinados, Mídia de Performance, SEO, E-Mail Marketing e SMM e também na otimização de sites, com foco no aumento na taxa de conversão do site.
webstorm.com.br A WebStorm Internet é uma agência de Internet especializada em e-commerce. Atua no mercado há mais de 10 anos e executa desde o desenvolvimento da plataforma de loja virtual até o planejamento estratégico de mídia online. São filiados a ABRADI, certificados pelo Google para trabalhar com o AdWords e possuem plataforma de e-commerce homologada no portal BNDES. Digitalks 65
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