Revista Digitalks - Edição #05

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REVISTA DIGITALKS . ano 02 . número 05


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FLÁVIO HORTA Publisher PRISCILLA SALDANHA Chefe de Redação MARIA CARVALHAL Gerente de Relacionamento PAULINHO MOREIRA Projeto Gráfico COLABORADORES Ana Laura Mello, Adair Christina, Alessandro Vieira, Daniel Lindenberg, Daniel Rimoli, Denis Casita, Diego Ivo, Edmardo Galli, Felipe Zmoginski, Fiamma Zarife, Gustavo Hana, José Luiz Martins, Matt Drinkwater, Rodrigo Genoveze, Sandra Turchi, Tiago Bueno, Tiago Sarraf. EMPRESAS MANTENEDORAS 80 20 MKT, AD.Dialeto, Apiki Wordpress, Baidu, Beats Brasil, ChannelAdvisor, Conversion, +Digital Institute, Dinamize, Google, Goomark, Iagente, IBM, IgnitionOne, Imasters, KingHost, Maple Brasil, Makazi, Media Reponse, Performa Web, Putz Filmes, Siegel Press, Scup, Uol Host, Twitter, Video Click, Vitrio, WebStorm, Zanox DIGITALKS Organização > 1.000 exemplares

www.digitalks.com.br redacao@digitalks.com.br Twitter: @digitalksmkt Facebook: /digitalksbr Receba nossa newsletter semanal. Cadastre-se no Portal: digitalks.com.br Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem a opinião da revista. É proibida a reprodução total ou parcial dos textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização dos artistas ou do editor da revista.



Editorial E a primeira edição de 2015 da Revista Digitalks chegou! Com ela veio boas lembranças das edições passadas, além de ainda mais conteúdo e novidades para 2015. Pois ano novo é sempre sinônimo de renovação, evolução, transformação. Vamos começar batendo um papo com o Marcelo Neves, Diretor de soluções de segurança e identificação para América na Unisys, onde ele contará um pouco da sua experiência com segurança na internet e dicas de recursos para empresas e consumidores se prevenirem e guardarem seus dados no ambiente virtual sem medo. A jornada do consumidor é, cada vez, mais rápida e por isso, ele não é apenas multi-tela, mas também móvel, rápido e conectado. Aproveitando todo esse super processo de evolução, trazemos conceitos como Mobile First e Mobile Only para serem discutidos entre nossos leitores e grandes profissionais do mercado. Tem matéria de capa melhor para dar start a primeira edição do ano?

Enjoy!

Priscilla Saldanha Gestora de Conteúdo


sumário

18

Capa> MOBILE FIRST ou mobile only? Já somos primeira tela!

12

24

14 X 38

#tendências

#neuromarketing

#o2o

O que esperar do mercado digital em 2015?

A serviço das mídias sociais

Um mercado de trilhões de dólares

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sumário

08

Entrevista

12

Tendências

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18

20

28

30

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34

Marcelo Neves fala sobre segurança na internet O que esperar do mercado digital em 2015?

36

mercado

Como o ecommerce de nicho está ganhando espaço entre os grandes players

38

ecommerce

42

mobile

44

relacionamento

O2O, um mercado de trilhões de dólares

sms

O SMS como mídia de relacionamento no e-commerce

O mobile commerce no cenário do consumidor omni-channel

Capa

Mobile First ou Mobile Only? Já somos primeira tela! SOcial media

Neuromarketing a serviço das mídias sociais

46

B2B

Marketing digital votado para o mercado b2br

oportunidades

50

live marketing

57

Guia de Empresas

tecnologia

Tecnologia: presente ou futuro do marketing digital?

geolocalização

Conquest acirra ações in real time entre marcas de varejo

48

capacitação

A importância da Imersão em Marketing Digital

Fomos agentes da transformação. Agora somos a infraestrutura de relacionamentos do mundo.

As 6 questões essenciais para o marketing digital em 2015 #EmTempoReal: entre na conversa

search

Sites mobile friendly ficarão mais bem posicionados nos mecanismos de busca

Quer colaborar com o Digitalks? Envie seu material por e-mail: redacao@digitalks.com.br Digitalks

7


entrevista

Entrevista

Marcelo Neves fala sobre segurança na internet Marcelo Neves atua como diretor de soluções de segurança e identificação da Unisys para América Latina. No exercício dessa função, Marcelo tem a missão de auxiliar os clientes apoiados pela companhia na região a desenvolverem e implementarem soluções integradas de segurança cibernética, incluindo as áreas de identificação biométrica, segurança pública e soluções de inteligência policial e de justiça. Marcelo possui mais de 20 anos de experiência na indústria de tecnologia da informação, com expertise em desenvolvimento de negócios, coaching, estratégia e liderança em vendas e alianças. Marcelo ingressou na Unisys em 1992 e já passou pelas áreas de gerenciamento de produtos, portfólio e vendas. É formado em Engenharia da Computação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e possui MBA em Gestão de Negócios pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Digitalks 8


entrevista

Os avanços em tecnologia trouxeram vários benefícios para a sociedade contemporânea. Você poderia citar algumas? A Unisys tem mais de 140 anos de história no mundo, então a empresa acompanhou todo o processo de desenvolvimento da tecnologia e suas diversas aplicações. Foram muitas as transformações e os benefícios trazidos com o advento de novas ferramentas tecnológicas. Os computadores de grande porte no segmento corporativo, conhecidos como mainframes, revolucionaram a forma de processamento de informações em instituições do setor financeiro, de seguros e muitos outros e hoje essa tecnologia já pode ser utilizada virtualmente e integrada a outras plataformas. Uma área de grande avanço foi a das comunicações via celular, que aliada à nanotecnologia e à TI proporcionou a rápida evoloução dos smartphones e tablets, que além de proporcionar mobilidade com conectividade se tornou um canal muito importante para a prestação de serviços à sociedade como um todo. As aplicações de mobilidade para a sociedade são infinitas e estão em constante evolução. Outro grande exemplo de transformação foi a informatização das eleições com a criação das urnas eletrônicas. E a Unisys tem muito orgulho de ter sido pioneira no Brasil e participado das primeiras eleições no país que utilizaram as urnas eletrônicas. Esse projeto foi disruptivo e, desde então, pavimentou o caminho para que outras inovações viessem nessa área. Existem muitos outros avanços que ao longo do tempo permitiram diversas melhorias nos serviços prestados às empresas e aos cidadãos e nos quais a empresa participou ativamente, como a criação de soluções de automação bancária, desenvolvimento de aplicações para melhorias no sistema de aeroportos, cias aéreas, suporte de TI aos usuários internos das empresas, gestão de serviços em nuvem, criação de Centros de Comando e Controle para monitoramento da segurança em grandes cidades e muitos outros.

Junto com os benefícios também vieram os problemas. E um deles é a segurança virtual. Você avalia isso como a maior “dor de cabeça” tecnológica atualmente? A segurança cibernética é atualmente uma das maiores preocupações das empresas. Tendo em vista os acontecimentos recentes de ataques a empresas e órgãos governamentais em diferentes países, é realmente necessário repensar a estratégia de segurança digital nos dias atuais. Os criminosos cibernéticos estão sempre um passo à frente. Por isso é preciso investir em tecnologias robustas e que protejam dados sensíveis de empresas e indivíduos. Em 2015 essa deve ser uma questão bastante discutida por conta do crescimento da utilização de aplicativos e dispositivos móveis no local de trabalho. Isso aumenta o uso corporativo da “Internet das Coisas” e, consequentemente, a necessidade das organizações protegerem seus dados críticos. Hoje em dia todos os dispositivos estão conectados à Internet. Então existe mais espaço para que os delinquentes cibernéticos possam acessar dados privados de usuários. O mundo digital está mudando mais rápido que os modelos de segurança usados pela maioria das organizações, o que muitas vezes nos deixa vulneráveis a ataques. Existe um grande mercado obscuro por trás desse tipo de delito, que de acordo com estimativas já movimenta mais de 1 trilhão de dólares ao ano no mundo, muito mais do que é gerado com o tráfico internacional de drogas, por exemplo. É por isso que as empresas em geral estão muito mais preocupadas. Como um internauta pode identificar se um site é seguro ou não? Existem alguns sinais? Os usuários devem sempre ficar atentos à possibilidade de fraudes, principalmente quando envolve transações comerciais que exigem informações pessoais e dados bancários. Uma modalidade de ataque comum é o chamado “pishing”, no qual os usuários recebem comunicados Digitalks 9


entrevista

por e-mail que simulam uma página existente, mas que na verdade direciona para uma página falsa, na qual podem ter seus dados roubados. Então, para evitar esse golpe, por exemplo, uma opção é procurar identificar se o site é seguro por meio da presença do prefixo ‘https’ ou do cadeado na barra de endereços. Outra recomendação é não utilizar redes públicas Wi-Fi para efetuar transações bancárias e compras online ou qualquer outra operação na qual o usuário tenha de inserir dados pessoais e de cartão de crédito. E sempre pesquisar a reputação no site antes de efetuar uma compra e desconfiar quando um produto estiver com preço muito abaixo da média do mercado. O serviço de hospedagem pode influenciar na segurança do seu site? Sim. A proteção de informações é um ponto fundamental. A segurança digital vai depender da infraestrutura de segurança adotada, incluindo dados em movimento e armazenados em redes públicas ou privadas, e que sejam propriedade de empresas ou governos. A segurança eficaz implica em ajustar os critérios de acordo com as necessidades, que variam desde uma simples verificação de identidade para situações de baixo risco, até verificações rigorosas. E os e-mails, podem de alguma forma exercer algum risco ao usuário? Os criminosos cibernéticos buscam um ativo extremamente valioso para qualquer pessoa física ou jurídica: informação. Registros de clientes, funcionários e fornecedores, e-mails, contratos, propostas comerciais, números de contas bancárias e cartões de crédito, assim como quaisquer outros dados que possam ter algum valor comercial ou servir para fins de espionagem e terrorismo, então o e-mail é um dos itens que precisa ser protegido. Nesse sentido, soluções que contemplem Digitalks 10

criptografia e outros algoritmos de ocultação de dados propiciam uma camada adicional de segurança, ao fazer com que o conteúdo da mensagem seja quebrado em múltiplas partes e entregue de forma completa apenas ao destinatário daquela mensagem. O e-mail ainda é uma das formas mais comuns de ataque, pois muitos hackers enviam mensagens que induzem o usuário a clicar em links e enviar seus dados pessoais e que certamente serão utilizados de forma indevida. Quais são os principais avanços e desafios em relação à segurança na internet? Os problemas de segurança cibernética continuarão existindo, já que a tecnologia está mudando em um ritmo mais rápido que a capacidade das organizações de implementar medidas de segurança, mas, felizmente, não foi apenas o ‘cyber crime’ que evoluiu. Atualmente, existem soluções de segurança capazes de fazer com que os dados estejam protegidos e possam navegar de maneira silenciosa por meio de qualquer rede de comunicação. Nesse caso, determinadas informações ficam restritas a grupos de usuários, mediante autorização e de acordo com a função ou atividade de cada um. Em uma recente pesquisa da Unisys conduzida pelo Instituto Ponemon no Brasil e em outros 12 países com companhias que fornecem serviços públicos vitais (como água, energia, petróleo e gás), constatou-se que 70% delas tiveram pelo menos uma falha de segurança que levou à perda de informações confidenciais ou interrupção das operações nos 12 meses anteriores. Entre os dados que chamaram a atenção no estudo estão as principais causas para a ocorrência dessas falhas de segurança. Aproximadamente 45% estão relacionadas a erros internos, enquanto que 28% representam ataques externos. Um dado que assusta é que apenas 3% dos participantes da América Latina disseram que sua empresa oferecia algum tipo de treinamento em segurança cibernética. A média


entrevista

mundial, apesar de baixa, representou o dobro da região (6%). E as perspectivas não são nada otimistas, uma vez que 53% dos mais de 600 executivos de segurança entrevistados afirmaram temer um novo ataque a seus sistemas ao longo dos próximos dois anos. O que o usuário pode fazer para se prevenir no ambiente virtual? Ter um computador sem atualizações de segurança, por exemplo, é um problema muito grave. Por mais que alguns usuários entendam o conceito de cibersegurança, existem vários tipos de vulnerabilidade e ataques. É importante buscar máquinas seguras e fugir de equipamentos em lugares públicos, por exemplo, que são conectados a uma rede com vários outros usuários e muito mais vulneráveis. Cada vez mais, as identidades dos usuários serão autenticadas por meio de códigos de ID, endereços IP e ferramentas, como leitores biométricos criados para smartphones. Em casos de compras virtuais, uma boa alternativa é utilizar o serviço de alerta dos bancos para monitorar as transações e identificar quando, de fato, uma compra foi realizada em seu nome. Esse controle permite mais agilidade na hora de agir contra um ataque virtual. A implementação de tecnologias biométricas é outra medida que será importante do ponto de vista do usuário para obter maior proteção no ambiente virtual. Já existem algumas aplicações disponíveis, principalmente no setor bancário e a inclusão dessa funcionalidade na geração de smartphones que está chegando ao mercado certamente tornará essa tecnologia mais conhecida do grande público. Em pouco tempo, veremos muito a combinação de sinais biométricos (impressão digital, íris, reconhecimento facial, de veias das mãos etc) como forma de prover maior segurança às transações comerciais.

E para as empresas, que conselhos você daria? Geralmente os esforços estão mais concentrados no crescimento da companhia e a segurança em si tende a ficar em segundo plano, então uma questão fundamental para as empresas é a manutenção e ampliação dos investimentos em serviços de segurança de qualidade. É comum que muitos especialistas avaliem a segurança a cada sistema, a cada dispositivo, aplicação ou armazenamento de dados. No entanto, criminosos cibernéticos são muito hábeis em explorar as conexões entre estes itens. A segurança empresarial passa por cuidados com computadores, dispositivos móveis, servidores de data centers e aplicações, então são muitas as opções que previnem ataques e oferecem mais segurança e privacidade às informações críticas. As soluções criptografadas, que tornam dados e informações invisíveis na rede são um caminho bastante procurado, porque dessa forma é possível segregar redes, de forma que os dados fiquem visíveis apenas para quem possuir autorização. A permissão controlada a serviços e bases de dados mediante biometria ou outro método de autenticação eletrônica garante que somente pessoas autorizadas tenham acesso. A partir de então são criadas comunidades de interesse, ou seja, grupos de pessoas com a mesma função, cargo ou outro critério adotado pela empresa e que possam compartilhar a mesma infraestrutura de tecnologia. Ao mesmo tempo, as informações ficam invisíveis para os hackers. Logo, eles não conseguem atacar o que não podem ver. Essa forma cautelosa ajuda empresas e governos a protegerem os dados de suas redes, incluindo as aplicações utilizadas pelos funcionários que trabalham fora do escritório e têm de acessar os sistemas através de seus dispositivos móveis (muitas vezes pessoais), como smartphones ou tablets.

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tendências

Por Denis Casita

O QUE ESPERAr dO MERCADO DIGITAL

EM 2015?

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tendências

Enfim estamos começando mais um ano. Na minha opinião, este é o momento ideal para revisar tudo o que fizemos no ciclo que se encerrou e para iniciar o planejamento para o ano que vem pela frente. Esta é uma prática muito comum para as realizações pessoais, mas também de extrema importância no mundo corporativo. Para tentar lhe ajudar nesta tarefa de se planejar, resumi neste artigo o que acredito que será tendência no Mercado Digital em 2015. De forma geral, vejo que mesmo com todas as previsões negativas sobre nossa economia, o mundo digital continuará crescendo a passos largos. Também penso que será um ano importante para rever custos e aumentar as margens de lucro. O crescimento a qualquer custo terá menos adeptos. Será um ano sem Copa do Mundo, mas com aproximadamente onze feriadões. Vejo um cenário positivo para o mercado de turismo online, principalmente para viagens nacionais, dada a alta do dólar. Continuaremos vendo o crescimento do “mobile” em ritmo acelerado e cada vez mais a inclusão da palavra omnichannel na estratégia das empresas. Acredito que em 2015 teremos um grande avanço em relação à experiência do usuário “multi-device”. Se você ainda não tem um site mobile, deve começar a se preocupar, porque até 2018 a expectativa é de que o investimento em mídia mobile seja aproximadamente 59% do investimento total das mídias digitais no Brasil. Em 2015 olharemos muito mais para o “life time value”. A satisfação do cliente estará em primeiro lugar, com o objetivo real de fidelização. Isso porque a cada dia que passa está mais caro adquirir um novo cliente. Este será um grande diferencial na estratégia das empresas. O monitoramento e as ações nas redes sociais serão intensificados, assim como os sistemas de

sugestões de ofertas dentro dos sites e via e-mail marketing. Tudo deverá ficar ainda mais segmentado com as preferências do cliente. O mercado estará mais comparador. A busca pelo menor preço e as melhores condições devem direcionar as compras e, com isso, é esperado um crescimento relevante no volume de buscas nos sites de pesquisa. Haverá maior competição entre as empresas em Links Patrocinados e em SEO, portanto a sua estratégia precisa estar bem “azeitada” para obter destaque e rentabilidade. A procura por marcas também poderá sofrer neste cenário de decisão por preço. Os clientes terão menos fidelidade e será necessário um esforço maior para otimizar as taxas de conversão e reter os clientes. As estratégias de Retargeting e as campanhas de marca devem receber uma fatia considerável de investimento. De fato acredito que 2015 será um ano próspero para o Mercado Digital, mas mesmo assim, será um ano onde haverá menos espaço para estratégias e investimentos ineficientes. Não fique parado! Camarão que dorme a onda leva.

Denis Casita CEO da Performa Web Digitalks 13


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SMS

Por Alessandro Vieira

O SMS como mĂ­dia de relacionamento no e-commerce

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SMS

Acompanhamos diariamente notícias e matérias falando sobre o crescimento do mercado de e-commerce, aumento de vendas, a Black Friday que bate recorde a cada ano e as inúmeras lojas que surgem para atender um mercado cada vez mais segmentado e exigente. Com este movimento, cresce junto o nível de exigência do consumidor que, após efetuar o pagamento, quer que o produto seja entregue o quanto antes. Mas vou explicar melhor onde o SMS se encaixa nesta história toda. O grande vilão do cenário atual O grande vilão das vendas online é o atendimento e o relacionamento com os clientes. Segundo estudo realizado pelo e-commerce Brasil em parceria com a Forrester, o mercado de comercio eletrônico brasileiro não investe em relacionamento e retenção de clientes, ocasionando uma perda de 69% dos clientes, que não retornam a comprar. Ainda sobre o estudo, 43% dos clientes abandonam a compra após já ter selecionado o produto. Para o perfil do consumidor brasileiro, é vital manter ações de relacionamento, fazendo com que volte a comprar. Para isso é necessário criar ações inovadoras de comunicação para melhorar estes índices, que vou mostrar logo abaixo. Mídias de marketing direto e o resultado obtido Redes Sociais: Facebook e Twitter já se mostraram bastante fortes e as estratégias de divulgação também já ficaram bem claras: sensibilizam os clientes para um produto ou serviço (principalmente em momentos de descontração quando são acessados) e trazem o dia-a-dia da marca para seus seguidores. Porém, para fins de avisos operacionais, as redes sociais definitivamente não são as melhores ferramentas. Email marketing: O email marketing tem tido um melhor resultado quando usado para fins de relacionamento com os clien-

tes (ao invés de prospecção como muitos imaginam). Hoje, as principais plataformas de email marketing já vêm integradas com redes sociais, os e-mails já são preparados para se adaptarem a qualquer dispositivo digital além de permitir realizar ações de remarketing utilizando o SMS, por exemplo. Porém o SPAM (envios de e-mails para bases que você não tem relacionamento) acaba prejudicando os resultados de relacionamento. E então, por que o SMS não pode faltar no meu e-commerce? Mesmo que a qualidade da banda larga na maior parte do país seja muito ruim e isso faz com que o resultado não ganhe uma proporção ainda maior, o uso do SMS ainda é a melhor forma de estabelecer um relacionamento direto com os clientes de e-commerce. Acha que não! Confira abaixo os dados e tire sua própria conclusão: • No Brasil temos mais de um celular por habitante; • Significa cerca de 276 milhões de aparelhos celular! • Desta turma toda, 73% não saem de casa sem o celular • Cerca de 97% dos SMS são abertos em até 3 minutos • 80% pesquisam por produtos ou serviços através do celular • E 75% vão atrás da informação pelo celular após visualizar um anúncio off-line. Ainda tem dúvidas sobre o potencial do SMS no e-commerce?

Alessandro Vieira Diretor de Comunicação IAGENTE Digitalks 17


capa

mobile first ou mobile only?

Jรก somos primeira tela!

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capa

Consumo e negócios em movimento: é assim que podemos iniciar a matéria e descrever a era em que estamos vivendo, a era Mobile First. Os dispositivos móveis tomam conta do mundo. Todos conectados a qualquer hora em qualquer lugar. Para quê se deslocar para bancos, lojas e supermercados, se hoje tudo pode ser feito em apenas um clique? Pensando nisso, o que você acha (como marca ou empresa) de pensar nos dispositivos móveis antes mesmo de imaginar algo para os desktops?

Vantagens no pensamento Mobile First ● Capacidades técnicas únicas: com os mobiles você pode utilizar funções que somente estes dispositivos carregam, ampliando assim a experiência do usuário para um patamar que o desktop não consegue atingir. ● Pronto para os outros cenários: mais abrangentes que um site mobile. Após passarmos pelos desktops, já se deve contar com o acesso através de SmartTVs ou outros milhões de dispositivos. É fato que as pessoas estão passando mais tempo fora de casa, utilizando a internet através de dispositivos móveis. Se as empresas e marcas não de adequarem a estas mudanças, ficarão para trás. Um infográfico feito pelo Meta Cloud* (http:// www.metacloud.com/) mostra o quão gigante está esse fenômeno e que a tendência é crescer, ainda mais, o uso de aparelhos móveis (veja na próxima página). A Nielsen também publicou alguns dados de uma pesquisa feita no final do ano passado, que retrata a realidade (nua e crua) de um mundo conectado, rápido, móvel e mutante. ● No primeiro semestre de 2014, o varejo nacional vendeu 47% mais smartphones do que o mesmo período em 2013.

● Android, do Google, está em 91,6% dos smartphones vendidos no Brasil ● Tablets tiveram aumento de 118% nas vendas no primeiro semestre de 2014 em relação a 2013. ● Foram comercializados 211 modelos diferentes de tablet em 2014 ● 34% dos usuários de smartphones conectados são da classe C; 15% estão entre 10 e 17 anos de idade; 25% estão no estado de São Paulo. A mobilidade é realmente incrível. Ela trouxe novas formas de comportamento e de consumo e novos canais de venda. Consigo, ela ainda traz oportunidades e transformação / reinvenção nos seus negócios. E hoje já podemos dizer que ser mobile não é mais um diferencial competitivo para a sua marca ou empresa, é necessidade!

Alguns já falam no Mobile Only Embora o mobile seja chamado de segunda tela, o que se percebe, principalmente entre os jovens, é que os smartphones já são a primeira tela entre a maioria dos internautas. Há poucos anos, os primeiros passos das classes C e D na internet eram dados através de uma lan house. Hoje, os cidadãos compram um smartphone e aprendem a acessar a internet através do dispositivo. Com isso, a familiaridade da nova geração com esses aparelhos “ultra-multifuncionais” passa a ser maior do que com o computador. Será que é mais importante estar nos desktops ou nos bolsos dos seus consumidores? Segundo pesquisas da comScore, as plataformas móveis já correspondem a 60% do total de tempo gasto em mídia digital. Impressionante não? O mobile não só está reformulando os caminhos e descobertas do consumidor e do internauta, como transformando toda a experiência no processo. Digitalks 19


capa

ESTImA-SE QuE 40% DA popuLAção Do pLAnETA TERá ACESSo A InTERnET Em 2015. DESSES A mAIoRIA SERá moBILE fIRST ou moBILE onLy.

26% DESSES 75

exabytes por ano

ou

vezes o total de dados de iP mundiais de Y2K

+50%

de usuários mobile, asiáticos e africanos, não usam internet em desktop.

+20%

dos internautas, como Reino unido e EUA, não usam internet em PC.

EM

2010

EM 2015

mais usuários do EUA acessarão a internet através de dispositivos mobile que desktops e laptops.

o tRÁFiCo dE dAdos MOBILE uLTRAPASSOu A BANdA LARGA FiXA EM

Mais do que nunca, podemos até falar que não é só pensar em ser responsivo e mobile. O importante é ter o móvel à frente de toda e qualquer área e estratégia. Saia na frente! –

O que os especialistas comentam sobre o assunto: Renato Cairo, Gerente de Produto Mobile do VivaReal Quando se fala em mobile, o importante é pensar em restrições. Isso pode parecer ruim, porque parece comprometer a experiência, mas isso também te força a ser muito focado. Uma vez que esteja trabalhando com aparelhos pequenos, não é possível gastar espaço. O usuDigitalks 20

25%

dos donos de smartphones nos EuA dizem que na maioria das vezes acessam a internet através de seus celulares.

49% 49%

49% dos usuários mobile da Índia, nunca ou raramente se conectam através de computadores.

42x

ário está invariavelmente ocupado, o tempo da pessoa também tem que ser considerado. Então tudo que importa é o valor que você quer gerar para a pessoa. Sem firulas, sem distrações, sem excessos. O momento crítico é quando isso repercute para a estratégia toda do produto ou serviço. Porque esse foco inicial te paga dividendos na forma de uma experiência limpa e focada - que é o que o usuário quer, no final das contas. Se você pensar no crescimento do mobile em comparação com qualquer outra plataforma, adotar um mindset de mobile first e incorporar isso na sua operação diária, é nada mais do que lógico - cada vez menos é um diferencial competitivo. É uma necessidade de mercado. Você está apenas se adaptando a uma realidade inevitável.


capa

Fiamma Zarife, VP de Atendimento e de Novos Negócios da RIOT. “O smartphone não é mais a segunda tela dos consumidores, já passou a ser a primeira tela entre os usuários conectados. Diversas pesquisas já mostraram o celular como o primeiro meio utilizado pelas pessoas quando querem se comunicar, pesquisar ou compartilhar alguma coisa. O mobile não está apenas reformulando a jornada do consumidor, está redesenhando esta trajetória e se tornando uma plataforma independente para onde estão migrando os diferentes tipos de interação do consumidor com as marcas, desde a pesquisa até a compra, passando pelo atendimento, pela fidelização e pelo compartilhamento de experiências. Eu ousaria dizer que muitos consumidores, principalmente os das novas gerações, deixarão de ser “mobile-first” para se tornarem “mobile-only”. As marcas precisam se preparar para esta realidade e pensar no mobile como pilar fundamental da jornada dos seus consumidores. Hoje, o mobile ainda é um adendo na estratégia digital, o que resulta numa experiência fragmentada para o usuário. O que as marcas devem fazer é olhar o mobile como um canal de marketing, não apenas para entregar uma experiência desenhada para a tela do celular, mas também para atender o consumidor em toda a sua rotina e relacionamento com a marca. É preciso coragem para tomar a frente deste movimento e trazer o mobile para o primeiro plano da estratégia digital. Investir em iniciativas mobile apenas para cumprir tabela não vai ser mais suficiente. A realidade é que hoje o mobile já é a primeira tela e, para ganhar relevância e engajamento, as marcas precisam começar a repensar esta jornada móvel do consumidor”

Daniel Lindenberg, CEO da M2G. “Os conceitos mobile first e second screen são reflexos do comportamento do novo consumidor, que está cada vez mais mobile, social e ligado com tudo o que está acontecendo ao seu

redor. Não basta só uma tela, precisamos de mais telas para ver e interagir com mais coisas.”

Ana Laura Mello, Diretora de criação e co-fundadora da Remix Social Ideas. “Se em 2014, uma rede tão expressiva quanto Facebook atingiu 89 milhões de usuários no Brasil - sendo que 76% dessas pessoas acessam o site via celular, não dá para não pensar em dispositivos móveis na estratégia de marca. Na minha opinião, o pensamento ~mobile first~ deve ser aplicado desde o planejamento de conteúdo, e principalmente com foco no contexto do usuário. Qual é o interesse dele em ver um determinado conteúdo quando acessa direto do celular? Qual é o contexto de geolocalização, de estilo de vida e de utilidade que a minha marca oferece para alguém que não está navegando direto do desktop? A criação do meu conteúdo faz sentido para uma tela menor e que geralmente está com o som no mute? Se no computador, a taxa de atenção já está próxima dos 5 segundos, o que dirá de uma plataforma com um scroll mais rápido que de um mouse? Mobile First vai muito além de propor e desenvolver aplicativos mobile para nossos clientes”

Gustavo Hana, CEO e Sócio da GhFly A adaptação de aplicações desktop para mobile já é realidade para a maioria das marcas, que se preocupam com a experiência do consumidor neste meio. É necessário desenvolver soluções e estratégias específicas para mobile, inclusive desconsiderando desktop ou trabalhando como etapas separadas. O comportamento do usuário em mobile é completamente diferente do tradicional e é preciso entender que não adianta ter muito texto nem muitas telas, já que ele quer a informação que precisa ou realizar uma ação com poucos cliques e poucos scrolls de tela. O Brasil tem um dos maiores mercados de dispositivos móveis do mundo e precisamos explorar melhor esse público, criando aplicações

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capa

com pensamento mobile only e estratégias de publicidade digital cross-channel que acompanhem o usuário em toda a jornada online.

Caio Bretones, fundador da Mobile2you O MOBILE FIRST ou MOBILE ONE é mais do que um simples conceito que está em evidência. É uma revolução no modo de desenvolver as soluções mobile responsivas para os usuários finais. Antigamente, a criação do layout, design e desenvolvimento se baseavam na versão “desktop” da interação com o usuário. Hoje, o website será consultado, provavelmente, mais vezes via mobile do que desktop e, consequentemente, a atenção inicial se tornou inversa. Sendo assim, o website (ou solução mobile) deve ser otimizado e pensado desde o princípio para que o design seja intuitivo e de rápida navegação para o usuário mobile em primeira instância. E é importante o cuidado na forma de apresentar as informações e conteúdos primários, pois elas serão contempladas a partir de uma tela de 4 polegadas. Esse é o maior desafio para as empresas: pensar no mobile antes de qualquer outra plataforma e estruturar um site tentando entender qual a necessidade primordial do usuário para, assim, posicionar estrategicamente cada opção do site na sua versão mobile. Acredito que em curto prazo, todos os serviços irão migrar para soluções mobile, seja para compra e venda, prestação de serviço, facilitação de contato e até mesmo como uma extensão do website da empresa, devido à tendência de concentrar tudo o que o usuário necessita em seu smartphone. Qualquer ramo de atividade, seja B2B ou B2C, pode ter uma solução mobile para se aproximar do usuário final.

José Luiz Martins, Diretor de planejamento da agência Hub Comm Antes de iniciarmos um projeto, identificamos

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o público-alvo e o tipo de comunicação que deve ser feita. Analisamos o histórico do cliente e do seu público quanto ao uso de mobile. Em muitos casos, o uso é maior ainda do que o desktop e, nestes casos, desenvolvemos a ação especificamente para mobile, principalmente em redes sociais. Hoje em dia, comunicar algo em redes sociais sem se preocupar com mobile é muito arriscado. O Facebook, por exemplo, nos fornece estatísticas precisas do perfil de acessos dos fãs de nossos clientes quanto ao uso de mobile e informações de interação que são muito relevantes na hora do planejamento.

Andrea Orsolon, Diretora Geral da Adsmovil no Brasil Muitas empresas ainda não entenderam que seus consumidores estão na maior parte do tempo olhando para seus smartphones e tablets. Ninguém tira foto com o laptop, faz um vídeo com o laptop, manda uma mensagem por Whatsapp no laptop, programa o despertador do laptop para te acordar, joga no laptop, consulta a previsão de tempo, procura a rota mais rápida para chegar a algum compromisso, atende uma chamada pelo laptop. Pior, já viu alguém que leva o laptop para o banheiro? Enfim... Na verdade já estamos na era do Mobile Only, em muito pouco tempo as pessoas só usarão seus laptops para trabalho, todo o restante do seu dia seu consumo de internet será por smartphone, tablets e smartwatch. Já existem previsões do eMarketer, Nielsen, comScore que isso acontece até 2017, ou seja, logo ali. Em 2015, o segmento mobile será a chave para o desenvolvimento da publicidade digital no Brasil. Nós acreditamos que vídeo e mídia programática serão peças-chave. Nós também vemos Geolozalização e iBeacons como novas tendências tecnológicas. As companhias adaptarão suas estratégias digitais porque este será o ano para o mobile.


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social media

Por Adair Christina

neuromarketing a serviço das mídias sociais Digitalks 24


social media

Provavelmente você já escutou este termo, mas passou batido, em meio à avalanche de informações que circulam em torno do marketing e das mídias sociais. A verdade é que o neuromarketing, pouco a pouco, começa a ser implementado no mercado brasileiro e vai despertando interesse em especialistas e profissionais da área.

Mas afinal, o que é o Neuromarketing? É o encontro das neurociências com o marketing. Cujo objetivo é identificar dentro do processo de compra, quais mecanismos podem ser aprimorados para que este processo seja potencializado, ou seja, entender e compreender os estados inconscientes dos consumidores, e com estas informações utilizando os mecanismos e tecnologias presentes, elevar a conversão e consquentemente as vendas. Vale lembrar que o enigmático inconsciente representa de 90 a 95% das nossas decisões. Você já percebeu que por vezes você pensou de uma forma, mas no final agiu de outra? E se isso for bem mais corriqueiro do que você imagina? Basta irmos a um shopping, por exemplo. Muitas vezes saímos de casa sem o objetivo de compra, mas, ao nos depararmos com algum produto que tem alguma representatividade emocional, nos rendemos e trazemos para casa. Isso foi uma atitude consciente? Muitos de nós apresentamos este comportamento, concordam? Dizer que o marketing busca satisfazer as necessidades do cliente e deixá-lo satisfeito é o que geralmente ouvimos dentro da faculdade, em seminários e palestras – quase um senso comum específico. Porém, encontrar a fórmula para satisfazê-lo é um desafio eter-

no. Como identificar suas reais necessidades? Através de pesquisas, certo? Se sim... Bom... O Neuromarketing engloba várias áreas do conhecimento como a psicologia, a biologia, a medicina, a química, entre outros. Essa fusão de áreas permite chegar à identificação de estados mentais propícios ao consumo ou que precisam ser estimulados para alcançar o nirvana do cliente. (Você ainda esta pensando na pesquisa neh!) E se lhe contar que temos três cérebros, ops…

Entendendo o mecanismo que nos guia O cérebro humano é dividido em três partes. Muitos autores, ao longo do tempo, nomearam estas estruturas. Sigmund Freud, Jung, Maslow, MacLean e Morin foram célebres pensadores que descreveram e subdividiram a mente humana de maneira tal para que possamos dar início à compreensão de muitas coisas que acontecem com o ser humano. Como o temos pouco tempo, vamos focar nos conceitos e ternos reptiliano, sistema límbico e neocortex, utilizado pelo neurocientista Paul MacLean em seu livro The Trine Brain in evolution: Role in palecerbralfunctions. O cérebro reptiliano nos remete aos comportamentos mais instintivos que nós seres humanos possuímos, que é o instinto de sobrevivência, medo, comportamento não racional, que briga pela sobrevivência e preservação da espécie, que nos faz viver em bando e nos dá os impulsos de alerta. Aqui está a nossa memória primata, nossos instintos mais antigos guardados em nossa genética. (O que isso tem a ver com vendas e marketing? Espere mais um pouco!) Digitalks 25


social media

O sistema límbico tem relação com os instintos de relacionados e o desenvolvimento das emoções. É através dele que nos relacionamos com o mundo exterior, com as pessoas, com nossos familiares. Enfim, graças ao límbico desenvolvemos nossas amizades, identificamos quem amamos e também quem não queremos perto de nós. (Humm... Esta melhorando, emoções, sentimentos, relacionamentos, talvez vendas,...) O neocortex é responsável por toda parte analítica. Ele engloba raciocínio, lógica, estruturas imaginárias, linguagem verbal, capacidade de escolha. Em resumo é todo processo mais complexo de pensamentos. Através dele que racionalizamos e compreendemos que significa os impulsos vindos do sistema límbico ou do reptiliano. Nele que filtramos o que devemos ou não fazer. Por muitas vezes, raciocinamos e não fazemos o que tínhamos imaginado que seria o certo. Simplesmente agimos de acordo com os impulsos vindos destas outras partes do cérebro. Então, se sabemos que temos três cérebros, que o trabalho deles, incoscientemente faz com que tenhamos estimulos, sentimentos, emoções. Digitalks 26

Partes do Cérebro

Quais são estes sentimentos? Possuimos seis sentimentos primários do ser humano sendo alegria, raiva, surpresa, tristeza, medo e nojo. Dentre estes sentimentos básicos, perceba que quatro são negativos (raiva, tristeza, medo, nojo), um positivo (alegria) e um neutro (surpresa).


Social media

Quando elaboramos uma ação de marketing de conteúdo nas mídias sociais, por exemplo, pensamos em qual estado emocional queremos que o nosso público esteja sentindo? O que queremos ativar/despertar? Desejo de compra? Mas por que ele tem que comprar? O que buscamos acionar dentro da psique deste público? Como mensurar estes estados emocionais? Tem como? Sim tem como, quando se trata de neuromarketing.

E como utilizar o neuromarketing para conversão em midias sociais?

mensurar se o que o usuário percebe é o que queremos que ele veja, existem ferramentas que nos auxiliar nesta identificação, que são: Eye-Traking, Heat map e Gaze Plot, que podem ser utilizados para testar as campanhas realizadas para redes sociais. Será mesmo que ficou clara a mensagem? Será mesmo que ele vai curtir? Compartilhar? A marca ficou em destaque ou a modelo chamou mais atenção?

Ficou com vontade de ler mais? Este artigo completo está no portal da Digitalks.

Entenda o primeiro o que você quer que ele faça, pra então utilizar imagens, frases, verbos cores para sinalizar ao usuário os passos que ele precisa executar. Através do neurônio-espelho ele se vê nas imagens, nos modelos mentais que ele já traz de toda bagagem de vivencias anteriores. O que você quer que ele faça? Quer que ele se identifique? Mas o que irá movê-lo? Veja que para você comprar algo, não precisa, nessariamente, que o produto esteja velho. O caso do iPhone é um bom exemplo. Em menos de um ano, a Apple lança novos aparelhos e é aquele frisson. O estímulo visual é muito mais rápido que o auditivo, então capriche na escolha das imagens. Quais estados emocionais os personagens do seu anúncio precisam expressar? Lembre-se que o usuário irá se identificar com a situação. Além do que se escreve, precisamos observar o que vemos. Para realmente

Adair Christina Líder no Google Business Group Women Florianópolis Digitalks 27


b2b

Por Sandra Turchi

Marketing Digital voltado para o mercado B2B O potencial da internet no que diz respeito à comunicação e ao marketing conquistou não só as empresas B2C como as empresas B2B, que vislumbraram nas ferramentas de marketing digital uma maneira rápida e eficaz para manter uma comunicação eficiente com seus clientes. Esse interesse é tão grande que será uma tendência as empresas investirem ainda mais em ações de marketing digital para manterem seus contatos ativos e assim fomentarem mais oportunidades de negócios. Mas como as empresas B2B pretendem fazer isso? Continue lendo o meu artigo e descubra!

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b2b

Marketing de conteúdo é a principal ferramenta O marketing de conteúdo ganhou definitivamente o posto de melhor estratégia de marketing digital para a geração de leads e oportunidades de negócio, haja vista seu alto potencial de persuasão e incremento da relação B2B. Vale ressaltar que a geração de leads nada mais é do que a captação de novos clientes através de uma estratégia que “encanta” o potencial cliente (lead) até ele realizar uma compra. Esse processo acontece através de um relacionamento em que a empresa passa a conhecer o seu lead, enviar materiais ricos gratuitos, dar dicas sobre o produto ou serviço até que o lead sinta o desejo de realizar a compra. As empresas utilizam essa forma de marketing digital para demonstrarem todo o seu potencial de conhecimento e know how para tornarem-se referências em seus mercados de atuação. Dentre os recursos mais utilizados, estão os depoimentos e cases de sucesso, que inspiram novas relações comerciais através de exemplos reais.

As redes sociais continuam sendo peças-chave É impossível pensar em marketing de conteúdo sem pensar em redes sociais, mas se você pensou imediatamente em Facebook, espere um pouquinho. Enquanto as empresas B2C apostam nessa rede social como principal disseminadora de conteúdo, as empresas B2B consideram o LinkedIn a melhor plataforma para distribuir seu conhecimento. E não seria diferente, já que é lá que as oportunidades de negócio acontecem com maior frequência. No ranking de redes sociais para negócios B2B, os cinco primeiros lugares ficam com o LinkedIn, Twitter, Facebook, YouTube e Google+, demonstrando a importância destas redes sociais para o fomento aos negócios, além das redes segmentadas ou de nicho.

Vídeos estão cada vez mais fortes A utilização de vídeos no marketing digital para empresas B2B também está se fortalecendo. A dinamicidade do recurso, bem como todas as potencialidades que um vídeo traz no que tange à interação entre empresa — empresa é o que encanta os profissionais de marketing voltados para este segmento. As possibilidades são muitas e você só tem que aproveitá-las.

Blogs continuam a fazer parte da estratégia Os blogs corporativos são extremamente valiosos para uma estratégia de marketing digital B2B. Algumas empresas criam verdadeiros portais de informação para os seus clientes, visando dar um atendimento especializado e diferenciado através de uma ferramenta que é gratuita e tem alto alcance na rede. Além disso, os blogs permitem uma interação maior entre empresa e cliente através dos comentários e fóruns, o que contribui para o estabelecimento de uma relação de confiança e credibilidade entre ambos. O marketing digital B2B é uma das grandes apostas das empresas para os próximos anos, visando estabelecer uma presença digital forte e com alto potencial de fomento aos negócios. Vale lembrar que as estratégias de marketing digital das empresas B2B não costumam estar focadas na retenção de clientes, mas sim na captação e conversão, o que pode dar uma pista de como conduzir as estratégias de marketing digital B2B para o seu negócio também. Se você tem algum outro exemplo de marketing digital para o mercado B2B compartilhe conosco!

Sandra Turchi Sócia-diretora da Digitalents Digitalks 29


capacitação

Por Flávio Horta

A importância da Imersão em Marketing Digital

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capacitação

Nos últimos 3 anos, a comunicação digital passou por transformações importantes no Brasil. Novas ferramentas, novas tecnologias e muita inovação chegou ao setor. O marketing ficou muito mais automatizado. As métricas começaram, definitivamente, a fazer parte da vida do profissional dessa área. A publicidade online evoluiu e, finalmente, passou a ter as suas características próprias. Ter uma bagagem na área de comunicação não significa mais entender de digital. A complexidade e a ‘obrigatoriedade’ do uso de tecnologias, pede uma especialização em marketing digital para que o profissional tenha êxito na profissão. Em todos os setores da economia que é possível observar uma evolução extremamente veloz, é natural que a Academia não acompanhe essa velocidade para formar profissionais de ponta. Apesar de existirem diversos cursos profissionalizantes, cursos universitários de graduação e de pós-graduação, o Brasil não está conseguindo preparar alunos altamente capacitados para atuar nesse mercado. Quando o profissional pega o diploma, o que ele aprendeu no início do curso já não é tão relevante, as práticas do mercado se alteram e as novas tecnologias já são outras. Depois do SEM, SEO, ROI e seus amigos, novos palavrões como Bid Management, DSP, Ad Network, Ad Exchange, Programmatic Buying, Big Data,, Retargeting, Remarketing e muitos outros são essenciais para o cotidiano do profissional digital. Com todo esse dinamismo, o crescimento do setor e a chegada constante de novas tecnologias, é fundamental que o profissional esteja sempre atualizado, buscando informações. Ao invés de apenas se fechar em sala de aula para aprender algo que estará ultrapassado em pouco tempo, a melhor maneira é estar envolvido com as mudanças e permanecer atualizado enquanto elas acontecem. Participar dos principais eventos do setor, ler, estudar, compartilhar, debater, conversar com outros profissionais e visitar as empresas que trazer as inovações, são os caminhos mais apropriados para estar a frente das mudanças.

Um novo programa para Imersão em Marketing Digital com duração de 10 meses promete trazer todos esses pontos de contato com o mercado digital, possibilitando o crescimento profissional dos participantes. Consequentemente, o programa também colabora para o crescimento do setor digital brasileiro. Quanto mais profissionalismo na área, mais verbas serão investidas pelos anunciantes, mais empresas irão surgir no segmento e melhores serão os salários. Grande parte do Programa está sendo subsidiado por mais de 20 empresas inovadoras. Por isso, não há cobrança para adesão, mas as vagas são limitadas. O profissional interessado em se envolver de forma completa no setor paga apenas uma baixa mensalidade e tem direito a gratuidade e benefícios que a imersão proporciona. De quebra, participando das atividades, o profissional tem a oportunidade de se relacionar com os principais empresários e executivos, gerando oportunidades de negócios e crescento a rede de contato, importante fonte de crescimento para qualquer profissional.

Não fique de fora: http://digitalks.com.br/ imersao-de-marketing-digital-2015/

Flávio Horta CEO Digitalks Digitalks 31


tecnologia

Por Tiago Bueno

Tecnologia: presente ou futuro do marketing digital? *Espaço Patrocinado

Sou um cara de marketing que trabalha há 8 anos em uma empresa de TI. Num desafio constante de fazer com que engenheiros e marketeiros se entendam, tenho percebido que, por mais que esses profissionais tenham personalidades, estilos e maneiras de pensar diferentes, eles estão se tornando cada vez mais complementares. Por quê? Justamente pela ascensão do marketing digital. Até o seu nascimento, o mundo do marketing não estava acostumado a utilizar métricas tão precisas, a ter dados disponíveis para entender o consumidor, a construir mensagens para um indivíduo (e não para um segmento de indivíduos). A tecnologia, portanto, está na base da criação do marketing digital; afinal sem computadores, internet, smartphones e redes sociais, o marketing continuaria a ser analógico. Mas você não precisa ler esse artigo para descobrir isto, certo? A reflexão que considero mais interessante, no entanto, é um pouco diferente: a tecnologia é decisiva na evolução do marketing digital? Apesar da onipresença da internet na nossa vida, da explosão das redes sociais e Digitalks 32

do surgimento de empresas especializadas no mercado digital, existem diversos dados que ainda reforçam que o digital tem muito a evoluir: o orçamento publicitário ainda é fortemente voltado para o offline, os salários ainda são baixos (conforme estudo da Conversion publicado em 2014) e os cursos de formação em marketing e comunicação ainda não tratam do tema com a profundidade necessária para o mercado de trabalho. E se pensarmos na tecnologia não somente do ponto de vista do usuário, mas como um suporte ao trabalho do profissional de marketing digital? Como uma maneira de agregar valor ao serviço que as agências prestam e, consequentemente, fazer com que os clientes percebam de maneira mais clara o retorno sobre o investimento em digital?

Tiago Bueno Desenvolvimento de Negócios em Cloud na IBM


cruzeiros feitos com IBM Cloud A Princess Cruises conecta 18 navios com ferramentas de redes sociais gerenciadas pela IBM Cloud. Agora, uma rede global de milhares de funcionários pode compartilhar ideias e conhecimento pelos oceanos. ibm.com/madewithibm/br

Feito com IBM IBM, o logo IBM, ibm.com e Made with IBM são marcas registradas e de titularidade da International Business Machines Corporation em diversos países em todo o mundo. Uma lista atualizada das marcas registradas e de titularidade da IBM está disponível na internet, em www.ibm.com/trademark. ©International Business Machines Corp. 2015.


search

Por Diego Ivo

Sites mobile friendly ficarão mais bem posicionados nos mecanismos de busca 2015 é o ano em que se tornou indispensável que todos os sites institucionais e de e-commerce se adaptem a dispositivos móveis. Um estudo recente divulgado pelo Google trouxe o perfil de como o brasileiro usa seu smartphone. Para definir o que é importante e indispensável em seu uso, foi perguntado para que eles usavam seus smartphones pelo menos uma vez por semana. Utilizar mecanismos de busca está entre as atividades fundamentais de 29% dos usuários, atrás apenas do e-mail (31%) e do hors concour que são as redes sociais (35%). Vamos agora inverter a perspectiva e olhar para os e-commerces brasileiros, analisando uma pesquisa realizada recentemente pela Conversion. No ano de 2014, cerca de 20% de todo o tráfego para as lojas virtuais brasileiras vinha de dispositivos móveis, como celulares e tablets. Em relação ao período anterior, a pesquisa regis-

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trou um crescimento de nada menos que 200% nesse tipo de tráfego. Entretanto, quando vamos analisar a participação do tráfego de dispositivos móveis nas vendas, percebemos que sua representatividade cai pela metade. Ou seja, enquanto o tráfego é de 20%, as vendas concretizadas pelos dispositivos móveis representam apenas 10% do faturamento do e-commerce brasileiro, que em 2014 movimentou cerca de R$ 3,9 bilhões através de celulares e tablets.

O celular está modificando o modo de consumir No ano passado, o Facebook comprou o aplicativo de troca de mensagens de texto WhatsApp por US$ 22 bilhões. No meu entender, a com-


search

pra, por um valor que pareceu exorbitante para o mercado, se deveu à sua base de usuários, à tendência de migração para grupos fechados no uso das redes sociais e ao novo e irreversível hábito de usar smartphones – gadgets esses que, aliás, já superaram a venda de notebooks até mesmo no Brasil. O uso de smartphones é capaz de mudar completamente o nosso hábito de consumir informações, interagir com nossos amigos e, claro, de comprar. Os celulares possuem essencialmente três características fundamentais e que norteiam o comportamento dos seus usuários: 1) Conexões geralmente lentas à Internet; 2) Informações curtas, objetivas e divertidas; 3) Maior concentração em determinada atividade, durante um menor período. Notavelmente, o maior entrave para o marketing voltado para celulares são as conexões lentas. Quando o assunto é interagir com sua rede de amigos, o brasileiro é, entretanto, muito “persistente”. Essa persistência mantém o uso de smartphones crescendo, mas a empresa quando investir deve procurar soluções adequadas à baixa velocidade do 3G no País. O BuzzFeed, um dos sites de maior acesso mobile no mundo e via redes sociais, é um paradigma da comunicação mobile. Seus conteúdos, geralmente listas, com imagens leves e chamadas criativas, fazem o gosto do público e seu formato está discretamente mudando até mesmo a forma de fazer jornalismo. Chamo a atenção do BuzzFeed porque, ao buscar se comunicar com o público-alvo e comercializar um produto, as empresas precisam ser sucintas e relevantes. Esse é o segredo do BuzzFeed com o qual profissionais de marketing têm muito a aprender.

Google irá priorizar sites mobile friendly O Google, que procura sempre priorizar os resultados mais relevantes e com maior autoridade, anunciou no final do ano passado em seu blog que iria priorizar os sites responsivos (aqueles que se adaptam automaticamente a qualquer tipo de tela, seja smartphone ou desktop) nos seus resultados de busca. Dentre os motivos, conforme declarou um porta-voz da empresa de buscas, 61% dos usuários se mostram insatisfeitos quando realizam uma pesquisa e o site

trazido nos resultados não funciona bem em seu celular ou tablet. Embora existam dois modelos principais de sites para celulares, o responsivo propriamente dito e o “mponto”. A vantagem do “mponto” é a possibilidade de personalizar completamente o site para a experiência móvel e seus pontos fracos são a exigência de muita manutenção e o costume de apresentar bastante bug. Os sites responsivos, por sua vez, possuem uma manutenção relativamente mais barata (porque trata-se apenas de uma infraestrutura). A desvantagem é que podem ficar um pouco mais lentos que o “mponto”, mas na balança o responsivo costuma trazer uma melhor relação custo-benefício.

Converter no celular é uma grande oportunidade Voltemos à terceira característica que norteia o comportamento do usuário de um smartphone: “Há maior concentração em determinada atividade, durante um menor período.” Essa atividade pode ser precisamente comprar em um e-commerce ou procurar pelo serviço que uma empresa oferece. Saber utilizar essa concentração do usuário em um único site, com menor probabilidade de acessar um concorrente, é uma excelente oportunidade de gerar a venda naquele momento. Porém, é preciso uma sensação de oferta irresistível, comunicada de modo sucinto e claro, assim como ser razoavelmente rápido até em conexões de 3G medianas. As empresas que melhor investirem em mobile em 2015, sem dúvida, chegarão mais rápido e melhor ao seu consumidor. E venderão mais pela Internet.

Diego Ivo CEO da Conversion Digitalks 35


Mercado

Por Rodrigo Ootani

Como o ecommerce de nicho está ganhando espaço entre os grandes players

O Brasil deve ser tornar o 4o maior mercado consumidor online do mundo entre 2015 e 2016, porém, mesmo com um crescimento de 2 dígitos nos últimos anos, esse mercado enfrenta as mesmas dificulades de varejistas tradicionais.

presas e que demanda de um capital sem limite? Pensem no mercado de nicho e a conexão com os consumidores. Obviamente somente isso não garante o sucesso do negócio, mas são dois direcionais importantes para considerar.

Diferentemente do que se acredita, os custos operacionais e de vendas de um ecommerce são enormes, dado a complexidade de seus sistemas de inteligência de vendas, de logística e dos altos investimentos em mídia que são feitos pelos grandes players. Assim, as margens são baixas e a rentabilidade uma missão difícil para quem atua no modelo tradicional de crescimento acelerado e disputa na oferta de inúmeros itens e preços baixos. Essa realidade não é exclusiva dos ecommerces brasileiros, vide os resultados de 2014 da maior varejista online do mundo. Estabelecida no Mercado mais maduro do mundo onde o faturamento online deve alcançar US$ 350 bilhões em 2015 e e presente em todos os continentes, a Amazon, com um faturamento record em 2014 de US$89 bilhões, reportou um prejuízo de US$241 milhões, e não consegue manter a rentabilidade uma constante.

Entretanto, mesmo lojas de nicho, como as grandes do mercado de produtos para bebês, gestantes e mães têm dificuldade em rentabilizar suas operações. Ter um portfólio muito grande e tentar simplesmente ganhar mercado oferecendo grande variedade e preços competitivos custa muito caro e, esse tem sido o caminho seguido por várias empresas brasileiras.

Então, como entrar em um mercado como esse, complexo, dominado por grandes emDigitalks 36

Por outro lado, vemos o surgimento de empresas que estão trilhando outro rumo. Elas apostam no atendimento de um mercado específico, com um público específico e, assim conseguem sair do fogo cruzado dos preços dos grandes players. Esse posicionamento é um recurso que pequenos e médios ecommerces podem adotar para garantir a rentabilidade de suas operações, ativar ações de marketing que não exijam investimentos exorbitantes em mída e controlar seus estoques de maneira mais eficiente.


mercado

Tomando como base o mercado que mais cresce em volume de compras, o homem para os segmentos de moda, acessórios e cosméticos vemos marcas pure play que ganharam uma atenção representativa entre seus concorrentes tradicionais. Empresas como Bonobos e Frank & Oak, que são essencialmente onlines, não se consideram empresas de tecnologia ou ecommerces, mas sim marcas que se apoiam na tecnologia para vender seus produtos e se comunicar com seus consumidores. Assim, o foco dessas empresas foi basicamente em conhecer seu público e entregar produtos e serviços que atendessem sua necessidade. Sabemos que o homem está mundando seu hábito de consumo, especialmente em produtos relacionados ao seu estilo, como vestuário e cosméticos, mas ainda não tem o costume de comprar por impulso e acaba sendo mais fiel às marcas do que as mulheres. Assim, sendo menos suscetíveis a tentação de descontos, acabam por comprar menos vezes, em maiores quantidades, de poucas marcas, a exemplo do que acontece em países como Inglaterra onde 41% das mulheres usam cupons de desconto contra apenas 32% dos homens. No Brasil o cenário é um pouco diferente, onde o aumento do número de compras feitas em site chineses mostra que todos estão indo atrás de preços baixos, como principal fator para decidir efetuar uma compra online. Isso se comprova pelo resultados da última edição do relátório Webshopers que aponta que 4 a cada 10 brasileiros já compraram em sites internacionais, sendo que 55% deles compraram pela última vez em um site Chinês.

Possibilidades Então mais uma vez entramos na briga por preço. Quais outros diferenciais existem para que pequenos e médios negócios ganhem espaço no varejo online? A filosofia e o perfil da empresa entram em cena nesse ponto, já que um número cada vez mais de consumidores começam a escolher marcas com as quais se identificam, pela relação que tem com as atitudes delas. Já que estamos falando de marcas online, o consumidor como é de se esperar tem acesso muito mais fácil à

informações, o que o ajuda a tomar melhores decisões de compra. Aparecem então empresas que aliam seus negócios com um impacto positivo na sociedade ao mesmo tempo em que atendem a necessidade do consumidor. Nos Estados Unidos empresas como Warby Parker e Everlane criaram modelos onde valorizam seus clientes, oferecendos produtos de qualidade por um preço justo de maneira transparente. Esse modelo ajuda tais empresas a construirem uma história com as quais as pessoas se identificam. No Brasil a Oriba, empresa em que trabalho, se baseia nessa premissa de criar uma conexão com as pessoas a partir de sua história, para competir no mercado mais acirrado do varejo online brasileiro: moda e acessórios. Oferecemos produtos de qualidade, por um preço justo ao mesmo tempo em que investimos em educação de crianças a cada produto vendido. Dessa maneira, contamos uma história real com a qual nossos clientes se identificam e nos posicionamos fora da disputa pura e simplesmente por preços baixos e espaço de mídia, o que nos ajuda na rentabilização do negócio que, como todas as start ups, precisa ser muito eficiente na alocação de capital para sobreviver e crescer. Ainda existe muito espaço no varejo online brasileiro, já que apenas cerca de ¼ das pessoas fizeram uma compra online em 2014, mas é um universo cada vez mais competitivo e agressivo. Considere também uma estratégia fora do tradicional investimento em mídia e escolha e entenda bem o mercado em que irá atuar, isso lhe dará uma boa vantagem frente a seus concorrentes.

Rodrigo Ootani Sócio-fundador da ORIBA Digitalks 37


ecommerce

Por Felipe Zmoginski

O2O, um mercado de trilh玫es de d贸lares

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ecommerce

Passear pelo shopping e desfrutar do ar condicionado central nestes dias de verão tórrido, experimentar o novo tipo de sorvete à venda no quiosque e flanar pelas livrarias e lojas de roupas pode ser uma experiência agradável, mas é cada vez menos racional fazer compras por lá. Para praticamente qualquer tipo de produto que você vê na vitrine de uma loja física, há uma versão idêntica disponível por um preço menor em serviços de e-commerce. Sapatos, perfumes, livros e eletrônicos podem ser encontrados pelo menor preço disponível em uma simples busca em um comparador de preços. Mais do que os ganhos de escala e cortes de custos que o mundo online representa em relação ao varejo offline, há uma operação de inteligência por trás das compras na web que as lojas físicas não podem reproduzir. Enquanto um comércio eletrônico sabe seus hábitos, pesquisas mais comuns e últimas compras efetuadas, o vendedor por trás do balcão jamais poderá fuçar nos cookies de seu iPhone para descobrir que você andou comparando modelos de notebook ultrafino ou que você é um fã de Star Wars que vai adorar os novos bonecos de Darth Vader feitos em vinil. Em países como a China, em que a banda larga móvel e a infraestrutura de estradas, aeroportos e ferrovias é altamente eficiente, a opção pelo comércio eletrônico tornou-se majoritária. Grandes shoppings continuam existindo e as lojas físicas atraem seu público. A conversão em vendas, no entanto, é baixa. Para muitas marcas, o espaço offline atua como um espaço promocional, onde o consumidor pode experimentar, tirar dúvidas, provar um produto e, claro, desejá-lo. A compra no entanto, será feita depois, pelo smartphone ou notebook. Em um clique, economiza-se uma enormidade. Um estudo da consultoria iiMedia Reseach apontou que, em 2013, a China movimentou o equivalente a mais de R$ 100 bilhões em compras online, em um fenômeno que ganhou apelido de O2O, expressão da migração da economia offline para a online.

Há, ainda, uma razão adicional para acreditar que as compras online vão seguir em expansão: é mais inteligente para as empresas investir neste modelo. No varejo físico, investimentos em marketing são um misto de feeling e técnicas de difícil aferição de retorno. Já cada real aplicado em esforços de SEM, SEO, banners, retargeting, compras de palavras-chave e posts patrocinados podem ser seguidos, traqueados, estudados e analisados para, enfim, entendermos o retorno de cada movimento feito no mundo online. Mais, os investimentos podem ser ajustados em tempo real e só são pagos mediante o clique do consumidor. Não converteu, não gastou. Não é difícil entender, portanto, porque as verbas em marketing digital ganham, a cada ano, mais um naco da pizza em torno da qual se dividem as verbas publicitárias. É claro que, no Brasil, as dificuldades em torno da qualidade da conexão móvel e os percalços de nossa infraestrutura, que fazem um pacote levar mais tempo que o desejado para chegar a seu destino são um obstáculo. Apesar disso, há mais de uma década, o comércio eletrônico cresce ao patamar de dois dígitos por ano e não há desaceleração. As classes emergentes, cada vez mais bancarizadas, e os consumidores ´late adopters´ asseguram uma nova avenida para a expansão do O2O brasileiro. O ar-condicionado, a decoração de Natal e as praças de alimentação com opções para toda a família continuarão não cabendo em uma caixa de papelão para delivery. Mas a função das lojas de varejo frente à competição online seguirão sua acelerada trajetória de transformação.

Felipe Zmoginski Gerente de Marketing do Baidu no Brasil Digitalks 39



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mobile

Por Rodrigo Genoveze

O mobile commerce no cenรกrio do consumidor omni-channel

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mobile

O ano de 2014 foi um marco no mercado do e-commerce. Só no Brasil, o crescimento em relação ao ano anterior foi de 24%, segundo dados divulgados pelo e-bit, empresa especializada no setor. Durante o ano passado, o comércio eletrônico bateu recordes em volume de vendas no mundo inteiro, o que não chega a ser uma novidade, pois o negócio vem numa crescente há algum tempo. O curioso é que, no último trimestre, houve um pico de vendas por meio de dispositivos móveis, o chamado mobile commerce, ou m-commerce. A compra por meio dos celulares começou tímida, ainda no tempo em que se comprava, por meio de SMS, ringtones, músicas ou jogos específicos para serem utilizados na plataforma móvel. Com o passar do tempo, quando os usuários começaram a ter mais acesso à internet fora de casa, ou seja, por redes wireless, os sites de comércio eletrônico passaram a se atentar para a emergência de um novo nicho de negócio. Esta possibilidade de conexão quase que onipresente, por meio de devices móveis, também contribuiu para o boom no e-commerce.

Por Turchi Além Sandra disso, muito por conta da rotina cada vez mais em ritmo acelerado nas grandes cidades, as pessoas passaram a usar os celulares e tablets para resolver tarefas antes feitas exclusivamente no desktop ou até mesmo pessoalmente em locais físicos. Foi então que o fluxo de compras e transações por smartphones e tablets também começaram a crescer dando início ao conceito m-commerce.

Também é possível identificar um crescimento no ticket médio de usuários de smartphones. No último trimestre de 2014, eles gastaram, em média, cerca de 14 euros a mais do que em períodos anteriores, saltando de 44 para 58 euros. Esta tendência pode representar um reflexo do uso mais intenso desses dispositivos, mas também está ligada às compras de natal, que aumentam a procura por produtos de todos os setores. Agora, o desafio das empresas tem sido se adaptar a esse novo hábito de compra dos consumidores. Alguns sites já contam, inclusive, com aplicativos com diferentes funcionalidades para melhorar a experiência do usuário na navegação e ampliar as taxas de conversão em vendas. Por outro lado, ainda existem empresas com sites sem nenhuma adaptação para plataformas mobile. O futuro de quem não acompanhou o movimento dos consumidores, que hoje é omni-channel, com certeza é o fracasso. Não é novidade que até quem não tem o costume de adquirir produtos por plataformas móveis, acaba se utilizando destes devices como ferramenta de consulta e pesquisa antes de finalizar a compra em um desktop ou até mesmo em uma loja física.

O Poder da viralização na mobilização da sociedade Interessante, ainda, é que cada canal possui um perfil de consumidor, sejam os que acessam o varejo online pelos tablets, celulares ou desktops. No mundo todo, quem compra pelo tablet é que lidera o ranking de usuários que mais desembolsam em compras online, com gasto médio de 74 euros. Isso se deve, principalmente, ao fato deste tipo de device proporcionar melhores condições para pesquisa. Também é um momento em que ele tem mais tempo para navegar e se interessar por produtos se comparado a outros tipos de dispositivos móveis, como os celulares.

A tendência é que o fenômeno dos smartphones, tablets, conexões móveis e, por consequência, o m-commerce se torne cada vez mais a primeira opção de canal de compra e que as marcas precisem atender às necessidades específicas desse consumidor. O essencial, nesse caso, é mapear e entender o cliente potencial da sua empresa e conhecer bem sua rotina para oferecer a melhor experiência possível dentro do ambiente digital.

Rodrigo Genoveze Diretor da Zanox no Brasil Digitalks 43


relacionamento

Por Daniel Rimoli

Fomos agentes da transformação. Agora somos a infraestrutura de relacionamentos do mundo.

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relacionamento

Recentemente, Eric Schmidt, CEO do Google, deu uma declaração bombástica no World Economic Forum: A internet irá desaparecer. Claro, a expressão é uma estratégia para captar a atenção da imprensa, mas se refere a uma mudança importante na maneira como nos inserimos no meio digital. As telefônicas já compreenderam há tempos que terão que ir muito além de fornecer um cabo na casa dos usuários. No ano passado, Antonio Valente, em entrevista para o jornalista Renato Cruz, deixou claro que os serviços que as empresas telefônicas passarão a prestar será muito mais de “parceiro de acesso à internet” (em qualquer lugar, de qualquer dispositivo e para qualquer conteúdo) do que simplesmente um ponto ou dois instalados na sua casa. Vamos comprar pacotes, como um passaporte de um parque de diversões, e nem sentiremos que estamos entrando ou saindo de algum mundo diferente. Tudo parece óbvio, mas o que isso de fato significa para milhares de prestadores de serviços “digitais”? Significa que a transformação foi realizada, e é hora de colhermos os frutos e pensarmos no próximo passo. Claramente, a primeira conclusão que podemos tirar é a de que a conversa centrada apenas em tecnologia já não faz mais sentido. Onde víamos aquele “menino da internet” que era o sujeito que apenas sabia programar, hoje temos total consciência de que a estrutura é mais complexa, formada por arquitetos, estrategistas, editores de conteúdo, designers, business intelligence etc. Todos eles trabalham em conjunto, na complexidade, para entregar a simplicidade. Esta é uma das formas de ser imperceptível no contato com o usuário. A outra é não perder tempo projetando a mudança, mas sim ter rapidez para compreendê-la e atendê-la. Lembro muito que nos primórdios da internet ninguém, absolutamente nenhum instituto de estatística futurista previa que as pessoas se conectariam através de redes sociais. Curioso pegar um filme como De volta para o futuro hoje e verificar que todas as projeções giravam em torno da tecnologia individual (relógios, carros, tênis etc.). E, quase sem querer, com os Orkuts, MySpaces e Facebooks da vida, redescobrimos o que a internet desde o princípio tentou mostrar: troquem, conversem, interajam. Ela foi feita para isso desde o início.

A mobilidade foi a grande mola propulsora da mudança definitiva. Desde o início se falava no crescimento do mobile, mas um conjunto de fatores (smartphones acessíveis, jovens entrando no mercado, novos sistemas operacionais, ecossistemas maduros e acesso universal à internet) mudou em apenas 5 anos toda a penetração daquilo que chamávamos de “internet”. Agora é o nosso jeito de viver. Somos representantes da maior entidade representativa do cenário digital brasileiro, a ABRADI. Fomos agentes da mudança, agora estamos assumindo a responsabilidade de ser a infraestrutura desta nova sociedade (e suas novas formas econômicas), que finalmente aterrissou. Este é um dos motivos que nos faz abrigar todos os agentes que de alguma forma construíram e vêm construindo este cenário: desenvolvedores, hospedeiros, aplicativos, especialistas em conteúdo, e-marketplaces, empresas de mídia, entre outros. E, é claro, agências. Mas, neste mundo sem limites claros entre online e offline, como diferenciar o que é agência do que o que efetivamente não é? Mais de 30 mil brasileiros atuam em cerca de 3.400 empresas que fornecem serviços digitais no Brasil. Isso se dá simplesmente porque metade da população conecta-se regularmente à rede. Essas pessoas não só se conectam como vivem conectadas, num mundo sem limites claros entre o que é o que não é digital. Se pensarmos em regiões como Sul e Sudeste, esta proporção chega a mais de 70%. Sem falar que somos o segundo lugar no mundo em acesso a quase todas as redes sociais. Se pensarmos em apenas 5 ou 6 anos atrás, atividades como checar e-mails ou fazer uma busca eram coisas que aconteciam em momentos específicos do dia, quando você acessava seu computador pessoal. No mundo onde a internet desaparece, e uma nova sociedade emerge, os agentes digitais passam a ser não apenas agentes transformadores, mas sim o ponto de partida para qualquer marca manter-se dentro disto. Mas será que existe o “fora”?

Daniel Rimoli Diretor de Comunicação da ABRADi Digitalks 45


geolocalização

Por Edmardo Galli

Conquest acirra ações in real time entre marcas de varejo Digitalks 46


geolocalização

Imagine se todas as pessoas dentro de uma concessionária de carros recebessem, ao mesmo tempo, mensagens da concorrente que fica do outro lado da rua, oferecendo descontos e vantagens para quem trocar de loja. Isso se chama Conquest e já acontece nos EUA graças a uma tecnologia também disponível no Brasil. Não importa o setor, a ação vale para qualquer estabelecimento. A rede de restaurantes Wendy’s já realizou diversas vezes o Conquest, atraindo clientes de outras lanchonetes nos arredores, oferecendo promoções imperdíveis e imediatas. Esse tipo de publicidade móvel só é possível graças à tecnologia Hyper Local Target, que por meio de GPS, CEP ou coordenadas, é capaz de definir um perímetro de até 30 metros, sabendo exatamente onde um individuo está com uma margem de erro de 6 metros. Com isso, uma loja pode realizar uma ação somente com as pessoas que estão dentro dela, pela qualidade do refinamento do espaço geográfico. O estilo agressivo de anunciar sempre foi característica dos americanos, que também na publicidade offline (televisão e rádio) sempre mostraram grande competitividade. Basta ver a rivalidade da Coca-Cola e da Pepsi que nunca se limitaram em suas campanhas, mostrando inclusive logomarcas, sem filtros. É muito mais comum do que imaginamos o uso de propagandas comparativas entre dois produtos semelhantes, suas características quanto a durabilidade, maior rendimento, melhores resultados, preço menor. A legislação nos EUA não pune marcas por citarem concorrentes, dentro de alguns limites. No Brasil também não, mas no geral, como existem leis que tentam impedir alguns abusos, como danos morais ou outras específicas da área, como o Código Brasileiro de Autoregulamentação Publicitária, do CONAR (Conselho Nacional de Autoregulamentação Publicitária), as marcas se va-

lem muitas vezes delas para impedir ações concorrentes que as prejudiquem. Com a tecnologia, o alcance dos smartphones e tudo que as ferramentas de marketing mobile podem oferecer às marcas, o cenário da rivalidade e da abordagem do consumidor diretamente em seu bolso, promete mudar radicalmente as campanhas. Com a possibilidade de atingir consumidores ao vivo, em tempo real, na mídia de maior alcance de todas: a tela do celular; não só os americanos como também brasileiros vão se esbaldar. O Conquest literalmente tira o cliente de dentro de um concorrente direto para o outro. Por lá, já temos exemplos, e essa ativação do cliente por geolocalização já pode acontecer por aqui. A plataforma já foi lançada no Brasil e deverá atrair anunciantes e marcas com presenças fortes em shoppings e grandes centros comerciais. Com a penetração absurda de smartphones no Brasil – mais de 50 milhões segundo última pesquisa da Mobile Marketing Association e Nielsen, é natural que o mobile marketing ganhe mais força e mais atenção entre as marcas. Já sabemos que os resultados serão indiscutíveis. O Conquest é um choque cultural. Um modelo de negócio dos EUA que vai quebrar paradigmas no modo de comunicar-se com clientes aqui no Brasil. A competitividade entre marcas e lojas tende a aumentar em 2015, com os consumidores gastando menos em meio a cenários de incertezas econômicas. É a hora e a vez da ativação do Conquest.

Edmardo Galli CEO da IgnitionOne Digitalks 47


oportunidades

Por Cris Camargo

As 6 questões essenciais para o marketing digital em 2015 Na segunda semana de Fevereiro, que antecedeu o carnaval, o IAB promoveu sua reunião anual de líderes, em Phoenix, Arizona. O encontro contou com a presença de mais de mil profissionais de marketing digital do mundo todo. Nesta oportunidade, Randall Rothenberg, presidente do IAB US, apresentou as seis questões-chaves nas quais os profissionais de marketing digital deverão trabalhar durante este ano para assegurar o desenvolvimento do setor. 1) Viewability – Como e quando teremos o viewable impressions como moeda corrente para a publicidade digital? 2) Native Advertising – Um formato que originalmente pode ser considerado inofensivo, mas que tem proporcionado uma grande dor de cabeça para a gestão dos anunciantes. Será que isto é modismo ou tendência? 3) Mobile – Quando iremos dominar de vez o território mobile e, de fato, aproveitar ao máximo as inúmeras possibilidades dos dispositivos móveis? 4) Programmatic – Quando conseguiremos nos organizar para que o Programmatic Buying seja uma parte do processo e que beneficie todos do setor? Digitalks 48

5) Fraudes – Como e quando conseguiremos eliminar o tráfego não humano e a publicidade fraudulenta? 6) Diversidade – Quando conseguiremos amenizar o defict de competências e aumentar a diversidade entre os profissionais que trabalham em marketing digital. Rothenberg afirmou ainda que “O crescimento não é mais o nosso principal desafio”, mas sim organizar todas as frentes para que o crescimento seja organizado e diminuir as incertezas sobre mensurações. Após colocar as perguntas, Randall chamou ao palco o líder do IAB US responsável por endereçar cada uma das questões. Aqui no Brasil, faremos o mesmo. Endereçaremos as questões acima para que sejam discutidas em comitê e para que, junto com nossos associados e contando com o apoio dos demais 43 IABs no mundo, possamos dar passos firmes necessários para nosso desenvolvimento.

Cris Camargo Diretora Executiva do IAB Brasil


EM BREVE, UMA NOVA OPÇÃO PARA VOCÊ.


live marketing

Por Matt Drinkwater

#EmTempoReal: entre na conversa Em meio a uma multidão, pode ser difícil

chamar a atenção, em especial, quando é preciso competir com milhões de pessoas e conversas que estão acontecendo ao mesmo tempo. Por outro lado, esse cenário traz hoje para as marcas uma oportunidade única: participar com o público dessas conversas orgânicas, de maneira natural, divertida e relevante. Engajar nessas conversas que já mobilizam muitas pessoas pode permitir às marcas ganhar destaque e, assim, se fazerem ouvidas (ou vistas, no caso). Um ótimo e recente exemplo de uma ocasião que pode render boas oportunidades é a cerimônia do Oscar. A premiação é o maior evento da indústria cinematográfica e não atrai apenas fãs de cinema americanos. Prova disso é que a edição deste ano, que aconteceu em 22 de fevereiro, gerou no Brasil mais de 73,2 milhões de impressões (quantidade de vezes em que os Tweets relacionados à cerimônia foram visualizados no Twitter).

Digitalks 50

Pequenas e médias empresas têm aproveitado eventos deste tipo como boas oportunidades para aumentar sua presença nas redes sociais - e desta maneira engajar novos clientes. De acordo com uma pesquisa feita na América Latina com 1.000 usuários do Twitter que seguem ao menos uma conta de empresas de pequeno e médio porte, 66% deles disseram que compraram alguma coisa por causa da plataforma, enquanto 30% ainda pretendiam comprar futuramente um produto destas companhias. Hoje, mais de 9 milhões de pequenas e médias empresas estão no Twitter. Um bom exemplo de empresa que aproveitou o Oscar para se destacar foi a Riachuelo (@riachuelo). Com dicas de maquiagens, penteados e até um histórico dos looks que as vencedoras do prêmio de Melhor Atriz usaram em edições anteriores da premiação, a marca conseguiu chamar a atenção do público que se interessa por moda, trazendo conteúdo útil e relevante,


live marketing

e construindo assim uma relação diferente com a sua audiência.

Ação Riachuelo

Um caso semelhante também aconteceu durante o Super Bowl - um dos eventos com maior audiência nos Estados Unidos, e que cada vez mais ganha espaço também entre a audiência brasileira. Durante a partida entre os @Patriots de New England e os @Seahawks de Seattle, que gerou mais de 28,4 milhões de Tweets no mundo todo e mais de 817 mil Tweets somente no Brasil, a escola de idiomas CNA (@CNAoficial) instigou Tweeteiros a compartilharem seus conhecimentos sobre futebol americano. A ação, intitulada #HappyLessons, utilizou o SuperBowl como contexto para convidar brasileiros a conhecerem mais da cultura dos EUA e, indiretamente, promover suas aulas de inglês, de uma maneira nova e divertida (imagem ao lado). Essas ações não são baseadas em ofertas ou exposições explícitas dos produtos oferecidos por cada uma das empresas. Mais do que isso, elas vão além e garantem que as pessoas possam não só conhecer as marcas, mas criar um relacionamento novo com elas, mais próximo do que nunca. Segundo uma pesquisa feita pela empresa

Ação CNA

DB5 com 1.000 usuários ativos do Twitter nos EUA, os seguidores começam a pensar sobre empresas de pequeno e médio porte conforme eles conhecem mais da personalidade, produtos e serviços das companhias por meio de Tweets. Na verdade, 73% dos entrevistados disseram que começaram a pensar de uma maneira mais positiva sobre essas empresas depois que eles começaram a seguir e ler os Tweets delas. Como vimos, é possível mudar o jogo com facilidade. Para participar, basta entrar em uma dessas milhões de conversas que estão acontecendo em tempo real, usando essa oportunidade de um modo inteligente, convidativo e que acima de tudo faça sentido para a marca e possa ser útil de alguma forma para o seu público, seja trazendo entretenimento ou informação.

Matt Drinkwater Diretor de vendas para pequenas e médias empresas do Twitter Brasil Digitalks 51


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SITE: W W W .KINGHOS T.COM.BR TELEFONE: É a empresa de hospedagem, serviços web e cloud computing do Grupo UOL. Criado em 2008, o UOL HOST é um dos principais players do mercado de hosting e oferece soluções como Registro de Domínios, Hospedagem de Sites, Loja Virtual, Cloud e E-mail Marketing, contando com a confiabilidade de uma moderna infraestrutura de TI, composta por uma das maiores redes de Data Center da América Latina.

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VÍDEOS PARA WEB

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ASSOCIAÇÕES DO SETOR

A Associação B rasileira de C omércio Eletrônico ( ABComm) surgiu para ser uma voz no setor de e-commerce e negócios digitais, contribuindo com seu crescimento no país. A ABComm reúne mais de 5 mil representantes de lojas virtuais e prestadores d e serviços, a tuando frente à criação e r evisão de políticas públicas e capacitação de profissionais para o setor. A entidade sem fins lucrativos conta com diretorias regionais e temáticas. SITE: WWW.ABCCOMM.ORG E-MAIL: CONTATO@ABCOMM.COM.BR TELEFONE: 11 3285-4276

A ABRADi – Associação Brasileira de Agentes Digitais – é uma entidade de classe, sem fins lucrativos, que defende os interesses das empresas prestadoras de serviços digitais no Brasil. A entidade reúne cerca de 700 empresas, presentes e m mais d e doze estados. É a voz das a gências e agentes do segmento, atuando em âmbito privado e público para promover as melhores práticas do mercado. SITE: WWW.ABRADI.COM.BR E-MAIL: ABRADI@ABRADI.COM.BR TELEFONE: 11 3034-4668

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O IAB Brasil é uma entidade que tem como missão desenvolver o mercado de mídia interativa n o País e incentivar a c riação de n ormas e padrões para o planejamento, c riação, compra, venda, veiculação e m ensuração de mensagens c omerciais. T ambém p romove o i ntercâmbio de experiências e conhecimentos t écnicos por m eio de cursos, eventos, a rtigos e pesquisas, cujos resultados são de interesse do mercado.

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