O AMPARO - edição nº 7

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O AMPARO INFORMATIVO BIMESTRAL DA DIOCESE DE AMPARO

ANO 2 | # 07 | NOVEMBRO - DEZEMBRO 2016 | diocesedeamparo.org.br

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DEUS OFERECEU AO BRASIL A SUA PRÓPRIA MÃE Nas palavras do Papa Francisco recordamos o previlégio de termos a Mãe de Deus como Padroeira e Rainha do Brasil e patrona de nossa Diocese de Amparo, e nos preparamos com alegria para comemorar os 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nas águas do rio Paraíba do Sul, com o início do Ano Nacional Mariano, proclamado pela CNBB e iniciado no último dia 12 de outubro página 05

DIOCESE RUMO AOS 20 ANOS Diocese de Amparo lança selo comemorativo em preparação para o Jubileu de seu 20º aniversário de criação página 07

DIOCESE ADQUIRE PRÉDIO PARA SEDE DA CÚRIA

SOLIDARIEDADE AO HAITI

ENCERRANDO, MAS RECOMEÇANDO

Diocese adquire prédio do Patronato Jesus Crucificado para futura sede da cúria

Campanha da CNBB e Cáritas às vítimas do furacão Matthew

Palavra de Dom Luiz Gonzaga aos diocesanos neste encerramento de ano

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RETA FINAL DO ANO DA MISERICÓRDIA

Nota da CNBB sobre a PEC 241

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Portas Santas da diocese serão fechadas dias 10 e 13 de novembro página 07

Eu sou dizimista, e você? página 23

Campanha para a Evangelização

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Símbolos do Natal página 23


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Padre Anderson Frezzato Coordenador Diocesano de Pastoral Prezados irmãos e irmãs!

ENCERRANDO, MAS RECOMEÇANDO... Querida irmã e querido irmão, iniciamos o último bimestre deste ano e “O AMPARO” chega às suas mãos com o intuito de fortalecer nossa comunhão eclesial como Diocese de Amparo. A publicação das notícias quanto ao que de bonito e importante aconteceu em nossas paróquias e foranias não é publicidade ou exibicionismo, e sim socialização de iniciativas que vão nos ajudando mutuamente na obra de evangelização. A construção do Reino de Deus se dá aqui e acolá em práticas consideradas muitas vezes como pequenas, porém que manifestam a presença do Reino e, consequentemente, proporcionam alegria, esperança, paz, saúde, dignidade ao próximo, na pessoa da criança, do adolescente, do jovem, do adulto e do idoso que precisa sentir-se amado e amada pelo Pai, e, assim, fazer circular esse amor. Começamos o bimestre lembrando de todos os que já faleceram, recordando, particularmente, aqueles que deixaram marcas profundas em nossa história, no sentido de terem contribuído muito para as alegrias que vivenciamos, e, por isso mesmo, a separação pode ter sido ou ainda estar sendo bastante dolorosa. É aqui que a fé, alimentada na oração, na eucaristia, na solidariedade, tem que ser um importante diferencial para superar ou, ao menos, amenizar essa dor. Ainda no início de novembro, lembramos de todos os santos, numa bonita festa que a Igreja celebra no primeiro domingo do mês (ou no sábado, dia 1, quando dia 2 cair no domingo). Embora tenhamos um número significativo – graças a Deus! – de pessoas que chamamos “santas”, numa grande diversidade de idades e situações, sabemos que a santidade deve ser uma procura constante de todos nós, batizados e batizadas, que, pelas pequenas coisas, queremos participar na vida de Deus, também através dos meios que a Igreja nos oferece, particularmente com os sacramentos. Na verdade, a santidade não é fruto do nosso esforço, procurando alcançar a Deus com nossas forças, mesmo que seja com heroísmo; ela é dom do amor de Deus e resposta nossa à iniciativa d’Ele. Portanto, independentemente do reconhecimento oficial da Igreja para atribuir o nome de “Santo”, “Santa” ou “São”, não adianta querermos viver a vida eterna com o Senhor e com todos que com Ele estão, se não buscarmos continuamente responder à Sua iniciativa. Bem, mas final de ano nos faz pensar, inevitavelmente, em Natal. E aqui cabe, novamente, um sério questionamento: “qual” natal? Ao fazer esta pergunta, você já sabe, certamente, a provocação que desejo aguçar, também a mim mesmo. Encerrando um ano cheio de oportunidades para rezar e refletir a beleza da misericórdia, que nosso papa nos propôs, e tendo iniciado o Ano Mariano, na Igreja do Brasil, em vista da comemoração dos 300 anos do extraordinário achado da imagem de Nossa Senhora Aparecida, deixemo-nos constantemente interrogar, numa saudável e oportuna devoção à Virgem Maria, se faremos um Advento, em primeiro lugar, de “preparação” – e não de “compra” – do que, realmente, os outros precisam ganhar de nós! Dom Luiz Gonzaga Fechio Bispo Diocesano

Você recebe mais um número do nosso informativo O Amparo, e com este todo o nosso esforço de nos tornar mais unidos, na partilha das informações provenientes dos mais diversos trabalhos das nossas paróquias e pastorais, bem como da vida diocesana. Neste Ano Jubilar da Misericórdia, o Papa Francisco nos convidou a refletir sobre o tema da Misericórdia. Tema esse fundamental para a vida da Igreja hoje no mundo moderno. São tantas as realidades que precisamos olhar como o Pai vê: os pobres, os que abandonaram a fé católica, os doentes. Jesus apontou que o caminho para a santidade de vida passa pela vivência da misericórdia, como que um mandato: “sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36). Este ano jubilar vivido também por todos nós, seja nas reflexões do Papa, nas reflexões paroquias, na peregrinação à Catedral de Amparo, ou ao Santuário do Senhor Bom Jesus em Monte Alegre do Sul, para passarmos pela Porta Santa, será encerrado. Você já deve ter visto a chamada das datas para o encerramento deste Ano Jubilar. Sua presença e de toda a sua família será muito importante para nós, ou melhor, com palavras mais precisas, para toda a nossa Igreja. Nesta mesma perspectiva, nos aproximamos ao final do Ano Litúrgico. Durante um ano podemos viver os grandes mistérios da fé cristã, com os seus ciclos ou tempos litúrgicos. A solenidade de Cristo Rei do Universo encerra o ano litúrgico, nos recordando que o Senhor Jesus é o centro de tudo o que foi criado, e ainda mais o centro do coração de cada crente. Tudo está debaixo de seu olhar amoroso e misericordioso, sendo este o verdadeiro sentido do reinado do Senhor, o Reino do Amor. Que você, meu irmão e irmã, possa ter vivido este ano Jubilar da Misericórdia com intensidade de reflexão e oração, e que todo este ano litúrgico que finda, com suas celebrações litúrgicas, possa ter contribuído para que todos nós crescêssemos no amor a Deus e ao próximo. Boa leitura! Fique com Deus!

Expediente

JORNALISTA RESPONSÁVEL SIRLENE RIBEIRO - MTB 66.955/SP

O AMPARO INFORMATIVO OFICIAL DA DIOCESE DE AMPARO ANO 2 | #7

DIAGRAMAÇÃO - DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO REVISÃO - MARGARIDA HULSHOF CRÉDITO DAS MATÉRIAS: EQUIPES PASCOM PAROQUIAIS

BISPO DIOCESANO DOM LUIZ GONZAGA FECHIO

E-MAIL: jornaloamparo@diocesedeamparo.org.br TIRAGEM - 12.000 EXEMPLARES | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

CÚRIA DIOCESANA RUA CONDE DE PARNAÍBA, 294 - CENTRO - CEP 13900-140 CAIXA POSTAL 248 - CEP 13900-970 - AMPARO/SP FONE/FAX - (19) 3807-3192 PASTORAL DA COMUNICAÇÃO DIOCESE DE AMPARO FONE - (19) 3807-3192 E-MAIL - pascom@diocesedeamparo.org.br


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SANTIDADE É ENTREGAR-SE AOS OUTROS “Celebramos hoje, com toda a Igreja, a solenidade de Todos os Santos. Assim recordamos não só aqueles que foram proclamados Santos ao longo da história, mas também muitos irmãos nossos que viveram a sua vida cristã na plenitude da fé e do amor através duma existência simples e reservada. Contam-se certamente, entre eles, muitos dos nossos parentes, amigos e conhecidos. Celebramos, pois, a festa da santidade. Aquela santidade que, às vezes, não se manifeste em grandes obras nem em sucessos extraordinários, mas que sabe viver, fiel e diariamente, as exigências do Batismo. Uma santidade feita de amor a Deus e aos irmãos. Amor fiel até ao esquecimento de si mesmo e à entrega total aos outros, como a vida daquelas mães e pais que se sacrificam pelas suas famílias sabendo renunciar de boa vontade, embora nem sempre seja fácil, a tantas coisas, tantos projetos ou programas pessoais. Mas, se alguma coisa há que caraterize os Santos, é o fato de serem verdadeiramente felizes. Descobriram o segredo da felicidade autêntica, que mora no fundo da alma e tem a sua fonte no amor de Deus. Por isso, os Santos são chamados bem-aven-

turados. As Bem-aventuranças são o seu caminho rumo ao seu destino, rumo à pátria. As Bem-aventuranças são o caminho de vida que o Senhor nos indica, para podermos seguir os seus passos. Ouvimos, no Evangelho de hoje, como Jesus as proclamou perante uma grande multidão num monte junto do lago da Galileia. As Bem-aventuranças são o perfil de Cristo e, consequentemente, do cristão. Dentre elas, quereria destacar uma: “Felizes os mansos” (Mt 5, 5). Jesus diz de Si mesmo: “Aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11, 29). Este é o seu retrato espiritual, e desvenda-nos a riqueza do seu amor. A mansidão é uma maneira de ser e viver que nos assemelha a Jesus e nos faz estar unidos entre nós; faz com que deixemos de lado tudo o que nos divide e contrapõe, a fim de procurar formas sempre novas para avançar no caminho da unidade, como fizeram filhos e filhas desta terra, entre os quais se conta Santa Maria Elisabeth Hesselblad, recentemente canonizada, e Santa Brígida, Brigitta Vadstena, co-padroeira da Europa. Elas rezaram e trabalharam para estreitar os laços de unidade e comunhão entre os cristãos. Um sinal

muito eloquente é o fato de ser aqui no seu país, caracterizado pela convivência de populações muito diferentes, que estamos a comemorar em conjunto o quinto centenário da Reforma. Os Santos obtêm mudanças graças à mansidão do coração. Com ela, compreendemos a grandeza de Deus e adoramo-Lo com sinceridade; além disso, é a atitude de quem não tem nada a perder, porque a sua única riqueza é Deus. As Bem-aventuranças são de algum modo o cartão de identidade do cristão, que o identifica como seguidor de Jesus. Somos chamados a ser bem-aventurados, seguidores de Jesus, enfrentando os sofrimentos e angústias do nosso tempo com o espírito e o amor de Jesus. Neste sentido, poderíamos assinalar novas situações para as vivermos com espírito renovado e sempre atual: felizes os que suportam com fé os males que outros lhes infligem e perdoam de coração; felizes os que olham nos olhos os descartados e marginalizados fazendo-se próximo deles; felizes os que reconhecem Deus em cada pessoa e lutam para que também outros o descubram; felizes os que protegem e cuidam da casa comum; felizes os que renunciam ao

ACESSE O SITE DA DIOCESE DE AMPARO Fique por dentro do que acontece em nossa diocese, acompanhe as atividades de nosso bispo diocesano Dom Luiz Gonzaga Fechio, notícias da Igreja no Brasil e no mundo. Além de material institucional e histórico. Consulte os horários de missas em todas as paróquias da diocese. Tenha acesso a agenda diocesana e diversos materiais formativos para download, vídeos, fotos, redes sociais e muito mais! Acesse: www.diocesedeamparo.org.br

seu próprio bem-estar em benefício dos outros; felizes os que rezam e trabalham pela plena comunhão dos cristãos... Todos eles são portadores da misericórdia e ternura de Deus, e d’Ele receberão sem dúvida a merecida recompensa. Queridos irmãos e irmãs, a chamada à santidade é para todos, e temos que a receber do Senhor com espírito de fé. Os Santos encorajam-nos com a sua vida e a sua intercessão diante de Deus, e nós precisamos uns dos outros para nos tornar santos. Ajudemo-nos a tornar-nos santos! Juntos, peçamos a graça de acolher, com alegria, esta chamada e trabalhar unidos para a levar a cumprimento. À nossa Mãe do Céu, Rainha de todos os Santos, confiamos as nossas intenções e o diálogo em busca da plena comunhão de todos os cristãos, para que sejamos abençoados nos nossos esforços e alcancemos a santidade na unidade”. Homilia do Papa Francisco na Missa por ocasião da Solenidade de Todos os Santos, em visita à Suécia para a comemoração ecumênica luterano-católica dos 500 anos da Reforma Protestante, 01 de novembro de 2016.

COMUNICADO A sede da Cúria Diocesana, situada à rua Conde de Parnaíba, em Amparo, estará fechada no período de 19 de dezembro de 2016 a 07 de janeiro de 2017, por motivo de férias dos funcionários.


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Notícias do Brasil NOTA DA CNBB SOBRE A PEC 241 A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou dia 27 de outubro, a Nota da CNBB sobre a Proposta de Emenda Constitucional 241 (PEC 241), que estabelece um teto para os gastos públicos para os próximos vinte anos. O texto foi aprovado pelo Conselho Permanente da entidade, reunido, em Brasília, entre os dias 25 e 27 de outubro. Leia o texto na íntegra: “Não fazer os pobres participar dos próprios bens é roubá-los e tirar-lhes a vida.” (São João Crisóstomo, século IV) O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, dos dias 25 a 27 de outubro de 2016, manifesta sua posição a respeito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, de autoria do Poder Executivo que, após ter sido apro-

vada na Câmara Federal, segue para tramitação no Senado Federal. Apresentada como fórmula para alcançar o equilíbrio dos gastos públicos, a PEC 241 limita, a partir de 2017, as despesas primárias do Estado – educação, saúde, infraestrutura, segurança, funcionalismo e outros – criando um teto para essas mesmas despesas, a ser aplicado nos próximos vinte anos. Significa, na prática, que nenhum aumento real de investimento nas áreas primárias poderá ser feito durante duas décadas. No entanto, ela não menciona nenhum teto para despesas financeiras, como, por exemplo, o pagamento dos juros da dívida pública. Por que esse tratamento diferenciado? A PEC 241 é injusta e seletiva. Ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos constitucionais sejam ga-

rantidos. Além disso, beneficia os detentores do capital financeiro, quando não coloca teto para o pagamento de juros, não taxa grandes fortunas e não propõe auditar a dívida pública. A PEC 241 supervaloriza o mercado em detrimento do Estado. “O dinheiro deve servir e não governar!” (Evangelii Gaudium, 58). Diante do risco de uma idolatria do mercado, a Doutrina Social da Igreja ressalta o limite e a incapacidade do mesmo em satisfazer as necessidades humanas que, por sua natureza, não são e não podem ser simples mercadorias (cf. Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 349). A PEC 241 afronta a Constituição Cidadã de 1988. Ao tratar dos artigos 198 e 212, que garantem um limite mínimo de investimento nas áreas de saúde e educação, ela desconsidera a ordem constitucional. A partir de 2018, o montante assegurado para estas áreas terá um novo critério de

correção que será a inflação e não mais a receita corrente líquida, como prescreve a Constituição Federal. É possível reverter o caminho de aprovação dessa PEC, que precisa ser debatida de forma ampla e democrática. A mobilização popular e a sociedade civil organizada são fundamentais para superação da crise econômica e política. Pesa, neste momento, sobre o Senado Federal, a responsabilidade de dialogar amplamente com a sociedade a respeito das consequências da PEC 241. A CNBB continuará acompanhando esse processo, colocando-se à disposição para a busca de uma solução que garanta o direito de todos e não onere os mais pobres. Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, continue intercedendo pelo povo brasileiro. Deus nos abençoe! Brasília-DF, 27 de outubro de 2016

CAMPANHA PARA A EVANGELIZAÇÃO REFLETE COMPROMISSO COM A MISSÃO DA IGREJA Na preparação para a celebração do Natal, o tempo do Advento é marcado pela espera da chegada do Messias. No Brasil, este tempo litúrgico ganha especial motivação com a reflexão e o aprofundamento do compromisso dos fiéis e das comunidades com a missão da Igreja de Evangelizar propostos pela Campanha para a Evangelização (CE), promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Na edição deste ano, o lema escolhido é “Ele está no meio de nós”. Criada em 1997, durante a Assembleia Geral da CNBB, e iniciada em 1998, a Campanha tem como objetivo favorecer a vivência do tempo litúrgico do Advento e mobilizar a todos para uma Co-

leta Nacional que ofereça recursos a serem aplicados na sustentação do trabalho missionário no Brasil. Tal iniciativa considera a ajuda para dioceses de regiões mais desassistidas e necessitadas. O objetivo da Campanha é despertar os discípulos e as discípulas missionários para o compromisso evangelizador e para a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais no Brasil. A abertura da CE é realizada na Festa do Cristo Rei, encerramento do Ano Litúrgico, este ano, dia 20 de novembro. A conclusão acontece no terceiro domingo do Advento, dia 11 de dezembro, quando deve ser realizada, em todas as comunidades católicas, a Coleta para a ação evangelizadora no Brasil.

O cartaz deste ano convida à reflexão do dinamismo evangelizador que nasce da experiência que a comunidade de fé faz ao contemplar, no Menino Jesus, o Emanuel, o Deus conosco. “Nele, o papa Francisco nos convida a enxergar além do que vemos, percebendo as necessidades materiais e espirituais dos filhos e das filhas da Igreja. Isso, contudo, só será possível se nos abrirmos à compreensão do ‘Emanuel’ anunciado pelo evangelista Mateus”, motiva o texto da Campanha. Os materiais da Campanha para a Evangelização (texto motivacional, cartaz e a oração da CE) estão disponíveis para download no site diocesano: www.diocesedeamparo.org.br

CAMPANHA PARA A EVANGELIZAÇÃO

20 de novembro a 11 de dezembro

COLETA : 11 DE DEZEMBRO DE

2016 - TERCEIRO DOMINGO DO ADVENTO


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Notícias da Diocese de Amparo ANO NACIONAL MARIANO Na imagem de Nossa Senhora Aparecida “há algo de perene para se aprender”. “Deus ofereceu ao Brasil a sua própria Mãe” (Papa Francisco) Confira a Carta da CNBB por acasião da proclamação do Ano Mariano Nacional: A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, em comemoração aos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nas águas do rio Paraíba do Sul, instituiu o Ano Nacional Mariano, a iniciar-se aos 12 de outubro de 2016, concluindo-se aos 11 de outubro de 2017, para celebrar, fazer memória e agradecer. Como no episódio da pesca milagrosa narrada pelos Evangelhos, também os nossos pescadores passaram pela experiência do insucesso. Mas, também eles, perseverando em seu trabalho, receberam um dom muito maior do que poderiam esperar: “Deus ofereceu ao Brasil a sua própria Mãe”. Tendo acolhido o sinal que Deus lhes tinha dado, os pescadores tornam-se missionários, partilhando com os vizinhos a graça recebida. Trata-se de uma lição so-

bre a missão da Igreja no mundo: “O resultado do trabalho pastoral não se assenta na riqueza dos recursos, mas na criatividade do amor” (Papa Francisco). A celebração dos 300 anos é uma grande ação de graças. Todas as dioceses do Brasil, desde 2014, se preparam, recebendo a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, que percorre cidades e periferias, lembrando aos pobres e abandonados que eles são os prediletos do coração misericordioso de Deus. O Ano Mariano vai, certamente, fazer crescer ainda mais o fervor desta devoção e da alegria em fazer tudo o que Ele disser (cf. Jo 2,5). Todas as famílias e comunidades são convidadas a participar intensamente desse Ano Mariano. A companhia e a proteção maternal de Nossa Senhora Aparecida nos ajude a progredir como discípulas e discípulos, missionárias e missionários de Cristo! Brasília-DF, 1º de agosto de 2016

Nós da Diocese de Amparo temos o privilégio de estar em uma diocese que está sob o patrocínio, sob os cuidados da Virgem Maria, a Senhora do Amparo. É mais um estímulo para que, como Igreja, nos organizemos para celebrar bem este tempo favorável. Tempo de rezar com Maria e seguir seu Filho com Ela, pois a mãe nos indica o caminho do seguimento, da escuta e do servir, e de sermos com ela também discípulos e missionários no mundo. Tempo em que somos chamados a rever, espe-

lhando-nos nela, como está nosso sim, nosso serviço na construção do Reino, no assumir nossas pastorais e movimentos. Queremos com Maria, neste ano, ser anunciadores do Evangelho como uma Igreja em saída, uma Igreja misericordiosa, uma Igreja que anuncia a alegria do Evangelho. Que possamos aprender com Maria o caminho do seguimento de seu Filho Jesus Cristo, e celebrar com alegria este ano Mariano. A Igreja do Brasil nos pede que seja um ano celebrado intensamente em nossas comunidades, que seja um tempo de evangelização, de missão, tendo presente o exemplo, as lições que a Virgem Maria nos deixa, mas também recorrendo com confiança à sua intercessão materna, pela nossa Igreja, por nós, pelos bispos, pelo papa, por toda a humanidade. Que ela seja sempre o nosso refúgio e amparo. Padre Ademir Bernardelli Mestre em Mariologia Paróquia São Benedito/Itapira

DIOCESE DE AMPARO ADQUIRE PRÉDIO DO PATRONATO JESUS CRUCIFICADO A Diocese de Amparo visando melhor acolher, atender e desenvolver suas atividades, adquiriu o prédio onde está localizado o Patronato Jesus Crucificado, no local futuramente funcionará a Sede da Cúria Diocesana. O prédio com fachada colonial, situado a rua Barão de Campinas, centro da cidade de Amparo, está em parte na zona de preservação histórica, no ano de 1982, foi tombado pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológi-

co, Artístico e Turístico). Construído em 1836, o local era a antiga residência do Barão de Campinas. Em 1878, quando a cidade recebeu a visita de Dom Pedro II, o imperador ficou hospedado por dois dias na residência do Barão. Em 1935, passou de residência a casa de misericórdia denominada Patronato Jesus Crucificado. Em breve serão divulgadas mais informações a respeito do empreendimento.


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Notícias da Diocese de Amparo SOLIDARIEDADE AO HAITI SOCORRO ÀS FAMILIAS VÍTIMAS DO FURACÃO “Maria, queremos confiar-te o futuro que nos espera. A humanidade pode fazer deste mundo um jardim, ou reduzi-lo a um monte de escombros”. (Papa Francisco) A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira lançaram, dia 13 de outubro, uma campanha SOS em solidariedade às vítimas do furacão Matthew, que atingiu o Haiti. Leia a Carta das presidências da CNBB e da Cáritas sobre a Campanha: Estimados irmãos e irmãs, Mais de 1 milhão de pessoas foram afetadas pelo furacão devastador que passou pelo Haiti no dia 04 de Outubro de 2016. De acordo com os levantamentos feitos pela Cáritas Haiti, o número de mortos alcança mais de 1.000 pessoas e cerca de 15,5 mil pessoas foram retiradas de suas casas. O furacão Matthew deixou rastros de devastação total no Sul do Haiti, país mais pobre das Américas, e agravou as consequências do terremoto de janeiro de 2010, o maior da História do Haiti.

quem melhorar as condições de vida da população. Conclamamos as dioceses, paróquias, comunidades, congregações, colégios e todas as pessoas de boa vontade, para realização de uma grande corrente de oração e coleta de solidariedade, em favor do Haiti, fazendo memória de tantas mães, pais e filhos falecidos nesta tragédia. As ajudas financeiras podem ser depositadas nas seguintes contas, a cargo da Cáritas Brasileira. Em sintonia com os apelos do Santo Padre, rente ao sofrimento de milhões de famílias haitianas atingidas pelo forte furacão, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira lançam a Campanha de Solidariedade ao Haiti-SOS Haiti Furacão. Os recursos Arrecadados serão

destinados para ações de urgência (água potável, alimentos, cobertores, kits de higiene, lonas e tendas), será dada prioridade a pessoas em abrigos improvisados, mulheres grávidas, crianças e adultos com deficiência física. Com este apoio queremos também ajudar na reconstrução de casas, escolas e outras estruturas que bus-

Banco do Brasil - Agência: 3475-4 Conta Corrente: 33781-1 Caixa Econômica Federal Agência: 1041 - Operação: 003 Conta Corrente: 3943-9 CNPJ da Cár itas Brasileira: 33.654.419.0001/16

PRESTAÇÃO DE CONTAS: COLETA PARA O XVII CONGRESSO EUCARÍSTICO NACIONAL A Igreja Católica de todo o Brasil se uniu de 15 a 21 de agosto para o XVII Congresso Eucarístico Nacional em Belém/PA. Para a organização do evento a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promoveu uma Coleta Nacional para o custeio das despesas

do CEN2016. A Coleta foi realizada no 11º Domingo do Tempo Comum, dias 11 e 12 de junho de 2016, em todas as Dioceses, Prelazias e Comunidades eclesiais de todo o Brasil. A Diocese de Amparo recebeu o recibo do Escritório do XVII Congresso

Eucarístico Nacional, em 07 de agosto, referente a quantia angariada nas paróquias em benefício do XVII Congresso Eucarístico Nacional, e encaminhada à Arquidiocese de Belém do Pará, no valor de R$ 29.225,00 (vinte e nove mil e duzentos e vinte e cinco reais).

PASTORAIS DIOCESANAS TÊM NOVOS ASSESSORES Visando acompanhar, animar e formar as pastorais diocesanas para que elas possam crescer e colaborar com a missão da Igreja de evangelizar, depois de aprovado por nosso bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, pelo Conselho de Presbíte-

ros, e pelo Coordenador Diocesano de Pastoral, algumas pastorais de nossa diocese apresentaram seus novos assessores: Assessora do Núcleo Diocesano da CRB (Conferência dos Religiosos do Brasil): Ir. Maria Eny de Lourdes Pascoal; Assessor da

Pastoral Carcerária: padre Bruno R. Rossi; Assessor da Pastoral da Criança: padre Milton Modesto; Assessor da Pastoral da Educação: padre Bruno P. Gandolphi; Assessor da Pastoral da Pessoa Idosa: padre Cândido E. da Costa; Assessor da Pastoral Li-

túrgica: seminarista Rafael S. Giron; Assessor do COMIDI (Conselho Missionário Diocesano): padre Ademir Bernardelli; Assessor do Setor Juventude: padre Carlos R. Panassolo e Assessor do Terço dos Homens: padre Alexandre Pereira.


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Notícias da Diocese de Amparo PORTAS SANTAS DA DIOCESE DE AMPARO SERÃO FECHADAS DIAS 10 E 13 DE NOVEMBRO O Ano Santo da Misericórdia entra em sua reta final agora no mês de novembro. As Portas Santas das Dioceses e Basílicas de Roma serão encerradas no 33º Domingo do Tempo Comum. Em nossa Diocese de Amparo, a Porta Santa do Santuário Senhor Bom Jesus, em Monte Alegre do Sul, será fechada dia 10 de novembro, às 19h30, e a Porta Santa da Catedral Nossa Senhora do Amparo no dia 13 de novembro, com início da Missa às 15h00, na Igreja Nossa Senhora do Rosário, e procissão até a Catedral Diocesana. As celebrações serão presididas pelo bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, com a presença de todo clero diocesano. Na véspera do encerramento do Ano Santo da Misericórdia, dia 19 de novembro, o Papa Francisco realizará um consistório em que será criado 13 novos cardeais, entre ele um brasileiro, Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília/DF e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Na Solenidade de Cristo Rei, dia 20 de novembro a Porta Santa da Basílica de São Pedro, no

Vaticano, será fechada encerrando o Jubileu Extraordinário do Ano Santo da Misericórdia. Relembre a abertura da Porta Santa na Diocese de Amparo A cerimônia que deu início às atividades do Ano da Misericórdia em nossa Diocese de Amparo aconteceu na tarde do domingo, dia 13 de dezembro de 2015. A celebração começou na Igreja de Nossa Senhora do Rosário com todo o clero de nossa diocese. Após os ritos iniciais e a leitura do início da Bula de Proclamação do Jubileu, escrita pelo Papa Francisco, os fiéis saíram em procissão até a Catedral Diocesana, quando deu-se o rito de abertura da Porta. Todos os presentes entraram passando pela Porta Santa ao som do Hino do Ano da Misericórdia “Misericordes sicut Pater” (Misericordiosos como o Pai). “A abertura da Porta, este gesto tão simples, quer nos dizer que o Senhor abre Seu coração, nos convida para estar perto dele, para a mesa de Seu banquete, como um pai que tan-

to ama e fica feliz com a chegada de seus filhos”, disse padre Pedro Maia Pastana, então administrador diocesano. No dia 30 de dezembro de 2015, nossa diocese abriu a segunda Porta Santa da Misericórdia, desta vez no Santuário Senhor Bom Jesus, em

Monte Alegre do Sul. “É pela consciência de nosso pecado que conhecemos a grandeza da misericórdia de Deus, podendo olhar para a frente com esperança e fazer o bem. Ele nos perdoa e envolve em Seu amor no dom precioso da Misericórdia”, disse padre Pedro.

DIOCESE DE AMPARO PREPARA COMEMORAÇÕES DE SEU 20º ANIVERSÁRIO A Diocese de Amparo completará 20 anos de criação em dezembro de 2017, para comemorar o Jubileu diversas atividades estão sendo pensadas para o próximo ano. Para marcar as festividades foi criado um selo comemorativo que será utilizado em todos os eventos relacionados ao aniversário. Em breve serão divulgadas mais informações. A CRIAÇÃO No dia 23 de dezembro de 1997, Sua Santidade o Papa João Paulo II, criou, através da Bula Pontifícia “ECCLESIAE UNIVERSAE”, a Diocese de Amparo, com território desmembrado da Arquidiocese de Campinas e de uma pequena parte do território da Diocese de Limeira, atendendo ao pedido do então

Arcebispo de Campinas, Dom Gilberto Pereira Lopes, que havia enviado, em 20 de abril de 1995, carta ao Santo Padre, nestes termos: “Prostrado ante Vossa Santidade e implorando bênção, venho trazer o pedido de criação de uma nova Diocese, desmembrada da nossa Arquidiocese de Campinas, no Estado de São Paulo, Brasil”. Foi um momento de grande alegria, pois há muito tempo se pensava em transformar a Região Leste de Campinas em uma Diocese, já que, com o crescimento rápido da Arquidiocese de Campinas, tornava-se difícil a presença do pastor, o Arcebispo Metropolitano, junto a todas as comunidades. A instalação da nova diocese aconteceu no dia 25 de março de 1998.


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Notícias da Igreja no Mundo CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ PUBLICA INSTRUÇÃO SOBRE SEPULTURA E CREMAÇÃO Instrução Ad resurgendum cum Christo a propósito da sepultura dos defuntos e da conservação das cinzas da cremação 1. Para ressuscitar com Cristo, é necessário morrer com Cristo, isto é, “exilarmo-nos do corpo para irmos habitar junto do Senhor” (2 Cor 5, 8). Com a Instrução Piam et constantem, de 5 de Julho de 1963, o então chamado Santo Ofício, estabeleceu que “seja fielmente conservado o costume de enterrar os cadáveres dos fiéis”, acrescentando, ainda, que a cremação não é “em si mesma contrária à religião cristã”. Mais ainda, afirmava que não devem ser negados os sacramentos e as exéquias àqueles que pediram para ser cremados, na condição de que tal escolha não seja querida “como a negação dos dogmas cristãos, ou num espírito sectário, ou ainda, por ódio contra a religião católica e à Igreja”. Esta mudança da disciplina eclesiástica foi consignada no Código de Direito Canônico (1983) e no Código dos Cânones da Igreja Oriental (1990). Entretanto, a prática da cremação difundiu-se bastante em muitas Nações e, ao mesmo tempo, difundem-se, também, novas ideias contrastantes com a fé da Igreja. Depois de a seu tempo se ter ouvido a Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, o Pontifício Conselho para os Textos Legislativos e numerosas Conferências Episcopais e Sinodais dos bispos das Igrejas Orientais, a Congregação para a Doutrina da Fé considerou oportuno publicar uma nova Instrução, a fim de repôr as razões doutrinais e pastorais da preferência a dar à sepultura dos corpos e, ao mesmo tempo, dar normas sobre o que diz respeito à conservação das cinzas no caso da cremação. 2. A ressurreição de Jesus é a verdade culminante da fé cristã, anun-

ciada come parte fundamental do Mistério pascal desde as origens do cristianismo: “Transmiti-vos em primeiro lugar o que eu mesmo recebi: Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras; foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois aos Doze” (1 Cor 15, 3-5). Pela sua morte e ressurreição, Cristo libertou-nos do pecado e deu-nos uma vida nova: “como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, também nós vivemos uma vida nova” (Rom 6, 4). Por outro lado, Cristo ressuscitado é princípio e fonte da nossa ressurreição futura: “Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram….; do mesmo modo que em Adão todos morreram, assim também em Cristo todos serão restituídos à vida” (1 Cor 15, 20-22). Se é verdade que Cristo nos ressuscitará “no último dia”, é também verdade que, de certa forma já ressuscitamos com Cristo. De fato, pelo Batismo, estamos imersos na morte e ressurreição de Cristo e sacramentalmente assimilados a Ele: “Sepultados com Ele no batismo, também com Ele fostes ressuscitados pela fé que tivestes no poder de Deus, que O ressuscitou dos mortos” (Col 2, 12). Unidos a Cristo pelo Batismo, participamos já, realmente, na vida de Cristo ressuscitado (cf. Ef 2, 6). Graças a Cristo, a morte cristã tem um significado positivo. A liturgia da Igreja reza: “Para os que creem em vós, Senhor, a vida não acaba, apenas se transforma; e, desfeita a morada deste exílio terrestre, adquirimos no céu uma habitação eterna”. Na morte, o espírito separa-se do corpo, mas na ressurreição Deus torna a dar vida incorruptível ao nosso corpo transformado, reunindo-o, de novo, ao nosso espírito. Também nos nossos dias a Igreja é chamada a anunciar a fé na ressurreição: “A

ressurreição dos mortos é a fé dos cristãos: acreditando nisso somos o que professamos”. 3. Seguindo a antiga tradição cristã, a Igreja recomenda insistentemente que os corpos dos defuntos sejam sepultados no cemitério ou num lugar sagrado. Ao lembrar a morte, sepultura e ressurreição do Senhor, mistério à luz do qual se manifesta o sentido cristão da morte, a inumação é, antes de mais, a forma mais idônea para exprimir a fé e a esperança na ressurreição corporal. A Igreja, que como Mãe acompanhou o cristão durante a sua peregrinação terrena, oferece ao Pai, em Cristo, o filho da sua graça e entrega à terra os restos mortais na esperança de que ressuscitará para a glória. Enterrando os corpos dos fiéis defuntos, a Igreja confirma a fé na ressurreição da carne, e deseja colocar em relevo a grande dignidade do corpo humano como parte integrante da pessoa da qual o corpo partilha a história. Não pode, por isso, permitir comportamentos e ritos que envolvam concepções errôneas sobre a morte: seja o aniquilamento definitivo da pessoa; seja o momento da sua fusão com a Mãe natureza ou com o universo; seja como uma etapa no processo da reincarnação; seja ainda, como a libertação definitiva da “prisão” do corpo. Por outro lado, a sepultura nos cemitérios ou noutros lugares sagrados responde adequadamente à piedade e ao respeito devido aos corpos dos fiéis defuntos, que, mediante o Batismo, se tornaram templo do Espírito Santo e dos quais, “como instrumentos e vasos, se serviu santamente o Espírito Santo para realizar tantas boas obras”. O justo Tobias é elogiado pelos méritos alcançados junto de Deus por ter enterrado os mortos, e a Igreja considera a sepultura dos

mortos como uma obra de misericórdia corporal. Ainda mais, a sepultura dos corpos dos fiéis defuntos nos cemitérios ou noutros lugares sagrados favorece a memória e a oração pelos defuntos da parte dos seus familiares e de toda a comunidade cristã, assim como a veneração dos mártires e dos santos. Mediante a sepultura dos corpos nos cemitérios, nas igrejas ou em lugares específicos para tal, a tradição cristã conservou a comunhão entre os vivos e os mortos e opõe-se à tendência a esconder ou privatizar o acontecimento da morte e o significado que ela tem para os cristãos. 4. Onde por razões de tipo higiênico, econômico ou social se escolhe a cremação; escolha que não deve ser contrária à vontade explícita ou razoavelmente presumível do fiel defunto, a Igreja não vê razões doutrinais para impedir tal práxis; uma vez que a cremação do cadáver não toca o espírito e não impede à omnipotência divina de ressuscitar o corpo. Por isso, tal fato, não implica uma razão objetiva que negue a doutrina cristã sobre a imortalidade da alma e da ressurreição dos corpos. A Igreja continua a preferir a sepultura dos corpos uma vez que assim se evidencia uma estima maior pelos defuntos; todavia, a cremação não é proibida, “a não ser que tenha sido preferida por razões contrárias à doutrina cristã”. Na ausência de motivações contrárias à doutrina cristã, a Igreja, depois da celebração das exéquias, acompanha a escolha da cremação seguindo as respectivas indicações litúrgicas e pastorais, evitando qualquer tipo de escândalo ou de indiferentismo religioso. 5. Quaisquer que sejam as motivações legítimas que levaram à escolha da cremação do cadáver, as cinzas do defunto devem ser conservadas, por


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Notícias da Igreja no Mundo norma, num lugar sagrado, isto é, no cemitério ou, se for o caso, numa igreja ou num lugar especialmente dedicado a esse fim determinado pela autoridade eclesiástica. Desde o início os cristãos desejaram que os seus defuntos fossem objeto de orações e de memória por parte da comunidade cristã. Os seus túmulos tornaram-se lugares de oração, de memória e de reflexão. Os fiéis defuntos fazem parte da Igreja, que crê na comunhão “dos que peregrinam na terra, dos defuntos que estão levando a cabo a sua purificação e dos bem-aventurados do céu: formam todos uma só Igreja”. A conservação das cinzas num lugar sagrado pode contribuir para

que não se corra o risco de afastar os defuntos da oração e da recordação dos parentes e da comunidade cristã. Por outro lado, deste modo, se evita a possibilidade de esquecimento ou falta de respeito que podem acontecer, sobretudo depois de passar a primeira geração, ou então cair em práticas inconvenientes ou supersticiosas. 6. Pelos motivos mencionados, a conservação das cinzas em casa não é consentida. Em casos de circunstâncias gravosas e excepcionais, dependendo das condições culturais de carácter local, o Ordinário, de acordo com a Conferência Episcopal ou o Sínodo dos Bispos das Igrejas Orientais, poderá autorizar a conservação

das cinzas em casa. As cinzas, no entanto, não podem ser divididas entre os vários núcleos familiares e deve ser sempre assegurado o respeito e as adequadas condições de conservação das mesmas. 7. Para evitar qualquer tipo de equívoco panteísta, naturalista ou niilista, não seja permitida a dispersão das cinzas no ar, na terra ou na água ou, ainda, em qualquer outro lugar. Exclui-se, ainda a conservação das cinzas cremadas sob a forma de recordação comemorativa em peças de joalharia ou em outros objetos, tendo presente que para tal modo de proceder não podem ser adotadas razões de ordem higiênica, social ou econômica a motivar a escolha da

cremação. 8. No caso do defunto ter claramente manifestado o desejo da cremação e a dispersão das mesmas na natureza por razões contrárias à fé cristã, devem ser negadas as exéquias, segundo o direito. O Sumo Pontífice Francisco, na Audiência concedida ao Cardeal Prefeito, em 18 de Março de 2016, aprovou a presente Instrução, decidida na Sessão Ordinária desta Congregação em 2 de Março de 2016, e ordenou a sua publicação. Roma, Congregação para a Doutrina da Fé, 15 de Agosto de 2016, Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria.

Forania Nossa Senhora do Rosário

Paróquias das cidades de Águas de Lindóia, Lindóia, Monte Alegre do Sul e Serra Negra

SANTUÁRIO DIOCESANO CELEBRA NOSSA SENHORA APARECIDA Neste ano, o Santuário preparou uma festa para louvar e agradecer a Nossa Senhora Aparecida, envolvendo todos os fiéis, comunidades e pastorais. Iniciou-se com o Tríduo, no dia 9 de outubro, às 19h, com a presença de todas as comunidades e setores. No segundo dia do Tríduo, 10, às 19h30, o padre Juliano Rodrigo Mazzolini Alves, da recém-criada Paróquia Santo Afonso Maria de Ligório e

Nossa Senhora Aparecida da cidade de Pinhalzinho/SP, presidiu a Santa Missa. No dia 11 houve o encerramento do Tríduo em louvor a Nossa Senhora Aparecida, com a presença do seminarista Rafael Spagiari Giron e do padre emérito Jacinto Domene Martins. Concelebrou o pároco local, padre Erique Fernando Bordini. Ao final padre Erique e padre Jacinto realizaram a bênção de envio dos romeiros que foram a pé até o San-

tuário de Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Pedra Bela, um percurso de 42 quilômetros e 12 horas de caminhada. No dia de Nossa Senhora Aparecida, 12 de outubro, às 12h houve a reza do Terço, ministrada pelo movimento Terço dos Homens do Santuário; às 18h teve início a procissão pelas ruas do centro; na chegada da imagem de Nossa Senhora

Aparecida aconteceu a Santa Missa; no encerramento houve a coroação de Nossa Senhora pelas crianças do Santuário e comunidades e uma belíssima queima de fogos para abrilhantar ainda mais o dia. O Santuário contratou para esses dias de festas um Parque de Diversões, que trouxe nostalgia aos mais vividos e uma novidade exuberante aos mais novos.


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Forania Jesus Bom Pastor Paróquias da cidade de Amparo

CELEBRANDO SÃO FRANCISCO E SÃO BENEDITO NO ANO SANTO DA MISERICÓRDIA Motivados pelo tema central que intitula este artigo, e meditando todos os dias sub-temas vivenciados pelos Santos Religiosos leigos franciscanos São Francisco e São Benedito, a Paróquia de São Benedito, em Amparo, celebrou a novena franciscana preparatória à festa do Padroeiro São Benedito. A novena teve boa participação dos devotos do grande Santo, e contou com a participação dos fiéis das paróquias da Forania Jesus Bom Pastor: Paróquia Nossa Senhora do Amparo dia 26/09; Paróquia São Sebastião dia 28/09; Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Arcadas dia 29/09 e Paróquia São José Operário, Bairro São Dimas, dia 30/09. As capelas e comunidades rurais partici-

param no dia 27/09, e de 01 a 05 de outubro as pastorais e movimentos da Matriz de São Benedito. Todas as celebrações contaram com a presença do pároco, Frei Adriano Dias do Nascimento (ofm), concelebrando ou presidindo, e conforme as possibilidades concelebraram frei Cláudio Cezar Siqueira (ofm) e frei Perceval Canuto (ofm), vigários paroquiais. Durante todos os dias de novena foi rezada a Oração a São Benedito. O dia 04, festa de São Francisco, foi de grande riqueza, com a celebração do Trânsito de São Francisco, que é a passagem desta vida para a Casa do Pai. A Santa Missa foi animada pelo conceituado Coral Amparense Pró Arte, com o Trânsito cantado em latim, e encenado pelos participan-

tes da OFS (Ordem Franciscana Secular), comovendo a todos. No dia 05, Festa do Padroeiro, frei Cláudio presidiu a Santa Missa das 9h, e às 19h a paróquia acolheu como presidente da celebração o bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio. Após a missa houve piedosa procissão com os andores de São Francisco e São Benedito. A Paróquia agradece a todos que colaboraram para o brilho e bom êxito da festa no sentido religioso. Que São Benedito abençoe a todos. Houve ainda a festa externa, ocasião que contou com o trabalho e a doação de grande número de paroquianos das mais diferentes faixas etárias, e que valeu como uma grande confraternização entre todos, que

se deliciaram com os quitutes, bolos, churrasco, lanches etc. A organização agradece também aos diversos vocalistas e músicos que animaram o evento. A Paróquia registra que se absteve de servir bebida alcóolica. Foram colocados refrigerantes, água e suco para amenizar o calor, que nestes dias esteve em grau elevado. A comunidade paroquial lamenta a ausência do padre Jamil Antônio da Costa, pároco da Paróquia de São João Batista, que, em vista de compromissos assumidos anteriormente, não pôde comparecer, e agradece a atenção que foi dada ao convite, e também a gentileza de ceder para uso, durante os dias de quermesse, a enorme tenda, que foi de muita utilidade.

HISTÓRIA DA FESTA DE TODOS OS SANTOS Todos os Santos é uma festa celebrada na Igreja Católica no dia primeiro de novembro. Como o próprio nome diz, trata-se de uma festa em honra a todos os Santos e Santas, todos os mártires, de todos os tempos, sejam eles conhecidos ou não. A Igreja tem consciência de que o número de santos no céu é muito maior do que aqueles que foram canonizados e que estão nos altares das Igrejas. A grande maioria é desconhecida, mas são santos e estão no céu. Por isso, nada mais justo do que uma festa para celebrá-los. Documentos históricos atestam que já final do século II os cristãos celebravam e rezavam por todos os santos e santas falecidos. Eles rezavam também por todos os mártires que testemunharam o nome de Jesus e morreram por causa de sua fé. Nesse tempo, os imperadores romanos deixaram sua marca de intolerância e perseguição, levando à morte milhares de cristãos. Mas isso não aconteceu só em Roma. Muitos cristãos foram martiri-

zados em todos os cantos da terra e em todos os tempos, inclusive nos tempos atuais, confirmando aquilo que disse Jesus a seus discípulos: O servo não é maior que seu senhor. Se perseguiram a mim, perseguirão também a vocês. Mas, tende coragem, eu venci o mundo! (João 15, 20). Por isso, é impossível destinar um dia para celebrar cada mártir ou cada santo. Esta é a razão pela qual a igreja resolveu homenageá-los todos juntos numa data especial. A festa de Todos os Santos começou a ser celebrada oficialmente no ano de 610. E aconteceu numa data muito especial: foi quando o Papa

Bonifácio VI fez a dedicação do panteão, que era templo pagão romano, a Nossa Senhora e a todos os Santos e Santas da Igreja. Na época, a festa começou a ser celebrada no dia 13 de maio. Mais tarde, o Papa Gregório III mudou o dia da celebração para 1º de novembro, véspera do Dia de todos os fiéis falecidos, celebrado no dia 2 de novembro. Na ocasião, o Papa Gregório III consagrou uma igreja em Roma. Esta passou a ser a igreja de todos os Santos. O desejo maior da Igreja ao instituir a festa e a devoção a Todos os Santos é chamar todos os fiéis para o seguimento de Cristo Jesus, bus-

cando inspiração no exemplo de Todos os Santos e Santas de todos os tempos, sejam eles conhecidos ou não. Esta comemoração leva todos os fiéis a se lembrarem de que são chamados à santidade, mesmo que levem uma vida oculta e desconhecida. O que importa é viver a santidade, pois assim o mundo será melhor. A festa de Todos os Santos nos traz também uma outra convicção não menos importante: o fato de que vivemos a Comunhão dos Santos. Isto quer dizer que os fiéis que ainda estão neste mundo recebem a intercessão de Todos os Santos que estão no céu. Tanto nós, que estamos na terra, quanto aqueles que já estão no céu, fazemos parte de um só corpo: o Corpo Místico de Cristo. Todos os Santos, que já estão na glória de Deus, querem que nós também alcancemos a vitória e o bem supremo, que é a vida eterna na presença maravilhosa de Deus. Paróquia São João Batista com informações de cruzterrasanta.com.br


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Forania Jesus Bom Pastor Paróquias da cidade de Amparo

PARÓQUIA COMEMORA 60 ANOS DE SACERDÓCIO DO PADRE FRANCISCO O dia 22 de dezembro é especial para a comunidade da Paróquia de São Sebastião, em Amparo, por ser a data de ordenação do pároco emérito Francisco de Paiva Garcia, que ficou à frente da paróquia de 1963 a 2011. Neste ano, completam-se 60 anos de sua ordenação sacerdotal. Em comemoração, a comunidade se reunirá em uma Missa de Ação de Graças por todo o trabalho edificado pelo padre. A celebração acontecerá às 19h30, na Matriz de São Sebastião, e será presidida pelo bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio. Na ocasião, um representante da família do pároco emérito ofertará à Paróquia o cálice que o sacerdote utilizou em sua Ordenação Presbiteral em 1956. “É com gratidão a Deus que a comunidade se reúne dentro das comemorações de seus 60 anos para celebrar a vida, a obra, o testemunho do padre Chico que unido a comunidade ajudou a edificar a nossa História. Gostaria de registrar minha alegria em celebrar esta data junto à comunidade, onde nasci, e com a comunidade caminhei muitos anos ouvindo as reflexões do padre Francisco”, alegra-se o pároco padre Carlos Panassolo. Durante os 48 anos dedicados à paróquia, padre Francisco realizou importantes obras pastorais nos campos pastoral, social e material, destacando-se neste a construção da Matriz Nova de São Sebastião; do

Centro de Estudos na Igreja Centenária; da Casa Paroquial; a construção da nova igreja de Nossa Senhora Aparecida, em Arcadas, e igreja São José Operário, no bairro do São Dimas, que pertenciam à comunidade e hoje são paróquias. Foi o padre que também idealizou e deu início às obras do Centro de Pastoral São João Paulo II em 1997. “A força e determinação do padre Chico em ajudar e ser um verdadeiro líder, alimentadas pela sua paixão pastoral, eram evidentes. Certa vez, durante a construção da nova Matriz, um sujeito parou na frente da obra e me perguntou onde poderia encontrar o pároco. A pessoa parecia não acreditar quando apontei para o padre, no alto da construção com a roupa toda suja de concreto”, conta Antônio Silvio Conti, primeiro funcionário da paróquia e pedreiro que participou das obras de construção da nova matriz de São Sebastião, nova casa paroquial e da nova matriz de Arcadas. O Centro de Pastoral é orgulho da comunidade paroquial, sendo utilizado para diversas ações da paróquia, graças ao sim generoso dos paroquianos, benfeitores, colaboradores, voluntários e funcionários. No último dia 07 de outubro, dia do aniversário de 60 anos de criação e instalação da paróquia, o bispo diocesano realizou a Bênção Solene do local, que atualmente se encontra na fase de montagem da cobertura.

O Centro de Pastoral, além do espaço onde já é utilizado, irá abrigar salas de catequese, secretaria paroquial, salão para exposições e um auditório que levará o nome do padre Francisco, em agradecimento por toda dedicação à paróquia. “O padre Francisco foi um pastor zeloso e amoroso, que conhecia e amava suas ovelhas plenamente. Seu exemplo como sacerdote agraciou a nossa paróquia com oito vocações sacerdotais, dentre elas o nosso querido pároco padre Carlos Panassolo. Padre Francisco criou uma comunidade viva, atuante, onde os valores do Reino sempre estiveram presentes. Além disso, todos nós sabemos de seu dom administrativo através das construções das diversas igrejas e o projeto de início do nosso Centro de Pastoral. Festejar mais um ano de sua ordenação sacerdotal é agradecer a Deus pela missão que ele cumpriu com muito amor e doação, sendo para todos nós um grande Pai espiritual que sempre nos mostrou os caminhos que nos levam ao Céu”, diz o paroquiano João Guerino Khouri. No último mês de julho, nosso bispo, acompanhado do padre Carlos, visitou o padre Chico, como é carinhosamente chamado pelos paroquianos, na cidade de Pouso Alegre/MG, onde reside atualmente, por ocasião de seu aniversário natalício de 85 anos, celebrado em 02 de julho. AGRADECIMENTO DA FAMÍLIA GARCIA “Anos atrás foi me solicitado escrever um testemunho sobre a vida de padre Chico, e assim fiz. Hoje recebo outro convite do jornal da Diocese de Amparo para homenagear seus 60 anos de sacerdócio, e assim o faço. Como irmã de caminhada durante os 48 anos de permanência na Paróquia São Sebastião, nessa cidade de Amparo, venho novamente falar

sobre esse irmão tão querido, tão amado. Com dinamismo, paciência, perseverança, sabedoria e sobretudo otimismo, participou arduamente da instalação da Diocese de Amparo. Hoje em franca atividade. Que beleza! Já no terceiro bispo! Por meio de realidades humanas, padre Chico dinamizou-se, arrebanhando ovelhas conduzindo rebanhos que Deus colocou aos seus pés, para que tivessem vida em plenitude! Cada manhã era para ele um desafio a ser ousado. A família Paiva Garcia emocionada pelo gesto reconhecido dessa homenagem ao querido padre Chico, agradece a atenção, amizade, carinho, dedicados a ele, durante todo tempo que nessa cidade viveu e exerceu seu sacerdócio. Deus os abençoe! Os anos passam. A memória enfraquece. A amizade permanece mesmo quando a distância se faz presente. Tudo fica guardado no coração da gente! Com amizade e gratidão, Nelly Claret Garcia”


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Forania Jesus Bom Pastor Paróquias da cidade de Amparo

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO COMEMORA TRÊS ANOS DE CRIAÇÃO menos que Jesus Cristo. E nós, como seu povo escolhido, devemos sempre ser fiéis e dedicados à Palavra do Pai. COMUNIDADE CELEBROU SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE A Comunidade Sagrado Coração de Jesus, no Bairro Santa Maria em Amparo, pertencente à Paróquia São José Operário, se reuniu para homenagear Santa Margarida Maria Alacoque, aquela que deu início à devoção ao Sagrado Coração de JeEntre os dias 26 e 29 de setembro a Paróquia São José Operário, em Amparo, esteve em festa celebrando o aniversário de três anos de sua criação, quando deixou de ser comunidade pertencente à Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Arcadas. Estiveram presentes neste momento especial o padre Jamil Antônio da Costa, da Paróquia São João Batista, e nosso bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, que, junto com o pároco, padre Antônio Carlos Ferreira de Souza, e toda a

sus. Presidiram às missas do Tríduo, iniciado dia 13 de outubro, o padre Jamil Antônio da Costa, da Paróquia São João Batista, Frei Perceval Canuto Carvalho, da Paróquia São Benedito, e o pároco padre Antônio Carlos Ferreira de Souza. No dia 16 de outubro, memória litúrgica de Santa Margarida Maria Alacoque, houve procissão e Missa Solene, e animada quermesse movimentou os dias de festa, com roleta e show de prêmios após as Santas Missas.

comunidade, fizeram deste momento uma celebração única ressaltando todas as graças alcançadas. Estiveram presentes todas as comunidades paroquiais, pastorais, movimentos e organismos para celebrar esta data, sempre movidos pelo Espírito Santo. Ser paróquia é ser a cada dia o reino, com adversidades, medos, opiniões diversas, mas com respeito e sempre iluminados pela Luz do Espírito Santo, no caminho do Santo Evangelho e tendo um pastor que para nós representa nada mais, nada

Forania São José

Paróquias da cidade de Mogi Mirim

PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO REALIZA 6ª FESTA DA PRIMAVERA Está agendada para os dias 11, 12 e 13 de novembro, a 6ª edição da Festa da Primavera, na Matriz de São Pedro Apóstolo, em Mogi Mirim. O evento tem programação religiosa com missas e atrativos festivos. As missas serão celebradas no sábado, às 18h, e no domingo, às 7h30 e às 18h. No dia 11, está previsto um animado show de prêmios. No sábado e domingo haverá quermesse com praça de alimentação – deliciosos pastéis, doces, bolos e muitas outras delícias. Também serão organizadas

barracas com brincadeiras e brindes-surpresa para as crianças. O padre Francisco Silvestre, pároco, convida as comunidades para participarem da festividade. “É importante a colaboração de todos para trabalhar na organização e também para a doação de prendas e demais recursos necessários para que a festa seja realizada”, destaca. O pároco também reforça o convite para os fiéis, além de seus familiares e amigos, para participarem desse momento de integração entre todos. Os recursos obtidos com a fes-

ta serão destinados para melhorias na paróquia. A Matriz de São Pedro Apóstolo está localizada à Rua Felí-

cio Antonio Di Próspero, 501, Jardim Maria Bonatti Bordignon. Informações: 3805-3512.


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Forania São José

Paróquias da cidade de Mogi Mirim

CATEQUESE DA PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO FAZ FESTA PARA AS CRIANÇAS Voluntários e catequistas da Paróquia São Pedro Apóstolo, zona Sul de Mogi Mirim, realizaram uma festa para cerca de 80 crianças da catequese, no dia 09 de outubro. Foi uma manhã de atividades que contou com jogos, brincadeiras e gincana. Segundo Inácio Albino Mantovani, coordenador geral da catequese, a festa foi programada com carinho. “Reunimos as condições ideais, com a ajuda dos colegas e de vários apoiadores da própria comunidade, e decidimos não deixar passar em branco o período de comemoração do Dia das

Crianças”, observou. As atividades começaram com um café da manhã. Ao longo da programação foram distribuídos guloseimas, sucos, refrigerantes e geladinho. Também foi dada aos participantes uma espécie de lembrancinha. Participaram crianças das várias comunidades que integram a paróquia, como Maria Beatriz, Maria Bonatti Bordignon, Jardim Guarnieri, Parque Real e Jardim Planalto. Ao todo foram mobilizados cerca de 12 voluntários que se revezaram na

elaboração dos comes e bebes e nas atividades ministradas. Toda a ati-

vidade teve apoio do pároco, padre Francisco Silvestre.

FESTEJOS DE SÃO BENEDITO EM MOGI MIRIM FESTA DE NOSSA SENHORA APARECIDA

Na alegria de celebrarmos os festejos de São Benedito, acolhemos com carinho o bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, que no dia 06 de outubro presidiu a Missa da Saúde, concelebrada por frei Cristiano Piva Oshiro com o tema: São Benedito, modelo da misericórdia. Refletimos nessa celebração que ter misericórdia não é ter pena de alguém. É ter compaixão e solidariedade para com a necessidade do outro. Mais do que só dar esmola, é descer até a carência física, espiritual e material da outra pessoa, envolvendo-a com nosso ser e elevando-a em dignidade e em vida.

Participaram da liturgia as pastorais da saúde, sobriedade e idosos, que desenvolvem obras de misericórdia corporal e nos fazem estar junto aos doentes e idosos, tanto na assistência física, quanto proporcionando-lhes um pouco de companhia. Muitas vezes, como recorda São Benedito, o irmão necessitado precisará dos pés e das mãos dos outros e também do afeto, ternura e compreensão. Que possamos, assim como São Benedito, superar a dificuldade de enxergar o invisível, pois o doente e o idoso transformam-se misteriosamente, por desígnio divino, em ícones de Jesus crucificado.

Em meio às festividades do padroeiro, a comunidade paroquial de São Benedito celebrou, em 13 de outubro, a Missa em Louvor a Nossa Senhora Aparecida presidida por Dom Luiz Gonzaga Fechio, bispo diocesano, e concelebrada pelo pároco local Frei Cristiano Piva Oshiro. O bispo foi acolhido com muita alegria, dando continuidade à festa de Nossa Senhora. Iniciou a celebração com a Bênção do Santíssimo, que ficou exposto para oração e Ado-

ração durante o dia todo. Membros da comunidade participaram levando as ofertas ao altar a exemplo de Maria, e entregaram a Jesus o nosso servir. Dom Luiz destacou a importância de sermos servos como Maria e fazer tudo o que Jesus nos disser. Que a exemplo dela sejamos os primeiros a nos colocar a serviço do próximo, exercitando a comunhão entre irmãos na comunidade. Após a Celebração Eucarístia, Dom Luiz Gonzaga participou com a comunidade paroquial da animada quermesse.


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Forania São José

Paróquias da cidade de Mogi Mirim

FESTEJOS DE NOSSA SENHORA APARECIDA ATRAÍRAM MULTIDÃO NA ZONA LESTE DE MOGI MIRIM ser ocupado. A cerimônia terminou com uma queima de fogos. Os festejos foram encerrados com a realização da tradicional quermesse. Na avaliação dos organizadores, a programação do feriado foi apenas a coroação de um esforço que encontrou, na programação elaborada pela paróquia, uma resposta à altura da importância da devoção a Nossa Senhora Aparecida que, tradicionalmente, mobiliza toda a comunidade católica, não só do bairro, como de A festa de Nossa Senhora Aparecida reuniu centenas de devotos na Paróquia Imaculada Conceição Aparecida, na Vila Dias, em Mogi Mirim. A programação religiosa e festiva atraiu pessoas desde o período da manhã, quando duas missas foram celebradas, a última seguida de uma carreata, com direito a grupos formados por ciclistas e motociclistas. A carreata chegou até a Matriz por volta das 12h20. O pároco, padre Alexandre Pereira, seguiu à frente, em uma pick-up,

toda a cidade de Mogi Mirim. MARTIM FRANCISCO No Distrito de Martim Francisco, a comunidade Nossa Senhora Aparecida também homenageou a padroeira com missa e procissão. A comunidade pertence à Paróquia São Pedro Apóstolo, em Mogi Mirim. A celebração foi presidida pelo pároco, padre Francisco Ronaldo Silvestre.

em cuja carroceria estava a imagem de Nossa Senhora. A carreata, realizada sob forte calor, teve contabilizados mais de 500 veículos, atraindo fiéis de toda a cidade de Mogi Mirim. O restante da programação também exibiu números superlativos. A procissão, realizada no final da tarde e começo da noite, seguida de missa solene, reuniu, segundo estimativas da paróquia, cerca de 900 pessoas. Dentro da igreja de Nossa Senhora Aparecida, durante a missa solene, não havia mais lugar a

PARÓQUIA PROMOVE 2° ACAMPAMENTO DO GRUPO DE JOVENS No final de semana dos dias 22 e 23 de outubro, aconteceu o 2° Acampamento do Grupo de Jovens da Paróquia São Benedito, em Mogi Mirim. “Esse ano o grupo teve como desafio participar dos encontros da Catequese da Crisma, com o objetivo de dinamizar e partilhar as experiências” relata Eloisa Bianchi, membro da equipe de coordenadores do grupo Juventude e Crisma, composto ainda por Adilson Caleffi e Ricardo Righi, e os jovens que os auxiliam: Ermano, Joyce, Ariane, Jessica, Julia e Nathalia. Foram partilhados, no decorrer deste período, conteúdos da cateque-

se, com apresentação de dinâmicas, teatro, oração, leituras e reflexões bíblicas e música. “No acampamento todo aprendizado se transformou em ação através das dinâmicas desenvolvidas: partilha, espírito de união, afeto e dedicação ao próximo”, complementa. Para marcar a caminhada destes jovens foi apresentado o vídeo da música “Belíssimo Esposo” que fez referência ao tema do acampamento: O amor que se derramou na cruz. Complementando a exposição todos receberam cartas de suas famílias. Pela emoção latente e exposta, o objetivo de estreitar laços de amor foi atingido.

A noite foi finalizada em volta da fogueira ao som de violão. “Eu acredito na juventude, no brilho do seu olhar e na força da sua missão!

A letra dessa música, aliada à vivência deste fim de semana, nos faz crer cada vez mais na missão de semear”, acredita Eloisa.


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Forania São José

Paróquias da cidade de Mogi Mirim

IGREJINHA DE SÃO BENEDITO, EM MOGI MIRIM, RECEBE MANUTENÇÃO No início do mês de outubro, aproveitando as festividades em louvor ao padroeiro, a Paróquia de São Benedito, em Mogi Mirim, lançou a campanha para a manutenção da igreja histórica, conhecida como igrejinha de São Benedito. De acordo com a paróquia, serão carnês anuais de R$ 50,00 mensais, que podem ser adquiridos nas missas, secretaria e durante a festa de São Benedito. Quem desejar contribuir com valores maiores ou menores, devem procurar a secretaria paroquial. Informações: 3862-1967. História A construção da primitiva capela de São Benedito iniciou-se em 15/02/1847, com a doação do terreno pela Câmara Municipal, atendendo aos anseios dos devotos. A construção do prédio em estrutura básica de taipa de pilão e seu

alicerce continuam o mesmo, apesar de várias reformas que ocorreram ao longo do tempo. A primeira em 1894, com pequena modificação na parte frontal, e uma grande iniciada em 1925, sugerida pelo então bispo de Campinas, Dom Francisco de Campos Barreto, sendo incluída sua torre em estilo colonial barroco que encanta a todos, concluída em 1928. Discute-se muito hoje a necessidade de preservação do Patrimônio Histórico, valorização do passado e memória do povo. O Patrimônio Arquitetônico representa uma produção simbólica e material, carregada de diferentes valores e capaz de expressar as experiências de uma sociedade. A memória coletiva das cidades está em seus velhos edifícios. Eles são o testemunho mudo, porém valioso, de um passado distante. Servem

para transmitir às gerações posteriores os episódios históricos que ali tiveram lugar, e também como referência urbana e arquitetônica para o nosso momento atual. “Uma cidade sem seus velhos edifícios é como um homem sem memória”. Assim, após 88 anos, a paróquia inicia a manutenção preventiva e

histórica da graciosa igrejinha. “Um trabalho que envolve engajamento, envolvimento, empenho e compromisso de todos nós, pois juntos fazemos a diferença. Lançamos, assim, a campanha de doações mensais para a manutenção da história da igrejinha graciosa”, explica Eloísa Bianchi, membro da comunidade.

SEMINÁRIO DE MOGI MIRIM FESTEJA SÃO FRANCISCO de São Francisco de Assis. Na ocasião, foi dada a bênção aos animais de estimação levados pelos fiéis. O religioso realizou orações, fez uma bênção coletiva, aspergiu depois com água benta de forma individual e entregou aos participantes um botão de rosa vermelha e um

O Seminário Nossa Senhora de Fátima, em Mogi Mirim, administrado pela Terceira Ordem Regular (TOR) festejou no último dia 04 de outubro o santo fundador da ordem – São Francisco de Assis. A programação teve a tradicional bênção dos animais e a celebração da missa sole-

ne, presidida por Dom Luiz Gonzaga Fechio, bispo diocesano, no período da manhã. Antes da celebração, Frei Paulo de Melo (TOR) se posicionou na entrada principal da Capela do Seminário, no Mirante, com uma bancada enfeitada com flores e com uma imagem

mimo com a imagem do santo homenageado. Em seguida, de forma esporádica, ainda apareceram outras pessoas levando cães e até pássaros em gaiolas. “É uma cerimônia tradicional e sempre comovente para nós religiosos e também para a população”, afirmou Frei Paulo.


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Forania Sant´Ana

Paróquias das cidades de Holambra, Jaguariúna, Pedreira e Santo Antônio de Posse

COMIDI REALIZOU PRIMEIRO ENCONTRO DIOCESANO EM HOLAMBRA No domingo, dia 23 de outubro, na Matriz Divino Espírito Santo, em Holambra, o Conselho Missionário Diocesano (COMIDI) realizou o primeiro Encontro Diocesano Missionário, com o tema “Missão e misericórdia: o novo rosto da Igreja” e o lema: Misericordiosos como o Pai (Cf. Lc 6,36). O objetivo do encontro foi repensar a prática missionária a partir das paróquias e irradiar o entusiasmo da missão na diocese, levando a postura misericordiosa de Jesus conforme nos ensina o Evangelho. O encontro contou com a presença de leigos das paróquias da diocese; também estiveram presentes o Assessor, padre Ademir Bernardelli, o Coordenador, seminarista Everton Henrique Nucchi, e o padre Carlos Roberto Panassolo, que conduziram os momentos. De acordo com Maria Elisa Bonaite Nogueira, da cidade de Holam-

bra, “o encontro foi muito bom porque nos trouxe a essência da Igreja, que é ser missionária. Todos nós que participamos da Igreja somos responsáveis e missionários perante o mundo, destacando que é importante atuar na Igreja, mas somente isso não basta, precisamos sair do comodismo de nossas pastorais e ser missionários dentro da Igreja e fora dela, sendo exemplo de vida e desta forma vivendo nossa missão de batizados”. Segundo Lucas Lastória, da cidade de Pedreira, “o encontro foi bem estruturado, em especial na acolhida, pudemos experimentar um pouquinho da proposta de uma ‘Igreja em saída’ já no acolhimento do encontro, e isso é muito importante. As palestras foram bem elaboradas (em especial a do padre Carlos Panassolo, que exemplificou a figura "dos pés de Jesus", que estava sempre a caminho). A participação de cada repre-

sentante de paróquia e movimentos elucidou também a importância de viver a missão em igreja, em comunhão”. O encerramento contou com a Santa Missa presidida pelo bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, que ressaltou em sua homilia que uma comunidade não precisa ter igreja ou capela para ser uma comunidade, e que numa visita pastoral

o bispo pode ser recepcionado até mesmo na rua, porque ali existe uma comunidade e todos somos responsáveis pela missão de uma Igreja renovada, no amor e na partilha, como acontecia com os primeiros cristãos. O bispo lembrou também a respeito do COMIPA (Conselho Missionário Paroquial), para que em um projeto não muito distante se consolide nas paróquias.

DIOCESE TEM CONSELHO PARA AS MISSÕES FORMADO POR SEMINARISTAS O Seminário São José, em Pedreira, já conta com um Conselho Missionário de Seminaristas, o COMISE. O objetivo do conselho é, além de atuar nas frentes missionárias da Diocese juntamente com outros órgãos, proporcionar aos candidatos ao presbitério uma sólida espiritualidade e formação missionária capaz de enfrentar os desafios da missão universal da Igreja. Durante a Semana Missionária, que aconteceu de 17 a 21 de outubro no Seminário São José, na qual refletiram e discutiram ações concretas de cunho missionário na diocese, os seminaristas realizaram uma votação para eleger os membros do conselho. Para o cargo de coordenador, com seis votos, foi eleito o seminarista Eduardo dos Santos Godoi;

para o cargo de secretário, também com seis votos, foi eleito o seminarista Carlos Augusto Semensim; para o cargo de tesoureiro, com cinco votos, foi eleito o seminarista Marcos Henrique Fabro Reversi e por fim, para o cargo de assessor de comu-

nicação, com nove votos, foi eleito o seminarista John Torres. A oficialização do Comise foi feita na sexta-feira, dia 21 de outubro, em missa presidida pelo bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, na capela do Seminário.

“Desde já, quando estamos nos preparando para o sacerdócio, devemos ter a preocupação de ser missionários. Na verdade já o somos, pois desde o nosso batismo, quando recebemos nossa identidade de cristãos, temos o dever de levar o nome de Jesus Cristo a todos. É isso que devemos buscar a cada dia, e esse conselho vem para dar ainda mais ânimo na nossa caminhada missionária. Juntamente com os outros irmãos seminaristas, nosso bispo e padres da nossa diocese, vamos estar em contato com o povo, conhecer suas angústias, necessidades, alegrias. Ser essa Igreja em saída que o Papa Francisco tanto nos tem pedido”, diz o coordenador de comunicação do Comise e jornalista, o seminarista John Torres.


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Forania Sant´Ana

Paróquias das cidades de Holambra, Jaguariúna, Pedreira e Santo Antônio de Posse

PARÓQUIA NOSSA SENHORA APARECIDA DO TRIUNFO FESTEJOU PADROEIRA Nossa Senhora da Conceição Aparecida é a grande catequista do povo brasileiro. Essa expressão não surgiu arbitrariamente, mas foi formulada pelos bispos brasileiros no documento Catequese Renovada: “Pensando na multidão dos pobres e simples que têm verdadeira sede de Deus, recordamos agradecidos o papel de Nossa Senhora sob o título de Aparecida – a grande catequista que sustenta a fé e a esperança do povo brasileiro” (CNBB, Catequese Renovada, nº 230). Como catequista, Nossa Senhora da Conceição Aparecida transmite a seus devotos uma profunda mensagem de fé e de esperança, que os orienta em sua caminhada humana e cristã. Não há visões nem palavras da Padroeira do Brasil. Sua mensagem brota de sua própria imagem, de seu simbolismo e do contexto histórico em que ela aparece no Rio Paraíba do Sul, em 1717. A Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Triunfo, em Pedreira, dedicada a ela, celebrou esta esperança na Novena da Padroeira, com o Tema: O Rosto Misericordioso de Maria. Ela é Mãe da misericórdia, porque gerou em seu seio o próprio Rosto da misericórdia divina, Jesus. O Filho de Deus, que se fez carne para nossa salvação, deu-nos sua Mãe, que se faz peregrina conosco, para não nos deixar nunca sós no caminho de nossa

vida, sobretudo nos momentos de incerteza e de dor. Contamos com a presença de diversos padres de nossa Diocese de Amparo para celebrar conosco este momento oportuno da graça de Deus em nossa Comunidade Paroquial. No dia 12 de outubro houve grandiosa participação dos fiéis vindos de várias cidades da Diocese de Amparo e também de outras cidades. A motivação dos devotos era se aproximar deste rosto misericordioso de Deus, manifestado em Maria. Nesse dia celebramos o dia das Crianças, na Missa das 8h. As crianças foram consagradas aos cuidados da Mãezinha do Céu, a emoção tomou conta dos fiéis que se fizeram presentes. Em todas as Santas Missas deste belíssimo dia realizou-se a entronização da Imagem de Nossa Senhora, e a cada passo dado por aqueles que

conduziam a Pequena Imagem da Senhora de Aparecida, percebia-se os olhares de respeito, admiração e fé de um povo que ama a Deus e tem um carinho especial pela Mãe de Deus. A Paróquia teve a alegria da presença grandiosa de fiéis durante todo o dia nas quatro Santas Missas celebradas e na Festa Social que foi realizada, num clima de harmonia e comunhão. A Mãe Aparecida ensina os devotos a serem humildes. A imagem dela é muito pequena, quase se esconde dentro das Igrejas a ela dedicadas. Olhando para sua condição humilde e pequena, o Todo-poderoso fez nela grandes maravilhas (cf. Lc 1, 46 – 49). Para que o Senhor atue em suas vidas, é preciso que os seres humanos sejam humildes, longe da ambição e da soberba. DOM LUIZ PRESIDE NA PARÓQUIA PELA PRIMEIRA VEZ Durante as festividades em Louvor a Nossa Senhora Aparecida, a Paróquia teve a grata satisfação de receber a presença de Dom Luiz Gonzaga Fechio, nosso bispo diocesano, para celebrar o 6º dia da Novena da Padroeira. Ao visitá-la Dom Luiz conheceu a última paróquia de nossa diocese que faltava para ele conhecer. Nesses 07 meses de seu Mi-

nistério Episcopal à frente de nossa diocese, nosso bispo realizou um intenso trabalho de visitação às diversas paróquias e comunidades. Nossa Paróquia aguardava ansiosamente esta visita. Na acolhida inicial da Santa Missa, Dom Luiz manifestou a sua alegria por estar junto àquela porção do povo de Deus de nossa diocese. Em sua homilia, nosso bispo destacou a importância da gratidão como uma virtude elementar. O samaritano, percebendo que foi curado, volta para agradecer ao Senhor o benefício recebido. A gratidão é uma das mais nobres virtudes do coração humano. Ao refletir sobre o tema de nossa novena, nosso bispo destacou que Maria é a Mãe do Deus que perdoa, e por isso podemos dizer que Maria é o Rosto Misericordioso de Deus. Quem não sabe perdoar não conheceu ainda a plenitude do amor. E só quem ama de verdade é capaz de chegar a perdoar, esquecendo a ofensa recebida. Ainda exortou a respeito da necessidade de a Paróquia rezar sempre e constantemente pelas vocações sacerdotais, uma vez que o Seminário Diocesano São José fica no território da comunidade paroquial. Lembrou que as Missões Populares Diocesanas, em 2017, aconteceram na Paróquia, tendo sido um momento para estreitar ainda mais os laços entre o seminário e a paróquia. Na oportunidade da visita nosso bispo teve contato com todos os fiéis ao término da Santa Missa, tanto dentro da Igreja, ao permanecer para cumprimentar os fiéis, como também pela sua permanência na quermesse, tendo um contato ainda mais direto com o povo de Deus. O padre Eder Pradella de Oliveira e toda paróquia agradecem a Deus por esta presença de Pai e Pastor de nosso bispo diocesano Dom Luiz.


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Forania Sant´Ana

Paróquias das cidades de Holambra, Jaguariúna, Pedreira e Santo Antônio de Posse

FESTA DE NOSSA SENHORA APARECIDA EM SANTO ANTÔNIO DE POSSE A Comunidade Nossa Senhora Aparecida do bairro Vila Rica, em Santo Antônio de Posse, preparou um Tríduo à Padroeira, recebendo no primeiro dia monsenhor Pedro Maia Pastana, que meditou o tema “Virgem Maria, Senhora dos pobres e dos excluídos”. No segundo dia presidiu o padre Antônio Carlos Ferreira de Souza, da Paróquia São José Operário, em Amparo. Padre Toninho meditou sobre o tema “Virgem Maria, Senhora e amparo dos sofredores”. No terceiro dia padre Milton Modesto, da Paróquia Santa Maria de Jaguariúna, meditou sobre o tema “Virgem Maria, Senhora da esperança e vida”. A cada dia pôde-se contemplar a

Santíssima Virgem Maria a mostrar o seu rosto misericordioso nas palavras dos padres convidados. No encerramento da festa a Missa Solene foi presidida pelo pároco local padre Wellington Gustavo de Souza, que meditou o tema “Virgem Maria, Senhora Aparecida, Mãe da Misericórdia”. Após a Missa houve uma bela procissão pelas ruas do bairro, com a Imagem de Nossa Senhora Aparecida sendo levada por uma multidão de fiéis. No final de semana que antecedeu e no seguinte ao dia da Padroeira, a comunidade paroquial contou ainda com quermesse, almoço e várias outras atividades que abrilhantaram as festividades de Nossa Senhora Apa-

recida. A paróquia de Santo Antônio agradece a todos os colaboradores que doaram prendas, ajudaram na preparação das Missas, das quermes-

ses e outras formas de ajuda como a própria presença; que Nossa Senhora os cubra com seu manto sagrado, intercedendo sempre por cada um junto ao seu filho Jesus.

RETIRO DE AFETIVIDADE E SEXUALIDADE PARA JOVENS ACONTECEU EM JAGUARIÚNA Entre os dias 21 e 23 de outubro, a Comunidade Católica Pantokrator promoveu mais uma edição do Retiro ‘Raio X’, na Casa de Missão, em Jaguariúna. O idealizador do Projeto Juventude Fiel (PJF), o missionário e cantor Nilton Jr., esteve presente, ajudando na condução e animação do retiro. De acordo com os organizadores o ‘Raio X’ é um retiro para jovens a partir de 18 anos, que tem como objetivo levar a um verdadeiro encontro com Deus através da descoberta da beleza que é a Afetividade e Sexualidade, vivida conforme os planos de Deus. O jovem Luís Ricardo Camacho, que participa do grupo de oração Juventude Fiel, da Comunidade Pantokrator, relatou que encontrou no retiro respostas e orientações que há muito buscava, sentindo a presença de Deus em cada pregação, louvor e Adoração de que participou. “Fui convidado a participar do ‘Raio X’, e a princípio não poderia

estar participando devido a outro compromisso, porém sentia um chamado em meu coração para participar do retiro. Depois de muito pensar, resolvi optar pelo retiro e posso dizer que foi a melhor decisão que eu poderia ter tomado, foi um fim de semana de muitas bênçãos em minha vida! Eu não me achava capaz de enfrentar meus medos e frustra-

ções, perdoar e amar. Depois dessa experiência posso dizer que sou melhor hoje, agradeço a Deus por colocar em meu caminho a comunidade Pantokrator, pessoas de Deus e que me levam a Ele. Por isso eu aconselho: cultive amizades que te levam a Deus, ou melhor, seja você o amigo que levará seus amigos pra Deus. Acredite, não há companhia melhor

para se estar”, conta. “A vontade de ser de Deus está sendo cada dia mais presente em minha vida, no tempo certo uma nova descoberta e a certeza de que apenas Ele pode me preencher por inteiro. No retiro ‘Raio X’ pude fazer a experiência do amor ciumento do Pai pela minha vida. O medo D’Ele roubar meus sonhos sempre foi gigante e isso impedia o meu coração de se abrir completamente, mas hoje sei que Deus não nos rouba nada, Ele nos dá tudo, só me resta confiar na Divina Providência, sei que Jesus me guiará, e Maria passará na frente da minha vida. Hoje eu me decido por Jesus!”, relatou a jovem Thainá Freitas Sonvez. A Santa Missa de encerramento foi presidida pelo padre Luiz Henrique Ferreira, da Comunidade Pantokrator, que ressaltou a importância de perseverar no caminho da santidade. A próxima edição já está confirmada para 2017.


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Forania Nossa Senhora da Penha Paróquias da cidade de Itapira

PADROEIRA NOSSA SENHORA DA PENHA É FESTEJADA EM ITAPIRA

No dia 27 de agosto a Paróquia Nossa Senhora da Penha, em Itapira, iniciou os festejos da sua padroeira. Antecipada pela Semana Nacional da Família, a paróquia, pelo segundo ano, se dividiu em setores para se preparar para os momentos festivos que aconteceram. Foram enviadas as imagens de Nossa Senhora da Penha para as casas dos paroquianos, afim de que se reunissem para uma oração dentro do tema da Semana Nacional da Família no Ano Santo da Misericórdia. Após toda esta preparação nas casas, os responsáveis motivaram a todos para contribuírem com donativos para as festas que iriam se iniciar. As

imagens retornaram à Matriz no dia 30 de agosto, primeiro dia da novena, sob o tema: “Maria, Senhora da Penha, Mãe de misericórdia”. Durante a novena, padres e corais foram convidados para juntos celebrar a padroeira da cidade, e todos os dias, após a missa, ocorreu uma típica quermesse. No dia 08 de setembro, Solenidade da Natividade de Maria e dia da padroeira, houve Missa logo pela manhã, e à noite uma Missa Solene seguida de procissão. Na chegada da procissão a catequese paroquial preparou a coroação da imagem de Nossa Senhora da Penha, enfatizando a importância de cada profissão dentro dos atos de mise-

ricórdia que devem ser cumpridos junto à sociedade, encerrando assim toda a parte religiosa e seguindo com a quermesse e a distribuição do bolo da padroeira. Todo o festejo foi encerrado no dia 10 de setembro, no salão da Paróquia Santo Antônio, com uma Noite Festiva de prêmios. Mas as festas não se encerraram, pois logo depois a Comunidade Santa Cruz da Vila Izaura iniciou o Tríduo da Solenidade da Exaltação da Santa Cruz, que foi do dia 14 ao 18 de setembro, com o tema: “A Cruz é a revelação da misericórdia de Deus”. O tríduo também teve a presença do padre Bruno Gandolphi, da Paróquia Santa Rita

PARÓQUIA CELEBRA SÃO JUDAS TADEU A Paróquia São Judas Tadeu, em Itapira, viveu um dia de grandes bênçãos, ao comemorar o dia do padroeiro, em 28 de outubro. As celebrações tiveram início às 15h com a Missa dos Enfermos, momento ímpar na vida de muitos cristãos que sofrem com alguma enfermidade; estar na Casa do Pai, sentindo o abraço e a graça com as bênçãos de Deus, é remédio para a caminhada da vida em Santidade. Ao final receberam a Bênção e Unção dos Enfermos. À noite, com a igreja cheia, os demais fiéis encerraram as festivi-

dades assistindo à Santa Missa presidida pelo bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, na presença do pároco local, padre Tadeu Francisco Bonetti, no pátio da igreja, com a transmissão via telão. Os louvores a São Judas Tadeu foram encerrados com a procissão que percorreu algumas ruas do bairro, retornando para a Paróquia, e na presença de milhares de pessoas o bispo Dom Luiz as abençoou e assistiu à queima de fogos. A novena aconteceu entre os dias 19 e 27 de outubro, e nela os fiéis puderam contemplar um pouco mais

sobre a vida deste Santo das causas impossíveis, muitas vezes esquecido pelo cristão, por ter seu nome confundido com o traidor Judas Iscariotes, quando na verdade era primo de Jesus e irmão de Tiago. Condenado à morte por pregar a fé em Jesus Cristo e propiciar a conversão de muitos ao cristianismo. São Judas Tadeu incomodou aos poderosos da Pérsia, e assim, foi morto pelos carrascos a golpes de machado bem afiado. Por isso, traz em sua imagem a machadinha com a qual foi martirizado e o livro com o qual pregava a Palavra.

de Cássia, além de corais convidados. Por fim, todos os festejos da paróquia se encerraram no dia 18 à tarde, com Missa e Procissão da Santa Cruz, também com a presença da catequese, que trouxe uma dezena do terço, elaborada como resultado de um trabalho dentro do tema da festa. Em nome da Paróquia, o pároco, padre João Gonçalves da Silva, agradece a todos que participaram e colaboraram neste período de festas. Que Deus abençoe a todos, dando força e perseverança na caminhada cristã, e que Nossa Senhora da Penha, sob o seu olhar misericordioso, reconheça as súplicas de seu povo e as leve junto ao seu Filho Jesus.


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Forania Nossa Senhora da Penha Paróquias da cidade de Itapira

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE ITAPIRA A SERVIÇO DOS MORADORES DE RUA Em junho de 2016, logo no início do inverno, numa das noites mais frias do ano, a notícia da morte de um morador de rua, causada pelo frio intenso, comoveu a cidade de Itapira. Nos dias que se seguiram, um grupo de leigos da Paróquia de Santo Antônio se juntou ao redor do seu pároco, padre Tarlei Navarro, dispostos a tomar alguma iniciativa para que a tragédia não se repetisse. A ideia inicial era oferecer as dependências da Comunidade do Bom Jesus como um abrigo provisório aos moradores de rua, onde poderiam se recolher à noite e se alimentar. Em contato com a Prefeitura Municipal, tomou-se conhecimento da existência do Instituto Samaritano, fundado alguns anos antes por membros da igreja presbiteriana e que tinha oferecido assistência aos moradores de rua, mas estava desativado, embora com toda a estrutura pronta. A triste notícia também mobilizou aquelas pessoas e acabou-se por juntar forças em prol da mesma iniciativa. Assim teve início o funcionamento da hospedaria, contando com o trabalho dos fiéis da Paróquia de Santo Antônio e de outras paróquias da cidade que também se juntaram ao grupo, além dos membros da igreja presbiteriana e também de instituições espíritas, com o apoio do poder público local. A casa conta com uma excelente estrutura, graças

ao trabalho do Instituto Samaritano, com capacidade de receber cerca de dez pessoas, exclusivamente homens. Os moradores são cadastrados e acompanhados pelo CREAS (Centro de Referência Especializado da Assistência Social), e são convidados a aderir ao benefício, desde que aceitem seguir as regras estabelecidas. Dentre as regras da hospedaria estão a atenção ao horário máximo para entrada (às 19h) e saída (até às 7h), proibição de deixar o local durante a noite, exigência de higiene pessoal, proibição de entrada com álcool, drogas, materiais cortantes e armas de qualquer tipo, colaboração com a limpeza e organização do espaço e manutenção da ordem. O período máximo em que cada um dos assistidos pode usufruir do serviço é de três meses, e correm o risco de perder a vaga aqueles que ultrapas-

sarem o número de faltas permitido (duas) ou de advertências. Os beneficiados, além do banho e cama para dormir, recebem janta todas as noites e café da manhã. De segunda a sexta-feira o café é servido no CREAS, enquanto que aos finais de semana eles o recebem antes de deixar a casa. Também contam com estrutura para lavar as próprias roupas e, se necessário, ganham roupas limpas que o instituto recebe em doação. A Paróquia de Santo Antônio é responsável por oferecer o jantar às quartas e quintas-feiras e o café da manhã aos sábados. Cerca de trinta paroquianos se revezam nas tarefas, divididos em seis grupos e mais um grupo de cozinheiras que preparam a comida. Além de preparar e servir as refeições, há um momento de partilha da Palavra e oração, e também de troca de experiências e conversas

com os moradores. Depois de alguns meses, o trabalho tem rendido ótimos frutos e continua mesmo com o fim do inverno. Os moradores assistidos estão visivelmente melhor, física e psicologicamente, o que gratifica muito todo o esforço dos envolvidos. Para a Paróquia, a experiência tem sido muito rica e a oportunidade deste serviço ao próximo veio como um presente. A verdadeira caridade cristã, como lembra o Papa Francisco, não se confunde com um serviço meramente filantrópico, pois a Igreja não é uma ONG. E é nesse espírito que estes católicos itapirenses respondem ao chamado de Nosso Senhor, deixando o conforto de seus lares para ir ao encontro dos necessitados, levando não apenas o pão (ou a sopa), mas o Evangelho vivo da Palavra e da Fé que se realiza em obras. Deus nos quer mais santos, chama-nos todos os dias, das mais diferentes formas e espera realizar muitas obras tendo-nos como instrumento. Tenhamos os olhos atentos e o coração pronto para responder com coragem e generosidade, sem medo de nos comprometer com o Amor. Que Nossa Senhora interceda por este belo serviço, distribuindo os seus frutos espirituais por toda a comunidade, e inspire outros homens e mulheres a darem também o seu testemunho de fé.


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Artigos de Liturgia CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA - LITURGIA DA PALAVRA Queridos irmãos e irmãs, filhos amados de Deus! Clareado o sentido dos Ritos Iniciais (congregação - reunião - do Povo de Deus e sua inserção no Mistério Pascal) e dando continuidade aos artigos sobre liturgia, vamos refletir, hoje, sobre a Liturgia da Palavra, momento muito importante dentro da Celebração Eucarística; momento para abrir nossos olhos e visualizar as maravilhas que Deus realizou, e continua a realizar, na história da humanidade. O documento Dei Verbum afirma que “a Igreja venerou sempre as divinas Escrituras como venera o próprio Corpo do Senhor, não deixando jamais, sobretudo na sagrada Liturgia, de tomar e distribuir aos fiéis o pão da vida, quer da mesa da palavra de Deus quer da do Corpo de Cristo” (DV, n. 21). Por essa afirmação percebemos que, além da presença real e sacramental nas espécies eucarísticas, Jesus também se faz presente e nos alimenta espiritualmente por meio da Palavra anunciada. Seguindo a visão do simbolismo na liturgia, é triste ver que, hoje em dia, em muitos lugares não se dá muita atenção à mesa da Palavra ou Ambão (nome dado ao local em que a Palavra de Deus é anunciada). Precisamos resgatar a importância dessa “mesa” na qual somos alimentados pela Palavra de Deus. O profeta Neemias (capítulo 8) nos conta que “Esdras, o escriba, estava de pé sobre um estrado de madeira, erguido para esse fim. Estando num lugar mais alto, ele abriu o livro à vista de todo o povo. E, quando o abriu, todo o povo ficou de pé. Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus, e todo o povo respondeu, levantando as mãos: ‘Amém! Amém!’ Depois inclinaram-se e prostraram-se diante do Senhor, com o rosto em terra. Os

levitas explicavam a Lei ao povo, e cada um ficou em seu lugar. E leram clara e distintamente o livro da Lei de Deus e explicaram seu sentido, de maneira que se pudesse compreender a leitura. O governador Neemias e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que instruíam o povo, disseram a todos: ‘Este é um dia consagrado ao senhor, vosso Deus! Não fiqueis tristes nem choreis’, pois todo o povo chorava ao ouvir as palavras da Lei.” Desse trecho do Antigo Testamento podemos compreender o porquê da necessidade da proclamação da Palavra de Deus nas Celebrações: a recordação da presença de Deus no meio do povo, a visualização do cumprimento da Aliança estabelecida por Deus desde os profetas até o envio de seu Filho, Jesus, e o conhecimento de seu plano de Salvação para toda a humanidade, plenamente concretizado por Jesus, com sua morte e ressurreição. A Liturgia da Palavra não se constitui somente do ouvir a Deus, mas também, do meditar, fazer pedidos e reafirmar nosso seguimento e construção do Reino de Deus. Com o povo de Israel Deus faz uma aliança e pede que haja a escuta e a obediência. Para tanto, há uma base que é o diálogo. As leituras expressam esse diálogo de Deus com o seu povo. Por isso, a Liturgia da Palavra compreende os seguintes momentos: primeira leitura, salmo responsorial, segunda leitura, aclamação ao Evangelho, proclamação do Evangelho, homilia, Profissão de Fé e Oração Universal. PRIMEIRA LEITURA: Quase sempre a primeira leitura é tirada do Antigo Testamento, exceto no Tempo Pascal, quando se escolhe uma do Novo Testamento, sobretudo dos Atos dos Apóstolos. Para a comunidade cristã primitiva, Deus atua nos acontecimentos da história. Também nós somos convidados, nessa mesma tradição, a ler e interpretar os acon-

tecimentos de hoje à luz dos textos do Antigo Testamento, tendo como ponto de partida e de chegada a pessoa de Jesus Cristo, do qual somos discípulos missionários. SALMO RESPONSORIAL: Em cada salmo está expresso o sentido mais profundo de cada criatura humana em sua relação com Deus, manifestando: confiança plena, gratidão, alegria, felicidade, angústias e tristezas. São orações que foram compostas ao longo da história do povo de Deus. Sua forma de execução é responsorial porque, além de responder à Palavra, é diálogo entre a assembleia e quem o proclama, expressando o diálogo da aliança entre Deus e seu povo. SEGUNDA LEITURA: Nas missas dominicais há sempre duas leituras. Nas missas feriais (durante a semana) só há uma leitura, o salmo e o Evangelho. A segunda leitura é sempre um texto do Novo Testamento. Ela destaca os pontos fundamentais da fé e da vida da Igreja nascente (as primeiras comunidades cristãs). ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO: É o Aleluia que expressa o louvor e a alegria da assembleia à presença do Ressuscitado em sua Palavra. Durante o tempo da quaresma não se pronuncia a palavra “Aleluia” na aclamação, já que é um tempo mais penitencial e de recolhimento.

EVANGELHO: É o ponto central da Liturgia da Palavra. Nele Cristo comunica sua palavra de Salvação à Igreja reunida em assembleia. Durante o diálogo inicial (O Senhor esteja convosco...), traçamos o sinal da cruz sobre a testa, boca e coração, pedindo que Deus ilumine nossa inteligência, fala e vontades para que a Palavra seja guardada com fidelidade e anunciada com Sabedoria. HOMILIA: É parte integrante da ação litúrgica e deve estar a serviço da Palavra de Deus. Tem como fontes os textos bíblicos proclamados, as orações da missa, e a própria vida da comunidade. É o momento de atualização das leituras levando em conta os acontecimentos e necessidades do povo de Deus. Por isso, a homilia possui também uma dimensão de formação e educação na fé. PROFISSÃO DE FÉ: O Símbolo de Fé expressa a unidade e a base da fé eclesial, que constitui a “identidade” dos cristãos. Professar a fé é justamente demonstrar essa identidade. Por isso, o Credo dos Apóstolos é um resumo compacto da doutrina do Novo Testamento. Nas Celebrações Eucarísticas a Profissão de Fé torna-se a confirmação da aceitação da fé. Essa confirmação se renova a todo o momento em que o Credo é proferido. ORAÇÃO UNIVERSAL: Por meio


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Artigos de Liturgia dessa oração o povo exerce sua função sacerdotal elevando a Deus suas preces. Após ouvir as leituras e a homilia o povo de Deus, transformado pela Palavra, dirige seus pedidos a Deus-Pai. Em suma, a Liturgia da Palavra

representa esse diálogo com o Pai; um diálogo no qual a obediência aos ensinamentos de Deus revela o seguimento na fé cristã. Cabe a todos nós participar da Liturgia da Palavra com a máxima atenção, para compreendermos os acontecimentos

descritos nas leituras. Participamos dela, de início, sentados para ouvir atentamente; depois ficamos em pé para mostrar prontidão e disposição no seguimento à Palavra. Que nosso coração possa, a cada momento desse Rito, estar atento às

súplicas que Deus nos faz. Que a Palavra anunciada se transforme em Palavra Viva através de nossas ações concretas em meio ao povo de Deus. Seminarista Rafael Spagiari Giron Assessor Diocesano da Pastoral Litúrgica

Artigo SER VOLUNTÁRIO NO ANO SANTO DA MISERICÓRDIA “Acolher bem também é evangelizar”. Lembro desta frase escrita no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. Recordo, também, que no Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação de 2014, também na Casa da Mãe Aparecida, o padre italiano Antonio Spadaro – grande nome da comunicação católica –, chamou a atenção de todos para esse lema e sua importância. Mas o que é acolher? O que é evangelizar? Milhares de pessoas passam pela Cidade do Vaticano diariamente. O turismo e a fé se misturam (impossível ser diferente quando falamos de um dos lugares mais importantes da arte universal), e cada fiel/turista traz um desejo: um encontro com Deus? passar pela Porta Santa? olhar as esculturas e pinturas renascentistas? ver o Papa Francisco e, por que não, tirar uma foto com ele? Desde o dia 02 de setembro estou na cidade de Roma como voluntário do Ano Santo da Misericórdia através do Pontifício Conselho para Promoção da Nova Evangelização e o Centro de Acolhimento ao Peregrino. Creio que a função que tenho neste trabalho é a de dar resposta aos anseios de toda esta multidão que percorre o menor Estado do mundo, com seus poucos 0,44km². Lembrando que essa resposta pode ser em italiano, inglês (uma tentativa), francês (sempre um sufoco), português (sempre uma alegria) e mímica. Diariamente, faça chuva ou sol – este

o mais frequente –, tenho contato com milhares de fiéis que fazem peregrinação à Porta Santa da Basílica de São Pedro. Colocar a credencial com sua foto, seu nome e a palavra “voluntário” junto ao símbolo do Ano Santo no peito é ser um rosto da Igreja e, como ela, abraçar, sorrir, ser prestativo, ouvir, responder… acolher! “Obrigado por seu trabalho!” é uma frase que escuto cotidianamente e serve como um ar novo e fresco no escaldante trabalho com o calor romano. Não é questão de reconhecimento – mesmo que seja – mas de saber que seu esforço é notado. Vivemos um ano especial com o Jubileu da Misericórdia. Papa Francisco nos diz que não tem dúvidas de que vivemos um tempo de real necessidade de misericórdia, de sermos abraçados pelo Pai Misericordioso, de irradiar este sentimento de ser amado para os irmãos, e da Igreja ser o rosto visível da misericórdia de Deus. É momento de não ter medo ou receio de reconhecer nossa fraqueza e retornar à casa, de saber que temos um Pai que nos reconhece de longe, corre e nos abraça, perdoa nossas faltas com felicidade e faz festa, coloca sandália em nossos pés e nos veste com a melhor roupa, que é o seu amor. Neste tempo jubilar, acolher ganha um sentimento ainda mais importante. Fico pensando em quantos irmãos estão longe de Deus e, por

algum motivo, vêm até a Porta Santa. Acolher bem é – no meu pensar – contribuir para que a pessoa não passe por uma porta apenas e entre na Basílica de São Pedro e se depare com grandes obras de arte, como a escultura Pietà de Michelangelo, mas seja uma ovelha que encontra água fresca, sombra e amor entrando no coração de Jesus, rosto da misericórdia de Deus-Pai; seja aquela ovelha que se perdeu mas foi encontrada, porque o Bom Pastor deixa as outras 99 ovelhas para procurar aquela perdida. Jesus nunca se cansa de nos procurar. Podemos nos afastar de Deus, mas Ele nunca se afasta de nós. Escuto muitas perguntas todos os dias. Por onde se vai para a cúpula? Papa Francisco estará aqui hoje? Onde fica a entrada do Museu? É por aqui que se vai para as tumbas dos papas? A pergunta que mais me agrada e alegra é: Qual o caminho para passar pela Porta Santa?

Um caminho de oração foi pensado para os peregrinos. Ele tem início no famoso Castel Sant’Angelo, às margens do rio Tevere, percorre a Via della Conciliazione e a Igreja de Santa Maria in Traspontina, passa pela Praça São Pedro, entra na Basílica e termina próximo ao altar e à tumba de São Pedro. O meu trabalho – em síntese – é contribuir para que esta peregrinação seja feita da forma mais organizada, intimista e de oração possível, apesar de estar este caminho no meio de um dos lugares mais visitados do mundo e de Roma. Com uma cruz, os grupos partem em oração, reflexão, cantando, em silêncio… O trajeto dura, em média, 25 minutos, mas irradia uma transformação que vislumbra a vida eterna. Adilson Jorge, jornalista e agente da Pastoral da Comunicação na Paróquia São Sebastião/Amparo


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Artigo EU SOU DIZIMISTA, E VOCÊ? Irmãos e Irmãs, somos convidados a repartir o que temos e a firmar os nossos passos neste exemplo de amor-doação que é ser dizimista. O dízimo é exemplo de compromisso, de fé e de amor. Atualmente, nosso país vive um período difícil de sua história, que afeta diretamente a todos nós. Somos obrigados a rever nosso comportamento diante desta crise, o que afeta, também, o nosso compromisso em ser dizimista. Para tanto, é importante acreditar que sairemos todos desse momento e con-

fiar em Deus, que por seu Amor nos concede generosamente infinitas bênçãos. Por isso, não abandone esse compromisso, seja fiel. Um dia, na casa de uma família, eu explicava a importância de ser dizimista. Fui interrompido por Mateus, de apenas 7 anos de idade, que disse a todos que estavam ali: “Vocês estão falando do dízimo, né?” Nós respondemos que sim. Ele continuou: “Então, é fácil explicar isso. Deus não criou o mundo? Nós não moramos nele? Então, nós somos inquilinos de Deus. E pre-

Espaço Catequético Prezado(a) irmão(ã), já nos aproximamos do Natal de Jesus, por isso gostaria de compartilhar com você alguns pontos sobre tão importante data, bem como alguns símbolos ou gestos que a acompanham. Celebramos o nascimento de Cristo no dia 25 de dezembro. Essa Solenidade cristã quer nos apresentar Jesus como o verdadeiro Sol da Justiça (Lc 1,78; Nm 24,17; Ml 3,20 e Is 60,1), em oposição à festa pagã do Nascimento do Sol Invicto, divindade oriental. Foi uma forma de ajudar povos pagãos a se voltarem para o verdadeiro Deus. A Solenidade natalina vem acompanhada de muitos símbolos ou atos que vale a pena lembrar aqui. O presépio: o Papa Libério, no século IV, expôs, na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, algumas tabuinhas e pedras, tidas como relíquias da Manjedoura em que Jesus foi colocado ao nascer, e em torno delas se celebrava a Missa do Natal. Com o tempo, passaram a colocar junto imagens de personagens que participaram dos acontecimentos de Belém: Maria, José, anjos, pastores,

cisamos pagar o aluguel para ele, ora, bolas!” Todos caímos em uma grande gargalhada e dissemos: Está certo Mateus! Desta forma, eu pergunto: Eu sou dizimista, e você? Padre Leandro Lucena Torres Assessor Diocesano da Pastoral do Dízimo - Paróquia Santo Antônio de Pádua/Pedreira (ao lado cartaz elaborado pela Pastoral do Dízimo e encaminhado a todas as paróquias da diocese, para download acesse o site diocesano)

SÍMBOLOS DO NATAL

reis magos etc. Coube, porém, a São Francisco de Assis – com a celebração encenada do Natal no Bosque de Greccio, em 1223 –, iniciar a grande difusão da representação do Nascimento de Jesus pelo mundo. A árvore de Natal: lembra-nos a oposição entre a árvore do Paraíso (Gn 2,9), que por seu fruto trouxe a morte, e a árvore do Calvário, a Cruz (Mc 15,24), que, por Cristo, nos devolveu a vida. Desse modo, ela é viçosa, cheia de enfeites como bolinhas e/ou luzinhas coloridas. A vida

junto a Deus é sempre rica de graças e bênçãos. O Papai Noel: é um velhinho de barbas longas com roupas vermelhas e um báculo na mão, tendo às costas uma sacola de presentes para as crianças. Sua figura se prende a São Nicolau, Bispo de Mira (Ásia Menor) no século IV. Este, tendo perdido os pais muito cedo e deles herdado grande herança, saiu distribuindo tudo aos pobres. A oferta de presentes: prende-se à própria data do Natal em si. Os homens e mulheres dão presentes uns

aos outros com votos de saúde, paz e felicidade extensivos ao Ano Novo que, em breve, se iniciará. Esse costume quer nos recordar que o maior presente é o próprio Deus, que vem até nós a fim de nos tornar filhos adotivos d’Ele (cf. Gl 4,5), em Jesus Cristo, o Filho por excelência (cf. Mt 3,17). As iguarias natalinas: inicialmente eram como que um regalo festivo depois da severa penitência do tempo do Advento. Hoje, é mais um motivo de confraternização na grande alegria do nascimento de Cristo. Contudo, a celebração natalina deve também levar-nos à prática da caridade para com os mais necessitados, sob pena de comemorarmos em vão, ou de modo egoísta, essa grande data litúrgica e social, que é o Natal de Jesus. Feliz e Santo Natal a todos! Seja ele um estímulo ao amor ao próximo que Cristo veio – com gestos e palavras – nos ensinar a exercer todos os dias de nossa vida. Ir. Vanderlei de Lima é eremita na Diocese de Amparo


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Especial JUVENTUDE É O TEMA DO PRÓXIMO SÍNODO DOS BISPOS “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional” é o tema da XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que se realizará em outubro de 2018. O Papa Francisco escolheu o tema depois de consultar as Conferências Episcopais, as Igrejas Orientais Católicas sui iuris e a União

dos Superiores Gerais, e de ouvir as sugestões dos Padres da última Assembleia Sinodal e o parecer do XIV Conselho Ordinário. “O tema, expressão da solicitude pastoral da Igreja para com os jovens, está em continuidade com o que emergiu nas recentes Assem-

bleias sinodais sobre a família e com o conteúdo da Exortação Apostólica pós-sinodal Amoris Laetitia”, lê-se no comunicado da Sala de Imprensa do Vaticano. O texto acrescenta que a finalidade do próximo Sínodo é acompanhar os jovens em seu caminho existen-

cial rumo à maturidade, para que, através de um processo de discernimento, “possam descobrir seu projeto de vida e realizá-lo com alegria, abrindo-se ao encontro com Deus e com os homens, participando ativamente da edificação da Igreja e da sociedade”.

TESTEMUNHO DE ALEGRIA DOS JOVENS QUE PARTICIPARAM DA JMJ Jovens de nossa Diocese de Amparo participaram da 31ª edição da Jornada Mundial da Juventude que aconteceu em Cracóvia/Polônia de 25 a 31 de julho e reuniu milhares de jovens de todo mundo. Confira alguns testemunhos: “O que me marcou muito foram essas palavras do Papa Francisco: ‘A JMJ – poderíamos dizer – começa hoje e continua amanhã, em casa, porque é lá que Jesus quer te encontrar a partir de agora. O Senhor não quer ficar apenas nesta bela cidade ou em belas recordações, mas deseja ir a tua casa, habitar a tua vida de cada dia, no estudo, no trabalho, nas amizades e afetos, nos projetos e nos sonhos’. Na certeza que Deus nos ama muito e sou grata por essa viagem maravilhosa que Ele me proporcionou. Acredite tudo o que você sonha hoje e pede a Deus, Ele em sua infinita bondade e amor nos concede em dobro, essa Jornada que vivi é

prova viva disso porque foi melhor do que eu imaginava e esperava.” (Fernanda Maria Grillo) “Desde que foi anunciada a JMJ em Cracóvia, adotei como a um grande sonho e contava os dias e as moedas para que conseguisse realizá-lo. Foram três anos de planejamentos e muitas desistências, mas nunca abandonei completamente aquele sonho de estar lá para mais uma JMJ. Fomos enviados como jovens cristãos, a testemunhar nossa fé e a misericórdia divina para o mundo todo, encorajados pelas palavras de nosso Papa que nos pede para deixarmos de lado o conforto de nossos sofás e calçarmos os sapatos para a missão, para servir com misericórdia os nossos irmãos. De volta ao Brasil, à nossa querida Diocese de Amparo, que possamos pôr em prática tudo o que aprendemos nesses dias, levando no

coração o ardor recebido no contato com os jovens do mundo todo para levar ao coração de cada um que encontrarmos em nosso caminho, um pouco da misericórdia de Deus.” (Aluã Edson Rosa) “Em 2013 presenciei o anúncio do Papa Francisco na praia de Copacabana de onde seria a próxima JMJ. No instante do anúncio, um forte desejo de participar do evento em Cracóvia tomou meu coração e entreguei a Deus essa vontade. Um dos momentos mais marcantes foi quando vi o Santo Padre de pertinho. As palavras ditas com tanta sabedoria pelo Santo Papa inundaram o meu coração. Agradeço a Deus por permitir que eu participasse da JMJ e a Nossa Senhora que cuidou e me amparou. Agora, mais do que nunca, conforme o Papa nos pediu, precisamos levar para casa a alegria de ser de Cristo”. (Ellen C. Brocanello Rodrigues)

“Eu, em particular tinha um pouco de ansiedade de poder enxergar de pertinho o nosso Santo Padre passando com o papa móvel, mas na celebração de acolhida tive a graça de estar em um local próximo aonde ele passaria e poder ver a poucos metros a sua face. As palavras do papa se referindo à realidade da nossa juventude: "O tempo de hoje não necessita de jovens-sofás", "para fazer da vida um sofá o qual adormecemos". Repensando as nossas atitudes como jovens, dizendo o nosso sim diário. Trago como experiência de jornada a infinita misericórdia de Deus por cada um de nós, e o quanto é importante me arriscar sem medo a dar testemunho da minha juventude, da minha fé cristã, a ser protagonista da minha história”. (Luís Henrique Silva) Para ler os testemunhos na íntegra acesse o site diocesano.


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