O AMPARO INFORMATIVO BIMESTRAL DA DIOCESE DE AMPARO
ANO 3 | # 09 | MARÇO - ABRIL 2017 | diocesedeamparo.org.br
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FRATERNIDADE: BIOMAS BRASILEIROS E DEFESA DA VIDA Iniciamos o Tempo Quaresmal na esperança e certeza da Páscoa de Jesus Cristo. Neste tempo favorável a Igreja do Brasil dá início a Campanha da Fraternidade, que este ano, busca alertar para o cuidado e o cultivo dos biomas brasileiros. A proposta é dar ênfase a diversidade de cada bioma e criar relações respeitosas com a vida e a cultura dos povos que neles habitam, especialmente à luz do Evangelho. páginas 09 e 20
QUARESMA: “A PALAVRA É UM DOM. O OUTRO É UM DOM” Conheça a Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2017. página 03
DOM LUIZ COMPLETA UM ANO DE BISPO DE AMPARO
MUTIRÃO DE CONFISSÃO NAS PARÓQUIAS
NOSSA HISTÓRIA: ESPECIAL 20 ANOS DA DIOCESE
No dia 19 de março Dom Luiz completará um ano de bispo de Amparo.
Confira a programação dos mutirões de confissão nas paróquias da diocese.
Saiba como foram os primeiros passos de nossa diocese.
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Diocese envia padre André em Missão página 07
Ordenação do diácono Rafael Giron página 06
Você conhece a Cáritas Diocesana? página 05
FORANIA SANT´ANA CELEBRA 20 ANOS DA CRIAÇÃO DA DIOCESE página 17
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Padre Anderson Frezzato Coordenador Diocesano de Pastoral Irmãos e Irmãs! Que você esteja bem, na graça de Deus! Voltamos a nos encontrar neste nosso veículo de evangelização O Amparo. Que bom que este espaço é mais que informação, mas encontro. Um encontro de aproximação entre nós, na partilha dos nossos trabalhos, na Diocese, nas nossas AGRADECENDO E NOS COMPROMETENDO cinco foranias e nas paróquias. Visando as celebrações dos 20 anos de nossa amada DioAmada irmã e amado irmão, paz e bem, extensivos à sua família, na graça de nosso Bom cese, as paróquias receberam para oração com o Povo de Deus Deus! Se sempre recorremos a Ele em tantas circunstâncias, principalmente naquelas mais uma Via-Sacra temática, que conta, mesmo que minimamendelicadas, não podemos, por outro lado, nos esquecer do quanto Ele conta conosco para sermos te, parte da nossa história como Igreja servidora do Reino e algumas ações pastorais realizadas. Desejo que em algum instrumentos comunicadores desta graça e paz, deste amor de que tanto necessitamos. Acredito que o nosso informativo diocesano O AMPARO pode nos ajudar muito nessa momento deste tempo forte de oração e conversão pessoal, a Quaresma, você possa entrar em contato com este instrumenmissão que é constante, em qualquer lugar e momento. Os acontecimentos que relatamos aqui não devem ter a intenção de nenhuma autopromoção, to de evangelização. Iniciamos, ainda, nossos encontros de formação sobre o quer de uma pessoa, quer de um grupo. Penso que seja importantíssimo, ao olharmos momentos Documento 105 da CNBB “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja ou situações tão bonitas que a bondade do Senhor nos proporcionou experimentar, lançarmoe na Sociedade - Sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt 5. 13-14). nos permanentemente para a vivência de cada tempo, apropriadamente chamado “presente”, O primeiro foi na Forania Nossa Senhora da Penha – Itapira. numa contínua disponibilidade à ação divina. Assim, colaboraremos para tornar melhor o O referido Documento será a base para todo o processo de mundo ao nosso redor. elaboração do segundo Plano Diocesano de Pastoral, cujo enDentre outras ocasiões de significativa alegria que o amor de Deus nos presenteou, no foque maior é a participação dos leigos e leigas como sujeitos início das celebrações do 20º ano da nossa amada diocese, criada em 27 de dezembro de 1997 ativos da Igreja Particular e claro, na elaboração das futuras e instalada em 25 de março de 1998, está a ordenação diaconal do Rafael Spagiari Giron, no indicações pastorais. Espero que, com o trabalho e oração, dia 10 de fevereiro. Todos os que estiveram na igreja São João Batista de Amparo puderam quer dos agentes de pastorais envolvidos, dos sacerdotes e do experimentar a nossa gratidão ao Senhor por este vocacionado, com quem, certamente, não nosso bispo Dom Luiz, possamos, em breve, apresentar a toda sem as nossas orações, poderemos contar significativamente em nossa evangelização. Diocese uma nova proposta pastoral. E fevereiro proporcionou-nos outra grande satisfação e sadio orgulho: o envio do Pe. André Todos devemos, de algum modo, nos preparar para a PásRicardo Panassolo como missionário nas terras amazônicas, mais precisamente na Diocese coa. Um meio muito necessário para a conversão pessoal é de São Gabriel da Cachoeira. sentir a força restauradora de Deus por meio da confissão. Todo lugar é local de missão, pois não podemos esquecer que onde estamos devemos ser Neste período quaresmal, como também sinal de unidade e “sal da terra e luz do mundo”, como Jesus disse aos discípulos. Esta forte afirmação deve nos cooperação, em todo as foranias, os padres atenderão as concomprometer a todos a partir do nosso próprio batismo, e mais ainda se este foi confirmado fissões nos chamados mutirões de confissões. Que você possa com a crisma. Porém, como é gratificante repartir, não apenas bens materiais, mas também se informar na sua paróquia o dia deste mutirão e aproveitar a ocasião para fazer sua confissão também e, além disso, parhumanos, com quem tem menos – e, às vezes, bem menos – do que nós! Com sua liberdade e desejo de corresponder a um chamado do Senhor, Pe. André foi enviado ticipar ativamente da Semana Santa, cuja programação certapara uma Igreja “irmã” com cerca de 95% de população indígena, em 23 etnias e 18 línguas! mente seu sacerdote, na paróquia, tornará tão logo conhecida. Por fim, destaco a celebração dos Santos Óleos e RenovaMas podemos nos espantar com um outro dado admirável: enquanto nossa diocese tem 11 ção das Promessas Sacerdotais, que acontecerá dia 13 de abril, municípios em apenas 2.084 km², o território da Diocese de São Gabriel possui somente 3 às 9h, na Catedral Diocesana, em Amparo. Esta Missa tem um municípios, contudo, note bem, dentro de uma área de 293.000 km²! É maior que o estado de SP! significado profundíssimo de unidade em torno da fé eclesial, Que a partilha do Pe. André, com o “pano de fundo” do Ano Mariano, as celebrações do 20º seja na bênção os óleos que serão usados nos sacramentos do ano da nossa diocese, particularmente a missa na Basílica Catedral de Aparecida, em 25 de batismo, crisma e na unção dos enfermos durante todo o ano, março, e considerando o espírito quaresmal, nos incentivem a desejar viver mais intensamente quer na unidade dos sacerdotes com o Bispo em torno do a Páscoa, com a oportuna provocação da Campanha da Fraternidade! altar. Talvez você nunca tenha participado desta celebração; pois se sinta convidado. Dom Luiz Gonzaga Fechio Forte abraço a você e reze conosco por toda a nossa DioBispo Diocesano cese.
Expediente
JORNALISTA RESPONSÁVEL SIRLENE RIBEIRO - MTB 66.955/SP
O AMPARO INFORMATIVO OFICIAL DA DIOCESE DE AMPARO ANO 3 | #9
DIAGRAMAÇÃO - DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO REVISÃO - MARGARIDA HULSHOF CRÉDITO DAS MATÉRIAS: EQUIPES PASCOM PAROQUIAIS
BISPO DIOCESANO DOM LUIZ GONZAGA FECHIO
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CÚRIA DIOCESANA RUA CONDE DE PARNAÍBA, 294 - CENTRO - CEP 13900-140 CAIXA POSTAL 248 - CEP 13900-970 - AMPARO/SP FONE/FAX - (19) 3807-3192 PASTORAL DA COMUNICAÇÃO DIOCESE DE AMPARO FONE - (19) 3807-3192 E-MAIL - comunicacao@diocesedeamparo.org.br
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QUARESMA: “A PALAVRA É UM DOM. O OUTRO É UM DOM” Amados irmãos e irmãs! A Quaresma é um novo começo, uma estrada que leva a um destino seguro: a Páscoa de Ressurreição, a vitória de Cristo sobre a morte. E este tempo não cessa de nos dirigir um forte convite à conversão: o cristão é chamado a voltar para Deus “de todo o coração” (Jl 2, 12), não se contentando com uma vida medíocre, mas crescendo na amizade do Senhor. Jesus é o amigo fiel que nunca nos abandona, pois, mesmo quando pecamos, espera pacientemente pelo nosso regresso a Ele e, com esta espera, manifesta a sua vontade de perdão (cf. Homilia na Santa Missa, 8 de janeiro de 2016). A Quaresma é o momento favorável para intensificarmos a vida espiritual através dos meios santos que a Igreja nos propõe: o jejum, a oração e a esmola. Na base de tudo isto, porém, está a Palavra de Deus, que somos convidados a ouvir e meditar com maior assiduidade neste tempo. Aqui queria deter-me, em particular, na parábola do homem rico e do pobre Lázaro (cf. Lc 16, 19-31). Deixemo-nos inspirar por esta página tão significativa, que nos dá a chave para compreender como temos de agir para alcançarmos a verdadeira felicidade e a vida eterna, incitando-nos a uma sincera conversão. 1. O outro é um dom A parábola inicia com a apresentação dos dois personagens principais, mas quem aparece descrito de forma mais detalhada é o pobre: encontra-se numa condição desesperada e sem forças para se solevar, jaz à
porta do rico na esperança de comer as migalhas que caem da mesa dele, tem o corpo coberto de chagas, que os cães vêm lamber (cf. vv. 20-21). Enfim, o quadro é sombrio, com o homem degradado e humilhado. A cena revela-se ainda mais dramática, quando se considera que o pobre se chama Lázaro, um nome muito promissor pois significa, literalmente, “Deus ajuda”. Não se trata duma pessoa anônima; antes, tem traços muito concretos e aparece como um indivíduo a quem podemos atribuir uma história pessoal. Enquanto Lázaro é como que invisível para o rico, a nossos olhos aparece como um ser conhecido e quase de família, torna-se um rosto; e, como tal, é um dom, uma riqueza inestimável, um ser querido, amado, recordado por Deus, apesar da sua condição concreta ser a duma escória humana (cf. Homilia na Santa Missa, 8 de janeiro de 2016). Lázaro ensina-nos que o outro é um dom. A justa relação com as pessoas consiste em reconhecer, com gratidão, o seu valor. O próprio pobre à porta do rico não é um empecilho fastidioso, mas um apelo a converter-se e mudar de vida. O primeiro convite que nos faz esta parábola é o de abrir a porta do nosso coração ao outro, porque cada pessoa é um dom, seja ela o nosso vizinho ou o pobre desconhecido. A Quaresma é um tempo propício para abrir a porta a cada necessitado e nele reconhecer o rosto de Cristo. Cada um de nós encontra-o no próprio caminho. Cada vida que se cruza conosco é um dom e merece aceitação, respeito, amor. A Palavra de Deus aju-
da-nos a abrir os olhos para acolher a vida e amá-la, sobretudo quando é frágil. Mas, para se poder fazer isto, é necessário tomar a sério também aquilo que o Evangelho nos revela a propósito do homem rico. 2. O pecado cega-nos A parábola põe em evidência, sem piedade, as contradições em que vive o rico (cf. v. 19). Este personagem, ao contrário do pobre Lázaro, não tem um nome, é qualificado apenas como “rico”. A sua opulência manifesta-se nas roupas, de um luxo exagerado, que usa. De fato, a púrpura era muito apreciada, mais do que a prata e o ouro, e por isso se reservava para os deuses (cf. Jr 10, 9) e os reis (cf. Jz 8, 26). O linho fino era um linho especial que ajudava a conferir à posição da pessoa um caráter quase sagrado. Assim, a riqueza deste homem é excessiva, inclusive porque exibida habitualmente: “Fazia todos os dias esplêndidos banquetes” (v. 19). Entrevê-se nele, dramaticamente, a corrupção do pecado, que se realiza em três momentos sucessivos: o amor ao dinheiro, a vaidade e a soberba (cf. Homilia na Santa Missa, 20 de setembro de 2013). O apóstolo Paulo diz que “a raiz de todos os males é a ganância do dinheiro” (1 Tm 6, 10). Esta é o motivo principal da corrupção e uma fonte de invejas, contendas e suspeitas. O dinheiro pode chegar a dominar-nos até ao ponto de se tornar um ídolo tirânico (cf. Exort. ap. Evangelii gaudium, 55). Em vez de instrumento ao nosso dispor para fazer o bem e exercer a solidariedade com os outros, o dinheiro pode-nos subjugar,
a nós e ao mundo inteiro, numa lógica egoísta que não deixa espaço ao amor e dificulta a paz. Depois, a parábola mostra-nos que a ganância do rico fá-lo vaidoso. A sua personalidade vive de aparências, fazendo ver aos outros aquilo que se pode permitir. Mas a aparência serve de máscara para o seu vazio interior. A sua vida está prisioneira da exterioridade, da dimensão mais superficial e efêmera da existência (cf. ibid., 62). O degrau mais baixo desta deterioração moral é a soberba. O homem veste-se como se fosse um rei, simula a posição dum deus, esquecendo-se que é um simples mortal. Para o homem corrompido pelo amor das riquezas, nada mais existe além do próprio eu e, por isso, as pessoas que o rodeiam não caiem sob a alçada do seu olhar. Assim o fruto do apego ao dinheiro é uma espécie de cegueira: o rico não vê o pobre esfomeado, chagado e prostrado na sua humilhação. Olhando para esta figura, compreende-se por que motivo o Evangelho é tão claro ao condenar o amor ao dinheiro: “Ninguém pode servir a dois senhores: ou não gostará de um deles e estimará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6, 24). 3. A Palavra é um dom O Evangelho do homem rico e do pobre Lázaro ajuda a prepararmo-nos bem para a Páscoa que se aproxima. A liturgia de Quarta-Feira de Cinzas convida-nos a viver uma experiência semelhante à que faz de
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Palavra do Papa forma tão dramática o rico. Quando impõe as cinzas sobre a cabeça, o sacerdote repete estas palavras: “Lembra-te, homem, que és pó da terra e à terra hás de voltar”. De fato, tanto o rico como o pobre morrem, e a parte principal da parábola desenrola-se no Além. Dum momento para o outro, os dois personagens descobrem que nós “nada trouxemos ao mundo e nada podemos levar dele” (1 Tm 6, 7). Também o nosso olhar se abre para o Além, onde o rico tece um longo diálogo com Abraão, a quem trata por “pai” (Lc 16, 24.27), dando mostras de fazer parte do povo de Deus. Este detalhe torna ainda mais contraditória a sua vida, porque até agora nada se disse da sua relação com Deus. Com efeito, na sua vida, não havia lugar para Deus, sendo ele mesmo o seu único deus. Só no meio dos tormentos do Além é que o rico reconhece Lázaro e queria que o pobre aliviasse os seus sofrimentos com um pouco de água. Os gestos solicitados a Lázaro são semelhantes aos que o rico poderia ter
feito, mas nunca fez. Abraão, porém, explica-lhe: “Recebeste os teus bens na vida, enquanto Lázaro recebeu somente males. Agora, ele é consolado, enquanto tu és atormentado” (v. 25). No Além, restabelece-se uma certa equidade, e os males da vida são contrabalançados pelo bem. Mas a parábola continua, apresentando uma mensagem para todos os cristãos. De fato o rico, que ainda tem irmãos vivos, pede a Abraão que mande Lázaro avisá-los; mas Abraão respondeu: “Têm Moisés e os Profetas; que os oiçam” (v. 29). E, à sucessiva objeção do rico, acrescenta: “Se não dão ouvidos a Moisés e aos
Profetas, tão-pouco se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dentre os mortos” (v. 31). Deste modo se patenteia o verdadeiro problema do rico: a raiz dos seus males é não dar ouvidos à Palavra de Deus; isto levou-o a deixar de amar a Deus e, consequentemente, a desprezar o próximo. A Palavra de Deus é uma força viva, capaz de suscitar a conversão no coração dos homens e orientar de novo a pessoa para Deus. Fechar o coração ao dom de Deus que fala, tem como consequência fechar o coração ao dom do irmão. Amados irmãos e irmãs, a Qua-
resma é o tempo favorável para nos renovarmos, encontrando Cristo vivo na sua Palavra, nos Sacramentos e no próximo. O Senhor – que, nos quarenta dias passados no deserto, venceu as ciladas do Tentador – indica-nos o caminho a seguir. Que o Espírito Santo nos guie na realização dum verdadeiro caminho de conversão, para redescobrirmos o dom da Palavra de Deus, sermos purificados do pecado que nos cega e servirmos Cristo presente nos irmãos necessitados. Encorajo todos os fiéis a expressar esta renovação espiritual, inclusive participando nas Campanhas de Quaresma que muitos organismos eclesiais, em várias partes do mundo, promovem para fazer crescer a cultura do encontro na única família humana. Rezemos uns pelos outros para que, participando na vitória de Cristo, saibamos abrir as nossas portas ao frágil e ao pobre. Então poderemos viver e testemunhar em plenitude a alegria da Páscoa. Vaticano, 18 de outubro de 2016. Francisco
Notícias da Diocese de Amparo MUTIRÃO DE CONFISSÃO NA DIOCESE FORANIA SANT´ANA Dia 14/03 - Paróquia N. Sra. Aparecida do Triunfo (Pedreira), às 19h00; Dia 16/03 - Paróquia Sagrado Coração de Jesus (Jaguariúna), às 19h00; Dia 21/03 - Paróquia Divino Espírito Santo (Holambra) , às 19h00; Dia 23/03 - Paróquia Sto. Antônio de Pádua (Pedreira), às 19h00; Dia 28/03 - Paróquia Santa Maria (Jaguariúna), às19h00; Dia 30/03 - Paróquia Sto. Antônio (Santo Antônio de Posse), às 19h00;
Dia 04/04 - Paróquia Beata Irmã Dulce (Jaguariúna), às 19h00; Dia 06/04 - Paróquia Santana (Pedreira) , às 19h00. FORANIA SÃO JOSÉ (Mogi Mirim) Dia 14/03 - Paróquia São Pedro Apóstolo, às 19h00; Dia 21/03 - Paróquia São Benedito, às 19h00; Dia 22/03 - Paróquia Santa Cruz, às 19h00; Dia 28/03 - Paróquia Imaculada Conceição Ap., às 19h00; Dia 29/03 - Paróquia São Joaquim e Santana, às 19h00;
Dia 04/04 - Paróquia Bom Jesus do Mirante, às 19h00; Dia 05/04 - Paróquia São José, às 19h00. FORANIA JESUS BOM PASTOR (Amparo) Dia 21/03 - Paróquia São José Operário, às 19h30; Dia 23/03 - Paróquia Catedral N. Sra. do Amparo, às 19h30; Dia 28/03 - Paróquia N. Sra. Aparecida de Arcadas, às 19h30; Dia 30/03 - Paróquia São Sebastião, às 19h30; Dia 04/04 - Paróquia São João Batista, às 19h30;
Dia 06/04 - Paróquia São Benedito, às 19h30.
do Rosário (Serra Negra), às 19h30.
FORANIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO Dia 08/03 - Paróquia São Francisco de Assis (Serra Negra), às 19h00; Dia 15/08 - Paróquia Santuário Senhor Bom Jesus (Monte Alegre do Sul), às 19h00; Dia 29/03 - Paróquia N. Sra. das Graças (Águas de Lindóia), às 19h30; Dia 22/03 - Paróquia N. Sra. das Brotas (Lindóia), às 19h30; Dia 05/04 - Paróquia N. Sra.
FORANIA NOSSA SENHORA DA PENHA (Itapira) Dia 22/03 - Paróquia N. Sra. Ap. dos Prados, às 19h30; Dia 23/03 - Paróquia São Benedito, às 19h30; Dia 29/03 - Paróquia São Judas Tadeu, às 19h30; Dia 30/03 - Paróquia Santo Antônio, às 19h30; Dia 05/04 - Paróquia N. Sra. da Penha, às 19h30; Dia 06/04 - Paróquia Santa Rita de Cássia, às 19h30.
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Notícias da Diocese de Amparo VOCÊ CONHECE A CÁRITAS? A CÁRITAS DIOCESANA DE AMPARO é uma associação civil, filantrópica, sem fins lucrativos, com sede na cidade de Amparo e âmbito de ação em toda a Diocese de Amparo. Ela tem como objetivo assessorar e articular as entidades membros, que, sem fins econômicos, promovem ações sociais como: a proteção à família, à infância, à maternidade, à adolescência e à velhice; o amparo às crianças e adolescentes carentes; a integração ao mercado de trabalho; a assistência educacional ou de saúde; o desenvolvimento da cultura; o trabalho contra todo e qualquer tipo de exclusão social. A Cáritas Diocesana de Amparo foi fundada em dezembro de 1999 e neste período pôde apoiar ações em várias entidades de nossa diocese, graça a sua colaboração e participa-
ção na Campanha da Solidariedade que é realizada no Domingo de Ramos, como gesto concreto da penitência quaresmal. No ano de 2016 as entidades contempladas foram: Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE de Amparo, Cooperposse – Cooperativa de Materiais Recicláveis de Santo Antônio de Posse e Fraternidade Aliança Coração Missionário de Maria de Mogi Mirim, que atende moradores de rua. A Cáritas atua também em campanhas emergenciais para um socorro imediato; assim, em 2016 fizemos também uma doação para a Diocese de Mariana em favor das famílias atingidas pelo rompimento da barragem na cidade de Mariana/ MG, e para a Campanha SOS Haiti, em solidariedade às famílias atingidas pelo furacão Matthew.
Se você conhece alguma entidade na sua cidade, oriente-a para encaminhar o projeto para a Cáritas através de seus representantes paroquiais, ou direto na Cúria Diocesana com sede em Amparo. Os projetos devem estar em consonância com a Campanha da Fraternidade deste ano. A Campanha
da Fraternidade (CF) 2017 tem como tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2,15). Em 2017, a Campanha da Solidariedade acontece no dia 09 de abril em todas as comunidades e paróquias de nossa diocese. Participe deste gesto concreto e seja solidário!
DOM LUIZ COMPLETA UM ANO COMO BISPO DE AMPARO No próximo domingo, dia 19 de março, Solenidade de São José, esposo da Virgem Maria, completa-se um ano da posse de Dom Luiz Gonzaga Fechio como bispo da Diocese de Amparo. A data tem significado mais que especial, já que se completam também seis anos de sua ordenação episcopal. Naquela tarde de sábado concluiu-se a espera desde que o Papa Francisco nomeou Dom Luiz como o terceiro bispo desta Igreja Particular, em 6 de janeiro de 2016. Milhares de fiéis acompanharam atentos, na Catedral Diocesana Nossa Senhora do Amparo, a homilia do novo bispo, que teve como palavra-chave a gratidão, quando Dom Luiz fez questão de agradecer a todos que fizeram parte de sua trajetória desde os tempos de padre. Citando o filósofo grego Antísteses, disse que a
gratidão é a memória do coração, e não poupou elogios aos bispos, clero, leigos e leigas que o acompanharam por todos os anos de caminhada. “Quando um bispo chega a uma diocese, diz-se que ele tomará posse. Pensei se, na condição de primeiro servidor, compreendendo, obviamente, de maneira correta, a missão episcopal de governar, ensinar e santificar, não seria mais interessante afirmar que é a diocese que toma posse de seu bispo e afirmo isto no sentido de que quero esforçar-me em ser o primeiro a colaborar, e não, atrapalhar, para que a boa nova da salvação, do Reino, com tudo o que lhe atribuímos, seja mais crível e experimentada por quem tem o coração aberto a acolhê-la, ainda que numa pequenina fenda”, disse Dom Luiz na cerimônia em que tomou posse.
Rezemos por nosso pastor! Que o Espírito Santo continue o fortalecendo e iluminando para que se de-
dique com zelo apostólico ao serviço do povo de Deus, testemunhando a Misericórdia de Cristo!
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Notícias da Diocese de Amparo DIOCESE CELEBRA ORDENAÇÃO DIACONAL DE RAFAEL SPAGIARI GIRON “Eu gostaria que todos, no momento em que eu colocasse as minhas mãos na cabeça do Rafael, todos colocassem comigo em seu coração. Desde agora e em todos os momentos você, o senhor, a senhora, sinta o quanto é importante para nós mostrarmos o quanto desejamos que o Rafael seja realmente muito consagrado ao Senhor e a toda a sua Igreja”, disse Dom Luiz Gonzaga Fechio ao acolher uma multidão de fiéis na celebração onde ordenou diácono o seminarista Rafael Spagiari Giron. A Ordenação Diaconal ocorreu na sexta-feira, 10 de fevereiro, na Matriz São João Batista, em Amparo, na presença de todo o Clero de nossa diocese e diversos sacerdotes de outras dioceses, além de seminaristas, religiosas e familiares do ordinando. “Rafael, que o seu serviço seja uma demonstração de oferta dessa alegria, pela sua pertinência, pela sua constância no amor ao Senhor. Não se esqueça que o amor de Jesus é perfeitamente diaconal. (…) Que o seu jeito de ser não nos faça esquecer que vocação tem tudo a ver com serviço, disponibilidade, doação, amizade, um amigo perfeitamente fiel, enfim, tem tudo a ver com diaconato”, disse o bispo, destacando o lema escolhido pelo diácono: “Alegrai-vos sempre no Senhor”. Dom Luiz expressou ainda sua gratidão a todos os que fizeram parte da formação de Rafael, seus pais, familiares, amigos e a equipe formadora do Seminário São José, que o acompanhou nos últimos oito anos. O bispo ressaltou que é apenas um instrumento nas mãos de Deus, e que “a missão é com Ele, por Ele e Nele, a consagração é para cantar eternamente o amor de Deus” sendo um servidor de sua Palavra. “O meu desejo é que o seu ministério nos ajude muito a buscar continuamente a nossa alegria no Senhor. Seja alegre no Senhor, que essa alegria nos contagie, nos contamine!”, disse o bispo. Ao final o diácono Rafael proferiu algumas palavras agradecendo a todos os que participaram de sua caminhada
vocacional: aos bispos Dom Francisco José Zugliani, Dom Pedro Carlos Cipollini e Dom Luiz Gonzaga Fechio; aos padres da Diocese de Amparo; aos reitores, equipe de formação e funcionários do seminário; à Pastoral Litúrgica; aos irmãos seminaristas; à Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Puc-Campinas) e aos colegas de estudo; às Paróquias onde desenvolveu Estágio Pastoral (Paróquia São Francisco, Catedral Nossa Senhora do Amparo, Paróquia São Judas Tadeu e Paróquia Santuário do Senhor Bom Jesus); aos demais padres e seminaristas presentes; à Paróquia de São João Batista, que acolheu a Celebração; e à equipe de Cerimoniários da Celebração. Após a Celebração Rafael recebeu os cumprimentos e todos foram convidados para uma confraternização no salão da paróquia São João Batista. Rafael passou a exercer seu diaconato na Paróquia Nossa Senhora das Graças na cidade de Águas de Lindóia. Confira trecho do agradecimento: “Queridos Irmãos e Irmãs em Cristo! “Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito: Alegrai-vos!” (Fl 4, 4). Essas são as palavras de recomendação do Apóstolo São Paulo para os moradores da cidade de Filipos. Paulo também recomendou essas mesmas palavras aos diáconos que ali moravam. Vale recordarmos que essa “Alegria” à qual Paulo se refere, está baseada em dois princípios: primeiro, que nossa Alegria deve estar em fazer todas as coisas e estar com
o Senhor Jesus; segundo, essa Alegria é a mesma da Ressurreição de Jesus e de todos aqueles que a testemunham no dia a dia. Portanto, “Alegrai-vos no Senhor” é um convite para vivermos na esperança da vida eterna, vida verdadeira que não decepciona. Sabemos que Jesus é o “Senhor do tempo e da história” e, por isso, tudo o que somos e fazemos está nas “mãos de Deus”; não para nos manipular, mas para nos apresentar o caminho da vida que se inicia no agora e se concretizará na eternidade. Deste modo, louvo a Deus por ter-me chamado a ser um ministro (servidor) do Seu Reino. Peço a Deus que eu possa continuar sentindo Sua presença em minha vida, seja nos momentos felizes ou tristes. Sabemos também que Deus não realiza seu plano de salvação sozinho: Ele quer utilizar muitas pessoas que são verdadeiros instrumentos, que nos levam a ouvir Seu chamado e nos colocam na caminhada da fé. (…) O profeta Isaías nos recorda que “antes de nos formar no ventre de nossa mãe, Deus já nos conhecia e nos consagrou”. Quero aqui deixar, mais do que um agradecimento, também um reconhecimento à minha mãe. Mãe, obrigado por dar-me a oportunidade de viver; obrigado por todo cuidado e amor dispensados nestes 27 anos; obrigado pela perseverança, paciência e até “chineladas”; obrigado pelos “sins” e pelos “nãos”; sei que tudo foi porque me ama. Também te amo muito! Deixo
minha eterna gratidão! Também não poderia deixar de pedir, ao meu Pai, José Osvaldo, sua intercessão, junto a Deus, pelo meu ministério. Meu pai que partiu tão cedo para junto de Deus; hoje vejo que Deus o chamou para que, de junto D’Ele, pudesse conduzir meus passos. Obrigado pai; ajude-me a ser fiel a Jesus como o senhor foi aqui na terra. À minha avó materna, Dona Elza, obrigado por seu exemplo de paciência e simplicidade. Obrigado por estar ao meu lado tanto tempo. A senhora também mora em meu coração. Aos meus avós paternos, Dona Margarida e Sr. Oswaldo, também agradeço por todo carinho, orações e amor a mim dispensados. Que Deus os conserve sempre! Aos meus tios, tias, primos e primas, outros familiares, e amigos vindos de perto ou de longe, ficam meus sinceros agradecimentos por estarem ao meu lado tantos anos. Vocês foram e são para mim exemplo de família; exemplo de amor; exemplo de perseverança; e exemplo de fé. Muito obrigado por estarem aqui. Finalizando! Encerro meu agradecimento com um trecho da Oração Eucarística VI-D, cujo título é “Jesus que passa fazendo o bem”. A oração diz o seguinte, e é isso que peço a Deus neste momento: “Dai-nos olhos para ver as necessidades e os sofrimentos dos nossos irmãos e irmãs; inspirai-nos palavras e ações para confortar os desanimados e oprimidos; fazei que, a exemplo de Cristo, e seguindo o seu mandamento, nos empenhemos lealmente no serviço a eles. Vossa Igreja seja testemunha viva da verdade e da liberdade, da justiça e da paz, para que toda a humanidade se abra à esperança de um mundo novo.” Deixo uma lembrança ao nosso bispo, à minha mãe e avós, não como um simples presente, mas como gratidão e reconhecimento da importância de vocês em minha vida. Muito Obrigado a todos pela presença! Alegrai-vos sempre no Senhor!”
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Notícias da Diocese de Amparo “A NOSSA DIOCESE É PEQUENA MAS TEM O CORAÇÃO GRANDE PARA PARTILHAR UM PADRE”, DIZ BISPO DURANTE CELEBRAÇÃO Nosso bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, presidiu a missa celebrada na Matriz Nossa Senhora do Rosário, em Serra Negra, na noite de quinta-feira, 23 de fevereiro, que marcou a despedida do padre André Ricardo Panassolo da Diocese de Amparo, em missão com destino à Diocese de São Gabriel da Cachoeira/AM. Ele se juntará à Equipe de missionários do Projeto entre os Regionais Sul 1 e Norte 1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), criado pelos bispos do estado de São Paulo, para colaborar com a Igreja daquela região. A celebração contou com a presença de diversos padres, do secretário-adjunto, padre João Carlos Deschamps, representando o Regional Sul 1 da CNBB, do casal César e Rosani Campos, representando o Conselho Missionário Regional, além da participação dos pais, parentes e amigos do padre, bem como diversos paroquianos e fiéis de outras paróquias, que lotaram a matriz. Dom Luiz, no início de sua homilia, ressaltou aquela passagem do Evangelho sobre avançar para águas mais profundas. “É lógico que queremos padres para a nossa Diocese, mas como é bom pensarmos numa igreja que não tem limites, não tem
fronteiras. A Diocese de Amparo é pequena mas tem o coração grande para partilhar um padre com aquele povo amazonense, que tem muito poucos sacerdotes, bem como poucos missionários, e onde a necessidade da Igreja é muito mais difícil, em seus mais diversos aspectos e realidades”, dizia Dom Luiz. O prelado desejou que o padre André seja um grande evangelizador nas terras amazônicas. Que ele possa levar com sua mente, coração e corpo essa pessoa de Jesus na vida dele e no seu ministério. Que Nossa senhora do Amparo, Nossa Senhora do Rosário, possa acompanhá-lo nesta nova empreitada. Enquanto proferia sua homilia, Dom Luiz pediu que Nossa Senhora e São Policarpo – santo celebrado na data – intercedessem pelo padre André. “Que esta missão o faça muito feliz, fazendo felizes também muitas pessoas, muitos de nossos irmãos indígenas que são a maior parte dos habitantes daquela região, e que têm uma sede de Deus muito grande e uma espiritualidade muito bonita, a maneira daquele povo viver a presença de Jesus no meio deles”. Durante a homilia o bispo fez menção à carta que escreveu ao ar-
cebispo de Campinas e presidente do Regional Sul 1 da CNBB, dom Airton José dos Santos, apresentando o padre André. “O padre possui muita piedade, tem uma espiritualidade muito próxima das crianças, jovens e idosos”. Ao término da celebração, padre André, dirigindo-se à assembleia, proferiu um emocionante discurso. “Levo saudades… Se as levo, é porque vocês me ajudaram a construí-las. Em meio às lágrimas, elas serão capazes de provocar sorrisos. Saudade, para o cristão, não é sinônimo de tristeza, mas esperança de reencontro. Não denota ausências, mas presenças que povoam a alma. Serão luzes, se as sombras da solidão ousarem se aproximar de mim. Saio da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, mas ela não sai de mim. Amar não é sentir ter perto. Amar é saber ter dentro. E quem dentro está, perto está. Aproprio-me das sábias palavras de padre Fábio de Melo, “Se pela força da distância tu te ausentas, pelo poder que há na saudade voltarás”. Para terminar, evoco o refrão de uma música, cantada no dia de minha ordenação, durante a imposição das vestes, extraída de um dos escritos de Santa Teresinha, que tomei por
complemento de meu lema sacerdotal: a força que me move é o amor. Que o amor que me trouxe até aqui, me leve até onde Deus quiser! Rezem por mim! Como tenho dito: Aqui fui seminarista. Aqui fui diácono. Aqui sou padre. Aqui sempre fui feliz!” Nos momentos finais da Celebração Eucarística e da bênção de envio, Dom Luiz Gonzaga Fechio leu uma carta de Dom Edson Damian, bispo da diocese de São Gabriel da Cachoeira/AM. “Vai, padre André Ricardo, para a Igreja da Amazônia. Lá, em tua nova missão, em tua nova terra, anunciarás Jesus Cristo e o seu Evangelho. Servirás aos pobres, aos excluídos do banquete da vida, lavando-lhes os pés. Aproximar-te-ás com muito carinho dos Povos Indígenas, povos com culturas, línguas e tradições diferentes. Chegando lá, estranharás, sem dúvida, os costumes e usos locais. Mas, não imporás as tuas ideias! Não apresentarás o Estado ou município que te viu nascer como paraíso! Não dirás nunca que no lugar onde te criaste as coisas estão bem melhores! Não darás nunca a impressão de que vieste para ensinar, para civilizar, para instruir, para colonizar! Jamais violentarás a alma do povo que, doravante, será o teu povo. Descobrirás que a boa nova das culturas indígenas acolhe a Boa Nova do Evangelho de Jesus. Oferecerás simplesmente o testemunho de tua fé, de tua esperança e de teu amor, e darás a vida até o fim, até as últimas consequências. Assim tu terás o privilégio e a felicidade de viver a graça de todas as graças: encontrarás o Senhor que disse: ‘Depois que eu ressuscitar, irei à vossa frente para a Galileia’ (Mc 14,28). Missão é ir sempre à Galileia, às Galileias das periferias geográficas e existenciais como nos ensina nosso querido Papa Francisco.”, declara no texto.
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Notícias da Diocese de Amparo PASTORAL LITÚRGICA PROMOVE FORMAÇÃO NAS FORANIAS Neste mês de março, a Pastoral Litúrgica Diocesana está promovendo uma Formação sobre Liturgia e Espaço Litúrgico, nas Foranias da Diocese. O encontro é destinado aos agentes da Pastoral Litúrgica, equipes de canto, sacristão, leitores, aqueles que arrumam o espaço da celebração, enfim, a todos os que desejarem. Lembramos que, a formação nos ajuda a estarmos mais conscientes de nossa fé. Por isso, não perca essa
oportunidade. A Formação já ocorreu na Forania Nossa Senhora do Rosário, na Paróquia Nossa Senhora das Brotas, em Lindóia, no dia 07 de março, e na Forania Sant’Ana, na Paróquia Santo Antônio, em Santo Antônio de Posse, no dia 09 de março. No próximo dia 14 de março, a formação ocorre na Forania Jesus Bom Pastor, na Paróquia São José Operário, em Amparo.
No dia 16 de março, na Forania Nossa Senhora da Penha, na Paróquia Nossa Senhora da Penha, em Itapira. E no dia 21 de março, na Forania São José, Paróquia São Pedro Apóstolo, em Mogi Mirim. Todos os encontros serão das 19h30 às 22h00. Mais informações, entrar em contato através do e-mail da Pastoral Litúrgica Diocesana: liturgia@diocesedeamparo.org.br
Espaço Catequético PÁSCOA, ALICERCE DA NOSSA FÉ Prezado(a) irmão(ã), estamos no tempo da Quaresma em preparação à Páscoa do Senhor Jesus, ou seja, à sua ressurreição gloriosa. É sobre esse acontecimento – o maior da história do Cristianismo – que desejo refletir com você. A ressurreição de Jesus é o alicerce sobre o qual se apoia toda a nossa fé, de modo que o grande Apóstolo São Paulo pode afirmar: “Se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, ilusória é a vossa fé; ainda estais no vosso pecado” (1 Coríntios 15,13.17). O testemunho mais grandioso e original da fé das primeiras comunidades cristãs na ressurreição de Cristo está em 1 Coríntios 15,3-8: “Transmiti-vos, em primeiro lugar, aquilo que eu mesmo recebi: Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras. Foi sepultado, ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Apareceu a Cefas, e depois aos Doze. Em seguida, apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez, a maioria dos quais ainda vive, enquanto alguns já adormeceram.
Posteriormente apareceu a Tiago, e depois a todos os apóstolos. Em último lugar, apareceu também a mim, como a um abortivo”. Note, prezado(a) irmão(ã), que Paulo escreveu esta mensagem no ano 56, ou seja, pouco mais de 20 anos apenas após a ressurreição do Senhor Jesus. Ele redigiu o que antes – nos anos 51-52 provavelmente –, já tinha pregado de viva voz ao povo de Corinto, conforme recebera da Igreja nascente (ler: 1 Coríntios 15,1-2.3-4). Portanto, já nos primeiros tempos, após a Ascensão do Senhor ao céu, há entre os fiéis a crença firme
na ressurreição corporal de Cristo que pode ser provada, inclusive com muitos testemunhos (mais de 500 pessoas). O sepulcro vazio (ler Marcos 16,18), conforme encontrado pelas santas mulheres, é outro testemunho da ressurreição corporal de Jesus. E por que o é? Por quatro pontos importantes: a) o sepulcro, pertencente a José de Arimateia, estava em local conhecido, de modo que as mulheres puderam visitá-lo de madrugada e sem medo; b) o fato de as mulheres não terem encontrado o corpo é real,
pois, se fosse invenção das primeiras comunidades cristãs, logo seria colocado no ridículo pelos judeus de então, que não acreditavam na palavra de mulheres. Aliás, os próprios Apóstolos não deram fácil crédito: só Pedro foi ao túmulo (ler Lucas 24,10-12); c) os inimigos de Jesus – que não eram poucos – nunca puderam negar a ressurreição em si, apenas inventaram uma desculpa esfarrapada: os guardas que vigiavam o túmulo dormiram e alguém veio e roubou o corpo. Ora, se dormiam, como viram o roubo? Se não dormiam, por que deixaram que o corpo fosse levado? Onde estaria esse corpo? Por que não o recuperaram? d) a ressurreição tem de ser, por todos os dados expostos, um fato histórico e é nesse fato real que a Igreja sempre acreditou, e por isso o pregou sem medo a todos, apesar das muitas perseguições (ler Atos 10,37-42). Feliz e santa Páscoa! A vida venceu a morte! Ir. Vanderlei de Lima é eremita na Diocese de Amparo
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Notícias do Brasil PAPA ENVIA MENSAGEM PARA A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2017: “O CRIADOR FOI PRÓDIGO COM O BRASIL” A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abriu oficialmente na Quarta-feira de Cinzas, dia primeiro de março, a Campanha da Fraternidade 2017 (CF 2017). Com o tema “Fraternidade: biomas brasileiros e a defesa da vida” e lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2.15), a campanha alerta para o cuidado da Casa Comum, de modo especial dos biomas brasileiros. O Papa Francisco enviou uma mensagem ao povo brasileiro por ocasião da abertura da CF 2017. Eis a íntegra do texto: “Queridos irmãos e irmãs do Brasil! Desejo me unir a vocês na Campanha da Fraternidade que, neste ano de 2017, tem como tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”, lhes animando a ampliar a consciência de que o desafio global, pelo qual toda a humanidade passa, exige o envolvimento de cada pessoa juntamente com a atuação de cada comunidade local, como aliás enfatizei em diversos pontos na Encíclica Laudato Si’, sobre o cuidado de nossa casa comum. O criador foi pródigo com o Brasil. Concedeu-lhe uma diversidade de biomas que lhe confere extraordinária beleza. Mas, infelizmente, os sinais da agressão à criação e da degradação da natureza também estão presentes. Entre vocês, a Igreja tem sido uma voz profética no respeito e no cuidado com o meio ambiente e com os pobres. Não apenas tem chamado a atenção para os desafios e problemas ecológicos, como tem apontado suas causas e, principalmente, tem apontado caminhos para a sua superação. Entre tantas iniciativas e ações, me apraz recordar que já em 1979, a Campanha da Fraternidade que teve por tema “Por um mundo mais humano” assumiu o lema: “Preserve o que é de todos”. Assim,
já naquele ano a CNBB apresentava à sociedade brasileira sua preocupação com as questões ambientais e com o comportamento humano com relação aos dons da criação. O objetivo da Campanha da Fraternidade deste ano, inspirado na passagem do Livro do Gênesis (cf. Gn 2,15), é cuidar da criação, de modo especial dos biomas brasileiros, dons de Deus, e promover relações fraternas com a vida e a cultura dos povos, à luz do Evangelho. Como “não podemos deixar de considerar os efeitos da degradação ambiental,
do modelo atual de desenvolvimento e da cultura do descarte sobre a vida das pessoas” (LS, 43), esta Campanha convida a contemplar, admirar, agradecer e respeitar a diversidade natural que se manifesta nos diversos biomas do Brasil – um verdadeiro dom de Deus – através da promoção de relações respeitosas com a vida e a cultura dos povos que neles vivem. Este é, precisamente, um dos maiores desafios em todas as partes da terra, até porque as degradações do ambiente são sempre acompanhadas pelas injustiças sociais.
Os povos originários de cada bioma ou que tradicionalmente neles vivem nos oferecem um exemplo claro de como a convivência com a criação pode ser respeitosa, portadora de plenitude e misericordiosa. Por isso, é necessário conhecer e aprender com esses povos e suas relações com a natureza. Assim, será possível encontrar um modelo de sustentabilidade que possa ser uma alternativa ao afã desenfreado pelo lucro que exaure os recursos naturais e agride a dignidade dos pobres. Todos os anos, a Campanha da Fraternidade acontece no tempo forte da Quaresma. Trata-se de um convite a viver com mais consciência e determinação a espiritualidade pascal. A comunhão na Páscoa de Jesus Cristo é capaz de suscitar a conversão permanente e integral, que é, ao mesmo tempo, pessoal, comunitária, social e ecológica. Reafirmo, assim, o que recordei por ocasião do Ano santo Extraordinário: a misericórdia exige “restituir dignidade àqueles que dela se viram privados” (Misericordia vultus, 16). Uma pessoa de fé que celebra na Páscoa a vitória da vida sobre a morte, ao tomar consciência da situação de agressão à criação de Deus em cada um dos biomas brasileiros, não poderá ficar indiferente. Desejo a todos uma fecunda caminhada quaresmal e peço a Deus que a Campanha da Fraternidade 2017 atinja seus objetivos. Invocando a companhia e a proteção de Nossa Senhora Aparecida sobre todo o povo brasileiro, particularmente neste Ano mariano, concedo uma especial Bênção Apostólica e peço que não deixem de rezar por mim.” Vaticano, 15 de fevereiro de 2017. Francisco
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Notícias do Brasil ‘INICIAÇÃO CRISTÃ’ SERÁ TEMA CENTRAL DA 55ª ASSEMBLEIA GERAL DA CNBB Os bispos do Brasil irão se reunir para 55ª Assembleia Geral da CNBB, de 26 de abril a 04 de maio de 2017, em Aparecida/SP, nessa ocasião as discussões, estudos e decisões serão em torno do tema “Iniciação Cristã”. O presidente da CNBB, cardeal Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília / DF explica por que esse tema é necessário ser trabalhado na 55ª Assembleia Geral da CNBB. “Vamos recordar que estão em vigor as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja e nelas uma das cinco prioridades é a Igreja como casa da iniciação cristã, então
a Assembleia deste ano pretende trabalhar de maneira especial esse desafio [...] a iniciação cristã se aplica aqueles que estão sendo iniciados na
fé, sejam crianças, adultos, ou jovens. Nós estamos precisando dar mais atenção à iniciação cristã, isto é, à catequese primeiramente, mas tam-
bém aos ritos de iniciação cristã, a começar do Batismo que precisa ser mais valorizado, melhor preparado e vivenciado”, explanou. Além do tema central sobre a “Iniciação Cristã”, os bispos devem discutir ainda assuntos do Ano Mariano, 300 anos do encontro da Imagem de Aparecida, Sínodo dos Jovens, entre outros. São esperados mais de 300 bispos ativos e eméritos, dos dezoito regionais da CNBB para o maior encontro do episcopado brasileiro que acontece anualmente e resulta em importantes decisões para a Igreja do Brasil.
Forania Jesus Bom Pastor Paróquias da cidade de Amparo
BISPO PRESIDE MISSA DE CINZAS NA CATEDRAL Na Quarta-feira de Cinzas, primeiro de março, dia de jejum e recolhimento, presidiu a Santa Missa de Cinzas e abertura da Campanha da Fraternidade o nosso bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, na Catedral Diocesana Nossa Senhora do Amparo, às 19h30. Animando o povo fiel a entrar no espírito quaresmal que a Igreja propõe, de oração e conversão,
Dom Luiz Gonzaga ainda exortou todos a seguir os passos de Jesus no seu amor ao Pai e a cada um de nós, por quem derramou seu Sangue em oblação. Ainda, juntamente com toda a Igreja no Brasil, abriu os trabalhos de estudo e reflexão da Campanha da Fraternidade 2017, cujo lema é: “Cultivar e guardar a criação (Gn 2,15) e tema: “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”.
PROGRAMAÇÃO DA SEMANA SANTA NA PARÓQUIA SÃO BENEDITO EM AMPARO A Paróquia São Benedito, em Amparo, divulga a programação da Semana Santa 2017. Dia 09 de abril, Domingo de Ramos, Missas às 6h30, 8h e 18h. A bênção dos ramos será na Missa das 8h. Dias 10, 11 e 12 de abril, respectivamente segunda, terça e quarta-feira santas, Via Sacra seguida de Cele-
bração da Santa Missa. Dia 13 de abril, Quinta-feira Santa, às 20h Cerimônia do Lava-Pés e Missa da Instituição da Santa Eucaristia. Em seguida, Vigília Eucarística até às 24h. Dia 14 de abril, Sexta-feira Santa, às 9h Via Sacra, iniciando na Matriz São Benedito e subindo a Rua Car-
los de Campos. Às 15h, Celebração da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Às 19h, Representação da Paixão do Senhor pelos jovens, seguida da procissão do Senhor Morto e Nossa Senhora das Dores pelas ruas da cidade. Dia 15 de abril, Sábado Santo, às
20h, Solene Vigília Pascal, Bênção do Fogo Novo, Anúncio da Páscoa, Recordação da História da Salvação e Missa Solene da Ressurreição do Senhor. Dia 16 de abril, Domingo da Ressurreição do Senhor Jesus (Páscoa do Senhor), Missas às 6h30, 8h30 e 18h.
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Forania Jesus Bom Pastor Paróquias da cidade de Amparo
CRISMANDOS COMPARTILHARÃO MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO A Pastoral da Comunicação e a Catequese da Crisma da Paróquia São Sebastião, em Amparo, se juntaram para refletir e compartilhar a mensagem do Papa Francisco para o 51º Dia Mundial da Comunicação Social, comemorado, neste ano, em 28 de maio. Com o lema “Não tenhas medo, que Eu estou contigo” (Is 43, 5) e tema “Comunicar esperança e confiança, no nosso tempo”, a mensagem foi refletida durante o retiro dos crismando no último dia 5 de março. “Durante uma conversa sobre a mensagem do Papa com nosso pároco, padre Carlos Panassolo, ele sugeriu que trabalhássemos o tema em conjunto com os crismandos porque acreditava que era muito pertinente aos jovens, que são tão próximos ao consumo de notícias, em especial nas redes sociais. Outra ideia era de que os crismandos, após esta formação, fossem multiplicadores da mensagem de alguma forma. O trabalho vinha também de encontro com um desejo sempre maior de articular os trabalhos das pastorais em conjunto, em uma troca de experiências e ca-
rismas”, explica o agente da Pascom, Adilson Jorge. Para a crismanda Marina Gazza, a oportunidade foi de conhecer melhor o trabalho da Pastoral da Comunicação e a mensagem do Papa Francisco, da qual não tinha conhecimento. “Foi uma ótima iniciativa nos mostrar a mensagem e eu apreciei muito, pois ele sempre sabe sobre o que falar e da maneira correta”, testemunha. Ao final da palestra, os crismandos foram divididos em cinco grupos e cada um deles ficou responsável
por uma comunidade da paróquia: São Sebastião, São Miguel Arcanjo, São Francisco, Santa Rosa de Lima e Nossa Senhora Aparecida dos Pedrosos. A partir disso, cada grupo elaborará uma apresentação para refletir com os paroquianos a mensagem contando com a supervisão da Pastoral da Comunicação. A alegria de poder compartilhar com os paroquianos o que aprendeu com a mensagem no retiro impulsionará o trabalho dos crismandos. Para a jovem Paola Regiani, a mensagem amplia como entendemos a
comunicação dentro e fora da Igreja. “Não será fácil transmitir a mensagem, mas vamos incentivar todos do grupo a darem o máximo porque os paroquianos merecem”, conta. “Eu achei uma ótima ideia porque assim nós vamos poder saber como é repassar conhecimento para pessoas que, muitas vezes, são muito mais sábias que nós, e também nos vai dar a oportunidade de ver como é trabalhar com outras comunidades e conhecer um pouco sobre elas”, acrescenta Marina Gazza. Publicada anualmente na festa de São Francisco de Salles, em 24 de janeiro, a mensagem é uma importante forma de refletir a comunicação como uma real ferramenta de união e da chamada pelo Papa de “cultura do encontro”. O Dia Mundial das Comunicações Sociais é uma data criada durante o Concílio Ecumênico Vaticano II pelo documento Inter Mirifica e é sempre celebrado no domingo da Solenidade da Ascensão do Senhor. A mensagem está disponível no site da Diocese de Amparo: www. diocesedeamparo.org.br
PARÓQUIA PROMOVE ENCONTRO DE NEOCRISTÃOS O Sacramento do Batismo é o primeiro passo no mergulhar no mistério de Cristo, o princípio da caminhada rumo ao Coração Misericordioso de Jesus, interagindo com a comunidade por meio de cada um dos sacramentos. Com o objetivo de acompanhar e colaborar com os pais e padrinhos das crianças batizadas, a Paróquia de São Sebastião, em Amparo, promoverá, no próximo dia 19 de março, o 2º Encontro de Neocristãos. Para esta segunda edição do encontro, foram convidados os pais e padrinhos das crianças batizadas de julho a dezembro de 2015. O encontro será realizado no
Centro de Pastoral São João Paulo II e se iniciará com um café da manhã. Após, haverá conversa com o pároco padre Carlos Panassolo com o tema “Família: Igreja doméstica e oração” e outra com o psicólogo Osvaldo Mateus Gomes, que abordará a relação dos pais com os filhos na construção do amanhã, reforçando a responsabilidade dos pais na formação das crianças na Igreja e sociedade. Caso os pais não tenham com quem deixar as crianças, poderão levá-las ao encontro, bem como os irmãos, que serão acolhidos pela Pastoral da Criança. Uma missa na matriz de São Sebastião finalizará o
encontro. “Incentivados pelo pároco, fizemos o primeiro encontro no ano passado e foi muito proveitoso. Esta é uma oportunidade de reencontro com os pais e padrinhos para reforçar a importância da vivência de fé das crianças batizadas e do testemunho dos pais e padrinhos”, conta o coordenador da Pastoral do Batismo, José Luís de Giuseppe. O convite para o encontro é feito pessoalmente. Os agentes da pastoral marcam uma visita na casa dos pais das crianças com os padrinhos. Como estamos no Ano Nacional Mariano, os agentes levam uma imagem
de Nossa Senhora Aparecida, realizam uma oração mariana e o convite para o encontro. Segundo o pároco, esse é um momento importante de despertar para a caminhada como Igreja em Cristo Jesus, conforme compartilhado no encontro do ano passado por alguns dos participantes. A oportunidade é de retomar os compromissos batismais e um olhar para o futuro segundo a graça de Deus. "Aproveito para agradecer a todos que colaboram para a realização deste novo encontro, Pastoral Familiar e Batismo e Criança”, agradece padre Carlos Panassolo.
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Forania Jesus Bom Pastor Paróquias da cidade de Amparo
PARÓQUIA SÃO BENEDITO DE AMPARO REALIZA ASSEMBLEIA PAROQUIAL No sábado, dia 28 de janeiro, a Paróquia São Benedito de Amparo realizou a XIX Assembleia Paroquial, com a participação de setenta representantes dos movimentos, pastorais, capelas e casas religiosas. Foi escolhido como tema central: “A Missionariedade do cristão no engajamento paroquial” e como lema “Maria, a Missionária de Deus”. A Assembleia contou com a participação do bispo diocesano Dom Luiz Gonzaga Fechio, que a iniciou dirigindo uma palavra de incentivo a todos na prática de serem uma
“Igreja em saída”, como é o desejo do Papa Francisco. Contou com a coordenação do seminarista Eduardo Godoy, que está cursando Teologia e fez uma maravilhosa explanação sobre o trabalho missionário. O pároco, frei Adriano Dias do Nascimento, os vigários frei Cláudio C. Broca de Siqueira e frei Perseval Canuto Carvallho também estiveram presentes. A Assembleia iniciou-se às 15h, e encerrou-se com a celebração da Santa Missa das 19h, presidida pelo bispo diocesano e concelebrada por
frei Adriano e frei Cláudio. Tarde abençoada com espiritualidade, re-
flexão, estudo em grupo e confraternização.
PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO INAUGURA NOVA SECRETARIA PAROQUIAL No dia 12 de fevereiro, após a Missa das 10h, com participação da assembleia, padre Rodolfo Inácio Pasini, administrador paroquial da Paróquia São José Operário, em Amparo, realizou a bênção e entrega à comunidade da primeira parte do novo centro de atendimento, iniciado em janeiro do ano passado. A parte já acabada e mobiliada contempla a nova sacristia, banheiros, secretaria com ampla recepção, e sala de
atendimento para o padre. Com base na ideia de que “acolher bem também é evangelizar”, busca-se assim acolher melhor a comunidade em geral, trazendo mais privacidade nos atendimentos, segurança dos bens e patrimônio, organização de documentos e arquivos. A próxima etapa será a parte externa, que já é almejada para meados de 2017, com todo o apoio da comunidade e seus benfeitores.
PARÓQUIA ACOLHE SEMINARISTA MARCOS REVERSI PARA ESTÁGIO PASTORAL No final de semana dos dias 11 e 12 de fevereiro, a Paróquia São José Operário, em Amparo, teve a grande alegria de acolher para realizar seu estágio pastoral o seminarista Marcos Reversi, natural da cidade de Santo Antônio de Posse. Atualmente, o seminarista está cursando o 2º ano de filosofia e permanecerá na Paróquia São José Ope-
rário até o próximo ano (2018). O estágio pastoral é parte integrante da formação na dimensão pastoral-missionária do Seminário de nossa Diocese. Com isso, a comunidade paroquial tem a missão de auxiliar o crescimento do seminarista nesta dimensão, colaborando com a Diocese, onde ele futuramente exercerá seu ministério.
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Forania Nossa Senhora da Penha Paróquias da cidade de Itapira
PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE ITAPIRA REALIZA RETIRO QUARESMAL PARA AGENTES DE PASTORAL No domingo, dia 12 de março, das 07h30 às 16h, todos os agentes de Pastoral da Paróquia Santo Antônio de Itapira estarão em Retiro Quaresmal, que ocorrerá na Comunidade do Bom Jesus. Neste ano será abordado o tema da Conversão. Esse tema foi escolhido para conscientizar todos da importância de buscar uma conversão de vida e uma conversão pastoral. “Toda conversão supõe um processo de transformação permanente e integral, o que implica o abandono de um caminho e a escolha de outro. Uma conversão a Jesus Cristo consiste no arrependimento dos pecados, no perdão e na acolhida do dom de Deus (cf. At
2,38ss). Trata-se de uma conversão pessoal e comunitária. Há muitos batizados e até agentes de pastoral que não fizeram um encontro pesso-
al com Jesus Cristo, capaz de mudar sua vida para os configurar cada vez mais ao Senhor. Alguns vivem o cristianismo de forma sacramentalista,
sem deixar que o Evangelho renove sua vida. Outros até trabalham na pastoral, mas perderam o sentido do discipulado e esqueceram a força missionária que o seguimento de Jesus Implica.” (cf. Doc100, n. 51, 52) A conversão pessoal e a pastoral andam juntas, pois se fundam na experiência de Deus realizada por pessoas e comunidades. Esta conversão começa por nós mesmos; sem o testemunho de uma Igreja convertida, não teriam sentido nossas palavras. Todos os anos no tempo da Quaresma os agentes participam do Retiro Quaresmal, buscando aprofundar cada vez mais nos mistérios da Páscoa do Senhor.
Forania São José
Paróquias da cidade de Mogi Mirim
TERÇO DOS HOMENS: CONVITE PARA ESTAR MAIS PRÓXIMOS DA IGREJA E DE DEUS Homens de todas as idades são convidados a participar de um grupo de oração muito especial: o Terço dos Homens. Na paróquia São Pedro Apóstolo, em Mogi Mirim, são promovidos encontros às segundas-feiras na Matriz, às 20h, e também às sextas-feiras nas Comunidades Nossa Senhora Aparecida, em Martim Francisco, e Menino Jesus de Praga no Jardim Planalto, às 20h. Esse grupo de oração foi iniciado na Paróquia em 6 de maio de 2013 com apenas sete pessoas. Atualmente, dezenas de homens estão atuantes e firmes no propósito de estar cada
vez mais próximos de Deus através da oração. “A missão do Terço dos
Homens é resgatar para o seio da Igreja de Cristo homens de todas as
idades”, enfatizam os coordenadores do grupo, Ademir Habib e Cláudio Staiger. “O Terço dos Homens é, com certeza um socorro do céu, uma iniciativa de Nossa Senhora, que conviveu com dois grandes homens: Jesus e José”. A paróquia São Pedro Apóstolo também realiza o Terço das Famílias, que acontece na última segunda-feira de cada mês, às 20h, na Matriz – Rua Felício Antonio di Prospero, 501 – Jd. Maria B. Bordignon, Mogi Mirim. Informações: (19) 3805-3512.
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Forania São José
Paróquias da cidade de Mogi Mirim
VIVA SÃO JOSÉ, PADROEIRO DE MOGI MIRIM! A devoção ao glorioso São José remonta ao início da história do município de Mogi Mirim. Em 1747 deu-se início à construção da primeira igreja de São José no então arraial de Mogi Mirim. Em 1751, quando passou à categoria de freguesia, a cidade passou a chamar-se freguesia de São José de Mogi Mirim, e em 1769 foi elevada a vila de São José de Mogi Mirim. Finalmente, no século XIX, quando foi elevada à categoria de cidade, passou a ser chamada apenas Mogi Mirim. Segundo o padre Nelson Antônio Demiciano, pároco da Paróquia de São José, “a devoção a São José em Mogi Mirim teve início, como em tantos lugares do mundo, com a devoção de alguém ou de um pequeno grupo de pessoas de fé. Com o testemunho de poucos a devoção foi crescendo, até que ele se tornou o padroeiro da cidade toda. Porém, é sempre bom lembrar: nenhuma devoção é imposta por ninguém, aos poucos vai sendo reconhecida pela maioria do lugar”. Sobre a devoção a São José hoje
na cidade, padre Nelson diz que percebe que “a Igreja Matriz de São José continua sendo um lugar onde o povo da nossa cidade e até mesmo da região vem para agradecer, pedir os favores do Santo Padroeiro, considerando que é a igreja mãe de todas as demais presentes no município. Foi estabelecida uma relação de confiança, ou seja, a certeza de que em São José sempre se encontrará apoio, acolhida e, que ele olhou, olha e sempre olhará e intercederá por todos os que buscam com fé o seu patrocínio. Portanto, verificamos que a qual-
quer hora do dia há muitas pessoas entrando na matriz; notamos ainda que em todas as missas celebradas temos a participação de um grande número de devotos de São José. Muitos não residem no território da paróquia, mas continua sendo importante para eles a ligação com o padroeiro da cidade. Isso se dá pela certeza que brota da fé; uma fé que vem sendo alimentada pelo testemunho dos antepassados, e sobretudo pela certeza de que aos pés de São José sempre se encontrará proteção, pois ele é justo e sempre olhará e
atenderá quem nele confia e conta com sua santa intercessão junto ao seu Filho Jesus”. A importância da devoção a São José, hoje, consiste no fato de ser um santo que nos ajuda com seu exemplo de vida a fundamentar nossa vida nos valores do Evangelho. Convidamos todos os nossos irmãos(ãs) da diocese para celebrarem conosco a festa de São José. Neste ano, no dia 18 de março, 9º dia da novena de São José, será dada uma bênção especial àqueles e àquelas que se chamam José ou Josefina ou que têm José como segundo nome. A Novena em honra ao Padroeiro teve início no dia 10, com Missa presidida pelo bispo Dom Luiz Gonzaga Fechio, e se encerra no dia 18 de fevereiro, às 19h30. A quermesse acontece nos dias 11, 12, 18 e 19. No dia 12, domingo, ocorre o tradicional almoço e leilão, a partir das 11h30. No dia do padroeiro, 19, a programação será: Missa às 7h, com bênção do bolo de São José; Missa às 10h, com participação da Liga de São José; e às 16h, procissão e Missa.
AGENTES DE PASTORAIS E MOVIMENTOS PARTICIPAM DE FORMAÇÃO PARA A CF 2017 Membros de pastorais e movimentos da Paróquia São Benedito de Mogi Mirim participaram de formação para a Campanha da Fraternidade 2017 nos dias 16 e 18 de fevereiro. A formação iniciou-se com um momento de espiritualidade conduzido pelos seminaristas da Terceira Ordem Regular de São Francisco: Carlos Eduardo, Leandro Uber, Ary Xavier Nunes e frei Cristiano Piva Oshiro, pároco local. Com o objetivo de vivenciarem plenamente a quaresma e partilharem atos concretos sobre os Biomas Brasileiros e defesa da vida, estudaram o texto-base no primeiro en-
contro e concluíram o segundo dia de formação através de dinâmicas em grupo sobre os cuidados com o
meio ambiente e a reflexão para uma ação mais efetiva. Na primeira dinâmica os participantes manusearam
carvão e o atiraram num lençol que representava o próximo, o outro, ou o irmão quando demonstramos raiva. Enfim, concluíram que cuidar dos biomas inclui cuidar do próximo. Tudo está interligado. Para finalizar, os participantes se reuniram em oito grupos e responderam a três questões para expressarem sugestões de atos concretos para o cuidado com a casa comum. Partilharam o que foi realizado na família e na comunidade na campanha do ano passado, e trabalharam a consciência e o cuidado com o planeta na reflexão dos 3R: reduzir, reutilizar e reciclar.
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Forania São José
Paróquias da cidade de Mogi Mirim
CELEBRAÇÃO NA SÃO BENEDITO MARCA OS 50 ANOS DA RENOVAÇÃO CARISMÁTICA Uma celebração presidida pelo diácono Nelsinho Correa, missionário da Canção Nova, na igreja Matriz de São Benedito, em Mogi Mirim, marcou a passagem dos 50 anos do movimento da Renovação Carismática Católica (RCC). A celebração realizou-se no dia 15 de fevereiro e atraiu fiéis de todas as paróquias da cidade, especialmente aqueles ligados ao movimento. Nelsinho Correa é missionário da comunidade Canção Nova, na cidade paulista de Cachoeira Paulista, e teve grande participação na difusão das ideias do movimento carismático no Brasil. Segundo Moisés David dos San-
tos, coordenador da RCC da Forania de Mogi Mirim, a vinda de Nelsinho para prestigiar a solenidade foi amarrada com bastante antecedência, com intermediação do carismático Albino Mantovani, amigo do convidado. “Foi, sem dúvida, para todos nós, um motivo de especial alegria a presença do Nelsinho nesta ocasião tão especial”, disse Santos. A celebração da efeméride, segundo ele, foi programada em outras cidades da região. Conforme destacou, o movimento carismático foi trazido a Mogi Mirim no começo da década de 1990 por Raquel Finazzi. Segundo definiu, o movimento carismático possui o condão de evangelizar e
atrair para dentro da Igreja pessoas que passarão a contribuir para o fortalecimento da atividade missionária. Ele estima que sejam em torno
de 300 os integrantes do movimento na cidade de Mogi Mirim, os quais se reúnem pelo menos uma vez por semana.
PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO TRABALHA A FORMAÇÃO DE COROINHAS Os coroinhas são crianças e jovens de 07 a 13 anos que ajudam o sacerdote durante a missa, como por exemplo levando as alfaias litúrgicas da credência para o altar no momento do ofertório. Os auxiliares têm idade a partir de 14 anos e auxiliam para que o sacerdote possa ter as mãos livres para fazer as orações, segurando o missal e microfone. “Na reinauguração da Capela Menino Jesus de Praga, no Jardim Planalto, ajudamos na divulgação e também nas quermesses das comunidades. Temos catequistas também, pois essas crianças e adolescentes podem estar iniciando uma vocação para o sacerdócio ou irmãs consagradas, mas o mais importante é eles aprenderem a estar juntos do Senhor desde pequenos”, comenta Estevan Simioni, que coordena o grupo de
auxiliares e coroinhas. A auxiliar Amélia Guerra comprova isso em seu depoimento: “Ser auxiliar não parece ser um trabalho muito importante na Igreja, mas é gratificante poder ajudar no Presbitério. Servir nos faz sentir muito bem, pois estamos ajudando na hora mais importante da missa”, diz.
A coroinha Emanuele Cecato também demonstra felicidade em servir. “Para mim, ser coroinha é uma grande alegria, pois me aproximou muito da Igreja. Ser coroinha é uma responsabilidade que tenho comigo e com Deus. Quando estou servindo esqueço de todos os problemas e saio renovada. Sei que es-
tou servindo a Deus e isso é o mais importante”, conta. “Ser coroinha não é apenas ajudar na hora da missa. É também estar mais próximo de Deus, sendo um instrumento Dele na vida dos irmãos. Além das atividades na missa, os coroinhas e auxiliares ajudam em outras ações da Igreja”, finaliza. Na paróquia São Pedro Apóstolo há três comunidades que mantêm esse trabalho: a Matriz de São Pedro Apóstolo, a Comunidade Nossa Senhora Aparecida, em Martim Francisco, e a Comunidade Menino Jesus de Praga, no Jardim Planalto. As formações se realizam aos segundos e quartos sábados na Matriz, às 16h. Em Martim Francisco são promovidos encontros nas terceiras terças-feiras, às 19h. No Jardim Planalto as formações são realizadas nas terceiras segundas-feiras, às 19h.
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Forania São José
Paróquias da cidade de Mogi Mirim
‘VEM LOUVAR’ REÚNE CENTENAS EM MOGI MIRIM Centenas de católicos optaram por um carnaval diferente em mais um ano! Trata-se do tradicional retiro de carnaval “Vem Louvar”, que se realizou em Mogi Mirim entre os dias 25 e 28 de fevereiro. De acordo com a organização, no domingo, 26, cerca de 500 pessoas passaram pelo evento. A quadra de esportes da Fatec Arthur de Azevedo, local que recebeu o retiro, esteve lotada, principalmente no final de semana e nos horários de missas. Na segunda-feira, 27, a missa foi presidida pelo padre Charles Peron, pároco da Matriz de Santa Cruz, em Mogi Mirim. Durante a homilia, padre Charles refletiu sobre a face misericordiosa de Deus. Sobre o Evan-
gelho do dia, que relatou a passagem sobre o jovem rico (Cf. Mc 10, 17-27), o sacerdote dialogou sobre a importância de nos aproximarmos de Jesus, mas também de permanecermos com Ele. “O verdadeiro discípulo de Jesus está em comunhão com Ele. O que nos impede de estar em comunhão com Deus? Aquele jovem cumpria regras, mas não estava em comunhão”, afirmou. “O projeto que devemos pregar é o projeto de Deus. Jesus é a plenitude da revelação. Devemos contemplar a face misericordiosa do Pai e deixar para trás a doutrina da retribuição”, finalizou, fazendo alusão à doutrina do Antigo Testamento. O “Vem Louvar” contou com uma
programação bem diversificada. Momentos de oração, celebração da missa, adoração ao Santíssimo Sacramento, pregações, integraram as ações dos quatro dias de retiro. De-
zenas de pessoas, em sua maioria jovens de outras cidades da Diocese, se alojaram no local. O evento encerrou-se no dia 28, com a adoração ao Santíssimo Sacramento.
Forania Sant´Ana
Paróquias das cidades de Holambra, Jaguariúna, Pedreira e Santo Antônio de Posse
PARÓQUIA SANTA MARIA REALIZA FORMAÇÃO PARA AGENTES DE PASTORAL Durante o período em que todo o clero diocesano se reunia em retiro para estudo e atualização, de 14 a 16 de fevereiro, a Paróquia Santa Maria, em Jaguariúna, realizou formação para os agentes de pastorais, movimentos, associações e comunidades de bairros. A formação foi proposta e elaborada pelo pároco, padre Milton Modesto, com o tema “Atualização dos Agentes das Pastorais sobre seu pastoreio na Paróquia de Santa Maria”. O conteúdo proposto foi pensado para que cada líder o apresentasse às pessoas sob o seu pastoreio, preparando o modus operandi da formação de maneira que cada membro fosse convidado a sentir a grandeza
da pertença à Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, com a força sinestésica onde a “SINERGIA” levou à compreensão e entendimento dos mais simples, que foram motivados a uma
ação pastoral mais comprometida com o Ver, Julgar e Agir em nome de Cristo. Isso fez crescer em cada paroquiano o espírito de “Colegialidade e Paroquialidade”, que a partir desse
estudo dá a todos os fundamentos da pertença à Igreja de Cristo e à Paróquia, comunidade de comunidades. “Todos nós agora temos uma visão holística dos trabalhos desenvolvidos no âmbito paroquial, pois nossos esforços devem ser partilhados com todos, fazendo da paróquia a casa de todos, onde a comunicação favoreça e faça crescer com dinamismo a evangelização e a catequese entre todos nós, no acolhimento da verdadeira comunicação para a verdade e a paz. Por Cristo, sempre mais, mais e mais. O mundo será daquele que ame mais e o demonstre melhor”, testemunha o casal Benedito Aparecido Alves e Maria Inês Alves.
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Forania Sant´Ana
Paróquias das cidades de Holambra, Jaguariúna, Pedreira e Santo Antônio de Posse
FORANIA SANT’ANA CELEBRA MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS PELO 20º ANIVERSÁRIO DA DIOCESE Na sexta-feira, 17 de fevereiro, as paróquias da Forania Sant´Ana se reuniram na Matriz de Sant´Ana, na cidade de Pedreira, para Missa em Ação de Graças em comemoração ao aniversário de 20 anos de criação de nossa diocese. A Celebração, presidida pelo bispo Dom Luiz Gonzaga Fechio, contou com a presença de paroquianos das cidades de Holambra, Jaguariúna, Santo Antônio de Posse e Pedreira. Também estiveram presentes os padres da forania Sant´Ana e os seminaristas da diocese. Na homilia, o bispo carinhosamente ressaltou a alegria de dar início às comemorações na forania mais
“gordinha” da diocese. Sant´Ana é a maior dentre as cinco foranias com relação ao número de paróquias, com um total de oito espalhadas por quatro cidades, cerca de 130 mil fiéis. Noutro momento Dom Luiz também chamou atenção para a imagem de Santa´Ana, sendo ela vista sentada e com Maria ainda menina ao lado. Presente na ocasião, Ronaldo Oliveira, Postulante da Comunidade Pantokrator da Missão de Jaguariúna, manifestou-se dizendo que “a Missa foi linda e é sempre bom estar presente e prestigiar a nossa diocese, foi possível rever alguns amigos e conhecer os seminaristas”. Edineuda Teodoro, Consagrada
da Comunidade e moradora da cidade de Pedreira, acrescentou: “(…) a harmonia entre liturgia e música deixou a Missa solene e festiva! Um momento de grande louvor e graça pelos 20 anos da diocese, a alegria do bispo, dos padres e seminaristas nos contagiou e a confraternização foi um momento de conversa e de sermos Igreja”. Edineuda ressaltou também que a equipe da Matriz foi acolhedora e prestativa. O encerramento da Santa Missa se deu com a oração dos 20 anos e bênção final. Em seguida, todos foram convidados a participar da confraternização no salão da Matriz, um momento de alegria, partilha e cum-
primentos entre todos os presentes. Confira as datas da celebração dos 20 anos nas demais foranias de nossa diocese: Forania São José: 20 de agosto às 08h00, na Paróquia Santa Cruz, em Mogi Mirim. Forania Nossa Senhora da Penha: 08 de setembro às 19h00, na Paróquia Nossa Senhora da Penha, em Itapira. Forania Nossa Senhora do Rosário: 01 de novembro às 19h30, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Serra Negra. Forania Jesus Bom Pastor: 26 de novembro às 15h00, no Ginásio Esportivo do Trabalhador (Bolão), em Amparo.
CAFÉ DA MANHÃ NA ROÇA TRAZ COMUNHÃO ENTRE OS FIÉIS Mais de cento e cinquenta paroquianos participaram da segunda edição do Café da Manhã na Roça, promovido pela Paróquia Santo Antônio de Pádua, em Pedreira, no último dia 19 de fevereiro. O evento tem como principal objetivo a confraternização e comunhão dos fiéis e a vivência de fé e do Ser Igreja.
“A nossa motivação é fazer uma manhã diferente e gostosa na qual podemos saborear um delicioso café e unir os paroquianos. O propósito é a união dos paroquianos e colaborar com as obras pastorais e de melhoria da matriz da paróquia”, conta o administrador paroquial, padre Leandro Torres. Sucesso desde a primeira edição,
o Café da Manhã na Roça trouxe no cardápio alimentos característicos do meio rural como bolos, doces, pães caseiros, queijos entre outras delícias produzidas com produtos comprados dos produtores da cidade, valorizando a economia do município. Animado pelo grupo do Terço dos Homens, o evento colabora tam-
bém com as atividades da Conferência Vicentina da paróquia. A próxima edição do café acontecerá em abril. “Agradeço todos os fiéis que ajudaram na organização e aqueles que prestigiaram o evento. Deus os abençoe com a intercessão de Santo Antônio de Pádua”, agradece padre Leandro.
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Forania Sant´Ana
Paróquias das cidades de Holambra, Jaguariúna, Pedreira e Santo Antônio de Posse
COMUNIDADE CATÓLICA PANTOKRATOR REALIZA RETIRO TRILHA TEEN EM ABRIL A Comunidade Católica Pantokrator realiza, entre os dias 21 e 23 de abril, o retiro para adolescentes “Trilha Teen - A Alegria que liberta”, no Educandário Nossa Senhora do Amparo, na cidade de Amparo. O Trilha Teen é um retiro querigmático para adolescentes de 13 a 17 anos que têm sede de uma experiência de radicalidade. Essa aventura tem início quando esse adolescente é inserido num contexto dinâmico de músicas, experiências de oração, partilha, testemunhos, etc., que o levam a ter um Encontro pessoal com Cristo, embarcando assim nesta grande aventura! O nome Trilha Teen significa que Cristo não é somente mais um caminho a ser seguido e sim O CAMINHO,
A TRILHA a ser descoberta, explorada e vivida como meio de felicidade, de salvação, de realização e amadurecimento da nossa juventude. Enfim, o Trilha Teen “A Alegria que liberta” é uma experiência única, que vai levar o adolescente a encontrar o grande sentido e a grande alegria da sua vida! Nesse retiro Deus nos chama a algo NOVO: uma nova vida, novas respostas, novas amizades, novas experiências que nos garantem tudo aquilo que é “Bom, Belo e Verdadeiro”, como diz o Papa Emérito Bento XVI. É necessário um investimento de R$ 60,00. Mais informações pelo e-mail jaguariuna@pantokrator.org. br ou pelos telefones (19) 3893-6573 / 98176-1277 (falar com Simone).
RETIRO DE CARNAVAL ‘MARANATHA’ AGITA A CIDADE DE PEDREIRA primeiros encontros de espiritualidade que começaram a acontecer na semana do carnaval, e é o termo usado por São Paulo, que quer dizer em uma de suas traduções: “Vem Senhor Jesus!”, mas que pode também ser interpretado como uma afirmação: “O Senhor vem!”. A Missa de encerramento foi ce-
A cidade de Pedreira acolheu, entre os dias 25 e 28 de fevereiro, o retiro de carnaval “Maranatha, vem Senhor Jesus!”, no qual aconteceram momentos de espiritualidade, conversões e encontros com Deus. O encontro teve início no sábado, 25, com a Missa de abertura. Nos demais dias contou com pregações,
momentos de adoração, Santas Missas, shows e também grande participação dos fiéis. As presenças foram: Wendel (Comunidade Canção Nova), Renovação Carismática Católica (RCC) Diocesana, Comunidade Missão ATHOS2, Laércio Oliveira e Ministério Excelsis. Maranatha foi o nome dado aos
lebrada por nosso bispo Dom Luiz Gonzaga Fechio, que em sua homilia afirmou a alegria do seu coração ao ver a grande participação do povo de Deus. Também reforçou a necessidade de orarmos pelo retiro de carnaval “Vem Louvar”, realizado em Mogi Mirim, e da unidade de oração de um evento pelo outro.
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Forania Nossa Senhora do Rosário
Paróquias das cidades de Águas de Lindóia, Lindóia, Monte Alegre do Sul e Serra Negra
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS CELEBRA JUBILEU DE OURO A Paróquia Nossa Senhora das Graças, em Águas de Lindóia, celebrou com grande alegria o seu Jubileu de Ouro, com tríduo de 26 a 28 de janeiro. No primeiro dia se deu a abertura das comemorações dos 50 anos de história da paróquia, às 19h, com encontro de todas as comunidades, com faixas e cartazes alusivos ao evento, na igreja Nossa Senhora das Graças, quando houve breve reflexão sobre o jubileu e em seguida iniciou-se a caminhada, descendo as Escadarias da Graça, entoando cânticos e orações, com destino à igreja Matriz Nova - Igreja Cristo Rei. Na chegada
houve adoração e bênção do Santíssimo Sacramento. Na sexta-feira, segundo dia, houve Missa na Matriz Nova - Cristo Rei, com a presença de padres que fize-
SANTUÁRIO DIOCESANO REALIZA OBRA DE AMPLIAÇÃO DO SALÃO PAROQUIAL No início de novembro o Santuário Diocesano do Senhor Bom Jesus, em Monte Alegre do Sul, iniciou as obras de ampliação do salão paroquial e a construção de mais quatro salas de catequese. O salão paroquial é antigo e não condiz mais com as necessidades de sua utilização; por isso a ampliação do salão consiste em modernizar as instalações, com melhores condições de uso da cozinha, ampliando sua área de circulação, para melhor preparar as festas e dar mais segurança aos voluntários que ali ajudam. Também serão modernizados os
equipamentos de uso e melhorados os insumos (pratos, talheres etc.) para melhor receber os fiéis, visitantes e romeiros do Santuário. As salas de catequese estão sendo construídas para atender à crescente demanda, não só da catequese de crianças e jovens, mas também para que as pastorais e movimentos sejam melhor acomodados e tenham mais recursos. Tudo isso não seria possível sem a ajuda de todos que de alguma forma colaboraram na Festa do Senhor Bom Jesus de 2016 e continuam colaborando.
ram parte da história da paróquia. Presidiu o padre Edson Luis Andretta, e concelebraram o pároco, padre Cândido Eduardo da Costa, padre Edgar de Barros Briozo e padre João
Gonçalves da Silva. No terceiro e último dia do tríduo festivo foi dada uma bênção especial para as pessoas que se casaram e foram batizadas no ano da instalação da Paróquia (1967), e para os participantes da primeira festa da padroeira da Paróquia em 1967: (Bonecas Vivas/Colaboradores/Comissão de Festa). O dia da Festa, 29 de janeiro, iniciou-se com Missa às 10h na igreja Matriz Nova Cristo Rei, e à noite, às 18h, houve Missa presidida pelo bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, encerrando as festividades do Jubileu de Ouro.
CRISMA NA COMUNIDADE SÃO JOÃO BATISTA EM MONTE ALEGRE A capela da Comunidade de São João Batista, bairro Ribeirão dos Limas, em Monte Alegre do Sul, ficou lotada para celebrar o Sacramento da Crisma de oito jovens da comunidade na manhã do domingo, dia 12 de fevereiro. A Celebração da Crisma foi presidida por nosso bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, e concelebrada pelo pároco do Santuário Senhor Bom Jesus, padre Érique Fernando Bordini. Os crismados participaram dos encontros e atividades na própria comunidade, onde os catequistas
sempre estiveram à disposição. Durante a homilia, Dom Luiz lembrou que no batismo fomos levados por nossos pais e padrinhos, e a Crisma é a confirmação que cada um faz, por livre e espontânea vontade; o bispo pediu também que não parem de frequentar a Igreja. Após a celebração a comunidade ofereceu um delicioso almoço aos crismados, pais, padrinhos e fiéis que participaram desse dia tão especial. Também marcaram presença no almoço o bispo Dom Luiz e padre Érique.
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Artigo NA QUARESMA VIVER EM FRATERNIDADE E COMUNHÃO Foi definido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) o tema e o lema da Campanha da Fraternidade 2017. O tema é: “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”, tendo como lema “Cultivar e guardar a Criação”. Durante a Quaresma realizamos a Campanha da Fraternidade que, ao longo dos anos, tem refletido sobre a vida em todas as suas dimensões e levantado questões que necessitam de maior discernimento. Os temas da CF sempre tocam em assuntos sociais, convidando todos os cristãos e a sociedade em geral para uma séria reflexão sobre o tema. E também a um empenho maior em favor da solidariedade e de realidades mais justas e fraternas ao propor que haja conversão pessoal e social para enfrentar os desafios sociais, econômicos, culturais e até mesmo religiosos. A partir de cada CF, os católicos e pessoas de boa vontade são convidados a refletir e agir para transformar a sociedade. Iniciamos a Quaresma com a imposição das cinzas sobre nossas cabeças: “Convertei-vos e crede no Evangelho”. Essas palavras indicam um programa de vida, através da prática do jejum, abstinência,
penitência, confissão, participação na liturgia, oração, reuniões de grupos, vivência na comunidade, leitura da Palavra de Deus. Com isso caminhamos ao encontro do Cristo pascal e retomamos com entusiasmo a vida cristã. A Campanha deste ano retoma os temas ecológicos anteriores e tem por objetivo “cuidar da criação, de modo especial dos biomas brasileiros, dons de Deus, e promover relações fraternas com a vida e a cultura dos povos, à luz do Evangelho”. Com o tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2,15), a CF 2017 pretende, à luz da fé, refletir sobre o significado dos desafios apresentados pela situação atual dos biomas e dos povos que neles vivem. E com isso aborda as principais iniciativas já existentes para a manutenção de nossa riqueza natural básica e apresenta propostas sobre o que devemos fazer em respeito à criação que Deus nos deu para cultivá-la e guardá-la. O Brasil tem seis biomas (conjuntos de ecossistemas numa mesma região com semelhantes características e processos de formação):
Mata Atlântica, Amazônia, Cerrado, Pantanal, Caatinga e Pampa, que sofrem interferências negativas desde os primeiros colonizadores ao Brasil, que utilizaram a mão de obra escrava indígena e africana para explorar, extrair, dilapidar as riquezas naturais. Portanto, o texto base da CF 2017 nos permite refletir sobre os biomas e os povos originários à luz da Palavra de Deus e do Magistério da Igreja. A partir da fé cristã, podemos contribuir com as questões da ecologia integral, sobretudo na convivência harmônica com os nossos biomas. Como afirma o Papa Francisco: “as convicções da fé (nos) oferecem motivações importantes para cuidar da natureza e dos irmãos e irmãs mais frágeis” (LS 64). As ações propostas nesta Campanha da Fraternidade estão em sintonia com a Doutrina Social da Igreja e com a encíclica Laudato Si´. Elas indicam a necessidade da conversão pessoal e social, dos cristãos e não cristãos, para cultivar e cuidar da criação. Nosso gesto concreto será no DOMINGO DE RAMOS, dia 9 de abril, com a coleta nacional da solidariedade.
REZE A ORAÇÃO DA COMPANHA DA FRATERNIDADE PEDINDO A DEUS PELO CUIDADO DA CRIAÇÃO, DE MODO ESPECIAL DOS BIOMAS BRASILEIROS:
“Deus, nosso Pai e Senhor, nós vos louvamos e bendizemos, por vossa infinita bondade. Criastes o universo com sabedoria e o entregastes em nossas frágeis mãos para que dele cuidemos com carinho e amor. Ajudai-nos a ser responsáveis e zelosos pela Casa Comum. Cresça, em nosso imenso Brasil, o desejo e o empenho de cuidar mais e mais da vida das pessoas e da beleza e riqueza da criação, alimentando o sonho do novo céu e da nova terra que prometestes. Amém!” Padre Érique Fernando Bordini Assessor Diocesano da Campanha da Fraternidade - Pároco no Santuário Senhor Bom Jesus/Monte Alegre do Sul
A FAMÍLIA E A CASA COMUM Relembrando as primeiras palavras da Sagrada Escritura: no livro do Gênesis, Deus nos cria: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” (Gn 1,26) e nos permite que tenhamos o domínio sobre todos os seres viventes. Na Campanha da Fraternidade 2017, cujo tema é “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”, vemos que, diante da permissão de Deus para o domínio sobre os seres viventes, nós extrapolamos em muito o propósito planejado, ou seja, vi-
ver em um paraíso. Os meios de comunicação mostram à exaustão toda forma de agressão ao meio ambiente, não só em nosso país, mas em todo o mundo. Nesse contexto, o Papa Francisco, na encíclica Laudato Si´, conclama a todos para tomarmos atitudes relevantes no trato de nossa Casa Comum, ou seja, o nosso planeta. E estas atitudes devem começar na nossa própria família. Muito se fala, nas preparações para o batismo, que
nós, adultos, somos espelho para as nossas crianças. E é nossa obrigação conscientizá-las sobre a preservação de nosso meio ambiente. Os pais são os primeiros catequistas, que deverão mostrar aos filhos que a preservação da nossa casa comum é recomendada em muitas passagens da Sagrada Escritura. São também os primeiros educadores. É em casa que se ensina aos filhos todas as regras de moral, civismo, educação e ética. Muito embora as escolas tenham
as matérias sobre o assunto (biologia, ciências da natureza etc.), de nada adianta o filho trazer uma proposta concreta de preservação do meio ambiente se não damos atenção a ele. Devemos participar ativamente da vida deles e incentivá-los a viverem em harmonia na CASA COMUM. Milton Hirata, agente da Pastoral Familiar na Paróquia São Benedito/ Mogi Mirim.
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Artigos de Liturgia CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA - RITOS FINAIS Queridos irmãos e irmãs, filhos amados de Deus! Fizemos um longo trajeto de leitura (quatro artigos anteriores) para hoje chegar aos Ritos Finais da Celebração Eucarística. No entanto, antes de entrar nesses ritos finais, vale a pena recordar, com um breve resumo, o que vimos até aqui: RITOS INICIAIS: ritos que nos congregam (reúnem) enquanto povo de Deus, formando a assembleia dos que se encontram para celebrar a fé. São ritos que nos inserem na dinâmica da celebração para melhor vivenciarmos o Mistério Pascal de Jesus Cristo (sua Paixão, Morte e Ressurreição). LITURGIA DA PALAVRA: momento de escuta e adesão aos ensinamentos de Deus revelados por Sua presença atuante no decorrer da História da humanidade. Os textos proclamados nos recordam as “maravilhas de Deus” realizadas na história de nossos antepassados e nos convidam à adesão a Deus por meio da Profissão de Fé (Creio), após a qual apresentamos confiantes os nossos pedidos a Deus (Preces). LITURGIA EUCARÍSTICA: é como o “coração” da Celebração Eucarística. Momento em que, já preparados pela reunião, pelo pedido de perdão e pela escuta da Palavra, somos conduzidos ao núcleo sacramental no qual Deus se faz presença real em nosso meio através da Consagração do pão em Corpo e do vinho em Sangue de Cristo. Aqui nos alimentamos e aprendemos que a partilha e o compromisso de vida na fé nos tornam fraternos e solidários; o Corpo de Cristo, recebido como alimento, vai, aos poucos, nos assemelhando ao próprio Cristo. Pois bem, uma vez que a nossa ca-
minhada de fé não termina nunca, os Ritos Finais não são compreendidos como ritos de “encerramento”. Eles demarcam, sim, o final de uma celebração, mas os ritos litúrgicos não nos convidam à estagnação (a ficar parados ou achando que já cumprimos a meta), mas nos lançam ao movimento crescente de nossa fé. Assim sendo, os Ritos Finais são ritos de envio para começarmos uma missão: a missão de viver de acordo com essa mesma fé e dela dar testemunho a todos os que encontrarmos durante a semana, até que voltemos para de novo celebrar a fé e novamente sair em missão. É nessa dinâmica que compreendemos o nome “Missa”, que vem de missio – missão. Somos enviados em missão para ser, na sociedade e no mundo, sacramento (sinal) de unidade e salvação, mensageiros de solidariedade, de paz, de justiça, de felicidade, de alegria pascal e de transformação. Graças à Eucaristia, o povo de Deus, reunido em assembleia, sente força e coragem para continuar a missão de Jesus no dia a dia da vida e da história de cada um, para que sejamos sinais e portadores do Cristo ressuscitado. Os Ritos Finais são compostos dos avisos ou agradecimentos, da bênção final e da despedida final. Vejamos cada um deles: AVISOS OU AGRADECIMENTOS: é o momento no qual se comunica à comunidade alguma atividade que acontecerá na paróquia. Esse momento não é obrigatório, porém, na prática, torna-se um bom espaço para desenvolver a comunicação entre as pessoas, comunidades e pastorais. BÊNÇÃO FINAL: aquele que preside a celebração convida os fiéis com a invocação “O Senhor esteja convosco”, à qual os fiéis respondem
“Ele está no meio de nós”. Essa invocação novamente lembra aos fiéis que a bênção vem por intermédio de Deus. Por isso, o presidente da celebração estende as mãos sobre a assembleia reunida e invoca a bênção de Deus. Essa bênção tem a finalidade de infundir ânimo e entusiasmo para a missão, através do testemunho de fé que cada um é chamado a dar. DESPEDIDA FINAL: após a bênção, o diácono ou, na sua ausência, o próprio presidente da celebração, faz a despedida, que possui o caráter de envio à missão. Na sequência, aquele que preside a celebração beija o Altar e sai do espaço do presbitério. Percebe-se que o primeiro e o último ato da Celebração Eucarística acontecem no altar: é o beijo ao altar por parte do presidente da celebração, que simboliza o beijo ao próprio Jesus Cristo, uma vez que é em torno do Altar que a comunidade se reúne em nome do Senhor. Queridos irmãos e irmãs, ao finalizar esses artigos sobre a origem e significado dos ritos da Celebração Eucarística, podemos perceber o quanto ela é riquíssima em símbolos e gestos. Assim também é nossa fé: através de atos e de materiais feitos pelo homem (vela, cruz, pão, vinho etc), chegamos a contemplar aquilo
que é invisível aos nossos olhos e que a cada dia nos move em direção aos Céus. Nossa Igreja é maravilhosa e ainda mais suas celebrações. Cabe a cada um de nós perceber toda essa riqueza que nos envolve no dia a dia por meio das celebrações de que participamos. De fato, não podemos celebrar somente por celebrar ou ir até a igreja somente por ir. Somos chamados a aplicar nossa razão na compreensão de tudo o que fazemos. Quem sabe, assim, poderemos chegar àquilo que o Concílio Vaticano II nos pede tanto: uma participação mais ativa e frutuosa nas celebrações, de modo que todos os símbolos e gestos presentes na Igreja possam nos mover interiormente na busca por Deus e na melhor compreensão de nossa fé. Por fim, que a nossa fé e participação sejam sinais para tantas pessoas que não conhecem a Deus ou não se preocupam em conhecê-lo. Sejamos “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5, 13-16) para que todos compreendam que a liturgia é um belíssimo caminho para o encontro com o Senhor Ressuscitado; que dessa certeza brote sempre em nós a Alegria que vem do Senhor.
Diácono Rafael Spagiari Giron Assessor Diocesano da Pastoral Litúrgica
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Especial Quaresma NA CONFISSÃO ENCONTRAMOS O ABRAÇO MISERICORDIOSO DO PAI Através dos Sacramentos da iniciação cristã, do Batismo, da Confirmação e da Eucaristia, o homem recebe a vida nova em Cristo. Pois bem, todos nós sabemos que trazemos esta vida “em vasos de barro” (2 Cor 4, 7), ainda estamos submetidos à tentação, ao sofrimento, à morte e, por causa do pecado, até podemos perder a nova vida. Por isso, o Senhor Jesus quis que a Igreja continuasse a sua obra de salvação também a favor dos próprios membros, em particular com os Sacramentos da Reconciliação e da Unção dos enfermos, que podem ser unidos sob o nome de “Sacramentos de cura”. O Sacramento da Reconciliação é um Sacramento de cura. Quando me confesso é para me curar, para curar a minha alma, o meu coração e algo de mal que cometi. O ícone bíblico que melhor os exprime, no seu vínculo profundo, é o episódio do perdão e da cura do paralítico, onde o Senhor Jesus se revela médico das almas e, ao mesmo tempo, dos corpos (cf. Mc 2, 1-12; Mt 9, 1-8; Lc 5, 17-26). O Sacramento da Penitência e da Reconciliação brota diretamente do mistério pascal. Com efeito, na noite de Páscoa o Senhor apareceu aos discípulos, fechados no cenáculo e, depois de lhes dirigir a saudação: “A paz esteja convosco!”, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo! A quantos perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados” (Jo 20, 21-23). Este trecho revela a dinâmica mais profunda contida neste Sacramento. Antes de tudo, a constatação de que o perdão dos nossos pecados não é algo que podemos dar-nos a nós mesmos. Não posso dizer: perdoo os meus pecados. O perdão é pedido a outra pessoa, e na Confissão pedimos o perdão a Jesus. O perdão não é fruto dos nossos esforços, mas uma dádiva, um dom do Espírito Santo, que nos enche do lavacro de misericórdia e de graça que brota
incessantemente do Coração aberto de Cristo Crucificado e Ressuscitado. Em segundo lugar, recorda-nos que só se nos deixarmos reconciliar no Senhor Jesus com o Pai e com os irmãos, conseguiremos verdadeiramente alcançar a paz. E todos nós sentimos isto no coração, quando nos confessamos com um peso na alma, com um pouco de tristeza; e quando recebemos o perdão de Jesus, alcançamos a paz, aquela paz da alma tão boa que somente Jesus nos pode dar, só Ele! Ao longo do tempo, a celebração deste Sacramento passou de uma forma pública — porque no início era feita publicamente — para a pessoal, para a forma reservada da Confissão. Contudo, isto não deve fazer-nos perder a matriz eclesial, que constitui o contexto vital. Com efeito, a comunidade cristã é o lugar onde o Espírito se torna presente, que renova os corações no amor de Deus, fazendo de todos os irmãos um só em Cristo Jesus. Eis, então, por que motivo não é suficiente pedir perdão ao Senhor na nossa mente e no nosso coração, mas é necessário confessar humilde e confiadamente os nossos
pecados ao ministro da Igreja. Na celebração deste Sacramento, o sacerdote não representa apenas Deus, mas toda a comunidade, que se reconhece na fragilidade de cada um dos seus membros, que ouve comovida o seu arrependimento, que se reconcilia com eles, os anima e acompanha ao longo do caminho de conversão e de amadurecimento humano e cristão. Podemos dizer: eu só me confesso com Deus. Sim, podes dizer a Deus “perdoa-me”, e confessar os teus pecados, mas os nossos pecados são cometidos também contra os irmãos, contra a Igreja. Por isso, é necessário pedir perdão à Igreja, aos irmãos, na pessoa do sacerdote. “Mas padre, eu tenho vergonha...”. Até a vergonha é boa, é saudável sentir um pouco de vergonha, porque envergonhar-se é bom. Quando uma pessoa não se envergonha, no meu país dizemos que é um “sem-vergonha”: um “sin verguenza”. Mas até a vergonha faz bem, porque nos torna mais humildes, e o sacerdote recebe com amor e com ternura esta confissão e, em nome de Deus, perdoa. Até do ponto de vista humano, para desabafar, é bom fa-
lar com o irmão e dizer ao sacerdote estas coisas, que pesam muito no nosso coração. E assim sentimos que desabafamos diante de Deus, com a Igreja e com o irmão. Não tenhais medo da Confissão! Quando estamos em fila para nos confessarmos, sentimos tudo isto, também a vergonha, mas depois quando termina a Confissão sentimo-nos livres, grandes, bons, perdoados, puros e felizes. Esta é a beleza da Confissão! Gostaria de vos perguntar — mas não o digais em voz alta; cada um responda no seu coração: quando foi a última vez que te confessaste? Cada um pense nisto... Há dois dias, duas semanas, dois anos, vinte anos, quarenta anos? Cada um faça as contas, mas cada um diga: quando foi a última vez que me confessei? E se já passou muito tempo, não perca nem sequer um dia; vai, que o sacerdote será bom contigo. É Jesus que está ali presente, e é mais bondoso que os sacerdotes, Jesus receber-te-á com muito amor. Sê corajoso e vai confessar-te! Caros amigos, celebrar o Sacramento da Reconciliação significa ser envolvido por um abraço caloroso: é o abraço da misericórdia infinita do Pai. Recordemos aquela bonita parábola do filho que foi embora de casa com o dinheiro da herança; esbanjou tudo e depois, quando já não tinha nada, decidiu voltar para casa, não como filho, mas como servo. Ele sentia muita culpa e muita vergonha no seu coração! Surpreendentemente, quando ele começou a falar, a pedir perdão, o pai não o deixou falar mas abraçou-o, beijou-o e fez uma festa. E eu digo-vos: cada vez que nos confessamos, Deus abraça-nos, Deus faz festa! Vamos em frente por este caminho. Deus vos abençoe! Papa Francisco em Audiência Geral de 19 de fevereiro de 2014 Confira na página 04 as datas dos mutirões de confissão nas foranias da diocese
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Especial: 20 anos NOSSA HISTÓRIA: 20 ANOS DA DIOCESE DE AMPARO A Diocese de Amparo nasceu no dia 23 de dezembro de 1997. Foi um momento de grande alegria, pois há muito tempo se pensava em transformar a Região Leste de Campinas em uma Diocese, já que, com o crescimento rápido da Arquidiocese de Campinas, tornava-se difícil a presença do pastor, o Arcebispo Metropolitano, junto a todas as comunidades. Formou-se então uma comissão composta de párocos dessa região leste da Arquidiocese, para estudar e encaminhar o assunto, instaurando assim um Processo de Criação da Nova Diocese. Muitas reuniões foram feitas e a equipe responsável, assessorada por técnicos, promoveu um amplo levantamento sócio-econômico-religioso da região, visitando todas as paróquias e comunidades, produzindo um trabalho escrito de grande valor histórico, que, posteriormente, foi enviado à Santa Sé. O então Arcebispo de Campinas, Dom Gilberto Pereira Lopes, na Assembleia dos Bispos do Regional Sul da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, em Itaici, município de Indaiatuba, pediu o parecer dos Bispos do Estado de São Paulo, parecer este que foi favorável, por unanimidade, à criação da nova Diocese. O Arcebispo escreveu, então, carta ao Santo Padre, o Papa João Paulo II, em 20 de abril de 1995, nestes termos: “Prostrado ante Vossa Santidade e implorando bênção, venho trazer o pedido de criação de uma nova Diocese, desmembrada da nossa Arquidiocese de Campinas, no Estado de São Paulo, Brasil”. No dia 23 de dezembro de 1997, Sua Santidade o Papa João Paulo II, atendendo ao pedido, criou, através da Bula Pontifícia “ECCLESIAE UNIVERSAE”, a Diocese de Amparo, no Estado de São Paulo, Brasil, com território desmembrado da Arquidiocese de Campinas e de uma pequena parte do território da Diocese de Li-
meira. Assim, a Diocese de Amparo é formada por onze municípios: Amparo, Mogi Mirim, Itapira, Holambra, Santo Antônio de Posse, Pedreira, Jaguariúna, Monte Alegre do Sul, Serra Negra, Lindóia e Águas de Lindóia. Na mesma Bula Papal, o Santo Padre nomeou, como bispo diocesano de Amparo, Dom Francisco José Zugliani, do clero da Diocese de São Carlos, pároco de Nossa Senhora do Patrocínio, na cidade de Jaú/SP. A instalação da nova diocese aconteceu no dia 25 de março de 1998, em cerimônia memorável, com solene celebração eucarística defronte à Igreja Catedral, presidida por Dom Gilberto Pereira Lopes, Arcebispo Metropolitano de Campinas, com a participação marcante de bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e milhares de fiéis vindos das onze cidades da Diocese de Amparo. Nessa missa foi também empossado, como bispo diocesano, Dom Francisco José Zugliani. A nova diocese surgia então com 22 paróquias, 19 sacerdotes do clero diocesano, 13 sacerdotes do clero
religioso, 162 religiosas distribuídas por 9 congregações e 23 casas religiosas. Contava ainda a diocese com um Seminário: “Seminário Maior São José”, de Filosofia e Teologia, localizado na cidade de Pedreira. Dom Francisco, em 12 anos de bispo, criou 02 paróquias, organizou a Diocese em 03 foranias, editou normas para a boa administração da Diocese e ordenou 14 padres. No dia 24 de outubro de 2010, foi empossado o 2° bispo diocesano, Dom Pedro Carlos Cipollini, vindo do clero da Arquidiocese de Campinas. Dom Pedro Carlos realizou visitas pastorais por toda a Diocese, criou 07 paróquias, admitiu 12 padres que vieram ajudar na Diocese e criou mais uma forania. Foi realizado um processo de Planejamento participativo, que resultou no 1° Plano de Pastoral Diocesano. Em preparação para este 1° Plano de Pastoral, Dom Pedro enviou a todos os diocesanos a sua primeira Carta Pastoral. O Seminário São José, em Pedreira, passou por uma grande reforma e está servindo à Diocese. Foi requisi-
tado, da Paróquia Catedral, o edifício hoje denominado São João XXIII, que, totalmente remodelado, é utilizado como Cúria e Centro Pastoral Diocesano. Dom Pedro, juntamente com o presbitério, reformularam o Diretório dos Sacramentos, já existente, e elaboraram o Diretório dos Presbíteros, o Diretório Litúrgico e o Diretório de Formação. No desejo de dar à Diocese esse rosto de unidade, comunhão e partilha, Dom Pedro escolheu o lema: “Embora muitos, somos um só Corpo em Cristo” (1 Cor 12,12), para nortear todo o nosso trabalho pastoral. A partir daí, foi proposto o processo participativo de planejamento para a concretização deste 1º Plano de Pastoral. Em 2011, o bispo fez a 1ª Visita Pastoral, procurando conhecer toda a Diocese. No transcorrer de 2011 e 2012, foram realizados diversos momentos de formação, nas Foranias e nas Paróquias, além de 04 Assembleias Diocesanas. Na 2ª Assembleia foram escolhidas as três prioridades pastorais a serem contempladas no 1º Plano de Pastoral Diocesano, a saber: Família com valores cristãos; Formação Integral – Bíblica, Catequética, Litúrgica e sobre a Doutrina Social da Igreja, em vista da missão; e Juventude: para que os jovens sejam discípulos e missionários de Jesus. Foi também constituída a equipe de redação do Plano de Pastoral. Com a edição oficial do 1º Plano de Pastoral, foi realizada uma grande celebração diocesana no dia 24/02/2013, durante a 1ª Romaria Diocesana e instalação do Santuário Diocesano do Senhor Bom Jesus, em Monte Alegre do Sul, com Missa Solene presidida pelo bispo, para a entrega do Plano de Pastoral ao Presbitério, aos Religiosos e Religiosas, às Paróquias, aos Agentes das Pastorais e Movimentos e aos Organismos que compõem a Diocese de Amparo.
(continua na próxima edição)
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Especial