O AMPARO - edição nº 3

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O AMPARO

INFORMATIVO TRIMESTRAL DA FORANIA JESUS BOM PASTOR - DIOCESE DE AMPARO ANO 1 | # 03 | OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO 2015 | diocesedeamparo.org.br

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diamparo@uol.com.br

TIRAGEM - 4.500 EXEMPLARES

Catedral e Santuário Bom Jesus terão Porta Santa Abertura da Porta da Misericórida na Catedral será no dia 13 de dezembro; Santuário abrirá no dia 30 de dezembro | Pág. 6

Nossa Senhora do Amparo Em cerimônia presidida por padre Anderson Frezzato, jovens recebem o Sacramento do Crisma | Pág. 4

São Sebastião Festa em honra a São Sebastião será atração no mês de janeiro | Pág. 5

São Benedito ECC traz transformações não só para o casal, mas para toda a família | Pág. 8

São João Batista Ministro da Eucaristia deve ter vida espiritual que testemunhe sua missão na Igreja| Pág. 9

Nossa Senhora Aparecida Trabalho realizado pela Pastoral da Criança salva vidas em meio aos mais carentes | Pág. 10

São José Operário Padre Lima será homenageado em construção de novo Salão Paroquial | Pág. 11


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Palavra do Vigário forâneo Estimados irmãos, com alegria apresentamos a terceira edição do informativo “O Amparo”. Fruto da dedicação da PASCOM (Pastoral das Comunicação) paroquial e diocesana. Destacamos nessa edição este momento novo na Diocese, pedimos orações pelo Adminstrador Diocesano, Pe. Pedro Pastana, que em comunhão com o Colégio de Consultores conduzirá a Diocese até a posse do novo Bispo a ser nomeado no tempo de Deus. Aproximamo-nos da grande solenidade do Natal e para bem nos prepararmos, a Igreja nos oferece o Tempo do Advento, no qual muito temos que agradecer a Deus. Neste novo período do tempo litúrgico, temos de forma extraordinária a Abertura do Ano da Misericórdia no próximo dia 08/12, adicionado à comemoração do aniversário Natalício de nosso Papa Francisco (17/12) e da Criação de nossa Diocese (23/12). Ainda dentro deste tempo de graça, temos a continuação da visita da imagem jubilar de Nossa Senhora Aparecida, em preparação aos 300 anos de sua aparição, retornando à nossa cidade, neste dia 06/12, na Paróquia São Benedito, prosseguindo no dia 20/12 à Paróquia São Sebastião. A imagem continuará sua peregrinação para Itapira e retornará em março nas Paróquias São José Operário, São João Batista e Nossa Senhora Aparecida de Arcadas, encerrando com um grande evento Diocesano em nossa Catedral Diocesana em 24 de abril próximo. Ao abrir o coração para acolher o Cristo que vem, Natal, e as esperanças de um novo ano (2016), somos chamados a voltar nosso olhar para nosso Batismo, fonte de graça e comunhão, pois em Cristo nos tornamos um só corpo, a Igreja (1 Cor 12,12). Crescer neste testemunho feliz do ser católico é o maior sinal que podemos oferecer a esse mundo marcado, muitas vezes, pelo medo, consumismo, pela intolerância e a violência, fora e dentro de nosso país. Jesus, o príncipe da Paz, vem para nos convocar à comunhão, ao trabalho solidário, e mais ainda fraterno, ao reconhecer no outro a Sua própria presença. “Cada vez que fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim que fizestes” (Mt 25,40). Porém, vale realçar neste momento tantos irmãos nossos que durante todo o ano realizam a grande diferença, fazendo com que o Natal aconteça todos os dias, não faltando na mesa do irmão o que comer, e no coração do outro o carinho, o afeto, a palavra amiga, o testemunho fiel de amor a Deus na pessoa do outro. Celebrar o Natal é um ato de louvor a Deus, pois o Cristo Jesus que nasceu em Belém, nos revela a força da Fé diante do outro, a grandeza da Esperança diante das tribulações, e da Caridade que se concretiza no servir ao outro com seus dons e carismas. Em nome de todos os padres de nossa Forania Jesus Bom Pastor, gostaria de desejar a cada um dos leitores e seus familiares um santo e feliz Natal e um 2016 repleto da misericórdia do Sagrado Coração de Jesus. Pe. Carlos Roberto Panassolo

Carta ao Leitor Jacinto Domene Martins Padre Emérito NOSSA DIOCESE E SEU INÍCIO A Diocese de Amparo completa 18 anos e muitos dos anseios que motivaram a sua criação ainda continuam. Como o Papa Francisco nos pede - e devemos prestar atenção - é necessária uma Igreja em saída, de pastores que “sintam o cheiro das ovelhas”. É este o espírito que o Concílio Ecumênico Vaticano II nos pede. Quando as cidades de nossa diocese ainda pertenciam à Região Leste da Arquidiocese de Campinas, a distância e a falta dos recursos que temos hoje dificultavam a comunicação e os trabalhos. Na ocasião era eu o vigário episcopal da região e fui conversar - a pedido dos padres e das lideranças das pastorais - com Dom Gilberto Pereira Lopes, Arcebispo de Campinas, para dizer dessa nossa vontade que fosse criada uma nova diocese. Nas várias assembleias ocorridas na Arquidiocese de Campinas, a nossa região percebia que tinha uma configuração pastoral diferente das demais cidades. Éramos, e em certo sentido ainda somos, mais voltados para uma realidade turística, cidades mais interioranas, com uma dinâmica diferente, própria, onde a aproximação entre as pessoas e famílias, onde todos de certa forma se conhecem. Muitas vezes as decisões tomadas nas assembleias não representavam esta nossa realidade. Dom Gilberto entendia a situação e sugeriu por primeiro que a sede poderia ser Mogi Mirim, por nela estar a Paróquia mais antiga e por ser uma cidade maior, com vias de acesso mais rápidas. Pediu para que começassem os estudos sobre as paróquias da então região - na época 21 - e tudo mais que fosse necessário. A partir de então, começamos a visitar todos os padres,

paróquias, instituições religiosas, fotografando, registrando, conversando com outras dioceses e, obviamente, sobre o que o Direito Canônico previa para a situação. Era então por volta do ano de 1994. Muitas coisas eram necessárias, como casa episcopal, local para a Cúria Diocesana e tantas outras questões de logística. A pesquisa acontecia e meu tempo como vigário episcopal terminou. Porém, pelo meu sucessor no cargo, fui aconselhado a continuar o trabalho de mapeamento e pesquisa. Fomos a cada paróquia, levantamos os dados pastorais, sociais e patrimoniais, a presença das congregações religiosas em cada paróquia etc. Deu um trabalho tremendo! O passo seguinte foi a votação para decidir qual seria a cidade-sede da nova Diocese, que ocorreu em Monte Alegre do Sul/SP, com a presença de todos os padres. Ficando entre Mogi Mirim e Amparo, sendo esta a escolhida. Definiu-se onde seria a casa episcopal, a Cúria Diocesana… No dia 23 de dezembro de 1997, criou-se a Diocese e fizemos uma grande festa e acolhemos Dom Francisco José Zugliani em 25 de março de 1998, data da instalação da Diocese. Ficamos felizes por ser Diocese, mas não por nos separar de Campinas, a quem sempre fomos gratos. Com a posse do bispo, foi definido o Pe. Francisco de Paiva Garcia como Ecônomo, Pe. José Eugênio Fávaro com o Coordenador de Pastoral e Pe. Gilberto Schneider sendo o Vigário Geral, entre outras iniciativas. Ao falar um pouco do momento da instalação de nossa Diocese, gostaria de dizer a Igreja Particular de Amparo siga os passos do Santo Padre, com a devida atenção aos pobres, doentes e necessitados, porque isso irá dinamizá-la ainda mais, valorizando a riqueza presente no Concílio Vaticano II no pensar o que é Ser Igreja hoje.

Expediente

JORNALISTA RESPONSÁVEL JOHN TORRES - MTB 64.297/SP

CÚRIA DIOCESANA

O AMPARO INFORMATIVO OFICIAL DA DIOCESE DE AMPARO ANO 1 | #3

DIAGRAMAÇÃO - PASCOM DIOCESE DE AMPARO VIGÁRIO FORÂNEO - PADRE CARLOS ROBERTO PANASSOLO COORDENADOR DE PASTORAL - PADRE ANDERSON FREZZATO

RUA CONDE DE PARNAÍBA, 294 - CENTRO - CEP 13900-140 CAIXA POSTAL 248 - CEP 13900-970 - AMPARO/SP FONE/FAX - (19) 3807-3192

ADMINISTRADOR DIOCESANO PADRE PEDRO MAIA PASTANA

TIRAGEM - 4.500 EXEMPLARES | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA CRÉDITO DAS MATÉRIAS: EQUIPES PASCOM PAROQUIAIS

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO DIOCESE DE AMPARO FONE - (19) 3807-3192 | (19) 99665-4117 E-MAIL - pascom@diocesedeamparo.org.br


ENTREVISTA

Foto: Pascom Santuário Senhor Bom Jesus

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Passados quase seis meses desde que Dom Pedro Carlos Cipollini foi transferido para a Diocese de Santo André, o período de vacância ainda gera muitas dúvidas nos fiéis sobre o encaminhamento dos trabalhos, ações pastorais, eventos e celebrações que estavam programas na agenda do antigo bispo. Eleito Administrador Diocesano através de votação dos membros do Colégio de Consultores da Diocese em julho, o padre Pedro Pastana esclarece as principais funções e delegações do cargo. Nascido em Amparo, em 1956, Pedro Maia Pastana fez o seminário em Campinas de 1975 a 1981. Padre desde 27 de novembro de 1981 tem como fruto de sua vocação a vida religiosa da família e o testemunho do padre que o acompanhou, Monsenhor João Batista Lisboa. Em 34 anos como padre, esteve em várias paróquias e outros trabalhos nas cidades de Pedreira, Hortolândia, Serra Negra, Amparo, Itapira, Águas de Lindóia e agora em Monte Alegre. Padre Pedro foi reitor do seminário em Campinas e em Pedreira, além de vigário episcopal antes da criação da diocese de Amparo e vigário geral até 2014. Como foi feita a eleição do administrador diocesano?

Toda diocese tem sempre o Colégio de Consultores (entre 6 e 12 padres), escolhidos pelo bispo para um mandato de 5 anos. Esse colégio tem várias atribuições, dentre as quais conduzir o tempo de transição quando a diocese fica sem bispo, por transferência, morte ou outros motivos. O Colégio de Consultores da Diocese de Amparo tem como membros os padres Candido Eduardo da Costa (Paróquia Nossa Senhora das Graças de Águas de Lindóia), Carlos Roberto Panassolo (Paróquia São Sebastião de Amparo), César Domingues de Oliveira (Paróquia Sant’Ana em Pedreira), João Gonçalves da Silva (Paróquia Nossa Senhora da Penha em Itapira), Tarlei Navarro Pádua Souza (Paróquia Santo Antônio em Itapira, e eu, Pedro Maia Pastana (Santuário do Senhor Bom Jesus em Monte Alegre do Sul), que fui eleito por unanimidade para ser o administrador da Diocese de Amparo nesse período de vacância. Quais as principais atribuições do administrador? Em quais aspectos diferem o Bispo e o Administrador Diocesano?

O administrador diocesano tem os trabalhos e responsabilidades de um bispo diocesano com várias limitações. A função é exercida de forma temporária, por isso não tem muitos

planos ou projetos. O administrador deve dar apoio e segurança para que os trabalhos tenham continuidade, seguindo o plano de pastoral, fruto de muito trabalho, oração e reflexão dos padres e muitos leigos, que traz indicações muito preciosas e têm a aprovação dos organismos vivos da diocese. Como ficam as celebrações que eram presididas pelo Bispo, como o sacramento do Crisma? Ocorrerão normalmente?

As crismas poderão acontecer normalmente, também, porque poderão ser delegadas a outros padres. Os compromissos da agenda elaborada pelo antigo bispo serão confirmados ou modificados de acordo com as possibilidades. Como estão sendo encaminhados os trabalhos no Santuário do Senhor Bom Jesus?

Continuo com todas as responsabilidades do Santuário do Senhor Bom Jesus em Monte Alegre do Sul. Vamos, conforme os desafios vão se apresentando, procurar o que for melhor para a unidade da Diocese de Amparo. Este é realmente um tempo de aprendizado. Aos poucos encontraremos um ponto de equilíbrio entre as atividades da Paróquia e as novas da Diocese.

Qual a maior oportunidade que um momento de transição como este traz para a caminhada de uma diocese jovem como a Diocese de Amparo?

Todo momento de transição gera insegurança, dúvidas e um certo temor, porém, temos que ter em mente – padres, seminaristas e todo o povo de Deus – que é o Espírito Santo quem rege nossa caminhada e não nos deixará desamparados. Apesar de trazer inúmeros desafios, essa situação transitória nos traz também oportunidade de crescimento e amadurecimento. A primeira coisa que todos devemos fazer é nos unir em oração. Sem oração não podemos dar um passo sequer, sem oração nossa vida se torna estéril, não produz frutos. Só assim poderemos passar por esse desafio mais fortificados. Uma das grandes oportunidades que esse momento nos traz é a de união, de estarmos cada vez mais próximos como povo de Deus que caminha unido e tendo Jesus como norte. Sem a figura referencial de um bispo, temos que fazer reuniões mais frequentes buscando o melhor para nossa igreja. Esse é a maior oportunidade que esse desafio nos traz, de estreitarmos nossos laços, preservarmos nossa identidade e, juntos, caminharmos cada vez mais como igreja particular da Diocese de Amparo.


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PARÓQUIA

Horários de Missa

Nossa Senhora do Amparo

Sábados - 19h Domingos - 10h | 19h

CATEDRAL DIOCESANA

Praça Monsenhor João Batista Lisboa, 175 - Centro | Amparo - SP

Jovens recebem o Sacramento do Crisma na Catedral No sábado, 14 de novembro, 28 jovens receberam o Sacramento do Crisma na Catedral Nossa Senhora do Amparo. O Sacramento do Crisma confirma no fiel a força do Sacramento do Batismo, reforçando nele a sua condição de testemunha fiel e defensor de Jesus Cristo em palavras e atos. A celebração foi presidida pelo padre Anderson Frezzato, pároco da Catedral, que ministrou o sacramento. Geralmente o sacramento é ministrado pelo bispo diocesano, porém, em caso de vacância, como o vivenciado pela Diocese de Amparo, a função pode ser designada à padres. Após a renovação das promessas do batismo, realizada pelos crismandos, pais, padrinhos e todos os fiéis presentes, o pároco exortou os jovens a assumirem o papel de protagonistas em suas vidas de fé. “A partir de hoje vocês alcançam a maturidade na fé, são agora os responsáveis pela própria caminhada. Acabada essa missa, as portas da igreja vão se fechar, as luzes vão se apagar e vocês terão de enfrentar as dificuldades da vida. Estejam cientes das dificuldades, mas tenham a certeza que terão as orações dos padrinhos e madrinhas, dos pais e de toda nossa comunidade. Estamos

juntos nessa caminhada”. O padre comparou ainda os jovens a soldados: “os melhores soldados são aqueles que estão à frente nas batalhas, os mais fracos é que ficam atrás. Vocês devem assumir as primeiras posições na vida de fé, estar dispostos a lutar e enfrentar os desafios como verdadeiros soldados de Cristo”, disse o padre. Após a homilia os jovens foram, acompanhados de seu padrinho ou madrinha, ungidos na fronte com o óleo do Crisma pelo padre que dizia, “recebe por este sinal, o Espírito Santo de Deus”. O Sacramento De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, a Confirmação aperfeiçoa a graça batismal; é o Sacramento que dá o Espírito Santo para enraizar-nos mais profundamente na filiação divina, incorporar-nos mais firmemente a Cristo, tornar mais sólida a nossa vinculação com a Igreja, associar-nos mais à sua missão e ajudar-nos a dar testemunho da fé cristã pela palavra, acompanhada das obras.” (CIC §1316) Enquanto que no Batismo a vida recebida é graça que nos renova e transforma, na Confirmação esta

mesma vida é Dom que devemos testemunhar e partilhar. Por isso o crismado deve estar consciente do seu lugar na Igreja, na comunidade eclesial, e do seu dever de testemunhar o Cristo sendo, como se diz, um soldado do Senhor. São três os efeitos deste Sacramento, o aumento da graça santificante, a graça sacramental específica, cujo efeito próprio são os 7

dons (Fortaleza, Sabedoria, Ciência, Conselho, Entendimento, Piedade, Temor de Deus) e o aprofundamento do caráter (marca) na alma, que identifica o soldado de Cristo no combate contra o mal. Para que o Confirmando com uso da razão possa receber licitamente este sacramento, deve estar adequadamente instruído e em estado de graça e deve ser capaz de renovar as promessas do batismo.

Vicentinos oferecem mais que ajuda material, devolvem dignidade aos mais necessitados Com a missão de abrandar a miséria dos mais pobres, levando até eles alimentos, roupas e remédios, a Sociedade de São Vicente de Paulo leva até às famílias, mais que ajuda física, mas uma oportunidade de restabelecimento da autoestima, dignidade, cidadania e, principalmente, paz espiritual. As famílias atendidas recebem visitas semanais

dos agentes que monitoram a real necessidade material, oferendo também auxílio espiritual. A conferência vicentina é constituída por um grupo de confrades e consócias, que são católicos atuantes e que, através da prática da caridade buscam o exercício dos valores evangélicos. Na Forania Jesus Bom Pastor, o conselho particular é formado

pelas conferências Nossa Senhora do Amparo, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora Aparecida em Arcadas e no bairro dos Pedrosos, São Roque, São Benedito, São Sebastião, São Judas Tadeu, São João Batista, São José e Santa Maria. Toda ajuda às famílias é feita com doações feitas pela comunidade e alimentos disponibilizados pelos vi-

centinos. Para tornar-se um membro vicentino ou colaborar com o movimento, basta buscar informações na secretaria das paróquias. A Sociedade foi fundada por Antonio Frederico Ozanam, defensor dos humildes e dos injustiçados. Morreu em 8 de setembro de 1853, na França e em 1997 foi beatificado pelo papa João Paulo II.


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PARÓQUIA

Horários de Missa

São Sebastião

Sábados - 18h30 Domingos - 07h | 10h | 19h30

Av. Dr. Coriolano Burgos, S/Nº - Bairro Ribeirão | Amparo/SP

Festa de São Sebastião acontece em janeiro

A comunidade paroquial de São Sebastião do Ribeirão já está preparada para a grande festa em louvor ao padroeiro durante todo o mês de janeiro. Em 2016, a comemoração será mais especial pelo aniversário de 60 anos da instalação da paróquia, celebrada no dia 7 de outubro

do próximo ano. A festa contará com diversas atividades espirituais, animada quermesse, noites da pizza, do pastel, macarronada e da panqueca. Do dia 1º ao dia 9, haverá a visita da imagem do padroeiro em todas as comunidades urbanas e rurais e no dia 10 começa a novena com parti-

cipação das seis paróquias da cidade de Amparo. A novena acontece até dia 19 de janeiro e receberá no dia 12 a Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Arcadas, no dia 13 a Paróquia São João Batista, dia 14 a São José Operário, dia 15 a São Benedito e dia 18 a Paróquia Nossa Senhora do Amparo. Ainda haverá a participação do Pe. Ricardo Almeida, da Paróquia Cristo Redentor, de Recife/PE e Pe. Ildefonso Luz, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida dos Prados, de Itapira/SP. No dia 20, Dia do Glorioso Mártir São Sebastião, haverá missa às 9h00, reza do Terço às 18h30, procissão às 19h e Missa Festiva às 19h30. Após a celebração, haverá animada quermesse e show com Joel e Geo-

van. Ainda neste dia, acontecerá o lançamento do Almanaque Comemorativo dos 60 anos da Paróquia. A terceira parte da festa acontece de 21 a 31 de janeiro com as Celebrações da Palavra com temática do Ano Jubilar da Misericórdia. No domingo, dia 24, haverá missa festiva às 10h na Matriz de São Sebastião e o 52º Tradicional Leilão de Gado e o Almoço de São Sebastião que acontecerão na Capela de Santa Rosa de Lima. A programação completa da festa estará disponível no site paroquial www.saosebastiaoamparo. com.br e na página facebook.com/ pssamparo. Aproveitamos para agradecer antecipadamente a todos os devotos, benfeitores e colaboradores das festividades de nosso glorioso padroeiro São Sebastião, e informamos que toda renda arrecadada na festividade será revertida às obras de evangelização sociais e à construção do Centro de Pastoral São João Paulo II, fruto da partilha, perseverança e da generosidade de todos.

comunidades urbanas e rurais, visita aos enfermos, aos internos do Lar dos Velhos, momentos marianos, rezas do terço, missas entre outras

ações. A programação completa da visita será divulgada no site paroquial, nas redes sociais e também no informativo semanal da paróquia.

Visita da imagem jubilar de Aparecida Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar?”. Esta foi a pergunta que Isabel fez na chegada de Maria à sua casa (cf Lc 1,43) e é o mesmo espírito que todos da Paróquia de São Sebastião compartilham alegres com a chegada da imagem peregrina jubilar de Nossa Senhora Aparecida no próximo dia 20 de dezembro. Neste dia, na celebração das 10h, a comunidade acolherá a imagem em uma missa festiva e a presenteará

com um manto novo, todo bordado e com o brasão da nossa diocese em comemoração ao aniversário de 18 anos da Igreja Particular de Amparo, a ser comemorado no dia 23 de dezembro. A imagem fica na paróquia até o dia 2 de janeiro, quando será entregue à comunidade paroquial de Nossa Senhora Aparecida dos Prados de Itapira/SP. Uma extensa programação está sendo preparada para a visita, que incluirá a peregrinação em todas as


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Portas da Misericórdia serão abertas na Catedral e no Santuário

A Catedral Nossa Senhora do Amparo, em Amparo, e o Santuário do Senhor Bom Jesus, em Monte Alegre do Sul terão, na Diocese de Amparo, as Portas Santas do Ano da Misericórdia. A cerimônia de abertura na Catedral será inciada na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, no dia 13 de dezembro às 15h, saindo em procissão até a Catedral, onde será feita a abertura. No Santuário, a Porta Santa será aberta no dia 30 de dezembro, às 19h30. As Portas Santas, que serão abertas em todas as Dioceses do mundo, são um sinal do início do Jubileu da

Misericórdia, convocado pelo Papa Francisco para ser vivido intensamente em cada Igreja particular, de forma a permitir que todos possam encontrar a misericórdia de Deus Pai por meio da atuante missão da Igreja. Estas portas, análogas às Portas das Basílicas papais em Roma, permitirão que aqueles que não podem ir a Roma, também realizem a sua peregrinação jubilar. O Jubileu é uma oportunidade para redescobrir este itinerário penitencial deixado aos romanos por São Felipe Neri. Após a abertura da Porta Santa

da Basílica de São Pedro, no Vaticano no dia 8 de dezembro, marcando o início do Ano Santo, todas as Igrejas particulares abrirão a própria Porta da Misericórdia em comunhão com a Igreja de Roma. Uma vez passada a Porta Santa ou a Porta da Misericórdia - ou que seja verificada uma das três circunstâncias nas quais o Papa Francisco concedeu que se possa receber a indulgência (por exemplo para os doentes, os presos e para todos que realizem em primeira pessoa uma obra de misericórdia), além das usuais condições que requerem um coração bem disposto para que

a graça possa dar frutos esperados - os fiéis deverão deter-se em oração para cumprir os últimos atos pedidos: a profissão de fé e a oração pelo Papa e segundo as suas intenções. Esta última poderá ser ao menos um Pai Nosso, mas também outras. Em particular, em consideração do espírito próprio deste Ano Santo, sugere-se a recitação da oração do Papa Francisco pelo Jubileu e de concluir o momento de oração com uma invocação ao Senhor Jesus Misericordioso. A Porta Santa só se abre durante um Ano Santo e significa que se abre um caminho extraordinário para a salvação. “Pensei muitas vezes no modo como a Igreja pode tornar mais evidente a sua missão de ser testemunha da misericórdia. É um caminho que começa com uma conversão espiritual; e devemos fazer este caminho.” – justificou o Papa Francisco ao anunciar a realização do 29º Jubileu da história da Igreja, defendendo que “ninguém pode ser excluído da misericórdia de Deus” e que a Igreja “é a casa que acolhe todos e não recusa ninguém”. “Decidi convocar um Jubileu Extraordinário que tenha o seu centro na Misericórdia de Deus. Será um Ano Santo da Misericórdia”, finalizou Francisco.

Confira os horários das missas de Natal e Ano Novo em Amparo Nossa Senhora do Amparo

São Benedito

24/12 – 19h30 | 25/12 – 10h00h e 19h30 31/12 – 19h30 | 01/01 – 10h00 e 19h30

24/12 – 20h00 | 25/12 – 8h30, 18h00 31/12 – 20h00 | 01/01 – 8h30, 18h00

São João Batista

Nossa Senhora Aparecida de Arcadas

24/12 - 18h00 Comunidade São Judas Tadeu|20h00 Matriz São João Batista 25/12 - 19h00 Matriz São João Batista 31/12 - 18h00 Comunidade São Judas Tadeu|20h00 Matriz São João Batista 01/01 - 19h00 Matriz São João Batista

São Sebastião

24/12 – 20h00 Matriz de São Sebastião (Não haverá missa na capela Nossa Senhora das Dores) 25/12 – 10h00 Matriz de São Sebastião 15h00 Capela Nossa Senhora das Dores 20h00 Matriz de São Sebastião 31/12 – 20h00 Matriz de São Sebastião 01/01 – 09h00 capela São Miguel Arcanjo (Jardim Figueira) 15h00 Capela Nossa Senhora das Dores 20h00 Matriz de São Sebastião

24/12 – 20h00 | 25/12 – 10h00, 19h00 31/12 – 20h00 | 01/01 – 10h00, 19h00

São José Operário 24/12 – 18h00 - Missa das Crianças - Bairro do Modelo 20h - Missa da Vigília - Matriz São José Operário 25/12 – 10h00 - Comunidade Sagrado Coração de Jesus 17h - Comunidade Nossa Senhora das Graças 18h30- Comunidade Senhor Bom Jesus 20h - Matriz São José Operário 31/12 – 20h- Matriz São José Operário 01/01 – 10h00 - Comunidade Sagrado Coração de Jesus 17h00 - Comunidade Nossa Senhora das Graças 18h30 - Comunidade Senhor Bom Jesus 20h – Matriz São José Operário


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Maria caminha ao nosso lado Padre Ademir Bernardelli Antes de tudo, convêm distinguir entre “questão mariológica” ou simplesmente “mariologia” e “devoção mariana”. “Mariologia” é parte da teologia, o esforço da razão para entender a fé, que considera eventuais afirmações de fé referentes a Maria: trata-se nela do momento intelectual-reflexivo e metodologicamente controlado das afirmações sobre Maria, que, em consequência, pretende ser responsável e bem fundado nas fontes adequadamente conhecidas e bem interpretadas; e que por isso não pode deixar tais afirmações ao léu de impulsos voluntaristas ou de meros sentimentalismos. A “devoção mariana” consiste nas atitudes e relacionamentos pessoais de piedade, devotamento e preces dirigidos a Maria, que, com efeito, podem nascer de puro sentimentalismo estéril e até mesmo de neuroses, psicoses e frustrações dos envolvidos, como também podem fundar-se em boa mariologia como justa consequência dela. As múltiplas formas de veneração a Maria avançam na maioria das vezes para além da mariologia aceita pela Igreja. Por isso, a “figura de Maria” da chamada “devoção popular mariana” pode muito bem referir-se apenas na intenção subjetiva das pessoas à verdadeira Maria atualmente gloriosa no céu ou à Maria real de Nazaré de outrora. Pode, na verdade, acolher anseios, valores e frustrações do povo, que é interessante estudar sob o prisma de outras disciplinas, como a sociologia, a sociologia do conhecimento ou a psicossociologia, mas a referência das constatações e afirmações não será à Maria real, e, portanto, não poderão fazer parte da mariologia

teológica. É à Maria real que a mariologia pretende e deve referir-se com interesse intelectual e teórico. Contudo, também essa teoria mariana, contemplando-a em retrospectiva histórica, não deixa de se nos apresentar hoje como sócio-culturalmente situada, limitada e marcada por ideologias, da mesma forma que as “devoções marianas” podem delas estar imbuídas. Quando começou a devoção mariana? A pergunta é legítima. E a resposta é imediata e segura: a devoção a Maria começou com o próprio cristianismo. Observemos os fatos. Entremos na pequena Casa de Nazaré, a casa das nossas origens e das nossas primeiras memórias. Eis o que encontramos: o Anjo Gabriel mandado por Deus aparece a Maria e diz-lhe: “Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo!” (Lc 1, 28). Com estas palavras que vêm do Céu começa a devoção mariana. Quem pode negar a evidência deste fato? E quando Maria, única guardiã do anúncio do Anjo, se apresenta a Isabel depois da longa viagem da Galileia até à Judéia, acontece outro fato singular. Isabel ouve a saudação de Maria e percebe que o menino “salta” de alegria no seio, enquanto um frêmito do Espírito Santo a atravessa e lhe sugere palavras de rara beleza e de surpreendente compromisso. Ei-las: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. E donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor? Pois, logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio. Feliz de ti que acreditaste, porque se vai cumprir tudo o que foi dito

da parte do Senhor» (Lc 1, 42-45). É a segunda expressão de devoção mariana registrada no Evangelho. Não se diga então – como às vezes acontece – que a devoção mariana nasceu depois de muitos séculos, por uma espécie de entusiasmo mariano da Igreja Católica. Não, isto não é verdade! A devoção a Maria está registrada no Evangelho e nasceu com o Evangelho. Depois, se seguirmos os passos de Maria maravilhados, podemos recolher pessoalmente outras flores fresquíssimas de devoção à Mãe de Deus. A verdade histórica é: Maria, a partir das palavras empenhadas pronunciadas pelo Anjo Gabriel, foi imediatamente olhada com admiração. E logo a sua intercessão foi invocada por motivo do seu particular vínculo com Cristo: o vínculo da maternidade! Portanto, quando recorrermos a Maria para invocá-la com filial confiança, não nos encontraremos fora do Evangelho, mas totalmente dentro dele. Por isso que nossa devoção mariana deve ser cristologia, pois Maria não deve e nem ocupa o lugar do Filho Jesus Cristo e nem

de Deus Pai. Por isso nossa devoção deve extrapolar certas expressões que costumamos ouvir por aí em nosso meio católico, como por exemplo, o termo: “ Maria passa na frete”. Ela nunca ocupará o lugar de Deus e nem do Filho, o lugar de Maria é ao nosso lado, como aquela que nos conduz no caminho, indo ao nosso lado, pois ela também é discípula e sendo discípula acompanha o Mestre que vai à frente. Não podemos deixar que nossas emoções marianas passem à frente do Cristo, pois o próprio Senhor nos disse: “Eu sou o caminho a verdade e a vida”, então Ele é o caminho e vai à frente. Maria tem o seu lugar na Igreja como deve ter também o seu lugar em nossa devoção, de uma mãe que reza conosco e pede em nosso favor diante do Filho. Por este motivo nossa devoção deve ser muito bem esclarecida e firmada nos evangelhos, pois como dito, a devoção mariana começa com o anuncio do anjo e, sendo nós povo de Deus como Maria é, caminhamos com ela rumo ao seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.

Número de casos no inverno alertam para epidemia de Dengue em 2016 Uma grande preocupação da Igreja é com a saúde e bem-estar de seus membros. Sendo assim, a Igreja particular de Amparo acha necessário alertar todos os fiéis da possibilidade de uma grave epidemia de dengue prevista para o ano de 2016. A hipótese foi levantada pelo próprio Ministério da Saúde

que, ao analisar os números de pessoas infectadas no inverno, sugere que 2016 pode trazer uma onda de novos doentes. No inverno, geralmente os casos de dengue chegam a quase zero, o que não foi observado este ano. “Não constatamos isso neste ano. Houve um número de casos importante em alguns Es-

tados do Nordeste e em São Paulo”, comentou o diretor da Divisão de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch. O pico de casos da doença é sempre registrado no verão, época de calor e alta umidade, o que favorece a proliferação do mosquito transmissor. O alerta aos fiéis é feito pelos

sacerdotes nas missas, mas é preciso que cada pessoa se conscientize de que a atitude de cada um faz a diferença no combate à dengue. Como prevenção, é preciso eliminar os focos de reprodução do mosquito transmissor como locais que possam armazenar água limpa, além de usar sempre repelente.


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PARÓQUIA

São Benedito

Horários de Missa Segunda a Sábado - 19h Domingos - 06h30 | 08h30 | 18h

Largo São Benedito, 117 - centro | Amparo - SP

Encontro de Casais com Cristo busca resgate das famílias O Encontro de Casais com Cristo (ECC) é um serviço da Igreja em favor da evangelização das famílias. Procura construir o Reino de Deus a partir da família, da comunidade paroquial, mostrando pistas para que os casais se reencontrem com eles mesmos, com os filhos, com a comunidade e, principalmente, com Cristo. Para isto, busca compreender o que é “ser Igreja hoje” o compromisso de cada um com a dignidade da pessoa humana e com a Justiça Social. O Encontro tem como missão a evangelização do matrimônio e da família. Surgiu em 1970, na Igreja Nossa Senhora da Pompéia, em São Paulo, com o padre Alfonso Pastore. É composto por três etapas com objetivo específico, completando-se no final. A primeira etapa compreende um momento evangelizador e missionário, é o despertar, é o chamamento aos casais afastados da Igreja para encontrarem-se com o Cristo, e depois anunciá-lo no seu dia a dia, em sua família, através do testemunho. Esta etapa visa, principalmente, despertar os casais para que vivam

seu casamento de uma maneira cristã, a partir dos valores humanos e cristãos do casamento, das graças do Sacramento do Matrimônio e da Espiritualidade Conjugal, Familiar e Apostólica; inspirar um maior relacionamento entre os cônjuges e demais membros da família; levar os casais da paróquia a atuar nos seus diversos setores, abrindo-lhes possibilidades de doação e, por meio do Pós-Encontro, dar-lhes motivação para se engajarem; criar a convivência fraterna nas paróquias como o grande apelo, a grande missão do ECC. Na segunda etapa, o casal é levado a buscar um comprometimento e vivência do compromisso batismal, de ser um leigo engajado na vida da Igreja, colaborando através das pastorais. A terceira e última etapa busca a atuação na sociedade, visando transformar as estruturas injustas e egoístas que imperam no mundo. Propõe a implantação de uma justiça social que se origine na família, que é a célula fundamental da sociedade, e que alcance os mais diversos setores de nossa sociedade, a fim de

que cada vez mais pessoas conheçam e vivam o amor e a fraternidade, como disse Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em plenitude!”. O ECC firma suas bases em cinco pontos básicos que são doação, pobreza, simplicidade, alegria e oração. Se juntam a esses os valores da fraternidade, gratuidade e missionariedade. “Os casais que fazem a sua primeira etapa são convidados a continuarem o seu aprendizado evangelizador através das reuniões domiciliares, onde são discutidos

temas de profundo interesse para a vida cristã e familiar”, conta Alaíde Forato, da Pastoral da Comunicação da Paróquia São Benedito. “Em nossa diocese temos, com a graça de Deus, o ECC funcionando em suas 3 etapas, e transformado a vida de muitas famílias que dão testemunho nas diversas paróquias que realizam o encontro. Ele é aberto a todos os casais que já receberam o sacramento do matrimônio. As informações de como participar do ECC podem ser conseguidas na secretaria de cada paróquia”, finaliza.

Advento é preparar a alma para o nascimento de Cristo Advento significa vinda ou chegada. Recebem este nome as quatro semanas antes do Natal, período litúrgico que evoca a dupla vinda de Jesus Cristo: a verificada em Belém, quando Ele veio ao mundo, e a que ocorrerá no Seu regresso, no Dia do Juízo. Por isso a característica deste tempo, com o qual começa o ano eclesiástico, é a purificação como preparação para receber Aquele que está para vir. O caráter penitencial do advento é acentuado pela cor litúrgica, que é o roxo.

Advento é um período mencionado no calendário religioso, é um tempo de alegria para os cristãos, caracterizado pela preparação para o nascimento de Jesus. É por essa razão que hoje em dia o período do advento é definido pelas quatro semanas que antecedem o Natal, tendo início no Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro, indo até o dia 24 de Dezembro, sendo o primeiro tempo do ano litúrgico. A espiritualidade neste tempo deve ser marcada por algumas ati-

tudes básicas: a preparação para receber o Senhor através da vivência da conversão, ter um olhar atento sobre a realidade que nos cerca e a busca por corresponder com a ação do Espírito de Deus que quer restaurar todas as coisas. O relacionamento com o corpo e com os familiares e pessoas íntimas, a participação na vida eclesial e social devem ser o foco da atenção. A preparação para celebrar o Natal demanda uma confissão sacramental bem feita e um propósito firme de renovação interior.


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PARÓQUIA

Horários de Missa

São João Batista

Sábados - 19h Domingos - 08h | 19h

Avenida Europa, 220 - Jardim Camanducaia | Amparo - SP

A espiritualidade do Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão Ser extraordinário! “Extraordinário” significa “fora do comum”, pois o comum neste caso seria um sacerdote ou diácono. Como leigo, é “fora do comum” distribuir a Sagrada comunhão aos outros, portanto isso nos faz ministros “extraordinários” da distribuição da Sagrada Eucaristia. Segundo o dicionário, extraordinário significa altamente excepcional, notável. Esse sentido é perfeitamente apropriado, pois estamos a serviço da comunidade. Servir é um privilégio e uma forma de serviço humilde. O ministro é um servo com o propósito de alimentar os que se voltam para o Senhor Ressuscitado. A Eucaristia é um mistério alegre. Eucaristia significa “ação de graças”. Longe de ser mensageiros de solenidade severa, o ministro se oferece como instrumento da profunda alegria que só a Eucaristia proporciona. Dizia Tomás de Aquino: “A primeira coisa que precisamos dizer a respeito de Deus é que não podemos dizer nada. Deus é o mistério supremo cuja compreensão ultrapassa a capacidade da inteligência humana”. Sim, Deus é incompreensível, mas o mistério não é opressivo, não é assustador. Antes, Deus é amor incondicional, totalmente fiel, está mais próximo de nós do que nós estamos de nós mesmos. Fé não é crer em alguma coisa, é conhecer alguém. Fé deve ser uma amorosa intimidade com Deus e com o Cristo Ressuscitado. Como ministros devemos nos especializar em ver Deus em toda parte. A fé depende de sermos eucarísticos em tudo o que fazemos. São Paulo ensina: “Tudo e que podeis dizer ou fazer, fazei-o em nome

do Senhor Jesus, dando graças, por Ele, a Deus nosso Pai”. Quando damos graças em meio a ‘seja lá o que for’, reconhecemos essa bênção e anunciamos nossa disposição para recebê-la. É fácil reclamar e lamentar, a auto piedade é passatempo generalizado. A fé eucarística, ao contrário, é uma fé que busca a bênção em qualquer coisa e em tudo e dá graças antes mesmo de ver ou saber qual é a bênção. É preciso ouvir não só com os ouvidos, mas com o coração. Fé, Esperança e Caridade são virtudes teologais, pois têm relacionamento direto com Deus, entretanto, cada virtude tem implicação para nossos relacionamentos com o outro. Quando uma comunidade de fé se reúne para a missa, celebra a fé, a esperança e a caridade como modo de vida. Um doente, ao receber a comunhão, volta a ter a esperança. Os doentes sabem e sentem o que é a Eucaristia. É na noite escura que a esperança brilha mais forte, é por isso que nos doentes é possível ver o poder da Eucaristia, que nutre a esperança. Os que entram na fila para receber a comunhão durante a missa parecem indiferentes. Quem são estas pessoas de aparência comum? É alguém que, pelo menos parte do tempo, talvez grande parte do tempo, luta com a desesperança. Quem é essa pessoa? É a mãe com filhos pequenos que a levam a loucura, é o pai de filhos adolescentes que fazem escolhas duvidosas, é um desempregado, alguém que leva uma vida confortável, mas que o cônjuge jamais acompanha à igreja. Quem conhece a angústia que sentem? Grandes ou pequenas, todos temos

nossas cruzes para carregar. Como ministros da Eucaristia imagine todos os que estão na fila da comunhão carregando cruzes que lhes pesam nos ombros. Naturalmente não vemos, mas são cruzes reais. Cada uma dessas pessoas precisa de um pouquinho de esperança para enfrentar a vida. Vem à Missa para receber a Comunhão, uma transfusão de esperança. Quando pronunciares as palavras “Corpo de Cristo”, não fale apenas com os lábios, mas com o coração. Olhe para a pessoa que está à sua frente, compartilhe também o Cristo que está em você, deixe que as palavras sejam uma oração. O ministro da Comunhão deve ser também ministro da esperança. Como ministros da Eucaristia,

quando damos a Sagrada Comunhão aos outros, nós lhes oferecemos a fonte suprema de esperança, a pessoa toda de Cristo ressuscitado, que nutre a confiança e a esperança. Somos chamados a amar como Jesus ama, a ser instrumentos do amor de Deus para os que recebem a Comunhão de nossas mãos. Em especial quando levamos a Comunhão aos impossibilitados de assistir à missa, precisamos partilhar nossas próprias pessoas com aqueles que visitamos. Nossa presença como ministros da Eucaristia transmite alegria porque é onde o Cristo ressuscitado está. Maria Gorete Rapanelli Coordenadora dos Ministros Paróquia São João Batista


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Horários de Missa

PARÓQUIA

Nossa Senhora Aparecida

Sábados - 19h Domingos - 08h | 19h

Rua Alfredo de Barros, 17 - Distrito de Arcadas | Amparo - SP

Pastoral da Criança: a vida em abundância para os pequenos “Para que todos tenham vida em abundância” (Jo 10, 10). Este é o lema da Pastoral da Criança, organismo social da Igreja que, servindo ao próximo, leva conhecimento para as famílias para que com seus próprios méritos consigam conquistar seus direitos. A Pastoral da Criança é uma das organizações mais respeitas e uma referência no trabalho com crianças e famílias. Promove o desenvolvimento infantil, contribuindo com as famílias e comunidades por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida. A Pastoral foi fundada em 1983, na cidade de Florestópolis/ PR, pela médica sanitarista e pediatra Dra. Zilda Arns Neumann e pelo então Arcebispo de Londrina, hoje cardeal emérito, Dom Geraldo Majella Agnelo. Na Diocese de Amparo, a pastoral atua em dez municípios, sendo 20 paróquias, 70 comunidades, atual-

mente acompanhando 1615 crianças e 88 gestantes. Somam-se, assim, 1391 famílias assistidas com visitas mensais, celebrações da vida e reuniões. Voluntariamente, 256 agentes trabalham unindo a fé ao serviço da vida e da esperança. Daniele da Silva Reis, uma das pessoas atendidas pelo projeto, tem um filho de 5 meses e conheceu o trabalho da pastoral através de um amigo que participava. Desde a gestão, Daniele é acompanhada pelos agentes. “A pastoral me ajudou muito pois tive complicação na minha gestação e eles me deram muita força, sempre fazendo de tudo para me ajudar”, relata. “Com este trabalho, também acabei me aproximando mais de Deus e sempre procuro ir às celebrações na Igreja”, completa. “Nossos desafio no início era salvar vidas, combater a fome e a desnutrição. Após 32 anos, nossos desafios são novos, como combater a obesidade infantil e ainda a morte de bebês por causas evitáveis. Nossa

meta é acompanhar 30% de crianças pobres da região de abrangência. Para que nossa missão possa crescer em nossa Diocese, precisamos de pessoas compromissadas”, conta a coordenadora da pastoral da Forania

Jesus Bom Pastor, Roseli Coracin Rocha. Aqueles que desejarem saber mais sobre o trabalho da Pastoral da Criança podem entrar em contato com a secretaria de sua paróquia.

Efeitos e resultados das palavras “Colaboração e Gratidão” A colaboração é um dos ingredientes fundamentais para a obtenção de resultados. No mundo complexo em que vivemos, fica cada vez mais difícil realizar coisas de uma forma individual. Portanto, só temos a ganhar ao sermos disponíveis para colaborar com as pessoas e instituições, e fazer parte de forma atuante do trabalho em equipe. Colaborar nem sempre significa tirar proveito da situação, principalmente quando, em ambas as partes, tanto do colaborador quanto do beneficiado se chega a um consenso. A colaboração, o estímulo e o empenho nos

tornam cada dia melhores em nossas atividades, sejam elas quais forem. Percebemos por este fato a expressão de gratidão e o apreço pelas pessoas envolvidas, que contribuem em um trabalho, tornando-o um sucesso. Pensemos e meditemos: Com perseverança e confiança, alcançamos sempre o sucesso tão almejado, contudo, o objetivo desse artigo em forma de agradecimento não é mencionar nomes e instituições, e nem apontar pessoas, mas única e exclusivamente agradecer. Assim sendo, com essas entrelinhas, agradecemos a todos que de

uma forma direta ou indireta, colaboraram conosco nessa belíssima festa. Que Deus sempre derrame so-

bre todos as mais copiosas bênçãos, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida.


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PARÓQUIA

Horários de Missa

São José Operário

Sábados - 19h30 Domingos - 10h

Rua Alcides Postali, 256 - Jardim São Dimas | Amparo - SP

Salão Paroquial receberá nome de Padre Lima Desde que aqui cheguei, aos 19 de março de 2014, um dos nomes que mais ouvi e a cada dia ouço falar por todo Jardim São Dimas é do padre Lima. É difícil algum paroquiano que não tenha alguma história para contar do religioso, alguma lembrança, gratidão para com alguma palavra ou gesto do saudoso padre. Não tive o privilégio de conhecer esse sacerdote, mas pelas narrativas e testemunhos de alguns paroquianos, creio que tenha sido um sacerdote que viveu sua vida na simplicidade e com muita humildade, sempre servindo ao povo de Deus, sendo assim um sacerdote exemplar. O Salão Paroquial da Paróquia São José Operário já era sonho e projeto antigo e desde o ano passado já estamos trabalhando para que o mesmo seja construído. Conversando com alguns membros mais antigos, que tiveram grande contato com o padre Lima, foi manifestado o desejo de que o futuro salão levasse o nome

do mesmo, visto que foi ele que praticamente iniciou a comunidade São José. Naquela época, a Igreja não estava pronta, quanta luta e paciência; trabalho árduo da comunidade para que o sonho de uma capela no bairro se tornasse real. Assim, a comunidade teria um local dedicado a oração e encontros com o Divino Pai e também os irmãos na fé. Nos quase sete anos que aqui ficou, padre Lima marcou muito a vida e a fé das pessoas do Jardim São Dimas. Em relação ao Salão Paroquial que levará seu nome, estamos no aguardo da liberação da Prefeitura Municipal para darmos início às obras da fundação. Gostaríamos de contar com a colaboração de todo Município de Amparo para essa empreitada, toda ajuda, seja ela espiritual ou material, será muito bem-vinda.

cia do egoísmo, comodismo, materialismo, egocentrismo, inveja, somos chamados a testemunhar a alegria do evangelho em meio aos modismos, sexualidade desregrada, apegos, destruição da família.

A igreja, mais que nunca, precisa de Jovens corajosos que não tenham medo de agarrar sua cruz. Jovens que amam de verdade, que anunciem com alegria que Cristo ressuscitou e vive no meio de nós.

Padre Antonio Carlos Ferreira Pároco São José Operário

Jovem, é preciso coragem Elaine Maria de Morais Sim, é preciso coragem para seguir a Jesus, ser cristão não é para qualquer um. Como diz o Evangelho de Mateus: “Muitos são os chamados, poucos os escolhidos”. Existem muitos chamados, mas o de Jesus talvez seja o mais difícil. Na passagem do jovem rico, Jesus mostra que o seu chamado pressupõe renúncias e desapego. “Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. (Mt 19, 21). Essa passagem revela muita coisa para quem se decidiu seguir Cristo. Respondemos sim, mas na caminha-

da, com as dificuldades, surgem os questionamentos. Queremos seguir Jesus sem vender os nossos bens, mas Ele pede, “vende teus bens, dá-os aos pobres… Depois, vem e segue-me”. E o que seria seguir a Jesus? Como o Jovem do Evangelho podemos justificar: Já fui batizado, fiz primeira eucaristia, crisma, “Tô de boa”. Jesus não quer um seguimento apenas de cumprimento de preceitos, quer amor incondicional, quer o Jovem por inteiro, corpo, alma e coração. Somos chamados à renún-


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Aborto é assassinato de uma vida inocente Não há como falar de aborto sem levantar polêmica. Em nome da liberdade, os defensores do aborto reivindicam que a prática não é crime, ou que o feto ainda não pode ser considerado um ser humano. Como cristãos católicos, porém, não podemos deixar de nos posicionar perante tal realidade, que ganha cada vez mais espaço nos meios de comunicação. É preciso deixar, em primeiro lugar, muita clara a posição da Igreja acerca do aborto: é um grave atentado à vida humana, um assassinato de uma vítima inocente, sem defesa, no lugar que deveria ser o mais seguro do mundo, o ventre materno, feito por aqueles que a deveriam proteger. Uma das armas dos que defendem tal ato é posicionar o aborto como questão de saúde pública, dizendo que as mulheres que estão decididas a abortar devem, segundo eles, ser acolhidas pelos sistemas de saúde para não arriscarem suas vidas em procedimentos de abortos clandestinos. Os governos têm o dever de orientar a gestante sobre qual a melhor forma de usar os métodos abortivos, especialmente os medicamentos abortivos, a fim de garantir o acesso à saúde, que é um direito do cidadão e um dever do Estado. Dizem ainda que os governos não farão o aborto na mulher, por isso, não cometerão nenhum crime. Eles apenas irão “orientar” a mulher que já está decidida e isso não pode ser considerado crime. Dados citados são que no mundo, ocorrem anualmente cerca de 50 milhões de abortos. Isto significa que a cada cinco mulheres grávidas, uma comete aborto. Na França, contam-se 240 mil abortos por ano. Nos Estados Unidos os números são de 1 milhão. Mas estes números são pequenos quando olhamos as Américas Central e do Sul

que juntas atingem a marca de 4,2 milhões de abortos por ano, sendo que a maioria é feito de forma irregular, causando inúmeras mortes de mulheres. Nas últimas semanas um pavoroso vídeo intitulado Meu Corpo, Minhas Regras, encenado por atores da maior emissora de televisão do país, com clara apologia ao aborto, entrou para a história como um dos mais rejeitados do Youtube. Embora se tente retratar o aborto como “uma decisão da mulher”, o que está em jogo não é o seu corpo, mas o de outra pessoa. O que uma mãe traz em seu útero não é mera extensão do seu corpo, não é um membro físico seu, muito menos uma propriedade sobre a qual ela possa agir como bem entende. Trata-se, ao contrário, de uma nova vida humana, de um ser absolutamente independente. No Brasil, o aborto é considerado crime, exceto em casos em que a gravidez signifique risco à vida da gestante ou quando a gravidez resultar de estupro. Além de um covarde atentado contra a vida, a interrupção da gravidez causa diversos traumas à mulher, independentemente do método utilizado. Danos causados às trompas por possível infecção pós-aborto, causando infertilidade (em 18 % das pacientes) estão entre as principais preocupações. O aborto pode provocar complicações placentárias novas (placenta prévia), tornando necessária uma cesariana, para salvar a vida da mãe e da criança. O aborto criou ainda novas enfermidades como a síndrome de Asherman e complicações tardias, que poderão provocar necessidade de cesariana ou de histerectomia (extração total do útero). Mas dentre todos os problemas, o mais grave é a hemorragia, que transforma a nova

gravidez em gravidez de alto risco, podendo levar ao óbito. Além disso, depois de passar por um aborto, a mulher pode desenvolver problemas psicológicos que levam até mesmo ao isolamento social. A mulher sente culpa e reações emocionais podem ser desencadeadas, como sentimento de repulsa, tristeza, arrependimento, depressão e dificuldades de relacionamento interpessoal. Um estudo publicado em 2005 pela Revista do Conselho Médico Britânico e realizada por especialistas da Universidade de Oslo (Noruega) tentou comprovar cientificamente que o aborto pode gerar problemas psicológicos na mulher. Segundo dados da pesquisa, os abortos naturais geram depressão e ansiedade apenas durante os seis primeiros meses,

já em mulheres que passaram por aborto provocado esses problemas podem aparecer por um período de até 5 anos. Além disso, 25% das mulheres sujeitas ao aborto frequentam consultas de psiquiatria, ante 3% das mulheres do grupo de controle. A vida humana começa com o embrião; e isso é um dado científico. Segundo o maior geneticista do século XX, Dr. Jerome Lejeune, que descobriu a Síndrome de Down, o embrião é um ser humano pois nele já estão todas as mensagens da vida desta pessoa. Cada pessoa é dona do seu corpo, mas nunca do corpo de outra pessoa. A partir do momento da fecundação, na barriga da mulher passa a existir um novo ser, uma nova pessoa. Esta nova pessoa é indefesa, é frágil e luta para viver.


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