O AMPARO
INFORMATIVO TRIMESTRAL DA FORANIA JESUS BOM PASTOR - DIOCESE DE AMPARO ANO 1 | # 02 | JULHO - AGOSTO - SETEMBRO 2015 | diocesedeamparo.org.br
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TIRAGEM - 7.000 EXEMPLARES
Cinco anos de Dom Pedro Carlos Cipollini Prestes a assumir a Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos deixa seu legado na Diocese de Amparo | Págs. 6 e 7
Nossa Senhora do Amparo Catedral terá Porta da Misericórdia para celebrar Jubileu convocado pelo Papa | Pág. 4
São Sebastião 2ª Caminhada pela Família acontece no dia 16 de agosto e vai reunir todas as paróquias da cidade | Pág. 5
São Benedito RCC celebra o Ano da Paz | Pág. 8
São João Batista A evangelização à luz do Primeiro Plano Diocesano de Pastoral | Pág. 9
Nossa Senhora Aparecida Diocese de Amparo faz peregrinação ao Santuário da Mãe Rainha | Pág. 10
São José Operário Seminarista Rodolfo Pasini é ordenado Diácono | Pág. 11
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Carta ao Leitor Padre Carlos Roberto Panassolo Vigário Forâneo
Palavra de Dom Pedro Prezados, como é de conhecimento de todos, fui transferido para a Diocese de Santo André. Tendo consciência de que é o amor que salva e sem obediência não existe amor (pois Jesus por amor ao Pai e a nós, obedeceu até a morte e morte de cruz), com apreensão, mas também, lançando-me confiante nas mãos de Deus, disse meu “Sim”. Todos são testemunhas de que nestes quase cinco anos que pastoreei a Igreja Particular de Amparo, fiz o melhor que pude, cumprindo meu dever com zelo e dedicação total. Não me poupei para levar a todos o Evangelho de Jesus Cristo e edificar a Igreja na comunhão e participação. São muitos os frutos que já colhemos e com a ajuda de Deus muito mais se colherão, se a perseverança no caminho traçado e propósitos feitos por todos os padres e demais agentes de pastoral, forem levados adiante. Propósitos estes expressos no Primeiro Plano Diocesano de Pastoral que elaboramos juntos. Também os Diretórios Diocesanos contêm as valiosas indicações e regras para facilitar a vivência comunitária e ação pastoral. Minha posse na Diocese de Santo André (que de agora em diante abraço como meu campo de trabalho pelo Reino, minha Família na fé, como foi aqui), se dará no dia 26 de julho às 16h00 na Praça da Catedral de Nossa Senhora do Carmo em Santo André. Ficaria imensamente feliz, se puderem participar comigo deste momento tão importante de minha vida e meu ministério. Até o dia 26 de julho, permaneço como Administrador da Diocese de Amparo. Peço que rezem por mim, para que eu seja um bispo feliz na minha nova diocese, assim como fui aqui. Em meio às lutas, sofrimentos e dificuldades não faltaram os anjos de Deus para confortar e ajudar. E sobretudo a mão de Deus esteve comigo e a Senhora do Amparo passou na frente em todos os caminhos que trilhei. Perseverança, vigilância, coragem! + Dom Pedro Carlos Cipollini Administrador Diocesano
Estimados leitores, estamos vivendo um momento novo e diferente em nossa história diocesana, um momento de transição, diferente do vivido com a nomeação de Dom Pedro Carlos em 14/07/2010, para substituir Dom Francisco. Como todos têm conhecimento, no último dia 27 de maio o nosso até então Bispo Diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini foi nomeado o novo Bispo da Diocese de Santo André, na qual tomará posse no próximo dia 26 de julho às 16h00, em Missa a ser concelebrada defronte à Catedral de Nossa Senhora do Carmo em Santo André/SP. Queremos manifestar nossa gratidão a todo o trabalho edificado por Dom Pedro Carlos à frente de nossa Diocese, com a colaboração e o sim ardoroso do clero e dos leigos que compõem essa história de renovação, organização, planejamento e testemunho, sinalizada sempre pela partilha fraterna e a busca constante de construir um rosto para nossa Igreja Particular de Amparo, como foi pedido pelos padres e reafirmado pelos leigos em outubro de 2010, nas primeiras reuniões do Bispo recém empossado (24/10/10) em nossa Catedral Diocesana. Como sinal dessa gratidão, a Forania Jesus Bom Pastor gostaria de dedicar a 2ª. Edição do nosso Jornal “O AMPARO” a uma retrospectiva, à luz da Palavra de Deus, de todo esse itinerário de fé como Igreja unida e reunida, pois foi a partir da afirmação de São Paulo em sua 1ª Carta aos Coríntios: “Embora muitos, somos um só corpo em Cristo” (1Cor 12,12), que todo o processo de elaboração e execução do 1º Plano Diocesano de Pastoral foi e está sendo construído, conforme vamos poder verificar nas páginas seguintes. Agora cabe a todos nós rezar por Dom Pedro Carlos na nova missão que Deus lhe confia, e à nossa Diocese per-
Expediente
JORNALISTA RESPONSÁVEL JOHN TORRES - MTB 64.297/SP
O AMPARO INFORMATIVO OFICIAL DA DIOCESE DE AMPARO ANO 1 | #2
DIAGRAMAÇÃO - PASCOM DIOCESE DE AMPARO VIGÁRIO GERAL - PADRE CARLOS ROBERTO PANASSOLO COORDENADOR DE PASTORAL - PADRE ANDERSON FREZZATO
ADMINISTRADOR DIOCESANO DOM PEDRO CARLOS CIPOLLINI
TIRAGEM - 7.000 EXEMPLARES | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA CRÉDITO DAS MATÉRIAS: EQUIPES PASCOM PAROQUIAIS
manecer firme e determinada nesse processo, na espera feliz e certa da nomeação do nosso futuro Bispo Diocesano. Durante esse período, nossa Diocese estará vacante, isto é, sem um pastor próprio. Sendo assim, a partir da posse de Dom Pedro Carlos em Santo André, até a posse do futuro Bispo Diocesano, o Colégio de Consultores (nomeado de 2013 até 2017), formado pelos Revmos. Pe. Candido Eduardo da Costa, Pe. Carlos Roberto Panassolo, Pe. César Domingues de Oliveira, Pe. João Gonçalves da Silva, Pe. Pedro Maia Pastana e Pe. Tarlei Navarro Pádua Souza, deverá cumprir o que diz o Direito Canônico: “No prazo de oito dias após a notícia da vacância da sé episcopal, deve ser eleito pelo colégio dos consultores o Administrador diocesano, que governe provisoriamente a Diocese.” Cân. 421 § 1. O Administrador Diocesano a ser eleito, segundo o Direito Canônico, e durante o tempo que exercer tal função até a posse do novo Bispo a ser nomeado, não deve modificar nada que possa prejudicar a Diocese ou seu governo, e deve zelar por todas as obrigações de sua função em comunhão com o Colégio de Consultores. Roguemos a Deus por nossa Diocese, e pela vida e missão de Dom Pedro Carlos na Diocese de Santo André, pois juntos temos a missão de continuar a anunciar a todos a Alegria da Boa Nova em nome de Jesus. Aproveitamos para agradecer a todos pelas observações feitas por ocasião da 1ª. Edição, bem como pelas palavras de estímulo a esse meio de comunicação adotado pela Forania, que, segundo muitos esperamos, poderá chegar um dia a ser um Jornal Diocesano e ajudar ainda mais no processo de evangelização e de propagação da palavra de Nosso Senhor Jesus Cristo.
CÚRIA DIOCESANA RUA CONDE DE PARNAÍBA, 294 - CENTRO - CEP 13900-140 CAIXA POSTAL 248 - CEP 13900-970 - AMPARO/SP FONE/FAX - (19) 3807-3192 PASTORAL DA COMUNICAÇÃO DIOCESE DE AMPARO FONE - (19) 3807-3192 | (19) 99665-4117 E-MAIL - pascom@diocesedeamparo.org.br
ENTREVISTA
Agosto é considerado o Mês Vocacional, dedicado à reflexão sobre as vocações em geral. Neste mês, costuma-se celebrar as diferentes vocações por semana: Primeiro domingo: vocação sacerdotal; Segundo domingo: vocação familiar, dos pais; Terceiro domingo: vocação à vida consagrada dos religiosos e das religiosas; Quarto domingo: vocação do laicato na Igreja, ministérios leigos e catequistas. Nesta edição, em comemoração ao Mês Vocacional, O Amparo traz uma entrevista com o padre Edson Andretta, reitor do seminário diocesano de filosofia e teologia São José, além de um breve perfil dos 15 seminaristas da diocese. Como se deu sua caminhada vocacional? Qual ou quais são suas atuais atribuições na Diocese de Amparo? A minha vocação é fruto da participação na Igreja. Desde adolescente participava de atividades paroquiais e nelas fui descobrindo o chamado de Deus para ser padre. Depois que terminei a faculdade, participei de um grupo vocacional e entrei na Companhia de Jesus para ser padre jesuíta. Fiz com os jesuítas toda minha formação, tendo trabalhado como padre com a formação e a espiritualidade. No ano passado, depois de um tempo de experiência, incardinei-me na Diocese como padre diocesano. Atualmente sou reitor do Seminário São José, em Pedreira, e vigário na Paróquia Sant’Ana em Pedreira. Na Diocese de Amparo sou assessor dos Ministros Extraordinários da Distribuição da Comunhão.
uma opção por um estilo de vida que é o estilo de vida de Jesus: viver em comunidade, dedicar-se aos estudos e à oração, desapegar-se dos bens materiais, estar mais afastado da família, assumir a castidade com seriedade, abandonar projetos pessoais, abrir-se à novidade da formação, etc. Ninguém vive isso sem deixar algo. E a todos nós, incluindo os jovens, custa perder algo. Mas o que se ganha é muito mais, é o cêntuplo, a vida eterna.
Como um jovem pode proceder, caso perceba em si um chamado vocacional? Deve procurar um padre para orientá-lo nessa descoberta. Através da oração, do discernimento, da participação em algum grupo vocacional, o jovem poderá sentir-se confirmado em seu propósito e poderá, então, responder com generosidade ao Senhor. Qual a estrutura oferecida pela Diocese de Amparo, nos campos material, intelectual e psicoafetivo para auxiliar um jovem no processo de discernimento vocacional? A Diocese de Amparo, através da Pastoral Vocacional, oferece ao jovem uma oportunidade de discernimento da vocação. Através do grupo vocacional e do processo ali vivido, na dimensão psicoafetiva e espiritual, o jovem poderá preparar-se para dar um passo a mais que seria a entrada no Seminário Propedêutico. Essa etapa de formação oferece aos jovens uma estrutura, uma casa, um ambiente, para introduzi-lo na vida sacerdotal. Cumprido o tempo do Propedêutico, normalmente de 01 ano, o jovem, sendo aprovado, poderá entrar no Seminário São José para iniciar o curso de Filosofia, investindo em sua formação intelectual, sem esquecer-se, porém, das outras dimensões, como a humano-afetiva, a comunitária, a pastoral e, principalmente, a espiritual, onde a amizade com o Senhor fará do jovem um pastor. Qual a maior dificuldade apresentada pelos jovens durante o processo vocacional? Toda escolha na vida supõe e exige renúncia. Também na vida sacerdotal é assim. O jovem necessita fazer
Levantamento publicado no Anuário Pontifício de 2015 revela que caiu, em todo o mundo, o número de vocacionados. Como você vê esses dados? O que poderia ser feito para que os jovens se sintam mais confiantes em dar uma resposta ao chamado de Deus? Sempre houve número insuficiente de vocações. O Reino de Deus se faz assim. Somos chamados a ser sal, luz e fermento. Jesus já pedia para que rezássemos pedindo operários para a messe. Agora, o importante é apresentar aos jovens a figura apaixonante de Jesus de Nazaré, o seu projeto de vida, que é um projeto encantador, de amor, de inclusão. Se os jovens, que são generosos, se encantam com Jesus, com uma Igreja alegre, de pessoas felizes, estarão mais confiantes para responder ao chamado de Deus. A Diocese de Amparo está passando por um processo de transição com a nomeação de Dom Pedro para a Diocese de Santo André. Isso exerce alguma influência no processo de formação? Como os seminaristas estão sendo dirigidos nesse processo? O processo de formação em nossa Diocese está bem estabelecido no Diretório de Formação. Esse Diretório recolhe as experiências formativas realizadas em nossa Diocese e é um caminho seguro para vivermos esse momento de transição em nossa Diocese. Quem dirige o processo é o Espírito Santo. Os seminaristas sabem o que devem viver e o que a formação espera deles. Seguirão tranquilos o seu caminho. Deixe uma palavra para os jovens que sentem no coração um chamado de Deus, mas que ainda não tiveram a coragem de dar o seu sim. Como o processo de discernimento pode ajudar no crescimento individual e cristão? Jovem, tenha o coração grande, como o de Deus. Não tenha medo de amar intensamente o Senhor e aos outros. O amor é força poderosa de Deus em nós. Se você vive desse amor e vive o amor, encontrará coragem para dar o seu sim. Viver a vocação ajuda a todos nós a crescermos como pessoas, a sermos mais felizes. Ser cristão é descobrir a cada dia que a beleza da vida está em Jesus e no que ele quer de nós.
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Seminaristas Marcos Reversi 18 anos - Santo Antonio de Posse Curso Propedêutico Sant’Ana Aluã Edson Rosa 19 anos - Monte Alegre do Sul 1º ano de Filosofia João Marcos Bezerra de Lima 22 anos - Jaguariúna 1º ano de Filosofia John Torres 31 anos - Amparo 1º ano de Filosofia Matheus Crivelaro Fróes 23 anos - Itapira 1º ano de Filosofia Carlos Augusto Semensim 20 anos - Pedreira 2º ano de Filosofia Estéfano Bento 22 anos - Mogi Mirim 2º ano de Filosofia Gustavo Borges Compaci 22 anos - Pedreira 2º ano de Filosofia Fabrício Fagner Ferreira 24 anos - Itapira 3º ano de Filosofia Reginaldo Aparecido Grilo 25 anos - Itapira 3º ano de Filosofia André Couto Canhassi 22 anos - Serra Negra 1º ano de Teologia Eduardo Dos Santos Godoi 23 anos - Águas de Lindoia 1º ano de Teologia Everton Nucchi 24 anos - Santo Antonio de Posse 2º ano de Teologia Cleber Rogério 34 anos - Campinas 3º ano de Teologia Rafael Spagiari Giron 25 anos - Amparo 3º ano de Teologia Diácono Rodolfo Inácio Pasini 25 anos - Santo Antonio de Posse 4º ano de Teologia
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PARÓQUIA
Horários de Missa
Nossa Senhora do Amparo
Sábados - 19h Domingos - 10h | 19h
CATEDRAL DIOCESANA
Praça Monsenhor João Batista Lisboa, 175 - Centro | Amparo - SP
Catedral terá Porta da Misericórdia Semana da Família acontece em agosto A Catedral Nossa Senhora do Amparo terá uma Porta da Misericórdia. A estrutura será montada para celebrar o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, que acontecerá de 8 de dezembro deste ano até 20 de novembro de 2016. O papa Francisco realizou a convocação oficial do Jubileu no dia 11 de abril. Na ocasião foi entregue aos quatro cardeais-arciprestes das basílicas papais de Roma a Bula ‘Misericordiae Vultus’ (O rosto da Misericórdia). “Decidi convocar um Jubileu Extraordinário que tenha o seu centro na Misericórdia de Deus. Será um Ano Santo da Misericórdia”, disse o Papa Francisco ao convocar o jubileu. “O Papa coloca para toda a Igreja sua decisão de celebrar um ano jubilar extraordinário cujo enfoque principal será a meditação sobre a Misericórdia”, explica padre Anderson Frezzato. “Na bula Misericordiae Vultus, o Papa assinala oficialmente o início do ano jubilar para o dia 8 de Dezembro, dia da Imaculada Conceição, com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro. Neste dia celebra-se também o 50º aniversário
da conclusão do Concílio Vaticano II. O encerramento do Ano Santo será no dia 20 de novembro de 2016. Este é o primeiro jubileu desde o que foi convocado o último pelo João Paulo II, em 2000, para assinalar o início do terceiro milênio”, completa. Além da Catedral, o Santuário Senhor Bom Jesus, em Monte Alegre do Sul, também fará a abertura da Porta Santa, também marcando o início do ano jubilar na Diocese, no Terceiro Domingo do Advento. “Isso para que cada Igreja particular possa estar diretamente envolvida na vivência deste Ano Santo como um momento extraordinário de graça e renovação espiritual”. (MV n.3) “A Porta da Misericórdia na Catedral recordará que a misericórdia, cujo rosto é Jesus, sempre será maior que qualquer pecado e o fiel, passando por ela, poderá exprimir o amor de Deus que consola, perdoa e dá amor. Será formada, na nossa paróquia, uma comissão de leigos que organizará, juntamente com o pároco e a partir das instruções da Diocese, as comemorações deste Ano Jubilar”, finaliza padre Anderson.
A comunidade paroquial da Catedral Nossa Senhora do Amparo está se preparando para a Semana Nacional da Família, que acontece de 09 a 16 de agosto. A abertura oficial na forania será no dia 06 de agosto, no centro de pastoral Nossa Senhora do Amparo, com um encontro para Apresentação e Estudo de novo subsídio para o Sacramento do Batismo, com participação da Pastoral Familiar e Batismo das 6 paróquias de Amparo. A abertura nas paróquias será no dia 09. Na Catedral, a missa de abertura será às 19h com participação de todos os movimentos, pastorais e irmandades.
A programação da Semana da Família inclui ainda palestras com temas diversos como o uso de drogas, com a participação dos jovens catequisandos e crismandos e dos professores da rede municipal de educação da cidade, além de recitação do terço com as famílias e Santas Missas. O encerramento da semana terá como ponto principal a 2ª Caminhada pela família, com concentração defronte à Matriz de São Sebastião, no dia 16 de agosto, às 15h. A missa de encerramento será no Ginásio dos Trabalhadores, às 16h com todas as paróquias.
Jovens do Crisma participam de retiro Os 60 jovens que estão fazendo a preparação para a Crisma participaram, nos dias 20 e 21 de junho, de um retiro espiritual na casa de retiros Monte Alverne, em Mogi Mirim. Os crismandos tiverem momentos de espiritualidade e oração através de palestras, dinâmicas, oração, adoração e Santa Missa, presidida pelo Anderson Frezzato, pároco da Catedral. “Um retiro é um momento muito importante para a espiritualidade
desses jovens. Eles podem se desligar um pouco das tecnologias e da correria do dia a dia, e voltarem-se para dentro de si mesmos, enfrentando seus próprios problemas e dificuldade e tendo um encontro com Deus”, disse a catequista Graziele Bianchi. Aconteceu ainda, no sábado à noite, um luau no qual os crismandos e os catequistas, em volta de uma fogueira, entoaram cantos de adoração e rezaram juntos.
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PARÓQUIA
Horários de Missa
São Sebastião
Sábados - 18h30 Domingos - 07h | 10h | 19h30
Av. Dr. Coriolano Burgos, S/Nº - Bairro Ribeirão | Amparo/SP
Noivos participam de preparação para o matrimônio Daniele Povia e Wesley Caetano namoram há 5 anos. Agora, buscam dar um passo maior na busca de um relacionamento cada vez mais enraizado na fé e no amor através do Sacramento do Matrimônio. Os dois noivos estiveram com outros 24 casais durante os dias 20 e 27 de junho participando da Preparação de Noivos, que aconteceu na Paróquia São Sebastião. Através de momentos de oração e reflexão ministrados por membros da Pastoral Familiar e pelo pároco Pe. Carlos Panassolo, os noivos foram orientados a viver uma fé sólida e comprometida para formar uma família cristã. Ao receber a benção do noivado na Celebração da Renovação das Promessas do Batismo, no dia 26, os noivos foram lembrados pelo Pe. Carlos da importância de juntos buscarem Jesus na Palavra e na Eucaristia. Este foi um dos momentos destacados pelo casal Michele C. Luiz e Renato Ap. de Oliveira. “A fé é a base de tudo nesse Sacramento do Matrimônio, ela fortalece a união. O casal deve buscar sempre na Pa-
lavra de Deus a força necessária para seguir essa nova etapa”, disseram. Na graça da família que futuramente irão formar, o pároco aconselhou-os a viverem - e ensinarem - um amor responsável e maduro: o amor a Cristo Jesus. Para o padre, a alegria do casal receber a graça de ter filhos deve ser também a de serem os primeiros catequistas, introduzindo-os no ministério da fé, iniciando com o Batismo, que “é o maior presente que podemos dar aos filhos, é fazê-los herdeiros dos Céus”. Refletir e conhecer histórias de casais comprometidos no amor de Deus foi inspirador para Daiane Vilas Boas e Valdenir Babler. “É na Eucaristia e nestes exemplos de vida
Caminhada celebrará a Família Para finalizar a Semana da Família, os fiéis das seis paróquias de Amparo testemunharão pelas ruas a alegria de ser Igreja e defender a família com uma caminhada, assim como foi realizado com sucesso no ano passado. O evento acontecerá no dia 16 de agosto, domingo, e a concentração será às 15h em frente à Matriz de São Sebastião. O trajeto terminará no Centro Esportivo do Trabalhador (Bolão), onde acontecerá uma missa com
a participação de todos os padres da cidade. Durante o caminho, os fiéis serão animados com um carro de som e algumas paradas com apresentações. “Este encontro é um momento real de testemunhar no que acreditamos, na família, obra de Deus, lugar privilegiado para aprender a amar e perdoar. Usaremos na caminhada o tema ‘O amor é a nossa missão: a família plenamente viva’, usado nacionalmente para a ocasião”, conta o padre Carlos Panassolo.
que vamos batalhar para um casamento em Cristo e a construção de uma família”. Para Daniele e Wesley, a experiência foi muito proveitosa. “Temos muito a aprender e aplicar na relação a dois após o casamento e
também na vida em comunhão com a sociedade. Valeu a pena!”, contou o casal. Que fortalecidos pelo Espírito Santo, os casais continuem unidos na fé e empenhados em formar uma família e semear a Palavra de Deus.
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“Aqui na Diocese de Amparo Ao completar cinco anos como Bispo da Igreja particular de Amparo, Dom Pedro Carlos Cipollini é transferido para a Diocese de Santo André, no ABC Paulista e deixa um legado com a criação de sete novas paróquias, mais duas foranias, que ajudam o trabalho mais concentrado e dinâmico da ação pastoral na Diocese de Amparo. Em seu bispado, Dom Pedro ainda elaborou, com o auxílio do clero, o Primeiro Plano Diocesano de Pastoral, que traz diretrizes de evangelização e as três prioridades - Família com valores cristãos, Formação integral (Bíblica, catequética, Litúrgica, doutrina social da Igreja) em vista da Missão e Juventude: para que sejam Discípulos Missionários de Jesus Cristo.
LEMA IN NOMINE IESU (Cl 3.17) – Em Nome de Jesus. O verdadeiro discípulo age em nome de Jesus e o Bispo foi investido para agir diante da Igreja toda “in persona Chisti (Vaticano II LG 21 )”. A missão do bispo, sucessor dos apóstolos, é o serviço exercido em nome de Jesus. Portanto, o bispo não age em nome próprio, não se pertence, mas aos que serve por amor e em nome de Jesus.
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aprendi a ser Bispo” Dom Pedro Carlos Cipollini, em homilia na Solenidade de Corpus Christi, em Amparo
Valiosos instrumentos são também os diretórios promulgados por Dom Pedro. São eles: Diretório dos presbíteros, Diretório de Liturgia, Diretório dos Sacramentos, Diretório de Formação e Diretório Administrativo Financeiro, que correspondem em um importante direcional para o andamento da Diocese em diversos aspectos. Nascido em 04 de maio de 1952, na cidade paulista de Caconde, Dom Pedro foi eleito Bispo Diocesano de Amparo pelo Papa Bento XVI, em 14 de julho de 2010. Foi ordenado bispo na Catedral de Campinas, em 12 de outubro de 2010 e empossado no dia 24 de outubro de 2010 na Diocese de Amparo.
BRASÃO A pila simboliza a Trindade. A cor dourada da pila simboliza Deus Pai Criador de todas as coisas. O coração simboliza Jesus Cristo. As chaves representam a Igreja. Homenageia também a PUC-Campinas e a Basílica do Carmo que tem as chaves em sua simbologia e onde bispo trabalhou. A lua crescente, tirada do Brasão da terra natal, simboliza a Imaculada Conceição de Maria.
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PARÓQUIA
São Benedito
Horários de Missa Segunda a Sábado - 19h Domingos - 06h30 | 08h30 | 18h
Largo São Benedito, 117 - centro | Amparo - SP
RCC celebra o Ano da Paz Foi aprovado pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), por unanimidade, durante a 52.ª Assembleia Geral, o Ano da Paz, que teve início no 1.º Domingo do Advento. Trata-se de um período de reflexões, orações e ações sociais, que se estenderá até o Natal de 2015. Fazendo uma associação ao tema proposto pela Renovação Carismática Católica (RCC) Nacional para 2015, que é, “Se vivemos pelo Espírito, andemos de acordo com o Espírito” (GL 5,25), a RCC da Matriz de São Bendito de Amparo, em seus encontros de oração, tem buscado levar os participantes do grupo de oração à experiência do atendimento à vocação de discípulos missionários, instando-os a serem agentes promotores da paz. Impulsionados pelo Espírito Santo, que vem inflamar os corações daqueles que o invocam,
somos convocados a não tomar a forma do mundo, mas transformá-lo, entregando a direção de nossas vidas ao domínio e orientação do Espírito Santo de Deus, na busca da restauração da harmonia entre as obras de Deus, desfigurada pelo nosso pecado. Como habitamos em uma comunidade franciscana, inspirados pela recente Carta Encíclica “Laudato Si’”, que inicia com o louvor, característica intrínseca dos grupos da RCC, rendemos graças à Deus pela Casa Comum, o mundo em que habitamos, que clama por paz! Desejosos de que os momentos de oração provoquem a necessária conversão de escolhas e de atos, a RCC da Matriz de São Benedito se coloca em unidade com a Igreja de Jesus Cristo e convida a todos para participarem do grupo de oração que acontece todos os domingos, após a missa das 18h.
próprios erros e perdoarmo-nos mutuamente, como Deus nos perdoou em Cristo”, diz o Papa Bento XVI em sua catequese pela paz.
Que Maria nos ajude a compreender e a viver todos os dias o amor que jorra do coração de seu Filho para levarmos a paz à toda Terra.
Paz: anseio do coração humano Frei João Pereira da Silva No coração de cada ser humano habita o anseio de uma vida de Paz ou de viver em paz. No coração de cada ser humano habita o desejo irreprimível pela paz, impelindo-o para a fraternidade, pois sozinho a paz é solidão. Paz com o irmão e paz com Deus, como dizia Santo Agostinho, depois de muitas buscas e vários caminhos percorridos: “Inquieto está Senhor o nosso coração enquanto não descansar em vós”. E São Francisco de Assis: “Bem-aventurados os que lutam pela paz que por Ti, Altíssimo, serão coroados”. “A paz é dom de Deus, vivendo conforme a sua vontade; é paz interior consigo mesmo e paz exterior com o próximo e com a criação. A realização da paz depende sobretu-
do de que somos uma única família humana. A paz não é uma utopia; a paz é possível”. “A Igreja está convencida de que urge um novo anúncio de Jesus Cristo, primeiro e principal fator do desenvolvimento integral dos povos e também da paz” (Papa Bento XVI). Ninguém pode ignorar ou subestimar o papel decisivo da família, célula básica da sociedade. Ela possui uma vocação natural para promover a vida: acompanha as pessoas no seu crescimento, estimulá-las e enriquecê-las através do cuidado recíproco. “Ensinar os homens a amarem-se e educarem-se para a paz, viver mais da benevolência que mera tolerância. Dizer não à vingança, reconhecer os
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PARÓQUIA
Horários de Missa
São João Batista
Sábados - 19h Domingos - 08h | 19h
Avenida Europa, 220 - Jardim Camanducaia | Amparo - SP
A evangelização no Plano Diocesano de Pastoral “Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja, discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida (cf. Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo”. De acordo com o objetivo geral do primeiro plano de pastoral de nossa diocese, a missão da Igreja é Evangelizar, e só poderemos de fato evangelizar de uma forma eficaz se conhecermos verdadeiramente aquele que deve ser sempre a nossa razão maior: Jesus Cristo. Porém, nossa missão vai além, não basta apenas conhecermos Jesus, devemos ser discípulos. Ainda o Primeiro Plano de Pastoral nos diz que a realização da nossa missão como cristãos evangelizadores requer de nós formação. Formação esta que deve ser cuida-
dosa, multiforme e integral, que não pode ser somente teórica, mas deve acima de tudo ser experimentada e vivida, e um aspecto que devemos estar bem atentos é a qualidade deste anuncio para que a mensagem do Evangelho seja bem assimilada por todos. Devemos estar atentos ao que nos diz São Paulo em sua carta aos Romanos: “A fé vem da pregação, e a pregação pela Palavra de Cristo” (Rm 10,17). Por isso, é necessário que todos nós cristãos busquemos cada vez mais conhecer a Palavra, a doutrina, os ensinamentos que a Igreja nos apresenta. Atentos à prioridade formação apresentada no Plano de Pastoral, a paróquia São João Batista realiza desde o fim do ano de 2014 a Escola Bíblica, que acontece às quintas-feiras no centro de pastoral. Esta escola bíblica é destinada a todos os agentes de pastoral e pessoas que frequentam a paróquia. Nesta Es-
cola Bíblica, nosso pároco ministra formação sobre a Sagrada Escritura e sobre os temas de nossa fé, bem
como temas atuais, fazendo com que amemos cada vez mais a Igreja de Cristo.
Comunidade se reúne para celebrar São João Batista Um dos santos mais populares do catolicismo, e que dá nome à paróquia, foi celebrado pela comunidade paroquial de São João Batista durante no mês de junho. Filho de Zacarias e Isabel, João era primo de Jesus Cristo, a quem “precedeu” como um mensageiro de vida austera, segundo as regras dos nazarenos. “Foi uma festa de união do povo de Deus”, disse o padre Jamil Antonio da Costa, administrador da paróquia São João Batista. “Palavras seriam poucas para agradecer a todos que se dedicaram à festa de nosso padroeiro. Apesar da chuva, vento ou frio, ninguém
‘arredou o pé’, afinal paroquiano que ama de verdade não desiste nunca. Na parte religiosa todas as pastorais se dedicaram ao máximo para preparar a novena e a cada dia todos chegavam curiosos para ouvir a palavra de Deus e rezar em comunidade, e quando se trabalha e se reza em comunidade a oração chega mais rápido ao céu. A todos que de alguma forma, direta ou indiretamente, colaboraram para a realização desta linda festa, o nosso Deus lhes pague. Parabéns Paróquia São João Batista porque mais uma vez pudemos juntos homenagear nosso padroeiro”, completou o padre.
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Horários de Missa
PARÓQUIA
Nossa Senhora Aparecida
Sábados - 19h Domingos - 08h | 19h
Rua Alfredo de Barros, 17 - Distrito de Arcadas | Amparo - SP
Diocese faz peregrinação ao Santuário da Mãe Rainha Fiéis e devotos do Movimento Mãe Rainha e Vencedora Três vezes Admirável de Schoenstatt da Diocese de Amparo peregrinaram até o santuário localizado em Atibaia/SP, no domingo 14 de maio. Desde cedo, os peregrinos participaram de momentos de oração, agradecimentos e Adoração e pouco a pouco foram se unindo ao grande número de fiéis de diversas dioceses, que aguardavam o momento da Santa Missa, que aconteceu às 14h30. A Celebração foi presidida pelo padre Carlos Panassolo, e concelebrada pelo padre Edgar Brioso, Assessor Eclesiástico do movimento na Diocese, além do padre Edson Vallim Dainezi, Assessor Eclesiástico da Diocese de São João da Boa Vista, diocese esta que também estava em romaria no santuário neste dia. A Missa foi animada pela Orquestra de Violeiros da cidade de Pedreira/SP. Na homilia, padre Carlos refletiu a missão de cada um de nós em sermos sempre peregrinos neste
mundo, levando a mensagem de Jesus. “Como peregrinos, sabemos muito bem aonde queremos chegar: no céu. Porque queremos estar com nossa mãe, queremos estar junto de nosso amado Jesus Cristo. Somos chamados, assim, por Deus a fazer este grande peregrinar. Temos que fazer escolhas e quais são as que de-
vemos buscar? Ou quais os caminhos que devemos traçar?”, questionou. “Como irmãos, cabe a cada um de nós a alegria de revelar ao irmão a fé que possui e o vigor da esperança, porque em Jesus eu quero caminhar; em Jesus eu quero viver!”, disse. Muitos peregrinos se emocionaram durante a Santa Missa,
especialmente ao final da celebração quando aconteceu a Coroação da imagem da Mãe Rainha. Após um dia de graças, retornaram com o coração renovado para continuar a missão, levando as bênçãos de Nossa Senhora às famílias de nossa Diocese através das capelinhas da Mãe Rainha.
te e com muito amor para que a nossa festa junina pudesse acontecer. Recebam de mim as mais copiosas
bênçãos de Deus por intercessão de Nossa Senhora Aparecida”, agradece padre Edgar.
Comunidade paroquial festeja santos dos meses de junho e julho A paróquia Nossa Senhora Aparecida se uniu para celebrar os santos dos meses de junho e julho. Além de diversas celebrações, houve ainda quermesses. O administrador paroquial, padre Edgar Brioso, falou sobre a alegria de ver a comunidade reunida. “O que aconteceu na nossa comunidade paroquial foi simplesmente e mais uma vez a Ação de Deus diante de uma comunidade que se reúne sempre para celebrar e agradecer o dom da vida que nos une pela fé. Gostaria incansavelmente de
agradecer a Deus e a todos por esses momentos de fraternidade. Tudo perfeito, nesse dia dedicado a Santo Antonio de Pádua, desde a Santa Missa, com um toque sertanejo, o coral sertanejo da Paróquia Nossa Senhora das Graças de Águas de Lindoia que animou e abrilhantou a liturgia da missa”, disse o sacerdote. “Parabéns pelos cantos, pelas vozes. Foi um sucesso. Não poderia deixar de agradecer à pastoral litúrgica de nossa paróquia, bem como todos que se empenharam incansavelmen-
O AMPARO | 11
PARÓQUIA
Horários de Missa
São José Operário
Sábados - 19h30 Domingos - 10h
Rua Alcides Postali, 256 - Jardim São Dimas | Amparo - SP
Diocese de Amparo se reúne para ordenação diaconal do seminarista Rodolfo Pasini
Na manhã do dia 28 de junho, a Diocese de Amparo se reuniu para a ordenação diaconal do seminarista Rodolfo Pasini. A celebração, presidida pelo administrador diocesano, Dom Pedro Carlos Cipollini, aconteceu na Catedral Nossa Senhora do Amparo, em Amparo, e contou com a presença de sacerdotes e seminaristas da diocese, padres, diáconos
e seminaristas de dioceses vizinhas, além de centenas de fiéis. Rodolfo cursa atualmente o último ano da faculdade de teologia e continuará, como diácono, morando no seminário São José. O diaconato é o primeiro grau do sacramento da Ordem, sendo o diácono um servidor do povo de Deus, especialmente na liturgia, na Palavra e na Caridade. A cerimônia teve início com a profissão de fé e com as promessas do candidato ao diaconato perante
a Igreja. Em seguida teve início a celebração eucarística. Em sua homilia, Dom Pedro lembrou dos desafios enfrentados por Pedro e Paulo, pilares da Igreja que eram celebrados na liturgia do dia. “São Pedro e São Paulo assumiram a missão dada a eles por Deus, foram fieis ao chamado que lhes havia sido feito e deram tudo, inclusive a vida, por essa missão. Isso é muito significativo para a sua ordenação, Rodolfo, pois mostra que a obediência é uma das grandes virtudes daqueles que querem seguir a Deus”, disse o administrador. “Você não finalizou uma caminhada, esse não é o fim, mas apenas o começo. Você esteve se preparando, sendo um discípulo aos pés de Jesus, agora é hora de começar a sua missão, é hora de
lançar as redes, como fez Pedro, é hora de anunciar a palavra, pregar com a vida, a exemplo de Paulo”, completou. A homilia foi seguida pelo rito de ordenação, entoação da Ladainha de Todos os Santos, imposição das mãos e prece consacratória. As vestes foram apresentadas por Guilherme Pasini, irmão do seminarista Rodolfo. No final da celebração, o neo diácono agradeceu ao administrador diocesano pela confiança e formação, aos padres, reitores e seminaristas com os quais conviveu e à sua família. Como lema de sua ordenação, Rodolfo escolheu uma passagem da carta aos Filipenses: “Despojou-se de si mesmo assumindo a condição de servo” (Fl 2,7).
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Reduzir a maioridade penal é um equívoco, diz CNBB A redução da maioridade penal no país tomou conta do noticiário e cotidiano nacional. A proposta, que há mais de uma década estava tramitando no Congresso Nacional, voltou à cena nos últimos meses e suscita grande discussão. A questão central é que a impunidade parece tão grande no país que a população se vê indefesa, acreditando que medidas como a redução da maioridade é resposta para o aumento da criminalidade e violência. Porém, muitos são os aspectos e lados que devem ser analisados quando falamos da redução da maioridade de 18 para 16 anos. Desde o início dos debates, a Igreja no país, representada pelos bispos da CNBB, mostra-se contrária à emenda constitucional que aplicaria a redução. Em nota oficial, a Conferência diz que “a delinquência juvenil é, antes de tudo, um aviso de que o Estado, a Sociedade e a Família não têm cumprido adequadamente seu dever de assegurar, com absoluta prioridade, os direitos da criança e do adolescen-
te. Criminalizar o adolescente com penalidades no âmbito carcerário seria maquiar a verdadeira causa do problema, desviando a atenção com respostas simplórias, inconsequentes e desastrosas para a sociedade. De acordo com a ONG Conectas Direitos Humanos, a maioria dos adolescentes internados na Fundação Casa, em São Paulo, foi detida por roubo (44,1%) e tráfico de drogas (41,8%). Já o crime de latrocínio (roubo seguido de morte) atinge 0,9% e o de homicídio, 0,6%. Outro dado importante é que as infrações cometidas por adolescentes são numericamente inexpressivas comparadas a dos adultos. Obviamente que a negligência do Estado e da própria sociedade não justifica o jovem praticar um ato contra a lei, mas ajuda-nos a explicar muitos dos casos. Sem políticas públicas para a juventude e família, é impossível a redução da violência. Deve-se fortalecer os Conselhos Tutelares e Conselhos da Criança e do Adolescente, melhorar e dar acesso
integral à escolas, creches, espaços de lazer e cultura, colaborar para termos mais famílias presentes e fortalecidas, não negligenciar a violência, o abandono, o não cuidado,
a exploração de trabalho e até sexual, marginalização e tudo aquilo que fere a dignidade humana e não garanta os direitos das crianças e adolescentes.
“Conversão ecológica”: ouvir o clamor da terra, pobre entre pobres Moisés Sbardelotto Doutorando em comunicação e autor do livro “E o Verbo se fez bit” “Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã, a mãe Terra”. Essas palavras de Francisco de Assis, no século XIII, são retomadas por outro Francisco, o atual bispo de Roma, como inspiração para a sua encíclica Laudato si’ (Louvado sejas). Uma verdadeira “ecoencíclica”, centrada no “urgente desafio de proteger a nossa casa comum” (n. 13). É um documento papal histórico, pois se trata da primeira encíclica a abordar exclusivamente a Criação, que é mais do que a natureza, “porque tem a ver com um projeto do
amor de Deus, em que cada criatura tem um valor e um significado”, é “um dom que vem das mãos abertas do Pai de todos (…) que nos chama a uma comunhão universal” (n. 76). Se Francisco quer uma “Igreja pobre e para os pobres”, a Laudato si’ lembra a todos os cristãos e cristãs que, “entre os pobres mais abandonados e maltratados, conta-se a nossa terra oprimida e devastada, que ‘geme e sofre as dores do parto’ (Rm 8, 22)” (n. 2). E, quando se usa de modo irresponsável ou se abusa dos bens que ela nos oferece, “esque-
cemo-nos que nós mesmos somos terra” (ibid.). Assim, cada um de nós e nossas comunidades somos chamados a uma “conversão ecológica” (n. 217).
Trata-se de colocar em prática, diz o Papa Francisco, a “sublime fraternidade com a criação inteira” (n. 221), seguindo o exemplo do Pobrezinho de Assis.