CAPA PROMOCIONAL
EDITORIAL
Caro(a) Síndico(a), parabéns pelo seu dia! Não por acaso, mais uma vez bebemos na fonte abundante das canções entoadas por Milton Nascimento e você vai entender o porquê. Homenageamos seus 80 anos com um trecho da música Coração Civil, que bem reflete nosso momento político e o espírito de final de ano: “Quero a utopia, quero tudo e mais/Quero a felicidade nos olhos de um pai/Quero a alegria muita gente feliz/Quero que a justiça reine em meu país”. Chegamos à última edição da Direcional Condomínios com sentimento de gratidão e regozijo, afinal o seu dia é comemorado em novembro; receba aqui os parabéns de toda a nossa equipe. Foi muito bom caminhar a seu lado e tê-lo conosco mais uma vez neste 2022, um ano atípico, marcado pela eleição mais polarizada desde a redemocratização e com Copa do Mundo fora de época. Ano do bicentenário da Independência do Brasil, ano de reaquecimento pós-pandemia (a projeção era de que o PIB cresceria 0,5% e vamos chegar em até 3%). Outra marca: ano da tomada presencial de feiras e eventos do setor. Aliás, faremos uma Rodada de Negócios no seu dia, 30/11/22 – inscrevam-se gratuitamente no link https://sindicosecondominios.com.br/. Reservamos várias surpresas para você. Esta edição da revista está recheada de informações, mas o destaque vai para a matéria com Pierre Willm, síndico francês que nos faz pensar sobre o recolhimento de lixo nas unidades condominiais. Não estaríamos caminhando para trás? Encerramos com um lembrete: se ainda não respondeu a pesquisa da página 4, participe. Concorra a prêmios e boa sorte! Desejamos um 2023 de alegrias e prosperidade. Forte abraço, Isabel Ribeiro
Responda nossa Pesquisa:
Seção Tira-Teima:
Capa:
Síndico,
Dica:
Pesquisa Direcional
Comemorando a Copa
Síndicos têm o poder de
Conte Sua História!
Segurança
Condomínios
sem cartão vermelho
promover saúde e bem-
Pierre Willm, um francês nos
patrimonial ganha
estar aos moradores
condomínios paulistanos
reforço ágil
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Informe Publicitário:
Informe Publicitário:
Administração:
Dica:
Dica:
Seciesp
Seac
Decoração de Natal,
Uso de uniforme
Tratamento de piso
confraternização e
aumenta senso de
solidariedade nos condomínios
pertencimento
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Emilly Tabuço
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A proximidade das festas de final de ano traz mais responsabilidade para síndicos, zeladores e responsáveis pela segurança nos condomínios. É a época em que a movimentação nos elevadores aumenta, com maior número de visitas de parentes e amigos para as confraternizações. Por isso, o número de passageiros deve ser respeitado em cada viagem, evitando que o elevador sofra com sobrecarga. O aviso interno na cabina alertando para o número de pessoas permitido deve ser observado. Crianças também merecem atenção. Empolgados por estarem visitando tios, avós e amigos, muitas vezes os pequenos transformam esses equipamentos em brinquedos, o que exige atenção redobrada por parte dos responsáveis. O ideal é que a criança use o elevador e a escada rolante na companhia de um adulto e seja orientada a não brincar ou pular dentro do elevador, apertar somente o botão do andar de destino. Outro foco de alerta são os animais de estimação. Procure usar o elevador que estiver vazio para transportar seu pet, e dê preferência pelo elevador de serviço se houver a opção. Se o cão for de pequeno porte, deve viajar no colo e cães maiores devem ir ao lado dos tutores, com a guia encurtada. O uso de focinheira deve seguir a legislação local. Em caso de dúvidas, consulte o Seciesp.
SEÇÃO TIRA-TEIMA
COMO FESTEJAR A COPA DO MUNDO NO CONDOMÍNIO?
CRISTÓVÃO Luis Lopes, que no papel de gestor já vivenciou algumas Copas,
Inclusive, deixo isso muito claro e peço até para eles darem um visto em informativo
de jogo, e possam correr para o abraço em comemorações entre vizinhos.
sobre as regras. Nos jogos da seleção,
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prepara com antecedência os moradores para que não alterem o placar de civilidade em dias
QUAIS AS DICAS PARA DESFRUTAR DO CAMPEONATO SEM MAIORES INTERCORRÊNCIAS?
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organizar para que os colaboradores interrompam o trabalho e possam torcer pelo país. Já
muitos moradores costumam receber amigos e familiares para torcerem juntos, o trânsito de visitantes aumenta, bem como o
Eu sempre relembro os moradores, com antecedência, sobre as regras do regulamento
movimento de delivery de comida. A porta-
interno quanto ao uso das áreas comuns. Como é uma ocasião de muita euforia, o síndico
ria não pode correr o risco de se dispersar
tem de ‘combinar o jogo’, comunicando o que pode e o que não pode fazer, como consu-
com uma cobrança de pênalti. A atenção
mir bebida alcoólica na piscina ou jardins, e alertando sobre multas e punições. Fogos de
do porteiro deve estar totalmente focada
artifício, por exemplo, são proibidos. Caso os moradores queiram assistir aos jogos juntos,
no trabalho.
sugiro alugar o salão de festa a cedê-lo, assim um deles fica responsável por coibir o ímpeto com respeito, é saudável e prazeroso assistir aos jogos com os vizinhos. Nesse caso, é válido contratar monitores para as crianças, pois os pais, de olho no futebol, tendem a ‘esquecê-las’. Os monitores farão pinturas temáticas na face, brincarão e evitarão que corram pela grama.
NOS JOGOS DA SELEÇÃO BRASILEIRA, COMO AGIR COM OS COLABORADORES? Sempre que o Brasil entrar em campo em horário de expediente, o condomínio pode se os porteiros, infelizmente, não devem sequer ouvir o jogo por um discreto fone de ouvido.
Foto Divulgação
daquele torcedor que tende a quebrar objetos ou a ressarcir o prejuízo ao condomínio. Mas,
CRISTÓVÃO LUIS LOPES
Síndico profissional, realiza ainda consultoria a condomínios em São Paulo e Região Metropolitana. Foi gestor em banco durante 33 anos. É graduado em Economia e Administração, com experiência em Arbitragem e Gestão de Conflitos Condominial. Mais informações: cristovaoll@terra.com.br
INFORME PUBLICITÁRIO ADMINISTRAÇÃO
CAPA
SAÚDE E BEM-ESTAR A UM ELEVADOR DE DISTÂNCIA Nada mais cômodo do que cuidar do corpo e mente dentro do condomínio. O síndico tem o poder de promover condições para que isso aconteça e, assim, contribuir para uma coletividade harmônica, alegre e sadia, beneficiando em especial os idosos, mais reclusos desde a pandemia Por Isabel Ribeiro
Vanessa Munis com o educador físico Richard da Silva Batista, que comanda o treinamento funcional na quadra poliesportiva
use (pague e use), que agregou vitalidade ao ambiente. “É imprescindível que a inserção das atividades ocorra mediante enquetes e posterior deliberação Foto Divulgação
em assembleia, para dar mais transparência e legalidade à contratação desse tipo de serviço”, comenta. Dentre as atividades do Lumina, o ‘aulão’ que acontece na quadra po liesportiva uma vez por semana, com treinamento funcional para adolescentes, adultos e idosos faz o maior sucesso. “Os moradores estão adorando! Além de saúde e bem-estar, aulas coletivas possibilitam que os vizinhos se conhe-
EXISTE
çam e, com isso, os conflitos internos tendem a diminuir”, avalia a síndica.
alguém mais apro-
Ela sugere que, além de atividades corporais, os síndicos contratem palestras
priado que o síndico para promover
educacionais e motivacionais para os condôminos.
ações que tragam saúde e bem-estar aos condôminos? Na opinião da síndica profissional Vanessa Munis ele é perfeito para isso pois é o CEO do condomínio; um profissional formador de opinião e vida aos seus condôminos. Advogada pós-graduada em Gestão de Pessoas, Vanessa é adepta em adotar práticas que estimulam corpo e mente nos condomínios sob sua sindicatura. Foi assim com o Lumina, um condomínio do tipo clube no Jardim Marajoara, zona sul, com três torres e 100 apartamentos, habitado há 18 anos, mas sem experiências anteriores com co-
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Fotos Divulgação
fomentador de melhores condições de
Mari Sobral (em primeiro plano) contra o sedentarismo: ginástica para idosos e instalação de academia; Fábio Pigola (camiseta vinho), orientador do Projeto 50 +
CORPO EM MOVIMENTO
No Forest Park I, no Horto Florestal, zona norte, a psicanalista Mari Sobral colhe
modidades, eventos e recreações. Ao
os benefícios de estar atenta às necessidades do próximo, coisa que aprendeu
assumir a gestão, há dois anos, Vanessa
ainda na infância ao observar seu pai, sempre disposto a ajudar na vizinhança
disponibilizou uma assessoria esportiva
ou na comunidade católica. Desde que Mari assumiu a gestão condominial, sete
aos condôminos na modalidade pay per
anos atrás, promove melhorias no condomínio de 16 mil m², com seis torres e
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CAPA
212 unidades ao todo. “A função do síndico é valorizar o patrimônio das pessoas, trazer segurança, conforto e bem-estar”, sentencia. Por quase duas décadas, a área destinada à academia foi usada como depósito. Após ter executado benfeitorias inadiáveis no condomínio, Mari decidiu reverter a situação, afinal uma academia seria útil para os moradores se exercitarem e até eventualmente movimentarem-se em pós-cirúrgico acompanhados de fisio terapeuta. Após aprovação dos condôminos, em 2019 reformou o lugar, alugou equipamentos e contratou um personal trainer para orientar os moradores a usá-los. No início da pandemia, a academia precisou fechar, mas tão logo foi reaberta, tornou-se muito procurada. “Como o agendamento de horário era por apartamento, descia a família toda. Hoje, muitos moradores a utilizam e não precisam mais pagar planos de academias”, comenta Mari, que reside no condomínio e frequenta o espaço. Ainda na pandemia, Mari se deu conta que os idosos, como não saíam de casa, estavam sedentários e mais predispostos a adoecer, então precisava criar algo para eles. Com a ajuda do professor de educação física Fábio Pigola, morador do Forest Park I, a síndica criou o Projeto 50+, que consiste em aulas de ginástica duas vezes por semana, ministradas por ele na quadra, academia ou piscina. O 50+ completou um ano e o grupo está mais unido. “A maioria das pessoas ficava isolada, então essa iniciativa também trouxe o benefício da socialização”, comemora Mari. “Eu noto que existe uma enorme carência de atenção nas pessoas, principalmente nas mais velhas. Querem falar e ser ouvidas, por isso pretendo organizar um chá da tarde semanal no salão de festas, onde possam se reunir para conversar, ouvir música, dançar. “O custo é zero e, o resultado para a saúde mental, fantástico”, arremata a síndica.
a ideia de integrá-los ao paisagismo. “Como os moradores jogavam fora as orquídeas quando as flores morriam, pedi que as doassem ao condomínio para plantarmos nos troncos das árvores, e convidei os idosos para participarem do processo. Já temos mais de 400 delas em árvores e é uma terapia, todo domingo inclusive eles vão regá-las”, relata Eliane. A pandemia interrompeu essa atividade por um tempo e, ainda, fez crescer a população idosa do condomínio porque, na fase crítica de contágio, muitos pais vieram morar com os filhos e acabaram ficando. Assim como no condomínio do Horto Florestal, os idosos do Collina se trancaram em casa. Por meio de conversas casuais com moradores, Eliane ficou sabendo que alguns condôminos de mais idade estavam depressivos ou já com algum indício de doença mental. “A Dra. Simone (Augusta Oliveira), uma médica de família que mora no condomínio, cuja mãe tem Mal de Alzheimer, me explicou que precisaríamos investir em atividades cognitivas para retardar a evolução de doenças. A partir disso, sob a supervisão dela e com a minha coordenação, criamos o Grupo Bem-Estar”, explica a síndica. O projeto, que nasceu em abril último, promove atividades gratuitas aos maiores de 60 anos, entre as quais estão psicoterapia em grupo, arteterapia, meditação, reike e cristalo
Fotos Divulgação
terapia (harmonização do fluxo de energia), e Eliane Rasquel coordena projeto para saúde mental; o psicoterapeuta Piero Fedele é voluntário
teve adesão de cerca de 30 idosos. “Os parentes perceberam sinais de melhora nos idosos e adolescentes dessas famílias nos procuraram para frequentar o grupo. Há muitos pais ainda em home office, não podem fazer barulho. Como a rotina da casa foi alterada, os adolescentes fica-
PASSEIO E PSICOARTE
ram ainda mais retraídos, então os acolhemos.
Desde 2017 a psicopedagoga Eliane Rasquel é síndica profissional do Collina
A galerinha achou o máximo fazer meditação.”
Parque dos Príncipes, com seis torres e 448 unidades no Butantã, zona oeste.
Além das atividades in loco, o Grupo Bem-
Construído em 2010 em uma área de 51 mil m², o condomínio-clube possui
Estar promove passeios, como a visita ao MAC
toda uma infraestrutura que convida ao exercício físico. Na grade da assessoria
(Museu de Arte Contemporânea da Universidade
esportiva, destacam-se modalidades como futebol, voleibol, yoga, pilates, natação,
de São Paulo), em outubro. “O distanciamento
hidroginástica, fitdance e muay thai. Cada apartamento paga R$ 83 e 70% dos
social imposto pela pandemia foi muito pesado,
moradores utilizam esse serviço.
houve uma perda na saúde mental. Como sín-
No entanto, salvo alguns idosos que faziam hidroginástica, os mais velhos não se encaixavam nas propostas, o que preocupava Eliane. A síndica então teve
dica, posso contribuir para melhorar um pouco essa condição”, finaliza.
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ADMINISTRAÇÃO
ESPÍRITO NATALINO E SOLIDARIEDADE EM PAUTA Nem só de temas espinhosos como conflitos entre condôminos, negociações com fornecedores e o complicado dia a dia da administração vivem os síndicos. É possível estimular ações sociais entre os moradores, além de incluir as datas festivas na agenda do condomínio Por Luiza Oliva
O Natal do Plaza Athénée tem Foto Divulgação
sacadas iluminadas e caixa de correspondência para as cartinhas endereçadas ao Papai Noel , além da clássica árvore
FINAL do ano se aproximando e chega aquele período em que
especialmente laços de fitas, para que
a casa para receber a família. No condomínio, o Natal também faz parte
não amarrotem.
da rotina dos síndicos. São raros os condomínios que não investem em ao menos algumas luzes para enfeitar o gradil ou o jardim.
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com cuidado de um ano para o outro
tiramos a decoração de Natal das caixas e pensamos em como enfeitar
Gestora de dois imensos condomínios-clubes – um com 1.196
Ana Josefa Severino, síndica profissional com seis condomínios sob
unidades e 10 torres e outro com
sua gestão, acredita que a iluminação proporcionada pela decoração de
920 unidades e 11 torres -, Nilvea
Natal renova o espírito natalino em todos. No condomínio Plaza Athénée,
Ito Ricardo Alcalai recomenda muito
em São Caetano, onde Ana é síndica há seis anos, ela aprovou em as
cuidado especialmente ao arma-
sembleia a instalação de cascatas iluminadas em todos os terraços. “A
zenar a iluminação. “É necessário
iluminação vem do barrilete e é acionada e desligada automaticamente.
acomodar em caixas e recipientes
No primeiro ano o zelador teve que entrar em todas as unidades para
adequados e etiquetados e, se o
instalar os ganchos nas sacadas. Depois, todos os anos ele entra nos
condomínio não tiver espaço, vale
apartamentos para colocar as cascatas iluminadas. É uma decoração
até alugar um pequeno box, já que é
padronizada e com lindo efeito”, conta. Em 2020, pela dificuldade de en-
um investimento alto e que não pode
trar nos apartamentos imposta pela pandemia, Ana optou pela instalação
ser reposto todos os anos”, pondera.
de uma iluminação com estrelas, instalada no topo do prédio, mantendo
Sobre as despesas com festas, Nilvea
a decoração padronizada.
leva para aprovação em assembleia.
A síndica comenta um detalhe importante: evitar itens religiosos na
“Mesmo assim, costumo fazer com
decoração. “Em um condomínio com cinco torres, com uma grande
que as festas se paguem. Se chamo
área comum, certa vez pensei em colocar um presépio iluminado, mas
food trucks, por exemplo, cobro uma
fui desaconselhada por alguns moradores, já que condôminos de outras
taxa desses prestadores de serviços,
religiões poderiam se sentir melindrados”, lembra. Já um item que Ana
que costumam cobrir os custos com
não dispensa é a árvore de Natal no hall, a menos que não haja espaço
energia elétrica ou brindes. E princi-
suficiente. Ela recomenda comprar uma árvore de boa qualidade e guardar
palmente as festas de Natal têm um
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custo maior, com Papai Noel ou locação de brinquedos”, conta.
Querido oferece semanalmente uma
Além da decoração convencional, o Natal permite usar a criatividade.
caprichada cesta de frutas para os
Ana Josefa instala uma caixa de correspondência no jardim do condomínio
funcionários do condomínio (o custo
para que as crianças coloquem suas cartinhas para o Papai Noel – e faz
é dividido com outras duas vizinhas), e
questão de responder uma a uma, de forma personalizada.
sempre entrega as frutas no refeitório com uma frase simpática estimu-
CORAÇÕES GENEROSOS
lando o consumo. Já Sueli Ferreira
Final de ano é a época em que mais lembramos de ajudar o próximo.
de Oliveira pensou em como podia
Porém, temos visto ações solidárias acontecerem durante todo o ano em
melhorar a praça localizada em frente
muitos condomínios. Nilvea Alcalai cita que em um de seus condomínios
ao Sphera. Começou há dois anos e
foram instituídas as Caixas do Bem. Mensalmente é selecionado um tipo
meio aos sábados, auxiliada por um
de doação: fraldas geriátricas para um asilo, brinquedos para crianças
dos jardineiros do condomínio. A pró-
carentes ou ajuda para ONGs de pets. “São ações simples, sem custo
pria Sueli e alguns vizinhos custeavam
algum para o condomínio, mas que precisam ser bem organizadas.
o jardineiro e materiais. O condomínio
Sempre há uma comissão de moradores responsável”, pontua.
fornece mangueira e água de reuso
Claudvanea Smith Monteiro elenca várias iniciativas solidárias nos
para rega da área.
condomínios que administra. No Sphera, com duas torres e 224 unidades,
Há cerca de um ano e meio, um
localizado na Pompeia, moradores doam tampinhas e lacres de latinhas
senhor se ofereceu para ajudá-los.
para ONGs de pets. Agasalhos e roupas são doados para a ONG Unibes.
Morador de rua, ele voltava todos os
Recentemente, os próprios moradores do Sphera levaram à síndica a neces-
sábados. Depois, passou a ir diaria-
sidade de iniciarem uma campanha de doação de alimentos. “Arrecadamos
mente. Varria, recolhia o lixo, cuidava
171 quilos de alimentos. Entregamos para a ONG Banco de Alimentos, que
das plantas. Sueli adotou a praça na
repassa tudo para entidades parceiras. E sempre me preocupo em registrar
Subprefeitura da Lapa e o ajudou a
a entrega de todas as doações e prestar contas aos condôminos. Também
se inscrever no programa zelador de
não envolvo políticos nem instituições religiosas. Devemos respeitar a ideo-
praça da Prefeitura. Hoje, Divaldo,
logia e a crença de cada um, ajudando a todos”, justifica Vânia, nome pelo
que morou na rua por 20 anos, recebe
qual é mais conhecida nos condomínios. A gestora enumera também várias
um auxílio da Prefeitura e também
ações capitaneadas pelos próprios moradores e relata que no condomínio
dos vizinhos da praça, e aluga um
Itassugui, em Perdizes, houve coleta de cestas básicas. As doações eram
quarto em uma pensão próxima ao
armazenadas no salão de festas e o morador Manoel Carvalho (que junto
condomínio – e continua cuidando da
com outros amigos cuida de dois projetos de voluntariado, Amigos em ação
praça com muito capricho. “Estamos
e Amigos doando cestas) cuidava para que as cestas fossem entregues nos
melhorando a praça, deixando o
projetos Castelinho (na esquina da rua Apa com Av. São João, no centro de
entorno do condomínio mais bonito
São Paulo) e Cozinha do Povo das ruas, do Padre Julio Lancelotti.
e ainda ajudando o Divaldo. Isso não
Moradora do Sphera, a engenheira de alimentos Amanda Faria
tem preço”, resume Sueli.
Foto Divulgação
ilustração Freepik - user2415731
ADMINISTRAÇÃO
No Sphera, condôminos arrecadam alimentos para campanha; fornecem frutas aos colaboradores do prédio e cuidam da praça pública, onde mudaram a realidade de um ex-morador de rua
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SÍNDICO, CONTE SUA HISTÓRIA!
“FAÇO MEU TRABALHO BEM E COM O CORAÇÃO, MAS EXIJO SER TRATADO COM RESPEITO” O síndico francês Pierre Willm, de 55 anos, não tolera bagunça nem desacato
Pierre: paixão pelo Brasil
administrador, eu me tornei síndico profissional e hoje sou gestor de 11 condomínios em Higienópolis, Jardins e Vila Olímpia. A sindicatura veio em 2008 quando fui convidado a assumir o posto em um condomínio de Higienópolis. Desde então o prédio ao lado me convidou, depois mais dois prédios, e assim já são nove no bairro. Brincam que sou o ‘supersíndico da rua Maranhão’, mas não sou de me vangloriar. Se o vizinho indicou meu nome para o outro e assim por diante foi porque tive um bom desempenho, mas apenas cumpri com o que esse cargo requer. Eu faço meu trabalho bem-feito, e faço com o coração, mas eu só aceito trabalhar
“EU NASCI
e me criei na
Alsácia, região da França que faz fron teira com a Alemanha e Suíça, então eu me defino como um latino meio ba gunçado, mas com um lado germânico muito quadrado, que, no final dos anos 1990, caiu de paraquedas em um país chamado Brasil, com ‘ene’ tipos de mentalidades. Precisei aprender a navegar dentro das infinitas particularidades daqui, mas me encantei com o país, fui bem acolhido e tenho enorme respeito pelo povo brasileiro. Estou no mercado de administração de condomínios há mais de 20 anos e prosperei sem ter sobrenome famoso e sem aceitar propina de ninguém – e olhe que por duas vezes tentaram me corromper, o que foi muito desagradável. Além de
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em lugar que me trate com respeito, onde eu consiga manter uma boa linha de raciocínio, onde haja boa educação. Há pouco tempo, estava para iniciar a gestão de um condomínio e recusei porque uma pessoa de lá foi muito estúpida comigo, fui desrespeitado. Não pode faltar comando a um síndico ao lidar com colaboradores e massa condominial. E tem de ter coragem para abordar condôminos em desacordo com as normas do prédio. Hoje, estou acostumadíssimo com expressões como ‘você sabe com quem está falando?’, mas confesso que isso me espantou quando cheguei por aqui. O síndico não pode se intimidar com falas assim. Se um morador colocou uma placa de vende-se sem verificar se a convenção permite, é necessário intervir. Abordagens respaldadas por normas e regulamentos evitam conflitos. Meses atrás, um condômino colocou uma bandeira de campanha política na janela. Pelo WhatsApp, pedi para retirar. Ele quis saber o porquê. Expliquei que o regimento interno proibia. Ele quis ver o regimento. Como tenho tudo muito organizado em pastas no computador, ele o recebeu em minutos, leu, encerrou a comunicação educadamente e retirou a bandeira. Sobre vagas de garagens também é preciso, às vezes, lembrar os con dôminos das regras: são apenas para veículos, e não para veículos mais carrinho de bebê e mais suporte de bicicletas para carro. Se ninguém fala
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SÍNDICO, CONTE SUA HISTÓRIA!
Pierre busca inspiração na natureza para pintar
Fotos Divulgação
seus quadros
nada, só piora porque outros vão seguir o exemplo da bagunça. Não tolero
no mundo em termos de desenvol-
desordem em condomínio, aqui prevalece meu lado ‘alemão’ de fronteira.
vimento imobiliário. Como eu falava
Na época em que comecei a trabalhar no Brasil, as pessoas liam jornal em
português, fui enviado ao Brasil para
papel e depois os funcionários juntavam os periódicos para vender, acumu
fazer a auditoria de um projeto que a
lando-os de qualquer jeito. Hoje, a bagunça é nos sacos de lixo reciclável a
Constructa fechara com a prefeitura de
procura de latas de alumínio. Cabe ao síndico encontrar uma maneira para
São Paulo, mas que não saiu do papel.
os funcionários terem acesso a esse material de uma forma mais organizada.
Mesmo assim, eu permaneci aqui
Há um hábito que me incomoda e não consigo convencer os condôminos
porque os franceses insistiam em
a se libertarem. Para que ter um funcionário indo de andar em andar para
investir no mercado brasileiro, en-
pegar o lixo? Ainda temos servos? Se um funcionário passar de manhã e
tão sugeri o ramo de administração
à tarde nas unidades, e gastar duas horas ao dia nisso, significa que por
condominial. Eles se associaram a
semana serão 10 horas servindo unidades privativas enquanto poderia estar
empresários brasileiros e trabalhamos
fazendo outra coisa em prol do condomínio. Outro costume é o morador
assim alguns poucos anos, até que
comprar um televisor enorme e deixar a caixa junto à lixeira. Qual é o problema
romperam a sociedade. Preferi seguir
em desmontá-la, reduzir seu volume e fazer o descarte? Essa tarefa não é
carreira própria. Fiquei com os clientes
do colaborador. Mas creio que essa mentalidade irá mudar.
que já eram meus, e alguns que os
O Brasil tem potencial e evolui bem, a seu tempo. Eu já viajei o mundo,
ex-sócios me repassaram. Em 2005,
trabalhei na Europa e sei que não tem sentido comparar um país mais jovem
fundei oficialmente a minha administra
com aqueles que existem há séculos. Eu me apaixonei pelo país desde a
dora de condomínios, na qual hoje te
primeira vez que vim para cá como estudante, com 20 e poucos anos.
nho dois sócios maravilhosos e, juntos,
Sou formado em Administração e Comércio pelo Instituto Internacional 3
administramos 40 edifícios, somando
A (especializado em países da África, América Latina e Ásia), que fica em
residenciais e comerciais.
Lyon, na França. A etapa final desse curso exigia um estágio fora, então
Sou bastante trabalhador, mas
eu e alguns amigos viemos para o Rio de Janeiro. Sou filho de franceses
manter um hobby é importante e dá
da classe média e custeei a minha passagem e estadia com o dinheiro
prazer. O meu é pintar telas. Também
que arrecadei vendendo meias. Na década de 1980, as meias masculinas
sou paisagista. Na França, eu tenho
Burlington, com padronagem de losangos, viraram sensação na Europa.
um jardim muito bonito. Aqui eu faço o
Pois eu ia comprar mais barato na loja de fábrica, na Alemanha, e vendia
plantio de jardins e canteiros de vários
aos alunos do Instituto, na França.
dos meus condomínios, e até já virei o
Já formado, trabalhei sete anos em Portugal. Primeiro, em um banco francês em Lisboa, atuando com avaliação imobiliária. Depois, ingressei na Constructa, uma pequena multinacional francesa, mas que operou milagres
Francês do Ceasa.” Pierre Willm, em depoimento concedido a Isabel Ribeiro
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DICA / UNIFORMES
TIME VALORIZADO Por Isabel Ribeiro
Maurício Jovino, docente do SENAC, e o empresário Ygor Romão
Foto Divulgação
Foto Amanda Nathalia
(com pilha de
EMPRESÁRIO
peças) creem que trabalhador uniformizado se sente membro da equipe
do setor têxtil, Ygor Romão produz uniformes
para diferentes segmentos, e sabe o valor de seu produto para quem tem de usá-lo no dia a dia. Há o aspecto prático, como não gastar dinheiro com roupas de trabalho, nem ter de pensar no que vestir. Mas há outro ponto relevante: a sensação de pertencimento a um determinado núcleo. “Em sua origem, do latim, a palavra uniforme significa uma só forma. Um funcionário uniformizado sente-se melhor inserido no ambiente e membro efetivo da equipe”, diz Ygor. Docente do SENAC em temas condominiais, Maurício Jovino atuou como síndico profissional durante 12 anos e endossa a observação de Ygor. Egresso do mundo corporativo, ele conta que se surpreendeu no início da sindicatura ao entregar os primeiros uniformes. “Para mim, era algo tão normal, mas para muitos desses trabalhadores, alguém os havia enxergado com humanidade. Alguns agradeciam com nó na garanta. Para eles, trazia uma sensação de reconhecimento, segurança e pertencimento. Começavam a ser vistos como pessoas importantes no condomínio, o que realmente são”, recorda Maurício. Ele levava o assunto tão a sério que optava pela personalização de uniformes em um processo que envolvia os funcionários na escolha de cores, modelos e tecidos. “Eu pedia à fabricante de uniformes que enviasse um representante aos condomínios, convidava um conselheiro e os colaboradores e definíamos como seriam as roupas. O representante nos aconselhava, tirava medidas, e o resultado final eram uniformes confortáveis, condizentes à jornada de trabalho”. Maurício, que viu porteiro trabalhando com sapato furado, lembra que para o condomínio custa pouco cuidar com atenção do vestuário e traz benefícios, como a melhora no desempenho dos funcionários, e transmite ideia de organização ao local. “Mesmo em condomínios mais simples dá para investir em uniformes, como calça de brim e camisa polo. Tem solução para tudo, basta o síndico ser proativo e ir atrás”. PRÓXIMA EDIÇÃO: FITNESS: EQUIPAMENTOS, PISOS E ACESSÓRIOS
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DICA / SEGURANÇA
INTEGRAÇÃO TECNÓLOGICA Conexão ágil com sistema do poder público colabora para deixar condomínio e entorno mais seguros
Por Isabel Ribeiro
Luiza Paulino Fotos Divulgação
palestrou sobre segurança em condomínios na ICS Brasil, em setembro último
MUROS ALTOS,
sensores de barreira com luz infra-
vermelha, clausura e reconhecimento facial fazem parte do pacote contra criminalidade nos edifícios da cidade. A boa nova é a chegada de mais um recurso para condomínios. Trata-se do Projeto de Vizinhança Solidária para Condomínios, que conecta imagens e dados de câmeras do entorno dos edifícios com o Detecta, sistema integrador de informações adotado pela SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo, órgão que abarca as polícias Civil, Militar e Técnico-Científica. A ideia já foi testada e aprovada em dois bairros paulistanos e, agora, passa a ser replicada, como conta Luiza Paulino. Síndica profissional, ela está engajada na segurança patrimonial há cerca de dois anos, quando começou a participar ativamente das reuniões do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) do distrito de Perdizes. Em setembro, representou os síndicos em palestra na ICS Brasil, ver são da feira internacional de segurança realizada na capital paulista. No final de outubro, tornou-se coordenadora do primeiro grupo do Vizinhança Solidária para Condomínios, o qual compreende outros dois bairros da zona oeste. Luiza relata que esse programa ganhou corpo após o Conseg obter autorização da SSP para a integração dos condomínios com o Detecta. Atualmente, a tarefa da síndica é convencer os síndicos
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DICA / SEGURANÇA
da vizinhança a aderirem. “É um trabalho de síndico além dos muros, mas precisa ser feito porque a criminalidade está se expandindo. Hoje, meliantes juvenis se passam por familiares de moradores e entram nos condomínios; e tem adolescentes que invadem condomínios para furtar bicicletas. Nós, como síndicos, podemos ajudar a ter uma polícia preventiva e não apenas reativa”. Para adesão ao programa, o condomínio precisa fazer um investimento, mas quanto mais edificações aderirem, menor o valor a ser pago. Para o funcionamento são necessários pontos de internet e energia elétrica. Serão instaladas câmeras para visualização do ambiente e de placas de veículos. As informações podem ser acessadas pela polícia sempre que necessário. “O software promove celeridade no cruzamento dessas imagens com o amplo banco de dados do Detecta”, diz Luiza, acrescentando que comércio e residências podem participar do programa junto aos condomínios vizinhos.
ORIENTAÇÕES DE SEGURANÇA
O sistema de integração de imagens do condomínio com o Detecta ainda é uma novidade, mas existem outras maneiras de aumentar a segurança da edificação. Confira as dicas do Tenente Coronel Vlamir Luz Machado, do 6º Batalhão da Polícia Militar (São Bernardo/São Caetano), a seguir. COMUNICAÇÃO: “É inteligente aliar a tecnologia de segurança dos
condomínios com informação rápida para a polícia, ligando para o número 190 ou usando o WhatsApp, caso o edifício faça parte do Programa
Vizinhança Solidária. Precisa ter uma pessoa do condomínio vigiando as câmeras para fazer esse acionamento”. PRUDÊNCIA: “O condomínio não deve hesitar em acionar a polícia se
suspeitar de algo, mesmo que seja desconfiar da veracidade dos agentes à porta, que, inclusive, não podem entrar sem mandado judicial. O policial militar usa uniforme com vários detalhes, é muito difícil de clonar, e cada viatura possui um número único, mas em caso de dúvida vale acionar 190 e passar essa numeração para averiguação. Em se tratando de policial civil, o telefone é 147”. GARAGEM: “O portão do condomínio precisa ser veloz e, se for o
mesmo para entrada e saída de veículos, a prioridade deve ser sempre de quem estiver chegando, que é para o morador sair o mais rápido possível da rua. É interessante haver uma ‘vaga do pânico’ na garagem para o caso de o morador ter sido rendido por um infrator”. CHAVES: “Muito cuidado com chave debaixo de capacho ou vaso de
plantas; não conhecemos todos que circulam pelo condomínio. Ou, ainda que o condomínio permita, não se deve deixar a chave para a diarista na portaria. Isto para preservar o próprio porteiro caso algum item do apartamento seja roubado”.
PRÓXIMA EDIÇÃO: COBERTURA
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DICA / TRATAMENTO DE PISO
NOVA VIDA AOS REVESTIMENTOS Por Isabel Ribeiro Escadas e halls de serviços revitalizados após serviço Fotos Divulgação
contratado pela síndica Vanilda Carvalho para o Arper
AO ASSUMIR
a gestão do condomínio Arper, em Higienópolis,
cinco meses atrás, Vanilda Carvalho propôs que se investisse na melhora da aparência do piso de granilite das escadas e halls de serviço dos dez andares da antiga edificação. “O piso, originalmente clarinho, estava muito encardido, porém em bom estado. Não apresentava rachaduras, quebras, buracos e os degraus das escadas não estavam lascados. Financeiramente, valia muito mais a pena tratá-lo do que colocar outro piso sobre ele”, relata a síndica profissional. O serviço foi entregue a uma empresa especializada em tratamento de piso e levou 25 dias para ficar pronto. Como é uma tarefa que demanda lixamento e levanta muito pó, Vanilda orientou os condôminos para colocarem panos úmidos nas portas de serviço, pelo lado de dentro, enquanto o prestador faria a mesma coisa pelo lado de fora. Antes da fase de impermeabilização, que requer dois dias para secar, a síndica comunicou os moradores com três dias de antecedência para que durante a secagem utilizassem somente o elevador social. Ao final, os degraus foram demarcados com sinalização de segurança. “Os moradores aprovaram o resultado, pois transmite ideia de asseio”, comenta Vanilda. O processo de revitalização do granilite reúne lixamento, lavagem com removedor industrial e aplicação de cera específica, que impermeabiliza e dá brilho. Uma vez tratado, basta fazer a limpeza com água e sabão neutro. “O tratamento recupera o brilho desses pisos, ficam como um espelho. É um revestimento duradouro, que não sai de moda”, observa a designer de interiores Mari Ester Golin, lembrando que hoje, no mundo moderno, há porcelanatos que imitam a padronagem granulada do revestimento antigo. Mari também acrescenta que se depara com bons resultados na revi talização de piso de mármore e, em área externa, de pedra mineira. “Os condomínios mais novos já usam outros acabamentos na área de piscina, que também não absorvem calor, mas a pedra mineira tem sua beleza. Como tem tons mesclados, a reposição de uma peça quebrada permite resultados mais homogêneos. Eu sou a favor de preservar materiais naturais já instalados no condomínio”, diz Mari. . PRÓXIMA EDIÇÃO: BOMBAS
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ACESSÓRIOS
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ACESSÓRIOS, CONTROLE DE ACESSO
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ADMINISTRADORA, AUTOSERVIÇOS
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AUTOSERVIÇOS, AVCB, BOMBAS, CADEIRAS, DESFIBRILADOR
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COBERTURAS, DESENTUPIDORA
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DESENTUPIDORA, EQUIPAMENTOS DE GINÁSTICA (FITNESS)
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ELÉTRICA
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ELÉTRICA, ELEVADOR
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ENERGIA SOLAR, GERADOR, HIDRÁULICA
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HIDRÁULICA, IMPERMEABILIZAÇÃO...
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IMPERMEABILIZAÇÃO
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IMPERMEABILIZAÇÃO, INTERFONE, JANELA ANTIRRUÍDO
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INSPEÇÃO PREDIAL, MANUTENÇÃO PREDIAL
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MANUTENÇÃO PREDIAL, MATERIAL DE CONSTRUÇÃO, MÓVEIS, PAISAGISMO, PARA-RAIO, QUADRAS
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PINTURA PREDIAL
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PINTURA PREDIAL
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PINTURA PREDIAL
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PINTURA PREDIAL
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PINTURA PREDIAL, PISOS
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PORTARIA VIRTUAL
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PLAYGROUND
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PLAYGROUND, RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL, SERRALHERIA...
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SERRALHERIA, SISTEMAS DE SEGURANÇA
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SISTEMAS DE SEGURANÇA, TERCEIRIZAÇÃO...
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TERCEIRIZAÇÃO, TRATAMENTO DE PISO, VIDROS
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