Revista Direcional Condomínios

Page 1



Editorial

Caro Leitor, DIRIGIDA A Condomínios residenciais, comerciais, administradoras, construtoras e shoppings PERIODICIDADE MENSAL Exceto dezembro / janeiro cuja periodicidade é bimestral TIRAGEM 20.000 exemplares (60.000 leitores em média) PÚBLICO LEITOR DIRIGIDO Síndicos, zeladores, administradores e construtores CIRCULAÇÃO São Paulo e Grande São Paulo JORNALISTA RESPONSÁVEL Rosali Figueiredo MTB 17722/SP rosali.figueiredo@gmail.com REPORTAGEM Rosali Figueiredo CAPA Arte: Jonas Coronado Fotos: Rosali Figueiredo ASSINATURAS Emilly Tabuço faleconosco@grupodirecional.com.br GERENTE COMERCIAL Sônia Inakake sonia@grupodirecional.com.br DEPARTAMENTO COMERCIAL Alexandre Mendes Fabian Mesquita Francisco Grion Gabriel Youssef ATENDIMENTO AO CLIENTE Emilly Tabuço Coronado João Marconi Juliana Jordão Grillo DIAGRAMAÇÃO Editora Coronado - Jonas Coronado EQUIPE DISTRIBUIÇÃO Ailton Candido Evaldo Mendonça Inaldo Pereira José Ricardo da Silva Roberio Santos IMPRESSÃO Prol Gráfica ASSINATURA ANUAL R$ 180,00

Para anunciar, ligue: (11) 5573-8110 Filiada à

Tiragem auditada por

Ótimas festas a todos e um 2014 de muitas realizações, Equipe Direcional (Sônia Inakake e Almir C. Almeida, Ailton Candido, Alexandre Mendes, Emilly Tabuço, Evaldo Mendonça, Fabian Mesquita, Fátima Faria, Francisco Grion, Gabriel Youssef, Inaldo Pereira, João Carlos Marconi, Jonas Coronado, José Ricardo da Silva, Juliana Jordão Grillo, Robério Santos e Rosali Figueiredo)

ERRATA A equipe da R & C Consultoria Empresarial participou em peso do 6º Direcional Síndicos e foi bastante atenciosa com o público presente. Na edição passada da Direcional Condomínios, faltou o registro da imagem ao lado, que traz o engenheiro Reginaldo Reis, o supervisor técnico Osvaldo de Padua, a gerente de vendas Adriana Ribeiro e as atendentes Andressa e Gabriela. Mais informações: rcconsultoriaempresarial@hotmail.com

Sumário Tiragem de 20.000 exemplares auditada pela Fundação Vanzolini, cujo atestado de tiragem está à disposição dos interessados. Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias, sujeitando os infratores às penalidades legais. As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião da revista Direcional Condomínios. A revista Direcional Condomínios não se responsabiliza pelos serviços e produtos oferecidos pelos anunciantes.

R. Vergueiro, 2.556, 7º andar - conj. 73 Cep 04102–000 - São Paulo – SP Tel.: (11) 5573-8110 Fax: (11) 5084-3807 E-mail: faleconosco@grupodirecional.com.br www.direcionalcondominios.com.br

04. Seção Tira-Teima: O condomínio pode impor padrão de envidraçamento de sacada? 05. Informe Publicitário: .................................................................................. Seciesp 06. Coluna: ...............................Há casos de prostituição em meu condomínio, e agora? 08. Seção Tira-Teima: .................A construtora está devendo condomínio, o que fazer? 10. Dica: ...............................................................................Segurança: Procedimentos 12. Dica: ................................................................................... Fitness: Personal trainer 14. Capa: ..........................................................................................Síndicas e notáveis 18. Administração: ..........................................Como organizar festas em condomínios 23. Fique de Olho: ...........................Lavadoras e ferramentas (Elétricas, mecânicas etc.) 26. Dica: ..................................................................................................Coleta seletiva

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

EDITORA Rosali Figueiredo

O ano de 2013 correu num “piscar de olhos” e a pausa de final de ano chega em boa hora. Precisamos respirar, estar mais com amigos e familiares e renovar as energias para 2014. O próximo ano será especial: a Copa do Mundo de futebol voltará ao Brasil e haverá um clima movimentado também por conta das eleições para a Presidência da República, deputados, senadores, governadores etc. Portanto, o ano transbordará otimismo, mas exigirá, de outro modo, atenção aos nossos projetos, a nossa meta de vida. O grande escritor português José Saramago, prêmio Nobel de literatura de 1998, dizia que o futuro se constrói com o trabalho do presente. Um “trabalho” não apenas no sentido da labuta ou do empreendimento empresarial, como ainda de investirmos o tempo em nosso crescimento pessoal, amadurecimento emocional, no desenvolvimento das relações interpessoais e na semeadura de um ambiente social de paz. Neste segmento condominial, vivemos justamente uma missão especial em relação a essa construção coletiva, pois síndicos e gestores estão sempre em busca da melhor solução possível para a comunidade. Exemplo é dado pelas duas principais reportagens desta edição de final de ano, uma contendo o perfil das síndicas Mônica Salmaso, grande intérprete da música popular brasileira, e Sandra Degenszajn, monja budista; a outra tratando de uma tendência crescente, a de organização de festas em condomínios. Do lado dos fornecedores também há muito empenho em oferecer boas soluções à coletividade e, nós, equipe da Direcional Condomínios, procuramos fazer a nossa parte, nos dedicamos a levar a você um produto cada vez melhor. Em termos de retrospectiva, esperamos ter plantado em 2013 marcas inconfundíveis deste investimento: as edições foram ampliadas tanto na parte editorial quanto na carteira de fornecedores; o 6º Direcional Síndicos transformou-se em uma feira com quase 50 expositores e levou 600 pessoas ao Centro de Convenções do Shopping Frei Caneca, com programação durante todo o dia; os executivos de vendas estreitaram suas relações com as empresas; e a equipe de distribuição procurou certificar-se que as revistas chegaram realmente às suas mãos. E nossa missão em 2014 é aprimorar todas essas frentes, através do empenho conjunto dos colaboradores da Direcional, tanto das áreas comercial e editorial, quanto do administrativo, do suporte técnico e da distribuição. Na próxima edição, conheça os ganhadores do sorteio de nossa pesquisa.

Foto: Carolina de Moraes Tiuzfi

DIRETORES Sônia Inakake e Almir C. Almeida

3


SEÇÃO TIRA-TEIMA

O CONDOMÍNIO PODE IMPOR PADRÃO DE ENVIDRAÇAMENTO DE SACADA? HÁ Um entendimento legal diverso em relação ao quórum necessário para que uma assembleia condominial normatize o fechamento de varandas.

3 – QUaiS ExiGÊnCiaS PodEm SEr imPoSTaS PELa aSSEmBLEia?

Mas para o advogado Paulo Caldas Paes, o condomínio pode e deve deter-

Visando preservar a harmonia das fachadas,

minar um padrão, além de impor outras exigências, com o voto da maioria

é recomendável que o condomínio defina o pa-

simples. Confira neste Tira-Teima.

drão do envidraçamento e prescreva: o modelo e a tonalidade da esquadria; o tipo de vidro,

1 – aS LEiS São diVErGEnTES, o QUE faZEr?

de forma a garantir a segurança estrutural da

O Código Civil não prescreve qualquer quórum em relação ao tema “fecha-

edificação; além da exigência de que o con-

mento de sacada”, mas proíbe o condômino de proceder qualquer alteração na

dômino apresente cópia do projeto descritivo,

fachada de seu imóvel. Já o Art. 10º, parágrafo 2º, da Lei 4.591/64, determina

inclusive com enumeração do material empre-

que a alteração da fachada demande a aprovação unânime dos condôminos.

gado e o devido recolhimento de Anotação

Sem entrarmos na discussão sobre a revogação ou não do Art. da Lei de 1964,

de Responsabilidade Técnica pelo profissional

a posição majoritária atual defende que a aprovação para o envidraçamento

contratado (engenheiro ou arquiteto).

pode ocorrer via assembleia geral específica com o voto da maioria simples dos condôminos nela presentes. 2 – ESSE É o EnTEndimEnTo da JUriSPrUdÊnCia? Diante da flagrante necessidade de adequação dos imóveis à presente realidade, os Tribunais vêm se posicionando de forma favorável ao fechamento, desde que seja preservada a afinidade do edifício, bem como se respeite o pa-

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

drão aprovado em assembleia, podendo ser por maioria simples dos presentes.

4



COLUNA

HÁ CASOS DE PROSTITUIÇÃO EM MEU CONDOMÍNIO, E AGORA?

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

Por Paulo Caldas Paes

6

o TEma da prostituição em condomínios é polêmico e de difícil comprovação, mas, quando sob suspeita ou identificados, eventuais casos geram insegurança, afrontam costumes e transgridem a moral dos demais moradores. São situações em que profissionais do sexo (homens e mulheres) se utilizam dos apartamentos para promover encontros eróticos em troca de remuneração, como meio de vida, sendo que, seus potenciais clientes, valorizam estes locais em decorrência da segurança, da comodidade e discrição proporcionada pelos empreendimentos residenciais. É a grande circulação de pessoas nestas unidades que acaba denunciando o problema, porém, apesar da fácil constatação da atividade, sua comprovação é difícil. Como, então, os condomínios podem se precaver e extinguir a utilização de suas unidades quando suspeitarem da prática de tais “encontros”? Inicialmente, a fim de preservar a intimidade do morador do imóvel, deve-se ficar atento a possíveis reclamações e comentários dos demais condôminos e, assim, analisar a veracidade das queixas. Geralmente, os profissionais que exercem tal atividade são locatários e, neste sentido, os condomínios devem exercer um rigoroso controle sobre as locações, solicitando ao proprietário da unidade, além da cópia do contrato de arrendamento, cópia dos documentos pessoais dos novos moradores. Com estes dados cadastrados, o condomínio poderá realizar uma pesquisa criminal e civil do histórico destas pessoas quando necessário; ou seja, quando houver alguma suspeição da atividade “comercial” em uma edificação residencial.

Aconselha-se também que seja mantida uma lista atualizada dos moradores na portaria e, no momento da “visita”, o funcionário poderá solicitar ao visitante o nome de quem ele visitará, ou seja, da pessoa que reside na unidade. Não raro, aí já é possível identificar alguma anormalidade, já que os profissionais do sexo costumam utilizar nomes fictícios na abordagem aos eventuais interessados. Outra possibilidade reside na solicitação da apresentação dos documentos pessoais do visitante para cadastro. Casos reais demonstram que este tipo de procedimento por parte da administração do condomínio vem conseguindo inibir a presença de clientes, tornando o “negócio” menos rentável e, levando, indiretamente, à saída dos profissionais destes edifícios. Assim, a possibilidade de que o cliente possa ser identificado na portaria lhe cria embaraços e acaba desestimulando sua visita ao prostituto/prostituta. Também as câmeras de monitoramento do condomínio podem ser utilizadas como um inibidor indireto, a fim de coibir o acesso irrestrito destes clientes. Neste caso, o condomínio deve informar de forma clara, por intermédio de avisos espalhados pela área comum, que o espaço está sendo monitorado. A efetivação destas condutas possibilita ao condomínio um maior controle dos visitantes e fortalece a segurança do edifício. Porém, alguns empreendimentos não possuem um procedimento de acesso estruturado e, nestes locais, o controle sobre as visitas torna-se, praticamente, inexistente. Nestas situações, recomenda-se ao síndico que, na constatação da prostituição, procure um advogado especializado, a fim de que este notifique o proprietário da unidade e, havendo a continuidade do evento, promova a respectiva demanda judicial, visando que seja cessada a conduta transgressora e indevida dos moradores da unidade. Cabe ressaltar que, não obstante o famigerado direito de propriedade intrínseco na Constituição Federal, deve-se preservar a função social da propriedade, a qual legitima o direito dos demais moradores em não serem vitimados pela conduta inapropriada de terceiros. Resta salientar que não somos contrários a qualquer tipo de atividade, desde que lícita e realizada em local condizente. O que não se pode permitir é que condomínios onde vivam famílias sejam transformados em autênticos bordéis.

Paulo Caldas Paes é advogado da Ig & Paes advogados, coordenador da Comissão de Direito Imobiliário da OAB – Subseção Barueri, e administrador da página Expresso Imobiliário Facebook. Mais informações: www.igpaesadvogados.adv.br; paulo@igpaesadvogados.adv.br



SEÇÃO TIRA-TEIMA

A CONSTRUTORA ESTÁ DEVENDO TAXA DE CONDOMÍNIO, O QUE FAZER? rECEnTEmEnTE, um condômino, em contato com o serviço

3. CaSo a ConSTrUTora

FALE CONOSCO (faleconosco@grupodirecional.com.br), do site da revista

SEJa CaraCTEriZada Como

Direcional Condomínios (www.direcionalcondominios.com.br), pergun-

CondÔmina inadimPLEnTE,

tou se é ilegal uma construtora ou incorporadora deixar de pagar a taxa

Como o SÍndiCo dEVErÁ

condominial das unidades ainda não comercializadas. Essa é certamente

aGir?

uma situação que prejudica o balanço dos condomínios, e para o advoga-

Como qualquer outra cobrança de

do Cristiano De Souza Oliveira, a construtora se torna devedora como

condomínios. Geralmente se tenta uma

qualquer outro condômino nos casos de atrasos. Abaixo, suas explicações.

composição que, estando os imóveis

1. o QUE diZ a LEGiSLação BraSiLEira QUanTo À rESPonSaBiLidadE daS ConSTrUToraS PELaS UnidadES não ComErCiaLiZadaS? Não existe lei ou norma específica sobre o tema, à construtora recaem todas as obrigações e direitos de propriedade, respondendo da mesma forma como qualquer outro condômino. 2. ELa PodE TEr iSEnção da Taxa CondominiaL? Não, e se a Convenção do Condomínio vier a prever a possibilidade, a

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

isenção poderá ser questionada.

8

fechados, assim que vendidos, as taxas condominiais devidas serão quitadas. Mas o acompanhamento de um advogado é essencial nestes casos.


Direcional CondomĂ­nios | Dezembro / Janeiro 2014

ALTERNATIVA ELEV

9


DICA / SEGURANÇA – PROCEDIMENTOS

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

CONTROLE DE ACESSO, AINDA A PRINCIPAL DEFICIÊNCIA

10

A maior parte das invasões e roubos a condomínios costuma acontecer pela porta de acesso de pedestres e veículos, segundo apontam as ocorrências registradas pela polícia. E o procedimento mínimo que cada empreendimento deve adotar em termos de segurança é fazer cadastro de moradores, de funcionários domésticos (“com os respectivos dias e horários de trabalho”), e de terceiros, aponta o consultor na área, Nilton Migdal. É preciso ainda “entender o que é controle de acesso, ou seja, a pessoa somente pode entrar no condomínio após checagem ou verificação da veracidade da visita, do serviço etc.”. Nilton Migdal avalia que os erros mais comuns entre os condomínios começam na contratação da equipe e prosseguem com a falta de normas e procedimentos comuns a todos, especialmente neste tipo de controle. “Em 90% dos assaltos a condomínios o bandido entra no prédio com identidade falsa ou carro clonado”, observa. É uma situação que a síndica profissional Mila Rocha conhece bem. Quando residia em um edifício da Avenida Angélica, ela viu seu prédio ser alvo de arrastão. Os bandidos entraram pela porta da frente sem qualquer tipo de alarde, infiltrando-se entre os convidados de uma festa. “Foram doze horas de arrastão, três apartamentos assaltados”, lembra Mila. Hoje síndica do Edifício Sucre, do bairro de Santa Cecília, para onde se mudou, Mila tem procurado aprimorar as normas de acesso, mas ainda encontra dificuldades. Um dos procedimentos introduzidos é um chaveiro entregue aos moradores com controle para a abertura da garagem e de um dos portões da eclusa de pedestres. No caso da garagem, quando o portão é acionado, o porteiro visualiza o cadastro para confirmar a pessoa e o próprio veículo. O motorista deve abaixar o vidro. O problema é que nem todos os condôminos utilizam o recurso. “A maioria não se adaptou”, afirma Mila. No local, a segurança está baseada em três pilares: recursos físicos (como a eclusa de pedestres), equipamentos eletrônicos (CFTV, interfone etc.) e desenvolimento da cultura da segurança. Em junho passado, o condomínio instituiu uma comissão de segurança, composta pela síndica, os três conselheiros, os suplentes e três moradores voluntários, formando um grupo de dez pessoas. Um dos procedimentos definidos foi adotar um toque diferenciado de chamada do interfone para cada um desses membros, em caso de anormalidade. Também foi entregue uma carta aos moradores, explicando as regras relacionadas aos entregadores e à identificação obrigatória dos visitantes. (Por R.F.) LEIA MAIS, EM www.direcionalcondominios.com.br: - ENTREVISTA COMPLETA COM O ESPECIALISTA NILTON MIGDAL: O consultor fala sobre a legalidade do cadastro, o perfil da equipe ideal, e o que fazer em caso de ocorrências; - COMISSÃO DE MORADORES: conheça a experiência do Residencial Welcome. Acesse as matérias no link da Edição 186.

Próxima Edição IMPERMEABILIZAÇÃO - DIAGNÓSTICO


11

Direcional CondomĂ­nios | Dezembro / Janeiro 2014


DICA / FITNESS - PERSONAL TRAINER

ATIVIDADE EXIGE REGISTRO LEGAL Profissionais que atuam com atividades esportivas e treinamentos devem ser registrados junto a um dos Conselhos Regionais de Educação Física do País e, para tanto, ser graduados em nível superior na área ou obter provisionamento (comprovando experiência anterior à regulamentação da profissão). A obrigatoriedade foi estabelecida pela Lei Federal 9.696/98 e inclui o treinamento personalizado, afirma a analista técnica Vivian Rubio, do Conselho Regional de Educação Física em São Paulo (CREF 4). Ou seja, o chamado personal trainer deve apresentar aos condôminos o registro junto ao Conselho para poder atuar. E segundo Vivian, o CREF 4 realiza fiscalizações desde 2002 junto aos condomínios, entre outros estabelecimentos que costumam ter atividade de Educação Física. Nesse sentido, ela sugere que síndicos e gestores orientem os moradores quanto à obrigatoriedade do registro. Além disso, recomenda que o condomínio normatize “a entrada e permanência” dos profissionais, providenciando cadastros particulares. “A contratação de um profissional devidamente registrado é a garantia para o usuário de que terá serviços especializados”, justifica Vivian, lembrando que o personal deve cumprir com o Código de Ética da profissão, o qual orienta sua conduta e ampara o cliente “em caso de necessidade”. No Condomínio Villagio Panamby, por exemplo, existe um cadastro com 90 profissionais de treinamento personalizado aos condôminos, revela Perola Sarti, moradora e coordenadora da Comissão de Esportes, Festas e Eventos do amplo empreendimento localizado na zona Sul de São Paulo. Perola comenta que o local recebe pelo menos duas fiscalizações anuais por parte do CREF 4. O objetivo, segundo o próprio Conselho, é abrir processo administrativo sobre a pessoa não habilitada, e não a penalização do condomínio. “Todavia, caso o processo da pessoa física seja encaminhado ao Ministério Público [que averiguará o exercício ilegal da profissão], poderá ser do interesse do MP apurar a responsabilidade civil e criminal do condomínio por conivência com a irregularidade ali encontrada”, ressalva a analista. (Por R.F.) LEIA MAIS, EM www.direcionalcondominios.com.br:

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

- COMO DEVE ATUAR UM PERSONAL: O profissional Marcos Paulo Maurício aborda, em entrevista exclusiva, a habilitação necessária ao personal, a importância das avaliações periódicas, a escolha dos programas de treinamento e a postura correta junto ao cliente e condomínio;

12

- COMO REGULAMENTAR A PRESENÇA DO PROFISSIONAL: O advogado e consultor condominial Cristiano De Souza Oliveira diz que é importante ao condomínio estabelecer regras sobre a presença do personal na sala de fitness. Já o administrador Marcio Bagnato apresenta algumas sugestões de normas; - CONFIRA AINDA A ENTREVISTA COMPLETA DO CREF 4. Acesse as matérias no link da Edição 186.

Próxima Edição BEBEDOURO


Direcional CondomĂ­nios | Dezembro / Janeiro 2014

CAPA

13


CAPA

SÍNDICAS E NOTÁVEIS Inspirada pelo clima de fraternidade que toma conta dos meses de dezembro e janeiro, a revista Direcional Condomínios traz o perfil das síndicas Mônica Salmaso, uma das principais vozes femininas da música popular brasileira, e Sandra Degenszajn, monja e uma das fundadoras da Comunidade Zen Budista Zendo Brasil. Elas protagonizam experiências edificantes em seus condomínios, histórias que vale a pena relatar.

Fotos: Rosali Figueiredo

Por Rosali Figueiredo

14

a CanTora Mônica Salmaso, uma das mais belas vozes da música popular brasileira da atualidade, está há quase quatro anos como síndica do Edifício Turmalina, que compõe o conjunto de oito prédios do Condomínio Parque Aclimação, na região central de São Paulo. Ela integra o conselho de oito síndicos e síndicas do local, grupo que vem trabalhando para valorizar o espaço e o convívio entre os condôminos, e transformar seus 14 mil metros quadrados em uma ilha de paz em meio ao agito da metrópole. Afinal, o CPA, como é chamado o condomínio inaugurado há 55 anos, foi pioneiro na América Latina como residencial de amplo espaço de lazer e parque arbóreo. Seus prédios estão dispostos lateralmente, como uma espécie de ferradura, voltados para o interior do empreendimento, e têm apenas 12 andares. Dentre os 142 exemplares de espécimes frutíferas e ornamentais, os

moradores usufruem de bancos à sombra, piscina suspensa e quadra de esportes. As fachadas dos prédios são revestidas em pastilhas em tons pastéis, algumas com varandas, outras com jardineiras. São 260 apartamentos e cerca de 1.200 moradores, muitos deles pertencentes a famílias que estão há duas ou três gerações no local. Mônica, entretanto, chegou ali há apenas sete anos, assim como alguns novos proprietários que se encantaram pelo condomínio, mas encontraram uma cultura muito individualizada em cada prédio. Era como se fosse uma vila, cada um cuidando de sua vida e misturando interesses particulares com as coisas da administração, lembra a cantora. De outro lado, o sistema de autogestão pecava pela falta de profissionalismo, inexistia emissão de boletos e faltava muitas vezes a comprovação de quitação do rateio.

Fotos:Ângela Merici Grzybowski

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

Síndicas do bem viver: Mônica Salmaso, do Edifício Turmalina, e a monja budista Sandra Degenszajn, do Edifício Nicola Pardelli

Mônica e a fachada do edifício Turmalina, um dos oito prédios do agradável Condomínio Parque Aclimação


Mônica conheceu o lugar quando visitou uma amiga. “Foi amor à primeira vista.” Paulistana da zona Sul, ela costumava frequentar a Aclimação quando ia aos estúdios da Rádio Eldorado, selo pelo qual lançou o CD Voadeiras. Já com uma trajetória consistente na área musical, Mônica escolheu o CPA para criar o filho e viver com o marido, o músico Teco Cardoso. Mudou-se para o Edifício Turmalina e acabou percebendo que havia muito a ser feito, desde ajudar a profissionalizar a gestão central e atualizar a Convenção de 1964, como realizar obras em seu próprio prédio. A mais visível e notória delas foi restituir um mosaico de pastilhas em toda extensão de uma parede do hall social, pois o original fora substituído por mármore nos anos 80. “Parecia uma lápide”, conta Mônica, que conseguiu mobilizar os moradores, aprovar um novo mosaico em assembleia e engajá-los na escolha do desenho. Em tempo: cada prédio do CPA possui um mosaico de sua época de construção. Entretanto, o do Turmalina foi arrancado sem que houvesse qualquer registro iconográfico anterior. O jeito foi contratar a artista plástica Patrícia Hessel, que sob o acompanhamento de um grupo de moradores e pesquisa dos demais mosaicos, propôs um novo layout. Uma empresa especializada executou a obra, entregue há sete meses. “O processo foi muito bonito, porque a ideia não era só resgatar uma decoração, mas mostrar como é caro e difícil cuidar do patrimônio”, avalia Mônica. Em sua experiência de síndica, entram ainda a recuperação das finanças do prédio, a reforma elétrica e, agora, colocar em pauta a recuperação da fachada. Além de conseguir ver atualizada a Convenção, processo em andamento. Mas Mônica conta que vai “parar um pouquinho”, seu 2º mandato finalizará em março de 2014, ela pretende não se recandidatar, pois quer dar oportunidade a que outras “pessoas possam entender do que se trata”.

Fotos: Rosali Figueiredo

mEdiTação, CaminHo Para Unir aS PESSoaS

A síndica e monja Sandra em postura Gasshô (de saudação). Ao seu lado, fachada do bonito edifício do Condomínio Nicola Pardelli

Quem imagina que a meditação seja uma experiência isolada do convívio, se surpreende quando ouve a síndica e monja budista Sandra Degenszajn dizer que a prática permite, justamente, desenvolver nas pessoas a relação com o outro, a percepção de que elas fazem parte do mundo. “Esse ensinamento pode ajudar a pessoa em qualquer atividade. Dá para fazer essa associação com o dia a dia do síndico, porque quer mais do que zelar por um bem que não é só dele? É como se a pessoa abrisse o olhar para cuidar de uma família maior”, explica a monja. Tudo isso se parece muito com “o voto do monge”, prossegue Sandra, “que é o de entender que sua família são todos os seres”. “Não somos separados do outro, vivemos em comunidade, querendo ou não.” De família judaica, Sandra Degenszajn tomou contato com o pensamento oriental no final do curso superior, realizado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Farias Brito, em Guarulhos, após conhecer o Tai Chi Chuan. Envolveu-se com a modalidade durante dez anos, até que chegou ao zen budismo e ajudou a fundar a Comunidade Zen Budista Zendo Brasil, onde está como coordenadora geral até o final de 2013. Hoje, ela concilia a atividade de monja com a profissão de arquiteta e a função de síndica do Edifício Nicola Pardelli (na região do Metrô Clínicas, em

São Paulo), cargo para o qual foi eleita no começo de 2012. Antes dessa nova experiência, foi subsíndica e conselheira no mesmo edifício, onde reside há 15 anos. Candidatou-se ao cargo para agilizar as reformas inadiáveis, principalmente na parte elétrica e de prevenção de incêndios, próxima etapa dos investimentos no local. O edifício tem 42 unidades e quase 50 anos. E entre as mudanças que Sandra ajudou a promover, mesmo na época de conselheira e de subsíndica, está a introdução da meditação (Zazen), oferecida aos moradores toda quarta-feira, entre 19h e 20h. Com 17 participantes mais frequentes, as sessões, realizadas no salão de festas em almofadas dispostas no chão, encontram adesão até mesmo junto de moradores de prédios vizinhos. Mas Sandra ressalva que o perfil mais solidário dos condôminos do Edifício Nicola Pardelli ajuda muito nessa caminhada. Ela, que se define como uma pessoa bastante ativa e efetiva, conta, por exemplo, com grande auxílio do subsíndico, Jair de Andrade, e de dois conselheiros. Engenheiro elétrico, o subsíndico está dando suporte à reforma atual da prumada elétrica. A própria sessão de meditação teve origem na maneira espontânea como surgiu a academia de ginástica do condomínio: através da doação de equipamentos pelos moradores, os quais acabaram estimulando a administração a comprar um piso apropriado para o espaço, além de uma estação de musculação e alguns acessórios. Foi contratado ainda um personal, que atendia a grupos de três moradores, em horários pré-definidos. Desse convívio surgiu a proposta dos condôminos para que a monja iniciasse a prática do Zazen. E há muitos outros casos colaborativos, como a do morador que pintou a demarcação de algumas vagas de garagem, ou a do subsíndico que “fabricou” os perfis em alumínio das portas antigas dos elevadores (não mais encontrados no mercado). Aos colegas síndicos e síndicas, Sandra deixa uma dica: abrir-se para “olhar a necessidade real do condomínio, que não esteja contaminada pela minha nem pelo grupo que eu gosto. E assim você pode fazer para tudo na vida; para sua empresa, família, bairro, clube.”

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

CAPA

15


CAPA

FAMOSOS OU NÃO, SÍNDICOS DEVEM ZELAR por sua PRIVACIDADE Independente do excesso ou não de compromissos em suas atividades profissionais e pessoais, os síndicos precisam manter a privacidade, para que não comprometam seus interesses nem os horários de descanso ou lazer. Há situações que não têm jeito, como a relatada pela síndica Sandra Degenszajn. Ela já foi acordada às 4h30 da manhã por causa do estouro de um cano em um apartamento. A moradora não estava em casa e o vizinho de baixo, o subsíndico Jair de Andrade, sofreu sérias consequências com o vazamento da água na sua unidade. A síndica conseguiu contatar a moradora e, em 20 minutos, ela chegou ao prédio. Nesse meio tempo, Sandra fechou a prumada da água. O lado bom é que os moradores do condomínio de Sandra mantém

um convívio tranquilo e o caso foi solucionado rapidamente, sem traumas. Pois conforme destaca a administradora Rosely Schwartz, o entendimento e a diminuição das chamadas em horários inconvenientes somente tomam corpo “quando o síndico trabalha bem todos os canais de comunicação com os condôminos”. E o administrador Marcelo Mahtuk reforça: “Se o prédio anda direito e os condôminos recebem retorno, isso desestimula incomodar o síndico em horário impróprio”. Inclusive, Marcelo defende que haja um funcionário para as emergências, “pois o papel do síndico é o de quem vai determinar a gestão, não o de executor”. Talvez em prédios menores, como o de Sandra, de apenas 42 unidades, isso seja mais difícil, mas em grandes empreendimentos, “o síndico não é o cara do plantão, ele tem que ir montando uma equipe que dê conta de resolver as questões”. A seguir, Marcelo Mahtuk e Rosely Schwartz deixam orientações de privacidade a esses gestores.

- C ON T A T O S P E S S OAI S , DISPONIBILIZAR OU NÃO? Telefones e emails pessoais devem ser liberados somente para a administradora e o zelador, propõe Rosely. Para Marcelo, o gestor “está síndico”, ou seja, exerce o mandato por um determinado período de tempo, por isso deve preservar esses contatos.

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

- EMAIL EXCLUSIVO PARA ASSUNTOS DO CONDOMÍNIO

16

Marcelo Mahtuk diz que o condomínio deve criar emails institucionais para o síndico e o zelador e disponibilizá-los aos condôminos. A mesma opinião tem a professora Rosely Schwartz, que assim justifica: “isso ajuda a direcionar e a não misturar as mensagens pessoais e profissionais.”

- FACEBOOK, ABRIR OU NÃO A PÁGINA PESSOAL? Marcelo Mahtuk mantém posição firme contra síndicos franquearem sua página pessoal em redes sociais. “O Facebook tem sido usado de forma diferente para a qual foi concebido. Recomendo ao síndico aceitar contato apenas de condômino que for seu amigo.” Rosely Schwartz, por sua vez, diz conhecer síndicos que já tiveram problemas sérios em sua página no Facebook, “de pessoas que usaram a rede para ofender ou cobrar

A profa Rosely Schwartz, pioneira em administração condominial, alerta contra os riscos do Facebook para os síndicos que liberam suas páginas pessoais. “Seria um recurso bacana de transparência se as pessoas soubessem usar com responsabilidade.”

retorno de demandas”; ou de grupos que foram criados para fazerem oposição. Ela destaca que há condomínios que incluíram no Regimento Interno a proibição de serem citados em páginas de seus condôminos.

- OS PORTEIROS DEVEM INTERFONAR A QUALQUER HORA PARA O SÍNDICO? Para Marcelo Mahtuk, não. Exceto em sinistros. Nas demais situações emergenciais, quem deve ser acionado inicialmente é o zelador e a administradora, instrui Marcelo. Também Rosely Schwartz acredita que montar e treinar bem uma equipe de apoio evita esse tipo de chamado, mas ela discorda da proibição que alguns condomínios adotam. “Se o porteiro liga, é porque é necessário.”

- E SE O MORADOR INTERFONAR A ELE? Uma gestão bem feita diminui ocorrências desse tipo, dizem Marcelo e Rosely. A professora aposta que a abertura de canais de comunicação direta do síndico com o condômino, em horários fixos de atendimento, melhore as relações e diminua as inconveniências. Já Marcelo Mahtuk prefere o recurso do livro de ocorrências, desde que haja feedbacks satisfatórios por parte da administração. Mas ao receber a ligação do morador, o síndico deve ser educado e orientá-lo a procurar os canais adequados, finaliza Marcelo. (Por Rosali Figueiredo)


17

Direcional CondomĂ­nios | Dezembro / Janeiro 2014


ADMINISTRAÇÃO

COMO ORGANIZAR FESTAS EM CONDOMÍNIOS A promoção de eventos coletivos é tendência nos residenciais dos grandes centros urbanos e ajuda a criar vínculo dos moradores com o espaço em que vivem. Por Rosali Figueiredo

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

Fotos: Rosali Figueiredo

Vencedor em anos anteriores do concurso Natal Iluminado, promovido pela Associação Comercial de São Paulo, o Condomínio Piazza Di Toscana inaugurou em 23 de novembro a decoração de 2013 com uma grande festa aos moradores. Houve sessões de caricatura, participação de coral, “feirinha” e brincadeiras entre as crianças. Na foto à esquerda, a síndica Ana Josefa Severino (à esq.) e a regente de um coral de mulheres da Vila Prudente, Nancy Guglielmo.

18

Da inauguração da decoração natalina, um dos pontos altos da programação anual do Piazza Di Toscana, da zona Leste da cidade, ao torneio de futsal promovido pelo residencial Jardins de Tamboré, a grade de eventos coletivos organizados pelos condomínios torna-se cada vez mais diversificada. Há datas sagradas, como Festa Junina, Dia das Crianças, Halloween e Confraternização de Natal. Entretanto, cada empreendimento tem adaptado o cronograma ao perfil e necessidades de seus moradores; enquanto uns introduzem atividades no Carnaval e Páscoa e eliminam a comemoração do Dia das Mães e dos

Pais, momentos mais familiares, outros não deixam de agregar ao seu calendário qualquer data ou motivo de festa. O importante é que haja adesão, comenta a síndica Ana Josefa Severino, do Piazza Di Toscana, satisfeita com a grande participação dos moradores e de seus convidados nas festividades que tomaram a tarde e noite do dia 23 de novembro passado. Nesta data choveu quase ininterruptamente em São Paulo, mas o mau tempo não impediu que adultos e crianças usufruíssem do bazar de Natal de produtos vendidos pelos condôminos; das brincadeiras; e do acionamento, às 20hs, das cascatas padronizadas de luzes que enfeitam as fachadas de suas cinco torres, momento marcado pelo coral de mulheres do Círculo dos Trabalhadores de Vila Prudente.

DATAS, PRAZOS E CUSTOS A decoração de Natal no Piazza tornou-se uma tradição não apenas pelos prêmios conquistados nos concursos da Associação Comercial de São Paulo, mas porque encerra o cronograma anual de eventos do condomínio. “Temos o Dia das Mulheres, das Mães, Festa Junina, Dia


ADMINISTRAÇÃO dos Pais, das Crianças, Halloween, Bazar de Natal e inauguração da decoração”, enumera a síndica, que conta com o auxílio de alguns moradores, como de Sueli Ripa Nayme, além do zelador e de um funcionário da manutenção. Para a decoração de Natal, os enfeites dos anos anteriores são recuperados e reaproveitados. Já para o bazar (que acontece no Dia das Mães e Natal), é cobrada uma pequena taxa de inscrição daqueles que irão vender os produtos. O objetivo é “cobrir o aluguel das mesas e cadeiras”. “Não utilizo o dinheiro do condomínio”, diz Ana Josefa. Outra estratégia é também “cobrar um percentual das barraquinhas de comidas e bebidas da Festa Junina”. A administração chegou a cobrar convites de Festas Juninas anteriores, mas em 2013 os custos foram bancados por quem “trouxe os comes e bebes e os brinquedos (pula pula, cama elástica, pescaria etc.)”. “Cada um deu uma porcentagem do que vendeu. Achei que assim é bem melhor”, observa a síndica. No Condomínio Villaggio Panamby, empreendimento de alto padrão da zona Sul de São Paulo, com cerca de 4.500 moradores, o financiamento dos seis eventos anuais vêm dos fornecedores (de bebidas, de restaurantes da região etc.), que pagam pelo uso da barraca e doam 30% dos valores arrecadados. E, na Festa Junina, há arrecadação também com o bingo e cobrança de ingresso. Este é o evento de maior adesão, com participação de até 2.500 moradores, afirma Perola Sarti, coorde-

nadora do Comitê de Esportes, Lazer e Eventos. Segundo ela, a Comissão, integrada por condôminos voluntários, organiza seis festas anuais: Carnaval (à beira das piscinas, com DJ e bandinha); Páscoa; a própria Festa Junina (com fazendinha, entre muitas outras atrações); Dia das Crianças; Halloween; e Natal. Ingressos são cobrados em outros eventos, como no Natal, quando é servido um buffet para as crianças e promovidas oficinas de guirlandas. Para estimar a infraestrutura conforme o número de presentes, Perola Sarti diz que a Comissão adotou um sistema de valores progressivos para os ingressos; quanto mais cedo houver a confirmação, menor o preço. Isso evita situações como a de um Dia das Crianças, em que apareceram 700 moradores para uma lista de apenas 140 confirmados. A coordenadora afirma que a Comissão possui uma conta bancária própria, afinal, os valores envolvidos são bem elevados: a Festa Junina de 2013 custou R$ 90 mil, mas acabou dando lucro e ajudou a bancar a infraestrutura do evento deste final de ano. Perola acrescenta que todas as contas precisam ser aprovadas nas assembleias ordinárias do Panamby. A Comissão se reúne a cada 15 dias e já tem pronta a programação de 2014. Assim que estiver avalizada pelo corpo diretivo do condomínio, começarão os preparativos, afinal, para a Festa Junina, os fornecedores são confirmados em princípios do mês de fevereiro, evitando o risco de faltar bebida ou comida para os convidados. Outra atividade que também mobiliza bastante os condôminos são os campeonatos esportivos. Neste ano, entre os dias 2 e 13 de dezembro, o Condomínio Jardins de Tamboré, em Santana do Parnaíba, promoveu seu 2º Torneio de Futsal. O síndico Paulo Eduardo Campos buscou seis cotas de patrocínio para bancar as camisas dos times, bolas, juízes e faixas de divulgação. Ele justifica que o acontecimento ajuda na “socialização dos moradores”, além de trazer os benefícios da prática esportiva.

A equipe do condomínio clube La Dolce Vita Nuova Mooca já está começando a organizar a festa do Havaí, que acontecerá no final de janeiro, na ampla área de piscinas do empreendimento (Na foto ao lado, da esq. para a dir., Adriano Klingelbt, coordenador terceirizado das atividades de lazer, esportes e saúde do condomínio; a moradora e membro da Comissão de Festas, Eliana Manzano Costa; e a gerente predial Sonia Regina Moraes Basila). O La Dolce Vita da Mooca possui seis torres e 324 apartamentos, distribuídos em área de 90 mil metros quadrados. O lazer é o ponto forte do condomínio, por isso, desde sua implantação, a administração resolveu apostar em atividades monitoradas de recreação; aulas de várias modalidades esportivas para crianças, jovens e adultos; participação em campeonatos externos de natação e futsal, entre outros; e festas, como a do Havaí. Coordenada por Adriano Klingelbt, toda a programação é submetida à aprovação do síndico Mauro Possatto e do corpo diretivo, e fechada com no mínimo seis meses de antecedência. A festa do Havaí, por exemplo, é “grandiosa”. “Montamos toda uma decoração com tochas de iluminação, contratamos DJ e trazemos telão”, conta Adriano. Há cobrança de ingressos dos moradores, que em 2014 levarão a bebida que consumirão. Já no Halloween, ele promove o “Vale das Sombras”, uma espécie de “Noite do Terror” dos parques de diversão. A administração do condomínio oferece o suporte necessário em manutenção e elétrica, afirma a gerente predial Sonia Basila, destacando que há ainda há reembolso de algumas despesas dos organizadores. (R.F.)

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

NA MOOCA, FESTA DO HAVAÍ ABRIRÁ PROGRAMAÇÃO DE 2014

19


ADMINISTRAÇÃO

o QUE VoCÊ PrECiSa SaBEr anTES dE PromoVEr Um EVEnTo Publicitária especializada em Administração de Marketing e com experiência em organização de eventos corporativos, a consultora Érika Barros apresenta aos síndicos dicas valiosas para evitarem contratempos, entre elas, o mau dimensionamento da infraestrutura ou a baixa adesão. 1 – TUDO COMEÇA PELA DEFINIÇÃO DO PERFIL E NÚMERO DE CONVIDADOS É importante definir o perfil e número de convidados, para então estabelecer a temática do evento. Depois disso é que serão escolhidas as atrações (DJ, animadores, gincanas, brinquedos etc.), o local adequado (para saber se atende ao tamanho do grupo), o horário (sempre em conformidade com as regras do condomínio), decoração, tipos de cardápios, convites, controles de confirmação, além da forma de comunicação do evento aos condôminos. 2 – PERÍODO MÍNIMO DE ORGANIZAÇÃO Depende do tipo de evento a ser realizado. Mas no caso do condomínio é prudente que o responsável monte uma programação anual, até mesmo para reserva do espaço. E para cada evento seria prudente iniciar as contratações com pelo menos dois meses de antecedência, para evitar o risco de os fornecedores não estarem disponíveis na data e horário desejados. Dependendo da época, profissionais como esses são concorridos.

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

3 – PRAZO PARA CONFIRMAR NOMES E FECHAR A LISTA A lista deve ser fechada dois dias antes nos eventos em condomínios, assim o responsável terá condições de confirmar com os fornecedores o número real, já contando com a porcentagem de declínio e de convidados de última hora, que costumam aparecer. Além disso, é preciso compor os espaços que serão disponibilizados no salão. Lembre-se de acrescentar sempre 10% de lugares em relação ao número de pessoas confirmadas.

20

4 – DEVO ABRIR EXCEÇÃO PARA CONVIDADOS DE ÚLTIMA HORA? Sempre acontecerá de convidados não confirmados chegarem à última hora, por isso é importante contar com 10% de acréscimo na lista final. De outro modo, ao fechar a lista, lembre-se que também há uma taxa de 15% de declínio, ou seja, as pessoas

que confirmam muitas vezes não comparecem. De qualquer maneira, sempre acrescente, melhor exceder que pecar por um serviço mal dimensionado. 5 – DIMENSIONANDO O CONSUMO DE ALIMENTOS E BEBIDAS É extremamente importante estimar quantidades, para que não haja desperdício e também não faltem comidas e bebidas para os convidados. Mas isso geralmente quem faz é o próprio buffet quando contratado. Uma dica é utilizar aplicativos em sites que calculam automaticamente a quantidade de acordo com o número de convidados, seus perfis e a temática da festa. 6 – COMO FAZER UM ORÇAMENTO, UMA PREVISÃO DE CUSTO? Sugiro que se relacione todos os fornecedores necessários para realização do evento e se inicie as devidas cotações, tais como: buffet, atrações, decoração, locação de móveis, de recursos de som e luz etc. Assim, será possível obter uma previsão de custos e estipular uma taxa de participação para cada morador (se este for o caso). 7 – OS EVENTOS DEVEM TER HORÁRIO RÍGIDO? Os eventos em condomínios duram em média de 3 a 5 horas e devem se atentar para as regras de cada coletividade, que são muito claras. Portanto, para evitar problemas, é preciso cumprir os horários estipulados. Uma dica é reduzir gradativamente as bebidas e comidas servidas. Lembre-se, sempre faça um checklist das atividades programadas para o evento e acompanhe passo a passo. Com isso, o síndico ou organizador terá uma visão geral do que será necessário providenciar e quais as atividades já foram concluídas. (R.F.)

LEia maiS, Em www.direcionalcondominios.com.br: - qUAL STATUS DEVE TER UMA COMISSÃO DE FESTAS JUNTO AO CONDOMÍNIO? Veja a orientação do advogado e consultor condominial Cristiano De Souza Oliveira; - MATÉRIA SOBRE CONFRATERNIZAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS: A experiência do Residencial Maresias. Acesse as informações no link da Edição 186.


Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

EXPOSITORES / 6º DIRECIONAL SÍNDICOS

21


22

Direcional CondomĂ­nios | Dezembro / Janeiro 2014


FIQUE DE OLHO / LAVADORAS E FERRAMENTAS (ELÉTRICAS, MECÂNICAS ETC.)

O CONDOMÍNIO EM DIA COM A LIMPEZA E O ASSEIO Por Rosali Figueiredo

Com opções variadas de máquinas e equipamentos elétricos, os síndicos e gestores prediais têm facilitada sua tarefa de manter os espaços comuns bem conservados. E assim proporcionam aos condôminos a certeza de que estão fazendo um bom trabalho, zelando pelo patrimônio de todos. Confira neste Fique de Olho as empresas que atuam neste segmento, inclusive uma inovação, o serviço de lavanderias compartilhadas.

JETPUMP Os 25 anos de vendas e assistência técnica de lavadoras de alta pressão, e de enceradeiras e aspiradores de pó, entre outros, colocam a Jetpump como uma boa opção aos condomínios para profissionalizar e melhorar a eficiência do setor de limpeza das áreas comuns. Entre seus destaques, Rosângela Silva, gerente administrativa da empresa, enumera a revenda autorizada das máquinas Kärcher, o sistema “Leva e traz” e o suporte dado por técnicos especializados. A Jetpump trabalha ainda com mangueiras de alta pressão e jardim, além de peças e acessórios em geral. “Com a Jetpump nossos clientes sempre fazem bons negócios”, assegura Rosângela. A empresa mantém estoque permanente de peças e acessórios originais, bem como uma oficina especializada com técnicos capacitados a prestarem o melhor serviço possível aos clientes.

Fale com a Jetpump: 11 5524-3922 www.jetpump.com.br jetpump@uol.com.br

KUCHAR Opções de marcas variadas de lavadoras de alta pressão são alguns dos destaques da Kuchar, diz a gerente financeira e empresária Vera Lucia Barbosa de Lemos. A empresa tem 16 anos de atividade e trabalha com máquinas Kärcher, Jacto Clean, Wap e Electrolux. Mas há muito mais, como as lavadoras automáticas de piso e as varredeiras (dos fabricantes Soteco, Alfamat, Artlav), aspiradores de pó e líquidos (Jacto Clean, Soteco, Kärcher e Electrolux), além de equipamentos para limpeza de vidros e pisos. No caso das lavadoras automáticas de piso, a Kuchar deixa a alternativa de locação dos equipamentos. Já para os condomínios que possuem essas máquinas e precisam consertá-las, a empresa irá conceder 20% de desconto no valor da mão de obra àqueles que apresentarem essa reportagem. “Nossos profissionais são qualificados para atender às necessidades dos clientes com desempenho e seriedade. O objetivo é sempre buscar sua satisfação total, seja na prestação de serviços ou na qualidade dos produtos”, completa Vera. Fale com a Kuchar: 11 5681-5880 www.kuchar.com.br kuchar@kuchar.com.br

Com amplo portfólio de produtos nas áreas de elétrica, hidráulica, ferramentas, iluminação e jardinagem, a Ligação também atua com lavadoras de alta pressão da marca Kärcher. Em seus doze anos de atividade, foram mais de quatro mil condomínios atendidos, revela o diretor e empresário Luiz Fernando Rosa. Na área de lavadoras, “oferecemos uma ampla variedade de máquinas para diversas finalidades, tanto para uso doméstico quanto profissional”, destaca o diretor. Ele lembra que o fato de ser um distribuidor autorizado Kärcher lhe permite trabalhar “sempre com ótimos preços, em condições de pagamento facilitadas aos condomínios”. As máquinas têm garantia de um ano dada pelo fabricante. A Ligação não oferece o serviço de assistência técnica. Outro destaque de Luiz Fernando aos síndicos e gestores prediais é que a Ligação comercializa também através do e-commerce, via o site www.ligacao.com.br. “É uma comodidade”, acrescenta Luiz Fernando, apontando ainda que a empresa traz em sua ampla carteira de produtos as ferramentas elétricas das marcas Bosch e Makita. Fale com a Ligação: 11 3209-5000 www.ligacao.com.br vendas@ligacao.com.br

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

LIGAÇÃO

23


FIQUE DE OLHO / LAVADORAS E FERRAMENTAS (ELÉTRICAS, MECÂNICAS ETC.)

MILLENIUNS Lavadoras (e secadoras) de piso e enceradeiras são dois tipos de equipamentos distintos, mas que contribuem bastante para a eficácia da limpeza das áreas comuns das edificações. Segundo Edmilson Pigossi, supervisor técnico da Milleniuns, a empresa comercializa ambos os equipamentos. No primeiro caso, de lavadora e secadora de piso, esta pode ser elétrica ou a bateria e exerce ambas as funções automaticamente. Já as enceradeiras podem lavar e encerar, porém, não secam. Estas se encontram disponíveis somente na versão a bateria. A empresa vende também máquinas e produtos químicos para limpeza em geral, como carrinhos para lixo e coletores de separação do material reciclável, entre muitos outros. “Priorizamos cada consumidor como um cliente especial, assim nossa equipe conta com vendedores técnicos especializados e treinados em todos os equipamentos fornecidos, capacitados para indicar o melhor produto, pensando na relação custo e benefício”, ressalta Edmilson. A empresa está há 16 anos no mercado.

Fale com a Milleniuns: 11 2062-8992 / 2372-7274 www.millenuns.com.br milleniuns@milleniuns.com.br

PCJ-PROMATEC Empresa com mais de 22 anos de vida, a PCJ-Promatec comercializa e faz a manutenção de lavadoras de alta pressão, enceradeiras industriais, aspiradores de pó e equipamentos para limpeza profissional. As lavadoras são destaque em seu portfólio de produtos voltados aos condomínios, pois “deixam os ambientes limpos e ajudam a preservar o patrimônio dos condôminos”, afirma Rose C . V Jorge, responsável pela área comercial da empresa. O equipamento proporciona uma economia de até 80% da água se comparada ao desempenho de uma mangueira comum de jardim, explica Rose. Segundo ela, a PCJ-Promatec instala as lavadoras com técnico treinado na fábrica e orienta os operadores. “Ao instalarem qualquer equipamento em um condomínio, nossos técnicos avaliam as instalações elétricas, identificando extensões que possam comprometer a segurança dos operadores e condômino”, destaca. Ela anuncia ainda um preço especial e condições facilitadas de pagamento para lava-jatos semiprofissionais que forem adquiridos entre o final de 2013 e início de 2014. . Fale com a PCJ-Promatec: 11 2628-2977 / 5588-0346 / 5588-0981

TOP JET

www.wappromatec.com.br wappromatec@uol.com.br

Representante autorizada de lavadoras da marca Kärcher, a Top Jet construiu uma carteira de mais de 700 condomínios, afirma o empresário Amauri da Silveira Almeida. Mas a empresa, com sete anos de mercado, também comercializa e faz a manutenção de cortadores de grama, ferramentas elétricas, de bombas d’água e de geradores de energia. Segundo Amauri Almeida, a Top Jet proporciona um serviço especial de “Leva e traz”, ou seja, retira e entrega de volta as máquinas para conserto. Também os equipamentos novos são entregues aos condomínios sem custo. De origem alemã, mas com algumas máquinas produzidas no Brasil, as lavadoras de alta pressão da Kärcher trazem economia de água e energia, alta eficiência, facilidade de uso e acessórios que podem ser comprados separadamente, destaca a Top Jet. Toda a assistência técnica é oferecida pela fábrica, de uma marca que é líder mundial em seu segmento. São 75 anos de produção na Alemanha e mais de 35 no Brasil. Fale com a Top Jet: 11 5571-5179

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

www.topjetweb.com.br topjetweb@topjetweb.com.br

24

LAVANDERIAS COMPARTILHADAS: SMARTLAV Apostando na tendência de os condomínios residenciais incorporarem as lavanderias compartilhadas em sua carteira de serviços, a Smartlav trouxe ao Brasil a representação exclusiva da Speed Queen, marca que fabrica lavadoras e secadoras nos Estados Unidos. Essas lavanderias representam boa alternativa ao atropelo da vida moderna, aos apartamentos cada vez menores, à necessidade de se economizar nas contas de água e luz e também como opção ao encarecimento da mão de obra doméstica, argumenta o empresário Allan Zylberstajn. Segundo ele, a Smartlav oferece aos condomínios: equipamentos da Speed Queen; todo suporte necessário ao projeto de implantação da lavanderia, auxiliando em seu dimensionamento e layout; manutenção total das máquinas; consultoria na manutenção do serviço; e sinalização. Allan afirma que há diferentes opções de modelos, como os “individuais, com porta na frente ou em cima, mas a maior procura pelos condomínios é da Stack, máquina dupla, com lavadora embaixo e secadora em cima”. Os equipamentos podem ser locados ou comprados, e no caso da “venda por uso”, o condômino paga o equivalente a essa utilização no rateio mensal, valores que são posteriormente repassados à Smartlav. Fale com a Smartlav: 11 7897-7498 www.smartlav.com.br Allan@smartlav.com.br


25

Direcional CondomĂ­nios | Dezembro / Janeiro 2014


DICA / COLETA SELETIVA

EM 2014, OBRIGATORIEDADE BATERÁ À PORTA DE TODOS

NOVA LIMP

Normas que regulamentam a coleta seletiva do lixo não faltam em cidades como São Paulo. O próprio Estado possui a Lei 12.528/2007, que obriga a adoção do processo em shoppings centers e condomínios residenciais com mais de 50 unidades, entre outros. Mas, segundo Cristiano De Souza Oliveira, advogado especializado em condomínios e também síndico, a estrutura do Poder Público não tem acompanhado o volume do material reciclável gerado nos domicílios. Tampouco as edificações conseguem reservar um espaço físico suficiente para guardar tudo isso até que recebam os serviços da coleta especial, seja da prefeitura, de organizações não governamentais ou de catadores independentes. E esse hiato entre o que a lei estipula e o contexto de precariedade dos serviços públicos deverá se acentuar em 2014. No mês de agosto, finalizará o prazo de quatro anos que a Política Nacional de Resíduos Sólidos estabeleceu para que todos se adequem à “disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos”. “A nova Lei traz algumas mudanças responsabilizando moradores (definidos na lei como consumidores) e, consequentemente, condomínios, de implantarem o sistema de coleta seletiva”, interpreta a consultora ambiental Adriana Jazzar. Adriana fala da Lei Federal 12.305/2010, que instituiu a Política e impõe a responsabilidade compartilhada pela destinação dos resíduos, incluindo a coleta seletiva. Todos responderão pela destinação do lixo, “não importando se pequenos ou grandes”, afirma Adriana Jazzar, juntamente com sua sócia, Adriana Barros. Ambas têm participado dos trabalhos da Prefeitura para desenvolver um plano paulistano para os resíduos sólidos. Frente às novas disposições, o ideal aos síndicos, segundo Adriana Jazzar, é organizar um programa integrado para o condomínio, com estratégias que garantam a separação adequada (de orgânicos e recicláveis), sua destinação, bem como do óleo de cozinha, lâmpada fluorescente, medicamentos, descarte de entulhos etc. O programa ajudará ainda no processo de conscientização dos condôminos e na busca de alternativas à destinação dos resíduos, diz. Adriana Jazzar acredita que os condomínios não terão tanta dificuldade de adequação interna, o problema maior estará justamente na sequência do processo, porque “o gargalo ainda está na destinação. O problema é estrutural”, avalia a gestora. (Por R.F.)

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

LEIA MAIS, EM www.direcionalcondominios.com.br:

26

- COMO É FEITA A COLETA SELETIVA EM TRÊS CONDOMÍNIOS DE SÃO PAULO; - ARTIGO SOBRE A NOVA OBRIGATORIEDADE: “Agora não há mais como escapar da coleta seletiva nos condomínios”, de Adriana Jazzar; - AS ALTERNATIVAS AOS SÍNDICOS. Acesse as matérias no link da Edição 186. No link http://migre.me/gn3ei: - Guia preparado pelo Secovi-SP orienta o que fazer com eletrônicos, pilhas, baterias, lâmpadas, medicamentos etc.

Próxima Edição INCÊNDIO: PREVENIR É PRECISO (1 ANO DA TRAGÉDIA NA BOATE KISS)


Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

CAPA / 6º DIRECIONAL SÍNDICOS

DEAL'S

27


Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

DICA / FITNESS – EQUIPAMENTOS

28


ACESSÓRIOS...

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

29


ACESSÓRIOS

30

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014


ACESSÓRIOS...

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

31


ACESSÓRIOS, ANTENA, CADEIRA PARA GUARITA

32

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014


ADMINISTRADORA, CAIXA D'ÁGUA

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

33


ALAMBRADOS, AMORTECEDOR DE IMPACTO

34

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014


BOMBAS, CONTROLE DE PRAGAS

Direcional CondomĂ­nios | Dezembro / Janeiro 2014

35


COBERTURAS, DESENTUPIDORA

36

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014


ELÉTRICA...

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

37


ELÉTRICA, ELEVADOR

38

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014


ELEVADOR...

Direcional CondomĂ­nios | Dezembro / Janeiro 2014

39


ELEVADOR

40

Direcional CondomĂ­nios | Dezembro / Janeiro 2014


ELEVADOR, ENVIDRAÇAMENTO DE SACADA, EQUIPAMENTOS DE GINÁSTICA...

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

41


EQUIPAMENTOS DE GINÁSTICA

42

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014


GERADOR, HIDRÁULICA...

HIDRAULICA OCEANO

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

43


HIDRÁULICA, IMPERMEABILIZAÇÃO

44

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014


IMPERMEABILIZAÇÃO...

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

45


IMPERMEABILIZAÇÃO

46

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014


INDIVIDUALIZAÇÃO DE ÁGUA, INCÊNDIO (PREVENÇÃO)

GESTWAY

R&C

NO FIRE

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

47


ANTENAS PARAISO

48

Direcional CondomĂ­nios | Dezembro / Janeiro 2014


INTERFONE...

INTERSERVICE

TECLINE

FABRISAT

MATIK

ANTENAS MORUMBI

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

49


INTERFONE, MANUTENÇÃO PREDIAL, MÁRMORES E GRANITOS

ALARM LINE

ANTENAS ANTECH

KAIZEN

PEDRAS BANDEIRANTES

AGESP

50

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

MONACELLI



LUZ DE EMERGÊNCIA, PERsIANAS E ESQUADRIAS, PERÍCIA PREDIAL, PINTURA PREDIAL

DA ARQ

PERFORM

RELUX PINTURAS

52

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014


PINTURA PREDIAL...

BASSO

Direcional CondomĂ­nios | Dezembro / Janeiro 2014

53


PINTURA PREDIAL

PORTICO

54

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

ABAMAC


PINTURA PREDIAL...

RESTAURAR

PAMEBO

ABC DAS CORES

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

55


PINTURA PREDIAL

EDMIL

SOLAR PINTURA

NEMIAS

56

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014


PINTURA PREDIAL...

WILLIANS KAIRALLA

COLORCRYL

IMPERIO PINTURAS

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

57


PINTURA PREDIAL, PISOS, PLAYGROUNDS

NOVA OPCAO

TRATAMENTO PISO

58

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

BEATRIZ

PLOFT KIDS


PLAYGROUNDS...

WORLD TOYS

INSTRUTOY

BRINQUEMAIS

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

59


PLAYGROUNDS, RADIOCOMUNICAÇÃO, RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL

60

RENT ONE

SPEED KIDS

NVA

GRAMA SINTETICA

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014


SENSOR DE PRESENÇA, SERRALHERIA, SINALIZAÇÃO, SISTEMAS DE SEGURANÇA...

ACESA

SERR MARCONI

SUAREZ PLACAS

INTERSERVICE

ANTENAS PARAISO

SERR CORDEIRO

PROSSEG

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

61


SISTEMAS DE SEGURANÇA, SOFTWARE DE GESTÃO

62

ANTENAS FOCUSYSTEM

GEO CENTRAL

CARMASSI

BOMBARDI

ANTENAS MORUMBI

NTS

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014


SEGURANÇA (ASSESSORIA), TERCEIRIZAÇÃO...

WY KOMEM

RWR

SIST ORIGINAL

EMBRAVI

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

63


TERCEIRIZAÇÃO

GR AUGE

VISA CLEAN

64

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014


TERCEIRIZAÇÃO, TRATAMENTO DE PISO

BST

SEED BLUE

MACLEAN

RESTAURATO

RESINA

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

65


ÍNDICE Acessórios para Condomínios – 17, 26, 28, 29, 30, 31, 32 Administradora – 33 Alambrados - 34 Alarmes – 32, 48, 49, 50, 61, 62, 3ª Capa Alarme de Incêndio – 47 Amortecedor de Impacto – 22, 34 Antena – 32, 48, 49, 50, 61, 62, 3ª Capa Armário para Correspondência - 32 Assessoria - 63 AVCB – 47 Bomba d’água - 35 Brigada de Incêndio - 47 Cabinas Primárias – 37, 38 Cadeira p/ Guarita - 17, 26, 28, 29, 30, 31, 32 Caixa d´água – 33 Caixa de Correio - 32 Câmeras - 32, 48, 49, 50, 61, 62, 3ª Capa Carrinho - 17, 26, 28, 29, 30, 31, 32 Central PABX - 32, 48, 49, 50, 61, 62, 3ª Capa Cerca Elétrica - 32, 48, 49, 50, 61, 62, 3ª Capa Circuito Fechado de TV - 32, 48, 49, 50, 61, 62, 3ª Capa Coberturas (Policarbonato e toldos) - 36 Coletor para Reciclagem - 17, 26, 28, 29, 30, 31, 32 Controle de Acesso - 32, 48, 49, 50, 61, 62, 3ª Capa Controle de Pragas (Dedetização, Descupinização) - 35 Cortador de Grama - 17, 26, 28, 29, 30, 31, 32 Desentupidora - 36 Detecção de Fumaça - 47 Elétrica – 37, 38 Elevadores (Manutenção e Embelezamento) 5, 7, 9, 11, 13, 38, 39, 40, 41, 4ª Capa Equipamentos de Ginástica – 41, 42 Equipamentos de Segurança - 32, 48, 49, 50, 61, 62, 3ª Capa

66

Escadas – 17, 28 Espelho – 17, 26, 28, 29, 30, 31, 32 Espreguiçadeira - 17, 26, 28, 29, 30, 31, 32 Esquadrias de Alumínio - 61 Esquadrias de PVC - 61 Extintores – 47 Fechadura Digital - 32, 48, 49, 50, 61, 62, 3ª Capa Fechamento de Sacada - 41 Ferramentas - 17, 28 Fita Anti derrapante - 17, 26, 28, 29, 30, 31, 32 Fitness – Equipamentos – 41, 42 Garagem – 8, 22, 34 Gerador – 43 Gerenciamento Online – 23 Gestão Operacional - 27 Ginástica – 41, 42 Grama Sintética – 12, 58, 59, 60 Guarda Sol - 17, 26, 28, 29, 30, 31, 32 Hidrantes - 47 Hidráulica – 43, 44 Higiene e Limpeza - 17, 26, 28, 29, 30, 31, 32 Iluminação de Emergência – 52, 61 Inspeção Predial - 52 Impermeabilização – 4, 44, 45, 46 Incêndio – 47 Individualização de Água - 47 Interfone - 32, 48, 49, 50, 61, 62, 3ª Capa Lâmpada – 17, 28, 52 Lavadora de Alta Pressão - 17, 26, 28, 29, 30, 31, 32 Lavanderia - 25 Livro - 66 Lixeiras - 17, 26, 28, 29, 30, 31, 32 Luz de Emergência – 52, 61 Manutenção Predial – 50, 51

Direcional Condomínios | Dezembro / Janeiro 2014

Mármores e Granitos - 50 Material de Construção – 17, 28 Material Elétrico – 17, 28 Mop´s - 17, 26, 28, 29, 30, 31, 32 Móveis – 32 Perícia Predial – 52 Persianas e Esquadrias - 52 Pintura Predial (Reforma, Restauração, Tratamento) – Capa Promocional, 2ª Capa, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58 Piso – 8, 58 Playground – 12, 58, 59, 60 Porta Corta Fogo - 47 Portão (Automatização, Manutenção, Instalação) - 32, 48, 49, 50, 61, 62, 3ª Capa Pressurização de Escadas – 47 Produtos de Limpeza - 17, 26, 28, 29, 30, 31, 32 Proteção Contra Incêndio - 47 Quadra Poliesportiva (Projeto, Manutenção e Reforma) - 34 Quadros de Aviso - 17, 26, 28, 29, 30, 31, 32 Radiocomunicação - 60 Recuperação Estrutural - 60 Redes de Proteção - 34 Restauração de Fachadas - Capa Promocional, 2ª Capa, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58 Saco p/ Lixo - 17, 26, 28, 29, 30, 31, 32 Segurança contra incêndios – 47 Sensor de Presença – 52, 61 Serralheria - 61 Sistemas de Segurança - 32, 48, 49, 50, 61, 62, 3ª Capa Software de Gestão - 62 Soluções de Energia - 20 Tapete - 17, 26, 28, 29, 30, 31, 32 Terceirização de Serviços – 10, 63, 64, 65 Tratamento de Piso – 8, 65


Direcional CondomĂ­nios | Dezembro / Janeiro 2014

67


68

Direcional CondomĂ­nios | Dezembro / Janeiro 2014



RKB



MM ELEVADORES


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.