Revista Direcional Escolas

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EDITORIAL

Caro leitor,

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Entre o final de janeiro e o início de fevereiro grande parte das escolas, públicas e privadas, reiniciou sua jornada pedagógica. Somente quem já trabalhou em uma escola tem noção do ritmo incessante que toma conta desse ambiente até que as férias de julho deem nova trégua e respiro a todos. Nos próximos cinco meses, gestores e educadores estarão às voltas com reuniões de planejamento e avaliação; capacitações; preparação de aulas, provas, projetos curriculares, exercícios e demais atividades voltadas aos alunos; às correções; aos encontros com pais; aos eventos com os estudantes e comunidade; ao fechamento parcial, bimestral ou trimestral de notas; e até mesmo às tarefas administrativas e operacionais. Não é pouco. Mas talvez o momento que mais exija energia e empenho de todos, especialmente dos professores, seja o da mediação com o aluno em sala de aula. É lá que grande parte do público de uma escola passa a maior parte do tempo. Também estão na sala de aula os principais desafios que a vida contemporânea impõe às instituições de ensino: o imediatismo, o foco no consumismo e o individualismo competem com a disciplina, a atenção e o interesse do aluno, quesitos indispensáveis a que se efetive uma interlocução com o professor e com o objeto do ensino. Nesse contexto, como construir a liderança em sala de aula? A revista direcional escolas apresentou a questão à diretora geral de uma das principais instituições de ensino privado de São Paulo, o Colégio Santa Maria. É a Irmã Diane Clay Cundiff, gestora que traz a experiência de quatro décadas em educação. E Irmã Diane deixa, nas páginas de nossa nova seção – Conversa com o Gestor, a orientação de que a liderança em sala de aula não resulta apenas das posturas de um educador junto ao aluno. Ela se constrói, principalmente, sob o pano de fundo de um projeto pedagógico bem articulado, pensado, comunicado e executado pelos gestores e sua equipe. Na entrevista, Irmã Diane fala, portanto, das bases do projeto pedagógico do Colégio Santa Maria, as quais, segundo defende, têm contribuído para desenvolver o senso de responsabilidade entre os estudantes e uma postura proativa em torno das atividades ligadas à aprendizagem. Claro que o papel do professor enquanto mediador desse processo é fundamental, mas segundo observa, é preciso que a instituição e seus gestores deem a direção necessária, de forma a que seus educadores abracem e defendam a proposta e a tornem realidade entre seus alunos. O propósito desta nova seção é deixar mais próximas de nosso público as reflexões, experiências, demandas e expectativas de seus colegas gestores e educadores. As dez edições da direcional escolas de 2013 foram programadas, desta forma, para trazer assuntos, abordagens e ferramentas mais pertinentes às necessidades diárias das instituições de ensino, de maneira a conferir maior eficiência aos serviços prestados pela revista. Uma boa leitura a todos, Rosali Figueiredo Editora coNtate-Nos via tWitter e facebooK ou deixe seus comeNtÁrios No eNdereço de email rosali.figueiredo@gmail.com

Direcional Escolas, Fevereiro 2013

DIRETORES Sônia Inakake Almir C. Almeida

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No site da Direcional Escolas, você encontra grande acervo de informações e serviços que o auxiliam na gestão administrativa, pedagógica e da sua equipe de colaboradores. Acesse e confira. VEJA COMO ORGANIZAR SUA EQUIPE EM 2013 O colunista Christian Rocha Coelho volta a abordar o chamado Coaching Pedagógico e Educacional. No link da Edição de Fevereiro de 2013, é possível conhecer a Planilha de Descrição de Funções, Tarefas e Atividades, citada pelo consultor na coluna deste número. Já por meio do endereço http://www.direcionalescolas.com.br/pdfs/coaching.pdf, o gestor terá acesso ao Programa de Coaching desenvolvido pelo consultor. Entre as ferramentas práticas que ele oferece ao diretor de escola, destaca-se a Tabela de Funções da Coordenação.

COLUNISTAS Adriana Fóz, colunista da Direcional Escolas e autora de A Cura do Cérebro (Editora Novo Século, 2012)

Adriana Fóz, Christian Rocha Coelho, Jane Patrícia Haddad e Rodrigo Abrantes, entre outros, disponibilizam no site da Direcional Escolas análises elucidativas aos gestores, em suas respectivas áreas de especialização, a saber, pela ordem: das possibilidades de desenvolvimento físico, emocional, cognitivo etc. das crianças, jovens e adolescentes sob a perspectiva da neurociências; gestão de impacto e o estímulo ao desenvolvimento das competências e habilidades dos colaboradores; a educação e o processo de ensino vistos sob o olhar da Psicanálise; e o emprego sensato dos recursos da tecnologia digital na aprendizagem. Artigo recente do professor Rodrigo Abrantes, por exemplo, expõe o passo a passo de implantação de novas plataformas tecnológicas pelos professores como estratégia de ensino e de atividades extraclasse. Acesse em http://migre.me/d7ort o texto “O impacto da tecnologia no ofício dos professores: novas orientações para o uso do Edmodo e seus reflexos sobre o planejamento pedagógico”.

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GUIA DE FORNECEDORES

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Com dezenas de itens de segmentos diversos, de acessibilidade a acessórios e viagens, passando por eventos, entretenimento, idiomas, manutenção, papelaria, pinturas, pisos, playgrounds etc., o site da Direcional Escolas disponibiliza ao internauta um valioso cadastro de fornecedores. Confira no link http://www.direcionalescolas.com.br/anunciantes/fornecedores.


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SUMário

10 CONVERSA COM O GESTOR: IRMÃ DIANE CLAY CUNDIFF – COLÉGIO SANTA MARIA A LIDERANÇA EM SALA DE AULA

A diretora geral do Colégio Santa Maria, localizado em São Paulo, inaugura nova seção da Direcional Escolas - a “Conversa com o Gestor”, seguida de um breve perfil de sua instituição. Em entrevista, Irmã Diane fala dos desafios do exercício da liderança mediante um contexto social e cultural atual em que predominam o individualismo e o imediatismo. Segundo a gestora, esta é uma habilidade a ser construída sob o pano de fundo de um projeto pedagógico que exija de cada um a responsabilidade por seus papéis, funções e atividades, incluindo os estudantes.

LEI DA CIDADE DE SP FACILITA CONSTRUÇÃO E REFORMA NAS ESCOLAS Os novos serviços pedagógicos incorporados pelas escolas, como a obrigatoriedade de que ofereçam biblioteca, entre outras exigências, demanda uma constante readequação de seu espaço físico. No município de São Paulo, uma nova lei flexibilizou algumas regras para os estabelecimentos de ensino, que até então seguiam normas gerais dos espaços comerciais. Em análise desenvolvida para a revista Direcional Escolas, o arquiteto Luiz L. Bloch analisa as possibilidades de construção, ampliação e reforma que a atual legislação trouxe às instituições localizadas na cidade.

Ilustração: Luiz L. Bloch

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16 COLUNA: GESTÃO DE IMPACTO REORGANIZANDO AS FUNÇÕES E TAREFAS DOS COLABORADORES O consultor Christian Rocha Coelho retorna à sua colaboração com a Direcional Escolas, propondo aos gestores que aproveitem o início do ano para ajustar as atribuições da sua equipe, com especial atenção às habilidades necessárias ao desempenho das funções.

CONFIRA AINDA

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EM PAUTA: 20 TENDÊNCIAS EM EDUCAÇÃO

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DICAS: 18 BRINDES E DATAS COMEMORATIVAS 22 PASSEIOS COM OS ALUNOS 24 PINTURAS ESPECIAis

FIQUE DE OLHO: 26 QUADRAS – PISOS E ACESSÓRIOS


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CONVERSA COM O GESTOR: IRMÃ DIANE CLAY CUNDIFF

COMO CONSTRUIR A LIDERANÇA EM SALA DE AULA Há 40 anos no Brasil e diretora de uma instituição com mais de seis décadas de vida - o Colégio Santa Maria, Irmã Diane Clay Cundiff aponta, em entrevista abaixo, que a liderança em sala de aula não se vincula somente à postura afirmativa do professor em relação ao aluno. Ela deve estar ligada, sobretudo, à formação de lideranças entre os próprios estudantes, mediante um projeto pedagógico fortemente assentado no desenvolvimento do sentido de responsabilidade para consigo e com o outro.

Irmã Diane Clay Cundiff: “O professor precisa dizer ‘esse é o meu projeto de vida como educador’.”

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Por Rosali Figueiredo

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pauta agendada com Irmã Diane Clay Cundiff, diretora geral do Colégio Santa Maria, era sobre os desafios que a sociedade contemporânea impõe à liderança do professor em sala de aula, que vem sendo testada pela mudança dos valores, pelos novos recursos tecnológicos e a modificação da família. Mas a gestora nascida no Estado de Indiana, Estados Unidos, e estabelecida desde princípios dos anos 70 no Brasil, propôs outro foco à conversa: em vez de falar do professor como líder, tratar da relação escola-aluno na formação de lideranças. E assim justificou: “a concentração tem que ser na aprendizagem e na experiência do aluno e não no professor como centro do palco”. Afinal, cabe à instituição, acredita Irmã Diane, proporcionar experiências, abrir janelas de oportunidades e dar condições a que o aluno amplie seu repertório de vida, em sentido contrário ao individualismo, imediatismo e consumismo que ditam o

ritmo das escolhas e do comportamento de cada um nos dias de hoje. Nesse aspecto, o professor “não pode ser o centro do show”, senão o técnico de uma equipe, o mediador que irá instigar uma postura de responsabilidade do aluno, seja deste em relação à sala de aula e ao processo mais ampliado de estudo; ou da constituição de sua consciência em torno de si e do coletivo. No Colégio Santa Maria, as atividades em grupo representam uma das estratégias centrais do seu projeto pedagógico, assim como o voluntariado social, proposto desde o começo do Ensino Fundamental. Ou seja, a liderança se forma como resultado de um projeto pedagógico bem pensado, planejado e constantemente avaliado, cabendo ao gestor organizar isso tudo. Confira. Direcional Escolas: Qual a origem da preocupação com a responsabilidade? Irmã Diane: O fundador de nossa Congregação dizia que a escola, além de ter o currículo bastante diversificado, tem que educar não

só o cérebro da pessoa, mas o coração. E essa questão da responsabilidade tem o aspecto acadêmico, mas tem muito mais o social e o do coração, uma questão de valores. Direcional Escolas: Então, a responsabilidade da escola extrapola o acadêmico? Irmã Diane: Definitivamente. A família precisava antes se preocupar com limites, valores, hábitos de higiene, e hoje em dia a gente vê que não existe mais uma clara separação. Porque muitas vezes os pais não estão em casa. Desde cedo, a criança vem para escola com muitos hábitos sociais que não desenvolveu, então a escola começa a dizer que esse é nosso papel sim, porque se a gente não fizer, então a parte acadêmica também não vai acontecer. Agora, a família precisa ter pequenas responsabilidades que a criança ponha e tire e mesa, tire o lixo, pendure as coisas, ajude as pessoas, saiba que a empregada não é aquela que limpa e você suja. Que todo mundo tem um papel que contribui para o bem comum.


CONVERSA COM O GESTOR: IRMÃ DIANE CLAY CUNDIFF

Direcional Escolas: Qual o impacto do novo contexto em sala de aula, na relação dos alunos com a classe e os professores? irmã diane: Realmente as crianças estão hoje sendo criadas, e os adultos são reflexo disso, para quererem ter mais e ser mais que o outro. Eles competem para ter mais, são muito individualistas e imediatistas. ‘Não quero esperar você falar para eu falar’.... Mas o professor pode ir dando responsabilidades para os alunos e treinar liderança e ver que liderança é uma atividade de serviço, não é ficar primeiro na fila. Agora, como gestor, a gente tenta colocar não só a experiência dentro da sala de aula - porque a habilidade de liderança ou de ser responsável, como qualquer outra habilidade, não é algo estrito à sala de aula -, mas colocar o serviço da liderança e da responsabilidade no social. No Fundamental, os alunos visitam creches públicas ou as crianças vêm aqui e partilham lanche, brincam no parque, desenham junto. A partir do 6º ano, os alunos têm oportunidades de fazer trabalhos voluntários, ou relacionados à sustentabilidade, em creche pública ou escola. No Ensino Médio, há dois hospitais públicos onde os alunos vão apresentar pequenas peças ou brincar para distrair as crianças que estão em tratamento médico. Eles vão ainda para o Vale do Ribeira, onde têm autonomia para organizar brincadeiras e chamar as pessoas e falar com os adultos. Alguns retornam aqui às 18h30, de duas a três vezes por semana, para dar reforço de Física, Química e Matemática para alunos do supletivo. Liderança não é uma coisa que uma pessoa faz, mas é uma das habilidades que todos têm a oportunidade de treinar. Todo mundo que faz alguma tarefa, naquele momento do serviço, é um líder. O líder é aquele que assume uma responsabilidade e em que as pessoas podem

contar com ela. Então, o próprio aluno desenvolve essa habilidade. Porque você tem que ter responsabilidade para estudar. Direcional Escolas: A Sra. está apresentando a liderança como uma postura intrínseca a todos no ambiente escolar? irmã diane: O papel do professor não é o de ser líder, é o de desenvolver oportunidades para os alunos exercitarem essas habilidades sócio-emocionais. O professor é mais o treinador da equipe, aquele que dá oportunidade de treinar essas habilidades, do que um modelo de líder ou de alguém que está lá na frente dizendo o que vamos fazer. Direcional Escolas: Mas essa postura do professor que fala e do aluno que escuta está muito arraigada.... irmã diane: Sim, mas o trabalho de formação do professor aponta que a concentração tem que ser na aprendizagem e na experiência do aluno e não no professor como centro do show.

Direcional Escolas: Como chegar a esse perfil de professor? irmã diane: Temos reuniões todo início do ano, onde colocamos a proposta da escola e o papel dele como educador, porque ele traduz no dia a dia essa linha. A escola não tem uma linha que não seja traduzida e levada pelo professor para o aluno. Não adianta ter todas as placas dizendo o que a escola pretende ser se você não tem o professor que entenda isso. Na verdade, o professor precisa dizer ‘esse é o meu projeto de vida como educador’. O professor não pode fazer isso mandado. Então, na hora de selecioná-lo, essa é uma das coisas que investigamos: o que ele acredita sobre o papel do educador. Direcional Escolas: Qual a estrutura da escola para fazer isso? irmã diane: Temos reuniões sistemáticas toda semana, de regularidade, porque você não pode fazer algo no início do ano, dar a partida e achar que o carro vai correr até o final. Você tem que ter o tempo todo alguém que esteja colocando energia nisso. Cada série tem um orientador que trabalha com o professor o componente curricular, que também tem contatos regulares com ele. Como diretora geral, o meu papel é muito mais dizer para as pessoas qual o destino, para onde estamos indo. Existe uma expressão que diz: “Para quem não sabe aonde vai, qualquer destino está bom e qualquer direção serve.” Então, a direção tem que dizer qual é a proposta dessa escola, da educação que a gente dá.

O papel do professor não é o de ser líder, é o de desenvolver oportunidades para os alunos exercitarem essas habilidades sócioemocionais. irmã diane: “a direção tem que dizer qual é a proposta dessa escola, da educação que a gente dá.”

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Liderança é uma das habilidades que todos têm a oportunidade de treinar. Todo mundo que faz alguma tarefa, naquele momento do serviço, é um líder. O líder é aquele que assume uma responsabilidade e em que as pessoas podem contar com ela. Então, o próprio aluno desenvolve essa habilidade. Porque você tem que ter responsabilidade para estudar.

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CONVERSA COM O GESTOR: IRMÃ DIANE CLAY CUNDIFF

PERFIL DA ESCOLA: COLÉGIO SANTA MARIA do EJA. A equipe pedagógica se completa pela presença de 2 orientadores na EI, 9 no EF, 3 no EM e um no EJA, além dos profissionais da biblioteca e laboratórios. Na equipe administrativa, há um gerente geral, o qual conta com suporte de profissionais para a área financeira, de pessoal, secretaria, eventos, manutenção, limpeza, cantina e refeitório. No total, o Santa Maria possui cerca de 450 colaboradores em sua folha de pagamentos (incluindo a equipe do Prisma). Mensalidades em 2013: Educação Infantil e Ensino Fundamental (até 5º ano): R$ 1.044,00; Ensino Fundamental (6º ao 9º ano):

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undado há 65 anos em São Paulo, o Colégio Santa Maria não para de crescer. Em 2013, abriu dez novas salas do primeiro ano e deverá construir uma unidade exclusiva para o Ensino Médio, a quarta em uma extensa área verde plantada no coração do Jardim Marajoara, zona Sul de São Paulo. O lema da escola - “Educar para conhecer, viver e ser” – indica que a instituição dá ênfase a um tripé de funções: promover a aprendizagem e o conhecimento; trabalhar a formação do estudante como sujeito atuante em seu contexto individual e coletivo; e estimular a participação em trabalhos voluntários. As atividades sociais da escola estão presentes desde o começo do Ensino Fundamental, mudam de complexidade e nível de comprometimento conforme o desenvolvimento etário do estudante, e incluem, no Ensino Médio, a monitoria e aulas, em que os adolescentes de melhor desempenho ajudam os colegas

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com mais dificuldade ou assumem disciplinas no curso regular do EJA (Ensino de Jovens e Adultos, antigo Supletivo). Localização: Av. Sgto. Geraldo Santana, 901 Mantenedora: Congregação Irmãs da Santa Cruz Ciclos escolares: da Educação Infantil ao Ensino Médio e EJA (Educação de Jovens e Adultos). Existe ainda um centro de formação de educadores, o Prisma. Regime de aula: Meio período. Mas a escola oferece opções variadas de atividades extracurriculares no horário invertido, entre

elas, inúmeras modalidades esportivas, escola de circo, teatro etc. No de alunos: 3.520 Equipe: 154 professores e orientadores. A equipe gestora é formada pela Diretora Geral; pela Vice-Diretora (Irmã Anne V. Horner Hoe), que também responde pela direção pedagógica da Educação Infantil e Ensino Fundamental; pela diretoria do Ensino Médio; e diretoria

R$ 1.323,00; Ensino Médio: R$ 1.488,00; EJA: Gratuito

Instalações: com 180 mil metros quadrados de área distribuídos em quatro unidades, o principal destaque à sua infraestrutura fica por conta do amplo espaço verde, dotado de matas, ruas internas amplamente arborizadas e salas de aulas térreas cujas janelas e portas de acesso dão para vistosos jardins. A escola possui ginásio coberto, quadras poliesportivas também cobertas, campo de futebol, biblioteca, laboratórios, auditório, refeitório, cantina, capela e o Centro de Estudos Prisma.

SAIBA MAIS Diane Clay Cundiff www.colsantamaria.com.br diane@colsantamaria.com.br


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GESTÃO: CONSTRUÇÃO, AMPLIAÇÃO E REFORMA DE ESCOLAS

LEGISLAÇÃO FACILITA OBRAS

EM SÃO PAULO Faz pouco mais de um ano que as escolas estabelecidas na cidade de São Paulo ganharam um novo regime legal para construção, reformas e ampliações. Depois da promulgação da Lei 15.526/2012, elas ficaram isentas de algumas das restrições impostas aos demais estabelecimentos comerciais no município (A Lei foi regulamentada pelo Decreto 53.061, de 2 de abril de 2012). Acompanhe, neste artigo, análise do arquiteto Luiz Laurent Bloch, mostrando as facilidades que a nova legislação trouxe aos mantenedores.

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Foto Elisa Bloch

Por Luiz Laurent Bloch Edição Rosali Figueiredo

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“A nova Lei privilegia ainda a conservação de áreas verdes, retribuindo sua manutenção com potencial construtivo.” (Luiz L. Bloch)

nova lei de escolas” ratifica o entendimento sobre a fundamental importância da educação em uma cidade como São Paulo, corrigindo uma série de distorções contidas na sua mais recente Lei de Uso e Ocupação do Solo, a 13.885/04, como, por exemplo: A) A que impede a instalação de usos não-residenciais maiores que 250 m² em Zonas Mistas em vias qualificadas como locais, ambas preponderantes no zoneamento da cidade; ou ainda, B) A impossibilidade de ampliar a edificação por esgotamento do estoque de potencial construtivo. Esta Lei de 2004 complicava a instalação, reforma e mesmo ampliações ligadas às atualizações pedagógicas, não só em escolas particulares situadas em bairros de classe média, mas também nas unidades localizadas em regiões carentes desses equipamentos educacionais públicos. A partir da Lei 15.526/2012, os estabelecimentos de ensino, em seus três níveis, passaram a ter uma série de benefícios que facilitam muito novas construções, reformas, regularizações e ampliações. Entre eles, destacam-se:

I. Aumento do Coeficiente de Aproveitamento (Vide Glossário). As edificações educacionais poderão usufruir do aumento de até 50% no seu Coeficiente de Aproveitamento máximo (C.A.máx). Se estiverem próximas a ferrovias ou metrô, esse acréscimo vai a 100% (Confira na ilustração 1). Por exemplo: em um terreno de 1.000 m², com C.A.máx de 2,5, onde se poderia construir até 2.500 m², tornou-se possível a construção ou ampliação até 3.750 m². E se localizado próximo a vias férreas, a área construída poderá chegar a 5.000 m². Também escolas dotadas de áreas verdes consideradas de “valor ambiental” poderão expandir o potencial construtivo (Ilustração 2). A Lei descongela várias possibilidades de ampliação, além de permitir novas construções e regularizações de estabelecimentos existentes; II. Outorga Onerosa (vide Glossário) Mesmo que o estoque de m² para fins de Outorga Onerosa de direitos de construção esteja esgotado no setor, será possível adquirir a Outorga para um novo equipamento ou mesmo ampliação de uma escola existente, como a implantação de um ginásio coberto ou de novas salas de aulas. Os metros comprados serão abatidos futuramente quando da revisão desses estoques;

III. Quando o imóvel se localiza, como já citado, em uma Zona Mista em via local, cai o limite de construção de apenas 250 m². São também atenuadas as condições de instalação em outras zonas restritivas, como as Zonas de Centralidades Lineares (ZCL) e até Zonas Estritamente Residenciais (ZER); IV. Aumento da Taxa de Ocupação (TO / Vide Glossário) para 70% ou acréscimo do gabarito. Neste caso, o gabarito é liberado em áreas próximas às citadas vias férreas; A locação de vagas de estacionamenV. tos no entorno da escola tem também seu raio ampliado em casos específicos; VI. Passa a ser permitida, sob condições especiais, a instalação de estabelecimentos educacionais em clubes esportivos. A título de exemplo, há um recente caso de escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental localizada na Zona Oeste de São Paulo, com cerca de 400 estudantes, que estava obrigada a concentrar os fluxos de entrada e saída dos alunos e de materiais por uma via coletora sobrecarregada, sendo que suas instalações dão para duas ruas. Mas uma delas é considerada via local, por isso a restrição ao acesso. Com a nova Lei, está sendo possível agora, em conjunto com


GESTÃO: CONSTRUÇÃO, AMPLIAÇÃO E REFORMA DE ESCOLAS a autoridade de trânsito, reequilibrar esses fluxos, utilizando os dois acessos, de acordo com os objetivos e necessidades da escola e da cidade.

SUSTENTABILIDADE Dentro dos aspectos de sustentabilidade, é importante que os projetos de construção, reforma e ampliação dispensem cuidado especial à logística de entrada e saída dos alunos, considerando as condições especiais de picos. Tal cuidado ajuda a baixar as tensões entre os usuários e demonstra respeito ao bairro e aos vizinhos. Ainda dentro da sustentabilidade, é preciso dar atenção às possibilidades de dispensar o uso da ventilação e iluminação artificial; à manutenção de áreas verdes e da permeabilidade do terreno; à aplicação intensiva de cores claras nos tetos e paredes, e de luminárias de alto desempenho; ao reuso da água servida e pluvial; e ao emprego adequado de materiais. São atitudes que proporcionam conforto, criam espaços agradáveis, facilitam as aprovações junto à Prefeitura, e geram economia de energia e de manutenção.

SIMULAÇÕES Situação 1 – Acréscimo de área em região com infraestrutura de transporte (metrô ou trem) e em terreno de 2.500 m2

Ilustração: Luiz L. Bloch.

Situação 2 – Acréscimo de área em estabelecimento com área verde relevante e em terreno de 2.500 m2

GLOSSÁRIO Coeficiente de Aproveitamento (CA): número que, multiplicado pela área do lote, aponta a quantidade de metros que podem ser construídos. Na cidade de São Paulo, há três coeficientes. No caso do C.A. básico, ele diz respeito ao percentual de ocupação de terreno para a qual não é necessária a compra de outorga onerosa (em geral fixado em 1,0 no município de São Paulo);

Outorga Onerosa do Direito de Construir: também conhecida como “solo criado”, refere-se à concessão, emitida pelo município, para que o proprietário de um terreno edifique acima do C.A. básico até o CAmáx permitido, mediante contrapartida monetária. O estoque de m² em cada setor é definido por lei e sua compra só pode se dar se houver estoque disponível.

Ilustração: Luiz L. Bloch

LEIA MAIS, EM WWW.DIRECIONALESCOLAS.COM.BR - a íntegra da Lei 15.526/2012 e do Decreto 15.526/2012, em vigor no município de São Paulo, além do Glossário completo preparado pelo arquiteto Luiz L. Bloch.

SAIBA MAIS Luiz Laurent Bloch www.bloch-arquitetos.com.br blochsim@uol.com.br

*Luiz Laurent é sócio da Bloch Arquitetos e Associados e graduado em Arquitetura pela Universidade Mackenzie e em Economia pela Universidade São Paulo. Na área educacional, desenvolveu, entre outros, projeto da Escola Nossa Senhora das Graças, o “Gracinha”, localizado no Itaim Bibi, zona Sul de São Paulo. O trabalho foi premiado pelo IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil) em São Paulo em 2004.

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Taxa de Ocupação (TO): relação % entre a projeção da edificação e a área do terreno. Representa o % do terreno sobre o qual há a edificação. Grosso modo, é a área construída do pavimento térreo. Em São Paulo, o TO é normalmente de 50%, podendo chegar, nos casos de escolas, hospitais e áreas de Operações Urbanas, a 70%, sempre respeitadas as condições de permeabilidade do terreno;

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COLUNA: GESTÃO DE IMPACTO

APROVEITE O INÍCIO DE ANO E COLOQUE A CASA EM ORDEM por christian rocha coelho

erenciando funções e tarefas dos colaboradores este é um bom momento para que as escolas coloquem a casa em ordem, isto é, implantem um programa de cultura organizacional eficiente, seguindo alguns passos importantes, conforme descritos a seguir: o descrições de funções - Inicie o projeto utilizando esta ferramenta, conforme modelo que já disponibilizamos no site da direcional escolas (Endereço na pág.4). O uso da planilha auxilia na distribuição das tarefas e evita que algumas atividades sejam esquecidas.

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Em tempo: A função é o componente principal de um trabalho. Para um coordenador, por exemplo, uma função importante é assistir às aulas dos professores. Para que cada função seja concluída com êxito, uma ou mais tarefas precisam ser realizadas. Já a tarefa é uma parte completa do trabalho, que envolve algum objetivo particular. Para que se possa assistir às aulas de forma consistente, uma tarefa importante é utilizar uma planilha de análise de desempenho de sala de aula. Cada tarefa pode ser subdividida em atividades. Nesse caso, as atividades são: escolher um sistema de análise do professor em sala de aula e criar um calendário.

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Uma descrição de funções detalhada permite a construção de um organograma de responsabilidades que irá propiciar à instituição uma melhor organização, clareza, visão holística da equipe e economia. o conhecimentos, Habilidades e atitudes (cHas) - A descrição e atribuição das funções devem estar associadas a uma primeira análise do perfil do colaborador, partindo-se do pressuposto que a sua execução demanda um dado padrão de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes. Logicamente, o propósito não é traçar um perfil psicológico do colaborador, mas permitir que o líder conheça melhor os integrantes da sua equipe, verificando se estão felizes nas suas funções e se estão preparados para desempenhar esses papéis. Propõe-se que, durante uma semana, o colaborador anote ao longo de todo o dia as tarefas realizadas e suas respectivas atividades, e o tempo que levou para executá-las. Também é importante que preencha os campos destinados à análise do perfil e do conhecimento. Desta forma, a escola conseguirá ter noção de quais competências determinada função exige e quais colaboradores possuem perfil para desempenhá-las. O cruzamento das informações ajudará na montagem do organograma de responsabilidades e na realização do inventário de tarefas.

Cada cargo tem várias funções; cada função está associada a várias tarefas; cada tarefa, a várias atividades e, quanto mais alto o nível hierárquico, maior será a quantidade de funções.

o inventário de tarefas e montagem do organograma de responsabilidades (imagem mental) – Criado a partir deste Inventário, o organograma tem o papel de proporcionar uma organização visual (imagem mental) dos membros da equipe e das suas respectivas funções, fazendo com que assumam a autoria de seus atos, sem perder a visão global do processo. Para isso, os organogramas devem estar fixados em locais visíveis para todos os colaboradores. No momento de distribuir as funções, é importante que a maioria das atividades operacionais seja delegada aos subordinados, com exceção das que envolvam algum tipo de risco, como o atendimento aos pais insatisfeitos. No mais, continuaremos a abordar muitos dos parâmetros apresentados aqui nos textos das próximas colunas. E os modelos das planilhas citadas acima estão disponibilizados no site da Direcional Escolas (Veja os links na pág. 4) christian rocha coelho é especialista em andragogia e diretor de planejamento da maior empresa de gestão, pesquisa e comunicação pedagógica do brasil, a rabbit partnership. mais informações: (11) 3862.2905 / www. rabbitmkt.com.br / rabbit@rabbitmkt.com.br


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DICA: BRINDES

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PREPARE-SE PARA AS DATAS COMEMORATIVAS

ntes de cada início de ano letivo, Cristiane Borges de Jesus, coordenadora pedagógica da Educação Infantil do Colégio Fernão Dias, de Osasco, reúne-se com sua equipe para definir as datas comemorativas que serão trabalhadas ao longo do ano. A partir de um calendário geral e de pesquisas prévias, os eventos são marcados como um intenso período de aprendizagem, criatividade e organização. E nem sempre os eventos trabalhados são os convencionais, como Páscoa e Natal. Períodos que trazem à tona discussões sociais, como o de combate às drogas e à violência, e que envolvem relacionamentos importantes para a construção de identidade, como o Dia do Amigo, são importantes para a coordenação. As 200 crianças da Educação Infantil, por exemplo, são incentivadas, primeiramente, a realizar atividades prévias em torno do assunto, para “vermos o conhecimento que possuem”, conta Cristiane. “A partir daí, as instruímos a realizar pesquisas em casa e a trazer materiais. Temos uma sala que suporta todos os trabalhos pesquisados.” Posteriormente, com base naquilo que os alunos já conhecem, são planejadas as aulas e demais atividades, que consigam mostrar a importância de cada data, trabalhando-se conceitos que também se unem às matérias convencionais, como História, Matemática e Biologia. Dependendo do evento, o Fernão Dias realiza festas abertas, com a intenção de unir a família com a escola. E um dos itens importantes nessas festividades é a confecção dos brindes. Quando os alunos não fazem os

presentes junto com os professores, a escola costuma estabelecer parcerias com a comunidade. “Eu verifico junto às lojas da região se eles não têm interesse em divulgar seus materiais. Então, no dia do evento, a empresa fica no colégio para ser conhecida pelas famílias”, revela Cristiane. Os mimos incluem comes e bebes e, principalmente, produtos de uso cotidiano. A coordenadora pedagógica diz que, no último Dia dos Pais, os homens ganharam mochilas especiais para irem ao clube ou academia. “Além de ser um incentivo para a prática de atividades físicas, o presente é mais duradouro e pode ser usado constantemente”, diz a coordenadora. Já no Colégio Anhembi Morumbi, localizado na Zona Sul de São Paulo, os mimos dados aos pais são mais simples. A escola costuma optar por confecções elaboradas pelos próprios estudantes, para que as crianças consigam ainda mais expressão e envolvimento nas datas comemorativas. “Eventualmente, o Anhembi também realiza parcerias com empresas para distribuição de brindes, como canetas e comidinhas”, explica o gerente de marketing, Cláudio Raimundo. Os eventos no Colégio são definidos anualmente pela equipe de Raimundo e estimulam o envolvimento entre os pais e a direção escolar. CONHECENDO O PERFIL DO PÚBLICO Para a pedagoga Arimary Boccoli, é preciso que a escola tenha muito claro o enfoque que será dado nos eventos promovidos durante o ano letivo. “Essas festas são importantes, mas, qualquer que seja a comemoração, o direcionamento jamais deve ser o consumismo”, enfatiza. As principais datas do ano, como Páscoa, Dias das Mães e Natal, são marcadas por


DICA: brindes momentos de compras e presentes, o que, segundo Arimary, pode prejudicar a visão de mundo da criança caso não seja trabalhada com coerência. A pedagoga destaca ainda a importância de se respeitar os diferentes arranjos familiares que a sociedade contemporânea comporta. Hoje, alguns gestores já optam por substituir o Dia das Mães e dos Pais por uma Festa da Família, onde a abrangência dos tipos de relacionamento pode ser muito maior - já que os modelos tradicionais de família estão sofrendo, cada vez mais, alterações e rupturas. Caso a escola opte por realizar eventos como o Dia das Mães, por exemplo, é necessário trazer a conscientização que “a mãe boa é aquela que atende às nossas necessidades”.

Nos projetos que Arimary desenvolve também são incluídas crianças que vêm de abrigos ou com estruturas familiares diferenciadas. Dessa forma, os trabalhos alcançam diferentes níveis sociais, pedagógicos e culturais. “Eles devem ser aliados ao desenvolvimento global do aluno”, defende. Nos cuidados com a organização da comemoração das datas, Arimary afirma que a escola deve se preparar durante todo o ano, estando atenta para abranger os temas previstos no calendário. “Um bom planejamento evita o desgaste e abre espaço para mais leveza e criatividade na confecção de brindes e apresentações”, encerra. (Por Rafael Lima)

ORGANIZE-SE EM 2013

31 de março 19 de abril 12 de maio 15 de maio 5 de junho 26 de junho 20 de julho 26 de julho 11 de agosto 22 de agosto 7 de setembro 12 de outubro 15 de outubro 15 de novembro 20 de novembro 25 de dezembro

Efeméride Páscoa Dia do Índio Dias das Mães Dia Internacional da Família Dia do Meio Ambiente Dia do Combate às Drogas Dia do Amigo Dias dos avós Dia dos Pais Dia do Folclore Independência Dia da Criança Dia do Professor Proclamação da República Dia da Consciência Negra Natal

SAIBA MAIS Arimary Boccoli arimary_a@hotmail.com

Cristiane Borges cris_pra_ignacio@ig.com.br

Cláudio Raimundo claudio.raimundo@colegioanhembimorumbi.com.br

Na Próxima Edição: Estimulando a criatividade dos alunos

Direcional Escolas, Fevereiro 2013

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EM PAUTA: TENDÊNCIAS EM EDUCAÇÃO

SISU BATE RECORDE E EXIGE ATENÇÃO DOS GESTORES O Sistema de Seleção Unificada (Sisu), utilizado pelo Ministério da Educação como porta de entrada a mais 100 instituições públicas de nível superior no País, teve recorde de inscritos neste ano - 1.949.958, candidatos às quase 130 mil vagas ofertadas

para 2013. O dado mostra que o Sistema, que exige bom desempenho do candidato no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), deve influenciar novas mudanças sobre o currículo do Ensino Médio. As escolas, especialmente as privadas, devem ficar atentas ainda à Lei de Cotas sancio-

nada pela presidente Dilma Rousseff em agosto de 2012 (Lei 12.711). Ela determina que 25% das vagas de 2014 no Sisu sejam reservadas aos estudantes oriundos da rede pública, o que deverá elevar a média de corte para os candidatos das demais instituições.

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO: SUA ESCOLA ESTÁ SEGURA? A tragédia na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), consternou o Brasil e desencadeou ampla mobilização em torno da verificação das condições de prevenção e combate a incêndio nas edificações, especialmente das que reúnem grande número de pessoas. As escolas não escaparam a esse olhar. A Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do Distrito Federal (Aspa) veio a público lembrar que um incêndio atingiu a quadra da

escola canadense Maple Bear, localizada no próprio DF, durante as comemorações pelo Dia das Crianças, no ano passado. O sinistro foi rapidamente controlado e não deixou vítimas dada a existência de equipamentos adequados e saídas bem dimensionadas, destacou a entidade. Para as escolas localizadas no Estado de São Paulo, o Decreto 56.819/11 (Veja em www.corpodebombeiros.sp.gov. br/?page_id=356) obriga a que atendam a um rigoroso programa de Prevenção e

Combate a Incêndio, desde a forma adequada de instalação, manutenção e manuseio dos equipamentos indispensáveis ao sistema, até a formação e treinamento de Brigada. Elas devem também obter e renovar periodicamente o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). A corporação mantém no Estado um programa de treinamento de agentes de organização escolar (Mais informações no site www.escoladeformacao.sp.gov. br/prevencbe).

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TECNOLOGIA DIGITAL: “VELHOS MÉTODOS EM NOVOS FORMATOS”?

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O começo de 2013 foi tomado por inúmeros eventos relacionados ao emprego da tecnologia digital no ensino. Entre eles, destacam-se o encontro de Salman Khan com a presidente Dilma Rousseff; a realização da Campus Party 2013, no Anhembi, em São Paulo, megaencontro entre os usuários e desenvolvedores de tecnologia digital; e a presença, na própria Campus Party, de Marc Prensky, norte-americano que vem se notabilizando pela aplicação de games como recurso de aprendizagem. Recentemente, a Editora Senac lançou

uma de suas obras, “Aprendizagem baseada em jogos digitais”. Salman Khan criou a Khan Academy, a qual disponibilizou milhares de videoaulas através do You Tube e já registrou mais de duzentos milhões de acessos em todo mundo. Algumas escolas públicas brasileiras estão utilizando as aulas traduzidas pela Fundação Lemann e o Governo brasileiro manifestou interesse sobre o material. Entretanto, a nota polêmica de toda essa movimentação ficou por conta de Marc Prensky. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ele disse que as videoaulas represen-

tam “velhos métodos em novos formatos”. “Nós devemos deixar os estudantes fazerem coisas úteis, [eles] devem pesquisar assuntos que serão discutidos em sala, utilizando cada vez mais a tecnologia.” Já ao professor cabe “observar o que os estudantes fazem e ter certeza de que o que eles estão fazendo é de boa qualidade. Eles devem saber apenas as possibilidades que a tecnologia pode oferecer.” Os professores não precisam se especializar nas ferramentas, alertou Marc, destacando que o importante permanece em mostrar “porque estamos ensinando o que ensinamos e para quê serve tudo isso”.

Por Rosali Figueiredo


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DICA: PASSEIOS COM OS ALUNOS

INTERAÇÃO SÓCIO-CULTURAL E

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SUPORTE À APRENDIZAGEM

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ara Tatiana Gola, coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental do Colégio Magister, em São Paulo, acrescentar passeios e estudos do meio às atividades programadas com os alunos possibilita um desenvolvimento mais rico da aprendizagem. Nessas ocasiões, segundo ela, “é trabalhada a integração com o outro, gerando respeito ao espaço coletivo”. Ou seja, mais do que possibilitar conhecimentos, os passeios proporcionam aos estudantes um desenvolvimento social e cultural mais aprofundado.

Por isso, a organização desses eventos requer cuidados. “Todo ano, avaliamos as saídas anteriores e planejamos novamente o que permanece ou não”, conta. A partir daí, a agenda é organizada em três passos. Primeiro, a coordenação visita os locais sugeridos para passeios; depois, a escola observa e trabalha as expectativas das crianças; e, por último, as direciona sobre as atividades que serão desenvolvidas pós-campo. No ano passado, o Magister visitou o Pomar Urbano, projeto da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, onde as

crianças veem estufas, minhocários e acompanham o processo de recomposição arbórea das margens do Rio Pinheiros. “Fomos ao Pomar porque um dos temas que pautamos para 2012 sugeria o estudo das problemáticas das grandes cidades”, diz. “Com certeza, foi uma experiência muito importante para todos.” A seguir, você confere como visitar o projeto, além de outros destinos sugeridos pela Direcional Escolas.

CATAVENTO

CINEMARK PROJETO ESCOLA

Agendamentos: Consultar os gerentes dos cinemas Mais informações: www.cinemark. com.br Ingressos: R$ 2,50 para cada estudante (por mais R$ 2,50, cada aluno poderá receber o Kit Escola, com direito a uma pipoca e um refrigerante).

Dividido em quatro espaços – Universo, Vida, Engenho e Sociedade – o espaço mantido pelo Governo do Estado utiliza vídeos, painéis e maquetes voltados à integração do conhecimento. No entanto, o que chama atenção é a interatividade que as instalações oferecem – dá para apertar uma das estrelas que compõem a bandeira do Brasil e saber qual Estado ela representa; girar uma manivela e fazer uma pequena cidade se iluminar; e, ainda, compreender como funciona a eletricidade estática fazendo os cabelos ficarem, literalmente, em pé. SERVIÇO: Endereço: Praça Cívica Ulisses Guimarães, s/nº – Palácio das Indústrias, Parque Dom Pedro II / Centro – SP Horário de funcionamento: De terça a domingo, das 9h às 17h Agendamento: www.cataventocultural.org.br Ingressos: R$ 6 para estudantes (Recomendado para crianças a partir de seis anos)

Por Rafael Lima; Edição: Rosali Figueiredo

ESTAÇÃO CIÊNCIA EXPOSIÇÃO VIAS DO CORAÇÃO O projeto da rede Cinemark apresenta uma agenda especial de filmes brasileiros e estrangeiros para exibições exclusivas aos alunos do Ensino Fundamental e Médio. Os professores têm direito a sessão especial para conhecer a película e ganham uma cartilha com propostas de exercícios a serem desenvolvidos em sala de aula. Os preços dos ingressos são subsidiados. Nas sessões, os estudantes assistem às produções selecionadas de acordo com critérios pedagógicos. SERVIÇO: Baixe via internet o livreto com a relação dos cinemas participantes, seus respectivos endereços e filmes relacionados: www.cinemark.com.br/files/pdf/ proj-escola-2012-2.pdf

Nessa montagem, que vai até o dia 31 de março, o foco é o coração, o sistema circulatório e o sangue, mostrando desde a anatomia do órgão até a composição do sangue. Para isso, a exposição conta com material rico em imagens e outros recursos lúdicos como vídeo em 3D, terminais multimídia, painéis e microscópios, além de reproduções como um coração gigante, com mais de 2 metros de altura. SERVIÇO: Endereço: Rua Guaicurus, 1394 Lapa, São Paulo/ SP Horário de funcionamento: De terça a sexta, das 8h às 18h. Finais de semana e


DICA: PASSEIOS COM OS ALUNOS feriados, das 9h às 18h Agendamento: www.eciencia.usp.br/ agendamento Ingresso: R$ 4. Grátis para menores de 6 anos e maiores de 60. Grátis para todos no primeiro sábado e terceiro domingo de cada mês.

SERVIÇO: Endereço: Praça da Luz, s/nº (Estação da Luz) - Centro - São Paulo / SP Horário de funcionamento: Terça-feira, das 10h às 22h. De quarta a domingo, das 10h às 18h Agendamento: (11) 3326-0775

MUSEU DA ENERGIA

Mais informações: www.museulinguaportuguesa.org.br Ingressos: R$ 6,00 (Estudantes, aposentados e maiores de 60 anos - R$ 3,00. Acesso livre aos sábados ou para crianças até 7 anos, professores de rede pública, deficientes físicos e acompanhantes)

museu@museudalinguaportuguesa.org.br

MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA

Vinculado ao governo de São Paulo e implantado através de parceria com a Fundação Roberto Marinho, o Museu da Língua Portuguesa já recebeu quase três milhões de visitantes desde sua inauguração, em 2006. O espaço recorre à tecnologia de ponta e às experiências interativas digitais para mostrar a história e a densa produção literária e artística que envolve o idioma.

As visitas de professores e alunos às margens recuperadas do Rio Pinheiros são orientadas pela Coordenadoria de Educação Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente (CEA/SMA). Nas atividades que duram cerca de duas horas, eles podem ainda conhecer uma miniusina que simula o tratamento das águas através do processo de flotação. SERVIÇO: Endereço: Avenida Guido Caloi, 551, na margem esquerda do rio Pinheiros, 300 metros após a ponte João Dias no sentido de Interlagos. São Paulo / SP Horário: De segunda a sexta-feira das 10h às 12h e das 14h às 16h. E, aos sábados, das 10h30 às 12h30 e das 13h30 às 15h30 Agendamento: (11) 5692-2655 ou agendamentopomar@ambiente.sp.gov. br Mais informações: www.ambiente. sp.gov.br/wp/pomar/ Entrada Gratuita

O espaço desenvolve pesquisas e busca preservar espécies mantidas em cativeiro, além de despertar a consciência ambiental por intermédio de programas educativos. Com uma área de aproximadamente 900.000 m², o local, além de abrigar as espécies nativas, mantém uma população com cerca de 3.500 animais, representados por inúmeras espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e invertebrados. Dentre estes, encontram-se espécies raras e ameaçadas de extinção, como a ararinha-azul, micos-leões, rinocerontes etc. SERVIÇO: Endereço: Av. Miguel Estéfano, 4241, Água Funda – São Paulo / SP Horário de funcionamento: De terça a domingo, das 9h às 17h (abre às segundas quando feriado ou véspera de feriado) Agendamento: 11 5073- 0811 / Ramal 2019 Mais informações: www.zoologico.

com.br Ingressos: Adultos ou crianças acima de 12 anos - R$ 18,00 (Crianças de 5 a 12 anos - R$ 7,00; Crianças até 4 anos – Gratuito; professores da Rede Pública Estadual e das Redes Municipais de Ensino - R$ 9,00)

SAIBA MAIS Tatiana Gola tatiana.gola@magister.com.br

Na Próxima Edição: Playground - Segurança

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POMAR URBANO O espaço reúne objetos, documentos textuais, fotográficos, cartográficos, audiovisuais e sonoros que traçam a trajetória do setor energético e sua repercussão sobre o cotidiano da população: desde o desenvolvimento tecnológico à industrialização, passando pelas transformações espaciais no uso do solo e dos recursos naturais. SERVIÇO: Endereço: Alameda Cleveland, 601, Campos Elíseos – São Paulo/SP Horário: De segunda a sexta, das 10h às 17h Agendamento: 11 3333-5600 Mais informações: www.energiaesaneamento.org.br/redemuseuenergia/ museu.php?id=1 Entrada Gratuita

ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO

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DICA: PINTURAS ESPECIAIS E SOLUÇÕES PARA PAREDES E COLUNAS

CUIDADOS NA MANUTENÇÃO E USO INTELIGENTE DAS TINTAS

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mbientes escolares podem utilizar técnicas de pintura variadas para proteger paredes e delimitar espaços. Os métodos, além de conferir maior durabilidade e valorização, reduzem os custos com manutenção e garantem o embelezamento das salas de aula. Segundo o arquiteto Aquíles Kilaris, o mercado oferece tintas apropriadas para superfícies externas e internas. No lado de fora, por exemplo, elas devem ser mais duráveis e suportar melhor a variação climática. Já na parte interna, Kilaris recomenda o uso de uma tinta impermeável, em uma faixa de 1 metro e 60 cm de altura. Para cima deste barrado, deve-se usar látex convencional, com “preferência para cores claras, que dissipam melhor a luminosidade”, afirma. No Colégio Dante Alighieri, localizado na região dos Jardins, em São Paulo, o gerente de operações Marcio Usmari utiliza a estratégia da faixa mais impermeável a certa altura da parede, justamente para facilitar a limpeza – a listra fica na altura dos alunos, por isso a tinta é impermeável e escura. A vantagem é que, em geral, somente ela precisa ser restaurada no encerramento do ano letivo. “Com isso, consegui-

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mos economizar muito mais”, diz. Segundo Marcio, a repintura no Colégio acontece, em média, uma vez ao ano, mas isso não impede sua equipe de estar atenta às necessidades de manutenção que possam ocorrer durante os intervalos. Nos locais onde a concentração de resíduos nas paredes e no chão tende a ser maior, Marcio costuma empregar tintas à base de epóxi. Esse tipo de material, além de ser rapidamente aplicado, oferece resistência a mudanças de temperatura e é fácil de limpar. Para o arquiteto Kilaris, a qualidade na manutenção diária do prédio faz toda a diferença na hora de definir os períodos em que as novas pinturas devem ser realizadas. Se existirem infiltrações nas paredes, ele orienta a não fazer remendos, evitando prejuízos à estética dos ambientes. O arquiteto lembra ainda que as escolas podem utilizar tintas que oferecem resistência a pichações e outros tipo de violação – esses produtos impedem que novas camadas se fixem às suas películas. Mas, além da pintura, há colégios que optam por utilizar redes, painéis móveis ou suspensos, meias paredes, entre outros recursos para proteger ou delimitar seus espaços. (Por Rafael Lima)

SAIBA MAIS Aquíles Kílaris (Assessoria de imprensa) lfaccioli@uol.com.br

Marcio Usmari marcio.usmari@cda.colegiodante.com.br

Na Próxima Edição: Comunicação com os pais (Portal, mídia eletrônica, portfólios)


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FIQUE DE OLHO: QUADRAS - PISOS E ACESSÓRIOS

ATIVIDADES FÍSICAS COM MAIOR SEGURANÇA E MELHOR DESEMPENHO Atuando há 15 anos com o segmento corporativo, a ACE Pisos e Revestimentos disponibiliza grande variedade de produtos para os mais diferentes ambientes organizacionais. Para as quadras escolares, destacam-se as linhas em vinílico esportivo, em cores e espessuras variadas. Outro diferencial da empresa está na expertise de seus serviços. Com “equipe comercial técnica e especializada”, “estoque de todas as linhas e ampla gama de cores para especificação e entrega imediata”, e instalação com “mão de obra própria certificada pela ISO 9001”, a ACE garante a qualidade de seus trabalhos, aponta a gerente de marketing Glênia Francisco.

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Fale com a ACE Pisos e Revestimentos: 11 2914-5499 www.acerevestimentos.com.br ace@acerevestimentos.com.br

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A A Sul Pisos, empresa com quase 30 anos de mercado, fornece ampla gama de revestimentos vinílicos, entre eles, versões de pisos em placas, recomendadas para quadras poliesportivas internas, já que seu próprio desenho e cores servem para as demarcações de diferentes modalidades. Ambos os formatos proporcionam “instalação rápida e limpa, com possibilidade de utilização imediata do local”, destaca o diretor da empresa, Ernesto Xavier Rodrigues. Fale com a A Sul Pisos: 11 5585-0022 www.asulpisos.com.br asulpisos@asulpisos.com.br

Com unidades em São Paulo, Capital, e em Teresina (Piauí), a Castro Redes é um fabricante especializado em redes esportivas, de cobertura de quadras e de proteção de piscinas, entre outros. No mercado desde 1997, a empresa oferece apenas materiais de primeira linha, confeccionados com polipropileno e com tratamento contra raios UV. Os produtos são inspecionados e testados pelo seu sistema de controle de qualidade, antes de serem disponibilizados ao consumidor. Na carteira dos itens voltados às escolas, destacam-se, além das redes para quadras e piscinas, aquelas necessárias para as práticas de voleibol, futebol, futsal e handebol. Fale com a Castro Redes: 11 2803-4577 www.castroredes.com.br atendimento@castroredes.com.br

As gramas sintéticas atraem o mercado pela facilidade na instalação e na manutenção e pela sofisticação de suas linhas. Elas são boa alternativa às áreas esportivas escolares, pois seu uso pode ser ininterrupto, exigindo apenas limpeza com sabão neutro ou aspiração. A empresa Grama Sintéticas, criada em 2004, oferece linhas próprias para cada modalidade. São mais de 20 produtos, importados ou confeccionados pela empresa, mas sempre, no caso das gramas sintéticas, com fios provenientes do Exterior. Feitas 100% em polietileno, elas apresentam espessuras e volumes variados e cores diversificadas, destaca o diretor David Alvisi. Fale com a Grama Sintéticas: 11 3711-4448 (São Paulo); 19 3424-3056 ou 7816-2551 (Piracicaba) www.gramasinteticas.com.br adm@gramasinteticas.com.br

Com grande expertise na fabricação de grama sintética, a Greenland Play completa 18 anos de mercado em 2013, oferecendo um produto feito 100% em fio de polietileno, o que a deixa mais macia e evita que os estudantes queimem a pele em caso de quedas. Segundo Jefferson Ferreira de Oliveira, é possível ainda optar pela instalação de um amortecedor de impacto sob a grama, ampliando em até 70% a capacidade de amortecimento nas quadras ou campos de futebol. A Greenland Play trabalha ainda com ampla gama de produtos, como piso emborrachado, tatame e areia colorida. Fale com a Greenland Play: 11 2093-7075/9505 www.greenlandplay.com.br faleconosco@greenlandplay.com.br

Com 14 anos de mercado, a Telão Master oferece rico portfólio de soluções às quadras das escolas. Entre elas, destacam-se reformas de pisos em geral, alambrado galvanizado e revestido em PVC, acessórios esportivos (novos ou reformas), iluminação e pintura. Além dessa variedade de soluções, o empresário Marcus Rogério da Fonseca destaca ainda, como diferencial da empresa, o estrito cumprimento do prazo de entrega, “ótimo atendimento, como um orçamentista no local para verificar as necessidades do cliente”, além da garantia e facilidades no pagamento dos produtos e serviços. A Telão Master realiza também serviços de manutenção. Fale com o Telão Master: 11 2023-2430; 99920-1396 (Vivo); 5404-2238 (Oi); 7754-1478 (Nextel) - ID 956*16639 www.telaomaster.com.br contato@telaomaster.com.br

Na Próxima Edição: Tecnologia (Lousas, informática, thin client etc.)


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Acessórios, Alimentação Escolar, Bebedouros

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Direcional Escolas, Fevereiro 2013

Inform谩tica, Laborat贸rio, Lousas, M谩quinas Multifuncionais, Material de Limpeza, M贸veis

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M贸veis

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Playgrounds

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Playgrounds

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Playgrounds, Pinturas Especiais, Quadras, Sinalização Digital

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Sistemas de Segurança, Teatro/Cenotecnia, Terceirização, Toldos

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