Revista D. Escolas

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ediTorial

Caro leitor,

DIRETORES Alex Santos Paula De Pierro EDITORA Leila Coronado PÚBLICO LEITOR DIRIGIDO Diretores e Compradores PERIODICIDADE MENSAL exceto Junho / Julho Dezembro / Janeiro cuja periodicidade é bimestral TIRAGEM 20.000 exemplares JORNALISTA RESPONSÁVEL Leila Coronado MTB 0070177/SP leila@agenciacoronado.com.br REPORTAGEM Luiza Oliva CIRCULAÇÃO Estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais DIREÇÃO DE ARTE Jonas Coronado ASSISTENTE DE ARTE André Akira Sergio Willian DEPARTAMENTO COMERCIAL Alex Santos alexdirecional@gmail.com Paula De Pierro paula.pierro@gmail.com ATENDIMENTO AO CLIENTE Claudiney Fernandes IMPRESSÃO Prol Gráfica

Para anunciar, ligue: (11) 3881-3260 / 3881-3375

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Tiragem auditada por

A Edição 93 da Revista Direcional Escolas chega até você, num momento em que o Enem 2013 acaba de ser aplicado, no final do último mês. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), foram mais de 7 milhões de estudantes inscritos, no entanto cerca de 2 milhões não compareceram para realizar o exame. A redação proposta foi sobre um tema atual e muito ouvido nas mídias nos últimos tempos, “Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil”. Os participantes precisaram contar com boa argumentação. Nesse momento, mais uma vez, a importância do professor fica evidenciada, e é necessário ressaltar que devemos zelar pela qualidade de mão de obra na área da educação, pois essa mão de obra é a responsável pela bagagem cultural que estes jovens carregam. Nesta edição, em Conversa com o Gestor, entrevistamos um dos sócios do Grupo Weducation, Sylvio Gomide, sobre a importância do Gestor na mantença de colaboradores qualificados e motivados. Nos dias atuais, nos deparamos com profissionais estressados, de diversas áreas de trabalho. Sylvio deixa claro que o apoio do Gestor é fundamental para evitar o “burnout” dos professores. Investir na formação de profissionais, prover para que tenham boas condições de trabalho, promover ações interativas criando um vínculo entre os membros da equipe, inclusive entre educador e estudantes. Estes são alguns fatores que podem colaborar com a qualidade de ensino. Na coluna Gestão de Impacto, por Christian Rocha Coelho, veja como melhorar o relacionamento entre aluno e professor. A Seção Dicas, traz informações sobre a importância da escolha do piso em ambiente escolar, e ainda, dicas sobre móveis escolares e suas disposições funcionais. Leia também sobre a seriedade na seleção de uniformes e normas de confecção dos mesmos. Já na Fique de Olho, o assunto é Iluminação e Elétrica. Mas fomos além e trouxemos para esta edição, uma empresa que cuida, não somente da iluminação e parte elétrica. Conheça a “Praquemarido”, uma rede que oferece serviços de manutenção de imóveis, desde o básico até o mais complexo. Esperamos que apreciem mais esta edição. Uma ótima leitura a todos.

Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias, sujeitando os infratores às penalidades legais. As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião da revista Direcional Escolas. A revista Direcional Escolas não se responsabiliza por serviços, produtos e imagens publicados pelos anunciantes. Rua Vergueiro, 2.556 - 3º andar - cj.31 CEP 04102-000 - São Paulo-SP Tels.: (11) 3881-3260 / 3881-3375 faleconosco@direcionalescolas.com.br www.direcionalescolas.com.br

Leila Coronado Editora direcional escolas, novembro 2013

Tiragem de 20.000 exemplares auditada pela Fundação Vanzolini, cujo atestado de tiragem está à disposição dos interessados.

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SUMário

06 CONFIRA NO SITE Espaço reservado para informações sobre tudo o que acontece no mundo da educação e matérias extras da Direcional Escolas. Acompanhe.

08 COLUNA GESTÃO DE IMPACTO Dicas para a relação professor x aluno O consultor Christian Rocha Coelho, dá dicas de postura e comportamento diante do desafio cotidiano dos professores, de construir um bom relacionamento com os alunos..

10 CONVERSA COM O GESTOR Como manter a equipe motivada e evitar a síndrome de “burnout” nos professores? Segundo um dos sócios do Grupo Weducation, Sylvio Gomide, o papel do gestor é fundamental para manter a motivação da equipe, evitar o estresse dos colaboradores e consequente reflexo em sala de aula.

CONFIRA AINDA DICAS: 14 Pisos Internos - Uma boa base

18 Móveis Escolares - Móveis para leitura e brincadeiras, práticos e atrativos

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22 Uniformes - Conforto, segurança e variedade

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FIQUE DE OLHO: 26 Iluminação e Elétrica


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www.direcionalescolas.com.br No site da Direcional Escolas, você encontra grande acervo de informações e serviços que o auxiliam na gestão administrativa, pedagógica e da sua equipe de colaboradores. Acesse e confira. Acontece Você curte a Direcional Escolas? Então clica lá no Facebook: https://www.facebook.com/DirecionalEscolas

Redação Música para educar A importância da música na educação infantil. Veja de que maneira este método pode ser aplicado e quais seus benefícios. Saiba mais em http://migre.me/gxV6a

As crianças já nascem “plugadas” na tecnologia A cada dia, vemos crianças conectadas ao mundo tecnológico. E já não há idade mínima, é possível ver bebês de colo tendo seu primeiro contato com aparelhos modernos. É a nova realidade mundial. Mas como lidar com isso, e como educá-las dentro desse novo contexto? Acesse http://migre.me/gxVRC

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Informe Publicitário

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Conheça o mundo de sonhos Carlu A Carlu oferece brinquedos e jogos pedagógicos, ajudando no desenvolvimento do raciocínio, coordenação motora e estimulando a criatividade. Confira no link: http://www.direcionalescolas.com.br/informe-publicitario/conheca-o-mundo-de-sonhos-carlu


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COLUNA: GESTÃO DE IMPACTO

Dicas para a relação professor x aluno Por Christian Rocha Coelho

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ma pesquisa realizada no segundo semestre com a coordenação de mais de 200 instituições de ensino parceiras da Rabbit, demonstrou que muitos professores ainda cometem falhas básicas de postura, relação interpessoal, didática e planejamento de aula. Foram selecionadas as situações mais frequentes encontradas nas análises por observação e suas intervenções sugeridas. 1 - Se o professor acha o conteúdo chato, quem é o aluno para discordar? Alguns professores avisam a classe, quase se desculpando, que determinados conteúdos são mais difíceis ou chatos. Como todo animal social, os alunos tendem a seguir a opinião do líder e iniciam a aula com o “pé atrás”. Sugestão – Professor: guarde a opinião para você e trate de tornar o conteúdo mais prazeroso e estimulante. 2 - Início de aula conturbado Demorar muito para iniciar a aula em decorrência da falta de disciplina e organização. Sugestão – O ato de marcar território, isto é, no início da aula passear pela classe, é uma demonstração física de liderança, que passa a sensação de proteção e, por consequência, acalma o grupo. Se acompanhado de afagos sinestésicos (leves toques nos ombros) o processo torna-se completo. Repita isso durante a aula e aproveite para personalizar o atendimento, observando a ortografia, gramática, organização do espaço e postura de cada aluno.

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3 - Enriqueça o vocabulário do aluno

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Evitar que os alunos respondam com termos chulos, gírias e dialetos “tribais”. O aumento do vocabulário e a utilização de palavras técnicas serão de grande valia em entrevistas de emprego, na faculdade e em apresentações no trabalho. Sugestão – Peça que o aluno substitua uma palavra por um sinônimo ou solicite a um amigo que revise a resposta. Torne isso uma rotina. 4 - O tom de voz Diz muito sobre seu estado de espírito e, mais importante, como a pessoa se sente com relação às outras. Como é conectada à área do cérebro que está relacionada às emoções mais profundas, é difícil esconder


COLUNA: GESTÃO DE IMPACTO mudanças vocais quando certas emoções ocorrem. Sugestão – As imperfeições não são percebidas por quem as cometem. Deixar claro nas reuniões de monitoramento quais professores precisam melhorar a entonação, timbre e oscilação. É importante que a pessoa faça uma autoavaliação para identificar o motivo da falha ocorrida. 5 - Ajudar na resposta incompleta Vários professores no anseio de ajudar o aluno a responder, interrompem o raciocínio, fazendo todo o trabalho cognitivo, ou seja, completam ou consertam uma resposta tentando acelerar o processo de aprendizagem. Sugestão – Encorajar o aluno a dar continuidade ou aprofundar o conteúdo sem dizer o que está faltando. 6 - Estar atento à compreensão dos alunos Quanto antes o professor detectar uma falha de compreensão do conteúdo, melhor será o resultado da intervenção. Sugestão – Nunca desistir e passar para o próximo tema sem ter certeza de que os alunos o compreenderam. Ensine de novo com uma nova abordagem, tente identificar se houve falha de entendimento de termos difíceis, ensine num ritmo mais lento, mude a ordem e, por fim, foque nos alunos com mais dificuldade. 7 - Deixar claro que existem vínculos afetivos entre o professor e seus alunos Com a desculpa de serem pessoas sérias, muitos professores entram e saem de uma classe sem produzir nenhuma manifestação de prazer e alegria em ministrar a aula e estar com seus alunos. Sugestão – Pratique e estimule o sorriso na sua equipe. O sorriso é um dos sinais de comunicação com sentido universal: ele expressa alegria, felicidade, afeição e gentileza. Iniciar e finalizar a aula com um sorriso no rosto mostra que o professor tem vínculos afetivos com os alunos e que está feliz em estar com eles. 8 - A atenção da classe não é homogênea O professor ministra a aula para uma parcela dos alunos, enquanto que outros ficam dispersos ou atrapalham os que querem aprender. Sugestão – Aumentar a participação da classe, engajando os alunos desinteressados. Peça-lhes que comentem e se posicionem perante a resposta de um aluno interessado e abra um debate. Criar a cultura de que, em sua aula, todos podem ser chamados para responder uma determinada questão também deixa os alunos mais atentos. Faça isso de forma natural e sem agressividade.

Christian Rocha Coelho é especialista em andragogia e diretor de planejamento da maior empresa de gestão, pesquisa e comunicação pedagógica do Brasil, a Rabbit Partnership. Mais informações: (11) 3862.2905 / www.rabbitmkt.com.br / rabbit@rabbitmkt.com.br

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Fazer com que toda a classe responda em voz alta, anima a aula e desperta o espírito de equipe no aluno.

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converSa coM o GeSTor: GrUPo wedUcaTion

Desafio Do gestor: coMo Manter a eQuipe MotivaDa e evitar a sÍnDroMe De “Burnout” nos professores?

o gestor tem um papel importante: dar aos colaboradores respaldo suficiente, técnico e financeiro, para que eles caminhem neste sentido. sem o apoio dos gestores, a “batalha” fica difícil.” por leila coronado

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os últimos anos a tecnologia avançou rapidamente, tanto que há dez anos atrás, por exemplo, o formato de ensino “lousa x professor” era satisfatório para os alunos. Estudantes frequentavam bibliotecas em busca de informações para trabalhos escolares e seus estudos. Com o surgimento da internet, tudo mudou. O velho formato, já não é atraente para os alunos. Os mesmos, vivem conectados e já não precisam deslocar-se à uma biblioteca, bastando um “click” para estarem com a informação em suas mãos. Mas de que maneira isso vem afetando o ensino e seus colaboradores? Bem, do mesmo modo que a tecnologia trouxe benefícios para a sociedade, também causou alguns “novos” problemas. Zombar do amiguinho era, no máximo, digno de uma advertência. Já hoje, o que era algo inofensivo, virou crime e agora é chamado de “ bullying”. Com as redes sociais, toda informação ou opinião se espalha rapidamente, causando danos, muitas

vezes irreversíveis à convivência social do aluno. Mas não só alunos, como também professores vem sendo alvo desse tipo de atitude. Múltiplas tarefas, acúmulo de funções, falta de disciplina nas aulas somado ao mal comportamento de alguns alunos, vida pessoal e financeira instáveis, são fatores que causam o desequilíbrio emocional de qualquer indivíduo, acarretando algumas doenças modernas que acometem pesso-

as de diversas classes sociais e faixas etárias, tais como estresse, síndrome do pânico e insônia. Sintomas que perturbam um número cada vez maior de pessoas, conforme apontam pesquisas abordando o assunto. Sabemos que o papel do professor é de fundamental importância na convivência com os alunos, portanto deve-se zelar por seu bem estar, físico e mental, assim como dar-lhe suporte para acompanhar esses


Conversa com o Gestor: Grupo Weducation

Direcional Escolas - Conte-nos sobre o Grupo Weducation e sua composição. Sylvio Gomide - O Weducation tem uma composição societária dividida em três grupos. Dois deles cuja origem são escolas tradicionais de São Paulo, Colégio Internacional Ítalo Brasileiro e Colégio Mater Dei, ambos fundados na década de 40 a 60, época em que as escolas religiosas eram imensa maioria não só em São Paulo como no restante do país. O outro sócio, SSU tem tradição de escolas de língua inglesa para estrangeiros nos EUA, com unidades na Califórnia e Nevada, além de cursos de MBA.

Direcional Escolas - De que forma a aquisição de novas instituições serviu para expandir uma filosofia de trabalho e uma proposta pedagógica desenvolvida com a experiência do Mater Dei? De outra forma, o que as novas instituições agregaram à missão, valores, estratégias e visão do Grupo? Sylvio Gomide - O setor de educação privada está vivendo um período de consolidação, principalmente no Ensino Superior (Graduação, Pós e EAD). Neste último ano, houve movimentos na mesma direção com a Educação Básica, porém até agora com poucos negócios realizados. Tenho dúvidas se este tipo de negócio resultará em melhoria de qualidade de ensino, pois não foi o que aconteceu na maioria dos casos no Ensino

Direcional Escolas - Qual deve ser a proposta pedagógica de uma escola privada de educação básica hoje, mediante a expansão do uso da tecnologia móvel e digital pela sociedade e, inevitavelmente, pelos alunos? Sylvio Gomide - A tecnologia é a maior parceira dos projetos pedagógicos das escolas, seja qual for a linha pedagógica. A sala de aula nos moldes atuais, que tem origem há mais de 50 anos, está com os dias contados. As crianças e jovens de hoje não aguentam mais este formato. A informação está muito além da escola. O

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avanços sociais e tecnológicos, afim de se sentirem seguros e motivados ao trabalho, sem que sofram com a síndrome de “burnout” Em conversa com Sylvio Gomide, um dos sócios do Grupo Weducation, podemos notar a importância do Gestor no desenvolvimento do sistema de ensino e no suporte a seus colaboradores. Na opinião de Sylvio, é de extrema importância o investimento na qualidade de ensino, pois a filosofia do Grupo, é a de preparar o aluno para as adversidades cotidianas, fazendo com que ele, no futuro, ao ingressar no mercado de trabalho, esteja pronto para adaptar-se às evoluções sociais e suas revoluções. Acompanhe:

Superior. Este tipo de negócio na Educação Básica deve ser conduzido de uma forma diferenciada. Nosso diferencial é exatamente este: cada escola adquirida ou incorporada tem sua filosofia preservada, a maioria dos colaboradores permanece por conta da identidade com as famílias. Nós entramos fortes na administração, otimizando os custos num CSC (Centro de Serviços Compartilhados). É desta otimização que tiramos nosso lucro para investimentos nas unidades e possíveis aquisições. Jamais tiramos a autonomia da escola ou tentamos mudar a filosofia, em nome de aumento de lucratividade. Não somos fundo de investimento, não estamos realizando estes investimentos com foco em realização de lucro após cinco ou dez anos.

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converSa coM o GeSTor: GrUPo wedUcaTion papel do professor de hoje não é mais o de transmissor de informação, mas sim um orientador de estudo e pesquisa. Tem de ser um professor transformador. Direcional escolas - Além disso, a que tipo de formação de alunos esta proposta deve buscar nesse contexto contemporâneo? sylvio gomide - Resumindo: capacidade de enfrentar qualquer situação, saber trabalhar em grupo, se relacionar, entender as mudanças cada vez mais rápidas e se adequar a elas.

zemos a formação deles dentro da nossa filosofia. Direcional escolas - Quais as perspectivas futuras da área da educação privada no Brasil no Ensino Básico: deverá haver algum tipo de parceria no futuro com a área governamental de forma a expandir ainda mais os serviços à população ? sylvio gomide - As perspectivas

são boas para quem investir em qualidade. O número de alunos está caindo. Resistirá quem for competente e conseguir entregar um serviço de qualidade. Quanto a parcerias, sou cético: o estado não costuma gostar da nossa parceria e o nosso setor quer continuar criticando o estado pela má qualidade. Nem todas as escolas públicas são ruins e nem todas as privadas são de qualidade. Há boas e péssimas escolas de ambos os lados.

PerFil WeducaTion gruPo educacional

Direcional escolas - Nesse sentido, o que mudou ou deve mudar na relação dos profissionais da área da educação em relação às escolas e também aos alunos e familiares ? sylvio gomide - Quem trabalha em escola tem de ter segurança em passar para a clientela os conceitos que falei anteriormente. Por conta desse sistema falido de acesso aos cursos superiores, a escola mais “procurada“ é aquela que aparece na mídia entre as melhores do ENEM. Isto não basta para você se dar bem na vida, na plenitude do significado. Precisa sair da escola com domínio de conteúdo, mas acima de tudo com uma boa formação.

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Direcional escolas - Assim como muitas outras instituições têm apontado, também o Weducation se vê diante da necessidade hoje de formar seus profissionais?

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sylvio gomide - Sim, a mão de obra é muito ruim. Os cursos bons, sérios, na área de educação se contam nos dedos. Por outro lado, o mercado em geral não remunera bem, e isto reflete na qualidade. Quem quer crescer profissional e financeiramente procura outra atividade. No nosso caso procuramos jovens que estejam cursando faculdades, ex alunos de nossas escolas. Fa-

localização (unidade sede do grupo): O Weducation é composto por cinco instituições de ensino associadas, com seis unidades na cidade de São Paulo e uma em São José dos Campos. Adicionalmente às instituições de ensino, o grupo contempla um Centro de Serviços Compartilhados, um Complexo Esportivo na Zona Oeste e um grupo de empresas que atuam na gestão e implantação de programas internacionais em instituições de ensino.

fundação: As escolas associadas ao grupo tem em média 50 anos de existência.

ciclos escolares: O grupo atende alunos de Berçário (quatro meses) ao Ensino Médio concomitante com o Ensino Técnico.

nº. de alunos:

Aproximadamente 2.600 alunos.

equipe de colaboradores (Diretores, coordenadores, assistentes, professores, apoio pedagógico como biblioteca e laboratórios, apoio administrativo, manutenção etc.): O grupo possui aproximadamente 500 colaboradores.


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DICA: PISOS INTERNOS

Por Luiza Oliva

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UMA BOA BASE

Escola Vila do Saber atende alunos a partir dos quatro meses de idade. Localizada em Moema, zona sul da capital paulista, a escola está se adaptando justamente para dar prioridade ao Berçário em 2014. A instituição faz parte do Grupo Weducation, que engloba algumas das mais tradicionais escolas de São Paulo – o Colégio Internacional Ítalo Brasileiro, também em Moema, o Colégio Internacional EMECE (no bairro da Pompeia), e o Colégio Internacional Vocacional Radial (Unidades no Jabaquara e Santo Amaro). E, para os pequenos, conforto e segurança é fundamental. O piso escolhido é parte essencial para que a estrutura do colégio seja adequada aos bebês. “Tínhamos piso do tipo Paviflex. Mas o engenheiro responsável pela reforma que promovemos na casa nos orientou a colocar o piso de vinil, próprio para berçários. É de fácil manutenção e limpeza simples. Basta passar um pano úmido com produto antibactericida. Fica limpo e com brilho. A limpeza é diária e a faxina mais pesada, uma vez por semana”, conta Aglair Iara Tito Fraga, coordenadora pedagógica da Vila do Saber. A educadora explica que a preocupação com o piso foi grande e que a escola optou por substituir um piso que se encontrava em bom estado pelo novo material, justamente para atender à necessidade dos bebês: “Eles engatinham e ficam no chão uma boa parte do tempo em que estão na escola. Hoje atendemos 32 crianças de até dois anos, que permanecem na escola por períodos de seis horas até o integral. Mas nossa previsão é em 2014

chegar a 50 bebês atendidos.” Quando se trata da escolha do piso mais indicado para as áreas internas da escola, a faixa etária atendida pela instituição é um dos critérios que deve ser levado em conta na decisão. O arquiteto Rodrigo Freire argumenta que crianças que ainda não andam têm um contato mais direto com o piso, exigindo higienização constante. “As crianças maiores podem provocar danos arrastando móveis e derrubando objetos, portanto requerem pisos com bastante resistência. A performance acústica também deve ser levada em consideração. Materiais com características de muita reverberação, por exemplo os cerâmicos, podem contribuir para amplificar o barulho aumentando a irritabilidade e estimulando a desatenção”, orienta Rodrigo, acostumado a atender grupos do setor educacional, como o Colégio e Faculdade Bagozzi, em Curitiba, o Instituto Federal do Paraná e o Instituto Federal do Mato Grosso do Sul.

Resistência e manutenção Em relação aos tipos de pisos existentes, as opções disponíveis são inúmeras. Conforme Rodrigo Freire, os pisos vinílicos são uma boa opção. “Antigamente estes pisos eram instalados em pequenas placas que descolavam e ressecavam com facilidade. Atualmente o mercado dispõe de produtos com maior tecnologia, aplicados em mantas que não permitem entrada de umidade e evitam o descolamento. Outra vantagem é a manutenção facilitada. As opções de acabamento são as mais diversificadas, permitindo que o arquiteto se utilize do revestimento para criar atmosferas diferentes confor-


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DICA: PISOS INTERNOS me o ambiente”, pondera. A recomendação é que a escolha seja preferencialmente realizada com o apoio de um arquiteto. “Cada ambiente requer um tipo de piso, mas o que deve ser observado em todos os casos é a resistência e facilidade de higienização e manutenção”, diz Rodrigo. Outros critérios podem ajudar na decisão final da escola: durabilidade, conforto térmico e acústico, índices de propagação de fumaça e resistência ao fogo, aderência e estética. A decisão por um piso emborrachado ou levemente áspero auxilia na locomoção e pode evitar quedas. Mas, seja qual for o material escolhido, a correta instalação é fundamental para obter o melhor desempenho do piso. “A instalação correta aumenta a vida útil dos produtos. Por exemplo, um piso laminado mal colado tende a soltar. Um piso cerâmico sem o preenchimento adequado de argamassa pode provocar rachaduras e quebras mesmo dos produtos mais resistentes”, orienta o arquiteto. No caso de reforma na escola, o profissional não vê contraindicações em recuperar um piso existente, desde que o material esteja de acordo com o uso proposto. Pisos de madeira podem ser tratados, explica: “Existem produtos de alto desempenho que podem oferecer boa proteção à madeira contra o desgaste proveniente do uso e também da manutenção.”

Atenção especial

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Fabiane Boyadjian Guimarães, diretora do Berçário e Escola Balou, localizado no Morumbi, zona sul de São Paulo, sempre deu grande importância para os pisos utilizados nos espaços da instituição.

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Fabiane inaugurou a escola há nove anos e costuma realizar melhorias semestralmente. Ela atende crianças de zero a cinco anos e tinha pisos do tipo Paviflex nas salas de aulas. “Pensei em trocar por outras cores do mesmo material mas preferi um piso com maior durabilidade. Por isso optei por um laminado, em um tom bege claro liso. O piso não tem rejunte, não é frio. Para nós o piso sempre foi uma questão muito importante na escola. Fazemos roda com as crianças no chão, sentamos para brincar e analisamos vários critérios”, explica. Além das frequentes reformas na primeira unidade, Fabiane está agora finalizando as obras da nova escola, localizada no mesmo bairro, e que atenderá apenas crianças de zero a três anos. A nova unidade terá três salas de berçário, três salas de aula, refeitório e cozinha, além de lactário e refeitório exclusivo para os bebês. A escolha dos materiais utilizados nos pisos foi feita com extremo cuidado por Fabiane e sua mãe e sócia, Mary Boyadjian, ambas pedagogas. “O primeiro critério é que não seja um piso frio. Pisos frios são indicados para limpeza, mas não para crianças que ficam no chão. E como nosso foco é o berçário, precisamos de excelente higienização mas também de bom toque, segurança e que não seja escorregadio.” Analisando todos os critérios, Fabiane e Mary escolheram para as salas da nova escola o piso líquido, uma resina que é aplicada sobre um contrapiso bem nivelado. “É um material muito utilizado em hospitais justamente pela facilidade de higienização”, diz Fabiane. Além disso, possibilita o uso de cores e de desenhos, dando um aspecto mais lúdico ao espaço. “A escola não pode ter aparência de hospital. Precisamos do lúdico”, completa.

SAIBA MAIS Aglair Iara TitoMarcelo Fraga: Mancini Fabiane Boyadjian Guimarães comercial@bmqsports.com.br fabiane@balou.com.br aglair@viladosaber.com.br Rodrigo Freire freire@proa.com.br

Na proxima edição : Estudos do meio


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DICA: MÓVEIS ESCOLARES - biblioteca e sala de leitura

Móveis para leitura e brincadeiras, práticos e atrativos

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uncionais, estimuladoras e atrativas. Assim devem ser as bibliotecas, salas de leitura e brinquedotecas das escolas. Para isso, é fundamental escolher móveis e acessórios adequados para esses espaços. E nem só beleza é essencial - os profissionais da educação estão atentos à qualidade das peças e também a detalhes de ergonomia, por exemplo. “A ergonomia do mobiliário é essencial respeitando a postura das crianças. Se elas não conseguem colocar os pés no chão quando sentadas, isso terá influência na atenção e no conforto”, aponta Liamara Salamani, coordenadora da Educação Infantil e do 1º ano do Ensino Fundamental do Colégio Santo Américo, localizado no bairro do Morumbi, em São Paulo. Na biblioteca para essa faixa etária, o Santo Américo se preocupa com a altura em que os livros ficam guardados, “possibilitando que as crianças sejam usuárias autônomas do espaço”, diz Liamara. Os móveis devem permitir a troca de informações e facilitar a leitura, sem esquecer que a biblioteca hoje também é um local de múltiplas linguagens, como fantoches e bonecos utilizados para contar histórias. “Temos também uma pequena biblioteca em cada classe, um canto estruturado para os livros, que ficam em cestos ou prateleiras. Na Educação Infantil, é muito importante tudo es-

Por Luiza Oliva tar bem organizado”, pontua a coordenadora do Santo Américo. Quanto à brinquedoteca, a profissional salienta que todos os brinquedos e móveis devem ser coletivos, como mesas quadradas, de um metro por um metro, e itens como tábuas de passar, bercinhos, casinhas e cozinhas equipadas. Fantoches ficam pendurados em araras, jogos dispostos em caixas, sempre onde as crianças saibam e possam guardar os brinquedos depois de brincar. “Assim os pequenos aprendem o valor do respeito ao outro e ao meio que frequentam. A brinquedoteca deve ser organizada e desafiadora”, sustenta a educadora. A psicóloga e psicopedagoga Sirlândia Reis de Oliveira Teixeira lembra que as brinquedotecas precisam de móveis para momentos como a hora do jogo ou de atividades gráficas. Tudo deve oferecer conforto e segurança e ter cores e formatos adequados ao ambiente. Sirlândia, que é membro da International Toy Library Association e autora de vários livros sobre jogos, brinquedos, brincadeiras e brinquedotecas, explica que é preciso prever algum móvel de acesso restrito aos professores, para guardar brinquedos para reposição ou materiais gráficos. “É importante ainda que os móveis sejam adequados à faixa etária atendida. Eles devem ser adequados ao contexto e oferecer conforto, segurança, cores e formatos de modo a interagirem com a magia do ambiente”, orienta Sirlândia.


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DICA: MÓVEIS ESCOLARES - biblioteca e sala de leitura

Espaços flexíveis

As bibliotecas também têm suas particularidades. A tendência aponta para o uso de móveis confortáveis, como sofás, pufes e até espreguiçadeiras, e espaços flexíveis que permitam o uso de laptops, por exemplo. “As bibliotecas cada vez mais devem se transformar em espaços para mediação de leitura. A concepção moderna de bibliotecas pede móveis feitos sob medida, muito vidro, convidando quem está fora a entrar, e a disposição frontal dos livros. Nem sempre o espaço permite, mas pelo menos os lançamentos devem ficar misturados ao local do público”, explica a bibliotecária Ana Teresa Vianna de Figueiredo Sannazzaro, coordenadora da Comissão de Divulgação e Eventos do Conselho Regional de Biblioteconomia da 8ª Região. Espaços com paredes claras, muita luz natural, mesas e cadeiras misturadas ao acervo, como nas livrarias, fazem parte do estilo das bibliotecas que precisam sobreviver no mundo atual, repleto de tecnologia. Ana Teresa cita o bibliotecário alemão Klaus Ulrich Werner, que em palestra recente a profissionais brasileiros citou os 10 critérios de excelência para as bibliotecas: 1- Funcionalidade 2- Capacidade de adaptação e flexibilidade do espaço 3- Acessibilidade e ser convidativa 4- Diversidade e variedade 5- Interatividade 6- Motivadora e inspiradora 7- Boas condições ambientais 8- Oferecer proteção e segurança 9- Ser eficiente 10- Adequação à tecnologia da informação. “Há ainda um elemento surpresa, ou seja, mesmo uma biblioteca que não atenda a todos os requisitos pode ser um sucesso se tiver um algo a mais. É importante destacar que a biblioteca não é mais um espaço rígido. Dar valor a computadores já está muito ultrapas-

sado”, diz a bibliotecária Ana Teresa. A biblioteca deve permitir o livre acesso dos usuários (eles, porém, não devem guardar os livros, essa é tarefa para bibliotecários, que merecem um espaço de trabalho reservado do atendimento ao público). “A biblioteca escolar deve promover ainda o acesso da família, instituindo por exemplo o Dia de Portas Abertas, em que todos são convidados a conhecê-la. Quanto mais livre for o espaço, melhor. Podem ser criadas separações sutis, com pufes ou tapetes, sem que a área fique estanque ou escura. Nada deve ser proibido, as bibliotecas deveriam se transformar em salas de visitas, um ponto de encontro onde as pessoas vão para estudar, ler e interagir com outras pessoas”, acrescenta Ana Teresa.

Customização

Ambientes que privilegiam a leitura e as brincadeiras precisam de móveis leves, resistentes e de fácil manutenção e limpeza, orientam a administradora Laura Rodrigues Alves Villares e a arquiteta Luciana Simonsen Cardoso de Almeida Sobral, que desenvolvem projetos de espaços escolares e criam produtos customizados, entre mobiliário, brinquedos e jogos. “Utilizamos chapas de madeira compensada, material leve e de fácil manutenção, que pode ser revestida em fórmica colorida deixando o ambiente lúdico. Nos ambientes de leitura e brinquedoteca temos, além do local para atividades sentadas, atividades no chão, deitadas. Utilizamos então espumados revestidos em corano e tapetes. O conforto e segurança do aluno devem ser priorizados. Nesses ambientes são realizadas atividades diversas e o mobiliário deve permitir essa flexibilidade do espaço”, orientam. Para as profissionais, projetos customizados tendem a atender melhor a formação dos espaços nas escolas. Elas indicam um equilíbrio entre móveis modulares e os customizados, feitos sob medida. “Principalmente porque nas escolas muitas vezes os ambientes mudam de uso. Uma biblioteca pode se transformar em sala de música no ano seguinte.”

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SAIBA MAIS

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Colégio Santo Américo

samerico@csasp.g12.br

Ana Teresa Vianna de Figueiredo Sannazzaro

ana.sannazzaro@saopaulo.goethe.org

Marcelo Mancini Luciana Sobral e Laura Villares Sirlândia Reis de Oliveira Teixeira lucianasobral@novidario.com.br sireoli@yahoo.com.br comercial@bmqsports.com.br lauravillares@novidario.com.br

Na proxima edição: Móveis escolares - Berçários


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DICA: UNIFORMES

Conforto, segurança e variedade Por Luiza Oliva

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om que roupa eu vou? A escola que oferece opções de uniformes para seus alunos resolve essa dúvida tão cruel. Mais do que praticidade para estudantes e famílias, o uniforme escolar também é questão de segurança e de identificação das crianças e adolescentes com a escola, além de firmar a marca da instituição. Mas é claro que a aceitação do uniforme está ligada a sua atualização em relação à moda. “Inserir as tendências da moda facilita a aceitação do uniforme pelo corpo discente, afinal a moda é um fenômeno social, é uma forma de se comunicar. Sendo assim o uniforme também pode proporcionar ao aluno a participação na sociedade, isto é, evita que com uma roupa muito tradicional ele pareça um personagem da História”, opina Maria Adelina Pereira, superintendente do Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário da Associação Brasileira das Normas Técnicas – ABNT. Mas para atender as necessidades de alunos, famílias e escolas, não basta produzir uniformes de olho nas tendências de moda. Para Roberto Yokomizo, fabricante de uniformes há 25 anos e diretor setorial de uniformes escolares e do setor de moda infantil da Associação Brasileira do Vestuário (Abravest), há muitas diferenças entre roupas escolares e as de moda. Ele cita alguns exemplos: nos uniformes não se pode usar transparências e os tecidos não devem marcar o corpo, salientando formas e imperfeições. “Algumas empresas acham que é muito simples fabricar uniformes. Mas é preciso usar de parcimônia para fazer modelos ligados à moda e que possam ser continuados no ano seguinte. Além disso, as escolas exigem um alto nível de qualidade e profissional dos forne-

cedores. É uma grande responsabilidade atender colégios, alguns com mais de 10 mil alunos. Se uma peça encolher ou desbotar, pais e escola irão reclamar”, aponta Roberto, que foi o criador do Projeto de Modernização do Vestuário Escolar (Promovesc), do qual fazem parte alguns empresários do setor. A partir do trabalho do Promovesc, fabricantes de uniformes, malharias e empresas têxteis conseguiram a homologação de duas normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas. A NBR 15778 trata dos requisitos de desempenho e segurança para uniformes escolares. Maria Adelina, superintendente da ABNT, cita alguns detalhamentos da norma: os uniformes não devem apresentar cordões para fechar capuz ou ajustar cintura, elementos que podem prender em brinquedos do parquinho, na porta do carro, ônibus ou van e arrastar a criança, ou ainda ser usados inadvertidamente por amiguinhos em brincadeiras. “Há também o risco de engolir botões e outras partes do uniforme. A escola deve exigir que o fabricante siga a norma, para receber um uniforme de qualidade, durável e seguro”, aponta Adelina. Já a NBR 15800 trata dos referenciais de medida do corpo humano caracterizando o tamanho dos usuários. São medidas orientativas para os fabricantes, minimizando as trocas e facilitando as possibilidades de comércio de uniformes pela internet.

Diversos materiais Além da segurança, oferecer conforto é essencial em peças que carregam o nome e o emblema do colégio. “Em relação a conforto, o moletom é insuperável. Produzidos em uma composição de algodão com poliéster, o tecido fica mais macio. O uso de amaciante na etapa final do tingimento dá um toque mais próxi-


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DICA: UNIFORMES

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mo do natural ao moletom”, explica Roberto Yokomizo. A helanca, que reinou absoluta por muito tempo no segmento de uniformes, atualmente encontra concorrentes mais modernos e que oferecem maior conforto térmico, caso do elastano e do moletinho. Segundo Zuleica Ferreira, da área de mercados e produtos da Rhodia Fibras, a helanca é um termo utilizado no mercado brasileiro para designar um tipo de fio ou de malha. “Nos dois casos, o fio em questão é um filamento de poliamida texturizada pelo processo de texturização chamado ‘falsa torção’ e em seguida tecido em máquinas circulares. A texturização é a etapa final do processo de produção de fios têxteis sintéticos. A poliamida, nome técnico do nylon, criada na década de 30 nos Estados Unidos, é um polímero sintético derivado do petróleo. A Rhodia foi a primeira empresa a introduzir a poliamida no Brasil, com uma fábrica em Santo André (SP)”, explica. Zuleica completa que dadas as suas propriedades mecânicas e térmicas, as poliamidas são muito utilizadas em todo o mundo em diversas aplicações, inclusive como tecidos para uniformes escolares, pois permitem conforto, alta capacidade de absorção de umidade, durabilidade, resistência e facilidade de manutenção (não precisa passar a ferro e seca mais rápido), é mais leve e mantém a boa aparência mesmo após várias lavagens. “Rhodianyl Helanca é a marca da Rhodia que identifica produtos com a garantia de durabilidade e elasticidade, que só a Poliamida 6.6 da Rhodia assegura à helanca. Ter esta etiqueta nos uniformes escolares é a garantia de que o produto foi confeccionado com o fio Rhodia dentro do mais alto padrão de qualidade”, afirma. Roberto Yokomizo comenta que, para reduzir custos, algumas empresas utilizam a helanca 100% poliéster, “que tem um toque mais áspero”. “Mas, atualmente, as crianças que consomem moda pedem produtos mais confortáveis. Elas decidem o que vestir”, atesta.

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Variedade Para as escolas, manter seus uniformes atualizados é acompanhar a evolução da moda e das preferências dos alunos. Com 650 alunos do Maternal ao Ensino Médio, em duas unidades no Alto da Lapa e na Vila Leopoldina, bairros da zona oeste de São Paulo, o Colégio Santo Ivo está há 46 anos em atividade. “Em nossa história, alteramos os uniformes cinco vezes. No início, utilizávamos tecido de tergal xadrez azul marinho e branco com camisas abotoadas. O primeiro uniforme em helanca surgiu em 1977. Padronizamos o uso do azul marinho e do vermelho e branco em detalhes das peças”, explica Hidely Lopes dos Santos, coordenadora do Santo Ivo. Depois da helanca o colégio aderiu a novidades como o moletom e o moletinho e, mais recentemente, o tactel. As meninas gostam de novidades, conta a coordenadora. Para elas há as opções de calças bailarina, fusô ou bermuda, e para os garotos bermudas de tactel. Além da camiseta básica, há o modelo polo e com decote V. Por outro lado, o colégio não deixa de lado símbolos da tradição, como a sainha pregueada, usada com shorts por baixo pelas meninas até o quinto ano. Em relação ao Ensino Médio, a escola passou por uma experiência interessante: há cerca de sete anos chegou a abolir o uniforme. “Propomos um teste, usando apenas a camiseta branca com o logotipo da escola. Mas os próprios alunos concluíram que o resultado era um enorme Carnaval”, surpreende-se Hidely. “Demos liberdade e eles responderam pedindo mais alternativas de uniformes.” As próprias alunas desenharam um modelo de bata em malha fria, com tarja embaixo do busto, nas cores vermelha ou marinho. Há moletons de cores diversas, no estilo canguru ou com zíper. As bermudas não podem ser mais curtas do que três dedos acima do joelho. “O uniforme é obrigatório. O aluno não entra na escola sem estar uniformizado, todos sabem.”

SAIBA MAIS Marcelo Mancini Rhodia Fibras Roberto Yokomizo www.amni.com.br roberto@ykz.com.brcomercial@bmqsports.com.br Maria Adelina Pereira cb-17@uol.com.br maria_adelina_pereira@hotmail.com

Hidely Lopes dos Santos hidely@santoivo.com.br

Na proxima edição: Pisos - Tratamentos


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Fique de Olho - Iluminação e Elétrica

A independência em suas mãos Frequentemente ouvimos falar sobre acidentes domésticos que ocorreram na tentativa de realizar um reparo de telhado ou mesmo na rede elétrica. Sabemos do perigo que a manutenção envolve, e foi com essa preocupação que a Revista Direcional Escolas se viu motivada a trazer mais uma informação para que você Fique de Olho.

Por Leila Coronado

Já era o tempo em que, para trocar a resistência de um chuveiro ou reparar uma torneira, tínhamos que depender da ajuda de um conhecido ou parente. Agora temos a independência em nossas mãos. Para isso, existem empresas especializadas no ramo de manutenção de imóveis. Veja este exemplo:

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Praquemarido está no mercado há mais de 10 anos. Esse conceito surgiu a partir de um modelo de serviços norte-americano chamado Marido de aluguel. Desde o surgimento no Brasil, esse tipo de serviço veio adaptando-se ao mercado brasileiro até chegar nos padrões atuais. A rede oferece comodidade, conforto e segurança, ao investirem na profissionalização de atendimento ao público além do aprimoramento do conhecimento técnico. Os serviços oferecidos, vão desde a manutenção básica até a elaboração de projetos elétricos, hidráulicos, pinturas de ambientes habitados ou desocupados, serviços de jardinagem e manutenções em áreas de lazer. A demanda desta atividade vem crescendo mediante às más expe-

riências vivenciadas ao contratarmos mão de obra informal ou mal preparada para a execução dos serviços. A arquiteta Rosemeire Albuquerque, reforça a importância em contratarmos profissionais para a execução desse tipo de serviço “ A profissionalização tem o objetivo de minimizar os problemas e desconfortos causados pela irresponsabilidade de trabalhadores informais existentes no mercado, além da isenção de riscos às pessoas e famílias, que, ao contratar a Praquemarido abrem as portas de suas residências e estabelecimentos para uma empresa constituída e responsável pelos atos de seus colaboradores. A segurança também se concentra na nulidade de passivos e riscos que trabalhadores informais eventualmente podem gerar em casos de acidentes de trabalho, passíveis de recair sobre os contratantes.” diz ela.

A Praquemarido oferece equipe especializada, devidamente identificada e uniformizada, com técnicos cuidadosamente selecionados, os quais apresentam isenção de registros criminais, registrados sob o regime da CLT, possuem certificação de segurança, equipes treinadas e estruturadas para executarem serviços de qualidade sem oferecer riscos às famílias ou ao local. A preocupação da empresa é assegurar que o cliente será bem atendido, com pontualidade e segurança. “Os atendimentos são pontuais, sejam nos agendamentos ou na realização dos serviços e, estes, amparados por emissão de notas fiscais e certificado de garantia, válido pelo prazo de 90 dias.” afirma Rosemeire Fale com a Praquemarido 11 4007-1579 0800 607 1579 www.praquemarido.com.br


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Acessórios (E.V.A), Alimentação, Brindes, Kimonos

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Acessórios, Alimentação, Bebedouros, Controle de Acesso, Cortiça e Quadros

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Direcional Escolas, Novembro 2013

Etiquetas e R贸tulos, Gr谩fica, Idiomas, Laborat贸rios, Lousas e Quadros

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Manutenção Predial, Móveis, Pinturas, Pisos, Projeções Educativas em 3D

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PlayGroUndS

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Playgrounds

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direcional escolas, novembro 2013

PlayGroUndS, ProdUToS Para crianรงaS eSPeciaiS, qUadraS, Terceiro SeTor

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Sinalização Digital, Toldos e Coberturas, Uniformes

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