Editorial DIRETORES Sônia Inakake e Almir C. Almeida EDITORA Rosali Figueiredo DIRIGIDA A Condomínios residenciais, comerciais, administradoras, construtoras e shoppings PERIODICIDADE MENSAL Exceto dezembro / janeiro cuja periodicidade é bimestral TIRAGEM 20.000 exemplares (60.000 leitores em média) PÚBLICO LEITOR DIRIGIDO Síndicos, zeladores, administradores e construtores CIRCULAÇÃO São Paulo e Grande São Paulo JORNALISTA RESPONSÁVEL Rosali Figueiredo MTB 17722/SP faleconosco@grupodirecional.com.br REPORTAGEM Luiza Oliva MTB 16.935 Tainá Damaceno MTB 55465/SP ILUSTRAÇÃO DE CAPA Jonas Coronado ASSINATURAS Catia Gomes atendimento@condominio.inf.br GERENTE COMERCIAL Alex Santos alex@condominio.inf.br DEPARTAMENTO COMERCIAL Fabian Mesquita Patricia Saccomani Priscila Borges Tânia Cristina ASSISTENTE DE VENDAS Emilly Tabuço ATENDIMENTO AO CLIENTE Claudiney Fernandes João Marconi Juliana Jordão Grillo DIRETOR DE ARTE Jonas Coronado ASSISTENTE DE ARTE Fabian Ramos Sergio Willian da Silva Gomes IMPRESSÃO Prol Gráfica ASSINATURA ANUAL R$ 180,00
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Um levantamento realizado pelo jornal O Estado de São Paulo aponta que somente nos quatro primeiros meses deste ano, a Capital paulista registrou ao menos 16 ocorrências de arrastões em delegacias de diferentes regiões, contra nove casos computados pela 4ª Delegacia do DEIC (Departamento de Investigações Sobre Crime Organizado), especializada em roubos a condomínios. Os números já superam 2011, que teve 13 arrastões. Em um dos casos mais recentes, um dos ladrões conseguiu entrar na edificação após se passar por funcionário do condomínio. O porteiro, novato, não percebeu a tramoia. Os especialistas em segurança costumam alertar que o ponto nevrálgico de um sistema de proteção condominial está no acesso ao interior das edificações. Se um bandido consegue chegar ao porteiro e rendê-lo, pouca alternativa resta a todo aparato tecnológico disponível senão disparar os alarmes e mobilizar as forças públicas de segurança. Ou seja, os condomínios precisam investir em procedimentos e normas de segurança, em treinamento de pessoal, pois sozinho, sem esse preparo, o suporte indispensável da tecnologia não consegue deter as invasões. O treinamento em segurança é o foco principal de um curso que o Grupo Direcional está organizando para síndicos, zeladores e porteiros. Ele será ministrado pelo consultor Luís Renato Mendonça Davini, com experiência na área condominial. O propósito é instrumentalizar essa “comissão de frente” dos condomínios, de maneira que ela consiga se antecipar aos modos possíveis de ação dos ladrões. É preciso estar sempre alerta e preparada diante das armadilhas que o crime costuma usar para ludibriar os sistemas de segurança. Outra boa notícia que o Grupo Direcional traz ao seu público é a realização do 5º Direcional Síndicos, que neste ano terá um caráter especial, de comemoração pelos 15 anos da revista Direcional Condomínios. Agendado para o dia 29 de setembro, um sábado, no auditório Simon Bolívar, do Memorial da América Latina, nosso evento contará com conferências de Alfredo Rocha (palestrante visto por mais de dois milhões de pessoas em todo País, da área motivacional e de relacionamento interpessoal) e do advogado Cristiano De Souza. Terá ainda show de mágico, de música, coffee-break, brunch na hora do almoço, sorteio de prêmios e muitas novidades na área de produtos e serviços para condomínios, apresentados por 20 patrocinadores de segmentos diversos. Mais informações sobre o curso e o 5º Direcional Síndicos, respectivamente, nas páginas 6 e 22 desta edição. Falemos, então, agora, desta edição de maio. A reportagem de capa mostra uma disputa de mercado que tem beneficiado os condomínios em anos recentes: a da distribuição do gás. Tanto a concessionária que fornece o Gás Natural quanto as engarrafadoras e distribuidoras de GLP têm ampliado o mix de serviços e de tarifas, o que melhorou substancialmente as condições oferecidas aos síndicos. A eles fica a tarefa de comparar preços e serviços e definir, juntamente com os condôminos, sua melhor opção. A parte editorial se completa com uma reportagem sobre a tendência de os condomínios disciplinarem as reformas no interior das unidades, questão que costuma estar contemplada nas convenções ou regimentos, mas que até princípios deste ano não recebia o devido interesse e respeito por parte de administradores e condôminos; com dicas sobre fachadas (limpeza), sistemas de prevenção contra incêndio (AVCB), e gestão ambiental (energia); com um artigo sobre a profissionalização do síndico; e um fique de olho sobre quadras (pisos e acessórios). Uma boa leitura a todos, Rosali Figueiredo Editora
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05. Informe Publicitário: ................................................................................. Seciesp 06. Site: ........................................................................ Direcional Condomínios online 08. Capa: .......................................................................... Gás, qual a melhor solução? 10. Coluna: ................................................................... Quem é o profissional síndico? 12. Administração: ................................................ Reformas nas unidades autônomas 16. Dica: ................................................................... Prevenção contra incêndio: AVCB 18. Dica: ........................................................................................... Fachada: Limpeza 20. Dica: .............................................................................. Gestão ambiental: Energia 23. Fique de Olho: ........................................................... Quadras: Pisos & Acessórios
Direcional Condomínios | Maio 2012
Filiada à
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Índice
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Administradora 29 Acessórios para Condomínios 7, 13, 17, 26, 27, 28, 29 Alambrados 29, 54 Alarmes 7, 15, 30, 41, 42, 53, 54, 55, 56 Amortecedor de Impacto 30 Antena 7, 15, 30, 41, 42, 53, 54, 55, 56, Aquecimento Central de Água 21, 30, 31, 36, 43 Assessoria 30 Atividade Física 36, 37 Bancos para Jardim 7, 13, 17, 26, 27, 28, 29 Barras Anti-Pânico 50 Bebedouro 7, 13, 17, 26, 27, 28, 29 Bomba d’água 30, 31 Cadeira p/ Guarita 7, 13, 17, 26, 27, 28, 29 Cabinas Primárias 34, 35, 36, 43 Caixas de Correio 7, 13, 17, 26, 27, 28, 29 Câmeras 7, 15, 30, 41, 42, 53, 54, 55, 56 Carrinho 7, 13, 17, 26, 27, 28, 29 Central PABX 7, 15, 30, 41, 42, 53, 54, 55, 56 Centro de Medição 34, 35, 36, 43 Cerca Elétrica 7, 15, 30, 41, 42, 53, 54, 55, 56 Circuito Fechado de TV 7, 15, 30, 41, 42, 53, 54, 55, 56 Coberturas ( Policarbonato e toldos ) 31 Coletor para Reciclagem 7, 13, 17, 26, 27, 28, 29 Controle de Acesso 7, 15, 30, 41, 42, 53, 54, 55, 56 Controle de Pragas ( Dedetização, Descupinização) 31 Cortador de Grama 7, 13, 17, 26, 27, 28, 29 Crachás - 32 Cursos 6 Desentupidora 32 Elevadores ( Manutenção e Embelezamento ) 32, 33, 34 Elétrica 34, 35, 36
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Equipamentos Contra Incêndio 36, 50 Equipamentos de Ginástica 36, 37 Equipamentos de Segurança 7, 15, 30, 41, 42, 53, 54, 55, 56 Escadas 7, 13, 17, 26, 27, 28, 29 Espelho 7, 13, 17, 26, 27, 28, 29 Espreguiçadeira 7, 13, 17, 26, 27, 28, 29 Esquadrias de Alumínio 53 Esquadrias de PVC 53 Extintores 36 Fechadura Digital 7, 15, 30, 41, 42, 53, 54, 55, 56 Ferramentas 7, 13, 17, 26, 27, 28, 29 Fita Anti derrapante 7, 13, 17, 26, 27, 28, 29 Fitness – Atividade Física 36, 37 Fitness – Equipamentos 36, 37 Gás 40 Gerador 36, 43 Ginástica 36, 37 Grama Sintética 50, 51, 52 Guarda Sol 7, 13, 17, 26, 27, 28, 29 Hidráulica 40 Higiene e Limpeza 7, 13, 17, 26, 27, 28, 29 Iluminação 7, 26 Iluminação de Emergência 7, 15, 26, 30, 41, 42, 53, 54, 55, 56 Impermeabilização 20, 25, 37, 38, 39, Capa Promocional, 2ª Capa Individualização de Água 37 Interfone 7, 15, 26, 30, 41, 42, 53, 54, 55, 56 Lâmpada 7, 26 Lavadora de Alta Pressão 7, 13, 17, 26, 27, 28, 29 Lixeiras 7, 13, 17, 26, 27, 28, 29 Manutenção Predial 11, 19, 42, 43 Material de Construção 7, 26 Material Elétrico 7, 26 Molas Hidráulicas 32, 33
Monitoramento 7, 15, 26, 30, 41, 42, 53, 54, 55, 56 Mop´s 7, 13, 17, 26, 27, 28, 29 Móveis 4, 41 Perícia Predial 53 Pintura Predial (Reforma, Restauração, Tratamento) 18, 19, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, Capa Promocional, 3ª capa Pisos 11, 42 Playground 50, 51, 52 Porta Corta Fogo 50 Portão ( Automatização, Manutenção, Instalação ) 7, 15, 26, 30, 41, 42, 53, 54, 55, 56 Pressurização de Escadas 36, 43 Produtos de Limpeza 7, 13, 17, 26, 27, 28, 29 Proteção Contra Incêndio 50 Quadra Poliesportiva ( Projeto, Manutenção e Reforma ) 29, 54 Quadros de Aviso 7, 13, 17, 26, 27, 28, 29 Radiocomunicação 26, 53 Recuperação Estrutural – 53, Capa Promocional Redes de Proteção 29, 54 Restauração de Fachadas 18, 19, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, Capa Promocional, 3ª capa Saco p/ Lixo 7, 13, 17, 26, 27, 28, 29 Sensor de Presença 7, 15, 26, 30, 41, 42, 53, 54, 55, 56 Serralheria 53 Sistemas de Exaustão 36, 43 Sistemas de Segurança 7, 15, 26, 30, 41, 42, 53, 54, 55, 56 Tapete 7, 13, 17, 26, 27, 28, 29 Terceirização de Serviços 14, 56, 57, 58, 4ª capa Tintas 7, 26 Tratamento de Piso 58 Uniformes 16 Vigilância 14, 56, 57, 58, 4ª capa
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GLP E GÁS NATURAL: NORMAS E SEGURANÇA
Direcional Condomínios | Maio 2012
O mercado da distribuição do gás aos condomínios nos principais centros urbanos do Estado de São Paulo procura oferecer hoje serviços parecidos, como a individualização do consumo, apoio financeiro integral ou parcial à adaptação dos equipamentos nos prédios e apartamentos, abastecimento contínuo e assistência técnica. É o caso da concessionária de distribuição do Gás Natural em São Paulo, Grande São Paulo, Campinas, Baixada Santista, entre outros, a Comgás, e de empresas que fazem engarrafamento e abastecimento do GLP. Os síndicos buscam a solução mais econômica, mas devem considerar ainda que as instalações de gás são reguladas por normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), portarias do Inmetro e Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. Conheça no site da Direcional Condomínios como essas especificações estão normatizadas. Acesse os links relativos às: - Normas da ABNT; - Portarias do Inmetro contendo especificações mínimas para medidores individuais e também dos
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veículos que transportam GLP; - Íntegra da entrevista do presidente do Sindigás, Sergio Bandeira de Mello, que representa o segmento do GLP; - As legislações que dizem respeito ao armazenamento e distribuição do gás nos edifícios em São Paulo.
REFORMAS NOS APARTAMENTOS Uma cartilha de orientação aos condomínios preparada pela Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo) tem sido bastante utilizada pelo segmento para esclarecer síndicos e moradores sobre normas básicas a serem adotadas no regramento das reformas das unidades autônomas. Veja em www.direcionalcondominios.com.br/da-redacao/aabic-orienta-sobre-a-reforma-em-unidade-autonomas-dos-condominios. Acesse ainda a reportagens e artigos sobre as responsabilidades dos síndicos em torno das obras, sobre inspeção técnica e impactos estruturais, em www.direcionalcondominios.com.br/manual-do-sindico/obras-no-condominio.
CAPA
GÁS: QUAL A MELHOR SOLUÇÃO? Condomínios extraem benefícios de uma “boa briga” de mercado que envolve a distribuição do Gás Natural e do GLP. Ambos os segmentos ampliam os serviços às edificações e oferecem, entre outros, alternativa de cobrança individualizada e cobertura total ou parcial dos custos de adaptação. Quem ganha é o consumidor, apontam os síndicos.
Foto Almir Almeida
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O GÁS LIQUEFEITO
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de Petróleo (GLP) parecia fadado à exclusão dos condomínios desde que o município de São Paulo condicionou, em 1987, a concessão de alvarás para novas edificações ou reformas em prédios à instalação do Gás Natural (GN). Por meio do Decreto 24.714, o então prefeito Jânio Quadros tornou essa estrutura compulsória e ainda obrigou ao armazenamento externo do GLP remanescente nos condomínios. Ou seja, proibiu o uso de botijões dentro dos apartamentos. Entretanto, o segmento correu atrás do prejuízo e hoje o mercado de engarrafadores e distribuidores do GLP estende ao consumidor serviços que somente a rede canalizada do Gás Natural oferecia, como a medição individualizada do consumo. E o que se observa, segundo administradoras e síndicos, são condomínios que trocam um pelo outro, buscando extrair vantagens para o bolso. Afinal, se a instalação para o GN é compulsória, o mesmo não se pode dizer para o consumo – a escolha é livre. No Edifício Lindenberg Panamby, condomínio de alto padrão e seis anos de vida localizado em um dos endereços mais valorizados da zona Sul de São Paulo, o síndico Marcelo Osnaide conta que a opção pelo GLP aconteceu logo na entrega do empreendimento, apesar de a instalação ter sido preparada para o GN. O que pesou
para a decisão foi a perspectiva de economizar mensalmente de 30% a 40% com o consumo de gás. Segundo Osnaide, a distribuidora do GLP arcou com os custos de adaptação dos fogões e aquecedores, já que a tubulação interna não precisou ser mexida. E disponibilizou o mesmo rol de serviços: conta individualizada, abastecimento constante (não é feita mais a troca de cilindros, sua recarga acontece no próprio condomínio), segurança e assistência técnica. “Mas a maior vantagem foi o preço”, afirma Osnaide, lembrando que “a distribuidora mantém ainda hoje valores competitivos”. Já no Condomínio Atlanta Garden, localizado na Super Quadra Morumbi, na mesma zona Sul da cidade, a escolha, feita também há cerca de seis anos, recaiu sobre o Gás Natural. Com três torres, 132 unidades e doze anos de construção, os edifícios não tinham individualização e resolveram apostar na expertise da Comgás, concessionária exclusiva de São Paulo, região metropolitana e outros municípios paulistas (um total de 177). “Antes não tínhamos no GLP essa opção de cobrança. A briga é boa porque quem ganha somos nós consumidores”, aponta o síndico Ricardo Guillem. Na verdade, o setor do GLP mudou bastante nos últimos 15 anos, avalia Vicente Longatti, gerente da área industrial de uma grande distribuidora. “Ele melhorou, cresceu em serviço e qualidade”, define Vicente. O setor defende como grande bandeira do produto sua eficiência energética, já que para cada quilo do GLP são necessários 25% a mais do GN para se obter o mesmo desempenho calorífico. A grande desvantagem, segundo Vicente, era a inexistência de sistemas de abastecimento local e medição individualizada, que acabaram desenvolvidos nos anos recentes. O administrador Eduardo Zangari, diretor de locação da Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), observa que os condomínios que possuem caldeiras centrais parecem os mais interessados em estudar a conversão para o GLP. Ele afirma que haveria benefício econômico no uso do GLP em caldeiras, se a Comgás não tivesse lançado um Programa de Tarifas Diferenciadas para esse tipo de consumo. Zangari observa que a briga se dá na ponta do lápis. Mas o engenheiro elétrico Paulo Rewald, diretor de
Foto Joseph Dana
Por Rosali Figueiredo
CAPA Normalização do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), acredita que outro tipo de raciocínio deveria ser feito pelos síndicos: considerar a questão logística e de trânsito. Para ele, uma metrópole congestionada como São Paulo não poderia mais permitir caminhões transportando gás em suas ruas.
Porém, o que é considerado negativo para o GLP pode se transformar, na verdade, em vantagem, avalia Vicente Longatti. Em uma análise comparativa com o GN, ele destaca a “grande capilaridade” da distribuição do GLP, ou seja, afirma que o produto pode chegar a 80% dos domicílios da cidade de São Paulo. Entre as demais vantagens, ele enumera ainda a ausência da cobrança de taxa mensal do serviço e a possibilidade de armazenar o produto, evitando “riscos de paralisações”. Sérgio Bandeira de Mello, presidente do Sindigás, entidade que representa o GLP, acrescenta, por sua vez, que o “setor enxerga oportunidade de incrementar os volumes de vendas a partir da substituição gradativa do chuveiro elétrico”, entre outros. Segundo Bandeira de Mello, a expansão do GLP ocorreu mediante a ampliação de seu uso para aquecimento de água para o banho, máquinas secadoras de roupas, sistemas de ar condicionado, além de outros equipamentos, inclusive churrasqueiras das varandas gourmet. Também a Comgás observa tendência para a substituição da matriz energética nos centros urbanos em favor do gás. O superintendente comercial da empresa, José Eduardo Nunes Moreira, diz que “70% dos prédios já saem com ponto de aquecimento sem chuveiro elétrico e que pelo menos 50% dos domicílios localizados na região de Artur Alvim, zona Leste de São Paulo, estão, por exemplo, substituindo a carga elétrica por aquecedores a gás”. Mas José Eduardo não vê possibilidades de o GLP competir com o Gás Natural no abastecimento das residências e apartamentos. “Onde tenho rede, mais de 90% dos prédios são fornecidos pela Comgás”, atesta o superintendente, defendendo que sua tarifa é competitiva. José Eduardo revela que a Comgás incorpora cerca de mil condomínios por ano à sua rede, a qual atinge oito mil quilômetros de extensão no Estado, ligando 1,1 milhão de unidades domiciliares. O superintendente comercial diz que uma das políticas de mercado da empresa é oferecer parcelamento dos custos dos equipamentos (tubulações para o interior dos apartamentos, aquecedores e misturadores) aos condôminos que quiserem ver seu prédio adaptado ao Gás Natural. E assim como os distribuidores do GLP, a Comgás pode custear, parcial ou integralmente, a adaptação das unidades, conforme as características estruturais e de consumo de cada edificação. Resta aos síndicos, portanto, comparar custos e benefícios, apresentar os dados em assembleia de condôminos e aguardar pela batida do martelo.
Foto Almir Almeida
SUBSTITUIÇÃO DA MATRIZ ENERGÉTICA
Foto Suzy Gasparini
Em www.direcionalcondominios.com.br, GLP E GÁS NATURAL: CUIDADOS COM NORMAS E SEGURANÇA A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) acaba de aprovar uma nova norma para inspeção da rede de distribuição interna dos gases combustíveis nas instalações residenciais. É a NBR 15.923, que amplia o escopo de normatização para o gás no País. Segundo o superintendente do Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis (ABNT/CB-09), João Batista Correa Nery, com a nova NBR, a tendência é que a legislação brasileira venha a tornar obrigatória a certificação dessas instalações no interior dos edifícios, iniciativa que compete aos municípios. Confira no site as normas ABNT relativas às instalações para o GLP e o Gás Natural e as Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros de São Paulo. VERIFIQUE AINDA: - Portarias do Inmetro que exigem especificações mínimas para medidores individuais e também dos veículos que transportam GLP; - Íntegra da entrevista do presidente do Sindigás, Sergio Bandeira de Mello, que comenta, entre outros, os planos de expansão do GLP no País, além dos requisitos para a segurança do sistema; - As legislações que dizem respeito ao armazenamento e distribuição do gás nos edifícios em São Paulo.
Direcional Condomínios | Maio 2012
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COLUNA
QUEM É O PROFISSIONAL SÍNDICO?
Direcional Condomínios | Maio 2012
Por Michel Rosenthal Wagner
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O SETOR imobiliário e a construção das cidades brasileiras têm recebido muita atenção nestes últimos anos. Sempre que a economia melhora, pululam empreendimentos por todos os lados. O setor tem se profissionalizado em todos os níveis, da construção à administração imobiliária. Nesse contexto, o tema condomínios se tornou mais complexo, sua administração compreende hoje um mix de prestação de serviços, de gestão administrativa, de recursos humanos, financeira e da convivência, além de um suporte jurídico especializado. Quando se finaliza uma construção e é feita a entrega das unidades, uma série de atividades tem início para a ocupação do empreendimento. E assim como nas demais atividades profissionais, também na administração de condomínios deve haver um “líder”, uma espécie de primeiro-ministro ou presidente, que segundo o Direito brasileiro é intitulado síndico. Eleito para cuidar do condomínio por um prazo de até dois anos, podendo o cargo ser renovado, o síndico é o administrador do condomínio, ele exerce o papel de maestro deste conjunto de contratações e subcontratações. Na lei, é no Código Civil que o tema da administração dos condomínios é tratado. Ele prevê que esta pessoa pode ser ou não condômino, pessoa física ou jurídica, moradora ou não. A Convenção do condomínio poderá colocar regras diferenciadas, mas na falta de limitações, esta é a liberdade. As responsabilidades se assemelham às das empresas. O síndico é responsável civilmente, penalmente, tributariamente, ambientalmente, previdenciariamente pelos seus atos, e, mais que tudo, pela valorização patrimonial das propriedades. A regra é que contrate uma parceria com administradora de imóveis.
Os serviços são especializados, e o síndico deverá buscar empresa que detenha competências e habilidades para o trato das necessidades administrativas do condomínio. As atividades são diversificadas, cada vez mais especializadas e sofisticadas, é preciso cuidar da segurança, da convivência e relacionamento entre os condôminos, da manutenção da edificação, da operação de equipamentos tecnologicamente avançados, das responsabilidades legais de todo tipo, recolhimentos tributários, securitização e aplicações financeiras. Ou seja, a profissionalização da função de síndico é uma demanda real e crescente. Dos vários tipos de condomínio que se verificam nas cidades, emerge uma gama enorme de serviços ofertados internamente aos seus usuários, as chamadas facilities (facilidades), as quais demandam diferentes necessidades de profissionalização e conhecimento para o exercício do cargo. As remunerações pelo seu desempenho variam e vão da simples isenção da cota condominial, cujo parâmetro é apenas costumeiro uma vez que nem sempre corresponde à altura do serviço prestado à comunidade, até remunerações que se equiparam a de executivos de grandes empresas. O síndico é sempre eleito, e mesmo quando se tratar de não condômino, ou de pessoa jurídica, a "contratação" se dá via eleição. A relação não é de contrato civil de profissional autônomo, nem de contrato trabalhista quando pessoa física, nem de contrato de prestação de serviços quando é pessoa jurídica. O que se recomenda fazer para a relação ficar clara e formalizada é a transcrição na ata de eleição, de discriminativo dos serviços propostos e aceitos em assembleia, à remuneração e a condições de pagamento. O que se percebe na evolução desta profissão é que tem sido ocupada por homens e mulheres, com alguma experiência neste encargo e instrução especializada, que chegam a ter em sua carteira cerca de oito condomínios concomitantemente. De qualquer forma, especialmente em condomínios residenciais, o síndico que não reside no condomínio, ou não tem escritório no comercial, deverá estabelecer uma comunicação com todos os ocupantes, como o envio de relatórios periódicos, em geral mensais, para todos os condôminos, para que estes saibam como se está cuidando da sua propriedade. A presença em assembleias e o clima de parceria profissional deve sempre prevalecer, com objetividade e profissionalismo na gestão do dia a dia do condomínio, garantindo-se, entre outros e, em especial, a boa convivência e a valorização patrimonial nas edificações.
MICHEL ROSENTHAL WAGNER
Foto Rita Barreto
Michel Rosenthal Wagner é advogado e membro das vice-presidências de Sustentabilidade e de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi em São Paulo, Presidente da Comissão de Direito Imobiliário, Urbano e de Vizinhança da OAB/SP – Seccional Pinheiros, e diretor do escritório MRW Advogados. Mais informações: michel@mrwadvogados.adv.br
ADMINISTRAÇÃO / REFORMAS NAS UNIDADES AUTÔNOMAS
CONDOMÍNIOS SE MOBILIZAM PARA DISCIPLINAR OBRAS Após a tragédia com três edifícios ocorrida no Rio de Janeiro em princípios do ano, e o desabamento parcial de um prédio no ABC paulista, síndicos e condôminos estão mais atentos à necessidade de impor normas às reformas dos apartamentos. Por Rosali Figueiredo
Direcional Condomínios | Maio 2012
Ilustração Fabian Ramos
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O INQUÉRITO da Polícia Federal que apura as responsabilidades pelo desabamento de três prédios no centro do Rio de Janeiro, na noite de 25 de janeiro deste ano, já identificou que as paredes divisórias do 9º andar até o 18º nível do Edifício Liberdade, que ruiu primeiro e levou outros dois de roldão, eram estruturais. Ou seja, eram essenciais à sustentação do edifício nesses pavimentos. Uma reforma no 9º andar, com remoção de paredes, teria desencadeado a tragédia que matou 22 pessoas e que despertou a atenção de administradoras, síndicos e condôminos para o problema das reformas nas unidades autônomas. Em São Paulo, a Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo, ligada ao Ministério Público do Estado, instaurou inquérito para apurar “como acontecem as reformas, a manutenção e a fiscalização das estruturas em edifícios públicos e privados, novos ou já consolidados, residenciais e não residenciais”. Juntamente com o Secovi (Sindicato da Habitação), o órgão tem promovido encontros com especialistas que possam auxiliá-lo a produzir uma espécie de cartilha de orientação aos condomínios. Nas administradoras, a gerente de atendimento Kelly Rodrigues registra grande movimento de busca de informações pelos síndicos e os próprios condôminos, que pedem esclarecimentos sobre as normas existentes ou que deveriam estar previstas nas convenções e regimentos internos. “Depois do que aconteceu no Rio de Janeiro e em São Bernardo do Campo, não se observa mais a menor dificuldade
em se disciplinar isso entre os condomínios”, aponta Kelly. Em São Bernardo do Campo, obras irregulares contra a infiltração na laje do último andar teriam levado ao desabamento de uma ala do Edifício Senador na noite do dia 6 de fevereiro (ali morreram duas pessoas, uma enfermeira e uma criança). Kelly Rodrigues acompanhou, por exemplo, toda a mobilização dos condôminos do Edifício Monte Azul, do bairro do Itaim Bibi, zona Sul de São Paulo, que, sensibilizados pelos acontecimentos recentes, ratificaram em assembleia extraordinária algumas regras já existentes e aprovaram “novos balizamentos”. “Foi uma assembleia tranquila e tudo acabou bem aceito pelos moradores, que acharam ótima a iniciativa”, relata a síndica Maria do Carmo Aranha de Ávila. “Isso é do interesse de todos, quem pode ser contra que se tome conta da propriedade?”, questiona Maria do Carmo. A assembleia definiu que toda reforma estrutural no Monte Azul seja antecedida da apresentação de um profissional responsável pela obra, devidamente credenciado junto ao CREA, e que emita ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). É preciso ainda obter alvará da Prefeitura e entregar a planta com as intervenções previstas e uma declaração de que não trarão riscos de comprometimento estrutural nem de sobrepeso. Uma simples troca de revestimento do piso deverá seguir as novas regras caso o material a ser empregado venha representar carga superior ao antigo. A assembleia, realizada em princípios de abril, aprovou também que os condôminos comuniquem à administração a contratação de pequenas reformas, pinturas e trocas simples de revestimentos, através de carta que contenha “a descrição da obra, data de início e previsão de término”, além da identificação dos trabalhadores. Afinal, as reformas trazem outras implicações, como o uso dos elevadores de serviços, movimentação de fornecedores ou de trabalhadores estranhos ao dia a dia do condomínio, barulho e produção de entulho, aspectos que também precisam ser disciplinados, defende Maria do Carmo. Para Sergio Meira de Castro Neto, diretor de Condomínios do Secovi em São Paulo, que recentemente promoveu um ciclo de palestras sobre o assunto, as tragédias do começo do ano mobilizaram muitos condomínios, hoje preocupados, inclusive, em promover vistorias técnicas no interior das unidades. Mas o fundamental, segundo ele, é que os síndicos exijam a presença de profissionais habilitados, credenciados e que apresentem ART para reformas estruturais, além de ficar atentos, sobretudo, à manutenção. “Uma pesquisa apresentada pelo Ibape (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo) revela que dois terços dos problemas estruturais ocorrem no condomínio por falta de manutenção.” É o caso das infiltrações, que afetam as ferragens e, isto, por sua vez, abala o concreto e compromete a resistência e sustentação, arremata o diretor.
ADMINISTRAÇÃO / REFORMAS NAS UNIDADES AUTÔNOMAS VEJA O QUE EXIGIR PARA AS OBRAS A Legislação federal determina que obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia e Agronomia (Lei 6.496/1977) e à Arquitetura (Lei 12.378/2010) devem ser acompanhados do recolhimento de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). Há leis específicas que tratam ainda do exercício ilegal da profissão nessas áreas. Em âmbito estadual (São Paulo), os síndicos devem ficar atentos principalmente ao Decreto 56.819/2011, que trata de sistemas de segurança e prevenção contra Incêndio. Finalmente, as obras no município de São Paulo devem cumprir com procedimentos definidos, em especial, por dois dispositivos: 1) A Lei 11.228/1992 (Código de Obras e Edificações), que estabelece que qualquer obra (incluindo reparos, pequenas reformas) deverá ser comunicada à Prefeitura. Conforme o nível do projeto, é exigido licenciamento prévio. O item 1.1 descreve o que é reparo etc.; 2) O Decreto 32.329/1992, que regulamentou o Código de Obras e menciona a necessidade de Auto de Verificação de Segurança (AVS); de Certificado de Manutenção; e de Alvarás do Sistema de Segurança, para os quais é necessário apresentar o Laudo Técnico de Segurança (LTS), preenchido e assinado concomitantemente por perito civil (engenheiro ou arquiteto), e perito eletricista, além do responsável pelo uso da edificação. Fonte: arquiteta Guiomar Leitão
LEIA MAIS Em www.direcionalcondominios.com.br, CARTILHA DE ORIENTAÇÃO AOS CONDOMÍNIOS PREPARADA PELA AABIC: www.direcionalcondominios.com.br/da-redacao/aabic-orienta-sobre-a-reforma-em-unidade-autonomas-dos-condominios
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COBERTURA ESPECIAL PRODUZIDA PELA DIRECIONAL CONDOMÍNIOS SOBRE OBRAS NAS UNIDADES (contendo desde as responsabilidades dos síndicos à inspeção técnica e impactos estruturais): www.direcionalcondominios.com.br/manual-do-sindico/obras-no-condominio.
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DICA / PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO: AVCB
DOCUMENTO AVALIZA ESTRUTURA E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
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Por Luiza Oliva
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O DESCONHECIMENTO ainda impera quando se trata do AVCB do condomínio. Para muitos síndicos, a sigla é uma incógnita: AVCB, ou Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, é um documento que deve ser renovado a cada três anos, em edifícios residenciais e comerciais. “Pouquíssimos condomínios providenciam a vistoria. Os síndicos acreditam que ele é recomendado apenas para prédios comerciais, o que não é verdade”, atesta Rosely Benevides de Oliveira Schwartz, autora do livro “Revolucionando o condomínio” (Editora Saraiva, 13ª edição) e professora do curso de administração condominial ministrado pela Escola Paulista de Direito. Para Rosely, a importância do AVCB está em sua amplitude: ao ser vistoriado pelo Corpo de Bombeiros, o prédio tem toda a estrutura contra incêndio avaliada. “Já soube de prédios que tiveram que adequar corrimãos, revisar portas corta-fogo desreguladas e providenciar placas de sinalização. Há moradores que chegam a retirar placas de identificação de extintores ou hidrantes dos seus halls por acharem que não são decorativas”, constata. A especialista recomenda aos síndicos, preocupados com a regularização, contratar uma empresa de engenharia para realizar um prévio levantamento das condições de segurança dos equipamentos e da estrutura do condomínio, antes da vistoria do Corpo de Bombeiros. “De acordo com as necessidades levantadas, o síndico faz um cronograma para realizar as obras necessárias, organizando-as dentro do orçamento do prédio, já que nem sempre são reformas simples”, explica. Ela complementa com outra orientação pertinente: que se contrate um técnico neutro para o levantamento inicial, que não tenha relação com empresas de vendas de produtos relativos à prevenção contra incêndios. “O síndico deve ter liberdade para orçar os produtos e serviços com empresas de sua confiança.” CAMINHO DAS PEDRAS Para solicitar o AVCB, o condomínio deverá contar com a empresa especializada para levantar os documentos necessários. Basicamente, o processo começa com uma verificação simples: se o condomínio tem ou não AVCB anterior e se há uma via do Projeto Técnico de combate a incêndio aprovado pelo Corpo de Bombeiros. Caso não tenha esses documentos, a primeira providência é realizar o Projeto Técnico, acompanhado de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do profissional escalado para elaborá-lo (ou
DICA / PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO: AVCB Projeto Técnico Simplificado, procedimento usado para regularização de edificações com área de construção de até 750 metros quadrados e com altura de até três pavimentos). Depois da aprovação do Projeto Técnico pelos Bombeiros, o condomínio deverá realizar todas as obras, entre elas, as mais comuns, de adequação ou implantação dos equipamentos de prevenção e combate a incêndio, cujas especificações devem atender às Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros. São 44 Instruções Técnicas, conhecidas como IT, que complementam o Decreto Estadual 56.819/2011 e detalham todas as medidas de segurança contra incêndio, explicitando regras de como se implantar determinado sistema preventivo (extintores, hidrantes, chuveiros automáticos, compartimentação, resistência ao fogo das estruturas etc.). Todas as exigências, que variam basicamente em função do uso, da área e da altura da edificação, encontram-se no Regulamento de Segurança Contra Incêndio das Edificações e Áreas de Risco do Estado de São Paulo (Decreto Estadual 56.819/2011), que pode ser obtido no site do Corpo de Bombeiros (www. corpodebombeiros.sp.gov.br). A Cartilha de Orientações Básicas (disponível no endereço eletrônico www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/ Cartilha_de_Orientacao_5_versao.pdf) também dá dicas de segurança e prevenção contra incêndios e orienta quanto ao AVCB. Após a instalação completa dos sistemas, solicita-se a vistoria do Corpo de Bombeiros para obtenção do documento. Alguns atestados também podem ser solicitados ao condomínio durante a orientação do Projeto, ou pelo vistoriante da edificação, caso do Atestado do Sistema de Chuveiro Automático (Sprinklers), Atestado de Brigada de Incêndio, Atestado de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) ou Gás Natural e Atestado de GMG (Grupo Moto Gerador), entre outros. Segundo o engenheiro Nelson Reple Neto, que atua na área de segurança contra incêndios, cada edificação possui características próprias, podendo ser solicitada a apresentação de atestados complementares. Os atestados têm validade de um ano.
Nos processos de AVCB que acompanha, o engenheiro Nelson percebe, entre as falhas mais recorrentes nas edificações, a própria falta de manutenção preventiva dos equipamentos. “Há uma falta de conhecimento grande em relação a eles. É muito comum encontrarmos bombas de hidrantes e sprinklers, sistema de alarme, iluminação e sinalização de emergência em situação irregular ou sem funcionamento. Tenho a impressão de que existe um conceito de que ‘para incêndio, tenho o extintor’, e que ele basta. Mas na verdade, o extintor é apenas um dos equipamentos que compõem o sistema de prevenção e combate a incêndio de um condomínio”, orienta. Nelson sustenta ainda que a importância do AVCB deve ser encarada de forma global. “Além de ser um documento obrigatório, exigido pelos órgãos fiscalizadores e pelo seguro em caso de sinistro, eleva a capacidade de extinção de princípios de incêndio através do munícipe, uma vez que para a obtenção do AVCB, os equipamentos de prevenção e combate a incêndios devem estar em operação e serem corretamente manuseados. A correta operação destes equipamentos é efetuada através de curso de brigada de incêndio.” A especialista em administração condominial Rosely Schwartz vai além e acredita que o AVCB deve ser encarado pelos síndicos como uma providência tão essencial como o seguro do condomínio. “O síndico é responsabilizado caso o condomínio não tenha seguro. É um procedimento obrigatório pelo Código Civil. Acredito que o síndico pode criar uma rotina de, a cada três anos, providenciar o AVCB e, por que não dizer, com a mesma periodicidade, a inspeção predial”, sugere. PRÓXIMA EDIÇÃO: PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO (BRIGADA)
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ALÉM DO EXTINTOR
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DICA / FACHADA: LIMPEZA
ALÉM DA PINTURA, LIMPAR É ESSENCIAL Por Luiza Oliva
OS MORADORES do Condomínio Edifício Alvorada, no bairro da Liberdade, sabem bem o significado da expressão “o barato sai caro”. Logo que assumiu sua primeira gestão, em março de 2007, a síndica Cleusa Camilo teve um autêntico abacaxi para resolver: a empresa contratada para realizar a pintura das fachadas recebeu o dinheiro e não concluiu o serviço. Sumiu sem deixar rastros. Construído em 1974, o edifício estava repleto de trincas, tanto na parte das pastilhas como na pintada. “A empresa lavou as pastilhas pela metade, faliu e sumiu. Em 2007, me aposentei, fui pega de surpresa na assembleia e eleita síndica. Logo após a eleição, recebi várias reclamações de infiltrações nos apartamentos vindas da fachada. Tinha que haver uma solução. Chamei uma assembleia extraordinária para resolver o caso da obra não concluída. Uma comissão de moradores me auxiliou e contratamos uma empresa para tratar das rachaduras e terminar a obra que não foi feita, inclusive repondo e rejuntando pastilhas.” Dessa vez, Cleusa contratou com critério uma empresa idônea, que concluiu a obra de limpeza, restauração e pintura das fachadas a contento, e o prédio está como novo. “É claro que, como a construção é antiga, as cores das pastilhas repostas não são iguais às antigas. Mas agora, o serviço foi muito bem feito e temos a garantia de cinco anos, o que nos dá certa tranquilidade”, comemora a síndica. A conduta de Cleusa foi a indicada pelos especialistas: as preocupações com as fachadas devem ser constantes, seja por afetar o conforto dos moradores ou por dar a primeira aparência ao condomínio. Bem mantida e limpa, a fachada de um edifício contribui para o bem-estar e a segurança de quem trabalha ou mora nele. “A exposição da edificação a elementos agressivos presentes no ambiente como fuligem, chuva ácida e substâncias cáusticas, além de afetar a imagem, leva à deterioração física do imóvel. O comprometimento do revestimento pode causar desplacamento e outros problemas que desvalorizam o patrimônio e colocam em risco a segurança de transeuntes e veículos”, alerta Romilton dos Santos, presidente da Abralimp (Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional).
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COMO E QUANDO LAVAR
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Além das manutenções periódicas, com procedimentos como pintura e rejuntamento, as fachadas merecem uma lavagem periódica qualquer que seja seu revestimento, acredita o engenheiro civil Tito Lívio Ferreira Gomide, ex-presidente do Ibape (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia em São Paulo) e perito em engenharia diagnóstica. “Seja em pastilha, cerâmica, látex ou textura, a fachada deve ser lavada. Se ela está em um ambiente saudável a periodicidade pode ser maior. Se é um local insalubre, com muita poluição, ou no litoral, a lavagem deve ser feita em períodos menores. É um procedimento recomendável, porém que pouca gente faz.” O engenheiro Leonel Naum Pila, que atua há 20 anos na área, recomenda a lavagem para prédios que tenham sido pintados há até quatro anos, caso possuam ainda as fachadas em bom estado. “Lavando as fachadas o con-
DICA / FACHADA: LIMPEZA domínio inclusive economiza na manutenção seguinte, porque elas estarão em melhores condições na próxima pintura, sem que o edifício fique tão degradado”, diz. A lavagem é feita com brocha ou trincha, geralmente com detergente, e, depois, com hidrojateamento. “A lavagem retira a sujeira e melhora muito a aparência do prédio”, completa. O diretor da Câmara Setorial de Químicos da Abralimp, Miguel Sinkunas, complementa que o uso de cloro para lavagem não é recomendado. “O cloro, fundamentalmente, não limpa, apenas descolore a maior parte dos contaminantes orgânicos presentes nas superfícies. Algum poder de limpeza existe, porém se deve à presença de soda na solução, que serve para estabilização do hipoclorito. Também devido a ela, o cloro é altamente agressivo em praticamente todas as superfícies, inclusive vidros, sem falar em outros resíduos presentes que oxidam e corroem metais”, constata. Ele acrescenta que a venda de cloro (hipoclorito de sódio a 12%) é controlada pela Polícia Civil, e é necessária autorização formal para aquisição do produto.
A seleção de produtos químicos adequados é muito importante na limpeza de fachadas. A Abralimp destaca como principal tendência o uso da química verde, que não é, como muitos pensam, aquela produzida a partir de matérias-primas “naturais”. Trata-se, na verdade, de uma química que segue uma nova filosofia que se preocupa com o meio ambiente, a saúde e a sustentabilidade. Os produtos químicos devem ser selecionados em função do tipo de revestimento, da sujidade e das condições de aplicação no local, sempre de forma a garantir ótima limpeza sem danificar as superfícies a serem limpas, reforça a entidade, que congrega empresas do setor de limpeza profissional. E mais: devem ser escolhidos em função de sua performance e não apenas do seu custo. O uso de máquinas e acessórios adequados também pode facilitar a limpeza dos revestimentos das fachadas, quando elas são feitas em áreas acessíveis aos funcionários do próprio condomínio. “É possível aumentar a eficiência e otimizar o tempo dos funcionários”, aponta Romilton Santos, presidente da Abralimp. Entre as máquinas, as lavadoras de alta pressão são indicadas para limpar revestimentos (azulejos, tijolos à vista e outros), pois associam eficiência à economia de 80% de água em relação à vazão de uma torneira convencional. O consumo de energia é extremamente baixo e o custo menor do que o obtido com a utilização das tradicionais mangueiras, garante Romilton. O resultado é uma limpeza mais rápida e melhor e um gasto de água oito vezes menor. As lavadoras de alta pressão são versáteis e contam com uma ampla linha de acessórios, como escovas, pistolas, tubeiras, prolongadores, esponjas, entre outros, destinados às mais variadas aplicações em fachadas de prédios. Na área de acessórios, as lojas especializadas e distribuidores disponibilizam uma infinidade de soluções, entre elas extensores de até nove metros e kits de limpeza para vidros e paredes. No caso da limpeza de fachadas nas áreas de até nove metros de altura, o funcionário pode se manter no solo com absoluta segurança e ergonomia. Na ponta deste extensor coloca-se o acessório mais indicado para o tipo de limpeza da fachada (limpa tudo, Mop de parede, lavadora e rodinho para vidros etc.).
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PRODUTOS E EQUIPAMENTOS CORRETOS
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DICA / GESTÃO AMBIENTAL: ENERGIA ELÉTRICA
SEGURANÇA E MENOR CUSTO COM REFORMAS NAS INSTALAÇÕES
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Por Luiza Oliva
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QUASE UMA MINICIDADE, o Conjunto Habitacional e Comercial Vila Mariana apresenta problemas compatíveis com seu tamanho: o condomínio misto, localizado na Vila Mariana, em São Paulo, tem 931 apartamentos, 51 lojas, oito blocos de apartamentos e uma população estimada em três mil pessoas. O edifício mais antigo do condomínio foi construído há 42 anos. Não é de se estranhar que as instalações elétricas necessitassem de reforma. Moradora do local há 37 anos e síndica há quatro, Brígida Paiva Martins avalia que o condomínio vem sendo mantido com esmero. Porém, os centros de medição careciam de maior atenção. “Concluímos a reforma do centro de medição de um bloco, que levou um ano e foi paga em 15 meses. O custo da obra foi de R$ 127 mil, divididos por 135 apartamentos. Trocamos toda a fiação por material antichamas e usamos os disjuntores mais modernos. Fizemos a reforma da portaria até os apartamentos”, resume. A síndica considerou a relação custo benefício da obra excelente, e já contabiliza a economia significativa obtida na conta de luz: o gasto com energia na torre caiu de R$ 4 mil para R$ 1.100 mensais, com dois elevadores. “Além disso, estamos mais seguros e sem qualquer risco de incêndio ou problema causado pelas instalações elétricas. Antes, tínhamos queda constante de energia nos apartamentos. Agora já estamos orçando a obra para outros dois blocos”, comenta. Situações como a vivida pelo Conjunto Vila Mariana são corriqueiras. Edifícios antigos sofrem com sobrecarga de energia em suas instalações elétricas. “Instalações antigas, com mais de 10 anos, normalmente não foram dimensionadas para atender às atuais necessidades de cargas elétricas, como aparelhos de aquecimento de água e de ambientes com grandes potências, secadores de cabelo, fornos elétricos e outros. Pode ser necessário adequar a instalação, aumentando a seção dos condutores, a quantidade de circuitos e tomadas e chegar até ao aumento da carga elétrica contratada com a empresa distribuidora”, sustenta Eduardo Daniel, superintendente da Certiel Brasil (Associação Brasileira de Certificação de Instalações Elétricas), entidade que defende a certificação na área. Até mesmo o síndico pode perceber os sinais de sobrecarga e mau dimensionamento da elétrica do prédio. O próprio visual das fiações costuma aparentar superaquecimento e ressecamento. Mas, é claro que qualquer serviço relativo às instalações elétricas deve ser entregue a especialistas. “O projeto e a solicitação de reforma no centro de medição deve ser feito por um profissional legalmente habilitado – engenheiro eletricista ou técnico em eletrotécnica até uma determinada potência, e recolhida a ART – Anotação de Responsabilidade Técnica”, avisa o engenheiro Edson Martinho, diretor executivo da Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade).
DICA / GESTÃO AMBIENTAL: ENERGIA ELÉTRICA APROVAÇÃO E CÁLCULO A atualização dos centros de medição consiste na reforma das prumadas com a substituição de condutores redimensionados, “importante para dar mais segurança aos moradores”, esclarece Martinho. “O síndico deve sugerir e argumentar aos condôminos que, com a reforma da instalação do prédio, houve um aumento da capacidade e os apartamentos passam a ser o gargalo, sendo recomendável a adequação de suas instalações internas”, completa o diretor da Abracopel. Eduardo Daniel, superintendente da Certiel Brasil, explica que o projeto de acréscimo de energia fornecida ao condomínio deve ser aprovado junto à concessionária e que o cálculo deve ser feito a partir dos pontos de utilização e retornando até o centro de medição. “No caso de inadequação da atual instalação interna dos apartamentos, os circuitos devem ser substituídos ou aumentados, adequando-se também as proteções contra sobrecorrentes e sobretensões dos quadros individuais dos apartamentos. As prumadas, se necessário, devem ser substituídas por condutores maiores desde o centro de medição até cada apartamento, de modo que todo o conjunto fique adequado às novas condições”, orienta. Além das reformas dos centros de medição, geralmente com acréscimo de carga, outra questão tem preocupado os síndicos quando se trata do consumo de energia elétrica: o excedente de energia reativa paga pelo condomínio. “Energia reativa é a energia solicitada por cargas indutivas, como transformadores e motores, e que não é consumida e sim devolvida ao circuito quando se desligam os equipamentos. Mesmo não sendo consumida, ela deve ser fornecida pela distribuidora”, explica Eduardo Daniel. “Para que não haja um abuso, ou seja, pouca eficiência, gerando muito e utilizando pouco, as concessionárias de energia elétrica cobram multa por ultrapassar um determinado valor de energia reativa”, orienta Martinho, da Abracopel. O fator de potência identifica a energia reativa que está sendo fornecida. “A compensação do fator de potência pode ser conseguida pela instalação de capacitores, que possuem características contrárias às dos motores, diminuindo a energia reativa fornecida”, orienta Eduardo Daniel, superintendente da Certiel Brasil.
Se o assunto é energia elétrica, o síndico sempre deve recorrer a um especialista em caso de problemas nas instalações ou no consumo do condomínio. Contar com um zelador bem preparado também é prudente. Edson Martinho considera imprescindível que o zelador ou o gerente predial conheça todos os riscos da eletricidade e seus limites em relação a ela. “Ou seja, até onde eles possuem conhecimento para uma determinada manutenção e quando devem chamar um profissional qualificado”, pontua. Para Eduardo Daniel, a formação básica sobre segurança elétrica não é tão simples, “porque exige conhecimento técnico e pode levar a pessoa a se considerar apta a realizar qualquer serviço elétrico, desprezando os riscos envolvidos”. “Devem ser apresentados aos zeladores e gerentes prediais os sinais básicos de falta de segurança, como conexões mal feitas, falta de fio terra (condutor de proteção), aquecimento dos condutores e dispositivos instalados. Hoje existem publicações de fabricantes de equipamentos e condutores elétricos, concessionárias e entidades de apoio, como o Procobre. Formação mais especializada pode ser conseguida em cursos técnicos no Senai e nos sindicatos de instaladores”, arremata o superintendente da Certiel Brasil. PRÓXIMA EDIÇÃO: ENERGIA (SISTEMA DE MEDIÇÃO ELETRÔNICA)
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FORMAÇÃO
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FIQUE DE OLHO/ QUADRAS: PISOS & ACESSÓRIOS
QUALIDADE DE VIDA AGREGA VALOR AO EMPREENDIMENTO Por Tainá Damaceno
Com os desdobramentos do ritmo frenético imposto pela vida moderna, a habitação saudável, aquela com espaços que estimulam a saúde física e mental, é um chamariz peculiar do século XXI. A oferta de qualidade de vida tornou-se um diferencial do mercado imobiliário, por isso, as áreas de lazer hoje são um dos principais cartões de visita dos condomínios. A quadra, por exemplo, deve ser um espaço acolhedor para a prática de atividades físicas, que merece atenção e cuidados constantes tanto para garantir conforto e segurança aos condôminos, como também para a contínua valorização do empreendimento. Confira neste Fique de Olho empresas especializadas em pisos e acessórios para quadras com longa trajetória em construções esportivas.
CACIQUE TELAS Em atividade desde 1980, a Cacique Telas oferece serviço completo para quadras: “construção e reformas total ou parcial, incluindo iluminação, realinhamento das telas do alambrado, substituição de acessórios e restauração de pisos”, explica o orientador técnico João Francisco Tonon. Além do revestimento asfáltico, que “pode ser usado para quadras de quase todas as modalidades esportivas”, a Cacique Telas trabalha com gramas sintéticas, pisos em concreto, cimentado, com acabamento em epóxi e resinado. Tonon salienta que “a resina sintética deve ser substituída a cada cinco anos em quadras abertas e a cada oito anos em fechadas”. Quanto às novidades de produtos, o orientador técnico destaca os pisos polidos, “indicados tanto para quadras esportivas como para áreas de estacionamento dos condomínios”. A empresa “facilita as condições de pagamento e executa a obra completa em até 30 dias úteis, se não houver interferência climática”, diz. Fale com a Cacique Telas: (11) 2682-9439 / 2682-5712 / www.caciquetelas.com.br / cacique.telas@terra.com.br
CERCATIVA / CONSTRUSPORT O foco da Cercativa/Construsport também é a construção e reforma de diferentes tipos de quadras esportivas. No catálogo de acessórios é possível encontrar várias opções de alambrados (estrutura tubular galvanizada, telas revestidas com PVC), redes de proteção (para cobertura ou lateral 100% nylon e malha), iluminação (vapor mercúrio, metálico e sódio), traves (poste de tênis e vôlei, estrutura metálica para basquete) e também tabelas em laminado (naval, acrílico e vidro temperado). Já na linha de pisos, a Cercativa/Construsport apresenta: piso asfáltico flexível monolítico, concreto polido, grama sintética, PU autonivelante flexível, saibro e madeira. Com uma trajetória de 20 anos atendendo em todo País, a empresa exibe no currículo quatro prêmios na categoria de construções esportivas e “uma conduta de trabalho que aprecia a qualidade, pontualidade, garantia e compromisso com o cliente”, afirma a diretora financeira Eunice Setrini. Fale com a Cercativa/Construsport: (11) 2694-4434 / www.cercativaesportes.com.br / construsport@construsport.com.br
Na Help Alambrados a gama de serviços contempla desde a construção à reforma de quadras esportivas, incluindo pintura anticorrosiva nas ferragens. Da carteira de itens, o diretor Edson Consentino destaca os acessórios para futsal, vôlei, basquete e tênis (traves, postes, tabelas, estruturas), além de “equipamentos de iluminação (vapor metálico com baixo consumo de energia), telas revestidas com PVC e redes de nylon (com fio de alta densidade para suportar intempéries da natureza) para cobertura”. Quanto aos pisos esportivos, “a Help Alambrados fornece linhas de revestimentos de primeira qualidade com tecnologia avançada”, diz o diretor. No mercado há 20 anos, a empresa disponibiliza profissionais especializados, treinados e supervisionados e também trabalha com condições flexíveis para pagamento. “Na Help Alambrados, quando o cliente paga 40% do valor total da obra já entregamos o serviço finalizado”, garante Consentino. Fale com a Help Alambrados: (11) 2642-0632 / 2647-2851 / www.helptelas.com.br / helptelas@terra.com.br
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HELP ALAMBRADOS
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FIQUE DE OLHO/ QUADRAS: PISOS & ACESSÓRIOS JV ESPORTES Responsabilidade e compromisso com o cliente, assim como a grande diversidade de produtos e a vasta bagagem de obras em condomínios, conferem à JV Esportes 13 anos de destaque no mercado de construções esportivas. O catálogo de revestimentos para quadras traz no mínimo oito opções: “pisos emborrachados com manta de absorção, poliuretânico autonivelante e Cushion acrílico; piso com pintura epóxi; concreto, asfáltico; grama sintética esportiva e grama sintética playground”, descreve o diretor Vilmar Barbosa de Oliveira. Entre os acessórios, de fabricação própria, a empresa oferece estrutura e tabela de basquete, trave de futebol e poste de tênis. A empresa também comercializa redes de proteção em diversas malhas e fios nas cores branco, azul e verde; além de alambrados em tubos galvanizados e telas revestidas com PVC. “A JV Esportes atende a todas as necessidades no que diz respeito à quadra em todo o País”, garante o diretor. Fale com a JV Esportes: (11) 2946-5686 / 2946-5553 / www.jvesportes.com.br / jvesportes@jvesportes.com.br
MEGA REDES ESPORTIVAS A fabricante Mega Rede Esportivas comercializa mais de 20 produtos úteis à prática do exercício físico, entre eles, redes para lateral e cobertura da área, tabelas de basquete, pinturas de pisos, travas de futebol, poste de vôlei, poste de tênis e alambrados. A tendência para cobertura de quadras, segundo a diretora comercial Alessandra Valverde, é substituir os alambrados pelas redes, que oferecem melhor custo benefício na compra e também na manutenção. “As redes são confeccionadas em polietileno 100% virgem com tratamento ultravioleta e garantia de três anos”, detalha. A empresa, afirma a diretora, “preza pela qualidade do material e oferece somente itens de primeira linha”. “Pontualidade no prazo de entrega e flexibilidade em relação às condições de pagamentos para condomínios também são os diferenciais da Mega Rede Esportivas”, completa. Há 10 anos no mercado, a empresa presta serviços em toda São Paulo, Grande São Paulo e Interior do Estado. Fale com a Mega Rede Esportivas: (11) 3624-7222 / 2309 6183 / www.megaredesesportivas.com.br atendimento@megaredesdeprotecao.com.br
POWER SPORTS A Power Sports atua no mercado como fabricante de acessórios e desenvolve os produtos conforme a necessidade de cada cliente, com medidas proporcionais e instalações adaptadas. Há 17 anos a empresa possui uma carteira consistente tanto na linha de acessórios (traves de futebol, postes para vôlei e tênis, estruturas e tabelas de basquete, entre outros) como também nos tipos de pisos que suportam os efeitos das intempéries. O diretor comercial Cláudio Gonçalves destaca a certificação de qualidade dos acessórios da Power Sports, “todos fabricados de acordo com os padrões e as normas de órgãos públicos como FDE (Fundação do Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo), Edif (Departamento de Edificações da Prefeitura do Município de São Paulo), e também das federações e confederações brasileiras e mundiais”. Para os condomínios, a empresa recomenda que os projetos poliesportivos envolvam no máximo cinco modalidades (futsal, vôlei, basquete, tênis e handebol), para evitar poluição visual. Fale com a Power Sports: (11) 2992-6297 / 2295-2582 / www.powersports.com.br / power.sports@terra.com.br
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TELÃO MASTER
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A qualidade dos produtos e serviços, preço acessível e o comprometimento com o prazo conferem à empresa Telão Master 14 anos de sucesso no segmento de construções esportivas. Na linha de acessórios, ela comercializa tubos galvanizados, telas de arame galvanizado (da GERDAU) ou revestido com PVC, redes de nylon com tratamento ultravioleta para cobertura, traves de futebol, postes de vôlei, tabelas de basquete (fabricada em madeira de MDF de 18mm) e aros. “A Telão Master também disponibiliza o que tem de melhor no mercado na série de pisos (asfáltico, concreto, entre outros) e oferece serviços de pintura e demarcações poliesportivas (tinta Sherwin-Williams)”, afirma o diretor Marcus Rogério da Fonseca. O empresário ainda destaca o atendimento personalizado da Telão Master. “Quando o cliente solicita o orçamento, a empresa dirige profissionais para a visita técnica no local para definir e esclarecer as particularidades do trabalho e dos produtos que serão utilizados”. Fale com a Telão Master: (11) 2023-2430 / www.telaomaster.com.br / contato@telaomaster.com.br
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Acess贸rios
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Acess贸rios
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Acess贸rios, Administradora, Alambrados
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Advocacia, Amortecedor de Impacto, Antena, Assessoria, Bomba d'ĂĄgua
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Bomba d'ĂĄgua, Coberturas, Controle de Pragas
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Caixa d'água, Crachás, Elevador
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Elevador
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Elétrica, Elevador
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Elétrica
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Elétrica, Equipamentos de Ginástica, Extintores, Gerador
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Equipamentos de Ginástica, Impermeabilização, Individualização de Água
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Impermeabilização
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Impermeabilização
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Gás, Hidráulica
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Interfone, M贸veis
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Interfone, Manutenção Predial, Pisos
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Manutenção Predial, Pintura Predial
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Pintura Predial
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Pintura Predial
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Pintura Predial
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Pintura Predial
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Pintura Predial
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Pintura Predial
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Pintura Predial, Playgrounds, Porta Corta-Fogo
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Playgrounds
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Playgrounds
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Perícia Predial, Radiocomunicação, Recuperação Estrutural, Sensor de Presença, Serralheria
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Quadras, Sistemas de Segurança
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Sistemas de Segurança
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Sistemas de Segurança, Terceirização
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Terceirização
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Terceirização, Tratamento de Piso
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