Revista Direcional Condomínio - Ed. 294 - out/23

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CAPA PROMOCIONAL

Síndico(a), responda a pesquisa da pág. 4 e concorra a prêmios

Síndico(a), responda a pesquisa da pág. 4 e concorra a prêmios

Caro(a) Síndico(a)!

Outubro chegou, mês de ganhar pontos com a galerinha nas festas do Dia das Crianças e Halloween. Mas só isso não basta. Pequenos condôminos requerem dedicação sempre, o tempo todo! O playground, por exemplo, tem de ser seguro e interessante – veja reportagem em DICA. E há que se tentar evitar que criança com alguma síndrome fique rotulada no condomínio como sem limite, sem educação ou estranha – confira a coluna Tira-Teima.

Já a população pet pede olhar apurado e despido de preconceito. Não temos mais o modelo ‘família margarina’ dos anos 1990; a de hoje é multiespécie. Em muitos lares, os animais de estimação são parte da constituição, dita, convencional, com pais e filhos; noutros, formam uma família com casais sem crianças ou pessoas que moram sozinhas. Por isso, construir pet play em condomínio, tema de nossa matéria de capa, virou tendência, o que valoriza o patrimônio até mesmo de quem não curte seres de quatro patas.

Nesta edição, você ainda encontra reportagem sobre vícios construtivos, e DICAS sobre controle de pragas e segurança –aqui, vale destacar que rotina tende a facilitar a execução de tarefas no dia a dia, mas no condomínio, pode ser um ‘ingresso VIP’ ao invasor. Pense nisso.

Importante: na página 4, trazemos a Pesquisa Direcional Condomínios. Participe e concorra a belos prêmios.

Forte abraço, Isabel Ribeiro

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nossa Pesquisa: Pesquisa Direcional Condomínios

Seção Tira-Teima Crianças com síndromes

Capa Condomínios se rendem aos pets

Dica: Playgrounds atrativos

Dica Controle de pragas

Coluna

Márcio Rachkorsky

DIRETORES

Sônia Inakake e Almir C. Almeida

JORNALISTA RESPONSÁVEL

Isabel Ribeiro

MTB 24.479/SP isabel@grupodirecional.com.br

DIRIGIDA A

06 08

04 12 16 05 10 14 07

Administração

Vícios ocultos: laudos, perícias e vistorias

Síndico, Conte sua História!

Luís Lopes: sorte e labuta

TIRAGEM 20.000 exemplares (60.000 leitores em média)

PÚBLICO LEITOR DIRIGIDO Síndicos, zeladores e administradores

CIRCULAÇÃO

São Paulo e Grande São Paulo

Dica

Segurança: barreiras físicas e tecnológicas

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IMPRESSÃO

ASSINATURAS

Emilly Tabuço faleconosco@direcionalcondominios.com.br

DEPARTAMENTO COMERCIAL

Alexandre Mendes

Evelyn Neves

Fabian Mesquita

Karina Pereira

Condomínios residenciais, comerciais e administradoras

PERIODICIDADE MENSAL

Exceto novembro/dezembro, cuja periodicidade é bimestral

Nil Ricarte

CAPA Foto Canva

Tiragem de 20.000 exemplares auditada pela Fundação Vanzolini, cujo atestado de tiragem está à disposição dos interessados.

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ATENDIMENTO AO CLIENTE

Emilly Tabuço

João Marconi

Juliana Jordão Grillo

Levy Sadao I. de Almeida

DIAGRAMAÇÃO

Jonas Coronado

Thalita Feuerstein

Cristiane Lima

Grass Indústria Gráfica

EQUIPE DISTRIBUIÇÃO

Douglas Barbosa da Silva

Evaldo Mendonça

José Ricardo da Silva

Pedro Henrique Rodrigues Paiva

Roberio Santos

ASSINATURA ANUAL

R$ 180,00

Direcional Condomínios | Outubro 2023 5
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Tiragem auditada por
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EDITORIAL

EM BRIGA DE MARIDO E MULHER, SE METE A COLHER!

AO LONGO do ano, assistimos episódios de violência extrema nos condomínios. Não há uma razão especial, a não ser a insanidade de alguns sociopatas, que repetem em seus lares, seu mau comportamento social, o que chamamos de conduta antissocial, agravada pela certeza da impunidade.

O que dizer do casal em Manaus que agrediu uma babá e atirou num advogado, que foi defendê-la? E o caso do morador que desferiu várias pauladas em seu vizinho, que acabou internado no hospital. E, recentemente, um youtuber foi espancado na portaria do prédio, sob o olhar inerte do porteiro.

Cada condomínio é um recorte da sociedade, um “microcosmo” onde as mazelas sociais também acontecem. O combate à violência há de ser feito com firmeza e rigor, sempre sob o comando do síndico e do departamento jurídico, com envolvimento maciço dos moradores, seguindo uma cartilha simples, qual seja:

- 190, sempre! É dever de qualquer cidadão acionar a polícia ao flagrar ou desconfiar de alguma agressão ou outro crime. Omissão também é crime.

- Em briga de marido e mulher, sim, se mete a colher! Isso serve não só para casos envolvendo mulheres, mas também crianças, idosos, deficientes ou qualquer vizinho em situação de vulnerabilidade.

- Investir em câmeras para coibir qualquer situação de violência, bem como para cooperar com a polícia e com a justiça na obtenção de provas.

- Debater os casos mais graves em assembleia, de forma que todos fiquem

cientes e ajam em caso de nova incidência. O sociopata precisa saber que todos estão de olho.

- Expulsar o antissocial! O morador violento pode ser expulso do condomínio, por meio de decisão judicial. Para casos severos, já há precedentes.

- Tipificar corretamente os crimes! É crucial que os delegados de polícia encarem os casos de violência doméstica com mais profundidade.

MÁRCIO RACHKORSKY

Advogado especialista em condomínios, comenta o setor condominial e imobiliário na Rádio CBN e no telejornal SP1 (Rede Globo). É sócio da empresa RS Serviços.

Direcional Condomínios | Outubro 2023 7 COLUNA MÁRCIO RACHKORSKY
Foto Divulgação

A CRIANÇA BERRA OU DIZ PALAVRÃO, GROSSERIA OU ALGO MAIS?

CONDUTAS infantis ‘inadequadas’ podem advir de condição neuropsiquiátrica, como Síndrome de Tourette, Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Confira o que diz o psiquiatra Eduardo Perin sobre essas patologias que, de alguma forma, impactam o convívio condominial.

COMO LIDAR COM DEFICIÊNCIAS OCULTAS EM CONDOMÍNIO?

Promover palestras com especialistas ajuda a conscientizar moradores sobre transtornos neuropsiquiátricos, gerando maior tolerância com crianças, jovens ou adultos dentro desse perfil. Já os pais podem adquirir o colar de girassol, uma fita florida sinalizando que quem a porta tem alguma deficiência nem sempre visível, podendo requerer maior atenção e empatia. Esse símbolo é adotado em várias partes do mundo e no Brasil foi instituído oficialmente com a Lei 14.624/2023. O uso é opcional.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA SÍNDROME DE TOURETTE?

É caracterizada por movimentos motores ou vocais, involuntários, que se iniciam antes dos 18 anos. Em média, 1% das crianças e adolescentes apresentam diagnóstico de Tourette, mas no fim da adolescência ou início da idade adulta, uma parcela melhora significativamente, porém cerca de 50% a 60% dos pacientes continuam apresentando

tiques na vida adulta. O Tourette, na maioria das vezes, é leve, a criança faz uma caretinha ou pisca repetidamente os olhos; quando é mais grave, pode bater o pé no chão, gritar, ou falar um palavrão involuntariamente. Se houver algum caso no condomínio, o gestor pode procurar entender essa condição, saber se a criança faz tratamento, e se for preciso, e com o consentimento dela e da família, compartilhar com outros moradores para evitar preconceito e retaliação.

EDUARDO PERIN

Psiquiatra pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Especialista em Terapia CognitivoComportamental (TCC) pelo Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP).

Mais informações: eaperin@gmail.com

Direcional Condomínios | Outubro 2023 8
SEÇÃO TIRA-TEIMA
Foto Divulgação

VÍCIOS CONSTRUTIVOS: LAUDOS, PERÍCIAS E VISTORIAS

Base de uma boa administração, a vistoria predial auxilia o síndico a planejar sua gestão. Laudos e perícias têm funções distintas, confira

A PREVENÇÃO

deveria

ser a lei número um dos síndicos. Deixar para depois qualquer manutenção necessária, que já está causando prejuízo a algum sistema ou equipamento do condomínio, é uma falha grave. Mas, nem sempre o síndico tem condições de notar os vícios nas instalações, sejam aparentes ou ocultos, aqueles que só irão dar sinal de vida no futuro. Para isso, ele precisa contar com o apoio técnico de um profissional da engenharia.

Uma vistoria, também conhecida como inspeção predial, dará a orientação necessária para o gestor promover as manutenções. “A vistoria é um relatório que irá ajudar o síndico a entender como está o seu condomínio. Por exemplo, ele deve primeiro fazer a pintura da garagem ou impermeabilizar a caixa d´água?”, pontua a síndica profissional Vera Rogato, que também atua com consultoria condominial e vistorias prediais, em parceria com seu marido, o engenheiro de manutenção Eduardo Rogato.

O exemplo citado onde a dúvida era pintar a garagem ou cuidar da caixa d´água, realmente ocorreu. Em um condomínio onde Vera prestou consultoria, o

síndico já estava com a verba reservada para fazer o embelezamento da garagem. Mas a vistoria detectou que os reservatórios estavam com risco severo. “Havia muitas rachaduras e infiltrações, que o gestor desconhecia. A partir da nossa inspeção houve uma mudança radical de planos. Chamou-se uma nova assembleia, para aprovar a mudança de destinação da verba”, explica.

O engenheiro esclarece que vistoria, laudo e perícia são itens distintos. “Quando a vistoria detecta algo mais grave, que exige um aprofundamento, orientamos a encomenda de um laudo. Se é um problema elétrico, será feito por um engenheiro eletricista. Se é na estrutura, por um engenheiro calculista ou de estrutura”, explica. Quando há judicialização do problema, o laudo dará força para a ação, e aí entra um novo elemento: o perito designado pelo juiz. “O perito será os olhos do juiz na causa”, constata Eduardo.

A síndica Vera Rogato toca num ponto importante: nem sempre o gestor tem verba para contratar um engenheiro, e a ideia da vistoria predial pode não ser aprovada quando levada para assembleia. “A vistoria é um investimento ou um custo para o condomínio? Depende. Se o síndico engaveta a vistoria, ela será um custo. Agora, se ele se apoia na vistoria para tomadas de decisões, se aprofunda nos problemas do prédio, será um investimento”, conclui.

A vistoria também é uma ferramenta importante na implantação de novos condomínios. Síndico profissional há oito anos e engenheiro civil, Sylvio Levy tem, hoje, 30% de sua carteira de clientes formada por condomínios novos, onde é indicado pelas incorporadoras para gerenciar a implantação. “Em 90% dos casos, recebo o prédio ainda em obras. E não são só alguns pintores fazendo retoques, há um efetivo de 50 a 100 pessoas terminando elétrica, hidráulica, pintura”, relata. Sylvio faz a inspeção do prédio junto a incorporadora e a administradora. “Convido inclusive o conselho para participar do recebimento. Eu tenho um olhar muito clínico, mas para vícios aparentes. Se noto problemas maiores na entrega, aprovo em AGE uma verba para contratar um engenheiro, que fará um laudo detalhado.”

Leia matéria completa em www.direcionalcondominios.com.br

Direcional Condomínios | Outubro 2023 9
Fotos CanvaMontagem Coronado
ADMINISTRAÇÃO

PET PLACE, TENDÊNCIA ANIMAL

Condomínios investem em áreas para os moradores de quatro patas, presentes nos mais diversos perfis familiares; medida que contribui com a segurança do condômino, traz valorização patrimonial

Pet play do Condomínio Passeio do Bosque possui área de dejetos na eclusa; brinquedos de madeira e espaço amplo para o cão gastar energia

O ÚLTIMO censo do Instituto Pet Brasil, divulgado em 2022, registra que há no país 149,6 milhões de animais de estimação; cães representam 58,1 milhões deles, e gatos, 27,1 milhões. Seres de quatro patas cada vez mais habitam lares na condição de membros da família, esta, inclusive, inserida em novos modelos e padrões. As construtoras, atentas a todo esse movimento, investem em condomínios com espaços de convivência para cães (pet place, pet play, dog space) e de banho e tosa (pet care) como chamariz de venda. Tem até edifício com lavanderia coletiva que traz demarcada qual das lavadoras é exclusiva ao enxoval dos peludos.

Sérgio Meira de Castro, diretor de Condomínios do Secovi-SP, comenta que há condomínios novos que já nascem com tais atrativos, enquanto outros são entregues com áreas adaptáveis. “Hoje em dia, há uma lei que obriga as construtoras

a deixarem um percentual mínimo de área permeável, então eu tenho visto prédios fazendo o espaço pet nesses locais”.

Sérgio, que é também síndico profissional, constata em seus condomínios crescente interesse por esses ambientes, e já viabilizou alguns. “A população pet aumentou; em um cálculo informal, acredito que esteja presente em metade dos apartamentos, então o condomínio que atender à demanda, terá valorização. Não fazemos retrofit para modernizar e suprir necessidades? Criar uma área pet não deixa de ser um retrofit”, compara. “Mas é preciso que haja um projeto adequado”, acrescenta.

O síndico profissional Dalmo de Siqueira Santos, gestor do Condomínio Passeio do Bosque, inaugurado no Butantã há seis anos, conta que desde as primeiras assembleias os moradores queriam uma área para seus cachorros. “Num primeiro momento, apenas escolhemos um local e o cercamos; depois ficou comprovada a necessidade de um espaço mais elaborado, e optamos por contratar um serviço especializado”, comenta. “Espaço para cães valoriza o patrimônio, desestressa os animaizinhos, aproxima moradores e diminui conflitos”, atesta.

Em condomínios resistentes para aprovar obra de pet play, vale argumentar que a medida reduz o entra-e-sai de moradores, uma vez que não precisam mais levar os animais à rua, reduzindo a vulnerabilidade dos acessos. “Em um prédio em Moema, constatamos que 75% do movimento na portaria acontecia em função de pessoas que levavam os animais para passear”, exemplifica Renato Moraes, veterinário e engenheiro civil, que presta consultoria e projeta espaços para animais de estimação, como fez no empreendimento do Butantã.

No condomínio de Moema, Renato conta que fez a implantação da

Direcional Condomínios | Outubro 2023 10 CAPA
Foto Arquivo

área pet a partir do fato de uma moradora, de apenas 12 anos, ter sido assaltada na calçada e ficado sem o celular e o cãozinho da raça pug. Mesmo dentro das edificações, há de se considerar os riscos externos ao se executar um projeto. Condomínios em que a malha do gradil é um pouco mais espaçada, pedem fechamento com telas para que animais pequenos não sejam subtraídos. Bancos de jardim, nos quais tutores ficam mexendo no celular, têm que permanecer distantes dos gradis, para evitar que alguém, pelo lado de fora, roube os aparelhos. Quanto a segurança de pets e tutores, Renato observa que as soluções para espaços de convivência devem englobar até mesmo o caminho para a área de lazer, em geral, pelas garagens. “Tem quem dirige na garagem falando ao celular, então para evitar acidentes, invisto em comunicação visual”, ensina. Em condomínios com várias torres, em que os acessos se cruzam pela garagem, pode-se criar uma faixa de pedestres pet friendly em vermelho, iluminada com sensor de presença.

Sobre o espaço pet efetivamente, o profissional desaconselha grama sintética, equipamentos de diversão infantil e água potável disponibili -

ORIENTANDO GESTORES E TUTORES

Veterinário e zootecnista, Alexandre Rossi é especialista em comportamento animal - adestrou e criou a pet influencer Estopinha, falecida em setembro, que aparece à esquerda na foto, junto ao tutor e Barthô. O profissional também dá consultoria sobre construção ou readequação de pet place em condomínios. Veja suas dicas:

PARQUINHO: “O cachorro vai extravasar, ficará mais relaxado e tranquilo a curto prazo, e a médio e longo prazo, mais saudável psicologicamente, com menos problemas ligados à compulsão, como raspar a porta, chorar, latir ou se mutilar”.

zada diretamente aos animais, sendo que esta deverá estar ao alcance dos humanos, que preencherão vasilhames individuais para seus respectivos bichos. Não pode faltar, jamais, uma eclusa no acesso, evitando assim que o pet escape na chegada de um coleguinha. Aliás, reservar um local de dejetos, com ducha similar à da piscina e sistema de drenagem na própria eclusa, é interessante segundo Renato. Isto porque o cão se aproveita do intervalo de abertura entre um portão e outro e nesse tempo já faz o seu xixi, o qual será diluido com água, contribuindo com a higiene do ambiente.

INTERAÇÃO: “Se até os três meses de idade, o cão não for devidamente socializado, tem mais chances de desenvolver problemas futuros, como não querer brincar e brigar com os pares, ou até atacar uma criança que estiver correndo”.

FILHOTE: “Tem de ter cuidado com os cães que não estão completamente vacinados nem com antiparasitários em dia. Porém, precisam socializar, então sugiro que frequente o pet place no colo do tutor ou em carrinho. Mesmo estando entre cães vacinados, ele pode adquirir doenças transmitidas por outros bichos”.

CIO: “Temos muitas castrações, é raro ter uma cadela em período fértil. Importante lembrar que mesmo machos castrados se interessam pela fêmea no cio, podendo sair brigas”.

ASSÉDIO: “É mais comum machos não castrados querendo montar em castrados, que reagem com agressividade. Se o tutor notar que seu cão está incomodando os demais, deve passar a controlá-lo com uma guia longa para evitar problemas”.

FOCINHEIRA: “O tutor tem que saber que não é algo que ele põe e o cachorro sai usando e sim que precisa ser acostumado. O modelo tem de ser propício à atividade física, permitindo ventilar bem a região da boca para prevenir hipertermia”.

CALOR: “Pensar nas sombras que você irá propiciar, com árvores ou cobertura de lona tem de ser uma das principais preocupações envolvendo área pet”.

Direcional Condomínios | Outubro 2023 11 CAPA

“SÍNDICO ATENTO

TRAZ O FUNCIONÁRIO PARA SI, PARA SER SEUS OLHOS E OUVIDOS NOS CONDOMÍNIOS”

SOU EGRESSO do setor bancário, onde me consolidei como executivo. Sou formado em Administração de Empresas, Economia, Matemática e Comércio Exterior. Sempre gostei de estudar, de entender com o que estava lidando no meu trabalho. De certa forma, foi esse hábito que me levou à sindicatura. Eu me ofereci para ser conselheiro fiscal no condomínio em que morava; depois, síndico. Mas quis me preparar bem, então passei a frequentar cursos noturnos para desvendar esse nicho e acabei fisgado.

Hoje, são quase 20 anos dedicados somente aos condomínios. Atingi um patamar que me satisfaz financeiramente e faço um trabalho que me realiza, que é cuidar de pessoas: enquanto síndico profissional, eu cuido de mais de mil famílias! Tenho, por exemplo, um condomínio-clube no Butantã bem numeroso, com nove torres e 290 unidades; noutro extremo, um de alto luxo com 12 unidades apenas, no Alto de Pinheiros. Cada qual com seus desafios, o que é instigante. Condomínios possuem identidade própria. Não existe fórmula única de gestão, o síndico que tem de se moldar à realidade de cada um deles.

Ingressei nos condomínios por volta dos 45 anos de idade, sendo 33 deles dedicados às instituições bancárias; 27 ao BCN (Banco de Crédito Nacional) e seis ao Santander. Iniciei jovenzinho no mercado de trabalho, aos 14 anos, pois venho de uma família humilde. Fui criado na Barra Funda, numa casa de vila alugada, onde vivia com meus pais e minhas duas irmãs, mais velhas. O meu

Direcional Condomínios | Outubro 2023 12 SÍNDICO, CONTE SUA HISTÓRIA!
Luís Lopes, 62 anos, administra edifícios de médio a alto padrão Luís Lopes: sorte e labuta Foto Almir Almeida

pai era taxista e minha mãe, do lar. Preocupado com nossa segurança, ele decidiu que nos mudaríamos para um edifício, onde um cliente do táxi lhe alugaria um apartamento. Ele estava certo porque naquela época muitas casas não tinham laje e os assaltantes entravam pelo alçapão.

Moramos nesse edifício, no mesmo bairro, durante alguns anos até meu pai terminar de construir uma casa bem agradável na Vila Nova Cachoeirinha, zona norte. Ainda antes de nos mudarmos para ela, comecei a trabalhar como mensageiro no BCN, transportando malotes entre agências, o que podia ser feito a pé, ou com um triciclo contendo um grande baú.

Sem falsa modéstia, sempre tive muita sorte na minha vida, sempre fui abençoado. Fui contratado para trabalhar direto com o Dr. Pedro Conde, o dono do banco. Ao final do primeiro dia de expediente, ele quis falar comigo. Entrei em uma sala maravilhosa, ele me estendeu a mão e disse: “Aqui eu sou igual a você e você é igual a mim, todo mundo se respeita. Eu vou ensinar você a ser um grande homem aqui dentro, mas preciso saber se você quer isso também”. Agarrei a oportunidade!

A atitude do banqueiro me marcou demais; hoje, em todos os meus condomínios, saio apertando a mão de todos os funcionários. Para muita gente, eles são invisíveis, mas está errado, eles estão ali cuidando do empreendimento, muitos sem terem se alimentado direito. Comigo, recebem café da manhã. Também institui um bônus de R$ 300,00 ao mês para quem não se atrasar e não faltar, a menos que seja com atestado. Essas despesas constam na previsão orçamentária. O síndico profissional atento traz o funcionário para si, para ser seus olhos e ouvidos, porque ele não está todo dia no condomínio. Ademais, aprendi no banco que quem tem poder de derrubar a diretoria ou presidência não é outro diretor, é o chão de fábrica. De volta à minha trajetória, quando eu estava com 17 para 18 anos a minha família se mudou para a casa na Vila Nova Cachoeirinha. Pouco depois, eu conheci a Maria José, minha eterna parceira, nos bailinhos de garagem do bairro. Nos casamos cedo, eu com 23 anos, ela, 25, e fomos morar em um quarto e cozinha. Quando nossa primeira filha, Ariane, estava a caminho, buscamos um espaço maior. Para dar entrada em um apartamento usado na região, eu vendi um carro, um terreno e um videocassete de quatro cabeças em tempo recorde! Nos mudamos para o imóvel, mas logo depois veio o Plano Collor, com medidas econômicas abruptas, e comecei a ter muita dificuldade para pagar o financiamento, quase perdi o imóvel.

Nessa fase, eu chorava direto sem saber o que fazer, até que um colega do banco me sugeriu trabalhar à noite como garçom em uma churrascaria de ponta, onde o pai dele era funcionário. Eu não sabia nem equilibrar uma bandeja, mas comecei a servir bebidas e assim o fiz por três anos. Já a minha esposa passou a fazer pãezinhos e a vendê-los em uma cesta. Nesses três anos, ela cresceu exponencialmente. Dos pãezinhos nasceu uma salgateria, que evoluiu para uma rotisserie – em 1991, quando nasceu nosso filho Felipe, já tínhamos essa loja aberta e eu dava expediente aos domingos.

Anos mais tarde, a rotisserie evoluiu para um buffet e, aos finais de semana, eu e minha esposa íamos de mesa em mesa indagar se os clientes

estavam sendo bem atendidos – essa preocupação do bem servir e de querer ouvir as pessoas teve continuidade quando abracei os condomínios. Ser um bom gestor tem a ver com a forma como se trata as pessoas. Não adianta querer ser sindico mão de ferro, aí você não consegue se reeleger.

No passado, com a rotina bancária, lidei com vários perfis de clientes, uns mais ricos, outros mais necessitados, vivência que me deu um olhar abrangente. Em um mesmo condomínio, por exemplo, há pessoas em diferentes momentos financeiros, então reajustar a cota em 10% pode não impactar algumas, mas complicar a situação de outras. Sempre que preciso aplicar reajustes mais altos, estudo primeiro se existem outras possibilidades que me permitam fazer alguma redução deste percentual.

Outra herança bancária são auditorias, sempre imprescindíveis. O fato mais significativo na minha sindicatura foi ter descoberto uma fraude de 2 milhões num condomínio do qual eu era gestor há apenas dois meses. Isso me mostrou que eu estava no caminho certo, que tinha maturidade e expertise para ser síndico profissional. Neste episódio, durante anos a fio a administradora fingiu fazer o recolhimento dos funcionários, mas desviava o pagamento. Decifrei a falcatrua e a denunciei. Passei a dar palestras sobre fraudes, onde abordo também a importância das auditorias. Todos os meus condomínios são auditados porque se eu der bobeira, se eu não perceber a má conduta de uma administradora, terei de responder por isso, podendo até perder bens que levei uma vida para conseguir. Melhor prevenir!”

Luís Lopes, em depoimento a Isabel Ribeiro

Direcional Condomínios | Outubro 2023 13 SÍNDICO, CONTE SUA HISTÓRIA!

DIVERSÃO GARANTIDA

Para o parquinho ser um sucesso, precisa estar instalado de acordo com normas técnicas, em área livre de plantas tóxicas, com brinquedos de qualidade atestada e adequados à idade dos usuários

Brinquedos se harmonizam com

paisagismo no condomínioclube Domínio Marajoara

QUEM planeja reformar ou instalar playground tem de assimilar que lazer e segurança são indissociáveis quando se trata de entreter pequenos condôminos. Diretrizes de órgãos como ABNT (NBRs 16071; 5410; 5419), INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia) e ABRINQ (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos) estabelecem o que tem de ser respeitado para um brincar seguro, como por exemplo infraestrutura do espaço, manutenção e qualidade dos brinquedos.

O arquiteto Adriano Gronard, que assina a reforma e o paisagismo de um dos playgrounds do condomínio-clube Domínio Marajoara, zona sul, adverte para o risco de plantas tóxicas ou espinhosas na área infantil, e de queda de grandes galhos, especialmente de árvores do tipo sibipiruna, tipuana, ficus e flamboyant. Frutíferas como coqueiro, jaqueira e abricó-de-macaco também representam perigo com seus frutos grandes e pesados. São bem-vindas as frutíferas que dão frutos pequenos, caso da pitangueira, jabuticabeira, grumixameira e araçazeiro. “Os passarinhos comem os frutos e as crianças gostam de vê-los”, destaca Adriano.

Para revestir a área do parquinho, ele prefere grama sintética, com uma manta por debaixo, que ameniza o impacto dos tombos. Nos elementos que compõem o espaço, recomenda um bebedouro com duas alturas: uma para a criança, outra para os pais. Sobre brinquedos, comenta que formatos de animais sempre agradam. “Em geral, meninas preferem mamíferos; meninos, répteis”. Quanto às atrações, aponta que a tirolesa é a predileta das crianças, que gostam de testar o próprio limite. “Mas recomendo que a utilizem sob supervisão de adulto”, diz o arquiteto.

Direcional Condomínios | Outubro 2023 14 DICA / PLAYGROUND
Foto Divulgação Fotos Isabel Ribeiro Neusa Ieffa: casinha é xodó: acima, brinquedo com escorregador, ponte e tirolesa

Sanchez Annunciato: adequação entre público e atrações

Outra indicação de Adriano é que os brinquedos estejam alinhados à linguagem visual do paisagismo e arquitetura da edificação. Foi exatamente esse o raciocínio da síndica Neusa da Silva Combertino Ieffa ao reformar o playground do Conjunto Residencial Jardim da Cantareira, zona norte. “O condomínio foi construído nos anos 1980, em estilo colonial. Brinquedos de madeira harmonizam com o conjunto. Reaproveitamos o gira-gira e trepa-trepa, de ferro, mas creio que ficaram bem integrados ao novo parquinho”, fala a gestora.

Entre as atrações, Neusa defendeu a inclusão de uma tirolesa. “O conselho não queria de jeito nenhum, mas eu fui insistente e eu estava certa. A tirolesa faz muito sucesso. Temos também uma parede de escalar para os pequenos aventureiros”. O xodó da síndica é a casinha de madeira. “Eu não queria uma casinha de boneca, toda rosinha, queria um lugar tanto para meninas quanto para meninos aproveitarem”.

A reforma foi necessária devido ao mau estado do lugar. “Era reformar ou interditar porque havia riscos, como pregos soltos e fiação elétrica por cima da grama”. Já no Condomínio Residencial Monte Verde, em Guarulhos, a renovação do parquinho se deu para adequá-lo ao perfil dos usuários. “O parquinho original, de madeira, foi entregue pela construtora há 10 anos, sem normatização específica para uso, o que preocupava as mães”, relata a síndica profissional e moradora Lizandra Sanchez Annunciato. Ela constata que as atrações atendiam bem aos maiores, porém esse público frequentava outras áreas de lazer, ao passo que crianças menores se interessaram pelo parquinho. “Só que os brinquedos tinham alturas e aberturas inadequadas ao tamanho delas. Para prevenir acidentes, decidimos fazer a troca. As mães ficaram felizes, pois o parque é do tipo que elas pediram, e os pequenos, nem se fala!”, avalia a síndica.

PRÓXIMA EDIÇÃO: TRATAMENTO DE PISO

Direcional Condomínios | Outubro 2023 15
DICA / PLAYGROUND
Foto Divulgação Lizandra

MITIGANDO RISCOS

Investir em barreiras físicas e tecnológicas é importante na prevenção de sinistros, bem como cuidar da manutenção dos equipamentos e, ainda, rever hábitos na rotina do condomínio que possam dar chance a invasores

Por Isabel Ribeiro

Simone Alonso Kishiue e o leitor biométrico facial: agilidade

SÍNDICA profissional e moradora de um condomínio de extensa área comum na zona oeste, Simone Alonso Kishiue fica atenta ao funcionamento dos equipamentos de segurança e de seus respectivos acessórios. “O principal não é ter todo um aparato tecnológico, mas trabalhar sempre com manutenção preventiva para que tudo isso funcione corretamente. Imagine a situação de um síndico se o prédio for invadido porque houve falha na proteção perimetral, provocada justamente pela falta de manutenção”, comenta.

O condomínio foi invadido 10 anos atrás e seis apartamentos foram roubados. “Vimos depois pelas imagens das câmeras que durante a madrugada dois homens haviam pulado o muro da quadra, nos fundos. Mas a qualidade das imagens, de câmeras analógicas, era tão ruim que nem deu para visualizar direito os rostos dos infratores”, relata. A partir desse episódio, o síndico da época contratou uma consultoria para analisar o local e propor medidas visando mitigar os riscos.

A edificação passou por uma transformação, com investimentos em barreiras físicas e tecnológicas. O processo envolveu, entre outros, compra de câmeras digitais, blindagem da guarita, implantações de clausuras e instalação de cerca elétrica em toda área que circunda o condomínio. Esta última, gerou ‘efeito colateral’. “Eram inúmeros os disparos acidentais com a cerca eletrificada, por um abacate que caia do pé, um bichinho que passava e, também, por falta de manutenção. A cada disparo, o coração da gente disparava junto”.

Desde que assumiu a gestão, em 2017, Simone vem promovendo

Direcional Condomínios | Outubro 2023 16 DICA / SEGURANÇA

modernização nos recursos de segurança, a começar pela cerca. “A tecnologia evolui muito rápido. Modernizamos a cerca elétrica, que agora tem três centrais de choque a mais. Já o disparo sonoro foi direcionado para a guarita. Só o porteiro escuta o sinal. Se ele constatar uma ameaça real, segue os protocolos; se for algum galho de vegetação, ele desliga o sinal e comunica ao zelador”, comenta.

A síndica também ampliou a quantidade de câmeras de monitoramento, ultrapassando o dobro do que havia, e ainda deixou a área externa do condomínio, onde existe uma pequena praça, melhor iluminada. “Instalamos refletores com sensor de presença no muro e, nos locais de acesso ao condomínio, refletores que acedem ao anoitecer. Isso fez diminuir o número de roubo de veículos que pernoitavam na rua”. Outra mudança, mais recente, foi a troca de leitor biométrico pelo controle de acesso facial. “O morador ganhou em segurança e agilidade, pois o reconhecimento é feito em menos de cinco segundos”.

MEDIDAS ADICIONAIS

Simone conta que investe na comunicação como ferramenta de gestão e com isso os moradores a informam quando a portaria descumpre uma regra de segurança. Os porteiros, por sua vez, fazem o mesmo quanto aos condôminos. “Todos se sentem livres para reportar a mim ou ao zelador esses fatos, o que é muito positivo para tentarmos conter brechas na segurança”. Ela também orienta para que colaboradores não usem trajes que identifiquem o condomínio ao saírem à rua. “Pode ter alguém à espreita, com má intenção”.

Waldir Samora, instrutor da Polícia Militar de São Paulo e de cursos para síndicos, zeladores, gestores prediais e porteiros, diz ser importante confundir o meliante que esteja de olho na dinâmica do condomínio. “Se eu sou um ladrão interessado no edifício, tenho tempo para estudá-lo; primeiro vou fotografar, filmar, conhecer seu movimento e, só depois, com base na rotina dele, é que vou entrar”, comenta. “Em todo condomínio que presto consultoria, uma das primeiras coisas que eu faço é alterar a rotina da limpeza da calçada”, acrescenta o professor de entidades como AABIC e SECOVI.

O especialista sugere que a higienização seja executada em diferentes períodos e horários e de forma rápida. “Vejo funcionários usando a vassoura e mangueira com muita calma, mas é o contrário, o processo tem de ser ágil e supervisionado o tempo todo pelo zelador, pois a figura desse profissional, que porta um rádio de comunicação, ajuda a inibir a ação do bandido”.

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Direcional Condomínios | Outubro 2023 17 DICA / SEGURANÇA

PREVINDO INFESTAÇÕES

TODO condomínio deve estar atento ao controle de pragas durante o ano inteiro, como observa o biólogo Sérgio dos Santos Bocalini, especialista em Entomologia Urbana e vice-presidente executivo da Aprag (Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas). Na primavera, em especial, é imperativo que o calendário de dedetização esteja em dia, uma vez que a estação quente e úmida favorece a reprodução de muitas espécies, e que no verão ocorrem as infestações.

Vale reforçar a necessidade de refrear a proliferação, pois pragas trazem prejuízos à saúde física e/ou psicológica dos seres humanos, sendo alguns de extrema gravidade, ou de risco indireto, caso dos cupins, que na região sul e sudeste do Brasil encontram nos meses quentes a condição ideal para a formação de novas colônias. “Não existe evidência de cupins em casos de transmissão de doenças, mas acidentes podem ocorrer em função de queda de árvores, telhados ou forros que foram atacados”, diz Sérgio.

Já o mosquito Aedes aegypti pode provocar de mal-estar a episódios severos. Transmite, por exemplo, dengue, zica, chikungunya e febre amarela. “Locais que possam acumular água servem de criadouros do mosquito, tais como lixeiras abertas, áreas verdes sem manutenção e com folhas caídas, áreas de descarte de materiais recicláveis sem a devida coleta, calhas e galerias coletoras de águas pluviais que estejam com o sistema de escoamento obstruído”, alerta.

Quanto ao combate químico ao Aedes, Sérgio salienta ser muito importante, mas pondera que deve ser empregado de forma criteriosa para não oferecer risco aos condôminos nem causar perdas de outras espécies animais relevantes às relações ambientais. Ele destaca ainda que a dedetizadora não pode apenas se ater à aplicação sistemática de inseticidas, mas completar a ação identificando criadouros artificiais, naturais, provisórios e definitivos. Nos meses de calor, há também aumento populacional de baratas e formigas (que disseminam doenças e alergias), devendo o condomínio se precaver de infestações com serviços especializados.

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48 Direcional Condomínios | Outubro 2023
TERCEIRIZAÇÃO, TRATAMENTO DE PISO, UNIFORMES

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